Revista Brasileira de Picaretologia Química

EDITORIAL
INSTRUÇÕES PARA OS AUTORES:
ESPECIAL PERIODICIDADE QUÍMICA
E LIGAÇÕES QUÍMICAS
A Revista Brasileira de Picaretologia Química não possui a
periodicidade que gostaríamos. Mas há uma razão para tal: nunca os
picaretólogos estiveram tão ligados, tão atarefados, tão envolvidos com as
pesquisas que estão mudando todos os paradigmas da ciência (arghhhh...)
convencional.
E é justamente em torno dos temas periodicidade e ligação que este
número da revista orbita. Contribuições brilhantes como as discussões
sobre a simbologia dos elementos na tabela periódica ou a nomenclatura
ideal para resolver o impasse entre os termos “ligação de hidrogênio” e
“ponte de hidrogênio”, se ajuntam a contribuições não tão brilhantes
(sacaram?) como a descrição do noitemante. O artigo “Preferências Sexuais
dos Lantanídeos e Actinídeos”, que deveria ser publicado neste número da
revista, foi postergado devido ao atual clima de discussões sobre
homofobia, hemofobia e hemofilia. Aguardamos um momento mais propício
para lançar luz sobre esse tema tão pulsante.
Confiram também a entrevista com o Sir Pk. Mago (o único que ainda
usa o Orkut), mais um picaretólogo químico do interiorrrr de São Paulo.
Esperamos que a leitura seja inspiradora e que mais Pks contribuam
com textos e sugestões para o próximo número da revista, que deverá sair
ainda antes do fim do mundo definitivo.
Boa leitura a todos.
Pk. Ramon, Editor-chefe
NESTE NÚMERO:
• Noitemante: o novo alótropo do carbono e suas
propriedades.
Pk. Hope & Pk. Cullinan
• Símbolos químicos definitivos para a tabela periódica.
Pk. Joaquim Manuel
• Pontes de Hidrogênio x Ligações de Hidrogênio.
Pk. James Water
E MAIS:
• Entrevista: Pk. Mago, mais um picaretólogo do interiorrr
paulista.
• Seção Short Communications
• Humor, curiosidades e passatempos.
• Seção de cartas dos leitores.
•
COMUNIDADE DE PICARETOLOGIA QUÍMICA NO FACEBOOK
A REVISTA BRASILEIRA DE PICARETOLOGIA QUÍMICA é uma
publicação sem fins lucrativos, destinada a diversão de estudantes e
professores de química e afins. As opiniões emitidas nos artigos são de
inteira e única responsabilidade dos autores. A assinatura da revista é
gratuita, mas se você quiser pagar, nós não nos opomos a receber.
Os editores
Os artigos originais devem ser enviados para essa revista por
meio da página da Comunidade de Picaretologia Química no
Facebook. Será feita a revisão por pares (eu e você formamos
um par) e o artigo será publicado sem mais delongas. Figuras,
gráficos, diagramas, fotos e demais ilustrações devem ser
enviadas por e-mail ao editor-chefe (solicite-o em particular, pois
não sou besta de divulgá-lo aqui).
Aceitos os artigos, os mesmos passarão a fazer parte do
acervo da Revista Brasileira de Picaretologia Química. O autor
receberá uma cópia da revista em formato .pdf para redistribuir a
quantos desejar ou então, imprimir, emoldurar e colocar na sala
de estar de sua casa.
Neste primeiro ciclo da revista os artigos deverão ser escritos
em português, preservando-se a norma culta. Incursões em
outras línguas são bem-vindas. Gírias e palavrões devem ser
usados com parcimônia. Palavrões pesados serão substituídos
no texto pela onomatopéia “piiiiiiiii”.
A Revista Brasileira de Picaretologia Química não se
responsabiliza pela originalidade ou não dos artigos. Os autores
serão sujeitos aos rigores da lei em caso de plágio. Pedimos
compreensão em relação ao uso de imagens que nem sempre
são de autoria facilmente identificável.
O editor-chefe
ESTE NÚMERO DA
REVISTA BRASILEIRA DE
PICARETOLOGIA QUÍMICA
TEM O PATROCÍNIO E
APOIO CULTURAL DO
AÇOUGUE FELINO´S
NOSSA ESPECIALIDADE SÃO
AS CARNES PARA CHURRASQUINHO!
Noitemante: o novo alótropo do carbono
e suas propriedades.
propriedades.
Pk. Hope & Pk. Cullinan
A descoberta do noitemante, forma alotrópica do carbono de valor
comercial muito maior do que o diamante, provocou grande furor na
comunidade picaretológica mundial. Sua extrema moleza, a plasticidade de
suas ligações e sua opacidade extrema (o material mais opaco jamais
observado) colaboraram para a sua fama instantânea. O presente estudo
relata algumas propriedades de suas ligações químicas.
A “Teoria dos Opostos”, popularmente conhecida como “Dois bicudos
não se beijam” nunca saiu da cabeça do ilustre Pk. Hope, pesquisador do
MIT (Madagascar Institute of Troubles). Juntamente com seu colega, Pk.
Cullinan, procedeu a uma série de experimentos para procurar na natureza
o oposto do diamante.
Os pesquisadores viajaram pelo mundo à procura de evidências que os
conduziriam finalmente ao achado surpreendente. Após muitas entrevistas
em botecos do tipo “dirty glass” e participação em rituais alquímicos nos
subúrbios pacificados com UPPs (Unidades Padrão de Pesquisa sientífica),
reuniram relatos de que tal substância poderia ser encontrada em picos
cobertos de neve eterna (a neve eterna, por si só, já é uma curiosidade pois
nunca derrete e existe antes mesmo da criação do nosso planeta).
Os relatos de alguns alpinistas bêbados faziam toda lógica frente à
“Teoria dos Opostos”, pois se transparentes diamantes têm algum
parentesco com o carvão, certamente a nova escuríssima substância
(noitemante) deveria ter alguma relação com a neve.
Hope e Cullinan partiram então para o monte Kibemanjado onde
encontraram amostras da nova substância em meio à neve eterna (ou
quase eterna). Os fragmentos eram escuros, com o tamanho e formato
aproximado de quibes (como não pensaram nisso antes?). Em laboratório
foram analisados primeiramente por psicólogos e, depois de resolvidos
todos os seus traumas, foram submetidos a testes padronizados para
identificação de algumas de suas propriedades, relatadas abaixo:
lógica irrefutável da semelhança da atração eletrostática com a atração
gravitacional, propomos chamar tal interação pelo nome de Força VY Canis
Majoris. VY Canis Majoris é a maior estrela conhecida, com um diâmetro
aproximado de 2000 sóis (adoro o Google!), da constelação do Cão Maior.
Sendo assim, sua força gravitacional deve ser descomunal e daí a
correlação.
Moleza: 10 (na escala de Shom. A substância mais mole conhecida.)
PF e PE: Não sofre fusão ou ebulição, comportando-se como um
intermediário sólido-líquido-gasoso em todas as temperaturas testadas.
Densidade: 8,43 g.cm-3
Reatividade química: Reage com bases fracas produzindo ácidos
fortes e com ácidos fracos produzindo bases fortes.
Cor e Brilho: Completamente negro-escuro com brilho ametálico
característico.
Cotação no mercado: Um quilate de noitemante, na bolsa NASDAQ,
está cotado a US$ 6,02 x 1023.
Outras propriedades estão sendo determinadas. Esperamos novas
notícias sobre a substância que, com certeza, demorarão muito.
Símbolos químicos definitivos para a tabela.
Pk. Joaquim Manuel
Abaixo, a proposta de tabela periódica com os símbolos químicos mais
adequados. Afinal de contas, por que o alumínio deve ser simbolizado por
Al se não há elemento anterior simbolizado por A?
Constelação onde se encontra a estrela VY Canis Majoris, em destaque a
própria. (Fonte: Federação Galáctica)
Alguns críticos de plantão irão perguntar: - E se outra estrela maior for
descoberta? A resposta é simples: - A interação continuará a se chamar
Força de VY Canis Majoris! Outros chatos ainda perguntarão: - Mas e as
estrelas de nêutrons e corpos assemelhados que possuem gigantesca força
gravitacional? A resposta é mais simples ainda: - O nome da interação será
Força de VY Canis Majoris e pronto! Píííííííííííííííííí! Que povo cricri!!!
Caso encerrado! Classe dispensada! Alea jacta est! A casa está limpa!
ATENÇÃO: PADRONIZAÇÃO DE TROTES
O Jornal Sensacionalista, alinhado à nossa linha editorial, publicou
uma série de normas técnicas para trotes em calouros. Como
entendemos mais do que ninguém que a padronização de soluções é
necessária, passaremos a adotar o seguinte trote em nossos calouros:
“Química: Calouros são forçados a tomar refrigerantes e
comer enlatados oriundos de latas amassadas e depois são
obrigados a aprender letras de funk para poder dar aula.”
Outro critério adotado foi fornecer os símbolos J, Q e X para os
elementos de número atômico 113, 115 e 117 (já que essas letras ainda
não haviam sido usadas). Já o elemento 118 recebeu o símbolo Aa,
inaugurando o sistema para nomenclatura de novos elementos a partir daí,
ou seja, Ab, Ad, Ae (até Az, fora os que já possuem símbolo como Ac, Ag,
Am, Ar, As, At e Au). Depois, na mesma lógica, viriam Bb, Bd... Os nomes
seriam dados depois, mesmo que sem relação com o símbolo. Afinal de
contas todos os alunos aprendem que W é Tungstênio e ninguém (exceto
os Pks. mais antigos) usa o sinônimo Wolfrâmio.
Uma vantagem adicional dessa nova forma de simbolizar os elementos é
que agora todos podem construir seus nomes com os símbolos dos
elementos, uma vez que pessoas cujo nome é José, Anaxágoras ou
Quélvia estavam impossibilitadas de completarem seus nomes, sendo
condenadas à danação eterna.
Fonte: http://www.sensacionalista.com.br/2013/04/26/trotesviolentos-e-seus-respectivos-cursos/
ESTE NÚMERO DA
REVISTA BRASILEIRA
DE PICARETOLOGIA
QUÍMICA TEM O
PATROCÍNIO E APOIO
CULTURAL DA
LIMPA FOSSAS “HAJA FÉ”
Pontes de Hidrogênio X Ligações de Hidrogênio.
MINHA FÉ, SUA FÉ E NOSSAS FEZES!
Pk. James Water
A terminologia adotada na alquimia e na química, ramos menos gloriosos
da grande árvore da Picaretologia Química, sofre de certas inconsistências
e paradoxos que devem ser revistos e normatizados dentro da raiz dos
termos originalmente propostos ou dos fenômenos estudados.
O confronto “ponte de hidrogênio” x “ligação de hidrogênio” é um
exemplo clássico de tal situação. Daí a inspiração para a pesquisa
demorada que culminou em uma nova proposta de nomenclatura que
resolvesse definitivamente a questão.
Todos nós sabemos que as tais pontes, ligações ou interações são
forças atrativas intermoleculares (ou formas assemelhadas) que se
caracterizam por sua grande intensidade. Sendo assim, e seguindo uma
TRECHO DA DESCRIÇÃO DA COMUNIDADE
DE PICARETOLOGIA QUÍMICA NO ORKUT
ATENÇÃO: Nosso objetivo é trazer uma pitada de humor para as
discussões. Se você não tem uma gota (0,05 mL) de senso de humor,
não precisa nem ler os tópicos. Nós temos muito o quê fazer sim, mas
nós temos que aproveitar a oportunidade que o ORKUT nos dá para rir
um pouco. Ou seremos, em breve, velhinhos tristes e melancólicos.
Ainda existe Orkut? O Mago está preso lá?
Seção ENTREVISTA
Um dos primeiros membros, se não o primeiro, sei lá... da
Comunidade de Picaretologia Química do Jurássico Orkut foi
um tal de Leandro, popularmente conhecido como Mago. A
rapidez do Pk. Mago em responder tal entrevista (ano passado,
antes do fim do mundo, que aliás não aconteceu) fez-nos
sensibilizar com seu ato e desde então entronizá-lo (êpa) como
Sir Pk. Mago, título que ele tanto invejava por já ter sido
concedido ao Sir Pk. Miguel. Aproveitem a oportunidade para
conhecer um pouco mais da vida e da obra desse picaretólogo.
Ah, avisem para a esposa dele que ele fica lendo bobagem na
internet e rindo contidamente!!!
Revista Brasileira de Picaretologia Química: Como a Picaretologia surgiu
na sua vida?
Pk. Mago: A Picaretologia como ciência consciente e devidamente definida
segundo os modernos conceitos tratados na Comunidade de Picaretologia
Química pariu em minha vida coincidentemente numa sexta-feira, dia 1 de
setembro de 2006, às 21h32min aproximadamente, após a exata criação da
comunidade em questão. Neste dia, o pK Ramon, com grande ousadia,
acabara de criar um tópico na comunidade Professores de Química
anunciando essa nova Ciência Química. Desde este dia, passei a assinar
um Pk e orgulhar-me deste título conferido apenas aos integrantes deste
seleto grupo.
RBPQ: Qual sua maior contribuição para a ciência picaretológica?
Pk. Mago: Penso que minha maior contribuição foi a idealização de Tabelas
Periódicas impressas em sequência em rolos de papel higiênico. O slogan
que acompanhava seria claro, perfumado e bonito, porém, tudo não passou
de uma brilhante ideia que jamais passou pelas nossas b##das.
RBPQ: Como você vê o crescimento e o reconhecimento da picaretologia?
Pk. Mago: A Picaretologia como ciência mãe da Picaretologia Química
encontra cada dia mais seguidores nos mais diversos setores da sociedade.
A popularização chave está nos frequentes anúncios de fim do mundo,
como o ocorrido em 21/maio/2011 (fim do mundo para os evangélicos
estadunidenses, que resolveram ficar mais um pouco na Terra) e o que está
por vir, que será em 21/dez/2012 (fim do calendário maia, um povo que foi
capaz de prever o fim do mundo muito antes do fim de sua sociedade).
Nunca se praticou tanto a picaretologia como nos últimos anos, e isso é
uma tendência globalizadamente globalizada. Esta ciência está rendendo
profundos gurus, capazes de lobotomizar milhares de pessoas por todo o
mundo.
HISTÓRIA DA QUÍMICA
ORIGEM DA TABELA PERIÓDICA
Dmitri Ivanovich Mendeleiev, sabidamente por todos nós, é o
inventor da primeira tabela periódica dos elementos. Contudo, poucos
conhecem a verdadeira origem da popular tabela.
Tudo começou quando Mend recebeu a encomenda de uma tabela
periódica para os elementos químicos conhecidos. Suspeita-se que o
pedido tenha vindo de um velho de nome Francesco del Giocondo, que
gostava de encomendar coisas às pessoas, mas nunca pagava por elas.
Mend, incialmente, tratou de arrumar símbolos e números para os
elementos conhecidos, até então apenas 24. Baseou-se então no Jogo
de Bicho (do qual era fã e jogador inveterado), numerando os elementos
de 1 a 24, em seguida atribuindo-lhes uma lista de suas características.
Esta lista começou a ser feita no banheiro após a ingestão de um feijão
tropeiro suspeito e era escrita agilmente nas folhas limpas do papel
higiênico. Ocorre que acabou o papel e Mend começou a usar os
azulejos do banheiro para anotações. Em cada azulejo descrevia um
elemento e suas propriedades. Quando estava no décimo azulejo, a
disenteria passou e Mend resolveu levar os azulejos para a sala, onde
poderia trabalhar mais sossegado. Arrancou os 10 já escritos e mais 15
(um se quebrou) para completar a lista.
Espalhando os azulejos pela sala, Dimi (como era conhecido pelos
poucos amigos) percebeu que havia um padrão que se repetia nos
azulejos, sendo alguns ligeiramente maiores que outros, não se
encaixando perfeitamente (o que explicava a horrível parede do banheiro
e a facilidade de arrancar os azulejos). Tratou então de encaixá-los do
jeito que dava e chamou o resultado de “TABELA” (em russo таблица).
O resto da história contada é pura invencionice dos químicos nãopicaretólogos (arghhhh...). O tal do Francesco sequer foi buscar o
resultado (como já havia feito com um tal Leonardo Da Vinci) e Mind
tratou de expor o seu trabalho na Semana da Arte Pós-Moderna de
Paris, tendo ficado muito surpreso com a aceitação do trabalho pela
crítica cubista da época (pois sabia que era uma grande enrolação).
(texto baseado no livro Происхождение периодической таблицы,
de Boris. Moseley, Ed. Vermelhão, Moscou, 1968)
RBPQ: Sua esposa concorda com sua vida de picaretólogo?
Pk. Mago: Como muitos homens de minha idade, eu levo uma vida dupla.
Chego em casa, fecho a porta, ligo o microcomputador e pronto. Tudo fica
reservado entre as quatro paredes, com risos e gargalhadas escandalizadas
devidamente contidas. Penso que só assim um Pk pode ser feliz em suas
excentricidades. Desde este primeiro dia glorioso nunca mais fui amolado
pelos episódios da novela Páginas da Vida.
Nova descoberta: O Rabisqueno
RBPQ: Qual seu livro de cabeceira?
Sir Pk. Mago: Essa pergunta fez-me lembrar que há 10 anos não tenho
mais uma cabeceira de cama. Isso sempre me obrigou a apelar para os
livros virtuais, que não são poucos, que transitam entre 2,4 e 5,8 GHz, modo
de rede N e largura de banda Automática entre 20 e 40 MHz. Em breve
estarei adquirindo um acessório de teclado chamado cama-pad. Só assim o
retiro dos justos estará completo.
SEÇÃO “CURIOSIDADES”
• O tubo de ensaio mais antigo foi descoberto junto aos manuscritos do Mar
Morto. O tubo estava junto a um espectrofotômetro de absorção atômica e
continha um pouco de água do Mar Morto em seu interior. Estranhamente,
a água não havia evaporado como seria de se esperar.
• 99,7% das pessoas não consegue citar dez elementos químicos
presentes na tabela periódica. 99,7% do restante sabe citar dez
elementos, mas não consegue localizá-los na tabela periódica. 99,7% do
restante... ué, restou alguém?
• A música preferida de 11 entre 10 picaretólogos-químicos é Lucy in the
Sky with Diamonds, principalmente o trecho “Picture yourself in a boat
on a river...”. Todos os entrevistados foram unânimes em afirmar que
entenderam a música toda, menos esse trecho fascinante.
O rabisqueno foi sintetizado independentemente por diversos
estudantes durante seus trabalhos escolares. Identificado e isolado pela
primeira vez pelo Pk. Ronaldo Rodrigues, o rabisqueno ainda está em
fase de testes para determinação de suas propriedades. Enquanto isso,
uma nova série de compostos análogos tem sido descoberta, como o
analfabeno (_/|\\/-X[/\) e o comemoreno (\o/ \o/ \o/ \o/ \o/).
VÍRUS IDENTIFICADOS POR DESTILAÇÃO
Pk. Ramon
Depois da descoberta de uma série de vírus hidrogenados (HIV, HPV,
H1N1, H3N2, H5N1 e NH3) fez-se necessário um método eficaz para a
separação e caracterização dos mesmos. Para atingir esse objetivo, nosso
laboratório tem trabalhado com o processo de destilação viral. Com o novo
método, temos obtido mais sucesso do que os anteriormente obtidos por
catação viral e decantação viral. Entre outras vantagens, uma variante da
técnica, a destilação fracionada viral tem fornecido tem fornecido fragmentos
virais para a fabricação de novas vacinas.
SEÇÃO “O LEITOR PERGUNTA”
Moassa, MG: A Picaretologia Química tem a resposta da eterna pergunta:
de onde viemos e para onde vamos?
Prezado Moassa, que história é essa? Se é uma eterna pergunta, não
podemos dar a resposta. Só lá na eternidade! Portanto, não estamos com
pressa alguma para resolver sua dúvida. Vai estudar, vai!
Mr. Snake, NY: É verdade que o Kekulé sonhou com macacos e
cobras e chegou à conclusão da estrutura do benzeno?
Dear Mr. Snake, que bom saber que a nossa revista está alcançando
leitores em outros países! Well, há algumas controvérsias sobre o
assunto pois na verdade nunca sabemos se alguém sonhou mesmo um
determinado sonho ou apenas sonhou que tinha sonhado aquele
sonho, understand? Sugiro a leitura da obra “Sonhei que estava
sonhando um sonho sonhado” de Vila, Martinho.
Tom Riddle, Hw: É possível fazer uma horcrux em laboratório?
Cara, já te falei uma dezena de vezes que não vou ensinar como isso
pode ser feito (apesar de acreditar que você já sabe a resposta).
Parece até o Pk. Renato Cota querendo produzir nitroglicerina no
laboratório do colégio! Assim você vai entrar para o ranking dos leitores
mais chatos de todos os tempos. Chega, falou?
Leonardo, Planeta Terra: Alguém com alguma ideia para criar um
purificador de água portátil sem uso de energia, por meio de sucção e
com baixo custo?
Prezado Leonardo, que tal um chumaço de algodão enfiado num
canudo de refrigerante. Basta chupar a água e a mesma virá livre (quer
dizer... quase livre) de contaminação. Sistema de baixo custo seria
desse jeito. Seria bom ter uma receita de antibiótico para o caso de
pegar uma cólera ou disenteria galopante... só por precaução.
SEÇÃO “HUMOR”
SEÇÃO “PASSATEMPOS”
RACIOCÍNIO LÓGICO ABSTRATO E CONCRETO: Considerando-se
o raio de 116 pm para o íon sódio e de 167 pm para o íon cloreto,
calcule quantos cristais de sal de cozinha são necessários para
preencher um vidro de maionese vazio.
IMPRIMA, RECORTE E MONTE (Imprima em papel-couchê, recorte os
quadrados e monte sua própria tabela periódica. Você pode imprimir
em vários tamanhos e fazer lindas tabelas para presentear os amigos!)
DESAFIO MATEMÁTICO-QUÍMICO (Preparando para o próximo
número da revista)
É muito comum falar-se em reações químicas instantâneas, fenômenos
instantâneos, etc. CALCULE o valor do instante (em g/s),
considerando-se que o Miojo é um macarrão instantâneo cuja massa
é de 80 gramas e fica pronto em 3 minutos.
(Colaboração do Pk. Renan Trindade)
LIGUE OS PONTOS DESALINHADOS (CONFORME O MODELO) E
DESCUBRA A ÚNICA COISA MAIS ABUNDANTE NO UNIVERSO
DO QUE O HIDROGÊNIO (Resposta no fim da página.)
O NÚMERO DE AVOGADRO
PERIÓDICAS
Pk. Adriana
O número 5 da Revista Brasileira de Picaretologia
Química será dedicado às Reações Químicas.
Enviem seus trabalhos para análise.
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GRUPOS: COMUNIDADE DE PICARETOLOGIA QUÍMICA
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ATENÇÃO:
A REPRODUÇÃO DOS ARTIGOS E TEXTOS DESTA
REVISTA É LIVRE, PORÉM, ROGAMOS QUE
A FONTE SEJA CITADA:
REVISTA BRASILEIRA DE PICARETOLOGIA QUÍMICA, n. 04
www.nucleodeaprendizagem.com.br/rbpq04.pdf
VISITEM: http://tirasperiodicas.blogspot.com/