victor brecheret • porcelana de sevres paulino lazur
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victor brecheret • porcelana de sevres paulino lazur
T consul e ar e PubliTime Editora Ano 1 - Edição 06 arte em tempo real victor brecheret • porcelana de sevres paulino lazur • alice brill • foto osmar cabrera calendário de artes • materiais artísticos editorial É indiscutível o fato de que a internet viabilizou o acesso à informação – e consequentemente à arte – em escalas surpreendentes. A rede tornou-se uma ferramenta indispensável, como meio de comunicação de massa para divulgar um trabalho, alcançando o público de maneira mais fácil e rápida. Por isso, é importante adaptar-se e acompanhar essa evolução, como tem feito a Editora Publitime. Nossa equipe procura levar conteúdo de qualidade para seus leitores, através de matérias pertinentes, tanto na revista digital Consulte Arte, quanto em suas outras publicações. Como exemplo da essência conceitual das pautas, esta sexta edição conta com uma matéria sobre o artista Vitor Brecheret, e sua vida e obra, que foram de extrema relevância para a cidade de São Paulo e para o mundo. Buscando sempre acrescentar informações relevantes ao público, a matéria Porcelana de Sèvres apresenta como é possível entender mais sobre um povo, e seus costumes, valores e práticas através de um conjunto de artefatos, produzidos em determinada época e difundidos pelo tempo. As porcelanas de sèvres comprovam as técnicas e os conhecimentos da França de Luis XV. Paulino Lazur e Alice Brill também estão com matérias especiais nesta edição, apresentando suas esculturas e pinturas, respectivamente. Buscamos sempre apresentar artistas de qualidade, prezando a qualidade editorial de nossa publicação. Paulino Lazur é um exemplo de escultor, pintor e desenhista notável, assim como Alice Brill que mescla três facetas em seu trabalho: pintura, fotografia e a escrita. Nossa seção Calendário permite uma viagem através de pinturas, esculturas e instalações dos melhores museus e galerias, através das exposições previstas para o mês de setembro. Já a seção Tome Nota, de materiais artísticos, preza por divulgar materiais de qualidade e marcas excepcionais que auxiliam o artista em seu processo de criação das obras e manutenção de seus equipamentos de trabalho. O leitor ainda pode admirar, nas últimas páginas da revista, o exímio trabalho dos nossos artistas, de várias regiões do país, já confirmados para a segunda edição do livro ConsulteArte – Roteiro das Artes Plásticas, com lançamento previsto para o mês de novembro. Obrigado e boa leitura, Helder Fazilari Editor Expediente Diretor Executivo - Helder Fazilari Editor - Helder Fazilari - MTB 33.880 - SP Diretora Administrativa - Samira Samara Direção de Arte - Luciana Suet Assistente de Redação - Mariana Marques Gerente Comercial - Priscila Novaes Comercial - Henrique Martins PubliTime Editora Ano 1 - Edição 06 Ninguém está autorizado a angariar assinaturas e/ou anúncios sem estar devidamente credenciado junto à Editora. Se isto ocorrer, denuncie-o às autoridades locais. A Publitime Editora se reserva o direito de publicar ou não os materiais recebidos. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da editora. Proibida a reprodução total ou parcial dos artigos sem a prévia autorização do conselho editorial. victor brecheret - o artista 06 porcelana de sèvres 12 alice brill - pintura 16 tome nota 20 calendário 22 paulino lazur - escultura e pintura 24 fotografia osmar cabrera 30 artistas angely romeiro ive furegatti bete serrano dante tanner sonia fares nilza fumagalli clovis j bernardes alice oshibana gérson guerreiro y teixeira eris 38 40 42 44 46 48 49 50 51 52 53 consulte arte A revista digital Consulte Arte, da Editora Publitime, apresenta sua sexta edição, ainda mais detalhada e aprofundada no cenário das artes. Mantendo o preceito de unir a experiência de tantos anos no mercado à uma dose de inovação, o formato da revista mantém-se fiel ao conceito editorial estabelecido e que vem trazendo resultados positivos tanto para a editora, quanto para os artistas, em todos os seus segmentos. sumário o artista V ictor Brecheret nasceu em Farnese - Província de Viterbo, Itália, em 1894. Iniciou seus estudos no ano de 1912, aprendendo desenho, entalhe em madeira e modelagem no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. No ano seguinte, viajou a Roma, onde viveria durante cinco anos. Lá, estuda escultura e torna-se aluno do escultor Arturo Dazzi. Em 1915, monta o seu ateliê. fotos: divulgação Victor Brecheret A maior obra executada por Victor Brecheret foi na praça Armando Salles de Oliveira. O “Monumento às Bandeiras” está localizado em frente ao Palácio Nove de Julho, sede da Assembléia Legislativa e ao Parque do Ibirapuera. A escultura foi encomendada pelo governo de São Paulo em 1921 e foi inaugurada em 1954, juntamente com o Parque do Ibirapuera para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. A escultura tem 240 blocos de granito, cada um pesando 50 toneladas. Com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura, ela representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Em abril de 1921, Victor expõe a escultura “Eva” na Casa Byington, que é adquirida pela Prefeitura de São Paulo. Torna-se bolsista do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e viaja para a França. Lá, expõe a escultura “Templo da Minha Raça” no Salon d’Automne de Paris e é premiado, entre quatro mil concorrentes. Nesse período, aperfeiçoa seu trabalho, sob as influências da escultura cubista, do escultor Brancusi e da Arte Decô. Mesmo estando na Europa, participa da Semana de Arte em 1922, expondo esculturas no saguão do Teatro Municipal de São Paulo. Ainda na Europa, é premiado pela Sociedade dos Artistas Franceses. De volta a São Paulo, foi um dos fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM). No período de 1923 a 1930, expõe em diversos Salões, entre eles: Salon d’Automne – com a escultura “Sepultamento”, que é premiada; Salon d’Automne (1924) expõe “Portadora de Perfume”; Salão da Sociedade dos Artistas Franceses, recebendo menção honrosa. No Salon d’Automne de 1925 expõe “A Dançarina”; realiza sua primeira exposição individual em São Paulo; expõe no Salon des Independents e finalmente em 1930 realiza outra exposição individual em São Paulo. Com 22 anos obtém o primeiro lugar na Exposição Internacional de Belas-Artes, em Roma, com a obra “Despertar”. Suas principais influências são os escultores Bourdelle, Rodin e Mestrovic. O Museu de Haya, na Holanda adquire sua obra “Medalha Comemorativa da Independência do Brasil”, no ano de 1919, após a exposição “Mostra Degli Stranieri alla Casina del Pincio”. Retorna ao Brasil e instala seu ateliê no Palácio das Indústrias, com o auxílio de Ramos de Azevedo, trabalhando intensamente e em completo isolamento. Nessa época, Victor Brecheret conhece os artistas do movimento modernista, como Di Cavalcanti, Anita Malfati, Menotti Del Picchia, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Helios Seelinger. Ele envolve-se profundamente com o movimento, antecedendo a Semana de Arte Moderna de 1922. 6 - Consulte Arte Bailarina Escultura em bronze 38 cm 1920 monumento às bandeiras Consulte Arte - 7 Victor Brecheret No ano de 1934, Victor Brecheret recebe a Cruz da Legião de Honra da França, a título de Belas Artes, no Grau de Cavaleiro. Também realiza uma individual no Rio de Janeiro e o Musée du Jeu de Pomme – França – adquire sua escultura “Grupo”. escultura ave maria Entre 1942 e 1946 esculpe o “Fauno” e realiza a “Via Crucis” para a Capela do Hospital das Clínicas, em 1950 participa da XXV Bienal de Veneza. Em 1951, é convidado e premiado na I Bienal Internacional de São Paulo, com a escultura “O Índio e a Suaçuapara”, como melhor escultor nacional. No ano seguinte participa da XXVI Bienal de Veneza. Participa da III Bienal Internacional de São Paulo e da mostra Artistes Brésiliens, em Paris, organizada pelos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, todas no ano de 1955. Em 17 de dezembro desse ano, Victor Brecheret morre por problemas no coração, em São Paulo, aos 62 anos. Dois anos depois, a Bienal presta-lhe uma homenagem, dedicando ao artista uma sala especial com 61 esculturas e vinte desenhos. 8 - Consulte Arte Consulte Arte - 9 Victor Brecheret escultura Citação “Porque Brecheret era para nós no mínimo um gênio. Era o mínimo com que podíamos nos contentar, tais os entusiasmos a que ele nos sacudia” - Mario de Andrade. Instituto Victor Brecheret O Instituto Victor Brecheret (IVB) é uma instituição voltada, principalmente, à propagação da vida e obra do artista Victor Brecheret. Desde 1999, o IVB tem se dedicado a projetos que visem a catalogação, pesquisa artística e biográfica, conservação, memória e difusão da produção do artista. O IVB também visa a realização de atividades culturais e divulgação de novos artistas. www.brecheret.com.br 10 - Consulte Arte Consulte Arte - 11 Porcelana de Sèvres A chamada Porcelana de Sèvres surgiu, aproximadamente, em 1756, na França. No ano de 1760 ela passou a ser produzida pela “Real Fábrica de Porcelana”, quando Luís XV comprou as instalações e melhorou os equipamentos. A manufatura passou a ser considerada a mais importante fábrica de porcelana da França, se notabilizando pela excelência de suas peças exclusivas, com um estilo único de decoração e grande valor artístico. PORCELANA DE SÈVRES Para as peças produzidas pela manufatura, o nome de Luís XV passou a ser uma marca, caracterizando-as. Os dois “L” entrelaçados, com coroa para a porcelana dura e sem coroa para a cristalina, são as marcas mais antigas de Sèvres. P O termo Sèvres vem de uma região da França, no departamento Altos do Sena, nos subúrbios de Paris (localizada a aproximadamente 9 km do centro da capital). A região ficou altamente conhecida por suas porcelanas. orcelana é, basicamente, uma variedade mais fina da cerâmica. Ela é dura e resistente, branca, impermeável e às vezes translúcida. Sua preparação vem de elementos como caulim, feldspato e quartzo. Estes materiais são encontrados em minas. Ela se distingue de outros produtos cerâmicos, especialmente, da faiança e da louça, pela sua vitrificação, transparência, resistência, completa isenção de porosidade e sonoridade. fotos: corbis.com No ano de 1761, Hannong, que havia trabalhado na grande fábrica de porcelana de Frankental, levou para a manufatura de Sèvres o segredo da chamada pasta dura. Em 1765 foi descoberto o caulim em solo francês, surgindo diversas peças de porcelanas com esta matéria que, embora de qualidade inferior, marcaram um ponto alto na produção da porcelana. A descoberta de jazidas de Caulim em Saint-Yrieix, em 1768, permitiram a fabricação de porcelana dura de alta qualidade, fazendo com que a fábrica de Sèvres crescesse ainda mais. As primeiras peças fabricadas neste período foram puramente ornamentais: são ânforas, vasos, jarros de diversos tamanhos e produtos utilizados como decoração nos grandes palácios e residências. Durante todo o período de produção, algumas cores marcaram as peças de Sèvres, entre elas o famoso “bleu de roi”, conhecido como azul real ou “bleu de Sèvres”, e o azul-turquesa (bleu turquoise). O artista Xzrowet descobriu o “rosa-pompadour”, muito utilizado no século XVIII nas decorações das porcelanas. Surgiram também roxo-violeta, o verde-maçã, o verde-folha e o amarelo-claro. Estas cores combinadas foram algumas das inovações da manufatura quanto aos objetos de decoração. Entre os mais famosos artistas franceses do século XVIII que trabalharam em Sèvres, estão Bachelier, Falconet e Boizot – como modeladores; Caillat era o prin- 12 - Consulte Arte Consulte Arte - 13 cerâmica PORCELANA DE SÈVRES Charles-Nicolas Dodin Dodin nasceu na cidade de Versalhes, em 1734, e morreu em Sèvres, no ano de 1803. Foi pintor de miniaturas francesas, da “Sèvres Porcelain Manufactory”, por aproximadamente cinquenta anos. cipal preparador de cores e Hippolyte o encarregado da douração. Outros artistas renomados e talentosos também trabalharam na manufatura, entre eles Pigalle, Le Clerc, Pajou e Le Richel. Até 1769 a manufatura produziu uma infinidade de figuras, grupos e peças puramente decorativas, com alegorias mitológicas. A Manufatura Nacional de Sèvres sempre foi fiel a sua origem. Conseguindo, através dos tempos, manter seu prestígio, firmando-se como a mais importante manufatura da França. O Museu de Sèvres, fundado em 1934, ainda guarda muitas obras de arte desta época. 14 - Consulte Arte A perfeição de seu trabalho fez com que ele fosse reconhecido pelos dirigentes da fábrica real, o que significa que suas peças foram encontradas em boa parte das coleções francesas, assim como em outras partes da Europa. Dodin desenvolveu peças para Luiz XV e suas amantes reais, Madame de Pompadour e Madame Du Barry, bem como para as coleções de Luiz XVI e seus irmãos Louis Stalislas Xavier, Conde de Provence e Conde d’Artois, entre outros. Consulte Arte - 15 homenagem alice brill janelas técnica mista sobre canson 69 x 49,5 cm sem data uma vida para a arte por silvia czapski D e repente, uma figura ou um objeto prendem a atenção da artista. Lápis nas mãos, as formas começam a jorrar na folha de papel. Personagens imaginários infiltram-se em meio às flores, árvores ou paisagens urbanas, numa explosão de cores. Nessa nova fase, Alice Brill, que usava cadernos apenas para anotar figuras quando viajava, passa a utilizá-los muitas vezes como suporte de suas obras, que agora misturam o uso da cera, lápis aquarelado, crayon e colagens. fotos: revista consulte 48 Filha do artista plástico Erich Brill e da jornalista Marte Brill, Alice nasceu na Alemanha em 1920. Logo, os pais se separaram. Também cedo, em 1933, em plena adolescência, ela teve de deixar o país de origem, devido à ascensão do nazismo. A saga de seu percurso para o Brasil está bem descrita em “Der Schmelztiegel”, romance autobiográfico escrito por sua mãe entre 1938 e 1941, tardiamente redescoberto e publicado na Alemanha em 2002. Roman à clef (romance-chave), o texto conta fatos reais com nomes fictícios. E revela como Alice (Miriam, no romance), ainda na adolescência, dividia-se entre a premência de sobreviver, estudar e o sonho de pintar. Seu primeiro emprego, na Livraria Guatapará, em São Paulo, foi porta de entrada para o mundo da arte. Lá conheceu artistas do Grupo Santa Helena, que passou a freqüentar nos finais de semana. Em 1946, uma organização judia, Fundação Hillel, concedeu-lhe bolsa de estudos de 18 meses, para estudar arte nos EUA. A artista aproveitou para aprender fotografia. natureza morta aquarela sobre papel 30 x 40 cm 1997 16 - Consulte Arte Fotografar foi seu meio de sobrevivência na volta ao Brasil, quando se casou e nasceram os quatro filhos. Inovou com retratos de crianças em “poses naturais” e portfolios de artistas. Também clicou São Paulo, a pedido de Pietro Maria Bardi, diretor do Museu de Arte de São Paulo. No início Consulte Arte - 17 pintura alice brill dos anos 1960, Juljan, o marido, estabeleceu-se como médico. Ela pôde retomar o sonho da pintura. Uma ousadia: com a amiga Eva Lieblich Fernandes, dedica-se ao batik, técnica milenar indonésia taxada como “artesanato”, que as duas recriaram, substituindo, por exemplo, tingimentos cor a cor pelo uso do pincel. de trabalhos que contemplem de forma sistemática essa faceta de sua obra”, observa Daniela Alarcon, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), que há três anos debruçou-se sobre a obra fotográfica de Alice Brill. Experimentando diferentes modalidades pictóricas, Alice testa também as várias tendências da arte moderna, sem se fixar em nenhum “ismo”, como gosta de afirmar, lembrando uma orientação de seu pai. Apaixonou-se pela obra durante um projeto de iniciação científica. E decidiu se aprofundar, por meio do trabalho de conclusão de curso (TCC) de jornalismo, que finaliza em junho. “Superando as imagens de cartão-postal e os clichês festivos, Alice termina por penetrar dimensões invisíveis da cidade, com imagens reveladoras das contradições do projeto de modernização excludente implementado no Brasil”, diz Daniela, que buscou fontes inéditas em sua pesquisa, para lançar novas luzes na biografia de Alice. A solidão do indivíduo em meio ao cimento urbano é uma constante. Mas a natureza, que vivencia nos fins de semana numa fazenda em Itu/SP, começa a povoar os trabalhos. Vistas do atelier, em São Paulo, são mais um tema de sua predileção. Viagens inspiram outras fases. Em cinco décadas de pintura, foram mais de 100 mostras coletivas, dezenas de individuais no Brasil e Exterior, mais de dez prêmios importantes. Escrever e lecionar tornaram-se outras paixões. Nos anos 1970, aos 50 anos, Alice decidiu voltar aos estudos formais, que tivera de abandonar na juventude. Fez madureza (atual supletivo), filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo. Passou a publicar artigos sobre arte, foi autora de três livros, lecionou arte e criatividade na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, em Itu. Em 2007, a mostra “Alice Brill: Alicerces da Forma”, na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, torna-se a primeira grande retrospectiva a reunir três facetas da artista: pintura, fotografia, escrita. Um dos seus recentes cadernos de desenho estava lá. Mas, pela fragilidade, encerrado numa vitrine. caderno de desenho - paisagem com araucaria técnica mista 20 x 28 cm sem data Estudos sobre Alice “Apesar da pluralidade de sua trajetória pessoal, de sua contribuição ao cenário artístico brasileiro e de ser muito citada como personagem relevante em livros e catálogos sobre fotografia brasileira, não há registro, até agora, Segundo ela, em pouco mais de dez anos como fotógrafa, Alice contribuiu para o ingresso da fotografia brasileira na modernidade. Como exemplos, cita seu enfoque nas imagens da capital paulista nos anos 1950, retratos de crianças, artistas e foto-reportagens, tais como o registro do cotidiano dos índios Carajá na Ilha do Bananal (GO), em 1948, ao acompanhar um grupo chefiado pelo então deputado (depois presidente da república) Café Filho, e os no Hospital Psiquiátrico do Juquery (SP). Como um incêndio destruiu o acervo deste manicômio judiciário, as fotos de Alice, hoje de posse do Instituto Moreira Salles, tornaram-se preciosas. São parte da pesquisa de doutorado de Tatiana Gonçalves, na Universidade de Campinas (Unicamp). Sob orientação de Lucia Helena Reily, ela investiga a possível relação entre a representação do louco e da loucura e imagens produzidas por fotógrafos autorais nos hospitais do Juquery, Pedro II (RJ) e São Pedro (RS). fazenda - itu aquarela sobre papel 37,5 x 55 cm 2001 figuras opostas técnica mista sobre papel arroz 45,5 x 64 cm sem data 18 - Consulte Arte Alice Brill artista plástica é foco de um terceiro estudo, em andamento na Faculdade Santa Marcelina (FASM/SP). Com orientação de Mirtes Marins de Oliveira, a curadora da mostra “Alice Brill: Alicerces da Forma”, na FAAP (2007), Carla Ogawa, desenvolve sua dissertação de mestrado, em Artes Visuais, sobre a artista. O ponto de partida é uma de suas conhecidas vistas do atelier, acrílico pintado em 1983. Consulte Arte - 19 tome nota especial pinceis Linha Konex A linha Konex também está com novidades. Agora com 15 pincéis em formatos diferentes, é a mais completa da Condor. A linha Konex é indicada para pintura em madeira, cerâmica, metal, papel, E.V.A., plástico, vidro e aquarela. Pincel Modelador Na Linha de Pincéis Modeladores, além dos kits com 2, 3 e 5 unidades, os produtos também poderão ser adquiridos em embalagens individuais. Broxinha com Cabo Plástico Colorido A Condor apresenta um novo item da linha de Pintura Artística: a Broxinha com Cabo Plástico Colorido, ref. 464. O produto, exclusivo e inovador no design, agora vem com cabo injetado em plástico nas cores verde, amarelo, rosa e azul, e com formato padronizado nas numerações disponíveis: 00, 0, 2, 4 e 6. Linha Confort A linha é composta por cinco formatos nas referências 222, 224, 225, 226 e 227 em diferentes tamanhos. São indicados para pintura em madeira, cerâmica, metal, papel, E.V.A., plástico, vidro e aquarela. 20 - Consulte Arte Consulte Arte - 21 calendário 22 - Consulte Arte Exposição O Corpo Expandido De 27 de Agosto a 30 de Setembro de 2013 Galeria Jaqueline Martins - Rua Virgílio de Carvalho Pinto, 74 - Pinheiros - SP Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.galeriajaquelinemartins.com.br Exposição Passaporte Britânico De 05 de Setembro a 15 de Outubro de 2013 Casa Galeria Loly Demercian - Av. Dr. Cardoso De Melo, 758 - SP De Segunda a Sexta - Das 10h às 19h / Sábado - Das 11h às 17h Informações: www.blog.casagaleria.com.br Exposição Mão Fechada - Milton Machado De 26 de Agosto a 21 de Setembro de 2013 Galeria Nara Roesler - Av. Europa, 655 - SP De Segunda a Sexta - Das 10h às 19h / De Sábado - Das 11h às 15h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.nararoesler.com.br Exposição Novas perspectivas - Valônia, Bruxelas, Bélgica De 08 de Setembro a 11 de Outubro de 2013 MuBE - Av. Europa, 218 - SP De Terça a Domingo - Das 10h às 19h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www. [email protected] Exposição Anjo e Boneco - Nuno Ramos Até 21 de Setembro de 2013 Galeria Fortes Vilaça - Rua Fradique Coutinho, 1500 - Vila Madalena - SP Terça a Sexta - Das 10h às 19h / De Sábado - Das 10h às 18h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.fortesvilaca.com.br Exposição Equivocábulos Até 20 de Setembro de 2013 FAAP São José dos Campos - Av. Dr. Jorge Zarur, 650 - Serimbura - SP De Segunda a Sexta - Das 9h às 21h / De Sábado - Das 9h às 17h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.faap.br Exposição O Jardim Gestual De 16 de Agosto a 07 de Setembro de 2013 Galeria Vila Nova - Rua Domingos Leme, 73 - SP Das 12h às 18h Informações: www.galeriavilanova.com.br Exposição Segall Brasil - 1913-2013 - 50 Obras do Acervo Museu Lasar Segall - Rua Berta, 111 - SP De Quarta a Segunda - Das 11h às 19h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.museusegall.org.br Exposição Fantasia Exata - Waldemar Cordeiro Até 22 de Setembro de 2013 Itaú Cultural - Piso Térreo - Av. Paulista, 149 - SP De Terça a Sexta - Das 9h às 20h De Sábado, Domingo e Feriado - Das 11h às 20h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.itaucultural.org.br Projeto Parede - Luiz Aquila Até 15 de Setembro de 2013 Museu de Arte Moderna de São Paulo - Sala Paulo Figueiredo Parque Ibirapuera - Av Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3 De Terça a Domingo - Das 10h às 17h30 Ingresso: R$ 6,00 Informações: www.mam.org.br Exposição País Sonhando - Arte Contemporânea do Chile Até 18 de Setembro de 2013 Galeria Marta Traba - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - SP De Terça a Domingo - Das 9h às 18h Ingresso: Entrada Gratuita Informações: www.memorial.org.br Exposição Tessituras - Luisa Malzoni De 03 a 19 de Outubro de 2013 Atelier Bricoleur - Rua Zequinha de Abreu, 105 - SP De Quinta a Sábado - Das 15h às 19h Informações: (11) 3872-5003 Datas sujeitas a alterações. Confirme sempre com os organizadores. Datas sujeitas a alterações. Confirme sempre com os organizadores. Consulte Arte - 23 fotos: revista consulte 48 reflexões geométricas e românticas de tela composição pêndulo 09 - 90 x 180 cm - 2006 paulino lazur A profissão de artesão, Lazur herdou do pai. Na adolescência, estudou Desenho Mecânico e trabalhou na Volkswagen até 1981, chegando a ser convidado para montar o Laboratório de Metrologia para a escola de formação profissional da empresa. “A madeira sempre esteve presente em minha vida. Meu pai era marceneiro, e me ensinou a dominar este material ainda na minha infância”, acrescenta. O laboratório reunia cerca de 900 alunos e, apesar da vida profissional ser plenamente satisfatória, Lazur queria um pouco mais. Decidiu ingressar na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Casado, com filhos, a profissão garantia o sustento da família. Porém, havia duas paixões em sua vida: o desenho e a pintura. “Eu ainda alimentava a idéia romântica de um mundo perfeito, de sonhos possíveis, que a Arte poderia me proporcionar”, recorda. por silvana baierl Com a crise da indústria automobilística, nos anos 80, e diante da oportunidade de uma demissão voluntária, aconteceu o momento tão esperado de trabalhar nas Artes Plásticas. Disposto a vencer seus medos e demônios, voltou-se inteiramente para a arte de entalhar madeira. O romantismo das Artes Plásticas deu lugar à conscientização profissional. Era preciso aprender a profissão, dominar as técnicas do entalhe, posicionar-se diante da crítica, do mercado e do público. Quantas semelhanças podem existir entre o escultor e o artesão, ou entre o designer e o desenhista técnico-mecânico, entre o marceneiro e o pintor; ou um brasileiro residente em Guarulhos e um espanhol de Barcelona? O escultor, pintor e designer Paulino Torrubia Lazur representa a fusão de todas essas personalidades. tela composição pêndulo 06 120 x 120 cm 2006 24 - Consulte Arte tela 16 buracos - golf in art - expo blue life 120 x 120 cm - 2006 tela composição pêndulo 21 - 200 x 50 cm - 2007 Consulte Arte - 25 escultura e pintura paulino lazur Em 2000, Lazur conta que entalhou a última porta. Voltou-se para a escultura, valorizando a textura da madeira com a dureza do alumínio e da precisão obtida na fundição dos metais. “Gosto dessa contemporaneidade que o alumínio, com sua cor metalizada, infiltra na madeira”, defende. Os conhecimentos com a marcenaria o conduziram para a arte de esculpir portas, luminárias, móveis e objetos. Com desenvoltura, ele se tornou tão perfeito em seu ofício, a ponto de ultrapass ar os limites da profissão e se tornar um artista. Um verdadeiro artista. Do marceneiro, surgia o escultor Paulino Torrubia Lazur, hoje considerado um elo, ou um verdadeiro ícone entre os escultores consagrados no Brasil. Lições de Marcenaria De origem espanhola, nascido em Barcelona, Lazur está no Brasil desde criança. Veio com sua mãe na década de 50. Hoje ele age, pensa e fala como brasileiro. Em seu ateliê, instalado em Guarulhos, na grande São Paulo, ele ainda mantém a marcenaria, onde cria pinturas, esculturas, troféus, instalações, móveis e objetos que misturam a madeira com outros materiais, principalmente o alumínio. Alumínio, madeira, tinta. Matérias industrializadas ganham status de arte. Lazur não só desenha peças únicas, como também cria séries, seguindo o mesmo conceito. “O alumínio começou a participar da minha obra nos últimos anos, como uma integração entre a cor, a forma artística; e a precisão do desenho mecânico”, pondera. Um artista contemporâneo, que não nega suas origens de artesão, marceneiro e desenhista mecânico. Os respingos de tintas em seus sapatos, as cicatrizes em suas mãos e um ateliê repleto de projetos, desenhos, obras e história refletem sua inquietude artística. A mistura de tantas experiências e conhecimentos lhe concedeu capacidade de trabalhar o inesperado. Concedeu-lhe mais: a coragem de unir matérias até então impossíveis de conviver juntas: fibras, isopor, metal, madeira e tinta numa só concepção geométrica, numa única linguagem. Perfeitos, provocantes, atraentes ao nosso olhar. hecho a mano - instituto cervantes - 2006 26 - Consulte Arte Com esta precisão, o artista consegue promover um diálogo entre as peças. Todas identificadas por uma assinatura inconfundível: NR Lazur. Como num pêndulo colocado em linha reta sobre outra escultura. O ponto de encontro entre arte e técnica. Como observamos na obra “Pingente Triângulo”, em alumínio, cedrinho e mogno. Aliás, a historiadora e crítica de arte Elvira Vernaschi descreve muito bem a capacidade de Lazur em “reinventar o geométrico, a partir de obras elaboradas no final dos anos 80. Um objeto-pêndulo que representa verdadeiras lições de marcenaria”. objetov pingente triângulo - 177 x 60 cm - 2006 tela composição pêndulo 18 - 180 x 90 cm - 2007 Consulte Arte - 27 escultura e pintura paulino lazur Desenho em Escalas Concluída sua trajetória profissional, como desenhista mecânico, hoje Paulino Lazur dedica-se exclusivamente às Artes Plásticas. A profissão não o impediu de pesquisar a complexidade dos objetos bidimensionais e tridimensionais, na criação dos chamados “objetos-arte” e “pintura-objeto”. A precisão dos traços, do equilíbrio entre forma e matéria, ele conquistou com o aprendizado obtido na Mecânica. Embora possa usar os recursos da computação, ainda preserva a capacidade do desenho manual em escalas. “Nas minhas obras, 99% dos resultados baseiam-se no desenho, que vem sempre em primeiro lugar”, assume. Diante de uma escultura de Paulino Lazur, o público reage. “As pessoas analisam e chegam a inúmeras conclusões. Nenhuma delas, a meu ver, é absurda. Elas apenas refletem e trazem para mim outras propostas. Aí está a riqueza da Arte”, observa. A primeira exposição aconteceu para Lazur em 1977. Ele mereceu Menção Honrosa no 8º SAPEV-Salão de Artes Plásticas dos Empregados da Volkswagen. Em 94, conquistou o Grande Prêmio Bienal e Viagem na 1ª Bienal Paulista de Arte Contemporânea de Valinhos/SP. No mesmo ano, participou da exposição “Bandeiras: 60 Artistas Homenageiam a USP”, realizada no MAC-USP. Realizou diversas individuais, em Campinas/SP, no Espaço Cultural Yázigi, do Rio de Janeiro, no Espaço Cultural Projeto, em São Paulo/SP e no Espaço Cultural Top Center do Centro de Artes de São Paulo/SP. Em 1995, ganhou o prêmio de viagem ao exterior, para Havana-Cuba, ocasião em que participou da mostra “México-Brasil e Cuba”. A presença do alumínio e da madeira é uma constante, em suas peças, mas não são elementos únicos ou absolutos. Lazur aceita a presença do aço, ou do vidro. Como observamos na Série Flores. tela pêndulo 30 - 200 x 30 cm - 2007 28 - Consulte Arte Em 2006, montou uma grande exposição individual na Galeria de Arte Almacén, no Rio de Janeiro/RJ, apresentando uma série de composições “Pêndulo”. “A Geometria Revisitada. Feito à Mão”, foi tema da mostra organizada no Instituto Cervantes, em São Paulo/SP. No MuBE-Museu Brasileiro da Escultura promoveu a exposição “Diálogo”. tela pêndulo 33 200 x 30 cm - 2007 tela pêndulo 21 200 x 30 cm - 2006 objeto pêndulo cor 03 200 x 23 x 7,5 cm - 2006 tela pêndulo 19 150 x 22,5 cm - 2006 Consulte Arte - 29 Fotografia caderno de fotografias, exposições, feiras, livros, produtos curadoria fernando durão osmar cabrera, uma leitura do sonho dentro do sonho Cabrera, artista inquieto, constrói sua carreira experimentando diversas linguagens, suportes, ferramentas e materiais. Nas artes plásticas, desenvolve uma obra concreta, forte, incomum, tridimensional. Cida Cabrera, sua esposa, relata: “Osmar durante anos recolhia objetos comuns, juntava-os insolitamente, construindo uma realidade segundo sua percepção, realidade hermética para quem buscasse o comum, porém essencialmente cheia de simbolismo e sentidos. Na infância, Osmar Cabrera foi uma criança retraída, de pouca fala, no entanto, sempre revelava uma inquietação”. Na fotografia, por sua personalidade introspectiva e por sua paixão pelas imagens obtidas do irracional no subconsciente, Cabrera encontra conexão com a linguagem surrealista, movimento artístico e literário que surgiu em Paris em 1924, com a publicação do manifesto assinado pelo poeta francês André Breton. fotos: revista consulte 53 A produção fotográfica de Osmar Cabrera expressa seus mais profundos sentimentos e pensamentos, onde a imagem encontra um universo rico e valioso em sua observação. Imagens marcadas por uma representação trágica da vida humana, uma interpretação dramática da existência do sonho dentro do sonho, com o propósito do artista em gerar inquietação ao observador. Cabrera encontra em seu trabalho um tempo e um espaço que o liberta da realidade cotidiana, tão aprisionada segundo sua visão. foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980 30 - Consulte Arte O smar Cabrera, um artista-fotógrafo contemporâneo, propõe em sua obra fotográfica uma leitura do sonho dentro do sonho. foto de osmar cabreta - 18 x 24 cm - década 1980 Consulte Arte - 31 FOTOGRAFIA osmar cabrera foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980 32 - Consulte Arte foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980 Consulte Arte - 33 FOTOGRAFIA osmar cabrera foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980 Osmar Cabrera nasceu em Santana do Livramento - Rio Grande do Sul, em 1932. Aos 14 anos, vai para Caxias do Sul onde estudou desenho mecânico e desenho de arquitetura, sendo que desse curso surge seu primeiro emprego em Porto Alegre. Aos 20 anos, faz um curso de fotografia, no qual encontrou sua verdadeira vocação e talento. Em 1958, muda-se definitivamente para São Paulo/SP trabalhando em famosos escritórios de arquitetura. Participa de exposições fotográficas, destacando: • 1955 - Prêmio 1°lugar - Categoria “Portrait ” - Concurso Fotografia - Porto Alegre/RS. • 1971 - Medalha de Ouro - 5°Salão de Arte Fotográfica de Campinas - Museu de Arte Contemporânea de Campinas SP. • 28°Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo - SP. • 23°Salão Capixaba de Arte Fotográfica, Vitória - ES. • 3ª Salão Nacional de Arte Fotográfica de São Carlos - SP. • Menção Honrosa - 3ª Salão de Arte Fotográfica de São Leopoldo - RS. • 1972 - Prêmio Estímulo - III Encontro Jundiaíense de Arte – Jundiaí - SP. • 19ª Salão de Arte Fotográfica de Amparo - SP. • 1974 - XI Salão de Artes Plásticas do Embu – SP. • 1978 - Exposição individual SESC- Vila Nova - São Paulo – SP. • 1980 - 1º Salão Paulista de Artes Plásticas e Visuais • 1982 - Exposição individual - AABB Galeria de Arte - São Paulo - SP. • Exposição individual - Galeria Carbono 14 - São Paulo - SP. • 1983 - Exposição individual - SESC- Carmo - São Paulo – SP. • Exposição individual - Galeria Bandeirante - São Paulo - SP • Em 2005, sua obra serviu de suporte para o tema “Imagem e Representação” na PUC-SP, no curso Ciência do Corpo Teatro sob a supervisão do Prof. Dr. Lúcio Agra Leitão e curadoria de Rafael Antonio Ghirardello. foto de osmar cabreta - 24 x 18 cm - década 1980 34 - Consulte Arte ATITUDEARTE Contato: Marisol Abal tels: (11) 3492-3534 / 9188-0826 [email protected] www.atitudearte.com.br Consulte Arte - 35 Participe da 2ª Edição do Livro consultearte Roteiro das Artes Plásticas • Inscrições abertas • Divulgue sua obra • Represente seu estado • Confira condições especiais Fone: (11) 3081-7575 [email protected] www.consultearte.com.br 36 - Consulte Arte Consulte Arte - 37 ANGELY ROMEIRO ARTES PLÁSTICAS Vaso de Flores Técnica Mista 80 x 100 cm Sem Data Maria Angélica de Lima Romeiro é do Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Utilizando-se do nome artístico Angely Romeiro, seu estilo de obra é o abstrato. Sua formação foi a partir de cursos livres e a técnica artística mais utilizada é mista. Suas exposições mais relevantes são: Jardim Botânico (Curitiba – 2007); Galeria Universa das Artes (Rio de Janeiro – 2007); Galeria Espaço da Arte (Rio de Janeiro – 2008). 38 - Consulte Arte Visão em Vermelho Técnica Mista 80 x 100 cm Sem Data Contato: [email protected] Consulte Arte - 39 ARTES PLÁSTICAS ive furegatti Praça da República (Projeto São Paulo Antigo) O/S/T - Técnica Acadêmica 60 x 80 cm Sem Data Orquídeas II O/S/T - Técnica Acadêmica 50 x 40 cm Sem Data Como é bom sujar as mãos com as tintas, ter o contato com os materiais para compor um quadro, quer de uma paisagem, de uma flor, de um motivo abstrato. Não importa o que irá aparecer na tela, mas sim deixar falar o coração e a mente. Artista Plástica . Poeta e escritora. Auditora Fiscal do Trabalho aposentada . Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais -PUCCAMP. Participa das coletâneas do CPAC , da Editora Komedi e da Casa do Poeta de Campinas. Membro da Casa dos Poetas de Campinas, do Centro de Poesia e Artes de Campinas. Acadêmica da Academia de Letras, Ciências e Artes da Associação dos Funcionários públicos do Estado de São Paulo – AFPESP, onde ocupa a cadeira n°3 de Artes, tendo por patrono Bidu Sayão , bem como da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas , cadeira nº 7 de Artes, patrono José Pancetti. A Pintura como Meio Pincéis... tintas... telas... cores... formas... Pintar, para mim, é expressar o belo, é poder criar e passar para a tela o que vai na alma e o que os olhos podem extrair da observação da natureza. 40 - Consulte Arte Como é bom esquecer dos ponteiros do relógio, do agito do dia a dia, dos problemas da economia e da globalização, e mergulhar no mundo da arte pictórica. É sonhar com os olhos bem abertos e viver cada instante com alegria, com liberdade e satisfação. É flutuar, com uma leveza indescritível, ao encontro da verdadeira felicidade. Que bálsamo para a vida! Obrigada, Deus, por me conceder a oportunidade de desenvolver a pintura em tela como um meio de distração e de realização pessoal! Ivete Cassiani Furegatti Contato: [email protected] Consulte Arte - 41 ARTES PLÁSTICAS bete serrano Eu e a Árvore Quando eu nascí papaizinho Plantou em nosso quintal, Uma arvorizinha esguia. Prá ver qual de nós duas Cresceria mais depressa Qual mais alta ficaria Mamãe cuidava de mim E papai cuidava da árvore. Toda noite e todo dia Mas, enquanto eu engordava, Crescia prá todo lado, A arvorizinha subia... Hoje já estamos crescidas Ela bate no telhado... Eu só alcanço a janela, Mas, por vingança, Eu trepo nos seus galhos, subo até Ficar mais alta do que ela. 42 - Consulte Arte Contato: [email protected] www.beteserranopinturas.blogspot.com Consulte Arte - 43 ARTES PLÁSTICAS dante tanner Dante é cirurgião dentista formado pela U.F.P.R, hoje está aposentado. O artista é auto didata em artes, desde menino sempre gostou de desenhar. Começou a aprender com seu pai ainda muito pequeno, ele desenhava muito bem. Suas influencias na arte foram os pintores paranenses dos quais sempre frequentou exposições, foram: Alfredo Andersem, Arthur Nisio, Guido Viaro e Theodoro de Bona, principalmente. Dante desenvolveu sua maneira de pintar naturalmente, sem se preocupar em seguir rígidas técnicas acadêmicas, sempre faz as coisas instintivamente. Quanto ao processo de criação, tanto pode ser uma ideia, uma inspiração do momento, um lugar por onde passa, fotografa e depois procura reproduzir na tela. Tem fascinação por movimento das ondas no mar e reproduzi-los na superfície plana da tela sempre é um desafio. Assim como seus cavalos, sempre estão bem vivos! A exposição mais emocionante para ele, foi seu lançamento, minha primeira individual. Atualmente está afastado das galerias e limita suas atividades ao seu atelier. 44 - Consulte Arte Contato: [email protected] Consulte Arte - 45 ARTES PLÁSTICAS sonia fares O Silêncio dos Índios Óleo e Giz Pastel Sobre Tela Sem Título O/S/T Nascida em São Paulo em 20/08/61. Formação Publicidade e Propaganda (Metodista) com especialização em desenho de ilustração - EPA-Escola Panamerica de Arte. Exposições Coletivas • Centro Cultural Clara Nunes (Diadema); • Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - Exposição Visões do Aquecimento Global. Presidente da ACAESP - Associação Cultural Artística e Esportiva do Estado de São Paulo. Produtora Cultural. Especialista no desenho de Anatomia. Proprietária da Sesp - Studio Escola de Arte Paulista. Louis Armistrong Conté Sobre Papel Mulheres Guache Sobre Papel Apocalipse Guache Sobre Papel 46 - Consulte Arte Contato: [email protected] Consulte Arte - 47 ARTES PLÁSTICAS nilza Recanto para Descanso O/S/T 80 x 130 cm clovis j fumagalli bernardes Nilza Helena das Neves do Carmo Fumagalli utiliza-se do nome artístico Nilza Fumagalli, é artista plástica, pedagoga, natural de Cajuru (SP) e reside em Presidente Prudente (SP). Tem origem vocacional pela arte, é autodidata desde a sua juventude. Tem vários cursos de artes plásticas realizados em Pres. Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), Uberlândia (MG), ITATIBA (SP) e São Paulo Capital. Sua técnica é o óleo sobre tela e seu estilo é o impressionismo. Expôs seus trabalhos no Prudenshopping de Pres. Prudente, Banco Santander no novo Shopping de Ribeirão Preto (SP), Casa da Cultura em Cajuru (SP) e Parque Shopping em Presidente Prudente (SP). Participou da XVI Interart em Pres. Prudente (SP) em 1997, com menção honrosa com o quadro CRISTO A CAMINHO DO CALVÁRIO. Recebeu medalha de honra ao mérito no espaço cultural da Marinha em São Paulo Capital. Recebeu troféu de honra ao mérito da Casa da Cultura Matarazzo, em 2011 em Pres. Prudente (SP). Em 2012 e 2013 fez um trabalho voluntário de sessenta telas para a instituição SESI de Pres. Prudente (SP) com a participação dos alunos. França, Itália e outros estados marcam presença com seus trabalhos. “A arte para o Artista é um jeito simples de viver”. Jesus no Poço de Jacó O/S/T 120 x 180 cm 48 - Consulte Arte ARTES PLÁSTICAS Contato: [email protected] Clovis Ap. Ferreira Filho utiliza-se do nome artístico Clovis J.Bernardes, natural de Pres. Bernardes (SP). Já na infância teve como inspiração seu pai, que nos momentos vagos trabalhava artesanalmente na fabricação e criação de gaiolas de bambu e sua mãe compunha poesias como hobby. Deu inicio na sua carreira artística em Guaratinguetá (SP) com trabalhos voluntários na Comunidade Anuncia-me, lugar este onde conheceu a Arista Plástica Nilza Fumagalli e juntos desenvolveram vários trabalhos para com a mesma. Participou na exposição em Cajuru (SP) juntamente com a artista Nilza Fumagalli, realizou trabalhos voluntários para o Sesi em Pres. Prudente decorando-o, tendo como inspiração os estados do Brasil (60 obras expostas). Participou da exposição Amigos da Arte em Pres. Prudente (SP) no Prudenshopping. Em 2011, a fotografia entrou em sua vida por necessidade, onde veio apaixonar-se e se aprofundar mais e mais. Estilo fotográfico - Paisagismo e Cotidiano (sua tendência na pintura é acadêmico e impressionismo). “Nem todos podem ser um grande Artista, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar”. Ventania O/S/T 90 x 70 cm Flamingos O/S/T 50 x 60 cm Contato: [email protected] Consulte Arte - 49 ARTES PLÁSTICAS alice gérson oshibana guerreiro É a arte das flores, folhas e galhos prensados. OSHI em japonês significa prensar, apertar, empurrar; BANA é flor e E, desenho, arte. Através desta técnica, desenvolvemos várias composições, trazendo a natureza para os trabalhos em molduras, cartões, gerando obras de arte singulares. Bom Apetite 32,5 x 40 cm 2003 A artista Alice Midori Imai é artista plástica, introdutora do OSHIBANA-E no Brasil. Morou e estudou no Japão entre 1995 e 1999, dedicando-se à esta arte na melhor instituição de ensino de Oshibana: a Escola Fushigi Na Hana Club do consagrado Mestre Nobuo Sugino. Aprendeu e aperfeiçoou seus conhecimentos com a Mestra Yumiko Kotaka do Coronet Atelier Heart, na província de Saitama. Alice retornou ao Brasil em 2000, iniciando a divulgação de seu trabalho. Após muitas pesquisas, ensina atualmente um grupo seleto de alunos. Mil Léguas Submarinas 61 x 69 cm 2007 50 - Consulte Arte ARTES PLÁSTICAS Participou de exposições nacionais e internacionais. Em 2007, inaugurou a nova escola de Oshibana-e, na Praça da Árvore em São Paulo. Contato: [email protected] www.oshibana-e.com.br Foi o coração na arte e o olho na vida que fez Gérson Guerreiro, artista plástico, professor e pesquisador, natural de Juazeiro, interior da Bahia, descobrir o desejo de ser artista. Ainda pequeno, as peças trabalhadas em couro por seu avô, artesão, despertaram a vontade de criar desenhos e peças através da imitação. Artista plástico desde 1997, Gérson conta que a cultura popular brasileira, principalmente a nordestina, foi a primeira influência de seus trabalhos e veio do berço familiar, com seus pais e seus avós. Mais tarde, já na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, o universo da arte e da cultura erudita viria agregar conceitos no trabalho do artista, que cita Van Gogh, Joan Miró e Henri Matisse como alguns dos muitos nomes que o inspiram. Destaque por criar e registrar uma técnica de pintura própria, Gérson traduz o processo de elaboração e realização como um momento de inquietação e pesquisa. A técnica “touch mind art” (arte de criar pintura sobre tela com pontos em dimensão, que provoca sensações visuais no observador), veio como resultado de investigações a respeito de materiais e suportes em artes visuais e, também, da crença na evolução da técnica. Além desta técnica, as cores fortes e sem misturas e a dualidade entre planos bidimensionais e tridimensionais em sua obra, são outros pontos a serem destacados. Olhar Distante A/S/T 90 x 120 cm 2010 Com trabalhos que expressam o cotidiano, questões universais, os sentimentos e a essência da vida de forma singular, Gérson Guerreiro já expôs sua obra em diversas cidades brasileiras como Recife, Salvador e São Paulo e em grandes centros artísticos da Colômbia, Venezuela, Chile, Portugal, entre outros. Recentemente, o artista teve sua arte exposta na Mostra Carrousel Du Louvre, em Paris, edição de primavera e na Mostra Art Meeting In Barcelona, na Espanha. “Minha arte representa o mundo, a vida, o homem. Pinto o mundo que está dentro e fora de mim, em que o fio condutor são as relações, os sentimentos. Pintando posso representar absolutamente tudo que vejo, sinto, percebo e opino e mesmo quando sozinho não estou solitário. Minha arte é minha voz” - Gérson Guerreiro. Contato: [email protected] www.gersonguerreiro.com.br Contendas A/S/T 70 x 100 cm 2013 Consulte Arte - 51 ARTES PLÁSTICAS y teixeira Artista plástica, professora, escultora e curadora de artes. Cursou Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Academia Brasileira de Artes (ABRA). Como entender e avaliar uma obra de arte - História da Arte - Arte Contemporânea. eris Nascimento da Borboleta Escultura em Resina 52 - Consulte Arte Eris formou-se em Pedagogia e é pós-graduada em Saúde Pública. Fez diversos Cursos Livres na área de Artes Plásticas, como: aquarela sobre papel, óleo sobre tela e arte antiga chinesa. O estilo que utiliza em suas obras é contemporâneo e a temática é figurativa. As técnicas artísticas mais utilizadas são aquarela e óleo sobre tela. Entre as exposições mais relevantes que participou estão: VII e VIII Salão das Águas, Centro Cultural a Marinha (São Paulo – 2011/12); Anuário Brasileiro de Artes Plásticas Consulte, Editora Roma (São Paulo – 2011); Do Imaginário ao Real, Centro Cultural da Marinha – Curadoria Ivone Teixeira Carvalho (São Paulo – 2008); Desdobramento Formal, Exposição Coletiva, Centro Cultural da Marinha (2007). Exterior Principais exposições e premiações: Medalha de Ouro ( Pintura ): Salão Florida - Flórida - Miami - E.U.A Honra ao Mérito ( Pintura ) - Salão Cuzco - Peru Grande Medalha de Prata em Atlanta Geórgia - E.U.A Prêmio Creativitá - Grande Salone Michelangelo - Pira - Sardegna - Itália Silhermedaille ( medalha de prata ) - Hamburg - Alemanha Trabalhos em Portugal - Catálogo Luso Brasileiro Participação de telas - Paris - Ano do Brasil na França - Galeria Artitude. Brasil Destaque do ano em Artes Plásticas pela Academia Brasileira de Artes (ABRA) - 1997. Medalha de Ouro - secretaria da Cultura do Estado de São Paulo- 1998 Menção Honrosa - Jornal Das Artes - 1998 Classificação para Brasil 500 Anos - Salão Oficial de Artes Plásticas e Design. Individual - Espaço Cultural Banco do Brasil. Individual - Atlético Clube Pinheiro. Invividual - Asselmbleia Legislativa do Estado de São Paulo. Coletiva - Blue Tree Tower. Grande Premiação - Troféu Super Car de Ouro ( Oscar Brasileiro ) - melhores de 2001 e 2002. Grande Premiação- Troféu Super Car de Ouro ( Oscar Brasileiro ) melhores de 2002 e 2003. Coletiva - Casa de Portugal Curadoria e Organização da Exposição Solidária - Hotel Sofitel - São Paulo - 2003. Curadoria e Organização - Exposição Celebração a Primavera - Complexo Julio Prestes - Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo Curadoria e Organização da Exposição: Algodão O Filho do Sol - Centro Cultural da Marinha - São Paulo - 2003 Homenagem da ABACH - Academia Brasileira de Arte, Cultura e História - Comemorativo ao Dia Internacional da Artista Plástica - Pólo Cultural Casa da Fazenda do Morumbi 2004, Individual - Espaço Cultural PRODAM - Ibirapuera - 2005 Organização e Produção - campos de Flores - centro Cultural da Marinha - 2006. ARTES PLÁSTICAS Entre os prêmios que ganhou ao longo de sua carreira artística estão: 3 medalhas de ouro, 3 medalhas de prata e 1 medalha de bronze. Cumplicidade Escultura Cristo O/S/T 70 x 50 cm 2012 Contato: [email protected] www.yvonetc..com.br Contato: [email protected] Nossa Senhora da Anunciação O/S/T 70 x 50 cm 2012 Consulte Arte - 53 O melhor para os artistas R. Cotoxó, 110 - SP - Tel. 11-3873-0099 R. Groenlândia, 77 - SP - Tel. 11-3885-5143 Av. Angélica, 1.900 - SP - Tel. 11-3661-9685 www.pintar.com.br 54 - Consulte Arte
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