Diapositiva 1

Transcrição

Diapositiva 1
O credito Cooperativo Italiano
Historia, governo e estrutura da rede
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Conteúdos
1. Perfil histórico
2. Quadros normativo e jurídico
3. Estrutura e governança do sistema
4. Quotas de mercado e principais estatísticas
5. Institutos centrais e seus roles
6. Atividade internacional
7. Perspectivas futuras e conclusões
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Perfil histórico
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1880-82
As ideias de F.W. Raiffeisen são difundidas na Itália seja no âmbito do
crédito popular seja no âmbito das campanhas (sobretudo venetas)
nas quais os agricultores viviam em condições problemáticas.
1883
Leone Wollemborg contribuiu com a fundação da primeira Caixa rural
italiana em Loreggia, nos arredores de Padova: 32 sócios, dos quais 29
são agricultores.
44
1891
Encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII, insta os católicos a
empreender iniciativas até em campo econômico para ajudar o
desenvolvimento das classes pobres sejam rurais ou urbanas.
1909
Fundação da Federação italiana das caixas rurais que, todavia, se
transformará operativa somente à partir de 1915.
1919
Tido considerado a divisão ideológica do mundo cooperativo, se
constituiu uma Confederação das cooperativas italianas de inspiração
cristã e social; à qual se aderiu a Federação italiana das caixas rurais.
55
1926
Existem, no total, mais de 2.100 caixas rurais reunidas em federaões
locais. Fondação da Associação Nacional entre as Caixas rurais
agrícolas e organismos auxiliares.
No período seguinte o enredo de problemas economicos e políticos
(vindos do fascismo e da crise de ‘29) determinou uma redução notável
no número de Caixas, como efeito de falências e incorporações em
bancos maiores.
1937
Primeira legislação orgânica em matéria de Caixas Rurais (TUCRA)
1945-1950
Reconstituição da Confederação das cooperativas italianas
(Confcooperative) e da Federação Italiana das Caixas Rurais e
Artesãs (Federcasse)
66
1963
Fundação do Instituto de Crédito das Caixas Rurais e Artesãs
(ICCREA) - Caixa Central nacional do sistema das Caixas rurais e
artesãs
1973-74
Fundação das Caixas Centrais Regionais de Bolzano e Trento, as
únicas caixas de 2º NÍVEL
1978
Institução do Fundo Central de Garantia das Caixas Rurais e Artesãs
(sobre base voluntária)
1980-1990
Instituição de novas sociedades de serviço e reforçamento do
sistema em rede. Forte desenvolvimento do Crédito cooperativo no
seu total.
77
1993
Abolição da lei especial (TUCRA. 407/1955) e aplicação da Lei
Bancária geral até aos Bancos de crédito cooperativo. As Caixas
rurais e artesãs trocam denominação, se tornando “Bancos de
Crédito Cooperativo”.
1994
É constituído o Grupo Bancario Iccrea, com chefe a ICCREA
Holding
1997
Instituição do Fundo de Garantia dos Depositantes do Crédito
Cooperativo (de adesão obrigatória)
88
2004
Instituição do Fundo de Garantia dos Debêntures do Crédito
Cooperativo (de adesão voluntária)
2008
Lançamento do projeco de constituçao do Fundo de Garantia
Institucional.
2011
Aprovaçao do Estatuto do Fundo de Garantia Institucional por o Banco
Central.
99
Quadro normativo
e jurídico
1
10
0
Quadro normativo e institucional
1 - Quadro legislativo geral
- BCC = sociedades “cooperativas”e
“mutualisticas”
- Responsabilidade limitada dos sócios
- Bancos universais
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11
1
Quadro normativo e intitucional
2 – Atividade crediária
Os bancos cooperativos estão habilitados a
oferecer todos os serviços bancários e financeiros
indicados na Segunda Diretiva Bancária Europeia.
Limites:
• Não devem efetuar operações fora de uma zona geográfica
bem definida
• Produtos derivados somente para fins de cobertura
1
12
2
Quadro normativo e institucional
3 – Sócios
Todas as pessoas físicas ou jurídicas que
tenham residência, sede legal, ou operam com
caráter de continuidade na área de competência
do banco
Mínimo 200 sócios para poder constituir um
banco de crédito cooperativo
Os bancos de crédito coopertivo devem operar
em medida “prevalente”com os seus sócios
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3
Quadro normativo e institucional
4 - Capital
Capital mínimo
Valor nominal máximo da quota
Valor nominal mínimo da quota
Máxima participação consentida
5 mi. euros
500 euros
25 euros
50.000 euros
Dividendos:
• Podem ser distribuidos na medida da taxa legal
somente sobre o capital depositado
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4
Quadro normativo e institucional
Reservas legais e taxação
 A distribuição das reservas não é admitida em nenhuma hipótese
 O 63% dos lucros provisórios è livre de impostos
Repartição dos úteis
70% dos úteis netos anuais devem ser anulados à reserva
legal
3% dos úteis netos anuais devem ser correspondidos aos
fundos utualisticos para a promoção e o desenvolvimento
A quota dos úteis remanescentes, se não utilizada para
reavaliação de ações ou dirigidas à reservas ou distribuida
aos sócios devem ser destinados à fins de beneficiência e
mutualidade
1
15
5
Quadro normativo e institucional
Os organos de supervisão sobre os BCC
Supervisao do Ministerio do
Desenvolvimento Economico
delegada a Federcasse
(associação de categoría)
Supervisao do Banco de Italia
Mutualidad e
democracia
Sadia e prudente
gerencia, estabilidad,
eficiencia
Supervisao da CONSOB
Eficiencia e
transparencia do
mercado financeiro
Supervisao do Antitrust
Concorrencia
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6
Estrutura e governança
do sistema
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7
Estrutura  sistema BIPOLAR
1.173.668 sócios
385 BANCOS LOCAIS
4.454 GUICHÊS
PÓLO ASSOCIATIVO
37.000
Datos: 31.12.2013
PÓLO EMPREENDEDOR
DEPENDENTES
15 Federações Locais
FEDERCASSE
Federações Italianas das
BCC-CR
 Grupo Bancário Iccrea
 Caixa Central Banco
Credito Cooperativo do
Nordeste
 Caixa Central Raiffeisen
do Alto Adige
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8
O modelo estratégico organizativo
 O sistema de Crédito Cooperativo Italiano é um sistema dividido em
TRÊS NÍVEIS:
1° NÍVEL
2° NÍVEL
ENTIDADE
ATIVIDADE
Bancos de crédito
cooperativo (BCC)
Relação direta com o
cliente e com o território
Federações locais e Grupo
Bancário
Relação com as BCC
Federação Nacional
Relação com a rede das
BCC
3° NÍVEL
1
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9
O modelo estratégico organizativo
UMA PIRÂMIDE DE CABEÇA PARA BAIXO
BANCOS AUTÔNOMOS
1° NÍVEL
“acionistas” e “sócios” das estruturas do sistema
FEDERAÇÕES
LOCAIS
2° NÍVEL
GRUPO
ICCREA
FEDERCASSE
Funções
complementares e
subsidiáras
3° NÍVEL
Complementariedade e subsidiariedade
2
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0
Distribuição geográfica
Presentes principalmente nas regiões
setentrionais
65,4%
65.4% dos guichês BCC estão localizados no Norte
Difundidas principalmente nas províncias
de alta renda
19,8%
Mais de 60% dos guichês estão localizados nas
províncias com uma renda per capita maior da média
nacional.
14.8 %
Única realidade bancária em algumas
cidades italianas
As BCC estão presentes em 101 Povíncias, 2.710
Cidades Italianas, em 573 das quais são a única
realidade bancária
Datos: 31.12. 2013
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1
Distribuição geográfica
Distribução %
dos BCC
Presentes principalmente nas
regiões setentrionais
55,3%
65,4% dos guichês BCC estão localizados no
Norte
65,4%
20,5%
Difundidas principalmente nas
províncias de alta renda
Mais de 60% dos guichês estão localizados
nas províncias com uma renda per capita
maior da média nacional.
Distribução %
19,8%
guichês dos 19,7%
BCC
Única realidade bancária em
algumas cidades italianas
24,2%
14,5%
14,8%
As BCC estão presentes em 101 Povíncias,
2.710 Cidades Italianas, em 573 das quais
são a única realidade bancária
Datos: 31.12. 2013
2
22
2
Quotas de mercado
e principais
estatícticas
2
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3
Datos de balanço
O crédito Cooperativo: valores chave
Valor
Depósitos
dos quais 57,9 bi. sao obrigaçaos
Empréstimos
dos quais 88,8 bi. a empresas
Capital e Reservas
Clientes
Var. anual
159.5 bi.euro
+ 3.8%
136 bi.euro
- 2.1%
20 bi.euro
+2.2%
6 mi
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4
Identidad signifíca concorrencia:
as cuotas de mercado dos BCCs
DEPÓSITOS TOTAIS
7,8%
EMPRESTIMOS TOTAIS
7,2%
dos quais:
EMPRESAS
9,8%
Empresas nao financeiras
8,5%
Empresas artesãs*
21,8%
- Com menos que 20 dependentes*
22,1%
Otras empresas menores*
16,3%
Familias productoras
17,4%
Familias consumidoras
8,5%
Organizaçoes no-profit
10,9%
Datos: 31.12.2013
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25
5
Composição % dos créditos as empresas
por sector economico
ACTIVIDADES
ECONOMICAS
BCC
SISTEMA
Construção
35,3%
30,8%
Actividades profesionais
2,4%
4,5%
Serviços de turismo
7,6%
4,2%
Comercio
16,7%
15,2%
Manufacturas
18,7%
22,9%
Agricoltura
9,1%
4,9%
Datos: 31.12.2013
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26
6
Quotas de mercado das BCC
Quotas por ramo de atividade
econômica
TOTAL SECTOR PRODUCTIVO
9.8%
Produtos da agricultura, silvicultura e pesca
18.4%
Manufatura tradicional
8.0%
Construção e obras pubblicas
11.3%
Comercio
10.8%
Serviços do turismo
17.9%
Datos: 31.12.2013
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7
Os institutos
centrais e os
seus papeis
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8
Os papeis dos organismo centrais
Federação Nacional e
Federação Regional









Liderança política
Relações com o Banco Central
Lobbying
Relações com os sindicatos
Relações Internacionais
Revisão
Serviços de consulência
Pesquisa e estatísica
Formação e desenvolvimento
organizativo
ICCREA HOLDING
 Chefe do grupo Grupo Bancário
ICCREA
 Planificação estratégica
 Coordenação de serviços e
produtos financeiros
2
29
9
Outras instituições centrais
Federação Italiana
 Fundo de garantia dos depositantes
 Fundo de garantia dos debêntures
 Fundo de garantia Institucional
 Fundo de previdência
 Casa editora (Ecra)
 Self Consulting
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0
O papel das Federações Locais
AS FEDERAÇÕES LOCAIS SÃO OS ÓRGÃOS DE SEGUNDO
NÍVEL DO SISTEMA NO LADO ASSOCIATIVO.
A SUA FINALIDADE É A DE:
 Promover a criação de bancos cooperativos nas Regiões que
representam
 Reforçar a relação entre os bancos e a comunidade local
 Apoiar o desenvolvimento da comunidade através de atividades de
interesse comum, de represenatção, de assistência e de oferta de
serviços
Operam em base ao princípio de subsidiariedade em relação seja às BCC, seja à
Federcasse. Cooperam com Federcasse na avaliação da utilização por parte das
BCC dos serviços oferecidos da estrutura centrais.
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1
O papel das Federações Locais
OFERECEM ÀS BCC OS SEGUINTES SERVIÇOS:
 Representação, promoção e marketing
 Apoio, conselho e assistência (legal, fiscal, sindical, econômica,
organizativa e contábil)
 Verificação e revisão “sistema dos controles internos” e Fundo
de Garantia dos Depositantes
 Formação Profissional
 Estatísticas a NÍVEL local
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2
SUMINISTRAR SERVIÇOS AOS BCCS
33
3
33
3
Grupo Bancario Iccrea
Federacao
Lombardia
235 BCCs – 8 Federacoes
0.002%
12.42%
99.998%
87.58%
BCCs
Federaciones Locales
Cattolica
Assicurazioni
14%
100%
100%
51%
BCC Multimedia SpA
BCC Factoring SpA
75%
BCC Lease SpA
SEF Consulting SpA
1%
10%
15%
BCC Private
Equity SpA
Immicra Srl
BCC Gestione
Crediti SpA
86% 100%
49%
27% 49%
BCC Solutions SpA
BCC Vita SpA
BCC Assicurazioni SpA
99%
90%
10%
ICBPI
70%
Institutional
Corporate
Retail
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4
ICCREA HOLDING, e as sociedade de serviços
ICCREA Holding
Chefe do grupo
G.B.I.
ICCREA Banca
Instituto central
ICCREA Banca Impresa
Leasing e corporate
banking
Aureo Gestões
Fundos Comuns
BCC Seguros
Seguros
3
35
5
Atividades
internacionais
3
36
6
A rede internacional do CRÉDITO
COOPERATIVO ITALIANO
CRÉDITO COOPERATIVO
Italiano
CONFCOOPERATIVE
ICA
Cooperatives
in Europe
European Association
of Cooperative Banks
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EACB - EUROPEAN ASSOCIATION OF
COOPERATIVE BANKS
A EACB é a voz oficial dos bancos cooperativos
Europeos verso as instituçoes Europeas.
A EACB desenvolve sua missão a través de:
a difusão das informaçoes
a coordinação das posiçoes sobre
varias tematicas
actividades de lobbying
elaboração de relatorios da situação
3
38
8
EACB – Membership
SOCIOS EFECTIVOS
AUSTRIA
•Fachverband der
Raiffeisenbanken
•Österreichischer
Genossenschaftsverba
nd (Schulze-Delitzsch)
FRANCE
•Fédération Nationale du Crédit
Agricole
•BPCE
BULGARIA
Central Cooperative
Bank
GERMANY
•Bundesverband der Deutschen
Volksbanken und
Raiffeisenbanken – BVR
•DZ BANK AG
CYPRUS
Co-operative Central
Bank Ltd.
GREECE
Association of Cooperative
Banks of Greece
DENMARK
Sammenslutningen
Danske Andelskasser
HUNGARY
National Federation of Savings
Co-operatives
FINLAND
OP-Pohjola Group &
Pohjola Bank plc
ITALY
•Associazione Nazionale fra le
Banche Popolari
•Federazione Italiana delle
Banche di Credito CooperativoCasse Rurali ed Artigiane
FRANCE
•Confédération
Nationale du Crédit
Mutuel
LUXEMBURG
Banque Raiffeisen Luxembourg
3
39
9
EACB – Membership
SOCIOS EFECTIVOS
ASOCIATOS
POLAND
Krajow Zwiazek Bankow
Spoldzielczych – KZBS
CANADA
Mouvement des caisses
Desjardins
PORTUGAL
FENACAM – Federação
Nacional das Caixas de
Crédito Agricola Mútuo,
F.C.R.L.
JAPAN
The Norinchukin Bank
ROMANIA
Central Cooperatist Bank
Creditcoop
LITHUANIA
Lithuanian Central Credit
Union
SLOVENIA
Deželna banka Slovenije
d.d.
SWITZERLAND
Raiffeisen Schweiz
SPAIN
Unión Nacional de
Cooperativas de Crédito
SWEDEN
Landshypotek AB
UNITED
KINGDOM
The Co-operative Bank
p.l.c.
NETHERLANDS
Rabobank Nederland
4
40
0
Cooperação internacional ao desenvolvimento
160 BCC apóiam
Codesarrollo – um banco
cooperativo equatoriano – para
ajudar as famílias mais pobres a
acender ao crédito. O apoio
consiste em:
• empréstimos
• doações
• assistência técnica ao staff de
Codesarrollo
• assistência técnica aos clientes
agricultores de Codesarrollo
Cooperação
– em termos de assitência técnica –
Com o Banco Central da República
Argentina e a Cooperação Italiana
para sustentar a constituição de um
novo sistema de bancos
cooperativos locais na Argentina.
4
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1
Conclusões
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2
Vantagens competitivas
 Ligação estreita com a comunidade local
 Nichos de mercado
 Grande parte dos clientes são também sócios
 Conhecimento direto da situação financeira dos devedores
 Rede de venda bem distribuida nas zonas rurais
 NÍVEL de capitalização muito elevado
 Estruttura organizativa muito flexível
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MUITO ORBIGADOS!
FEDERCASSE
DEPT. DAS RELAÇOES INTERNACIONAIS
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