DisciplinasPPGHC2015

Transcrição

DisciplinasPPGHC2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE HISTÓRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA COMPARADA
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS
2015
PRIMEIRO SEMESTRE
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC 801
Seminário de História Comparada
DOCENTE: Prof. Dr. José D’Assunção Barros
PERÍODO: 2015.1
DIA: 2ª feira
HORÁRIO: 13h às 16h
TEMA DA DISCIPLINA: Aspectos teórico-metodológicos para a escrita da História
EMENTA DA DISCIPLINA:
Propõe-se discutir e instrumentalizar aspectos teóricos e metodológicos para o
encaminhamento da pesquisa em nível de Doutorado, e a produção futura da Tese. Aprofundase a discussão entre distinção e interação entre Teoria e Metodologia, e outros aspectos como
a elaboração de conceitos, a construção teórica, e a própria escrita historiográfica,
especialmente no modelo de tese. Adicionalmente, em um dos tópicos, são discutidas as
abordagens de História Comparada e outras modalidades relacionais. Abre-se espaço, em uma
segunda parte do curso, para a discussão compartilhada dos projetos de pesquisa de cada um
dos pós-graduandos no curso, de modo a que a discussão teórica proposta possa interagir com
o trabalho de cada um e encontre exemplos práticos aplicáveis em cada pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, José D’Assunção. Teoria da História (vol.1) – princípios e conceitos fundamentais.
Petrópolis: Editora Vozes, 2013 (4ª edição).
BARROS, José D’Assunção. História Comparada. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
CERTEAU, Michel. “A operação historiográfica” In: A Escrita da História. Rio de Janeiro:
Forense, 1982. p.65-119.
ECO, Umberto. A Redação. In: Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1995. p.81-109.
KOSELLECK, Reinhard. “História dos Conceitos e História Conceitual” In: Futuro Passado –
para uma semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. p.97-118.
KOSELLECK, Reinhard. Uma História dos Conceitos – problemas teóricos e práticos. Estudos
Históricos. Rio de Janeiro, n.10, 1992, p.134-146, 2005. http://ning.it/srDBQx
PROST, Antoine. Doze Lições sobre a História. São Paulo: Autêntica, 2004.
1
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
FCH 810
Tópicos de Práticas Corporais e Identidade
DOCENTE: Profª. Drª. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva
PERÍODO: 2015.1
DIA: 2ª feira
HORÁRIO: 18h às 21h
TEMA DA DISCIPLINA: Reflexões historiográficas sobre as ordens mendicantes
EMENTA DA DISCIPLINA:
As ordens mendicantes. A produção historiográfica sobre as ordens mendicantes no medievo
nas últimas décadas no exterior e no Brasil. As principais temáticas de estudo. Os objetos e
problemáticas de pesquisa. As abordagens. Os conceitos e métodos empregados. As fontes
medievais disponíveis. Temáticas e abordagens a explorar. Propostas de pesquisa em
perspectiva comparada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMES, Christine Caldwell. Righteous Persecution. Inquisition, Dominicans, and Christianity in
the Middle Ages. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2009.
BOTALLA, Horacio. Sobre Exempla. Franciscanos en la Italia del siglo XIII, Actas y
Comunicaciones del Instituto de Historia Antigua y Medieval, v. 9, n. 1, p. 1-10, 2013 .
BRUZELIUS, Caroline Astrid. The architecture of the mendicant orders in the Middle Ages: an
overview of recent literature. Perspective, n. 2, p. 365-386, 2012.
CHUBB, Taryn El, KELLEY, Emily D. Mendicants and Merchants in the Medieval Mediterranean.
Leiden: Brill, 2013.
CUSATO, Michael F., GELTNER G. (org.). Defenders and Critics of Franciscan Life: Essays in
Honor of John V. Fleming Leiden: Brill, 2009.
GARCÍA DE LA BORBOLLA, Angeles. Algunas consideraciones sobre la predicación medieval a
partir de la hagiografía mendicante. Erebea: Revista de Humanidades y Ciencias Sociales, n.
1, p. 57-81, 2011.
GELTNER, G. Mendicants as victims: Scale, scope and the idiom of violence. Journal of Medieval
History, v.36, n. 2, p.126-141, June 2010.
LAMBERTINI, Roberto. Povertà volontaria ed «economia mendicante» nel basso Medioevo.
Osservazioni sui risultati di recenti indagini. Cristianesimo nella storia, v. 33, n. 2, 2012.
LAWRENCE, C. H. The Friars: The Impact of the Mendicant Orders on Medieval Society. Revised
paperback edition. New York: I. B. Tauris, 2013.
LE GOFF, J. Em busca do Tempo Sagrado: Tiago de Varazze e a Lenda Dourada: rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2014.
PRUDLO, Donald S. The Friars Preachers: The First Hundred Years of the Dominican Order.
History Compass, v. 8, n. 11, p. 1275-1290, 2010.
RÍOS DE LA LLAVE, Rita Dolores. Using Internet Resources for Researching Religious History:
The Dominican Order in Medieval Spain as Case Study. In: Bridging the Gaps. Sources,
Methodology and Approaches to Religion in History. Pisa: Edizioni Plus - Università di Pisa,
2008. p. 57-75.
ROBSON, Michael. The Franciscans in the Middle Ages. Suffolk: Boydell Press, 2006.
SERRANO ESTRELLA, Felipe. Frailes y monjas, conventos y monasterios: Cuestiones de género
en la arquitectura mendicante. Asparkía. Investigació feminista, n. 21, p. 129-147, 2013.
TEIXEIRA, Igor Salomão (org.). História e Historiografia sobre a Hagiografia Medieval. São
Leopoldo: OIKOS, 2014.
2
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC802
Tópicos de Instituições e Sociedade
DOCENTE: Prof. Dr. Wallace Moraes
PERÍODO: 2015.1
DIA: 2ª feira
HORÁRIO: 18h às 21h
TEMA: Marxismo, Liberalismo, Social-Democracia e Anarquismo: Histórico e suas Dimensões
Teóricas
EMENTA DA DISCIPLINA:
Desde o século XIX, quatro grandes matrizes interpretativas disputam a hegemonia na
sociedade. A discussão sobre a economia política, a produção de valor, a existência ou não de
classes sociais, as perspectivas sobre desenvolvimento, direitos sociais, igualdade e liberdade
compõem objetos centrais nesse embate. Trataremos inevitavelmente desses aspectos, mas
privilegiaremos as posições acerca do papel exercido pelo Estado, sobretudo jogando luz para
a defesa do que cada teoria julga ideal, bem como seu contexto. Abordaremos, portanto, o
histórico e as perspectivas teóricas do liberalismo; da social-democracia; do marxismo; e do
anarquismo revolucionário. ao final do curso, o corpo discente deve ter elementos para
distinguir os princípios que guiam uma perspectiva específica de modelo de Estado com claros
reflexos para as opções de políticas públicas das diferentes correntes ideológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDERSON, Perry. Considerações sobre o marxismo ocidental – nas trilhas do materialismo
histórico. São Paulo: Boitempo, 2004.
BAKUNIN, M. Textos anarquistas; seleção e notas de Daniel Guérin. Porto Alegre: L&PM, 2006.
___. Deus e o Estado. São Paulo: Imaginário, 2000.
BORON, ATILIO. Filosofia política marxista. São Paulo: Cortez, 2003.
CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
CHOMSKY, Noam. Notas sobre o anarquismo. São Paulo: Imaginário, 2004.
___. O governo no futuro. Rio de Janeiro: Record, 2007.
ESPING-ANDERSEN, Gosta. The Three Worlds of Welfare Capitalism. New Jersey: Princeton
University Press, 1990.
KROPOTKIN, P. Os princípios anarquistas e outros ensaios. São Paulo: Hedra, 2007.
___. O Estado e seu papel histórico. São Paulo: Imaginário, 2000.
LOCKE, John. Two Treatises of Government – a critical edition with an introduction and
apparatus criticus by Peter Laslett. New York: Cambridge University Press, 1965.
MACPHERSON, C. B. A Democracia Liberal. Origens e Evolução. Rio de Janeiro: 1978.
MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
MARX, Karl. O Manifesto comunista. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
___. Manuscritos econômicos e filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2001.
MÉSZÁROS, István. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.
___. Para Além do Capital. São Paulo: Boitempo, 2002.
MORAES, Wallace S. “Estado mínimo contra a fase histórica camaleônica do estado capitalista:
um estudo da teoria neoliberal de Robert Nozick”. In PIRES FERREIRA, S. Lier;
GUANABARA, Ricardo e JORGE, Vladimyr Lombardo (orgs.). Curso de Ciência Política –
grandes autores do pensamento político e contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus,
2013.
POLANYI, K. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2000.
3
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC 807
Tópicos de Poder e Sistemas Culturais
DOCENTE: Prof. Dr. Paulo Duarte Silva
PERÍODO: 2015.1
DIA: 3ªfeira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: Transformações políticas e culturais em princípios da Idade Média
EMENTA DA DISCIPLINA:
A disciplina visa discutir as principais transformações políticas e culturais observadas na pars
occidentalis entre os séculos IV e VI, buscando recuperar o caráter sistêmico das interpretações
que, desde Gibbon, tenderam a se apartar nas pesquisas historiográficas: a saber, a crise do
Ocidente imperial; o assentamento e a formação de sucessivos reinos germânicos; e a expansão
do cristianismo ocidental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALFÖLDY, Géza. A História Social de Roma. Madri: Alianza, 1984.
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BARBERO, Alessandro. 9 de agosto de 378: O dia dos bárbaros. São Paulo: Estação Liberdade,
2010.
BROWN, Peter. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999.
CAMERON, Averil. The Mediterranean World of Late Antiquity AD 395-600. Nova York: Taylor &
Francis, 2001.
___. The Bizantines. Malden, Oxford, Victoria: Blackwell, 2006.
FERNÁNDEZ UBIÑA, Jose. Privilegios episcopales y genealogia de la intolerancia Cristiana en la
epoca de Constantino, Pyrenae, Barcelona, n. 40, v. 1, p. 81-119, 2009.
GEARY, Patrick. O Mito das Nações. São Paulo: Conrad, 2005.
HALSALL, Guy. Movers and Shakers: the barbarians and the Fall of Rome. Early Medieval
Europe, Manchester, v. 8, n. 1, p. 131-45, 1999.
JENKINS, Philip. Guerras Santas: Como 4 Patriarcas, 3 Rainhas e 3 Imperadores Decidiram em
Que os Cristãos Acreditariam Pelos Próximos 1500 anos. Rio de Janeiro: LeYa, 2013.
SILVA, Marcelo Cândido da. A Realeza Cristã na Alta Idade Média. São Paulo: Alameda, 2008.
SILVA, Paulo Duarte. O debate historiográfico sobre a passagem da Antiguidade à Idade Média:
considerações sobre as noções de Antiguidade Tardia e Primeira Idade Média. Revista
Signum, v. 14, p. 73-91, 2013.
WOOD, Ian. The Modern Origins of the Early Middle Ages. Nova York: Oxford University, 2013.
4
CÓDIGO: DISCIPLINA:
Seminário de Linha de Pesquisa História Comparada das Formas Narrativas /
IHC702
e IHC703 Seminário de Linha de Pesquisa História Comparada das Formas Políticas
DOCENTE: Profª. Drª. Maria Regina Candido
PERÍODO: 2015.1
DIA: 4ª feira
HORÁRIO: 08h às 12h
TEMA DA DISCIPLINA: Teoria e Metodologia
EMENTA DA DISCIPLINA:
Propomos-nos oferecer uma visão ampla sobre os diversos campos de pesquisa da história, com
destaque para a abordagem comparada e suas possibilidades e limites. Estimular o exame crítico
da produção historiográfica atual através do campo de experimentação comparada.
Análise e discussão dos campos de investigação e linhas de pesquisa em história. Modelos
teóricos e instrumentos metodológicos aplicados a textos e imagens (analise do
conteúdo/discurso e semiótica da imagem).
Aulas expositivas seguidas de debates, aulas pratica com aplicação metodológica, intercalada
com seminários de apresentação e debates textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
BURKE, Peter. História e Teoria social. São Paulo: UNESP, 2002.
CARDOSO, Ciro F. (orgs). Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsivier, 2012.
CARDOSO, Ciro F. (orgs). Representações, contribuição a um debate transdisciplinar. São Paulo:
Papirus, 2000.
CARDOSO, Ciro F. Um historiador fala de Teoria e Metodologia. Bauru: Edusc, 2005.
CARVALHO, Margarida Mª. História Militar do Mundo Antigo. São Paulo: AnnaBlume, 2012.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2009.
DOWBOR, Landislau. Desafios da Globalização. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
GUAZZELLI, C. A. B. Questões de Teoria e Metodologia da História. Porto Alegre: UFRGS, 2000.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
LE GOFF, J. História e Memória. São Paulo: Unicamp, 1992.
POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos. Rio e Janeiro, v.5, n. 10, p.200212, 1992.
PRIORI, Angelo. História, Memória e Patrimônio. Maringá: Eduem, 2009.
REIS, José Carlos. História & Teoria. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
ROSA, Claudia Beltrão. A Busca do Antigo. Rio de Janeiro: NAU, 2011.
SAID, Edward. W. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
SIDEKUN, Antonio. Alteridade e Multiculturalismo. Ujui: Ed.Ijui, 2003.
TILLY, Louise A. Gênero, História das Mulheres e História Social. Caderno Pagu, 3, p.29-62, 1994.
5
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC 803
Tópicos de Formas Políticas e Formações Sociais
DOCENTE: Prof. Dr. Alcino Ferreira Camara Neto
PERÍODO: 2015.1
DIA: 5ª feira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: Estados Desenvolvimentistas Comparados
EMENTA DA DISCIPLINA:
Trata-se de analisar em vários contextos históricos o papel do estado no desenvolvimento
socioeconômico e como autores de diferentes matizes analisaram o papel deste estado, suas
origens, suas relações com a sociedade, com o contexto internacional, o papel da burocracia
estatal e os tipos de política desenvolvida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACEMOGLU, Daron, Simon Johnson, e James A. Robinson. Institutions as a Fundamental Cause
of Long-Run Growth. V. 1A, cap. 6 em Handbook of Economic Growth, Philippe Aghion, &
Steven N. Durlauf (eds.). North Holland: Elsevier, 2005. p. 386-464.
ARRIGHI, Giovanni. The Long Twentieth Century: Money, Power and the Origins of Our Times.
London: Verso, 1994.
CHANG, Ha-Jonn, e ROWTHORN, Robert. The Role of the State in Economic Change. Oxford:
Oxford University Press, 1995.
CHANG, Ha-Joon. Kicking Away the Ladder: Development Strategy in Historical Perspective. New
York: Anthem Press, 2002.
FRANK, Andre Gunder. ReORIENT: Global Economy in the Asian Age. Berkeley: University of
California Press, 1998.
GERSCHENKRON, Alexander. Economic Backwardness in Historical Perspective: A Book of
Essays. New York: Frederick A. Praeger, Publishers, 1962.
KALDOR, Nicholas. “Capitalism and Industrial Development: Some Lessons From Britain's
Experience.” Cambridge Journal of Economics (Oxford University Press), 1977. p. 193-204.
KINDLEBERGER, Charles P. World Economic Primacy: 1500-1990. Oxford: Oxford University
Press, 1996.
LANDES, David S. The Unbound Prometheus: Technological Change and Industrial Development
in Western Europe from 1750 to the Present. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
POLANYI, Karl. A Grande Transformação: As Origens da Nossa Época. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
POMERANZ, Kenneth. The Great Divergence: China, Europe, and the Making of the Modern
World Economy. Princeton: Princeton University Press, 2000.
PREBISCH, Raúl. “O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus
problemas principais (1949).” EmCinqüenta anos de pensamento na Cepal, edição: Ricardo
Bielschowsky, 69-136. Rio de Janeiro: Record, 2000.
TAVARES, Maria da Conceição. “A retomada da hegemonia norte-americana.” Revista de
Economi Política, Editora 34, 5, n. 2, p. 5-15, abril-junho 1985.
WALLERSTEIN, Immanuel. World-Systems Analysis: An Introduction. Durham: Duke University
Press, 2004.
WOO-CUMINGS, Meredith (ed.). The Developmental State. New York: Cornell University Press,
1999.
6
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC 812
Tópicos de Pesquisa do sagrado, discurso e práticas políticas
DOCENTE: Profª. Drª. Cristina Buarque de Hollanda
PERÍODO: 2015.1
DIA: 5ª feira
HORÁRIO: 14h às 17 h
TEMA DA DISCIPLINA: Verdade e formas políticas
EMENTA DA DISCIPLINA:
Na segunda metade do século XX, sobretudo no contexto pós-Guerra Fria, o conceito de
verdade emergiu como importante vocabulário da política e se estabeleceu como peça-chave
na produção de narrativas sobre trauma social. Dentro e fora dos espaços formais de poder, a
verdade firmou-se como critério de moralidade política.
O objetivo deste curso é refletir sobre o estatuto da verdade na cena contemporânea, com
atenção para cinco de suas formas emblemáticas: literatura de testemunho, relatos
jornalísticos, pedidos públicos de desculpas, comissões da verdade e tribunais (nacionais e
internacionais) da verdade. A investigação destas formas se combinará ainda ao estudo de
dois tópicos que compõem o campo de sentidos da verdade: memória e justiça.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALEXANDER, Jeffrey. Trauma: a Social Theory. UK: Cambridge, 2012.
BOLTANSKI, Luc. L’Amour et la Justice Comme Compétences. Paris: Gallimard.
BROOKS, Roy. When Sorry Isn’t Enough. The Controversy over Apologies and Reparations for
Human Injustice. New York & London: New York University Press, 1999.
GIBNEY, Mark; HOWARD-HASSMANN, Rhoda; Coicaud, Jean-Marc; Steiner, Niklaus. The Age of
Apology. Facing Up to the Past. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2008.
HAYNER, Priscilla. Unspeakable Truths. Transitional Justice and the Challenge of Truth
Commissions. New York, London: Routledge, 2011.
HUNT, Lynn. A Invenção dos Direitos Humanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
GOUVERICH, Philip. Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas
famílias. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2006.
JOAS, Hans. A Sacralidade da pessoa: nova genealogia dos direitos humanos. São Paulo: EDUSP,
2013.
LEVI, Primo. É isto um homem? Editora Rocco, 2013.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora UNICAMP, 1994.
SANDEL, Michael. Justiça. O que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2014.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
SCHRIVER, Donald. An Ethic for Enemies. Forgiveness in Politics. New York, Oxford: Oxford
University Press, 1997.
7
SEGUNDO SEMESTRE
2015
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC802
Tópicos de Instituições e Sociedades
DOCENTE: Prof. Dr. Ivo Coser
PERÍODO: 2015.2
DIA: 2ª feira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: Governo Representativo e democracia direta
EMENTA DA DISCIPLINA:
O curso pretende que o aluno reflita sobre os mecanismos de participação dos cidadãos no
governo representativo e na democracia direta. A disciplina parte da perspectiva de Bernard
Manin, segundo esta o governo representativo não buscou ser um substituto pálido da
democracia direta, mas um conjunto de princípios e mecanismos distintos. Pretendemos
apontar para a formação histórica do governo representativo através da análise de algumas
das suas ideias mais relevantes. Observaremos alguns dos mecanismos de participação direta
na pólis grega e sua recepção pelo Republicanismo aristocrático dos federalistas norteamericanos. Ao mesmo tempo, o curso pretende abordar algumas experiências
contemporâneas, nas quais ocorre uma articulação entre os mecanismos da democracia direta
e do governo representativo. Na contemporaneidade, torna-se cada vez mais relevante,
perante as experiências contemporâneas, estudar a presença dos mecanismos da democracia
direta – plebiscito, referendum, consulta popular, iniciativa legislativa e mandate recall- e sua
articulação com os mecanismos do governo representativo. Dessa maneira, iremos analisar
alguns as experiências da Bolívia, Venezuela e Uruguai bem como nas das chamadas
democracias ocidentais – Canadá, Estados Unidos e Alemanha - de maneira a compreender
como ocorre esta articulação entre governo representativo e mecanismos da democracia
direta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALTMAN, David. Direct Democracy Worldwide. New York: Cambridge University Press, 2011.
BERAMENDI, Viriginia, ELLIS, Andrew, KAUFMAN, Bruno, KORNBLITH, Miriam, LeDUC, Larry,
McGUIRE, Paddy, SCHILLER, Theo SVENSSON, Palle (edited). Direct Democracy: The
Internacional IDEA Handbook. Stocklon, IDEA, 2008.
BUDGE, Ian. Direct Democracy. In R.A. W. Rhodes, Sarah Binder and Bert Rockman. The Oxford
Handboobk of Political Institutions. United States, Oxford University Press, 2006.
DAHL, Robert. A primeira transformação: a cidade-Estado democrática; Rumo à segunda
transformação e a lógica da igualdade. Democracia, poliarquia e participação. Como a
poliarquia se desenvolveu em alguns países e não em outros. In A democracia e seus
críticos. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
HANSEN, Mogens Herman. Caps 1,4 e 6. In The Athenian Democracy. Blackwell, Oxford, U.K.,
1991.
MANIN, Bernard. The principles of representative government. Cambridge: Cambridge
University Press, 1997.
PITKIN, Hannah. The Concept of Representation. Berkeley: Univesity of California Press, 1967.
RIAL, Juan. Instituciones de Democracia Directa en America Latina. National Democratic
Institute, 2000.
8
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC 809
Tópicos de História, Linguagens e Narrativas
DOCENTE: Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior
PERÍODO: 2015.2
DIA: 3ª feira
HORÁRIO: 9h às 12h
TEMA DA DISCIPLINA: Relações de poder no discurso proverbial em latim
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo comparativo dos provérbios em latim medieval dentro do Sacro Império RomanoGermânico como fonte crítica para a análise das relações socio-político-culturais neles
expressas. O curso apresentará campos semânticos discursivos específicos da paremiologia
medieval em latim, que, em confronto com a Historiografia, configuram um foco privilegiado
das tensões imanentes ao medievo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACCEGA, Maria Aparecida. Palavra e discurso – História e Literatura. São Paulo: Ática, 2000.
BRAGANÇA JÚNIOR, Álvaro Alfredo. A fraseologia medieval latina. Vitória: Departamento de
Línguas, Editora da Universidade Federal do Espírito Santo, 2012.
CURTIUS, Ernst Robert. Literatura européia e idade média latina. Tradução de Teodoro Cabral.
Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957.
JASON, Heda. Proverbs in society: the problem of meaning and function. In: Proverbium.
Bulletin d’Information sur les Recherches Parémiologiques. Helsinki: Suomalaisen
Kirjallisuuden Seura, 1971. V.17, p. 617-623.
LEENHARDT, Jacques & PESAVENTO, Sandra Jatahy. (org.) Discurso histórico e narrativa
literária. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998.
LE GOFF, Jacques. Os intelectuais na Idade Média. Tradução de Margarida Sérvulo Correia. 2.
ed.. Lisboa: Gradiva, /s.d./.
MIEDER, Wolfgang. (Edit.) Wise words. Essays on the proverb. New York, London: Garland
Publishing, Inc, 1994.
NUNES, Ruy Afonso da Costa. História da educação na Idade Média. São Paulo: Editora
Pedagógica Universitária, 1979.
SALISBURY, Joyce. The beast within. Animals in the Middle Ages. New York: London: Routledge,
1994.
STRECKER, Karl. Introduction to medieval latin. Berlin: Wiedmannsche Verlagsbuchhandlung,
1957.
THEODOR, Erwin. A Alemanha no mundo medieval. In: MONGELLI, Lênia Márcia. (org.)
Mudanças e rumos: o ocidente medieval (séculos XI-XIII). Cotia: Íbis, 1997. p. 109-148.
WERNER, Jakob. Lateinische Sprichwörter und Sinnsprüche des Mittelalters. Heidelberg: Carl
Winter’s Universitätsbuchhandlung, 1912.
9
CÓDIGO DA DISCIPLINA:
NOME DA DISCIPLINA:
IHC807
Tópicos de Poder e Sistemas Culturais
DOCENTE: Prof. Dr. Wagner Pinheiro Pereira
PERÍODO: 2015.2
DIA: 3ª feira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: Os Regimes Autoritários na Europa e na América Latina: Ideologia,
Propaganda e Repressão (Século XX - XXI)
EMENTA DA DISCIPLINA:
O curso pretende analisar a construção social dos regimes autoritários na Europa e na
América Latina (séculos XX-XXI) a partir do estudo das mais atuais e inovadoras abordagens
historiográficas, assim como de fontes históricas distintas, que possam ser capazes de mostrar
maior complexidade de explicação dos fenômenos autoritários.
Os regimes autoritários marcaram a emergência das massas na vida política europeia e latinoamericana, sendo responsáveis por configurar as novas modalidades de organização do poder
e de participação e controle social, que substituíram as formas tradicionais de dominação das
elites políticas, assim como de introduzirem um tipo novo de governo que, através da
utilização dos meios de comunicação, investiu na criação de um "Estado Espetáculo", na
performance de um "astro político" e na formação de uma "sociedade plateia". Através de um
enfoque comparado serão analisadas as formulações interpretativas e as principais
características dos regimes autoritários, com ênfase nos processos de legitimação, consenso e
consentimento, no papel desempenhado pelas lideranças carismáticas, na dinâmica das
relações entre Estado e classes trabalhadoras, nas práticas políticas de manipulação e de
controle social e na instrumentalização política dos meios de comunicação. Assim, espera-se
apontar as potencialidades, os limites e as tendências que a história comparada tem
possibilitado para o profícuo avanço da discussão sobre os regimes autoritários na Europa e
na América Latina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. SP: Cia. das Letras, 1998.
CAPELATO, Maria Helena R. Multidões em Cena. Campinas: Papirus, 1998.
FERREIRA, Jorge (Org.). O Populismo e Sua História. RJ: Civilização Brasileira, 2001.
FICO, Carlos et alii (Orgs.). Ditadura e Democracia na América Latina. RJ: Ed. FGV, 2008.
HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. SP: Cia. das Letras, 1998.
LACLAU, Ernesto. A Razão Populista. SP: Três Estrelas, 2013.
MACKINNON, Maria Moira & PETRONE, Maria Alberto (comp.). Populismo y Neopopulismo en
America Latina. BA: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 1998.
MANN, Michael. Fascistas. RJ: Record, 2008.
PAXTON, Robert O. A Anatomia do Fascismo. SP: Paz e Terra, 2007.
PEREIRA, Anthony W. Ditadura e Repressão. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
PEREIRA, Wagner Pinheiro. O Poder das Imagens. SP: Alameda, 2012.
PEREIRA, Wagner Pinheiro. "A Ditadura das Imagens: Cinema e Propaganda nos Regimes
Políticos de Massas da Europa e da América Latina (1922-1955)". In: SILVA, Francisco Carlos
T. da. et alli (Orgs.). O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. RJ: Multifoco, 2010.
PINTO, António Costa & MARTINHO, Francisco Carlos Palomanes (Orgs.). O Passado Que Não
Passa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
ROLLEMBERG, Denise & QUADRAT, Samantha Viz (Orgs.). A Construção Social dos Regimes
Autoritários. RJ: Civilização Brasileira, 2010. 3v.
ROUQUIÉ, Alain. O Estado Militar na América Latina. SP: Editora Alfa-Omega, 1984.
10
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC803
Tópicos de Formas Políticas e Formações Sociais
DOCENTE: Profª. Drª. Anita Leocádia Prestes
PERÍODO: 2015.2
DIA: 3ª feira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: O pensamento de Antônio Gramsci e a história política
EMENTA DA DISCIPLINA:
A partir do estudo de textos de A.Gramsci e de alguns de seus intérpretes e analistas, verificar
seu papel como criador de uma teoria marxista da política. Abordar os conceitos de estado
ampliado, sociedade civil e sociedade política, consenso e hegemonia, guerra de movimento e
guerra de posição, revolução passiva, bloco histórico, intelectual orgânico e partido. A.
Gramsci hoje: sua importância para a história política e a atuação política no Brasil atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACANDA, Jorge Luis. Sociedade civil e hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2006.
BIANCHI, Álvaro. O laboratório de Gramsci: filosofia, história e política. São Paulo: Alameda,
2008.
BIGNAMI, Ariel. El pensamiento de Gramsci; una introducción. 2ª ed. Buenos Aires: Ed. El
Folleto, s.d.
___. Gramsci: pensamiento, conciencia y revolución. Buenos Aires: Ed. Luxemburg, 2010.
COUTINHO, Carlos Nelson (org.). O leitor de Gramsci: escritos escolhidos 1916-1935. Rio de
Janeiro: Civ. Brasileira, 2011.
GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere. V. 3. Rio de Janeiro, Civ. Brasileira, 2000.
GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel (as concepções de Estado em Marx, Engels,
Lênin e Gramsci). Porto Alegre: L&PM, 1980.
HOBSBAWM, Eric. Como mudar o mundo; Marx e o marxismo, 1840-2011. Cap. 12 (Gramsci).
São Paulo: Comp. das Letras, 2011.
MARX, C., ENGELS, F. Obras escogidas em tres tomos. Tomo III (Cartas). Moscú: Ed. Progreso,
1976.
LIGUORI, Guido. Roteiros para Gramsci. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007.
SEMERARO, Giovanni. Gramsci e a sociedade civil. Petrópolis: Vozes, 1999.
SEMERARO, Giovanni et alii (org.). Gramsci e os movimentos populares. Niterói: Ed. da UFF,
2011.
11
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC805
Tópicos de Defesa e Relações Internacionais
PERÍODO: 2015.2
DIA: 4ª-feira
HORÁRIO: 10h às 13h
DOCENTE: Prof. Dr. Alexander Zhebit
TEMA DA DISCIPLINA: História comparada da sociedade internacional
EMENTA DA DISCIPLINA:
Sociedade internacional e a ordem internacional. Entre a polis e o império: a sociedade
internacional na Antigüidade. Da República Cristã à Discórdia Religiosa: o surgimento da
sociedade internacional moderna. Dos impérios aos imperialismos: a tragédia da sociedade
internacional na contemporaneidade. Os oitenta anos de crise e o “fim da história” da
sociedade internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIT, Philip. A guerra e a paz na História Moderna. O impacto dos grandes conflitos e da
política na formação de nações. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
BULL, Hedley. A sociedade anárquica. Um estudo da ordem na política mundial. Brasília: IPRI,
2002.
FERGUSON, Niall.The War of the World. London: Penguin Books, 2006.
HUNTINGTON, Samuel. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de
Janeiro: Objetiva, 1997.
KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
KISSINGER, Henry. World Order. New York: Penguin Press, 2014.
KOSELLECK, Reinhart. Introduction and Prefaces to the Geschichtliche Grundbegriffe.
Contributions to the History of Concepts, v.6, Issue 1, Summer 2011.
MAIER, Charles S. Among Empires: American Ascendancy and Its Predecessors. Cambridge,
(MA): Harvard University Press, 2006.
ROSENAU, James N. e CZEMPIEL, Ernst-Otto (orgs.). Governança sem governo: ordem e
transformação na política mundial. Brasília: UnB, 2000.
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da et alli (org.). Impérios na História. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
WATSON, Adam. A evolução da sociedade internacional - uma analise histórica comparativa.
Brasília: UNB, 2004.
ZHEBIT, Alexander (org.). Ordens e pacis. Abordagem comparativa das relações internacionais.
Rio de Janeiro: Mauad X, 2008.
12
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
FCH 804
Tópicos de História das Religiões e Religiosidades
DOCENTE: Profª. Drª. Leila Rodrigues da Silva
PERÍODO: 2015.2
DIA: 5ª feira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: Monacato, episcopado e narrativa hagiográfica
EMENTA DA DISCIPLINA:
Hagiografia, biografia e História. O modelo martiniano e os bispos do século VII. Os elementos
retóricos e os topoi presentes nos textos hagiográficos. As relações de poder e as atividades
monástica e episcopal em textos hagiográficos. Os referenciais teóricos e metodológicos em
estudos de casos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOESCH GAJANO, Sofia. Uso y Abuso de los milagros en la cultura de la alta edad media. In:
LITTLE, L. K et ROSENWEIN, B.H. (ed.). La Edad Media a debate. Madrid: Akal, 2003. p. 506520.
BOZOKY, Edina. Miracle! Recits merveilleux dês martyres et dês saints. Paris: Vuibert, 2013.
CANER, Daniel F. ‘‘Not of This World’’: The Invention of Monasticism. In: ROUSSEAU, Philip
(Ed.). A Companion to Late Antiquity. Blackwell Publishing, 2009. p. 588-600.
DREUILLE, Christophe de. L’Église et la mission au VIe siècle. La mission d’Augustin de
Cantorbéry et les Églises de Gaule sous l’impulsion de Gregoire le Grand. Actas du Colloque
d’Arles de 1998. Paris: Du Cerf, 2000.
DEFLOU-LECA, Noëlle. Monachisme et espaces monastiques en Rhône-Alpes (IVe- XIIe siècle):
regards croisés d’archéologie et d’histoire. Bulletin du centre d’études médiévales d’Auxerre,
Auxerre, n. 16, p.2-6, 2012.
FEAR, Andrew; FERNÁNDEZ UBIÑA, José.; MARCOS, Mar. The Role of the Bishop in Late
Antiquity: Conflict and Compromise. Londres: Bloomsbury, 2013.
GOULLET, M.; HEINZELMANN, M.; VEYRARD-COSME, C. (dir.). L’hagiographie mérovingienne à
travers ses réécritures. Paris: Thorbecke, 2010.
KREINER, J. The social life of Hagiography in the Merovingian Kingdom. Cambridge: Cambridge
University Press, 2014.
LIZZI TESTA, Rita. The late antique bishop: image and reality. In: ROUSSEAU, Philip. A
Companion to Late Antiquity. Londres: Blackwell Publishing, 2009. p. 525-538.
PAUL, Jacques. El cristianismo occidental en la Edad Media. València: Universitát de València,
2014.
RAPP, Claudia. Holy bishops in Late Antiquity. The nature of Christian leadership in an age of
transition. Berkeley, Los Angeles, Londres: University of California, 2005.
SANTIAGO CASTELLANOS. La hagiografia visigoda. Domínio social y proyección cultural.
Logroño: Fundación San Millán de la Cogolla, 2004.
TONEATTO, Valentina. Les Banquiers du Seigneur. Évêques et moines face à la richesse (IVe –
début Ixe siècle). Rennes: Universitaires de Rennes, 2012.
VELÁZQUEZ SORIANO, Isabel. Hagiografía y culto a los santos en la Hispania visigoda:
aproximación a sus manifestaciones literarias. Mérida: Museo Nacional Romano, Asociación
de Amigos del Museo. Fundación de Estudios Romanos, 2005.
VOGÜÉ, Adalbert de. Histoire littéraire du mouvement monastique dans l’antiquité. Paris: cerf,
2007.
13
CÓDIGO:
DISCIPLINA:
IHC 811
Tópicos de História das Relações de Gênero
DOCENTE: Prof. Dr. Fábio de Souza Lessa
PERÍODO: 2015.2
DIA: 6ª feira
HORÁRIO: 14h às 17h
TEMA DA DISCIPLINA: Etnicidade e Gênero
EMENTA DA DISCIPLINA:
A proposta da disciplina é refletir sobre os conceitos de etnicidade e de gênero a partir de um
diálogo, em especial, entre a História e a Antropologia, e aplicados à História Antiga Grega.
Através do teatro de Eurípides, buscaremos refletir sobre a forma como os helenos se viam e,
principalmente, qual percepção tinham do outro. A etnicidade implica na organização de
agrupamentos dicotômicos Nós/Eles, sendo necessária que essa alteridade seja expressa e
validada na interação social. Daremos ênfase nas relações construídas entre helenos e
bárbaros e entre masculino e feminino na Atenas Clássica (séculos V e IV a.C.).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AUGÉ, M. El antropólogo y El mundo global. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2014.
BACON, H. H. Barbarians in Greek tragedy. (Dissertation). Pennsylvania: Bryn Mawr College,
1955.
BOEHRINGER, S.; CUCHET, V.S. Des femmes en action: L’individu et la function en Grèce
Antique. Mètis: Anthropologie des mondes grecs anciens. Paris, 2013.
DETIENNE, M. Os gregos e nós: Uma Antropologia Comparada da Grécia Antiga. São Paulo:
Edições Loyola, 2008.
FRASER, P. M. Greek ethnic terminology. Oxford/New York: Oxford Univesity Press, 2009.
HALL, E. Greek tragedy: suffering under the sun. Oxford: Oxford University Press, 2010.
___. Inventing the barbarian: Greek self-definition through tragedy. Oxford: Clarendon Press,
1989.
HALL, J. M. Ethnic identity in Greek Antiquity. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
___. Hellenicity: between ethnicity and culture. Chicago/Londres: University of Chicago Press,
2002.
HARRISON, Th. (ed.) Greeks and Barbarians. New York: Routledge, 2002.
LESSA, F. S. Mulheres de Atenas: mélissa – do gineceu à agorá. Rio de Janeiro: Mauad X, 2010.
Mètis: Anthropologie des mondes grecs anciens. Paris, N.S. 11, 2013 (Dossier Mères et
maternité en Grèce ancienne).
POUTIGNAT, Ph.; STREIFF-FENART, J. Teorias da etnicidade. Seguido de Grupos étnicos e suas
fronteiras de Fredrik Barth. São Paulo: Ed. UNESP, 1998.
SILVA, M. F. S. Ensaios sobre Eurípides. Lisboa: Edições Cotovia, 2005.
VLASSOPOULOS, K. Greeks and barbarians. Cambridge/New York: Cambridge University Press,
2013.
14

Documentos relacionados

Aula 13 - 18.03 - A construção de uma sociedade humanista o

Aula 13 - 18.03 - A construção de uma sociedade humanista o internacionais de proteção dos direitos humanos. São Paulo, Grupo de Trabalho de Direitos Humanos da PGE/SP, 1997. RAMOS, André de Carvalho. Direitos Humanos em juízo – Comentários aos casos conten...

Leia mais