relatório e contas - Comité Olímpico Portugal
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relatório e contas - Comité Olímpico Portugal
RELATÓRIO E CONTAS 2014 INDICE GERAL PREÂMBULO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 ORGÂNICA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7 CONTENCIOSO E APOIO JURÍDICO ---------------------------------------------------------------------------------------------- 8 GABINETE DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO ---------------------------------------------------------------------- 9 PROPRIEDADES OLÍMPICAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 FINANCIAMENTO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 PLANO DE MARKETING CICLO OLÍMPICO RIO 2016 ---------------------------------------------------------------------- 12 CONVERSAS MARKETING OLÍMPICO ---------------------------------------------------------------------------------------- 15 GESTÃO DA MARCA OLÍMPICA COP ---------------------------------------------------------------------------------------- 15 ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 16 SUPORTES DE COMUNICAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 16 TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO ---------------------------------------------------------------------------------------- 19 105.º ANIVERSÁRIO DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL -------------------------------------------------------------- 21 PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA --------------------------------------------------------------------------------------- 22 PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA ----------------------------------------------------------------------------------- 24 Projeto Rio 2016 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 25 Projeto Esperanças Olímpicas --------------------------------------------------------------------------------------- 26 MISSÕES OLÍMPICAS ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 3os Jogos da Lusofonia – Goa 2014 --------------------------------------------------------------------------------- 27 XXII Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014 ------------------------------------------------------------------- 30 II Jogos Olímpicos da Juventude de Verão 2014 ------------------------------------------------------------------ 31 PROGRAMAS COI-SOLIDARIEDADE OLÍMPICA - ATLETAS -------------------------------------------------------------- 33 100 ANOS DA BANDEIRA OLÍMPICA----------------------------------------------------------------------------------------- 34 DIA OLÍMPICO 2014 – ENSINANDO VALORES OLÍMPICOS --------------------------------------------------------------- 34 ARQUIVO HISTÓRICO DO COP ----------------------------------------------------------------------------------------------- 36 CICLO DE CONFERÊNCIAS: O HOMEM MÁQUINA – DISCURSOS SOBRE O CORPO ------------------------------------ 37 DIPLOMACIA DESPORTIVA ------------------------------------------------------------------------------------------ 38 REPRESENTAÇÕES INSTITUCIONAIS ----------------------------------------------------------------------------------------- 38 REPRESENTAÇÕES INTERNACIONAIS ---------------------------------------------------------------------------------------- 39 DOCUMENTOS OFICIAIS ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 40 INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO --------------------------------------------------------- 41 CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO ------------------------------------------------------------- 42 Formação Contínua de Técnicos Desportivos --------------------------------------------------------------------- 43 Apoio à Avaliação e Controlo do Treino --------------------------------------------------------------------------- 44 Portal do Conhecimento --------------------------------------------------------------------------------------------- 45 PRÉMIOS COP/FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP CIÊNCIAS DO DESPORTO ------------------------------------------------ 46 CONGRESSO NACIONAL OLÍMPICO ------------------------------------------------------------------------------------------ 47 JORNADAS ÉTICA NO DESPORTO--------------------------------------------------------------------------------------------- 49 WORKSHOPS HISTÓRIA E MEMÓRIA DO DESPORTO ---------------------------------------------------------------------- 50 ÓRGÃOS SOCIAIS--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 51 CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------------------------------------------------------------------- 59 1 . CONTAS . . .. .. .. .. CONTAS DO EXERCICIO RELATÓRIO TÉCNICO BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2014 PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS ANEXOS .. ENTIDADES INTEGRADAS RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS 2 PREÂMBULO O reporte de atividades do Comité Olímpico de Portugal (COP) apresentado neste documento relata o primeiro ano de exercício completo da Comissão Executiva empossada a 3 de abril de 2013, enquadrado pelo programa de ação apresentado no sufrágio eleitoral. Com efeito, para rigor do processo de análise e prestação de contas impõe-se que este documento obedeça a uma grelha de leitura em similitude com o Plano de Atividades delineado em 2014 tendo por base aquele programa de ação. O exercício que ora se reporta é claramente marcado por um novo regime de enquadramento do Programa de Preparação Olímpica (PPO), contratualizado num horizonte a três ciclos a partir de 2014. A transição para este modelo, onde a concertação estratégica entre o COP e as federações desportivas requer níveis de maior exigência na monitorização do Projeto Rio 2016 e na consolidação do Projeto Esperanças Olímpicas e Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos, acelerou o processo de reforma orgânica do COP iniciado logo em 2013. Complementarmente, a implementação do programa de ação sufragado no ato eleitoral que legitimou esta Comissão Executiva é marcado por um conjunto de eixos de orientação estratégica que, visando promover o desígnio de valorizar socialmente do desporto, projetam a intervenção do COP a um leque alargado de áreas de intervenção à margem da programação e preparação olímpica. Ora, no quadro da atual situação desportiva e económica do país, são vários os desafios que se colocam para levar a cabo esta missão e consolidar um plano estratégico para o efeito. Assim, durante o ano de 2014 a administração do COP centrou a sua intervenção em três prioridades essenciais para estruturar a base de suporte ao seu programa de ação: Estabilização da situação financeira da organização, através da negociação de processos de dívidas pendentes e reforço da abordagem a potenciais patrocinadores e parceiros institucionais tendo em vista diversificar recursos e reduzir o peso do financiamento público em projetos especiais e na gestão corrente à margem do PPO. Continuidade à reforma orgânica e funcional do COP iniciada em 2013 com a departamentalização da sua estrutura interna e criação de novas unidades orgânicas, através da implementação de um regulamento interno de pessoal, restruturação de carreiras e sistema de progressão baseado na avaliação do desempenho. Desenvolvimento e candidatura a financiamento externo plurianual de projetos especiais destinados a potenciar a investigação no domínio das ciências do desporto e relacionadas com o desporto; divulgação do património e da memória histórica do olimpismo; e formação especializada dos agentes desportivos envolvidos na preparação de atletas olímpicos. 3 Naturalmente, perante circunstâncias que trouxeram alterações assinaláveis na dinâmica organizacional, a gestão do COP procurou por um lado acomodar e corrigir as disfuncionalidades iniciais que tais alterações acarretam e, por outro, estabelecer os mecanismos necessários para reforçar a coesão e a interdependência essencial na coordenação da sua ação em torno das prioridades mencionadas. Assim, mantendo a orientação de sustentabilidade financeira dos seus projetos e ações, expressa desde logo no Plano de Atividades e Orçamento de 2014, procurou-se consolidar orgânica e financeiramente o COP tendo em vista qualificar a eficiência na sua gestão corrente, nomeadamente junto das federações, abrindo simultaneamente perspetivas para operar numa lógica de gestão de projetos em transversalidade, alargada a parceiros externos e novos domínios de ação. INTRODUÇÃO O Relatório e Contas que ora se apresenta para os efeitos do disposto no n.º 1 do art.º 18.º dos Estatutos do Comité Olímpico de Portugal respeita os seguintes princípios estabelecidos em anteriores documentos previsionais e de reporte, por forma a facilitar a sistematização e comparabilidade das informações, bem como a comodidade de leitura através da uniformização de uma grelha de análise para estes documentos: Os relatórios de atividades das entidades integradas no COP, a Academia Olímpica de Portugal (AOP) e a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO), constam em anexos ao presente relatório, apresentados e aprovados em sede própria nos termos dos respetivos estatutos, seguindo assim o figurino habitual atento à especificidade e ao quadro de competências destas entidades; A parte expositiva pretende sublinhar as iniciativas, ações e projetos concebidos e implementados durante o ano, num registo coerente e sintético, facilitador de uma análise crítica, evitando a exaustão do leitor em torno de pormenores despiciendos e irrelevantes. Os elementos de ordem financeira encontram-se reportados na parte de Contas; O registo enunciado encontra-se desenhado de acordo com as orientações estratégicas previstas e esquematizadas no programa de ação desta Comissão Executiva. Importa recordar que, seguindo tais orientações, esta Comissão Executiva procurou, desde o início de funções, criar as bases para concretizar os propósitos do seu exercício no quadriénio para que foi eleita no sufrágio mais concorrido da história do COP, assentes em três vetores: Assumir que o desígnio de “valorizar socialmente o desporto” só é possível quando “a ação de um Comité Olímpico Nacional ultrapassa a de uma entidade estritamente preocupada com a gestão dos factos desportivos”; 4 Abrir o COP à comunidade através da disponibilização de um conjunto e recursos e serviços no apoio às atividades das entidades seus membros, bem como de outros parceiros institucionais; Criar as condições estruturais para um modelo organizacional que concilie o benevolato dos membros dos órgãos sociais com funções de decisão, com as competências técnicas asseguradas por um quadro de colaboradores devidamente qualificados que responde perante a Comissão Executiva. Com efeito, seguindo o estabelecido no seu programa de ação, esta Comissão Executiva, concomitantemente à distribuição de áreas de intervenção pelo seu presidente, vicepresidentes e vogais, criou e posteriormente estabilizou a estrutura orgânica e funcional do COP, composta por sete unidades orgânicas (3 departamentos e 4 gabinetes), com o respetivo regime de competências e organigrama, o qual ora se reproduz. COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL ASSEMBLEIA PLENÁRIA CONSELHO FISCAL COMISSÃO EXECUTIVA ACADEMIA OLÍMPICA PORTUGAL COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS COMISSÕES CONSULTIVAS DIRETOR GERAL DIRETOR GERAL GABINETE DE ESTUDOS E PROJETOS CHEFE DE MISSÃO GABINETE DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM DEPARTAMENTO DE ALTO RENDIMENTO E REPRESENTAÇÃO DESPORTIVA GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS DEPARTAMENTO COMERCIAL E DE MARKETING GABINETE JURÍDICO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E DE RECURSOS Figura 1 - Organigrama Geral do Comité Olímpico de Portugal Foram introduzidas duas alterações na dinâmica da estrutura. A primeira, tendo em vista promover a coordenação entre as unidades orgânicas e entre estas e a Comissão Executiva através da criação do cargo de diretor-geral. A segunda, numa dupla perspetiva de reforçar a proximidade e celeridade de intervenção junto das federações, bem como fixar no interior da estrutura a experiência de programação e gestão de missões olímpicas, com um chefe de missão a funcionar em regime de permanência integrado na orgânica do COP. Tem-se vindo assim a procurar corrigir os acentuados desequilíbrios entre competências administrativas ou operacionais e competências técnicas, por forma a conferir ao funcionamento do COP uma dinâmica mais profissionalizada tendo em vista procurar as sinergias necessárias para contrabalançar uma perspetiva departamentalizada, apenas centrada na gestão corrente, com uma perspetiva interdepartamentalizada, focada na gestão de projetos, que assumem cada vez maior preponderância no desenvolvimento das modernas organizações desportivas. 5 Não sendo naturalmente alheio aos condicionalismos económicos e financeiros que assolam o país e o seu sistema desportivo, o COP tem vindo, nestas condições, a corrigir estas assimetrias, no propósito de qualificar os seus projetos, com particular enfoque naqueles que dão forma ao Programa de Preparação Olímpica, e, por essa via, internalizar também maior eficiência e mudança nos processos relacionados com as suas atividades de gestão regular. Neste contexto, a Comissão Executiva entendeu também constituir um conjunto de comissões consultivas, não remuneradas, compostas por especialistas e representantes de diversos domínios do desporto, no sentido de aconselhar o COP nas suas orientações e tomadas de decisão nas respetivas áreas, em particular: Comissão Ambiente e Desporto Comissão Cultura e Desporto Comissão de Desporto para Todos Comissão de Economia e Fiscalidade no Desporto Comissão de Treinadores Comissão Desporto, Trabalho e Tempos Livres Comissão Educação Física e Desporto na Escola Comissão Jurídica Comissão Médica Comissão Mulheres e Desporto Também a título não remunerado permanece o apoio de um conjunto de consultores externos ao Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em matérias relacionadas com o planeamento, programação e gestão do Programa de Preparação Olímpica e respetivos projetos. Ao enquadramento orgânico apresentado, cujas diversas medidas para a sua composição e funcionalidade ocuparam grande parte do início do mandato desta Comissão Executiva, torna-se agora essencial assimilar com eficiência no regular funcionamento da organização, os procedimentos adotados e, por esta via, alavancar as medidas e orientações estratégicas delineadas na matriz de referência do programa de ação do COP. Neste sentido, e considerando tratar-se do primeiro exercício completo planeado por esta Comissão Executiva sob a égide do seu programa de ação, as ações e projetos aqui reportados serão enquadrados na referida matriz, a qual ora se reproduz e constitui a grelha de leitura deste documento: 6 Promover o Olimpismo e contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica, ao gerir e planear de uma forma criteriosa, objetiva e sustentável um programa de ação, com vista a potenciar o retorno do investimento e o valor da intervenção das federações em conformidade com o posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas nesta área. Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Orgânica Financiamento Elevar o valor desportivo da alta competição, integrado numa política de afirmação desportiva do País Participação desportiva Diplomacia desportiva Investigação, estudos e desenvolvimento Figura 2 Matriz de orientação estratégica do Comité Olímpico de Portugal Tomando por referência esta matriz, sem deixar de ter em consideração a interdependência e transversalidade de projetos entre os seus eixos, serão apresentadas em cada eixo, após uma breve introdução geral sobre o desenvolvimento das ações aí integradas, fichas síntese com informações relativas à execução de cada projeto, obedecendo a ordenamento semelhante ao exposto no Plano de Atividades e Orçamento de 2014, para conveniência de análise, refletindo os ajustamentos que os projetos e ações tiveram ao longo do ano. ORGÂNICA Tendo tido o seu início logo durante o ano de 2013, foram ao longo de 2014 implementados diversos procedimentos para corrigir o défice de elementos técnicos na estrutura do COP e conferir-lhe uma dinâmica de gestão mais profissionalizada, dando também continuidade ao provimento de lugares de chefia em áreas nucleares como a de recursos humanos, administrativa e financeira. Tendo em vista a definição de uma política de gestão de recursos humanos do COP, de acordo com padrões de excelência e rigor no desempenho dos profissionais que aí exercem funções, entrou em vigor no início de 2015 um regulamento interno de pessoal, e respetivos atos regulamentares, onde se harmonizam os seguintes aspetos: Regime de admissão de pessoal; Definição de elementos base a constarem de todos os contratos de trabalho; Constituição de processos biográficos individuais; Estrutura de carreiras, classificação e evolução profissional; Regime de prestação e retribuição do trabalho; Incompatibilidades e impedimentos; Controlo de acesso e assiduidade; Avaliação do desempenho; Reclassificação profissional 7 Paralelamente foi efetuado um diagnóstico das necessidades de formação dos recursos humanos do COP visando implementar um plano de formação continua. No entanto, atendendo aos condicionalismos financeiros que marcaram este exercício, concentrouse a formação em ações específicas de curta duração no âmbito da participação de funcionários e colaboradores em congressos, conferências e seminários temáticos. A restruturação orgânica visou criar condições para concretizar orientações e procedimentos no âmbito da gestão administrativa, documental e financeira, conferindo assim maior consistência, monitorização e coesão contabilística nos processos de compromisso, cabimentação, consulta, adjudicação e assunção de despesas, numa ótica de eficiência dos processos internos, controlo da despesa, transparência e celeridade na resposta a fornecedores e parceiros externos. Tendo por primordial missão implementar e agilizar estes mecanismos foi provido o lugar de chefia do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos que assumiu como prioridade estabilizar a gestão desta área nuclear do COP, implementando e desenvolvendo neste âmbito as disposições aprovadas pela Comissão Executiva vertidas em regulamento interno. Contencioso e apoio jurídico O COP manteve o enquadramento orgânico no acompanhamento especializado dos processos jurídicos e judiciais através da prestação de serviços de consultoria e patrocínio jurídico por um conjunto de especialistas em direito laboral e fiscal, em estreita articulação com o Gabinete Jurídico e o membro da Comissão Executiva do COP responsável por esta área. 1.1 Descrição Sumária Objetivos Horizonte temporal Processo de implementação Contencioso e apoio jurídico Patrocínio judiciário, arbitragem e custas, propositura e análise de contratos e outros instrumentos jurídicos nomeadamente no âmbito laboral e fiscal. Contencioso: a) Tribunal Arbitral COP – IPDJ, IP - Pagamento de patrocínio do acordo de resolução de litígio, honorários de advogado e pagamento de custas e honorários do Tribunal Arbitral b) Execução de sentença do Tribunal de Trabalho - Pagamento patrocínio proc. 2059/13, honorários de advogado e custas Acionamento e gestão de processos judiciais e arbitrais em que o COP seja parte. Apoio e consultoria jurídica janeiro a dezembro 2014 Aquisições de serviços especializados, suporte bibliográfico e documental em bases de dados jurídicas 8 Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Dando expressão ao disposto no decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro, onde se define o estatuto dos dirigentes desportivos em regime de voluntariado, e se atribui ao COP, no seu artigo 4.º, a organização e gestão de um centro de prestação de serviços de informação e consulta jurídica gratuitos a favor dos dirigentes desportivos, com custos de funcionamento suportados pelo Estado, o COP concentrou neste gabinete um conjunto de serviços de consultoria e apoio em áreas nucleares no funcionamento das organizações desportivas, através da afetação de consultoria jurídica externa e apoio das unidades orgânicas do COP nas áreas de comunicação, imagem e marketing. As alterações estatutárias determinadas pela nova redação do regime jurídico das federações desportivas, concentraram a maioria das ações levadas a cabo por este gabinete ao longo do ano. ENTIDADE ASSUNTO FP Basebol FP Halterofilismo FP Aeromodelismo FP Surf FP Aeronáutica FP Damas FP Xadrez FP Arqueiros Besteiros FP Voo Livre FP Jet Ski FP Atividades Subaquáticas FP Orientação FP Xadrez FP Damas FP Tiro Armas Caça FP Orientação FP Corfebol FP Desporto Deficientes FP Canoagem FP Motonáutica FP Paraquedismo FP Pentatlo Moderno FP Tiro Arco FP Vela FP Judo FP Taekwondo FP Triatlo Requerimento UP e renovação EUPD Reativação da Federação Renovação EUPD Título nacional a cidadã estrangeira Contas, renovação EUPD, contenciosos EUPD Quórum Assembleia Geral Renovação EUPD Renovação EUPD Renovação EUPD Ética na seleção de dirigentes Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Estatutos + Eleições Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Adaptação Estatutos DL 93/2014 Consequências renúncia mandato Adaptação Estatutos DL 93/2014 Substituição de dirigentes demissionários Tabela 1 – Lista de processos tratado pelo Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo 9 1.2 Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Descrição Sumária O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo destina-se a apoiar os membros do COP em áreas relacionadas com a sua organização e regulação, com ênfase nos domínios do Direito, Fiscalidade, Imagem e Comunicação, Gestão e Organização. Objetivos Capacitar a ação das federações desportivas, designadamente das que têm menos meios, prestando em seu benefício serviços de consultoria gratuitos em determinadas áreas de intervenção Criação de um centro de apoio de consultoria aos dirigentes desportivos, dando cumprimento às disposições do Estatutos e Regulamento Geral do COP e art.º. 4.º do decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro. Horizonte temporal Processo de implementação janeiro a dezembro de 2014 Manutenção e aperfeiçoamento da estrutura de atendimento e aconselhamento jurídico às federações desportivas. Contratualização de prestação de serviços especializados Propriedades Olímpicas Compete aos Comités Olímpicos Nacionais responder perante o Comité Olímpico Internacional em relação à observância no seu país das Regras estabelecidas na Carta Olímpica relativas à proteção dos direitos sobre os Jogos Olímpicos e sobre qualquer propriedade olímpica Em Portugal estas competências surgem reforçadas pelas disposições do decreto-lei n.º 155/2012, de 18 de Julho, que estabelece o regime de proteção jurídica a que ficam sujeitos os símbolos olímpicos, designados por propriedades olímpicas de acordo com a terminologia usada na Carta Olímpica. Com efeito, num contexto onde proliferam os meios de difusão de informação e a promoção de símbolos relacionados com o olimpismo para os mais diversos fins - no qual a vigilância internacional do Comité Olímpico Internacional é cada vez mais exigente - associado ao desconhecimento dos agentes desportivos, empresarias e de comunicação social em relação aos condicionalismos e reservas na sua utilização, são especialmente exigentes os deveres de vigilância e pedagogia sobre o uso ilícito dos símbolos olímpicos, cujo direito ao uso é exclusivo do COP. Com efeito, privilegiando uma abordagem pedagógica e preventiva em primeira instância, a orgânica do COP dispõe dos meios necessários para exercer o direito que a lei lhe confere de “impedir terceiros, sem o seu consentimento, de usar, no exercício de quaisquer atividades económicas, qualquer sinal igual, ou semelhante, em produtos ou serviços, e que, em consequência da semelhança entre os sinais, possa causar um risco de confusão, ou associação, no espírito do consumidor com as propriedades olímpicas ou equiparadas”, através da colaboração de um escritório especializado nos diversos domínios de propriedade intelectual e direitos de autor. 10 1.3 Descrição Sumária Objetivos Horizonte temporal Processo de implementação Propriedades Olímpicas Litigância, registos de marca e direitos de autor 3 registos de marca nacional; Diversas reclamações junto do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual; Renovação de domínios Serviços especializados em proteção de direitos de propriedade intelectual Tutela preventiva. Defesa dos Direitos do COP e do COI, Licenciamento, Propriedade Industrial (Regra 14 da Carta Olímpica, Estatutos e Regulamento Geral do COP, Decreto-Lei n.º 155/2012,de 18 de julho, e n.º 4 do art. 12.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro). janeiro a dezembro 2014 Interposição de processos judiciais, vigilância, reclamações e oposições de registos de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Registo Nacional de Pessoas Coletivas, Inspeção Geral das Atividades Culturais, Guarda Nacional Republicana, Ministério Publico e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica). Licenciamentos, mediação, Ambush Marketing, aquisições de serviços de agente oficial de propriedade industrial FINANCIAMENTO O eixo de financiamento ocupa uma posição estratégica no seio do COP, em profunda ligação com as ações e projetos integrados nos eixos de afirmação desportiva do país e participação desportiva. Ou seja, a diversificação de fontes de financiamento e redução da dependência de fundos públicos é indissociável do desenvolvimento de iniciativas que alarguem o foco de missão do COP para além da organização de missões olímpicas e o posicionem numa rota de valorização social do desporto, que contribua para sensibilizar a comunidade, atrair patrocinadores, mobilizar a comunicação social e consolidar parcerias institucionais. É neste equilíbrio, especialmente precário no contexto económico que o país atravessa e com um acentuado défice de participação desportiva, que se situa a intervenção estratégica do COP, ao procurar consolidar parcerias e agregar recursos no desenvolvimento de um plano de marketing, com várias áreas de intervenção, que simultaneamente responda às necessidades dos agentes desportivos, projete a imagem dos patrocinadores, envolva a sociedade portuguesa e reduza o peso do financiamento público em torno de uma cadeia de valor que impulsione o olimpismo e o desporto para outros patamares, alinhado com a centralidade que assumem na generalidade dos países da União Europeia. Torna-se por isso decisivo para alimentar esta cadeia de valor, equacionar recursos alternativos a fim de alargar o espectro de intervenção do COP no seio do sistema desportivo e da sociedade portuguesa, sendo necessário um esforço suplementar para encontrar as soluções mais eficientes no desenvolvimento de projetos autossustentáveis, onde o retorno não é muitas vezes imediato. 11 Os programas que dão forma ao Plano de Marketing procuram, em cada uma das suas vertentes, garantir as condições para sustentadamente se alcançar tal propósito. Seja no âmbito da responsabilidade social no apoio às carreiras duais de atletas olímpicos, como acontece com as bolsas de estudo através da parceria com os Jogos Santa Casa, ou em projetos de colaboração com autarquias locais na esfera da educação e formação. Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016 O compromisso, estável e duradouro, do tecido empresarial e de instituições de referência do país para com o movimento olímpico exige de todos os intervenientes uma redefinição de horizontes para além das perspectivas financeiras ou retorno de curto prazo associado à imagem mediática. Requer do COP a capacidade no âmbito da sua missão de desenvolver ações e implementar medidas que cativem a atratividade das empresas e instituições em estabelecerem uma relação duradoura com benefícios para ambas as partes, que não se circunscreve apenas a uma dimensão financeira, mas agregue factores críticos no âmbito da responsabilidade social, educação, formação profissional e compromisso corporativo e institucional para com os desafios que o desporto, e o movimento olímpico em particular, enfrentam. Salienta-se, a este propósito, o protocolo formalizado com a Santa Casa no apoio em bolsas de estudo de atletas olímpicos, enquadrado por regras de acesso e aproveitamento escolar definidas em regulamento específico, tendo nos anos letivos de 2013/2014 e 2014/2015 atribuído bolsas aos seguintes atletas: Tabela 2 - Lista de atletas apoiados com bolsas de estudo COP/Santa Casa no ano letivo 2013/2014 Universidade Lusófona Humanidades e Patrícia Mbengani Bravo Mamona Tecnologias Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Marcos António Quintino Chuva Universidade Nova de Lisboa ATLETISMO Faculdade de Motricidade Humana Susana Paula de Jesus Feitor Universidade de Lisboa Universidade Autónoma de Lisboa Marco Fortes Escuela de Osteopatia de Madrid - Portugal Teresa do Rosário Afonso Portela CANOAGEM Escuela de Osteopatia de Madrid - Portugal Helena Isabel Neves Reinold Rodrigues Instituto Superior Técnico - Universidade de Diogo Ferreira Tribolet de Abreu Lisboa GINÁSTICA Escola Superior Tecnologia de Saúde de Lisboa Gustavo Palma Simões Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Ana Catarina de Almeida Cachola Nova Lisboa JUDO Faculdade de Direito - Universidade de Lisboa Joana Isabel Ventura Ramos Universidade de Coimbra NATAÇÃO Diogo Filipe Silva de Carvalho Universidade Lusófona do Porto REMO Nuno Manuel Costa Mendes Instituto Superior Técnico - Universidade de António Maria Ortigão Silva Santos Marques Lisboa Instituto Superior Técnico - Universidade de Miguel Ruiz Calle Lucas Lisboa RUGBY Faculdade Economia - Universidade Nova de Duarte Maria Ortigão Silva Santos Marques Lisboa Faculdade de Arquitetura - Universidade Lisboa Vasco Ferreira dos Santos Fragoso Mendes 12 Martim van Zeller Bettencourt Correia e Ávila Frederico Lage de Oliveira Bernardo Maria Moreira Pires Seara Cardoso TAEKWONDO Rui Pedro Rebelo Bragança Jean Michel Fernandes Joana Cunha Júlio Ferreira Mário Silva Faculdade de Direito - Universidade do Porto Faculdade Medicina - Universidade Lisboa Faculdade Economia - Universidade Nova de Lisboa Universidade do Minho Universidade do Minho Universidade do Minho Universidade do Minho Universidade do Minho Tabela 3 - Lista de atletas apoiados com bolsas de estudo COP/Santa Casa no ano letivo 2014/2015 Irina Cristiana Carreira Rodrigues ATLETISMO Diogo Miguel Pacheco Ferreira Patrícia Mbengani Bravo Mamona Francisca Dias Laia Beatriz Branquinho Gomes CANOAGEM Maria de Fátima Rosa Cabrita Teresa do Rosário Afonso Portela Helena Isabel Neves Reinold Rodrigues Ana Filipa Silva Martins GINÁSTICA Diogo de Almeida Messias Ganchinho Diogo Ferreira Tribolet de Abreu JUDO Yahima Menendez Ramirez Ana Catarina de Almeida Cachola Catarina Sofia Ramos Antunes Catarina de Jesus Pereira dos Santos da Silva Inês Cristo Ventura Marques Christina Louise Ramos, Leonor Pinto Amaral Maria Ana da Silva Heitor Sara Saúde Vida da Silva, Bernardo Maria Moreira Pires Seara Cardoso RUGBY Duarte Maria Ortigão Silva Santos Marques, João Manuel Teixeira da Silva Durão Lino Frederico Miguel Pinto da Silva Couto João Maria Palhavã Marques da Silva Miguel Maria de Sousa Cardoso de Faria Macedo Frederico Lage de Oliveira Martin Van Zeller Bettencourt Correia e Ávila Vasco Ferreira dos Santos Fragoso Mendes TAEKWONDO José Maria Mamede Varela Nuno Maria Ramos Pinto Sousa Guedes Rui Pedro Rebelo Bragança Jean Michel Fernandes Júlio Alexandre Bacelar Oliveira Mário Gentil Meneses Osório Gonçalves Silva Joana Filipa da Silva Cunha Faculdade de Medicina - Universidade Coimbra Universidade Lusófona Humanidades e Tecnologias Universidade Lusófona Humanidades e Tecnologias Faculdade de Medicina - Universidade Coimbra Faculdade de Desporto - Universidade do Porto Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física – Universidade de Coimbra Escuela de Osteopatia de Madrid - Portugal Escuela de Osteopatia de Madrid - Portugal Faculdade de Desporto - Universidade Porto Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa Instituto Superior Técnico - Universidade de Lisboa Instituto Superior de Gestão e Administração Santarém Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Nova de Lisboa Faculdade Ciências Médicas - Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa Faculdade Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa Queens University Belfast Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa Instituto Superior de Educação e Ciências Faculdade de Farmácia - Universidade de Lisboa Faculdade de Economia - Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Economia - Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Direito - Universidade de Lisboa Universidade de Évora Faculdade de Arquitetura - Universidade de Lisboa Faculdade de Engenharia - Universidade do Porto Faculdade de Medicina - Universidade de Lisboa Faculdade de Direito - Universidade do Porto Faculdade de Arquitetura - Universidade de Lisboa Faculdade de Economia - Universidade do Porto Universidade Lusófona de Ciências e Tecnologia Universidade do Minho Universidade do Minho Universidade do Minho Universidade do Minho Instituto Superior de Engenharia do Porto 13 O reforço do compromisso da sociedade com o desporto encontra nas instituições em que os cidadãos mais se reveem uma área privilegiada a explorar, apurando a sua sensibilidade para o valor intangível que o desporto e o olimpismo incorporam nas suas diversas dimensões sociais. Com este propósito intensificaram-se os contactos no âmbito do Plano de Marketing do COP, alavancando os seus projetos com uma rede alargada de parceiros. Foram levadas a cabo um conjunto de Conversas Marketing Olímpico tendo em vista familiarizar os agentes empresariais com a realidade do COP e atrair novos parceiros. Com a aproximação dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 iniciou-se a avaliação das candidaturas da mascote da Equipa Olímpica de Portugal de modo a dar inicio à sua produção e comercialização no seio da gestão da marca olímpica COP. 2.1 Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016 Descrição Sumária Implementação do Plano de Marketing do COP para o Ciclo Olímpico Rio 2016, em 5 eixos principais de financiamento: Programa de Patrocínios, Programa de Licenciamento, Programa de Responsabilidade Social, Programa Olímpico Solidário e Programa Hospitalidade. Ações desenvolvidas Foram realizadas no ano de 2014, cerca de 120 contactos com empresas de várias áreas de negócio a quem foram apresentadas as oportunidades de associação ao COP, nos diversos programas, tendo sido realizadas negociações com 75 empresas. Fontes de financiamento Para além do Programa IOC Top Partner, no ano de 2014 foi possível obter financiamento dos contratos estabelecidos para os seguintes programas: Programa de Patrocínio; Programa de Responsabilidade Social; Programa Olímpico Solidário; Horizonte temporal janeiro a dezembro de 2014 Processo de implementação Identificação e análise das empresas, estruturar propostas e apresentações, agendar reuniões, negociações, formalização de contratos e implementação e gestão; Resultados previstos e alcançados Gestão e angariação de 4 Contratos de Patrocínios (Abreu, BMW, Schenker e Samsung); Gestão e angariação de 2 Contratos de Responsabilidade Social (Jogos Santa Casa e Shamir); Gestão e angariação de 2 Contratos de Olímpico & Solidário (Caldas da Rainha e Lisboa); Gestão e angariação de 1 Contrato de Licenciamento (Imprensa Nacional Casa da Moeda); Gestão e angariação de 1 Contrato de Parceiro (Repsol); Gestão de Programa IOC Top Partners, IOC Licensing; Observações Foi estabelecida uma relação de credibilidade e proximidade com as principais empresas portuguesas promovendo a nova estratégia do COP para a área do marketing, contribuindo para o aumento da confiança na organização que permita o aumento do envolvimento de mais empresas com os programas de marketing para o Ciclo Olímpico Rio 2016. 14 Conversas Marketing Olímpico 2.2 Descrição Sumária Conversas Marketing Olímpico Organização de 3 sessões de marketing relacionadas com o desporto, olimpismo, marketing e comunicação, envolvendo os responsáveis das principais empresas e marcas em Portugal como oradores e convidados, nomeadamente atletas olímpicos, patrocinadores e parceiros do COP Ações desenvolvidas Conversas de Marketing Braga - 19 de novembro; Conversas de Marketing Seixal - 21 de novembro; Conversas de Marketing Coimbra - 12 de dezembro: Fontes de financiamento Receitas próprias com apoio das autarquias de Braga, Seixal e Coimbra; Horizonte temporal Processo de implementação 1 dia/ 2 horas de ação nos meses de novembro e dezembro Definição de programa e temas das conversas de marketing olímpico Negociação de parceiros Autarquias Divulgação das ações Gestão das inscrições Resultados previstos e alcançados Envolvimento da comunidade empresarial, desportiva na discussão sobre temas de marketing olímpicos, aproveitando para reforçar o posicionamento e estratégia do COP. Observações Permanece aberto para 2015 a realização do Seminário Nacional de conversas de marketing olímpico como conclusão desta iniciativa e que consiga reunir os diversos intervenientes das principais empresas e marcas, e pessoas do universo desportivo e das Federações. Gestão da Marca Olímpica COP 2.3 Descrição Sumária Ações desenvolvidas Previsão orçamental Gestão da Marca Olímpica COP Promoção da utilização adequada da marca olímpica COP com validação dos modelos base de documentos e aplicações da marca pelo universo interno : Membros Assembleia Plenária, Corpos Sociais e unidades orgânicas COP; e pelo universo externo: Entidades Públicas e Privadas (empresas patrocinadoras, autarquias, escolas e outros estabelecimentos de ensino; Desenvolver e implementar campanha de publicidade anual de âmbito nacional em diversos meios para promoção dos valores olímpicos e mensagens associadas; 1 Promoção da utilização adequada da marca olímpica COP com validação dos modelos base de documentos e aplicações da marca pelo universo interno; 2 Atualização da marca olímpica COP pelo IOC. 3 Aprovação de regulamento e lançamento de concurso para criação da imagem da equipa olímpica de Portugal e da mascote; 1 e 2 Sem custos, pois a ação desenvolvida foi com o apoio do IOC; 3 Prémio ao vencedor de 5000 Euros e viagem ao Museu Olímpico a Lausanne, sede do COI. 15 Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Receitas próprias setembro a dezembro 2014 Adaptação logótipo COP; Aprovação de Regulamento Concurso, divulgação, esclarecimento dos concorrentes, recepção de propostas e preparação de candidaturas para análise do júri, contactos e gestão com concorrentes, elaboração de proposta de 3 candidatos finais para votação do público e Comissão Executiva do COP Aumento da utilização correta da marca COP; Criação da Imagem Equipa Olímpica Criação de Mascote; Processo em conclusão, com continuidade em 2015 através da divulgação do vencedor, produção e comercialização de artigos de merchandising. ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS As medidas de afirmação desportiva encontram-se inevitável e profundamente relacionadas com as que se reportam no eixo de participação desportiva. Com efeito, as ações que aí se concretizam e operacionalizam carecem a montante de uma dimensão institucional de suporte, a qual passa amiúde pelo exercício de uma pedagogia de sensibilização e um magistério de influência sem tradução prática em ações operativas especificas. Noutras ocasiões o reposicionamento estratégico de iniciativas ou atividades correntes representam um instrumento imprescindível para tal desiderato. A redefinição da estratégia de comunicação do COP e da celebração do seu aniversário são disso exemplos, que aqui se darão conta. Ainda no plano institucional, a instalação do Tribunal Arbitral do Desporto, supridos os condicionalismos legais que obstaram à sua concretização, configura um marco na justiça desportiva em Portugal e, assim se espera, na afirmação do desporto português através de uma instância credível e de excelência na resolução de conflitos e litígios aí emergentes. Suportes de Comunicação A dinâmica dos processos de comunicação representa um fator imprescindível para posicionar o COP junto do público, conferindo expressão mediática às suas ações, numa ótica de afirmação desportiva do país perante um espaço mediático saturado de informação. 16 É, pois, cada vez mais necessário delinear uma estratégia de comunicação que valorize os traços distintivos do COP e o coloque como uma referência neste âmbito, dando expressão à diversidade de ações desenvolvidas no domínio da valorização social do desporto, à margem de incidências pessoais que marcam negativamente a forma como muitas vezes é menorizado no espaço mediático. Nesta perspetiva têm vindo a ser aprimorados e desenvolvidos os conteúdos e o arranjo das plataformas de comunicação do COP. Atualmente o site do COP constitui uma referência de pesquisa e recolha de informação para a generalidade dos agentes desportivos e relacionados com o desporto, agregando vários micro-sites afetos a projetos específicos. Num registo menos institucional, privilegiando informação sobre a atualidade desportiva das federações e outros membros, o COP acompanha a prestação dos atletas, notícia e atualiza com regularidade os seus resultados através da sua conta no Facebook. A revista Olimpo, com edição trimestral, otimizou a sua linha editorial através de um formato de imagem, arranjo de noticias e artigos apelativos a um publico menos conhecedor do fenómeno desportivo e do movimento olímpico, dando a conhecer a sua história e produzindo artigos sobre a relação do desporto com outros sectores de atividades, e entrevistando personalidades provenientes de outras áreas. Foi preparado o lançamento da newsletter digital do COP, remetida mensalmente a todos os interessados que se registam na página oficial do COP, o qual ocorreu no início de 2015. Complementarmente foi lançada uma coleção de fascículos sobre temas relacionados com áreas de interesse e intervenção do COP designada “Valorizar Socialmente o Desporto”, tendo em 2014 sido publicados dois números: 1. A Sustentabilidade Competitiva do Desporto Português1; 2. O Desporto e o Constrangimento Demográfico2. A parceria editorial formalizada com a editora Visão e Contextos para o lançamento de um conjunto de obras em temas relevantes relacionados com o desporto e o olimpismo teve o seu primeiro número com a publicação do livro “Tendências Contemporâneas da Gestão Desportiva”3, numa edição coordenada por Marco Arraya e Manuel N’ Gila Silva, ao qual se seguiu o livro do Professor José Teotónio Lima “De Jogador a Treinador. Um 1 http://comiteolimpicoportugal.pt/a-sustentabilidade-competitiva-do-desporto-portugues-2/ 2 http://comiteolimpicoportugal.pt/o-desporto-e-o-constrangimento-demografico/ 3 http://comiteolimpicoportugal.pt/livro-tendencias-contemporaneas-da-gestao-desportiva-apresentado-no-cop/ 17 contributo para a história do treino e da pedagogia do desporto”, naquela que foi a ultima obra publicada antes do falecimento desta figura de referência4. Fazem também parte deste eixo a generalidade dos projetos desenvolvidos pela Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) apresentados em anexo no seu Relatório de Atividades, tendo em vista o reforço do envolvimento entre atletas, federações, patrocinadores e comunicação social em torno da participação portuguesa em missões olímpicas, assim como a informação sobre as modalidades olímpicas e seus representantes no seio da Equipa Olímpica de Portugal. A valorização da imagem dos atletas olímpicos, através do reforço da visibilidade e impacto mediático das iniciativas em que participam, constitui um acervo de capital importância para a familiarização da opinião pública com os seus atletas ao longo de todo o ciclo olímpico, sem se confinar ao curto espaço temporal das missões aos Jogos Olímpicos onde o interesse dos media é espontâneo. Importa, pois, congregar os recursos necessários para executar dois projetos determinantes nesta área que transitaram para o ano de 2015: O kit atletas com informação útil sobre o relacionamento dos atletas com os media e recomendações de conduta em competição e fora dela, a constar do dossier do atleta, vertendo as orientações do COI e dos Comités Organizadores Locais dos Jogos Olímpicos O projeto Open Day Federações, entretanto reposicionado neste eixo no Plano de Atividades e Orçamento de 2015, destinado a promover ações das federações olímpicas junto da comunicação social através da experimentação de modalidades, com a presença de atletas e treinadores envolvidos no Projeto Rio 2016. Permanece em fase de negociação o desenvolvimento do produto de comunicação “Minuto Olímpico”, com emissão semanal em horário nobre na estação pública. Os condicionalismos publicamente conhecidos que atravessou a gestão da Rádio e Televisão de Portugal comprometeram a sua conclusão em 2014. 3.1 Descrição Sumária Ações desenvolvidas 4 Suportes de Comunicação Desenvolvimento de plataformas de comunicação: site, revista, Facebook e newsletter digital Gestão diária de conteúdos pelo GCI quer no site quer nas redes sociais Desenho do novo site Aprovação da nova estrutura e design do site Desenvolvimento de todos os conteúdos adicionais para o site Revisão de todos os conteúdos, estrutura e imagem do site Proposta e validação de conteúdos para a revista Redação de conteúdos para a revista Revisão da revista Distribuição da revista Preparação de versão final da Newsletter Digital http://comiteolimpicoportugal.pt/livro-de-jogador-a-treinador-apresentado-no-cop/ 18 Fontes de financiamento Fundos Próprios, Solidariedade Olímpica e Receitas de Sponsorização e venda de espaço publicitário Horizonte temporal janeiro a dezembro de 2014 Resultados previstos e alcançados Relação mais próxima com os públicos alvo Dinamismo da comunicação e imagem mais positiva do COP junto dos seus parceiros e patrocinadores Tribunal Arbitral do Desporto5 Após mais de uma década de um complexo processo político e legislativo, e supridas as disposições consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional no diploma que criou o Tribunal Arbitral do Desporto através da alteração da Lei n.º 74/2013, de 6 de Setembro, pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, foram ultrapassados os constrangimentos e criadas as condições para “Promover a celeridade, transparência e eficácia na resolução de conflitos e litígios desportivos através da arbitragem do Tribunal Arbitral do Desporto” conforme inscrito neste eixo do programa de ação do COP. A criação desta entidade, cuja instalação se encontra legalmente incumbida ao COP, responde aos anseios das organizações desportivas em consolidar um sistema alternativo de resolução de litígios compaginável com a celeridade e especificidade exigida aos conflitos jurídicos emergentes da ordem desportiva. Respeitando os princípios de rigor, transparência e idoneidade na escolha dos seus árbitros, trata-se de um contributo de elevada importância para a credibilização da justiça desportiva e bem assim para a sua valorização na sociedade, sendo, por isso, determinante, esta fase de instalação e definição da lista final de árbitros. Tendo sido empossados os membros do Conselho de Arbitragem Desportiva (CAD) estão reunidas as condições para dar cumprimento às formalidades previstas na lei para a instalação do tribunal, nomeadamente a constituição da lista de árbitros e aprovação do regimento e regulamentos de processo e custas, tendo o COP estabelecido e concluído, através de um processo aberto de candidaturas, a seleção dos 10 árbitros que a lei lhe determina indicar ao CAD. Os membros do Conselho de Arbitragem Desportiva, que tomaram posse em cerimónia decorrida no dia 29 de setembro no auditório do COP, foram: 5 Pelo Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Saraiva de Lemos Araújo e Ricardo Alberto Santos Costa; http://comiteolimpicoportugal.pt/tribunal-arbitral-do-desporto/ 19 Pela Confederação do Desporto de Portugal, Ana Sofia Silva e Sousa Nogueira Cabral e Alberto António Rodrigues Coelho; Pelo Conselho Nacional do Desporto, Fernando Jorge de Loureiro de Reboredo Seara; Pelo Conselho Superior da Magistratura, Arlindo de Oliveira Rocha; Pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, António Bernardino Peixoto Madureira; Pelo Conselho Superior do Ministério Público, Fernando da Silva Carneiro; Pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, José Manuel Martins Meirim da Silva; Pela Ordem dos Advogados, Elísio da Costa Amorim. Prevendo-se para 2015 a entrada em funcionamento regular do TAD foi desde já encetado um conjunto de diligências tendo em vista assegurar os trabalhos do Conselho de Arbitragem Desportiva, garantir o seu secretariado e alojar um domínio de alojamento autónomo de comunicações eletrónicas. 3.2 Descrição Sumária Objetivos Horizonte temporal Processo de implementação Tribunal Arbitral do Desporto Instalação e funcionamento do Tribunal Arbitral do Desporto. Secretariado do Conselho de Arbitragem Desportiva. Organização e Serviços, Presidência, Conselho Diretivo e Secretariado. Abertura do Tribunal Arbitral do Desporto a partir do segundo trimestre de 2015. Cumprimentos da Lei n.º 74/2013, de 6 de Setembro, pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, em conjugação com a alínea o) do artigo 6.º dos Estatutos. setembro de 2014 a dezembro de 2015 Aquisição de bens e serviços e pagamento de despesas de funcionamento. Institucionalização de uma instância específica para administrar a justiça relativamente a litígios que relevem do ordenamento jurídico desportivo ou relacionados com a prática do desporto. Prestação de serviços de consulta e mediação 20 105.º Aniversário do Comité Olímpico de Portugal6 A evocação do aniversário do COP representa uma ocasião privilegiada de reunião anual da família olímpica, na qual se procura destacar e elevar o valor desportivo nacional através de um modelo de cerimónia onde se distinguem as personalidades cuja participação desportiva no ano em curso, ou cuja carreira de importantes serviços ao desporto e o olimpismo, sejam dignas de reconhecimento. Deve assinalar-se que nesta cerimónia foram também entregues os Prémios Ciências do Desporto COP-Fundação milennium bcp salientando a imprescindível relação do desporto com diversas áreas cientificas, contribuindo deste modo para vincar a dimensão abrangente do desporto na sociedade. 3.3 Aniversário do Comité Olímpico de Portugal 2014 Realização da cerimónia anual comemorativa do 105º Aniversário do Comité Olímpico de Portugal, no dia 27 de Novembro de 2014, no espaço da Estufa Fria, com a realização de um jantar para cerca de 250 convidados e da entrega dos prémios e galardões anuais do COP, bem como distinções do COI, de acordo com a seguinte lista: Ordem Olímpica: Mário Gentil Quina; Descrição Sumária Medalha Olímpica: Seleção Nacional Masculina Sénior de Ténis de Mesa Diogo Jahong Chen João Geraldo João Pedro Andrade Selgas Monteiro Marcos André Sousa da Silva Freitas Tiago André Barata Feio Peixoto Apolónia Pedro Rufino (treinador) Prémio Juventude: Ivo Emanuel Alves Oliveira Medalha de Mérito: Maria Manuela Castro Machado Troféu COI 2014 “Deporto e Arte”: Espiga Pinto (a titulo póstumo) Foram também entregues os emblemas do COI de participação dos atletas Arthur Hanse e Camile Dias nos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014 Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento 6 Organização global da cerimónia, desde o conceito, identificação do espaço, negociação de fornecedores, coordenação interna e externa, envio e confirmação de convidados, produção da cerimónia; Gabinete de Apoio à Presidência e Relações Internacionais; Departamento Comercial e Marketing Receitas próprias com Patrocinadores e Parceiros; http://comiteolimpicoportugal.pt/105o-aniversario-cop-galardoou-os-melhores-do-desporto-nacional-em-2014/ 21 Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados setembro a novembro 2014 Concepção, Negociação, Produção e Gestão. Mobilizar a comunidade de agentes desportivos e parceiros institucionais do COP na celebração do aniversário da instituição, dignificando a atribuição de prémios àqueles que durante o ano obtiveram resultados de excelência ou cujo currículo desportivo e relevantes serviços prestados ao movimento olímpico nacional sejam motivo de distinção e reconhecimento, nos termos do disposto no Regulamento de Prémios e Galardões do COP. A edição deste ano obedeceu a uma configuração de cerimónia distinta da edição anterior, uma vez que a refeição foi sentada e a cerimónia de entrega dos prémios ocorreu após. A Comissão Executiva do COP procedeu à avaliação do formato, delineando várias opções em relação ao modelo a adoptar em próximos aniversários. PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA O reforço da participação desportiva concentra-se em duas dimensões estratégicas reportadas neste capítulo. A primeira, focada no contexto específico de prática desportiva, tem em vista qualificar o processo de preparação olímpica e cobre os projetos integrados no Programa de Preparação Olímpica e as Missões Olímpicas. A segunda dimensão integra um conjunto de ações e projetos que têm por objetivo reforçar o envolvimento e identidade social com o desporto, procurando colmatar as lacunas de sub-representação e menor prioridade na agenda de líderes de opinião, empresariais e políticos. Por esse motivo, a recuperação e divulgação do arquivo histórico do COP surgiu no Plano de Atividades de 2014 inserido nesta área, dado tratar-se de um projeto com elevado potencial para contribuir para o reforço da educação desportiva da população, que se projeta para além do espectro restrito da comunidade académica e científica e não se esgota nos tradicionais agentes e entidades que compõem o sistema desportivo. Também nessa perspectiva - de alargar a área de intervenção a novos públicos e expressar a amplitude sociocultural do desporto e dos valores olímpicos enquanto instrumento social de capital importância no desenvolvimento humano - foi organizado o primeiro ciclo de conferências “Homem Máquina – Discursos sobre o Corpo” e se redefiniu o modelo de celebração do Dia Olímpico, como uma ocasião onde se diversifica a oferta de experiências desportivas de modalidades olímpicas, aliada a uma vertente pedagógica de divulgação histórica da memória olímpica, o qual se encerra com uma iniciativa desportiva aberta a toda a família. Este ano as celebrações do Dia Olímpico 22 coincidiram com a atribuição o título de Doutor Honoris Causa ao COP pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro7. Naturalmente, a gestão do Programa de Preparação Olímpica e a organização das Missões Olímpicas constituem a atividade nuclear do COP e aquela que administra maiores recursos da estrutura. Esta área sofreu alterações significativas com o enquadramento da preparação olímpica através de um contrato programa plurianual assinado com o Estado num horizonte de três ciclos olímpicos, vertido no contrato programa de desenvolvimento desportivo n.º 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 33, de 17 de fevereiro de 2014, sob o n.º 108/2014, e respetivo programa desportivo plurianual em anexo. Neste enquadramento entendeu a Comissão Executiva do COP, com o propósito de acompanhar com maior regularidade e proximidade a preparação dos atletas integrados no PPO, acolher na estrutura orgânica do COP um Chefe de Missão responsável também pelo planeamento e organização de todas as missões olímpicas, internalizando a experiência adquirida neste domínio, tendo em vista concretizar os princípios vertidos no programa de ação nesta área: O COP não deve ser apenas um entreposto financeiro entre o Estado e as federações na gestão do processo olímpico, mas deve assumir a coordenação e supervisão, técnica e estratégica, de todo o projeto olímpico em estreita ligação com as federações; O modelo de estrutura a implementar deve apontar na criação de uma unidade técnica responsável pela avaliação, acompanhamento e reporte de todo o projeto olímpico, que garanta a participação de todas as federações desportivas mas também a respetiva independência e autonomia face aos interesses particulares de cada federação; Competirá àquela unidade técnica harmonizar e coordenar os planos de preparação propostos pelas federações, tendo um horizonte de planeamento mínimo a dois ciclos olímpicos (8 anos), de acordo com os objetivos fixados para a representação portuguesa, trabalhando em estreita articulação com as estruturas e agentes técnicos das federações com vista a potenciar o rendimento dos atletas, apresentando à direção executiva medidas para suprir as dificuldades diagnosticadas ao longo deste processo. Tem ainda na sua esfera de competências a recolha e análise de informação técnica, relevante e atualizada, sobre os atletas integrados no processo de preparação olímpica. 7 http://comiteolimpicoportugal.pt/utad-atribui-grau-doutor-honoris-causa-ao-cop-2/ 23 Programa de Preparação Olímpica Estabilizado o enquadramento normativo e os princípios orientadores dos projetos que compõem o Programa de Preparação Olímpica, têm vindo a ser desenvolvidos junto das federações um conjunto de mecanismos visando otimizar os recursos e a gestão financeira dos apoios, quer no que respeita ao Projeto Rio 2016, quer nos projetos Esperanças Olímpicas e Detecção e Desenvolvimento de Talentos, eliminando redundâncias e procurando canalizar o investimento nos fatores críticos de sucesso na prestação dos atletas integrados no PPO de acordo com as grelhas de integração estabelecidas, no respeito pelo principio de autonomia técnica de cada federação. Porém, importa realçar que, ainda que com alterações na estrutura, existe da parte do COP e das federações, um histórico e rotinas relativas ao enquadramento da preparação olímpica da edição anterior dos Jogos Olímpicos, o que explica uma maior rapidez na implementação e execução do Projeto Rio 2016 relativamente aos restantes, os quais exigiram em 2014 uma coordenação mais profunda e morosa junto das federações e de outros parceiros institucionais até se concretizar a sua estabilização. 4.1 Descrição Sumária Ações desenvolvidas Programa de Preparação Olímpica Desenvolvimento e coordenação técnica e estratégica dos Programas de Preparação Olímpica em parceria com as Federações Desportivas e a Administração Pública Desportiva. Durante o ano de 2014 foram definidos, em conjunto com as Federações Desportivas as Grelhas de Integração no Projeto Rio 2016 e do Projeto Esperanças Olímpicas. Foram ainda realizadas as negociações referentes aos compromissos a estabelecer para o ano de 2014. Foram divulgados os critérios de cada uma das medidas do Apoio Complementar. Unidade orgânica responsável Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com o Presidente e com o Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos. Previsão orçamental Orçamento 2014 Projeto Rio 2016 Projeto Esperanças Olímpicas Projeto de Detecção e Desenvolvimento de Talentos Gestão do PPO TOTAL Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados 3.565.625,00 € 337.500,00 € 196.875,00 € 150.000,00 € 4.250.00,00 € Contrato-programa n.º 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro. O Programa de Preparação Olímpica insere-se no compromisso de um Contrato-programa plurianual a executar de 2013 a 2017. Os saldos apurados a cada ano civil são transitados ao abrigo do clausulado do Contrato-programa publicado com o nº 1/DDF/2014, sendo o balanço final apurado a 31 de dezembro de 2016, uma vez que 2017 será apurado individualmente. 1. 2. 3. 4. Divulgação dos critérios de cada Projeto do Programa de Preparação Olímpica; Definição dos instrumentos de controlo; Elaboração de um plano de acompanhamento das suas atividades; Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas. De acordo com o texto formalizado em sede do Contrato-programa, agora em vigor, e dado que a sua execução engloba o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013, consideram-se como resultados previstos, os seguintes. 25 % dos atletas integrados no Nível 1, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, devem alcançar classificações de pódio; 24 50 % dos atletas integrados no Nível 2, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de finalista; 80 % dos atletas de Nível 3, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de semifinalista. Pelo facto de a sua concretização só poder ser avaliada em 2016, essa análise será realizada em sede do relatório correspondente a esse ano. De acordo com o texto do Contrato-programa que enquadra o Programa de Preparação Olímpica, foram desenvolvidos, durante o ano de 2014, os Projetos Esperanças Olímpicas e Detecção e Desenvolvimento de Talentos, pelo que a sua execução não foi possível ser realizada na sua plenitude durante o ano de 2014. Observações Dada a experiência acumulada, foi possível, num prazo relativamente curto, concluir os Critérios de Integração no Projeto Esperanças Olímpicas, pelo que o planeamento da sua execução reporta a julho de 2014. Já no caso do Projeto de Detecção e Desenvolvimento de Talentos, as iniciativas realizadas pelo COP não se refletiram em ações concretizadas em 2014, pelo que o seu relato será realizado aquando da apresentação dos compromissos referentes a 2015. Assim, durante o ano de 2014 os atletas, por modalidade, integrados no Projeto Rio 2016 e no Projeto Esperanças Olímpicas foram: Projeto Rio 2016 Tabela 4 - Distribuição de atletas apoiados no âmbito do Projeto Rio 2016, por modalidade, em três períodos de 2014 Modalidade Atletismo Canoagem Ciclismo Equestre Futebol Ginástica Judo Lutas Amadoras Natação Remo Rugby Taekwondo Ténis Ténis de Mesa Tiro Tiro com Arco Tiro com Armas de Caça Triatlo Vela Total Atletas Modalidades Jan 2014 Jun Dez 18 9 3 5 0 5 7 0 3 2 28 0 0 4 2 1 1 2 10 100 15 18 9 3 5 0 6 6 0 3 2 24 5 1 4 2 1 1 2 9 101 17 25 11 4 1 18 7 9 1 2 2 24 5 1 4 2 0 1 3 7 127 18 25 Projeto Esperanças Olímpicas Tabela 5 - Distribuição de atletas apoiados no âmbito do Projeto Rio 2016, por modalidade, em dois períodos de 2014 Modalidade Andebol Atletismo Basquetebol Canoagem Ciclismo Equestre Esgrima Futebol Ginástica Judo Natação Pentatlo Moderno Rugby Taekwondo Ténis Ténis de Mesa Tiro com Armas de Caça Triatlo Vela Voleibol Total Atletas Modalidades 2014 Julho Dez 14 16 12 8 9 0 1 18 3 2 14 0 12 5 3 8 1 6 9 4 145 18 14 21 12 9 13 4 1 18 3 8 17 1 12 5 3 8 1 7 10 4 171 20 Missões Olímpicas As missões olímpicas organizadas durante o ano foram as seguintes: 3osJogos da Lusofonia – Goa 2014 - 18 – 29 de janeiro XXII Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014 - 7 – 23 de fevereiro II Jogos Olímpicos da Juventude de Verão 2014 – Nanjing – 16 – 28 de agosto Os Jogos Olímpicos da Juventude foram a primeira missão olímpica organizada com o novo enquadramento institucional pelo Chefe de Missão, José Garcia, entendendo a Comissão Executiva no caso dos desportos de inverno seguir o princípio de atribuir a coordenação da missão a um dirigente da Federação Desportos de Inverno de Portugal. A chefia da missão aos Jogos da Lusofonia ficou a cargo do vice-presidente da Comissão Executiva do COP, Artur Lopes. 26 3os Jogos da Lusofonia – Goa 2014 3osJogos da Lusofonia – Goa 2014 18 – 29 de janeiro 4.2 Descrição Sumária 1. 2. Organização da Missão Portuguesa aos Jogos da Lusofonia – Goa 2014; Coordenação logística, médica e desportiva da participação no evento em articulação com as Federações Nacionais e o Comité Organizador. Ações desenvolvidas Organização da participação da Missão Portuguesa nos III Jogos da Lusofonia – Goa 2014 que decorrerão entre os dias 18 e 29 de janeiro; Acompanhamento logístico, administrativo e desportivo da Missão Portuguesa ao evento. Unidade orgânica responsável Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com o Gabinete de Apoio à Presidência e Relações Internacionais com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos Fontes de financiamento Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 154/DDF/2014 Horizonte temporal Jan Jogos de Lusofonia 1. 2. Processo de implementação 3. 4. 5. Resultados previstos e alcançados 2014 Fev Balanço da participação Mar Relatório Definição em conjunto com as Federações dos critérios de participação nos Jogos da Lusofonia – Goa 2014; Co coordenação com o Gabinete de Apoio à Presidência e com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos a organização e a participação da Missão Portuguesa aos Jogos; Articulação com o Comité Organizador e Federações as questões relacionadas com as inscrições desportivas; Acompanhamento da Missão durante a realização do evento; Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas. Foram estabelecidos como principais objetivos da participação nacional nos III Jogos da Lusofonia, os seguintes: Proporcionar uma experiência internacional num evento multidesportivo que, para muitos dos nossos atletas, poderá ser o início de um percurso olímpico; Elevar, com a qualidade dos nossos atletas, os níveis competitivos das modalidades que estarão em representação nos Jogos da Lusofonia; Garantir a transferência de conhecimentos, experiências e contatos entre os atletas, treinadores e oficiais nacionais e os dos demais países participantes; Participar em todos os momentos de índole cultural organizados no sentido de fortalecer a língua portuguesa, bem como as tradições e os costumes lusófonos como elemento de união entre os participantes. De acordo com o balanço final realizado pelo Chefe de Missão, no respetivo Relatório, podemos concluir que os mesmos foram alcançados na sua plenitude. Do ponto dos resultados obtidos pela Missão Portuguesa foram bons no geral e muito bons especificamente no Judo, no Taekwondo e no Voleibol de Praia o que facilmente se constata pelo total de 49 medalhas conquistadas (18 de ouro, 20 de prata e 11 de bronze). Observações Uma nota para a execução orçamental, uma vez que desde a primeira orçamentação da participação, até ao acordo estabelecido com o IPDJ, IP foram realizados vários ajustamentos que acabaram por ditar a não participação das modalidades coletivas nos III Jogos da Lusofonia., o que justifica o diferencial apresentado. Sobre esta matéria relembrar ainda que esta participação, por exigências logísticas da sua participação, foi ainda financiada em 2013, através de assinatura do Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo n.º 382/DDF/2013. 27 Lista de Participantes Tabela 6 - Comitiva portuguesa aos 3.os Jogos da Lusofonia COP Chefe de Missão Presidente Convidado Equipa Médica Oficiais COP Jornalista Atletas Oficiais Atletas Oficiais Atletas Artur Lopes José Manuel Constantino Leandro Silva Maria João Cascais Jaime Milheiro José Carlos Ferreira Daniel Cunha Pedro Barreiras Ana Leite Rita Fernandes Marco Alves Filipe Jesus Fernando Emílio Atletismo Bruno Albuquerque Cláudia Pereira Daniel Gregório Evelise Veiga José Nuno Paulo Sílvia Cruz Tiago Costa Vanessa Rocha João Gomes Alexandra Sarmento Judo Ana Jorge Ana Sena Carina Gouveia Diogo Lima Duarte Branco Filipa Almeida Hugo Ângelo Ines Ribeiro Joana Diogo Nuno Saraiva Pedro Cruz Pedro Jacinto Tiago Rodrigues Yahima Ramirez Ana Hormigo João Neto Taekwondo Ana Coelho Ana Santos Eduardo Sousa Joana Cardoso 28 Oficial Atletas Oficiais Atletas Oficial Atletas Oficiais Joana Cunha Júlio Alexandre Mario Silva Rui Bragança Pedro Póvoa Ténis de Mesa André Silva Dinis Cunha Diogo Pinho Diogo Silva Joana Fins Joana Mota Jorge Costa Marta Santos Patrícia Maciel Raquel Andrade Alexandre Gomes Serafim Vitorino Voleibol de Praia Ana Freches Juliana Rosas Joana Vasconcelos Raquel Lacerda Pedro Rosas José Pedrosa Luís Freitas Joaquim Carvalho Leonel Salgueiro Wushu Ana Fernandes Ana Ramos Vânia Jaques Gonçalo Pinto Jorge Ramos Jorge Rodrigues Pedro Santos Rodolfo Torres Vítor Sousa José Machado Luis Madeira Alexandre Oliveira A este contingente acrescem os juízes, árbitros e delegados técnicos que foram nomeados pelas respetivas Federações Internacionais, a saber: Carlos León - Delegado Técnico da competição de Ténis de Mesa Nuno Carvalho – Árbitro Internacional IJF para o torneio de Judo Rui Carvalho – Árbitro Internacional FIVB para o torneio de Voleibol de Praia 29 XXII Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014 XXII Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014 7 – 23 de fevereiro 4.3 Descrição Sumária 1. 2. Organização da Missão Portuguesa aos Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014; Coordenação logística, médica e desportiva da participação no evento em articulação com a Federação Nacional e o Comité Organizador. Ações desenvolvidas Organização da participação da Missão Portuguesa nos XXII Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014 que decorrerão entre os dias 7 e 23 de fevereiro; Acompanhamento à distância da operação logística, administrativa e desportiva da Missão Portuguesa ao evento. Unidade orgânica responsável Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com o Gabinete de Apoio à Presidência e Relações Internacionais com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos Fontes de financiamento Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 69/DDF/2014 2014 Horizonte temporal 1. 2. Processo de implementação 3. 4. 5. Jan Fev Mar Abr Preparação logística Jogos de Inverno Balanço da participação Relatório Definição em conjunto com a Federações dos critérios de participação nos Jogos da Lusofonia – Goa 2014; Co coordenação com o Gabinete de Apoio à Presidência e com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos a organização e a participação da Missão Portuguesa aos Jogos; Articulação com o Comité Organizador e Federações as questões relacionadas com as inscrições desportivas; Acompanhamento da Missão durante a realização do evento; Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas. A concretização dos resultados desportivos definidos acabou por se verificar em parte, uma vez que a Camille cumpriu com uma classificação condicente com o lugar de qualificação. Já no que diz respeito ao Arthur, o mesmo não se veio a verificar, uma vez que o Atleta acabou por não concluir as provas em que participou muito por via dos riscos assumidos no intuito de alcançar uma classificação superior à que lhe teria garantido a qualificação. Não obstante de acordo com o Chefe de Missão, face a todo o historial de Portugal e á curta experiência internacional, esta foi uma participação muito positiva para Portugal e deixou excelentes indicações para o futuro. Resultados previstos e alcançados O Chefe de Missão realçou ainda o facto de esta participação ter aumentado a visibilidade dos desportos de Inverno em Portugal e sobretudo ter alertado as comunidades de emigrantes Portugueses espalhadas pelo mundo, onde muitos atletas Portugueses competem e que até agora desconheciam que Portugal tinha estruturas de apoio ao desenvolvimento das práticas desportivas de inverno. Neste sentido e cumprindo o objetivo de impulsionar uma política de objetivos e obrigações para o ciclo olímpico de PyeongChang2018, o COP apresentou ao IPDJ, IP uma proposta de desenvolvimento desportivo das modalidades de inverno assente na estrutura do Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, Jogos Olímpico 2020, 2024 30 Lista de Participantes Tabela 7 - Missão portuguesa XXII Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014 Chefe de Missão Adjunto do Chefe de Missão Presidente Pedro Farromba Pedro Flávio José Manuel Constantino Sérgio Figueiredo Jacques Courtade Joan Aymon Camille Dias Arthur Hanse Oficiais Atletas II Jogos Olímpicos da Juventude de Verão 2014 4.4 Missão JOJ Verão 2014 – Nanjing - China A segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude contou com a participação de 204 países e decorreu na cidade chinesa de Nanjing entre os dias 16 e 28 de agosto de 2014 integrando 222 eventos de 28 desportos. Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento O evento realiza-se sob a égide do Comité Olímpico Internacional (COI) que definiu a quota de 3.808 atletas participantes com idades compreendidas entre os 14 e 18 anos, tendo como objetivo não apenas a revelação destes talentosos jovens atletas, mas que, também eles, ajudem a inspirar novas gerações de desportistas e a promover os valores universais do Olimpismo Seminário dos Chefes de Missão JOJ Nanjing 2014 Encontro da Missão aos JOJ Nanjing 2014 II.ºs Jogos Olímpicos da Juventude – Nanjing 2014 Chefe de Missão Aditamento CP/220/DDF/2014 ao contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 154/DDF/2014 Horizonte temporal Seminário II Jogos Olímpicos da Juventude – Nanjing 2014 26/28 de março 2014 II Jogos Olímpicos da Juventude 16/28 de agosto 2014 Resultados previstos e alcançados Em termos desportivos foi grande o mérito alcançado nas 47 competições realizadas tendo sido alcançados 2 resultados (para além dos resultados de medalha) de finalista, 19 resultados de semifinalistas e 4 medalhas: 2 de Ouro, 1 de Prata e 1 de Bronze. Observações A Equipa Olímpica de Portugal fez-se representar com 21 atletas provenientes de dez modalidades com um comportamento e dedicação que a todos nós deve orgulhar e servir de modelo à geração de Portugueses que representam. 31 Lista de Participantes Tabela 8 - Missão portuguesa aos II Jogos Olímpicos da Juventude de Verão 2014 Chefe de Missão Presidente Oficial de Coordenação Jovem Embaixadora Fisioterapeuta Atletas (2) Oficiais (2) Atleta (1) Oficial (1) Atletas (4) Oficial (1) Atletas (2) Oficiais (2) Atletas (2) Oficial (1) Atletas (4) Oficial (1) Atletas (2) Oficial (1) Atleta (1) Oficial (1) Atleta (1) Oficial (1) José Garcia José Manuel Constantino Marco Alves Mariana Catarino Ana Leite Atletismo Ana Fernandes Jéssica Barreira Jorge Rodrigues José da Fonseca Canoagem Luís Ferreira João Tiago Lourenço Ciclismo Ana Fernandes Ana Silvestre Bruno Machado Tiago Antunes Pedro Vigário Ginástica Sara Raposeiro Pedro Ferreira Hugo Paulo Pedro Roque Judo Maria Siderot Anri Egutidze João Rodrigues Natação Florbela Machado Tamila Holub André Farinha Rafael Gil Bruno Freitas Pentatlo Moderno Maria Migueis Teixeira Daniel Lopes Jorge Campaniço Ténis de Mesa Diogo Chen Tiago Viegas Triatlo Miguel Cassiano Duarte Marques 32 Vela Atletas (2) Oficial (1) Mafalda Pires de Lima Rodolfo Pires Pedro Rodrigues Programas COI-Solidariedade Olímpica - Atletas Deu-se continuidade ao financiamento às federações desportivas por via das medidas de apoio lançadas em 2013 pelo gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional, sob a forma de bolsa individual para atletas, para os Jogos Olímpicos de Sochi 2014 e Rio 2016, bem como uma linha de apoio à participação em competições de qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude, conforme se resume. 4.5 Solidariedade Olímpica - Programas Mundiais Descrição Sumária Atribuição de financiamento às Federações com Modalidades presentes no programa desportivo dos Jogos Olímpicos, desenvolvidos pelo Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional. Ações desenvolvidas De acordo com os compromissos internacionais de participação nos eventos organizados sobre o patrocínio do Comité Olímpico Internacional, o Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva (DARRD) realizou as candidaturas aos programas relacionados com as participações nos Jogos Olímpicos de Inverno – Sochi 2014, Jogos Olímpicos da Juventude – Nanjing 2014 e Jogos Olímpicos de Verão – Rio 2016. Unidade orgânica responsável O DARRD em articulação com as Federações formalizou as candidaturas, cabendo ao Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos, mais uma vez em articulação com o DARRD executar os resultados das mesmas. Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados 2 Olympic Scholarships for Athletes – Sochi 2014 Youth Olympic Games - Identification + Youth Olympic Games - Qualification Olympic Scholarships for Athletes – Rio 2016 Candidaturas realizadas em 2014. O início da execução do projeto foi definido para janeiro de 2015 Programas Mundiais da Solidariedade Olímpica Cada um dos programas acima descritos termina a sua execução com a realização dos respetivos Jogos Olímpicos 2013 2014 2015 2016 √ Olympic Scholarships for Athletes - Sochi 2014 √ √ √ Youth Olympic Games - Identification + Youth Olympic Games - Qualification √ √ √ 15 Olympic Scholarships for Athletes – Rio 2016 1. 2. 3. Receção das candidaturas de acordo com as linhas orientadoras de cada Projeto da Solidariedade Olímpica; Após reunião das intenções de candidatura, as mesmas foram avaliadas de acordo com as normativas internacionais e submetidas; Validação pelo Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional. Sochi 2014 O objetivo principal deste apoio foi atingindo, uma vez que os praticantes apoiados vieram a garantir a qualificação para os Jogos o que se veio a confirmar. Nanjing 2014 Com esta candidatura pretendeu-se proporcionar a oportunidade de disputa das competições de qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude, uma vez que a maioria das Federações não estaria em condições financeiras de o fazer. 33 Rio 2016 De acordo com os princípios do próprio programa e pela tradição das nossas candidaturas, prevê-se a qualificação dos atletas que vierem a garantir a Bolsa da Solidariedade Olímpica, situação que será avaliada aquando do término dos períodos de qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Para este ciclo foi definido o apoio a 5 atletas. 100 Anos da Bandeira Olímpica A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou em 23 de agosto de 2013, através da sua Resolução 67/296, a criação de um Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e a Paz. Esta data anualmente assinalada a 6 de abril - dia da cerimónia de abertura dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna em 1896, em Atenas - pelos estados-membros das Nações Unidas sublinha a importância do desporto, e do Movimento Olímpico em particular, nas políticas de desenvolvimento e promoção da paz, na valorização de estilos de vida saudáveis e na generalização de condições de acesso à prática desportiva em todo o mundo. O COP, em parceria com o Município de Almada, e com o apoio da Associação de Atletas Olímpicos de Portugal e da Comissão de Atletas Olímpicos, assinalou a efeméride em conjunto com os 100 anos da bandeira olímpica num espetáculo desportivo realizado no Pavilhão Municipal de Almada, onde foram homenageados os atletas olímpicos que nos últimos 100 anos representaram Portugal8 nos Jogos Olímpicos. Dia Olímpico 2014 – Ensinando Valores Olímpicos A organização das comemorações do Dia Olímpico obedeceu a um novo figurino, no qual se procura alargar a base de participantes e diversificar a oferta de iniciativas, através de experimentação de várias disciplinas do programa dos Jogos Olímpicos, com a presença de vários atletas e antigos campeões olímpicos, conjugada com uma exposição alusiva à história do olimpismo e à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos. As celebrações culminam com uma corrida destinada às famílias. Em 2014 as comemorações tiveram lugar na cidade de Vila Real, onde a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) atribui o doutoramento Honoris Causa ao COP, numa parceria com o Município e a UTAD. 8 http://comiteolimpicoportugal.pt/fotos/dia-internacional-do-desporto-para-desenvolvimento-e-paz-e-celebracao-dos-100-anosda-bandeira-olimpica/ 34 4.6 Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Dia Olímpico 2014/Ensinando Valores Olímpicos Celebração do DIA OLIMPICO e dos valores associados ao olimpismo através de um programa de atividades que alie a diversidade de experiências desportivas de disciplinas do Programa Olímpico junto de crianças e jovens com uma vertente pedagógica e didática de divulgação da memória olímpica, culminando com uma manifestação desportiva aberta à população 1. 2. 3. 4. Experiências Olímpicas (Centro Comercial Dolce Vita e Pavilhão Desportivo Municipal); Corrida Olímpica (ruas da cidade) Exposição Olímpica (Paços do Concelho) Envolvimento de Atletas Olímpicos (Rosa Mota, João Neto, Carlos Lopes e Nuno Delgado) Todas as unidades orgânicas do COP Solidariedade Olímpica e Receitas Próprias 23 de junho de 2014 Processo de implementação A programação e organização do Dia Olímpico realizou-se em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Vila Real e com a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, com quem se celebrou protocolo de cooperação, após apresentação e negociação de caderno de encargos e visitas técnicas aos locais de atividades As Federações Desportivas foram inicialmente contatadas no sentido de ficarem responsáveis pela dinamização da sua modalidade e, sempre que possível, coordenarem e delegarem estas atribuições junto das respetivas Associações Regionais, numa lógica de descentralização e envolvimento do tecido associativo local. A dinâmica dos espaços e o envolvimento das escolas/ ATL’s e Centros de Férias foi coordenado diretamente pelos serviços de Desporto da Autarquia. Resultados previstos e alcançados Considera-se que as ação de ‘Experiências Olímpicas’ com a oportunidade de prática desportiva de 11 desportos, em 2 locais diferentes (um deles o Centro Comercial com bastante publico) proporcionado a cerca de 400 crianças e jovens, foi um resultado bastante positivo. Será necessário repensar a forma como se organiza a ‘Corrida Olímpica’ de forma a envolver a população local. Observações O projeto ‘Ensinando Valores Olímpicos’ previsto para 2014, no qual as atividades do Dia olímpico se previam inserir, não se iniciou. Será necessário estruturar este projeto para a sua implementação em 2015/2016. É muito importante conseguir envolver os patrocinadores nacionais do COP de forma a retribuir o maior retorno possível, assim como, os TOP Sponsors fazendo assim a sua ‘ativação’ num evento de escala nacional. Este condicionalismo no envolvimento das representações nacionais dos patrocinadores do programa TOP foi reportado ao COI no relatório do Dia Olímpico. O envolvimento e cobertura dos media é assim fundamental. Para tal o COP deverá considerar este evento como estratégico para o seu plano de comunicação e equacionar mover a celebração do Dia Olímpico (23 de junho) para uma data onde as escolas estejam em atividade de forma a mobilizar os agrupamentos escolares e respetivos professores, bem como realizar a corrida/ marcha do Dia Olímpico num dia de descanso semanal (sábado ou domingo) e num horário mais conveniente para a participação de todos os interessados (Crianças, Jovens e suas famílias). A celebração do Dia Olímpico em diversos locais e datas, poderá ser uma boa estratégia para a generalização das celebrações de norte a sul de Portugal e o envolvimento de um maior número de participantes e, por sua vez, patrocinadores, garantidos, naturalmente, os recursos necessários para o efeito. 35 Arquivo Histórico do COP9 A recuperação e divulgação do arquivo histórico do COP é um projeto emblemático para preservar o património e a memória histórica do desporto e do olimpismo em Portugal, estimulando assim a produção de conhecimento científico e o estudo nesta área. O COP considera, no entanto, o seu acervo documental um importante instrumento para o reforço da mobilização e afinidade com o desporto, contribuindo não só para estimular a investigação de cariz científico, mas também para valorizar a cultura desportiva da comunidade e, por essa via, qualificar a sua participação desportiva. Em 2014 foram desenvolvidas as ações calendarizadas tendo em vista a disponibilização ao público dos documentos até ao ano de 1968. 4.7 Descrição Sumária No âmbito do protocolo celebrado entre o COP, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) e o Instituto de História Contemporânea (IHC) daquela faculdade integrada na Universidade Nova de Lisboa deu-se continuidade no ano de 2014 ao tratamento do arquivo histórico do COP. Após as ações de organização, higienização, reacondicionamento e descrição da documentação foi possível tornar consultável através da página de internet do COP, o arquivo histórico. Está acessível para consulta a totalidade da documentação até ao ano de 1968. Ações desenvolvidas 1. Organização, higienização e reacondicionamento da documentação em pastas e caixas ‘Acidfree’ e organização nas estantes; 2. Descrição da documentação, livros de atas, recortes de jornais no software Archeevo; 3. Digitalização da documentação; 4. Incorporação das imagens no servidor; 5. Criação de página de internet para apresentação do arquivo histórico (Menus: apresentação, equipa, projeto e cronologia). 6. Disponibilização do arquivo histórico ao público. Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação 9 Arquivo Histórico do COP Gabinete de Estudos e Projetos. COI - Solidariedade Olímpica (SO). Previsto: de janeiro a 15 outubro de 2014 Realizado: de janeiro a dezembro de 2014 - As arquivistas envolvidas no projeto (1 janeiro a 15 de outubro) e (de 10 de novembro a 31 de dezembro) inserem-se no protocolo de colaboração celebrado com o IHC e a FCSH/UNL. - A instalação e configuração do software Archeevo no servidor do COP foram realizados em colaboração pelo prestador de servidos de informática do COP (FA Consulting) e a empresa KeepSolution, a quem foi adquirido o software em 2013. - Foi efectuada uma consulta de mercado a fim de se escolher o parceiro responsável pela digitalização da documentação. A empresa escolhida foi a ‘Redinteg’. http://comiteolimpicoportugal.pt/apresentacao/ 36 Resultados previstos e alcançados Os resultados previstos no sentido de se proporcionar a todos os interessados a possibilidade de consulta pública ao arquivo histórico do COP através da internet foram alcançados. O aumento dos estudos e artigos relacionados com o movimento olímpico em Portugal, carece do tempo necessário para fazer essa avaliação tendo em consideração que o Arquivo Histórico apenas foi parcialmente disponibilizado a 29 de dezembro. Observações Dado o atraso verificado no tratamento da documentação, foi necessário prolongar o projeto solicitando-se ao IHC/FCSH-UNL as diligências necessárias para a afetação de um arquivista por mais 6 meses. Foi acordado que o tratamento e disponibilização online de todo o arquivo histórico (até ao ano de 1992) estará concluído em maio de 2015. Ciclo de Conferências: O Homem Máquina – Discursos sobre o Corpo10 O desporto encontra no corpo um palco privilegiado para a sua expressão e construção de identidades sociais. As inúmeras formas de manifestação cultural, social e política encontram no binómio corpo e desporto um quadro de referência de enorme complexidade na construção da imagem social do homem moderna. Trata-se de um tema cuja reflexão demonstra a enorme transversalidade que o desporto e o exercício físico assumiram ao longo dos tempos, com assinalável impacto na construção das modernas dinâmicas sociais e referências culturais. 4.8 Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação 10 Ciclo de Conferências: O Homem Máquina, discursos sobre o corpo Dirigido prioritariamente ao público em geral, sem ligações regulares ao sistema desportivo, este projeto composto por um ciclo de oito conferências teve como objetivo criar um espaço de encontro com diversas personalidades (escritores, políticos, jornalistas, desportistas, académicos, médicos, artistas plásticos, etc.) sobre as diversas leituras existentes sobre o corpo, numa perspetiva histórica e cultural. 1. ‘O corpo do Atleta. Entre a dor e o prazer’ – 5 de dezembro, Vila Franca de Xira 2. ‘Os caminhos do corpo: os diálogos entre o TER e SER corpo’ – 10 de dezembro, Braga 3. ‘O envelhecimento do herói, que lugar no mundo?’ - 16 de dezembro, Almada Gabinete de Estudos e Projetos Receitas próprias do COP Previsto: abril a dezembro de 2014. Ações realizadas nos dias: 5, 10 e 16 de dezembro de 2014. - Parcerias com as seguintes entidades: C. M. de Vila Franca de Xira (1); C. M. de Braga e Universidade do Minho (2); C. M. de Almada (3). - Convite aos oradores, todos eles professores universitários: Prof. Ana Santos (FMH-UL); Prof. Camilo Cunha (U.Minho) e Prof. Jorge Crespo (FCSH-UNL). http://comiteolimpicoportugal.pt/ciclo-de-conferencias-o-homem-maquina-discursos-sobre-o-corpo/ 37 Resultados previstos e alcançados Observações Das 8 ações previstas foram realizadas três (37,5%). A exposição/ mostra bibliográfica não foi organizada. Foram realizadas 3 ações estando previstas mais 3 ações para o primeiro trimestre de 2015 e a publicação dos textos das intervenções dos oradores convidados. DIPLOMACIA DESPORTIVA O COP, no quadro da sua representação institucional, a nível nacional e internacional, tem vindo a implementar uma agenda com o propósito de aprofundar e estabelecer parcerias num conjunto de matérias relevantes na sustentabilidade e desenvolvimento do sistema desportivo nacional, bem como tomado posição na definição e regulação de políticas públicas cujas recentes medidas ignoraram ou não acautelaram devidamente os legítimos interesses das organizações e agentes desportivos, particularmente em matérias que não sendo estritamente desportivas têm profundo impacto na sustentabilidade e desenvolvimento do desporto, como sejam a regulação do mercado de apostas desportivas, a fiscalidade dos agentes desportivos, o mecenato, as alterações nos programas curriculares no ensino básico e secundário, a Estratégia Nacional para o Turismo ou as políticas de combate à discriminação e promoção da igualdade de género. A consolidação desta agenda estabelece-se em três vertentes de intervenção estratégica. As representações institucionais de membros e colaboradores do COP; as representações e parcerias internacionais e a emissão de documentos oficiais. Representações Institucionais Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto Conselho de Administração da Fundação do Desporto Conselho Consultivo da Fundação do Desporto Comissão Executiva de Gestão dos CAR – Fundação do Desporto Conselho Nacional Antidopagem Grupo de Trabalho para o Regime Jurídico das Federações Desportivas Grupo de Trabalho para o Estatuto do Atleta-Estudante Assembleia-geral da Federação Académica do Desporto Universitário Comissão de Recursos da Qualificação, Formação e Certificação dos Treinadores de Desporto Conselho Nacional do Desporto – Comissão Permanente Conselho Consultivo do Instituto Português do Desporto e da Juventude, I.P. Conselho Fiscal da Associação de Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa Conselho de Acompanhamento das Parcerias da RTP 2 Presidente Secretário-geral António Aleixo João Paulo Bessa Artur Lopes Margarida Dias Ferreira Elisabete Jacinto Margarida Dias Ferreira José Manuel Costa Presidente (por inerência) Artur Lopes Presidente João Paulo Almeida 38 Representações Internacionais XV Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Oficial Portuguesa – Recife – 11 a 18 de abril – Presidente, José Manuel Constantino ICSS Sport Integrity Forum 2014 – Paris – 14 a 16 de maio – Diretor Geral, João Paulo Almeida 35º. Seminário dos COE e Fórum da Solidariedade Olímpica – Nicósia – 22 a 24 de maio – Diretor Geral, João Paulo Almeida e iretora GEP, Rita Nunes Jogos Olímpicos da Juventude – Nanjing – 13 a 23 de agosto – Presidente, José Manuel Constantino Securing Sport 2014 – 6 e 7 de outubro – Londres – Presidente, José Manuel Constantino e Diretor Geral, João Paulo Almeida Doha Goals Forum 2014 – 2 a 6 de novembro – Qatar – Diretor Geral, João Paulo Almeida XIX Assembleia Geral da ACNO – 4 a 9 de novembro - Banguecoque – Presidente, José Manuel Constantino e Secretário-geral, José Manuel Araújo 43ª. AG COE – 20 a 23 de novembro – Baku – Presidente, José Manuel Constantino e Secretário-geral, José Manuel Araújo Assembleia Geral da ACOLOP – 3 a 8 de dezembro – Macau – Presidente, José Manuel Constantino Seminário “The European Youth Session” – Olímpia – 4 a 11 de agosto – Diretora GEP, Rita Nunes e Técnico DARRD, Filipe Jesus Sportdata & Performance Forum 2014 – Berlim - 23 a 26 de novembro – Diretor DARRD, Marco Alves Infoday Sport – Bruxelas – 3 a 5 de fevereiro - Diretora GEP, Rita Nunes Consulta Arquivos COI – Lausanne – 16 a 20 de março - Diretora GEP, Rita Nunes Workshop on European Union Funding – Bruxelas – 1 e 2 de abril - Diretora GEP, Rita Nunes IOC World Conference on Prevention of Injury and Illness in Sport – Monte Carlo – 10 a 13 de abril – Presidente Comissão Médica, Maria João Cascais Jornada “El Tribunal Administrativo del Deporte” – Madrid – 8 e 9 de maio – Membro CE, Margarida Dias Ferreira e Membro CJ, Ricardo Costa Work in Sports Exhibition-International Convention for Careers in Sports – Lausanne – 6 a 9 de maio – Membro CAO, Susana Feitor O COP acolheu também um conjunto de visitas institucionais, em conferências e cerimónias protocolares, das quais se destacam, entre outras, a visita do presidente do Comité Olímpico Internacional: 39 Conferência “O modelo de financiamento espanhol ao Projeto Olímpico” – 29 de janeiro – Presidente CNO Espanhol, Alejandro Blanco Bravo Assinatura do Memorando de Entendimento com o International Centre for Sport Security (ICSS) – 3 de abril – Presidente ICSS, Mohammed Hanzab e ICSS CEO Europa e América Latina, Emanuel Medeiros Conferência “Desporto de alto rendimento: alguns desafios para a formação e trino de atletas” – 15 de maio – Prof Doutor Go Tani Visita do Presidente do Comité Olímpico Internacional – 24 de maio – Presidente COI, Thomas Bach Assinatura de Programa de Cooperação Inter-Regional com o ICSS – 11 de agosto - Presidente ICSS, Mohammed Hanzab e ICSS CEO Europa e América Latina, Emanuel Medeiros Visita da Presidente da Comissão de Atletas do COI e membro da Comissão Executiva do COI– 17 de outubro – Claudia Bokel Conferência “O papel das empresas no apoio ao desporto” – 11 de novembro – Presidente CNO Francês, Denis Masseglia Documentos oficiais No âmbito de processos de consulta suscitados junto do COP, ou de audiências com entidades oficiais, foram produzidos os seguintes documentos: Parecer sobre a Portaria que aprova o Regulamento Técnico das Instalações Desportivas (RTID) 11; Parecer sobre a Proposta de Decreto-Lei de proteção do nome, imagem e atividades desenvolvidas pelas federações desportivas; Parecer sobre a Proposta de Lei n.º 238/XII – Autorização legislativa sobre o regime jurídico de exploração e prática de apostas desportivas online12 Memorando de reunião com o Secretário de Estado do Turismo sobre a regulação do mercado de apostas desportivas online13; No final do ano foi anunciado pela Comissão Europeia a seleção da candidatura ao programa europeu Erasmus +, onde o COP concorreu integrado num consórcio através 11http://comiteolimpicoportugal.pt/docs/parecer-sobre-a-portaria-que-aprova-o-regulamento-tecnico-das-instalacoes-desportivas- rtid/ 12 http://comiteolimpicoportugal.pt/parecer-cop-sobre-regime-regulacao-das-apostas-desportivas/ 13 http://comiteolimpicoportugal.pt/memorando-reuniao-com-o-secretario-de-stado-do-turismo/ 40 de um projeto na área da boa governança no desporto coordenado pelos Comités Olímpicos Europeus (EU Office)14, pelo que em 2015 será implementado o plano de ação proposto junto da Comissão Europeia. Finalmente, no exercício da afirmação externa do desporto português e valorização do potencial do país o COP foram intensificadas diversas intervenções no sentido de sensibilizar agentes empresariais, turísticos, políticos e económicos para o impacto em várias áreas de interesse estratégico nacional da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no país com maior número de falantes de língua portuguesa. INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO A área de estudos e projetos de investigação e desenvolvimento foi assumida como um novo espaço de intervenção para a qual o COP considera o seu contributo importante para esbater lacunas que subsistem neste domínio, nomeadamente nas seguintes áreas: Apoio técnico na preparação, avaliação e controlo do treino; Formação especializada de treinadores e técnicos no apoio a atletas olímpicos; Fomentar a recolha de dados e investigação para sustentar estratégias e opções de política desportiva baseadas em indicadores precisos e atuais As fragilidades reconhecidas na relação entre a ciência e o desporto, acentuadas com as recentes alterações ao financiamento do sistema científico nacional, exigem cada vez mais um enfoque num conjunto de prioridades, sob pena de se desperdiçarem recursos escassos. O COP, conforme aqui se dará conta, tende a confinar a sua ação em torno das prioridades anteriormente mencionadas, posicionando-se inequivocamente como uma entidade que procura colmatar o défice de formação específica naqueles domínios, onde o mercado de formação não oferece soluções. Só é possível concretizar em plenitude este desígnio se o sistema desportivo promover pontes com as entidades que compõem o sistema de ensino superior e universitário, para que estas operem em rede, criando condições de base para corrigir disfuncionalidades, motivo que levou o COP ao longo de 2014 a consolidar e alargar a sua parceria com diversas instituições de ensino superior, reforçando os recursos técnicos da unidade orgânica com estas competências na sua estrutura funcional. Fê-lo, desde o primeiro momento, manifestando a sua disponibilidade para colaborar e prestar o apoio complementar, emprestando o seu nome a projetos de investigação e 14 http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-do-gabinete-da-ue-para-os-coe-eleito-como-boa-gestao/ 41 interesse científico em áreas relacionadas com a sua intervenção mais direta, com a noção clara da urgência em projetar o conhecimento científico fora do reduto da academia contribuindo para o colocar, de forma mais regular e efetiva, ao serviço do desporto e da análise de soluções viáveis para corrigir as suas disfuncionalidades e assimetrias, reconhecendo os trabalhos que mais se destacaram em diversas áreas de estudo relacionadas com o desporto através da instituição dos Prémios Ciências do Desporto, numa parceria de sucesso com a Fundação Millenium bcp Imbuído desse propósito de abordar as debilidades e potencialidades da atual situação desportiva, o COP organizou, na fase inicial do mandato desta Comissão Executiva, o Congresso Nacional Olímpico onde procurou abrir ao debate e reflexão de todos interessados os principais desafios e condicionalismos ao desenvolvimento desportivo em Portugal, em particular na sua dimensão olímpica. Cumpre recordar que este percurso resulta das orientações estabelecidas no programa de ação desta Comissão Executiva, mas também sublinhar que a prioridade ao desenvolvimento de projetos nesta vertente foi acompanhada pela implementação do projeto de recuperação, digitalização e divulgação do arquivo histórico, o qual, por assumir uma dimensão mais abrangente de cariz educativo, que não se confina ao binómio sistema universitário-sistema desportivo, foi anteriormente reportado no eixo de participação desportiva. Complementarmente, tomando por referência a importância na preservação da memória histórica do desporto, foram neste âmbito desenvolvidas ao longo do primeiro semestre do ano seis sessões destinadas a pessoas ou entidades com espólio desportivo relevante a seu cargo, em diversos tipos de suporte, integradas no Workshop História e Memória do Desporto. Por fim, o COP não deixa de estar atento e de assumir uma atitude proactiva e preventiva em relação às principais ameaças à integridade do desporto, motivo pelo qual aprovou um Código de Conduta para a Integridade das Apostas Desportivas - cujo plano de implementação terá o seu início durante este ano - e organizou as Jornadas “Dopagem e Ética Desportiva”. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo (CPDD) tem por objetivo desenvolver uma plataforma de recursos técnico-científicos vocacionada para a recolha de informação e prestação de serviços prioritariamente destinados a responder às carências dos agentes desportivos envolvidos nos projetos de preparação olímpica, aproximando a pesquisa e investigação científica das reais necessidades daqueles que operam no terreno. 42 Com efeito, o centro é composto pelo Portal do Conhecimento, funcionando como uma plataforma informática de partilha de recursos científicos (artigos, teses, vídeos de sessões formativas e agenda de eventos) organizados por áreas temáticas, pela disponibilização de serviços no âmbito da monitorização, avaliação e controlo do treino a federações desportivas com atletas integrados no PPO e pela organização de sessões de formação especializada para treinadores e técnicos envolvidos no PPO, em áreas com carências identificadas através do trabalho desenvolvido junto daquelas federações. Em 2014 foram desenvolvidas e concretizadas as seguintes ações nos três pilares do CPDD, desenvolvidas sob a coordenação científica do Prof. Pedro Mil-Homens. Formação Contínua de Técnicos Desportivos 6.1 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Formação contínua de técnicos desportivos Descrição Sumária No âmbito do protocolo celebrado entre o COP e a Faculdade de Motricidade Humana para apoio específico ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo, no ano de 2014 foi iniciado o programa de formação contínua de técnicos desportivos. No sentido de dotar os técnicos de formação geral e especifica em áreas com lacunas identificadas pelas federações desportivas na vertente de treino desportivo, foram organizadas diversas ações de formação com especialistas nacionais e internacionais. Ações desenvolvidas 1. Diagnóstico de necessidades de formação em parceria com as federações olímpicas, realizado pelo GEP através de um inquérito online com os responsáveis da formação das federações; 2. Formação de Treinadores ‘Psicologia e Coaching’, 31 de maio, Portimão; 15 3. Seminário Internacional ‘Treinadores Vencedores - Serial Winning Coaches’, 7 de junho, Carnaxide16; 4. Seminário Internacional ‘Composição Corporal e Regulação Energética no Desporto’, 15 de junho, Cruz Quebrada17; 5. Formação de Treinadores ‘Treino e Avaliação da Força e Potência em Atletas de Elite’, 18 de outubro, Cruz Quebrada;18 6. Formação de Treinadores ‘Nutrição e Meios de recuperação no desporto’, 29 de novembro, Sintra19 Unidade orgânica responsável Horizonte temporal Processo de implementação Gabinete de Estudos e Projetos Previsto: de fevereiro a dezembro de 2014 Realizado: de maio a novembro de 2014 Após o diagnóstico de necessidades de formação efectuado junto das federações olímpicas, foram estabelecidas as parcerias para a realização das ações de formação: - C.M de Portimão (2), C.M. Oeiras (3), C. M. Sintra (6); - F.M.H (4 e 5); - Comissão de Treinadores do COP e International Council for Coaching Excellence (ICCE)(3) 15 http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-de-treinadores-em-portimao/ 16 http://comiteolimpicoportugal.pt/seminario-internacional-treinadores-vencedores/ 17 http://comiteolimpicoportugal.pt/seminariocomposicaocorporal/ 18 http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-de-treinadores-por-robert-newton/ 19 http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-avancada-de-treinadores-em-sintra/ 43 Resultados previstos e alcançados Estava planeado para o ano de 2014 a organização de um Seminário Internacional e seis ações de formação. As ações inicialmente previstas para Lamego (âmbito local/regional) e Almada (âmbito nacional/internacional) não foram realizadas, transitando para o ano de 2015. No decorrer de 2014 foram organizadas cinco ações. Três de âmbito internacional e duas com oradores nacionais. Os resultados previstos no sentido valorizar as competências e qualificar a intervenção dos treinadores nas suas ações diárias na área do treino desportivo foram amplamente alcançados tendo em conta o número de participantes (mais de 300 no total). É importante ainda salientar a fraca adesão dos treinadores inseridos no Programa de Preparação Olímpica (PPO), que eram o alvo preferencial destas ações, que apesar de terem as inscrições gratuitas, não aderiram em grande número a este tipo de ações. Observações Sublinhar que um número muito significativo dos participantes nas ações de formação solicitaram ao COP a possibilidade das ações passarem a atribuir créditos de formação. Apoio à Avaliação e Controlo do Treino 6.2 Descrição Sumária Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Apoio à Avaliação e Controlo do Treino No âmbito das atividades do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo e com o objetivo de melhorar o nível de preparação dos atletas que integram o PPO no Projeto Rio 2016, foram iniciadas ações junto das federações desportivas para valorizar e desenvolver os processos de avaliação e controlo do treino tendo em conta a possível celebração de protocolos com as diversas instituições de ensino superior. Ações desenvolvidas Diagnostico das necessidades de avaliação e controlo do treino; Unidade orgânica responsável Gabinete de Estudos e Projetos Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva Fontes de financiamento Horizonte temporal Receitas Próprias COP De janeiro a dezembro de 2014 Processo de implementação Após o diagnostico de necessidades de avaliação e controlo do treino, efetuado em articulação direta com o Prof. Pedro Mil-Homens, junto das federações desportivas com atletas integrados no PPO – Projeto RIO 2016 foi redirecionado o apoio a esta área no âmbito do Projeto Apoio Complementar do PPO, a definir pelo COP em análise com cada federação de acordo com as regras do referido projeto. Resultados previstos e alcançados A implementação destas medidas e/ou a melhoria de atuação nas federações que já desenvolviam este tipo de ações com entidades parceiras, nomeadamente com algumas Universidades, não foram avaliadas. Da mesma forma, a melhoria do nível de preparação dos atletas que integram o programa olímpico também não foi avaliado nesta dimensão de análise 44 Portal do Conhecimento 20 6.3 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Portal do Conhecimento Descrição Sumária O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo tem como objetivo centralizar numa plataforma e tornar acessíveis recursos científicos em diversas áreas do conhecimento relacionadas com as ciências do desporto e o olimpismo. Em 2014 decorreu as etapas estruturantes deste projeto, através da formalização de protocolos de cooperação com as universidades e do o desenvolvimento do software que dará suporte e acesso aos conteúdos via digital alojados na página de internet do COP. Ações desenvolvidas 1. Desenvolvimento do Software em parceria com a empresa CLOSER; 2. Celebração de protocolos de cooperação com as Universidades (juntamente com apresentação do projeto dos Prémios Ciências do Desporto) – 27/06/2014; 3. Definir os conteúdos e funcionalidades do Portal; 4. Fase de testes no servidor do COP e inserção de conteúdos. Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Gabinete de Estudos e Projetos Departamento Comercial e Marketing (apoios da Fundação Millennium bcp e Microsoft) Solidariedade Olímpica (transitado de 2013) De janeiro a dezembro de 2014 Processo de implementação Estabelecimento de contrato de prestação de serviços com a CLOSER para desenvolvimento do software. Protocolos de cooperação com as universidades para apoio na divulgação e disponibilização de conteúdos: UTAD, UMinho, FADE-UP; UCoimbra; UBI; ESDRM-ISL; FMH-UL; FCSHUNL e UÉvora. Parcerias de apoio ao projeto: Fundação Millennium bcp e Microsoft Resultados previstos e alcançados Ao nível da estruturação de conteúdos e da imagem gráfica que irá ficar acessível no primeiro trimestre de 2015 considera-se que o objetivo de criar uma plataforma moderna foi amplamente conseguido. Por não ter sido colocado online não foi possível fazer uma avaliação ao nível do impacto do número de consultas, documentos disponibilizados e aumento do número de publicações. Observações O projeto foi adjudicado em dezembro de 2013 tendo a sua implementação e desenvolvimento decorrido durante o ano de 2014. 20 Em breve disponível em http://comiteolimpicoportugal.pt/centro-de-pesquisa/ 45 Prémios COP/Fundação Millenium bcp Ciências do Desporto21 6.4 PRÉMIOS COP/ Fundação Millennium bcp CIÊNCIAS DO DESPORTO Descrição Sumária Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da investigação em Ciências do Desporto em Portugal, o COP em parceria da Fundação Millennium bcp, instituiu os prémios de investigação anuais nas diversas áreas das ciências do desporto. Em 2014 estiveram a concurso as áreas de: Treino Desportivo, Psicologia e Pedagogia do Desporto e a Medicina do Desporto. Ações desenvolvidas 1. Desenvolvimento de um regulamento de prémios e aprovação pela CE do COP; 2. Celebração dos protocolos de cooperação com as nove Universidades/Faculdades e Escolas Superiores e lançamento do concurso de 2014; 3. Constituição de júri para análise de cada uma das três áreas; 4. Distribuição, recolha e apuramento dos vencedores e menções honrosas; 5. Atribuição dos prémios na Cerimónia de Aniversário do COP e respetivos pagamentos. Unidade orgânica responsável Horizonte temporal Processo de implementação Gabinete de Estudos e Projetos Previsto para o 2.º, 3.º e 4.º trimestre de 2014. Foi estabelecido um contrato de patrocínio com a Fundação Millennium bcp para a atribuição dos prémios ciências do desporto nos anos de 2014, 2015 e 2016. No sentido de envolver e aproximar a comunidade académica foram estabelecidas as seguintes parcerias institucionais: - UTAD, UMinho, FADE-UP; UCoimbra; UBI; ESDRM-ISL; FMH-UL; FCSH-UNL; UÉvora Nas três áreas abertas a concurso foram recebidos 25 trabalhos de investigação. Em cada uma das três áreas foram premiados os trabalhos vencedores e duas menções honrosas, de acordo com a seguinte lista: TREINO DESPORTIVO Vencedor: Será o volume de aquecimento determinante do rendimento em natação? Henrique Pereira Neiva, Mário Cardoso Marques, Mikel Izquierdo, Tiago Manuel Barbosa, João Luís Viana e Daniel Almeida Marinho. Resultados previstos e alcançados Menções Honrosas: Efeitos fisiológicos do treino em nadadores de elite: uma revisão sistemática em micro-variáveis. Mário Jorge Costa, Daniel Almeida Marinho e Tiago Manuel Barbosa Determinação da potência aeróbia através de teste específico para taekwondo. Fernando Rocha, Aldo Costa, João Brito e Ricardo Matias PSICOLOGIA E PEDAGOGIA DO DESPORTO Vencedor: Estudo clínico randomizado para avaliar o impacto de um programa de exercício em doentes com perturbação depressiva. Lara Carneiro, José Vasconcelos-Raposo, Maria Paula Mota, Maria Augusta Vieira-Coelho e António Fonseca. Menções Honrosas: Educação Física e Estilos de vida: Porque são os adolescentes fisicamente (in)ativos João Martins A raiva no desporto Dos seus antecedentes à sua regulação. Rui Manuel Costa Sofia e José Fernando da Silva 21 http://comiteolimpicoportugal.pt/premios-copfundacao-millennium-bcp-ciencias-do-desporto-2014/ 46 Azevedo Cruz MEDICINA DO DESPORTO Vencedor: Dum spiro, citius, altius, fortius! Prevalência de Asma e Alergia em Olímpicos Portugueses. André Moreira e Luís Delgado. Menções Honrosas: Efeitos de um programa comunitário de exercício físico no controlo da diabetes tipo 2 e do risco cardiovascular. Romeu Mendes, Nelson Sousa, Victor Machado Reis e José Luís Themudo Barata Modelo matemático na avaliação e controlo do treino: Contributo para o estudo da potência e capacidade dos sistemas energéticos de atletas de alto rendimento. João Beckert, João Pedro Mendes, Ricardo Minhalma, Ricardo Silvestre, Francisco Alves e Nuno Neuparth Tendo em conta que os Prémios foram apresentados no final do mês de junho, a recepção do número de trabalhos nesta primeira edição (25) atingiu as expectativas. Observações Com a edição de 2014 verificou-se que muitos dos candidatos tiverem dificuldades em produzir um trabalho com 10.000 caracteres, incluindo espaços. Para a edição de 2015, deverá atualizar-se o regulamento, procedendo a pequenos ajustes e clarificando dúvidas pertinentes surgidas nesta primeira edição (deverá ser estudada a possibilidade de disponibilizar formulários para a submissão dos trabalhos de forma a agilizar o tratamento dos dados a enviar para os membros do júri). Prevê-se que no ano de 2015 o número de trabalhos recebidos atinja um número mais elevado De acordo com o regulamento em vigor, estarão a concurso trabalhos nas seguintes áreas: Fisiologia e Biomecânica do Desporto, a Gestão e Desenvolvimento do Desporto e a História e Sociologia do Desporto . Congresso Nacional Olímpico22 As orientações programáticas desta Comissão Executiva previam no início do mandato organizar “um fórum aberto à participação de entidades, agentes e atores sociais e desportivos interessados em participar e debater a temática olímpica na sua dimensão social e institucional”, a realizar-se quadrienalmente, preferencialmente ajustado aos ciclos olímpicos. Assim, sob os auspícios da Maia – Cidade Europeia do Desporto 2014 realizou-se em 3 e 4 de março, no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia – TECMAIA, o primeiro Congresso Nacional Olímpico tendo como tema “Pensar o olimpismo – Um testemunho para o futuro”, no qual se auscultaram diversas perspectivas e se aprofundou o debate em torno dos aspetos mais relevantes para o futuro do desporto e do olimpismo em Portugal, no incio de mandato desta Comissão Executiva. Contando com a presença de diversos delegados de Comité Olímpicos Nacionais de expressão portuguesa e de representantes da ACOLOP, durante dois dias diversos especialistas abordaram alguns dos temas mais prementes da governação e da agenda estratégica do COP, como sejam a sustentabilidade do modelo de financiamento ao desporto em Portugal, a gestão dos programas olímpicos, a gestão das organizações 22 http://congresso.comiteolimpicoportugal.pt 47 desportivas ou a afirmação da língua portuguesa como instrumento de diplomacia desportiva. O Congresso Nacional Olímpico destinou-se não só a atletas, técnicos, dirigentes e gestores desportivos, envolvidos em projetos e programas olímpicos, mas também a empresas, instituições universitárias, associações, fundações, instituições de solidariedade social e entidades administrativas e políticas interessadas em aprofundar e debater a importância do desporto e do olimpismo no desenvolvimento social e cultural do país, bem como o seu potencial económico na projeção internacional de Portugal. Congresso Nacional Olímpico 6.5 Descrição Sumária Organização quadrienal, no início de mandato, de um espaço de reflexão, aberto à sociedade civil, no qual se pretende debater e aprofundar diversos focos de análise sobre os factores críticos de desenvolvimento do desporto em Portugal, designadamente os que se reportam à sua dimensão olímpica Analisar os problemas e factores críticos de intervenção através de um debate plural e alargado, trazendo atores fora do sistema desportivo a esta discussão, apresentando soluções e medidas a implementar em diversas esferas de intervenção 1. Ações desenvolvidas Elaboração de caderno de encargos com especificações técnicas sobre as diversas áreas do congresso; 2. Aprovação pela CE do COP da direção da comissão executiva do Congresso e constituição da equipa de trabalho; 3. Elaboração de estrutura de custos; 4. Protocolo de colaboração com parceiros institucional (Município da Maia) e desenvolvimento de contactos com potenciais patrocinadores e parceiros oficiais; 5. Implementação da estratégia de comunicação e divulgação; 6. Gestão de convites e protocolo; 7. Visitas técnicas a locais de alojamento e acolhimento do evento; 8. Mapa de transportes e alojamentos; 9. Alinhamento e guião do evento 10. Seguimento e elaboração das conclusões do congresso Unidade orgânica responsável Diretor-Geral em articulação com o diretor da Comissão Executiva do Congresso, envolvendo todas as unidades orgânica do COP Horizonte temporal março de 2014 Processo de implementação Aprovação de proposta final de organização com caderno de encargos e previsão orçamental detalhada Decisão final do parceiro institucional de acolhimento do evento Assinatura de protocolo com cidade anfitriã Negociação de parcerias institucionais e comerciais, alojamentos e transportes Fecho do programa final, com conferencistas, moderadores e comentadores confirmados Produção de suportes informativos 1.º Anúncio público Anúncio final oficial Abertura de inscrições Montagem, seguimento e controlo Desmontagem Relatório final e contas 48 Ainda que o número de participantes tenha superado as expectativas, concentrou-se maioritariamente num público com relações profissionais ou académicas com o desporto, com pouca adesão de participantes provenientes de outros sectores de atividade; O Município da Maia assumiu com elevado nível de eficiência as competências previstas no caderno de encargos, bem como a resolução de condicionalismos não previstos; Resultados previstos e alcançados Número de patrocinadores e parceiros institucionais reduzido, onerando o COP nos encargos do evento acima do esperado; Foi criada com sucesso uma oportunidade única para os intervenientes no Programa de Preparação Olímpica e as entidades membros do COP expressarem a sua opinião e debaterem os principais desafios e factores críticos que enfrentam no desenvolvimento da sua modalidade e sustentabilidade do desporto português, recolhendo a análise de especialistas externos. Os condicionalismos na mobilização e valorização social do desporto português tiveram neste evento uma clara expressão, através da fraca adesão de parceiros que viabilizassem a autossustentabilidade do congresso, mas também na diversidade de proveniências do público presente. A perseverança e regularidade deste tipo de organizações constitui, ainda assim, uma oportunidade privilegiada para esbater lacunas e trazer para o espaço público e mediático os problemas do desporto, nomeadamente aqueles que mais de perto se relacionam com a preparação olímpica, pelo que o seu impacto se reduz apenas com um evento a cada quatro anos. Deverão ser equacionadas ações intermédias, mas com um leque de temas mais limitado e modelo de organização mais simples. Observações Jornadas Ética no Desporto23 O Movimento Olímpico tem especiais responsabilidades na promoção e salvaguarda de princípios éticos no desporto, os quais se encontram comprometidos perante um conjunto crescente de ameaças à integridade desportiva. Com o objetivo de apresentar e debater os principais tópicos desta agenda a Comissão Jurídica do COP levou a cabo as Jornadas de Ética no Desporto, onde um conjunto de especialistas discutiu as orientações, estratégias, recomendações e quadros normativos mais atuais no combate aos problemas da dopagem, corrupção e manipulação de resultados. 6.6 Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável 23 Jornadas de Ética no Desporto Estas Jornadas tiveram como objetivo a criação de um espaço de debate e atualização de conhecimentos em torno das diversas perspectivas do fenómeno da dopagem e corrupção no desporto, e salvaguarda dos princípios de ética e integridade desportiva. Foram ainda discutidas as orientações, recomendações e medidas mais recentes sobre o combate à dopagem, resultantes da adopção do novo Código Mundial Antidopagem 1. 2. Estabelecimento de parceria com a C.M. Sintra; Jornadas de Ética e Desporto, 6 de dezembro, Sintra Comissão Jurídica do COP; Gabinete de Estudos e Projetos http://comiteolimpicoportugal.pt/jornada-etica-no-desporto/ 49 Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Receitas próprias do COP Previsto para outubro de 2014. Definição do programa e convite aos oradores Produção de flyers e divulgação nos suportes de comunicação COP; Gestão das inscrições (gratuitas) e organização logística a cargo da C. M. de Sintra. Tendo como intensão em criar um evento de âmbito nacional e com larga participação ao nível dos técnicos, atletas e dirigentes, verificou-se uma reduzida participação, pelo que, ainda que hajam circunstâncias atenuantes relacionadas com a data de realização (coincidindo com um fim de semana prolongado), considera-se que o evento ficou consideravelmente aquém dos resultados previstos. Ao nível dos oradores convidados reuniram-se vários especialistas e personalidades de renome nas matérias abordadas, provenientes de várias áreas científicas, com experiência prática e perspectivas diversas sobre os temas em análise, enriquecendo desta forma o conteúdo das Jornadas. Workshops História e Memória do Desporto24 Em complemento ao trabalho levado a cabo no âmbito da recuperação do arquivo histórico do COP, procurou-se dinamizar um conjunto de sessões práticas relacionadas com a conservação de património desportivo, em diversos tipos de fonte, contribuindo para salientar a importância na preservação da história e memória desportiva, bem como facultar ferramentas e noções uteis nesta área para entidades e colecionadores com espólios à sua guarda. 6.7 Descrição Sumária Ações desenvolvidas 24 Workshops História e Memória do Desporto Sendo a preservação do património uma questão considerada vital para a história do desporto e do olimpismo, o COP teve como objetivo organizar um ciclo de workshops dedicado à história e memória do desporto, incentivando assim as organizações desportivas e os particulares detentores de espólios desportivos a implementar ações que permitam o tratamento e a melhor conservação dos mesmos. Foi assim planeada a organização de seis workshops nas áreas de arquivos, coleções, museologia, fotografias e imagens, sons e entrevistas. 1. Memória Documental: Arquivos, 10 de abril, COP 2. Coleções: Identificar e Conservar, 8 de maio, COP 3. Museologia e Exposições, 15 de maio, FCSH-UNL 4. Imagem: Uso e conservação de fotografias e filmes, 22 de maio, COP 5. Sons do Desporto: Hinos, Músicas e Relatos, 10 de julho, COP 6. Memória Oral: Entrevistas – não realizada http://comiteolimpicoportugal.pt/workshop-historia-e-memoria-do-desporto/ 50 Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Gabinete de Estudos e Projetos Receitas próprias do COP Previsto e realizado no 1.º semestre de 2014. Processo de implementação Através do protocolo de colaboração estabelecido entre o COP e o IHC/ FCSH-UNL foi possível desenvolver este ciclo de workshops. Os contatos com os especialistas das diferentes áreas foram efetuados pelo IHC/FCSH-UNL e depois formalizados pelo COP. Resultados previstos e alcançados Sendo uma iniciativa pioneira nestas vertentes, o objetivo de alertar as instituições desportivas (federações, associações e clubes) e os indivíduos com espólios particulares para a importância de ações de conservação e preservação do património material e imaterial considera-se amplamente atingido, pela adesão e interesse dos participantes, contribuindo também para que o COP tenha uma noção mais apurada dos espólios existentes, da sua organização e estado de conservação Observações A dispersão no tempo deste ciclo de workshops condicionou uma eventual maior fidelização de participantes Verificou-se que o último workshop teve uma menor participação possivelmente por esta razão. Não foi possível realizar a última sessão por indisponibilidade de agenda dos oradores sugeridos pelo IHC/ FCSH-UNL. ÓRGÃOS SOCIAIS No seguimento do sufrágio eleitoral para o ciclo olímpico 2013/2016 realizado a 26 de março de 2013 tomaram posse no dia 3 de abril de 2013 os seguintes membros dos órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal. Comissão Executiva 25 26 Presidente: José Manuel Marques Constantino da Silva Vice-Presidente: António Nogueira Lopes Aleixo Vice-Presidente: Artur Manuel Moreira Lopes Vice-Presidente: Hermínio José Sobral Loureiro Gonçalves Vice-Presidente: Mário Miguel Oliveira Marques dos Santos25 Vice-Presidente: Rosa Maria Correia dos Santos Mota Secretário Geral: José Manuel Saraiva de Lemos Araújo Tesoureiro: Joaquim José Oliveira Lopes Vogal: Amílcar António Miranda Gomes Saavedra Vogal: Elisabete dos Santos Marques Jacinto Vogal: João Paulo Vilas-Boas Vogal: João Joaquim Salgado da Silva26 Vogal: Leandro Rodrigues da Graça Silva Formalizou a renúncia ao cargo através de carta assinada a 8 de outubro de 2013. Faleceu em 3 de junho de 2013. 51 Vogal: Luis Manuel Lopes Claro Vogal: Margarida Eugénia Dias Ferreira Presidente da Academia Olímpica de Portugal: Luis Manuel de Oliveira Gomes da Costa27 Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos: João André Pinto Neto28 CONSELHO FISCAL Presidente: João Paulo Faria Brito da Silva Secretário: António Pedro Vieira Nunes Relator: Fernanda Maria Guerreiro Piçarra Foram delegadas, ao abrigo do disposto no n.º 1 da norma do Regulamento Geral do COP as seguintes competências nos membros da Comissão Executiva: Relações Internacionais Relações Institucionais Missões Olímpicas Alto Rendimento Formação, Investigação e Desenvolvimento Território, Ambiente e Novas Práticas Modalidades Não Olímpicas Assuntos Jurídicos Administração Financeira e Patrimonial Organização e Recursos Humanos Atletas Olímpicos Comunicação e Imagem Juventude, Educação e Mulheres Formação de Treinadores Artur Lopes Herminio Loureiro / Rosa Mota Mário Miguel Santos António Aleixo João Paulo Vilas Boas Presidente João Salgado Margarida Dias Ferreira Leandro Silva Luis Claro Rosa Mota Presidente Elisabete Jacinto Amílcar Saavedra Realizaram-se 13 reuniões da Comissão Executiva no ano de 2014. A Comissão Executiva entendeu, como forma de aproximar o COP da realidade das federações desportivas, convidar a assistir a algumas das suas reuniões um presidente de federação desportiva de modalidade olímpica, o qual encerra os trabalhos com uma breve apresentação da sua modalidade. Segue-se a agenda anual de reuniões: 12.ª Reunião – 27 de janeiro 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de perfil de competências para a chefia do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos do Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 61/CE/2014); 2. Apresentação, discussão e aprovação da candidatura do Prof. Doutor Jorge Olímpio Bento ao Prémio José Aparecido de Oliveira (Proposta Nº 62/CE/2014); 27 28 Tomou posse a 7 de junho de 2013 sucedendo a Sílvio Almeida Cardoso Rafael. Tomou posse a 9 de outubro de 2013 sucedendo a Nuno Miguel Santos Barreto. 52 3. Apresentação, discussão e aprovação da representação do COP no Conselho Coordenador do Laboratório de Biomecânica da Universidade do Porto (LABIOMEP) (Proposta Nº 63/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação da realização do Dia Olímpico 2014 na cidade de Vila Real, em parceria com o Município de Vila Real e a Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, integrando no programa de atividades a cerimónia de atribuição do grau Doutor Honoris Causa ao COP pela UTAD (Proposta Nº 64/CE/2014); 5. Apresentação do projeto do Centro de Estudos Olímpicos da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, a cargo do Prof. Doutor Rui Proença Garcia 13.ª Reunião – 24 de fevereiro 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Regulamento do Programa de Responsabilidade Social na vertente Educação (Proposta Nº 65/CE/2014); 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Regulamento dos Prémios COP Ciências do Desporto (Proposta Nº 66/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação da criação da Unidade de Missão para a Solidariedade e Responsabilidade Olímpica (Proposta Nº 68/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação da nomeação do Diretor do Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva (Proposta Nº 69/CE/2014); 5. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório do Chefe de Missão aos 3os. Jogos da Lusofonia, Goa 2014 (Proposta Nº 70/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação da designação do Chefe de Missão do Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 67/CE/2014) 14.ª Reunião – 19 de março 1. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas 2013. 15.ª Reunião – 31 de março 1. Avaliação do primeiro ano de mandato; 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de ratificação do “Acordo de Resolução do Litígio Arbitral” entre o COP e o IPDJ (Proposta Nº 71/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta da 1ª. alteração da estrutura orgânica e funcional do COP (Proposta Nº 72/CE/2014); 53 4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de nomeação de Diretor Geral do COP (Proposta Nº 73/CE/2014); 5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de proteção das “Propriedades Olímpicas” (Proposta Nº 74/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação do Regulamento de abono de ajudas de custo no quadro das Missões Olímpicas (Proposta Nº 75/CE/2014); * 7. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório do Chefe de Missão aos Jogos da XXII Olimpíada de Inverno (Proposta Nº 76/CE/2014); 8. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de designação dos membros do COP para a Unidade de Missão para a Solidariedade e Responsabilidade Olímpica (Proposta Nº 77/CE/2014). 16.ª Reunião – 28 de abril 1. Apresentação, discussão e aprovação da minuta de protocolo de cooperação a celebrar entre o COP e instituições de ensino superior na área das Ciências do Desporto, no âmbito do desenvolvimento das atividades do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento desportivo (Proposta Nº 79/CE/2014); 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de parceria entre o Comité Olímpico de Portugal e a Repsol (Proposta Nº 80/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação do regulamento de seleção para o MEMOS (Proposta Nº 81/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo preferencial de empresa entre a SANA Hotels e o COP (Proposta Nº 82/CE/2014); 5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de criação de rede de Centros de Investigação no domínio das Ciências do Desporto (Proposta Nº 83/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação do regulamento de criação da imagem olímpica Jogos Olímpicos Rio 2016 (Proposta Nº 84/CE/2014); * 7. Apresentação, discussão e aprovação do acordo de parceria entre o COP e a Abreu/Grupo ATPI relativo aos Jogos Olímpicos Rio 2016 17.ª Reunião – 2 de junho 1. Exposição do Gabinete de Estudos e Projetos sobre a situação do Arquivo Histórico; 54 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de nomeação de presidente e membro da Comissão de Economia e Fiscalidade no Desporto (Proposta Nº 84/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação do perfil de competências para a designação dos árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto (Proposta Nº 85/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação do critério de apuramento do ranking a incluir na grelha de integração do PPO Rio 2016 da Modalidade de Ténis (Proposta Nº 86/CE/2014); 5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de amoedação com a Imprensa Nacional Casa da Moeda (Proposta Nº 87/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de parceria com a empresa Schenker (Proposta Nº 88/CE/2014); 7. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de protocolo com a BMW (Proposta Nº 89/CE/2014); 8. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de parceria com a agência de criatividade Ivity (Proposta Nº 90/CE/2014); 9. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de nomeação do representante do COP no Conselho Social da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa da Universidade Lusíada (Proposta Nº 91/CE/2014); 10. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de patrocínio dos prémios de investigação científica à Fundação Millennium BCP (Proposta Nº 92/CE/2014); 11. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de parceria com a agência de viagens Abreu (Proposta Nº 93/CE/2014); 18.ª Reunião – 30 de junho 1. Tribunal Arbitral do Desporto; 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de protocolo com a Imprensa Nacional Casa da Moeda relativa ao processo de Licenciamento e Amoedação para o Ciclo Olímpico Rio 2016 (Proposta Nº 87/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de regulamento da imagem da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 94/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de regulamento de criação da Mascote do Movimento Olímpico de Portugal (Proposta Nº 95/CE/2014); 55 5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de contrato de patrocínio com a BMW para o ciclo Rio 2016 (Proposta Nº 96/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Código de conduta para a integridade nas apostas desportivas; * 7. Apresentação do documento sobre sustentabilidade competitiva do deporto português. 19.ª Reunião – 28 de julho 1. Informação sobre a situação financeira do COP; 2. Apresentação da Missão Olímpica de Portugal aos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014; 3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de regulamento do concurso de criação de imagem e mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 97/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de protocolo de cooperação com a faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (Proposta Nº 98/CE/2014); 5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Código de Conduta sobre integridade nas apostas desportivas (Proposta Nº 99/CE/2014); 20.ª Reunião – 14 de setembro 1. Apresentação, discussão e aprovação do relatório do Chefe de Missão aos 2.º Jogos Olímpicos da Juventude – Nanjing 2014; 2. Apresentação, discussão e aprovação do júri do concurso de criação de imagem e mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 103/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação da atribuição do Troféu COI 2014 subordinado ao tema “Desporto e Arte”; 4. Apresentação, discussão e aprovação da lista de atletas à 4.ª edição do Prémio Piotr Nurowski dos COE - Prémio de Melhor Jovem Atleta Europeu; 5. Apresentação, discussão e aprovação do modelo e estrutura organizativa da Conferência Internacional Olímpica - Saúde, aptidão física e performance: das bases sociais à performance de elite (Proposta Nº 101/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação do júri do Prémio COP/ Fundação Millenium bcp CIÊNCIAS DO DESPORTO (Proposta Nº 102/CE/2014); 56 7. Apresentação, discussão e aprovação do Regulamento de Prémios e Galardões do Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 100/CE/2014); 8. Relacionamento institucional Comité Olímpico de Portugal – Academia Olímpica de Portugal; 9. Apresentação das Comissões Consultivas dos Comités Olímpicos Europeus. 21.ª Reunião – 27 de outubro 1. Apresentação, discussão e aprovação do Regulamento de Prémios e Galardões do Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 100/CE/2014); 2. Apresentação, discussão e aprovação do Regulamento Interno de Pessoal do Comité Olímpico de Portugal determinando a sua divulgação interna e implementação a partir do dia 1 de janeiro de 2015 (Proposta Nº 104/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação dos Prémios e Galardões do COP 2014 (Proposta Nº 105/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação da Parceria entre o Comité Olímpico de Portugal e a Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Proposta Nº 106/CE/2014); 22.ª Reunião – 10 de novembro 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2015; 23.ª Reunião – 24 de novembro 1. Apresentação, discussão e aprovação da tabela de remunerações dos funcionários do COP (Proposta Nº 107/CE/2014); 2. Apresentação, discussão e aprovação da tabela de remunerações dos cargos dirigentes do COP (Proposta Nº 108/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação da abertura de processo de inquérito à funcionária Maria Helena Caldas Saraiva (Proposta Nº 109/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação da avaliação de desempenho dos funcionários do COP (Proposta Nº 110/CE/2014); 57 5. Apresentação, discussão e aprovação do regulamento de registo e controlo de assiduidade do COP (Proposta Nº 111/CE/2014). 24.ª Reunião – 22 de dezembro 1. Apresentação, discussão e aprovação da composição da missão portuguesa ao XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno 2015 (Proposta Nº 114/CE/2014); 2. Apresentação, discussão e aprovação do sistema de avaliação do desempenho de funcionários e dirigentes do COP (Proposta Nº 115/CE/2014); 3. Apresentação, discussão e aprovação do documento de trabalho sobre Centros de Preparação Olímpica (Proposta Nº 116/CE/2014); 4. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de patrocínio entre o COP e a Samsung (Proposta Nº 117/CE/2014); 5. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceiro de responsabilidade social com a Shamir (Proposta Nº 118/CE/2014); 6. Apresentação, discussão e aprovação de um donativo de USD 2.500,00 à ACOLOP de apoio às vítimas do vulcão da Ilha do Fogo (Proposta Nº. 119/CE/2014); 7. Apresentação do relatório do processo de inquérito à funcionária Maria Helena Caldas Saraiva; 8. Discussão do relacionamento institucional entre o COP e as Entidades Integradas no COP. 58 CONSIDERAÇÕES FINAIS As dinâmicas das organizações operam no ténue equilíbrio entre a estabilidade e a mudança. A estabilidade na estrutura orgânica enquanto factor de segurança e referencial de credibilidade junto daqueles que serve e, simultaneamente, a mudança, antecipando e ajustando-se ao contexto em que operam, marcado pela enorme volatilidade dos tempos que correm. Entendemos, por isso, a projeção e o ulterior reporte de atividades como algo mais do que o simples exercício de cumprir mecânica e acriticamente um guião formatado e préestabelecido, apurando-se, no final, um balanço entre aquilo que se projeta e o que se executa. Se assim fosse, e perscrutando o que se reportou ao longo deste documento, rapidamente se concluiria que se executou muito mais do que aquilo que se projetou, e que a grande maioria das ações projetadas foram executadas, procurando paralelamente corrigir desequilíbrios financeiros que ainda subsistem. Porém, a prestação de contas exige de uma entidade como o COP uma análise mais fina. Reclama a capacidade crítica de ir para além dos números e avaliar se foram rentabilizados da melhor forma os recursos que teve ao dispor para levar a cabo a sua missão. Se, mais do que fazer as coisas bem, fez as coisas certas. Se aquilo que fez procura corrigir assimetrias, gerar efeitos duradouros e promover uma cadeia de valor que projete o desporto e o olimpismo para outro quadro de relevância social no país. Naturalmente que uma parte importante dessa avaliação far-se-á num horizonte temporal mais alargado. Outra até, porventura, será difícil de objetivar. Porém, e com os elementos que se dispõem, aqui apresentados, ressaltam tendências e medidas concretas que contribuíram para alterar circunstâncias e o COP posicionasse a sua intervenção de acordo com as expectativas daqueles que elegeram esta estrutura executiva. Ou seja, que tomasse medidas concretas para valorizar socialmente o desporto. Daí que o Programa de Preparação Olímpica se encontre coordenado pelo COP, em articulação com as federações, num horizonte de três ciclos olímpicos. Daí que o Tribunal Arbitral do Desporto, há muito reclamado, esteja em fase final de instalação no seio do COP. Daí que o COP tenha aprofundado linhas de financiamento externo para suportar projetos estruturantes para este desígnio, como são a divulgação do seu arquivo histórico ou as valências integradas no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo. 59 Daí que, pela primeira vez na sua história, se tenha organizado um Congresso Nacional Olímpico onde todos os intervenientes tiveram oportunidade de debater, de forma livre e aberta, os principais desafios e obstáculos que o desenvolvimento do desporto enfrenta no nosso país. É certo que foram, e continuarão a ser, várias as vicissitudes que condicionam que estes e outros projetos não tenham alcançado os resultados e o nível de eficiência e desenvolvimento que porventura se previram para esta data na sua fase de concepção. O COP, tão ou mais do que outros, não prescinde de apurar essa análise critica, pois é precisamente essa análise que permite vislumbrar com maior clarividência o que falta percorrer, mas também, é bom não esquecer, aquilo que num curto período já se percorreu. Uma análise critica que começa no empenhado contributo diário de uma equipa de colaboradores e profissionais - exigentes e rigorosos no seu trabalho – que tornou possível, perante fortes condicionalismos, cumprir este percurso e internalizar na organização ganhos de eficiência associados a uma dinâmica de gestão de projetos que se procura fomentar. A todos uma palavra de reconhecimento e renovada confiança para que, à medida que os obstáculos se superam na concretização destes propósitos, se consolide o capital de coesão essencial para projetar as potencialidades e condicionar adversidades, distintivo dos profissionais e organizações de excelência. Lisboa, 20 de fevereiro de 2015 COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL José Manuel Constantino Presidente 60 CONTAS CONTAS DO EXERCICIO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES A 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Montantes expressos em EURO RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2014 Vendas e serviços prestados............................................................................................. 2013 256,50 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas……………………………… Resultado bruto 256,50 Outros rendimentos……………………………………………………………………………… 291.121,93 53.704,95 Subsídos à exploração …………………………………………………………………………. 5.739.320,07 3.047.332,56 Gastos administrativos ………………………………………………………………………… (1.325.894,31) (780.318,18) Gastos da Pratica Olímpica…………...………………………………………………………… (4.360.021,96) (2.426.411,57) Outros gastos ................................................................................................................... (491.802,87) (259.327,62) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (147.277,14) (364.763,36) (49.213,79) (21.216,59) (196.490,93) (385.979,95) Gastos de financiamento (líquidos)……...…………………………………………………….. Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período.............................................................................. Resultado líquido do período O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 (3.118,13) (199.609,06) (385.979,95) COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Montantes expressos em Euros) 1.Introdução O COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL (COP), NIF 501498958, com a Natureza Jurídica de Associação, é uma Instituição de Utilidade Pública sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e natureza associativa, de duração ilimitada, criado de harmonia com as normas estabelecidas pelo Comité Olímpico Internacional (COI). Foi constituído em 26 de Outubro de 1909, tem a sede social na Rua Braamcamp, N.º 12 R/ch Dto., em Lisboa, sob regime de arrendamento urbano e a sede administrativa na Travessa da Memória, 36/38, em Lisboa, sob regime de cedência por um período de 50 anos, cedida pela Edilidade. Atividade O COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL exerce a atividade de Coordenação e de Representação Nacional nos Jogos Olímpicos. O Comité congrega o universo das estruturas desportivas portuguesas federadas e a generalidade das organizações sectoriais e gere o Programa de Preparação Olímpica de Portugal e os aspetos organizativos da Missão aos Jogos Olímpicos. Autorização para emissão As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 03 de Março de 2015, pelo Presidente da Comissão Executiva, Dr. José Manuel Marques Constantino da Silva. É do entendimento da Comissão Executiva que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do Comité Olímpico de Portugal, bem como a sua posição e desempenho financeiro, e fluxos de caixa. De acordo com os Estatutos, as contas agora apresentadas pela Comissão Executiva são ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Plenária. 2. Referencial contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras 2.1. Bases de Preparação As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística das Entidades do Setor não Lucrativo (SNC-ESNL), em vigor para os exercícios iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2012. Devem entender-se como fazendo parte daquelas Normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, de Contas e a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) e as Normas Interpretativas. 1 As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 foram obtidas a partir dos registos contabilísticos do Comité, os quais foram preparados, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística para as entidades do setor não lucrativo (SNC-ESNL). As demonstrações financeiras incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas e por funções, a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais, a demonstração dos fluxos de caixa e o presente anexo. As demonstrações financeiras foram preparadas na base da continuidade das operações e em conformidade com os conceitos contabilísticos fundamentais de prudência, consistência, especialização dos exercícios, substância sobre a forma e materialidade, respeitando as características qualitativas da relevância, fiabilidade e comparabilidade. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC-ESNL requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela entidade, com impacto significativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim como dos rendimentos e gastos do período de reporte. Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência da Comissão Executiva e nas suas melhores expetativas em relação a ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas. 2.2. Derrogação das disposições do SNC-ESNL Não existem, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC-ESNL. 2.3. Indicação das contas de Balanço e de Demonstração dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Os valores do balanço a 31 de Dezembro de 2014 e da Demonstração dos Resultados em 2014 são na íntegra comparáveis com os do exercício anterior. 3. Principais políticas Contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: 3.1. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade. Este custo inclui o custo de aquisição à data de transição para NCRF-ESNL, e os custos de aquisição para activos obtidos após essa data. O custo de aquisição inclui o preço de compra do activo, as despesas diretamente imputáveis à sua aquisição e os encargos com a preparação do activo para que se encontre na sua condição de utilização. 2 Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil, ou a capacidade produtiva dos activos são reconhecidos no custo do activo. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes dentro dos limites das taxas legalmente fixadas (nomeadamente no Decreto Regulamentar 2/90, de 12 de Janeiro, e no Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de Setembro), de forma a reintegrarem os activos durante a sua vida útil, a qual se estima por classe de activo: Classe do Activo Fixo Tangível - Edifícios e outras construções - Equipamento básico e Instalações - Equipamento de transporte - Equipamento administrativo e mobiliário - Outros Activos Fixos Tangíveis Vida Útil 50 anos 5 anos 4 anos 3-5 anos 5-7 anos A depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entra em funcionamento. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados, nas rubricas Outros rendimentos e ganhos e Outros gastos e perdas. Imparidade de Activos fixos tangíveis e intangíveis: Sempre que existam indícios de perda de valor dos Activos Fixos Tangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do Activo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do activo, sendo este último calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados e o valor contabilístico do Activo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados. 3.2. Activos fixos intangíveis Os activos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base sistemática/linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis, pelo método das quotas constantes. Classe do Activo Fixo Intangível - Software Vida Útil 3 anos 3.3. Contas a receber As rubricas de contas a receber são reconhecidas ao justo valor (valor nominal), dado que não vencem juros e o efeito do eventual desconto é imaterial, deduzido dos respetivos ajustamentos por imparidade. As perdas por imparidade dos clientes e outras contas a receber são registadas, sempre que existe evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transação. 3 As perdas de imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Ajustamentos de contas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam. 3.4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa, incluem: Caixa, Depósitos bancários, Outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais de 6 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários, se existirem, são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa. 3.5. Fundos Na rubrica de Fundos Patrimoniais a conta Fundos engloba a acumulação dos resultados líquidos aprovados referentes a cada período de prestação de contas. 3.6. Financiamento obtidos Os financiamentos obtidos são reconhecidos ao custo e são classificados no passivo corrente e no passivo não corrente no caso de a entidade ter o direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os gastos com o pagamento de juros suportados no exercício encontram-se registados na Demonstração dos resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”. Neste exercício, foi mantida pelo banco Millennium-BCP uma conta-corrente (caucionada) com o COP, com um limite de utilização até € 600.000,00, autorizada inicialmente em 2013. 3.7. Contas a pagar As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do eventual desconto é imaterial. 3.8. Imposto sobre o rendimento O Comité Olímpico de Portugal é uma Instituição Desportiva de Utilidade Pública, não exercendo a título principal uma atividade comercial, industrial ou agrícola, pelo que beneficia de isenção de tributação em sede de IRC, ao abrigo do Artigo 10º do Código do IRC. Assim, os subsídios destinados a financiar a realização dos fins estatutários não são sujeitos a IRC, considerando-se ainda rendimentos isentos os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito destinados à direta e imediata realização dos fins estatutários. Contudo, o número 3 do artigo 11º exclui da isenção de IRC os rendimentos provenientes de qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola exercida, ainda que a título acessório, em ligação com as atividades culturais, recreativas e desportivas, nomeadamente os rendimentos provenientes de publicidade, direitos respeitantes a qualquer forma de transmissão, bens imóveis, aplicações financeiras e jogo do bingo. 4 O rendimento tributável é formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias sendo, nos termos do n.º 5 do artigo 87.º do Código do IRC, tributados à taxa de 21,5 %. 3.9. Benefícios aos empregados O Comité Olímpico de Portugal não tem qualquer responsabilidade contratual com o pagamento de complementos de pensões de reforma. 3.10. Provisões As provisões são reconhecidas quando existe uma obrigação: i) ii) iii) presente legal e construtiva resultante de eventos passados; para a qual é mais provável de que não seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e, o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a obrigação é divulgada como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota. As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa. 3.11. Rendimentos e Gastos Os Rendimentos e Gastos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes Réditos e Gastos são reconhecidas como Activos ou Passivos, se qualificarem como tal, numa rubrica de Diferimentos. 3.12. Rédito O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo a serviços no decurso normal da atividade do COP. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e descontos financeiros atribuídos. 3.13. Subsídios Monetários Subsídios relacionados com rendimentos: Os subsídios que são concedidos para assegurar uma rentabilidade mínima e compensar deficits de exploração de um dado exercício são imputados como rendimentos desse exercício, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. 5 Os subsídios à exploração obtidos do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) são reconhecidos tendo em consideração o exercício e a Olimpíada para os quais foram atribuídos. Os subsídios são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Os subsídios que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. 3.14. Transações em moeda estrangeira A moeda funcional do Comité é o euro, por ser essa que representa fidedignamente os efeitos económicos das transações, acontecimentos e condições subjacentes. As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados operacionais ou financeiros consoante a natureza da transação que lhe dá origem. 3.15. Outros gastos e perdas Na rubrica de outros gastos e perdas estão incluídos os gastos de âmbito desportivo, nomeadamente os gastos relacionados com a atribuição de bolsas a atletas e treinadores e o apoio financeiro às federação no âmbito da execução do Programa de Preparação Olímpica Rio 2016 (PPO Rio 2016). 3.16. Principais estimativas e julgamentos apresentados As estimativas com impacto nas demonstrações financeiras do COP são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa da Comissão Executiva, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a um reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de Activos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que se seguem: Estimativas contabilísticas relevantes As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados pelo Comité e a sua divulgação. 6 3.14.1. Provisões O Comité Olímpico de Portugal analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. 3.14.2. Activos tangíveis A determinação das vidas úteis dos Activos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento da Comissão Executiva para os Activos e negócios em questão, considerando também as práticas adotadas por entidades congéneres, tendo em consideração o caráter de determinadas classes de Activos. 3.14.3. Imparidade A determinação de uma eventual perda de imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da entidade, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas ao Comité. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de activos implicam um elevado grau de julgamento por parte da Comissão Executiva no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais. 4. Fluxos de Caixa Em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores: 2014 Numerário Depósitos imediatamente mobilizáveis Descoberto bancário (contabilístico) TOTAL 3.705,27 58.036,54 61.741,81 61.741,81 2013 5.856,45 10.222,68 16.079,13 (5.482,83) 10.596,30 A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método direto, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. 7 5. Activos Fixos Activos Fixos Tangíveis Os movimentos dos Activos Fixos Tangíveis para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 são os seguintes: Edifícios e outras construções Equip. Básico Mobiliário Equip. Administ. O. Activos Tangíveis AF tangíveis em curso TOTAL 1 de Janeiro 2013 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Líquido 1-01-2013 1.668.301,62 -417.882,03 1.250.419,59 98.658,15 -77.605,65 21.052,50 112.362,23 -111.872,73 489,50 163.837,69 -156.379,40 7.458,29 95.799,52 -86.503,77 9.295,75 25.707,00 25.707,00 2.236.968,84 -921.789,34 1.315.179,50 - Adições Transferências e abates Depreciação – Exercício Depreciação – Abates Valor Líquido 31-12-2013 7.858,91 -61,79 7.797,12 -7.017,50 -7.017,50 8.642,72 -1.519,74 7.122,98 3.670,53 -5.901,51 -2.230,98 6.359,86 -7.533,13 -1.173,27 20.000,00 20.000,00 46.532,02 -55.631,20 -9.099,18 5.658,00 -1.885,81 3.772,19 26.683,56 -18.824,65 7.858,91 98.658,15 -84.623,15 14.035,00 121.004,95 -113.392,47 7.612,48 167.508,22 -162.280,91 5.227,31 102.159,38 -94.036,90 8.122,48 45.707,00 45.707,00 2.283.500,86 -977.420,54 1.306.080,32 5.658,00 -1.885,81 3.772,19 Instalações Equip. Transporte Mobiliário Equip. Administ. O. Activos Tangíveis AF tangíveis em curso TOTAL 53.477,98 -53.014,40 463,58 26.683,56 -18.824,65 7.858,91 98.658,15 -84.623,15 14.035,00 121.004,95 -113.392,47 7.612,48 167.508,22 -164.513,70 102.159,38 -91.804,08 45.707,00 45.707,00 2.283.500,86 -977.420,54 1.306.080,32 5.658,00 -1.885,81 3.772,19 1.058,96 -33.387,21 -32.328,25 -231,50 -231,50 296,24 9.664,42 -2.370,19 7.294,23 8.009,39 -6.378,58 1.630,81 970,81 -1.631.03 -1.334,79 -28.070,00 14.035,00 -14.035,00 -1.968,71 -997,90 60.000,00 60.000,00 79.999,82 -28.070,00 -45.967,22 14.035,00 19.997,60 144,55 -1.933,99 1.669.360,58 -484.635,27 1.184.725,31 53.477,98 -53.245,90 232,08 26.979,80 -20.455,68 6.524,12 70.588,15 -70.588,15 - 130.669,37 -115.762,66 14.906,71 175.517,59 -170.892,28 4.625,31 103.130,19 -93.772,79 9.357,40 105.707,00 105.707,00 2.335.430,66 -1.009.352,73 1.326.077,93 5.802,55 -3.819,80 1.982,75 Instalações Equip. Transporte 53.477,98 -52.782,90 695,08 18.824,65 -18.762,86 61,79 -33.366,03 -33.366,03 -231,50 -231,50 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Liquido 31-12-2013 1.668.301,62 -451.248,06 1.217.053,56 53.477,98 -53.014,40 463,58 Activo Fixo Tangível Edifícios e outras construções Equip. Básico 1 de Janeiro 2014 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Líquido 1-01-2014 1.668.301,62 -451.248,06 1.217.053,56 Adições Transferências e abates Depreciação – Exercício Depreciação – Abates Valor Líquido 31-12-2014 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Liquido 31-12-2014 Activo Fixo Tangível AF intangíveis AF intangíveis Do total das aquisições realizadas em 2014, no montante de € 79.999,82, destacam-se os Activos Fixos Tangíveis em Curso, no montante de € 60.000,00 (75%), que dizem respeito aos honorários dos arquitetos responsáveis pelo Projeto do “Museu Olímpico”, que acresceram aos valores já realizados em anos anteriores (2013: € 20.000,00; 2012: € 25.707,00), totalizando em 31 de Dezembro de 2014, € 105.707,00. A 31 de Dezembro de 2014, o Comité tinha ainda responsabilidades contratuais futuras com o pagamento de honorários aos arquitetos do projeto do “Museu Olímpico”, no montante de € 26.400, a liquidar durante o ano de 2015. O aumento (adições) verificado no Activo Fixo Tangível, no ano de 2014, refere-se respetivamente às seguintes rubricas: o Mobiliário: Expositores para a exibição das tochas olímpicas e equipamentos de escritório para apetrechamento dos gabinetes de diversos Departamentos; o Equipamento Administrativo: Material Informático (renovação de hardware). Durante o ano, o Comité procedeu à alienação de uma viatura ligeira de passageiros por 19.000 euros, a qual tinha um valor líquido contabilístico de 14.035 euros, tendo esta operação gerado uma mais-valia contabilística de 4.965 euros. 8 -1.789,44 Imobilizações em poder de Terceiros: Centro de Estágio de Rio Maior: € 53.477,98 Equipamento Clínico, totalmente depreciado. Imobilizações implantadas em propriedade alheia: Edifício da Sede Administrativa (reconstrução): € 1.669.360,58 (valor líquido contabilístico € 1.184.725,31), o qual está a ser depreciado por um período de 50 anos. Activos Fixos Intangíveis O valor registado em ativos fixos intangíveis, no montante de € 5.802,55, refere-se maioritariamente à aquisição efetuada em 2013 de software informático específico, destinado à gestão e consulta pública do: “Centro de Pesquisa e Arquivo Histórico do COP”. O acréscimo registado no ano de 2014 diz respeito à aquisição de uma nova versão do software de controlo de assiduidade do Pessoal, no valor de € 144,55. A amortização global do ano, ascendeu a € 1.933,99 (2013: € 1.885,81). 6. Adiantamentos a Fornecedores A sub-conta “Adiantamentos a Fornecedores” apresenta um saldo devedor, em 31 de Dezembro de 2014, de € 826,29 (2013: € 932,10). Este valor representa o remanescente do patrocínio em espécie de € 12.000,00 (acrescido de IVA) acordado com a empresa SAMSUNG, para o Ciclo Olímpico de 2009-2012, o qual se prevê seja totalmente recuperado durante o próximo ano de 2015, através de equipamentos de suporte à gestão. 7. Outras contas a receber Nos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, os saldos da rubrica “Outras contas a receber” eram os seguintes: 2014 Devedores diversos IPDJ (Contrato-Programa 3ºs Jgs Lusofonia) IPDJ (Contrato-Programa TAD*) Entidades privadas (Patrocinadores) Pessoal (Adiantamentos) IEFP (Apoio Medida Estágio-Emprego) Federações Fornecedores (Saldos devedores) Outros 2013 50.000,00 50.000,00 34.747,50 10.253,41 3.936,90 836,40 824,34 668,85 101.267,40 11.050,65 5.593,58 1.052,37 67.696,60 793.257,29 894.524,69 533.235,33 600.931,93 * Tribunal Arbitral do Desporto Acréscimos de rendimentos IPDJ (Contrato-Programa Rio2016) TOTAL As principais rubricas das outras contas a receber respeitam a: - IPDJ (execução do Programa Preparação Olímpica Rio 2016): corresponde ao saldo acumulado da execução do Contrato-Programa de Preparação Olímpica – Rio 2016 celebrado com o Instituto Português do Desporto e da Juventude (Ver Nota 15 – Subsídios à exploração). 9 - IPDJ (Contratos-Programa TAD): corresponde ao valor em dívida do Contrato-Programa de apoio (reforço) à instalação do Tribunal Arbitral do Desporto. - Entidades privadas (Patrocinadores): respeita, essencialmente, ao valor referente à parcela do ano de 2014 do contrato de patrocínio celebrado com a Samsung, o qual foi já recebida no início do ano de 2015. - Pessoal (adiantamentos): refere-se, a valores de adiantamentos ao pessoal, com planos de amortizações de curto prazo, para reembolso ao COP. 8. Diferimentos O detalhe desta rubrica é apresentado como segue: 2014 Gastos a reconhecer Seguros (pagos antecipadamente) FOJE (Festival Olímpico de Juventude Europeia) Outros custos diferidos Rendimentos a reconhecer Centro de Pesquisa COP (Apoio CIO) Projeto Arquivo Histórico COP (Apoio CIO) Sochi 2014 (Apoio Entidade Organizadora) 2013 3.986,02 1.890,00 175,00 6.051,02 5.029,04 10.883,46 11.159,05 5.274,05 16.433,10 11.159,05 38.963,55 23.489,69 73.612,29 As rubricas “Projeto Arquivo Histórico COP (Apoio CIO)” e “Centro de Pesquisa COP (Apoio CIO)” incluem as verbas recebidas do Comité Olímpico Internacional ainda não alocadas, no valor € 16.433,10, e cujo reconhecimento é efetuado proporcionalmente ao valor anual das despesas efetuadas em cada um dos projetos (2014: € 33.689,50; 2013: € 16.281,00). Em 2013, o valor das rubricas “Sochi 2014 (Jogos Olímpicos de Inverno)” e “Sochi 2014 (Apoio Entidade Organizadora)” correspondiam às despesas já incorridas pelo COP na preparação da Missão aos Jogos Olímpicos de Inverno e ao apoio monetário recebido da Entidade Organizadora do Evento, cujo reconhecimento foi efetuado em 2014 aquando da realização dos Jogos. 9. Fundos Patrimoniais O detalhe desta rubrica é apresentado como segue: Fundos Patrimoniais Fundos Reservas Resultados transitados Resultado líquido do período TOTAL 10 2014 2013 309.518,25 19.494,64 329.012,89 (199.609,06) 129.403,83 695.498,20 19.494,64 714.992,84 (385.979,95) 329.012,89 Os Fundos Patrimoniais, mais concretamente os Fundos, encontram-se afetados pelos Resultados Líquidos Negativos apurados no exercício de 2013 (€ -385.979,95), e pelos Resultados Líquidos Negativos do exercício corrente (€ -199.609,06). A rubrica “Reservas” inclui a doação, em 2009, de uma viatura de passageiros (totalmente amortizada), recebida do Comité Olímpico Internacional (CIO). (ver pf mapa de Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2014) 10. Provisões Decomposição: Provisões Impostos Quantia escriturada inicial Aumentos Reversões Utilizações Quantia escriturada final - Outras provisões 250.000,00 0,00 0,00 154.005,40 95.994,60 TOTAL 250.000,00 0,00 0,00 154.005,40 95.994,60 Neste exercício foram utilizadas uma parte das provisões constituídas em exercícios anteriores, tendo sido reduzido o seu valor para € 95.994,60, montante que se estima ser suficiente para salvaguardar eventuais pagamentos futuros, relacionados com o tratamento contributivo e fiscal do processo do funcionário José Tomé. Deste modo, e para fazer face aos encargos contratuais celebrados, utilizou-se o valor correspondente à divida liquida do funcionário, constante do acordo de pagamento (valor global de € 75.793,12), e simultaneamente movimentaram-se as contas de contribuições e retenções de impostos a entregar ao Estado (valor de € 18.212,28, correspondente aos pagamentos já efetuadas ao funcionário). Daquela diminuição do valor de Provisões, utilizou-se ainda o montante de € 60.000,00, após acordo de pagamento com o IPDJ, relacionado com o Processo de Pequim 2008 (Sérgio Paulinho). 11. Estado e Outros Entes Públicos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, os saldos com o Estado eram os seguintes: 2014 Passivo não corrente Direção Geral do Tesouro (Devolução de Amoedação) Passivo corrente Direção Geral do Tesouro (Devolução de Amoedação) Imposto s/ Valor Acrescentado – IVA Contribuições p/ Segurança Social Imposto s/ Rendimento – IRS Imposto s/ Rendimento – IRC Outros TOTAL 11 2013 107.306,77 107.306,77 197.306,77 197.306,77 90.000,00 32.011,28 24.003,72 16.931,82 3.118,13 3.178,89 169.243,84 276.550,61 50.000,00 5.005,35 12.303,44 12.372,80 3.467,78 83.149,37 280.456,14 O Valor em dívida à Direção Geral do Tesouro (DGT), relativo à de restituição de verbas referente à amoedação dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, ascendia a 31 de Dezembro de 2014 a € 197.306,77 (2013: € 247.306,77). Durante o exercício de 2013, o plano de pagamentos conforme acordo celebrado entre o COP e aquele Organismo, cujo prazo limite terminava em 2014, foi renegociado, tendo a Diretora-Geral da DGT concedido ao COP, a título excecional, a dilação do prazo de pagamentos até 2016, com o seguinte plano de pagamentos: 2014 - 1º semestre: € 25.000,00 (já liquidado) - 2º semestre: € 25.000,00 (já liquidado) 2015 - 1º semestre: € 45.000,00 - 2º semestre: € 45.000,00 2016 - 1º semestre: € 50.000,00 - 2º semestre: € 57.306,77 12. Fornecedores As dívidas a fornecedores tinham a seguinte decomposição a 31 de Dezembro de 2014 e a 31 de Dezembro de 2013: 2014 Fornecedores c/c 88.973,81 88.973,81 2013 102.869,83 102.869,83 Embora os contratos para a aquisição de bens e serviços estipulem, regra geral, o prazo de pagamento de 30 dias, o prazo médio de pagamentos registado em 2014, foi de 43 dias, dado o elevado esforço de Tesouraria, exigido pelo Projeto de Preparação Olímpica. A 31 de Dezembro de 2014, evidencia-se a verba em dívida do COP a duas empresas, dado o seu maior significado: (i) à Redinteg, Lda., no valor de € 15.878,71, relativo aos serviços de microfilmagem e digitalização de apoio ao “Projeto do Arquivo Histórico”, (ii) à Julião Azevedo Arquitectos, no montante de € 12.300,00, relativo ao pagamento de 2 faturas relacionadas com o plano de pagamentos do Projeto do Museu Olímpico. Os restantes valores dividem-se em importâncias de menor significado e estão repartidos pelos diversos fornecedores operacionais do Comité. 13. Financiamentos obtidos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica Financiamentos obtidos apresenta a seguinte decomposição: 2014 Financiamentos Obtidos Conta-corrente caucionada Livrança Descoberto bancário (Nota 4) 582.138,47 50.000,00 632.138,47 12 2013 362.000,00 5.482,83 367.482,83 O valor inscrito nesta rubrica refere-se à utilização da conta-corrente (caucionada) do Millennium BCP cuja dívida se situava em 31 de Dezembro de 2014 em € 582.138,47, e a uma livrança aceite pelo mesmo banco, no montante de € 50.000,00, a vencer-se em 27 de Fevereiro de 2015. A conta corrente caucionada foi contratada junto do Millennium BCP em 22 de Abril de 2013, até um montante máximo de € 300.000,00, com vencimento em 10 de Outubro de 2013, garantida por livrança assinada pela Comissão Executiva, e remunerada a uma taxa Euribor a 30 dias acrescida de um spread de 7,25%. Durante o mês de Novembro de 2013, a conta corrente foi renovada pelo período de um ano, tendo o montante sido aumentado até um limite máximo de € 600.000,00. Em 2014, o limite da conta-corrente não teve qualquer alteração tendo sido negociado em Dezembro uma redução do spread para 6,25 %. 14. Outras contas a pagar Nos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2014 e em 31 de Dezembro de 2013, os saldos da rubrica “Outras contas a pagar” eram os seguintes: 2014 Credores diversos Federações (Projeto Olímpico – Rio 2016) Bolsas Atletas (Projeto Olímpico – Rio 2016) Entidades diversas Acordo extrajudicial (funcionário COP) Bolsas académicas Federações (Outras dívidas) Cartões de crédito Outros (Particulares) Acréscimos de gastos Remunerações a liquidar Schoolarships (Bolsas atribuídas pelo CIO) Juros e gastos similares Central telefónica TOTAL 2013 841.312,11 500,00 23.997,71 22.737,94 19.250,00 5.143,10 4.114,17 11.082,96 928.137,99 362.969,45 52.800,00 9.513,38 3.969,76 1.776,43 8.370,43 439.399,45 89.873,38 10.988,52 1.058,29 101.920,19 1.030.058,18 62.800,76 8.770,65 2.358,19 21.955,47 95.885,07 535.284,52 As principais rubricas das outras contas a receber respeitam a: - Federações (Projeto Olímpico – Rio 2016): Refere-se ao valor em dívida em 2014 às Federações incluídas no Programa de Preparação Olímpica - Rio 2016, referente aos programas de apoio à preparação olímpica. - Bolsas Atletas (Projeto Olímpico – Rio 2016): Refere-se ao valor a pagar a um atleta (em 2013, a dívida de bolsas a atletas refere-se aos apoios do mês de dezembro de 2013, pagos em janeiro de 2014). - Acordo extrajudicial (funcionário COP): Este valor respeita à dívida a 31 de dezembro de 2014, resultante do acordo extrajudicial celebrado com o Eng. José Tomé, a liquidar durante o ano de 2015 (passivo não corrente: € 22.737,93, a liquidar em 2016). 13 - Bolsas académicas: Respeita ao valor de 7 bolsas por liquidar, atribuídas no âmbito do contrato celebrado com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (ver Nota 18 – Outros rendimentos e ganhos). - Remunerações a liquidar: Este valor refere-se às remunerações do período de férias e do subsídio de férias de 2014, a liquidar em 2015. O acréscimo face a 2013 respeita ao aumento de postos de trabalho. - Schoolarships: Este valor refere-se a bolsas a entregar à Federação Portuguesa de Rugby, no âmbito do programa comparticipado pela Solidariedade Olímpica (CIO). 15. Subsídios, doações e legados à exploração Decomposição: 2014 Instituto Português do Desporto e Juventude Contrato-Programa Olímpico Projeto Rio 2016 Esperanças Olímpicas Projeto Deteção de Talentos Projeto Rio 2016 (Saldo da execução de 2014) Gestão do Programa de Preparação Olímpica Outros Contratos-Programa Desenvolvimento da Prática Desportiva Participação 3ºs Jogos Lusofonia - Goa Participação JO Juventude - Nanjing 2014 Instalação Tribunal Arbitral Desporto Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi Festival Olímpico de Juventude Europeia Outras entidades Comité Internacional Olímpico (CIO) Comité Internacional Olímpico - Meridian TOP VIII Comité Olímpico Europeu (COE) ACOLOP ICSS Fundação Millennium IEFP (medida Estágio-Emprego) Vancouver Organizing Committee Câmara Municipal das Caldas da Rainha TOTAL 2013 3.565.625,00 337.500,00 196.875,00 260.021,96 150.000,00 4.510.021,96 1.650.000,00 533.235,33 50.000,00 2.233.235,33 400.000,00 175.000,00 87.875,00 50.000,00 20.000,00 732.875,00 400.000,00 50.000,00 60.000,00 510.000,00 219.887,14 130.899,98 71.317,71 31.960,33 20.000,00 15.000,00 6.299,04 1.058,91 496.423,11 5.739.320,07 97.609,04 117.078,53 84.409,66 5.000,00 304.097,23 3.047.332,56 Contrato Programa Rio 2016 Foi assinado com o IPDJ, em 26 de Julho de 2013, o Contrato Programa de Preparação Olímpica – Rio 2016. Para o ano de 2014, o valor global atribuído foi de € 4.250.000,00, com vista à execução dos Projeto Preparação Olímpica e Gestão do Programa de Preparação Olímpica, tendo esta verba sido integralmente recebida do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), com vista à execução daquele Projeto por parte das Federações. 14 Já em 11 de Fevereiro de 2014, o Comité Olímpico de Portugal celebrou com o IPDJ o Contrato Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, no valor global de € 15.700.000, com vista à execução do Projeto de Preparação Olímpica para a XXXI Olimpíada (2013/2016) – Rio 2016, do Projeto Esperanças Olímpicas e do Projeto Deteção e Desenvolvimento de Talentos, com a seguinte calendarização: Ano 2013: € 1.700.000 Ano 2014: € 4.250.000 Ano 2015: € 4.500.000 Ano 2016: € 4.550.000 (a esta verba será ainda acrescido o apoio à Missão Olímpica ao Rio 2016, no montante de € 700.000,00). A execução financeira do PPO - Rio 2016 nos anos de 2013 e de 2014, pode resumir-se da seguinte forma: Contrato Programa – Rio 2016 Ano Ano 2013 Ano 2014 TOTAL Verba contratualizada 1.700.000,00 4.250.000,00 4.250.000,00 Verba recebida 1.700.000,00 4.250.000,00 4.250.000,00 Verba Aplicada 2.233.235,33 4.510.021,96 4.510.021,96 Saldo -533.235,33 -260.021,96 -793.257,29 A 31 de Dezembro de 2014, o saldo da execução orçamental é negativo (déficit), ascendendo a um de montante de € 793.257,29. Tendo em consideração o carácter plurianual do Contrato-Programa, este saldo transita anualmente, de acordo com o estipulado, sendo a aferição financeira final efetuada aquando da entrega do Relatório Final do Programa Olímpico Rio 2016. 16. Fornecimento e serviços externos O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é o seguinte: 2014 Fornecimentos e serviços externos Trabalhos especializados Deslocações e estadas Equipamentos desportivos e troféus Comunicação Honorários Despesas de representação Rendas e Alugueres Seguros Vigilância e segurança Limpeza, higiene e conforto Eletricidade Apoio médico e medicamentoso Combustíveis Materiais de escritório Gás Conservação e reparação Água Artigos para oferta Outros fornecimentos e serviços Outros serviços TOTAL 15 256.695,62 244.596,74 39.061,03 26.320,99 22.919,30 20.903,18 18.890,01 18.451,99 15.603,07 14.671,24 12.001,17 9.050,55 8.762,77 7.306,45 4.622,13 3.630,86 2.289,69 1.437,00 16.191,24 11.680,39 755.085,42 2013 152.076,73 81.629,22 25.924,09 22.892,93 28.239,00 869,50 22.002,09 11.853,29 5.355,51 15.540,88 12.221,62 100,19 6.540,42 9.965,56 1.817,35 11.591,96 2.801,49 6.005,71 16.490,48 9.895,08 443.813,10 No que respeita aos fornecimentos e serviços externos suportados no exercício, salientase o seguinte: - Trabalhos especializados: relacionam-se essencialmente com o pagamento de Serviços de Artes Gráficas, Manutenção do Edifício da Sede, Advocacia, Informática e Catering, dos eventos organizados pelo COP. - Deslocações e estadas: relacionam-se, essencialmente, com os gastos relacionados com a representação e participação em eventos desportivos, nomeadamente; nos: 3ºs Jogos da Lusofonia 2014 - Goa - Índia, Jogos Olímpicos de Inverno 2014 – Sochi – Rússia e Jogos Olímpicos da Juventude Verão 2014 – Nanjing – China, e com as deslocações das respetivas Missões. - Equipamentos desportivos: inclui, essencialmente, os equipamentos desportivos para a participação nos Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi 2014 e nos Jogos Olímpicos da Juventude - Nanjing 2014. Em 2013, encontra-se registado nesta rubrica a compra dos equipamentos desportivos para a participação nos Jogos da Lusofonia – Goa 2014. - Honorários: relacionam-se com o pagamento a prestadores de serviços, sobretudo relacionados com o Centro de Estágio de Rio Maior, Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico e de Apoio Técnico e Desportivo. 17. Gastos com pessoal Os gastos incorridos na rubrica de gastos com pessoal são apresentados no quadro seguinte: 2014 Gastos com o pessoal Remunerações dos Órgãos Sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguro de acidentes trabalho Outros gastos com o pessoal TOTAL 507.890,94 111.507,17 4.829,21 3.902,55 628.129,87 2013 445.430,41 92.693,95 5.446,21 1.862,83 545.432,40 No exercício de 2014, os Órgãos sociais não tiveram qualquer remuneração. O acréscimo do valor nas rubricas “Remunerações do pessoal” e “Encargos sobre remunerações em 2014”, comparativamente a 2013, deve-se, essencialmente, ao reforço de 3 postos de trabalho criados para dar apoio à nova estrutura funcional do COP e ao aumento da taxa de contribuição para a Segurança Social por parte das entidades patronais para o exercício de 2014. O número de funcionários a 31 de Dezembro de 2014 era de 21 (2013: 18), estando dois funcionários com licença sem retribuição, um deles para conclusão de doutoramento na área do Desporto, e cujo posto de trabalho foi ocupado por um funcionário contratado a termo. O outro funcionário, também com licença sem retribuição, é o funcionário que litigou contra o Comité (José Tomé), tendo o Tribunal decidido pela sua reintegração, a que se seguiu um pedido de licença sem retribuição, pelo próprio. Foi igualmente celebrado um contrato a termo com um anterior prestador de serviços, que dá apoio administrativo, a tempo inteiro, ao Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico (GAAO). 16 18. Outros rendimentos e ganhos O detalhe da rubrica de outros rendimentos e ganhos é apresentado no quadro seguinte: Publicidade e Marketing Correções relativas a períodos anteriores Reembolsos (Alojamento, transportes e outros) Ganhos na alienação de ativos fixos tangíveis Inscrições (Seminários patrocinados pelo COP) Patrocínio em espécie Outros TOTAL 2014 258.000,00 12.659,55 9.800,58 4.965,00 4.805,00 891,80 291.121,93 2013 40.000,00 712,75 11.430,02 583,61 978,57 53.704,95 O valor de maior significado evidenciado na rubrica Publicidade e Marketing, refere-se aos apoios financeiros obtidos pelo Comité, provenientes de entidades privadas [Santa Casa da Misericórdia da Lisboa (SCML)(€ 200.000,00), e Samsung (€ 58.000,00)]. A verba recebida da SCML teve por objetivo o financiamento para a atribuição de bolsas académicas aos atletas com bom aproveitamento escolar, ficando o Comité com uma verba reduzida para a gestão do programa de bolsas. 19. Outros gastos e perdas O detalhe da rubrica de outros gastos e perdas é apresentado no quadro seguinte: Gastos de âmbito desportivo Instituto Português do Desporto e da Juventude Projecto Olímpico – Federações Projecto Olímpico – Atletas Projecto Olímpico – Treinadores Bolsas Académicas Inscrições e Taxas de Participação Compensação de remunerações Materiais de Desporto Prémios de âmbito desportivo Schoolarships (Bolsas c/ apoio da SO) Apoio YOG Nanjing 2014 AAOP IPDJ – Dinheiro de bolso (Pequim 2008) Outros gastos Impostos e taxas Regularizações relativas a exercício anteriores Quotizações Diversos TOTAL 17 2014 2013 2.882.656,96 882.175,00 595.190,00 4.360.021,96 165.750,00 33.627,18 18.634,46 15.423,85 15.000,00 10.988,52 7.257,00 5.000,00 1.510,80 4.633.213,77 1.176.707,83 598.125,00 408.402,50 2.183.235,33 23.064,85 482,32 8.804,72 19.439,99 2.235.027,21 97.056,46 7.788,73 3.316,61 5.227,07 114.899,67 4.746.602,64 37.363,69 16.238,92 482,01 183.03 54.267,65 2.289.294,86 Nos gastos de âmbito desportivo, estão incluídos os gastos com a execução do programa de preparação olímpica Rio 2016, nomeadamente os apoios atribuídos às federações e as bolsas concedidas a atletas e treinadores. As rubricas “Bolsas Académicas” e “Prémios de Âmbito Desportivo” respeitam ao valor das bolsas de estudo atribuídas a atletas integrados no PPO – Rio 2016 e ao valor dos prémios de âmbito desportivo atribuídos após a seleção dos trabalhos de cariz científico apresentados a concurso, os quais foram financiados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Millennium BCP. As rubricas de “Inscrições e Taxas de Participação” e de “ Materiais de Desporto” incluem os gastos de âmbito desportivo com a participação nas Missões aos 3ºs Jogos da Lusofonia – Goa 2014; Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi 2014 e Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014. A rubrica “Schoolarships” respeita às bolsas atribuídas durante o ano de 2014, no âmbito do programa de apoio comparticipado pelo Comité Olímpico Internacional (Solidariedade Olímpica). A rubrica “Apoio YOG Nanjing 2014” corresponde às verbas já alocadas às federações decorrente das candidaturas que foram aprovadas no âmbito da sua participação nos Jogos Olímpicos da Juventude “Nanjing 2014”, programa objeto de comparticipação pela Solidariedade Olímpica (CIO) e sujeitas à apresentação dos Relatórios Financeiros, nos termos definidos pelo CIO. A rubrica “Impostos e taxas” inclui, fundamentalmente, a parcela do valor do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) suportado pelo COP na aquisição de bens e serviços para as suas atividades, no valor total de € 85.314,71 (2013: € 34.563,35). A rubrica “Correções relativas a exercícios anteriores” inclui a regularização, com maior significado (€ 5.029,04), da verba da especialização de seguros de 2012, por lapso não registada em custos no ano de 2013, e que por esse motivo foi reconhecido como gasto em 2014. 20. Juros e Rendimentos similares obtidos Durante o exercício de 2013, o Comité obteve juros relacionados com a remuneração das contas bancárias de Depósitos à Ordem, no valor de € 413,23. Em 2014, o Comité não auferiu qualquer rendimento gerado pelas contas bancárias. 21. Juros e Gastos similares suportados Decomposição: Juros de financiamentos obtidos Serviços bancários (comissões) Outros Total 2014 2013 39.070,45 10.140,07 3,27 49.213,79 9.309,93 11.035.05 1.284,84 21.629,82 Os Juros de financiamento obtidos e os gastos de serviços bancários estão relacionados com a utilização da conta corrente (caucionada) do Millennium BCP e com as despesas bancárias das operações de pagamento das atividades operacionais. 18 22. Responsabilidades contratuais Em 31 de Dezembro de 2014, o Comité não tem quaisquer responsabilidades contratuais assumidas, para além das registadas e divulgada nas demonstrações financeiras. 23. Acontecimentos após data de balanço Não há conhecimento até à data do encerramento das contas de qualquer acontecimento que possa alterar de alguma forma as contas agora apresentadas. 19 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS ANEXOS RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL Comité Olímpico de Portugal Academia Olímpica de Portugal Relatório de Atividades e Contas – 2014 – Lisboa, 9 de março de 2015 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Auscultados os membros da AOP em «reunião de membros» realizada para o efeito, à data de 07.mar.2015, em Lisboa Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 2 Relatório de Atividades e Contas – 2014 ÍNDICE I INTRODUÇÃO I.1. Nota introdutória ... 4 II ORGÂNICA II.1. Composição do Conselho Diretivo II.2. ... 5 Reuniões do Conselho Diretivo … 5 II.3. Reuniões de Membros …6 II.4. Reuniões da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal ... 7 II.5. Reuniões do Conselho Nacional do Desporto ... 7 II.6. Novos Membros … 8 III ATIVIDADE NACIONAL III.1. XXV Sessão Anual e VI Sessão para Membros ... 9 III.2. Ações de divulgação do Olimpismo ... 10 III.3. Representação institucional ... 12 III.4. Outras atividades/ações … 14 III.5. Página de Internet e Facebook … 17 III.6. Newsletter … 18 III.7. “recortes” … 19 IV ATIVIDADE INTERNACIONAL IV.1. Academia Olímpica Internacional ... 21 IV.2. Associação Panibérica de Academias Olímpicas ... 22 V Contas ... 25 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 3 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Em cumprimento do estabelecido na alínea f) do número 2 do artigo 8.º do Regulamento Geral da Academia Olímpia de Portugal, apresenta-se de seguida o Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2014 I INTRODUÇÃO I.1. Nota introdutória O ano de 2014 fica indelevelmente marcado por dois aspetos que em grande escala marcaram o ritmo da gestão e dinâmica da Academia Olímpica de Portugal (AOP). E se o primeiro – organização do XVI Congresso da Associação Panibérica de Academias Olímpicas (APAO) – se revelou e traduziu em toda a linha num enorme sucesso do ponto de vista da capacidade de acolhimento e concretização, com a consequente projeção de Portugal e da sua «Academia» no contexto internacional dos diferentes países membro, um segundo aspeto – a perda do recurso humano afeto à AOP – traduziu-se numa clara e preocupante perda de eficácia na concretização das ações conducentes ao cumprimento do plano de atividades proposto e da própria missão da «Academia». No entanto, e apesar da limitação natural imposta pelo último aspeto referido, a concretização, quer da XXV Sessão Anual e VI Sessão para Membros, traduziu-se em momentos de elevado significado para a vida da AOP, pelo sucesso, envolvência e abrangência conseguida pelos eventos, ora pelo cumprimento dos objetivos propostos, ora pela dinâmica e dignidade que lhes ficaram subjacentes. Internacionalmente, e no que respeita às sessões da Academia Olímpica Internacional (AOI), releva-se a presença nacional na sessão de diretores e que teve no elemento do Conselho Diretivo (CD) da AOP o representante de todos os diretores de academias presentes para o discurso final, em seu nome. Alguns problemas antigos não tiveram ainda a resolução devida, como de resto seria manifesta vontade do CD da AOP, mas conseguiram-se no entanto alguns passos significativos no sentido de resolução tão breve quanto possível… refiro-me a edição da publicação resultante do IV concurso de ensaio e a apresentação de um novo sítio de internet, este que se apresenta cada vez mais limitado por problemas de natureza técnica e sem possibilidade de serem resolvidos. Relativamente à “comunicação” com os membros, e para além da tentativa de reforço com informação por via eletrónica através de circulares internas, não se conseguiu cumprir o propósito de produção e envio da newsletter da AOP, esta produzida até maio de 2013. Em contraciclo, e de algum modo na perspetiva de tentar minimizar os impactos da comunicação para o exterior, procurou-se reforçar a presença da página da rede social Facebook da AOP. Do ponto de vista estrutural e da orgânica interna, foram dados alguns passos importantes conducentes a uma maior eficácia interna, naquilo que se refere ao procedimento administrativo. Foi pois neste contexto e lógica que se procurou redigir o presente relatório de atividades, relativo ao ano de 2014, para os naturais e sempre oportunos contributos dos membros, mediante eventuais erros, lapsos ou omissões. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 4 Relatório de Atividades e Contas – 2014 II ORGÂNICA II.1. Composição do Conselho Directivo O Conselho Diretivo (CD) da AOP, sendo constituído por 7 elementos, teve dois pedidos de demissão, os quais foram apresentados ao Presidente da Assembleia Eletiva – Dr. José Manuel Constantino. A substituição de elementos do CD foi apresentada em reunião de membros, realizada em 3 de outubro, não tendo esta no entanto ainda sido formalizada. Composição do Conselho Diretivo (depois de 7 de junho) Cargo Membro n.º Nome Presidente 190 Luis Gomes da Costa Vice-Presidente 633 Tiago Nunes Viegas Secretário-Geral 679 Susana Rodrigues (+) Vogal 184 Helena Pinto Coelho Vogal 671 Fernando Costa Vogal 691 Horácio Lopes (++) Vogal 695 Gustavo Marcos (+) apresentou demissão em setembro de 2014 (++) apresentou demissão em janeiro de 2015 II.2. Reuniões do Conselho Diretivo Durante o ano de 2014 o CD realizou nove reuniões mensais (não tendo estas tido lugar nos meses de março, maio e agosto) sobre as quais foram produzidas as respetivas atas, quer em formato papel, quer em formato digital, que se encontram devidamente arquivadas. - 25 de janeiro - 22 de fevereiro - 5 de abril - 7 de junho - 5 de julho - 13 de setembro - 11 de outubro - 16 de novembro - 6 de dezembro Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 5 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Entre outros assuntos, muitos deles relativos à «gestão corrente», apresentam-se de seguida as propostas submetidas em reuniões do CD da AOP: - 25 de janeiro Proposta 1-2014-LGC - Calendário de reuniões do CD para 2014 Proposta 2-2014-SR - Representação AOP nas sessões da AOI 2014 Proposta 3-2014-LGC - Constituição de GT para organização da II Sessão da Madeira Proposta 4-2014-LGC - Aquisição de serviço de cópias-digitalização-impressão Proposta 5-2014-SR - Comissão Organizadora Congresso APAO Proposta 6-2014-TV - Novos Membros AOP Joana Viães - ratificação Proposta 7-2014-TV - Novos Membros AOP Luis Pinheiro - ratificação Proposta 8-2014-TV - Novos Membros AOP Marta Lopes - ratificação Proposta 10-2014-TV - Novos Membros AOP Mário Santos - ratificação Proposta 11-2014-TV - Distinção AOP 2013 David Maia - ratificação Proposta 12-2014-TV - Distinção AOP 2013 Vasco Lynce - ratificação Proposta 13-2014-LGC - Livro 30 anos AOP - história e outras estórias Proposta 14-2014-LGC - Revisão do Regulamento Geral AOP Proposta 15-2014-LGC - Regulamento Concurso Filatélico Proposta 16-2014-LGC - Constituição de GT para Área Colecionismo Proposta 17-2014-LGC - Classificador de Arquivo AOP Proposta 18-2014-LGC - Reafetação de RH's AOP Proposta 19-2014-LGC - Mudança de sede AOP Proposta 20-2014-SR - Proposta de Protocolo com Universidade Europeia - 22 de fevereiro Proposta 21-2014-SR - Concurso Bolseiros-Jovens Participantes à sessão de jovens da AOI - 5 de abril Proposta 22-2014-TV - Constituição da Comissão Organizadora do Congresso APAO Proposta 23-2014-TV-HL - Aceitação de Estágio Gestão do Desporto - ESDRM - ratificação Proposta 24-2014-TV - Parceria com Desporto Escolar Proposta 25-2014-LGC - Participação em Sessões da AOI Proposta 26-2014-SR - Adjudicação de viagens para deslocações às sessões AOI - 5 de julho Proposta 27-2014-TV - Guião para Relatórios de Participação em Sessões da AOI - 11 de outubro Proposta 28-2014-LGC - XXV Sessão Anual AOP-VI Sessão de Membros 2014 Proposta 29-2014-LGC - Homologação dos Relatórios de Participação nas Sessões AOI 2014 Proposta 31-2014-LGC - Voto de Louvor à Secretária-geral demissionária Susana Rodrigues II.3. Reuniões de Membros Foram realizadas duas reuniões de membros no período em referência; a primeira para aprovação do «Relatório e Contas de 2013», tendo tido lugar a 22 de março, em Lisboa – sede da AOP, com 16 presenças. A segunda reunião – para apresentação, discussão e votação da «Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2015» – teve lugar no dia 3 de outubro, em Lisboa – sede do COP, com 13 presenças. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 6 Relatório de Atividades e Contas – 2014 II.4. Reuniões da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal A AOP esteve sempre presente em todas as reuniões da Comissão Executiva do COP, exceto na do mês de julho, tendo – sempre que solicitada – manifestado a sua posição nos mais diversos assuntos, reforçando assim o seu papel de órgão integrado junto do “Comité”, numa lógica colaboração e cooperação permanente e mutua. No impedimento do Presidente a AOP fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, o que aconteceu por duas vezes. - 27 de janeiro - 24 de fevereiro - 19 de março (extraordinária) - 28 de abril - 26 de maio - 30 de junho - 28 de julho - 29 de setembro - 27 de outubro - 10 de novembro (extraordinária) - 22 de dezembro - 31 de março - 24 de novembro II.5. Reuniões do Conselho Nacional do Desporto A AOP esteve presente nas duas reuniões do Conselho Nacional do Desporto (CND), que tiveram lugar a 22 de abril e 28 de outubro, na Sala da Biblioteca Nacional do Desporto, tendo sido abordados os seguintes assuntos: - 22 de fevereiro - Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) – designação de membro do Conselho de Arbitragem Desportiva pelo Conselho Nacional do Desporto - Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD) - Votação sobre o pedido de atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva (UPD) – Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal e Federação Portuguesa de Voo Livre - “Programa Nacional de Desporto para Todos” - Iniciativas Legislativas: - Direitos Desportivos exclusivos - Reparação dos danos emergentes de Acidentes de Trabalho dos Praticantes Desportivos Profissionais - Contrato de Trabalho do Praticante Desportivo e Contrato de Formação Desportiva - Propostas de orientação estratégica da política nacional do desporto e propostas de matérias a serem apreciadas pela Comissão Permanente para o ano de 2015 - 28 de outubro - Apresentação da Proposta de Decreto-Lei de proteção do nome, imagem e atividades desenvolvidas pelas federações desportivas - Iniciativa legislativa referente à reparação dos danos emergentes de acidentes dos praticantes desportivos profissionais - Propostas de orientação estratégica da política nacional do desporto e propostas de matérias apreciadas pela Comissão Permanente para o ano de 2015 - Balanço da aplicação da Lei n.º 40/2012, de 28 de agosto, que estabelece o regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 7 Relatório de Atividades e Contas – 2014 II.6. Novos membros No decorrer do ano de 2014 assumiram a condição de membros da AOP, Afonso Candeias, Artur Madeira, Catarina Esteves, Cláudia Santos, Fábio Silva, Gabriel Cardoso, José Carlos Brito, José Esteves, Paulo Neto, Leila Marques e Jorge Pina. Os nove primeiros pela participação nos “cursos” (sessões anuais) desenvolvidos pela «Academia» e pela manutenção da sua ligação a esta, procurando desenvolver ações no âmbito do Olimpismo. Jorge Pina e Leila Marques, atletas paralímpicos com carreira de enorme relevância no Desporto Adaptado, assumiram a sua condição de membro, a convite do Conselho Diretivo, pelo “reconhecido mérito por serviços relevantes prestados ao Movimento Olímpico”. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 8 Relatório de Atividades e Contas – 2014 III ATIVIDADE NACIONAL III.1. XXV Sessão Anual e VI Sessão para Membros A localidade de Caneças, no concelho de Odivelas, acolheu as sessões da AOP. Foi de 21 a 23 de novembro que tiveram lugar a XXV Sessão Anual e VI Sessão para Membros, sob o tema geral: «Valores Olímpicos – Valores para a Vida», com um total de 41 participantes, 21 dos quais assistiram pela primeira vez a uma sessão. Do programa da “sessão” fizeram parte os seguintes temas e oradores: - Abertura . Academia Olímpica de Portugal: o que é? o que faz? e com quem?, por Luis Gomes da Costa – Presidente do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal - 1.º painel . “Pierre de Coubertin e a dimensão humanista do Olimpismo: origem, evolução e desafios”, por Gustavo Marcos – Membro do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal . “A Canoagem e os Valores Olímpicos, a importância da formação do atleta – que valores para a vida?”, por Vitor Félix – Presidente da Federação Portuguesa de Canoagem . “O Desporto Escolar e os valores para a vida”, por Paulo Gomes – Coordenador Nacional do Desporto Escolar . “A tríade Pais, Treinador e Atleta: uma perspetiva da Psicologia do Desporto”, por Paulo Sousa – Diretor de Departamento de Desporto do ISCE/Professor Universitário . “O Treino e o Treinador: onde ficam os Valores Olímpicos para o resto da vida?”, por Pedro Sequeira – Presidente da Confederação de Treinadores de Portugal/Professor Universitário - 2.º painel . “A prática desportiva de Alta Competição e a minha participação olímpica, que valores para a vida?”, por Sara Carmo - atleta olímpica . “A prática desportiva de Alta Competição e a minha participação paralímpica, que valores para a vida?”, por Nelson Lopes – ex-Presidente da Comissão de Atletas Paralímpicos . “A Universidade, o Desporto e o Olimpismo: que valores para a vida?”, por Carla Chicau – Professora Universitária - Escola Superior de Desporto de Rio Maior . “A Atividade Pedagógica do Treinador de Futebol: os contextos do Fair Play”, por Valter Pinheiro – Professor Universitário . “Valores Olímpicos ao longo da vida… antes, durante e depois da minha participação olímpica”, por Paulo Martins – Vice-presidente da Associação de Atletas Olímpicos de Portugal/Professor Universitário - 3.º painel . “A evolução tecnológica e os Valores Olímpicos: o espaço e papel da Televisão”, por Carlos Henriques – Diretor-geral da Colorize . “Valores Olímpicos – Valores para a Vida: uma abordagem a partir da Carta Olímpica»”, por Alexandre Mestre – Jurista/Membro da Academia Olímpica de Portugal . “A Universidade, o Desporto e o Olimpismo: que valores para a vida?”, por Filipa Godinho – Presidente da Federação Académica do Desporto Universitário . “Valores Olímpicos – Valores para a Vida: a minha experiência de atleta e dirigente”, por José Garcia – Chefe de Missão aos Jogos Olímpicos Rio 2016 . “A Ética no Desporto e os Valores Paralímpicos, enquanto Valores para a Vida”, por Jorge Pina – Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto/Atleta Paralímpico Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 9 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Foram ainda apresentados os relatórios de participação nas sessões de jovens da Academia Olímpica Internacional (AOI) por Paulo Neto (53.ª Sessão) e Luis Pinheiro e Cláudia Santos (54.ª Sessão). Ainda dentro do programa geral da sessão houve espaço para os membros presentes no decorrer da mesma apresentarem o trabalho que por si é desenvolvido no âmbito do olimpismo; neste contexto fez a sua apresentação Paulo Nunes. A sessão teve ainda como parceiros o ISCE – Instituto Superior de Ciências Educativas e o Centro de Formação Quinta da Fonte Santa, do Banco de Portugal, espaço que acolheu a apresentação de comunicações, alojamento, refeições e atividade física. III.2. Ações de divulgação do Olimpismo - AOP colabora na formação de voluntários A AOP, no âmbito da parceria com a organização do Torneio de Futebol Infanto-juvenil Discoverers Cup, colaborou na formação dos jovens voluntários e coordenadores de área da organização do evento, assumindo a responsabilidade do módulo de formação “Os Valores no Desporto e os Ideais Olímpicos – a importância do Voluntariado desportivo”. Esta foi mais uma oportunidade de dar a conhecer a AOP aos jovens presentes na sessão, que teve lugar no dia 21 de junho, em Almada, nas instalações do Instituto Piaget. A sessão de formação foi assegurada pelo presidente da AOP. - Conferência em Olhão A convite da Comissão Organizadora dos Jogos de Quelfes a AOP foi uma das entidades convidadas e, no dia 29 de março, apresentou uma comunicação sobre o tema “A importância do Olimpismo no desenvolvimento das crianças”, tendo também – sumariamente – sido apresentada a AOP (missão e objetivos). Esta apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 10 Relatório de Atividades e Contas – 2014 - Aula na Universidade Europeia A convite da Universidade Europeia (licenciatura em Gestão do Desporto), por via o Dr. Rui Biscaia, a AOP promoveu, no dia 4 de novembro – em Lisboa, uma aula sobre “Olimpismo, os valores e ideias olímpicos”, tendo também sido apresentada a AOP (missão e objetivos), enquanto entidade do sistema desportivo nacional. Esta apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa - 6.º Workshop Taekwondo A convite do Taekwondo Clube de Santo António dos Cavaleiros, a AOP participou no dia 8 de novembro, com um stand de promoção e divulgação da sua atividade, bem como de distribuição de materiais diversos relacionados com os valores do desporto e os ideais olímpicos. - Conferência: Ser Dirigente Desportivo hoje – Profissionalismo, sim ou não? Em parceria com as Juntas de Freguesia de Odivelas e União de Freguesias Pontinha e Famões, teve lugar a 8 de novembro, a conferência, tendo sido orador o Comandante Vicente Moura (membro da AOP), na sua qualidade de ex-dirigente olímpico e atual dirigente do Sporting Clube de Portugal, tendo também sido apresentada a AOP (missão e objetivos), enquanto entidade do sistema desportivo nacional. Esta apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa. - Conferência: Olimpismo em debate – O que é uma Missão Olímpica Em parceria com a Universidade Lusíada, por via do Dr. Alcides Vieira Costa, teve lugar a 13 de novembro, a conferência, tendo sido orador o Prof. Manuel Boa de Jesus (membro da AOP), na sua qualidade de exChefe de Missão, aos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, tendo também sido apresentada a AOP (missão e objetivos), enquanto entidade do sistema desportivo nacional. Esta apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa. - Aulas no Instituto Superior de Ciências Educativas A convite do ISCE (licenciatura em Educação Física e Desporto) a AOP promoveu, por via do Prof. Valter Pinheiro, no dia 9 e 17 de dezembro – em Odivelas, duas aulas sobre “Olimpismo, os valores e ideias olímpicos”, tendo também sido apresentada a AOP (missão e objetivos), enquanto entidade do sistema desportivo nacional. A apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 11 Relatório de Atividades e Contas – 2014 III.3. Representação institucional A presença institucional da AOP permite também vincar uma posição desta entidade do sistema desportivo nacional e continuar a afirmá-la no contexto desportivo. A “abertura” da AOP à sociedade civil, meio académico e sistema desportivo, sendo um objetivo, permite também a afirmação de valor e reconhecimento público pelas mais diversas entidades que formulam convites para os mais diversos eventos, ações e cerimónias. Em paralelo e não menos relevante o facto de o CD solicitar a diversos membros da «Academia» a representação desta em diversos atos públicos, no âmbito do desporto nacional, quando tal se justifica, ora pela maior proximidade dos membros “chamados” a representar a AOP aos eventos, ora ainda pela impossibilidade de estar em todos os eventos que para tal tenha sido convidada. - Eventos: 29.jan – “Modelo de financiamento ao Movimento Olímpico em Espanha, Aljandro Blanco (Presidente do CO Espanhol), COP 04.fev – Assinatura do Protocolo entre IPDJ e INE para a «Carta Desportiva Nacional», Museu Nacional do Desporto 11.fev – Assinatura do Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo Jogos Olímpicos Rio 2016, Museu Nacional do Desporto 03/04.mar – Congresso Nacional Olímpico, Maia 10.mar – Apresentação do livro “ABC do BTT”, COP 29.mar – Cerimónia de Abertura dos Jogos de Quelfes, Olhão 31.mar – Assinatura do Contrato Programa de Desenvolvimento Desportivo Jogos Paralímpicos Rio 2016, Centro Nacional de Medicina Desportiva 01.abr – Apresentação do livro “Tendências contemporâneas da Gestão Desportiva”, COP 03.abr – Assinatura do Memorando de Entendimento entre o COP e o International Centre for Sport Security (ICSS), COP 04.abr – Conferência “Os grandes eventos desportivos e o Turismo”, Universidade Europeia 05.abr – Congresso “Democracia e Associativismo”, Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura Recreio e Desporto, Loures 08.abr – Assinatura do Protocolo entre o COP e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Jogos Santa Casa), COP 12.abr – «Festa Jovem» (espetáculo gímnico), Associação 25 de Abril, Almada 11/12/13.abr – Campeonato da Europa de Trampolins, Guimarães (Albertina Ferreira - membro 142) 12.abr – Gala Portugal – 100 anos da bandeira olímpica, Almada Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 12 Relatório de Atividades e Contas – 2014 13.abr – Final da Taça de Portugal de Voleibol (seniores femininos), Baião (Nísia Rocha - membro 228) 15.abr – Conferência de Imprensa de apresentação da 37.ª Corrida da Liberdade, Museu Nacional do Desporto 20.abr – Final da Taça de Portugal de Voleibol (seniores masculinos), Coimbra (Sérgio Ferreira membro 538) 25/26/27.abr – Poule de Apuramento para o Campeonato da Europa de Voleibol (juniores masculinos), Maia (Manuel Sousa - membro 657) 08.mai – Apresentação do Instituto Lusófono de Treino Desportivo, Universidade Lusófona 15.mai – Conferência “Desporto de Alto Rendimento”, COP 30.mai – Apresentação do livro “Tudo se treina”, de Jorge Araújo, COP 31.mai – Gala do Desporto da CIMAC, Reguengos de Monsaraz (Domingos David – membro 614) 13.jun – Assinatura do Contrato de Patrocínio entre COP e Abreu ATPI, COP 03.jul – Inauguração da exposição “70 anos do Jamor” – Museu Nacional do Desporto 08.jul – Conferência “Competências Profissionais no Setor do Desporto”, Universidade Europeia 10.jul – Apresentação Pública do “Código da Ética Desportiva”, Museu Nacional do Desporto 24/25.out – Congresso Paralímpico, Comité Paralímpico de Portugal, EXPO 30.out – Apresentação do relatório final sobre a implementação de medidas de apoio às carreiras duais dos praticantes desportivos, Museu Nacional do Desporto 05.nov – Semana Olímpica, Comissão de Atletas Olímpicos, Coimbra 11.nov – Conferência “O papel das empresas no apoio ao Desporto”, COP 12.nov – 19.ª Gala do Desporto da Confederação do Desporto de Portugal, Casino Estoril 27.nov – Aniversário COP, Estufa Fria - Lisboa 03.dez – Inauguração da Exposição “Onda do Norte”, Museu Nacional do Desporto 05.dez – 17.º aniversário da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Rio Maior 11.dez – Apresentação do livro “Exercício, Saúde e Cultura de Fitness”, de Francisco Sobral, COP 12.dez – Sessão “50 anos dos Jogos Olímpicos de Tóquio 1964, Associação do Atletas Olímpicos de Portugal, Faculdade de Motricidade Humana Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 13 Relatório de Atividades e Contas – 2014 III.4. Outras atividades/ações - I Mostra de Colecionismo - Desporto e Olimpismo A «I Mostra de Colecionismo - Desporto e Olimpismo» pretendeu dar a conhecer o “mundo do colecionador” de entre os membros da AOP, expondo peças tão distintas como relógios, medalhas, placas, mascotes, pins, gravatas, livros, entre outros. Teve lugar no Museu Nacional do Desporto, no âmbito de uma parceria com o IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude e decorreu de 13 de dezembro de 2014 (data da inauguração da exposição) a 31 de janeiro de 2015. - 28.º Aniversário Academia Olímpica de Portugal No dia 4 de dezembro a Academia Olímpica de Portugal completou mais um aniversário. Para a sua celebração o Conselho Diretivo preparou uma cerimónia diferente do que tem vindo a ser prática. A dita cerimónia teve lugar na sala da Biblioteca Nacional do Desporto, no dia 13 de dezembro e o programa apresentou diversos «apontamentos» relacionados com o Olimpismo. Estiveram presentes cerca de setenta pessoas, entre convidados e membros das mais diversas entidades do sistema desportivo nacional convidadas para o efeito. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 14 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Em paralelo, e para além dos novos membros e do reconhecimento público efetuado a membros da AOP que se destacaram no decorrer do ano de 2014, o CD procedeu no decorrer da cerimónia a uma homenagem a Carlos Lopes, primeiro campeão olímpico nacional, por ocasião da passagem dos 30 anos sobre a sua medalha de ouro, conquistada nos Jogos Olímpicos de Los Angeles – 1984. Para assinalar a efeméride e em articulação com o artista plástico de arte urbana «Ivo Smile», este pintou sobre painel um graffiti alusivo a tão importante momento da história do desporto nacional, no decorrer da cerimónia de aniversário. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 15 Relatório de Atividades e Contas – 2014 III.5. Página de Internet e Facebook A página oficial da AOP (sítio web), como “rosto” da Academia na internet, tem-se revelado ineficaz e desajustada pelas limitações cada vez maiores do ponto de vista técnico que a mesma apresenta, no que respeita à sua gestão. As referidas limitações verificadas levam a concluir sobre a necessidade de construção de um novo sítio, sob pena da «Academia» deixar de ter presença condigna na internet. A página de rede social Facebook apresenta-se como a única ferramenta de promoção e divulgação da ação da «Academia», permitindo de uma forma quase “instantânea” alcançar um significativo número de pessoas. O “Facebook” tem sido “alimentado” com regular frequência, o que tem originado apreciáveis fluxos de navegação. - Número total de “gostos” - Alcance das publicações Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 16 Relatório de Atividades e Contas – 2014 - Gostos, comentários e partilhas - Alcance total - Visitas à Página e ao separador Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 17 Relatório de Atividades e Contas – 2014 - Numero total de gostos III.6. Newsletter A newsletter AOP tem sido através do tempo uma forma privilegiada de comunicação com os membros da «Academia», para além de dar a conhecer o desenvolvimento da sua atividade regular a outras organizações do sistema desportivo nacional. Contudo, razões de ordem diversa não têm permitido a produção da mesma, pelo que se tem procurado reforçar outros canais de comunicação (página de Facebook, circulares e revista «Olimpo») no sentido de assegurar o maior e mais alargado acesso à informação relativa à AOP e ao seu "dia a dia”. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 18 Relatório de Atividades e Contas – 2014 III.7. “recortes” - Revista Olimpo destaca atividade da Academia Olímpica de Portugal A revista Olimpo, na sua nova edição, tem destacado a atividade da AOP, tendo sido destacado a realização do XVI Congresso da APAO e a participação da AOP nas sessões da Academia Olímpica Internacional. - Odivelas Noticias O jornal local Odivelas Noticias destacou a realização da Conferência: Ser Dirigente Desportivo hoje – Profissionalismo, sim ou não?, efetuada a 13 de novembro, na Pontinha. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 19 Relatório de Atividades e Contas – 2014 - The Official Journal of the Interntional Olympic Academy A revista oficial da Academia Olímpica Internacional, na sua edição de outubro, destaca a organização do XVI Congresso da Associação Panibérica de Academia Olímpicas, realizado pela primeira vez em Portugal. Foi de 18 a 22 de maio, em Cascais - Lisboa Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 20 Relatório de Atividades e Contas – 2014 IV ATIVIDADE INTERNACIONAL IV.1 Academia Olímpica Internacional - 11 a 18 de maio, Gustavo Marcos representou a AOP na 12.ª Sessão Internacional para Diretores da Academia Olímpica Internacional. “Decorreu de 11 a 18 de maio, em Olímpia, a 12.ª Sessão Anual para Diretores de Academias Olímpicas, este ano subordinada ao tema «Valores Olímpicos», tendo a AOP sido representada por Gustavo Marcos, membro do Conselho Diretivo. No âmbito do tema, Gustavo Marcos procurou destacar a importância de promover o Olimpismo enquanto ideal de vida disponível a qualquer ser humano, em qualquer contexto. De acordo com esta ideia, verifica-se ainda um grande fosso entre as instituições olímpicas e as reais preocupações e necessidades da Humanidade. As pessoas procuram algo com que se identifiquem e que as possa inspirar no seu próprio percurso de vida. No âmbito da sessão, a AOP teve a honra de ver um dos seus membros – Alexandre Mestre – ser convidado pela organização para apresentar a sua visão sobre a Trégua Olímpica (Ekecheiria), enquanto conceito educativo para o desenvolvimento de uma cultura de paz. Gustavo Marcos foi ainda o diretor escolhido para realizar o discurso final, em nome de todos os participantes, algo que muito enaltece a AOP e os seus membros. A intervenção foi recebida por todos com grande entusiasmo, tendo sido mesmo considerada pelo Deão da Academia Olímpica Internacional, Professor Kostantinus Georgiadis, como uma das melhores de sempre (disponível em: http://estudiosolimpicos.es/blog/?p=1055).” - 15 a 29 de junho, Cláudia Santos e Luis Pinheiro representaram o COP na 54.ª Sessão para Jovens participantes da Academia Olímpica Internacional. Apenas o representante masculino era à data membro da «Academia», participaram na Sessão Anual de Rio Maior e Almada. “Uma vez mais a Academia Olímpica de Portugal esteve representada na Sessão de Jovens participantes da Academia Olímpica Internacional. A 54ª Sessão da AOI decorreu de 15 a 29 de Junho último, em Olímpia, perto do sítio arqueológico onde ocorreram os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 21 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Estiveram reunidos cerca de 200 participantes de todo o mundo, em representação das academias e comités olímpicos nacionais. Portugal fez-se representar Cláudia Santos e Luís Pinheiro, selecionados através de concurso promovido pela AOP para o efeito. A sessão assumiu este ano o tema "Valores Olímpicos: Respeito pela Diversidade", complementadas por inúmeras atividades de grupo e palestras em torno do mesmo, nas quais todos os participantes têm a oportunidade de participar e intervir, apresentando a sua opinião. De entre os oradores presentes destacam-se nomes como, Prof. Dr. Éric Monnin (FRA), Prof. Dr. Konstantinos Georgiadis (GRE), Prof Dr. Otmar Weiss (AUT), cujos percursos académicos têm sido de elevada relevância no âmbito da educação olímpica e da importância da promoção dos valores olímpicos em contexto escolar. Os representantes portugueses tiveram ainda participação ativa nas atividades das «noites sociais» (atividade em que os participantes têm a oportunidade de mostrar algo culturalmente de relevante do seu país), juntamente com o representante do Brasil, Raoni Machado. IV.2 Associação Panibérica de Academias Olímpicas - 19 a 22 de maio, Luis Gomes da Costa e Tiago Viegas (presidente e vice-presidente) representaram a AOP no XVI Congresso da Associação Panibérica de Academias Olímpicas, realizado em Portugal (Lisboa – Cascais). “A Academia Olímpica de Portugal organizou nos dias 19 a 22 de maio, o XVI Congresso da Associação Panibérica de Academias Olímpicas, que decorreu no Clube Naval de Cascais. Esta foi a primeira vez que Portugal recebeu a organização deste importante evento no seio do Movimento Olímpico luso hispânico. A sessão de abertura teve lugar na segunda-feira, 19 de maio, pelas 09.30h e contou com a presença do Presidente da Academia Olímpica Internacional, o grego Konstantinos Georgiadis, dos Presidentes dos Comités Olímpicos de Portugal e Espanha, José Manuel Constantino e Alejandro Blanco, bem como do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, entre outros representantes das 18 Academias Olímpicas presentes. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 22 Relatório de Atividades e Contas – 2014 A sessão de abertura, bem como a sessão de encerramento ocorreram no dia 21 de maio, pelas 18.30h, tendo sido aberta à Comunicação Social. Ao longo dos três dias, foram várias as intervenções das Academias Olímpicas presentes, dando a conhecer as diversas iniciativas desenvolvidas no âmbito da promoção e educação dos valores olímpicos nos respetivos países, com destaque para a do presidente da APAO, Conrado Durántez, para além de receções no Museu do Desporto, pelo Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, Augusto Baganha, no Comité Olímpico de Portugal, e na Câmara Municipal de Cascais. A APAO atingiu em 2006 o seu número máximo de academias associadas, mantendo-se na atualidade com 27 academias, nomeadamente: Andorra, Angola, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Guiné Equatorial, Honduras, México, Moçambique, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Portugal, Perú, Porto Rico, S. Tomé e Príncipe, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.” No contexto da organização é de referir as importantes parcerias estabelecidas e que resultaram em parcerias de patrocínio, permitindo assim reduzir custos ao nível da alimentação e estada (Hotel Vila Galé – Cascais), da produção da documentação distribuída aos congressistas (Digit Xerox), da vestimenta usada pelos voluntários (Eurofardas) e da lembranças e ofertas institucionais, também estas distribuídos pelos congressistas e outras entidades (Gravymedal). Como forma de apoio à Comissão Organizadora do Congresso, esta constituída pelos elementos do CD da AOP, colaboraram voluntariamente e no decorrer dos dias de congresso, ora no apoio nos transportes e secretariado, ora na receção (aeroporto) e acolhimento (hotel), ora ainda no apoio logístico à sala das sessões do congresso, 7 pessoas, algumas delas membros da «Academia», que de forma “livre e desinteressada” deram o seu contributo de modo a elevar globalmente a qualidade organizativa de todo o evento. Foram eles: Afonso Candeias, Andreia de Almeida, Fernando Martins, Raquel Banago, Raquel Santos, Rui Carvalho e Telma Banza. Não menos importante e como forma de contributo para a construção de memória futura foi estabelecida parceria com os CTT (estação de Cascais) na criação do selo evocativo do Congresso, revelando-se esta como mais uma forma de enriquecer o “programa”. Os CTT estiveram ainda presentes, para além da venda do referido selo, com algum material filatélico na área do desporto, bem como com algumas suas edições. Em simultâneo, mas por amável cedência do espólio pessoal do membro da AOP Fernando Martins, esteve patente uma pequena exposição de filatelia olímpica. Dá-se conta na página seguinte do programa geral do XVI Congresso da APAO, que teve lugar de 18 a 22 de maio, em Cascais, tendo contado com a não menos importante parceria institucional da Câmara Municipal local e do Clube Naval de Cascais e com o apoio institucional da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 23 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Programa Geral - XVI Congresso APAO Dia 1 – 18.maio (domingo) - chegada a Lisboa (aeroporto) transfer aeroporto/hotel instalação no hotel jantar tarde/noite livre Dia 2 – 19.maio (2.ª f – lunes) 09.30h sessão de abertura Presidente APAO (Conrado Durántez) Presidente do Comité Olímpico de Portugal (JM Constantino) Presidente do Comité Olímpico Espanhol (Alejandro Blanco) Presidente da Câmara Municipal de Cascais (Carlos Carreiras) Decano da Academia Olímpica Internacional (Konstantinos Georgiadis) “As Academias Olímpicas Nacionais” (conferência aberta) 11.00h pausa 11.30h 1.ª sessão (intervenções dos membros da Comissão Diretiva) Presidente Secretário Geral Tesoureira Coordenador das Academias americanas Coordenador das Academias de língua portuguesa Conrado Durántez Pablo Galán Victoria Ibarra Fernando Beltranena Silvio Rafael 13.30h almoço 15.00h passeio cultural a Cascais Museu Condes de Castro Guimarães Casa de Santa Maria Farol Museu de Santa Marta 17.30h tarde livre 20.00h jantar Dia 3 – 20 maio (3.ª f – martes) 10.00h 2.ª sessão do congresso (intervenções das Academias Olímpicas) hotel Vila Galé 11.30h pausa para café 12.00h 3.ª sessão do congresso (intervenções das Academias Olímpicas) 13.30h almoço 15.30h receção pelo Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude 16.30h receção oficial pelo Presidente do COP passeio por Lisboa Museu Nacional do Desporto Comité Olímpico de Portugal Torre de Belém Padrão dos Descobrimentos 18.00h tarde livre 20.00h jantar Dia 4 – 21 maio (4.ª f – miercoles) 10.00h 4.ª sessão do congresso (intervenções das Academias Olímpicas) hotel Vila Galé 11.30h pausa para café 12.00h conferência de encerramento Presidente de APAO (Conrado Durántez) 13.30h almoço 15.00h passeio cultural a Cascais 18.30h receção oficial pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais sessão de encerramento 20.00h jantar de encerramento Dia 5 – 22 maio (5.ª f – jueves) - partida de Lisboa (aeroporto) . transfer hotel/aeroporto “As Academias Olímpicas hoje” (conferência aberta) Casa das Histórias Paula Rego Museu do Mar Rei D. Carlos Museu da Presidência Paços do Concelho hotel Vila Galé Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 24 Relatório de Atividades e Contas – 2014 V CONTAS Apesar de ter sido feito um esforço no sentido de se compatibilizar as normas contabilísticas vigentes com a realidade concreta da AOP, nomeadamente enquadrando e relacionando desde logo a despesa/ /receita com o plano de atividades, tal ainda não se revelou possível, pelo que o modelo ora apresentando não reflete ainda ipsis verbis o modelo da proposta de orçamento apresentado para o ano de 2014. Assim sendo, junta-se em anexo o “Balancete de Centro de Custos – Contabilidade Geral” do COP, relativo à AOP, refletindo os movimentos financeiros efetuados em 2014, sendo em baixo apresentado quadro síntese das contas da AOP de modo a permitir uma perceção mais fácil das mesmas. Evidencia-se o enorme esforço de poupança efetuado pelo Conselho Diretivo, refletido nomeadamente na organização do XVI Congresso da APAO, na realização da XXV Sessão Anual/VI Sessão de membros, bem como na organização do 28.º aniversário. 2014 Movimentos de Receita Movimentos de Despesa Reembolso Solidariedade Olímpica Inscrições na XXV Sessão Anual Transferências COP 1.094,88€ 575,00€ 49.476.92€ TOTAL 51.146,80€ Reuniões do CD e de Membros XXV Sessão Anual e VI Sessão Membros 28.º Aniversário Atividade internacional XVI Congresso APAO Gastos com pessoal Instalações (sede, limpeza, água e luz) Administração corrente e outras TOTAL 974,74€ 3.647,29€ 908,20€ 1.514,37€ 15.640,30€ 18.673,35€ 9.584,50€ 204,05€ 51.146,80€ 2013 Movimentos de Receita Movimentos de Despesa Reembolso Solidariedade Olímpica Inscrições na XXIV Sessão Anual Venda de Selos, Postais e Envelopes Venda de livros Transferências COP 3.511,92€ 950,00€ 181,50€ 17,40€ 41.413,57€ TOTAL 46.074,39€ Reuniões do CD e Reuniões de membros XXIV Sessão Anual e V Sessão p/ membros 27.º aniversário Ações de divulgação do Olimpismo Atividade internacional/part. em eventos Produção de documentação Gastos com o pessoal Despesas administrativas e outras TOTAL 1.440,20€ 5.575,29€ 84,25€ 2.723,00€ 3.831,26€ 1.448,45€ 23.639,98€ 7.331,96€ 46.074,39€ Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 25 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 26 Relatório de Atividades e Contas – 2014 Academia Olímpica de Portugal Lisboa, 9 de março de 2015 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 27 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS Relatório de Atividades 2014 Relatório de Atividades 2014 Índice I. Introdução ....................................................................................................................... 3 II. Atividades Desenvolvidas e Recursos ................................................................................ 4 A. Orgânica Interna .................................................................................................................... 4 1. Reuniões Ordinárias e Extraordinárias ............................................................................. 4 2. Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico............................................................................... 4 3. Comunicação e Imagem .................................................................................................... 4 4. Eventos e Iniciativas .......................................................................................................... 5 B. Orgânica Externa ................................................................................................................. 15 1. Apoio a Atletas ................................................................................................................. 15 2. Sistema Desportivo .......................................................................................................... 18 3. Promoção Social do Olimpismo ....................................................................................... 19 III. Avaliação Final ............................................................................................................... 21 www.comissaoatletasolimpicos.com 2 Relatório de Atividades 2014 I. Introdução O ano de 2014 apresentava-se à partida como um enorme desafio para a Comissão de Atletas Olímpicos, considerando que 2013 foi um ano de transição de direção após processo eleitoral. Com a entrada em funcionamento da nova Comissão de Atletas foi necessário aguardar algum tempo para que fosse possível observar a implementação de novos projetos e nova dinâmica de funcionamento. Depois do impasse verificado ao nível da gestão do Programa de Preparação Olímpica, 2014 marcou igualmente o arranque pleno do Projeto Olímpico e o início do apuramento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em algumas modalidades, exigindo um maior acompanhamento e apoio aos atletas em preparação desportiva, tendo o GAAO registado um maior fluxo de trabalho comparativamente ao ano transato. O arranque do anunciado Grupo de Trabalho para as carreiras duais dos atletas durante 2014 marcou um importante momento de discussão por parte das mais diversas entidades da esfera desportiva, tendo resultado um documento onde ficaram refletidas importantes medidas de apoio à compatibilização das carreias académicas e profissionais dos atletas e onde esta comissão teve um contributo significativo. O programa de responsabilidade Social do COP entrou verdadeiramente em funcionamento durante o ano de 2014, atribuindo bolsas de estudo aos atletas, fator encorajador e preponderante para as já referidas carreiras duais. Esta comissão prestou um importante contributo no apoio ao programa. O ano que encerrou foi sem dúvida um importante ano para os atletas Olímpicos não só pelos bons resultados desportivos alcançados em algumas modalidades, mas também pela crescente valorização Social observada. www.comissaoatletasolimpicos.com 3 Relatório de Atividades 2014 II. Atividades Desenvolvidas e Recursos A. Orgânica Interna 1. Reuniões Ordinárias e Extraordinárias O funcionamento regular da CAO implica um permanente contato entre os seus membros. Para além deste contato foram realizadas 3 reuniões ordinárias da CAO: 08/02 – Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho; 08/09 – Comité Olímpico de Portugal; 20/12 – Comité Olímpico de Portugal; 2. Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico O Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico (GAAO) registou no ano 2014 um crescimento exponencial ao nível do número de solicitações para apoio a atletas. Esta estrutura assume uma importância cada vez maior no desenvolvimento das atividades da Comissão de Atletas Olímpicos com a prestação de apoio direto e personalizado aos atletas olímpicos e de alto rendimento em temáticas de âmbito desportivo, académico, profissional, jurídico ou pessoal. O GAAO efetua igualmente um acompanhamento regular à gestão do Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016, nomeadamente através da comunicação aos atletas de diversas informações. Recursos Humanos: 1 Técnico Superior Nº de solicitações e situações apoiadas: 65 3. Comunicação e Imagem Ao nível da comunicação foi iniciado o processo de produção de um novo site, adaptado às novas necessidades dos utilizadores e adequado ao quadro de atividades atualmente desenvolvido pela CAO. Foi efetuada uma consulta de mercado e uma posterior adjudicação do serviço à empresa Made2Grow Lda. O site encontra-se em desenvolvimento, prevendo-se o seu lançamento para o 1º trimestre de 2015. www.comissaoatletasolimpicos.com 4 Relatório de Atividades 2014 A presença da CAO nas redes sociais continuou a ser efetuada das seguintes formas: 1. Perfil no Facebook, onde se pretende ter um contato mais direto com os atletas; 2. Página no Facebook, para uma comunicação mais institucional. O envio de newsletters informativas para os atletas funcionou apenas de forma intermitente. 4. Eventos e Iniciativas 1. Semana Olímpica 2014 A edição de 2014 da Semana Olímpica decorreu na cidade de Coimbra, de 5 a 7 de Novembro, no Pavilhão Multidesportos Mário Mexia. O evento foi organizado em parceria com a Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, com o apoio do Comité Olímpico de Portugal e do Instituto Português do Desporto e Juventude. Foram convidadas a participar todas as federações desportivas nacionais de modalidades olímpicas, bem como a Autoridade Antidopagem de Portugal, o Plano Nacional de Ética no Desporto. Foi também solicitado apoio na organização à Academia Olímpica de Portugal e ao Museu do Desporto. O plano inicial para a edição de 2014 previa as seguintes atividades: Figura 1 - Mapa de atividades previstas para a Semana Olímpica Exposição Olímpica: Prevista para os dias 13 a 18 de Outubro, no Fórum Coimbra, com as seguintes atividades: o o Exposição de Material desportivo, ou alusivo aos Jogos Olímpicos; Realização de demonstrações desportivas, dinamizadas por técnicos das federações desportivas nacionais; www.comissaoatletasolimpicos.com 5 Relatório de Atividades 2014 o Realização de avaliações da condição física para toda a população, fruto de uma parceria estabelecida com a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra. Atividades para Escolas: Previstas para os dias 15 a 17 de Outubro, no Parque Verde, no período das 09h30 às 12h00 e das 14h00 às 16h30, possibilitando a experimentação prática de modalidades olímpicas, o visionamento de um vídeo sobre os jogos olímpicos e o convívio com atletas olímpicos; Atividades para a população: No dia 18 de Outubro, igualmente no Parque Verde, estariam disponíveis atividades de experimentação prática de modalidades olímpicas para toda a população. Formação: No dia 16 de Outubro estava prevista a realização de uma formação sobre a temática do marketing desportivo para profissionais da área, estudantes, clubes ou outros agentes interessados. No entanto, por motivos alheios a esta comissão, a data e o figurino da Semana Olímpica tiveram que ser alterados. Perante o exposto, a Semana Olímpica decorreu de 5 a 7 de Novembro no Pavilhão Multidesportos Mário Mexia, composta pelas seguintes atividades: Dia Qua 05/nov Exposição Atividades Atividades Escolas (09h30 - 16h30) Qui 06/nov Exposição Sex 07/nov Exposição Atividades Escolas (09h30 - 16h30) Atividades Escolas (09h30 - 16h30) Legenda: Pavilhão Multidesportos Mário Mexia Pavilhão Multidesportos Mário Mexia Figura 2 - Mapa de atividades realizadas na Semana Olímpica Acederam a participar no evento as federações de Andebol, Atletismo, Canoagem, Ciclismo, Golfe, Hóquei, Judo, Rugby, Ténis, Tiro com Arco e Voleibol, bem como o Plano Nacional de Ética no Desporto. www.comissaoatletasolimpicos.com 6 Relatório de Atividades 2014 A exposição olímpica foi montada com o apoio do Museu Nacional do Desporto, através da disponibilização de peças. Participaram na Semana Olímpica aproximadamente 1.200 jovens oriundos de diversas escolas do Concelho de Coimbra. A edição de 2014 foi apadrinhada pela atleta olímpica de Judo Joana Ramos, contando ainda com a presença de diversos atletas como Beatriz Gomes e Joana Vasconcelos (Canoagem), João Neto (Judo) e Mariana Lobato (Vela), entre outros. 2. Encontro Nacional de Atletas Olímpicos (ENAO) Figura 3 - Banner promocional do ENAO O Encontro Nacional de Atletas Olímpicos (ENAO) decorreu no dia 18 de Outubro no Exploratório de Coimbra. Seguindo o modelo aplicado em anos anteriores, o Encontro foi dividido em 2 partes: uma de carácter formativo/ informativo e outra de carácter lúdico e foi destinado a: Atletas Integrados no Projeto Olímpico Rio de Janeiro 16; Atletas Olímpicos das 3 últimas edições dos Jogos Olímpicos; Atletas integrados no Projeto Esperanças Olímpicas; Atletas participantes nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014. Foram convidadas a participar as entidades: Comité Olímpico de Portugal, Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional, Instituto Português do Desporto e Juventude, Loja Império Bonança dos Olivais (responsável pelo Seguro dos praticantes de Alto Rendimento) e a Adecco. Foram igualmente convidadas a acompanhar os trabalhos a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude e a Câmara Municipal de Coimbra. www.comissaoatletasolimpicos.com 7 Relatório de Atividades 2014 O evento decorreu com o seguinte programa e preleções: 8 Horário 10:00 10:30 10:50 11:00 11:10 11:30 11:45 12:05 12:25 12:45 12:50 13:00 14h30 15H30 16:00 20:00 Descrição Receção Participantes Abertura Chefia de Missão Comissão Atletas COI Seguro Alto Rendimento Coffee Break Seguro Desportivo e Alto Rendimento Programa Responsabilidade Social ACP Dossier do Atleta CAO Almoço Diálogos informais Ida Atividade Karts Jantar Entidade Preletor COP Chefe de Missão Comissão de Atletas do COI Império Bonança Olivais José Manuel Constantino José Garcia Claudia Bokel Rui Alves IPDJ COP CAO e Adecco CAO CAO Praxis Cervejaria Flávio Martins Pedro Ribeiro Susana Feitor e Carla Oliveira Joaquim Videira Joaquim Videira Kartódromo de Poiares Restaurante Nacional Figura 4 - Programa do ENAO Devido ao atraso verificado no decorrer dos trabalhos as intervenções Dossier do Atleta e Comissão de Atletas Olímpicos foram adiadas, optando-se pelo envio posterior de informação aos participantes. Para a parte da tarde foi agendada uma atividade de experimentação de Karts para os participantes no Kartódromo de Poiares. O jantar de encerramento realizou-se no restaurante Nacional, cortesia da Câmara Municipal de Coimbra. Participaram no encontro os seguintes atletas: Pedro Fraga, Nuno Mendes, Francisca Laia, Helena Rodrigues, Beatriz Gomes, Fernando Pimenta, Hélder Silva, João Costa, Matilde Pinheiro, Sara Carmo, Mariana Lobato, Joana Pratas, Telma Monteiro, Sara Raposeiro, Rodolfo Pires, Susana Feitor, Joaquim Videira, Pedro Ferreira, Mafalda Pires de Lima, Sofia Fernandes e João Brenha www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2014 2.1 Presença Claudia Bokel Por ocasião da realização do ENAO, a CAO convidou a Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional a marcar presença e a conhecer um pouco do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em prol dos atletas em Portugal. A representação institucional foi efetuada pela sua presidente, Claudia Bokel, que de 17 a 19 de Outubro teve a oportunidade de conhecer a situação atual para os atletas portugueses. A sua visita teve o seguinte programa: Atividade Sexta-feira Chegada a Lisboa Receção no COP Almoço Receção na Secretaria de Estado do Desporto e Juventude Entrevista para a Revista Visão Hora Entrevista para o Jornal Diário Económico Reunião com o Departamento Marketing COP Reunião com a CAO Sábado Ida para Coimbra ENAO Viagem para Lisboa Domingo Partida de Lisboa 16h15 17h30 18h00 12h00 12h30 13h00 15h00 15h30 07h45 10h00 - 22h00 22h00 10h00 Figura 5 - Programa de visita da Claudia Bokel A sua vinda foi extremamente positiva, tendo permitido a apresentação de algumas propostas para melhoria do apoio internacional às comissões de atletas e ao programa Athlete Career Programme. A recetividade dos projetos e medidas de apoio apresentadas foi enorme, tendo Portugal sido considerado um exemplo a seguir internacionalmente. A nível da legislação, políticas desportivas de apoio aos praticantes Portugal encontra-se bem desenvolvido, faltando uma maior preocupação e assertividade no processo de implementação da mesma. www.comissaoatletasolimpicos.com 9 Relatório de Atividades 2014 3. Olímpicos na Escola O projeto Olímpicos na Escola visa promover o envolvimento dos atletas olímpicos com a comunidade escolar, com o objetivo de: Valorização social dos Atletas Olímpicos; Promoção das Modalidades Olímpicas; Promoção do Desporto e dos seus valores éticos; Promoção dos valores olímpicos; Sensibilização para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis. No âmbito deste projeto foram desenvolvidas/ apoiadas em 2014 as seguintes ações: Olímpicos da Escola Atletas Local Escola Oeiras EBI São Bruno Lumiar Oeiras Olival Oeiras Rio de Mouro Loulé EB 2,3 Alto Lumiar Escola 1 CEB Sá de Miranda EB 2,3 Piscinas Campo de Férias - CM Oeiras Agrp. Escolas Leal da Câmara EB 2,3 Quarteira Nuno Barreto, David Rosa, Jorge Paula, Fabio Inácio, Joaquim Videira, João Neto, Gonçalo Carvalho Sara Carmo e Nuno Barreto Joaquim Videira Telma Monteiro e Nuno Barreto Joaquim Videira Joaquim Videira João Neto Figura 6- Ações desenvolvidas do projeto Olímpicos na Escola 4. Formação para Atletas A Comissão de Atletas Olímpicos atribui uma grande importância à formação dos atletas. Com estre projeto pretende-se dotar os atletas de ferramentas para o melhoramento da sua preparação desportiva, para a sua comunicação e imagem pública, bem como para sua vida pessoal. Em 2014 foram organizadas 2 formações com o tema “Estratégias de Ativação da Marca Atleta no Digital”, com o objetivo de valorizar a presença e comunicação dos atletas no mundo digital. www.comissaoatletasolimpicos.com 10 Relatório de Atividades 2014 11 Figura 7 - Cartaz da formação Estas formações foram gratuitas e exclusivas para: 1. 2. 3. 4. Atletas no Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016; Atletas Olímpicos das 3 últimas edições dos Jogos Olímpicos; Atletas integrados no Projeto Esperanças Olímpicas; Atletas participantes nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014. Nº Mínimo de Inscrições: 10 Nº Máximo de Inscrições: 20 Formador: Marcos Castro Consultor e formador nas áreas do marketing, com particular enfoque no marketing digital, desportivo e de eventos, com experiência internacional. Tem uma especialização em marketing e comunicação digital no Sports Business Institute de Barcelona, uma pós-graduação em marketing www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2014 digital no IPAM, e mestrado em Gestão Desportiva na FADEUP. É gestor de projetos e membro do Comité de Comunicação da Federação Europeia de Hóquei. A realização da formação no Porto, prevista para 3 de Dezembro no auditório da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto foi adiada para realização futura em 2015 uma vez que não se verificou o número mínimo de inscrições. A formação de Lisboa decorreu no dia 10 de Dezembro no auditório do Comité Olímpico de Portugal, tendo participado os atletas: José Costa (Vela); Álvaro Marinho (Vela); Nuno Barreto (Vela); Rita Gonçalves (Vela); Sara Carmo (Vela); Rasul Dabó (Atletismo); David Rosa (Ciclismo) Joaquim Videira (Esgrima); Domingos Repas (Tiro com Arco); Mariana Lobato (Vela). Opiniões: “Interessante iniciativa com um bom tema” – Sara Carmo 5. Postais dos Atletas Figura 8 - Exemplo de postal www.comissaoatletasolimpicos.com 12 Relatório de Atividades 2014 Os atletas olímpicos são frequentemente convidados a participar em diversas iniciativas e eventos destinados a jovens, futuros praticantes e adeptos do desporto nacional. Sabendo da importância dada pelos jovens ao contato com os atletas e sobretudo, ao trazer uma recordação, a Comissão de Atletas Olímpicos criou, em conjunto com o Plano Nacional de Ética no Desporto o Postal do Atleta. Principais Objetivos: Promover os Atletas Olímpicos e as suas modalidades; Potenciar a participação desportiva junto da população jovem; Contribuir para o enriquecimento da cultura desportiva nacional. O lançamento público dos postais realizou-se no dia 6 de Fevereiro na Escola EBI São Bruno, em Caxias, numa iniciativa organizada com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras. Participaram na 1ª edição do programa os seguintes atletas: Yahima Ramirez; Mariana Lobato; Fernando Pimenta; Beatriz Gomes; Telma Monteiro; David Rosa; Gonçalo Carvalho; Jorge Paula; Luís Feiteira; João Rodrigues; Nuno Barreto; Manuel Cardoso; João Neto; Joaquim Videira. 6. Dossier do Atleta O desporto de alto rendimento consagra um grande número de entidades, medidas de apoio específicas e de legislação própria, devendo estas serem organizadas de forma a potencializar a sua consulta de forma simples e concisa, atingindo os seus propósitos e âmbito de atuação. A atual dispersão de informação provoca que muitos atletas desconheçam todas as medidas de apoio existentes, desaproveitando desta forma recursos, muitas vezes escassos, para otimizar e www.comissaoatletasolimpicos.com 13 Relatório de Atividades 2014 maximizar a sua preparação, sendo responsável por muitos dos mal entendidos com que os atletas se deparam. A disponibilização de informação de forma clara e acessível, aliada a uma comunicação eficiente, permite ultrapassar grande parte das situações anteriormente indicadas. No sentido de colmatar esta lacuna, a Comissão de Atletas Olímpicos decidiu preparar o Dossier do Atleta, destinado aos atletas integrados no Projeto Olímpico e visando recolher e organizar toda a informação de relevo para estes. Desta forma será possível aceder facilmente a informação atualizada sobre medidas de apoio, direitos e deveres inerentes à sua carreira desportiva e pessoal/profissional. Principais Objetivos: Informar os atletas de todos os seus direitos e deveres; Garantir que os atletas têm conhecimento de todas as medidas de apoio previstas para a sua carreira desportiva e académica/profissional; Fornecer uma ferramenta de apoio à carreira dos atletas; Potenciar o relacionamento dos atletas com os demais agentes do sistema desportivo. Esta recolha de informação será consagrada numa Pen USB a ser distribuída a todos os atletas. Em 2014 a CAO recolheu os contributos das seguintes entidades: Comité Olímpico de Portugal; Instituto Português do Desporto e Juventude; Fundação do Desporto; Autoridade Antidopagem de Portugal; Plano Nacional de Ética no Desporto; Associação de Atletas Olímpicos de Portugal; Será igualmente recolhida informação de interesse dos atletas como por exemplo: Legislação Aplicável ao Desporto; Programas do Comité Olímpico Internacional; Carta Olímpica; Outros. www.comissaoatletasolimpicos.com 14 Relatório de Atividades 2014 O processo de recolha de informação encontra-se terminado, prevendo-se o lançamento e distribuição dos dossiers no primeiro trimestre de 2015. 15 B. Orgânica Externa 1. Apoio a Atletas 1. Carreira Desportiva a) Acompanhamento à gestão do Programa de Preparação Olímpica A CAO manteve um acompanhamento e colaboração próxima com a gestão do Programa de Preparação Olímpica, formulando sugestões e propostas para o seu melhoramento. b) Visita a Centros de Alto Rendimento Com o objetivo de conhecer as reais condições disponíveis para os atletas nos Centros de Alto Rendimento nacionais, foram efetuadas visitas técnicas (integradas na realização de reuniões ordinárias da CAO) aos seguintes CAR’s: CAR de Montemor-o-Velho; Centro Desportivo Nacional do Jamor. Das visitas efetuadas foram apresentadas às entidades competentes um resumo da avaliação efetuada. c) Seguro do Praticante de Alto Rendimento A CAO manteve um acompanhamento próximo dos atletas e de todas as entidades envolvidas no processo de ativação do Seguro do Praticante de Alto Rendimento, nomeadamente o Instituto Português do Desporto e Juventude e da Loja Império Bonança dos Olivais. 2. Carreira Dual A criação de medidas de apoio para facilitar a carreira dual dos atletas é um dos principais pilares de atuação desta comissão. Ao longo de 2014 foram desenvolvidas/ acompanhados diversas iniciativas que visam apoiar os atletas na difícil tarefa de compatibilização. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2014 a) Acompanhamento ao Programa de Responsabilidade Social do Comité Olímpico de Portugal A CAO manteve um acompanhamento e apoio constante ao desenvolvimento e implementação do Programa de Responsabilidade Social do Comité Olímpico de Portugal, nas suas vertentes de Educação, Emprego e Saúde. No âmbito deste programa a CAO tem assumido igualmente a responsabilidade de efetuar a ligação comunicativa entre os atletas e o Comité Olímpico de Portugal. b) Participação no Grupo de Trabalho das Carreiras Duais Por despacho do Senhor Secretário de Estado do Desporto e Juventude foi criado um Grupo de Trabalho para estudar a implementação de medidas de apoio às Carreiras Duais dos praticantes desportivos e elaboração de uma proposta de estatuto Estudante-Atleta. A CAO, representada pelas Vogais Mariana Lobato e Susana Feitor, manteve uma ativa participação no referido grupo de trabalho, apresentando diversas sugestões e propostas que visam responder às dificuldades e necessidades dos atletas no desenvolvimento das suas carreiras duais. c) Desenvolvimento de um programa de ensino à distância Os largos períodos de ausência da escola por motivos desportivos são apontados como uma das principais dificuldades dos atletas para a compatibilização da carreira desportiva com os estudos. Neste sentido, a CAO iniciou o estudo da viabilidade da implementação de um sistema de ensino à distância para os atletas, tendo efetuado uma reunião técnica com a Escola Secundária Fonseca Benevides, instituição que possui um sistema de ensino à distância de referência no panorama nacional. 3. Pós-Carreira Paralelamente às questões das carreiras duais dos atletas, a preparação adequada do seu póscarreira desportiva tem sido uma das principais preocupações da CAO, garantindo condições para uma fluida transição da carreira desportiva pra o mercado de trabalho. www.comissaoatletasolimpicos.com 16 Relatório de Atividades 2014 a) Seguro de Vida Em 2014 a CAO manteve um acompanhamento próximo e comunicação regular com os atletas e o Instituto Português do Desporto e Juventude relativamente aos processos das Bolsas Pós-carreira para os atletas integrados nos processos do Seguro em Caso de Vida. b) Athlete Career Programme O programa Athlete Career Programme (ACP) continuou a sua atividade de apoiar a integração de atletas no mercado laboral. Atualmente encontram-se integrados no ACP 17 atletas. Para além de manter um contato regular com os atletas integrados ed a organização de iniciativas de networking entre atletas e empresas, foi organizada uma ação de formação Way to Work, onde se pretendeu dotar os atletas das ferramentas básicas para a elaboração de um Currículo de sucesso, a preparação de entrevistas de trabalho e a procura ativa e assertiva de oportunidades de emprego. Paralelamente ao programa 2 atletas integraram em 2014 um programa de inplacement na empresa lee Hetch Harrison, parceira da Adecco, para o apoio e desenvolvimento de uma estratégia de procura de emprego mais ativa e assertiva. De forma a efetuar uma comunicação assertiva do programa, foi criado um logotipo próprio para o programa, desenvolvido em parceria com a Adecco. Figura 9 - Logotipo ACP www.comissaoatletasolimpicos.com 17 Relatório de Atividades 2014 2. Sistema Desportivo 1. Comissão Executiva e Assembleia Plenária do COP A CAO manteve uma participação ativa nas reuniões da Comissão Executiva, bem como das Assembleias Plenárias do Comité Olímpico de Portugal. 2. Conselho Nacional do Desporto A CAO participou de forma ativa e regular nos trabalhos do Conselho Nacional do Desporto. 3. Relacionamentos Institucionais A Comissão de Atletas Olímpicos continuou a manter um fluido relacionamento com as entidades do sistema desportivo nacional, demonstrando sempre total abertura e disponibilidade em qualquer questão que vise a melhoria das condições de preparação dos atletas e do trabalho dos clubes e federações desportivas nacionais. Igualmente encetou esforços para envolver em todas as suas iniciativas o máximo de entidades e instituições. 4. Congressos e Conferências A CAO foi convidada a participar no Congresso Nacional Olímpico, organizado pelo Comité Olímpico de Portugal. Este evento decorreu nos dias 3 e 4 de Março na cidade da Maia. A participação da CAO foi efetuada pelo seu presidente, João Neto, comentando o painel subordinado ao estudo internacional SPLISS. A CAO foi igualmente convidada a colaborar com o COP na iniciativa Conversa de Marketing Olímpico, tendo a sua representação sido efetuada pela vogal Joana Pratas na sessão realizada no Seixal e pelo Presidente João Neto na sessão realizada em Coimbra. 5. Relacionamento Internacional a) Wise Lausanne A CAO esteve presente, representada pela vogal Susana Feitor, no evento WISE Lausanne, Convenção Internacional para as Carreiras no Desporto. A iniciativa, desenvolvida com o apoio do Comité Olímpico Internacional, decorreu a 7 e 8 de Maio na Expo Beaulieu. www.comissaoatletasolimpicos.com 18 Relatório de Atividades 2014 Este foi um relevante momento internacional de reflexão da temática das carreiras duais, constituindo uma importante aprendizagem para a discussão da temática em Portugal. 19 b) IOC Athlete Career Programme - Outreach Programme: train the trainers A CAO apoiou em 2014 a participação da atleta Susana Feitor no IOC Athlete Career Programme Outreach Programme: train the trainers, que teve lugar em Lausanne na sede do COI no dia 30 de Junho e no dia 1 de Julho de 2014. Convidada a participar a título pessoal, com vários atletas de elite a nível europeu e com o objetivo de integrar um grupo de especialistas para promover o ACP através de workshops, apresentações o "ACP Outreach Programme - train the trainers" visa preparar estas pessoas para que possam apresentar em conformidade o ACP aos vários grupos alvo, nomeadamente atletas em atividade. O "ACP Outreach Programme - train the trainers" teve como formador Patrick Glennon da Adecco Internacional e do Comité de Gestão do ACP, como também elementos da Comissão de Atletas Internacional, nomeadamente a sua presidente Claudia Bokel. Com esta formação, espera-se que seja possível os atletas envolverem-se na promoção do ACP junto dos outros atletas, aumentando a sua participação no programa. Esta participação foi de extrema importância, no sentido de contar com um representante da língua portuguesa no grupo de especialistas do programa, c) Apoio à criação da Comissão de Atletas de Cabo Verde Seguindo as diretivas do Comité Olímpico Internacional, o Comité Olímpico de Cabo Verde avançou com o processo de criação de uma comissão de atletas. A CAO, após solicitação efetuada por atletas de Cabo verde, prestou aconselhamento e apoio técnico na elaboração do regulamento da comissão e no desenvolvimento do procedimento eleitoral. 3. Promoção Social do Olimpismo 1. Representação em Eventos Desportivos, de entidades desportivas e/ou atletas. No âmbito do seu relacionamento institucional, e considerando o regime de voluntariado e a disponibilidade limitada dos seus membros, a CAO efetuou um esforço para responder positivamente ao maior número possível de convites recebidos, tendo marcado presença nos seguintes eventos: www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2014 Evento ou Iniciativa Conferência - Modelo de Financiamento ao Movimento Olímpico Espanhol Entrega Prémios de Mérito Desportivo Tertúlia Associação Atletas Olímpicos Portugal - João Rodrigues Apresentação Jogos de Quelfes Apresentação "Orientações políticas para o desporto português" Apresentação livro "Tendências Contemporâneas da Gestão Desportiva" Apoio ao estudo académico Sobre Riscos de Lesões Orais em Atletas Assinatura de Protocolo COP - Santa Casa da Misericórdia Win4Youth - 6 horas a pedalar Cerimónia Oferta Estátua Gala 100 Anos da Bandeira Olímpica Missão x - Treina como um Atleta Portugal Open 2014 Palestra Carreiras Duais - CAR Jamor Assinatura de Memorando COP - ICSS Pirilampo Náutico - Pirilampo Mágico Palestra Carreiras Duais Apresentação Plano Nacional de Desporto para Todos Formação Treinadores COP Apresentação Coimbra Sports Academy 70º Aniversário do Cendro Desportivo Nacional do Jamor Cerimónia de Entrega das Bolsas de Estudo - Programa Resp. Social COP - 2013/2014 Apoio ao estudo académico atitudes face às decisões morais em desporto Cerimónia de apresentação dos prémios COP - Fundação Millenium BCP Dia Olímpico Apresentação do Código de Ética no Desporto Encontro da Missão aos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014 Apoio ao Estudo "O Bem Estar Integral e a sua Influência na Saúde dos Desportistas" Produção Vídeo Promocional Campeonato da Europa de Ténis de Mesa Apoio ao Estudo Científico Compatibilização das Carreiras Desportivas e Académicas Apresentação Relatório Grupo de Trabalho das Carreiras Duais Conferência Desporto e Empresas Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal Cerimónia de Entrega das Bolsas de Estudo - Programa Resp. Social COP 20145/2015 Homenagem à Seleção de Ténis Mesa Figura 10 - Participação em eventos e apoio a iniciativas www.comissaoatletasolimpicos.com Entidade COP IPDJ AAOP Jogos Quelfes Panathlon COP Duarte Mourão COP Adecco COP CM Seixal Unid. Controlo Treino CDN Jamor Portugal Open CAR Jamor COP Fenacerci Panathlon SEDJ COP Coimbra Sports Academy IPDJ COP Joana Viães COP COP IPDJ COP Manuela Catita PNED FP Ténis de Mesa Ricardo Bendito SEDJ COP AOP COP Presidência da República 20 Relatório de Atividades 2014 III. Avaliação Final Por tudo o que foi apresentado e tendo em consideração o Plano de Atividades e Orçamento para 2014, o balanço é positivo, uma vez que foram realizadas a grande maioria das atividades previstas dentro do orçamento apresentado. A CAO congratula-se por ter conseguido manter uma excelente relação de comunicação e funcionamento com a restante estrutura do COP, beneficiando o funcionamento do GAAO e, consequentemente, os interesses dos atletas. O reconhecimento dos atletas do papel da CAO como uma importante estrutura de apoio para a sua carreira é reflexo do crescente número de pedidos de apoio. Por outro, a capacidade de articulação da CAO com as diversas entidades permitiu responder de forma mais assertiva às diversas solicitações. A edição anual do ENAO teve como ponto alto a presença da Claudia Bokel. A sua visita a Portugal foi extremamente importante para a partilha de experiências e de ideias sobre como atuar relativamente a diversos temas, dos quais se destaca o ACP. O ano de 2014 ficará marcado pelo lançamento do Programa de Responsabilidade Social do COP, no qual a CAO teve um papel de suporte mas que assume extrema importância para os atletas. Também importante foi o lançamento do plano de formações de atletas, que em 2014 teve o seu arranque com a formação “Estratégias de Ativação da Marca Atleta no Digital”. Terminado o ano, ficaram em processo de concretização os projetos de criação do Dossier do Atleta e o lançamento do novo site. Para ambos, prevê-se conclusão no início de 2015. www.comissaoatletasolimpicos.com 21