Projeto: O Imaginário das Ilhas Britânicas

Transcrição

Projeto: O Imaginário das Ilhas Britânicas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE LETRAS
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS MODERNAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS
LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA
Projeto:
O Imaginário das Ilhas Britânicas
Professora Sandra Sirangelo Maggio
[email protected]
Linha de Pesquisa: Literatura, Imaginário e História.
Dados do Projeto:
Projeto Nº: 13911
Titulo: O Imaginário das Ilhas Britânicas
Área do Conhecimento: Literaturas Estrangeiras Modernas
Início: 13/06/2008
Previsão de conclusão: 13/06/2010
Situação: projeto em andamento
Origem: Instituto de Letras
Departamento de Línguas Modernas
Projeto da linha de pesquisa Literatura, Imaginário e História
Local de Realização: Instituto De Letras
Participantes:
Nome: Sandra Sirangelo Maggio
Participação: Coordenador
Início: 13/06/2008
Nome: Celso Lazaretti Da Silva
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Davi Alexandre Tomm
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Claudio Vescia Zanini
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Karina Schultz Jacques
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Maria Izabel Velazquez Domingues
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Tatiane Ferreira Gonçalves
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Valter Henrique Fritsch
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Israel Augusto Moraes De Castro
Participação: Colaborador
Início: 13/06/2008
Nome: Ana Iris Marques Ramgrab
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Jaqueline Bohn Donada
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Larissa Rohde
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Marcelo Pelissioli
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Andrea Ferrás Wolwacz
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Mariana Lessa De Oliveira
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Nome: Marcia Lappe Alves
Participação: Pesquisador
Início: 13/06/2008
Equipe Externa
Nome: José Carlos Marques Volcato
Instituição: Universidade Federal De Pelotas
Participação: Consultor
Início: 13/06/2008
Nome: Paulina Nólibos
Instituição: Universidade Luterana Do Brasil
Participação: Consultor
Início: 13/06/2008
Nome: Ana Maria Lisboa De Mello
Instituição: Pontifícia Universidade Católica Do Rs
Participação: Consultor
Início: 13/06/2008
Nome: Simone Silva Pires De Assumpção
Instituição: UNIPAMPA – Bagé
Participação: Consultor
Início: 13/06/2008
Justificativa
O Instituto de Letras da UFRGS forma professores e tradutores de língua estrangeira e
literaturas contemporâneas. Para aprimorar a percepção desses futuros profissionais do
inglês no trato com esta língua estrangeira e com as culturas e literaturas a ela
relacionadas, criou-se este projeto de pesquisa, do qual fazem parte professores de
literaturas de língua inglesa, doutorandos e mestrandos da ênfase de Literaturas de
Língua Inglesa do PPG-Letras UFRGS e alunos de graduação desta e de outras
universidades. Não acreditamos no conhecimento “domesticador”, que traz para a nossa
cultura e ali acomoda valores e percepções de mundo que são originários de outros
povos. Achamos mais apropriado respeitar, estudar e analisar as peculiaridades de cada
identidade cultural. Através das atividades do projeto, desejamos acostumar nossos
alunos, futuros professores e tradutores, a se movimentarem de forma multicultural,
compreendendo os pontos de encontro e também as idiossincrasias dos diferentes
universos com os quais trabalham, o da cultura local e o da cultura-alvo.
Objetivo:
A pesquisa intenciona um estudo da cultura das ilhas britânicas, enfatizando as construções
imagéticas que a literatura produz em uma abordagem hermenêutica simbólica. Trata-se da
análise de um corpus representativo de obras da literatura inglesa que objetiva um
levantamento das imagens recorrentes que influenciaram a formação da cultura britânica.
Através de um mapeamento dos arquétipos e símbolos recorrentes, pretendemos traçar um
panorama da literatura britânica partindo dos pressupostos teóricos da mitocrítica, da
mitanálise e de uma fenomenologia do imaginário, agregando ainda ao interesse da pesquisa a
finalização do projeto com a publicação de um livro sobre as construções do imaginário
britânico.
Introdução/Motivação:
A imaginação humana – objeto que atua na configuração de sentidos – apresenta-se
como um ordenador de todas as demais atividades da consciência e, entre elas, a produção de
bens simbólicos e culturais. Através de um estudo que tenha por base as construções
imagéticas de um determinado aspecto da cultura de um povo, podemos apreender o objeto
não apenas como um construto estético, mas também como um complexo que agrega um
mundo povoado de símbolos que lhe atribuem uma plurissignificação.
Para o mitólogo Joseph Campbell, a função primeira da mitologia é fornecer os
símbolos necessários para que o indivíduo do grupo local possa progredir e avançar em sua
jornada, percorrendo um ciclo completo, “do túmulo do útero ao útero do túmulo” (Campbell,
p.23). Esse modo de encarar a experiência estética está ligado a um tipo de pensamento
bastante complexo e de difícil assimilação para a cultura ocidental, que deposita todas as suas
crenças em um mundo calcado na ciência e no racionalismo. Tanto a mitologia, como as
construções arquetípicas geradas pela literatura parecem organizar sua visão de mundo no
que o filósofo francês Gaston Bachelard chamou de pensamento simbólico.
O mito é essencialmente uma narrativa, mas está situado fora do tempo e do espaço
numa forma de compreensão mágico-religiosa do mundo que conecta todos os saberes da
comunidade, que serão passados oralmente de geração a geração, mantendo os valores e a
essência do sagrado que nasceu nos primórdios de cada cultura. Essas histórias contêm o
gérmen do pensamento simbólico que produz inúmeras constelações de imagens que parecem
reverberar no imaginário de todos os povos em todos os tempos.
A narrativa mítica sempre encontrou espaços para a sua manifestação, e a literatura
reafirma esses espaços chamando para si a função primordial do mito, que é a condução do
homem a um estágio elevado diferente do cotidiano que o cerca. A literatura inglesa possui
laços estreitos com as narrativas orais e folclóricas, lendas e mitos do povo britânico, o que nos
possibilita uma busca investigativa do sermo mythicus que se oculta em autores como Jane
Austen, Vírginia Woolf e Charles Dickens ou que aparecem de modo mais explícito em autores
como Charlote e Emily Brönte, William Blake e James Joyce.
A intenção da presente pesquisa é destacar os pontos de contato entre o universo das
narrativas britânicas e da sociedade que as geriu, dando um enfoque especial às raízes míticas,
simbólicas e históricas.
Metodologia (Materiais e Métodos):
A metodologia da pesquisa compõe-se dos seguintes passos:
•
Divisão do corpus pelo grupo de pesquisa (composto por alunos da graduação, pós graduação e colaboradores);
•
Mapeamento do corpus e contextualização dos romances e poemas estudados;
•
Comparação das obras em termos estruturais para que se verifique a pertinência de
elementos semelhantes nos textos analisados;
•
Investigação das raízes míticas e folclóricas das obras abordadas;
•
Observação do conteúdo simbólico e arquetípico do corpus, classificando e agrupando
as imagens diretoras que reverberam no imaginário britânico;
•
Delimitação dos mitos diretores dos momentos históricos, dos tipos de grupos e das
relações sociais que aparecem representadas no corpus;
•
Análise da compilação de dados reunidos pelo grupo e comparação dos dados obtidos;
•
Registro das conclusões parciais através de ensaios individuais e posterior publicação
dos mesmos.
Etapas de Implementação:
•
Compilação de um conjunto de obras a serem analisadas;
•
Aquisição e leitura de material teórico;
•
Reuniões quinzenais do grupo de pesquisa para apresentação de resultados parciais;
•
Elaboração de produção intelectual por membros do grupo;
•
Participação em congressos, seminários e salões de iniciação científica para
apresentação dos resultados parciais e ou finais da pesquisa;
•
Elaboração e encaminhamento de atividades de extensão relacionadas ao projeto.
Bibliografia
ADAMS, Hazard & SEARLE, Leroy, eds. Critical theory since 1965. Tallahassee: U.
Presses of Florida, 1986.
ARAUJO, Filipe Araújo & BAPTISTA, Fernando Paulo (org) Variações sobre o
imaginário. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.
ARROYO, S. Astrology, Psychology and The four Elements. Sebastopol: CRCS, 1975.
BACHELARD, G. A Água e os Sonhos – Ensaio sobre a imaginação da matéria (L’Eau
et les Rêves). Trans. DANESI, A. P. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BACHELARD, G. A Poética do Espaço (La Poétique de l’Espace). Trans. DANESI, A.
P. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BACHELARD, G. A Terra e os Devaneios da Vontade (La Terre et les Réveries de la
Volonté). Trans. GALVÃO, M. E. São Paulo: Martins Fontes, 2a ed., 2001.
BACHELARD, G. A Terra e os Devaneios do Repouso (La Terre et les Réveries du
Repos). Trans. NEVES, P. São Paulo: Martins Fontes, 2a ed., 2003a.
BACHELARD, Gaston. Las Psychanalyse du Feu. Paris: Gallimard, 1949.
BACHELARD, Gaston. O Ar e Os Sonhos. Ensaio sobre a Imaginação do Movimento.
São Paulo: Martins Fontes, 1990.
BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e Estética. São Paulo: Hucitec, 1988.
BALDICK, Chris. In Frankenstein’s shadow: myth, monstrosity, and nineteenth-century
writing. Oxford: Oxford University, 1987.
BATESON, G. Mind and Nature – A Necessary Unity. Cresskill: Hampton Press, Inc.,
2002.
BEACH, Joseph Warren. The Concept of Nature in Nineteenth-Century English Poetry.
New York: Pageant Book Company, 1956.
BENJAMIN, E. B. Symbolic Elements in Robinson Crusoe. In: ELLIS, F. H. (Ed.).
Twentieth Century Interpretations of Robinson Crusoe. A Collection of Critical Essays.
Englewood Cliffs: Prentice-Hall, Inc., 1969, pp.34-38.
BLOOM, Harold. “Frankenstein, or the New Prometheus”, Partisan Review, 32 (1965),
611-18.
BROOKS, Peter. “‘Godlike Science/Unhallowed Arts’”: Language, Nature, and
Monstrosity.” IN: LEVINE, G., KNOEPFLMACHER, U.C. (eds) The Endurance of
Frankenstein. Berkeley, Los Angeles: University of California Press, 1979, pp. 205-220.
BRUNEL, Pierre (org) Mythes et littératures. Paris:PUF, l994 (Recherches actuelles en
littératures).
BRUNEL, Pierre. Mythocritique:Théorie et parcours. Paris: PUF, l994.
CAMPBELL, J. As Máscaras de Deus – Mitologia Primitiva (The Masks of God –
Primitive Mythology). Trans. FISCHER, C. São Paulo: Palas Athena, 2000.
CAMPBELL, J. O vôo do pássaro selvagem – Ensaios sobre a universalidade dos
mitos (The Flight of the Wild Gander). Trans. JUNGMAN, R. Rio de Janeiro: Record,
1997.
CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. São Paulo: Cultrix, 2003.
CAPRA, F. O Ponto de Mutação (The Turning Point). Trad. CABRAL, A. São Paulo:
Círculo do Livro, 1986.
CAYLEY, David. Northrop Frye in Conversation. Ontario: Anansi, 1992.
CAZIER, Pierre (ed) Mythe et création. Lille: Presses Universitaires de Lille, l994.
CHATEAU, Jean. Les sources de l’ imaginaire. Paris:Editions Universitaires, l972.
CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dictionary of Symbols (Dictionnaire des
Symboles). Trans. John Buchanan-Brown. London: Penguin, 1996.
CHRISTIANSON, G. E. Kepler's Somnium: Science Fiction and the
Renaissance Scientist. In: Science Fiction Studies, # 8, Vol. 3, Part 1, March
1976.
Available
at
http://www.depauw.edu/sfs/backissues/8/christianson8art.htm.
Access on 02/25/2005.
COELHO,
Nelly
Novaes.
Pensamento
complexo,
2003.
Available
at:
http://www.edgarmorin.sescsp.org.br. Access on 10/21/2003.
COURTES J. Le conte populaire: poétique et mythologie. Paris: PUF, l986.
CUBERLEY, E. P. The History of Education. Calicut (India): Nalanda Digital
Library
(e-text
format),
2004.
Available
at
http://www.pims.math.ca/education/2004/workshop/ancestors/HistofEdu.html
CULLER, Jonathan. “Presupposition and Intertextuality” IN: CULLER, Jonathan. The
Pursuit of Signs. London: Routledge, 2001.
CULLER, Jonathan. On Deconstruction. Theory and Criticism after Structuralism.
London: Routledge, 1987.
CULLER, Jonathan. Structuralist Poetics – Structuralism, Linguistics and the Study of
Literature. New York: Cornell University Press, 1985.
DABEZIES. Le mythe de Faust. Paris: Armand Colin, l972.
DE GREVE C. Elements de littérature comparée: thèmes et mythes. Paris:Hachette,
l995.
DERRIDA, Jacques. “Structure, Sign, and Play in the Discourse of the Human
Sciences” IN: MACKSEY, Richard; DONATO, Eugenio. The Structuralist Controversy.
The Languages of Criticism and the Sciences of Man. Baltimore: The Johns Hopkins
University Press, 1972.
DETHLEFSEN, T. Édipo, o Solucionador de Enigmas – O Homem entre a Culpa e a
Redenção (Ödipus der Rätsellöser – Der Mensch Zwischen Schuld und Erlösung).
Trans. SCHILD, Z. H. São Paulo: Cultrix, 1993.
DETIENNE, Marcel. Os Mestres da Verdade na Grécia Arcaica. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1988.
DICTIONNAIRE DES MYTHES DU FANTASTIQUE. Sous la direction de Pierre Brunel
e Juliette Vion-Dury. Limoges (França): Pulim, 2003.
DICTIONNAIRE DES MYTHES LITTERAIRES. Sous la direction de Pierre Brunel. 2
ème ed. France: Ed. du Rocher, l994. (Frankenstein).
DUBUISSON, Daniel. Mythologie du XX ème siècle. France. Presses Universitaires de
Lille, l993 (Racines & Modèles).
DUMÉZIL. Mythe et épopée. I, II, III. Paris: Gallimard, DUMOULIÉ, Camille. Don Juan
ou l’heroísme du désir. Paris:PUF, EIGELDINGER M. Lumières du mythes. Paris:PUF,
l983.
DURAND, G. O Imaginário (L’Imaginaire). Trans. LEVIÉ, R. E. Rio de Janeiro: Difel,
1998.
DURAND, Gilbert. The Anthropological Structures of the Imaginary. (Translated by
SANKEY, Margaret; HATTEN, Judith). Brisbane: Boombana Publications, 1999.
EDINGER, E. F. Ciência da Alma – uma perspectiva Jungiana (Science of the Soul).
Trans. GERHEIM. G. São Paulo: Paulus, 2004.
EDWARDS, Anne. Haunted Summer. New York: Bantan Books, 1972.
ELIADE, M. Imagens e Símbolos (Images et Symboles). Trans. TAMER, S. C. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.
ELIADE, M. Mito do Eterno Retorno (The Myth of the Eternal Return or, Cosmos and
History). Trans. CESCHIN, J.A. São Paulo: Mercuryo, 1992.
ELIADE, M. Mito e Realidade (Myth and Reality). Trans. CIVELLI. P. São Paulo:
Perspectiva, 1998.
ELIADE, M. The Sacred and the Profane. Trans. TRASK, W. R. San Diego, New York,
London: Harcourt, Inc. 1987.
ELIADE, Mircea. Mephistopheles and the Androgyne: Studies in Religious Myth and
Symbol. New York: Sheed and Ward, 1965.
ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva, 1972.
ELIADE. M. Patterns in Contemporary Religion. Trans. SHEED, R. Nebraska:
University of Nebraska Press, 1996.
ERDMAN, David V. (ed) The Poetry and Prose of William Blake. New York:
Doubleday & Company, Inc., 1965.
FABRE,
Jean.
Le
miroir
de
sorcière:
essai
sur
la
littérature fantastique.
Paris:Corti,1992.
FAVRE, Yves-Alain et alii. Le merveilleux et la magie dans la littérature. AmsterdamAtlanta, G.A 1992.
FINLEY, Moses Immanuel. Mythe, mémoire, histoire: les usages du passé. Trad.
Jeannie Carlier y Ivonne Llavador. Paris: Flammarion, l981.
FLORECU, Radu. In Search of Frankenstein. Exploring the Myths Behind Mary
Shelley’s Monster. London: Robson Books, 1999.
FORSTER, E. M. Aspects of the Novel. Harmondsworth (UK), Penguin, 1987.
FRANTZ, M. L. von. A Interpretação dos Contos de Fada (L’Interpretation des “Contes
de Fee”). Trans. SPACCAQUERCHE, M. E. São Paulo: Paulus, 2005.
FRANZ, M. L.von. A Alquimia e a Imaginação Ativa. São Paulo: Cultrix, 10ª ed., 1998.
FRANZ, M. L.von. A Individuação nos Contos de Fada (Individuation in Fairytales).
Trans. KATUNDA, E. São Paulo: Paulinas, 1985.
FRANZ, M. L.von. A Sombra e o Mal nos Contos de Fada (Shadow and Evil in
Fairytales). Trans. KUJAWSKI, M. C. P.. São Paulo: Paulinas, 1985.
FRANZ, M. L.von. Puer Aeternus – A luta do adulto contra o paraíso da infância (Puer
Aeternus – A Psychological Study of the Adult Struggle with the Paradise of
Childhood). Trans. CORRÊA, J.M.. São Paulo: Paulinas, 1992.
FREUD, Sigmund. “The Uncanny”. First published in 1925. Access on 28th October,
2005.
Available at: http://social.chass.ncsu.edu/wyrick/debclass/uncan.htm
FRYE, Herman Northrop. “Four Forms of Fiction”. IN: SALE, Roger (ed.).
Discussions of the Novel. Boston: D.C. Heath and Company, 1965.
FRYE, Herman Northrop. Anatomy of Criticism – Four Essays. London: Penguin
Books, 1957.
FRYE, Herman Northrop. Fables of Identity. Studies in Poetic Mythology. New York:
Harcourt, Brace & World, Inc., 1963.
FRYE, Herman Northrop. O Caminho Crítico. São Paulo: Perspectiva, 1973.
FRYE, Herman Northrop. Romanticism Reconsidered. New York: Columbia University
Press, 1966.
FRYE, Herman Northrop. The Great Code: The Bible and Literature. New York:
Harcourt Brace Jovanovich, 1982.
FRYE, Herman Northrop. The Secular Scripture. A Study of the Structure of Romance.
Cambridge: Harvard University Press, 1975.
FRYE, N. Anatomy of Criticism. Princeton / Oxford: Princeton University Press, 1990.
GENETTE, Gérard. Palimpsestes. La Litérature au Second Degré. Paris: Éditions du
Seuil, 1982.
GEORGE, Richard T. de & GEORGE, Fernande M. de. (eds.) The structuralists: from
Marx to Lévi-Strauss. New York: Anchor, 1972.
GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto. São Paulo: Martin Claret, 2002.
GRAVES, Robert. Les mythes celtes: la déesse Blanche. Trad. Guy Trévoux. Mônaco:
Ed du Rocher, l990.
GRIFFIN,
Andrew.
“Fire
and
Ice
in
Frankenstein.”
IN:
LEVINE,
G.,
KNOEPFLMACHER, U.C. (eds) The Endurance of Frankenstein. Berkeley, Los
Angeles: University of California Press, 1979, pp. 49-73.
GROF, S.; BENNETT, H. Z.. A Mente Holotrópica (The Holotropic Mind: The three
Levels of Human Consciousness and How They Shape our Lives). Trans. ROSELLI,
W. O. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
GUERIN, Wilfred L. et al. A Handbook of Critical Approaches to Literature. Oxford:
Oxford University Press, 1999.
HAMILTON, A.C. “Northrop Frye as a Canadian Critic” IN: University of Toronto
Quarterly. IN: University of Toronto Quarterly. Toronto vol. 62, n. 3 (spring 1993), p.
309-322.
HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Editora Mestre
Jou, 1982.
HEISENBERG, W. Física e Filosofia. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 4a.
ed.,1999.
HESÍODO. Teogonia: A Origem dos Deuses. São Paulo: Iluminuras, 1995.
HIGHET, Gilbert. The Classical Tradition: Greek and Roman Influences on Western
Literature. Oxford: The Clarendon Press, 1951.
HOLLIS, J. Rastreando os deuses – O lugar do mito na vida moderna (Tracking the
gods -The place of myth in modern life). Trans. NETTO, M.S.M. São Paulo: Paulus,
1997.
HOMER, Iliad. Available as e-text in: http://www.iliad.com.mx . Access on 11/08/2005.
HUXLEY, A. As Portas da Percepção – O Céu e o Inferno (The Doors of perception –
Heaven and Hell). Trans. SOUZA, O. A. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1965.
ISER, W. A Theory of Aesthetic Response (Der Akt des Lesens. Theorie ästhetischer
Wirkung). Baltimore/London: The Johns Hopkins University Press, 1978.
JAEGER, Werner. PAIDEIA: A formação do homem grego. São Paulo: Herder, 1936.
JAMESON, Fredric. The Political Unconscious. Narrative as a Socially Symbolic Act.
Ithaca: Cornell University Press, 1982.
JAMESON, Fredric. The Prison-House of Language. A Critical Account of Structuralism
and Russian Formalism. Princeton: Princeton University Press, 1972.
JAUSS, H. R. Aesthetic Experience and Literary Hermeneutics. Minneapolis: University
of Minnesota Press, 1982.
JAUSS, H.R. Toward an Aesthetic of Reception. Trans. Timothy Bahti. Minneapolis:
University of Minnesota Press, 1999.
JUNG. C. G. Archaic Man. In: SABINI, M. (ed.) The Earth has a Soul: The Nature
Writings of C. G. Jung. Berkeley: North Atlantic Books, 2002.
JUNG, Carl Gustav. Four Archetypes. Routledge: London, 2004.
JUNG, C. G. et al. Man and his Symbols. London: Picador, 1978.
JUNG, C. G. Mysterium Coniunctionis (Mysterium Coniunctionis – Untersuchungen
über die Trennung und Zusammensetzung der seelischen Gegens”atze in der
Alchemie). Trans. Frei Valdemar do Amaral, OFM. Petrópolis: Vozes, 3a. ed., 1997.
JUNG, C. G. On the Relation of Analytical Psychology to Poetry. In: The Spirit in Man,
Art, and Literature. Princeton (NJ, USA): Princeton University Press, 1978a, pp. 65-83.
JUNG, C. G. Psicologia e Religião (Psychologie und Religion). Trans. GUIMARÃES, F.
Rio de Janeiro, Zahar, 1965.
JUNG, C. G. Psychology and Literature. In: The Spirit in Man, Art, and Literature.
Princeton (NJ, USA): Princeton University Press, 1978b, pp 84-105.
JUNG, C. G. Resposta a Jó (Antwort auf Hiob). Trans. ROCHA, M. R. Petrópolis,
Vozes, 2001.
JUNG. C. G. Sincronicidade (Die Dynamic dês Unbewussten). Trans ROCHA, M. R..
Petrópolis: Vozes, 12a edição, 2004.
JUNG, Carl Gustav. The Archetypes and the Collective Unconscious.
Princeton University Press: New York, 1969. 2nd ed.
KANT, Emmanuel. Crítica da Razão Prática. Tradução de Afonso Bertagnoli. Rio:
Ediouro, s.d.
KRISTEVA, Julia. Desire in Language. A Semiotic Approach to Literature and Art. New
York: Columbia University Press, 1980.
KRISTEVA, Julia. Recherches pour une Sémanalyse. Paris: Éditions du Seuil, 1978.
KRISTEVA, Julia. Semiótica do Romance. Lisboa: Arcádia, 1978.
L’ETERNEL RETOUR: conférences et débats. Centre International de L’étude des
mythes. Nice: Université de Nice, l992. 137 p. (Publication de la Faculté des Lettres,
arts et sciences).
LANDOW, George P. “Edmund Burke's On the Sublime”. Access on 17th February,
2006.
Available at: http://www.victorianweb.org/philosophy/sublime/burke.html.
LECERCLE, Jean-Jacques. Frankenstein: Mito e Filosofia. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1991.
LECOURT, Dominique. Prométhée, Faust, Frankenstein. Fondements imaginaires de
l’éthique. Tours: Synthélabo Groupe, 1996.
LEE, Alvin A; DENHAM, Robert. The Legacy of Northrop Frye. Toronto: University of
Toronto Press, 1992.
LEVINE, George. “The Ambiguous Heritage of Frankenstein.” IN: LEVINE, G.,
KNOEPFLMACHER, U.C. (eds) The Endurance of Frankenstein. Berkeley, Los
Angeles: University of California Press, 1979, pp. 3-30.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Structural Anthropology. New York: Penguin Books, 1977.
MACKSEY, Richard; DONATO, Eugenio. The Structuralist Controversy. The
Languages of Criticism and the Sciences of Man. Baltimore: The Johns Hopkins
University Press, 1972.
MAFFESOLI, FREUND, BOZONNET, SAMIVAL, BELLOTTO. Espaces et imaginaires.
Bibliothèque de l’imaginaire, Presses Universitaires de Grenoble, l979.
MARX, Steven. “Northrop Frye’s Bible”. First published in The Journal of the
American Academy of Religion (JAAR) Winter 1994. Cal Poly University.
Access
on
20th
September,
2005.
Available
at:
http://cla.calpoly.edu/~smarx/Publications/frye.html.
MILTON, John. Paradise Lost. London: George G. Harrap, 1952.
MORE, T. Utopia. E-text prepared by Kirk Crady and William Uzgalis, September 1997.
Available
at
http://oregonstate.edu/instruct/phl302/texts/more/utopia-contents.html.
Access on 28/06/2005.
MORIN, E. A Cabeça Bem-feita – repensar a reforma, reformar o pensamento (La Tête
Bien Faite – Repenserr la reforme, réformer la pensée). Trans. JACOBINA, E. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
MORIN, E. Educação e Complexidade: Os Sete Saberes e Outros Ensaios.
Organização de Maria da Conceição de Almeida e Edgard de Assis Carvalho. São
Paulo: Cortez, 2002. Tradução de Edgard de Assis Carvalho.
MORIN, E. Meus Demônios (Mes démons). Trans. DUARTE. L; Clarisse Meireles. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003a.
MORIN, E. O Método 1- A natureza da natureza (La Méthode 1. La nature de la
nature). Trans. HEINEBERG, I. 2a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2003.
MORIN, E. O Método 2 – A vida da vida (La Méthode 2. La vie de la vie). Trans.
LOBO, M. 2a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2002.
MORIN, E. O Método 3 – O conhecimento do conhecimento (La Méthode 3. La
connaissance de la connaissance). Trans. SILVA, J. M. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina,
1999.
MORIN, E. O Método 4 – As idéias – habitat, vida, costumes, organização (La
Méthode 4. Les idées – leur habitat, leur vie, leurs moeurs, leur organisation). Trans.
SILVA, J. M. 3a. ed. Porto Alegre: Sulina, 2002a.
MORIN, E. O Método 5 – A humanidade da humanidade (La méthode 5. L’humanité de
l’humanité). Trans. SILVA, J. M. Porto Alegre: Sulina, 2002b.
MORIN, E. X da Questão: O Sujeito à Flor da Pele. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Tradução de Fátima Murad.
MORIN, E.; KERN, A. B. Homeland Earth (Terre-patrie). Cresskill, Hampton Press,
inc., 1999.
MORIN, E; CIURANA, Emilio-Roger; MOTTA, Raúl Domingo. Educar na Era
Planetária: O Pensamento Complexo Como Método de Aprendizagem pelo Erro e
Incerteza Humana. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela.São Paulo: Cortez,
2003.
MORIN, E; WULF, C. Planeta – A aventura Desconhecida (Planète: l’aventure
inconnue). Trans. GOERGEN, P. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
MOURÃO, Cleonice Paes Barreto. “A Face Diabólica do Anjo”. In: Encontro
Nacional da Anpoll (2. : 1987 : Rio de Janeiro). A Mulher na Literatura. Belo
Horizonte: UFMG, 1990. Vol. 1, p. 182-192.
NICOLESCU, B. Manifesto of Transdisciplinarity. Trans. VOSS, K. C. New York: State
University of New York Press, 2002.
PANOFSKY, Erwin. La mythologie classique dans l’ art médiéval. Bironne:G. Monfort,
l991.
POLI, R. The Basic Problem of the Theory of Levels of Reality. In: website of
Mitteleuropa
Foundation,
Bolzano,
Italy,
February
2002.
Available
on:
www.mitteleuropafoundation.it/Papers/RP/The%20Basic%20Problem.pdf. Access on
09/30/2005.
PROPP, V. “As Transformações dos Contos Fantásticos.” Tradução de Isabel Pascoal.
IN: TODOROV, Tzvétan (org.) Teoria da Literatura II. Lisboa: Edições 70, 1989.
RICCOMINI, Donald R. “Northrop Frye and Structuralism: Identity and Difference” IN:
University of Toronto Quarterly. Toronto. Vol. 49, nº 1 (fall 1979), p. 33-47.
ROBERTSON, H.G. “The Hybristês in Aeschylus”. Transactions of the American
Philological Association, 98: 373 – 82, 1967.
ROUGEMONT, D. de. Les mythes de l’amour. Paris: Albin Michel, ROUSSET, J. Le
mythe de Don Juan. Paris: A, Colin, l987.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discours sur les Sciences et les Arts. IN :
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Oeuvres Completes. Vol 2 Paris: Seuil, 1967, p.
52-68.
Sacred Text Archive. Website available at http://www.sacred-texts.com. Access on
10/15/2005.
SAUVY, Alfred. Mythologie de notre temps. Paris: Payot, l971.
SEDGWICK, Eve Kosofsky. The Coherence of Gothic Conventions. New York:
Methuen, 1986.
SELLIER, Ph. “Qu’ est-ce qu’un mythe littéraire? Littérature. n.55, oc.84.
SHAKESPEARE, W. The Tempest. Ware: Wordsworth Editions Limited, 1994.
SHAVIT, Z. Poetics of Children’s Literature. Athens and London: The University
of
Georgia
Press,
1986.
Available
at
electronic
edition
http://www.tau.ac.il/%7Ezshavit/pocl/index.html. Access on 10/23/2005.
on
SHELLEY, Mary. Frankenstein. London: Penguin Books Ltd, 1994.
STEVENSON, Robert Louis. The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde. London:
Penguin Books, 1994.
STINGLE, Richard. “Northrop Frye”. Available at Johns Hopkins University website.
Guide
to
Literary
Theory.
Access
on
Jyly
01st,
2005.
www.pressjhu.edu/books/hopkins_guide_to_literary_theory/frye.html.
TESTART, Alain. Des mythes et des croyances: esquisse d’une théorie générale.
Paris:Ed. de la Maison des Sciences de la Maison de Sciences de l’homme, l991.
THE HOLY BIBLE. New International Version. Available at website biblegateway.com
Access on 01/18/2006.
TILLYARD, E.M.W. The English Epic and its Background. London: Chatto and
Windus, 1966.
TRESIDDER, Jack. Dictionary of Symbols: An Illustrated Guide to Traditional
Images, Icons, and Emblems. San Francisco: Chronicle Books, 1998.
TROUBETZKOY, Wladimir (Org). La figure du double. Paris:Didier Erudition, 1995.
TUCASSEL, Patrick. Mythologie des formes sociales: Balzac et les Saint-simoniens ou
le destin de la modernité. Paris: Méridiens Klincksieck, l995.
VACQUIN, Monette. Frankenstein ou les délires de la raison. Paris:F. Bourin, l989.
VERNANT, Jean Pierre (a). Mito e Pensamento entre os gregos. Estudos de
psicologia histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
VERNANT, Jean Pierre. Entre Mito e Política. São Paulo: Edusp, 2002.
VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e Tragédia na Grécia
Antiga. São Paulo: Editora Perspectiva, 1995.
WALTER, Phillipe. Mythologie chrétiènne: rites et mythes du Moyen-Âge. Paris:Ed.
Entente, l992.
WATT, I. Myths of Modern Individualism. New York: Cambridge University Press, 1996.
WATT, I. Robinson Crusoe as a Myth. In: SHINAGEL, M. (ed.) Robinson Crusoe: an
authoritative text, contexts, criticism. 2nd ed. New York/London: Norton, 1994, pp. 288309.
WATT, Ian. Myths of Modern Individualism: Faust, Don Quixote, Dom Juan,
Robinson Crusoe. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
WUNENBURGER et alli. Art, mythe et création. Dijon: Le Hameau, l988.