catálogo de optativas

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catálogo de optativas
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CATÁLOGO DE OPTATIVAS
2º semestre 2015
COCAU – COMISSÃO DE CURSOS ARQUITETURA E URBANISMO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CATÁLOGO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 2º SEMESTRE DE 2015
ÍNDICE
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Horário/Período
10:00-12:00
manhã
7
A PRODUÇÃO DA ARQUITETURA NO BRASIL
Joana Mello de Carvalho e Silva
14:00-18:00
tarde
13 AUH 2803
20 vagas
ASPECTOS CONCEITUAIS E ESTÉTICOS DO DESIGN DE INTERFACE
Giselle Beiguelman
18:50-22:30
noite
15 AUH 0321
20 vagas
CONTRIBUIÇÃO A ANÁLISE DA FORMA
Luciano Migliacco
08:00-12:00
manhã
17 AUH 0543
20 vagas
PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL: POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO,
CRITÉRIOS, AGENTES, PRÁTICAS
Ana Lucia Duarte Lanna
14:00-18:00
tarde
19 AUH0129
40 vagas
ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO BRASIL
Hugo Massaki Segawa
Mônica Junqueira de Camargo
08:00-12:00
manhã
23 1610041
30 vagas
DESIGN, HISTÓRIA E PROJETO
Carlos Augusto Mattei Fagin
Marcos da Costa Braga
18:50-22:30
noite
24 AUH 0249
40 vagas
ÁREAS CENTRAIS E HISTÓRICAS: TEMAS DE PATRIMÔNIO URBANO
Flávia Brito do Nascimento
08:00-12:00
manhã
30 AUH 0119
40 vagas
HISTÓRIA DA PAISAGEM BRASILEIRA
Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno
Euler Sandoville Junior
10:00-12:00
manhã
31 AUH 0313
25 vagas
ARTE E VIDA URBANA
Ricardo Marques de Azevedo
10:00-12:00
manhã
35 AUH 0535
20 vagas
TEORIA DA RENDA DA TERRA
Maria Beatriz Cruz Rufino
Paulo César Xavier Pereira
12:00-14:00
tarde
sexta
quinta
quarta
segunda
disciplina/professor
ESTÉTICA DO PROJETO ARQUITETÔNICO E ARQUITETURA
Mário Henrique Simão D"Agostinho
terça
dia pg.*
4 AUH 0121
20 vagas
AUH 0135
20 vagas
quinta
terça
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
37 AUT 0131
10 vagas
TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA CONSTRUÇÃO
Erica Yukiko Yoshioka
08:00-12:00
manhã
38 AUT 0581
20 vagas
O MERCADO IMOBILIÁRIO E A INTERVENÇÃO PÚBLICA
João Fernando Pires Meyer
08:00-12:00
manhã
40 AUT 0587
20 vagas
MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO (BIM)
Norberto Corrêa da Silva Moura
08:00-12:00
manhã
41 AUT 0225
20 vagas
CONFORTO AMBIENTAL EM ESPAÇOS URBANOS ABERTOS
Denise Helena Silva Duarte
08:00-12:00
manhã
43 AUT 0559
20 vagas
METODOLOGIA DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE PLANEJAMENTO
Maria Camila Loffredo D'Ottaviano
Nilton Ricoy Torres
08:00-12:00
manhã
48 AUT 0573
20 vagas
O ESPAÇO E SUAS REPRESENTAÇÕES
Artur Simões Rozestraten
08:00-12:00
manhã
49 AUT 0575
20 vagas
REPRESENAÇÕES DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO: PRÁTICAS
E PROCEDIMENTOS CONTEMPORÂNEOS I
Vera Maria Pallamin
08:00-12:00
manhã
27/06/2015
COCAU - Comissão de cursos da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CATÁLOGO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 2º SEMESTRE DE 2015
ÍNDICE
sexta
quinta
quarta
terça
segunda
DEPARTAMENTO DE PROJETO
dia pg.*
disciplina/professor
Horário
51 AUP 0661
40 vagas
PROJETO DE PLANTIO
Maria de Assunção Ribeiro Franco
Paulo Renato Mesquita Pellegrino
14:00-18:00
tarde
54 AUP 0183
40 vagas
A ESTRUTURA NO PROJETO DO EDIFÍCIO
Anália Maria Marinho de Carvalho Amorim
Rosana Helena Miranda
14:00-18:00
tarde
60 AUP 0343
20 vagas
DESENHO GRÁFICO EXPERIMENTAL
Vicente Gil Filho
14:00-18:00
tarde
62 AUP 0549
20 vagas
ÁREAS COMERCIAIS:PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO
Heliana Comin Vargas
14:00-18:00
63 AUP 0545
20 vagas
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
Nabil Georges Bonduki
14:00-18:00
tarde
68 AUP 0345
20 vagas
LINGUAGEM DO DESENHO
Feres Lourenço Khoury
14:00-18:00
tarde
76 AUP 0535
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
Raquel Rolnik
14:00-18:00
78 AUP 0517
20 vagas
NOVAS FORMAS DE GESTÃO METROPOLITANA
Maria Lucia Refinetti Rodrigues Martins
14:00-18:00
tarde
80 AUP 0479
40 vagas
DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE
Maria Cecília Loschiavo dos Santos
Tatiana Sakurai
14:00-18:00
tarde
84 AUP 0177
20 vagas
PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO URBANA I
Antonio Carlos Sant'Anna Junior
14:00-18:00
tarde
87 AUP 0481
20 vagas
ARQUITETURA HUMANITÁRIA: UMA EXPERIÊNCIA CONSTRUTIVA
Lara Leite Barbosa de Senne
14:00-18:00
tarde
90 AUP 2403
20 vagas
METODOLOGIA DE PROJETO DE DESIGN
Luís Cláudio Portugal do Nascimento
18:50-22:30
noite
94 1601103
20 vagas
CULTURA, PAISAGEM E CIDADE
Euler Sandeville Junior
12:00-14:00
tarde
96 AUP 0171
40 vagas
ARQUITETURA PROJETO: OPTATIVA I
Antonio Carlos Sant'Anna Junior
Rosana Helena Miranda
14:00-18:00
tarde
20 vagas
27/06/2015
tarde
tarde
COCAU - Comissão de cursos da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA
E ESTÉTICA DO PROJETO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto
Disciplina
Professor:
nº de créditos:
dia e hora:
AUH 121 - ESTÉTICA DO PROJETO
Mário Henrique Simão D’Agostino
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segunda-feira, das 10 às 12 hs
2º Semestre de 2015
EMENTA
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A disciplina analisa os principais elementos de crítica que, emersos no âmbito da "fundamentação teórica da
arquitetura" empreendida pela tratadística clássica, dão abertura à reflexão sobre os problemas fundamentais
da estética. Duas questões são analisadas mais aprofundadamente:
- a reação do IIuminismo ao princípio da Autorité das ordens arquitetônicas defendido por Claude Perrault –
vale dizer, o enfrentamento da questão do gosto e dos “fundamentos positivo e arbitrário” da arquitetura;
- a distinção entre gosto e juízos do belo e do sublime – vale dizer, a consolidação das “poéticas da
imaginação”, as novas formulações sobre o sublime (leitura direcionada ao Indagação sobre o Belo e o
Sublime, de Edmund Burke) e a emergência do chamado “problema da forma” (Kant e escola da PuraVisualidade).
O curso almeja, com o cumprimento destes conteúdos, capacitar o aluno para uma reflexão mais aprofundada
sobre questões que se apresentam à modernidade e pautam a revisão crítica movida por algumas das
principais vertentes estéticas contemporâneas.
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AVALIAÇÃO
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A avaliação será feita através de um ensaio apresentado ao final do semestre no qual se desenvolvam
questões pertinentes às exposições e discussões havidas no curso. Caso o aluno não entregue a monografia,
deverá fazer uma Prova Semestral sobre os conteúdos tratados no curso.
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Apresentação do Programa.
A busca do belo: das Doutrinas à Estética.
CASSIRER, Ernest. “Problemas fundamentais da estética”, in La Filosofia de la Ilustración, FCE,
México, 1984
CASSIRER, Ernst. Eidos ed eidolon. Il problema del bello e dell’arte nei dialoghi di Platone,
Milano: edizioni Libreria Cortina, 1998
PANOFSKY, Erwin. Idea. Contribución a la historia de la teoria del arte, Madrid: Ed. Cátedra,
1987.
WIND, Edgar. “Theios Phobos (Las Leyes, II, 671d) Sobre la filosofía del arte de Platón”, in La
elocuencia de los símbolos, Madrid: Alianza Ed., 1993
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Aula 01
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PROGRAMA
Aula 02
A “crise do clássico” e a emergência das Poéticas da Imaginação (Claude Perrault e Boullée)
RYKWERT, Joseph. “Lo absoluto y lo arbitrario”, in Los Primeros Modenos, trad, de J. G.
Beramendi, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 1982
RYKWERT, Joseph. “O positivo e o arbitrário”, in A casa de Adão no Paraíso, Ed. Perspectiva, São
Paulo, 2003
ARGAN, G.C. “La Pittura dell”Illuminismo in Inghilterra”, in Da Hogarth a Picasso, Milão:
Feltrinelli Ed., 1983
BAUMGARTEN. Estética, Vozes, 1993
BOULÉE, E.L. Arquitectura. Ensayo sobre el arte, Barcelona: Gustavo Gili Ed., 1985
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Aula 03
Poéticas da imaginação e Estética
CASSIRER, Ernest. “Problemas fundamentais da estética”, in La Filosofia de la Ilustración, FCE,
México
BARJAU, Eustaquio. “Introdución”, in LESSING, G.E. Laocoonte, Madrid: Tecnos, 1990
KAUFMANN, E. De Ledoux a Le Corbusier, Barcelona: Gustavo Gili Ed., 1985
Aula 04
Immanuel Kant: Estética Transcendental e Analítica do Belo
KANT, Immanuel. “Analítica do Belo”, in Crítica da Faculdade do Juízo, trad. de Valério Rohden
e António Marques, Ed. Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1993
BERLANGA, José J. V. “Naturaleza y razón: Kant filósofo del clasicismo”, in AA.VV. Estudios
sobre la ‘Crítica del Juicio’, Madrid, Visor, 1990
Aula 05
Pura Visualidade e invenção da Arte Clássica
HILDEBRAND, A. von. El problema de la forma en la obra de arte, trad. de María I. P. Aguado,
col. La Balsa de la Medusa, Visor, Madrid, 1989
WÖLFFLIN, E. A Arte Clássica. São Paulo: Livraria Martins Fontes Ed.
KOSSOVITCH, Leon. “Tradição Clássica”, in Revista Desígnio, n.5, Annablume Ed., São Paulo,
2006
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Aula 06
Arte Tardo-Romana: Pura Visualidade e teoria dos estilos
RIEGL, Alois. “Introduzione” e “L’Architettura”, in Arte tardoromana, trad. di L.C. Raggianti,
Giulio Einaudi Editore, Roma, 1959
BETTINI, Sergio. “Critica semantica; e continuità storica dell’architettura europea”, in Tempo e
forma. Scritti 1935-1977. Quodlibet, 1996
BETTINI, Sergio. “Introduzione”, in RIEGL, A. Industria artistica tardoromana, 1953
Mímesis, cópia e “unicidade” da obra de arte
BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”, in Obras Escolhidas I,
trad. Sergio Paulo Rouanet, ed. Brasiliense, 1985.
GOMBRICH, E. H. “El estilo all’antica: imitación y asimilación”, in Norma y Forma. Estudios
sobre el arte del Renacimiento, trad. de Remigio G. Díaz, Madrid: Alianza Ed., 1985
D’AGOSTINO, Mário Henrique Simão. “A Arquitetura, o Corpo e o Espelho. Sobre a beleza e o
tempo na arte do Renascimento e em nossos dias”, in A Beleza e o Mármore, Ed. Annablume, São
Paulo, 2010.
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Aula 07
O preceito de symmetría na Grécia Clássica: novos contributos ao estudo das relações entre
arquitetura e corpo
ARISTÓTELES. “Poética”, in A poética clássica, Cultrix/EDUSP, São Paulo, 1981.
VITRÚVIO, M. L. Os Dez Livros de Arquitetura, Livro I, cap. 2 e Livro III, cap. 1, in De
Architettura, Torino: Giulio Einaudi Editore, 1997
GENTILI, Bruno. “Métrica griega. Problemas de metodología y relación métrica-música”, in
BANDINELLI, R. Bianchi. (org.) Historia y civilización de los Griegos, tomo VI, Barcelona: Icaria
Ed., 1982
WITTKOWER, Rudolf. "Sistemas de Proporción" in Sobre la Arquitectura en la Edad del
Humanismo, Barcelona: 1979
WITTKOWER, Rudolf. Principi architettonici nell’età dell’Umanesimo, Torini: Einaudi Ed., 1971
AA.VV. Body and Building, The MIT Press, 2002
Aula 09
Ars, scientia e ingenium: o indivíduo sem intimidade. Sobre os diferentes significados de
auctor e inventio na história
VITRÚVIO, M. L. Os Dez Livros de Arquitetura, Livro I, caps. 1, 2 e 3; Livros III e IV, in De
Architettura, Torino: Giulio Einaudi Editore, 1997
SETTIS, Salvatore. “La trattatistica delle arti figurative”, in Lo Spazio Letterario della Grecia
Antica, Vol. I – Tomo 2, Roma: Salermo Editrice, 1992
V
Aula 08
5
GROSS, Pierre. Vitruvio e il suo tempo, in VITRUVIO. De Architettura, Torino: Giulio Einaudi
Editore, 1997
D’AGOSTINO, Mário Henrique S. “Vitruvius Socraticus”, in A Beleza e o Mármore, Ed.
Annablume, São Paulo, 2010.
Aula 10
Renascimento e Visualidade: Perspectiva versus Visão Pura
DAMISCH, Hubert. L’Origine della Prospettiva, Napoli: Guida Ed., 1992
BAXANDALL, Michael. O olhar renascente. Cap. II: O olhar da época. 1. A relatividade da
percepção, 2. Os pressupostos da percepção artística, pp.37-44.
PANOFSKY, E. A perspectiva como “forma simbólica”.
FIEDLER, Konrad. Escritos sobre arte, trad. de Francisca Péres Carreño, col. La Balsa de la
Medusa, Visor, Madrid, 1989
WOLFFLIN, E. Conceitos fundamentais da história da arte. Livraria Martins Fontes Ed., São
Paulo.
Leon Battista Alberti: mímesis e memória
SABBATINO, Pasquale. “«Una Vergine di perfetta Belleza». L’imitazione nella letteratura e nelle
arti figurative del Rinascimento”, in La Bellezza di Elena, Firenze: Leo S. Olschki Ed., 1997
WITTKOWER, R. Los fundamentos de la arquitectura en la edad del humanismo. Parte II: La
interpretación albertiana de la antigüedad en arquitectura, pp. 55-84.
PORTOGHESI, Paolo. El Ángel de la Historia. Cap. 1: L. B. Alberti y su libro “De Re
Aedificatoria”, pp. 17-66
MOROLLI, Gabriele. I «templa» albertiani: dal trattato alle fabriche. In: Leon Battista Alberti (a cura
di J. Rykwert & A. Engel).
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Aula 11
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Aula 12
As Fórmulas de Expressão
TASINATO, M. Elena, Velenosa Bellezza. In: GORGIA. Encomio a Elena. Milano: Mimesis,1990.
CATONI, Maria Luisa. (1997) “Quale arte per il tempo di Platone?” In Settis, Salvatore. (org.) I
Greci. Storia, cultura, arte, società. Tomo 2, Vol. II. Torino: Giulio Einaudi Ed.
SCHUHL, Pierre-Maxime. Platone e le arti figurative, Bologna: MURST – Fondo per le Ricerche
Scientifiche – Dipartimento di Filosofia dell’Università di Bologna/Book Editore, 1994
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Aula 13
Beleza e Expressão: pathosformel e subjetividade moderna
GOMBRICH, Ernst. “El conflicto de los estilos como problema psicológico (1904-1907)” e “La
teoria de la memoria social”, in Aby Warburg. Una biografia intelectual, trad. de B.M. Carrillo,
Madrid, Alianza Editorial, 1992
DIDI-HUBERMAN, Georges. “Campo e veicolo dei moti sopravviventi: la Pathosformel”, “Alla
ricerca delle formule primitive” e “Gesti memorativi, spostati, reversivi: Warburg con Darwin”, in
L’immagine insepolta. Aby Warburg, la memoria dei fantasmi e la storia dell’arte, trad. di A.
Serra, Bollati Boringhieri, Torino, 2006.
D’AGOSTINO, Mário Henrique. “A expressão do caráter. Arquitetura, Retórica e Decoro.”, in A
Beleza e o Mármore, Ed. Annablume, São Paulo, 2010.
Aula 14
Zeitgeist, tradição e historicismos
SETTIS, Salvatori. Futuro del ‘Classico’. Giulio Eunaudi ed., Torino, 2004
GOMBRICH, E.H. “En busca de la historia cultural”, in Ideales e ídolos. Ensayos sobre los valores
en la Historia y el Arte, trad. de E. R. i Saurí, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 1981
SCHAPIRO, Meyer. “Estilo”, in Estilo, artista y sociedad. Teoria y filosofia del arte. Ed. Tecnos,
Madrid, 1999
Aula 15 Considerações sobre as monografias e avaliação do curso
Aula 16 Prova
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO AUH 135 A PRODUÇÃO DA ARQUITETURA NO BRASIL 2O. SEMESTRE DE 2015 PROFESSORA Joana Mello de Carvalho e Silva Natureza: optativa Horário: segundas-­‐feiras das 14:00 às 18:00 E
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1. JUSTIÇA
A partir dos anos 1950, frente ao intenso processo de urbanização, muitos arquitetos brasileiros se dedicaram a pensar sobre a produção da arquitetura, tanto do ponto de vista material, técnico, quanto do ponto de vista social, político e econômico. Os problemas a serem enfrentados eram de grande escala e a intenção era atender à crescente demanda por habitação, equipamentos sociais e de infraestrutura, seja no âmbito público, seja na esfera privada. Os desafios ali colocados de certa forma se mantém na atualidade. Por isso, o estudo sobre as formas de enfrentamento daqueles problemas pelos arquitetos ao longo do tempo, em diálogo com as transformações sociais, disciplinares e culturais se faz imprescindível na formação de futuros arquitetos e urbanistas que poderão formular novas políticas, novas técnicas, novos desenhos e refletir sobre as possibilidades de atuação e prática profissional. E
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2. OBJETIVOS
Estimular a reflexão crítica sobre o discurso e a arquitetura produzida no Brasil dos anos 1950 à contemporaneidade. Face ao processo de metropolização intenta-­‐se analisar as diversas escalas de enfretamentos e soluções diante das novas demandas materiais e programáticas em curso. V
2. METODOLOGIA
Aulas expositivas, estudos de caso, discussão de texto e visitas à obra.
3. FORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é composta de atividades individuais (5,0) e em grupo (5,0). As atividades individuais envolvem: •
•
•
Apresentação de um texto para debate (2,0 PONTOS)
Elaboração de questões para as discussões de texto (1.0 PONTO)
Anotações dos estudos de caso que deverão ser entregues ao final de cada grupo
de apresentações (2,0 PONTOS)
O trabalho em grupo consiste em um estudo de caso que tem como objetivo analisar a produção da arquitetura tanto do ponto de vista material e disciplinar, quanto social, político e econômico. O trabalho deve ser desenvolvido em duas etapas: 1. Levantamento bibliográfico e iconográfico, análise inicial do sistema construtivo
e protótipo da maquete (1,0 PONTOS)
Este levantamento deve ser feito nas bibliotecas da USP e na Biblioteca Nacional
(http://hemerotecadigital.bn.br/), além de outras instituições pertinentes,
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incluindo os sites de pesquisa da Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo. 2. Apresentação do estudo de caso que deve contemplar os seguintes itens (3,0
PONTOS):
•
•
•
•
•
Análise da encomenda ou da finalidade do projeto.
Análise do discurso do arquiteto, dos seus objetivos e meios de alcançá-­‐lo.
Análise do sistema construtivo e da produção, com informações sobre custo/
m2 da obra.
Levantamento de todos os agentes envolvidos.
Quando possível análise do estado de conservação e dos usos atuais.
3. Revisão do trabalho em função das discussão em classe e dos comentários
individuais do colega (1,0 PONTO)
Os alunos poderão escolher a partir do conjunto de projeto: P
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1. Conjunto Residencial da USP (São Paulo, 1961)_Eduardo Kneese de Mello
2. Cajueiro Seco (Recife, 1963)_Acácio Gil Borsói
3. Palácio de Convenções do Parque Anhembi (São Paulo, 1967)_Jorge Wilheim e
Miguel Juliano e Silva
4. Metrô Armênia (São Paulo, 1968)_Marcello Aciolly Fragelli
5. Edifício-­‐sede da Ericsson do Brasil S.A. (1968)_Charles Bosworth
6. Modular Alfa (São Paulo, 1970)_Abrahão Sanovicz
7. Projeto Camurupim (Propriá, Sergipe, 1975-­‐6)_Lina Bo Bardi
8. EEPG Jardim Alpino (São Paulo, 1986)_Paulo de Mello Basto
Casa Hélio Olga (São Paulo, 1990)_Marcos Acayaba
Hospital Sarah Kubitschek (Salvador , 1991)_Lelé
Residencial Estudantil UNICAMP (Campinas, 1992)_Joan Villá
Associação de Construção Comunitária Paulo Freire (São Paulo, 1999)_Usina –
Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado
13. Parque Estela (Guarulhos, 2013)_Peabiru
14. Edifício Corujas (São Paulo, c. 2013)_Fortes, Gimenes e Marcondes Ferraz
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12.
4. PROGRAMAÇÃO DAS AULAS
AGOSTO 03 8:00 Apresentação da disciplina 10:30 Organização dos trabalhos em grupo 10 8:00 Críticas externas à arquitetura moderna brasileira 10:30 Discussão de texto WISNIK, Guilherme. “Modernidade congênita”. In: Arquitetura Moderna Brasileira. Londres: Phaidon Press, 2004, pp. 22-­‐55 8
31 8:00 As respostas de Niemeyer 10:30 Discussão do filme Entrevista Oscar Niemeyer Olhar Eletrônico (1984) 8:00 Os caminhos de Vilanova Artigas 10:30 Discussão do filme Entrevista Vilanova Artigas Olhar Eletrônico (1984) Entrega da 1a. etapa do trabalho E
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8:00-­‐12:00 Correção da 1a. etapa do trabalho O
8:00 As possibilidades de industrialização da construção civil 10:30 Discussão de texto BRUNA, Paulo Júlio Valentino. Arquitetura, industrialização e desenvolvimento. São Paulo: Perspectiva, 1976. E
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14 21 M
SETEMBRO 07 Feriado Independência do Brasil A
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24 8:00 Críticas internas à arquitetura moderna brasileira 10:30 Discussão de texto SILVA, Joana Mello de Carvalho e. “Arquitetura e cidade: problemas urbanos e afirmação do campo”. In: O arquiteto e a produção da cidade: a experiência de Jacques Pilon, 1930-­‐1960. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2013, p. 210-­‐219.
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17 8:00 As possibilidades de industrialização pesada da construção civil (1990-­‐2014) 10:30 Discussão de texto KOURY, Ana Paula. Arquitetura construtiva: proposições para produção material da arquitetura contemporânea no Brasil. Tese (Doutorado) – FAUUSP, 2005. OUTUBRO 05 8:00 12 As possibilidades de industrialização pesada da construção civil (1960-­‐1980) 10:30 Estudos de caso Feriado N. Sra. Aparecida 9
19 8:00 As possibilidades de industrialização leve da construção civil (1960-­‐1980) 10:30 Discussão de texto CERÁVOLO, Ana Lúcia. Paulo de Camargo e Almeida : arquitetura total na trajetória de um arquiteto brasileiro. Dissertação (Mestrado) – EESC USP, 2000.
26 8:00 As possibilidades de industrialização leve da construção civil (1990-­‐2014) 10:30 Estudos de caso NOVEMBRO 02 Feriado Finados 09 8:00-­‐12:00 16 8:00 Manufatura e artesanato (1960-­‐1980) 10:30 Discussão de texto KOURY, Ana Paula. Arquitetura Nova: um programa para arquitetura brasileira. In: Grupo Arquitetura Nova: Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. São Paulo: Romano Guerra Editora: Edusp: Fapesp, 2003, p. 40-­‐6. 23 8:00 Manufatura e artesanato (1990-­‐2014) 10:30 Estudos de caso 30 8:00-­‐12:00 V
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Visita de campo EMEI Jardim Robru (São Paulo, 1991) – Mayumi Watanabe Souza Lima Visita de campo Jardim Vicentina (2008-­‐2010)_Osasco (Hector Vigliecca) DEZEMBRO 07 Entrega das notas e avaliação do curso 5. BIBLIOGRAFIA
ARQUITETURA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL: DEPOIMENTOS DE ARQUITETOS PAULISTAS. São Paulo: Pini, 1979. ARQUITETURAS NO BRASIL, ANOS 80. [São Paulo]: Projeto, [1988?]. ARTIGAS, João Vilanova. Vilanova Artigas. São Paulo, Instituto Lina Bo e P. M. Bardi: Fundação Vilanova Artigas, 1997. ________. Caminhos da Arquitetura. Cosac Naify, 2004. 10
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ARTIGAS, Rosa (org.). Casas de Artigas. São Paulo: Fundação Vilanova Artigas, 1993. BARDI, Lina Bo. Tempos de grossura: o design no impasse. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1994.
________. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993.
BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. São
Paulo: Perspectiva, 2010, p. 377-­‐396.
BIELCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro, 1930-­‐1964. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2004.
BIERRENBACH, Ana Carolina de Souza. Conexão Borsoi-­‐Bardi: sobre os limites das casas
populares. Risco, 2008
_____ Os rastros da ausência: o projeto de Lina Bo Bardi para a Cooperativa de
Camurupim. Vitruvius, 2008.FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo:
Cosac & Naify, 2006.
BONDUKI, Nabil; KOURY, Ana Paula (Orgs.). Os pioneiros da habitação social no Brasil.
São Paulo: Editora Unesp: Edições Sesc São Paulo, 2014.
BRUNA, Paulo Júlio Valentino. Arquitetura, industrialização e desenvolvimento. São
Paulo: Perspectiva, 1976.
CERÁVOLO, Ana Lúcia. Paulo de Camargo e Almeida : arquitetura total na trajetória de
um arquiteto brasileiro. Dissertação (Mestrado) – EESC USP, 2000.
JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ). São Paulo: Instituto Lina e P. M. Bardi e Editorial Blau,
1999.
KAMITA, João Massao. Vilanova Artigas. São Paulo: Cosac&Naify, 2000
KOURY, Ana Paula. Grupo Arquitetura Nova. Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro.
São Paulo: Romano Guerra Editora: EDUSP: FAPESP: 2003.
________. Arquitetura construtiva proposições para a produção material da arquitetura
contemporânea no Brasil. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP, 2005.
MOURA, André Drummond Soares de. Novas soluções, velhas contradições: a dinâmica
cíclica da industrialização em sua forma canteiro. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, 2011.
RIGOTTI, Ana María. Brazil deceives. Block, Buenos Aires, n. 4, dez. 1999, p. 78-­‐86.
ROSSETTI, Eduardo Pierrotti. Tensão moderno/ popular em Lina Bo Bardi: nexos de
arquitetura. Arquitextos. Disponível em:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.032/717. Acesso em: jul.
2011. RUBINO, Silvana Barbosa. Rotas da modernidade: trajetória, campo e história na atuação de Lina Bo Bardi, 1947 – 1968. Tese (doutorado). Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, 2002. ________. Uma arquiteta, duas capitais, dois projetos de museu: o Museu de Arte de São Paulo e o Solar do Unhão. Docomomo 5. Disponível em: http://www.docomomo.org.br/seminario%205%20pdfs/146R.pdf Acesso em: 10 out. 2009. RUBINO, Silvana; GRINOVER, Marina (Org.). Lina por escrito. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. SACHES, Céline. São Paulo: Políticas Públicas e Habitação Popular. São Paulo, EDUSP, 1999. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-­‐1990. São Paulo: EDUSP, 1999. SILVA, Helena Aparecida Ayoub. Conceitos, processos e métodos presentes na elaboração do projeto de arquitetura. Dissertação (Mestrado) – FAUUSP, 1998. 11
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SILVA, Joana Mello de Carvalho. O arquiteto e a produção da cidade: a experiência de Jacques Pilon, 1930-­‐1960. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2013. SOUZA, Diego Beja Inglez de. Reconstruindo Cajueiro Seco: arquitetura, política social e cultura popular em Pernambuco (1960-­‐ 64). Disponível em:< http://www.docomomo.org.br/seminario%208%20pdfs/170.pdf> Acesso: jul. 2011. ______. Reconstruindo Cajueiro Seco. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2010. UNDERWOOD, David. Oscar Niemeyer e o Modernismo de Formas Livres no Brasil. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. WISNIK, Guilherme. Lucio Costa. São Paulo, Cosac & Naify, 2001. ______. Formalismo e Tradição: a arquitetura moderna brasileira e sua recepção crítica. Dissertação (Mestrado em história). Departamento de História da FFLCH USP, 2003. ______. "Modernidade congênita". In: Arquitetura Moderna Brasileira. Londres: Phaidon Press, 2004. XAVIER, Alberto (org.) Depoimento de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. XAVIER, Alberto. Arquitetura moderna em Curitiba. São Paulo: PINI: Fundação Cultural de Curitiba, 1985. ________. Arquitetura moderna em Porto Alegre. São Paulo: PINI: FAUFRGS, 1987. XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura Moderna Paulistana. São Paulo: PINI, 1983. 12
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Hist da Arq e Estética do Projeto
AUH2803 - Aspectos Conceituais e Estéticos do Design de Interface
Créditos Aula:
4
Carga Horária Total: 60 h
Objetivos
Estudo da História Cultural das Interfaces, abrangendo suas dimensões estéticas, cognitivas e
tecnológicas. Análises comparativas de produtos diversos (games, aplicativos, smartphones, websites,
redes sociais, consoles etc), visando o mapeamento de soluções e problemas de usabilidade,
obsolescência programada e de arquitetura de informação. Discussão das relações entre o mundo da
leitura e a leitura de mundo, abrangendo os contextos impresso, audiovisual e digital do design de
interface, pensado, sempre, sob a perspectiva de interface cultural. Reflexão sobre as principais
tendências e impasses (estéticos, ideológicos e imaginários) promovidos pela web 2.0 e pelo design tátil
e remoto no tensionamento da cultura da página e suas aberturas para a cultura dos dados.
Docente Responsável
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GISELLE BEIGUELMAN
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Programa Resumido
Disciplina dedicada à discussão crítica, em uma perspectiva de análise histórica e estética, de um
conjunto de conceitos, terminologias e definições emergentes relacionadas ao design de interface.
Essas discussões são feitas com base em projetos de design e obras artísticas, analisados em três blocos
temáticos. No primeiro, Interface Cultural, propõe-se uma reflexão acerca dos diferentes contextos de
leitura e interação que modelizaram (e modelizam) o imaginário contemporâneo. São eles: o impresso,
o audiovisual e o das redes. No segundo bloco (A tela, o corpo e a cidade), são apresentados obras e
projetos que propõem novas configuração de acesso aos ambientes on-line, para além dos dispositivos
convencionais (como celulares e computadores). No terceiro módulo, Da cultura da página à cultura dos
dados, são discutidas transformações – ideológicas, estéticas e cognitivas – relacionadas à arquitetura
de informação e ao design de interface dos ambientes da web 2.0.
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Programa
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1. Interface Cultural
1.1– O Conceito de Interfaces Culturais
1.2– O Livro Antes e Depois do Livro
1.3– Cinema: Montagem, Remontagem e Remix
1.4– O Leitor, o Jogador e as Poéticas Executáveis
1.5– Estéticas do Banco de Dados
2. A Tela, o Corpo e a Cidade
2.1 – Teorias da Remediação
2.2 – Desktop e as Metáforas do Escritório Industrial
2.3 – Browser x Navegadores
2.4 – Design Tátil e Interfaces Sensíveis
2.5 – Leitores Nômades
2.6 – Realidade Aumentada
2.7 – Computadores Vestíveis
3. Da Cultura da Página à Cultura dos Dados
3.1 – Tags: Arquiteturas da Informação da Web 2.0
3.2 – A Era dos Softwares Sociais
3.3 – Templates e Padronização: Usabilidade x Previsibilidade
3.4 – Leituras Compartilhadas
Avaliação
Método
Seminários sobre leituras indicadas a respeito das questões em debate na disciplina.
Critério
Participação nas atividades em sala de aula.
Trabalho final de curso
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Norma de Recuperação
Oferecimento de recuperação aos alunos que obtiverem freqüência mínima 70% e nota mínima 3,0
(três)
Bibliografia
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ARAÚJO, RICARDO. Poesia Visual – Vídeo Poesia. São Paulo: Perspectiva, 1999
BEIGUELMAN, Giselle. O Livro depois do livro. São Paulo: Peirópolis, 2003.
BEIGUELMAN, Giselle e LA FERLA, Jorge (orgs.). Nomadismos Tecnológicos. São Paulo: SENAC,
2011.
BOLTER, Jay e GRUSIN, Richard. Remediation - Understanding New Media. Cambridge/Mass.: MIT
Press, 2002.
BOSMA, Josephine. Nettitudes – Let’s Talk Net Art. Amsterdan: NAi/Institute of Network Cultures,
2011.
CRARY, Jonathan. 24/7: capitalism tardio e os fins do sono. Trad. Joaquim Toledo Jr. São Paulo:
CosacNaify, 2015.
CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. Trad. Fulvia L. Moretto. São Paulo: Editora Unesp, 2002.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Trad. Reginaldo Carmello Corrêa de
Moraes. Editora UNESP, 1998.
CUBBIT, Sean. Digital Aesthetics. Londres: SAGE, 2000.
DUBOIS, Philipe. Cinema, Video Godard. São Paulo: CosacNaify, 2011.
DARLEY, Andrew. Visual Digital Culture. London: Routledge, 2000.
FOSTER, Hal. Design and Crime (and other diatribes). New York: Veros, 2002.
KILPP, Suzana et. Al. (org.) Audiovisualidades na cultura. Porto Alegre: Entre Meios, 2010.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.
LOVINK, Geert e ROSSITER, Ned. MyCreativity Reader (A Critique of Creative Industries).
Amsterdan: Institute of Network Cultures, 2007.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das
Letras, 1997.
MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge/Mass.: MIT Press, 2001.
SCHOLZ, Trebor. Learning Through Digital Media. New York: The Institute fot Distributed
Creativity, 2012.
VAIDHYANATHAN, Siva. A Googleização de tudo. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Cultrix,
2011.
VESNA, Victoria (ed.). Database Aesthetics – Art in the Age of Information Overflow. Minnapolis:
University of Minnesota Press, 2007.
ZKM (Zentrum für Kunst un Medientechnologie Kralsruhe). Hardware, Software, Artware. (19921997).
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Site de apoio da disciplina: http://www.desvirtual.com/category/auh2803/ 14
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
AUH 0321 - Contribuições para a análise da forma – Da síntese das artes à arte ambiental
Carga horária: 60 horas aula | 4 créditos | 4ª feira 8h00 às 12h00 | optativa
Prof. Dr. Luciano Migliaccio
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Objetivo: introduzir os alunos à história dos movimentos artísticos que, no contexto internacional e no
Brasil, contribuíram para a formação da cultura da forma contemporânea como projeto ambiental,
integrando experiência, função e técnica.
Eixos da disciplina:
A contribuição das artes para a crítica da noção de projeto e de planejamento ambiental na época
contemporânea.
Arte, desenho do ambiente urbano, construção da noção contemporânea de forma.
Pré-requisito:
Conhecimento instrumental da língua inglesa.
Aula 1
O Art Nouveau: arte, ambiente urbano e indústria, Guimard, Van de Velde (arte industrial) x Deutsche
Werkbund, Muthesius e Berlage (padronização), Hoffmann e as Wiener Werkstätte; Loos artesanato e
ornamento;
Aula 2
A Reconstrução Futurista do Universo: Sant’Elia e a Cidade Nova, Manifesto da Arquitetura futurista ,
Prampolini e a arte polimatérica, Balla e Depero:
Aula 3
Le Corbusier: O Esprit Nouveau; As artes decorativas modernas.
Aula 4
Arte construtiva (De Stijl, Bauhaus).
Textos de referência: LOOS, Adolf, Ornamento y delito y otros escritos, selección, prólogo y notas Roland
Schachel, Barcelona, Gustavo Gili, 1972.
LE CORBUSIER, A Arte Decorativa, São Paulo, Martins Fontes, 1996.
MONDRIAN Piet, Neoplasticismo na pintura e na arquitetura, São Paulo, Cosack & Naify, 2008.
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Módulo II: Fora da Europa
Aula 5
A situação norte-americana e a arquitetura orgânica ( Frank Lloyd Wright);
Aula 6
O problema da metrópole industrial nos países em desenvolvimento: Flávio de Carvalho: A Cidade do
Homem Nu;
Aula 7
Roberto Burle Marx.
Aula 8
Os Bardi: a arte popular e a experiência do MASP;
Textos de referência: BURLE MARX, Roberto, Arte e paisagem: conferências escolhidas, org. e
comentários, J. Tabacow, São Paulo, Studio Nobel, 2004.
BARDI Pietro Maria, Pequena história da arte: introdução ao estudo das artes plásticas, São Paulo,
Melhoramentos, 1973.
DE CARVALHO, Flávio, A Cidade do Homem Nu (1930) In Flavio de Carvalho, Arquitetura e
Expressionismo, ed. Luiz Carlos Daher, São Paulo, Projeto, 1982, pp. 99 – 103; A Moda e o Novo Homem,
Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2010.
Modulo III: Tecnologia eletrônica e espaço interativo
Aula 9
O Pavilhão Phillips de Le Corbusier, Xenakis e Varése na Exposição Internacional de Bruxelas de 1958;
Fontana objetos espaciais, ambientes espaciais; Espaço, matéria e suporte no minimalismo.
Aula 10
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O Situacionismo – A psico-geografia urbana e a crítica ao urbanismo funcionalista
Aula 11
Arte, tecnologia e sociologia da imagem: Argan, Dorfles, Maldonado.
Aula 12
Arte e antropologia urbana: Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard
Aula 13
A Estética da Fome: Hélio Oiticica, os Irmãos Campana e a crítica ao projeto industrial brasileiro.
Aula 14
O espaço da tecnologia interativa. Arte ambiental e design do ambiente. Novas práticas de projeto. John
Heskett, Bruce Mau.
Aula 15
Conclusão do curso
Textos de referência: OITICICA Hélio, Aspiro ao grande labirinto, Rio de Janeiro, Rocco, 1986.
RESTANY Pierre, Os Novos Realistas, São Paulo, Perspectivas, 1979.
MILES, Malcolm, Art, Space and the city: public art and urban futures, Londres, N. Iorque, Routledge, 2001.
KOOLHAAS Rem, La ciudad genérica, Barcelona, Gustavo Gili, 2011.
Formas de avaliação
Os alunos serão avaliados na base da participação aos seminários de textos na segunda parte da aula e
da redação de três textos dissertativos, elaborados a partir das leituras realizadas durante os
seminários, a serem entregues em datas concordatas com o professor responsável dentro do
cronograma da disciplina.
Recuperação
O aluno deverá entregar no prazo estabelecido pela recuperação as três redações mais o fichamento de
três textos escolhidos entre as leituras realizadas durante a disciplina.
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Bibliografia
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ARGAN Giulio Carlo, Progetto e oggetto. Scritti sul design, Milão, Medusa, 2003
BANHAM Reyner, Teoria e projeto na primeira idade da máquina, São Paulo, Perspectivas, 2006
BANHAM Reyner, Megaestructuras: futuro urbano del passado reciente, Barcelona, Gustavo Gili, 2001
BANHAM Reyner, The architecture of the well-tempered environment, Chicago, Chicago University Press, 1984
BARDI Pietro Maria, Pequena história da arte: introdução ao estudo das artes plásticas, São Paulo,
Melhoramentos, 1973.
BENTON Tim, BENTON Charlotte, WOOD Guislaine, Art Deco 1910 – 1939, Boston, 2003
BURLE MARX, Roberto, Arte e paisagem: conferências escolhidas, org. e comentários, J. Tabacow, São Paulo,
Studio Nobel, 2004.
The Campana Brothers. Complete Works (So far). New York, Rizzoli, 2010
CASTELNUOVO Enrico, Storia del design, Turim, Einaudi, 1994
COLOMINA Beatriz, Domesticity at war, Cambridge, MIT Press, 2007.
COLOMINA Beatriz, Privacy and Publicity. The Modern Architecture as Mass-media, Cambridge, MIT, 1994.
DE CARVALHO, Flávio, A Moda e o Novo Homem, Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2010.
DE FUSCO RENATO, Storia del design, Bari, Laterza, 2003
Design and Art, Alex Cole (ed.), Londres, Whitechapel, 2007
Form and function: a source book for the History of Architecture and Design, 1890-1939, London, Crosby Lockwood
Staples, 1975
FORTY Adrian, Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750, São Paulo, Cosack & Naify, 2007.
FOSTER Hal, Design and Crime (And Other Diatribes), New York, Verso Books, 2002.
FOSTER Hal, The Art-Architecture Complex, New York, Verso Books, 2011.
KOOLHAAS Rem, La ciudad genérica, Barcelona, Gustavo Gili, 2011.
Italian Futurism, 1909 – 1944. Reconstructing the Universe, catálogo da exposição, Nova Iorque, Guggenheim
Museum, 2014.
LE CORBUSIER, A Arte Decorativa, São Paulo, Martins Fontes, 1996. LOOS, Adolf, Ornamento y delito y otros
escritos, selección, prólogo y notas Roland Schachel, Barcelona, Gustavo Gili, 1972.
MAU, Bruce, Massive Change, London, Phaidon, 2004
MONDRIAN Piet, Neoplasticismo na pintura e na arquitetura, São Paulo, Cosack & Naify, 2008.
MONDRIAN Piet, The new art, the new life. The Collected Writings, New York, Da Capo, 1993.
MILES, Malcolm, Art, Space and the city: public art and urban futures, Londres, Nova Iorque, Routledge, 2001.
OITICICA Hélio, Aspiro ao grande labirinto, Rio de Janeiro, Rocco, 1986.
RESTANY Pierre, Os Novos Realistas, São Paulo, Perspectivas, 1979.
TROY Nancy, The Stijl environment, Cambridge, MIT, 1983
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃOPAULO
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto
AUH0543 ­ PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL: POLITICAS DE PRESERVAÇÃO, CRITÉRIOS, AGENTES, PRÁTICAS
Profa. Dra Ana Lúcia Duarte Lanna
Disciplina optativa: 4ª feira | 14h00 às 18h00 – 2º semestre de 2015
Créditos Aula:
4
Carga Horária:
60 h
Objetivos
Problematizar a preservação do patrimônio edificado como instrumento de formulação de memórias
coletivas, tomando­a como expressão de indivíduos ou grupos políticos e sociais.
1.
2.
Debater as matrizes intelectuais que orientaram os critérios de seleção para tombamento e uso do
patrimônio cultural, em diferentes esferas políticas e espaços geográficos do país, bem como suas
variações no tempo, atentando­se especialmente para a historicidade do caráter político­ideológico
presente nos critérios seletivos que norteiam inventários e tombamentos.
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Programa Resumido
A disciplina tem por objetivo problematizar como as políticas públicas relacionadas ao patrimônio
cultural constroem eoperam com a ideia de nação e de como este processo traduz-se na formulação de
memórias coletivas e ideologias ancoradas na seleção e valoração de objetos construídos e/ou práticas
sociais. Pretende-se problematizar as relaçõesentre patrimônio cultural e memórias coletivas. Outro
aspecto a ser tratado refere-se à compreensão e problematização da formulação dos critérios de
tombamento do patrimônio edificado no Brasil e das diversas formas de operação dosórgãos
responsáveis pela elaboração e implementação destas políticas destacando-se o papel dos agentes e
técnicos equalificando as especificidades de atuação nas esferas políticas.
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Programa
Aula 1 Apresentação:
Aula 2 A memória como artefato político
Aula 3 A preservação da memória nacional no Ocidente: a eleição da arquitetura monumental como
documento
Aula 4 A escolha do Barroco: o movimento neocolonial e as inspetorias estaduais
Aula 5 O Modernismo ambivalente: entre vanguardas e anseios românticos, entre o internacional e o
nacional. Aula 6 ­ O SPHAN e a Era Vargas: trajetórias e opções intelectuais no âmbito de um
regime político
Aula 7 As ações do SPHAN: o tombamento federal entre 1945 e 1967 Aula 8 ­ As ações do SPHAN: a
escrita do patrimônio.
Aula 9 Patrimônio: de símbolo a mercadoria
Aula 10 Impasses do patrimônio: critérios de tombamento a partir da década de 1970
Aula 11 Impasses do patrimônio: critérios de uso a partir da década de 1970
Aula 12 Impasses do patrimônio: critérios de uso a partir da década de 1990. Aula 13 – O programa
Monumenta
Aula 14 Ações contemporâneas – O IPHAN e o Rio de Janeiro
Aula 15 Ações contemporâneas – a atuação do CONDEPHAAT / DPH
Método
Análise de documentos, leitura e análise bibliográfica, seminários, trabalhos, provas.
Avaliação / Critério
Avaliar a capacidade de compreensão e análise dos problemas colocados pela disciplina; explicitar a
https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=auh0543&nomdis=&print=true
capacidade de problematizar o documento; problematizar as noções de patrimônio, memória, órgãos,
agentes.
17
Bibliografia
ARANTES, Antônio Augusto. Documentos históricos, documentos de cultura. Revista do Patrimônio
Histórico eArtístico Nacional, Brasília, 22, p. 48­55, 1987.
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil.
CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro ­ a historia de uma nova linguagem na arquitetura.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Ed.UNESP; Estação Liberdade, 2001
CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do
patrimônio cultural no Brasil (anos 1930­1940). Rio de Janeiro: Ed.UFRJ, 2009
FABRIS, Annateresa. Modernidade e vanguarda: o caso brasileiro. In: FABRIS, Annateresa (org.).
Modernidade emodernismo no Brasil. Campinas: Mercado de Letras, 1994;
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo – trajetória da política federal de
preservação noBrasil, 2a ed. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, IPHAN, 2005.
LEITE, Rogério Proença. Contra­usos da cidade – lugares e espaço público na experiência urbana
contemporânea.Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
MAGALHÃES, Aline Montenegro Magalhães. Colecionando relíquias. Um estudo sobre a Inspetoria de
MonumentosNacionais (1934 – 1937) UFRJ, 2004
IN
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MARINS, Paulo César Garcez. Do Luz Cultural ao Monumenta: sobre a opção pela escala monumental na
preservação de uma área de São Paulo. In: GAGLIARDI, Clarissa Rosa (org.). Intervenções urbanas em
centroshistóricos: casos da Itália e São Paulo em discussão. São Paulo: Educ, 2012, p. 145­169.
M
MELLO, Joana. Da arqueologia portuguesa à arquitetura brasileira. Revista do Instituto de Estudos
Brasileiros, SãoPaulo, 44, p. 69­98. set. 2006.
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MICELI, Sérgio. Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920­1945): Cap. 3. (Os intelectuais e o Estado).
IN:MICELI, Sérgio. Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
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MICELI, Sérgio. SPHAN: refrigério da cultura oficial. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
Rio deJaneiro, n. 22, 1987.
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PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Neocolonial, modernismo e preservação do patrimônio no debate
cultural dos anos1920 no Brasil. São Paulo: Edusp, 2011,
E
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RODRIGUES, Marly. Imagens do passado, a instituição do patrimônio em São Paulo, 1969­1987
V
SANT’ANNA, Márcia. Da cidade­monumento à cidade­documento – a trajetória da norma de
preservação de áreas urbanas no Brasil (1937­1990). Dissertação (Mestrado em Arquitetura e
Urbanismo), UFBA, Salvador, 1995 Documentos:
ANDRADE, Mário. Cartas de trabalho (SPHAN).
ANDRADE, Rodrigo Mello Franco de. Programa. ANDRADE, Mário de. A capela de Santo Antônio. Ambas
em RSPHAN, n.1, 1937. Disponível em: Compromisso de Salvador; disponível em:
COSTA, Lucio. Plano de trabalho para a Divisão de Estudos e Tombamento da DPHAN, 1949; Parecer de
LúcioCosta: Antigo Convento do Carmo (1963)
Documento: Extratos de As missões da Unesco no Brasil – Michel Parent. Rio de Janeiro:
IPHAN/COPEDOC, 1998,p. 42­46, 158­164.
Extrato de Cadernos técnicos 4 / Monumenta, p. 289­295; disponível em: Parecer de Lúcio Costa para
sobrado à rua Mayrink Veiga 9 1971/72.
Pareceres de Lúcio Costa: a) A Torre Eiffel 1967; b) Casa à rua do Russel 1970; c) Conjunto na Avenida
RioBranco 1972; d) Solar Monjope 1973; e) Brasília 1990
RANZINI, Felisberto. Estylo colonial brasileiro [texto introdutório de Amadeu de Barros Saraiva]. Relatório
apresentado ao rei em 21 de outubro de 1830 por Guizot... In: CHOAY, Françoise. Op.cit. p. 259­262
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO
PROGRAMA DA DISCIPLINA OPTATIVA
AUH 129 – ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO BRASIL
2º Semestre de 2015
Profª Mônica Junqueira de Camargo (turma A)
Prof. Hugo Segawa (turma B)
Créditos Aula: 4 Créditos | Trabalho: 0 | Carga Horária Total: 60 h
HORÁRIO: Sextas-feiras, das 8h às 12h
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OBJETIVOS
O conteúdo do curso dará ênfase ao exame da arquitetura contemporânea brasileira.
Buscará apresentar a origem e o desenvolvimento das principais idéias, teorias e obras
modernas produzidas no Brasil.
A visão panorâmica que se pretende oferecer buscará proporcionar aos alunos a
compreensão dos processos de constituição da nossa arquitetura moderna e
contemporânea, a caracterização dos ideários e práticas dessas realizações, bem como a
interpretação dos significados e o alcance da arquitetura moderna e contemporânea.
Através da compreensão crítica das obras analisadas buscar-se-á desenvolver a capacidade
reflexiva dos alunos sobre as especificidades do fazer arquitetônico e urbanístico e
estabelecer bases para um repertório crítico para a atividade de projeto e de leitura do
espaço urbano tendo como referência a nossa realidade.
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METODOLOGIA
O curso será desenvolvido em aulas expositivas com debates em sala de aula e seminários
apresentados pelos alunos, organizados em equipes e conferências. Ao final deste programa
se encontra a bibliografia geral. Durante as aulas serão apresentadas referências
bibliográficas específicas para cada conteúdo. A bibliografia para os seminários será
discutida em atendimentos.
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AVALIAÇÃO
1. Seminários. Serão formadas equipes de no máximo 5 alunos. Cada equipe será
responsável pela organização de um seminário durante o curso conforme temas préestabelecidos (ver no calendário abaixo, nos respectivos dias). Cada seminário será
avaliado com notas entre zero e dez.
2. Trabalho final individual, a ser entregue no dia 20 de novembro, sexta-feira. O tema
do trabalho deverá ser a análise de uma obra de arquitetura construída no século XXI
incluindo redesenho e modelo tridimensional, que ficará em exposição durante as
semanas de apresentação dos trabalhos.
A nota final resultará do cálculo
[nota seminário 1 + (nota trabalho final X 2)] ÷ 3
CALENDÁRIO DO CURSO (provisório)
07 Agosto
Apresentação do curso.
A construção de uma Historiografia da Arquitetura Brasileira.
Modernidade paulista: Rino Levi, Oswaldo Bratke e Eduardo Kneese de Mello.
14 Agosto
Modernidade carioca: Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, Marcelo, Milton e Maurício
Roberto
Burle Marx
21 Agosto
Oscar Niemeyer
Brasília
28 Agosto
O Plano de Ação governo Carvalho Pinto (PAGE) em São Paulo 1959-1963.
Os anos 1970 e o “milagre econômico”
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04 de setembro
Formação de equipes para seminário
Atendimento às equipes e levantamento bibliográfico para seminários e maquetes.
11 Setembro
Recesso: Semana da Pátria.
18 Setembro
A trajetória de João Filgueiras Lima, Lelé.
A obra de Severiano Mario Porto.
DATA FINAL PARA ENTREGA DA COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES PARA REALIZAÇÃO
DOS SEMINÁRIOS E MAQUETES. OS ALUNOS NÃO INSCRITOS ATÉ O DIA 19 DE
SETEMBRO SERÃO CONSIDERADOS DESISTENTES.
25 Setembro
Cidades novas:
Vila Serra do Navio (AP), de Oswaldo Bratke
Pilar (BA), de Joaquim Guedes
Palmas (TO) de Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes.
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09 Outubro
Morar no século XXI
Trabalhar no Século XXI
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16 Outubro
A Pesquisa sobre Arquitetura Brasileira
Palestra: pesquisador convidado
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23 Outubro
Arquitetura e cultura: o espaços da cultura no Brasil no século 20 e 21: museus e centros
culturais
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30 Outubro
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Seminário 1: introdução da arquitetura moderna no Brasil.
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COSTA, Lucio. Razões da nova arquitetura. In: _____.
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Seminário 2: Arquitetura brasileira na berlinda, 1
BILL, Max. O arquiteto, a arquitetura, a sociedade. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de
uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p.158-163.
ZEVI, Bruno. A moda lecorbusiana no Brasil. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma
geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 163-166.
COSTA, Lucio Costa. Oportunidade perdida. In: _____. Sobre arquitetura. 2. ed. Porto
Alegre: UniRitter, 2007, p. 252-257.
Seminário 3: Arquitetura brasileira na berlinda, 2
Ernesto Nathan Rogers - Pretextos por uma crítica não formalista. In: XAVIER, Alberto.
Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 166-169.
Oscar Niemeyer - O problema social na arquitetura. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de
uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 184-188.
Oscar Niemeyer - Depoimento. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São
Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 238-240.
Seminário 4: Brasília
HOLSTON, James. A morte da rua. In: _____. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e
sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 109-149.
HOLANDA, Frederico de. Introdução. In: O espaço de exceção. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2002, p. 31-51.
HOLANDA, Frederico de. Brasília. In: O espaço de exceção. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2002, p. 328-411.
20
Seminário 5: o debate paulista
Vilanova Artigas. Os caminhos da Arquitetura Moderna. In: ARTIGAS, João Vilanova. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004, p.35-50.
Sergio Ferro - Arquitetura Nova. In ARANTES, Pedro (org.) Sérgio Ferro / Arquitetura e Trabalho Livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.47-58.
06 Novembro
Seminário 6: depois do pós-moderno
EISENMAN, Peter. O pós-funcionalismo. In NESBITT, Kate (org.) Uma nova Agenda
para a Arquitetura: uma antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac&Naify,
2006. p.97-103. MONTANER, Josep Maria. Fenomenologias minimalistas: estruturas habitáveis. In: ____. As formas do século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2002,
p. 162-184.
Seminário 7: Pós-Modernismo no Brasil
BASTOS, Maria Alice Junqueira, ZEIN, Ruth Verde. Crise e renovação. In: _____. Brasil:
arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010, p. 193-281.
SUZUKI, Marcelo. Década de 1980. In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500
anos: o espaço integrador. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2008, p. 173-227.
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Seminário 8: a cidade informal
BONDUKI, Nabil. O surgimento de propostas autogestionárias no movimento por moradias.
In: _____. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de Janeiro: Fase,
1992, p. 21-58.
BONDUKI, Nabil. Da experiência com movimentos para a formulação de uma nova política
habitacional. In: _____. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de
Janeiro: Fase, 1992, p. 139-167.
CANÇADO, Wellington. Espaços Colaterais. In CANÇADO, Wellington; MARQUES
Renata; CAMPOS, Alexandre e TEIXEIRA, Carlos. Espaços Colaterais. Belo Horizonte: InstitutoCidadesCriativas/ICC, 2008. p.10-15.
TEIXEIRA, Carlos. Amnésias topográficas, in CANÇADO, Wellington; MARQUES Renata; CAMPOS, Alexandre e TEIXEIRA, Carlos. Espaços Colaterais. Belo Horizonte:
InstitutoCidadesCriativas/ICC, 2008. p.61-84.
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Seminário 9: a cidade formal
FERNÁNDEZ GÜELL, José Miguel. Planificación estratégica de ciudades. Barcelona: Gustavo
Gili, 1997, p. 51-69.
VAINER, Carlos. Pátria, empresa e mercadoria: notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento Estratégico Urbano. In: ARANTES, Otília, VAINER, Carlos, MARICATO, Ermínia. A
cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. 75103.
VARGAS, Heliana Comin, CASTILHO, Ana Luisa Howard de (Orgs.). Intervenções em centros
urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri, SP: Manole, 2006, p. 1-51;
Seminário 10: a cidade espetáculo
ARANTES, Otília. Os novos Museus. In ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, Studio Nobel, 1993. p.231 - 246.
MOURA, Rosa. Efeitos simbólicos do museu Oscar Niemeyer na internacionalização
de Curitiba. Arquitextos 125.08ano 11, out 2010. www.vitruvius.com.br acessado 08/08/2011
13 Novembro
Arquitetura Brasileira no século XXI: panorama internacional (exposição MOMA)
Arquitetura Brasileira no século XXI: panorama latinoamericano
20 Novembro
Feriado consciência negra
27 Novembro
Exposição de maquetes e discussão sobre os trabalhos
04 Dezembro
Avaliação final
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BIBLIOGRAFIA GERAL
A presente bibliografia é uma seleta de trabalhos de abordagem geral, posteriores a 1969.
Os títulos anteriores a esta data serão relacionados conforme a situação concreta de
pesquisa. As monografias e artigos de caráter mais específico, como as dedicadas a
arquitetos ou programas arquitetônicos, deverão ser especificados conforme a necessidade
do curso ou da pesquisa.
Para a série de seminários dos dias 25 de outubro, 1 e 8 de novembro, assistir aos vídeos
disponíveis no INTERMEIOS Fauusp em:
http://www.fau.usp.br/intermeios/pagina.php?id=287.
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AMARAL, Aracy (coord.) Arquitectura neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos. São Paulo: Memorial da América Latina, Fondo de Cultura Económica, 1994.
ARQUITETURA brasileira após-Brasília: depoimentos. Rio de Janeiro: Instituto de Arquitetos do Brasil/Departamento Rio de Janeiro, 1978. 3 v.
BASTOS, Maria Alice Junqueira. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira. São Pau-lo: Perspectiva; FAPESP, 2003.
BASTOS, Maria Alice Junqueira, ZEIN, Ruth Verde. Brasil: Arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva,
2010.
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981.
CAVALCANTI, Lauro. Guia de arquitetura 1928-1960. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2001.
CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-60). Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
CAVALCANTI, Lauro, LAGO, André Corrêa do. Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
COMAS, Carlos Eduardo Dias. Arquitetura brasileira, anos 80: um fio de esperança. AU - Arquitetura Urbanismo, São Paulo, n. 28, p. 91-7, fev./mar. 1990.
COMAS, Carlos Eduardo Dias. Década e meia de arquitetura brasileira. AU Arquitetura e Urbanismo. São
Paulo, n. 49, p. 73-76, ago./set. 1993.
COMAS, Carlos Eduardo Dias. Moderna (1930 a 1960). In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil
500 anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade Fe-deral de Pernambuco, 2002, p. 182-238.
CZAJKOWSKI, Jorge (Coord.). Guia da arquitetura art déco no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, 1996.
CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura moderna no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000.
DECKKER, Zilah Quezado. Brazil built: the architecture of the modern movement in Brazil. London: Spon
Press, 2001.
FICHER, Sylvia, ACAYABA, Marlene. Arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Projeto, 1982.
FICHER, Sylvia. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão São Paulo. São Paulo: Edusp, 2005.
GUIMARAENS, Cêça (Org.). Arquitetura e movimento moderno. Rio de Janeiro: FAU-UFRJ, 2006.
GUTIÉRREZ, Ramón. Arquitectura y urbanismo en Iberoamerica. Madrid: Cátedra, 1983.
HOLANDA, Frederico de. O espaço de exceção. Brasília: Editora UnB, 2002.
HOLSTON, James. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
II INQUÉRITO nacional de arquitetura. São Paulo: Projeto; IAB-RJ, 1985.
MAHFUZ, Edson da Cunha. Continuando o debate. In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500
anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2002, p. 301-307.
MARQUES, Sérgio M. A revisão do movimento moderno? Arquitetura no Rio Grande do Sul dos anos 80. Porto Alegre: Ritter dos Reis, 2002.
MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade
Federal de Pernambuco, 2002.
MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: o espaço integrador. Recife: Universidade
Federal de Pernambuco, 2008.
PESSÔA, José et alii (Orgs). Moderno e nacional. Niterói: EdUFF, 2006.
PROJETO. A arquitetura dos anos 80 e as tendências da nova década. São Paulo: Projeto, n. 129, jan./fev.
1990.
SEGAWA, Hugo (Ed.). Arquiteturas no Brasil/Anos 80. São Paulo: Projeto, 1988.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. 3,ed, São Paulo: EDUSP, 2010.
SEGRE, Roberto. América Latina fim de milênio: raízes e perspectivas de sua arquitetura. São Paulo: Nobel,
1991.
SEGRE, Roberto. Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2003.
SEGRE, Roberto. Jovens arquitetos. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2004.
XAVIER, Alberto (Org.). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. 2.ed. rev. ampl. São
Paulo: Cosac Naify, 2003.
ZEIN, Ruth Verde, COMAS, Carlos Eduardo Dias. Multifacetica pero madura: la modernidad brasilera de los
años 80. Ars, Santiago, n. 11, p. 36-51, jul. 1989.
ZEIN, Ruth Verde. O lugar da crítica: ensaios oportunos de arquitetura. Porto Alegre; São Paulo: Ritter dos
Reis; ProEditores, 2001.
ZEIN, Ruth Verde. Otras arquitecturas de Brasil. 2G, Barcelona, n. 8, p. 14-23, 1998.
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CURSO DE DESIGN DA FAU USP
Disciplina optativa 1610041 - Interdepartamental - Design: História e Projeto
Crédito aula 4 – Carga horária 60 horas
Horário: 5º feiras das 18:50 horas às 22:30 horas – 2º semestre de 2015
Prof. Dr. Marcos da Costa Braga e prof. Carlos Faggin
A Disciplina optativa 1610041 - Interdepartamental - Design: História e Projeto, do curso
de design, tem como objetivos exercitar o aluno na observação das relações entre Design e
contextos sociais, culturais e ideológicos e demonstrar ao aluno as origens e antecedentes das
características e paradigmas que marcaram o design, auxiliando a apreensão da atualidade.
O curso é dividido em 03 módulos: fase informativa, fase analítica, e fase aplicada.
O primeiro é de caráter informativo e relembra e analisa os principais movimentos, correntes
ou estilos da história do design Industrial, através de um panorama geral, enfatizando suas
essências e princípios.
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O segundo módulo inicia-se com a escolha conjuntamente com a turma de um estilo,
movimento ou corrente que sirva como objeto de estudo específico, a ser pesquisado mais
detalhadamente, pelos alunos.
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No terceiro módulo, é desenvolvido um conjunto de peças de design gráfico ou de produto
que possua os preceitos do movimento ou características similares da obra do personagem
estudado.
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Após o primeiro módulo a turma é dividida em grupos que escolhem um dos temas
apresentados no primeiro módulo para apresentação de um seminário e desenvolvimento
posterior de projeto. Os alunos realizam pesquisa do contexto histórico (social, político,
econômico e cultural) e do contexto de design em que se insere o objeto escolhido. A
bibliografia da disciplina é dividida e reagrupada e ampliada conforme os temas escolhidos de
cada grupo.
Cada seminário é realizado em uma aula especifica e prevista em calendário acertado com a
turma no primeiro dia de aula do segundo módulo.
A orientação do terceiro módulo (projeto) é feito em sala pelos professores da disciplina. Os
projetos são desenvolvidos neste terceiro módulo e a apresentação é no último dia de aula, e
deve ter impressos e modelos, além de um relatório explicativo da solução.
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AUH249 - ÁREAS URBANAS CENTRAIS E CIDADES HISTÓRICAS:
TEMAS DE PATRIMÔNIO URBANO
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NATUREZA: Optativa
CARGA HORÁRIA: 60 horas/ aula
CRÉDITOS: 04 (quatro)
SEMESTRE IDEAL: não há
DIA E HORÁRIO: 6a. feira – das 8h00 às 12h00
PROFESSORA RESPONSÁVEL: Flávia Brito
Região da Praça XV, Rio de Janeiro. (Zeca Linhares, anos 1980)
OBJETIVOS
1. Apresentar um panorama das políticas de preservação do patrimônio cultural urbano no Brasil.
2. Discutir o tema das áreas centrais urbanas e das cidades históricas no Brasil relacionando-o às experiências internacionais.
2. A partir de casos paradigmáticos no Brasil problematizar a patrimonialização e preservação de espaços urbanos.
3. Promover a discussão crítica sobre patrimônio cultural urbano, apresentando temas, autores, histórias, métodos,
legislação e práticas nos processos de valorização, renovação e transformação das áreas centrais e cidades históricas.
4. Discutir a bibliografia referente aos centros históricos, proporcionado reflexão teórica e possibilidades de abordagem.
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METODOLOGIA
Aulas expositivas, discussões em sala dos textos da bibliografia por meio de seminários, visitas de campo e palestras de convidados. A cada aula será discutido um caso específico de área central ou cidade histórica para análise e
debate com base na bibliografia indicada. Exibição de um filme.
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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita por meio de seminários de textos e caderno de campo das visitas guiadas.
Seminário de textos (apresentação de um texto e debate de outro texto - 5 pontos).
Caderno de campo (5 pontos) - entrega dia 01.12.2015 (terça-feira) no AUH.
Centro Histórico de Iguape/SP, s/d
CONTEÚDO DAS AULAS SEMANA A SEMANA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA 1 (07/08)
Apresentação do programa de curso.
Áreas centrais na contemporaneidade: intervenção, valorização, preservação.
A ideia de centro histórico, trajetória de
conceitos.
Bibliografia:
CHOAY, Françoise. "A invenção do patrimônio urbano". In: ______. A
alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/ Editora Unesp,
2001.
Exibição do filme: Pelourinho
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MÓDULO 1:
História da preservação urbana na trajetória federal,
práticas seletivas e atribuição de valor
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ESTUDO DE CASO: LENÇOIS/BA
MANGILI, Liziane. Anseios, dissonâncias, enfrentamentos: o lugar e a
trajetória da preservação em Lençóis (Bahia). Tese (doutorado) FAUUSP.
São Paulo: 2015. (Capítulo a definir)
Bibliografia complementar:
MENESES, Ulpiano. “A cidade como bem cultural.” In: MORI, Victor Hugo;
BASTOS, Rossano; Marise. Patrimônio: atualizando o debate. São Paulo:
Iphan, 2006.
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AULA 4 (28/08)
O programa Monumenta e as intervenções em áreas centrais e históricas.
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AULA 3 (21/08)
Os anos 1970 e 1980: novos objetos e
problemas, novas atribuições de valor.
O conceito de Patrimônio Ambiental
Urbano. O PCH - Programa de Cidades
Históricas e os centros históricos do
nordeste. O papel do turismo.
Bibliografia complementar:
SANT'ANNA, Márcia. Da cidade-monumento à cidade-documento. Dissertação (mestrado). Salvador: UFBA, 1995. Capítulo As cidadesmonumentos e a construção da identidade nacional (1937-1967)
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A cidade-monumento. O nascimento da ideia
de preservação no Brasil. “Arquitetos de
Memória” e a eleição de centros urbanos. As
políticas patrimoniais na Era Vargas: a escolha do colonial e a relação com o moderno.
Ouro Preto, Parati e Olinda.
ESTUDO DE CASO: OURO PRETO
MOTTA, Lia. O SPHAN em Ouro Preto: uma história de conceitos e critérios. Revista do Patrimônio, n. 22, 1987, pp. 108-122.
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AULA 2 (14/08)
As políticas de preservação do patrimônio urbano no Brasil.
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ESTUDO DE CASO: A ORLA PORTUÁRIA DE BELÉM/PA
LIMA, Jose Júlio & TEIXEIRA, Luciana. Janelas para o Rio: projetos de intervenção na orla urbana de Belém do Pará. In: VARGAS, Heliana C. &
CASTILHO, Ana Luisa H. de. Intervenções em Centros Urbanos. Objetivos,
estratégias e conceitos. Barueri/SP: Manole, 2006.
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Exibição do filme: Série Arquiteturas
Mercado Ver-o-Peso.
Bibliografia complementar:
BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Históricos. Brasília, DF: Iphan/Monumenta, 2010. Capítulo 4, Reabilitando
mercados sem matar sua alma.
AULA 5 (04/09)
Os anos 2000 e expansão do estoque
patrimonial: novos tombamentos e
intervenções.
Palestrante convidado.
ESTUDO DE CASO: SÃO LUIZ DO PARAITINGA/SP
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MÓDULO 2:
As experiências estaduais e municipais de preservação de centros urbanos: São Paulo, Rio
de Janeiro e Minas Gerais
AULA 6 (18/09)
O Condephaat e os centros urbanos
tombados em São Paulo: Bananal, Cananeia e Amparo.
ESTUDO DE CASO: OS JARDINS EM SÃO PAULO
PRATA, Juliana Mendes. Patrimônio cultural e cidade: práticas de preservação em São Paulo. São Paulo: Annablume/ Fapesp, 2013. Capítulo 2. O
tombamento de bairros.
Bibliografia complementar:
MARINS, Paulo César Garcez. “Trajetórias de preservação do patrimônio
cultural paulista”. In: SETUBAL, Maria Alice. (Org.). Terra paulista: trajetórias contemporâneas. 1 ed. São Paulo: Imesp; Cenpec, 2008, p. 237-26
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ESTUDO DE CASO: O PORTO MARAVILHA, RIO DE JANEIRO/RJ
GUIMARÃES, Roberta Sampaio. A utopia da pequena África. Projetos urbanísticas, patrimônios e conflitos na zona portuária carioca. Rio de Janeiro:
FGV/ Faperj, 2014. Capítulo a definir.
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AULA 8 (02/10)
O Corredor Cultural: a preservação do
centro histórico do Rio de Janeiro. A
criação das APAC - Áreas de Proteção do
Ambiente Cultural.
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AULA 7 (19/09) SÁBADO
VISITA DE CAMPO A SANTANA DE PARNAÍBA ou PARANAPIACABA
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Bibliografia complementar:
MACEDO, Mirela. Projeto corredor cultural. Dissertação (mestrado), EESCUSP. São Carlos: mimeo, 2004. Capítulo 2.
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RIOARTE. Como recuperar, reformar ou construir seu imóvel no Corredor
Cultural. Rio de Janeiro-RJ: Instituto Pereira Passos, 2002.
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AULA 9 (09/10)
Minas Gerais e a municipalização do
patrimônio cultural. O ICMS Patrimônio
cultural (lei Robin Hood).
MÓDULO 3: CONCEITOS, PRÁTICAS E MÉTODOS NA CONTEMPORANEIDADE
AULA 10 (16/10)
Musealização e patrimonialização. A
indústria cultural.
ESTUDO DE CASO: RECIFE/PE
LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público
na experiência urbana contemporânea. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Aracaju, SE, 2007.
Bibliografia complementar:
MOTTA, Lia. “A apropriação do patrimônio urbano: do estético-estilístico
nacional ao consumo visual global". In: ARANTES, Antônio. O espaço da
diferença. Campinas: Papirus, 2000. pp. 256-287.
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AULA 11 (23/10)
VISITA DE CAMPO: ÁREA DA LUZ E BOM RETIRO, SÃO PAULO
AULA 12 (30/10)
Habitação e patrimônio cultural.
Gentrificação.
ESTUDO DE CASO: PELOURINHO, SALVADOR/BA
URIARTE, Urpi. Pobreza e cultura. A luta dos pobres para permanecer
morando no Centro Histórico de Salvador. Cadernos PPG-AU/FAUUFBA,
no especial sobre Patrimônio, 2012.
Bibliografia complementar:
BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Históricos. Brasília, DF: Iphan/Monumenta, 2010. Capítulo 8, Habitação social
nos núcleos urbanos.
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ESTUDO DE CASO: VILA FERROVIÁRIA DE PARANAPIACABA
FIGUEREDO, Vanessa Bello. Da tutela dos monumentos à gestão sustentável
das paisagens culturais complexas. Tese (Doutorado) FAUUSP. São Paulo,
2014. Capítulo 3.
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AULA 13 (06/11)
Legislação e possibilidades de acautelamento.
Planos diretores, inventários.
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RUBINO, Silvana. Políticas de enobrecimento. In: Carlos Fortuna; Rogério
Proença Leite. (Org.). Plural de cidades: léxicos e culturas urbanas (no
prelo). Coimbra: Almedina, 2009.
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Bibliografia complementar:
CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009. "Democracia e participação: planos diretores e políticas do patrimônio". pp. 173-185.
RUFINONI, Manoela R. Preservação e restauro urbano. Intervenções em sítios
históricos industriais. São Paulo: Fap-Unifesp / Edusp, 2013.
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AULA 14 (13/11)
Novas fronteiras para o patrimônio
urbano. As invisibilidades.
O entorno de bens tombados. A questão
da ambiência urbana.
Palestrante convidada: Mariana
Kimie (PEP/Iphan)
AULA 15 (27/11)
Patrimônio urbano e participação social.
ESTUDO DE CASO: MORROS DA PROVIDÊNCIA E DA CONCEIÇÃO, RIO DE
JANEIRO
MOTTA, Lia; THOMPSON, Analucia. Entorno de bens tombados. Rio de
Janeiro: Iphan/ DAF/ Copedoc, 2010.
Bibliografia complementar:
GIOVANNONI, Gustavo. Textos escolhidos. Cotia/SP: Ateliê Editorial,
2013.
ESTUDO DE CASO: PORTO ALEGRE/RS
MEIRA, Ana Lucia. O passado no futuro da cidade políticas públicas e
participação dos cidadãos na preservação do patrimônio cultural de Porto
Alegre. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2004.
Bibliografia complementar:
CAMPOFIORITO, Ítalo. “Muda o mundo do patrimônio”. Revista do Brasil,
nº 4. Rio de Janeiro: Secretaria de Estado de Ciência e Cultura, Rioarte,
1985.
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AULA 16 (28/11) SÁBADO
VISITA DE CAMPO:
BARRA FUNDA com Theo
Strecker
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine (coord.). De volta à cidade. Dos processos de gentrificação às políticas
de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, 2006.
BAPTISTA, Dulce Maria Tourinho; GAGLIARDI, Clarissa (orgs.). Intervenções urbanas em centros históricos: Brasil e Itália. São Paulo: EDUC/CAPES, 2012.
BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Históricos. Brasília: Iphan, 2010.
CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo
Horizonte: IEDS, 2009.
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/Ed. Unesp, 2001.
CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do
patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
D’ARC, Hélène Rivière; MEMOLI, Maurizio. Intervenções urbanas na América Latina: viver no centro das
cidades. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012.
FONSECA, M.C.L. O patrimônio em processo. Trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio
de Janeiro: UFRJ/MINC/Iphan, 2005.
FRÚGULI JR., Heitor. Centralidade em São Paulo. Trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São
Paulo: Edusp, 2006.
GOMES, Marco Aurélio. Preservação e urbanismo: encontros, desencontros e muitos desafios. In:
GOMES, Marco Aurélio; CORRÊA, Elyane L. Reconceituações contemporâneas de patrimônio. Salvador: Edufba, 2011.
KARA-JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos: a instrumentalização da cultura na revalorização do centro de São Paulo (1975-2000). São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Os usos culturais da cultura. Contribuição para uma abordagem crítica
das práticas culturais e políticas culturais.” In: YAZIGI, E.; CARLOS, A.F.A.; CRUZ, R.C.A. (orgs) Turismo
Espaço Paisagem e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1996.
MOTTA, Lia. “A apropriação do patrimônio urbano: do estético-estilístico nacional ao consumo visual
global". In: ARANTES, Antônio. O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. pp. 256-287.
______. Patrimônio urbano e memória social: práticas discursivas e seletivas de preservação cultural,
1975 a 1990. Dissertação (Mestrado) Memória Social e Documento UniRio. Rio de Janeiro: 2000.
LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Aracaju, SE, 2007
RUFINONI, Manoela R. Preservação e restauro urbano. Intervenções em sítios históricos industriais. São Paulo: Fap-Unifesp / Edusp, 2013.
SANT’ANNA, Márcia. A cidade-atração: a norma de preservação dos centros urbanos no Brasil dos anos
90. Tese (doutorado) FAU-UFBA. Salvador, 2004.
______. Da cidade-monumento à cidade documento. A trajetória da norma de preservação de áreas
urbanas no Brasil (1937-1990). Dissertação (mestrado) FAU-UFBA. Salvador: mimeo, 1995.
VARGAS, Heliana & CASTILHO, Ana Luisa H. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e
resultados. Barueri, SP: Manole, 2006.
29
Disciplina: AUH 119- HISTÓRIA DA PAISAGEM BRASILEIRA.
Profs. Resp. Euler Sandeville e Beatriz Bueno
Disciplina Optativa
horário: sextas-feiras, das 10 às 12 hs
No. de créditos: 2
AGOSTO
Objetivos
Apresentar e discutir com os alunos temáticas que contribuam para uma
compreensão de fatores históricos da configuração e transformação de
nossas paisagens.
R
MÓDULO 1: A VIDA NOS TRÓPICOS
07 - Apresentação
14 - A invenção dos trópicos - Euler
21 - Paisagens híbridas: Islão e Europa - Bia
28 - Imperialismo ecológico: o mundo luso e o Brasil como laboratório de experimentação
- Bia
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SETEMBRO
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04 - Os quintais e o paisagismo na cidade colonial - Bia
11 - SEMANA DA PÁTRIA
18 - A invenção da paisagem - Euler
25 - A paisagem pitoresca - Euler
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OUTUBRO
______________________________________
MÓDULO 2: A VIDA NAS CIDADES
02 - O Paisagismo na cidade imperial - Bia
09 - A paisagem dos viajantes - Euler
16 - A paisagem industrial - Euler
23 - De Paris ao Rio de Janeiro: o paisagismo nas políticas de "Embelezamento e
Melhoramentos Urbanos" - Bia
30 - Urbanização em São Paulo: lazer, paisagismo e propaganda imobiliária na I República
- Bia
NOVEMBRO
06 - A cidade do trabalho em São Paulo - Euler
13 - A invenção da Praia, Santos e Guarujá - Bia
20 - Arte e Paisagismo moderno na Europa e Estados Unidos na primeira metade do
século 20 - Euler
27 - Paisagismo moderno - Euler
DEZEMBRO
04 - Aula de encerramento do curso: balanço.
TRABALHO - RESENHA DE CADA AULA APÓS CADA AULA E COMENTÁRIO FINAL
30
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO
DISCIPLINA: AUH-313 — ARTE E VIDA URBANA
2o.- SEMESTRE - 2015
PROFESSOR:
RICARDO MARQUES DE AZEVEDO
OBJETIVO:
No período que abrange das Luzes às Vanguardas, estudar as imagens que se
constituiram acerca das peculiaridades dos fenômenos emergentes das metrópoles e da vida
metropolitana. Procurar-se-á indicar como veio a associar-se ao modo de vida metropolitano o
caráter abstrato, cerebral e enfastiado.
CONTEÚDO:
IN
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Desde a Antiguidade, tematiza-se a polaridade entre a vida urbana e a rural. Com o
absolutismo as capitais contrastam com as demais cidades e, no contexto das transformações
propriciadas pela Revolução Industrial, consolidam-se as modernas metrópoles. A literatura e a
sociologia desde finais do século XVIII vão atentar à especificidade dessa formação urbana e
desse modo de vida. Os prosélitos das vanguardas positivas tomam por referente as questões
enunciadas pelo pensamento dos séculos XVIII e XIX para formular suas proposituras de
renovação estética e de eugenia social.
LI
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PROGRAMA:
Introdução
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Apresentação do curso. Pressupostos historiográficos. A atribuição de caráter artificioso
à vida urbana e seus contrapostos arcádicos e bucólicos.
Roma – caput mundi
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O restabelecimento de Roma após o exílio de Avignon. As reformas urbanas de Alberti
a Bernini. Roma Triumphans
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O urbano e o rural - A capital e a província
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A consolidação das cidades-capitais absolutistas. A instituição das Academias. Beauxarts. A polaridade capital-província. O regional e o cosmopolita. A ordenação dos
conhecimentos nas Luzes. Razão, imaginação e sentimento. A Estética. A reação antibarroca. O programa arquitetônico e urbanístico iluminista.
Certas Luzes
Querelle des anciens et des modernes. Rubenistas x poussinistas. As belezas absolutas
e as arbitrárias. O gosto e as preceptivas no século XVIII. As limitações da Razão e da
Sensibilidade. A imitação e a bela natureza. As teorias da Arquitetura: Laugier e os
lodolianos. O resgate do programa iluminista pelas vanguardas construtivas. As visões
historiográficas. A recorrência da imagem da cabana. A origem engendra o futuro.
O advento da metrópole
A metrópole do século XIX. A revolução: a razão habita a cidade. A multidão e a turba.
A grande cidade: sedução e sedição. A formação de novos usos, gestos e hábitos. O
elogio do artifício. A cerebrinidade e a dissimulação. As noções de espaço e tempo
homogêneos.
31
A Metrópole
O novo: personagens, modos, modas, estímulos... As reformas urbanas no século XIX.
O estranhamento e a alienação. O comportamento metropolitano. A atitude blasée. A
desumanização da arte. O individual e o universal. A abstração.
A teleologia do Novo Mundo
O Novo Mundo. O saber positivo como antidoto ao tédio e à angustia. A ideologia do
plano. O design: função e formação. A constância das funções e a perenidade na
forma. A contemporaneidade e a atemporalidade.
As vanguardas
O resgate da gênese e a regeneração da sociedade. O projeto político e gnosiológico da
Luzes. A razão como árbitro da sociedade. O iluminismo dos programas construidos.
O programa construtivo
R
As vanguardas negativas: DADÁ. A revolta das coisas. A vontade de construção no pós
1ª. Guerra. O saber positivo e a formatividade. A análise científica e a síntese do
design. A máquina como paradigna. A eugenia social: sociedade administrada. A
revalorização dos origens e os programas do futuro. A arte abstrata. O fim das
vanguardas históricas.
A
Vanguardismo soviético
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O fervor revolucionário. A luta no front da artes: anunciar e enunciar o Novo Mundo. As
tarefas revolucionárias. Institutos da Cultura e condensadores sociais Racionalistas x
Construtivistas.
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Os usos da razão
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A civilização socialista. A NEP e os planos quinquenais. As novas cidades e a nova
sociedade. A abolição da família, as cédulas habitacionais. O planejamento da
economia, da urbanidade e dos usos. A hegemonia do partido e a taylorização do
social. A federação das artes e a extinção da vanguarda.
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Conclusão Razão e angústia
E
entrega das monografias
V
27/11.
R
O saber como queda e redenção. O nada
32
TRABALHO DISCENTE
l) - Leitura recomendada:
BALZAC, Honoré de. As ilusões perdidas: São Paulo: Abril Cultural, 1978, e/ou.
FLAUBERT, Gustave. A educação sentimental: São Paulo: Difel, 1959, e/ou.
STENDAHL. O vermelho e o negro: São Paulo: Abril Cultural, 1979.
2) - trabalho em grupo sobre as seguintes cidades:
Roma, Paris, Madrid, Londres, Viena, Berlim, Turim, Barcelona, Amsterdã, São
Petersburgo, Washington, Buenos Aires e Rio de Janeiro
Cada grupo deverá analisar no período entre 1780 e 1930 as transformações artísticas,
a iconografia e a vida cultural de uma das cidades mencionadas.
entrega do trabalho final: 27 de novembro de 2015.
Bibliografia:
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AA VV. Constuctivismo. Madrid: Fernando Torres ed. s/d.
ANDRADE, Mário de et alii. Caixa modernista. EDUSP/ Ed. UFMG/ Imprensa Oficial, 2003.
ARGAN, Giulio Carlo. El arte moderno: 1970. Valencia: Fernando Torres, 1976.
_______. L'Europe des capitales: 1600-1700. Genève: Ed. d'Art Albert Skira, 1964.
_______. Walter Gropius e a Bauhaus. Lisboa: Presença, 1984.
ARIÈS, Philippe e CHARTIER, Roger (orgs.). História da vida privada 3: da Renascença ao século
das Luzes. São Paulo: Companhia da Letras, 1991.
ASOR ROSA, Alberto et alii. Socialismo, ciudad y arquitetura URSS 1917-1937. Madrid: Alberto
Carazón, 1973 (Comunicación).
AYMONINO, Carlo. La vivienda racional: ponencias de los congressos CIAM 1929-1930. Barcelona:
Gustavo Gili, 1973 (Arquitetura y Crítica).
AZEVEDO, Ricardo Marques de. Metrópole: abstração. São Paulo: Perspectiva, 2006 (Estudos 224).
_______. Nefelomancias. São Paulo: Perspectiva, 2009 (Elos 61).
_______. Antigos Modernos: estudo das doutrinas arquitetônicas nos séculos XVII e XVIII. São
Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2009.
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E
R
S
BALZAC, Honoré de. Illusions perdues. Paris: Gallimard, 1974.
BANHAM, Reyner. Teoria e projeto na primeira era da máquina.São Paulo: Perspectiva, 1975.
BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. (edição bilíngue). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
_______. A modernidade de Baudelaire: Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
BENJAMIN, Walter. Œuvres II, poésie et révolution. Paris: Les Lettres Nouvelles, 1971.
BOULLÉE, Étiene-Louis. Architecture, essai sur I'art. Paris: Hermann, 1968 (Miroirs de l'art).
BRADBURY, Malcolm e Mc FARLANE, James (org.). Modernismo: guia geral 1890-1930. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
CECCARELLI, Paolo. La construcción de la ciudad sovietica. Barcelona: Gustavo Gili, 1972.
CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988 (A).
COLLINS, Peter. Los ideales de la arquitectura moderna: su evolución (1750-1950). Barcelona:
Gustavo Gili, 1970 (Arquitectura y crítica).
DE FEO, Vittorio. La arquitectura en la URSS. 1917-1936. Madrid: Alianza, 1979 (Alianza forma).
DE FUSCO, Renato. La idea de arquitectura: historia de la crítica desde Viollet-le-Duc a Persico.
Barcelona: Gustavo Gili, 1976 (Punto y línea).
DE MICHELI, Mario. Las vanguardas artisticas del siglo XX. Madrid: Alianza, 1985 (Alianza forma)
FLAUBERT, Gustave. A educação setimental. São Paulo: Difel, 1959.
FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Paris: Gallimard, 1966.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
FREYRE, Gilberto. Cultura e museus. Palestra proferida em 16 de outubro de 1984 no Museu de Arte Sacra
de Pernambuco.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna do século XIX a meados do século XX. São Paulo:
Duas Cidades, 1978.
33
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A
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GRASSI, Liliana. Razionalismo architettonico dal Lodoli a G. Pagano. Milano: Bignami, 1966.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Lecciones de estética. Buenos Aires: La Pléyade, 1977.
HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
HILBERSEIMER, Ludwig. La arquitectura de la gran ciudad. Barcelona: Gustavo Gili, 1979.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Rio de Janeiro: Labor do Brasil, 1976.
JEFFÉ, Hans L.C. et alii. De Stij: 1917-1931, visiones de utopia. Madrid: Alianza, 1986 (Alianza Forma).
KANDINSKY, Wassili. De lo espiritual en el arte. Barcelona: Barral, 1986.
KANT, Immanuel. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Os pensadores)
KAUFMANN, Emil. De Ledoux a Le Corbusier: origen y desarollo de la arquitectura autónoma.
Barcelona: Gustavo Gili, 1982 (Punto y línea).
KIERKEGAARD, Søren A. O conceito de angústia. São Paulo: Hermus, 1968.
KLEE, Paul. Teoria del arte moderno. Buenos Aires: Calden, 1976.
KLINGEDER, Francis D. Arte y revolución industrial. Madrid: Cátedra, 1983 (Ensayos)
KOPP, Anatole. Ville et révolution: architecture et urbanismo soviétiques des annés vingt. Paris:
Anthropos, 1967.
LE CORBUSIER. Vers une architecture. Paris: Editions Vincent, Freal & Cie, 1958.
_______. Précisions sur un èstat présent de l'architecture et de l'urbanisme. Paris: Éditions
Vincent, Fréal & Cie, 1960.
LEFEBVRE, Henri. Le droit à la ville suivi de espace et politique. Paris: Anthropos, 1972.
LÉGER, Fernand. Fonctions de la Peinture. Paris: Éditions Gonthier, 1965.
LISSITZKY, El. 1929 - la reconstrucción de la arquitectura en Rusia y otros escritos. Barcelona:
Gustavo Gili, 1970 (Arquitectura y crítica).
MALLARMÉ, Stéphane. Œuvres complètes. Paris: Gallimard, 1945 (Bibliotheque de la Pléiade).
MARCHÁN FIZ, Simón. Contaminaciones figurativas: imágenes de la arquitectura y la ciudad como
figuras de lo moderno. Madrid: Alianza, 1986 (Alianza forma).
_______. La arquitectura del siglo XX. Madrid: Alberto Corazón, 1974 (Comunicación).
MEYER, Hannes. El arquitecto en la lucha de clases y otros escritos. Barcelona: Gustavo Gili, 1972.
MUSIL, Robert. O homem sem qualidades. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
PEVSNER, Nikolaus. Pioneiros do desenho moderno. Lisboa: Ulisséia, s.d.
QUILICI, Vieri. Ciudad rusa y ciudad soviética. Barcelona: Gustavo Gili, 1978 (Ciência urbanística).
RIMBAUD, Arthur. Œuvres complètes. Paris: Gallimard, 1972.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Textos seletos. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (Os pensadores).
RYKWERT, Joseph. A casa de Adão no Paraíso. São Paulo: Perspectiva, 2002.
_______. Los primeiros modernos: los arquitectos del siglo XVIII. Barcelona: Gustavo Gili, 1982.
SERRALLER, F.C. et alii (orgs). Ilustración y romanticismo. Barcelona: Gustavo Gili, 1982.
SICA, Paolo. História del urbanismo: el siglo XIX. Madrid: Instituto de Estudios de Administración Local.
STAROBINSKI, Jean. L'invention de la liberté: 1700-1789. Geneve: Ed. d'Art Albert Skira, 1987.
STENDHAL. O vermelho e o negro. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TAFURI, Manfredo. Teorias e história da arquitectura. Lisboa: Presença, 1979.
TAFURI, Manfredo et alii. De la vanguarda a la metropoli: crítica radical a la arquitectura.
Barcelona: Gustavo Gili, 1972 (Arquitectura y Crítica).
TENTORI, Francesco. P. M. Bardi. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 2000
VELHO, Otávio G. (org.). O fenômeno urbano: Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Pensamento entre os gregos. São Paulo: Difel/Edusp, 1979.
34
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto
Disciplina: AUH0535 - Teoria da Renda da Terra
Horário: Sexta-feira das 12 às 14 hs. | 2 créditos | 30h | optativa
Professores:
Maria Beatriz Cruz Rufino (AUP)
Paulo Cesar Xavier Pereira (AUH)
Objetivos:
A disciplina visa iniciar o aluno nos problemas da explicação do desenvolvimento e da produção do
espaço urbano baseada no preço da terra. Nela serão examinadas as teorias clássicas sobre a renda da
terra voltadas para a produção agrícola, com ênfase na renda dos terrenos para construção. Assim,
será dada relevância às interpretações atuais da renda e da propriedade da terra que privilegiem a
compreensão da construção da cidade contemporânea.
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Programa:
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1. Teoria da renda: obra inacabada.
2. Existe uma teoria da renda da terra?
3. Formula trinitária: propriedade e fontes de renda
4. Riqueza e mercadoria na economia política
5. Elementos teóricos e históricos da propriedade
6. Propriedade imobiliária e propriedade mobiliária
7. De onde vem a renda da terra? O que ela implica na habitação?
8. Tipos de renda: fundiária, extrativa e imobiliária
9. Renda e preço de monopólio
10. Renda e preço da terra. Capitalização da renda.
11. Renda, lucros e juros.
12. Rentismo, propriedade e patrimonialismo
13. Renda fundiária. Rural e urbana?
14. Renda imobiliária. Aluguel, tributo.
15. Renda de extração. Materiais de construção, água, petróleo.
Método:
Exposição de temas, discussão e seminários de leitura.
Avaliação:
Participação em classe, relatos de leitura e estudo monográfico.
Norma de Recuperação:
Segue a normas da USP com relação a frequência e nota mínima
Bibliografia básica:
Karl Marx: O capital/ Teorias das mais-valia / Miséria da filosofia
Karl Polanyi: A grande transformação
Henri Lefebvre: Cidade do Capital
35
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
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AUT 0131 - TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA CONSTRUÇÃO
Profa. Erica Yukiko Yoshioka
Aula às terças das 8:00 às 12:00 horas no LAME sala 813 e Canteiro
Experimental.
Turma de 10 alunos.
Programa Resumido:
- Discute-se a relação entre processos de projeto e construção.
- Capacita o aluno a tomar decisões, em relação às técnicas construtivas
apropriadas.
- Trabalha-se conceitos sobre sustentabilidade e apresenta soluções técnicas
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sobre reuso de materiais.
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- Utiliza-se a metodologia PBL – “Problem-Based Learning”.
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Programa:
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Problema exposto pela disciplina: construção de escada “catalã” com placas
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de terra comprimida (escada de acesso ao Canteiro Experimental pelo pátio de
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manobras do Anexo da FAUUSP).
V
- Identificação e apropriação do problema.
- Interpretação a partir do conhecimento existente na classe.
- Organização do processo de pesquisa.
- Discussão sobre processo construtivo.
- Elaboração de solução adequada por meio do projeto.
- Planejamento da intervenção real. Cronograma, quantitativos, controles.
- Aplicação de procedimentos para locação do projeto no canteiro.
- Execução com os meios disponíveis no Canteiro Experimenta (reuso do entulho
triturado ou moído.
- Análise crítica de todo o processo
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Departamento de Tecnologia da Arquitetura
DISCIPLINA: AUT0581 - O MERCADO IMOBILIÁRIO E A INTERVENÇÃO PÚBLICA
The Real Estate Market and Public Intervention
Créditos Aula:
4 | 2ª feira 08h00 às 12h00
Carga Horária Total: 60 h
Objetivos
Visa familiarizar os alunos com o mercado imobiliário, o processo decisório de seus principais agentes e com os
fundamentos e instrumentos da intervenção pública sobre este mercado.
Docente Responsável João Meyer
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Programa Resumido
Ensino dos fundamentos e instrumentos econômicos-financeiros e de mercado da análise de viabilidade de
empreendimentos imobiliários públicos e privados, para posterior simulação de instrumentos de políticas públicas de
intervenção no mercado imobiliário.
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Programa
1. O mercado imobiliário urbano e seus agentes. Economia do mercado imobiliário. Demografia e demanda.
Marketing e Estudo de Mercado Imobiliário.
2. Matemática Financeira. Critérios de decisão. Uso da planilha eletrônica. Análise de viabilidade de projetos de
desenvolvimento urbano. Análise custo/benefício.
3. Financiamento imobiliário, instrumentos e mercado de capitais.
3. Estudo de viabilidade arquitetônica, estudo de massa, legislação urbana de São Paulo – Plano Diretor e
zoneamento.
4. A intervenção pública. Política imobiliária urbana; sua relação com a política de tributação da propriedade
imobiliária. Fundamentos da regulação do mercado imobiliário. Instrumentos de política habitacional.
5. Transformações recentes do mercado imobioliário.
6. Estudos de caso.
Os exercícios se utilizam de dados e outras informações disponíveis na rede Internet.
Os exercícios incluem um enfoque quantitativo através do uso da planilha eletrônica.
Faz parte do programa uma visita técnica um projeto imobiliário em fase de lançamento.
Avaliação
Método
O curso tem ênfase nos exercícios práticos, durante o semestre os alunos definem e analisam um projeto
imobiliário habitacional, por meio de três exercícios:
Exercício 1. Análise do mercado de um bairro para proposta de um produto imobiliário.
Exercício 2. Análise de viabilidade financeira.
Exercício 3. Estudo do efeito sobre o projeto de alternativas de política.
38
Critério
A avaliação é feita através dos três exercícios propostos.
Norma de Recuperação
Dada a metodologia de avaliação adotada, essa disciplina não oferece recuperação
Bibliografia
Bibliografia Básica:
IBGE. Censo Demográfico e Contagem da População. SIDRA - Sistema IBGE de Recuperação Automática,
consultado em Jun/2015, disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/cd/cd2010RgaAdAgsn.asp
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo - LEI Nº 16.050, DE 31 DE
JULHO DE 2014. Gestão Urbana, consultado em Jun/2015, disponível em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/texto-da-lei-com-hyperlinks/
___________________. Mapa articulado - Eixos de Estruturação da Transformação Urbana e das Zonas
Especiais de Interesse Social (ZEIS). Gestão urbana, consultado em Jun/2015, disponível em:
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/mapa-articulado/
TOSI, A. J. Matemática Financeira com a utilização do Excel 2000. São Paulo, Atlas, 20.
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Bibliografia Complementar:
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M
IN
BRASIL. Lei Federal 1057/2001. Estatuto da Cidade.
FONSECA, N. A. A Arquitetura do Mercado Imobiliário e seu Processo de Produção na cidade de São Paulo.
Tese de Doutorado apresentado à FAU-USP, 2000.
LARES. ANAIS DOS SEMINÁRIOS DA SOCIEDADE LATINOAMERICANA DE ESTUDOS IMOBILIÁRIOS. São
Paulo: LARES, disponíveis em www.lares.org.br
MEYER, João F. P. ; HADDAD, Emílio . Adoção de métodos de analise de mercado imobiliário nas decisões
de projeto de incorporações residenciais: parte 1 métodos e critérios de classificação dos incorporadores.
In: 2nd International Conference on Real Estate Lares, 2001, São Paulo. Anais do 2nd International
Conference on Real Estate Lares. São Paulo: LARES, 2001.
_______________; HADDAD, Emílio . Adoção de Métodos de Análise de Mercado Imobiliário nas Decisões
de Projeto (2a. parte): Estudo de Caso dos Incorporadores Residenciais no Bairro de Pinheiros no Período
1994-1999. In: IIII Seminário Internacional de Real Estate, 2002, São Paulo. Anais do IIII Seminário
Internacional de Real Estate. São Paulo: LARES, 2002.
_______________. As políticas habitacionais e seus desdobramentos. In: Vargas, Heliana C. (Org.).
Arquitetura e mercado imobiliário. 1ed.São Paulo: Manole, 2013, v. , p. 105-128.
_______________ et al. Incorporações residenciais verticais em São Paulo. In: Conferência Internacional
PNUM 2013 - Forma Urbana nos Territórios de Influência Portuguesa Análise, Desenho, Quantificação,
2013, Coimbra. Actas do PNUM 2013. Coimbra, 2013.
MILES M., BERENS G., EPPLI M and WEISS M., Real Estate Development: Principles and Process by
Washington, DC: The Urban Land Institute, 4th ed., 2007
SARLI, A. C. La racionalizacíón del Processo de Producción y Circulación de la Vivenda. Caracas, 1981.
PEREIRA LEITE, Ricardo. Estudo das estratégias das empresas incorporadoras do Município de São Paulo no
segmento residencial no período 1960-1980 Tese de mestrado apresentado à FAU-USP, disponível em
www.teses.usp.br
39
AUT0587 - Modelagem da Informação da Construção (BIM)

Docentes
Norberto Corrêa da Silva Moura
Marcelo Eduardo Giacaglia

Créditos
4 (aula); 2 (trabalho)

Dia e hora
Terça-feira; 8:00 às 12:00h

Conteúdo resumido
 Contextualização dos sistemas digitais na produção da arquitetura e do urbanismo;
 Introdução à Modelagem da Informação da Construção (BIM): definições,
elementos, noções, conceitos básicos, dimensões;
 O domínio do sistema BIM: estrutura, relacionamentos e estágios de
R
implantação;
IN
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 Modelagem geométrica: Revit Architecture;
 Produção e gerenciamento da documentação técnica de projeto
em
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conformidade com a ABNT;
 Trabalho colaborativo.
Trabalhos : tema, etapas, organização ( equipe, individual ), tipo
(monografia, projeto, modelo, etc)
A avaliação considera dois trabalhos.
O primeiro, comum a todos os alunos, é individual e refere-se à modelagem de
um projeto residencial (Carlos Millan);
No segundo, em grupos de dois ou três alunos, desenvolve-se um componente
do projeto, que será apresentado e discutido nas “oficinas”.
Assim, serão produzidos dois modelos digitais (projeto e componente) e uma
monografia que acompanha o trabalho final, descrevendo os procedimentos para
elaboração e aplicação do componente.

Calendário (em elaboração)
Aulas teóricas e práticas, leituras programadas; seminários e oficinas para
desenvolvimento do trabalho final.
As aulas iniciais são dedicadas a exercícios introdutórios, fundamentos do BIM
e discussão das leituras programadas. Seguem-se oito aulas práticas BIM, para
aprendizado do software através da modelagem do projeto residencial. As
demais aulas configuram Oficinas de Trabalho para elaboração dos componentes
do projeto e atendimento aos alunos. A última aula é uma Oficina de Trabalho
Colaborativo, na qual cada grupo aplica e testa seu componente em um modelo
digital do projeto residencial comum a todos os grupos.
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
Observação: A disciplina faz uso do sistema de gerenciamento de cursos à distância
pela Internet, Tidia-Ae desenvolvido na USP. Tal sistema centraliza e disponibiliza o
material didático e gerencia a entrega dos trabalhos.
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AUT0225 - CONFORTO AMBIENTAL EM ESPAÇOS URBANOS ABERTOS
Optativa
Créditos aula: 4 / créditos trabalho: 0
Carga horária: 60 h (30h teóricas/30h práticas)
Pré-requisito: AUT 280 – Desempenho Ambiental, Arquitetura e Urbanismo, para domínio da
avaliação integrada de desempenho térmico, acústico, luminoso e ergonômico em edifícios
Docente ministrante 2015/2: Denise Helena Silva Duarte
R
OBJETIVOS
• caracterizar as condições de conforto ambiental urbano.
• desenvolver a leitura e a representação dos fenômenos ambientais urbanos.
• estabelecer as relações entre os fenômenos ambientais urbanos e os padrões de ocupação do
solo, o projeto de espaços abertos e desenho da paisagem.
• definir a instrumentação e os procedimentos para trabalhos de campo, bem como para o
tratamento de dados e a análise dos resultados.
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PROGRAMA RESUMIDO (EMENTA)
Caracterização das condições de conforto ambiental urbano. Leitura e a representação dos
fenômenos ambientais urbanos. Índices de conforto térmico urbano. Acesso ao sol, ventilação,
acústica e ofuscamento urbano. Efeitos da geometria, das superfícies e da vegetação. Balanço de
energia no ambiente urbano. Teorias sobre clima urbano e escalas climáticas. O projeto de espaços
abertos e o desenho da paisagem. Técnicas de pesquisa em clima urbano: medidas fixas, transectos,
instrumentação, procedimentos de medição, tratamento dos dados e análise dos resultados.
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Obs.: o conteúdo da disciplina é desenvolvido em 2 partes:
• teórico: aulas expositivas, leituras programadas e seminários de leitura.
• prático: aulas práticas de bancada no laboratório, trabalho de campo.
MÉTODO E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
Presença mínima obrigatória 70%.
A avaliação será composta por 4 etapas, com os seguintes pesos:
• apresentação dos seminários de leitura em duplas - 20%
• prova escrita individual, sem consulta, de avaliação das leituras obrigatórias – 20%
• trabalho de campo em grupos com entrega de relatório –30% (medições de campo das
condições ambientais em espaços urbanos / análise dos dados medidos e propostas de
intervenção / discussão dos resultados e entrega de relatório)
• trabalho final em duplas - 30% (entrega final e seminário).
Os seminários de leitura e os trabalhos finais serão desenvolvidos em duplas. Nos seminários, as
duplas terão 20 minutos para a apresentação com 10 minutos para discussões. Os trabalhos finais
serão entregues em pôsteres impressos no formato A0 vertical + arquivo digital (email ou CD) para
divulgação no site da disciplina, dentro dos prazos marcados, e apresentados em seminários abertos
ao público.
Sem segunda avaliação.
41
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVAREZ DOMINGUEZ, SERVANDO et al. Control Climático en Espacios Abiertos. El Proyecto EXPO’92.
Sevilha: CIEMAT, 1992.
2.
ASSIS, Eleonora Sad de. Abordagem do Clima Urbano e Aplicações no Planejamento: Reflexões sobre uma
trajetória. In: VIII Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Construído, 2005, Maceió. Anais...
Maceió: ENCAC-ELACAC, 2005.
3.
ASSIS, E. S. Bases teóricas para a aplicação da climatologia ao planejamento urbano. In: IV Encontro
Nacional de Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais… Salvador: FAUUUFBA/LACAMANTAC, 1997. v. 1. p. 134-139.
4.
BROWN, Robert D. Design with Microclimate: The Secret to Comfortable Outdoor Space. 2ed. Washington
D.C.: Island Press, 2010.
5.
BROWN, R. D.; GILLESPIE, T. J. Microclimatic Landscape Design: creating thermal comfort and energy
efficiency. New York, John Wiley & Sons, 1995.
6.
EMMANUEL, M. Rohinton. An Urban Approach to Climate-Sensitive Design. Strategies for the Tropics. New
York: Spon Press, 2005.
7.
ERELL, Evyatar; PEARLMUTTER, David; WILLIAMSON, Terry. Urban Microclimate: Designing the Spaces
between Buildings. London: Earthscan, 2010.
8.
GIVONI, Baruch. Climate Considerations in Urban and Building Design. New York, John Wiley & Sons, 1998.
9.
GUERRA MACHO, José J. et al. Control Climático en Espacios Abiertos. Evaluación del Proyecto EXPO’92.
Sevilha: CIEMAT, 1994.
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1.
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10. KANG, J.; ZHANG, M. Semantic differential analysis of the soundscape in urban open public spaces. Building
and Environment, v. 45, 1, p. 150-157, 2010.
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11. KATZSCHNER, L. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: IV Encontro
Nacional de Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais... Salvador: FAUUUFBA/LACAMANTAC, 1997, p.49-58.
12. MONTEIRO, Carlos Augusto, MENDONÇA, Francisco. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003.
13. NG, Edward (ed). Designing high-density cities. London: Earthscan, 2010.
14. NICOL, Fergus; HUMPHREYS, Michael; ROAF, Susan. Adaptive Thermal Comfort. Principles and Practice.
Oxon: Routledge, 2012.
15. NIKOLOPOULOU, Marialena. Designing Open Spaces in the Urban Environment: a Bioclimatic Approach.
RUROS: Rediscovering the Urban Real and Open Spaces. CRES - Centre for Renewable Energy Sources,
Department of Buildings, Greece, 2004.
16. OKE, Tim R. Boundary Layer Climates. 2 ed. London; New York: Routledge and John Wiley & Sons, 1987.
17. SANTAMOURIS, M. (ed). Energy and Climate in the Urban Built Environment. London: James and James,
2001.
18. STEEMERS, Koen, STEANE, Mary Ann. Environmental Diversity in Architecture. New York: Spon Press, 2004.
19. WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation. 7ed. Geneve: WMO No.8, Part 2,
Chapter 11: Urban observations. 2008.
42
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
AUT 0559
METODOLOGIA DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE PLANEJAMENTO
PROGRAMA
2º Semestre 2015
Professores: Nilton Ricoy Torres, Camila D’Ottaviano
PARTE I
Tema : Conhecimento e Razão. O Projeto Modernista
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Apresentação da disciplina. Programa do curso. Organização dos seminários.
Programação das atividades práticas.
Aula Expositiva do Professor: Positivismo e Iluminismo. Conceito de ciência e o racionalismo
científico. O utilitarismo filosófico. O funcionalismo nas ciências sociais. Razão sistêmica. Lógica
universal. Nesta aula abordaremos o conceito de ciência, o seu significado, sua origem, seus
pressupostos e postulados. Vamos também discutir a importância da abordagem científica para o
pensamento contemporâneo. Vocês acham que o pensamento racional positivista enquanto uma
criação do iluminismo ainda serve como base para o desenvolvimento humano, ou já se esgotou?
Dinâmica:
Giannetti, E. 2009. Prefácio. In Felicidade. São Paulo: Companhia das Letras
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Marazzi, Christian. 2009. O lugar das meias: a virada lingüística da economia e seus efeitos
sobre a política, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Coleção “A Política no Império
Tema : O Método Científico. Conhecimento Empírico científico. Razão-Analítica.
Aula Expositiva: O que é análise? Indução e Dedução. A lógica do pensamento racional. A
produção do conhecimento científico. Relação Causa-Efeito. Teoria de Sistemas. O que é sistema?
Sistemas abertos e fechados. Interação e integração na teoria dos sistemas. O positivismo nas
ciências sociais. É de consenso geral que o conhecimento científico é sempre racional, objetivo,
isento, livre de valores e que se baseia apenas em fatos e eventos reais. Você concorda?
Seminário: 1 - Dowbor, L. 1994. Espaço do Conhecimento
2 - Borgonovi, E. 2000. A ciência está mudando para mudar a humanidade (1-11)
Aula Prática: Escolha e definição do tema do Trabalho Prático1 (TP1). Formulação das hipóteses de
trabalho e objetivos da abordagem. Tema livre, escolha do grupo.
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Tema :
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Método Fenomenológico. Razão Estética e Simbólica.
Conhecimento Hermenêutico.
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Tema :
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O método científico no Planejamento. Planejamento como técnica de controle.
Planejamento Estratégico. Tecnocracia. Planejamento Técnico-Racional.
Aula Expositiva: Planejamento racional funcionalista. A idéia de estratégia no Planejamento O
processo dedutivo do planejamento estratégico: Das diretrizes e objetivos gerais às Políticas e
Programas de Ação. O planejamento Global, Compreensivo e Integrado. O planejamento “blue
print”: o plano-projeto. O Desenho como solução. A visão sistêmica na relação global-local do
planejamento estratégico. O curto e o longo prazo. O planejamento integrado como a integração
entre setores (meio-ambiente, transporte, uso do solo). A articulação entre o planejamento e a
implementação. A lógica indutiva do Planejamento incremental funcionalista.
Esse tipo de planejamento é definido como técnico e racional, se caracteriza por desenvolver
“soluções competentes”, “eficientes”, “isentas” e “neutras”, e é comandado por técnicos conhecidos
como “experts”. Aqueles que defendem esse tipo de planejamento, dizem que seus objetivos são:
“corrigir” rumos, maximizar “benefícios”, reduzir “custos”, incrementar qualidades (de vida,
ambientais), promover “desenvolvimentos”, etc. Tendo em vista as experiências passadas, Você
acha que tal planejamento realmente alcançou algum desses objetivos? Os planejadores técnicoracionalistas costumam apontar a corrupção política, a desinformação da população, e a inépcia dos
políticos entre as principais causas da ineficácia do planejamento. Você concorda?
Seminário:
1 - Lopes, C. 1990. A Falência do Planejamento Ortodoxo.
2 – Villaça, F. 2005. A Ilusão do Plano Diretor Reflexões Finais.
Aula Prática:
Trabalho Prático1: Coleta de dados e informações sobre o tema/objeto.
Aula Expositiva: A sensibilidade, o significado. O método interpretativo. A interpretação
hermenêutica. Interpretação versus Experimentação. O significado x fato. A realidade simbólica. O
conhecimento subjetivo. Fato x Valor. Verdade x Opinião. Relativismo versus fundamentalismo. O
“Mundo-do-Sistema” x “Mundo-da-Vida”. A contextualização do conhecimento. Cultura, crenças e
valores. Incomensurabilidade dos sistemas de significados.
Seminário:
Aula Prática:
Tema :
Harvey D. 1992 . Pós Modernismo, (pp.45-53)
Trabalho Prático1: Análise e avaliação dos dados e informações coletadas.
Identidades, Diferenças e o Planejamento.
Aula Expositiva: Cultura; Classes e Grupos Sociais (raça, gênero). Iguais e diferentes: podemos
conviver no mesmo tempo e espaço? A questão que estará em discussão nessa aula é: Se o
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espaço urbano é coletivo, portanto, marcado pela diferença e heterogeneidade de seus habitantes,
como planejar para a cidade (como um todo) se existe uma variedade de opiniões, percepções e
interesses divergentes? Como planejar o contingente em contextos de diversidade e diferença?
1 - Touraine, Alain. 1999. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes
Seminário:
Aula Prática: Trabalho Prático1: Desenvolvimento de propostas
Tema :
Método Dialógico. Razão Comunicativa. Planejamento como prática
de ação.
Aula Expositiva: Racionalidade argumentativa. Comunicação intersubjetiva. Ação comunicativa.
A ação dialógica. O diálogo, a troca e o debate no processo de planejamento. A ação dialógica do
planejador. Pragmática e a ação comunicativa. A palavra como praxis.
1 - Freire, Paulo. 1980. Teoria da Ação Dialógica, pp 121-184.
Seminário:
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Aula Prática: Trabalho Prático1: Preparação da apresentação
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WORKSHOP: Apresentação dos Trabalhos (TP1). Debate e avaliação em grupo
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Método Crítico-Normativo. Razão Crítica. Crítica à ideologia.
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Tema 
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PARTE II
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Aula Expositiva: Valores éticos e morais. Reflexão crítica. Critérios de avaliação crítica.
Compreensibilidade, legitimidade, verdade, integridade do discurso. Imagine que Você encontra-se
numa situação em que tenha que decidir entre duas propostas de planejamento. Assumindo como
idênticas as qualidades técnicas de ambas as propostas que critérios práticos você usaria para
avaliar criticamente as mesmas? O que seria uma avaliação crítica nesse caso?
Seminário:
1 - Freire, P. 1987. Sociedade Brasileira em Transição
Aula Prática: Trabalho Prático 2 (TP 2).
Continuando com a mesma temática do trabalho anterior (TP1), Você deverá desenvolver uma
proposta de intervenção, mas agora a partir de uma metodologia participativa.
Por este método tanto a identificação do problema como a proposta final, são construídas numa
arena de discussão juntamente com os interessados diretos na solução do problema. O aluno
poderá utilizar diferentes técnicas para abordar a população (entrevistas, diálogos livres, grupos de
discussão, oficinas). A técnica mais apropriada vai depender da receptividade e condições locais,
dos objetivos e do tempo disponível para a realização do trabalho. A intenção do exercício é
45
vivenciar uma situação profissional diferente daquela no experimentada no Trabalho Prático 1 (e
comumente sugerida na FAU), ou seja, uma relação “profissional-cliente”, onde o arquiteto é
colocado como técnico apto para “vender” conhecimentos especializados. O TP2 pretende
introduzir Você numa situação profissional diferente. Nesta situação Você é parte do contexto e da
situação da intervenção. Você poderá se envolver, tomar partido e argumentar. Você deve procurar
organizar os discursos e argumentos da comunidade com o objetivo de chegar a um consenso
coletivo. Este consenso é o seu objetivo. Para isso Você deverá desenvolver um intenso trabalho
de mediação entre as várias opiniões divergentes e procurar criar alternativas tendo em vista obter
uma solução viável e compartilhada. Neste experimento Você deixará o escritório e as proposições
técnicas, e vivenciará uma experiência de construção coletiva da proposta.
Tema 
Planejamento e Poder.
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Aula Expositiva:
Para Foucault, o poder não existe, o que existe são as relações de poder. No entender de
Foucault, o poder é uma realidade dinâmica que ajuda o ser humano a manifestar sua liberdade
com responsabilidade. A idéia tradicional de um poder estático, que habita em um lugar
determinado, de um poder piramidal, exercido de cima para baixo, em Foucault é transformada. Ele
acredita no poder como um instrumento de dialogo entre os indivíduos de uma sociedade. A noção
de poder onisciente, onipotente e onipresente não tem sentido na nova versão, pois tal visão
somente servia para alimentar uma concepção negativa do poder.
Nesta aula vamos também examinar as Estruturas de Dominação em Marx. As práticas de poder e
a manipulação e distorção da informação e do discurso. Planejamento, tecnocracia e exclusão. Se
os interesses dominantes tendem manipular o plano e o planejamento, qual deve ser em Sua
opinião, a posição do o arquiteto-planejador? Tomar partido? Ou considerar-se apenas um técnico,
neutro, isento?
Seminário:
1 – Maia dos Santos, L. 2009. Planejamento como Prática de Poder (Mimeo)
2 - Soma Silva, J.C. 2007. Foucault e as Relações de Poder (Mimeo)
Aula Prática: Trabalho Prático 2:: Trabalho de campo. Diálogo com a comunidade (entrevistas,
reuniões, participação de encontros com grupos organizados, etc.)
Tema 
Planejamento como processo de Aprendizado Social. Aprendizado,
Consciência e Mudança.
Seminário:
Freire, Paulo. 1980. Pedagogia do Oprimido (pp. 19-61)
Aula Prática: Trabalho Prático 2: Discussão/Debate/ Problematização.
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Tema 
Reinventando a Democracia: Construção da identidade coletiva
Planejamento como processo de mudança. Espaços, Processos e
Arenas da Participação.
Aula Expositiva: O processo interativo, interdiscursivo, interpretativo e comunicativo do
planejamento. O planejamento como um processo democrático de discussão, participação e
deliberação coletiva. Planejamento como espaço de construção de identidades. Planejamento
como o encontro das comunidades discursivas. Formas de organização, mobilização, e articulação
de grupos e tribos. A participação, o debate e a argumentação como forma de aprendizado.
Seminário:
1 - Franco, A. 1995. Solidariedade e Ação Local.
Aula Prática: Trabalho Prático 2/ TP2: Construção de consensos (propostas).
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Atendimento TP2.
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Atendimento TP2.
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Atendimento TP2.
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WORKSHOP TP2 - Apresentação em classe e Avaliação final dos trabalhos.
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WORKSHOP TP2 - Apresentação em classe e Avaliação final dos trabalhos.
Professor Dr. Nilton Ricoy Torres
e-mail: [email protected]
[email protected]
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AUT 0573 – O ESPAÇO E SUAS REPRESENTAÇÕES
2o Semestre de 2015
Responsável: Prof. Dr. Artur Simões Rozestraten
4 créditos
Quintas-feiras das 8h00 às 12h00
Conteúdo resumido
A disciplina promove uma aproximação conceitual às noções de espaço, enfatizando as condições
históricas e sociais que as definem, e debate a natureza, as possibilidades, as limitações e as
interações complementares entre representações do espaço arquitetônico.
A disciplina propõe aos alunos, com base na fundamentação teórica desenvolvida, uma
aproximação a edifícios e espaços ainda não vivenciados pelas equipes na cidade de São Paulo
para um processo experimental de construção de representações que parte do desenho a mão
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livre, passa pela fotografia, pelo texto e se desenvolve como trabalho final em um vídeo curto de
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até 3 minutos. Para tanto, a disciplina conta com o apoio técnico da equipe do VideoFAU.
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Os alunos são convidados a se organizarem em grupos e os exercícios propostos são
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desenvolvidos individualmente nas primeiras etapas e depois coletivamente, nas aproximações em
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vídeo.
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O desenvolvimento ao longo do semestre considera uma primeira etapa introdutória mais
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propriamente conceitual; uma segunda etapa de trabalhos de campo e seminários de andamento
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com debates das atividades realizada; e uma terceira etapa de conclusão com edição e montagem
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Calendário
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dos vídeos finais.
A primeira etapa de trabalho que se desenvolve em Agosto e Setembro envolve a apresentação do
curso e as dinâmicas de trabalho; a introdução dos conceitos fundamentais; composição de
equipes e escolha da arquitetura a ser estudada; as primeiras visitas ao local de trabalho para
registros em desenho.
A segunda etapa de trabalhos que toma o mês de Outubro introduz a fotografia e o vídeo como
representações do espaço e se desenvolve com registros in loco alternados com seminários de
andamento e debate.
A terceira etapa de trabalhos que se desenvolve em Novembro e Dezembro concentra-se no
processo de edição e montagem do material em vídeo e se encerra com um seminário final de
apresentação dos trabalhos e considerações críticas sobre a experiência.
Os trabalhos realizados são então inseridos no Intermeios < http://www.intermeios.fau.usp.br/ >
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AUT0575 - Representações do espaço arquitetônico: práticas e procedimentos
contemporâneos
Área: Metodologia / Tecnologia da Arquitetura
Resp. Dra. Vera Pallamin
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2 semestre de 2015 – Quintas-feiras, das 8hs às 12hs
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Conteúdo
Análise de questões contemporâneas sobre a relação entre espaço urbano e
cultura, como subsídio ao debate sobre a produção atual da arquitetura.
O foco deste semestre incide no debate acerca do lugar da arquitetura, hoje,
desenvolvendo-se a partir de textos e leitura de projetos.
.
Objetivos
Examinar a experiência contemporânea do espaço na prática projetual: programas,
processos, propostas e críticas, com ênfase em testemunhos e obras.
Estudo sobre a concepção do espaço e seus processos de representação,
considerados a partir da produção de arquitetos contemporâneos: textos, desenhos,
projetos, modelos e imagens.
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Método didático
Aulas expositivas; leitura e discussão de textos.
Seminários sobre textos e projetos arquitetônicos, realizados pelos alunos (em
grupo ou individualmente).
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Trabalho Final
Elaboração de texto individual, a partir do seminário apresentado pelo aluno
em aula e dos textos trabalhados durante a disciplina.
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Nota Final
Considerada a partir do seminário (obrigatório) e do trabalho final.
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DEPARTAMENTO DE PROJETO
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: AUP 0661/PAISAGISMO: PROJETO DE PLANTIO
Professores:
Profa.Dra. Maria de Assunção Ribeiro Franco
Prof.Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino
Período: 2o. semestre de 2015
2ª feira 14h00 Às 18h00 | 4 créditos
Objetivos
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A disciplina pretende ampliar nos alunos a percepção dos diversos aspectos da
vegetação como seres vivos e como elementos importantes na composição e
organização dos espaços abertos, junto aos edifícios e no tecido urbano,
desenvolvendo sua capacidade de observação, representação gráfica e projeto
com espécies vegetais nas diversas escalas dos espaços livres.
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Ementa
A disciplina visa despertar o aluno para as questões da vegetação aplicadas à
formulação de espaços arquiteturais nas diversas escalas e situações de
inserção urbana. Para tanto o aluno deverá se sensibilizar com as plantas
enquanto seres vivos, tendo por base conhecimentos em botânica e ecologia
aplicados ao projeto arquitetônico e paisagístico.
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Metodologia
A disciplina compõe-se de aulas expositivas sobre vegetação, processos vivos
e suas relações no espaço arquitetônico e urbanístico; visitas a campo para
reconhecimento e representação da vegetação; atelier de projeto e elaboração
de maquetes individualmente e em grupo.
Critérios de Avaliação
Os alunos serão avaliados através dos seguintes
Critérios(*) e atividades:
* Assiduidade e empenho em aula
*Trabalhos individuais e em duplas
*Exercícios elaborados em campo
*Exercícios elaborados em atelier
1-Exercícios gráficos e pesquisa botânica
Representação e reconhecimento das espécies botânicas
2-Elaboração de Projetos de Paisagismo com ênfase na vegetação
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3-Elaboração de maquetes com a representação da vegetação
4-Seminários de apresentação dos trabalhos
Conteúdo Programático
Percepção da Paisagem
Percepção da Vegetação
Botânica aplicada ao Projeto de Paisagismo
Leitura de Projetos de Paisagismo
Reconhecimento e representação de espécies botânicas
Composição espacial com vegetação
Elaboração de Projetos de Paisagismo
Conceituação sobre a importância da vegetação para a qualidade ambiental
urbana
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Referências
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A
ASHIHARA, Yoshinobo. El diseño del espacios exteriores. Barcelona: G. Gili, 1986.
BROWN, Jane. El Jardín Moderno. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 2000.
CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e Ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001.
CULLEN, Gordon. El Paisaje Urbano: Tratado de Estética Urbanística. Barcelona
Editorial Blume, 1981.
DUNNETT, Niguel;CLAYDEN, Andy. Rain Gardens: Managing water sustainably in tem
garden and designed landscape. Portland, Oregon,U.S.A.; Timber Press Inc. 2007.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho Ambiental: Uma Introdução à
Arquitetura da Paisagem com o Paradigma Ecológico. São Paulo, Annablume, 2008.
GRANT W. Reid. Landscape Graphics: from concept sketch to presentation rendering.
New York, Whitney Library of Design, 1987.
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JELLICOE, Geoffrey and Susan. The Landscape of Man: Shaping the
Environment from Prehistory to the Present Day. New York, Thames and
Hudson, 1995.
LORENZI,Harri; Hermes Moreira de Souza. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas,
herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa, Plantarum, 2001.
------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil- V.1 .Nova Odessa, Instituto Plantarum,1992.
------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil,V.2 Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2002.
------------, Árvores Exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova
Odessa, Instituto Plantarum, 2003.
MOTTA, Flávio L. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. São Paulo, Nobel,
1983.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria do Meio Ambiente/ Secretaria Municipal de
Planejamento. Vegetação Significativa no Município de São Paulo. São Paulo, 1988.
SÃO PAULO (Município) Secretaria do Verde e Meio Ambiente/Departamento de
Parques e Áreas Verdes. Guia dos Parques Municipais de São Paulo, 4ª Edição, 2014.
(disponível em arquivo PDF no site: www.prefeitura.sp.gov.br/svmaparques
http://www.parqueibirapuera.org/guia-dos-parques-municipais-de-sao-paulo/
52
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 2º semestre de 2015
Mês
agosto
Dia
03
Horário
Aula
14 às 18 hs. 1a
Etapa
1ª.
2a
1ª.
17
24
31
3a
4a
5a
1ª.
1ª.
2ª.
Setembro
14
21
28
6a
7a
8a
2ª.
2ª.
3ª.
outubro
05
19
26
9a
10a
11a
3ª.
3ª.
3ª.
novembro 09
16
23
30
dezembro 07
12a
13a
14a
15a
16ª
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4ª.
4ª.
4ª.
4ª.
4ª
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Atividades
Apresentação do Programa/ Aula em
Campo
Aula expositiva/Percepção da
vegetação
Representação Gráfica
Aula em campo
Seminário/Trabalho n° 1
Aula Expositiva/Reconhecimento
botânico
Composição com vegetação
Composição com vegetação
Seminário/ Trabalho N° 2
Aula expositiva/Representação da
vegetação/Maquete-1
Maquete-1
Seminário/Trabalho N° 3
Aula Expositiva
Projetar com vegetação
Projetar com vegetação
Maquete-2
Seminário/Trabalho N° 4
Avaliação da Disciplina
Revisão e Lançamento de notas
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE PROJETO
AUP 0183 ESTRUTURA NO PROJETO DE EDIFÍCIO
2° Semestre de 2015. 2ª 14:00 às 18:00 | 4 créditos
DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE PROJETO
Anália Amorim / Coordenadora
Rosana Miranda
OBJETIVO GERAL
Esta disciplina optativa tem como intenção exercitar a concepção estrutural do estudante de arquitetura
e engenharia, tomando conhecimento das tipologias estruturais, da escolha dos materiais construtivos e
do detalhamento do sistema construtivo. O objetivo principal desta disciplina é avançar o raciocínio
tecnológico das opções evocadas no projeto.
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METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida nas tardes das segundas-feiras, contando com aulas expositivas e aulas no
atelier aonde se desenvolverão projetos arquitetônicos com abordagens técnica e estrutural. Contará
também com a análise, nas aulas teóricas, de obras e dos projetos propostos pelos estudantes durante
seu curso.
Para o desenvolvimento de conteúdo estão estabelecidos os seguintes procedimentos:
O conteúdo do curso está dividido em dois módulos. O primeiro, no início de cada aula, versará sobre a
conceituação de itens que auxiliarão a concepção e análise das obras e soluções estruturais. O segundo
módulo privilegiará o projeto a ser desenvolvido pelo aluno. As avaliações serão feitas através da
correção do projeto.
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OBJETO (EXERCÍCIO)
Será desenvolvido um exercício de projeto de uma cobertura para o mercado de ambulantes na área
correspondente ao Pátio ferroviário do Pari junto ao rio Tamanduateí.
BIBLIOGRAFIA:
1. Bibliografia Básica sobre estrutura para arquitetos:
- REBELLO, Yopanan C. P.. “A Concepção Estrutural e a Arquitetura”. Zigurate Editora. São Paulo 2000.
- REBELLO, Yopanan C. P.. “Estrutura de Aço, Concreto e Madeira. Atendimento da Expectativa Dimensional”.
Zigurate Editora. São Paulo 2005.
- MARGARIDO, Aluízio Fontana. “Fundamentos de Estruturas. Um Programa para Arquitetos e Engenheiros que se
Iniciam no Estudo das Estruturas”. Editora São Paulo.2001.
- SOUTO, André Kraemer; SILVA, Daiçon Maciel. “Estruturas. Uma Abordagem Arquitetônica”. 2ª Edição. Editora
Sagra Luzzatto. Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis. 2000. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil.
2. Referências Bibliográficas para estudar estruturas:
- BANHAM, Reyner. “Megaestructuras. Futuro Urbanoi Del Passado Reciente”. Editorial Gustavo Gili SA . 2ª
Edição. 2001. Barcelona. Espanha.
- BOTELHO, Manoel Henrique Campos. “Resistência dos Materiais para Entender e Gostar: um Texto Curricular”.
São Paulo : Studio Nobel, 1998. São Paulo. Brasil.
- CANDELA, Felix. “Hacia una Nueva Filosofia de las Estructuras”. Ediciones 3, Buenos Aires, 1962.
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- CHARLESON, Andrew. “La Estructura como Arquitectura. Formas, Detalles y Sibolismo”. Editorial Reverté SA.
Barcelona, Espanha. 2007.
- CHING, Francis D.K. “Arquitetura, Forma Espaço e Ordem”. Martins Fontes. São Paulo, 1998.
- ENGEL, Heinrich. “Sistemas de Estructuras”. Editorial Blume. Madrid, 1970.
- FIGUERAS, Juan Ignácio Baixas. “Forma Resistente”. Ediciones ARQ. Escuela de Arquitectura. Universidade
Católica de Chile. Santiago de Chile, Chile. 2005.
- FRAMPTON, Kenneth e BLASER, Pierluigi. “Santiago Calatrava”. Editorial Gustavo Gili SA, Barcelona, 1989.
- “Gaudí. A Procura da Forma”. Exposição de Barcelona sobre a Obra do Gaudi. Instituto Tomie Ohtake. São Paulo,
2004.
- GRAEF, Edgar. “Arte e Técnica na Formação do Arquiteto”. Studio Nobel. São Paulo, 1995.
- GÜELL, Xavier. “Gaudi”.Guias de Arquitectura. Editorial Guastavo Gili SA. Barcelona. Espanha. 1995.
- GONZÁLEZ, José Luis; CASALS, Albert; FALCONES, Alejandro. “Clvaves Del Construir Arquitetônico”. 3 tomos.
Editorial Gustavo Gili SA . Barcelona. 2002.
- GRILLO, Pual Jacques. “Form, Function & Design”. Dover Publicatrions, Inc. New York. 1960.
- HAWKES, Nigel. “Structures. The Way Things Are Buyilt”. Collier Boobks. Macmillan Publishing Company, New
York. 1993. New York. USA.
- LEITE, Maria Amélia D.F. Däzevedo. “O Ensino de Tecnologia em Arquitetura e Urbanismo”. Dissertação de
Mestrado. FAU USP. São Paulo, 1998.
- “Les Altres Arquitectes. Los Otros Arquitectos. The Other Architects”. . Ajuntament de Barcelona. Intitut de
Cultura: Museu de Ciències Naturals. Editorial Gustavo Gilli AS. Col.legi d´Arquitects de Catalunya. 2003.
- LYALL, Sutherland. “Masters of Structure. Engineering Today’s Innovative Buildings”. Laurence King Publishing.
2002. Londres. Inglaterra.
- LOTUFO, Vitor Amaral e LOPES, João Marcos. “Geodésica & Cia”. Projeto. São Paulo, s/d.
- MOORE, Fuller. “Comprensión de las Estructuras en Arquitectura”. Mc Graw Hill. México. 1999.
- PARICIO, Ignácio. “La Construcción de la Arquitectura”. 3 tomos. ITEC: Institut de Tecnologia de la Construcció de
Catalunya. 3ª Edição. Catalunha. 1997.
- SALVADORI, Mario e HELLER, Robert.,”Estructuras para Arquitectos”. Isla, Buenos Aires. 1976.
- SALVATORI, Mario e LEVY, Matthys. “Structural Design in Architecture”. Prentice Hall, New Jersey, 1967.
- SALVATORI, Mario. “Why Buildings Stand Up”. W.W.Norton & Company. 1990. New York, London.
- _______________. “Why the Buildings Fall Down”. W.W. Norton & Company. 1990. New York. London.
- _______________. “The Art of Construction”. Chicago Review Press. Chicago, 1990.
- SILVA, Suely F. “Zanine, Sentir e Fazer”. Agir. Rio de Janeiro, 1995.
- SOLÀ-MORALES, Ignasi de. “Gaudi”. Ediciones Polígrafa, SA. Barcelona, Espanha. 1983.
- “Total Structures”. Total Structures Inc. Ventura. s/data. Estados Unidos.
- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Estruturas Arquitetônicas – Apreciação Intuitiva das Formas Estruturais”.
Studio Nobel, Sã Paulo, 1991.
- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Estruturas da Natureza. Um Estudo da Interface entre Biologia e Engenharia”
Studio Nobel, Sã Paulo, 2000.
- VILLALBA, Antonio Castr. “Historia de la Construcción Arquitectónica”. Quaderns d’ Arquitectes 12. Edicions UPC.
Universitat Politècnica de Catalunya. 1995. Barcelona. Espanha.
Referências Bibliográficas específicas por material construtivo estrutural
CONCRETO ARMADO:
- ADÃO, Francisco Xavier. “Desenho de Concreto Armado. Noções Práticas para Aprendizado de Desenhos de
Armação de Concreto Armado”. Ediouro. Editora Tecnoprint. 1980. São Paulo. Brasil.
- BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Oswaldemar. “Concreto Armado, eu te amo”. Editora Edgard
Blücher Ltda. 3ª Edição. 2002.São Paulo. Brasil.
- CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA, Vicente Custódio Moreira de. “Acidentes
Estruturais na Construção Civil”. Volume 1. 1ª Edição. 1996. Editora PINI. São Paulo. Brasil.
- SALIGER, Rudolf. “El Hormigón Armado: su Calculo y Formas Constructivas”. Barcelona: Labor, 1940. Versão
direta da 6a. edição alemã com anotações por R. Dublang.
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- SALIGER, Rudolf. “Estática Aplicada: Cálculo de Estructuras Aplicado a las Construcciones Elevadas y al Hormigón
Armado”. Madrid; Barcelona; Buenos Aires. Labor, 1932.
- SALIGER, Rudolf. “El Hormigón Armado: Materiales, Cálculo y Formas Constructivas” 2ª Edição. Barcelona.
- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “O Concreto Armado no Brail. Pré-fabricação – Monumentos – Fundações”.
Volume 3. Studio Nobel. 2002. São Paulo. Brasil.
METÁLICA:
- DIAS, Luiz A de Mattos. “Estruturas de Aço”. Zigurate, São Paulo, 1997.
____________________ “Edificações de Aço no Brasil”. Zigurate. São Paulo, 1993.
-MARINGONI, Heloísa Martins. “Princípios de Arquitetura em Aço”. Coletânea do Uso do Aço. Pefis Gerdau
Açominas. Volume 4. 1ª Edição. Brasil. 2004.
- MEUER, Karl Fritz. “Estruturas Metálicas. Construções com Tubos”. KM Engenharia Ltda. 2002. Belo Horizonte.
Brasil.
- SILVA, Geraldo Gomes. Arquitetura do Ferro no Brasil”. Nobel. 1986.São Paulo.
- “The Trusses Company”. 2000. Prolyte Sales. Bv. Bélgica, Eslovênia, Estados Unidos, Grécia, Portugal, Holanda e
Suécia.
MADEIRA:
- Anais. “Características”. Volume1. I EBRAMEM. “I Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira”.
Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Estruturas. Laboratório de
Madeiras e de Estruturas de Madeira. 20 a 22 de julho de 1983. São Carlos, São Paulo, Brasil.
- Anais. 4 volumes. III EBRAMEM. “I Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira”. Universidade
de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Estruturas. Laboratório de Madeiras e de
Estruturas de Madeira. 26 a 28 de julho de 1989. São Carlos, São Paulo, Brasil.
- GILLOW, John; DAWSON, Barry. “The Traditional Architecture of Indonésia” Thames and Hudson. 1994. Londres.
Inglaterra.
- IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas. “Fichas de Características das Madeiras Brasileiras”. Divisão de
Madeiras do IPT. 1989. São Paulo. Brasil.
- MOLITERNO, Antonio. “Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira”
2ª Edição ampliada. Editora Edgard Blücher Ltda. 1980. São Paulo. Brasil
- NATTERERE, Julius; GÖTZ, Kar-Heinz; HOOR, Dieter; MÖHLER, Karl. “Construire en Bois. Choisir, Concevoir,
Réaliser”. 2ª Edição. Presses Polytechniques et Universitaire Romandes. 2001. Lausanne. Suíça.
- NATTERERE, Julius; HERZOG, Thomas; VOLZ, Michaël. “Construire en Bois 2”. 2ª Edição aumentada. Presses
Polytechniques et Universitaire Romandes. 1998. Lausanne. Suíça.
- TECTONICA Monografias de Arquitectura, Tecnologia y Construcción. “Madera (I) Revestimentos”. Revista
número 11. Sem data. Madri. Espanha.
- TECTONICA Monografias de Arquitectura, Tecnologia y Construcción. “Madera (II) Estructuras”. Revista número
13. Sem data. Madri. Espanha.
- ZWERGER, Klaus. “Wood and Wood Joints. Building Traditions of Europe and Japan”. Birkhäuser. 2000. Suíça.
Para continuar a estudar concepção estrutural:
- ACAYABA, Marcos. “Marcos Acayaba”. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2007.
- “Affonso Eduardo Reidy”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau.
Lisboa, Portugal. 2000.
- ANELLI, Renato (pesquisa e texto) “Rino Levi. Arquitetura e Cidade”. Romano Guerra Editora. São Paulo, SP. 2001.
- “Arquitetura Atribuição do Arquiteto. Homenagem ao Centenário do Arquiteto Eduardo Kneese de Mello”. 6ª
Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo. Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. 2005.
- ARTIGAS, Rosa; LIRA, José Tavares Correia de. “Caminhos da Arquitetura”.. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP.
2004.
- ARTIGAS, Rosa (organizadora) - “Paulo Mendes da Rocha”. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2000
- A + U Architecture and Urbanism. “Alvar Alto”. Bunkyo-Ku, 1983.
- BARDI, Lina, Bo; EYCK, Aldo Van. “Museu de Arte de São Paulo”. - Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP,
Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1997.
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- BARDI, Lina Bo. “Centro de Lazer – SESC – Fábrica Pompéia”. Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1996.
- BARDI, Lina, Bo; ALMEIDA, Edmar de. “Igreja do Espírito Santo do Cerrado”. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São
Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1999.
- BARDI, Lina, Bo; ELITO, Edson; CORRÊA, José Celçso Martinez. “Teatro Oficina. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São
Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal.1999.
- CALATRAVA, Santiago. “Architectural Monographs”. N 46. Academy Editions, Londres, 1996.
- CAMARGO, Mônica Junqueira. “Joaquim Guedes”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São
Paulo, SP. 2000.
- CONDURU, Roberto. “Vital Brazil”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2000.
- COSTA, Lúcio. “Lúcio Costa. Registro de Uma Vivência”. Editora UnB e Empresa das Artes. São Paulo 1995.
- “Delfim Amorim. Arquiteto”. Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de Pernambuco. Recife, PE. 1991.
- Edições Romano Guerra Editora. “Rino Levi. Arquitetura e Cidade”. 2001. São Paulo.
- FLETCHER, Sir Banister. “Historia de la Arquitectura” . Universidad Autônoma Metropolitana e Noriega Editores.
México 2005.
- “João Filgueiras Lima - Lelé”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial
Blau. Lisboa, Portugal. 2000.
- KAMITA, João Massao. “Vilanova Artigas”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP.
2000.
- “Lina Bo Bardi”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa,
Portugal. 1993.
- PENTEADO, Fábio. “Fábio Penteado. Ensaios de Arquitetura”. São Paulo. 1998.
- REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. “Uma Proposta de Ensino da Concepção Estrutural”. 2 volumes. Tese de
Doutorado. Orientadora: Edith Gonçalves de Oliveira. FAU-USP. 1999.
- REBELLO, Yopanan C.P. “Contribuição ao Ensino da Estruturas nas Escolas de Arquitetura ” . Dissertação de
Mestrado. FAU USP. São Paulo, 1992.
- Shelter Publications. “Cobijo”H. Blume, Madrid, 1993.
- SUZUKI, Juliana Harumi. “Artigas e Cascaldi. Arquitetura em Londrina”. Atelier Editorial. São Paulo, SP. 2003.
- TELLES, Pedro C. da Silva. “História da Engenharia no Brasil”. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1984.
- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Pontes Brasileiras”. PINI, Sã Paulo, 1991.
- “Vilanova Artigas”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau.
Lisboa, Portugal. 1997.
- WISNIK, Guilherme. “Lúcio Costa”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2001.
- ZANETTINI, Siegbert. “Arquitetura Razão Sensibilidade”. Imprensa Nacional e Editora da Universidade de São
Paulo. 2002. São Paulo.
- Obras de Oscar Niemeyer, Lelé, Vilanova Artigas, Marcos Acayaba, Paulo Mendes da Rocha, Alvar Aalto, Robert
Maillart, Gaudi, Marcel Breuer, Brunelleschi, Andrea Palladio, Nervi, Eládio Dieste, Santiago Calatrava, Norman
Foster, Candela, Reidy etc.
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AUP 343 DESENHO GRÁFICO EXPERIMENTAL
Disciplina Optativa | Primeiro Semestre 2015
Prof Dr Vicente Gil
PROGRAMA
OBJETIVOS
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A disciplina visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento das linguagens individuais de cada
aluno. Na formação do aluno é fator importante o desenvolvimento dos processos que lhe
permitam criar e recriar o repertório de suas atribuições, por meio do desenvolvimento
de uma visão critica da realidade e capaz de inseri-lo em uma visão ampla e que deve
ultrapassar a idéia que atribui a esse ensino a função de produzir um profissional fechado
e incapaz de pensar.
O curso não visa o desenvolvimento de experimentações que privilegiem o uso do
computador como ferramenta de trabalho, o mesmo deverá ser evitado em favor de outras
ferramentas menos virtuais e mais eficazes no desenvolvimento do processo criativo.
Os exercícios deverão ser desenvolvidos, preferencialmente, sob a orientação do professor
numa troca constante de informações e respeitando-se o partido adotado por cada um
dos alunos.
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PROGRAMA | PRIMEIRA PARTE
Desenvolvimento de dez exercícios (problemas criados pelo professor) que objetivam:
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Estimular no aluno a capacidade de equacionar respostas aos problemas propostos,
agilizando seu raciocínio e criatividade frente aos temas sugeridos.
1.2
Desenvolver o hábito de realizar estudos alternativos e de discutí-los com os demais
colegas, com vistas à seleção da resposta definitiva a ser adotada.
1.3
Ao longo do processo descrito no ítem 1.2, trazer para a discussão conjunta, problemas
de equilíbrio, ritmo e sintaxe das formas, organização do campo, relações cromáticas, bem
como de pertinência das soluções quanto ao tema dado e sua atualidade.
Cada um dos exercícios, terá suas características e especificações próprias. Todos porém,
deverão ser desenvolvidos no formato A4 e entregues em pranchas que permitam sua fixação
na parede e que contenham no verso, de forma clara, nome completo, número USP do aluno e
o número do exercício.
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FAU USP
PROGRAMA | SEGUNDA PARTE
A partir da análise e crítica dos estudos iniciais, com a orientação do professor, cada
aluno deverá produzir um conjunto de 5 pranchas, no formato A4. Essas pranchas deverão
representar, em síntese, a evolução e desenvolvimento dos estudos iniciais, cada aluno irá
desenvolver um tema de sua escolha (deverá dar um título ao conjunto de pranchas), as
pranchas deverão ter a mesma linguagem. Esse conjunto de pranchas deverá se constituir
no projeto final.
60
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
—Os dez exercícios iniciais deverão ser realizados durante o período de aula e com a devida
oritentação do professor.
—Nenhum motivo ou justificativa será aceito quanto ao não cumprimento de prazos de entrega, que serão
sempre até às 17h.
—Exercícios que não tenham sido verificados e discutidos em conjunto com o professor, também não serão
aceitos. (atendimento obrigatório)
—As aulas terão início sempre às 14h, haverá uma tolerância de 30 minutos para que o aluno chegue e
possa fazer o exercício.
Importante lembrar que a participação na discussão dos trabalhos dos colegas é um dos pontos mais
importantes do curso, porque irá ajudar no desenvolvimento da própria auto-crítica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HOFMANN, Armin. Manual de Diseño Gráfico.
G. Gilli. México. 1996.
HELLER, Steven. Design Literacy—Understanding Graphic
Design. Allworth Press. New York, NY. 1997.
RUDER, Emil. Manual de Diseño Tipográfico.
Barcelona. 1983.
HELLER, Steven. Linguagens do Design—Compreendendo o
Design Gráfico. Edições Rosari. São Paulo, SP. 2007
BILL, Max. Typography.
Verlag Nigli. Zürich. 1999.
BIBLIOGRAFIA DESENHO EXPERIMENTAL
M
HELLER, Steven. Design Literacy (Continued)—Understanding
Graphic Design. Allworth Press. New York, NY. 1999.
.
BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico.
Cosac Naify. São Paulo, SP. 2005.
IN
A
R
HOLLIS, Richard. Design Gráfico — Uma História concisa.
Martins Fontes. São Paulo, SP. 2001.
P
R
HENDEL, Richard. O Design do Livro.
Ateliê Editorial. São Paulo, SP.2003.
E
LI
HELLER, Steven and POMEROY, Karen. Design Literacy.
Allworth Press. New York. 1997.
Ã
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FELICI, James. The Complete Manual of Typography
— A Guide to Setting Perfect Type.
Adobe Press (Peachpit Press).Berkeley, CA. 2003.
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S
ESTRUTURAS VISUAIS GRÁFICAS
V
SAMARA, Timothy. Making and Breaking the Grid.
Rockport Publishers. Gloucester, MA. 2002.
MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Grid Systems in Graphic Design.
Verlag Niggli. Zürich. 1981.
BOSSHARD, Hans Rudolf. The Typographic Grid.
Verlag Niggli. Zürich. 2000.
GLASER, Milton. Art is Work.
The Overlook Press. New York. 2000.
GIL, Vicente. A Revolução dos Tipos.
Tese de Doutorado FAUUSP. 1999.
GERBER, Anna. All Messed Up : Unpredictable Graphics.
Harper Design International. 2004.
WOZENCROFT, John. The Graphic Language of Neville Brody.
Thames and Hudson. London. 1994.
BLACKWELL, Lewis and CARSON, David. The End of Print.
Chronicle Books. San Francisco. 1995.
NUNOO-QUARCOO, Franc. Paul Rand: Modernist Design.
University of Maryland. 2003.
KRÖPLIEN, Manfred. Karl Gerstner.
Hatje Cantz. Germany. 2001.
MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Historia de La Comunicación
Visual.
G. Gilli. Barcelona. 2001.
CROUWEL, Wim. Alphabets.
BIS Publishers. Amsterdam. 2003.
KLANTEM, Robert. Neasden Control Centre.
Die Gestalten Verlag. Berlim. 2003. (ver site)
HOFMANN, Armin. Poster Collection.
Lars Müller Publishers. 2003.
SAKAMOTO, Tomoko and PRAT, Ramon. Japan Graphics.
Actar. Barcelona. 2002.
61
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DISCIPLINA: AUP0549
ÁREAS COMERCIAIS: PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO
Profa Dra Heliana Comin Vargas
20 semestre de 2015
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Objetivos
A disciplina visa introduzir o aluno no estudo da relação do comércio com a
cidade, com a qual tem uma relação de origem, de modo que ao compreendêla possa intervir em áreas urbanas, predominantemente comerciais, de forma
competente. A compreensão desta relação de comércio e cidade inclui: o
estudo dos diversos agentes varejistas (do comércio ambulante às grandes
lojas e dos Shopping Centers ao e-commerce), o entendimento de suas lógicas
locacionais (tipos de compras e tipo de negócios), sua inserção urbana (usos e
fluxos); e, sua arquitetura. A forma de trabalhar este entendimento se faz a
partir da análise de áreas urbanas predominantemente comerciais.
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Munidos do referencial teórico básico para compreender o funcionamento da
atividade de comércio e serviços varejistas, o projeto de intervenção na área
urbana selecionada visando a recuperação ou dinamização da atividade
comercial poderá incluir, mediante a escolha de cada grupo, temas
relacionados à: gestão urbana e criação de polos geradores de fluxo; projetos
de mobilidade e acessibilidade para a área; desenho do espaço público local;
projeto de arquitetura de edifícios comerciais novos ou reciclagem dos
existentes; intervenção nas fachadas e nas vitrinas dos estabelecimentos
comerciais; comunicação urbana e design;
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As atividades da disciplina incluem aulas teóricas a partir da problematização
trazida pelos alunos decorrente das atividades de pesquisa de campo, leitura
de textos e/ou análises de projetos; levantamento e mapeamento da área de
estudo; seminários ; e do desenvolvimento de projetos de intervenção urbana.
Bibliografia de referência
VARGAS, Heliana C. Espaço terciário. O lugar, a Arquitetura e a Imagem do Comércio. São
Paulo:SENAC. 2001.
VARGAS, Heliana C.& CASTINHO, Ana Luisa H. Intervenções em Centros Urbanos: objetivos
Estratégias e Resultados. São Pauo: Manole. 2005
GARREFA, Fernando, Shopping Centers. De centro de abastecimento a produto de Consumo.
São Paulo: SENAC. 2011
ANAIS dos 4 COLÓQUIO INTERNACIONAL DE COMÉRCIO E CIDADE - CINCCI ,de 2005,
2008; 2010; 2013
62
FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Disciplina AUP 0545 - Habitação de Interesse Social
Prof. Dr. Nabil Bonduki
A disciplina busca apresentar um quadro histórico da questão da habitação no Brasil e em
São Paulo, debater o quadro, as perspectivas e desafios da Política Nacional de Habitação
e o estudo sobre intervenções e projetos em favelas, assentamentos precários, cortiços,
conjuntos habitacionais e ocupações no Município de São Paulo. A disciplina está dividida
em quatro partes;
1. – Histórico e perspectivas atuais da intervenção do Estado na questão da habitação, a nível
nacional.
2. – Quadro atual e impasses das intervenções em cortiços, favelas e assentamentos precários
no município de São Paulo, mostrando os desafios e as perspectivas de intervenção.
3. – Visitas de campo a favelas, cortiços, assentamentos precários, ocupações e conjuntos
habitacionais.
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4. – Desenvolvimento de trabalho prático.
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PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DA DISCIPLINA
Histórico e periodização das políticas urbanas e habitacionais no Brasil
Orientação para a definição dos temas e metodologia para desenvolvimento dos trabalhos
Histórico da política habitacional no Brasil: da República Velha ao Golpe Militar (1889-1964)
Histórico da política habitacional no Brasil: do BNH à criação do Ministério das Cidades
(1987-2002)
Desafios e impasses contemporâneos na implementação da nova Política Nacional de
Habitação
Perspectivas e impasses atuais da intervenção em favelas e assentamentos precários em São
Paulo
Perspectivas e impasses atuais da intervenção em cortiços e ocupações nas áreas centrais em
São Paulo
Visita ou trabalho de campo
Visita ou trabalho de campo
Visita ou trabalho de campo
Orientação e desenvolvimento dos trabalhos Orientação e desenvolvimento dos trabalhos
Feriado
Orientação e desenvolvimento dos trabalhos Seminário de apresentação final dos trabalhos
Horário das aulas:
6ªs feiras das 14:00h às 18:00h.
Avaliação:
Participação nas aulas; leitura e fichamento dos textos obrigatórios; participação nas visitas
de campo e trabalho prático
Atividades didáticas:
Acompanhamento das aulas teóricas
Leitura e fichamento dos textos obrigatórios
Consulta à bibliografia complementar
Visitas de campo orientadas
Levantamento de campo em favelas, cortiços, ocupações e assentamentos precários
Desenvolvimento de trabalho prático
63
CONTEÚDO DAS AULAS EXPOSITIVAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Aula - Histórico e periodização das políticas urbanas e habitacionais no Brasil
 Conteúdo:
A habitação popular no Brasil: a produção informal e a intervenção do Estado
Histórico das políticas urbanas e habitacionais no Brasil
Periodização da intervenção do Estado na questão da habitação.
 Leitura obrigatória
Bonduki, Nabil e Leite, Maria de Jesus Brito. Habitação popular. In Montezuma, Roberto
(organizador). Arquitetura Brasil 500 anos. Recife, Universidade Federal de Pernambuco,
2008. (pag. 22 a 120)
Aula - Histórico da política habitacional no Brasil: da República Velha ao Golpe Militar
(1889-1964)
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 Conteúdo
Formação do mercado de trabalho e a constituição do problema habitacional no Brasil.
Controle sanitário, higienismo e as origens da legislação edilícia. Produção rentista e o papel
do setor privado na provisão habitacional de locação.
Cortiços e vilas operárias.
Origens da intervenção do Estado na questão da habitação
Lei do inquilinato, regulamentação da venda de lotes a prestação e a produção estatal de
habitação social.
Arquitetura moderna e a produção dos pioneiros conjuntos residenciais.
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 Leitura obrigatória
Bonduki, Nabil. Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2004,
4ª Edição. Capítulos 1 e 4.
Bonduki, Nabil. “Modern architecture and the production social housing in Brazil (1930-64)”.
In Praxis – Journal of writing + building 4, 2002.
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Aula - Histórico da política habitacional no Brasil: da criação do BNH ao Ministério das
Cidades (1964-2003).
 Conteúdo
Crise do modelo do período populista e a busca de alternativas: o Seminário Nacional de
Habitação e Reforma Urbana de 1963.
Golpe Militar de 1964 e a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH) e do Sistema
Financeiro de Habitação (SFH).
A constituição do setor da construção civil habitacional.
Milagre econômico e produção massiva de habitação: arquitetura padronizada, falta de
inserção urbana e a prioridade para a produção em detrimento no projeto.
Crise do milagre, colapso do SFH e a extinção do BNH. Redemocratização e a emergência
do movimento de moradia. Experiências alternativas de programas e projetos habitacionais e
os novos paradignas introduzidos pelas administrações democráticas.
 Leitura obrigatória
Verás, Maura Pardini Bicudo e Bonduki, Nabil. “Política Habitacional e a luta pelo direito à
habitação”. In Covre, Maria de Lourdes. A cidadania que não temos. São Paulo, Editora
Brasiliense, 1986.
Bonduki, Nabil. “Urbanização no Brasil pós-golpe de 1964”. In Communicare – Revista de
Pesquisa da Faculdade Cásper Libero Vol 4, nº 2, 2º semestre 2004.
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Aula - Desafios e impasses contemporâneos na implementação da nova Política Nacional
de Habitação
 Conteúdo
A dimensão do problema habitacional do Brasil no século XXI
O Estatuto da Cidade e os novos paradigmas do planejamento urbano
O Projeto Moradia e o programa de governo de Lula
A nova Política Nacional de Habitação
O Plano Nacional de Habitação e o Programa Minha Casa, Minha Vida Desafios recentes da
PNH
 Leitura obrigatória
Bonduki, Nabil. “Politica de vivenda y inclusión social em Brasil:revisión histórica y nuevas
perspectivas en el gobierno Lula”. In Erazo, Jaime.
Inter/secciones urbanas: origen y contexto em America Latina. Quito: Flacso Ecuador, 2009.
Aula – Perspectivas e impasses atuais da intervenção em favelas e assentamentos
precários em São Paulo
Ã
Leitura obrigatória
Turner, John. Todo poder para el usuario.
Denaldi, Rosana. “Plano de ação integrada em assentamento precário”. In Ministério das
Cidades. Ações integradas de urbanização de assentamentos precários (curso à distancia).
Brasília, MCidades, 2009 (pag. 129-172).
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 Conteúdo
Histórico das intervenções em favela no Brasil
A luta dos movimentos de favela pelo direito a terra e moradia digna Constituição de 1988,
Estatuto da Cidade e o reconhecimento da cidade real.
A luta pela segurança jurídica e pelo direito a urbanização em São Paulo. O Programa
Nacional de Urbanização de Assentamentos Precários (PAC) Metodologias de urbanização
e regularização de favelas e assentamentos precários
Intervenções recentes de urbanização de favelas e assentamentos precários em São Paulo
Impasses e desafios
Aula – Perspectivas e impasses atuais da intervenção em cortiços e ocupações
nas áreas centrais em São Paulo
 Conteúdo
A questão dos cortiços nas cidades brasileiras
A especulação imobiliária e ociosidade de edifícios na área central
A luta pela moradia social na área central
As ocupações de edifícios
As intervenções do poder público na produção de moradia social nas áreas centrais
Impasses e desafios
 Leitura obrigatória
Bonduki, Nabil. “La lucha por la vivenda social em las áreas centrales: el caso de São
Paulo”. In Ecuador Debate 76, abril 2009, Quito, Ecuador.
65
Bibliografia complementar
Aragão, José Maria. Sistema Financeiro da Habitação – Uma análise sócio-jurídica da gênese,
desenvolvimento e crise do sistema. Curitiba: Juruá Editora, 1999)
Banco Nacional de Habitação. BNH: Projetos Sociais. Rio de Janeiro: BNH, 1979.
Bacen - Banco Central do Brasil. Sistema Financeiro da Habitação – Estatísticas Básicas. Brasília: mimeo,
2002.
Bonduki, Nabil (org.). Habitat – Práticas bem sucedidas em meio ambiente, habitação e gestão urbana nas
cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 1997.
Bonduki, Nabil. Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
Bonduki, Nabil. “O novo papel do município na questão da habitação” in Proposta no 77, ano 27.
Rio de Janeiro: Fase, 1998.
Bonduki, Nabil (coordenação). Análise de compatibilidade entre a política habitacional e os
Programas do FGTS. Produto 3 do Projeto: Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação dos
Programas de Aplicação dos Recursos do FGTS. São Carlos: mimeo, 1999.
Bonduki, Nabil. Habitar São Paulo. São Paulo: Estação Liberdade, 2000.
R
Bonduki, N. “Política habitacional en Brasil del regime militar al gobierno Lula: desafíos y impasses.”
In CIUDAD Y TERRITORIO - Estudios Territoriales. Madri - Espanha, Ministério de Vivienda, Vol. XXXVII,
nº 145-146 otoño-invierno 2005.
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A
Bonduki, Nabil. “Do Projeto Moradia ao programa Minha Casa, Minha Vida” in Teoria e Debate , junho 2009.
Bonduki, Nabil; ROSSETTO Rossetto. “Política e Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social”.
In:
Ministério
das
Cidades/Aliança
de
Cidades.
Ações integradas de urbanização de
assentamentos precários. Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
S
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Bonduki, Nabil. Os pioneiros da habitação social no Brasil. Tese de Livre-docência apresentada a
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 2011.
Brasil - Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Reformulação – Relatório Final do GTR/
SFH. Brasília: MDUMA, 1986.
Brasil - Ministério do Bem Estar Social. Relatório sucinto das realizações: ações administrativas e projetos
em andamento. Habitação 1993/4. Brasília: MBES, 1994.
Brasil - Ministério do Planejamento e Orçamento – Sepurb. Política Nacional de Habitação. Brasília: MPO,
1996A.
V
E
R
Brasil - Ministério do Planejamento e Orçamento – Sepurb. Principais ações em habitação 1995/9. Brasília:
MPO, 1996B.
Brasil - Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Cadernos M.Cidades nº 4, Brasília,
2005.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos
da
Metrópole/ CEBRAP. Capacidades administrativas, déficit e efetividade na política habitacional.
Brasília: Ministério da Cidades, 2007.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos da Metrópole/
CEBRAP Assentamentos precários no Brasil urbano., Brasília: Ministério das Cidades, 2007.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ CEDEPLAR/ UFMG. Projeto
projeção da demanda demográfica habitacional, o déficit habitacional e assentamentos subnormais.
Brasília: Ministério das Cidades, 2007.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Fundo Nacional de Habitação de Interesse
Social. Programa Habitação de Interesse Social. Ação: Apoio à elaboração de Planos Habitacionais de
Interesse Social. Manual para apresentação de propostas – 2007.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação e Consórcio PlanHab. Plano Nacional
de Habitação - contribuições dos seminários regionais”. Caderno PlanHab I. Brasília: Ministério das Cidades,
2008.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Política habitacional e a
integração de assentamentos precários: parametros conceituais, técnicos e metodológicos. Brasília:
Ministério das Cidades, 2ª reimpressão, 2008.
66
R
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Guia de adesão ao Sistema Nacional de
Habitação de Interesse Social - SNHIS. Brasília: Ministério das Cidades, 2008.
Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Guia Básico dos Programas Habitacionais.
Brasília: Ministério das Cidades, 2008.
Brasil - Ministério das Cidades. PlanHab – Plano Nacional de Habitação – Versão para Debates. Brasília: MCid,
2009.
Brasil - Ministério das Cidades - Aliança de Cidades/ DENALDI, R. (org.). Ações integradas de urbanização de
assentamentos precários. Brasília: Ministério das Cidades, 2009.
Carvalho, Sônia e Sobrinho, Álvaro. Notas sobre as tendências recentes da política nacional de habitação
popular. Trabalho apresentado ao IX Congresso Nacional dos Sociólogos. São Paulo: mimeo, 1992.
Fundação João Pinheiro. Déficit habitacional no Brasil - 1991. Belo Horizonte, 1995.
Fundação João Pinheiro. Déficit habitacional no Brasil - 2.000. Belo Horizonte, 2001.
Fundação João Pinheiro/Brasil – Ministério das Cidades. Déficit Habitacional no Brasil 2005. Belo Horizonte:
Fundação João Pinheiro, 2006.
Fundação João Pinheiro/Brasil – Ministério das Cidades. Déficit habitacional no Brasil - 2.006. Belo Horizonte,
2007.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas –. Censos Demográficos 1991 e 2000. Rio de Janeiro:
IBGE.
A
Instituto Cidadania. Projeto Moradia. Instituto Cidadania: São Paulo: Instituto cidadania, 2.000.
P
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Instituto Via Pública. Diagnóstico de Políticas e Programas Habitacionais. Produto 01 de Prestação de
consultoria à Secretaria Nacional de Habitação / MCidades. São Paulo: mimeo, 2004.
Instituto Via Pública. Política Nacional de Habitação. Produto 02 de Prestação de consultoria à Secretaria
Nacional de Habitação / MCidades. São Paulo: mimeo, 2004.
Instituto Via Pública. Estratégia de implantação da Política e Sistema Nacional de Habitação. Produto 03 de
Prestação de consultoria à Secretaria Nacional de Habitação / MCidades. São Paulo: mimeo, 2004.
Maleronka, Camila. O Programa de Arrendamento Residencial e a habitação na área central. São Paulo:
Dissertação de Mestrado apresentada ao IPT, 2004.
Ã
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Maricato, Ermínia. Política Habitacional do Regime Militar. Petrópolis: Vozes, 1997.
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Maricato, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.
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Prado, Eleutério et alli. Moradia no Brasil. Reflexões sobre o problema habitacional brasileiro. São Paulo, FIPE,
1993.
Legislação
BRASIL. Lei nº 9.514, de 1997, que além da instituição do SFI, disciplina o instrumento da alienação
fiduciária.
BRASIL. Lei nº 10.859. A instituição do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e o
estabelecimento da isenção de imposto de renda sobre ganhos de capital na venda de imóveis de
qualquer valor desde que o valor recebido seja utilizado na compra de outro imóvel em um período
máximo de 180 dias.
BRASIL. Lei 10.931, de 2004. Estabeleceu o patrimônio de afetação, com regime especial de tributação
e valor incontroverso nos contratos de financiamento.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de outubro de 2001. Regulamenta os artigos. 182 e 183 da
Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política de desenvolvimento urbano e dá outras
providências.
BRASIL. Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse
Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho
Gestor do FNHIS.
BRASIL. Resolução nº 460, de 14 de dezembro de 2004.
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE PROJETO
GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROGRAMAÇÃO VISUAL
2º semestre 2015
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AUP- 0345: LINGUAGEM DO DESENHO
2ª feira 14h00 as 18h00 | 4 créditos | 90h
Prof. Dr. Feres Lourenço Khoury
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O QUE NÓS VEMOS DAS COUSAS SÃO AS COUSAS,
POR QUE VERÍAMOS NÓS UMA COUSA SE HOUVESSE OUTRA?
POR QUE É QUE VER E OUVIR SERIÁ ILUDIRMO-NOS
SE VER E OUVIR SÃO VER E OUVIR?
O ESSENCIAL É SABER VER,
SABER VER SEM ESTAR A PENSAR,
SABER VER QUANDO SE VÊ
E NEM PENSAR QUANDO SE VÊ
NEM VER QUANDO SE PENSA.
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(TRECHO DO POEMA DE ALBERTO CAIERO “O GUARDADOR DE REBANHO”, PG 217.)
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1. OBJETIVOS GERAIS
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Desenvolver pesquisa em torno da linguagem visual propondo a
construção de imagens e do desenho de observação.
Pretende-se familiarizar e instrumentalizar o aluno, através do
desenho de observação e de suas práticas mostrando assim a
importância da percepção e do uso da linguagem visual como
instrumento de conhecimento e reconhecimento de procedimentos
reflexivos e práticos.
Neste processo objetiva-se a expressão e a investigação de
construção pessoal de linguagem como forma de criação,
comunicação e conhecimento.
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2. METODOLOGIA
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A disciplina será desenvolvida, através de exercícios organizados a
partir de aulas práticas em sala de aula e tendo como motivo trabalhos
programáticos e de modelo vivo, além de aulas expositivas e
discussão dos trabalhos produzidos.
A avaliação levará em conta não apenas o resultado do produto final,
mas também a evolução do seu processo, de acordo com os objetivos
estabelecidos para cada exercício.
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Dia 06 de agosto apresentação do curso e aula expositiva sobre
desenho.
Experiência 1 : O valor expressivo da textura com a técnica de
Frottage.
Etapa 1: o aluno deverá investigar texturas e sobreposições a
partir da técnica de decalcar uma superfície com giz de cera ou
lápis de cor e depois reorganizar este material em quatro
composições temáticas, procurando dar sentido com este
material. A dimensão dos trabalhos A3.
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Escala de meio-tom
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Etapa 2 : o aluno deverá preencher 4 superfícies com diferentes
texturas e a partir destas superfícies, construir imagens de
memória ou invenção, utilizando o conceito de apagar e
adicionar, explorando assim a forma, a textura e o meio tom.
(consultar o livro OLPE, Peter. Drawing as Design Process.
Zürich;Verlag,2006)
Técnica: utilizando a borracha ( apagando) e pastel (adicionando).
Objetivo: O vocabulário positivo e negativo implica em
compreender a figura e fundo, o claro e escuro, etc. O apagar e
adicionar implica em construir , sugerir e definir.
Material: pastel preto, borracha e papel Canson A4
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Experiência 2:DESENHO DE OBSERVAÇÃO COM MODELO VIVO
Os alunos deverão preparar uma leitura de um desenho: o autor,
referência, procedimentos,
Aprofundamento das questões construtivas da linguagem visual,
gramaticais e expressivas do desenho de observação da figura
humana, assim como o aprimoramento do olhar sobre as coisas
observadas.
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Procedimento
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O aluno deverá realizar desenhos rápidos com o intuito de
desenvolver o traço com segurança e com expressividade de
informações,
valorizados
pelo
gesto
e
suas
caracterizações
específicas, constituídas pelo registro direto.
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No primeiro momento, o aluno deverá utilizar a linha, explorando suas
possibilidades plásticas e construtivas, representada por sua sintaxe específica
tal como: a espessura, a densidade, o movimento, a direção, especificadas no
traço/gesto.
No segundo momento, o aluno deverá utilizar das noções de tons, textura/
matéria, volume e composição, explorando também as potencialidades
específicas destes termos, organizando assim, a compreensão, a direção da
expressividade das composições e idéias visuais.
As aulas serão sempre compostas de exercícios de observação, tendo em
vista a educação do olhar e sua construção gráfica.
6
73
Indicação de leitura:
Valéry Paul., Do Nu”, in Degas Dança Desenho. SP,Cosac Naify,2003.
SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005.
Chauí, Marilena “ Janela da Alma, espelho do mundo (ver
bibliografia) in O Olhar, pg 31-63.
Orientação:
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A. Desenhos de corpo inteiro – desenhos rápidos: o desenho de linha,
o desenho de mancha e outros procedimentos sintáticos.
B. Desenhos de aproximação
C. Desenhos longos: desenhos com o foco no conjunto, nos detalhes
e na expressão das relações entre figura e fundo, luz e sombra,
texturas etc.
Observação: o aluno deverá utilizar segundo a orientação, grafites,
pastel e/ou pincel
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Material
Bloco de papel canson / sulfite A3
Papéis de fundo colorido tipo Ingres (opcional)
Grafites B, 2B, 3B, 5B
Lápis de cor aquarelado ou neocolor
Pastel seco ou oleoso
Pincel de ponta japonês ou similar, Borrifador, esponja
Nanquim preto Papel toalha e godê
Avaliação final: Pasta com 10 desenhos de modelo selecionado
com moldura de papel (edição do aluno) e
o trabalho sobre paisagem
7
74
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARGAN, Giulio Carlo. História da a
rte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BESSE, Jean-Marc. Ver a terra. São Paulo: Edit. Perspectiva,2006
BRUSATIN, Manlio. Historia de los Colores. Barcelona: Ediciones Paidós, 1987.
CLARK, Kenneth. Paisagem na Arte. Lisboa:Edit. Ulisseia, 1961
DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagen (Introducción al Alfabeto Visual).
Barcelona: Gustavo Gilli, 1976.
ITTEN, Johannes. The Art of Color. New York: Reinhold, 1964.
R
Lambert, Susan. El Dibujo : técnica y utilidad.Madrid, Hermann Blume: 1985
LI
M
IN
A
MAIER, Manfred. Processos Elementares de Proyectación y Configuración.
Barcelona: Gilli, 1982.
MOLINA, Juan José Gómes. Las lecciones del dibujo. Espanha: Cátedra, 19992003
O
P
R
E
NOVAES, Adauto et al. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.31-63
NOVAES, Adauto et al. A construção do olhar. São Paulo: Companhia das
Letras,1988, pp167-182.
R
S
Ã
NOVAES, Adauto et al. Fenomenologia do olhar. São Paulo: Companhia das
Letras,1988, pp.65-87
V
E
Norberg-Schulz et al. Louis I. Kahn, ideia e imagem. Espanha: Xarait Edicciones.
Ortega y Gasset, José. Adão no Paraiso. São Paulo: Cortez Editora,2002.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. R. J.: Imago Ed., 1977.
PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro, RJ: Edit. Nova Aguilar S.A, 1977,
pg 101.
RYKMANS, Pierre. Anotações sobre pintura do Monge Abóbora Amarga.
Campinas:Edit. Unicamp, 2010.
SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005
VALÉRY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo: Cosacnaify, 2003. Pg.93-99
8
75
FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE PROJETO
DISCIPLINA OPTATIVA
AUP 535 - INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
Terça feira 14h00 às 18:00 | 4 créditos
Profa: Raquel Rolnik
 OBJETIVOS:
O curso visa familiarizar os alunos com os instrumentos de intervenção utilizados pelo planejamento urbano para
orientar o processo de produção, apropriação e uso do espaço urbano de acordo com as propósitos e princípios de
planejamento, particularmente os que são habitualmente consignados nos Planos Diretores Urbanos.
 PROGRAMA RESUMIDO:
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O curso visa familiarizar os alunos com os instrumentos de intervenção utilizados pelo planejamento urbano para
orientar o processo de produção, apropriação e uso do espaço urbano de acordo com os propósitos e princípios de
planejamento, particularmente os que são habitualmente consignados nos Planos Diretores Urbanos.
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 PROGRAMA:
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As aulas destinam-se à exposição e exame crítico dos casos em que os instrumentos vem sendo utilizados. Serão
examinados em especial os seguintes temas:
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a) instrumentos “tradicionais”: planos diretores, zoneamento, parcelamento do solo e definição de perímetros
urbanos;
b) zoneamento e suas origens;
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c) revisão do marco conceitual da legislação urbanística no Brasil;
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d) função social da cidade e da propriedade e o Estatuto da Cidade;
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e) instrumentos de ampliação do acesso à terra;
f) instrumentos urbanísticos de captura de mais-valias fundiárias;
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f) instrumentos de regularização de assentamentos precários.

 AVALIAÇÃO:
Método
O curso será ministrado com base em estudo de casos acompanhados de exposições e bibliografia que permitem
desenvolver os aspectos teóricos pertinentes para cada instrumento.
 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO:
Participação nos atendimentos e atividades programadas.
 NORMA DE RECUPERAÇÃO:
Oferecerá recuperação de acordo com as normas vigentes.
76
 BIBLIOGRAFIA:
CARVALHO, C. ROSSBACH, A. (org.). “O Estatuto da Cidade Comentado”. FERNANDES, E. O Estatuto da Cidade e a
ordem jurídico-urbanística. São Paulo: Ministério das Cidades: Aliança das Cidades, 2010, pp. 55-70.
CYMBALISTA, R.; SANTORO, P. F. Planos diretores: processos e aprendizados. Instituto Pólis, 2009.
FELDMAN, S. Avanços e Limites na Historiografia da Legislação Urbanística no Brasil. Revista Brasileira de Estudos
Urbanos e Regionais (ANPUR), Brasil, v. 4, p. 33-48, 2001.
FIX, M. A fórmula mágica da parceria público-privada: Operações Urbanas em São Paulo. In: SCHICCHI, M. C.;
BENFATTI, D.. (Org.). Urbanismo: Dossiê São Paulo - Rio de Janeiro. Campinas: PUCCAMP/PROURB, 2004, p. 185198.
OSÓRIO, L. (org.) Estatuto da Cidade e reforma urbana. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.
MANCUSO, F. Las Experiências del Zoning. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.
ROLNIK, R. A Cidade e a Lei. São Paulo: FAPESP, 1997.
A
R
ROLNIK, R., CYMBALISTA, R. e NAKANO, K. Solo urbano e habitação de interesse social: a questão da moradia nos
planos diretores participativos. Revista de Direito da ADVOCEF, v. 1, Brasília, pp.123-158, 2011.
M
IN
SANTORO, P. F.; COBRA, P. L.; BONDUKI, N. Cidades que crescem horizontalmente: o ordenamento territorial justo
da mudança de uso rural para urbano. Cadernos Metrópole, v. 12, n. 24, Rio de Janeiro, 2010.
P
R
E
LI
SANTORO, P. F. ; CYMBALISTA, R. Gestão Social da Valorização da Terra. In: PINHEIRO, O. M.; CARVALHO, C.;
GOUVÊA, D.; BALBIM, R. (Orgs.). Acesso à terra urbanizada: implementação de planos diretores e regularização
fundiária plena. Brasília: Ministério das Cidades, 2008, v. 1, p. 77-101.
Ã
O
SANTOS, B. de S. Uma cartografia simbólica das representações sociais: prolegômenos a uma concepção pósmoderna do direito. Revista Espaço e Debates, ano XI, número 33, 1991.
E
R
S
SILVA, J. R. F., KLINTOWITZ, D. e BISCHOF, R. “Como produzir moradia bem localizada com os recursos do
Programa Minha Casa Minha Vida?”. Brasília: IPPUR-UFRJ / Ministério das Cidades, 2009.
V
SMOLKA, M. O. Regularização da Ocupação do Solo Urbano: a solução que é parte do problema, o problema que é
parte da solução. In: FERNANDES, E. & ALFONSIN, B. (coord.); A Lei e a Ilegalidade na produção do Espaço.
77
AUP0517 Novas Formas de Gestão Metropolitana
Docente: Maria Lucia Refinetti Martins
nº de créditos: 4
dia e hora: 4ª feira 14:00 – 18:00
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Conteúdo resumido
A disciplina tem por objetivo aprofundar o conhecimento sobre a produção do
território urbano-metropolitano, sua governança, administração, arranjos
institucionais e articulação federativa para atender aos desafios do fenômeno
urbano-metropolitano com a necessária abordagem multiescalar.
Abordará as características do federalismo brasileiro e sua complexidade
particularmente para a governança das regiões metropolitanas e aglomerações
urbanas no país, evidenciando a importância da compreensão da necessária
concertação entre os entes federados, respeitando a autonomia e criando
legitimidade para a ação conjunta.
Discutirá, nas diferentes escalas, Políticas Urbanas tanto quanto os
instrumentos vinculados à sua elaboração e gestão.
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Metodologia e trabalhos a serem desenvolvidos
O curso será ministrado através de aulas expositivas, sendo parte delas
palestras com gestores públicos. As aulas serão seguidas por atividades que
se desenvolverão no período da aula e incluirão: leitura e debates de textos em
classe, pesquisas na biblioteca e em documentos, exercícios de análise de
casos, visitas. O último mês será destinado ao desenvolvimento de trabalho,
relativo a tema do curso. Poderão ser trabalhos diversos, em duplas, à escolha
dos alunos ou um único tema que o conjunto da turma avalie por definir.
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Trabalhos :
Os trabalhos serão desenvolvidos no período das aulas, com orientação da
docente, por duplas de alunos, podendo em casos específicos chegar a três.
A avaliação considerará esses trabalhos intermediários e o trabalho final, com
maior peso.
Calendário
Semana
Conteúdo da aula
1. (05 de agosto) Formação do Brasil – Política e Territorial
2. Organização do Estado no Brasil - Estrutura Federativa. Organização
territorial: os entes federativos e demais estruturas: Regiões
Metropolitanas, Regiões Administrativas, Bacias Hidrográficas
3. A Constituição e os Direitos Sociais
4. Políticas Urbanas: Política Urbana e Política Ambiental; Habitação,
Transportes, Saneamento
5. Poder Legislativo, Ministério Público, Defensoria, Conselhos; Formas de
Representação e Participação da sociedade civil.
6. Planejamento, Urbanismo e seus instrumentos
7. A esfera nacional e a tradição municipalista. Fundos Públicos e
Programas; O âmbito municipal
8. Planos nacionais a locais. Plano Diretor e Estatuto da Metrópole
78
9. Levantamentos e cadastros urbanos. Equipamentos; infraestrutura;
planta genérica de valores
10. Responsabilidade funcional e aplicação das normas: urbanísticas e
ambientais; administrativas e financeiras. Orçamento e Balanço
11. Procedimentos: Leis de Licitações Públicas e contratação de obras e ou
serviços públicos; Termos de Referência, Empenho e pagamento, Ação
direta e contratação; Cadernos de Encargos, Planilhas orçamentárias;
Medições, Qualificação de empresas; Papel da fiscalização de contratos.
12. Planos, processos, métodos e instrumentos de planejamento urbano
praticados no município de São Paulo e Região Metropolitana perspectiva histórica e atual
13. Projetos em disputa: a principais questões no Estatuto da Metrópole, no
Plano Diretor, na Lei de Uso e Ocupação do Solo, nas ZEIS, nas
Operações Urbanas
14. Desenvolvimento dos trabalhos
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15. Desenvolvimento dos trabalhos
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16. Desenvolvimento dos trabalhos
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17. (2 de dezembro) Seminário final com apresentação dos trabalhos
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Bibliografia
ARRETCHE, Marta. Estado federativo e políticas sociais. Rio de Janeiro.
Revan, 2000.
S
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BÓGUS, Lúcia M.M.; PASTERNAK, Suzana. Como Anda São Paulo. Coleção
Conjuntura Urbana. São Paulo: Letra Capital: Observatório das Metrópoles,
2009.
V
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R
BRANDÃO, Carlos A. Território e desenvolvimento, as múltiplas escalas entre o
global e o local. Campinas: editora da Unicamp
BRINDLEY,Tim, RYDIN,Yvonne,STOKER,Gerry. Remaking planning : the
politics of urban change. 2. ed. London New York : Routledge, 1996.
GASPAR, Ricardo Carlos (Org.) ; AKERMAN, M. (Org.) ; GARIBE, R. (Org.) .
Espaço urbano e inclusão social. São Paulo: Editora Fundação Perseu
Abramo, 2006. 318p .
DAGNINO, Evelina: Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil, Paz e Terra,
São Paulo, 2007.
DINIZ, C.C. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação,
reespacialização e novas funções. Revista EURE, 20/06/2015 Santiago de
Chile, V.33, n.98, maio, 2007, p.2743.
GARSON, Sol. Regiões Metropolitanas: por que não cooperam? Belo
Horizonte/Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Metrópoles, 2009.
KLINK, Jeroen. (org.). Governança das Metrópoles: conceitos, experiências e
perspectivas. São Paulo: Annablume,2010.
VAINER, C.B. As escalas do poder e o poder das escalas: o que pode o poder
local? Anais do IX Encontro Nacional da ANPUR, Rio de Janeiro, 2001.
79
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE PROJETO
AUP0479 - DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE
Docentes responsáveis:
Professora Titular Dra. Maria Cecília Loschiavo dos Santos
[email protected]
Professora Dra. Tatiana Sakurai
[email protected]
Monitora PAE:
M.Sc. Verena Ferreira Tidei de Lima
[email protected]
Bolsistas Projeto Cultura e Extensão USP (Edital 2015-2016)
(Em processo de seleção – 02 vagas)
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Segundo semestre de 2015 [Semestral - Optativa]
Créditos: 4 [aulas] . 3 [trabalhos] . Total: 7
40 vagas
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Às quartas-feiras, das 14:00hs – 17:30hs.
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Site da disciplina: aup479.jimdo.com
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INTRODUÇÃO
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O tema design e sustentabilidade apresenta extraordinária importância tanto na agenda contemporânea dos
estudos e pesquisas em design, quanto na cultura projetual da indústria. Trata-se de prática de projeto decisiva
para o desenvolvimento de novos produtos e estilos de vida. Nesse sentido é fundamental introduzir os alunos
de forma sistemática às metodologias dos chamados “produtos limpos”.
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Segundo Manzini e Vezzoli, a conscientização acerca do problema ambiental no âmbito do design transformou
a natureza das variáveis: as tecnologias limpas evidenciam questões de âmbito técnico e os níveis sucessivos
ampliam progressivamente o papel das questões sociais e culturais. “De fato, o desenvolvimento de produtos
limpos pode requerer tecnologias limpas, mas certamente requer uma nova capacidade de design. (...) Dentro
desse quadro geral de referência, o papel do design industrial pode ser sintetizado como a atividade que,
ligando o tecnicamente possível com o ecologicamente necessário, faz nascer novas propostas que sejam
social e culturalmente apreciáveis”.
O design ambientalmente sustentável abrange diversas atividades entre elas a prevenção de resíduos, a
reutilização de materiais. A prevenção ocupa o lugar de grande relevância na hierarquia de gestão de resíduos,
incluindo esforços de redução e reutilização e procurando evitar a produção de resíduos. Estratégias de
prevenção passam pela eliminação de embalagens, pelo aumento da durabilidade dos produtos e pela
promoção da reutilização generalizada de materiais e de produtos. A prevenção diminui os custos de produção,
de tratamento e de disposição dos resíduos, bem como o consumo de recursos naturais e a emissão de gases
estufa. Finalmente, é necessário que os alunos também considerem a problemática do lixo eletrônico ou
tecnológico correspondente ao equipamento eletrônico que não possui mais utilidade. Também conhecido
como “e-lixo” (e-waste, em inglês), inclui materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores,
DVD’s, CD´s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos outros, que se não tiverem uma destinação adequada,
vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a
saúde humana.
OBJETIVOS
• Introduzir o aluno aos requisitos do design ambientalmente sustentável (incluindo a definição de
prevenção dentro do conceito apresentado anteriormente);
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Investigar as possibilidades e os limites da integração do desenvolvimento sustentável no design de
produtos;
Estimular novas maneiras de projetar considerando a prevenção, o descarte do produto e a sua reutilização no meio urbano, inclusive o lixo eletrônico;
Desenvolver a compreensão sobre o conceito do projeto sustentável e sua interface social;
Desenvolver a compreensão sobre a produção de resíduos sólidos urbanos e valorizar a educação
ambiental do consumidor e o papel das cooperativas de catadores de recicláveis como atores
fundamentais na prevenção e manejo deste resíduo;
Desenvolver a compreensão do processo da prevenção de resíduos e suas interfaces com o design.
ATIVIDADES
• Aulas externas e Visitas à campo na Cooperativa de Catadores Autônomos de Papel, Papelão, Aparas
e Materiais Reaproveitáveis (COOPAMARE) – Rua Galeno de Almeida, 659, esquina com a Rua João
Moura, cidade de São Paulo;
• Seminários de apresentação;
• Aulas expositivas;
• Palestras com especialistas;
• Avaliação continuada;
• Desenvolvimento de projeto.
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CRONOGRAMA (ANO 2014 – oferecimento às segundas)
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SETEMBRO
Aula 01 Aula Expositiva. Apresentação do programa da disciplina e suas questões focais: o design e
22/09 a crise ambiental.
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Aula 02 Aula Expositiva. Design e sustentabilidade na metrópole contemporânea.
29/09
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OUTUBRO
Aula 03 Palestra e Dinâmica. Uso compartilhado e Design: reflexões e práticas. M.Sc. Rosana
06/10 Vasques.
Aula Expositiva. Design Social – referências de projeto. O design como fator de inclusão
social: do abandono à esperança.
Aula 04 Aula Expositiva. Eduardo Ferreira - COOPAMARE.
13/10 Local: Sala 813, LAME, FAU-USP.
Aula 05
15/10
(quartafeira)
Aula Externa. Visita às instalações da cooperativa para observação das atividades dos
catadores e encontro com a comunidade local. COOPAMARE – Rua Galeno de Almeida, 659,
esquina com a Rua João Moura, cidade de São Paulo. Discussão entre residentes, catadores
e alunos com objetivo de analisar as barreiras do design sustentável e as possibilidades de
implantação de programa de prevenção de resíduos sólidos.
17:00hs/ 18:00hs
Aula 06 Aulas Expositivas.
20/10 14:00-15:00hs. A Política Nacional de Resíduos Sólidos” – Profa. Dra. Teresa Vilac
15:30-16:30hs. “Gestão de Resíduos Sólidos na cidade de São Paulo” - Profa. Dra. Sylmara
Gonçalves Dias (EACH-USP).
Aula 07
21/10
(terçafeira)
Lançamento do Livro: SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos (org.). Design, Resíduo &
Dignidade. São Paulo: Editora Olhares, 2014.
Local: Museu da Casa Brasileira, São Paulo-SP
Horário: 19:30 hs.
Aula 08 Brainstorming e geração de idéias. Nesta data os alunos entregarão a relação nominal
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27/10 contendo a formação dos grupos de trabalho.
NOVEMBRO
Aula 09 Aula Expositiva. O projeto de produtos sustentáveis. A interface entre prevenção de resíduos
03/11 sólidos e a reciclagem. As várias vidas dos produtos e dos materiais: do descarte e disposição
do lixo na cidade às cooperativas de catadores. O papel da educação ambiental do
consumidor e o papel dos catadores de recicláveis na extensão da vida dos materiais.
Atendimento aos grupos. Guideline para apresentação de projeto.
Aula 10 Seminário. Os alunos (grupos de trabalho) deverão apresentar as propostas e o programa dos
10/11 projetos a serem desenvolvidos. Avaliação preliminar e discussão. Entrega dos arquivos
digitais (arquivos .ppt ou .pdf).
Aula 11 Projeto Preliminar. Desenvolvimento. Atendimento aos grupos de trabalho.
17/11
Aula 12 Apresentação dos projetos preliminares. Com a participação de um membro da cooperativa
24/11 de catadores (COOPAMARE). Discussão coletiva.
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DEZEMBRO 2014
Aula 13 Projeto Final. Desenvolvimento e detalhamento de projeto pelas equipes de trabalho em sala
01/12 de aula. Atendimento aos grupos de trabalho.
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Aula 14 Projeto Final. Detalhamento de projeto pelas equipes de trabalho e finalização. Confecção
08/12 dos modelos tridimensionais. Atendimento aos grupos de trabalho.
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Projeto Final. Elaboração das pranchas sínteses pelas equipes de trabalho. Produção de
material expositivo sobre os trabalhos realizados. Atendimento aos grupos de trabalho.
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Aula 15 Apresentação Final. Exposição e crítica dos projetos apresentados pelas equipes.
15/12 Encerramento do curso com a mostra dos trabalhos.
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BIBLIOGRAFIA
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AICHER, Otl. El mundo como proyecto. Barcelona: Gustavo Gili, 1994.
BARR, Stewart. Household Waste in Social Perspective: Values, Attitudes, Situation and Behaviour. Ashgate
Pub Ltd, 2002.
BOZZI, Penélope e OROZA, Ernesto. Objets Reinventes. Paris : Editions Alternatives, 2002.
BROWNELL, Blaine. Transmaterial. A catalog of materials that redefine our physical environment. Princeton
Architectural Press, 2006.
CARVALHO, Thaysa Rezende. A gestão de resíduos sólidos no Brasil: um estudo de caso da COOPAMARE.
TFG apresentado à FAUUSP. São Paulo, 2004. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.
FENICHEL, Stephen. Plastic. The making of a synthetic century. New York, Harper Collins Publishers, 1996.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo, Paz e Terra, 2000.
FRY, Tony. Remakings. Ecology, Design, Philosophy. Sydney, Envirobook, 1994.
FUAD-LUKE, Alastair. Ecodesign. The sourcebook. San Francisco, Chronicle Books, 2002.
GONÇALVES-DIAS, Sylmara. Catadores: uma perspectiva de sua inserção no campo da indústria de
reciclagem. Tese de doutorado apresentada ao PROCAM – USP, 2009.
HYETT, Paul. Guia Básica de la sostentabilidad. Barcelona, Gustavo Gili, 2004.
HIRATA, Márcia. Formação do espaço e o espaço da formação: contexto e prática do projeto participativo na
região metropolitana de São Paulo. Dissertação de Mestrado apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2004.
Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.
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HOOKS, Bell. Teaching to transgress. Education as the practice of freedom. Routledge, New York, 1994.
IMHOFF, Daniel. Paper or Plastic: Searching for Solutions to an Overpackaged World. Sierra Club Books, 2005.
MAGALHÃES, Aloísio. O que o desenho industrial pode fazer pelo país. Revista Arcos. Rio de Janeiro, volume
1, 1998.
MANZINI, Ezio e VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Os requisitos ambientais dos
produtos industriais. São Paulo, EDUSP, 2002.
MARGOLIN, Victor. Urban Artifacts: a theory of types. Urban Design studies, Volume 8, 2002.
MARGOLIN, Victor e MARGOLIN, Sylvia . Um modelo social de design: questões de prática e de pesquisa.
Revista Design em Foco. Salvador, volume 1, jul.-dez., 2004.
McDOUNOUGH, Willian. Cradle to Cradle: Remarking the Way We Make Things. North Point Press, 2002.
McDOUGALL, Forbes R., WHITE, Peter R., FRANKE, Marina e HINDLE, Peter. Integrated Solid Waste
Management: A Life Cycle Inventory. Wiley-Blackwell, 2001.
PAPANEK, Victor. The green imperative. Natural Design for the Real World. New York, Thames and Hudson,
1995.
ROYTE, Elizabeth. Garbage Land: On the Secret Trail of Trash. Little, Brown and Company, 2005.
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SAKURAI, Tatiana. Brasil. Pais do Futuro? E dos Extremos?. In: MEMOrabilia. Critérios para o design de
mobiliário doméstico para a experiência. Tese de Doutorado apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2012.
Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos, p. 141 – 144.
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SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Cidades de Plástico e de Papelão. O habitat informal dos moradores de rua
em São Paulo, Los Angeles e Tóquio. Tese de Livre Docência apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2003.
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SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Educational experience in design for sustainability: enhancing a critical
perspective among undergraduate students. In: WALKER, S. e GIARD, J. The handbook of design for
sustainability. London, Bloomsbury, 2013, p. 273 - 282.
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SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos (org.). Design, Resíduo & Dignidade. São Paulo, Editora Olhares, 2014.
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SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Re-shaping design. A teaching experience at COOPAMARE. Listen to the
recyclable collector’s voice. Cumulus Working papers, Helsinki, 2005.
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SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Castoff/Outcast. Living on the street. In: T. Correl and P. Polk (eds). The
cast-off recast. Recycling and the creative transformation of mass produced objects. Los Angeles, UCLA Fowler
Museum of Cultural History, 1999.
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STRASSER, Susan. Waste and Want: A Social History of Trash. Holt Paperbacks, 2000.
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LIMA, V. F. T.; SAKURAI, T.; SANTOS, M. C. L. Teaching design in unsustainable conditions. In:Unmaking Waste
Conference: Transforming Production and Consumption in Time and Place, 2015, Adelaide,
Australia. Proceedings... Adelaide, 2015.
WHITELEY, Gillian. Junk. Art and the politics of Trash. London, IBTauris, 2011.
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE PROJETO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: AUP 177 – Projeto do Edifício e Dimensão Urbana Tema: Habitação vertical de alta densidade junto à estação de transporte de massa em centro de bairro periférico de São Paulo Período: 2º Semestre de 2015 Quintas Feiras das 14 às 18 horas Professor: Antonio Carlos Sant’Anna Jr. R
TEMA: Ensino da teoria e prática do projeto de edificações, apoiado na solução de uma proposta de intervenção que considere a questão de edifícios para a habitação de interesse social, inseridos num bairro consolidado da cidade de São Paulo, podendo incorporar a ampliação do programa e discutir conjuntos multifuncionais. Estudar características dos projetos de edifícios habitacionais, seus fatores determinantes e meios de realização. O
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CONTEÚDO GERAL: Identificar a transformação do desenho em construção e suas relações com o meio: tecnologia, desenvolvimento socioeconômico, aspectos culturais e a cidade. Estudar o programa funcional e dimensionamento. Elaboração do projeto de um conjunto de edifícios habitacionais de alta densidade e verticalizados, conjugados a outros usos urbanos, dentro do princípio de “sustentabilidade” e “cidade compacta”. V
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CONTEÚDO ESPECÍFICO: O Governo do Estado vem realizando várias tentativas de diversificar a produção de habitação de interesse social em São Paulo e se interessa por projetos experimentais que visem abordar o problema de forma mais integrada ao transporte de massa (Metrô/CPTM/EMTU), abraçando a ideia de se ofertar moradia popular em edifícios altos, por meio de PPPs (Casa Paulista). Recentemente, o programa na área central (Morada Paulista) foi promovido a partir de licitação para a definição de padrões urbanísticos norteadores desses empreendimentos (ver matéria em anexo, após bibliografia). O Instituto paulistano URBEM foi o vencedor dessa licitação e o Prof. Milton Braga da FAUUSP, que deste participa, explicitou os conceitos norteadores das intervenções em palestra realizada na FAU por ocasião da apresentação do programa pela Secretaria da Habitação/CDHU. É objetivo principal da disciplina a verificação das potencialidades arquitetônicas e urbanísticas do provimento de habitação social em edifícios altos em conjuntos multiuso, conjugando investimentos públicos (habitação) e privados (outros usos). Trata‐se, portanto, de uma disciplina de caráter experimental, entendendo‐se o papel da Universidade aquele de desbravar novos territórios do conhecimento, com vista à consolidação de cidades mais compactas, de acordo com o Paradigma da Sustentabilidade e da Modernidade Líquida, que advogam soluções mais fluidas para os espaços urbanos e arquitetônicos, com integração sistêmica, processos participativos e requalificação ambiental. 84
MÉTODO DIDÁTICO: Os trabalhos serão desenvolvidos através de aulas teóricas, aulas práticas, palestras e seminários. Os projetos serão desenvolvidos em equipes de dois ou três alunos, e serão apresentados em seminários para discussão e avaliação. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Aproveitamento no trabalho prático, participação nos seminários efrequência. A avaliação será progressiva e considerará as etapas de trabalho e seminários de orientação. Cada apresentação corresponderá a uma nota. A nota final será a média das notas obtidas em cada apresentação. A avaliação seguirá o seguinte quadro de aspectos a serem levados em consideração, valorizando‐se a criatividade das propostas e soluções voltadas á sustentabilidade.  Conceituação do Projeto
Leitura do Sítio / Definição do Programa /
Implantação/ Relação com o sitio e o entorno
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 Organização Funcional [Planta]
Distribuição do programa / Fluxos / Circulação
 Organização Espacial [Corte]
Volumetria / Relações espaciais
 Raciocínio Construtivo
Conceito Estrutural / Materialidade
 Apresentação
Expressão / Linguagem / Clareza
Conceito Final ‐ Soma das notas de cada etapa (T1, T2, T3 e T4) e divisão por 4.
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O TRABALHO: A intervenção será feita em um terreno, próxima ao eixo do Parque Linear do Córrego Tiquatira na Zona Leste (extensão de aproximadamente 2,5 km., da Marginal do Tietê até a Av. São Miguel), ao longo do qual será implantado um novo corredor de ônibus que fará conexão com a linha existente da CPTM e a futura extensão da Linha Verde do Metrô (em direção à Guarulhos). Deverão ser aplicadas as diretrizes do novo PDE (Plano Diretor Estratégico) de 2014. Inicialmente serão apresentadas, em seminário, experiências recentes em São Paulo, em construções voltadas para a habitação de interesse social. Serão também convidados arquitetos com experiência específica nessa área para apresentarem seus projetos e pesquisas. ETAPAS DE PROJETO:  T1 ‐ Definição preliminar do programa de projeto; croquis da situação (planta 1:2.000), croquis
da área (1:500) com o entorno imediato, fotos e desenhos de observação; descrição das
características da ocupação pretendida e estudos exploratórios de hipóteses de intervenção:
plantas gerais e corte esquemático com indicação dos usos, áreas, taxa de ocupação,
coeficiente de aproveitamento e memorial sucinto.
 T2 ‐ Estudo Preliminar: plantas gerais, cortes, elevações na escala 1:500 – unidades em escala
1:100, modelo de estudo e perspectivas.
 T3 ‐ Anteprojeto: plantas, cortes e elevações na escala de 1:250 – unidades em escala 1:50 com
sistema construtivo, modelo(s) da(s) unidade(s) e perspectivas.
 T4 ‐ Apresentação final, modelo e perspectivas.
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PROGRAMA DO PROJETO: Trata‐se de um conjunto multiuso (habitação, comércio, trabalho, lazer e cultura) em terreno preferivelmente localizado numa ZEIS – Zona de Interesse Social.  Habitação Deverão ser previstas unidades habitacionais num mix de plantas diversas para comportar famílias de diferentes tamanhos e renda (HIS e HMP), conforme programa básico (1, 2 e 3 dormitórios), que poderá ser modificado pelos alunos participantes da disciplina com a anuência dos professores. Os edifícios deverão ter elevadores e escadas de segurança, além de espaços de uso coletivo. Bicicletários deverão ser previstos junto às entradas dos edifícios.  Comércio Deverá ser previsto espaço comercial no conjunto, localizado nos dois primeiros andares das construções e preferivelmente distribuído ao longo dos espaços públicos adjacentes. A
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 Trabalho Deverão ser previstos espaços para o trabalho, salas para escritórios, salas para cursos, auditório e um centro para inclusão digital. Vagas para estacionamento de automóveis (junto ao comércio e áreas destinadas ao trabalho) devem ser previstas. E
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 Lazer e cultura O complexo deverá incluir: quadras poliesportivas ao ar livre, playground, anfiteatro ao ar livre, espaço multiuso com quadra poliesportiva coberta, outros equipamentos sociais julgados convenientes. V
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Os alunos poderão sugerir outras atividades que possam qualificar as relações humanas no conjunto multiuso proposto. Legislação incidente a ser consultada: • NBR 9050. • Legislação Ambiental. • Código Sanitário e atender ao regulamento de segurança contra incêndio previsto no Decreto Estadual n.º 46.076/01 de 31/08/01 do Corpo de Bombeiros. • Atendimento ao Plano Diretor do Município de São Paulo. • LEI Nº 13.276, 04 DE JANEIRO DE 2002: torna obrigatória a execução de reservatório para as águas coletadas por coberturas e pavimentos nos lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500m². BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BLASI, C., PADOVANO, G. Ipotesi di progetto per la società liquida. Roma: Novalogos, 2013. BONDUKI, N. Habitar São Paulo. São Paulo: reflexões sobre a gestão urbana. São Paulo: Estação Liberdade, 2000. GONÇALVES, J. C. S. A Sustentabilidade do Edifício Alto – Uma nova geração de edifícios altos e sua inserção urbana. Tese de doutorado. São Paulo: FAUUSP, 2003. ROGERS, R. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1997. PADOVANO, B.R. Arquitetura e globalização: a experiência de projetar na China. São Paulo: FAUUSP, Tese de livre docência, 2007. PADOVANO, B.R., NAMUR, M., BERTACCHINI SALA, P.. São Paulo: em busca da sustentabilidade. São Paulo: EDUSP e PINI, 2012. 86
Universidade de São Paulo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Projeto
Grupo de Disciplinas de Desenho Industrial
Disciplina AUP - 0481 Arquitetura Humanitária: Uma Experiência Construtiva
Horário: quinta-feira das 14 às 18h- 2º semestre de 2015
Professores: Dra. Lara Leite Barbosa
Tema do Projeto:
Arquitetura Humanitária
1. Objetivos
Estudar as especificidades de projetos para fins humanitários.
Projetar estruturas temporárias que também possam atender contextos como o de acampamentos,
serviços emergenciais, etc.
Experimentar a construção de modelos tridimensionais de elementos componíveis.
2. Conteúdo
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A disciplina parte de questões sociais decorrentes dos desastres naturais para estudar estruturas
temporárias.
Propõe a construção de modelos tridimensionais de produtos e componentes relacionados à edificação com
tema emergencial.
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A disciplina, a partir de três aulas teóricas, de um seminário, um WORKSHOP CRIATIVO (em grupos) e
exercícios pretende desenvolver o tema da arquitetura humanitária.
Tema das aulas teóricas:
Aula 1: Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com formação de
equipes multidisciplinares.
Aula 2: Os desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e reabilitação.
Aula 3: O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar.
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Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster, de Esther
Charlesworth.
Tema do WORKSHOP: Uma experiência com a arquitetura humanitária.
Exercício de leituras e experimentações a partir dos projetos:
1- Voluntary Architects’ Network (VAN)/ Shigeru Ban: Paper Tube Refugee Shelter Kit;
2- Voluntary Architects’ Network (VAN)/ Shigeru Ban: Paper Partition System 4 (PPS4);
3- Núcleo Habitat sem Fronteiras (NOAH): APIS Project.
Apresentação das ideias de projeto no formato Pecha Kucha, em sete minutos.
Os exercícios irão explorar:
Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura, vedação, cobertura, esquadria, etc.) a
partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de caso.
Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem, encaixes com diferentes materiais e
detalhamentos.
Confecção dos modelos físicos em escala a definir.
Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à execução.
3. Observações
A disciplina ocorrerá no LABORATÓRIO DE MODELOS E ENSAIOS – LAME.
Esta disciplina não permite recuperação.
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4. Cronograma
Mês-Dia
Agosto
06
13
20
27
Setembro
03
17
Apresentação da disciplina, da metodologia para o seu desenvolvimento e critérios para avaliação.
Aula 1: Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com
formação de equipes multidisciplinares. Reflexão sobre como os arquitetos podem trabalhar em
contextos emergenciais.
Aula 2: Os desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e
reabilitação.
Aula 3: O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar.
Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster,
de Esther Charlesworth.
Desenvolvimento do WORKSHOP CRIATIVO (em grupos): Uma experiência com a arquitetura
humanitária. Leituras dos projetos: Voluntary Architects’ Network (VAN): Paper Partition System 4
(PPS4) e Paper Tube Refugge Shelter Kit; Núcleo Habitat sem Fronteiras (NOAH): APIS Project.
Apresentação das ideias de projeto no formato Pecha Kucha, em sete minutos.
Preparação para o EXERCÍCIO: Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura,
vedação, cobertura, esquadria, etc.) a partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de
caso.
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Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem,
encaixes com diferentes materiais e detalhamentos. Pesquisa complementar para finalização das
propostas.
Projeto de produção para confecção dos modelos físicos. Estudos e levantamentos sobre requisitos
para produção, materiais disponíveis, equipamentos, fornecedores.
Desenvolvimento de bases e preparação para produção: do desenho à execução. Orientação dos
grupos.
Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.
Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.
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Outubro
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Atividades
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Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.
Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.
Avaliação final: Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à
execução.
Fechamento de notas. Devolutiva com as notas finais.
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Novembro
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5. Bibliografia
ARCHITECTURE FOR HUMANITY (editor). Design like you give a damn: architectural responses to
humanitarian crises. New York: Metropolis Books, 2006.
ARCHITECTURE FOR HUMANITY (editor). Design like you give a damn [2]: architectural responses to
humanitarian crises. New York: Metropolis Books, 2012.
AYSAN, Y.; DAVIS, I. Disasters and the Small Dwelling. London: James & James, 1992.
BAN, S.; BELL, EUGENIA (editor). Shigeru Ban. New York: Princeton Architectural Press, 2001.
BAN, S.; KEIO UNIVERSITY SFC BAN LABORATORY. Voluntary Architects’ Network. Making Architecture,
Nurturing People: From Rwanda to Haiti. Tokyo: INAX Publishing, 2010.
BONSIEPE, Gui. Teoria y Practica del Diseño Industrial. Barcelona: G.Gili, 1978.
88 2
CHARLESWORTH, E. Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster. New York:
Routledge, 2014.
DAVIS, I. Arquitectura de emergência. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.
ECHAVARRIA, M. Arquitetura portátil. Entornos impredecibles. Barcelona: Structure, 2005.
ENGEL, Heino. Sistemas de Estruturas, São Paulo: Hemus Edit., 1981.
OTTO, Frei et alii. Arquitectura Adaptable. Barcelona: G.Gili, 1979.
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VALENCIO, N.; SIENA, M.; MARCHEZINI, V.; GONÇALVES, J. (Org.) Sociologia dos desastres –
construção, interfaces e perspectivas no Brasil – volume I. São Carlos : RiMa Editora, 2009.
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE PROJETO
Disciplina: AUP2403 - Metodologia de Projeto de Design (Design Methodology)
5ª feira 18h50 às 22h30
Obs.: cópia reformatada da ementa júpiter.
Créditos Aula: 4
Créditos Trabalho: 0
Carga Horária Total: 60 h
Objetivos:
1. Oferecer uma visão panorâmica das várias modalidades, técnicas e ênfases representativas da
prática mais técnica e rigorosa de projeto em design.
2. Sistematizar conteúdos sobre métodos de projeto acumulados pelos alunos, de modo
fragmentado e esparso, ao longo de suas formações.
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Luís Cláudio Portugal do Nascimento
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Professor:
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3. Subsidiar metodologicamente a evolução dos trabalhos dos alunos em seus projetos de
conclusão de curso
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Programa
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Conceituações de “método”. Aspectos fundamentais dos métodos de projeto na área do design
(gráfico e de produto) e seus desdobramentos em termos de técnicas específicas
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Conceitos de “método”. Metodologia e método. Método como técnica, maneira, caminho. Fins e
meios, “quês” e “comos”. Objetivos substantivos e objetivos operacionais. Especificidades do
método clássico de projeto de design. Métodos alternativos de projeto. Método científico e
método de projeto. Métodos nas artes plásticas e métodos no design. Desenvolvimento de
projetos em design como processo heurístico e não como técnica algorítmica. Evoluções do
método clássico de projeto em design. Fases genéricas essenciais de projetos de design. Design
sistemático, fundamentado em pesquisa. Pesquisa e desenvolvimento. Pré-pesquisa. Definição do
problema inicial. Graus de abstração e de recuo na enunciação do problema inicial, sob forma de
solução concreta ou de problema abstrato. Definição das necessidades. Elaboração de
cronogramas e planos de trabalho. Design centrado no usuário. Identificação das bases críticas de
informação aplicáveis caso a caso. Técnicas de coleta de dados. Fontes de dados. Técnicas de
tratamento e análise de dados. Elaboração do relatório de pesquisa, sistematizando e sintetizando
informações. Redação técnica dos requisitos de projeto.
Geração de alternativas. Técnicas específicas de criatividade em projetos de design. Formulação
de critérios de filtragem. Matrizes de seleção quantitativas e qualitativas. Geração de
subalternativas. Detalhamento de projeto. Técnicas de representação bidimensional – e, no caso
de design de produto, também tridimensional – como ferramentas de projeto. Testes, ensaios e
outras formas de feedback. C omunicação de resultados. Ética da interação interpessoal com
clientes, fornecedores, informantes, auxiliares técnicos, especialistas, colegas da própria equipe e,
acima de tudo, com usuários e seus correlatos. Fundamentos de apresentação oral de projetos.
Panorama da bibliografia técnica especializada em metodologia de projeto em design
Avaliação / Método
Método de ensino: Aulas expositivas teóricas, acompanhadas de sessões de discussão e de sessões
de trabalho assistido em classe.
90
Método: Vários trabalhos programados ao longo do semestre.
Critério
(1) Medida do percebido envolvimento de cada aluno com o conteúdo da matéria, (2) medida da
percebida aderência à proposta dos trabalhos, (3) medida da percebida transparência comunicada
pelos alunos no processo de evolução de seus resultados, (4) medida da percebida riqueza e
exuberância do processo de realização dos trabalhos, (5) medida do percebido domínio técnicoformal na expressão dos resultados e (6) medida da percebida participação em classe.
Norma de Recuperação
Esta disciplina não prevê recurso à recuperação.
Bibliografia
Bibliografia:
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ALEXANDER, C hristopher. Notes on the synthesis of form. C ambridge: Harvard University Press,
1964. / ARC HER, Leonard Bruce. Systematic method for designers. Londres: Design C ouncil, 1965.
/ ARC HER, Leonard Bruce. Design awareness and planned creativity in industry. Ottawa: Office of
Design, Department of Industry, Trade and C ommerce, 1974. / BAC K, Nelson. Metodologia de
projeto de produtos industriais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. / BAXTER, Mike. Projeto de
produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blücher,
1998 e 2000. / BOMFIM, Gustavo Amarante; NAGEL, Klaus-Dieter e ROSSI, Lia Mônica.
Fundamentos de uma metodologia para desenvolvimento de produtos. Rio de Janeiro: C
oppe/UFRJ, 1977. / BOMFIM, Gustavo Amarante. Metodologia para desenvolvimento de projetos.
C ampina Grande: Ed. Universitária da UFPB, 1995. / BONSIEPE, Gui. Teoría y práctica del diseño
industrial: Elementos para una manualística crítica. Barcelona: Gustavo Gili, 1978. / BROADBENT,
Geoffrey e outros. Metodología del diseño arquitectónico. Barcelona: Gustavo Gili, 1971. / C ROSS,
Nigel. Engineering Design Methods: Strategies for Product Design (4th ed.). C hichester
(Inglaterra): Wiley, 2008. / JONES, John C hristopher. Essays in design. C hichester (Inglaterra):
Wiley, 1984. / JONES, John C hristopher. Design methods (2nd. ed.). Nova Iorque: Van Nostrand
Reinhold, 1992. / MOORE, Gary T. (ed.). Emerging methods in environmental design and planning.
C ambridge: MIT Press, 1973. / MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins
Fontes, 1998. / RODRÍGUEZ, Gerardo M. Manual de diseño industrial. C idade do México: Gustavo
Gili, 1986? / SC HMITTEL, Wolfgang. Process visual: Development of a corporate identity. Zurique:
ABC , 1978.
91
Proposta do projeto individual voltado ao atendimento de um problema de design
gráfico, de design de produto e/ou de design de serviços a ser desenvolvido, ao longo
do segundo semestre de 2014, pelos alunos da disciplina optativa “Metodologia de Projeto
de Design”, ministrada, majoritariamente, para alunos do final do Curso de Design da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em São Paulo, por
Luís Cláudio Portugal do Nascimento, sendo distribuída em 16 de outubro de 2014
1.
Enunciado:
Desenvolver uma solução para um problema localizado no âmbito do design gráfico, do
design de produto e/ou do design de serviços.
Os projetos deverão ser conduzidos individualmente.
3.
A escolha do tema dos projetos (e da necessidade a que se referem) é livre.
4.
Os projetos deverão apresentar baixa ou baixa-média complexidade.
5.
Alunos em final de curso poderão, eventualmente, fazer coincidir o tema de seus futuros
ou atuais TCCs (ou TFGs) e o tema do projeto a ser desenvolvido nesta disciplina, desde
que não haja prejuízo pedagógico para esta proposta e que os trabalhos desenvolvidos
nesta disciplina sejam por todos compreendidos como restritos a seu âmbito interno,
respeitando-se as diretrizes dos orientadores dos TCCs (ou TFGs) dos alunos no que
concerne a estes TCCs (ou TFGs) e, por outro lado, as diretrizes do orientador desta
disciplina no que concerne à sua dinâmica específica.
6.
Na fase de pesquisa, os alunos deverão interagir com, ao menos, cinco usuários
prospectivos de seus projetos.
7.
Na subfase de projeto, os trabalhos deverão incluir, no mínimo, a geração de cinco
partidos projetuais suficientemente distintos.
8.
A subfase de projeto deverá incluir, no mínimo, dois ciclos criativos de geração de
alternativas.
9.
Os alunos deverão elaborar um relatório da fase de pesquisa ao término da mesma.
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2.
Os projetos deverão ser originados a partir de um problema formulado em forma de
problema, em termos abstratos, sintetizando a(s) necessidade(s) a que o esforço projetual
buscará atender.
11.
Na subfase de projeto, os alunos deverão desenvolver modelos de representação bi e/ou
tridimensional de, ao menos, três partidos projetuais considerados mais promissores.
12.
Recomenda-se, como regras de formatação propositivas e não-impositivas, que os relatórios
dos projetos sejam editados: em formato A4-V; em fonte neutra; composta em corpo 12;
com entrelinha 1,5; com margens de 3 cm (esquerda) x 2 cm x 2 cm x 2 cm; em páginas
numeradas, exceto a capa.
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10.
13.
Sugere-se, também, que os volumes sejam espiralados (e não acondicionados em
envelopes
plásticos, ou pastas, de dimensões superiores às do formato A4).
14.
O projeto a ser desenvolvido deverá ser compreendido como uma reunião de dez
exercícios segmentados, ainda que sequencialmente ordenados e sucessivamente
interdependentes
15.
Os alunos deverão também submeter um CD ou DVD de dados (que será arquivado com o
professor), constando em seu exterior informação de título e autoria, contendo:
15.1.
o arquivo das telas da apresentação oral final;
15.2.
o arquivo das pranchas de visualização também submetidas.
92
16.
Cronograma proposto para o projeto:
16.0. Exerc. 0: em 19-09, realizar:
proposta.
16.1.
tomada de conhecimento das características gerais desta
Exerc. 1: em 02-10, apresentar: lista preliminar de alternativas de tópicos de projeto.
16.2. Exerc. 2: em 16-10, apresentar: ampliação da lista de possíveis temas de projeto e filtragem
prévia
de três a cinco alternativas potencialmente mais exuberantes.
16.3. Exerc. 3: em 30-10, apresentar: exposição oral do conjunto dos dados levantados por
cada aluno.
16.4. Exerc. 4: em 06-11, apresentar: entrega dos relatórios de pesquisa e dos requisitos de
projeto.
16.5. Exerc. 5: em 13-11 apresentar:
partidos.
apresentação das alternativas geradas de grandes
Exerc. 6: em 04-12, apresentar: apresentação das subalternativas geradas.
16.7.
Exerc. 7: em 11-12, apresentar: apresentação do detalhamento dos projetos.
16.8.
Exerc. 8: em 18-12, apresentar: apresentação dos resultados da subfase de projeto.
16.9.
Exerc. 9: em 15-01, apresentar: entrega de toda documentação do projeto,
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16.6.
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sob forma de pranchas, relatórios impressos e de modelos
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de representação que simulem aspectos do projeto
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desenvolvido.
apresentação oral final em classe
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16.10. Exerc. 10: em 22-01:
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(com entrega complementar de um CD, ou DVD,
contendo as
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telas da apresentação final, além de toda documentação do
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projeto).
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1601103 - CULTURA, PAISAGEM E CIDADE (optativa interdepartamental)
Profs. Resp. Euler Sandeville
horário: sextas-feiras, das 12 às 14 hs
TEMA: SÃO PAULO: UMA CIDADE EM CONSTRUÇÃO E A CONSTRUÇÃO DE
SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS
“Pertence verdadeiramente ao seu tempo, é verdadeiramente contemporâneo,
aquele que não coincide perfeitamente com este, nem está adequado às suas
pretensões e é, portanto, nesse sentido, inatual; mas, exatamente por isso,
exatamente através desse deslocamento e desse anacronismo, ele é capaz,
mais do que os outros, de perceber e apreender seu tempo”
“Mas o que vê quem vê o seu tempo, o sorriso demente do seu século?”
Agamben, O que é contemporâneo? (2006)
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Objetivos
Adotar uma abordagem interdisciplinar em estudos da paisagem e do ambiente como
espaço vivenciado como ação cultural e como produção social, do ponto de vista da
participação nas transformações do espaço, das formas de valoração e representação
das questões das heranças históricas. A cada oferecimento da disciplina é escolhido um
tema contemporâneo de estudos da paisagem, que permite desenvolver estudos das
interações entre cultura, paisagem e cidade, com enfoque interdisciplinar, a partir de
casos de estudo e debates.
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APRESENTAÇÃO: INTERAÇÕES ESCALARES NA COMPREENSÃO DA PAISAGEM
07/08 - Apresentação da disciplina. Aula expositiva apresentando o sítio metropolitano e
sua inserção regional do ponto de vista ambiental e da urbanização.
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MÓDULO I: EVOLUÇÃO URBANA, PAISAGEM E CULTURA EM UMA PERSPECTIVA
HISTÓRICA (14/08 a 28/08, 3 aulas)
Aulas expositivas apresentando relações entre a configuração do urbano e a cultura
artística na modernidade e no segundo pós-guerra em São Paulo.
MÓDULO II: ESTRUTURA URBANA E AMBIENTAL DA CIDADE: ALGUMAS
CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES EM CURSO (04/09 a 25/09, 3 aulas, 11/09 Semana da Pátria)
Aulas expositivas apresentando a atual estruturação urbana e ambiental de São Paulo
decorrente dos processos históricos de configuração da paisagem e algumas áreas
estratégicas de investimento público e privado em renovação urbana previstas a partir de
políticas públicas e de alternativas a esse modelo. Previsão de conteúdo: A estrutura
urbana e ambiental atual; Eixos de desenvolvimento ZL e Orla Ferroviária; Uma nova
abordagem com os Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem).
MÓDULO III: CULTURA, PAISAGEM E CIDADE: ESTUDOS TEMÁTICOS
1. ESPAÇOS DE FRUIÇÃO DA NATUREZA NA CIDADE (02/10 a 16/10, 3 aulas
expositivas). Previsão de conteúdo: Natureza e cidade: aspectos simbólicos e funções
ambientais. Unidades de Conservação e uso público, percursos possíveis pela cidade.
Parque Estadual do Jaraguá; APA do Carmo e APA do Tietê; Parques na Zona Sul da
Compensação Ambiental do Rodoanel.
2. A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO E O ESPAÇO EDUCATIVO NA CIDADE
(23/10 a 06/11, 3 aulas expositivas com convidados). Previsão de conteúdo: O espaço
94
educativo: do Convênio Escolar ao CEU, a arquitetura moderna como visão da cidade; A
cidade como espaço educativo: experiências na construção atual de territórios educativos;
Jovens em situação de vulnerabilidade no espaço público.
3. COLETIVOS CULTURAIS E MOVIMENTOS DE MASSA NO ESPAÇO URBANO A
PARTIR DE 2013 (13/11 a 27/11, 3 aulas). Seminários sobre os movimentos de rua desde
2013. Coletivos de cultura - desigualdades socioespaciais e autonomia criativa (aula
expositiva com convidados ou seminários).
4. COMUNICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS (04/12, debate e entrega do
trabalho final).
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avaliação:
Participação em aulas (3,0) e seminários (4,5). Trabalho final (3,0) estabelecendo uma
reflexão sobre a relação entre paisagem, cultura e desenvolvimento urbano na cidade de
São Paulo a partir da problematização de processos de comunicação e construção de
sentidos.
95
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE PROJETO
GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES
Disciplina:
AUP0171 – Arquitetura – Projeto / OPTATIVA I
Professores: Antonio Carlos Sant’Anna Junior
Rosana Helena Miranda
Período:
Segundo Semestre de 2015
Sextas-feiras das 14 às 18 horas
Tema:
Um projeto arquitetônico contemporâneo na cidade histórica / PRIH-Luz
1. Introdução
O plano da disciplina tem como ênfase a questão habitacional no centro da cidade e o “como
fazer” um projeto arquitetônico contemporâneo na cidade histórica.
Trata-se de trabalhar um conjunto edificado, enquanto escala urbana, estudando-se toda a gama
de variantes que irão interferir numa proposta de desenvolvimento e construção de um pequeno
setor da cidade. Ou seja, deverão ser estudadas as questões ligadas ao Desenho Urbano.
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O projeto dos edifícios deverá levar em conta desde a sua inserção no tecido urbano, no projeto
urbano ao qual ele pertence; até a resolução dos problemas ligados a efetiva realização das obras,
numa etapa de anteprojeto.
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Entende-se que a cidade é o território essencial para a ação do arquiteto, e é nesse espaço que o
seu trabalho terá forte política, pois estará no centro da transformação das relações e condições
de existência humanas. Essa consciência de que o eixo da ação é político, incorpora
obrigatoriamente o estudo de todas as demais componentes do espaço urbano: físicas, históricas,
sociais, econômicas, estéticas, poéticas, etc.
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1. Objetivos
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Três pontos de partida para o projeto arquitetônico: a partir do lugar, a partir do programa e a
partir da construção. Estudos e exercícios de projeto da forma arquitetônica a partir do lugar, do
programa e da construção.
A idéia de projeto e a forma da arquitetura decorrente de articulação desses três pontos de
partida (o partido):
Arquitetura do Lugar: A relação entre a arquitetura do Edifício e o Desenho da Cidade.
A disciplina tem um conjunto de interesses que se inicia pelo estudo urbanístico de um pequeno
setor da cidade para chegar à proposta arquitetônica de um conjunto de edifícios, dentro do
entorno mais amplo em estudo.
Procurar abordar aspectos ligados ao Desenho Urbano, no sentido de conciliar a forma, a função
privada, bem como os espaços públicos do edifício com os da cidade.
Familiarizar o aluno com a região da cidade onde se dará a intervenção (do poder público
municipal), bem como conhecer a sua história, a evolução de sua trama urbana, a localização dos
referenciais básicos existentes e a diversidade de usos e ocupação do solo. Essa compreensão será
fundamental para o estabelecimento de Diretrizes Urbanas. Essas diretrizes deverão ser
obedecidas pelos projetos dos conjuntos de edifícios, dando a eles, por consequência, melhor
embasamento.
96
Fortalecer no aluno, a capacidade de analisar as várias alternativas de solução para um mesmo
problema, comparando-as, encontrando a melhor resposta, ao mesmo tempo em que necessitará
encontrar as respectivas fundamentações para a solução apresentada.
Observar que a visão lógica de um projeto urbano, junto a cada edifício, deve representar peças
que se encaixam na trama urbana.
Pretende-se uma ação vitalizadora, que reconheça a função estratégica que a área em estudo teve
para a formação urbana de São Paulo, e o papel que possa desempenhar em sua atual
configuração.
Arquitetura do Programa: Partido arquitetônico a partir do estudo, análise crítica e
“reelaboração” do programa de necessidades, diretrizes e parâmetros estabelecidos pelo cliente
(administração municipal).
Propor espaços interiores e exteriores integrados, de maneira a resultar num conjunto íntegro e
articulado.
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Exercitar o dimensionamento dos ambientes, a organização das funções, e demais aspectos exatos
do processo de projeto.
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Arquitetura da Construção: A forma arquitetônica e o raciocínio construtivo. A geometria da
forma e a lógica dos processos construtivos (projetar a construção do edifício). A forma
decorrente do encadeamento das etapas e processos de construção (montagem) do edifício.
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Incorporar todas as variantes de caráter construtivo que darão forma à edificação. Conciliar os
vários sistemas do processo construtivo que interferem na organização final dos espaços.
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2. Metodologia
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Praticar a representação gráfica de um edifício ao nível de um Projeto Básico, respeitando Normas
Técnicas e Convenções. O Desenho Arquitetônico como ferramenta e linguagem para poder
articular o raciocínio construtivo e o raciocínio geométrico da forma da arquitetura do edifício.
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A ênfase será o projeto como pesquisa.
Programação dos Trabalhos:
A disciplina se inicia com uma etapa de informações, onde haverá a apresentação, em aulas
expositivas, da problemática, tanto das questões do Desenho Urbano, quanto dos problemas
específicos da área em estudo, bem como visita monitorada. Dessas informações deverá resultar
um relatório contendo textos e ilustrações onde fique demonstrada a compreensão do problema
em estudo. Cada um dos relatórios será desenvolvido em equipes de três alunos. Isto suscitará o
debate das ideias entre os componentes de cada equipe enriquecendo o processo de aprendizado.
A etapa seguinte, desenvolvida em equipe de três alunos, será a pré-proposta para o redesenho
desse setor urbano, segundo novas funções, adequado ao processo de revitalização pretendido.
Esse estudo poderá ter uma feição preliminar apoiada em um projeto sensível.
A seguir será desenvolvida, também em equipe, a proposta de um conjunto de edifícios com
funções diversificadas, nesta etapa enquanto Partido, com programas definidos pela disciplina,
pertencentes ao projeto de Desenho Urbano apresentado na etapa anterior.
97
Fechando o semestre, trata-se da revisão do estudo do conjunto edificado, com estudo mais
desenvolvido para um edifício, ou pequeno conjunto de edifícios, enquanto edificação, até o
anteprojeto.
Procedimento de aula:
• A turma será dividida em equipes com três alunos;
• A reunião de orientação será com as equipes de três alunos;
• Cada equipe de três alunos se reunirá, semanalmente, com o professor durante
aproximadamente 30 minutos. A produção semanal de cada equipe será discutida e avaliada pelo
professor;
• A equipe deverá controlar o tempo da reunião, com questões e discussões objetivas para a
elaboração do projeto, baseadas na produção realizada durante a semana. O plano de trabalho e o
cronograma precisam ser controlados pela equipe.
Prática de Projeto de Arquitetura: reunião
Quatro horas de trabalho semanal em estúdio, incluindo a reunião com o professor para
discussão, orientação e avaliação do trabalho e do projeto.
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A cada reunião (aula) deverão ser trazidos os trabalhos, sempre atualizados para o
acompanhamento e comentários do professor. Esses comentários deverão ser absorvidos por
todos os alunos (membros da equipe) no desenvolvimento de seus respectivos trabalhos, portanto
a participação de todos em todas as aulas é fundamental.
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A presença e a participação de cada aluno serão controladas pelo professor, a cada reunião (aula),
em folha própria.
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Para fins de registro sistemático de todo o processo de produção, cada aluno deverá ter uma pasta
A3 (“diário de bordo”), onde colocará todos os esboços, rascunhos, ideias, textos, etc., produzidos
e devidamente datados, tenham ou não sido aproveitados no projeto final.
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Esta pasta será importante na avaliação final do semestre, como referência da participação de seu
autor, contando ponto para a avaliação final.
3. Lugar
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Todos os trabalhos, previstos para serem desenvolvidos neste semestre, terão como base a área
compreendida entre o quadrilátero das ruas João Teodoro, Avenida do estado, Ferrovia, Avenida
Tiradentes até Rua João Teodoro. Poderão ser utilizados terrenos de HIS e HMP já construídos
como projeto alternativo ao existente nas áreas lindeiras à Rua 25 de janeiro.
OBSERVAÇÕES:
Caso sejam escolhidos os terrenos (as 2 laterais da Rua 25 de Janeiro) com uma área total de
aproximadamente 20.000 m². Deverá ser considerado um C.A.= 2,5 e um T.O.= 0,7 ( a área
permeável mínima é de 15% da área total do terreno). Para obter os documentos listados abaixo,
os alunos deverão acessar o site da disciplina:
http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aup0171/index.html:
• Arquivos em dwg da área específica e seu entorno;
• Desenhos das fachadas da Igreja de São Cristóvão, cedidos pelo arquiteto Paulo Bastos,
autor do projeto de restauro da igreja;
• Dados referenciais;
• Foto aérea e fotos do local;
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• Legislação atinente ao centro de São Paulo e à região específica.
4. Programa Arquitetônico
Habitação de interesse social e seus complementos. Comércio e serviços.
Habitação de interesse social, conjunto de equipamentos urbanos (educacionais, culturais,
esportivos e de lazer), comércio e serviços.
4.1. Habitação de Interesse Social – H.I.S. (no mínimo 50% da área construída de habitações)
99
Habitação diversificada (quitinete, um dormitório e dois dormitórios) com comércio e serviços no
térreo (uma loja para cada dez apartamentos). Os apartamentos H.I.S. não têm vagas para
automóveis.
4.1.1. cozinha, banheiro e um cômodo (sala/dormitório).
Área aproximada: 20 - 25m².
4.1.2. cozinha, banheiro e dois cômodos (sala + um dormitório).
Área aproximada: 30 -35m².
4.1.3. cozinha, banheiro e três cômodos (sala + dois dormitórios).
Área máxima: 45 - 50m² (área máxima)
4.2. Habitação do Mercado Popular – H.M.P. (no máximo 50% da área construída de
habitações)
Habitação com dois ou três dormitórios. Área aproximada: 65 -70m² (área máxima). Uma vaga de
estacionamento.
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Obs.: A área construída de uso habitacional (incluindo as áreas comuns: corredores, escadas,
elevadores, etc.) não deverá ultrapassar os 80% da área construída total; o restante deverá ser
ocupado pelas atividades de comércio e serviços e os equipamentos urbanos, que atenderão
também as demandas do entorno.
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4.2. Conjunto de Equipamentos Urbanos
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Conjunto de equipamentos urbanos municipais (educacionais, culturais, esportivos e de lazer). O
conjunto de equipamentos será definido pelas equipes a partir da seguinte relação:
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4.2.1. Educação
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4.2.2. Cultura
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4.2.1.1. Centro de Educação Infantil – CEI
(integração de Creche e Escola Municipal de Educação Infantil – EMEI)
14 salas de atividades e dois berçários (até 12 meses e entre 12 e 24 meses)
Crianças de seis meses a seis anos e onze meses em período integral. Área aproximada:
3600m².
4.2.2.1. Biblioteca Pública
Capacidade para 20 mil volumes. Área aproximada: 900m² - 1000m².
Sala, varanda e jardim de leitura.
4.2.2.2. Telecentro
Equipamento do Governo Digital, anexo à Biblioteca, com 30 computadores com acesso à internet,
para cursos de informática, pesquisas, informações e serviços municipais e correio eletrônico.
Área aproximada: 120m².
4.2.2.3. Teatro Municipal
Capacidade para 450 lugares, palco de 200m² e dez metros de pé-direito, cabine som/luz,
camarins (e sala de ensaio para 120 lugares) e saguão de acolhimento (150m² a 200m²).
Área total aproximadamente: 900m² - 1000m².
Praça do Teatro para apresentações e projeções ao ar livre.
Área aproximada entre 2000m² e 2500m².
4.2.2.4. Casa de Cultura
Ateliês de artes plásticas, estúdios de música, rádio/tv., vídeo e fotografia.
100
Salão de dança (compartilhado com salão de ginástica) e área de exposições no saguão
do Teatro. Área aproximada: 1000m².
4.2.2.5. Padaria-Escola
Para formar padeiros e confeiteiros, aulas de culinária e nutrição. Pães e doces
consumidos pelos alunos das escolas. Durante os finais de semana é utilizada como
cozinha comunitária para festas. Área aproximada: 150m².
4.2.3. Esporte e Lazer
4.2.3.1. Ginásio de Esportes
Quadra poliesportiva coberta (pé-direito mínimo de 7 metros) com arquibancada para 120
lugares, salão de ginástica (com espelho e barra) e vestiários. Área aproximada: 900m².
4.2.3.2. Balneário Municipal
Conjunto aquático formado por uma piscina infantil (100m², 40cm de profundidade), uma piscina
de recreação (160m², 80cm de profundidade), uma piscina para treino (320m², 120cm de
profundidade) e solário (área entre 3 a 4 vezes a área das piscinas), vestiários, salas do médico e
salva-vidas e sala de máquinas, bombas e depósitos. Área aproximada: 3000m².
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4.3.1. Circulação pedestre: transposição ferrovia e avenida.
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4.3. Infra-estrutura e Desenho Urbano
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4.3.3. Micro-drenagem urbana (piscininhas)
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4.3.2. Circulação pedestre: galerias de passagem (ligação com a Rua São Caetano)
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4.3.4. Passeios: ruas, largos, praças (cabos subterrâneos, pavimentação e arborização)
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5. Bibliografia Básica
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BONDUKI, N. ORIGENS DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.
BRAZ, P.J. SALA SÃO PAULO, CAFÉ, FERROVIA E A METRÓPOLE. São Paulo: Arquivo do Estado / Secretaria
do Estado da Cultura, 2001.
CESAR, R. de C.; FRANCO, L.R.C.; BRUNA, P.J.V. ÁREA DA LUZ, RENOVAÇÃO URBANA EM SÃO PAULO. São
Paulo: Editora Perspectiva, 1977.
DEL RIO, Vicente. INTRODUÇÃO AO DESENHO URBANO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO. São Paulo:
Editora Pini, 1989
DIAFÉRIA, L.; SOMEKH, N.; MALTA, C.; GALLO, H.; CARRILHO, M.; MAGALHÃES, F.; SIMÕES JR., J.G.; SAIA, H.;
VIEGAS, R. UM SÉCULO DE LUZ. São Paulo: Editora Scipione, 2001.
DI MARCO, A. R.; ZEIN, R.V. SALA SÃO PAULO DE CONCERTOS, REVITALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO JÚLIO
PRESTES: O PROJETO ARQUITETÔNICO. São Paulo: Editora Alter Market, 2001.
HERTZBERGER, Herman . LIÇÕES DE ARQUITETURA. São Paulo: Martins Fontes, 1991
JACOBS,Jane . MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES. São Paulo: Martins Fontes, 1999
MEYER, R.; IZZO JR., A. PÓLO LUZ, SALA SÃO PAULO, CULTURA E URBANISMO. São Paulo: Editora Terceiro
Nome, 1999.
MIRANDA, Rosana Helena. RENOVAÇÃO URBANA EM SÃO PAULO - Mooca: lugar de fazer casa.
NEA Edições Acadêmicas. Saarbrücken. Alemanha, 2015. Disponível na Biblioteca da FAUUSP.
PROCENTRO RECONSTRUIR O CENTRO, RECONSTRUIR A CIDADE E A CIDADANIA. São Paulo: Prefeitura do
Município de São Paulo – PROCENTRO – A. R. Sé.
NOTA: Bibliografia complementar, projetos de referência e sites específicos serão indicados ao longo do
desenvolvimento do trabalho.
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