Knowledge Management Case Study Framework

Transcrição

Knowledge Management Case Study Framework
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Estudo de Caso Rede Escolar Livre RS Rio Grande do Sul (Brasil):
1) Resumo
Público alvo:
3.033 Escolas Públicas do Rio Grande do Sul, Brasil, atingindo 1.300.000 alunos e 80.000 professores
Situação “problema”:
Informatizar as escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul, proporcionando acesso a internet e softwares “pedagógicos”.
Alternativas encontradas:
Coube a Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul), pensar uma proposta para o uso da informática no âmbito pedagógico.
Dois estudos realizados: o primeiro baseado nos critérios do PROINFO (Programa de Informatização das Escolas), do Ministério da Educação do Governo
Federal, baseado em softwares convencionais. Custo previsto de R $ 87.000.000,00 .O segundo estudo foi uma adaptação ao plano do Ministério da
Educação mas substituindo os softwares convencionais por softwares livres. Custo previsto de R $ 47.000.000,00.
Caminho adotado:
Adotamos o estudo número dois, com software livre.
Objetivos:
Informatizar 2.100 escolas com mais de 100 alunos, atingindo 1.410.250 alunos e 71.998 professores(as), com, no mínimo 10 micros por laboratório,
chegando a 20.000 estações de trabalho.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Conclusões:
Informatizamos 950 escolas com laboratórios, distribuindo 13.000 computadores. Considerando-se quem em 2000 tínhamos 386 escolas com laboratórios
de informática, que essa rede foi montada com recursos do Governo do Estado, ou campanhas de doação das comunidades locais, foi um grande avanço.
2) Pontos Chave:
Atender a demanda do Governador do Estado.
Atender a expectativa da Secretária da Educação no aspecto apoio ao Projeto Pedagógico em curso.
Apresentar a melhor proposta técnica com o menor custo de investimento.
Prover as escolas de tecnologia de ponta na área.
Aproveitar as boas idéias de outras experiências e não repetir seus erros.
3) Questão Crítica:
Conseguir em pouco tempo reunir pesquisa, implementação e suporte para a solução que fora projetada, com poucos recursos humanos e financeiros locais
e nacionais, atingindo 2.100 escolas.
4) Problema:
Dificuldade financeira para investir no projeto.
Desconhecimento de quais software livre poderiam substituir os convencionais, além do desconhecimento específico na questão pedagógica.
Projetos nacionais que viabilizariam hardware, por diversos motivos, atrasaram ou nem aconteceram.
Impossibilidade de contarmos com admnistradores de rede das própias Escolas envolvidas.
Inexistência de conhecimento técnico em número suficiente nas 2.200 escolas para proverem suas prórprias soluções.
Regulamentação do FUST questionada por parlamentares, Tribunal de Contas e Judiciário.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Custo elevado para termos conexão internet nas escolas do Projeto.
Resistência ao uso do computador com fim pedagógico por parte dos/das professores/as
“Situação geradora” :
Situação do Magistério gaúcho após a greve fez com que Governador Olívio Dutra propusesse políticas compensatorias.
A recusa da Assembléia Legislativa em aprovar proposta do Executivo de Reforma Tributária, o que traria mais recursos para o Governo Estadual aumentou
as dificuldades da situação. Daí a necessidade de melhoria das condições de trabalho, concessão de crédito para moradia, melhoria do ambiente
pedagógico. Isso porque o magistério significa quase 50% do funcionalismo e um aumento, que era necessário, significaria ir além da capacidade de
pagamento do Governo afim de atender todas as categorias do Estado conforme a legislação atual.
Atrativo maior foi o item economia para os cofres públicos. Sair de um investimento de R$ 87 milhões para R$ 47 milhões foi muito convincente.
CUSTOS
Custo Previsto Para o Projeto Rede Escolar Livre RS RS (Totalmente Baseado nos critérios do PROINFO-MEC)
CUSTOS
ITEM
BRASIL
. CAPACITAÇÃO E SUPORTE
1.1 Hardware e Software Operacional
para NTE
1.2 Custeio de NTE
1.3 Formação de multiplicadores
1.4 Formação de Suporte Técnico
p/Escolas
1.5 Custeio dos Multiplicadores
Mario Teza – [email protected]
QTD
A
US$ x 1,000,000
1997
1998 97-98
B
C
D
US $
RS
165
297.000,00
825.000,00
113.333,00
530.000,00
5.000
6.0
3.0
9.0
200
300
6.000
4.6
2.0
6.0
10.4
4.0
15.0 11
2.0 17
10.0 330
300
0.4
0.6
1.0
17
56.667,00
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
1.5 Custeio Suporte Técnico
1.6 Capacitação Professores
1.7 Reciclagem, Formação e
Capacitação
20.0
40.0
70.0
35.0
16.0
90.0 330
75.0 1375
16.0 1727
79.0
139.0
218.0
11.779.812,00
100.000 103.0
77.0
180.0 12.500
22.500.000,00
6.0
4.0
1.250.000,00
2.3 Telecomunicações
8.0
12.0
2.4 Suprimentos
4.0
6.0
10.0 100,00 Xn.
micros
20.0 200,00 Xn.
micros
10.0 100,00 Xn.
micros
121.0
99.0
220.0
5.000.000,00
20.0
10.0
30.0 300,00 X n.
micros
3.750.000,00
20.0
10.0
30.0
3.750.000,00
1.0
1.0
2.0
SUBTOTAL:
. SISTEMAS DE INFORMÁTICA
2.1 Hardware e Software Operacional
para Escolas
2.2 Consultoria
SUBTOTAL:
. OUTROS INVESTIMENTOS
3.1 Adaptações físicas e cabeamentos
SUBTOTAL:
. CUSTEIO EQUIPES
4.1 Equipe MEC
Mario Teza – [email protected]
6.000
25.000
31.300
20,00 X n.
micros
4.950.000,00
4.125.000,00
882.811,50
2.500.000,00
1.250.000,00
250.000,00
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
4.2 Equipes Estaduais
SUBTOTAL:
CUSTO TOTAL ESTIMADO
2.0
4.0
6.0
60,00 X n.
micros
750.00,00
3.0
5.0
8.0
1.000.000,00
223.0
253.0
476.0
21.529.812,00
Em valores na data deste estudo (13/01/2003) = R$ 73.631.957,04
5) Objetivos:
Objetivo institucional atingido junto ao magistério parcialmente, na comunidade em torno da escola plenamente. Como prova desta afirmação temos a
enorme demanda feita pela população através do Orçamento Participativo, mecanismo local para definição de prioridades na Gestão Olívio Dutra. Forma
mais de 3.000 computadores, centenas de laboratórios de informática, entregues.
Objetivo de negócios parcialmente atendido. Tínhamos a idéia de comercializar a Solução REL-RS para as empresas operadoras de telecomunicações que
participariam do edital do Fust. Como o processo foi sustado, a idéia foi congelada temporariamente. Essa comercialização se dará por 5 anos, prazo do
FUST. Com certeza, será o maior negócio de TI do mundo nos próximos anos. Estão previstos 5 bilhões de reais no período para todo o Brasil.
Especificamente para o Rio Grande do Sul, preparamos também uma infra-estrutura de gerenciamento de toda essa Rede, a ser remunerada pelo FUST nos
moldes da sala de controle da Marinha dos EUA. O provimento internet também estava previsto na nossa proposta.
Objetivos filosóficos foram plenamente atendidos. Apesar de estarmos iniciando o uso intensivo da solução, conseguimos provar no Brasil a viabilidade do
uso de software livre com alta qualidade e baixo custo, dando conta de todos os problemas envolvidos. A prova maior disso foi a votação no Congresso
Nacional do Brasil de uma emenda ao Orçamento prevendo a obrigatoriedade da solução do Fust conter duas ou mais solução de software (além do
convencional que já era prevista, o software livre também).
Objetivo Cultural só agora começa começa a ser atendido. A idéia é criarmos no Rio Grande do Sul um centro de excelência em alta tecnologia baseado em
software livre. Hoje o Rio Grande do Sul já é referência nacional na divulgação e uso de software livre. Queremos agora enraizar esses conceitos, nas
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escolas, universidades, empresas privadas e públicas. Ao formarmos a primeira geração de jovens em software livre, estaremos formando uma seleção de
Pelés na tecnologia.
A satisfação dos usuários com a solução é muito elevada. O primeiro contato com alguma pesquisa de satisfação foi com a Escola Protásio Alves, com mais
de 3.000 alunos. O retorno é excelente por parte dos/as professores/as e, principalmente, alunos/as.
Quanto a performance, a versão atual consegiu resolver os problemas da primeira: dificuldade extrema de atualização, falta de padronização, universalidade
de resposta para ambientes tão diversos, etc. É claro que a configuração das máquinas que farão o papel de servidores de rede determina uma melhor ou
pior performance.
6) Métricas:
Situação em 2000
Escolas com microcomputador para uso administrativo com INE (Software Administrativo da PROCERGS):
Total Geral Escolas Escolas c/ micro administrat Alunado coberto % Alunos Cobertos
3.055
1.152
Professores Atingid % Professor Atingidos
22.382
980.682
Regentes Ating.
31%
19.073
69%
% Regentes Ating.
30%
Escolas com microcomputador para uso pedagógico:
Total Geral Escolas Escolas c/ micro pedagógico Alunado coberto % Alunos Cobertos
3.055
386
Professores Atingid % Professor Atingidos
15.841
22%
325.360
Regentes Ating.
14.218
12%
% Regentes Ating.
23%
O número de escolas era maior do que o projeto prevê pois existem escolas sazonais, itinerantes e indígenas, que no Projeto não contavam.
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Regentes, são os/as professores/as que estão em sala de aula.
Professores, são os totais de professores regentes e em funções admnistrativas.
Micro admnistrativo é aquele usado na secretária da escola
Micro pedagógico é aquele usado em laboratórios como apoio ao aluno.
Total(Cens Esc.
Proinfo/ Anatel / PROCERG OP /
OP /
Rede
Airton Senna Total dos
o 2000)
Com 1996 FUST S
2000
2001
Teleinformacional
Projetos (mais
mais
100 alunos)
100
alunos
Escolas
3.033 2.208
242
718
4
82
68
262
2
908
Alunos
1.431.117 1.410.2 294.128 767.60
4.270 58.651 42.297
374.411
1.715
924.669
50
9
Professo
74.957 71.998 14.583 36.678
153
3.077
2.128
16.509
95
44.481
res
Regente
62.343 59.721 12.140 31.014
132
2.623
1.797
13.798
81
37.375
s
Micros
----- 3.872 15.169
40
1.258
1.150
809
6
22.304
Previsto
s
Micros
----768
--40
----809
6
1.674
Realizad
os
Micros
7.434 7.337 2.678 4.678
6
258
167
1.333
28
5.369
em
03/2000
Os dados são de 2000. O Censo Escolar de 2002 irá mostrar números melhores ainda. Segundo a Secretaria da Educação, exitem hoje 13.000
micros nas escolas. Em torno de 950 Escolas tem laboratório de informática.
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7) Abordagem/Estratégia/Plano:
Apresentação
O governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria Estadual da Educação (SE) e da Companhia de Processamento de Dados do
Estado (PROCERGS), fizeram o lançamento do projeto Rede Escolar Livre RS dia 28/05/2001, na Escola Estadual Fernando Ferrari, em Porto
Alegre (rua Upamoroti, 1200). Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (SE) e pela PROCERGS, o projeto viabilizará o uso da
informática nas escolas públicas estaduais, possibilitando a inclusão de estudantes, professores, funcionários e comunidade escolar no mundo
da tecnologia e da informação. O projeto, até julho de 2002, preve estar disponível para as 2.200 escolas estaduais do RS, que terião acesso
aos diferentes serviços e benefícios através de seus laboratórios de informática, oriundos de diferentes projetos como FUST e Orçamento
Participativo.
Inicialmente, a Rede Escolar Livre RS foi implantada através de um projeto-piloto em cinco escolas da rede estadual, quatro delas em Porto
Alegre (Protásio Alves, Carlos Rodrigues da Silva, Cândido Portinari e Fernando Ferrari) e uma em Alvorada (Érico Veríssimo). O programa
beneficiará escolas com mais de 100 alunos, que contarão com laboratórios de informática com 10 microcomputadores ligados em rede local,
utilizando softwares livres e com acesso à Internet. Estes laboratórios serão conectados às demais escolas estaduais, às Coordenadorias
Regionais de Educação e à rede da Secretaria da Educação, possibilitando a construção de uma comunidade escolar.
A implantação da Rede Escolar Livre RS foi viabilizada por uma série de parcerias. Durante o ato de lançamento, a CRT Brasil Telecom firmou
protocolo de intenções com o Governo do Estado para disponibilizar canal de acesso à Internet para cerca de 40 escolas integrantes do projeto.
A PROCERGS participou com a doação de computadores, mais acesso à rede local e Internet. As empresas Dell Computer, Conectiva (PR) e
Samurai também doaram equipamentos para as escolas.
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As escolas do projeto-piloto contarão com aplicativos livres em seus laboratórios, entre eles o GNU/Linux e o StarOffice. O software livre
trabalha com código aberto, permitindo que os programadores tenham acesso e possam modificar as suas configurações. Além disso, tem livre
difusão, o que possibilita que um mesmo programa possa ser instalado em quantas máquinas o usuário desejar. A economia de custo do
software livre é outra vantagem. Com a sua utilização no Rede Escolar Livre RS RS serão economizados cerca de R$ 40 milhões.
Objetivo Geral
Viabilizar o uso da informática nas escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul, possibilitando assim a inclusão do alunado, dos
professores, dos funcionários e da comunidade escolar no novo mundo que se apresenta através da tecnologia da informação.
Objetivos Específicos
•Acompanhar os projetos já em andamento com vistas a obtenção de uma visão única do Estado.
•Facilitar o gerenciamento da SE no processo de informatização como um todo e, em especial, dos Núcleos de tecnologia Educacional
- NTEs e dos Laboratórios de Informática das Escolas.
•Fomentar a obtenção de novos projetos que venham a enriquecer o processo de informatização na escola.
•Facilitar as ações da SE no encaminhamento da linha pedagógica adotada nas escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul.
•Facilitar a obtenção da qualificação dos professores para o uso, na educação, das novas tecnologias.
•Facilitar a integração das ações da SE com as CREs com a implantação de uma rede de comunicação.
•Criar novas formas de construção do conhecimento nos ambientes escolares, através do uso adequado das novas tecnologias.
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Disseminar as tecnologias de informática nas escolas públicas de maneira a possibilitar um alto padrão de qualidade na educação e
modernizar a gestão escolar.
Soluções Propostas
A solução proposta abrange itens relacionados equipamentos, redes locais, softwares, sistemas de informações, acesso a internet,
capacitação dos professores/as e educação sem distância. Pôr este motivo, serão detalhados todos estes itens fundamentais à
compreensão e definição do projeto.
Cada escola, com mais de 100 alunos, deverá contar com laboratório de informática constituído por 10 microcomputadores (e periféricos
necessários), ligados em rede local, utilizando software livre e com estrutura para acesso à Internet. Estes laboratórios serão conectados
às demais escolas estaduais, às CREs e à rede da SE, permitindo assim, uma maior integração da comunidade escolar.
O Quadro 1 abaixo, apresenta alguns dados sobre a evolução do número total de microcomputadores existentes nas escolas, os
considerados pelas escolas como de uso pedagógico e aqueles que já incluem o uso do sistema INE.
A Constituinte Escolar, que definiu os Princípios e Diretrizes para a construção da Escola Democrática e Popular, aponta na Temática 3 Políticas Públicas e Educação, no Princípio 6 - "O acesso às tecnologia, na rede pública estadual, deve possibilitar a qualificação e
inclusão social."
Sendo assim, a qualificação dos professores torna-se um ítem da maior importância para o sucesso do projeto entendendo a informática
educativa como suporte fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem em todos os campos do conhecimento.
Quadro 1
Distribuição dos Microcomputadores Segundo o Número de Escolas
Censo 1999
Censo 2000
Total de escolas estaduais
3.015
3.033
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Escolas com acesso à Internet
Total de microcomputadores
nas escolas
Escolas com computadores
para uso pedagógico
Alunado nestas escolas
Professores nestas escolas
Professores regentes de
classes
Escolas que tem computadores
com INE (uso administrativo)
Alunado destas escolas
Professores destas escolas
Professores regentes de classe
34
3.678
75
7.434
386
608
325.360
15.841
14.218
531.768
26.277
21.876
1.152
1.164
980.682
22.382
19.073
995.087
49.893
41.436
Equipamentos
O Quadro 2 apresenta os equipamentos que estão sendo obtidos através de recursos provindos de diversos projetos, concluídos ou em
andamento.
OBSERVAÇÕES:
•As escolas atingidas pelos projetos em andamento são 913, possuem 924.796 alunos, 44.579 professores e 37.447 regentes.
•Através do OP 1999 – PI 2000, foi repassada a verba para as escolas selecionadas adquirirem 1258 microcomputadores.
•Pelo OP 2000 – PI 2001, a SE adquiriu 1400 microcomputadores para serem colocados nas escolas estaduais selecionadas.
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Pelo PROINFO/1996, estão destinados ao estado do Rio Grande do Sul 6.060 microcomputadores para serem colocados em 378
escolas estaduais e municipais. Até o momento foram contempladas 56 escolas estaduais e 45 escolas municipais, num total
aproximado de 1450 microcomputadores.
•Através do projeto Rede Teleinformacional, da SE com verba do FNDE, foram colocados 809 microcomputadores em 262 escolas
durante o ano de 1999/2000.
•A lei 9998 de 17/08/2000, institui o Fundo de Universalização do Serviços de Telecomunicações - FUST - onde o Governo Federal vai
contemplar diversos recursos para as escolas de ensino médio no Estado a partir de 2001.
A Secretaria de Educação, por sua parte, construirá uma proposta para a Informática na Educação nas escolas estaduais, envolvendo a
comunidade escolar, osNúcleso de Tecnologia Educacional (NTE), equipes das Coordenadorias Regionais de Ensino (CREs) e a própria
Secretaria, a partir dos princípios e diretrizes definidos pela Constituinte Escolar, propondo a utilização da informática como ferramenta
que auxilie na construção da Escola Democrática e Popular.
Os equipamentos previstos para constituir os laboratórios seguem a configuração sugerida pelo grupo do Software Livre – PROCERGS e
seguirão a seguinte configuração:
Quadro 2 / Dados Censo 2000
Projetos em Andamento
Total Esc. Proin Anat PRO OP / OP /
(Cen com fo/ el / CER 2000 2001
so
mais 1996 FUS GS
2000)100
T
aluno
s
Mario Teza – [email protected]
Rede Airto Total
Telei n
dos
nform Senn Proje
acion a
tos
al
(mais
100
aluno
s)
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Escolas
Alunos
3.0332.208 242 718
4 82 68 262
2 908
1.431 1.410 294.1 767.6 4.27058.65 42.29 374.4 1.715924.6
.117 .250 28 09
1
7 11
69
Professores74.95 71.99 14.58 36.67 1533.0772.12816.50 9544.48
7
8
3
8
9
1
Regentes
62.34 59.72 12.14 31.01 1322.6231.79713.79 8137.37
3
1
0
4
8
5
Micros
-----3.87215.16 401.2581.150 809
622.30
Previstos
9
4
Micros
----- 768
--- 40
----- 809
61.674
Realizados
Micros em 7.4347.3372.6784.678
6 258 1671.333 285.369
03/2000
Núcleos de Tecnologia Educacional
Novas Tecnologias na Educação
O Projeto Estadual de Informática, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação através da Central de Apoio Tecnológico à
Educação (Cate), em conjunto com as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs)
propõe democratizar o acesso às novas tecnologias. Os NTEs possuem ambientes computacionais e profissionais qualificados para
apoiar as escolas no desenvolvimento de propostas pedagógicas associadas à informática educativa, bem como na área técnica
(hardware, software e telecomunicações).
Objetivos do Projeto Estadual de Informática na Educação
•Educar para a cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida e interdependente;
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Criar novas formas de construção do conhecimento nos ambientes escolares, através do uso adequado das novas tecnologias da
informação e da comunicação;
•Disseminar as tecnologias de informática nas escolas públicas de maneira a possibilitar um alto padrão de qualidade na educação e a
modernizar a gestão escolar.
Núcleos de Tecnologia Educacional
O Rio Grande do Sul tem 11 Núcleos de Tecnologia Educacional, localizados no municípios de Caxias do Sul, Carazinho, Gravataí,
Osório, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Santana do Livramento, Santo Ângelo e Porto Alegre. Estão em fase de
implantação mais 19 NTEs, nos municípios sedes de 19 Coordenadorias Regionais de Educação existente no Estado. Com esta
expansão, todas as CREs terão um Núcleo de Tecnologia.
Atuam nos NTEs, professores da rede municipal e rede estadual, formados em curso de pós-graduação Lato-Sensu "Especialização em
Informática Educativa para Professores Multiplicadores nos Núcleos de Tecnologia Educacional". Os NTEs já capacitaram em Informática
Educativa, desde 1999, cerca de cinco mil professores da rede pública.
Principais funções dos NTEs:
•Sensibilização e motivação das escolas para incorporação da tecnologia de informação e comunicação;
•Capacitação e formação dos professores;
•Assessoria pedagógica para uso da tecnologia no processo de aprendizagem;
•Incentivo e o apoio à realização de cursos para o aperfeiçoamento de professores, através da metodologia de educação à distância,
por meio de redes de telecomunicações;
•Acompanhamento e avaliação local do processo instaurado nas escolas.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Nucleação das Coordenações Regionais de Educação (CREs) por Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE)
Endereços dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs)
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Fone: (0xx51) 3221-6904, 32216957
Fax: (0xx51) 3221-6904
E-mail: [email protected]
Site:
http://www.ntepoa.hpg.com.br
Fone: (0xx51) 582-9537, 594NTE - NOVO HAMBURGO
9162
Rua Cinco de Abril, 280 - Rio Branco
Novo Hamburgo – RS - CEP: 93310-070 Fax: (0xx51) 582-9537
E-mail: [email protected]
Coordenadora: Lurdes Marilene da S.
Site:
Jung
http://www.cepic.tche.br/nte-nh
Fone: (0xx54) 225-6622, 225NTE - CAXIAS DO SUL
6022
Av. Júlio de Castilhos, 3947 – Bairro
Fax: (0xx54) 225-6022
Cinqüentenário
E-mail: [email protected]
Caxias do Sul – RS CEP: 95010-005
Site:
Coordenadora: Suzana Elizabeth
http://nteserra.vilabol.uol.com.br
Rodrigues Missaglia
Fone: (0xx53) 221.4063
NTE - PELOTAS
Rua Olenka L. S. Rassier, 20 – Fragata Fax: (0xx53) 271.1999
E-mail: [email protected]
Pelotas – RS - CEP: 96040-490
Site: http://nte.pelotas.tche.br
Coordenadora: Cleide R. de Almeida
Sabbadini
Fone: (0xx52) 3711-1306
NTE - SANTA CRUZ DO SUL
R. Marechal Floriano - Nº 1797 - Centro E-mail: [email protected]
Santa Cruz do Sul – RS - CEP: 96810000
Coordenadora: Maria Beatriz Jacques
Fraga da Silva
NTE - PORTO ALEGRE I
Rua Vigário José Inácio, 730 – Centro
Porto Alegre – RS - CEP: 90020-110
Coordenadora: Maria Helena Sório de
Carvalho
Mario Teza – [email protected]
1ª CRE
2ª CRE
4ª CRE
5ª CRE
6ª CRE
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
NTE - PASSO FUNDO
Av. Pres. Vargas, 100 – Sala 203 –
Centro.
Passo Fundo – RS - CEP: 99070-000
Coordenadora: Rose Mary Stangler
NTE - SANTA MARIA
Av. Rio Branco, 66 – Centro
Santa Maria/RS - CEP: 97010-420
Coordenadora: Egla R. da Silva
Dornelles
NTE - URUGUAIANA
Rua Duque de Caxias, 2827
Uruguaiana - RS - CEP: 97500-183
Coordenadora: Vânia Rejane
Nascimento Mendeszabal
NTE - OSÓRIO
Rua: Marquês do Herval, 333
Osório – RS - CEP: 95520-000
Coordenadora: Anilda Machado de
Souza
Fone: (0xx54) 313-5398, 3137ª CRE
4232
Fax: (0xx54) 313-5398
E-mail: [email protected]
Site: http://www.ntepf.hpg.com.br
Fone: (0xx55) 222-4025, 2228ª CRE
6066
Fax: (0xx55) 222-4025
E-mail: [email protected]
Site: http://w3.ufsm.br/nte
Fone: (0xx55) 411-2539
10ª
Fax:
CRE
E-mail: [email protected]
Site:
Fone: (0xx51) 663-3598, 66311ª
3599
CRE
Fax: (0xx51) 663-3599
E-mail: [email protected]
Site:
http://www.nterlnosorio.hpg.com.
br
Fone: (0xx53) 247-1242
NTE - BAGÉ
13ª
Av. José do Patrocínio, s/nº - São Judas Fax: (0xx53) 241-1833
CRE
E-mail: [email protected]
Bagé - RS - CEP: 96400-000
Site:
Coordenadora: Cleide Mary Silva Paz
Fone: (0xx55) 3312-7788, 3312- 14ª
NTE - SANTO ÂNGELO
6755
R.Barão do Triunfo, 264
CRE
Fax: (0xx55) 3312-6755
Santo Ângelo – RS - CEP: 98803-360
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Coordenadora: Gerta Madalena von
Mecheln
E-mail: [email protected]
Site:
http://www.ntemissoesrs.hpg.co
m.br
Fone: (0xx54) 321-1845
NTE - ERECHIM
15ª
E-mail:
[email protected] Estadual Normal José Bonifácio
CRE
rs.com.br
R. Nelson Ehlers, 243
Erechim – RS
Fone: (0xx55) 243-1840,
NTE - SANTANA DO LIVRAMENTO
19ª
243.2643
Rua Gen. Daltro Filho, 1960
CRE
Fax: (0xx55) 243.2643
Santana do Livramento RS - CEP:
E-mail: [email protected]
97577-230
Site: http://www.ntefo.hpg.com.br
Coordenadora: Mirta Noris Dutra
Fone:
NTE - PALMEIRA DAS MISSÕES
20ª
Escola Estadual de Ensino Médio Venina E-mail: [email protected]
rs.com.br
Palma
R. Santa Tereza, s/nº - Vila Westphalen
Palmeira das Missões – RS
Coordenadora: Araci de Fátima Rocha
Fone: (0xx55) 3522-2417
NTE - TRÊS PASSOS
21ª
E-mail: [email protected]
Instituição Estadual Érico Veríssimo
CRE
R. Gaspar Silveira Martins, 1415
Três Passos – RS
Coordenadora: Izamir S. Griebler
Raffaelli
Fone/Fax: (0XX-54)232-1245
NTE - VACARIA
23ª
E-mail:
[email protected]
Instituto Estadual de Educação Irmão
CRE
E-mail: [email protected]
Getúlio
Rua 3 de Dezembro, 75 - Centro
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Vacaria – RS
Coordenadora: Marinice Cordeiro Noya
Fone: (0xx51) 467-2553
NTE - CANOAS
27ª
Escola Estadual de Ensino Médio Profª. E-mail: [email protected]
CRE
Margot Terezinha Noal Giacomazzi
R. Arroio do Sal, 55 - Jardim Atlântico
Canoas – RS
Coordenadora: Maria de Fátima Leal de
Leal
Fone: (0xx51) 488-4232, 488NTE - GRAVATAÍ
28ª
Av. dos Ciprestes, s/nº - Castelo Branco 3979
CRE
Fax: (0xx51) 488-4232
Gravataí – RS - CEP: 94020-470
E-mail: [email protected]
Coordenador: Alexandre Rodrigues
Site:http://br.geocities.com/ntegti
Soares
Fone: (0XX55) 3352-4130
NTE SÃO LUIZ GONZAGA
32ª
E-mail: [email protected]
Instituto Estadual Osmar Poppe.
CRE
Rua Dr. Júlio de Castilhos, 2245 - Centro Site:
São Luiz Gonzaga - RS
Coordenadora: Maria Elisabete Ames
Pereira
NTE - CARAZINHO
Rua Epitácio Pessoa, 380 Bairro
Broecker
Carazinho – RS - CEP: 99500-000
Coordenadora: Almira de Arruda Birk
NTE - BENTO GONÇALVES
Em instalação
Bento Gonçalves/RS - CEP: 95700-000
Mario Teza – [email protected]
Fone:(0xx54) 331-2507
Fax: (0xx54) 331-5900
E-mail: [email protected]
Site:
http://www.ntecar.hpg.com.br
39ª
CRE
16ª
E-mail: [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
[email protected]
NTE - CACHOEIRA DO SUL
Em instalação
Cachoeira do Sul/RS - CEP: 96508-070
NTE - IJUÍ
Em instalação
Ijuí/RS - CEP: 98700-000
E-mail:
[email protected]
E-mail: [email protected]
[email protected]
24ª
CRE
36ª
CRE
Nucleação das Coordenações Regionais de Educação (CREs) por Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE)
Configuração Sugerida
Para Servidores
- Pentium IV - 1 Gb Mhz ou superior
- 2 Gb RAM
- 30 Gb de disco rígido
- Duas interfaces de rede compatíveis com a tecnologia a
ser aplicada
Para Estações de Trabalho rodando GNU/GNU/GNU/Linux
- Pentium 166 Mhz
Hardware
- 32 Mb RAM
recomendado
- 2 Gb disco rígido
- Placa de rede ethernet 10/100
OBS: Em breve opção para 386 e 486
Hardware
recomendado
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Softwares
O Projeto Rede Escolar Livre RS pretende disponibilizar em todas as escolas da rede pública do Estado do Rio Grande do Sul uma infraestrutura que permita o acesso à informações e recursos pedagógicos na Internet bem como uma maior integração entre os diversos
estabelecimentos de ensino da rede pública estadual.
Esta infra-estrutura será baseada em software livre como Sistemas Operacionais e Servidores (WEB, de Correio, Firewall, etc.). A
proposta é que cada escola seja um núcleo independente de serviços (inicialmente Correio Eletrônico, Hospedagem de Páginas WEB e
Transferência de Arquivos) e que, através de padrões, definições e orientações definidos pela PROCERGS, consiga-se formar uma
grande Rede Escolar que insira os corpos docente e discente da rede pública na rede mundial.
A PROCERGS criará, distribuirá e manterá atualizada uma configuração padrão de serviços que será repassada, através dos NTEs, para
instalação nas escolas segundo as definições apresentadas a seguir. Caberá a cada escola a administração e operacionalização do seu
ambiente (manutenção de contas de e-mail, atualização dos conteúdos WEB e de arquivos, execução de backup de dados, etc.)
Configuração Lógica da Rede
As escolas deverão estar ligadas a internet, obedecendo a nomenclatura de domínio estabelecida pela PROCERGS. Cada escola/NTE
deverá ser um subdomínio da rede escolar do Estado, como, por exemplo:
Domínio da rede escolar = rs.g12.br ou rel.rs.gov.br
Domínio da escola São Paulo = saopaulo.rs.g12.br ou saopaulo.rel.rs.gov.br
Cada aluno terá uma conta de email no servidor de sua escola.
Exemplo: [email protected] ou [email protected]
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Esta estrutura permite a integração da escola na Rede Escolar, facilitando o controle e mantendo uma estrutura de simples
reconhecimento por todos como parte da rede.
Configuração de Hardware e Software
A configuração dos servidores e das Estações de Trabalho rodando GNU/Linux seguem àquelas apresentadas na seção Equipamentos
O Sistema Operacional recomendado para o servidor: Sistema Operacional Liberdade, desenvolvido pela Procergs e baseado na
Distribuição Debian GNU/Linux.
Os seguintes serviços deverão ser obrigatoriamente instalados e habilitados:
•SSH e SSH2: Secure Shell.
•Postfix e Cyrus: "Mail Transfer Agent".
•ftpd-BSD: "file transfer protocol daemon".
•ipchains: filtro de pacotes para implementação de firewall e roteamentos.
•Apache/Mysql/PHP: Webserver
•Samba: É uma coleção de programas que implementa o protocolo SMB em systemas unix-like, habilitando um servidor de arquivos e
impressão para máquinas windows, NT, OS/2 e DOS.
•dhcpd: Protocolo de configuração dinâmica de hosts.
•Squid: Web Cache Proxy.
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Os softwares a serem utilizados serão os escolhidos pela SE entre os existentes, mas, para facilitar esta seleção, será realizada uma
análise inicial pela PROCERGS. Dentre os softwares existentes existe um conjunto chamado Linux for Kids, que reúne uma gama de
softwares de cunho educacional.
Esta pré-análise busca identificar uma gama relativamente grande de softwares e resumir seu escopo para que a SE possa analisar e
escolher os que considerar condizentes com sua proposta pedagógica
Redes
Diante da perspectiva de um projeto que possibilite disponibilizar recursos de informática para as escolas estaduais, foi elaborado um
estudo apresentando uma estimativa do que seria necessário para viabilizar a implantação de um laboratório de informática com acesso
dedicado à Internet para uma escola.
A solução adotada prevê a implantação de uma infra-estrutura que permita a conexão de dez microcomputadores através de uma rede
local. Esta, por sua vez, estaria conectada à Rede RS possibilitando acesso à Internet e também a interligação das escolas entre si, com
as CREs e a Secretaria da Educação.
Inicialmente seria utilizado a Solução Liberdade para a função de servidores da rede e também como roteadores, diminuindo
substancialmente o custo com software e com a utilização de um roteador convencional.
Para as estações haveria um processo progressivo de migração do ambiente convencional para uma plataforma de Software Livre.
Este processo está amparado num projeto pedagógico e prevê também a utilização de aplicações de caráter administrativo nas escolas.
Análise da Solução
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Está análise representa uma primeira estimativa. Em função do universo de 3.033 escolas estaduais consideramos que os valores
deveriam ter como referência uma escola que tivesse as seguintes prerrogativas:
•Distância de 200Km de Porto Alegre (média).
•Sem instalações ou equipamentos de informática.
Aos softwares que serão utilizados nas estações caberão aos setores competentes, envolvendo tanto as definições específicas dos
softwares básicos como das aplicações específicas, sejam de âmbito pedagógico como administrativo.
Tecnicamente a PROCERGS, através da Divisão de Telecomunicações (DTC) será responsável pela instalação, configuração e
gerenciamento do software que implementará os serviços de roteamento, NAT e Firewall no equipamento destinado para tal fim, no caso o
próprio servidor da rede, que utilizará a Solução Liberdade, com a instalação dos pacotes destinados à prover os serviços citados.
Acessos
Basicamente estão previstos dois tipos de acesso: à Internet e às CRE/SE. O fato da escola poder acessar à CRE/SE indica que,
potencialmente, ela está apta a comunicar-se com qualquer outra escola que também possua este tipo de acesso.
Ambos os acessos poderiam utilizar de um mesmo meio físico. Inicialmente seriam utilizados canais dedicados, fornecidos por alguma
operadora tal como CRT BRASIL TELECOM ou EMBRATEL.
Futuramente, poderia haver uma migração para outras tecnologias que oferecessem maior velocidade com menor custo tais como: ADSL,
Links de Rádio, Satélite, Cablemodem, etc.
Abaixo um modelo da infra-estrutura dos Laboratório:
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Acesso à Internet
O acesso à Internet será
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
proporcionado pelo Via-RS (PROCERGS) e a estrutura prevista permitirá a criação de homepages para as escolas, a utilização intensiva do
correio eletrônico como forma inicial e básica de comunicação, bem como espaço para os alunos publicarem e apresentarem seus trabalhos e
projetos para a comunidade.
A integração da Rede Escolar com a SE e CREs através da Rede RS também é essencial. A ativação dos 35 PoPs (pontos de presença) da
Rede RS permite isso. Os pontos de presença da Rede RS localizam-se nas cidades com maior concentração de órgãos públicos.
Os PoPs são equipados com roteadores, modems, estabilizadores e racks. Com a Rede RS, os órgãos do Estado em uma mesma cidade
compartilham
de
canal
de
comunicação
para
transmissão
de
dados,
o
que
gera
economia.
A Rede RS possibilitará aos órgãos do Estado acesso às modernas tecnologias da informática, como Internet, Intranet, correio eletrônico,
ferramentas de automação de escritório e outros serviços incompatíveis com a rede que está sendo substituída.
Estes POPs possuirão infra-estrutura adequada para oferecer serviços IP e Internet, permitindo a conexão das 30 CREs com a SE e entre as
próprias CREs, além de permitir a conexão das escolas estaduais com a SE e CREs.
A Secretaria de Educação em Porto Alegre estará brevemente conectada à Rede RS através de fibra ótica, interligada diretamente à
PROCERGS e possibilitando a comunicação com grande largura de banda e velocidade.
Por sua vez, as CREs possuirão um tráfego característico com demanda previsível de volumes relativamente constantes de dados e
necessidade de consulta on-line.
Diante das possíveis soluções, a que apresenta a melhor relação custo x benefício x viabilidade é o Serviço de Linha Dedicada Digital.
Sistemas de Informação
Os sistemas de informação visam auxiliar as escolas, alunos e professores no uso pleno da informática na educação e possibilitar o
acompanhamento do projeto com vistas ao atingimento dos objetivos propostos, à correção de eventuais desvios e ao planejamento da
ação educacional. Sistema de Acompanhamento de Equipamentos nas Escolas: acompanhamento de itens como quantidade e
perfil das escolas que já foram contempladas pelo projeto e as que ainda não receberam equipamentos. Quantidade e tipo de
equipamentos instalados em cada escola, redes, softwares, manutenção e outros.
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Hoje estão em funcionamento na Rede Escolar Livre RS as seguintes soluções:
Liberdade - Software Livre para a Educação
Solução em Software Livre, baseada na distribuição Debian GNU/GNU/GNU/Linux, cuja versão 1 já está disponível para ser instalada no
servidor da escola e é composta por:
•Roteador baseado na placa Cyclades + GNU/GNU/GNU/Linux
•DHCP (designa automaticamente configurações de rede para cada estação);
•Postfix (agente e servidor de e-mails);
•Apache + JSP+PERL+PYTHON+PHP+SLL+ (servidor de páginas web);
•PostgreSQL (banco de dados relacional);
•Samba (agente integrador de rede Windows e Unix);
•OpenSSH (gerenciamento remoto com criptografia);
•Squid (proxy server);
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Bind (DNS server);
•OpenLDAP (LDAP server);
•GNUPG (utilitário para criptografia);
Portal da Educação: lançado no Forum Mundial de Educação, em 24/10/2001 e tem por objetivo ser o veículo de comunicação da
Secretaria de Educação com as escolas, alunado, professores, funcionários e comunidade em geral. Confira em:
http://www.educacao.rs.gov.br/
Site Escola Fácil: ferramenta para as escolas construírem , publicarem e atualizarem seus sites na internet de forma simples e rápida.
Site Escola Fácil
Site Escola Fácil é uma ferramenta que permite à qualquer escola uma forma simples de criar, publicar e atualizar um site na internet.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Fazendo uso de uma interface bastante simplificada, a escola disponibilizará seus dados através do preenchimento de um conjunto
padronizado de formulários.
Os dados informados nestes formulários serão utilizados para a confecção de um grupo de até 8 páginas que, quando publicadas, irão
compor o site da escola.
Este
grupo
de
páginas
é
composto
por:
Home, Nossa Escola, Cursos, Recursos, Nossa Equipe, Calendário, Apoiadores e Links & Downloads.
O Site Escola Fácil já está a disposição das escolas. Confira em : http://www.educacao.rs.gov.br/sitefacil/
Construtor Livre: sistema que permite o desenvolvimento, publicação na internet, busca e acompanhamento de projetos de aprendizagem
desenvolvidos pelos alunos, bem como, a avaliação das experiências obtidas.
Construtor Livre
O Construtor Livre é um ambiente web, desenvolvido em software livre, que auxilia educadores e estudantes na criação, publicação,
catalogação e recuperação na Internet de seus Projetos de Aprendizagem.
Através desta ferramenta os conteúdos produzidos nas escolas ficam disponíveis para estudantes, educadores e comunidade em geral,
de uma forma organizada e de fácil acesso.
O Construtor Livre já está a disposição das escolas. Confira em http://www.redeescolarlivre.rs.gov.br/Construtor.html
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Construtor Livre - Ambiente Colaborativo para Publicação e Acompanhamento de Projetos de Aprendizagem
Introdução
As possibilidades das tecnologias tendem a orientar e incentivar o trabalho do educador. Para socializar a construção do conhecimento
desenvolvido pelos estudantes nas escolas, podemos utilizar a rede Internet que possibilita intercâmbio de informações e pesquisa com
as escolas do mundo e demais segmentos da sociedade.
A Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul em parceria com a PROCERGS inova na qualificação dos espaços
pedagógicos de informática da rede pública estadual com o Projeto Rede Escolar Livre RS; utilizando o software livre, possibilitando o
acesso, qualificação e inclusão social, entendemos a educação como um processo participativo de construção e apropriação do
conhecimento de tecnologias para transformação da sua realidade, através de diferentes ações em várias áreas tecnológicas.
Justificativa
A necessidade de socializar as experiências escolares desenvolvidas pelas escolas da rede pública estadual, demandou a criação de um
software que possibilitasse a publicação e catalogação na Internet, de forma organizada, de todo conteúdo produzido. Este software
agilizaria a pesquisa e recuperação posterior de todos projetos, possibilitando interações entre os segmentos da comunidade escolar de
diferentes locais no Estado do RS e até mesmo fora dele.
Neste artigo especificaremos um ambiente que atende a três audiências distintas:
•Comunidade Escolar: através do Servidor de Conteúdo, educadores e estudantes registram e socializam as atividades
desenvolvidas nos projetos;
•Comunidade em Geral: através do Catálago de Projetos, possibilitando que qualquer internauta localize facilmente um Projeto de
Aprendizagem dos estudantes e educadores publicado na Rede Escolar Livre RS;
•Secretaria de Educação (SE): através do Sistema para Acompanhamento da Informática na Educação, permitindo que a SE obtenha
dados estatísticos sobre os projetos desenvolvidos nas escolas;
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Projetos de Aprendizagem
Para o desenvolvimento integral do estudante faz-se necessário criar um ambiente desafiador e aberto a questionamentos, que instigue a
curiosidade, que mobilize seus conhecimentos, mostre suas lacunas e estimule-os a eliminá-las; possibilitando a reflexão e compreensão
para julgamento críticos e articulados próprios de um cidadão consciente, autônomo e transformador.
O Projeto de aprendizagem dos estudantes nasce de curiosidades ou temas que interessem a um grupo de estudantes que necessitam de
informações diversificadas, inclusive de espaços distantes daquele em que estão os mesmos. Estes temas, em função da sua
abrangência e quantidade de dados que geram, levam os estudantes a estabelecer relações entre informações de diferentes áreas,
favorecendo a interdisciplinaridade. Neste caso, com a Internet, estudantes e educadores podem buscar colaboração e cooperação de
outros grupos de estudantes e educadores, especialistas, comunidade, enfim, daqueles que poderiam ser parceiros na coleta de dados,
na sua organização e análise. A Internet permite trocas síncrona e assíncrona que facilitem constantes análises e combinações de como o
projeto pode se desenvolver. Estas trocas incentivariam as análises e redimensionamentos dos projetos e dados coletados pelos
parceiros, o que garantiria a participação de todos como sujeito ativo.
Servidor de Conteúdo
Toda escola com micros em rede (ou não, só que o acesso fica restrito aquele computador) pode instalar um servidor de conteúdo. Seu
serviço é agir como um repositório (ou cadastro) de Projetos de Aprendizagem dos estudantes e educadores. O educador/a orientador/a
do projeto e coordenador pedagógico da escola, serão responsáveis pela publicação da construção de conhecimentos dos estudantes.
Publicar Projeto de Aprendizagem dos estudantes em construção ou finalizado, significa disponibilizar o conteúdo para visualização
externa ao grupo de desenvolvimento.
O conteúdo fica armazenado no servidor local e a aplicação é alimentada pelos próprios usuários do servidor.
Definimos quatro papéis de usuários que poderão utilizar esta ferramenta:
•Coordenador: Técnico e educadores/as do NTE-Núcleo de Tecnologia Educacional ou da escola, responsável por gerenciar o
Ambiente;
•Educador/a: educador/a da escola, pode desafiar os estudantes a desenvolverem projetos;
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Estudante: fará o registro conteúdo;
•Visitante: usuário anônimo, pode apenas "visualizar conteúdo" e dar feedback (através de um livro de visitas) aos autores do projeto;
A apresentação dos projetos é baseada em modelos (ou temas), com a possibilidade do usuário personalizar a interface do seu conteúdo,
que exigirá conhecimentos básicos de HTML e ZOPE Page Templates (ZPT).
Os dados armazenados sobre os projetos no servidor de conteúdo da escola são:
•Codinome do projeto, nome único no servidor que identifica o projeto, compõe a URL de acesso ao conteúdo;
•Dados Institucionais da Escola (IDT, designação, denominação, CRE, município);
•Data de Início e Término do projeto;
•Status do projeto, situação em que se encontra o desenvolvimento do projeto (ex.: em construção, concluído);
•Relação de educadores/as que orienta o grupo de estudantes;
•Relação de estudante que desenvolverão o projeto;
•Tema do projeto;
•Palavras-chave que caracterizam o conteúdo do projeto;
•Área relação das disciplinas que estão envolvidas no projeto;
•Problemáticas Envolvidas, com base nas experiências pessoais e coletivas e nos assuntos do dia a dia pode-se construir um tema
que envolva várias áreas. E o estudante construir seu projeto de aprendizagem.
•Certezas Provisórias, o estudante faz a listagem de conhecimentos que tem ou formula hipóteses sobre o tema.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Dúvidas Temporárias, O estudante faz a listagem de questionamentos sobre o tema escolhido e descobertas a partir das hipóteses
levantadas;
•Diário de Bordo, registro das atividades executadas pelos estudantes no desenvolvimento do projeto;
•Material Pesquisado, referencial teórico utilizada para construir o projeto;
•Livro de Visitas, possibilidade de registro das críticas e/ou sugestões que o público externo poderá fazer sobre o projeto. Seria
interessante que o ambiente enviasse um e-mail de aviso para os estudantes construtores do projeto de que foi feito um comentário a
respeito do seu trabalho.
O ambiente poderia, em uma próxima versão, proporcionar a opção de desfazer operações (Undo) para os Educadores.
Cada Educador e Estudante pode (ou não) ter sua própria senha de acesso a página de administração do ambiente.
Catálogo de Projetos
O Catálogo é a ferramenta que facilita a busca de um determinado Projeto de Aprendizagem publicado na Rede Escolar Livre RS .
Esta ferramenta deve possibilitar, além de consultas por palavra-chave, a visualização dos projetos da seguinte forma: RS, CRE,
município, escola. Exemplo: Todos os projetos relacionados a tratamento de lixo, ou meio ambiente, etc. no Estado.
Para que isso seja possível, os seguintes dados de projetos são catalogados:
•Unidade federativa;
•CRE;
•Município;
•IDT, designação e denominação da Escola;
•URL do projeto;
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Tema;
•Palavras-chave;
•Número de educadores envolvidos;
•Número de estudantes participantes;
Um catálogo possui as seguintes responsabilidades:
•buscar projetos por palavra-chave;
•buscar projetos por escola;
•buscar projetos por município;
•buscar projetos por CRE;
•buscar projetos por unidade federativa;
•retornar a URL dos projetos;
Este catálogo roda no primeiro nível da topologia Rede Escolar.
Dimensionamento do Catálago de Projetos
O dimensionamento do catálago de projeto foi feito considerando uma rede composta por 2200 escolas.
Estimamos empíricamente que uma entrada no catálago ocupe 10KB. Acreditamos que cada escola deve publicar uns 10 projetos até o
final de 2002. Baseado nisso, é necessário reservar uns 220 MB para o catálago de projetos.
Quarenta usuários devem utilizar o catálago diariamente em cada escola. Considerando que cada usuário faça 1 pesquisa no catálago,
concluímos que este catálago deve possuir banda de rede e hardware suficiente para atender 88000 requisições diárias.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Sistema para Acompanhamento da Informática na Educação
Este sistema deve possibilitar o acompanhamento do progresso da Informática na Educação e tem acesso restrito a SE. Exemplo: número
de escolas, educadores e estudantes envolvidos por município, por CRE e total do Estado, dentro de um determinado período de tempo.
Este sistema possui as seguintes responsabilidades:
•retornar o número de educadores/as envolvidos nos projetos;
•retornar o número de estudantes envolvidos nos projetos;
•retornar o número de escolas envolvidas com projetos.
Ferramenta de Desenvolvimento
Baseado no pré-requisito de que qualquer software pertencente ao Projeto Rede Escolar seja livre ou aberto e na característica dessa
aplicação, escolheu-se o Z Object Publishing Environment (Zope) como ferramenta para construção desse Ambiente Colaborativo para
Publicação e Acompanhamento de Projetos de Aprendizagem.
O Zope é um ambiente para desenvolvimento de aplicações web com ênfase em gerenciamento de conteúdo. O site oficial da ferramenta
pode ser encontrado em http://www.zope.org.
ISE: Informatizção das Secretárias de Escola. Desenvolvido em Java Swing, multiplataforma, com as seguintes caracteristicas:
•Mais de 1300 escolas com cópia instalada
•Produto com mais de 5 anos de utilização em versões natural/adabas, vb e agora java.
•Melhorias realizadas a partir de avaliações em grupo de usuários
Funções do ISE
•Cadastro de Alunos, Cursos, Disciplinas, Atos e Justificativas Legais
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Formação de turmas
•Matrícula e rematrícula independente do regime adotado pela escola
•Cálculo e Registro de resultados de avaliações periódicas, finais e recuperação terapêutica
•Cadastro de bases curriculares: cursos, disciplinas e suas relações
•Registro de freqüência
•Transferência de alunos inter-turmas e entre estabelecimentos
•Emissão de Diário de Classe, Boletim Escolar, Histórico Escolar, Certificado de Conclusão, Guia de Transferência e Ata de Resultado
Final
•Apuração de concluintes de um curso
•Cadastro de servidores da escola
•Informações Estatísticas, tais como quantidades de alunos por curso com distribuição de alunos por turma, por idade e por turno
•Emissão de Ficha-resumo de aproveitamento: para cada disciplina informações de todos os alunos.
Benificios do ISE
•Agilidade no fluxo de informações, facilitando a gerência e o controle
•Racionalização do trabalho administrativo e de apoio
•Rapidez na obtenção de informações
•Integração dos diferentes setores da escola
•Aumento da qualidade, confiabilidade e agilidade dos serviços prestados ao aluno
•Liberação dos recursos humanos para a atividade fim da escola
•Automatização do registro escolar do aluno
•Disponibilização de informações para o aluno e seus responsáveis do seu desempenho escolar
•Automatização de toda a administração acadêmica e burocrática da secretaria
•Facilita ações de controle de desempenho, freqüência de alunos e professores, processos de matrícula e emissão de boletim
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Garantia de segurança de operação do Sistema através de senhas pessoais. Impede que pessoas não autorizadas tenham acesso a
determinadas informações
•Aumento da produtividade da Secretaria
Redução dos custos com formulários
Educação Sem Distância Livre
Inúmeros são os ambientes hoje disponíveis para suporte à criação de cursos a distância. No entanto, poucos são aqueles que foram
desenvolvidos sob a ótica de software livre.
A partir de um levantamento e estudo dos recursos disponíveis em diversos ambientes (comerciais ou desenvolvidos através de
projetos de pesquisa em universidades de renome), selecionamos aquele que atendia as expectativas do projeto da Rede Escolar
Livre RS: seguir os pressupostos construtivistas e interacionista, bem como ser desenvolvido sob a filosofia do software livre.
Um destes ambientes, já amplamente utilizado pela comunidade acadêmica brasileira, é o TelEduc . O TelEduc é um ambiente para a
criação, participação e administração de cursos na Web. Ele foi concebido visando o processo de formação de professores/as para
informática educativa, baseado na metodologia de formação contextualizada desenvolvida por pesquisadores do NIED (Núcleo de
Informática Aplicada à Educação) da Unicamp. Você também pode obter mais detalhes visitando o site do projeto TelEduc, no
NIED/Unicamp
Na Procergs, o ambiente foi instalado e pode ser acessado pelo endereço:
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http://esd.procergs.com.br/teleduc
Cabe aqui salientar que, para ingressar em um determinado curso, é necessário estar matriculado (inscrito) em algum curso.
Ambientes de Aprendizagem
Ambientes integrados de suporte à Educação a Distância
Existem hoje inúmeros ambientes que reúnem uma série de recursos para criação e estruturação de curso na modalidade a distância.
Esta seção apresenta um levantamento sobre os ambientes mais utilizados atualmente, contemplando tanto os softwares comerciais,
como LearningSpace e WebCT, como aqueles desenvolvidos por universidades e grupos de pesquisa, como o Aulanet, Eureka e
TelEduc. Além desses, apresenta a descrição de ambientes desenvolvidos para cursos específicos, como o criado para o curso de
Atualização dos Multiplicadores do Proinfo.
FirstClass Colaborative Classroom
O FirstClass Colaborative Classroom (FCCC) é um produto para apoiar a conferência via computador, criado pela Centrinity que reúne
as tecnologias do correio eletrônico e das listas de discussão. Este software permite que o moderador da conferência organize as
mensagens, leituras e informações dentro de conferências ou arquivos. As permissões podem ser estabelecidas para determinar quais
grupos podem ler, escrever e editar documentos nas conferências.
O FCCC é totalmente multiplataforma e funciona em hardwares simples que já existam nas escolas e na comunidade. E mais: não
necessita de um administrador em tempo integral, pois as tarefas de administração podem ser atribuídas a uma única pessoa ou
distribuídas a sub-administradores (FC Brasil, 2001).
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Figura 1 – Interface para login no servidor do FirstClass®
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Learning Space Forum
O LearningSpace Fórum é um ambiente de suporte para educação a distância desenvolvido pela Lotus/IBM, que permite a criação de
cursos com base no ambiente de groupware do Lotus Notes/Domino. Este ambiente pressupõe o apoio a atividades assíncronas,
propiciando o trabalho colaborativo entre equipes com múltiplos níveis de comunicação (FABRE, 2000).
O LearningSpace 2.5 tem uma interface para a Internet que facilita a participação dos alunos nos cursos e permite aos instrutores criar
seu conteúdo. Outra característica é a facilidade de desenvolvimento de cursos, não sendo necessário qualquer conhecimento de
linguagens de programação.
Figura 2 - Interface para acesso a um curso no Learning Space
Team Wave Workplace
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O TeamWave Workplace foi projetado para apoiar comunidades virtuais e auxiliá-las a crescer e prosperar. Os membros da
comunidade virtual acessam suas comunidades diretamente ou através do portal central. O software usa uma solução cliente-servidor
para proporcionar locais acessíveis permanentemente, onde as pessoas podem reunir-se para trabalhar e formar comunidades.
Usando a metáfora de "Sala", o TeamWave Workplace permite a criação e manipulação dos espaços virtuais da comunidade. Cada
espaço ou sala pode atender a uma série de necessidades, desde bibliotecas até arquivos.
Os idealizadores do TeamWave Workplace afirmam que este ambiente pode auxiliar os educadores a utilizarem a Internet para
estabelecer um modelo mais colaborativo de aprendizagem, onde os estudantes pode interagir ativamente com o material do curso,
seu instrutor e com os demais estudantes. Desta consideram este ambiente como um fórum "perfeito" para colaborações educacionais.
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Figura 3 – Metáfora do ambiente TeamWave
WebBoard
O WebBoard, contendo fórums e software para chat, é uma ferramenta voltada à Web que proporciona soluções de comunicação para
uma grande número de comunidades. O ambiente é um recurso para a comunicação, disseminação de informações e construção de
comunidades.
Os "forums" ou "quadros" podem ser usados como escritórios virtuais, proporcionando informações e apoiando os clientes ou
promovendo discussão sobre um novo produto em desenvolvimento. Cada quadro ou forum pode conter "conferências" ilimitadas
(tópicos para discussão e mensagens com arquivos atachados).
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Figura 4 - Janela do WebBoard
WebCT
O WebCT foi desenvolvido como uma ferramenta que permitisse que outros educadores construissem ambientes sofisticados para
aprendizagem baseada na web, sem necessidade de muito tempo, recursos ou conhecimentos técnicos. Ele pode ser caracterizado
como uma ferramenta que facilita a criação de sofisticados ambientes educacionais baseados em WWW. Entre suas funcionalidades,
destaca-se o desenvolvimento do design das páginas dos cursos pelos educadores e a disponibilização de um conjunto de
ferramentas educacionais para o aluno, que podem ser facilmente incorporadas em um curso. Além disso, fornece um conjunto de
ferramentas que auxilia o professor na tarefa de administração de um curso.
O ambiente WebCT pode ser utilizado para criação de cursos totalmente online ou para publicação de materiais que complementam
os cursos presenciais. Toda interação com o ambiente se dá por meio do browser, incluindo a administração do servidor, criação do
curso, acesso do estudante e acesso do professor.
Eureka
Eureka é um ambiente de Aprendizagem Colaborativa à Distância via Internet destinado ao estabelecimento de comunidades virtuais
de estudo. Ele integra diversas funções em um mesmo ambiente: Fórum de discussões, Chat-room, Conteúdo, Correio eletrônico,
Edital, Estatísticas, Links, Participantes e outros, permitindo a comunicação e o estudo colaborativoe tem como objetivo implementar
um ambiente baseado na Web para aprendizagem cooperativa para promover educação e treinamento à distância usando a Internet
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como meio de criação de comunidades virtuais que participam de cursos que tradicionalmente são presenciais (EBERSPÄCHER et
alii, 1999).
Figura 5 – Login no Eureka
AulaNet
O AulaNet é um ambiente de aprendizagem cooperativo baseado na Web, cujo projeto iniciou em 1997 (EDUWEB, 2001).
Desenvolvido no Laboratório de Engenharia de Software (LES) do Departamento de Informática da Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC-Rio), tem como objetivo a criação e assistência de cursos a distância. Atualmente, o AulaNet está disponível em
português, em inglês e a sua versão em espanhol está em desenvolvimento. Na versão em português, existem 1050 alunos e 240
professores registrados.
Esses professores estão desenvolvendo 72 cursos (dos quais 22 estão publicados, i.e. disponíveis para consumo) sobre os mais
variados assuntos, com um total de 509 alunos matriculados (LUCENA et alii, 1998d). Segundo seus idealizadores, o ambiente foi
construído sob uma abordagem
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cooperativa para a instrução baseada na Web, procurando migrar para um modelo de “comunidade dinâmica para aprendizagem”.
Figura 6 - Tela inicial do Servidor AulaNet
LearnLoop
LearnLoop (2001) é um projeto Open Source, ou seja, de código aberto e distribuído sob licença GNU (GPL) que se encontra em
desenvolvimento pela comunidade. Foi fundado no The Viktoria Institute e The Council For IT use at the Gothenburg Business School
em Gothenburg, Suécia e criado por Daniel Önnerby, Per Åsberg and Britt Klintenberg.
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O trabalho de tradução do código para o português e a adaptação para os cursos da Universidade Virtual Pública do Brasil - UniRede
vem sendo conduzido pelo Prof. João Dovicchi e a equipe de tecnologia para EAD do Núcleo Avançado de Computação Sônica e
Multimídia - NACSM da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.
Figura 7 – Tela inicial do LearnLoop
TelEduc
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O TelEduc (ROCHA, 2001) é um ambiente para a criação, participação e administração de cursos na Web. Ele foi concebido tendo
como alvo o processo de formação de professores para informática educativa, baseado na metodologia de formação contextualizada
desenvolvida por pesquisadores do Nied (Núcleo de Informática Aplicada à Educação) da Unicamp.
O TelEduc foi desenvolvido de forma participativa, ou seja, todas as suas ferramentas foram idealizadas, projetadas e depuradas
segundo necessidades relatadas por seus usuários. Com isso, ele apresenta características que o diferenciam dos demais ambientes
para educação a distância disponíveis no mercado, como a facilidade de uso por pessoas não especialistas em computação, a
flexibilidade quanto a como usá-lo, e um conjunto enxuto de funcionalidades.
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Figura 8 – Recursos oferecidos pelo ambiente TelEduc
Curso à Distância do Proinfo
O ambiente para o Curso a Distância do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) do Ministério da Educação foi
desenvolvido para apoiar a Formação Continuada dos Multiplicadores vinculados ao projeto. A figura 9 apresenta a tela inicial para
acesso ao ambiente, onde destaca-se a necessidade de identificação do usuário cadastrado, através de seu nome de usuário no
ambiente e respectiva senha.
Diversos grupos participam deste ambiente: os alunos (multiplicadores ou futuros multiplicadores), orientadores (professores que
acompanham os alunos nos Seminários e na construção dos Projetos de Aprendizagem), oficineiros (professores responsáveis pela
elaboração e acompanhamento das atividades desenvolvidas nas Oficinas) e plantonistas (monitores para apoio às atividades
desenvolvidas pelos alunos).
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Um grupo, denominado Articulação, foi criado especificamente para gerenciar o ambiente. Os profissionais vinculados a este grupo
têm como responsabilidade, não só garantir o andamento do curso através da manutenção dos recursos oferecidos, mas também
trabalhar como equipe de suporte aos docentes e alunos.
Figura 9 - Tela inicial do ambiente Curso a Distância do ProInfo
O ambiente, após algumas experiências exitosas, sofreu diversas reformulações e hoje é denominado eProinfo (fig.10).
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Figura 10 - Interface do ambiente e-Proinfo
Analise comparativa
Para facilitar a análise dos ambientes estudados, foi organizado um Quadro Comparativo Para Ambientes de Educação a Distância. Este
quadro reúne os principais recursos de cada ambiente e permite, assim, a identificação dos componentes essenciais que deveriam estar
presentes em um ambiente, que atendesse aos pressupostos do processo de ensino e de aprendizagem segundo uma perspectiva
construtivista.
A partir da análise deste quadro, a equipe do projeto Rede Escolar Livre RS selecionou o ambiente TelEduc como ambiente para suporte
à Educação a Distância.
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Quadro Comparativo de Ambientes de Ensino a Distância
Historicamente isolado de outros segmentos da sociedade, o ideário escolar é crescentemente inadequado e menos pertinente frente às novas
tecnologias de produção e disseminação global de informações.
Os processos usuais de educação escolar, em todos os níveis, falham por razões diversas, entre as quais destacam-se:
a formação inadequada dos professores, contemplando mais a transmissão de conteúdos do que a investigação nas diversas áreas do
conhecimento;
mecanismos tradicionais de ensino, incentivando a apresentação e aquisição de fatos e procedimentos em detrimento da aprendizagem
conceitual e dos processos de construção do conhecimento;
baixa qualidade dos materiais e textos didáticos, empobrecidos em relação ao corpo emergente de conhecimentos, continuamente produzidos
por comunidades científicas diversas;
a ausência de planos educacionais amplos que busquem a integração dos diversos níveis de ensino e, consequentemente, a
interdisciplinaridade.
Os avanços alcançados pelas tecnologias da informação permitem antever novas formas de produção de conhecimentos, onde alunos,
professores, pais, pesquisadores e administradores podem encontrar formas de escapar da educação tradicional em direção aos novos cenários,
atividades e conceitos. Projetos educacionais utilizando estas novas tecnologias, notadamente aqueles voltados à Internet, poderão promover
uma revisão profunda nos processos de ensino e de aprendizagem, na busca da estruturação de uma rede que ligue três conceitos
fundamentais:
conectividade: estabelecimento de conexões rápidas, flexíveis e confiáveis entre indivíduos, grupos e sociedades;
colaboração: utilização das conexões com vistas à resolução conjunta de problemas e à produção colaborativa de novos conhecimentos;
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comunicação: construção de significados coletivos para novos conhecimentos produzidos e compartilhamento destes, já que a colaboração
efetiva pressupõe que as pessoas compartilhem informações.
Como instrumento de mediação entre grupos e indivíduos, o computador (em rede) traz uma contribuição singular no estabelecimento de um
espaço simbólico de ensino e de aprendizagem chamado Rede. A fim de participar de forma significativa neste processo, projetos de uso
educacional da Internet deverão promover a construção de ambientes de alta interatividade, capaz de proporcionar simulações, visualização e
manipulação de objetos conceituais, além de prover ferramentas que permitam o registro, modelagem e análise de dados e informações em
tempo real.
Diversos são os serviços oferecidos através da Internet e que podem ser integrados ao processo de ensino e aprendizagem. Como ferramentas
básicas que podem ser oferecidas, pode-se citar:
World Wide Web (WWW): seu projeto foi desenvolvido com o objetivo de fornecer acesso fácil a diversas mídias através da Internet. As páginas
WWW podem exibir texto, imagens, som, vídeo e animações. Exibem texto sobre um assunto e também fornecem links para outras informações,
utilizando a tecnologia denominada hipertexto.
Correio eletrônico: rivaliza com a Web como a mais comum das aplicações da Internet. Este recurso permite enviar e receber mensagens pela
Internet, funcionando de forma semelhante ao correio convencional. A grande diferença reside no fato do emitente poder enviar a
correspondência eletrônica a qualquer momento e o receptor poder recebê-la independentemente do dia, hora ou lugar
Listas de discussão: funcionam de forma semelhante ao correio eletrônico, com a diferença de que somente as pessoas inscritas na lista é que
recebem e podem enviar mensagens. Em um projeto educacional usando a Internet como recurso didático, a lista pode ser um grande aliado
para reunir de forma mais rápida e participativa todos os alunos e professores integrados ao projeto
Chat (salas de bate-papo): propiciam a comunicação entre os participantes, através de ferramentas textuais. Através deste recurso, é possível
promover discussões sobre um tema a ser trabalhado em tempo real com escolas de qualquer região ou país
Vídeo/áudioconferência: os recursos de áudio e vídeo interativos, apoiados por softwares específicos, propiciam uma maior interação entre os
usuários, em tempo real, podendo tornarem-se grandes auxiliares em projetos de educação a distância
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Transmissão em tempo real e vídeo sob demanda: este recurso permite que os usuários possam assistir vídeos (palestras, transmissões,
programas, aulas, etc.) em tempo real ou acessar eventos já realizados e armazenados em um servidor.
O sucesso de sua utilização dependerá da compreensão de como ela relaciona-se com a sala de aula. Cada ferramenta da Internet possui uma
função específica e a maioria dos professores que as explora, precisa familiarizar-se com sua utilização. Para os professores, tais ferramentas
podem ser utilizadas para fornecer oportunidades aos seus alunos para acessar e interpretar o mundo ao seu redor. Os professores em uma
sala de aula tradicional geralmente têm de criar um mundo artificial, a partir de quaisquer recursos disponíveis, procurando proporcionar
oportunidades de aprendizagem que capturem alguma dimensão do mundo real. Estes recursos, no entanto, sempre foram limitados. A
familiarização com algumas ferramentas básicas de navegação na Internet pode aproximar os alunos desta almejada realidade.
Educação a Distância
Introdução Explorando a Educação a Distância O que é Educação Sem
Distância?
O que é Educação Sem Distância?
Com o advento da Internet e todos os seus recursos, o distanciamento que existia entre os participantes de um curso a distância deixou
de existir. A possibilidade de comunicação e interação entre os participantes é extraordinária. Claro que será a visão de educação e a
prática do professor que determinarão se estes recursos poderão realmente encurtar distâncias e aproximar as pessoas. Como diz o prof.
Celso Pardal (Universite, 2000),
"Impõe-se pelas tecnologias hoje disponíveis a adoção de modelos que radicalizem na construção de comunidades participativas,
que despertem para a necessidade de formar profissionais capazes do exercício eficiente das técnicas de ações colaborativas
multidisciplinares e em equipe, tão mais necessárias do que o modelo ultrapassado do especialista solitário. A educação a distância
vem deixando de ser apenas uma alternativa para compensar a longitude física entre educador e treinando. Não é, simplesmente,
essa distância que está com os dias contados, mas, principalmente, o velho distanciamento entre o professor autocrático e o
pendular vai-e-vem consentido das cabeças passivas dos treinandos. Agora interagir é um imperativo, seja qual for a distância entre
o professor e o aluno. Talvez, o correto fosse, mesmo, denominá-la de educação sem distância".
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Partindo desta idéia, a equipe do projeto REL resolveu adotar o termo Educação Sem Distância para designar o ambiente para formação
dos professores vinculados ao projeto.
Laboratórios Pilotos de Informática
Os laboratórios pilotos de Informática identificados pela Secretaria de
Educação para constituirem como uma plataforma de teste, com base no
software livre foram inaugurados dia 28/05/2001 conforme segue:
•E.E. 1º Grau Prof. Carlos Rodrigues da Silva
•E.E. 1º Grau Cândido Portinari
•E.E. 1º Grau Fernando Ferrari
•E.E. Ed.Básica Érico Veríssimo
•Colégio Protásio Alves-E.E 2ºGrau
•Núcleo de Tecnologia Educacional(NTE-I)
A configuração da rede local contendo 8 micros pentium, servidor, roteador e hubs, é de responsabilidade da PROCERGS com a parceria
de empresas da iniciativa privada como CRT Brasil Telecom, DELL, Conectiva, Samurai e CYCLADES.
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Na configuração inicial do ambiente de cada laboratório de informática estão o sistema operacional GNU/GNU/Linux, Staroffice, acesso a
internet pelo Via-RS, Netscape para uso do chat em ambiente gráfico Alvefish, e o correio eletrônico Direto.
Escola Estadual de 1º Grau Cândido Portinari
Rua Múcio Teixeira, 252 Porto Alegre - Fone: (051) 221-0932
Diretora: Regina Arenhardt Eidt
Alunos: 860 - Sendo 465 do Ensino Fundamental, 76 da Educação Infantil, 312 da Educação de
Jovens e Adultos e 7 da Educação Especial
Professor 53 - Sendo 44 em sala de aula.
es:
Salas de 12 - Sendo utilizadas 12 de manhã, 11 de tarde e 8 de noite
Aula:
Micros: Não possui. Não possui INE
Fonte: SIE-Censo de março de 2000
Mario Teza – [email protected]
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Escola Estadual de Ensino Fundamental Fernando Ferrari
Rua Upamoroti, 1200 - Porto Alegre - Fone: (051) 3241-9174
Diretora:
Alunos:
Professores:
Salas de Aula:
Micros:
Elaine Mari Cavalheiro
365 - Sendo 316 do Ensino Fundamental e 49 da Educação Infantil
18 - Sendo 15 em sala de aula.
7 - Sendo utilizadas 7 de manhã e 6 de tarde
Não possui. Não possui INE
Fonte: SIE-Censo de março de 2000
Colégio Estadual de 2º Grau Protásio Alves
Mario Teza – [email protected]
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Av. Ipiranga, 1090 - Porto Alegre - Fone: (051) 3223-2661
Alda Maria Bastos Souza
Diretora:
1994 - Sendo 1592 do Ensino Médio e 402 da Educação Profissional
Alunos:
Professores 110 - Sendo 90 em sala de aula.
:
24 - Sendo utilizadas 21 de manhã, 21 de tarde e 24 de noite
Salas de
Aula:
21 micros e 17 impressoras, com uso pedagógico e administrativo. Possui PROCERGS
Micros:
Escola desde 11/2000
Fonte: SIE-Censo de março de 2000
Projetos de Informatização
Vários são os projetos em andamento, que objetivam a implantação do
processo de informatização das escolas públicas. Alguns estão em
desenvolvimento, como o ProInfo/96, enquanto outros dependem ainda da
liberação de recursos
ProInfo/1996
Proposta
O ProInfo é uma iniciativa do Ministério da Educação, por meio da Secretaria
de Educação a Distância - SEED, criado pela Portaria nº 522, de 09 de abril
de 1997, sendo desenvolvido em parceria com os governos estaduais e alguns municipais. É um programa educacional que visa a
introdução das novas tecnologias de informação e comunicação na escola pública como ferramenta de apoio ao processo de ensino e de
aprendizagem (ProInfo/MEC, 1999).
Situação atual
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
No RS, o ProInfo contemplou 101 escolas até o momento (45 escolas municipais e 56 escolas estaduais) de um total previsto de 378
escolas.
Segundo informações do ProInfo, foram encaminhados 956 equipamentos para os NTEs e 3.709 para as escolas (municipais e estaduais,
totalizando 4.665 equipamentos. A capacitação já envolveu 210 professores e 2.812 professores nas escolas.
FUST (Anatel)
Este projeto visa o oferecimento, principalmente, de equipamentos, acesso à Internet e capacitação de professores para atender escolas
públicas de ensino médio e educação profissional. A previsão é de proporcionar um computador para cada 25 alunos. O total de escolas
públicas no RS atendidas por este projeto será de 744 escolas, sendo 718 estaduais.
O financiamento será proporcionado pelo FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, coordenado pela
ANATEL.
O projeto prevê a liberação dos recursos em três etapas, até o final de 2002:
•Etapa I - ago a dez/2001 - para escolas com mais de 600 alunos, o que corresponde, no caso do RS, a 262 escolas (251 estaduais);
•Etapa II - até jul/2002 - para escolas entre 300 e 600 alunos, correspondendo a 184 escolas (180 estaduais);
•Etapa III - depois de set/2002 - para escolas com até 300 alunos, correspondendo a 298 escolas (287 estaduais).
Orçamento Participativo (OP)
Proposta
O OP anualmente distribui valores financeiros às escolas para aquisição de equipamentos de informática, conforme solicitação da
comunidade.
Em 2000/2001 foi distribuida verba para as escolas adquirirem aproximadamente 2.800 equipamentos.
Identificação
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
A responsabilidade pela coordenação do programa e distribuição dos equipamentos é do Departamento de Planejamento da Secretaria de
Educação - DEPLAN.
Situação Atual
Equipamentos sendo adquiridos pelas escolas.
CRT Brasil Telecom
Proposta
A CRT Brasil Telecom proporcionará, até o final de julho de 2001, o acesso à Internet para 40 escolas estaduais, entre as quais estão os
6(seis) laboratórios para teste de ferramentas de software.
Identificação
O responsável pelo projeto é a CRT que fará a avaliação de cada local para a entrega do canal de 64K e modens.
Prazos Previstos
As instalações foram iniciadas em março/2001 e deverão estar concluídas até o final de julho de 2001.
Situação Atual
Canais sendo entregues às escolas e laboratórios.
PEM/PROEP
Proposta
Os programas federais de expansão de Educação Profissional (PROEP) e de Melhoria do Ensino Médio (PEM) liberam recursos às redes
públicas, através de convênios, a partir da aprovação de projeto de trabalho apresentado ao MEC, indicando as ações que vão
desenvolver.
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
No RS, o PEM prevê a aplicação de R$ 52,8 milhões até dezembro de 2002, iniciando-se com R$ 11,6 milhões. Este projeto incluirá
atividades diversas, como encontros de formação e capacitação de trabalhadores da educação, aquisição de equipamentos e livros,
construção de escolas, laboratórios de informática e biblioteca e confecção de material didático-pedagógico. No PROEP, serão R$ 9,2
milhões.
Identificação
Ver informações sobre o PROEP em http://www.mec.gov.br/semtec/proep.
Prazos Previstos
Dezembro de 2002.
Situação Atual
Em operação.
PROCERGS
A participação da PROCERGS no projeto Rede Escolar Livre RS no RS é ampla, passando pelo oferecimento de sistemas, definição de
ambiente para educação a distância, fornecimento de acesso à Internet através do Via-RS e utilização da Rede-RS.
Com relação ao projeto de informatização das escolas pilotos, a PROCERGS forneceu 4(quatro) roteadores cisco 805, 4(quatro) hubs
3Com de 12 portas, 5(cinco) servidores pentium 233mhz, 21(vinte e um) microcomputadores pentium 100/133 além do projeto e execução
de infraestrutura elétrica e de rede lógica nos respectivos laboratórios.
Conectiva/Samurai
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
A participação das empresas Conectiva, distribuidora de GNU/GNU/Linux, e Samurai, fabricante de microcomputadores, é de 7(sete)
microcomputadores pentium para compor o laboratório de informática da escola Cândido Portinari.
Fundação Airton Senna
Fundação Airton Senna já distribuiu 3 micros e 1 impressora para 4(quatro) escolas no Estado.
DELL
A participação da Dell, fabricante de microcomputadores, é de 10(dez) microcomputadores para o laboratório de informática da escola
Érico Veríssimo, no município de Alvorada.
Proposta de Comercialização
Propiciar o uso da informática nos laboratórios das escolas públicas estaduais, reflete a meta do projeto de Governo para a Rede
Escolar de Ensino no Estado do RS.
A questão pedagógica é prioritária quando a escola inicia um projeto de informatização. Aliando-se a isso, existem agora as
facilidades de acesso aos recursos de informação para os alunos, mestres e toda a comunidade social, recursos estes que vem ao
encontro dos parâmetros do processo de inclusão digital, o qual objetiva viabilizar o projeto da Rede Escolar livre que se apresenta
através do novo mundo da tecnologia da informação.
a1 . CARACTERÍSTICAS DA REDE ESCOLAR LIVRE RS
Mario Teza – [email protected]
Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
•Sistema operacional para servidor: solução liberdade, baseada na distribuição Debian GNU/Linux, sendo disponibilizado inicialmente na lingua
portuguesa (Brasil).
•Soluções integradas para apoio ao desenvolvimento pedagógico, representado por um conjunto de softwares livres, sob licença GPL, disponíveis
para a comunidade.
•Sistemas em rede local, padronizado e seguro.
•Melhorias realizadas pela comunidade do software livre.
•Informações atualizadas através do site na internet (Via-Escola)
a2 . REDE ESCOLAR LIVRE RS – FUNÇÕES
Solução Liberdade : Conjunto de aplicações para gerencimento e segurança de rede local, composto dos seguintes sub-sistemas:
Firewall (soluções mistas baseadas em GNU/Linux)
DHCP (designa automaticamente configurações de rede para cada estação).
OpenSSH (acesso remoto criptografado para administração).
Bind (servidor de DNS).
OpenLDAP (servidor de LDAP).
Apache (PHP, JSP, PERL, PYTHON, SSL).
Zope (ambiente para gerenciamento de conteúdo).
Postfix (servidor SMTP).
PostgreSQL (banco de dados relacional).
Samba (agente integrador Windows e Unix).
Squid (servidor de proxy).
GnuPG (utilitário para criptografia).
LPR ou CUPS (servidor de impressão).
X Server
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
Construtor Livre : Aplicativo destinado a construção e monitoramento dos projetos da Escola.
Site Escola Fácil : Acesso via internet, ao aplicativo destinado a construção de home-page para a Escola, hospedado na PROCERGS.
ESD – Ensino Sem Distância : Acesso via internet, ao aplicativo que possibilita a construção de cursos e sua administração à distância,
hospedado na PROCERGS.
Open Office – Aplicativo para edição de textos, planilha de cálculo, apresentação e desenho, disponibilizado em lingua portuguesa
(Brasileira).
Os softwares são disponibilizados através de caixa contendo manuais e cd´s dos aplicativos.
3. REDE ESCOLAR LIVRE RS - BENEFÍCIOS
•Integração de projetos com a comunidade escolar.
•Desenvolvimento dos alunos e professores no uso das ferramentas de software livre.
•Uso das informações em rede local.
•Rede local segura.
•Integração dos diferentes setores da escola
•Comunicação da Escola com o mundo.
•Garantia de segurança de operação do Sistema através de senhas pessoais. Impede que pessoas não autorizadas tenham acesso a determinadas
informações.
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Rede Escolar Livre RS – Educação e Liberdade
4. PROPOSTA COMERCIAL
Os preços dos software e serviços do Rede Escolar livre estão discriminados de acordo com os tipos de organização, conforme especificações
a seguir: I – Secretaria Estadual da Educação; II – Outras Escolas; III – Valor integral da Solução com transferência de tecnologia.
Os preços são atualizados em base anual, corrigidos pela IGPM, com base em outubro/2002 a novembro/2003.
4.1 Escolas Públicas Estaduais.
A comercialização destes softwares é realizado via contrato de Via-Escola Pública entre a PROCERGS e a Secretaria da Educação,
posibilitando à SE a distribuição do produto á todas as Escolas Públicas Estaduais do RS, contemplando:
1.Valor mensal referente ao desenvolvimento, operacionalidade, gerenciamento de rede, hospedagem de paginas, acesso a internet, uso de
caixas de e-mail virtuais, distribuição da solução Liberdade, Construtor livre e acesso via internet ao Site Escola Fácil
................................................................................................... R$ 22.350,00
2.Link de dados (Vide Considerações) ...................................
Operadora
3.Serviços Gerais conforme tabela de preços padrão para os serviços de COI – Consultoria em Organização e Informática, IES – Instalação de
Equipamentos, ESD – Ensino Sem Distância discriminados no contrato.
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4.2 Outras Escolas.
A comercialização destes softwares é realizada atraves do contrato de Via-Escola, individualmente por instituição, contendo:
1.Inscrição de adesão ao Via Escola ................ ......................... 30,00
2.Acesso mensal a internet e uso de caixas de e-mail virtual ...... 70,00
3.Link de dados (vide Considerações) .......................................Operadora
4.Será disponibilizado em contrato os serviços de , ESD – Ensino Sem Distância contendo tabela de serviços e preços discriminados.
OBS : para aquisição acima de 10 (dez) cópias do produto, será concedido um desconto de 15% na inscrição. Instituições de Ensino privada, sem
fins lucrativos, e que comprovarem a utilização de auxilio comunitário para subsistência, terão uma cópia do produto através de acordo cooperativo
de serviços a ser qualificado.
4.3 Transferência de Tecnologia do Rede Escolar Livre RS.
A comercialização destes softwares é realizado pelo contrato de Via-Escola, compreende a aquisição integral desta solução, incluindo 30 hs
de consultoria para suporte ao projeto local da Rede Escolar ou adequação do ambiente ás suas instalações, obtendo assim o gerenciamento e controle da
solução Liberdade e demais conteúdos. O adquirente será responsável pela hospedagem dos softwares, manutenção e gestão da tecnologia de softwares,
integrando-se à comunidade do software livre, licença GPL.
Pacote de Serviços, instalação e assessoria............................R$ 50.000,00.
Despesas de deslocamento e hospedagem será de responsabilidade da contratante e os serviços adicionais de consultoria será fixado de
acordo com tabela de serviços COI, constante em contrato.
5. CONSIDERAÇÕES
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É de responsabilidade da escola ou instituição providenciar as instalações de rede local, (infraestrutura elétrica e lógica), equipamentos (Rack,
Roteador, Hub, Servidor e microcomputadores), serviços de instalação, administração e manutenção para a rede local, bem como o canal de dados.
O valor mensal de acesso depende do meio contratado pela escola ou instituição junto a operadora de sua região, disponível na internet ou
Instituição local (Ex.Tabela da Brasil Telecom – RS pode ser vista no site www.brasiltelecom.com.br). O acesso pode ser realizado por linha discada, adsl ou
canal de dados, de acordo com a viabilidade técnica da área, apresentada pela operadora local e pago diretamente a mesma.
6. ATUALIZAÇÃO DOS SOFTWARES
A escola ou instituição terá acesso ao Via-Escola, pela internet , site que disponibilizará down-loads atualizados dos softwares. A atualização
e manutenção será fornecida por contribuições da comunidade de software livre em geral, sem ônus para a escola.
Novos softwares que venham ser adicionados à solução da Rede Escolar Livre, terão seus valores revisados mediante política da
PROCERGS.
7. PLATAFORMA BÁSICA.
A configuração mínima para utilização do sistema é um servidor de dados tipo microcomputador padrão IBM-PC com 128 MB (recomendável
256 MB) de memória RAM, unidade de CD-ROM, duas placas de rede e 2 GB disponíveis para armazenamento em disco rígido da solução Liberdade,
conforme descrito no item 2.
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As estações poderão ser microcomputadores a partir de equipamentos padrão IBM-PC, cuja configuração mínima é de um processador de
166 Mhz, com 32Mb de RAM, 100 Mb em disco rígido e placa de rede local.
Diponibilizar roteador (podendo ser uma placa roteadora sincrona). HUB com- patível com o número de equipamentos da rede, um Rack para
organizção dos equipamentos e impressora (lazer, jet, matricial) padrão de mercado.
É desejável que os profissionais envolvidos com a operação do sistema, tenham conhecimentos básicos sobre o ambiente de
microinformática, preferenciamente em ambiente linux.
Recomenda-se que a Instituição ou escola adote procedimentos de segurança de informações utilizando a prática de cópia de dados em CDROM.
Links
Listas de Recursos em Educação Programas Educativos por Matéria Bibliotecas
Escolares Jogos e Atividades
Listas de Recursos em Educação
•http://www.fsf.org/home.pt.html
•http://www.unesco.org.uy
•http://www.ofset.org/freeduc/.
•http://www.ac-grenoble.fr/carmi-internet/ge/liens.php
•http://jove.prohosting.com/~demersfr/apop/
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•http://www.debian.org/devel/debian-jr/packaged
•http://www.gnu.org/brave-gnu-world
•http://www.abul.org/education/liens-edu.php3#Logiciels
•http://latt.if.usp.br/pmc/
•http://www.school.net.th/index.php3
•http://www.rau-tu.unicamp.br/
•http://GNU/GNU/Linuxbrasil.com/
•http://opensourceschools.org/
•http://www.fsf.org/education/education.pt.html
•http://fsfeurope.org/education/education.html
•http://termserv.berlios.de/
•http://www.k12ltsp.org/
•http://k12os.org/
•http://edu.kde.org/
•http://www.openwebschool.de/index_en.html
•http://www.pingos.schulnetz.org/
•http://www.Dicas-L.unicamp.br
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Programas Educativos por Matéria
Línguas
•http://www.qvocab.seul.org/index.html
•http://compjugador.sourceforge.net/
•http://www.saxogram.sourceforge.net/
Literatura
•http://promo.net/pg/
•http://cervantesvirtual.com/
•http://cervantes.uah.es/
•http://www.interbook.net/personal/rescoto/fondos/indxfondo.html
•http://users.ipfw.edu/jehle/poesia.htm
•http://parnaseo.uv.es/Lemir/Textos/index.htm
•http://www.intercom.es/folch/poesia/
Geografia
•http://www.geog.uni-hannover.de/grass/
Ciências e Tecnologias
•http://www.GNU/GNU/Linux-france.org/prjmek/index.html
Mario Teza – [email protected]
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•http://xplanet.sourceforge.net/
Matemática
•http://drgenius.sourceforge.net/
•http://wims.unice.fr
•http://ess.vancouver.bc.ca/zope/bruno/eduml/FrontPage
Desenho Técnico
•http://www.qcad.org
Gráficos e 3D
•http://www.gimp.org
•http://www.blender.nl
Música
•http://solfege.sourceforge.net/
•http://www.gnu.org/software/lilypond.html
•http://www.ircam.fr/equipes/temps-reel/jmax/
•http://www.all-day-breakfast.com/rosegarden/
Informática
•http://VisualOS.sourceforge.net/
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•http://www.oreilly.com/
•http://www.GNU/GNU/Linuxdoc.org/
•http://lucas.hispaGNU/GNU/Linux.es
•http://ibrujula.com/varios/Hackers2.pdf
Administração
•http://www.openoffice.org/
•http://www.abisource.com/
•http://www.gnome.org/projects/gnumeric/
•http://www.GNU/GNU/Linux-france.org/prj/gcompte/
•http://siag.nu
•http://www.nllgg.nl/Ted/
Vários
•http://edulinks.valedofuturo.unicamp.br/
Bibliotecas escolares
•http://www.abul.org/education/BCD-charges.php3
•http://qgeo.sourceforge.net
•http://www.elaleph.com/biblioteca.cfm
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•http://www.vilaweb.com/biblioteca/
•http://www.lib.virginia.edu/wess/etexts.html
•http://www.icubo.metropoliglobal.com
•http://www.navegalia.com/personal/gginard/mispag.htm
•http://www.baen.com/library/
Jogos e Atividades
•http://afrab.free.fr/eliot/
•http://www.GNU/GNU/Linuxforkids.com
•http://www.netidea.com/~captain/lln/
•http://gtans.sourceforge.net
•http://gnome-memblocks.sourceforge.net/
•http://babykeys.sourceforge.net
•http://www,ofset.org/freeeduc/view.php?softwareID=99
8) Resultados:
Resultados reais encontrado foram:
8 a) Não atingimos a meta de 2.100 escolas. Plenamente atendidadas, foram 42 escolas/ntesForam 3 anos duros de desenvolvimento.
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O processo de instalação de hardware e rede l´gica foi totalmente descentralizado. Isso não potencializou as condições já existentes, por exemplo, temos
escolas com mais de 5.000 alunos, 2 laboratórios, que não tem conexão internet. Por outro lado, temos escolas que tem conexão internet mas não tem
laboratório.
8 b) Por outro lado, apesar de não termos o reforço do FUST, que será o grande fornecedor de hardaware para as escolas brasileiras, conseguimos chegar
bem perto da nossa meta de 20.000 máquinas, Passamos de 13.000 no momento.
Comparado o nosso projeto com outro similar no Governo do Paraná, podemos ver que lá exite um projeto chamado Caderno Digital que atende 40 alunos.
Nós conseguimos atingir 42 escolas/ntes, atendento 27.000 alunos.
8 c) Desenvolvemos o que nos propusemos em termos de solução técnica. Assim foi o Site Escola Fácil, o Construtor Livre, os sistemas de controle, o
sistema de Informatização de Secretatias de Escolas (ISE). Não conseguimos integrar o GNUTeca, softwre para bibliotecas desenvolvido pela Universidade
do Vale do Taquari (UNIVATES). O Correio Corporativo Direto estava disponivel mas não foi usado.
8 d) Conseguimos gerar a primeria proposta de comercialização baseada em software livre na Procergs. Infelizmente, isso se deu ao final da gestão. Não foi
possível vivermos a execução da proposta. Neste momento a nova Diretoria da empresa está tomando pé da situação. Mas já anunciou que tem interesse
em continuar o Projeto.
9) Fatores Críticos (positivos e negativos):
No resultado 8 a , os fatores criticos foram : A Diretoria da Procergs definiu uma meta foi muito ambiciosa para os recursos disponíveis. Não avaliamos
corretamente o tempo que gastariamos em pesquisa e desenvolvimento de soluções. Além disso, todo o plano envolvia recursos pesados de terceiros,
principalmente o FUST, que não se realizaram.
No resultado 8b, os fatores positivo foi a determinção da Diretoria da Procergs, da Secretária da Educação e da população envolvida no Orçamento
Participativo. Além disso começamos um relacionamento de parceria com empresas privadas no sentido de doarem equipamentos para a REL-RS.
No resultado 8c, o fator positivo foi o apoio da Diretoria para a Divisão 5, área responsável na Procergs pela REL-RS. Forma contratados consultores para
as áreas em que a empresa tinha debilidades afim de agilizar a solução. Fator negativo foi a Diretoria Ter definido um conjunto de serviõs que o projet teria
sem calcular a implicação do fato. Especificamente em relação ao Correio eletr^nico. Afinal, é preciso uma gigantesca estrutura para suportar quase
1.000.000 de contas,
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No resultado 8d, A Diretoria não consegiu definir um modelo de negócios com software livre antes do projeto da REL-RS. foi um dos aspectos mais dificeis
pois não existe um modelo consolidado de comercialização em software livre. Pelo menos no volume de serviços que oferecemos. Some-se a isso a cultura
de 30 anos em comercialização convencional.
10) Conclusão:
O principal beneficio deste estudo de caso é saber que o Projeto REL-RS existiu e já trilhou um bom caminho quee não será preciso percorrer. Qundo
começamos tinhamos a experiÊncia da Red Escolar Libre do México que logo em seguida foi abortada. A seguir nos miramos no Projeto Open Class Room
de New York. Infelizmente o intercâmbio não foi possível. Por último, fomos buscar subsidios na Alemanha com o projeto Open Web School
(http://www.openwebschool.de/index_en.html). De todos tivemos pequensa pistas, mas tivemos que resolver sózinhos questões que hoje podemos oferecer
para o mundo.
A Segunda vantagem é que pesquisamos e desenvolvemos um conjunto de softwares não disponiveis para a área educacional. Com pouca adaptação, é
possivel internarcionalizarmos as aplicações. Nem mesmo o ISE, teria limitações com as legislações dos diversos países, pois no Brasil existe a autonomia
administrativa e financeira das escolas. Isso acarreta todo o tipo de escola, baseada em modelos internacionais. Em último caso, o ISE prevê a criação de
uma legislação local exclusiva.
.
A terceira vantagem é que baseado no Projeto da REL-RS, outros projetos poderão economizar muito tempo no planejamento, principalmente se houver
rigor na definição das metas. Uma análise criteriosa da realidade local permitirá imaginar os cenários possíveis para a implantação de um projeto tão grande
como esse.
A Quarta vantagem são para os agentes economicos envolvidos em soluções deste tipo. Desde provedores que quiseram usar os softwares da REL-RS em
soluções Acess Server Provider. Sejam fornecedores de hardware de todo tipo, de servidores, roteadores, desktops, etc.
Por últimos empresas de software que desejem adaptar, amnter e atualizar a sua versão dos softwares. Exite todo um filão de gerenciamento de uma rede
como esta que gerará negócios nas casa dos milhões de dólares.
Se fossemos fazer de novo o projeto, dividiriamos o Grupo de Trabalho responsável em equipes de pesquisa, desenvolvimento e execução operacional e
logistica. Um acompanhamento diário nestas duas últimas áreas teria permitido uma otimização de recursos e aproveitamentos de oportunidades de
parcerias que utilizamos.
Pelos valores envolvidos, este tipo de projeto necessita de acompanhamento executivo direto. Precisa de alto conhecimento gerencial e técnico.
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Enfim, aprendemos a enfrentar desáfios sem uma fórmula definida, a não ser com a vontade de resolver o problema. Apendemos a recrutar no mercado
brasileiro e internacional, técnicos/as que pudessem nos atender. Encontramos empresas tradicionais e outras ultra-jovens que se superaram colaborando
conosco. Introduzimos tecnologias novas na empresa que hoje estão sendo utilizadas em vários clientes dando retorno para a Empresa. Avançamos
também no campo do marcketing. Os conceitos dos prodiutos foram mpensados desde a interface, usabilidade, marca, apresentação e venda. Aprendemos
também o quanto somos lentos para enfrentar situações não planificadas. O quanto somos resistentes a mudanças na plataforma tecnológica e comercial.
A solução REL-RS superou as outras experiências pois resolveu mais problemas, em maior escala, com mais diversidade tecnológica, Tem condições de
ser globalizada pois baseou-se num projeto mundial (Projeto Debian) que atende todos os continentes.
11) Direcionamento Estratégico –
O Projeto REL-RS permitiu a diretoria da Procergs testar em profundidade a sua decisão de utilizar Software Livre para o seu redirecionamento estratégico.
Foram investidos em torno de um milhão e meio de reais, no desenvolvimento, instalação, manutençaõ e atualização da solução. Considerando que
gastaríamos somente em licenças do uso de software 40 milhões de reais, foi uma opção acertada.
Outro aspecto, muito importante, foi a visão universal do problema e da sua necessária solução por parte da diretoria da empresa. Desde o início o projeto foi
coordenado por um grupo de trabalho envolvendo todas as áreas da empresa, sendo que a diretoria participou de todas as questões estratégicas. O
presidente da empresa tomou parte do projeto desde o início até o seu final.
13) Eficiência Institucional –
Área de Desenvolvimento: Pesquisa e desenvolvimento em novas tecnologias, as quais serviram como referência para o uso generalizado em toda a área de
desenvolvimento. Superação do padrão de desenvolvimento para Mainframe (Natural/Adabas), diretamente para soluções web e cliente servidor baseado
em orientação objeto, utilizando Java, Swing, Zope, PHP e etc. Introdução de ferramentas para EAD(Ensino a distância).
Área de Operações: Ao estudar os problemas que envolviam o atendimento de uma rede tão complexa, como a proposta, as áreas da operação envolvidas
no projeto puderam gerar novas soluções para gerenciamento de rede, padrão de servidores, projetos de inclusão digital e gerenciamento em si de projetos
complexos.
Àrea Comercial: Ao gerar o primeiro modelo de negócios baseados em Software Livre, a área responsável possibilitou que toda a diretoria comercial se
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apropiasse do debate e agora possa formular uma política global sobre o assunto. Também foram criados um conjunto de padrões para responder as
questões de marketing que foram espandidos para outras áreas, independente da solução ser livre ou não.
14) Eficiência Profissional –
Fizemos avaliações em todas as áreas e podemos constatar o que segue:
Houve um desafio geral para a geração de soluções não convencionais para um projeto tão caro como este. Desde o início ficou claro que se não houvesse
uma mudança de mentalidade dos particiapnetes do projeto , como padrões pré-estabelecidos na empresa não daríamos conta do problemas, ao mesmo
tempo as soluções teriam que ser suficientemente maduras para que pudessem ser mantidas por esta mesma empresa “balzaquiana”. Superar uma cultura
de mainframe seja em que área for não é pouca coisa.
As equipes foram testadas ao limite e responderam positivamente, e esse sentimento de superação é o que dominou de forma generalizada.
Foi necessário um investimento muito grande em capacitação e consultoria.
As principais mudanças que podemos observar é que a Procergs aprendeu que existe solução fora dela e que esta solução necessariamente não é uma
adversária, mas sim uma possibilidade de parceria e solução. Isto é mais forte junto a comunidade Software Livre, cuja desconfiança do quadro da Procergs
era grande no início do relacionamento, e hoje está superado.
A outra mudança na cultura interna é aquilo que parece ser uma pequena solução em um estado mais meridional, de um país da América do Sul pode se
tornar uma solução mundial.
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