ANAIS Pôsteres 53º Congresso Científico do HUPE Controle do

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ANAIS Pôsteres 53º Congresso Científico do HUPE Controle do
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
ANAIS
Pôsteres
53º Congresso Científico do HUPE
Controle do Câncer
24 a 28 de agosto de 2015
UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Apoio
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
COPYRIGHT – Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), vinculado à Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (UERJ).
Instituição Promotora
Universidade do Estado Rio de Janeiro – UERJ
Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE
Coordenação
Maria Helena Faria Ornellas de Souza, PhD – UERJ
Organização
Ana Patrícia da Silva (UERJ)
Kátia Regina Xavier da Silva (UERJ/CPII)
Anais do ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE. Controle do
Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
Coordenação: Maria Helena Faria Ornellas de Souza, Organização: Ana
Patrícia da Silva, Kátia Regina Xavier da Silva. Rio de Janeiro: Universidade
do Estado do Rio de Janeiro, 2015.xxxxxp.
ISSN Eletrônico 1983-2567
HUPE: Hospital Pedro Ernesto. Endereço: Boulevard 28 de Setembro, 77 Vila Isabel - Rio de Janeiro, RJ | CEP: 20551-900
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Odontologia
Ricardo Vieiralves de Castro
Maria Isabel de Castro de Souza - Diretora
Reitor
Ricardo Guimarães Fischer - Vice-Diretor
Paulo Roberto Volpato Dias
Vice-Reitor
Instituto de Biologia Roberto
Alcântara Gomes
Lená Medeiros de Menezes
Jorge José de Carvalho - Diretor
Sub-Reitora de Graduação
Norma Albarello - Vice-Diretora
Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron
Sub-Reitora de Pós-graduação e Pesquisa
Instituto de Nutrição
Regina Lúcia Monteiro Henriques
Inês Rugani Ribeiro de Castro - Diretora
Sub-Reitoria de Extensão e Cultura
Flávia Fioruci Bezerra - Vice Diretora
Hospital Universitário Pedro
Instituto de Medicina Social
Ernesto
Cid Manso de Mello Vianna - Diretor
Rodolfo Acatauassú Nunes
Michael Eduardo Reichenheim - Vice-
Diretor
-diretor
Maurílio Pereira de Carvalho Salek
Vice-Diretor
53° CONGRESSO CIENTÍFICO DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO
Centro Biomédico
ERNESTO
Mario Sergio Alves Carneiro
Diretor
Presidente de Honra do Congresso
Luiz Antônio Santini Rodrigues da Silva
Faculdade de Ciências Médicas
Albanita Viana de Oliveira - Diretora
Comissão Organizadora
Marcos Junqueira do Lago - Vice-Diretor
Presidente do Congresso
Maria Helena F. Ornellas de Souza
Faculdade de Enfermagem
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Comissão Científica
Diretora
Coordenador: Rodolfo Acatauassu Nunes
Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza -
Adriano Arnobio José da Silva e Silva
Vice-Diretora
Ana Patrícia da Silva
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Dayse Carvalho
Elian Leal da Silva Martins
Edna Ferreira da Cunha
Fernando Sanches
Gustavo Albrecht Samico
Luana Ferreira de Almeida
Hilda Rachel Diamond
Marise Oliveira
Ivan Mathias
Paulo Medeiros
Ivany Alves Castanho
Simone Goldberg Karfunkelstein
Kátia Regina Xavier da Silva
Stella Beatriz Sampaio Gonçalves Lucena
Luciana Guimarães Assad
Márcia dos Guimarães Peixoto
Comissão Julgadora prêmio Doutor
Maria Helena F. Ornellas de Souza
Pedro Ernesto
Mariana Bteshe
Coordenador: Ruy Garcia Marques
Renata de Oliveira Maciel
Carlos Telles
José Augusto da Silva Messias
Comissão de Temas Livres
Karla Biancha de Andrade Ferreira
Coordenador: Ivan Mathias
Roberto Lourenço
Caroline Peixoto
Ronaldo Damião
Daiane Spitz
Darci Cássia de Paula
Secretaria do Congresso
Eduardo Haruo Saito
Priscila Rodrigues Duarte Ercole
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Sumário
Pôster 708 - Congresso HUPE - PADRONIZAÇÃO DO ENSAIO COMETA EM CULTURA DE CÉLULAS A549 EXPOSTAS À
SÍLICA............................................................................................................................................................................... 16
Pôster 740 - Congresso HUPE - INDUÇÃO DO FENÓTIPO CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ EM CÂNCER DE MAMA E
AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE STAT3, BRCA1, BRC2 ..................................................................................................... 17
Pôster 706 - Congresso HUPE - AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA POR RT-qPCR NA EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA .. 18
Pôster 705 - Congresso HUPE – ENSAIO COMETA E ATIVIDADE DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE COMO
BIOMARCADORES NA EXPOSIÇÃO PRECOCE À SÍLICA .................................................................................................... 18
Pôster 835 - Congresso HUPE – PAPEL DE HIF-1Α NO CONTROLE DA EXPRESSÃO DE GENES DE REPARO DE DNA E
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTINEOPLÁSICO DO METRONIDAZ .................................................................................. 19
Pôster 688 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE PARTIÇÕES DO EXTRATO DE ABAJERU EM
LINHAGENS A549 ............................................................................................................................................................ 20
Pôster 844 - Congresso HUPE – PERFIL DE METILAÇÃO DOS GENES P14ARF/P16INK4A DE MULHERES FRENTISTAS DE
POSTO DE GASOLINA ...................................................................................................................................................... 21
Pôster 673 - Congresso HUPE – ESTUDO DA AÇÃO DO LQB-118 SOBRE LINHAGENS DE TUMORES SÓLIDOS.............. 22
Pôster 701 - Congresso HUPE – O EFEITO DA PIPERINA SOBRE O PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPITÉLIO-MESENQUIMAL
INDUZIDO POR TGF-Β EM LINHAGEM DE ADENOCARCINOMA ...................................................................................... 23
Pôster 804 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LINFOMA NÃO HODGKIN NO
HOSPITAL GERAL ............................................................................................................................................................. 24
Pôster 854 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE FEOCROMOCITOMA ... 25
Pôster 858 - Congresso HUPE – PREVALÊNCIA E VALOR PREDITIVO DE SINAIS CLÍNICOS DE PACIENTES COM
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ............................................................................................................................................... 26
Pôster 886 - Congresso HUPE – NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O
CUIDADO ......................................................................................................................................................................... 27
Pôster 860 - Congresso HUPE – SEGURANÇA DO PACIENTE: EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA ATENDIMENTO DA
META IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................... 28
Pôster 862 - Congresso HUPE – PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE E SEXUALIDADE COM ADOLESCENTES .......... 29
Pôster 671 - Congresso HUPE – (DES) COBERTURA DA REALIZAÇÃO DO EXAME COLPOCITOLÓGICO NO MUNICÍPIO
DE VALENÇA- RJ .............................................................................................................................................................. 30
Pôster 865 - Congresso HUPE – O ENFERMEIRO ATUANTE FRENTE AO CLIENTE COM DOR ONCOLÓGICA ................. 32
Pôster 736 - Congresso HUPE – A FÉ PARA O CLIENTE EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO ............................................ 33
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Pôster 731 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UM EVENTO ADVERSO DA ASSISTÊNCIA: RELATO
DE CASO .......................................................................................................................................................................... 36
Pôster 730 - Congresso HUPE – DUPLA QUE VALE OURO: AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O FATURAMENTO
HOSPITALAR .................................................................................................................................................................... 37
Pôster 732 - Congresso HUPE – PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE TERAPIA INTENSIVA.................................................................................................................... 38
Pôster 729 - Congresso HUPE – INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES EM PACIENTES COM DOR
ONCOLÓGICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................................... 39
Pôster 733 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM ONCOLÓGICOS PRESTADOS AO PACIENTE IDOSO: UMA
REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................................................................ 40
Pôster 737 - Congresso HUPE – (RE) CONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE COLO E MAMA ........ 41
Pôster 744 - Congresso HUPE – RISCO OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A QUIMIOTERÁPICOS:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA .......................................................................................................................................... 42
Pôster 745 - Congresso HUPE – A IMPORTÂNCIA DO ACESSO VENOSO SEGURO NA QUIMIOTERAPIA: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA................................................................................................................................................................... 43
Pôster 667 - Congresso HUPE – APLICAÇÃO PRÁTICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO HOMEM COM TUMOR DE
ASKIN NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA .................................................................................................................. 44
Pôster 746 - Congresso HUPE – DUPLA QUE VALE OURO: AS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O FATURAMENTO
HOSPITALAR .................................................................................................................................................................... 45
Pôster 682 - Congresso HUPE – EPISIOTOMIA: SENTIMENTOS VIVENCIADOS PELAS PUERPERAS ............................... 46
Pôster 750 - Congresso HUPE – USO DE HIDROFIBRA EM LESÃO TUMORAL NASAL: RELATO DE CASO ....................... 47
Pôster 685 - Congresso HUPE – IMPACTO AMBIENTAL, TRABALHO E SAÚDE DE PESCADORES ARTESANAIS: A
EDUCAÇÃO POPULAR EM FOCO ..................................................................................................................................... 48
Pôster 687 - Congresso HUPE – QUALIDADE DE VIDA: FERRAMENTA PARA O ENFERMEIRO RADIOTERÁPICO EM
CABEÇA E PESCOÇO ........................................................................................................................................................ 49
Pôster 764 - Congresso HUPE – TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PROCEDIMENTOS: CONTRIBUIÇÕES
PARA CUIDAR SEGURO EM ENFERMAGEM .................................................................................................................... 50
Pôster 771 - Congresso HUPE – O USO DE DROGAS EM INDIVÍDOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO:
REPERCURSÕES NA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM..................................................................................................... 51
Pôster 876 - Congresso HUPE – IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E ESTRATÉGIAS RELACIONADOS ÀS METAS DE
SEGURANÇA DO PACIENTE ............................................................................................................................................. 52
Pôster 774 - Congresso HUPE – VACINA HPV COMO UM MÉTODO DE PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL ............... 53
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Pôster 775 - Congresso HUPE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCA DE ENFERMAGEM NA TUBERCULOSE PULMONAR:
RELATO DE CASO ............................................................................................................................................................. 54
Pôster 777 - Congresso HUPE – CARTILHA EDUCATIVA SOBRE CUIDADOS A CRIANÇA EM QUIMIOTERAPIA
ANTINEOPLÁSICA PARA O FAMILIAR .............................................................................................................................. 55
Pôster 808 - Congresso HUPE – NÚCLEO PERINATAL CONTRIBUINDO COM O MEIO AMBIENTE ................................. 56
Pôster 784 - Congresso HUPE – LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA: CÂNCER
DE COLO DE ÚTERO......................................................................................................................................................... 57
Pôster 785 - Congresso HUPE – LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA SOBRE
CÂNCER DE MAMA.......................................................................................................................................................... 59
Pôster 786 - Congresso HUPE – INTEGRAÇÃO ENTRE O BLH E A REDE BÁSICA DE SAÚDE ........................................... 60
Pôster 778 - Congresso HUPE – ÉTICA E BIOÉTICA: PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS PEDIATRAS ................................ 61
Pôster 751 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM CHOQUE SÉPTICO NA TERAPIA
INTENSIVA ....................................................................................................................................................................... 61
Pôster 803 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE
IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA ........................................................................................................................... 62
Pôster 799 - Congresso HUPE – COMPONENTES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM DA PSIQUIATRIA ..................................................................................................................................... 63
Pôster 695 - Congresso HUPE – REPERCUSSÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE
MAMA ............................................................................................................................................................................. 64
Pôster 801 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE
IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA ........................................................................................................................... 65
Pôster 805 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM UM
HOSPITAL FEDERAL ......................................................................................................................................................... 66
Pôster 669 - Congresso HUPE – ANGIOPLASTIA CORONARIANA: SUBSÍDIOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
........................................................................................................................................................................................ 67
Pôster 806 - Congresso HUPE – SALA DE APOIO À MULHER TRABALHADORA DO NÚCLEO PERINATAL ...................... 68
Pôster 807 - Congresso HUPE – CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÃO DO CATETER VENOSO
CENTRAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................................ 69
Pôster 811 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE DOIS DESINFETANTES UTILIZADOS EM DOIS
CENTROS DE TERAPIA INTENSIVA. .................................................................................................................................. 70
Pôster 693 - Congresso HUPE – A BRONCOASPIRAÇÃO POR REFLUXO GÁSTRICO: A INFUSÃO CONTÍNUA DE
NUTRIÇÃO ENTERAL ........................................................................................................................................................ 71
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Pôster 814 - Congresso HUPE – PREPARO DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NO CUIDADO PALIATIVO: UMA REVISÃO DE
LITERATURA .................................................................................................................................................................... 72
Pôster 816 - Congresso HUPE – O CUIDAR EM ENFERMAGEM RELACIONADO À QUALIDADE VIDA AO PACIENTE
ONCOLÓGICO OSTOMIZADO .......................................................................................................................................... 73
Pôster 817 - Congresso HUPE – A VIVÊNCIA DA MULHER DIANTE O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ............... 74
Pôster 819 - Congresso HUPE – APLICABILIDADE DA EMPATIA NA PRÁTICA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICA DE
ENFERMAGEM NA ESF .................................................................................................................................................... 75
Pôster 821 - Congresso HUPE – INCIDÊNCIA DE CÂNCER NA GESTAÇÃO EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA ... 76
Pôster 822 - Congresso HUPE – PERCEPÇÕES DOS FREQUENTADORES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO NO RIO DE JANEIRO .............................................................................................................................. 77
Pôster 823 - Congresso HUPE – A IMPLANTAÇÃO DE RASTREADORES COMO FERRAMENTA TRANSFORMADORA DA
PRÁTICA ASSISTENCIAL ................................................................................................................................................... 78
Pôster 824 - Congresso HUPE – AVALIAR CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO COM MÃES SORO POSITIVAS EM UMA
MATERNIDADE REFERÊNCIA ........................................................................................................................................... 79
Pôster 826 - Congresso HUPE – CLIENTE COM NEOPLASIA DE LÍNGUA- RELATO DE CASO .......................................... 80
Pôster 828 - Congresso HUPE – PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO .............................................................................................................................................. 80
Pôster 830 - Congresso HUPE – AMAMENTAÇÃO PRECOCE E A RELAÇÃO COM O TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA ALTA . 81
Pôster 831 - Congresso HUPE – A IMPLEMENTAÇÃO DO CRITÉRIO GLOBAL CUIDADO AMIGO DA MULHER EM UMA
MATERNIDADE. ............................................................................................................................................................... 82
Pôster 670 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MIELOMENINGOCELE
CORRIGIDA ...................................................................................................................................................................... 83
Pôster 840 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MENINGIOMA: UM RELATO DE CASO .................... 84
Pôster 838 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA MULTIPLO 85
Pôster 855 - Congresso HUPE – LASERACUPUNTURA PARA ALÍVIO DE NÁUSEA E VÔMITO NA QUIMIOTERAPIA
INFANTIL- ........................................................................................................................................................................ 86
Pôster 887 - Congresso HUPE – IRRIGAÇÃO DA COLOSTOMIA E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DOS
INDIVÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................................................... 87
Pôster 847 - Congresso HUPE – A SATISFAÇÃO DAS PUÉRPERAS COM A VISITA PROGRAMADA À MATERNIDADE DE
REFERÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM O MOMENTO DO PARTO ........................................................................................ 88
Pôster 850 - Congresso HUPE – MULHERES HIV POSITIVO: A ADESÃO AO USO DO CONDOM ANTES E DURANTE A
GESTAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 89
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Pôster 870 - Congresso HUPE – O CUIDADO COM A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE ESTUDANTES DE
ENFERMAGEM ................................................................................................................................................................ 90
Pôster 871 - Congresso HUPE – HÁBITOS SEXUAIS DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E A VULNERABILIDADE ÀS
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS .................................................................................................................... 91
Pôster 872 - Congresso HUPE – ADOLESCENTES SOROPOSITIVOS: CONHECENDO A CLIENTELA ................................. 91
Pôster 873 - Congresso HUPE – PERFIL VACINAL DOS ADOLESCENTES ......................................................................... 92
Pôster 875 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS
EM UTI ............................................................................................................................................................................. 93
Pôster 878 - Congresso HUPE – REPROCESSAMENTO X USO ÚNICO DE DIALISADORES: UM ESTUDO DE CUSTOMINIMIZAÇÃO ................................................................................................................................................................. 94
Pôster 880 - Congresso HUPE – CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE INFECÇÕES
SEXUALMENTE TRANSIMISSÍVEIS – ESTUDO COMPARATIVO ........................................................................................ 95
Pôster 881 - Congresso HUPE – CUSTO DA DIÁLISE PERITONEAL PARA PACIENTES EM REGIME DE INTERNAÇÃO ..... 96
Pôster 884 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER INTERNADOS
EM UTI ............................................................................................................................................................................. 97
Pôster 890 - Congresso HUPE – PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN: UM RELATO DE CASO ...................................... 98
Pôster 893 - Congresso HUPE – ANÁLISE DO PERFIL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA ........................................................................................................................................................ 99
Pôster 672 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADENOCARCINOMA DE RETO ......................... 100
Pôster 707 - Congresso HUPE – ANÁLISE BIOÉTICA DA MORALIDADE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO
TRATAMENTO DA DOR ................................................................................................................................................. 101
Pôster 709 - Congresso HUPE – EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA: AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE E ATIVIDADE DA
ENZIMA CATALASE. ....................................................................................................................................................... 102
Pôster 710 - Congresso HUPE – MASTECTOMIA NA FASE REPRODUTIVA E SUA INFLUÊNCIA NA SEXUALIDADE:
REVISÃO INTEGRATIVA ................................................................................................................................................. 103
Pôster 712 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO JUNTO
AO BRINQUEDO TERAPÊUTICO ..................................................................................................................................... 104
Pôster 713 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BRONQUIECTASIA NA UTI: RELATO
DE CASO. ....................................................................................................................................................................... 105
Pôster 760 - Congresso HUPE – AGRUPAMENTO DE SINTOMAS EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO EM
CUIDADOS PALIATIVOS ................................................................................................................................................. 106
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Pôster 716 - Congresso HUPE – PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS NA ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA DO
HOSPITAL UNIVERSITARIO ............................................................................................................................................ 107
Pôster 717 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LLA NA UTI: RELATO DE CASO ... 108
Pôster 666 - Congresso HUPE – DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM CUIDADOS
PALIATIVOS NA UTI ....................................................................................................................................................... 109
Pôster 721 - Congresso HUPE – MANEJO DO ANTINEOPLÁSICO ORAL CAPECITABINA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
...................................................................................................................................................................................... 110
Pôster 720 - Congresso HUPE – ANTINEOPLÁSICOS ORAIS: NOVAS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS........................ 111
Pôster 726 - Congresso HUPE – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM LES NA UTI: RELATO DE CASO ... 112
Pôster 674 - Congresso HUPE – DERIVAÇÃO INTESTINAL: SUBSÍDIOS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ........... 113
Pôster 741 - Congresso HUPE – ACUPUNTURA NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CÂNCER DE MAMA ................... 113
Pôster 856 - Congresso HUPE – ENFRENTAMENTOS DA ENFERMAGEM NO MIELOMA MÚLTIPLO AVANÇADO: ...... 115
Pôster 722 - Congresso HUPE – EFEITO DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DA REDE AXILAR - RELATO DE CASO ........ 116
Pôster 699 - Congresso HUPE – FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENCA OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO
TRABALHO (DORT) EM JOVEM RECEPCIONISTA: RELATO DE CASO ............................................................................. 117
Pôster 677 - Congresso HUPE – REABILITAÇÃO DA CAPSULA TE ADESIVA APÓS TRATAMENTO CONSERVADOR DE
FRATURA UMERO PROXIMAL ....................................................................................................................................... 118
Pôster 753 - Congresso HUPE – PANORAMA DA ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO EM CUIDADOS PALIATIVOS NO RIO
DE JANEIRO ................................................................................................................................................................... 119
Pôster 832 - Congresso HUPE – APLICAÇÃO DA CLÍNICA AMPLIADA NO CUIDADO DE PACIENTE ONCOLÓGICO COM
DISTROFIA MUSCULAR .................................................................................................................................................. 120
Pôster 678 - Congresso HUPE – PROJETO NUTRICOL: CORAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA............................... 121
Pôster 802 - Congresso HUPE – ENVOLVIMENTO DA P-GP NA SENSIBILIDADE COLATERAL INDUZIDA PELA PIPERINA
EM LINHAGENS CELULARES DE LEUCEMIA ................................................................................................................... 122
Pôster 789 - Congresso HUPE – PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER DE CAVIDADE ORAL EM PRÉTRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO .................................................................................................................................. 123
Pôster 841 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 124
Pôster 788 - Congresso HUPE – IMPACTO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E DIETÉTICA NOS HÁBITOS ALIMENTARES
DE PACIENTES ONCOLÓGICOS. ..................................................................................................................................... 125
Pôster 820 - Congresso HUPE – CAPACITAÇÃO DE ACS PARA EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA ESTRATÉGIA DE
PREVENÇÃO AO CÂNCER .............................................................................................................................................. 126
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Pôster 877 - Congresso HUPE – CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE RETINOL, ΒETA-CAROTENO E ZINCO ANTES E APÓS O
TRATAMENTO RADIOTERAPICO.................................................................................................................................... 127
Pôster 767 - Congresso HUPE – O RISCO OCUPACIONAL PARA CÂNCER DE PELE NO REGISTRO HOSPITALAR DO
BRASIL ........................................................................................................................................................................... 128
Pôster 770 - Congresso HUPE – O HORIZONTE PARA CONTROLE DO CÂNCER DEMANDA INFORMAÇÕES DE VIDA E
AMBIENTE ..................................................................................................................................................................... 129
Pôster 675 - Congresso HUPE – EFEITOS DA ABREVIAÇÃO DO JEJUM EM CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE CABEÇA E
PESCOÇO ....................................................................................................................................................................... 130
Pôster 827 - Congresso HUPE – CUIDADO INTERDISCIPLINAR EM PACIENTE COM CÂNCER DE ÚVULA E SEGUNDO
PRIMÁRIO COLORRETAL................................................................................................................................................ 131
Pôster 869 - Congresso HUPE – CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOS DA CAVIDADE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E
LOCALIZAÇÕES PRIMÁRIAS ........................................................................................................................................... 132
Pôster 765 - Congresso HUPE – CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE GLÂNDULAS SALIVARES MENORES – RELATO
DE CASO ........................................................................................................................................................................ 133
Pôster 718 - Congresso HUPE – TEMPO DECORRENTE ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO EM
CENTRO ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DO CÂNCER ORAL ................................................................................... 134
Pôster 825 - Congresso HUPE – LINFOMA PLASMABLÁSTICO EM CAVIDADE ORAL EM PACIENTE COM SOROLOGIA
DESCONHECIDA PARA HIV – RELATO DE CASO ............................................................................................................ 134
Pôster 780 - Congresso HUPE – TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM GESTANTES DE ALTO RISCO ..... 135
Pôster 781 - Congresso HUPE – ADENOCARCINOMA DUCTAL EM LÍNGUA: UMA APRESENTAÇÃO INCOMUM ........ 136
Pôster 683 - Congresso HUPE – PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL ............................................................................... 137
Pôster 714 - Congresso HUPE – EXISTE LUGAR PARA ANGÚSTIA NO HOSPITAL? UM OLHAR SOBRE A EQUIPE DE
SAÚDE ........................................................................................................................................................................... 138
Pôster 791 - Congresso HUPE – "HORA DA VISITA": CUIDADO INTEGRAL COM TERAPIA EXPRESSIVA NA ENFERMARIA
HEMATO-ONCOLÓGICA ................................................................................................................................................ 139
Pôster 790 - Congresso HUPE – A DOR TOTAL NO FIM DA VIDA – RELATO DE CASO ................................................. 140
Pôster 724 - Congresso HUPE – PACIENTE COM CÂNCER E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ............................... 141
Pôster 889 - Congresso HUPE – ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA A PARTIR DA
PERSPECTIVA DE GÊNERO ............................................................................................................................................. 142
Pôster 809 - Congresso HUPE – ACESSO A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NA ENFERMARIA DE UROLOGIA DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO ................................................................................................................................. 143
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 755 - Congresso HUPE – OS IMPACTOS DA AUSÊNCIA DA INTERSETORIALIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
JUNTO ÀS PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA .................................................................................................... 144
PÔSTER 756 - CONGRESSO HUPE – CONHECENDO AS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA INTERNADAS NO HUPE
...................................................................................................................................................................................... 145
Pôster 723 - Congresso HUPE – GRUPO DE PRÉ CONSULTA DO SERVIÇO SOCIAL COM MULHERES ATENDIDAS NO
AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA................................................................................................................................. 146
Pôster 727 - Congresso HUPE – ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE COM CÂNCER: BREVE ANALISE DAS DEMANDAS
APRESENTADAS AO SERVIÇO SOCIAL............................................................................................................................ 147
Pôster 866 - Congresso HUPE – SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO AOS PORTADORES DE CÂNCER EM
SALA DE ESPERA NA HUAP-NITERÓI ............................................................................................................................. 148
Pôster 792 - Congresso HUPE – O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL NO GRUPO COM VIDA NA PERSPECTIVA
SOCIOEDUCATIVA ......................................................................................................................................................... 149
Pôster 759 - Congresso HUPE – O PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO DO ACESSO À SAÚDE .......................................... 150
Pôster 768 - Congresso HUPE – SERVIÇO SOCIAL E MEIO AMBIENTE: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO
CONTEMPORÂNEA ........................................................................................................................................................ 151
Pôster 800 - Congresso HUPE – ATENDIMENTOS DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
PEDRO ERNESTO (HUPE/UERJ) ..................................................................................................................................... 152
Pôster 783 - Congresso HUPE – A DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICA EM QUESTÃO ...................................................... 153
Pôster 795 - Congresso HUPE – A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO ATENDIMENTO A MULHERES E HOMENS
TRANSEXUAIS NO HUPE ................................................................................................................................................ 154
Pôster 797 - Congresso HUPE – OS DETERMINANTES SOCIAIS NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA: IMPACTOS SOBRE
O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM HIV/AIDS ................................................................................... 155
Pôster 702 - Congresso HUPE – DETERMINANTES SOCIAIS E O ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA . 156
Pôster 852 - Congresso HUPE - DEMANDAS ................................................................................................................ 158
Pôster 782 - Congresso HUPE – CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV NASCIDAS EM UMA
MATERNIDADE .............................................................................................................................................................. 159
Pôster 845 - Congresso HUPE – PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES
IMPALPÁVEIS DA MAMA............................................................................................................................................... 160
Pôster 787 - Congresso HUPE – MULHERES HIV POSITIVO:MOMENTO DA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO ............ 161
Pôster 776 - Congresso HUPE – SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI ......................................... 162
Pôster 892 - Congresso HUPE – IMPLANTAÇÃO DE BRINQUEDOTECA HOSPITALAR VIRTUAL NO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO ................................................................................................................................. 162
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 891 - Congresso HUPE – MUSICOTERAPIA PALIATIVISTA EM ONCOPEDIATRIA .............................................. 163
Pôster 829 - Congresso HUPE – PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS
DA MAMA ....................................................................................................................................................................... 164
Pôster 848 - Congresso HUPE – MUSICOTERAPIA E PSICOLOGIA: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM
CUIDADOS PALIATIVOS – RELATO DE CASO.................................................................................................................. 166
Pôster 867 - Congresso HUPE – AS DIFERENTES CONTAMINAÇÕES AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA E NA SAÚDE
HUMANA: FRENTE AOS AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS ................................................................................... 167
Pôster 849 - Congresso HUPE – CÂNCER DE MAMA GESTACIONAL AVANÇADO: PERSPECTIVAS DE VIDA UNINDO
MUSICOTERAPIA E FISIOTERAPIA ................................................................................................................................. 170
Pôster 813 - Congresso HUPE – A IMPORTÂNCIA DO USO DE NOVAS TECNOLOGIAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE
...................................................................................................................................................................................... 171
Pôster 779 - Congresso HUPE – Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI .... 172
Pôster 798 - Congresso HUPE – CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO MULTIDISCIPLINAR À MULHER COM CÂNCER DE
MAMA ........................................................................................................................................................................... 172
Pôster 679 - Congresso HUPE – A BRINQUEDOTECA DA ENFERMARIA DO HUPE "QUEM BRINCA SEUS MALES
ESPANTA" ...................................................................................................................................................................... 173
Pôster 810 - Congresso HUPE – RELAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO COM DISFUNÇÃO METABÓLICA EM
OBESOS HIPERTENSOS .................................................................................................................................................. 174
Pôster 697 - Congresso HUPE – PROSTATECTOMIA RADICAL ANTERÓGRADA UMA NOVA TÉCNICA PARA CÂNCER DE
PRÓSTATA ..................................................................................................................................................................... 175
Pôster 681 - Congresso HUPE – PROJETO SEGUIMENTO AMBULATORIAL DO RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO
(SARAR) ......................................................................................................................................................................... 176
Pôster 833 - Congresso HUPE – MORBIDADE E SEGURANÇA DA CRIOTERAPIA FOCAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER
DE PRÓSTATA LOCALIZADO: ESTUDO PROSPECTIVO ................................................................................................... 177
Pôster 684 - Congresso HUPE – TABAGISMO: APAGUE ESSA IDEIA! EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE
ONCOLOGIA DA UERJ .................................................................................................................................................... 178
Pôster 689 - Congresso HUPE – TELETERAPIA E BRAQUITERAPIA NO CONTROLE DO CÂNCER .................................. 179
Pôster 691 - Congresso HUPE – ANÁLISE DA DISPONIBILIZAÇÃO DE VAGAS PARA CIRURGIAS ELETIVAS NA UTI DO
HUPE/UERJ .................................................................................................................................................................... 180
Pôster 692 - Congresso HUPE – LIGA ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA INTENSIVA – UNINDO FORÇAS
PARA CUIDAR MELHOR ................................................................................................................................................. 181
Pôster 694 - Congresso HUPE – ATIVIDADES LÚDICAS NA PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL E PROMOÇÃO DA
SAÚDE ........................................................................................................................................................................... 182
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 698 - Congresso HUPE – TERAPIA EXPRESSIVA: À PACIENTES ONCOLÓGICOS CUIDADO INTEGRAL, À
PROFISSIONAIS DE SAÚDE HUMANIZAÇÃO .................................................................................................................. 183
Pôster 761 - Congresso HUPE – TORACOMIOPLASTIA COM RETALHO MIOCUTÂNEO DE RETO ABDOMINAL - RELATO
DE CASO ........................................................................................................................................................................ 184
Pôster 700 - Congresso HUPE – TELESSAÚDE COMO MEIO DE UNIVERSALIZAÇÃO NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ... 185
Pôster 696 - Congresso HUPE – MANEJO DA SÍNDROME PÓS TORACOTOMIA NO ADENOCARCINOMA PULMONAR RELATO DE CASO ........................................................................................................................................................... 186
Pôster 704 - Congresso HUPE – CARCINOMA PAPILIFERO EM CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO: RELATO DE CASO... 187
Pôster 703 - Congresso HUPE – PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS ATRAVÉS DE MÉTODOS LÚDICOS .................... 188
Pôster 715 - Congresso HUPE – TELEMEDICINA COMO APOIO AO ENSINO DE RADIOLOGIA PEDIATRICA.................. 189
Pôster 719 - Congresso HUPE – FRATURA PATOLÓGICA ASSOCIADA A IMPACTO FEMOROACETABULAR E METÁSTASE
ÓSSEA POR NEOPLASIA PROSTÁTICA ............................................................................................................................ 190
Pôster 728 - Congresso HUPE – NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO PROJETO AMAR – ASSISTÊNCIA
MULTIDISCIPLINAR EM PEDIATRIA ............................................................................................................................... 191
Pôster 735 - Congresso HUPE – ACOLHIMENTO DE PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS: EXPERIÊNCIA DO SEGUNDO
ANO DE MEDICINA ........................................................................................................................................................ 192
Pôster 762 - Congresso HUPE – ANÁLISE RETROSPECTIVA DO TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO PELA TÉCNICA DE
THAL HATAFUKU NO ..................................................................................................................................................... 193
Pôster 711 - Congresso HUPE – PROMOÇÃO DE SAÚDE NO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS ....................... 194
Pôster 748 - Congresso HUPE – LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ ................................................................................... 195
Pôster 749 - Congresso HUPE – CÂNCER E ALIMENTAÇÃO - EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE ONCOLOGIA DA
UERJ............................................................................................................................................................................... 196
Pôster 752 - Congresso HUPE – SAÚDE DA MULHER ALÉM DA GINECOLOGIA E OBSTRÍCIA: AMPLIANDO O OLHAR DE
ACADÊMICOS DE MEDICINA ......................................................................................................................................... 197
Pôster 758 - Congresso HUPE – PROJETO SOL E SAÚDE: CONSCIENTIZAR E PREVENIR O CÂNCER ............................ 198
Pôster 757 - Congresso HUPE – ACANTOSE NIGRICANS COMO MARCADORA DE SÍNDROME METABÓLICA EM
CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES ............................................................................................................................................... 199
Pôster 763 - Congresso HUPE - FORMAÇÕES CISTICAS DE PAREDE TORACICA EM PACIENTE COM DERMATOMIOSITE
...................................................................................................................................................................................... 200
Pôster 773 - Congresso HUPE – AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS EM SERVIÇO DE CUIDADOS
PALIATIVOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. ........................................................................................................... 201
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 742 - Congresso HUPE – CARCINOMA .............................................................................................................. 202
Pôster 794 - Congresso HUPE – REESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA DA DISCIPLINA DE ANATOMIA
PATOLÓGICA. PERÍODO 2014-2015 .............................................................................................................................. 203
Pôster 793 - Congresso HUPE – ANÁLISE DA REVISÃO DE PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DAS MULHERES COM
PREVENTIVO ALTERADO DO CMS NICOLA ALBANO ..................................................................................................... 204
Pôster 839 - Congresso HUPE – APRENDENDO SOBRE INTEGRALIDADE E ESPIRITUALIDADE NO NÚCLEO DE CUIDADOS
PALIATIVOS DO HUPE.................................................................................................................................................... 206
Pôster 754 - Congresso HUPE – ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER POR UM CLÍNICA DA FAMÍLIA . 207
Pôster 812 - Congresso HUPE – IMPORTÂNCIA DA VARIABILIDADE DA PRESSÃO ARTERIAL E DA PRESSÃO SISTÓLICA
INICIAL NA AVALIAÇÃO CLÍNICA AMBULATORIAL ........................................................................................................ 208
Pôster 834 - Congresso HUPE – INCIDÊNCIA DO “UPGRADING” E “DOWNGRADING” DO ESCORE DE GLEASON:
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS DE BIÓPSIA E HISTOPATOLÓGICO ...................................................................... 209
Pôster 747 - Congresso HUPE – IMPACTO DA SUBNOTIFICAçÃO NA MEDIDA DA PREVALÊNCIA DA SíFILIS EM
PARTURIENTES .............................................................................................................................................................. 209
Pôster 868 - Congresso HUPE – CANCER DE COLO UTERINO: PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E SUAS CORRELAÇÕES210
Pôster 885 - Congresso HUPE – PROJETO CÂNCER DE PRÓSTATA: ABORDAGEM INTEGRAL E MULTIDISCIPLINAR DO
PACIENTE COM VISTAS AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ......................................................................................... 212
Pôster 888 - Congresso HUPE – MEDCINE: REFLETINDO SOBRE A RE-HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA A PARTIR DO
CINEMA ......................................................................................................................................................................... 213
Pôster 796 - Congresso HUPE – ABSCESSO DE BRODIE E A CONTRIBUIÇÃO HISTOPATOLÓGICA: RELATO DE CASO. 214
Pôster 882 - Congresso HUPE – CRIPTOCOCOSE E DENGUE EM IMUNOCOMPETENTE .............................................. 215
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 708 - Congresso HUPE PADRONIZAÇÃO DO ENSAIO COMETA
EM CULTURA DE CÉLULAS A549
EXPOSTAS À SÍLICA
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
Título do trabalho: Padronização do ensaio cometa
em cultura de células A549 expostas à sílica
Autor Principal: Nathalia de Lima Gonçalves
Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata
Nome Co-autor 2: Paulo Vinícius Simões de Lima
Nome Co-autor 3: Thaís Oliveira Cassiano dos Santos
Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira de Araujo
Nome Co-autor 5: José Carlos Pelielo de Mattos
não há cura para a silicose, é relevante a busca por
biomarcadores de exposição precoce a esse agente
(TIWARI, 2005).
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo desse estudo foi padronizar o ensaio cometa
e a coloração por sais de prata para a linhagem celular
A549, além de avaliar o risco genotóxico da exposição
de culturas dessas células à sílica.
Método / Discussão:
A coloração por prata foi realizada segundo Filho
(2006). Foram testadas diferentes concentrações de
células (25, 75, 100, 300 e 500 x 10³ células/mL), bem
como o volume de agarose LMP (80, 90 e 100 μL),
para a realização do ensaio. Para avaliar a extensão
dos danos ao DNA em função do tempo de incubação,
culturas de células A549 foram expostas a 300 μg/mL
de sílica durante 30 minutos, 1, 2, 3 e 4 horas.
Introdução:
A sílica é formada a partir dos elementos silício e
oxigênio, sob condições de alta pressão e temperatura
e a inalação contínua de sílica cristalina pode levar a
uma grave doença pulmonar conhecida como silicose,
caracterizada por fibrose pulmonar (FILHO & SANTOS,
2006). A silicose é uma doença ocupacional, uma vez
que a liberação de poeira contendo partículas de sílica
ocorre em atividades como escavação, mineração e
jateamento de areia, (FUBINI & HUBBARD, 2003) e foi
classificada pelo IARC, em 1997, como carcinógeno
humano, pois um de seus desfechos pode ser o câncer
de pulmão. Os efeitos citotóxicos da sílica resultam na
morte de macrófagos e liberação de citocinas
inflamatórias e substâncias que induzem a proliferação
de fibroblastos, formando nódulos compostos de
colágeno e sílica, envoltos por uma cápsula fibrosa
(ZHANG et al., 2010). O diagnóstico é feito por
radiografia e tomografia, porém, na maioria dos casos,
a doença é detectada já em estágio avançado e, como
Resultado / Conclusão:
A coloração por prata foi efetiva. Foi estabelecida como
ideal para a realização dos experimentos a
concentração de 100 x 10³ células/mL e o volume de
agarose LMP de 80 μL. Após 30 minutos de incubação,
a sílica foi capaz de promover um aumento significativo
de lesões no DNA (p<0,05) e esse dano aumentou
após 4 horas de exposição (p<0,05), não havendo,
porém, variação significativa entre 1 e 3 horas de
incubação com a sílica.
Referência:
FILHO & SANTOS, J Bras Pneumol. 32 (1), S41-S47,
2006 FUBINI & HUBBARD, Free Rad Biol Med. 34 (12)
1507-1516, 2003 TIWARI, Int J Occup Environ Med. 9
(3), 103-106, 2005. ZHANG; LV & HONG, J Int Med
Res. 38, 884-889, 2010.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 740 - Congresso HUPE INDUÇÃO DO FENÓTIPO
CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ EM
CÂNCER DE MAMA E AVALIAÇÃO DA
EXPRESSÃO DE STAT3, BRCA1, BRC2
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
Título do trabalho: INDUÇÃO DO FENÓTIPO
CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ EM CÂNCER DE MAMA
E AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE STAT3, BRCA1,
BRC2
Autor Principal: Layane Duarte e Souza
Nome Co-autor 1: Isis Salviano
Nome Co-autor 2: Andre Luiz Mencalha
Nome Co-autor 3: Juliana Rodrigues
Nome Co-autor 4: Elisa Avelino
Nome Co-autor 5: Israel Felzenszwalb
Introdução:
As
células
CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+
são
consideradas
células-tronco/iniciadoras-tumorais
(CTTs) de câncer de mama. Vários trabalhos vêm
associando independentemente as CTTs, a
superexpressão de STAT3 e os genes de reparo de
DNA com a quimio/radio-resistência e metástase.
Apesar da associação com a resistência e
agressividade tumoral, sabe-se pouco sobre a
interação de STAT3 com genes de reparo de DNA,
sobretudo os de reparo de quebra dupla de DNA e,
sabe-se menos ainda sobre esta relação nas CTT.
Objetivo / Relato do Caso:
O presente trabalho visa à avaliar a possível regulação
dos genes de reparo de quebras duplas de DNA
BRCA1, BRCA2 e RAD51 por STAT3 e a expressão
desses genes em CTT de câncer de mama
CD44+/CD24- /baixo/ ALDH1+.
Método / Discussão:
A predição de genes alvos de STAT3 foi realizada
através de análise in silico de sítios de ligação nos
promotores dos genes através do programa JASPAR.
A linhagem celular de câncer de mama MDA-MB-231
foi utilizada como modelo de estudo. Foram avaliadas
as alterações nos níveis de STAT3 e seus possíveis
alvos utilizando o inibidor Stattic (Sigma) e, ainda,
expressão dos marcadores de CTT CD44, CD24 e
ALDH1. As alterações na expressão foram avaliadas
por RT-qPCR com SYBR-Green (Qiagen). O fenótipo
celular CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ foi padronizado
em cultivo 3D em matriz de alginato por 5 dias.
Resultado / Conclusão:
O nível de transcrito de RAD51 diminuiu 5 vezes no
tratamento com inibidor de STAT3 após 24h
comparado com as células não tratadas em 2D. A
razão entre CD44/CD24 aumentou cerca de 20 vezes
na cultura 3D em relação à 2D. ALDH1 amplificou na
cultura 3D e não amplificou na 2D. Na cultura 3D, os
níveis de RAD51 diminuíram cerca de 10 vezes e os
níveis de STAT3 aumentaram 6 vezes em relação à
cultura 2D. Os níveis de BRCA1 e BRCA2 não
alteraram em nenhum tratamento ou entre os cultivos
2D e 3D. Os resultados sugerem a indução in vitro de
fenótipo de CTT CD44+/CD24-/baixo/ALDH1+ em
matriz de alginato, cujo fenótipo superexpressa STAT3
e regula RAD51 de forma dependente do fenótipo.
Referência:
ABDULLAH, L. N. et al. Mechanisms of
chemoresistance in cancer stem cells. Clinical and
Translational Medicine 2, 2013. CHEKHUN, SV. et al.
СD44+/CD24- markers of cancer stem cells in patients
with breast cancer of different molecular subtypes.
Experimental Oncology 37:1, p. 58-63, 2015.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
MATTHEW, S.; WAKE, C. J. STAT3 the oncogene - still
eluding therapy? The FEBS Journal 1:12, 2015.
O estudo buscou avaliar a expressão dos genes TGFβ, IFN, IL-4, IL-5, IL-12 e CCL-5, e possíveis alterações
relacionadas ao desenvolvimento da silicose.
Pôster 706 - Congresso HUPE AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
POR RT-qPCR NA EXPOSIÇÃO INICIAL
À SÍLICA
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
A avaliação contou com três etapas diferentes:
extração do RNA dos pulmões dos camundongos
Swiss-Webster, entre 1 e 7 dias após instilação
intranasal de 10 mg de sílica; síntese do cDNA; e
análise da expressão gênica através de RT-qPCR.
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: Avaliação da expressão gênica
por RT-qPCR na exposição inicial à sílica
Autor Principal: Thaís Oliveira Cassiano dos Santos
Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata
Nome Co-autor 2: Paulo Vinícius Simões de Lima
Nome Co-autor 3: Nathalia de Lima Gonçalves
Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira de Araujo
Nome Co-autor 5: José Carlos Pelielo de Mattos
Introdução:
A silicose é uma pneumoconiose causada pela
inalação de sílica cristalina (SiO2), um mineral muito
abundante na Terra, com prevalência alta em todo o
mundo devido exposição ocupacional em atividades
como mineração, jateamento de areia e construção civil
(FUBINI & HUBBARD, 2003). A doença é progressiva e
irreversível, iniciada por um processo inflamatório com
produção de ERO e tem como consequência a fibrose
pulmonar e até mesmo o desenvolvimento de câncer
(PANDEY & AGARWAL, 2012). Por isso a sílica
cristalina foi classificada como carcinógeno humano
pelo IARC (1997). A possibilidade de utilizar respostas
fisiológicas como biomarcadores prospectivos como
forma de indicar uma exposição inicial ao mineral ou o
inicio da doença é de grande interesse, uma vez que a
cura ainda não é conhecida e seu diagnóstico é tardio,
através de tomografia e radiografia.
Objetivo / Relato do Caso:
A amplificação dos genes indicou que o gene TGF-β
apresenta maior expressão já no primeiro dia após a
exposição, chegando a níveis mais baixos em 3 e 5
dias e não apresentando expressão em 7 dias. A
expressão dos genes IFN, IL4 e IL-12 parece ser maior
no período entre 3 e 5 dias e, como o gene TGF-β,
também não foram expressos após 7 dias da
exposição. Por sua vez, o gene CCL-5, parecer ter um
comportamento anômalo, com expressão elevada tanto
na amostra controle quanto nos animais expostos, até
5 dias, apresentando queda significativa após 7 dias.
Não foi observada amplificação do gene IL-5 no
período avaliado.
Referência:
FUBINI & HUBBARD, Free Rad Biol Med. 34 (12)
1507-1516, 2003 PANDEY & AGARWAL Indian J
Occup Environ Med 16, 101-107, 2012 IARC Monogr
Eval.Carcinog.Risks Hum.v.68; p.1-475; 1997.
Pôster 705 - Congresso HUPE –
ENSAIO COMETA E ATIVIDADE DA
ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE
COMO BIOMARCADORES NA
EXPOSIÇÃO PRECOCE À SÍLICA
E-mail: [email protected]
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Área: Biologia
Título do trabalho: ENSAIO COMETA E ATIVIDADE
DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE COMO
BIOMARCADORES NA EXPOSIÇÃO PRECOCE À
SÍLICA
Autor Principal: Fernanda Braga da Silva Vasconcelos
Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata
Nome Co-autor 2: Paulo Vinícius Simões de Lima
Nome Co-autor 3: Michelle Pereira Caiado
Nome Co-autor 4: José Carlos Pelielo de Mattos
Nome Co-autor 5: Adriano Caldeira de Araujo
Introdução:
A silicose é um problema de saúde pública mundial,
causada pela inalação de sílica cristalina, um
componente de rochas ou areia (FERREIRA et al.,
2008; FILHO & SANTOS, 2006 ). A doença é
caracterizada pela inflamação e fibrose do pulmão e
não possui cura ou tratamento (PANDEY & AGARWAL,
2012). Dentre as complicações decorrentes da silicose
pode-se incluir o câncer de pulmão que é uma das
principais causas de morte entre as neoplasias no
Brasil (LEUNG et al., 2012; ROSAS et al., 2013).
Objetivo / Relato do Caso:
Uma vez que na maioria dos casos a detecção da
doença só é possível em um estágio avançado, é de
grande valia a busca de biomarcadores que detectem a
exposição à sílica em fase inicial. Biomarcadores são
alterações celulares, bioquímicas ou moleculares,
mensuráveis em meio biológico, que podem indicar um
risco futuro de eventos adversos à saúde. Desse modo,
o presente estudo buscou estabelecer biomarcadores
que apontem a exposição precoce a esse agente.
sílica; e o estresse oxidativo pela análise da atividade
da enzima glutationa peroxidase (GPx), em macerado
de pulmão desses animais.
Resultado / Conclusão:
Diferença significativa (p<0,05) foi observada entre
animais controle e expostos com relação à taxa de
dano ao DNA em todo o período avaliado. Em relação
ao estresse oxidativo, a GPx apresentou um pico de
atividade após 4 dias da exposição, diferindo
significativamente dos demais tempos. Os resultados
da GPx confirmaram os achados observados no ensaio
cometa apontando para um possível pico inflamatório
em um período intermediário, dentro da faixa de tempo
avaliada no estudo. Analisados em conjunto, os
resultados obtidos sugerem que essa abordagem
experimental, com utilização de ambos os
biomarcadores em conjunto, mostra-se promissora na
avaliação da exposição precoce à sílica.
Referência:
LEUNG et al. Lancet 379, 2008-2018, 2012 ROSAS et
al. Rev Virt Quim 5 (2), 243-265, 2013 PANDEY &
AGARWAL Indian J Occup Environ Med 16, 101-107,
2012 FILHO & SANTOS J Bras Pneumol. 32 (1), S41S47, 2006 FERREIRA et al. Cad Saúde Pública 24,
1517-1526, 2008
Pôster 835 - Congresso HUPE –
PAPEL DE HIF-1Α NO CONTROLE DA
EXPRESSÃO DE GENES DE REPARO DE
DNA E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL
ANTINEOPLÁSICO DO METRONIDAZ
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
Área: Biologia
Os danos ao material genético foram avaliados através
do ensaio cometa, com sangue de camundongos
Swiss-Webster, entre 1 e 7 dias após a exposição à
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título do trabalho: Papel de HIF-1α no controle da
expressão de genes de reparo de DNA e avaliação do
potencial antineoplásico do metronidaz
Autor Principal: Ísis Salviano
Nome Co-autor 1: Juliana Rodrigues
Nome Co-autor 2: Layane Duarte
Nome Co-autor 3: Andre L. Mencalha
Introdução:
O microambiente tumoral de hipóxia está diretamente
relacionado à resistência tumoral a radio e
quimioterapia. O fator de transcrição HIF-1α, ativado
em células tumorais em hipóxia, é responsável por
coordenar a expressão de vários genes que
apresentam elementos responsivos a hipóxia
(A/GCGTG) nos seus promotores. Em hipóxia, a
ativação de vias de reparo de DNA não somente
contribui para o fenótipo de resistência, mas também
para aumento da agressividade. Embora HIF-1α esteja
relacionado a mecanismos de resistência em câncer,
há poucos dados sobre o seu papel na regulação de
genes de reparo de quebras duplas de DNA.
Objetivo / Relato do Caso:
de HIF1α, com 500μM de CoCl2, utilizando a linhagem
celular de câncer de mama MDA-MB-231.
Resultado / Conclusão:
Dentre os genes analisados, DCLRE1C, XRCC5, LIG4,
RAD51 e BRCA2 apresentaram pelo menos 5 sítios em
seus promotores. Todos tiveram seus níveis de mRNA
aumentados mediante estabilização de HIF-1α após
24h de tratamento com CoCl2 em relação as células
não tratadas. O tratamento com Mtzol diminuiu a
viabilidade de MDA-MB-231 nas doses e tempos
analisados; porém os tratamentos sob indução da
estabilização de HIF-1α, combinados com CoCl2,
provocaram uma maior sensibilização da linhagem em
relação ao tratamento utilizando somente CoCl2 ou
Mtzol. Os dados sugerem que Mtzol pode atuar como
antineoplásico mais efetivo em células que apresentam
estabilização de HIF-1α. Tal estabilização é observada
no microambiente de hipóxia encontrado nos tumores
sólidos e há uma inter-relação entre HIF-1α e a
regulação de genes de reparo de quebras duplas de
DNA, o que pode contribuir para compreender melhor o
fenótipo de resistência possibilitando tratamentos
alternativos contra o câncer de mama.
Este trabalho objetiva avaliar o potencial do
metronidazol como antineoplásico mediante ativação
de HIF-1α e uma possível regulação de genes de
reparo de quebras duplas de DNA por esse fator
transcricional.
Referência:
Método / Discussão:
Pôster 688 - Congresso HUPE –
AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE
PARTIÇÕES DO EXTRATO DE
ABAJERU EM LINHAGENS A549
A predição de genes alvos de HIF-1α foi realizada por
identificação in silico de sítios de ligação para HIF-1α
nos promotores de genes de reparo de quebra-dupla
de DNA. Alterações na expressão dos genes foram
avaliadas por RT-qPCR após 500μM de CoCl2 por 24h.
A toxicidade do metronidazol (Mtzol) foi avaliada nas
doses de 6,25μM a 1500μM nos tempos de 24h, 48h e
72h. Os ensaios de viabilidade celular foram
mensurados por ensaio de WST-1 após estabilização
Rohner, N. et al. The growing complexity of HIF-1α's
role in tumorigenesis: DNA repair and beyond.
Oncogene 2013 Aug 1;32(31):3569-76
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título
do
trabalho:
AVALIAÇÃO
DA
CITOTOXICIDADE DE PARTIÇÕES DO EXTRATO
DE ABAJERU EM LINHAGENS A549
Autor Principal: Laís Matos de Medeiros Lima
Nome Co-autor 1: Letícia de Oliveira da Cruz
Nome Co-autor 2: Raquel Fátima Gagliardi
Nome Co-autor 3: José Carlos Pelielo De Mattos
Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira-de-Araújo
Nome Co-autor 5: Flávio José da Silva Dantas
Introdução:
As plantas medicinais são utilizadas pela população
para tratamento de enfermidades, porém, na maioria
das vezes não há conhecimento sobre os seus efeitos.
Assim, são de fundamental importância a identificação
de princípios ativos, e consequentes efeitos em
diferentes sistemas biológicos. Os polifenóis
encontrados no extrato de abajerú (Chrysobalanus
icaco) desempenham inúmeras atividades biológicas,
tais como efeito antibacteriano, antileucêmico, dentre
outros. Informações prévias sobre o perfil fitoquímico
do extrato metanólico de abajerú, demonstram a
necessidade de se avaliar a citotoxicidade das
diferentes frações e os metabólitos secundários nelas
presentes (CASTILHO et al.,2000; CASTILHO, 2008).
Objetivo / Relato do Caso:
Determinação da citotoxicidade e potencialidade
antitumoral das frações de solventes orgânicos, para
as linhagens celulares de adenocarcinoma de pulmão
(A549), através do ensaio de WST-1.
Método / Discussão:
Fracionamento: extratos de folhas de Abajerú,
coletadas a partir de indivíduos da população do
Parque das Dunas em Cabo Frio, Rio de Janeiro, foram
particionados pelos solventes orgânicos butanol e
acetato de etila, através de um funil de separação. Esta
etapa foi realizada em colaboração com o Núcleo de
Biotecnologia Vegetal-UERJ. Ensaio de Proliferação
celular WST-1: Após incubação com diferentes frações
foi adicionado o reagente WST-1 para Pôster ior
avaliação da viabilidade celular por colorimetria em
leitor de placa.
Resultado / Conclusão:
As partições 5 e 6 de Acetato de Etila apresentaram
resultados semelhantes, onde foi observado uma
diminuição da viabilidade nas concentrações de 1, 5 e
10 µg/mL para cerca de 60% do valor inicial. A partição
8 de butanol resultou em alta taxa de morte das células
tumorais de acordo com o aumento da sua
concentração em uma curva dose dependente, onde 1
µg/mL matou 20% das células, 5 µg/mL matou mais de
40% e a concentração de 10 µg/mL matou 80% das
células. A partição 8 de butanol se mostrou a mais
interessante a ser avaliada quanto a capacidade
antitumoral até o presente momento, pois o aumento
da concentração dessa fração aumentou o índice de
morte das células tumorais, chegando a 80%.
Referência:
CASTILHO, R. O.Constituintes químicos de Licania
tomentosa Benth. chrysobalanaceae). Química Nova.
v. 31, n. 1, p. 66-69, 2008. CASTILHO, R. O.; SOUZA,
I.; GIMARÃES, U. B.; KAPLAM, M. A. C.A survey of
chemistry
and
biological
activities
of
Chrysobalanaceae. Anais da Academia Brasileira de
Ciências. v. 72, p.292- 293. 2000.
Pôster 844 - Congresso HUPE –
PERFIL DE METILAÇÃO DOS GENES
P14ARF/P16INK4A DE MULHERES
FRENTISTAS DE POSTO DE GASOLINA
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título do trabalho: PERFIL DE METILAÇÃO DOS
GENES P14ARF/P16INK4A DE MULHERES
FRENTISTAS DE POSTO DE GASOLINA
desnaturante 10% corado com nitrato de prata. Este
trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da UERJ, registro 758.647/14.
Autor Principal: Maryah Bravo
Nome Co-autor 1: Rafaele Silvestre
Nome Co-autor 2: Lucas Delmonico
Nome Co-autor 3: Fábio Santiago
Nome Co-autor 4: Gilda Alves
Resultado / Conclusão:
Introdução:
A mistura BTX (benzeno, tolueno e xileno), presente na
gasolina, tem potencial carcinogênico e induz à
hipermetilação do DNA. Os frentistas de postos de
gasolina estão expostos à essa mistura por 8 horas
diárias ou mais, o que os torna vulneráveis à esta
alteração epigenética. A metilação consiste na
modificação do DNA no qual é adicionado o radical
metil (CH3) nas citosinas. A maioria destas
modificações acontecem nas ilhas CpG que levam a
redução de expressão gênica, ou silenciamento dos
genes.
Objetivo / Relato do Caso:
Detectar a hipermetilação nos promotores dos genes
supressores tumorais p14ARF/p16INK4a em sangue
de mulheres frentistas de posto de gasolina do
município do Rio de Janeiro, e avaliar o perfil
epidemiológico dessas frentistas.
Método / Discussão:
Cerca de 100 ng de DNA genômico de sangue foi
usado para amplificação da região promotora dos
genes p14ARF/p16INK4a. A reação em cadeia da
polimerase metilação-específica (MSP - Methylation
Specific Polymerase) foi realizada pelo EPITECT Kit
(Qiagen, Hilden, Germany), de acordo com os
protocolos do fabricante. Como controle positivo de
metilação foi utlizado DNA da linhagem celular DLD-1.
A detecção da hipermetilação dos promotores foi
revelada por eletroforese em gel de poliacrilamida não-
De acordo com a análise epidemiológica do presente
estudo, constatou-se que a idade média das 42
frentistas analisadas foi de 32,3 anos, e a média da
menarca das mesmas, de 12,6 anos. O tempo de
exposição aos compostos de gasolina foi cerca de 2,5
anos, e a porcentagem de etilistas e tabagistas foi de
47,6% e 19%, respectivamente. Das 42 amostras de
sangue periférico, 19% (8/42) foram positivas para
metilação no promotor de p14ARF, e 64% (27/42)
foram positivas para o promotor de p16INK4a. Além
disso, 24% (10/42) dos casos avaliados apresentaram
hipometilação concomitante para as duas regiões
promotoras avaliadas; e 7% (3/42) apresentarem
hipermetilação concomitante.
Referência:
Herman JG, Graff JR, Myöhänen S, Nelkin BD, Baylin
SB. Methylation-specific PCR: a novel PCR assay for
methylation status of CpG islands. Proc Natl Acad Sci
U S A. 1996. 3;9821-6.
Pôster 673 - Congresso HUPE –
ESTUDO DA AÇÃO DO LQB-118 SOBRE
LINHAGENS DE TUMORES SÓLIDOS
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
Título do trabalho: ESTUDO DA AÇÃO DO LQB-118
SOBRE LINHAGENS DE TUMORES SÓLIDOS
Autor Principal: Rachell Ramalho Correia Thimóteo
Nome Co-autor 1: Katia Costa de Carvalho Sabino
Nome Co-autor 2: Paulo Roberto Ribeiro Costa
Nome Co-autor 3: Graça Justo
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Nome Co-autor 4: Thiago Martino Martins
Nome Co-autor 5: Fernanda Cristina Jordão Magalhães
Comparar
o
efeito
antitumoral
de
uma
pterocarpanoquinona (LQB-118), que possui ação
antileucêmica, sobre linhagens tumorais de próstata, e
iniciar os estudos dos seus mecanismos de ação.
simultaneamente ao LQB-118 e ao hormônio a 1x107µM, o valor do IC50 do LQB-118 aumentou para
2,071µM. Esse perfil de resposta mostrou-se similar à
resposta da célula ao hormônio na presença do
Tamoxifeno (inibidor do receptor do β-estradiol).
Contudo, o LQB-118 induziu efeito citotóxico maior que
o tamoxifeno em concentrações mais altas (2,5µM e
5µM). O LQB-118 aumentou a produção de ROS
(p<0,0001) em células LNCaP, quando comparado ao
controle. Quando se associou o Dicumarol (inibidor da
NQO-1, que ativa o LQB-118) ao LQB-118, a produção
de ROS diminuiu em relação às células tratadas
apenas com o LQB-118 (p<0,001), contudo sem inibir
totalmente a produção de ROS. Nós concluímos com o
presente trabalho que a linhagem LNCaP se mostrou
mais sensível ao LQB-118 do que a PC3 e a RWPE-1,
que a interação LQB-118-receptor do β-estradiol pode
estar envolvida na atividade citotóxica do LQB-118, e
que o LQB-118 induz a produção de ROS em células
PC3 via NQO-1, além de outras vias.
Método / Discussão:
Referência:
A citotoxicidade sobre as linhagens celulares foi
avaliada pelo ensaio de MTT. A produção de ROS foi
analisada por citometria de fluxo, após incubação com
a sonda DCFA.
INCA, Estimativa 2014–Incidência de Câncer no Brasil,
124p.ISBN 978-85-7318-236-1, 2014.
Introdução:
O câncer é atualmente um grave problema de saúde
pública. As estimativas para 2014/2015 é de
aproximadamente 576 mil casos novos de câncer no
Brasil, sendo os mais incidentes o câncer de pulmão ,
mama e próstata (INCA, 2014). Nesse contexto, a
síntese e modificação de moléculas têm tido destaque
como uma importante alternativa no desenvolvimento
de novas moléculas como estratégias para o
tratamento do câncer.
Objetivo / Relato do Caso:
Resultado / Conclusão:
Avaliando os IC50 do LQB-118 sobre as linhagens
prostáticas, verificamos que as células tumorais LNCaP
(hormônio sensível) mostraram-se a mais sensíveis,
seguidamente das linhagens não tumorais RWPE-1 e
por tumoral PC3 (hormônio resistente). Analisando os
IC50 do LQB-118 e do Paclitaxel, observamos que a
LNCaP e PC3 foram mais sensíveis a ação do LQB118 em comparação ao controle positivo, enquanto a
RWPE-1 mostraram maior sensibilidade ao Paclitaxel.
O β-stradiol estimulou as células MCF-7 (responsiva a
hormônio) em todas as concentrações testadas. O
LQB-118 induziu citotoxicidade às celulas MCF-7
(IC50=1,29µM). Quando as células foram submetidas
Pôster 701 - Congresso HUPE – O
EFEITO DA PIPERINA SOBRE O
PROCESSO DE TRANSIÇÃO EPITÉLIOMESENQUIMAL INDUZIDO POR TGF-Β
EM LINHAGEM DE ADENOCARCINOMA
E-mail: [email protected]
Área: Biologia
Título do trabalho: O efeito da piperina sobre o
processo de transição epitélio-mesenquimal
induzido por TGF-β em
linhagem de
adenocarcinoma
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Autor Principal: Lucas Rodrigues Jacques da Silva
Nome Co-autor 1: Leonardo Freire de Lima
Nome Co-autor 2: Lucia Mendonça Previato
e (v) expressão
investigados.
de
metaloproteinases
foram
Resultado / Conclusão:
Introdução:
O câncer é o termo utilizado para designar um conjunto
de mais de 100 doenças caracterizadas pela
proliferação descontrolada de células, que invadem
tecidos e órgãos. O câncer é uma das principais
causas de morte no mundo, sendo atualmente a
segunda maior causa de morte no Brasil, atrás apenas
das doenças cardiovasculares. Piperina, uma amida
natural isolada de diferentes espécies do gênero Piper
apresenta amplo espectro de atividades biológicas, tais
como atividades antiinflamatória, antioxidante e
antitumoral. O processo de transição epitéliomesenquimal (TEM) induzido por TGF-β desempenha
um papel essencial na progressão tumoral, indução de
metástase, e está intimamente associado à emergência
do fenótipo de resistência a drogas em células
tumorais.
Objetivo / Relato do Caso:
Atualmente, o modelo de TEM vem sendo útil para o
estudo dos efeitos anticarcinogênicos de produtos
naturais. Muitos trabalhos têm demonstrado que a
piperina apresenta efeitos citotóxicos em células
tumorais,
no
entanto,
sua
propriedade
anticarcinogênica não vem sendo muito estudada.
Visando investigar o envolvimento da piperina na
reversão da TEM induzida por TGFβ, células da
linhagem A549, que normalmente são utilizadas nos
estudos da transição epitélio-mesenquimal, foram prétratadas com concentrações não letais da piperina
(6,25, 12,5 e 25 μg/ml).
As concentrações intermediárias de piperina (12,5 e 25
μg/ml) foram capazes de inibir os eventos clássicos da
TEM induzidos por TGF-β. Em adição, essas
concentrações da piperina também foram capazes de
inibir a fosforilação de ERK1/2, uma reação necessária
para a ativação da TEM. Estes resultados sugerem que
a piperina pode ser considerada uma molécula
promissora para a síntese de análogos com atividade
anticarcinogênica mais potente.
Referência:
Greenshields AL, Doucette CD, Sutton KM, Madera L,
Annan H, Yaffe PB, Knickle AF, Dong Z, Hoskin DW.
Piperine inhibits the growth and motility of triplenegative breast cancer cells. Cancer Lett 2015.
357(1):129-40. Lai LH, Fu QH, Liu Y, Jiang K, Guo QM,
Chen QY, Yan B, Wang QQ, Shen JG. Piperine
suppresses tumor growth and metastasis in vitro and in
vivo in a 4T1 murine breast cancer model. . Acta
Pharmacol Sin 2012. 33(4):523-30.
Pôster 804 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM LINFOMA NÃO
HODGKIN NO HOSPITAL GERAL
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Método / Discussão:
Título do trabalho: Assistência de enfermagem ao
paciente com Linfoma Não Hodgkin no Hospital
Geral
Após o tratamento, os eventos clássicos que definem a
TEM, tais como: (i) alterações morfológicas, (ii)
aumento da motilidade celular, (iii) modulação do
fenótipo epitélio-mesenquimal, (iv) atividade gelatinase,
Autor Principal: Maria Eduarda do Espirito Santo Veiga
Nome Co-autor 1: Daiana Reis Araújo
Nome Co-autor 2: Jackson dos Santos Pareira
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Nome Co-autor 3: Karla Guilherme Torotrella
Nome Co-autor 4: Luísa França Carvalho da Silva
Nome Co-autor 5: Rafaela Martins de Almeida
Resultado / Conclusão:
O linfoma não Hodgkin é tipo de câncer que acomete
as células do sistema linfático, que se dividem e
crescem sem controle formando tumor. Pode começar
em quase todos os lugares do corpo e se disseminar
para quase todas as regiões, incluindo medula óssea,
fígado e pulmão.
Através deste estudo pode-se observar a importância
da assistência da enfermagem para o bom prognóstico
a este tipo de paciente, através de diagnósticos de
enfermagem traçados de acordo com a necessidade e
sintomas que o cliente apresentou. Sendo assim, a
enfermagem, é então responsável pelo maior aporte de
cuidado a esse indivíduo no que tange a questão de
estabilidade hemodinâmica, controle de peso, cuidado
tegumentar e prevenção de infecções, além disso, o
cuidado com o fator autoestima do cliente.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
O presente estudo teve como objetivo descrever o caso
clinico de um paciente com linfoma não Hodgkin e
destacar a assistência de enfermagem ao portador de
linfoma não Hodgkin. Paciente, sexo masculino, 35
anos, cuja investigação diagnóstica para a patologia
estudada se deu no Hospital Federal de Bonsucesso,
durante os meses de maio e junho de 2015. Exames
laboratoriais, de imagem e biópsia linfonodal associada
a imunohistoquímica foram realizados para a conclusão
correta do diagnóstico e Pôster ior tratamento na
própria instituição.
Doenges, M. E.; Moorhouse M. F.; Murr A. C. DE –
Diagnósticos de Enfermagem. 12 ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012. Instituto Nacional de
Câncer José Alencar Gomes da Silva. INCA. Hospital
do Câncer I. Linfoma Não-Hodgkin.Disponível em:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=457.
Acesso: 29/06/2015. JUNQUEIRA,J. J. M.; SANCHO T.
M.; SANTOS, V. A. Citomegalovírus Revisão dos
Aspectos Epidemiológicos, Clínicos, Diagnósticos e de
Tratamento. Newslab. 86ed., p.88-104, 2008.
Método / Discussão:
Pôster 854 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
CLIENTE PORTADOR DE
FEOCROMOCITOMA
Introdução:
Este estudo foi feito através do método de relato de
caso, de caráter descritivo e qualitativo com análise de
dados do prontuário. Sabe-se que o Linfoma não
Hodgkin é um tipo de tumor que ocorre quando há
mutação no DNA das células B e T do sistema
imunológico, que começam a multiplicar-se sem
controle e acumulando-se em forma de massas
tumorais, podendo se disseminar para outros órgãos e
acometer a medula. Podendo de se dividir em
indolentes (crescimento lento) e agressivos
(crescimento acelerado). Acomete, principalmente,
idosos, sendo raro em pessoas jovens. O tratamento
se dá pela quimioterapia, radioterapia e/ou
imunoterapia.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
ASSISTÊNCIA
DE
ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE
FEOCROMOCITOMA
Autor Principal: VANESSA DE LIMA SEABRA
Nome Co-autor 1: KÊNIA SILVA PEREIRA
Nome Co-autor 2: JÉSSICA BAPTISTA SILVEIRA
Nome Co-autor 3: LUIZA HELENA MOREIRA
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Introdução:
O Feocromocitoma é um tumor raro de células
cromafins, podem ser unilaterais ou bilaterais e
secretam catecolaminas, tais como adrenalina,
noradrenalina e dopamina, todas elas tendo a ação de
elevar a pressão arterial. O risco deste tumor está na
possibilidade de desencadear crises hipertensivas
potencialmente fatais.
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever a assistência de enfermagem ao cliente
portador de Feocromocitoma.
Método / Discussão:
Estudo de caso
alguns diagnósticos de enfermagem: padrão
respiratório ineficaz, nutrição alterada: menor que as
necessidades corporais; risco de infecção; risco de
integridade da pele prejudicada. As prescrições de
enfermagem incluem: vigilância respiratória, administrar
O2 na melhor concentração, elevar a cabeceira do
leito, avaliar junto a nutrição o estado nutricional do
paciente peso e padrões nutricionais, manter técnica
estéril em todos os procedimentos invasivos, verificar
se há sinais de infecção nas inserções de cateteres;
realizar mudança de decúbito e aplicar umectantes
sobre a pele íntegra.
Referência:
FAICAL, S.; SHIOTA, D.. Feocromocitoma: atualização
diagnóstica e terapêutica. Rev. Assoc. Med. Bras., São
Paulo , v. 43, n. 3, p. 237-244, Sept. 1997 .
Resultado / Conclusão:
Paciente do sexo feminino, 70 anos, casada, residente
do bairro Cachambi/RJ, admitida em um setor de
Clínica Cirúrgica em 06/03/15 e transferida para o CTI
em 09/04/15 de um Hospital Federal do Rio de Janeiro.
História Patológica Pregressa: apresentou durante oito
meses lombalgia à direita irradiando para flanco direito.
História da Doença Atual: achado incidental de imagem
em adrenal com pesquisa positiva de catecolaminas
urinárias. Oriunda do centro cirúrgico, iniciou cirurgia
hipertensa necessitando de nipride com melhora após
clipagem da veia cava. Foi iniciado, omeprazol 40 mg,
clexane 40 mg, hidrocortisona 100mg e losartana 50
mg. Discussão: A incidência deste tumor situa-se em
torno de 0,1% nos hipertensos diastólicos, sendo mais
frequentes entre a terceira e a quinta décadas de vida;
ocorre mais em mulheres que em homens e mais de
90% são benignos e únicos, e na maioria dos casos a
ressecção tumoral leva à cura. Por outro lado, quando
malignos, estes tumores apresentam metástases
frequentemente em ossos, linfonodos regionais, fígado,
pulmões, cérebro e cordão espinhal. O tratamento é a
ressecção cirúrgica do tumor: raramente ele responde
à quimioterapia ou à radioterapia. Foram traçados
Pôster 858 - Congresso HUPE –
PREVALÊNCIA E VALOR PREDITIVO
DE SINAIS CLÍNICOS DE PACIENTES
COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Cadastrado por: SARA FERNANDA GOMES DE LIMA
SILVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: PREVALÊNCIA E VALOR
PREDITIVO DE SINAIS CLÍNICOS DE PACIENTES
COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Autor Principal: Sara Fernanda Gomes de Lima Silva
Nome Co-autor 1: Rafael Pitta
Nome Co-autor 2: Rayane Messias Fernandes
Machado
Nome Co-autor 3: Deyse Conceição Santoro
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
No Brasil, as doenças cardiovasculares representaram
a terceira causa de hospitalizações pelo Sistema Único
de Saúde em 2010, sendo a insuficiência cardíaca (IC)
a causa mais frequente de hospitalização com
1.156.136 internações, e o infarto agudo do miocárdio
(IAM) a mais frequente de mortalidade. Aquele que
sobrevive ao infarto evolui para IC. A perspectiva é de
aumento destes números entre 40 e 50%, com o
aumento da população idosa e melhoria nas condições
de tratamento. Assim, torna-se importante
compreender as respostas do indivíduo ao
acometimento/doença cardiovascular, considerando a
necessidade emergente de autonomia e garantia do
exercício profissional da enfermagem baseada em
evidências, associando os sintomas e sinais clínicos
comumente conhecidos na prática clínica cardiológica
em fenômenos, ações e resultados de enfermagem.
Resultado / Conclusão:
Os resultados mostraram que 71,1% dos pacientes
tiveram como sinal clínico prevalente a redução do
débito cardíaco (medida pelo índice cardíaco).
Destacaram-se como razões de chances (odds
ratio/OR) a resistência vascular sistêmica aumentada
OR=4,533, a terceira bulha OR=3,429 e a fração de
ejeção diminuída OR=2,850.
Referência:
Com a obtenção do valor preditivo de tais sinais
clínicos, o estudo apontou os mesmos como indicativos
importantes na avaliação e presunção diagnóstica de
enfermagem para o perfil clínico de grande parte dos
pacientes acometidos pela IC. Palavras-chaves: Infarto
do miocárdio; Valor preditivo; Fatores de risco.
Objetivo / Relato do Caso:
Caracterizar o perfil clínico dos pacientes que
evoluíram com IC após IAM; relacionar os sinais
clínicos prevalentes em pacientes com quadro de IC;
identificar o valor preditivo dos sinais clínicos para os
pacientes com IC.
Pôster 886 - Congresso HUPE –
NEUROPATIA PERIFÉRICA INDUZIDA
POR QUIMIOTERAPIA:
CONTRIBUIÇÕES PARA O CUIDADO
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo observacional de abordagem
quantitativa, do tipo descritivo transversal retrospectivo.
O cenário foi o Serviço de Cardiologia do
HUCFF/UFRJ, após aprovação pelo Comitê de Ética. O
material analisado constou do registro de 38 pacientes
atendidos entre agosto de 2010 e julho de 2012. Para
tal investigação utilizou-se formulário próprio e
levantamento documental em prontuário. A partir dos
instrumentos preenchidos, um banco de dados no
Microsoft Excel 2007 foi elaborado, e, selecionando as
variáveis do estudo, importamos tal banco para o
programa EPI INFO, a fim de realizar análises
estatísticas. As análises foram sintetizadas em tabelas
para demonstrar as principais variáveis clínicas.
Área: Enfermagem
Título do trabalho: NEUROPATIA PERIFÉRICA
INDUZIDA POR QUIMIOTERAPIA: CONTRIBUIÇÕES
PARA O CUIDADO
Autor Principal: Carolina Venâncio Lélis Contim
Nome Co-autor 1: Isadora Górski Moretto
Nome Co-autor 2: Marlise Barros de Medeiros
Nome Co-autor 3: Helen Balthazar de Lima
Nome Co-autor 4: Juliana Pompeu Pecoraro
Nome Co-autor 5: Leila Cristina Andrade Martins
Introdução:
A neuropatia periférica induzida por quimioterapia
(NPIQ) é um efeito adverso comum que afeta a longo
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
prazo a qualidade de vida dos pacientes, podendo
ocasionar reduções nas doses de quimioterapia e/ou
descontinuação precoce. É definida como uma
degeneração ou disfunção dos nervos periféricos, no
trajeto da medula espinhal até a periferia, resultando
em alterações motoras, sensitivas ou autonômicas
evidentes nas extremidades superiores e inferiores.
Sua incidência é de aproximadamente 38% em
pacientes tratados com múltiplos agentes,
principalmente análogos da platina, alcalóides da vinca
bortezomib e taxanos. A toxicidade varia com o regime
quimioterápico e duração da exposição.
Objetivo / Relato do Caso:
O estudo visa identificar na literatura as evidências
atuais e cuidados de enfermagem para o manejo da
NPIQ.
Método / Discussão:
Revisão da Literatura que utilizou os artigos publicados
na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), o Guideline atual
da American Society of Clinical Oncology (ASCO,
2014) e as recomendações baseadas em evidências
da Oncology Nursing Society (ONS). Foram utilizadas
as palavras-chave neuropatia periférica, quimioterapia
e enfermagem. As evidências encontradas nos estudos
foram agrupadas em relação à graduação da
toxicidade e intervenções farmacológicas e nãofarmacológicas.
Resultado / Conclusão:
Um estudo apresentou quatro instrumentos de
avaliação da NPIQ e concluiu que estes estão em
processo de validação, sem consenso sobre o melhor a
ser utilizado nem protocolo de enfermagem
estabelecido. Dentre as intervenções farmacológicas,
tem bom nível de evidência a Duloxetina e a
associação de Gabapentina com opiódes. Com eficácia
não estabelecida, mas com estudos com resultados
promissores,
pode-se
citar
a
Amitriptilina,
canabidióides, carbamazepina, Gabapentina isolada,
dentre outros. Dentre as medidas não farmacológicas,
foi citada a eletroestimulação e acupuntura
destacando-se como a mais eficaz. Para prevenção a
suplementação com vitamina E tem resultados
promissores no uso de platina. Destacou-se a
importância da monitorização neurológica para que
sejam implementadas intervenções de enfermagem
adequadas à NIPQ.
Referência:
1.HERSHMAN, Dawn L. et al. Prevention and
Management of Chemotherapy-Induced Peripheral
Neuropathy in Survivors of Adult Cancers: American
Society of Clinical Oncology Clinical
Practice
Guideline. Journal of Clinical Oncology. vol 3 / 2.
Oncology Nusing Society. PEP – Putting Evidence into
Practice: peripheral neurophaty. 2015. Disponível em: <
https://www.ons.org/practice-resources/pep/peripheral-
Pôster 860 - Congresso HUPE –
SEGURANÇA DO PACIENTE:
EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA
ATENDIMENTO DA META
IDENTIFICAÇÃO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: SEGURANÇA DO PACIENTE:
EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA ATENDIMENTO
DA META IDENTIFICAÇÃO
Autor Principal: Priscilla Farias Chagas
Nome Co-autor 1: Daniele de Souza dos Santos
Nome Co-autor 2: Suellen Rosa Pereira França
Nome Co-autor 3: Poliana Moreira de Araujo
Nome Co-autor 4: Luciana Guimarães Assad
Nome Co-autor 5: Marco Antonio de Almeida Peixoto
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS),
segurança do paciente corresponde à redução ao
mínimo aceitável do risco de dano desnecessário
associado ao cuidado de saúde (ANVISA, 2013). Pode
se dizer que a segurança do paciente está intimamente
associada à uma falha ativa ou à uma condição latente,
ou mesmo à uma violação de normas e padrões
estabelecidas pela instituição.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar a adesão do Procedimento Operacional
Padrão (POP) sobre identificação do paciente
internado. Desenvolver atividades de educação
continuada que propiciem a melhoria na adesão ao
protocolo.
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo quantitativo. Os cenários desta
investigação foram as enfermarias de Ginecologia,
Nefrologia, Urologia, Maternidade, NESA, CTI,
Enfermarias de Cirurgia Geral, Coronariana, e UTI –
Neonatal. A coleta de dados foi realizada a partir de
check-list observacional. As atividades de educação
continuada foram programadas usando-se das
seguintes estratégias: Aulas nas enfermarias nos
diferentes plantões; Uso de mídia na portaria de
entrada do hospital; Instalação de campanha em
evento especifico da enfermagem; Entrega de folder
para os usuários; Construção do fluxograma;Visita nas
enfermarias.
Resultado / Conclusão:
Os dados foram coletados nas unidades de internação.
O total de pulseiras analisadas foram de 70 (100%),
estando 53 (76%) pacientes identificados. Os
resultados apontaram: 100% dos os pacientes
receberam a pulseira de identificação no momento da
internação; 75% das pulseiras apresentaram os dados
legíveis, 70 (100%) das pulseira continham 5
descritores. Identificamos que algumas unidades de
internação não estão aderindo ao protocolo
estabelecido pela instituição e a partir dessa situação,
os pacientes não estão recebendo as orientações
sobre a sua importância e ficam expostos a maiores
riscos relacionados ao cuidado. Quanto ao registro no
prontuário sobre a instalação e manutenção da pulseira
de identificação, não encontramos qualquer descrição
nos prontuários avaliados. Foi verificado que, mesmo
diante da necessidade, a equipe não solicita nova
pulseira de identificação, ficando o paciente sem sua
identificação.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, Fundação
Oswaldo Cruz; Documento de Referência para o
Programa Nacional de Segurança do Paciente.
Brasília,
DF.
2014,
Disponível
em
<
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_
referencia_programa_nacional_seguranca.pdf
>
Acesso em: 25 jun. 2015
Pôster 862 - Congresso HUPE –
PRÁTICAS EDUCATIVAS SOBRE
SAÚDE E SEXUALIDADE COM
ADOLESCENTES
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: Práticas educativas sobre saúde
e sexualidade com adolescentes
Autor Principal: Thais Priscila Machado Baptista de
Souza
Nome Co-autor 1: Inez Silva de Almeida
Nome Co-autor 2: Maria Tereza Colão Gonçalves
Introdução:
A Educação em Saúde é entendida como uma prática
desenvolvida junto a grupos sociais, privilegiando-se
abordagens que coloquem em evidência as
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
experiências
contextualizadas
dos
sujeitos.
Entendendo que a adolescência é uma etapa do
desenvolvimento do ser humano marcada por
transformações e vulnerabilidades, a formação de
grupos de adolescentes problematizando saberes
sobre saúde e sexualidade atua como forma de
promoção da saúde e prevenção de danos¹
Objetivo / Relato do Caso:
Objetivos: identificar as práticas de saúde e
sexualidade dos adolescentes e estimular o
empoderamento diante das informações sobre saúde e
sexualidade.
Método / Discussão:
Através da metodologia participativa são realizados
momentos de atividades grupais, onde os adolescentes
que aguardam atendimento médico são convidados a
participar. São utilizados dinâmicas lúdico-pedagógicas
que proporcionam aos participantes a construção do
conhecimento baseado no processo ação-reflexãoação. É um momento no qual percebe-se claramente
sua necessidade de verbalizar seus conflitos e
demandas. Assim, os adolescentes assumem seus
papéis como protagonistas deste processo de
construção do saber.
realidade, bem como da mudança de postura para o
fortalecimento de sua saúde.
Referência:
1. Almeida IS, Lopes LMS, SIMÕES SMF. Ser
adolescente vivenciando a situação crônica de saúde:
uma compreensão heideggeriana.Cienc Cuid Saude
2012, v.11, n.4 Out/Dez; 11(4):704-711.
Pôster 671 - Congresso HUPE – (DES)
COBERTURA DA REALIZAÇÃO DO
EXAME COLPOCITOLÓGICO NO
MUNICÍPIO DE VALENÇA- RJ
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: (DES) COBERTURA DA
REALIZAÇÃO DO EXAME COLPOCITOLÓGICO NO
MUNICÍPIO DE VALENÇA- RJ
Autor Principal: Cíntia Valéria Galdino
Nome Co-autor 1: Márcia Ribeiro Braz
Nome Co-autor 2: Karina Couto de Paula
Nome Co-autor 3: Marília Murat da Silva
Resultado / Conclusão:
Introdução:
Resultado: As temáticas mais abordadas foram:
gravidez na adolescência, violência, alimentação,
prevenção de DST/AIDS. Como é uma característica
normal da adolescência buscar grupos de pares, o
atendimento grupal em saúde, torna-se facilitador para
a expressão dos seus sentimentos e o espaço
fornecido para troca de informações e experiências.
Conclusão: Este projeto de estágio interno
complementar possibilita à enfermagem a formação de
vinculo, a aplicabilidade da dialogicidade , a reflexão e
oportunizam trocas de conhecimentos. Afinal, à medida
que as ações são realizadas, os adolescentes
percebem a importância da transformação da sua
No Brasil, o câncer do colo do útero (CCU) representa
a segunda maior causa de morte por câncer entre as
mulheres, sendo que em geral, a cobertura do exame
colpocitológico ainda não foi considerável para reduzir
a mortalidade por este tipo de câncer em diversas
regiões do país (BRASIL, 2013). De acordo com
Oliveira, et al, (2006) o CCU apresenta vários fatores
de risco identificados, como início precoce das relações
sexuais, múltiplos parceiros sexuais, multiparidade,
tabagismo, uso de anticoncepcional oral por mais de 10
anos e baixa escolaridade. Porém, o fator de risco
ainda considerado o mais importante é a infecção
prévia pelo HPV. Durante a realização do estágio nas
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
unidades da Estratégia Saúde da Família ( ESF) do
município de Valença – RJ, em 2013, foi observado
uma demora de um ano na entrega dos resultados dos
exames colpocitológicos do município, o que poderia
estar prejudicando o prognóstico das mulheres
valencianas que realizaram este exame. A partir do
problema apresentado, surge a seguinte questão:
como está ocorrendo a cobertura do exame
colpocitológico no município de Valença?
A vulnerabilidade como aponta o estudo não é
confirmada pela deficiência ou falta de preparo dos
profissionais que estão executando tal tarefa, mas sim
de fatores administrativos tais como as variáveis
analisadas, gerando ao serviço de saúde mais gastos,
contribuindo para resultados negativos na cobertura e
agravos no prognósticos.
Objetivo / Relato do Caso:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher : Princípios e Diretrizes / Ações
Programáticas Estratégicas. – 1. ed., Brasília : Editora
do Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama /
Brasília : Ministério da Saúde, 2006. xx p. : il. –
(Cadernos de Atenção Básica; n. 13) (Série A. Normas
e Manuais Técnicos). BRASIL. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística .IBGE (Org.). Informações
sobre cidades. 2010. Disponível em: . Acesso em: 20
de out. 2014. BRASIL. INCA. Instituto Nacional de
Câncer (Brasil). Coordenação Geral de Ações
Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção
Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento
do câncer do colo do útero . Rio de Janeiro: Inca, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento da Atenção Básica a Saúde .
Portaria 2488. Política Nacional de Atenção Básica . 2ª.
ed., Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de informação
do controle do câncer do colo do útero (SISCOLO) do
câncer de mama (SISMAMA): manual gerencial /
Instituto Nacional de Câncer. 2011. Coordenação Geral
de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de
Atenção Oncológica. Rio de Janeiro. 2011. BRASIL.
Nomenclatura
Brasileira
para
Laudos
CitopatológicosCervicais : Instituto Nacional de Câncer;
José Alencar Gomes da Silva. Coordenação-Geral de
Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e
Apoio à Organização de Rede. – 3. ed. – Rio de
Analisar a cobertura do exame colpocitológico no
município de Valença.
Método / Discussão:
Trata – se de um estudo de caráter documental,
retrospectivo. Foram utilizados dados brutos de
domínio público do Sistema de Informação do Câncer
do Colo do Útero (SISCOLO_ DATASUS), a partir dos
registros dos anos de 2011 e 2012. A população de
estudo foram moradoras do município de Valença – RJ,
na faixa etária de 25 a 64 anos registrada no SISCOLO
(DATASUS). Para a análise, utilizamos a proporção da
cobertura do exame, o percentual do tempo de demora
do resultado e a adequabilidade das amostras das
respectivas faixas etária.De acordo com os resultados
apresentados observamos que a cobertura do exame
colpocitológico no ano de 2011 foi de 23% e no ano de
2012 foi de 4% . Quanto o tempo de demora maior
para a entrega dos resultados no ano de 2011 foi de 31
a 60 dias ( 39,5% dos exames) e para o ano de 2012
foi de de 60 ou mais dias com aproximadamente 76%
dos exames neste intervalo de tempo. Para a análise
da adequabilidade da amostra, foi observado que 99 %
das amostras foram satisfatórias nos anos avaliados.
Resultado / Conclusão:
De acordo com p presente estudo conclui- se que a
cobertura do exame colpocitologico no município de
Valença, nos anos pesquisados, apresenta fragilidade
e vulnerabilidade no planejamento à saúde da mulher.
Referência:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Janeiro :Inca, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do
útero e da mama. Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Portal da Saúde, SISCOLO/SISMAMA.
Disponível em:. Acesso em: 04 de jul. 2014. BRASIL.
Brasil. Ministério da Saúde (Org.). Cadastro Nacional
dos Estabelecimento de Saúde. CNES. 2014.
Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2014.
FILHIOLINO, ACO; MAEDA, ST; CHIESA, NA. Falta de
oportunidade, desconhecimento ou opção: um estudo
de condições de vida de mulheres que nunca
realizaram o exame de Papanicolaou.2008. Trabalho
apresentado no XVI encontro Nacional de Estudos
Populacionais, ABEP, Caxambu, 2008. MANRIQUE,
Edna Joana Cláudio; et al. Fatores que comprometem
a adequabilidade da amostra citológica cervical.
Femina ; Maio 2009 ; vol 37 ; nº 5. Disponível em
MEDRONHO R A, et al..Epidemiologia. São Paulo:
Editora Atheneu, 2009. NORONHA, JC. Cobertura
universal de saúde: como misturar conceitos, confundir
objetivos, abandonar princípios. Caderno de Saúde
Pública. v. 29, nº5. 2013 OLIVEIRA. et al. Cobertura e
fatores associados à não realização do exame
preventivo de Papanicolaou em São Luís, Maranhão.
Revista Bras.Epidemiol. São Luís, p. 325-332, 2006.
ROMAN, KEM; PANIS, C. Identificação dos fatores de
risco a associados ao desenvolvimento de câncer de
colo uterino em mulheres. Infarma, v.22, nº 7. 2010.
Autor Principal: RENATA CRISTINA SENA SANTOS
Nome Co-autor 1: VIVIANE ROSA SCHRAPETT
Pôster 865 - Congresso HUPE – O
ENFERMEIRO ATUANTE FRENTE AO
CLIENTE COM DOR ONCOLÓGICA
Método / Discussão:
Introdução:
A dor foi definida pela Associação Internacional para o
estudo da dor como "experiência sensitiva emocional
desagradável associada ou relacionada a lesão real ou
potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar
esse termo através das suas experiências anteriores".
A experiência da dor varia nos indivíduos, na cultura
em que está inserido, quanto a intensidade e
expressão. O adequado preparo do enfermeiro é a
principal estratégia para o controle da dor e sintomas
que são prevalentes em pacientes com câncer. Estes
profissionais, precisam avaliar a resposta terapêutica e
a ocorrência de efeitos colaterias. Os aspectos
culturais acabam influenciando no tratamento
farmacológico dos pacientes, devido a falta de
conhecimento, crença e religião. As associações entre
a intensidade da dor e conceitos culturais faz-se
presente. O enfermeiro deve compreender sua função
no controle da dor do paciente com câncer, além do
importante papel de orientação dos pacientes e seus
familiares.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar dificuldades dos profissionais de
enfermagem no manuseio da dor oncológica; Identificar
questões culturais, que podem influenciar na dor;
Identificar intercorrências ocasionadas por opióides;
E-mail: [email protected]
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica narrativa. Para
levantamento dos artigos, foram utilizadas as bases de
dados MEDLINE, LILACS E BDENF.Foram utilizados
os descritores : oncologia, dor e enfermagem.
Área: Enfermagem
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: O ENFERMEIRO ATUANTE
FRENTE AO CLIENTE COM DOR ONCOLÓGICA
A dor oncológica é ainda pouco vista pelos profissional
de enfermagem. Apesar da terapia farmacológica ser
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
privativa do médico, o enfermeiro deve entender o seu
papel no manejo da dor, conhecendo principalmente os
opiáceos, prevenindo e intervindo os efeitos colaterais.
As questões culturais, são poucos discutidas no Brasil,
considerando os mitos que permanecem na vida de
muitas pessoas, relacionado medicamentos para dor.
Referência:
BARBOSA, J.A.A.; BELÉM, L.F.; SETTE, I, M.F.;
CARMO, E.S.; PEREIRA, G.J.S.; JUNIOR, E.D.S.;
Farmacoterapia adjuvante no tratamento da dor
oncológica. RBPS 2008; 21(2): 112-120. BRASIL.
Ministério da Saúde. Instituto Nacional do câncer.
Cuidados Paliativos Oncológicos: Controle da Dor. Rio
de Janeiro: INCA, 2001. BUDÓ, M.L.D.; RESTA, D.G.;
DENARDIN, J.M.; RESSEL, L.B.; BORGES, Z.N.;
Práticas de cuidado em relação a dor – a cultura e as
alternativas populares. Esc. Anna Nery Rev. Enferm.
2008 mar; 12(1): 90-6. DAUDT, A. W.; et. al. Opióide no
manejo da dor – Uso correto ou subestimado? Dados
de um hospital universitário. Rev. ass. med. Brasil v.44,
n.2, p. 106- 110.
Pôster 736 - Congresso HUPE – A FÉ
PARA O CLIENTE EM TRATAMENTO
ONCOLÓGICO
Cadastrado por: MARIA FERNANDA PALERMO DA
SILVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: A FÉ PARA O CLIENTE EM
TRATAMENTO ONCOLÓGICO
O câncer é uma doença que assusta por diversos
fatores, um dos principais é o tratamento agressivo, o
qual o indivíduo portador desta enfermidade
geralmente enfrenta. Supõe-se que o cliente que se
depara com o diagnóstico de câncer, vê-se em um
primeiro momento, sem saída, como se a vida estive
acabando ali. E no decorrer do processo de
planejamento dos cuidados e tratamento aprende [ou
não] a lidar com a situação. Sendo assim, estes
clientes, na maioria das vezes, buscam um alicerce,
algo ou alguém em quem possam encontrar apoio.
Para este estudo, entende-se que a espiritualidade e a
fé não dizem respeito à religião, mas abrangem a alma
e um ser superior, algo ou alguém em que se crê
independente de uma denominação ou uma imposição
religiosa, ou seja, independente de um sistema que
possui crenças, normas e doutrinas a serem seguidas.
A fé é a confiança no que se acredita o que leva a uma
autoconfiança, pois para se crer em algo ou alguém é
necessário primeiro ter esperança e confiança em si
próprio. Por ser uma doença difícil de lidar, para muitos
o câncer é considerado o fim da vida, quando muitas
vezes não é. A fé pode ser uma ‘ferramenta’ auxiliar ou
até mesmo principal no prognóstico de clientes
oncológicos. Este estudo visa proporcionar ao
enfermeiro(a) o olhar da fé no cuidado do cliente
oncológico, a fim de que este profissional leve em
consideração o uso da espiritualidade como uma forma
de cuidado.
Objetivo / Relato do Caso:
Este estudo teve como objetivos: identificar as
características de expressão de fé dos clientes em
tratamento oncológico, compreender a relação entre a
fé e o câncer na perspectiva destes clientes e discutir o
uso da fé como forma de enfrentamento da doença.
Autor Principal: Maria Fernanda Palermo da Silva
Nome Co-autor 1: Sonia Regina de Souza
Método / Discussão:
Introdução:
Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem
qualitativa, onde foram realizadas entrevistas nãodiretivas com dezoito clientes em tratamento
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
oncológico. Em atendimento à Resolução 466/12(1), do
Conselho Nacional de Saúde/MS, a pesquisa foi
realizada mediante autorização da Instituição onde foi
desenvolvido o estudo e aprovação do Comitê de Ética
em Pesquisa da Instituição de Ensino. Foi realizada
uma entrevista individual com os participantes,
utilizando a técnica de entrevista não-dirigida, que
segundo Marconi e Lakatos(2), é aquela em que “há
liberdade total por parte do entrevistado, que poderá
expressar suas opiniões e sentimentos, tendo o
entrevistador a função de incentivo, levando o
informante a falar sobre determinado assunto, sem,
entretanto, forçá-lo a responder.”
Resultado / Conclusão:
A amostra de participantes foi composta por dezoito
entrevistados, sendo doze do sexo feminino e seis do
sexo masculino, escolhidos aleatoriamente a partir da
lista de espera para consulta médica ou realização de
sessão de quimioterapia. A idade dos entrevistados
variou entre 29 e 75 anos. Separados por faixa etária,
um entrevistado de 29 a 39 anos, dois de 40 a 49 anos,
sete de 50 a 59 anos, quatro de 60 a 69 anos e quatro
de 70 a 79 anos. Quanto à religião, foram identificados
dois Espíritas, cinco Evangélicos, oito Católicos, uma
entrevistada que se denominou Livre Pensadora, e
outra que se disse Espírita e Católica (múltiplo
pertencimento). Um entrevistado disse não possuir
religião, mas ao mesmo tempo se disse Católico. Dois
dos evangélicos se disseram afastados e dois dos
católicos não praticantes. Para este estudo, o termo
característica é usado para distinguir as
particularidades de expressão da fé dos participantes,
as quais foram destacadas nos seus discursos. Neste
sentido a primeira unidade temática trata das
características de expressão de fé dos entrevistados.
Temas como fé no milagre/resolução do
problema/cura, resignação, gratidão, sustentação
foram os mais frequentes. Nesta unidade emergiram
temas que evidenciam por parte dos entrevistados a fé
na resolução do problema, expressa na maioria das
vezes, como a crença na cura por parte de Deus. Os
participantes referenciaram muitas das vezes que o
câncer é uma doença incurável, sendo assim, afirmam
acreditar que podem ficar curados por intermédio de
um milagre divino. Quando identificamos o tema fé em
um milagre/cura é possível relacionar com as
necessidades de “ter alívio do sofrimento” e
“transcender a doença”. Swaney(3) diz que a cura é o
produto do atrelamento entre o cuidador e o cliente e
que há elementos essenciais dos vínculos que podem
contribuir com a cura, como a empatia, esperança,
respeito, confiança e a fé. Segundo Ryrie(4), as
Escrituras distinguem quatro tipos de fé, sendo um
deles a fé milagrosa, que “é a fé para realizar ou
receber um milagre e pode ser acompanhada da
salvação ou não”. "Aí eu falei ‘Já pensou Dr.ª Sandra,
eu chegar aqui com a tomografia, os exames aí
mostrar a tomografia, aí a senhora falar assim: aí dona
E1, a senhora não tem nada’." (E1, feminino, 68 anos)
A aceitação aparece em todos os discursos na forma
de resignação, onde os entrevistados demonstram que
é necessário reconhecer e aceitar a situação, de
maneira que se torne menos difícil lidar com o
tratamento. “Acho que as pessoas que estão num caso
desse de tratamento do câncer, só o que elas tem que
fazer mesmo é acreditar na força de Deus (...) Eu acho
que doença é feita pra dar em gente, não em poste. Se
eu pegar e me abater só porque eu 'tô' com câncer, eu
vou morrer!" (E3, masculino, 29 anos) No que tange a
expressão resignação, constata-se a necessidade do
participante “ver um sentido na doença” e “achar um
propósito e um significado no meio da doença”, já que
esta característica está ligada à aceitação deste
indivíduo frente sua enfermidade. Percebe-se, portanto,
que é necessário para ele, aceitar e compreender que,
se está passando por esta situação é porque foi pela
permissão de um Ser Superior com algum propósito e,
não importa qual seja, deve-se aceitar a situação e ter
fé que também por um propósito deste Ser Supremo e
com Sua permissão, alcançará o milagre. As
expressões esperança e confiança apresentam-se de
maneira ampla. "Tenho fé em Deus, meus cabelos vão
nascer de novo, botar meu dentes outra vez, eu vou
ser a mesma pessoa... se Deus quiser." (E15, feminino,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
57 anos) A esperança é uma necessidade espiritual
apontada por Swaney(3). Nota-se uma esperança que
nasce dentro do próprio sujeito encorajando a si
mesmo, e a esperança que provém dele e está ligada à
característica do milagre antes mencionada. Esses
indivíduos expressam uma confiança plena de que
podem progredir através do tratamento, dos médicos,
enfermeiros, santos, entidades e, principalmente, por
intermédio de Deus, confiança esta que os faz crer na
cura e encontrar nestes em quem confiam um apoio
para o enfrentamento da doença. A expressão
suporte/sustentação está intimamente relacionada com
os objetivos deste estudo, uma vez que para enfrentar
a doença, encontrar apoio em algo ou alguém, é um
elemento favorável. Estes participantes demonstram
que buscam apoio na fé que mantêm naqueles em
quem confiam e encontram assim um suporte para
seguir com o tratamento. "...com o decorrer do tempo
você busca algo em você que você sente força, você
sente que você tem fé, que você tem esperança, e..a
vida continua." (E14, masculino, 63 anos) A fé como
suporte foi uma das questões do roteiro, onde ficou
sabido que os participantes da pesquisa encontram na
fé, ajuda, apoio, suporte e força para enfrentar a
situação a qual estão vivendo. Woschitz(5) mostra que
a esperança está ligada a capacidade de suportar do
indivíduo quando diz que “o ater-se à esperança
garantida por Deus torna-se uma fonte de força para
suportar as dores e provações de cada dia”.
Encontramos nesses indivíduos a necessidade de “ser
grato no meio da doença”. Essa gratidão expressa por
eles é direcionada a Deus, por ter lhes dado
oportunidade de tratamento e pelas bênçãos que são
recebidas a cada dia. Esses participantes afirmam
ainda que é importante agradecer antes mesmo de
pedir qualquer coisa a Deus. “Mas minha fé em Deus
fez com que eu... passasse bem sabe, eu não tive
nenhum problema, passei muito bem as quimios, radio,
sabe... não teve, não passei muito mal, passei bem,
não tive anemia. É... a radio também não feriu a pele,
só escureceu, não deu ferimento...” (E9, feminino, 57
anos) Quando questionados quanto sua fé antes e
após receberem o diagnóstico, alguns dos
entrevistados deixaram claro que não queriam se
apegar à fé ou à religião porque descobriram a doença
em si, tendo sim sua fé ativa, independente do
diagnóstico recebido. Contudo, outros disseram que
sua fé aumentou ou foi renovada depois que recebeu o
diagnóstico e, que passou a buscar ajuda em Deus.
Notou-se que o importante para os participantes, era
não desistir. Manter a fé para eles era conseguir
manter o tratamento e avançar em busca do melhor
prognóstico. A segunda unidade temática remete a
questão da fé como um suporte para os participantes
durante o tratamento. Todos os participantes afirmaram
que a fé ajuda durante o tratamento, servindo de
suporte e sustentando até mesmo nos momentos
difíceis, apoiando-os para que não desistam, deprimam
ou fraquejem. “É um suporte, porque se você não tiver
fé, você não faz nada minha filha, você nem levanta da
cadeira...” (E7, feminino, 70 anos) “, graças a Deus, a
minha fé ‘tá’ me ajudando a me manter... entendeu, pra
mim não fraquejar, não entrar em depressão...” (E10,
feminino, 40 anos) “...a fé acho que é imprescindível,
sem a minha fé eu acho que eu não... eu não
conseguiria assim ter uma recuperação tão
maravilhosa né. (...) com toda certeza. Sem fé eu acho
que eu sofreria mais, eu teria menos disposição né,
teria, é... mais motivos pra que a doença se..
permanecesse né, porque é... eu entronizaria essa dor,
esse sofrimento, essa angústia... maldizendo a
situação... então eu acho que isso não me deixaria,
não me ajudaria na minha recuperação” (E13, feminino,
55 anos) Foi possível constatar que os participantes,
em sua maioria, atribuem a possibilidade da cura e a
capacidade de suportar ou superar tal situação a outras
pessoas. Nos depoimentos, os participantes atribuem a
santos, entidades, ao médico, enfermeiras ou até
mesmo ao tratamento, mas principalmente a Deus, a
capacidade de suportar àquilo que lhes é imputado e,
que somente este Ser Superior detém o poder de cura
ou do milagre que estes indivíduos esperam. Sendo
assim, fazemos uma relação com o Locus de Controle
(Locus, do Latim Lugar) que é "a expectativa do
indivíduo sobre a medida em que os seus
reforçamentos se encontram sob controle interno
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
(esforço pessoal, competência, etc.), ou externo (as
outras pessoas, sorte, chance, etc.)".(6) Em outras
palavras, percebe-se no indivíduo de uma maneira
geral, em um extremo um controle próprio sobre
determinada situação e em outro extremo a
dependência em outro(s) para a mesma situação. Deve
ser buscado, portanto, um equilíbrio entre estes
extremos a fim de estimular o indivíduo a fazer sua
parte mesmo contando com a ajuda de algo ou alguém.
Neste estudo não foi utilizada nenhuma Escala para
determinar o Locus de Controle dos participantes,
porém pode-se inferir a partir do discurso destes, que o
controle externo é prevalente. Sendo assim, vemos a
necessidade e a importância da atuação da
enfermagem junto a estes indivíduos e sugere-se,
portanto, que o empoderamento deste participante seja
incitado por intermédio do cuidado de enfermagem.
Sendo assim, conclui-se que a fé é um dos elementos
do cuidado a pessoa humana e deve ser reconhecida
no processo de cuidar de clientes com câncer no que
se refere a propor para este indivíduo o uso desta
como uma fonte de força e suporte. Estimulando para
que seja alcançado o equilíbrio entre a fé no outro e a
fé em si próprio, ressaltando que é possível o alcance
de um bem-estar espiritual e, com isso, um melhor
enfrentamento e sentido da experiência do
adoecimento.
Esperança. In: Bauer JB. Dicionário bíblico-teológico.
São Paulo: Loyola, 2000. p.120-6. 6. 30. O’Brien GE.
Locus of control, work and retirement. In: Lefcourt HM
(Ed.). Research with the Locus of control construct:
Extensions and limitations. V 3. Orlando (FL):
Academic Press; 1984.
Pôster 731 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UM
EVENTO ADVERSO DA ASSISTÊNCIA:
RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
EM UM EVENTO ADVERSO DA ASSISTÊNCIA:
RELATO DE CASO
Autor Principal: Sara Fernanda Gomes de Lima Silva
Nome Co-autor 1: Ana Carolina de Oliveira Cardoso
Nome Co-autor 2: Amorita Benevenuto Câmara Ávila
Nome Co-autor 3: Rafaela Araújo Manso
Nome Co-autor 4: Advi Catarina Barbachan Moraes
Nome Co-autor 5: Francimar Tinoco de Oliveira
Introdução:
Referência:
1. BRASIL. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de
2012. Dispõe de diretrizes e normas regulamentadoras
em pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil.
Diário Oficial da União. Brasília, DF ano 150, n 112, 13
jun 2013. Seção 1, p.59-62. 2. Marconi MA, Lakatos
EM. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. São
Paulo: Atlas; 2010. 3. Swaney JR. Religião e
Espiritualidade. In: Gates RA, Fink RM. (Org).
Segredos em Enfermagem Oncológica - Respostas
Necessárias ao Dia-a-dia. 3ª ed. Porto Alegre: Ed.
Artmed, 2009. p 574-83. 4. Rirye CC. Teologia Básica
ao alcance de todos. Tradução de Jarbas Aragão. São
Paulo: Mundo Cristão; 2004. 5. Woschitz KM.
Introdução: A decanulação é entendida como a retirada
não intencional da cânula de traqueostomia (TQT)
responsável pela ventilação do paciente, caracterizada
como um evento adverso do cuidado.
Objetivo / Relato do Caso:
Relato de caso: Relato de experiência realizado na
Unidade Coronariana de um Hospital Universitário do
Município do Rio de Janeiro, no qual, durante o
cuidado de enfermagem de higiene corporal e
mudança de decúbito de uma paciente com TQT e em
ventilação mecânica, ocorreu a decanulação acidental,
devido a estabilização inadequada da cânula. Houve a
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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recolocação, seguida de troca por outra cânula de
TQT. A paciente manteve-se estável durante o período.
Objetivou-se discutir a experiência da aplicação do
Processo de Enfermagem no evento adverso em
questão.
Pôster 730 - Congresso HUPE –
DUPLA QUE VALE OURO: AS
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O
FATURAMENTO HOSPITALAR
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Discussão: As ações destacadas como prioritárias no
plano assistencial: Assegurar a fixação adequada da
cânula de traqueostomia durante mudança de decúbito,
transporte, banho no leito, aspiração traqueal e de vias
aéreas; manter a estabilização do circuito ventilatório;
mensurar a pressão do cuff; manter monitorização
hemodinâmica e respiratória; promover higiene e
conforto.
Área: Enfermagem
Resultado / Conclusão:
O prontuário do paciente dentro de uma instituição de
saúde é o documento legal, padronizado e conciso que
contém o registro das informações prestadas por todos
os profissionais que se envolvem em sua assistência.
Para isso deverá ser constituído com autenticidade e
apresentar
aspectos
que
não
causem
desconsiderações jurídicas quando precisar ser
utilizado como prova documental. É importante fonte de
pesquisa, ensino, avaliação da assistência, dados
estatísticos sobre as atividades realizadas, faturamento
e cobrança. A documentação produzida pela equipe de
enfermagem contida nele, deve possuir o nome
completo do paciente, registro, leito, dia, hora da
ocorrência, letra legível, sem rasura ou uso de
corretivo, entrelinhas, e com a assinatura e registro do
autor da anotação. Além destes aspectos de cunho
legal o prontuário se tornou uma ótima ferramenta para
apoiar a qualidade da assistência oferecida ao paciente
dentro da unidade hospitalar
Conclusão: Sendo a profissão que realiza cuidados
mais direta e frequentemente aos pacientes, infere-se
que a enfermagem esteja mais sujeita aos eventos
adversos, como a decanulação, na unidade de terapia
intensiva. Programas de capacitação e treinamento
objetivando a redução de riscos devem ser executados
para garantir a segurança e a qualidade da assistência
prestada ao paciente. Descritores: Cuidados de
Enfermagem, Traqueostomia, Terapia Intensiva.
Referência:
1. Castellões TMFW, Silva LD. Ações de enfermagem
para a prevenção da extubação acidental. Rev. Bras.
Enferm. 2009 ago; 62(4): 540-545. 2. Beccaria LM,
Pereira RAM, Contrin LM, Lobo SMA, Trajano DHL.
Eventos adversos na assistência de enfermagem em
uma unidade de terapia intensiva. Rev. bras. ter.
intensiva. 2009, 21(3):276-282.
Título do trabalho: Dupla que vale ouro: as
anotações de enfermagem e o faturamento
hospitalar
Autor Principal: Eliane Passos Pereira Assumpção
Introdução:
Objetivo / Relato do Caso:
Em abril de 2015 após conhecimento mais detalhado
do processo de análise das anotações de enfermagem
no prontuário para fim de faturamento, foi identificado
que a forma inconsistente, incompleta, e por vezes
ilegível de registrar a realização dos curativos,
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
acarretou a impossibilidade de sua cobrança pelo setor
de faturamento. Este fato teve grande significado já
que fazer curativos diversos, é prática comum da
equipe de enfermagem de uma unidade de internação
de paciente adulto. Mediante esta situação foi inserido
no impresso de condutas de enfermagem, prescritas
pelo enfermeiro uma lista digitalizada dos vários tipos
de curativos realizados nesta unidade, conjugados aos
produtos adequados a cada situação, disponíveis no
hospital ou na unidade e totalmente faturáveis
Método / Discussão:
Com uma lista de curativos e substâncias específicas
previamente designadas, o enfermeiro pôde prescrever
o procedimento de realização de curativo onde, quando
e com o quê, de forma mais simples, completa e
rápida, devido seu formato check list. O setor de
faturamento conhecedor do novo modelo vigente nesta
unidade, do espaço escolhido para descrição clara dos
curativos, e a checagem de quantas vezes ele foi
realizado, pôde garantir o faturamento total deles em
acordo com os limites estabelecidos, e eliminar a
possibilidade de glosa pelo auditor externo
Resultado / Conclusão:
Uma anotação completa e objetiva da equipe de
enfermagem atestando o uso de materiais,
medicamentos e a realização de procedimentos, pode
ser faturada para a conta hospitalar contribuindo de
forma substancial para a rentabilidade de um hospital
público ou privado
Referência:
Kurcgant P. Auditoria em enfermagem. Rev Bras
Enferm
1976;31(4):466-577.
HTTP//www.corensp.gov.br: anotações de enfermagem 2009
Pôster 732 - Congresso HUPE –
PRODUÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES
RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À
SAÚDE TERAPIA INTENSIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: PRODUÇÕES CIENTÍFICAS
SOBRE
PREVENÇÃO
DE
INFECÇÕES
RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
TERAPIA INTENSIVA
Autor Principal: Sara Fernanda Gomes de Lima Silva
Nome Co-autor 1: Amorita Benevenuto Câmara Ávila
Nome Co-autor 2: Leonardo Nogueira Melo
Nome Co-autor 3: Margarethe Maria Santiago Rêgo
Introdução:
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
(IRAS), são grande desafio para Saúde Pública. Na
Terapia Intensiva, possuem elevada incidência e são
responsáveis por maior tempo de internação, aumento
dos custos hospitalares e taxas de mortalidade,
resultando em sofrimento aos pacientes e familiares. É
essencial que o enfermeiro atue neste contexto,
principalmente na prevenção para a ocorrência de
infecções.
Objetivo / Relato do Caso:
Levantar produções científicas sobre o tema;
Caracterizar as produções conforme critérios de
conformidade,
não-conformidade
e
situações
parcialmente conformes.
Método / Discussão:
Pesquisa de revisão bibliográfica, quali-quantitativa do
tipo descritiva observacional retrospectiva. A coleta de
artigos ocorreu de agosto a novembro de 2014 nas
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
bases de dados Lilacs, Scielo e MEDLINE. Critérios de
inclusão: artigos num espaço temporal de 2009 a 2014,
que abordassem a temática, enfoque na atuação do
enfermeiro. Critérios de exclusão: artigos que não se
adequavam a faixa temporal proposta e que não
apresentassem o mínimo de dois dos descritores.
Pôster 729 - Congresso HUPE –
INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
COMPLEMENTARES EM PACIENTES
COM DOR ONCOLÓGICA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Resultado / Conclusão:
E-mail: [email protected]
Treze artigos foram selecionados, 30% tratavam da
prevenção da pneumonia associada à ventilação
mecânica e infecção primária da corrente sanguínea, e
apenas 13% discutiam sobre infecção do trato urinário.
Não havia produções sobre infecção do sítio cirúrgico.
60% foram publicados no período de 2012-2014.
Quanto a abordagem, 46,7% eram de origem
quantitativa. Cerca de 57% dos estudos foram
classificados
como
parcialmente
conforme,
evidenciando ainda dificuldades das produções
científicas em adequar suas temáticas à prática
profissional e
conhecimento
técnico-científico
adequado. Conclusão: Apesar da importância clínica e
da pesquisa relacionadas, pode-se perceber que as
propostas de prevenção de infecção inseridas nos
artigos e algumas literaturas ainda são limitados. É
essencial que haja conscientização dos profissionais,
não só dos enfermeiros como de toda equipe de saúde,
para construção de cultura de segurança que resulte
num cuidado de qualidade e resolutividade.
Descritores: Enfermagem, Unidades de Terapia
Intensiva, Infecção, Bundles, Indicadores de Qualidade
em Assistência à Saúde.
Área: Enfermagem
Referência:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde, Série Segurança do Paciente e
Qualidade nos Serviços de Saúde, 2013.
Título
do
trabalho:
INTERVENÇÕES
TERAPÊUTICAS
COMPLEMENTARES
EM
PACIENTES COM DOR ONCOLÓGICA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Autor Principal: CAMILLE FARIAS PERES
Nome Co-autor 1: FÁTIMA HELENA DO ESPÍRITO
SANTO
Nome Co-autor 2: MAYLU JULIO FERREIRA
Nome Co-autor 3: RAFAEL ERNANI LIMA SALDANHA
Nome Co-autor 4: DAYSE MARIA DE VASCONCELOS
RODRIGUES
Introdução:
Considerada o quinto sinal vital, a dor é o sintoma mais
temido pelos pacientes oncológicos, interferindo
diretamente na qualidade de vida. O recurso mais
utilizado é a terapia medicamentosa, contudo para
alguns pacientes esta prática não é suficiente, optando
por intervenções terapêuticas complementares junto ao
tratamento convencional, como yoga, acupuntura e
massagem. É importante que os profissionais da saúde
saibam sobre essas novas práticas, principalmente os
enfermeiros que estão em contato direto com os
pacientes, podendo intervir de forma mais segura e
eficaz, proporcionando alívio e conforto.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar na literatura nacional as evidências sobre
intervenções terapêuticas complementares em
pacientes com dor oncológica.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo descritivo de revisão integrativa
da literatura, desenvolvido na base de dados LILACS,
com os descritores: dor oncológica, terapêutica, terapia
alternativa e enfermagem. Seguindo alguns critérios
como publicações disponíveis na íntegra no idioma
português, dentro de um recorte temporal entre os
anos de 2010 a 2015.
Resultado / Conclusão:
Foram localizados 15 artigos e selecionados apenas 3
para análise, que permitiu contextualizar de como a
intervenção complementar adequada com uma equipe
multidisciplinar preparada pode auxiliar no controle da
dor, possibilitando um bem-estar físico, social e mental.
Apesar de essa temática ser pouco explorada, a
abordagem qualitativa foi a mais utilizada, sendo
necessário mais estudos sobre várias perspectivas
desse tema no Brasil, contribuindo para que o
conhecimento na área amplie, apresentando dados
quantitativos a fim de elaborar pesquisas, projetos e
estudos que possam melhorar a qualidade do
tratamento ao paciente.
Referência:
GRANER, Karen Mendes; COSTA JUNIOR, Aderson
Luiz; ROLIM, Gustavo Sattolo. Dor em oncologia:
intervenções complementares e alternativas ao
tratamento medicamentoso. Temas psicol. [online].
2010, vol.18, n.2, pp. 345- 355. ISSN 1413-389X.
PILATTO, Marisa Terezinha Stolz. Medidas não
farmacológicas possíveis de serem implementadas por
enfermeiros para tratar de pacientes com dor
oncológica. Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). IJUÍ/RS, 2011.
SILVA, Tammy O’hara Neves et al. AVALIAÇÃO DA
DOR EM PACIENTES ONCOLÓGICOS. Revista de
Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p.359363, fev. 2011.
Pôster 733 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ONCOLÓGICOS PRESTADOS AO
PACIENTE IDOSO: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ONCOLÓGICOS PRESTADOS AO PACIENTE
IDOSO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autor Principal: CAMILLE FARIAS PERES
Nome Co-autor 1: FÁTIMA HELENA DO ESPÍRITO
SANTO
Nome Co-autor 2: MAYLU JULIO FERREIRA
Nome Co-autor 3: RAFAEL ERNANI LIMA SALDANHA
Nome Co-autor 4: DAYSE MARIA DE VASCONCELOS
RODRIGUES
Introdução:
No Brasil, como em outros países em desenvolvimento
o aumento da população idosa vem se tornando um
acontecimento crescente e junto ao processo de
envelhecimento observa-se o aumento das doenças
crônicas, dentre elas as neoplasias que ganham
relevância no cenário hospitalar. Nas ultimas quatro
décadas, o progresso no tratamento do câncer em
idosos se dá pela qualidade da assistência integral
prestada pela equipe multiprofissional presente no
tratamento oncológico. É importante que o enfermeiro
busque novas práticas de cuidados e tenha um olhar
diferenciado a necessidades dessa clientela que
apresenta particularidades biológicas, físicas e sociais,
além de ter habilidades para gerenciar o cuidado de
enfermagem.
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Identificar na literatura nacional as evidências sobre
cuidados de enfermagem oncológicos a pacientes
idosos e discutir inovações no cuidado de enfermagem
oncológico em gerontologia.
enfermeiras que cuidam de pacientes com câncer em
hospitais gerais. Reveista Brasileira de Enfermagem,
São Paulo, v. 65, n. 3, p.51-58, jun. 2012.
Método / Discussão:
Pôster 737 - Congresso HUPE – (RE)
CONHECIMENTO DOS FATORES DE
RISCO DO CÂNCER DE COLO E MAMA
Estudo descritivo de revisão integrativa, desenvolvido
na base de dados LILACS, com os descritores:
neoplasia; cuidados de enfermagem; enfermagem
oncológica; idosos. Seguindo alguns critérios como
publicações disponíveis na íntegra no idioma
português, dentro de um recorte temporal entre os
anos de 2010 a 2015.
Resultado / Conclusão:
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: (RE) CONHECIMENTO DOS
FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE COLO E
MAMA
Foram encontrados 75 artigos e selecionado apenas 3
para análise. Permitindo observar que a assistência de
enfermagem de qualidade está diretamente
relacionada ao gerenciamento tanto das emoções
quanto das intervenções prestadas, minimizando os
riscos de complicações e ajudando para uma rápida
recuperação. A abordagem qualitativa foi a mais
utilizada se fazendo necessário mais estudos sobre
várias perspectivas desse tema no Brasil, contribuindo
para que o conhecimento na área amplie,
apresentando dados quantitativos a fim de elaborar
pesquisas, projetos e estudos que possam melhorar a
qualidade do tratamento ao paciente e a assistência de
enfermagem.
Autor Principal: Lidia Santos Soares
Nome Co-autor 1: Sobral, APB (1)
Nome Co-autor 2: Reis, AP (3)
Nome Co-autor 3: Rangel, DS (3)
Nome Co-autor 4: Lopes, C (3)
Nome Co-autor 5: Santos, VADS (3)
Referência:
Investigar o conhecimento de mulheres acerca dos
fatores de risco e das medidas de detecção precoce e
rastreamento do câncer de colo do útero e mama.
PETERSON, Aline Azevedo; CARVALHO, Emília
Campos de. Comunicação terapêutica na Enfermagem:
dificuldades para o cuidar de idosos com câncer.
Revista Brasileira de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 4,
n. 64, p.692-697, jul. 2011. ROCHA, Lucimara Sonaglio
et al. O CUIDADO DE SI DE IDOSOS QUE
CONVIVEM COM CÂNCER EM TRATAMENTO
AMBULATORIAL. Texto Contexto Enfermagem,
Florianópolis, v. 23, n. 1, p.29-37, mar. 2014. SILVA,
Josiane Travençolo da et al. Prática profissional de
Introdução:
Projeto de pesquisa em andamento cujo referencial
teórico se embasa nas atuais políticas de saúde
preconizadas para o câncer de colo e mama pelo
Ministério da Saúde e INCA (1,2).
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
Estudo descritivo de base populacional (ecológico), que
analisa mulheres usuárias de um Centro de Saúde no
município de Rio das Ostras/RJ. A coleta dos dados
está sendo realizada com 400 usuárias, com idade
igual ou superior a 20 anos através de um questionário
estruturado. Os dados serão tabulados e analisados a
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
partir do Programa R e a análise será descritiva
univariada e bivariadao.
Resultado / Conclusão:
Resultados: Até o presente, foram analisados 240
questionários. No que diz respeito ao câncer de colo do
útero o principal fator de risco conhecido pelas
mulheres foram: “HPV/DST” (185), seguido pelos
“fatores genéticos” (179). As mulheres também
apontaram outros fatores de risco: “vários parceiros
sexuais” (177), o “cigarro” (175), “baixa imunidade”
(151) e “bebida alcoólica” (145). Já para o câncer de
mama, os principais fatores de risco reconhecidos
pelas mulheres foram: “história de câncer em parentes
de primeiro grau” com 178 respostas, a “idade acima
de 40 anos” (167) e por último, a “alimentação
inadequada” (126). Conclusões: As mulheres
estudadas apresentam (re) conhecimento do principal
fator de risco do câncer de colo, a infecção pelo HPV.
Os fatores genéticos/história familiar também foram
reconhecidos nos dois casos, sendo o principal fator
relacionado ao câncer de mama. Fatores modificáveis
ou relacionados aos hábitos de vida (tabagismo,
obesidade, alimentação inadequada, vários parceiros
sexuais) também foram apontados. Para o controle do
câncer do colo do útero e mama, a melhora do acesso
aos serviços de saúde e a informação são questões
centrais. O amplo acesso da população a informações
claras, consistentes e culturalmente apropriadas a cada
região deve ser uma iniciativa dos serviços de saúde,
sobretudo na atenção básica.
Referência:
1- BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle
dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed.
Brasília, 2013. (Cad. Atenção Básica, n. 13) 2INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Coordenação
Geral de Ações Estratégicas. Coordenação de
Educação. ABC do câncer: abordagens básicas para o
controle do câncer. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
INCA, 2012. 129 p.
Pôster 744 - Congresso HUPE – RISCO
OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM A
QUIMIOTERÁPICOS: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: RISCO OCUPACIONAL DOS
PROFISSIONAIS
DE
ENFERMAGEM
A
QUIMIOTERÁPICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
Autor Principal: NATHÁLIA DA SILVA PIMENTEL REIS
Nome Co-autor 1: DAYANA CARVALHO LEITE
Nome Co-autor 2: MARIA FABIANE GALDINO DOS
SANTOS
Introdução:
Atualmente a assistência de saúde apresenta um perfil
epidemiológico que traduz um aumento cada vez maior
do número de pacientes com câncer. Considerando os
profissionais de enfermagem como aqueles que atuam
por maior período de tempo em assistência direta a
pacientes em quimioterapia, estes podem ser
entendidos como um grupo de maior vulnerabilidade ao
risco ocupacional oriundo do manuseio de
quimioterápicos. Sendo assim, entende-se por risco
ocupacional, a probabilidade de ocorrer um evento bem
definido no espaço ou no tempo, que cause danos à
saúde, às unidades operacionais ou dano
econômico/financeiro. O risco ocupacional químico
existe mediante a ocorrência de um evento definido de
contaminação. Quando um medicamento de risco é
preparado, cada uma das etapas deste processo deve
ser realizada sob condições e uso de práticas seguras.
(INCA,2008)
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar na literatura científica disponível, o risco
ocupacional aos quais os profissionais de enfermagem
estão expostos durante a administração de
quimioterápicos.
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, baseado
em uma revisão integrativa de literatura,
compreendendo uma busca nas bases de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, BDENF e
MEDLINE), realizada entre os meses de abril-junho de
2015 e utilizando como descritores: risco ocupacional,
enfermagem e quimioterapia. Os critérios de inclusão
foram: estudos publicados entre 2010-2015,
disponíveis integralmente no formato eletrônico e no
idioma português.
Resultado / Conclusão:
Foram analisados 08 artigos que nos permitiram
identificar que o risco ocupacional ocorre devido a
causas multifatoriais que vão desde a falta de
conhecimento dos profissionais acerca dos cuidados a
serem tomados na administração dos quimioterápicos
até as condições de trabalho oferecidas pela
instituição. Conclui-se que os riscos ocupacionais estão
relacionados na maioria das vezes ao descumprimento
e a desvalorização dos cuidados a serem tomados por
parte dos profissionais envolvidos, ao déficit de
profissionais de enfermagem e à falta de educação
continuada.
Referência:
LIMA, I.S. et al. Equipe de enfermagem:
conhecimentos acerca do manuseio de drogas
antineoplásicas. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro,
2011 jan/mar; 19(1):40-5. SENNA, M.H. et al. A
segurança do trabalhador de enfermagem na
administração de quimioterápicos antineoplásicos por
via endovenosa. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro,
2014 set/out; 22(5):649-55.
Pôster 745 - Congresso HUPE – A
IMPORTÂNCIA DO ACESSO VENOSO
SEGURO NA QUIMIOTERAPIA: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: A IMPORTÂNCIA DO ACESSO
VENOSO SEGURO NA QUIMIOTERAPIA: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA.
Autor Principal: MARIA FABIANE GALDINO DOS
SANTOS
Nome Co-autor 1: DAYANA CARVALHO LEITE
Nome Co-autor 2: NATHÁLIA DA SILVA PIMENTEL
REIS
Introdução:
A administração de quimioterápicos tem se tornado um
procedimento muito frequente nas unidades de saúde,
inclusive em setores não especializados. Esse
procedimento necessita de inúmeros cuidados, afim de
garantir uma administração segura destas substâncias
e evitar possíveis danos à saúde dos pacientes. Dentre
eles, um dos cuidados fundamentais para a segurança
do paciente é o acesso venoso seguro, tendo como
finalidade a prevenção do extravasamento dos
quimioterápicos. Contudo, podemos observar que os
profissionais de saúde que são responsáveis pela
administração dos quimioterápicos nem sempre estão
capacitados ou sabem da importância da garantia do
acesso venoso seguro.
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Descrever de acordo com a literatura científica
disponível, a importância do acesso venoso seguro na
administração de quimioterápicos.
HOSPITAL DE CLÍNICAS. Protocolo: administração de
quimioterápicos antineoplásicos. Minas Gerais.
Método / Discussão:
Pôster 667 - Congresso HUPE –
APLICAÇÃO PRÁTICA DO PROCESSO
DE ENFERMAGEM AO HOMEM COM
TUMOR DE ASKIN NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA
Estudo descritivo com abordagem qualitativa, baseado
em uma revisão integrativa de literatura,
compreendendo uma busca nas bases de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde, realizada entre os meses
de abril-junho de 2015 e utilizando como descritores:
segurança do paciente, extravasamento, enfermagem
e quimioterapia. Os critérios de inclusão foram: estudos
publicados entre 2010-2015, disponíveis integralmente
no formato eletrônico e no idioma português.
Resultado / Conclusão:
Após a análise de diversas publicações, identificamos
que independente do acesso venoso ser periférico ou
profundo, alguns cuidados são fundamentais como:
testar a permeabilidade do acesso venoso através da
verificação do fluxo e refluxo venoso e inspecionar a
área adjacente ao acesso venoso em busca de sinais e
sintomas de flebite e/ou infiltração como dor, calor,
rubor e edema. Contudo, os acessos venosos
periféricos requerem uma vigilância maior por parte do
enfermeiro, pois o ideal é que a quimioterapia seja
administrada em um acesso novo, realizado com
técnica asséptica, evitando puncionar áreas de
articulações como a fossa antecubital e nunca
esquecer de datar o acesso venoso e assinar. Concluise que é responsabilidade exclusiva do enfermeiro a
garantia de um acesso venoso seguro na
administração dos quimioterápicos, assim como a
identificação imediata do extravasamento, para
minimizar os possíveis danos ao pacientes e assim
também como a gravidade dos mesmos.
Referência:
HEMORIO. Protocolos de Enfermagem: administração
de quimioterapia antineoplásica no tratamento de
hemopatias malignas. 1ª ed. Rio de Janeiro, 2010.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: Aplicação prática do processo
de enfermagem ao Homem com Tumor de Askin na
Unidade de Terapia Intensiva
Autor Principal: Liana Rosa Resende Fernandes
Nome Co-autor 1: Lívia Machado Fontes
Nome Co-autor 2: Sâmua Regina F Camacho
Nome Co-autor 3: Maria José Coelho
Introdução:
O estudo será baseado no processo saúde-doença de
homens com tumores de Askin , internados na unidade
de terapia intensiva. A família de Tumores de Ewing
compreende um espectro de neoplasias de células
neuroectodérmicas primitivas, que são células
embrionárias que migram da crista neural. Esses
tumores acometem primariamente osso e tecido mole.
Dependendo do grau de diferenciação neural, são
denominados Sarcoma de Ewing, quando é um tumor
indiferenciado, ou Tumor Neuroectodérmico Primitivo
Periférico (PPNET), quando apresenta características
de diferenciação neural (INCA ,2014).
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever os diagnósticos e prescrições de
enfermagem ao Homem com Tumor de Askin na UTI.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Análise documental descritiva em prontuário, de
natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso
clínico. Este estudo é vinculado ao programa de
pesquisa – Fatores de Risco para Homens Internados
e Reinternados e sua Relevância para o Cuidado de
Enfermagem Seletivo por Género - CNPq –, registrado
no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil Ref.:
0117 CNPq, aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa
EEAN/HESFA/UFRJ,
protocolo
n°
053/2010,
obedecendo às prerrogativas da Resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde – Ministério da Saúde, e
não há conflitos de interesses na realização do mesmo.
Pôster 746 - Congresso HUPE –
DUPLA QUE VALE OURO: AS
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM E O
FATURAMENTO HOSPITALAR
Resultado / Conclusão:
Autor Principal: Eliane Passos Pereira Assumpção
Nome Co-autor 1: Ana Cristina dos Santos Barbosa
Nome Co-autor 2: Geysa Maria Souza Nascimento
Nome Co-autor 3: Juliana da Silva Soares
Nome Co-autor 4: Leni de Assis Fagundes Hirabae
Relato do caso:Paciente , 27 anos, sexo masculino
,solteiro, natural do Rio de janeiro, cor branca. Deu
entrada no hospital no dia 15/12/13 apresentando
dispneia e queda da saturação de O2,sendo solicitada
internação no CTI por instabilidade hemodinâmica e
para tratamento do quadro apresentado. Paciente
relata não ser tabagista e praticar atividades físicas
regularmente, o mesmo relata que há 6 meses iniciou
com uma dor no Hemitórax esquerdo e apresentava
dificuldade para respirar. Procurou a emergência de um
hospital privado, onde foi diagnosticado Pneumonia.
Mesmo após inicia o tratamento, o quadro clínico
permaneceu e novamente ele procurou o serviço
medico. Foi realizado TC de tórax ,onde foi visualizado
uma massa e o mesmo foi encaminhado ao Oncoortopedista. Após realização de exames e biópsia, ele
foi diagnosticado com Sarcoma de Ewing. Conclusão:A
atuação da enfermagem será de cuidar de forma
holística. Aprimorar seus conhecimentos técnicos
científicos em oncologia e intervir na prevenção e na
promoção da saúde do homem.
Referência:
Bragagnoli et al. Metástase meníngea em adulto jovem
com sarcoma de Ewing da tíbia direita. RBM Jan 12 V
69 Especial Oncologia.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: Dupla que vale ouro: as
anotações de enfermagem e o faturamento
hospitalar
Introdução:
O prontuário do paciente dentro de uma instituição de
saúde é o documento legal, padronizado e conciso que
contém o registro das informações prestadas por todos
os profissionais que se envolvem em sua assistência.
Para isso deverá ser constituído com autenticidade e
apresentar
aspectos
que
não
causem
desconsiderações jurídicas quando precisar ser
utilizado como prova documental. É importante fonte de
pesquisa, ensino, avaliação da assistência, dados
estatísticos sobre as atividades realizadas, faturamento
e cobrança. A documentação produzida pela equipe de
enfermagem contida nele, deve possuir o nome
completo do paciente, registro, leito, dia, hora da
ocorrência, letra legível, sem rasura ou uso de
corretivo, entrelinhas, e com a assinatura e registro do
autor da anotação. Além destes aspectos de cunho
legal o prontuário se tornou uma ótima ferramenta para
apoiar a qualidade da assistência oferecida ao paciente
dentro da unidade hospitalar.
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Em abril de 2015 após conhecimento mais detalhado
do processo de análise das anotações de enfermagem
no prontuário para fim de faturamento, foi identificado
que a forma inconsistente, incompleta, e por vezes
ilegível de registrar a realização dos curativos,
acarretou a impossibilidade de sua cobrança pelo setor
de faturamento. Este fato teve grande significado já
que fazer curativos diversos, é prática comum da
equipe de enfermagem de uma unidade de internação
de paciente adulto. Mediante esta situação foi inserido
no impresso de condutas de enfermagem, prescritas
pelo enfermeiro, uma lista digitalizada dos vários tipos
de curativos realizados nesta unidade, conjugados aos
produtos adequados a cada situação, disponíveis no
hospital ou na unidade e totalmente faturáveis.
Método / Discussão:
Com uma lista de curativos e substâncias específicas
previamente designadas, o enfermeiro pôde prescrever
o procedimento de realização de curativo onde, quando
e com o quê, de forma mais simples, completa e
rápida, devido seu formato check list. O setor de
faturamento conhecedor do novo modelo vigente nesta
unidade, do espaço escolhido para descrição clara dos
curativos, e a checagem de quantas vezes ele foi
realizado, pôde garantir o faturamento total deles em
acordo com os limites estabelecidos, e eliminar a
possibilidade de glosa pelo auditor externo.
Resultado / Conclusão:
Uma anotação completa e objetiva da equipe de
enfermagem atestando o uso de materiais,
medicamentos e a realização de procedimentos, pode
ser faturada para a conta hospitalar contribuindo de
forma substancial para a rentabilidade de um hospital
público ou privado.
Referência:
Kurcgant P. Administração em enfermagem – São
Paulo: EPU, 1991. Cap.17, p. 215-237.
HTTP//www.coren-sp.gov.br:
enfermagem 2009
anotações
de
Pôster 682 - Congresso HUPE –
EPISIOTOMIA: SENTIMENTOS
VIVENCIADOS PELAS PUERPERAS
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: Episiotomia: sentimentos
vivenciados pelas puerperas
Autor
Principal:
Janaina
Pacheco
Villela
Nome Co-autor 1: Isabella de Souza Ramos da Silva
Introdução:
O estudo tem como objeto sentimentos e repercussões
de mulheres que foram submetidas à episiotomia sem
esclarecimento prévio, internadas em uma unidade
obstétrica do Rio de Janeiro. A episiotomia constitui-se
no procedimento operatório mais comum na obstetrícia,
porém deve ser realizada com orientação e
consentimento da mulher.
Objetivo / Relato do Caso:
Conhecer os sentimentos e repercussões vivenciadas
pelas puérperas internadas no alojamento conjunto de
uma unidade obstétrica situada no Município do Rio de
Janeiro, que foram submetidas à episiotomia sem
conhecimento prévio; Discutir os sentimentos e
repercussões vivenciadas à luz da humanização na
assistência ao trabalho de parto.
Método / Discussão:
Este é um estudo do tipo descritivo, de abordagem
qualitativa. O presente estudo teve como cenário uma
unidade obstétrica situada no Município do Rio de
Janeiro. Os sujeitos do estudo foram 12 mulheres no
puerpério, na faixa etária de 15 a 35 anos, internadas
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
no alojamento conjunto dessa instituição. Foram
incluídas no estudo mulheres com capacidade de
comunicação verbal, sem maiores complicações no
parto e que nunca sofreram a intervenção
anteriormente. Esta conduta foi adotada com a
intenção de obter informações diversas sobre a falta de
conhecimento do procedimento e seus sentimentos
quanto a isso.
Resultado / Conclusão:
Pôster 750 - Congresso HUPE – USO
DE HIDROFIBRA EM LESÃO TUMORAL
NASAL: RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: USO DE HIDROFIBRA EM
LESÃO TUMORAL NASAL: RELATO DE CASO
Após a análise de conteúdo obtiveram-se, duas
categorias: Déficit quanto ao esclarecimento das
mulheres sobre a Episiotomia e Repercussão dos
sentimentos vivenciados pelas mulheres no
puerpério.Observou-se nesse estudo que quase todas
as mulheres entrevistadas desconhecem a episiotomia,
suas indicações e finalidades.
Autor Principal: Dayse Carvalho do Nascimento
Nome Co-autor 1: Graciete Saraiva Marques
Nome Co-autor 2: Fernanda Rodrigues Rocha
Nome Co-autor 3: Shirley Jane Andrade de Souza
Nome Co-autor 4: Marta Pinheiro Enokibara
Referência:
Os Linfomas Não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos
diferentes. O número de casos praticamente duplicou
nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas
acima de 60 anos por razões ainda não esclarecidas.
Os Linfomas Não-Hodgkin são agrupados de acordo
com o tipo de célula linfóide, se linfócitos B ou T2.
1. Brasil. Ministério da Saúde. Parto, aborto e
puerpério: assistência humanizada à mulher, 2011. 2.
Nunes IM; Moura. A atenção ao parto como espaço de
poder. Acta Paulista Enf, 2004. 3. Santos JO. Dinizcsc.
Prática rotineira da episiotomia refletindo a
desigualdade de poder entre os profissionais de saúde
e mulheres, 2001. 4. Rimolo M. Critérios para
realização da episiotomia. Federal do Rio Grande do
Sul, 2011. 5. Organização Mundial de Saúde.
Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra:
Saúde Materna e Neonatal, Unidade de Maternidade
Segura Saúde Reprodutiva e da Família Organização
Mundial de Saúde, 1996. 6. Brasil. Ministério da Saúde.
Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à
mulher/Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de
Saúde, Área Técnica da Mulher, 2001. 7. Rede
Feminista de Saúde. Direitos sexuais e direitos
reprodutivos. Dossiê humanização do parto. SP
Introdução:
Objetivo / Relato do Caso:
Homem, 77 anos, casado, internado com diagnóstico
de Linfoma não Hodgkin difuso de células B em região
nasal, para realização de ressecção de tumor nasal. A
seguir iniciou quimioterapia e realização dos curativos.
A lesão apresentou exposição óssea, tecido de
necrose de coagulação, esfacelo moderado, pouco
exsudato serossanguinolento e área perilesional
hiperemiada. Objetivou-se realizar a assistência de
enfermagem na realização dos curativos utilizando
solução de PHMB, hidrofibra impregnado com prata,
hidrogel e malha tubular1,3. Após 5 trocas, com
intervalo de 72h, apresentou condições clínicas e
psicológicas de alta, sendo liberado para
acompanhamento ambulatorial.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pesquisa descritiva desenvolvida em Hospital
Universitário, no Rio de Janeiro. A avaliação e
evolução foram realizadas através de exame clínico e
registro fotográfico, utilizando termo de consentimento
livre e esclarecido, com autorização para a realização e
publicação do estudo (resolução 466/12). A
cicatrização de feridas tumorais dependeu do sucesso
do tratamento da doença de base. E as terapias
tópicas visaram o controle dos sinais e sintomas com a
escolha adequada dos produtos resultando uma
interferência direta na qualidade de vida do paciente.
Resultado / Conclusão:
Conclui-se que foi atendido o objetivo, uma vez que o
controle tópico de sinais e sintomas da lesão
proporcionou redução do tempo de tratamento, de
trocas de curativo, de tempo de internação e preparo
para uso de modelador nasal.
Referência:
1.BORGES E. Assistência a pacientes com ferida
cirúrgica complexa. In:Borges,E et al.Feridas:Como
tratar?. Belo Horizonte: Coopmed, 2008. 2.
www.inca.gov.br. Acesso em 12.jul.2015. 3. SANTOS
N. F. ; MOREIRA M C; CARVALHO V. Tendências da
produção do conhecimento de enfermagem no controle
de infecção em oncologia Rev. Gaúcha Enferm. vol.32
no.2 Porto Alegre June 2011
Pôster 685 - Congresso HUPE –
IMPACTO AMBIENTAL, TRABALHO E
SAÚDE DE PESCADORES ARTESANAIS:
A EDUCAÇÃO POPULAR EM FOCO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: IMPACTO AMBIENTAL,
TRABALHO E SAÚDE DE PESCADORES
ARTESANAIS: A EDUCAÇÃO POPULAR EM FOCO
Autor Principal: Crystiane Ribas Batista Ribeiro
Nome Co-autor 1: Vera Maria Saboia
Nome Co-autor 2: Dayanne Knupp de Souza
Introdução:
Compreendendo o contexto de vida de pescadores
artesanais e a importância de assumirem-se como
capazes de mudar a realidade na qual estão inseridos,
a Educação Popular em Saúde desempenha papel
educativo que contempla princípios do educar
privilegiando questões sociais.
Objetivo / Relato do Caso:
Discutir as condições de trabalho e saúde de
pescadores artesanais da Baía de Guanabara – RJ,
Brasil, com foco na educação popular.
Método / Discussão:
Pesquisa qualitativa do tipo participante. Os sujeitos
foram 35 pescadores e os instrumentos de coleta
utilizados foram entrevista semi-estruturada e
observação participante. Emergiram três categorias
analíticas do estudo - Dualismo no trabalho informal:
prazer e dor; individualismo na pós-modernidade: união
para a libertação e Sustentabilidade ambiental: saúde e
educação.
Resultado / Conclusão:
Percebem-se visões contraditórias que ora revelam a
dor de uma classe de trabalhadores à margem das
condições de trabalho e saúde esperadas, e ora o
contentamento por realizarem uma atividade que tem
alta representatividade pessoal, ensinada por seus pais
e que lhes dá prazer. Foi manifestada a indignação
para com a desunião desta classe de trabalhadores
quando questionados sobre formas possíveis de ação
para mudança da realidade. As anotações ressaltam o
impacto ambiental sobre a vida dos pescadores.A
pesquisa revelou a riqueza e a potencialidade dos
pescadores, deu visibilidade a este grupo que, apesar
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
dos desafios enfrentados, destacaram satisfação e
prazer na profissão, que persiste há anos e
proporciona liberdade de expressão e momentos de
descontração.
Referência:
1. Pereira AL. Educação em saúde. In: Figueiredo
NMA. Ensinando a cuidar em saúde pública. São
Paulo: Difusão; 2003. 2. Ribeiro CRB. A influência dos
rios do município de São Gonçalo sobra a qualidade
das águas da Baía de Guanabara-RJ. São Gonçalo,
2010. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas)
- Faculdade de Formação de Professores,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro; 2011. 3. Cruz PJSC, Vasconcelos EM.
Educação popular na formação universitária. João
Pessoa (PB): Editora Universitária da UFPB; 2011. 4.
Chagas MIO, Ximenes LB, Jorge MSB. Educação em
saúde e interfaces conceituais: Representações de
estudantes de um curso de enfermagem. Rev bras
enferm. [ serial on the Internet]. 2007 [cited 2013 Jun
02];
60
(6):
646-50.
Available
from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0034-71672007000600006 5. Freire P. Ação cultural
para a liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra;
1981. 6. Freire P. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio
de Janeiro: Paz e Terra; 1987. 7. Brandão CR. O que é
educação popular. São Paulo: Brasiliense; 2012.
Título do trabalho: Qualidade de Vida: ferramenta
para o Enfermeiro Radioterápico em Cabeça e
Pescoço
Autor Principal: Antonio Augusto de Freitas Peregrino
Nome Co-autor 1: Cristiano Bertolossi Marta
Nome Co-autor 2: Monica da Silva Martins
Nome Co-autor 3: Suellen Rosa Pereira França
Introdução:
Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer
(INCA) para 2014 no Brasil, surgiriam 11.280 novos
casos de câncer da cavidade oral, 8.010 novos casos
de câncer de esôfago, 1.150 novos casos de câncer de
tireoide e 6.870 novos casos de câncer de laringe. São
números alarmantes que vem crescendo a cada ano.
(INCA,2014). Nos últimos anos o uso de questionários
para avaliação de QV tem sido utilizado e validado para
diversos tipos de câncer. Para o câncer de CP o
questionário especifico que foi validado na versão
brasileira é o Questionário da Universidade de
Washington, criado em 1990 por Ernest A. Weymuller
Jr. Que será utilizado nesta pesquisa.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar o uso do questionário da qualidade de vida de
CP, na consulta de enfermagem em radioterapia.
Método / Discussão:
Pôster 687 - Congresso HUPE –
QUALIDADE DE VIDA: FERRAMENTA
PARA O ENFERMEIRO
RADIOTERÁPICO EM CABEÇA E
PESCOÇO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Os participantes deste estudo são cerca de 20
pacientes, em tratamento de câncer de cabeça e
pescoço - CP no serviço de radioterapia de um Hospital
Universitário na cidade do Rio de Janeiro. O
instrumento de análise da QV será utilizado durante as
consultas de enfermagem no período de tratamento
radioterápico, serão realizados 4 consultas de
enfermagem. O Questionário de Qualidade de Vida
servirá para observar resposta do paciente à
terapêutica, bem como o impacto da diminuição da
morbidade durante o tratamento na consulta de
enfermagem. Os resultados iniciais mostram que a
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
introdução do Questionário de QV para o CP tem um
grande potencial como uma ferramenta na consulta de
Enfermagem Radioterápica. Ele permitirá o
gerenciamento dos efeitos adversos do tratamento dos
pacientes de CP, com o intuito de proporcionar mais
Anos de Vida Ajustado a Qualidade – AVAQ, resultado
importante quando se trata de pacientes com Doenças
Crônicas Não Transmissíveis. Outro aspecto é que,
dentre as ferramentas de Avaliação Econômica em
Saúde temos a Análise de Custo Utilidade, que usa
este tipo de Medida para avaliar processos de cuidado
em pacientes crônicos.
Título do trabalho: Termo de consentimento
informado para procedimentos: contribuições para
cuidar seguro em enfermagem
Autor Principal: Meisiherlle da Silva Bento
Nome Co-autor 1: Rafaela Ferreira Teixeira
Nome Co-autor 2: Luciana Guimaraes Assad
Nome Co-autor 3: Cláudia Maria Silva Sá
Introdução:
Esse trabalho está sendo desenvolvido no presente
momento, como monografia, em um Serviço de
Radioterapia com previsão termino para o próximo ano
de 2016.
O TCI é um documento assinado pelo paciente ou
responsável, no qual cabe ao profissional de saúde a
realização de determinado procedimento diagnóstico
ou terapêutico, após o paciente obter informações
imprescindíveis sobre a sua execução. Assegura a
autonomia do paciente, respeitando sua vontade, e faz
com que o profissional tenha mais responsabilidade e
cumpra seu dever de bem informar.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
BRASIL, Instituto Nacional de Cancer: Estimativa 2014
- Incidência de Câncer no Brasil.2014 Bergner M,
Bobbitt RA, Pollard WE, Martin DP, Gilson BS. The
sickness impact profile: validation of a health status
measure. Med Care. 1976;14(1):57-67. Fitzpatrick R,
Fletcher A, Gore S, Jones D, Spiegelhalter D, Cox D.
Quality of life measures in health care. I. Applications
and
issues
in
3.
assessment.
BMJ.
1992;305(6861):1074-7.
Identificar os Termos de Consentimento Informado
(TCI) empregados pelos serviços especializados de um
hospital universitário e verificar o conteúdo desses em
relação às informações sobre as identificações do
profissional e do paciente, procedimento e questões
éticas.
Resultado / Conclusão:
Pôster 764 - Congresso HUPE –
TERMO DE CONSENTIMENTO
INFORMADO PARA PROCEDIMENTOS:
CONTRIBUIÇÕES PARA CUIDAR
SEGURO EM ENFERMAGEM
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo descritivo, exploratório,
documental e de natureza quantitativa, em 18 setores
do referido hospital, com análise de 27 TCI. As
informações foram organizadas em gráficos e tabelas e
analisadas pela estatística descritiva. Aprovado no
Comitê
de
Ética
em
Pesquisa,
CAAE
41225715.0.0000.5259.
Resultado / Conclusão:
Os serviços de quimioterapia e anestesia não utilizam
um TCI; os serviços de cirurgia e hemoterapia
apresentam 24(88,9%) TCI com o nome do paciente ou
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
responsável e o tratamento a ser adotado; 7(25,9%)
TCI apresentam o local para a assinatura do
profissional que realizará o procedimento. Conclui-se
que não existe TCI padrão para a instituição e as
informações contidas não estão completas, faltando
orientações imprescindíveis para um cuidado de
qualidade e seguro.
Referência:
1.Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do
Paciente. Estratégias para a segurança do paciente:
Manual para Profissionais da Saúde. Porto Alegre:
Edipucrs; 2013. 2. Minossi JG. O consentimento
informado: Qual o seu real valor na prática médica?
Rev. Col. Bras. Cir. [Internet]. 2011 May/Jun [acesso
em 2014 Nov 14];38(3):[aproximadamente 3 p.].
Disponível
em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0100-69912011000300011 3.Código de ética médica.
Res.(1931/2009)-Cap: Relação com o médico e o
paciente. (2010). . Brasil. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma Reflexão
Teórica Aplicada à Prática. Brasília: Anvisa; 2013
[acesso em 2014 Nov 20]. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/aef73f8040
25bfd1a2edf2dc5a12ff52/Modulo_1_Assistencia_Segur
a.pdf?MOD=AJPERES
4.Joint
Commission
International. Padrões de acreditação da Joint
Commission International para hospitais. Oak Brook:
Joint Commission International; 2011.
Pôster 771 - Congresso HUPE – O USO
DE DROGAS EM INDIVÍDOS EM
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO:
REPERCURSÕES NA ASSISTÊNCIA EM
ENFERMAGEM
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: O USO DE DROGAS EM
INDIVÍDOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO:
REPERCURSÕES
NA
ASSISTÊNCIA
EM
ENFERMAGEM
Autor Principal: Jackson dos Santos Pereira
Nome Co-autor 1: Maciane Rodrigues dos Reis
Lourenço
Nome Co-autor 2: Jaqueline da Silva
Nome Co-autor 3: Rafaela Martins de Almeida
Nome Co-autor 4: Karla Guilherme Tortorella
Nome Co-autor 5: Luisa França Caralho da Silva
Introdução:
O uso de substâncias psicoativas ocasiona agravos à
saúde física e mental, principalmente pelas pessoas
em processo de envelhecimento, que além do
comprometimento orgânico fisiológico se depara com
alterações decorrentes dos efeitos gerados a curto,
médio e longo prazo dos entorpecentes no
biopsicossocial, fazendo com que os profissionais de
saúde procurem capacitação para oferecer assistência
qualificada e voltada para suas especificidades.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar as demandas de cuidado em saúde da pessoa
idosa usuária de drogas em contexto hospitalar.
Método / Discussão:
Estudo qualitativo- descritivo a partir de um corte da
base de dados, segundo o referencial teórico do
Interacionismo | Simbólico. Foi usado o método Teoria
Fundamentada em Dados (TFD), no qual foi realizada
coleta de dados por meio de gravação e instrumento
semi-estruturado junto aos pacientes e Pôster iormente
transcrição e discussão dos relatos.
Resultado / Conclusão:
RESULTADOS:Segundo os relatos, o uso de
substâncias psicoativas está ligado muitas vezes ao
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
relacionamento interpessoal e problemas familiares,
que geram repercussões na vida atual, deixando claro
o papel do enfermeiro como agente de promoção de
saúde
e
prevenção
de
doenças
e
agravos.CONCLUSÃO: Os resultados do estudo
permitiram, identificar as necessidades e problemáticas
dos usuários idosos de drogas ilícitas e licitas,
promovendo reflexão de suas necessidades dos
mesmos, assim como a formação qualificada dos
profissionais envolvidos no seu cuidado.
Área: Enfermagem
Referência:
Introdução:
LOURENÇO,M.R.R. USUÁRIOS DE DROGAS EM
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E DEMANDAS
DE CUIDADOS EM CONTEXTO HOSPITALAR: UM
ESTUDO DE ENFERMAGEM.103pág. Dissertação de
Mestrado –Escola de Enfermagem Anna Nery /UFRJ;
2013. Moraes, Edgar Nunes. Atenção à saúde do
Idoso: Aspectos Conceituais. / Edgar Nunes de
Moraes. Brasília: Organização Pan-Americana da
Saúde,
2012.
Disponivel
em:
http://apsredes.org/site2012/wpcontent/uploads/2012/05/Saude-do-Idoso-WEB1.pdf
Medeiros-Souza P, Santos-Neto LL, Kusano LTE,
Pereira MG. Diagnosis and control of polypharmacy in
the elderly. Rev Saude Publica. 2007;41(6):1049-53.
DOI:10.1590/S0034-89102006005000050. Disponível
em:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v47n1/13.pdf
Medeiros,R. Construção social das drogas e do crack e
as respostas institucionais e terapêuticas instituídas.
Saúde Soc. São Paulo, v.23, n.1, p.105-117, 2014
.Disponível
em:
file:///C:/Users/jackson/Downloads/84852-118938-1PB.pdf
Título do trabalho: IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E
ESTRATÉGIAS RELACIONADOS ÀS METAS DE
SEGURANÇA DO PACIENTE
Autor Principal: Luana Ferreira de Almeida
Nome Co-autor 1: Luciana Guimarães Assad
Nome Co-autor 2: Cláudia Maria da Silva Sá
Nome Co-autor 3: Dalila Passos Pereira da Silva
Nome Co-autor 4: Dayse Carvalho do Nascimento
Um Plano de Segurança do Paciente deve ter foco na
prevenção da ocorrência de eventos adversos
relacionados à assistência. Tem como objetivo o
desenvolvimento de ações que garantam a
comunicação efetiva entre profissionais, serviços de
saúde, pacientes e familiares na assistência prestada.
Para tanto, é relevante o reconhecimento e
mapeamento dos riscos relacionados à especificidade
institucional e aos processos assistenciais, de forma a
estimular a criação de uma cultura de segurança no
gerenciamento do cuidado, bem como propor
estratégias que previnam os riscos inerentes a estes
processos.
Objetivo / Relato do Caso:
Nessa direção utilizou-se a técnica de Brainstorminn
em cinco metas do Ministério da Saúde para a
segurança do paciente: Identificação do Paciente,
Higienização das mãos; Prevenção do risco de queda;
Prevenção de úlcera por pressão e Cirurgia Segura.
Método / Discussão:
Pôster 876 - Congresso HUPE –
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E
ESTRATÉGIAS RELACIONADOS ÀS
METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
E-mail: [email protected]
Para a identificação e emersão dos problemas,
utilizamos diferentes questões norteadoras para cada
oficina. As possíveis causas que poderiam afetar a
implementação de tais metas foram identificadas a
partir do diagrama de Ishikawa. Participaram da
atividade diversos profissionais, de acordo com a
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
especificidade
de
cada
meta:
Obstetrícia,
Neonatologia,
Comissão
de
Procedimentos
Operacionais Padrão de Enfermagem, Departamento
de Sistemas de Informação e Telessaúde, CCIH,
Farmácia, Serviços de Hotelaria, Arquitetura e InfraEstrutura Hospitalar, Clínicas Médicas, Cirúrgica e
Pediátrica, Medicina Intensiva, Fisioterapia, Engenharia
Clínica.
metas trabalhadas, o que permitiu a identificação de
profissionais e serviços "chave" para essa etapa inicial
de diagnóstico situacional. Concluímos que tal
atividade representou um momento favorável para que
os serviços se conheçam e que percebam a
importância de cada um no processo de segurança do
paciente. Há que considerar a pouca comunicação
entre serviços, o que interfere continuamente nas
práticas diárias de saúde.
Resultado / Conclusão:
As estratégias propostas pelo grupo foram:
envolvimento das chefias de serviço, campanhas,
educação continuada e discussão dos riscos com
profissionais, residentes e acadêmicos das diversas
áreas que atuam na instituição. Dentre as intervenções
realizadas a pós as oficinas encontram-se: lançamento
da campanha de Identificação do Paciente Internado;
divulgação desse fluxo através de cartazes alocados
nas unidades de internação; treinamento dos
profissionais acerca da importância da identificação do
paciente; reuniões com as chefias de unidades;
construção de um POP relacionado ao risco de queda,
entre outros. As avaliações das mudanças serão
realizadas nas unidades de internação a partir de
levantamentos
da
adesão
às
metas
discutidas/trabalhadas; da identificação da percepção
dos profissionais acerca da cultura de segurança do
paciente; e dos indicadores preconizados para a
avaliação dos riscos. Acreditamos que as mudanças
possam ser percebidas a médio e longo prazo, com o
fortalecimento institucional da cultura de segurança.
Para tanto, busca-se otimizar o sistema de notificação
de evento adversos, avaliar os riscos, rever o
processos de trabalho e estimular atividades que
busquem a segurança do paciente.
Referência:
As oficinas foram bem avaliadas pela dinâmica
proposta e boa condução dada no decorrer das
mesmas. Isso foi possível diante da sintonia no
encontro e conhecimento das condutoras acerca das
Pôster 774 - Congresso HUPE –
VACINA HPV COMO UM MÉTODO DE
PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: VACINA HPV COMO UM
MÉTODO DE PREVENÇÃO DO CÂNCER CERVICAL
Autor Principal: Caroline Macedo do Nascimento
Nome Co-autor 1: Maria Jorgiane Otaviano de Abrêu
Nome Co-autor 2: Ana Maria Machado Leão
Introdução:
Os papilomavírus humano (HPV) são vírus capazes de
infectar pele e/ou mucosas. A infecção pode ser
assintomática,
regride
espontaneamente,
ou
sintomática, lesões clínicas apresentam-se como
verrugas. É considerada doença sexualmente
transmissível com maior prevalência no mundo.
Associada ao câncer cervical é um importante
problema de saúde pública, pela alta taxa de incidência
e mortalidade. Além das ações educativas, encontra-se
disponível dois tipos de vacinas. O objeto desta
pesquisa foi a vacina HPV na prevenção do câncer de
colo uterino. 1
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Analisar evidências disponíveis na literatura sobre
vacinas HPV como fator de prevenção ao câncer
uterino.
Rev Saúde Pública. São Paulo, v. 48, n. 1, 123-33,
Fev. 2014. 3- Ministério da Saúde (BR). Informe técnico
sobre a vacina Papilomavírus Humano na Atenção
Básica. Brasília (DF), 2013.
Método / Discussão:
Trata-se de uma revisão integrativa, baseada na
temática formulou-se a questão norteadora: qual a
importância da vacina HPV na prevenção do câncer
cervical? Selecionou-se artigos da Biblioteca Virtual da
Saúde. Estabeleceu-se critérios de inclusão e
exclusão. Foram incluídos textos relacionados à
temática, disponíveis em português, espanhol,
publicados no período de 2008 a 2014.
Pôster 775 - Congresso HUPE –
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCA DE
ENFERMAGEM NA TUBERCULOSE
PULMONAR: RELATO DE CASO
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCA
DE
ENFERMAGEM
NA
TUBERCULOSE PULMONAR: RELATO DE CASO
Encontrou-se 189 publicações, 11 artigos compuseram
a amostra. Estudos indicam a vacina HPV, que já foi
introduzida no calendário vacinal de mais de 51 países,
inclusive no Brasil, foram aprovadas vacinas: bivalente
e
quadrivalente.
Adolescentes
têm
maior
vulnerabilidade ao HPV e aumento de lesões,
neoplasias, devido mudanças no padrão de
comportamento sexual. É indispensável a educação
em saúde com a população, pois possibilita, aumentar
aceitação do uso do preservativo, realização do exame
Papanicolau e imunização.2,3/ O HPV é responsável
pelo aparecimento de infecções e lesões precursoras
do câncer cervical. Com isso é essencial que haja
informações, para evitar as concepções errôneas e
aumentar a adesão à imunização e outras formas de
prevenção. Durabilidade, necessidade de doses de
reforço e mecanismo da proteção cruzada
proporcionada pela vacina, são desconhecidas.
Referência:
1- ZARDO GP, Farah FP, Mendes FG, Franco CAGS,
Molina GVM, et al . Vacina como agente de imunização
contra o HPV. Ciênc saúde coletiva. Rio de Janeiro, v.
19, n. 9, 3799-808, Set.2014. 2- Osis MJD, Duarte GA,
Sousa MH. Conhecimento e atitude de usuários do
SUS sobre o HPV e as vacinas disponíveis no Brasil.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Autor Principal: Luana Barbosa dos Santos
Nome Co-autor 1: Larissa Souza Silva
Nome Co-autor 2: Eugenio Fuentes Pérez Júnior
Introdução:
Trata-se de um relato caso da sistematização da
assistência de enfermagem a um paciente com
tuberculose pulmonar associada a Aids, desenvolvido
pelos internos de enfermagem no setor de Doenças
Infecciosas do Hospital Universitário do Rio de Janeiro.
O estudo utiliza-se de estratégias de investigação
qualitativa para mapear, descrever e analisar o
contexto, as relações, os fenômenos, gerando
conhecimento sobre o evento estudado, bem como as
intervenções e mudanças ocorridas. Tal pesquisa é
apropriada a ser aplicada a prática do cuidado de
enfermagem com o objetivo de realizar uma análise
aprofundada dos problemas e necessidades dos
pacientes, possibilitando elaborar estratégias para a
solução dos problemas encontrados e descrever a
implementação da sistematização da assistência.
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
L. P. F. O. sexo feminino, 22 anos, natural do Rio de
Janeiro, brasileira, 2º grau incompleto, desempregada.
Portadora SIDA (transmissão vertical). Internada entre
30/05/2015 à 18/06/2015 apresentando tosse a mais
de três semanas, dor e prurido na região vaginal.
Sendo diagnosticada tuberculose pulmonar. Após a
realização do histórico de enfermagem e submetidos
os problemas ao pensamento clínico, foram
evidenciados os diagnósticos de enfermagem: déficit
no auto cuidado; integridade da pele prejudicada;
enfrentamento familiar comprometido; maternidade
prejudicada; ansiedade; risco de função hepática
prejudicada; distúrbio da imagem corporal; risco de
infecção; medo de morrer e tristeza crônica. Sendo
realizado o planejamento de cuidados e a prescrição e
implementação das intervenções de enfermagem de
acordo com as necessidades do paciente.
Método / Discussão:
A implementação da Sistematização da Enfermagem
permitiu aos internos de enfermagem a aproximação à
metodologia do cuidado científico. O processo de
enfermagem utilizado como ferramenta para o
desenvolvimento do raciocínio clínico contribuiu para
ampliação das competências dos discentes no período
do internato promovendo o encontro entre conceitos
teóricos e realização da práxis na construção do
cuidado de qualidade.
Resultado / Conclusão:
O presente estudo permitiu a implementação do
processo de enfermagem em um paciente portador de
tuberculose pulmonar associada a Aids.
Referência:
BRASIL. Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais: AIDS. Rio de Janeiro. 2012. GARCEZ, R. M.
Diagnóstico de Enfermagem de Nanda: Definições e
classificação de 2007-2008. Porto Alegre: Artemed.
2008. HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Pôster 777 - Congresso HUPE –
CARTILHA EDUCATIVA SOBRE
CUIDADOS A CRIANÇA EM
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
PARA O FAMILIAR
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CARTILHA EDUCATIVA SOBRE
CUIDADOS A CRIANÇA EM QUIMIOTERAPIA
ANTINEOPLÁSICA PARA O FAMILIAR
Autor Principal: Cintia Fonseca Nunes
Nome Co-autor 1: Larissa Tavares de Faria
Nome Co-autor 2: Eliseu Lemos Nogueira Leal
Nome Co-autor 3: Matheus Braz de Oliveira
Nome Co-autor 4: Cristiane da Silva Varejão
Nome Co-autor 5: Fátima Helena do Espírito Santo
Introdução:
O cuidado integral à criança em tratamento neoplásico
é de suma importância para se obter um bom resultado
deste. Ter um instrumento de leitura fácil e que ajude a
esclarecer algumas dúvidas que possam parecer
simples, mas que para à família ou até mesmo à
criança é essencial e é uma forma de intervenção e
educação em saúde. Considerando-se a quantidade de
informações que são necessárias para o cuidado a
criança em tratamento de câncer, que se viu a
necessidade de realização desta cartilha.
Objetivo / Relato do Caso:
Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância de
um instrumento a fim de auxiliar a família e a criança
no cuidado desta ao tratamento de neoplasia.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
O conteúdo foi organizado com base na literatura e
inclui ilustrações e textos simples para que a família
possa entender.
Resultado / Conclusão:
Com base nas pesquisas realizadas, desenvolveu-se a
cartilha educativa, um objeto que contém as
informações ao alcance das mãos, para que no caso
do surgimento de alguma dúvida, a família ou mesmo a
criança possa recorrer a ele a fim de esclarecê-la.
Conclui-se que há necessidade de criar mais
instrumentos específicos para este público, para que o
tratamento seja mais eficaz e direcionado. Assim como,
ter a aceitação dos hospitais para instrumentos como
este.
Referência:
Núcleo de Apoio a Criança com Câncer http://www.nacc.org.br/cancerinfantil/tratamentos/radioterapia/ GRAACC - Grupo de
Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer http://www.graacc.org.br/o-cancer-infantil/sinais-esintomas.aspx A. C. Camargo Cancer Center http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-ocancer/infantil/16/ Instituto Nacional de Câncer José
Alencar
Gomes
da
Silva
–
INCA
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/o
quee Curumim - Associação de Combate ao Câncer
Infantil
http://curumimcancerinfantil.org.br/ocancerinfantil.htm
Pôster 808 - Congresso HUPE –
NÚCLEO PERINATAL CONTRIBUINDO
COM O MEIO AMBIENTE
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: NÚCLEO PERINATAL
CONTRIBUINDO COM O MEIO AMBIENTE
Autor Principal: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 1: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 2: Ana Lúcia Freire Lopes
Nome Co-autor 3: Jéssica da Silva Cinelli
Nome Co-autor 4: Ana Flávia Rêgo de Miranda
Nome Co-autor 5: Angela Sousa de Morais
Introdução:
O gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(RSS) é constituído por um conjunto de ações e
procedimentos que devem ser implementados com a
finalidade de minimizar a geração de resíduos e
proporcionar o seu manejo adequado, visando a
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde
pública e do meio ambiente. No ambiente hospitalar
apenas uma parte desses resíduos necessitam de
cuidados e atenção especial, classificando-se como
infectante. Grande parte dos resíduos sólidos
hospitalares podem ser reciclados, contribuindo para
uma mudança de comportamento ambiental e redução
dos resíduos destinados ao aterro sanitário.
Objetivo / Relato do Caso:
Sensibilizar os profissionais de saúde sobre a
importância da reciclagem/preservação do meio
ambiente; capacitar os funcionários sobre o manejo
correto de RSS; estimular a separação e
armazenamento de resíduos recicláveis no Núcleo
Perinatal; despertar a clientela a cerca da importância
da sustentabilidade/meio ambiente; promover
atividades manuais com as clientes internadas
utilizando materiais recicláveis.
Método / Discussão:
Relato de experiência sobre as atividades
desenvolvidas
pelo
Projeto
de
Extensão
“Gerenciamento de resíduos sólidos recicláveis do
Núcleo Perinatal - HUPE” no ano de 2015.
Resultado / Conclusão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Foram realizadas atividades lúdicas como “pescaria
itinerante” sobre manejo de RSS para os profissionais
de saúde. Produção de artesanato a partir de material
reciclado com as pacientes internadas. Comemoração
do Dia Mundial da Reciclagem com abordagem e
distribuição de material informativo sobre o tema junto
aos funcionários e usuários do serviço. Estimulação da
doação de frascos de vidro para o Banco de Leite
Humano e para uso nas oficinas de arte com a
clientela. Apresentação de trabalho em eventos
científicos. As atividades desenvolvidas têm sido
bastante efetivas para o cumprimento de Boas Práticas
no manejo de RSS, para a redução significativa do
quantitativo de resíduos infectantes gerados no Núcleo
Perinatal e consequentemente para a preservação do
meio ambiente.
Autor Principal: Raquel Juliana de Oliveira Soares
Nome Co-autor 1: Flaviana Pereira Bastos Nascimento
Nome Co-autor 2: Gleice Vieira da Silva
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 306, de 7
de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde. BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de Agosto de
2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, p.2, 3 ago. 2010.
Analisar as produções científicas da enfermagem sobre
o câncer de colo de útero.
Introdução:
O câncer de colo de útero é principalmente causado
pela infeção do Papilomavírus Humano-HPV. A
transmissão do HPV se dá por contato sexual e
também pode ser transmitido por via materno fetal.
Para que ocorra o controle da doença é necessário que
as pessoas tenham acesso as informações e que se
tenha maior acesso aos serviços de saúde. Visto a
necessidade do profissional buscar conhecimento para
elaborar ações de prevenção e cuidado em saúde, foi
realizado esta revisão.
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Para nortear a pesquisa, formulou-se a seguinte
questão: qual a produção científica da enfermagem
brasileira sobre Câncer de Colo de Útero publicada
entre os anos 2004 e 2014? Os critérios de inclusão
foram: artigos publicados em periódicos brasileiros de
enfermagem, na íntegra em português, espanhol ou
inglês, no período compreendido entre janeiro de 2004
a dezembro de 2014. Os descritores utilizados na
busca dos dados foram: “neoplasias do colo do útero”;
“enfermagem ginecológica”. Para a seleção dos artigos
foram utilizadas a Base de Dados em Enfermagem
(BDENF), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVSBIREME).
Área: Enfermagem
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: LEVANTAMENTO DA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM
BRASILEIRA: CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
A amostra final desta revisão contemplou 55 artigos, 31
(56,4%) abordaram prevenção e/ou diagnóstico
precoce, 24 abordaram assistência de enfermagem,
análise de registros de exame, percepção das
Pôster 784 - Congresso HUPE –
LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM
BRASILEIRA: CÂNCER DE COLO DE
ÚTERO
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
mulheres sobre a doença e o tratamento.Após análise
dos resultados, contatou-se que há mais artigos
publicados sobre prevenção. Embora ainda haja
poucas publicações referente ao assunto, observa-se
que a enfermagem tem trilhado o caminho certo no que
diz respeito a questão do estímulo a prevenção da
doença. A partir das publicações o enfermeiro tem
subsídios para a implantação de ações preventivas em
seus locais de trabalho.
Referência:
ANJOS, Saiworide Jesus Silva Bezerra dos et al .
Fatores de risco para o câncer de colo do útero em
mulheres reclusas.Rev. bras. enferm.,Brasília ,v. 66,n.
4,p. 508-513,Aug.2013 . VASCONCELOS, Camila
Teixeira Moreira et al.Revisão integrativa das
intervenções de enfermagem utilizados para a
detecção precoce do câncer de colo de
útero.Rev.Latino-Am.Enfermagemde Ribeirão Preto, v.
19, n.2, p.437-444, abril de 2011. FERNANDES,
Wanessa
Cassemiro;Kimura,
Miako.Saúde
relacionados com a qualidade de vida de mulheres com
câncer de colo uterino.Rev.Latino-Am.Enfermagemde
Ribeirão Preto, v. 18, n.3, p.360-367, junho de 2010.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 785 - Congresso HUPE –
LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM
BRASILEIRA SOBRE CÂNCER DE
MAMA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: LEVANTAMENTO DA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM
BRASILEIRA SOBRE CÂNCER DE MAMA
Autor Principal: Raquel Juliana de Oliveira Soares
Nome Co-autor 1: Flaviana Pereira Bastos Nascimento
Nome Co-autor 2: Gleice Vieira da Silva
Introdução:
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama
continuam elevadas. Muito tem sido os esforços de
profissionais da enfermagem na prevenção e no
tratamento desta neoplasia e desta forma a produção
científica vem ao encontro da necessidade de
instrumentalizar estes profissionais.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar a produção científica da enfermagem brasileira
sobre câncer de mama
Método / Discussão:
Como questão norteadora: qual a produção científica
da enfermagem brasileira sobre Câncer de Mama
publicada entre os anos 2004 e 2014? Os critérios de
inclusão: artigos publicados em periódicos brasileiros
de enfermagem, na íntegra em português, espanhol ou
inglês, no período compreendido entre janeiro de 2004
a novembro de 2014.Os descritores da busca foram:
“neoplasias da mama”; “enfermagem ginecológica”.
Para a seleção dos artigos foram utilizadas a Base de
Dados em Enfermagem (BDENF), da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS-BIREME).
Resultado / Conclusão:
A amostra final desta revisãocontemplou 125 estudos.
A maior parte dos artigos foram publicados na Revista
Latino-Americana de Enfermagem. Como assunto
principal, observou-se que 47 estudos abordaram
assuntos relacionados as mulheres portadoras do
câncer; 25 abordaram assuntos relacionados às
mulheres mastectomizadas; 15 abordaram a prevenção
do câncer de mama e 4 abordaram a mortalidade por
câncer de mama; 34 assuntos relacionados ao
conhecimento de estudantes, docentes, profissionais
sobre câncer de mama e assuntos relacionados a
grupos de ajuda e atuação da família. Observou-se que
a maior parte dos artigos publicados estavam
relacionados a doença e a mastectomia. Embora muito
importantes publicações sobre o tratamento do câncer,
a percepção das mulheres quanto ao câncer,
mastectomia e o apoio da família, as publicações de
artigos sobre prevenção do câncer deveriam ser mais
estimuladas, mostrando desta forma não só adesão da
enfermagem às campanhas de prevenção do câncer
de mama, mas também de que forma a enfermagem
tem contribuído para a diminuição do câncer de mama.
Referência:
Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva. Câncer de Mama. Disponível em:
.Acesso em: 30 de maio de 2015. Bushatsky, M;
Barros, MBSC; Cabral, LR; Cabral, JR; Bezerra, JRS;
Figueira Filho, ASS. Câncer de mama: ações de
prevenção na estratégia de saúde da família. Rev.
pesqui. cuid. fundam. (Online); 6(2): 663-675, abr.-jun.
2014.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 786 - Congresso HUPE –
INTEGRAÇÃO ENTRE O BLH E A REDE
BÁSICA DE SAÚDE
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: INTEGRAÇÃO ENTRE O BLH E A
REDE BÁSICA DE SAÚDE
Autor Principal: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 1: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 2: Ana Lucia Freire Lopes
Nome Co-autor 3: Letícia Ramos da Silva
Nome Co-autor 4: Angela Sousa de Morais
Nome Co-autor 5: Ana Flavia Rego de Miranda
Introdução:
A redução da mortalidade materna e infantil é um dos
objetivos do milênio a ser alcançado. A ocorrência de
baixo peso ao nascer ou prematuridade representa
importante fator de risco para a morbimortalidade
neonatal e infantil. O leite humano ofertado aos bebês
prematuros e de baixo peso tem sido fundamental para
a evolução e o desenvolvimento adequados desses
recém–nascidos. Existe um déficit de doação de leite
humano para suprir a demanda das Unidades
Neonatais. Como forma de aumentar a captação de
doadoras, iniciou-se o planejamento para a
implementação de Postos de Recolhimento de leite
humano nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Objetivo / Relato do Caso:
O Objetivo deste trabalho é descrever as estratégias do
Banco de Leite Humano (BLH) do Núcleo Perinatal HUPE/UERJ com as UBS da Secretaria Municipal de
Saúde do Rio de Janeiro na captação de novas
doadoras.
Trata-se de um relato de experiência do BLH do Núcleo
Perinatal com as UBS a fim de promover o aleitamento
materno e incentivar a doação de leite humano. As
estratégias utilizadas foram sensibilizar e capacitar os
profissionais de saúde destas UBS para a importância
da doação de leite humano, captação de doadoras,
armazenamento e transporte adequados do leite
humano ordenhado doado.
Resultado / Conclusão:
Foram realizadas sensibilizações e capacitações de 10
UBS com a participação de aproximadamente 140
profissionais de saúde. Atualmente o BLH conta com a
parceria direta de cinco UBS : CF Santa Marta (AP
2.1), CMS Albert Sabin (AP 2.1), CMS José Messias do
Carmo (AP 1.0), CMS Fernando Antonio Braga Lopes
(AP 1.0) e CMS/CF Recanto do Trovador (AP 2.2 ). Até
o momento os Postos de Recolhimento envolvidos têm
contribuído com pequenas doações de leite humano,
porém com grande possibilidade de ampliação. Esperase que com a implementação dos Postos de
Recolhimento nas UBS haja melhoria da prevalência
do aleitamento materno, diminuição das taxas de
morbimortalidade infantil nas áreas programáticas das
Unidades envolvidas, aumento no volume das doações
de leite humano e o pleno restabelecimento da saúde
dos recém-natos internados na Unidade Neonatal do
Núcleo Perinatal.
Referência:
BRASIL. ANVISA. Banco de Leite Humano:
funcionamento, prevenção e controle de riscos.
Brasília: Anvisa, 2008. UNICEF/OMS. Iniciativa
Hospital Amigo da Criança. Módulo 3: promovendo e
incentivando a amamentação em um Hospital Amigo
da Criança. Curso de 20 horas para equipes de
maternidade – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 778 - Congresso HUPE – ÉTICA
E BIOÉTICA: PERSPECTIVA DE
ENFERMEIROS PEDIATRAS
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: ÉTICA E BIOÉTICA:
PERSPECTIVA DE ENFERMEIROS PEDIATRAS
Autor Principal: Daniella Cristina Julio Lima
Nome Co-autor 1: Benedita Maria Rêgo Deusdará
Rodrigues
Nome Co-autor 2: Sandra Teixeira de Araújo Pacheco
Nome Co-autor 3: Mary Ane Lessa Etelvino
Introdução:
O estudo destaca a perspectiva ética e bioética de
enfermeiros que atuam no cuidado à criança e sua
família no cenário da hospitalização, respaldados em
suas experiências adquiridas ao longo da vida, que
compõem a sedimentação de seu estoque de
conhecimentos influenciando no seu modo de agir.
Objetivo / Relato do Caso:
Compreender a perspectiva ética e bioética, a partir da
visão de enfermeiros pediatras.
Método / Discussão:
Estudo pautado na fenomenologia sociológica de
“Alfred Schutz”. Foi realizado em um hospital
universitário do município do Rio de Janeiro, após
aprovação pelo CEP Nº 3129/2011, tendo como
participantes 13 enfermeiros. Para a busca das falas
utilizou-se a entrevista fenomenológica com questões
abertas buscando captar o que eles entendem por ética
e bioética na perspectiva do cuidado à criança
hospitalizada e sua família.
Resultado / Conclusão:
Resultados: A partir da análise das falas surgiram os
aspectos éticos como algo relacionado à atitude
profissional de respeitar o outro estabelecendo os
limites de sua atuação, para agir corretamente. No que
se refere aos aspectos bioéticos as falas indicam uma
ética aplicada à vida e ao ser humano. Os resultados
apontam para um conhecimento acerca da ética e
bioética que se dá de modo pontual e não articulado à
compreensão dos direitos do cidadão criança e sua
família. Conclusão: O estudo aponta a importância do
conhecimento da ética e da bioética para os
enfermeiros, pois a cada dia é possível constatar que
novos desafios se apresentam na prática do
profissional de saúde. Tais desafios são colocados em
termos da vida humana e estão intimamente
relacionados com a adoção de posturas apoiadas na
ética e bioética no que concerne ao desenvolvimento
da assistência de enfermagem.
Referência:
1. Schutz, A. Sobre fenomenologia e relações sociais.
Org. Helmut, W. Petrópolis: Vozes, 2012. 2. Jesus,
MCP de., Capalbo C, Merighi MAB, Oliveira DM de,
Tocantins FR, Rodrigues BMRD, e col. A
fenomenologia social de Alfred Schütz e sua
contribuição para a enfermagem. Rev Esc Enferm USP
2013; 47(3):736-41.
Pôster 751 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE EM CHOQUE SÉPTICO NA
TERAPIA INTENSIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: Cuidados de enfermagem ao
paciente em choque séptico na terapia intensiva
Autor Principal: Dayanne Pâmela da Silva Santos
Nome Co-autor 1: Luana Ferreira de Almeida
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Nome Co-autor 2: Luanda Esteves Nascimento
Nome Co-autor 3: Leni Fagundes de Assis Hirabae
Nome Co-autor 4: Josiana Araujo de Oliveira
Introdução:
Introdução: O presente estudo relata o caso de um
paciente internado na unidade de terapia intensiva de
um grande hospital universitário localizado no Rio de
Janeiro, com diagnóstico de osteomielite por infecção
de prótese e choque séptico.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste relato é destacar a importância dos
diagnósticos e intervenções de enfermagem
adequadas para a melhora do quadro clinico do
paciente supracitado. Relato de caso: Paciente com
diagnóstico prévio de insuficiência renal crônica, em
tratamento de diálise peritoneal há mais de um ano.
Admitido no hospital pela cirurgia geral para a retirada
de prótese devido à infecção em MIE, apresentando
várias complicações no pós-operatório. Após episódio
de cinco minutos de PCR e duas crises convulsivas, foi
transferido para o CTI geral, onde permaneceu
internado por 15 dias. Neste setor, resultado de
hemocultura revelou-se positivo para Pseudômonas
Aeruginosa e Acinetobacter. Durante a internação o
paciente necessitou de: intubação orotraqueal e VM,
DP, punção de acessos venosos, e arteriais, vigilância
hemodinâmica, vasoaminas, antibióticos, eritropoietina,
insulinoterapia, anticonvulsivantes e protetor gástrico.
Método / Discussão:
Discussão: No estudo de caso foram evidenciados 4
diagnósticos de enfermagem, segundo a taxonomia
NANDA 2009: 1) Risco de infecção relacionada aos
dispositivos invasivos; 2) Volume de líquidos
excessivos evidenciado por edema em MMSS; 3)debito
cardíaco diminuído relacionado a frequência cardíaca
alterada ,evidenciado por bradicardia 4 ) perfusão
tissular periférica periférica ineficaz evidenciada por
pulsos diminuídos e tempo de enchimento capilar
aumentados . Diante dos diagnósticos expostos
formulou-se um plano de cuidados, destacando-se
algumas ações como: a) Realizar técnica asséptica
para troca de curativos de sítio de punção de cateteres
com clorexidina alcoólica à 0,5% e avaliar a presença
de sinais flogísticos; b) atentar para a periodicidade de
troca de torneirinhas e equipos; c) Elevar membros
edemaciados; d) Monitorar balanço hídrico
rigorosamente; e) Realizar técnica asséptica para
aspiração de secreção traqueal; f)) aquecer membros
afetados e monitorar valores hemodinâmicos PVC e
PAI.
Resultado / Conclusão:
O estudo de caso desenvolvido salientou a importância
do aprofundamento sobre o assunto, devido à
complexidade, magnitude e frequência com que a
patologia referida é encontrada em unidades de CTI.
Referência:
Referências: NANDA, Diagnósticos de enfermagem:
definições e classificação 2009-2011/ NANDA Smet
Pôster 803 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO
CATETER VENOSO CENTRAL
TOTALMENTE IMPLANTADO:
REVISÃO INTEGRATIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE
IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA
Autor Principal: Natalia Custodio (2)
Nome Co-autor 1: Thamires Assumpção Cruz Duarte
(2)
Nome Co-autor 2: Ticyanne Pinheiro Bezerra Pereira
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
(2)
Nome Co-autor 3: Tâmara Dias de Alencar (2)
Nome Co-autor 4: Leandro de Carvalho Siqueira (2)
Nome Co-autor 5: Angélica Cristina Roza Pereira Vonk
(1)
Conhecer os aspectos que caracterizam o cuidado de
enfermagem no manejo do CVC-TI.
residual na pele por tempo superior ao álcool; Dúvidas
quanto à obstrução do CVC-TI: inúmeros são os
enfermeiros que têm dúvida quanto à técnica de
heparinização do cateter, para tanto destaca-se a
heparina como droga de escolha para prevenir a
obstrução; Cuidados para prevenção de infecção da
corrente sanguínea: frente aos dados de um estudo,
em que 14% dos CVC-TI tiverem que ser retirados
devido à infecção, cabe destacar que técnicas
assépticas devem ser empregadas a fim de prevenir
infecções. Conclusão: É importante conhecer a
assistência de enfermagem que vem sendo prestada
aos pacientes oncológicos, uma vez que o manejo
inadequado desses dispositivos pode acarretar em
prejuízos para o paciente. Portanto, os enfermeiros
devem se atualizar continuamente, em relação às
rotinas de manutenção e cuidados, além de estarem
aptos a identificar e auxiliar no tratamento de
complicações do CVC-TI.
Método / Discussão:
Referência:
Revisão integrativa da literatura nas bases de dados
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (LILACS) e Medical Literature and Retrieval
System On-Line (MEDLINE) com a utilização dos
seguintes descritores: Cateteres de demora e Cuidados
de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem e
Cateterismo Venoso Central; Enfermagem Oncológica
e Cateterismo Venoso Central. Foram identificados 86
publicações, sendo 9 artigos selecionados.
Pires NN, Vasques CI. Conhecimento de enfermeiros
acerca do manuseio de cateter totalmente implantado.
Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Abr-Jun;
23(2): 443-50.
Introdução:
O Cateter Venoso Central Totalmente Implantado
(CVC-TI) é um dispositivo utilizado durante o
tratamento de pacientes oncológicos. O CVC-TI
consiste em um reservatório subcutâneo de silicone ou
titânio, geralmente implantado na região infraclavicular,
cuja extremidade distal deve estar posicionada na
junção da veia cava superior com o átrio direito.
Objetivo / Relato do Caso:
Pôster 799 - Congresso HUPE –
COMPONENTES DA SÍNDROME DE
BURNOUT EM TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM DA PSIQUIATRIA
Resultado / Conclusão:
Resultados: As categorias que emergiram foram:
Importância de técnicas assépticas para a punção do
CVC-TI: muito enfermeiros demonstraram dificuldades
quanto à manipulação do cateter, no que tange à
escolha da agulha e antissepsia da pele. A agulha de
Hubber é específica para puncionar o dispositivo, e
para a antissepsia da pele deve ser utilizada a
clorexidina alcoólica, considerada mais efetiva que o
álcool, uma vez que a ação microbicida mantém efeito
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: COMPONENTES DA SÍNDROME
DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM DA PSIQUIATRIA
Autor Principal: Raphael Lopes Valério
Nome Co-autor 1: Lucas Barbosa Santos Dias
Nome Co-autor 2: Elias Barbosa de Oliveira
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Introdução:
Existem fatores no ambiente de trabalho que podem
levar ao estresse ocupacional, destacando-se os riscos
psicossociais os quais apresentam potencial para
causar prejuízos físico, social e psicológico aos
trabalhadores e encargos a organização.
Objetivo / Relato do Caso:
Verificar e analisar a presença de sinais e sintomas
preditores da Síndrome de Burnout em trabalhadores
de enfermagem em hospital psiquiátrico.
Método / Discussão:
Estudo quantitativo exploratório descritivo realizado em
uma unidade de internação psiquiátrica de um grande
hospital psiquiátrico situado no município do Rio de
Janeiro. Participaram do estudo 36 trabalhadores de
enfermagem em 2015 após o parecer emitido pelo
Comitê de Ética e Pesquisa. Na coleta de dados
utilizou-se o Maslach Burnout Inventory-Human Service
Survey para as áreas de saúde/cuidadores ou serviços
humanos/sociais validado internacionalmente por Pires,
Mateus e Camara (2004). Tratamento estatístico dos
dados mediante a análise dos escores
correspondentes as três sub-escalas: exaustão
emocional, despersonalização e realização profissional.
Resultado / Conclusão:
Dos 36 trabalhadores que participaram do estudo
29(80,6%) afirmaram se sentir esgotados após um dia
de trabalho e cansados ao se levantar e precisar
encarar outro dia de trabalho. Acrescenta-se que
27(75%) sentiam-se esgotados com o trabalho e
26(72,3%) emocionalmente esgotados com o trabalho.
No que se referiu à despersonalização 32(88,8%)
negaram tratar os pacientes como objeto ou coisas,
30(83,3%) não se tornaram insensíveis no trato e
31(86,1%) mantiam interesse pelas questões do
paciente. Quanto à realização profissional, 33(91,6%)
trabalhadores afirmaram entender perfeitamente como
os pacientes se sentiam acerca das coisas, lidavam
muito bem com os problemas dos seus pacientes e
lidavam com os problemas emocionais com muita
calma. Concluiu-se que os escores relacionados à
despersonalização
e
realização
profissional,
encontram-se abaixo da faixa considerada de risco
para o burnout. Quanto à exaustão emocional, 28(77,7)
trabalhadores (média de quatro itens da sub-escala)
encontravam-se na faixa de risco para o burnout.
Sugere-se a replicação do estudo com um quantitativo
maior de trabalhadores, medidas com vistas à
prevenção do estresse e suporte aos trabalhadores
devido aos encargos emocionais para o grupo e
financeiros para a instituição.
Referência:
PIRES S, MATEUS R, CAMARA J. Sindrome de
Burnout nos Profissionais de saúde de um centro de
atendimento
a
toxicodependentes.
Revista
toxicodependências, Edição IDT, V10 n.1; 2004: 15-23.
Pôster 695 - Congresso HUPE –
REPERCUSSÃO DA EDUCAÇÃO EM
SAÚDE NA DETECÇÃO PRECOCE DO
CÂNCER DE MAMA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: REPERCUSSÃO DA EDUCAÇÃO
EM SAÚDE NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER
DE MAMA
Autor Principal: Joyce Muniz Vichi
Nome Co-autor 1: Maria de Fátima da Costa
Nome Co-autor 2: Nadja de Carvalho Moreira de
Oliveira
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais
frequente do mundo e o mais comum entre as
mulheres. Para o controle do câncer de mama,
destaca-se as ações intersetoriais que promovam
acesso a informações e ampliem oportunidades para
controle do peso corporal e a prática regular de
atividade física. A prevenção primária do câncer de
mama está relacionado ao controle dos fatores de
riscos conhecidos.
educação em saúde é uma das principais ações de
promoção da saúde, além de despertar a cidadania,
responsabilidade social relacionada à saúde, bem
como a formação de multiplicadores de informações.
Enfatizamos a participação da mulher como sujeito
ativo no processo de detecção precoce do câncer de
mama, incentivando o empoderamento, tornando – a
co-responsável por sua saúde.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
Apresentar a repercussão das atividades de educação
em saúde na detecção precoce do câncer de mama.
Método / Discussão:
Trata-se de um relato de experiência, vivenciado pelas
Acadêmicas de Enfermagem do 9°período, durante o
evento Outubro Rosa, em uma Unidade Básica de
Saúde, localizada no Município de Duque de Caxias,
no Estado do Rio de Janeiro.
Resultado / Conclusão:
Ao realizarmos as atividades de educação em saúde
durante o evento, percebemos que a falta de interesse
e conhecimento sobre o câncer de mama, ainda é
latente na população feminina. Ao explicitarmos a
definição da patologia, fatores de risco e exames de
detecção causou o despertar das usuárias e o
interesse sobre os fatores de riscos, sendo destacados
alguns pela clientela que, dividimos em preveníveis e
não – preveníveis e foram esclarecidos,
respectivamente: Primeira gravidez após 30 anos, o
uso irregular de álcool e sedentarismo. Ressaltamos
que esses poderiam ser evitados com a programação
da primeira gravidez antes dos 30 anos, diminuição da
ingesta de álcool, realização de atividades físicas pelo
menos três vezes por semana e manutenção de
alimentação saudável. Já a menopausa tardia, terapia
de reposição hormonal, idade ≥ 50 e o histórico
familiar, sobre estes, reforçamos que não há condutas
de prevenção, apenas controle. Concluímos que a
1. Caderno de Atenção Básica. Controle dos cânceres
do colo do útero e da mama. Brasília-DF. 2ºed. 2013. 2.
ALEXSANDRA, R.F; MARLI, T.G.G. Ações de
educação em saúde na atenção primária: revelando
métodos, técnicas e bases teóricas. Rene. v. 8, n. 2,
p.41-49, maio/ago.2007. Disponível em . Acesso em 10
de novembro de 2014 às 20:00 horas.
Pôster 801 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO
CATETER VENOSO CENTRAL
TOTALMENTE IMPLANTADO:
REVISÃO INTEGRATIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE
IMPLANTADO: REVISÃO INTEGRATIVA
Autor Principal: Natalia Custodio
Nome Co-autor 1: Thamires Assumpção Cruz Duarte
Nome Co-autor 2: Ticyanne Pinheiro Bezerra Pereira
Nome Co-autor 3: Tâmara Dias de Alencar
Nome Co-autor 4: Leandro de Carvalho Siqueira
Nome Co-autor 5: Angélica Cristina Roza Pereira Vonk
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
O Cateter Venoso Central Totalmente Implantado
(CVC-TI) é um dispositivo utilizado durante o
tratamento de pacientes oncológicos. O Cateter venoso
central totalmente implantado (CVC-TI) consiste em um
reservatório subcutâneo (câmara de infusão) feito de
silicone ou titânio, geralmente implantado na região
infraclavicular, conectado a um cateter de silicone cuja
extremidade distal deve estar posicionada na junção da
veia cava superior com o átrio direito.
Conhecer os aspectos que caracterizam o cuidado de
enfermagem no manejo do CVC-TI.
obstrução; 3) Cuidados para prevenção de infecção da
corrente sanguínea: frente aos dados de um estudo,
em que 14% dos CVC-TI tiverem que ser retirados
devido à infecção, cabe destacar que técnicas
assépticas devem ser empregadas a fim de prevenir
infecções. Conclusão: É importante conhecer a
assistência de enfermagem que vem sendo prestada
aos pacientes oncológicos, uma vez que o manejo
inadequado desses dispositivos pode acarretar em
prejuízos para o paciente. Portanto, os enfermeiros
devem se atualizar continuamente, em relação às
rotinas de manutenção e cuidados, além de estarem
aptos a identificar e auxiliar no tratamento de
complicações do CVC-TI.
Método / Discussão:
Referência:
Revisão integrativa da literatura nas bases de dados
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (LILACS) e Medical Literature and Retrieval
System On-Line (MEDLINE) com a utilização dos
seguintes descritores combinados na lógica boleana
AND: Cateteres de demora e Cuidados de
Enfermagem; Cuidados de Enfermagem e Cateterismo
Venoso Central; Enfermagem Oncológica e
Cateterismo Venoso Central. Foram identificados 86
publicações, sendo 9 artigos selecionados.
Pires NN, Vasques CI. Conhecimento de enfermeiros
acerca do manuseio de cateter totalmente implantado.
Texto
Resultado / Conclusão:
E-mail: [email protected]
Resultados: As categorias que emergiram foram: 1)
Importância de técnicas assépticas para a punção do
CVC-TI: muito enfermeiros demonstraram dificuldades
quanto à manipulação do cateter, no que tange à
escolha da agulha e antissepsia da pele. A agulha de
Hubber é específica para puncionar o dispositivo, e
para a antissepsia da pele deve ser utilizada a
clorexidina alcoólica, considerada mais efetiva que o
álcool, uma vez que a ação microbicida mantém efeito
residual na pele por tempo superior ao álcool; 2)
Dúvidas quanto à obstrução do CVC-TI: inúmeros são
os enfermeiros que têm dúvida quanto à técnica de
heparinização do cateter, para tanto destaca-se a
heparina como droga de escolha para prevenir a
Área: Enfermagem
Objetivo / Relato do Caso:
Pôster 805 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM
UM HOSPITAL FEDERAL
Título do trabalho: Assistência de enfermagem na
insuficiência renal crônica em um hospital federal
Autor Principal: DAIANA REIS ARAUJO
Nome Co-autor 1: KARLA GUILHERME TORTORELLA
Nome Co-autor 2: RAFAELA MARTINS ALMEIDA
Nome Co-autor 3: LUISA FRANÇA CARVALHO DA
SILVA
Nome Co-autor 4: JACKSON DOS SANTOS
PERREIRA
Nome Co-autor 5: MARIA EDUARDADO ESPIRITO
SANTO VEIGA
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Introdução:
Resultado / Conclusão:
Introdução: Recentemente, a Sociedade Brasileira de
Nefrologia (2011) referendou a definição de DRC
proposta pela National Kidney Foundation Americana
(NKF), que se baseia nos seguintes critérios: Lesão
presente por um período igual ou superior a três
meses, definida por anormalidades estruturais ou
funcionais do rim, com ou sem diminuição da FG,
evidenciada por anormalidades histopatológicas ou de
marcadores de lesão renal, incluindo alterações
sanguíneas ou urinárias, ou ainda de exames de
imagem,FUNÇÃO GLOMERULAR < 60mL/min/1,73m²
por um período igual ou superior a três meses com ou
sem lesão renal.Analise documental descritiva de
prontuário, de natureza qualitativa, na modalidade de
estudo de casos em um Hospital Federal do Rio de
Janeiro.
Concluiu-se que o cuidado de enfermagem deve ser
holístico
e
não
focado
somente
no
diagnóstico,aprimorando assim seus conhecimentos
técnicos científicos em nefrologia e intervir na
prevenção e na promoção de saúde do paciente renal
crônico.Assistir seus familiares no que tange
informações sobre o cuidar e o cuidado do mesmo.
Objetivo / Relato do Caso:
Paciente do sexo masculino, 36 anos, hipertenso e
portador de Insuficiência Renal Crônica, realizado
transplante renal em 2006 de falecido. Teve falência do
enxerto e realizou a retirada cirúrgica do mesmo dia
06/02/2015, sob suspeita de infecção. Retorna hoje
referindo dor abdominal e hiperemia de ferida
operatória. Objetivo: Verificar a ocorrência na
população e conhecer o cuidar e os cuidados de
enfermagem no paciente renal crônico.
Método / Discussão:
Submeteu se à hemodiálise três vezes na semana,
Fistula arterio venosa em membro superior direito, e faz
uso dos seguintes medicamentos: Complexo B 1x ao
dia, Ácido fólico 1x ao dia, Hemax 1x ao dia e
Noripurum injetável. Em tempo, solicita-se reavaliação
pela Nefrologia, tomografia de abdome (sugestivo de
abscesso intracavitário). Realizado punção com agulha
em flanco inferior esquerdo, dando saída a cerca de
5ml de secreção hemática espessa sem odor
fétido;Colocou dreno abdominal.
Referência:
Bastos, G. M.; Kirsztajn, M. G. Doença renal crônica:
importância do diagnóstico precoce, encaminhamento
imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para
melhora do desfecho em pacientes ainda não
submetidos à diálise. J Bras Nefrol. 33ed., v.1, p.93108, 2011. Brunner e Suddarth. Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 12ed., v.3, p.1330-1338.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012.
Doentes, M. E.; Moorhouse M. F.; Murr A. C. DE –
Diagnósticos de Enfermagem. 12 ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012. Porto,C. C.; Porto A.
L. Vademecum de Clínica Médica. 2ed., v.1, p.561-562.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2012
Pôster 669 - Congresso HUPE –
ANGIOPLASTIA CORONARIANA:
SUBSÍDIOS PARA A ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
ANGIOPLASTIA
CORONARIANA:
SUBSÍDIOS
PARA
A
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Autor Principal: Sâmua Regina Fernandes Camacho
Nome Co-autor 1: Lívia Machado Fontes
Nome Co-autor 2: Liana Rosa Resende Fernandes
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Nome Co-autor 3: Juliana Detogne
Nome Co-autor 4: Maria José Coelho
Introdução:
O Estudo será baseado no processo saúde-doença de
pacientes com doença arterial coronariana (DAC) que
foram submetidos a angioplastia coronariana. Estimase que atualmente sejam implantados anualmente 2 a
3 milhões de stent no mundo e que SUS seja
responsável por 80% das ICP realizadas no Brasil.
Angioplastia
Coronária
é
um
tratamento
intervencionista não-cirúrgico e consiste na dilatação,
com balão, de placas responsáveis pela manifestação
clínica da insuficiência coronária, envolve um
procedimento de abertura da obstrução de uma artéria
do coração, usando-se um cateter que possui um
pequeno balão na sua ponta. Nesses casos, este balão
está envolvido por uma pequena mola de metal
chamado “stent”. Os fatores de risco para Doença
Arterial Coronariana (DAC) são: DM, HAS,
Dislipidemia, Tabagismo, obesidade, estresse e
hereditariedade.
Objetivo / Relato do Caso:
Conhecer a assistência de enfermagem na angioplastia
coronariana.
Método / Discussão:
Este estudo foi uma análise documental descritiva de
natureza qualitativa, via anotações do paciente em
prontuário.
Resultado / Conclusão:
F.C.B, 67 anos, sexo masculino, casado, cor parda,
natural do Rio de janeiro, Hipertenso, sedentário,
etilista, história familiar de DAC, deu entrada na
emergência do HGB por volta das 23h do dia 25/02/15
com quadro de angina de peito típica de início nas 24h.
Negou episódios de dor precordial prévia, não faz uso
regular de medicações (SIC). ECG: Supra de ST na
parede anterior. Laboratório: Troponina +. Realizou
Angioplastia primária com a coloção de 1 stent na
artéria coronária descendente anterior, apresentou
também lesão grave em artéria coronariana marginal.
26/02/15 foi internado na UCO para acompanhamento
e submetido a nova angioplastia com a colocação de 2
stent na artéria circunflexa marginal, ao ECO: trombo
aderido ao ventrículo esquerdo, realizou TC de abdome
e pelve, laudo: Lesão em Parênquima Renal esquerdo
(embolo?),alta da UCO para cardiologia clínica, estável
hemodinamicamente e melhora da função renal,
Urinocultura negativa e alta para tratamento
ambulatorial.
Referência:
Piegas LS, Haddad N. Intervenção Coronariana
Percutânea no Brasil. Resultados do Sistema Único de
Saúde. Arq Bras Cardiol. 2011; 96(4): 317-24.
Pôster 806 - Congresso HUPE – SALA
DE APOIO À MULHER
TRABALHADORA DO NÚCLEO
PERINATAL
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: SALA DE APOIO À MULHER
TRABALHADORA DO NÚCLEO PERINATAL
Autor Principal: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 1: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 2: Ana Lúcia Freire Lopes
Nome Co-autor 3: Letícia Ramos da Silva
Introdução:
O retorno ao trabalho é um dos fatores para o
desmame, fato este agravado quando o trabalho é
informal ou o retorno é antes do período de 6 meses.
As mulheres que retornam ao trabalho, em geral, não
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
são orientadas a utilizar seu próprio leite para o
consumo do bebê e como fazer para manter a
produção. Diante desta demanda, o Ministério da
Saúde tem incentivado as empresas a investir em salas
de apoio à amamentação, destinadas à ordenha e
estocagem de leite materno durante a jornada de
trabalho.
disponibilizando a sala de apoio à amamentação, a fim
de prover um ambiente acolhedor e adequado à coleta
e ao armazenamento do leite, para que ele seja
oferecido Pôster iormente à criança ou doado com
segurança e qualidade. O apoio oferecido tem
contribuído para a manutenção do AM e
consequentemente a promoção da saúde da criança.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
Descrever a experiência do Banco de Leite Humano
(BLH) do Núcleo Perinatal como sala de apoio às
mulheres trabalhadoras/Estudantes do Hospital
Universitário Pedro Ernesto e adjacências.
Portaria ANVISA nº 193, 23.02.2010. Aprova a Norma
Técnica Conjunta 1/2010 - Objetiva orientar a
instalação de salas de apoio à amamentação em
empresas públicas ou privadas e a fiscalização desses
ambientes pelas vigilâncias sanitárias locais.
Método / Discussão:
Trata-se de relato de experiência do BLH do Núcleo
Perinatal como a sala de apoio a mulher trabalhadora.
Resultado / Conclusão:
A sala tem sido utilizada na sua maioria por
profissionais lotadas no serviço da Mulher e da
Criança. As servidoras que retornam após a licença
ampliada utilizam a sala para esvaziamento da mama e
doação, considerando que a criança já se encontra em
alimentação complementar oportuna. As mulheres da
firma terceirizada de higienização hospitalar, que
retornam após 120 dias de licença, utilizam também
para esvaziamento e doação, mesmo antes da criança
ter seis meses. Apesar das orientações de que o leite
pode ser transportado, armazenado para uso em casa,
a minoria das usuárias utiliza o leite coletado na
unidade em sua residência, devido à dificuldade de
transporte, preferindo utilizar para o seu bebê o leite
ordenhado em casa. Outra categoria frequente é de
alunas que comparecem apenas para doação, pois a
unidade encontra-se distante do campus. Para que as
mulheres trabalhadoras consigam cumprir as
recomendações da OMS é fundamental o apoio
institucional do seu local de trabalho. O BLH do Núcleo
Perinatal tem cumprido seu papel de apoiar, promover
e incentivar o aleitamento materno (AM),
Pôster 807 - Congresso HUPE –
CUIDADO DE ENFERMAGEM NO
CONTROLE DE INFECÇÃO DO
CATETER VENOSO CENTRAL:
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADO DE ENFERMAGEM NO
CONTROLE DE INFECÇÃO DO CATETER VENOSO
CENTRAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autor Principal: Tâmara Dias de Alencar
Nome Co-autor 1: Thamires Assumpção Cruz Duarte
Nome Co-autor 2: Natalia Custódio
Nome Co-autor 3: Ticyanne Pinheiro Bezerra Pereira
Nome Co-autor 4: Juliana dos Anjos de Souza
Introdução:
Os cateteres intravenosos centrais (CVC) são
dispositivos utilizados para fluidoterapia, administração
de fármacos, infusão de derivados sanguíneos, entre
outros, estes podem ser inseridos em veias jugular
interna, subclávia e femoral, sendo esta última a menos
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
indicada por aumento do risco de infecção. Apesar das
vantagens de seu uso, há riscos associados como
infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS)
estas são infecções de consequência sistêmica grave e
se enquadram dentre as infecções relacionadas à
assistência à saúde (IRAS). De acordo com a Lei 7.498
do Exercício Profissional de Enfermagem, o enfermeiro
é responsável pela prevenção e pelo controle das
IRAS. Cabendo a este profissional a participação da
escolha do local de inserção do CVC, da sua
manipulação após a inserção e da sua remoção.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificas os cuidados de enfermagem para a
prevenção de infecções primárias ao cateter venoso
central
Método / Discussão:
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Realizou-se a
consulta de periódicos do período de até 5 anos, na
base de dados da BIREME, utilizando os bancos de
dados LILACS, MEDLINE.
Resultado / Conclusão:
Destacaram-se como cuidados de enfermagem no
controle de infecções: Higienização das mãos sendo
recomendação; Uso de barreira máxima de precaução
para inserção de cateter; Uso de gluconato de
clorexidina alcoólica para a preparação da pele no sítio
de inserção do cateter; Curativo: gaze estéril ou filme
transparente, este último permite a visualização do
CVC e sua permanência de até 7 dias se integro;
Limpeza do sítio de inserção com clorexidina a 2% .
Fricção de conectores/conexão do cateter com álcool a
70% ou clorexidina 2%; Revisão diária da necessidade
de permanência do cateter, remoção imediata quando
não mais indicado, por meio da utilização de
formulários específicos. Conclusão. Contudo a
prevenção e controle de IPCS relacionada ao CVC,
tem sido geralmente responsabilidade da equipe de
enfermagem com isso, a concentração e a adesão de
conjunto de medidas ao cuidado do CVC favorece
maior segurança aos próprios profissionais e aos
pacientes e reduzindo custos de uma possível
internação.
Referência:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil).
Infecção de Corrente Sanguínea. Orientações para
Prevenção de Infecção Primária de Corrente
Sanguínea. 2010. 50 p. Santos SF, Viana RS, et al.
Ações de enfermagem na prevenção de infecções
relacionadas ao cateter venoso central: uma revisão
integrativa. Rev. SOBECC (SP). 2014; 19(4): 219-225
Pôster 811 - Congresso HUPE –
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE
DOIS DESINFETANTES UTILIZADOS
EM DOIS CENTROS DE TERAPIA
INTENSIVA.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: Avaliação Microbiológica de
dois desinfetantes utilizados em dois Centros de
Terapia Intensiva.
Autor Principal: Adriana Costa Gil (3)
Nome Co-autor 1: Ana Paula Bordignon (3)
Nome Co-autor 2: José Augusto Adler Pereira (1)
Nome Co-autor 3: Eduardo Almeida Ribeiro de Castro
(1)
Nome Co-autor 4: Silvia Thees Castro (1)
Nome Co-autor 5: Ana Fátima Carvalho (1)
Introdução:
Este estudo realizou uma avaliação microbiológica do
processo de desinfecção de superfícies do CTI geral do
Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e do CTI
do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
(IECPN). Diversos estudos mostram que patógenos
como Staphylococcus aureus resistente à metilicilina,
Enterococcus resistentes à vancomicina, dentre outros
agentes potenciais de infecções podem contaminar
superfícies e equipamentos hospitalares, que são mais
frequentemente manuseados pelos profissionais e
pacientes, tais como: bombas de infusão, barras
protetoras das camas e estetoscópios. Falhas nos
processos de desinfecção, podem contribuir para a
disseminação de microrganismos nesses ambientes,
colocando em risco a segurança dos pacientes e dos
profissionais que atuam nesses serviços.
Objetivo / Relato do Caso:
lugdumensis, 01 cocobacilo Gram positivo não
corineforme, e os outros 9 foram cocos Gram positivos
coagulase negativos). No presente estudo, não foram
isolados patógenos mais relacionados as infecções
hospitalares (VRE,KPC,MRSA), mostrando que esses
desinfetantes são eficazes quanto à sua finalidade.
Referência:
ANVISA. Manual de limpeza e desinfecção de
superfícies. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA. ANVISA:Brasilia, 2010. KONEMAN, E.W.;
ALLEN S.D.; JANDA, W.M.; SCHRECCHENBERGER.
P.C.; WIN Jr. W.C. Diagnóstico Microbiológico: Texto e
atlas colorido. ed: 5. Rio de Janeiro: Medsi, 2008.
Avaliar as condições de contaminação por
microrganismos após a ação dos desinfetantes
monopersulfato de potássio (HUPE) e quaternário de
amônia de 5ª geração (IECPN), nos teclados de
bombas infusoras e nas laterais das camas de CTI
acima mencionados.
Pôster 693 - Congresso HUPE – A
BRONCOASPIRAÇÃO POR REFLUXO
GÁSTRICO: A INFUSÃO CONTÍNUA DE
NUTRIÇÃO ENTERAL
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
As amostras foram coletadas às 14:30 no CTI de cada
hospital com intervalo de 4 horas após o procedimento
de desinfecção com os respectivos produtos, sendo no
HUPE em 24/09/14, e no IECPN dia 05/02/15 ,através
de swabs estéreis que foram umedecidos e
transportados em Cary& Blair para conservação dos
microrganismos. No HUPE foram coletadas 10
amostras de grades da cama e 9 de teclados bombas
infusoras, pois um dos leitos não fazia uso de bomba
infusora. No IECPN foram coletadas amostras de 10
teclados de bombas infusora e 10 grades de cama.
Área: Enfermagem
Resultado / Conclusão:
No HUPE foram detectadas um total de 72 amostras (5
bastonetes Gram negativos sendo 2 fermentadores
oxidase positiva, e 67 cocos Gram positivos coagulase
negativa). No IECPN, foram detectadas um total de 13
amostras,(01
Staphylococcus
aureus,
01
Corynebacterium amycolatum, 01 Staphyloccus
Título do trabalho: A BRONCOASPIRAÇÃO POR
REFLUXO GÁSTRICO: A INFUSÃO CONTÍNUA DE
NUTRIÇÃO ENTERAL
Autor Principal: Brenda Maia do Nascimento
Nome Co-autor 1: Elizabeth Rose Costa Martins
Introdução:
A Broncoaspiração por refluxo gástrico pode ocorrer
trabalho mecanizado da equipe de enfermagem, falta
de protocolos e também de prescrição de enfermagem.
Assim surgem as seguintes questões norteadoras do
estudo: O cliente em uso de Infusão contínua de
Nutrição
Enteral
tem
possibilidades
de
broncoaspiração? Em que situações isso pode
ocorrer?Existe um protocolo para o cuidado?
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever a ocorrência de broncoaspiração por refluxo
gástrico em clientes em uso de Nutrição Enteral por
SNE ou GTT e discutir a questão da mecanização do
trabalho da equipe de enfermagem, relacionada à
Nutrição Enteral por infusão contínua em SNE ou GTT.
Método / Discussão:
Estudo do tipo descritivo, de abordagem qualitativa. Os
participantes
possuem
conhecimento
sobre
broncoaspiração, mas não colocam em prática os
cuidados para evitá-la, por conhecimento deficiente dos
cuidados.
Resultado / Conclusão:
Uma educação continuada se faz necessária, com o
objetivo de esclarecer sobre os cuidados de
enfermagem a esse perfil de cliente.
2012. 9. Bardin, L. Análise de conteúdo. Lisboa (Pt):
Coleções 70; 2010. 10. Silva FL. A Efetividade da
Oximetria de pulso na detectabilidade da
broncoaspiração. Santa Catarina (SC); 2013. 11.
Santos N, Veiga P, Andrade R. Importância da
Anamnese e do exame físico para o cuidado do
enfermeiro. Bahia (BA): REBEn; 2010. 12. Fijino V,
Nogueira LABNS. Terapia nutricional enteral em
pacientes graves: revisão de literatura. São Paulo (SP);
2007. 13. Leal AM, Reis DS, Silva ALF, Barbosa AC. A
Iatrogenia na Enfermagem. Rio Grande do Sul (RS);
2013.
Pôster 814 - Congresso HUPE –
PREPARO DO ENFERMEIRO PARA
ATUAR NO CUIDADO PALIATIVO:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
E-mail: [email protected]
Referência:
Área: Enfermagem
1. Padilha KG, Vattimo MFF, Silva SC, Kimura M.
Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. 1ª
ed. São Paulo (SP): Manole; 2010. 2. Smeltzer SC,
Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Tratado de
Enfermagem Médico – Cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro
(RJ): Guanabara Koogan; 2010. 3. Resolução da
Diretoria Colegiada - RCD N° 63, de 6 de julho de
2000. 4. Swearingen PL, Keen JH. Manual de
Enfermagem no Cuidado Crítico: Intervenções em
Enfermagem e Problemas Colaborativos. 4ª ed. Porto
Alegre: Artmed; 2005. 5. Moreira MC, Souza SR.
Procedimentos e Protocolos; revisão técnica. Rio de
Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2005. 6. Minayo
MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 4ª ed. São Paulo 7. Marconi MA, Lakatos
EM. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo (SP):
Atlas; 2011. 8. Ministério da Saúde (Br). Conselho
Nacional de Saúde. Diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres
humanos. Resolução nº466/12 Brasília (DF): CNS;
Título do trabalho: PREPARO DO ENFERMEIRO
PARA ATUAR NO CUIDADO PALIATIVO: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Autor Principal: Maylu Julio Ferreira
Nome Co-autor 1: Camille Farias Peres
Nome Co-autor 2: Rafael Ernani Lima Saldanha
Nome Co-autor 3: Fátima Helena do Espírito Santo
Introdução:
Os cuidados paliativos são vistos como forma do
cuidado que visa reduzir o sofrimento de doentes
terminais e suas famílias, aumentando a qualidade de
vida. O enfoque desse tipo de cuidado não é a doença,
mas o paciente, não tendo uma abordagem curativa. O
trabalho multidisciplinar é fundamental para que todas
as necessidades do paciente sejam vistas e, se
possível, devidamente atendidas. O enfermeiro é
considerado fundamental nesse processo, pelo fato de
estar em contato direto com o paciente, entretanto,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
apesar de competente para atuar nos cuidados
paliativos, nem sempre o profissional se sente
confiante.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar na literatura nacional o papel do enfermeiro e
o preparo do mesmo para atuar em unidades de
cuidados paliativos.
Método / Discussão:
2010 mar;31(1):84-91. PIMENTA, C.A.M. Cuidados
Paliativos: uma nova especialidade do trabalho da
enfermagem? Acta Paul Enferm 2010; 23(3):viii.
GERMANO, K.S., MENEGUIN, S. Significados
atribuídos por graduandos de enfermagem aos
cuidados paliativos. Acta Paul Enferm. 2013; 26(6):5228. VARGAS, M.A.O. et al. Ressignificando o cuidado
em uma unidade especializada em cuidados paliativos:
Uma realidade possível? Texto Contexto Enferm,
Florianópolis, 2013 Jul-Set; 22(3): 637-45.
Análise da revisão integrativa de literatura,
desenvolvida na base de dados Scielo, com os
descritores: Cuidados paliativos and Enfermagem.
Seguiu alguns critérios como publicações disponíveis
nos idiomas português e inglês e com recorte temporal
entre os anos de 2010 e 2015. A área vem sendo
pesquisada e sua importância cada vez mais
reconhecida, porém, ainda há necessidade de se
trabalhar no preparo dos enfermeiros que nela atuam e
seguir com pesquisas que aprimorem essa atuação.
Pôster 816 - Congresso HUPE – O
CUIDAR EM ENFERMAGEM
RELACIONADO À QUALIDADE VIDA
AO PACIENTE ONCOLÓGICO
OSTOMIZADO
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: O CUIDAR EM ENFERMAGEM
RELACIONADO À QUALIDADE VIDA AO PACIENTE
ONCOLÓGICO OSTOMIZADO
Foram encontrados 20 artigos e selecionados 4 para
análise, que tornaram possível a compreensão do
papel do enfermeiro e algumas das necessidades que
ainda precisam ser resolvidas para melhorar a atuação
do mesmo nos cuidados paliativos. A assistência de
enfermagem ao paciente em cuidados paliativos tem
uma especificidade, por ter uma clientela que necessita
de conforto maior do que as demais. O enfermeiro,
tendo papel definido e fundamental para promoção da
qualidade de vida do paciente, deve aprimorar seus
conhecimentos na área, se fazendo necessárias mais
pesquisas sobre essa temática, proporcionando uma
melhora na assistência de enfermagem.
Referência:
WATERKEMPER, R., REIBNITZ, K.S.. Cuidados
paliativos: a avaliação da dor na percepção de
enfermeiras. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS)
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Autor Principal: Dayse Maria de Vasconcelos
Rodrigues
Nome Co-autor 1: Édria Aparecida Ferreira
Nome Co-autor 2: Letícia Cataldi de Alcantara
Nome Co-autor 3: Tallita Mello Delphino
Nome Co-autor 4: Rafael Ernane de Lima Saldanha
Introdução:
O câncer colorretal é um dos com maior incidência em
todo o mundo, principalmente nas regiões mais
desenvolvidas. Ele abrange tumores que acometem um
segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto1. Um
dos tratamentos coadjuvante consiste na exteriorização
do intestino na parede abdominal através de uma
colostomia ou ileostomia podendo ser provisória ou
definitiva2. Acreditando-se que a qualidade de vida
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
seja alterada em decorrência da presença do estoma
intestinal a enfermagem possui papel fundamental, ao
assistir esse paciente ostomizado,quanto ao impacto
dessa sua nova condição e desenvolver um processo
de enfermagem capaz de identificar, e ajudar o
paciente a adaptar-se a sua nova trajetória de
vida,para o qual geralmente não esteja preparado.
Objetivo / Relato do Caso:
Discutir uma atuação mais humanizada pela
enfermagem junto a pacientes ostomizados, utilizandose do processo de enfermagem como ferramenta
norteadora para a percepção das possíveis alterações
fisiológicas e biopsicossociais e, descrever um plano
de cuidados com a finalidade de promover qualidade
de vida do mesmo.
novo existir, através de uma escuta sensível, e um
olhar humanizado e livre de julgamentos.
Referência:
1-disponível
em
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecance
r/site/home/colorretal/definicao acessado 10 de julho de
2015 2- Santos VLCG. Estomaterapia através dos
tempos. In: Santos VLCG; Cesaretti IUR. Assistência
em estomaterapia cuidado do ostomizado. São Paulo
(SP): Atheneu; 2005.
Pôster 817 - Congresso HUPE – A
VIVÊNCIA DA MULHER DIANTE O
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Estudo descritivo de abordagem qualitativa,realizado
na Clínica Cirúrgica Feminina de um Hospital
Universitário em Niterói/RJ.Foi empregado diário de
campo, construídos narrativas sobre o processo do
cuidado ao paciente ostomizado, articulando o ensinoprática e o cuidar,que colaborou trazendo para a
discussão a questão da necessidade dessa articulação
Área: Enfermagem
Resultado / Conclusão:
Identificou-se importância de um processo de
enfermagem efetivo para que a assistência ao paciente
ostomizado seja completa e integral. Despertando
preocupação em oferecer um acolhimento através de
uma escuta sensível e resolutiva para as suas
necessidades.Por ser o diagnóstico por câncer um
processo de grande impacto na vida das pessoas,
como experiência de considerável intensidade
emocional, os resultados apontam que paciente
ostomizado, transcorre por dilemas e comoções
desgastantes. Portanto, a abordagem realizada pela
enfermagem busca durante o atendimento, uma
assistência qualificada e segura, que proporcione ao
paciente meios de reagir e atuar na reconstrução deste
Título do trabalho: A vivência da mulher diante o
diagnóstico do câncer de mama
Autor Principal: Thaynara da Fonsêca Ramalho
Nome Co-autor 1: Carla Marins Silva
Introdução:
Este estudo tem como objeto a vivência de mulheres
diante o diagnóstico do câncer de mama. Diante do
perfil epidemiológico, o câncer de mama se tornou uma
doença de extrema importância no âmbito da saúde
pública
em nível mundial,
motivando o
desenvolvimento de estratégias para detecção
precoce.
Objetivo / Relato do Caso:
Teve como objetivo descrever a vivência de mulheres
diante o diagnóstico do câncer de mama.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Sendo um estudo do tipo descritivo com abordagem
qualitativa. Como fonte de pesquisa, foram utilizados
blogs públicos. Um total de 10 blogs abertos publicados
por mulheres foi utilizado, que narravam sua
experiência de vida após ter recebido o diagnóstico de
câncer de mama. Foram apenas extraídos para análise
dos dados os depoimentos das mulheres com
diagnóstico de câncer de mama, comentários de outras
pessoas não foram inclusos no estudo. Foi utilizada a
análise de conteúdo temática para processar todos os
relatos. A análise dos blogs culminou em cinco
categorias: “Categoria 1- Vivências antes do
diagnóstico”, “Categoria 2- Impacto do diagnóstico”,
“Categoria 3- Expectativas pós-diagnóstico”, “Categoria
4- Vivências durante o tratamento”, “Categoria 5Formas de enfrentamento”.
Pôster 819 - Congresso HUPE –
APLICABILIDADE DA EMPATIA NA
PRÁTICA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICA
DE ENFERMAGEM NA ESF
Resultado / Conclusão:
Introdução:
Observou-se que, as mulheres vivenciaram um
turbilhão de sentimentos, como tristeza, desespero,
angústia, medo e negação diante do diagnóstico. Elas
relataram seus questionamentos sobre o que viria
acontecer com elas a partir do diagnóstico e que
mudanças ocorreram nas suas vidas sociais e na sua
autoestima. Em seus relatos, todas demonstraram
ansiedade sobre o tratamento, porém mantiveram
esperança de que tudo poderia melhorar. Desta forma,
demonstraram uma forma de enfrentamento positivo
com apoio social. Espera-se que, ao entender estas
questões, o profissional de saúde, especialmente da
enfermagem, possa acompanhar essas mulheres de
forma integral, singularizada e humanizada.
Com a experiência como bolsista de Iniciação
Científica, cujo tema era Empatia, acadêmica decidiu
pôr em prática o conhecimento adquirido, tornando-se
voluntária do PET-Saúde. Tais conhecimentos são
vitais para o cuidado. Objetiva-se relatar experiências
vividas por acadêmica no PET-LAHIS. O referencial
teórico¹ das habilidades sociais considera que seu
aprendizado inicia na infância com relações parentais e
contexto sociocultural e segue ao longo da vida com
novas
oportunidades
para
desenvolver
comportamentos socialmente adequados.
Referência:
OLIVEIRA, D.C. Análise De Conteúdo TemáticoCategorial: uma proposta de sistematização. Revista
Enfermagem UERJ, 16(4):569-76, 2008. INSTITUTO
NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Detecção Precoce.
Disponível em: Acesso em: 16 ago 2014.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: APLICABILIDADE DA EMPATIA
NA PRÁTICA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICA DE
ENFERMAGEM NA ESF
Autor Principal: CELIA CALDEIRA FONSECA
KESTENBERG
Nome Co-autor 1: CAMILA CASTANHO CARDINELLI
Objetivo / Relato do Caso:
Primeira experiência: uma situação onde se percebe
falta de sensibilidade afetiva e erro de comunicação por
parte do profissional, levando paciente ao
constrangimento. Profissional solicitou à paciente cega
que respondesse por escrito uma pesquisa de
satisfação. Percebeu-se constrangimento na face da
usuária, manifestando descontentamento devido à
incapacidade de responder. Fato não percebido pelo
profissional. Compreendendo situação, acadêmica
oferece ajuda para proceder a leitura, o que confortou
usuária. Segunda experiência: refere-se paciente com
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
erisipela em estágio avançado. Realizado o curativo
pela acadêmica, percebeu-se que ela aparentava sentir
muita dor, franzindo cenho e contraindo perna. A
percepção levou acadêmica a respeitar as sinalizações
dela, controlando movimentos, comportamento que
gerou calma e confiança. Compreendeu-se a
importância do cuidado centrado no paciente e não na
ferida.
Pôster 821 - Congresso HUPE –
INCIDÊNCIA DE CÂNCER NA
GESTAÇÃO EM UMA MATERNIDADE
DE REFERÊNCIA
Método / Discussão:
Título do trabalho: INCIDÊNCIA DE CÂNCER NA
GESTAÇÃO EM UMA MATERNIDADE DE
REFERÊNCIA
Compreender sinais não verbais é fundamental no
cuidado, eles revelam sentimentos e sensações. Essa
compreensão possibilita identificar algo que a pessoa
tem dificuldade para verbalizar. Prestar atenção no
outro é a primeira etapa do processo empático. Não se
sentir visto como um todo pode levar a sentimentos de
menos valia, de desrespeito e desconsideração. Foi
usada também flexibilidade interpessoal, capacidade
de ceder se necessário for: durante procedimento
procurou-se atender demandas de dor da paciente.
Paciente demonstrou tranquilidade e desejo de seguir o
tratamento conforme orientações.
Resultado / Conclusão:
O uso adequado das habilidades sociais facilita a
relação paciente-cuidador. Percebeu-se a importância
das habilidades empáticas no cuidado em saúde e
necessidade de estudar e obter conhecimentos que
ajudem a prática de cuidados sempre adequada a
realidade.
Referência:
Kestenberg, CCF. Avaliação de um programa de
desenvolvimento da empatia para graduandos de
enfermagem [tese de doutorado]. Rio de Janeiro:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2010.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Autor Principal: Ana Flávia Rêgo de Miranda
Nome Co-autor 1: Angela Sousa de Morais
Nome Co-autor 2: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 3: Ana Lúcia Freire Lopes
Nome Co-autor 4: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva
Introdução:
Uma gestante com câncer vive em um dilema entre
vida e morte. Normalmente é necessário o uso de
quimioterapia e de radioterapia, dependendo do tipo de
câncer e do estágio em que é diagnosticado. A
quimioterapia pode oferecer riscos à saúde fetal e, por
outro lado, sem tratamento até o nascimento, é a vida
da mãe que pode ficar em risco, constituindo um
desafio à equipe de saúde.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a incidência de câncer em gestantes e quais os
tipos em uma maternidade referência no município do
Rio de Janeiro
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo descritivo quantitativo no qual
se avaliou prontuários de gestantes com alguma
neoplasia no ano de 2014.
Resultado / Conclusão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Ocorreram 11 casos de câncer nas gestantes da
maternidade em questão, sendo 36 % de localização
mamária, 18% de leucemia. Os demais casos (46%)
foram neoplasia de pulmão, renal, abdominal, Linfoma
de Hodgkin e um cisto anexial. A taxa de mortalidade
foi cerca de 27% no período gravídico puerperal.
Conclui-se que o câncer de maior incidência no serviço
foi o de mama, apesar do baixo índice de diagnóstico
da doença durante a gestação. É necessário ressaltar
a importância do exame das mamas durante o prénatal e a necessidade de uma equipe multiprofissional
qualificada em virtude da complexidade dos casos.
As patologias cardiovasculares compõem hoje o
cenário mundial de saúde como as principais causas
de óbitos e/ou afastamento de atividades laborativas. O
indivíduo acometido deve ser acompanhando por uma
equipe multiprofissional, visto que seu tratamento irá
basear-se em mudanças no estilo de vida. O programa
de Reabilitação Cardíaca (RC) proporciona aos seus
frequentadores inúmeros benefícios, minimizando os
agravos de suas patologias que os conduziriam a
reinternação, além disso, criando um estilo de vida
saudável que, concomitantemente, reflete na melhor
qualidade de vida.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
JUNIOR. E.S.; URBAN. C.A.; LIMA.R.S. et all.
Radioterapia e quimioterapia no tratamento do câncer
durante a gestação - revisão de literatura, disponível
acesso 11 jul 2015.
Este estudo tem como objetivo analisar a percepção
dos frequentadores da RC, acerca dos benefícios do
programa em seu cotidiano.
Método / Discussão:
Pôster 822 - Congresso HUPE –
PERCEPÇÕES DOS FREQUENTADORES
DA REABILITAÇÃO CARDÍACA DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO RIO DE
JANEIRO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
PERCEPÇÕES
DOS
FREQUENTADORES
DA
REABILITAÇÃO
CARDÍACA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO
RIO DE JANEIRO
Autor Principal: Camila Portilho de Araujo (3)
Nome Co-autor 1: Marta Pinheiro Enokibara (1)
Nome Co-autor 2: Fátima Rosane Rodrigues e Sousa
Lamarca (1)
Introdução:
O estudo terá caráter qualitativo, descritivo. O cenário
foi o serviço de RC de um hospital universitário do
Estado do RJ. Os sujeitos foram todos os
frequentadores desse serviço durante o período de
março a junho de 2015, totalizando 24 sujeitos. Foi
realizada uma entrevista com os participantes que
foram identificados através de pseudônimos escolhidos
pelo próprio na categoria dos esportes. Ao longo da
entrevista foram abordadas temáticas voltadas para a
qualidade de vida, no final foi realizada uma pergunta
de caráter aberto: O que representa a RC na sua vida
diária?
Resultado / Conclusão:
A partir das respostas obtidas na entrevista emergiram
as seguintes categorias: retorno as atividades
laborativas, upgrade da engrenagem. Autores
observaram que após estarem inseridos num programa
de RC os pacientes obtiveram uma melhor
performance
cardiovascular
e
metabólica
estatisticamente significativa. Tal fato corrobora com as
respostas obtidas durante as entrevistas deste estudo,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
visto que a melhora do aparelho cardiovascular
contribuiu diretamente no cotidiano desses pacientes,
elevando assim a sua qualidade de vida. O estudo
mostrou que o exercício regular aumenta a capacidade
de trabalho, traz benefícios fisiológicos, reconduzindo
assim este indivíduo às suas atividades diárias bem
como a sociedade. Destaca-se que é inerente ao
enfermeiro encorajar os pacientes a ser tornarem mais
ativos fisicamente, valorizar o papel da reabilitação no
cuidado cardíaco e desenvolver estratégias que
promovam a adoção de estilos de vidas fisicamente
ativos em todos os seus pacientes. (RITCHIE e
MYERS, 2005)
O enfermeiro tem basicamente quatro atividades
essenciais que norteiam a sua profissão: assistencial,
gerencial, educativa e de pesquisa. A intersecção entre
elas é um fator importante para prestar assistência de
enfermagem de forma segura e livre de riscos ao
paciente. O objeto desta pesquisa consiste na
implantação da técnica de rastreadores sob a ótica
gerencial. Tal pesquisa se desenvolveu no Instituto
Nacional do Câncer, Unidade II, centro referência na
área de ginecologia oncológica e cânceres do tecidoósseo conectivo.
Referência:
Monitorar os processos de Enfermagem para a
viabilidade da assistência baseada em segurança e
qualidade; Identificar as fragilidades dos Processos de
Enfermagem para um plano de ação corretivo a fim de
melhorar os processos; Promover o diálogo dos
Processos de Enfermagem com a assistência direta.
RITCHIE, D. E.; MYERS, J. N. Exercício e Atividade. In:
WOODS, S. L. et al. (Org). Enfermagem em
Cardiologia. 4. ed. Barueri: Manole, 2005.
Pôster 823 - Congresso HUPE – A
IMPLANTAÇÃO DE RASTREADORES
COMO FERRAMENTA
TRANSFORMADORA DA PRÁTICA
ASSISTENCIAL
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: A IMPLANTAÇÃO DE
RASTREADORES
COMO
FERRAMENTA
TRANSFORMADORA DA PRÁTICA ASSISTENCIAL
Autor Principal: Vivian Gomes Mazzoni
Nome Co-autor 1: Leylane Porto Bittencourt
Nome Co-autor 2: Myllena Cândida de Melo
Nome Co-autor 3: Maria Aparecida Fernandes Ximenes
Nome Co-autor 4: Carlos Joelcio de Moraes Santana
Nome Co-autor 5: Claudia Arnoldi Carvalho Couto
Introdução:
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
A metodologia do rastreador é a base da avaliação da
acreditação realizada pela equipe da Joint Commission
International, e ela: acompanha a experiência de
cuidados de um número de pacientes por todo o
processo de cuidados de saúde do hospital e permite
que o avaliador identifique problemas em uma ou mais
etapas do processo de cuidados ao paciente ou nas
interfaces entre os processos. A equipe que fez a
condução destes rastreadores na unidade consiste na
enfermeira supervisora, enfermeira da qualidade,
enfermeiros da educação continuada e enfermeiros
líderes. Para tanto, utiliza-se um roteiro que Pôster
iormente é transformado num relatório, que servirão
para fazer a planilha de achados e planos de ação para
ações corretivas.
Resultado / Conclusão:
Foram realizados no período de abril a julho de 2015, 6
rastreadores, um em cada setor de assistência, são
eles: CTI, Centro Cirúrgico, 4º andar, 5º andar, 6º andar
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
e ambulatório. Os achados de cada rastreador foram
compilados em uma planilha, na qual pudemos
perceber quais os padrões do manual da JCI, que mais
apareceram com problemas para serem resolvidos
foram: PFE (Educação dos pacientes e familiares),
COP (Cuidados de Pacientes) e AOP (Avaliação dos
pacientes). Com isso podemos perceber que esta ação
de estarmos continuamente trabalhando com os
rastreadores faz com que os nossos processos falhos
sejam revistos e alinhados para que consigamos uma
assistência de qualidade e segura para o paciente.
nascimento o banho precoce do recém-nascido, o uso
do AZT oral é imprescindível para essa prevenção,
sendo preconizado seu início até 4 horas após o parto
e deve ser mantido 4 semanas. Se a gestante não tiver
realizado tratamento com AZT durante o pré-natal ou
não têm carga viral menor que 1.000 cópias/ml
documentada no último trimestre de gestação,
acrescentar a administração de 3 doses de nevirapina
ao recém-nascido, com início o mais precoce possível.
As puérperas não devem amamentar, sendo fornecido
fórmula infantil.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
Joint Commission International. Guia de Processo de
Avaliação de Hospital para Acreditação da Joint
Commission International; 2014. 110p.
Analisar a assistência ao recém-nascido voltada às
medidas de prevenção a transmissão vertical do HIV.
Método / Discussão:
Pôster 824 - Congresso HUPE –
AVALIAR CUIDADOS AO RECÉMNASCIDO COM MÃES SORO POSITIVAS
EM UMA MATERNIDADE REFERÊNCIA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: AVALIAR CUIDADOS AO
RECÉM-NASCIDO COM MÃES SORO POSITIVAS
EM UMA MATERNIDADE REFERÊNCIA
Autor Principal: Ana Flávia Rêgo de Miranda
Nome Co-autor 1: Angela Sousa de Morais
Nome Co-autor 2: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 3: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 4: Ana Lúcia Freire Lopes
Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva
Introdução:
Em qualquer momento da gestação, parto ou
puerpério, há medidas que podem ser feitas para
prevenção da transmissão vertical do HIV. Após o
É um estudo descritivo quantitativo, no qual se avaliou
25 prontuários de recém-nascidos, cujas mães eram
portadoras do vírus HIV no ano de 2014, em um
hospital universitário do município do Rio de Janeiro.
Resultado / Conclusão:
Do total de prontuários analisados, verificou-se que um
foi natimorto e 24 nativivos, desses destaca-se que
95,4% realizaram banho precoce, 54,5% tiveram
contato pele a pele com a mãe. Todos os recémnascidos fizeram uso do AZT oral após o parto, sendo
que 12,5% foram realizados antes de 1h, 32% entre
uma a duas horas após o parto, 25% de duas a três
horas e 16% entre 3 e 4 horas e 4% foi acima de 4
horas. 71% dos recém-nascidos ainda não possuíam
resultado definido e , 29% das crianças já possuem
status sorológico negativo , já definido. Nenhum dos
recém – nascidos foi amamentado.Apesar da
existência de protocolo de prevenção da transmissão
vertical do HIV, no hospital em questão observou-se
que algumas não conformidades poderiam ser evitadas
ou descritas adequadamente. Ressalta-se a extrema
importância da educação permanente multidisciplinar
sobre a transmissão vertical do HIV a fim de ratificar o
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
cumprimento do protocolo recomendado pelo Ministério
da Saúde.
da internação: Sangramento intenso por exteriorização
tumoral em região mandibular.
Referência:
Método / Discussão:
BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância
em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para
manejo da infecção pelo HIV em crianças e
adolescentes, Brasília, 2014.
Pôster 826 - Congresso HUPE –
CLIENTE COM NEOPLASIA DE LÍNGUARELATO DE CASO
Paciente apresentou melhora do sangramento em
tumor exteriorizado durante a internação, porém houve
crescimento do mesmo, aumentando inclusive sua
extensão. Antes localizado apenas em região
mandibular direita progrediu até o queixo. Fístula em
região submandibular apresentou melhora em
secreção drenado. Feita gastrostomia por dificuldade
de deglutição e também para melhora do estado
nutricional já que o paciente encontrava-se
emagrecido. Feita traqueostomia para conforto
respiratório do paciente, o mesmo foi orientado aos
cuidados com a cânula metálica no momento da alta.
E-mail: [email protected]
Resultado / Conclusão:
Área: Enfermagem
A partir do histórico do paciente e seu
acompanhamento durante a internação foram
elaborados diagnósticos de Enfermagem e cuidados de
Enfermagem. O paciente referido em estudo de caso
recebeu alta após 17 dias de internação.
Título do trabalho: CLIENTE COM NEOPLASIA DE
LÍNGUA- RELATO DE CASO
Autor Principal: Karen Christine de Faria Velloso
Nome Co-autor 1: Carla de Cássia Rodrigues de Souza
Nome Co-autor 2: Caroline Brazuna Guimarães
Nome Co-autor 3: Nathália dos Santos Trindade
Nome Co-autor 4: Camila Chagas Zysko
Nome Co-autor 5: Vanessa de Oliveira Santos
Introdução:
Trata-se de um estudo de caso sobre a assistência de
enfermagem realizada ao portador de neoplasia
maligna de língua no setor de emergência de um
hospital federal situado no município do Rio de Janeiro.
Objetivo / Relato do Caso:
Cliente portador de câncer de língua, sexo masculino,
branco, 63 anos de idade, natural do Rio de Janeiro,
residindo no município de São João de Meriti. Motivo
Referência:
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e
classificação 2012/2014. Porto Alegre:Artmed, 2013.
LOPES, Ademar; CHAMMAS, Roger; IYEYASU,
Hirofumi. Oncologia para a Graduação. 3ª edição. São
Paulo, Lemar 2013. p. 559 -562.
Pôster 828 - Congresso HUPE –
PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS
NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL
DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título do trabalho: PERFIL DOS PACIENTES
INTERNADOS NAS UNIDADES DE CIRURGIA
GERAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Autor Principal: Natália Mattozinho da Cruz
Nome Co-autor 1: Graciete Saraiva Marques
Nome Co-autor 2: Fernanda Rocha Rodrigues
Nome Co-autor 3: Priscila Francisca de Almeida
Introdução:
As unidades de internação de cirurgia geral
compreendem ao estudo dos mecanismos
fisiopatológicos, diagnóstico e tratamento de patologias
passíveis de abordagem por procedimentos cirúrgico,
nesse contexto assistem em regime hospitalar ao
paciente adulto em situação cirúrgica eletiva nas
afecções endócrinas, trato gastrointestinal, vias biliares
e hérnias da parede abdominal. Com os avanços
tecnológicas na área cirúrgica e nos procedimentos
clínicos, diagnósticos e terapêuticos, faz-se também
necessário uma equipe multidisciplinar atualizada e
interligada para oferecer uma assistência segura e
específica.
Objetivo / Relato do Caso:
Traçar o perfil dos pacientes internados na cirurgia
geral do HUPE nos anos de 2010 a 2014.
Método / Discussão:
ambas os sexos e indica duas situações desde o adulto
em idade ativa ao idoso. O tempo médio de internação
foi de até 3 dias. Os principais tipos de cirurgias foram
a colecistectomia na população feminina, e a correção
de hérnias da parede abdominal nos homens, também
as cirurgias oncológicas intestinais mantiveram
presente ao longo dos últimos 5 anos. Verificou-se que
as internações fora de clínica compuseram um quadro
estatístico presente com frequências por vezes maiores
que as principais cirurgias realizadas.
Referência:
FAVARIN SS, CAMPONOGARA. Perfil dos pacientes
internados na unidade de terapia intensiva adulto e um
hospital
universitário.
Rev.Enferm
UFSM
2012.maio/ago(2):320-329. CHRISTÓFORO BEB;
CARVALHO SD. Cuidados de enfermagem realizados
ao paciente cirúrgico no período pré operatório. . Rev
Escola de enfermagem da USP, 2009: (43)1. CUCOLO,
DF e PERROCA MG. Monitorando indicadores de
desempenho relacionados ao tempo de assistência da
equipe de enfermagem.Rev. esc. enferm. USP [online].
2010, vol.44, n.2 [cited 2012-01-16], pp. 497-503
FRAGA GP, AQUINO JLB, ANDREOLLO NA. (Ed.).
Atualidades em clínica cirúrgica – intergastro e trauma
2010. São Paulo: Ateneu, 2010. LAMARCA D. (Ed).
Enfermagem dia a dia 2010. São Caetano do sul:
Yendis; 2009. SILVA MF, RODRIGUES FR, MARQUES
GS, CARLOS, IFO. Unidade de Cirurgia Geral. In:
SILVA MVG, OLIVEIRA AMG.
Estudo do tipo retrospectivo, de caráter descritivo, com
abordagem quantitativa. Os dados foram coletados
manualmente por meio de formulário próprio,
diretamente do prontuário dos pacientes e por último
analisadas quantitativamente através da planilha
Microsoft Excel 2010.
Pôster 830 - Congresso HUPE –
AMAMENTAÇÃO PRECOCE E A
RELAÇÃO COM O TIPO DE
ALIMENTAÇÃO NA ALTA
Resultado / Conclusão:
E-mail: [email protected]
O levantamento dos últimos 5 anos aponta para um
total de 5.386 internações. A população predominante,
do sexo feminino, a faixa etária foi semelhante em
Área: Enfermagem
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título do trabalho: AMAMENTAÇÃO PRECOCE E A
RELAÇÃO COM O TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA
ALTA
Autor Principal: Angela Sousa de Morais
Nome Co-autor 1: Ana Flávia Rêgo de Miranda
Nome Co-autor 2: Abilene Gouvêa do Nascimento
Nome Co-autor 3: Ana Lúcia Freire Lopes
Nome Co-autor 4: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva
Introdução:
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
amamentação na primeira hora de vida do recém
nascido contribui consideravelmente para a redução da
mortalidade neonatal, estimula a involução uterina e
expulsão da placenta, oferece proteção imunológica,
promove uma sucção eficiente com maior chance de se
obter uma “pega” apropriada pois o reflexo do recém
nascido neste primeiro momento está muito mais forte
e eficaz, além de proporcionar também o contato pele a
pele entre mãe e bebê exercendo assim uma influência
positiva na construção do vínculo afetivo entre eles.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a relação da amamentação na primeira hora de
vida do recém nascido, com o tipo de alimentação até a
alta hospitalar, em uma maternidade pública do
município do Rio de Janeiro, durante o ano de 2014.
contra-indicação e 8% não houve registro do tipo de
alimentação. De 394 (65%) dos que amamentaram na
primeira hora de vida, 304 (77%) receberam alta
hospitalar com aleitamento materno exclusivo, 30
(7,7%) receberam alta hospitalar com aleitamento
materno complementar, 2 (0,5 %) receberam alta
hospitalar com alimentação artificial e 58 (14,8 %) não
houve registro do tipo de alimentação no momento da
alta.Os resultados obtidos demonstram que este
primeiro contato entre mãe e bebê através da
amamentação na primeira hora de vida do recém
nascido exerce grande influência no sucesso do
aleitamento materno até a alta hospitalar. Quanto mais
precoce for este contato maior serão as chances de
uma alta com aleitamento materno exclusivo e
menores serão as de desmame precoce.
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. UNICEF. Aleitamento
materno na primeira hora depois do parto pode reduzir
a mortalidade infantil. Acessado em: 4 jul. 2015.
Pôster 831 - Congresso HUPE – A
IMPLEMENTAÇÃO DO CRITÉRIO
GLOBAL CUIDADO AMIGO DA
MULHER EM UMA MATERNIDADE.
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
Área: Enfermagem
Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, descritiva,
com abordagem quantitativa. Os dados obtidos foram
coletados através da consulta em Livros de Partos e de
registro de alta da unidade.
Título do trabalho: A IMPLEMENTAÇÃO DO
CRITÉRIO GLOBAL CUIDADO AMIGO DA MULHER
EM UMA MATERNIDADE.
Resultado / Conclusão:
No ano pesquisado, ocorreram 601 partos na unidade,
dentre estes 65% amamentaram na primeira hora de
vida, 26% não amamentaram precocemente ou tinham
Autor Principal: Angela Sousa de Morais
Nome Co-autor 1: Ana Flávia Rêgo de Miranda
Nome Co-autor 2: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 3: Ana Lúcia Freire Lopes
Nome Co-autor 4: Elizete Leite Gomes Pinto
Nome Co-autor 5: Letícia Ramos da Silva
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Introdução:
A Portaria Nº 1.153, de 22 de Maio de 2014, redefine a
Iniciativa Hospital Amigo da Criança, inserindo o critério
global cuidado amigo da mulher, que garante
acompanhante de sua livre escolha durante o trabalho
de parto, parto e o pós parto; ofertar líquidos e
alimentos leves durante o trabalho de parto; garantir
um ambiente tranquilo e acolhedor; incentivar a
deambulação, movimentos e mudança de posições de
acordo com a preferência da mulher; disponibilizar
métodos não farmacológicos de alívio da dor;
assegurar cuidados que reduzam os procedimentos
invasivos; se for da vontade da mulher e caso seja da
rotina do estabelecimento de saúde, autorizar a
presença de doula comunitária ou voluntária em apoio
de forma continua à mulher.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a implementação do critério global cuidado
amigo da mulher em uma maternidade de alto risco no
município do Rio de Janeiro.
Método / Discussão:
Trata-se de uma pesquisa quantitativa, onde os dados
coletados foram obtidos através dos instrumentos para
monitoramento anual de hospitais amigos da criança,
durante o ano de 2014. Foram entrevistados 19
profissionais de diversas áreas, 8 puérperas e 15
gestantes.
Resultado / Conclusão:
Dos profissionais de saúde, 84% foram capazes de
descrever práticas recomendadas que ajudam as
mulheres a se sentirem mais confortáveis e calmas
durante o trabalho de parto e parto; 37% descreveram
procedimentos que não devem ser usados
rotineiramente e 79% descreveram práticas que
aumentam as probabilidades de que a amamentação
tenha um bom começo. Quanto as gestantes, 73,3%
descreveram ter recebido informações quanto a forma
de lidar com a dor e ter mais conforto e 53,3% sobre o
acompanhante de sua livre escolha. Quanto as
puérperas,87,5% informaram que foi permitido o
acompanhante no parto, 62,5%o uso de métodos não
farmacológicos e alimentação leve durante o trabalho
de parto. Verifica-se a necessidade de sensibilizar os
profissionais quanto à importância deste novo critério,
promovendo revisão das rotinas, treinamento e
adequação das normas e informação a clientela.
Oferecendo um atendimento humanizado e de
qualidade tanto para a mãe quanto para o bebê.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.153, DE 22
DE MAIO DE 2014.
Pôster 670 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM MIELOMENINGOCELE
CORRIGIDA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
ASSISTÊNCIA
DE
ENFERMAGEM
AO
PACIENTE
COM
MIELOMENINGOCELE CORRIGIDA
Autor Principal: Sâmua Regina Fernandes Camacho
Nome Co-autor 1: Liana Rosa Resende Fernandes
Nome Co-autor 2: Lívia Machado Fontes
Introdução:
O Estudo será baseado no processo saúde-doença de
paciente com Mielomeningoceli, corrigida, definida
como uma malformação da coluna vertebral e ocorre
quando o tubo neural não se fecha corretamente,
expondo as meninges e o sistema nervoso, formando
um cisto, que contém meninges, líquido
cefalorraquidiano, partes da medula e nervos.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Consequências: descontrole fecal, disfunção sexual,
hidrocefalia, dificuldade de Aprendizagem e Bexiga
Neurogênica, em que consiste na perda do
funcionamento normal da bexiga, causando
inadequação do armazenamento e esvaziamento da
bexiga.
Objetivo / Relato do Caso:
Conhecer a assistência
Mielomeningoceli corrigida.
de
enfermagem
na
Método / Discussão:
Este estudo foi uma análise documental descritiva de
natureza qualitativa, via anotações do paciente em
prontuário
Resultado / Conclusão:
Paciente do sexo feminino, 33 anos, brasileira, 2° grau
completo, aposentada, casada, vida sexual ativa, 2
filhas, reside com os pais, as filhas e esposo em
moradia alugada, no bairro de Mesquita, com energia
elétrica, água encanada, saneamento básico e coleta
de lixo. Refere alergia a lactose.Portadora de
Mielomeningocele corrigida na infância, cirurgia ao
nascer e aos 11 anos, internações recorrentes, desde
abril de 2012 por infecção do trato urinário e hematúria,
que evoluiu com sepse urinária e insuficiência renal
crônica agudizada. Ficou no CTI, do Hospital Albert
Schweitzer (HAS), onde teve 02 PCR, e ficou em
ventilação mecânica, recebendo alta após 05 meses.
No momento faz acompanhamento na Nefrologia do
HFB, devido a bexiga neurogênica, em uso de sonda
vesical de demora, sendo encaminhada ao CTPL em
dezembro de 2012, para receber cuidados e
tratamento, por ser portadora de úlcera sacra, estágio
2, adquirida no CTI/HAS e continua em
acompanhamento ambulatorial.
Referência:
http://www.iavpe.com/mielomeningocele_9.html Celmo
Celeno Porto , Arnaldo Lemos Porto. Clínica médica -2
ed.- Rio de janeiro: Guanabara KOOGAN, 2010.
Pôster 840 - ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
MENINGIOMA: UM RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
ASSISTÊNCIA
DE
ENFERMAGEM AO PACIENTE COM MENINGIOMA:
UM RELATO DE CASO
Autor Principal: Tatiana de Souza
Nome Co-autor 1: Camila Chagas Zysko
Nome Co-autor 2: Nathália dos Santos Trindade
Nome Co-autor 3: Clarissa Ribeiro Mattos
Nome Co-autor 4: Karen christine de Faria Velloso
Nome Co-autor 5: Vanessa de Oliveira Santos
Introdução:
Meningiomas são tumores encapsulados geralmente
benignos das células aracnoides nas meninges. Tratase de um estudo de caso de um paciente acometido
por meningioma, internado em um Hospital Público
Federal.
Objetivo / Relato do Caso:
Relatamos o caso de um Meningioma, em homem de
58 anos, casado, tabagista e etilista há mais de 30
anos. Este foi admitido em uma grande emergência
com queixa de cefaleia, momentos de visão turva e
perdas da função musculoesquelética. Foi transferido
para neurocirurgia clínica onde foi submetido à
remoção cirúrgica do tumor.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
O presente estudo descreveu o caso do paciente e a
assistência de enfermagem necessária a sua condição.
A partir de informações do prontuário médico, da
anamnese e do exame físico realizado durante sua
internação, formularam-se e diagnósticos e
intervenções de enfermagem embasadas na literatura.
Resultado / Conclusão:
O processo de enfermagem mostrou-se efetivo para a
assistência qualificada ao paciente.
Referência:
SMELTZER SC, BARE BG. Brunner & Suddarth:
tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; BIGATAO MR;
CARLOTTI JR, CG; CARLO MMP. Qualidade de vida e
sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com
tumores cerebrais primários. J. bras. psiquiatr., Rio de
Janeiro , v. 63, n. 1, p. 33-38, Mar. 2014; COSTA JR
LB; MORAIS JV. Meningioma com transformação
rabdóide: relato de caso. Arq. Neuro-Psiquiatr. São
Paulo, v. 61, n. 2A, p. 277-280, June 2003.
GUIMARÃES JLM; ROSA DD. Rotinas em Oncologia.
Artmed, 2008; MATTEI TA et al. Edema and
malignancy in meningiomas. Clinics, São Paulo, v. 60,
n. 3, p. 201-206, June 2005; North American Nursing
Diagnoses Association (NANDA). Diagnósticos de
Enfermagem: definições e classificação 2012- 2014.
Porto Alegre (RS): Artmed; 2012. TORRES LFB et al .
Meningiomas: estudo epidemiologico e anátomopatológico de 304 casos. Arq. Neuro-Psiquiatr. São
Paulo, v. 54, n. 4, p. 549-556, Dec. 1996;
Pôster 838 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE PORTADOR DE MIELOMA
MULTIPLO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
ASSISTÊNCIA
DE
ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE
MIELOMA MULTIPLO
Autor Principal: Kênia Silva Pereira
Nome Co-autor 1: Jessica Baptista Silveira
Nome Co-autor 2: Vanessa de Lima Seabra
Nome Co-autor 3: Luiza Helena Henrique Moreira
Introdução:
Mieloma Múltiplo (MM) é a forma mais comum de
neoplasia dos plasmócitos e consiste na proliferação
progressiva e descontrolada destas células na medula
óssea, produzindo quantidades elevadas de
imunoglobulinas anormais ou seus fragmentos.
Corresponde a aproximadamente 1% de todos os tipos
de câncer e a 10% das neoplasias hematológicas
Objetivo / Relato do Caso:
Paciente do sexo feminino, 74 anos, aposentada,
admitida no setor da Nefrologia de um Hospital Federal
do Rio de Janeiro no dia 20/11/2014, com o quadro de
MM e disfunção renal que evoluiu com hipercalcemia e
dores ósseas generalizadas. Apresentou durante dois
meses dores ósseas generalizadas, perda de peso,
anemia, fadiga e diminuição do volume urinário.
Exames: inversão albumina globulina, mielograma com
20% de plasmócitos, inventário com imagem de sal e
pimenta em região occiptal e fêmur direito e esquerdo.
Foi iniciado dexametasona 40mg e zometa 4mg e
solicitado início de radioterapia por lesão occiptal por
plasmocitoma
Método / Discussão:
O número de células do mieloma na medula e suas
causas impactam na vida do paciente ocasionando
anemia, alto nível de proteínas no sangue e/ou urina,
gerando má circulação, lesões ósseas, fratura ou
colapso de osso, níveis elevados de cálcio no sangue,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
ocasionando confusão mental, desidratação e
constipação e redução da função do sistema
imunológico contra infecções. Neste sentido tornam-se
fundamentais a elaboração de diagnósticos e
prescrições de enfermagem para uma positividade na
assistência de enfermagem. Estudos relatam que o
paciente portador de mieloma múltiplo possui sobrevida
média de 6 meses, quando não for tratada e de 3 anos
com tratamento quimioterápico. Quando há transplante
de células tronco hematopoiéticas, 25% dos pacientes
sobrevivem mais de cinco anos e 5% vivem mais de 10
anos. O tratamento se baseia em dois grupos de
acordo com idade, comorbidades e se os pacientes são
candidatos á consolidação com altas doses de
quimioterapia seguida de transplante, os não elegíveis
ao transplante
Resultado / Conclusão:
A assistência de enfermagem ao paciente com
Mieloma Múltiplo, torna-se fundamental para
compreensão
da
patologia
e
tratamento,
proporcionando respostas positivas na recuperação
Referência:
Área: Enfermagem
Título do trabalho: LASERACUPUNTURA PARA
ALÍVIO DE NÁUSEA E VÔMITO NA QUIMIOTERAPIA
INFANTILAutor Principal: Cristiane da Silva Varejão
Nome Co-autor 1: Fátima Helena do Espírito Santo
Introdução:
Náuseas e vômitos são efeitos colaterais frequentes
associados
aos
tratamentos
quimioterápicos,
Pesquisas baseadas em evidências demonstram o
efeito da acupuntura no alívio desses sintomas. O
enfermeiro acupunturista pode através de uma
assistência sistematizada contribuir com uma terapia
complementar para controlar os sintomas eméticos .
Acupuntura a laser: O laser de baixa potência
apresenta-se como uma alternativa às agulhas, sendo
mais uma ferramenta para a aplicação desta técnica
milenar. A resolução 326/2008 do COFEN autoriza o
enfermeiro a usar a acupuntura após título emitido por
curso de pós graduação.
Objetivo / Relato do Caso:
INTERNATIONAL MIELOMA FUNDATION. Banco de
Dados.
Disponível
em:
http://www.mielomabrasil.org/faq.php. Acesso em:11
dez 2014. LOPES, A.; CHAMMAS, R.; IYEYASU, H.
Oncologia para Graduação. 3ed. São Paulo:
Lemar,2013. SMELTZER,S.C.; BARE, B.G.; HINKLE,
J.L.; CHEEVER, K.H. Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica.
Rio
de
Janeiro:Guanabara,2009
Pôster 855 - Congresso HUPE –
LASERACUPUNTURA PARA ALÍVIO DE
NÁUSEA E VÔMITO NA
QUIMIOTERAPIA INFANTILE-mail: [email protected]
Avaliar os efeitos da acupuntura no alívio de náuseas e
vômitos de crianças e adolescentes que fazem
quimioterapia antineoplásica. De acordo com os
resultados do estudo propor um protocolo de cuidado
de enfermagem baseado na acupuntura.
Método / Discussão:
Abordagem quantitativa,. Estudo clínico, randomizado,
do tipo grupo controle, simples cego. Tamanho da
amostra: 35 participantes entre 6 e 17 anos, que
tenham no seu protocolo de quimioterapia drogas com
alto e médio graus de emetogenicidade. CenárioHospital referência em oncologia localizado no RJ.
Setor: quimioterapia infantil A laseracupuntura será
aplicada imediatamente antes da quimioterapia. Caso
seja comprovado o benefício da acupuntura a laser no
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
alívio da náusea e vômitos decorrentes da
Quimioterapia este estudo irá colaborar para a melhoria
da saúde da população pediátrica submetida à
quimioterapia e contribuirá para a comunidade
científica, abrindo perspectivas para novas pesquisas.
Resultado / Conclusão:
A coleta de dados teve início em março de 2015 e terá
seu término previsto para agosto do mesmo ano. Após
o término da coleta será feita a análise dos dados
comparando o grupo controle com o grupo da
intervenção.
Referência:
1-Fernandes MH., Graziane SR.; Acupuntura na
prevenção da náusea e do vômito decorrentes do
tratamento da quimioterapia antineoplásica. PIBIC;
Osasco v. 3, n 2, 2006. P. 49-58. 2- BRASIL. Conselho
Federal de Enfermagem. Resolução nº 326, de 10 de
abril de 2008. Autoriza o Enfermeiro a usar
autonomamente a Acupuntura em suas condutas
profissionais, após a comprovação da sua formação
técnica específica, perante o COFEN. Disponível em
http://novo.portalcofen.gov.br/resoluao-cofen-n3262008_5414.html Acessado em 23 de março de
2014. 3- Ezzo J, Richardson MA, Vickers A,et al.
Acupuncture-point stimulation for chemotherapyinduced nausea or vomiting. Cochrane pain, palliative
and
suportive
care
group.
2009
.
Pôster 887 - Congresso HUPE –
IRRIGAÇÃO DA COLOSTOMIA E SUAS
IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE
VIDA DOS INDIVÍDUOS: REVISÃO DE
LITERATURA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: IRRIGAÇÃO DA COLOSTOMIA E
SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA DOS
INDIVÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA
Autor Principal: Carolina Venâncio Lélis Contim
Nome Co-autor 1: Marlise Barros de Medeiros
Nome Co-autor 2: Helen Balthazar de Lima
Nome Co-autor 3: Carmen Lucia de Paula
Introdução:
Observa-se atualmente aumento da expectativa de
vida da população, consequentemente, aumento na
prevalência de doenças crônico-degenerativas. Dentre
estas, destaca-se o câncer, que, com os avanços dos
tratamentos, tem se conseguido aumento da
sobrevida.O câncer colorretal é a causa mais frequente
para a confecção de uma colostomia. Estudo publicado
no Journal of Clinical Oncology evidenciou que o tempo
de sobrevida global dos pacientes com câncer
colorretal metastático vem aumentando desde 1990.
Considerando o crescente número de pessoas
colostomizadas e o aumento de sua expectativa de
vida, torna-se essencial preocupar-se com sua
qualidade de vida, oferecendo informações sobre
estratégias para tal, dentre as quais pode-se
exemplificar o método de irrigação.
Objetivo / Relato do Caso:
Caracterizar a produção científica atual referente à
temática nas bases de dados da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) e PubMed e também discutir aspectos
relevantes da literatura sobre qualidade de vida e
método de irrigação da colostomia
Método / Discussão:
Investigação de natureza exploratório-descritiva, do
tipo bibliográfica, realizado nas bases de dados citadas
através das palavras-chave colostomia, irrigação e
qualidade de vida e seus correspondentes em
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
inglês.Foram considerados artigos originais e de
revisão, publicados na íntegra e resumos no período de
2009 a 2015, nos idiomas português e inglês. Foi feita
caracterização da amostra, seguida de discussão dos
aspectos encontrados.
Resultado / Conclusão:
A amostra analisada foi composta por 10 (dez)
publicações no período de 2009 a 2015. Os estudos
foram publicados majoritariamente em periódicos de
enfermagem, utilizando-se quase unanimemente da
metodologia qualitativa para elucidação das questões
propostas. Os temas encontrados foram:histórico e
aspectos técnicos da irrigação da colostomia, bem
como vantagens e desvantagens da utilização desta
técnica. Ficou evidente que as pessoas que utilizam a
irrigação da colostomia rotineiramente tem melhor
qualidade de vida, com repercussões na vida social,
afetiva, laborativa e imagem corporal, pois restabelece
certo
grau
de
continência
intestinal
e
consequentemente, a autonomia do indivíduo.
Referência:
CESARETTI, I.U.R.; SANTOS, V.L.C.G.; VIANNA,
L.A.C. Qualidade de vida de pessoas colostomizadas
com e sem uso de métodos de controle intestinal.
Revista Brasileira de Enfermagem. / MARUYAMA,
S.A.T. et al. Auto-irrigação - estratégia facilitadora para
a reinserção social de pessoas com colostomia.
Revista
Eletrônica
de
Enfermagem.
Pôster 847 - Congresso HUPE – A
SATISFAÇÃO DAS PUÉRPERAS COM A
VISITA PROGRAMADA À
MATERNIDADE DE REFERÊNCIA E
SUA RELAÇÃO COM O MOMENTO DO
PARTO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: A SATISFAÇÃO DAS PUÉRPERAS
COM A VISITA PROGRAMADA À MATERNIDADE DE
REFERÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM O MOMENTO
DO PARTO
Autor Principal: YASMIN MIRANDA ALFREDO
Nome Co-autor 1: DEISE BREDER DOS SANTOS
BATISTA
Nome Co-autor 2: JAQUELINE DE BARROS FREITAS
Introdução:
O Programa Cegonha Carioca da SMS-RJ prevê que a
gestante deve ser informada previamente em qual
maternidade vai ter o seu bebê, realizar visitas
agendadas para conhecer a instituição onde o parto
ocorrerá.
Objetivo / Relato do Caso:
identificar o nível de satisfação das puérperas com a
visita programada à maternidade de referência e sua
relação com o momento do parto.
Método / Discussão:
: estudo exploratório e de abordagem quantitativa, que
realizou entrevistas estruturadas com uma amostra não
probabilística e intencional de puérperas em uma
maternidade pública do Rio de Janeiro. O formulário da
entrevista foi baseado nas cinco respostas de Likert.
Os dados receberam tratamento estatístico descritivo.
O estudo foi aprovado pelo CEP SMS-RJ, parecer nº
185A/12.
Resultado / Conclusão:
Foram entrevistadas 68 puérperas. A maioria era
primípara e realizou mais de 6 consultas de pré-natal.
Os partos normais foram assistidos por médicos (56%)
e por enfermeiras (46%). Quanto à avaliação da visita
programada, a maioria está satisfeita com as variáveis
relativas à realização da visita prévia à maternidade,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
explicações sobre o funcionamento da instituição,
disponibilidade da enfermeira em responder as
dúvidas, bem como com a atenção e cordialidade
dispensadas. Quanto ao momento do parto, houve
predominância das repostas “satisfeita”. Contudo, as
variáveis “paciência dos profissionais”, “atenção e
cordialidade dos profissionais” e “assistência prestada
no momento do parto” foram que obtiveram maior
percentual de respostas no nível de insatisfação.
Houve maior concordância com a influência da visita
prévia à maternidade para a percepção de sentir-se
segura e tranquila por ter garantia da vaga no momento
do parto. As puérperas estão satisfeitas com a
realização da visita programada, com o momento do
parto normal e concordam que a visita programada
teve influência na percepção de segurança no
momento do parto relacionada com a garantia de vaga
na maternidade de referência.
Referência:
BRASIL,
ministério
da
sáude,
2008
Pôster 850 - Congresso HUPE –
MULHERES HIV POSITIVO: A ADESÃO
AO USO DO CONDOM ANTES E
DURANTE A GESTAÇÃO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: MULHERES HIV POSITIVO: A
ADESÃO AO USO DO CONDOM ANTES E
DURANTE A GESTAÇÃO
Autor Principal: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 1: Luísa de Gouvêa Ribeiro
Nome Co-autor 2: Denise Leite Maia Monteiro
Nome Co-autor 3: Alexandre José Baptista Trajano
Nome Co-autor 4: Stella Regina Taquette
Introdução:
A não adesão às medidas de prevenção para DST por
mulheres tornam esta população mais suscetível às
DST
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar a adesão ao uso do condom por mulheres
HIV positivas antes e durante a gestação e comparar
sua utilização por gestantes soronegativas.
Método / Discussão:
Estudo de abordagem quantitativa e delineamento
transversal. A coleta de dados foi realizada de
novembro de 2012 a junho de 2014. A população foi
composta por mulheres atendidas no pré-natal, em dois
serviços da rede pública do Sistema Único de Saúde.
Foi utilizada uma amostra constituída de 1662
mulheres grávidas, sendo 35 com resultado positivo
para HIV. Os dados foram coletados em entrevista
individual, utilizando-se questionário semiestruturado.
Utilizou-se o programa Epi-Info para construção de
banco de dados e análise estatística
Resultado / Conclusão:
: Das 1662 gestantes entrevistadas, As gestantes HIVpositivo representaram 2,1% (35) da amostra.
observou-se que antes da gravidez, 71,4% do grupo
HIV-positivo referiu utilizar condom antes de engravidar
(31,4% sempre e 40% ocasionalmente) e do grupo
HIV-negativo, 61,7%, sendo que apenas 15,6%
usavam sempre (p=0,0001). No período da gravidez as
gestantes soropositivas, reduziram a utilização do
condom para 57,6% (sendo 21,2% ocasionalmente),
enquanto somente 19,7% das gestantes soronegativas
permaneciam utilizando (p=0,003). Durante a gestação
as mulheres de ambos os grupos negligenciaram a
proteção, aumentando sua vulnerabilidade às DSTs.
Conhecer os fatores que influenciam na adesão ao uso
de condom, poderá contribuir para uma abordagem
integral de saúde, apontando suas necessidades
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
individuais, a fim de abordar as melhores práticas de
cuidado e de educação em saúde.
reprodutiva. Analisar os hábitos de vida dos jovens e o
cuidado com a saúde sexual e reprodutiva.
Referência:
Método / Discussão:
Guimarães, C. D. Aids no feminino: por que a cada dia
mais mulheres contraem Aids no Brasil? Rio de
Janeiro: Editora UFRJ,2001.
Estudo descritivo quantitativo, realizado em duas
instituições de ensino superior com 250 estudantes
universitários. Foram respeitados os procedimentos
éticos, aplicou-se um questionário e os dados foram
analisados com aplicação da estatística descritiva.
Pôster 870 - Congresso HUPE – O
CUIDADO COM A SAÚDE SEXUAL E
REPRODUTIVA DE ESTUDANTES DE
ENFERMAGEM
Resultado / Conclusão:
Autor Principal: Agatha Soares de Barros
Nome Co-autor 1: Thelma Spindola
Nome Co-autor 2: Carolina Passos Sodré
Nome Co-autor 3: Hugo de Andrade Peixoto
Nome Co-autor 4: Claudia Silvia Rocha Oliveira
A maioria dos estudantes é do sexo feminino, com
idade entre 18-21 anos, são sexualmente ativos e
informam praticar sexo de forma segura sempre e não
utilizar o preservativo feminino. As mulheres realizaram
exame ginecológico e fizeram o Papanicolau no ultimo
ano. Os homens não realizaram cirurgia para fimose e
fazem uso do preservativo em contatos sexuais.
Embora os participantes sejam estudantes da área de
saúde, semelhante a outros jovens, alguns assumem
comportamentos de risco e se expõem aos agravos
não cuidando adequadamente de sua saúde sexual e
reprodutiva. O preservativo masculino é adotado pela
maioria em contatos sexuais com parceiros fixos ou
casuais, entretanto um percentual expressivo não
utiliza. O grupo não faz uso do preservativo feminino.
Introdução:
Referência:
Os jovens são a parcela da população mais exposta às
doenças sexualmente transmissíveis (DST) em função
do comportamento sexual nesse momento de
descobertas e inicio da s atividades sexuais. Muitas
vezes ficam expostos a agravos por assumirem
comportamentos de risco e desconhecerem os meios
para prevenção de doenças.
1 - Spindola T, Pimentel MRRA, Barros AS, Franco VQ,
Ferreira LEM. Produção de conhecimento acerca das
doenças sexualmente transmissíveis na população
jovem: pesquisa bibliométrica.J. res.: fundam. care.
Online. 2015; 7:3037-3049 2 - Garbin CAS, Lima DP,
Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TAS. Percepção de
adolescentes em relação às doenças sexualmente
transmissíveis e métodos contraceptivos. DST j bras
doenças sex transm. 2010; 22(2):60-3 3 - Santos SMJ,
Rodrigues JA, Carneiro WS. Doenças Sexualmente
Transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino
médio. DST - Jbras Doenças Sex Transm 2009; 21(2):
63- 8.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: O CUIDADO COM A SAÚDE
SEXUAL E REPRODUTIVA DE ESTUDANTES DE
ENFERMAGEM
Objetivo / Relato do Caso:
Conhecer as práticas sexuais dos estudantes
universitários e o cuidado com a saúde sexual e
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 871 - Congresso HUPE –
HÁBITOS SEXUAIS DE ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS E A
VULNERABILIDADE ÀS DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: HÁBITOS SEXUAIS DE
ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS
E
A
VULNERABILIDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Autor Principal: Carolina Passos Sodré
Nome Co-autor 1: Thelma Spindola
Nome Co-autor 2: Agatha Soares de Barros
Nome Co-autor 3: Hugo de Andrade Peixoto
Nome Co-autor 4: Claudia Silvia Rocha Oliveira
Introdução:
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são um
problema de saúde pública que atinge mundialmente
milhares de pessoas. A faixa etária de maior incidência
é a juventude ocasião em que ficam mais vulneráveis
pela adoção de comportamentos de risco ou
desconhecimento dos meios de prevenção das
doenças.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar o comportamento sexual de estudantes
universitários. Analisar os hábitos sexuais dos
estudantes e a vulnerabilidade às DST.
Método / Discussão:
Estudo descritivo quantitativo, realizado em duas
instituições de ensino com 250 estudantes
universitários. Foi aprovado pelo CEP, tendo-se
aplicado um questionário e os dados foram analisados
com aplicação da estatística descritiva.
Resultado / Conclusão:
Entre os participantes há predomínio de jovens do sexo
feminino, com idades entre 18 e 21 anos. A maioria
apresenta vida sexual ativa, e a primeira relação
ocorreu no intervalo de 15 a 18 anos. Informam praticar
sexo seguro e uso da camisinha na primeira relação.
Têm parceiros fixos e adotam o preservativo
habitualmente, entretanto não fazem uso do
preservativo feminino. Referem uso do preservativo
com parceiros casuais, entretanto existe um número
expressivo de jovens que não faz uso do preservativo.
Os estudantes fazem uso do preservativo com
parceiros fixos e casuais, entretanto nota-se que o
preservativo feminino não é empregado habitualmente
apesar de o grupo ser majoritariamente composto por
mulheres. Existe descontinuidade do uso do
preservativo e comportamento de risco o que os torna
vulneráveis às DST.
Referência:
1 - Spindola T, Pimentel MRRA, Barros AS, Franco VQ,
Ferreira LEM. Produção de conhecimento acerca das
doenças sexualmente transmissíveis na população
jovem: pesquisa bibliométrica.0020J. res.: fundam.
care. Online. 2015; 7:3037-3049 2 - Garbin CAS, Lima
DP, Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TAS. Percepção de
adolescentes em relação às doenças sexualmente
transmissíveis e métodos contraceptivos. DST j bras
doenças sex transm. 2010; 22(2):60-3 3 - Santos SMJ,
Rodrigues JA, Carneiro WS. Doenças Sexualmente
Transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino
médio. DST - Jbras Doenças Sex Transm 2009; 21(2):
63- 8.
Pôster 872 - Congresso HUPE –
ADOLESCENTES SOROPOSITIVOS:
CONHECENDO A CLIENTELA
E-mail: [email protected]
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Área: Enfermagem
Título do trabalho: ADOLESCENTES
SOROPOSITIVOS: CONHECENDO A CLIENTELA
Autor Principal: INEZ SILVA DE ALMEIDA
Nome Co-autor 1: MARIA TERESA COLÃO
GONÇALVES
Nome Co-autor 2: EMELY DORNELLES RIBEIRO
Nome Co-autor 3: THAIS PRISCILA MACHADO
BAPTISTA DE SOUZA
Nome Co-autor 4: MARIA FABIANE GALDINO DOS
SANTOS
Nome Co-autor 5: CARINA MÁXIMO DA ROCHA
Introdução:
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) se
manifesta após a infecção do organismo humano pelo
Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido
como HIV (Human Immunodeficiency Virus) que pode
ser transmitido através de relações sexuais
desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez
e a amamentação.
tratamento medicamentoso, 86,2% possuem ou
praticam alguma atividade de lazer, 70,7% não fazem
uso de substância alcoólica e 91,4% não é tabagista.
Esses dados são relevantes, pois são aspectos que
podem intensificar os conflitos adolescentes e afetar o
ambiente social, atividades diárias, sexualidade e a
relação com outros indivíduos, gerando limitações
físicas e psicológicas. Conforme os resultados obtidos,
podemos traçar o perfil desse público-alvo e determinar
metas específicas a partir dos problemas relatados,
direcionando assim, as ações de saúde para as
dificuldades evidenciadas.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. O que é AIDS?. Disponível em: Acesso em 15
de Julho de 2014.
Pôster 873 - Congresso HUPE –
PERFIL VACINAL DOS ADOLESCENTES
E-mail: [email protected]
Objetivo / Relato do Caso:
Área: Enfermagem
Descrever o perfil dos adolescentes soropositivos
acompanhados na consulta de enfermagem em um
ambulatório especializado.
Título do trabalho: PERFIL VACINAL DOS
ADOLESCENTES
Método / Discussão:
Foi realizada uma pesquisa descritiva de natureza
quantitativa e os dados foram obtidos a partir dos
questionários anexados às fichas de 1ª vez da consulta
de enfermagem. As consultas ocorreram uma vez por
semana (quartas-feiras), no período de janeiro a julho
de 2015, após as consultas com o infectologista.
Resultado / Conclusão:
Dentre os pesquisados, 52% é do sexo masculino,
34,5% não praticam atividade física, 79,3% estão em
Autor Principal: INEZ SILVA DE ALMEIDA
Nome Co-autor 1: MARIA TERESA COLÃO
GONÇALVES
Nome Co-autor 2: THAIS PRISCILA MACHADO
BAPTISTA DE SOUZA
Nome Co-autor 3: EMELY DORNELLES RIBEIRO
Nome Co-autor 4: REBECA ANSELMO FURTADO
Nome Co-autor 5: CARINA MÁXIMO DA ROCHA
Introdução:
A vacinação consiste na administração de substâncias
especificas capazes de promover uma resposta
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
imunológica no organismo, prevenindo o aparecimento
de doenças. As vacinas possibilitam à prevenção, o
controle, a eliminação e a erradicação das doenças
imunopreveníveis, assim como a redução da
morbimortalidade por certos agravos, sendo a sua
utilização bastante custo-efetiva. Os adolescentes e
jovens necessitam, como regra geral, tomar as
algumas vacinas de acordo com o calendário vacinal
estabelecido pelo Ministério da Saúde, são elas:
Hepatite B e DT. As vacinas recomendadas para
pacientes com doenças imunomediadas, são: Hepatite
A, Varicela, Hib, Influenza, Pneumo 23 e
Meningocóccica C, além do esquema básico. Assim,
este trabalho trata do perfil vacinal dos adolescentes e
jovens atendidos no ambulatório especializado no
acompanhamento de portadores de doenças crônicas;
a fim de identificar a quantidade de adolescentes e
jovens que possuem o esquema vacinal completo,
visando à qualidade de vida dessa clientela.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo geral da pesquisa mediante estas
contextualizações é: Identificar o perfil vacinal dos
adolescentes e jovens atendidos no ambulatório do
Nesa em 2014.
observar que as ações de enfermagem tem tido uma
boa receptividade por parte da clientela. Faz-se
necessário, ações de busca ativas mais eficientes,
além de intensificação de ações educativas para a
melhoria desse quadro. CONCLUSÕES: Em relação
aos adolescentes, foi adotado um calendário nacional
de vacinação e as vacinas são oferecidas à população,
mas a sua utilização depende da decisão pessoal do
adolescente e da família em se vacinar. A promoção de
educação em Enfermagem, com avaliações das
cadernetas e orientações individuais e coletivas
possibilitam uma ação mais abrangente em termos de
solução dos problemas de saúde, em especial a
melhoria da cobertura vacinal.
Referência:
Araújo TME, Sá LC, Silva AAS, Costa JP. Cobertura
vacinal e fatores relacionados à vacinação dos
adolescentes residentes na área norte de Teresina/PI.
Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2010;12(3):50210.Availablefrom:
http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a13.htm.
http://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i3.6934.
Este é um estudo do tipo epidemiológico, de natureza
descritiva, com abordagem quantitativa.
Pôster 875 - Congresso HUPE –
OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR
PRESSÃO EM PACIENTES COM
CÂNCER INTERNADOS EM UTI
Resultado / Conclusão:
E-mail: [email protected]
Chegou-se aos seguintes resultados quanto à
estatística de esquema vacinal dos adolescentes
atendidos no ambulatório em 2014: Número total de
cadernetas avaliadas foi 663 (100°/°), sendo
427(64.4%) cadernetas com esquema de imunização
completas e 236(35.6%) incompletas. Das 236 que
estavam incompletas, 152(64.4%) foram encaminhadas
para os serviços de imunização e 84(35.6%) ainda
necessitam de encaminhamentos. Quanto àquelas com
esquema de imunização incompleta, podemos
Área: Enfermagem
Método / Discussão:
Título do trabalho: OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR
PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER
INTERNADOS EM UTI
Autor Principal: Rubens Pelagio de Jesus
Nome Co-autor 1: Marcos Pelagio de Jesus
Nome Co-autor 2: Barbara Rocha Gouveia
Nome Co-autor 3: Eriane Nascimento Pinto
Nome Co-autor 4: Rafael Tavares Jomar
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Introdução:
Pacientes internados em Unidades de Terapia
Intensiva (UTI) apresentam alto risco para desenvolver
úlcera por pressão (UP) devido à instabilidade
hemodinâmica, restrição de movimentos e uso de
sedativos, que diminuem a percepção sensorial e
prejudicam a mobilidade (GOMES, 1998).
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever a ocorrência de UP em pacientes com
câncer após internação em UTI.
Método / Discussão:
Estudo retrospectivo baseado nos registros de
profissionais de saúde efetuados em prontuários dos
pacientes internados entre janeiro e dezembro de 2013
na UTI de um hospital especializado no tratamento do
câncer localizado na cidade do Rio de Janeiro. Nesse
período foram internados 289 pacientes. Como 64 não
sobreviveram às primeiras 48 horas de internação, não
foram considerados pelo estudo. Dos 175 prontuários
dos sobreviventes às primeiras 48 horas (100%),
apenas 114 (65,1%) foram consultados, pois os outros
61 (34,9%) não foram localizados pelo serviço de
arquivo e documentação do cenário de pesquisa
durante o período de coleta de dados, que ocorreu
entre os meses de abril e outubro de 2014. Como nove
pacientes apresentavam UP na admissão na UTI,
foram excluídos das análises. Logo, 105 pacientes
compuseram a amostra não probabilística do estudo.
As variáveis coletadas dos prontuários foram data do
primeiro registro da UP na UTI, sua localização
anatômica e estágio; sexo; idade e; tipo de tratamento
do câncer durante internação na UTI ou nos três meses
anteriores à internação, se cirurgia, radioterapia ou
quimioterapia. No programa Excel (Windows 2010)
realizaram-se análises descritivas simples das
variáveis.
Predominaram pacientes do sexo masculino (58%) com
≥ 60 anos de idade (46%). No tocante ao tratamento
do câncer, a quimioterapia apresentou maior expressão
(43%), seguida pela cirurgia (42%) e radioterapia
(15%).A ocorrência de UP foi de 30%. Quanto à
localização anatômica, a região sacral destacou-se
(81%). No que tange ao estágio, apenas 19% das
úlceras tiveram tal informação registrada, sendo todas
de estágio II.
Referência:
FERNANDES, N.C.S. Úlceras de pressão: um estudo
com
pacientes
de
unidade
de
terapia
intensiva.Dissertação (Mestrado) –Departamento de
Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, 2005. GOMES, A. M. Enfermagem na unidade
de terapia intensiva. 2ª ed. São Paulo: EPU, 1998.
MATOS, L.S., DUARTE, N.L.V., MINETTO, R.C.
Incidência e prevalência de úlcera por pressão no CTI
de um Hospital Público do DF.Revista Eletrônica de
Enfermagem. 2010;12(4):719-26
Pôster 878 - Congresso HUPE –
REPROCESSAMENTO X USO ÚNICO DE
DIALISADORES: UM ESTUDO DE
CUSTO-MINIMIZAÇÃO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: REPROCESSAMENTO X USO
ÚNICO DE DIALISADORES: UM ESTUDO DE
CUSTO-MINIMIZAÇÃO
Autor Principal: Debora Hellen Soares Telles (2)
Nome Co-autor 1: João Paulo Bittencourt (2)
Nome Co-autor 2: Frances Valéria Costa e Silva (1)
Introdução:
Resultado / Conclusão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
O estudo teve como o tema relacionado a custos em
hemodiálise e como objeto os custos de
reprocessamento em comparação ao uso único de
dialisadores. A hemodiálise (HD) corresponde a
aproximadamente 90% da terapia de substituição renal
(TRS) oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS). O
custo de dialisadores e linhas pode representar parcela
significativa do custo total da HD, o que fundamenta o
argumento de sua reutilização após reprocessamento
nos centros de tratamento dialítico. O estudo se insere
na area de avaliação de tecnologias em saúde (ATS) e
foi desenvolvido a fim de verificar, no ambito de um
hospital de ensino, o custo do reprocessamento de
dialisadores em comparação com seu uso único.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar o custo do reprocessamento de dialisadores
em um serviço de hemodiálise. Identificar o custo da
utilização única dos dialisadores em um serviço de
hemodiálise. Realizar uma análise de custominimização entre o reprocessamento e uso único de
dialisadores em um serviço de hemodiálise.
Método / Discussão:
Estudo de custo minimização. Etapas: Caracterização
do cenário e descrição do processo de trabalho
Levantamento do consumo de recursos para o
reprocessamento de dialisadores Cálculo do custo da
reutilização e do uso único de dialisadores
Resultado / Conclusão:
Foi utilizado um cenário hipotético aproximado da
realidade do serviço em questão. No reprocessamento
dos capilares foi considerado o reuso de cada filtro até
10 vezes. Em princípio ao comparar as duas
estratégias o reprocessamento dos capilares apresenta
certa vantagem em termos de valores diretos,
explicada pelo preço pago pelo dialisador pela
instituição pesquisada. O impacto do preço do
dialisador foi perceptível com a análise de sensibilidade
do modelo de custos a variações nos preços de cada
item. Ficou evidente que para a instituição em questão
reprocessar dialisadores atualmente representa uma
economia de R$ 54.611,05. No entanto, os cálculos
mostram é que caso o centro de diálise estudado
obtenha o dialisador pelo menor preço do mercado,
essa economia não existiria, pelo contrário, haveria um
gasto adicional de R$20.015,51 fato no qual não
justificaria a prática do reuso pois além de gastos
desnecessários temos os riscos químicos e biológicos
que os profissionais, pacientes e meio ambiente são
expostos.
Referência:
MANNS,B.J; et al.To reuse or not to reuse?An
economic evaluation of hemodialyzer reuse versus
conventional single-use hemodialysis for chronic
hemodialysis
patients.Int
J
Techno
Health
Care.v.18,n.1,p.81-93,2002.
Pôster 880 - Congresso HUPE –
CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE
ENFERMAGEM SOBRE INFECÇÕES
SEXUALMENTE TRANSIMISSÍVEIS –
ESTUDO COMPARATIVO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CONHECIMENTO DE
ESTUDANTES
DE
ENFERMAGEM
SOBRE
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSIMISSÍVEIS –
ESTUDO COMPARATIVO
Autor Principal: Hugo de Andrade Peixoto
Nome Co-autor 1: Thelma Spindola
Nome Co-autor 2: Agatha Soares de Barros
Nome Co-autor 3: Claudia Silvia Rocha Oliveira
Nome Co-autor 4: Carolina Passos Sodré
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
A Doença Sexualmente Transmissível é um problema
de saúde pública presente na sociedade desde a
antiguidade, e atinge prevalentemente a população
jovem. A vulnerabilidade dos adolescentes às
DST/Aids está envolta aos determinantes biológicos,
aspectos psicológicos e a necessidade de aceitação
pelo grupo social, fatores estes que influenciam
diretamente na transmissão da doença.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar os conhecimentos de estudantes de
enfermagem acerca das doenças sexualmente
transmissíveis. Comparar o conhecimento acerca das
DST entre os estudantes universitários.
Método / Discussão:
Estudo descritivo, quantitativo, realizado em duas
Instituições de Ensino Superior, no Rio de Janeiro, com
250 estudantes universitários que responderam
questionário. Foram respeitados procedimentos éticos.
Na análise dos dados empregou-se a estatística
descritiva.
Resultado / Conclusão:
A maioria dos estudantes é do sexo feminino, na faixa
etária entre 18 e 21 anos. Referem ter todo o
conhecimento acerca das doenças, acreditam que o
HIV e a Hepatite podem ser transmitidos por seringas e
agulhas e não acreditam que a higiene das genitálias
após o coito auxilia na prevenção de DST. Há
divergência de opinião acerca das formas de
transmissão das DST entre os estudantes investigados.
Os participantes do estudo demonstram conhecimento
acerca das DST e suas formas de transmissão,
entretanto evidenciam maior conhecimento acerca do
HIV/aids em comparação com as demais DST.
Entretanto um quantitativo expressivo de jovens
apresenta lacunas de conhecimento.
Referência:
1 - Spindola T, Pimentel MRRA, Barros AS, Franco VQ,
Ferreira LEM. Produção de conhecimento acerca das
doenças sexualmente transmissíveis na população
jovem: pesquisa bibliométrica.0020J. res.: fundam.
care. Online. 2015; 7:3037-3049 2 - Garbin CAS, Lima
DP, Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TAS. Percepção de
adolescentes em relação às doenças sexualmente
transmissíveis e métodos contraceptivos. DST j bras
doenças sex transm. 2010; 22(2):60-3 3 - Santos SMJ,
Rodrigues JA, Carneiro WS. Doenças Sexualmente
Transmissíveis: conhecimento de alunos do ensino
médio. DST - Jbras Doenças Sex Transm 2009; 21(2):
63- 8.
Pôster 881 - Congresso HUPE –
CUSTO DA DIÁLISE PERITONEAL
PARA PACIENTES EM REGIME DE
INTERNAÇÃO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUSTO DA DIÁLISE
PERITONEAL PARA PACIENTES EM REGIME DE
INTERNAÇÃO
Autor Principal: Ingrid Fernanda de Oliveira Vieira (2)
Nome Co-autor 1: Frances Valéria Costa e Silva (1)
Introdução:
A diálise peritoneal (DP) é utilizada como opção de
modalidade de terapia renal substitutiva no manejo da
doença renal crônica. Apresenta-se um estudo de
custos deste procedimento em pacientes em regime de
internação. A DP domiciliar é financiada pelo Sistema
Único de Saúde (SUS) a partir de autorizações de
procedimento de alto custo (APAC), mecanismo de
reembolso utilizado para toda a TRS realizada em
sistema ambulatorial. Os mecanismos de faturamento
do SUS limitam o faturamento por AIH (Autorização de
Internação Hospitalar) da DP de pacientes que
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
possuem uma APAC quando estes necessitam de uma
internação. O estudo do custo com a DP pode
contribuir para subsidiar avaliações para ressarcimento
econômico no âmbito do tratamento renal substitutivo.
Objetivo / Relato do Caso:
Geral: Estimar o custo médio da DP automatizada em
pacientes em regime de internação em um Hospital
Universitário. Específicos: Estimar o consumo de
material para DP no hospital em 2014 Estimar o
consumo de horas / enfermeiro relacionados a oferta
de DP no hospital Estimar o custo anual total com a DP
em pacientes internados no hospital Discutir o modelo
de financiamento da TRS em pacientes internados e
seu impacto potencial em unidades de internação
Método / Discussão:
Estudo descritivo de abordagem quantitativa. Foi
utilizado o banco de dados com os registros de DPI em
2014. As variáveis consideradas foram: origem do
paciente, material consumido por sessão de diálise,
informações sobre o uso de medicamentos adicionais
na terapia e dados específicos do programa de diálise
de cada paciente. Os dados foram tratados com base
na estatística descritiva.
Resultado / Conclusão:
Foram realizadas 453 DP, das quais 22,95%
correspondem a pacientes externos. O custo estimado
por cada diálise foi R$256,34, incluindo gastos com
recursos materiais e pessoal. Estima-se que o valor
gasto pelo hospital com DP de pacientes externos em
2014 foi de R$26.659,12. Destaca-se que este valor
não é reembolsado à instituição em decorrência do
modelo de financiamento vigente.
00100/2013. 2015. Disponível em: . Acesso em: 29 jul.
2015. 2- BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
ORÇAMENTO E GESTÃO. Portal de Compras do
Governo Federal: Ata de consulta de preços pregão
00385/2012. 2015. Disponível em: . Acesso em: 29 jul.
2015.
Pôster 884 - Congresso HUPE – OCORRÊNCIA DE
ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM
CÂNCER INTERNADOS EM UTI
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: OCORRÊNCIA DE ÚLCERA POR
PRESSÃO EM PACIENTES COM CÂNCER
INTERNADOS EM UTI
Autor Principal: Rubens Pelagio de Jesus
Nome Co-autor 1: Marcos Pelagio de Jesus
Nome Co-autor 2: Barbara Rocha Gouveia
Nome Co-autor 3: Eriane Nsacimento Pinto
Nome Co-autor 4: Rafael Tomares Jomar
Introdução:
Pacientes internados em Unidades de Terapia
Intensiva (UTI) apresentam alto risco para desenvolver
úlcera por pressão (UP) devido a instabilidade
hemodinâmica, restrição de movimentos e uso de
sedativos, que diminuem a percepção sensorial e
prejudicam a mobilidade (GOMES, 1998).
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever a ocorrência de UP em pacientes com
câncer após internação em UTI.
Referência:
Método / Discussão:
1- BRASIL. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
ORÇAMENTO E GESTÃO. Portal de Compras do
Governo Federal: Ata de consulta de preços pregão
Estudo retrospectivo baseado nos registros de
profissionais de saúde efetuados em prontuários dos
pacientes internados entre janeiro e dezembro de 2013
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
na UTI de um hospital especializado no tratamento do
câncer localizado na cidade do Rio de Janeiro. Nesse
período foram internados 289 pacientes. Como 64 não
sobreviveram às primeiras 48 horas de internação, não
foram considerados pelo estudo. Dos 175 prontuários
dos sobreviventes às primeiras 48 horas (100%),
apenas 114 (65,1%) foram consultados, pois os outros
61 (34,9%) não foram localizados pelo serviço de
arquivo e documentação do cenário de pesquisa
durante o período de coleta de dados, que ocorreu
entre os meses de abril e outubro de 2014. Como nove
pacientes apresentavam UP na admissão na UTI,
foram excluídos das análises. Logo, 105 pacientes
compuseram a amostra não probabilística do estudo.
As variáveis coletadas dos prontuários foram data do
primeiro registro da UP na UTI, sua localização
anatômica e estágio; sexo; idade e; tipo de tratamento
do câncer durante internação na UTI ou nos três meses
anteriores à internação, se cirurgia, radioterapia ou
quimioterapia. No programa Excel (Windows 2010)
realizaram-se análises descritivas simples das
variáveis.
Resultado / Conclusão:
Predominaram pacientes do sexo masculino (58%) com
≥ 60 anos de idade (46%). No tocante ao tratamento
do câncer, a quimioterapia apresentou maior expressão
(43%), seguida pela cirurgia (42%) e radioterapia
(15%). A ocorrência de UP foi de 30%. Quanto à
localização anatômica, a região sacral destacou-se
(81%). No que tange ao estágio, apenas 19% das
úlceras tiveram tal informação registrada, sendo todas
de estágio II. A ocorrência de UP na UTI estudada foi
elevada e semelhante à encontrada por outros estudos
desenvolvidos com pacientes não portadores de câncer
também internados em UTI (FERNANDES, 2005;
MATOS et al., 2010). Logo, tais resultados apontam
para uma possível inexistência de diferença na
ocorrência de UP entre pacientes com câncer e de
outras especialidades que necessitam de internação
em UTI.
Referência:
FERNANDES, N.C.S. Úlceras de pressão: um estudo
com pacientes de unidade de terapia intensiva.
Dissertação (Mestrado) – Departamento de
Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, 2005. GOMES, A. M. Enfermagem na unidade
de terapia intensiva. 2ª ed. São Paulo: EPU, 1998.
MATOS, L.S., DUARTE, N.L.V., MINETTO, R.C.
Incidência e prevalência de úlcera por pressão no CTI
de um Hospital Público do DF. Revista Eletrônica de
Enfermagem. 2010;12(4):719-26.
Pôster 890 - Congresso HUPE –
PACIENTE COM DOENÇA DE CROHN:
UM RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: PACIENTE COM DOENÇA DE
CROHN: UM RELATO DE CASO
Autor Principal: CARINE ALVES NASCIMENTO
Nome Co-autor 1: AMANDA CRISTINA GARCIA DE
PAIVA
Introdução:
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória
idiopática crônica, que pode afetar qualquer parte do
trato digestivo, geralmente os intestinos delgado e
grosso. Esse processo inflamatório é extremamente
invasivo e compromete todas as camadas da parede
intestinal. A doença de Crohn se manifesta igualmente
em homens e mulheres e em grande parte dos casos,
em parentes próximos. A incidência é maior na faixa
etária dos vinte aos quarenta anos e mais alta nos
fumantes, sendo um fator de risco para o câncer de
intestino.
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Paciente do sexo masculino, 20 anos de idade, natural
do Rio de Janeiro, cor parda, portador da Doença de
Crohn Pancolônica, diagnosticada aos 11 anos. Há um
ano o paciente abandonou o tratamento
medicamentoso e acompanhamento médico, devido
melhora dos sintomas. Procurou uma Unidade de
Saúde em fevereiro de 2015 por apresentar febre diária
de 38°C, perda de 15 quilos em três meses, referindo
número de evacuações igual a quatro vezes ao dia
sem sangue, muco ou restos alimentares, sendo
internado em Março, devido à síndrome febril, diarreia,
emagrecimento e anemia nas últimas semanas.
Método / Discussão:
Analise documental qualitativa, descritiva em
prontuário, na modalidade de estudo de caso clinico.
Resultado / Conclusão:
Ainda não se conhece a cura para a doença de Crohn.
Mesmo quando ocorrem períodos de remissão
espontânea, as crises podem recidivar. O tratamento é
instituído de acordo com a fase de evolução da
doença. Basicamente, contém o processo inflamatório,
alivia os sintomas, previne as recidivas e corrige as
deficiências nutricionais. Nas fases agudas, pode ser
necessário administrar corticosteroides por via oral. Se
o paciente não responder a esse tratamento, existem
drogas imunossupressoras que induzem períodos de
remissão clínica, mas podem ter efeitos colaterais
adversos. Na maioria dos casos, a intervenção
cirúrgica fica reservada para os quadros graves de
obstrução intestinal, doença perineal, hemorragias e
fistulas. O paciente foi submetido à Cirurgia em abril de
2015, devido à complicação da doença por fístula. Foi
realizada Colectomia Esquerda e Colostomia com
fístula mucosa. Devido a isto é importante manter o
tratamento e atentar para os fatores de risco para
piora, para que o prognóstico não se agrave,
ocasionando danos mais graves.
Referência:
Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médicocirúrgica. Rio de janeiro: Editora Guanabara Koogan,
11ª edição; volume 3; 2009. Nettina, S. M. Prática De
Enfermagem. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 8ª edição; volume 2; 2007.
Pôster 893 - Congresso HUPE –
ANÁLISE DO PERFIL DE PACIENTES
ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: ANÁLISE DO PERFIL DE
PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autor Principal: KARINNA APARECIDA MOREIRA
MANHÃES
Nome Co-autor 1: NATÁLIA RODRIGUES ABRANTES
Nome Co-autor 2: LUANA FERREIRA DE ALMEIDA
Nome Co-autor 3: CÉLIA PEREIRA CALDAS
Introdução:
O câncer ocorre quando a célula perde a capacidade
de
auto-reconhecimento,
diferenciação
e
funcionalidade, passando por mitoses as quais
constituem os tecidos, denominado tumor ou lesão
carcinógena1. Atualmente, corresponde a um problema
de saúde pública mundial, onde no Brasil configura-se
a segunda maior causa de óbitos por doença, superada
apenas pelas cardiovasculares2. Embora possua
causas multifatoriais, o aumento na incidência de
câncer está diretamente relacionado à maior
expectativa de vida, bem como à maior exposição aos
fatores de risco3. Por definição, UNACON (Unidade de
Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) é o
hospital que possui todas as condições técnicas,
instalações físicas, equipamentos e recursos humanos
adequados à prestação de assistência especializada
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e
tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil4.
INCA, 2012. 4 BVS. Dicas em saúde: onde de tratar de
câncer pelo SUS? Disponível em: . Acesso em: 19 jan.
2013.
Objetivo / Relato do Caso:
Investigar o perfil dos pacientes oncológicos admitidos
em uma unidade de cuidados intensivos e identificar a
percepção da equipe de enfermagem em relação a
este tipo de paciente.
Método / Discussão:
Estudo de caso, exploratório, descritivo, com
abordagem quanti-qualitativa. A pesquisa ocorreu na
UTI de um hospital universitário UNACON, localizado
no RJ, através da análise documental e, Pôster
iormente, pela aplicação de um questionário semiestruturado. Os sujeitos foram os pacientes admitidos
na referida unidade no período de 2008 a 2012, bem
como os enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os
dados foram tabulados e apresentados em gráficos e
tabelas; e os questionários, analisados por meio da
metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo.
Resultado / Conclusão:
Foram analisados 1.257 registros de internação.
Destes, 222 eram pacientes com câncer. Foram
excluídos 3 formulários para a aplicação do teste piloto,
sendo o total de pacientes considerados na pesquisa
219 ou 17% de todas as internações. Não houve
variações significativas nas taxas de internação no
período.
Referência:
1 AGUIAR, Rafaela M.; SILVA, Glória R. C. da. Os
cuidados de enfermagem em feridas neoplásicas na
assistência paliativa. Revista Hospital Pedro Ernesto,
Rio de Janeiro, Ano 11, p.82-88, abr/jun, 2012. 2
MOHALLEM, Andréa G. da C.; RODRIGUES, Andrea
B. Enfermagem oncológica. São Paulo: Manole, 2007.
3 INCA a. ABC do câncer: abordagens básicas para o
controle do câncer. 2.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Pôster 672 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
ADENOCARCINOMA DE RETO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
ASSISTÊNCIA
DE
ENFERMAGEM AO ADENOCARCINOMA DE RETO
Autor Principal: Lívia Machado Fontes
Nome Co-autor 1: Liana Rosa Resende Fernandes
Nome Co-autor 2: Sâmua Regina Fernandes Camacho
Introdução:
Paciente, 59 anos, sexo masculino, cor parda, natural
do Rio de janeiro, morador de Engenho de Dentro,
casado, com história pregressa de HAS, descoberta do
diagnóstico de adenocarcinoma de reto em 2013. De
acordo com informações da equipe médica, o mesmo
abandonou a quimioterapia no mesmo ano. Internado
dia 20/04/15 no leito da cirurgia geral no setor da
ortopedia para realização de Ressecção perineal
(abdominoperineal).
Objetivo / Relato do Caso:
Conhecer a assistência de enfermagem no processo
de Pós operatório de Neoplasia Maligna de Reto e
contribuir na qualidade dos cuidados e segurança do
paciente.
Método / Discussão:
Análise documental descritiva em prontuário, de
natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso
clínico
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Resultado / Conclusão:
Antes de iniciar o curativo, inspecionar o local de
inserção do dreno Medir e registrar diariamente o
débito do dreno e aspecto da secreção Realizar troca
de curativo a cada 24 horas ou sempre que o mesmo
se tornar úmido, solto ou sujo Para esvaziar, segure o
dreno virado para baixo sobre um recipiente e abaixo
do nível da incisão, para impedir o refluxo da drenagem
de volta para a incisão Esvaziar por completo e fechar
o dreno Limpar o dreno e a pele ao redor, com álcool a
70% ou S.F 0,9%, colocar uma gaze sob o dreno,
isolando-o da pele, colocar outra gaze sob o dreno,
protegendo-o
Referência: http://http://www2.inca.gov.br
inadequadas dos profissionais de saúde, pode resultar
em tratamento baseado em opinião pessoal. Por esse
motivo, o tratamento da dor guarda profunda relação
com a bioética, cujo foco reside nas questões éticas
referente à vida humana. Em uma vertente da bioética,
se encontra o modelo bioético principialista que é
consolidado sobre quatro princípios: o da beneficência,
o de não maleficência, o de autonomia e o da justiça.
De acordo com esses princípios, quando um
profissional de saúde promove o alívio da dor, cumprese o princípio da beneficência. Semelhantemente, nos
casos em que uma queixa de dor é ignorada ou um
atendimento a um pedido de alívio recusado, contrariase a autonomia do paciente e a autodeterminação dos
cuidados à saúde.
Objetivo / Relato do Caso:
Pôster 707 - Congresso HUPE –
ANÁLISE BIOÉTICA DA MORALIDADE
DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA
DOR
E-mail: [email protected].
Área: Enfermagem
Título do trabalho: ANÁLISE BIOÉTICA DA
MORALIDADE
DOS
PROFISSIONAIS
DE
ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA DOR
Autor Principal: Larissa dos Santos Talarico Machado
Nome Co-autor 1: Cristiane Maria Amorim Costa
Introdução:
A dor pode ser definida como uma experiência
subjetiva e pode estar associada a dano real ou
potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em
termos desses danos quanto por ambas as
características. Portanto é considerada como uma
experiência, uma sensação, genuinamente subjetiva e
pessoal. A subjetividade da dor, associada a crenças
Realizar uma análise bioética baseada na teoria
principialista da conduta da equipe de enfermagem no
tocante a dor do paciente clínico.
Método / Discussão:
Pesquisa de abordagem qualitativa, onde a entrevista
foi aplicada com enfermeiros e técnicos de
enfermagem que atuam nas unidades de clínica
médica de um hospital universitário do Rio de Janeiro.
A pesquisa foi realizada através de coleta de dados por
técnica de entrevista semi-estruturada e para analisar
os dados foi utilizado a Análise de Conteúdo de Bardin.
Resultado / Conclusão:
Concluímos que a maioria dos profissionais
contradizem os princípios da autonomia, beneficência,
não maleficência e justiça em sua prática. Quando o
paciente é internado ele perde a autonomia sobre seu
corpo e sobre seu tratamento, quem passa a decidir
por ele é o profissional da saúde. E a partir do
momento que a queixa de dor do paciente é ignorada
ou desacreditada pelo profissional de enfermagem,
todos os princípios da teoria principialista são
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
desfragmentados e sua conduta pode ser vista como
tortura ou maus-tratos.
Referência:
ALVES et al. Conhecimentos de profissionais da
enfermagem sobre fatores que agravam a aliviam a dor
oncológica. Revista Brasileira de Cancerologia
2011.DRUMMOND JP. Bioética, dor e sofrimento.
Cienc. Cult 2011.ORTIZ A. Ética y manejo del dolor em
instituciones de salud. Rev Med Clín Las Condes.
2007.
Pôster 709 - Congresso HUPE –
EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA:
AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE E
ATIVIDADE DA ENZIMA CATALASE.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: EXPOSIÇÃO INICIAL À SÍLICA:
AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE E ATIVIDADE
DA ENZIMA CATALASE.
Autor Principal: Michelle Pereira Caiado
Nome Co-autor 1: Marcos Massao Murata
Nome Co-autor 2: Paulo Vinicius Simões de Lima
Nome Co-autor 3: Fernanda Braga da Silva
Vasconcelos
Nome Co-autor 4: Adriano Caldeira de Araujo
Nome Co-autor 5: José Carlos Pelielo de Mattos
Introdução:
Silicose é uma pneumoconiose que ocorre devido a
exposição ocupacional a partículas de sílica cristalina,
caracterizada por processo inflamatório com produção
de ERO, e consequente fibrose do tecido pulmonar.
Uma vez iniciada, é irreversível e geralmente
progressiva. Por não ser uma doença curável, e de
diagnóstico tardio, é de grande interesse e
consequência prática a possibilidade de usar respostas
fisiológicas como biomarcadores prospectivos, que
possam indicar exposição inicial à sílica cristalina ou
início da silicose (LEUNG et al., 2012). As partículas
contendo sílica cristalina são muito tóxicas para o
organismo humano e além da silicose, podem causar
aumento da incidência de tuberculose , doenças autoimunes e câncer (PERKINS et al., 2012) . Em 1997, a
agência internacional para pesquisa em câncer (IARC)
classificou a sílica cristalina inalada sob as formas de
quartzo ou cristobalita de fontes ocupacionais como
carcinógeno humano (Grupo 1), classificação esta que
foi atualizada em 2010. Os testes de genotoxicidade
constituem uma importante etapa de pesquisa do
câncer e na avaliação de risco de potenciais
carcinogênicos (ALBERTINI et al., 2000).
Objetivo / Relato do Caso:
O presente estudo buscou estabelecer biomarcadores
que possam indicar exposição inicial a sílica e, para
tanto, camundongos foram avaliados 3 e 7 dias após
instilação de sílica cristalina.
Método / Discussão:
O Ensaio cometa foi utilizado para avaliação da
genotoxicidade e a atividade da enzima catalase para
análise do estresse oxidativo, ambos realizados em
sangue total de camundongos Swiss-Webster.
Resultado / Conclusão:
Com relação ao ensaio cometa foi encontrada
diferença significativa (p<0,05) entre os grupos controle
e exposto após 7 dias. A comparação entre os grupos
expostos, após 3 e 7 dias, mostrou também haver
diferença significativa entre eles (p<0,05). Por outro
lado, a análise estatística mostrou não haver diferença
entre os animais controle e após 3 dias de exposição
ao agente. Em ambos os períodos avaliados a
atividade da enzima catalase não mostrou diferença
significativa entre animais controles e expostos.O
ensaio cometa mostra-se promissor na avaliação da
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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exposição inicial a sílica . Em sentido contrário a
avaliação da atividade da enzima catalase não se
mostra eficaz como biomarcador de exposição inicial
ao agente.
dificuldade de enfrentamento e da aceitação da nova
imagem corporal.
Referência:
Analisar as evidências científicas presentes na
literatura acerca das influências da mastectomia na
sexualidade em mulheres com câncer de mama na
fase reprodutiva. Questão norteadora: Quais as
influências da mastectomia na sexualidade das
mulheres com câncer de mama na fase reprodutiva?
LEUNG et al., Lancet. 379, 2008-2018, 2012 PERKINS
et al., Part Fibre.Toxicol. 9, 6, 2012 ALBERTINI et al.,
Mutat. Res. 463, 111-172, 2000 IARC Monogr
Eval.Carcinog.Risks Hum.: 68, 1-475, 1997
Pôster 710 - Congresso HUPE –
MASTECTOMIA NA FASE
REPRODUTIVA E SUA INFLUÊNCIA NA
SEXUALIDADE: REVISÃO
INTEGRATIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: A MASTECTOMIA NA FASE
REPRODUTIVA E SUA INFLUÊNCIA NA
SEXUALIDADE: REVISÃO INTEGRATIVA
Autor Principal: RAFAELA MARTINS DE ALMEIDA
Nome Co-autor 1: DAIANA REIS ARAÚJO
Nome Co-autor 2: JACKSON DA SILVA PEREIRA
Nome Co-autor 3: LUÍSA FRANÇA CARVALHO DA
SILVA
Nome Co-autor 4: KARLA GUILHERME TORTORELLA
Nome Co-autor 5: MARIA EDUARDA DO ESPÍRITO
SANTO VEIGA
Introdução:
As mulheres na fase reprodutiva quando
diagnosticadas do câncer de mama são submetidas
geralmente a cirurgias como a mastectomia,
repercutindo diretamente na sexualidade desta mulher.
Estas mulheres podem tornar-se mais vulneráveis a
problemas de interações sociais e familiares devido à
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
Estudo qualitativo, de caráter analítico e revisão
integrativa da literatura. Foram identificados 1.165
artigos e destes, 11 atenderam aos critérios de
inclusão que compuseram a amostra do estudo, a partir
das bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e dos
portais SCIELO e IBECS, nos idiomas português,
inglês e espanhol. A busca foi realizada em maio de
2014, utilizando os descritores: mastectomia,
sexualidade, saúde da mulher, enfermagem e câncer
de mama, nos três idiomas.
Resultado / Conclusão:
As categorias temáticas que emergiram foram
Vivências da mulher mastectomizada, Significados da
mastectomia para a mulher e Influência da
mastectomia na sexualidade. Conclusão: a maneira
como essa mulher se influencia a partir da mastectomia
em sua sexualidade está relacionada com uma
vivência prévia de sua sexualidade e como esta mulher
se vê diante de seus enfrentamentos biopsicossociais. .
Os motivos mais citados nesses estudos foram: a baixa
autoestima, ausência de feminilidade, vergonha do seu
corpo, mutilação, modificação na sua autoimagem
corporal, desconfortos físicos, influência na
sexualidade, complicações psicológicas na relação
com o outro, fadiga geral, e demora na cura da ferida
operatória.
Referência:
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
1) Araújo IA, Queiroz ABA, Moura MAV, Penna LHG.
Representações sociais da vida sexual de mulheres no
climatério atendidas em serviços públicos de saúde.
Texto e Contexto - enferm. [online]. Jan-Mar 2013; 22
(1):114-22. 2) Instituto Nacional de Câncer. Tipos de
câncer. Mama [online].Rio de Janeiro, Brasil:
[capturado 12 jan. 2014]. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/
site/home/mama. 3) Minayo MCS. Pesquisa Social:
Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Editora
Vozes; 2000.
liberador de seus tremores e ansiedade, permitindo a
mesma a revelar o que sente e pensa (MOTTA;
ENUMO,2004).
Pôster 712 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO A
CRIANÇA EM TRATAMENTO
ONCOLÓGICO JUNTO AO BRINQUEDO
TERAPÊUTICO
Trata-se de um estudo quanti- qualitativo onde tem
como base as questões ou problemas específicos,
utilizando questionários a fim de obter uma abordagem
focalizada, pontual e estruturada, realizada com
enfermeiros que atuam na área oncológica assinaram a
TCLE, a fim de avaliar se o uso do Brinquedo
Terapêutico estava sendo aplicado corretamente.
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO
A CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
JUNTO AO BRINQUEDO TERAPÊUTICO
Autor Principal: Renata Honorato dos Santos
Nome Co-autor 1: Fabia silva de Carvalho
Nome Co-autor 2: Leila Chevitarese
Nome Co-autor 3: André Luiz Gomes Casaes
Introdução:
O câncer afeta todas as faixas etárias, entre elas as
crianças, as quais necessitam de cuidados especiais,
pois apresentam limitações em sua capacidade de
compreender o que esta vivendo e o que esta
acontecendo com ela, sente medo a respeito aos
procedimentos e a doença, por isso apresentam uma
grande dificuldade e umas das formas de ajudar a
criança a entender melhor o que esta acontecendo com
ela é o Brinquedo Terapêutico, pois irá funcionar como
Objetivo / Relato do Caso:
É avaliar se o uso do brinquedo terapêutico, a partir do
conhecimento que enfermeiros tenham sobre a
aplicação do mesmo na recuperação de criança com
câncer, está sendo aplicado corretamente.
Método / Discussão:
Resultado / Conclusão:
A pesquisa realizada no Hospital Samci na Tijuca
apesar de não ser uma unidade referencia em
tratamento oncológico também realiza atendimento as
crianças que precisam de tratamento. É um local em
que atuam 14 enfermeiros junto a crianças com
necessidades de cuidados oncológicos, onde 50%
aceitaram participar do presente trabalho. Este estudo
nos trouxe uma reflexão, sobre a importância do uso do
Brinquedo Terapêutico onde a unidade poderia
capacitar e implementar o uso do Brinquedo
Terapêutico, pois observamos que o ato de brincar
favorecer um ambiente agradável e dinâmico, não só
para a criança como também para suas famílias e
profissionais.
Referência:
ARTILHEIRO, A. P. S; ALMEIDA, F. A; CHACON, J. M.
F. Uso do brinquedo terapêutico no preparo de
crianças pré-escolares para quimioterapia ambulatorial.
Acta Paul Enferm 2011; 24(5): 611-6 INCA. Instituto
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Nacional de Câncer. Câncer da criança e adolescente
no Brasil Rio de Janeiro, 2012. Disponível
em:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdeca
ncer/site/home/infantil Acesso em: 18 de agosto de
2014 às 10:00 hora KICHE M. T, ALMEIDA F. A.
Brinquedo Terapêutico: estratégia de alívio da dor e
tensão durante o curativo cirúrgico em crianças. Acta
Paul Enferm 2009; 22(2) 125-30. MOTTA, A. B;
ENUMO, S. R. F. Brincar No Hospital: Estratégia De
Enfrentamento Da Hospitalização Infantil. Psicologia
em Estudo, Maringá, v. 9, n. 1, p.19-28, 2004
Pôster 713 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM BRONQUIECTASIA NA
UTI: RELATO DE CASO.
E-mail: [email protected].
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE COM BRONQUIECTASIA NA UTI:
RELATO DE CASO.
Autor Principal: Larissa Maria Vasconcelos Pereira
Nome Co-autor 1: Luana Ferreira Almeida
Nome Co-autor 2: Cristiano Bertolossi Marta
Nome Co-autor 3: Leni Assis Fagundes Hirabae
Nome Co-autor 4: Mirian Carla de Souza Macedo
Introdução:
Trata-se de um estudo de caso de um paciente
diagnosticado com Bronquiectasia internado na
unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital
universitário,localizado na cidade do Rio de
Janeiro.Objetivou elaborar os possíveis diagnósticos de
enfermagem e respectivas intervenções para o caso
descrito.
Objetivo / Relato do Caso:
Paciente do sexo masculino,35 anos,diagnosticado
com Bronquiectasia em 2006.Histórico de tuberculose
na adolescência e limitação decorrente de problemas
respiratórios. Em maio de 2015 sofreu acidente
automobilístico devido à uma síncope,resultando em
trauma torácico,buscou atendimento apresentando
sintomas de desconforto respiratório,medicado e
liberado.Não apresentou melhora e uma semana após
o acidente procurou o hospital universitário.Internado e
intubado em menos de 24h.Submetido a cirurgia para
drenagem de pneumotórax e internado na UTI onde
permaneceu por 17 dias.Neste setor necessitou
de:ventilação
mecânica
com
elevados
parâmetros,pronação,hemodiálise,punção de cateteres
venosos e arteriais,vasoaminas, antibioticoterapia e
monitorização hemodinâmica.
Método / Discussão:
Foram
identificados
10
diagnósticos
de
enfermagem,segundo taxonomia NANDA. Dentre eles
destacaram-se:1)Troca de
gases prejudicada
relacionada a alterações na membrana alveolocapilar
caracterizada por anormalidades da gasometria e pH
arterial;2)Risco de choque evidenciado por
hipotensão;3)Desobstrução
ineficaz
das
vias
respiratórias relacionada ao uso de via respiratória
artificial caracterizada por sons respiratórios
adventícios;4)Risco de infecção evidenciado por tecido
lesado,procedimentos
invasivos
e
fármacos.5)Integridade da pele prejudicada relacionada
a fatores mecânicos e alteração do turgor caracterizado
por perda de continuidade da superfície da pele.Diante
disso,foi elaborado um plano assistencial que previa
ações como:Determinar parâmetros de monitorização
hemodinâmica;Manter técnica estéril em todos os
procedimentos invasivos e curativos;Aspiração das vias
respiratórias.
Resultado / Conclusão:
O estudo possibilitou o aprofundamento do saber
acerca da patologia abordada além do conhecimento
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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de particularidades do caso. Propiciou a prática da
aplicação das etapas do processo de enfermagem e
contribui para o planejamento da assistência à clientes
acometidos por essa doença também no contexto
multidisciplinar
Referência:
DOENGES, M. E.;MOORHOUSE, M. F.; MURR, A. C.
DE:diagnósticos de enfermagem.12a edição. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,2012. PADILHA, K.G., et
al.Enfermagem em UTI:cuidando do paciente
crítico.São Paulo:Manloe, 2010.
Pôster 760 - Congresso HUPE –
AGRUPAMENTO DE SINTOMAS EM
PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO
EM CUIDADOS PALIATIVOS
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: AGRUPAMENTO DE SINTOMAS
EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO EM
CUIDADOS PALIATIVOS
Autor Principal: Juliana Pompeu Pecoraro
Nome Co-autor 1: Larissa da Rocha Fernandes
Introdução:
Neoplasias malignas geram importantes alterações
físicas e psicossociais, sendo evidenciadas pelo
surgimento de sintomas que progressivamente se
intensificam com a evolução da doença. O conceito de
cluster ou agrupamento de sintomas se destaca na
avaliação do paciente oncológico e se refere ao
surgimento de três ou mais sintomas de forma
simultânea e relacionados entre si, desempenhando
efeitos sinérgicos e multiplicativos sobre os resultados
individuais e a sobrevida.
Objetivo / Relato do Caso:
Realizar uma revisão de literatura acerca dos sintomas
relatados em pacientes com câncer avançado.
Método / Discussão:
Revisão de literatura realizado a partir de artigos
indexados nas bases de dados MEDLINE, LILACS e
Scielo. Foram utilizados como palavras-chave:
symptom cluster, advanced cancer e palliative care.
Resultado / Conclusão:
Foram encontrados artigos acerca da temática, sendo
a maior parte no idioma inglês e quanto ao desenho
metodológico haviam ensaios clínicos e revisões. Os
estudos de campo utilizaram escalas para avaliação de
múltiplos sintomas, sendo elas: M.D. Anderson
Symptom Inventory, Symptom Experience Index,
Rotterdam Symptom Checklist e o Edmonton Symptom
Assessment System. Os sintomas podem ser
mensurados através das dimensões prevalência,
severidade, grau de angústia e frequência, estes ainda
podem ser divididos em diversos clusters, porém, dois
grandes grupos se destacaram na maioria deles, sendo
o dos sintomas físicos e biológicos (fadiga, sonolência,
náusea, perda de apetite, dispneia, dor) e os de ordem
psicossocial (ansiedade, depressão, tristeza, angústia).
Os três mais estressantes encontrados em pacientes
com câncer avançado foram a fadiga, perda de bemestar e diminuição do apetite. Outros estudos relataram
que os sintomas dor, depressão e fadiga, isolados ou
de forma associada foram os mais frequentes. Em
relação aos sintomas de ordem psicológica, os mais
frequentes foram ansiedade, depressão e irritabilidade.
Assim, conclui-se, que estes pacientes experimentam
múltiplos sintomas que estão relacionados a fatores
demográficos e clínicos. Sintomas não controlados
influenciam na qualidade de vida e aumento da
morbidade. A avaliação e controle dos mesmos são
aspectos fundamentais para o cuidado.
Referência:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
1. Tsai JS, Wu CH, Chiu TY, Chen CY. Significance of
symptom clustering in palliative care of advanced
cancer patients. J Pain Symptom Manage., 2010,
39(4):655-62. 2. Cheung WY, Le LW, Zimmermann C.
Symptom clusters in patients with advanced cancers.
Support Care Cancer. 2009, 17(9):1223-30.
Pôster 716 - Congresso HUPE –
PERFIL DOS PACIENTES INTERNADOS
NA ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA
DO HOSPITAL UNIVERSITARIO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: PERFIL DOS PACIENTES
INTERNADOS NA ENFERMARIA DE CLÍNICA
MÉDICA DO HOSPITAL UNIVERSITARIO
Autor Principal: Rafaella Reis Rivadavia Monteiro
Nome Co-autor 1: Eduardo Malta de Carvalho
Nome Co-autor 2: Adriana Costa Gil
Nome Co-autor 3: Cheyenne Luanny Florentino da
Silva
Nome Co-autor 4: Inez Almeida
Introdução:
A enfermaria de clínica médica é responsável pelo
atendimento, diagnóstico clínico e terapêutico a fim de
que tome as medidas necessárias para o paciente
adulto e idoso com patologias múltiplas e,
particularmente, os polissistêmicos. Os pacientes
internados nessa clínica médicas apresentam doenças
crônicas. Elas são a principal causa de mortalidade no
mundo, representando 60% das mortes. Nesta
enfermaria foram encontradas doenças como: câncer,
osteomielite crônica, fratura de colo de fêmur, HIV,
doença de Crohn, hepatite C, derrame pleural, acidente
vascular cerebral isquêmico, trombose venosa
profunda, entre outras.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar o perfil da clínica médica de um hospital
universitário
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo retrospectivo, exploratório, de
caráter quantitativo. A pesquisa em tela foi realizada
em um hospital universitário situado no município do
Rio de Janeiro. Foi adotado como critério de inclusão,
uma unidade de clínica médica nesse hospital
universitário que atendia diferentes tipos de
complexidades entre pacientes adultos e idosos. Foi
utilizado como instrumento de coleta de dados um livro
de registros da unidade contendo sexo, patologias
recorrentes, bem como data de admissão, altas,
transferências e óbitos.
Resultado / Conclusão:
Foram encontradas um total de 212 pacientes que
foram hospitalizados nesta enfermaria no decorrer do
ano de 2014. Sendo a prevalência de pacientes do
sexo masculino correspondendo a 51,8% do total.
Dentre as patologias mais encontradas destacam-se
linfoma, câncer e insuficiência cardíaca congestiva.
Com os resultados obtidos, percebe-se o grau de
complexidade existente na enfermaria de clínica
médica. O qual norteia os profissionais a prestar um
atendimento de qualidade adequado às demandas do
setor, e respalda inclusive, a aquisição de um maior
quantitativo de profissionais da equipe de enfermagem.
Referência:
ABRALE. Os Linfomas: Linfoma de Hodgkin e Linfoma
Não-Hodgkin. In: Manuais da Abrale. São Paulo:
ABRALE, 2012. LOPES, A.C.Q. Lúpus Eritematoso:
Principais Sintomas, Diagnósticos e Terapêutica.
Campinas: São Paulo, 2013 HEMORIO. LINFOMA DE
HODGKIN: Orientação aos pacientes e familiares. Rio
de Janeiro: HEMORIO, 2014. INCA. Estimativa 2014:
Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
2014. HOFFMAN R. Hematology. 6th ed.Churchill
Livingstone: New York, 2013. BRAUNWALD, Fauci.;
KASPER, Hauser.; LONGO, Jameson. Harrison:
Tratado de Medicina Interna. 18 ed. Rio de Janeiro:
Artmed, 2013.
Pôster 717 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM LLA NA UTI: RELATO
DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE COM LLA NA UTI: RELATO DE
CASO
Autor Principal: Gabriella da Silva Rangel Ribeiro
Nome Co-autor 1: Luana Ferreira de Almeida
Nome Co-autor 2: Manasses Moura dos Santos
Nome Co-autor 3: Maria Juliana Ferreira de Carvalho
Nome Co-autor 4: Eliane Passos Pereira Assumpção
Introdução:
Este estudo refere-se a uma paciente internada em
uma unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital
de ensino do Rio de Janeiro, com diagnóstico de
Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) – tipo B. Objetivou
identificar os principais diagnósticos de enfermagem,
segundo a taxonomia NANDA, e elaborar cuidados à
paciente em questão.
Objetivo / Relato do Caso:
Paciente com diagnóstico de LLA em 2009. Aos 14
anos, iniciou tratamento poliquimioterápico. Aos 18
anos, no início de sua primeira gestação interrompeu o
tratamento. Na 38ª semana de gestação, apresentou
hemorragia uterina intensa, que ocasionou morte fetal.
A partir daí, reiniciou as sessões de quimioterapia aos
19 anos. Ao dar entrada no hospital em março de 2015
para a realização de uma das sessões de
quimioterapia, foi detectado neutropenia febril por
infecção relacionada a cateter semi-implantável
(Hickmann). Internada para retirada do cateter e
tratamento. Desenvolveu pneumonia e derrame pleural
bilateral, evoluindo para sepse grave, com insuficiência
respiratória e rebaixamento do nível de consciência.
Encaminhada à UTI, onde permaneceu por 25 dias.
Neste setor, necessitou de: ventilação não invasiva,
intubação orotraqueal e ventilação mecânica, manobra
de recrutamento alveolar, pronação, uso de óxido
nítrico, hemodiálise, punção de cateteres venosos e
arteriais,
vasoaminas,
antibioticoterapia
e
monitorização hemodinâmica.
Método / Discussão:
Foram identificados 11 diagnósticos de enfermagem.
Dentre eles, destacaram-se cinco: 1) Troca de gases
prejudicada relacionada à alterações da membrana
alveolocapilar e caracterizada por relação P/F baixa; 2)
Resposta disfuncional ao desmame do respirador
relacionado à condição clínica e caracterizada por
redução dos valores de gasometria arterial; 3) Risco de
sangramento relacionado à plaquetopenia; 4)
Integridade da pele prejudicada relacionada à condição
clínica e imobilidade física, caracterizada por UPP em
região sacra; 5) Risco de infecção relacionado a
procedimentos invasivos. Diante disso, foi elaborado
um plano assistencial que previa ações como:
Manutenção de cabeceira elevada; Avaliação periódica
da saturação de O2 e gasometria arterial; Aspiração
das vias respiratórias; Monitorização de sangramentos;
Realização de curativo em UPP e mudança de
decúbito periódica; Monitorização dos sinais vitais;
Realização de balanço hídrico rigoroso.
Resultado / Conclusão:
O estudo revelou a importância de desenvolver estudos
que envolvam diagnósticos de enfermagem e
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
possibilitem a discussão de problemas que demandem
ações específicas de enfermagem.
Referência:
INCA, Instituto Nacional de Câncer. Leucemia Aguda.
Ministério da saúde, 2008. NANDA, Diagnósticos de
enfermagem: definições e classificação 2009-2011/
NANDA International; tradução Regina Machado
Garcez.
Porto
Alegre:
Artmed,
2010.
Pôster 666 - Congresso HUPE –
DIAGNÓSTICOS E PRESCRIÇÕES DE
ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM
CUIDADOS PALIATIVOS NA UTI
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título
do
trabalho:
DIAGNÓSTICOS
E
PRESCRIÇÕES
DE
ENFERMAGEM
AOS
PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NA UTI
Autor Principal: Liana Rosa Resende Fernandes
Nome Co-autor 1: Teresinha de Jesus Espirito Santo
da Silva
Nome Co-autor 2: Raquel Juliana de Oliveira Soares
Nome Co-autor 3: Lívia Machado Fontes
Nome Co-autor 4: Jorge Luiz Lima
Nome Co-autor 5: Sâmua Regina F Camacho
Nacional de Cuidados paliativos ( ANCP), agregando
os profissionais de saúde que praticam essa filosofia
de cuidado, e também , promovendo eventos que
divulguem os cuidados paliativos para profissionais de
saúde e leigos ( FERRAI et al 2008).
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever os diagnósticos e prescrições de
enfermagem aos pacientes em cuidados paliativos na
UTI .
Método / Discussão:
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo
descritivo e exploratório.
Resultado / Conclusão:
Realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no
banco de informações Lilacs e BDENF no qual foi
realizado as leituras preliminares e selecionamos 5
artigos para embasamento teórico e foi feito a leitura na
íntegra de todos os artigos selecionados. Conclui-se
que os cuidados paliativos são reconhecidos como
questão de saúde pública, envolve a dignidade ,o
sofrimento e o cuidado das necessidades humanas e a
qualidade de vida das pessoas afetadas por uma
enfermidade crônica ou degenerativa ou que esta em
fase final de vida. É interessante ressaltar que discutir
pesquisar e refletir sobre a morte no ambiente
acadêmico e no ambiente hospitalar é importante, pois
é uma forma de trata-la como parte da realidade do
cuidado de enfermagem.
Introdução:
Os primeiros conceitos de cuidados paliativos surgiram
em 1948, na Inglaterra, após a Segunda Guerra
mundial, época em que as pessoas fugiram para o
reino Unido em busca de melhores condições de vida.
No Brasil, a pratica dos cuidados paliativos se iniciou
em 1997, período em que foi fundada a associação
brasileira de cuidados paliativos (ABCP). Mais
recentemente em 2005, foi fundada a academia
Referência:
Kóvacs M. J. Comunicação nos programas de cuidados
paliativos. In: Pessini L, Bertachini L. Humanização e
cuidados paliativos. SãoPaulo: Loyola; 2004. p. 275-89.
MENDONÇA, A.C.A; MOREIRA, M.C; CARVALHO, V
de. Atenção paliativa oncológica em unidade de terapia
intensiva: Um estudo da produçãocientífica da
Enfermagem.Esc Anna Nery (impr.)2012 out -dez; 16
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
(4):817-823. Melo A.G.C. Os cuidados paliativos no
Brasil. Rev Brasileira de Cuidados Paliativos [internet].
2008 [acessado em 2012 Abr 19];1(1):5-8.
capecitabina, via oral, enfermagem,
correspondentes em inglês.
e
seus
Resultado / Conclusão:
Pôster 721 - Congresso HUPE –
MANEJO DO ANTINEOPLÁSICO ORAL
CAPECITABINA: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: MANEJO DO ANTINEOPLÁSICO
ORAL
CAPECITABINA:
UMA
REVISÃO
INTEGRATIVA
Autor Principal: Juliana Pompeu Pecoraro
Nome Co-autor 1: Shirlei da Silva Ferreira
Nome Co-autor 2: Fernando Lopes Tavares de Lima
Introdução:
Devido ao crescente número de pacientes com câncer
inseridos em protocolos onde se preconiza o uso de
terapia antineoplásica oral realizada em domicilio, se
faz necessário o esclarecimento sobre o medicamento
ao paciente, bem como orientações para com o uso e
manejo dos possíveis efeitos adversos. Nesse contexto
o enfermeiro tem papel relevante e deve atuar de forma
efetiva para promover a adesão ao tratamento.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar, por meio de revisão integrativa, as possíveis
orientações relacionadas ao manejo do antineoplásico
oral capecitabina pelo paciente.
Método / Discussão:
Resultados: Foram encontrados 19 artigos que
retratavam a temática, abordando os cuidados para
transporte, armazenamento, administração, interações
medicamentosas, descarte e a prevenção dos efeitos
colaterais. Conclusões: O manejo adequado do
antineoplásico por parte do paciente e a avaliação dos
efeitos adversos do tratamento oncológico requerem
urgente atenção. As consultas de enfermagem com
orientação, avaliação e intervenções adequadas são
fundamentais para a prevenção e alívio dos sintomas,
colaborando para com a continuidade da terapia, maior
adesão ao tratamento e melhoria da qualidade de vida
do doente.
Referência:
1. World Health Organization. Policies and managerial
guidelines for national cancer control programs. Rev
Panam Salud Pública 2002; 12(5): 366-70. 2. Instituto
Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
(INCA). Estimativa 2014: incidência de câncer no
Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. 3. Birner ANN.
Pharmacology of oral chemotherapy agents. Clinical
Journal of Oncology Nursing 2003; 7(6 suppl): 9-11. 4.
Bonassa EMA, Gato MIR. Terapêutica oncológica para
enfermeiros e farmacêuticos. 4 ed. São Paulo,
Atheneu, 2012. 644p.. 5. ANVISA. Resolução RDC Nº
306, de 7 de dezembro de 2004. 6. Gerbrechta BM,
Kangasb T. Implications of capecitabine (Xelodas) for
cancer nursing practice. European Journal of Oncology
Nursing 2004; 8: S63–S71. 7. Simão DAS, Lima EDRP,
Souza RS, Faria TV, Azevedo GF. Síndrome mão-pé
induzida por quimioterapia: relato de um caso. Rev.
bras. enferm 2012; 65( 2 ): 374-8.
Levantamento de artigos na integra nas bases LILACS,
PUBMED e Scielo, sem limites temporais, utilizando-se
como estratégia a associação entre as palavras-chave:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 720 - Congresso HUPE –
ANTINEOPLÁSICOS ORAIS: NOVAS
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: ANTINEOPLÁSICOS ORAIS:
NOVAS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS
Autor Principal: Juliana Pompeu Pecoraro
Nome Co-autor 1: Larissa Fernandes da Rocha
Introdução:
No tratamento do câncer é crescente a utilização de
antineoplásicos
orais,
alterando
o
modelo
predominantemente hospitalar e invasivo para um
regime ambulatorial de acompanhamento. A via oral é
de utilização simples, possui menos toxicidade
sistêmica e é indolor, porém possui um uso limitado.
Objetivo / Relato do Caso:
Realizar uma revisão da literatura acerca da utilização
de antineoplásicos orais para tratamento de neoplasias
malignas.
Método / Discussão:
A revisão de literatura ocorreu mediante busca nas
bases PUBMED, SCIELO, LILACS e MEDLINE.
Resultado / Conclusão:
Resultados: Foram encontrados poucos artigos acerca
da temática, sendo a maior parte publicados no idioma
inglês e quanto ao desenho metodológico haviam
relatos de caso, relatos de experiência, revisões e
ensaios clínicos. Os antineoplásicos orais em oncologia
são
classificados
como
quimioterápicos,
hormonioterapia e bioterapias, que manifestam
diferenças no mecanismo de ação. Na literatura, os
antineoplásicos orais mais relatados foram anastrozol,
bicalutamina, capecitabina, ciclofosfamida, erlotinibe,
imatinibe, temozolamida, etoposideo, tamoxifeno e
vinorelbina. Entre as vantagens da utilização desse
método é possível verificar a conveniência para o
paciente com a eliminação da necessidade do acesso
venoso, menor ausência em atividades domiciliares e
empregatícias e alguns destes estão associados a
menores efeitos colaterais quando comparados à
terapia endovenosa. Quanto à dificuldade de
implementação, o principal achado foi de falta de
adesão ao tratamento em domicílio, seguido de
variação na absorção dos comprimidos e custo
financeiro elevado. Conclusão: A terapia com drogas
antineoplásicas por via oral é inovadora e constitui um
avanço no tratamento do câncer na atualidade,
favorecendo uma melhor qualidade de vida dentro das
suas indicações.
Referência:
McLeod H, Evans W. Oral Cancer Chemotherapy: The
Promise and the Pitfalls. Clin Cancer Res. 1999;
5:2669-71. Partridge AH, Avorn J, Wang PS, Winer EP.
Adherence to therapy with oral antineoplastic agents. J
Natl Cancer Inst. 2002; 94(9):652-61. Aisner J.
Overview of the changing paradigm in cancer
treatment: oral chemotherapy. Am J Health Syst Pharm.
2007; 64(9 Suppl 5):S4-7. O’Neill VJ, Twelves CJ. Oral
cancer treatment: developments in chemotherapy and
beyond. British Journal of Cancer. 2002; 87:933–37.
Jackson GH, Taylor PRA, Iqbal A, Galloway MJ, Turner
G, Haynes A, Hamilton PJ, Russell N, Proctor SJ. The
use of an all oral chemotherapy (idarubicin and
etoposide) in the treatment of acute myeloid leukaemia
in the elderly: a report of toxicity and efficacy.
Leukemia. 1997; 11(8):1193-1196.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 726 - Congresso HUPE –
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM LES NA UTI: RELATO
DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE COM LES NA UTI: RELATO DE
CASO
Autor Principal: Isabel Cristina de Oliveira Gomes
Nome Co-autor 1: Luana Ferreira de Almeida
Nome Co-autor 2: Ana Fátima Coelho Carvalho
Nome Co-autor 3: Rebeca Ramos Santos
Nome Co-autor 4: Eliane Passos Pereira Assumpção
Introdução:
Este estudo refere-se a uma paciente internada em
uma unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital
de ensino do Rio de Janeiro, com diagnóstico de Lúpus
Eritematoso Sistêmico (LES) e Doença Renal Crônica
(DRC). Objetivou descrever o quadro clínico da
paciente em questão, identificando os principais
diagnósticos de enfermagem, encontrados na
taxonomia II da NANDA, e os cuidados de enfermagem
direcionados a ela.
Objetivo / Relato do Caso:
Paciente de 33 anos com diagnóstico de LES em 2009,
apresentando fotossensibilidade, poliartrite, lesão
discóide auricular, meningite asséptica, vasculite
urtical. Em 2014, recebeu diagnóstico de DCR e HAS.
Fazia acompanhamento pela reumatologia e nefrologia.
Retornou ao hospital com a queixa de intercorrência
durante a punção de FAV em outra instituição,
relatando sangramento intenso, edema, além de dor
em choque em região plantar e artralgia generalizada.
Encaminhada à UTI, onde permaneceu por 3 dias.
Neste setor, necessitou de: ventilação não invasiva,
hemodiálise, punção de cateteres venosos e arteriais,
antibioticoterapia e monitorização hemodinâmica.
Método / Discussão:
Foram identificados 9 diagnósticos de enfermagem.
Dentre eles, destacaram-se cinco: 1) Risco de choque
séptico relacionado à infecção; 2) Risco de nível
sanguíneo de glicose instável relacionado à pouca
aceitação de dieta líquida hipossódica; 3) Dor aguda
relacionada ao rompimento de FAV e sintomas do LES,
caracterizada por relato verbal de dor, gestos de
proteção e posicionamento para evitar a dor; 4) Risco
de infecção relacionada ao uso de cateteres
vasculares; 5) Nutrição desequilibrada relacionada à
pouca aceitação de dieta, caracterizado por falta de
interesse pelo alimento. Diante disso, foi elaborado um
plano assistencial que previa ações como: avaliação
dos sinais vitais e perfusão dos tecidos, para detectar
alterações associadas aos estados de choque;
monitoramento de glicemia horária; condutas para
alívio da dor; avaliação de sítios de cateteres.
Resultado / Conclusão:
Este trabalho contribui de forma relevante para o
desenvolvimento da prática clínica do enfermeiro, uma
vez que descreve pontos chave da doença e o plano
assistencial de enfermagem voltado a este indivíduo.
Referência:
SATO; et. al. Consenso Brasileiro para o tratamento de
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Rev. Bras.
Reumatol. vol. 42 n. 6, 2002. SOCIEDADE
BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus. São Paulo.
2011. NANDA, Diagnósticos de enfermagem:
definições e classificação 2009-2011/ NANDA
International; tradução Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 674 - Congresso HUPE –
DERIVAÇÃO INTESTINAL: SUBSÍDIOS
PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
E-mail: [email protected]
Área: Enfermagem
Título do trabalho: DERIVAÇÃO INTESTINAL:
SUBSÍDIOS PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Autor Principal: Vinicius Faria Caruzo
Nome Co-autor 1: Liana Rosa
Nome Co-autor 2: Camila Bernardo
Introdução:
A colostomia ou a ileostomia são derivações intestinais
onde se exterioriza o cólon ou o íleo (intestino fino) na
parede abdominal, formando um novo trajeto e local
para a saída das fezes (que é chamado de estoma).
Esse procedimento pode ser realizado de forma
definitiva ou de forma provisória, dependendo do tipo
de tratamento e da severidade do tumor. Após a
colostomia ou ileostomia, o paciente utiliza uma bolsa
especial para que suas fezes sejam coletadas .
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever a assistência de enfermagem ao paciente
com derivação intestinal e contribuir na qualidade dos
cuidados e segurança do paciente.
Método / Discussão:
Análise documental descritiva em prontuário, de
natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso
clínico.
Resultado / Conclusão:
As palavras ostomia, ostoma, estoma ou estomia são
de origem grega. Elas significam boca ou abertura e
são utilizadas para indicar a exteriorização de qualquer
víscera oca no corpo. Conforme o segmento
exteriorizado, as ostomias recebem nomes
diferenciados: no intestino grosso = cólon = colostomia,
no intestino delgado = íleo = ileostomia. A técnica da
ostomia é a abertura de um órgão por meio de ato
cirúrgico, formando uma boca que passa a ter contato
com o meio externo para eliminações de dejetos,
secreções, fezes e/ou urina ( COELHO ET AL, 2010) .
Referência:
1-ABRAÇO - Associação Brasileira dos Ostomizados.
Cuidados da Pele. http://www.abraso.org.br/ Acesso
em 26 de Fevereiro de 2014. 2-Amanda Rodrigues
Coelho; Fernanda Silva Santos; Márcia Tasso Dal
Poggetto. A estomia mudando a vida: enfrentar para
viver. Stomas changing lives: facing the illness to
survive. Rev Min Enferm. 2013 a DOI: 10.5935/14152762.20130021 br/jun; 17(2): 258-267. 3-Gisele Pereira
da Silva1, Dilma Cármem Diniz Freire1, Marília Perrelli
Valença2 . Vivências dos Familiares no Processo de
Cuidar de uma Criança Estomizada. Rev Estima - vol 8
(2) 2010 p. 12 – 19. 4- Associação Brasileira de
Ostomizados - ABRASO. Declaração dos direitos dos
ostomizados [texto na Internet]. [citado 25 jun 2007].
Rio de Janeiro: ABRASO; c2003. Disponível em:
http://www.abraso.org.br/declaracao. . Hospital de
Câncer
de
Barretos
http://www.hcancerbarretos.com.br/tipos-de-cancer/88paciente/tipos-de-cancer/cancer-colorretal/145colostomia-ileostomia-e-a-bolsa-de-colostomia North
American Nursing Diagnosis Association (NANDA).
Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e
classificação: 2003-2004. Porto Alegre: Artmed; 2014.
Pôster 741 - Congresso HUPE –
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO
ADJUVANTE DO CÂNCER DE MAMA
E-mail: [email protected]
Área: Fisioterapia
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título
do
trabalho:
ACUPUNTURA
NO
TRATAMENTO ADJUVANTE DO CÂNCER DE MAMA
Autor
Principal:
Arnaldo
Favaron
Nome Co-autor 1: Suelen Adriani Marques
Neto
Introdução:
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer
feminino mais frequente no mundo, e a principal causa
de morte por neoplasia entre as mulheres brasileiras,
devido ao diagnóstico tardio. Além disso, respondem
por 22% dos novos casos a cada ano, e a sobrevida
média após cinco anos é de 61%. Em sua grande
maioria a cirurgia de mastectomia é necessária, e
seguida por terapias adjuvantes, com o objetivo de
destruir as células tumorais remanescentes. Os
inibidores de aromatases, tais como o anastrozol, são
eficazmente utilizados na hormonioterapia em
mulheres pós-menopausa, para impedir a produção de
estrogênio. O anastrozol apresenta inúmeros efeitos
colaterais, que agravam os sintomas da menopausa,
além de dores e perda de massa óssea. A acupuntura
e eletroacupuntura tem reconhecido efeito nas
sintomatologias descritas, além de importante efeito
modulatório de opióides endógenos e fatores tróficos.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a eficácia do tratamento de acupuntura e
eletroacupuntura no controle dos sintomas da pósmenopausa em pacientes em tratamento adjuvante
para câncer de mama, e sua influência nos índices de
marcadores imunológicos relacionados ao prognóstico
do câncer.
Método / Discussão:
Estudamos 60 mulheres com diagnostico de
Carcinoma Invasivo de Mama, em tratamento
adjuvante com anastrozol no setor de Oncologia do
HFAG. Os sujeitos foram separados em 2 grupos:
Grupo A (tratadas com acupuntura e eletroacupuntura)
e Grupo B (controle sem acupuntura). Após anamnese
clínica completa segundo a MTC, as pacientes foram
submetidas a sessões semanais (acupontos
P7,C7,BP6,E36.R6,VC4), com 1 hora de duração, por
17 semanas. Diariamente as participantes faziam a
auto avaliação usando escala analógico visual (Ficha
de evolução) e questionário aberto sobre sua qualidade
de vida. Coleta de sangue para exames laboratoriais
(hemograma completo e CD4+/CD8+) foram coletados
antes do início e ao término do tratamento com
acupuntura e eletroacupuntura.
Resultado / Conclusão:
RESULTADOS: O Grupo A apresentou redução
importante dos sintomas associados a menopausa, tais
como, insônia, irritabilidade, climatério, fogachos e
artralgias. Além de modulação dos marcadores
imunológicos CD4+ (pré 40,68±1,790 e pós tratamento
42,99±2,056) e CD8+ (pré 26,32±2,000 e pós
22,19±1,448,p<0,0001) . CONCLUSÃO: Nossos
resultados indicam para uma melhora nos sinais e
sintomas da menopausa, e na qualidade de vida destas
pacientes em tratamento adjuvante de cancer de
mama, assim como na modulação da relação
CD4+/CD8+.
Referência:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. BASTOS, Sohaku
R.C., Honno: A essência da Medicina Oriental, Sohakuin Edições: 2005. Maciocia, Giovanni. Os fundamentos
da Medicina Chinesa. São Paulo: Roca, 2007.
Maciocia, Giovanni. Ginecologia e Obstetrícia em
Medicina Chinesa. São Paulo: Roca, 2000. Maciocia,
Giovanni. Prática de Acupuntura. São Paulo: Roca,
2003. Ross, Jeremy. Combinação de Pontos de
Acupuntura. São Paulo: Roca, 2003. Xinnong, Cheng.
Acupuntura e Moxibustão Chinesa. São Paulo: Roca,
1999. WEN, Tom Sintan, Acupuntura Clássica Chinesa,
São Paulo: Cultrix, 2001. REFERÊNCIAS DIGITAIS
Freedman RR. Laboratório e monitorização
ambulatorial de calores da menopausa. Psicofisiologia
de 1989; [ PubMed ] Hickey M, Saunders CM,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
StuckeyBGA, Management of menopausal symptoms
in patients with breast cancer: an evidence- basead
approach. Lancet Oncol 2005; Qui Miao-Liang (editor).
Chinese acupuncture and moxibustion. New York:
Churchill Livingstone; 1993. McKinlay SM, Brambilla
DJ, Posner JG. A transição a menopausa normal.
Maturitas. 1992; [PubMed ] Tucmack E. Treatment of
hot flushes in breast cancer patients with acupuncture.
Acupuncture
Med
2000.
(http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecanc
er/site/home/mama. MAIO/2015
Pôster 856 - Congresso HUPE –
ENFRENTAMENTOS DA ENFERMAGEM
NO MIELOMA MÚLTIPLO AVANÇADO:
E-mail: [email protected]
Área: Fisioterapia
Título do trabalho:
ENFERMAGEM
NO
AVANÇADO:
ENFRENTAMENTOS DA
MIELOMA
MÚLTIPLO
Autor Principal: Geise Helena da Silva de Lanço
Nome Co-autor 1: Roselene Medeiros
Introdução:
O Mieloma Múltiplo é uma neoplasia maligna que
acomete a medula óssea, pelo aumento desordenado
de plasmócitos, por mutação no seu DNA e produção
de uma PTN monoclonal. Isto resulta no acumulo de
imunoglobinas e seus fragmentos no sangue,
comprometendo a medula óssea. O serviço de
Hematologia do HNMD recebe pacientes de diversas
idades, em fases diferentes de adoecimento. O lidar
com paciente com a doença avançada e sem resposta
terapêutica reproduz um sentimento de incapacidade
da equipe
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar o enfrentamento da enfermagem ao paciente
hematológico avançado.
Método / Discussão:
Paciente, GAN, 60 anos, natural da Paraíba, militar da
reserva, casado, dois filhos, protestante. Diagnosticado
com mieloma múltiplo após exames na clínica de
hematologia do HNMD e apresentando alterações
ósseas difusas em vértebras lombares, sacro e ilíacos
em junho de 2011. Realizou radioterapia antiálgica com
dose única de 600cGy e Pôster iormente quimioterapia,
CYBORD em julho do mesmo ano com término em
janeiro de 2012. Em agosto de 2012 foi submetido ao
transplante autólogo de medula óssea no HUPE.
Porém apresentou quadro de choque séptico
abdominal, hipotensão arterial, distúrbios eletrolíticos,
diarreia e dor abdominal difusa. O paciente
permaneceu internado e evoluiu para alta e
estabilização do quadro nos 2 anos seguintes.
Comparecia ao ambulatório sempre comunicativo,
apesar de gradativamente apresentar diminuição de
sua capacidade funcional. As palavras agora ecoavam
por suas fotografias (viagens, tocar teclado e trabalhos
em domicílio). A equipe de enfermagem era seu link de
comunicação e renovação de votos de vida. Em
05/07/2014 o paciente reinterna apresentando quadro
de amiloidose, dor intensa, tristeza e apatia sendo
submetido à gastrostomia. Neste período houve
limitação de visitas, a equipe torna-se sua companheira
de todas as horas e aflições. A negação de finitude em
domicílio repercute na aceleração da finitude e traz ao
paciente a percepção de não gerencia da autonomia de
desejo. Em 25 de setembro de 2014 é transferido para
emergência e falece sob os cuidados da enfermagem.
Resultado / Conclusão:
A elaboração do cuidado de paciente com câncer
avançado traz repercussões nas limitações próprias da
equipe de enfermagem na condução da finitude
vinculada ao estreitamento de laços. A construção de
uma interlocução do paciente e equipe frente suas
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
reais necessidades na finitude como a escolha do lugar
de morte traduz a confiança.
Objetivo / Relato do Caso:
Autor Principal: NATALIA (4)
Nome Co-autor 1: CRISTIANE (1)
Mulher, 52 anos,doméstica, IMC= 20,57 kg/m2 , com
CDI
em
Quad
Sup
Ext
da
mama
esquerda,estadiamento I, internou para tratamento
cirúrgico. A avaliação pré-operatória usou goniometria
para avaliar amplitude articular de abdução e flexão
ativas dos ombros, Escala ASES para avaliar
funcionalidade dos membros superiores, e Escala
Visual Numérica para avaliar dor. Avaliações
subsequentes foram realizadas no 30º, 60º e
90ºDPO(dias de pós-operatório).A paciente submeteuse à Quadrantectomia e Linfadenectomia níveis 1 e 2 ,
e a fisioterapia foi iniciada no 1º DPO através de
protocolo de rotina da Unidade. No 14º DPO a paciente
relatou dor na axila esquerda (EVA= 10) e dificuldade
de flexionar e abduzir o membro superior acima de 90º.
Um “cordoamento” subcutâneo axilar foi notado. O
tratamento da SRA consistiu de Crioterapia,
cinesioterapia ativa livre e manobras suaves de
estiramento do cordão em toda sua extensão. No 41º
DPO observou-se a remissão do quadro, com 1 sessão
semanal de fisioterapia, totalizando 5 atendimentos. À
reavaliação no 90º DPO,apresentava amplitude
articular completa do ombro, funcionalidade do membro
superior e não havia mais dor.
Introdução:
Método / Discussão:
A Síndrome da Rede Axilar (SRA) é uma complicação
que pode surgir no pós-operatório imediato de câncer
de mama, e deve-se à retirada de linfonodos axilares, à
retração tecidual e ao posicionamento do paciente
durante a cirurgia, provocando uma injúria linfovenosa.
Os linfáticos lesionados sofrem fibrose e podem aderir
à axila ou ao tórax, formando cordões inflexíveis,
dolorosos, que provocam restrição do arco de
movimento4. Foi descrita como uma síndrome
autolimitada, com remissão em até 3 meses, porém
alguns casos persistem além desse período. O
tratamento fisioterapêutico pode amenizar os sintomas
e abreviar o curso típico da síndrome.
O quadro clínico apresentados pela paciente coincide
com outros relatos da síndrome.Os fatores de risco
para seu surgimento foram a retirada de linfonodos
axilares, alteração sensitiva no braço e baixo IMC.A
intervenção precoce foi utilizada a fim de reverter o
quadro restritivo e doloroso.Em outros estudos, a
Fisioterapia tem início quando a síndrome normalmente
já está instalada, com sequelas motoras possivelmente
irreversíveis.
Referência:
1.LORENZI TF. Manual de hematologia; Propedêutica
e clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan;2011. 2.KÜBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o
Morrer: o que os doentes terminais têm para ensinar a
médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios
parentes. 9ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Pôster 722 - Congresso HUPE –
EFEITO DA FISIOTERAPIA NA
SÍNDROME DA REDE AXILAR RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Fisioterapia
Título do trabalho: EFEITO DA FISIOTERAPIA NA
SÍNDROME DA REDE AXILAR - RELATO DE CASO
Resultado / Conclusão:
A intervenção precoce com Fisioterapia foi capaz de
reduzir a dor, melhorar o arco de movimento e a
funcionalidade do membro superior após o surgimento
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
de cordões axilares, além de encurtar o período de
vigência da SRA.
Referência:
1.MOSKOWITZ,2001 2.LACOMBA,2009
Pôster 699 - Congresso HUPE –
FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA
DOENCA OSTEOMUSCULAR
RELACIONADA AO TRABALHO
(DORT) EM JOVEM RECEPCIONISTA:
RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Fisioterapia
Título
do
trabalho:
FISIOTERAPIA
NO
TRATAMENTO DA DOENCA OSTEOMUSCULAR
RELACIONADA AO TRABALHO (DORT) EM JOVEM
RECEPCIONISTA: RELATO DE CASO
Autor Principal: Claudia
Nome Co-autor 1: Vanessa
Nome Co-autor 2: Mariana
Nome Co-autor 3: Guilherme
Nome Co-autor 4: Leticia
Nome Co-autor 5: Adalgisa
Introdução:
De natureza multifatorial e etiologia não definida, as
DORTS são causadas por posturas inadequadas
extremas e estáticas e repetitividade de um mesmo
padrão
de
movimento,
gerando
distúrbios
osteomusculares e incapacidades relacionadas ao
trabalho.
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever o tratamento de fisioterapia realizado em
jovem recepcionista com DORT.
Método / Discussão:
Paciente sexo feminino, 23 anos, recepcionista, com
queixa de dor há 2 semanas em dedos, punho e
antebraço direito durante o trabalho. Ao exame: dor em
epicôndilo lateral direito na supinação resistida,
hipomobilidade de terço distal de rádio, assimetria de
ombros (direito mais baixo que o esquerdo), ombro
direito rodado internamente, protusão horizontal e
vertical de escápulas, retificação de coluna torácica e
anteriorização de pescoço. A paciente foi submetida a
04 sessões de fisioterapia na PPC-UERJ com duração
de 30 minutos, 2 vezes por semana durante o mês de
Maio de 2014. Foi utilizada a Escala Visual Analógica
(EVA) para mensuração da dor na avaliação e na
última sessão de tratamento. Na 1a sessão a paciente
recebeu a aplicação de therapy tape na loja extensora
do antebraço. Na 2a sessão foram realizadas;
mobilização de C7, da região da coluna torácica e do
terço distal de rádio direito, crochetagem no músculo
supinador e alongamento da loja extensora de
antebraço punho e dedos. Na 3a sessão foram
realizadas manobra de correção da superioridade de
ombro esquerdo, alongamento de peitoral menor e
maior direito e exercícios de rotação externa. Na 4a
sessão foram realizados exercícios de fortalecimento
de serrátil e adutores de escápula.
Resultado / Conclusão:
A paciente apresentou uma redução de 6 pontos na
EVA, comparando a avaliação inicial (EVA=6) e final
(EVA=0), eliminando por completo o quadro álgico em
2 semanas de tratamento. A combinação dos recursos
descritos neste trabalho mostrou-se eficaz para o
tratamento da DORT.
Referência:
Mulligan B.R. (2003). Manual Therapy NAGS SNAGS
MWMS etc. 5th Edition. Plane View services Ltd. New
Zealand. BURNOTTE J DUBY P: Diafibrolise
percutânea e algias do aparelho locomotor.
Kinesiotherapie scientifique.1988. Kisner, Carolyn;
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Colby, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos:
fundamentos e técnicas Editora Manole; 2009.
Chiavegato Filho, Luiz Gonzaga, & Pereira Jr., Alfredo.
(2004). LER/DORT: multifatorialidade etiológica e
modelos explicativos. Interface - Comunicação, Saúde,
Educação, 8(14), 149-162.
Realizou tratamento conservador com imobilização por
tipoia por cinco semanas. À avaliação do ombro
apresentou: ADM - flexão: 70◦; rotação externa: 70◦;
rotação interna: 80◦; extensão: 60◦; e abdução 80◦.
Força muscular: grau 4 em adutores, abdutores,
rotadores internos e externos, flexores e extensores.
Escala Visual Analógica de dor: 5 ao final da flexão.
Pôster 677 - Congresso HUPE –
REABILITAÇÃO DA CAPSULA TE
ADESIVA APÓS TRATAMENTO
CONSERVADOR DE FRATURA UMERO
PROXIMAL
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Área: Fisioterapia
Título do trabalho: REABILITAÇÃO DA CAPSULA
TE ADESIVA APÓS TRATAMENTO CONSERVADOR
DE FRATURA UMERO PROXIMAL
Autor Principal: Vanessa Caiado Francioni
Nome Co-autor 1: Cláudia
Nome Co-autor 2: Mariana
Nome Co-autor 3: Guilherme
Nome Co-autor 4: Letícia
Nome Co-autor 5: Adalgisa
O paciente foi submetido às técnica de alongamento da
cápsula anterior,Pôster ior e inferior para aumento de
rotação externa,flexão e rotação interna de ombro
respectivamente. Exercício ativo livre para flexão de
ombro em decúbito lateral direito .Facilitação
neuromuscular proprioceptiva em cadeia cinética
fechada na posição sentada com o objetivo de
estabilidade e controle motor da cintura escapular.
Mobilização passiva articular da articulação
glenoumeral com deslizamento inferior da cabeça do
úmero.Exercício ativo livre para flexão de ombro
através de polia e com bastão.Exercício ativo resistido
de adutores,abdutores ,flexores ,extensores e
rotadores internos e externos de ombro visando o
fortalecimento muscular.
Resultado / Conclusão:
A Capsulite Adesiva (CA) é caracterizada por dor e
limitação de amplitude de movimento (ADM) passivo e
ativo da articulação do ombro, sendo mais comum no
gênero feminino na faixa etária de 45 a 65 anos. A
fratura de úmero é relatada como causa secundária
extrínseca para a CA. A fisioterapia tem como
objetivos: diminuir a dor , aumentar a ADM e a força
muscular.
Após 25 sessões o paciente apresentou os seguintes
resultados: flexão de ombro 130◦,extensão 60◦
,abdução 110◦,rotação interna 90◦,rotação externa
90◦.Força muscular grau 5 nos músculos avaliados e
redução da dor na escala visual analógica de 5 para 0
durante a flexão de ombro.A fisioterapia mostrou
melhora para redução da dor,aumento da mobilidade
articular e força muscular em pacientes com capsulite
adesiva após período de imobilização de fratura
impactada proximal de úmero em tratamento
conservador.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
Paciente, 73 anos, gênero masculino, com histórico de
fratura impactada de úmero proximal esquerdo.
Shane J,Brophy RH,Barker JU.Manegement of
proximal humeral fractures based on current literature.J
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Bone Joint Surg .2007;89:44-58.Kelly MJ,Shaffer
MA.Shoulder pain and mobility deficits Adhesive
Capsulitis.Clinical Practice Guidelines linked to the
International Classification of functioning,disability,and
health from the orthopaedic Section of the American
physical therapy association.J Orthop Sports Phys
Ther.2013;43(5):A1-A31.
Pôster 753 - Congresso HUPE –
PANORAMA DA ATUAÇÃO DO
FONOAUDIÓLOGO EM CUIDADOS
PALIATIVOS NO RIO DE JANEIRO
E-mail: [email protected]
Área: Fonoaudiologia
Título do trabalho: PANORAMA DA ATUAÇÃO DO
FONOAUDIÓLOGO EM CUIDADOS PALIATIVOS NO
RIO DE JANEIRO
Autor Principal: Márcio José da Silva Moreira
Nome Co-autor 1: Danielle Mello Florentino
Introdução:
Está ocorrendo o prolongamento da vida de doentes
crônicos ou com doenças terminais por conta do
avanço da medicina. Os cuidados paliativos vêm
ganhando terreno de destaque, pois cada vez mais vêse a necessidade de avaliar se realmente é viável
manter o doente crônico com o gerenciamento da dor,
com invasão mínima e conforto necessários para sua
manutenção de vida e finitude. O fonoaudiólogo tem
papel importante nessa dinâmica com o paciente e a
família, gerenciando questões sobre a comunicação e
a deglutição.
Objetivo / Relato do Caso:
Conhecer o entendimento e a abordagem do
fonoaudiólogo acerca dos cuidados paliativos (CP) no
Estado do Rio de Janeiro
Método / Discussão:
No período de 30/06 à 07/07, foi disponibilizado
questionário eletrônico via internet, com 14 (quatorze)
perguntas sobre o possível manejo do fonoaudiólogo
em cuidados paliativos. Limitamos a pesquisa no
Estado do Rio de Janeiro. Foram priorizadas somente
as questões abaixo para este estudo: • Você possui
formação em CP? Sim/ Não • Você tem conhecimentos
sobre CP? Sim/ Não • Você participa de uma equipe
multiprofissional em CP? Sim/ Não • Você sabe aplicar
a KPS? Sim/ Não/ Desconheço • Você já fez algum
curso para comunicação de notícias difíceis? Sim/ Não/
Desconheço • Você já usou as escalas para a
avaliação da dor? Sim/ Não/ Desconheço • Você já
usou tecnologias assistivas para atuação na
Fonoaudiologia? Sim/ Não/ Desconheço. Os números
inteiros foram transformados em percentuais para
melhor visualização dos dados e da distribuição das
respostas.
Resultado / Conclusão:
Total de 211 fonoaudiólogos participantes. Onde 93%
não possuíam formação na área. Dos entrevistados,
85% não possuíam conhecimentos sobre o tema e
85% não participavam de equipes em CP. Utilização da
KPS: 9% (Sim), 49% (Não) e 42% (Desconhece). Na
pesquisa, 81% não possui curso em comunicação de
notícias difíceis. Somente 32% utilizam as escalas de
dor e 34% utilizam as tecnologias assistivas e 10%
desconhece suas aplicabilidades. Conclusão:
Evidenciou-se que a maioria dos fonoaudiólogos do Rio
de Janeiro não possuem conhecimentos sobre
cuidados paliativos e poucos utilizam ou conhecem
ferramentas relacionadas ao manejo deste tipo de
paciente.
Referência:
REFERÊNCIAS: • Francisco de Brito, A.; Aparecida
Barbosa, E. Cuidados paliativos em Oncologia. In:
Carvalho, V; Aparecida Barbosa, E. Fononcologia. 1.
Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. P.377-84. • Lavy, V;
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Bond, C; Wooldrigde, R. Kit de Ferramentas em
Cuidados Paliativos. Melhoria dos cuidados desde o
diagnóstico da doença crônica, em contextos limitados.
London: Help the Hospices, 2009. • Carvalho, RT;
Parsons, HA. Manual de Cuidados Paliativos. 2 Ed.São
Paulo: Academia Nacional de Cuidados Paliativos,
2009.
Pôster 832 - Congresso HUPE –
APLICAÇÃO DA CLÍNICA AMPLIADA
NO CUIDADO DE PACIENTE
ONCOLÓGICO COM DISTROFIA
MUSCULAR
Cadastrado por: ALYTHON ARAUJO CHUNG FILHO
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: APLICAÇÃO DA CLÍNICA
AMPLIADA NO CUIDADO DE PACIENTE
ONCOLÓGICO COM DISTROFIA MUSCULAR
Autor Principal: Alython Araujo Chung Filho
Nome Co-autor 1: Franciely Bottaro
Nome Co-autor 2: Naiara Araujo de Oliveira
Nome Co-autor 3: Felipe Souza Lima Alencar
Nome Co-autor 4: Lízia Fernanda Sarmento dos
Santos
Nome Co-autor 5: Fernanda Cristina Gialaim Purcino
Introdução:
Trata-se de um relato da experiência de clínica
ampliada vivenciada por residentes multiprofissionais
em oncologia no exercício de suas funções na clínica
de tumores de cabeça e pescoço. equipe constituída
por profissionais de fisioterapia, nutrição, farmácia,
psicologia, serviço social, enfermagem, física médica e
odontologia acolheu integralmente o paciente em todas
as suas demandas, contribuindo para melhora de sua
qualidade de vida.
Objetivo / Relato do Caso:
acompanhou um paciente do sexo masculino, 50 anos,
com diagnóstico de neoplasia maligna de laringe,
traqueostomizado, restrito ao leito, desnutrido, com má
conservação das peças dentárias, admitido por
presença de miíase em leito tumoral, permanecendo
internado por 20 dias. Na abordagem aos familiares do
paciente, foi relatado que este apresentava distrofia
muscular de cinturas há cerca de 30 anos e recusava
tratamento fisioterápico.
Método / Discussão:
A equipe estimulou a melhora do autocuidado e
viabilização da continuidade do tratamento. No
decorrer da internação, trabalhou-se a aceitação do
paciente para o tratamento com a fisioterapia,
melhorou o estado nutricional deste, realizou
intervenções odontológicas, garantiu a este o acesso a
benefícios previdenciários e trabalhou questão
psicológica relacionada à imagem e à condição
patológica. O paciente apresentou significativa melhora
e teve alta hospitalar com resolução do quadro de
miíase, deambulando com auxílio, em melhor estado
nutricional. Foi pactuado com a rede básica a
continuidade do tratamento fisioterápico.
Resultado / Conclusão:
A proposta da clinica ampliada visa diferentes enfoques
de uma mesma situação. Com isso, pode-se observar
diferentes demandas do paciente, frequentemente
subestimadas por abordagens unifocais. Conclui-se
que a abordagem interdisciplinar é a que mais se
aproxima da visão da complexidade que caracteriza os
cuidados em saúde.
Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Aclínica Ampliada. Série B.
Textos Básicos de Saúde. 2004. REED, U.C. Doenças
neuromusculares. Jornal de Pediatria. 00217557/02/78-Supl.1/S89. 2002. COELHO, F.M.R.;
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
SAWADA, N.O. A fadiga nos pacientes com câncer de
laringe. Rev.latino-am. enfermagem, Ribeirão Preto, v.
7, n. 5, p. 103-107, dezembro 1999.
Pôster 678 - Congresso HUPE –
PROJETO NUTRICOL: CORAÇÃO
SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: PROJETO NUTRICOL:
CORAÇÃO SAUDÁVEL DESDE A INFÂNCIA
Autor Principal: Daiane Oliveira de Souza
Nome Co-autor 1: Carolina Thayane
Nome Co-autor 2: Leandro Ribas Almeida
Nome Co-autor 3: Byanca Moreno
Nome Co-autor 4: Simone Augusta RIbas
Nome Co-autor 5: Sara
Introdução:
A implementação de programas de educação
nutricional em salas de espera e a promoção de
práticas alimentares e estilo de vida saudáveis
constituem-se em importantes estratégias para
enfrentar agravos nutricionais como obesidade e
doenças crônicas não transmissíveis na infância.
Objetivo / Relato do Caso:
O propósito do projeto foi realizar práticas de educação
alimentar e nutricional e desenvolver materiais
educativos prático que contribuíssem para a
compreensão dos pais e das crianças da alimentação
saudável e a prevenção do desenvolvimento de
doenças crônicas atendidas na sala de espera do
Ambulatório Geral de Pediatria e da Dislipidemia
Infantil.
metodologia proposta foi a participativa, pois o
processo de reflexão-ação, caracteriza-se por
processos de comunicação marcados pela participação
ativa dos sujeitos envolvidos e pela valorização do
saber local que se inter-relaciona ao saber científico.
As práticas educativas foram interdisciplinares
(nutrição, medicina e psicologia) e contou com a
parceria das brinquedistas da Brinquedoteca do HUPE.
A coleta de dados ocorreu de fevereiro de 2014 a maio
de 2015. Todas as práticas envolveram técnicas de
dramatização, elaboração de receitas e análise
sensorial de produtos elaborados para a práticas.
Resultado / Conclusão:
Foram elaboradas dezesseis práticas educativas de
curta duração (30- 40 minutos) para 150 crianças, com
seus respectivos pais. Temas abordados abrangeram
sobre o diagnóstico alimentar e nutricional
apresentados por grande parte dos participantes
(excesso de peso, baixo consumo de frutas verduras e
legumes, alto consumo de alimentos industrializados) e
recursos dietéticos que auxiliassem na redução do
colesterol (alimentos funcionais). Relações sobre o
vínculo familiar, processo ensino-aprendizagem sobre
alimentação entre pais e filhos também foram
explorados na prática. A avaliação das práticas foi
considerada ótima por 100% dos participantes. A partir
dos resultados supracitados, a adoção de práticas
educativas têm se tornado uma importante ferramenta
na prevenção da doença cardiovascular no grupo
infantil.
Referência:
BOOG, M. C. F. Atuação do nutricionista em saúde
pública na promoção da alimentação saudável. Ciência
& Saúde, v. 1, n. 1, p. 33-42, 2008. BRASIL. Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco
de referência de educação alimentar e nutricional para
as políticas públicas. Brasília: MDS; 2012.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 802 - Congresso HUPE –
ENVOLVIMENTO DA P-GP NA
SENSIBILIDADE COLATERAL
INDUZIDA PELA PIPERINA EM
LINHAGENS CELULARES DE
LEUCEMIA
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: ENVOLVIMENTO DA P-GP NA
SENSIBILIDADE COLATERAL INDUZIDA PELA
PIPERINA EM LINHAGENS CELULARES DE
LEUCEMIA
Autor Principal: Julia Quarti Cardoso
Nome Co-autor 1: Erika Ferreira da Silva
Nome Co-autor 2: Raphael Silveira Vidal
Nome Co-autor 3: Fabiana Alves Casanova
Nome Co-autor 4: Vivian Mary Barral Dodd Rumjanek
Nome Co-autor 5: Eliane Fialho de Oliveira
Introdução:
A resistência a múltiplas drogas (MDR) é o principal
obstáculo no tratamento da leucemia mieloide crônica
(LMC) em crise blástica. Uma das principais causas da
MDR é a superexpressão, em células tumorais, de
bombas de efluxo de drogas, como a glicoproteína-P
(P-gp), capazes de expulsar agentes quimioterápicos.
Uma estratégia para superar a MDR é a identificação
de compostos cuja ação seja seletiva sobre células
MDR, fenômeno conhecido como sensibilidade
colateral (CS). A combinação de fitoquímicos com
quimioterápicos tem sido utilizada para sensibilizar
células de câncer à quimioterapia. Entre os
quimiosensibilizadores potenciais está a piperina,
alcalóide presente na pimenta-do-reino.
Objetivo / Relato do Caso:
Investigar os efeitos da piperina na indução de CS em
células MDR de LMC em crise blástica.
Método / Discussão:
Os experimentos de viabilidade celular foram
realizados pelo ensaio de redução de MTT e pelo
método de exclusão do azul de trypan. As células
Lucena-1 e FEPS foram silenciadas para o gene MDR1 (que codifica a P-gp) pelo método shRNA (short
hairpin RNAs). A expressão e a atividade da P-gp
foram realizadas por meio da incubação com anticorpo
contra P-gp e ensaio com um substrato fluorescente da
P-gp, a Rhodamina-123, respectivamente.
Resultado / Conclusão:
A piperina promoveu uma redução na viabilidade da
linhagem de leucemia sensível a drogas, K562, e das
linhagens MDR, Lucena-1 e FEPS. No entanto, as
células Lucena-1 e FEPS apresentaram maior
sensibilidade à piperina do que as células K562,
caracterizando o fenômeno de CS. Já foi relatado que
a linhagem FEPS é a mais resistente, uma vez que
apresenta expressão de P-gp duas vezes maior que as
células Lucena-1. A fim de testar se a CS poderia estar
relacionada com a presença da P-gp, foram realizados
experimentos com as células Lucena-1 e FEPS
silenciadas para o gene MDR-1. A piperina foi menos
tóxica nessas células silenciadas. Além disso, foi
analisado o efeito da piperina sobre a expressão e
atividade da P-gp nas linhagens Lucena-1 e FEPS.
Nesses experimentos foi visto que 50 µM e 100 µM de
piperina promoveram redução tanto da expressão
quanto da atividade da P-gp na linhagem FEPS, no
entanto, inibiram apenas a atividade da P-gp na
linhagem Lucena-1. Dessa forma, este estudo sugere
que a piperina foi capaz de induzir CS em células de
LMC MDR, sendo que o mecanismo da piperina em
induzir CS parece estar relacionado com a expressão
de P-gp na membrana dessas células tumorais.
Referência:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
PLUCHINO et al. Drug Resistance Updates, v. 15, p.
98-105, 2012.
Pôster 789 - Congresso HUPE –
PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES
COM CÂNCER DE CAVIDADE ORAL EM
PRÉ-TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: PERFIL NUTRICIONAL DE
PACIENTES COM CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
EM PRÉ-TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
Autor Principal: Bruna Cristina dos Santos Cruz
Nome Co-autor 1: Thayana Calixto Carvalho
Nome Co-autor 2: Patrícia Fonseca dos Reis
Nome Co-autor 3: Adriana Santos
Introdução:
O câncer de cavidade oral é considerado um problema
de saúde pública no mundo. Estima-se, para o Brasil,
em 2015, 11.280 casos novos em homens e 4.010 em
mulheres. Estudos mostram maior risco de desenvolver
câncer na cavidade oral em indivíduos tabagistas e
etilistas, evidenciando a existência de uma sinergia.
Aproximadamente 35 a 60% dos pacientes estão
desnutridos no momento do diagnóstico, devido à
carga tumoral, dificuldades para se alimentar
decorrentes de obstruções ou por anorexia e caquexia
associadas ao câncer.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar o perfil nutricional de pacientes com câncer de
cavidade oral em pré-tratamento antineoplásico.
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo transversal, analítico e
descritivo conduzido com 40 pacientes com câncer de
cavidade oral atendidos no ambulatório de nutrição de
um Instituto de referência para tratamento de câncer.
Foi aplicado um questionário semi-estruturado
contemplando variáveis demográficas e nutricionais e
realizado avaliação do estado nutricional, através do
índice de massa corporal e percentual de perda de
peso.
Resultado / Conclusão:
A média de idade foi de 56,4 (±8,58) anos e maior
ocorrência no sexo masculino (75%). Os tumores mais
encontrados foram: língua (40%), gengiva (15%),
mucosa oral (12,5%) e assoalho de boca (12,5%).
Observou-se que 92,5% dos pacientes são ou eram
tabagistas e 87,5% são ou eram etilistas. Os sintomas
mais relatados foram: disfagia (67,5%), odinofagia
(67,5%) e sialorréia (52,5%). Em relação aos hábitos
alimentares, verificou-se que 80% dos pacientes
apresentaram alteração da consistência da dieta
habitual e, 70% realizavam de 2 a 4 refeições ao dia.
Quanto ao estado nutricional, 52,5% dos pacientes
estavam eutróficos, 35% apresentavam algum grau de
desnutrição e 12,5% excesso de peso. Vale ressaltar
que 84,6% dos pacientes referiram perda de peso
recente, alcançando um percentual de perda ponderal
de até 31,8%. Pacientes com câncer de cavidade oral
apresentam um elevado percentual de desnutrição no
momento do diagnóstico e alta prevalência de sintomas
de impacto nutricional. Ressalta-se a importância da
avaliação e intervenção nutricional no pré-tratamento
para minimizar os desfechos negativos do tratamento
antineoplásico.
Referência:
ALSHADWI, A. et al. Nutritional Considerations for
Head and Neck Cancer Patients: A Review of the
Literature. Journal of oral and maxillofacial surgery,
Boston, v. 71, n. 11, p. 1853-1860, 2013. INSTITUTO
NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2014:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA,
2014.
Pôster 841 - Congresso HUPE –
AVALIAÇÃO
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: AVALIAÇÃO
Autor Principal: PATRICIA JORGE DA SILVA
Nome Co-autor 1: LEONARDO GUIMARÃES RANGEL
Nome Co-autor 2: IVANY ALVES CASTANHO
Nome Co-autor 3: DAIANE SPITZ DE SOUZA
Introdução:
A terapêutica utilizada no câncer de cabeça e pescoço
(CCP) consiste na cirurgia, radioterapia ou
quimioterapia, que podem gerar sintomas mesmo após
o término do tratamento. Assim, a avaliação da
qualidade de vida (QV) tem adquirido destaque para
nortear o tratamento dos pacientes com CCP, e pode
ser estimada através de questionários.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a QV de pacientes com CCP após o tratamento,
através do questionário de QV da Universidade de
Washington (UW-QOL).
Método / Discussão:
O estudo foi transversal realizado em 70 pacientes em
pós-tratamento. Durante o atendimento, foi preenchido
um formulário com campos referentes a dados
pessoais, da doença e da alimentação e aplicado o
questionário UW-QOL. Os pacientes também foram
submetidos à avaliação nutricional. Para todos os
testes estatísticos foi adotado o nível de significância
de 5%.
Resultado / Conclusão:
A QV dos pacientes com CCP foi considerada entre
boa a excelente pela maioria, estando grande parte em
controle de doença. A mediana de escore geral foi
menor nos pacientes em doença avançada (III e IV) e
nos que realizaram radioterapia exclusiva ou associada
à quimioterapia. Não houve diferença entre o escore
geral e os parâmetros para avaliação nutricional,
exceto para circunferência da panturrilha (CP) abaixo
da normalidade e a perda ponderal em 6 meses para o
domínio aparência. Quanto à via de alimentação, os
indivíduos que possuíam gastrostomia apresentaram
menor mediana de escore geral em comparação aos
que se alimentam por via oral. Apesar das sequelas, a
QV geral foi considerada entre boa a excelente pela
maioria dos entrevistados, sugerindo-se que os
sintomas, de forma geral, passam a ser
tolerados/controlados com o correto manejo e
adaptação por parte dos pacientes.
Referência:
ROLIM, A.E.H.; COSTA, L.J.; RAMALHO, L.M.P.
Repercussões da radioterapia na região orofacial e seu
tratamento. Radiol Bras, v.44, n.6, p.388-395, 2011.
HAMMERLID, E. et al. A prospective study of qualit of
life in head and neck cancer patients. PartI: at
diagnosis. Laryncoscope, v.111(4 Pt 1), p.669-180,
2001. MC HORNEY, C.A. et al. The SWAL-QOL
outcomes tool for oropharyngeal dysphagia in adults: I.
Conceptual foundation and item development.
Dysphagia, v.15, n.3, p.115-121, 2000. ANDRADE,
F.P.; ANTUNES, J.L.F.; DURAZZO, M.D. Evaluation of
the quality of life of patients with oral cancer in Brazil.
Braz Oral Res, v.20, n.4, p. 290-296, 2006. DAHER,
J.L. Análise da qualidade de vida, voz e deglutição no
paciente com câncer de cabeça e pescoço pré e pós
tratamento oncológico. 2013. 135 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências da Saúde) - Fundação Pio XII,
Hospital de Câncer de Barretos, 2013.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 788 - Congresso HUPE –
IMPACTO DA ORIENTAÇÃO
NUTRICIONAL E DIETÉTICA NOS
HÁBITOS ALIMENTARES DE
PACIENTES ONCOLÓGICOS.
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: IMPACTO DA ORIENTAÇÃO
NUTRICIONAL E DIETÉTICA NOS HÁBITOS
ALIMENTARES DE PACIENTES ONCOLÓGICOS.
Autor Principal: Thayana Calixto de Carvalho
Nome Co-autor 1: Bruna Cristina Santos Cruz
Nome Co-autor 2: Patricia Fonseca dos Reis
Nome Co-autor 3: Adriana Santos
Introdução:
Indivíduos com câncer são suscetíveis a alterações do
estado nutricional, seja pela doença, seja por seu
tratamento. As alterações metabólicas e a depleção
nutricional têm um impacto negativo no prognóstico da
doença. Fatores como alteração no paladar, falta de
apetite, alterações mecânicas e funcionais do trato
gastrintestinal e presença de sintomas digestivos
contribuem para essa deterioração. Logo, antes que o
impacto no estado nutricional seja importante, é
necessário buscar estratégias para otimizar a ingestão
alimentar desses pacientes e oferecer suporte
nutricional.
acompanhados no ambulatório de um Instituto de
referência. Os pacientes passaram por dois
atendimentos, onde responderam um questionário
semi-estruturado contemplando variáveis demográficas
e nutricionais. O estudo avaliou no momento inicial
(T1), antes da orientação nutricional e dietética, e final
(T2), após a intervenção. Para avaliação das
mudanças de hábitos alimentares foi utilizado o teste
qui-quadrado. O nível de significância estabelecido foi
de p<0,05.
Resultado / Conclusão:
Observou-se maior prevalência de câncer de cavidade
oral em indivíduos do gênero masculino (75%); a idade
média foi de 56,4 (±8,58) anos. A perda de peso ao
diagnóstico foi observada em 84,6% dos pacientes, e
35% já apresentavam algum grau de desnutrição. Os
sintomas mais relatados foram disfagia (67,5%),
odinofagia (67,5%), sialorréia (52,5%), disgeusia
(22,5%) e dificuldade de mastigação (20%). Em relação
às mudanças dos hábitos alimentares, no momento
inicial (T1), 56% dos indivíduos referiram realizar de 1 a
3 refeições ao dia e 44% realizavam de 4 a 6 refeições.
Enquanto no T2, 69% relataram realizar de 4 a 6
refeições ao dia, apresentando uma melhora
significativa (p=0,008) em relação ao grupo T1. A
orientação nutricional e dietética produziu efeito
desejado na mudança de comportamento alimentar,
melhorando os hábitos alimentares desses pacientes.
Contudo, estas estratégias devem ser implantadas de
forma continuada.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar o impacto da orientação nutricional e dietética
nos hábitos alimentares de pacientes oncológicos.
Método / Discussão:
CARVALHO, G. et al. Qual a relevância da nutrição em
oncologia? Acta Med. Port., v. 24, n. S4, p. 1041-1050,
2011. FEARON, K. et al. Definition and classification of
cancer cachexia: an international consensus. Lancet
Oncol, v.12, n.5, p.489-495, 2011.
Trata-se de um estudo transversal, analítico e
descritivo realizado com 40 pacientes com câncer de
cavidade oral em pré-tratamento antioneoplásico,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 820 - Congresso HUPE –
CAPACITAÇÃO DE ACS PARA
EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA
ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO AO
CÂNCER
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: CAPACITAÇÃO DE ACS PARA
EDUCAÇÃO ALIMENTAR: UMA ESTRATÉGIA DE
PREVENÇÃO AO CÂNCER
Autor Principal: Alython Araujo Chung Filho
Nome Co-autor 1: Ana Carolina Rodrigues Alves Vieira
Nome Co-autor 2: Álvaro Cavalheiro Soares
Nome Co-autor 3: Ariane Igreja Buccos
Nome Co-autor 4: Lívia Henriquez Lemos Maia Souza
Nome Co-autor 5: Sabrina da Silva Souza
Introdução:
A alimentação é importante fator capaz de modificar o
risco para neoplasias. Aumento do consumo de frutas,
hortaliças, cereais integrais e fontes protéicas
saudáveis, associado com redução da ingestão de
produtos ultraprocessados, frituras e gordura animal,
pode prevenir diversos tipos de cânceres de forma
direta, ou através do controle ponderal. Considerando o
papel central da atenção primária em saúde e dos
Agentes Comunitários em Saúde (ACS) neste
processo, faz-se importante a capacitação destes para
a educação nutricional como estratégia de prevenção
ao câncer.
A ação foi realizada como trabalho final de um
componente curricular da Residencia Multiprofissional
em Incologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Esta ação contou com a participação de 06 residentes
e 30 ACS. Foi composta de 05 etapas: (1) exposição
participativa sobre alimentação saudável e suas
relações com o câncer; (2) leitura interativa de rótulos
de alimentos (3) coffe break saudável (4) Roda de
conversas sobre os custos da alimentação saudável (5)
dinâmica da teia.
Resultado / Conclusão:
Na primeira etapa da atividade, abordou-se os
conceitos de alimentação saudável, suas relações com
o câncer, e a interferência do marketing de alimentos
sobre os hábitos alimentares brasileiros. os ACS se
mostraram participativos e interessados na atividade.
Deram contribuições importantes, e alguns relataram já
terem participado da criação de uma horta comunitária.
Muitos se surpreenderam ao lerem rótulos de alimentos
industrializados com diversas substâncias que não
consideravam "comida". No coffe break, se
impressionaram com a possibilidade de criação de
pratos saborosos, saudáveis e baratos. As preparações
foram aprovadas por unanimidade. Se convenceram na
roda de conversas que é possível se alimentar de
forma saudável com custos menores que os de uma
alimentação rica em produtos ultraprocessados. Na
dinâmica final, ficou clara a intenção dos participantes
de disseminar a ideia da prevenção do câncer através
da alimentação saudável. Ficou nítido aos
responsáveis pela realização do trabalho, a
necessidade de capacitação dos trabalhadores da
Atenção Primária em saúde para o trabalho em
educação alimentar e nutricional.
Objetivo / Relato do Caso:
Realizar uma ação educativa com ACS atuantes no
município do Rio de Janeiro-RJ visando capacitação
para o trabalho em educação nutricional.
Método / Discussão:
Referência:
Cervato, A.M. et al. Educacão nutricional para adultos e
idosos: uma experiência positiva em Universidade
Aberta para a Terceira Idade. Rev. nutr18(1):41-5. Fev.
2005.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 877 - Congresso HUPE –
CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE
RETINOL, ΒETA-CAROTENO E ZINCO
ANTES E APÓS O TRATAMENTO
RADIOTERAPICO
E-mail: [email protected]
7 dias após o inicio do tratamento radioterápico. Os
pontos de corte utilizados para indicar deficiência de
retinol foram < 30 µg/dL de retinol, < 50 µg/L para o βcaroteno e < 587 mcg/L para o zinco. O tratamento
radioterápico foi realizado através de teleterapia
utilizando acelerador linear com energia de 6Mv com
dose total variando de 50-50,4 Grays (Gy).
Resultado / Conclusão:
Área: Nutrição
Título do trabalho: CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE
RETINOL, ΒETA-CAROTENO E ZINCO ANTES E
APÓS O TRATAMENTO RADIOTERAPICO
Autor Principal: Cintia Leticia da Silva Rosa
Nome Co-autor 1: Carla Nogueira
Nome Co-autor 2: Carlos Franca
Nome Co-autor 3: Edson Lameu
Nome Co-autor 4: Sérgio Lannes
Nome Co-autor 5: Andréa Ramalho
Introdução:
O câncer de mama é a principal causa de morte por
carcinoma entre as mulheres. A vitamina A se destaca,
por sua ação antioxidante e por ser capaz de inibir a
reparação dos danos causados pela radiação em
células cancerosas, e o zinco apresenta ação
antioxidante, além de ser requerido para a síntese
hepática e secreção da RBP
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a influência da radioterapia externa sobre as
concentrações séricas de vitamina retinol, betacaroteno
e zinco de acordo com o estadiamento clínico do
câncer de mama
Método / Discussão:
Estudo prospectivo longitudinal com mulheres com
câncer de mama, adultas e estadiamento clínico da
doença TNM: I-III. Concentrações séricas de vitamina
retinol e β-caroteno foram avaliadas por HPLC antes e
Foram avaliadas 230 mulheres com câncer de mama,
com média de idade de 63,7 +9,4 anos. Anterior ao
tratamento as concentrações séricas média de retinol,
β-caroteno e zinco foram respectivamente, 41,19±19
µg /dL e 209,2 ±157,4 µg /L e 739,0±203,1 µg /L
representando cerca de 24% , 16% e 27,5% de
inadequação. Após o tratamento as concentrações
séricas média foram significativamente menores,
27,2±18,3µg/dL, 47,9 ±25,5µg/L e 444,0 ±104,8 µg/L
(p<0,001), representando um aumento expressivo do
percentual de inadequação para 69,13%, 62,9% e
91,7% . No estádio I a média de retinol foi 49 ±22,3
µg/dL, no estádio II 47,7 ±16,9 µg/dL e no estádio III
25,4 ±4,5 µg/dL (p<0,001). A média de β-caroteno foi
175 ±162,9 µg/L, no estádio II 236,9 ±166,7 µg/L e no
estádio III 164 ±4,5 µg/L (p=0,029) e o zinco 677,6 ±
163,4 µg /L no estádio I, 830,4±164 µg /L no estádio II
e 210,4±430 µg /L no estádio III (p<0,001).Observouse uma redução significativa das concentrações séricas
de retinol, β-caroteno e zinco das pacientes com
câncer de mama submetidas à radioterapia logo nos
primeiros sete dias de tratamento, situação esta que
pode ser agravada em estádios mais avançados da
doença.
Referência:
INCA- Instituto Nacional de Câncer Bairati I et al.
Randomized Trial of Antioxidant Vitamins to of
Antioxidant to Prevent Acute Adverse Effects of
Radiation Therapy in Head and J Clin Oncol, 2005;
23(24) 5805-5813.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 767 - Congresso HUPE – O
RISCO OCUPACIONAL PARA CÂNCER
DE PELE NO REGISTRO HOSPITALAR
DO BRASIL
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: O RISCO OCUPACIONAL PARA
CÂNCER DE PELE NO REGISTRO HOSPITALAR DO
BRASIL
Autor Principal: Silva, Isabelle Souza
Nome Co-autor 1: Coutinho, Sandra Regina Alves
Nome Co-autor 2: Ribeiro, Fatima Sueli Neto
Introdução:
O câncer de pele não melanoma representa 31,6% dos
tumores registrados no Brasil, o de maior incidência na
população. Para 2014 estimam-se em 182 mil casos
novos (INCA 2014). O Registro Hospitalar de Câncer
(RHC) monitora estas informações com vistas a
priorizar as medidas de prevenção, mas pouco aborda
a ocupação como um importante fator de risco. Entre
as exposições, o sol representa o primeiro fator em
estudos da união Europeia e da Costa Rica (Partanen,
2013).
Objetivo / Relato do Caso:
Objetivo. Identificar o risco ocupacional dentre os casos
de Câncer de Pele (C44) registrados no RHC do Brasil.
Método / Discussão:
Método. Estudo exploratório utilizando bases de dados
on line: Registro Hospitalar de Câncer (RHC), Sistema
de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e a
base da Previdência Social (PS), para os casos de
câncer de pele (CID C44) registrados entre 2008 e
2012. Como aproximação ao risco ocupacional foram
estudadas as ocupações relacionadas ao processo de
trabalho rural por sua inequívoca exposição ao sol.
Resultado / Conclusão:
Resultado. A situação nacional identificou no RHC que,
dentre os 95.695 casos de câncer de pele, 15.482
(16,17%) trabalhadores rurais. Com expressão nos
estados do Rio Grande do Sul (18%), Paraná (16%) e
Bahia (13%). No SINAN dentre os 127 casos de câncer
de pele notificados, 79 (62,2%) são trabalhadores
rurais, destacando-se os estados: Distrito Federal
(76%), Goiás (15%) e Tocantins (3%). Na PS 10.237
benefícios foram concedidos por câncer de pele, dentre
estes 23,46% ocupacionais (B93). Com ênfase nos
estados do Rio Grande do Sul (13%), São Paulo (11%)
e Paraná (10%). Nesta base não foi possível identificar
os trabalhadores rurais. Conclusão. Dados do RHC e
os da Previdência Social permitem estimar que a
exposição ocupacional representa entre 16 e 23% dos
casos de câncer não melanoma no Brasil. Esta
situação evidencia a necessidade de valorizar o risco
ocupacional na população e repensar as medidas de
prevenção que não podem se restringir a roupas e
protetor solar, medidas inexequíveis que transferem a
responsabilidade da prevenção para o trabalhador.
Faz-se imprescindível rever o processo de trabalho,
afastando o trabalhador do sol durante o horário crítico
e adotando o modelo agroecológico que sustenta a
terra e a saúde do homem, em detrimento do modelo
agrícola atual.
Referência:
INCA. Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil.
INCA, Rio de Janeiro, 124p, 2014. Partanen T, et al.
Workplace carcinogen and pesticide exposures in
Costa Rica. Int J Occup Environ Health 2003; 9:104-11.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 770 - Congresso HUPE – O
HORIZONTE PARA CONTROLE DO
CÂNCER DEMANDA INFORMAÇÕES DE
VIDA E AMBIENTE
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: O HORIZONTE PARA
CONTROLE
DO
CÂNCER
DEMANDA
INFORMAÇÕES DE VIDA E AMBIENTE
Autor Principal: Fátima Suely Neto Ribeiro
Nome Co-autor 1: Marcella Kalil
Nome Co-autor 2: Keronlainy Silva Salvatte
Nome Co-autor 3: Luciano R. Abreu
Introdução:
No Horizonte de Fernando Pessoa, o mar de
conhecimento anterior sobre os riscos de câncer
consagraram fatores como idade, sexo, localização do
tumor, estágio do diagnóstico, etilismo, tabagismo e
hereditariedade (Ribeiro, 2012). Ao navegar, passada
as tormentas, foi evidenciada dieta e a OMS vem
ressaltando os agrotóxicos, óleo diesel e celulares.
Objetivo / Relato do Caso:
Neste navegar, o Objetivo é identificar entre as formas
imprecisas ao longe, as informações consideradas
fatores de risco para câncer na literatura e nas
campanhas sociais. Desvendadas da noite e da
cerração, espera-se demonstrar a necessidade de
agregar novas informações a estudos e campanhas de
promoção.
Método / Discussão:
institucionais do Ministério da Saúde através dos sites
institucionais e do Google. Matrizes de análise foram
constituídas identificando as variáveis adotadas nos
estudos e nas campanhas. Desde a linha severa da
longínqua costa, a Discussão se dá na dimensão
crescente do câncer, no seu custo social e econômico
e no sofrimento familiar. Os Registros Hospitalares são
os instrumentos eleitos para orientar medidas de
prevenção. A insuficiência destes para resistir às
tormentas se deve a sua baixa utilização como fonte de
dados e as limitadas informações que traz a bordo.
Resultado / Conclusão:
Mais perto da costa, como Resultado, abriram-se 264
artigos válidos desde 1994. Destes, 49 associaram
fatores de risco e câncer. No desembarcar, dentre os
31 fatores citados 138 vezes, a ocupação representou
6,5%, ambiente 2,1% e depressão 1,4%. Informações
relevantes como estadiamento (4,3%), tempo
diagnóstico (1,4%), dieta (6,5%) e atividade física
(3,6%) foram pouco exploradas nos estudos. As 67
campanhas de saúde expressaram apenas os fatores
consagrados e não refletiram o contingente da área. A
costa, quando a nau se aproxima, Conclui que
informações mais próximas do cotidiano complexo da
vida são os verdadeiros horizontes para atuar na
determinação do câncer. O sonho é lançar novos
navios para navegar na prevenção. Ao considerar os
riscos ocupacionais e aspectos psico-emocionais, as
nuances obscurecidas desvelam no cenário os
componentes naturais que devem estar previstos nos
Registros de Câncer, para receber os beijos merecidos
da Verdade.
Referência:
Ribeiro, FSN. Diretrizes para a vigilância do câncer
relacionado ao trabalho. Rio de Janeiro: Inca, 2012.
Durante a viagem, procedeu-se uma Revisão no portal
CAPES sob as palavras: câncer & fatores de risco,
resultando em 536 artigos. Foram consultados os
temários das matérias na mídia e nas campanhas
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 675 - Congresso HUPE –
EFEITOS DA ABREVIAÇÃO DO JEJUM
EM CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE
CABEÇA E PESCOÇO
E-mail: [email protected]
Título do trabalho: EFEITOS DA ABREVIAÇÃO DO
JEJUM EM CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE
CABEÇA E PESCOÇO
Autor Principal: Camila Fonseca de Andrade
Nome Co-autor 1: Gabriela Villaça Chaves
Nome Co-autor 2: Leonardo Borges Murad
Introdução:
Os guidelines atuais recomendam o uso de líquidos
claros duas horas antes da operação para redução do
tempo de jejum pré-operatório a fim de reduzir as
complicações pós-operatórias. O uso de solução
enriquecida com carboidratos foi descrito como
benéfica, apresentando importante melhora na
recuperação pós-operatória.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da
abreviação do jejum pré-operatório em pacientes
oncológicos de cabeça e pescoço.
Método / Discussão:
Foi realizado um ensaio clínico randomizado, no
Instituto Nacional de Câncer envolvendo 30
participantes, subdivididos em dois grupos. O grupo
intervenção recebeu chá claro com 12,5% de
maltodextrina e o grupo controle somente o chá. Foram
avaliados proteína C reativa, glicose, cortisol e insulina
no pós-operatório, incidência de complicações e o
tempo de internação hospitalar. Os resultados foram
considerados estatisticamente significativos quando
p<0,05.
Resultado / Conclusão:
Não ocorreram complicações anestésicas e/ou pósoperatórias em ambos os grupos. As médias e desviopadrão de glicemia foram 126,93mg/dL ±28,47 mg/dl
para o grupo intervenção e de 137,27±48,9 mg/dl para
o grupo controle. Para os parâmetros cortisol, insulina
e PCR encontramos respectivamente para intervenção
e controle: 5,66±8,20µg/dl vs. 6,80 ±11,44µg/dl;
24,08μ ±14,04UI/ml vs. 25,48 ±23,56μUI/ml e 1,94
±2,31 vs. 2,89 ±4,86 mg/dl. Os valore médios de
HOMA-IR foram 7,93 ±5,54 para o grupo intervençao e
10,77 ±14,49 para o grupo controle. Os valores de
QUICK foram de 0,30 ±0,032 no grupo intervenção e
0,31 ±0,05 no grupo controle. O tempo médio de
internação hospitalar foi de 4,7±4,9 dias no grupo
intervenção e 5,1±3,5 dias no grupo controle. Não
houve diferença significativa entre os grupos. A
abreviação do jejum pré-operatório demonstrou ser
segura e observou-se uma tendência de melhor
resposta glicêmica ao trauma no grupo que ingeriu
carboidrato.
Referência:
1. BRADY, M.; KINN, S.; STUART, P. Preoperative
fasting for adults to prevent preoperative complications.
Cochrane Database Syst Rev. v. 4, out. 2003. 2.
FARIA, M. S. F. et al. Preoperative fasting of 2 hours
minimizes insulin resistance and organic response to
trauma after video-cholecystectomy: a randomized,
controlled, clinical trial. World J Surg. v.33, p. 11581164, jun. 2009. 3. AGUILAR-NASCIMENTO, J. E.;
DOCK-NASCIMENTO, D. B. Reducing preoperative
fasting time: A trend based on evidence. World J
Gastrointest Surg. v. 2, mar 2010.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 827 - Congresso HUPE –
CUIDADO INTERDISCIPLINAR EM
PACIENTE COM CÂNCER DE ÚVULA E
SEGUNDO PRIMÁRIO COLORRETAL
E-mail: [email protected]
Área: Nutrição
Título do trabalho: CUIDADO INTERDISCIPLINAR
EM PACIENTE COM CÂNCER DE ÚVULA E
SEGUNDO PRIMÁRIO COLORRETAL
Autor Principal: Alython Araujo Chung Filho
Nome Co-autor 1: Jayda Eiras Ramim
Nome Co-autor 2: Alex Oliveira da Câmara
Nome Co-autor 3: Wilisson Marcelo Almeida Lins
Nome Co-autor 4: Cinthia Pereira Silva
Nome Co-autor 5: Cintia Raquel Araujo Gonçalves
Introdução:
O câncer de orofaringe e o colorretal estão entre os
mais prevalentes na população brasileira. Em ambos
os casos, o cuidado ideal envolve o trabalho
interprofissional. O presente trabalho visa descrever
uma experiência de melhora de qualidade de vida de
um paciente com câncer de úvula e segundo primário
de reto.
Objetivo / Relato do Caso:
A experiência foi vivenciada por residentes
multidisciplinares em oncologia, quando exerciam suas
funções em uma enfermaria de tumores de cabeça e
pescoço. A equipe constituída de profissionais de
fisioterapia, nutrição, farmácia, psicologia, serviço
social, enfermagem, física médica e odontologia,
assistiu o paciente durante os 60 dias em que esteve
internado. As metas foram pactuadas ao momento da
admissão e o caso foi discutido diariamente em
reuniões da equipe. Paciente de 65 anos, submetido
durante a internação a duas cirurgias abdominais
(ressecção abdomino-pélvica e ressíintese de parede
abdominal), em vigência de radioterapia, encontrava-se
acamado, apresentando reduzida mobilidade e fadiga
aos mínimos esforços. Apresentou perda ponderal
grave e necessitou de nutrição parenteral total por 30
dias devido à obstrução intestinal secundária a um
fecaloma não removido à cirurgia. Encontrava-se em
profunda tristeza, o que refletia em redução de sua
adesão às propostas da equipe.
Método / Discussão:
Após 45 dias de acompanhamento, o paciente
apresentava melhora do humor e da adesão ao
tratamento. Foi iniciada terapia nutricional enteral e foi
realizada cicloergometria, que melhorou sua
mobilidade. Cinco dias antes de receber alta hospitalar,
o paciente já deambulava com auxílio. O paciente
recebeu alta hospitalar em bom estado nutricional,
deambulando, e com data marcada para início de
radioterapia exclusiva para tratamento do tumor de
úvula.
Resultado / Conclusão:
Na experiência descrita, o paciente apresentou
significativa melhora de capacidade funcional após
receber cuidados interdisciplinares durante a
internação. Este fato contribui para demonstrar a
importância da adoção da interdisciplinaridade pelos
serviços hospitalares brasileiros.
Referência:
COIMRA,
J.A.A.
Considerações
sobre
aInterdisciplinaridade. Interdisciplinaridade em ciências
ambientais, 2000. ALVARENGA, L.M. Avaliação
epidemiológica de pacientes com câncer de cabeça e
pescoço em um hospital universitário do noroeste do
estado de São Paulo. Rev Bras Otorrinolaringol.
74(1):68-73. 2008. MICHELONE APC, SANTOS VLCG.
Qualidade de vida de adultos com câncer colorretal
com e sem ostomia. Rev Latino-am Enfermagem.
12(6):875-83. 2004.
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 869 - Congresso HUPE –
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOS
DA CAVIDADE ORAL: ASPECTOS
CLÍNICOS E LOCALIZAÇÕES
PRIMÁRIAS
E-mail: [email protected]
Área: Odontologia
Título do trabalho: CARCINOMA DE CÉLULAS
ESCAMOS DA CAVIDADE ORAL: ASPECTOS
CLÍNICOS E LOCALIZAÇÕES PRIMÁRIAS
Autor Principal: Tuanny Lima Rangel
Nome Co-autor 1: Fabricia Moraes de Souza Fróes
Nome Co-autor 2: Camilla Rodrigues Paiva
Nome Co-autor 3: Luiza Gonçalves Roma
Nome Co-autor 4: Ruth Tramontani Ramos
Nome Co-autor 5: Marília Heffer Cantisano
Introdução:
O carcinoma de células escamosas (CEC) é uma
neoplasia maligna, com origem no epitélio de
revestimento da boca, sendo responsável por cerca de
94% das lesões malignas nesta região. Segundo a
Organização Mundial da Saúde e o Instituto Nacional
do Câncer (INCA), para o ano de 2014, no Brasil
estimam-se 11.280 casos novos de câncer da cavidade
oral em homens e 4.010 em mulheres. Com causa
multifatorial, os principais fatores de risco para o CEC
são: tabagismo, etilismo, infecções por HPV e EBV,
exposição à radiação solar ultra violeta (UVA) e
deficiências nutricionais. As localizações intra-orais
mais comuns são: língua, geralmente em superfície
lateral Pôster ior e ventral, seguido de soalho de boca,
palato mole, gengiva, mucosa jugal, mucosa labial e
palato duro. Extra oralmente ocorre prevalentemente
em vermelhão do lábio inferior seguido do vermelhão
do lábio superior, devido maior incidência de radiação
UVA no lábio inferior.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste trabalho é apresentar o perfil clínico
dos pacientes portadores do carcinoma de células
escamosas, bem como, hábitos viciosos, sítio de
acometimento primário e as manifestações clínicas
mais comuns dos casos diagnosticados na clínica de
especialização de Estomatologia da FO-UERJ,
realizada na Policlínica Piquet Carneiro, no primeiro
semestre de 2015.
Método / Discussão:
Levantamento dos casos de carcinoma de células
escamosas diagnosticados no primeiro semestre de
2015 na clinica de especialização de Estomatologia da
FO-UERJ, na Policlínica Piquet Carneiro, através dos
prontuários e laudos histopatológicos dos pacientes
atendidos.
Resultado / Conclusão:
Pode-se concluir que o carcinoma de células
escamosas prevaleceu nos pacientes do sexo
feminino, na sexta década de vida e que a região
anatômica de maior acometimento foi borda de língua e
assoalho bucal. Quanto aos hábitos viciosos não houve
diferença significativa. As lesões iniciais apresentaramse como úlceras e áreas leucoplásicas. Portanto, a
comunicação e a informação ao paciente são
importantes aspectos associados ao exame clínico
minucioso da cavidade oral favorecendo o diagnóstico
precoce e tratamento.
Referência:
BARNES L, EVESON JW, REICHART P, SIDRANSKY
E. World Health Organization Classification of Tumors.
Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours.
2005 NEVILLE WN, DAMM DD, ALLEN CM,
BOUQUOT JR. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Estimate/2014 – Cancer Incidence in Brazil
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 765 - Congresso HUPE –
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE
GLÂNDULAS SALIVARES MENORES –
RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Odontologia
Título
do
trabalho:
CARCINOMA
MUCOEPIDERMÓIDE DE GLÂNDULAS SALIVARES
MENORES – RELATO DE CASO
Autor Principal: Natasha Camargo da Silva
Nome Co-autor 1: Monalisa Cristiane Aguillera M. de
Albuquerque Machado
Nome Co-autor 2: Adriana Claro Cardoso
Nome Co-autor 3: Maíra Tavares de Faria
Nome Co-autor 4: Marília Heffer Cantisano
Introdução:
Carcinomas mucoepidermoides (CME) são tumores
malignos originados de ductos excretores de estruturas
glandulares, acometendo na maioria dos casos as
glândulas maiores. Afeta, pacientes entre a 2ª e a 7ª
décadas de vida, tem predileção por indivíduos
leucodermas e do gênero feminino. Apresenta as
seguintes características clínicas lesão de cor azulada
e consistência flutuante, mucosa jugal e palato
correspondem os locais mais acometidos.
Objetivo / Relato do Caso:
Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de
carcinoma mucoepidermóide de glândula salivar
menor. Paciente do sexo feminino, feoderma, 47 anos
de idade, compareceu a clínica com queixa principal de
“lesão na boca há 2 anos”. Negou patologia pregressa,
etilismo e uso de quaisquer medicamentos, porém,
tabagista há 30 anos. No exame físico foi observada
lesão nodular, exofítica, de base séssil e coloração
vermelho acastanhada, em região de trígono retromolar
do lado direito. Ao exame radiográfico não foi
evidenciado alteração normalidade. Com diagnóstico
inicial de cisto gengival do adulto ou hiperplasia fibrosa
focal, realizou-se punção aspirativa seguida de biópsia
incisional. O exame histopatológico revelou presença
de formação cística intraepitelial, com proliferação
celular de áreas de baixo e grande pleiomorfismo, além
de grande quantidade de células mucosas;
confirmando
o
diagnóstico
de
carcinoma
mucoepidermóide de baixo grau de malignidade.
Método / Discussão:
Estes tumores apresentam diferentes comportamentos
biológicos conforme o grau de diferenciação
histológico, tamanho da lesão e presença de
metástases; o diagnóstico precoce e o correto manejo
são fatores determinantes do prognóstico.
Resultado / Conclusão:
Podemos concluir que a utilização de exames
complementares como a punção aspirativa seguida de
biópsia podem conduzir o estomatologista ao
diagnóstico precoce desta condição, para que o
paciente possa ser encaminhado para tratamento
favorecendo consideravelmente o prognóstico.
Referência:
Al-Khateeb TH, Ababneh KT. Salivary tumors in north
Jordanians: a descriptive study. Oral Surg Oral Med
Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2007; 103;53-9. Myer
CM, Cotton RT. Salivary gland disease in children: a
rewiew. Acquired non-neoplastic disease. Clin Pediatr.
1996;25(6):314-22. Goode RK, Auclair PL, Ellis GL.
Mucoepidermoid carcinoma of the major salivary
glands: clinical and histopathologic analysis of 234
cases with evaluation of grading criteria. Cancer. 1998,
82:1217-24.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 718 - Congresso HUPE –
TEMPO DECORRENTE ENTRE O
DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO
TRATAMENTO EM CENTRO
ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO
DO CÂNCER ORAL
E-mail: [email protected]
Área: Odontologia
Título do trabalho: TEMPO DECORRENTE ENTRE O
DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO EM
CENTRO ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DO
CÂNCER ORAL
Autor Principal: Gabriel de Oliveira Lopes
Nome Co-autor 1: Andreza Maria de Oliveira Filgueiras
Nome Co-autor 2: Ruth Tramontani Ramos
Nome Co-autor 3: Geraldo Oliveira Silva Junior
Nome Co-autor 4: Marilia Heffer Cantisano
Introdução:
No Brasil, em 2014, foram diagnosticados 18.560
novos casos de câncer na cavidade oral, sendo o 5º
tipo de câncer mais incidente no homem.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de espera
pelo primeiro atendimento do câncer após o
diagnóstico, bem como, o perfil clínico-epidemiológico
dos pacientes após análise histopatológica.
Método / Discussão:
Foi realizado um estudo retrospectivo e observacional
de 41 prontuários dos pacientes diagnosticados com
câncer oral no período entre 2012 e 2013.
Resultado / Conclusão:
O estudo revelou que 71% dos pacientes eram do sexo
masculino, brancos (61%) e média de idade de 65 anos
(35%), tabagistas (56,8%). O carcinoma de células
escamosas foi o mais prevalente (92,5%) e
clinicamente se apresentou como uma lesão ulcerada
(95%), localizada em borda lateral de língua (50%),
observado pelo paciente, 30 a 60 dias antes da
consulta inicial (20%). O diagnóstico definitivo e o
encaminhamento feitos em até uma semana (56,1%)
acarretaram o atendimento entre 31 e 60 dias na
unidade especializada (30%) após os quais o
tratamento efetivo ocorreu em até 30 dias (36%) e, os
casos com evolução a óbito (32,5%) antes do primeiro
atendimento especializado para o tratamento.
Concluiu-se que o diagnóstico precoce associado ao
menor tempo de espera para o tratamento contribuem
favoravelmente para a maior sobrevida.
Referência:
INCA - CÂNCER DE BOCA; NEVILLE et al. (2009)
Pôster
825 - Congresso HUPE – LINFOMA
PLASMABLÁSTICO EM CAVIDADE ORAL EM
PACIENTE COM SOROLOGIA DESCONHECIDA
PARA HIV – RELATO DE CASO
E-mail: andreza.filgueiras@gmail.
Área: Odontologia
Título do trabalho: LINFOMA PLASMABLÁSTICO
EM CAVIDADE ORAL EM PACIENTE COM
SOROLOGIA DESCONHECIDA PARA HIV – RELATO
DE CASO.
Autor Principal: Andreza Maria de Oliveira
Nome Co-autor 1: Thiago Moreira
Nome Co-autor 2: Geraldo Oliveira
Nome Co-autor 3: Ruth Tramontani
Nome Co-autor 4: Marília Heffer
Nome Co-autor 5: Fábio Ramoa
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Linfoma Plasmablástico (LP) é um linfoma agressivo do
tipo não-Hodgkin derivado de células B pouco comum
que está fortemente associada com a infecção pelo
vírus da imunodeficiência humana (HIV).
exames complementares principalmente quando o
indivíduo com AIDS desconhecem a soropositividade
para HIV.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste relato foi descrever um caso de um LP
envolvendo a cavidade oralem um homem de 35 anos
de idade comsorologia para HIV desconhecida.FMSJ,
sexo masculino, leocoderma,procurou o Serviço de
Estomatologia com queixa dolorosa em região anterior
de maxila há cinco meses com quadro febril constante,
perda de peso e falta de apetite.Ao exame intraoral,
observamos lesão ulcerada com bordas endurecidas e
com áreas de necrose extensa, odor fétido, dolorosa a
palpação, localizada na região de pré-maxila
estendendo-se para mucosa de lábio superior. Foi
realizada biópsia incisional para análise histopatológica
e Pôster iormente imunohistoquímica que foi conclusiva
para Linfoma B de alto grau do tipo plasmablástico,
com resultado positivo para CD138, Plasma Cell,
KI67>90% e negativo para CD20, CD56, CD3 e
CD68.Exames complementares revelaram que o
paciente apresentava sorologia positiva para HIV1 e 2.
O paciente foi encaminhado para tratamento na
Oncologia e Infectologia.
1. Chagas LA, Camilo GB, Machado DC, Vidal DR, de
Oliveira CE, Toledo GC, et al. Plasmablastic lymphoma
of the anal canal in an HIV-infected patient. Am J Case
Rep. 2014;15:543-9. 2. Yasuhara R, Irie T, Shiozawa E,
Yamochi T, Tanaka J, Kohno Y, et al. Plasmablastic
lymphoma of the maxillary sinus with intraoral
manifestation caused by direct alveolar bone infiltration
in an HIV-negative patient. Pathol Int. 2014
Nov;64(11):588-90. 3. Porter SR, Diz Dios P, Kumar N,
Stock C, Barrett AW, Scully C. Oral plasmablastic
lymphoma in previously undiagnosed HIV disease. Oral
Surg Oral Med Oral Pathol Oral RadiolEndod. 1999
Jun;87(6):730-4.
Pôster 780 - Congresso HUPE –
TRATAMENTO RESTAURADOR
ATRAUMÁTICO EM GESTANTES DE
ALTO RISCO
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
Área: Odontologia
O LP é uma forma de linfoma B de grandes células
com características imunoístoquimicas peculiares, este
tipo de linfoma está comumente associado a indivíduos
portadores do vírus HIV, representando 3% dos
linfomas não-Hodgkin nessa população, seu
reconhecimento na cavidade oral apresenta grande
desafio para os patologistas, devido à rara ocorrência e
imunofenótipo incomum.
Título do trabalho: TRATAMENTO RESTAURADOR
ATRAUMÁTICO EM GESTANTES DE ALTO RISCO
Resultado / Conclusão:
Introdução:
LP oral e a sua grande associação a pacientes HIVpositivos são dados importantes para o seu diagnóstico
diferencial, ressaltando a importância da solicitação de
O
tratamento
odontológico
em
gestantes,
principalmente em situações de alto risco, apresenta
ainda limitações e barreiras, tanto pelas próprias
Autor Principal: Márcia Edeuma Santos Cabral
Nome Co-autor 1: Antônio Fernando Monnerat
Nome Co-autor 2: Aline Borges Luiz Monnerat
Nome Co-autor 3: Thalyta Ferreira da Silva
Nome Co-autor 4: Carolina Guedes Barquete
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
gestantes- com crenças populares- quanto por parte
dos dentistas- devido a insegurança de lidar com esse
ciclo da vida da mulher. Contudo é de extrema
importância o cuidado com a saúde oral da gestante,
necessitando de estratégias preventivas e
interceptativas sem gerar qualquer desconforto ou
interferência na saúde do bebê.
Objetivo / Relato do Caso:
Dessa forma, o objetivo desse trabalho é apresentar
uma técnica preconizada pela OMS- o TRA- que está
sendo utilizada em gestantes de alto risco do HUPE
para interferir diretamente na doença cárie e doença
periodontal.
Método / Discussão:
As gestantes são atendidas todas as terças feiras por
bolsistas e voluntários do projeto de extensão da UERJ
TRA, no ambulatório do HUPE. São realizados exames
clínicos, índice de placa bacteriana, índice de
sangramento gengival e CPOD (número de dentes
cariados, perdidos e obturados), bem como o TRA.
Esse é um procedimento simples, que não necessita
de instrumentos manuais e que se enquadra nesse
ambiente fora do consultório odontológico, além de não
ser um fator de estresse para a gestante.
Resultado / Conclusão:
Já foram realizados cerca de 122 atendimentos, com o
registro de dados de 90 pacientes e 59 restaurações
pela técnica TRA. Diversos estudos clínicos e
laboratoriais vem demostrando sucesso na efetividade
da técnica TRA no controle de cárie, através da
remineralização do esmalte e da dentina. (Frencken
JE, 2004; Frencken JE, 1998; Ho TF ,1998; KalfScholte SM, 2003; Lo EC, 2001; Luo Y, 1999; Mandari
GJ, 2003, 2011). Dessa forma, adequar a saúde bucal
das gestantes através de instruções de higiene oral e
da técnica TRA predispõem ao menor desenvolvimento
de cárie, diminuição da contagem de bactérias
cariogênitas e diminuição do risco de infecção para
seus filhos.
Referência:
Costa ICC, et al. A gestante como agente multiplicador
de saúde. Rev. Pós Grad 1998 5(2):87-92. Maeda FHI,
et al. A visão das gestantes quanto às condutas
odontológicas na cidade de Franca. UFES Rev.
Odontol 2001 jul./dez; 3(2):8-14. Menino RTM, Bijella
VT. Necessidades de saúde bucal em gestantes dos
núcleos de saúde em Bauru. Conhecimentos com
relação à própria saúde bucal. Rev. Facul. Odontol.
Bauru 1995 Jan./Dez; 3(1/4):5-16 Scavuzzi AIF, et al.
Percepção sobre atenção odontológica na gravidez.
JBP 1998 1(4):43-50. Scavuzzi AIF, et al. Estudo da
prevalência de doença periodontal em gestantes
brasileiras residentes em Salvador – BA
Pôster 781 - Congresso HUPE –
ADENOCARCINOMA DUCTAL EM
LÍNGUA: UMA APRESENTAÇÃO
INCOMUM
E-mail: [email protected]
Área: Odontologia
Título do trabalho: ADENOCARCINOMA DUCTAL
EM LÍNGUA: UMA APRESENTAÇÃO INCOMUM
Autor Principal: Adriana Claro Cardoso
Nome Co-autor 1: Maíra Tavares de Faria
Nome Co-autor 2: Natasha Camardo da Silva
Nome Co-autor 3: Monalisa Cristiane Aguillera Matias
de Albuquerque Machado
Nome Co-autor 4: Marcello Alves Marinho
Nome Co-autor 5: Marília Heffer Cantisano
Introdução:
Introdução: Os Adenocarcinomas são tumores
malignos de crescimento lento, formados por epitélios
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
glandulares. Os Adenocarcinomas observados na
cavidade oral aparentemente originam-se dos ductos
ou ácinos das glândulas salivares menores e são
considerados neoplasias relativamente incomuns,
correspondendo a 2,3% dos tumores. A média da faixa
etária observada foi de 33 a 67 anos de idade e ocorre
mais em pacientes do sexo feminino. A localização
mais frequente tem sido na porção Pôster ior do palato
duro ou na transição entre o palato duro e o palato
mole. O tratamento consiste em remoção cirúrgica da
lesão com margens de segurança e tem possibilitado
bons prognósticos, tendo casos relatados com
acompanhamento de até 12 anos sem recidiva. O
Adenocarcinoma pode formar metástase para os
linfonodos cervicais, que exigem o esvaziamento
cervical juntamente com a excisão cirúrgica, seguida
de radioterapia, também pode acometer o pulmão,
nesse caso os pacientes terão que fazer quimioterapia.
Devido à extensão e metástases existentes, há casos
de falecimento.
Objetivo / Relato do Caso:
Objetivo / Relato do Caso: Este trabalho tem como
objetivo relatar um caso de localização anatômica
incomum de Adenocarcinoma Ductal. AMBS,
leucoderma, 64 anos, tabagista há 50 anos, nega
etilismo, com queixa de ferida na língua há 15 dias. Ao
exame clínico foi observada lesão ulcerada, localizada
em dorso anterior de língua, sintomática, consistência
endurecida, bordas irregulares, com coloração
eritematosa. Foi realizada biópsia incisional que
revelou Adenocarcinoma de padrão ductal. O paciente
foi encaminhado ao serviço especializado para
tratamento.
Método / Discussão:
Método / Discussão: Na literatura sobre tumores da
glândula salivar o termo 'adenocarcinoma' é
frequentemente utilizado como uma designação
genérica de um grande grupo de neoplasmas.
Adenocarcinoma ductal é um tumor maligno de
crescimento lento ocorrendo principalmente em
glândulas salivares menores intraoral, em particular no
palato. Seguindo os critérios estabelecidos pela OMS,
é geralmente bastante fácil de reconhecê-los por
microscopia. A apresentação da lesão em língua é rara
tendo poucos relatos na literatura.
Resultado / Conclusão:
Resultado / Conclusão: Nós apresentamos um caso
incomum e raro de Adenocarcinoma ductal localizado
em dorso de língua.
Referência:
Referências 1. Evans HL, Batsakis JG. Polymorphous
low-grade adenocarcinoma of minor salivary glands: A
study of 14 cases of a distinctive neoplasm. Cancer
1984;53:935-42. 2. Halli R, Kini R, Bither S. Ductal
adenocarcinoma of ventral surface of the tongue: an
unusual presentation. Indian J Cancer. 2008 OctDec;45(4):176-8. 3. Yang S, Zhang J, Chen X, Wang L,
Xie F. Clear cell carcinoma, not otherwise specified, of
salivary glands: a clinicopathologic study of 4 cases
and review of the literature. Oral Surg Oral Med Oral
Pathol Oral Radiol Endod. 2008 Nov;106(5):712-20.
Pôster 683 - Congresso HUPE –
PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL
E-mail: [email protected]
Área: Odontologia
Título do trabalho: PREVENÇÃO DO CÂNCER
BUCAL
Autor Principal: Tuanny Lima Rangel
Nome Co-autor 1: Geraldo de Oliveira Silva Júnior
Nome Co-autor 2: Ruth Tramontani Ramos
Nome Co-autor 3: Thiago Moreira Pessôa
Nome Co-autor 4: Andreza Maria de Oliveira Filgueiras
Nome Co-autor 5: Marília Heffer Cantisano
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Introdução:
Estima-se que, no ano 2030, podemos esperar 27
milhões de casos incidentes de câncer. O maior efeito
desse aumento vai incidir em países de baixa renda,
que atualmente já registram 70% das causas onde o
câncer leva ao óbito. Para o ano de 2014, no Brasil
estimam-se 11.280 casos novos de câncer da cavidade
oral em homens e 4.010 em mulheres. A melhor forma
de diminuir a incidência dessa doença é controlar os
fatores de risco que favorecem seu desenvolvimento.
Para reduzir a mortalidade, é necessário que haja
diagnóstico precoce feito por meio do exame clínico
dos tecidos da boca, realizado por um profissional de
saúde capacitado, com o qual será possível identificar
lesões potencialmente malignas, como leucoplasia,
leucoeritroplasia, eritroplasia e queilite actínica e o
câncer em estágios iniciais, possibilitando um
tratamento menos agressivo e aumento da sobrevida.
Objetivo / Relato do Caso:
Minimizar a incidência do câncer de boca através da
prevenção primária, ou seja, elaboração de folders,
cartazes e informação por meio de palestras
ministradas para população e profissionais da área da
saúde. Propor uma rotina de exame da cavidade oral
para prevenção do câncer de boca em todos os
pacientes encaminhados à Clínica de Estomatologia da
Policlínica Piquet Carneiro(PPC)
Método / Discussão:
Foram distribuídos 100 cartazes e 100 folders.
Palestras foram ministradas sobre a importância do
diagnóstico precoce do câncer bucal, evidenciando as
estimativas do câncer, fatores de risco, aspectos
clínicos das lesões potencialmente malignas e o câncer
propriamente dito.
Resultado / Conclusão:
Houve maior procura de pacientes para exame
preventivo do câncer da cavidade bucal na clínica de
Estomatologia da PPC. Pode-se concluir sobre a
importância de formar profissionais da área de saúde e
prover a sociedade informações sobre o câncer de
boca visando melhor prognóstico. É necessário que
haja diagnóstico precoce feito por meio do exame
clínico dos tecidos da boca, realizado por um
profissional de saúde com o qual será possível
identificar as lesões potencialmente malignas e o
câncer em estágios iniciais, possibilitando um
tratamento menos agressivo e o aumento da sobrevida.
Referência:
BARNES L, EVESON JW, REICHART P, SIDRANSKY
E. World Health Organization Classification of Tumors.
Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours.
2005 NEVILLE WN, DAMM DD, ALLEN CM,
BOUQUOT JR. Patologia Oral & Maxilofacial. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Pôster 714 - Congresso HUPE –
EXISTE LUGAR PARA ANGÚSTIA NO
HOSPITAL? UM OLHAR SOBRE A
EQUIPE DE SAÚDE
E-mail: [email protected]
Área: Psicologia
Título do trabalho: EXISTE LUGAR PARA
ANGÚSTIA NO HOSPITAL? UM OLHAR SOBRE A
EQUIPE DE SAÚDE
Autor Principal: MARCELLA CORRÊA LABOISSIÈRE
Nome Co-autor 1: ELISA JERONIMO AIRES LEITE
Nome Co-autor 2: MONICA SCHILLER
D'ESCRAGNOLLE TAUNAY
Introdução:
Partindo da atuação na enfermaria do Hospital
Universitário Pedro Ernesto, do campo da psicologia
médica e da escuta da psicanálise, este trabalho
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
propõe como objetivo a escuta psicológica no contexto
hospitalar frente à angústia da equipe de saúde. O
presente trabalho parte da prática das alunas de
especialização, da Disciplina de Psicologia Médica e
Saúde Mental – HUPE/FCM/UERJ, inseridas no
hospital geral universitário. Tal iniciativa é fruto da
discussão e reflexão a cerca de um relato de caso.
Objetivo / Relato do Caso:
G.J, 75 anos, internado no HUPE por Linfoma Cutâneo
de Células T, permaneceu no hospital por
aproximadamente um ano, contendo inúmeras altas e
re-internações. O paciente se deslocou por três
diferentes enfermarias, de acordo com o período da
entrada no hospital. O trabalho proposto visa abordar a
última internação de G.J, momento em que foi
identificada pelas psicólogas, angústia na equipe que
acompanhava o caso. Dessa forma, será discutido
brevemente o relato do caso, a escuta singular da
equipe como prática do psicólogo no contexto
hospitalar, assumindo como principal referencial teórico
a psicanálise.
Método / Discussão:
A partir da análise qualitativa e estudo de caso é
possível situar o profissional da psicologia médica
dentro do hospital geral como responsável pela escuta
minuciosa de cada caso, criando espaço e abrindo
possibilidades para o surgimento das falas dos
pacientes, dos familiares e da equipe de saúde.
Resultado / Conclusão:
O principal achado deste trabalho é a percepção do
sofrimento por parte da equipe, e como isso é levado
em conta na dinâmica do cuidado com o paciente e,
principalmente, qual o lugar para a angústia destes
profissionais no hospital.Conclui-se que a participação
do psicólogo na equipe de saúde é de suma
importância no contexto hospitalar, ressaltando a
possibilidade de existir um espaço para o aparecimento
do sofrimento psíquico.
Referência:
O trabalho foi elaborado a partir da abordagem teórica
da Psicologia Médica e pela escuta psicanalítica.
Pôster 791 - Congresso HUPE –
"HORA DA VISITA": CUIDADO
INTEGRAL COM TERAPIA EXPRESSIVA
NA ENFERMARIA HEMATOONCOLÓGICA
E-mail: [email protected]
Área: Psicologia
Título do trabalho: "HORA DA VISITA": CUIDADO
INTEGRAL COM TERAPIA EXPRESSIVA NA
ENFERMARIA HEMATO-ONCOLÓGICA
Autor Principal: Ana Carolina dos Santos Cruz (3)
Nome Co-autor 1: Denise Vianna (1)
Nome Co-autor 2: Lenita Barreto Lorena Claro (1)
Nome Co-autor 3: Edwiges Barros (1)
Nome Co-autor 4: Claudenice Marques Vieira (1)
Nome Co-autor 5: Aína Maria Monteiro Ramos (1)
Introdução:
Terapia Expressiva foi o termo proposto por Denise
Vianna, autora e supervisora do Programa da PROEXUFF Terapia Expressiva como veículo de cuidado
integral no HUAP – TECI-HUAP - para a ferramenta
que define como o conjunto de procedimentos com
materiais expressivos de finalidades terapêuticas,
segundo os referenciais teóricos da Psicologia Analítica
proposta por Carl Gustav Jung. O Programa aposta na
humanização do hospital beneficiando profissionais,
estudantes, pacientes e familiares por modalidades
expressivas como pintura, desenho, escultura, dança,
teatro etc. Este trabalho destaca uma das ações do
Programa, que oferece sessões semanais de Terapia
Expressiva na enfermaria da hemato-oncologia, numa
estratégia de cuidado complementar afinado com as
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Políticas das Práticas Integrativas e Complementares
do SUS.
Objetivo / Relato do Caso:
Implementar e divulgar tais iniciativas de humanização
e cuidado integral em serviços públicos de saúde,
especificamente a pacientes oncológicos. Incitar à
pesquisa na área de prevenção e recuperação a saúde
com um olhar ampliado do processo saúde-doença.
Método / Discussão:
Equipes compostas por terapeutas voluntários,
graduandos bolsistas multidisciplinares e coordenadora
médica realizam a ação “Hora da Visita” à pacientes
internados na enfermaria de hemato-oncologia do
HUAP, seus acompanhantes e equipe de enfermagem.
São promovidas atividades indutivas (histórias,
meditações) e a expressão com material diversificado,
conversas e colheita de narrativas como estratégia de
cuidado integral e fonte de material de pesquisa.
Resultado / Conclusão:
Nos seus três anos, a ação realizou cerca de 450
atendimentos em 64 campos. Baseando-se nos
relatórios de campo, percebe-se a grande adesão às
atividades propostas. A literatura já produzida pelo
programa comprova que a Terapia Expressiva
apresenta-se como um potente veículo de acesso aos
núcleos saudáveis daqueles que participam, direta ou
indiretamente, contribuindo para a promoção de bemestar biopsicossocial de todos e humanização da
atmosfera hospitalar. A ação pode servir como um
modelo de promoção de saúde integral e humanizada.
Referência:
http://www.terapiaexpressivauff.blogspot.com.br/
VIANNA, D. et al. Infusion of Life: patient perceptions of
expressive therapy during chemotherapy sessions.
European Journal of Cancer Care, v. 22, p. 377-388,
2013 - ,(org.) Terapia Expressiva: a arte do afeto
colorindo um Hospital. Niterói: Editora da UFF, 2014
Pôster 790 - Congresso HUPE – A DOR
TOTAL NO FIM DA VIDA – RELATO DE
CASO
E-mail: [email protected]
Área: Psicologia
Título do trabalho: A DOR TOTAL NO FIM DA VIDA
– RELATO DE CASO
Autor Principal: Ana Cláudia Santos Chazan
Nome Co-autor 1: Maria Elisabeth Chisari
Nome Co-autor 2: Janete Alves de Araújo
Introdução:
O despreparo dos profissionais de saúde para lidar
com a morte se traduz muitas vezes em atividades
realizadas de modo rotineira, automático, com a
priorização
dos
aspectos
técnico-científicos
relacionados a doença em relação ao “envolvimento”
com os pacientes, evitando-se abordar os aspectos
emocionais, espirituais e sociais do adoecer (1). Os
Cuidados Paliativos (CP), englobam uma abordagem
multidimensional, para o alívio e controle de sintomas
apresentados pelos pacientes visando a promoção de
sua qualidade de vida. Paliativo deriva de pallium, que
significa manto. Expressa o cuidado e proteção
necessários aos pacientes e seus familiares no fim da
vida (2).
Objetivo / Relato do Caso:
SMCS, feminino, 55 anos, natural do RJ, 1º grau
completo, casada, 2 filhos, portadora de CA de mama
metastático, foi encaminhada ao NCP por apresentar
“difícil aceitação da doença e tratamento”. Sentia-se
ansiosa por não conseguir realizar suas atividades
habituais. Sua lombalgia iniciada há 6 meses, irradiava
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
para a coxa esquerda e há um mês passou a sentir
também dores na coluna torácica que irradiavam para
a coluna cervical. S. Submeteu-se a 6 sessões de
radioterapia, sem obter melhora. S. chora, ao
mencionar o medo e o “nervoso” causados pela dor.
Era difícil aderir aos analgésicos pois a deixavam “mais
lenta” e a impediam de “cuidar das coisas”. Vinte dias
depois S. chega de cadeira de rodas, acompanhada
pelo marido e cunhada. Queixava-se de tontura, dores
no membro inferior esquerdo e abdômen. Sendo
prontamente medicada, obteve alívio da dor física, mas
esta era uma dor entre várias. Seu filho seria pai e sua
filha de 11 anos, Down, “ficara mocinha”. Seu marido
trabalha a noite, tem diabetes e sofre de coluna. Sua
mãe morava com ela.
Pôster 724 - Congresso HUPE –
PACIENTE COM CÂNCER E A UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA
Método / Discussão:
O Brasil está mudando seu perfil demográfico devido à
urbanização, industrialização e avanços da ciência e
tecnologia. A essas novas características, agregam-se
estilos de vida que expõem a população a fatores de
risco próprios do mundo moderno.Em consequência,
houve um “envelhecimento” da população, modificando
o perfil de morbimortalidade, reduzindo a prevalência
das doenças infectocontagiosas e aumentando a das
doenças crônico-degenerativas que passam a ser o
centro de atenção dos problemas de doença e morte
da população. O câncer tornou-se um relevante
problema de saúde pública, aumentando sua incidência
nos países em desenvolvimento. A Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) concentra três componentes críticos:
doentes graves com possibilidade de recuperação,
equipamento técnico caro e sofisticado e equipe com
conhecimento e experiência para cuidar dos pacientes
e lidar com essa aparelhagem específica2. Um dos
principais motivos de internação em UTI é a sepse.Os
pacientes com câncer têm maior probabilidade de
desenvolverem sepse que os demais pacientes. O
diagnóstico de câncer e todo o processo da doença
são vividos pelo paciente e pela família comintensa
angústia, sofrimento e ansiedade, devido às fantasias e
preocupações em relação à morte, mutilações e dor.
Além dos problemas relacionados ao câncer, quando o
S. sofria de dor total (2, 3): física, psíquica, social,
espiritual, financeira, interpessoal, familiar.
Resultado / Conclusão:
O profissional de saúde necessita, durante a sua
formação, de suporte e orientação da equipe
interdisciplinar para desenvolver as competências
necessárias para lidar com situações complexas como
esta.
Referência:
1) KOVÁCS, M.J. Educação para a morte. Psicol.
cienc. prof. v.25, n.3, p. 484-497, 2005. 2) KOVÁCS,
M.J. Pacientes em estágio avançado da doença, a dor
da perda e da morte. In: de Carvalho, M.M.M.J.(org.).
Dor, um estudo multidisciplinar. São Paulo: Summus, p.
318-335, 1999. 3) CARVALHO, M.M.M.J. A dor do
adoecer e do morrer. Bol. Acad. Paul. Psicol. v.29, n.2,
p. 322-28, 2009.
E-mail: [email protected]
Área: Psicologia
Título do trabalho: PACIENTE COM CÂNCER E A
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autor Principal: Maria Vitória Tuma de Oliveira (2)
Nome Co-autor 1: Janete Alves Araújo (1)
Nome Co-autor 2: Elizabeth Maria Pina Leitão (1)
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
paciente é internado na UTI, aumenta a ansiedade.A
falta de privacidade, ausência de rotina diária,
preocupações acerca do prognóstico, o ambiente
desconhecido provocam alterações emocionais
diversas, agravando as manifestações orgânicas da
doença.
Objetivo / Relato do Caso:
Levantamento do número de pacientes com câncer
internados no CTI Geral do HUPE/UERJ no período de
janeiro de 2012 até junho de 2015.
Método / Discussão:
Estudo descritivo retrospectivo utilizando pesquisa
documental. Verificaram-se as fichas de internação dos
pacientes para o levantamento dos dados no item
diagnóstico do paciente.
Resultado / Conclusão:
Foram encontrados 90 pacientes no período de janeiro
de 2012 a junho de 2015, sendo 64% do sexo
masculino e 36% do sexo feminino. A taxa maior de
homens internados no CTI geral com câncer condiz
com o alto índice de morbimortalidade entre a
população masculina em relação à feminina.
Referência:
1. http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/ acesso em
06/07/2015. 2. Araújo JA, Leitão EMP. A psicologia
médica no centro de tratamento intensivo do Hospital
Universitário Pedro Ernesto. Revista Hospital
Universitário Pedro Ernesto. 2013;12(3):130-137.
Pôster 889 - Congresso HUPE –
ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE
MULHERES COM CÂNCER DE MAMA A
PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO
E-mail: [email protected]
Área: Psicologia
Título do trabalho: ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS
DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA A PARTIR
DA PERSPECTIVA DE GÊNERO
Autor Principal: Maria Gabriela Ribeiro Portella
Nome Co-autor 1: Virgínia Dresch
Nome Co-autor 2: Larissa Brito Rodrigues
Nome Co-autor 3: Beatriz Cordeiro Azevedo
Introdução:
A presente proposta parte de dois projetos anteriores
“Saúde Sexual e Reprodutiva no contexto de doenças
crônicas: câncer de mama” e “O impacto do câncer de
mama na feminilidade das mulheres” que abordam em
linhas gerais, os processos saúde/doença no
adoecimento de câncer de mama. Nesta proposta
interessa-nos examinar a reconstrução dos itinerários
terapêuticos de mulheres com câncer de mama, a
partir da perspectiva de gênero. No adoecimento por
câncer de mama, a identidade feminina é abalada,
posto que o órgão afetado (mama), ainda que não se
trate de mastectomia total, está associado ao prazer e
a vida (Vieira, Lopes, & Shimo, 2007).
Objetivo / Relato do Caso:
O Objetivo deste estudo é colocar em discussão os
itinerários terapêuticos percorridos por mulheres com
câncer de mama, a partir da perspectiva de gênero,
tendo como foco o conhecimento das representações
sociais de mulheres adoecidas por câncer de mama
quanto as trajetórias percorridas por elas a partir da
suspeita diagnóstica.
Método / Discussão:
Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa.
Para a realização da pesquisa, foram convidadas 07
mulheres em tratamento ou acompanhamento de
câncer de mama na Oncologia do Hospital Universitário
Antônio Pedro, com idades compreendidas entre 18 e
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
70 anos, com níveis de escolaridade e níveis sócioeconômicos variados. A abordagem metodológica
empregada foi a História de Vida com destaque para a
etapa da vida após o diagnóstico de câncer de mama.
A pesquisa utiliza entrevista aberta semi-estruturada
com o objetivo de resgatar a trajetória (itinerários
terapêuticos) destas mulheres após o diagnóstico,
possibilitando uma análise pormenorizada e sensível à
subjetividade dos participantes.
Resultado / Conclusão:
Foi realizada a revisão da literatura,esta etapa permitiu
a construção do roteiro de entrevistas com gestores,
técnicos e profissionais de saúde, do esquema de
pensamento para entrevista que foi utilizado com as
participantes, além do termo de consentimento livre
esclarecido. Fora realizada entrevista com a Gestão do
Programa de Atenção a Saúde da Mulher de Niterói.
Em seguida, foram entrevistadas 7 mulheres
portadoras de câncer de mama.
Autor Principal: BEATRIZ JACYRA GOMES BAPTISTA
Nome Co-autor 1: MARCIA CRISTINA BRASIL DOS
SANTOS
Introdução:
O estudo resgata discussões que serão aprofundadas
no trabalho de conclusão de residência em Serviço
Social que tem como objetivo discutir o acesso dos
usuários à enfermaria de urologia do Hospital
Universitário Pedro Ernesto para o tratamento de
saúde à luz dos princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS). Entendemos que a garantia do acesso universal
se configura enquanto princípio fundamental do SUS e
um direito social postulado na Constituição Federal de
1988. A realidade tem revelado uma série de impasses
para a concretização do acesso universal aos serviços
de saúde, uma vez que vivenciamos um descompasso
entre o que está posto nas legislações e o que tem sido
legitimado socialmente.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
VIEIRA, C. P., LOPES M. H.B. DE M. & SHIMO A. K.
K.; Sentimentos e experiências na vida das mulheres
com câncer de mama. Rev Esc Enferm USP; 41(2): pp.
311-6. 2007.
Pôster 809 - Congresso HUPE –
ACESSO A ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NA
ENFERMARIA DE UROLOGIA DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO
ERNESTO
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: ACESSO A ASSISTÊNCIA EM
SAÚDE NA ENFERMARIA DE UROLOGIA DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
A partir da nossa atuação na enfermaria de urologia
observamos que boa parcela dos usuários obteve
tratamento por diferentes vias de acesso. Buscaremos
conhecer como os usuários conseguiram inserção
nesta enfermaria, procurando analisar as dificuldades
enfrentadas nesse processo e as alternativas forjadas
para serem atendidos.
Método / Discussão:
A pesquisa será desenvolvida em diversas etapas
inter-relacionadas, bem como buscará conjugar
informações provenientes de diferentes fontes, como
pesquisa documental, levantamento bibliográfico sobre
o tema, exame dos estudos sociais e entrevista com o
setor responsável pela regulação de vagas
Resultado / Conclusão:
A importância deste estudo consiste em se apresentar
como um subsídio para a intervenção cotidiana da
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
equipe de Serviço Social da urologia. A publicização
dessas análises poderão motivar a ampliação do
debate sobre o acesso dos usuários na instituição para
o tratamento de saúde, visto que é fundamental
esclarecer e garantir critérios de inclusão, permanência
e alta desses. Acreditamos que o trabalho poderá
trazer notoriedade à realidade vivenciada pelo público
usuário, pois a partir das nossas intervenções
profissionais, podemos notar a existência de inúmeros
obstáculos para a viabilização desse direito tão caro e
elementar que é saúde. Destacamos que o debate
proposto se faz necessário, pois é a partir da
compreensão das falhas existentes para objetivação da
universalidade do acesso que será possível pensar e
discutir formas de se garantir o direito a uma saúde
pública e de qualidade
Referência:
BRASIL. Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, 1988. BRAVO, Maria Inês Souza.
Política de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro:
UERJ/DEPEXT/NAPE, 2001
Pôster 755 - Congresso HUPE – OS
IMPACTOS DA AUSÊNCIA DA
INTERSETORIALIDADE DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS JUNTO ÀS
PESSOAS COM DOENÇA RENAL
CRÔNICA
Nome Co-autor 2: Juliana Rodrigues Freitas
Nome Co-autor 3: Laisa Naiara Euzébio de Sá
Nome Co-autor 4: Liliane Alves de Britto e Silva
Nome Co-autor 5: Rodriane de Oliveira Souza
Introdução:
O estudo se dá a partir da inserção enquanto
Assistentes Sociais do Programa de Residência em
Serviço Social do Hospital Universitário Pedro Ernesto,
especificamente no Projeto de Atenção às Pessoas
com Doença Renal Crônica (DRC) e Aguda da Unidade
Docente Assistencial de Nefrologia. Considera-se os
determinantes sociais da saúde como expressões da
Questão Social, objeto de trabalho profissional, sendo
importante considerar também os entraves colocados
pela conjuntura atual de privatização e contrarreforma
do Estado do setor no cotidiano de trabalho. Possui
como referencial teórico os pressupostos do
movimento de Reforma Sanitária e do Projeto Éticopolítico do Serviço Social e considera, também, que os
usuários do serviço possuem demandas para além da
política
de
saúde,
englobando
questões
previdenciárias, assistenciais, educacionais, sóciojurídicas, transporte, habitação, alimentação e de
cidadania dentre outras.
Objetivo / Relato do Caso:
Problematizar o debate acerca dos impactos da não
integralidade das políticas públicas para o acesso à
saúde dos usuários do serviço e na atuação do Serviço
Social.
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: OS IMPACTOS DA AUSÊNCIA
DA INTERSETORIALIDADE DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS JUNTO ÀS PESSOAS COM DOENÇA
RENAL CRÔNICA
Autor Principal: Camilla Garcino da Silva
Nome Co-autor 1: Fabiana Pereira da Silva
Método / Discussão:
Pesquisa bibliográfica e documental e análise a partir
de experiências vivenciadas na prática profissional.
Resultado / Conclusão:
A atuação do Serviço Social junto às pessoas com
DRC atendidas no HUPE vai de encontro à oferta de
políticas e serviços sociais focalizados, seletivos e
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
burocratizados, se contrapondo a um dos principais
princípios do SUS, que é a universalidade do acesso.
Verifica-se que a não interlocução entre as políticas
públicas, acabam por interferir diretamente na não
materialização dos direitos sociais e humanos, não
atendendo, assim, as necessidades sociais e de saúde
dos usuários do SUS em sua totalidade. Avalia-se a
necessidade de promover a intersetorialidade para que
se garanta a integralidade do acesso à saúde em todos
os seus níveis de complexidade e a materialização dos
direitos sociais, civis e políticos.
Referência:
BRASIL. Lei 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe
sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências. BRAVO, Maria Inês Souza.
Política de Saúde no Brasil. In: MOTA, Ana Elizabete
et. al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e
trabalho profissional. 4.ed. São Paulo: Cortez; Brasília,
DF: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009. NETTO,
José Paulo. Cinco notas a propósito da “questão
social”. In: Temporalis. Ano 2, n. 3. Jan / Jun, 2001.
Brasília: ABEPSS, Grafiline, 2001.
O câncer é a segunda causa de morte no Brasil,
estimando-se para 2014, 576 mil casos novos, dos
quais 204 mil para o sexo masculino e 190 mil para o
sexo feminino1. Quanto aos tumores ginecológicos,
são esperados 57.120 casos novos de câncer de
mama (sendo 1% em homens) e 15 mil novos casos de
câncer de útero e anexos. O Hospital Universitário
Pedro Ernesto está inserido na rede de atenção
oncológica do SUS, sendo a UDA de Ginecologia
responsável pelo atendimento ambulatorial e cirurgias
gerais e oncológicas. Por ser o câncer de mama o mais
incidente em mulheres em todo o mundo, interessanos, neste trabalho, estudar estes casos atendidos na
Enfermaria de Ginecologia no biênio 2014/2015, tendo
em vista o impacto emocional e social deste tipo de
câncer para as mulheres - seja pelas representações
sociais associadas a ele, seja pelo afastamento do
trabalho, vida comunitária e familiar - que justificam o
atendimento multidisciplinar.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar o perfil das mulheres com câncer de Mama
atendidas pelo Serviço Social na Enfermaria de
Ginecologia do HUPE no biênio 2014/2015.
Método / Discussão:
PÔSTER 756 - CONGRESSO HUPE –
CONHECENDO AS MULHERES COM
CÂNCER DE MAMA INTERNADAS NO
HUPE
Análise quanti-qualitativa dos dados quanto à
procedência, faixa etária e situação previdenciária,
coletados em entrevistas semi estruturadas às
mulheres internadas na Enfermaria de Ginecologia no
biênio 2014/2015.
E-mail: [email protected]
Resultado / Conclusão:
Área: Serviço Social
No período estudado ocorreram 412 internações na
Enfermaria de Ginecologia2, deste total 35%
corresponderam a casos de câncer assim distribuídos:
15% mama; 13% útero, 4% vulva/vagina e 3% ovários.
As outras internações corresponderam a cirurgias de
leiomiomas, exerese de cistos benignos (mama e
ovário), pólipos genitais, cistocele, prolapsos genitais e
endometriose. Das mulheres internadas por Câncer de
Título do trabalho: CONHECENDO AS MULHERES
COM CÂNCER DE MAMA INTERNADAS NO HUPE
Autor Principal: Cláudia Domingues Guimarães
Nome Co-autor 1: Cláudia Alves dos Santos
Introdução:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Mama, 80% foram entrevistadas pelo Serviço Social.
Quanto à procedência, 68% residem no município do
RJ e apenas 32% na Baixada Fluminense, o que está
associado à maior mobilidade e acesso ao atendimento
pelo SISREG. Em relação à faixa etária, 8% tem até 40
anos; 72% 40 a 69 anos e 20% acima de 70 anos. Este
quantitativo corresponde ao grupo alvo para as ações
de rastreamento da doença através de mamografia
anual ou bianual3. No que se refere à situação
previdenciária, 60% são pensionistas, aposentadas e
estão em auxílio-doença (INSS) 32% não possuem
vínculo previdenciário e 8% são servidoras públicas.
Referência:
1BRASIL. Estimativa de Câncer no Brasil. INCA/MS,
2014, p. 26. 2 Fonte: Setor de Internação / HUPE. 3
BRASIL. Programa Nacional de controle do câncer de
mama. INCA/MS, 2004, p. 07.
Pôster 723 - Congresso HUPE –
GRUPO DE PRÉ CONSULTA DO
SERVIÇO SOCIAL COM MULHERES
ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE
GINECOLOGIA
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: GRUPO DE PRÉ CONSULTA DO
SERVIÇO SOCIAL COM MULHERES ATENDIDAS
NO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA
Autor Principal: Cláudia Alves dos Santos
Nome Co-autor 1: Cláudia Domingues Guimarães
Introdução:
O Ambulatório do HUPE atende a população feminina,
incluindo adolescentes, mulheres adultas e em fase de
climatério / menopausa, com assistência à várias
doenças crônicas (câncer de mama, útero e anexos,
endometriose, etc), cirúrgicas (leiomioma, cistos
benignos, etc) e problemas relacionados à infertilidade
do casal e planejamento familiar. Um grupo significativo
de usuárias encontra-se inserido no mercado de
trabalho e o adoecimento gera impacto sobre sua
capacidade laborativa e dificuldade para adesão ao
tratamento, seja por desconhecimento quanto às suas
patologias, suas formas de prevenção ou detecção
precoces e também quanto aos direitos sociais. No
caso dos tumores ginecológicos (mama, útero e
anexos) as atividades educativas podem contribuir
tanto para a prevenção da doença, como para um
maior entendimento sobre os agravos e tratamento.
Além de garantir um espaço de reflexão coletiva sobre
sua imagem corporal, identidade e auto estima,
podendo repercutir na expressão de sua sexualidade.
É também um espaço privilegiado para a socialização
de informações sobre direitos sociais. As demandas de
ordem subjetiva e as relacionadas à exclusão social,
justificam a realização, pelo Serviço Social, de
atividades de grupo com as usuárias no espaço de Pré
consulta.
Objetivo / Relato do Caso:
1. Contribuir para o acesso aos direitos sociais e
ampliação da cidadania das usuárias, através da
socialização de informações sobre políticas sociais; 2.
contribuir para a prevenção / detecção precoce e
compreensão sobre os agravos da doença e
tratamento através de ações de educação em saúde.
Método / Discussão:
1. Atendimento integral e humanizado que considere a
educação em saúde como prática político pedagógica
voltada não só para o tratamento da doença, mas
também para a garantia de acesso a direitos sociais e
ampliação da cidadania; 2. Grupo de Pré consulta para
acolhimento e socialização de informação, que permite
captar a visão de mundo das usuárias, assim como
propiciar a reflexão e a construção de novos conceitos
sobre a doença.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Resultado / Conclusão:
Esta prática grupal contribuiu para a adesão das
usuárias ao tratamento e para a materialização de
direitos sociais. Garantiu ainda o acesso à informação
sobre sexualidade, corpo, métodos contraceptivos,
prevenção de DST´s e direitos sexuais, reprodutivos,
sociais e humanos das mulheres e permitiu estudos
sobre representações sociais da doença.
Referência:
BRASIL. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília, Ministério da
Saúde, 2004.
Pôster 727 - Congresso HUPE –
ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE COM
CÂNCER: BREVE ANALISE DAS
DEMANDAS APRESENTADAS AO
SERVIÇO SOCIAL
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título
do
trabalho:
ASSISTÊNCIA
AO
ADOLESCENTE COM CÂNCER: BREVE ANALISE
DAS DEMANDAS APRESENTADAS AO SERVIÇO
SOCIAL
Autor Principal: Juliane Escascela Garcia
Nome Co-autor 1: Neidy Marcia de Souza Silva
Nome Co-autor 2: Thamara Doria dos Santos
Nome Co-autor 3: Sofia Barreto Souza
Introdução:
Este trabalho se efetiva no Hospital Universitário Pedro
Ernesto - HUPE /UERJ, na Atenção Terciária do
Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente – NESA.
A enfermaria atende adolescentes na faixa etária de 12
a 18 anos e destina-se ao tratamento de doenças de
maior complexidade e que necessitem de investigação
diagnóstica. Para tal, atua também em conjunto com o
serviço de Hematologia do HUPE, pretendendo assim
um olhar de integralidade a esses adolescentes
acometidos pelo câncer e suas famílias.
Objetivo / Relato do Caso:
A prática profissional do Serviço Social está
direcionada às abordagens individuais e grupais com
os adolescentes e suas famílias, além do investimento
junto à equipe de saúde. Neste sentido, foi traçado um
breve perfil dos adolescentes acometidos de neoplasia
atendidos na enfermaria do NESA, de modo a melhor
compreender a população usuária e definir prioridades
na atenção à saúde do adolescente hospitalizado
Método / Discussão:
Foram levantadas as fichas sociais dos adolescentes
acometidos de neoplasias hospitalizados no NESA no
período do segundo semestre de 2014 (julho a
dezembro). A partir deste levantamento foram
analisadas composição e renda familiar, situação
escolar, tempo de internação e demandas
apresentadas ao Serviço Social.
Resultado / Conclusão:
As fichas levantadas totalizaram um quantitativo de 8
(oito) adolescentes, destes 37% das famílias possuíam
renda de até três salários mínimos, sendo a
composição familiar de 49% dos adolescentes de mais
de quatro pessoas. Em que relação à situação escolar
dos adolescentes apenas dois destes encontravam-se
fora da escola, muitas vezes devido seu quadro de
saúde ou tempo prolongado de internação, visto que
metade
dos
adolescentes
permaneceram
hospitalizados por um período superior a 15 (quinze)
dias. Em que pese às demandas apresentadas ao
Serviço Social 29% destas eram referentes a acesso a
transporte, outros 29% ao Benefício de Prestação
Continuada – BPC/LOAS, 17% encaminhamentos para
Organizações Não Governamentais (ONG) que
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
prestam algum tipo de assistência a crianças e
adolescentes com neoplasia. Entende-se a partir do
estudo o assistente social se instrumentaliza, de modo
a atender as necessidades apresentadas com
excelência e propriedade, focando em uma prática
alinhada aos princípios do SUS.
importantes no atendimento humanizado dos usuários
em sala de espera, considerando os determinantes
sociais que incide na vida dos sujeitos, contribuindo
para uma análise ampliada da realidade social dos
pacientes com câncer.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
BRASIL, Lei n° 8.080, Sistema Único de Saúde, 1990.
_________. Estatuto da criança e do adolescente. São
Paulo: Cortez, 1990. MINAYO, Maria Cecília de Souza.
O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em
Saúde. 3ª Ed, São Paulo: HUCITEC-ABRASCO, 1992.
Pôster 866 - Congresso HUPE –
SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA DE
HUMANIZAÇÃO AOS PORTADORES DE
CÂNCER EM SALA DE ESPERA NA
HUAP-NITERÓI
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: SERVIÇO SOCIAL E A POLÍTICA
DE HUMANIZAÇÃO AOS PORTADORES DE
CÂNCER EM SALA DE ESPERA NA HUAP-NITERÓI
Autor Principal: Vilma Pereira da Silva
Introdução:
O trabalho analisa a proposta de humanização junto
aos usuários portadores de câncer em Sala de Espera,
tendo em vista que o Sistema Único de Saúde-SUS de
acordo com o Programa Nacional de Humanização e
PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013
(PNH,2013),estabelece que a humanização no
atendimento ao usuário, será fator determinante para o
estabelecimento das metas de saúde previstas no
Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde. Para
tanto o trabalho pretende destacar aspectos
O objetivo é propor a humanização na atenção
integrada dos usuários em tratamento do câncer,
priorizando a classificação de Risco, de sofrimento,
urgência e gravidade do caso e o Serviço Social
assume papel importante quando acolhe os usuários
em Sala de Espera, disponibilizando através de
instrumentos de trabalho educativo, a orientação sobre
os direitos sociais de forma hábil no agir e
compreender as relações que se processam no âmbito
da sociedade, que diferenciam os sujeitos pela posição
social que ocupam.
Método / Discussão:
Utilizou-se os recursos de dados de livro de registro e
entrevista social em Sala de Espera na UNACON;
assim como procedimentos que serão usados para
uma ação efetiva contribuindo para que a proposta de
intervenção seja eficaz. Entre eles citamos:
Agendamento de reuniões com grupos em sala de
espera durante a semana; Transmissão de vídeos
explicativos sobre os direitos sociais e rotina hospitalar
e o que é Ouvidoria; Palestras ministradas por
profissionais das áreas de saúde e oncologia, para
fortalecimento do aprendizado; Palestra de profissional
sobre previdência social, aposentadoria, contribuição
previdenciária, vale social e auxilio doença. Utilização
de material, já elaborado pelos Assistentes Sociais que
integram o cotidiano da UNACON, que foi desenvolvido
através do Projeto de Extensão: Orientações em áudio
visual com recurso de aparelho de televisão onde será
disponibilizado durante determinado horário as
orientações mais pertinentes como Auxilio doença,
Vale Social majoração na aposentadoria de 25%,
Saque do PIS/FGTS.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Resultado / Conclusão:
Os resultados apresentam demandas de usuários que
buscam no Serviço Social o atendimento humanizado,
através da interação multiprofissional e acesso aos
direitos sociais. O trabalho concluiu à adesão dos
usuários ao atendimento em sala de espera, garantindo
que os usuários ser atendidos diariamente e ter acesso
à orientação social e acompanhamento do Serviço
Social Pôster iormente agendado. *Assistente Social,
Pós-Graduação, Residente com Especialização em
saúde. Universidade Federal Fluminense-UFF/HUAPUnacon. Niterói. Email:[email protected]
Referência:
PNH-PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013;
Política Nacional para a Prevenção e Controle do
Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS). PEREIRA,V.S. Serviço Social e a
Possibilidade de uma Sala de Espera Humanizada:
para os Portadores de (ca). Universidade do Estado de
São Paulo-UNESP,2014.Disponível em: Acesso em: 06
de set.2014._________ Sala de Espera e Demandas
ao Serviço Social dos Portadores de câncer no HUAP.
Apresentação em Pôster. IV Amostra de Produção
Técnico Científico da Residência Multiprofissional em
Saúde da UFRJ, 2015.
Pôster 792 - Congresso HUPE – O
TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL NO
GRUPO COM VIDA NA PERSPECTIVA
SOCIOEDUCATIVA
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: O TRABALHO DO SERVIÇO
SOCIAL NO GRUPO COM VIDA NA PERSPECTIVA
SOCIOEDUCATIVA
Autor Principal: ADRIANA ELIAS GOMES
Nome Co-autor 1: ISIS LIRA BASILIO
Nome Co-autor 2: LEONELLA LIMA SANCHES
Introdução:
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as
experiências da atuação do Serviço Social no grupo de
suporte as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) que
realizam tratamento no Hospital Universitário Pedro
Ernesto, o Com Vida. O grupo foi criado em 1996 e tem
caráter multidisciplinar. A equipe é composta pela
Medicina e Serviço Social, outrora já participou
Psicologia, Enfermagem e Nutrição. As reuniões
acontecem semanalmente, em grupos fechados e uma
vês ao mês em grupos abertos para demais
participantes.
Objetivo / Relato do Caso:
O grupo proporciona momentos de reflexão sobre as
temáticas trazidas pelos participantes, sugere ações de
enfrentamento ao preconceito, visa o fortalecimento da
adesão aos medicamentos e esclarece sobre os
direitos das PVHA. Os facilitadores conduzem a
reunião de forma a articular os diferentes saberes, com
uma conduta horizontal, sem descartar qualquer
conhecimento compartilhado.
Método / Discussão:
A atuação do Serviço Social se constitui em ação
socioeducativa e contribui para a ampliação dos
direitos das PVHA, a medida que atendem as
demandas implícitas e explicitas como: o direito a
gratuidade em transporte para o tratamento de saúde,
acesso aos benefícios da previdência e assistência
social, introdução do debate sobre o Sistema Único de
Saúde (SUS), a constituição do conjunto de direitos
das PVHA a partir das normatizações, estímulo a
participação social e política.
Resultado / Conclusão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Diante da experiência no grupo Com Vida, verificamos
relevantes contribuições para: o preparo dos usuários
na administração dos medicamentos antirretrovirais, o
enfrentamento do preconceito e seus rebatimentos na
vida cotidiana, a desmistificação do HIV/Aids de uma
perspectiva de morte para uma visão de qualidade de
vida.
Referência:
BRASIL. Constituição Federal de 1988. BRASIL. Lei nº
8080, de 19 de setembro de 1990. DECLARAÇÃO
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS PESSOAS
QUE VIVEM COM HIV AIDS texto originalmente
proposto por Herbert Daniel durante o II Encontro
Estadual de ONG/Aids, em Porto Alegre, em Outubro
de 1989 MIOTO, Regina Célia. Orientação e
acompanhamento social a indivíduos, grupos e
famílias. In: Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS,
2009. pg 497-512. VASCONCELOS EM, organizador.
A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede
educação popular e saúde. São Paulo: Hucitec; 2001.
Objetivo / Relato do Caso:
Discutir o processo de judicialização do acesso à
saúde dos usuários renais crônicos atendidos no
Hospital Universitários Pedro Ernesto.
Método / Discussão:
Abordagem qualitativa e quantitativa, utilizando-se
levantamento bibliográfico e pesquisa documental.
Resultado / Conclusão:
Considera-se relevante a discussão da temática por se
tratar de um tema caro e central para categoria
profissional, que é o acesso da população aos direitos
sociais, neste caso direito à saúde. Importa discutir
como está sendo configurado esse acesso,
problematizando o recurso à judicialização para a
viabilização do mesmo.
Pôster 759 - Congresso HUPE – O
PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO DO
ACESSO À SAÚDE
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: O PROCESSO
JUDICIALIZAÇÃO DO ACESSO À SAÚDE
judicialização do acesso: à medicação, a vagas no
Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), ao
tratamento de hemodiálise em clínica próximo do local
de moradia do usuário, ao Rio Card Especial, etc.
Ressalta-se que a utilização desse recurso pelo
Serviço Social só se realiza quando se esgotam todas
as possibilidades de acesso pelos protocolos oficiais e
regulares. Problematiza-se, portanto, o processo de
judicialização da saúde, a questão do acesso – em
sentido amplo - à saúde, perpassando pela
judicialização da questão social.
DE
Autor Principal: Laisa Naiara Euzébio de Sá
Introdução:
Pretende-se discutir o processo de judicialização de
acesso à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). A partir da inserção no Programa de Residência
em Serviço Social têm sido vivenciadas situações de
Referência:
ASSIS, M. M. A.; JESUS, W. L. A. de. Acesso aos
serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e
modelo de análise. Ciênc. saúde coletiva, Rio de
Janeiro, v.17, n.11, nov. 2012. BASTOS, G. B;
KIRSZTAJAN, G. M. Doença renal crônica: importância
do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e
abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do
desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise.
Juiz de Fora, 2011. BARROSO, L. R. Da falta de
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
efetividade à judicialização excessiva: direito à saúde,
fornecimento gratuito de medicamentos e parâmetros
para a atuação judicial. Rio de Janeiro. s.d. BRASIL.
Constituição da República Federativa do Brasil.1988.
______. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe
sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes.
Mensurar a produção científica contemporânea do
assistente social frente à temática do meio ambiente.
Método / Discussão:
Pôster 768 - Congresso HUPE –
SERVIÇO SOCIAL E MEIO AMBIENTE:
UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO
CONTEMPORÂNEA
Realizou-se pesquisa bibliográfica, sobre a produção
teórica do Serviço Social Brasileiro, dentro dos
periódicos científicos de acesso livre, on-line e com
qualificação “Qualis” A1, definidos pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES). Utilizou-se assim, as publicações das
revistas: Katálysis e Serviço Social & Sociedade, entre
os anos de 2003 e 2014, identificadas a partir dos
descritores: meio ambiente; ambiente; natureza;
questão ambiental; e política ambiental.
E-mail: [email protected]
Resultado / Conclusão:
Área: Serviço Social
Revista Katálysis: Foram localizados 15 artigos no
período de 2003 a 2014, dos quais: três foram
publicados no ano de 2003; seguindo-se até 2009 sem
publicações nesta temática; em 2010 houve uma
publicação, enquanto em 2011 não houve contribuição
a este assunto, que voltou a ser discutido em 2012,
ano de maiores publicações na temática: 10 artigos. Já
em 2013, apenas um artigo foi publicado e em 2014
não houve publicação. Revista Serviço Social &
Sociedade: Este periódico teve sua versão de acesso
livre, on-line disponibilizada apenas no ano de 2010.
Deste ano até 2014, apresentou apenas quatro
publicações, sendo uma em cada ano, exceto no ano
de 2012, em que não houve publicação. Conclui-se que
as produções científicas acerca do serviço social frente
a temática ambiental são ínfimas nos periódicos de
classificação A1 definidos pela CAPES, devendo-se
incentivar uma maior produção de estudos que visem
contribuir com a busca de soluções sociais a
problemática ambiental.
Título do trabalho: SERVIÇO SOCIAL E MEIO
AMBIENTE: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO
CONTEMPORÂNEA
Autor Principal: KATIA
Introdução:
Os assistentes sociais atuam com a perspectiva de
ampliação e defesa dos direitos dos atores sociais,
contribuindo para que interesses e necessidades
desses sujeitos sejam viabilizados na cena pública,
enquanto, a problemática ambiental não se limita
apenas a área das ciências naturais, mas sim a todas
as áreas do conhecimento humano. Assim Lima
(2012), salienta que o profissional do Serviço Social,
vem ao longo de sua trajetória, se renovando na
perspectiva de um projeto profissional, atento a
dinâmica da realidade social, de forma ética e crítica,
configurando mais uma profissão inserida no debate
amplo acerca da temática do meio ambiente.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
LIMA, A. Dia mundial do Meio Ambiente. In: CFESS
MANIFESTA. Brasilia-DF.2012
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 800 - Congresso HUPE –
ATENDIMENTOS DO PROCESSO
TRANSEXUALIZADOR DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
(HUPE/UERJ)
Este trabalho tem por objetivo, levantar o debate a
cerca do acesso à saúde da população Transexual,
bem como conhecer as questões que permeiam a vida
dos usuários do processo transexualizador do HUPE e
contribuir para o acesso dessa população aos serviços.
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: ATENDIMENTOS DO PROCESSO
TRANSEXUALIZADOR DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO (HUPE/UERJ)
Autor Principal: MARCELA VIRGILIO VENDRAMINI DE
SOUZA
Nome Co-autor 1: CAROLINA GONÇALVES SANTOS
de BRITO
Nome Co-autor 2: PRYSCILLA CRISTINNE
DAMACENO SOUSA
Nome Co-autor 3: LAURA BARBOSA MARTINS
Nome Co-autor 4: MARCIA CRISTINA BRASIL DOS
SANTOS
Introdução:
Um dos serviços oferecidos pelo HUPE é o
acompanhamento para homens e mulheres transexuais
que fazem parte do processo transexualizador. Este,
teve início em 2003, porém este processo não era
regulamentado por nenhuma política específica.
Atualmente, o programa segue as regulações da
Portaria Nº 2.803, de 19 de novembro de 2013 que
redefine o processo e prescreve uma equipe mínima
para o acompanhamento do usuário no Programa além
da inclusão de Travestis. Em sua maioria, o Programa
é demandado por usuários que possuem demandas
muito específicas para além de somente a cirurgia de
trangenitalização. Demandas essas como cirurgias
plásticas, hormonoterapia, retificação de nome e
gênero civil, entre outros.
Objetivo / Relato do Caso:
Pretendemos com o presente projeto elaborar uma
cartilha sintetizando uma análise sobre a temática da
transexualidade e apresentar os serviços disponíveis
na unidade de saúde. Para isso utilizaremos como
recurso, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental,
atas de reuniões e livros de registros da equipe do
processo transexualizador.
Resultado / Conclusão:
Entendemos que, a partir do trabalho proposto será
possível trabalharmos diferentes dimensões da
atuação do assistente social. Para além do trabalho
assistencial que desenvolvemos em nossa prática
profissional, pretendemos alcançar a dimensão
socioeducativa do serviço as cartilhas produzidas. O
material a ser produzido será, igualmente, um
instrumento de denúncia, pois o processo
transexualizador não se encontra mais aberto para
entrada de novos usuários pelo motivo de existir um
enorme número de usuários participantes que ainda
não conseguiram finalizar esse processo. Mesmo
nessas condições, a Psiquiatria e o Serviço Social têm
acolhido os usuários não inscritos no Programa, ou
seja, afim de garantir o direito do acesso a informação,
mais uma parcela de usuários estará sendo
beneficiada com o acesso a informações que podem
não ter sido vistas anteriormente.
Referência:
FOUCAULT, Michel. “História da sexualidade: a
vontade de saber”. Tradução de Maria Thereza da
Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal,
1985. v. 1 BENTO, Berenice. O que é transexualidade.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
São Paulo: Brasiliense, 2008. CFESS, Código de Ética
Profissional do Assistente Social, 1993.
Pôster 783 - Congresso HUPE – A
DOCUMENTAÇÃO CIVIL BÁSICA EM
QUESTÃO
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: A DOCUMENTAÇÃO CIVIL
BÁSICA EM QUESTÃO
Autor Principal: Juliana Rodrigues Freitas
Introdução:
Considerando a complexidade da instituição hospitalar
e a necessidade de atender tanto os objetivos
institucionais, principalmente no que se refere ao
faturamento de procedimentos, quanto ao direito de
todos os usuários no que refere-se a orientação a
documentação civil básica. Entendemos como
relevante discutir os processos institucionais que
envolvem a admissão desses usuários no HUPE. Esta
discussão é de extrema relevância para o serviço
social com rebatimento direto em seu trabalho na
instituição. E através desta problematização o serviço
social poderá pensar em estratégias para direcionar tal
problemática e assim.
Objetivo / Relato do Caso:
A questão proposta neste estudo, considerando a
relevância da documentação civil básica, tem por
objetivo a melhoria da qualidade dos serviços
prestados pela instituição aos usuários. Neste sentido
consideramos que a discussão sobre o acesso a
documentação civil básica perpassa a garantia dos
direitos humanos, logo, se faz necessário discutir sobre
tal temática.
Método / Discussão:
É relevante colocar que a discussão acerca do acesso
a documentação civil básica está embasada a partir da
fundamentação acerca dos Direitos Humanos. Assim,
sendo a documentação civil básica, também se refere a
um direito fundamental, pois diz respeito o acesso a
cidadania e a dignidade da pessoa humana. (BRASIL,
1988, art. 1 inciso II e III). Para obtermos uma
problematização mais aprofundada acerca do acesso a
documentação civil básica, particularmente, no acesso
a saúde é necessária dissertar sobre a categoria
acesso no âmbito da saúde.
Resultado / Conclusão:
Tendo em vista que, se o indivíduo não tem acesso a
estes documentos ou se tem acesso somente a um
destes, ficará em situação de exclusão social, já que o
acesso a estes garantem o acesso tanto aos serviços
públicos e de interesse privado. E tais documentos são
solicitados em diversas ocasiões ao longo da vida.
Reitera-se, assim, que o acesso a saúde deve ser
compreendido no seu sentido ampliado, considerando
também o acesso aos insumos, medicamentos,
documentação civil básica, transporte, alimentação e
diversas outras necessidades que interferem no
processo saúde-doença. Portanto, entende-se que o
acesso a estes documentos diz respeito a um direito
essencialmente humano.
Referência:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da
República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988. BRASIL.Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990.
CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente
Social. Brasília: CFESS,1993.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 795 - Congresso HUPE – A
TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO
ATENDIMENTO A MULHERES E
HOMENS TRANSEXUAIS NO HUPE
E-mail: [email protected]
Título do trabalho: A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO
SOCIAL NO ATENDIMENTO A MULHERES E
HOMENS TRANSEXUAIS NO HUPE
Autor Principal: ELISA TERUSZKIN PRESTES
Nome Co-autor 1: MÁRCIA CRISTINA BRASIL
SANTOS
Introdução:
Uma das frentes de atuação do serviço social no HUPE
é o atendimentos a pessoas transexuais. Trata-se de
um trabalho que não só lida com uma população que
possui demandas diferenciadas dos demais usuários
que atendemos, como também do trabalho com uma
política que encontra-se em processo de
implementação e a garantia de sua efetivação no
hospital é feita através de um longo processo de lutas,
do qual nossa equipe faz parte. Há também a
necessidade de uma ampla discussão teórica acerca
do tema da transexualidade. Contudo, ao situar o
trabalho desenvolvido por nossa equipe identificamos
um longo caminho percorrido até hoje, e sentimos a
necessidade de contar este percurso
Objetivo / Relato do Caso:
Este trabalho tem por objetivo conhecer a trajetória
histórica da inserção do serviço social no processo
transexualizador do HUPE/UERJ
metodologia conhecida como história oral. Esta se fará
concreta a partir de entrevistas com as assistentes
sociais que estiveram envolvidas com o atendimento a
homens e mulheres transexuais no HUPE desde 2003.
Resultado / Conclusão:
É interessante destacar que tanto o HUPE/UERJ como
os demais hospitais credenciados pelo ministério da
saúde, só foram credenciados por já realizarem a
cirurgia de transgenitalização. Nota-se, portanto, que
foi somente um processo de regulamentação de algo
que já vinha acontecendo através de pesquisas do
campo da especialidade médica da Urologia, o que deu
a esta politica o caráter central a cirurgia. É então,
neste cenário que o serviço social inicia o seu trabalho
com estes usuários e com o tempo fomos identificando
demandas diferenciadas. Foi então que, nos últimos
anos, a equipe de serviço social começou a ocupar um
papel de levar as demandas destes usuários para os
demais profissionais da equipe e, provocar as chefias
para dar conta destas “novas” demandas. Desta forma,
ousamos dizer que, o serviço social tem tido papel
central no que diz respeito ao atual e futuro
atendimento de pessoas transexuais no HUPE/UERJ
ao passo que, ao provocar e acionar os diferentes
atores envolvidos nesta política, luta pela real garantia
dos direitos destes usuários no âmbito do SUS.
Referência:
ARÁN, M. et al. Transexualidade e Saúde Pública:
acúmulos consensuais de propostas para Atenção
Integral, 2008. BENTO, B. O que é transexualidade.
São Paulo: Brasiliense, 2008.
Método / Discussão:
Para alcançar o objetivo proposto, faremos,
primeiramente, um levantamento e estudo bibliográfico
sobre a temática da transexualidade, sexualidade e
gênero. Após este, pretendemos trabalhar com uma
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 797 - Congresso HUPE – OS
DETERMINANTES SOCIAIS NO
PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA:
IMPACTOS SOBRE O TRATAMENTO
DE PESSOAS QUE CONVIVEM COM
HIV/AIDS
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: OS DETERMINANTES SOCIAIS
NO PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA: IMPACTOS
SOBRE O TRATAMENTO DE PESSOAS QUE
CONVIVEM COM HIV/AIDS
Autor Principal: Leonella Lima Sanches
Nome Co-autor 1: Adriana Elias Gomes
Nome Co-autor 2: Darci Paula de Cássia
Nome Co-autor 3: Isis Lira Basilio
Introdução:
A presente pesquisa se realiza através da inserção
como residente em Serviço Social no Hospital
Universitário Pedro Ernesto, tendo como objetivo
analisar as questões que envolvem e interferem no
processo de adesão dos usuários internados na
enfermaria de doenças infecciosas e parasitárias - DIP,
com perfil diversificado (mulheres, homens, jovens,
adultos HSH, heterossexuais, transsexuais, usuários
de drogas), em tratamento de HIV-AIDS.
Objetivo / Relato do Caso:
Buscamos discutir a adesão, explorando os aspectos
sociais que influenciam o processo saúde-doença
principalmente da parcela mais vulnerável ao
adoecimento pela AIDS. Temos observado, em nossa
prática profissional , muitas vezes recai sobre eles,
unicamente, a responsabilidade pelo tratamento.
Contudo, para além do não uso dos medicamentos
propostos, notamos que estes possuíam um perfil sócio
econômico semelhante, que nos levam a hipótese de
que a não adesão também estaria correlacionada aos
condicionantes e determinantes sociais.
Método / Discussão:
Realizamos a pesquisa no período de dois meses do
ano de 2015 tendo como população-alvo as pessoas
internadas com HIV/AIDS nas enfermaria DIP.
Utilizamos metodologia quali-quantitativa através de
levantamento bibliográfico e pesquisa documental,
através da análise de prontuários gerais e estudo
sociais realizados pelo Serviço Social nos quais
coletamos os dados referente as condições de vida e
reprodução social e acesso a políticas públicas
Resultado / Conclusão:
Observamos que condicionantes de saúde como
renda, escolaridade, moradia, alimentação influenciam
no processo de adesão das pessoas que adoecem
com HIV/AIDS. Principalmente nas populações mais
vulneráveis como jovens, HSH, usuário de drogas,
entre outros. Concluímos que a adesão ao tratamento
é perpassada pelos determinantes e condicionantes
sociais de saúde, sendo que estes impactam de forma
significativa no processo saúde-doença. Buscamos
assim desconstruir a adesão como responsabilidade
unicamente do usuário. Visamos com esse estudo
contribuir para pensar o trabalho profissional na
instituição, auxiliar na análise de propostas de políticas
públicas para este segmento e contribuir para futuros
estudos
Referência:
BARATA, Rita Barradas; Como e Por que as
desigualdades sociais fazem mal a saúde?; Rio de
Janeiro: Editora Fio Cruz; 2009 BRASIL; Manual de
Adesão ao Tratamento para Pessoas Vivendo com HIV
E Aids; Brasília; 2008 BRASIL; LEI 8080; Brasília; 1990
BRASIL; Constituição Federal; Brasília; 1988
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 702 - Congresso HUPE –
DETERMINANTES SOCIAIS E O
ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO
CÂNCER DE MAMA
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: DETERMINANTES SOCIAIS E O
ATRASO NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA
Autor Principal: Simone da Silva Farias Santos (2)
Nome Co-autor 1: MACHADO,T.O (1)
Introdução:
A presente proposta de estudo é fruto de indagações e
inquietações com relação às repercussões de ordem
socioeconômica e cultural no cotidiano das mulheres
em tratamento oncológico especialmente aquelas com
doença avançada e/ou metastática ao diagnóstico
acompanhadas no ambulatório de oncologia do
Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). O
cotidiano institucional de tratamento de mulheres
deixam patente a existência de um conjunto de
demandas particularizadas, cujodesvelamentoremete a
discussão para o âmbito da natureza e das formas de
inserção social das mulheres com câncer. Desse
modo, o envolvimento com a questão se relaciona
diretamente com a atuação do assistente social. A
partir dos atendimentos realizados às mulheres em
estadiamento avançado e da inserção no “Projeto de
Intervenção do Serviço Social na Mastologia”1 surgiu o
interesse sobre a temática a saber, a relação do perfil
socioeconômico e cultural e o estadiamento avançado
do câncer de mama. A seleção de mulheres no
ambulatório da mastologia se deu, devido ao
atendimento realizado junto as usuárias que haviam
sido diagnosticadas com câncer de mama e que ainda
não tinham iniciado o tratamento no ambulatório da
oncologia. Local onde pudemos verificar se o impacto
da doença para as mulheres precisam ser
compreendidos, levando em considerações seus
aspectos, socioeconômicos e culturais. Partindo
dessas considerações, nosso objeto de estudo será
identificar os determinantes sociais que podem
influenciar no atraso do tratamento no ambulatório de
oncologia do Hospital Universitário Antonio Pedro
(HUAP). Buscaremos também subsídios que possam
contribuir para os programas do controle do câncer de
mama no Brasil, e instrumentalizar os profissionais de
saúde numa compreensão critica das condições de
vida das usuárias com câncer de mama.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar os determinantes sociais que podem
influenciar no atraso do tratamento no ambulatório de
oncologia do Hospital Universitário Antônio Pedro.
Método / Discussão:
Do ponto de vista da pesquisa científica esta é uma
pesquisa fundamentada teoricamente no materialismo
histórico dialético. Dessa forma, considera-se a
abordagem qualitativa. Prevê-se em princípio a
realização de aproximadamente vinte entrevistas que
poderá ser ampliada, caso necessário, após o
levantamento de dados dos nos prontuários para
identificar as mulheres em estadiamento avançado e
metastático nos graus III e IV.
Resultado / Conclusão:
Contribuir para qualificação da assistência, atráves do
entendimento dos deteminantes sociais.
Referência:
BATISTA SILVA, L. B. Condições de Vida e
Adoecimento por Câncer. Rev. Libertas, Juiz de Fora,
v.10, n.2, p. 172 - 187, jul-dez / 2011 BATISTA SILVA,
L. B. e NOGUEIRA, A. C. Dilemas da Política de
Atenção Oncológica. In: Rev. Debates Sociais, n. 6768, Ano XLII, 2007. BRASIL. Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília. Senado Federal, 1988.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Disponível
em:
/www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao
.htm>. Acesso em 10 de julho de 2012 _______. Lei n.
8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação
da
saúde.
Disponível
em:
/www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>. Acesso
em: 20 de julho de 2012. _______. Ministério da
Saúde. Coordenação de Prevenção e Vigilância de
Câncer. Câncer da Criança e do Adolescente no Brasil:
dados dos registros de base populacional e de
mortalidade. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de
Janeiro: INCA, 2008. _______. Ministério da Saúde.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva. Estimativas da Incidência de Câncer no Brasil.
Estimativas 2012. Rio de Janeiro: INCA, 2012.
_______. Ministério da Saúde. Portaria nº2439/ GM de
08/12/2005. Política nacional de Atenção Oncológica.
Brasil: Ministério da Saúde, 2005b. 3p. ______.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política
Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério
da Saúde, 2006d. 60p. BERING, E. Finalizar Manter
sigilo da integra do projeto de pesquisa: Sim Prazo: 1
ano BOSCHETTI,I. Política social; fundamentos e
história. 7 ed. São Paulo; Cortez, 2010. BERING, E.
BOSCHETTI,I. Fundamnetos de política social. In:
MOTA, A. de et al. (Orgs). Serviço Social e Saúde:
formação e trabalho profissional. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 2009. p. 13-39. BRAVO, M. I. S. Política de
Saúde no Brasil. In: MOTA, A. E. et. al. (orgs). Serviço
Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São
Paulo: Cortez, 2009. BRAVO, M; MATOS, M. Projeto
ético- político do serviço social e sua relação com a
reforma sanitária: elementos para o debate. 3. ed. São
Paulo: revista serviço social e sociedade, nº6. Cortez.
Disponível em: http://www.fnepas.org.br Acesso em: 04
julho. 2012. BRAVO, M.; MENEZES, J. A saúde nos
governos Lula e Dilma: algumas reflexões. In: BRAVO,
M.; MENEZES, J. (orgs.). Saúde na atualidade: por um
sistema único de saúde estatal, universal, gratuito e de
qualidade, 1. ed. Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius,
2011, p. 15-28. BRAVO, Maria Inês de Souza. Serviço
Social e reforma sanitária: lutas sociais e prática
profissional. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010. BRAVO,
M. I. S. e MATOS, M. C. A Saúde no Brasil: Reforma
Sanitária e Ofensiva Neoliberal. In: BRAVO, M. I. S.;
PEREIRA, A. P. P. (Orgs). Política Social e
Democracia. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. CFESS.
Parâmetros para atuação do assistente social na
saúde. V. 2. Brasília, 2010. _______. Código de Ética
do Assistente Social. Brasília, 1993. Disponível em:
/www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf>.
Acesso em 5 de agosto de 2012 CARVALHO, C. S. U.
A Necessária Atenção à Família do Paciente
Oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia. V. 54,
n. 1, p. 97-102; 2008; FRAZÃO, A e SKABA, M.M.F.V.
AS Expressões da Questão Social e o Câncer de
Mama. Revista Brasileira de Cancerologia. V. 59, n. 3,
p. 427-435; 2013; IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social
na Cena Contemporânea. In: CEFESS/ABEPSS.
Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais – Brasília: CEFESS, ABEPSS, 2009.
JAMUR, M. Reflexões Sobre uma Esfera Construída e
Conflitual: “o social”. IN: O Social em Questão. Volume.
1-, Número 1 -, 1997, Rio de Janeiro: PUC,
Departamento de Serviço Social. LUCKÁCS, György.
Ontologia do Ser Social. Os Princípios Ontológicos
Fundamentais de Marx. São Paulo: Livraria Editora
Ciências Humanas, 1979. MARTINELLI, M.L. Pesquisa
qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras
Editora. 1999 MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa social:
teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002. ______________O desafio do
conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.7
.ed.São Paulo: Hucitec - ABRASCO,2000. MOSCONL,
N.; KRUGER. T. R. O Serviço Social na Atenção
Básica e o Acesso aos Serviços de Saúde. Rev. Saúde
Públ. Santa Cat, Florianópolis, v.3, n. 2, jul.dez. 2010;
MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social. 6ª
Ed. São Paulo: Cortez, 2011. NOGUEIRA, V. M. R.;
MIOTO, R. C. T. Desafios Atuais do Sistema Único de
Saúde – SUS e as exigências para os assistentes
sociais. In: In: MOTA, A. E. et. al. (orgs). Serviço Social
e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São Paulo:
Cortez, 2009 NORONHA, J. C.; LIMA, L. D.;
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
MACHADO, C. V. O Sistema Único de Saúde – SUS.
In: GIOVANELLA, L. et al. Políticas e Sistema de
Saúde no Brasil.
Pôster 852 - Congresso HUPE DEMANDAS
E-mail: [email protected]
Área: Serviço Social
Título do trabalho: DEMANDAS
Autor Principal: HEBRÉIA MARIA RAMOS BARBOSA
Nome Co-autor 1: DANIELADE ALMEIDA FERREIRA
PORTO
Introdução:
Os portadores de câncer, por terem a venda de sua
força de trabalho reduzida – quando não extinta –,
clamam pelo alcance de seus direitos sociais. Para
elucidar esse processo, buscou-se conhecer suas
demandas sociais urgentes para a consecução do
tratamento oncológico.
Objetivo / Relato do Caso:
Realizar levantamento social dos anos 2014-15;
elencar usuários com demandas sociais urgentes;
demonstrar a importância de conhecer o universo
sociocultural dos pacientes atendidos.
Método / Discussão:
Foram feitas 215 entrevistas sociais individuais, semiestruturadas, ancoradas em pesquisa exploratória, no
período de um ano.
Resultado / Conclusão:
contrário, a consequência para o usuário era ver
subjugada não somente a adesão ao seu tratamento
oncológico, mas a sua própria sobrevivência. Do total
computado, 58,1% são do sexo masculino contra
41,9% do feminino. A faixa etária dos 61 a 70 anos foi
a que mais demandou a “urgência social”, 39,5%;
seguida pelos usuários cuja idade situa-se entre 51 a
60 anos contabilizando 27,9% do montante;
imediatamente após, observa-se o intervalo de 41 a 50
anos com 20,9% dos atendidos. Enquanto usuários de
31 a 40 anos totalizam 9,3%, pacientes com mais de
70 anos representam 4,6% dos entrevistados. No
tocante ao tipo de neoplasia maligna, os portadores de
tumores - de cabeça e pescoço - somaram 51,1%,
seguidos por usuários cuja doença foi localizada na
mama -13,9%-, pulmão e reto, 9,3%, útero e leucemia
– 4,6% -; por fim, esôfago, estômago e testículo com
igual expressão percentual: 2,3%. Quanto às
demandas sociais urgentes, o direito ao transporte,
46,5%, seguido da necessidade da cesta básica e do
suplemento nutricional, com valores idênticos: 41,8%
compõem as principais solicitações das entrevistas; a
Pôster iori, o pedido por medicamentos e insumos de
saúde, 4,6% e 2,3% refere-se à busca pela convivência
com pares. CONCLUSÕES: A ausência da integração
e efetivação das políticas sociais é constatada no
momento mais difícil da vida do cidadão, quando
acometido por doença grave como o câncer. Pacientes
portadores de neoplasia maligna de cabeça e pescoço
sugerem atenção especial da equipe multidisciplinar,
notadamente, assistentes sociais e nutriicionistas. A
ação do Serviço Social é fundamental para a adesão
do usuário aos cuidados oncológicos, bem como ao
acesso pleno de sua cidadania.
Referência:
IAMAMOTO, Marilda V.. Indivíduo Social. São Paulo,
Cortez, 2003.
Trabalhou-se com a amostra de 43 pacientes, cujo
perfil evidenciou a premência em suprir as demandas
sociais evidenciadas na técnica da entrevista. Do
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 782 - Congresso HUPE –
CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS
EXPOSTAS AO HIV NASCIDAS EM UMA
MATERNIDADE
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: CARACTERÍSTICAS DAS
CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV NASCIDAS EM UMA
MATERNIDADE
Autor Principal: Luísa de Gouvêa Ribeiro(3)
Nome Co-autor 1: Abilene do Nascimento Gouvêa(1)
Nome Co-autor 2: Felipe Tosatto Costa (3)
Nome Co-autor 3: Denise Leite Maia Monteiro(1)
Nome Co-autor 4: AnaFlávia Miranda (3)
Nome Co-autor 5: Alexandre
Introdução:
A infecção pelo HIV tornou-se importante causa de
morbimortalidade infantil, devido à mudança no perfil
epidemiológico dessa doença ao longo dos anos, com
aumento do número de mulheres infectadas.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo do estudo foi delinear o perfil das crianças
expostas ao HIV nascidas em uma maternidade de
referência no Rio de Janeiro e avaliar as ações
recomendadas pelo ministério da Saúde, com o recémnascido.
Método / Discussão:
Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e
delineamento transversal. A população de estudo foi
constituída pelas crianças expostas ao HIV, atendidas
no Núcleo Perinatal HUPE/UERJ, no município do Rio
de Janeiro, nascidas em 2014. Os dados foram
coletados por revisão de prontuários, sendo constituída
amostra de 22 crianças. Utilizou-se o programa Epi-Info
para construção de banco de dados e análise
estatística.
Resultado / Conclusão:
Verificamos que 81,8% das crianças nasceram de
parto cesáreo e 18,2% de parto vaginal. A idade
gestacional, pelo método de Ballard foi em média de 37
±2,4 semanas; 77,2% apresentaram APGAR do
primeiro minuto igual ou maior que 8, significando
ótimas condições de nascimento, 18,1% com
dificuldades leve e moderada e apenas 4,7% com
dificuldade de ordem grave ao nascimento. Após o 5º
minuto o APGAR ≥ 8 foi de 95,3% e apenas 4,7% foi
de 6. Quanto ao peso, a média foi de 2886 gramas.
Quanto aos procedimentos recomendados: 95,4%
tomaram banho precoce, em um caso (4,5%) não
aconteceu imediatamente pelo parto ter ocorrido em via
pública. Todos os bebês iniciaram a terapia
antirretroviral, alimentaram-se com fórmula láctea e as
mães inibiram a lactação. Quanto ao contato pele a
pele
apenas
54,5%
tiveram
oportunidade,
provavelmente devido à preocupação com os demais
procedimentos recomendados. O status sorológico
negativo para o HIV já está definido para 22,7% das
crianças. Concluímos que as recomendações para a
profilaxia da transmissão vertical nas crianças expostas
ao HIV estão sendo cumpridas, porém necessitam de
adequação com outras recomendações como o contato
pele a pele, importante medida de humanização.
Ressaltamos a necessidade de reforçar a importância
do preenchimento adequado dos prontuários,
importante fonte de informações de estudos científicos.
Referência:
BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância
em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais- PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES
TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO
PELO HIV EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES,
Brasília, 2014
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 845 - Congresso HUPE –
PERFIL PROTEÔMICO DA SALIVA E
PLASMA DE MULHERES COM LESÕES
IMPALPÁVEIS DA MAMA
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: PERFIL PROTEÔMICO DA
SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES
IMPALPÁVEIS DA MAMA
Autor Principal: Lucas Delmonico
Nome Co-autor 1: Maryah Bravo
Nome Co-autor 2: Rafaele Tavares Silvestre
Nome Co-autor 3: Carolina Maria de Azevedo
Nome Co-autor 4: Gilda Alves
Introdução:
A detecção precoce do câncer de mama aumenta
consideravelmente as chances de cura, porém a
identificação de lesões iniciais e impalpáveis ainda é
um desafio. A mamografia é direito público da mulher
somente após os 50 anos de idade segundo o
Ministério da Saúde, o que contribui para um
diagnóstico tardio, com lesões já palpáveis e de estadio
avançado. A busca por marcadores tumorais
circulantes vem sendo amplamente explorada na
tentativa de minimizar tratamentos agressivos e
contribuir para a detecção precoce do câncer de
mama.
Objetivo / Relato do Caso:
Detectar o perfil proteômico da saliva e do plasma de
pacientes com lesões benignas e pacientes com lesões
malignas da mama utilizando a espectometria de
massas por cromatografia líquida.
Método / Discussão:
Pools de amostras de plasma e de saliva de pacientes
com fibroadenomas (n=10), carcinoma ductal infiltrante,
CDI (n=10), e de um caso de carcinoma mucinoso, e
de controles (n=8), foram analisados e comparados. As
proteínas dos pools de saliva e plasma das pacientes
foram separadas em géis de SDS-PAGE com gradiente
de 4 à 20%, e coradas por coomassie blue. As bandas
separadas do gel foram digeridas para detecção
peptídica
no
espectrômetro
nano-liquidchromatography-quadrupole-time-of-flight
(nLC-QTOF).
Resultado / Conclusão:
As principais proteínas identificadas na saliva de
pacientes com lesões mamárias em relação ao controle
foram as proteínas alpha-2-macroglobulin, haptoglobin
e alpha-enolase como subexpressas, demonstrando
contradições para o grupo de CDIs. As proteínas
encontradas no plasma dos pacientes com lesões
mamárias avaliadas em relação ao controle, alpha-2macroglobulin e ceruplasmin apresentaram ser
superexpressas e as proteínas haptoglobin, hemopexin
e vitamin D-binding protein como subexpressas.
Alterações nas vias de transporte molecular e glicolítica
revelaram depleção da vitamina D e demais proteínas
coadjuvantes ao diagnóstico e prognóstico da
carcinogênese mamária. Considerando as proteínas
encontradas no plasma em comum com a saliva é
possível sugerir que o proteoma salivar possa tornar
uma nova abordagem para pesquisa de proteínas
biomarcadoras para detecção não invasiva das lesões
impalpáveis da mama. Este é o primeiro estudo
brasileiro que descreve uma perspectiva integrada do
proteoma salivar e plasmático.
Referência:
Streckfus CF, Arreola D, Edwards C, et al. Salivary
protein profiles among HER2/neu-receptor-positive and
-negative breast cancer patients: Support for using
salivary protein profiles for modeling breast cancer
progression. J Oncol. 2012;413.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 787 - Congresso HUPE –
MULHERES HIV POSITIVO:MOMENTO
DA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
o programa Epi-Info 3.5.1 para construção de banco de
dados e análise estatística.
E-mail: [email protected]
Foram identificadas 25 mulheres com média de idade
de 25,9±6,7anos. Apenas 44% das mulheres tinham
conhecimento prévio da infecção, 36% descobriu na
gestação anterior e 20% na gestação atual. A média
global de gestações foi 3,5 ± 2,2, e de paridade 1,9
±1,8 partos. A média de filhos anteriores vivos é de
1,6±1,8. Pacientes com diagnóstico prévio
apresentaram maior média de gestações, em relação
àquelas com diagnóstico na gestação atual. A maioria
(60%) informou não ter união estável. Quanto à
ocupação, 60% é do lar, 8 % estudantes e 32%
trabalhavam fora. A etnia predominante foi 44%
pardas, 40% negras e 16% brancas; 44% possuía o
ensino médio, 12% ensino fundamental completo e
44% fundamental incompleto. Apenas 33,3% iniciou o
pré-natal no primeiro trimestre. O pré-natal constitui um
dos momentos importantes para a descoberta do
“status” sorológico para o HIV. O número de gestações,
após o diagnóstico deixa dúvidas sobre o acesso aos
métodos contraceptivos e o acesso ao próprio prénatal, já que a maioria das gestantes iniciou após o
prazo recomendado. Ambas as ações são, em geral,
da atenção primária. A garantia do diagnóstico precoce
representa a primeira etapa para a prevenção da
transmissão vertical e deve ser prioritária nos diversos
níveis de atenção a saúde.
Área: Outras Áreas
Título
do
trabalho:
POSITIVO:MOMENTO DA
DIAGNÓSTICO
MULHERES
DESCOBERTA
HIV
DO
Autor Principal: Felipe Tosatto Costa (3)
Nome Co-autor 1: Abilene do Nascimento Gouvêa(1)
Nome Co-autor 2: Luísa de Gouvêa Ribeiro(3)
Nome Co-autor 3: Denise Leite Maia Monteiro(1)
Nome Co-autor 4: Alexandre José Baptista Trajano(1)
Nome Co-autor 5: Ana Flávia Rego Miranda(3)
Introdução:
No Brasil, a infecção pelo HIV entre a população
feminina em idade reprodutiva tem aumentado e como
consequência, aumentado a frequência de transmissão
vertical, pois muitas mulheres engravidam sem saber
seu “status” sorológico e por desconhecerem a sua
vulnerabilidade. O pré-natal é importante momento
para conhecimento do diagnóstico.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo foi investigar as características
sóciodemográficas e o momento de diagnóstico das
gestantes HIV-positivo.
Método / Discussão:
Trata-se de estudo de abordagem quantitativa e
delineamento transversal. A população de estudo foi
constituída por gestantes HIV-positivo, internadas no
Núcleo Perinatal/HUPE/UERJ, no município do Rio de
Janeiro, no período de janeiro a dezembro de 2014. Os
dados foram coletados por revisão de prontuários,
sendo constituída amostra de 25 gestantes. Utilizou-se
Resultado / Conclusão:
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS.
Recomendações para Profilaxia da Transmissão
Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes:
manual – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 776 - Congresso HUPE – SM-14 A NOVA
ARMA CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI
durante o desenvolvimento do estudo clínico de fase I,
e agora terá que passar pelos testes de fase II e III
antes da comercialização.
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA
O SCHISTOSOMA MANSONI
Autor Principal: JULIANA DOS SANTOS ANDRADE
Nome Co-autor 1: JAMILE DOS SANTOS ANDRADE
Introdução:
Referência:
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de
vigilância epidemiológica. 7.ed. Brasília: [s.L.], 2010.
NEVES, D.P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo:
Atheneu, 2006. PEREIRA, A.P.B. The prevalence of
schistosomiasis in school-aged children as an
appropriate indicator of its prevalence in the
community. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro,
v. 105, n. 4, 2010.
A esquistossomose é considerada uma importante
endemia parasitária, tendo sido estimado em 10
milhões o número de portadores dessa helmintíase. No
Brasil estima-se que 7 milhões estejam infectados e
cerca de 30 milhões tenham risco de se contaminar
(BRASIL, 2010).
Pôster 892 - Congresso HUPE –
IMPLANTAÇÃO DE BRINQUEDOTECA
HOSPITALAR VIRTUAL NO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Objetivo / Relato do Caso:
E-mail: [email protected]
Analisar a necessidade de criação de uma vacina para
esquistossomose e demonstrar a sua evolução
Área: Outras Áreas
Método / Discussão:
Título
do
trabalho:
IMPLANTAÇÃO
DE
BRINQUEDOTECA HOSPITALAR VIRTUAL NO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Utilizou-se da abordagem qualitativa, com caráter
descritivo, utilizando do apoio teórico de livros,
monografias, teses de doutorado, dissertações e
artigos de periódicos científicos de acesso livre. Houve
prioridade em levantar dados recentemente publicados,
sem abandono de artigos e livros clássicos.
Autor Principal: André Luís Soares Smarra (1)
Nome Co-autor 1: Leila Maria Freire Ribeiro (1)
Nome Co-autor 2: Andrea Cristina de Freitas (3)
Nome Co-autor 3: Fátima de Jesus Oliveira (3)
Nome Co-autor 4: Marjory Patricia da Silva Coelho (3)
Resultado / Conclusão:
Introdução:
Os estudos apontam uma situação preocupante e
longe da erradicação da transmissão da doença, logo,
a utilização da vacina Sm14, poderá ser um
instrumento de controle e terá papel primordial na
redução dos custos públicos com tratamentos de
reinfectados e impedirá o surgimento de 800 mil novos
casos da doença. A vacina Sm14 mostrou ser segura
Ao ser hospitalizada a criança é forçada a romper com
suas atividades cotidianas, afastar-se dos amigos, da
escola e da família deixando de ser socialmente ativa
para tornar-se um paciente. Isto a torna vulnerável,
amedrontada, angustiada podendo baixar sua
autoestima. O ato de brincar traz consolo nestes
momentos sendo essencial para o seu
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
desenvolvimento físico, emocional, social e intelectual.
No ambiente hospitalar a brinquedoteca auxilia na
minimização dos efeitos das doenças, no tratamento da
criança e promove o apoio a família. Todavia, o quadro
clínico da criança internada pode não permitir que ela
se desloque até a brinquedoteca hospitalar. Neste
contexto, a brinquedoteca hospitalar virtual é de suma
importância pois pode “ser levada” até o local onde a
criança está e permitir o acesso a todas as atividades
lúdicas pertinentes à sua faixa etária.
Referência:
Jurdi, Andrea Perosa Saigh and Amiralian, Maria Lucia
Toledo Moraes Ética do cuidado: a brinquedoteca
como espaço de atenção a crianças em situação de
vulnerabilidade.Interface (Botucatu), Jun 2013, vol.17,
no.45, p.275-286. OLIVEIRA, Lecila Duarte Barbosa et
al . A brinquedoteca hospitalar como fator de promoção
no desenvolvimento infantil: relato de experiência. Rev.
bras. crescimento desenvolv. hum., São Paulo , v. 19,
n. 2, ago. 2009
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste projeto foi implantar e padronizar a
brinquedoteca hospitalar virtual no Hospital
Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro – RJ e
proporcionar um espaço de prática qualificada que
possa consolidar-se como estratégia para articulação
teoria-prática na formação profissional dos alunos de
EAD em pedagogia e demais licenciaturas.
Pôster 891 - Congresso HUPE –
MUSICOTERAPIA PALIATIVISTA EM
ONCOPEDIATRIA
Método / Discussão:
Título do trabalho: MUSICOTERAPIA PALIATIVISTA
EM ONCOPEDIATRIA
As alunas extensionistas foram selecionadas dentre as
discentes da Universidade Estácio de Sá e capacitadas
pela própria instituição, pela brinquedoteca do Hospital
Universitário Pedro Ernesto e pela Associação
Brasileira de Brinquedistas Hospitalares. Foi
desenvolvida uma plataforma para o projeto e um site
onde a Brinquedoteca Hospitalar Virtual está inserida.
Os jogos foram selecionados, por complexidade e faixa
etária, e após a ambientação das alunas no HUPE,
deu-se início ao trabalho com as crianças. O
atendimento é realizado pelas alunas através de
tablets, sempre com o acompanhamento do
coordenador do projeto e da coordenação da
brinquedoteca do HUPE.
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
Autor Principal: Ana Carolina Arruda Costa
Nome Co-autor 1: Elisabeth Martins Petersen
Introdução:
Este trabalho realiza um estudo sobre cuidados
paliativos oncológicos em pediatria, levantando
questionamentos às possibilidades de atuação do
musicoterapeuta em equipe multidisciplinar de
cuidados paliativos oncológicos pediátricos. Esta
pergunta surge no contexto da prática clínica e aponta
para a necessidade de expandir o tema, uma vez que a
breve pesquisa inicial indica escassa publicação na
área.
Resultado / Conclusão:
Objetivo / Relato do Caso:
Atualmente, o projeto está em plena atividade e atende
a todas as crianças entre 5 e 12 anos que encontramse internadas e impossibilitadas de sair do leito.
Tem-se por objetivo analisar as principais
características psicológicas, físicas e comportamentais
recorrentes em crianças e adolescentes diagnosticados
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
com câncer sob cuidados paliativos, bem como
descrever a finalidade dos cuidados paliativos e
atuação da equipe multidisciplinar que inclua a
musicoterapia no controle dos sintomas dos pacientes.
Autor Principal: Lucas Delmonico
Nome Co-autor 1: Maryah Bravo
Nome Co-autor 2: Rafaele Tavares Silvestre
Nome Co-autor 3: Carolina Maria de Azevedo
Nome Co-autor 4: Gilda Alves
Método / Discussão:
Foi realizada uma revisão narrativa a partir de pesquisa
qualitativa bibliográfica, segundo a metodologia de
análise de conteúdo proposta por Lawrence Bardin.
Dada a dificuldade para encontrar literatura específica
da musicoterapia sobre o tema proposto, e ainda, por
ser o cuidado paliativo uma proposta multidisciplinar,
também foram analisados artigos provenientes de
outros profissionais de saúde que tratem a música ou a
pediatria como foco da discussão sobre cuidados
paliativos em oncologia.
Resultado / Conclusão:
As principais características específicas desta proposta
em pediatria foram pesquisadas, ressaltando os
desafios encontrados nessa área, com ênfase nas
finalidades de um enfoque de equipe multidisciplinar e
nas possibilidades de atuação da musicotrapia
paliativista no contexto da Oncopediatria e dos
Cuidados Paliativos.
Introdução:
A detecção precoce do câncer de mama aumenta
consideravelmente as chances de cura, porém a
identificação de lesões iniciais e impalpáveis ainda é
um desafio. A mamografia é direito público da mulher
somente após os 50 anos de idade segundo o
Ministério da Saúde, o que contribui para um
diagnóstico tardio, com lesões já palpáveis e de estadio
avançado. A busca por marcadores tumorais
circulantes vem sendo amplamente explorada na
tentativa de minimizar tratamentos agressivos e
contribuir para a detecção precoce do câncer de
mama.
Objetivo / Relato do Caso:
Detectar o perfil proteômico da saliva e do plasma de
pacientes com lesões benignas e pacientes com lesões
malignas da mama utilizando a espectometria de
massas por cromatografia líquida.
Referência:
Método / Discussão:
Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70;
2009. 223 p.
Pools de amostras de plasma e de saliva de pacientes
com fibroadenomas (n=10), carcinoma ductal infiltrante,
CDI (n=10), e de um caso de carcinoma mucinoso, e
de controles (n=8), foram analisados e comparados. As
proteínas dos pools de saliva e plasma das pacientes
foram separadas em géis de SDS-PAGE com gradiente
de 4 à 20%, e coradas por coomassie blue. As bandas
separadas do gel foram digeridas para detecção
peptídica
no
espectrômetro
nano-liquidchromatography-quadrupole-time-of-flight
(nLC-QTOF).
Pôster
829 - Congresso HUPE – PERFIL
PROTEÔMICO DA SALIVA E PLASMA DE
MULHERES COM LESÕES IMPALPÁVEIS DA MAMA
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: PERFIL PROTEÔMICO DA
SALIVA E PLASMA DE MULHERES COM LESÕES
IMPALPÁVEIS DA MAMA
Resultado / Conclusão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
As principais proteínas identificadas na saliva de
pacientes com lesões mamárias em relação ao controle
foram as proteínas alpha-2-macroglobulin, haptoglobin
e alpha-enolase como subexpressas, demonstrando
contradições para o grupo de CDIs. As proteínas
encontradas no plasma dos pacientes com lesões
mamárias avaliadas em relação ao controle, alpha-2macroglobulin e ceruplasmin apresentaram ser
superexpressas e as proteínas haptoglobin, hemopexin
e vitamin D-binding protein como subexpressas.
Alterações nas vias de transporte molecular e glicolítica
revelaram depleção da vitamina D e demais proteínas
coadjuvantes ao diagnóstico e prognóstico da
carcinogênese mamária. Considerando as proteínas
encontradas no plasma em comum com a saliva é
possível sugerir que o proteoma salivar possa tornar
uma nova abordagem para pesquisa de proteínas
biomarcadoras para detecção não invasiva das lesões
impalpáveis da mama. Este é o primeiro estudo
brasileiro que descreve uma perspectiva integrada do
proteoma salivar e plasmático.
Referência:
Streckfus CF, Arreola D, Edwards C, et al. Salivary
protein profiles among HER2/neu-receptor-positive and
-negative breast cancer patients: Support for using
salivary protein profiles for modeling breast cancer
progression.
J
Oncol.
2012;413.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 725 - Congresso HUPE – A
DOENÇA RENAL COMO PATOLOGIA
SECUNDÁRIA A QUIMIOTERAPIA DO
CÂNCER
Alertar para importância da prevenção, diagnóstico e
controle da doença renal em pacientes em tratamento
quimioterápico do câncer.
E-mail: [email protected]
Trata-se de estudo exploratório quantitativo. Segundo
revisão realizada por Lopes et al. (2000), muitos efeitos
dos quimioterápicos são tardios sobre o sistema renal
do paciente tratado com diferentes classes de
quimioterápicos, tais como Ifosfamida, Cisplatina,
Metotrexato e Nitrosuréias.
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: A DOENÇA RENAL COMO
PATOLOGIA SECUNDÁRIA A QUIMIOTERAPIA DO
CÂNCER
Autor Principal: VINICIUS MIRANDA PORTO
Nome Co-autor 1: BARBARA MARTINS CORDEIRO
Introdução:
A doença renal aguda é um processo que ocorre
subitamente, reduzindo a taxa de filtração glomerular.
Dela resulta incapacidade de eliminação e manutenção
do equilibrio hidroeletrolitico e ácido-básico. Sua
evolução a médio longo prazo é a doença renal
crônica, onde observa-se um sofrimento prolongado do
paciente, monitorado seu estadiamento por diferentes
parâmetros laboratoriais, tais como microalbuminúria
urinária, clearance de creatinina e taxa de filtração
glomerular. O câncer se caracteriza como patologia
debilitante do organismo, no qual uma produção
descontrolada de células exaure um ou mais sistemas
somáticos, levando-os a uma debilidade funcional. O
tratamento quimioterápico oncológico pode ser
bastante agressivo, tanto para as células neoplásicas
quanto para o organismo como um todo, dele
resultando diferentes reações adversas e efeitos
colaterais. A doença renal se apresenta como um
destes
efeitos,
secundária
ao
tratamento
quimioterápico em alguns protocolos, como no uso de
Cisplatina e fosfamidas.
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
Resultado / Conclusão:
Como resultado do efeito secundário sobre o sistema
renal, podemos citar Síndrome Fanconi, redução do
Clearance de creatinina, acidose tubular renal,
Insuficiência renal, Falência renal aguda e falência
renal com sintomas tardios. Observa-se através dos
dados apresentados, a importância do prevenção,
diagnóstico e tratamento precoce da doença renal para
melhoria da qualidade de vida do paciente póstratamento quimioterápico do câncer.
Referência:
LOPES, LF et al. Os efeitos tardios do tratamento do
câncer infantil. Rev Ass Med Brasil 2000; 46(3): 27784. SODRE, AB et al. Estimativa da Taxa de Filtração
Glomerular Através de Fórmulas . NewsLab 2014; ed.
122. Peres & Cunha Júnior. Nefrotoxicidade aguda da
Cisplatina: Mecanismos moleculares. J Bras Nefrol
2013; 35(4):332-340
Pôster 848 - Congresso HUPE –
MUSICOTERAPIA E PSICOLOGIA: UMA
ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM
CUIDADOS PALIATIVOS – RELATO DE
CASO
E-mail: [email protected]
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Área: Outras Áreas
Título
do
trabalho:
MUSICOTERAPIA
E
PSICOLOGIA:
UMA
ABORDAGEM
INTERDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS –
RELATO DE CASO.
Autor Principal: Elisabeth Martins Petersen
Nome Co-autor 1: Natalia Barata Gil
Introdução:
Apresentamos
relato
de
atendimentos
multidisciplinares de musicoterapia e psicologia a uma
paciente jovem (38a), câncer de reto estágio IV e
metástase pulmonar encaminhada ao Núcleo de
Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro
Ernesto (NCP-HUPE-UERJ). Buscou-se analisar o
material clinico dos atendimentos e refletir sobre a
importância do acompanhamento dos pacientes de
forma integral frente ao impacto psicossocial provocado
pela colostomia.
Objetivo / Relato do Caso:
Nos atendimentos ambulatoriais a paciente refere não
mais ter vontade de sair, preocupada com possível
vazamento da bolsa coletora, insônia, desânimo. “Hoje
o tempo voa(...)Vamos viver tudo o que há pra viver”,
canta L. Pôster iores atendimentos interdisciplinares de
musicoterapia e psicologia focalizaram: possível
despertar para a nova imagem corporal, adaptação à
nova situação de vida, orientações quanto à
colostomia, livre expressão de sentimentos: “Sem amor
e Liberdade é difícil viver”, improvisa musicalmente.
Novas intervenções conjuntas de musicoterapia e
psicologia garantiram um espaço de escuta para a
singularidade de sua história de vida, e expressão de
dúvidas-medos-expectativas.
Método / Discussão:
Ostomias decorrentes de câncer colorretal têm grande
impacto psicossocial: defrontar-se com nova imagem
corporal, perda de controle sobre funções fisiológicas,
insônia e isolamento social. A nova situação leva a um
processo de aprendizagem/adaptação ao uso da
colostomia, necessitando de suporte psicológico aos
desafios impostos. A escuta ativa de psicólogo e
musicoterapeuta pode contribuir para melhora da
autoestima e reinserção social. A expressão de
sentimentos e pensamentos, através da palavra ou da
música, possibilita reflexão e busca de estratégias de
enfrentamento.
Resultado / Conclusão:
Observou-se maior autonomia da paciente, melhor
aceitação de sua imagem corporal alterada pela
doença e pela colostomia, e elaboração do processo
de perdas advindas do agravamento do quadro clínico.
O empoderamento da paciente em relação à sua nova
imagem corporal, onde a colostomia não é mais
impeditiva à sua vaidade, proporcionou rompimento do
isolamento social. Sustentar um espaço em que a
paciente possa dar contornos a essa necessidade de
subjetivação contribuiu para redescoberta de
prazeres/projetos e melhora na qualidade de vida
Referência:
Kenderian S, Stephens EK, Jatoi A. Ostomies in rectal
cancer patients: what is their psychosocial impact?
European Journal of Cancer Care 2014; 23: 328–32
Disponível
em
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ecc.12133/full
Pôster 867 - Congresso HUPE – AS
DIFERENTES CONTAMINAÇÕES
AMBIENTAL NA AGRICULTURA, ÁGUA
E NA SAÚDE HUMANA: FRENTE AOS
AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título
do
trabalho:
AS
DIFERENTES
CONTAMINAÇÕES AMBIENTAL NA AGRICULTURA,
ÁGUA E NA SAÚDE HUMANA: FRENTE AOS
AGROTÓXICOS E RASTROS QUÍMICOS
trabalhadores pelo manuseio desses produtos nas
lavouras e os determinantes sociais destes agravos.
Autor Principal: Vilma Pereira da Silva
É apresentar as diferentes contaminações no meio
ambiente e na saúde pela ação dos agrotóxico e
rastros químicos e destaca às áreas de plantio agrícola
como sendo uma das mais vulneráveis às ações de
pesticidas, assim como áreas urbanizadas. Verificou-se
que a mais de vinte anos foram denunciados os abusos
pelo uso de veneno na agricultura. Portanto o trabalho
mapeou os elementos químicos que mais agridem ao
meio ambiente a partir do uso de agrotóxicos e rastros
químicos, contaminando à agricultura, à água, a
saúdem ,o ar nas regiões do país, provocando o
surgimento de doenças na saúde dos trabalhadores
pelo manuseio desses produtos nas lavouras por conta
destes agravos.
Introdução:
O presente trabalho tem como objetivo analisar a
vulnerabilidade nas áreas de plantio da agricultura e
reservatório dos mananciais expostos ao uso do
agrotóxico e rastros químicos, modalidade de
contaminação encontrada em várias regiões do país,
destacando a necessidade de um sistema de vigilância
na saúde da população e de indicadores específicos
para água. Foram realizadas pesquisas documental e
análise empírica da ocorrência da pulverização de
agrotóxicos através do relatório da OPAS/OMS (1996),
ANVISA (2013), IBGE/IDS (2013/2015), EMBRAPA
(2015),INCA (2015) E ABRASCO (2015), sendo
avaliado elementos que comprovam a ingestão de
agrotóxicos e aspersão de rastros químicos,
ocasionando danos á saúde pelo consumo de
alimentos e da água. Dados estatísticos apontam o
surgimento de doenças e contaminação ao meio
ambiente. Os resultados apresentam sinais e sintomas
agudos, crônicos e letalidade verificada em análise de
plantações agrícolas, na água e no ar, impedindo o
desenvolvimento e sustentabilidade ambiental. O
objetivo do trabalho é apresentar as diferentes
contaminações no meio ambiente e à saúde pela ação
dos agrotóxico e rastros químicos e destaca às áreas
de plantio agrícola como sendo uma das mais
vulneráveis às ações de pesticidas, assim como áreas
urbanizadas.Verificou-se que a mais de vinte anos
foram denunciados os abusos pelo uso de veneno na
agricultura. Portanto o trabalho mapeou a
vulnerabilidade no meio ambiente a partir do uso de
agrotóxicos e rastros químicos, contaminando à
agricultura, à água e ar nas regiões do país,
destacando o surgimento de doenças na saúde dos
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
O estudo destacou áreas de plantio agrícola como
sendo uma das mais vulneráveis às ações de
pesticidas e também áreas urbanas sob ação de
rastros químicos. A Organização Pan-Americana de
Saúde-(OPAS) com representação no Brasil,
desenvolveram um Projeto-Piloto de implantação de
um Sistema de Vigilância da Saúde de Populações
Expostas a Agrotóxicos e já alertava em (1996) sobre
os riscos à saúde dos trabalhadores rurais. A
Organização Mundial da Saúde-(OMS) estimava em
(1990) que ocorreria no mundo cerca de três milhões
na época, de intoxicações agudas por agrotóxicos com
220 mil mortes por ano. No Brasil, o tamanho do
consumo não é pequeno pois somos um dos maiores
consumidores de agrotóxicos. O Indicador de
Desenvolvimento Sustentável do IBGE (2013) adverte
que a agricultura moderna tem gerado impactos
ambientais que comprometem a sustentabilidade dos
ecossistemas agrícolas a médio e longo prazo, quanto
aos riscos à qualidade da água de rios, lagos e
aquíferos subterrâneos de forma generalizada. Neste
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
trabalho foi utilizado base de dados através de gráfico
do IBAMA (2013) onde aponta os ingredientes ativos
mais vendidos e que tem contaminado os alimentos, os
aquíferos, rios e a saúde da população. De acordo com
o Instituto Nacional do Câncer-(INCA) a previsão para o
Brasil em 2014, foi de 12.870 novos câncer de
estômago em homens e 7.520 em mulheres,
considerando o câncer de estômago em homens o
segundo mais frequente nas regiões Norte
(11,10/100mil.hab), Nordeste (10.5/100mil.hab). Nas
regiões Sul (16.07/1.00mil.hab) e Centro-Oeste
(10.88/100 mil. hab.) é o quarto. Já na região Sudeste
(14.99/100miil), ocupa a quinta posição. Para as
mulheres, é o terceiro mais frequente na região Norte
(5.91/100mil hab.). Nas regiões Sudeste (8.20/100 mil)
e Nordeste (6.39/100mil hab.), ocupa a quinta posição.
Nas regiões Sul (8,43/100 mil) e Centro-Oeste
(6.32/100 mil hab.), ocupa a sexta posição
(INCA,2014). Os agrotóxicos têm sido mais usados nas
regiões Sudeste (cerca de 38%), Sul (31%) e CentroOeste (23%) na região Nordeste (aproximadamente
6%) uma grande quantidade concentra-se,
principalmente, nas áreas de agricultura irrigada. O
consumo de agrotóxicos na região Centro-Oeste
aumentou nas décadas de 70 e 80 devido à ocupação
dos Cerrados e continua crescendo pelo aumento da
área plantada de soja e algodão naquela região. Os
estados que mais se destacam quanto à utilização de
agrotóxicos: São Paulo (25%), Paraná (16%), Minas
Gerais (12%), Rio Grande do Sul (12%), Mato Grosso
(9%), Goiás (8%) e Mato Grosso do Sul (5%). Quanto
ao consumo de agrotóxicos, por unidade de área
cultivada, a média geral no Brasil passou de 0,8 kg i.a.
ha-1, em 1970, para 7,0 kg i.a. ha-1, em
1998(EMBRAPA). Foi verificado os resultados do
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos (PARA), pela ANVISA (2013), apresentando
resultados de 3.093 amostras de treze alimentos
monitorados com perfil de utilização de agrotóxicos no
consumo de alimentos incluindo arroz, feijão, morango,
pimentão, tomate dentre outros. Um dado chama a
atenção da presença de pelo menos dois agrotóxicos
que nunca foram registrados no Brasil o azaconazol e o
tebufempirade. O resultado do monitoramento do
último PARA (2011/2012) mostra 36% das amostras de
2011 e 2012 e 29% das amostras de 2012
apresentaram resultados insatisfatórios quanto a
presença de agrotóxicos, acima do permitido na Tabela
1.Comercialização anual de agrotóxicos e afins, por
área plantada no Brasil- 2000/2012. De acordo com o
IBAMA (2013) foram identificados os 10 ingredientes
mais vendidos em 2013.
Resultado / Conclusão:
Podemos avaliar através do estudo o quanto é nocivo o
uso de agentes químicos e absorvido no meio
ambiente, empregado para comercialização; sabendose que a utilização dos mesmos tem causado
anomalias a saúde humana, assim como agride o
ecossistema ambiental. A incidência de agrotóxicos e
rastros químicos tem se verificado também nos
grandes centros urbanos, de acordo com as fontes de
pesquisa deste estudo, considera-se um risco para a
saúde humana e deve portanto ser monitorado através
de indicadores do meio ambiente e análise
hematológica dos indivíduos em exposição aos
agravos químicos.
Referência:
ABRASCO-Saúde coletiva. Disponível em: ANVISAAgência Nacional de Vigilância Sanitária, 2013.
Relatório da Anvisa indica o resíduo de agrotóxico
acima do permitido. Disponível:EMBRAPA-Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em:
.IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Fertilizantes por unidades de áreas. Disponível em:¸ <
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnatur
ais/ids/ids2010.pdf>INCA-INSTITUTO NACIONAL DO
CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA.
Disponível
em:OPAS/OMS-Organização
PanAmericana da Saúde, Repartição Sanitária PanAmericana ,Escritório Regional da Organização
Mundial da Saúde .Manual de Vigilância da Saúde de
Populações Expostas a Agrotóxicos (1997); OMS-
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Organização Mundial da Saúde, 1990.DOMINGOS, T.
Os chemtrails e a agricultura brasileira. Disponível em: ;
2011.http://forum.antinovaordemmundial.com/Topicoferramenta-mapeando-chemtrails-rastros-quimicos-nobrasil-participe?page=3>,2013.
Pôster 849 - Congresso HUPE –
CÂNCER DE MAMA GESTACIONAL
AVANÇADO: PERSPECTIVAS DE VIDA
UNINDO MUSICOTERAPIA E
FISIOTERAPIA
E-mail: [email protected]
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: CÂNCER DE MAMA
GESTACIONAL AVANÇADO: PERSPECTIVAS DE
VIDA UNINDO MUSICOTERAPIA E FISIOTERAPIA
Autor Principal: Elisabeth Martins Petersen
Nome Co-autor 1: Danielle de Mello Florentino
Introdução:
O Câncer de Mama é neoplasia de maior prevalência
durante a gestação. O diagnóstico ocorre durante ou
até um ano pós-gestação. Alterações do ciclo gravídico
tornam o diagnóstico tardio, gerando riscos à vida da
mãe e do feto. Os Cuidados Paliativos enfatizam a
melhor qualidade de vida de pacientes com doenças
ameaçadoras à vida, progressivas e debilitantes,
através do perfeito controle de sintomas realizado por
equipe multidisciplinar.
Objetivo / Relato do Caso:
Preservar habilidades físicas das pacientes com câncer
de mama gestacional através do suporte de construção
da relação mãe-bebê pós-nascimento intermediado por
ações interdisciplinares da fisioterapia e musicoterapia.
Este estudo focaliza acompanhamento realizado por
Musicoterapia e Fisioterapia a duas pacientes com
câncer de mama gestacional em estágio avançado,
durante consultas clínicas no ambulatório de Cuidados
Paliativos e na Maternidade do Hospital Universitário
Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). As duas pacientes na 3ª
década de vida, diagnosticadas durante a gravidez,
apresentavam dor incapacitante, metástases ósseas,
linfedema em membro superior, alterações físicas e
dificuldades de movimentação. A abordagem ocorreu
em dois momentos distintos: pré e pós-nascimento dos
bebês, considerando condições biopsicossociaisespirituais das pacientes no decorrer do processo
gestacional, expectativas quanto ao nascimento e sua
própria sobrevida.
Resultado / Conclusão:
A Recriação Musical de canções escolhidas-cantadas
pelas próprias pacientes possibilitou investimento na
melhoria do status biopsíquico, estimulando
ritmicamente a realização de propostas fisioterápicas e
de expressão corporal. Intervenções musicoterápicas a
partir das letras das canções e improvisações musicais
propiciaram expressão de sentimentos, declarações de
amor a seus bebês, confiança na cura, e perspectiva
de uma nova vida. A ludicidade do atendimento
interdisciplinar permitiu a construção de reabilitação
física com controle da dor, resgate de autonomia e
reconquista da mobilidade. A fisioterapia, com técnicas
de relaxamento e respiração estruturadas por
melodias, possibilitou renascimento da pessoa
mãe/mulher e retomada do auto-cuidado e do
envolvimento familiar às suas necessidades. Música e
reabilitação suscitam uma esfera de construção de
novos caminhos em processos de resignificação da
vida/nascer/morrer.
Referência:
Kettelhut JC, Modena MAB. Câncer de Mama e
Gestação. Revista da Faculdade de Ciências Médicas
Método / Discussão:
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
de Sorocaba. ISSN (impresso) 1517-8242 (eletrônico),
2008; 10(4):1984-4840
Pôster 813 - Congresso HUPE – A
IMPORTÂNCIA DO USO DE NOVAS
TECNOLOGIAS PARA A PROMOÇÃO
DA SAÚDE
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
Metodologia com base nos recursos computacionais
fornecidos pelo órgão responsável pela gestão da
tecnologia da informação da universidade – Diretoria
de Informática da UERJ (DINFO). As atividades tiveram
início a partir de reuniões para definir, de maneira
estratégica e avaliativa, temas voltados à melhoria da
plataforma on-line como, por exemplo, um layout
funcional e interativo.
Área: Outras Áreas
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: A IMPORTÂNCIA DO USO DE
NOVAS TECNOLOGIAS PARA A PROMOÇÃO DA
SAÚDE
O sítio segue parado com o status de “em construção”
ao longo dos últimos dez anos; deste modo, intentamos
recuperar o domínio já existente para além de dar por
fim a construção do sítio, disponibilizar para a
comunidade externa os materiais didáticos como as
publicações recentes da edição de obstetrícia da
Revista HUPE – UERJ e do livro de Rotinas
hospitalares em obstetrícia (edição digital no prelo).
Diante da necessidade do Núcleo Perinatal em atender
aos corpos docente e discente, bem como seus
funcionários e toda comunidade científica e acadêmica,
é mister a reativação do site do núcleo, como
ferramenta de comunicação crucial. Enxergar a
plataforma on-line como uma vitrine para a promoção
da saúde, a partir da divulgação de eventos e
workshops e da disponibilização do livro de Rotinas
hospitalares em obstetrícia significaria aliar o
conhecimento adquirido e praticado nesta unidade
referencial, bem como alternativa para estabelecer
mais proximidade com a comunidade externa.
Autor Principal: Deborah Prates
Nome Co-autor 1: Bárbara Garcia Mendes
Nome Co-autor 2: Denise Leite Maia Monteiro
Nome Co-autor 3: Abilene do Nascimento Gouvêa
Nome Co-autor 4: Alexandre José Baptista Trajano
Introdução:
Em uma era em que tablets, smartphones e outras
tecnologias reinam no mercado atuando como agentes
disseminadores diversos de conteúdo e informação, a
reformulação dos sites e o avanço da plataforma
investindo em uma maior interatividade, aliado ao
incentivo e o compartilhamento de materiais de ensino
e produções acadêmicas, têm sido essenciais para
exercitar a cooperação entre profissionais e seus
aprendizes e integrando a comunidade externa.
Objetivo / Relato do Caso:
O projeto consiste em promover a reestruturação das
atividades digitais do núcleo perinatal e compartilhar as
produções e/ou propriedades intelectuais da área de
estudos da saúde, assim como divulgar eventos,
informes, notícias, artigos, dividindo a experiência da
rotina hospitalar desta unidade considerando as
premissas do desenvolvimento digital.
Referência:
Mendes, Barbara G. “Prática de Ensino - Como avaliar
material didático digital? Análises e reflexões para
professores” in: Revista Digital Projekt n 52, dezembro
de
2014.
Disponível
em:
http://www.youblisher.com/p/1032448-Abrapa-Projekt/
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 779 - Congresso HUPE – Título
do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA
CONTRA O SCHISTOSOMA MANSONI
E-mail: [email protected]
reinfectados e impedirá o surgimento de 800 mil novos
casos da doença. A vacina Sm14 mostrou ser segura
durante o desenvolvimento do estudo clínico de fase I,
e agora terá que passar pelos testes de fase II e III
antes da comercialização.
Área: Outras Áreas
Referência:
Título do trabalho: SM-14 A NOVA ARMA CONTRA
O SCHISTOSOMA MANSONI
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de
vigilância epidemiológica. 7.ed. Brasília: [s.L.], 2010.
CARVALHO OS, COELHO PMZ, LENZI HL.
Schistosoma mansoni e esquistossomose: uma visão
multidisciplinar. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008 LEAL
NETO. Biological and environmental factors associated
with risk of schistosomiasis mansoni transmission in
Porto de Galinhas, Pernambuco State, Brazil. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, 2013.
NEVES, D.P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo:
Atheneu, 2006.
Autor Principal: JULIANA DOS SANTOS ANDRADE
Nome Co-autor 1: JAMILE DOS SANTOS ANDRADE
Introdução:
A esquistossomose é considerada uma importante
endemia parasitária, tendo sido estimado em 10
milhões o número de portadores dessa helmintíase. No
Brasil estima-se que 7 milhões estejam infectados e
cerca de 30 milhões tenham risco de se contaminar
(BRASIL, 2010).
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar a necessidade de criação de uma vacina para
esquistossomose e demonstrar a sua evolução.
Pôster 798 - Congresso HUPE –
CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO
MULTIDISCIPLINAR À MULHER COM
CÂNCER DE MAMA
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
Utilizou-se da abordagem qualitativa, com caráter
descritivo, utilizando do apoio teórico de livros,
monografias, teses de doutorado, dissertações e
artigos de periódicos científicos de acesso livre. Houve
prioridade em levantar dados recentemente publicados,
sem abandono de artigos e livros clássicos.
Resultado / Conclusão:
Os estudos apontam uma situação preocupante e
longe da erradicação da transmissão da doença, logo,
a utilização da vacina Sm14, poderá ser um
instrumento de controle e terá papel primordial na
redução dos custos públicos com tratamentos de
Área: Outras Áreas
Título do trabalho: CARTILHA PARA ORIENTAÇÃO
MULTIDISCIPLINAR À MULHER COM CÂNCER DE
MAMA
Autor Principal: Marcia Fontes Peixoto Azeredo
Nome Co-autor 1: Ana Maria dos Santos
Nome Co-autor 2: Cláudia Domingues Guimarães
Nome Co-autor 3: Cláudia Alves dos Santos
Nome Co-autor 4: Natalia Carion Haddad
Introdução:
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais
acomete as mulheres em todo mundo. Em 2012 foram
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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13.591 mortes no Brasil e para 2014 a estimativa era
de 57.120 casos novos no Brasil, segundo o Instituto
Nacional do Câncer. O tratamento deste tipo de câncer
pode ser conservador, através da retirada do tumor e
preservação da mama, ou da mastectomia,
associando-se quimioterapia e radioterapia, podendo
incluir ainda o esvaziamento axilar. Tendo em vista as
consequências físicas e emocionais deste tratamento e
da perda de uma parte do corpo carregada de
significado, o apoio da família e da equipe
multiprofissional – através da socialização de
informações - são relevantes para enfrentamento das
mudanças no corpo, na auto imagem, no afastamento
do trabalho e restrições das atividades sociais. Visando
dirimir dúvidas e dificuldades no enfrentamento da
doença, a equipe multidisciplinar - Enfermagem,
Fisioterapia e Serviço Social - elaborou uma cartilha
com orientações quanto: ao auto cuidado com a ferida
operatória e dreno, aos exercícios fisioterapêuticos e
alongamentos a serem realizados, às restrições nas
atividades de vida diária e aos direitos sociais da
mulher com câncer de mama.
Com a elaboração dessa cartilha, o cuidado à mulher
com câncer de mama ficou mais integralizado,
passando a equipe multidisciplinar a ter um importante
papel no acompanhamento pré, trans e pós-operatório,
na preparação da alta junto com a família e na adesão
ao tratamento. Além de otimizar o processo de trabalho
da equipe e promover uma melhor adaptação das
mulheres à sua nova situação, a cartilha contribuiu
ainda para integralizar as ações no trabalho
multiprofissional.
Objetivo / Relato do Caso:
E-mail: [email protected]
Contribuir para a assistência integral à mulher com
câncer de mama e sua adesão ao tratamento, através
da socialização de informações sobre o autocuidado e
direitos sociais, utilizando material educativo elaborado
pela equipe multidisciplinar.
Área: Outras Áreas
Método / Discussão:
A equipe multidisciplinar da enfermaria de Ginecologia
utilizou, para montagem da cartilha de orientações, o
levantamento na literatura para descrever com clareza
a fundamentação dos cuidados a serem tomados,
utilização de linguagem simples e ilustrações que
funcionam melhor para demonstrar um procedimento
ou exercício e também nas leis sobre direitos sociais
da pessoa com câncer.
Resultado / Conclusão:
Referência:
BRASIL. Estimativa de câncer no Brasil. INCA/MS,
2014, p.26. Manual de orientações para pacientes com
tumores de mama – IPSEMG, 2º edição, março/2010.
Pôster 679 - Congresso HUPE – A
BRINQUEDOTECA DA ENFERMARIA
DO HUPE "QUEM BRINCA SEUS MALES
ESPANTA"
Título do trabalho: A BRINQUEDOTECA DA
ENFERMARIA DO HUPE "QUEM BRINCA SEUS
MALES ESPANTA"
Autor Principal: Maira Torres Ruiz Martins
Nome Co-autor 1: Vera Lucia Hernandes de Oliveira
Nome Co-autor 2: Ingrid Andersson Diniz
Introdução:
Introdução: Ao ser hospitalizada a criança tem que lidar
com ameaças reais ou imaginárias que podem levar ao
medo, choro, agressividade, ansiedade, depressão,
distúrbio do sono, etc., que somados, podem
influenciar o processo de recuperação e, inclusive, no
tempo de internação. Nesse sentido, a Brinquedoteca é
um espaço terapêutico de relevância, ao possibilitar a
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
socialização, o resgate do prazer, da alegria, da
criatividade o que, consequentemente, contribui para o
incremento da capacidade de resiliência.
Objetivo / Relato do Caso:
Possibilitar o desenvolvimento de elementos como a
autoestima, a criatividade, a independência, a
possibilidade de readaptação e o estabelecimento de
laços afetivos; Favorecer o relaxamento e a alegria;
Desmistificar o ambiente hospitalar e Fortalecer o
vínculo paciente, acompanhante e staff médico.
Método / Discussão:
A Brinquedoteca da Enfermaria do HUPE, funciona três
vezes na semana, com a presença do Brinquedista e a
proposta que a criança tenha acesso aos brinquedos e
desenvolva atividades, experimentando a liberdade de
explorar e escolher de acordo com o seu desejo e
necessidade. Da mesma forma, decidirá se brincará
sozinha, com outras crianças, com o Brinquedista, com
seu acompanhante, ou se apenas observará o brincar
dos outros. Pequenas ações onde terá a possibilidade
de dominar a situação, minimizando a sua ansiedade,
medo e insegurança.
Resultado / Conclusão:
Observamos maciça adesão das crianças à proposta.
Quando apática, depois de brincar, a criança estava
mais calma e relaxada, verbalizando desejo de
continuar brincando. Os acompanhantes e a equipe de
saúde apoiam a iniciativa e confirmam a transformação
da enfermaria em um ambiente mais agradável e
menos assustador. Os alunos/estagiários Brinquedistas
vivenciaram a necessidade da humanização na
assistência à criança hospitalizada e constataram os
benefícios da ludicidade enquanto estratégia de
comunicação, expressão e enfrentamento da
hospitalização, favorecendo o aprendizado críticoreflexivo e repercutindo na sua própria
ação/transformação como aluno e cidadão.
Referência:
ANGERAMI-CAMON - Psicologia hospitalar, Cengage
Learning Edições Ltda.,2010; GUTTON - O brincar da
criança: estudo sobre o desenvolvimento infantil;
Petropolis: Vozes, 2013; MITRE e GOMES - A
promoção do brincar no contexto da hospitalização
infantil como ação de saúde - Ciênc. saúde coletiva
vol.9 nº.1 RJ, 2004; PÉREZ-RAMOS e OLIVEIRA
(orgs) - Brincar é Saúde: O lúdico como estratégia
preventiva. RJ: Wak, 2010; VIEGAS - Em busca da
humanização RJ: Wak, 2010.
Pôster 810 - Congresso HUPE –
RELAÇÃO ENTRE APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO COM
DISFUNÇÃO METABÓLICA EM OBESOS
HIPERTENSOS
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: RELAÇÃO ENTRE APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO COM DISFUNÇÃO
METABÓLICA EM OBESOS HIPERTENSOS
Autor Principal: Patricia Paiva Bartholo (4)
Nome Co-autor 1: André Ribeiro Rosário (3)
Nome Co-autor 2: Bruna Madeira Trajano (3)
Nome Co-autor 3: Mario Fritsch Neves (1)
Nome Co-autor 4: Wille Oigman (1)
Introdução:
A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) está relacionada
ao desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica
independentemente da obesidade, podendo contribuir
para o desenvolvimento de lesões de órgão-alvo e de
aceleração do processo de aterosclerose.
Objetivo / Relato do Caso:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Identificar diferenças nos níveis de pressão arterial
(PA) e nas alterações metabólicas em pacientes
obesos e hipertensos com e sem AOS moderada à
grave.
Nesta amostra de indivíduos obesos hipertensos, a
AOS moderada à grave não demonstrou relação direta
com os níveis pressóricos, mas foi associada com um
desequilíbrio metabólico, o que pode resultar em maior
risco cardiovascular nestes pacientes.
Método / Discussão:
Estudo transversal com avaliação de indivíduos obesos
previamente hipertensos. Baseado no índice apneiahipopneia (IAH) obtido em um exame domiciliar
utilizando o equipamento portátil Watch-PAT200, os
pacientes foram divididos nos grupos AOS
ausente/leve (AL, com AIH<15/h) e AOS
moderada/grave (MG, com AIH≥15/h). Todos os
participantes foram submetidos a exames laboratoriais,
avaliação antropométrica, da PA braquial, PA central
através da tonometria de aplanação com SphygmoCor,
e monitorização ambulatorial da pressão arterial
(MAPA) de 24 horas. Resultados: A amostra total foi de
56 pacientes, sendo 32 (57,1%) no grupo AL
(IAH=8,1±4,2/h) e 24 (42,9%) com AOS-MG
(AIH=36,2±20,4/h). Os grupos foram homogêneos em
relação ao índice de massa corporal (34,8±3,5 vs
34,5±3,3 kg/m2, p=0,749) e à circunferência abdominal
(110±11 vs 112±9 cm, p=0,564). A idade (47±8 vs
54±8 anos, p=0,004) e a circunferência de pescoço
(40,2±3,3 vs 42,7±4,5 cm, p=0,024) foram
significativamente maiores no grupo AOS-MG. Houve
diferença significativa na avaliação do HDL-colesterol
(51±14 vs 44±9 mg/dl, p=0,033) e dos triglicerídeos
(129±62 vs 173±95 mg/dl, p=0,049). A PA braquial
sistólica (129±15 vs 134±18mmHg, p=0,240),
diastólica (80±12 vs 84±12mmHg, p=0,290) e a PA
sistólica aórtica (121±15 vs 124±18 mmHg, p=0,500)
foram pouco maiores nos pacientes com AOS-MG, mas
sem significância estatística. Na avaliação pela MAPA,
as médias de 24h da PA sistólica (127±12 vs 129±20
mmHg, p=0,653) e diastólica (76±12 vs 77±13 mmHg,
p=0,666) foram semelhantes nos dois grupos, também
sem diferenças nos períodos de vigília e noturno.
Resultado / Conclusão:
Referência:
Baguet, J. P., I. Boutin, et al. (2012). "Hypertension
diagnosis in obstructive sleep apnea: Self or 24-hour
ambulatory blood pressure monitoring?" Int J Cardiol.
Pôster 697 - Congresso HUPE –
PROSTATECTOMIA RADICAL
ANTERÓGRADA UMA NOVA TÉCNICA
PARA CÂNCER DE PRÓSTATA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: PROSTATECTOMIA RADICAL
ANTERÓGRADA UMA NOVA TÉCNICA PARA
CÂNCER DE PRÓSTATA
Autor Principal: Fabricio Borges Carrerette
Nome Co-autor 1: Edson da Silva Salvador Junior
Nome Co-autor 2: Rui de Teófilo e Figueiredo Filho
Nome Co-autor 3: Celso Costa Lara
Nome Co-autor 4: Romulo
Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião
Introdução:
A prostatectomia radical é considerada padrão ouro no
tratamento do câncer de próstata localizado. Várias
técnicas foram descritas para este procedimento:
Perineal (Young, 1945), Retropúbica retrógrada (Millin,
1947), Laparoscópica (Guillonneau & Vallancien, 1999)
e Assistida por Robô (Abbou, 2001). Recentemente os
trabalhos tem mostrado uma superioridade da técnica
robótica no que diz respeito a complicações e
recuperação pós operatória, principalmente tempo de
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
sonda, recuperação da continência urinária e potência
sexual.
Objetivo / Relato do Caso:
Reproduzir através da abordagem a céu aberto com os
instrumentos cirúrgicos convencionais a mesma técnica
cirúrgica
realizada
nos
procedimentos
de
prostatectomia videolaparoscópica e robótica.
operatório. A maioria dos pacientes alcançou
continência urinária com pouco tempo após a retirada
da sonda. Estes resultados são muito semelhantes aos
alcançados com a prostatectomia radical robótica.
Referência:
J . BINDER and W. KRAMER. Robotically-assisted
laparoscopic radical prostatectomy. BJU International
(2001), 87, 408 410.
Método / Discussão:
Foram selecionados no Serviço de Urologia do Hospital
Universitário Pedro Ernesto da UERJ, dez pacientes
portadores de adenocarcinoma de próstata localizado,
classificados como risco baixo ou intermediário
segundo a classificação D’amico. A todos os pacientes
foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Os pacientes foram submetidos à
prostatectomia aberta pela técnica anterógrada
conforme é realizado nas cirurgias de prostatectomia
radical robótica. Foi seguido passo a passo a técnica
com dissecção da fascia endopélvica, ligamento do
plexo da veia dorsal, após voltou-se a dissecção para o
colo vesical, em seguida a dissecção dos ductos
ejaculadores e vesículas seminais, ligamento do
pedículo prostático e em seguida dissecção da próstata
com preservação dos fixes vásculo nervosos intra ou
extracapsular. por fim foi realizado a dissecção do
ápice prostático e secção da uretra e a anastomose
realizada com fio monofilamentar 4 ou 3 zeros de forma
contínua e hermética.
Resultado / Conclusão:
Não houve intercorrências no período intra operatório.
O tempo médio de cirurgia foi de 160 minutos. Nenhum
paciente apresentou instabilidade hemodinâmica que
necessitasse de hemotransfusão ou aminas
vasoativas. O tempo de internação pós operatório foi
de 3 dias em média e em todos os pacientes o dreno
foi retirado antes da alta. O cateter vesical foi retirado
com 7 dias. Em apenas 1 caso a anastomose foi
considerada difícil sendo necessário refazê-la no intra
Pôster 681 - Congresso HUPE –
PROJETO SEGUIMENTO
AMBULATORIAL DO RECÉM-NASCIDO
DE ALTO RISCO (SARAR)
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: PROJETO SEGUIMENTO
AMBULATORIAL DO RECÉM-NASCIDO DE ALTO
RISCO (SARAR)
Autor Principal: Maura Calixto Cecherelli de Rodrigues
(1)
Nome Co-autor 1: Jose Luiz Muniz Bandeira Duarte (1)
Nome Co-autor 2: Lara Pimenta Narciso (3)
Nome Co-autor 3: Maria Aparecida Thiengo (1)
Nome Co-autor 4: Edneusa Oliveira Flor (1)
Nome Co-autor 5: Daiana Evangelista La Macchia (1)
Introdução:
O SARAR é um projeto de extensão em seguimento
ambulatorial multiprofissional e interdisciplinar dos
recém-nascidos (RN) egressos das Unidades de
Terapia Intensiva Neonatal do HUPE que preencham
critérios de risco para evoluir com alterações no
neurodesenvolvimento e morbidades clínicas.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Objetivo / Relato do Caso:
Promover assistência multiprofissional e interdisciplinar
a RN de alto risco, visando detecção e reabilitação
precoces de desvios do desenvolvimento e morbidades
clínicas; Capacitar residentes das áreas da saúde para
assistência multiprofissional e transdisciplinar;
Conhecer o perfil das crianças nascidas de alto risco
egressas da UTIN do HUPE e suas necessidades;
Desenvolver projetos nas diversas áreas de atuação
multiprofissional com a participação de bolsista.
população egressa da UTIN. Este projeto permite
assistir e reabilitar esta população em parceria com
suas famílias, capacitando profissionais em formação e
fomentando pesquisas, além de verificar o perfil dos
egressos da UTIN do HUPE.
Referência:
Lanzelotte V. Manual de atenção integral ao
desenvolvimento e reabilitação. SOPERJ, RJ: Revinter;
2007 Silveira RC. Manual Seguimento ambulatorial do
prematuro de risco. 1ed - Porto Alegre: SBP 2012.
Método / Discussão:
Critérios de inclusão: Prematuro com peso ao nascer
(PN)<1500g e/ou idade gestacional (IG)<32semanas;
Pequenos para IG (PIG); síndrome hipóxico isquêmica;
Leucomalácia
ou
Hemorragia
intracraniana;
Bilirrubina>20mg%em a termo e >10% do peso em pré
termos ou Coombs+; sepse e enterocolite. As consultas
ocorrem até 12 anos de forma multiprofissional e
conjuntas. Há reuniões e atividades semanais de
educação em saúde. A descrição dos atendimentos é
feita em prontuário multiprofissional (papel) e
informatizado no EPI-INFO 3.5; São realizadas ações
de assistência, ensino e pesquisa.
Resultado / Conclusão:
O projeto conta atualmente com profissionais
supervisores,
residentes
em
neonatologia,
enfermagem, nutrição, psicologia e bolsista de
extensão. Foram incorporadas ao projeto crianças
atendidas no seguimento ambulatorial prospectivo
desde 01/10/2008, totalizando 230 registros: 211 são
prematuros com PN<1500g; 61 com PN<1000g; A
média de PN foi de 1179g, sendo 42,8% PIG e 98,7%
prematuros, em maioria do sexo feminino. Desde a
implantação do projeto, é tentado contato telefônico
para remarcar consultas dos faltosos na mesma
semana de ocorrência das faltas. O seguimento
ambulatorial multiprofissional é a melhor maneira de
detectar e intervir precocemente nos desvios do
desenvolvimento e nas morbidades clínicas nesta
Pôster 833 - Congresso HUPE –
MORBIDADE E SEGURANÇA DA
CRIOTERAPIA FOCAL NO
TRATAMENTO DO CÂNCER DE
PRÓSTATA LOCALIZADO: ESTUDO
PROSPECTIVO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: MORBIDADE E SEGURANÇA DA
CRIOTERAPIA FOCAL NO TRATAMENTO DO
CÂNCER DE PRÓSTATA LOCALIZADO: ESTUDO
PROSPECTIVO
Autor Principal: Edson da Silva Salvador Junior
Nome Co-autor 1: Bruno Ribeiro Guimarães Carvalho
Nome Co-autor 2: Rui de Teófilo Figueiredo Filho
Nome Co-autor 3: Elder Cardoso de Oliveira
Nome Co-autor 4: Romulo Tavares dos Santos
Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião
Introdução:
A disseminação de programas de rastreamento de
câncer de próstata (CaP) têm levado ao aumento no
diagnóstico de tumores precoces. Neste cenário, a
crioterapia focal tem ganhado destaque como opção de
tratamento no que tange à redução da morbidade
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
relacionada às alternativas de tratamento atualmente
existentes.
Objetivo / Relato do Caso:
Objetivos: Avaliar a morbidade e a segurança da
crioterapia focal no tratamento de pacientes com CaP.
Método / Discussão:
Pacientes e métodos: Seis pacientes portadores de
CaP unilateral e de baixo risco foi selecionado para a
crioterapia focal da próstata. A unilateralidade foi
baseada nos achados de biópsia e confirmados por RM
multiparamétrica. O protocolo foi aprovado pelo Comitê
de Pesquisa local. Foram excluídos da seleção:
Pacientes portadores de disfunção erétil moderadagrave, Sintomas urinários graves, pacientes com
próstatas maiores que 80g, comorbidades
significativas, expectativa de vida menor que 10 anos,
história de cirurgia ou radioterapia prévias e
incapacidade cognitiva para responder os questionários
de acompanhamento. A técnica utilizada foi a
crioterapia de três quartos da glândula, poupando-se a
região próxima ao feixe vásculo-nervoso contralateral
ao tumor. Um cateter vesical de demora foi deixado por
3 dias. Os pacientes são consultados a cada três
meses para controle dos níveis de PSA, urofluxometria,
aferição dos questionários de Qualidade de Vida
(WhoQol), Função Erétil (IIFE) e Sintomas prostáticos
(IPSS). Todos serão rebiopsiados em 12 meses.
Resultado / Conclusão:
Resultados: O tempo de internação foi de 24h. Não
houve casos de lesão retal, fístula, incontinência ou
retenção urinária. Hematúria leve foi observada em
todos os pacientes. Os valores de PSA apresentaram
queda inicial de 63 a 88%. Não foi possível estabelecer
ainda o Nadir do PSA pelo curto período de
seguimento. Apenas um paciente (16%) apresentou
disfunção erétil transitória após o tratamento.
Conclusões: Os dados iniciais demonstram que a
crioterapia focal é modalidade de tratamento
minimamente invasiva, segura, com baixa morbidade e
que apresenta níveis significativos de preservação da
função erétil sem piora nos sintomas miccionais e
preservação da qualidade de vida. O curto período de
acompanhamento não permite ainda analisar o controle
oncológico da doença.
Referência:
Health Technol Assess. 2015 Jul;19(49):1-490 Int Braz
J Urol. 2015 Jan-Feb;41(1):5-9 Expert Rev Med
Devices. 2015 Mar;12(2):183-90 Expert Rev Anticancer
Ther. 2014 Nov;14(11):1337-47.
Pôster 684 - Congresso HUPE –
TABAGISMO: APAGUE ESSA IDEIA!
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA
DE ONCOLOGIA DA UERJ
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: TABAGISMO: APAGUE ESSA
IDEIA! EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE
ONCOLOGIA DA UERJ
Autor Principal: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO
Nome Co-autor 1: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO
Nome Co-autor 2: GABRIELA SOUZA DE SEIXAS
Nome Co-autor 3: ISABELA GOMES RODRIGUES DE
MACEDO
Nome Co-autor 4: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS
DE SOUZA
Introdução:
O tabaco está relacionado com a morte de cerca de 6
milhões de fumantes e, aproximadamente, 600.000
fumantes passivos por ano¹. Estima-se que o tabaco
seja responsável por 90% dos tumores pulmonares,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
além de outros cânceres como rins, bexiga e boca,
etc². Tendo posse desses dados, a Liga de Oncologia
da UERJ (LiOnco) promove a capacitação e a
disseminação do conhecimento atualizado aos
membros da liga, de modo a atuarem em conjunto com
a comunidade na prevenção primária e promoção da
saúde objetivando a cessação do tabagismo.
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever o perfil de um grupo representante dos
tabagistas do Estado do Rio de Janeiro; disseminar o
conhecimento acerca dos malefícios do tabaco e
incentivar o fim do hábito de fumar. Coletamos
também, dados epidemiológicos do público participante
do evento "Tabagismo: Apague essa Ideia".
Método / Discussão:
Preenchimento do questionário epidemiológico e
realização do Teste de Fagerström. Distribuímos
panfletos e cartilhas com informações sobre os
malefícios do tabaco e os benefícios da interrupção do
fumo seguido de orientações de mudanças de hábito
para facilitar este processo.
Resultado / Conclusão:
Entrevistados 370 fumantes entre 16 a 75 anos, sendo
47% do sexo feminino e 53% do sexo masculino. Dos
entrevistados, 46,4% relataram ter iniciado o hábito de
fumar entre 15 e 20 anos (gráfico 1), percentual este
semelhante à média da capital Florianópolis-SC e
próxima a média nacional brasileira³. Pesquisou-se
também o motivo pelo qual houve o interesse pelo
cigarro. Em relação ao teste de Fagesrström, que
mede o Grau de Dependência a Nicotina, concluiu-se
que, apesar do hábito de fumar, 33% dos entrevistados
apresentam um grau muito baixo de dependência de
nicotina, em comparação com 7% dos entrevistados
que apresentam um grau muito alto de dependência.
Concluímos que há uma necessidade de disseminação
precoce do conhecimento acerca dos malefícios que o
fumo traz e dos benefícios que fim do tabagismo
promove ao ser humano, uma vez que o início do
hábito de fumar ocorre, predominantemente, na idade
escolar, estando fortemente relacionado a curiosidade
e a influências externas.
Referência:
1- WHO REPORT ON THE GLOBAL TOBACCO
EPIDEMIC, 2013. Enforcing bans on tobacco
advertising, promotion and sponsorship. 2- Programa
Nacional de Controle do Tabagismo. Instituto Nacional
do
Câncer.
Disponível
em:
http://www1.inca.gov.br/tabagismo/. 3-Prevalência do
tabagismo entre escolares de Florianópolis, SC, Brasil
e as contribuições da enfermagem -Rev Bras Enferm,
Brasília 2010 set-out; 63(5): 706-11.
Pôster 689 - Congresso HUPE –
TELETERAPIA E BRAQUITERAPIA NO
CONTROLE DO CÂNCER
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título
do
trabalho:
TELETERAPIA
BRAQUITERAPIA NO CONTROLE DO CÂNCER
E
Autor Principal: André Luís Salai Pereira (3)
Nome Co-autor 1: Maurício Gimenes Marin Neto (3)
Nome Co-autor 2: Max Grossl Rodrigues (3)
Nome Co-autor 3: William Cesar da Silva Leandro
Junior (3)
Nome Co-autor 4: Samara Cristina Ferreira Machado
(1)
Nome Co-autor 5: Isabella Couto Amaral (3)
Introdução:
A radioterapia consiste na utilização de várias formas
de radiação no tratamento de câncer e outras doenças
benignas. Esse recurso tem como objetivo danificar o
material genético das células tumorais, levando a sua
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
eliminação pelos processos fisiológicos do corpo.
Como a radiação não é seletiva, as células adjacentes
também podem sofrer essas modificações, porém
essas possuem diversos mecanismos de reparo. Logo,
cabe ao médico radioterapeuta desenvolver um
planejamento da dose para atingir a área tumoral
trazendo o mínimo de dano possível aos tecidos
saudáveis.
Benefícios da Braquiterapia. Disponível em: . Acesso
em: 20 jun. 2015. Radioterapia - Hospital Israelita
Albert Einstein. Disponível em: . Acesso em: 20 jun.
2015. LIMA, Bruna Cristina de et al. MODALIDADES
DA
RADIOTERAPIA:
TELETERAPIA,
BRAQUITERAPIA E RADIOCIRURGIA. Disponível em:
. Acesso em: 19 jun. 2015. ONCOGUIA, Equipe.
Braquiterapia de Baixa Taxa de Dose (LDR). Disponível
em: . Acesso em: 15 jun. 2015.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo foi identificar na literatura pesquisada riscos
e benefícios no uso da radioterapia (braquiterapia e
teleterapia) para o tratamento de câncer e neoplasias
benignas.
Método / Discussão:
Por entendermos que a radioterapia é um tema
relevante para o controle do câncer, realizamos uma
revisão de literatura a fim de resumir os conhecimentos
sobre o assunto pesquisado. Assim, a revisão tem
como função facilitar o acúmulo de conhecimentos
sobre o assunto. Entre as recomendações de
radioterapia, podemos citar a destruição de neoplasias
benignas, a remoção de células tumorais após
intervenção quimioterápica ou cirurgia e a redução de
tumores que apresentem uma ameaça para o bemestar do paciente. Em casos de metástase avançada, a
radioterapia pode ser apresentada como opção de
tratamento paliativo ou um recurso para diminuir o
tamanho do tumor, diminuindo os riscos para a
realização de procedimentos mais eficazes.
Resultado / Conclusão:
Em casos de diagnóstico tardio, a radioterapia torna-se
uma ferramenta essencial para o controle do câncer e
melhora da qualidade de vida do paciente. Portanto,
fica evidente a necessidade de pesquisas sobre o tema
para que possam ser realizados protocolos com base
na classificação de risco.
Referência:
Pôster 691 - Congresso HUPE –
ANÁLISE DA DISPONIBILIZAÇÃO DE
VAGAS PARA CIRURGIAS ELETIVAS
NA UTI DO HUPE/UERJ
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título
do
trabalho:
ANÁLISE
DA
DISPONIBILIZAÇÃO DE VAGAS PARA CIRURGIAS
ELETIVAS NA UTI DO HUPE/UERJ
Autor Principal: Marcos Lopes de Miranda
Nome Co-autor 1: Priscila Pinheiro Godoy
Nome Co-autor 2: Jose Antenor Araujo de Andrade
Nome Co-autor 3: Merian Paula Santos de
Albuquerque
Nome Co-autor 4: Renata Lia Lana Viggiano
Nome Co-autor 5: Sergio da Cunha
Introdução:
Introdução: Desde setembro de 2014 a disponibilização
de leitos para realização de pós-operatório imediato de
cirurgias eletivas na Unidade de Tratamento Intensivo
do HUPE/UERJ obedece a um critério de priorização
definido pelas clínicas cirúrgicas que visa manter a
equidade na oferta de vagas aos solicitantes. Na
determinação desses critérios não foram levados em
conta critérios de priorização de vagas para pacientes
oncológicos, população na qual o atraso do tratamento
cirúrgico pode determinar pior prognóstico da doença.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Objetivo / Relato do Caso:
Objetivos: Analisar a demanda e a oferta de vagas para
realização de pós-operatório imediato de cirurgias
eletivas em pacientes oncológicos e não oncológicos.
Discutir a adequação do atual critério de
disponibilização de leitos cirúrgicos na Unidade de
Tratamento Intensivo do HUPE/UERJ.
Método / Discussão:
Método: Os pedidos de vagas na unidade são
realizados por escrito em livro próprio. Todas as vagas
cedidas para cirurgias eletivas foram registradas em
banco de dados on-line disponível a todos os
responsáveis pelas clínicas cirúrgicas. Os dois
instrumentos foram utilizados para a coleta dos dados
apresentados.
Resultado / Conclusão:
Resultados: No período de 10 meses (01/Set/201430/Jun/2015), foram solicitadas 137 vagas (73 para
pacientes oncológicos) e realizadas 76 cirurgias (39 em
pacientes oncológicos) – 55% do total de solicitações
foram atendidas (53% das solicitações para pacientes
oncológicos). Não foi possível estabelecer o número de
vagas oferecidas às clínicas cirúrgicas, mas não
aproveitadas. A cirurgia vascular foi a clínica cirúrgica
com maior número de solicitações atendidas (21),
todas para pacientes não oncológicos. Ainda existe
grande desigualdade no número de cirurgias realizadas
pelas diversas clínicas cirúrgicas. Conclusões: O atual
formato de disponibilização de leitos não foi capaz de
manter a equidade na oferta de vagas às clínicas
cirúrgicas solicitantes e pode ter resultado em uma
menor oferta de vagas para pacientes oncológicos.
Dada a crescente demanda institucional para
atendimento de pacientes oncológicos e o prejuízo que
atrasos no tratamento cirúrgico trazem à saúde desses
pacientes, se faz necessária a revisão dos critérios
atualmente utilizados.
Society of Critical Care Medicine. Guidelines for ICU
Admission, Discharge, and Triage. Crit Care Med 1999;
27(3):633-638.
Pôster 692 - Congresso HUPE – LIGA
ACADÊMICA MULTIDISCIPLINAR DE
TERAPIA INTENSIVA – UNINDO
FORÇAS PARA CUIDAR MELHOR
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título
do
trabalho:
LIGA
ACADÊMICA
MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA INTENSIVA –
UNINDO FORÇAS PARA CUIDAR MELHOR
Autor Principal: Marcos Lopes de Miranda
Nome Co-autor 1: Priscila Pinheiro Godoy
Nome Co-autor 2: Jose Antenor Araujo de Andrade
Nome Co-autor 3: Luana Ferreira de Almeida
Nome Co-autor 4: Cristina Fajardo Diestel
Nome Co-autor 5: Sergio da Cunha
Introdução:
Introdução: O treinamento na assistência a pacientes
gravemente enfermos é um importante passo na
formação de alunos de graduação de cursos ligados às
áreas da saúde, sendo reconhecido como uma
competência e/ou habilidade específica a ser
alcançada durante a formação acadêmica. Apesar
disso, durante a graduação, a maioria dos alunos
carece de uma maior experiência nos cuidados com
pacientes gravemente enfermos, de oportunidades de
ensino e pesquisa na área de terapia intensiva e de
treinamento em procedimentos frequentemente
realizados em uma UTI. Infelizmente, aqueles que
buscam essa experiência fora da Universidade, muitas
vezes sofrem com a falta de supervisão adequada. A
observação dessa carência motivou a criação da Liga
Acadêmica Multidisciplinar de Terapia Intensiva.
Referência:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Objetivo / Relato do Caso:
Objetivo: Oferecer aos graduados e graduandos de
cursos ligados às diversas áreas da saúde
oportunidades de treinamento, atualização e pesquisa
em terapia intensiva.
Método / Discussão:
Método: Realização de atividades teórico-práticas
abrangendo grandes temas relacionados à terapia
intensiva. Realização de atividades extensionistas que
transformem os docentes, discentes e servidores TUS
em agentes de promoção da saúde física e mental da
população. Estímulo aos alunos a participar de projetos
de pesquisa. Esses alunos são estimulados a interagir
com a comunidade para conhecer os principais
problemas de saúde que afligem a população e que
levam a doença crítica.
Resultado / Conclusão:
Resultados: Recém aprovada pelo Departamento de
Extensão da UERJ, a Liga nasce com uma proposta de
multidisciplinaridade. Já contamos com docentes,
discentes e servidores TUS da medicina, enfermagem,
nutrição, fisioterapia, psicologia e fonoaudiologia. Na
UTI do HUPE/UERJ, todos os profissionais envolvidos
nos cuidados dos pacientes participam das visitas
clínicas diárias. Mais recentemente, as atividades de
educação
continuada
ganharam
caráter
multidisciplinar. Novas parcerias serão feitas com a
odontologia, serviço social e serviço de farmácia
clínica. Conclusões: A criação da Liga suprirá lacunas
do currículo tradicional de forma a aprimorar a
formação dos profissionais de saúde. Dessa forma,
espera-se oferecer à população uma assistência de
saúde diferenciada, multidisciplinar e integrativa,
melhorando a qualidade dos cuidados oferecidos a
pacientes gravemente enfermos.
Referência:
LUZ M.T. Complexidade do campo da Saúde Coletiva:
multidisciplinaridade,
interdisciplinaridade,
e
transdisciplinaridade de saberes e práticas. Saude soc,
v.18, n.2, 2009.
Pôster 694 - Congresso HUPE –
ATIVIDADES LÚDICAS NA
PREVENÇÃO DA OBESIDADE
INFANTIL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ATIVIDADES LÚDICAS NA
PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL E
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Autor Principal: Mayara de Lima Moreira
Nome Co-autor 1: Isabel Rey Madeira
Nome Co-autor 2: Vera Lucia Hernandes de Oliveira
Nome Co-autor 3: Candida Mirian de Vasconcelos
Santos
Nome Co-autor 4: Cecilia Noronha Miranda de
Carvalho
Nome Co-autor 5: Marcia Pereira Fernandes Gomes
Introdução:
A obesidade é bastante prevalente na sociedade atual,
inclusive na faixa etária infantil. Ela atua como fator de
risco para doença cardiovascular junto com
hipertensão arterial, dislipidemia e alteração do
metabolismo da glicose, constituindo a chamada
síndrome metabólica, onde exerce papel fisiopatológico
central. Além disso, é o segundo maior fator de risco
evitável para o câncer.
Objetivo / Relato do Caso:
O projeto tem como objetivo a participação do aluno de
medicina no processo de abordagem clínica
multidisciplinar de observação, intervenção e educação
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
em saúde em um grupo de crianças de forma lúdica e
interativa, como forma de fortalecer a articulação da
teoria com a prática, enfatizando a promoção, a
prevenção e a reabilitação em saúde com foco na
obesidade infantil.
Referência:
Madeira IR, Martins EF, Pierantoni LMM, Firmida MC.
Projeto AMAR – Projeto de extensão universitária de
assistência multidisciplinar em pediatria. Revista de
Pediatria da SOPERJ. 2009;1(Supl):60-1
Método / Discussão:
A atividade faz parte do Estágio Interno Complementar
e ocorre na sala de espera do Ambulatório da Pediatria
Geral - HUPE. Tem como público alvo as crianças e os
seus responsáveis. São realizadas, na brinquedoteca,
atividades lúdicas como contar histórias voltadas para
o tema obesidade infantil e estilo de vida saudável
assim como brincadeiras que valorizam a atividade
física. Os responsáveis participam de debate sobre a
importância de um estilo de vida saudável não só para
as crianças, como também para toda a família. Para
isso, algumas ferramentas são utilizadas como um
painel com o valor nutricional de vários tipos de
alimentos sobre um tema abordado, como a páscoa.
Para concretizar a atividade, as crianças e os
responsáveis preparam e degustam de alimentos
saudáveis.
Resultado / Conclusão:
A estratégia de utilização de atividades lúdicas é de
extrema importância para a promoção da saúde junto à
faixa etária infantil, permitindo que a atividade alcance
seus objetivos ao constatar que tanto as crianças
quanto seus responsáveis avaliam as tarefas como
ótimas e passam a conhecer mais sobre a alimentação
saudável e os benefícios da atividade física. Ademais,
há o enriquecimento do conhecimento da equipe
responsável pela realização das tarefas, assim como
da formação profissional dos estagiários de medicina
através do contato com outras categorias profissionais
da área de saúde. Além disso, a experiência contribui
para uma visão integral do cuidado em saúde e tem a
oportunidade de proporcionar o acolhimento ao
paciente.
Pôster 698 - Congresso HUPE –
TERAPIA EXPRESSIVA: À PACIENTES
ONCOLÓGICOS CUIDADO INTEGRAL, À
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
HUMANIZAÇÃO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: TERAPIA EXPRESSIVA: À
PACIENTES ONCOLÓGICOS CUIDADO INTEGRAL,
À PROFISSIONAIS DE SAÚDE HUMANIZAÇÃO
Autor Principal: DENISE VIANNA (1)
Nome Co-autor 1: INGRID LEMOS COSTA (1)
Nome Co-autor 2: VANESSA MAIA RANGEL (1)
Nome Co-autor 3: LENITA BARRETO LORENA
CLARO (1)
Nome Co-autor 4: ANA CAROLINA CRUZ (3)
Nome Co-autor 5: IRENE MACHADO MORAES
ALVARENGA RABELO (3)
Introdução:
Terapia Expressiva é a ferramenta que usa materiais
plásticos e atividades expressivas com finalidades
terapêuticas sob referenciais específicos da Psicologia
Analítica. Desde 2010 o Programa PROEX/ UFF
Terapia Expressiva - Veículo de Cuidado Integral no
Hospital Universitário Antônio Pedro reúne Educação
Continuada, assistência a pacientes oncológicos,
pesquisa e publicações. As narrativas e os sentimentos
narrados a cada sessão foram observados à luz do
foco qualitativo sob a triangulação de métodos,
revelando que o programa contribui com o debate e a
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
gestão em saúde relativa às Praticas Integrativas e
Complementares no SUS.
Objetivo / Relato do Caso:
Promulgar novas formas de cuidado que estimulem
núcleos saudáveis nos pacientes e servidores
Humanizar serviços de saúde Oferecer cuidado integral
a pacientes oncológicas, seus familiares e profissionais
multidisciplinares Estimular a pesquisa Promover a
publicação dos resultados das ações
Método / Discussão:
O Curso de Educação Continuada Cuidar de Si com
Arte, para profissionais e graduandos de diversas
áreas, oferece aulas teóricas e trabalho de campo com
pacientes oncológicos durante a quimioterapia venosa,
seus acompanhantes e staff. Em foco o cuidado de si,
o trabalho de equipe, a qualidade de vida e do cuidado
prestado. Os alunos experimentam múltiplos papéis:
discentes, usuários do cuidado, pesquisadores e alvos
da pesquisa. Aos pacientes são oferecidas atividades
indutivas e a expressão com material adequado às
limitações impostas pela doença e punção venosa.
Resultado / Conclusão:
Após 5 anos, cerca de 450 ações à 12.000 pessoas
revelaram por artigos, vídeos e livro a efetividade do
Programa em oferecer apoio físico e psicológico na
área oncológica. Os dados das entrevistas e diários de
campo, sob o referencial das ciências sociais,
revelaram que as atividades de Terapia Expressiva,
factíveis de serem aplicadas em outros serviços como
uma nova forma de cuidado complementar, ofereceram
bem-estar durante o tratamento, geraram sensação de
acolhimento e estimularam vínculos entre pacientes e
funcionários.
Referência:
VIANNA, D. et al. Infusion of Life: patient perceptions of
expressive therapy during chemotherapy sessions.
European Journal of Cancer Care, v. 22, p. 377-388,
2013 - ,(org.) Terapia Expressiva: a arte do afeto
colorindo um Hospital. Niterói: Editora da UFF, 2014 -, .
et al. Terapia Expressiva: veículo de Cuidado Integral
num Hospital Universitário. Cadernos de Naturologia e
Terapias Complementares. Santa Catarina: Periódicos
UNISUL, v. 1, n. 1, 2012.
Pôster 761 - Congresso HUPE –
TORACOMIOPLASTIA COM RETALHO
MIOCUTÂNEO DE RETO ABDOMINAL RELATO DE CASO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: TORACOMIOPLASTIA COM
RETALHO MIOCUTÂNEO DE RETO ABDOMINAL RELATO DE CASO
Autor Principal: Caroline Silva Andrade
Nome Co-autor 1: Eduardo Haruo Saito
Nome Co-autor 2: Claudio Higa
Nome Co-autor 3: Fabio Higa
Nome Co-autor 4: Bruno Mileno Carvalho
Nome Co-autor 5: Luiz Eduardo Nunes Leite Filho
Introdução:
A evolução do empiema fase 3 para a pleurosotomia a
Eloesseré ainda comum no Brasil, principalmente
diante da tuberculose. Várias técnicas de correção
foram descritas, porém nenhuma delas demonstrou-se
superior às demais.
Objetivo / Relato do Caso:
Masculino 44 anos, evoluiu com empiema pleural
crônico por tuberculose à direita e pleurostomia a
Eloesser. Houve duas tentativa sem sucesso de
fechamento pela técnica de Claguett, sendo uma,
inclusive com retalho miocutâneo do músculo grande
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
dorsal. Diante da vontade do paciente em corrigir a
deformidade torácica e com a pleurostomia saneada
propusemos realizar toracomioplastia com retalho
miocutâneo de reto abdominal em conjunto com a
Cirurgia Plástica do HUPE. Com o paciente em
decúbito dorsal o retalho foi dissecado. Já em decúbito
lateral E, ressecados 6 arcos costais, permanecendo o
arcabouço rígido contendo músculo intercostal, pleura
parietal e fibrose. Incisões longitudinais neste
arcabouço, promovendo o desabamento destas
estruturas e o colpaso da parede torácica sobre a
cavidade pleural. O retalho miocutâneo foi posicionado
acima destas estruturas, reduzindo espaço morto e
minimizando a deformidade
Método / Discussão:
As dificuldades para a correção definitiva da
pleurostomia se contrapõem ao enorme fator social
envolvido, O conjunto de fatores como cooperação do
paciente, características e saneamento da cavidade,
boa nutrição e estudo anatômico criterioso conjugam
para o momento certo da abordagem visando um bom
desfecho psicossocial.
Resultado / Conclusão:
Obtivemos ótimo resultado estético e funcional na
correção de pleurostomia a Eloesser através da técnica
de toracomioplastia com o uso de retalho miocutâneo
de reto abdominal ipsilateral, e acreditamos ser esta
uma boa alternativa para o fechamento de
pleurostomias.
Referência:
Sayfer AE, Graeber GM (eds), Chest
reconstruction. Surg Clin North Am 1989,69:5.
wall
Pôster 700 - Congresso HUPE –
TELESSAÚDE COMO MEIO DE
UNIVERSALIZAÇÃO NA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: TELESSAÚDE COMO MEIO DE
UNIVERSALIZAÇÃO
NA
EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
Autor Principal: Janduy Gil De Sousa
Nome Co-autor 1: Alexandra Monteiro Grisolia
Nome Co-autor 2: Stephanie Cathren Fenizola dos
Santos
Nome Co-autor 3: Marta Rocha
Nome Co-autor 4: Munique Santos
Nome Co-autor 5: João Neves
Introdução:
A Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), uma
iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, utiliza a
teleconferência como meio de comunicação entre os
hospitais universitários brasileiros e centros de
excelência nacionais e internacionais para educação,
pesquisa e assistência em saúde. Sua implantação traz
impactos científicos, tecnológicos, econômicos e
sociais para os serviços de saúde já existentes,
permitindo a adoção de medidas simples e de baixo
custo, proporcionando o treinamento e a capacitação
de profissionais da área de saúde sem deslocamento
para os centros de referência, alcançando as áreas
mais remotas do nosso país. O Núcleo RUTE-HUPEUERJ, implantado no Laboratório de Telessaúde e
integrado ao Núcleo do Telessaúde Brasil Redes,
participa, até o presente momento, de 32 Grupos de
Interesse Especial (Special Interest Groups - SIGs),
como: Colaborativo em Educação Médica, Cuidados
Farmacêuticos,
Enfermagem
em
Oncologia,
Oncoginecologia, Endometriose, Enfermagem Intensiva
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
e de Alta Complexidade, Radiologia Diagnóstico por
Imagem em Pediatria, Saúde da Criança e do
Adolescente,
Telepsiquiatria,
dentre
outros,
coordenando 4 destes. Os SIGs promovem debates,
discussões de caso, aulas e diagnósticos à distância.
Os alunos da graduação e da pós-graduação
participam livremente destas atividades que tem,
sempre, a supervisão local de um docente.
Pôster 696 - Congresso HUPE –
MANEJO DA SÍNDROME PÓS
TORACOTOMIA NO
ADENOCARCINOMA PULMONAR RELATO DE CASO
Objetivo / Relato do Caso:
Área: Medicina
Demonstrar os resultados positivos desta atividade de
extensão universitária em telemedicina e telessaúde.
Título do trabalho: MANEJO DA SÍNDROME PÓS
TORACOTOMIA
NO
ADENOCARCINOMA
PULMONAR - RELATO DE CASO
Método / Discussão:
E-mail: [email protected]
Utilização da teleconferência, por telepresença,
videoconferência e videoconferência em associação a
webconferência para a comunicação interativa entre os
grupos
de
trabalho
multiprofissionais
e
multidisciplinares.
Autor Principal: BRUNO VÍTOR MARTINS SANTIAGO
Nome Co-autor 1: ODILEIA RANGEL GONÇALVES
Nome Co-autor 2: NIVALDO RIBEIRO VILLELA
Nome Co-autor 3: PEDRO VASCONCELLOS NOÉ
Nome Co-autor 4: APOENNA ROCHA DE OLIVEIRA
FRANÇA
Resultado / Conclusão:
Introdução:
No total, dos SIGs coordenados pelo Núcleo RUTEHUPE-UERJ, 446 vídeos e webconferências e 438
sessões científicas foram realizadas até junho de 2015.
Todos os estados brasileiros, bem como diversos
países em todos os continentes, participaram dessas
atividades. Todas as reuniões virtuais são gravadas e
disponibilizadas para serem reutilizadas pelos grupos.
Todos os grupos coordenados pela UERJ têm
expressão nacional e abrangência internacional. A
existência de uma rede brasileira dedicada em saúde
está consolidando a criação de grupos nacionais
multiprofissionais de pesquisa, bem como reforçando o
cenário internacional a produção técnico-científica.
A dor crônica pós-operatória (DCPO) vem sendo cada
vez mais estudada.A incidência após toracotomia é de
5%-65%.A dor crônica é um motivo frequente de
afastamento prolongado do trabalho.O objetivo deste
relato de caso é discutir novas perspectivas e aspectos
inerentes à abordagem paciente com dor crônica.
Referência:
Portal do Laboratório de Telessaúde UERJ
(http://www.telessaude.uerj.br/). Portal da Rede
Universitária de Telemedicina (http://rute.rnp.br/).
Objetivo / Relato do Caso:
J.D.S,61anos,feminino,viúva,do
lar,portadora
de
DPOC.Foi submetida,em 2012, à Lobectomia pulmonar
à esquerda devido ao diagnóstico de adenocarcinoma
pulmonar,(T1N0M0),evoluindo com dor crônica pós
toracotomia convencional.Foi encaminhada ao serviço
de Clínica da dor,referindo dor em queimação em
região intercostal esquerda,sobretudo,na região de
inserção do dreno,com escala visual analógica (EVA)
de 10. Ao exame, apresentava alodínia e hiperalgesia
em região intercostal esquerda,com limitação
importante de suas atividades.Fazia uso de Alenia
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
400xdia,Atrovent 2 puffs 6 xdia,Tramadol 50 mg 3xdia
e Nortriptilina 25mg.Ao longo das consultas, foram
realizados 4 bloqueios intercostais, com 3 ml de
Lidocaína a 1% em 2 espaços intercostais
adjacentes.Foi otimizada a terapia medicamentosa,com
gabapentina 300 mg x dia ao esquema e aumento
gradual da dose,com melhora de 70% dos sintomas,o
que possibilitou a diminuição da dose do opioide,a
realização de atividade física e fisioterapia. A paciente
segue em uso de gabapentina 1800 mg,nortriptilina 50
mg à noite e dipirona 500 mg 3 x dia,com EVA de 3 e
retorno a sua atividade diária.
Pôster 704 - Congresso HUPE –
CARCINOMA PAPILIFERO EM CISTO
DO DUCTO TIREOGLOSSO: RELATO
DE CASO
Método / Discussão:
Autor Principal: Pollyanna de Natividade Zanconato
Barros Assis Lira (2)
Nome Co-autor 1: carlos frederico ferreira campos (1)
Nome Co-autor 2: clarissa almeida abuassi (2)
Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP)
define dor pós-operatória persistente como a dor que
se desenvolve após a intervenção cirúrgica e dura pelo
menos 2 meses [1].Fatores de risco para o
desenvolvimento da dor pós-operatória persistente
são:jovem,do sexo feminino, estados de dor
crônica,fatores
psicossociais,predisposição
genética,dor
pós-operatória
aguda
grave.A
anamnese,o exame físico e avaliação complementar
auxiliam no tipo de dor.A abordagem biopsicossocial é
imperativa.O uso dos antidepressivos tricíclicos,da
gabapentina, pregabalina,cetamina e lidocaína têm
demonstrado eficácia consistente.
Resultado / Conclusão:
O Tratamento da dor crônica ainda é um desafio,devido
a sua heterogeneidade.Manter o paciente esclarecido
melhora a adesão e equaliza expectativas.Portanto,a
medida mais eficaz ainda é a sua prevenção,sendo
necessário o melhor entendimento das bases
fisiopatológicas e dos fatores de riscos envolvidos em
cada contexto.
Referência:
1-Stephan AS, Esther M. Pogatzki-Zahn. Chronic Pain
after Surgery or Injury. IASP 2011 Jan; Volume 19: p.
1-5.
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: CARCINOMA PAPILIFERO EM
CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO: RELATO DE
CASO
Introdução:
Cistos de ducto tireoglosso são as anormalidades mais
comuns no desenvolvimento da tireoide. A presença de
carcinomas nessas lesões é extremamente rara,
relatada em apenas 1% dos casos. O Carcinoma
papilífero é a forma mais prevalente. Não há fatores
predisponentes conhecidos. A faixa etária mais
comumente acometida é a quarta década de vida. À
macroscopia, a lesão se apresenta como um nódulo,
cisto
ou
lesão
mista
(sólido-cística).
Microscopicamente, notam-se proliferações papilares
com alterações citológicas características e
microcalcificações. O tratamento consiste na excisão
cirúrgica (técnica de Sistrunk). Alguns autores também
preconizam tireoidectomia total e ablação por iodo
radioativo, com acompanhamento por cintilografia
óssea.
Objetivo / Relato do Caso:
Mulher, branca, 47 anos apresentou massa sólida em
linha cervical média, de crescimento insidioso e
assintomático. Foi submetida à ressecção cirúrgica da
lesão. Estudo macroscópico: lesão sólida, nodular,
medindo 1,5 cm de diâmetro, pardo-clara. A
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
microscopia revelou Carcinoma papilífero, forma
clássica. O estudo imuno-histoquímico confirmou
diagnóstico com imunopositividade característica para
TTF-1, Galectina, HBME-1 e CK19.
Método / Discussão:
Apresentamos um caso de Carcinoma Papilífero
tireoidiano desenvolvido em cisto de ducto tireoglosso,
entidade rara na anomalia congênita mais freqüente
desta glândula, confirmado após realização de
procedimento cirúrgico e estudo histopatológico em
uma paciente atendida no Hospital Universitário Pedro
Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. A imuno-histoquímica foi uma ferramenta
importante para diagnóstico diferencial com outras
entidades, nos quais o perfil de marcação imunohistoquímico associado aos achados morfológicos
favoreceu este diagnóstico.
Resultado / Conclusão:
A ocorrência maligna nesse remanescente
embriológico é incomum, porém dever ser considerada
como diagnóstico diferencial em casos de massa
cervical de linha média, uma vez que a apresentação
clínica assemelha-se com cistos benignos, e o
diagnóstico definitivo geralmente só é estabelecido
após cirurgia e estudo anatomopatológico da lesão.
Referência:
Balalaa N et al, Thyroglossal Duct Cyst Papillary. Case
reports in oncology. 2011; 4: 39-43 Teles RV et al
Carcinoma papilar primário num quisto do canal
tireoglosso- Caso clínico. Rev. Bras otorrino. 2012;
50(1): 59-63 Melo RL et AL, carcinoma do ducto
tireoglosso. Rev. Bras cir craniomaxfac . 2012; 15(3):
127-9.
Pôster 703 - Congresso HUPE –
PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS
ATRAVÉS DE MÉTODOS LÚDICOS
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: PREVENÇÃO DE RISCOS E
DOENÇAS ATRAVÉS DE MÉTODOS LÚDICOS
Autor Principal: NANDARA CRISTINA PAIVA
Nome Co-autor 1: MARCUS VINICIUS DE JESUS DA
SILVA
Nome Co-autor 2: SÉRGIO SÉRGIO SILVA
Nome Co-autor 3: JANDUY GIL DE SOUSA
Nome Co-autor 4: STEPHANIE CATHREN FENIZOLA
DOS SANTOS SILVA
Introdução:
As parasitoses são um tipo de infecção intestinal que,
principalmente
em
crianças,
podem
gerar
comprometimento do desenvolvimento físico e/ou
mental que, na falta de tratamento, podem evoluir com
mortalidade. Nesse contexto, a Liga de Infectologia
(LINFECT) da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, realizou em 2011 uma atividade de extensão
intitulada “Lavando Mãozinhas” para uma intervenção
nesse tipo de agravo com crianças da comunidade do
Salgueiro, no município do Rio de Janeiro.
Objetivo / Relato do Caso:
Ensinar,de forma lúdica, crianças em idade escolar
sobre os hábitos de higiene, principalmente a lavagem
de mãos, e sua importância para a prevenção de riscos
e doenças, além de promoção da saúde e qualidade de
vida.
Método / Discussão:
O projeto foi realizado com um total de 138 alunos com
idades entre 3 e 8 anos, distribuídos em 7 turmas da
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Escola Municipal Bombeiro Geraldo Dias. Duas turmas
do pré-escolar (uma turma com 20 alunos e outra com
23), duas turmas de 1º ano do ensino fundamental
(uma com 18 e outra com 22 alunos), uma turma de 2º
ano do ensino fundamental (com 16 alunos) e duas de
3º ano do ensino fundamental (uma com 17 e outra
com 22 alunos). Para essa atividade utilizamos dois
questionários para coleta de informações sobre higiene
pessoal, e um teatro com personagens do seriado
Chaves entre a aplicação dos mesmos. Essa
apresentação durou 30 minutos.
Resultado / Conclusão:
Diante da análise dos questionários realizados antes e
depois do teatro observamos uma variação significativa
nas respostas corretas. Isso ocorreu nas perguntas que
abordavam sobre o hábito da lavagem de mãos antes
das refeições (68,9% para 92%), após o uso do
banheiro (52,2% para 81,2%) e diante da ingesta de
alimentos expostos à sujidades (62,3% para 96,4%). A
atividade realizada pela LINFECT forneceu informação
sobre higienização das mãos que é a base
fundamental para profilaxia de doenças infecciosas de
alta prevalência. E essa abordagem teatral, com
personagens conhecidos pelas crianças, destacou a
afetividade visando otimizar o processo de construção
de conhecimento. As atividades de educação em
saúde devem ser realizadas constantemente,
principalmente com público em idade escolar que é
disseminador importante dessas informações.
Referência:
CASTAGINI, F.S; BABY,S.M. O lúdico na educação.
Disponível em: Acesso em 3 de junho de 2015
Pôster 715 - Congresso HUPE –
TELEMEDICINA COMO APOIO AO
ENSINO DE RADIOLOGIA PEDIATRICA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: TELEMEDICINA COMO APOIO
AO ENSINO DE RADIOLOGIA PEDIATRICA
Autor Principal: Stephanie Cathren Fenizola dos Santos
da Silva
Nome Co-autor 1: Alexandra Monteiro Grisolia
Nome Co-autor 2: Janduy Gil de Sousa
Nome Co-autor 3: Munique Santos
Nome Co-autor 4: João Neves
Nome Co-autor 5: Marta Rocha
Introdução:
Programas de ensino à distância e de apoio à pesquisa
são cada vez mais frequentes, tendo grande aceitação
por médicos e estudantes de medicina. Nesta
modalidade, destaca-se o uso da teleconferência que
permite a integração em “tempo real” entre diferentes
grupos.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência do
ensino-aprendizagem de Radiologia Pediátrica
utilizando a teleconferência para a comunicação entre
centros de excelência nacionais e internacionais.
Método / Discussão:
No período de março de 2005 a junho de 2015, foram
realizadas teleconferências mensais com a
participação de médicos radiologistas, pediatras,
médicos de outras especialidades e de alunos da
graduação em medicina localizados em hospitais
universitários e centros de excelência brasileiros. As
atividades foram compostas por aulas e seminários
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
temáticos com a participação de palestrantes
brasileiros e de outros países como EUA, Canadá
Espanha e Austrália. Para a teleconferência foi
realizada a associação das tecnologias de
videoconferência e webconferência que permitiu a
ampliação do número de pontos participantes com
interatividade de todos por voz pela videoconferência e
por chat por webconferência. Todos os eventos foram
gravados e disponibilizados no ambiente virtual do
Laboratório de Telessaúde da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro para a reutilização dos grupos.
Resultado / Conclusão:
No total, 117 teleconferências foram realizadas,
divididas em 25 aulas e 92 seminários. O tempo médio
de conexão para os seminários foi de 3,5 horas e para
as aulas de 1,5 horas, com cerca de 256 participantes
por evento. A média de número de pontos conectados
foi de 13 por videoconferência e 48 por webconferencia
com participantes de todas as regiões do país e de
outros países como Canadá, USA, Alemanha, Chile,
Argentina, Espanha, Panamá, Austrália, dentre outros.
O grau de satisfação dos participantes em relação ao
áudio e ao vídeo foi de 97.2% e em relação aos temas
de 99.7% A utilização da teleconferência permitiu o
intercâmbio de experiências entre os alunos e médicos
especialistas assim como entre diferentes grupos no
Brasil e no exterior. Além de facilitar a integração
destes, na discussão de novas metodologias de
tratamento e procedimentos a serem adotados. Esta
ferramenta tecnologica tem possibilitado uma eduação
médica continuada levando assim a um melhor
atendimento aos pacientes e uma abordagem médica
mais eficiente e individualizada.
Referência:
Portal do Telessaúde
www.telessaude.uerj.br
UERJ.
Disponível
em
Pôster 719 - Congresso HUPE –
FRATURA PATOLÓGICA ASSOCIADA A
IMPACTO FEMOROACETABULAR E
METÁSTASE ÓSSEA POR NEOPLASIA
PROSTÁTICA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: FRATURA PATOLÓGICA
ASSOCIADA A IMPACTO FEMOROACETABULAR E
METÁSTASE
ÓSSEA
POR
NEOPLASIA
PROSTÁTICA
Autor Principal: NATHALIA SUNDIN PALMEIRA DE
OLIVEIRA
Nome Co-autor 1: THEMIS MOURA CARDINOT
Nome Co-autor 2: RODRIGO FARIAS CARDOSO
Nome Co-autor 3: LISZT PALMEIRA DE OLIVEIRA
Introdução:
Câncer de próstata é a segunda neoplasia maligna
mais comum no Brasil e no mundo. Em 2014,
estimativa de novos casos foi de 70/100 mil homens.
Metástase óssea é comum nesse tipo de câncer
conferindo grande morbidade.
Objetivo / Relato do Caso:
Homem, 59 anos, HAS, DM II, com fratura patológica
de colo do fêmur associada à síndrome de impacto
femoroacetabular (IFA) e metástase de câncer de
próstata em terapia de supressão androgênica (TSA).
Em abril/2013, paciente submetido a exames de rotina
para prática de exercícios. Avaliação clínica urológica,
PSA elevado e biópsia diagnosticaram câncer de
próstata em agosto/2013. Iniciada TSA com ácido
zoledrônico e leuprorrelina, com boa resposta clínica,
foi liberado para prática de exercícios. Em
dezembro/2013, durante musculação, apresentou dor
no quadril esquerdo, com limitação da capacidade de
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
suporte de carga sobre o membro afetado, dor à
mobilização e limitação dolorosa do movimento da
articulação coxofemoral maior à rotação interna.
Exames de imagem mostraram abaulamento anterior
na transição cérvicocefálica do fêmur esquerdo
(deformidade tipo came), implantes secundários
acometendo grande trocânter, colo e cabeça do fêmur,
impactação das trabéculas ósseas no colo femoral
sugerindo fratura impactada. Indicado tratamento
cirúrgico da fratura por osteossíntese percutânea com
três parafusos canulados de grandes fragmentos
associada ao tratamento do impacto fêmoroacetabular
por osteoplastia femoral artroscópica.
Método / Discussão:
O fêmur proximal é comumente afetado por
metástases. A TSA contribui para perda de massa
mineral óssea podendo levar a osteoporose e ao risco
de fraturas patológicas. Nesse paciente, a localização
do traço de fratura em região de deformidade tipo
came, sugere que impacto femoroacetabular também
possa ser fator concorrente.
Resultado / Conclusão:
Diagnóstico de fratura patológica sempre deve ser
considerado em pacientes com metástase óssea,
mesmo na ausência de deformidade ou incapacidade
de deambulação, porque essas fraturas são
importantes manifestações clínicas de metástase
óssea por câncer de próstata. O tratamento deve
conferir baixa morbidade devolvendo qualidade de vida
ao paciente.
Referência:
Metastasis to bone: causes, consequences and
therapeutic opportunities. Mundy GR. Nat Rev
Cancer.2002;2(8):584 Therapy indications and options
for skeletal metastases. Schultheiss M. Urologe A.
2007 Aug;46(8):897-903 Clinical presentation of
femoroacetabular impingement. Philippon MJ. Knee
Surg Sports Traumatol Arthrosc (2007) 15:1041–1047
Pôster 728 - Congresso HUPE –
NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS
NO PROJETO AMAR – ASSISTÊNCIA
MULTIDISCIPLINAR EM PEDIATRIA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS
ATENDIDAS NO PROJETO AMAR – ASSISTÊNCIA
MULTIDISCIPLINAR EM PEDIATRIA
Autor Principal: Fabiana Migliaccio Mansur
Nome Co-autor 1: Isabel Rey Madeira
Nome Co-autor 2: Antônia da Conceição Cylindro
Machado
Nome Co-autor 3: Celise Regina Alves da Motta
Meneses
Nome Co-autor 4: Simone Augusta Ribas
Introdução:
O Projeto de Extensão assiste crianças(CÇ) do
nascimento aos 5 anos de idade, visando a promoção
e prevenção em saúde, treinamento de acadêmicos e
pesquisa científica.
Objetivo / Relato do Caso:
O projeto foi instituído a fim de caracterizar o
aleitamento materno(AM) no 1º ano e o estado
nutricional(EN) no 1º e no 2º ano de vida.
Método / Discussão:
Supervisores e alunos de Enfermagem(E),
Fonoaudiologia(F),
Medicina(M),
Nutrição(N),
Psicologia e Serviço Social realizam consultas
conjuntas de puericultura, educação em saúde e
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
pesquisa. Foi realizado um estudo prospectivo em
prontuários de 49 CÇ que completaram 1 ano e 43 que
completaram 2 anos de vida e estavam em
acompanhamento. O AMAR, implantado há 7 anos,
acompanha 184 CÇ, tendo sido realizadas 2814
consultas (M:1471;E:448;N:448;F:447) para avaliação
multidisciplinar das crianças inscritas no Projeto.
Resultado / Conclusão:
Das 2814 consultas(M:1471;E:448;N:448;F:447), a
frequência(F) de orientação sobre AM no pré-natal foi
93%; F de orientação sobre AM na maternidade 100%;
F e média(M) de tempo(T) de AM com qualquer T de
duração ao longo do 1º ano de vida 97,5% e 8,7+3,7m.
F de AM nos 49 com 1a 36,7%(18); F e M de T de AM
exclusivo(AME) 93,8%(46) e 3,8+2m; F de AME aos
6m 26,5%(13). Idades M de introdução de água, suco
ou chá 5+1,1m; outro tipo de leite 3,7+2,2m; alimento
complementar(AC) 5,5+1m. F de uso de fórmula
inadequada no 1ºa 44,8%(22). Classificação quanto ao
EN com 1 e 2a: eutrofia 81,6%(40) e 48,8%(21); risco
para sobrepeso 12,2%(6) e 41,8%(18); sobrepeso 0%
e 9,3%(4) obesidade: 6,1%(3) e 0%. O AMAR
proporciona abordagem integral à CÇ, e troca de
saberes. O incentivo ao AM deve ser implementado,
mesmo no Hospital amigo da CÇ. A introdução do AC
não se dá satisfatoriamente, apesar das orientações da
equipe. Há F significativa de excesso de peso. A
pesquisa demonstra a importância da equipe
multidisciplinar no acompanhamento da saúde da CÇ,
mas outros fatores também podem influenciar (leis
trabalhistas, mídia, preço de fórmulas lácteas
apropriadas). As F e M de tempo de AM e AME foram
significativas, mostrando a relevância da orientação
dada pela equipe.
Referência:
Puericultura e atenção à saúde da criança e do
adolescente. In: Ricco, RG, Del Ciampo LA, Almeida
CAN, editores. Puericultura. Princípios e práticas.
Atenção integral à saúde da criança. São Paulo:
Atheneu;2008;p. 1-5 World Heath Organization (WHO):
Division of Health Promotion and Protection. Food and
Nutrition
Program.
Guiding
Principles
for
Complementary Feeding of the Breastfed Child.
Washington D.C.:2001
Pôster 735 - Congresso HUPE –
ACOLHIMENTO DE PESSOAS COM
DOENÇAS CRÔNICAS: EXPERIÊNCIA
DO SEGUNDO ANO DE MEDICINA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ACOLHIMENTO DE PESSOAS
COM DOENÇAS CRÔNICAS: EXPERIÊNCIA DO
SEGUNDO ANO DE MEDICINA
Autor Principal: Elisabeth Amanda Gomes Soares (3)
Nome Co-autor 1: Natália de Arruda Silva (3)
Nome Co-autor 2: Rosimere de Jesus Teixeira (1)
Introdução:
Conforme os princípios e diretrizes para organização
da rede de atenção a saúde das pessoas com doenças
crônicas, propiciar o acesso e o acolhimento aos
usuários é uma ação de crucial importância para o
início do estabelecimento da relação médico paciente.
Objetivo / Relato do Caso:
Relatar a experiência dos alunos do segundo ano de
Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
no acolhimento a pessoas com doenças crônicas do
Ambulatório de Medicina Integral (AMI) do Hospital
Universitário Pedro Ernesto (HUPE).
Método / Discussão:
De março a julho de 2015, os alunos realizaram o
acolhimento no Primeiro Atendimento do AMI (PAMI).
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Foi preenchida a ficha SOAP, dando ênfase à
identificação, demanda atual e lista de problemas
(adoecimento agudo, doenças crônicas, doenças
crônicas com complicações, problemas psicossociais,
risco social e necessidades não percebidas).
Resultado / Conclusão:
Foram avaliadas 13 pessoas, sendo 9 mulheres e 4
homens entre 21 e 73 anos de idade. A maioria veio
encaminhada de outro setor do HUPE. Identificou-se
uma média de 5 problemas por pessoa. As doenças
crônicas mais comuns foram Hipertensão Arterial
Sistêmica - HAS (8 pessoas com pressão alta, sendo 7
com diagnóstico prévio de HAS) e Obesidade (7 grau I,
1 grau II e 2 grau III; e 2 com sobrepeso). Outros
achados comuns na lista de problemas foram:
diabetes, depressão, problemas urinários, dislipidemia
e não-adesão ao tratamento. Na prática do
acolhimento, percebemos o quão primordial é a relação
médico-pessoa positiva e a escuta qualificada para a
efetivação da melhora de saúde dos usuários,
principalmente nas doenças crônicas. Através dessas
ferramentas percebemos focos de não adesão ao
tratamento e conseguimos incluir na conduta
terapêutica a cultura, os saberes e o contexto do
paciente. Nas situações de ausência de adesão,
constatamos a importância da promoção do
autocuidado, do acompanhamento longitudinal e do
conhecimento, por parte do paciente, da história natural
da sua doença. A grande maioria das pessoas
acolhidas possuía doenças crônicas. Esses dados
demonstram a elevada prevalência de doenças
crônicas e assemelham-se com um retrato da atual
situação de saúde no Brasil após a transição
demográfica. Nesse sentido, percebemos a importância
da vivência no PAMI para nossa integração com a
conjuntura de adoecimento do Brasil e para a
consolidação de diversas ferramentas para a atenção à
saúde da população como o primeiro contato, o acesso
e o acolhimento nas linhas de cuidado baseado no
biopsicossocial do indivíduo.
Referência:
sem referências.
Pôster 762 - Congresso HUPE –
ANÁLISE RETROSPECTIVA DO
TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO
PELA TÉCNICA DE THAL HATAFUKU
NO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ANÁLISE RETROSPECTIVA DO
TRATAMENTO DE MEGAESÔFAGO PELA TÉCNICA
DE THAL HATAFUKU NO
Autor Principal: Caroline Silva Andrade
Nome Co-autor 1: Eduardo Haruo Saito
Nome Co-autor 2: Claudio Higa
Nome Co-autor 3: Ivan Mathias Filho
Nome Co-autor 4: Bruno Mileno Carvalho
Nome Co-autor 5: Luiz Eduardo Nunes Leite Filho
Introdução:
O manejo do megaesôfago não é consenso entre o
corpo médico, visto que são inúmeras as opções de
tratamento clínico, endoscópico e cirúrgico. Seja a
acalásia de origem Chagásica ou Idiopática, a ideologia
conservadora em doença benigna se contrapõe ao
intuito agressivo numa doença avançada.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar retrospectivamente os sintomas pós
operatórios e submetê-los à Classificação de Visick,
visando uma averiguação final objetiva quanto aos
resultados desta técnica cirúrgica.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
No período entre 1991 e 2013, foram submetidos 16
pacientes a esofagogastroplastia a Thal Hatafuku;
destes, 12 foram analisados no estudo. Com uma
amostra de pacientes de 23 a 77 anos de idade, o grau
de megaesôfago variou de II a IV, onde só foi indicado
o procedimento cirúrgico nos casos grau II por
perfuração durante dilatação endoscópica. Já nos
graduados acima de III, esta técnica foi a de eleição.
Por meio de coletânea nos registros hospitalares e
contato telefônico, foi possível compelir os dados à
Classificação de Visick. Neste estudo, 58,3% dos
pacientes tiveram como causa da acalásia a Doença
de Chagas e 41,7% idiopática. Foram evidenciadas
complicações pós-operatórias como infecção de ferida,
hérnia incisional, úlcera de mucosa, empiema,
estenose da roseta e sepse. Ocorreu 1 óbito no pósoperatório por sepse. As principais queixas referidas no
seguimento foram disfagia, epigastralgia, pirose,
plenitude pós-prandial e refluxo. Aplicada a
Classificação de Visick nos 11 casos restantes, 27,2%
são grau I, e os graus II e III contemplam 36,4% cada.
Não houve casos grau IV.
Resultado / Conclusão:
Acreditamos que a técnica de Thal Hatafuku foi uma
boa opção no tratamento da acalásia, não somente
pelos resultados sintomáticos satisfatórios no pós
operatório, bem como por poupar o paciente de uma
cirurgia de grande porte e mórbida que é a
esofagectomia.
Referência:
Ferraz A.A. Late results on the surgical treatment of
Chagasic megaesophagus with the Thal-Hatafuku
procedure. Journal of the American College of
Surgeons. 2001 Nov; 193(5):493-8. Hatafuku T, Maki T,
Thal AP. Fundic patch operation in the treatment of
advanced achalasia of the esophagus. Surg Gynecol
Obst 1972; 134: 617-24.
Pôster 711 - Congresso HUPE –
PROMOÇÃO DE SAÚDE NO DIA
MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: PROMOÇÃO DE SAÚDE NO DIA
MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS
Autor Principal: NANDARA CRISTINA PAIVA
Nome Co-autor 1: MARCUS VINICIUS DE JESUS
SILVA
Nome Co-autor 2: STEPHANIE CATHREN FENIZOLA
DOS SANTOS SILVA
Nome Co-autor 3: JANDUY GIL DE SOUSA
Nome Co-autor 4: SERGIO SOUSA SILVA
Nome Co-autor 5: SERGIO DE ARAUJO NOGUEIRA
JUNIOR
Introdução:
No Brasil estima se que 530.000 pessoas sejam
portadoras do vírus HIV e que 25,4% não sabem que
estão infectadas (Ministério da Saúde, 2012). O
Governo Federal têm investido em campanhas
educativas para disseminar informações quanto aos
métodos de prevenção e diagnóstico do HIV/AIDS, mas
ainda não é o suficiente. Estima-se que de 2001 a
2011, a taxa de incidência caiu apenas no Sudeste
(22,9 para 21,0 casos por 100mil habitantes) com
aumento nas demais regiões do país(MS, 2012).
Objetivo / Relato do Caso:
Caracterizar o nível de informação do público alvo,
sobre o HIV/AIDS. Além do esclarecimento sobre
formas de prevenção, transmissão e testes
diagnósticos desse agravo.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
O projeto foi realizado na Praça Afonso Peña,
município do Rio de Janeiro. Foram abordados 88
moradores, a partir de 15 anos. Nove pessoas se
recusaram a participar do estudo.Aplicamos um
questionário com 8 perguntas, para definição do
conhecimento prévio sobre o assunto. Pôster iormente,
as respostas das questões eram fornecidas e
problematizadas pelo investigador. Foram distribuidos
preservativos e folhetos explicativos contendo modo de
transmissão do HIV, e endereços de Centros de
Testagem e Aconselhamento no RJ (CTA).
Resultado / Conclusão:
Diante da análise dos questionários realizados se
observa que 67,04% dos participantes consideram que
beijo na boca não transmite o vírus HIV; 87,5% sabem
que pode haver contagio através do sexo oral; 95,45%
entendem que uma pessoa não abatida e sem
sintomas pode ser portadora no vírus; 64,77%
consideram que casais onde ambos são HIV positivos
devem permanecer usando o preservativo; 54,54%
acham que é mais fácil contrair o vírus por sexo
vaginal; 95,45% entendem que mesmo na ausência da
ejaculação durante o ato sexual pode haver contagio;
82,95% sabem que existe a possibilidade de uma
mulher grávida não transmitir o vírus ao feto; e 65,9%
disseram que uma mulher HIV positivo não pode
amamentar. Analisamos uma população de um bairro
de classe média, da região que apresentou redução da
taxa de incidência de HIV/AIDS na última avaliação do
MS. Entretanto, nota-se que ainda há desconhecimento
sobre informações básicas quanto às formas de
prevenção, transmissão e diagnóstico desse agravo. A
partir do resultado obtido, justifica-se a ampliação de
ações educativas tanto no município do RJ como em
todo o Brasil
Pôster 748 - Congresso HUPE – LIGA
DE ONCOLOGIA DA UERJ
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: LIGA DE ONCOLOGIA DA UERJ
Autor Principal: GABRIEL SOUZA DE SEIXAS
Nome Co-autor 1: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO
Nome Co-autor 2: ISABELA GOMES RODRIGUES DE
MACEDO
Nome Co-autor 3: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO
Nome Co-autor 4: FÁBIO RABAÇA DOS SANTOS
Nome Co-autor 5: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS
DE SOUZA
Introdução:
Atualmente, as doenças crônico-degenerativas ocupam
destaque nas estatísticas, entre elas se encontram as
doenças neoplásicas que já são a 2ª causa de morte
natural em nosso país. Diante disto, considerando o
aumento exponencial do número de pacientes
oncológicos pelo mundo, principalmente no Brasil,
onde a população vem envelhecendo vertiginosamente
(segundo a OMS, este número tende a dobrar nos
próximos 20 anos), os alunos da FCM deverão estar
aptos a lidar com esse novo perfil da sociedade bem
como a atuarem nas mais diversas formas de
prevenção de doenças, promoção de saúde e detecção
precoce do câncer. Assim, a Liga de Oncologia
(LiOnco) tenta suprir este déficit educacional a partir de
uma estrutura e organização baseadas no tripé: ensino,
pesquisa e extensão, atuando desde 2008 com uma
visão holística sobre câncer.
Objetivo / Relato do Caso:
Referência:
Aids no Brasil. Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais .acesso em 05 de junho 2015.
Promover capacitação dos futuros profissionais da área
da saúde; atuação junto à comunidade em atividades
de promoção de saúde e prevenção de doenças,
abordando o diagnóstico precoce das neoplasias;
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
capacitação através de aulas teóricas e mesas
redondas com casos clínicos; aquisição de experiência
no acompanhamento ambulatorial; realização de
eventos de combate ao câncer e promover publicações
de trabalhos científicos; intercâmbio de experiências e
conhecimentos com outras ligas de oncologia.
Método / Discussão:
Capacitação através de aulas teóricas e mesas
redondas com casos clínicos; atuação junto à
comunidade com projetos de extensão como “Ligados
na escola” , “Uerj sem muros” , “Tabagismo, apague
essa ideia!” e “Ligados em saúde” ; acompanhamento
ambulatorial, através de estágios no Núcleo de
Cuidados Paliativos do HUPE; estágios no
departamento de Anatomia Patológica; apresentação e
participação em Congressos.
Resultado / Conclusão:
A LiOnco planeja continuar e ampliar cada um de seus
projetos já citados, frente ao aumento das referidas
demandas de prevenção de neoplasias e de promoção
de saúde, além de intensificar a relação de apoio
mútuo com outras ligas de oncologia. Diante da
carência de uma abordagem abrangente sobre o
câncer, a LiOnco tem sua importância evidenciada
como uma ferramenta de disseminação de
conhecimento tanto para profissionais de saúde como
para a sociedade como um todo.
Referência:
KUMAR, Abbas e Fausto, “Robbins e Cotran –
Patologia”, 7ª Ed. Editora: Elselvier; HARRISON, Fauci,
Brauwald etal.”Medicina Interna”- 17ª Ed; - DEVITA,
Hellman, and Rosenberg's Cancer Principles & Practice
of Oncology - 8ª Ed. Editora:LIPPINCOTT WILLIAMS,
2008.
Pôster 749 - Congresso HUPE –
CÂNCER E ALIMENTAÇÃO - EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE
ONCOLOGIA DA UERJ
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: CÂNCER E ALIMENTAÇÃO EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA LIGA DE
ONCOLOGIA DA UERJ
Autor Principal: ISABELA GOMES RODRIGUES DE
MACEDO
Nome Co-autor 1: GABRIEL SOUZA DE SEIXAS
Nome Co-autor 2: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO
Nome Co-autor 3: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO
Nome Co-autor 4: ARTHUR DA VEIGA KALIL
COELHO
Nome Co-autor 5: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS
DE SOUZA
Introdução:
O câncer é definido como uma enfermidade multicausal
crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado
de células. O desenvolvimento de várias formas mais
comuns de câncer resulta de uma interação entre
fatores endógenos e ambientais, sendo o mais notável
desses fatores a dieta. Acredita-se que cerca de 35%
dos diversos tipos de câncer ocorrem em razão de
dietas inadequadas. Diante desses dados, a Liga de
Oncologia da UERJ (LiOnco) promove a capacitação e
a disseminação do conhecimento atualizado aos
membros da liga, de modo a atuarem em conjunto com
a comunidade na prevenção primária e promoção de
saúde.
Objetivo / Relato do Caso:
Descrever o perfil de alimentação de uma população
do Estado do Rio de Janeiro, disseminar o
conhecimento acerta dos malefícios de uma dieta
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
inadequada e incentivar uma mudança qualitativa na
alimentação.
Área: Medicina
Método / Discussão:
Título do trabalho: SAÚDE DA MULHER ALÉM DA
GINECOLOGIA E OBSTRÍCIA: AMPLIANDO O
OLHAR DE ACADÊMICOS DE MEDICINA
Projeto de extensão da LiOnco no Colégio Pedro II,
localizado no Engenho Novo, envolvendo estudantes
do 9º ano e ensino médio numa gincana cuja finalidade
era demonstrar a relação entre câncer e alimentação e
verificar o tipo de dieta dos estudantes.
Autor Principal: Elisabeth Amanda Gomes Soares (3)
Nome Co-autor 1: Maria Cristina Moreira Von
Paumgartten (3)
Nome Co-autor 2: Regina Gonçalves de Moura (1)
Resultado / Conclusão:
Introdução:
O projeto conseguiu disseminar o conhecimento acerca
da influência da alimentação no câncer, esperando que
com esse novo conhecimento os estudantes possam
não só melhorar sua própria alimentação, como
também difundir esse conhecimento para as pessoas
com as quais convivem. Concluímos que há a
necessidade de uma constante disseminação e
atualização dos conhecimentos referentes à relação
entre Câncer e Alimentação no âmbito escolar de modo
a melhorar a qualidade de alimentação das gerações
futuras, auxiliando então na prevenção do câncer.
A fim de promover um modelo de ensino-aprendizagem
efetivo, além de modelos pedagógicos inovadores,
para que haja uma aprendizagem significativa, é
necessário também a exploração de novos cenários de
prática. A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher
(LASMu) da Faculdade de Ciências Médias /UERJ
desenvolve práticas educacionais que evidenciam as
diferentes dimensões que compõem a mulher e a
complexidade dos cuidados à sua saúde integral e na
abordagem das questões relacionadas à sexualidade e
relações de gênero.
Referência:
Objetivo / Relato do Caso:
KAY J,Timothy. et al. Diet,nutrition and prevention of
cancer.Public Health Nutrition/Volume 7 / Issue 1a/
February 2004,pp 187-200. Disponível em: ;
GARÓFOLO,Adriana. et al.Dieta e câncer: um enfoque
epidemiológico.Rev.Nutr.vol17.no4
Campinas
Oct./Dec.2004. Disponível em: ; AZEDO E SILVA
MENDONÇA,GULNAR.et al.A situação do câncer no
brasil.Pag36-39.INCA,2006 Disponível em
Esse trabalho descreve as atividades e relata a
experiência dos componentes da LASMu em atividades
de Atenção Primária no ambulatório de um hospital
universitário.
Pôster 752 - Congresso HUPE – SAÚDE
DA MULHER ALÉM DA GINECOLOGIA
E OBSTRÍCIA: AMPLIANDO O OLHAR
DE ACADÊMICOS DE MEDICINA
E-mail: [email protected]
Método / Discussão:
No período de 8 semana e em sistema de rodízio, os
estudantes acompanham os atendimentos semanais
realizados pelos médicos do Programa de Residência
em Medicina de família e Comunidade atendimentos
ambulatoriais de Saúde da Mulher, sob supervisão de
preceptoria qualificada. Os alunos elaboram relatórios
semanais onde relatam suas impressões e experiência.
Mensalmente, em reunião com a professora
orientadora da LASMu, são debatidos os casos
vivenciados nos atendimentos de modo a permitir que,
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
além da sedimentação do conhecimento adquirido,
possam também expressar os seus sentimentos.
Resultado / Conclusão:
Ao ter contato com a clínica ampliada, além de
aprender a conduzir a abordagem centrada na pessoa,
as estudantes perceberam que limitar a saúde feminina
apenas ao período reprodutivo é retirar dessas
mulheres a qualidade de vida que merecem. Ademais,
percebeu-se como o estabelecimento de uma relação
medico-paciente satisfatória é relevante para o
atendimento longitudinal e para a abordagem de
diversos temas, inclusive “tabus” na saúde e na
sexualidade da mulher. Por se tratar de uma unidade
do SUS, foi possível lidar com pacientes de diferentes
situações socioeconômicas e culturas o que aproxima
os médicos em formação da realidade da população. A
experiência da LASMu foi positiva para os alunos, por
ampliar suas visões, aproxima-los dos princípios do
SUS, desenvolver o senso critico e compreender a
necessidade do atendimento longitudinal.
Referência:
Sem referências
Pôster 758 - Congresso HUPE –
PROJETO SOL E SAÚDE:
CONSCIENTIZAR E PREVENIR O
CÂNCER
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
MACEDO
Nome Co-autor 4: GUSTAVO ALBRECHT SAMICO
Nome Co-autor 5: MARIA HELENA FARIA ORNELLAS
DE SOUZA
Introdução:
Segundo o INCA, o câncer de pele não melanoma é o
câncer mais frequente no Brasil, correspondendo a
25% de todos os tumores malignos registrados no
país¹. Além disso, o câncer de pele tem alta incidência
em faixas etárias menores que os demais tumores
malignos, atingindo populações entre 20 e 35 anos, e
até crianças e adolescentes³. O filtro solar é ainda a
principal ferramenta de prevenção², associada a bons
hábitos de vida, mas ainda falta muita informação às
pessoas. Este papel pode ser feito pelos projetos de
extensão.
Objetivo / Relato do Caso:
O projeto "Sol e Saúde" tem o intuito de conscientizar a
população em relação ao correto uso do filtro solar e
sobre a exposição inadequada ao sol por meio de
folders mostrando as possíveis consequências da
exposição inadequada ao sol.
Método / Discussão:
Foram entrevistadas 313 pessoas na praia de
Copacabana por meio de um questionário contendo
perguntas sobre os hábitos de vida, o conhecimento do
uso do filtro solar e sua relação com o câncer de pele,
além de aspectos epidemiológicos importantes como
idade, sexo e etnia.
Resultado / Conclusão:
Título do trabalho: PROJETO SOL E SAÚDE:
CONSCIENTIZAR E PREVENIR O CÂNCER
Autor Principal: CAIO COUTO GONÇALVES
Nome Co-autor 1: GABRIEL SOUZA DE SEIXAS
Nome Co-autor 2: MICHELLE ORTEGA RIBEIRO
Nome Co-autor 3: ISABELA GOMES RODRIGUES DE
Dos resultados, temos: 13,7% não sabem da
importância do filtro solar. Cerca de 74,8% dos homens
e 42,6% das mulheres não faziam uso de protetor solar
no momento da entrevista. 60,4% dos homens só usam
filtro solar quando vão às praias; 25,2% deles nunca
usam o protetor; 80,8% dos entrevistados de ambos os
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
sexos não estavam sob proteção de barracas e apenas
46,9% usavam bonés e chapéus. Cerca de 51% do
público feminino aplica o filtro solar sempre que sai de
casa, mas apenas 32,5% das mulheres faziam uso
correto do protetor solar. Entre os homens, apenas
10,2% usam o filtro solar. A campanha é de extrema
importância para informar e esclarecer dúvidas sobre
as formas básicas de se proteger do câncer de pele,
além dos benefícios que o uso do filtro solar traz a
quem faz o uso de maneira correta.
Referência:
1. Flavio Okida, Carlos Eduardo Teixeira Pouza,
Geraldine Madalosso, Alfredo Scaff, Thiago de Lima
Souza, Ney Romiti. Estudo da prevalência de casos de
câncer da pele e análise da eficácia da proteção solar
na prevenção de lesões causadas por radiação
ultravioleta em uma amostra da população. An bras
Dermatol, Rio de Janeiro, 76(4):403-412, jun. 2013.
Disponível em: www.anaisdedermatologia.org.br; 2.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do
Câncer. Câncer de pele não melanoma. Disponível em:
http://www.inca.gov.br 3. Diepgen TL, Mahler V. The
epidemiology of skin cancer. Br J Dermatol. 2002
Apr;146 Suppl 61:1-6.
Pôster 757 - Congresso HUPE –
ACANTOSE NIGRICANS COMO
MARCADORA DE SÍNDROME
METABÓLICA EM CRIANÇAS PRÉPÚBERES
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ACANTOSE NIGRICANS COMO
MARCADORA DE SÍNDROME METABÓLICA EM
CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES.
Autor Principal: Alícia Sales Carneiro (3)
Nome Co-autor 1: Isabel Rey Madeira (1)
Nome Co-autor 2: Maria Alice Neves Bordallo (1)
Nome Co-autor 3: Cecília Noronha Miranda Carvalho
(1)
Nome Co-autor 4: Fernanda Mussi Gazolla (1)
Nome Co-autor 5: Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues (1)
Introdução:
A acantose nigricans é uma condição dermatológica
associada à hiperinsulinemia, tendo esta papel
importante na fisiopatologia da síndrome metabólica
(SM), sendo definida pela presença de circunferência
da cintura aumentada, HDL baixo, hipertrigliceridemia,
alterações de glicose e hipertensão arterial sistêmica.
Destes componentes, os mais comumente encontrados
nas crianças são os três primeiros. E em um contexto
de prevalência crescente de obesidade infantil, a
acantose nigricans seria um bom indicativo da SM
dada sua facilidade diagnóstica.
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar a associação dos principais componentes
pediátricos da síndrome metabólica, resistência
insulínica e leptina com acantose nigricans em crianças
pré-púberes.
Método / Discussão:
Foi realizado um estudo transversal com 272 crianças
(65 eutróficas, 43 com sobrepeso, 97 obesas e 67
obesas grave), 69 com acantose nigricans e 203 sem
acantose nigricans, com média de idade de 93±17
meses, provenientes do Ambulatório de Pediatria do
Hospital Universitário Pedro Ernesto. Foi realizada uma
a associação de idade, sexo, circunferência da cintura,
HOMA-IR, HDL, triglicerídeos e leptina com acantose
nigricans, por regressão logística multivariada, entre os
grupos com e sem acantose nigricans.
Resultado / Conclusão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Na regressão logística multivariada o modelo mostrou
que apenas circunferência da cintura (p<0,001) e
HOMA–IR (p<0,003) associaram-se com a presença de
acantose nigricans de forma independente das outras
variáveis. A acantose nigricans demonstrou associação
com o componente obrigatório da SM – circunferência
da cintura - e com resistência insulínica, o que poderia
configurá-la como marcadora da síndrome. Dessa
forma, determina-se uma importante ferramenta
propedêutica.
efeitos clínicos e patológicos de inflamação muscular
crônica de causa desconhecida, denominadas
miopatias inflamatórias idiopáticas. O diagnóstico se dá
pelo quadro clínico, eletromiografia e laboratório
característico. No entanto, lesões císticas de parede
torácica em pacientes com a doença não são comuns,
sendo necessário apresentar à classe médica o quadro
heteróclito.
Referência:
masculino, 44 anos, com diagnostico de
dermatomiosite em 1992.. Refere que em 2011, notou
aparecimento de formações nodulares com
consistência amolecida no tórax. . Procurou o serviço
de Cirurgia Torácica do HUPE, sendo admitido em
Março de 2014 com bom estado geral, relatando
apenas has como comorbidade. Ao exame físico,
pequeno edema infrapatelar de membro inferior
esquerdo, assim como presença de massas em região
torácica. em região escapular direita medindo cerca de
25cm, de contorno regular, bordas bem delimitadas,
consistência fibroelástica, indolor e duas menores com
as mesmas características estavam localizadas
lateralmente e adjacente a primeira no tórax Pôster ior,
e em tórax anterior na altura do peitoral ipsilateral. A
TC de tórax mostrou 3 formações císticas alongadas
nos limites entre partes moles e ossos regionais, com
calcificações das partes moles citadas. Ressecou -se a
maior tumoração, observando-se paredes bem
definidas e sem invasão de estruturas. Ao
esvaziamento da lesão constatou-se conteúdo
achocolatado. Citologia do liquido: material amorfo;
Histopatologico: lesão cística de paredes fibrosas e
hialinizadas com áreas de calcificação, hemorragia e
infiltrado
inflamatório
mononuclear
podendo
corresponder a encistamento de abscesso.
Madeira IR, Carvalho CNM, Gazolla FM, Pinto LW,
Borges MA, Bordallo MAN. O Impacto da Obesidade
sobre os Componentes da Síndrome Metabólica e as
Adipocitoquinas em Crianças Pré-Púberes. J Ped (Rio
J). 2009;85:261-8.
Pôster 763 - Congresso HUPE FORMAÇÕES CISTICAS DE PAREDE
TORACICA EM PACIENTE COM
DERMATOMIOSITE
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: FORMAÇÕES CISTICAS DE
PAREDE TORACICA EM PACIENTE COM
DERMATOMIOSITE
Autor Principal: Bruno Mileno Carvalho
Nome Co-autor 1: Eduardo Haruo Saito
Nome Co-autor 2: Claudio Higa
Nome Co-autor 3: Máximo Dias Júnior
Nome Co-autor 4: Caroline Silva Andrade
Nome Co-autor 5: Luiz Eduardo Nunes Leite Filho
Introdução:
A dermatomiosite é uma doença sistêmica
provenientes do tecido conjuntivo, caracterizada por
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
A dermatomiosite está associada a um risco maior de
malignidade, sendo as neoplasias de ovário, pulmão e
colorretal mais comuns. Não há cura e requer um bom
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
controle e seguimento. Neste caso não foram
abordadas outras lesões até um diagnóstico definitivo a
fim de preservar a capacidade funcional do paciente.
Resultado / Conclusão:
A patologia como inflamação cística de parede torácica
possui escasso relato na literatura. No caso referido, a
opção cirurgica deveu-se pela limitação funcional e
estética. Portanto, o paciente segue em
acompanhamento ambulatorial
Referência:
A. Castro, A. Barroso, B. Parente. Dermatomyositis as
the first manifestation of a lung tumor. Revista
Portuguesa de Pneumologia Volume 19,08/ 2013,
Pages 179-183 Cecil, Tratado de Medicina Interna,
Elsevier 2014.
Pôster 773 - Congresso HUPE –
AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS
PACIENTES ACOMPANHADOS EM
SERVIÇO DE CUIDADOS PALIATIVOS
DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS
PACIENTES ACOMPANHADOS EM SERVIÇO DE
CUIDADOS PALIATIVOS DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO.
Autor Principal: Lilian Hennemann-Krause
Nome Co-autor 1: Danielle Saldanha Peixoto Dias
Nome Co-autor 2: Nathália Menezes Raposo Mathias
da Silva
Introdução:
Este trabalho apresenta o perfil epidemiológico dos
pacientes com câncer avançado assistidos pelo Núcleo
de Cuidados Paliativos (NCP) do Hospital Universitário
Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (HUPE- UERJ).
Objetivo / Relato do Caso:
A avaliação tem como objetivo identificar de forma
quantitativa e qualitativa a população assistida pelo
Núcleo de Cuidados Paliativos (NCP) do HUPE-UERJ
no período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro
de 2014.
Método / Discussão:
No período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro
de 2014, foram coletados dados contidos no livro de
registros do Núcleo de Cuidados Paliativos. Os critérios
avaliados foram sexo, idade, sítio do tumor primário,
clínica de origem,grau de funcionalidade(KPS) na
primeira consulta,tempo de acompanhamento e local
de residência do paciente.
Resultado / Conclusão:
Foram avaliados dados de um total de 710
pacientes.Destes,436 eram do sexo masculino e 274
do sexo feminino com idade média de 64,6 anos(DP =
12,1 anos, mediana de 64 anos).A prevalência do sítio
primário foi:câncer de pulmão(201 / 28,31%),câncer
gastrintestinal(200 / 28,17%.),câncer de cabeça e
pescoço(127 / 17,89%.).A especialidade que mais
encaminhou foi a Oncologia, seguida pela Cirurgia
Torácica e pela Cirurgia de Cabeça e Pescoço.A
funcionalidade(KPS) inicial teve uma média de 55,7%
(dp 18,7% e mediana de 50%).A mediana do tempo de
acompanhamento foi 90 dias (DP = 278,3
dias).Residiam na cidade do Rio de Janeiro 471
pacientes (66,34%), sendo que na área programática
do HUPE apenas 72 (10,14%),e o restante eram
predominantemente oriundos da Baixada Fluminense.
Com a avaliação deste perfil de usuário é possível a
criação de indicadores de assistência e qualidade de
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
forma mais coesa e segura, que poderá refletir numa
melhor assistência ao paciente e sua família.
Referência:
Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no
Brasil / documento elaborado pela Academia Nacional
de Cuidados Paliativos ; Maria Goretti Sales Maciel...
[et al.]. - Rio de Janeiro : Diagraphic, 2006;Manual de
cuidados paliativos ANCP, ampliado e atualizado, 2ª
edição; 2012; Estimativa 2014: Incidência de Câncer no
Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva, Coordenação de Prevenção e
Vigilância; Indicadores da unidade de cuidados
paliativos: hospital do câncer IV do Instituto Nacional
de Câncer/MS. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de
Janeiro: INCA, 2009.
Pôster 742 - Congresso HUPE –
CARCINOMA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: CARCINOMA
Autor Principal: ANA CLARA DERANI DA COSTA
ALMEIDA
Nome Co-autor 1: CARLOS FREDERICO FERREIRA
CAMPOS
Nome Co-autor 2: JULIANA SUDO FRAUCHES
Nome Co-autor 3: ANNA LUIZA MORAES
Nome Co-autor 4: HIAGO CRAVINHO CABRAL
Nome Co-autor 5: MICHELE AMORIM HERINGER
Introdução:
Carcinomas mistos acinar-endócrinos são neoplasias
raras na região periampular da papila de Vater. Devido
ao pequeno número de casos relatados, ainda há
muitas controvérsias sobre a histogênese e o
tratamento de escolha para esses tumores.
Objetivo / Relato do Caso:
AFS, mulher, branca, 38 anos, sem comorbidades
prévias, quadro de dor abdominal em barra há uma
semana, náuseas não associadas à alimentação e
aumento de esforço para evacuar. Nega fatores de
melhora ou piora, febre, vômito, diarréia ou episódios
anteriores semelhantes. Ao exame físico: ictérica
(+3/+4), hipocorada (+/+4), com abdome difusamente
doloroso à palpação em andar superior (predomínio em
hipocôndrio direito). Realizou endoscopia digestiva alta
em 05/2015, evidenciando lesão vegetante na 2ª
porção duodenal. A biópsia revelou à microscopia
neoplasia maligna de linhagem epitelial. O estudo
imuno-histoquímico demonstrou positividade para
Citoqueratina 20 (multifocal); Cromogranina (focal);
Sinaptofisina positivo (multifocal); Ki67 (cerca de 70%
das
células
neoplásicas).
Não
observada
imunopositividade para Citoqueratina 7. Tais achados,
em correlação à morfologia, definiram o diagnóstico de
Carcinoma misto acinar-endócrino. A paciente teve alta
sem indicação de tratamento cirúrgico, nessa
internação. Foi orientada quanto à dieta, cuidados com
dreno e indicado acompanhamento no ambulatório de
cirurgia geral e cuidados paliativos.
Método / Discussão:
Ainda é desconhecido se carcinomas mistos acinarendócrinos são simplesmente carcinomas de células
acinares com um aumento do número de células
endócrinas ou têm sua histogênese própria em relação
ao carcinoma acinar usual. Em uma série foi observado
que carcinomas mistos acinar-endócrinos poderiam se
originar em qualquer parte do pâncreas, com uma
maior incidência na porção proximal (cabeça e região
periampular).
Resultado / Conclusão:
O tratamento de escolha é cirúrgico e o prognóstico
relativamente ruim. Na maior parte dos casos ele
garante apenas sobrevida, sem possibilidade de cura.
Novas perspectivas estão sendo conquistadas através
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
do acompanhamento multidisciplinar e cuidados
paliativos que permitem melhor qualidade de vida a
longo prazo, proporcionando uma nova abordagem
para o tratamento desta rara condição.
Anatomia Patológica acontece no 2º semestre do 3º
ano do curso médico.
Referência:
OBJETIVOS:
Descrever
as
atividades
de
reestruturação da monitoria iniciadas no ano de 2014 e
suas perspectivas futuras.
1Ohike N, Kosmahl M, Kloppel G. Mixed acinarendocrine carcinoma of the pancreas. A
clinicopathological study and comparison with acinarcell carcinoma. Virchow Arch 2004;445: 231-5.
Pôster 794 - Congresso HUPE –
REESTRUTURAÇÃO DAS ATIVIDADES
DE MONITORIA DA DISCIPLINA DE
ANATOMIA PATOLÓGICA. PERÍODO
2014-2015
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: REESTRUTURAÇÃO DAS
ATIVIDADES DE MONITORIA DA DISCIPLINA DE
ANATOMIA PATOLÓGICA. PERÍODO 2014-2015.
Autor Principal: CESAR DE SOUZA BASTOS JUNIOR
(1)
Nome Co-autor 1: HELENO PINTO DE MORAES (1)
Nome Co-autor 2: VERÔNICA GOULART MOREIRA
(1)
Nome Co-autor 3: CARLOS FREDERICO CAMPOS
FERREIRA (1)
Nome Co-autor 4: NATHALIA SILVA SANTOS (3)
Introdução:
INTRODUÇÃO: O ensino da patologia é um elo
fundamental no ensino médico, já que o estudante
implementará na sua prática profissional futura os
conhecimentos dos processos patológicos como
profissional de saúde ou pesquisador ¹. A disciplina de
Objetivo / Relato do Caso:
Método / Discussão:
MATERIAL E MÉTODOS: Foram relacionadas as
atividades realizadas nos anos de 2014-2015 e os
resultados alcançados até então. As perspectivas
futuras foram organizadas em um cronograma.
Resultado / Conclusão:
RESULTADOS: Em outubro de 2013 foi submetido
projeto de monitoria após alguns anos sem monitores
na disciplina, com a liberação de 02 vagas, ambas
ocupadas por alunos recém-egressos. Foram
realizadas atividades de iniciação à docência, com
aulas práticas supervisionadas, além de participação
em revisões para as provas e nas avaliações
discentes, junto com os professores. No final de 2014,
02 novos projetos foram submetidos, tendo sido
concedidas 03 vagas com um total de 03 monitores
bolsistas e 04 voluntários. A participação destes novos
monitores levou à realização de atividades de
capacitação no 1º semestre, com revisão de todas as
peças e lâminas de aula, bem como reorganização e
renovação do acervo para atividades práticas. Foram
revistos os roteiros das aulas práticas, com adaptação
para microscopia virtual de lâminas, com um
computador para cada 02 alunos, criação de roteiros
de macroscopia, bem como a elaboração de sessões
de correlação clínico-patológica e treinamento em
serviço para os alunos da graduação, a serem
realizadas, no próximo semestre letivo. CONCLUSÂO:
Considera-se que a disciplina de Anatomia Patológica
passa por um importante processo de renovação, com
perspectivas de maior correlação com o eixo clínico e,
ativa participação do monitor no processo de ensino.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Acreditamos que a divulgação destas atividades
contribuirá para o crescimento da disciplina, bem como
para a futura reinserção da mesma nas atividades de
pesquisa, extensão e ensino da UERJ, e também
reforçará o papel do patologista como especialidade
diante do corpo clínico e de futuros residentes.
Referência:
1. Melo-Júnior, MR; Araújo-Filho, JLS; Patua, VJRM;
Machado, MCZF; Pontes-Filho, NT. Integrando o
ensino da patologia às novas competências
educacionais. Ciências & Cognição 2007; Vol 12: 110114.
Pôster 793 - Congresso HUPE –
ANÁLISE DA REVISÃO DE
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DAS
MULHERES COM PREVENTIVO
ALTERADO DO CMS NICOLA ALBANO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ANÁLISE DA REVISÃO DE
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DAS MULHERES COM
PREVENTIVO ALTERADO DO CMS NICOLA
ALBANO
Autor Principal: Luiza Lobato Ilarri
Nome Co-autor 1: Ana Luiza Cury Guimarães Caó
Nome Co-autor 2: Suliane Motta
Nome Co-autor 3: Paula Prates
Nome Co-autor 4: Mariana Alvarenga Ferra
Nome Co-autor 5: Ana Carolina Chehuan
Introdução:
O câncer do colo uterino é o quarto mais comum entre
as mulheres. (2) O Brasil apresenta incidência elevada
quando comparado a países desenvolvidos com
programas de detecção precoce bem estruturados.(1)
Em geral, este tipo de neoplasia começa a partir de 30
anos, aumentando seu risco progressivamente até
atingir o pico etário entre 50 e 60 anos. Foi responsável
pelo óbito de 265 mil mulheres em 2012, sendo 87%
em países em desenvolvimento. (1) O carcinoma de
células escamosas é o tipo histológico mais comum,
85% a 90% dos casos, seguido pelo adenocarcinoma.
O principal fator de risco é a infecção pelo
papilomavírus humano (HPV). (1) Além de aspectos
relacionados ao HPV, outros fatores ligados à
imunidade, à genética e ao comportamento sexual
parecem influenciar os mecanismos, ainda incertos,
que determinam a regressão ou a persistência da
infecção e também sua progressão para lesões
precursoras ou câncer. (1) Com exceção do câncer de
pele, esse tumor é o que apresenta maior potencial de
prevenção
e
cura,
quando
diagnosticado
precocemente. O teste citopatológico convencional
(Papanicolaou) é a principal estratégia de programas
de rastreamento do câncer do colo do útero no mundo.
(1) Recomenda-se, assim, fortemente o rastreamento
do câncer do colo uterino em mulheres sexualmente
ativas e que tenhas cérvice ( grau de recomendação
A). (2) No Brasil, a estratégia recomendada pelo
Ministério da Saúde é o exame citopatológico em
mulheres de 25 a 64 anos. (1)Essa faixa etária é
justificada por ser a de maior ocorrência das lesões
pré-malignas de alto grau, passíveis de serem
efetivamente tratadas e não evoluírem para câncer.
Antes de 25 anos, prevalecem as lesões de baixo grau,
cuja maior parte regredirá espontaneamente. Após 60
anos, se a mulher tiver tido acesso à rotina dos exames
preventivos, com resultados normais, o risco de
desenvolvimento do câncer cervical é diminuído, dada
a sua lenta evolução. A continuidade do rastreamento
após os 60 anos deve ser individualizada e, após os 65
anos, a recomendação é de suspender o rastreamento
se os últimos exames estiverem normais. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), com uma
cobertura da população-alvo de no mínimo 80% e a
garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos
casos alterados, é possível reduzir em média 60% a
90% da incidência de câncer invasivo na população
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
(WHO, 2002). A experiência de alguns países
desenvolvidos mostra que a incidência de cânce
Objetivo / Relato do Caso:
Avaliar o perfil das mulheres da Estratégia Saúde da
Família (ESF) no Alto da Boa Vista (ABV) com exame
citopatológico alterado para criação de estratégias mais
efetivas de captação das usuárias. Realizar uma autoavaliação do processo de trabalho da ESF na
abordagem das mulheres com indicação de
rastreamento do câncer de colo uterino.
Método / Discussão:
Estudo transversal, através de revisão do prontuário
eletrônico ( VitaCare) , no período entre 06/2014 e
06/2015, de exames colpocitológicos realizados no
Centro Municipal de Saúde (CMS) Nicola Albano,
unidade de atenção primária com ESF no ABV. Foi
considero exame alterado todos os resultados exceto
“alterações celulares benignas”, que incluem processos
inflamatórios inespecíficos. Avaliamos idade, local de
moradia, presença de queixas ginecológicas no
momento do exame, descrição de alteração do exame
ginecológico no prontuário e data da coleta.
Resultado / Conclusão:
Durante o período de análise, foram realizados 574
exames, dentre os quais 21 apresentaram alterações
(3,6%). Dos exames alterados, 17 mulheres
apresentaram ASCUS ( 81%). A média da idade das
mulheres foi de 36,8 anos e a maioria (71%) reside em
áreas com maiores características de comunidade.
Durante a realização do exame, 71% das mulheres
negou queixas. Duas referiram lesões (“bolinhas”) na
vagina, uma leucorréia e uma coitorragia. Em relação
ao registro das coletas, 60% das consultas não
descreve nenhuma alteração no exame. Quatro
mulheres ( 20%) apresentaram lesão vermelha no colo,
1, leucorréia, 1, lesão condilomatosa, 1, dor ao toque e
1 prontuário não apresentava dados. Nove, dos 21
exame alterados, foram colhidos no mês de outubro,
período em que foi realizada campanha de coleta
foram dos horários comuns de atendimento da unidade
de saúde, motivados pelo “Outubro Rosa”. Conclusões
A análise mostrou que a maioria das mulheres com
exames alterados não apresentavam queixas ou
alterações ao exame físico, reforçando a importância
da ação preventiva e educativa na abordagem das
mulheres sexualmente ativas e com cérvice. Ajuda
também a desmistificar a idéia de que “se não há
sintomas, não há problema”, muito comum na
população da área adscrita, auxiliando a equipe a
traçar estratégias mais coerentes. A revisão de
prontuário também nos fez questionar a qualidade das
informações descritas e discutir formas de registros
mais uniformes entre médicos e enfermeiros, visando
melhor qualidade de atendimento. Destacou-se a
importância da integralidade nas consultas
programadas da atenção primária, ampliando a visão
de cuidado dessas mulheres. Por fim, percebemos o
impacto das campanhas sazonais que favorecem
estratégias mais pontuais como atendimento fora do
horário convencional, captando mulheres que usam o
bairro apenas como dormitório.
Referência:
1- 2014, INCA. Estimativa. Síntese de resultados e
comentários. Câncer do Colo do útero. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/sintese-deresultados-comentarios.asp 2- 2010, Ministério da
Saúde. Caderno de Atenção Primária 29,
Rastreamento.
Disponível
em:
http://subpav.org/download/prot/CAB29_rastreamento.p
df 3- Prontuário Eletrônico VitaCare 4- DASA –
CientificaLab
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 839 - Congresso HUPE –
APRENDENDO SOBRE
INTEGRALIDADE E ESPIRITUALIDADE
NO NÚCLEO DE CUIDADOS
PALIATIVOS DO HUPE
para participarem desta atividade. Treze alunos
acompanharam a rotina da equipe do NCP por pelo
menos um turno de 4h.Ao final da atividade, todos
foram convidados a relatar a vivência através de um
diário.
Resultado / Conclusão:
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: APRENDENDO SOBRE
INTEGRALIDADE E ESPIRITUALIDADE NO NÚCLEO
DE CUIDADOS PALIATIVOS DO HUPE
Autor Principal: ALINE CORDEIRO PORTELA (3)
Nome Co-autor 1: ANA CLAUDIA SANTOS CHAZAN
(1)
Nome Co-autor 2: CARLOS ROBERTO FIGUEIREDO
COELHO (3)
Introdução:
Os cuidados paliativos (CP) constituem um grupo de
intervenções e medidas oferecidas por equipe
multidisciplinar a pessoas acometidos por doenças
incuráveis para amenizar seu sofrimento físico,
psicossocial e espiritual (1). Desde 2011, o Conselho
Federal de Medicina reconhece os CP como
especialidade médica, porém a prática ainda não foi
devidamente incorporada à educação médica no Brasil.
Objetivo / Relato do Caso:
Apresentar a avaliação de 13 estudantes (4 de
Medicina e 9 de Psicologia) sobre a vivência que
tiveram no NCP/HUPE, no período de 2/06 a 1/7/2015,
por meio de relatórios.
Método / Discussão:
A Liame(Liga Acadêmica de Medicinas e
Espiritualidades), após acordo com a coordenação do
NCP, ofereceu 15 vagas para estudantes de medicina
e de psicologia da UERJ, através das redes sociais,
As falas dos alunos foram codificadas em três
categorias: (A)Percepções sobre o cuidado
integral;(B)Percepção do impacto da espiritualidade no
enfrentamento da doença; (C)Aspectos gerais sobre o
NCP/HUPE. (A)Chamou a atenção de muitos alunos o
fato dos cuidadores dos pacientes serem incluídos na
rede de cuidados, já que eles também são afetados
pela doença: “(...) percebeu a necessidade de uma
escuta individual para a filha e a convidou para aquele
dia”. Outro aspecto bastante contemplado foi a
percepção de que os atendimentos abordavam de
maneira muito completa a integralidade do paciente.
(B)Ficou muito evidente, para todos os alunos, que
pacientes que demonstraram algum grau de
religiosidade apresentaram sensível diferença positiva
no enfrentamento da doença: “A fé que ela
demonstrava era algo que visivelmente minimiza os
efeitos da doença”. (C)Os alunos destacaram que
foram positivamente surpreendidos com o ambiente
encontrado. A positividade dos pacientes e a
musicoterapia corroboraram para esse fato: “Quando a
musicoterapeuta está presente no ambulatório, cria-se
uma espécie de música ambiente que contagia a
todos”. Todos os alunos relataram grande satisfação
pela vivência e destacaram que será muito contributiva
para a formação profissional. Fica evidente que à
incorporação dos CP à educação formal em saúde
formará profissionais mais completos.
Referência:
1 – FONSECA, A.; GEOVANINI, F. Cuidados paliativos
na formação do profissional da área de saúde. Rev.
Bras. de Ed. Médica, v. 37,p. 120-5, 2013.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 754 - Congresso HUPE –
ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES
COM CÂNCER POR UM CLÍNICA DA
FAMÍLIA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ACOMPANHAMENTO DE
PACIENTES COM CÂNCER POR UM CLÍNICA DA
FAMÍLIA
Autor Principal: MCL
Nome Co-autor 1: EM
Nome Co-autor 2: GAB
Introdução:
O envelhecimento populacional e a maior prevalência
de doenças não transmissíveis (neoplasias)
evidenciam parcela da população necessitando de
cuidados no fim de vida.[1] Profissionais da atenção
primária acompanham seus usuários durante todas as
fases da vida. Tal como o nascimento, o envelhecer e a
fragilização merecem atenção e cuidados. Nenhum
outro serviço de saúde se disponibiliza a
pacientes/famílias com tanta prioridade e conhecimento
do contexto em que estão inseridos.[2] A pesquisa
pretende, ao final, a melhoria dos serviços oferecidos à
comunidade, em especialmente a pacientes de câncer
e em Cuidados Paliativos.
Objetivo / Relato do Caso:
Identificar pacientes com câncer em área adscrita e
avaliar número de consultas/visitas durante período de
acompanhamento por profissionais de saúde de uma
clínica da família para criar estratégias de melhor
controle de sintomas do câncer.
A pesquisa tem abordagem quantitativa, do tipo
descritivo-exploratório, retrospectiva, de campo e
documental. O cenário é a população de Clínica da
Família localizada no Rio de Janeiro, com 20.300
habitantes cadastrados. O público-alvo são pacientes
com câncer e quantificadas consultas/visitas
domiciliares realizadas pelo médico, enfermeiro e
agente comunitário de saúde(ACS) entre janeiromarço/2015.
Resultado / Conclusão:
Foram identificados 29 pacientes com câncer; idades
entre 20-80 anos; 34%(10) do sexo masculino. Dos 27
pacientes elegíveis, 19%(5) estão em cuidados
paliativos. 63%(17) não tiveram nenhuma consulta
médica no período, 26%(7) apenas 1; e 11%(3), 2. Pela
enfermagem, apenas 11%(3) tiveram 1 consulta; os
restantes 89%(24) não tiveram nenhuma consulta.
26%(7) não tiveram nenhuma visita de ACS; 26%(7),
apenas 1 visita; 33%(9), 2; e apenas 15%(4), 3 ou mais
visitas. A inclusão dos Cuidados Paliativos na rede de
atenção básica é um grande desafio, pela precariedade
no conhecimento dos pacientes elegíveis aos cuidados
especializados. Os dados apontam acompanhamento
insuficiente pelos funcionários da clínica da família.
Apesar de um modelo pautado na proximidade com os
pacientes e responsabilidade pela coordenação do
cuidado, ainda não existem parâmetros estabelecidos
quanto ao número mínimo de consultas a pacientes
com câncer.
Referência:
1.Floriani CA, Schramm FR. Desafios morais e
operacionais da inclusão dos cuidados paliativos na
rede de atenção básica. Cadernos de Saúde Pública
2007: 23;2072-80. 2.Silva MLSR. O papel do
profissional da Atenção Primária à Saúde em cuidados
paliativos. RBMFC 2013: 9(30); 9.
Método / Discussão:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Pôster 812 - Congresso HUPE –
IMPORTÂNCIA DA VARIABILIDADE
DA PRESSÃO ARTERIAL E DA
PRESSÃO SISTÓLICA INICIAL NA
AVALIAÇÃO CLÍNICA AMBULATORIAL
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título
do
trabalho:
IMPORTÂNCIA
DA
VARIABILIDADE DA PRESSÃO ARTERIAL E DA
PRESSÃO SISTÓLICA INICIAL NA AVALIAÇÃO
CLÍNICA AMBULATORIAL
Autor Principal: Wagner Guimarães Ferreira
Nome Co-autor 1: Jacques Jacob
Nome Co-autor 2: Ana Rosa Cunha
Nome Co-autor 3: Wille Oigman
Nome Co-autor 4: Mario Fritsch Neves
Introdução:
A correta aferição da pressão arterial (PA) é
fundamental para a determinação do diagnóstico e
tratamento, e sua variabilidade reflete uma interação de
diversos fatores.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar a variabilidade da PA na mesma consulta e
sua associação com gênero, idade, perfil
antropométrico e PA inicial em indivíduos atendidos em
um ambulatório de hipertensão.
Método / Discussão:
A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD)
foram aferidas na pré-consulta, com aparelho
oscilométrico (Omron 705 IT), após repouso de 10
minutos, em três momentos, com intervalo de 2
minutos, na posição sentada. As variabilidades da
pressão sistólica (VPS) e distólica (VPD) foram
calculadas pela subtração do valor máximo pelo
mínimo. As diferenças entre a primeira e a terceira
medida (reação de alarme - RA) e entre a segunda e a
terceira medida (ΔPA2-3) da PAS também foram
obtidas. Foram considerados gênero, idade, peso,
altura e cálculo do índice de massa corporal (IMC). Os
participantes (n=623) foram divididos em três grupos de
acordo com o valor da PAS inicial: grupo A
(PAS<140mmHg, n=243), grupo B (PAS: 140-159
mmHg, n=222), grupo C (PAS≥160 mmHg, n=158).
Resultado / Conclusão:
Os 3 grupos foram homogêneos em relação à idade
(59±11 vs 60±10, 62±10 anos, p=0,141) e IMC
(28,2±5,6 vs 28,9±5,7 vs 29,1±5,0 kg/m2, p=0,347).
Não houve diferença significativa na VPS entre homens
e mulheres (11,4±6,4 vs 11,0±6,6 mmHg, p=0,490).
Como esperado, os valores iniciais de PAS (125±9 vs
149±5 vs 175±15 mmHg, p<0,001) e PAD (75±9 vs
86±10 vs 93±12 mmHg, p<0,001) foram
significativamente diferentes entre os grupos. Houve
uma progressão significativa da VPS (9,1±5,0 vs
11,7±6,6 vs 13,6±7,6 mmHg, p<0,001) e da VPD
(5,0±3,0 vs 5,8±3,2 vs 6,2±3,1 mmHg, p<0,001) nos
três grupos. A RA foi progressivamente maior do grupo
A ao C (3,0 vs 6,6 vs 8,5 mmHg, p<0,001), mas não
houve diferença significativa no ΔPA2-3 (2,3 vs 2,5 vs
2,6 mmHg, p=0,924). Foi observada uma correlação
significativa da PAS inicial com a VPS (r=0,32,
p<0,001) e com a RA (r=0,26, p<0,001), mas não com
o ΔPA2-3 (p=0,393). A variabilidade da PA deve ser
considerada na avaliação ambulatorial, demonstrando
relação direta com o valor inicial dos níveis pressóricos,
sem diferença entre os gêneros. A diferença entre a 2°
e 3° medida não foi significativa em nenhuma faixa de
pressão sistólica, indicando que são mais adequados
para o cálculo.
Referência:
1.Shin JH et al. J Hum Hypertens. 2013 May;27(5):32834. 2.Liu YP et al. J Hum Hypertens. 2014
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
May;28(5):316-22.
Pôster 834 - Congresso HUPE –
INCIDÊNCIA DO “UPGRADING” E
“DOWNGRADING” DO ESCORE DE
GLEASON: COMPARAÇÃO ENTRE
RESULTADOS DE BIÓPSIA E
HISTOPATOLÓGICO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: INCIDÊNCIA DO “UPGRADING”
E “DOWNGRADING” DO ESCORE DE GLEASON:
COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS DE BIÓPSIA
E HISTOPATOLÓGICO
Autor Principal: Edson da Silva Salvador Junior
Nome Co-autor 1: Bruno Ribeiro Guimarães Carvalho
Nome Co-autor 2: Carlos Eduardo de Melo e Silva
Nome Co-autor 3: Romulo Tavares do Santos
Nome Co-autor 4: Rui de Teófilo Figueiredo Filho
Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião
Introdução:
O escore de Gleason representa a análise
histopatológica do padrão de diferenciação glandular
do adenocarcinoma de próstata, apresentando relação
direta com a agressividade tumoral e prognóstico
oncológico, considerado ferramenta fundamental na
decisão terapêutica de pacientes portadores desta
neoplasia. O escore de Gleason é composto pela soma
dos dois padrões de diferenciação tumoral mais
frequentes na amostra, em escala que varia de 1 (mais
diferenciado) a 5 (menos diferenciado).
Escore fornecido na análise das peças cirúrgicas finais
para determinar a prevalência de migração do escore
para mais (“upgrading”) ou para menos
(“downgrading”).
Método / Discussão:
Foi realizada análise retrospectiva dos laudos
histopatológicos de 97 pacientes submetidos à biópsia
prostática transretal por agulha guiada por
Ultrassonografia com o resultado final cirúrgico da
amostra da prostatectomia radical, no período de
setembro de 2013 à março de 2015. Todos os exames
foram realizados pela mesma equipe do serviço de
anatomopatologia HUPE / UERJ.
Resultado / Conclusão:
Dentre os laudos histopatológicos das biópsias préoperatórias, 57 pacientes (59%) apresentaram escore
gleason 6 (3+3), 29 pacientes (28%) escore gleason
7(3+4), 8 pacientes (10%) escore gleason 7 (4+3), e 3
pacientes (3%) escore gleason 8 (4+4). A comparação
destes resultados com o laudo histopatológico final da
peça cirúrgica, demonstrou migração do escore para
mais (“Upgrading”) em 48 casos (49%), migração do
escore para menos (“Downgrading”) em 11 casos
(12%) e manutenção do escore em 38 casos (39%).
Referência:
Mol Clin Oncol. 2014 Nov;2(6):1145-1149 Eur Urol.
2012 May;61(5):1019-24 World J Urol. 2009
Apr;27(2):271-6 Urology. 2007 Mar;69(3):495-9.
Pôster 747 - Congresso HUPE –
IMPACTO DA SUBNOTIFICAçÃO NA
MEDIDA DA PREVALÊNCIA DA SíFILIS
EM PARTURIENTES
Objetivo / Relato do Caso:
E-mail: [email protected]
Comparar as discrepâncias no escore de Gleason
relatado pelas biópsias prostáticas guiadas com o
Área: Medicina
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Título do trabalho: IMPACTO DA SUBNOTIFICAçÃO
NA MEDIDA DA PREVALÊNCIA DA SíFILIS EM
PARTURIENTES
Autor Principal: LUCIANE RODRIGUES PEDREIRA DE
CERQUEIRA(4)
Nome Co-autor 1: ABILENE DO NASCIMENTO
GOUVEA(1)
Nome Co-autor 2: DENISE LEITE MAIA MONTEIRO(1)
Nome Co-autor 3: ALEXANDRE JOSÉ BAPTISTA
TRAJANO(1)
Nome Co-autor 4: STELLA REGINA TAQUETTE (1)
Nome Co-autor 5: NÁDIA CRISTINA P RODRIGUES(1)
Introdução:
O Brasil é considerado um dos 15 países prioritários
para o controle da sífilis. Nos últimos 10 anos, os
estudos nacionais no Brasil mostram prevalência entre
1,1 e 1,6% em parturientes.
Objetivo / Relato do Caso:
Analisar a notificação dos casos de sífilis nas
parturientes internadas na maternidade do HUPE no
ano de 2014.
No Núcleo Perinatal HUPE/UERJ, encontramos 28
pacientes com sífilis no momento do parto entre 556
parturientes, o que equivale à prevalência de 5,0% em
2014. Se este cálculo for feito com base apenas nos
casos notificados, encontramos no mesmo período
prevalência de 0,7% .A prevalência calculada pelas
notificações corresponde a prevalência da sífilis em
gestantes no Brasil, segundo a OMS em 2012. Porém,
analisando-se o prontuário de cada parturiente
internada, a prevalência real é de 5%, muito acima da
vista na literatura nacional e internacional. A notificação
alcançou apenas 14,3% dos casos. As notificações não
refletem a real situação da doença. A cobertura prénatal das parturientes internadas no HUPE foi de 96%,
95% foram testadas no pré-natal realizado, 88% foram
tratadas no curso da gestação. No entanto, a captação
pelo pré-natal foi tardia, apenas 21% iniciaram a
assistência no primeiro trimestre, ao contrário do que é
preconizado pelo Ministério da Saúde. A sífilis
congênita é um importante componente da mortalidade
infantil no nosso município com a ocorrência de formas
graves. Precisamos de outras ferramentas para avaliar
a real prevalência e tomar as providências em curto
prazo para reduzir essas taxas.
Referência:
Método / Discussão:
Estudo transversal com coleta de dados por revisão de
prontuários e dados oficiais da epidemiologia do HUPE
e SINAN. Foram consideradas elegíveis para o estudo:
parturientes com VDRL positivo, com qualquer
titulação, colhido no momento da internação e
confirmado pelo teste treponêmico; e parturientes cujo
concepto (natimorto ou nascido vivo) tenha sido
notificado como um caso de "sífilis congênita". Foram
excluídos casos em que o VDRL foi decorrente de
sífilis prévia adequadamente tratada. Foi utilizado o
programa Epi-Info para construção de banco de dados
e análise estatística.
Resultado / Conclusão:
1-Domingues RM, Szwarcwald CL, Souza Junior PR,
Leal Mdo C. Prevalence of syphilis in pregnancy and
prenatal syphilis testing in Brazil: birth in Brazil study.
Rev Saude Publica 2014;48(5):766-74. 2- Klausner JD.
The sound of silence: missing the opportunity to save
lives at birth. Bull World Health Organ. 2013;91(3):158158A. doi: 10.2471/BLT.13.118604
Pôster 868 - Congresso HUPE –
CANCER DE COLO UTERINO:
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E
SUAS CORRELAÇÕES
E-mail: [email protected]
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Área: Medicina
Título do trabalho: CANCER DE COLO UTERINO:
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO E SUAS
CORRELAÇÕES
Autor Principal: RAQUEL MADUREIRA FILIPE
Introdução:
O câncer de colo de útero (CCU) apresenta alta
incidência em todo o mundo, principalmente nos países
em desenvolvimento. Para o ano de 2014, no Brasil,
são esperados 15.590 casos novos de câncer do colo
do útero, com um risco estimado de 15,33 casos a
cada 100 mil mulheres. Além disso, ocupa a categoria
de terceiro tipo de câncer mais comum entre as
mulheres, com 527 mil casos novos.
Objetivo / Relato do Caso:
O objetivo desse trabalho é analisar os fatores de risco
ligados ao câncer de colo de útero e correlaciona-los
com as lesões cervicais por HPV.
Método / Discussão:
O tipo histológico mais comum do câncer do colo do
útero é o carcinoma de células escamosas,
representando cerca de 85% a 90% dos casos,
seguido pelo tipo adenocarcinoma. O principal fator de
risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais
de alto grau e do câncer do colo do útero é a infecção
pelo papilomavírus humano (HPV). Logo, o CCU é no
momento a única neoplasia relacionada à doença
infecciosa, no caso o HPV, visto que em 97% dos
casos ele está presente. Todavia, a gênese do
carcinoma ainda não esta totalmente esclarecida já que
muitas alterações cervicais produzidas pelo HPV
regridem espontaneamente.
da neoplasia, embora seja necessária para que a
mesma aconteça. Além de aspectos relacionados ao
HPV (tipo e carga viral, infecção única ou múltipla),
outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao
comportamento sexual parecem influenciar os
mecanismos, ainda incertos, que determinam a
regressão ou a persistência da infecção e também sua
progressão para lesões precursoras ou câncer.
Referência:
Fatores associados ao câncer do colo uterino em
Propriá, Sergipe, Brasil - Autores: Carlos Anselmo
Lima, José Arnaldo Vasconcelos Palmeira, Rosana
Cipolotti. Caderno de Saúde Pública,Rio de
Janeiro,outubro de 2006. Tendência da incidência de
câncer do colo do útero invasor em quatro capitais
brasileiras: dados dos registros de câncer de base
populacional, 1990–2004- Autores: Andréia Rodrigues
Gonçalves Ayres, Gulnar Azevedo e Silva, Raphael
Mendonça Guimarães. Caderno de Saúde Coletiva,Rio
de Janeiro, 2013. Prevalência de infecção do colo do
útero pelo HPV no Brasil: revisão sistemática - Autores:
Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres, Gulnar Azevedo e
Silva. Revista de Saúde Pública, 2010. Perfil de
mulheres portadoras de lesões cervicais por HPV
quanto aos fatores de risco para câncer de colo
uterino- Autores: Saiwori JS Bezerra, Polyanna C
Gonçalves, Eugênio S Franco, Ana KB Pinheiro. Jornal
Brasileiro de DST, 2005. Alterações citopatológicas e
fatores de risco para a ocorrência do câncer de colo
uterino -Autores: Simone Cristina Castanho Sabaini de
Melo, Leticia Prates, Maria Dalva de Barros Carvalho,
Sonia Silva Marcon, Sandra Marisa Pelloso. Revista
Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, RS, 2009.
Estimativa 2014: Incidência de câncer no BrasilAutores: Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de
Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro; 2014.
Resultado / Conclusão:
Por isso, pode-se inferir que essa infecção, por si só,
não representa uma causa suficiente para o surgimento
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 885 - Congresso HUPE –
PROJETO CÂNCER DE PRÓSTATA:
ABORDAGEM INTEGRAL E
MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE
COM VISTAS AO DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: PROJETO CÂNCER DE
PRÓSTATA:
ABORDAGEM
INTEGRAL
E
MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE COM VISTAS
AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Autor Principal: Edson da Silva Salvador Junior
Nome Co-autor 1: Rômulo Tavares dos Santos
Nome Co-autor 2: Fabrício Borges Carrerette
Nome Co-autor 3: Rui Teófilo Figueiredo Filho
Nome Co-autor 4: Elder Cardoso de Oliveira
Nome Co-autor 5: Ronaldo Damião
Introdução:
Método / Discussão:
O projeto consiste no atendimento a pacientes com
suspeita ou diagnóstico de CaP encaminhados pelo
Sistema de Regulação Médica Estadual. Os pacientes
são avaliados ambulatorialmente por médicos,
psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Entre as
diversas opções de tratamento oferecidos aos
pacientes estão a vigilância ativa, radioterapia,
ressecção cirúrgica por diferentes abordagens,
crioterapia focal e bloqueio hormonal. As complicações
relacionadas ao tratamento também são abordadas no
projeto. A elaboração e implementação do projeto
proporcionou o direcionamento de recursos para a
criação de uma sala de centro cirúrgico própria,
totalmente equipada para a realização das diversas
abordagens cirúrgicas disponíveis. O projeto gerou
ainda recursos para a adequação da enfermaria e
criação de 03 leitos de unidade semi-intensiva para o
suporte
pós-operatório.
O
acompanhamento
ambulatorial dos pacientes é realizado regularmente
para definição dos dados de controle oncológico e
morbidade dos diversos tipos de tratamento.
Resultado / Conclusão:
O câncer de próstata (CaP) é um problema de saúde
pública no Brasil, com cerca de 68.800 novos casos em
2014. A incidência na Região Sudeste é de 88 casos
para 100.000 habitantes, cabendo ao Estado do Rio de
Janeiro uma estimativa de 8.580 novos casos por ano.
O Projeto Câncer de Próstata do Serviço de Urologia
HUPE/UERJ foi criado para atender esta demanda,
visando absorver 30% da demanda esperada através
de gestão descentralizada, abordagem integral e
multidisciplinar aos pacientes portadores desta doença.
Objetivo / Relato do Caso:
Relatar os dados epidemiológicos referentes ao
diagnóstico, tratamento e acompanhamento integral e
multidisciplinar dos pacientes com CaP atendidos no
projeto e avaliar o papel da descentralização da gestão
nos dados e resultados obtidos.
No período de maio de 2013 a setembro de 2014 foram
atendidos 3.310 pacientes com uma média de 192
consultas por mês. Foram realizadas 413 biópsias de
próstata, 300 estudos urodinâmicos e 440
procedimentos cirúrgicos, entre eles: prostatectomias,
uretrotomias, orquiectomias e implante de próteses
penianas. Cento e três pacientes foram tratados com
radioterapia e 287 foram submetidos a bloqueio
hormonal. Conclui-se que a elaboração de projetos
específicos e a descentralização de sua gestão pode
levar à melhoria da qualidade de atendimento com
impacto positivo na saúde populacional.
Referência:
www.inca.gov.br www.redecancer.org.br
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Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 888 - Congresso HUPE –
MEDCINE: REFLETINDO SOBRE A REHUMANIZAÇÃO DA MEDICINA A
PARTIR DO CINEMA
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: MEDCINE: REFLETINDO SOBRE
A RE-HUMANIZAÇÃO DA MEDICINA A PARTIR DO
CINEMA
Autor Principal: Thiago Cordeiro da Rocha Branco
Nome Co-autor 1: Daniella Chimeli Lopes Raposo
Nome Co-autor 2: Rodrigo Mazzone Caminha
Nome Co-autor 3: Lilian Souza Muniz
Nome Co-autor 4: André Paes Goulart Machado
Introdução:
O MEDCINE surgiu com o intuito de instigar a
comunidade acadêmica do curso de medicina e outros
cursos da área da saúde a pensar sobre o
conhecimento médico, social e humano em um
contexto cinematográfico. Propõe a reflexão de
assuntos subvalorizados pelo currículo tradicional do
curso médico, estimulando a participação do aluno no
processo de ensino. Permite uma consideração sobre
as necessidades do indivíduo, a troca de experiências
e a interseção entre o saber e a arte das telas
Objetivo / Relato do Caso:
1. Formar espaço para discussão e autoconstrução da
personalidade do acadêmico. 2. Provocar o relato de
histórias e troca de experiências entre alunos e entre
estes e professores. 3. Estimular o hábito do
questionamento e da reflexão permanente no
estudante da área de saúde envolvendo a graduação,
a profissão, a ética e os modelos e sistemas de saúde
do século XXI. 4. Estudar a influência e o papel das
artes na formação médica.
Método / Discussão:
Realização de sessões mensais com exibição de filmes
e séries televisivas relacionados à medicina. Ao final da
exibição, inicia-se um debate, o qual conta com, no
mínimo, dois moderadores, membros da equipe
organizadora. Os moderadores são previamente
capacitados com pelo docente orientador. Para isso,
toda a equipe assiste previamente ao filme escolhido e
estuda o tema. Pôster iormente, reunir-se-á para um
primeiro debate interno, elencando pontos que poderão
enriquecer o debate após a exibição.
Resultado / Conclusão:
No ano de 2014, o projeto conseguiu realizar quatro
sessões de filme. Uma delas foi a exibição do filme
“Clube de Compras Dallas”, em 25/09/2014, cujos
temas visados foram a atuação da ANVISA, aprovação
de novos medicamentos para uso humano. Para
abordar esse filme, os alunos da equipe tiveram
reuniões com o Professor Denizar Vianna para discutir,
principalmente, como funciona a entrada de
medicamentos no Brasil e sua distribuição no SUS. A
sessão em si contou com um grande número de
alunos, observa-se que pelos vários estudantes que se
dispuseram a contribuir, que foi formado um espaço
íntimo e proveitoso para a troca entre os próprios
alunos – já que estavam presentes estudantes do
primeiro ao quinto ano.
Referência:
BLASCO, P.G. Literature and movies for medical
students. University of California, Department of Family
Medicine. Junho de 2001. CEZAR, P.H.N.; GOMES,
A.P.; SIQUEIRA-BATISTA, R. O cinema e a educação
bioética no curso de graduação em medicina. Revista
Brasileira de Educação Médica. 35 (1); 93-101; 2011.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
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Pôster 796 - Congresso HUPE –
ABSCESSO DE BRODIE E A
CONTRIBUIÇÃO HISTOPATOLÓGICA:
RELATO DE CASO.
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: ABSCESSO DE BRODIE E A
CONTRIBUIÇÃO HISTOPATOLÓGICA: RELATO DE
CASO.
Autor Principal: NATHALIA SILVA SANTOS (3)
Nome Co-autor 1: VERÔNICA GOULART MOREIRA
(1)
Nome Co-autor 2: RODRIGO DE FARIAS CARDOSO
(1)
Nome Co-autor 3: HIAGO CRAVINHA CABRAL (3)
Nome Co-autor 4: JULIANA SUDO FRAUCHES (3)
Nome Co-autor 5: IRAPUÃ JOSÉ GARCIA JUNIOR (3)
Introdução:
Introdução: O abscesso de Brodie é uma variante de
osteomielite de curso insidioso, crônico, que acomete
principalmente adolescentes do sexo masculino. Não
apresenta fase aguda e se instala tipicamente próximo
às metáfises. Morfologicamente, exibe pequeno
abscesso intraósseo que frequentemente envolve o
córtex e é isolado por osso reativo. Seu diagnóstico
clínico pode ser difícil, pois os pacientes não
apresentam sintomas específicos, se traduz
tipicamente apenas com dor local, que pode prejudicar
a deambulação ou a prática exercícios. Além disso,
pode mimetizar doenças benignas e malignas. Nesse
contexto,
torna-se
importante
a
análise
anatomopatológica para direcionamento correto da
conduta terapêutica, visto esse tem cem por cento de
cura com a cirurgia ortopédica.
Objetivo / Relato do Caso:
Relato de caso: E. R. D., masculino, 16 anos, referindo
dor em joelho direito há 6 anos que piora à noite, sem
limitação de movimento e que melhora com o uso de
analgésicos. Evoluiu com piora da dor e aumento da
frequência nos últimos dois anos. Foi realizada RNM
de joelho em setembro de 2014, que revelou
tumoração sugestiva de osteoma osteóide. Em maio de
2015, realizada ressecção. A análise microscópica
evidenciou tecido ósseo dissociado por infiltrado
inflamatório contendo macrófagos, alguns espumosos,
abundantes plasmócitos e ocasionais neutrófilos.
Revelou também osteonecrose e tecido de granulação,
sendo consistente com o diagnóstico de abscesso de
Brodie.
Método / Discussão:
Discussão: A análise histopatológica destas lesões é
fundamental uma vez que clínica e radiologicamente as
mesmas podem simular lesões tumorais benignas e
malignas como osteoma osteóide, fibroma nãoossificante, tumor de células gigantes, sarcoma de
Ewing, osteossarcoma, condroblastoma e hemangioma
intracortical. Além de outras lesões não neoplásicas,
como granuloma eosinofílico e displasia fibrosa. O
diagnóstico histopatológico permite a identificação
precisa da lesão, possibilitando o tratamento
adequado. É importante, ainda, a realização de cultura
para identificação do agente etiológico.
Resultado / Conclusão:
De acordo com item 5.7 do Regulamento (relato de
caso).
Referência:
1. Buldu H, Bilen FE, Eralp L, Kocaoglu M. Singapore
Med J. Bilateral Brodie's abscess at the proximal tibia.
2012 Aug;53(8):e159-60. 2. Gulati Y, Maheshwari AV.
Brodie’s abscess of the femoral neck simulating osteoid
osteoma. Acta Orthop. Belg., 2007, 73, 648-652. 3.
Kornaat PR, Camerlinck M, Vanhoenacker FM, De
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
Praeter G, Kroon HM. Brodie's abscess revisited. JBRBTR. 2010 Mar-Apr;93(2):81-6.
Autor Principal: NATHALIA RICO BARREIRA
LUZORIO
Nome Co-autor 1: DIRCE BONFIM DE LIMA
Nome Co-autor 2: MARIA AMÉLIA GONÇALVES
ROCHA
Nome Co-autor 3: RODRIGO GUIMARÃES CUNHA
Nome Co-autor 4: GIOVANA IANINI FERRAIUOLI
BARBOSA
pombos; limpava periodicamente o viveiro mantendo
contato com fezes desses animais.Estivera duas
semanas antes do quadro, em reserva florestal de
Teresópolis. O paciente se apresentava lúcido, sem
sinais de localização ao exame neurológico e trazia
uma TC de crânio normal feita em outra Unidade de
Saúde de onde havia sido liberado com o diagnóstico
de dengue. Na admissão, Hb 12,7 g/dL, HTC 38%, leu
6600 (0/3/71/35/7), plaquetas 247000. Sorologia antiHIV: não reagente. Nova TC de crânio normal, TC de
tórax e abdome idem. Fundoscopia normal. Indicada
punção lombar, pressão de abertura normal, aspecto
do líquor levemente hemorrágico com 2720 cels/mm3 ,
leucócitos 127 cels/mm3 – 100% mononuclear, glicose
44 mg/dL ,proteínas 83,2 mg/dL ,VDRL não reagente
,exame micológico direto negativo, BAAR negativo,
teste do látex para Cryptococcus reagente, cultura para
fungo Cryptococcus neoformans var neoformans.A
sorologia para dengue em abril de 2014 IgM e IgG
negativas ,em setembro de 2014 IgM positiva e IgG
negativa e em outubro de 2014 IgM e IgG positivas
,época da internação do paciente.
Introdução:
Método / Discussão:
A dengue é uma doença infecciosa muito presente em
nosso meio, que cursa entre outros sintomas com
cefaléia e mialgia e pode levar a uma imunodepressão
transitória. A neurocriptococose é uma infecção fúngica
que acomete mais indivíduos imunodeprimidos,
raramente é vista em imunocompetentes.
Chamamos
atenção
para
um
caso
de
neurocriptococose em paciente imunocompetente com
história epidemiológica bastante suspeita e que foi visto
por três vezes em Unidade de Emergência privada em
que foi aceito o diagnóstico de dengue pela queixa de
cefaleia e IgM positiva. O tempo de duração da cefaléia
e sua intensidade chamou a atenção do grupo para a
necessidade do exame liquórico para o diagnóstico
diferencial.
Pôster 882 - Congresso HUPE –
CRIPTOCOCOSE E DENGUE EM
IMUNOCOMPETENTE
E-mail: [email protected]
Área: Medicina
Título do trabalho: CRIPTOCOCOSE E DENGUE EM
IMUNOCOMPETENTE
Objetivo / Relato do Caso:
Paciente masculino, 47 anos de idade, branco,
veterinário, natural e morador do Rio de Janeiro, foi
internado para esclarecimento diagnóstico de cefaléia
retro orbitária e febre, junto com perda ponderal de 8kg
nas duas últimas semanas, vômitos e mialgia. Na
admissão relatava "visão dupla". Apresentara quadro
semelhante, com duração de uma semana, cinco
meses antes, sem diagnóstico conclusivo. Possuía
animais domésticos( cães, gatos e aves ) e criação de
Resultado / Conclusão:
O diagnóstico final foi de neurocriptococose em
imunocompetente e dengue. O paciente foi tratado com
anfotericina B complexo lipídico com excelente
resultado.
Referência:
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.
‘UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
FOCACCIA,R. Veronesi:Tratado de Infectologia,4ª
edição.
ANAIS – 53º CONGRESSO CIENTÍFICO DO HUPE:
Controle do Câncer: Novos Horizontes – Rio de Janeiro, 24 a de agosto de 2015.