Sem título-1 - Revista Mineira de Educação Física
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Sem título-1 - Revista Mineira de Educação Física
ARTIGOS EFEITO DO ESTERÓIDE ANABÓLICO ANDROGÊNICO (NANDROLONA) SOBRE A PERFORMANCE DE RATOS TREINADOS1 Wellington Lunz2 Emerson Cruz de Oliveira2 Antônio Marcos Mendes2 2 Alessandra Cardoso 3 Frederico Souzalima Caldonceli Franco 4 Marco Túlio David das Neves Antônio José Natali5 Resumo Este estudo objetivou verificar se a nandrolona interfere na performance de ratos treinados. Ratos (Wistar) adultos machos foram alocados aleatoriamente em dois grupos: AE– anabolizante e exercício (n=6); e SAE – sem anabolizante e exercício (n=6), alojados em gaiolas coletivas por grupo. Todos os animais receberam água e ração ad libitum e foram mantidos em ambiente com temperatura média de 24 oC, regime de luminosidade de 12/12 horas claridade/escuridão, durante nove semanas. Os animais do grupo AE receberam semanalmente injeção de 2,5 mg de decanoato de nandrolona, e os do grupo SAE, o mesmo volume de óleo mineral intramuscular. Os animais dos grupos AE e SAE foram submetidos a um regime de corrida progressiva uma vez/ dia, durante 60 minutos, 5 dias/semana, durante 9 semanas. Em seguida os animais foram submetidos a um protocolo de exaustão (corrida em esteira a 18 m/min com 0º de inclinação), sendo considerados exaustos quando, após interromper a corrida, não retornavam ao exercício por tempo superior a 1 minuto. O tempo de exaustão (média ± erro-padrão da média) foi de 149,8 ± 21,7 min e 160,0 ± 21,7 min nos grupos AE e SAE, respectivamente. A distância percorrida foi de 2,7 ± 0,4 km e 2,9 ± 1 Trabalho apresentado no XXVI Simpósio Internacional de Ciências do Esporte (23 a 25/10/2003, São Paulo, promoção do CELAFISCS). Acadêmicos do Curso de Educação Física – UFV. 3 Mestrando em Ciência da Nutrição – UFV. 4 Professor do Departamento de Veterinária - UFV. 5 Professor do Departamento de Educação Física - UFV. 2 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 7 0,4 km nos grupos AE e SAE, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos (teste t; P > 0,05) tanto no tempo de exaustão quanto na distância percorrida. Esses resultados sugerem que a nandrolona, na metodologia usada no presente experimento, não influenciou a performance dos animais. Palavras-chave: anabolizante, performance, nandrolona. INTRODUÇÃO O uso dos esteróides anabólicos androgênicos (EAA) sintéticos com maior ação anabólica e menor ação androgênica, comparados à testosterona endógena (COUNCIL ON SCIENTIFIC AFFAIRS, 1988), por atletas em campeonatos mundiais foi notificado inicialmente em meados dos anos 50, principalmente entre os levantadores de peso, os quais buscam aumento da massa muscular e, conseqüentemente, da força e potência (STRAUSS e YESALIS, 1991; YESALIS et al., 1993; DICKERMAN et al., 1995). A partir da década de 1960, o interesse pelo uso dos EAA deixou de ser apenas dos atletas dos esportes de força e potência e vem crescendo entre os atletas de outras modalidades, inclusive as de endurance, tais como ciclismo, natação, esqui e corridas (LABREE, 1991; HOBERMAN e YESALIS, 1995; BASARIA et al., 2001). Estes atletas buscam nos EAA uma possível ação destes sobre a medula óssea, que, por sua vez, responderia com a produção de células sanguíneas vermelhas (LOMBARDO, 1993). Seria possível, também, um aumento no volume sanguíneo total (ACMS, 1998) e na concentração de eritrócitos e hemoglobina (ALBRECHT e ALBRECHT, 1969), o que poderia melhorar a capacidade de transporte de oxigênio, promovendo melhora no consumo máximo de oxigênio (VO2max) (LOMBARDO, 1993). Outro fator de interesse para os atletas de endurance seriam as ações anticatabólicas aparentemente promovidas pelos EAA sobre os hormônios glicocorticóides, os quais são normalmente liberados durante o estresse, seja físico (ex.: exercício intenso) ou emocional (STRAUSS e YESALIS, 1991). Os efeitos catabólicos dos glicocorticóides ocorrem sobre carboidratos, proteínas e gorduras (LABREE, 1991). Acredita-se que os EAA podem reverter a ação dos glicocorticóides, em particular o cortisol, e, assim, prevenir o efeito catabólico do exercício, permitindo que um atleta suporte um treinamento mais pesado. 8 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 Além disso, acredita-se que os EAA podem provocar efeitos positivos sobre a motivação (CLARKSON e THOMPSON, 1997) e que os atletas de endurance podem, possivelmente, se beneficiar dos EAA por sua capacidade de promover a condição de treinar com maior freqüência, maior duração e mais intensidade (LOMBARDO, 1993). Entretanto, são raros os estudos que avaliaram a influência dos EAA, associados ou não ao treinamento aeróbio, sobre a performance em eventos de longa duração, e os resultados, tanto em experimentos com humanos quanto com animais, são inconclusivos (ACSM - 1998). Assim, é de interesse que mais estudos sejam realizados para um melhor entendimento da temática. Este estudo teve como objetivo, portanto, verificar se o uso de EAA associado a treinamento com exercício aeróbico seria capaz de alterar a performance de ratos em teste de exaustão de baixa intensidade. MATERIAL E MÉTODOS Animais de experimentação Doze ratos (Wistar) adultos machos foram expostos à corrida forçada em esteira rolante (modelo ET 2000 – Insight Instrumentos, Ribeirão Preto - SP) com intensidade de 10 m/min, 0% de inclinação, por 5 minutos durante uma semana, para adaptação ao exercício. Em seguida os animais foram aleatoriamente alocados em dois grupos com seis animais cada, a saber: AE– anabolizante e exercício; e SAE – sem anabolizante e exercício. Os animais de cada grupo foram alojados em gaiolas coletivas (6 animais por gaiola). Todos os animais receberam água e ração própria ad libitum e foram mantidos em ambiente com temperatura média de aproximadamente 24ºC, submetidos a um regime de luminosidade de 12 horas de escuridão por 12 horas de claridade, durante o período do experimento. Aplicação da nandrolona No segundo dia de cada semana, os animais do grupo AE receberam uma injeção de 2,5 mg de nandrolona (Deca-DurabolinOrganon), e os do grupo SAE, o mesmo volume de óleo mineral (Farmax) no músculo vasto lateral. As injeções foram aplicadas alternadamente R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 9 nos membros direito e esquerdo. Todos os animais foram pesados no primeiro dia de cada semana, e a ração consumida foi monitorada. Programa de treinamento Os animais foram submetidos a um regime de corrida forçada em esteira rolante (modelo ET 2000 – Insight Instrumentos, Ribeirão Preto - SP) por 9 semanas. Na primeira e segunda semanas de experimento, os animais correram à intensidade de 17 m/min, a 0º de inclinação, 15 minutos no primeiro dia, sendo esta duração aumentada em 5 minutos por dia, de maneira que no último dia da segunda semana os animais correram durante 60 minutos. Na terceira e quarta semanas, o protocolo de exercício foi idêntico ao da primeira e segunda semanas, porém com 10° de inclinação. Na quinta semana, a sessão de treinamento consistiu de corrida de 8 minutos a 17 m/min (aquecimento), 45 minutos a 20 m/min (parte principal) e 5 minutos a 17 m/min (volta à calma), com 10º de inclinação. Na sexta semana, a sessão foi modificada para corrida de 8 min a 20 m/min (aquecimento), 45 min a 23 m/min (parte principal) e 5 min a 18 m/min (volta à calma), com 10º de inclinação. Da sétima à nona semana os animais correram na mesma intensidade e volume da quinta semana. Protocolo do teste de performance Após seis dias da última sessão, os animais foram submetidos a um teste de performance, a qual foi avaliada usando-se um teste de exaustão, previamente descrito (SEWARD et al., 1995), em que os animais correram em uma esteira rolante para ratos (modelo ET 2000 – Insight Instrumentos, Ribeirão Preto - SP) à intensidade de 18 m/min, com 0º de inclinação. O animal foi considerado exausto quando, após parar de correr, não tinha mais condições de realizar a corrida por tempo superior a um minuto. Foram anotados o tempo e a distância percorrida. Tratamento Estatístico Utilizou-se o teste t, para dados não-pareados, para comparar os resultados dos dois grupos (AE vs. SAE). Adotou-se o nível de significância de até 5%. 10 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente estudo teve como objetivo verificar a influência da nandrolona sobre a performance de ratos treinados em um programa de treinamento aeróbico em esteira, avaliada em teste de exaustão de caráter aeróbico. Durante o teste de exaustão os animais foram mantidos em atividade contínua abaixo do limiar anaeróbico (i.e., 18 m/ min, PILIS et al., 1993). A escolha da nandrolona (Deca-Durabolin) se deu pelo fato de ser um EAA sintético comumente usado por atletas (LABREE, 1991) e por apresentar forte ação anabólica em detrimento da ação androgênica (PERES e LUCIANO, 1995). Os resultados do teste de performance estão apresentados nas Figuras 1 (tempo de exaustão) e 2 (distância percorrida). Observou-se que não houve diferença estatisticamente significativa (teste t, P > 0,05) entre os grupos AE e SAE, tanto no tempo de exaustão (149,8 ± 21,7 min vs. 160,0 ± 21,7 min, respectivamente) quanto na distância percorrida pelos animais (2,7 ± 0,4 km vs. 2,9 ± 0,4 km, respectivamente). Figura 1 - Tempo de exaustão dos animais dos grupos AE (anabolizante e exercíco) e SAE ( sem anabolizante e exercício) no teste de exaustão (média ± erro-padrão da média). R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 11 Figura 2 - Distância percorrida pelos animais dos grupos AE (anabolizante e exercício) e SAE ( sem anabolizante e exercício) no teste de exaustão (média ± erro padrão da média). Apesar de ser difícil fazer comparações com outros estudos – primeiro pela falta de estudos semelhantes e, segundo, em função das diferentes metodologias utilizadas (i.e., protocolos de treinamento, protocolos de teste de performance, dosagem do EAA, idade e sexo dos animais) – os resultados do presente estudo contrariam os publicados por Van Zyl et al. (1995), os quais demonstraram que ratos treinados com um programa de corrida voluntária e que receberam nandrolona (0,5 mg) tiveram uma performance maior em teste de corrida voluntária, se comparados com os animais do grupo controle (sem nandrolona), embora a velocidade máxima não tenha sido diferente entre os grupos. Considerando que neste estudo de Van Zyl e colaboradores a capacidade oxidativa e o glicogênio muscular foram similares nos dois grupos, os autores acreditam que pode ter havido algum efeito da nandrolona sobre o sistema nervoso ou as características das fibras musculares. Por outro lado, em concordância com os resultados do presente estudo, em experimento com seres humanos foi observado também que o uso de EAA (stanozolol, 6 mg diária por 3 semanas) associado ao treinamento físico (corrida intervalada, 75-95% de intensidade, 6 dias/ semana, por 3 semanas) não alterou o consumo máximo de oxigênio (VO 2max) dos indivíduos tratados em comparação aos controles (JOHNSON et al., 1975). Curiosamente, a associação do uso de EAA 12 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 com treinamento de força tem apresentado resultados divergentes quanto à melhora do VO2max dos indivíduos (aumento, JOHNSON e O´SHEA, 1969; sem alteração, HERVEY e HUTCHINSON, 1976). Uma possível explicação para a similaridade da performance no teste de exaustão entre os grupos SAE e AE apresentada no presente estudo pode ser a ineficiência da nandrolona aplicada em promover a ação anticatabólica por meio da supressão dos glicocorticóides. De acordo com Hickson et al. (1990), os EAA têm muito pouca afinidade por receptores de glicocorticóides e, além disso, o exercício físico isoladamente, seja por treinamento de endurance ou força, é suficientemente capaz de oferecer resistência aos efeitos catabólicos dos hormônios glicocorticóides. Ou seja, o exercício físico isoladamente pode ser o principal responsável por um efeito anticatabólico, podendo superar qualquer possível supressão dos glicocorticóides pelos EAA. De fato, Peres e Luciano (1995) verificaram que o treinamento em natação promoveu efeito anticatabólico similar em animais que receberam aplicação de EAA (nandrolona) e outros que receberam aplicação de placebo. Segundo estes autores, esta ação anticatabólica proporcionada pelo exercício pode ter ocorrido devido a aumentos nas reservas de glicogênio, uma vez que os EAA podem inibir a enzima fosforilase estimulando, assim, a glicogênio sintetase. Outra possibilidade seria uma ação negativa da nandrolona sobre a função cardíaca dos animais do grupo AE. Tem sido demonstrado que os EAA podem provocar prejuízo na função do ventrículo esquerdo (i.e. redução da complacência ventricular, TRIFUNOVIC et al., 1995, 1998), o que poderia ter impacto negativo sobre a contratilidade do miocárdio e sobre o débito cardíaco (LIANG et al., 1993) e, conseqüentemente, sobre a performance no teste de exaustão de baixa intensidade. Outros estudos utilizando diferentes dosagens e diferentes tipos de EAA necessitam ser realizados para avaliar a performance aeróbica de animais e humanos, assim como verificar os possíveis mecanismos responsáveis pelas eventuais respostas obtidas. CONCLUSÃO Concluiu-se, a partir dos resultados apresentados, que a performance de ratos submetidos a um programa de treinamento aeróbio R. Min. Educ. Fís., Viçosa, v. 12, n. 1, p. 7-17, 2004 13 (corrida em esteira) por 9 semanas não foi influenciada pelo uso de EAA (nandrolona, 2,5 mg). Isso contra-indica o uso de EAA na busca de melhor performance aeróbica. ABSTRACT The aim of this study was to verify if there was interference of the use of nandrolone on trained rat performance. Adult male rats (Wistar) were randomly allocated into two groups: AE– anabolic steroid with exercise (n=6); SAE – no anabolic steroid with exercise (n=6), housed in groups of 6 animals each cage. Animals had water and chow ad libitum and were kept in room with temperature of 24 o C, light cycle of 12/12 hours light/dark for 9 weeks. Animals from group AE were injected with 2.5 mg of Deca Durabolin and those from SAE group with the same dose of mineral oil in the leg muscles weekly. Rats from both groups underwent a progressive treadmill running regime (60 min./day, 5 days/ week) for 9 weeks. After this training period all animals were submitted to a exhaustion exercise test (treadmill running, 18 m/min, 0º slop), being considered exhaust when after stop running they could not keep running continuously for 1 minute. Exhaustion time (Mean ± SEM) was 149.8 ± 21.7 min. and 160.0 ± 21.7 min. for AE vs. SAE groups, respectively. Running distance was 2.7 ± 0.4 km and 2.9 ± 0.4 km for AE vs. SAE, respectively. There was no difference between groups (t test, P > 0.05) either for exhaustion time or running distance. These results suggest that nandrolone as used in this experiment did not affect animal performance. Key words: anabolic steroid, performance, nandrolone. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBRECHT, H.; ALBRECHT, E. Ergometric, rheographic, reflexographic, and electrocardiographic tests at altitude and effect of drugs on human physical performance. Federation Proceedings, v.28, n.3, p. 12621267,1969. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. 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