PPC Serviço Social

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PPC Serviço Social
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
MAIO, 2014
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
SUMÁRIO
1. DADOS GERAIS DA IES E DO CURSO ........................................................................... 5
1.1.
ATO DE CREDENCIAMENTO DA IES .................................................................... 5
1.2.
CREDENCIAMENTO DO CURSO .................................................................................... 5
1.3.
ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS .......................................................... 6
2. CONTEXTOS INSTITUCIONAIS ................................................................................... 8
2.1.
DA MANTENEDORA ............................................................................................ 8
2.1.1.
IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 8
2.1.2.
DIRIGENTE PRINCIPAL ........................................................................................ 8
2.1.3.
FINALIDADES .................................................................................................... 8
2.2.
DA MANTIDA ..................................................................................................... 9
2.2.1.
IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................. 9
2.2.2.
ATOS LEGAIS DE CONSTITUIÇÃO ............................................................................ 9
2.2.3.
DIRIGENTES PRINCIPAIS ................................................................................... 10
2.2.4.
HISTÓRICO DA IES .......................................................................................... 10
2.2.5.
CURSOS EXISTENTES ......................................................................................... 11
2.2.5.1.
GRADUAÇÃO ................................................................................................... 11
2.2.5.2.
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU............................................................................ 13
2.2.6.
ÁREA DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL .............................................................. 14
2.2.6.1.
ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DO RN ............................................................ 17
2.2.6.2.
INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS ...................................................................... 18
2.2.6.3.
TURISMO ....................................................................................................... 21
2.2.6.4.
AGRICULTURA E AGROPECUÁRIA .......................................................................... 23
2.2.7.
POPULAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO UNIFACEX ............................................... 24
2.3.
2.3.1.
2.3.2.
2.4.
DO CONTEXTO EDUCACIONAL .................................................................................. 27
PANORAMA DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL E NO RN ................................................. 27
PANORAMA DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL E NO RN ..................................... 29
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO .......................................................................... 35
2.4.1.
PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................... 35
2.4.1.1.
MISSÃO......................................................................................................... 35
2.4.1.2.
VISÃO DE FUTURO............................................................................................ 35
2.4.1.3.
PRINCÍPIOS ................................................................................................... 35
2.4.1.4.
OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 36
2.4.1.5.
2.5.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 37
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................. 38
2.5.1.
ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ............................ 39
2.5.2.
ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO BÁSICA .................................................................... 41
2.5.3.
ÓRGÃOS ESPECIAIS E SUPLEMENTARES .................................................................. 41
2.5.4.
ORGANOGRAMA ............................................................................................... 42
2.5.5.
DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS ........................................................................... 42
2.5.6.
RELAÇÕES ENTRE A MANTENEDORA E A MANTIDA ..................................................... 43
2.5.7.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) .............................................. 44
2.5.8.
REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE .................................................................. 46
2.6.
ADMINISTRAÇÃO DA IES ....................................................................................... 46
2.6.1.
COERÊNCIA ENTRE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E A PRÁTICA ADMINISTRATIVA ........... 46
2.6.2.
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 47
2.6.3.
ARTICULAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....... 50
-2-
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2.6.4.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO ....................................................... 51
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................................................................. 53
3.1.
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................. 53
3.1.1.
ATUAÇÃO DO COORDENADOR E CONSELHO DO CURSO ................................................. 53
3.1.1.1.
FORMAÇÃO DO COORDENADOR ............................................................................ 53
3.1.1.2.
EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR (ACADÊMICA E PROFISSIONAL) ............................... 53
3.1.1.3.
EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO ............................ 54
3.1.2.
CONSELHO DO CURSO ....................................................................................... 54
3.1.3.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ....................................................................... 54
3.1.4.
ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ............................. 55
3.1.5.
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES NO PDI E NO PPI, NO ÂMBITO DO
56
CURSO
4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................................................... 58
4.1.
CONCEPÇÃO DO CURSO ...........................................................................................
58
4.1.1.
MISSÃO......................................................................................................... 58
4.1.2.
JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 58
4.1.3.
OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 63
4.1.4.
PERFIL DO EGRESSO ......................................................................................... 63
4.1.5.
FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................. 65
4.1.6.
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO .......................................... 66
4.1.7.
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO................................. 66
4.1.8.
ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO.................................................. 71
4.1.9.
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ................... 72
4.1.10.
ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO À CONCEPÇÃO DO CURSO
4.1.11.
INTER-RELAÇÃO DAS UNIDADES DE ESTUDO NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO ..... 77
4.1.12.
DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS UNIDADES DE ESTUDO .............................. 77
4.1.13.
DISTRIBUIÇÃO CURRICULAR ............................................................................... 79
............. 72
4.1.15. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS .................................................................................. 82
5.1.1.
ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA ...................................................... 129
5.1.2.
COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA
.............................................................................................................. 129
CURRICULAR
5.1.3.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................. 130
5.1.3.1.
MECANISMOS EFETIVOS DE ACOMPANHAMENTO E DE CUMPRIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............... 130
5.1.4.
ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................... 130
5.1.5.
ATIVIDADES ARTICULADAS A FORMAÇÃO.............................................................. 131
5.1.5.1.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 131
5.1.5.2.
ESTÁGIO ...................................................................................................... 133
5.1.6.
ABRANGÊNCIA DAS ATIVIDADES E ÁREAS DE FORMAÇÃO ........................................... 134
5.1.7.
PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA ................................................. 134
6.
CORPO SOCIAL ......................................................................... 136
6.1.
CORPO DOCENTE ........................................................................................... 136
6.1.1.
PLANO DE CARREIRA E INCENTIVOS AOS DOCENTES ................................................. 136
6.1.2.
AÇÕES DE CAPACITAÇÃO .................................................................................. 137
6.1.3.
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE PROGRESSÃO NA CARREIRA ........................................ 141
6.1.4.
SISTEMA PERMANENTE PARA AVALIAÇÃO DOS DOCENTES .......................................... 142
6.1.5.
ESTÍMULOS À PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, PEDAGÓGICA E CULTURAL .................... 143
6.1.6.
DOCENTES COM FORMAÇÃO ADEQUADA ÀS UNIDADES DE ESTUDO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO
145
CURSO
6.1.7.
CADASTRO DOS PROFESSORES........................................................................... 145
-3-
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6.2.
CORPO DISCENTE ............................................................................................... 145
6.2.1.
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS PARA ALUNOS ............... 146
6.2.2.
APOIO À PROMOÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ................................................. 147
6.2.3.
MECANISMOS DE NIVELAMENTO ......................................................................... 147
6.2.4.
ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL ..................................................................... 148
6.2.5.
ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO ............................................................... 149
6.2.6.
PROGRAMAS DE ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA ............................................... 149
6.2.7.
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ................................................... 150
6.2.8.
6.3.
ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .............................................................................. 150
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................................................................... 151
6.3.1.
PLANO DE CARREIRA E INCENTIVOS AO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................. 151
6.3.1.1.
PROCESSO DE ADMISSÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................... 151
6.3.1.2.
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CORPO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO ........................................................................................................
152
6.3.2.
ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ....................................... 153
6.3.3.
ADEQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS ÀS NECESSIDADES DO CURSO .............. 153
7. INSTALAÇÕES FÍSICAS .......................................................................................... 154
7.1.
INSTALAÇÕES GERAIS ......................................................................................... 154
7.1.2 SALAS DE AULAS .................................................................................................... 154
7.1.3.
INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS ....................................................................... 159
7.1.4.
INSTALAÇÕES PARA DOCENTES .......................................................................... 162
7.1.5.
INSTALAÇÕES PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................... 163
7.1.6.
AUDITÓRIO/SALA DE CONFERÊNCIA ................................................................... 164
7.1.7.
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ............................................................................... 165
7.1.8.
CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ..................... 166
7.1.9.
INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA ....................................................................... 167
7.1.10.
7.2.
MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................. 168
EQUIPAMENTOS ................................................................................................. 168
7.2.3.
ACESSO A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES ................................... 168
7.2.4.
ACESSO A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS ALUNOS ...................................... 168
7.2.5.
RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA ............................................................. 169
7.2.6.
ACESSO A INTERNET ....................................................................................... 169
7.2.7.
MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ..................................................................... 170
7.2.8.
PLANO DE EXPANSÃO E DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ..................................... 170
7.3.
BIBLIOTECA ...................................................................................................... 171
7.3.3.
INSTALAÇÃO FÍSICA DA BIBLIOTECA ................................................................... 172
7.3.4.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ...........................................................................
7.3.5.
SERVIÇOS OFERTADOS PELA BIBLIOTECA .............................................................. 173
7.3.6.
POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO .............................................. 174
7.3.7.
ACERVO DA BIBLIOTECA ...................................................................................
7.3.8.
PERIÓDICOS, JORNAIS E REVISTAS .................................................................... 176
7.3.9.
ACERVO ESPECÍFICO DO CURSO................................................................ 179
7.3.9.1.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................. 179
7.3.9.2.
BIBILOGRAFIAS COMPLEMENTARES ......................................................... 180
-4-
173
174
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1. DADOS GERAIS DA IES E DO CURSO
1.1. ATO DE CREDENCIAMENTO DA IES
O Centro Universitário UNIFACEX foi criado considerando-se o que normatiza a alínea d do
artigo 2º do Estatuto da Mantenedora: “criar, instalar e manter estabelecimentos de ensino de
todos os níveis, prioritariamente de nível superior, com estrita observância de legislação que lhe
for aplicável”. A criação foi legitimada pelo Decreto n. 85.977, de 05 de maio de 1981, publicado
no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 06 de maio do mesmo ano. Por solicitação da Mantenedora
e considerando a implantação de novos cursos em diversas áreas, pelo Parecer CES nº 1.194/99, a
Instituição teve sua denominação modificada de Faculdade para Executivos para Faculdade de
Ciências, Cultura e Extensão – FACEX, conforme Parecer homologado pelo Despacho do Ministro
da Educação, publicado no D.O.U., de 19 de janeiro de 2000. Através da Portaria Nº 1.099 do
Ministério da Educação, de 31 de agosto de 2012, a FACEX passa a condição de Centro
Universitário denominado UNIFACEX.
1.2. CREDENCIAMENTO DO CURSO
Denominação do curso: Curso Superior de Serviço Social
Habilitação: Modalidade: Bacharelado / Presencial
Endereço de oferta do curso: Rua Orlando Silva, 2896 – Capim Macio – Natal/RN
Portaria de Autorização MEC nº 3.703 de 17 de Outubro de
2005
Ato Legal de autorização: Processo MEC 2.128/00
Portaria de Renovação de Reconhecimento:
807 de 12 de novembro de 2008
Turno de funcionamento:
(*)Nº. de vagas anuais oferecidas:
Integral
Matutino
Vespertino
Noturno
Total
-
50
-
100
150
Regime de matrícula: Semestral por disciplina
Duração do curso:
Tempo Mínimo
Oito semestres
-5-
Tempo Máximo
Quatorze semestres
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1.3. ATENDIMENTO AOS REQUISITOS LEGAIS
Requisitos Legais
Contemplado como
Condições de acessibilidade para pessoas A instituição apresenta condições adequadas
com deficiência ou mobilidade reduzida, de
acessibilidade
conforme o disposto na Lei 10.098/2002, deficiência
nos
Decretos
3095/2001,
ou
para
pessoas
mobilidade
com
reduzida.
5.296/2004, Referência localizada na página 154.
6.949/2009, 7.611/2011 e na Portaria
3.284/2003.
Plano de Cargos e Carreira Docente.
O Plano de Cargos e Carreira Docente está
protocolado/homologado no Ministério do
Trabalho e Emprego.
Plano de Cargos e Carreira dos Técnico- O Plano de Cargos e Carreira dos TécnicoAdministrativos.
Administrativos
está
protocolado/
homologado no Ministério do Trabalho e
Emprego. Referência localizada na página
139.
Titulação do Corpo Docente
Percentual mínimo (33%) de docentes com
pós-graduação stricto sensu, conforme o
disposto no art. 52 da Lei 9.394/96, na
Resolução nº 1, de 20 de janeiro de 2010 e
na Resolução nº 3, de 14 de outubro de
2010. Referência localizada na página 131.
Regime de Trabalho do Corpo Docente
Percentual
mínimo
(1/3)
de
docentes
contratados em regime de tempo integral,
conforme o disposto no art. 52 da Lei
9.394/1996 e na Resolução nº 3, de 14 de
outubro de 2010. Referência localizada na
página 132.
Forma
Legal
de
Contratação
dos A
-6-
contratação
de
professores
se
dá
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Professores.
mediante concurso para regime de trabalho
CLT pela mantenedora com registro na
mantida. Referência localizada na página
124.
Comissão
Própria
de
Avaliação
(CPA), A IES possui CPA implantada e atuante.
conforme o art. 11 da Lei n° 10.861, de 14 de Referência localizada na página 48.
abril de 2004.
Normas
e
procedimentos
para A IES atende aos requisitos exigidos pela
credenciamento e recredenciamento de Resolução. Referência localizada na página
Centros Universitários, conforme o disposto 12.
na Resolução CNE/CES n° 1, de 20 de janeiro
de 2010.
Diretrizes
Curriculares
Nacionais
para A Instituição está cumprindo às exigências
Educação das Relações Étnico-raciais e para das legislações através da disciplina de
o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira Legislação e Ética em Computação e em
e africana e indígena, conforme o disposto outras atividades de forma transversal.
na Lei n° 11.645 de 10/03/2008, na Referências localizadas nas páginas 101.
Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de
2004 e na Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de
2003.
Políticas de educação ambiental, conforme o A Instituição está cumprindo às exigências
disposto na Lei n° 9.795, de 27 de abril de das legislações através das disciplinas de
1999 e no Decreto n° 4.281, de junho de Legislação
2002.
e
Ética
na
Computação,
Fundamentos da Tecnologia da Informação e
em outras atividades de forma transversal.
Referências localizadas nas páginas 94 e 101.
NDE
Pelo menos o coordenador e 5 professores;
Pelo menos 50% dos docentes com stritu
sensu; e pelo menos 60% dos docentes em
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regime TP e TI. Referência localizada na
página 55.
Estágio
Supervisionado,
Atividade Consoante com as Diretrizes do curso.
complementar e TCC.
Referências localizadas nas páginas 114 e
116.
2. CONTEXTOS INSTITUCIONAIS
2.1. DA MANTENEDORA
2.1.1.
IDENTIFICAÇÃO
Mantenedora CIFE – CENTRO INTEGRADO PARA FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS
CNPJ: 08.241.911/0001-12
End.: Rua ORLANDO SILVA
Bairro: CAPIM MACIO
nº: 2896
Cidade: NATAL
Fone: (84) 3235-1415
CEP: 59080-020
UF: RN
Fax: (84) 3235-1433
E-mail: [email protected]
2.1.2.
DIRIGENTE PRINCIPAL
Nome: JOSÉ MARIA BARRETO DE FIGUEIREDO
CPF: 004.254.604-44
E-mail: [email protected]
2.1.3.
FINALIDADES
A Mantenedora tem como finalidades educativas o desenvolvimento:

De uma atitude de curiosidade, reflexão e crítica frente ao conhecimento e à
interpretação da realidade;

Da capacidade de utilizar crítica e criativamente as diversas linguagens do mundo
contemporâneo;

Da autonomia, cooperação e sentido de coresponsabilidade nos processos de
desenvolvimento individuais e coletivos;
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
De uma atitude de valorização, cuidado e responsabilidade individual e coletiva em
relação à saúde;

Da competência para atuar no mundo do trabalho dentro de princípios de respeito
por si mesmo, pelos outros e pelos recursos da comunidade;

Do exercício da cidadania para a transformação crítica, criativa e ética das
realidades sociais;

Da motivação para dar prosseguimento à própria educação, de forma sistemática e
assistemática;

Do pleno exercício de suas funções cognitivas e socioafetivas;

Da capacidade de aprender com autonomia e assimilar o crescente número de
informações, adquirindo novos conhecimentos e habilidades;

Da capacidade de enfrentar situações inéditas com dinamismo, flexibilidade e
criatividade;

Da capacidade de usar o conhecimento para ser feliz, relacionar-se com a natureza,
ser gestor da própria vida e ajudar os outros.
2.2. DA MANTIDA
2.2.1.
IDENTIFICAÇÃO
Mantida: Centro Universitário Facex
End.: Rua Orlando Silva
nº: 2897
Bairro: Capim Macio
Cidade: Natal
Fone: (84) 3235-1415
CEP: 59.080-020
Fax: (84) 3235-1433
E-mail: [email protected]
Site www.unifacex.com.br
2.2.2.
ATOS LEGAIS DE CONSTITUIÇÃO
DADOS DE CREDENCIAMENTO:
Documento/Nº: Portaria nº 1099/2012
Data Documento: 31 de agosto de 2012
Data da
04 de setembro de 2012
Publicação:
-9-
UF: RN
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2.2.3.
DIRIGENTES PRINCIPAIS
Cargo
Reitor
Nome:
Raymundo Gomes Vieira
CPF:
010.813.814-34
Fone:
(84) 3235-1404
E-mail:
[email protected]
Cargo
Pró-Reitor Acadêmico
Nome:
Ronald Fábio de Paiva Campos
CPF:
673.006.424-20
Fone:
(84) 3235-1403
E-mail:
[email protected]
Fax:
(84) 3235-1433
Fax:
(84) 3235-1433
Fax:
(84) 3235-1433
Cargo Pró-Reitora Administrativa
Nome:
Candysse Medeiros de Figueiredo
CPF:
664.876.684-00
Fone:
(84) 3217-8348
E-mail:
[email protected]
2.2.4.
HISTÓRICO DA IES
O Centro Universitário UNIFACEX tem os seus primórdios em 23 de maio de 1972, quando
por determinação de sua mantenedora, o Centro Integrado para Formação de Executivos, foi
implantado o curso de Secretariado Executivo. Surgia, através desta primeira ação pedagógica da
mantida, a Faculdade para Executivos. Como tivesse sua origem em curso livre, a Faculdade
pautou o seu fazer educacional, cumprindo o currículo pleno estabelecido pelo Conselho Federal
de Educação. Essa autonomia permitiu à mantenedora regularizar sua mantida, consoante ao
disposto na Portaria Ministerial nº 942/79, bem como autorizar o seu curso matriz. Nesse aspecto
a comissão verificadora foi incisiva no seu parecer ao pronuncia-se in verbis: este curso oferece
condições para autorização e funcionamento. Através do Parecer SESU 267/19881, ficou
autorizado o Curso de Secretariado Executivo, homologado através do Decreto nº 85.977, de 05
de maio de 1981. Estava assim a Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do
Norte, sucedânea da Faculdade para Executivos, devidamente legalizada, bem como suas ações
- 10 -
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pedagógicas retroagindo a 1972. Em síntese, o UNIFACEX conta hoje com 26 cursos superiores
devidamente autorizados. Destes, quinze já passaram pelo processo de Reconhecimento, três
aguardam a designação de Comissão para Reconhecimento e quatro ainda não atingiram o tempo
mínimo necessário para solicitar o Reconhecimento. Os Cursos de Graduação atendem a um total
aproximado de 5.000 alunos regularmente matriculados, com a qualidade e esmero que a
Instituição se empenha em oferecer.
A Instituição possui um Corpo Docente com 180 professores qualificados: Doutores,
Mestres e Especialistas, os quais se dedicam a preparar seus discentes cuidadosamente para
construir o Brasil do futuro. Colaboradores da Central de Atendimento, Biblioteca e Laboratórios
estão sempre disponíveis para recebê-los.
A instituição tem 4 Unidades construídas, com 89 salas de aulas, auditórios, anfiteatros,
laboratórios especializados, reservadas ainda as salas da Educação Infantil, com 20.000 m² de área
construída. Todas as instalações são modernas, bem equipadas, adaptadas aos Portadores de
Necessidades Especiais, permitindo o amplo funcionamento de todas as atividades acadêmicas
desenvolvidas no ensino, na pesquisa e extensão.
O UNIFACEX já formou ao longo destes 43 anos, 5778 alunos, nos seus diversos cursos,
colocando, no mercado de trabalho, profissionais capacitados, com espírito inovador e
empreendedor, mudando a realidade regional e do país.
O programa da Pós-Graduação conta com 27 cursos de pós-graduação lato sensu, com um
total de 362 especialistas pós-graduados. Todos os cursos da Pós-graduação do UNIFACEX seguem
rigorosamente a legislação pertinente e os certificados têm validade nacional, atendendo a
Resolução CNE/CES n° 1, de 8 de junho de 2007.
A instituição apresenta IGC 4. Recentemente, foi publicada a homologação do Parecer
106/2012, do Conselho Nacional de Educação pelo Exmo. Ministro da Educação, transformando a
Instituição em Centro Universitário FACEX.
2.2.5.
2.2.5.1.
CURSOS EXISTENTES
GRADUAÇÃO
Como pode ser observado no quadro 1, os cursos oferecidos pelo UNIFACEX estão, em sua
maioria, reconhecidos ou com seus reconhecimentos renovados.
- 11 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Quadro 1: Cursos de Graduação do UNIFACEX e sua legitimação
GRADUAÇÃO
NOME DO CURSO
AUTORIZAÇÃO
Administração
Ciências Biológicas – Lic.
Ciências Contábeis
Direito
Enfermagem
Documento
Portaria MEC
Portaria MEC
Portaria MEC
Portaria MEC
Portaria MEC
Nº
2109/00
196/00
195/00
1439/06
2661/05
Pedagogia
Psicologia
Secretariado Executivo
Portaria MEC
Portaria MEC
Decreto MEC
534/98
3818/2005
85977/81
Serviço Social
Portaria MEC
2128/2000
Turismo
Nutrição
Decreto MEC
Portaria
MEC/SERES
CST em Marketing
Portaria MEC
CST em Gestão Financeira
Portaria MEC
CST em Hotelaria
Portaria MEC
CST em Gestão de Recursos Humanos Portaria MEC
CST em Gestão Pública
Portaria MEC
CST em Comércio Exterior
Portaria
MEC/SETEC
CST em Gestão Comercial
Portaria
MEC/SETEC
CST em Logística
Portaria
MEC/SETEC
CST em Petróleo e Gás
Portaria
MEC/SETEC
CST em Redes de Computadores
Portaria
MEC/SETEC
CST em Gestão da Tecnologia da
Portaria
Informação
MEC/SETEC
Engenharia Civil
Resolução
CEPEX/UNIFACEX
Engenharia de Petróleo
Resolução
CEPEX/UNIFACEX
Engenharia Elétrica
Resolução
CEPEX/UNIFACEX
Engenharia da Produção
Resolução
- 12 -
RECONHECIMENTO OU
RENOV.
98903/90
121/2012
Documento
Nº
Portaria MEC
414/05
Portaria MEC 307/2011
Portaria MEC 313/2011
Portaria MEC 1.146/2011
Portaria
1/2012
MEC/SERES
Portaria MEC 406/2007
Portaria MEC 272/2011
Portaria
124/2012
MEC/SERES
Portaria
1/2012
MEC/SERES
Portaria MEC 1171/94
-
269/2005
267/2005
270/2005
268/2005
74/2006
32/2010
Portaria MEC
Portaria MEC
Portaria MEC
Portaria MEC
Portaria MEC
-
92/2011
92/2011
150/2007
92/2011
493/2011
-
32/2010
Portaria MEC
213/2013
12/2010
Portaria MEC
303/2012
95/2010
Portaria MEC
606/2013
190/2011
-
-
190/2011
-
-
003/2012
-
-
003/2013
004/2013
002/2013
P R O J E T O
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GRADUAÇÃO
NOME DO CURSO
Arquitetura e Urbanismo
Educação Física
2.2.5.2.
RECONHECIMENTO OU
RENOV.
AUTORIZAÇÃO
Documento
CEPEX/UNIFACEX
Resolução
CEPEX/UNIFACEX
Resolução
CEPEX/UNIFACEX
Nº
Documento
Nº
-
-
001/2013
004/2012
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Os cursos de pós-graduação oferecidos pelo UNIFACEX foram criados por intermédio de
Portaria interna do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX para atender a demanda
existente na região. O quadro 2 demonstra os cursos e programas oferecidos, bem como o ato
autorizativo.
Quadro 2: Curso de pós-graduação do UNIFACEX e sua legitimação
PÓS-GRADUAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
NOME DO CURSO
Documento
Nº
Portaria CEPEX
005/2004
Esp. em Psicopedagogia Clínica e Institucional
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Educação Especial
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Pedagogia Sócio-Empresarial
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Meio Ambiente e Gestão dos Recursos
Portaria CEPEX
006/2004
Esp. em Análise Ambiental
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Saúde Coletiva com enfoque na Estratégia
Portaria CEPEX
006/2006
Esp. em Enfermagem do Trabalho
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Enfermagem Dermatológica
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Saúde Pública e Serviço Social
Portaria CEPEX
004/2005
Lato-sensu
Esp. em Formação Docente para o Ensino Superior
Naturais
Saúde da Família
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PÓS-GRADUAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
NOME DO CURSO
Documento
Portaria CEPEX
Nº
005/2013
Esp. em Microbiologia e Parasitologia
Portaria CEPEX
008/2005
Esp. em Farmacologia e Toxicologia
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Assistência Sociojurídica e Segurança
Portaria CEPEX
008/2005
Esp. em Direito Eleitoral
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Políticas Públicas de Atenção à Criança e ao
Portaria CEPEX
005/2013
MBA em Gestão Financeira e Controladoria
Portaria CEPEX
005/2013
MBA em Gestão Tributária
Portaria CEPEX
005/2013
MBA em Gestão Estratégica de Pessoas
Portaria CEPEX
005/2013
MBA em Gestão Estratégica de Negócios
Portaria CEPEX
004/2005
MBA em Marketing Estratégico
Portaria CEPEX
006/2006
MBA em Consultoria Empresarial
Portaria CEPEX
006/2006
Esp. em Auditoria e Perícia Contábil
Portaria CEPEX
008/2005
Esp. em Gestão Pública
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Elaboração e Gerenciamento de Projetos
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Gestão e Práticas Secretariais
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Gestão Hospitalar
Portaria CEPEX
005/2013
Esp. em Gerontologia e Políticas de Atenção à
Pessoa Idosa
Pública
Adolescente
2.2.6.
ÁREA DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL
Localizado na região Nordeste do Brasil, o estado do Rio Grande do Norte possui uma área
de 52.796,791 km² e, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, tem
uma população estimada em 3.168.027 habitantes. A capital, Natal, de acordo com a última
atualização do Censo 2010, tem 807.739 habitantes.
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P R O J E T O
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Rio Grande do Norte
Figura 1- mapa do Rio Grande do Norte
Além de Natal, o estado tem duas outras cidades com mais de 150 mil habitantes: Mossoró
(259.815 habitantes) e Parnamirim (202.456 habitantes). Com mais de 50 mil habitantes, temos os
municípios de São Gonçalo do Amarante (87.668 habitantes), Ceará-Mirim (68.141 habitantes),
Macaíba (69.467 habitantes), Caicó (62.709 habitantes) e Assu (53.227 habitantes).
Do ponto de vista histórico, o Rio Grande do Norte foi criado a partir da capitania do Rio
Grande, doada João de Barros, feitor das Casas de Mina e da Índia, que não conseguiu iniciar a
colonização, em virtude da resistência dos índios da região e de piratas franceses. Na verdade,
João de Barros nunca esteve em terras potiguares. Deixou a exploração para seus filhos João e
Jerônimo de Barros, que comandaram expedições de conquista em 1535 e 1555, sem, contudo,
garantir a posse da terra para os portugueses.
Em dezembro de 1597, uma frota comandada por Jerônimo de Albuquerque desembarcou
no rio Potengi, com a missão de fundar uma nova cidade e construir um forte para proteger os
colonos portugueses das incursões dos piratas franceses, que estavam tentando negociar com os
potiguares, índios nativos. Na mesma época, por terra, chegou à região um grupo chefiado pelo
então governante de Pernambuco, Manuel Mascarenhas Homem. Em 6 de Janeiro de 1598, este
grupo começou a construir o Forte dos Três Reis Magos; em 25 de dezembro do mesmo ano, foi
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
fundada uma pequena vila a pouco mais de 2 km de distância do forte; essa vila foi batizada de
Natal, em referência à data de fundação.
Diferentemente de Pernambuco, o solo arenoso de Natal e de parte do Rio grande do
Norte não era adequado para o cultivo de cana-de-açúcar, o que tornou o desenvolvimento da
região inicialmente lento. Em 1633, os holandeses invadiram a cidade e renomearam o forte para
Fort Keulen. E assim ficou até 1654, quando os portugueses o retomaram. Os holandeses, tais
quais os portugueses, não tiveram muito interesse no desenvolvimento da região de Natal.
Também preferiram se concentrar em Recife e Olinda, cidades que receberam muitos
melhoramentos dos holandeses – visíveis até a atualidade.
A cana-de-açúcar foi largamente cultivada da Bahia até a Paraíba, mas apenas uma área do
Rio Grande do Norte, correspondente aos vales dos rios Potengi, Ceará-mirim, Trairi, Cunhaú e
Curimataú mostrou-se propícia à cultura. Após o ciclo da cana, o Brasil Colônia entrou no ciclo do
ouro que, pela falta de jazidas do metal precioso, pouco beneficiou o Rio Grande do Norte. Nos
séculos XVIII e XIX, mais e mais o governo brasileiro deslocou-se para o centro-sul do país.
Por isso, o estado do Rio Grande do Norte e, consequentemente, a cidade de Natal não
sentiram, como outras, a situação de ser colônia sujeita a uma metrópole. Este fato
provavelmente tenha contribuído para fazer de Natal uma das regiões mais liberais do Brasil. As
razões para acreditar nisso, estão no pionerismo do estado em abolir a escravidão (dez anos antes
do restante do país); e por ter tido a primeira mulher brasileira eleita prefeita, no município de
Lajes, cidade localizada a aproximadamente 130 km de Natal.
Chegado o início do século XIX, Natal era ainda uma pequena vila, dividida em duas áreas
principais: a Cidade Baixa, perto do cais do porto, que concentrava o comércio; e a Cidade Alta, no
topo dos morros ao redor do porto, onde se localizavam igrejas e prédios do governo. Somente
em 1922, no governo de Pedro Velho, é que a cidade começou a se modernizar. Em 1930, após a
vitória da Aliança Liberal (que enfrentou o domínio dos estados de São Paulo e Minas Gerais),
Natal iniciou um processo de urbanização mais acentuado do que em décadas anteriores.
Graças a sua posição estratégica, como ponto mais próximo do continente africano, o Rio
Grande do Norte foi beneficiado com a instalação de uma base militar americana em Parnamirim,
quando da entrada do Brasil na II Grande Guerra Mundial ao lado dos Aliados. A chegada de
milhares de soldados mudou profundamente o modo de vida da cidade. Consta que – o fato
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
merece confirmação – Natal foi a primeira cidade do Brasil a conhecer o refrigerante mais popular
do planeta, a Coca-Cola.
Além de inserir novos produtos no cotidiano dos moradores, novos costumes foram
disseminados. Devemos aos americanos a denominação de avenidas, principalmente as do bairro
do Alecrim, com a utilização de números. Os militares dos EUA ainda deixaram fortalecidos entre
os potiguares os princípios de democracia e liberdade, que influenciam até hoje no modo de vida
de Natal.
2.2.6.1.
ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DO RN
Apesar de esforços despendidos, no tocante ao desenvolvimento econômico e social, o
estado, que tem cerca de 90% de seu território incluído na zona semiárida, ainda possui o ônus de
estar em uma região brasileira que historicamente guarda uma situação de inferioridade em
relação às mais desenvolvidas do sul do país.
Grandes esforços têm sido feitos para melhorar os diversos indicadores que têm levado o
estado a uma ligeira vantagem se comparado aos demais da região Nordeste. Em 2011, as Nações
Unidas divulgaram o último levantamento do Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil, o IDH,
que apontou o Rio Grande do Norte como o segundo melhor estado do Nordeste.
Pelos dados do IBGE (2011), o Rio Grande do Norte foi o segundo estado do país que mais
melhorou esse índice. De 2006 em relação a 1980, a expectativa de vida do potiguar cresceu
20,5%, chegando a 70 anos e 10 meses de vida.
O mesmo levantamento também aponta que a queda na mortalidade infantil no Rio
Grande do Norte ficou acima do índice nacional, sendo o segundo melhor resultado do Nordeste e
o quarto melhor do Brasil, tendo reduzido, em pouco mais de duas décadas, a mortalidade infantil
em 67,5%.
Segundo o Ministério do Trabalho, nos últimos cinco anos o Rio Grande do Norte bate
recordes regionais e, até, nacionais na geração de empregos com carteira assinada. Em 2004 e
2005 o RN obteve o maior crescimento do número de empregos formais do Nordeste e, mais
recentemente, obteve o quarto maior crescimento do país.
No contexto econômico, o Rio Grande do Norte tem sua economia baseada em três pilares
básicos: a produção de petróleo (o estado é um dos maiores produtores em terra e em plataforma
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
marítima); o turismo – a sua segunda fonte de arrecadação, sendo o RN o terceiro destino turístico
do Nordeste; e a exportação de frutas, com destaque para o melão, a manga, o abacaxi e a
banana, entre outras.
Pode-se enfatizar também, o comércio varejista, que se mostra muito dinâmico e
competitivo. Em sua formatação, revelando talvez uma fidelidade característica dos potiguares, as
redes locais e regionais conseguem sobreviver à concorrência de grandes redes nacionais e
mesmo multinacionais.
Natal conta com a presença de shoppings localizados em regiões privilegiadas, agregando
ainda mais valor ao setor econômico.
Somando-se a já tradicional exploração da pesca da lagosta, tomou corpo, na última
década, a criação de camarões em cativeiro – sendo o estado o maior produtor nacional desta
atividade. Em verdade, o estado é rico, estando na expectativa urgente de pessoas devidamente
qualificadas que saibam explorar este potencial.
Foram evidenciados os aspectos que mais se destacam em relação às necessidades das
respectivas áreas:
2.2.6.2.
INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
Com privilegiada localização geográfica Natal é o centro de referência para estados e
municípios que integram a região Nordeste. Possuidor de um polo em plena ascensão, constituído
por mais de 23.494 unidades empresariais entre indústrias, comércio e serviços e agropecuária;
destas, 21.855 unidades atuantes, gerando cerca de 329.500 empregos (IBGE -2010).
A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus diversos segmentos
de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde. A renda gerada
por esse setor é de aproximadamente R$ 7.498.097,00, enquanto a indústria gera R$ 1.411.731,00
e a agropecuária R$ 15.241,00 (IBGE-2010).
No último ano pode-se observar uma crescente geração de emprego e renda nas áreas
economicamente ativas da região, exceto na área industrial de transformação, com variação de 18,26%, responsável por geração de 5.674 empregos contra 8.288 demissões no período. As áreas
que obtiveram um maior crescimento foram, respectivamente: Construção Civil, com variação de
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
8,07%, gerando 24.321 novos postos de trabalho contra 22.260 demissões, e Serviços com
variação de 4,79%, gerando 43.427 novos postos de trabalho contra 38.526 demissões.
O Quadro abaixo, do Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE, mostra a evolução de
empregos por setor de atividade no município de Natal, com dados comparativos até o mês de
agosto/2012.
Quadro 3: Evolução do emprego por setor de atividade econômica
Para atender as demandas do setor produtivo, foram viabilizadas algumas melhorias
estruturais como a modernização do porto de Natal, que operava com uma profundidade de 09
metros de calado e passou operar com 12,5 metros. O aumento da profundidade significa uma
elevação de 30% na eficiência e na capacidade do complexo portuário, estando apto a receber
navios de aproximadamente 75 mil toneladas quando o permitido era de apenas 35 mil toneladas.
O Porto de Natal recebeu através do PAC - Copa, investimentos para a construção de um
Terminal Marítimo de Passageiros, com vistas a melhorar as portas de entrada das cidades sedes
da Copa de 2014 e, através do PAC-2, investimentos para ampliação e a adequação do Terminal
Salineiro de Areia Branca. O objetivo é deixar o canal de acesso ao porto-ilha com 17 metros de
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
profundidade, o que dotará a indústria salineira do RN de infraestrutura para competir com os
principais detentores de parcela do mercado mundial de sal.
Já o atual Aeroporto Internacional Augusto Severo dispõe de pista pavimentada para
aviões de grande porte, servindo de alternativa para voos internacionais e voo charter. Conta
também com terminal de cargas, destacando-se que o Rio Grande do Norte ocupa o primeiro lugar
do Nordeste em exportações de carga e o quinto em nível nacional (dados fornecidos pela
INFRAERO/RN).
Uma área de 15 milhões de metros quadrados, distante 40 km de Natal, no município de
São Gonçalo do Amarante, foi escolhida como a mais adequada para receber o futuro sítio
aeroportuário. O novo aeroporto será dotado de duas pistas de pouso/decolagens, medindo
3.000x60m, possibilitando a operação das grandes aeronaves de passageiros e cargas. A Agência
Nacional de Aviação Civil (ANAC) espera que no primeiro ano de operação, o novo aeroporto, com
uma área construída de 40 mil metros quadrados, atenda a três milhões de passageiros e no ano
de 2038, com uma área construída de 66 mil metros quadrados, seja capaz de atender anualmente
11 milhões de passageiros.
Outro projeto em prol do desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte é a
implantação de duas Zonas de Processamento de Exportação (ZPE): a ZPE do sertão, localizada na
cidade do Assú e a ZPE de Macaíba, localizada na região metropolitana de Natal. A ZPE do Sertão
prevê uma estrutura de tecnologia da informação própria, rede elétrica-eólica e um ramal
ferroviário ligando o RN com a Ferrovia Transnordestina. Essa ferrovia partirá de Assú, passando
por Mossoró, Baraúna e Vale do Jaguaribe, alcançando a transnordestina, na região central do
Ceará, próximo a Quixadá.
A ZPE de Macaíba ganha maior notoriedade com a concessão do aeroporto de São
Gonçalo do Amarante. Pelo fato dos dois equipamentos estarem acerca de dez quilômetros um do
outro, a operação conjunta seria um grande imã de empresas interessadas em produzir e exportar
pelo estado. Com a ZPE próxima do aeroporto, logisticamente se tornaria muito mais fácil escoar a
produção para fora do país.
Os recentes acontecimentos em relação à geração de energia no mundo - como o acidente
nuclear na usina japonesa de Fukushima - têm aumentado o interesse pela geração de energia
limpa. Neste cenário, o Rio Grande do Norte vem sendo apontado como um dos locais com maior
potencial para a geração de energia renovável em todo o mundo e fatores como regularidade e
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
intensidade dos ventos fazem com que o Governo do Estado estime que serão investidos mais de
R$ 6 bilhões em território potiguar, apenas em empreendimentos e equipamentos voltados para a
geração da energia limpa.
Recentemente, outra ação em nível de infraestrutura que melhorou as perspectivas de
desenvolvimento do estado do RN foi a duplicação da rodovia BR 101 que corta o perímetro
urbano da região metropolitana de Natal, interligando o estado, do norte, no município de Touros,
seguindo a orla marítima ligando-o a todo o Brasil até a região Sul. Esta obra incentivou o
lançamento dos primeiros condomínios logísticos na região dos municípios de Parnamirim e São
José de Mipibú.
2.2.6.3.
TURISMO
O potencial turístico do município de Natal e do estado é muito significativo. Segundo a
Secretaria de Turismo existem em Natal 3.814 empreendimentos turísticos, divididos em agências,
empresas de alimentação, entretenimento, hospedagem e locadoras de veículos.
A capacidade de desenvolvimento dessa atividade econômica vem ganhando espaço com a
adoção de políticas públicas, fundadas na organização interna e na capacitação dos órgãos
públicos, tais como Secretarias Municipais, Secretaria Estadual de Turismo e também nos
investimentos privados, seja na montagem de estrutura de lazer para atendimento familiar ou no
atendimento à demanda coletiva e social.
O fluxo de usuários dos recursos turísticos oferecidos pela região tem aumentado, nos
últimos anos, criando assim novas oportunidades de emprego, abrindo-se perspectivas
profissionais e, com elas, novas demandas que exigem, em curto prazo, por exemplo, opções
relacionadas com o meio ambiente e com atividades empresariais.
No âmbito do turismo internacional e nacional, é possível afirmar que, mesmo após o
período de crise de 2008, o turismo ainda tem se mostrado relevante para a atividade econômica
desenvolvida no RN. Hoje, Natal é um dos principais destinos do turista nacional e trabalha para
recuperar o estrangeiro.
O Parque hoteleiro e os meios de hospedagem atendem com qualidade sua clientela. Natal
tem a segunda maior capacidade média de hospedagem por estabelecimento do Brasil, segundo a
Pesquisa Serviço de Hospedagem 2011, divulgada em fev/2012, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que, apesar de ser apenas a 6ª do país e a 3ª do
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Nordeste em número de leitos – são 19.532 no total, o índice tende a ficar mais expressivo, no que
depender de investimentos programados pelo setor. Segundo a Associação Brasileira da Indústria
dos Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH/RN), a cidade vai ganhar pelo menos cinco mil novos
leitos nos próximos anos, o que renderá ao estado R$ 340 milhões em investimentos.
De acordo com o Governo do Estado do RN, em apenas cinco anos o número de visitantes
no Rio Grande do Norte praticamente dobrou – saiu de 1.423.886 em 2002, para 2.096.322 em
2007. Destes, 1.750.882 foram brasileiros, quase 500 mil a mais que em 2004. Já os turistas
estrangeiros aumentaram em mais de 100% com base em dados da secretaria de Turismo do
Município. Em 2007, foram 1.578.165 desembarques de passageiros no Estado, número que
saltou para 1.894.113 em 2010.
Assim, o turismo pode ser visto como uma das atividades econômicas primordiais, já que é
a maior geradora de emprego e renda e possui outras 54 atividades atreladas direta ou
indiretamente. Destaca-se, ainda, o fato de que, neste ano de 2014, a cidade de Natal será uma
das sedes da Copa do Mundo de Futebol, considerado o maior evento esportivo da atualidade.
De qualquer forma, o fluxo de pessoas aumenta e diversifica a necessidade dos
profissionais qualificados, bem como de agentes promotores do desenvolvimento. Com a
demanda aumentada, ano a ano, esta capacidade precisa ser gerenciada tanto quantitativamente
como na qualidade de atendimento, e o UNIFACEX está apto a contribuir com o desenvolvimento
destes trabalhos. Como oportunidades de investimentos, destacam-se: hotelaria, restaurantes,
bares e similares, casas de espetáculos, esportes náuticos, camping, turismo ecológico e serviços
diversos, particularmente ligados à produção e comercialização de artesanato.
Cabe ressaltar ainda que para melhor distribuir os investimentos e acompanhar o
desenvolvimento turístico, o estado está dividido em cinco polos valendo destaque para o Polo
Costa das Dunas que abrange expressiva faixa litorânea onde o fluxo turístico concentra-se com
maior relevância ao sul da capital, com presença marcante de praias, dunas, lagoas, importantes
reservas de Mata Atlântica do Estado (Baía Formosa, Natal e Tibau do Sul) e falésias.
Na costa litorânea norte, abundam recifes de corais, compostos de crostas de algas e
esqueletos de animais que vivem em colônias, grandes dunas fixas e móveis, belas lagoas e praias
exuberantes. Este polo também concentra um grande número de atrações culturais que contam
um pouco da rica história do Rio Grande do Norte. O Polo Costa das Dunas contempla 18
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
municípios, beneficiando mais de 1,1 milhão de pessoas, que correspondem à população
residente estendendo-se por cerca de 200 km, costeando o Oceano Atlântico.
Em nov/2011, a FACEX, que já vinha participando das discussões sobre as ações
desenvolvidas pelo Polo, fora contemplada com um assento no Conselho de Turismo do Polo
Costa das Dunas, conduzido pelo Banco do Nordeste e Secretaria Estadual de Turismo, como
membro do Terceiro Setor para o biênio 2012-2013.
2.2.6.4.
AGRICULTURA E AGROPECUÁRIA
A atividade agrícola no estado do Rio Grande do Norte possui dois modelos:
a) Agricultura de sequeiro, que aproveita o período chuvoso para a produção de
alimentos nas chamadas culturas de subsistência, feijão, milho e sorgo,
principalmente, além da castanha de caju, da qual somos um dos maiores
produtores do Nordeste;
b) Agricultura irrigada, com o cultivo planejado de banana, manga, melancia e,
principalmente, melão. Graças à atividade da fruticultura irrigada, com destaque
para os municípios do Vale do Açu, Mossoró e entorno, o Rio Grande do Norte é um
dos maiores exportadores de frutas do Nordeste.
Na agropecuária, merece destaque o gado de corte, leite e recria das raças Holandesa,
Girolanda, Nelore, Santa Gertrudes, Simental. Dada a sua importância, anualmente a Associação
Norte-rio-grandense de Criadores, promove a Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes, em
Parnamirim, reunindo os principais criadores do estado, da região Nordeste e mesmo destaques
nacionais, de estados onde a atividade agropecuária, pelas condições climáticas favoráveis, é mais
desenvolvida. Destaque para os leilões de raças, que terminam por atestas a qualidade do plantel
dos criadores potiguares.
Também devemos destacar a importância da agricultura familiar na geração de renda,
empregos e, principalmente, na produção de alimentos no Rio Grande do Norte. Segundo
informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente em nosso país há
cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos agropecuários de caráter familiar, correspondendo a
80% do total, responsáveis pela ocupação de cerca de 70% da mão de obra na área rural dos
municípios brasileiros. Tal realidade pode também ser verificada no nosso estado.
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Deve-se destacar que, apesar de todo o desenvolvimento vivenciado num período em que
as grandes economias do mundo patinavam, assim como o Brasil de forma geral, o estado do Rio
Grande do Norte foi impactado pela crise do sistema financeiro americano de 2008, tendo suas
atividades econômicas reduzidas. É possível afirmar que alguns indicadores econômicos sofreram
perdas no decorrer do período, provocando um efeito de redução de riqueza dos agentes
econômicos (tanto pessoas físicas quanto jurídicas).
Todavia, sem maiores consequências, o Brasil atravessou a crise e passou a ser visto como
dono de uma posição privilegiada. Assim como o país, a atividade econômica do RN mostra sinais
sólidos de recuperação.
Os dados supracitados evidenciam e corroboram o argumento de que o estado necessita,
agora mais do que nunca, de profissionais qualificados e capazes de proporcionar condições para a
transformação que se apresenta. Tal demanda representa postos de trabalho potenciais
disponíveis para absorver os egressos de cursos implantados e a serem implantados pela
Instituição de Ensino Superior (IES), como também destaca a importância do desenvolvimento do
estado através de atividades de pesquisa e de extensão.
De fato, todo esse desenvolvimento nos diversos segmentos da economia do RN tem
demandado naturalmente uma expansão dos serviços associados à indústria da construção. Aliado
a isso, a necessidade do governo em incentivar o crescimento econômico, o retorno das
flexibilizações bancárias e, em Natal, a Copa do Mundo de 2014, são os principais motivos para
acreditar que os anos vindouros serão de grandes investimentos em infraestrutura.
De forma complementar, pode-se dizer que a Construção Civil é um segmento
representativo na economia brasileira. Na região Nordeste o setor tem crescido substancialmente.
Esse crescimento contribui diretamente com o desenvolvimento do Estado e da região, gerando
empregos e aquecendo o setor imobiliário.
2.2.7.
POPULAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO UNIFACEX
O UNIFACEX é uma instituição de ensino superior localizada na região metropolitana da
cidade de Natal-RN. Além da capital do Estado, o UNIFACEX atende a outros municípios em uma
região bastante povoada.
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A tabela 1 demonstra a área de atuação do UNIFACEX que, de forma geral, atende à região
metropolitana de Natal e municípios circunvizinhos, totalizando aproximadamente 1.350.000
habitantes.
LOCAL
POPULAÇÃO
ESTADO
3.168.027
Natal
803.739
Parnamirim
202.456
Ceará-Mirim
69.005
Macaíba
69.467
Extremoz
24.569
São Gonçalo do Amarante
87.668
São José de Mipibu
39.776
Monte Alegre
20.685
Nísia Floresta
23.784
Tabela 1: População de Natal e municípios circunvizinhos
Fonte: IBGE (2010)
Vivemos um momento na história humana onde conhecer é empoderar-se. O mercado
busca profissionais que apresentem um currículo onde fique evidenciado seu interesse pelo
conhecimento, pois em um mundo globalizado é exigido dos profissionais o estabelecimento de
conexões e competências que só o conhecimento é capaz de mobilizar.
É importante destacar que a dinamicidade das mudanças de natureza social, política,
econômica, cultural e tecnológica, oriundas do reflexo da globalização, repercute na necessidade
das pessoas apropriarem-se do conhecimento sistematizado para fazer frente às novas exigências
do mundo do trabalho e da própria sociedade.
Nesse contexto, a busca da população pelo acesso à educação tornou-se um imperativo
por parte dos cidadãos, fato que tem ocasionado impactos na educação superior, sob diversos
aspectos.
Hodiernamente, o Brasil apresenta 2.377 Instituições de Ensino Superior, sendo o estado
do Rio Grande do Norte possuidor de 25 delas, estando quinze localizadas em Natal. Dessas, vinte
e uma são de natureza privada e contam com 47.238 alunos matriculados.
A expansão do ensino superior tem sido uma realidade educacional em todo o Brasil, pois
as Instituições de Ensino Superior representam cada vez mais um segmento importante para a
sociedade brasileira.
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No Rio Grande do Norte, o UNIFACEX desenvolve suas atividades no município de Natal,
mas os reflexos da sua ação são sentidos numa área de abrangência formada, principalmente, por
09 municípios, conforme mostra a tabela 1.
Apesar dos avanços obtidos, nos últimos anos, com o Programa de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (REUNI), é evidente a importância da participação das
instituições privadas para a inclusão e melhoria do ensino superior no Brasil, devido,
principalmente, à limitação que os meios públicos demonstram de atender a demanda existente.
De forma qualitativa, o quadro educacional da sociedade brasileira, e também norte-riograndense, tem mostrado avanços significativos. As instituições privadas participam ativamente
do processo de inclusão dos brasileiros que até então estavam marginalizados e excluídos da
educação superior.
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2.3. DO CONTEXTO EDUCACIONAL
2.3.1. PANORAMA DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL E NO RN
Até a segunda metade da década de 1990 foi realizada no Brasil uma reforma educacional
sem precedentes, que ainda está em processo. Com efeito, do ensino fundamental ao superior
uma institucionalização de leis e decretos, promulgados desde 1995, acionou mudanças em
aspectos tão variados quanto financiamento, gestão, acesso, avaliação, currículo e carreira
docente. Continuou avançando através de outros modelos de gestão da educação brasileira.
O percentual de investimento público em educação subiu de 4,4% em 2006 para 4,6%, em
2007. Esses dados estão comparados ao PIB. Em 2005, o índice foi de 3,9%. O valor se aproxima do
padrão de investimento dos países desenvolvidos – de 5%, de acordo com a Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O maior incremento financeiro se concentra
na educação básica, que reúne 3,9% do total de investimento em relação ao PIB. Em 2006, o
percentual era de 3,7%. Nos demais níveis de ensino, o investimento se manteve constante entre
2006 e 2007, inclusive na educação superior que ficou estabilizado em 0,7% (INEP/2009).
O Ensino Médio brasileiro vem recebendo investimentos constantemente, quando
analisamos o número de matrículas desta modalidade de ensino comparando em 2007, identificase, de acordo com dos dados do INEP/2009 que no ano de 2008 tínhamos 8. 366. 100 alunos. Os
dados do Ensino Médio referente ao Censo Escolar realizado pelos órgãos oficiais do Governo
ainda não foram publicados, os que estão disponíveis são os do ano 2007. Os resultados de 2007
consolidam o mandamento preconizado no art. 10 da LDB, que coloca o ensino médio sob a
responsabilidade da esfera estadual, uma vez que as escolas estaduais respondem por 86,5% das
matrículas. As demais matrículas distribuem-se entre as escolas privadas (10,7%), as municipais
(2%) e as da rede federal de ensino (0,8%).
Os dados deste Censo 2007 mostraram que essa distribuição está presente em todas as
regiões, com pequenas variações, conforme mostrado na Tabela 2. A maior concentração do
Ensino Médio em redes estaduais é registrada na região Norte (92,9%), enquanto a menor está na
Região Sudeste (84,9%). As unidades federadas com maiores taxas de participação estadual na
matrícula localizam-se na Região Norte: Acre (92,3%), Pará (92,9%), Amapá (93,3%), Tocantins
(94,1%) e Amazonas (94,3%).
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Unidade da
Federação
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
R. G. do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Alunos do Ensino Médio
Sexo
Total
Feminino
Masculino
2.486.394
1.419.608
1.066.786
309.960
175.327
134.633
178.223
102.140
76.083
400.211
218.469
181.742
156.026
86.508
69.518
152.556
91.283
61.273
429.684
248.539
181.145
128.414
75.340
53.074
85.920
50.837
35.083
645.400
371.165
274.235
Tabela 2 – Número de matrículas no ensino médio em 2007.
Fonte: MEC/Inep/Deed.
A Educação Básica tem por finalidade, segundo o artigo 22 da LDB, "desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores". Esta última finalidade deve ser
desenvolvida precipuamente pelo ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades específicas
incluem-se "a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando" a ser desenvolvida
por um currículo que destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a
língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da
cidadania (RAMOS, 2003).
Dentro do Cenário Nacional o MEC está em processo de implementação do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE) que é definido como uma ferramenta gerencial que auxilia a
escola a realizar melhor o seu trabalho: focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe
para atingir os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em
constante mudança. Todas as ações realizadas com os Estados e Municípios necessitam de
articulações através da construção e apresentação de Plano de Ações Articuladas, momento eu
que após a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica o Ministério da Educação repassa
recursos e assistência técnica. O foco, neste caso, são as escolas municipais e estaduais da
Federação.
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2.3.2. PANORAMA DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL E NO RN
As mudanças ocorridas no mundo do trabalho apontam para uma nova forma de relação
entre ciência e trabalho, na qual as formas de fazer – determinadas com base em processos
técnicos simplificados, restritos geralmente a uma área do conhecimento, transparentes e,
portanto, facilmente identificáveis e estáveis – passam a ser substituídas por ações que articulem
conhecimento científico, capacidades cognitivas superiores e capacidade de intervenção crítica e
criativa perante situações não previstas, que exigem soluções rápidas, originais e teoricamente
fundamentadas, para responder ao caráter dinâmico, complexo, interdisciplinar e opaco que
caracteriza a tecnologia na contemporaneidade.
Para tanto, é preciso outro tipo de pedagogia, determinada pelas transformações ocorridas
no mundo do trabalho nessa etapa de desenvolvimento das forças produtivas, para atender às
demandas da revolução na base técnica de produção, com seus profundos impactos sobre a vida
social. O objetivo a ser atingido é a capacidade para lidar com a incerteza de uma forma constante
e - às vezes - aleatoriamente, substituindo a rigidez por flexibilidade e rapidez, a fim de atender a
demandas dinâmicas do mercado e sociedade como um todo, que se diversificam em qualidade e
quantidade, não para ajustar-se, mas para participar como sujeito na construção de uma
sociedade em que o resultado da produção material e cultural esteja disponível para todos,
assegurando qualidade de vida e preservando a natureza (KUENZER, 2000).
A Educação Tecnológica atende a esses preceitos, pois traz consigo a necessidade de se
institucionalizar uma nova forma do fazer pedagógico no Ensino Superior, cujo eixo norteador
básico é o desenvolvimento de competências e habilidades, concomitantemente em destacar para
os educandos a obrigatoriedade de perceber a construção do conhecimento científico – aplicado
dentro de uma perspectiva crítico-social.
O Censo da Educação Superior 2007 revela que o ritmo de crescimento dos cursos de
educação tecnológica foi ligeiramente maior do que o observado no ano anterior, embora nos
centros universitários tenha sido registrado um incremento de 28,1% (conforme tabela 3). Foram
registrados cerca de 700 novos cursos no Brasil, a maior parte deles ofertados pelas faculdades e
universidades. É perfeitamente identificável que as IES privadas cresceram bem mais com o
lançamento de mais cursos tecnológicos quando comparamos com as IES públicas.
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Evolução do Número de Cursos de Educação Tecnológica segundo a Organização Acadêmica Brasil - 2002 a 2007
Tabela 3 – Número de CST de 2002 a 2007.
Fonte: MEC/Inep/Deed.
Esse incremento do número de cursos dos últimos 5 anos vem acompanhado do aumento do
número de vagas que foram abertas, totalizando 168.569 nas Faculdades privadas em todo o
Brasil. Conforme pode ser visualizado na tabela 3.
Evolução do Número de Vagas na Educação Tecnológica, segundo a Organização Acadêmica Brasil - 2002 a 2007
Tabela 4 – Número de Vagas no CST de 2002 a 2007.
Fonte: MEC/Inep/Deed.
Em 2007, o número total de inscritos apresentou um incremento de 21% no Brasil, com
destaque para as IES privadas, em que o aumento foi de 26,5% Apesar desse aumento, o número
de inscritos foi menor que a metade do número de vagas oferecidas no mesmo período. A maior
concorrência foi encontrada entre as instituições estaduais, com cerca de 6,9 inscritos para cada
vaga. Neste cenário as IES privadas vêm sistematicamente crescendo em curso e abertura de
vagas.
O MEC entende que uma das prioridades do país é a educação profissional, e através do
PDE no contexto da educação profissional, a principal iniciativa do referido plano é a criação dos
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institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, destinados a funcionar como
centros de excelência na formação de profissionais para as mais diversas áreas da economia e de
professores para a escola pública. Os institutos serão instalados em cidades de referência regional,
de maneira a contribuir para o desenvolvimento das comunidades próximas e a combater o
problema da falta de professores em disciplinas como física, química e biologia.
As verbas de custeio e de pessoal da rede federal de educação profissional e tecnológica foram
recuperadas, à semelhança do que se fez com a educação superior. Em 1998, o orçamento do
sistema atingiu cerca de R$ 856 milhões, a valores de 2005. Naquele mesmo ano, o orçamento do
sistema, já recuperado, atingiu mais de R$ 1,2 bilhão. De 1995 a 1998, não foi autorizada a
contratação de um único docente ou técnico para o sistema de 140 unidades. De 2003 a 2006, foi
autorizada a contratação de 3.433 docentes e técnicos administrativos. Foi deflagrado o maior
processo de expansão da rede. Um dado simples dá a dimensão do que tem sido feito na
educação profissional. De 1909 a 2002, quer dizer, em quase um século, foram autorizadas 140
unidades federais de educação profissional e tecnológica no País, pouco mais de uma por ano. De
2003 a 2010, foram autorizadas novas unidades federais, ou seja, teremos realizado uma
ampliação de 150% do parque federal de educação profissional e tecnológica em apenas oito anos
(PDE/MEC).
Evolução do Número Vagas na Educação tecnológica, segundo a Categoria Administrativa Brasil 2002 a 2007
Tabela 5 – Número de Vagas no CST por Categoria Administrativa de 2002 a 2007. Fonte:
MEC/Inep/Deed.
Segundo a organização acadêmica, é possível observar que as universidades são as que
apresentaram maior crescimento na oferta de vagas em Educação Tecnológica. Foram mais de
42.000 novas vagas em 2007 e um crescimento de 36,6% em relação a 2006. Embora apresentem
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um crescimento menor, as vagas nas Faculdades ainda são preponderantes e representam 42,8%
do total de vagas da Educação Tecnológica.
Evolução do Número de Vagas na Educação Tecnológica, segundo a Organização
Acadêmica - Brasil - 2002 a 2007
Tabela 6 – Número de Vagas no CST por Organização Acadêmica de 2002 a 2007.
Fonte: MEC/Inep/Deed.
O censo de 2007 registrou 347.856 matrículas nesse segmento, correspondendo a um
aumento de 24,8% em relação a 2006. O maior número de matrículas, 369.477, foi encontrado nas
instituições privadas, seguidas pelas IES federais, com 12.198 e pelas estaduais e municipais, com
9.263 e 3.182 matrículas respectivamente. Com relação à organização acadêmica, as Faculdades,
com 168.569, e as Universidades, com 159.643, dividem a maior parte do total de matrículas na
educação tecnológica. Os centros universitários registraram 65.908 matrículas em 2007. Verificase que o Rio Grande do Norte possui 32 cursos tecnológicos o que representa quase 10% da
totalidade ofertada no Nordeste.
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Evolução do número de cursos de Educação Tecnológica segundo a Região Brasil – 2002 ‐
2007.
Tabela 7 – Número de Cursos Tecnológicos por Estado de 2002 a 2007.
Fonte: MEC/Inep/Deed.
Hoje, a tecnologia tem feito parte do cotidiano das pessoas, independentemente de sexo,
raça, idade, credo, etc. Ao longo de todo o dia estamos cercados de apetrechos que dizemos ser
uma nova tecnologia. Mas não podemos reduzir a tecnologia à existência de um novo produto que
recém-lançado no mercado. Na realidade, trata-se do resultado de um processo histórico. Assim,
não pode ser considerado apenas um objeto tangível, mas aquilo que o homem cria e recria na sua
relação social com o meio ambiente, buscando adaptá-lo para sua sobrevivência.
No esforço de contemplar as constantes mudanças na sociedade - principalmente no
mercado de trabalho - a educação vê-se diante de novos cenários e desafios frente aos avanços
científicos e tecnológicos, em um esforço para a formação de cidadãos éticos, preocupados com o
desenvolvimento econômico sustentável do país e a preservação do planeta. Para tal, é necessário
que ocorra a geração de novos conhecimentos, atitudes, valores e competências que promovam a
inserção social e a participação ativa dos indivíduos na sociedade tecnológica.
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Como podemos perceber, considerando também sua dimensão ética e cultural, a educação
possibilita os meios para que cada indivíduo possa compreender o seu papel social e sua relação
com o outro, com sua comunidade, com o país e o mundo. Essa compreensão se faz necessária
porque vivemos num cenário permeado pelo rápido avanço da globalização, decorrente, entre
outros fatores, do grande aumento da velocidade de circulação da informação.
Nesse contexto, o Centro Universitário FACEX, em sua trajetória de trinta e seis anos de
existência, vem contribuindo com o crescimento e o desenvolvimento cultura, científico,
econômico e social do Rio Grande do Norte. Como pioneira em educação no estado, a instituição
procura se inserir em um contexto educacional contemporâneo de educação de base tecnológica,
através da criação de Cursos Superiores em Educação Tecnológica (CST). Esse novo parâmetro de
educação visa, em especial, proporcionar aos seus egressos uma formação que não perca de vista
as inovações tecnológicas, as transformações econômicas, de produção e dos serviços, sempre em
busca da melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Por esse ângulo, a Educação Tecnológica que se pretende construir no UNIFACEX tem a
preocupação com a formação do indivíduo, dotado de senso crítico e consciente do seu papel
dentro da sociedade. Essa visão de educação, usada de forma consciente, provoca o benefício de
todos, contribuindo para uma nova caracterização social. Essa nova sociedade não almeja apenas
atender às necessidades do mercado, visto que se fundamenta no trabalho concreto que integra a
cultura e a produção, a atividade intelectual e manual, na busca de uma formação técnica e
científica.
Nessa perspectiva, entendemos a educação tecnológica como tendo objetivos claros que
contemplam tanto o desenvolvimento intelectual e a postura críticas-reflexivas da realidade, como
uma formação técnica e também capaz de instrumentalizar abstrações criativas na práxis diária do
trabalho. Tudo isso culminará em cidadão mais preparado para se inserir na realidade tecnológica
social e consequentemente provendo alterações no contexto social.
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2.4. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
2.4.1.
2.4.1.1.
PERFIL INSTITUCIONAL
MISSÃO
A missão do Centro Universitário FACEX, é “disseminar os saberes, entendendo o contexto
e atendendo a sociedade por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, comprometido com o
desenvolvimento político, ético, cultural e socioambiental.”
2.4.1.2.
VISÃO DE FUTURO
Em sua visão de futuro, o Centro Universitário FACEX pretende consolidar-se como uma
das mais importantes instituições de ensino superior do estado e da região, contribuindo com o
ensino, a pesquisa e a extensão, sempre sintonizado com as tendências e vocações do mundo do
trabalho e com o desenvolvimento sustentável da região onde está inserido.
2.4.1.3.
PRINCÍPIOS
A missão institucional demonstra que o Centro Universitário FACEX estar comprometido
com a qualidade intelectual da formação de seus alunos, com a qualidade do atendimento às
necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade, formando profissionais competentes e
capazes de encontrar soluções criativas para os problemas locais, regionais e nacionais.
Este compromisso institucional está ancorado em princípios filosóficos e crenças éticoeducacionais que norteiam as suas ações, entre os quais cabe destacar:
 Consciência de sua responsabilidade social, compromissado com os valores de justiça,
igualdade e fraternidade;
 Atuação permanente no resgate da cidadania – na formação do cidadão, ser ético e
político, consciente de seus direitos e deveres, apto a intervir no processo de
desenvolvimento socioeconômico da comunidade em que atua, com uma visão
integradora de sociedade e do mundo;
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 Ação aglutinadora, aberta a todo saber, crítica, criativa e competente, capaz de
contribuir com o desenvolvimento do Estado e da região em que está inserido.
 Compromisso com resultados na busca contínua do elevado desempenho acadêmicocientífico de sua comunidade;
 Disponibilidade para fazer parcerias e alianças com outras instituições, objetivando
desenvolver programas de integração com vistas à formação e ao aperfeiçoamento dos
valores humanos;
 Igualdade de condições para o acesso e a permanência na Instituição;
 Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
 Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
 Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
 Garantia de padrão de qualidade e vinculação entre a formação acadêmica, o trabalho e
as práticas sociais;
2.4.1.4.
OBJETIVO GERAL
Formar profissionais e desenvolver atividades acadêmicas nas diversas áreas do
conhecimento, estimulando a criação cultural, o espírito científico e o pensamento reflexivo, bem
como a construção dos valores humanos, tendo em vista os problemas do mundo presente,
visando contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional.
Destaca-se que o objetivo geral será traduzido da seguinte forma:
 Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo, propiciando condições de educação ao homem, como sujeito e agente de seu
processo educativo e de sua história, pelo cultivo do saber, em suas diferentes
vertentes, formas e modalidades.
 Formar valores humanos nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira.
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 Incentivar e apoiar a iniciação e a investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e a criação e difusão da cultura.
 Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação.
 Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração.
 Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade.
 Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas
no Centro Universitário.
 Preservar os valores éticos, morais, cívicos e cristãos, contribuindo para aperfeiçoar a
sociedade, na busca do equilíbrio e bem estar do homem.
 Ser uma instituição aberta à sociedade, contribuindo para o desenvolvimento de todas
as faculdades intelectuais, físicas e espirituais do homem. e
 Ser uma instituição compromissada com o desenvolvimento da cidade de Natal e, em
especial, do Estado do Rio Grande do Norte e com a preservação da memória das
manifestações culturais e folclóricas de seu povo.
2.4.1.5.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para atender ao objetivo geral, foram delineados os seguintes objetivos específicos:
 Aperfeiçoar, permanentemente, a organização administrativa com vistas à eliminação
de disfunções burocráticas e à promoção da gestão proativa de médio e longo prazo;
 Desenvolver o corpo docente e técnico-administrativo, viabilizando a associação entre o
máximo de qualificação acadêmica com o máximo de compromisso social da Instituição;
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 Sistematizar projetos e programas para garantir o acesso, a permanência e o
desenvolvimento do corpo discente;
 Aperfeiçoar a organização didático-pedagógica de forma a garantir atividades e serviços
acadêmicos de excelência;
 Ofertar cursos de graduação e de pós-graduação nas diferentes áreas de conhecimento
e em consonância com os anseios da sociedade e, consequentemente, com o mercado
de trabalho.
 Fomentar a investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, a difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive;
 Promover a extensão e a cultura extensionista, aberta à participação da comunidade,
visando à difusão dos resultados e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica
e tecnológica;
 Propiciar condições e infraestrutura compatível com a comunidade acadêmica e com o
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas pelo Centro;
 Consolidar mecanismos de gestão financeira e orçamentária que permitam o
desenvolvimento institucional sustentável;
 Aprimorar o processo de acompanhamento e avaliação das atividades acadêmicas de
ensino, pesquisa e extensão, do planejamento e da gestão universitária.
Ressalta-se que esses objetivos específicos representam o fundamento para a construção
das metas e do plano de ação institucional.
2.5. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A estrutura acadêmico-administrativa do Centro Universitário é composta por órgãos
colegiados, executivos e de representação, em três níveis hierárquicos, são eles:
I – Órgãos da Administração Superior.
 Conselho Universitário (CONSUNI).
 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX).
 Reitoria.
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 Pró-reitoria Acadêmica.
 Pró-reitoria Administrativa.
II – Órgão da administração básica.
 Coordenação de Pesquisa e Extensão.
 Coordenação da Pós-graduação.
 Conselhos de Cursos.
 Coordenadorias de Cursos.
 Secretaria Geral.
 Biblioteca Geral.
III – Órgãos suplementares e de apoio.
O Centro Universitário FACEX dispõe de unidades suplementares destinadas a apoiarem as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, cabendo ao Conselho Universitário – CONSUNI,
disciplinar a sua criação e funcionamento.
2.5.1.
ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO
A estrutura acadêmico-administrativa do Centro Universitário é composta por órgãos
colegiados, executivos e de representação, conforme está disposto em seu Estatuto.
I - Conselho Universitário – CONSUNI, que é o órgão superior de natureza deliberativa e
normativa e de instância final para todos os assuntos acadêmico-administrativos, é integrado:
 Pelo Reitor, seu Presidente;
 Pelos Pró-Reitores;
 Por um representante do corpo docente, escolhido por seus pares, em lista tríplice;
 Por um representante do corpo discente, indicado na forma da lei;
 Por um representante do corpo técnico-administrativo, escolhido pelo Reitor, em lista
tríplice;
 Por um representante da Mantenedora, indicado por esta;
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 Por dois representantes da comunidade, indicado pela Mantenedora dentre as
entidades por ela credenciada.
II - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPEX, órgão central de supervisão das
atividades de ensino, pesquisa e extensão, possui atribuições deliberativas, normativas e
consultivas e é composto:
 Pelo Reitor, seu Presidente;
 Pelos Pró-Reitores;
 Por quatro representantes dos coordenadores de curso, escolhidos por seus pares;
 Por quatro representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares;
 Pelo Conselho de Pesquisa e Extensão;
 Por um representante do corpo discente, indicado na forma da lei.
III - Reitoria é órgão executivo da administração superior do Centro Universitário e é
integrado pela Pró-Reitoria de Administração e pela Pró-Reitoria Acadêmica.
 Pró-Reitoria Administrativa é o órgão auxiliar destinado a supervisionar as atividades de
apoio administrativo e tecnológico para o desenvolvimento das funções de ensino,
pesquisa e extensão.
 Pró-Reitoria Acadêmica é o órgão auxiliar e assessor da Reitoria responsável pela
supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão.
 Integram, ainda, a Reitoria, o Gabinete do Reitor, que deve acompanhar e auxiliar o
Reitor em suas atividades e deliberações, a Comissão Própria de Avaliação – CPA e a
Ouvidoria.
A CPA cuja missão é desenvolver o processo de avaliação institucional e a Ouvidoria cuja
finalidade é ouvir, encaminhar e acompanhar críticas e sugestões, são importantes elos de
comunicação entre o Centro Universitário e a comunidade externa e interna.
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P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
2.5.2.
ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO BÁSICA
A administração básica contempla os seguintes órgãos:
 Coordenação de pesquisa e extensão - é o órgão responsável pela organização,
supervisão e execução de todos os programas de pesquisa e extensão desenvolvidos
pela Instituição.
 Conselho de Curso - é o órgão deliberativo e normativo, responsável por dirimir sobre
questões administrativas do curso.
 Coordenadoria de Curso – é a entidade executiva responsável pela operacionalização do
projeto pedagógico do curso e de outras deliberações de seus conselhos.
 Secretaria Geral – é o órgão responsável por organizar e gerir o sistema de registro e
controle acadêmico da Instituição, centralizando todas as ações de controle do
desempenho e frequência de alunos da graduação e dos cursos e programas de pósgraduação, em todos os níveis.
 Biblioteca Geral - é o órgão encarregado pelas atividades da Ciência da Informação,
organizadas para estudo, leitura e consulta de livros, documentos, periódicos e outros
acervos, em apoio às funções de ensino, pesquisa e extensão.
2.5.3.
ÓRGÃOS ESPECIAIS E SUPLEMENTARES
Os órgãos suplementares serão criados pelo Conselho Universitário – CONSUNI, mediante
proposta de qualquer unidade acadêmico-administrativa, por intermédio da Reitoria.
Cabe ao Reitor encaminhar ao Conselho Universitário – CONSUNI, para parecer conclusivo,
as propostas sobre a criação de órgãos suplementares que lhe forem submetidas.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
2.5.4.
ORGANOGRAMA
2.5.5.
DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS
Os documentos institucionais orientam, por meio de normas e regulamentos, o
funcionamento e as relações da instituição. Dentre estes, podem ser citados:
 Estatuto da Entidade Mantenedora.
 Estatuto do Centro Universitário.
 Regimento Geral do Centro Universitário.
 Regulamentos internos.
A Instituição manterá todos os documentos disponíveis para verificação in loco
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
2.5.6.
RELAÇÕES ENTRE A MANTENEDORA E A MANTIDA
O UNIFACEX entende que é salutar que Mantenedora e Mantida estabeleçam entre si laços
interinstitucionais vigorosos, cada uma delas comportando-se de acordo com o papel que lhes é
pertinente com ênfase no profissionalismo de gestão e da integração entre ambas.
Desta forma, a harmonia entre o trabalho da Entidade Mantenedora e o trabalho
desenvolvido pela Instituição Mantida resultará no sucesso educacional pretendido. Quando não
fica tão claro e bem explicitado, o relacionamento entre a Mantenedora e a Mantida, pode
ocorrer ingerência de funções com sobrecarga de trabalho nas mantenedoras e, outras vezes, até
tumultuar o labor das instituições mantidas.
A desejável autonomia, nas suas mais variadas dimensões, resultará de normas, diretrizes e
estratégias fixadas pelas instâncias competentes. É fundamental no trabalho de gestão de
mantenedora e mantida criar marcas reconhecidas na comunidade e desenvolver o carisma dos
educadores que as integram. Estas atuarão da melhor forma para atender ao seu público, tendo
como base um adequado sistema de planejamento constituído dos seguintes instrumentos:
 Projeto Político-pedagógico Institucional, no qual está clara a missão, a vocação, os
objetivos, os princípios e as diretrizes da Instituição Educacional.
 Plano de Desenvolvimento Institucional, de duração plurianual.
 Planejamento Estratégico, do qual decorrerá o sistema de acompanhamento acadêmico,
administrativo e financeiro.
O Centro Integrado para Formação para Executivos (CIFE) que é a entidade Mantenedora
do Centro Universitário FACEX, possui uma sólida filosofia educacional estabelecida, traduzida no
seu Projeto Político-pedagógico Institucional, sendo responsável por:
 Aprovar o orçamento anual.
 Aprovar as alterações do seu Estatuto.
 Gerir os recursos humanos.
 Apreciar e aprovar como instância final todas as matérias que impliquem em aumento
de despesas.
 Aprovar contratos, convênios e acordos.
 Designar os seus dirigentes.
 Realizar investimentos institucionais.
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 Definir pleitos a serem apresentados perante as instituições governamentais que são
detentoras do patrimônio institucional.
Além disso, a Entidade Mantenedora é detentora das anuidades/semestralidades escolares
e, em consequência, responsável pelo financiamento orçamentário da Instituição Mantida.
A Entidade Mantenedora é ainda responsável juridicamente pela existência e
funcionamento do Centro Universitário FACEX, cabendo-lhe respeitar e assegurar a autonomia
deste, na forma da lei e do Estatuto, por meio da liberdade acadêmica dos corpos docente e
discente, da autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos e da sua autonomia
didático-científica.
Em outras palavras, o Centro Universitário FACEX goza de autonomia didático-científica,
administrativa, da execução orçamentária e disciplinar, a ser exercida na forma da Lei e do seu
Estatuto.
2.5.7.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)
O Plano de Desenvolvimento Institucional é fruto de um trabalho coletivo que conta com a
participação de representantes de todos os setores da estrutura organizacional do Centro
Universitário FACEX.
O Plano de Desenvolvimento Institucional reflete o esforço para conceber ao UNIFACEX,
numa nova modalidade institucional (Centro Universitário) em sua totalidade, a partir da visão que
insere no plano regional e nacional. A primeira etapa deste trabalho permite diagnosticar os
elementos obstacularizadores e facilitadores das ações institucionais, bem como a definição de
princípios e diretrizes que fundamentam a concepção da Instituição contextualizada em seu
espaço-tempo e que participa da transformação social.
Com base nessas premissas, são elaborados planos de ação coerentes com as diretrizes
gerais expressas no documento. Esta atividade visa à racionalização no uso dos recursos, o
incremento das atividades, o desenvolvimento dos projetos e a formação de novos perfis
acadêmicos em consonância com as demandas sociais existentes.
Destaca-se que o Plano de Desenvolvimento Institucional do Centro Universitário FACEX foi
pensado para vigorar no período de 2011 a 2015. Com este documento a Instituição se alinha à
nova era baseada num ambiente que busca autonomia para torná-la inovadora, com expressão
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
regional, dimensão compatível com seu atual estágio de desenvolvimento, tendo em vista as
necessidades futuras que a realidade impõe.
Desta forma, buscou-se construir um PDI coerente com a missão institucional, sendo
aprofundadas e efetivadas as seguintes ações estratégicas gerais:
a)
Crescimento para mudar e consolidar o papel do UNIFACEX no ensino superior
local e regional.
b)
Inovação para ‘incubar’ e disponibilizar soluções inovadoras por meio do ensino,
da pesquisa/iniciação científica e da extensão, no sentido de colaborar na
resolução de problemas estruturais do Estado do Rio Grande do Norte e do
Brasil.
c)
Consolidação Institucional para tornar o conjunto de ações do UNIFACEX num
sistema altamente integrado, com presença efetiva e visível em todos os campos
de conhecimento que pretende atuar, nos próximos cinco anos.
d)
Autossustentação das atividades acadêmicas e administrativas e das ações
estratégicas em médio e em longo prazo.
Um novo desafio agora se impõe: fazer acontecer o plano para que até o ano de 2015, o
Centro Universitário FACEX seja reconhecido tanto pela integração, crescimento e consolidação
institucional, como também pela relevância de sua contribuição na solução dos problemas locais e
globais que se apresentam.
É importante frisar que o processo de planejamento apresentado está caracterizado por
ser participativo, contínuo, gradativo e flexível, existindo, ao longo do tempo, correlação entre a
profundidade e amplitude das ações planejadas e o grau de intervenção no Centro. Dentro desta
ótica, os acontecimentos evoluirão de forma gradativa e integrada, possibilitando procedimentos
de maior eficácia.
Nesse processo, faz-se necessário programar ações que venham a possibilitar a formação
de conceitos, o delineamento de propostas, a retroalimentação do processo, a mudança ou
reafirmação de paradigmas, como condições de construção da situação pretendida e de superação
da situação atual.
A passagem de uma fase para outra ocorrerá quando houver um bom grau de
implementação das ações previstas, especialmente aquelas que são pré-requisitos para a fase
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seguinte. A disponibilidade de recursos necessários para proceder-se a mudança de fase também
é fator condicionante neste processo.
2.5.8.
REPRESENTAÇÃO DOCENTE E DISCENTE
As formas de participação do corpo docente, nas atividades de direção do UNIFACEX, estão
disciplinadas no Regimento da seguinte maneira:
a) No Conselho Superior, órgão máximo de deliberação em matéria administrativa
didático-científica e disciplinar, composto por um coordenador de curso do
UNIFACEX, por dois representantes do corpo docente, por um representante do
corpo discente.
b) No Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão técnico de coordenação e
assessoramento, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, constituído por dois
coordenadores de curso do UNIFACEX, por dois professores e por um representante
do corpo discente.
c) No Conselho do Curso, órgão que delibera sobre o PPC do curso e ainda sobre
atividades operacionais discente e docente, constitui-se pelo coordenador do
Curso, por professores do curso (em número máximo de cinco e mínimo de três) e
por um representante discente.
2.6. ADMINISTRAÇÃO DA IES
2.6.1. COERÊNCIA ENTRE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E A PRÁTICA
ADMINISTRATIVA
Nos processos decisórios do Centro Universitário FACEX estão presentes a integração entre
os diversos segmentos institucionais, demonstrada por meio de sua estrutura organizacional, de
acordo com o disposto no Regimento.
O UNIFACEX assegura como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a
integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas
modalidades. Para tanto, implantou o Conselho Superior – CONSUP, órgão máximo de deliberação
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da Instituição que exerce a função de planejamento, implantação, acompanhamento e melhoria
contínua dos cursos do UNIFACEX. Evidencia-se a existência do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CEPEX, órgão deliberativo e de supervisão das funções de ensino, pesquisa e extensão
e do Conselho de Curso.
Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da
mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização do
conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
Ressalta-se ainda que entre os principais objetivos da Instituição estão: definir diretrizes
que levem à reestruturação acadêmica e à modernização da gestão administrativa em suas várias
instâncias; dimensionar, formalizar e implantar um conjunto de normas de trabalho capazes de
promover a melhoria do processo integrado e sistêmico ensino-pesquisa-extensão.
2.6.2.
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A política adotada pela Instituição para a avaliação institucional visa assegurar uma
sistemática de avaliação interna e externa, que contemple as dimensões qualitativa e quantitativa,
vitais para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do modelo de gestão atual.
Para o sucesso do planejamento e da gestão organizacional, e para que os objetivos e
metas aqui definidos sejam efetivamente atingidos, é fundamental que haja um acompanhamento
efetivo de todo o processo de elaboração e implantação do PDI, bem como, verificar se os
resultados obtidos estão em consonância com os planejados. O acompanhamento dos objetivos e
das ações realizadas permite que os mesmos possam ser revistos e alterados, ante o dinamismo
do processo educacional.
Em sendo assim, seja para cuidar que as ações estejam sendo cumpridas, seja para rever as
metas inicialmente estabelecidas, o UNIFACEX faz o constante acompanhamento do Plano de
Desenvolvimento Institucional, dos objetivos traçados e das metas estabelecidas por meio de um
processo bem definido de avaliação.
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Neste sentido, os objetivos e metas que foram frutos de ampla discussão devem ser
acompanhadas por toda a comunidade acadêmica. Nesta perspectiva, a avaliação do
desenvolvimento institucional é um processo de criação de cultura, de busca contínua de
atualização e de autossuperação pelos atores-sujeitos e de autorregulação institucional, ao nível
das estruturas de poder e do sistema, assegurando, assim, sintonia com as mudanças operadas no
entorno, na economia, na ciência e tecnologia.
Pressupõe o envolvimento e a disposição de cada ator-sujeito do processo universitário na
busca de patamares superiores de qualidade e de relevância de seu fazer acadêmico. Trata-se de
um processo de mudança e de melhoria lento, gradual, com avanços e retrocessos, de não
acomodação, de compromisso com o futuro.
A avaliação do desenvolvimento institucional é um processo, sem fim, de busca da
qualidade do fazer universitário e pressupõe e exige predisposição à mudança. Desta forma, a
política para a avaliação institucional no UNIFACEX esta assentada nos seguintes objetivos:

Orientar a gestão institucional, em suas dimensões política, acadêmica e
administrativa, para promover os ajustes necessários à elevação do seu padrão de
desempenho, em consonância com a Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004.

Reformular as políticas gerais da Instituição e implementar as medidas apontadas
pelo processo avaliativo mediante o compromisso da administração com o
Programa;

Aprimorar o sistema de geração, captação e sistematização dos dados acadêmicos e
administrativos, permitindo assim o melhor planejamento organizacional, bem
como a avaliação continuada dos produtos e processos;

Incrementar o Processo de Avaliação Institucional, interna e externa, realizando
estudos e diagnósticos das atividades-fim e das atividades-meio, identificando em
que medidas elas se articulam e correspondem à missão da Instituição na formação
do profissional, na produção, divulgação e aplicação do conhecimento;

Tornar permanente a avaliação institucional das atividades acadêmicas e
administrativas como um dos pilares da melhoria da qualidade.
Assim, a Avaliação do Desenvolvimento Institucional implica a criação de uma metodologia
de acompanhamento ordenado das ações e prioridades, analisando a distância entre o pretendido
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
e o realizado com a finalidade de contribuir para o aprimoramento dos processos acadêmicos e
administrativos do UNIFACEX e de sua imagem junto à sociedade, tendo como parâmetro de
eficácia o alcance social das atividades, a eficiência do funcionamento e o crescimento destas
atividades.
Desde a criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, instituída pelo Ato GD nº 02, de
10 de junho de 2004 e aprovada pelo CONSUP em 11 de agosto de 2004, o processo de
Autoavaliação passou a ser uma das atribuições da CPA. Para tanto se utiliza de uma gama de
instrumentos de acompanhamento e avaliação institucional que se encontra descrita no
documento intitulado de “Plano de Avaliação Institucional”. Nele são detalhadas todas as fase do
processo de avaliação interna, bem como aspectos metodológicos e epistemológicos relevantes. É
importante ressaltar que, de forma geral e independente do instrumento utilizado, a CPA entende
que as orientações do Conselho Nacional de Ensino Superior - CONAES, através das 10 dimensões,
norteiam as políticas institucionais de planejamento e de avaliação.
Atualmente a autoavaliação da Instituição segue a sistemática da figura a seguir.
Figura 3: Sistemática de Avaliação da CPA.
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2.6.3. ARTICULAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
O Curso Superior de Serviço Social está incluído no Programa de Avaliação Institucional,
nos termos do Decreto nº 5.773/2006. Sua implantação foi acompanhada pela Comissão Própria
de Avaliação e executada pelo Núcleo Docente Estruturante com a participação Conselho,
Coordenadoria, alunos, professores e funcionários.
O Núcleo Docente Estruturante avaliar e acompanhar o processo do desenvolvimento do
perfil do egresso (materialização completa do PPC) conforme as diretrizes do Projeto Pedagógico
do CST em Redes de Computadores, discutindo e reavaliando o que for necessário para uma
implementação e aperfeiçoamento da proposta pedagógica.
A Comissão Própria de Avaliação acompanha a implantação do curso pretendido, tendo por
base o presente projeto e suas possíveis alterações, e procede às avaliações periódicas, durante o
seu funcionamento, tendo em vista o processo de reconhecimento do curso. A avaliação do curso
compreende os aspectos curriculares (plano semestral de oferta de disciplinas, e diretrizes
curriculares), metodológicos, além do cumprimento da missão, da concepção, dos objetivos e do
perfil profissional delineado.
São avaliados, ainda:

O corpo docente (titulação, regime de trabalho, programas de capacitação e plano
de carreira, incluindo procedimentos de recrutamento, seleção, admissão e
promoção);

O corpo discente (evasão, aproveitamento, frequência, participação etc.);

Biblioteca (acervo: atualização e ampliação; hemeroteca: ampliação; recursos
multimídia; informatização; Internet etc.);

Laboratórios (atualização tecnológica, ampliação do espaço físico, aumento dos
equipamentos, política de uso, manutenção e conservação etc.);

Instalações físicas gerais (manutenção, conservação e ampliação);

Integração com a comunidade (programas de extensão e ações culturais, artísticas e
desportivas);

Programas de Iniciação Científica (PROIC).
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
A avaliação institucional é um processo de contínuo aperfeiçoamento do desempenho
acadêmico e de prestação de contas à sociedade, constituindo-se em ferramenta para o
planejamento da gestão e do desenvolvimento da educação superior.
A concepção de avaliação adotada apresenta um caráter pedagógico, sua função formativa
deve ser entendida como parte constitutiva do desenvolvimento da Instituição. A avaliação das
instituições de ensino superior nos moldes do SINAES foi a fórmula encontrada pelo MEC para
acompanhar o crescimento dessas instituições, garantindo a qualidade do ensino, a
responsabilidade social, cultural e ambiental, como também o desenvolvimento em pesquisa,
extensão e educação continuada.
A principal avaliação recomendada pelo SINAES é a AUTOAVALIAÇÃO BIENAL, que, na
instituição, teve a 1ª edição em 2006, a 2ª em 2008 e a 3ª em 2010. Essa AUTOAVALIAÇÃO tem
por finalidade:
a) Impulsionar um processo criativo de autocrítica da Instituição, como evidência da vontade
política de autoavaliar-se para garantir a qualidade da ação acadêmica;
b) Identificar fragilidades, necessidades, incongruências e os avanços conseguidos;
c) Fornecer resultados estatísticos a instituição para que a mesma decida se elimina, mantém
ou modifica qualquer situação avaliada;
d) Ajudar a Instituição a se desenvolver com qualidade e garantir a sua permanência proativa
na atividade acadêmica no Brasil.
2.6.4.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO
O registro e controle acadêmico, envolvendo todas as atividades discentes, são feitos pela
Secretaria da Instituição por meio de programas informatizados apropriados para este fim. O
registro acadêmico é feito por um sistema que atende aos requisitos de segurança, confiabilidade,
transparência e agilidade das informações.
O sistema de informação Universus registra os dados desde o processo seletivo até a
graduação dos alunos. O sistema permite: a matrícula dos alunos; a geração das turmas;
acompanhamento das notas; a emissão do histórico escolar; emissão do diário de classe;
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acompanhamento financeiro; protocolo; espelho da folha de pagamento dos professores; gráficos
de avaliação individual, em grupo, por disciplina, por curso, ingresso, evasão, transferências e
outros. Servindo à comunidade, o Net Student possibilita ao discente ter acesso as informações
quanto ao vínculo com a instituição, histórico escolar, acompanhamento de notas, boletos de
pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico.
Para garantir o bom funcionamento da organização é preciso trabalhar e aprimorar os
meios de comunicação internos e externos da organização. A comunicação interna é um dos
responsáveis pela eficiência operacional das atividades institucionais. Permite o adequado fluxo da
informação e a correta execução das tarefas em todos os níveis organizacionais. Já a comunicação
externa garante a interação com a sociedade, promovendo um canal bilateral de comunicação.
Para garantir a boa comunicação interna, o UNIFACEX, utiliza, dentre outras ferramentas, o
e-mail. O UNIFACEX possui domínio próprio e todos os setores e funcionários têm e-mails
corporativos, facilitando assim a comunicação rápida, segura e eficiente.
Para a comunicação com os alunos, a instituição edita bianualmente o Manual do Aluno no
qual são colocadas todas as informações necessárias para o direcionamento acadêmico e
administrativo.
Nesse manual estão expostos os principais pontos dos regulamentos institucionais, bem
como os direitos e deveres de todos que fazem parte da comunidade acadêmica. Além disso, a
instituição faz uso da ferramenta AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), utilizado para
viabilizar o fluxo de informação entre a comunidade acadêmica bem como para dar suporte nas
atividades servindo de apoio ao ensino aprendizagem.
Sempre que necessário a Reitoria edita ofício circular comunicando as informações
importantes para o bom andamento das atividades previstas no calendário acadêmico. As diversas
unidades de ensino dispõem, ainda, de murais nos quais são fixadas informações pertinentes aos
cursos e a suas respectivas coordenações.
O
UNIFACEX,
também,
mantém
em
sua
página
na
Internet,
no
endereço
www.unifacex.com.br, as informações atualizadas do calendário acadêmico, bem como as últimas
informações institucionais. Atualmente, a Internet tem se mostrado um canal bastante eficiente
para garantir um fluxo contínuo de informação entre a instituição e o meio externo. Nesse caso,
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devem-se manter as informações sempre atualizadas para que a página seja frequentemente
visitada.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
3.1.1.
ATUAÇÃO DO COORDENADOR E CONSELHO DO CURSO
O Curso Superior de Serviço Social é administrado por um Coordenador ao qual cabe tomar
decisões relativas ao gerenciamento do curso. No UNIFACEX, cada curso mantém um conselho
que se reúne, ordinariamente, uma vez por semestre e extraordinariamente quando convocado.
3.1.1.1.
FORMAÇÃO DO COORDENADOR
O Curso Superior de Serviço Social é coordenado pela professora Renata Rocha Leal de
Miranda Pereira Pinheiro, que tem como formação o curso de Serviço Social pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (1999). É Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (2007) e Doutora em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e
Ciências da Educação, na Universidade do Porto/Portugal(2014).
3.1.1.2.
EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR (ACADÊMICA E PROFISSIONAL)
O Curso Superior de Serviço Social é coordenado pela professora Renata Rocha Leal de
Miranda Pereira Pinheiro que como docente na instituição ministrou, desde 2009, as disciplinas:
Política Social, Políticas Setoriais e Atividade Multidisciplinar em Serviço Social. Atuou como
professora substituta do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(2008-2009), coordenou o Núcleo de Ação Social na Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência
Social (SEMTAS) (2000-2006), foi docente da Universidade Vale do Acaraú –UVA (2005-2007).
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
3.1.1.3.
EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO
A professora Renata Rocha Leal de Miranda Pereira Pinheiro é contratada em regime de
tempo integral e dedica 40 horas semanais para a condução e administração do Curso.
3.1.2.
CONSELHO DO CURSO
No UNIFACEX, cada curso mantém um conselho que se reúne, ordinariamente, uma vez
por semestre e extraordinariamente quando convocado. O Conselho é um órgão consultivo,
atuante, com competências e atribuições que visam estabelecer permanentes melhorias no
processo ensino-aprendizagem.
As competências do Conselho do Curso Superior são:

Deliberar sobre os programas e planos de ensino das organizações;

Pronunciar-se, em grau de recurso, sobre aproveitamento e adaptação de estudos,
assim como sobre aceleração e recuperação de estudos;

Opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;

Aprovar o plano e o calendário anual das atividades do Curso;

Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
3.1.3.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Curso Superior de Serviço Social constituiu o Núcleo Docente Estruturante, integrado por
05 (cinco) professores apresentados no quadro a seguir e, entre estes, o Coordenador do Curso, a
quem cabe a sua presidência, com o propósito de promover avaliações periódicas, num processo
contínuo de realinhamento da proposta pedagógica, com vistas a mantê-la sempre atual.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Formação Acadêmica
Docente
Regime de
Titulação* Área do Fora da
Trabalho**
curso
área
D M E
Renata Rocha Leal de Miranda
x
Sim
Não
Pereira Pinheiro
Iza Cristina Leal Bezerra do
x
Sim
Não
Amaral
Rejane Souza de Almeida
x
Sim
Sim
Maria Tereza de Oliveira
x
Sim
Não
Edan Bezerra de Oliveira Filho
x Não
SIm
*Titulação – D: Doutor; M: Mestre; E: Especialista.
** TI – Tempo Integral e TP – Tempo Parcial.
TI
TI
TP
TP
TP
O número de professores integrantes do Núcleo Docente Estruturante corresponde a 05
(cinco) componentes, sendo 01 doutor, 03(três) mestres e 01 (um) especialista. Cabe o destaque
para o regime de trabalho dos docentes do Núcleo: todos os componentes são contratados no
regime de trabalho de tempo integral/parcial.
3.1.4.
ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL
Em uma Instituição Educacional que esteja centrada numa postura democrática, a
autonomia apresenta-se como um norte a ser conquistado, pois esta vem de um exercício de
democratização no qual se delega aos agentes administrativos e pedagógicos a possibilidade de
dar respostas ao cidadão (aluno e responsável) a quem servem. A autonomia coloca para a IES a
responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem repassar para outro setor
essa tarefa e, ao aproximar-se da comunidade é capaz de permitir uma participação realmente
efetiva da mesma, o que a caracteriza como uma categoria eminentemente democrática.
A política para a organização institucional do UNIFACEX está assentada nas seguintes
diretrizes:

Estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica, do UNIFACEX;

Garantir o amadurecimento e a interação dos profissionais, alunos e comunidade
com vista a um planejamento participativo, determinado no calendário escolar ou
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
definido pela comunidade, democraticamente, garantindo o acesso aos seus
direitos, conhecimento e exercício de seus deveres, fazendo de todos coparticipes e
coautores no processo educacional;

Redimensionar a prática, pautando sua atuação numa gestão descentralizadora na
qual as ações coletivas estejam contempladas;

Atribuir maior autonomia e maior responsabilidade para os Colegiados de Cursos de
Graduação e às Coordenações dos Cursos de Pós-graduação lato sensu, que terão
um papel fundamental na elaboração, execução e avaliação dos seus Projetos
Pedagógicos, articulando-os com as diretrizes já definidas pela Instituição;

Utilizar a gestão estratégica, como um processo organizacional que engloba
inovação, adaptação, sobrevivência e limites de crescimento organizacional,
caracterizando-se como uma alternativa capaz de criar identidade e estabelecer
objetivos comuns.
3.1.5. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONSTANTES NO PDI E
NO PPI, NO ÂMBITO DO CURSO
A elaboração de um Projeto Pedagógico para o UNIFACEX implica em analisar o contexto
real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases para o
trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória
percorrida e os resultados parciais e finais.
Esta função não pode ser assumida, na visão do UNIFACEX, sem que haja uma efetiva
articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de
compromissos sociais. Assim, torna-se imprescindível à implementação do Projeto Pedagógico
Institucional – PPI e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI que juntos com o Projeto
Pedagógico dos Cursos – PPC formam o tripé que sustenta o cumprimento da missão institucional
e social da Instituição.
O PPI define princípios que orientam os agentes responsáveis pela sua operacionalização. É
um instrumento que estabelece o pensamento institucional acerca das concepções da instituição
sobre educação e a construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da
- 56 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
sua história quanto das direções intencionais que serão assumidas em função das definições
tomadas pelo Projeto Pedagógico dos Cursos.
A implementação do PPI do UNIFACEX norteia a ação transformadora da realidade e
viabiliza as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Projeto
Pedagógico Institucional e o Projeto Pedagógico do Curso se dá a partir de várias dimensões. De
um lado os responsáveis principais do UNIFACEX articulam ações para promover as relações entre
ambos e de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo
docente no sentido de tornar concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A
reflexão permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os documentos vão delineando a
construção e a reconstrução das diretrizes curriculares.
O UNIFACEX entende que tanto o PPI quanto o PPC são frutos de uma reflexão consciente
de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta concepção oferece
unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim, assume o compromisso de
promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de ambos, visando torná-lo uma
expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre a IES e sua função
social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a
extensão e sua relação com o currículo, enfim, sobre a relação teoria e prática.
O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional do
UNIFACEX, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para viabilizar
sua reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Instituição executar seus Projetos
Pedagógicos Institucionais e Pedagógicos dos Cursos.
Os Projetos pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, serão
acompanhados pela Coordenação de Curso, Pró-Reitoria Acadêmica e administrativa e Professores
num compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso terá como uma das
principais atribuições acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do projeto
pedagógico. Contudo, a Coordenação e os Professores também serão responsáveis pela
consolidação e pela qualidade do mesmo.
A Reitoria, sobretudo se responsabiliza pela logística institucional administrativa para o
desenvolvimento de cada projeto de curso da Instituição e da alocação de professores
especificamente, encaminhando a parte voltada para a dimensão didático-pedagógica do curso.
- 57 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Todos com a consciência coletiva de responsabilidade em avaliar constantemente os trabalhos
desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do
Programa de Avaliação Institucional onde todos têm a oportunidade de registrar suas críticas e
sugestões, além de analisar os feedbacks dos discentes e superiores. No ato da formulação do
projeto político-pedagógico do Curso de Serviço Social, o PPI e o PDI foram os norteadores em
relação aos aspectos teórico-metodológico, princípios, diretrizes, abordagens, estratégias e ações
filosóficas. O curso é concebido como sendo uma unidade acadêmica dotada de autonomia
acadêmico-pedagógica para formar profissionais para atuarem em determinada área do
conhecimento e mercado. Para que sua concepção seja levada efetivamente até as atividades
acadêmicas, sua missão e seus objetivos, e para que o perfil desejado do egresso sejam atingidos,
tonar-se fundamental a articulação deste PPC ao PDI e o PPI.
4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
4.1. CONCEPÇÃO DO CURSO
4.1.1.
MISSÃO
O Curso Superior de Serviço Social tem por missão formar profissionais habilitados a
apreender criticamente a realidade sócio-histórica em suas múltiplas determinações, para intervir
nas diversas expressões da questão social, na perspectiva de ampliação e consolidação dos
direitos de cidadania.
4.1.2.
JUSTIFICATIVA
O curso de Serviço Social do Centro Universitário FACEX – UNIFACEX, busca viabilizar um
projeto pedagógico que possibilite a formação de profissionais dotados de competência teórica,
instrumental e ético-político, capazes de responder as demandas do mercado, bem como
responder ao atual contexto, problemático no que se refere a transformações favoráveis aos
interesses populares.
Reconhecida como uma profissão de caráter interventivo no âmbito da “questão social”, a
trajetória do Serviço Social na sociedade brasileira demonstra o amadurecimento teórico- 58 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
metodológico, ético-político e técnico-operativo e a consolidação de um espaço sócio-ocupacional
conquistado pela profissão.
Essa trajetória mostra que o surgimento da profissão e sua formação acadêmica no Brasil,
nos anos de 1930, está relacionado às estratégias de enfrentamento da “questão social”. Os
Assistentes Sociais, oriundos do seio católico, são requisitados pelo bloco dominante - Igreja,
empresariado e Estado – para atenuar as seqüelas da “questão social”, realizando uma ação
educativa de controle político das classes trabalhadoras e de prestação de serviços assistenciais.
Nesse contexto, as primeiras escolas de Serviço Social nascem como unidades isoladas, vinculadas
à Igreja e ao Estado, e caracterizam-se por realizar uma formação mais doutrinária do que técnica.
No Rio Grande do Norte, o primeiro curso de Serviço Social foi criado em 2 de junho de
1945, sob o nome de Escola de Serviço Social de Natal (ESSN), a partir de acordo firmado entre a
Juventude Feminina Católica Brasileira de Natal – JFCBN e a Legião Brasileira de Assistência – LBA,
em face da necessidade de qualificação de agentes para intervir nas expressões da “questão
social”, notadamente nos problemas decorrentes da II Guerra Mundial e da seca de 1942.
O projeto de institucionalização/profissionalização do Serviço Social na década de 1940,
devido ao acirramento da “questão social” no país, ampliou as respostas do Estado burguês para
enfrentamento da mesma, via implementação de políticas sociais, o que conferiu ao Assistente
Social o papel de executor dessas políticas. A partir daí, a profissão legitima-se no circuito
institucional de organismos estatais e privados como uma profissão assalariada, demarcando o
surgimento de um espaço sócio-ocupacional que constitui mercado de trabalho para o Serviço
Social (Paulo Netto, 1992, p. 70-71)1.
Tal mercado passa a exigir uma formação acadêmica mais consistente, teórica e
tecnicamente
representada,
nesse
momento,
pela
adoção
do
Neotomismo/Positivismo/Funcionalismo nos marcos do pensamento conservador.
Nesse processo de crescente profissionalização do Serviço Social que se traduz num
movimento de secularização da profissão e da sua formação acadêmica, no ano de 1956, o
Ministério da Educação e Cultura reconhece o curso como de nível superior. Em Natal, o curso de
Serviço Social agregou-se à Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1965.
A consolidação do mercado de trabalho ocorre nos anos de 1960, quando a burocratização
do Estado autoritário passa a requisitar mais Assistentes Sociais - especialmente no âmbito do
1 NETTO, J.P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo, 1992.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Estado – capacitados para realizar uma ação profissional “moderna”, de tendência tecnicista e
imparcial. A assunção desse Projeto Profissional de Modernização, vinculado ao projeto de
legitimação da autocracia burguesa, impulsiona fortemente a criação de novos cursos de Serviço
Social, referendados por uma formação profissional fundamentada no estrutural–funcionalismo e
nos pressupostos neotomistas.
A construção desse projeto profissional de modernização, caracterizado pelo desempenho
tradicional e adoção de suportes teórico-metodológicos e ideológicos conservadores, passa a ser
questionada pelos profissionais em todo o continente latino-americano nos anos de 1960.
Denominado
Movimento
de
Reconceituação,
este
momento
foi
responsável
pelo
redirecionamento dos rumos profissionais, para uma prática de defesa do projeto das classes
trabalhadoras e orientada pela tradição marxista.
No Brasil, esse processo se consolida na década de 1980, com o projeto profissional de
ruptura com o conservadorismo e aliança com as classes trabalhadoras. Para isso, o Serviço Social
se apropria das fontes originais da teoria social crítica marxiana, o que lhe garante uma
maioridade intelectual na produção científica sobre a profissão, com o trabalho de Iamamoto &
Carvalho2. Ainda são expressões desse momento a elaboração de um novo currículo em 1982,
fundamentado numa sólida formação crítica de inspiração na teoria marxiana, bem como a
aprovação de um novo Código de Ética, em 1986, claramente afinado com os interesses dos
trabalhadores, enquanto resposta às exigências de redemocratização da sociedade e defesa do
projeto das classes populares.
Nos anos de 1990, a profissão encontra-se consolidada. No âmbito da Formação
profissional, a produção científica, a expansão da pós-graduação, o diálogo interdisciplinar com
outras áreas de conhecimento e o reconhecimento pelas agências de fomento à pesquisa
demonstram o amadurecimento acadêmico do Serviço Social. Em relação à organização política, a
categoria profissional mostra um atento protagonismo político nas suas entidades representativas,
ou seja, a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), os Conselhos
Federal e Regionais de Serviço Social (CFESS/CRESS), A Executiva Nacional e estudantes de Serviço
Social (ENESSO), com a participação de profissionais nos Congressos Brasileiros de Assistentes
Sociais e a ação política da categoria na defesa e controle social das políticas públicas. No terreno
2 IAMAMOTO M.V.; CARVALHO, R. de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação
histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1982.
- 60 -
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P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
da prática profissional, ainda que exista uma distância entre as vanguardas acadêmicas e os
profissionais “de campo” e a não consolidação de uma “nova legitimidade” para o Serviço Social
junto às classes subalternas (NETTO, 1996, p.108)3, as orientações ético-políticas do exercício
profissional indicam a necessária vinculação entre o projeto profissional e o projeto das classes
populares.
Essa trajetória permite observar que atualmente o Serviço Social reafirma o seu
reconhecimento no mercado de trabalho pelo desempenho de habilidades e competências no
âmbito da prestação de serviços sociais, direitos e políticas sociais de enfrentamento da “questão
social”, destacando-se, nas últimas décadas, pela consolidação de sua atividade no campo da
Seguridade Social, Criança e Adolescente, Gênero e Família, Movimentos Sociais, Terceira Idade,
Portadores de Necessidades Especiais, entre outros.
Além dessas áreas, a vasta literatura sobre o Serviço Social contemporâneo demonstra que
novas frentes de trabalho surgiram com o processo de democratização da sociedade e
municipalização das políticas sociais, preconizados pela Constituição Federal de 1988. O (A)
Assistente Social é chamado (a) a intervir na capacitação da sociedade civil: movimentos sociais e
sindicais, organizações profissionais, o parlamento e os conselhos de controle social das políticas
públicas, intervém ainda na formação, gestão, fiscalização e avaliação de políticas sociais,
pesquisas e estudos da realidade social.
De outro lado, as propostas neoliberais de redução de gastos na área social e Reforma do
Estado, direcionadas para a refilantropização do atendimento à “questão social”, mudam o
espaço, as condições e relações de trabalho dos (as) Assistentes Sociais. Há o alargamento do
espaço de trabalho, tanto no setor público quanto privado, embora haja uma precarização das
relações trabalhistas, própria da estruturação produtiva vigente na contemporaneidade.
Segundo Netto (1996, p.120), as características estruturais da sociedade brasileira e sua
inserção no sistema capitalista mundial demonstram que a demanda para o Serviço Social não
tende a se contrair. As perspectivas são de ampliação do mercado de trabalho, tendo em vista a
imbricação de demandas “tradicionais” e “novas” postas pelo acirramento da “questão social” na
sociedade brasileira.
3 NETTO, J..P. Transformações societárias e Serviço Social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil.
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 17, n.50, p.87-132, abr. 1996.
- 61 -
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P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Em sintonia com esse desenvolvimento alcançado pela profissão e referenciado pela
concepção de ensino a partir da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o curso de
Serviço Social do UNIFACEX amplia o lócus de produção de conhecimento e intervenção sobre as
manifestações da “questão social” na região da grande Natal/RN, por meio das atividades de
ensino, pesquisa, extensão e estágio, desenvolvidas por seus professores e alunos.
Nesse sentido, o curso oportuniza uma maior oferta de vagas a alunos que não foram
absorvidos pela UFRN, sendo a única alternativa de um curso de Serviço Social no turno noturno
na cidade de Natal/RN. Dessa forma, tal iniciativa também contribui com a democratização do
acesso ao ensino universitário no Brasil.
Na realidade do município de Natal/RN, a distância entre o número de candidatos e o de
vagas parece indicar um quadro mais crítico em relação à média da região Nordeste. Conforme
dados da Comissão Permanente de Vestibular- COMPERVE/UFRN, no ano de 2006, o Curso de
Serviço Social foi um dos mais concorridos. A média da demanda final de candidatos inscritos para
o curso matutino foi de 10,18%, e para o vespertino, de 8,8%. Embora tenha havido a criação de
cursos de Serviço Social (presencial e à distância) nesse período, o curso de Serviço Social da
FACEX, permanece sendo o único oferecido no turno noturno.
Os indicadores sociais de Natal revelam um cenário de apartheid social. Segundo França,
(2003)4, a cidade sofre o impacto de uma rápida urbanização, constituindo-se no principal destino
da população migrante do Estado, apresentando um elevado crescimento populacional nas
últimas quatro décadas.
O IBGE (2013) aponta que 10,06% da população de Natal vive em favelas ou comunidades
carentes. De acordo com o estudo, um total de 80.774 moradores vivem nestas áreas. A capital do
RN conta 22.561 domicílios nestas áreas (Favelas ou comunidades). Ainda de acordo com o
estudo, dos 28.075 moradores que tem acesso à educação, apenas 4,53% cursos de nível superior,
maior que a média nacional, que é de 1,6%. Cerca de 62,1% deles frequentam escola ou creche.
Nesse sentido, o curso de Serviço Social do UNIFACEX reconhece a necessidade de
solidificar uma formação profissional que privilegie o acompanhamento sistemático desse quadro,
com investimento na dimensão investigativa, bem como na capacitação técnico-político para
4
FRANÇA, Mardone C. Um olhar sobre Natal: tão bela e desigual. Natal/RN, 2003.
- 62 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
elaborar e efetivar propostas de trabalho para a ampliação dos direitos da imensa população. Por
esta razão, em seu projeto pedagógico, assume como linha vocacional para o curso a capacitação
para o enfrentamento da “questão social”, por meio do aperfeiçoamento de estratégias
propositivas e criativas de trabalho, relacionadas à formulação, gestão, avaliação de programas e
projetos sociais, assessoria e consultoria a organizações Não-Governamentais, Governamentais,
Movimentos Sociais e demais entidades do chamado Terceiro Setor.
4.1.3.
OBJETIVOS DO CURSO
O Curso Superior de Serviço Social do Centro Universitário FACEX, tem como objetivo
Formar profissionais para atuarem nas múltiplas expressões da “questão social”, com uma
formação teórico-metodológica, ético-político e técnico-operativa, na perspectiva da afirmação de
um projeto profissional comprometido com a liberdade, a plena cidadania, a democracia, os
direitos humanos e a qualidade dos serviços prestados à população.
O profissional formado por este curso estará apto a ocupar as funções de prestador de
serviços assistenciais, educador, mobilizador pesquisador, gestor, assessor e consultor na esfera
dos direitos nos seguintes campos de atuação: Instituições Públicas - Federal, Estadual e
Municipal; Organizações privadas; Organizações populares; Entidades e organizações nãogovernamentais.
4.1.4.
PERFIL DO EGRESSO
O perfil profissional para o formando deste curso está voltado para a realidade sócioeconômica de Natal, sua região e todo o Estado do Rio Grande do Norte, com a formação
intelectual e cultural de cunho generalista crítico, com estímulo à atitude investigativa, que
possibilite a compreensão das múltiplas expressões da “questão social” sobre as quais atua,
formulando e implementando propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais
públicas, empresariais, não-governamentais e movimentos sociais, respondendo de forma criativa
e propositiva às demandas “tradicionais e novas”, por intermédio da inserção profissional em
diversos espaços sócio-ocupacionais e comprometido com os valores e princípios do Código de
Ética do Assistente Social e a Lei de Regulamentação da profissão, nº 8.662/93.
- 63 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
 Como decorrência, o perfil do egresso do curso de Serviço Social apresenta as seguintes
competências e habilidades:

Ter domínio constante sobre categorias teóricas e habilidades técnico operacionais,
que lhe habilitem na elaboração e implementação de propostas de trabalho, com vistas ao
enfrentamento das manifestações da questão social e o fortalecimento de valores como a
democracia, cidadania, eqüidade e justiça social;

Elaborar, coordenar, executar e avaliar políticas, programas e projetos sociais junto
a órgãos estatais, privados e não-governamentais;

Prestar orientação e encaminhar providências, seja no âmbito individual, grupal ou
populacional no sentido de atender e defender os seus direitos;

Exercer a prática de planejamento social, organizá-lo e administrá-lo com vistas à
implementação de direitos e serviços sociais;

Construir, executar e avaliar pesquisas, incluindo estudos socioeconômicos com os
usuários, no sentido de contribuir para a análise da realidade social e subsidiar as ações
profissionais nas instituições estatais, privadas e não governamentais;

Prestar assessoria, consultoria e capacitação de instituições públicas, privadas, do
terceiro setor e movimentos sociais;

Planejar, organizar e administrar serviços sociais e unidades de Serviço Social;

Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre
matéria de Serviço Social;

Trabalhar em equipe interdisciplinar, contribuindo para o enfrentamento de
demandas no âmbito da “questão social”;

Capacitar técnica e politicamente representantes da sociedade civil para a defesa de
políticas públicas, com vistas à firmação de uma cultura democrática.
- 64 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
4.1.5.
FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O ingresso nos cursos de graduação do UNIFACEX, sob qualquer forma, é feito mediante
processo seletivo, aprovado pelo CEPEX. As inscrições para o processo seletivo são abertas em
edital, do qual devem constar os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, por turno, os prazos
de inscrição, a relação e o período das provas, testes, entrevistas ou análise de currículo escolar,
os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.
A divulgação do edital é promovida de acordo com a legislação e normas vigentes. O
UNIFACEX, ao deliberar sobre os critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, leva em
conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos
normativos dos diversos sistemas de ensino.
Em cumprimento à Portaria Normativa 40/2007, a Instituição mantém atualizada em sua
página na internet as condições de ofertas dos cursos oferecidos. Neste catálogo o aluno tem:

Edital de convocação do vestibular, com relação dos dirigentes da Instituição, inclusive
coordenadores de cursos efetivamente em exercício e demais informações;

Programa de cada curso oferecido e demais componentes curriculares, sua duração,
requisitos e critérios de avaliação;

Relação nominal do corpo docente de cada curso, indicando a área de conhecimento,
titulação, qualificação profissional e regime de trabalho;

Descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, por área de
conhecimento, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de
acesso e utilização;

Descrição dos laboratórios instalados, por área de conhecimento a que se destinam, área
física disponível e equipamentos instalados e da infraestrutura de informática à disposição
dos cursos e das formas de acesso às redes de informação;

Relação de cursos reconhecidos, citando o ato legal de reconhecimento, e dos cursos em
processo de reconhecimento, citando o ato legal de autorização e resultados obtidos nas
últimas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação.
- 65 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -

Valor corrente das mensalidades por curso e valor corrente das taxas de matrícula e outros
encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos e formas de reajuste vigente dos
encargos financeiros.
4.1.6.
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
A Instituição tem como preocupação e meta programar e ajustar seu curriculum as reais
necessidade do mercado e da sociedade e ajustar periodicamente as mudanças e tendências.
Dessa forma, procura manter-se atualizada e sincronizada com as demandas reais e potenciais,
assim como com os propósitos éticos e profissionais da instituição.
O Serviço Social tem como principal objetivo formar assistentes sociais que tenham
habilidades e competências para desenvolverem ações de intervenção no enfrentamento das
relações antagônicas entre o capital e o trabalho .
A coerência entre este objetivo e o currículo se evidencia na oferta dos conteúdos de cada
disciplina, através dos quais se desenvolvem competências e habilidades para atuar na dinâmica
profissional.
Os conteúdos do Curso Superior de Serviço Social do Centro Universitário FACEX se
baseiam numa ótica global do saber científico, técnico-operativo e ético-político. Desta forma, o
padrão geral das diretrizes curriculares adotadas para o Curso constitui-se em conteúdos básicos,
profissionais e teórico-práticos. Além da concretude das atividades práticas realizadas e o
cumprimento de 150 horas de atividades complementares.
4.1.7.
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO
O currículo deste curso foi elaborado, pensando no perfil do egresso que se pretende
formar, já que o objetivo é a formação de profissionais para atender às necessidades do mercado.
O perfil do egresso do curso de Serviço Social apresenta as seguintes competências e
habilidades: Ter domínio constante sobre categorias teóricas e habilidades técnico operacionais,
que lhe habilitem na elaboração e implementação de propostas de trabalho, com vistas ao
enfrentamento das manifestações da questão social e o fortalecimento de valores como a
democracia, cidadania, equidade e justiça social.
- 66 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Dado o mercado local, o egresso do curso pode atuar como Assistente Social nas funções
de prestador de serviços assistenciais, educador, mobilizador pesquisador, gestor, assessor e
consultor na esfera dos direitos nos seguintes campos de atuação: Instituições Públicas - Federal,
Estadual e Municipal; Organizações privadas; Organizações populares; Entidades e organizações
não-governamentais.
A estrutura curricular permite, através do conteúdo, o desenvolvimento das atividades
multi e interdisciplinares, essenciais para a melhor formação no curso. Toda a metodologia de
ensino é voltada para o ensino teórico-prático, uma vez que o curso possui objetivos claros de
desenvolver competências necessárias para o profissional de Serviço Social.
- 67 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
MATRIZ DE CONVERGÊNCIA
DISCIPLINA/COMPETÊNCIA
Ter
domínio
constante sobre
categorias
teóricas
e
habilidades
técnico
operacionais,
que lhe habilitem
na elaboração e
implementação
de propostas de
trabalho,
com
vistas
ao
enfrentamento
das
manifestações da
questão social e
o fortalecimento
de valores como
a
democracia,
cidadania,
equidade
e
justiça social;
ANTROPOLOGIA
x
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
x
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
x
Elaborar,
coordenar,
executar
e
avaliar políticas,
programas
e
projetos sociais
junto a órgãos
estatais,
privados e nãogovernamentais;
Construir, executar
e avaliar pesquisas,
incluindo estudos
Exercer
prática de socioeconômicos
Prestar
planejame com os
no
orientação e
nto social, usuários,
de
encaminhar
organizá-lo sentido
contribuir para a
providências,
e
seja no âmbito administrá análise da realidade
social e subsidiar as
individual,
-lo com
ações profissionais
grupal ou
vistas à
instituições
populacional implement nas
estatais, privadas e
no sentido de
ação de
atender e
direitos e não
governamentais;
defender os
serviços
seus direitos;
sociais;
Prestar
assessoria,
consultoria e
capacitação de
instituições
públicas,
privadas e do
terceiro setor;
Realizar
vistorias,
Planejar, perícias
Trabalhar em
organizar técnicas,
equipe
e
laudos
interdisciplinar,
administra periciais,
contribuindo
r serviços informações e
para o
sociais e pareceres
enfrentamento
unidades sobre matéria de demandas no
de Serviço de
Serviço
âmbito da
Social;
Social;
“questão social”;
x
Capacitar técnica e
politicamente
representantes da
sociedade civil para a
defesa de políticas
públicas, com vistas à
firmação de uma
cultura democrática.
x
PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
METODOLOGIA CIENTÍFICA
FHTM I
TEORIA SOCIOLÓGICA I
FORMAÇÃO SOCIO-HISTORICA DO BRASIL E
NORDESTE
x
x
x
X
x
ECONOMIA POLÍTICA
ATIVIDADE MULTIDISCIPLINAR EM SERVIÇO
SOCIAL (AMESS)
x
TEORIA POLÍTICA
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
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P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
POLÍTICA SOCIAL
x
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSOS DE TRABALHO
x
x
x
PSICOLOGIA SOCIAL
FHTM II
ATIVIDADE MULTIDISCIPLINAR EM SERVIÇO
SOCIAL (AMESS)
x
x
CAPITALISMO E QUESTÃO SOCIAL
TEORIA SOCIOLÓGICA II
ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL
x
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
POLÍTICAS DE SEGURIDADE SOCIAL –
PREVIDÊNCIA SOCIAL
x
x
x
x
POLÍTICAS DE SEGURIDADE SOCIAL - SAÚDE
OFICINA DE INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO
X
x
x
x
x
x
DIREITO, CIDADANIA E LESGISLAÇÃO SOCIAL
FHTM III
x
x
POLÍTICAS SETORIAISI
x
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM
SERVIÇO SOCIAL
EDUCAÇÃO POPULAR E PRÁTICAS
COMUNITÁRIAS
x
x
x
x
INSTRUMENTALIDADE EM SERVIÇO SOCIAL
x
NÚCLEOS TEMÁTICOS I
PROJETOS DE INTERVENÇÃO EM SERVIÇO
SOCIAL
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
X
x
x
x
x
TÓPICOS ESPECIAIS I
RELAÇÕES SOCIAIS E SOCIABILIDADE
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM SERVIÇO SOCIAL I
MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E SERVIÇO SOCIAL
x
x
x
x
x
x
x
x
- 69 -
x
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
TERCEIRO SETOR E GESTÃO SOCIAL
ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO
SOCIAL
x
x
GESTÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
x
x
X
ESTÁGIO EM SS II
x
x
x
TÓPICOS ESPECIAIS II
x
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
x
x
x
x
x
x
LEGENDA - COMPETÊNCIAS CONFORME PPC
A- Ter domínio constante sobre categorias teóricas e habilidades técnico operacionais, que lhe habilitem na elaboração e implementação de propostas de
trabalho, com vistas ao enfrentamento das manifestações da questão social e o fortalecimento de valores como a democracia, cidadania, equidade e justiça
social;
B - Elaborar, coordenar, executar e avaliar políticas, programas e projetos sociais junto a órgãos estatais, privados e não-governamentais;
C - Prestar orientação e encaminhar providências, seja no âmbito individual, grupal ou populacional no sentido de atender e defender os seus direitos;
D - Exercer prática de planejamento social, organizá-lo e administrá-lo com vistas à implementação de direitos e serviços sociais;
E - Construir, executar e avaliar pesquisas, incluindo estudos socioeconômicos com os
usuários, no sentido de contribuir para a análise da realidade social e subsidiar as ações profissionais nas instituições estatais, privadas e não governamentais;
F- Prestar assessoria, consultoria e capacitação de instituições públicas, privadas e do terceiro setor;
G - Planejar, organizar e administrar serviços sociais e unidades de Serviço Social;
H- Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social;
I - Trabalhar em equipe interdisciplinar, contribuindo para o enfrentamento de demandas no âmbito da “questão social”;
J - Capacitar técnica e politicamente representantes da sociedade civil para a defesa de políticas públicas, com vistas à firmação de uma cultura democrática.
K - Capacidade de assumir uma postura crítica sobre o papel dos sujeitos coletivos e movimentos sociais na solidificação dos direitos sociais e humanos
inerentes a sociedade brasileira.
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4.1.8.
ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
Ao elaborar este projeto pedagógico, o UNIFACEX procurou “formatá-lo” de maneira que
pudesse suprir as necessidades evidenciadas, formando um profissional com perfil voltado para os
postos de trabalhos, com uma postura ética, cidadã, empreendedora, espírito de equipe, caráter e
dispostos para aprender a aprender.
No que se refere à adequação da estrutura curricular à concepção do curso, é possível
atestar-se esta conformidade pela análise da própria Estrutura curricular. Verifica-se a coerência
dos conteúdos curriculares não só aos objetivos do curso, mas também ao perfil desejado dos
egressos e às diretrizes curriculares nacionais.
Na construção da estrutura curricular foram tomados em consideração aspectos teóricos e
práticos sobre a formação exigida para o profissional de Redes de computadores. A coerência com
os objetivos do curso e o perfil do egresso pode ser constatada em diversos pontos da estrutura
curricular. O objetivo é formar um egresso com postura humanista, cidadã, ética, solidária,
empreendedora e crítico-reflexiva.
É preciso destacar também o cuidado com a elaboração das unidades curriculares
apresentadas na Estrutura Curricular, evitando-se, assim, a construção de blocos de organizações
fragmentadas e possibilitando a construção de um conhecimento mais sólido e dentro das reais
necessidades do mercado.
Ademais, o UNIFACEX propicia condições para que os alunos participem de atividades
complementares diversas diretamente ligadas à área de formação do curso, sobre temas
fundamentais para sua formação profissional. Propicia, ainda, atividades que contribuam para o
desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos, por meio de práticas interdisciplinares e
contextualizadas.
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4.1.9. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS
A Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de Março de 2002 estabelece as Diretrizes Curriculares
para os Cursos de Serviço Social. O Curso de Serviço Social oferecido pelo Centro Universitário
FACEX foi estruturado baseando-se no que dispõe esta Resolução e norteando-se pelo parecer
CNE 492/2001, que emite pareceres sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia, e, ainda, orientando-se pelo Parecer CNE 1.363/2001
que retifica o parecer CNE/CES 492/2001, que trata da aprovação das Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências
Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.
Observa-se que, em cumprimento aos ordenamentos citados, o curso foi elaborado
obedecendo: a carga horária obrigatória para a área profissional de Serviço Social; ao art. 1º e seus
incisos da Resolução nº02/2007, no que se refere à organização curricular; estruturado para o
desenvolvimento de competências profissionais. Não obstante, observamos que todo o
delineamento das unidades curriculares/organizações buscam atender às orientações das
Diretrizes Curriculares do Curso.
4.1.10. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO À CONCEPÇÃO
DO CURSO
A construção do saber social e coletivo é uma partilha deliberada ratificada no lócus do
desenvolvimento profissional do discente, de maneira que as práticas pedagógicas remetam
sempre à convergência da apreensão da realidade social respeitando e compreendendo os
aspectos éticos, político, social e humano. Tal materialização se dá através, especialmente, pela
adoção de projetos multi e interdisciplinares, seja em nível de investigação, correlação teóricoprática, seja em nível de avaliação de aprendizagem.
Portanto, a metodologia definida para desenvolver as atividades do curso em Serviço Social
deve ser comprometida com a multi e interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito
científico e com a formação de sujeitos autônomos e de cidadãos críticos e criativos. Metodologia
essa norteada pelas competências e habilidades definidas neste projeto.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
De fato, o desenvolvimento das competências transversais e específicas se faz via utilização
de metodologias diversas, num processo dinâmico. Ao se referenciar nas competências que
integram o PPC, os docentes realizam reflexões sobre o uso de estratégias e metodologias de
ensino inovadoras que possam ser empregadas, baseadas na resolução de problemas, voltadas
para a proposição de situações reais, significativas e contextualizadas, ao mesmo tempo, que
fornecem recursos, orientação e instrução para os alunos adquirirem o conhecimento e as
habilidades previstas neste PPC.
Metodologias dessa natureza proporcionam maior significado, aplicabilidade e relevância
ao que foi aprendido porque o aluno desenvolve novas abordagens e ferramentas quando se
dispõe a organizar, estruturar, refletir, trocar ideias e conceitos relacionados a um contexto, além
de integrar e socializar relações.
Nessa perspectiva, a metodologia adotada no Curso de Serviço Social tem como princípios
de dinamização do currículo:
• aproximação entre teoria e prática;
 adoção de estratégias de multi e interdisciplinaridade;
• participação em projetos de pesquisa e extensão;
• cooperação mercado de trabalho x Instituição;

fortalecimento de valores como a democracia, cidadania, equidade e justiça social;
Ao se desejar um ensino que assuma um sentido de pertinência para os alunos no presente
e não somente no futuro, isto é, um ensino que tenha a ver com a vida cotidiana dos indivíduos,
com os fatos e as questões do dia-a-dia, é visível a necessidade da inter e multidisciplinaridade e
da contextualização.
O contexto pode oferecer possibilidades de envolvimento ativo dos alunos nas aulas, pois:
se opõe à excessiva fragmentação que os conteúdos escolares normalmente apresentam; oferece
a possibilidade de visão sistêmica e interdisciplinar de um dado tópico; possibilita o aparecimento
de outros conhecimentos trazidos pelos alunos, como o conhecimento teórico, técnico, político e
ético; e tende a enriquecer a construção de significações pelos alunos.
Romper com a linearidade e a fragmentação dos conteúdos disciplinares e torná-los
contextualizados para os estudantes é o grande desafio que hoje se coloca no âmbito da educação
superior.
- 73 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
A orientação é para que os professores avaliem por competências, em detrimento das
tradicionais avaliações de conteúdo, geralmente de caráter classificatório. Todavia, até se alcançar
o modelo de avaliação desejado, levará algum tempo, pois mudar a avaliação significa,
provavelmente, mudar a escola e até a sociedade. Automaticamente, mudar a avaliação leva a
alterar práticas habituais, o que gera inseguranças e angústias e este é um obstáculo que não pode
ser negado, pois envolve toda a comunidade escolar.
Portanto, o que se prega neste PPC, é uma evolução incremental do processo de avaliação
no sentido de torná-lo mais contínuo, mais individualizado e que favoreça a melhoria do ensino e
aprendizagem do aluno.
Para tanto, o curso conta com o comprometimento e a boa formação do corpo docente,
em sua maioria, constituído de mestres e doutores, para dinamizar o processo de ensino e
aprendizagem. Procura-se desenvolver nos docentes do curso, através de ações institucionais
promovidas pelo Núcleo de Educação Permanente - NEP, a criatividade e a capacidade de reflexão
sobre as práticas educativas, de forma a fomentar estratégias inovadoras e significativas, que
conduza o educando para sujeito da ação de aprendizagem.
Nessa perspectiva, faz parte das ações institucionais do Núcleo de Educação Permanente
do UNIFACEX promover discussões e oficinas sobre a avaliação do processo de ensino
aprendizagem. Portanto, o que se prega neste PPC, é uma evolução incremental do processo de
avaliação no sentido de torná-lo mais contínuo, mais individualizado e que favoreça a melhoria do
ensino e aprendizagem do aluno.
Assim, a avaliação é entendida como um mecanismo que possibilita a reelaboração do
conhecimento e habilidades. Nesse sentido, orienta a dinâmica do projeto formativo do aluno.
Acena para a exigência de ultrapassar a dinâmica meramente técnica, rumo à perspectiva do
enfrentamento de problemas de aprendizagem, identificando-se e assumindo-se alternativas que
consideram a historicidade do aluno, da instituição e da prática social no seu conjunto.
Enfim, acredita-se na necessidade de o aluno assumir uma postura de apropriação e
compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor o planejamento das preleções
semanais e também de atividades de fixação, reforço e revisão da matéria para serem
desenvolvidas de forma individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada encontro didático
em sala de aula.
- 74 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Respeitadas essas considerações, cada disciplina do curso tem autonomia para
internamente organizar conteúdos, planejar, desenvolver atividades, avaliações ou outros
procedimentos necessários ao desempenho e à formação profissional, desde que sejam levadas
em consideração as deliberações do PPC e, consequentemente, do PDI e PPI. Na prática, há
espaços para trocas de experiências, discussões, organizações de conteúdos, avaliação de
procedimentos, tendo em vista garantir o bom desempenho da equipe de trabalho.
Além disso, o processo de avaliação do curso de Serviço Social estimulará o
acompanhamento continuado do discente. Para que ele flua com êxito faz-se importante: a
participação ativa do aluno (em sala de aula) nas discussões promovidas (desde que
contextualizadas); a elaboração de sínteses (esquema) e resumos (todos individuais) para o
acompanhamento cotidianamente; produção do trabalho inter e multidisciplinar e exames
periódicos; participação em atividades extraclasse; apresentação de trabalhos em conformidade
com as normas da ABNT; contribuições diversas do aluno para enriquecimento do assunto
estudado; realização de seminários (em grupo). Ainda serão levados em consideração os seguintes
critérios: assiduidade às atividades acadêmicas, pontualidade e cumprimento dos prazos de
entrega das atividades requeridas.
Quanto aos critérios quantificáveis, são estabelecidos pelo professor, levando-se em
consideração os princípios curriculares, os objetivos do curso e o programa de cada disciplina. São
considerados, tanto a aquisição do conhecimento pelo aluno, quanto o desenvolvimento das
habilidades e competências requeridas pelo curso e pela disciplina, entendendo o aluno como
sujeito da aprendizagem e compatibilizando estes resultados com as normas regimentais da IES.
A aprendizagem é avaliada mediante verificações parciais, durante o período letivo, e
eventual exame final, expressando-se o resultado final em notas de zero a dez.
O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento individuais, nas datas
fixadas, pode requerer, no prazo de três dias úteis após a realização da mesma, uma avaliação
substitutiva para cada disciplina, de acordo com o calendário escolar.
A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina, ou por conjunto de disciplinas, incidindo
sobre a frequência e o aproveitamento, e seus critérios serão divulgados aos alunos no início de
cada semestre letivo e deverão estar disponíveis aos mesmos no AVA.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Cabe ao docente à atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do controle de
frequência dos alunos, devendo o Coordenador, fiscalizar o cumprimento desta obrigação,
intervindo em caso de omissão.
É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo professor,
quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais, exames ou qualquer outra atividade,
que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo da aplicação de
sanções cabíveis por ato de improbidade.
Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas e
demais atividades escolares programadas, o aluno é aprovado:
I - independentes de exame final, quando obtiver resultado igual ou superior a sete,
correspondente à média aritmética das avaliações parciais realizadas durante o período
letivo;
II - mediante exame final, quando obtiver resultado inferior a sete e superior ou igual a
três e alcançar média final não inferior a seis.
As médias são expressas em números inteiros com aproximação até a primeira casa
decimal, sem arredondamento.
É considerado reprovado o aluno que:
I - não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e demais
atividades programadas, em cada disciplina;
II - não obtiver na disciplina, resultado final igual ou superior a seis.
O aluno reprovado por não ter alcançado frequência ou a média mínima exigida, deve
repetir a disciplina, nos períodos letivos seguintes, conforme orientação do coordenador do curso.
É promovido ao período letivo seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do
período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência, observando-se no ato da
matrícula, a existência de pré-requisito para as disciplinas a serem cursadas.
- 76 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
4.1.11. INTER-RELAÇÃO DAS UNIDADES DE ESTUDO NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO
DO CURRÍCULO
O Curso Superior de Serviço Social do UNIFACEX está estruturado em 04 eixos norteadores
que contemplam unidades curriculares. Estes eixos (Iniciação aos conhecimentos históricos e
filosóficos; Fundamentos do Serviço Social; Políticas Públicas e Fazer Profissional do Assistente
Social; Sociedade, temas contemporâneos e Serviço Social) são o conjunto de conteúdos para o
desenvolvimento de competências específicas. Para que estas competências sejam devidamente
desenvolvidas são necessários conteúdos específicos para cada unidade curricular. Estes
conteúdos estão descritos nas bases teóricas e metodológicas, que por sua vez, norteiam o
desenvolvimento dos planos de ensino dos docentes para que possam planejar suas aulas de
forma a atender aos objetivos de cada eixo na formação do perfil profissional.
4.1.12. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS UNIDADES DE ESTUDO
O Curso Superior de Serviço Social está dimensionado com uma carga horária total de
3.000 horas para serem cumpridas em sua totalidade em oito semestres letivos. Essa carga horária
total está assim distribuída:
 2500 horas de conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula e em laboratórios e/ou
oficinas;
 450 horas de estágio supervisionado obrigatório;
 150 horas dedicadas às atividades complementares;
 30 horas (como disciplina optativa)
Portanto, o dimensionamento da carga horária do curso, acima detalhado, está
plenamente coerente com a concepção e execução do currículo proposto.
As disciplinas são oferecidas em oito períodos, com cargas horárias de 300 horas cada
período, o que proporciona um equilíbrio na distribuição da carga horária do curso. Essas 300
horas de cada semestre, por sua vez, também estão distribuídas nas unidades curriculares em
cargas horárias variadas, porém de maneira equilibrada, garantindo uma boa divisão na carga
horária dos conteúdos a serem trabalhados.
- 77 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
A organização curricular pode ser observada no fluxograma e no quadro de distribuição
curricular que se encontram a seguir.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
4.1.13. DISTRIBUIÇÃO CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO – 2013
PERÍODO
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EIXO I – INICIAÇÃO AOS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS
1
1º
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO
SOCIAL
60
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
60
ANTROPOLOGIA
60
METODOLOGIA CIENTIFICA
60
PRATICA DE LEITURA E
PRODUÇÃO DE TEXTO
60
TEORIA POLÍTICA
60
TEORIA SOCIOLÓGICA I
60
FHTM – I
60
FORMAÇÃO SÓCIOHISTÓRICA DO BRASIL E
NORDESTE
60
ECONOMIA POLÍTICA
60
ATIVIDADE
MULTIDISCIPLINAR EM
SERVIÇO SOCIALI (AMESS)
30
2
3
4
5
6
2º
7
8
9
10
11
- 79 -
PRÉREQUISITO
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
3º
12
TEORIA SOCIOLÓGICA II
60
7
FHTM II
60
1, 8
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO
DE TRABALHO
60
PSICOLOGIA SOCIAL
60
POLÍTICA SOCIAL
60
ATIVIDADE MULTIDISCIPLINAR
EM SERVIÇO SOCIALII (AMESS)
30
FHTM III
60
ÉTICA PROFISSIONAL DO
ASSISTENTE SOCIAL
60
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
I
60
POLÍTICA DE SEGURIDADE
SOCIAL – PREVIDÊNCIA
SOCIAL
60
CAPITALISMO E QUESTÃO
SOCIAL
ATIVIDADE MULTIDISCIPLINAR
EM SERVIÇO SOCIAL III
(AMESS)
60
13
EIXO II – FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL
14
15
16
17
18
4º
19
20
21
22
23
- 80 -
30
1, 8,13
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
EIXO TEMÁTICO IV – SOCIEDADE,
TEMAS CONTEMPORÂNEOS E
SERVIÇO SOCIAL
EIXO TEMÁTICO III - POLÍTICAS PÚBLICAS E FAZER PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
2
4
5º
2
5
2
6
2
7
2
8
2
9
3
0
6º
3
1
3
2
3
3
3
4
3
5
OFICINA DE INTRODUÇÃO AO
ESTÁGIO
30
POLÍTICA DE SEGURIDADE
SOCIAL – SAÚDE
60
POLÍTICAS SETORIAIS I
60
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
II
60
DIREITO, CIDADANIA E
LEGISLAÇÃO SOCIAL
ATIVIDADE MULTIDISCIPLINAR
EM SERVIÇO SOCIAL IV (AMESS)
60
POLÍTICA DE SEGURIDADE
SOCIAL – ASSISTÊNCIA
SOCIAL
60
POLÍTICAS SETORIAIS II
60
PROJETOS DE INTERVENÇÃO EM
SERVIÇO SOCIAL
60
INSTRUMENTALIDADE EM
SERVIÇO SOCIAL
60
ADMINISTRAÇÃO E
PLANEJAMENTO EM SERVIÇO
SOCIAL
60
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM
SERVIÇO SOCIAL I
230
30
36
7º
CLASSE SOCIAL E MOVIMENTOS
SOCIAIS
60
TÓPICOS ESPECIAIS I
60
TERCEIRO SETOR E GESTÃO
SOCIAL
60
MEIO AMBIENTE,
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E SERVIÇO
SOCIAL
60
EDUCAÇÃO POPULAR E
PRÁTICAS COMUNITÁRIAS
60
37
38
39
40
- 81 -
20
TODAS AS
DISCIPLI
NAS DO 1º
AO 5º
PERÍODO
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
41
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM
SERVIÇO SOCIAL II
230
RELAÇÕES SOCIAIS E
SOCIABILIDADE
60
ASSESSORIA E CONSULTORIA
EM SERVIÇO SOCIAL
60
GESTÃO E AVALIAÇÃO DE
POLÍTICAS PÚBLICAS
60
24, 35
42
8º
43
44
45
TÓPICOS ESPECIAIS II
60
46
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
32
60
5.
RESUMO
Unidades Curriculares
Estágio Obrigatório
Atividades Complementares
Optativas: LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
TOTAL GERAL DO CURSO
CH
2500
450
150
30
3.030
Visando adequar os Conteúdos Curriculares às exigências do Decreto nº 5.626/2005-que
trata da disciplina de Libras, o aluno poderá optar por esta disciplina, oferecida pela Instituição, de
acordo com a legislação vigente, entre as disciplinas ofertadas na estrutura curricular do sétimo
período do Curso de Serviço Social.
4.1.15. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS
A seguir estão listados o ementário e a bibliografia de todas as disciplinas constantes na
estrutura curricular do Curso Superior de Serviço Social.
- 82 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina:
Introdução ao Serviço Social
Carga Horária: 60 horas/aulas
Período: 1º
EMENTA
O significado histórico-social do Serviço Social e as particularidades do exercício profissional no
Brasil e no Rio Grande do Norte na contemporaneidade. Questão social e direitos no horizonte
da ética profissional, os desafios ao projeto ético-político da profissão e o protagonismo das
entidades representativas da categoria.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
IAMAMOTO, MARILDA V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 13 ed. – São Paulo, Cortez 2007.
IAMAMOTO, M. V; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e o serviço social no Brasil: o esforço de
uma interpretação histórico-metodológica. 21 ed. – São Paulo, Cortez; (Lima Peru): CELATS, 2007.
(PARTE II – ASPECTOS DA HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL).
NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político do serviço social. In: Serviço Social e
Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
Complementares:
ABEPSS. Formação do assistente social e a consolidação do projeto ético-político. Revista Serviço
Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, Ano XXV, Nº. 79, 2004.
ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 1984 (Coleção Primeiros
Passos, nº. 111).
GOUVEIA, Eliezer Camilo de. Et al. Memória da Escola de Serviço Social de Natal – 1945 à 1955.
Natal: UFRN. Ed. Universitária. 1993.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação – 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 11ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
- 83 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Antropologia
Carga Horária: 60 h/aula
Período:1º
EMENTA
A historicidade da constituição do saber antropológico: campo e objeto da antropologia. A
relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais, com
ênfase na realidade brasileira e suas particularidades. Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
africana e indígena.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. RJ: Jorge Zahar, 2002.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia uma introdução. São Paulo: Atlas, 2001.
Complementares:
COSTA, Cristina. O desenvolvimento da antropologia social. In: Sociologia introdução à ciência
da sociedade. 2 ed- são Paulo: Moderna, 1997.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de janeiro: Rocco,
1987, p. 17-35.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo: Olhar, Ouvir, Escrever. Revista de
antropologia, v. 39, n 1, São Paulo, 1998, p. 13-36.
ROCHA, E. O que é etnocentrismo. SP: Brasiliense, 2006.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Comp. Das Letras,
1996.
- 84 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Fundamentos Filosóficos
Carga Horária: 60 horas
Período: 1º
EMENTA
Trabalhar os fundamentos da Filosofia e principais correntes filosóficas que influenciam o Serviço
Social: Neotomismo, Neopositivismo, Funcionalismo, Fenomenologia e Marxismo.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
AGUIAR, Antônio Geraldo. Filosofia e Serviço Social: das origens à Araxá. 3ª. ed. São Paulo:
Cortez, 1985.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003
NETTO, J. Paulo. O que é Marxismo. Col. Primeiros passos nº. 148, São Paulo: Brasiliense, 1985
Complementares:
BORON, Atílio A. Filosofia política marxista. São Paulo: Cortez, 2003.
COUTINHO, Carlos Nelson. Intervenções: o marxismo na batalha das idéias.
2006.
São Paulo: Cortez,
MARITAIN, Jacques. Por um humanismo cristão: textos seletos. São Paulo: Paulus, 1999. – (Ensaios
Filosóficos).
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. 5. ed. São
Paulo: Paulus, 1991. (Coleção Filosofia V. III)
SOKOLOWSKI, Robert. Introdução à fenomenologia. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
- 85 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Prática de Leitura e produção de texto
Carga Horária: 60h
Período: 1º
JUSTIFICATIVA
A Prática de Leitura e produção de texto tem se apresentado, na contemporaneidade, como
importante ferramenta ao trabalho do assistente social. Desse modo, acredita-se que os
conteúdos serão mais bem trabalhados, otimizando o processo ensino-aprendizagem.
EMENTA
Linguagem. Texto e fatores de textualidade. Gêneros e tipologias textuais. Análise e produção
de texto.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. 4. reimp.
São Paulo: Ática, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de Contabilidade, Economia e
Administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNPO, Lúbia Scilar. Português Instrumental. 24. ed. Porto Alegre:
Sagra, 2003.
Complementares:
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São
Paulo: Ática, 2000.
RAE – Revista de Administração de empresas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 9. ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2000.
______. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Metodologia Científica
Carga Horária: 60h
Período: 1º
JUSTIFICATIVA
A disciplina Oficina de iniciação da vida acadêmica foi substituída para Metodologia Científica,
porque se entende que os assuntos abordados na primeira não condizem com as novas
expectativas e exigências dos alunos em um nível superior. Cujo novo perfil é um aluno que
reconheça a importância do conhecimento científico e que se preocupe com os
aspectos metodológicos e procedimentais da pesquisa. E que estejam aptos a desenvolverem os
trabalhos dentro das exigências da comunidade científica.
EMENTA
A organização da vida de estudos na universidade. Biblioteca e o uso de recursos bibliográficos.
A documentação como método de estudo pessoal. A ciência e seus princípios fundamentais.
Conceitos e procedimentos de pesquisa. Técnicas de estudos. Biblioteca e o uso de recursos
bibliográficos. Seminários. Tipologia de trabalhos científicos. Estrutura e normalização de
trabalhos acadêmicos conforme as normas da ABNT. Citações em documentos e referências.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed.
Curutiba: Jurúa, 2011.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.- São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, Eva Mª; MARCONI, Marina A. Metodologia do Trabalho Científico. 4 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
Complementares:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão
de curso. São Paulo: Atlas, 2000, p21-26.
RAMOS, Albenides. Metodologia da pesquisa científica: como uma monografia pode abrir o
horizonte do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
ANDRADE, M. m. DE. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico. 6. Ed. São Paulo: Atlas,
2003.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Economia Política
Carga Horária: 60
Período: 2°
EMENTA
Aspectos introdutórios. Teorias da produção capitalista. Abordagens críticas ao capitalismo. A
globalização da economia. Neoliberalismo. O debate contemporâneo das teorias modernas e
pós-modernas. Evolução da economia brasileira. As mudanças do padrão de acumulação e
suas consequências sobre a economia nacional e internacional.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BRUM, A. J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 14. Ed. Petrópolis: Vozes, 202;
Hunt, E. K.; SHERMAN, H. J. Historia do Pensamento Econômico. 19. Ed. PETROPOLIS: Vozes, 1999.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma
interpretação histórico-metodológica. 12. Ed. São Paulo: Cortez, 1998.
Complementares
PASSOS, Carlos Roberto Martins, NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 6º Ed. São Paulo:
MAKRON Books 2012;
IANNI, O. A. Era do Globalismo. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileiras, 2001.
LACERDA, A.C. de ET AL. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2002.
CANO, Wilson. Introdução à Economia: Uma abordagem crítica. São Paulo: UNESP, 1998.
FURTADO, Celso. Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Paz e Terra. 2000.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social I - FHTM I
Carga Horária: 60 horas
Período: 2º
EMENTA
O surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa, América Latina, Brasil e Rio Grande
do Norte: estudo da cultura teórico-conservadora no Serviço Social e as influências dos
fundamentos teórico-metodológicos norte-americanos e europeus, bem como a emersão do
processo de renovação no contexto do nacionalismo desenvolvimentista no Brasil: as vertentes,
mudancista e conservadora.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
CASTRO, Manrique Manuel. História do Serviço Social na América Latina. Trad. José Paulo Netto e
Balkys Villalobos. 9. ed.- São Paulo: Cortez, 2008.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, Raul. de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de um
interpretação histórico metodológica. 23 ed. - São Paulo: Cortez, 2009.
MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Complementar
Complementares:
GUEDES, Olegna de Souza. A compreensão da pessoa humana na gênese do serviço social no
Brasil: Uma influência neotomista. In: Serviço Social em revista. Disponível em:
<http://www.ssrevista.uel.br/c_v4n1_compreensao.htm>. Acesso em 08 de fevereiro de 2011.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade e
sua reprodução”. 2 ed.-SP: Cortez, 2009.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 8 ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
LIMA, Rita de Lourdes. Sessenta anos de Serviço Social em Natal (RN). In: Serviço Social e
Sociedade. São Paulo: Cortez, n.85, p.142-162
YAZBEK. Maria Carmelita. O significado sócio-histórico da profissão. In: CFESS, Serviço Social:
direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.p.01-20
.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Formação Sócio-Histórica do Brasil e do Nordeste
Carga Horária: 60h
Período: 2º
EMENTA
Estudo sobre o processo de formação sócio-histórica do Brasil, vinculado ao movimento de
expansão capitalista, levando em consideração as perspectivas contemporâneas de
desenvolvimento e suas repercussões na região nordeste do Brasil. Este inserido de forma
complementar no processo de acumulação capitalista concentrador e seletivo.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
HOLANDA, Sérgio. B. Raízes do Brasil. 23.ed- Rio de Janeiro: José Olímpio, 1991.
IANNI, Octávio. O ciclo da revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
BRUN, Argemiro J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 24. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2005.
Complementares:
ARAÚJO, Tânia Bacelar de. “Herança de diferenciação e futuro de fragmentação” In: Dossiê
Nordeste. Revista de estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, vol. 11, nº 29, jan./abril, 1997.
ALBUQUERQUE, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 1999.
BRASIL. Constituição da Republica federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
PRADO JUNIOR, Caio. A revolução brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1999.
PRADO JUNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1974.
- 90 -
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Teoria Política
Carga Horária: 60 h
Período: 2°
EMENTA
Os clássicos da teoria política, suas contribuições para a análise contemporânea do Estado
Brasileiro: Questões da democracia, cidadania, relações entre o público e o privado.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martin Claret, 2001.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultura, 1987.
ROUSSEAU, J.J. O contrato social. São Paulo: Martin Claret, 2001.
Complementares:
BRESSER_PEREIRA, Luiz Carlos. Estado, Sociedade Civil e Legitimidade Democrática. In: Lua Nova Revista de Cultura e Política, no. 34, 1995: 85-104.
DAGNINO, Evelina.(Org.) Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra,
2002
MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lucia. Estado, classe e movimentos sociais. In: Biblioteca
básica/ serviço social v.5. Cortez: São Paulo, 2007.
WEFFORT, Francisco. (org). Os clássicos da política 1. São Paulo: Ática, v. 1, 2006.
NETTO, J. Paulo. O que é Marxismo. Col. Primeiros passos nº. 148, São Paulo: Brasiliense, 1985
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Teoria Sociológica I
Carga Horária: 60h
Período: 2º
EMENTA
Formação histórica da Sociologia. As matrizes do pensamento sociológico. Objeto de estudo e
método da Sociologia: principais aportes da obra de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
COSTA, M. Cristina C. Sociologia - Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,1997.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um
toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Complementares:
BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
FORACCHI, Marialice M.; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução
à sociologia. Rio de Janeiro: LCT, 1977.
MARX, K.; ENGELS F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001
[1848].
TOMAZI, Nelson Dacio (coord.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Atividade Multidisciplinar em Serviço Social I (AMESS)
Carga Horária: 30 Horas/aulas
Período: 2º
JUSTIFICATIVA
A disciplina Atividade Multiprofissional em Serviço Social I é caracterizada por fomentar no
conjunto discente a reflexão articulada de temas pertencentes às demais disciplinas presentes
naquele semestre. Isso significa dizer que sua importância reside na interface entre os
componentes curriculares, à medida que proporciona um diálogo aberto, contribuindo para
instrumentalizar os alunos para o exercício profissional.
EMENTA
Tratar temas relacionados à questão social. Articulação multidisciplinar do semestre. Produção
coletiva de atividades de iniciação metodológica em Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
Obs: As referências básicas serão selecionadas de acordo com a temática a ser desenvolvida
em cada semestre.
Complementares:
As referências complementares serão selecionadas de acordo com a temática a ser
desenvolvida em cada semestre.
- 93 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Teoria Sociológica II
Carga Horária: 60 h
Período: 3°
EMENTA
Os enfoques teóricos clássicos e o seu debate frente às transformações contemporâneas nas
Ciências Sociais: a crise paradigmática e as atuais abordagens.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
DURKHEIM, Émile. Regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2000
MARX, Karl. O manifesto comunista. Petrópolis: Vozes, 1996.
SANTOS, Boaventura de Souza . Pela Mão de Alice, o Social e o Político na Pós-Modernidade. SP,
Cortez Editora, 1995.
Complementares:
IANNI, Octaviano. O cidadão do mundo. In.______.A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização
brasileira, 1999.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
DOMINGUES, José Maurício. Da escola de Frankfurt aos sistemas e o mundo da vida na teoria dual
de Habermas. In: ______. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2004.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de
Janeiro: Edições Graal, 1979.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Bertrand: Rio de janeiro, 2007.
- 94 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social – FHTM II
Carga Horária: 60 horas/aula
Período: 3º
EMENTA
As determinações e influências do Movimento de Reconceituação Latino Americano e seus
desdobramentos no Brasil no contexto da autocracia burguesa, o desgaste desta e as
perspectivas modernizadora, “reatualização do conservadorismo” e de “intenção de ruptura”.
bibliografias
Básicas:
NETTO, José Paulo. A Renovação do Serviço Social sob a autocracia burguesa. In: Ditadura e
Serviço Social no Brasil: uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64. 2 ed. São Paulo: Cortez,
2010.
CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇOS SOCIAIS. Documentos de
Araxá, Teresópolis e Sumaré. In: Teorização do Serviço Social. 2 ed. Rio de Janeiro: AGIR, 1986.
SILVA & SILVA, Maria Ozanira (Coord.) Contextualizando o Serviço Social no Processo Histórico
Brasileiro. In: O Serviço Social e o Popular: resgate teórico metodológico do Projeto Profissional de
Ruptura. São Paulo: Cortez, 1993.
Complementares:
IAMAMOTO, MARILDA V. e CARVALHO, Raul. O Serviço Social no Processo de Reprodução das
Relações Sociais. In: Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2010..
AGUAR, A. G. Filosofia e Serviço Social: das origens à Araxá. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1985.
FALEIROS, V. de P. Reconceituação do Serviço Social no Brasil: uma questão em movimento? In:
Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, Ano XXVI, nº 84, Nov, 2005.
LIMA, Rita de Lourdes. Sessenta anos de Serviço Social em Natal (RN) In: Revista
Serviço
Social
e
Sociedade.
Ano
XXVII,
nº
85.
São
Paulo:
Cortez,
2006.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
- 95 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Serviço Social e Processos de Trabalho
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 3º
EMENTA
Trabalho e processos de trabalho, o Serviço Social na divisão sócio-técnica do trabalho
inserido em diversos processos de trabalho.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
MARX, Karl. O capital. Critica da economia Política. Cap. V. Livro I. Vol I Tradução de Reginaldo
Sant’Ana. RJ. BERTRAND. 1989;
IAMAMOTO, MARILDA V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 4°. Cortez ed. SP. 2001.
___________. Trabalho e indivíduo social no processo capitalista de produção. In: Trabalho e
indivíduo social: um estudo sobre a condição operária na agroindústria canavieira paulista. 2
ed.São Paulo: Cortez, 2006.
Complementares:
FALEIROS, Vicente de P. Saber profissional e poder institucional. 6º ed. São Paulo. 2001;
GRANEMANN, Sara. Processos de trabalho e Serviço social. In capacitação em Serviço Social e
Política Social mod. 2. Brasília, CFESS.ABEPSS-CEAD - UNB 1999.
IAMAMOTO, Marilda V. Divisão do trabalho e serviço social. In: Renovação e conservadorismo no
Serviço Social – Ensaios críticos. 3ª ed. Cortez ed. São Paulo. 1995 (pg 87 a 102);
PONTES, Reinaldo. Mediação: Categoria fundamental para o trabalho do assistente social. In: O
trabalho do assistente social e as políticas sociais. Módulo 4. Capacitação em serviço social e
política social. CEFESS-ABPESS-CEAD-UNB. Brasília 2000.
______. Mediação e Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997
- 96 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Psicologia social
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 3º
JUSTIFICATIVA
A Psicologia Social tem como objeto de estudo a dimensão subjetiva dos fenômenos sociais,
assim sendo essa nomenclatura - Psicologia Social - atesta para esse intercâmbio entre a
Psicologia e o Serviço Social, pois integra saberes e dimensões dessas áreas, levando o estudante
a assimilar conceitos que embasarão sua prática profissional. Sílvia Lane (2006) afirma que o
enfoque da Psicologia Social é estudar o comportamento de indivíduos no que ele é
influenciado socialmente. Destarte, ressalta-se mais uma vez a importância da Psicologia tecer
saberes e conexões com o Serviço Social, sendo eminentemente uma Psicologia Social.
EMENTA
As principais matrizes análises das relações indivíduo x sociedade: Principais tendências teóricas
da Psicologia, caracterização da Psicologia Social e seus métodos de estudos. A construção da
subjetividade na formação do ser social. Grupos nas organizações: estrutura, funções e processos
grupais. Poder e Liderança e Problemas Intergrupais. Eficiência e eficácia dos grupos nas
organizações. Questões da multidisciplinaridade da equipe.
REFERÊNCIAS
Básicas:
BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de L. T. , Psicologias: uma introdução ao
estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
MYERS, David. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Ed. LTC,1998.
RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline M. L.; JABLONSKI, Bernardo. Psicologia social. 23º ed.
Petrópolis. RJ: Vozes, 2005.
Complementares:
BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony f. Elementos de comportamento organizacional.São Paulo:
Pioneira, 2000.
CARPIGIANI, Berenice. Psicologia das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Pioneiro,
2002.
FREIRE, Izabel Ribeiro. Raízes da psicologia. 8º ed. Petrópolis. RJ.: Ed. Vozes, 2004.
SAMPAIO, Jr. Qualidade de Vida, Saúde Mental e Psicologia Social. Estudos Contemporâneos II .
SP: Casa do Psicólogo.1999.
SAWAIA, Bader. (org.) As armadilhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade
social. Petrópolis: Vozes, 2004..
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Política Social
Carga Horária: 60 horas/aulas
Período: 3º
EMENTA
A política social nos marcos da sociedade capitalista. Sistema brasileiro de proteção social.
Constituição e gestão dos fundos públicos. Formas de regulação social, suas expressões no
âmbito público e privado. Transformações no mundo do trabalho e as novas formas de
regulação e reforma do Estado.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. - 8. .ed - São
Paulo: Cortez, 2011, (Biblioteca básica de serviço social; v.2).
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista. 10. ed.-São Paulo: Cortez,
2007.
GARCIA, Joana. Política social e serviço social: contextos distintos, desafios semelhantes. Revista
Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, n. 86, 2006.
Complementares:
BEHRING, Elaine R. Fundamentos de política social. In: Serviço Social e Saúde: Formação e
Trabalho Profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
BRASIL, Presidência da República. Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social, n.
8.662, de 7 de junho de 1993, publicada no DOU de 8 de junho de 1993.
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética do Assistente Social. Aprovado pela
resolução CFESS n. 273/93, e modificado pelas resoluções CFESS n. 290/94 e 333/96. 3 ed. rev. amp.
Brasília: CFESS, 1997.
PEREIRA, Amazoneida Potyara P. Estado, sociedade e esfera pública. In: Serviço Social: direitos
sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS. ABEPSS, 2009.
SIMIONATTO, Ivete. LUZA, Ednaura. Estado e sociedade civil em tempos de contrarreforma: lógica
perversa para as políticas sociais. Revista Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 10, n. 2, p. 215 - 226,
ago./dez. 2011.
- 98 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
DISCIPLINA: Atividade Multidisciplinar em Serviço Social II (AMESS)
CARGA HORÁRIA: 30 Horas/aulas
PERÍODO: 3º
JUSTIFICATIVA
A disciplina Atividade Multiprofissional em Serviço Social II é caracterizada por fomentar no
conjunto discente a reflexão articulada de temas pertencentes às demais disciplinas presentes
naquele semestre. Isso significa dizer que sua importância reside na interface entre os
componentes curriculares, à medida que proporciona um diálogo aberto, contribuindo para
instrumentalizar os alunos para o exercício profissional.
EMENTA
Tratar temas relacionados à questão social. Articulação multidisciplinar do semestre. Produção
coletiva de atividades de iniciação metodológica em Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
Obs: As referências básicas serão selecionadas de acordo com a temática a ser desenvolvida
em cada semestre.
Complementares:
Obs: As referências complementares serão selecionadas de acordo com a temática a ser
desenvolvida em cada semestre.
- 99 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social – FHTM III
Carga Horária: 60 horas
Período: 4º
EMENTA
Estudar o Serviço Social na contemporaneidade: movimento de intenção de ruptura a partir dos
anos 1980 face às transformações societárias apontadas para o século XXI e as repercussões
sobre as dimensões: teórica, metodológica, ética e política do projeto profissional hegemônico
do Serviço Social a partir da revisão crítica do marxismo na pós-modernidade.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
ABREU, Marina Maciel. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 240p.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 6. ed. – São Paulo: Cortez, 2003.
SILVA e SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O serviço Social e o Popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. 2. ed.–São Paulo: Cortez, 2002.
Complementares:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Atribuições privativas do(a) Assistente Social. Revista
Em Questão, Brasília: CFESS, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro,
trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. 495p. 6 reimp. 2011.
NETTO, José Paulo. O Serviço Social e a Tradição Marxista. Revista Serviço Social e Sociedade.
São Paulo: Cortez, nº 30, Ano X, abr. 1989, p.89-102.
______. Transformações Societárias e Serviço Social: notas para uma análise prospectiva da
profissão no Brasil. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, nº 50, Ano XVII, abr.
1996, p.87-128.
______.A Conjuntura Brasileira: o Serviço Social posto à prova. Revista Serviço Social e Sociedade.
São Paulo: Cortez, nº 79, Ano XXIV, set. 2004, p.05-25.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade.
9.ed.-São Paulo: Cortez, 2003, p.23-45.
- 100 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Ética Profissional em Serviço Social
Carga Horária: 60 horas/aula
Período: 4º
EMENTA
Os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seus rebatimentos
na Ética Profissional. A natureza da Ética Profissional: a dimensão filosófica, o ethos da profissão e
os Códigos de Ética na trajetória ético-política do Serviço Social brasileiro. O Projeto Ético-político
Profissional e as questões éticas políticas da atualidade.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez,
2003.
__________, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008. (Biblioteca
básica de serviço social; v. 4)
BRASIL, CFESS. Código de Ética do Assistente Social e Lei de Regulamentação da profissão nº
8662/93. 3 ed. Brasília, 1997.
Complementares:
AGUIAR, Emerson Barros de. Ética: instrumento de paz e justiça. João Pessoa: Tessitura, 2002.
BARROCO, M. L. S. Ética e Sociedade. (Org.) Comissão de Ética e Direitos Humanos. CFESS, 2001,
V. 1, 2, e 3.
BOFF, Leonardo. Ethos mundial: um consenso mínimo entre os humanos. 2.ed. Rio de Janeiro:
Sextante, 2003. 131p.
BONETTI, D. A et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo. Cortez/CFESS,
2005.
VÁSQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 7 ed. Civilização Brasileira, 1984.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
I. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Políticas de Seguridade Social – Previdência Social
Carga Horária: 60 horas/aula
Período: 4º
JUSTIFICATIVA
Destinar uma carga horária maior para estudar a política de previdência social brasileira
propicia ao alunado um maior aprofundamento no conhecimento dos aspectos históricos dos
sistemas de proteção social e das tendências do sistema previdenciário brasileiro. Permite
também discutir melhor a inserção do assistente social na previdência, campo tradicional de
atuação profissional, abordando seus principais desafios e potencialidades.
EMENTA
Estudo dos sistemas de proteção social. Sistema previdenciário brasileiro. Legislação da
previdência social. Serviço Social na previdência.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BRAGA, Léa. CABRAL, Maria do Socorro Reis, (Organizadoras). Serviço social na previdência:
trajetória, projetos profissionais e saberes. São Paulo: Cortez, 2008.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço social. São Paulo: Cortez Editora, 2009. 560 p.
MOTA, Ana E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da
previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. 3 ed. São Paulo; Cortez Editora,
2005.
Complementares:
BEHRING, E. BOSCHETTI, I. Política Social. Fundamentos e história. 7 ed. São Paulo: Cortez Editora,
2010 (Biblioteca Básica de Serviço Social; vol. 2).
PONCHEK, Dione do R. WITIUK, Ilda L. (Orgs.) Legislação social: cidadania, políticas públicas e
exercício profissional. Curitiba: Conselho Regional de Serviço Social – CRESS 11ª Região, 2007.
Mota, Ana E. (ET.al), (Organizadores). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional,
São Paulo: Cortez Editora; Brasília< OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009.
PONCHEK, Dione do R. Witiuk, Ilda L. (Orgs.) Legislação social: cidadania, políticas públicas e
exercício profissional. Curitiba: Conselho Regional de Serviço Social – CRESS 11ª Região, 2007.
Ministério da Previdência Social. Matriz teórico-metodológica do Serviço Social na Previdência
Social. – Brasília: MPAS, 1995.
- 102 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Atividade Multidisciplinar em Serviço Social III (AMESS)
Carga Horária: 30 Horas/aulas
Período: 4º
JUSTIFICATIVA
A disciplina Atividade Multiprofissional em Serviço Social III é caracterizada por fomentar no
conjunto discente a reflexão articulada de temas pertencentes às demais disciplinas presentes
naquele semestre. Isso significa dizer que sua importância reside na interface entre os
componentes curriculares, à medida que proporciona um diálogo aberto, contribuindo para
instrumentalizar os alunos para o exercício profissional.
EMENTA
Tratar temas relacionados à questão social. Articulação multidisciplinar do semestre. Produção
coletiva de atividades de iniciação metodológica em Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
Obs: As referências básicas serão selecionadas de acordo com a temática a ser desenvolvida
em cada semestre.
Complementares:
Obs: As referências complementares serão selecionadas de acordo com a temática a ser
desenvolvida em cada semestre.
- 103 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Capitalismo e Questão Social
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 4º
EMENTA
Análise do processo de produção e reprodução da riqueza social sob o capital, observando-se
o surgimento da propriedade, do trabalho assalariado e a acumulação ampliada do capital,
bem como a gênese , reprodução e refuncionalização da questão social, engendrando novas
formas de exclusão social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social. Petrópolis: Vozes, 1998.
MARTINS, J. de S. Exclusão social e a nova desigualdade. São Paulo: 1997.
POCHMANN, Márcio Orgs. A exclusão social no mundo. São Paulo: Cortez Editora, 2004. (Atlas da
Exclusão Social no Brasil, 4).
Complementares:
IANNI, O. A ideia de Brasil Moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992.
NETTO, J.P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992.
SINGER, P. Globalização e desemprego: diagnóstico e alternativas. 4. Ed. São Paulo: Contexto,
2001.
- 104 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Pesquisa em Serviço Social I
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 4º
EMENTA
Processo de construção do conhecimento, ênfase na pesquisa social, suas concepções, tipologias
e seus procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores sócio-econômicos.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
RICHARDSON, R. J. et.al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Atlas, 1997.
.
Complementares:
BRANDÃO, C. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1990.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002
MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 23. ed., Petrópolis:
Vozes, 2004.
SETÚBAL, A. A. A pesquisa em Serviço Social: utopia ou realidade? 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002
TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1997.
- 105 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplinas: Oficina de Introdução ao Estágio
Carga Horária: 30 Horas/aulas
Período: 5º
EMENTA
Compreensão do Estágio Curricular, enquanto componente significativo da formação profissional
e da aproximação com a realidade, mediante o desenvolvimento da prática de observação nas
instituições, lugar de operacionalização do fazer profissional do (a) Assistente Social.
BIBLIOGRAFIA
Básicas:
ABEPSS. Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço
Social - ABEPSS, 2010.
____________________________. Lei de Diretrizes Curriculares. ABEPSS, 2009.
CFESS. RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008. Regulamenta a Supervisão Direta de
estágio no Serviço Social.
Complementares:
CRESS 14ª Região. Coletânea de Leis - Serviço Social. 4ed. Natal/RN, 2003.
IAMAMOTO, Marilda v. Formação Profissional. In: ____. Renovação e Conservadorismo no Serviço
Social: ensaios críticos. 5ed, - São Paulo: Cortez, p.159-171, 2000.
OLIVEIRA, Cirlene A. Hilário da Silva. O estágio supervisionado na formação profissional do
assistente social - desvendando significados. Revista Serviço Social e Sociedade, n 80, ano 25, nov,
São Paulo: Cortez, p. 59-81, 2004,
SANTOS, Antônio G. dos. A prática do serviço social nas instituições. Revista Serviço Social e
Sociedade, nº 2, mar, São Paulo: Cortez, p114-126, 1980.
SILVA, Maria Dulce. O estágio na formação profissional - elementos para análise. Revista Serviço
Social e Sociedade, n 45, ano 15, agosto, São Paulo: Cortez, p. 147-53, 1994.
- 106 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
I. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Políticas de Seguridade Social – Saúde
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 5º
EMENTA
Abordagem sobre a política de seguridade social brasileira, particularizando as transformações
ocorridas a partir de 1988, bem como, especificando as principais mudanças institucionais nas
políticas de saúde, decorrentes do modelo de seguridade social vigente.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BEHRING, E. BOSCHETTI, I. Política Social. Fundamentos e história. 7 ed. São Paulo: Cortez Editora,
2010 (Biblioteca Básica de Serviço Social; vol. 2).
BRAVO, Maria Inês de S. [et al.], (Organizadoras) Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio
de Janeiro: UERJ, 2004.
MOTA, Ana E. (et. al.), (Organizadores). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional.
São Paulo: Cortez Editora; Brasília < OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009.
Complementares:
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) Parâmetros para atuação dos assistentes sociais na
Política de Saúde, Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). -- Brasília, CFP/CEFESS, 2010.
MOTA, Ana E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da
previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. 3 ed. São Paulo; Cortez Editora,
2005.
PONCHEK, Dione do R. WITIUK, Ilda L. (Orgs.) Legislação social: cidadania, políticas públicas e
exercício profissional. Curitiba: Conselho Regional de Serviço Social – CRESS 11ª Região, 2007.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço social. São Paulo: Cortez Editora, 2009. 560 p.
BRASIL. Presidência da República. Constituição Brasileira. Brasília. 1988.
- 107 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Políticas Sociais Setoriais I
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 5º
EMENTA
Políticas Sociais Setoriais e Legislação Social. Estudo das Políticas Sociais por segmentos - Infância
e Juventude, Mulheres.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e juventude: uma questão
de direitos. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006. 317 p.
SILVA, Maria Liduína de O.E. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Menores:
continuidade e descontinuidades. Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, ano 26, n.83,
2005 (Especial Criança e Adolescente).
Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, ano 24, n.75, 2003. (Especial Velhice e
Envelhecimento).
Complementares:
BRAVO, Maria Inês Souza; VASCONCELOS, Ana Maria de; GAMA, Andréa de Sousa; MONNERAT,
Giselle Lavinas. Saúde e serviço social. São Paulo: Cortez Editora, 2004. 264 p.
BRASIL. Constituição Brasileira. Brasília.1988.
BEHRING, E. BOSCHETTI, I. Política Social. Fundamentos e história. 7 ed. São Paulo: Cortez Editora,
2010 (Biblioteca Básica de Serviço Social; vol. 2).
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) Parâmetros para atuação de assistentes sociais e
Psicólogos (as) na Política de Assistência Social / Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS). Brasília, CFP/CEFESS, 2007.52 p.
MOTA, Ana Elizabete. [et al.], (organizadores). Serviço Social e saúde: formação e trabalho
profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez; Brasília/DF: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009.
- 108 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Direito, Cidadania, e Legislação Social
Carga Horária: 60 horas
Período: 5º
EMENTA
Direito. Legislação Básica. Os direitos individuais e coletivos. Ramos do Direito. Relações entre
indivíduos e entre estes e o Estado no plano social. Mecanismos e instrumentos da Legislação
Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BRASIL. Constituição Federal e demais normas jurídicas pertinentes à matéria. Disponível em:
www.planalto.gov.br
DOWER, Nélson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 12.ed. São Paulo: NELPA,
2004.
FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; MILARÉ, Édis. Manual de direito público e privado. 14.ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
Complementares:
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade social, benefícios,
acidente do trabalho, assistência social, saúde. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
PINHO, Ruy Rebello e NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de direito público e privado. 24.
ed. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, Wilson Donizeti Liberati. Adolescente e ato infracional: medida sócio-educativa é
pena? São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2003.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007.
SPOSATI, Aldaíza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com
deficiência no Brasil, França e Portugal. São Paulo: Cortez Editora, 2004.
- 109 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Atividade Multidisciplinar em Serviço Social IV (AMESS)
Carga Horária: 30 Horas/aulas
Período: 5º
JUSTIFICATIVA
A disciplina Atividade Multiprofissional em Serviço Social III é caracterizada por fomentar no
conjunto discente a reflexão articulada de temas pertencentes às demais disciplinas presentes
naquele semestre. Isso significa dizer que sua importância reside na interface entre os
componentes curriculares, à medida que proporciona um diálogo aberto, contribuindo para
instrumentalizar os alunos para o exercício profissional.
EMENTA
Tratar temas relacionados à questão social. Articulação multidisciplinar do semestre. Produção
coletiva de atividades de iniciação metodológica em Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
Obs: As referências básicas serão selecionadas de acordo com a temática a ser desenvolvida
em cada semestre.
Complementares:
Obs: As referências complementares serão selecionadas de acordo com a temática a ser
desenvolvida em cada semestre.
- 110 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Pesquisa em Serviço Social II
Carga Horária: 60 h/aula
Período: 5º
EMENTA
A investigação como dimensão constitutiva do trabalho do Assistente Social e como subsídio
para a produção do conhecimento sobre a realidade social e reconstrução dos objetivos de
trabalho profissional.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
AIDIL, Jesus da S. Barros. LEHFELD, Neide A. de Souza. A pesquisa científica: a coleta de dados. 2
ed. Amp. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000, p. 89-95.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINELLI, Maria Lúcia. (Org.) Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo: Veras,
1999. (Série Núcleos de Pesquisa; 1).
Complementares:
ALCOFORADO, Mirtes Guedes. Elaboração de projeto de pesquisa. In: Serviço Social: direitos
sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009, p. 720-738.
ALMEIDA, B. de L. F. A construção de uma alternativa metodológica de pesquisa qualitativa em
Serviço Social. Serviço Social e sociedade, n 34, São Paulo: Cortez, 1990, p. 135-147.
BOURGUIGNON. Jussara Ayres. A particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social. Kátal.
Santa Catarina. V.10. n.esp. p. 64-72, 2007
MARCONI, M. de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia científica. 6 ed.SP: Atlas, 2007, p. 166-175.
TRIVIÑOS. Augusto. N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987, p. 158-173.
- 111 -
P R O J E T O
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
DISCIPLINA: Política de Assistência Social
CARGA HORÁRIA: 60 Horas/aulas
Período: 6º
EMENTA
Organização do sistema de proteção social no Estado capitalista. Trajetória da Assistência no
Brasil. A Política de Assistência Social. Atualização no contexto dos anos 90 reforma do Estado e
rebatimentos na Política de Assistência Social brasileira. Sistema Único de Assistência SocialSUAS.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL (CRESS) – 14ª Região, Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS). Natal, 2006, p. 37-48. (Coletânea de Leis Serviço Social).
PONCHEK, Dione do R: WITIK , Ilda L. (Orgs.) Legislação Social: cidadania, políticas públicas e
exercício profissional. Curitiba: Conselho Regional de Serviço Social – CRESS 11ª Região, 2007.
YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. São Paulo: Cortez, 2009. 7 ed.
Complementares:
BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,1988.
BRASIL, Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, DF: Senado, 2005.
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Parâmetros para atuação de assistentes sociais e
psicólogos(as) na Política de Assistência Social/ Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS). Brasília, CFP/CFESS, 2007, 52p.
___________________. ABONG, YAZBEK, Maria Carmelita. A política Social brasileira nos anos 90: A
Refilantropização da Questão Social. Cadernos ABONG N.3, São Paulo, 1995.
SILVA, Maria Ozanira Silva e. Avaliando a implantação do Sistema Único de Assistência Social no
Brasil. In: IV Jornada Internacional de Políticas Públicas. UFMA, 2009.
- 112 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Políticas Sociais Setoriais II
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 5º
JUSTIFICATIVA
A extensão da carga horária para tratar as políticas setoriais permite um estudo mais
aprofundado, envolvendo a sua trajetória histórica, a rede de proteção social vinculada a elas e
suas interfaces com as políticas de seguridade social.
EMENTA
Estudo das Políticas Sociais Setoriais. Trajetória histórica, rede de serviços. Trabalho do assistente
social no âmbito das políticas setoriais. Idoso, Pessoa com deficiência, Educação.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e juventude: uma questão
de direitos. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006. 317 p.
RIBAS, João. Preconceito contra a pessoa com deficiência. São Paulo: Cortez, 2011.
Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, ano 24, n. 75, 2003. (Especial Velhice e
Envelhecimento).
Complementares:
BRASIL. Constituição Brasileira. Brasília.1988.
BEHRING, E. BOSCHETTI, I. Política Social. Fundamentos e história. 7 ed. São Paulo: Cortez Editora,
2010 (Biblioteca Básica de Serviço Social; vol. 2).
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) Parâmetros para atuação de assistentes sociais e
Psicólogos (as) na Política de Assistência Social / Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS). Brasília, CFP/CEFESS, 2007.52 p.
MOTA, Ana Elizabete. [et al.], (organizadores). Serviço Social e saúde: formação e trabalho
profissional. 4 ed. São Paulo: Cortez; Brasília/DF: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2009.
- 113 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA OFICINA
Disciplina: Projeto de Intervenção em Serviço Social
Carga Horária: 60h
Período: 6°
EMENTA
O planejamento como instrumento para intervenção do (a) assistente social nas suas diversas
áreas de atuação. O processo de conhecimento da realidade e a elaboração, e execução e
avaliação de projetos de intervenção em Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de projetos
sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004 (Coleção Anencar).
BAPTISTA, Myrian V. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras,
2000. (Série livro-texto).
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 3 ed.-São Paulo: Cortez, 2001.
Complementares:
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6 ed.-Campina, SP: Autores Associados, 2003, (Coleção
educação contemporânea).
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.-São Paulo: Atlas, 2002.
JANNUZZI, Paulo de Martin. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de
programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): 137-160 Abr/Jun 2005.
_____.Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e
avaliação de políticas públicas municipais. Revista de Administração Pública. v. 36, 2002.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço social: utopia ou realidade. 3 ed.-São Paulo: Cortez,
2005.
- 114 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA OFICINA
Disciplina: Instrumentalidade em Serviço Social
Carga Horária: 60h
Período: 6°
EMENTA
A instrumentalidade do Serviço Social. Estratégias e instrumental técnico-operativo utilizados pelo
Serviço Social.
REFERÊNCIAS
Básicas:
BRASIL, Presidência da República. Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social, n.
8.662, de 7 de junho de 1993, publicada no DOU de 8 de junho de 1993.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SOUZA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e
intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, 8(1): 119-132, 2008.
Complementares:
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética do Assistente Social. Aprovado pela
resolução CFESS n. 273/93, e modificado pelas resoluções CFESS n. 290/94 e 333/96. 3 ed. rev. amp.
Brasília: CFESS, 1997.
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros Para a Atuação de Assistentes Sociais e
Psicólogos (As) na Política de Assistência Social. CFESS/Conselho Federal de Psicologia: Brasília,
2007.
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros Para Atuação de Assistentes Sociais na
Política de Saúde. Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais. Brasília: CFESS, 2010.
FÁVERO, Eunice Teresinha; MELÃO, Magda J. R.; JORGE, Maria R. T. (Orgs.). O Serviço Social e a
Psicologia no Judiciário: Construindo saberes, conquistando direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez. 2005.
LIMA, Telma Cristiane S. de. Ações sócio-educativas e o projeto ético-político do serviço social:
tendências da produção bibliográfica. 2006. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Programa
de Pós-graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.
- 115 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Carga Horária: 230 horas/aula
Período: 6º
EMENTA
Desenvolvimento de habilidades com relação à formulação de estratégias de ação, definição
dos instrumentos de trabalho, reconstrução dos objetos de intervenção e das formas de
intervenção junto à população.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
Serão trabalhadas por área de estágio.
Complementares:
Serão trabalhadas por área de estágio.
- 116 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Administração e Planejamento Social
Carga Horária: 60 horas/aula
Período: 6°
EMENTA
Introdução às teorias da Administração. Aplicação de princípios e técnicas da administração
em programas sociais. O processo de gestão nas esferas Pública, Privada e no Terceiro Setor.
Inserção do (a) assistente social nos processos de administração e gestão.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. - São Paulo : McGrawHill do Brasil, 1983.
SILVA, Ademir Alves. A gestão social na virada do século: entre a política pública e a estratégia
do mercado. 2. ed.-São Paulo: Cortez, 2007.
RICO, Elizabeth de Melo; RAICHELIS, Raquel (org.) Gestão social: uma questão em debate. São
Paulo: EDUC, IEE, 1999.
Complementares:
Revista Serviço Social e Sociedade. Gestão pública. São Paulo: Cortez, Ano XXV, nº: 78, jul./, 2004.
Revista Serviço Social e Sociedade. Espaços públicos e direitos sociais. São Paulo: Cortez, Ano
XXVII, nº: 86, jul./, 2006.
Revista Serviço Social e Sociedade. Espaço público e controle social. São Paulo: Cortez, Ano
XXVII, nº: 88, Nov./, 2006.
Revista Serviço Social e Sociedade. Trabalho e trabalhadores. São Paulo: Cortez, Ano XXIX, nº: 93,
Mar./, 2008.
MOTTA, P. R. Gerenciando o futuro: a conquista visão estratégica. In: MOTTA. Paulo Roberto.
Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. RJ: Record, 1994. Cap. 4.
- 117 -
P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Serviço Social
Carga horária: 60 Horas/aulas
Período: 7º
JUSTIFICATIVA
Esta disciplina substitui a disciplina Desenvolvimento sustentável e práticas comunitárias, visto que
esta disciplina pode oferecer conteúdos sobre meio ambiente de suma importância para o
assistente social. Políticas de educação ambiental, conforme o disposto na Lei n° 9.795, de 27 de
abril de 1999 e no Decreto n° 4.281, de junho de 2002.
EMENTA
Proposições contemporâneas de análise dos conceitos de desenvolvimento de comunidade.
Implicações teóricas e políticas. Desenvolvimento sustentável e meio ambiente. Novas dimensões
a serem consideradas nas práticas comunitárias pelo Serviço Social. Metodologia do trabalho
comunitário e social e contribuições do profissional do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BUARQUE, Sérgio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologia de
planejamento. 2. ed. Rio de Janeiro:Garamond. 2004.
CAVALCANTI, Clovis (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 4.
ed. São Paulo: Cortez. 2002;
GÓMES, J. A. Domínguez. Serviço Social e o meio ambiente. São Paulo: Cortez Editora, 2004. 135
p.
Complementares:
CAVALCANTI, C. Desenvolvimento e natureza. São Paulo: Cortez, 2003.
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. A presença da pedagogia: teoria e prática da ação
socioeducativa. 2. ed. São Paulo: Global, 2001. 202 p.
PINHEIRO, G. B. A.; SENA, D. S. dos S. Poder local: uma estratégia a ser repensada. Revista Carpe
Diem, Natal, v. 2/3, n. 2-3, 2003.
POCHANN, Marcio. Desenvolvimento, trabalho e solidariedade: novos caminhos para a inclusão
social. São Paulo: Cortez editora. 2002.
SOUZA, Maria Luíza. Instrumentos e Técnicas usados no DC. In: Desenvolvimento de Comunidade e
Participação. 8. ed. São Paulo:Cortez, 2004.
- 118 -
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Tópicos Especiais I
Carga horária: 60 Horas/aulas
Período: 7º
EMENTA
Discussões sobre temas emergentes e pertinentes ao trabalho do Assistente Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
As referências serão selecionadas de acordo com os temas emergentes na formação
acadêmica dos discentes.
Complementares:
As referências serão selecionadas de acordo com os temas emergentes na formação
acadêmica dos discentes.
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P R O J E T O
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Terceiro Setor e Gestão Social
Carga horária: 60 Horas/aulas
Período: 7º
JUSTIFICATIVA
O objeto da disciplina é estudar a relação público/privado na história do Estado brasileiro. Nesse
sentido, será trabalhado o nascimento do “terceiro setor” na sociedade contemporânea e,
particularmente, na sociedade brasileira, dentro da perspectiva da reforma neoliberal. Dada essa
discussão será estabelecida a relação do terceiro setor com o Serviço Social, e as implicações do
“terceiro setor” como campo de trabalho para o assistente social, posto que a reforma neoliberal,
retira do Estado a responsabilidade com a assistência social e a repassa para o terceiro setor,
enquanto espaço da sociedade civil.
EMENTA
Estudar A relação público/privado na história do Estado brasileiro. Contextualização econômicopolítica do nascimento do “terceiro setor” na sociedade contemporânea e, particularmente, na
sociedade brasileira. A política neoliberal e o terceiro setor. A seguridade social e o terceiro setor;
o terceiro setor e a produção de práticas de Serviço Social no processo de reforma gerencial do
Estado brasileiro. As consequências da ampliação do “terceiro setor” sobre a prática profissional
do serviço social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
ALBUQUERQUE, Antonio Carlos Carneiro de. Terceiro Setor: história e gestão de organizações. São
Paulo: Summus Editorial, 2006. 151 p. ISBN 8532302513
MONTÃNO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção
social. 4. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2007. 288 p. ISBN 9788524908200
SZAZI, Eduardo (Org). Terceiro setor: temas polêmicos 1. São Paulo: Petrópolis, 2004. 144 p. (Temas
polêmicos ; 1) ISBN 8575960342
Complementares:
BARRETO, M. Inês. As organizações sociais na reforma do Estado brasileiro. In: BRESSER PEREIRA L. C.
& CUNILL GRAU N. (Orgs.) O público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 1999. P.107-150.
IOSCHPE, Evelyn B. (Org.) 3º setor: desenvolvimento social sustentado. – 2ª ed. – Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
MONTAÑO, Carlos. Das “lógicas do Estado” as “lógicas da sociedade civil”: Estado e
“terceiro setor” em questão. Serviço Social & Sociedade. São Paulo: Cortez, ano XX, nº
59, p. 47-79, março de 1999.
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KAMEYAMA, Nobuco. Terceiro setor e políticas sociais empresariais. In: Anais do VII
ENPESS, Abepss, O Serviço Social e a Questão Social: direitos e cidadania. Brasília:
UNB, vol. II, novembro de 2000. P. 245-254.
PETRAS, James. Neoliberalismo: América Latina, Estados Unidos e Europa. Blumenau: 93 FURB, 1999.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Educação Popular e Práticas Comunitárias
Carga horária: 60 Horas/aulas
Período: 7º
EMENTA
Proposições contemporâneas de análise dos conceitos de educação popular - princípios
éticos, teóricos, políticos e metodológicos - no âmbito das práticas comunitárias e suas
implicações na formação profissional com vistas ao fortalecimento da ação dos sujeitos sociais
coletivos que se desafiam a desenvolver e avançar na construção do conhecimento voltado
para a transformação de uma realidade de exclusão social. Novas dimensões metodológicas
nas práticas comunitárias a serem consideradas pelo Serviço Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. ( Coleção
Primeiros Vôos v. 22)
JEZINE, Edineide e ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto de. (Organizadoras). Educação e
Movimentos Sociais: novos olhares. Campinas, SP: Editora Alínea, 2007.
_______,
Edineide;
BATISTA,
Maria
do
Socorro
Xavier
e
MOREIRA,
Orlandil
de
Lima.
(Organizadores). Educação Popular e Movimentos Sociais: dimensões educativas na
sociedade globalizada. João Pessoa. Editora Universitária da UFPB, 2008.
Complementares:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Em campo aberto: escritos sobre a educação e a cultura popular.
São Paulo: Cortez, 1995.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Saúde Paidéia. 3 ed. São Paulo: Editora Hucitec. 2007.
FÁVERO, Osmar (Org.). Cultura popular e educação popular: memória dos anos 60. 2 ed. Rio de
Janeiro: Edições Graal, 2001.
FREIRE, Paulo e NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: teoria e prática em educação popular. 8 ed.
Vozes: Petrópolis, 2005.
PONTUAL, Pedro e IRELAND, Timothy. (Organizadores). Educação Popular na América Latina:
diálogos e perspectivas. Brasília: Ministério da Educação: UNESCO, 2009. (Coleção
Educação para Todos v. 4)
- 122 -
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Estágio Supervisionado II
Carga Horária: 220 horas/aula
Período: 7º
EMENTA
Desenvolvimento de habilidades com relação à formulação de estratégias de ação, definição
dos instrumentos de trabalho, reconstrução dos objetos de intervenção e das formas de
intervenção junto à população.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
Serão trabalhadas por área de estágio.
Complementares:
Serão trabalhadas por área de estágio.
.
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Relações Sociais e Sociabilidade
Carga Horária: 60 Horas/aulas
Período: 8º
EMENTA
Identidade pessoal e coletiva. Comunidade e Sociedade. A produção social da identidade.
Formas comunitárias de socialização espontânea. Relações familiares, de vizinhança e relações
religiosas. Formas societárias de socialização compulsória: o trabalho e a escola. Valores e
conflitos das formas de socialização. A metrópole e as formas identitárias. A socialização
espontânea e as formas de representação da identidade.
REFERÊNCIAS
Básicas:
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge ZAHAR, 1994;
PUTNAM, R. D. Comunidade e Democracia: A experiência da Itália Moderna. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas. 1996.
POCHMANN, M. (Org) Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade. São Paulo: Atlas, 2004.
Complementares:
CASTRO, Mary Garcia; ABROMOVAY, Miriam. Gênero e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2005. 209 p.
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na
juventude. São Paulo: Cortez Editora, 2006. 416 p.
KOGA, D. Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos. São Paulo: Cortez,
2004.
PAUGAM, S. Identidade e relações sociais num conjunto habitacional socialmente
desqualificado. In: Desqualificação Social: ensaio sobre a nova pobreza; EDUC, 2003.
SARTI, Cynthia Andersen. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. 3. ed.
São Paulo: Cortez Editora, 2007. 152 p.
- 124 -
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Assessoria e Consultoria em Serviço Social
Carga Horária: 60 horas/aula
Período: 8.º
EMENTA
A assessoria e consultoria enquanto competências profissionais da (o) assistente social nos
diversos processos de trabalho.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. (Orgs.). Assessoria, Consultoria & Serviço
Social. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL: Lei de Regulamentação da profissão do Assistente
Social. Lei 8.662/93
FONSECA, Tatiana Maria Araújo da. Reflexões acerca da assessoria como atribuição e
competência do Assistente Social
disponível em
<http://docdad.net/ASSISTENTESOCIAL_DOC.html>
Complementares:
COSTA, Rose \Mary dos Santos & CAVALCANTE, Regina Célia Nestti dos Reis. Assessoria:
instrumento ou estratégia? Disponível em <http://www.portalsocial.ufsc.br/artigo/assessoria.pdf>
IAMAMOTO, Marilda Villela. Sintonizando o Serviço Social com os novos tempos. In: O Serviço
Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
RUWER Maria Erlich e MOREIRA Inês da Silva. Mundo do trabalho, serviço social e
desenvolvimento sustentável. Disponível em <http://www.estudosdotrabalho.org/anais-vii-7seminario-trabalho-ret-2010/.pdf>
SILVA, Márcia Nogueira da e SILVA, Anália dos Santos. Assessoria em serviço social e as políticas
para o para o público infanto-juvenil: uma experiência no ministério público do estado do Rio de
Janeiro
disponível
em
<http://www.mpdft.gov.br/senss/anexos/Anexo_7.23__Marcia_e_Analia_1.pdf>
VASCONCELOS, Ana Maria. Relação teoria/prática: o processo de assessoria/consultoria e o
Serviço Social. In: Revista Serviço Social e Sociedade, nº 56. São Paulo: Cortez, 1998.
- 125 -
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JUSTIFICATIVA
A gestão de serviços sociais tem se apresentado, na contemporaneidade, como importante
demanda para os (as) assistentes sociais. Diante disso, considera-se relevante abordar a
avaliação sobre as políticas públicas e sociais no Brasil contemporâneo, seus significados, suas
tendências e limitações.
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Gestão e Avaliação de Políticas Públicas
Carga Horária: 60 horas/aula
Período: 8.º
EMENTA
Gestão e Avaliação de Políticas Públicas enquanto competências profissionais da (o)
assistente social nos diversos processos de trabalho.
BIBLIOGRAFIA
Básicas:
ANDERSON, Perry. Balanço do Neoliberalismo. In: Pós neoliberalismo: as Políticas Sociais e o
Estado Democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do
Mundo do Trabalho: Cortez. 4. edição. São Paulo, 1997.
BEHRING, Elaine Rossetti, Boschetti, Ivanete. Política social: fundamentos e história. 3. Ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
Complementares:
BEHRING, Elaine Rossetti. Contra-reforma do Estado, seguridade social e o lugar da
filantropia. In: Revista Serviço Social & Sociedade. Ano XXIV, n. 73. MARÇO 20
COHEN, Ernesto; FRANCO, Ronaldo. Avaliação de projetos sociais: Unicamp, 2002.
RICO, Elizabeth Melo. Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2007.
LOBATO, Lenaura. Algumas considerações sobre a representação de interesses no processo
de formulação de políticas públicas. RAP, Rio de Janeiro, v. 31, n. 1, jan./fev. 1997.
SADER, Emir, GENTILI. Pablo. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995..
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Tópicos Especiais II
Carga horária: 60 Horas/aulas
Período: 8º
EMENTA
Discussões sobre temas emergentes e pertinentes ao trabalho do Assistente Social.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
As referências serão selecionadas de acordo com os temas emergentes na formação
acadêmica dos discentes.
Complementares:
As referências serão selecionadas de acordo com os temas emergentes na formação
acadêmica dos discentes.
- 127 -
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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso
Carga horária: 60 Horas/aulas
Período: 8º
EMENTA
Desenvolvimento de argumentação própria sobre o objeto de estudo. Contextualização. Análise
das categorias de análise. Interlocução com os argumentos dos autores e os elementos
empíricos.
BIBLIOGRAFIAS
Básicas:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Editora
Cortez, 2002.
Complementares:
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos: guia prático para elaboração e gestão de projetos
sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2000.
BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. 2. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
______. CONSTRUINDO o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 15. ed. São
Paulo: Papirus, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa:
propostas metodológicas. 13. ed. Petrópolis: Vozes
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
5.1.1.
ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
O UNIFACEX tem como princípio a grande preocupação com a indicação bibliográfica dos
cursos que oferece, procurando sempre, indicar os livros mais atualizados em termos de edição,
compreendendo conteúdos de relevância às unidades curriculares que compõem cada módulo,
não deixando de lado as publicações clássicas da área.
A bibliografia do curso apresenta-se adequada e visa atender plenamente o propósito do
curso no sentido de formar um profissional com conhecimentos atualizados.
5.1.2. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
COM A PROPOSTA CURRICULAR
O UNIFACEX tem, em seu quadro de funcionários, profissionais com formação adequada
para a função que exercem, bem como o número de funcionários é ideal para as atividades
desenvolvidas em cada setor. Para os serviços de limpeza, manutenção e segurança, a instituição
mantém contrato com empresas terceirizadas, cujo desempenho satisfaz as necessidades
apresentadas.
Quanto ao corpo docente indicado para o Curso de Serviço Social, estão contratados
professores com formação e titulação adequadas às disciplinas que ministram, com experiência
docente e profissional comprovada que garantem o pleno funcionamento do curso.
Desta forma, observa-se a preocupação da instituição com a qualidade do curso que
oferece e com o profissional que pretende formar, bem como com o respeito pelos alunos,
quando disponibiliza profissionais técnico-administrativos bem formados e treinados e professores
especializados e experientes.
- 129 -
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5.1.3.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso se baseia na inserção do aluno em Estágio
Supervisionado I e II e se desenvolve na disciplina Sistematização do Trabalho Científico e TCC
quando há a construção do tema/objeto do seu interesse, sendo concluído na orientação de TCC.
A regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC se expressa nas normas
internas definidas, elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso em consonância com o Plano
de Desenvolvimento Institucional – PDI e no Manual de TCC elaborado pela Biblioteca do
UNIFACEX.
5.1.3.1.
MECANISMOS EFETIVOS DE ACOMPANHAMENTO E DE CUMPRIMENTO DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é elaborado sob a orientação do professororientador, a partir da experiência de estágio curricular obrigatório, tendo uma carga horária
de 450 horas distribuídas em dois semestres consecutivos. O processo de sistematização do
conhecimento é o momento em que a realidade social e a ação interventiva são referências
fundamentais, resultantes do processo de investigação, a partir de indagação teórica gerada
no contato direto com a realidade social, em campo de estágio.
5.1.3.2. MEIOS DE DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Ao final da disciplina orientação de TCC acontece uma banca pública para apresentação
dos TCC´s, no qual cada aluno, ou dupla, orientado pelo professor supervisor, será avaliado
por uma banca examinadora. Tal socialização terá caráter avaliativo e obrigatório. As
apresentações serão de responsabilidade dos professores supervisores e apoiadas pela
Coordenação do curso.
5.1.4.
ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
A Coordenação do Curso tem responsabilidade pela condução do processo de avaliação
para validação de competências e flexibilização dos estudos, bem como de verificação da eficácia
e eficiência do mesmo, e deve seguir de acordo com a regulamentação específica em seu art. 3º
do Regulamento de Flexibilização curricular “A análise do processo para concessão do
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aproveitamento de estudos é efetuada pelo Colegiado de Curso pertinente, atendidas as normas
previstas neste regulamento.”, que se encontra na Instituição.
Os critérios para o aproveitamento de estudos são:

Aproveitamento ou validação de competências apresentadas pelo aluno, adquiridas por
atuação profissional em empresas, organizações etc., na educação formal superior ou
profissional de nível técnico. Será realizada por avaliações práticas e/ou teóricas, por meio
de uma banca examinadora, a ser regulamentada pelo Conselho Superior do UNIFACEX;

Validação de competências adquiridas na educação formal superior. Serão validadas todas
as competências semelhantes em ambos os cursos, desde que, a critério do coordenador
do curso, atendam aos objetivos propostos pelo curso.
5.1.5.
5.1.5.1.
ATIVIDADES ARTICULADAS A FORMAÇÃO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares (ATC) estão na Estrutura Curricular de Serviço Social do
UNIFACEX com o objetivo de fomentar a atualização permanente do corpo discente no âmbito do
ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as Diretrizes Curriculares para Serviço Social.
Na perspectiva do ensino, estas têm a finalidade de complementar as competências
desenvolvidas a partir dos ementários das disciplinas previstos na Estrutura curricular. No âmbito
da pesquisa, as ATCs servem de base para estimular à iniciação científica. Quanto à extensão,
subsidia o desenvolvimento de habilidades técnicas, culturais, sociais e políticas a fim de
consolidar o perfil desejado para o curso.
O Curso Superior de Serviço Social do UNIFACEX define a carga horária de 150 horas para
atividades complementares, que devem ser integralizadas ao longo do curso. O cumprimento
mínimo destas é obrigatório para conclusão do curso.
As atividades complementares, para serem validadas, devem estar em consonância com a
formação pretendida e alinhada com as atividades e categorias previstas no Manual de Atividades
Complementares do UNIFACEX.
Entretanto, não constitui uma obrigação de Serviço Social do UNIFACEX oferecê-las por
meio da Coordenação de Pesquisa e Extensão. Outrossim, diversas atividades são promovidas
- 131 -
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como estímulo ao cumprimento das ATCs, a saber: seminários, minicursos, colóquios, jornadas,
visitas técnicas, simpósios, monitoria de ensino e extensão, publicação de trabalhos, iniciação
científica, participação em defesas de teses, dissertações e monografia da área, organização de
eventos, estágio não obrigatório, dentre outros. Além das atividades realizadas internamente, o
curso estimula a participação dos alunos em congressos locais, regionais, nacionais e
internacionais, encontros, atividades em geral da área, oferecidas por outras instituições.
As atividades complementares são institucionalizadas pelo UNIFACEX através de Manual
próprio. A partir das diretrizes deste manual, o Curso Superior de Serviço Social, com o auxílio de
um sistema de informação acompanha o processo de ATC.
O acompanhamento é realizado da seguinte maneira: o aluno preenche o relatório de
atividade complementar e anexa o documento comprobatório da atividade desenvolvida. Estes
relatórios e a comprovação da atividade são analisados quanto aos seguintes aspectos:
veracidade, coerência técnica e alinhamento de categoria, considerando as determinações
expressas no manual de ATC. A análise é realizada pelo coordenador do curso que, ao validar o
relatório apresentado, lança a carga horária compatível no sistema. O sistema foi desenvolvido por
equipe própria de informática do UNIFACEX e serve a todos os cursos da instituição.
A carga horária vai sendo creditada ao débito total de 150 horas que cada aluno apresenta
ao ingressar no UNIFACEX. Para registrar esse trâmite, existe um arquivo físico, composto de
pastas individuais que são abertas quando o aluno apresenta a primeira atividade complementar.
Ao concluir o curso, as pastas desses alunos são encaminhadas para arquivo morto.
Além disso, o Curso Superior de Serviço Social oferta sistematicamente atividades que
visam inserir o aluno num processo de aprendizagem contínua, levando-o a ampliar suas
competências e a aproximar-se dos contextos socioeconômicos, técnico e cultural e incentivar o
desenvolvimento de atitudes proativas e empreendedoras.
Neste sentido, a coordenação planeja, semestralmente, um calendário de atividades, que é
inserido no calendário acadêmico da instituição e publicado para a comunidade acadêmica. Este
calendário é divulgado no início de cada semestre em sala de aula e publicado no AVA do curso.
No intuito de estar sempre alinhada às necessidades emergentes, o UNIFACEX mantém a
divulgação constante de eventos realizados na área, e, para isso, utiliza-se do cadastro eletrônico
de alunos do curso. Quando necessário, a Instituição apoia o deslocamento dos alunos para
eventos em outras localidades.
- 132 -
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5.1.5.2.
ESTÁGIO
O estágio se configura como uma experiência de fundamental relevância para a formação
profissional, uma vez que propicia a unicidade entre teoria e prática, através do desenvolvimento
de competências e habilidades voltadas para a construção do saber-fazer do (a) assistente social,
na perspectiva do projeto ético-político da profissão.
No curso de Serviço Social trabalham-se duas modalidades de estágio: não-obrigatório e
obrigatório, utilizando como referências a Lei nº11.788, de 25 de setembro de 2008, que
estabelece as diretrizes de estágio; e a Política Nacional de Estágio Supervisionado da Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS.
Conforme o Art. 1º do Capítulo I, da Lei n.º 11.788/08, entende-se por estágio não
obrigatório, o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de Educação Superior, de Educação Profissional, de Ensino Médio, da
Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da
Educação de Jovens e Adultos.
O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória, que poderá ser utilizado como atividade complementar no
caso do curso de Serviço Social, podendo ser iniciado a partir do 4º período.
Como mencionado anteriormente, o estágio não obrigatório é supervisionado, e os alunos
acompanhados. Para isso, no UNIFACEX, foi instituída uma assessoria de estágio não obrigatório
responsável pelo acompanhamento dos alunos. À coordenação do curso cabe emitir parecer
técnico que ateste a compatibilidade das atividades descritas num plano de trabalho com as
competências pretendidas pelo tecnólogo em redes de computadores.
O estágio supervisionado curricular obrigatório é desenvolvido no 6º e 7º períodos do
curso; e de acordo com a Portaria N.º 002 – FACEX, de 11 de janeiro de 2011, em seu artigo 2º,
nenhum (a) aluno(a) pode ser matriculado (a) nas disciplinas de estágio obrigatório, quando
houver, se não estiver regularmente nivelado (a) nos semestre anteriores.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
No que diz respeito à supervisão direta de estágio, constitui-se atribuição privativa do
assistente social, conforme o Artigo 5º da Lei N.º 8.662/93, que Regulamenta a Profissão de
Assistente Social e o Código de Ética Profissional.
A Política Nacional de Estágio da ABEPSS define dois tipos de supervisores que estão
vinculados: o supervisor acadêmico (Professor da IES) e o supervisor de campo (assistente social
da instituição campo de estágio). A supervisão deve ser realizada com base no Plano de Atividades
de Estágio.
Na perspectiva do estreitamento das relações interinstitucionais (IES/Instituições campos
de estágio) e do aprimoramento intelectual contínuo dos alunos e dos supervisores, apresentamse os Fóruns de Supervisores, como instâncias que aglutinam docentes, profissionais e estudantes
em torno das questões do estágio.
5.1.6.
ABRANGÊNCIA DAS ATIVIDADES E ÁREAS DE FORMAÇÃO
O UNIFACEX oferece as atividades práticas, palestras, análise de relatos de profissionais da
área; estudo de casos (cases); visita às organizações; apresentação e exposição de trabalhos
práticos, congressos e encontros etc. As atividades podem ainda ser desenvolvidas por meio dos
convênios firmados com instituições da área, ou então conduzidos pelos docentes, os discentes
são levados a construir os trabalhos nas organizações em que exercem suas atividades laborais.
As atividades oferecidas pela própria instituição são desenvolvidas juntamente com os
docentes responsáveis pela unidade curricular ou módulo, de forma interdisciplinar, para garantir
o desenvolvimento das competências e habilidades dos discentes e prepará-los, desta forma, para
o mercado de trabalho e consequentemente aperfeiçoar sua estrutura cognitiva.
5.1.7.
PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
Conscientes das necessidades da realização e aplicação prática dos conhecimentos
científicos apresentados e construídos ao longo da vida acadêmica dos discentes do Curso de
Serviço Social do UNIFACEX, e somado ao fato de desenvolver pesquisadores com competência
inerente à construção do conhecimento acadêmico-científico, através de seus aprofundamentos
teóricos e metodológicos aplicados de um lado, e buscando resultados e melhores subsídios na
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
área da saúde e da prática social de outro, a IES entende a pesquisa como um caminho de
emancipação do aluno.
O papel do UNIFACEX, que através do PPI- Projeto Político Pedagógico Institucional prevê o
ensino, pesquisa e extensão de qualidade, e para isso, sendo necessária a criação de mecanismos
e estruturas capazes da construção da ciência, como assevera Frota Jr (2004):
Uma universidade é o locus privilegiado onde os participantes do processo educacional
interagem, desenvolvendo e adquirindo conhecimentos e habilidades, com o objetivo de entender
e agir sobre a realidade que os cerca. O papel da universidade, nesse contexto, deve traduzir-se
em seu efetivo compromisso com a solução dos problemas e desafios de seu contexto econômicosocial, implicando maior responsabilização quanto aos interesses e necessidades sociais. Cabe à
universidade, portanto, esse importante papel impulsionador do desenvolvimento, do qual
nenhum país pode prescindir, que nega à sociedade, através do saber e da reflexão, o
conhecimento para a busca da melhoria das condições econômicas e sociais.
5.1.7.1 BASE DE PESQUISAS EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ÉTICA E DIREITOS HUMANOS –
BPEDH
A Base de Pesquisa em Políticas Públicas, Ética e Direitos Humanos (BPEDH) da UNIFACEX
no âmbito do Curso de Serviço Social surge como uma necessidade de sistematizar as ações de
ensino, pesquisa e extensão já existentes, ao mesmo tempo em que visa aglutinar outros cursos
como: Gestão Pública, Pedagogia, Psicologia, Enfermagem e Direito.
A Base de Pesquisa será coordenada pelo Curso de Serviço Social. A coordenação do curso
designa um (a) professor (a) responsável. Inicialmente a Base irá funcionar modestamente nas
dependências do próprio curso de Serviço Social. O formato das reuniões e o funcionamento dos
grupos de Estudos serão definidos por cada Docente responsável segundo sua linha de pesquisa
junto à coordenação da base.
Sendo o UNIFACEX caracterizado como uma instituição que busca o fortalecimento da
investigação científica, a Base também terá como um dos princípios a participação de alunos,
professores e profissionais dos diversos cursos existentes, tanto em nível de graduação quanto de
pós-graduação possibilitando os mesmos refletirem e conhecerem as diversas temáticas.
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P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Cada professor participante da Base ficará responsável pela coordenação de cada Grupo de
Estudo deverá elaborar um Plano de trabalho e encaminhar a coordenação juntamente com o
curriculo lattes. Cada linha de pesquisa comportará no máximo 12 alunos, os quais deverão fazer
uma exposição de motivos e demonstrar o interesse em participar da mesma.
As principais linhas de pesquisa são: 1. Direitos Humanos: violência, comunição, segurança
alimentar; 2. Ética: corrupção no serviço público, assédio moral; 3. Políticas Públicas: gestão e
controle social, participação social, avaliação de políticas públicas.
Os objetivos são: 1. Desenvolver atividades acadêmicas por meio da atuação de
professores, pesquisadores e estudantes mediante uma abordagem interdisciplinar que contribua
para a compreensão das temáticas em Ética, Direitos Humanos e Política Pública fornecendo
subsídios para a realização de atividades no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão; 2.
Desenvolver atividades de pesquisa sobre as políticas de prevenção da Violência e acesso à justiça
e educação em direitos humanos; 3. Desenvolver formas de extensão, que possam conectar a
academia à sociedade, envolvendo as disciplinas de direito, serviço social, sociologia, psicologia e
pedagogia com a finalidade de disseminação dos temas de direitos humanos no desenvolvimento
de resistência contra a falta de justiça e ampliação da democracia; e 4. Difundir e articular
projetos de pesquisas nas áreas da educação, saúde e assistência social.
6. CORPO SOCIAL
A gestão do corpo social de uma instituição baseia-se no desempenho da contribuição das
pessoas e da forma como elas estão organizadas, como são estimuladas e capacitadas, e como são
mantidas num ambiente de trabalho e num clima organizacional adequado.
O corpo social de uma instituição de ensino é constituído de corpo docente, corpo discente
e corpo técnico-administrativo. A seguir estão enumeradas informações sobre o corpo social do
UNIFACEX.
6.1.
CORPO DOCENTE
6.1.1. PLANO DE CARREIRA E INCENTIVOS AOS DOCENTES
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P R O J E T O
P O L Í T I C O - P E D A G Ó G I C O
- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Com o intuito de institucionalizar as relações de trabalho, elaborou-se, a partir de um
amplo processo de consulta aos diversos segmentos envolvidos, o Plano de Carreira Docente, o
qual procurou contemplar as diversas formas de vínculo empregatício necessárias ao
funcionamento da Instituição. Tal plano normatiza os critérios de ingresso, enquadramento,
ascensão, regime de trabalho, remuneração, benefícios e as vantagens dos integrantes do Corpo
Docente da Instituição.
Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério será a disponibilidade de vaga, a
titulação e o desempenho científico-didático-pedagógico.
O Plano de Carreira Docente foi homologado pelo Ministério do Trabalho e Sindicato de
Classe, e implantado em 2005 estando totalmente regulamentado e atualizado. Para regulamentar
o plano de carreira docente, existe um documento próprio para esse objetivo intitulado Plano de
Carreira Docente do UNIFACEX.
O plano de cargos foi atualizado e acrescido de outros benefícios cuja homologação junto à
Delegacia Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte em maio de 2011.
6.1.2. AÇÕES DE CAPACITAÇÃO
O UNIFACEX entende que a capacitação docente é um dos pilares da melhoria da qualidade
do ensino e do aperfeiçoamento didático-pedagógico dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação.
A titulação docente vem sendo reconhecida, por inúmeros instrumentos de avaliação (Avaliação
dos Cursos de Graduação, Avaliação Externa, Avaliação das Condições de Oferta dos Cursos de
Graduação, Avaliação dos Programas de Pós-Graduação pela CAPES, entre outros), como um dos
critérios de qualificação e excelência da educação superior.
Nessa perspectiva, o UNIFACEX investe no aprimoramento técnico-pedagógico de seus
professores, não medindo esforços para viabilizar as iniciativas de capacitação, desde que
cumpram duas condições básicas:

Enquadrem-se nas áreas prioritárias definidas pela própria instituição;

Estejam respaldadas pelos aspectos legais inerentes à questão.
Entre as medidas de apoio que o UNIFACEX concede aos docentes em capacitação estão o
afastamento – parcial ou integral – de suas atividades acadêmicas e a manutenção dos
vencimentos integrais. A instituição, ainda, poderá conceder incentivo para a qualificação
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
(segunda graduação, especialização, mestrado e doutorado) dos docentes do seu quadro
permanente através de bolsa de qualificação.

Para o docente que ingressar e estiver regularmente matriculado em curso de mestrado ou
doutorado , reconhecido pelo MEC/CAPES, poderá ser concedida bolsa de qualificação no
valor equivalente a diferença entre o valor da remuneração da classe e nível máximos de
sua atual categoria e o valor do seu atual enquadramento.

Para os docentes com título de graduação, poderá ser oferecido incentivo através de bolsa
integral em curso de pós-graduação da própria Instituição.

Poderá ser concedida bolsa integral para o docente que desejar cursar uma segunda
graduação na Instituição, desde que esta (segunda graduação) seja de interesse da
Instituição.
Alem dos incentivos previstos no Plano de Carreira Docente, a instituição ainda poderá
fornecer os seguintes estímulos:

Concessão de auxílio para que os seus professores e funcionários participem de congressos,
seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim;

Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com gratuidade integral, aos
seus funcionários;

Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos
acadêmicos ou profissionais, de seu pessoal docente ou técnico-administrativo;

Oferta de infraestrutura para que os seus professores e funcionários imprimam ou editem
suas produções científicas, sob o patrocínio da Entidade Mantenedora;
Para atender as demandas de capacitação específicas geradas rotineiramente através do
processo de ensino e aprendizagem, o UNIFACEX instituiu o Núcleo de Educação Permanente –
NEP. Em consonância com o processo de autoavaliação, o NEP busca atuar no sentido de
promover o aperfeiçoamento e a reciclagem dos docentes e de suas práticas pedagógicas.
O processo educativo consolida-se enquanto uma prática sócio-histórica-cultural complexa,
que envolve uma diversidade de saberes e agentes. Nesse sentido, para o UNIFACEX, pensar
sobre educação e a qualidade dessa prática, requer um olhar criterioso para os docentes e
discentes, sobretudo para os docentes, que são os responsáveis pela efetivação e dinamização do
processo formativo.
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
Os professores são atores sociais indispensáveis no processo educativo. Enquanto
mediadores da ação docente auxiliam no processo formativo, trabalhando os diferentes
conteúdos na perspectiva conceitual, atitudinal e valorativa. São eles que buscam ao
desenvolverem os processos de ensino e aprendizagem garantir uma formação significativa, algo
que favoreça a inserção do aluno no mercado de trabalho e, sobretudo na sociedade de maneira
ética, consciente e transformadora.
Entendendo a importância desse educador para a prática docente, o UNIFACEX, por meio
da portaria da Diretoria Acadêmica nº 024 de 17 de setembro de 2006, cria o Núcleo de Educação
Permanente (NEP). O NEP atendendo a política institucional de promover ensino de qualidade;
tem como objetivo principal possibilitar o desenvolvimento da educação permanente dos
profissionais da educação no âmbito da formação. Além disso, busca acompanhar a implantação
de novos cursos; mediar à articulação pedagógica entre mantida e corpo docente, e favorecer a
interação e integração entre os docentes do diferentes cursos que compõe esse espaço
institucional.
Nesse sentido, o NEP, constitui-se enquanto um grupo de docentes que trabalhando as
diferentes questões que envolvem o processo de ensino e aprendizagem, como Projeto Político
Pedagógico, didática de ensino, avaliação, saberes docentes; busca aperfeiçoar a prática docente
tornando-a mais prazerosa e significativa. O NEP investe na formação de um docente crítico,
flexível, consciente de sua capacidade e, sobretudo um sujeito que seja capaz de olhar para sua
prática e reconstruí-la a partir das necessidades dos alunos, da instituição e de suas próprias
necessidades.
No que diz respeito aos membros que constituem esse grupo salienta-se que na escolha
obedece às diretrizes implementadas pela Portaria nº 010/2009, que determina a constituição do
Núcleo por dois professores representantes dos cursos de licenciatura, um representante dos
cursos da área tecnológica e um dos cursos de bacharelado. A portaria ainda determina que os
membros do Núcleo tenham mandado de dois anos, podendo haver a recondução por mais dois,
de acordo com o que for determinado em reunião de colegiado.
O funcionamento do NEP é norteado por eixos de ação:
I - EIXO PEDAGÓGICO: proporciona aprofundamento de conhecimentos dos docentes por
meio da formação pedagógica permanente em várias áreas e níveis de complexidade,
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
visando à qualificação do educador no processo de formação integral. O núcleo é composto
por um grupo de professores que representam os vários setores do UNIFACEX e
profissionais externos de áreas específicas, para subsidiar a qualificação com as
ferramentas apropriadas.
II - EIXO TÉCNICO: Estrutura de suporte e apoio logístico para o desempenho das
atividades de formação docente. A partir dele, são providenciados equipamentos,
materiais e instrumentos de trabalho para o desempenho da Educação Permanente no
Ensino Superior.
III - EIXO ÉTICO-CIENTÍFICO: Oportuniza espaços de debates internos do UNIFACEX, no
sentido de atualizar os docentes no tocante às políticas que mobilizam as ações externas.
Realiza, quando necessário, a articulação com as entidades de classe e com os eventos
científicos e a produção do conhecimento local e nacional das áreas afins. Tendo a missão
de motivar as atividades de pesquisa e extensão com vistas à produção e divulgação
científica.
Ressalta-se que o trabalho realizado pelo NEP vincula-se a Comissão Permanente de
Avaliação (CPA), estando suas atividades relacionadas às demandas detectadas por essa comissão,
ou seja, mediante as fragilidades demonstradas nas avaliações realizadas pelos alunos acerca de
seus professores, no que concerne à questão da pontualidade, assiduidade, relação professoraluno, organização e aplicação do plano de ensino, formas de avaliação, o NEP constrói
estratégias de trabalho junto aos docentes que favoreçam à resolutividade ou minimização das
problemáticas.
Quanto à implementação de suas ações, o NEP busca desenvolver atividades informativas
e formativas, por meio das diferentes metodologias de intervenção. Nesse sentido, oficinas,
minicursos, palestras, dinâmicas são realizadas periodicamente com o intuito de trabalhar as
temáticas solicitadas pelos próprios docentes, bem como, pelas fragilidades apontadas na
avaliação permanente dos docentes.
Também é papel do NEP, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante - NDE de cada
curso, acompanhar a implantação das políticas pedagógicas dos cursos. O processo de
acompanhamento e avaliação da implantação dos Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos do
UNIFACEX tem como propósito monitorar os momentos, visando assegurar a plena
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implementação das propostas pedagógicas como estratégia de reconstrução permanente desses
projetos de ensino, o qual deverá: a) possibilitar o conhecimento e apropriação dos princípios dos
PPPs por todo o corpo docente e discente; b) assegurar a (re) afirmação do marco teóricoconceitual e referências do PPP, cujas atividades didáticas sejam orientadas pelo que nele está
previsto; c) favorecer a identificação e correção de possíveis desvios ou problemas que possam
ocorrer por ocasião da implantação dos PPPs construindo novas estratégias de superação das
dificuldades encontradas; d) avançar na perspectiva de aperfeiçoar ou redimensionar os PPPs,
com vistas a garantir a qualidade da formação no UNIFACEX.
O NEP configura-se, portanto, como um grupo articulador de ações pedagógicas que
possibilita a qualificação permanente dos docentes do ensino superior, estando atrelada a missão
institucional e ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional, que se consolidando enquanto
projetos permanecem em constante transformação.
6.1.3. CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE PROGRESSÃO NA CARREIRA
O processo de seleção para ingresso na carreira do magistério é realizado por concurso,
através de uma Banca Examinadora designada pela Coordenação do Curso e compreende as
etapas de análise curricular, entrevista e prova didática, precedida de edital publicado no canal
oficial de comunicação da Instituição. Neste processo, devem ser observados:

A titulação (graduação e pós-graduação) e sua adequação à disciplina ou atividade a
ser desenvolvida;

A experiência profissional no magistério superior e na educação básica;

A experiência profissional na área de atuação no magistério.

Outros elementos constantes no Edital.
Deve-se ressaltar que pode haver uma variação na composição e pesos dos critérios de
seleção em função do curso e das suas especificidades. Isso tem implicações diretas nos requisitos
mínimos exigidos para o ingresso do docente, sendo os mesmos especificados quando da
elaboração e publicação dos editais de seleção.
São observados, ainda, os seguintes critérios:

Além da idoneidade moral do candidato, são considerados seus títulos acadêmicos,
científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a disciplina a ser por ele
lecionada;
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
Constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação,
correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, matéria
idêntica ou afim àquela a ser lecionada;

Padrões de qualidade, quanto à titulação e ao regime de trabalho, fixados pelo
MEC, para os diversos cursos destinados à formação de professores para a
Educação Básica.
Uma vez aprovados, os professores são contratados pela Entidade Mantenedora, por
indicação da Reitoria do UNIFACEX, segundo o regime das leis trabalhistas e na forma prevista no
Plano de Carreira Docente. Deve-se destacar que o docente ingressante na Carreira Docente da
Instituição cumprirá estágio probatório por dois semestres letivos, sendo, no período, submetido à
avaliação do desempenho docente.
Com relação ao regime de trabalho, o docente integrante da carreira poderá ser contratado
em regime de tempo integral (TI), tempo parcial (TP) ou Horista (H).
Entende-se por Regime de Trabalho em Tempo Integral (TI) aquele em que o docente é
contratado para 40 horas semanais de trabalho nesta Instituição, nele incluído o tempo de 20
horas em sala de aula e 20 horas semanais destinadas a trabalhos de extensão, planejamento,
avaliação e pesquisa.
Já o Tempo Parcial (TP) é aquele em que o docente é contratado para exercer atividades em
um período mínimo de 12 horas semanais de trabalho, desde que seja no mínimo 25% das horas
destinadas a trabalhos de extensão, planejamento, avaliação e pesquisa.
Por fim, o docente contratado em regime de Trabalho Horista (H) que, independentemente
da carga horária semanal, tem remuneração da sua jornada de trabalho determinada pelo produto
da carga horária pelo valor da hora-aula referente à sua classificação no quadro de carreira
docente.
A título eventual e por tempo estritamente determinado, o UNIFACEX, pode dispor da
cooperação de professores visitantes ou colaboradores, aos quais ficam resguardados os direitos e
deveres da legislação trabalhista.
6.1.4. SISTEMA PERMANENTE PARA AVALIAÇÃO DOS DOCENTES
Semestralmente, os professores são avaliados pela Coordenação do curso e pelos alunos
através do instrumento de avaliação, aplicado pela CPA. A referida Comissão Própria de Avaliação
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- CURSO DE SERVIÇO SOCIAL -
organiza um seminário para discutir o resultado da avaliação com cada Coordenação de curso, e
seus professores, entregando uma cópia impressa do relatório.
Além do trabalho de socialização dos resultados com os cursos, a CPA também destina o
relatório ao NEP a fim de que se possam trabalhar as necessidades docentes apontadas.
6.1.5. ESTÍMULOS À PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, PEDAGÓGICA E CULTURAL
Para estimular a produção científica, pedagógica, técnica, cultural e artística do corpo
docente do UNIFACEX, a instituição, através da Reitoria, busca criar um instrumento que permite
estimular os docentes dos cursos de graduação a participarem de atividades de pesquisa científica,
configurando-se como poderoso recurso para se gerenciar o padrão de qualidade dos projetos a
serem desenvolvidos, devendo atuar na linha da busca incessante da excelência em produção
científica.
Para que a instituição possa atingir sua missão no que diz respeito às produções
supracitadas, pauta-se nos seguintes objetivos:

Incentivar professores e alunos à prática da pesquisa científica;

Aprimorar a mentalidade científica, crítica e investigativa dos professores com
potencial para a dedicação à pesquisa científica;

Avaliar o padrão de qualidade dos projetos propostos para investigação no âmbito
do UNIFACEX;

Supervisionar o trabalho de orientação dos professores pesquisadores no sentido
de garantir os níveis de qualidade dos projetos e do atendimento oferecido aos
bolsistas de Iniciação Científica;

Criar os mecanismos necessários e as condições de execução das investigações
científicas;

Supervisionar a elaboração e avaliar o padrão de qualidade dos materiais, frutos das
investigações que se desenvolvam no UNIFACEX, que se destinem à publicação e/ou
à apresentação em eventos científicos em nome do UNIFACEX.
A produção docente, seja ela qual for, depende de intercâmbios com outras instituições e
indivíduos envolvidos em atividades semelhantes. Pensando nisso, o UNIFACEX organiza diversos
eventos, como encontros e seminários, dentro de suas instalações.
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Entre os resultados esperados estão: incentivo à pesquisa de boa qualidade; incremento da
produção científica; premiação dos melhores trabalhos, aumentando sua competitividade interna
e externa; reconhecimento nacional e internacional da qualidade da pesquisa realizada no
UNIFACEX.
Para que a Instituição possa atingir os objetivos propostos, pauta-se nas seguintes
diretrizes:

Concessão de auxílio, de acordo com a disponibilidade financeira, para que os professores
participem de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de
atuação ou área afim;

Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em programas,
externos ou internos, de Pós-Graduação e/ou de Treinamento Profissional;

Aprovação prévia dos programas pelo conselho superior do UNIFACEX, na forma
regimental, que serão executados pelas coordenadorias de cursos, conforme a proposta
aprovada;

Destinação de recursos suficientes para a execução dos planos de capacitação nos
orçamentos anuais ou plurianuais do UNIFACEX.
- 144 -
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6.1.6. DOCENTES COM FORMAÇÃO ADEQUADA ÀS UNIDADES DE ESTUDO E ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS NO CURSO
O Corpo docente do Curso Superior de Serviço Social é formado por 13 docentes com as
seguintes titulações: 01 especialista, 09 mestres e 03 doutores. Podemos ressaltar que 53,4% dos
docentes tem formação acadêmica stricto sensu. Todos eles (100%) têm formação adequada às
unidades de estudo e atividades desenvolvidas no curso.
6.1.7. CADASTRO DOS PROFESSORES
O cadastro do corpo docente do Curso de Serviço Social encontra-se na instituição de
forma organizada no setor pessoal do UNIFACEX.
6.2.
CORPO DISCENTE
A todos os alunos é disponibilizado um apoio pedagógico dos professores, contratados em
regime de tempo integral e parcial em função dos mesmos possuírem horário de atendimento ao
aluno. Todos os cursos possuem uma coordenação a quem cabe orientar os alunos com relação
aos problemas que enfrentam no dia a dia do curso. O UNIFACEX possui uma coordenação de
ensino que orienta os professores no que diz respeito às questões pedagógicas e didáticas assim
como atende os alunos quando professores e coordenação de curso não conseguem solucionar os
problemas.
O aluno tem acesso a todas as informações acadêmicas relevantes no sítio da Instituição na
Internet. Além disto, no primeiro dia de aula do acadêmico, ele recebe o Manual do Aluno, com
todas as informações relevantes a respeito da sua futura vida acadêmica, além do próprio
Coordenador do Curso proferir uma palestra sobre o assunto a cada início de semestre letivo. Aos
ingressantes são oportunizadas reuniões com palestras sobre o perfil de cada curso, a missão e a
filosofia institucional. Eles passam também a conhecer as instalações básicas (biblioteca,
laboratórios, central de atendimento), bem como a rotina de procedimentos acadêmicos.
- 145 -
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6.2.1. PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS PARA ALUNOS
O UNIFACEX tem como política garantir o apoio necessário à plena realização do aluno como
universitário (nos âmbitos acadêmicos, culturais, sociais e políticos), bem como desenvolver
mecanismos que promovam condições socioeconômicas que viabilizem a permanência daqueles
de baixa renda na Instituição. Para tanto estabeleceu políticas para o acesso, seleção e
permanência do estudante, nivelamento, bolsas, apoio, estágios de acompanhamento ao egresso,
abaixo descritas.
As diretrizes básicas da política de acesso, seleção e permanência do aluno no UNIFACEX
são:

Instituir um programa de acompanhamento ao corpo discente, nomeadamente ao
nível de apoio pedagógico e atendimento;

Concretizar a política de acesso e permanência de alunos provenientes de famílias
menos abastadas orientando a busca de financiamento por meio do Fundo de
Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES e outros incluindo os
provenientes do próprio UNIFACEX;

Assegurar os direitos individuais e sociais previstos na Constituição e legislação
específica, principalmente para aqueles portadores de necessidades especiais;

Viabilizar o acesso e permanência na instituição, e garantir a igualdade de
condições para o pleno desempenho acadêmico;

Otimizar o aproveitamento do corpo discente, fazendo com que todos aproveitem
ao máximo os anos que passarão como acadêmicos;

Realizar pesquisas, estudos e análises para identificar em detalhes os dados sobre
ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas,
relação professor/aluno para tentar reduzir ou diminuir as taxas e, também,
acelerar os processos de preenchimento das vagas, tendo em vista a melhoria das
atividades educativas;

Incentivar as relações de companheirismo entre alunos e professores, pois estas
podem ser determinantes para manter os alunos até o término do curso.
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As diretrizes básicas da política de bolsas para o aluno no UNIFACEX são desenvolver os
programas de bolsas e que poderão ser das seguintes modalidades:
a) Bolsa Iniciação Científica: concedida aos alunos da graduação que estejam vinculados
as Bases de Pesquisas institucionais e devidamente acompanhados por um professor
com título mínimo de mestre, que possua conhecimentos na área em que estejam
desenvolvendo o projeto;
b) Bolsa Ex-aluno: concedida aos ex-alunos da graduação e pós-graduação que
pretendam fazer outros cursos, para incentivar a educação continuada;
c) Bolsa FIES: O Fundo de Financiamento ao Estudo do Ensino Superior - FIES - criado pelo
Governo Federal para financiar os estudos de alunos com poucos recursos;
d) Bolsa ProUni: Programa Universidade para Todos – Decreto nº 5.245, de 15 de outubro
de 2004. Convênio firmado entre o UNIFACEX e o Governo Federal destinado à
concessão de bolsas de estudo integrais ou parciais.
e) Bolsa PIE (Programa de Incentivo Educacional): desconto concedido, pela IES, no
pagamento da anuidade ou mensalidade, ao aluno de curso superior. Esses descontos
podem variar de 100% (bolsa de estudos integral) até descontos menores (bolsa de
estudo parcial);
f) Bolsa de Trabalho: remuneração mensal conferida ao aluno de curso superior para
exercer uma atividade remunerada na própria IES, relacionada com o seu curso.
6.2.2. APOIO À PROMOÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
A instituição anualmente organiza o ENEX – Encontro Científico e Cultural do UNIFACEX,
que já se tornou uma referência regional. Na última edição, o ENEX (2013) teve a participação de
mais de 1100 pessoas, entre alunos, professores e comunidade, e apresentação de 100 trabalhos.
Os cursos do UNIFACEX, periodicamente, oferecem palestras e seminários com pessoas de
referência na área de cada curso, proporcionando aos alunos uma visão prática dos conceitos
vivenciados em sala de aula.
6.2.3. MECANISMOS DE NIVELAMENTO
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O UNIFACEX considera o processo seletivo (realização dos vestibulares) como o momento
prévio de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. A partir do mesmo e em conjunto
com a avaliação em sala de aula, que é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e
corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem, cria-se assim, um cenário sobre o
ingressante. Para identificar os alunos que passarão pelos cursos de nivelamento o UNIFACEX
promove uma avaliação básica construída pelos professores que coordenam as organizações
básicas do curso no primeiro período. Assim de posse desses resultados, aqueles que tiverem
notas abaixo de 5,0 são convidados a participar do nivelamento.
Neste sentido, o UNIFACEX, com o auxílio dos setores competentes e o NDE dos cursos,
propicia ao corpo discente atendimento de apoio, ou suplementar, às atividades de sala de aula,
buscando identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do
processo educacional.
No cumprimento de sua política, o UNIFACEX desenvolve as seguintes ações:

Suprir as deficiências básicas dos alunos que não consigam acompanhar
adequadamente o aprendizado. Dessa maneira, acredita estar atendendo os alunos
que estavam temporariamente afastados da vida escolar e aqueles que necessitam
de reforço das bases de Ensino Médio;

Desenvolver turmas de nivelamento compatíveis com as prioridades de cada curso;

Acompanhamento e orientação didática, de modo prioritário, aos alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;

Orientação aos alunos que apresentem dificuldades, detectadas por meio do
processo seletivo, em sala de aula, nas disciplinas ditas básicas;

Organização de atividades didáticas preventivas e terapêuticas, presenciais ou não;

Oferta de cursos de nivelamento de língua portuguesa, matemática básica e outras
demandas emergentes.
6.2.4. ENCAMINHAMENTO PROFISSIONAL
Todas as empresas da região, com potencial de absorção do profissional formado são
contatadas para contribuir na constituição do curso e estabelecerem convênios pelos quais são
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oferecidas vagas para estágio. A instituição conta com uma assessoria que dá atendimento ao
estágio.
6.2.5. ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
O UNIFACEX mantém um sistema de acompanhamento psicopedagógico ao alunado, com
o intuito de auxiliar o estudante nas dificuldades naturais encontradas no processo de
aprendizagem e de sua adaptação às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Está estruturado
um acompanhamento do desempenho do aluno, de forma a possibilitar o oferecimento de
medidas alternativas que favoreçam a aprendizagem adequada. Este setor é dirigido por um
profissional qualificado com experiência nesta área.
O acompanhamento Psicopedagógico parte das questões investigadas no diagnóstico.
Através de atividades variadas busca-se identificar e vencer os obstáculos que se impõem ao
processo de aprendizagem para que o aluno possa retomá-lo com maior autonomia e sucesso. O
trabalho Psicopedagógico visa desencadear novas necessidades, de modo a provocar o desejo de
aprender e não somente uma melhora no rendimento escolar.
Durante o acompanhamento são estabelecidos contatos com a equipe escolar
(coordenador e professores), visando maior integração e êxito do acompanhamento
Psicopedagógico. Para tanto, o serviço de acompanhamento Psicopedagógico já conta com um
setor institucionalizado com profissional, horários e protocolos de funcionamento estabelecidos.
6.2.6. PROGRAMAS DE ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA
Os discentes dispõem de professores orientadores para a produção de seus trabalhos.
Docentes e discentes contam com o periódico Carpe Diem, patrocinado pela instituição para
submeterem o resultado de seus estudos e pesquisas.
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P R O J E T O
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6.2.7. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
A Instituição pretende implantar o Programa de Acompanhamento ao Egresso - PAE – com
o objetivo estreitar o relacionamento entre o UNIFACEX e seus ex-alunos, de graduação e pósgraduação. O PAE expressará o compromisso da Instituição com o seu egresso que será informado
sobre notícias da sua área de formação, informações científico-técnicas, eventos (jornadas,
congressos, cursos de atualização etc.), atividades de formação continuada, oportunidades, pósgraduação, além do contato com colegas da turma.
6.2.8. ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
O UNIFACEX incentiva a participação do aluno na vida institucional considerando que é em
função dele que ela existe. A formação do cidadão ético, participativo e proativo se concretiza por
meio de suas ações como acadêmico e que depois se somatizam no meio social. No UNIFACEX o
aluno participa dos Colegiados de Curso e do Conselho Superior.
O Diretório Central dos Estudantes do UNIFACEX é cognominado DCE André de
Albuquerque Maranhão e recebe o apoio da Instituição no que diz respeito à estrutura física e de
material para o exercício de suas funções.
- 150 -
P R O J E T O
6.3.
P E D A G Ó G I C O
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.3.1. PLANO DE CARREIRA E INCENTIVOS AO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O UNIFACEX mantém diretrizes para o estabelecimento de normas e procedimentos para
capacitar e estimular os colaboradores técnico-administrativos. Além de manter uma política de
cargos e salários que evite desigualdades salariais internas, é mantido um Plano de Capacitação
que abrange todos os seus funcionários.
Além de honrar todos os direitos trabalhistas básicos de seus colaboradores, a Instituição
mantém atualizado e regulamentado o Plano de Cargos e Salários do pessoal técnicoadministrativo, homologado pelo Ministério do Trabalho e Sindicato de Classe.
6.3.1.1.
PROCESSO DE ADMISSÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Para ser admitido o pessoal técnico-administrativo e de apoio deve preencher algumas
exigências de qualificação, tais como:

Apresentar características de liderança;

Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que
exerce e na área de informática;

Ser empático e democrático em relação aos colegas;

Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho;

Estar predisposto à formação contínua.
A valorização das atividades dos funcionários está normalizada em um Plano de Cargos e
Salários que foi implantado visando contemplar o desempenho e formação do funcionário. Este
Plano de Cargos foi implantado, registrado no órgão competente e está em vigor.
As diretrizes básicas da política de avaliação de desempenho e de progressão na carreira
do corpo técnico-administrativo no UNIFACEX são:

Implementar o Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico e Administrativo
adequando-o à realidade de mercado e de gestão;
- 151 -
P R O J E T O

P E D A G Ó G I C O
Buscar a transformação de Recursos Humanos em seres humanos com infinitos
recursos;

Potencializar e desenvolver os indivíduos enquanto pessoas e profissionais para que
busquem além dos limites institucionais a sua própria realização;

Empreender a implementação continuada do quadro técnico-administrativo,
dimensionado segundo as responsabilidades e necessidades do desenvolvimento
do UNIFACEX;

Reformular,
quando
necessário,
os
critérios
de
progressão
funcional,
fundamentando-os no estímulo à qualificação e ao desempenho.
6.3.1.2.
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A política de formação continuada de funcionários técnico-administrativos, dos diferentes
setores, inclui o incentivo à continuidade de estudos, ou seja, educação básica, treinamento,
acesso ao nível superior e Pós-graduação e atualização profissional para o exercício da cidadania.
Esta política está claramente definida e regulamentada no Plano de Capacitação do
UNIFACEX.
As diretrizes básicas da política de formação continuada de funcionários técnicoadministrativos no UNIFACEX são:

Desenvolver programa especial e intensivo de qualificação, capacitação e
desenvolvimento gerencial, em todos os níveis, tendo em vista seu caráter
determinante para o desempenho da atividade universitária, buscando padrões
compatíveis com as exigências de uma Instituição de Ensino Superior inovadora e
participante;

Capacitar e formar Recursos Humanos, em níveis técnico, administrativo e gerencial
promovendo o aperfeiçoamento e a reciclagem de conhecimentos;

Elaborar matriz de capacitação e treinamento do pessoal administrativo do nível
técnico e operacional, revisando-a a cada ano;

Selecionar profissionais já titulados e disponíveis no mercado, mediante chamada,
concurso ou outro expediente;
- 152 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O

Incentivar a formação continuada do corpo técnico;

Ofertar cursos voltados à atuação específica;

Ofertar cursos de relações interpessoais para o bom desempenho profissional;

Estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos promovidos pela
Instituição e outras entidades;

Propiciar atualização de conhecimentos na área da informática;

Alcançar e manter em nível de excelência a formação e a qualificação profissional
do corpo técnico-administrativo do UNIFACEX.
6.3.2. ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Todos os profissionais do corpo técnico-administrativo possuem formação profissional
adequada e compatível às funções que exercem na instituição e a experiência profissional é
compatível com a função exercida.
6.3.3. ADEQUAÇÃO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS ÀS NECESSIDADES DO CURSO
O quadro técnico-administrativo possui uma composição que permite o pleno
funcionamento das atividades do curso. Os laboratórios de informática estão assessorados por
uma equipe de profissionais com formação específica propiciando o pleno funcionamento de
todos os equipamentos, fazendo a manutenção periodicamente e, ainda, dando suporte técnico
aos usuários. Para a coordenação são disponibilizados funcionários para auxiliar na condução das
atividades do curso. Aos docentes o UNIFACEX oferece suporte didático-pedagógico. Aos alunos
são disponibilizados, além do atendimento básico de secretaria, o acompanhamento
Psicopedagógico e o Nivelamento. Todos estes atendimentos são oferecidos com suporte de
Recursos Humanos.
- 153 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
7. INSTALAÇÕES FÍSICAS
7.1.
INSTALAÇÕES GERAIS
O Centro Universitário UNIFACEX está situado em Natal, no Estado do Rio Grande do Norte
numa área total de 22.000 m² em terreno próprio. Sua área construída é de aproximadamente
19.000 m² e está disposta em várias edificações, conforme descrição dos itens que seguem.
As instalações físicas foram projetadas de forma global visando aproveitar bem o terreno,
de forma a atender plenamente a todas as exigências legais e educacionais.
A área física do UNIFACEX é formada por prédios dos dois lados da Rua Orlando Silva,
praticamente tomando todo o quarteirão. Do lado esquerdo, fica a piscina semiolímpica, a Central
de Relacionamento, Prédio II e o Ginásio de esporte. Do lado direito situa-se o Prédio I e o Prédio
III, na Rua Dr. José Xavier da Cunha, 1978, encontra-se o moderno Prédio IV, este utilizado hoje
apenas pela Pré-escola.
7.1.2 SALAS DE AULAS
As salas de aula destinadas aos diversos cursos são amplas, considerando-se o número de
alunos matriculados nas turmas correspondentes. Todas se encontram bem conservadas e
permanentemente limpas. O mobiliário existente, em cada uma delas, é adequado e suficiente
para as atividades nelas desenvolvidas, além de não oferecerem interferências significativas
resultantes de ruídos externos ou poeira.
Quanto aos recursos didáticos, as salas dispõem de quadro branco para pincel e um
pequeno mural para fixação de comunicados e de trabalhos. Os retroprojetores, datashow, telas e
outros recursos são fornecidos pela SAD – Serviço de Apoio Docente.
As salas possuem carteiras individuais projetadas de forma a proporcionar conforto ao
aluno. Mesmo conservadas, são periodicamente pintadas para manter sempre uma ótima
aparência. Tanto as salas como todo o mobiliário são limpos diariamente (de forma rotineira ou
tantas vezes quantas forem necessárias), proporcionando aos alunos e professores um ambiente
agradável e confortável.
- 154 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Quadro 4 – Distribuição do Espaço Físico
ESPAÇO FÍSICO GERAL
SALAS DE AULAS
ÁREA (M2) CAPACIDADE TURMAS/SEMANA
Prédio 01 – Térreo
Sala 1001
63,67
50
03
Sala 1002
63,67
50
03
Sala 1003
63,67
50
03
Sala 1004
63,67
50
03
Sala 1005
63,67
50
03
Sala 1101
63,67
50
03
Sala 1102
63,67
50
03
Sala 1103
63,67
50
03
Sala 1104
63,67
50
03
Sala 1105
63,67
50
03
Sala 1106
64,80
50
03
Sala 1201
63,67
50
03
Sala 1202
63,67
50
03
Sala 1203
63,67
50
03
Sala 1204
63,67
50
03
Sala 1205
63,67
50
03
Sala 1206
63,67
50
03
HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 01 – 1º
Andar
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 01 – 2º
Andar
- 155 -
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
P R O J E T O
Prédio 02 – Térreo
P E D A G Ó G I C O
03
Sala 2001
110,00
100
03
Sala 2002
90,00
80
03
80
03
80
03
80
03
80
03
Sala 2003
Sala 2004
Sala 2005
90,00
90,00
90,00
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 02 – 1º
Andar
Sala 2101
Sala 2102
Sala 2103
Sala 2104
Sala 2105
Sala 2106
Sala 2107
Sala 2108
Sala 2109
Sala 2110
Sala 2111
Sala 2112
Sala 2113
Sala 2114
Sala 2115
90,00
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
70,00
60
70,00
60
70,00
60
70,00
60
70,00
60
90,00
80
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
Prédio 02 – 2º
Andar
- 156 -
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
P R O J E T O
Sala 2201
90,00
80
P E D A G Ó G I C O
03
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
90,00
80
70,00
60
90,00
80
70,00
60
70,00
60
70,00
60
90,00
80
Sala 3001
70,00
60
03
Sala 3002
70,00
60
03
Sala 3003
70,00
60
03
Sala 3004
70,00
60
03
Sala 3005
80,00
70
03
Sala 3101
70,00
60
03
Sala 3102
70,00
60
03
Sala 2202
Sala 2203
Sala 2204
Sala 2205
Sala 2206
Sala 2207
Sala 2208
Sala 2209
Sala 2210
Sala 2211
Sala 2212
Sala 2213
Sala 2214
Sala 2215
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 03 – Térreo
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 03 – 1º
Andar
- 157 -
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Sala 3103
70,00
60
03
Sala 3104
70,00
60
03
Sala 3105
80,00
70
03
Sala 3201
70,00
60
03
Sala 3202
70,00
60
03
Sala 3203
70,00
60
03
Sala 3204
70,00
60
03
Sala 3205
80,00
70
03
Sala 3301
70,00
60
03
Sala 3302
70,00
60
03
Sala 3303
70,00
60
03
Sala 3304
70,00
60
03
Sala 3305
80,00
70
03
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
03
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 03 – 2º
Andar
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Prédio 03 – 3º
Andar
Prédio 04 – Térreo
Sala 4001
Sala 4002
Sala 4003
Sala 4004
Sala 4005
Sala 4006
Sala 4007
Sala 4008
Sala 4009
Sala 4010
Sala 4011
Sala 4012
Prédio 04 – 1º
Andar
- 158 -
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
Matutino e Vespertino.
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Sala 4101
50
40
03
Sala 4102
50
40
03
Sala 4103
50
40
03
Sala 4104
50
40
03
Sala 4105
50
40
03
Sala 4106
50
40
03
Sala 4107
50
40
03
Sala 4108
50
40
03
Sala 4109
50
40
03
Sala 4110
50
40
03
Sala 4111
50
40
03
Sala 4112
50
40
03
Sala 4113
50
40
03
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Matutino, Vespertino e
Noturno.
Legenda:
SALA DE AULA identificar a sala (Ex: Sala 01);
ÁREA é a área total construída em m²;
CAPACIDADE é a capacidade da área em número de usuários;
TURMAS/SEMANA é o número de turmas de alunos atendidos;
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO é o horário disponível para utilização.
7.1.3. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Os prédios onde os cursos funcionam são de concepção moderna podendo ser
considerados muito bons os aspectos de dimensão, acústica, iluminação, ventilação, mobiliário e
limpeza.
Para o atendimento geral dos discentes, ainda existe, na Central de Atendimento da
Instituição: setores de atendimento financeiro, setor de atendimento ao discente, setor de
controle acadêmico, setor de admissão e matrícula, setor de diplomas, secretaria geral etc.
- 159 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Quadro 5 – Espaço Físico para as Atividades Administrativas
INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS
PRÉDIO 1
HORÁRIO DE
INSTALAÇÕES
ÁREA (M2)
FUNCIONAMENTO
Matutino, vespertino e
Presidência da Mantenedora
12
noturno
Matutino, vespertino e
Vice Presidência
12
noturno
Matutino, vespertino e
Direção Administrativa Financeira
10
noturno
Matutino, vespertino e
Setor Pessoal
10
noturno
Matutino, vespertino e
Sala de Reuniões
15
noturno
Matutino, vespertino e
Callcenter
10
noturno
Matutino, vespertino e
Recepção
12
noturno
Matutino, vespertino e
Reprografia
19
noturno
Matutino, vespertino e
Cantina
13
noturno
Matutino, vespertino e
Serviço de Apoio Psicopedagógico
20
noturno
Matutino, vespertino e
Convivência
500
noturno
Setor de Marketing
11,21
Matutino e vespertino
PRÉDIO 2
HORÁRIO DE
INSTALAÇÕES
ÁREA (M2)
FUNCIONAMENTO
Matutino, vespertino e
Reprografia
30
noturno
Matutino, vespertino e
Cantina
30
noturno
Matutino, vespertino e
Sala de TI
30
noturno
Matutino, vespertino e
Convivência
700
noturno
Matutino, vespertino e
Sala de coordenação do Colégio
40
noturno
PRÉDIO 3
HORÁRIO DE
INSTALAÇÕES
ÁREA (M2)
FUNCIONAMENTO
Matutino, vespertino e
Reprografia
12
noturno
- 160 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Cantina
12
Livraria
40
Lojinha
40
Convivência
350
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
PRÉDIO 4
INSTALAÇÕES
Recepção
Sala de Espera
Psicopedagogia
Sala dos Professores
Secretaria
Cozinha Experimental
Cozinha
Primeiros Socorros
Almoxarifado
Estimulação Psicomotora
Multimeios
Estimulação Psicomotora
Multimeios
ÁREA (M2)
5
12
10
15
10
10
10
10
10
20
20
20
20
Central de Atendimento
Tesouraria
12
Sala de Atendimento Financeira
12
Sala de Cobrança
09
Sala da Gerência do Financeiro
07
Sala de Atendimento
30
Sala de Apoio ao Atendimento
15
CPD
15
Sala de Arquivo
30
Recepção da Reitoria
05
Sala da CPA
10
- 161 -
HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino e vespertino.
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Sala da Secretária Geral
10
Sala da Pro Reitoria Acadêmica
15
Sala da Coordenação de Estágio
10
DCE
15
Copa
12
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
7.1.4. INSTALAÇÕES PARA DOCENTES
Nas instalações do UNIFACEX existem salas de professores, salas de reuniões, gabinetes
para atendimento individual e salas de informática. Os espaços são adequados, iluminados,
ventilados ou refrigerados e sem problemas acústicos. São permanentemente limpos e bem
equipados, possuindo banheiros para uso exclusivo dos docentes.
Quadro 6 – Instalações para Atividades dos Docentes
INSTALAÇÕES PARA DOCENTES - GRADUAÇÃO
PRÉDIO 1
INSTALAÇÕES
Sala dos Professores
ÁREA (M2)
39,14
Sala de Espera
30
Atendimento Individualizado
40
Sala de TP/TI
60
Sala de Reunião
15
Sala de Convivência
30
Banheiro Masculino
10
Banheiro Feminino
10
INSTALAÇÕES
PRÉDIO 2
ÁREA (M2)
- 162 -
HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
HORÁRIO DE
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Gerência de TI
39,14
Sala de Espera
09
Sala de Convivência
20
Banheiro Masculino
10
Banheiro Feminino
10
FUNCIONAMENTO
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
PRÉDIO 3
ÁREA (M2)
INSTALAÇÕES
Sala de Integração Administração/Direito
9
Sala de Integração Contábil
9
Sala de Integração Psicologia/Enfermagem
9
HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
Matutino, vespertino e
noturno
PRÉDIO 4
INSTALAÇÕES
ÁREA (M2)
Sala dos Professores
15
HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO
Matutino e vespertino.
7.1.5. INSTALAÇÕES PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO
As instalações para as coordenações dos cursos de graduação se encontram distribuídas
nos prédios I, II e III.
Todas as instalações são adequadas para atenderem as necessidades atuais, com recepção,
sala de atendimento, mobiliário adequado e computadores em todos os ambientes, atendendo à
necessidade de cada curso.
Quadro 7 – Instalações para Atividades de Coordenação de Curso
ÁREA
(M2)
09
Matutino, vespertino e noturno
15
Matutino, vespertino e noturno
12
Matutino, vespertino e noturno
ÁREA
(M2)
PRÉDIO 1
Recepção da Coordenação da Pós-Graduação
Coordenação da Pós-Graduação
Sala dos professores da Pós-Graduação
PRÉDIO 2
- 163 -
P R O J E T O
Recepção da Coordenação dos Cursos
Tecnológicos
Sala de Atendimento de Alunos CST´s 1
Sala do NDE
Coordenação dos Cursos Tecnológicos
Recepção das Coordenações
Recepção da Coordenação do CST em Redes de
Computadores.
Coordenação do CST em Redes de Computadores
Sala de Atendimento do NDE
Sala de Atendimento de Alunos
Coordenação de Pedagogia, Biologia, P&G e GTI
Sala de Atendimento do NDE
Sala de Atendimento de Alunos
PRÉDIO 3
Recepção da Coordenação de Administração,
Logística e Direito
Coordenação de Logística e Administração
Coordenação de Direito
Recepção da Coordenação de Ciências Contábeis e
Serviço Social
Coordenação de Contábeis , Serviço Social e
Nutrição
Recepção da Coordenação de Enfermagem e
Psicologia
Coordenação de Enfermagem
Coordenação de Psicologia
PRÉDIO 4
Coordenação Pedagógica
Coordenação de Disciplina
P E D A G Ó G I C O
10
09
09
70
10
10
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Vespertino e noturno
18
Vespertino e noturno
09
Matutino, vespertino e noturno
09
Matutino, vespertino e noturno
70
Matutino, vespertino e noturno
20
Matutino e vespertino.
09
Matutino e vespertino.
ÁREA
(M2)
Matutino, vespertino e noturno
10
40
25
10
30
10
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
Matutino, vespertino e noturno
25
Matutino, vespertino e noturno
25
Matutino, vespertino e noturno
ÁREA
(M2)
20
Matutino e vespertino.
12
Matutino e vespertino.
7.1.6. AUDITÓRIO/SALA DE CONFERÊNCIA
A Instituição possui um auditório, um com capacidade para 150 pessoas. Possui também,
01 anfiteatro com capacidade de 45 pessoas cada um. Todos os espaços são adequados em
dimensão, acústica, iluminação, ventilação/refrigeração, limpeza e mobiliário.
- 164 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
7.1.7. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
As instalações sanitárias nos prédios onde funcionam os cursos, destinadas aos docentes,
discentes e ao público visitante em geral, são amplas, em quantidades suficientes, limpas, isentas
de odores e com espaços destinados aos deficientes físicos.
Quadro 8 – Instalações para Atividades dos Docentes
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
INSTALAÇÕES
PRÉDIO 1
Térreo
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
ÁREA (M2)
10
10
1º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino/Feminino – Rece
Sanitário Masculino/Feminino – Presidência
Sanitário Masculino/Feminino – Direção Administrativa
2º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
PRÉDIO 2
INSTALAÇÕES
Térreo
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
10
10
03
03
03
10
10
ÁREA (M2)
20
20
10
10
1º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
20
20
2º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
20
20
PRÉDIO 3
ÁREA (M2)
INSTALAÇÕES
Térreo
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
10
10
1º Andar
- 165 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
10
10
2º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
10
10
3º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
10
10
PRÉDIO 4
ÁREA (M2)
INSTALAÇÕES
Térreo
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Feminino
10
10
10
10
10
10
2º Andar
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sanitário Feminino
10
10
10
10
10
10
CENTRAL DE ATENDIMENTO
INSTALAÇÕES
Sanitário Masculino/Feminino
Sanitário Masculino/Feminino – Pro Reitoria Acadêmica
Sanitário Masculino/Feminino – Reitoria
Sanitário Masculino/Feminino – Funcionários
ÁREA (M2)
04
04
10
04
7.1.8. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PORTADORES DE NECESSIDADES
ESPECIAIS
Todas as condições de acesso para portadores de necessidades especiais estão observadas.
Existem rampas, elevadores, instalações sanitárias especiais e vagas na garagem.
O UNIFACEX cumpre o Decreto nº 5.269/04, que “que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida”. Oito de suas salas de aula, salas de coordenadores, todos os cinco
- 166 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Laboratórios de Informática e Biblioteca situam-se no térreo dos prédios I, II e III, contando com
rampas de acesso, o que facilita a locomoção de portadores de necessidades especiais. Ainda no
térreo situa-se a recepção e secretaria, a quadra poliesportiva, o setor de pagamento de
mensalidades, cantinas, espaço de convivência, auditório, reprografia, bebedouros etc. Os pisos
superiores contam com corrimão.
Desta forma, propicia aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de
acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações em seu
campus, tendo como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas,
que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário
e Equipamentos Urbanos.
7.1.9. INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA
O UNIFACEX tem como uma das suas principais preocupações, oferecer aos seus alunos,
professores e demais funcionários, todas as condições de segurança para o perfeito e tranquilo
andamento das atividades acadêmicas. A instituição passa, periodicamente, por uma
avaliação/auditoria do corpo de bombeiros da cidade, para a correta manutenção de seus
dispositivos
anti-incêndio
(extintores)
e
de
suas
instalações
em
geral.
Nessas
avaliações/auditorias, os pareceres sempre foram de aprovação aos dispositivos existentes.
Seus laboratórios, embora não tenham equipamentos de risco, possuem afixados em lugar
visível, os procedimentos básicos de conduta no caso de ocorrência de algum sinistro.
Em todos os prédios do UNIFACEX são atendidas as normas de segurança no tocante a
pessoal e equipamentos. Os prédios são equipados com extintores, escadas de incêndio, além de
amplas áreas de circulação. Os laboratórios da área de saúde têm todos os EPI e EPC necessários à
realização das aulas. Existe controle de acesso aos prédios no campus, além de funcionários que
exercem vigilância nas áreas de circulação interna. Existe, para as questões ligadas a acidente de
trabalho, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
- 167 -
P R O J E T O
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7.1.10. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS
Todas as instalações físicas são bem conservadas. O UNIFACEX possui setores destinados à
limpeza, conservação e manutenção dos espaços físicos e das instalações diversas. Os espaços
externos são limpos e ajardinados.
7.2.
EQUIPAMENTOS
Todos os equipamentos disponibilizados nas diversas instalações do UNIFACEX se
encontram em boas condições de uso e os materiais de consumo são em quantidade suficiente
para atender ao número de alunos e às disciplinas teóricas e práticas dos cursos.
7.2.3. ACESSO A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES
Os equipamentos de informática são disponibilizados para os docentes em diversos
setores, tais como: sala de atendimento ao aluno, sala de TP/TI, Salas de Integração,
coordenadoria de cursos, além dos laboratórios de informática.
7.2.4. ACESSO A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS ALUNOS
O Curso de Serviço Social tem a sua disposição 8 (oito) laboratórios de informática, distribuídos
pelas unidades de ensino, totalizando aproximadamente 274 máquinas com acesso a Web,
Windows, Office e demais softwares necessários para execução das disciplinas. Somado ao fato de
que o aluno ainda dispõe de acesso a 13 (computadores) na Biblioteca da Instituição para uso de
livre acesso. Vale observar que um laboratório fica disponível em tempo integral e 03 em tempo
parcial para acesso aos alunos, com um monitor para coordenar e acompanhar o uso dos
equipamentos. Convém destacar que os laboratórios são modernos e atualizados e contam com
equipe própria de manutenção. Todos os laboratórios possuem equipamento multimídia e 01
possui lousa digital facilitando a exposição dos conteúdos. Dos laboratórios citados 01 é específico
para aulas práticas de redes de computadores sendo dotado de equipamentos para essa
finalidade. A instituição disponibiliza acesso à Internet com link dedicado da Embratel de 10 MB,
- 168 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
proporcionando acesso eficiente e rápido na web, e como redundância da disponibilização do
serviço, temos 2 contratos com a Cabo Telecon, totalizando mais de 50MB de uso de Internet
banda larga.
7.2.5. RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA
O UNIFACEX tem, em sua infraestrutura de apoio pedagógico, a grande alavanca para a
realização de aulas, reuniões e eventos na Instituição. A aquisição de aparelhos audiovisuais,
principalmente os mais usados em sala de aula, como TV, DVD e projetor multimídia, tem
facilitado o fazer pedagógico. Todas as salas do UNIFACEX têm computador e projetor multimídia
instalados e fixos nas salas de aulas.
A implantação de um programa de manutenção preventiva, bem como os investimentos na
preparação de recursos humanos, para um rápido atendimento aos professores em sala de aula,
além de propiciar o oferecimento de orientações sobre o correto uso dos aparelhos eletrônicos,
contribui para a maximização dos recursos disponíveis.
7.2.6. ACESSO A INTERNET
Todos os equipamentos disponibilizados para os professores e alunos, nos diversos espaços
já referidos, estão conectados às redes de comunicação científica. A instituição disponibiliza 7 dias
por semana 24 horas por dia sua estrutura de portais de comunicação bem como portal de apoio
ao ensino presencial (Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA) para a comunidade acadêmica.
Na estrutura física está disponibilizado um laboratório de informática com 30
computadores ligados à Internet para acesso comum dos alunos destinados a estudos ou
pesquisa, aberto das 8h00min as 21h00min com a presença de um monitor de laboratórios para
apoiar o uso, bem como um ambiente de Internet sem fio localizado em todas as áreas comuns de
todas as unidades e na biblioteca, esta que também conta com ambiente de estudo e pesquisa
com computadores ligados à Internet e sala de estudos para grupos.
A infraestrutura ainda conta com mais 7 laboratórios de informática destinados as aulas
práticas, somando 244 computadores ligados à Internet, sendo um laboratório especifica para o
- 169 -
P R O J E T O
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curso de Redes de Computadores. Neste ambiente temos mais um monitor de laboratórios que
está presente, das 13h30min às 22h30min, para apoiar o uso.
7.2.7. MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
São de responsabilidade do setor de Serviços Gerais a manutenção e conservação das
instalações, bem como coordenar, orientar, supervisionar, executar e controlar as atividades
auxiliares que dão suporte operacional ao UNIFACEX e zelar pela conservação dos bens
patrimoniais.
O Setor de Serviços Gerais conta com equipes internas específicas para diferentes tipos de
manutenção e com contratos de prestação de serviços nos casos especializados, como por
exemplo, equipamentos de laboratórios e ar condicionado.
É de responsabilidade do Setor de Informática a manutenção e conservação dos
equipamentos de informática, que conta com uma equipe interna responsável pelas máquinas,
assim como pela instalação e controle dos softwares, e com um suporte externo técnico de
empresas especializadas em equipamentos de informática.
Em órgãos de apoio, que necessitam de manutenção diferenciada, existe sempre uma
equipe interna para atendimento de urgência e contratos de assistência técnica especializada
externa.
Para os outros equipamentos didático-pedagógicos, o setor de Multimeios também conta
com funcionários especializados para sua manutenção e conservação.
7.2.8. PLANO DE EXPANSÃO E DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
O UNIFACEX possui equipe técnica especializada, em todas as suas unidades, preparadas
para garantir a manutenção periódica dos equipamentos e instalações. A equipe interna de
manutenção é treinada para agir na manutenção periódica dos equipamentos e preparada para
agir com rapidez e regularidade nas necessidades de reparo.
Na previsão orçamentária do UNIFACEX há a destinação de verba anual para amparar o seu
plano de expansão e de atualização dos equipamentos. As aquisições anuais, assim como a política
- 170 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
de atualização, renovação e manutenção dos equipamentos são perfeitamente amparadas pela
verba anual destinada à atualização e à expansão.
Os laboratórios de Tecnologia estão com os equipamentos ainda na garantia de fábrica de
3 anos.
7.3.
BIBLIOTECA
A Biblioteca Senador Jessé Pinto Freire, criada através de Portaria como órgão suplementar
da instituição, vinculada à Pró-Reitoria Acadêmica desta IES é Coordenada e Supervisionada sob
forma sistêmica como biblioteca híbrida (Universitária e escolar), com atribuições diretas aos
cursos de nível superior com perfil e formação voltados para a pesquisa, ensino e extensão. Sua
política de funcionamento rege-se por Regimento próprio e Normas Internas, e por Instruções
normativas determinadas pelos Diretores e Coordenador da Biblioteca universitária do UNIFACEX.
A Biblioteca tem como objetivo: Recuperar, organizar, disseminar e socializar a informação
bibliográfica, multimeios e virtual, bem como promover a cultura entre docentes, discentes e
funcionários da IES de forma dinâmica e eficaz, contribuindo para a qualidade do ensino, pesquisa
e extensão.
É fundamental que as solicitações de livros, periódicos, DVDs e outras sejam atendidas de
forma a permitir que o alunado possa utilizar-se do material bibliográfico necessário tanto para o
Ensino, quanto para a Pesquisa e a Extensão. A existência de salas de consulta, com um ambiente
tranquilo e adequado ao estudo, coloca-se também como essencial.
- 171 -
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7.3.3. INSTALAÇÃO FÍSICA DA BIBLIOTECA
A Biblioteca está localizada na Unidade I do UNIFACEX, sendo de fácil acesso para os seus
usuários: alunos, professores e funcionários, como também a comunidade em geral.
O espaço físico está distribuído em sede própria com três pavimentos, providos de acesso
aos deficientes, sendo um térreo e dois mezaninos. Dispõe também de banheiro masculino e
feminino.
Sua área física é de 1.163,21m2, distribuída da seguinte forma:
Térreo = 505,13m2; Pavimento 1 = 412,30m2; Pavimento 2 = 245,78m2 e 156,32m2 de
área para serviços técnico-administrativos. As instalações estão disponibilizadas para acervo,
leitura individual, 07 salas para estudo em grupo, 17 cabines individuais semiabertas, 16 terminais
de acesso à Internet, circulação e terminais de consultas ao catálogo online, possuindo mais de
300 assentos para uso diário.
Todo o seu espaço é climatizado com ambientação moderna e confortável. Dispõe de
serviço de fiscalização eletrônica com câmeras e antenas eletromagnéticas.
- 172 -
P R O J E T O
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7.3.4. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
A biblioteca funciona em horário ininterrupto de segunda a sexta-feira, das
8h às 22h e no sábado das 8h às 12h.
7.3.5. SERVIÇOS OFERTADOS PELA BIBLIOTECA
A biblioteca disponibiliza alguns serviços pertinentes à sua comunidade interna e externa:
a) Atendimento ao público: Este serviço está ligado diretamente ao usuário, atuando junto
em tirar dúvidas e auxiliar na utilização dos serviços e localização física dos materiais.
b) Empréstimos: Disponibiliza a circulação e empréstimo dos materiais do acervo da
biblioteca para seus clientes internos, bem como reserva e renovação (in loco ou online),
devolução e as modalidades de empréstimo especial e empréstimo entre bibliotecas.
c) Serviços Online: Via Internet, o usuário pode reservar e renovar materiais, como também
consultar sua situação na biblioteca.
d) Comutação Bibliográfica: Viabiliza a possibilidade de obter cópias de artigos publicados em
periódicos, teses e anais de congresso pertencentes a outras instituições.
- 173 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
7.3.6. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO
A política de aquisição, atualização e expansão do acervo bibliográfico adotada pelo
UNIFACEX é baseada nas necessidades dos cursos de Graduação, Pós-graduação e extensão,
mantidos pela Instituição, seguindo as indicações dos corpos docente e discente com base nos
conteúdos programáticos dos cursos oferecidos. A aquisição do material bibliográfico se dá de
forma contínua, com base nas solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de
necessidades por parte da Biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da
Instituição.
Para seu desenvolvimento, a Biblioteca do UNIFACEX conta com plano de expansão para o
período de vigência do PDI, abrangendo os recursos de informática, serviços, recursos humanos,
recursos materiais e recursos físicos, conforme detalhado no item a seguir.
7.3.7. ACERVO DA BIBLIOTECA
A Biblioteca Senador Jessé Pinto Freire caracteriza-se como multidisciplinar, uma vez que
existe a necessidade de fornecer com precisão, relevância e atualidade, as informações
bibliográficas necessárias aos alunos do colégio, graduação e pós-graduação do UNIFACEX e à
comunidade em geral.
Possui um acervo de qualidade, composto por edições atuais e em excelente estado de
conservação.
O crescimento da coleção é constante, sendo ampliado de acordo com o Cronograma de
Desenvolvimento Organizacional da IES e através das solicitações emitidas pelos Coordenadores
de curso, que seguem as bibliografias do corpo docente e das solicitações dos discentes. Após a
seleção do material, a listagem com as solicitações é enviada para a Biblioteca, que, por sua vez,
faz o levantamento quantitativo do material já existente e encaminha para a Direção Financeira
que executa os procedimentos de compra. A Direção Financeira faz cotação de preço junto aos
livreiros, aprova a compra e envia à Biblioteca a lista do material a ser comprado. Para finalizar o
processo de compra a Biblioteca entra em contato com o fornecedor e fica responsável pelo
recebimento do material comprado e pela cobrança da entrega.
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O acervo é uma ferramenta indispensável para subsidiar a formação do corpo discente e
docente da IES, tanto no aspecto educacional quanto no cultural.
O acervo é composto por mais de 26.589 títulos e 75.668 volumes de todas as áreas do
conhecimento humano, distribuídos em livros, folhetos, periódicos, multimeios e produção
acadêmica, conforme especificados abaixo.
TIPO DE MATERIAL
Livros
Folhetos
Periódicos
Multimeios
Produção Acadêmica
CD ROM
TÍTULOS
20.986
755
772
753
2.625
373
EXEMPLARES
50.401
991
19.683
1.209
2.876
982
DVD
135
178
Fita K-7
55
57
O material bibliográfico pode ser consultado pela base do Sistema Pergamum (PUC-PR) via
Internet, através da homepage da UNIFACEX (www.UNIFACEX.com.br) ou na base local da própria
Biblioteca. Todo o acervo está automatizado e o catálogo online disponibilizado para consulta é de
fácil utilização e oferece diferenciadas formas de busca da informação.
No que tange à entrada e saída de materiais no âmbito da biblioteca, todos aqueles que
são adquiridos e devolvidos circulam com bastante agilidade. Esse fluxo ocorre de maneira
satisfatória porque o acesso ao material é priorizado pela Seção de Processamento Técnico que
disponibiliza o documento ao usuário, e pela seção de circulação, que é responsável pela
reposição do documento na estante, tanto novos como os devolvidos do empréstimo.
A Biblioteca é organizada com a Classificação Decimal Universal (CDU), o que facilita a
localização física dos materiais, haja vista que esse sistema de classificação possibilita a
organização dos materiais por assunto.
- 175 -
P R O J E T O
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7.3.8. PERIÓDICOS, JORNAIS E REVISTAS
Além dos títulos assim listados, o UNIFACEX tem acesso a diversos periódicos da área,
para o Curso Superior de Serviço Social existe a Revista Serviço Social e Sociedade.
Tipo
JORNAIS
PERIÓDICOS
Periódicos, Jornais e Revistas
Descrição
DIÁRIO DE NATAL: O Poti. Natal: Diário de Natal, s.d. Diário.
GAZETA MERCANTIL. São Paulo: JB S.A. Diário.
JH: primeira edição. Natal: Jornal de Hoje, s.d. Diário.
JORNAL DE HOJE. Natal: RN Gráfica e Editora Ltda. Diário.
JORNAL DO SENADO. Brasília: Senado Federal. Diário.
TRIBUNA DO NORTE. Natal: Empresa Jornalística Tribuna do Norte,
s.d. Diário.
A TERCEIRA IDADE: estudos sobre envelhecimento. São Paulo: SESCGETI,. Anual. ISSN 16760336 Ex.: 2. Classificação: P 364-053.9
Ac.39727
ACCIÓN CRÍTICA. Lima: Centro Latino-americano de Trabajo Social.
Semestral. ISSN 0258-2678 Ex.: 4. Classificação: P 364(05) Ac.16608
CADERNOS ABESS. São Paulo: Cortez Editora,1995-. Irregular. ISSN
0103-5142 Ex.: 6. Classificação: P 364(05) Ac.16110
CADERNOS ABONG. São Paulo: Peirópolis,2003-. Irregular. ISSN
1517-4484 Ex.: 5. Classificação: P 364(05) Ac.16766
CADERNOS DO CEAS. Salvador: CEAS,. Bimestral. ISSN 0102-9711
Ex.: 10. Classificação: P 364(05) Ac.13408
DEBATES SOCIAIS. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Cooperação e
Intercâmbio de Serviços Sociais, s.d. Quadrimestral.
CONJUNTURA SOCIAL. Brasília: Ministério da Previdência Social,. Ex.:
4. Classificação: P 369(05) Ac.30274
DEBATES SOCIAIS. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Cooperação e
Intercâmbio de Serviços Sociais,.ISSN 0011-7242. Ex.: 8. Classificação:
P 364(05) Ac.16604
DOCUMENTO DE TERESÓPOLIS: metodologia do serviço social. Rio
de Janeiro: Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de
Serviços Sociais,1965-.Ex.: 1. Classificação: 364(05) Ac.20251
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE. São Paulo: Cortez,. Quadimestral. Ex.: 13
Classificação: P 364(05) Ac.38201.
ESPAÇO E DEBATES: revista de estudos regionais e urbanos. São
Paulo: Cortez Editora,. Ex.: 2. Classificação: 364(05) Ac.16605
FUNDOS DE PENSÃO. São Paulo: ABRAPP,. Ex.: 99. Classificação: P
368.9(05) Ac.11444
INFORMA CRESS: o jornal do(a) assistente social. Natal: Conselho
Regional de Serviço Social,2005-. Ex.: 1. Classificação: 364(05)
Ac.16765
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P R O J E T O
REVISTAS
P E D A G Ó G I C O
REVISTA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira,. Ex.: 1. Classificação: 364(05) Ac.16607
REVISTA DA PROCURADORIA GERAL DO INSS. Brasília: Ministério da
Previdência Social,1995-2002.Continuado por ISSN 0104-9607. Ex.:
17. Classificação: P 369(05) Ac.17106
REVISTA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. São Paulo: LTR,2004-. Ex.: 5
Classificação: 369(05) Ac.15922
REVISTA INSCRITA. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social,. Ex.:
8. Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas UNIFACEX.
SEGURIDADE SOCIAL E TRIBUTAÇÃO. s.l.: ANFIP- Associação
Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social,.Ex.: 49.
Classificação: P 369(05) Ac.13152.
SER SOCIAL: revista do Programa de Pós-Graduação em Política
Social. Brasília: Departamento de Serviço Social Programa de
Mestrado em Política Social,1998-. Semestral.Ex.: 12. Classificação: P
364(05) Ac.16846
SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. São Paulo: Cortez Editora,. ISSN
0101-6628 Ex.: 81. Classificação: P 364(05) Ac.12200
TEMPORALIS. Brasília: ABEPSS,. Ex.: 7. Classificação: P 364(05)
Ac.12464.Total de Títulos / Periódicos : 20 Total de Exemplares /
Periódicos : 335
DISTRIBUIÇÃO. São Paulo: L & M Comunicações LTDA. Mensal.
EMPREENDEDOR: negócios e gestão empresarial. São Paulo: Editora
Empreendedor. Mensal.
ÉPOCA. Rio de Janeiro: Globo.
EXAME. São Paulo: Abril. Quinzenal. ISSN: 0102-2881.
ISTO É. São Paulo: Editora Três. Semanal.
PEGN: Pequenas Empresas Grandes Negócios. São Paulo: Globo.
Mensal. ISSN: 0104-2297.
SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Abril. Mensal. ISSN: 0104-1789.
VEJA. São Paulo: Abril. Semanal. ISSN: 0100-7122.
VOCÊ S/A. Rio de Janeiro: Abril. Mensal. ISSN: 1415-5206.
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7.3.9. ACERVO ESPECÍFICO DO CURSO
7.3.9.1.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Qualquer instituição universitária só pode desenvolver suas atividades típicas de forma adequada e satisfatória quando apoiada numa
infra-estrutura que lhe dê suporte. Por cuidar de processos de aprendizagem de uma contínua formação do conhecimento, um dos pontos
principais dessa infra-estrutura é a existência de uma boa biblioteca.
A ênfase da Instituição em relação à área humana e social, em que são evidenciados a interdisciplinaridade e o pluralismo cultural do
conhecimento científico, torna ainda mais importante o acervo bibliográfico que se coloca à disposição da comunidade acadêmica e, em última
instância, cumprindo seu papel social, a toda sociedade.
A questão, todavia, não se esgota na simples expressão numérica do acervo de livros, periódicos e afins, que obviamente deverá ser
suficiente para atender à demanda, principalmente de alunos e professores, mas passa pela existência de uma política contínua e
imprescindível de atualização e de expansão desse acervo, bem como de uma preocupação de tornar fácil e ágil o seu acesso, pela implantação
e aprimoramento de um sistema de informatização do mesmo.
É fundamental que as solicitações de livros, periódicos, e outras sejam atendidas de forma a permitir que o alunado possa utilizar-se do
material bibliográfico necessário tanto para o Ensino, quanto para a Pesquisa e a Extensão. A existência de salas de consulta, com um ambiente
tranqüilo e adequado ao estudo, coloca-se também como essencial.
- 179 -
P R O J E T O
7.3.9.2.
Disciplina
Introdução ao
Serviço Social
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ESTEVÃO, Ana Maria R. O QUE É Serviço Social. São Paulo: Brasiliense, 1984
(Coleção Primeiros Passos, nº 111)
Básica
5
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 13 ed. São Paulo, Cortez 2007.
Básica
5
IAMAMOTO, Marilda V. CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e o Serviço Social no
Brasil: o esforço de uma interpretação histórico-metodológica. 21 ed. São Paulo,
Cortez; (Lima Peru): CELATS, 2007.
Básica
5
AGUIAR, A. G. Filosofia e Serviço Social: das origens a Araxá. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 1985.
Complementar
0
GOUVEIA, Eliezer Camilo de. Et al. Memória da Escola de Serviço Social de Natal Complementar
1945 à 1955. Natal: UFRN. Ed. Universitária. 1993
10
AGUIAR, Antônio Geraldo. Filosofia e Serviço Social: das origens à Araxá. 3ª. ed.
São Paulo: Cortez, 1985.
Básica
0
NETTO, J. Paulo. O que é Marxismo. Col. Primeiros passos nº. 148, São Paulo:
Brasiliense, 1985
Básica
0
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.
BORON, Atílio A. Filosofia política marxista. São Paulo: Cortez, 2003.
Básica
Complementar
2
0
COUTINHO, Carlos Nelson. Intervenções: o marxismo na batalha das idéias. São
Paulo: Cortez, 2006
Complementar
0
- 180 -
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
MARITAIN, Jacques. Por um humanismo cristão: textos seletos. São Paulo: Paulus,
Complementar
1999. - (Ensaios Filosóficos).
0
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo até nossos
Complementar
dias. 5. ed. São Paulo: Paulus, 1991. (Coleção Filosofia V. III)
0
SOKOLOWSKI, Robert. Introdução à fenomenologia. São Paulo: Edições Loyola,
2004.
Complementar
0
ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos
científicos. 2 ed. Curutiba: Jurúa, 2011.
Básica
0
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.- São Paulo: Atlas,
2002.
Básica
11
LAKATOS, Eva Mª; MARCONI, Marina A. Metodologia do Trabalho Científico. 4 ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
Básica
5
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
Básica
6
Complementar
10
MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias e trabalhos
Complementar
de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000, p21-26.
0
RAMOS, Albenides. Metodologia da pesquisa científica: como uma monografia Complementar
pode abrir o horizonte do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009.
20
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil:
esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 12. Ed. São Paulo: Cortez,
1998.
Básica
10
Economia Política Hunt, E. K.; SHERMAN, H. J. Historia do Pensamento Econômico. 19. Ed.
PETROPOLIS: Vozes, 1999.
Básica
10
Metodologia
Científica
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
PASSOS, Carlos Roberto Martins, NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 6º Ed.
Complementar
São Paulo: MAKRON Books 2012;
0
Complementar
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IANNI, O. A. Era do Globalismo. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileiras, 2001.
- 181 -
Edição de
1998: 3
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
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CANO, Wilson. Introdução à Economia: Uma abordagem crítica. São Paulo: UNESP,
Complementar
1998.
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FURTADO, Celso. Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Paz
Complementar
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0
6ª Ed.: 1
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. RJ: Jorge Zahar,
2002.
Básica
0
0
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.
Básica
20
20
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia uma introdução. São Paulo: Atlas,
2001.
Básica
1
1
Básica
1
1
Básica
0
0
Básica
15
15
Básica
0
Básica
0
0
Edição de
2006: 3
Básica
0
LACERDA, A.C. de ET AL. Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2002.
Antropologia
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 4.
ed. 4. reimp. São Paulo: Ática, 2002.
Prática de Leitura
e Produção de MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de Contabilidade,
Economia e Administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Texto
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNPO, Lúbia Scilar. Português Instrumental. 24.
ed. Porto Alegre: Sagra, 2003.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martin Claret, 2001.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultura, 1987.
Teoria Política
ROUSSEAU, J.J. O contrato social. São Paulo: Martin Claret, 2001.
DAGNINO, Evelina.(Org.) Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Complementar
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2002: 10
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QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia
Gardênia Monteiro. Toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2002.
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Básica
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TOMAZI, Nelson Dacio (coord.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
CASTRO, Manrique Manuel. A Igreja católica e a formação das primeiras escolas de
Serviço Social na América latina. In: ___História do Serviço Social na América
Latina. Trad. José Paulo Netto e Balkys Villalobos. 9. ed.- São Paulo: Cortez, 2008,
p.68-130.
Edição de
1984: 1
FHTM I
- 183 -
Edição de
1998: 10
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
Básica
0
Básica
0
Básica
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BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de L. T. Psicologias: uma
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contemporâneos. Editora Loyola. 4ª edição, 2004.
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Psicologia Social
Capitalismo e
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Edição de
1995:3
Edição de
1999: 10
P R O J E T O
FHTM II
P E D A G Ó G I C O
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Básica
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Teoria Sociológica DURKHEIM, Émile. Regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2000.
II
Serviço Social e
Processo de
Edição de
1998: 10
Edição de
2006: 10
Edição de
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BECK, Ulrich; LASH, Scott. Modernização Reflexiva. São Paulo: UNESP, 1997.
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de Reginaldo Sant’Ana. RJ. BERTRAND. 1989;
Complementar
0
10ª Ed.: 10
Complementar
0
14ª Ed.: 10
Básica
0
16ª Ed.: 7
- 185 -
P R O J E T O
Trabalho
Política Social
FHTM III
P E D A G Ó G I C O
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GARCIA, Joana. Política social e serviço social: contextos distintos, desafios
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IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 6. ed. - São Paulo: Cortez, 2003.
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SILVA e SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o Popular: resgate
teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2. ed.-São Paulo: Cortez,
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3ª Ed.: 10
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Básica
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2007: 11
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
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privado. 14.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
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10
10
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4ª Ed.: 10
P R O J E T O
serviço social
P E D A G Ó G I C O
SILVA, Ademir Alves. A gestão social na virada do século: entre a política pública e
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centralidade do mundo do trabalho. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
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Velhice e Envelhecimento).
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Básica
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2002.
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SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço social: utopia ou realidade. 3 ed.São Paulo: Cortez, 2005.
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qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1997.
Básica
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Básica
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de Menores: continuidade e descontinuidades. Serviço Social & Sociedade, São
Paulo: Cortez, ano 26, n.83, 2005 (Especial Criança e Adolescente).
Pesquisa em
Serviço Social
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Básica
MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e
juventude: uma questão de direitos. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006. 317 p.
Educação Popular BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.
e Práticas
(Coleção Primeiros Vôos v. 22)
- 188 -
12ª Ed.: 10
Edição de
2002: 5
P R O J E T O
Comunitárias
Classes e
Movimentos
Sociais
P E D A G Ó G I C O
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Lima. (Organizadores). Educação Popular e Movimentos Sociais: dimensões
educativas na sociedade globalizada. João Pessoa. Editora Universitária da UFPB,
2008.
Básica
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COHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais. Paradigmas clássicos e
contempoâneos. Editora Loyola. Ed. 4ª, 2004
Básica
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ONTAÑO, Carlos. O terceiro setor e a questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. Ed. 3ª. São Paulo: Cortez, 2005.
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MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lucia. Estado, classe e movimentos
sociais. In: Biblioteca Básica/serviço social v.5 Cortez: São Paulo, 2007
Básica
0
DAGNINO, Evelina. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de
cidadania. In: Anos 90: política e sociedade no Brasil. 2 ed. São Paulo: Brasiliense.
Complementar
0
MELUCCI, Alberto. Um objetivo para os Movimentos Sociais? Lua Nova, CEDEC,
p.49-66, 1989.
Complementar
0
SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de movimentos sociais. 3 ed. São Paulo: Loyola,
2005.
Complementar
0
SCHERER-WARREN, Ilse. e LUCHMANN, Lígia. Situando o debate sobre os
movimentos sociais e a sociedade civil no Brasil. In: Revista Política e Sociedade,
v. 01, n. 05, UFSC, 2004.
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Básica
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Básica
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Sociabilidade
PUTNAM, R. D. Comunidade e Democracia: A experiência da Itália Moderna. Rio
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. 1996.
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P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
POCHMANN, M. (Org) Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade. São Paulo:
Atlas, 2004.
Básica
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CASTRO, Mary Garcia; ABROMOVAY, Miriam. Gênero e meio ambiente. 2. ed. São Complementar
Paulo: Cortez Editora, 2005. 209 p.
FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Desigualdade social e diversidade cultural na
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infância e na juventude. São Paulo: Cortez Editora, 2006. 416 p.
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KOGA, D. Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos. São Complementar
Paulo: Cortez, 2004.
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PAUGAM, S. Identidade e relações sociais num conjunto habitacional socialmente
desqualificado. In: Desqualificação Social: ensaio sobre a nova pobreza; EDUC, Complementar
2003.
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SARTI, Cynthia Andersen. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos Complementar
pobres. 3. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2007. 152 p.
3
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Assistente Social, n. 8.662, de 7 de junho de 1993, publicada no DOU de 8 de
junho de 1993.
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0
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 4. ed. São Paulo: Cortez,
2005.
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SOUZA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento,
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instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, 8(1):
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Básica
0
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética do Assistente Social.
Aprovado pela resolução CFESS n. 273/93, e modificado pelas resoluções CFESS n.
290/94 e 333/96. 3 ed. rev. amp. Brasília: CFESS, 1997.
Complementar
10
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros Para a Atuação de
Assistentes Sociais e Psicólogos (As) na Política de Assistência Social.
CFESS/Conselho Federal de Psicologia: Brasília, 2007.
Complementar
0
- 190 -
Edição de
2002: 6
5
Edição de
2003: 10
2ª Ed.: 1
P R O J E T O
P E D A G Ó G I C O
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros Para Atuação de
Assistentes Sociais na Política de Saúde. Série Trabalho e Projeto Profissional nas
Políticas Sociais. Brasília: CFESS, 2010.
Complementar
0
FÁVERO, Eunice Teresinha; MELÃO, Magda J. R.; JORGE, Maria R. T. (Orgs.). O
Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: Construindo saberes, conquistando
direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez. 2005.
Complementar
0
Complementar
0
Básica
0
Básica
0
Básica
10ª Ed.: 13
Complementar
24ª Ed.: 5
Complementar
0
Complementar
10
Complementar
0
LIMA, Telma Cristiane S. de. Ações sócio-educativas e o projeto ético-político do
serviço social: tendências da produção bibliográfica. 2006. Dissertação (Mestrado
em Serviço Social) - Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.
FACEX, Normalização técnica para trabalhos científicos: Curso de Serviço Social.
Ntal-RN, 2006.
REIS, Linda G. Produção de Monografia: da teoria à prática. Brasília: Senac, 2008.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 2ªed. São Paulo: Martins
Fontes, 2010.
Sistematização do
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12 ed.- São Paulo: Perspectiva, 1995.
Trabalho
Científico - TCC
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