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ABERTURA
A Associação Brasileira do Alumínio - ABAL tem entre seus objetivos principais a
busca de maior competitividade interna e externa e a difusão dos usos do alumínio,
bem como o incentivo às suas novas aplicações.
Para
contribuir com um dos segmentos mais importantes deste setor, a ABAL
desenvolveu o Manual de Portas e Janelas de Alumínio, com o apoio de seu Comitê
de Mercado de Construção Civil, como resultado da troca de experiências entre
produtores, extrusores, engenheiros, arquitetos e fabricantes de esquadrias de
alumínio.
O
objetivo deste material é promover a evolução do mercado, auxiliando
especificadores e até consumidores de portas e janelas de alumínio a tirar o
máximo proveito das vantagens que estes produtos oferecem.
VANTAGENS DO USO DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
As esquadrias de alumínio possuem grande longevidade devido à resistência
à corrosão, um atributo do alumínio que se complementa aos tratamentos de
superfície, como anodização ou pintura.
A durabilidade é fator determinante para sua recomendação em prédios e
residências, uma vez que a manutenção das edificações é cada vez mais
normatizada e os outros produtos concorrentes não tem como ponto forte a
vida útil do material.
A variedade de apresentação do alumínio permite ao arquiteto explorar de
forma criativa sua combinação com outros elementos das edificações,
destacando-se por sua estética, harmonia de tons e volumes, que produzem
um ambiente aconchegante e agradável ao convívio interno.
.: Menor consumo de energia
.: Atributos que valorizam os imóveis
.: Ventilação e controle de exaustão
.: Variedade de acabamentos e padrões
.: Tendências internacionais de aplicação
Menor consumo de energia
A economia no consumo de energia pode ser enfatizada nos projetos com melhorias de isolamento
térmico, utilizando detalhes que combinam perfis de alumínio com perfis de poliamida para criar a
ponte de ruptura térmica, bem como vidros duplos com câmara de ar seco para melhor controle
térmico.
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Isolamento acústico
A indústria brasileira de esquadrias de alumínio está apta a oferecer soluções para qualquer nível de
solicitação. Há sistemas no mercado que podem acomodar vidros com até 40mm de espessura. A norma
brasileira ABNT NBR 10821 estabelece os níveis máximos de ruído admissíveis para os diversos tipos de
ambientes os quais são contemplados pelas linhas de esquadrias de alumínio.
Isolamento térmico
A indústria brasileira de esquadrias de alumínio está apta a oferecer soluções de comportamento térmico
para qualquer nível de solicitação, inclusive com o recurso de perfis com "thermal break".
Atributos que valorizam os imóveis
Por sua imbatível durabilidade, baixo custo de manutenção,
desempenho, funcionalidade e estética, as esquadrias de
alumínio valorizam os imóveis onde são empregadas, em
confronto com outros materiais menos nobres e eficientes.
Design e aparência
Os produtores de alumínio disponibilizam para o mercado linhas, modelos e sistemas os quais
permitem a indústria de esquadrias de alumínio no Brasil, oferecerem uma ampla gama de opções
para personalização dos projetos. Há perfis e acessórios que contemplam várias alternativas em
termos de estética, mantendo a funcionalidade.
Comportamento estrutural
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O comportamento estrutural adequado pode ser garantido por análises e ensaios executados antes
da especificação definitiva das esquadrias. A norma brasileira ABNT NBR 10821 estabelece as
condições para as análises e ensaios.
Vedação à água e ao ar
A indústria brasileira de esquadrias de alumínio oferece soluções de muito bom
desempenho nos quesitos vedação à água e ao ar. A norma ABNT NBR 10821
estabelece o desempenho mínimo exigível. Existem no país câmaras de ensaios
para avaliar o produto antes de sua aplicação.
Manutenção: fator de competitividade e economia
A baixa manutenção exigida pelos caixilhos de alumínio é um fator econômico
que deve ser levado em conta no investimento inicial do imóvel. Além disso, do
ponto de vista de limpeza, sua manutenção também se resume à água e sabão neutro.
Ventilação e controle de exaustão
A regulagem precisa da ventilação e exaustão do ambiente é outra característica comum aos vários
tipos de esquadrias existentes, permitindo projetos adequados às diferentes condições.
Possibilidade de Automação
De maneira geral, há no mercado recursos para automação de praticamente quaisquer tipos de
esquadrias de alumínio, desde a simples manobra de uma porta de garagem até a utilização de
sensores para movimentar uma esquadria na ocorrência de chuva ou quando as condições de
iluminação natural forem alteradas.
Variedade de acabamentos e padrões
As esquadrias de alumínio apresentam acabamentos
variados, desde a anodização natural e o uso das cores,
como a pintura em resinas e cores diversificadas,
imitando inclusive outros materiais, como mármore e
madeira.
Anodização
A anodização é um processo que produz nas ligas
de alumínio uma película decorativa e protetora de
alta qualidade, durabilidade e resistência à
corrosão, cobrindo uma ampla gama de
aplicações, algumas específicas, como anodização
para fins arquitetônicos.
Conheça melhor as etapas deste processo, bem
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como as normas que controlam a Qualidade da
Anodização:
.: Pré-tratamento - Mecânico / Químico
.: Camada Anódica
.: Coloração
.: Selagem
.: Qualidade da Anodização
Anodização
Pré-tratamento
A anodização começa por uma série de etapas que
antecedem o processo propriamente dito, cuja função é
preparar a superfície do alumínio, criando condições para
o efeito decorativo desejado, como:
Mecânico: Escovamento, Jateamento, Polimento Mecânico
etc,
Químico: Polimento Químico e/ou Eletropolimento para
acabamento brilhante, fosco acetinado etc.
Anodização
Camada Anódica
A camada anódica, composta de óxido de alumínio, é produzida na superfície do metal de forma
controlada e uniforme, em banhos eletrolíticos, sob agitação e temperaturas controladas.
A camada anódica é obtida pela eletrólise de uma solução de ácido sulfúrico, por meio da aplicação
de um diferencial de corrente contínua em temperatura e agitação controladas.
A camada anódica, construída em conformidade com parâmetros técnicos de processo, como 200 g/l de ácido sulfúrico,
18 volts, 19º C de temperatura e agitação constante, será extremamente dura, porosa e transparente.
A estrutura da camada anódica é constituída por células hexagonais, cada uma delas com um poro
central. No fundo dos poros forma-se uma camada barreira, que separa o óxido em formação do
alumínio. O tamanho das células é determinado pela voltagem de operação do banho, (17-19 volts),
enquanto que a espessura da camada é determinada pela relação corrente x tempo. As
características da camada anódica dependem do tamanho e do volume dos poros e estão diretamente
ligadas à remoção do calor gerado no processo.
Anodização
Coloração
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A porosidade da camada anódica, similar à estrutura do tecido de algodão, permite sua coloração
por meio de dois processos:
- Coloração por imersão em anilinas orgânicas ou inorgânicas
- Coloração Eletrolítica, por eletrólise de sais de metais.
Imersão
Eletrolítica
A coloração por imersão, com uso de anilinas é a mais A coloração eletrolítica, muito usada atualmente,
empregada e recomendada para o acabamento do
consiste na obtenção de uma camada de óxido pelos
alumínio para uso interno decorativo, como é o caso
métodos convencionais, com ácido sulfúrico e
de bens de consumo, frisos para eletrodomésticos em
subsequente tratamento eletrolítico em uma solução
geral, molduras de quadros etc. Isto porque os
levemente ácida de um sal de metal, com uso de
corantes orgânicos em ambiente externo não suportam corrente alternada.
os raios ultravioleta (UV) do sol, havendo uma perda
Para a eletrocoloração do alumínio, utiliza-se sal de
de cor muito acentuada.
estanho como eletrólito, devido a sua alta resistência
aos raios UV, que proporciona mais de 30 anos de
durabilidade.
A = Champanhe Claro, B = Champanhe, C = Bronze Claro, D= Bronze Médio, E = Bronze Escuro, F = Preto
Anodização
Selagem
A selagem é a etapa mais importante e
obrigatória do processo de anodização e coloração
do alumínio, essencial para dar qualidade à
camada anódica.
A selagem é responsável pela resistência à
corrosão atmosférica, impedindo sua penetração
pelos poros; bem como pela dureza e resistência à
abrasão.
Atualmente, o processo de selagem é efetuado em duas etapas:
1º) O alumínio anodizado é imerso em uma solução, em temperatura ambiente, composta por Sais
de Níquel e Sais de Flúor, que reagem formando um complexo gelatinoso nos poros da camada
anódica de Alumínio-Flúor-Níquel.
2º) Após a lavagem em água corrente, a reação é acelerada pela passagem do alumínio anodizado
em água desmineralizada a 60-70º Celsius.
Anodização
Controle de Qualidade da Anodização
O controle de qualidade da anodização deve ser efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas relacionadas a seguir:
Norma
Descrição
NBR 12609 Tratamento de Superfície do Alumínio - Anodização para fins arquitetônicos.
NBR 12610 Determinação da espessura da camada anódica.
NBR 12612 Determinação da resistência da camada anódica ao intemperismo acelerado.
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NBR 8094 Corrosão por névoa salina.
NBR 9243 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de perda de massa.
NBR 12613 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de absorção de corantes.
Classe de espessuras de camadas anódicas para aplicações exteriores/interiores
Classe*
Espessura da camada anódica
(micrômetro)
Nível de Agressividade Ambiente típico
A13
11 a 15
Baixa/Média
Urbano/Rural
A18
16 a 20
Alta
Litorâneo
A23
21 a 25
Excessiva
Industrial/Marítimo
Notas: * Os números 13, 18 e 23 que sucedem a letra A identificam o valor médio da camada em micrômetros.
Para uma durabilidade de 30 anos em ambiente externo, recomenda-se uma limpeza anual da camada anódica com
detergentes neutros.
Pintura
Para cumprir suas finalidades de beleza e proteção, a pintura
eletrostática do alumínio utiliza tecnologia de tintas e vernizes, nos
quais estão envolvidos muitos conceitos científicos de química
orgânica e inorgânica, física de polímeros e físico-química, bem
como um controle adequado de qualidade.
O revestimento utilizado no alumínio para a construção civil é a
pintura eletrostática, que se compõe de quatro etapas.
.: Pré-tratamento
.: Pintura eletrostática
.: Polimerização
.: Controle de qualidade da pintura
.: Tipos de tintas
Pintura
Pré-tratamento
O alumínio deve ser preparado convenientemente para conferir as propriedades físico-químicas
fundamentais de resistência à corrosão e resistência ao intemperismo. Normalmente se utiliza uma
seqüência de operações de pré-tratamento composta por:
Desengraxe
Lavagem
Desoxidação
Lavagem
Cromatização
Lavagem
Lavagem com água Desmineralizada
Secagem
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A superfície do alumínio é convertida em uma aderente e amorfa camada de misturas de óxidos
metálicos, de cor amarelo iridescente marron claro, proporcionando resistência à corrosão, aderência
e ancoragem da tinta e durabilidade da superfície do alumínio, quando pintadas. O processo de
conversão pode ser realizado por imersão, spray ou manual em temperatura ambiente.
Pintura
Pintura eletrostática
A pintura eletrostática é o processo mais conhecido e largamente
utilizado na decoração e proteção do alumínio. A aplicação de tinta
eletrostática, líquida ou em pó, é feita automaticamente através de
pistolas especiais em cabines especialmente projetadas para esse
fim. Tanto a pintura líquida quanto a pintura que utiliza pó requerem
tipos de tinta com características específicas para cada finalidade de
Pintura eletrostática a pó ou líquida
utilização, com uma gama variada de cores.
Aplicação
Os princípios da aplicação eletrostática são simples. Cria-se uma diferença de potencial de
aproximadamente 100.000 Volts entre as partículas pulverizadas da tinta e o objeto a ser pintado, o
que resulta na atração das partículas pelo objeto. Obtém-se assim uma economia de tinta com uma
cobertura uniforme e sem falhas. A condutibilidade da tinta é dada pelo balanceamento adequado das
polaridades dos seus componentes.
Pintura
Polimerização
A Polimerização (cura ou secagem) das tintas utilizadas na pintura eletrostática é obtida pelo efeito
do calor em estufas ou fornos construídos especialmente para essa finalidade. Este método de
polimerização é utilizado tanto para as tintas líquidas como para tintas em pó e requer uma
temperatura efetiva da superfície metálica entre 120º C e 200º C, durante um ciclo aproximado de
20 minutos.
Pintura
Controle de qualidade da pintura
O Controle da Qualidade da Pintura deve ser efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas relacionadas a seguir:
Norma
NBR 14.125
Alumínio e suas ligas
NBR 14.615
Alumínio e suas Ligas
NBR 14.622 Alumínio e suas
ligas para fins arquitetônicos
Descrição
Tratamento de Superfície - Revestimento Orgânico - Pintura.
Determinação da flexibilidade por mandril cônico da Pintura.
Determinação da aderência da pintura.
NBR 14.682
Determinação da aderência úmida da pintura pelo método da panela de
Alumínio e suas ligas
pressão.
NBR 14.849
Determinação da resistência do revestimento orgânico de tintas e vernizes
Alumínio e suas ligas
em relação ao grafite.
NBR 14.850
Determinação da resistência ao intemperismo artificial (UV) do revestimento
Alumínio e suas ligas
orgânico - Tintas e Vernizes.
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NORMAS / PROJETOS EM FASE DE PUBLICAÇÃO PELA "ABNT" :
Norma
Descrição
Alumínio e suas ligas
Alumínio e suas ligas
Determinação da resistência ao intemperismo natural do
revestimento orgânico de tintas e vernizes.
Resistência à corrosão por exposição à nevoa salina acética do
revestimento orgânico de tintas e vernizes em relação ao grafite.
Alumínio e suas ligas
Ensaio de Polimerização de tintas e vernizes .
Alumínio e suas ligas
Ensaio de Machu do revestimento orgânico de tintas e vernizes.
Pintura
Tipos de tintas
Tipo
Epóxi
Poliéster
Híbrido
Poliuretano
Característica
Boa resistência química e mecânica, indicada para peças internas não expostas a
intempéries e radiações ultravioleta.
Excelente resistência química e mecânica, indicada especialmente para ambientes
externos.
Excelente resistência química e mecânica, indicada para ambientes externos de
forma não permanente.
Muito semelhante ao poliéster, porém, resiste ao ataque de produtos como etanol
que ataca o poliéster.
Obs.: Para uma durabilidade de 10 anos em ambiente externo, recomenda-se uma limpeza anual da
pintura Poliéster com detergentes neutros.
Tendências internacionais de aplicação
Nos Estados Unidos e países europeus difunde-se o uso de
esquadrias isoladas térmica e acusticamente, com vistas ao
conforto ambiental e à conservação de energia (calefação ou ar
condicionado).
Utilizam-se vidros duplos com câmara de ar seco, nos quais os
perfis bipartidos e ligados por perfis isolantes de poliamida
quebram a ponte térmica entre as faces interna e externa do
ambiente.
Pesquisas feitas na Europa,
indicam que, na Espanha,
95% das esquadrias são feitas
em alumínio. Na Itália, cujo
mercado é maior, o alumínio
participa com 70%, sendo que
30% dessas esquadrias utilizam perfis com ponte de ruptura
térmica.
A ATENUAÇÃO SONORA
Na norma, a atenuação sonora tem o objetivo de orientar, sem ser
exigência de conformidade, sobre os valores recomendados para se ter
conforto, levando-se em consideração o uso e a atividade que serão
realizadas no ambiente e as condições a que este ambiente será
exposto.
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O uso e a atividade determinam a tolerância ao ruído no ambiente
interno, classificada em alta, média, baixa e nula. As condições de
exposição do nível de ruído no ambiente externo, classificam-se em
naturais, ocasionais, incipientes, moderadas, acentuadas e criticas.
A esquadria é classificada conforme a quantidade de ruídos ou sons
que consegue impedir que passem de um ambiente a outro. O
indicador de desempenho "CTS" (Classe de Transmissão Sonora)
determina que quanto maior seu valor, maior será a eficiência na
atenuação sonora.
Nível
de
Ruído
Condições de Tolerância
Exemplos de Ruído
Conversação
Condição de
Nula Baixa Média
db(A)
105
95
85
75
65
55
45
35
25
15
ao Ruído
Exposição ao Ruído
Buzina de automóvel a 1m de
distância, Aeroporto.
Laterais de ferrovia, Piano,
Aos berros
Críticas
Indústria ruidosa.
Proximidade de ferrovia, Pista
de boliche.
Cruzamento de grandes
Em voz
Acentuadas
muito alta
avenidas, Motor a diesel.
Grande centro urbano, Motor a
gasolina.
Conversação em shopping
Em voz alta
Moderadas
center; burburinho urbano.
Escritório silencioso.
Praça silenciosa, Rodovia a
Em voz normal
Incipientes
grande distância.
Madrugada em bairro
residencial.
Cochicho, chuva branda.
Em voz
sussurada
Naturais ocasionais
40
40
<
<
CTS
CTS
30 <
Alta
20 <
CTS < CTS <
40
40
10 <
40
30 <
20 <
<
CTS
CTS
CTS
CTS
<= 40
<= 30
<= 20
40
10 <
10 <
CTS
<
CTS
CTS
<=
CTS
<= 20
<= 20
10
40
CTS
CTS
CTS
<
<=
<=
<=
CTS
10
10
10
40
CTS
CTS
CTS
<
<=
<=
<=
CTS
10
10
10
OS TIPOS E AS DIMENSÕES DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Como fator decisivo para competitividade, a racionalização construtiva
é hoje um foco importante dos fabricantes de esquadrias de alumínio,
que se dedicam a elevar os padrões de utilização destes produtos,
facilitando a vida de clientes e fornecedores.
A indústria vem utilizando duas abordagens para elevar a qualidade
de atendimento ao mercado: difundir os tipos de portas e janelas
existentes e suas respectivas características, bem como as variadas
dimensões que cada produto pode ter, tomando como referência os
vãos modulares.
.: tipos de portas e janelas
.: vãos modulares
Principais tipos de portas e janelas de alumínio
Conheça alguns dos principais tipos de portas e janelas que estão no mercado e faça a melhor
escolha!
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.: Janela de tombar de eixo horizontal inferior
.: Janela projetante de eixo horizontal superior
.: Janela maxim-ar projetante deslizante
.: Janela de abrir francesa
.: Porta balcão de abrir para o exterior/interior
.: Janela e porta de correr
.: Janela pivotante horizontal
.: Janela pivotante vertical
.: Persianas de enrolar
.: Janela basculante de múltiplos elementos
.: Janela projetante e janela de tombar
.: Janela guilhotina
Janela de tombar de eixo horizontal inferior
É ideal para ventilar a parte superior do ambiente e pode ser mantida aberta em caso de chuva e
ventos moderados, permitindo uma graduação da abertura.
Sua utilização é restrita a pequenos vãos, devido ao mecanismo de abertura, que projeta a janela
para o interior do ambiente.
Janela projetante de eixo horizontal superior
Ventila mais as áreas inferiores do ambiente e pode ser mantida aberta mesmo com chuva. Tem
boa estanqueidade, mas sua limpeza exige esforço e requer dispositivos especiais para evitar riscos.
Janela maxim-ar projetante deslizante
Projeta-se na parte inferior para fora, enquanto sua parte superior desliza para baixo. Sua
mobilidade de abertura e facilidade de limpeza a torna preferida em muitos projetos, devendo
manter-se fechada em caso de ventos.
Janela de abrir francesa
É o tipo de janela (porta balcão) mais utilizado na Europa. De eixo vertical, abre-se para o interior,
podendo ter folha simples ou dupla. Quando abertas, estas folhas se projetam para o interior do
ambiente, sendo de fácil limpeza.
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Porta balcão de abrir para o exterior/interior
Permite excelente iluminação natural do ambiente, quando o vão está totalmente aberto, assim
como a troca eficiente de ar. Seu uso em residências é feito com ótimos resultados.
Janela e porta de correr
É o tipo de janela de dormitórios mais utilizado no Brasil, com opções de três ou seis folhas que
permitem a abertura de até 50% do vão. Suas principais características são a construção simples e
econômica, o manejo fácil, a ventilação permanente no período noturno (com as venezianas
perfuradas), dosagem na renovação do ar ou claridade e a possibilidade de uso de telas, grades,
cortinas ou persianas.
Janela pivotante horizontal
Possui abertura basculante, que projeta a parte inferior para fora do ambiente e a superior para
dentro, com movimentos comandados por um eixo horizontal, que permite abertura de até 180º, e
grande eficiência na ventilação.
Janela pivotante vertical
Permite realizar a abertura de grandes vãos com uma única folha, girando verticalmente sobre um
eixo, podendo vir dotada de persianas instaladas entre vidros selados térmicos ou acústicos.
Persianas de enrolar
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Além da beleza e praticidade no controle da luz e do arejamento do ambiente, são dotadas na
maioria dos casos de automação, oferecendo comodidade e facilidade de limpeza.
Janela basculante de múltiplos elementos
Conhecida como vitrô, é utilizada em residências térreas, especialmente em cozinhas, banheiros e
áreas de serviço. Sua concepção é simples e econômica e permite a ventilação constante do
ambiente.
Janela projetante e janela de tombar
A área de ventilação será proporcional à abertura da janela, com menor eficiência de ventilação
para ângulos pequenos (até 30º), principalmente quando o vento incidir perpendicularmente ao plano
da janela. O controle do direcionamento do ar só é possível quando a janela for projetante e de
tombar para dentro.
Janela guilhotina
Apresenta os mesmo comportamento da janela de correr, embora não permita normalmente o
controle da área útil de ventilação, o que pode ser evitado com um contrapeso que permita a parada
da folha em qualquer posição.
OS TIPOS E AS DIMENSÕES DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Vãos modulares e dimensões preferidas de esquadrias
A dimensão precisa da esquadria é uma decisão particular de cada fabricante em função do projeto
do produto e da tecnologia empregada (desde que responda aos critérios mínimos de modulação de
Vãos e Juntas estabelecidos), as dimensões de esquadrias sempre devem fazer referência ao Vão
Modular. Estas informações são do catálogo "Vãos e Esquadrias" do Comitê de Tecnologia e
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Qualidade do SindusCon - SP.
Vãos Modulares, Tipologias e Esquadrias Preferidas
Vão Modular
Múltiplo de 10cm
Vão Vedação
Vão Modular + 1cm
Dimensão Esquadria
Vão Modular - 5cm
Vão Iluminação Ventilação
Vão Modular - 10cm, ou
Dimensão Esquadria - 5cm
VÃO
VÃO
ESQUADRIA
VÃO
MODULAR
DIMENSÃO
VEDAÇÃO
1200 x 1200
1150 x 1150
1210 x 1210
1100 x 1100
1500 x 1200
1450 x 1150
1510 x 1210
1400 x 1100
1200 x 1200
1150 x 1150
1210 x 1210
550 x 1100
1500 x 1200
1450 x 1150
1510 x 1210
700 x 1100
1500 x 2200
1450 x 2150
1510 x 2210
1400 x 2100
2000 x 2200
1950 x 2150
2010 x 2210
1900 x 2100
2400 x 2200
2350 x 2150
2410 x 2210
2300 x 2100
1500 x 2200
1450 x 2150
1510 x 2210
700 x 2100
2000 x 2200
1950 x 2150
2010 x 2210
850 x 2100
3000 x 2200
2950 x 2150
3010 x 2210
2900 x 2100
1200 x 1200
1150 x 1150
1210 x 1210
1100 x 1000
1500 x 1200
1450 x 1150
1510 x 1210
1400 x 1000
1200 x 2300
1150 x 2250
1210 x 2310
1100 x 2100
1500 x 2300
1450 x 2250
1510 x 2310
1400 x 2100
900 x 2200
850 x 2150
910 x 2210
800 x 2100
1500 x 2200
1450 x 2150
1510 x 2210
1400 x 2100
1200 x 1200
1150 x 1150
1210 x 1210
1100 x 1000
2 Folhas Camarão
1500 x 1200
1450 x 1150
1510 x 1210
1400 x 1000
PC-2F/C
1500 x 2200
1450 x 2150
1510 x 2210
1400 x 2100
2000 x 2200
1950 x 2150
2010 x 2210
1900 x 2100
600 x 600
550 x 550
610 x 610
500 x 500
800 x 600
750 x 550
810 x 610
700 x 500
600 x 600
550 x 550
610 x 610
500 x 500
800 x 600
750 x 550
810 x 610
700 x 500
TIPOLOGIAS
JC-2F
ILUMINAÇÃO
VENTILAÇÃO
Janela de Correr
2 Folhas
JC-3F/V
Janela Correr
3 Folhas
com Veneziana
PC-2F
Porta de Correr
2 Folhas
PC-3F/V
Porta de Correr
3 Folhas
com Veneziana
PC-4F
Porta de Correr
4 Folhas
JC-2F/P
Janela de Correr
2 Folhas com
Persiana de Enrolar
PC-2F/P
Porta de Correr
2 Folhas com
Persiana de Enrolar
PA-1F
Porta Pivotante
Vertical 1 Folha
PA-2F
Porta de Abrir
2 Folhas
JC-2F/C
Janela de Correr
Porta de Correr
2 Folhas Camarão
RF-1F
Requadro Fixo
1 Folha
Mx-1F
Maxim-ar
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ABAL - Manual de Portas e Janelas de Alumínio
1 Folha
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1000 x 600
950 x 550
1010 x 610
900 x 500
1200 x 1200
1150 x 1150
1210 x 1210
1100 x 1100
1500 x 2200
1450 x 2150
1510 x 2210
1400 x 2100
VP-2F
Ventilação
Permanente
2 Folhas
PC-1F/AS
Porta de Correr para
Área de Serviço
AS POSSIBILIDADES DE ACABAMENTO E A VALORIZAÇÃO ESTÉTICA
A aparência do alumínio é valorizada pelo acabamento
aplicado sobre sua superfície. Daí a importância dos
processos empregados com essa finalidade, que
determinam as características protetoras e decorativas de
alta durabilidade.
Os processos de acabamento do alumínio mais utilizados
são a Anodização e a Pintura.
.: Anodização
.: Pintura
DICAS PARA A LIMPEZA E A CONSERVAÇÃO DAS ESQUADRIAS
Para que as esquadrias de sua edificação se mantenham como novas e em perfeito
funcionamento por muitos anos, observe atentamente as seguintes recomendações
quanto à limpeza, lubrificação e pinturas de parede.
.: Limpeza
.: Lubrificação
.: Proteção durante a pintura
Limpeza
1. A limpeza das esquadrias, como um todo, inclusive guarnições de borrachas e escovas, deverá ser
feita com uma solução de água e detergente neutro, a 5%, com auxílio de esponja ou pano macios, nos
seguintes intervalos de tempo:
- No mínimo, a cada 12 meses em zona urbana e rural
- No mínimo a cada 3 meses em zona marítima ou industrial.
2.
As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam constantemente limpos, para
se evitar o acúmulo de poeira, que, com o passar do tempo, vão se compactando pela ação de abrir e
fechar, transformando-se em crostas de difícil remoção, ao mesmo tempo que comprometem o
desempenho das roldanas exigindo sua troca precoce.
3. Não usar, em hipótese alguma, fórmulas de detergentes com saponáceos, esponjas de aço, de
qualquer espécie, ou qualquer outro material abrasivo.
4. Não usar produtos ácidos ou alcalinos. Sua aplicação poderá manchar a anodização e tornar a
pintura opaca.
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5. Não utilizar objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza de "cantinhos" de difícil
acesso. Esta operação poderá ser feita com o auxílio de um pincel de cerdas macias embebido na solução
indicada no ítem 1.
6. Não usar produtos derivados de petróleo (vaselina, removedor, thiner etc.). O uso de tais produtos,
num primeiro instante, pode deixar a superfície mais brilhante e bonita. Porém, em sua fórmula existem
componentes que vão atrair partícula de poeira que agirão como abrasivo, reduzindo, em muito, a vida
do acabamento superficial do alumínio. De outro lado, os derivados de petróleo, podem ressecar
plásticos e borrachas, fazendo com que percam a sua ação vedadora.
Em caso de dúvida, antes de utilizar qualquer produto que possa por em risco a beleza e funcionamento
de suas portas ou janelas, consulte o fabricante das esquadrias.
Lubrificação
Todas as articulações e roldanas trabalham sobre uma camada de náilon auto-lubrificante, razão porque
dispensam qualquer tipo de graxa ou óleo. Estes produtos não devem ser aplicados às esquadrias, pois
em sua composição poderá haver a presença de ácidos e outros aditivos não compatíveis com os
materiais usados na fabricação das esquadrias.
Pintura de paredes
Antes de executar qualquer tipo de pintura, seja
com utilização de tinta a óleo, látex ou cal, tomar
o devido cuidado de proteger as esquadrias com
fitas adesivas de PVC. Evite a utilização de fitas
tipo "crepe". Esta fita costuma manchar a
esquadria quando em contato prolongado.
Remover a fita protetora imediatamente após o
término da pintura. Na composição de sua cola existem ácidos e produtos agressivos que em contato
prolongado com as esquadrias podem danificá-las.
Caso haja contato da tinta com a esquadria, limpar imediatamente, enquanto fresca, com pano seco e
em seguida com pano umedecido em solução de água e detergente neutro.
RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO
Para todos os tipos de edificações, das mais complexas e
sofisticadas àquelas mais simples e econômicas, o arquiteto deve
estabelecer, objetivamente, o desempenho exigido das
esquadrias, sob pena de instalar produtos não alinhados com os
conceitos gerais de seu projeto e conviver com problemas de
desempenho por muito tempo.
.: A valiosa experiência dos profissionais
.: O conhecimento das normas técnicas brasileiras
.: Assistência de um fabricante de esquadrias
.: Dicas para obter a melhor esquadria
.: Qualidade dos acessórios
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.: Boa vedação garante desempenho
.: Exemplo de Projeto
As condições de desempenho devem ser registradas nas especificações de esquadrias que integram o
caderno de encargos do empreendimento. Cientes das expectativas quanto aos seus produtos, os
fabricantes de esquadrias interessados no fornecimento poderão desenvolver orçamentos adequados e
oferecer sugestões, tanto ao arquiteto quanto ao construtor e ao empreendedor, que não só atendam às
exigências, mas agreguem valor ao empreendimento.
A definição do nível de desempenho envolve muitos aspectos, que assumem maior ou menor importância
em função do tipo de edificação. Alguns são qualitativos, como a aparência geral do conjunto, a aparência
dos acessórios visíveis, o acabamento de superfície a ser utilizado, a maior ou menor facilidade de
operação, de conservação e de manutenção. Outros referem-se à conformidade das esquadrias, que pode
ser verificada por ensaios, como a estanqueidade à água e ao ar, o conforto térmico e acústico, o
comportamento estrutural e outros.
Diversos pontos são relevantes no trabalho de especificação, mas três deles destacam-se: a própria
experiência dos profissionais de arquitetura, o conhecimento de todas as normas brasileiras pertinentes e
a assistência de um fabricante de esquadrias bem informado sobre os produtos disponíveis no mercado.
A valiosa experiência do arquiteto
A experiência do arquiteto vai determinar também que produtos
não utilizar, em função de problemas enfrentados no passado.
Profissionais preocupados com seus projetos verificam o
desempenho dos produtos depois de instalados, comparam com o
desempenho "prometido" e aprendem com os enganos cometidos.
Infelizmente é muito comum se encontrar esquadrias praticamente novas, com alguns meses de
utilização, já apresentando problemas das mais diversas naturezas, sem que o arquiteto especificador
e/ou o consumidor reclamem.
O conhecimento das normas brasileiras
O conhecimento das normas brasileiras, que hoje já cobrem quase
a totalidade dos pontos importantes sobre esquadrias de alumínio,
permite ao arquiteto a elaboração de um "check list", no qual todos
os aspectos relevantes serão levados em conta.
É interessante salientar que as normas brasileiras não fazem nenhuma menção ao nível de sofisticação
da obra. O desempenho mínimo é exigido de todas as esquadrias, colocadas em qualquer tipo de obra. O
arquiteto pode exigir um desempenho melhor do que aquele estabelecido pelas normas em uma obra
sofisticada, mas não pode abrir mão de exigências das normas para as chamadas obras econômicas. O
mesmo se aplica ao construtor e ao fabricante de esquadrias.
Nesse aspecto, o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor responsabiliza todos os profissionais e
empresas que participam do fornecimento de um produto ou serviço por não fazer cumprir as normas
regularmente vigentes no país. Para o Código, as normas têm força de lei.
Assistência de um fabricante de esquadrias
A participação de um fabricante de esquadrias contribui para a
atualização da especificação, trazendo soluções de modernidade e
colaborando para que se adote produtos de melhor desempenho
e mais competitivos. Como especialista em esquadrias, o
fabricante mantém-se bem informado sobre os diversos sistemas
disponíveis no mercado, suas vantagens, desvantagens,
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aplicações típicas e características.
Por razões de marketing, os sistemas são mantidos em equilíbrio
dinâmico por seus fabricantes, com permanente inclusão e
retirada de componentes, introdução de aperfeiçoamentos, bem
como novos tipos de esquadrias, acabamentos e possibilidades de
utilização. Isso tudo sem falar no contínuo movimento de
lançamento de novos sistemas completos.
Utilização de uma serra de
corte computadorizada
Dicas para se obter a melhor esquadria de alumínio
Confira a seguir outras dicas que a Associação Nacional de Fabricantes de
Esquadrias de Alumínio (AFEAL) recomenda para o sucesso de um projeto:
Uma boa esquadria de alumínio depende de um bom projeto.
O projeto deve ser elaborado por empresa especializada na fabricação de
esquadria de alumínio, que possua corpo técnico gabaritado, ou por
projetista profissional competente, habituado a projetos específicos em
esquadrias de alumínio.
Todo projeto deve ser acompanhado de Memorial Descritivo, constando
detalhadamente os materiais e componentes utilizados nas esquadrias de alumínio projetadas: perfis,
acessórios, sistemas de vedação, anodização ou pintura, sistemas de ancoragem e de fixação.
Para sua segurança, consulte a AFEAL para indicação de empresas fabricantes de esquadrias ou de
empresas especializadas na execução de projetos.
Solicite a análise do projeto à AFEAL. Qualquer dúvida a respeito será sanada nessa checagem.
Toda esquadria deve ser testada em laboratório quanto ao:
Comportamento quanto à penetração de ar - NBR 6485;
Comportamento quanto à estanqueidade à água - NBR 6486;
Comportamento sob cargas uniformemente distribuídas - NBR 6487.
O CTA - Centro Tecnológico do Alumínio Afeal está apto a executar os testes de laboratório em Câmaras
de Testes, as mais modernas da América Latina.
As Esquadrias de Alumínio devem ser fabricadas seguindo os critérios pré-estabelecidos pelo projeto,
pelo memorial descritivo e pelo laudo de laboratório, sempre de acordo com as normas ABNT.
A AFEAL acompanhará a fabricação das esquadrias na indústria.
A instalação das esquadrias de alumínio deve ser executada por pessoal especializado do fabricante.
A AFEAL acompanha a instalação do produto na obra, assegurando que tudo foi executado dentro dos
critérios estabelecidos pelas Normas ABNT.
Qualidade dos acessórios
Os acessórios, embora sejam elementos fundamentais para o bom desempenho dos sistemas de
caixilharia, nem sempre foram considerados, analisados, desenvolvidos e fabricados como as indústrias
produzem atualmente. Até meados da década de 60, não havia espaço empresarial para um fabricante
que produzisse exclusivamente acessórios. Isso porque, até então, eram as esquadrias de aço e madeira
que dominavam o mercado, sendo seus acessórios artesanalmente fabricados pelos serralheiros, por
pequenas indústrias sem expressão ou importadas de outros países, na falta de outra opção.
.: Importância dos acessórios
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.: Materiais utilizados
.: Desempenho e controle de qualidade
.: Modalidade de acessórios
Com os projetos de esquadrias européias trazidos pelos fabricantes de esquadrias de alumínio, que
começaram a ser produzidas no Brasil, a situação mudou. Inicialmente, as esquadrias de alumínio
utilizaram o trabalho artesanal de serralheiros para a confecção dos acessórios, até que, na década de
70, entraram em atividade as primeiras indústrias metalúrgicas exclusivas de acessórios para caixilharia
de alumínio. Essa expansão continua até hoje com o surgimento de uma variada linha de acessórios com
os mais diversos tipos e formatos, que podem ser utilizados principalmente em esquadrias de alumínio.
Em qualquer dos casos, a qualidade dos materiais utilizados deve ser compatível com a durabilidade da
matéria-prima do próprio caixilho. Por isso, muitos fabricantes estão atentos à utilização de materiais de
boa qualidade, de modo a que as peças acessórias assegurem o melhor desempenho às esquadrias de
alumínio.
Qualidade dos acessórios
> Importância dos acessórios
Em vista da grande variedade de esquadrias que são produzidas pelos serralheiros, o mercado já
oferece várias alternativas de peças adaptáveis aos mais variados tipos de perfis.
O consumidor final deve assegurar-se da qualidade dos componentes usados nos acessórios, para que
não venham a ser causas de defeitos, devido a inadequações ou incompatibilidades entre os
componentes e a montagem final dos caixilhos.
Existem algumas orientações gerais que devem ser seguidas por todos os fabricantes de caixilhos de
alumínio. Tais orientações indicam o uso de parafusos de aço inoxidável para as montagens em alumínio,
para que não venham a sofrer corrosão galvânica em suas fixações no alumínio por diferenças dielétricas
entre os materiais envolvidos.
Outra orientação se refere ao uso de fechos cujo ciclo de vida útil seja garantido, mesmo que sem
manutenção, pois as condições de conservação nem sempre são favoráveis.
Pode-se afirmar que a maioria dos defeitos encontrados no funcionamento de caixilhos se deve à
escolha inadequada dos acessórios. Esse problema é agravado porque em muitos projetos de caixilharia
não se estuda a fundo os acessórios. Desenvolvidos quase sempre na última etapa do projeto, é muito
comum haver adaptações, sem que a compatibilização entre as necessidades do conjunto tenha sido
feita com os elementos a serem utilizados como acessórios.
O mau assentamento dos caixilhos nos vãos também pode comprometer a vida útil dos acessórios.
Todos os movimentos das folhas se dão em função do uso de acessórios que foram desenhados para
funcionar sobre um suporte rígido. Obviamente, os esforços que os acessórios recebem são em função
da qualidade da instalação, pois devem ser transmitidos para o marco, e este, se for o caso, ao
contramarco, sustentando o conjunto todo.
Qualidade dos acessórios
> Materiais utilizados
Os acessórios podem ser compostos por materiais como o alumínio extrudado, alumínio
fundido/injetado, latão, aço inox, zamak, nylon. A escolha dos materiais deve se adequar ao processo de
fabricação dos acessórios, conforme o desempenho que se espera das peças. A boa adequação é
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responsável pela robustez, durabilidade e acabamento. Por isso, as ligas devem ser bem determinadas,
de acordo com as necessidades do acessório a ser fabricado.
O aço inox é indicado para peças como lingüetas de fechos, contra-fechos, parafusos, arruelas, sempre
que se exigir resistência maior aos agentes agressivos.
O nylon é utilizado em peças que entram em atrito com o alumínio e o aço inox, como roldanas, bicos
de fechos, freio de braços e detalhes estéticos. Normalmente, os fabricantes de acessórios utilizam nylon
de engenharia de primeira linha, inclusive para pequenos detalhes de acabamentos de acessórios.
Qualidade dos acessórios
> Desempenho e controle de qualidade
Os acessórios de um caixilho devem contribuir para o bom desempenho do conjunto, notadamente no
que se refere à estanqueidade ar/água, isolação termoacústica, ventilação e estabilidade estrutural. O
dimensionamento dos acessórios deverá obedecer às necessidades da esquadria.
O conjunto de acessórios representa 8,5 % do custo da esquadria acabada (Edifício residencial 18
andares, de padrão médio/alto com 4 apartamentos por andar com 3 dormitorios) e é o maior
responsável pelo bom funcionamento das esquadrias. Isto demonstra que não se deve economizar
quanto à determinação e especificação de materiais de boa qualidade para os acessórios.
Qualidade dos acessórios
> Desempenho e controle de qualidade
Os acessórios de um caixilho devem contribuir para o bom desempenho do conjunto, notadamente no
que se refere à estanqueidade ar/água, isolação termoacústica, ventilação e estabilidade estrutural. O
dimensionamento dos acessórios deverá obedecer às necessidades da esquadria.
O conjunto de acessórios representa 8,5 % do custo da esquadria acabada (Edifício residencial 18
andares, de padrão médio/alto com 4 apartamentos por andar com 3 dormitorios) e é o maior
responsável pelo bom funcionamento das esquadrias. Isto demonstra que não se deve economizar
quanto à determinação e especificação de materiais de boa qualidade para os acessórios.
RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO
Boa vedação garante desempenho
O Sistema de vedação é importantíssimo para o bom desempenho de um
caixilho.
A caixilharia é o segundo item mais oneroso de uma obra e, em alguns
casos, chega a ser o primeiro item. Por isso, é importante contar com um
sistema de vedação eficiente, pois se avaliarmos o custo/benefício este valor
é irrisório, equivalendo a aproximadamente dois por cento do custo da
caixilharia. A seguir algumas recomendações importantes para a instalação.
.: Fita vedadora
.: Perfis de vedação - características físico-químicas
.: Tipos de selantes - selantes de silicone
.: Capacidade de movimentação
.: Aderência ao suporte
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.: Compatibilidade com os substratos e outras dicas
> Fita vedadora
Deve atender à Norma AAMA 701/1992. Para cumprir realmente a sua função, a Fita Vedadora deve
ter os fios semiflexíveis, com hidrorepelência comprovada.
Sua composição é 100% de polipropileno, com fios semiflexíveis estabilizados contra raios ultra violeta,
que permitem total resistência às intempéries, água, maresias e pó. Por possuir baixo coeficiente de
atrito, sua base rígida desliza suavemente no encaixe do perfil de alumínio.
O conceito de vedação utilizado mundialmente é duplo e contínuo para que não ocorra infiltração de
água no interior do caixilho.
As Fitas Vedadoras Poly Bond são formadas exclusivamente por fios de polipropileno e o grau de
compressão recomendado é de 20 à 25%.
As Fitas Vedadoras Fin-Seal, são formadas por fios e uma sólida barreira de polipropileno e o grau de
vedação recomendado é de 15%.
Ambos possuem alturas que variam de 2 a 12mm, bases convencionais e especiais e cores de acordo
com as exigências de cada projeto.
Produtos como cloro, aguarrás, ácido nítrico e óleo combustível atacam a Fita Vedadora, alterando
assim suas características.
> Perfis de vedação
Os Elastômeros de EPDM devem atender às especificações da
Norma NBR 13756.
O EPDM é um polímero sintético constituído por
Etileno. Propileno. Dieno, Monomero, material que
apresenta como característica principal uma excelente
resistência à ação das intempéries, ao ozônio e altas
e baixas temperaturas. É o único produto que está normatizado pela ABNT, e possui uma
performance superior ao PVC, SBR e outros, que são incompatíveis com as grandes
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variações térmicas de nosso País.
Produtos como vaselina, combustíveis em geral, solventes, querosene, tiner, gasolina, lubrificantes,
tolueno, toluol, atacam as características físico químicas do EPDM.
> Características físico-químicas
Condições específicas - Guarnições para esquadrias - Material - EDPM de acordo com a Norma NBR
13.756:
PROPRIEDADES
UNIDADES
REQUISITOS
-
-
Durômetro Shore A
60 a 70
MPa
min. 7
%
min. 250
%
máx. 35
-
-
Durômetro Shore A
máx. +10
5.3.2. Variação a tensão de reptura
%
máx. -35
5.3.3. Variação do alongamento de ruptura
%
máx. -50
índice de fendimento
0
%
7
5.1. Originais
5.1.1. Dureza (conforme NBR 7318)
5.1.2. Tensão de ruptura conforme NBR 7462
corpo de prova modelo 1
5.1.3. Alongamento à ruptura conforme NBR 7462
corpo de prova modelo 1
5.2. Deformação permanente à compressão ASTM D 395
método B exposição durante 22 h a 70o C
5.3. Resistência ao calor conforme NBR 6565 exposição
durante 70h à 70 Graus
5.3.1. Variação da dureza
5.4. Resistência ao ozônio 70 h 40o C 50 ppcm* 20% de tensão
(ver nota A)
5.5. Teor de cinzas
MEDIDAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS
Faixa de dimensões nominais
Classe E1
Classe E2
Classe E3
0 até 2,5
0,20
0,35
0,50
acima de 2,5 até 4,0
0,25
0,40
0,70
acima de 4,0 até 6,3
0,35
0,50
0,80
acima de 6,3 até 10,0
0,40
0,70
1,00
acima de 10,0 até 16,0
0,50
0,80
1,30
acima de 16,0 até 25,0
0,70
1,00
1,60
acima de 25,0 até 40,0
0,80
1,30
2,00
acima de 40,0 até 63,0
*
1,60
2,50
acima de 63,0 até 100,0
*
2,00
3,20
> Tipos de selantes
Selante é uma composição elastomérica à base de materiais próprios para vedação, que consegue ser
aplicada em temperatura ambiente. É normalmente usado na calafetação, colagem e isolação entre dois
suportes quaisquer. A sua principal característica deve ser a capacidade de absorver movimentações,
isto é, resistir aos movimentos normais, cíclicos, de alongamento e compressão de juntas, trabalhando
em conjunto com os suportes, sem soltar-se. Normalmente são usados em juntas cheias.
Existem vários tipos de selantes à disposição no mercado, que se distinguem por seu desempenho, em
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face das diversas propriedades que cada material possui. O mais conhecido selante usado para a
construção civil, no caso de janelas e portas de alumínio, é o silicone.
> Selantes de silicone
Compostos por óleos reativos de silicone, catalizadores, cargas, promotores
de adesão e reticulantes, constituem a terceira geração de selantes. As
principais características dizem respeito à grande elasticidade, absorvendo
movimentos de juntas de 12% a 100%, com memória elástica quase total. Resistem bem ao
envelhecimento e aos agentes climáticos e garantem adesão sobre a maioria dos substratos (com ou
sem primer, conforme o tipo de selante formulado). Não podem ser pintados e alguns tipos de
reticulação produzem odores desagradáveis.
No destaque, a aplicação de silicone
> Capacidade de movimentação
É a principal característica de um selante. Em cada aplicação, os selantes
devem atender satisfatoriamente às solicitações de dilatação e contração
dos materiais suportes, sem romper ou descolar. Para cada caso, um
selante pode ser recomendado. Juntas de pouca movimentação não exigem
um selante de grande elasticidade. Por outro lado, quando as dilatações são
de maior magnitude, deve-se especificar selantes com maior capacidade de
dilatar-se, sem gerar tensões nas áreas de adesão aos materiais suportes.
Movimentos excessivos em selantes de pouca elasticidade podem provocar
dois tipos de rupturas. A ruptura adesiva, quando o selante solta-se do
suporte; ou ruptura coesiva, quando a força de adesão é superior à coesão
do selante.
> Aderência ao suporte
Quanto maior a adesão aos suportes, maior a garantia e vedação do
conjunto. Cada material utilizado na construção civil, como vidro,
alumínio,
aço,
cerâmica,
plástico,
fiberglass e
pré-fabricados de
concreto, exige um tipo de comportamento do selante. As garantias de
adesão e de dilatação compatíveis com os suportes determinam o tipo
de selante ideal em cada caso. Ambas as características dependem do módulo de deformação do selante.
Módulos de deformação correspondem à tensão necessária para provocar uma deformação (permanente
ou não) de 100% num corpo-de-prova de selante. Juntas de muita movimentação requerem selantes de
baixo módulo para reduzir o nível de tensão nos materiais e nas superfícies de contato, devido aos
deslocamentos dos suportes. Assim, evita-se a fadiga precoce na área de adesão. O caso inverso, ou
seja, juntas de pouca movimentação, pedem selantes de médio ou alto módulos, e as aplicações típicas
deste caso são as juntas de aquários e a colagem de vidros do tipo "Structural Glazing".
Módulos de deformação dos selantes
Baixo
até 0,25MPa (35psi)
Médio
próximo de 0,35MPa (50psi)
Alto
mais de 0,50MPa (70psi)
Conforme o tipo de substrato, alguns selantes necessitam da aplicação de primers para melhorar ou
promover a adesão. Geralmente os fabricantes dos selantes recomendam o uso destes elementos, em
função dos materiais suportes. Superfícies como concreto e madeira, na maioria das vezes, necessitam
de primers. Os demais materiais, alumínio, vidro, aço inox, geralmente dispensam tais aplicações.
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A adesão, na maior parte das vezes, é garantida pela boa limpeza dos substratos e total ausência de
umidade. Materiais como o granito e concreto devem ser escovados e em seguida retiradas todas as
partículas não aderidas com ar comprimido ou pano com solvente.
Vidros, alumínio e aço inox ou galvanizado devem ser limpos com álcool isopropílico para remover
qualquer tipo de óleos, graxas, vaselinas. Aços, quando sujeitos à corrosão, devem ser jateados ou
escovados e limpos com solventes.
> Compatibilidade com os substratos
Nem todos os selantes são compatíveis com todos os tipos de substratos. As incompatibilidades devem
ser conhecidas, pois provocam ausência ou perda de adesão, contaminação irreversível dos materiais,
manchas e ataques aos suportes.
Contaminação
Com o tempo, certos materiais utilizados em guarnições, como os perfis de Neoprene ou EPDM, exudam
plastificantes e enxofre, elementos que, em contato com o selante, causam contaminações e
escurecimento, podendo levá-los à perda de adesão.
Manchamentos
Os próprios selantes também podem exudar óleos e plastificantes que, com o tempo, mancham
superfícies porosas como pedra e cimento, deixando um aspecto sujo nas juntas.
Ataques e incompatibilidades
Alguns tipos de selantes, durante sua reticulação, soltam gases que podem provocar ataques aos
suportes. É o caso típico de selantes de silicone de reticulação acética.
Tipos de reticulação
Quando são aplicados, no momento do contato com a umidade ambiente, os selantes sofrem uma reação
de reticulação, ou seja, passam de uma forma pastosa, que facilita a aplicação, para a forma final de
elastômero, transformando-se em elementos de borracha flexível aderida às superfícies de contato com
os suportes.
No caso dos selantes de silicone, existem três sistemas básicos de reticulação: Acéticos (que exudam
ácido acético e não são recomendados em concretos, pedras, revestimentos galvanizados, zincados,
vidros laminados, que sofrem seu ataque); Oximas (selantes neutros, que emanam apenas gás oxima) e
Alcoólicos (liberam álcool).
Exemplo de Projeto
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A BOA INSTALAÇÃO TAMBÉM ASSEGURA O MELHOR DESEMPENHO
Saiba como garantir um processo de
instalação adequado para que as esquadrias
de alumínio tenham o desempenho esperado
em sua obra, fazendo este check-list antes,
durante e depois da realização deste trabalho.
.: Antes
.: Durante
.: Depois
Detalhe de instalação de contramarco
Antes
O início dos trabalhos de instalação das esquadrias deverá ser precedido por uma inspeção conjunta
com o fabricante contratado, visando verificar:
1. Condições de dimensões, prumo, nível e taliscas dos vãos.
2. Não ocorrência de trabalhos adjacentes que possam prejudicar a qualidade das esquadrias,
principalmente jato de areia, lavagens com produtos ácidos ou básicos, fatores que prejudicarão o
acabamento e o desempenho estrutural.
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3. Na ocorrência de deflexões nas vigas e lajes, devidas a cargas acidentais durante a construção,
principalmente por material estocado e equipamentos de obra.
4. Presença de vigas ou lajes ainda descimbradas e que poderão gerar deflexões posteriores.
5. Acabamentos perimetrais, soleiras, peitoris, rejuntamentos etc, quanto à sua forma, interface com o
alumínio e qualidade da impermeabilização.
Durante
Iniciada a instalação deverão ser verificados os seguintes ítens:
~30mm
1. O chumbamento do contramarco é o processo do qual dependerá o bom desempenho da esquadria
em relação à estanqueidade à água e à segurança estrutural do conjunto. Toda superfície do perfil deve
ser preenchida com argamassa de areia e cimento (traço em volume de 3:1), qualquer fresta ou falha
será ponto de infiltração.
2. A folga razoável que permite "chapar" a argamassa é de 30mm entre o contramarco e a alvenaria,
ou seja, o vão deve estar 60mm maior que as dimensões do contramarco. A folga poderá variar
conforme a necessidade e a conveniência da obra, sendo importante apenas manter a boa qualidade do
chumbamento.
Falha no
chumbamento
permite a
percolação da água
para o lado interno
do ambiente.
3. Devido à forma de fabricação do contra marco de alumínio, é necessária, no momento da instalação
do caixilho propriamente dito, a vedação com mástique nestes cantos inferiores, impedindo assim
qualquer possibilidade de infiltração por estes pontos.
4. A patologia de maior ocorrência é a da infiltração pela parte inferior do contramarco, causada pela
falha no chumbamento, resultando em contramarco "oco" no peitoril.
5. O embarrigamento pode se manifestar como ondulações ao longo dos perfis ou como torção no eixo
transversal de cada perfil do conjunto do contramarco. A própria atividade de chumbamento do
contramarco, "chapando" a argamassa entre o perfil de alumínio e a alvenaria, é uma situação propícia
para o embarrigamento dos perfis perimetrais do contramarco.
Esta patologia a princípio dificulta a instalação do caixilho no contramarco e, por conseqüência,
prejudica o funcionamento e o desempenho quanto à estanqueidade.
Para evitar este problema, devemos utilizar réguas de alumínio ou gabarito, amarrados nos perfis do
contramarco, reforçando a peça para a execução do chumbamento.
6. Nas portas de correr de sacada é importante manter o desnível mínimo entre o trilho inferior e o piso
interno do ambiente para se obter o desempenho de estanqueidade necessário. O desnível é resultante
das características climáticas da localização da edificação.
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Ao contrário do que se imagina suficiente, o desnível deve ocorrer entre o trilho e o piso interno e não
entre o piso externo da sacada e piso interno, como vem ocorrendo normalmente nas construções,
resultando em falta de espaço para a instalação do contramarco.
Devemos prever espaço suficiente para a instalação do contramarco e a manta de impermeabilização da
laje da sacada.
Depois
Terminada a instalação e revisão das esquadrias pelo fabricante contratado recomenda-se uma
inspeção conjunta observando bem:
1. …as condições de aperto dos parafusamentos e rebitagens aparentes das esquadrias e dos
acessórios de movimentação e segurança.
2. … em todos os contornos a aplicação e possível falta ou falhas de colocação de gaxetas de
elastômeros, fitas vedantes, silicones ou escovas de polipropileno, conforme o caso.
3. … a aplicação correta de silicones nas juntas e interfaces com as paredes ou outros elementos
construtivos.
4. …que as partes em alumínio não possuam mossas, manchas ou riscos e que as partes em alumínio
ou vidro não tenham manchas de silicone.
5. …os cantos dos vidros não devem ter trincas ou defeitos conforme definições da NBR7210,
principalmente fissuras nascentes, trincas ou defeitos de borda.
6. ...com exceção de janelas de folhas fixas, em todos os outros casos, a execução dos furos ou rasgos
de drenagem de água conforme detalhes do projeto.
7. … se a abertura e fechamento se fazem suavemente, sem solavancos, atrito ou ruídos exagerados.
8.
… nas posições de máxima abertura, o funcionamento da trava de segurança e a ausência de
vibrações.
9. …na posição fechada, o ajuste e funcionamento do trinco ou fechadura bem como a ocorrência de
movimento ou vibração.
10. …se foram instalados batedores de borracha nos montantes.
TESTES DE CONFORMIDADE QUE GARANTEM A SOLUÇÃO ADEQUADA
Uma esquadria deve atender diversas exigências para ser considerada um
elemento arquitetônico de qualidade. A norma brasileira atual as classifica
em três grupos, excluindo os aspectos de durabilidade:
- Segurança, envolvendo comportamentos diante de solicitações mecânicas.
- Habitabilidade, incluindo aspectos de estanqueidade, higrotermia,
aparência e manobras.
.: Segurança
.: Habitabilidade
Segurança
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O vento é uma solicitação mecânica de grande importância na análise de qualidade de esquadrias. É
importantíssimo que uma janela submetida a pressões de vento não apresente problemas de
funcionamento ou estanqueidade, nem sofra deformações instantâneas ou residuais excessivas. A
norma NBR 10821 (Caixilho para Edificação - Janela; Especificação) - fornece, para quatro classes de
edifícios, definidas pelas suas alturas e usos, e para diversas regiões do país, as pressões de ensaio
necessárias.
As pressões de ensaio:
Classe
Região do
Pressão de
País
projeto
Pp em Pa
Pressão de
Pressão de
sucção,
ensaio
em Pa, Pe X
Pe = Pp x1,5,
0,8
em Pa
I
300
350
450
Normal:
II
400
500
600
Residencial Unifamiliar ou Comercial
III
550
650
800
Simples - até dois pavimentos
IV
650
800
950
V
850
1.000
1.250
650
I
450
550
Melhorada:
II
600
700
900
Residencial ou Comercial até 4 pavimentos
III
800
950
1.200
ou 12 metros
IV
1.000
1.200
1.500
V
1.200
1.450
1.800
Reforçada:
Comercial pesada ou edifícios residenciais
Todas
as
com mais de 5 pavimentos
regiões
Excepcional:
Todas
Arquiteturas especiais (Shopping,
indústrias, hospitais etc)
as
regiões
Calcular
Calcular
Calcular
conforme
conforme
conforme
NBR 6123
NBR 6123
NBR 6123
(ver nota 1)
(ver nota 1)
(ver nota 1)
Calcular
Calcular
Calcular
conforme
conforme
conforme
NBR 6123
NBR 6123
NBR 6123
(ver nota 2)
(ver nota 2)
(ver nota 2)
Nota 1: Na classe Reforçada, os valores de pressão, calculados conforme NBR 6123, deverão ser pelo menos iguais aos
valores das pressões e ensaio da classe Melhorada.
Nota 2: Nos casos de arquiteturas especiais da classe Excepcional, os valores de pressão de ensaio, calculados conforme
NBR 6123, quando inferiores aos valores da classe Melhorada, deverão ser justificados através de ensaios em túneis de
vento ou planilhas de cálculo e assumidos por um responsável técnico.
Isopletas dos ventos em (m/s)
O vento é a principal carga acidental que age nas edificações. Com essa informação, pode-se
calcular a carga de sucção ou obstrução.
q = (Vk . Vk) / 16
Onde:
Vk = S1 x S2 x S3 x Vo
q = pressão (kgf/m2)
Vk = velocidade característica
(m/s)
Vo - velocidade básica
(isopleta, m/s)
S1 = fator topográfico
S2 = fator rugosidade
S3 = fator estatístico
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Habitabilidade
Diversos esforços relativos ao uso, chamados de operações de manuseio, mereceram a atenção,
simulando-se em ensaios as solicitações que uma janela pode sofrer. Pretende-se, assim, evitar
danos provocados por pressões distribuídas uniformemente, como as decorrentes de vento;
tentativas de fechar janelas emperradas por obstáculos não percebidos nos seus batentes; crianças
penduradas em folhas de janelas abertas e outros esforços.
Ainda na categoria de habitabilidade são importantes a estanqueidade à água e a
permeabilidade ao ar.
Condições de estanqueidade à água
A estanqueidade à água deve considerar uma condição climática crítica: a ação simultânea de chuva
e vento, quando a entrada de água é facilitada pelas deformações de perfis decorrentes da pressão
exercida pelo vento. A tabela a seguir fornece as pressões de ensaio:
Classe de utilização
Região
do País
Pressão de ensaio de estanqueidade à água
Pressão de projeto de vento - Pp x 0,15, em Pa
I
45
Normal:
II
60
Residencial Unifamiliar ou Comercial
III
80
Simples - até dois pavimentos
IV
100
V
125
I
65
Melhorada:
II
90
Residencial ou Comercial até 4 pavimentos
III
120
ou 12 metros
IV
150
V
180
Todas
Pressões de ensaio = o maior dos dois valores:
as
0,15 x Pp (pressão de projeto das cargas de vento) e os
com mais de 5 pavimentos
regiões
valores das pressões da classe Melhorada
Excepcional:
Todas
Pressões de ensaio = o maior dos dois valores:
as
0,15 x Pp (pressão de projeto das cargas de vento) e os
regiões
valores das pressões da classe Melhorada
Reforçada:
Comercial pesada ou edifícios residenciais
Arquiteturas especiais (Shopping,
indústrias, hospitais etc)
Condições de permeabilidade ao ar
A permeabilidade ao ar de uma janela é a medida da facilidade com que se fazem as trocas de ar do
edifício com o ambiente. Seus parâmetros também dependem da localização, do tipo de utilização e
da pressão que atua sobre a janela, que lhe causam deformações e aberturas de juntas.
Tipo de ambiente
Localização:
Classe de
Estado do País
utilização
Normal ou
Melhorada
Condicionado ou
climatizado
Excepcional
Normal ou
não climatizado
Resistência térmica mínima 0,15 m2K/W
Vazão máxima de 5m3/h x metro linear de
juntas abertas, sob uma pressão de 30 Pa
Qualquer Estado
Reforçada ou
Não condicionado ou
Exigência de Permeabilidade ao ar
Resistência térmica mínima 0,15 m2K/W
Vazão máxima de 5m3/h x metro linear de
juntas abertas, sob uma pressão de 50 Pa
Velocidade do ar < 0,5m/s, a uma distância de
São Paulo, Paraná, Melhorada
Sta. Catarina e
2,0cm da janela quando submetida a uma
Rio Grande do Sul
Velocidade do ar < 0,5m/s, a uma distância de
Reforçada ou
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pressão de 30 Pa
2,0cm da janela quando submetida a uma
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Excepcional
Outros Estados
Qualquer classe
de utilização
pressão de 50 Pa
Não há exigência
Do ponto de vista da durabilidade, a NBR 10821 estabelece verificações da janela no aspecto de seu
funcionamento, através de ensaios de abertura e fechamento (ciclos de utilização). Por meio destes
tipos de ensaios, testam-se apenas os comportamentos de seus componentes de movimentação,
como roldanas, gaxetas e articulações, sem levar em conta os efeitos do envelhecimento e ações do
ambiente sobre os materiais constitutivos dos perfis, tais como degradação térmica, fotodegradação,
água e vapor de água, agentes químicos e agentes biológicos.
Os métodos de ensaio esclarecem os pontos de medição das deformações, formas de cálculo e
instalação de esquadrias nas câmaras, entre outras informações que davam margem a diferentes
interpretações.
No que diz respeito aos métodos de ensaio que verificam deformações instantâneas ou
permanentes, tais como os ensaios de resistência às cargas uniformemente distribuídas e esforços de
manuseio (manobras), foram determinados os pontos e a forma de medição das deformações.
A GARANTIA DE QUALIDADE DE UMA ESQUADRIA COMEÇA PELO PROJETO
O projeto e especificação de esquadrias de alumínio, a serem elaborados pelos
arquitetos ou engenheiros especificadores para licitação junto aos fabricantes,
devem conter as informações e exigências necessárias à obtenção de um
resultado final compatível.
Do ponto de vista da determinação da responsabilidade estrutural devem ser
fixadas as condições geográficas e de localização, requeridas pela NBR 6123
quanto ao regime dos ventos, para que o licitante da obra calcule de forma
adequada as janelas. É também recomendável nestes casos exigir a
correspondente ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA).
Além das plantas, cortes e vistas da arquitetura são necessários detalhes
relativos aos tipos de janelas e sistema para cada vão, qualidade das vedações,
fechos e outros acessórios, qualidade dos acabamentos superficiais e testes de
conformidade.
Modelo de termo de garantia
"O fabricante, identificado ao final do presente Termo, garante, contra defeitos de fabricação, os
produtos relacionados no CERTIFICADO DE GARANTIA GLOBAL entregue à empresa de engenharia ou
construtor, que recebeu o mesmo número acima indicado, observando-se os termos deste manual, do
Código Civil Brasileiro e da Lei 8.078 (Código de Defesa do Consumidor) , em seu art. 26, bem como pelo
Documento Compromisso de Qualidade, assumido entre as indústrias de esquadrias e seus fornecedores,
perante a AFEAL - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FABRICANTES DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO, pelos
prazos adiante estabelecidos, os quais têm seu início contado a partir do término da instalação das
esquadrias na obra:
1 - pelo prazo de 90 dias para todo e qualquer vício ou defeito aparente ou que não estejam em
conformidade com o projeto;
2 - pelo prazo de 1 ano para recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento;
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3 - pelo prazo de 2 anos para borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas;
4 - pelo prazo de 5 anos para perfis de alumínio e acabamento superficial (anodização ou pintura),
fixadores e revestimentos em painel de alumínio ou chapa de alumínio composto (ACM);
A garantia acima descrita ficará automaticamente cancelada no caso de ocorrerem as seguintes hipóteses:
a) se durante todo o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõe o MANUAL DE USO,
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE ESQUADRIAS, REVESTIMENTOS EM ALUMÍNIO E SEUS COMPONENTES,
elaborado e editado pela AFEAL;
b) se, nos termos do art. 1058 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou por força maior, que
impossibilite a manutenção da garantia concedida;
c) se forem causados danos por mau uso, manuseio inadequado, substituição de peças e partes ou ajustes
executados por terceiros não autorizados pelo FABRICANTE das esquadrias;
d) se por pane no sistema de acionamento eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de
tensão, queda de raios ou ausência de fio terra;
e) se forem feitas instalações de cortinas ou qualquer aparelho, tais como: persianas, ar condicionado etc.,
diretamente na estrutura das esquadrias, ou que com elas possam interferir;
f) se ocorrer danos aos componentes, pintura ou camada anódica causados por agentes corrosivos,
produtos alcalinos e resíduos aquosos provenientes de infiltração de lajes e rebocos;
"
g) se for feita qualquer mudança na esquadria que altere suas características originais .
Em caso de fazer valer este Termo de Garantia, entrar em contato, por escrito, com a empresa de
engenharia ou construtor de seu imóvel, fazendo o relato do defeito ou mau funcionamento da esquadria,
mencionando o fabricante.
A GARANTIA DE QUALIDADE DE UMA ESQUADRIA COMEÇA PELO PROJETO
Modelo de termo de garantia
"O fabricante, identificado ao final do presente Termo, garante, contra defeitos de fabricação, os
produtos relacionados no CERTIFICADO DE GARANTIA GLOBAL entregue à empresa de engenharia ou
construtor, que recebeu o mesmo número acima indicado, observando-se os termos deste manual, do
Código Civil Brasileiro e da Lei 8.078 (Código de Defesa do Consumidor) , em seu art. 26, bem como pelo
Documento Compromisso de Qualidade, assumido entre as indústrias de esquadrias e seus fornecedores,
perante a AFEAL - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FABRICANTES DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO, pelos
prazos adiante estabelecidos, os quais têm seu início contado a partir do término da instalação das
esquadrias na obra:
1 - pelo prazo de 90 dias para todo e qualquer vício ou defeito aparente ou que não estejam em
conformidade com o projeto;
2 - pelo prazo de 1 ano para recolhedores de palhetas, motores e conjuntos elétricos de acionamento;
3 - pelo prazo de 2 anos para borrachas, escovas, articulações, fechos e roldanas;
4 - pelo prazo de 5 anos para perfis de alumínio e acabamento superficial (anodização ou pintura),
fixadores e revestimentos em painel de alumínio ou chapa de alumínio composto (ACM);
A garantia acima descrita ficará automaticamente cancelada no caso de ocorrerem as seguintes hipóteses:
a) se durante todo o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõe o MANUAL DE USO,
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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE ESQUADRIAS, REVESTIMENTOS EM ALUMÍNIO E SEUS COMPONENTES,
elaborado e editado pela AFEAL;
b) se, nos termos do art. 1058 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou por força maior, que
impossibilite a manutenção da garantia concedida;
c) se forem causados danos por mau uso, manuseio inadequado, substituição de peças e partes ou ajustes
executados por terceiros não autorizados pelo FABRICANTE das esquadrias;
d) se por pane no sistema de acionamento eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de
tensão, queda de raios ou ausência de fio terra;
e) se forem feitas instalações de cortinas ou qualquer aparelho, tais como: persianas, ar condicionado etc.,
diretamente na estrutura das esquadrias, ou que com elas possam interferir;
f) se ocorrer danos aos componentes, pintura ou camada anódica causados por agentes corrosivos,
produtos alcalinos e resíduos aquosos provenientes de infiltração de lajes e rebocos;
"
g) se for feita qualquer mudança na esquadria que altere suas características originais .
Em caso de fazer valer este Termo de Garantia, entrar em contato, por escrito, com a empresa de
engenharia ou construtor de seu imóvel, fazendo o relato do defeito ou mau funcionamento da esquadria,
mencionando o fabricante.
APLICAÇÕES DE ALUMÍNIO EM CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA
.: Fachadas de Edifícios
.: Gradis e portões
.: Estruturas
.: Revestimento de fachadas
.: Revestimentos internos, pisos e forros
.: Coberturas e fechamentos laterais
.: Equipamentos para construção
.: Mobiliário
.: Equipamentos para transporte vertical
.: Mobiliário urbano
Fachadas de edifícios
Exemplos de aplicações
Janelas e portas; fachadas cortina.
Isolamento acústico
A indústria brasileira de esquadrias de alumínio está apta a oferecer soluções para qualquer nível de
solicitação. Há sistemas no mercado que podem acomodar vidros com até 40 mm de espessura. A norma
brasileira ABNT NBR 10821 estabelece os níveis máximos de ruído admissíveis para os diversos tipos de
ambientes os quais são contemplados pelas linhas de esquadrias de alumínio.
Isolamento térmico
A indústria brasileira de esquadrias de alumínio está apta a oferecer soluções de comportamento térmico
para qualquer nível de solicitação, inclusive com o recurso de perfis com "thermal break".
Vedação à água e ao ar
A indústria brasileira de esquadrias de alumínio oferece soluções de muito bom desempenho nos quesitos
vedação à água e ao ar. A norma ABNT NBR 10821 estabelece o desempenho mínimo exigível. Existem no
país câmaras de ensaios para avaliar o produto antes de sua aplicação.
Comportamento estrutural
O comportamento estrutural adequado pode ser garantido por análises e ensaios executados antes da
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especificação definitiva das esquadrias. A norma brasileira ABNT NBR 10821 estabelece as condições para
as análises e ensaios.
Design e aparência
Os produtores de alumínio disponibilizam para o mercado linhas, modelos e sistemas os quais permitem a
indústria de esquadrias de alumínio no Brasil, oferecerem uma ampla gama de opções para personalização
dos projetos. Há perfis e acessórios que contemplam várias alternativas em termos de estética, mantendo
a funcionalidade.
Possibilidade de Automação
De maneira geral, há no mercado recursos para automação de praticamente quaisquer tipos de esquadrias
de alumínio, desde a simples manobra de uma porta de garagem até a utilização de sensores para
movimentar uma esquadria na ocorrência de chuva ou quando as condições de iluminação natural forem
alteradas.
Observações
Facilidades para limpeza, conservação e manutenção.
Gradis e portões
Exemplos de aplicações
Portões de abrir e de correr, gradis para varandas e gradis externos, gradis em vidro e alumínio.
Comportamento estrutural
As propriedades mecânicas das ligas de alumínio utilizadas em gradis e portões asseguram bom
desempenho.
Perfis extrudados e sistemas de Guarda Corpos em alumínio são projetados para atender a norma NBR
14.718 - Guarda Corpo para Edificações.
Design e aparência
Há no mercado inúmeras opções de formas e combinações, de maneira a propiciar ao arquiteto a
possibilidade de personalizar seu projeto.
Possibilidade de Automação
Portões de alumínio são mais leves e mais fáceis de movimentar.
Observações
Facilidades para limpeza e conservação.
Estruturas
Exemplos de aplicações
Estruturas planas e espaciais para coberturas, coberturas e fechamentos monumentais em alumínio e
vidro, marquises, mezzaninos.
Isolamento térmico
São comuns as coberturas em vidros e alumínios com excelente comportamento térmico. Elas estão
presentes em hotéis, shopping centers, espaços para eventos e exposições.
Vedação à água e ao ar
As coberturas em vidro e alumínio apresentam absoluta estanqueidade ao ar e à água.
Comportamento estrutural
As ligas de alumínio de média resistência são adequadas para a execução de estruturas dos mais diversos
tipos. Há no Brasil tecnologia de projeto e execução das estruturas.
Design e aparência
Quando o arquiteto deseja que a estrutura faça parte da imagem do edifício, as estruturas espaciais de
alumínio são imbatíveis.
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Possibilidade de Automação
Por seu baixo peso, o alumínio é particularmente adequado para estruras móveis, como coberturas de
piscinas.
Observações
Não necessidade de manutenção.
Revestimento de fachadas
Exemplos de aplicações
Painéis ACM e chapas pré-pintadas.
Isolamento acústico
Aplicados adequadamente, os revestimentos de fachadas em alumínio colaboram no desempenho do
edifício em termos de isolamento acústico.
Design e aparência
Muitos dos mais modernos edifícios do mundo são revestidos parcial ou totalmente com painéis compostos
de aluminio ou chapas pré-pintadas de alumínio. Esses revestimentos conferem aos edifícios uma
aparência "high tech", muito valorizada pelos arquitetos.
Observações
Facilidades para limpeza, conservação e manutenção.
Revestimentos internos, pisos e forros
Exemplos de aplicações
Lambris, sistemas de forros, pisos comuns e suspensos, arremates para juntas de dilatação.
Design e aparência
Com a utilização de anodização colorida ou pintura eletrostática, os lambris e forros podem se transformar
em painéis decorativos de excelente efeito.
Possibilidade de automação.
Observações
Facilidades para limpeza e conservação.
Mobiliário
Exemplos de aplicações
Divisórias, armários, mesas, cadeiras, balcões, expositores, vitrines, displays, stands, sinalização.
Isolamento acústico
Há no mercado divisórias de alumínio que oferecem excelente isolamento acústico, requisito fundamental
nos modernos escritórios.
Design e aparência
As várias possibilidades de acabamento dos extrudados de alumínio possibilitam soluções de muito bom
gosto.
Observações
Facilidades para limpeza, conservação e manutenção.
Coberturas e fechamentos laterais
Exemplos de aplicações
Telhas onduladas e trapezoidais; telhas duplas com recheio de poliuretano; telhas com recheio em lã de
vidro e as "zipadas".
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Isolamento acústico
As telhas de alumínio podem receber tratamentos para oferecer excelente isolamento acústico.
Vedação à água e ao ar
As telhas de alumínio proporcionam segurança, estanquiedade e durabilidade na construção com o
emprego correto dos acessórios de boa qualidade. Os componentes adicionais as telhas tem uma função
importante para o bom desempenho da cobertura. São eles as cumeeiras, rufos, arremates, as vedações e
as fixações.
Comportamento estrutural
As telhas de alumínio são projetadas para atender as normas da ABNT 6123 - AÇÃO DOS VENTOS SOBRE
EDIFICAÇÕES e Normas sobre a intensidade de chuvas (índice pluviométrico) e drenagem do telhado.
Design e aparência
As telhas de alumínio possuem design próprios que contemplam as condições climáticas brasileiras e
proporcionam um ambiente confortável, estético e econômico. Os acabamentos disponíveis no mercado
atendem a necessidade da arquitetura no padrão liso natural, estucado, e pintado em uma infinidade de
cores podem ser utilizadas para melhorar a aparência do edifício.
Observações
Facilidades para limpeza e conservação.
Equipamentos para construção
Exemplos de aplicações
Andaimes, pranchas, cimbramentos, escoramentos, formas para concreto, equipamentos para trabalho
externo.
Comportamento estrutural
As ligas de alumínio de média resistência apresentam resistência mecânica equivalente àquela dos aços
comuns.
Observações
Leveza, longa vida útil, valor residual.
Equipamentos para transporte vertical
Exemplos de aplicações
Elevadores, escadas rolantes, andaimes para limpeza e manutenção externa, elevadores móveis para
limpeza e manutenção interna.
Comportamento estrutural
As ligas de alumínio de média resistência apresentam resistência mecânica equivalente àquela dos aços
comuns.
Design e aparência
Extrudados de alumínio são cada vez mais utilizados em escadas rolantes e elevadores por sua
possibilidade de combinar comportamento mecânico adequado com excelente aparência e facilidade de
conservação.
Observações
Menor peso significa economia de energia durante toda a vida útil do equipamento.
Mobiliário urbano
Exemplos de aplicações
Relógios e termômetros de rua, abrigos para pontos de ônibus, equipamento para sinalização viária,
turísitca e institucional, cabines telefônicas, cestos de lixo, sanitários públicos, bancos para jardins, postes
e luminárias, mastros para bandeiras, displays para mapas e informações viárias e turísticas.
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Comportamento estrutural
Os equipamentos urbanos beneficiam-se das excelentes propriedades mecânicas das ligas de alumínio,
que lhes conferem longa vida útil.
Design e aparência
O aspecto nobre e limpo do alumínio, associado às inúmeras possibilidades de acabamento, transferem
valor e prestígio aos móveis urbanos. Os designers dispõem dos recursos característicos do alumínio, para
enriquecer seus projetos.
Observações
Facilidades para limpeza, conservação e manutenção.
POR DENTRO DO MERCADO BRASILEIRO DE ALUMÍNIO
Composição do mercado brasileiro de alumínio
O mercado brasileiro de alumínio é suprido com alumínio
primário/ligas, sucata e produtos importados e o consumo de produtos
transformados totalizou em 2002, um volume de 717,0 mil toneladas.
Esse volume, representa um consumo per capita brasileiro de 4,1
kg/hab./ano, bastante inferior ao consumo de países desenvolvidos
como dos Estados Unidos, que chega a 29 kg/hab/ano. Essa diferença
mostra um grande potencial de crescimento do consumo brasileiro de
alumínio.
Lingotes
Acompanhe a composição desse mercado - da matéria-prima ao
produto final:
.: Suprimento
.: Demanda
Fardos de Sucata Prensada
.: Mercado brasileiro de produtos extrudados de alumínio
Suprimento
O suprimento de alumínio é composto pela oferta de
alumínio primário/ligas, sucata recuperada, inclusive a
importada, e demais importações de alumínio. Em
2002, somada a produção primária, a sucata
recuperada e as importações, o suprimento de
alumínio atingiu 1.671 mil toneladas.
Redução do alumínio primário
Produção de Alumínio Primário
A produção nacional de alumínio primário em 2002 ultrapassou 1.300 mil toneladas. No total, são
sete as unidades produtoras de alumínio primário: Albras (Barcarena-PA), Alcan (Ouro Preto-MG e
Aratu-BA), Alcoa (Poços de Caldas-MG), Alumar - Consórcio com participação acionária da Alcoa e
BHP Billiton (São Luís-MA), CBA-Companhia Brasileira do Alumínio (Alumínio-SP) e Valesul - Com
participação acionária da Aluvale e BHP Billiton (Santa Cruz-RJ).
Produção Primária por Usina
(Unid: 1000 toneladas)
Composição
1998
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1999
2000
2001
2002
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Albras - Pará (PA)
344,7
361,2
369,2
334,8
416,1
Alcan - Ouro Preto (MG)
48,9
49,7
50,3
44,5
49,5
Alcan - Aratu (BA)
53,6
52,7
56,6
47,6
52,5
Alcoa - Poços de Caldas (MG)
91,1
91,3
91,7
69,7
88,1
Alumar - São Luís (MA)
354,5
367,4
370,9
325,1
370,5
CBA - Alumínio (SP)
221,0
233,9
240,1
230,4
248,8
Valesul - Santa Cruz (RJ)
TOTAL
94,2
93,4
92,6
79,9
92,9
1.208,0
1.249,6
1.271,4
1.132,0
1.318,4
Sucata
A oferta de sucata tem crescido significativamente no Brasil nos últimos cinco anos, passando de
180 mil toneladas em 1998 para 254 mil toneladas em 2002. Este aumento deve ser atribuído,
principalmente, ao alto índice de reciclagem de latas de alumínio, que chegou a 87% em 2002.
Importação
O Brasil importa, atualmente, cerca de 112 mil toneladas de alumínio, principalmente de produtos
não fabricados no país. Esse volume divide-se em, aproximadamente, 9 mil toneladas de alumínio
primário/ligas, 13 mil toneladas de sucata e 90 mil toneladas de semis/manufaturados.
Demanda
A prioridade da indústria brasileira de alumínio é atender à
demanda interna, que atualmente é da ordem de 720 mil
toneladas. O excedente é exportado, principalmente, para a
Holanda, Japão, Bélgica, Suíça, Estados Unidos e México.
Produtos transformados de alumínio
Consumo doméstico de produtos transformados de alumínio
Nos últimos 10 anos, o consumo doméstico de produtos transformados de alumínio cresceu a uma
taxa média de 7,0% ao ano, passando de 390 mil toneladas em 1993 para cerca de 720 mil
toneladas em 2002. No mesmo período, o consumo per capita brasileiro passou de 2,5
kg/habitante/ano para 4,1 kg/habitante/ano. Comparando-se ao consumo per capita dos Estados
Unidos, que é de 29 kg/habitante/ano, tem-se uma idéia do enorme potencial do mercado brasileiro.
Consumo doméstico de Transformados (Unid.: 1000 toneladas)
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
389,2
466,4
503,1
547,2
645,7
704,1
658,1
666,3
737,9
717,3
Exportações
As exportações brasileiras de alumínio e seus produtos alcançam, atualmente, volume de 882 mil
toneladas que distribuiem-se entre 749 mil toneladas de alumínio primário/ligas, 131 mil toneladas
de semis/manufaturados e 1,0 mil toneladas de sucata.
Mercado brasileiro de produtos extrudados de alumínio
Atualmente, a produção nacional de produtos extrudados de alumínio, perfis,
barras, tubos é de 128 mil toneladas, para um consumo doméstico de 126 mil
toneladas. Este volume representa 18% do mercado de produtos
transformados de alumínio.
No Brasil, cerca de 54% da demanda de produtos extrudados de alumínio são
Perfis
destinados ao segmento da construção civil, transformando-se em esquadrias
(portas e janelas), forros, divisórias, acessórios para banheiros, estruturas pré-
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fabricadas e elementos decorativos de acabamento.
A caixilharia é um dos segmentos de maior
aplicação de perfis extrudados de alumínio e
oferece, atualmente, uma variada disponibilidade
de formas, modelos e desenhos para situações
específicas.
SOBRE O MANUAL
Produção:
ABAL - Associação Brasileira do Alumínio
Supervisão:
Comitê de Mercado de Construção Civil da ABAL
Membros do Comitê :
- Coordenador: José Carlos Garcia Noronha - Companhia Brasileira de Alumínio - CBA.
- Sergio Genciauskas - Companhia Brasileira de Alumínio - CBA.
- Ademar C. Umemura - Alcoa Alumínio S.A.
- Antonio B. Cardoso - Alcoa Alumínio S.A.
- Neder El Bast - Alumigon Brasileira - Ind. e Comércio Ltda.
- Carlos Z. de Almeida - Belmetal Indústria e Comércio Ltda.
- José de Arimatéia Nonatto - Belmetal Indústria e Comércio Ltda.
- Gisele Correa - Companhia Brasileira de Alumínio - CBA.
- Adilson de Souza Molero - Hydro Alumínio Acro S.A.
- Adeval Antonio Meneghesso - Italtecno do Brasil Ltda.
- Nazir A. Abdo - Alaxis Tecnologias Inovativas Ltda.
- Jairo Lisbôa - Consultor.
Outros Colaboradores:
- Elisabeth Ramagnoni - Schelegel do Brasil.
- Domingos Moreira Cordeiro - Adalume Esquadrias Metálicas.
- Marson T. Iizuka - YKK do Brasil Ltda.
Produção e Design:
- Projeto Ph.D Editoração e Computação Gráfica Ltda.
Redação:
- Fátima Monteiro Falcão.
Fontes consultadas:
- Anuário Estatístico 2002 - ABAL
- Instalação de Esquadrias de Alumínio: Prática e Inovação - Marson T. Iizuka - Mestrado
Profissional 2001
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- Manual Técnico de Caixilhos / Janelas: Aço / Alumínio / Madeira / PVC / Acessórios / Juntas
e Materiais de Vedação - ABCI / Editora Pini Ltda, 2001.
- Termo de Garantia e Manual de Uso, Limpeza e Conservação de Esquadrias, Revestimentos
em Alumínio e seus Componentes da AFEAL - Associação Nacional de Fabricantes de
Esquadrias de Alumínio.
- Manual de Modulação de Vãos e Esquadrias de Alumínio - Editora Pini Ltda, 2001
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