Dezembro - Colégio Nossa Senhora de Sion

Transcrição

Dezembro - Colégio Nossa Senhora de Sion
Revista do Colégio
ano 4 • número 12 • dezembro 2011
uniformes + memória + personalidades brasileiras + evolução da marca
Tradição e
vanguarda
andam juntas
Há 110 anos, o Sion abria suas
portas às filhas da elite paulista.
Com 180 alunas matriculadas logo
no primeiro ano letivo, tinha como
missão transmitir o seu Carisma e
ensinar de acordo com a tradição
francesa, que era o referencial de
educação da época.
De lá para cá, muitas coisas
mudaram. Nas últimas décadas o
colégio passou a receber também
meninos, estimulou a diversidade
no grupo, e hoje adota um método
próprio de ensino.
Mas os tradicionais valores que
acompanharam a instituição ao
longo de sua trajetória ainda se
mantêm. De geração em geração, o
Sion sempre se preocupou em passar
adiante os preceitos espirituais e
morais que definem sua essência
– entre eles, a inquietude e a disposição de fazer sempre mais e melhor,
buscando inovações na forma de
educar. “Incentivamos e investimos
na formação continuada da nossa
equipe pedagógica porque essa é a
forma de nos superarmos”, afirma
a diretora Irmã
Irene Borges.
Por sua vez,
Luiza Spessoto, coordenadora de
Marketing e membro do Conselho
Diretor, ressalta o espírito vanguardista do colégio na busca por metodologias de ponta e que se adaptem
às necessidades da comunidade
escolar. “Estamos constantemente
atentos às novas tendências pedagógicas, administrativas e de marketing
educacional porque nossa visão empresarial preza pela sustentabilidade
da organização”, garante.
Nesse sentido, Irmã Irene também
destaca a importância de investir na
formação de leigos para assumirem
a obra educacional da Congregação,
mantendo a linha de atuação e observando o Carisma. Prova disso é o
envolvimento dos profissionais não-religiosos na reunião internacional
dos Colégios de Sion, que acontece
a cada dois anos. “Entendemos que
esse é o futuro e, por isso, demos o
primeiro passo com a formação de
um Conselho Diretor, que já respon-
de pelas questões do nosso dia a
dia”, explica a diretora.
“Definitivamente, não paramos
na tradição”, garante a professora
Maria Alzira Colombo, historiadora
e socióloga. “Revivendo a memória,
podemos compreender o presente
e planejar um futuro ainda mais
interessante.”
Para Irmã Irene, a trajetória do
Colégio Sion se assemelha a uma
história de vida. “Na lembrança,
levamos alegrias e dificuldades.
Por isso, é sempre uma satisfação
conhecer o desempenho dos ex-alunos, ouvir seus depoimentos e,
sobretudo, vê-los matriculando seus
filhos aqui”.
Os detalhes dessa rica jornada e
seu paralelo com o presente estiveram presentes nas comemorações
promovidas para celebrar os 110
anos dessa união entre a tradição
e o olhar vanguardista em prol da
educação.
A diretora Irmã
Irene: evolução
permanente sem
perder a essência
Educar para libertar
Entre as ações que celebram os
110 anos de fundação do Sion está
o selo comemorativo. Ele traz cores
vivas e quentes, que refletem a
alegria da data. Já a composição do
número, formada pela sobreposição
de diferentes desenhos e estilos
tipográficos, representa a transparência, o respeito pela diversidade
e a valorização da pluralidade no
ambiente escolar.
2
Mas, muito mais que uma forma
de registrar o aniversário, este selo
traz consigo a oportunidade de reforçar os valores e a missão do colégio. Há mais de um século, o Sion se
baseia em princípios cristãos para
formar cidadãos conscientes e aptos
a fazer a diferença na sociedade
de sua época por meio de atitudes,
competências e habilidades que
visem ao bem comum.
Uniforme: uma
viagem pela
identidade do Sion
Hoje, ele é confortável, prático
para lavar e passar e tem até bolso
para guardar o celular. Há 110 anos,
era engomado e recatado, deixando
poucas partes do corpo à mostra.
Conhecer a história dos uniformes do Sion significa passear pela
formação da identidade do colégio,
que sempre procurou acompanhar as
transformações sociais e comportamentais de seu tempo.
“Com o advento das escolas de
educação no Brasil e no mundo,
houve a necessidade de caracterizar
os alunos de cada estabelecimento
através de uniformes que os identificassem com o nome, a tradição, o
método, as características pedagógicas, o grau de disciplina, o nível
de ensino e a postura perante a
sociedade e as outras escolas”, explica Furio Lonza no livro História do
Uniforme Escolar no Brasil.
No Sion não foi diferente: tudo
começou com um traje de chita azul
quadriculado, feito pelas próprias
freiras. “A saia era longa, cobrindo as
meias e deixando apenas os sapatos
pretos aparentes. Por cima dela, havia um avental preto de lã, que dava
a volta na cintura e era amarrado na
frente”, deixou registrado D. Isa, que
foi aluna da 1a turma.
Também na cintura, as estudantes
usavam um cordão grosso – o cordelière –, que caía sobre a saia e cuja
cor indicava a qual série pertenciam.
“O da última série era violeta, que
chegou a dar título a uma poesia de
Guilherme de Almeida: As violetas de
Sion”, recordou M. G. Vaz de Almeida, aluna na década de 1940.
No uniforme, elas traziam ainda as
medalhas de mérito, que apontavam
as melhores da classe em aplicação e
comportamento. Mas, para D. Odete,
que estudou no Sion entre 1921 e
1934, o que marcou mesmo foram
o chapéu e as luvas brancas que ela
e suas colegas tinham de usar para
receber visitas. “O regulamento da
época era rígido”, comentou.
“Qualquer atitude num tom
mais exigente, a blusa para fora do
uniforme ou a saia no comprimento errado poderia incorrer numa
suspensão ou na perda da cruz”,
completou L. M. Milhomens Costa,
que frequentou o Sion de 1952 a
1964, fazendo menção ao crucifixo
que as alunas levavam junto ao pescoço e que, em situações de punição,
era retirado.
Já na ocasião da tão aguardada
comemoração de formatura, as moças usavam seus uniformes de gala,
que nos anos 1920 era composto por
um elegante vestido branco e uma
coroa de flores.
A chegada dos meninos ao Sion,
na década de 1970, deu início a uma
série de adaptações no uniforme.
Mas foi na década seguinte, com o
advento da helanca e do moletom,
que a saia, a gravata, o sapato
preto e a camisa foram deixados de
lado e substituídos definitivamente
pelos agasalhos esportivos do tipo
training, que eram unissex e davam
mais liberdade de movimento.
Acompanhando os tempos de
redemocratização, o colégio também
passou a oferecer mais opções para
os alunos, como calças compridas
e bermudas para os meninos; saias,
shorts-saias, vestido e calça para as
meninas; tênis ou sapato; meias de
qualquer cor etc. “Seguimos as tendências de moda e comportamento
até hoje”, garante a coordenadora
Luiza Spessoto. “No início do século
passado, nosso uniforme parecia
uma farda. Hoje ele ainda visa a
questões de identidade, segurança e
organização, mas prima pelo conforto dos alunos.”
Uniforme das
primeiras
alunas e hoje:
mudanças refletem
transformações
comportamentais
3
Filhas da elite paulista
No dia 03 de fevereiro de 1901,
desembarcaram na antiga Estação
Ferroviária do Brás as irmãs de Sion
que fundaram o primeiro colégio
da Congregação em São Paulo.
Vindas de Juiz Fora (MG), fugindo
da epidemia de febre amarela, foram
recepcionadas pelo presidente da
província Rodrigues Alves, que
planejava matricular duas filhas na
nova instituição.
“A elite paulista as acolheu
alegremente porque não precisariam
mais mandar as filhas à Europa para
estudar”, conta a professora Maria
Alzira Colombo.
4
As aulas começaram naquele
mesmo mês, com
180 alunas. Muitas
delas, de famílias de
fazendeiros do interior, frequentavam
o Sion no regime de
internato devido à distância de casa
– e foram a maioria até o final dos
anos 1950, quando a urbanização
ganhou força e o externato passou a
atender mais alunas, agora filhas dos
banqueiros, juízes e industriais que
moravam nos casarões de Higienópolis e da Avenida Paulista.
Evolução do ensino
No início do século XX, o Sion
usava métodos tradicionais para
ensinar música, artes, latim, francês,
inglês, português e o ofício do magistério. O objetivo era dar subsídios
intelectual e cultural para que as
alunas se tornassem boas mães,
esposas e professoras.
Assim foi até a década de 1960,
quando a modernidade assolou o
Brasil e o mundo. A Igreja Católica
promoveu o Concílio Vaticano II,
cujas resoluções impulsionaram
uma série de mudanças nas escolas
confessionais.
Entre as novidades, estava a
obrigatoriedade de admitir meninos
como alunos. “Foi uma quebra de
paradigma para os pais, os professores e as alunas do Sion”, relata a
coordenadora Luiza Spessoto. “Até
mesmo os garotos resistiram, mas
isso mudou à medida que foram
ingressando pequeninos”. A primeira
leva de matrículas masculinas se deu
no Jardim da Infância de 1973.
Também como parte das transformações, em 1963, o Sion adotou
o método de ensino Montessori-Lubienska, que trazia um novo
olhar para a educação, pregando a
construção do conhecimento junto
com o estudante.
Com o passar dos anos, o colégio
abraçou a linha construtivista e,
mais tarde, elaborou uma metodologia própria, baseada no socioconstrutivismo, que vigora até hoje nas
salas de aula da instituição.
Dois colégios, um único propósito
Nos anos 1960, também observando as recomendações do Concílio
Vaticano II, foi criada uma segunda
instituição de ensino para atender
alunos menos favorecidos: a Escola
Irmã Izabel. Tratava-se de uma ação
social que atendia, a princípio, os
filhos de zeladores e empregadas
domésticas de Higienópolis.
Porém, os revezes econômicos
enfrentados pelo país levaram a um
aumentou significativo das matrículas por parte da classe média.
“Em dado momento, tínhamos duas
escolas do mesmo porte, com a
mesma infraestrutura e recursos
humanos, mas públicos diferentes”,
lembra a Irmã Irene Borges, que está
na direção do Sion há 44 anos. “A
fusão se deu em 1998, acompanhada
de uma nova política de preços e do
incentivo à diversidade”.
Sion na História
Registros da primeira metade
do século XX revelam que o Sion
participou ativamente da História
de São Paulo.
De acordo com relatos de 1918,
durante a Gripe Espanhola, o colégio interrompeu provisoriamente
suas atividades para se transformar no ambulatório da região
central da cidade.
Já na Revolução Paulista de
1932, o Sion ficou entre o fogo
cruzado dos Campos Elísios e da
Avenida Paulista. “As balas que
aqui caíram foram recolhidas e, em
agradecimento pela proteção, foram colocadas dentro do pedestal
da Nossa Senhora que hoje fica no
primeiro andar do edifício central”,
conta a diretora Irmã Irene.
Patrimônio histórico
Antes de ser adquirido pela Companhia Higienópolis, o terreno onde
foi erguido o Sion abrigou um sanatório e uma casa de repouso – na
cidade, era o local ideal para quem
buscava ar puro. No lugar, em 1903,
começou a construção do corpo
central do colégio, que foi conduzida
pelo aclamado engenheiro-arquiteto
Ramos de Azevedo, autor de diversos
ícones paulistanos, como o Teatro
Municipal. Já o lançamento da
pedra fundamental da Capela é de
1941, tendo sido inaugurada no ano
seguinte durante a solenidade do
centenário da Congregação de Sion.
Em 1986, ex-alunas solicitaram o
tombamento do edifício central ao
Condephaat (Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico). A aprovação
veio naquele mesmo ano e foi recebida com uma grande festa.
Com vistas às comemorações do
centenário do colégio, grandes obras
de restauro ocorreram entre 1999 e
2000. “Mesmo mantendo a estrutura
tombada, nos preocupamos em
adaptar as instalações às normas
de acessibilidade e modernizar os
interiores”, explica Luiza.
5
Construção da
memória do Sion
Tendo como ponto de partida a
celebração dos 110 anos do colégio
no correr de 2011, algumas ações
foram planejadas para enriquecer e
fortalecer a memória do Sion.
Em 2012 será criado um museu
interativo no próprio colégio, que
contará também com materiais
escolares de várias épocas, mobiliário e uniformes, além do rico acervo
fotográfico da instituição. “Nosso
objetivo é dar a conhecer as diferenças ao longo do tempo e destacar a
evolução”, completa Luiza Spessoto, coordenadora de Marketing
e membro do Conselho Diretor. As
fotos e os objetos históricos estarão
dispostos em diversos locais do
Colégio, revelando curiosidades, até
então, pouco conhecidas do público
escolar. “Poucos sabem, por exemplo, que a atual biblioteca já abrigou
a Capela e que o antigo refeitório
das alunas ficava onde hoje está o
salão de Educação Física”, comenta
a professora Maria Alzira Colombo,
historiadora e socióloga, que está
escrevendo um livro sobre a missão
da Congregação de Sion.
O resultado deste trabalho será
publicado no próximo ano e ajudará
a condensar e estruturar informações hoje dispersas. “Minhas
pesquisas, leituras e coletas de
depoimentos reforçaram, ainda mais,
a percepção que eu já tinha sobre o
grande esforço da Congregação de
levar adiante o Carisma no âmbito
da educação”, declara.
Ainda em fase de preparação,
a obra trará três abordagens: a
educação feminina na Belle Époque
na França e no Brasil, a Congregação
Nossa Senhora do Sion e, por fim,
o Colégio Sion de Higienópolis, em
São Paulo.
Professora Maria
Alzira Colombo:
livro fará parte da
memória do Sion
Mostra Cultural
percorre nossa história
História oral na Educação Infantil
Em outubro, alunos e professoras da Educação Infantil tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o colégio em uma atividade diferente: durante
um chá que ofereceram às irmãs de Sion, entre quitutes e olhares atentos, os
relatos trouxeram à tona detalhes da centenária trajetória da instituição – ao
mesmo tempo em que resgataram a tradição da história oral.
6
Realizada em setembro, a tradicional Mostra Cultural
homenageou o Sion pelo seu 110o aniversário. De caráter interdisciplinar, o evento reuniu os trabalhos que os
alunos do Fundamental de 6o ao 8o ano desenvolveram
em torno de assuntos que lhes foram atribuídos. O 6o
ano fez uma retrospectiva arquitetônica do Colégio,
com destaque para a construção, o tombamento do
edifício e o paisagismo. O 7o ano, por sua vez, traçou
um paralelo entre a história da instituição e o desenvolvimento do bairro de Higienópolis. Ampliando o
espectro geográfico, o 8o ano lançou olhares sobre a
contextualização do Sion na
região central da capital paulista. “Os trabalhos tiveram
como ponto de partida pesquisas de fontes históricas e
entrevistas com ex-alunos que
hoje trabalham no Sion”, conta Maria Antonieta Vilella
(a Nieta), membro do Conselho Diretor e coordenadora
pedagógica do Fundamental de 6o ao 8o ano.
De ex-alunas a
personalidades
Hoje é difícil de imaginar, mas
até o final do século XIX as meninas
simplesmente não recebiam educação formal no Brasil. As exceções
eram para quem fazia parte de uma
elite que podia bancar professores
particulares ou enviar suas filhas
para estudar na França.
Na virada do século, no entanto,
a sociedade passou a vislumbrar a
necessidade de preparar as futuras
esposas e mães para a vida social e
em família. “Era isso que lhes cabia
na época, quando não era nada
usual que as mulheres se tornassem
profissionais de destaque”, explica
Maria Alzira Colombo, historiadora
e socióloga. “Dessa forma, muitas
de nossas ex-alunas acabaram se
casando com homens famosos de
seu tempo”, complementa, fazendo
menção a Eloá Quadros, que estudou
no Sion e foi esposa do ex-presidente Jânio Quadros.
Apesar de relegadas a segundo
plano no mercado de trabalho, já
na primeira metade do século XX
algumas mulheres quebraram o
paradigma feminino e viraram personalidades cultuadas até hoje.
Talvez a principal pintora modernista, Tarsila do Amaral foi aluna
de uma das primeiras turmas do
Sion. É dela o quadro Abaporu, que
se tornou símbolo do Movimento
Antropofágico.
A pianista Guiomar Novaes, que
começou a tocar aos oito anos, também foi aluna do colégio antes de
partir para o Conservatório de Música de Paris, em 1909. Sua trajetória
profissional incluiu concertos na
Inglaterra, Itália, Suíça, Alemanha,
Estados Unidos, além do Brasil.
Igualmente de projeção internacional foi a carreira da ex-aluna e
pianista Magda Tagliaferro. Aos 13
anos, em 1906, ganhou o Primeiro
Prêmio do Conservatório Nacional de
Paris e, a partir de então, fez inúmeras turnês ao redor do mundo.
“Inicialmente, nossas estudantes se
notabilizaram pela veia artística, mas,
com a revolução das mulheres na sociedade, passamos a formar cidadãs
atuantes”, afirma Irmã Irene, diretora
do Sion há mais de quatro décadas.
É o caso da ex-aluna Claudia
Costin, que frequentou o colégio na
década de 1960 e hoje comanda a
pasta da Educação no município do
Rio de Janeiro – antes disso, foi ministra da Administração Federal no
governo Fernando Henrique Cardoso.
A atual senadora Marta Suplicy,
que completou o então Segundo
Grau no Sion, também conquistou
diversos cargos públicos, como o
de ministra do Turismo, prefeita da
capital paulista e deputada federal.
No campo da comunicação, a ex-aluna Alice Carta é uma promoter de destaque, reconhecida por
organizar eventos badalados pelo
país. Na gastronomia, Renata Braune
brilha com a culinária francesa e a
“enogastronomia”, a arte de fazer
preparações usando vinhos.
Nas Ciências Biológicas, o Sion
coleciona alunos que viraram personalidades, como a médica nefrologista Dinah Borges de Almeida, que é
professora emérita da Faculdade de
Medicina da Unesp Botucatu e uma
referência na medicina brasileira.
Da geração mais recente de
egressos, vale ressaltar o talento da
cantora Luiza Possi e do ator Daniel
Warren, que, além de apresentar
o programa Art Attack no Disney
Channel, dá aulas de teatro no Sion.
“Para nós, é uma grande alegria
ver nossos estudantes crescerem na
vida e, de alguma forma, deixarem
sua marca na história”, comemora
Irmã Irene.
Guiomar Novaes
pianista
Magda Tagliaferro
pianista
Tarsila do Amaral
pintora
Marta Suplicy
senadora
7
Desenho da
marca evoluiu
com o colégio
Como elemento diretamente ligado à
cultura e identidade, o design da marca
do Sion mudou com o passar dos anos.
“Nossa representação visual evoluiu
junto com o colégio, mas manteve a
força e as características da instituição”,
comenta Luiza Spessoto, coordenadora
de Marketing.
A primeira versão trazia o estilo art
nouveau, que era moda na Europa entre
o final do século XIX e os anos 1920.
Com as iniciais de Notre Dame de Sion,
caracterizava-se por traços alongados
que terminavam em arabescos e motivos
florais. Na década de 1940, ganhou ares
arredondados, mas conservou as iniciais
NDS – que, vinte anos mais tarde, deram
lugar à palavra Sion.
Nos anos 1980, o novo design primou
pela simplicidade. Mas, já na década
seguinte, acabou substituído por uma
marca que era usada nos colégios da
França naquele momento.
O desenho atual foi lançado em 2006,
com a intenção de transmitir a leveza
e a elegância de uma instituição que
acompanha as tendências mundiais, sem
nunca perder de vista a tradição que a
acompanha desde 1901.
Revista Sion é uma publicação do Colégio Sion Higienópolis tiragem 2000 exemplares
Avenida Higienópolis 983 São Paulo SP 11 3825-6966 www.colegiosion.com.br
desenvolvimento e edição 113dc Design+Comunicação 11 3384-2140 www.113dc.com.br
jornalista responsável Lara Silbiger mtb 42148/sp imagens Maria do Carmo/113dc/Acervo Sion
Participe com sugestões, opiniões e comentários: [email protected]

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