SESC SÃO PAULO

Transcrição

SESC SÃO PAULO
PROGRAMAÇÃO DO PROJETO ESCOLA EM CENA
OUTUBRO DE 2010
SESC
UNIDADES DA CAPITAL
SESC CARMO
LINGUAGEM: Teatro/Narração de histórias
ESPETÁCULO: O PRÍNCIPE FELIZ
REALIZAÇÃO: Cia. Prana de Teatro
DURAÇÃO: 50 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1.
Sinopse: O Príncipe Feliz - é a história de uma estátua de um príncipe feita de ouro e pedras preciosas
muito admiradas pelos moradores do lugar e de uma andorinha que se separa de seu grupo a caminho do
Egito no começo do outono. Depois de morto, o príncipe da cidade tinha sido transformado nessa estátua
e colocado numa colina tão alta que, de lá, ele podia ver todo o mal e toda a miséria da cidade, que não
vira quando vivia no palácio. Ele, ajudado pela andorinha, tenta redimir a vida alienada do povo.
O Príncipe Feliz
Na Literatura Universal, os contos de fadas são, sem dúvida, as histórias mais populares. Mexem com o
imaginário de crianças e adultos e nos transformam em parceiros de heróis, princesas e de seres mágicos.
Ainda que os personagens estejam travestidos em animais, eles tratam de sentimentos como egoísmo,
amor, generosidade e avareza, vivenciam as pequenas e as grandes misérias inerentes à nossa espécie e,
ainda, aquelas provocadas pelas nossas próprias ações.
Essas histórias possibilitam a elaboração de perdas, conflitos, situações difíceis; fazem refletir sobre os
comportamentos e atitudes morais e éticas.
SESC CONSOLAÇÃO
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: O BOBO DO REI
REALIZAÇÃO: Companhia Vagalum Tum Tum
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: Livremente inspirado em Rei Lear, de William Shakespeare (1554-1616), O Bobo do Rei conta a
história de um rei que, cansado de tanta responsabilidade, decide dividir seu lindo reino entre as três
filhas.
No centro da narrativa, um monarca entediado (o ator Davi Taiu) decide dividir o reino entre as três filhas.
Ganhará mais terras aquela que lhe demonstrar mais afeto e gratidão. Tímida, a caçula Cordélia (Tereza
Gontijo) não consegue expressar os sentimentos, fica sem nada e acaba expulsa. Suas ambiciosas irmãs
mais velhas, Regane e Goneril (os divertidos Anderson Spada e Val Pires), fingem carinho, mas, assim que
conquistam o poder, abandonam o pai. Para animá-lo, Cordélia se disfarça de bobo da corte e passa a lhe
fazer companhia. Toda a trama, embalada por músicas e efeitos sonoros de Erickson Almeida, é
perpassada por cenas bem-humoradas, como a da dancinha das irmãs malignas ou a dos puxa sacos do rei,
representados por bonecos. E o melhor: não sobra nem um pingo de tragédia.
O ator e diretor Angelo Brandini, dos Doutores da Alegria, mostrou ousadia há três anos ao adaptar para
as crianças ‘Otelo’, uma das famosas tragédias de Shakespeare. ‘Othelito’, que misturava a linguagem de
palhaço de sua Cia. Vagalum Tum Tum a alguns elementos da commedia dell’arte, foi um sucesso. Agora,
Brandini e grupo voltam a investir no universo trágico do bardo inglês (e aliviá-lo) em 'O Bobo do Rei', peça
baseada em ‘Rei Lear’. O resultado é hilariante.
SESC CONSOLAÇÃO
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
REALIZAÇÃO: Cia. Fractal
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 2 do Ensino Fundamental
Sinopse: A Revolução dos Bichos de George Orwell - Adaptação de Peter Hall. Ganhou o “14º Festival
Cultura Inglesa”.
Os animais de uma fazenda se revoltam contra o trabalho excessivo e o tratamento tirânico que recebem.
Inspirados pelo sonho de um velho porco, o animal mais inteligente do lugar, os bichos fazem a revolução
e assumem a fazenda.
Publicada em 1945, “A Revolução dos Bichos” foi imediatamente interpretada como uma fábula satírica
sobre os descaminhos da Revolução Russa, chegando a ter sido utilizada pela propaganda anticomunista,
que deturpava o objetivo do autor que, na verdade estava se manifestando contra o totalitarismo em
qualquer regime de governo. Mais do que nunca esta pequena obra-prima da ficção inglesa parece falar
aos nossos dias, quando a concentração de poder e de riquezas, a manipulação da informação e as
desigualdades sociais parecem atingir um ápice histórico.
SESC INTERLAGOS
LINGUAGEM: Dança
ESPETÁCULO: COISAS DO BRASIL
REALIZAÇÃO: Ballet Stagium
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo 2.
Sinopse: Revisão crítica à nossa sociedade, do descobrimento até os dias de hoje. Num cronológico
desfilar de quadros, a obra mostra a oposição entre dominado e dominador e, em sistema coringa, os
bailarinos interpretam jesuítas, nobres da corte dos vice-reis, escravos... e o povo “sangrando e
resangrando”, como falava Capistrano de Abreu, sobrevivendo em suas lutas e preservando, apesar de
tudo, suas manifestações culturais autênticas
SESC IPIRANGA
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: CONCERTO DE ISPINHO E FULÔ
Realização: Cia do Tijolo
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo2,
Ensino Médio e EJA.
Sinopse: “Concerto de Ispinho e Fulô”, espetáculo brotado da vida e da obra do poeta Patativa do Assaré
sob a ótica das concepções do educador Paulo Freire acerca da formação do sujeito consciente, traz à tona
a sua incansável e constante luta pelos direitos igualitários entre os homens, a exaltação à natureza e a sua
adorada terra e sua irreverência poética. Este é um espetáculo no qual os espectadores participam como
se estivessem no quintal da casa do Poeta, tomando café, dando seus depoimentos, iluminando a cena e
cantando. É um espetáculo envolvente e emocionante
A “Rádio Caldeirão, conexão São Paulo/Assaré”, inicia sua homenagem ao poeta Patativa do Assaré e à
comunidade Sítio Caldeirão de Santa Cruz dos Desertos.
No centro do palco, o poeta Patativa nasce dos escombros do Sítio Caldeirão. Uma companhia de teatro
vinda de São Paulo faz uma viagem no tempo e chega ao Cariri com o objetivo de entrevistar Antonio
Gonçalves da Silva, o Poeta.
Na medida em que Patativa engendra seus versos, desfilam diante dos olhos do público as dores da seca,
os animados bailes de sua gente, a receptividade do sertanejo, a graça de suas histórias, seus desejos e
suas inquietações, suas esperanças e desilusões e também os massacres cotidianos aos quais nós, os do
Brasil de baixo estamos cotidianamente expostos. O que seria uma entrevista costumeira se transforma
em um grande passeio, um verdadeiro encontro entre seres humanos e entre dois mundos tão próximos e
ao mesmo tempo tão distantes: o sertão e a cidade.
SESC IPIRANGA
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: NO MEIO DA NOITE ESCURA TEM UM PÉ DE MARAVILHA
Realização: Grupo Pé de Maravilha
DURAÇÃO: 75 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo 1.
Sinopse: No Meio da Noite Escura tem um Pé de Maravilha é um espetáculo teatral de 75 minutos, para
todas as idades, que proporciona o encontro entre a arte narrativa, a música e a expressão cênica
trazendo ao público a ludicidade e a poesia comum no universo popular brasileiro.
Composto por um elenco cênico-musical, formado por Cristiana Ceschi, Cristiano Meirelles, Leandro
Medina, Paulo Federal e Thomas Howard, o espetáculo nasceu do interesse do grupo pela pesquisa
popular do escritor e ilustrador Ricardo Azevedo, sobre a tradição oral brasileira e seus longos anos de
amizade com Regina Machado, diretora, contadora de histórias, professora e pesquisadora da arte
narrativa.
Os contos e as brincadeiras populares escolhidas ressaltam a riqueza da identidade brasileira, simbolizadas
pela astúcia do macaco, pela esperteza da onça e pelos amores mais ingênuos e profundos. São eles:
·
·
·
·
O mercador e o papagaio
O filho do ferreiro e moça invisível
O filho mudo do fazendeiro
Os truques do macaco e da onça
“Os contos populares têm sido recontados ao longo de nossa história pelas amas de leite, pelos viajantes,
mascates, contadores de histórias que habitaram e habitam as mais diversas regiões do Brasil. Como um
rio que não pára de correr, são continuamente relembrados por pessoas que conhecem o valor dessa
sabedoria. Ricardo Azevedo faz parte deste rio, contribuindo amorosamente com seus arranjos peculiares
de palavras tão antigas”.
Regina Machado
SESC IPIRANGA
LINGUAGEM: Dança
ESPETÁCULO: 5 DANÇACEIRAS... PEIRAS MEIRAS DIMOFEIRAS SERACOTEIRAS
REALIZAÇÃO: Companhia Giz de Cena
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: Espetáculo infantil criado a partir do diálogo da dança com a música ao vivo e as artes visuais. “5
dançadeiras” traz à baila a questão da diversidade cultural e humana, e a possibilidade de transformação
da realidade.
Do corpo conectado ao chão em brincadeiras que riscam e escavam o solo, ao olhar alto voando junto com
o brinquedo, corpos, objetos, cenário e figurinos vão se ressignificando a cada quadro cênico vivo, numa
grande brincadeira dançada, tocada e cantada.
SESC OSASCO
Local: Tenda1 - SESC Osasco –
Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1300 - Jardim das Flores – Osasco.
Informações: (11) 3184 0912 (Sr. Clóvis)
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: AMAZÔNIA ADENTRO
REALIZAÇÃO: Cia. Conto em Cantos
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: Duas vizinhas, Barbra e Sirona, que moram em uma região ribeirinha do Amazonas, empreendem
uma viagem a Parintins para participarem da “Festa do Boi”. Sozinhas em uma pequena embarcação,
nessa trajetória mítica de busca de conhecimento - interno e externo - de seus universos humanos e
amazônicos, resgatam-se lendas, tradições, músicas, superstições e imagens de encantamento do povo
ribeirinho. Neste caminho, tudo surge e se esvai como num sonho: Sereias, Matinta Perera, Boto,
Curupira, Cobra Grande, Areias Encantadas....
SESC POMPEIA
LINGUAGEM: Teatro/Narração de histórias
ESPETÁCULO: PROJETO DE QUEM É ESTA HISTÓRIA? EDIÇÃO: MARIA CLARA MACHADO
REALIZAÇÃO: Cia. Polichinelo
DURAÇÃO: 80 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo1.
Sinopse: A cada edição a vida e obras de um escritor da literatura para crianças serão apresentadas ao
público infantil, por meio de narrações de histórias, com bonecos animados. São escritores brasileiros,
pioneiros na arte de escrever para o público infantil. Trata-se de um projeto que visa estimular o gosto e
criar o hábito da leitura. Entre os escritores, estão: Monteiro Lobato e suas encantadoras personagens do
Sítio do Pica Pau Amarelo; Cecília Meireles, e seus belos poemas de Ou Isto ou Aquilo; e Maria Clara
Machado e as divertidas personagens de seu teatro, Pluft, o Fantasminha e O Cavalinho Azul.
O Cavalinho Azul
A Cia Polichinelo apresenta a história de um garoto pobre, chamado Vicente. Vicente põe o pé na estrada
e sai pelo mundo afora em busca do seu cavalo pangaré, animal de grande estimação, que seu pai precisou
vender. Mas não é exatamente assim que o menino vê seu amigo tão especial: por meio de sua fantasia, o
que vê é um cavalo todo azul, capaz de cantar, dançar e até de voar.
Maria Clara Machado
Escritora fluminense. Uma das maiores autoras do teatro infantil brasileiro, responsável pela renovação da
dramaturgia para o público infantil. Em 1951, fundou no Rio de Janeiro o teatro Tablado, um espaço por
onde passam gerações de artistas cênicos.
Autora de 27 peças infantis, entre elas O Boi e o Burro no caminho de Belém, de 1953; o Rapto das
Cebolinhas, de 1954; Pluft, o fantasminha,de 1955; A Bruxinha que era boa, de 1958; O Cavalinho Azul, de
1960; O Patinho Feio, de 1976; e O Dragão Verde, de 1984. Nos anos de 1990, Mara Clara passa a entregar
a direção dos seus textos à sobrinha Cacá Mourthé: Passo a passo no Paço Imperial, de 1992; A coruja
Sofia e Tudo pro um fio, de 1992; A Bela Adormecida, de 1996; e Jonas e a Baleia, de 2000.
Sua obra teve sempre uma grande aceitação do público adulto e das crianças, pelo fato de ser uma
reinventora do teatro para crianças no Brasil. Um teatro que, enfim, tratou o público infantil com respeito
à inteligência, à sensibilidade, cativando os pequenos muito mais pela capacidade de apreensão, reflexão
e discernimento do que pelo simples deslumbramento promovido pela ilusão da caixa preta. Seus enredos
trazem crianças como protagonistas das histórias.
SESC POMPEIA
LINGUAGEM: Teatro/Leitura dramática
ESPETÁCULO: PROJETO CONTOS BRASILEIROS
DURAÇÃO: 80 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo2,
Ensino Médio e EJA
Sinopse: Atores paulistas de teatro são convidados a lerem contos previamente selecionados da literatura
brasileira. Após as leituras, um pesquisador ou professor fala ao público sobre os autores e contos
escolhidos, apresentando o contexto onde as obras foram criadas e realçando traços da escrita em
questão.
Nesta edição o pesquisador que fará a mediação é o também escritor Marcelino Freire.
Os atores são Daniel Tavares e Nora Toledo.
Programação – edição de outubro
1- Conto: O doido da garrafa (extraído de “O doido da garrafa”, de Adriana Falcão)
2- Conto: O homem que só tinha certezas (extraído de “O homem que só tinha certezas e outras
crônicas”, de Adriana Falcão)
Sobre a autora
Adriana Falcão nasceu no Rio de Janeiro. Seu primeiro livro, voltado para o público infantil, "Mania de
Explicação", teve duas indicações para o Prêmio Jabuti/ 2001 e recebeu o Prêmio Ofélia Fontes — "O
Melhor para a Criança" 2001, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em 2002, publicou "Luna
Clara & Apolo Onze", seu primeiro romance juvenil. Seu romance "A Máquina" foi levado aos palcos por
João Falcão. Na televisão, Adriana colaborou em vários episódios de "A Comédia da Vida Privada", "Brasil
Legal" e "A grande família", todos da Rede Globo. Adaptou, com Guel Arraes, "O Auto da Compadecida",
de Ariano Suassuna, para a TV, posteriormente levado ao cinema. Outros livros da escritora: “Pequeno
dicionário de palavras ao vento” (2003); “A tampa do céu” (2005)-ilustrações de Ivan Zigg e, em conjunto
com outros escritores, ”Histórias dos tempos de escola: Memória e aprendizado” (2002); “Contos de
estimação” (2003); “A comédia dos anjos” (2004); “PS Beijei” (2004); “Contos de escola” (2005); “O
Zodíaco – Doze signos, doze histórias” (2005); “Tarja preta” (2005); "Sonho de uma noite de verão" (2007)
e "Sete histórias para contar" (2008).
3- Conto: Cenas de descobrimento de Brasis, de Fernando Bonassi
Sobre o autor
Fernando Bonassi é paulistano, nascido na Mooca em 1962. Escritor, roteirista e cineasta, têm inúmeros
livros lançados, dentre os quais citamos: A incrível história de Naldinho, um bandidão o bandidinho? O céu
e o fundo do mar, 100 coisas, Declaração universal do moleque invocado (indicado para o Prêmio Jabuti
em 2002), O amor é uma dor feliz, Ta louco! e Passaporte. Vencedor da bolsa do Kunstlerprogramm do
DAAD, passou um ano em Berlim escrevendo. Tem contos e livros publicados na França, Alemanha e EUA.
É formado em Cinema pela ECA-USP, tendo participado como diretor/roteirista dos filmes Castelo Rá Tim
Bum e O trabalho dos homens. É dele o roteiro de Um céu de estrelas, longa de Tata Amaral. Para o teatro,
escreveu As coisas ruins de nossa cabeça e participou da concepção de montagens do Teatro da Vertigem,
de Antonio Araújo.
SESC SANTANA
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: E AGORA JOÃO?
REALIZAÇÃO: Direção Roberto Lage
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo 1 e 2 do Ensino
Fundamental.
Sinopse: E Agora, João? É um espetáculo infantil inédito. Traz texto igualmente inédito e músicas originais
de Marcelo Villas Boas com direção de Vanessa Bruno, atriz, arte educadora. O elenco é composto por
quatro atores/músicos.
A peça conta a estória de um menino, João, que de tanto ver televisão é engolido e aprisionado por ela. O
enredo discute as contribuições da TV para a formação do indivíduo. O tema realiza o propósito de
desenvolver um trabalho que envolva o binômio - arte e educação.
Mais do que um espetáculo infantil, a peça quer ter recomendação livre. O desejo é que o público, desde a
criança ao vovô, veja a vida lá fora e não arregale tanto os olhos para as "maravilhas" do mundo do
espetáculo. A vida é muito complexa para caber e se satisfazer na telinha.
Justificativa
A necessidade de escrever “E Agora, João?”, nasce no momento em que o autor começa a notar em seu
próprio filho o poderio (ora benigno, ora maligno) que a televisão exerce na criação e formação
educacional. O autor descobre um universo de informações e pesquisas relacionadas ao assunto, que
esclarece que a influência da tv na criança é muito maior do que ele imaginava.
Estudo com 1.014 pais e mães de crianças entre seis e 12 anos de todas as regiões do país, feito pela Ipsos
Public Affairs para a multinacional Unilever, diz que pais preferem a TV a brincar com filhos. Outra
pesquisa, estudo inédito sobre as relações entre o brincar e o desenvolvimento da criança brasileira de
Maria Ângela Barbato Carneiro - educadora da PUC-SP, revela que assistir à TV é a brincadeira mais
freqüente para 97% das crianças. Esses assustadores dados e outras informações constam na vasta
pesquisa que dá embasamento a todo o projeto.
Segundo estudo realizado pela Eurodata TV World Wide, em 2005, as crianças brasileiras são detentoras
do título de campeãs em horas diárias em frente à telinha. Como controlar esse meio de comunicação tão
feroz e acessível?
O acesso a se ter um aparelho de tv já é, e há algum tempo, de domínio comum a todas as classes, e por
onde se ande você certamente encontrará um aparelho de televisão invadindo a sua vida e também a vida
do seu filho. Porém, em nossa casa, supostamente o controle do aparelho deveria ser nosso. Mas será que
é assim? Ou será que vivemos num tempo onde muitos lares já nem percebem, mas o controle está
invertido e é a tv quem dita as regras de um comportamento sócio-familiar?
Será que nossos filhos, ou nós mesmos, sabemos escolher programas, filmes, ligar e desligar o aparelho na
hora certa? Será que sabemos dosar o seu uso? Como evitar que a criança faça seus deveres escolares
diante da tv? Como e porque evitar a tv ligada durante as refeições? Como e porque evitar a tv como
prêmio ou castigo? Como e porque evitar que a tv tome o lugar da leitura, da música ou de uma boa
brincadeira de criança? Enfim, será que dominamos o tão famoso controle remoto ou somos dominados
por ele? A “babá-eletrônica”, apelido jocoso e perigoso dado ao aparelho, foi admitida em sua casa?
Apresentar E Agora, João? significa trazer ao público adulto e infantil de forma divertida essas questões,
que embora aparentemente muito debatidas, são tratada ainda com desleixo na maioria das casas
brasileiras.
O texto
E Agora, João? conta a estória de um menino que é obcecado em assistir televisão. Ele passa todas as
horas do dia no seu quarto em frente da telinha. Num dia, igual a todos os outros, sua família (pai, mãe,
irmã mais velha e Zumirilda, a empregada) está assistindo, cada um em um cômodo da casa, seus
programas prediletos de tv, quando João ouve uma voz diferente e nunca antes imaginada, a voz da
Senhora Televisão.
A Senhora Televisão, cansada de passar todas as horas do dia ligada, pede a João que a desligue. Tendo
seu pedido negado ela se irrita e ameaça aprisionar o menino. Debochado e certo de que é o dono e
controlador absoluto do aparelho, João não dá bola. A Senhora Televisão furiosa engole o menino. A
posição controlado/controlador se inverte.
João se vê num novo espaço, agora ele está na barriga da Senhora Televisão. Lá ele encontra Nina e
Beethoven, duas crianças que como ele eram absolutamente dependentes do aparelho. Juntos percebem
que dentro da Senhora Televisão nada tem cheiro ou sabor e até mesmo o contato físico (tato) não existe
mais. Eles estão presos e sem seus sentidos.
João se vê num labirinto sem saída dentro do vídeo e começa a perceber o poder do aparelho. A liberdade
de João, Nina e Beethoven (e também do público) dependerá diretamente da percepção para como, de
fato, a tv pode contribuir para nossa formação como cidadãos.
Despertar na criança a vontade de conhecer o mundo por seus próprios sentidos, valorizar a amizade e
experimentar a troca de conhecimento no âmbito familiar são princípios do espetáculo.
Proposta de Encenação
O espetáculo deseja discutir as contribuições da TV sem demonizar o aparelho. O intuito é que o
espectador perceba que se souber usar tal ferramenta ela poderá oferecer informação e cultura. O
problema educacional (e conflito / problema do espetáculo) desenvolve quando somente a TV é fonte de
formação e modelo de comportamento.
Vanessa Bruno integrou o núcleo de direção do CPT, guiado por Antunes Filho, é atriz e educadora
também. Há 12 anos está envolvida no Grupo de Teatro Rio Branco com alunos de fundamental I, II e
médio trabalhando como professora de teatro e diretora de mais de 19 peças vocacionais. Ela aposta no
realismo fantástico como linguagem para a interpretação dos atores e criação do espaço cênico.
A direção conta com supervisão de Roberto Lage, experiente diretor paulista que acredita no conceito da
essencialidade, requisitando o mínimo necessário para significar. Nada em cena é aleatório. Todos os
elementos presentes têm funcionalidade e significado.
O palco nu recebe os adereços cenográficos completamente móveis que fazem surgir as duas realidades
da peça - casa/quarto de João e barriga da TV. No primeiro ambiente, cinco molduras de televisão (uma
para cada personagem - mãe, pai, irmã, Zumirilda e João) desenvolvem o conceito de família
compartimentada.
O figurino muito colorido e exagerado delineia o aspecto lúdico. O espetáculo conta com músicas inéditas
executadas ao vivo pelos atores/músicos somadas à sonoplastia criada especialmente para o espetáculo. A
iluminação compõe o clima onírico que permeia toda a peça. A idéia é narrar de forma poética,
descontraída, brincalhona e musical o desafio do menino João (e também nosso!) de ser telespectador
consciente.
SESC SANTO ANDRÉ
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: AS VIAGENS DE GULLIVER
REALIZAÇÃO: Cia Articularte
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 e 2 do Ensino
Fundamental.
Sinopse: A encenação inédita (e bastante rara desse texto nos palcos infantis brasileiros) usa como
fantasia os quatro elementos: terra, fogo, ar e água, para contar a fragilidade dos sonhos, como se fossem
esculturas que podem ser feitas de areia e desfeitas facilmente pela força sutil da natureza. Para montar o
espetáculo, a Cia. Articularte conquistou o prêmio nacional do edital Myriam Muniz - Funarte 2008.
O texto da adaptação de Dario Uzam - que conta no elenco com Ailton Rosa, Surley Valério, Rossana
Arouck, Andrea Cruz e Jussara Bracco - foi totalmente elaborado a partir de adivinhações, provérbios,
trocadilhos, ditados populares, limeriques (*) e frases rimadas, resultado de uma intensa pesquisa de
humor e musicalidade que é entregue agora ao público infantil e familiar. É um espetáculo tanto para
crianças como para jovens e adultos, pois explora principalmente o instinto de curiosidade humana a
partir da iniciativa de um personagem que proporciona para si mesmo viagens através de oceanos, mares
desconhecidos, mundos distantes e não catalogados.
As ações do curioso personagem Gulliver vão contra o que se vê atualmente, numa realidade em
constante desenvolvimento tecnológico, que tende a fixar o homem cada vez mais dentro de casa e de
corporações, diante de computadores. Gulliver vai para a rua, para a estrada, entra pelos mares, tudo em
busca de novas aventuras e experiências humanas. ‘’Estamos diante de uma grande aventura panorâmica
que tem o propósito de estimular o instinto de curiosidade infantil. Vemos uma pessoa que dá o exemplo
prático de sair da cadeira, de casa, da tela do computador para se embrenhar rumo ao desconhecido, ou
contra o maior gigante de todos os tempos: o Oceano!’’, explica o autor e diretor Dario Uzam.
O espetáculo é dividido em duas partes, nas quais a ideia de opostos são à base da encenação: na
primeira, no pequeno reino de Lilipute, Guliver é interpretado por um ator e os demais habitantes da
cidade são todos bonecos manipulados com a técnica de luvas. Já na segunda parte, tudo se inverte, como
uma gangorra: o personagem Gulliver passa do ator para o boneco quando se encontra diante de um
mundo de gigantes, onde o personagem terá que se cuidar para não ser pisoteado ou estrangulado,
principalmente pelo ciumento personagem do Anão, que quer prejudicá-lo por ser uma novidade na corte
e no castelo de Brobdingnag.
Na montagem são utilizadas diversas invenções e ousadias no gênero de teatro de bonecos e formas
animadas. Bonecos gigantes como a Rainha e a Águia formam verdadeiras alegorias; cordas servem de
trilho para o deslocamento dos bonecos; um varal de ráfia (material leve de plástico) figura o mar vindo do
chão; bonecos de luvas vestem figurinos elaborados e de épocas.
‘’Nesta encenação, o aspecto visual e geral pode ganhar a impressão de uma grande produção. Mas no
fundo, todas as estruturas são essencialmente simples, artesanais, como gostamos de criar e elaborar os
nossos espetáculos, bonecos e formas animadas. Basta um segundo olhar para perceber que tudo está
sempre ao alcance de jogos e brincadeiras infantis, compostos com tecidos, cabos de vassoura, canos de
plástico, guarda-chuvas, guarda-sóis, cestas de crianças, entre outros elementos e adereços amigáveis ao
universo infantil’’, completa Uzam.
(*) Limeriques são um tipo de poema bem curto. Eles falam de coisas malucas e têm sempre cinco versos.
A primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima. Já a terceira e a quarta são mais
curtas e rimam diferentes das outras. Ninguém sabe direito como eles surgiram, mas começaram a fazer
sucesso quando um inglês barbudo, gordinho e narigudo, chamado Edward Lear, passou a escrever
limeriques. No Brasil, a escritora Tatiana Belinky publicou diversos livros explorando e desenvolvendo essa
forma.
Fonte Recreio online:
http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/diversao/artes/conteudo_50678.shtml
SESC SANTO ANDRÉ
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: MEDIANO
REALIZAÇÃO: Texto: Otávio Martins. Direção: Naum Alves de Souza. Com Marco Antonio Pâmio
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é indicado para alunos do Ensino Médio e EJA.
Sinopse: Uma reflexão sobre o Brasil dos últimos trinta anos por meio das transformações radicais
ocorridas na história política recente é o mote deste texto inédito de Otávio Martins. O espetáculo conta a
trajetória de Zé Carlos, que tem um talento especial para se adaptar a todas as situações. Com seu jeitinho
brasileiro, ele atravessa os diversos momentos históricos do País, de 1977 a 2007, com extrema
desenvoltura e pouquíssima ética.
SESC SÃO CAETANO
Local: Teatro Santos Dumont – Avenida Goiás 1111 – Centro – São Caetano do Sul
Tel: 11 - 4223-8826 (SESC São Caetano) – Jacy (responsável)
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: POEMAS PARA BRINCAR
REALIZAÇÃO: Cia. As Graças
DURAÇÃO: 55 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: O espetáculo Poemas para Brincar integra a linguagem mágica dos bonecos e a poesia de José
Paulo Paes. Os bonecos ganham vida através das palavras, sons e músicas. Poesia e movimento se
completam numa contínua brincadeira onde a criança é convidada a brincar. De bola, pião. De poesia.
Ana e Juca são duas crianças que inventam uma maneira diferente de brincar: através do jogo de palavras,
descobrem o universo da poesia. Cada poema se torna uma grande jornada por um mundo de imaginação,
sonho e alegria: o mundo da criança, onde ainda é possível a simplicidade e a delicadeza.
Na medida em que aborda o universo infantil, o teatro de bonecos é como um brinquedo mágico, onde as
figuras inanimadas, cúmplices das brincadeiras da criança, uma vez no palco, assumem vontades e desejos
próprios. A imaginação torna-se realidade. Somos transportados para outra dimensão. Crianças e bonecos
brincam juntos. Um estímulo à capacidade natural da criança de encontrar, através da arte e do jogo
cênico, respostas para sua grande curiosidade em relação ao mundo real.
SESC VILA MARIANA
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: BATE-PAPO
REALIZAÇÃO: Cia. Arthur Arnaldo
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo2,
Ensino Médio e EJA.
Sinopse: A peça, escrita pelo dramaturgo irlandês Enda Walsh, para o National The Theatre de Londres em
2005, conta a história de seis adolescentes em salas de bate-papo na internet. Vagando pelas salas de
bate bate-papo do Harry Potter e Britney Spears, os adolescentes encontram um alvo especial para
exercício do bulling digital: um adolescente deprimido. Por meio do poder das palavras tentam convencer
Jim a cometer suicídio e transmiti-lo pela internet. Espetáculo contemplado com o prêmio Myriam Muniz
da Funarte 2007 e indicado ao prêmio FEMSA 2007 (melhor espetáculo jovem / melhor trilha sonora /
melhor iluminação / melhor ator coadjuvante / ator revelação).
SESC
UNIDADES DO INTERIOR
SESC ARAÇATUBA/BIRIGUI
Local: Teatro Municipal Paulo Alcides Jorge – Araçatuba
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: ROUBARAM O BRANCO DO MUNDO
REALIZAÇÃO: Cia. Burucutu
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: Como seria o mundo sem o branco? No dia em que Constança nasceu, de tão branquinha que era
o branco sumiu de inveja. Até Constança acabou ficando rosinha. O sol sumiu, o céu nublou e tudo
escureceu. No começo diziam que era o fim do mundo, mas por fim o mundo não acabou. Baseado na
peça do dramaturgo Luciano Luppi, que trata do misterioso desaparecimento da cor branca.
SESC ARARAQUARA
LINGUAGEM: Teatro/Narração de Histórias
ESPETÁCULO: DE QUEM É ESSA HISTÓRIA?
DURAÇÃO: 50 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: "Que história é essa?” - Histórias bem iguais contadas de um jeito bem diferente. É isso o que o
escritor Flávio de Souza traz para a narração de histórias deste mês. Vilões e heróis contam sua versão das
histórias e nós teremos que adivinhar de qual história eles estão falando. E então? Está pronto?
SESC BAURU
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: JOÃO COME FEIJÃO
REALIZAÇÃO: Cia. Mariza Basso
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1
Sinopse: Numa animada feira livre um ambulante conta como se tornou o maior vendedor de feijões do
mundo. Com a ajuda de um vendedor de preciosidades, ele utiliza as bugigangas da banca para contar as
aventuras do ambicioso João, menino pobre que sonhava com dinheiro e poder.
SESC CAMPINAS
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental
“No comecim das coisa, quando não se havia vivente,
quando o sonho era a semente.
Deus fez o céu e a terra.
E durante sete dias de dura lida
brotou de suas mãos o milagre da vida”.
Sinopse: O espetáculo teatral ‘O Comecim das Coisas’ conta a história da criação do mundo e a relação
entre Deus e o homem, representada por quatro contadores de histórias.
Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito universal
utilizando elementos regionais.
Partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba, e o primeiro
rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou na beleza de suas primeiras obras do
Vale para dar vida ao homem, a mais especial de suas criaturas.
Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação do
mundo. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição humana em qualquer lugar do
tempo e do espaço.
Proposta
Utilizando técnicas do teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanidade de maneira poética e
divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo pode ser facilmente adaptado qualquer
tipo de espaço.
O grupo tem como objetivo a pesquisa da linguagem cômica, da poética das cantigas e danças populares
como um meio de comunicação direta com o público.
Inspirado nos trabalhos artesanais característicos da região do Vale do Paraíba, os figurinos são compostos
por retalhos de pano, fuxicos e rendas criados por Eva Sielawa. As cores da cenografia e adereço foram
inspiradas nos trabalhos das figureiras do Vale, que modelam e pintam com argila e tintas coloridas as
cenas cotidianas e míticas do universo da cultura popular.
Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um dos
destaques do espetáculo. Viola, violão, pandeiro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utilizados
pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação de Paulo Williams.
SESC CAMPINAS
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: MUKASHI, MUKASHI – ERA UMA VEZ NO JAPÃO
REALIZAÇÃO: Cia. Ópera na Mala
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: A Cia Ópera na Mala apresenta ao público cinco histórias baseadas em contos tradicionais do
Japão. As histórias apresentadas Issum Boshi - o pequeno polegar japonês; Hagoromô - o véu encantado;
Tanabata Matsuri – O festival das Estrelas; Kazajisou - o chapéu de palha de Jizou e Urashimatarô e o
paraíso do fundo do mar são reinterpretadas pela dupla de atores Cris Miguel e Sergio Serrano com música
ao vivo com instrumentos tradicionais (shamisem e taiko), teatro de sombra, bonecos e brincadeiras.
SESC CATANDUVA
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: UMA RUA COMO AQUELA
REALIZAÇÃO: Cia. Casa Amarela
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo2 do Ensino Fundamental.
Sinopse: A montagem faz parte do Projeto Tirando de Letra, em homenagem à escritora Lucila Junqueira
de Almeida Prado, natural da cidade de Ribeirão Preto, com vasta obra direcionada ao público infantojuvenil. Uma adaptação do livro Uma Rua como aquela.
Cia. Casa Amarela
A Cia foi criada na cidade de Catanduva em 1995 e através dos anos criou uma linguagem própria e muito
original de produzir teatro para crianças. Foi premiada três vezes pela APCA – Associação Paulista dos
Críticos de Arte, Mambembe, Caravana Paulista e Caravana Funarte e com mais de 80 prêmios nos
principais festivais de teatro do país. Em 2009 representou o Brasil em dois festivais de teatro em Portugal.
SESC PIRACICABA
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: CONTANDO CAUSOS
REALIZAÇÃO: Núcleo Caboclinhas
DURAÇÃO: 90 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA
Sinopse: O espetáculo Contando Causos foi baseado no livro de Rolando Boldrin, revela que em diferentes
gavetas da memória do brasileiro estão guardados os mais inusitados causos, cantigas, músicas, costumes,
lembranças, cultura e religiosidade. O anonimato desvelado dos corpos que habitam as ruas, os lares, os
bares e as igrejas da cidade de São Paulo e outras regiões, foram observados pelas atrizes como fonte de
inspiração para criação das cenas. A vivência do elenco nestes contextos encontrou diferenciadas
corporeidades como meio de restaurar o comportamento cotidiano do brasileiro no alinhavo de poéticas
populares, contação de causos e encenação. Apreciar uma contação de causos é como apreciar um bom
café, um gostoso pão de queijo como especiaria típica, oferecida em requintado banquete cultural onde a
variação regional é difusora da memória artística nacional. Para embelezar tudo isso a música de Zé
Modesto compõe a finalização da obra tirando o Brasil da gaveta. Viva o Brasil, salve o povo brasileiro e
venha se divertir!
SESC PRESIDENTE PRUDENTE
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: A PIPA E A FLOR
REALIZAÇÃO: Teatro do Grande Urso Navegante – SP
DURAÇÃO: 50 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos dos Ciclos1 e 2 do Ensino Fundamental.
Sinopse: "A peça conta à história de uma pipa que ao encontrar uma flor, começa a fazer reflexões sobre
a liberdade, a felicidade e o amor”. O Texto de Rubem Alves é altamente poético e trás à tona o que há de
mais desejado na vida, ou seja, a valorização das relações humanas, em todos os níveis. A peça fala de
amor e também de seus agravantes como a inveja e o ciúme. A peça tem música ao vivo, com repertório
erudito e cantigas de roda. Um teclado e um violino fazem a poética musical. A peça é interativa. Faz
refletir sobre a felicidade, o brincar e a arte do bem viver.
SESC RIBEIRÃO PRETO
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: AMOR TE ESPERO
REALIZAÇÃO: Barracão Teatro – Campinas
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA
Sinopse: Amor te espero - é cômico, embora o tema seja trágico. O espetáculo é recheado de peripécias e
surpresas, o que já está colocado em seu próprio nome (Amor te espero – A morte espero) e mistura
realidade e fantasia o tempo todo. “Aos poucos, o que é visto pelo público vai se revelando diferente e o
que parece verdadeiro se torna parte de uma fantasia que ao final faz sentido e amarra a estória que é
contada”, revelou Ésio. “A figura do palhaço dá ao público a possibilidade de interagir e se divertir com ele
e, através do riso, entrar em um mundo fantasioso, mas que aborda esta questão real que envolve a todos
nós: o encontro com a morte”, concluiu o ator.
A companhia Barracão Teatro surgiu em 1998 como espaço de investigação e criação cênica, por Esio
Magalhães e Tiche Vianna. Dedica-se à pesquisa da linguagem da máscara, do palhaço, da commedia
dell’arte, da improvisação e do aprofundamento do trabalho de ator como veículo da expressão teatral. O
grupo tem no repertório os espetáculos: “O Pintor”, “A Julieta e o Romeu”, “WWW para Freedom” e
“Circo de Só Eu”, este criado na temporada de verão de San Bernardo, Buenos Aires / Argentina – todos na
linguagem do palhaço.
Mirbobaz e Zabobrim (o palhaço), dois viajantes charlatões, após uma venda fracassada de um elixir
prodigioso com efeitos energéticos, seguem viagem, mas param no meio da estrada porque o caminhão
quebra perto de um farol. Decidem dormir ali mesmo até que possam consertá-lo, quando são
abordados por uma mulher misteriosa que os convida para uma festa no alto do farol.
Depois de muitas idas e vindas, confusões e mistérios, ambos descobrem que esta mulher é a morte e os
espectadores também descobrem que Mirbobaz e Zabobrim são a mesma pessoa. Ou seja, tudo que é não
parece, tudo que parece não é e no fundo, no fundo… Isto tudo está acontecendo mesmo?
SESC RIBEIRÃO PRETO
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: O REI DO MUNDO
REALIZAÇÃO: Núcleo de Estudos Teatrais Barão de Mauá
DURAÇÃO: 50 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: Rei do mundo é a emocionante história de Raimundo, uma criança, filho de colono de fazenda,
que tem uma paixão tão grande pelos animais a ponto de querer estudar e tornar-se “médico de bicho”.
Um dia, voltando da escola, ele tem um encontro que modifica sua vida: um circo. É deste circo que
Raimundo ganha Trapézio, um cavalinho tão frágil, mas que com seus cuidados sobrevive. Raimundo não
imaginou o preço que pagaria por este presente.
SESC RIBEIRÃO PRETO
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: LEITURA DRAMÁTICA - MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS DE MANOEL ANTONIO
DE ALMEIDA
REALIZAÇÃO: Coordenação de Rangel de Oliveira
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo2 (9º ano) Ensino Médio e
EJA.
Sinopse: O romance de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período do romantismo, retrata a vida do
Rio de Janeiro no início do século XIX e desenvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura do
malandro. Memórias de Um Sargento de Milícias surgiu como um romance de folhetim, ou seja, em
capítulos, publicado semanalmente no jornal Correio Mercantil, do Rio de Janeiro, entre junho de 1852 e
julho de 1853. Os folhetins não indicavam quem era o autor. A história saiu em livro em 1854 (primeiro
volume) e 1855 (segundo volume), com autoria creditada a “Um Brasileiro”. O nome de Manoel Antonio
de Almeida aparecerá apenas na terceira edição, já póstuma, em 1863. Por ser originariamente um
folhetim, publicado semanalmente, o enredo necessitava prender a atenção do leitor, com capítulos
curtos e até certo ponto independentes, em geral contendo um episódio completo. A trama, por isso, é
complexa, formada de histórias que se sucedem e nem sempre se relacionam por causa e efeito. “Filho de
uma pisadela e de um beliscão” (referência à maneira como seus pais flertaram, ao se conhecer no navio
que os conduz de Portugal ao Brasil), o pequeno Leonardo é uma criança intratável que parece prever as
dificuldades que irá enfrentar. E não são poucas: abandonado pela mãe, que foge para Portugal com um
capitão de navio, é igualmente abandonado pelo pai, mas encontra no padrinho seu protetor. Esse é dono
de uma barbearia e tem guardado boa soma em dinheiro. As aventuras e desventuras de Leonardo, que o
autor faz desfilar diante dos leitores com dinamismo, conduzem o protagonista a apuros dos quais ele
sempre se salva, graças a seus protetores. Leonardo é um personagem fixo no romance, suas
características básicas não mudam.
SESC RIBEIRÃO PRETO
LINGUAGEM: Dança
ESPETÁCULO: É NOSSO!
DURAÇÃO: 90 minutos
REALIZAÇÃO: Equilíbrio Companhia de Dança
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do alunos do Ciclo2 (9º ano) Ensino
Médio e EJA.
Sinopse: Fazendo uso de músicas de Maracatu, repentes, Cavalo Marinho dentre outras, o espetáculo É
NOSSO mescla a linguagem da dança contemporânea com passos da dança folclórica, sem se tratar, no
entanto, de uma manifestação folclórica propriamente dita. Apresenta trabalhos de solos, duos, trios e
conjuntos, em coreografias com estilo próprio elaboradas por Silvana Conti. Trata-se de um espetáculo
alegre com ritmos bem brasileiros.
“É NOSSO
O que não sei?
Está tão aqui, tão lá
Tão no chão, como o novelo que desalinha
E costura uma forma outra de uma pátria de todos os ritmos.
De uma mãe, de muitos filhos
Gerados no batuque melódico de corações diferentes.
Rentes no horizonte da vida.
Maracaturados no prolongamento de um corpo
Chamado País.
Por isso, vezes sei,
Que ainda não sei.
O que é nosso.”
(Dartan)
SESC SANTOS
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: FOMANÇA CLOWN
REALIZAÇÃO: Cia. Tan-Tan
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo2 do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA.
Sinopse: “Fomança Clown” - é um espetáculo inspirado no texto “Esperando Godot” de Samuel Becket.
Ao receberem um convite para uma festa, dois personagens irmãos (Feno e Néio), criam um universo de
expectativas sobre a chegada dos convidados que se concretiza quando percebem que são os únicos.
Dentro desse ambiente é criado, com muito humor e descontração, através da linguagem clownesca, um
mundo de descobertas e brincadeiras dos dois personagens excêntricos. A grande surpresa é o que ainda
estava por vir!!!!
SESC SÃO CARLOS
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: HISTÓRIAS COM DESPERDÍCIOS
REALIZAÇÃO: Teatro De La Plaza
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos de Ciclo2 do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Sinopse: Espetáculo de teatro de animação para todas as idades. O palco é um monte de sucata. Ninguém
poderia imaginar que todo esse lixo se transformará em um belo cenário, onde acontece uma apaixonante
história que mesclará amor, aventura, humor e muita poesia.
Em um incrível exemplo de aproveitamento e reciclagem dos “desperdícios” de uma grande cidade, o
espetáculo conta a história de um catador de lixo em seu trabalho diário pelas ruas.
No amanhecer de mais um dia, ao vasculhar o lixo, ele encontra um velho rádio, talvez aquele que dera,
em um passado distante, de presente à sua amada. É então que o homem mergulha em suas lembranças
e, com incrível habilidade, transforma, à vista do público, toda a sucata que se encontra espalhada pelo
palco em um belo cenário, que usará para contar a história de sua vida.
Caixas de papelão são transformadas em prédios e casas, tecidos verdes em grandes gramados, uma velha
garrafinha plástica em um potente trator e assim por diante. Ao concluir a montagem teremos em cena
dois países, separados por um rio caudaloso.
Não somente constrói os bonecos, personagens de sua história, com garrafas plásticas, espumas e etc,
como também os anima como brinquedos num jogo divertido e encantador.
No entanto, em uma disputa por recursos hídricos, os dois países mergulharão em hostilidades que os
conduzirão a uma inevitável guerra que, aí sim, transformará em verdadeiro lixo todas as coisas. O ator,
em uma linguagem simples e acessível, discute, de forma comovente, importantes aspectos do
comportamento humano e questiona esta nossa pressa em nos livrarmos de supostos “lixos”. Pois é aí que
o catador de lixo se revela o encantador e apaixonante poeta que nos deixará uma bonita mensagem de
esperança.
SESC SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: A-LA-PI-PE-TUÁ!!
REALIZAÇÃO: Grupo Seres de Luz Teatro
DURAÇÃO: 60 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: O público está aguardando o momento em que o espetáculo comece, os clowns chegam com
tanta bagagem que poderíamos falar que a trupe está formada por muitos artistas, mas são só eles:
Tanguito e Jasmim. Ela o admira, e ele tem um narcisismo formidável, juntos pretendem fazer acreditar
que a magia é difícil e que a força hercúlea pode romper pesadas correntes. “A-la-pi-pe-tuá!” transportou
ao teatro o clima da chegada dos artistas mambembes e toda a sua parafernália, a preparação das
estruturas circenses, o picadeiro e as gags, com o intuito de resgatar e recriar números clássicos da
clowneria e do circo-teatro. O espetáculo se desenvolve como se estivéssemos no picadeiro, num espaço
quase circular, um mandala, a representação do mundo. O espetáculo convida o público para compartilhar
a magia da comunhão entre artista e espectador. “A-la-pi-pe-tuá” consegue durante mágicos e delirantes
momentos que o público participe e protagonize com entusiasmo e inocência de cada uma das cenas que
a dupla propõe. As mágicas serão desvendadas, os truques denunciados, mas sempre estarão presentes o
jogo, a emoção e a ingenuidade dos clowns. É a particular maneira de Tanguito e Jazmim executar estas
incríveis provas que torna A-la-pi-pe-tuá! um espetáculo especialmente encantador.
SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: AS VELHAS FIANDEIRAS
REALIZAÇÃO: As meninas do conto
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: - Essa é a história de uma menina que não gostava de fiar, por mais que sua mãe mandasse. Um
dia ela é levada ao palácio da Rainha onde se vê obrigada a fiar uma enorme quantidade de lã. Com a
ajuda de três velhas muito esquisitas, ela muda seu destino.
Baseado nos contos “As Fiandeiras” dos irmãos Grimm e “As Três Velhas” de Câmara Cascudo.
Desde o princípio, a figura das três velhas nos atraiu pela possibilidade do jogo cômico, pela poesia,
musicalidade e composição física das personagens. Para isso pesquisamos a técnica dos Bufões, seres que
estão à margem da sociedade e têm um olhar crítico e debochado sobre o mundo; zombam de tudo e têm
a incrível capacidade de serem grotescos e sublimes ao mesmo tempo.
Em 2004 este espetáculo foi vencedor do Prêmio APCA, na categoria de Melhor Espetáculo Infantil e
também dos Prêmios Coca-Cola FEMSA, nas categorias de melhor espetáculo, melhor música e melhor
texto.
SESC SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: AS AVENTURAS DE BAMBOLINA
REALIZAÇÃO: Cia. Pia Fraus
DURAÇÃO: 60 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE.
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ciclo1 do Ensino Fundamental.
Sinopse: ‘“As Aventuras de Bambolina” - Bambolina é uma boneca de pano como outra qualquer, que
vive sem problemas com sua dona... até o dia em que, de repente, vai parar no olho da rua! Jogada de lá
pra cá, sem carinho, sem casa... Será que alguém vai querer Bambolina novamente?
Depois de muitas aventuras, Bambolina finalmente encontra seu verdadeiro destino, e chega ao fim de
sua história como estrela de um grupo de teatro de manipulação de bonecos.
Partindo da proposta de linguagem da companhia, que tem como base a criação de espetáculos de
manipulação de bonecos com pouquíssimo uso da palavra, acabamos chegando ao livro homônimo de
Michele Lacocca: uma história contada inteiramente com imagens, sem nenhuma palavra, e que tem
como protagonista uma boneca de pano levada de um lado para o outro por seus donos/manipuladores. A
identificação com a história foi imediata!
É a primeira vez que encontramos um texto visual sem palavras, com conteúdo profundo e poético, e ainda
por cima com a presença de uma boneca como personagem principal. É bom lembrar também que o livro
possui a chancela de altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil.
A adaptação busca ser o mais fiel possível a atmosfera do livro e aos traços de seu criador. Para isso,
contamos com a colaboração do autor no processo de adaptação.
O espetáculo é pautado no trabalho corporal dos atores, na composição de cada personagem e,
principalmente, na relação destes com Bambolina, tentando aproximá-los o máximo possível do que foi
desenhado no livro.
A manipulação do cenário também cria uma coreografia a parte, por ser formado por grandes painéis que se
encaixam como em um grande livro cujas páginas são possíveis de se arrancar e deslocar pelo palco. Assim
são criadas as mais diversas composições e coreografias com os desenhos que ilustram a história original: o
quarto da primeira dona de Bambolina, uma praça, um viaduto, e até mesmo um teatro. Além disso, reforça
a idéia de que nosso ponto de partida foi mesmo um livro que está sendo lido junto com a platéia.
A relação com os objetos e as movimentações em cena interage com as brincadeiras da infância: o carro
de polícia que é manipulado como numa brincadeira de carrinho, a boneca que se torna parceira de dança,
o esconde-esconde para fugir da polícia...
Tudo em busca de uma linguagem mais lúdica e próxima do contexto do livro, fazendo da leitura uma
brincadeira divertida para todos.
SESC SOROCABA
Local: Biblioteca Infantil de Sorocaba End.: Rua da Penha, 673 – Centro
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: GUARDA – ZOOL
REALIZAÇÃO: Cia. Circo de Bonecos
DURAÇÃO: 50 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo1.
Sinopse: O espetáculo conta a história de dois amigos atrapalhados que se preparam para um dia de
passeio à praia. A confusão começa assim que pisam na areia e só termina no fim do espetáculo, sem que
os atores saiam de cena um só segundo. Os limites do "isso pode" e "isso não pode", tão caros entre pais e
filhos, temperam com comicidade os diversos conflitos do espetáculo. Criada em 1999, a Cia. Circo de
Bonecos é dirigida por Cláudio Saltini, que há mais de vinte anos se dedica ao trabalho com bonecos,
tendo participado de importantes grupos do cenário do Teatro de Animação paulistano. O espetáculo
recebeu o prêmio APCA de Melhor Direção.
SESC TAUBATÉ
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: CARTA DE UM PIRATA
REALIZAÇÃO: Vinícius Piedade
DURAÇÃO: 60 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Médio e EJA
Sinopse: Um pirata escreve uma carta pra a mãe há muito tempo, e o ator traz essa carta para o palco
utilizando pra isso o essencial (corpo, voz, sensibilidade), de maneira a explorar todas as suas nuances, que
vão do humor genuíno ao inconformismo radical, fazendo da peça uma Comédia Inconformada.
Apresentação e concepção
Carta de Um Pirata é um espetáculo concebido inicialmente dentro do Projeto Solos do Brasil, que teve
a coordenação artística de Denise Stoklos e a participação de outros grandes nomes do teatro brasileiro e
mundial como Antonio Abujamra, Gianni Ratto, Luis Louis, Eduardo Coutinho, Hugo Rodas e Ricardo
Napoleão.
O projeto Solos do Brasil estabeleceu um núcleo de pesquisa teatral voltado para a investigação do
trabalho do ator e o aproveitamento máximo de seu potencial criador, seguindo, a princípio as bases do
Teatro Essencial.
O Teatro Essencial coloca o foco principal do trabalho teatral sobre a matéria viva que é o ator com seus
recursos humanos: voz, corpo, inteligência, intuição. O projeto proporcionou um período de estudo que
possibilitou a sólida formação do ator, juntamente com o aprofundamento e a maturação da pesquisa
efetuada.
Ao fim do projeto, que contou com uma temporada no Centro Cultural São Paulo, o ator continuou de
maneira independente a criação embrionária que se deu durante o processo. Aprofundou seu estudo não
só das técnicas do Teatro Essencial, mas dos temas abordados no espetáculo e das relações dele com o
público, avançando em sua pesquisa em busca de uma obra mais consistente.
Assumiu o lema Trabalho Em Progresso (work in progress) e iniciou apresentações pela periferia de São
Paulo num laboratório fundamental para existência da peça. Então a partir dessa trajetória solo, dentro
dessa filosofia de construção na prática, após aquele grande período de preparação (durante o Solos do
Brasil), a peça ganhou corpo, forma e conteúdo. Nasceu Carta De Um Pirata, uma Comédia Inconformada.
O Espetáculo
Um Pirata escreveu uma carta pra mãe, há muito tempo, e o ator leva essa carta para o palco. Na carta, o
pirata mergulha na própria existência em meio ao mar e traduz em palavras pra sua mãe. Na peça, o ator
traduz essas palavras em expressividade. Não se trata de ler ou repetir as palavras ditas na carta e sim
fazê-las ter vida, fazendo da comunicação ator-público não apenas uma representação, e sim algo paralelo
à comunicação pirata-mãe. Os motivos que fizeram o pirata virar pirata são os mesmos que o ator tem pra
ser ator; “os motivos que levaram o pirata a escrever a carta pra mãe sem piedade nem pena, são os
mesmos que fizeram o ator levar essa carta pra cena: Inconformismo”.
A peça se passa em vários planos diferentes (de narrativa e estética). Em um momento, o pirata está no
mar em calmaria escrevendo a carta; em outro, o ator está no palco explicando quem eram os piratas.
Uma tempestade no mar é coreografada pelo ator-pirata. Sensações e questionamentos pessoais são
expressados pelo ator em meio ao barco pirata. O pirata apresenta seus companheiros de barco. Fala dos
amores vividos em terra firme quando o barco aportava. O barco pirata persegue e afunda um barco
“oficial”. Foge do ataque de um barco mais potente. O ator-pirata afirma o tentar, tentar e tentar dia-a-dia
uma vida digna. Trata-se de uma Comédia Inconformada, já que a carta foi escrita pelo pirata para sua
mãe em diferentes momentos, de risos, fúrias e dúvidas.
A peça se passa, sobretudo, na linha tênue entre o ator e o pirata, em um mergulhar na essência humana
de um ser apaixonadamente inconformado.
Palavras poéticas e palavras do dia-a-dia se misturam também em uma linha tênue entre a poesia
metafórica e a linguagem coloquial. Fragmentos de textos de outros autores e poetas se misturam na
busca de vitalizar a carta. De Shakespeare a Cazuza, de Gonzaguinha a Castro Alves. No caso de Castro
Alves, por exemplo, é citado de maneira visceral trechos do seu “Navio Negreiro” no momento em que o
barco pirata se defronta com um navio negreiro.
O corpo do ator, que se entrega ao acontecimento teatral, se assemelha ao corpo do pirata em
movimento no barco, em consonância com todos os seus ritmos e sensações.
A trilha sonora também tem uma participação muito ativa na construção dramatúrgica da peça, não sendo
apenas sonoplastia.
As técnicas do Teatro Essencial e as técnicas do trabalho desenvolvido por Piedade chamado Ator
Inconformado, como a desconstrução de gestos já estabelecidos, a variação de tom e volume de voz e as
mudanças rítmicas são os alicerces da peça, tal como as idéias de Peter Brook, Artaud e Grotowski.
A dramaturgia da peça pretende explorar as mais diversas nuances dessa carta, de maneira a atingir os
mais diversos públicos, já que as várias camadas de profundidade da peça percorrem desde o humor mais
simples e refinado, até a poesia mais revoltada e consistente, sendo um convite à reflexão sobre o viver
em sociedade hoje e sempre.
SESC TAUBATÉ
LINGUAGEM: Teatro
ESPETÁCULO: O COMECIM DAS COISAS
REALIZAÇÃO: La Cascata Cia. Cômica
DURAÇÃO: 60 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Este espetáculo é recomendado para alunos do Ensino Fundamental Ciclo1 e 2.
Sinopse: Inspirada no livro Gênesis e na cultura popular do Vale do Paraíba, a peça reconta o mito
universal utilizando elementos regionais.
Partindo da hipótese de que as primeiras montanhas do mundo formaram o Vale do Paraíba, e o primeiro
rio, “fruto da lágrima divina” foi o Paraíba do Sul, Deus se inspirou na beleza de suas primeiras obras do
Vale para dar vida ao homem, a mais especial de suas criaturas.
Deus, Adão, Eva e a Serpente são os personagens que figuram essa conhecida história sobre a criação do
mundo. Com isso a peça aborda temas essenciais, comum à condição humana em qualquer lugar do
tempo e do espaço.
O Comecim das Coisas conta a história da criação divina a partir do Vale do Paraíba, onde Deus ponteando
sua viola compôs o mundo e o homem. “No comecim das coisas”, quando não se havia vivente, quando o
sonho era a semente. Deus fez o céu e a terra. “E durante sete dias de dura lida brotou de suas mãos o
milagre da vida”
Utilizando técnicas do teatro narrativo, o grupo reconta a história da humanidade de maneira poética e
divertida. Com versões diferentes para palco e rua, o espetáculo pode ser facilmente adaptado qualquer
tipo de espaço.
O grupo tem como objetivo a pesquisa da linguagem cômica, da poética das cantigas e danças populares
como um meio de comunicação direta com o público. Inspirado nos trabalhos artesanais característicos da
região do Vale do Paraíba, os figurinos são compostos por retalhos de pano, fuxicos e rendas criados por
Eva Sielawa. As cores da cenografia e adereço foram inspiradas nos trabalhos das figureiras do Vale, que
modelam e pintam com argila e tintas coloridas as cenas cotidianas e míticas do universo da cultura
popular.
Uma das características comuns entre os quatro atores é o interesse pelo trabalho musical, que é um dos
destaques do espetáculo. Viola, violão, pandeiro, triângulo e zabumba foram os instrumentos utilizados
pelos atores para a criação musical da peça, sob orientação de Paulo Williams.

Documentos relacionados