Rio de Janeiro celebra 150 anos da IPB

Transcrição

Rio de Janeiro celebra 150 anos da IPB
Brasil
Presbiteriano
O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial
da Igreja Presbiteriana do Brasil
Ano 51 nº 659 – Setembro de 2009
Fotos: Caroline Pereira Santana / Raquel Magalhães / Rodrigo Wagner Araújo
Rio de Janeiro celebra 150 anos da IPB
A cidade carioca foi a porta de entrada do presbiterianismo em nossa terra.
Foi lá que Ashbel Green Simonton pisou pela primeira vez. Por isso, foi escolhida para ser
palco das principais comemorações do sesquicentenário!
Páginas de 10 a 13
Brasil
Presbiteriano
2
Setembro de 2009
EDITORIAL
Brasil
Presbiteriano
Educação Cristã, Escola Dominical e os 150 anos
C
om reflexões a propósito do dia da ED, comemorado no terceiro domingo de setembro, esta edição
publica mais um artigo da série iniciada pelo reverendo Wilson do Amaral Filho sobre Educação Cristã. Não
é apenas mais um artigo sobre a data, como sua leitura
deixa bem claro. É um convite à reflexão, tão necessária
da parte de líderes da IPB e crentes em geral.
Essa ação nos conduzirá ao assunto de modas e modelos que às vezes nos fascinam. Falta-nos um olhar em
perspectiva para a história para ver como o desafio da
educação foi enfrentado de diferentes modos em diferentes épocas e lugares. Não há aqui espaço para esse
levantamento, mas o fato é que as propostas foram se
sucedendo, com maior ou menor sucesso, sempre, porém, com o objetivo de cumprir a tarefa educadora do
povo de Deus.
A troca de modelos só será um problema se ocorrer
sem a devida avaliação das características do grupo a
ser alcançado e da própria proposta apresentada. Será
necessário discutirmos a razão por que um novo modelo seria necessário, de que modo ele preenche as lacunas deixadas até então, quais são seus pontos fortes
e fracos.
Uma abordagem assim iluminada evitará que nos apeguemos a esquemas e programas pelo simples fato de
estarem conosco há muito tempo, mas evitará igualmente que abracemos novas propostas só por serem
novas, como se antiguidade fosse um mal. Mais ainda, compreenderemos que não será sempre necessário
nem desejável padronizar (seria pasteurizar?) todos os
nossos programas e ações, desde que nossas características essenciais permaneçam intocadas.
As comemorações do sesquicentenário presbiteriano
em nossa terra chegaram ao seu final com a festa de 12
de agosto na IP do Rio de Janeiro. Igrejas, presbitérios
e sínodos movimentaram-se durante doze meses nessa celebração. Embora a sabedoria popular afirme que
o melhor da festa é esperar por ela, temos o desafio de
demonstrar ao país que o melhor está só começando. É
nossa oração que o agito dos 150 anos nos tenha motivado a ainda mais dinamizar a nossa igreja, alcançando os ainda não alcançados, educando os convertidos,
sendo sal e luz na sociedade, vivendo para a glória de
Deus.
Erramos
Ano 51, nº 659
Setembro de 2009
Rua Miguel Teles Junior, 394
Cambuci, São Paulo – SP
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Órgão Oficial da
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Uma publicaçãodo Conselho
de Educação Cristã e
Publicações
Conselho de Educação Cristã
e Publicações:
Na edição anterior,
na página 4, a foto
que deveria ter saído
junto à legenda Revs.
Jim Brown e Alderi
Matos era esta que
apresentamos agora.
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Diagramação:
Aristides Neto
Impressão
Folhagráfica
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
3
BASES SÓLIDAS
Os 150 anos da IPB e a
construção de sua identidade
Fábio Corrêa
A
Igreja Presbiteriana
do Brasil comemorou,
no último 12 de agosto, 150
anos de existência. Seria
uma data qualquer, caso
sua história não provocasse
admiração e respeito dos
mais diversos seguimentos da sociedade. A celebração dessa data, como
ocorreu, marca um “divisor
de águas”, em meio à turbulenta e turvada história
do evangelicalismo brasileiro contemporâneo, responsável direto pela onda
de desconfiança instaurada
no inconsciente coletivo;
uma “crise da religiosidade
evangélica”, de fato.
Foram inúmeros os discursos de reconhecimento da
seriedade da IPB, durante a
comemoração que se estendeu por todo o país. O presidente Lula, que participou
de um ato cívico-religioso,
na Igreja Presbiteriana do
Rio de Janeiro, fez a seguinte afirmação: “A determinação e a fé de vocês e de
todos os seus antecessores
transformaram a Igreja
Presbiteriana em uma das
igrejas mais importantes do
Brasil. A semente lançada
pelo missionário Simonton
germinou em nossa terra.
Por isso quero dar os parabéns à Igreja Presbiteriana
pelos seus 150 anos” (http://
www.igeva.com.br).
O governador do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral,
também presente ao ato,
fez questão de ressaltar a
seriedade da IPB: “Se há
algo que marca a Igreja
Presbiteriana é a reputação
de seus líderes, é a seriedade com que eles conduzem a palavra da fé sem
o usufruto dessa palavra
para diminuir o ser humano” (http://www.imprensa.
rj.gov.br). Esses testemunhos, externos à IPB, são
importantíssimos e demonstram, de forma inequívoca,
que nem todas as igrejas,
pastores e líderes religiosos
“A determinação
e a fé de vocês e
de todos os seus
antecessores transformaram a Igreja
Presbiteriana em
uma das igrejas
mais importantes
do Brasil”
(Luiz Inácio Lula da Silva)
são, como diz, “farinha do
mesmo saco”.
O que chama a atenção,
em todos esses pronunciamentos, é o reconhecimento
de que essa visível seriedade da IPB, não é algo apenas “de momento”; antes,
é algo que faz parte de sua
própria constituição, desde
sua fundação até aos dias
de hoje. Isso, certamente,
ocorre por seu apego às
Sagradas Escrituras, interpretando-a por meio de
seu arcabouço doutrinário,
costumeiramente apelidado de calvinismo, o que a
distancia, cada vez mais,
do misticismo infrutífero
que acomete muitas denominações evangélicas do
Brasil. Isso também explica por que Max Weber,
em sua famosa obra Ética
Protestante e o Espírito do
Capitalismo, pôde fazer a
seguinte constatação: “O
Deus de Calvino exigia de
seus crentes não boas ações
isoladas, mas uma vida de
boas ações combinadas
em um sistema unificado”
(WEBER, 2002. p.91).
Chegar aos 150 anos dessa
forma – “contando com a
simpatia de todo o povo”
(At 2.47) – é algo realmente
digno de ser pontuado.
Mas, afinal, o que significa
ter 150 anos? A IPB é hoje
a soma de todos os seus
momentos: bons e maus, de
união e também de separação. Todos eles contribuíram para a formatação
da IPB que conhecemos
hoje. Há, entretanto, uma
espécie de “fio condutor”
que, em meio às mudanças – necessárias, naturais
e inevitáveis –, ao longo da
História, tem o importante
papel de preservar o que
há de essencial – para que
não haja uma descaracterização dos princípios basilares, a ponto de tornar-se
“O Deus de
Calvino exigia de
seus crentes não
boas ações isoladas, mas uma
vida de boas ações
combinadas em
um sistema unificado”
(Max Weber)
outra instituição. Esse “fio
condutor”, que preserva o
que é essencial em meio às
mudanças, que são próprias
do tempo, são os seus símbolos de fé: Confissão de Fé
de Westminster, Catecismo
Maior e Breve Catecismo
de Westminter, que nada
mais são que “a fiel exposição e interpretação das
Sagradas Escrituras.
Há aqueles, porém, dentro da IPB, que insistem
em negar-lhes o valor, afirmando ingenuamente: “não
quero saber desses livros e
sim da Bíblia”. Afirmação
travestida de espiritualidade,
mas completamente isenta
da lógica mais elementar.
Abrem a boca, esses mesmos, entretanto, para opinar sobre as Escrituras, para
pregar sobre as Escrituras.
Ora, o que é isso senão
uma “livre interpretação”?
Qual das interpretações tem
mais possibilidade de êxito?
Essas ou as produzidas por
cerca de 121 dos melhores teólogos que a História
já conheceu, por longos e
calorosos sete meses? Esse
é um assunto fundamental e que dirá o que será
a IPB nos próximos 150
anos. Pensemos um pouco
sobre o futuro, cuja previsão é uma impossibilidade
filosófica. Ele – o futuro
– não está esperando, em
algum lugar, para revelar-se
no seu momento oportuno.
Antes, ele nada será além
da nossa construção, durante o tempo de nossa história
na IPB. Em 2.159 o que
será a IPB? Ou seria mais
ideal perguntar-nos: ainda
será a IPB? Ou, ao contrário, ter-se-á transformado
em outra instituição?
Somente a confessionalidade garantirá a existência
de uma verdadeira Igreja
Presbiteriana do Brasil, no
futuro, como tem sido até
aqui, mesmo em meio às
dificuldades inerentes e
impostas por um país continental, cuja diversidade cultural impressiona o
mundo. Ensinemos pois, às
futuras gerações, o que é
ser presbiteriano, para que
o esforço de muitos presbiterianos, do passado, desde
Simonton, perpassando por
nossa geração, não tenha
sido em vão.
Fábio Correia é Presbítero
da I Jordão (PE), Secretário de
Educação Religiosa do Presbitério de
Recife, é Mestre em Filosofia pela UFPE,
professor de Filosofia, Ética profissional
e Filosofia da Educação da Faculdade
Decisão, FADE-PE.
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
EDUCAÇÃO CRISTÃ
A escola dominical
Wilson do Amaral Filho
N
o calendário de
datas oficiais comemoradas pela Igreja
Presbiteriana do Brasil,
celebra-se o dia da Escola Dominical no terceiro
domingo de setembro.
Incorporada ao trabalho presbiteriano brasileiro desde os tempos
de Simonton, a escola
dominical é uma estratégia eficaz de trabalho
cristão, porque partilha
da vida e acompanha
seu aluno desde seu
nascimento até que ele
se vá para o Senhor. Ela
se apresenta como uma
das formas pelas quais a
Igreja educa as pessoas
a guardar os ensinos de
Jesus Cristo.
A história da escola
dominical remonta à
Inglaterra do século 18,
mas suas raízes podem
ser buscadas muito antes disso, nos diversos
modos de instrução
cristã utilizados naquela
época. A título de exemplo, pode-se recordar o
ministério de Richard
Baxter no século 17.
Além de pregar aos domingos e quintas-feiras
sistematicamente, ele se
utilizava da estratégia de
aulas de catequese para
famílias do povoado,
duas vezes por semana
(MARRA, A Igreja Discipuladora, CEP, 2007).
Eram reuniões formais
para estudo bíblico e
discipulado envolvendo
famílias inteiras, com
oportunidade de interação e esclarecimento de
dúvidas acerca de todo
o ensino ministrado.
O ambiente da Inglaterra do século 18 era
marcado pelos opostos.
De um lado, uma agitação intelectual, filosófica e industrial intensa,
apoiada no valor do homem. A nação havia se
tornado a maior economia do mundo, graças à
invenção das máquinas
a vapor alimentadas a
carvão e empregadas na
Incorporada ao
trabalho presbiteriano brasileiro
desde os tempos de
Simonton, a escola
dominical é uma
estratégia eficaz de
trabalho cristão
produção têxtil. De outro lado, um avivamento espiritual que conclamava as pessoas à fé em
Jesus Cristo e denunciava o consumo de álcool,
a guerra e a escravidão.
Em 1751, a Igreja St.
Mary’s de Nottinghan
passou a realizar uma
escola dominical para
crianças impedidas de
estudar durante a semana. Em seu currículo
constavam alfabetização, aritmética e ensino religioso. Em 1769,
Hannah Ball, convertida
a Cristo pela pregação
de John Wesley, iniciou
uma escola dominical
em High Wycombe com
os mesmos objetivos.
Em julho de 1780, Robert Raikes, um cristão
sincero e proprietário
do Gloucester Journal,
instituiu uma escola
dominical para meninos, trabalhadores das
minas de carvão, que
permaneciam
desocupados e arruaceiros
no domingo. A escola
oferecia duas sessões a
cada domingo e quatro
professoras contratadas
cuidavam da alfabetização e ensino do catecismo do Livro de Oração.
A Raikes cabe o mérito
da divulgação do trabalho da escola dominical,
que contaminou a Inglaterra e outras partes
do mundo em pouco
tempo.
Para que haja reflexão
ampla do potencial da
escola dominical, devese observar primeiramente que os contextos
mudaram. Já não se
pensa em escola domini-
cal do mesmo modo. No
mundo cristão contemporâneo parece acontecer, em muitos lugares,
a transformação da escola dominical em mais
Muitas igrejas têm
privilegiado seus
templos e suas celebrações e negligenciado o espaço que
se deve dedicar às
faixas etárias, a fim
de que todas sejam
instruídas e respondam interativamente aos apelos
do evangelho
uma atividade religiosa
da igreja, como um fim
em si mesmo. Torna-se
imperativo reelaborar a
visão para a escola dominical. Esta bem pode
ser a de uma instituição
da igreja local, para instrução de seus membros
e agregados segundo a
imagem de Cristo, tendo em vista seu crescimento espiritual e
sua atuação no mundo,
bem como a evangelização dos pecadores. A
missão da escola seria,
portanto, propiciar essa
educação cristã eficaz,
de modo que cada aluno soubesse viver em
comunidade e atuar na
sociedade, como cristão
e agente do Reino de
Deus, em obediência à
Escritura. Desse modo,
tendo a Escritura e os
símbolos de fé como documentos fundamentais
para a educação cristã,
recursos bibliográficos
e materiais didáticos
como complementos,
a escola dominical objetivaria proporcionar
aos seus alunos uma
cosmovisão cristã e um
caminho rumo à maturidade integral.
A escola dominical esbarra, porém, em algumas fragilidades, das
quais algumas são mais
notórias: 1) A possibilidade dos docentes enfatizarem a “informação”
bíblico-doutrinária, em
lugar de buscarem e
promoverem a aplicação
prática dos princípios e
conteúdos estudados. A
igreja tem a ordem do
Senhor Jesus para “ensinar a guardar” o que ele
ordenou (Mt 28.19,20);
2) A baixa freqüência
dos membros e agregados da igreja à escola. Há quem pense que
o estudo deliberado e
sistemático da Escritura pode ser substituído
pelo sermão do prega-
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
5
ontem e hoje
dor. Ambas as práticas
são necessárias à formação do cristão; 3) O corpo docente despreparado ou insuficiente para
a demanda da escola.
Às vezes não se trata de
despreparo cultural e
sim do despreparo espiritual; 4) O material didático inapropriado ou
ausente, substituído por
improvisações, às vezes
desconexas e grosseiras, mesmo que haja recursos da igreja para a
aquisição de livros e revistas apropriados para
a escola; 5) Espaço físico limitado ou não planejado. Muitas igrejas
têm privilegiado seus
templos e suas celebrações, e negligenciado o
espaço que se deve dedicar às faixas etárias, a
Para que haja
reflexão ampla do
potencial da escola
dominical, deve-se
observar primeiramente que os contextos mudaram
fim de que todas sejam
instruídas e respondam
A escola dominical
é estratégia educacional cristã, parte
e cooperadora da
igreja, no grande
projeto de educação do ser humano segundo a imagem de Cristo
interativamente
aos
apelos do evangelho.
Seria desestimulante
continuar nessa linha
de raciocínio. É pertinente lembrar que: 1)
Desde o tempo de Simonton, a escola dominical presbiteriana vem
se sustentando em sua
estrutura – aulas para
todos os alunos de acordo com sua faixa etária
–
independentemente das ações de outros
grupos evangélicos, que
simplesmente a aboliram. É preciso continuar investindo nela;
2) O material didático
para a escola dominical
tem sido aprimorado e
apresenta várias alternativas e temas, tanto
para o trabalho com os
alunos, quanto para o
aprimoramento daqueles que se dedicam ao
magistério cristão; 3) A
educação cristã – não
somente a eclesiástica,
mas também a educação
formal – tem sido objeto
de reflexões profundas
por parte de educadores
e pensadores presbiterianos brasileiros, que
propõem a revitalização
do ensino, a abordagem
pedagógico-cristã adequada e a redenção das
pessoas por meio da
pregação e vida vivenciada no evangelho de
Cristo; 4) Vários eventos
de educação cristã, promovidos regional ou nacionalmente, favorecem
a formação de docentes
para a escola dominical.
Seminários e presbitérios da Igreja já reconhecem a importância
de formar candidatos
ao pastorado com visão
educacional mais consistente e estruturada;
5) A escola dominical
é
predominantemente confiada a homens e
mulheres cristãos, que
compõem as forças de
integração da igreja,
numa demonstração vibrante da realidade do
Corpo de Cristo.
A escola dominical
mudou desde Raikes. O
mundo mudou. As teologias se multiplicaram.
Seja como for, a escola
dominical tem desafios
imensos a enfrentar.
Entretanto, aqueles que
a compõem sabem que
nunca estiveram, nem
estarão
desamparados pelo Senhor. Muito
mais do que os ideais
de uma educação humanista, como é a proposta da UNESCO para
a educação do século
21, a escola dominical é
estratégia educacional
cristã, parte e cooperadora da igreja, no grande projeto de educação
do ser humano segundo
a imagem de Cristo, que
encaminha os alunos
e professores a pensar
criticamente o mundo
que os rodeia; que reflete nos dilemas e perplexidades de seus alunos
e busca soluções; que
aponta direções da Escritura para todos; que
olha apaixonadamente
a criança, o adolescente, o jovem, os casais, os
filhos, os pais e os avós,
encaminhando-os todos
para a glória de Deus.
O Rev. Wilson do Amaral Filho é
pastor da 2ª IP de Jundiaí, é pedagogo,
Mestre em Educação Cristã e professor
de TS na EST do Mackenzie.
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
COMEMORAÇÃO
Câmara Federal presta
homenagem à IPB
F
oi realizada na manhã do dia 14 de agosto uma
sessão solene na Câmara dos Deputados, em
Brasília (DF), por ocasião do Sesquicentenário da
Igreja Presbiteriana do Brasil.
O rev. Roberto Brasileiro esteve presente e, em
seu discurso, agradeceu a homenagem e encerrou: “A todos que assistem à TV Câmara, a Igreja
Presbiteriana do Brasil gostaria de reafirmar que a
graça, a verdade, a justiça e a paz devem ser ideais
para a nossa vida. E que a liberdade que o Senhor
nos dá, em um país laico como o Brasil, possa ser
sempre exercida por todos nós. Lutamos para que
o ideário da liberdade religiosa cada vez mais seja
praticada na nossa vida”.
AL presta homenagem
aos 150 anos da Igreja
Presbiteriana no Brasil
A
Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba realizou, no dia 11 de agosto, sessão
especial na qual prestou homenagem aos 150 anos
de instalação da Igreja Presbiteriana no Brasil.
“A Igreja Presbiteriana tem um longo papel de
serviço histórico e social no campo da religiosidade no Brasil. Ao longo desses anos todos, se expandiu, cresceu e consolidou as suas bases no país.
Nessa sessão especial queremos trazer á memória
a bela trajetória de vida da Igreja Presbiteriana e
da grande responsabilidade de expandir o Reino de
Deus por meio da propagação do evangelho, isto é,
o mesmo que foi apresentado por Simonton há 150
anos. Desejamos, ainda, dar continuidade a missão
traçada por seus pioneiros. São por esses e muitos
outros motivos que a IPB merece ser lembrada por
intermédio de uma sessão especial na Assembléia
Legislativa do Estado”, recorda Aguinaldo Ribeiro,
deputado estadual (PP) e autor do requerimento.
Sul da Bahia realiza carreata para
comemorar os 150 anos da IPB
Divulgação
O
Presbitério Terra Mater, composto pelas
igrejas de Eunápolis, Guaratinga, Porto Seguro, Santa
Cruz Cabrália e Belmonte,
no Extremo Sul da Bahia,
organizou uma grande festa comemorativa, no último
dia 18 de agosto, em alusão
aos 150 anos da IPB.
O evento, que aconteceu
na cidade de Eunápolis,
consistiu em uma grande
passeata pelo centro da cidade. “Nos mobilizamos
para realizar essa festa porque a história da IPB é de
vitórias e de testemunhos
de pessoas que reencontra-
O povo baiano louvou a Deus e comemorou o
aniversário da IPB nas ruas de Eunapólis
ram a alegria de viver por
meio da simplicidade do
evangelho que pregamos”,
falou o rev. Altemar Luiz de
França pastor da 1ª Igreja
Presbiteriana de Eunápolis
e presidente do presbitério
Terra Mater.
150 anos da obra Presbiteriana no Brasil
em preciosas imagens
A
mais completa coleção filatélica (selos)
sobre o evangelho no Brasil
traz a história do Cristianismo Reformado em imagens
de grande valor. O conjunto é formado por peças
raríssimas, algumas quase
centenárias, que o premiado colecionador Maurício
Melo Meneses, de Cuiabá
- MT, vem pesquisando e
adquirindo por aproximadamente cinco anos. Conhecer
e apreciar este material é
realizar um grande passeio
histórico, mostrando desde
pré-reformadores, a exemplo de Santo Augustino, entre outros.
Com importante caráter
histórico, a coleção narra
sobre os reformadores Martinho Lutero, João Calvino,
Felipe Melanchthon e John
Knox, relatando ainda a ruptura comandada por Lutero
contra o Vaticano e mostrando a influência da Igreja Reformada nos Estados
Unidos, África, e quase toda
a Europa. O material cita os
oito Presidentes norte-americanos calvinistas e presbiterianos, além de figuras
com John Glenn, primeiro
astronauta a ir ao Espaço no
projeto Mercure, e o fundador do Lions Club, Melvin
Jones, proporcionando ainda a oportunidade de conhecer três das cinco maiores
universidades americanas
fundadas por presbiterianos.
No Brasil, a coleção traz o
selo dos 100 anos da Igreja
Presbiteriana, juntamente
com o carimbo do primeiro
dia de circulação, em 1959.
Conta também com o selo
da Catedral Presbiteriana
do Rio de Janeiro, primeira igreja organizada após
três tentativas de entrada
do calvinismo no Brasil. O
conjunto inclui ainda vários
carimbos de outras igrejas desta denominação por
ocasião das comemorações
de seu centenário, além de
carimbo comemorativo dos
50 anos de fundação da
Universidade Presbiteriana
Mackenzie.
A coleção de Maurício
Melo Meneses, trabalho
inédito e inspirador, é uma
valiosa oportunidade para
conhecer a história da Reforma Protestante e do pensamento calvinista no Brasil
e no mundo.
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
PROJETO APERFEIÇOAR
O Sínodo Mato Grosso
do Sul comemora
Sesquicentenário do
Presbiterianismo
Com informações do
Pr. Ailton de Souza
A
conteceu, no último
dia 15 de agosto, em
Dourados, Mato Grosso
do Sul, grande culto em
comemoração aos 150
anos da IPB. Na ocasião,
mais de 1200 pessoas,
dos presbitérios de Dourados, Pantanal e Campo
Grande, estiveram reunidas para cultuarem a Deus
com ações de Graças.
O evento aconteceu no
Pavilhão de Eventos da
cidade de Dourados e
contou com a participação de um grande coral,
formados por presbiterianos das igrejas Central
de Dourados, Central de
Campo Grande, Amambaí, Ebenezer, Vila Matos
e Filadélfia. A preleção
ficou por conta do Rev.
Juarez Marcondes Filho,
da IP Central de Curitiba. Esteve presente o Rev.
Maxwell, vindo da Virginia, EUA. Maxwell é filho
do fundador da igreja em
Dourados.
Educação para professores
do norte pernambucano
C
apacitar professores
que trabalham com
todas as classes de Escolas Dominicais. Esse é o
objetivo do “Aperfeiçoar”,
projeto criado pelo Presbitério Norte de Pernambuco
em parceria com o Sínodo
da região.
Ano passado, em sua
primeira edição, o evento reuniu 164 inscritos.
Este ano, o número praticamente triplicou: 461!
“Contamos com a participação de irmãos de 35
igrejas presbiterianas, 22
igrejas batistas, 6 igrejas
Assembléia de Deus, 4
Episcopais, 3 Pentecostais,
3 Congregacionais, entre
outras
denominações”,
contabiliza o Rev. Petrônio
Tavares, Secretário de Edu-
cação Religiosa do Sínodo
de PE.
O evento aconteceu em
duas ocasiões do mês de julho, nos dias 11 e 27. Entre
os temas abordados estão
“Sua aula pode ser melhor”,
ministrado pela psicóloga
Flávia Puça; “Vencendo
os Inimigos da Escola Dominical”, pela Pedagoga
Renata Albuquerque.
Divulgação
Fotos: divulgação
461 pessoas participaram do evento
NOTÍCIAS DA SECRETARIA EXECUTIVA
Grande coral
Mais de 1.200 pessoas estiveram presentes
Workshop para lideranças
Com o objetivo de fornecer mais informações às lideranças das igrejas sobre o Censo Presbiteriano, o Manual Presbiteriano,
a uso do Sistema Integrado e os resultados
das reuniões da Comissão Executiva e do
Supremo Concílio, a Secretaria Executiva
vem realizando uma série de workshops
em diversas regiões do Brasil. Confira, na
agenda abaixo, os próximos locais a receberem a atividade. Para mais informações,
entrar em contato com a SE, pelo email [email protected]
Setembro
21 e 22 - São Paulo (Grande SP e ABC)
24 e 25 – Manaus (AM)
Outubro
1º e 02 – Juazeiro (CE)
12 e 13 – Vitória (ES)
16 e 17 - Maranhão
23 e 24 - Rio de Janeiro (RJ)
Novembro
6 e 7 - São Paulo (SP) (Interior)
27 e 28 – Campinas (SP)
Data a definir: Campo Grande (MS)
Data a definir: Mato Grosso
Data a definir: Curitiba (PR)
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
NOVA IGREJA
Organizada a Igreja Presbiteriana das Américas
Fotos: divulgação
O
dia 23 de agosto foi
de celebração para
a Igreja Presbiteriana
das Américas (IPA).
Sua organização ocorreu no culto das 20h,
conduzida pelo presbitério e na presença de
representantes da igreja
mãe (Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro)
e de membros da nova
igreja.
O reverendo Haveraldo Vargas Junior, o JR
Vargas, foi empossado
como pastor efetivo da
Igreja das Américas.
Haveraldo ressaltou que
o culto foi marcado por
muita alegria e emoção
e destacou a entrega do
pastorado a ele como o
momento mais emocionante da cerimônia: “A
entrega do pastorado
foi uma emoção grande. Foi um momento de
sentirmos a presença de
Deus, o entusiasmo por
tudo o que aconteceu até
aqui. Foi uma festa muito grande na igreja.”
Andrea Vargas, esposa do reverendo Haveraldo, disse que a etapa
mais significativa do
culto foi o recebimento de uma Bíblia pelas
mãos do reverendo Guilhermino Cunha, pastor
da igreja mãe. “O reverendo Guilhermino deu
uma Bíblia ao Haveraldo para uso na igreja. A
dedicatória foi escrita
pela esposa dele, Hélida Cunha, que não pôde
Membros do presbitério do RJ, do Conselho da igreja, pastores e presbíteros no momento da posse do novo pastor
estar no culto, mas deixou seu carinho registrado ali em palavras”,
comentou Andrea.
Outro momento de
emoção foi a oração feita pelo pai do reverendo
JR Vargas, o presbítero
Haveraldo Vargas. Ele
acompanhou a igreja
desde a plantação e esteve presente em diversos
momentos importantes
da vida da IPA.
A cerimônia ainda incluiu a instalação e posse dos presbíteros e diáconos, eleitos pela igreja
no mesmo dia, no culto
da manhã. “Foi muito
bonito ver os eleitos pela
igreja emocionados, ajoelhados diante do altar”,
destacou Andrea.
O reverendo Haveraldo
Vargas Júnior disse que
mais de 400 pessoas
acompanharam o culto.
“A igreja foi preparada
para isso. Tínhamos ca-
pacidade para receber
150 pessoas, mas fizemos alguma mudanças
no templo e compramos
cadeiras. Para o dia do
culto de organização,
usamos um telão do lado
de fora do templo, para
comportar o número de
pessoas já esperado”,
explicou.
A igreja foi organizada com 258 membros
oficiais, e o reverendo
JR Vargas destaca que
já tem sido procurado por alguma pessoas
que querem se tornar
membros.
Visite o site das Américas e veja que a nossa
igreja está em todo lugar com você. A Viviane
Ellus é a nossa webmaster, direto de Houston.
Visite o site e vamos
abençoar internautas
do mundo inteiro.
Rev. Haveraldo Jr. e seu pai, o presbítero Haveraldo
Ferreira Vargas
www.ipamericas.org.br
Rev. Haveraldo Jr. e o termo de posse
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
9
NOVIDADE!
Álbum de figurinhas relembra
principais momentos da IPB
Raquel Magalhães
A
tire o primeiro álbum aquele que
nunca colecionou figurinhas! E, sabendo dessa
mania antiga e divertida
das crianças, a Secretaria Geral do Trabalho Infantil, em parceria com
a Casa Editora Presbiteriana, lança, este mês,
o Álbum de Figurinhas
150 anos.
O material, que estará
na CEP a partir do mês
que vem, além de divertir os pequenos, servirá
de instrumento motivacional tanto para eles
como para os professores de Escola Dominial
e Escolas Bíblicas de
Férias. “De uma forma
envolvente, professores
e alunos poderão, por
meio do álbum, aprender mais sobre a história
da IPB”, comenta Márcia Barbutti, educadora e coordenadora do
projeto.
O público alvo do Álbum são as crianças já alfabetizadas. “Mas temos
certeza de que ele irá cativar pessoas de todas as
idades”, anima-se Márcia. Ela explica que os
professores poderão utilizá-lo tanto nas classes
de ED como em outras
atividades que envol-
O Álbum de Figurinhas 150 anos estará disponível na Casa Editora Presbiteriana, a partir do mês que vem
vam as crianças, como
reuniões da UCP ou ,
até mesmo, em acampamentos. “O álbum é uma
historinha e ela pode ser
contada em capítulos.
Se for realizado na UCP,
por exemplo, esse momento pode ser feito no
início da reunião, e, em
seguida, as crianças poderão ser divididas em
grupos para a realização
de brincadeiras para a
fixação do conteúdo”,
exemplifica ela.
Para facilitar o trabalho
dos professores, com
o álbum vai também o
manual com instruções
e sugestões de como
aproveitar ao máximo a
publicação.
Diferencial – No Álbum, além de informações referentes à história da IPB, as crianças
também
encontrarão
referências a momentos
da História do Brasil.
“Ao relatar fatos que
aconteceram no exterior
situamos a criança no
tempo mostrando o que
se passava em nossa nação. Exemplo: o período
da infância de Simonton
é o mesmo período em
que D. Pedro II assumiu
o poder no Brasil Império”, conta Márcia.
Nele há ainda um “jogo
de pistas” que vai fazer
muito sucesso. “É aquele tipo de jogo no qual a
criança joga o dado para
saber quantas “casas”
irá andar e em algumas
dessas “casas” existem
tarefas para executar”,
explica a criadora do
projeto. O jogo tem 55
casas, uma alusão aos
55 dias de viagem de Simonton até o Brasil.
SERVIÇO
Álbum de Figurinhas
150 anos. 55 páginas.
Casa Editora Presbiteriana.
COMO ADQUIRI-LO
Os interessados devem entrar em
contato com a CEP, pelo telefone
(011) 3207-7099
Brasil
Presbiteriano
10
11
Setembro de 2009
Fotos: Caroline Pereira Santana / Raquel Magalhães / Rodrigo Wagner Araújo
ESPECIAL
O ponto alto da festa
Rodrigo Wagner Araújo
A comemoração contou com a participação de membros da executiva e de delegações estrangeiras
Presbiterianos comemoram no Rio de Janeiro os 150 anos da IPB
Caroline Santana Pereira
e
Raquel Magalhães
M
uitas
homenagens e cultos especiais foram realizados
por todo o país, desde o
ano passado, quando começaram oficialmente
as comemorações pelos
150 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil. Mas
as comemorações marcadas para agosto deste
ano no Rio de Janeiro
foram esperadas com
carinho e ansiedade.
Afinal de contas, aquela foi a porta de entrada
do presbiterianismo em
nossa terra. Foi lá que
Ashbel Green Simonton
pisou neste solo pela primeira vez.
As comemorações atingiram o seu ponto culmi-
nante nos dias 11 e 12 de
agosto, na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. A Comissão Executiva do Supremo Concílio,
reunida extraordinariamente no dia 11, recepcionou delegações de
igrejas reformadas de
muitos países: Angola,
Bolívia, Chile, Coréia,
Costa Rica, Estados Unidos, Holanda, Irlanda,
México, Moçambique,
Peru e Porto Rico. Dos
Estados Unidos, vieram
representantes oficiais
da Igreja Presbiteriana Evangélica (EPC),
da Igreja Presbiteriana
da América (PCA) e da
Igreja Presbiteriana Ortodoxa (OPC). Também
se fizeram representar a
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, a
Igreja Presbiteriana Con-
servadora, a Fraternidade Reformada Mundial
(WRF) e a Confraternidade Latino-Americana
de Igrejas Reformadas
(Clir). No mesmo dia,
em sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Estado do
Rio de Janeiro, presidi-
Monumento
em homenagem ao casal
Simonton, inaugurado na
Praça Mauá, no RJ,
no dia 12
da pelo deputado evangélico Edson Albertassi,
foi entregue à IPB a Medalha Tiradentes.
O rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da IPB,
agradeceu a presença
dos convidados e demais irmãos. Relembrou
a presença do presidente do Brasil há 50 anos,
Juscelino Kubitscheck,
quando se celebrou o
centenário da IPB. Afirmou também que, em
toda sua história, a denominação jamais se
colocou diante das autoridades para pedir algo,
mas sempre se dispôs a
agir na sociedade.
No dia 12 pela manhã,
discursou o rev. Ludgero
Bonilha Morais, Secretário Executivo do SC. Em
sua fala, destacou o lega-
Rodrigo Wagner Araújo
do e os princípios apregoados pela IPB nesses
150 anos de história,
bem como seu compromisso com as Escrituras
Sagradas e o ensino da
Palavra, a Soberania de
Deus, a Graça, a Eleição
Incondicional. A CE-SC
recepcionou o Presidente da República, Luiz
Inácio Lula da Silva, que
se fez acompanhar do
governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, além de diversas outras autoridades.
Momento cívico
Homenagens das autoridades políticas
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestigiou a
celebração da IPB na capital carioca
O senador Marcelo Crivella manifestou seu apreço em relação à IPB,
afirmando ser nossa denominação
uma referência para as outras igrejas, bem como a expressão extraordinária da fé do povo brasileiro.
O prefeito Eduardo Paes disse
que Simonton deu ao povo carioca
a honra de ter escolhido a cidade
como porta de entrada de seu ministério e que a IPB marcou e ainda
marca o município por meio de seu
trabalho de evangelização. O prefeito também desejou à igreja mais
150 anos de vida.
O governador do RJ, Sérgio Cabral, ao citar as palavras de Simonton sobre o Rio de Janeiro, disse
que o missionário tinha bom gosto
e havia, de fato, escolhido uma linda terra para trabalhar. Ele agradeceu à IPB pela parceria na luta pela
melhoria de vida do povo brasileiro
e afirmou: “Se tem algo que marca
a IPB é a reputação de seus líderes,
que usam a palavra para o crescimento do cidadão”.
O Presidente Lula afirmou que o
brasileiro é, por formação, um povo
de fé, e que possui plena certeza de
que poucos países possuem tanta
liberdade religiosa como o Brasil.
Repetiu as palavras de JK ao dizer
que “em nosso país nunca se amordaçaram lábios que se abriram para
preces”. Lula parabenizou a IPB e
seus seguidores pelos 150 anos de
atuação no Brasil e pediu que todos
prosseguissem no desejo de construir um governo de paz.
No início da tarde, foi inaugurado na Praça Mauá um monumento
em homenagem ao casal Simonton,
representado por estátuas de bronze confeccionadas por um artista
local.
Brasil
Presbiteriano
12
Culto em Ação
de Graças
À noite, foi realizado o
culto solene em ação de
graças pelos 150 anos
da obra presbiteriana
no Brasil, com a participação do Coral Canuto Régis e pregação pelo
rev. Roberto Brasileiro. O pregador da noite
destacou o empenho de
todos os estados brasileiros que, desde 2008,
celebravam os 150 anos
da IPB. Cultos que, segundo ele, mostraram a
gratidão do povo a Deus
pela história de sua igreja, a unidade do corpo
em todo o Brasil e também a súplica de todos
por um reavivamento
genuíno.
Segundo o pastor, o desafio da IPB hoje, após
150 anos, é ser conhecida
não apenas por sua excelente teologia, mas sim
por se dobrar e suplicar
a Deus que ele derrame
graça mais abundante
em seu dia a dia.
“Estamos aqui há 150
anos, mas ainda não con-
quistamos o Brasil”, confessou o rev. Roberto. A
partir disso, incentivou
a igreja a se preocupar
mais com o próximo,
que carece da pregação
do evangelho. O pastor
incentivou também a
procura pela paz e pelo
respeito mútuo, bem
como a busca incessante pelo estudo da Bíblia
e dos símbolos de fé da
igreja. Encerrou sua pregação com as palavras:
“O Brasil está para ver
uma igreja quando a IPB
despertar”.
O culto foi encerrado
com oração pelo rev. Teotônio Bragança, que esteve presente na celebração do dia 12 de agosto
de 1959, quando a IPB
comemorou cem anos. O
rev. Guilhermino Cunha,
pastor da IP do Rio de
Janeiro e coordenador
da comissão do Sesquicentenário do RJ, convocou o povo presbiteriano
para a grande cruzada do
dia 29 de agosto, na Praça da Apoteose, cuja chamada foi “Orando pelas
famílias do Brasil”.
Setembro de 2009
Raquel Magalhães
Renato José Piragibe, tesoureiro da IPB; rev. Davi Charles Gomes, diretor do
Centro Presbiteriano de Pós-Gradução Andrew Jumper; rev. Roberto Brasileiro,
presidente do Supremo Concílio da IPB; rev. Guilhermino Cunha, pastor da IP
do RJ; e rev. Ludgero Bonilha, Secretário Executivo do SC
Rodrigo Wagner Araújo
Membros da Comissão Executiva do Supremo Concílio
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Igreja Presbiteriana
RPC 090330 / AM
150 anos evangelizando o Brasil
No Brasil há muitas igrejas cristãs.
Mas poucas têm um século e meio de história. A IPB tem.
São cento e cinquenta anos educando, promovendo ações sociais,
transformando vidas com a palavra de Deus.
Igreja Presbiteriana. 150 anos evangelizando o Brasil.
www.ipb.org.br/sesq
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
13
Caroline Pereira Santana
IPB se reúne em grande cruzada
Caroline Santana Pereira
I
rmãos de todo o Brasil
participaram da Grande
Cruzada Nacional pelos
150 anos da IPB, no dia 29
de agosto, as 15 h, na Praça
da Apoteose, Rio de Janeiro
(RJ).
Um grande coral, composto por vozes de diversas
igrejas da capital fluminense, e a Banda Sinfônica do
Corpo de Fuzileiros Navais
conduziram os milhares de
presbiterianos nos cânticos.
Um coral infantil também
participou na tarde de sábado, bem como os solistas
Josué Rodrigues e Cláudio
Aragão.
Pastores presbiterianos, a
liderança da denominação
e representantes do poder
legislativo do RJ fizeram-se
presentes, bem como caravanas de diversas partes do
país, totalizando cerca de
20 mil pessoas.
O rev. Roberto Brasileiro,
Presidente do Supremo
Concílio da IPB, relembrou
as celebrações ocorridas entre agosto de 2008 a agosto
de 2009 e suas características comuns: a gratidão do
povo a Deus pela história de
sua igreja, a unidade do corpo em todo o Brasil e também a súplica de todos por
um reavivamento genuíno.
O pregador da ocasião foi o
rev. Hernandes Dias Lopes,
que baseado em 1Samuel 30
e alguns relatos, incentivou
os presentes a resistirem aos
ataques do inimigo às famílias. Segundo o pastor, é no
lar que o maligno encontra
um de seus principais alvos
de ataque, e atua 24 horas
por dia.
Presbiterianos de várias partes do Brasil participaram
da grande celebração
O rev. Hernandes proferiu
palavras de incentivo àqueles que precisam de restauração em suas casas: “Qual
foi a última vez em que
você chorou diante de Deus
por sua família? Chorar
aqui significa que a situação
não pode continuar do mesmo jeito, e essa causa não se
ganha com argumentos humanos. Não desista de sua
família!”, declarou.
Ao final, todos os presentes intercederam pelos lares
brasileiros e pela nação, e
encerraram entoando o cântico “Alto Preço”.
As caravanas presentes
participaram de um concurso promovido pela organização. A comitiva do Sínodo
Central Espiritossantense
(SCE) foi a mais numerosa, e enviou 30 ônibus à
Apoteose. A que percorreu
a maior distância de viagem
foi a de Belém (PA).
O evento foi transmitido, ao vivo, pela
Rede Presbiteriana de
Comunicação (RPC), através da IPB TV Web, totalizando 7.419 acessos
no Brasil, 95 nos Estados
Unidos, 21 em Portugal, 4
no Chile, 3 na França, 1 no
Haiti, 1 no Paraguai, 1 no
Japão e 1 na África do Sul,
enquanto 64 usuários interagiam no chat.
Rev. Hernandes Dias Lopes
foi o pregador do culto
Brasil
Presbiteriano
1
Setembro de 2009
VAMOS ADORAR A DEUS!
Novos adoradores
Projeto incentiva crianças e jovens a entenderem
o verdadeiro significado de adorar a Deus
Raquel Magalhães
O
Incentivar crianças
e adolescentes a criarem letras de músicas com
base nos ensinamentos bíblicos que recebem durante as aulas. Esse é o objetivo do projeto Esperança
e Louvor da IP de Nova
Canaã, em Ribeirão Preto
(SP). Iniciado em 2003,
o projeto incentiva a iniciação musical cristã dos
jovens. “Uma das dificuldades das igrejas, aqui na
região, é encontrar pessoas
capacitadas por Deus para
a direção e a condução dos
cânticos. Acreditamos que,
por meio desse projeto,
estamos suprindo essa carência e proporcionando a
esses jovens a oportunidade de entenderem o verdadeiro propósito de louvar,
adorar e exaltar o nome de
Deus com seus dons e talentos”, afirma André Bin,
coordenador do projeto.
De acordo com ele, o projeto nasceu quando ele e
os demais integrantes do
ministério de cânticos da
IP de Nova Canaã perceberam que seus respectivos
legados musicais estavam
comprometidos. “Eu fazia
parte do grupo de cânticos
da Igreja e já havia algum
tempo eu me preocupava
com a sequência do trabalho. Perguntava-me o que
aconteceria se eu e os demais integrantes do grupo
mudássemos de Igreja ou
mesmo optássemos por
trabalhar em outra área na
Igreja, deixando a música.
E a resposta era, no mínimo,
preocupante: se fizéssemos
isso, não teríamos pessoas
preparadas em nossa igreja
para assumir a direção dos
cânticos”, explica.
Foi quando André conversou com algumas famílias
da igreja e sugeriu a eles
que juntassem as crianças
Capa do primeiro CD
lançado pelo projeto
Esperança e Louvor
aos sábado a tarde para que
fossem ensinadas a cantar.
“A ideia recebeu, de imediato, o apoio dos pais. No
começo, eu me reunia com
um grupo formado por sete
jovens simplesmente para
ensaiarmos cânticos. Eles
cantavam e eu os acompanhava com o violão”,
relembra o coordenador
do projeto. Na entrevista
concedida ao BP, André
fala mais sobre o projeto,
conta sobre o CD – lançado em 2007 pelas crianças
-, e sobre os planos futuros.
Confira.
Brasil Presbiteriano –
Como funciona o projeto?
Qual é a sua dinâmica?
André Bin – Incentivamos
os alunos a fazerem poesias
e pequenas redações, expressando, com palavras,
os ensinamentos bíblicos
que recebem dos pais e
na Escola Dominical, na
Igreja. Depois sentamos
juntos com os autores e direcionamos a ideia para a
criação de uma música.
As crianças aprendem a
cantar e a tocar instrumentos, usando apenas músicas
que os próprios componentes do Projeto criam.
Depois, montamos um grupo de instrumentistas para
cada uma das músicas.
Assim, eles mesmos tocam
para os demais aprenderem
a cantar a nova música.
Todos, em grupo, recebem
estudos bíblicos que são
ministrados com a intenção
de ensinar-lhes o que é o
louvor e adoração por meio
da música na Igreja.
AB: O intuito principal
do Projeto Esperança e
Louvor é de preparar adoradores. Por isso, direcionamos nossa atenção principalmente para as crianças
da nossa igreja e também
de outras igrejas, presbiterianas ou não, mas que se
sujeitem às nossas condições e regras.
Estamos em nosso segundo grupo, iniciado em fevereiro do ano passado. Nele
trabalhamos com alunos
que têm entre 9 e 16 anos,
basicamente.
BP: Quem são os alunos?
Crianças da igreja, da comunidade? Qual a faixa
etária?
BP: Existe uma preocupação evangelística? Como
essa questão é direcionada
nas aulas?
AB: O grupo 1 do projeto (que iniciou em 2003) já
participa de atividades em
outras igrejas, apresentando
o 1º CD gravado pelo projeto. Também é convidado
para cultos e eventos evangelísticos. Quanto a abrir
as atividades do Projeto
para pessoas e crianças da
comunidade, existe sim a
idéia de futuramente aproveitar os integrantes do projeto para oferecermos aulas
de instrumentos, não só
para crianças, mas também
adultos. Usaríamos apenas
as músicas do projeto para
ministrar as aulas. Faríamos
momentos devocionais antes das aulas, etc. Isso faria
parte com outras ativida-
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
O projeto, iniciado
em 2003, atende
crianças e
adolescentes da
própria igreja. Um
segundo CD já está
nos planos dessa
moçada!
Divulgação
des e cursos que a Igreja
Presbiteriana Nova Canaã
de Ribeirão Preto pretende
oferecer muito em breve
para nossa comunidade.
BP: Quem são os professores? Membros da igreja
local? Quais as aulas que
são ministradas por eles no
projeto?
AB: Os professores são
membros da igreja. Alguns
são membros do grupo 1 do
projeto, que hoje me auxiliam nas atividades com o
grupo 2 e também aproveitam para se aperfeiçoar e
aprender com a nova turma.
Além deles, podemos contar com uma irmã é pianista
e regente de coral, nas aulas
de canto e música. Também,
nosso seminarista ajuda dirigindo os estudos bíblicos.
No Projeto Esperança e
Louvor, além dos estudos
bíblicos e das aulas e música e canto, eles aprendem
a tocar instrumentos por
“cifras”. Os instrumentos
ensinados são: violão, bateria, teclado e contrabaixo. Nas aulas de música,
onde é ensinada a leitura de
“partituras”, todos aprenderam usando flautas doces
e alguns instrumentos de
percussão para ritmar os
exercícios.
BP: Vocês lançaram um
CD em 2007. Como foi?
AB: No decorrer das atividades do projeto, vendo
o empenho e disposição
do integrantes do projeto
em trabalhar as músicas
criadas por nós mesmos,
surgiu a idéia de registrar
as músicas em CD. A idéia
inicial era apenas para arquivo histórico. Mas o trabalho cresceu e, para honra
e glória de Deus, fizemos o
registro de forma profissional, em um estúdio de gravação. Começamos a gravar ainda em 2006 e fomos
até julho de 2007 gravando
aos poucos. Fizemos uma
tiragem de mil cópias e lançamos o CD em setembro
de 2007. Uma das idéias do
projeto é registrar as músicas de todos os grupos que
Deus nos permitir montar.
Do grupo 2 (que teve início em 2008), já temos cinco novas músicas que eles
mesmos criaram. Estamos
usando essas músicas no
desenvolvimento das aulas do projeto. Se Deus nos
permitir e providenciar os
meios isso, registraremos
essas músicas do grupo 2
também em CD.
15
ANIVERSÁRIOS
• 100 ANOS DA IP DE CAMBOR
IÚ!
A IP de Camboriú, em Santa
Catarina, completa 100
anos, no próximo dia 27 de sete
mbro. Para comemorar
uma data tão especial, a igreja
organizou um calendário
com programações que começam
no dia 19 e só se encerram no dia 28 de setembro.
Saiba mais: http://www.
ipbcamboriu.org/
• 80 ANOS FAZENDO O BEM!
IP de Ribeirão Preto completou
80 anos no último dia
dois de junho. A Igreja Presbite
riana de Ribeirão Preto,
além do ardor evangelístico e
do perfil empreendedor
para a plantação de igrejas, tem
um grande potencial
e visão na área social. Atualm
ente, são mantidos pela
igreja, o Lar dos Velhos, que aten
de cerca de 40 idosas e
o Lar das Crianças Vinde Meninos
, que atende cerca de
440 crianças
HOMENAGEM
al Romancir e
de setembro, o cas
No último dia seis
IP de Telêmaco
neiros na formação da
Iracema Carneiro, pio
casamento!
de
pletaram 61 anos
presença
Borba, no Paraná, com
na
e
s
ize
fel
itos momentos
mu
r
po
da
rca
ma
ião
Un
unhão do casal
mplo de vida e de com
do Senhor. Que o exe
famílias!
possa inspirar outras
NOTAS DE FALECIMENTO
* Os céus se alegraram, os anjos cantaram, na quarta feira,
dia 22.07.2009 por volta de 13 horas, com a chegada da
nossa querida irmã e aprovada serva do Senhor, Hercília C.
Ribeiro, nesse país de gozo eterno.
* Com pesar informamos o falecimento do rev. Walter
BP: Há alguma carência no grupo, no momento? (espaço físico
maior, instrumentos, mais
professores...)
AB: Graças a Deus, irmãos têm se disponibilizado para ajudar nesse trabalho. Nosso Conselho da
igreja nos apoia, tanto nas
saídas do Grupo 1 (divulgando o CD e o projeto)
quanto nas atividades do
Grupo 2. Quanto a instrumentos, usamos os que temos e alguns integrantes do
grupo adquiriram os seus.
Reis Donald ocorrido no dia 25 de julho. Seu ministério
pastoral teve início no dia no dia 24 de maio 1964. Em
45 anos de atividade ministerial, pastoreou as seguintes
igrejas: IP Aracaju, IP 13 de Maio, IP Salgado, IP Estância,
IP Ebenézer, IP Fazenda Nova, IP Itabaiana, IP Frei Paulo, IP
Campo do Brito, 1ª IP de Sergipe, IP Tapera da Serra. Por
sua dedicação e pastorado atencioso e zeloso foi eleito
pastor emérito da IP Sião em Aracaju, igreja na qual veio a
congregar após sua jubilação e afastamento das atividades
ministeriais em razão das enfermidades que sofreu.
* Faleceu, em 25 de junho, o rev. Samuel José de Paula.
Samuel foi ordenado ao ministério sagrado no dia 13 de
janeiro de 1957, em Mutum, MG. Pastoreou as igrejas
de: Ferruginha, Bethel, Alto Manteninha, Resplendor,
Ituêta, Alto Ituêta, Aimorés, Fanal e Mutum, esta como
pastor assistente, todas no estado de Minas Gerais. Iguape,
Votorantim, Barcelona (Sorocaba), Jurupará, Piedade,
Bairro da Ilha, Cananéia, Salto de Pirapora, Registro,
Juquiá, Cedro, Ubatuba, Congregação de Vila Olinda em
Rio Claro, Jardim América e Linópolis em Santa Bárbara
d’Oeste, todas no estado de São Paulo
Brasil
Presbiteriano
1
Setembro de 2009
Consultório Bíblico
Satanás: breve palavra
Qual a origem de satanás e de seu poder? Pode o crente vencê-lo?
Odayr Olivetti
Origem
Assim como a Bíblia toma como verdade
a existência de Deus, ela também toma
como verdade a existência de Satanás e seus
exércitos de demônios.
Gênesis 1.1 é uma declaração de que Deus
criou tudo que existe, no céu e na terra: o
universo físico e o universo espiritual. Em
Romanos 8.38,39 os anjos estão incluídos
entre as criaturas, pois o apóstolo declara, no
versículo 39: “nem qualquer outra criatura”.
O Mal
O maior mistério não é a existência de Satanás,
mas a existência do mal. É inexplicável. O
que dá segurança ao cristão é que ele se rende
à absoluta soberania de Deus e reconhece
que Ele é infinitamente justo, santo, sábio
e poderoso (Romanos 11.33-36). A única
explicação possível é que Deus criou e sustenta
todas as coisas para altíssimos propósitos que
não conhecemos. Em nenhum momento o
crente julga mal seu Deus, mas pensa, como
o apóstolo Paulo: “Seja Deus verdadeiro e
mentiroso todo homem”: Romanos 3.4.
Limites impostos por Deus
Deus determina limites para a ação de
Satanás. A experiência de Jó demonstra isso.
Deus permitiu que Satanás causasse grandes
males a Jó, mas não lhe permitiu que ele lhe
tirasse a vida (Jó, capítulos 1 e 2).
O poder do Diabo
É grande o poder do diabo. Conseguiu
introduzir o pecado no homem e no mundo, com
as terríveis consequências que conhecemos e
experimentamos. Satanás mantém seu domínio
sobre multidões incontáveis que fecham os
olhos para as maravilhas de Deus e da Sua lei
e que mantêm fechados o coração e o ouvido
SXC
para a estupenda mensagem libertadora
do Evangelho de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo. O “deus deste mundo” cega os
pecadores: 2 Coríntios 4.4.
A segurança do crente e
os meios para sua Vitória
Os crentes são protegidos da ação destruidora
de Satanás, mas estão sujeitos às suas
tentações. O crente, que pode ser descrito com
as palavras de 1 João 3.9, não é tocado pelo
Maligno: 1 Jo 5.18. Em 1 João 3.9 lemos:
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive
na prática de pecado; pois o que permanece
nele é a divina semente; ora, esse não pode
viver pecando, porque é nascido de Deus”; e
em1 João 5.18: “Sabemos que todo aquele que
é nascido de Deus não vive em pecado; antes,
Aquele que nasceu de Deus [Cristo] o guarda,
e o Maligno não lhe toca”.
Em Efésios, capítulo 6, a Palavra de Deus
nos diz que a nossa luta não é contra coisas
terrenas (carne e sangue), mas sim contra as
forças espirituais do mal (versículo 12), mas
em toda a passagem, que vai do versículo 10 ao
versículo 18, são descritas as armas espirituais
que estão ao nosso dispor.
A arma com a qual Cristo
venceu o tentador
Em Mateus 4.1-11 vemos que Jesus Cristo
venceu a tríplice tentação simplesmente
citando as Escrituras do Antigo Testamento:
“Está escrito”. Satanás percebeu a força do
argumento e quis imitar Jesus citando também
a Bíblia. Jesus rebateu a citação com outra
que fez com que Satanás desistisse de citar a
Bíblia. (A Bíblia pode ser bem manuseada e
mal manuseada, dependendo da intenção, boa
ou má, de quem faz uso dela.)
O segredo da vitória do crente sobre
Satanás está basicamente nestes atos de fé:
Crer que a Bíblia é a Palavra de Deus;
Crer na mensagem da Escritura,
principalmente em Cristo, que é a mensagem
central e dominante da Bíblia;
Conhecer bem a Escritura para poder
responder a quem quer que seja, homem ou
demônio: “Está escrito...”.
Glorioso hino de vitória de quem está
unido a Cristo: Romanos 8:31- 39.
Transcrevo os versículos 38 e 39,
concluindo esta breve palavra:
“Porque que estou bem certo de que nem a
morte,
nem a vida,
nem os anjos, nem os principados,
nem as coisas do presente, nem do porvir,
nem os poderes,
nem a altura, nem a profundidade, nem
qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus,
que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Amém.
1 Os argumentos baseados em diferenças culturais e de épocas comumente usados para defender práticas antibíblicas não valem. Sempre
houve choque entre a cultura circundante e a ética bíblico-cristã. Citando
um só dos muitos exemplos, ver Ef 4.17-24, NVI. “...não vivam mais como
os gentios...”, diz ali a Palavra de Deus.
O Rev. Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. - [email protected]
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
1
RESENHA
Combatendo a lascívia
Sexo não é problema
(Lascívia, sim)
– Joshua Harris,
Editora Cultura
Cristã,
128 páginas.
Bruna Perrella Brito
D
eus criou o mundo
em sua perfeição e
colocou nele um homem
e uma mulher – e viu que
sua criação, em todos os
aspectos, era muito boa. A
estes dois seres humanos,
cada um de um sexo (masculino e feminino), Deus
deu a incumbência de
multiplicarem-se e encherem a Terra com a sua
descendência (Gn 1.28).
Para que a multiplicação
aconteça, está pressuposta
a atração sexual e o sexo
– não há multiplicação de
seres humanos sem estes
dois elementos1. O sexo já
estava presente no jardim
do Éden antes de o pecado
entrar nele: é um presente
de Deus, e não uma consequência do pecado.
Entretanto, há consequência do pecado sobre o
âmbito sexual. É a deturpação do significado do
ato sexual: o que era para
juntar duas pessoas que se
amam, sob a aliança do
Senhor para formar uma
unidade familiar abençoada (e abençoadora), se tornou motivo de separação
e de tristeza, afastando o
homem de seu Criador e
de seu propósito na Terra,
trazendo culpa e tirando
de perspectiva o que é
bom e agradável aos olhos
de Deus.
Nossa sociedade tem
considerado o sexo principalmente como fonte de
prazer – e de um ponto de
vista egoísta e momentâneo. Só que o sexo não é
só prazer – e este fato tem
sido amplamente esquecido pelo mundo e, às vezes,
até pelos cristãos. Lembrar
que ele é elemento gerador
de famílias, as quais, por
sua vez, formam as igrejas
locais (e, de modo geral,
a igreja universal) é fundamental. É preciso lutar
contra o que afasta o sexo
dos parâmetros divinos
para o homem, tratando
o “mal” quando ele surge
– o mal da lascívia.
Joshua Harris, iluminado pelo nosso Deus, tem
por objetivo responder a
muitas dúvidas que aparecem nas mentes e na vida
cristã quando o assunto é
o sexo. Em seu livro Sexo
não é problema (Lascívia,
sim), aborda, de forma
específica e honesta (sem
ser técnico), a origem da
lascívia em nossa vida e
como tratá-la antes que se
alastre por nossos hábitos, tornando-se o centro
de pensamentos e ações.
A luta contra a lascívia é
uma luta diária pela pureza – isso é o que este livro
evidencia.
Lascívia, de acordo com
a definição de Harris, “é
um desejo sexual que Deus
que Deus. A lascívia deseja ir além das diretrizes
de Deus para encontrar a
satisfação”. Ela distorce
pensamento, rouba tempo
e agride aqueles que são
alvos de suas garras. E
proibiu. (...) Consiste em
desejar o que você não
tem e que não é para você.
A lascívia vai além da atração, de uma apreciação da
beleza ou até mesmo de
um desejo saudável pelo
sexo – ela torna esses
desejos mais importantes
todos são alvo em potencial dela. Por isso, precisamos estar atentos, sabendo
o que é, como se infiltra
em nossa mente e (o mais
importante) como evitá-la.
Dividido em três partes, o livros apresenta, na
primeira, o problema da
lascívia e por que as pessoas têm tanta dificuldade
para vencê-la. Na segunda
parte, mostra qual é a batalha de fato, esclarecendo
as diferenças que existem
neste aspecto entre homens
e mulheres e como podemos nos ajudar ao entendermos essas diferenças;
também nos adverte sobre
os estímulos constantes da
mídia, que bombardeiam
as nossas casas, diariamente, com conteúdo lascivo. Por último, delineia
uma estratégia “a longo
prazo” na luta contra a lascívia, equipando-nos com
armas para a guerra contra
o mal.
Quanto ao público deste
livro, o próprio autor o
estabelece no Prefácio:
para maiores de 13 anos,
homens ou mulheres, cristãos ou não; principalmente para solteiros, mas ajudará a casados e a casais
também. Digo mais: é para
aqueles que querem fazer
de seus relacionamentos e
de sua família bênçãos para
a igreja e para a sociedade, mostrando que, em um
mundo acostumado com a
lascívia, modificar hábitos
para ter uma vida mais
santa aos olhos de Deus
vale todo o esforço.
1 Hoje, com o desenvolvimento da ciência,
já há outras possibilidades como bebê de
proveta e inseminação artificial. Mas estes
métodos também dependem de materiais
fornecidos por macho e fêmea.
Bruna Perrella Brito, formada em
Letras, é autora e revisora da Editora
Cultura Cristã
Brasil
Presbiteriano
18
Setembro de 2009
ALÉM DAS FRONTEIRAS
IPB e Angola: parceria de 25 anos
Raquel Magalhães
O
fato de angolanos e
brasileiros falarem o
mesmo idioma, certamente
foi um fator de aproximação. Porém, mais do que
se comunicarem por meio
do português, o que uniu
um certo grupo de brasileiros e angolanos foi o
presbiterianismo.
Há 25 anos, quando o
trina e a forma organizacional da IPB, que vinham ao
encontro desse seu desejo.
Então, Mussaqui veio ao
Brasil para se inteirar mais
a respeito. Daqui levou todos os documentos oficias
da IPB, o que permitiu que
criássemos, em Angola,
uma Igreja Presbiteriana nos
moldes brasileiros”, explica
rev. Antônio Bento, atual
presidente do Sínodo Geral
igreja-mãe brasileira, em
Angola também existem
as sociedades internas. Lá,
segundo informou o reverendo, uma das mais animadas é a UMP. “A Igreja
Presbiteriana angolana é uma
igreja de jovens!”,destaca.
Uma das grandes dificuldades, no momento, é a
capacitação dos pastores.
A grande maioria dos que
exercem a função não fize-
na África, a IPB estabeleceu
uma parceria com a IPA. Por
meio de módulos de capacitação, por uma iniciativa da
APMT, pastores brasileiros
têm se deslocado até a região para ministrar aulas
para os pastores de lá. As
aulas começaram este ano
e, no primeiro módulo, participaram 18 pastores e 22
presbíteros.
Durante as comemorações
da Agência Presbiteriana de
Missões Transculturais, da
ajuda financeira no valor de
USD 54 mil dólares para a
construção de um seminário
presbiteriano em Angola.
“O cheque foi uma oferta
anônima de um presbiteriano e que, temos certeza,
irá ser muito útil na obra
do Senhor”, explicou o rev.
Marcos Agripino, executivo
da APMT.
Fotos: Raquel Magalhães
Rev. Roberto Brasileiro passa às mãos do rev. Antônio Bento o cheque de 54 mil dólares, que será usado para a construção de um seminário em Angola
evangelho ainda encontrava
muitas barreiras políticas e
sociais para ser pregado nesse país africano, nasceu, no
coração de um jovem cristão
daquela região, rev. Antônio
Neves Mussaqui, o desejo
de ver, em Angola, uma
igreja reformada. “Naquela
época, ele conheceu a dou-
da Igreja Presbiteriana de
Angola, a IPA.
No início, quando começou a se reunir, a Igreja
Presbiteriana de Angola
funcionava apenas na cidade de Luanda e contava com
90 membos. Hoje já são 58
igrejas e em torno de 25.000
membros. Assim como a
ram seminário. “São pessoas amadurecidas na fé, mas
que precisam de um embasamento teológico e teórico
para complemetar o serviço pastoral”, esclarece rev.
Antônio Bento.
Sabendo disso, e no intuito
de contribuir para o crescimento da Igreja Presbiteriana
pelos 150 anos da IPB,
que aconteceram no Rio
de Janeiro no último 12 de
agosto, uma das grandes
surpresas foi o anúncio
feito pelo Rev. Roberto
Brasileiro, presidente do
Supremo Concílio da IPB;
e rev. Sérgio Paulo M.
Nascimento, vice presidente
“Estamos muitos felizes!
É um de nossos sonhos
construir esse seminário em
Angola. Os irmãos brasileiros podem ter certeza de
que, apesar de sermos novos, termos apenas 25 anos,
usaremos essa oferta com
muita sabedoria e maturidade”, garantiu rev. Bento.
Brasil
Presbiteriano
Setembro de 2009
19
Missões no Rio Grande do Sul
Ageu Magalhães
N
os dias 13 a 27 de
Julho, o Projeto
Despertando Vocações,
plano do PMC, com aprovação da JET, enviou ao
Rio Grande do Sul 20
seminaristas, 3 diretores
de Seminários da IPB e um
capelão. Os seminaristas
procediam do Seminário
Presbiteriano do Sul
(Campinas), Seminário
Presbiteriano do Norte
(Recife),
Seminário
Teológico Presbiteriano
Rev. José Manoel da
Conceição (São Paulo),
Seminário
Teológico
Presbiteriano Rev. Denoel
Nicodemos Eller (Belo
Horizonte) e Seminário
Teológico Presbiteriano
Rev. Ashbell Green
Simonton (Rio de Janeiro)
_ 4 alunos de cada seminário. Os pastores: Rev.
Marcos André Marques, do
SPN, Rev. Valdir Ferreira
da Cunha, do SDNE, Rev.
Ageu Cirilo de Magalhães
Jr., do JMC e o Rev.
Maxwell Soares, capelão
do SPAS.
Após a chegada em Porto
Alegre o grupo se dividiu
em duas equipes com 10
seminaristas e 2 pastores
cada. Em um frio rigoroso,
que chegou a 6º negativos, seminaristas e pastores puderam experimentar as bênçãos do Senhor
sobre o trabalho. Muitos
foram os fatos marcantes
da viagem. Em Canela, por
exemplo, os alunos fizeram a evangelização de
casa em casa, conversando
com as pessoas e lhes apresentando o evangelho. Em
Fotos: divulgação
A equipe na Prim
eira IP de Porto Al
egre
Parte dos Seminaristas
Pastores na Primeira IP de
Porto
Alegre
um dos bairros da periferia
dois seminaristas avistaram uma escola de ensino
fundamental e decidiram
conversar com a Diretora.
Bem recebidos, expuseram a missão de férias que
cumpriam e disponibilizaram a equipe para fazer um
trabalho com os alunos da
escola, dentro dos chamados “temas transversais”
previstos no Currículo
Nacional atual (prevenção
às drogas, sexualidade,
cidadania...). A diretora
simpatizou com a proposta
e abriu as portas da escola
para este trabalho. Com
gratidão a Deus pela porta
aberta a equipe fez ali um
trabalho de recreação e
de reflexão com todas as
crianças.
As professoras acompanharam todo o trabalho e
gostaram muito das atividades. A diretora, diante
do resultado positivo, convidou a equipe para falar
aos professores da escola,
no dia seguinte, sobre algo
que os motivasse, considerando a estafa do final de
semestre. A equipe voltou
à escola e um dos alunos, formado em filosofia e letras, e professor na
rede pública de São Paulo,
falou aos professores sobre
educação, tomando como
exemplo Jesus Cristo.
Um fato interessante dentro da reunião dos professores: no dia anterior,
quando a equipe falava
sobre sexualidade com os
adolescentes, os seminaristas que dirigiam o estudo
distribuíram copos descartáveis para todos os alunos
e disseram para eles fazerem o que quisessem com
os copos. Imediatamente os
alunos começaram a destruir os copinhos de diversas formas diferentes. Na
palestra isto foi usado para
mostrar como a sociedade
considera a sexualidade,
como algo descartável que
pode ser usado e jogado
fora. Falaram dos danos do
ato sexual antes do casamento e do prejuízo de ter
o copinho destruído antes
da hora. Na reunião dos
professores, uma jovem
professora, disse que uma
aluna a havia procurado
com a seguinte pergunta: Professora, o que eu
faço agora que meu copo
foi destruído? A professora, sem resposta, levou a
pergunta para a reunião e
abriu uma grande oportunidade para a equipe falar
sobre novo nascimento e a
restauração que Deus faz
em nossa vida, por meio
de Jesus Cristo.
Fruto deste trabalho com
os professores, mais portas
se abriram. Duas professoras que assistiram a palestra davam aulas em outra
Brasil
Presbiteriano
20
escola e incentivaram a
diretora a convidar a equipe. Os alunos já haviam
entrado em férias, mas a
equipe pôde falar a todos
os professores. Outra escola abriu as portas e todo o
corpo docente foi atingido
também. Ao final, a equipe
conversou com as diretoras oferecendo a ajuda do
pastor da cidade para um
possível trabalho de capelania escolar, ouvindo pais
de alunos com problemas,
professores estressados,
etc. Duas diretoras não só
aceitaram a proposta como
disponibilizaram salas para
que o pastor pudesse trabalhar semanalmente.
Além desse trabalho,
outra equipe dedicou-se a
evangelizar o centro das
cidades. Em uma delas, os
seminaristas fizeram amizade com um grupo de
esqueitistas e, dias depois,
alguns deles já estavam
freqüentando as reuniões da igreja. O trabalho
de casa em casa também
ofereceu belos frutos.
Algumas famílias convidaram os seminaristas
para entrarem e orarem
por elas. Projetos sociais
também foram alcançados.
Uma das equipes passou
duas tardes com os menores abandonados de uma
instituição fazendo recreação e falando do amor de
Deus a eles.
Louvado seja Deus por
tudo isto. Vimos no Rio
Grande do Sul campos
brancos, prontos para a
colheita. Povo sedento do
evangelho e, cremos, eleitos de Deus que precisam
ser alcançados ali.
O reverendo Ageu Cirillo
Magalhães Jr. é o diretor do JMC.
Setembro de 2009
Fotos: divulgação
as
Seminaristas e Skatist
Seminarista
s participa
ndo de um
projto socia
l
A Junta de Educação Teológica da IPB tem
Evangelismo
nos lares
grande satisfação em apoiar este projeto,
desde o início, quando as primeiras idéias
foram trazidas pelo Rev. Jedeías Almeida.
Verificou, em adição, que deveria incentivar
que esse programa fosse a parte prática do
campo de pesquisas do doutorado que está
em andamento pelo Rev. Jedeías. O objetivo
nisso é a possibilidade de beneficiar toda a
denominação com os materiais escritos que
serão produzidos, demonstrando a interação
de seminaristas com o campo, na plantação
de igrejas.
Nossa expectativa é que possamos ampliar a
cada ano a participação dos seminários, com
programas relevantes, levando os seminaristas a experiências diversificadas dos estágios
que já cumprem, em igrejas e congregações
locais – perto dos seminários. A esperança
é a de que uma imersão direcionada, dessa
natureza, possa tocar vida e coração dos
nossos futuros pastores, mostrando as necessidades do país, e que não faltam oportunidades de trabalho para o exercício da santa
vocação que receberam de Deus.
Solano Portela, Presidente da JET
sexualidade
Palestra sobre

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