Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)

Transcrição

Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)
O homem tem, por natureza, um profundo desejo de Deus: de vê-Lo, amá-Lo e estar em união com Ele. Ainda que viva na
superficialidade das coisas exteriores, que opte por uma existência egoísta, ou que chegue mesmo a voltar-se contra o Pai, este
desejo permanece latente, jamais se afasta, torna-se ainda maior!
Pois, no abismo da alma, temos a imagem de Deus impressa. Ela diz a nós mesmos quem somos e para o que fomos chamados. Com ela nos confrontamos, a ela amorosamente aderimos. Ela revela que “fizeste-nos para Ti, e o nosso coração está
inquieto, ó Deus, enquanto não repousa em Ti!” (S. Agostinho).
Antes do repouso definitivo no Céu, Deus possui para cada filho um plano particular de amor e de dedicação. E até este se
concretizar, a alma do cristão permanece inquieta. Cumprindo-o, recebemos, já nesta vida, “cem vezes mais” (Mt 19,29) em
felicidade ao lado de Jesus. Este plano chama-se vocação!
Que a Mãe de Deus nos leve a confrontar sinceramente o que somos com a vontade de Deus revelada pela consciência. Que
ela ilumine o discernimento sobre onde devemos estar e o que precisamos fazer para servir melhor a Cristo. Que o seu “Faça-se!”
seja também o nosso. E assim, com Maria, engrandeceremos o Senhor “muitas vezes mais” (Lc 18,30) agora e na vida eterna!
Que Ela nos abençoe!
nesta edição
A vida familiar
como experiência
de comunhão
Pastoral da Família
Página 5
Mais de 250
paroquianos participaram
do curso bíblico
Curso bíblico
Página 6
pág. 2
jul/ago - 11
CATEQUESE
Celibato por Amor
“T
odo aquele que abandonar
casa, pai e mãe ou filhos por
amor do Meu nome, receberá
cem vezes mais e possuirá a vida eterna”
(Mt 19,29).
Algumas pessoas foram chamadas a
viver o celibato “por amor do Reino dos
Céus” (Mt 19,12). Escolhidas por Deus
para amá-Lo com o coração indiviso,
orientaram todos os seus afetos, energias e preocupações para “cuidar das
coisas do Senhor” (1Cor 7,32).
E não apenas das “coisas”, mas, sobretudo, dos filhos de Deus. Pois, longe
de “aniquilarem a liberdade”, “reprimirem os impulsos” ou “abdicarem de
todo prazer”, as pessoas consagradas a
Cristo simplesmente dispuseram o seu
coração para amar, com alegria, a todos!
A sua liberdade, os seus impulsos e o seu
prazer foram elevados pela graça: encontram-se justamente em doar-se a
Deus por amor, pela salvação do outro.
À imagem de Cristo, assumiram
uma aliança com a Igreja toda. Abandonaram pequenos amores a fim de anteciparem, aqui e agora, o grande Amor
da vida futura, na qual os homens e
mulheres “não se casarão e nem se darão
em casamento” (Lc 20,35).
Esta é a afirmação gozosa do celibato vivido por sacerdotes e religiosos!
Dela, o próprio Jesus alertou: “Nem todos são capazes de entender isto, mas
somente aqueles a quem foi dado” (Mt
19,11).
Nossa Senhora, exemplo singular de
pureza e generosidade de Coração, ensine os religiosos e padres a fazerem de
sua entrega uma oferta ardente de amor!
Por João Bechara Ventura — seminarista
PARA REFLETIR
Q
Elogio ao celibato
uando o mundo cultua mais do que
nunca o ter, o prazer e o poder
(riqueza, sexo e autoridade), resulta
em sinal de contradição o fato de que milhares de homens e mulheres, livremente,
por amor a Deus e ao próximo, optem pela
pobreza, pela castidade e pela obediência. A
cultura contemporânea precisa, sim, rejeitar
semelhante “afronta” a seus principais “valores” numa época em que o processo de
despersonalização do humano levou à personalização do sexo, que ganhou nome, vontade, liberdade e razões próprias, e vai acabar
reivindicando “cidadania”, título de eleitor e
carteira de identidade.
Não é pelos sacerdotes católicos, mas
por um padrão de conduta que se batem
os que investem contra os votos religiosos
em geral e contra o celibato sacerdotal em
especial. Por isso o descuido ante o fato de
que se trata de escolhas livremente feitas,
após completo curso superior de filosofia e
teologia, concluído estágio como diácono e
decorridos ao menos seis meses do seu término, com a idade mínima de vinte e cinco
anos e maturidade suficiente. Por isso a desatenção à maioria que se mantém no cumprimento dos deveres assumidos perante
Deus e a comunidade. Por isso, também, o
pouco interesse por quantos, de modo reto,
e ainda fiel, desejosos de mudar de situação,
pedem dispensa e se afastam.
Exemplos assim não têm valia quando
convém confundir infidelidade com liberdade. O celibato, como exemplo e conselho
de Cristo, acompanha a história da Igreja
praticamente desde os primórdios e é mais
do que milenar norma eclesiástica. Quem
opta pelo sacerdócio renuncia à própria
família e sabe que não pode pretender as
duas coisas. Da mesma forma o leigo, quando casa, escolhe sua mulher e exclui as outras. E não é exatamente “rebelde” o adjetivo
adequado para quem quer ficar com ela e
com as demais. Estranho que certas pessoas cobrem fidelidade dos políticos a seus
partidos (e bem conhecemos uns e outros)
enquanto consideram impróprios os nobres
vínculos sacerdotais!
E se você, leitor, for favorável ao fim do
celibato, procure responder às seguintes
indagações: “Você acha que seria fácil ser
mulher do padre?”; “Você acha que seria fácil
ser filho ou filha do padre?”; “Você acha que
seria fácil ser amigo ou amiga da mulher do
padre?”; “Não lhe parece provável que muitas mulheres teriam problemas em confessar
com o marido da amiga?”. E mais: “E se o pa-
dre, ou a sua mulher, ‘pulasse a cerca’?”; “E se
o padre acabasse tendo que sustentar muitos
filhos?”; “Envolvido com problemas familiares e econômicos, tendo que assegurar o futuro de outras pessoas, quanto de seu tempo
acabaria o padre dedicando à comunidade?”;
“Metido no mundo do mercado e dos negócios, competindo, talvez, com muitos de seus
fiéis, com quantas situações inconvenientes
acabaria envolvido?”.
É preciso levar em conta que as funções
de um sacerdote católico não são as mesmas
de um pastor evangélico. Eles não são ministros dos mesmos sacramentos e a maior parte
das comunidades evangélicas não tem a multiplicidade de funções desempenhadas por
nossas paróquias. São realidades diferentes e
é o celibato que possibilita essa diferença.
Deus seja louvado por acender em tantos
corações jovens o desejo de se dedicarem integralmente à construção do Reino.
Toda misericórdia com os que erram e
todo louvor aos que permanecem fiéis. Penso que como leigos, em vez de subestimar
o celibato, deveríamos demonstrar nosso
reconhecimento e apoio a quem opta por se
doar inteiramente à comunidade, pelo Reino de Deus.
Por Percival Puggina
pág. 3
jul/ago - 11
VOZ DA IGREJA
Homem e mulher Ele os criou
O
pensamento cristão procura
compreender e explicar o ser humano à luz do desígnio de Deus
sobre o homem e a mulher; esse desígnio
pode ser conhecido pela natureza das
coisas e pela revelação divina, recolhida
na Sagrada Escritura. Assim, a antropologia cristã afirma que o ser humano é
composto de dois gêneros: masculino e
feminino. “Homem e mulher Deus os
criou” (Gn 1,27), constata o autor sagrado, depois de relatar de maneira poética
que Deus decidiu criar o ser humano à
sua imagem e semelhança.
Afirma ainda a antropologia cristã
que o ser humano não é fruto de uma
evolução caótica, mas de um querer divino, sábio e bom, que não é difícil de
ser reconhecido na própria natureza
humana: na sua corporeidade, sua inteligência, vontade e capacidades naturais, orientadas não apenas para a sobrevivência, mas também para a busca
da verdade e da plenitude do viver. O
homem é dotado de liberdade e tem a
capacidade de discernir e de decidir-se
pelo bem ou pelo mal. No exercício da
liberdade está uma das bases da grandeza e da dignidade do homem.
O ser humano, portanto, não é “esta
metamorfose ambulante”, que segue vagando pela vida sem saber quem é, o que
quer, para que vive, por que é aquilo que
é; nem está preso a um determinismo
cego, que o acorrenta aos acontecimentos, sem que ele possa fazer-se senhor das
próprias decisões. Cabe-lhe tomar conta
de si mesmo e viver de forma responsável,
conforme sua dignidade e sua natureza.
Um aspecto importante desse “viver
conforme a sua natureza” consiste em
assumir a própria identidade sexual. Há
muita confusão sobre isso na cultura
atual e a sexualidade já não é levada a
sério, como um fato de natureza, mas é
tida como um fenômeno cultural. Nem
mesmo a diferenciação sexual entre
masculino e feminino é levada a sério;
corre muito a ideia de que a identidade
sexual é moldada pela cultura e pela
subjetividade e que cada um “constrói”
a sua identidade sexual; a diferenciação
sexual no corpo humano seria apenas
um “fato secundário” e contaria mais
aquilo que o sujeito decide ser. Identidade sexual seria uma questão de opção.
A consequência disso é que aumentam os comportamentos sexuais pouco
definidos, nem masculinos, nem femininos. Sempre mais se fala de homossexuais, bissexuais, transexuais... Em tal
contexto, ser heterossexual, com identidade definida de homem (masculino)
e de mulher (feminina) aparece apenas
como uma entre as tantas possibilidades
e opções quanto à identidade sexual. A
pergunta que fica no ar é se não há um
grave equívoco nisso? Vai ficar assim
daqui por diante? Aonde vai levar isso?!
Para a antropologia cristã, a confusão
quanto à identidade sexual, que se espalha sempre mais na cultura, não deixa
de levantar uma séria preocupação. Para
o pensamento cristão, a diferenciação
sexual (homem e mulher) deve ser levada
plenamente a sério; a sexualidade afeta
todos os aspectos da pessoa humana, na
sua unidade de alma e corpo. Ela diz respeito à afetividade, à capacidade de amar
e de procriar; de maneira mais geral, diz
respeito à aptidão de criar vínculos serenos de comunhão com os outros.
Cabe a cada homem e mulher reconhecer e aceitar a própria identidade sexual. As diferenças e complementariedades físicas, morais e espirituais estão
orientadas para os bens do casamento e
da família. A harmonia do casal e da so-
ciedade depende, em parte, da maneira
como se vivem entre os sexos a complementariedade e o apoio recíprocos. A
pretensão de mexer nessa harmonia
que Deus estabeleceu entre os sexos e de
submeter a identidade sexual ao arbítrio
da vontade, tão influenciável por fatores
culturais e dinâmicas socioeducativas
(ou “deseducativas”...), é uma temeridade, que não promete bons frutos para
o futuro da humanidade.
A Igreja Católica, portanto, vê com
preocupação a crescente ambiguidade
quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um
problema moral, é um problema antropológico. Evidentemente, isso não justifica qualquer tipo de violência e agressão
contra homossexuais ou quem quer que
seja, mas é um convite a uma reflexão
séria. Não é possível que a natureza tenha
errado ao moldar o ser humano como
homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério.
Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de
Deus, permanece o convite a se deixar
conduzir pela luz da Palavra de Deus
e pelo ensinamento da Igreja também
no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar
contra a castidade”) não foi abolido e
significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus.
Publicado em O São Paulo, ed. de 21/6/2011
Card. Odilo P. Scherer — Arcebispo de São Paulo
pág. 4
jul/ago - 11
LITURGIA
Agosto: mês das vocações
A
Igreja Católica reserva o mês de
agosto para rezar pelas vocações.
E o que vem a ser vocação?
Vocação, para os cristãos católicos,
é um chamado de Deus para seguir um
caminho, religioso ou não, para a construção do Seu Reino. Nós temos por
obrigação servir a Deus na vocação que
Ele nos reservou para a evangelização
dos Seus filhos.
A nossa vocação é revelada através
do Espírito Santo por meio da oração,
do jejum, da leitura da Palavra e, principalmente, da aproximação dos sacramentos da Eucaristia e do Crisma.
Todos temos por vocação o chamado à santidade; no entanto, cada um
deve procurar alcançar a santidade de
um modo específico e no local que Deus
escolheu.
O Catecismo da Igreja Católica
relaciona alguns tipos de vocação, quais
sejam: vocação da humanidade, vocação dos leigos, vocação para a castidade,
vocação para o amor, vocação para o
apostolado, vocação ao matrimônio e
vocação sacerdotal.
Durante o mês de agosto cada semana a Igreja lembra, reflete e rezar por
uma vocação específica:
No primeiro domingo
de agosto ora-se pelas
vocações dos ministérios
ordenados, ou seja, sacerdotais e diaconais. Essa
comemoração se deve
pelo fato de no dia 4 de
agosto celebrarmos o
dia de São João Maria
Vianney, o Cura D’Ars,
patrono dos párocos,
padres, sacerdotes, e no
dia 10 de agosto, o dia
de S. Lourenço, diácono e mártir, patrono
dos diáconos.
No segundo domingo ora-se pelas vocações matrimoniais e pela família. Deus,
que é amor e criou o homem por amor,
chamou-o a amar. Criando homem e
mulher, chamou-os no Matrimônio
a uma íntima comunhão de vida e de
amor entre si.
No terceiro domingo ora-se pelas vocações à vida consagrada: religiosas, religiosos, consagrados e consagradas nos vários institutos e
comunidades de vida apostólica. Essa
recordação é feita porque no
dia 15 de agosto celebramos
o dia da Assunção de
Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil
é transferida para o domingo seguinte. Maria,
como mulher modelo de
consagração a Deus, dá
o tom da comemoração
do dia da vocação à vida
consagrada.
No quarto domingo
de agosto lembra-se a
vocação dos leigos na Igreja
por ser o dia do catequista. O cristão leigo
é aquele que auxilia no serviço da Igreja e
também que dá testemunho de vida cristã
no seu ambiente de trabalho, em casa, onde
vive. O dia do cristão leigo voltará a ser
comemorado no último domingo do ano
litúrgico, domingo de Cristo Rei.
DÍZIMO
Torne-se um participante ativo na construção do Reino de Deus!
O
dízimo é o reconhecimento
de que tudo pertence a Deus.
Nós apenas administramos o
que Dele recebemos. É uma profunda
relação entre você e Deus. O dízimo é
devolver a Deus uma pequena parte do
muito que Ele nos dá. A graça de Deus
não tem preço. Nem todo o dinheiro
do mundo pode comprá-la. Portanto,
o dízimo não é pagamento, mas, sim,
devolução. O dízimo coerente é aquele
que nasce e cresce pela fé. A plena
conversão do cristão ao dízimo está
na mesma medida e proporção de sua
conversão em Cristo.
Com o dízimo, ajudamos a Igreja
a cumprir sua missão, em especial a de
evangelizar. Quem oferta o dízimo com
consciência e fé torna-se evangelizador,
mesmo que não possa ou não saiba anun-
ciar a Palavra de Deus. O próprio ato
de contribuir com o dízimo já é um ato
evangelizador, pois a ação é um complemento da oração. Além disso, contribuir
com o dízimo é ajudar a manter e cuidar
da igreja, a casa de oração da comunidade. É com o dinheiro do dízimo que se
compram as velas para o altar, os cálices,
os cibórios, os livros e folhetos litúrgicos, paga-se conta de luz, água, telefone,
funcionários e tantas outras despesas.
Portanto, o dízimo que você oferece vai
se transformar em Evangelho, em remédio, em pão, em missão, e colaborar na
construção do Reino de Deus.
Para se tornar um dizimista é muito
simples. Preencha com seus dados a ficha cadastral que está à disposição na
Paróquia, entregue na Secretaria Paroquial ou coloque nas urnas que estão
na entrada da igreja. Caso já queira fazer sua primeira contribuição, utilize o
envelope que também será distribuído
na igreja e entregue junto com sua ficha
cadastral. O dia da coleta do dízimo em
nossa Paróquia será sempre no segundo domingo de cada mês.
Saiba mais: (11) 3082 9786
www.nossasenhoradobrasil.com.br
pág. 5
jul/ago - 11
PASTORAL DA FAMÍLIA
A vida familiar como experiência de comunhão
V
ivemos nos tempos atuais em ritmo de constantes maratonas para
conquistar espaços onde possamos crescer intelectualmente e profissionalmente. E passamos este tipo de
comportamento, ainda que involuntariamente, para os nossos filhos, impondolhes critérios e valores que nem sempre
prezam pela consciência da coletividade, da vida de doação e serviço na sociedade. Acabamos por educá-los mais
para receber do que para dar, em função
do interesse num determinado objetivo.
Sem desmerecer todas as lutas e esforços para adquirir uma boa formação, é
preciso recobrar as dimensões da solidariedade na educação de nossos filhos.
Eles precisam aprender as práticas de
uma ajuda desinteressada a outrem, do
respeito a toda e qualquer pessoa, independentemente de sua condição social
e da valorização do outro como semelhante a si próprio. E isto só é possível
NA INTERNET
Sementes do Espírito
lança novo site
O
Grupo de Oração Sementes
do Espírito está completando 10
anos de fundação e,
como parte das comemorações, está renovando o visual de seu
site. Os visitantes, além de ter acesso ao
acervo de artigos, vídeos e comentários
da Palavra, poderão interagir com o grupo pelas redes sociais Twitter e Facebook.
O nome “Sementes do Espírito” foi
escolhido por ser originado do tradicional Grupo de Oração Espírito Santo, que acontece às quintas-feiras na
Paróquia. A proposta é ser uma semente
que leva a mensagem do Espírito Santo
a mais pessoas, especialmente os jovens.
Os encontros com muita música e oração acontecem às segundas-feiras, a
partir das 19h30, no salão paroquial da
Paróquia Nossa Senhora do Brasil.
Acesse: www.sementesdoespirito.com.br
de acontecer no seio da própria
família.
“As relações entre os membros da comunidade familiar
são inspiradas e guiadas pela lei
da gratuidade que, respeitando e
favorecendo em todos e em cada
um a dignidade pessoal como
único título de valor, se tornam
acolhimento cordial, encontro e
diálogo, disponibilidade desinteressada, serviço generoso, solidariedade profunda.
A promoção de uma autêntica e
madura comunhão de pessoas na família torna-se a primeira e insubstituível
escola de sociabilidade, exemplo e estímulo para as mais amplas relações
comunitárias na mira do respeito, da
justiça, do diálogo, do amor.” (FC 43)
A família é, portanto, o lugar e o instrumento mais eficaz de humanização
da sociedade, colaborando de modo
singular para a construção do mundo,
guardando e transmitindo virtudes e
valores.
Que nossas famílias possam ser verdadeiros ninhos de amor, onde nossos
filhos possam fazer a experiência da comunhão e transmiti-la onde estiverem.
Por Heraldo Duarte — Pastoral da Família
www.casadefamilia.org.br
DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES
JULHO
Maria de Lourdes Meirelles
Maria Stella Abdelmassih do Amaral
Leonilda Maria Loge
Rose Mari Garcia Negrão
Sonia Salotti Ferraz
Maria de Lourdes Gomes Mota
Antonio Paulo Marão Miziara
Christine e Daniel Kamamoto
Maria Aparecida Visconti
Ana Cláudia Atem
AGOSTO
Carolina Menezes
Rosa Maria Orlando Caiafa
Sonia Maria Sapuppo
Edith Franco de Camargo Aranha
Izaira Gonçalves de Reiros
Maria da Glória Mercer
Thereza Junqueira
Kati Simone Matias Vianna
Mariana Antônia Aguiar
pág. 6
jul/ago - 11
CURSO BÍBLICO
CURSO DE NOIVOS
Mais de 250 Preparação para o Matrimônio
paroquianos
participaram do A
curso bíblico
A
Paróquia Nossa Senhora do Brasil realizou entre os dias 9 de maio
e 28 de junho o curso bíblico “As
mais belas páginas do Evangelho”, ministrado pelo Pe. Michelino Roberto. O
curso teve forte adesão da comunidade,
com mais de 250 participantes que lotaram o salão paroquial (veja as fotos
abaixo). Para o próximo semestre, os
organizadores já estão projetando um
novo curso. Aguarde as novidades!
Paróquia Nossa Senhora do Brasil é conhecida como uma das
igrejas em que ocorre um grande
número de casamentos ao longo de
todo o ano. São noivos procedentes de
diferentes pontos da cidade de São Paulo que escolhem nesta paróquia como o
local para receberem o Sacramento do
Matrimônio.
Certamente é um dia especial na
vida desses noivos que entram com
uma promessa e saem comprometidos para uma vida inteira mediante a
troca de alianças, agora transformadas
num símbolo de fidelidade entre eles e
deles para com Deus, mediante o cumprimento das promessas feitas no altar
diante de Deus e testemunhadas pelos
homens.
Tamanha responsabilidade não
pode ficar a cargo de preparativos, somente, do aspecto decorativo do casamento. Se para muitos noivos a decoração da igreja, as músicas, o vestuário,
além da filmagem, fotos e festas se apresentam como “imprescindíveis” para
uma boa cerimônia, é dever da Igreja
lembrá-los que o mais importante não
se apresenta à vista dos homens, mas no
que se fomenta no coração de cada um.
A construção amorosa que cresce
mediante o conhecimento de um diante
do outro num projeto de uma nova vida
que nascerá do “sim” livre no altar é o
que deve estar no centro das ocupações
de ambos. Um projeto que deve estar
alicerçado nos valores cristãos, que devem ser conhecidos pelos noivos, e acolhidos livre e generosamente, para que
o sacramento recebido possa realmente
perseverar na graça.
Assim sendo, bimestralmente, realiza-se nesta paróquia o Curso de Preparação de Noivos para o Matrimônio,
orientado pelos sacerdotes e com a
colaboração da Pastoral da Família.
São encontros com aproximadamente
cinquenta noivos e diversos assuntos
envolvendo desde o conhecimento da
pessoa e a comunicação do casal, passando pela valorização da vida como
fruto do amor conjugal manifestada nos
filhos, até um breve resumo da Doutrina Católica com ênfase no Sacramento
do Matrimônio e nas recomendações
do dia da celebração.
Observa-se que ocorre grande interesse dos participantes em perceber
a oportunidade de rever conceitos, conhecer melhor os valores cristãos, imprescindíveis para a boa convivência familiar, e assumir com responsabilidade
consciente o compromisso baseado na
liberdade, na fidelidade, na indissolubilidade e na abertura aos filhos. Tudo isso
promovido num clima de participação
e acolhida pelos membros da Pastoral
da Família em sua missão apostólica
de levar Cristo a todos, principalmente
àqueles que possam circunstancialmente se encontrar um pouco afastados.
O trabalho continua nas reuniões
das quartas-feiras, que ocorrem quinzenalmente, no intuito de oferecer uma
melhor formação aos que se preparam
para casar, de apoio aos que se encontram no caminho do casamento e a
todos que se interessam em conhecer
melhor a riqueza que se encerra na vida
cotidiana familiar, na promoção de um
mundo melhor.
pág. 7
jul/ago - 11
PARA LER E CONHECER
Immaculée
Ilibagiza
Vermelho
Como o Céu
O
E
m Sobrevivi para Contar — o Poder da Fé
me Salvou de um Massacre, escrito em
forma de depoimento ao jornalista
Steve Erwin, Immaculée conta, sobretudo, como conseguiu sobreviver emocionalmente ao massacre de sua família,
cujos detalhes inacreditáveis ela também
revela em sua narrativa de surpreendente
final feliz. Jovem africana, que perdeu
quase toda a família trucidada, conta em
seu livro como escapou de um dos mais
sangrentos genocídios da história, com
o poder da fé e do pensamento positivo.
Salva pelas forças da ONU, Immaculée
emigrou para os Estados Unidos, onde
passou a trabalhar para as Nações Unidas, casou-se e reconstruiu a vida. Atualmente, direciona seus esforços à organização que criou para amparar sobreviventes de guerras e genocídios.
PARA ASSISTIR
Immaculée estará no Brasil nos dias 10,
11 e 12 de outubro, contando sua história.
Na próxima edição do Informativo divulgaremos a programação completa.
Título: Sobrevivi para Contar — o Poder da Fé me Salvou de
um Massacre / Editora: Ponto de Leitura / Páginas: 342
ADQUIRA ESTE LIVRO
NA LIVRARIA DA PARÓQUIA!
filme retrata a história verídica de Mirco
(Luca Capriotti)
que ao sofrer um
acidente em sua
casa têm a sua
visão prejudicada e consegue
apenas ver sombras. Obrigado
a estudar em uma escola para cegos na
Itália, ele procura desenvolver sua habilidade por efeitos sonoros em filmes e
com ajuda de um professor monta uma
peça com outros colegas formada apenas por diálogos e sons. O filme debate a
necessidade de isolar os deficientes em
escolas especiais ou permitir que frequentem escolas comuns. Um filme
sensível, que fala de superação, com um
roteiro excelente. Imperdível!
Título original: Rosso come il Cielo / Lançamento: 2006 (Itália) / Direção: Cristiano Bortone /
Atores: Francesco Campobasso, Luca Capriotti, Simone Colombari, Marco Cocci / Duração:
96 min / Gênero: Drama
PARA VISITAR
Estação Eugenio Lefèvre
I
naugurada em 1919, a Estação Eugenio Lefèvre é uma verdadeira relíquia
da história ferroviária do Brasil. Para
quem vai para Campos Jordão (14 km antes da chegada), vale a pena fazer um desvio na rota e pegar o caminho que vai
para o Sul de Minas. A estação está localizada no trevo de acesso a Santo Antônio
do Pinhal. No local há um mercadinho de
produtos regionais que vende mel, doces
de frutas, cachaça e um delicioso bolinho
de bacalhau. Também faz parte do passeio o encontro com uma grande estátua
de Nossa Senhora Auxiliadora, que fica
no alto da serra abençoando os viajantes.
pág. 8
jul/ago - 11
EXPEDIENTE PAROQUIAL
EXPEDIENTE DA SECRETARIA
Em dias úteis: das 8 às 19h.
Sábados: das 8 às 14h.
BATISMO1
Curso preparatório de Batismo para
pais e padrinhos (todo 3º domingo
do mês, das 9 às 12h). Inscrições no
próprio dia; comparecer munidos
de uma lata de leite, para ser doada
para instituições de caridade, e documentação — acesse o site da Paróquia
nossasenhoradobrasil.com.br/pastoral-do-batismo
para saber a lista de documentos.
HORÁRIOS E DIAS PARA BATISMO
Sábados, 13 e 15h (individuais)2, e domingos, 9h, 13h30 e 15h30 (individuais)2 e 14h30 (coletivo).
PROGRAMAÇÃO
HORA SANTA
SEMENTES DO
com Exposição do Santíssimo
ESPÍRITO
Quintas-feiras, às 9h30
Segundas-feiras, às 20h. (encerramento com Bênção
do Santíssimo, 12h), e
GRUPO DE ORAÇÃO
sextas-feiras, às 11h.
AMADOS DO
SENHOR
APOSTOLADO
Terças-feiras, às 20h.
DA ORAÇÃO
GRUPO DE ORAÇÃO
RECOLHIMENTO
FEMININO
Dia 19/7, tema “A
Igreja e nós”. Dia
16/8, tema “Ordem
e aproveitamento do
tempo”. Às 14h30.
PASTORAL DA
Missa toda primeira
FAMÍLIA
sexta-feira do mês, às 8h. Dia 6/7, cine debate:
ESPÍRITO SANTO
Quintas-feiras, às
“Prova de Fogo”. Dia
ORAÇÃO DAS
14h30.
20/7, tema “Maturidade
MIL AVE-MARIAS
Todo primeiro sábado do conjugal”. Dia 3/8, tema
PLANTÃO DE ORAÇÃO mês, às 13h30, na Capela “Diga sim aos filhos”. Dia
Terças-feiras, às 15h.
17/8, tema “Desafios da
de N. Sra. do Carmo.
É necessário marcar.
convivência familiar”.
Dia 31/8, tema “Aprender
GRUPO DE JOVENS
com os filhos”. No salão
UNIVERSITÁRIOS
paroquial, às 20h.
Domingos, às 20h.
GRUPO DE ORAÇÃO
CURSO DE BATISMO
Dias 24 de julho e 28 de agosto.
MATRIMÔNIO
Informações sobre datas e horários
disponíveis para Casamento devem
ser solicitadas somente na secretaria
pessoalmente.
PROCLAMAS — CASAMENTOS
CURSO DE NOIVOS
Dias 6 e 7 de agosto.
HORÁRIOS DE CONFISSÃO3
Segundas, das 10 às 12h; terças e
quintas, das 9 às 12h; quartas, das 15
às 17h; sextas, das 10 às 12h; aos domingos, antes e durante as missas.
HORÁRIOS DE MISSAS4
Segundas a sextas-feiras: 8h, 9h,
12h05, 17h30 e 18h30.
Sábados: 8 e 9h.
Missas de preceito às 12 e 16h.
Domingos: 8h, 10h, 11h,
12h30, 17h, 18h30 e 20h.
Para maiores informações ou esclarecimentos
procurar pessoalmente o Expediente Paroquial.
2
É necessário marcar com certa antecedência.
3
É possível marcar horário para Confissão e
Direção Espiritual.
4
Para missas individuais, de 7º dia ou outras
intenções, verificar outros horários na Secretaria Paroquial.
1
EXPEDIENTE
Informativo Nossa Senhora do Brasil
Julho/Agosto - 2011 – Ano 2 – Edição 15
JULHO
AGOSTO
vello; André Bernardes David e Ana Paula Sawaya
de Castro; Ricardo Castilho Gandarez e Amanda
Alves Teixeira; Rafael Couto Melo e Viviane Augusto Pereira; Ricardo Gonçalves da Costa e Aline
Maria Lopes Gaspar.
8 Camilo Bumlai Chodravi e Gabriella Gonçalves
Gomes.
9 Leandro Lopes Balsalobre Filho e Raquel Garcia
Stamm; Ricardo Antonio Palmieri e Renata Cury
Farhat.
16 Roodney Forster de Jesus e Carolina Eliane
Reina; Felipe Pereira Marchesin e Mariana Matayoshi; Adriano Napoli e Karina Fakri de Assis;
Fernando Braga de Satt e Flávia Oliveira Lima; Mario Kaminichi Junior e Patricia Monetti Marques.
21 Flavio Renato Gonçalves e Vanessa Corraini.
23 Gustavo Dorota Carreiro de Mello e Lygia Rodrigues de Moraes de Andrade; Felipe Leal de Barros Monteiro e Isis Salerno Costa; Bruno Bonfiglio
Mortarri Davoli e Vanessa Lacerda Gomes; Leandro Manuel Cabrera Barcos e Carolina Correa Lacerda; Tiago Isamu Tozaki e Vanessa Tami Ayabe.
29 Milton Guilherme Rossi Mendonça e Mariana
Paiva Willi.
30 João Henrique Guedes Pereira Leite e Bianca
Cardareli Comollatti.
Thimoty Garcia e Nicole Cristina Macahiba Colloca;
Olivier Maric Catherine Jacques Devaux e Juliane
Salami; Mario Alberto Santana Machado e Bruna
Gabriela Balleroni Filho; Rodrigo José de Campos
Movawad e Vanessa de Souza Cobra Figueira.
12 Christiano Arvaniti Martins e Marina Badra Zogbi.
13 Eduardo Andrés Torretti Schimidt e Adriana
Capobianco May Zaidan; Rafael Alves Kobata e
Carolina Marques Ferreira Macario; Agostinho
Hampf e Brune Toniette; Flavio Cautella Filho e
Andressa Maglio; Paulo Roberto dos Anjos e Tatiana Helena Ribeiro.
18 Alex Martins de Freitas e Lidiana Santos de Matos.
19 Michel Timoty Shea e Janaína Raimundo Monteiro Rezende.
20 Ariovaldo Lunardi Filho e Lívia Duarte Teixeira; Caio de Amorim Salles e Mariê Carolinne
Freire Tamura; João Zacheu Matheus e Marilia
Dorador Guimarães; Rodrigo Dimas de Melo Pimenta e Laís Demarchi Veras.
26 Fernado C. Ferraz de Andrade e Karla M. Machado.
27 Marcos Gusmão Matheus e Fernanda Magalhães Machado; Danilo Ono e Nathalia Faim
Vieira dos Santos; Thiago Marchetti de Oliveira e
Myrian Schiavon; Fernando Jimenez Ventura dos
Santos e Cristyane Frasson; Marcos Paulo Parron e
Marianne Amirati S. Munhoz.
1 Gustavo Pinto Giorgi e Carla Nunes Lima.
2 Lucas Lisboa Carramenha e Camilla Cesar Co-
6 Cristian Alexandre Correa e Thaís do Lago; Daniel
Periodicidade: bimestral | Distribuição: gratuita | Tiragem: 2.500 exemplares | Impressão: Gráfica Serrano
Responsável: Gisele Munhoz Frey | Projeto gráfico e editorial: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br) | Revisão: Marcus Facciollo (marcusrevisor.com.br)
Acesse a versão digital no site: www.nossasenhoradobrasil.com.br/informativo
FALE CONOSCO: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BRASIL – Praça N. Sra. do Brasil – Jardim Paulista, São Paulo – SP, CEP 01438-060
Telefone: (11) 3082 9786 | E-mail: [email protected]

Documentos relacionados

Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)

Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader) uma garota de oito anos no meio da igreja, acompanhada de sua avó, que perguntou se ela conhecia aquilo. A resposta foi afirmativa, com um sorriso que identificava não só o seu conhecimento como o ...

Leia mais