Materiais de Acabamentos para Construção

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Materiais de Acabamentos para Construção
Materiais de Acabamentos
para Construção
AULA 2 - ROCHAS ORNAMENTAIS
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Prof. Roberta Vendramini
1
Introdução
De acordo com Chiodi Filho (1995 apud QUITETE E
FRASCÁ, 2010):
Rochas ornamentais e para revestimentos são
aquelas capazes de ser extraídas em blocos ou
placas recortadas em formas diversas,
beneficiadas através de esquadrejamento,
polimento ou lustro, para emprego in natura
ou trabalhadas, como revestimento de
edificações (pisos, fachadas, paredes, soleiras
e colunas) ou peças decorativas (esculturas
tampos e pés de mesas, pias, balcões e arte
funerária).
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Introdução
Objetivos da aula:
• conhecer as rochas naturais usadas como
revestimentos e objetos de decoração;
• diferenciar propriedades entre mármores e granitos;
• conhecer os sistemas de fixação das rochas naturais;
• conhecer as pedras industrializadas que reproduzem as
rochas naturais ornamentais.
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1. Propriedades dos minerais
Mineral:
• substância sólida natural, inorgânica e
homogênea;
• possui composição química definida;
• estrutura cristalina característica.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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1.1 Dureza
• resistência do mineral ao risco ou abrasão;
• medida pela resistência que a superfície do
mineral oferece ao risco por outro mineral ou
por outra substância qualquer;
• referida a uma escala padrão de dez minerais:
Escala de Mohs.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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1.1 Dureza
Tabela 01: Escala de Mohs
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
1.1 Dureza
Resumindo:
Fonte: Marmoria Itaarte (2010)
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1.2 Tenacidade
• resistência que os minerais oferecem à flexão,
ao esmagamento, ao corte etc;
- micas são flexíveis e elásticas;
- quartzo, feldspatos, calcita são quebradiços.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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1.2 Tenacidade
De acordo com Botelho (2006):
• As pedras (mármores) resistem
bem à compressão e muito mal à
tração e à flexão. Por isso, as
colunas de mármore podem ser
bem altas, gerando altas tensões
de compressão.
• Colunas gregas: precisavam ficar
muito próximas umas das outras
porque as vigas apoiadas sobre as
mesmas eram de pedra, que não
tinham resistência à flexão.
Figura 01: Colunas gregas
Fonte: Botelho (2006)
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1.2 Tenacidade
A estrutura desta ponte de
mais de 300 anos é
simples:
• no arco, as pedras
apoiam-se umas nas
outras;
• este arco é apoiado nas
laterais pelas pedras
assentes na base;
• com as pedras
encaixadas, tem-se uma
construção duradoura.
Figura 02: Ponte em arco com pedras em São João del Rey (MG)
Fonte: Botelho (2006)
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2. Rochas Naturais
Rocha – geologia
• corpo sólido natural;
• agregado de um ou mais minerais;
• resulta de um processo geológico determinado;
• (condições de temperatura e pressão).
Rocha – engenharia: material firme e consolidado que não
pode ser escavado unicamente por métodos manuais.
Pedra = conceito comercial
• uma rocha se transforma em pedra depois de sua extração
e sua preparação para o consumo industrial ou na
construção civil.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2. Rochas Naturais
Processo de formação na natureza
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 03: Produção e beneficiamento de pastilhas em Ônix
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 04: Blocos de pedra durante a mineração ou explotação
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 05: Blocos em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 06: Placas em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 07: Beneficiamento das peças em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 08: Beneficiamento das peças em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 09: Estudo da paginação em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 10: Piso em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 11: Piso em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 12: Detalhe da paginação em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 13: Bancada, banheira e revestimento em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Estrutura da produção e beneficiamento
Figura 14: Detalhe paginação parede em Mármore Calacata Gold
Fonte: Marmoraria Itaarte (2010)
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2. Rochas Naturais
Nomenclatura
Não existe regra (lei, acordo setorial ou norma brasileira):
• Clássica - Cor predominante + procedência (Azul Bahia,
Vermelho Capão Bonito, Branco Espírito Santo).
• Fantasia - Livre pensar e criatividade (Café Imperial,
Asa Branca, Ás de Paus - Ás de Goiás, New Capão
Bonito, Iridium).
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2. Rochas Naturais
Nomes comerciais
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2. Rochas Naturais
Outros nomes
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2. Rochas Naturais
Condicionantes do Aproveitamento
• Padrão estético - cor, textura, estrutura e homogeneidade,
determinados pela natureza (composição mineral, padrões
de fluxo ou deformações impressos na rocha).
• Propriedades físico-mecânicas - resposta da rocha a
processos de alteração, desgaste, deformação, impacto e
dilatação térmica, entre outros.
• Características de mercado - ditadas pela viabilidade
técnica da lavra, concorrência com outros materiais e pelo
modismo.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2.1 Tipos de acabamentos
• Os acabamentos são responsáveis pela textura final do
material, seja mármore ou granito, realizado a partir de
diferentes processos. Antes de definir o material, deve-se
considerar não só o aspecto da peça mas também a indicação
do fornecedor para seu uso.
• Os profissionais da pedra natural têm desenvolvido, ao longo
dos tempos, diferentes acabamentos de superfície, com
funções distintas como o embelezamento ou a antiderrapagem, entre outros.
• A seguir, serão apresentados alguns acabamentos utilizados
em pedras naturais com base em dados da Marmoraria Tons
de Pedra (2011).
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2.1 Tipos de acabamentos
Polido
Uma superfície brilhante,
espelhada, lustrada, que
realça a coloração
completa dos materiais,
bem como as suas
características específicas
(o grão, os veios, etc).
Figura 15: Piso em Ônix Branco polido
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
Totalmente plano e liso,
este acabamento
transmite sentimentos
de nobreza e requinte e
revela toda a beleza e
força da pedra natural.
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2.1 Tipos de acabamentos
Levigado
Uma superfície suave,
totalmente lisa e plana,
que mostra a verdadeira
coloração dos materiais
sem o brilho e a
pormenorização do
acabamento polido.
Figura 16: Bancada em Travertino Noce Levigado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
Muito em voga, este
acabamento é
considerado muito
acolhedor e confortável.
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2.1 Tipos de acabamentos
Bruto ou Serrada
Sem nenhum tipo de
acabamento, apresenta-se
com as características
naturais.
É serrado nas dimensões e
espessuras usuais ou sob
encomenda. Indicado para
áreas externas, mas também
usado em áreas internas.
Menos oneroso, costuma ser
especificado em projetos com
orçamentos mais reduzidos.
Figura 17: Travertino Romano Bruto
Fonte: Google Images (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Escovado
Antiderrapante, o acabamento
escovado não é liso ao toque sendo
porém totalmente adequado para
pavimentação plana.
De superfície semirrugosa e
comparativamente mais suave do
que o acabamento jateado, o
material com acabamento
escovado tem tido grande
aceitação junto aos arquitetos e
proprietários.
Na verdade, esta superfície deixa
transparecer mais a coloração
original do material ao mesmo
tempo que o torna antiderrapante.
Figura 18: Piso e parede em Mármore Perlino Rosa
Escovado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Apicoado
Feito a partir de impactos de
ponteiro, dá um aspecto poroso
e uniforme às pedras. É indicado
somente para granitos com
espessura igual ou superior a
2cm e para áreas externas
devido às propriedades
antiderrapantes.
Este acabamento suaviza a
coloração dos materiais,
esbranquiçando-os ligeiramente.
Figura 19: Piso com acabamento apicoado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
Fonte: Marmo Design (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Apicoado
Embora seja indicado para
áreas externas, o
acabamento apicoado pode
também ser usado em
detalhes de ambientes
internos, como esta lareira
que apresenta os frisos com
acabamento levigado e a
superfície apicoada.
Figura 20: Lareira com jogo de acabamentos
apicoado e levigado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Jateado
O acabamento jateado é
antiderrapante e semirrugoso,
suficientemente plano e muito
indicado para pavimentação
externa, podendo ser usado
também em ambientes internos.
Figura 21: Granito com acabamento jateado
Fonte: Google Images (2011)
Comparativamente, este
acabamento é menos rugoso que
o apicoado e mais irregular ao
toque do que o escovado. Da
mesma forma, deixa transparecer
mais a coloração do material do
que o apicoado, mas menos do
que o escovado.
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2.1 Tipos de acabamentos
Flameado
Produzido através da exposição da
pedra a altas temperaturas.
O acabamento flameado é
suficientemente plano para
pavimentação, embora admita
variações no relevo da sua superfície e
aparente uma face composta por
camadas ou “lascas”.
Único nos efeitos que produz, torna as
superfícies antiderrapantes ao mesmo
tempo que muda a coloração original
do material e lhe dá as variações
próprias de uma “face com diferentes
cotas de relevo”.
Figura 22: Piso com acabamento flameado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Riscado
O acabamento riscado é
uma das opções mais
dispendiosas a nível de
acabamentos.
Única no efeito que dá à
pedra, esta solução exige
uma fresa específica e
relativamente mais
tempo para produção.
Figura 23: Parede com acabamento riscado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Espatacado
De superfície irregular, este
acabamento não é usado para
pisos, mas antes em
revestimentos e detalhes.
Para superfícies espatacadas,
deve-se considerar material a
partir de 5cm de espessura,
uma vez que parte desta
espessura será quebrada com as
ferramentas próprias até ficar
com aproximadamente 3cm de
espessura base.
Figura 24: Paredes com acabamento espatacado
Fonte: Marmoraria Tons de Pedra (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Figura 25: Acabamentos de borda
Fonte: Google Images (2011)
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2.1 Tipos de acabamentos
Paginação
• modo de combinar e encaixar as peças de acabamento (cerâmica,
porcelanato, pedras, etc) tanto em pisos quanto em paredes;
• é a paginação que dá personalidade ao revestimento e ajuda a
definir a quantidade de peças necessárias a um certo ambiente;
• no piso, apesar dos modismos, algumas soluções simples e
tradicionais continuam sendo as preferidas: o efeito de tabuleiro de
xadrez associando peças quadradas de duas cores; a chamada
amarração de tijolo, na qual as fileiras de placas se desencontram e
adquirem uma aparência igual à de parede de tijolos; o desenho do
tipo escama de peixe também é muito usado nos assentamentos de
pequenas peças retangulares;
• as pedras naturais podem ser paginadas em forma de mosaicos,
tozetos (filetes de 10 x 10 cm) ou cabochons (detalhes quadrados).
Fonte: Revista Arquitetura e Construção [200?]
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2.1 Tipos de acabamentos
Paginação
Figura 25: Mosaico em pedras naturais
Fonte: Botelho (2006)
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2.1 Tipos de acabamentos
Paginação
Figura 26: Composição com pedras tipo mosaico português
Fonte: Midori, Medina e Alves (2006) – Foto: André Fortes
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2.1 Tipos de acabamentos
Paginação
Figura 27: Mosaico com mármore nero, travertino e giallo
Fonte: Midori, Medina e Alves (2006) – Foto: André Fortes
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2.2 Rochas Ígneas Vulcânicas
• vulcânicas ou extrusivas;
• formadas na superfície terrestre;
• extravasamento explosivo, ou não, de lava por
orifícios vulcânicos;
• resulta em material vítreo ou cristalino de
granulação fina.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2.2 Rochas Ígneas Vulcânicas
Tabela 02: Rochas ornamentais ígneas vulcânicas ou extrusivas
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2.2 Rochas Ígneas Vulcânicas
Riólito
• rocha ígnea vulcânica, correspondente extrusiva do
granito, chamado também de quartzo-pórfiro;
• é densa e possui uma granulação fina. A sua
composição mineral inclui geralmente quartzo,
feldspatos alcalino e plagioclásio. Os minerais
acessórios mais comuns são a biotita e piroxênio;
• sua cor é cinza avermelhada, rosada, podendo ser até
preta, com textura variando de afanítica a porfirítica,
possuindo em alguns casos um certo arranjo orientado
como consequência do movimento da lava.
Fonte: Wikipedia (2011)
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2.2 Rochas Ígneas Vulcânicas
Riólito – rocha ornamental
Obs: também classificada
como uma Rocha
Metamórfica Quartzito
Figura 28: Granito Azul Paramirim (nome comercial inclui “granito”)
Fonte: Google Images (2011)
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2.2 Rochas Ígneas Vulcânicas
Basalto
• rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto
é, os cristais não são vistos à vista desarmada,
podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser
constituído integralmente de vidro;
• constituída principalmente de plagioclásio e piroxênio
e, em muitos casos, de olivina. Como minerais
acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de
ferro e titânio;
• apresenta cor escura acentuada, sendo muito
explorada para a construção civil.
Fonte: Wikipedia (2011)
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2.1 Rochas Ígneas Vulcânicas
Basalto – rocha ornamental
• apresenta o termo “granito” no nome comercial
Figura 29: Granito Preto Absoluto
Fonte: Google Images (2011)
Figura 30: Granito Preto Absoluto
Fonte: Galeria do Mármore (2011)
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2.2 Rochas Ígneas Vulcânicas
Basalto – rocha ornamental
Figura 31: Escada em Granito Preto Absoluto
Fonte: Medeiros, Medina e Alves (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
• plutônicas ou intrusivas;
• formadas em profundidade no interior da
crosta terrestre.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Tabela 03: Rochas ígneas plutônicas ou intrusivas
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Granito
• rocha formada por lava vulcânica endurecida com três
minerais: grãos de quartzo, mica e feldspato em grandes
profundidades, onde acontece o resfriamento e sua
solidificação;
• minerais acessórios: titanita, zircão, apatita, magnetita e, às
vezes, granada;
• destaca-se pela sua dureza e resistência, pois dificilmente
risca ou consegue ser agredido por produtos químicos;
• como rocha ornamental, o granito é usado em locais de
grande circulação, fachadas de edifícios, pisos de cozinha,
sendo os banheiros e bancadas ideais para sua utilização.
Fonte: Quitete e Frascá (2010)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Granito – rocha ornamental
Figura 32: Granito Vermelho Capão Bonito
Fonte: Galeria do Mármore (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Granito – rocha ornamental
Figura 33: Granito Branco Ceará
Fonte: Google Images (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Granito – rocha ornamental
Figura 34: Granito Cinza Mauá
Fonte: Google Images (2011)
Figura 35: Granito Cinza Corumbá
Fonte: Galeria do Mármore (2011)
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Figura 36: Granito Cinza Andorinha
Fonte: Galeria do Mármore (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Granito – rocha ornamental
Figura 37: Granito Verde Labrador
Fonte: Google Images (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Diorito – rocha ornamental
Figura 38: Granito Preto Piracaia (nome comercial inclui “granito”)
Fonte: Google Images (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Sienito – rocha ornamental
Figura 39: Granito Ás de Paus (nome comercial inclui “granito”)
Fonte: Google Images (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Sienito – rocha ornamental
Figura 40: Granito Azul Bahia (nome comercial inclui “granito”)
Fonte: Galeria do Mármore (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Sienito – rocha ornamental
Figura 41: Granito Marrom Bahia (nome comercial inclui “granito”)
Fonte: Cimagran Design (2011)
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2.3 Rochas Ígneas Plutônicas
Gabronorito – rocha ornamental
• apresentam o termo “granito” no nome comercial
Figura 42: Granito Preto Tijuca
Fonte: Google Images (2011)
Figura 43: Granito Preto São Gabriel
Fonte: Galeria do Mármore (2011)
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