BB Hospitality impacto low cost no turismo do

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BB Hospitality impacto low cost no turismo do
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MERCADO DE HOTÉIS
AS LOW COST E A HOTELARIA DO PORTO
Abril 2009
Sumário Executivo
1
Aeroporto Francisco Sá Carneiro
1
Hotelaria da Cidade do Porto
4
As Low Cost e a Hotelaria do Porto
5
Conclusões
6
Contactos
7
Cushman & Wakefield
Av. da Liberdade, 131 – 2º
1250-140 Lisboa, Portugal
www.cushmanwakefield.com
Em 2008, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi o que registou o
maior crescimento de entre os aeroportos nacionais, cerca de 14%,
apontando-se para esse feito a evolução bastante favorável do
segmento low cost.
O impacto desta
actividade na hotelaria do
Porto é visível pelo forte
crescimento dos hóspedes
estrangeiros. Entre 2000 e
2005, o número de
dormidas de estrangeiros
crescia a uma média de
5,2% por ano, tendo subido para 21,4% nos anos de 2006 e 2007.
Em 2008, e ainda que não disponíveis os dados por concelho,
espera-se novo crescimento das dormidas de estrangeiros no
concelho do Porto, não obstante a crise que já se fazia sentir na
segunda metade do ano.
AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO
Inaugurado em 1945, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro localiza-se na zona do Grande
Porto, a 11 km da cidade do Porto. Sujeito a uma profunda remodelação, cuja conclusão se
deu em 2007, tem actualmente uma capacidade de cerca de 5,5 milhões de passageiros por
ano. Em 2006, foi considerado nos inquéritos da Associação Internacional de Aeroportos1
como o terceiro melhor aeroporto da Europa e o terceiro melhor do mundo na sua
categoria.
A sua localização permite-lhe ter uma área de influência de 3,8 milhões de habitantes até 90
minutos de distância2, a maior quando comparada com os principais aeroportos de Portugal
Continental e do Noroeste de Espanha. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro serve não só o
Norte de Portugal, mas também a zona sul da Galiza, sendo o principal concorrente dos três
aeroportos desta região espanhola - Vigo, Santiago e Corunha. De acordo com os últimos
dados, cerca de 500 mil passageiros originários da Galiza usam actualmente o Aeroporto Sá
Carneiro para as suas deslocações, sendo uma aposta da sua administração o aumento deste
número.
1
Airports Council International (ACI), 2 Plano Director do Aeroporto Francisco Sá Carneiro
BUSINESS BRIEFING
ABRIL 2009
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AS LOW COST E A HOTELARIA DO PORTO
UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD
O número de passageiros
transportados no Aeroporto Sá
Carneiro situou-se nos 4,5
milhões em 2008, verificando-se
um aumento de 72% entre 2002 e
2008. Em 2005, ano em que as
companhias low cost começaram a
operar a partir deste aeroporto, o
crescimento foi de 42% no
período de 2005 a 2008.
AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO
PASSAGEIROS TRANSPORTADOS 2000-2008
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0
2000
2001
2002
2003
2004
Outros Voos Comerciais
2005
2006
2007
2008
Voos Low Cost
Fonte: ANA, análise Cushman & Wakefield
O crescimento desde 2002 é
facilmente explicado pelas obras
de melhoria no aeroporto, mas é
também notório o impacto no
número de passageiros com a
abertura do mesmo ao segmento
low cost.
No ano de 2008, 1,9 milhões de passageiros voaram em companhias low cost, o que
representa 42% do total do número de passageiros. Estes valores incluem não só
passageiros estrangeiros que passaram a deslocar-se ao nosso país (ou ao Norte de
Espanha), mas também passageiros que deixaram de optar por viajar em voos comerciais
“normais”, por uma questão de poupança. Parte deste crescimento é também explicado
pelos passageiros portugueses e espanhóis que se servem destes voos para viajar para o
resto da Europa.
A quantificação do número de novos passageiros que o segmento low cost conseguiu atrair é
difícil de efectuar. No entanto, este não deixa de ser significativo se atentarmos num estudo
realizado pela NFO Infratest (2002), em que se conclui que 59% do tráfego de passageiros
em voos low cost é constituído por pessoas que de outra forma não se deslocariam de avião
para estes destinos, correspondendo, portanto, a uma nova procura. Outra conclusão
interessante deste estudo é o facto de que a maioria dos passageiros optam por viajar numa
companhia low cost, poupa na viagem para depois gastar uma maior quantia no destino.
AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO
PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR PAÍS DE ORIGEM/DESTINO
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
0
Portugal
França
2000
Espanha
Reino Unido
Alemanha
2008 - Outros Voos Comerciais
Suíça
2008 - Voos Low Cost
Fonte: ANA, análise Cushman & Wakefield
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BUSINESS BRIEFING
ABRIL 2009
Outros
Comparando a evolução dos
passageiros transportados por país
no Aeroporto Sá Carneiro, entre
2000 e 2008 Portugal, França e
Espanha mantiveram-se sempre
nos primeiros lugares.
Neste período, Portugal foi o
único país a diminuir de
passageiros, sendo ultrapassado
pela França. Para tal poderá ter
contribuído um maior uso do Alfa
Pendular para viagens de negócios
e o aumento de voos directos
desde este aeroporto, diminuindo
a necessidade de escala em Lisboa.
Relativamente aos cinco principais países de origem/destino estrangeiros, todos verificaram um
aumento notório no número de passageiros, sendo que Espanha, Reino Unido e Alemanha
chegaram mesmo a mais que duplicar os seus valores. A esmagadora maioria deste aumento
verificou-se após 2004, quando as operadoras low cost começaram a voar a partir do Porto.
Nestes três países, o impacto dos voos low cost é evidente, chegando a atingir os 65% do total
de passageiros como é o caso do Reino Unido, um bom exemplo da aderência a este tipo de
voos. Em conjunto com a Alemanha, Espanha e Bélgica, foi um dos primeiros destinos para
onde se começou a operar em 2005. Logo nesse ano chegaram ao Porto cerca de 216 mil
passageiros em voos low cost, o que correspondeu a 50% do total de passageiros. França é o
país com mais voos low cost com destino/partida a partir do Aeroporto Sá Carneiro, tendo
ultrapassado no ano de 2008 os 500 mil passageiros.
Em 2008, os aeroportos geridos
pela ANA1 registaram um aumento
de 3% no número de passageiros
face ao ano anterior. O Aeroporto
do Porto foi aquele que mais se
destacou, com um crescimento de
13,7%, apontando-se para esse
feito a evolução bastante favorável
do segmento low cost.
LIGAÇÕES VOOS LOW COST A PARTIR DO
AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO
Face à conjuntura económica
actual, os dados de Fevereiro deste
ano apontam para uma descida no
tráfego de passageiros. Não
obstante, o Aeroporto Sá Carneiro
foi o que apresentou a menor
quebra, de cerca de 2,9%.
Actualmente são 7 as companhias
aéreas low cost a operar no
Aeroporto Sá Carneiro: Air Berlin,
Brussels Airlines, Easyjet Airlines,
Easyjet Switzerland, Ryanair,
Transavia e TUIfly. Num total de
23 destinos regulares, os países
para onde se pode viajar incluem a
Alemanha, Bélgica, Espanha, França,
Irlanda, Itália, Reino Unido e Suíça.
Fonte: World Map; ANA, análise Cushman & Wakefield
Apesar dos benefícios que os voos low cost trazem para a economia local dos países onde
operam, existe um factor menos positivo neste fenómeno. Ao operarem numa base de custos
baixos, a enorme facilidade que têm em substituir rotas leva a que o desenvolvimento turístico
de uma região não possa depender unicamente destes voos. Apesar de apenas ter voos low cost
desde 2005, o Aeroporto Sá Carneiro já viu algumas das suas rotas serem entretanto
encerradas. No entanto, é inegável que o saldo é positivo e, sendo o Aeroporto Sá Carneiro
um aeroporto secundário com uma apelativa área de influência e boas infra-estruturas, tornase atractivo para estas operadoras. Por esta razão, uma aposta por parte da gestora
aeroportuária ANA na concessão de cada vez melhores condições a estas operadoras só
deverá trazer benefícios à economia local.
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Aeroportos de Lisboa, Faro, Porto e Açores
BUSINESS BRIEFING
ABRIL 2009
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AS LOW COST E A HOTELARIA DO PORTO
UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD
HOTELARIA DA CIDADE DO PORTO
A oferta hoteleira1 do concelho do Porto é caracterizada por cerca de 9.500 camas,
distribuídas por 85 estabelecimentos hoteleiros, dos quais 28 são hotéis.
Durante alguns anos, esta oferta sofreu alguma desqualificação e degradação, abrindo espaço
para a entrada de novos produtos no mercado. São de destacar, desde 2003, a abertura do
Sheraton Porto (5*, 266 quartos), Eurostar das Artes (4*, 89 quartos), AC Porto (4*, 89
quartos), Bessa (4*, 109 quartos), Star Inn (3*, 206 quartos) e, aberto já durante este ano,
Axis Porto (4*, 145 quartos).
Geograficamente, a maior parte da oferta actual localiza-se ao longo do eixo Avenida da
Boavista e zona central da cidade.
CONCELHO DO PORTO
DORMIDAS E ESTADA MÉDIA EM ESTAB. HOTELEIROS 2000-2007
3,0
1.000.000
Nº Dormidas
2,0
600.000
1,5
400.000
1,0
200.000
0,5
0
0,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Dormidas - Portugueses
Dormidas - Estrangeiros
Estada Média - Portugueses
Estada Média - Estrangeiros
2007
Fonte: INE, análise Cushman & Wakefield
Estada Média
2,5
800.000
Em termos de procura, o número
de dormidas em estabelecimentos
hoteleiros cresceu a uma média de
7,4% por ano entre 2000 e 2007,
tendo somente diminuído em
2003. Os maiores aumentos
deram-se em 2006 e 2007, com
taxas de crescimento acima dos
10%.
Para este facto contribuiu a
procura de hóspedes estrangeiros,
que subiu 86% desde 2000, o que
compara com as dormidas de
portugueses, que aumentaram
35%. No final de 2007, por cada
português havia 1,6 estrangeiros a
ocupar a oferta hoteleira no
Porto.
Relativamente à estada média,2 os valores respeitantes aos hóspedes portugueses têm vindo
a diminuir ligeiramente, situando-se em 2007 nos 1,69 dias, o valor mais baixo desta série
histórica. O caso inverso sucedeu com os hóspedes estrangeiros, cuja estadia média se
manteve a níveis estáveis, tendo aumentado em 2007 para o valor mais alto da série (2,04
dias).
Apesar de não existirem ainda dados de 2008 para o concelho do Porto, desde já se
antecipa que este tenha sido mais um ano de crescimento dos níveis de procura. Segundo
dados do Turismo de Portugal, o número de dormidas na Região Norte de Portugal situouse nos 4,2 milhões, valor semelhante ao do ano anterior. No entanto, este crescimento foi
impulsionado pelas dormidas de estrangeiros, que aumentaram 4,2%, compensando o
decréscimo das dormidas de nacionais. Se tivermos em conta que em 2007 mais de 50% do
número de dormidas de estrangeiros na Região Norte se verificaram no concelho do Porto,
podemos prever um aumento, embora a níveis inferiores, nas dormidas nesta cidade.
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INE, Inquérito à Permanência de Hóspedes e Outros Dados na Hotelaria (2007)
Número de Dormidas / Número de Hóspedes
BUSINESS BRIEFING
ABRIL 2009
Analisando mais detalhadamente a procura estrangeira no concelho do Porto, os espanhóis
revelaram ser os mais activos, destacando-se claramente em relação aos outros países. Entre
2000 e 2007, o número de dormidas mais que duplicou, traduzindo-se em 254 mil dormidas no
último ano. A proximidade geográfica ao nosso país potencia não só o turismo de lazer como
de negócio, com estadias geralmente mais curtas (a estada média em 2007 foi de 1,9 dias).
Alemanha, Reino Unido, França,
Itália e Países Baixos são os outros
principais mercados emissores de
procura no concelho do Porto.
Entre estes, o destaque vai para a
França e Reino Unido, que tiveram
um aumento de perto de 90%,
entre 2000 e 2007. O caso francês
é o mais surpreendente, com a
maior fatia de aumento a dar-se
entre em 2007. Este dado é
interessante se atentarmos ao
facto de que esse foi o ano com
maior aumento de passageiros
transportados no Aeroporto do
Porto desde 2000, 14%, com 39%
destes a voar em voos low cost.
CONCELHO DO PORTO
DORMIDAS DE ESTRANGEIROS EM ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
Espanha
Alemanha
Reino Unido
França
2000
Itália
Países Baixos
Outros
2007
Fonte: INE, análise Cushman & Wakefield
AS LOW COST E A HOTELARIA DO PORTO
O impacto no turismo do concelho do Porto da abertura do Aeroporto Sá Carneiro ao
segmento das low cost encontra alguns entraves na sua medição por diversas razões. Primeiro,
os dados estatísticos disponibilizados pela ANA não incluem informação acerca da
nacionalidade dos passageiros transportados, desta forma sabemos apenas quantos passageiros
foram transportados entre o Aeroporto do Porto e outro país. Adicionalmente, uma
importante parcela dos viajantes que chegam ao aeroporto, não se hospedam em
estabelecimentos hoteleiros no concelho do Porto, deslocando-se para o Norte de Portugal ou
Galiza em turismo ou negócios, havendo ainda o caso dos imigrantes a visitar a sua terra natal,
não usando a oferta hoteleira.
Quanto à informação disponibilizada pelo INE, não existem ainda dados de 2008 para as
dormidas de estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros do concelho do Porto, sendo o
impacto da consolidação das rotas low cost difícil de medir. Finalmente, ainda em relação às
dormidas estrangeiras na hotelaria, apesar da maioria se deslocar ao nosso país através de
avião, outras usarão o veículo automóvel, e uma escassa percentagem o autocarro ou o
comboio.
Desta forma, uma análise comparativa entre passageiros transportados em low cost para o
Aeroporto do Porto e dormidas em estabelecimentos hoteleiros terá lacunas mas não deixam
de ser significativas as correlações encontradas.
Antes do mais, é claro o aumento das dormidas estrangeiras na hotelaria do Porto desde que
se iniciaram os voos low cost no Aeroporto Sá Carneiro. Se entre 2000 e 2005 o número de
dormidas crescia a uma média de 5,2% por ano, nos anos de 2006 e 2007 este valor subiu para
os 21,4% ao ano.
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AS LOW COST E A HOTELARIA DO PORTO
UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD
Nº. Dormidas
Passageiros Transportados
Os principais países com voos em companhias aéreas low cost desde o Porto em 2008 foram
França, Espanha e Reino Unido. Estes são igualmente os principais emissores de procura na
hotelaria do Porto. Como já referido, Espanha será um mercado cuja relação entre low cost
e dormidas em estabelecimentos hoteleiros será difícil de medir, uma vez que muitos dos
turistas usarão o veículo automóvel para se deslocar ao Porto, e o Aeroporto do Porto
concorre directamente com os três existentes na região da Galiza. No entanto, de entre
aqueles que usem o nosso aeroporto, alguns poderão ficar pelo menos uma noite no Porto,
antes ou depois de voar com de uma companhia de baixo custo. Adicionalmente, do Porto
voa-se actualmente em low cost para Barcelona, Madrid e Palma de Maiorca. Turistas
oriundos destas localidades não se deslocarão de automóvel, pelo que o recurso às
operadoras em análise é provável.
França e Reino Unido, como já referido,
CONCELHO DO PORTO
foram os países com maior aumento
PASSAGEIROS TRANSP. E DORMIDAS EM ESTAB. HOTELEIROS 2000-2008
percentual de dormidas desde 2000,
cerca de 90% cada um. França foi o país
5.000.000
1.000.000
com mais voos a partir do Porto em
2008, sendo 60% destes voos low cost.
4.000.000
800.000
Actualmente, é o terceiro pais
3.000.000
600.000
estrangeiro com maior número de
dormidas no Porto, sendo que o maior
2.000.000
400.000
aumento ocorreu entre 2005 e 2007.
Quanto ao Reino Unido, é o terceiro
1.000.000
200.000
país com mais voos low cost e o segundo
em dormidas no Porto. Este país é
0
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
daqueles onde o recurso a voos por
estas operadoras para turismo de lazer
está mais enraizado, pelo que é de
Passageiros - Outros Voos Comerciais
Passageiros - Voos Low Cost
Dormidas - Estrangeiros
esperar que o impacto de novas rotas
Fonte: ANA, INE, análise Cushman & Wakefield
low cost para o Reino Unido tenha
efectivamente tido impacto no turismo do concelho do Porto.
Em 2008, foi feito um estudo pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo
conducente à Estratégia de Marketing Turístico para o Porto e Norte de Portugal por
encomenda da ADETURN1. Neste estudo, foi realizado um inquérito a cerca de 700
visitantes da cidade do Porto, na sua esmagadora maioria, estrangeiros. Estes são divididos
entre turistas de negócios e de lazer. Entre as diversas questões que colocam, uma diz
respeito à companhia aérea utilizada para se deslocar ao destino, caso tenham vindo de
avião. Enquanto que as principais companhias aéreas usadas pelos visitantes de negócios
foram companhias de bandeira como a TAP (38%), no caso dos turistas de lazer, a primazia
foi da Ryanair (33%), operadora low cost.
CONCLUSÕES
Não obstante a dificuldade de encontrar uma relação directa sustentada entre os voos low
cost e o crescimento da hotelaria portuense, é de algum modo evidente o impacto que estas
novas rotas aéreas trouxeram aos hotéis da cidade do Porto. O crescimento da procura
tem sido uma constante no período analisado, com especial enfoque nos turistas
estrangeiros, e precisamente nos países para onde hoje existem voos low cost. Pode,
portanto, afirmar-se que o Porto tem hoje uma procura crescente por parte do segmento
de turismo e lazer, que em muito se deve aos voos low cost.
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Associação para o Desenvolvimento do Turismo na Região Norte
BUSINESS BRIEFING
ABRIL 2009
SOBRE A EQUIPA DE HÓTÉIS
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contando com a experiência de mais de 100 profissionais. A
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projecto ou já existentes; bem como ao nível das avaliações, do
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experiência dos profissionais da C&W através das várias equipas e
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Jorge Catarino
Partner
Director de Hotéis
[email protected]
Marta Leote MRICS
Associate
Directora de Research & Consultoria
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SERVIÇOS PRESTADOS:
•
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