Espumas de poliuretano

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Espumas de poliuretano
Espumas de poliuretano Objectivo Produção de espumas de poliuretano com composições diferentes para fins diferentes. Introdução As espumas de poliuretano são produzidas através da reacção de um di‐isocianato (molécula com dois grupos isocianato, a azul) com um diol (molécula com dois grupos álcool, a vermelho). Os grupos cianato ligam‐se aos grupos OH do diol, formando cadeias mais ou menos longas. O grupo isocianato fornece a rigidez ao material final enquanto que o diol transmite a plasticidade. Assim, alterando as proporções dos dois constituintes pode produzir‐se espumas de poliuretano com mais ou menos rigidez/plasticidade. Assim, uma cadeia do tipo seria mais plástica do que uma cadeia como esta Existe uma vasta gama de aplicações das espumas de poliuretano, consoante as proporções dos dois constituintes: Espumas de poliuretano Fibras fatos de banho vestuário elástico (spandex, lycra) isolamento de vestuário Espumas enchimento de almofadas verniz sintético Revestimentos pavimento de salas de dança Objectos moldados coração artificial bolas de bowling Misturando os dois componentes numa proporção mais rica em isocianato, obtém‐se um poliuretano expandido, uma espuma rígida utilizada na construção civil para fixar portas e janela e funcionando como isolante térmico. Misturando os dois componentes numa proporção mais rica em diol, obtém‐se um poliuretano flexível, uma espuma maleável a lembrar as bolas de anti‐stress, usada como revestimento aderente. Espumas de poliuretano Pode se notar as diferenças na estrutura das duas espumas, não só na consistência como também por Microscopia Electrónica de Varrimento. Poliuretano Expandido Poliuretano Flexível Material e Reagentes 2 copos de plástico e uma vareta de plástico Oligómero de di‐isocianato e oligómero de diol, para produção de poliuretano compacto, expandido e/ou flexível. Parte Experimental Para a produção de poliuretano compacto, utilizado em moldes, e do poliuretano expandido, utilizado como isolante na construção civil, juntar quantidades iguais do oligómero de di‐
isocianato e do diol. Pode se utilizar uma balança de uma ou duas casas decimais para a pesagem destas quantidades. A massa de cada oligómero deve rondar os 3 g. Para a produção de poliuretano flexível, utilizado como revestimento antiderrapante, juntar 1 quantidade do oligómero de di‐isocianato para 2 quantidades do oligómero de diol, por exemplo, 2g de di‐
isocianato para 4 g de diol. Após as pesagens dos 2 componentes, misturar com agitação energética. A reacção é exotérmica e liberta‐se calor. Quando a mistura estiver homogénea e a espuma começar a formar‐se interrompe‐se a agitação de modo a evitar a perda de gás que se forma na reacção e assim o aumento de volume da espuma. Não tocar no polímero enquanto não secar bem. Pode adicionar uma pequena quantidade de corante a um dos constituintes para produzir espumas coradas de poliuretano.