Projeto: O Imaginário das Ilhas Britânicas
Transcrição
Projeto: O Imaginário das Ilhas Britânicas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS MODERNAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA Projeto: O Imaginário das Ilhas Britânicas Professora Sandra Sirangelo Maggio [email protected] Linha de Pesquisa: Literatura, Imaginário e História. Dados do Projeto: Projeto Nº: 13911 Titulo: O Imaginário das Ilhas Britânicas Área do Conhecimento: Literaturas Estrangeiras Modernas Início: 13/06/2008 Previsão de conclusão: 13/06/2010 Situação: projeto em andamento Origem: Instituto de Letras Departamento de Línguas Modernas Projeto da linha de pesquisa Literatura, Imaginário e História Local de Realização: Instituto De Letras Participantes: Nome: Sandra Sirangelo Maggio Participação: Coordenador Início: 13/06/2008 Nome: Celso Lazaretti Da Silva Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Davi Alexandre Tomm Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Claudio Vescia Zanini Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Karina Schultz Jacques Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Maria Izabel Velazquez Domingues Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Tatiane Ferreira Gonçalves Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Valter Henrique Fritsch Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Israel Augusto Moraes De Castro Participação: Colaborador Início: 13/06/2008 Nome: Ana Iris Marques Ramgrab Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Jaqueline Bohn Donada Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Larissa Rohde Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Marcelo Pelissioli Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Andrea Ferrás Wolwacz Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Mariana Lessa De Oliveira Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Nome: Marcia Lappe Alves Participação: Pesquisador Início: 13/06/2008 Equipe Externa Nome: José Carlos Marques Volcato Instituição: Universidade Federal De Pelotas Participação: Consultor Início: 13/06/2008 Nome: Paulina Nólibos Instituição: Universidade Luterana Do Brasil Participação: Consultor Início: 13/06/2008 Nome: Ana Maria Lisboa De Mello Instituição: Pontifícia Universidade Católica Do Rs Participação: Consultor Início: 13/06/2008 Nome: Simone Silva Pires De Assumpção Instituição: UNIPAMPA – Bagé Participação: Consultor Início: 13/06/2008 Justificativa O Instituto de Letras da UFRGS forma professores e tradutores de língua estrangeira e literaturas contemporâneas. Para aprimorar a percepção desses futuros profissionais do inglês no trato com esta língua estrangeira e com as culturas e literaturas a ela relacionadas, criou-se este projeto de pesquisa, do qual fazem parte professores de literaturas de língua inglesa, doutorandos e mestrandos da ênfase de Literaturas de Língua Inglesa do PPG-Letras UFRGS e alunos de graduação desta e de outras universidades. Não acreditamos no conhecimento “domesticador”, que traz para a nossa cultura e ali acomoda valores e percepções de mundo que são originários de outros povos. Achamos mais apropriado respeitar, estudar e analisar as peculiaridades de cada identidade cultural. Através das atividades do projeto, desejamos acostumar nossos alunos, futuros professores e tradutores, a se movimentarem de forma multicultural, compreendendo os pontos de encontro e também as idiossincrasias dos diferentes universos com os quais trabalham, o da cultura local e o da cultura-alvo. Objetivo: A pesquisa intenciona um estudo da cultura das ilhas britânicas, enfatizando as construções imagéticas que a literatura produz em uma abordagem hermenêutica simbólica. Trata-se da análise de um corpus representativo de obras da literatura inglesa que objetiva um levantamento das imagens recorrentes que influenciaram a formação da cultura britânica. Através de um mapeamento dos arquétipos e símbolos recorrentes, pretendemos traçar um panorama da literatura britânica partindo dos pressupostos teóricos da mitocrítica, da mitanálise e de uma fenomenologia do imaginário, agregando ainda ao interesse da pesquisa a finalização do projeto com a publicação de um livro sobre as construções do imaginário britânico. Introdução/Motivação: A imaginação humana – objeto que atua na configuração de sentidos – apresenta-se como um ordenador de todas as demais atividades da consciência e, entre elas, a produção de bens simbólicos e culturais. Através de um estudo que tenha por base as construções imagéticas de um determinado aspecto da cultura de um povo, podemos apreender o objeto não apenas como um construto estético, mas também como um complexo que agrega um mundo povoado de símbolos que lhe atribuem uma plurissignificação. Para o mitólogo Joseph Campbell, a função primeira da mitologia é fornecer os símbolos necessários para que o indivíduo do grupo local possa progredir e avançar em sua jornada, percorrendo um ciclo completo, “do túmulo do útero ao útero do túmulo” (Campbell, p.23). Esse modo de encarar a experiência estética está ligado a um tipo de pensamento bastante complexo e de difícil assimilação para a cultura ocidental, que deposita todas as suas crenças em um mundo calcado na ciência e no racionalismo. Tanto a mitologia, como as construções arquetípicas geradas pela literatura parecem organizar sua visão de mundo no que o filósofo francês Gaston Bachelard chamou de pensamento simbólico. O mito é essencialmente uma narrativa, mas está situado fora do tempo e do espaço numa forma de compreensão mágico-religiosa do mundo que conecta todos os saberes da comunidade, que serão passados oralmente de geração a geração, mantendo os valores e a essência do sagrado que nasceu nos primórdios de cada cultura. Essas histórias contêm o gérmen do pensamento simbólico que produz inúmeras constelações de imagens que parecem reverberar no imaginário de todos os povos em todos os tempos. A narrativa mítica sempre encontrou espaços para a sua manifestação, e a literatura reafirma esses espaços chamando para si a função primordial do mito, que é a condução do homem a um estágio elevado diferente do cotidiano que o cerca. A literatura inglesa possui laços estreitos com as narrativas orais e folclóricas, lendas e mitos do povo britânico, o que nos possibilita uma busca investigativa do sermo mythicus que se oculta em autores como Jane Austen, Vírginia Woolf e Charles Dickens ou que aparecem de modo mais explícito em autores como Charlote e Emily Brönte, William Blake e James Joyce. A intenção da presente pesquisa é destacar os pontos de contato entre o universo das narrativas britânicas e da sociedade que as geriu, dando um enfoque especial às raízes míticas, simbólicas e históricas. Metodologia (Materiais e Métodos): A metodologia da pesquisa compõe-se dos seguintes passos: • Divisão do corpus pelo grupo de pesquisa (composto por alunos da graduação, pós graduação e colaboradores); • Mapeamento do corpus e contextualização dos romances e poemas estudados; • Comparação das obras em termos estruturais para que se verifique a pertinência de elementos semelhantes nos textos analisados; • Investigação das raízes míticas e folclóricas das obras abordadas; • Observação do conteúdo simbólico e arquetípico do corpus, classificando e agrupando as imagens diretoras que reverberam no imaginário britânico; • Delimitação dos mitos diretores dos momentos históricos, dos tipos de grupos e das relações sociais que aparecem representadas no corpus; • Análise da compilação de dados reunidos pelo grupo e comparação dos dados obtidos; • Registro das conclusões parciais através de ensaios individuais e posterior publicação dos mesmos. Etapas de Implementação: • Compilação de um conjunto de obras a serem analisadas; • Aquisição e leitura de material teórico; • Reuniões quinzenais do grupo de pesquisa para apresentação de resultados parciais; • Elaboração de produção intelectual por membros do grupo; • Participação em congressos, seminários e salões de iniciação científica para apresentação dos resultados parciais e ou finais da pesquisa; • Elaboração e encaminhamento de atividades de extensão relacionadas ao projeto. Bibliografia ADAMS, Hazard & SEARLE, Leroy, eds. Critical theory since 1965. Tallahassee: U. Presses of Florida, 1986. ARAUJO, Filipe Araújo & BAPTISTA, Fernando Paulo (org) Variações sobre o imaginário. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. ARROYO, S. Astrology, Psychology and The four Elements. Sebastopol: CRCS, 1975. BACHELARD, G. A Água e os Sonhos – Ensaio sobre a imaginação da matéria (L’Eau et les Rêves). Trans. DANESI, A. P. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BACHELARD, G. A Poética do Espaço (La Poétique de l’Espace). Trans. DANESI, A. P. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BACHELARD, G. A Terra e os Devaneios da Vontade (La Terre et les Réveries de la Volonté). Trans. GALVÃO, M. E. São Paulo: Martins Fontes, 2a ed., 2001. BACHELARD, G. A Terra e os Devaneios do Repouso (La Terre et les Réveries du Repos). Trans. NEVES, P. São Paulo: Martins Fontes, 2a ed., 2003a. BACHELARD, Gaston. Las Psychanalyse du Feu. Paris: Gallimard, 1949. BACHELARD, Gaston. O Ar e Os Sonhos. Ensaio sobre a Imaginação do Movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e Estética. São Paulo: Hucitec, 1988. BALDICK, Chris. In Frankenstein’s shadow: myth, monstrosity, and nineteenth-century writing. Oxford: Oxford University, 1987. BATESON, G. Mind and Nature – A Necessary Unity. Cresskill: Hampton Press, Inc., 2002. BEACH, Joseph Warren. The Concept of Nature in Nineteenth-Century English Poetry. New York: Pageant Book Company, 1956. BENJAMIN, E. B. Symbolic Elements in Robinson Crusoe. In: ELLIS, F. H. (Ed.). Twentieth Century Interpretations of Robinson Crusoe. A Collection of Critical Essays. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, Inc., 1969, pp.34-38. BLOOM, Harold. “Frankenstein, or the New Prometheus”, Partisan Review, 32 (1965), 611-18. BROOKS, Peter. “‘Godlike Science/Unhallowed Arts’”: Language, Nature, and Monstrosity.” IN: LEVINE, G., KNOEPFLMACHER, U.C. (eds) The Endurance of Frankenstein. Berkeley, Los Angeles: University of California Press, 1979, pp. 205-220. BRUNEL, Pierre (org) Mythes et littératures. Paris:PUF, l994 (Recherches actuelles en littératures). BRUNEL, Pierre. Mythocritique:Théorie et parcours. Paris: PUF, l994. CAMPBELL, J. As Máscaras de Deus – Mitologia Primitiva (The Masks of God – Primitive Mythology). Trans. FISCHER, C. São Paulo: Palas Athena, 2000. CAMPBELL, J. O vôo do pássaro selvagem – Ensaios sobre a universalidade dos mitos (The Flight of the Wild Gander). Trans. JUNGMAN, R. Rio de Janeiro: Record, 1997. CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. São Paulo: Cultrix, 2003. CAPRA, F. O Ponto de Mutação (The Turning Point). Trad. CABRAL, A. São Paulo: Círculo do Livro, 1986. CAYLEY, David. Northrop Frye in Conversation. Ontario: Anansi, 1992. CAZIER, Pierre (ed) Mythe et création. Lille: Presses Universitaires de Lille, l994. CHATEAU, Jean. Les sources de l’ imaginaire. Paris:Editions Universitaires, l972. CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dictionary of Symbols (Dictionnaire des Symboles). Trans. John Buchanan-Brown. London: Penguin, 1996. CHRISTIANSON, G. E. Kepler's Somnium: Science Fiction and the Renaissance Scientist. In: Science Fiction Studies, # 8, Vol. 3, Part 1, March 1976. Available at http://www.depauw.edu/sfs/backissues/8/christianson8art.htm. Access on 02/25/2005. COELHO, Nelly Novaes. Pensamento complexo, 2003. Available at: http://www.edgarmorin.sescsp.org.br. Access on 10/21/2003. COURTES J. Le conte populaire: poétique et mythologie. Paris: PUF, l986. CUBERLEY, E. P. The History of Education. Calicut (India): Nalanda Digital Library (e-text format), 2004. Available at http://www.pims.math.ca/education/2004/workshop/ancestors/HistofEdu.html CULLER, Jonathan. “Presupposition and Intertextuality” IN: CULLER, Jonathan. The Pursuit of Signs. London: Routledge, 2001. CULLER, Jonathan. On Deconstruction. Theory and Criticism after Structuralism. London: Routledge, 1987. CULLER, Jonathan. Structuralist Poetics – Structuralism, Linguistics and the Study of Literature. New York: Cornell University Press, 1985. DABEZIES. Le mythe de Faust. Paris: Armand Colin, l972. DE GREVE C. Elements de littérature comparée: thèmes et mythes. Paris:Hachette, l995. DERRIDA, Jacques. “Structure, Sign, and Play in the Discourse of the Human Sciences” IN: MACKSEY, Richard; DONATO, Eugenio. The Structuralist Controversy. The Languages of Criticism and the Sciences of Man. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1972. DETHLEFSEN, T. Édipo, o Solucionador de Enigmas – O Homem entre a Culpa e a Redenção (Ödipus der Rätsellöser – Der Mensch Zwischen Schuld und Erlösung). Trans. SCHILD, Z. H. São Paulo: Cultrix, 1993. DETIENNE, Marcel. Os Mestres da Verdade na Grécia Arcaica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. DICTIONNAIRE DES MYTHES DU FANTASTIQUE. Sous la direction de Pierre Brunel e Juliette Vion-Dury. Limoges (França): Pulim, 2003. DICTIONNAIRE DES MYTHES LITTERAIRES. Sous la direction de Pierre Brunel. 2 ème ed. France: Ed. du Rocher, l994. (Frankenstein). DUBUISSON, Daniel. Mythologie du XX ème siècle. France. Presses Universitaires de Lille, l993 (Racines & Modèles). DUMÉZIL. Mythe et épopée. I, II, III. Paris: Gallimard, DUMOULIÉ, Camille. Don Juan ou l’heroísme du désir. Paris:PUF, EIGELDINGER M. Lumières du mythes. Paris:PUF, l983. DURAND, G. O Imaginário (L’Imaginaire). Trans. LEVIÉ, R. E. Rio de Janeiro: Difel, 1998. DURAND, Gilbert. The Anthropological Structures of the Imaginary. (Translated by SANKEY, Margaret; HATTEN, Judith). Brisbane: Boombana Publications, 1999. EDINGER, E. F. Ciência da Alma – uma perspectiva Jungiana (Science of the Soul). Trans. GERHEIM. G. São Paulo: Paulus, 2004. EDWARDS, Anne. Haunted Summer. New York: Bantan Books, 1972. ELIADE, M. Imagens e Símbolos (Images et Symboles). Trans. TAMER, S. C. São Paulo: Martins Fontes, 1991. ELIADE, M. Mito do Eterno Retorno (The Myth of the Eternal Return or, Cosmos and History). Trans. CESCHIN, J.A. São Paulo: Mercuryo, 1992. ELIADE, M. Mito e Realidade (Myth and Reality). Trans. CIVELLI. P. São Paulo: Perspectiva, 1998. ELIADE, M. The Sacred and the Profane. Trans. TRASK, W. R. San Diego, New York, London: Harcourt, Inc. 1987. ELIADE, Mircea. Mephistopheles and the Androgyne: Studies in Religious Myth and Symbol. New York: Sheed and Ward, 1965. ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 1972. ELIADE. M. Patterns in Contemporary Religion. Trans. SHEED, R. Nebraska: University of Nebraska Press, 1996. ERDMAN, David V. (ed) The Poetry and Prose of William Blake. New York: Doubleday & Company, Inc., 1965. FABRE, Jean. Le miroir de sorcière: essai sur la littérature fantastique. Paris:Corti,1992. FAVRE, Yves-Alain et alii. Le merveilleux et la magie dans la littérature. AmsterdamAtlanta, G.A 1992. FINLEY, Moses Immanuel. Mythe, mémoire, histoire: les usages du passé. Trad. Jeannie Carlier y Ivonne Llavador. Paris: Flammarion, l981. FLORECU, Radu. In Search of Frankenstein. Exploring the Myths Behind Mary Shelley’s Monster. London: Robson Books, 1999. FORSTER, E. M. Aspects of the Novel. Harmondsworth (UK), Penguin, 1987. FRANTZ, M. L. von. A Interpretação dos Contos de Fada (L’Interpretation des “Contes de Fee”). Trans. SPACCAQUERCHE, M. E. São Paulo: Paulus, 2005. FRANZ, M. L.von. A Alquimia e a Imaginação Ativa. São Paulo: Cultrix, 10ª ed., 1998. FRANZ, M. L.von. A Individuação nos Contos de Fada (Individuation in Fairytales). Trans. KATUNDA, E. São Paulo: Paulinas, 1985. FRANZ, M. L.von. A Sombra e o Mal nos Contos de Fada (Shadow and Evil in Fairytales). Trans. KUJAWSKI, M. C. P.. São Paulo: Paulinas, 1985. FRANZ, M. L.von. Puer Aeternus – A luta do adulto contra o paraíso da infância (Puer Aeternus – A Psychological Study of the Adult Struggle with the Paradise of Childhood). Trans. CORRÊA, J.M.. São Paulo: Paulinas, 1992. FREUD, Sigmund. “The Uncanny”. First published in 1925. Access on 28th October, 2005. Available at: http://social.chass.ncsu.edu/wyrick/debclass/uncan.htm FRYE, Herman Northrop. “Four Forms of Fiction”. IN: SALE, Roger (ed.). Discussions of the Novel. Boston: D.C. Heath and Company, 1965. FRYE, Herman Northrop. Anatomy of Criticism – Four Essays. London: Penguin Books, 1957. FRYE, Herman Northrop. Fables of Identity. Studies in Poetic Mythology. New York: Harcourt, Brace & World, Inc., 1963. FRYE, Herman Northrop. O Caminho Crítico. São Paulo: Perspectiva, 1973. FRYE, Herman Northrop. Romanticism Reconsidered. New York: Columbia University Press, 1966. FRYE, Herman Northrop. The Great Code: The Bible and Literature. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1982. FRYE, Herman Northrop. The Secular Scripture. A Study of the Structure of Romance. Cambridge: Harvard University Press, 1975. FRYE, N. Anatomy of Criticism. Princeton / Oxford: Princeton University Press, 1990. GENETTE, Gérard. Palimpsestes. La Litérature au Second Degré. Paris: Éditions du Seuil, 1982. GEORGE, Richard T. de & GEORGE, Fernande M. de. (eds.) The structuralists: from Marx to Lévi-Strauss. New York: Anchor, 1972. GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto. São Paulo: Martin Claret, 2002. GRAVES, Robert. Les mythes celtes: la déesse Blanche. Trad. Guy Trévoux. Mônaco: Ed du Rocher, l990. GRIFFIN, Andrew. “Fire and Ice in Frankenstein.” IN: LEVINE, G., KNOEPFLMACHER, U.C. (eds) The Endurance of Frankenstein. Berkeley, Los Angeles: University of California Press, 1979, pp. 49-73. GROF, S.; BENNETT, H. Z.. A Mente Holotrópica (The Holotropic Mind: The three Levels of Human Consciousness and How They Shape our Lives). Trans. ROSELLI, W. O. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. GUERIN, Wilfred L. et al. A Handbook of Critical Approaches to Literature. Oxford: Oxford University Press, 1999. HAMILTON, A.C. “Northrop Frye as a Canadian Critic” IN: University of Toronto Quarterly. IN: University of Toronto Quarterly. Toronto vol. 62, n. 3 (spring 1993), p. 309-322. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982. HEISENBERG, W. Física e Filosofia. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 4a. ed.,1999. HESÍODO. Teogonia: A Origem dos Deuses. São Paulo: Iluminuras, 1995. HIGHET, Gilbert. The Classical Tradition: Greek and Roman Influences on Western Literature. Oxford: The Clarendon Press, 1951. HOLLIS, J. Rastreando os deuses – O lugar do mito na vida moderna (Tracking the gods -The place of myth in modern life). Trans. NETTO, M.S.M. São Paulo: Paulus, 1997. HOMER, Iliad. Available as e-text in: http://www.iliad.com.mx . Access on 11/08/2005. HUXLEY, A. As Portas da Percepção – O Céu e o Inferno (The Doors of perception – Heaven and Hell). Trans. SOUZA, O. A. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1965. ISER, W. A Theory of Aesthetic Response (Der Akt des Lesens. Theorie ästhetischer Wirkung). Baltimore/London: The Johns Hopkins University Press, 1978. JAEGER, Werner. PAIDEIA: A formação do homem grego. São Paulo: Herder, 1936. JAMESON, Fredric. The Political Unconscious. Narrative as a Socially Symbolic Act. Ithaca: Cornell University Press, 1982. JAMESON, Fredric. The Prison-House of Language. A Critical Account of Structuralism and Russian Formalism. Princeton: Princeton University Press, 1972. JAUSS, H. R. Aesthetic Experience and Literary Hermeneutics. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1982. JAUSS, H.R. Toward an Aesthetic of Reception. Trans. Timothy Bahti. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1999. JUNG. C. G. Archaic Man. In: SABINI, M. (ed.) The Earth has a Soul: The Nature Writings of C. G. Jung. Berkeley: North Atlantic Books, 2002. JUNG, Carl Gustav. Four Archetypes. Routledge: London, 2004. JUNG, C. G. et al. Man and his Symbols. London: Picador, 1978. JUNG, C. G. Mysterium Coniunctionis (Mysterium Coniunctionis – Untersuchungen über die Trennung und Zusammensetzung der seelischen Gegens”atze in der Alchemie). Trans. Frei Valdemar do Amaral, OFM. Petrópolis: Vozes, 3a. ed., 1997. JUNG, C. G. On the Relation of Analytical Psychology to Poetry. In: The Spirit in Man, Art, and Literature. Princeton (NJ, USA): Princeton University Press, 1978a, pp. 65-83. JUNG, C. G. Psicologia e Religião (Psychologie und Religion). Trans. GUIMARÃES, F. Rio de Janeiro, Zahar, 1965. JUNG, C. G. Psychology and Literature. In: The Spirit in Man, Art, and Literature. Princeton (NJ, USA): Princeton University Press, 1978b, pp 84-105. JUNG, C. G. Resposta a Jó (Antwort auf Hiob). Trans. ROCHA, M. R. Petrópolis, Vozes, 2001. JUNG. C. G. Sincronicidade (Die Dynamic dês Unbewussten). Trans ROCHA, M. R.. Petrópolis: Vozes, 12a edição, 2004. JUNG, Carl Gustav. The Archetypes and the Collective Unconscious. Princeton University Press: New York, 1969. 2nd ed. KANT, Emmanuel. Crítica da Razão Prática. Tradução de Afonso Bertagnoli. Rio: Ediouro, s.d. KRISTEVA, Julia. Desire in Language. A Semiotic Approach to Literature and Art. New York: Columbia University Press, 1980. KRISTEVA, Julia. Recherches pour une Sémanalyse. Paris: Éditions du Seuil, 1978. KRISTEVA, Julia. Semiótica do Romance. Lisboa: Arcádia, 1978. L’ETERNEL RETOUR: conférences et débats. Centre International de L’étude des mythes. Nice: Université de Nice, l992. 137 p. (Publication de la Faculté des Lettres, arts et sciences). LANDOW, George P. “Edmund Burke's On the Sublime”. Access on 17th February, 2006. Available at: http://www.victorianweb.org/philosophy/sublime/burke.html. LECERCLE, Jean-Jacques. Frankenstein: Mito e Filosofia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. LECOURT, Dominique. Prométhée, Faust, Frankenstein. Fondements imaginaires de l’éthique. Tours: Synthélabo Groupe, 1996. LEE, Alvin A; DENHAM, Robert. The Legacy of Northrop Frye. Toronto: University of Toronto Press, 1992. LEVINE, George. “The Ambiguous Heritage of Frankenstein.” IN: LEVINE, G., KNOEPFLMACHER, U.C. (eds) The Endurance of Frankenstein. Berkeley, Los Angeles: University of California Press, 1979, pp. 3-30. LÉVI-STRAUSS, Claude. Structural Anthropology. New York: Penguin Books, 1977. MACKSEY, Richard; DONATO, Eugenio. The Structuralist Controversy. The Languages of Criticism and the Sciences of Man. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1972. MAFFESOLI, FREUND, BOZONNET, SAMIVAL, BELLOTTO. Espaces et imaginaires. Bibliothèque de l’imaginaire, Presses Universitaires de Grenoble, l979. MARX, Steven. “Northrop Frye’s Bible”. First published in The Journal of the American Academy of Religion (JAAR) Winter 1994. Cal Poly University. Access on 20th September, 2005. Available at: http://cla.calpoly.edu/~smarx/Publications/frye.html. MILTON, John. Paradise Lost. London: George G. Harrap, 1952. MORE, T. Utopia. E-text prepared by Kirk Crady and William Uzgalis, September 1997. Available at http://oregonstate.edu/instruct/phl302/texts/more/utopia-contents.html. Access on 28/06/2005. MORIN, E. A Cabeça Bem-feita – repensar a reforma, reformar o pensamento (La Tête Bien Faite – Repenserr la reforme, réformer la pensée). Trans. JACOBINA, E. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. MORIN, E. Educação e Complexidade: Os Sete Saberes e Outros Ensaios. Organização de Maria da Conceição de Almeida e Edgard de Assis Carvalho. São Paulo: Cortez, 2002. Tradução de Edgard de Assis Carvalho. MORIN, E. Meus Demônios (Mes démons). Trans. DUARTE. L; Clarisse Meireles. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003a. MORIN, E. O Método 1- A natureza da natureza (La Méthode 1. La nature de la nature). Trans. HEINEBERG, I. 2a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2003. MORIN, E. O Método 2 – A vida da vida (La Méthode 2. La vie de la vie). Trans. LOBO, M. 2a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2002. MORIN, E. O Método 3 – O conhecimento do conhecimento (La Méthode 3. La connaissance de la connaissance). Trans. SILVA, J. M. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 1999. MORIN, E. O Método 4 – As idéias – habitat, vida, costumes, organização (La Méthode 4. Les idées – leur habitat, leur vie, leurs moeurs, leur organisation). Trans. SILVA, J. M. 3a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2002a. MORIN, E. O Método 5 – A humanidade da humanidade (La méthode 5. L’humanité de l’humanité). Trans. SILVA, J. M. Porto Alegre: Sulina, 2002b. MORIN, E. X da Questão: O Sujeito à Flor da Pele. Porto Alegre: Artmed, 2003. Tradução de Fátima Murad. MORIN, E.; KERN, A. B. Homeland Earth (Terre-patrie). Cresskill, Hampton Press, inc., 1999. MORIN, E; CIURANA, Emilio-Roger; MOTTA, Raúl Domingo. Educar na Era Planetária: O Pensamento Complexo Como Método de Aprendizagem pelo Erro e Incerteza Humana. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela.São Paulo: Cortez, 2003. MORIN, E; WULF, C. Planeta – A aventura Desconhecida (Planète: l’aventure inconnue). Trans. GOERGEN, P. São Paulo: Editora UNESP, 2003. MOURÃO, Cleonice Paes Barreto. “A Face Diabólica do Anjo”. In: Encontro Nacional da Anpoll (2. : 1987 : Rio de Janeiro). A Mulher na Literatura. Belo Horizonte: UFMG, 1990. Vol. 1, p. 182-192. NICOLESCU, B. Manifesto of Transdisciplinarity. Trans. VOSS, K. C. New York: State University of New York Press, 2002. PANOFSKY, Erwin. La mythologie classique dans l’ art médiéval. Bironne:G. Monfort, l991. POLI, R. The Basic Problem of the Theory of Levels of Reality. In: website of Mitteleuropa Foundation, Bolzano, Italy, February 2002. Available on: www.mitteleuropafoundation.it/Papers/RP/The%20Basic%20Problem.pdf. Access on 09/30/2005. PROPP, V. “As Transformações dos Contos Fantásticos.” Tradução de Isabel Pascoal. IN: TODOROV, Tzvétan (org.) Teoria da Literatura II. Lisboa: Edições 70, 1989. RICCOMINI, Donald R. “Northrop Frye and Structuralism: Identity and Difference” IN: University of Toronto Quarterly. Toronto. Vol. 49, nº 1 (fall 1979), p. 33-47. ROBERTSON, H.G. “The Hybristês in Aeschylus”. Transactions of the American Philological Association, 98: 373 – 82, 1967. ROUGEMONT, D. de. Les mythes de l’amour. Paris: Albin Michel, ROUSSET, J. Le mythe de Don Juan. Paris: A, Colin, l987. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discours sur les Sciences et les Arts. IN : ROUSSEAU, Jean-Jacques. Oeuvres Completes. Vol 2 Paris: Seuil, 1967, p. 52-68. Sacred Text Archive. Website available at http://www.sacred-texts.com. Access on 10/15/2005. SAUVY, Alfred. Mythologie de notre temps. Paris: Payot, l971. SEDGWICK, Eve Kosofsky. The Coherence of Gothic Conventions. New York: Methuen, 1986. SELLIER, Ph. “Qu’ est-ce qu’un mythe littéraire? Littérature. n.55, oc.84. SHAKESPEARE, W. The Tempest. Ware: Wordsworth Editions Limited, 1994. SHAVIT, Z. Poetics of Children’s Literature. Athens and London: The University of Georgia Press, 1986. Available at electronic edition http://www.tau.ac.il/%7Ezshavit/pocl/index.html. Access on 10/23/2005. on SHELLEY, Mary. Frankenstein. London: Penguin Books Ltd, 1994. STEVENSON, Robert Louis. The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde. London: Penguin Books, 1994. STINGLE, Richard. “Northrop Frye”. Available at Johns Hopkins University website. Guide to Literary Theory. Access on Jyly 01st, 2005. www.pressjhu.edu/books/hopkins_guide_to_literary_theory/frye.html. TESTART, Alain. Des mythes et des croyances: esquisse d’une théorie générale. Paris:Ed. de la Maison des Sciences de la Maison de Sciences de l’homme, l991. THE HOLY BIBLE. New International Version. Available at website biblegateway.com Access on 01/18/2006. TILLYARD, E.M.W. The English Epic and its Background. London: Chatto and Windus, 1966. TRESIDDER, Jack. Dictionary of Symbols: An Illustrated Guide to Traditional Images, Icons, and Emblems. San Francisco: Chronicle Books, 1998. TROUBETZKOY, Wladimir (Org). La figure du double. Paris:Didier Erudition, 1995. TUCASSEL, Patrick. Mythologie des formes sociales: Balzac et les Saint-simoniens ou le destin de la modernité. Paris: Méridiens Klincksieck, l995. VACQUIN, Monette. Frankenstein ou les délires de la raison. Paris:F. Bourin, l989. VERNANT, Jean Pierre (a). Mito e Pensamento entre os gregos. Estudos de psicologia histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. VERNANT, Jean Pierre. Entre Mito e Política. São Paulo: Edusp, 2002. VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Editora Perspectiva, 1995. WALTER, Phillipe. Mythologie chrétiènne: rites et mythes du Moyen-Âge. Paris:Ed. Entente, l992. WATT, I. Myths of Modern Individualism. New York: Cambridge University Press, 1996. WATT, I. Robinson Crusoe as a Myth. In: SHINAGEL, M. (ed.) Robinson Crusoe: an authoritative text, contexts, criticism. 2nd ed. New York/London: Norton, 1994, pp. 288309. WATT, Ian. Myths of Modern Individualism: Faust, Don Quixote, Dom Juan, Robinson Crusoe. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. WUNENBURGER et alli. Art, mythe et création. Dijon: Le Hameau, l988.