DOSSIER_Festival Verão Azul – Sorry there`s no budget

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DOSSIER_Festival Verão Azul – Sorry there`s no budget
 PROGRAMAÇÃO 30 Novembro 21h30 | Performances 1 Dezembro 16h00 | Ciclo de Conversas “Money Talks -­‐ O Dinheiro fala” 21h30 | Performances 2 Dezembro 16h00| Ciclo de Conversas “Money Talks -­‐ O Dinheiro fala” ARTISTAS CONVIDADOS Faustin Linyekula (CG)(dança) Fernando J. Ribeiro (PT)(artes visuais) Pedro Augusto (aka Ghuna X) (PT)(música) Jorge Rocha (PT)(artes visuais) Kindle Theatre (UK)(teatro/música) Marcelo Evelin / Demolition Inc. (BR)(dança) Olga Mesa (E)(dança) Sofia Dias e Vítor Roriz, Gonçalo Waddington e Carla Maciel (PT)(dança/teatro) Tiago Rodrigues (PT)(teatro) Vera Mantero (PT)(dança) PERFORMANCES em live streaming 30 Novembro + 1 Dezembro |a partir das 21h30 30 Novembro (sexta-­‐feira) FAUSTIN LINYEKULA Untitled | 10min. FERNANDO J.RIBEIRO Untitled (Take Me to the River | 10min. KINDLE THEATRE Pasta Vagina Masterclass | 20min. TIAGO RODRIGUES Tiago à Gomes de Sá | VERA MANTERO A Enésima Comedora de Batatas | 15min. 1 Dezembro (Sábado) PEDRO AUGUSTO (aka GHUNA X) Food for the Week | 30min. JORGE ROCHA Cadência | 30min. MARCELO EVELIN / DEMOLITION INC. Untitled | CARLA MACIEL, GONÇALO WADDINGTON, SOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ At Most mere minimum | OLGA MESA Untitled | Ciclo de Conversas MONEY TALKS – O DINHEIRO FALA Moderação de RUI CATALÃO 1 + 2 Dezembro (sábado e domingo) | 16h00 Com a participação de Matéo Feijó Eglantina Monteiro João Fiadeiro Alexander Roberts e Asgerdur Gunnarsdottir Hannah Pfurtscheller 30 de Novembro PERFORMANCE a partir das 21h30 FERNANDO J.RIBEIRO Untitled (Take Me to the River) Emissão a partir de uma casa em Lisboa Duração 10 min. Untitled (Take Me to the River) aborda o hiato produzido nas relações interpessoais desenvolvidas no seio das paisagens mediáticas e, especificamente, no âmbito da cibernautica. Take Me coloca em confronto a virtualidade de contatos estabelecidos via net, com uma matéria corporal expectante e permeável a enlaces iminentes. A hipótese da concretização da dimensão afectiva passa – assim e sempre – pela seleção prévia de interfaces culturais e tecnológicos, mas cuja evanescência dilua as fronteiras e a conduza to the River. Criação e Interpretação Fernando J. Ribeiro _________________________________________________________________________________________________________ Fernando J. Ribeiro www.fernandojribeiro.com Estudou Pintura e Escultura nas Faculdades de Belas-­‐Artes de Lisboa e Porto, especializando-­‐se nas áreas da instalação, escultura e performance. A título individual realizou, entre outras: Close-­‐up, Espaço Alcântara, Porto, 2012; Tell Me My Name, Projecto Contentores, Docas de Alcântara, Lisboa, 2010, Blind Date, galeria Caroline Pagès, Lisboa, 2010, Horizonte e outros brilhos (Galeria Presença, Porto, 2009), Untitled: Neons and Chanel (Espaço A Certain Lack of Coherence, Porto, 2009), Todos os Desejos em Saldos (Galeria Monumental, Lisboa), 2004. Das mostras colectivas que integrou destacam-­‐se: MONO (a propósito do grupo GICAPC/CORES CAPC 1976/1978) (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra, 2010), Invasões Contemporâneas: Arte nas Comemorações do Bicentenário das Linhas de Torres (Vila Franca de Xira, 2010), Toxic. O discurso do Excesso (Angar K7, Fundição de Oeiras, Oeiras, 2005). Representado em diversas galerias e colecções particulares e no Museu de Serralves (coleção Ivo Martins) _________________________________________________________________________________________________________ KINDLE THEATRE Pasta Vagina Masterclass Emissão a partir do estúdio do Warwick Arts Centre, perante uma plateia ao vivo, no âmbito do evento PILOT NIGHTS – Reino Unido Duração 20 min. O Kindle Theatre, companhia sedeada no reino Unido, irá apresentar uma Masterclass em “como fazer uma vagina de massa”. A proposta desta aula é convidar o publico a fazer, a partir do zero, a sua própria vagina de massa, juntamente com a participação do publico que estará presente ao vivo no estúdio do Warwick Arts Centre no âmbito do evento PILOT NIGHTS. Para o Festival Verão Azul o Kindle Theatre irá juntar o público que se encontra presente ao vivo aos espectadores online, um acto lúdico que propõe uma reflexão sobre a continuidade e a possibilidade do acto de criação artística com poucos ou nenhuns recursos e sobre a função dual da arte enquanto alimento e provocação. A receita da massa será publicada no site do Festival antes da apresentação da performance de maneira a que o público possa fazer a sua própria massa, sendo depois conduzido pelas Kindle no seu processo delicado de construção. Concepção e Performance: Kindle Theatre -­‐ Emily Ayres, Samantha Fox and Olivia Winteringham Presented as part of PILOT NIGHTS www.pilotnights.co.uk ________________________________________________________________________________________________________ Kindle Theatre www.kindletheatre.co.uk A Companhia Kindle Theatre é composta por Emily Ayres, Samantha Fox e Olivia Winteringham e encontra-­‐se sedeada em Birmingham, no Reino Unido. Criam performances onde procuraram reinventar a experiencia teatral de forma lúdica e divertida, explorando espaços de partilha comum e íntima dentro do contexto de eventos ao vivo. Os projectos criados vão desde um grande banquete teatral até à transpiração de um concerto de rock incluindo frequentemente comida surpreendente, participaçãoo do público e música ao vivo. Os espectáculos dos kindle são sempre uma criação conjunta. The furies são a sua última criação, uma experiência de técnica vocal expandida onde a voz é utilizada para criar uma atmosfera electrizante. _________________________________________________________________________________________________________ TIAGO RODRIGUES Tiago à Gomes de Sá Emissão a partir de uma cozinha em Benfica A história autobiográfica de um dramaturgo que, durante uma expedição no gelo, se sacrifica para que os seus companheiros possam sobreviver. Escrita e interpretada por Tiago Rodrigues _________________________________________________________________________________________________________ Tiago Rodrigues www.mundoperfeito.pt Tiago Rodrigues é ator, dramaturgo, produtor e encenador. Aos 21 anos, desiste da escola de teatro para trabalhar com a companhia belga tg STAN, com a qual continua a colaborar desde 1998. Em 2003, cria a estrutura Mundo Perfeito, cujo trabalho tem sido apresentado em Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Noruega, Suécia, Itália, Eslovénia, Espanha, Itália, Suíça, Líbano e Brasil. Se uma janela se abrisse (nomeado para Melhor Espetáculo do Ano de 2010 pela SPA),Tristeza e alegria na vida das girafas, Três dedos abaixo do Joelho foram as suas mais recentes criações para teatro, como autor e encenador. Tem trabalhado em cinema, como argumentista e ator, tendo recebido o prémio de Melhor Ator Secundário da GDA pela sua prestação na longa metragem Mal Nascida. Escreveu o argumento e também foi ator da minissérie Noite sangrenta, vencedora do prémio de Melhor Ficção Televisiva da SPA e nomeada para o prémio de Melhor Minissérie no Festival Internacional de TV de Monte Carlo. _________________________________________________________________________________________________________ VERA MANTERO A Enésima Comedora de Batatas Emissão a partir de Espanha Duração 15 min A temática dos comedores de batatas tem estado presente em várias obras recentes de vários artistas: Bela Tarr, Maria Beatriz, Wang Bing. Todos herdando do original de Van Gogh. Resolvi pegar também no tema, tão actual, e criar uma versão muito simples, a enésima comedora de batatas em discurso directo e online, reflectindo, comendo, e talvez usando narinas e ouvidos como receptáculos de batatas ou de outros objectos. Concepção, direcção e interpretação de Vera Mantero _________________________________________________________________________________________________________ Vera Mantero www.orumodofumo.com Vera Mantero estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Começou a sua carreira coreográfica em 1987 e desde 1991 tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Participa regularmente em projectos internacionais de improvisação ao lado de improvisadores e coreógrafos como Lisa Nelson, Mark Tompkins, Meg Stuart e Steve Paxton. Desde o ano 2000 dedica-­‐se igualmente ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-­‐criando projectos de música experimental. Em 1999 a Culturgest organizou durante um mês uma retrospectiva do seu trabalho realizado até à data e que se intitulou “Mês de Março, Mês de Vera”. “Comer o Coração”, trabalho criado em parceria com o escultor Rui Chafes, representou Portugal na 26ª Bienal de São Paulo 2004. No ano de 2002 foi-­‐lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura) e no ano 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete. Para mim a dança não é um dado adquirido, acredito que quanto menos o adquirir mais próxima estarei dela, uso a dança e o trabalho performativo para perceber aquilo que necessito de perceber, vejo cada vez menos sentido num performer especializado (um bailarino ou um actor ou um cantor ou um músico) e cada vez mais sentido num performer especializadamente total, vejo a vida como um fenómeno terrivelmente rico e complicado e o trabalho como uma luta contínua contra o empobrecimento do espírito, o seu e o dos outros, luta que considero essencial neste ponto da história. _________________________________________________________________________________________________________ FAUSTIN LINYEKULA Untitled “10” Emissão a partir de Bruxelas www.kabako.org 1 de Dezembro PERFORMANCE a partir das 21h30 PEDRO AUGUSTO (aka Ghuna X) Food for the Week Emissão a partir de uma cozinha de uma casa no Porto Duração 30 min. Performance desenvolvida à volta de alguns pequenos truques da subsistência humana e artística, em formato de programa de culinária. Criação, interpretação, texto e sonoplastia: Pedro Augusto (Ghuna X) | Narração: Nuno Moura _________________________________________________________________________________________________________ Pedro Augusto (aka Ghuna X) www.ghunax.com Trabalha como artista independente na cidade do Porto desde 2003. Tem desenvolvido actividade regular nas áreas da música electrónica (performativa), sonoplastia e produção (mistura e masterização), sob o alter-­‐ego de Ghuna X. Já trabalhou com artistas e entidades nos mais diversos contextos, revelando uma faceta altamente versátil e sempre experimental. Colaborou com Black Bombaim, Capicua, Ana Deus, Alexandre Soares, Rey, Jonathan Saldanha, etc, em diversos concertos e edições fonográficas. Desenvolveu bandas sonoras originais para peças de teatro com a Marionet (Coimbra) e para filmes de André Gil Mata. Actualmente trabalha com a performer Vera Mota, num espectáculo que reúne som, dança e texto. Já se apresentou ao vivo em várias cidades do país, no decorrer de festivais e eventos musicais singulares como, Festival Verão Azul (Lagos), Festival Silêncio, Clubbing, Neopop, Festival Days of Sound, Festival Map/p, Matanças, Festival Manobras, Paredes de Coura (Jazz na Relva), etc. Realizou em 2011, uma tour com a Associação Chili Com Carne tendo tocado em cidades como Pancevo (Servia) ou Ljubliana, por exemplo. É co-­‐fundador do colectivo portuense Faca Monstro e da editora independente e diy Marvellous Tone, pelas quais edita usualmente os seus trabalhos. Trabalha como monitor da Digitópia (Serviço Educativo da Casa da Música) e faz parte do Digitópia Collective, um ensemble de música electrónica. Forma com Rey, desde 2011, o projecto Ghunagangh. _________________________________________________________________________________________________________ JORGE ROCHA Cadência Emissão a partir de uma sala no LAC em Lagos Duração 30 min. Dádiva? Cura? Oportunidade? De que fala esta gente? Em que país vivem? Num país onde a elite fabrica as ideias da moda, os idiotas as repetem, os políticos as aplicam e as vítimas aceitam. in Jornal Expresso, 14 de Maio de 2011, Primeiro Caderno, Daniel Oliveira Cadência é uma acção performativa que se inspira numa pesquisa desenvolvida pelo artista Jorge Rocha sobre artigos publicados no Jornal Expresso no primeiro semestre de 2011, esboçando um olhar sobre diversos códigos relativos à conjuntura que o país enfrenta, numa abordagem artística de carácter experimental sobre as mensagens dos media. É uma sequência que parte do interesse do artista pelos universos performativos da acção concreta de cozinhar e da sua relação com a Cultura Digital, integrando neste caso mensagens que nos deixam discutir aspectos político da cultura portuguesa. O projecto Cadência foi desenvolvido no âmbito do PRALAC – Projecto Anuais que o artista desenvolveu no LAC-­‐Laboratório de Actividades Criativas e é promovido pela Xerem. Concepção Jorge Rocha com Neusa Dias _________________________________________________________________________________________________________ Jorge Rocha www.jorgerocha.org É artista e produtor independente, que procura conectar diferentes campos artísticos, propondo a transversalidade na arte contemporânea. Licenciou-­‐se em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e, entre 2005 e 2008, foi produtor de exposições no Centro Cultural de Lagos. Entre vários projectos produziu: Zoologia dos Trópicos: obras de Nelson Leirner e Jorge Dias; Laccobriga: a ocupação romana na baía de Lagos e Mundos Locais: espaços, visibilidades e fluxos transculturais, no âmbito do Allgarve08. Em 2005, fez uma residência artística no LAC – Associação Cultural em Lagos, onde criou a performance Procedimento Administrativo, apresentada no âmbito da Expoarte Contemporânea que decorreu no Museu Nacional de Arte de Maputo, Moçambique, e no Festival CINEPORT que decorreu em João Pessoa, Brasil. Em 2009, produziu o projecto Underconstruction de Mónica de Miranda e Paul Goodwin, as experiências em Portugal do projecto NBP-­‐Novas Bases para a Personalidade, de Ricardo Basbaum, e participou no Sansa International Artists Workshop que decorreu em Kumasi, Gana, no âmbito da rede Triangle Arts Trust. Em 2010 realizou o filme “Escrito nas Telhas” integrado no Festival Ver e Fazer Filmes-­‐ Edição Cineport que decorreu em Cataguases/Brasil e coordenou o Workshop Internacional de artistas “Home and Abroad”. É sócio do LAC – Laboratório de Actividades Criativas e co-­‐fundador da Xerem – Associação Cultural. _________________________________________________________________________________________________________ CARLA MACIEL, GONÇALO WADDINGTON, SOFIA DIAS & VÍTOR RORIZ At most mere minimum – Quando muito o mínimo Emissão a partir do grande auditório da Culturgest, perante uma plateia ao vivo em Lisboa At most mere minimum é uma tentativa de aproximação que permite fragmentar um momento em ínfimas partículas. Nessa ampliação, lenta e infinita, revelam-­‐se brechas que nos permitem manipular e redimensionar a realidade. Como um movimento da consciência ao interior do crânio, onde simultaneamente nos apercebemos do movimento das pálpebras e contemplamos o exterior, numa cadência ininterrupta, entre o pormenor e a totalidade, sempre impossíveis de alcançar. At most mere minimum expressa também a nossa vontade de criar um espaço de encontro e experimentação que intensifique diferenças e alimente o desejo de partilha das várias perspetivas, alargando assim a nossa visão sobre o mundo. Co-­‐criação e Interpretação Carla Maciel, Gonçalo Waddington, Sofia Dias e Vítor Roriz Co-­‐produção Culturgest, Teatro Nacional São João, Guimarães Capital Europeia da Cultura _________________________________________________________________________________________________________ Carla Maciel e Gonçalo Waddington Carla Maciel e Gonçalo Waddington têm uma extensa carreira de atores no teatro, cinema e televisão. Em 2011, interpretaram o par central de Rosmersholm de Ibsen, estreia de Waddington na encenação; em 2010 tinha-­‐se iniciado na realização com a curta-­‐metragem Nenhum Nome, que Carla protagonizou. Sofia Dias e Vítor Roriz www.sofiadiasvitorroriz.blogspot.pt São nomes centrais de uma nova geração da dança portuguesa. Bailarinos e coreógrafos independentes, trabalham juntos desde 2006 na pesquisa e concepção de vários trabalhos de dança, apresentados em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Roménia, Bélgica, Inglaterra e Holanda. Têm leccionado vários workshops (no C.e.m., Fórum Dança, Companhia Instável e Módulos Nómadas/Alkantara) e a disciplina Oficina de Corpo no Curso de Teatro da ESAD -­‐ Caldas da Raínha. São artistas associados da Materiais Diversos e d'O Espaço do Tempo. Trabalhos apresentados: 25, Visegradska (2006); Under(the)line (2006); Sand Castle (2007), Involuntariamente (2007), Again from the beginning (2009), Unfolding (2009), O mesmo mas ligeiramente diferente (2010), Um gesto que não passa de uma ameaça (2011), premiado com o Prix Jardin d'Europe 2011 e Fora de qualquer presente (2012). ______________________________________________________________________________________________
OLGA MESA ______________________________________________________________________________________________ Olga Mesa www.olgamesa.eu Olga Mesa, coreógrafa e artista visual, nasceu em Avilés (Astúrias). A sua atividade destaca-­‐se por ter trazido as artes visuais para o palco, criando uma linguagem íntima e pessoal que a tornou numa referência das artes performativas europeias. Fez da câmara sua cúmplice, conjugando a experiência do espaço/tempo e do olhar como questionador entre intérprete e espectador e convertendo o corpo em instrumento de visão, ao mesmo tempo sujeito e objeto. Uma parte da obra de Olga Mesa tem-­‐se desenvolvido através de ciclos temáticos. O primeiro foi a trilogia do corpo Res, non verba (1996-­‐1999), que se iniciou com estO No es Mi CuerpO (1996), reposto em 2001 no Théâtre da la Ville de Paris. Instalada em Estrasburgo desde 2005, artista residente no Théâtre Pole Sud, desenvolve, através de residências itinerantes, uma “dramaturgia da sensação”, deliberadamente na fronteira entre a dança, a escrita, a instalação audiovisual e a linguagem cinematográfica. Com Más público, más privado (2001-­‐2006), que integra cinco criações, a coreógrafa centrou o seu trabalho na transmissão das ferramentas de escrita coreográfica e pensamento sobre o corpo, em colaboração com o intérprete. O seu projeto temático atual labOfilm&1 – que interroga a relação do corpo com o dispositivo fílmico tanto na cena como fora dela – estreou em março de 2012 no âmbito de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, onde Olga Mesa foi artista residente. As criações cénicas da companhia, bem como os seus laboratórios de investigação, têm sido apresentados em festivais e estruturas artísticas da Europa, América Latina, Estados Unidos e África. A companhia Olga Mesa celebra em 2012 o seu 20.º aniversário com um projeto editorial entre Portugal, França e Espanha sobre a trajetória da artista: Olga Mesa y La Doble Visión. ______________________________________________________________________________________________ MARCELO EVELIN / DEMOLITION INC. www.nucleododirceu.com.br www.marceloevelin.wordpress.com Emissão a partir de um quarto de hotel em São Paulo / Brasil MONEY TALKS – O DINHEIRO FALA Ciclo de Conversas | 1 Dezembro + 2 Dezembro |16h00 | Discussões sobre a criação contemporânea e os seus meios de subsistência, com a participação de artistas, programadores e curadores espalhados pelo mundo, num evento aberto à participação do espectador Moderação de RUI CATALÃO Com a participação de: dia 1 Dezembro |16h00 MATEO FEIJÓ – Ex-­‐programador de LA LAboral e do Festival Escena Contemporanea (ES) ALEXANDER ROBERTS E ASGERDUR GUNNARSDOTTIR – Ex programadores Reykjavík Dance Festival (ICE) dia 2 Dezembro |16h00 EGLANTINA MONTEIRO -­‐ Companhia das Culturas / Escola Internacional da Raia (PT) JOÃO FIADEIRO -­‐ REAL-­‐ Resposta Alternativa (PT) HANNAH PFURTSCHELLER – Festival Transeuropa2012 (DE) _________________________________________________________________________________________________________ Rui Catalão reinucatalao.blogspot.pt O trabalho de Rui Catalão ronda os temas da memória, do acaso, da fragilidade e da transparência, da manipulação do público e de como o acto de contar histórias altera a percepção do nosso corpo. Autor e intérprete dos solos Dentro das palavras (2010) e Auto-­‐retrato assistido de Constantin Brâncushi (2011), em 2012 estreou Melodrama para 2 atores & um fantasma, com Cláudio da Silva e Sofia Dinger. Fez ainda as peças de grupo Elogio da classe política portuguesa (2004); Untitled, Still Life (2009, com Ana Borralho & João Galante); Domados, ou não (2011, com alunos da escola Balleteatro). Na Roménia, apresentou Atît de frageda (2006), Coada soricelului (2007) e Follow that summer (2008), fazendo ainda as séries de improvisação Acum totsi împreuna e Rui (2008-­‐2009, Centrul National al Dansului Bucuresti). Trabalhou em peças de João Fiadeiro, Miguel Pereira, Ana Borralho & João Galante, Manuel Melmus, Brynjar Bandlien, Madalina Dan, Mihaela Dancs e Eduard Gabia (com quem apresentou “How to become invisible” no Festival de Avignon, 2011). Colabora com o suplemento Ípsilon do Público e apresenta habitualmente o seu trabalho no Teatro Maria Matos. No cinema, escreveu os argumentos de O capacete dourado (r. Jorge Cramez) e Morrer como um homem (r. João Pedro Rodrigues); e foi actor em A cara que mereces (r. Miguel Gomes). _________________________________________________________________________________________________________ I N F O R M A Ç Õ E S | R E S E R V A S ONDE Online: www.festivalveraoazul.com Espaço de apresentação: LAC -­‐ Laboratório de Actividades Criativas (Largo Convento Sr.ª da Glória -­‐ antiga cadeia de Lagos -­‐ 8600-­‐660 Lagos) CONTACTOS -­‐ LAC Tel -­‐ (+351) 282 084 959 Email -­‐ [email protected] Site -­‐ www.lac.org.pt CONTACTOS -­‐ casaBranca Tel -­‐ (+351) 92.400 92 34 / 968 749 367 Email – [email protected] / casabranca@casabranca-­‐ac.com Site -­‐ www.festivalveraoazul.com / www.casabranca-­‐ac.com E Q U I P A V . A . F E S T I V A L Direcção Artística Ana Borralho & João Galante
Direcção de Produção Mónica Samões
Assistência de Produção Andrea Sozzi Coordenação Técnica José Pelicano
LAC-­‐Coordenação Técnica Jorge Pereira
Consultadoria, Apoio Técnico e Operação – Web e emissão streaming Jorge Rocha Design Gráfico e WEB José Pelicano
Pinturas João Galante
Apoio local à divulgação Carmo Serpa
Registo fotográfico O Rato e o Macaco Produção casaBranca ⎢Apoio e Acolhimento LAC -­‐ Laboratório de Actividades Criativas Financiamento Presidência do Conselho de Ministros -­‐ Secretaria de Estado da Cultura / Direcção Geral das Artes Apoios Restaurante O Alberto, RUA FM -­‐ Rádio Universitária do Algarve, Rádio Litoralgarve, Jornal Sul Informação, Dupla Cena, A Menina dos Meus Olhos Agradecimentos Culturgest, David Palma, Maria João Alcobia, Nuno Pereira, Quinta das A.v.e.s