Última Olaria de Coimbra apresentada em Coimbra
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Última Olaria de Coimbra apresentada em Coimbra
14 • 27 DE ABRIL DE 2016 “Rede de metro vai ter mais nove quilómetros até 2020” – SOL LAMEGO - Teatro Ribeiro Conceição Sex. 29 Abril | 21h30 | Multidisciplinar Gala Solidária do Encerramento das Comemorações do Dia Mundial da Consciencialização do Autismo Nesta Gala Solidária, um leque enorme e variado de artistas locais e outros de renome nacional juntam-se aos jovens da APPDA, para proporcionar um espetáculo muito especial. Este momento tem como objetivo chamar a atenção para esta problemática que afeta tantas das nossas crianças e jovens, tendo sido já apelidada de “epidemia do século XXI”. De tal modo, que a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 2 de abril o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo. A partir de 2010, no mundo inteiro, lançou-se a campanha “Light It Up Blue” (Acenda Uma Luz Azul pelo Autismo) em que vários edifícios icónicos em várias cidades e países têm sido iluminados de azul, no dia 2 de abril, para assinalar esta data e sensibilizar para o autismo. O autismo é uma perturbação neurobiológica complexa que afeta a comunicação, o comportamento e as relações sociais e é uma fonte de preocupação crescente no domínio da saúde pública a nível mundial pois atinge cerca de 67 milhões pessoas no mundo. Na APPDA-viseu estão referenciados 176 crianças, jovens e adultos. Tendo recebido recentemente um pequeno apoio da Segurança social a APPDA sobrevive sobretudo à custa do apoio da Comunidade, das empresas que conhecem o seu trabalho e a apoiam financeiramente, das parcerias e dos muitos voluntários que nela trabalham diariamente dando do seu tempo e dos seus bens para minorar as carências porque muitas famílias passam, principalmente nestes tempos difíceis. Classificação: M/6 | Preço: 5 euros | Duração: aprox.: 100 minutos | Local: Auditório Sáb. 30 Abril | 21h30 Cinema Cinema ao Sábado: A Febre do Mississippi Drama Gerry é um talentoso jogador de póquer, cheio de problemas e prestes a ser consumido pelo seu hábito inabalável de jogar. Mas a sua sorte começa a mudar depois de conhecer o jovem e carismático Curtis. Gerry convence o seu novo “amuleto da sorte” a fazer-se à estrada com ele até Nova Orleães, para participarem na maior aposta de sempre num jogo de póquer. Os altos e baixos que irão sofrer irão acabar por revelar o verdadeiro caráter e as motivações de cada um, mas ajudam também a criar uma forte cumplicidade entre ambos. Museu de Lamego Última Olaria de Coimbra apresentada em Coimbra, Lisboa e Porto Centro oleiro com maior produção nacional e projeção internacional, Coimbra foi desde o século XVI um importante centro produtor de faiança. Contando com centenas de olarias, que compunham o Bairro das Olarias, chega ao século XXI com apenas uma, que haveria de encerrar em 2007. “A Última Olaria de Faiança de Coimbra” representa a última memória das olarias coimbrãs, através do registo e estudo de tradições seculares. A obra, numa edição da Direção Regional de Cultura do Norte, Museu de Lamego e Vale do Varosa, em forma de e-book, será apresentada em Coimbra (4 de maio), Lisboa (5 de maio) e Porto (12 de maio). Da autoria de Luís Sebastian e Filipa Formigo, a publicação apresenta de forma acessível e clara as bases necessárias ao entendimento e fruição da faiança portuguesa como um bem cultural, histórico e artístico, pretendendo contribuir para o reconhecimento da importância da indústria cerâmica coimbrã na História da cidade, região e país e ainda para a recuperação da identificação da cidade de Coimbra com o seu passado histórico-industrial. Ao mesmo tempo, o Museu de Lamego prossegue a sua política de descentralização das suas atividades, indo ao encontro dos seus públicos, especificamente o público escolar e universitário e investigadores, não deixando de fora o público generalista, que poderá aceder ao e-book livremente. A primeira sessão terá lugar no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, a 4 de maio (14h30), com apresentação da Doutora Carlota Simões. Segue-se, a 5 de maio (17h00), a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com apresentação a cargo da Doutora Rosa Varela Gomes. O périplo encerra a Norte, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a 12 de maio (17h30), com apresentação do Doutor Mário Barroca. De cariz generalista e formativo e por se tratar de um discurso na primeira pessoa, este estudo reveste-se de um potencial científico, pedagógico, divulgativo e humanizante para o desenvolvimento do interesse pela faiança portuguesa, com potencial para extravasar fronteiras. Produção de faiança A produção de faiança no Bairro das Olarias de Coimbra foi, desde os finais do século XIX e até meados do século XX, alvo da atenção dos principais ceramólogos portugueses, desenvolvendo-se então como um dos aspetos mais importantes da História da produção cerâmica em território nacional. Contando entre os seus principais investigadores nomes como Charles Lepierre, Joaquim de Vasconcelos, Joaquim Teixeira de Carvalho, José Queiroz ou Reynaldo dos Santos, foi inclusive no Bairro das Olarias coimbrãs que os primeiros três autores encontraram o seu principal objeto de caracterização do fabrico da faiança em Portugal, perante a já então total extinção da atividade nos restantes dois grandes centros de fabrico – Vila Nova (Gaia) e Lisboa. Com o início da segunda metade do século XX, o extraordinário incremento sentido no estudo da faiança portuguesa desde a década de oitenta do século XIX esmorece, dando lugar a outros temas e interesses. Com a escavação na década de oitenta de século XX do Bairro dos Judeus Portugueses em Amesterdão e o crescimento exponencial do interesse pela faiança portuguesa, com notícia da sua exumação em escavações arqueológicas em mais de centena e meia de países distribuídos pelos cinco continentes, a faiança como objeto de estudo histórico e arqueológico ganha desde então um interesse renova- do, contribuindo para a revisão da posição de Portugal no contexto da criação e desenvolvimento das relações comerciais internacionais no período Moderno, sendo a faiança portuguesa vista pela historiografia do continente Americano como o primeiro produto do processo de globalização que conhece agora o seu extremo. Neste contexto, a produção de faiança em Coimbra carece de contribuições que lhe permitam tomar o seu justo lugar neste processo histórico, tratando-se do centro oleiro com maior produção nacional e projeção internacional. Restando apenas uma das centenas de olarias de faiança, entretanto desativada, entende-se como de todo pertinente avançar com a publicação do registo das técnicas e tradições seculares que aí estiveram em prática até ao seu encerramento em 2007, sob risco da sua perca total a breve trecho. A programação do cinema depende das datas de estreia, estando, portanto, sujeita a alterações Classificação: M/6 | Preço: 3 a 4 euros | Duração: aprox.: 108 minutos | Local: Auditório Dia Mundial do Livro – Armamar Criminoso Na passada sexta-feira, dia 22 de Abril, a Fundação da Caixa Agrícola do Vale do Távora e Douro esteve na Escola Básica e Secundária Gomes Teixeira, em Armamar, para proceder à entrega de um livro a todos os meninos e meninas do 1º ciclo, no âmbito do Dia Mundial do Livro. Título original: Criminal De: Ariel Vromen Com: Gal Gadot, Ryan Reynolds, Alice Eve, Gary Oldman, Kevin Costner, Tommy Lee Jones, Scott Adkins Género: Thriller, Acção Classificação: M/16 Outros dados: GB/EUA, 2016, Cores Para a entrega dos livros a Fundação da Caixa Agrícola fez-se acompanhar do seu amigo Cristas, mascote da Caixa Agrícola, que adorou a experiência de partilhar com os meninos o seu gosto pela leitura, incentivando-os a ler mais e a aprender a ver o livro como um amigo. Um amigo capaz de os fazer viajar por lugares onde nunca foram antes mas TAROUCA Auditório Municipal Adácio Pestana Dias 29 e 30 ABR. | Cinema sobretudo a sonhar. A sonhar com um mundo mágico onde quem reina é a fantasia. Um mundo onde tudo é possível e onde tudo pode acontecer. Para além de ter alertado o público mais jovem para a importância da leitura, a Fundação da Caixa Agrícola aproveitou ainda para sensibilizar os miúdos para o papel crucial que o professor desempenha no processo de aprendizagem de cada um assim como na construção dos cidadãos que se tornarão no futuro. Pois, é com a ajuda do professor que aprendem a fazer magia com as letras e a criar novos mundos através da imaginação. Enquanto IPSS, a Fundação da Caixa Agrícola tem a responsabilidade social de alertar a comunidade em geral para determinadas problemáticas, e desta forma, compromete-se continuar a investir em programas que possam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos da sua área de acção e a contribuir para alterar comportamentos e mentalidades que possam pôr em causa o seu bem-estar. Cátia Santos
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