redução oclusocervical, mesiodistal e na área dos dentes de

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redução oclusocervical, mesiodistal e na área dos dentes de
UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO
LILIAN SOUZA KRETTER DE CAMARGO
REDUÇÃO OCLUSOCERVICAL, MESIODISTAL E NA
ÁREA DOS DENTES DE PACIENTES COM CANINOS
DESLOCADOS POR PALATINO
BAURU
2011
LILIAN SOUZA KRETTER DE CAMARGO
REDUÇÃO OCLUSOCERVICAL, MESIODISTAL E NA
ÁREA DOS DENTES DE PACIENTES COM CANINOS
DESLOCADOS POR PALATINO
Dissertação apresentada à Pró-reitoria de
Pesquisa e Pós-graduação, como parte dos
requisitos para obtenção do título de Mestre
em Odontologia, área de concentração:
Biologia oral, sob orientação da Profa. Dra.
Maria Fernanda Martins-Ortiz.
BAURU
2011
Camargo, Lilian Souza Kretter de
C1728i
Redução oclusocervical, mesiodistal e na área dos
dentes de pacientes com caninos deslocados por palatino /
Lilian Souza Kretter de Camargo -- 2011.
119f. : il.
Orientador: Profa. Dra. Maria Fernanda Martins-Ortiz
Dissertação (Mestrado em Biologia Oral) –
Universidade Sagrado Coração – Bauru – SP.
1. Dente retido. 2. Dente canino. 3. Anomalia dentária.
4. Agenesia dentária. 5. Microdontia. I. Martins-Ortiz, Maria
Fernanda. II. Título.
DADOS CURRICULARES
LILIAN SOUZA KRETTER DE CAMARGO
NASCIMENTO: 21/07/1985 – Bauru/SP
FILIAÇÃO: José Fausto de Camargo Filho
Maria de Lourdes Souza Kretter
2005/2008 Curso de Graduação em Odontologia – Universidade Sagrado Coração.
Bolsista do PROUNI.
2007/2008 Iniciação Científica – Universidade Sagrado Coração.
Bolsista do CNPq – PIBIC.
2009/2011(Em andamento) Mestrado em Biologia Oral – Universidade Sagrado Coração.
Bolsista da CAPES.
Dedico esse trabalho, de forma carinhosa e
grata, aos meus queridos pais, Fausto e
Lourdes e às minhas irmãs Livia e Lucinha,
por compartilharem comigo todos os
momentos difíceis e alegres durante a
realização deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
•A Deus, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as
dificuldades, mostrar o caminho nas horas incertas e me suprir em todas as minhas
necessidades.
•À minha orientadora Profa. Maria Fernanda Martins-Ortiz, por acreditar em mim, me
mostrar o caminho da ciência com muito amor e dedicação, fazer parte da minha vida como
exemplo de profissional e de mulher. Agradeço, sobretudo, o privilégio de haver trabalhado
em um tema para o qual você tanto valoriza e estuda. Muito obrigada por tudo!
•Aos meus pais, Fausto e Lourdes, os mais profundos agradecimentos por suas sábias lições;
infundiram-me a confiança necessária para realizar os meus sonhos. Todo meu caminho até
aqui, muitas vezes com dificuldades, foi sustentado por muito apoio e incentivo dessas duas
pessoas. Além de tudo, agradeço muito pelo reconhecimento e pelo orgulho que me
demonstram.
•Às minhas irmãs e melhores amigas, Livia e Lucinha, que trazem tanta luz e gosto para
minha vida, um amor especial. Vocês são minhas maiores companheiras. Livia, além de
tudo, pela companhia de geração, gestação, nascimento, aniversário, profissão... Lucinha,
por todo amor e preocupação de todos os dias da minha vida... Obrigada por vocês
existirem!
•Ao André, que sempre me incentivou, apoiou, ajudou e entendeu a importância dessa etapa
da minha vida. Muito obrigada pela sua companhia e amor, essenciais para qualquer
conquista profissional.
•Ao Profo. Maurício de Almeida Cardoso sou imensamente grata pela grande ajuda em
disponibilizar todo o valioso arquivo de pacientes de muitos anos de trabalho em suas
clínicas. A rara e rica amostra conseguida é fruto do seu exemplar trabalho. A realização
dessa pesquisa só foi possível a partir da sua confiança e boa vontade, sempre dispensadas a
minha pessoa desde o início da minha vida na odontologia. Levo-te como exemplo de
profissional e inspiração para a docência. Muito obrigada!
• À Profa. Solange de Oliveira Braga Franzolin meus agradecimentos por sua permanente
solicitude em todas as fases do projeto com muito carinho, bem como pelo cuidado com sua
avaliação na qualificação dessa pesquisa. Agradeço muito por toda ajuda e todo amor
permanente, dispensado não só a mim, mas a todos que lhe conhecem, é unânime a adoração
que todos têm pela sua pessoa.
• Ao Profo. José Roberto Lauris pela realização da análise estatística, mesmo com muito
trabalho e pouco tempo disponível, sempre me orientando e respondendo as minhas muitas
dúvidas. Obrigada!
•À coordenadora do meu curso de mestrado Profa. Leda Aparecida Francischone de Oliveira,
por toda ajuda e atenção disponibilizadas com muito carinho, sempre.
• Ao Profo. Alberto Consolaro meus agradecimentos por fazer parte da concepção desse
trabalho e pela contribuição com seus valiosos ensinamentos.
• Ao Antônio Geraldo de Oliveira pela grande contribuição com suas pesquisas, que
fundamentaram meus estudos e me inspiraram em novas buscas. Admiro-o pela pessoa e
profissional transmitidos por minha orientadora.
• Ao Profo. e grande referência na odontologia Leopoldino Cappellozza Filho pela
disponibilização de seus casos clínicos e permissão de permanência temporária em sua
clínica para coleta da amostra da nossa pesquisa. A rica amostra coletada só foi possível pela
sua compreensão e ajuda. Muito obrigada!
• Aos Professores da disciplina de ortodontia da USC, José Antonio Zuéga Cappellozza,
Sara Nader Marta, Maurício de Almeida Cardoso e Maria Fernanda Martins-Ortiz, pela
autorização em realizar meu estágio em sua disciplina.
• Às minhas colegas do curso, Marisa, Rachel, Patrícia, Viviane, Liliana, Lyzete, agradeço
pela companhia e conselhos de todos os dias de encontros nas aulas.
• Ao Fernando, meu agradecimento pela grande ajuda na seleção da amostra.
• À Lilian, Gisele e Cristina pela ajuda e disposição em separar os modelos e prontuários dos
pacientes.
• À Cida e Val, da clínica de ortodontia da USC, meus agradecimentos pelo empenho em
ajudar a todos. Obrigada!
• À Angela, Edson, Ana Carolina, Luzeneide, Josiane, Graziela, Nara, Karine, Maria Luísa,
Thaís e todos os funcionários da pós-graduação da USC pelo cuidado e simpatia sempre.
Obrigada a todos!
• À Universidade do Sagrado Coração por disponibilizar meu ensino, com muita qualidade e
humanismo desde minha graduação e permitir a realização de parte da pesquisa em suas
clínicas. Esse agradecimento estende-se à coordenadora do curso de odontologia Dra.
Cláudia de Almeida Prado Piccino Sgavioli.
•À CAPES pelo fornecimento da bolsa de estudos que garantiu o sustento financeiro para a
realização do curso e desta dissertação de mestrado.
EPÍGRAFE
“Há os que olham e os que enxergam”.
RESUMO
A forte correlação entre o deslocamento palatino dos caninos (PDC) e outras anomalias dentárias
indica a importância do diagnóstico precoce de possíveis alterações morfológicas para o
planejamento e prognóstico ortodôntico dos pacientes acometidos. O objetivo desta pesquisa foi
avaliar a possível associação da retenção de caninos superiores à alterações na largura mesiodistal,
comprimento oclusocervical e área da coroa dentária dos demais dentes permanentes. De um total
de 3.045 prontuários, selecionou-se uma amostra de 134 pacientes divididos em dois grupos com 67
pacientes, um grupo experimental apresentando deslocamento palatino dos caninos (PDC) e outro
controle sem qualquer anomalia dentária. Radiografias panorâmicas foram utilizadas para o
diagnóstico do deslocamento dos caninos e modelos de gesso utilizados para a confirmação do
diagnóstico e análise do tamanho das coroas, medindo-se com paquímetro digital, a largura
mesiodistal e o comprimento oclusocervical dos dentes permanentes. Os dados obtidos foram
submetidos ao teste t de Student (p<0,05) para comparação entre os grupos. Encontrou-se redução
estatisticamente significante no tamanho das coroas dentárias, em praticamente todas as medidas
em comparação ao grupo controle. Os dentes que mais apresentaram redução estatisticamente
significante foram os segundos molares, segundos pré-molares e o canino inferior esquerdo. Os
resultados indicam que o deslocamento palatino dos caninos (PDC) apresenta-se
concomitantemente à uma redução das coroas dos demais dentes permanentes, reforçando a
necessidade de diagnóstico precoce e plano de tratamento específico, considerando esta
característica de alteração morfológica dentária nestes pacientes.
Palavras-chave: Dente retido. Dente canino. Anomalia dentária. Agenesia dentária. Microdontia.
ABSTRACT
The strong correlation between the palatal displacement of canines (PDC) and other dental
anomalies indicates the importance of early diagnosis of possible morphological changes to
the planning and orthodontic prognosis of affected patients. The objective of this research was
to evaluate the possible association of retention changes in the upper canines mesiodistal
width, length and area of oclusocervical dental crown of the other permanent teeth. Of a total
of 3,045 records, we selected a sample of 134 patients divided into two groups with 67
patients, an experimental group showing palatal displacement of canines (PDC) and a control
without any dental anomaly. Panoramic radiographs were used for the diagnosis of
displacement of the canines and plaster models used to confirm the diagnosis and analysis of
the size of the crowns, measured with digital calipers, the mesiodistal width and length
oclusocervical of permanent teeth. The data were subjected to Student's t test (p <0.05) for
comparison between groups. It was found statistically significant reduction in the size of
dental crowns, in nearly all measures compared to the control group. The more teeth that
showed a statistically significant were the second molars, second premolars and lower left
canine. The results indicate that palatal displacement of canines (PDC) is presented
simultaneously with a reduction of the crowns of other permanent teeth, reinforcing the need
for early diagnosis and specific treatment plan, considering this characteristic morphological
changes in these dental patients.
Keywords: Retained tooth. Canine. Dental anomaly. Dental agenesis. Microdontia.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Paquímetro digital...................................................................................................27
Figura 2 - Marcações realizadas nas coroas dentárias.............................................................33
Figura 3 - Marcações realizadas na coroas dentárias – dentes posteriores..............................33
Figura 4 - Marcação do eixo vestibular da coroa clínica.........................................................34
Figura 5 - Marcação do eixo vestibular da coroa clínica nos molares.....................................34
Figura 6 - Posicionamento da régua para demarcação da linha “mésiodistal”........................35
Figura 7 - Posicionamento do paquímetro para medir a linha EVCC.....................................35
Figura 8 - Posicionamento do paquímetro para medir a linha mésiodistal.............................36
Figura 9 - Modelos dentários de paciente do grupo controle..................................................46
Figura 10 - Modelos dentários de paciente do grupo experimental........................................46
Figura 11 - Modelos dentários de paciente do grupo controle................................................47
Figura 12 - Modelos dentários de paciente do grupo experimental........................................47
Quadro 1 - Variáveis estudadas para as disgenesias dentárias.............................................28
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Amostra total dividida por sexo............................................................................29
Gráfico 2 - Amostra total dividida pela idade.........................................................................30
Gráfico 3 - Amostra do grupo experimental dividida pela idade............................................30
Gráfico 4 - Amostra do grupo controle dividida pela idade....................................................30
Gráfico 5- Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino..............................39
Gráfico 6 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por disgenesia......39
Gráfico 7 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por sexo..............40
Gráfico 8 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por dente.............40
Gráfico 9 - Média dos comprimentos dos dentes por hemi-arco.............................................45
Gráfico 12 - Média das larguras dos dentes por hemi-arco.....................................................45
Gráfico 13 - Média das áreas dos dentes por hemi-arco..........................................................46
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Comparação entre os grupos quanto à distribuição por sexo...............................38
Tabela 2 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior
direito......................................................................................................................................41
Tabela 3 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior
esquerdo...................................................................................................................................42
Tabela 4 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior
direito......................................................................................................................................43
Tabela 5 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior
esquerdo...................................................................................................................................44
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA...........................................................17
1.1 AGENESIA DENTÁRIA...................................................................................................18
1.2 TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA.........................................................................................20
1.3 MICRODONTIA E CONOIDISMO DENTÁRIO.............................................................21
1.4 COMPRIMENTO DO ARCO, DIASTEMA E APINHAMENTO DENTÁRIO..............22
1.5 IMPLICAÇÕES CLÍNICAS ORTODÔNTICAS..............................................................24
2 OBJETIVOS.........................................................................................................................26
3 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................27
3.1 MATERIAL........................................................................................................................27
3.2 MÉTODOS.........................................................................................................................27
3.2.1 Caracterização da amostra...........................................................................................28
3.2.2 Critérios de inclusão e exclusão....................................................................................29
3.2.3 Método de obtenção dos modelos.................................................................................30
3.2.4 Método de obtenção das radiografias..........................................................................30
3.2.5 Diagnóstico da retenção do canino...............................................................................31
3.2.6 Diagnóstico da agenesia dentária.................................................................................31
3.2.7 Diagnóstico da transposição dentária..........................................................................32
3.2.8 Diagnóstico do conoidismo dentário............................................................................32
3.2.9 Análise do tamanho da coroa dentária........................................................................32
3.2.10 Avaliação intra-examinador........................................................................................37
3.2.11 Cálculo amostral..........................................................................................................37
3.2.12 Análise dos dados.........................................................................................................37
4 RESULTADOS.....................................................................................................................39
4.1 COMPATIBILIZAÇÃO DA AMOSTRA..........................................................................39
4.2 DISGENESIAS ASSOCIADAS.........................................................................................39
4.3 TAMANHO DA COROA DENTÁRIA: COMPRIMENTO, LARGURA E ÁREA.........42
4.4 COMPARAÇÃO VISUAL ENTRE OS GRUPOS............................................................47
5 DISCUSSÃO.........................................................................................................................49
5.1 DA CONCEPÇÃO DO TRABALHO................................................................................49
5.2 DOS MÉTODOS EMPREGADOS....................................................................................51
5.2.1 Sobre o tipo de estudo: Retrospectivo..........................................................................51
5.2.2 Sobre o modelo experimental: Radiografias panorâmicas e modelos de gesso........51
5.2.3 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Gerais....................................51
5.2.4 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Idade mínima e máxima de
participação.............................................................................................................................52
5.2.5 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Terceiros molares................52
5.2.6 Sobre o diagnóstico da retenção do canino e das disgenesias....................................53
5.2.7 Sobre a forma de análise do tamanho da coroa dentária...........................................54
5.2.8 Sobre a análise estatística..............................................................................................55
5.3 DOS RESULTADOS..........................................................................................................55
5.3.1 Da amostra participante................................................................................................55
5.3.2 Da retenção do canino....................................................................................................56
5.3.3 Das disgenesias associadas.............................................................................................57
5.3.3.1 Do atraso da erupção dentária.......................................................................................59
5.3.3.2 Da agenesia dentária.....................................................................................................60
5.3.3.3 Da transposição dentária...............................................................................................61
5.3.3.4 Da microdontia e conoidismo dentário.........................................................................61
5.3.4 Da simplificação morfológica........................................................................................64
5.3.5 Do tamanho da coroa dentária dos demais dentes permanentes...............................65
6 CONCLUSÃO......................................................................................................................67
REFERÊNCIAS......................................................................................................................68
APÊNDICE A - Medidas obtidas a partir das medições das coroas dentárias.........................84
APÊNDICE B - Ficha para levantamento das disgenesias.....................................................100
APÊNDICE C - Ficha para quantificação das disgenesias.....................................................101
APÊNDICE D - Ficha comprimento-largura..........................................................................102
ANEXO A - Carta de aceitação do Comitê de ética em pesquisa..........................................103
ANEXO B – Artigo.................................................................................................................104
17
1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA
São considerados dentes impactados aqueles que não conseguiram irromper, atingindo
sua posição no arco dentário dentro do tempo esperado99 devido à falta de espaço, ao seu mau
posicionamento ou a outros impedimentos46. Em termos de nosologia pode-se questionar
sobre o termo “impactado”, pois a rigor, se o mecanismo predominante na etiologia do erro
eruptivo do canino for de ordem genética conforme sugerem as evidências e pesquisas mais
recentes4,37,63, então o termo impactado não seria o mais indicado, uma vez que o dente não
estaria impedido mecanicamente de irromper, sendo que muitas vezes não há uma barreira ou
obstáculo interferindo na trajetória eruptiva. Já o termo incluso seria incompleto, uma vez que
todos os elementos dentários apresentam-se inclusos em seus alvéolos. O termo consagrado
pela literatura é impactado, entretanto poderia-se sugerir o termo “retido” como o mais
adequado à condição destes caninos.
A retenção dentária constitui um problema freqüentemente encontrado na clínica
ortodôntica, sendo o canino superior o segundo dente mais afetado, depois dos terceiros
molares19, 106,109,170.
Envolvendo problemas estéticos e funcionais, a retenção do canino atinge cerca de 1
a 2% da população, é mais comum na maxila e pelo lado palatino61.
A etiologia da retenção do canino ainda não foi totalmente esclarecida, mas
provavelmente é multifatorial3,17,102,147. Os principais fatores descritos usualmente na
literatura são: discrepâncias em relação ao comprimento do arco e tamanho dos dentes,
posição anormal do germe dentário, qualquer retenção ou perda precoce do canino decíduo,
trauma local, presença de fissuras labiopalatinas, anquiloses, formações císticas e neoplásicas,
dilacerações radiculares e dentes supranumerários17,20,133.
A vivência clínica, especialmente ortodôntica, tem mostrado uma forte correlação
entre a retenção do dente canino, especialmente o seu deslocamento palatino (PDC) e outras
alterações dentárias, colocando em destaque uma possível influência genética na etiologia
desse evento 66.
Vários estudos têm associado ao deslocamento palatino do canino outras alterações
dentárias17,96,120,123,149, como as agenesias dentárias, microdontias e transposições dentárias,
apontando a hipótese de que estes eventos são covariáveis biológicos genéticos.
Os termos que caracterizam os distúrbios do desenvolvimento, na maioria das vezes
são confundidos e inadequadamente empregados.
Conceitualmente, eles são divididos em três: malformações, que são alterações
18
estruturais e numéricas de órgãos e tecidos que ocorrem durante a fase da organogênese no
período embrionário, ou seja, no período mais inicial do desenvolvimento; displasias, que são
distúrbios na diferenciação final, na organização e na maturação dos tecidos, ocorrendo
durante o período fetal e deformidades que alteram a forma e a posição final dos órgãos e
partes anatômicas, pois os agentes que atuaram para provocá-las o fizeram bem no final do
período fetal42.
O termo mais utilizado na literatura é Anomalia dentária, referindo-se a todos os
distúrbios do desenvolvimento. Mas na abrangência de uma maior quantidade de eventos
relacionados à impacção do canino e à ordem genética estudada, o termo idealmente
necessário é o de disgenesia dentária, que se refere a variáveis genéticas negativas, não as
restringindo a uma ocorrência apenas no período da organogênese, não envolvendo a época de
ocorrência a essas alterações dentárias.
Peck120 e Leifert96 associaram o deslocamento palatino canino, principalmente à
anodontia parcial e à microdontia, salientando que o controle genético parece exercer uma
forte influência no desenvolvimento dentário, principalmente porque, afirmaram eles,
numerosas síndromes hereditárias estão associadas com as disgenesias dentárias.
Stahl e Grabowsky149 relacionaram o potencial de retenção dos caninos com a
predisposição genética aos distúrbios de desenvolvimento da oclusão, como agenesias,
deslocamentos de germes dentários, microdontia do incisivo lateral, incisivos girados ou
inclinados, hipoplasia, transposição, etc.
Pirinen, Arte e Apajalahti123 demonstraram em seu estudo que aproximadamente 36%
dos indivíduos estudados apresentavam a retenção do canino associada a alguma agenesia
dentária e que 9,4% apresentavam a impacção do canino e pelo menos um incisivo lateral
superior conóide.
1.1 AGENESIA DENTÁRIA
Agenesia, do grego, é a ausência completa de um órgão e seu primórdio embriológico.
A agenesia dentária também pode ser denominada de anodontia parcial, hipodontia ou
oligodontia, caracterizando-se pela ausência de um ou mais dentes75.
A agenesia dentaria é a alteração de desenvolvimento mais comum em humanos144. De
acordo com Zhu et al.172 sua etiologia pode estar relacionada a fatores nutricionais,
19
traumáticos, infecciosos, hereditários ou filogenéticos. Também são citados outros fatores
como as doenças virais, na qual se destaca a rubéola ou certos distúrbios endócrinos.
Entretanto, a hereditariedade tem sido considerada o fator etiológico principal da agenesia
dentária e sua etiologia está relacionada com alterações no processo de formação e
desenvolvimento da lâmina e dos subseqüentes germes dentários75.
Vários são os modos de herança sugeridos para agenesia dentária: herança
autossômica dominante98,163; herança autossômica recessiva12, ligada ao X6,7,47; ou herança
poligênica36,152,167. A agenesia dentária possui penetrância incompleta e expressividade
variável1,28,110,140,153.
A morfogênese dentária, assim como o desenvolvimento de todo o embrião, ocorre
sob estrito controle genético. Portanto, é possível que as diferenças nos tipos de agenesia
sejam causadas, ou estejam associadas a diferentes loci de genes ou fatores genéticos140,157.
O MSX1 (Muscle Segment Homeobox 1) e o PAX9 (Paired Box Gene 9) são os genes
candidatos mais estudados para agenesia dentária de dentes permanentes, estando as mutações
no MSX1 relacionadas a falhas no desenvolvimento de múltiplos dentes83,98,161,163.
Em humanos, quatro mutações em MSX1 relacionadas com agenesia dentária foram
até hoje descritas. Vastardis et al.163 relataram uma mutação por substituição de uma arginina
por uma prolina (Arg196Pro) no homeodomínio de MSX1 em uma família portadora de uma
forma grave de agenesia dentária autossômica dominante. Van Den Boogaard et al.161
analisaram uma outra família com um padrão semelhante de agenesia dentária associada com
fendas orofaciais e encontraram uma mutação sem sentido no exon 1 (Ser105códonfinalizador). Outra mutação sem sentido em MSX1 causa a síndrome de Witkop, uma forma
autossômica dominante de agenesia de dentes e unhas83. Finalmente, Lidral & Reising98
descreveram uma substituição de uma metionina por uma lisina (Met61Lys) em dois irmãos
de uma família com agenesia dentária autossômica dominante.
O PAX9 (Paired Box 9) é membro de uma família de nove diferentes fatores de
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e
que
aparentemente
exerce
seu
papel
durante
os
estágios
do
desenvolvimento127,160. PAX9 está localizado em humanos em 14q12-q13 e é expresso no
mesênquima derivado da crista neural dos arcos maxilar e mandibular50,150.
Camundongos deficientes em PAX9 apresentaram anomalias de desenvolvimento
craniofacial e de membros, falha no desenvolvimento dentário, ausência de glândulas
paratireóides e do timo e de outras estruturas derivadas das porções faríngeas. Além disso, em
todos os animais deficientes em PAX9 foi observada fenda palatina, e o desenvolvimento
20
dentário foi interrompido no estágio de botão, sugerindo o papel deste gene na capacidade de
indução do mesênquima dentário. Mutantes heterozigotos, entretanto, não apresentaram
nenhuma anomalia evidente121.
Pacientes que exibem agenesia dentária também apresentam um aumento na
prevalência de outras anomalias de desenvolvimento como hipoplasia de esmalte e falha na
erupção dentária1, alterações de forma e tamanho de incisivos laterais superiores (conóides),
retenção de caninos, giroversões de pré-molares e encurtamento anormal das raízes11,13.
Pacientes com ausência de incisivos laterais superiores freqüentemente apresentam
alterações de forma e tamanho do incisivo lateral oposto e erupção ectópica do canino
adjacente. Peck116 e Baccetti13 observaram que indivíduos com transposição de canino e
primeiro pré-molar superior, apresentam um risco 13 vezes maior de ocorrência de agenesia
de incisivos laterais na maxila. Essa associação tem sugerindo a hipótese de que tal condição
é geneticamente regulada, mesmo não correspondendo a uma alteração sindrômica73,74.
1.2 TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA
Transposição
dentária
é
a
troca
de
posicionamento
de
dois
dentes adjacentes, ou o desenvolvimento ou a erupção de um dente em uma posição
normalmente ocupada por um dente não adjacente116.
A prevalência de transposição varia de 0,4% a 1% na população em geral27,35,51,100,139 e
várias teorias têm sido propostas para explicar essa disgenesia, incluindo o intercâmbio de
desenvolvimento dos germes dentários, o trajeto de erupção alterado, a presença de dentes
decíduos retidos e traumas100.
Além de fatores locais, muitos tipos de transposição têm sido associados a fatores que
têm uma base genética, como maior incidência em mulheres88,116,124 e a outras disgenesias
como incisivos laterais conóides, dentes supranumerários e dentes retidos35,88.
Ely, Sherriff e Cobourne51 constataram que dos 75 pacientes que apresentavam
transposição dental, 35% eram acometidos ainda pela hipodontia, 27% por incisivos laterais
conóides e 76% por dentes retidos.
Lmaz, Turkkahraman e Sayn100 encontraram em 14,3 % dos pacientes estudados que
apresentavam transposição dentária a presença de incisivos laterais superiores conóides,
33,3% com agenesia dentária, 4,8 % com algum dente supranumerário e 9,5% com dentes
21
retidos.
Em 2001, Kuftinec e Shapira88 verificaram que 18,5% de sua amostra de pacientes
apresentavam alguma agenesia dentária, 95% microdontia de incisivos laterais, 32% retenção
de caninos decíduos e 14% outros dentes retidos.
Nesta base, tem sido sugerido que a etiologia fundamental para a transposição dentária
é genética, dentro de um modelo de herança multifatorial13,51,116.
1.3 MICRODONTIA E CONOIDISMO DENTÁRIO
Microdontia é a condição na qual os dentes parecem menores do que o normal quer ser
generalizada e envolver todos os dentes, ou localizada71.
Tem sido demonstrada na literatura, além de uma redução do número de dentes,
também a redução de tamanho dos dentes68,114.
Valores de prevalência dessa anomalia de 12,15%, 8,4% e 7,4% foram registrados por
Arita e Freitas10, Campos29 e Lee95, respectivamente, sendo os dentes mais afetados na forma
localizada o terceiro molar superior direito e o incisivo lateral superior esquerdo.
Principalmente acometendo os incisivos laterais superiores, uma forma peculiar de
microdontia recebe o nome de conoidismo, que se caracteriza pelo diâmetro mésiodistal da
coroa estar reduzido, e as superfícies proximais convergindo para o bordo incisal156.
Peck120 e Leifert96 associaram, em seus estudos, a microdontia ao deslocamento
palatino do canino, correspondendo a uma característica do grupo de disgenesias associadas.
Pirinen, Arte e Apajalahti123 mostraram em seu estudo que 9,4% dos indivíduos
estudados apresentavam a retenção do canino e pelo menos um incisivo lateral superior
conóide.
Além da associação da microdontia e do conoidismo dentário com a retenção do
canino, muitos estudos relacionam essa alteração de forma com outras disgenesias dentárias,
principalmente com as agenesias15,73,74.
Um fator importante a ser considerado, é que já se constatou na literatura que quanto
maior é o número de dentes ausentes, maior é a redução mésiodistal da coroa dos demais
dentes permanentes presentes68.
Os resultados do estudo de Oliveira, Consolaro e Henriques114 são compatíveis com os
de Baum & Cohem16, segundo os quais o tamanho mésiodistal da coroa dos dentes
22
remanescentes em pacientes anodônticos, tem uma maior redução na região dos incisivos.
O que ainda não foi comprovado é se essa redução de tamanho atinge toda a estrutura
dental, como a anatomia radicular e a distância gengivo-oclusal e não apenas a largura
mésiodistal, como o exposto acima.
1.4 COMPRIMENTO DO ARCO, DIASTEMA E APINHAMENTO DENTÁRIO
De acordo com o exposto, fica evidenciado que a etiologia da retenção do canino não é
muito clara. Alguns autores a associam com um fator local: o comprimento do arco dentário.
A alteração local mais comum associada à retenção do canino é a falta de espaço no
arco dentário20,53,61.
Ao contrário da retenção do canino por vestibular, alguns autores acreditam que o
excesso de espaço no arco dentário superior poderia levar à retenção do canino por palatino,
permitindo que o canino cruze do lado vestibular para o lado palatino. Stellzig, Basdra e
Komposch151 encontraram um comprimento de arco suficiente em 82% dos indivíduos com
caninos retidos por palatino.
Da mesma forma, no estudo de Jacoby81, 85% dos caninos retidos por palatino tinham
espaço suficiente para a erupção e nos caninos retidos por vestibular, 83% estavam diante de
uma discrepância entre tamanho dentário e ósseo negativa.
No entanto, Mcsherry106 e Richardson132 concluíram que os caninos retidos por
palatino realmente não conseguiram inicialmente um cruzamento desse lado para o lado
vestibular, mas continuaram a irromper pela via palatina em todo o seu desenvolvimento.
Uma etiologia diferente foi discutida em outro estudo105. Essa pesquisa avaliou em
uma amostra de pacientes com diagnóstico de retenção de canino, a largura maxilar e concluiu
que uma deficiência transversal maxilar era a causa mecânica de deslocamento do canino por
palatino. Por outro lado, Landberg e Peck90 observaram que não houve diferença
estatisticamente significativa nas larguras anterior e posterior de arco maxilar entre indivíduos
com caninos deslocados por palatino.
E para Al-nimri e Gharaibeh3 condições de espaço na arcada superior não parecem
desempenhar um papel significativo na etiologia da retenção de canino por palatino.
Alterações de espaço na arcada dentária podem ser evidenciadas pela presença de
apinhamentos ou diastemas69.
Vego164 considerou o apinhamento dentário como sendo a perda do perímetro do arco
23
dentário. Esta perda pode se manifestar pelo fechamento de espaço ou por falta de contato
dentário, resultando em rotação e/ou movimento contrário de um dente.
Quando a discrepância de tamanho dentário acontece por redução da largura
mesiodistal, verifica-se a presença de diastemas generalizados e, de uma forma mais comum,
entre os incisivos superiores87.
Em vista disso, a avaliação das dimensões da arcada dentária superior, bem como a
presença de apinhamentos ou diastemas dentários é importante a fim de relacionar ou excluir
a morfologia maxilar à etiologia da retenção do canino.
Estudos da odontogênese indicaram que a posição, número, tamanho e forma dos
dentes estão sob controle genético 145 e que mutações em genes reguladores do
desenvolvimento são conhecidas por causar uma variedade de defeitos dentários157.
Assim como o desenvolvimento das demais estruturas ectodérmicas, os dentes são
órgãos oriundos de interações epitélio-mesênquima, portanto análises de padrões de expressão
genéticos têm revelado associação de numerosos genes com a morfogênese dentária82.
Esta associação de defeitos dentários e/ou maxilares pode ser explicada pela
epigenética que leva em consideração os fatores bioquímicos que “ligam e desligam” os
genes, relacionando-os com o meio ambiente onde estão as células e o organismo como um
todo, e à luz de outros dois conceitos: 1º - Gene pleiotrópico: gene responsável por mais de
uma característica morfológica e/ou funcional. Quando uma dessas características é
modificada, podem-se modificar as demais, influenciando fortemente no fenótipo final da
estrutura. Assim, mudar a forma ou o número de dentes pode promover modificações de
posição e tempo de irrupção, por exemplo. 2º - Sistema poligênico: grupo de genes que
atuariam harmoniosamente para determinar um grupo de características. Quando um destes
genes sofre modificações, os demais seriam influenciados e modificariam os fenótipos das
estruturas pelas quais são responsáveis. Mudar a forma pode ter relação com alterações na cor
e no número de dentes43.
Peck, Peck e Kataja117 afirmaram que os caninos deslocados por palatino seriam de
origem poligenética ou multifatorial, que pode ser dividida em cinco categorias como: a
ocorrência de outras disgenesias dentárias em conjunto com os caninos deslocados por
palatino, ocorrência bilateral do problema, diferença de gênero quanto ao problema,
ocorrência na mesma família e as diferentes ocorrências de acordo com as diferentes
populações.
Frente à complexidade do desenvolvimento dentário e dos maxilares, e
24
conseqüentemente, de seus distúrbios, levanta-se a hipótese de que as disgenesias dentárias
formam um grupo de defeitos que provavelmente ocorram por alterações genéticas.
A determinação da influência genética e conseqüentemente, da associação entre o
deslocamento palatino do canino e outras disgenesias dentárias como a agenesia, transposição,
microdontia e o conoidismo dentário; e as características maxilares desses pacientes se fazem
importantes para o cirurgião dentista, especialmente para a clínica ortodôntica.
Para obter resultados positivos, o ortodontista deve estar consciente das implicações
periodontais, cirúrgicas e ortodônticas desses eventos66.
Além disso, o estudo da inter-relação entre a morfologia dentária e maxilar, assim
como dos seus distúrbios do desenvolvimento, também denominados como disgenesias, pode
contribuir em pesquisas na identificação dos genes, cromossomos e mecanismos epigenéticos
responsáveis pelas características dos dentes e maxilares humanos43.
1.5 IMPLICAÇÕES CLÍNICAS ORTODÔNTICAS
A mais importante implicação clínica relacionada a associação das disgenesias dentárias
é o diagnóstico precoce, que permite antecipar no planejamento ortodôntico uma possível
redução de morfologia dentária podendo implicar no excesso de espaços no arco dentário ou
presença de diastemas, indicando a possível necessidade de intervenções restauradoras ou
transdisciplinares a fim de corrigir anormalidades de forma dentária e obter a estética final
desejada, após a correção ortodôntica do posicionamento dos dentes28,29,30,31 .
Outra implicação clínica da presença de disgenesias se relaciona à importância da
morfologia dentária para as reabsorções radiculares durante o tratamento ortodôntico.
Inicialmente, premissas básicas são fundamentais para entender a ocorrência das reabsorções
dentárias durante o tratamento ortodôntico:
- Não há causas sistêmicas para as reabsorções dentárias62,64;
- A predisposição à reabsorção dentária está relacionada com a morfologia radicular:
forma, comprimento e angulação entre coroa e raiz e a morfologia óssea: altura, espessura e
forma da crista alveolar40,64.
Corroborando com essas premissas Sameshima e Sinclair138 mostraram que a
reabsorção dentária ocorre primariamente nos dentes anteriores, em especial nos incisivos
centrais e laterais superiores e em dentes com formas radiculares anormais: forma de pipeta,
pontiagudas e/ou dilaceradas. Em nenhum momento destes trabalhos, os autores incluíram
25
alterações sistêmicas entre os fatores diagnósticos e prognósticos das reabsorções dentárias nas
movimentações ortodônticas.
O estudo de Kjaer86 indica que há uma forte conexão entre as várias características
morfológicas dentárias, tais como invaginação, comprimento e forma de raiz, taurodontismo,
e a tendência à reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico e mais ainda, que há
uma conexão entre anomalias na dentição, particularmente ectopia e agenesia, e a tendência à
reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico.
Em outro estudo, de Thongudomporn e Freer158, pacientes com qualquer anomalia
dentária tinham um grau significativamente maior de reabsorção radicular em comparação
com pacientes sem anomalias dentárias. Dentes invaginados, com raízes finas, formato de
pipeta e curtas eram mais susceptíveis à reabsorção do que aqueles sem tais anomalias. Frente
ao conhecimento sobre a etiopatogenia das reabsorções radiculares, é de grande importância
para o clínico conhecer sua possível relação com as disgenesias, a fim de prever a ocorrência
das reabsorções, podendo atuar de maneira especial para cada caso e evitar surpresas e
agravos no decorrer do tratamento ortodôntico.
A partir do exposto acima essa pesquisa tem o propósito de investigar a influência do
deslocamento palatino de caninos à redução do tamanho e área dos demais dentes
permanentes presentes no arco dentário e estudar a associação dessas disgenesias.
26
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
A partir de análise da literatura pertinente, este estudo teve o objetivo de avaliar a
influência da presença de caninos deslocados por palatino no tamanho e área da coroa
dentária dos demais dentes permanentes presentes no arco, bem como estudar as disgenesias
que se associam a essa alteração dentária.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar a associação do deslocamento palatino de caninos com:
1.
comprimento ou distância oclusocervical;
2.
largura ou distância mesiodistal e;
3.
área dos demais dentes permanentes e;
Estudar a associação do deslocamento palatino do canino com:
1.
a agenesia dentária;
2.
a microdontia e;
3.
a transposição dentária;
dos demais dentes permanentes do mesmo paciente, brasileiro, da região de Bauru e Jaú,
Estado de São Paulo.
27
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 MATERIAL
- Paquímetro digital (ZEUSAN, São Paulo, Brasil) (Figura 1),
- Régua em poliestireno 15cm (ACRIMET, São Paulo, Brasil),
- Lápis comum (FABER – CASTEL, São Carlos, Brasil),
- Caneta esferográfica comum (BIC, Rio de Janeiro, Brasil).
Figura 1 – Paquímetro digital (ZEUSAN, São Paulo, Brasil)
3.2 MÉTODOS
A amostra deste trabalho correspondeu à avaliação da documentação ortodôntica de
3.045 pacientes, obtendo um total de 134 prontuários que definitivamente participaram da
pesquisa, não-sindrômicos, brasileiros, da região de Bauru e Jaú, Estado de São Paulo, a partir
de exames radiográficos panorâmicos e modelos de gesso.
O levantamento dos prontuários foi realizado durante três meses a partir da ordem
seqüencial dos prontuários e a análise radiográfica e medições nos modelos foram realizadas
em dois meses, incluindo a repetição dessa análise e medições em 20% da amostra.
28
3.2.1 Caracterização da amostra
Em relação ao sexo, a composição da nossa amostra está demonstrada no gráfico:
SEXO - Amostra total
34,85%
65,15%
masculino
feminino
Gráfico 1- Amostra total dividida por sexo
Em relação à idade, a composição da nossa amostra total e dividida por grupos
(experimental e controle) está demonstrada nos gráficos:
IDADE - Amostra total
1,49% 2,24%
5,23% 2,24%
0,75%
3,73%
12 anos
13,43%
44,03%
13 anos
14 anos
15 anos
26,86%
16 anos
17 anos
18 anos
21 anos
24 anos
Gráfico 2 – Amostra total dividida pela idade.
29
1,49%
IDADE - Grupo Experimental
2,99%
1,49%
1,49%
10,44%
12 anos
13 anos
52,24%
29,86%
14 anos
15 anos
16 anos
18 anos
24 anos
Gráfico 3 – Amostra do grupo experimental dividida pela idade.
1,49%
8,96%
IDADE - Grupo Controle
1,49% 2,99% 2,99%
35,82%
5,97%
16,41%
23,88%
12
anos
13
anos
14
anos
15
anos
16
anos
17
anos
18
anos
Gráfico 4 – Amostra do grupo controle dividida pela idade.
3.2.2 Critérios de Inclusão e Exclusão
Os pacientes foram divididos em dois grupos, obtidos após análise dos prontuários da
30
disciplina de Ortodontia do departamento de pós-graduação da Universidade do sagrado
coração e de clínica privada de Bauru e Jaú, São Paulo.
O critério para seleção desta amostra se baseou na condição de que as fichas
apresentassem pelo menos uma radiografia panorâmica e modelos de estudo em gesso dos
pacientes antes do início do tratamento ortodôntico. Tais radiografias deviam apresentar boa
qualidade técnica e proporcionar visualização de todos os dentes, erupcionados ou não, e de
suas estruturas circundantes.
A idade mínima para os pacientes foi de 12 anos de idade, período de erupção do
dente canino.
Foram consideradas as alterações nos terceiros molares.
O primeiro grupo, o experimental, foi constituído por 67 pacientes que apresentavam o
deslocamento palatino do canino. O segundo grupo, o controle, foi constituído de igual
número de pacientes do primeiro grupo, considerando a mesma distribuição quanto ao sexo e
muito próxima quanto à idade, porém não apresentavam o deslocamento palatino do canino.
A partir dos dois grupos, em relação às disgenesias dentárias, as variáveis estudadas
obedeceram ao seguinte esquema:
GRUPOS
Agenesia
Dentária
Transposição
dentária
Microdontia e
Conoidismo
Grupo 1
(experimental)
Presença de PDC
Positivo / Negativo
Positivo / Negativo
Positivo / Negativo
Positivo / Negativo
Positivo / Negativo
Positivo / Negativo
Grupo 2
(controle)
Ausência de PDC
Quadro 1 – Variáveis estudadas para as disgenesias dentárias
3.2.3 Método de obtenção dos modelos
Os modelos utilizados neste estudo foram os iniciais do tratamento ortodôntico, a
partir de moldagem com alginato (hidrocolóide irreversível).
31
3.2.4 Método de obtenção das radiografias
As radiografias utilizadas foram radiografias panorâmicas iniciais dos pacientes que se
submeteram a algum tipo de tratamento ortodôntico. Essas radiografias foram realizadas em
centros de radiologia específicos.
3.2.5 Diagnóstico da retenção do canino
O método de diagnóstico do deslocamento palatino do canino foi a partir de exame
radiográfico panorâmico e análise da anamnese dos pacientes, avaliando fatores como o
posicionamento deste dente na radiografia, ou seja, sua angulação, o atraso na sua erupção53, a
retenção prolongada do canino decíduo19 e a evolução de cada caso por se tratar de um estudo
retrospectivo. Na evolução dos casos, o tratamento realizado nos pacientes participantes do
grupo experimental foi o tracionamento do canino, comprovando mais uma vez a retenção
deste dente.
A localização do canino retido foi realizada conforme descrito no trabalho de Lindauer
SJ et al101, a partir de exame radiográfico panorâmico, analisando o posicionamento deste
dente na radiografia a partir da análise da localização da ponta da cúspide do canino superior
retido em relação à ponta de cúspide do incisivo lateral. O método indica que quando a ponta
da cúspide do canino está por mesial do longo do eixo do incisivo lateral, há retenção do
canino por palatino, quando está sobreposta à metade distal do longo eixo do incisivo lateral a
retenção palatina pode ocorrer e quando está por distal do longo eixo do incisivo lateral há um
irrompimento normal do canino.
O estudo retrospectivo permitiu a confirmação deste diagnóstico, sendo que somente
os pacientes que realmente apresentavam o deslocamento palatino do canino foram incluídos
no grupo experimental, que após certo tempo do diagnóstico necessitaram efetivamente de
tracionamento ortodôntico do canino superior para a correção de seu posicionamento.
3.2.6 Diagnóstico da agenesia dentária
O diagnóstico das agenesias dentárias foi estabelecido através da análise completa dos
prontuários, em especial da ficha de anamnese e das radiografias panorâmicas.
32
A anamnese de cada paciente é importante para encontrar a história de qualquer perda
dentária, desde extração ou trauma; e a radiografia panorâmica é recomendada para avaliação
anterior15.
3.2.7 Diagnóstico da transposição dentária
O diagnóstico da transposição dentária foi estabelecido a partir do exame radiográfico.
Especialmente no diagnóstico da transposição dentária a radiografia panorâmica se
torna imprescindível como relataram Ely, Sherriff e Cobourne51, os quais descrevem que as
radiografias panorâmicas foram usadas para confirmar a presença de verdadeiras transposições,
envolvendo tanto a coroa como a raiz dos dentes afetados.
3.2.8 Diagnóstico do conoidismo dentário
O diagnóstico do conoidismo dentário foi feito com base no exame radiográfico, especialmente
envolvendo os dentes incisivos centrais e laterais superiores.
O conoidismo foi considerado quando o dente apresentou a coroa com morfologia
cônica e tamanho aproximadamente 50% menor do que o tamanho considerado normal79.
3.2.9 Análise do tamanho da coroa dentária
A análise do tamanho da coroa dentária foi realizada conforte metodologia descrita por
Andrews8 duas medidas:
- Distância mésiodistal (largura);
- Distância gengivo-incisal/oclusal (comprimento);
da coroa dentária de todos os dentes permanentes presentes na cavidade bucal.
As medidas foram obtidas com um paquímetro digital aferido da marca ZEUSAN®
nos modelos de gesso iniciais dos pacientes.
Para obtenção da distância mesiodistal e oclusocervical de cada coroa dentária foram
realizadas marcações correspondentes ao eixo vestibular da coroa clínica (EVCC) e o seu
ponto central: o ponto do eixo vestibular (EV) em cada coroa dos modelos dentários. Todas as
33
marcações foram realizadas segurando os modelos de gesso em mãos de maneira a permitir a
observação correta das linhas a serem demarcadas (Figuras 2 e 3).
Figura 2 – Marcações realizadas nas coroas dentárias
Figura 3 - Marcações realizadas na coroas dentárias – dentes posteriores
1- Marcação do Eixo vestibular da coroa clínica (EVCC)
Para todos os dentes, exceto os molares, o EVCC corresponde à porção mais
proeminente do lóbulo central da superfície vestibular de cada coroa; para os molares, o sulco
vestibular que separa as duas grandes cúspides vestibulares.
O EVCC em todos os dentes foi realçado com a superfície lateral de um lápis (Figura 17
34
4) e para os molares foi salientado com a ponta do lápis no sulco vestibular que separa as duas
grandes cúspides vestibulares (Figura 5).
Figura 4 – Marcação do eixo vestibular da coroa clínica
Figura 5 – Marcação do eixo vestibular da coroa clínica nos molares
2- Marcação do ponto do Eixo vestibular (EV)
O EV é o ponto do EVCC que separa a metade gengival da coroa clínica da sua
metade oclusal.
Esse ponto foi marcado utilizando a régua de 15 cm que era posicionada formando um
ângulo de 90o com a linha EVCC na metade da coroa clínica e assim, foi traçada a linha
35
referente à distância mesiodistal de cada coroa dentária (Figura 6).
Figura 6 – Posicionamento da régua para demarcação da “linha mésiodistal”
3- Medição da distância mésiodistal e gengivo-incisal/oclusal
Após a demarcação das linhas foi realizada a medição da distância oclusocervical
(correspondente ao comprimento) e da distância mesiodistal (correspondente a largura) de
cada coroa dentária utilizando o paquímetro digital.
O paquímetro digital em sua extremidade mais afilada foi posicionado na superfície
vestibular de cada coroa primeiramente na linha EVCC (Figura 7) e assim, o valor obtido era
anotado na ficha “comprimento-largura”. Em seguida, o paquímetro era posicionado
permitindo-se medir a linha mesiodistal (Figura 8) e sua medida era anotada na ficha
“comprimento-largura”.
Nessa etapa também foi anotado o valor da área das coroas dentárias, a partir da
multiplicação do valor comprimento e o valor largura.
17
36
Figura 7 – Posicionamento do paquímetro para medir a linha EVCC
Figura 8 – Posicionamento do paquímetro para medir a linha mesiodistal
No intervalo entre as medições de cada linha de cada coroa dentária o paquímetro era
zerado.
As marcações eram realizadas nos dois modelos (superior e inferior) de cada paciente,
primeiro no modelo superior e em seguida no inferior.
A metodologia foi seguida obedecendo à seqüência: marcação + medição + anotação
para cada paciente.
Após a realização dessa seqüência de um paciente, trocava-se de paciente e era
iniciada a seqüência de outro paciente. Entre cada troca de paciente (marcação + medição +
anotação) o paquímetro era zerado e desligado.
37
Todos os valores obtidos foram anotados na ficha “comprimento-largura” que
continha: o comprimento, a largura e a área da coroa dentária dos pacientes.
3.2.10 Avaliação intra-examinador
Com o intuito de avaliar o erro do método, avaliado por meio dos erros casuais e
sistemáticos foram efetuadas novas medições em duas ocasiões diferentes, com um intervalo
de 30 dias entre cada medição, em 20% da amostra empregada neste trabalho, visando
determinar confiabilidade aos resultados da pesquisa.
Um único e mesmo examinador analisou todas as radiografias e realizou uma nova
seqüência: marcação + medição + anotação nos modelos em 20% da amostra.
Essa segunda seqüência obedeceu exatamente a mesma metodologia da primeira
seqüência.
A fim de se quantificar essa avaliação, fundamentando a validade da pesquisa e sua
reprodutibilidade foi quantificado o Erro do método.
Para verificar o erro sistemático intra-examinador foi utilizado o teste “t” pareado. Na
determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg80:
erro 
d
2n
2
onde, d = diferença entre 1a. e 2a. medições;
n = número de repetições.
3.2.11 Cálculo amostral
Adotando-se erro =5% e poder do teste de 80% ( = 20%), para se detectar uma diferença
igual ou maior do que 0,5 desvios padrão é necessária uma amostra de 64 elementos em cada grupo.
No presente estudo a amostra foi constituída de 67 elementos em cada grupo.
3.2.12 Análise dos dados
Os dados foram descritos pelos parâmetros de média e desvio padrão em tabelas e
gráficos.
Para comparação entre os grupos Experimental e Controle foi utilizado o teste t de
Student para grupos independentes.
38
Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05).
Todos os cálculos foram executados no programa Statistica versão 5.1 (StatSoft Inc.,
Tulsa, USA).
39
4 RESULTADOS
A partir da análise estatística dos dados obtidos neste estudo, obtivemos os seguintes
resultados:
4.1 COMPATIBILIZAÇÃO DA AMOSTRA
A idade média dos pacientes pertencentes a cada grupo está apresentada na tabela 1,
mostrando que o grupo controle (13,90) é aproximadamente um ano mais velho do que o
grupo experimental (12,97).
Tabela 1 – Comparação entre os grupos quanto à idade.
Medida
Idade (anos)
Experimental
Controle
Média
Dp
Média
Dp
12,97
1,85
13,90
2,65
dif.
P
0,93
0,020 *
* - diferença estatisticamente significativa (p<0,05)
4.2 DISGENESIAS ASSOCIADAS
A prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino foi de
17,6%, conforme mostra o gráfico 5:
18,1%
Presença de disgenesias
81,9%
Ausência de disgenesias
Gráfico 5 - Prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino
40
O número de cada disgenesia encontrada nos pacientes que apresentavam o
deslocamento palatino do canino está representado no gráfico 6 , a prevalência das
disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino por sexo está demonstrada no
gráfico 7 e a prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino por
dente está demonstrada do gráfico 8.
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
AGENESIA
MICRODONTIA
TRANSPOSIÇÃO
CHAVE DE FENDA
Gráfico 6 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por disgenesia
8
7
6
5
Feminino
4
Masculino
3
2
1
0
CHAVE DE FENDA
MICRODONTIA
AGENESIA
Gráfico 7 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por sexo
41
2oPMI
2oMS
AGENESIA
MICRODONTIA
2oPMS
CHAVE DE FENDA
ILS
0
2
4
6
8
Gráfico 8 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por dente
4.3 TAMANHO DA COROA DENTÁRIA: COMPRIMENTO, LARGURA E ÀREA
A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes
superiores do lado direito estão especificados na tabela 2, divididos por: comprimento, largura
e área.
42
Tabela 2- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior
direito.
Experimental
Controle
Área
Largura
Comprimento
Medida
dif.
P
0,98
0,39
0,028*
7,86
1,04
0,40
0,034*
0,96
9,08
1,16
0,22
0,462ns
7,06
1,03
7,42
0,94
0,36
0,040*
2º PMSD
5,84
0,84
6,25
1,04
0,41
0,018*
1º MSD
5,24
0,88
5,72
0,96
0,48
0,003*
2º MSD
4,70
0,86
5,28
0,98
0,58
0,002*
ICSD
8,49
0,69
8,79
0,61
0,29
0,010*
ILSD
6,45
0,77
6,92
0,58
0,46
<0,001*
CSD
7,65
0,80
7,92
0,52
0,28
0,072ns
1º PMSD
6,80
0,53
7,14
0,38
0,34
<0,001*
2º PMSD
6,36
0,56
6,84
0,63
0,47
<0,001*
1º MSD
9,59
0,66
10,32
0,67
0,72
<0,001*
2º MSD
9,19
0,85
9,96
0,63
0,78
<0,001*
ICSD
79,66
12,28
85,83
11,65
6,17
0,003*
ILSD
48,39
9,99
54,42
8,84
6,03
<0,001*
CSD
68,10
12,75
72,14
11,97
4,03
0,205ns
1º PMSD
48,05
7,96
53,02
7,42
4,97
<0,001*
2º PMSD
37,26
6,76
42,50
8,07
5,24
<0,001*
1º MSD
50,34
9,65
58,89
10,14
8,54
<0,001*
2º MSD
43,27
9,54
52,48
10,60
9,21
<0,001*
média
dp
Média
Dp
ICSD
9,36
1,07
9,75
ILSD
7,46
1,09
CSD
8,86
1º PMSD
ICSD – incisivo central superior direito; ILSD – incisivo lateral superior direito; CSD – canino superior direito;
1º PMSD – primeiro pré-molar superior direito; 2º PMSD – segundo pré-molar superior direito; 1º MSD –
primeiro molar superior direito; 2º MSD – segundo molar superior direito
ns – diferença estatisticamente não significativa
* - diferença estatisticamente significativa (p<0,05)
43
A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes
superiores do lado esquerdo estão especificados na tabela 3, divididos por: comprimento,
largura e área.
Tabela 3- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior
esquerdo.
Experimental
Controle
Área
Largura
Comprimento
Medida
dif.
P
0,86
0,48
0,007*
8,08
0,90
0,60
0,001*
1,74
9,16
1,16
0,64
0,046*
7,04
1,04
7,39
0,89
0,35
0,040*
2º PMSE
5,83
0,88
6,30
0,76
0,47
0,002*
1º MSE
5,21
1,05
5,92
0,76
0,71
<0,001*
2º MSE
4,76
0,89
5,66
0,89
0,90
<0,001*
ICSE
8,51
0,68
8,73
0,75
0,22
0,075ns
ILSE
6,38
0,70
6,91
0,59
0,53
<0,001*
CSE
7,37
0,56
7,84
0,51
0,47
<0,001*
1º PMSE
6,75
0,54
7,10
0,46
0,35
<0,001*
2º PMSE
6,45
0,55
6,74
0,53
0,29
0,003*
1º MSE
9,64
0,71
10,26
0,64
0,61
<0,001*
2º MSE
9,22
1,03
10,10
0,63
0,88
<0,001*
ICSE
79,95
12,79
86,20
11,12
6,25
0,003*
ILSE
47,80
9,26
55,82
7,94
8,03
<0,001*
CSE
63,29
16,05
72,04
11,46
8,74
0,005*
1º PMSE
47,65
8,52
52,59
8,22
4,94
0,001*
2º PMSE
37,57
6,54
42,42
6,17
4,85
<0,001*
1º MSE
50,42
11,82
60,69
8,11
10,27
<0,001*
2º MSE
44,21
10,81
57,25
10,34
13,04
<0,001*
Média
dp
Média
Dp
ICSE
9,38
1,17
9,86
ILSE
7,47
1,08
CSE
8,53
1º PMSE
ICSE – incisivo central superior esquerdo; ILSE – incisivo lateral superior esquerdo; CSE – canino superior
esquerdo; 1º PMSE – primeiro pré-molar superior esquerdo; 2º PMSE – segundo pré-molar superior esquerdo; 1º
MSE – primeiro molar superior esquerdo; 2º MSE – segundo molar superior esquerdo
ns – diferença estatisticamente não significativa
* - diferença estatisticamente significativa (p<0,05)
44
A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes
inferiores do lado direito estão especificados na tabela 4, divididos por: comprimento, largura
e área.
Tabela 4- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior
direito.
Experimental
Controle
Área
Largura
Comprimento
Medida
dif.
P
0,75
0,27
0,081ns
8,04
0,76
0,44
0,005*
1,15
9,12
1,11
0,57
0,005*
7,45
0,79
7,98
0,84
0,52
<0,001*
2º PMID
6,50
0,94
6,98
0,77
0,48
0,002*
1º MID
5,79
1,00
6,51
0,93
0,72
<0,001*
2º MID
5,37
1,11
6,09
0,89
0,72
0,001*
ICID
5,07
0,40
5,45
0,38
0,39
<0,001*
ILID
5,59
0,47
5,97
0,35
0,38
<0,001*
CID
6,42
0,55
6,82
0,46
0,40
<0,001*
1º PMID
6,81
0,68
7,22
0,49
0,41
<0,001*
2º PMID
6,87
0,57
7,23
0,56
0,35
0,001*
1º MID
10,54
0,99
11,00
0,76
0,46
0,004*
2º MID
9,70
0,84
10,34
0,80
0,64
<0,001*
ICID
40,05
6,62
44,38
5,34
4,33
<0,001*
ILID
42,45
6,94
47,84
5,50
5,40
<0,001*
CID
55,04
9,58
62,13
9,52
7,08
<0,001*
1º PMID
50,81
7,94
57,58
7,99
6,77
<0,001*
2º PMID
44,64
7,47
50,34
6,88
5,70
<0,001*
1º MID
60,75
10,69
71,43
10,98
10,68
<0,001*
2º MID
51,99
11,14
62,87
10,59
10,89
<0,001*
Média
dp
Média
Dp
ICID
7,88
0,98
8,15
ILID
7,59
1,03
CID
8,55
1º PMID
ICID – incisivo central inferior direito; ILID – incisivo lateral inferior direito; CID – canino inferior direito; 1º
PMID – primeiro pré-molar inferior direito; 2º PMID – segundo pré-molar inferior direito; 1º MID – primeiro
molar inferior esquerdo; 2º MID – segundo molar inferior direito
ns – diferença estatisticamente não significativa
* - diferença estatisticamente significativa (p<0,05)
45
A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes
inferiores do lado esquerdo estão especificados na tabela 5, divididos por: comprimento,
largura e área.
Tabela 5- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior
esquerdo.
Experimental
Controle
Área
Largura
Comprimento
Medida
dif.
P
0,76
0,45
0,004*
8,15
0,88
0,61
<0,001*
1,35
9,28
1,17
0,77
0,001*
7,37
0,80
8,03
0,83
0,66
<0,001*
2º PMIE
6,56
0,71
6,99
0,78
0,43
0,002*
1º MIE
5,60
0,96
6,19
0,78
0,59
<0,001*
2º MIE
5,29
0,74
6,04
0,85
0,75
<0,001*
ICIE
5,13
0,37
5,38
0,43
0,25
<0,001*
ILIE
5,59
0,53
5,98
0,41
0,38
<0,001*
CIE
6,56
0,60
7,02
0,53
0,45
<0,001*
1º PMIE
6,78
0,55
7,21
0,48
0,43
<0,001*
2º PMIE
6,74
0,63
7,20
0,49
0,46
<0,001*
1º MIE
10,61
0,93
11,07
0,84
0,46
0,004*
2º MIE
9,66
0,80
10,34
0,77
0,68
<0,001*
ICIE
40,26
6,38
44,60
5,49
4,34
<0,001*
ILIE
42,17
7,37
48,65
5,90
6,48
<0,001*
CIE
56,15
11,85
65,30
11,45
9,15
<0,001*
1º PMIE
50,10
7,71
57,86
8,05
7,76
<0,001*
2º PMIE
44,36
7,48
50,15
6,57
5,78
<0,001*
1º MIE
59,51
12,18
68,28
8,87
8,78
<0,001*
2º MIE
51,27
9,16
62,66
10,33
11,39
<0,001*
média
dp
Média
Dp
ICIE
7,84
0,99
8,28
ILIE
7,53
1,04
CIE
8,51
1º PMIE
ICIE – incisivo central inferior esquerdo; ILIE – incisivo lateral inferior esquerdo; CIE – canino inferior
esquerdo; 1º PMIE – primeiro pré-molar inferior esquerdo; 2º PMIE – segundo pré-molar inferior esquerdo; 1º
MIE – primeiro molar inferior esquerdo; 2º MIE – segundo molar inferior esquerdo
* - diferença estatisticamente significativa (p<0,05)
46
Para melhor visualização, esses valores estão representados nos Gráficos 9, 10 e 11,
divididos por comprimento, largura e área.
Gráfico 9 – Média dos comprimentos dos dentes por hemi-arco
Gráfico 10 – Média das larguras dos dentes por hemi-arco
47
Gráfico 11 – Média das áreas dos dentes por hemi-arco
4.4 COMPARAÇÃO INDIVIDUAL ENTRE OS GRUPOS
A comparação a partir de fotografias dos modelos de gesso dos pacientes de cada
grupo foi feita a partir das figuras abaixo:
Figura 9 - Modelos dentários de paciente do grupo controle
Figura 10 - Modelos dentários de paciente do grupo experimental
48
Figura 11 - Modelos dentários de pacientes do grupo controle
Figura 12 - Modelos dentários de pacientes do grupo experimental
49
5 DISCUSSÃO
5.1 DA CONCEPÇÃO DO TRABALHO
Durante o planejamento terapêutico, não raro, o ortodontista, ou mesmo o clínico geral
em sua avaliação inicial, se depara com dentes retidos. De essencial importância e
posicionamento estratégico nos arcos dentários, o canino é o dente mais acometido pela
retenção, depois dos terceiros molares.
A partir de vários estudos17,96,120,123,149 nos sustentamos na hipótese de que essa
alteração dentária “carrega” consigo outras alterações simultâneas.
Entre as principais alterações potencialmente associadas à retenção do canino,
especificamente o deslocamento palatino do canino, a que tem destaque é a agenesia,
principalmente pela maior freqüência de aparecimento11,13,116.
O grande número de pesquisas estudando a associação do deslocamento palatino do
canino à agenesia nos trouxe informações que dá destaque a outra alteração: a microdontia.
Baseados na premissa de que esses e outros defeitos dentários correspondem a um
grupo de alterações de ordem genética96,117,120,149 e de que já de constatou na literatura que
quanto maior é o número de dentes ausentes, maior é a redução mesiodistal da coroa dentária
dos demais dentes68, levantamos a hipótese de que a presença de caninos deslocados por
palatino
literatura
como
manifestação
de
uma
possível
poligenia,
conforme
sugere
a
96,117,120,149
, também poderia afetar o tamanho e forma de outros dentes permanentes,
além da posição de um único elemento dentário35,88, ou seja simplificando a morfologia dos
outros dentes presentes na cavidade bucal.
Apesar de existirem estudos indiretamente relacionados à nossa hipótese o que ainda
não foi comprovado é se essa simplificação morfológica atinge toda a estrutura dentária e
todos os outros dentes presentes na boca.
A grande importância e o valor do estudo da associação das disgenesias dentárias está
no diagnóstico precoce e na possibilidade de determinar o prognóstico do tratamento no
planejamento ortodôntico ou avaliação inicial, permitindo intervenções necessárias
específicas para cada paciente, inclusive o alertando e orientando sobre o futuro e
expectativas do seu tratamento. É nesse caminho que enfatizamos a importância da
participação do cirurgião-dentista na determinação dos prováveis fatores etiológicos dos
distúrbios do desenvolvimento dentário, de importância fundamental na antecipação do
diagnóstico das más oclusões e no planejamento terapêutico.
50
Principalmente para o ortodontista, além do diagnóstico precoce, outras implicações
clínicas da associação das disgenesias dentárias são:
- O aumento do risco de reabsorções radiculares decorrentes do tratamento
ortodôntico, quando de alterações e reduções morfológicas113;
- Espaços no arco dentário ou presença de diastemas devido à alteração da morfologia
coronária. O diagnóstico correto desta morfologia alterada implica no planejamento adequado
para a estabilidade do fechamento dos espaços, uma vez que o ortodontista corrige posição,
mas não forma dentária. Muitas vezes torna-se necessária a intervenção restauradora na
recuperação da normalidade de determinadas coroas dentárias significantemente reduzidas.
Consolaro 40, Furquim64 e Oliveira113 demonstraram que a predisposição à reabsorção
dentária está relacionada com a morfologia radicular e a morfologia óssea. Ainda Sameshima
& Sinclair138 mostraram uma maior ocorrência da reabsorção dentária em dentes com formas
radiculares de pipeta, pontiagudas e dilaceradas.
Corroborando com a nossa hipótese faz-se a dedução de que a simplificação
morfológica atinja toda a estrutura dentária, inclusive a morfologia radicular, associando à
previsão de um maior risco às reabsorções radiculares decorrentes do tratamento ortodôntico.
Vale lembrar que o diagnóstico correto quanto a alterações de forma é fundamental
para contribuir com a estabilidade do fechamento de diastemas. A prática ortodôntica se
depara diariamente com a grande possibilidade de recidiva do fechamento de diastemas. Isso
pode ocorrer por diversos fatores, entre eles em decorrência do diminuto tamanho das coroas,
acarretando inclinação lingual acentuada dos incisivos, aumentando demasiadamente o ângulo
interincisivos ou simples instabilidade de posição na tábua óssea em relação à Borda Wala.
Assim, enfatiza-se que a ortodontia limita-se a correções de posição e não de forma dentária.
O diagnóstico das reduções promovidas pela presença de alterações de origem poligênica
quando da presença de caninos retidos é fundamental para o planejamento ortodôntico
conjuntamente com a dentística restauradora, quando necessário for, para recuperar a
normalidade de posição e forma, conferindo estabilidade e estética ao sorriso no final do
tratamento.
A perspectiva de serem reveladas associações específicas, determinando quais defeitos
e em quais dentes acontecem, principalmente com os caninos retidos que sofrem de alterações
freqüentemente e são de fundamental importância no planejamento ortodôntico, torna
premente a necessidade desses estudos.
51
Ainda estudar a relação entre a morfologia dentária e maxilar, assim como dos seus
distúrbios do desenvolvimento - as disgenesias - pode contribuir para as pesquisas na
identificação dos genes, cromossomos, mecanismos epigenéticos responsáveis pelas
características dos dentes e maxilares humanos, impulsionando estudos futuros com
mapeamento genético desses pacientes.
5.2 DOS MÉTODOS EMPREGADOS
5.2.1 Sobre o tipo de estudo: Retrospectivo
O tipo de estudo retrospectivo permitiu a inclusão de pacientes que realmente
apresentavam o deslocamento palatino do canino pela possibilidade de acesso a informações
de todo o tratamento e finalização do caso.
Para o grupo experimental só foram incluídos pacientes que após certo tempo do
diagnóstico da retenção precisaram de tração em algum canino para o seu correto
posicionamento.
5.2.2 Sobre o modelo experimental: Radiografias panorâmicas e modelos de gesso
A utilização dos modelos de gesso e radiografias panorâmicas iniciais dos pacientes
foram devido a exclusão de qualquer alteração que pudesse influenciar no diagnóstico das
anomalias dentárias e retenção dos caninos.
5.2.3 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Gerais
Apesar da avaliação inicial de 3.045 prontuários e radiografias panorâmicas a fim de
se coletar pacientes para participarem do grupo experimental dessa pesquisa, a redução para
67 pacientes participantes não reflete prevalência do deslocamento palatino do canino nessa
amostra de 3.045 pacientes, porque além da implicação de aparecimento da retenção do
canino por palatino, para a obtenção dessa amostra foram excluídos:
52
-
Pacientes com idade abaixo dos 12 anos e acima dos 25 anos;
-
Prontuários com documentação deficiente;
-
Pacientes em fase de dentadura mista;
-
Pacientes com perda dentária;
-
Pacientes com restaurações, cárie e/ou qualquer alteração de forma artificial.
5.2.4 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Idade mínima e
máxima de participação
No estudo da cronologia e graus de erupção dos caninos permanentes, Correia44 em
1997 concluiu que a idade média para o estágio final de erupção clínica, em ambos os sexos,
estabeleceu-se na faixa etária de 8,5 a 9,5 anos e 11,0 a 11,5 anos, respectivamente para os
caninos permanentes inferiores e superiores.
Além do exame clínico e palpação palatina, recentes estudos tomográficos revelam
que reabsorções até severas já estão presentes aos nove anos de idade, mostrando que é
possível detectar a retenção do canino ainda nessa idade129. Porém, nas radiografias
panorâmicas ainda não se pode diagnosticar essa reabsorção e conseqüentemente a retenção
do canino.
Portanto e a fim de garantir o correto diagnóstico da retenção do canino, se estabeleceu
que a idade mínima de participação para nosso estudo fosse de 12 anos.
Em relação à idade máxima para compor a amostra do nosso estudo, foi determinada a
idade de 25 anos, a fim de se excluir possíveis alterações decorrentes da idade dos pacientes:
perdas dentárias, desgastes oclusais/incisais, reabsorções ósseas e retrações gengivais; os
quais podem interferir no tamanho da coroa dentária.
5.2.5 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Terceiros molares
Neste estudo foram incluídas as alterações nos terceiros molares.
Características singulares acompanham os terceiros molares, tais como: erupção ectópica,
retenção, impacção e associações com outras alterações. Dentre as alterações mais
comumente associadas estão: pericoronarites, cistos, cáries, reabsorções dos segundos
53
molares e as anomalias, principalmente agenesias e alterações de tamanho e forma
dentária46,91,94.
5.2.6 Sobre o diagnóstico da retenção do canino e das disgenesias
Na literatura encontramos os trabalhos de Verri et al.166 e o de Carvalho et al.30 que
também utilizam prontuários e radiografias para o diagnóstico de caninos retidos.
Brook23, ao avaliar os critérios e as variáveis influentes nas pesquisas de anomalias de
forma, número e tamanho dos dentes, sugeriu que a pesquisa de ausências congênitas de
dentes podem ser estudadas sem a utilização de radiografias, entretanto, demonstrou que o
exame radiográfico é fundamental para estudos de prevalência desta condição. Buenviaje &
Rapp26 utilizaram para o diagnóstico das anomalias de desenvolvimento a radiografia
panorâmica e também radiografias interproximais e concluíram que esta última por si só teria
pouca utilidade. Segundo esses mesmos autores, a radiografia panorâmica aumenta a
possibilidade de detecção precoce dessas alterações, reduzindo o número de tomadas
intrabucais e, conseqüentemente, a exposição à radiação. Pilo et al.122 descreveram ainda, que
o exame panorâmico seria superior à radiografia periapical isolada, no diagnóstico das
anomalias dentárias.
Além da utilização do exame radiográfico para o diagnóstico das agenesias dentárias é
fundamental a anamnese de cada paciente, a fim de se encontrar a história de qualquer perda
dentária, desde extração ou trauma.
Especialmente no diagnóstico da transposição dentária a radiografia panorâmica se
torna imprescindível, como relataram em seu estudo Ely, Sherriff e Cobourne51 em 2005, no
qual descrevem que as radiografias panorâmicas foram usadas para confirmar a presença de
uma verdadeira transposição, envolvendo tanto a coroa como a raiz dos dentes afetados.
Em relação ao posicionamento, o canino retido por palatino apresenta imagem maior e
mais nítida e em aproximadamente 90% dos casos consegue-se localizá-lo apenas com
radiografias panorâmicas.
A partir da análise da localização da ponta de cúspide do canino superior retido em
relação a ponta de cúspide do incisivo lateral nas radiografias panorâmicas. Lindauer et al.101
concluíram que quando a ponta de cúspide do canino encontra-se por mesial do longo eixo do
incisivo lateral, irrompido, ocorre a retenção palatina destes dentes. Quando a ponta de
54
cúspide encontra-se sobreposta á metade distal da raiz do incisivo lateral, a retenção palatina
do canino pode ocorrer. No entanto, quando a ponte de cúspide estiver por distal da raiz do
incisivo lateral, não sobreposta, ocorre o irrompimento normal do canino no arco dentário.
5.2.7 Sobre a forma de análise do tamanho da coroa dentária
Para a análise do tamanho da coroa dentária, duas metodologias distintas se
aproximavam das necessidades do nosso estudo.
No estudo da influência da anodontia parcial de terceiro molar na simplificação
morfológica dos incisivos superiores e inferiores de Souza148 em 2011, radiografias
periapicais dos incisivos foram digitalizadas e as medidas de comprimento e largura foram
obtidas a partir do programa Image J. Uma régua serviu para a calibração do programa e as
linhas referentes ao comprimento e largura dos elementos dentários eram definidas
visualmente pelo examinador da pesquisa.
No estudo de Andrews8, para a definição das seis chaves da oclusão e com o intuito de
projetar o novo aparelho: Straight Wire foram quantificadas a angulação, a inclinação, a
proeminência vestibular relativa de cada coroa, e outros fatores relevantes.
Para a realização desse estudo Andrews8 determinou o centro da coroa clínica a partir
de eixos referentes ao comprimento e largura da coroa dentária e as medidas eram obtidas
utilizando um paquímetro nos próprios modelos de gesso dos pacientes.
Analisando essas duas metodologias pudemos definir os fatores de variação para os
resultados de cada estudo.
No primeiro estudo, que utiliza radiografias digitalizadas podem ser definidos quatro
fatores de variação:
- Radiografias periapicais;
- Digitalização (escaneamento);
- Régua para calibração (Image J);
- Examinador.
Já para o segundo estudo são encontrados três fatores de variação:
- Modelos de gesso;
- Paquímetro;
- Examinador.
55
Levando em consideração a maior fidelidade dos modelos de gesso e a fim de se
excluir fatores de variação dos resultados da pesquisa, a metodologia escolhida foi a de
Andrews8, que inclusive corresponde ao trabalho mais consagrado da ortodontia.
5.2.8 Sobre a análise estatística
O erro do método deve ser quantificado para fundamentar a validade da pesquisa e sua
aplicação clínica. A determinação da confiabilidade na identificação dos pontos de referência
para a obtenção de medidas constitui pré-requisito fundamental para uma interpretação segura
e utilização correta dos dados obtidos. Cada medida observada pode ser analisada pelo seu
valor real e pela sua componente de erro. A confiabilidade é verificada a partir de medidas
repetidas107.
Dois tipos de erro podem ocorrer em mensurações realizadas em um objeto qualquer:
erro sistemático, ou constante, que corresponde a uma superestimação ou uma subestimação
da verdadeira grandeza média, e o erro casual, ou acidental, que é definido como o erro em
que, devido ao concurso de um grande número de fatores, a diferença entre a medida e a
grandeza mensurada ora é positiva ora é negativa e que, quanto maior for o número de
medidas efetuadas, a soma algébrica dessas diferenças tende mais nitidamente a anular-se 135.
Para verificar o erro sistemático intra-examinador foi utilizado o teste “t” pareado e na
determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg80.
Para a comparação entre os dois grupos que correspondem a nossa pesquisa foi
utilizado o teste t de Student, que é o teste recomendado para comparação da média de dois
grupos, no nosso caso: Grupo impactado e Grupo controle.
Além disso, para determinar a quantidade de pacientes necessários para compor cada
grupo, a fim de dar confiabilidade à pesquisa foi feito o cálculo amostral.
5.3 DOS RESULTADOS
5.3.1 Da amostra participante
56
Na comparação entre os grupos, em relação à idade a amostra não se mostrou
exatamente compatível, ao demonstrar uma diferença de um ano entre o grupo experimental e
o grupo controle, sendo que o grupo controle apresentou uma idade mais elevada do que o
grupo controle.
Apesar dessa diferença, não há interferência nos resultados da pesquisa, levando-se em
consideração a margem de idade entre os pacientes (jovens) e a pequena diferença
apresentada: para o grupo controle a média de idade foi de aproximadamente 14 anos e para o
grupo experimental de 13 anos, tratando-se de uma diferença sem significância clínica para a
coleta de dados ou resultados da pesquisa em questão, em que se abrangeu uma faixa de idade
de 12 a 25 anos.
5.3.2 Da retenção do canino
5.3.2.1 Sexo
De acordo com a maioria dos estudos a retenção do canino manifesta-se mais
freqüentemente no sexo feminino20,57,60,92,129,136,166, corroborando com o nosso estudo, onde
dos 67 pacientes participantes do grupo experimental, ou seja, que apresentavam o
deslocamento palatino do canino, 65,15% era do sexo feminino.
Bishara20 demonstrou que as retenções são duas vezes mais comuns nos jovens do
sexo feminino (1,7%), do que no masculino (0,51%).
O estudo realizado por Ribeiro129 teve o propósito de determinar a posição e as
principais características dos caninos retidos. Os dentes foram classificados de acordo com
suas posições nos arcos dentários, tipo de retenção, presença de dentes no arco dentário,
proximidade com esses, possíveis alterações relacionadas à retenção e o tipo de tratamento
escolhido. A retenção de canino teve maior prevalência em pacientes jovens do sexo
feminino.
A predileção por um dos sexos, no caso o feminino, dá suporte a etiologia genética
dessa alteração dentária, concomitantemente a outras observações: ocorrência de outras
anomalias dentárias associadas; ocorrência bilateral da retenção; ocorrência familiar e
ocorrência em populações diferentes117.
57
5.3.2.2 Idade
Considerando a faixa etária participante da nossa pesquisa (12-25 anos), 92% dos
pacientes se encaixam na faixa entre 12 e 14 anos, semelhante ao demonstrado na literatura.
Carvalho et al.30 encontraram uma ocorrência maior na faixa etária entre 19-20 anos;
Ribeiro 129 também relatou em seu trabalho que a faixa etária mais acometida foi entre 11 a 20
anos, o que nos leva a conclusão que o problema normalmente é descoberto nos pacientes
mais jovens e, portanto, a amostra do nosso estudo se encaixa na faixa etária de maior
prevalência dessa alteração.
5.3.2.3 Localização
O aparecimento da retenção de caninos teve prevalência unilateral, em 65% dos
pacientes, demonstrando certa diferença em comparação com outros resultados observados
(90,32%89 e 77,78%129).
Em comparação com os dois lados, em nosso estudo a retenção acometeu
principalmente o lado direito do arco dentário (54,73%), ao contrário da grande maioria dos
estudos da literatura46,53,61,78.
5.3.3 Das disgenesias associadas
As disgenesias dentárias têm uma grande importância clínica se considerarmos as
alterações funcionais e estéticas provocadas em seus portadores. Quando levamos em
consideração sua prevalência, o significado clínico das mesmas eleva-se consideravelmente,
haja visto que em algumas populações a prevalência chegou a 22,5%32 e 45,03%71. Em nosso
trabalho, inclusive, a prevalência observada entre os 67 pacientes examinados, que
apresentavam a retenção de canino, foi de 17,9%. Apesar da nossa amostra ainda apresentar a
retenção do canino associada, nossos valores são bem próximos aos encontrados por
Vasconcelos162(16%).
Uma observação a ser feita é que em nosso país, as prevalências gerais, bem como as
de grupos dentários específicos não são uniformes, em função do aspecto multirracial de
58
nossa população.
Em relação ao sexo, os nossos achados equipararam-se aos de outros
autores111,129,168,169, que encontraram diferenças entre eles, demonstrando uma preferência
para o sexo feminino.
É relatado na literatura que o deslocamento palatino do canino pode carregar consigo
outras alterações, principalmente as agenesias dentárias e a microdontia17,96,120,123,149.
O nosso estudo obteve resultados que corroboram com os encontrados pelos autores
estudados17,96,120,123,149. Dos 67 pacientes do grupo experimental, 17,9% apresentava ainda
alguma outra disgenesia dentária.
Dos 17,9% de pacientes que apresentavam alguma alteração associada à retenção do
canino por palatino, foram encontradas, em nosso estudo, quatro tipos de disgenesias: o
conoidismo dentário, em 25% dos dentes alterados; a microdontia, em 41,66% dos dentes
alterados; morfologia de chave de fenda, em 8,33% dos dentes alterados e a agenesia, em
41,66% dos dentes alterados. O conoidismo dentário e a microdontia foram associados e a
porcentagem total foi de 66,66%. A porcentagem desses resultados é explicada devido ao fato
de que duas pacientes apresentavam além da retenção do canino por palatino outras duas
disgenesias associadas, uma a associação de agenesia do elemento dentário 12 e do 22 e outra,
agenesia do elemento dentário 22 e conoidismo do 12.
No estudo de Peck120 no qual estuda a concomitante ocorrência da má posição do
canino com as agenesias dentárias: caninos deslocados por palatino, transposição entre o
canino e o incisivo lateral inferior e transposição entre o canino e o primeiro pré-molar
superior, os resultados relacionando o mau posicionamento dos caninos às agenesias dentárias
foram positivos nos três tipos de mau posicionamento, inclusive na retenção de canino com
deslocamento para palatino, sugerindo distúrbios genéticos, especificamente nos genes MSX1
e PAX9.
Stahl e Grabowsky149 estudaram a predisposição genética para distúrbios dentários em
pacientes com retenção de canino em radiografias panorâmicas e comprovaram a maior
freqüência de distúrbios da dentição em pacientes com essa alteração. Pirinem, Arte e
Apajahlat123 em 1996, estudaram 106 pacientes e seus familiares para alterações dentárias,
36% desses pacientes tinham agenesia dentária e os autores concluíram que a retenção de
canino pertence ao espectro de anormalidades associadas à agenesia dentária. Os resultados
dessas duas pesquisas mostraram que os distúrbios mais freqüentes foram a agenesia dentária
e a microdontia, como encontrado no nosso estudo, onde a agenesia e a microdontia foram
59
superiores às outras alterações. Esse resultado é compatível com a quase totalidade dos
trabalhos estudados1,74,75,121,144,172.
5.3.3.1 Do Atraso na erupção dentária
Já se sabe que certas anomalias dentárias aparecem freqüentemente associadas em um
mesmo paciente, mais do que se esperaria ao acaso. Isso se explica porque um mesmo defeito
genético pode originar diferentes manifestações ou fenótipos, incluindo agenesias,
microdontias, ectopias e inclusive, um atraso no desenvolvimento dentário13,21,65,67,68,117,119,120.
O espectro clínico de doenças relacionadas à erupção dentária inclui problemas tanto
sindrômicos como não sindrômicos que vão desde o retardo, a um fracasso completo da
erupção. Defeitos nesse mecanismo podem causar doenças como a anquilose dentária, falha
primária da erupção, a falha da erupção devido ao comprimento inadequado do arco dentário
e a retenção do canino.
Frazier-Bowers et al.63 em 2010, estudaram a associação do gene PTH1R a falhas na
erupção dentária e observaram que alguns indivíduos previamente diagnosticados com
anquilose apresentaram alterações no gene PTH1R. Os autores então, associaram as alterações
na erupção dentária a outros distúrbios dentários, inclusive à retenção do canino e levantaram
a hipótese de que a etiologia de falhas na erupção dentária pode ser genética.
Garib66 discutiu em seu estudo a associação das alterações dentárias à etiologia
genética e salientou que jovens que apresentam agenesias dentárias geralmente alcançam a
maturidade oclusal mais tardiamente. A dentadura permanente pode se completar alguns anos
mais tarde do que a idade usual.
Somado ao generalizado atraso no desenvolvimento dentário comumente observado
em pacientes com anomalias, um tipo dentário específico pode exibir uma odontogênese
marcantemente atrasada em relação ao restante da dentição: os segundos pré-molares. Os
segundos pré-molares apresentam uma grande instabilidade de desenvolvimento. Além da alta
prevalência de agenesia, esses dentes comumente exibem atrasos de desenvolvimento,
especialmente quando existe a agenesia de outros dentes permanentes65.
Em nosso estudo pacientes com deslocamento palatino do canino apresentaram um
atraso na erupção dentária em 23,8% da amostra, apresentando pelo menos um dente com
60
atraso de erupção.
Os dentes que apresentaram um retardo na erupção foram os pré-molares superiores e
inferiores e os primeiros molares inferiores.
É importante salientar que os segundos molares não foram considerados devido a
idade de erupção para esse grupo de dentes ser aos 12 anos e parte da amostra apresentar 12
anos.
Nossos resultados são similares aos demonstrados na literatura15,21,23, os quais
salientam a influência genética nesses eventos, inclusive no processo da erupção dentária.
5.3.3.2 Da agenesia dentária
Conforme relatado anteriormente a agenesia dentária foi a segunda disgenesia mais
freqüente na nossa amostra de pacientes, após a microdontia. O que contraria a maioria dos
estudos, que conclui que a agenesia dentária é a anomalia mais comum24,77,110,130,131,142.
Os resultados deste estudo foram mais próximos aos apresentados por Dermaut e De
munick49, com 35%; Castilho et al.31 e Ruidiaz137, com 33% e Chai & Ngeow34 com 35%. E
maiores que os encontrados por Fanning56, com 1,9%; Symons et al.154 , com variação de
1,6% a 9,6%; Glavam e Silva72 com 3,13%; Zhu et al.172, com 3,7% e Bravo et al.22, com
1,7%; Ciamponi & Frassei38, que obteve 9,31%; Backman & Wahlin14, com 8,9%; Ribeiro et
al.129, com 9%; Polder et al.125, com 7,2% e Larmour et al.93 que variou entre 2,6% a 11,3%.
Em 1998, Ahmad1 demonstrou em seu estudo que pacientes que exibem agenesia
dentária também apresentam um aumento na prevalência de outros distúrbios do
desenvolvimento. Baccetti13 e Arte11 as associaram principalmente à retenção do canino e às
alterações de forma e tamanho de incisivos laterais superiores. Além das associações à
retenção do canino, nosso estudo encontrou uma associação entre a agenesia do elemento
dentário 22 e o conoidismo do elemento dentário 12, sustentando a hipótese dos estudos
descritos.
Em nossos pacientes, a agenesia dentária aconteceu em dois tipos de dentes, 80% em
incisivos laterais superiores e uma ocorrência no 2º pré-molar inferior. Estes resultados
apresentam concordância com outros estudos38,125,141 que concluem que a prevalência de
agenesias é semelhante entre todos os grupos dentários (excluindo os terceiros molares),
sendo superada apenas pelos segundos pré-molares inferiores e pelos incisivos laterais
61
superiores , dentes estes que apresentam freqüências semelhantes estatisticamente.
Já foi demonstrado que a agenesia do terceiro molar é a mais comum. As opiniões
variam sobre o segundo dente mais comumente ausente, alguns pesquisadores acreditam que é
o incisivo lateral superior, enquanto que outros, a agenesia do segundo pré-molar inferior tem
uma incidência maior.
Os resultados expressos neste trabalho mostram que a ordem decrescente das
agenesias foi : 80% nos incisivos laterais superiores e 20% no segundo pré-molar inferior.
Esses dados se aproximam aos encontrados por Glavam e Silva72; Ruidiaz et al.137; Zhu et
al.172; Guedes-pinto 76; Ciamponi & Frassei38; Estácio e Souza54; Ribeiro129, que obtiveram
esta mesma seqüência dentária. Discordando de Rocha et al.134; Dermaut et al.49; Symons et
al.154; Antoniazzi et al.9; Chai & Ngeow34; Backman & Wahlin14 ; Brucker & Stello 25 ;
Polder125; pois encontraram uma prevalência maior para os segundos pré-molares superiores
seguidos dos incisivos laterais inferiores. Também de Tristão et al.159, que encontrou
incidência maior nos segundos pré-molares inferiores seguidos dos segundos pré-molares
superiores e dos incisivos laterais superiores; e de Kirkham et al.85 e Larmour et al.93, com
prevalência maior para os segundos pré-molares inferiores seguidos pelos incisivos laterais
superiores.
É importante salientar que parece haver uma forte influência da prevalência da
agenesia dentária com o tipo racial e étnico: pré-molares em Europeus9,14,18,25,34,49,103,125,154,
laterais superiores nos EUA e Brasil38,54,72,76,129,137,172 e centrais inferiores em orientais48.
5.3.3.3 Da transposição dentária
Foram relatadas na literatura associações entre a transposição dentária e o conoidismo,
dentes supranumerários e inclusive, dentes inclusos. Ely, Sherriff e Cobourne51 associaram a
transposição dentária a dentes inclusos em 76% dos pacientes; Lmaz, Turkkahraman e Sayn100
a 9,5% dos pacientes e Kuftinec e Shapira88 em 14% dos pacientes com retenção de caninos.
A partir daí também foi sugerida uma ordem genética para essa alteração, dentro de
um modelo de herança multifatorial13,51,117.
Apesar dos relatos anteriores nosso estudo não encontrou nenhum paciente que
apresentou a associação dão deslocamento palatino do canino à transposição dentária.
62
5.3.3.4 Da microdontia e conoidismo dentário
Dentre as disgenesias encontradas no nosso estudo, a microdontia foi a mais freqüente,
(66,66%), conforme relatado na literatura17,96,120,123,149.
Apesar da porcentagem encontrada para freqüência da agenesia e da microdontia em
nossa pesquisa, estudos relatam uma maior freqüência para a agenesia dentária33,59.
Cecchi33 demonstrou a importância do exame radiográfico panorâmico no estudo da
prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento e concluiu que a alteração mais
observada foi a anodontia (20%), seguindo-se a microdontia (7,54%), os dentes
supranumerários (3,52%), sendo a mais rara a macrodontia (0,70%). Felix59 mostrou uma
prevalência de 10,7% para a agenesia dentária e de 2,27% para a microdontia.
Em relação ao dente mais alterado pela microdontia a maioria dos estudos mostra
maior freqüência de aparecimento nos incisivos laterais superiores33,58,66,84,128,142 ; mas
também à referência para preferência pelo primeiro molar superior59 , em nosso estudo,
corroborando com a grande maioria dos resultados da literatura, o dente mais afetado foi o
incisivo lateral superior (60%), mas essa freqüência foi seguida pelo segundo pré-molar
superior (20%) e segundo molar superior (20%).
O conoidismo dentário se caracteriza por uma alteração peculiar principalmente nos
incisivos laterais superiores142. Nosso estudo obteve uma freqüência de 100% nesse grupo de
dentes.
Os dentes conóides apresentam uma significante diminuição de massa (estrutura)
dentária, notada principalmente no sentido mésiodistal, e é por isso que também podem ser
classificados como microdentes111,128,142.
Portanto, dentes conóides são considerados, na dentição normal, uma microdontia
isolada, já que na maioria das vezes o incisivo lateral superior é mais freqüentemente afetado.
A partir do exposto, considerando o conoidismo dentário como uma forma de
microdontia os resultados foram obtidos somando o número de microdentes (41,66%) ao de
dentes conóides (25%): 66,66%.
No estudo retrospectivo realizado por Leifert96, para investigar a associação da
retenção de canino com outras alterações dentárias, os resultados mostraram que o risco de
retenção de canino foi significativamente maior em pacientes com agenesia e incisivos
laterais conóides e o estudo concluiu no contexto da associação dessas alterações, que um
63
desenvolvimento retardado do incisivo lateral superior, e sua conseqüente microdontia é mais
preocupante em relação à retenção do canino.
58 pacientes com deslocamento palatino do canino foram estudados para a agenesia e
incisivos laterais conóides por Peck118. Para as agenesias, o estudo mostrou que essa alteração
é mais freqüente na ausência de terceiros molares e segundos pré-molares e para os dentes
conóides há um aumento significante nos pacientes que apresentavam a retenção do canino.
Conforme nosso estudo, essas descobertas são consistentes com a hipótese de que as
alterações dentárias: agenesia, microdontia e retenção de canino são covariàveis biológicas
genéticas.
Então, a redução do tamanho dentário representaria uma expressão parcial do mesmo
defeito genético que define a agenesia. Isso explica a clássica associação entre a agenesia
unilateral do incisivo
lateral superior e a
microdontia
do
dente
contralateral.
Aproximadamente 20% dos pacientes com agenesia de segundos pré-molares também
apresentam microdontia dos incisivos laterais superiores65.
A anodontia parcial mostrou no trabalho de Oliveira112 que influencia no tamanho
mesiodistal da coroa dos dentes permanentes remanescentes, em décimos ou centésimos de
milímetros, tal como ocorreu em outros trabalhos, nos quais se utilizou a mesma
metodologia4,6,11,14,39,90,114.
Na etiopatogenia da anodontia parcial, a transmissão hereditária através de um gene
pleiotrópico6,7,12,47,98,163 ou de um sistema poligênico36,152,167 pode ser responsável por várias
características do arco dentário. Estes tipos de transmissão, provavelmente, são as
responsáveis pelo fato de que, quando ocorre anodontia parcial, outras estruturas, incluindo
outros dentes, podem ser afetadas de forma incompleta, ou mesmo completa. Este fenômeno
seria assim, uma expressividade variável em função de uma penetrância incompleta de uma
ação genética.
Garn & Lewis68 demonstraram que o tamanho mesiodistal da coroa dos dentes
remanescentes em pacientes anodônticos, tem uma maior redução na região dos incisivos.
Oliveira112 explica que à medida que aumenta a expressividade fenotípica de um gene
anodôntico, é de se esperar uma redução mais evidente do tamanho mesiodistal da coroa dos
dentes remanescentes. E nesse estudo se concluiu esse fenômeno, pois quando havia
anodontia parcial de terceiros molares associada à de pré-molares, houve acentuada redução
mesiodistal nas coroas dos pré-molares superiores presentes, bem como dos caninos, além dos
incisivos laterais superiores.
64
Com essas observações, fica evidenciada, e mais uma vez comprovada a afirmação de
Garn & Lewis: “quanto maior é o número de dentes ausentes, maior é a redução mesiodistal
da coroa dos dentes remanescentes” 68.
Apesar da ausência de uma discussão extensa sobre alterações na morfologia de
estruturas dentárias associadas às agenesias, Oliveira112 conclui que características
morfológicas dentárias como tubérculos de carabelli, cúspides, raízes, estando associadas à
anodontia parcial, implicam em uma maior atenção por parte do clínico, quando de um
planejamento de um tratamento, pela possibilidade de estarem associadas e fazerem parte de
um conjunto de disgenesias.
É a partir daí que podemos discutir a hipótese central do nosso estudo, se a associação
de disgenesias dentárias pode provocar diminuição dos dentes remanescentes e de suas
estruturas, já que a agenesia dentária comprovadamente provoca essa redução e que está
intimamente relacionada a outras disgenesias, principalmente ao deslocamento palatino do
dente canino.
A fim de facilitar a compreensão dessas alterações e do uso correto do termo, que
Consolaro43 definiu e criou o conceito “Simplificação morfológica” para toda redução das
características dentárias que implicam nessas alterações genéticas associadas.
5.3.4 Da simplificação morfológica
A partir dos estudos das disgenesias associadas, podemos concluir que ainda não
temos o conhecimento preciso sobre quais os genes e cromossomos estão envolvidos na
determinação de nossas características dentárias e maxilares. Os genes mais associados à
origem da anodotnia parcial são os genes MSX1 e PAX983,98,161,163. Porém, pesquisas mais
recentes também a associam aos genes AXIN2 e CDH170,97. Mas, clinicamente, sabemos que,
quando mudamos o número de dentes - como na anodontia parcial -, mexemos em outras
características dos dentes presentes, tal como a forma da coroa e da raiz, resultando3,6,7,10,14 no
fenômeno da simplificação morfológica.
Consolaro 43, então conceituou “Simplificação morfológica” para tais características:
a) as cúspides ficam mais baixas e menos anguladas,
b) a face oclusal apresenta-se com menos sulcos,
65
c) o diâmetro mésiodistal se reduz,
d) os tubérculos de Carabelli desaparecem ou ficam reduzidos no primeiro molar,
e) os cíngulos diminuem ou não se apresentam nos dentes anteriores e superiores,
f) o segundo molar superior perde a cúspide distolingual,
g) as raízes se apresentam mais curtas em relação à coroa,
h) a forma triangular é predominante nos pacientes anodônticos parciais.
5.3.5 Do tamanho da coroa dentária dos demais dentes permanentes
Apesar da freqüente observação clínica da associação do deslocamento palatino do
canino com diminuição dos outros dentes, inclusive interferindo grandemente na conclusão
dos casos ortodônticos, com excesso de espaço nos arcos dentários, há uma escassez de
trabalhos que associam e estudam diretamente a impacção do dente canino ao tamanho de
todos os outros dentes permanentes presentes na cavidade bucal.
O trabalho de Oliveira, Consolaro e Henriques114 estudou a associação da anodontia
parcial com o tamanho mesiodistal das coroas de dentes permanentes. Para a realização da
pesquisa foram estabelecidos dois grupos, um controle e outro experimental ou anodôntico,
com 82 pacientes cada um. Os resultados obtidos pelas medidas de todos os dentes presentes
nos 164 pacientes, após um tratamento estatístico, permitiram uma conclusão de que
associada à ocorrência da anodontia parcial houve uma redução do tamanho mesiodistal das
coroas de dentes permanentes remanescentes. Esta redução foi mais acentuada à medida que
aumentava o grau de severidade da anodontia parcial.
O estudo que mais se aproxima ao nosso, de Landberg e Peck90, analisou a associação
da retenção de caninos deslocados por palatino ao tamanho mesiodistal das coroas dentarias
dos incisivos superiores e inferiores em 31 pacientes. Os resultados mostraram que, em
média, o diâmetro mésiodistal da coroa dos incisivos superiores e inferiores foram menores na
amostra com retenção de canino do que na amostra controle. A partir de uma avaliação
completa, de todos os dentes, nosso estudo também demonstrou resultados similares aos desse
estudo, de que os incisivos superiores e inferiores do grupo experimental apresentaram
dimensões, inclusive distância mesiodistal, menores do que os do grupo controle, indicando
66
um padrão generalizado de tamanho reduzido dos dentes dos pacientes que apresentavam
retenção de canino.
65 pacientes com retenção de canino foram avaliados no estudo de Paschos115. Foram
medidas a largura mesiodistal e vestíbulo-lingual de cada dente maxilar, além da analise do
espaço do arco dentário. Comparando-se as larguras dos dentes dos pacientes com retenção de
canino unilateral com o quadrante correspondente contralateral, foi observada uma diferença
estatisticamente significativa, ou seja, que os incisivos centrais e laterais e os caninos do lado
afetado eram menores do que os do lado não-afetado do mesmo paciente e que o arco dentário
desses pacientes apresentavam espaços excessivos.
Além da análise do tamanho dos incisivos superiores e inferiores, conforme realizado
nos estudos anteriores, nossa pesquisa avaliou todos os grupos dentários e demonstrou que
todas as médias das medidas de comprimento e largura de todos os dentes do grupo controle
foram maiores do que as medidas dos dentes do grupo experimental, ou seja, dos pacientes
que apresentavam deslocamento palatino do canino, conseqüentemente a área da coroa
dentária de todos os dentes dos pacientes pertencentes ao grupo controle foi maior do que a
área da coroa dentária de todos os dentes dos pacientes pertencentes ao grupo experimental.
Desses valores apenas cinco medidas não apresentaram diferença estatisticamente
significante: a média dos comprimentos, média das larguras e área dos caninos superiores
direitos; a média das larguras dos incisivos centrais superiores esquerdos e a média dos
comprimentos dos incisivos centrais inferiores direitos.
Em relação ao comprimento, o dente que teve maior diferença dos valores da média
entre o grupo controle e experimental foi: o segundo molar superior esquerdo, seguido do
canino inferior esquerdo. Em relação à largura, o dente que teve maior diferença dos valores
da média entre o grupo controle e experimental foi: o segundo molar superior esquerdo,
seguido do segundo molar superior direito. Em relação à área, o dente que teve maior
diferença dos valores da média entre o grupo controle e experimental foi: o segundo molar
superior esquerdo, seguido do segundo molar inferior esquerdo.
Os menores dentes (área) do grupo experimental foram: os segundos pré-molares
superiores direitos e os menores dentes (área) do grupo controle foram: os segundos prémolares superiores esquerdos.
Ao se comparar o comprimento e a largura dos dentes anteriores definidos por vários
autores 108 ao comprimento e a largura dos dentes do nosso estudo, para o grupo controle, as
medidas de comprimento do nosso estudo foram pouco menores em todos os dentes anteriores
67
superiores e inferiores, do que a dos autores estudados. Já as medidas de largura, para o grupo
controle foram mais similares.
Para os dentes posteriores, a comparação com as medidas do nosso grupo controle foi
feita com o trabalho de Yamaguto e Vasconcelos171. Esses autores fizeram a determinação das
medidas dentárias mesiodistais em indivíduos brasileiros leucoderma com oclusão normal,
portanto essa comparação foi realizada nas medidas referentes às larguras dos dentes
estudados. O nosso estudo apresentou medidas referentes à largura dos dentes similares as do
estudo de Yamaguto e Vasconcelos171.
6 CONCLUSÃO
Além da correlação existente entre o deslocamento palatino do canino e outras
anomalias dentárias, os resultados deste estudo indicam que a retenção do canino por palatino
apresenta-se também concomitantemente à uma redução significante das coroas dos demais
dentes permanentes, reforçando a importância do diagnóstico precoce para a compreensão
mais ampla das características destes pacientes permitindo a elaboração de plano de
tratamento e prognóstico ortodôntico adequado.
68
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84
APÊNDICE A – Medidas obtidas a partir das medições das coroas dentárias
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Paciente
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ICSD_compr
10,47
9,5
11,74
11,16
10,87
7,9
10,3
8,7
10,65
10,48
9,23
9,56
9,76
8,35
10,62
9,48
8,43
9,37
6,16
9,28
9,87
10,93
8,63
8,15
9,66
9,27
9,39
8,3
8,31
9,5
9,37
10,47
9,61
10,54
9,86
11,25
8,31
8,48
8,13
9,85
9,64
9,55
7,11
10,1
7,01
8,91
11,43
8,51
9,51
8,99
8,74
9,53
10,76
9,04
7,98
9,56
9,52
8,75
9,56
8,66
8,98
9,34
9,11
9,87
8,46
8,3
10,39
ILSD_compr
7,88
5,08
7,44
8,58
9,16
6,74
7,66
7,6
6,41
9,04
8,18
7,96
7,01
5,46
7,46
7,68
6,67
8,04
7,06
6,67
8,47
9,36
6,23
6,85
7,14
7,44
8,29
7,9
7,11
8,26
7,32
8,11
7,37
9,79
6,96
9,44
7,36
6,42
5,57
7,72
7,49
7,46
6,31
10
4,95
7,58
ausente
6,56
8,11
6,46
7,56
7,92
9,11
7,08
6,14
7,09
6,43
9,34
7,72
ausente
7,76
8,6
5,74
8,06
6,95
6,77
7,11
CSD_compr
9,03
7,44
impactado
impactado
9,13
impactado
8,98
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
9,54
impactado
impactado
10,2
impactado
impactado
9,82
impactado
impactado
impactado
7,72
impactado
9
impactado
7,7
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
9,33
9,13
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
9,31
impactado
impactado
impactado
7,27
10,8
impactado
9,37
impactado
8,51
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
8,4
impactado
impactado
7,69
impactado
impactado
1º PMSD_compr 2º PMSD_compr 1º MSD_compr 2º MSD_compr
7,54
6,74
4,45
4,49
7,04
5,72
5,34
4,7
5,9
ausente
5,61
ausente
7,14
6,59
5,47
5,47
8,41
6,84
5,65
4,31
5,25
4,84
4,47
3,53
ausente
6,42
3,15
3,36
6,68
5,49
4,82
5,19
6,47
6,88
5,54
ausente
7,81
5,54
5,56
5,47
7,52
6,49
6
5,76
7,33
6,54
4,79
4,32
7,23
6,3
4,33
4,51
6,68
5,16
4,75
3,91
7,82
6,85
4,78
3,97
7,58
5,66
4,69
4,34
6,4
4,59
4,98
3,41
8,36
6,7
5,51
5,43
7,56
5,91
4,2
4,53
7,97
6,49
5,24
3,36
8,55
7,09
6,73
4,48
9,59
5,72
6,3
4,73
4,61
5,46
4,95
4,69
5,84
5,26
4,27
4,21
6,71
6,01
5,47
4,1
6,86
5,78
5,55
4,74
7,73
5,11
5,65
5,55
7,41
5,53
5,71
4,44
6,18
4,94
6,86
6,12
7,44
6,79
7,09
6,81
6,21
ausente
5,7
ausente
8,22
6,07
6,49
6,78
6,98
5,85
4,09
3,98
9,29
7,31
6,12
6,18
7,91
6,51
5,57
4,92
7,77
6,26
6,86
ausente
7,86
5,93
5,77
5,17
6,42
5,6
4,71
4,3
ausente
6,13
4,22
4,5
6,82
5,66
5,27
ausente
8,09
5,96
5,32
4,37
7,19
7,31
6,52
6,3
5,8
4,9
3,59
3,65
8,34
6,4
6,43
5,82
3,97
3,36
3,9
ausente
6,58
5,51
4,57
3,56
7,9
6,09
5,31
4,8
5,28
4,16
4,86
ausente
7,77
6,31
5,66
3,84
6,85
ausente
5,46
4,44
6,88
5,18
4,75
ausente
5,07
3,88
4,32
ausente
5,96
ausente
6,04
4,4
7,48
4,51
4,45
ausente
6,31
5,09
4,21
ausente
6,72
5,42
4,01
ausente
7,05
5,89
5,36
4,83
7,14
6,4
4,39
ausente
7,23
6,18
5,06
4,26
6,65
5,42
4,1
3,99
8,08
6,97
7,29
ausente
8,04
7,11
5,45
5,75
6,49
ausente
5,6
ausente
6,48
4,53
4,4
ausente
7,83
6,29
5,83
ausente
6,47
5,44
5,35
4,91
6,39
5,17
6,11
4,15
85
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Paciente
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ICSE_compr
10,45
9,94
11,82
11,56
10,14
8,21
9,44
8,4
10,56
10,7
9,6
9,83
10,42
8,27
10,79
9,47
8,68
9,7
6,7
9,3
9,56
10,92
8,74
7,94
10,15
9,78
10,18
8,61
8,31
10,03
8,48
10,37
8,83
11,6
10,87
10,67
8,1
8,47
7,32
9,25
9,49
10,43
6,35
10,69
7,09
8,57
11,54
8,35
9,52
9,27
8,39
8,47
10,77
9,63
8,51
8,33
9,31
9,82
9,33
9,36
8,65
8,52
9,78
8,87
8,26
8,82
10,21
ILSE_compr
7,85
5,61
6,81
ausente
7,34
6,74
6,46
7,79
7,52
9,02
8,85
8,17
7,28
5,95
8,36
8,12
6,35
7,34
6,35
6,76
10,09
8,71
6,18
5,55
7,3
7,47
9,89
8,24
7,37
6,92
6,99
8,58
7,68
9,83
7,23
8,16
7,1
5,88
ausente
7,84
7,65
6,53
6,63
8,69
5,55
8,51
ausente
6,9
8,68
7,17
7,58
6,66
8,18
7
6,32
6,12
7,46
9,67
7,82
ausente
8,81
8,14
ausente
7,25
6,46
6,69
7,26
CSE_compr
impactado
impactado
6,24
impactado
impactado
7,13
impactado
impactado
impactado
impactado
6,54
7,17
impactado
8,33
impactado
9,55
7
impactado
impactado
impactado
impactado
9,42
7,57
impactado
impactado
impactado
impactado
8,58
impactado
11,36
6,14
9,99
impactado
12,48
impactado
ausente
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
9,28
impactado
impactado
impactado
5,8
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
8,86
8,76
9,32
8,38
11,62
9,17
8,21
impactado
impactado
9,55
6,76
1º PMSE_compr 2º PMSE_compr 1º MSE_compr 2º MSE_compr
7,38
6,43
4,97
4,76
6,78
6,17
3,98
4,16
5,76
ausente
4,03
ausente
7,54
6,81
6,1
5,67
7,51
5,77
5,04
4,22
5,64
4,95
4
3,97
7,81
6,01
4,25
4,61
7,36
5,28
5,06
4,53
6,96
6,49
5,06
ausente
7,52
7,25
6,27
4,92
8,03
6,47
5,45
5,06
7,46
6,51
5,14
4,51
8,31
6,71
5,29
4,29
6,09
5,72
4,66
4,48
7,64
6,34
6,13
4,83
7,38
5,65
4,19
3,28
6,67
3,63
4,91
3,94
6,88
5,71
5,4
5,48
3,56
5,03
3,01
3,66
7,69
6,44
5,3
5,33
8,56
6,51
6,39
5,36
8,46
6,55
5,97
5,24
5,87
5,72
5,26
4,06
5,15
5,62
4,31
4,65
6,1
4,51
3,8
3,81
6,83
6,05
6,55
3,01
7,06
5,92
5,85
5,81
6,81
4,97
5,03
4,47
6,85
6,63
5,61
6,05
7,54
6,5
7,24
6,6
5,84
ausente
5,07
ausente
7,85
6,35
5,82
5,19
6,89
5,92
3,84
3,51
10,17
7,55
7,15
6,35
8,2
6,85
5,89
5,76
7,53
5,95
9,03
ausente
7,58
6,4
5,36
5,06
6,08
4,98
4,92
3,3
ausente
4,53
5,23
4,6
ausente
6,49
4,4
ausente
7,83
5,41
4,52
ausente
7,88
6,93
5,92
6,29
5,93
4,98
4,07
4,03
7,1
6,84
5,45
5,55
ausente
ausente
3,79
ausente
7,02
5,6
4,83
3,32
7,88
5,82
6,47
ausente
4,71
4,92
ausente
ausente
6,76
5,7
5,14
ausente
6,44
ausente
5,56
5,73
6,65
5,49
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ausente
6,21
3,66
4,63
ausente
8,76
5,86
6,68
5,3
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ausente
5,58
4,72
4,61
ausente
5,76
4,02
4,07
4,11
7,41
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ausente
7,69
6,09
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ausente
4,35
ausente
6,15
5,26
4,65
ausente
7,23
6,44
6
ausente
7,85
5,64
4,47
ausente
7,1
5,18
5,46
5,44
86
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
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ICSD_larg
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10,40
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impactado
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impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
7,67
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impactado
impactado
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7,44
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7,22
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impactado
impactado
impactado
impactado
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impactado
impactado
impactado
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impactado
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7,94
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impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
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impactado
impactado
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impactado
impactado
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2º PMSD_larg
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ausente
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ausente
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1º MSD_larg
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10,14
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2º MSD_larg
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ausent
10,26
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ausente
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9,60
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9,28
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ausente
9,74
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ausente
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ausente
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ausente
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ausente
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ausente
ausente
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ausente
ausente
ausente
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ausente
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ausente
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ausente
ausente
ausente
9,06
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87
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
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57
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59
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61
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63
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66
67
ICSE_larg
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10,23
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ILSE_larg
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ausente
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CSE_larg
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impactado
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impactado
impactado
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impactado
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impactado
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impactado
impactado
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7,8
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impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
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impactado
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impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
impactado
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,7,43
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impactado
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ausente
ausente
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ausente
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ausente
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ausente
ausente
ausente
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88
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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59
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,7,78
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5,55
ausente
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ausente
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ausente
ausente
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ausente
ausente
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ausente
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ausente
ausente
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ausente
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ausente
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ausente
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ausente
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5,51
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6,05
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5,24
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ausente
5,62
ausente
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5,77
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7,12
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ausente
5,01
ausente
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ausente
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ausente
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5,03
5,04
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3,83
8
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5,7
89
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
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Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
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3
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7
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10
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27
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40
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42
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47
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62
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66
67
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impactado
8,36
impactado
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ausente
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4,44
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ausente
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ausente
ausente
ausente
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ausente
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5,93
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ausente
ausente
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4,21
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90
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Paciente
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39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ICIE_larg
5,66
4,6
5,32
5,42
5,46
5,19
4,9
4,98
5,81
4,96
4,96
4,73
5,36
5,45
4,96
4,34
5,01
5,21
4,96
4,88
4,87
5,16
4,92
5,58
5,11
5,08
5,03
4,92
4,41
5,02
4,91
5,61
4,77
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5,72
5,25
5,41
4,39
4,61
4,95
5,74
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5,33
5,14
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5,6
4,75
5,37
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5,13
5,06
5,12
5,05
5,08
5,39
4,09
4,53
4,99
5,25
5,15
5,23
ILIE_larg
5,33
5,39
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5,26
5,6
5,02
5,52
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5,75
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5,54
5,54
5,56
5,35
6,14
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6,1
5,67
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5,31
5,05
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5,63
6,5
6,7
6,61
6,08
6,25
6,93
5,99
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6
5,82
5,17
6,15
4,89
5,17
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5,77
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5,31
5,67
6,37
5,45
5,88
CIE_larg
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6,34
7,65
6,89
7,06
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6,63
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5,12
6,58
6,15
6,79
6,67
6,53
6,04
6,37
6,36
5,47
5,72
6,9
6,47
6,32
6,54
7,34
5,75
6,54
8,06
6,49
6,8
7,02
7,73
7,66
6,74
6,59
6,77
impactado
6,98
6,48
6,77
6,09
6,8
6,54
6,03
5,97
7,01
6,99
6,36
1º PMIE_larg
6,22
6,64
7,86
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6,39
ausente
6,67
7,08
7,16
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6,14
ausente
5,72
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6,65
6,26
6,2
6,34
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ausente
7,5
ausente
6,26
6,61
6,84
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6,62
5,29
6,55
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6,3
6,52
ausente
ausente
7,16
8,43
6,67
7,17
7,06
7,25
7,58
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7,02
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6,56
7,28
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6,9
6,88
7,83
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6,8
6,66
7,29
6,63
7,23
2º PMIE_larg
6,46
6,48
ausente
7,46
5,84
6,25
6,84
6,59
6,79
6,32
5,87
6,35
6,2
6,29
6,37
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5,96
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6,16
6,95
6,54
6,8
6,6
5,99
6,86
6,19
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6,42
4,72
ausente
ausente
6,82
6,82
6,99
6,83
6,57
7,04
5,72
ausente
7,22
6,61
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6,57
7
ausente
7,05
9,14
6,77
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7,34
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7,3
6,46
ausente
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7,03
7,28
ausente
7,38
6,99
7,46
6,74
ausente
ausente
7,07
6,75
7,24
1º MIE_larg
10,41
10,21
10,77
10,98
10,95
10,19
11,18
9,9
9,87
11,49
10,78
10,5
9,8
10,2
10,67
10,61
10,21
12,03
9,71
11,55
8,51
10,06
9,51
9,67
9,88
10,64
11,04
10,23
ausente
ausente
11,13
9,71
10,5
12,2
10,94
11,68
ausente
9,62
10,69
10,8
10,62
ausente
10,6
11,64
10,39
11,41
12,55
10,06
10,8
11,44
11,26
11,07
11,57
9,58
11,02
10,36
10,29
10,89
10,55
10,69
12,38
6,58
10,14
11,52
10,76
11,94
9,72
2º MIE_larg
10,48
9,34
ausente
9,77
9,36
9,1
9,37
9,12
ausente
11,38
9,16
9,31
9,78
9,93
9,6
9,67
10,88
10,55
8,87
9,72
9,52
9,18
8,68
9,11
9,53
10,09
10,72
9,91
10,15
10,44
ausente
ausente
9,51
9,65
9,76
10,89
9,78
7,98
9,68
ausente
8,98
9,76
6,86
10,19
8,51
9,03
ausente
9,31
12,05
ausente
ausente
9,42
9,39
9,68
9,5
10,02
11,14
ausente
9,46
9,5
9,57
9,18
ausente
ausente
9,94
10,06
9,44
91
Grupo
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Impactado
Paciente
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ICID_larg
5
5,05
5,12
5,73
5,43
4,82
5,01
4,92
5,24
4,91
4,51
4,62
5,07
5,32
5,49
4,55
4,82
5,62
4,07
5,09
5,1
5,19
5,2
4,88
5,23
5,07
5,31
4,53
4,25
5,03
5
5,03
4,28
5,26
5,08
5,31
5,11
4,67
4,3
5,47
5,75
5,3
5,5
5,1
5,12
5,62
5,56
5,58
5,23
5,22
6,07
5,54
5,13
4,87
5,17
5
5,24
5,44
4,83
5,02
4,66
4,77
4,39
4,85
5,65
4,79
4,31
ILID_larg
5,63
5,36
5,35
5,74
5,86
5,07
5,9
5,59
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5,36
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5,74
4,94
5,53
5,4
5,57
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5,46
5,48
5,4
5,24
5,44
5,4
5,46
5,81
5,3
5,27
4,29
5,51
5,49
6,02
5,79
5,58
5,09
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5,35
5,56
4,78
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6,09
5,72
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6,09
5,05
6,47
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5,57
5,94
6
5,95
5,45
5,08
5,33
5,28
4,78
4,99
5,08
5,15
6,29
5,71
5,36
CID_larg
6,82
6,03
impactado
7,16
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5,55
6,16
6,3
6,44
6,12
5,72
5,97
6,83
5,55
6,19
5,72
6,39
7,35
6,82
6,84
6,71
5,94
6,1
5,95
7,12
6,63
6,94
6,05
4,93
6,64
6,24
6,73
6,54
5,35
6,03
6,45
6,21
5,81
5,51
6,63
6,36
6,43
6,71
7,16
impactado
6,31
impactado
6,91
6,69
7,28
7,6
7,23
6,74
6,65
6,66
7,09
6,54
6,52
5,95
6,15
6,8
impactado
6,76
5,19
6,95
6,55
6,13
1º PMID_larg
6,34
6,46
ausente
7,62
5,95
6,25
ausente
6,86
7,12
6,88
6,14
5,94
ausente
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6,83
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7,28
9,92
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6,72
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7,09
6,74
5,64
6,03
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6,47
6,69
ausente
6,35
7,01
8,68
6,46
7,34
6,85
7,73
7,02
7,06
6,83
7,12
7,05
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6,53
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6,6
7,47
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6,2
2º PMID_larg
6,84
7,11
ausente
7,41
5,85
5,67
6,48
6,89
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6,37
6,49
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6,69
7,28
7,06
5,94
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6,51
7,44
6,81
6,2
6,83
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6,1
7,11
ausente
ausente
5,99
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6,59
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7,36
6,53
6,53
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ausente
6,94
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7,22
7,03
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6,26
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ausente
ausente
7,77
6,44
7,73
1º MID_larg
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9,72
9,31
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10,77
9,24
10,2
10,27
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10,31
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11
5,16
9,23
ausente
10,91
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11,2
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ausente
10,57
11,44
ausente
10,97
12,68
9,75
10,72
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10,9
10,61
10,04
12,21
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10,15
10,85
10,81
11,48
9,48
2º MID_larg
10,17
9,43
ausente
9,7
9,05
9,57
9,38
8,96
ausente
8,58
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9,83
9,08
10,23
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10,72
ausente
11,45
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ausente
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10,72
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ausente
9,54
11,25
ausente
ausente
ausente
10,02
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8,8
9,14
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ausente
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9,53
ausente
ausente
10,34
9,37
10,09
92
Grupo
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Paciente
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
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37
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39
40
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42
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44
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50
51
52
53
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55
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57
58
59
60
61
62
63
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66
67
ICSD_compr
9,85
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8,41
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12,07
10,83
10,18
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9,98
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ausente
ausente
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Controle
Controle
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Controle
Controle
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57
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59
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62
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66
67
ICIE_larg
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CIE_larg
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1º PMIE_larg
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6,67
6,19
6,44
7,13
6,58
6,73
7,27
7,11
7,36
7,46
7,56
6,39
8,26
7,61
7,46
7,43
7,07
7,37
7,57
7,39
6,88
6,79
7,45
6,36
ausente
ausente
ausente
7,45
6,64
7,14
ausente
6,89
8,25
7,32
7,19
7,1
736
6,29
1º MIE_larg
10,31
10,86
11,75
11,88
11,05
10,18
11,65
10,55
10,53
11,83
10,83
10,79
11,45
12,02
12,36
11,9
9,5
9,96
11,53
11,12
10,54
11,14
11,23
10,75
11,57
10,38
10,89
11,11
11,93
10,82
10,88
9,86
10,69
11,65
11,6
10,29
12,58
9,83
12,04
12,07
10,8
11,93
11,51
11,14
9,63
10,42
13,11
11,38
12,05
10,84
10,53
10
9,85
11,1
ausente
11,56
10,93
9,31
12,13
12,27
10,2
12,09
10,91
11,85
11,56
10,42
9,18
2º MIE_larg
10,01
ausente
11,17
10,42
11,52
10,31
ausente
10,25
9,03
10,11
ausente
9,21
ausente
10,42
10,68
12,34
9,36
8,91
9,92
ausente
10,85
ausente
10,32
10,33
ausente
ausente
10,48
12,44
9,69
10,3
10,08
10,11
ausente
9,59
11,74
1075
ausente
10,6
ausente
ausente
ausente
ausente
10,73
ausente
9,9
11,21
10,03
11,63
10,76
9,97
10,03
ausente
9,67
9,71
ausente
10,43
ausente
10,03
10,32
ausente
9,1
10,38
ausente
10,38
11,03
10,14
9,76
99
Grupo
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Controle
Paciente
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ICID_larg
5,45
4,89
5,59
6,09
5,6
5,52
5,85
5,71
5,09
5,98
5,92
5,12
6,19
5,51
5,66
5,44
5,11
4,6
4,8
5,72
5,21
6,11
5,53
5,72
5,79
5,65
5,35
5,44
5,81
4,98
5,33
4,7
5,48
5,19
5,17
5,64
5,79
5,23
5,55
5,32
4,98
5,42
5,8
5,81
5,62
5,07
5,65
5,27
5,79
5,11
5,08
5,75
5,06
5,65
5,65
5,69
5,9
5,02
5,7
6,11
4,88
5,15
5,41
5,49
5,86
4,6
5,07
ILID_larg
5,62
5,65
6,44
6,54
6,42
5,72
6,26
5,46
5,45
6,83
6,19
5,55
6,3
6,24
6,13
6,28
6,3
5,45
5,5
6,12
5,59
6,43
6,09
6,44
6,18
6,07
6,05
5,71
6,08
5,66
5,82
5,66
5,66
6,21
6,36
5,77
5,83
6,75
6,13
5,81
5,55
5,71
6,15
6,11
5,75
5,68
6,01
6,03
5,72
5,68
5,75
6,08
5,62
6,4
6
5,74
612
5,45
6,54
6,4
5,9
6,31
5,79
5,77
5,78
5,64
5,44
CID_larg
6,96
6,29
7,74
6,94
7,03
6,53
6,79
6,33
6,37
7,09
7,44
6,82
7,18
7,23
6,8
6,81
6,95
6,41
5,96
7,44
6,49
7,36
6,78
7,24
6,9
6,88
6,83
6,7
7,48
7,02
6,36
6,4
7,29
6,65
7,11
7,32
7,33
6,21
7,27
6,42
6,51
7,28
7,62
7,43
6,43
6,42
7,17
6,56
6,44
7,39
5,71
7,02
6,28
6,55
6,5
6,88
7,46
6,2
7,22
6,96
6,07
7,12
6,26
6,26
6,84
6,62
6
1º PMID_larg
7,02
6,25
7,16
7,69
6,88
7,12
7,86
7,13
6,86
7,61
7,69
7,04
7,13
7,45
7,69
6,61
6,76
6,84
6,88
8,32
7,35
8,01
6,74
7,06
8,08
7,1
7,54
7,29
7,59
6,93
6,49
6,65
7,13
8,03
6,96
7,41
7,71
7,38
7,14
7,61
6,84
8,3
7,78
6,88
6,76
6,61
7,65
7,74
7,41
7,38
6,55
6,98
6,98
7,25
7
7,74
7,38
6,77
7,57
7,29
7,12
8,15
6,79
6,29
6,57
7,01
6,32
2º PMID_larg
7,02
7,05
7,29
7,71
6,43
7
7,76
7,15
7,85
7,61
7,92
6,73
7,08
7,91
7,47
6,84
6,84
6,51
7,16
7,57
7,65
8,13
6,97
7,85
7,29
6,69
7,15
7,42
7,99
6,94
6,7
6,08
7,38
7,35
6,7
7,37
8,37
6,84
7,43
8,29
6,38
8,15
ausente
7,68
6,37
6,86
8,13
6,97
7,91
6,6
6,87
7,3
6,51
ausente
ausente
ausente
7,17
6,62
7,57
7,61
6,58
8,18
6,84
6,67
7,49
6,76
6,49
1º MID_larg
10,96
10,87
12,17
12,26
10,71
9,48
11,24
10,8
10,36
11,68
10,85
10,73
11,1
1,303
11,51
11,96
9,34
10,08
10,77
11,39
10,71
11,15
10,75
11,13
12
10,4
10,8
11,26
11,87
10,68
10,48
1087
10,66
11,88
11,56
11,6
12,69
9,71
11,55
11,89
10,9
12,59
11,52
10,65
10,13
10,21
12,05
11,4
11,43
10,02
9,75
10
985
10,7
10,7
11,32
10,74
9,79
11,86
12
10,6
11,72
10,59
10,73
11,36
11,48
10,19
2º MID_larg
10,1
ausente
11,66
10,79
10,96
11,46
ausente
10,11
8,61
11
ausente
9,66
ausente
12,94
10,71
ausente
9,77
9,08
9,58
ausente
10,5
ausente
10,41
10,5
ausente
ausente
9,86
11,45
9,69
10,55
9,41
9,97
ausente
9,35
9,19
10,9
ausente
10,27
ausente
ausente
ausente
ausente
10,72
ausente
10,09
10,16
11,86
11,26
ausente
10,08
10,26
ausente
1,045
9,24
ausente
10,14
ausente
10,4
10,63
ausente
987
10,54
ausente
10,78
10,49
10,1
9,77
100
APÊNDICE B – Ficha para levantamento das disgenesias
Ficha no : _____
Paciente: _____________________________________________________________
101
APÊNDICE C - Ficha para quantificação das disgenesias
Ficha no : _____
Paciente: _____________________________________________________________
AGENESIA DENTÁRIA:
Ausência:
Presença:
Dentes:
TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA:
Ausência:
Presença:
Dentes:
MICRODONTIA:
Ausência:
Presença:
Dentes:
CONOIDISMO DENTÁRIO:
Ausência:
Presença:
Dentes:
102
APÊNDICE D – Ficha comprimento-largura
Paciente: ________________________________________________________________ no _____
Gênero: ( ) feminino
Dente
( ) masculino
Idade: ____________
( ) Bauru ( )Jaú ( ) USC
Comprimento (C – I/O)
Largura (M- D)
Comprimento (C – I/O)
Largura (M- D)
Comprimento (C – I/O)
Largura (M- D)
Comprimento (C – I/O)
Largura (M- D)
ICSD
ILSD
CSD
1º PMSD
2º PMSD
1º MSD
2º MSD
Dente
ICSE
ILSE
CSE
1º PMSE
2º PMSE
1º MSE
2º MSE
Dente
ICIE
ILIE
CIE
1º PMIE
2º PMIE
1º MIE
2º MIE
Dente
ICID
ILID
CID
1º PMID
2º PMID
1º MID
2º MID
103
ANEXO A – Carta de aprovação do comitê de ética em pesquisa
104
ANEXO B – Artigo
Trabalho submetido à revista American Journal of Orthodontics and Dentofacial
Orthopedics
OCCLUSOCERVICAL LENGHT, MESIODISTAL WIDTH AND TOOTH
CROWN AREA REDUCTION IN INDIVIDUALS WITH PALATALLY
DISPLACED CANINE (PDC)
Lilian Souza Kretter CAMARGO (1), DDS, MSc,
Maria Fernanda MARTINS-ORTIZ(2), DDS, MSc, PhD
Mauricio de Almeida CARDOSO (2), DDS, MSc, PhD
Leopoldino CAPELOZZA FILHO (2), DDS, MSc, PhD
Renata CASTRO, (2), DDS, MSc, PhD
1. Graduate MS student, Department of research and post graduation. University of
Sagrado Coração, Bauru, Brazil
2. Research Professor, Department of research and post graduation. University of Sagrado
Coração, Bauru, Brazil
Corresponding Author: Renata Castro
Address: Rua Irmã Arminda, 10-50.
Jardim Brasil
17011-160 – Bauru/SP – Brazil
Email address: [email protected]
Phone#: 55-15 -97835152
Fax# : 55-14-21077032
105
ABSTRACT
Introduction: The strong correlation between palatally displaced maxillary canines
(PDCs) and other dental anomalies highlights the importance of early diagnosis of possible
morphological disorders for orthodontic treatment planning and prognosis of affected
patients. This study evaluated the possible association between retention of maxillary
canines and alterations in mesiodistal width, occlusocervical length and tooth crown area
of other permanent teeth. Methods: A sample of 134 patients selected from a total of 3,045
records was divided in two groups with 67 patients, being one experimental group with
PDC and a control group without any dental anomalies. Panoramic radiographs were used
for diagnosis of canine displacement and dental casts were assessed to confirm the
diagnosis and analyze the facial crown size, measuring the mesiodistal width and
occlusocervical length of permanent teeth with a digital pachymeter. Data were analyzed
by the Student t test (p<0.05) for comparison between groups. Results: There was
statistically significant reduction in tooth crown size in nearly all measurements compared
to the control group. The second molars, second premolars and mandibular left canines
presented the greatest statistically significant reduction. Conclusion: The results indicate
that PDC occurs concomitantly with a reduction in crown size of other permanent teeth,
reinforcing the need of early diagnosis and specific treatment planning, considering dental
morphological alterations of these individuals.
106
INTRODUCTION AND LITERATURE REVIEW
In addition to clinical orthodontic experience, the literature1,2,3,4 has demonstrated a
strong correlation between palatally displaced maxillary canine (PDC) and other dental
anomalies, emphasizing a possible genetic influence on the etiology of these events5. The
potential of palatal displacement of canines has been mainly related to tooth agenesis1,2,3,4,
microdontia, peg-shaped teeth1,4,dental transposition6and reduction of lateral incisors5.
It is suggested that PDCs occur because of a genetically controlled mechanism,
with polygenetic or multifactorial origin, considering five characteristics: occurrence of
other dental anomalies in combination with retained maxillary canines, bilateral occurrence
of the disorder, gender dimorphism, recurrence in the family and different prevalence in
different populations.
Dental anomalies are often interrelated. Besides the specific association of
microdontiaand peg-shaped teeth with PDCs5, other studies relate this alteration of shape
to tooth agenesis8,9,10.
It has been observed that the greater the number of missing teeth, the greater is the
mesiodistal reduction in crown size of the other permanent teeth10.The study of Baum &
Cohem9 demonstrated that, in individuals with partial anodontia, the mesiodistal size of
crowns is reduced at the incisor region. However, it is not known whether this reduction in
size in individuals with partial anodontia would involve the entire tooth structure, affecting
the root anatomy and occlusocervical distance of other permanent teeth.
An association has also been suggested between the reduction in tooth morphology
and occurrence of root resorptions in orthodontic treatment11,12,13,14. Thus, the strong
correlation between PDCs and other dental anomalies indicates the importance of early
diagnosis of possible morphological disorders for adequate orthodontic planning of
affected individuals15.
Therefore, this study analyzed the possible association between PDCs and
alterations in mesiodistal width, occlusocervical length and area of tooth crown of other
permanent teeth.
METHODS
The sample of 134 records of individuals aged 12 to 25 years was selected by
analysis of 3,045 records of orthodontic patients.The experimental group was composed of
107
67 non-syndromic individuals presenting PDCs (mean age 12.9). The control group
selection followed the sequential order of records and included individuals without
displacement of canines or other dental anomalies. The control group had the same number
of individuals and distribution of gender (65.15% females and 34.85% males) and similar
age (mean age: 13.9).
Canine retention was diagnosed on panoramic radiographs as described by
LindauerSJ et al16, assessing the positionof this tooth on the radiograph according to the
location of the cusp tip of the retained maxillary canine in relation to the cusp tip of the
lateral incisor. According to this method, when the cusp tip of the canine is mesially
positioned in relation to the long axis of the lateral incisor, the canine is palatally
displaced; when it is superimposed to the distal half of the long axis of the lateral incisor,
palatal retention may occur; and when it is distally positioned in relation to the long axis
of the lateral incisor the canine erupts normally.
This retrospective study allowed verification of the diagnosis. Only individuals
actually presenting palatally displaced canines were included in the experimental group,
who effectively required orthodontic traction of the maxillary canine to correct its
positionafter the diagnosis.
Analysis of tooth crownsize
The tooth crown size was analyzed and measured as described by Andrews17. The
dental casts were held in the hands to allow correct observation and demarcation of the
following lines:
1- Facial Axis of Clinical Crown (FACC)
The facial axis of the clinical crown (FACC) was a line established by Andrews’17
method and marked with a pencil tip representing the most prominent portion of the facial
central lobe for all teeth except molars (Figure 1a). The buccal groove that separates the
two large buccal cusps (Figure 1b) was used to demarcate this line for the molars.
108
Fig. 1a – Demarcation of the Facial Axis of Clinical Crown (FACC) line
Fig. 1b – Demarcation of the Facial Axis of Clinical Crown (FACC) line
2- Facial Axis point (FA)
The FA (point of the FACC that separates the gingival and occlusal halves of the
clinical crown) was demarcated using a 15-cm ruler that was positioned forming a 90 o
angle with the FACC line on half of the clinical crown, to trace the line referring to the
mesiodistal distance of each tooth crown (Figure 2).
Fig. 2 – Ruler positioning for demarcation of the mesiodistal line
3- Measurement of mesiodistal and occlusocervical distance
After demarcation of lines (Figure 3 e 4) they were measured on each tooth crown
using the thin tip of a digital pachymeter (Figure 5 e 6).
109
Fig. 3 – Demarcations on tooth crowns
anterior and posterior teeth
Fig. 5 – Positioning of pachymeter for
Fig. 4 – Demarcations on tooth crowns of
of anterior and posterior teeth
Fig. 6 – Positioning of pachymeter
for
measurement of the FACC line
measurement of the mesiodistal line
Statistical analysis
Means and standard deviations were calculated for all measurements obtained. The
experimental and control groups were compared by the Student t test (p<0.05) for
independent groups. All calculations were performed on the software Statistica version 5.1
(StatSoft Inc., Tulsa, USA).
To analyze the method error, new measurements were performed in 20% of the
sample 30 days after the first measurements and calculations were performed by the
Dahlberg formula:
si 

d
2
/ 2n
Sample calculation
Considering an  error = 5% and test power of 80% ( = 20%), a sample of 64
individuals in each group was necessary to detect a difference equal to or greater than 0.5
standard deviations. The present sample included 67 individuals in each group.
RESULTS
The measurements of tooth crowns of individuals with palatally displaced canines
were reduced compared to the control group. Only the mean length, width and area of
maxillary right canines; mean width of maxillary left central incisors and mean length of
mandibular right central incisors did not present significant difference (Tables I, II, III and
IV).
110
These results are presented in Graphs 1, 2 and 3; divided in length, width and area,
respectively.
Table I – Comparison between experimental and control groups in the measurements of
maxillary right hemiarche
Width
Length
Measurements
Control
dif.
P
Mean
Sd
Mean
Sd
MxRCI
9,36
1,07
9,75
0,98
0,39
0,028*
MxRLI
7,46
1,09
7,86
1,04
0,40
0,034*
MxRC
8,86
0,96
9,08
1,16
0,22
0,462ns
MxR1stPM
7,06
1,03
7,42
0,94
0,36
0,040*
MxR2ndPM
5,84
0,84
6,25
1,04
0,41
0,018*
MxR1stM
5,24
0,88
5,72
0,96
0,48
0,003*
MxR2ndM
4,70
0,86
5,28
0,98
0,58
0,002*
MxRCI
8,49
0,69
8,79
0,61
0,29
0,010*
MxRLI
6,45
0,77
6,92
0,58
0,46
<0,001*
MxRC
7,65
0,80
7,92
0,52
0,28
0,072ns
st
6,80
0,53
7,14
0,38
0,34
<0,001*
nd
6,36
0,56
6,84
0,63
0,47
<0,001*
st
9,59
0,66
10,32
0,67
0,72
<0,001*
nd
MxR2 M
9,19
0,85
9,96
0,63
0,78
<0,001*
MxRCI
79,66
12,28
85,83
11,65
6,17
0,003*
MxRLI
48,39
9,99
54,42
8,84
6,03
<0,001*
MxRC
68,10
12,75
72,14
11,97
4,03
0,205ns
MxR1stPM
48,05
7,96
53,02
7,42
4,97
<0,001*
MxR2ndPM
37,26
6,76
42,50
8,07
5,24
<0,001*
MxR1stM
50,34
9,65
58,89
10,14
8,54
<0,001*
MxR2ndM
43,27
9,54
52,48
10,60
9,21
<0,001*
MxR1 PM
MxR2 PM
MxR1 M
Area
Experimental
MxRCI – maxillary right central incisor; MxRLI – maxillary right lateral incisor; MxRC –
maxillary right canine; MxR1stPM– maxillary right first premolar; MxR2ndPM– maxillary
right second premolar; MxR1stM– maxillary right first molar; MxR2ndM– maxillary right
second molar
ns – non-statistically significant difference
* - statistically significant difference (p<0.05)
111
Table II – Comparison between experimental and control groups in the measurements of
maxillary left hemiarche
Experimental
Control
Area
Width
Length
Measurements
dif.
P
0,86
0,48
0,007*
8,08
0,90
0,60
0,001*
1,74
9,16
1,16
0,64
0,046*
7,04
1,04
7,39
0,89
0,35
0,040*
MxL2ndPM
5,83
0,88
6,30
0,76
0,47
0,002*
MxL1stM
5,21
1,05
5,92
0,76
0,71
<0,001*
MxL2ndM
4,76
0,89
5,66
0,89
0,90
<0,001*
MxLCI
8,51
0,68
8,73
0,75
0,22
0,075ns
MxLLI
6,38
0,70
6,91
0,59
0,53
<0,001*
MxLC
7,37
0,56
7,84
0,51
0,47
<0,001*
MxL1stPM
6,75
0,54
7,10
0,46
0,35
<0,001*
MxL2ndPM
6,45
0,55
6,74
0,53
0,29
0,003*
MxL1stM
9,64
0,71
10,26
0,64
0,61
<0,001*
MxL2ndM
9,22
1,03
10,10
0,63
0,88
<0,001*
MxLCI
79,95
12,79
86,20
11,12
6,25
0,003*
MxLLI
47,80
9,26
55,82
7,94
8,03
<0,001*
MxLC
63,29
16,05
72,04
11,46
8,74
0,005*
MxL1stPM
47,65
8,52
52,59
8,22
4,94
0,001*
MxL2ndPM
37,57
6,54
42,42
6,17
4,85
<0,001*
MxL1stM
50,42
11,82
60,69
8,11
10,27
<0,001*
MxL2ndM
44,21
10,81
57,25
10,34
13,04
<0,001*
Mean
Sd
Mean
Sd
MxLCI
9,38
1,17
9,86
MxLLI
7,47
1,08
MxLC
8,53
MxL1stPM
MxLCI – maxillary left central incisor; MxLLI – maxillary left lateral incisor; MxLC –
maxillary left canine; MxL1stPM– maxillary left first premolar; MxL2ndPM– maxillary left
second premolar; MxL1stM– maxillary left first molar; MxL2ndM– maxillary left second
molar
ns – non-statistically significant difference
* - statistically significant difference (p<0.05)
112
Table III – Comparison between experimental and control groups in the measurements of
mandibular right hemiarche
Experimental
Control
Area
Width
Length
Measurements
dif.
P
0,75
0,27
0,081ns
8,04
0,76
0,44
0,005*
1,15
9,12
1,11
0,57
0,005*
7,45
0,79
7,98
0,84
0,52
<0,001*
MdR2ndPM
6,50
0,94
6,98
0,77
0,48
0,002*
MdR1stM
5,79
1,00
6,51
0,93
0,72
<0,001*
MdR2ndM
5,37
1,11
6,09
0,89
0,72
0,001*
MdRCI
5,07
0,40
5,45
0,38
0,39
<0,001*
MdRLI
5,59
0,47
5,97
0,35
0,38
<0,001*
MdRC
6,42
0,55
6,82
0,46
0,40
<0,001*
MdR1stPM
6,81
0,68
7,22
0,49
0,41
<0,001*
MdR2ndPM
6,87
0,57
7,23
0,56
0,35
0,001*
MdR1stM
10,54
0,99
11,00
0,76
0,46
0,004*
MdR2ndM
9,70
0,84
10,34
0,80
0,64
<0,001*
MdRCI
40,05
6,62
44,38
5,34
4,33
<0,001*
MdRLI
42,45
6,94
47,84
5,50
5,40
<0,001*
MdRC
55,04
9,58
62,13
9,52
7,08
<0,001*
MdR1stPM
50,81
7,94
57,58
7,99
6,77
<0,001*
MdR2ndPM
44,64
7,47
50,34
6,88
5,70
<0,001*
MdR1stM
60,75
10,69
71,43
10,98
10,68
<0,001*
MdR2ndM
51,99
11,14
62,87
10,59
10,89
<0,001*
Mean
Sd
Mean
Sd
MdRCI
7,88
0,98
8,15
MdRLI
7,59
1,03
MdRC
8,55
MdR1stPM
MdRCI – mandibular right central incisor; MdRLI – mandibular right lateral incisor; MdRC
– mandibular right canine; MdR1stPM– mandibular right first premolar; MdR2ndPM–
mandibular right second premolar; MdR1stM– mandibular right first molar; MdR2ndM–
mandibular right second molar
ns – non-statistically significant difference
* - statistically significant difference (p<0.05)
113
Table IV – Comparison between experimental and control groups in the measurements of
mandibular left hemiarche
Experimental
Control
Length
Measurements
dif.
P
0,76
0,45
0,004*
8,15
0,88
0,61
<0,001*
1,35
9,28
1,17
0,77
0,001*
7,37
0,80
8,03
0,83
0,66
<0,001*
MdL2ndPM
6,56
0,71
6,99
0,78
0,43
0,002*
MdL1stM
5,60
0,96
6,19
0,78
0,59
<0,001*
MdL2 M
5,29
0,74
6,04
0,85
0,75
<0,001*
MdLCI
5,13
0,37
5,38
0,43
0,25
<0,001*
MdLLI
5,59
0,53
5,98
0,41
0,38
<0,001*
MdLC
6,56
0,60
7,02
0,53
0,45
<0,001*
MdL1stPM
6,78
0,55
7,21
0,48
0,43
<0,001*
MdL2ndPM
6,74
0,63
7,20
0,49
0,46
<0,001*
MdL1stM
10,61
0,93
11,07
0,84
0,46
0,004*
MdL2ndM
9,66
0,80
10,34
0,77
0,68
<0,001*
MdLCI
40,26
6,38
44,60
5,49
4,34
<0,001*
MdLLI
42,17
7,37
48,65
5,90
6,48
<0,001*
MdLC
56,15
11,85
65,30
11,45
9,15
<0,001*
MdL1stPM
50,10
7,71
57,86
8,05
7,76
<0,001*
MdL2ndPM
44,36
7,48
50,15
6,57
5,78
<0,001*
MdL1stM
59,51
12,18
68,28
8,87
8,78
<0,001*
MdL2ndM
51,27
9,16
62,66
10,33
11,39
<0,001*
Mean
Sd
Mean
Sd
MdLCI
7,84
0,99
8,28
MdLLI
7,53
1,04
MdLC
8,51
MdL1stPM
Area
Width
nd
MdLCI – mandibular left central incisor; MdLLI – mandibular left lateral incisor; MdLC –
mandibular left canine; MdL1stPM– mandibular left first premolar; MdL2ndPM–
mandibular left second premolar; MdL1stM– mandibular left first molar; MdL2ndM–
mandibular left second molar
ns – non-statistically significant difference
* - statistically significant difference (p<0.05)
114
Graph 1 – Mean occlusocervical lengths of teeth by hemiarch
Graph 2 – Mean mesiodistal width of teeth by hemiarch
Graph 3 – Mean tooth crown facial area of teeth by hemiarch
115
DISCUSSION
Concerning the methods used in this study, a double-blind investigation was
impossible because tooth crowns were measured on the initial dental casts of individuals,
i.e. dental casts visibly presenting retention of some canine.
According to most studies, canine retention is more frequent in females18,19,20,21,22,
corroborating the present finding of 65.15% of females among the 67 individuals in the
experimental group in this study.
This predilection for the female gender supports the genetic etiology of this dental
disorder, concomitantly with other observations: occurrence of associated dental
anomalies; bilateral manifestation of impaction; familial recurrence; and occurrence in
different populations7.
The present results corroborate previous studies1,2,3,4,5,23 that report associations of
canine retention and other dental anomalies. Among the 67 patients in the experimental
group, i.e. presenting canine impaction, 17.9% also presented other dental anomaly.
Based on the assumption that the afore mentioned anomalies and other dental
alterations represent a group of alterations of genetic origin1,2,4,7and that the literature has
demonstrated that the greater the number of missing teeth, the greater is the mesiodistal
reduction of the tooth crownof other teeth10, we hypothesized that the presence of impacted
canines as a possible manifestation of polygenesis, as suggested in the literature1,2,4,7, might
also affect the size and shape of other permanent teeth24,25 besides the position of a single
tooth6,26, i.e. simplifying or reducing the morphology of other teeth in the oral cavity, as a
manifestation of genetic covariance5.
Landberg and Peck24 analyzed the association of impaction of palatally displaced
canines and the mesiodistal tooth crown size of maxillary and mandibular incisors in 31
patients. The results demonstrated that, in the average, the mesiodistal diameter of the
crowns of maxillary and mandibular incisors was smaller in individuals with canine
impaction compared to control samples.The authors further suggest a pattern of
generalized reduction in tooth size in individuals with retained maxillary canines, which
would explain why most cases of orthodontic treatment planning in these patients do not
involve extractions.
A group of 65 individuals with retention of maxillary canines was assessed in the
study of Paschos25, measuring the mesiodistal and buccolingual width of each maxillary
tooth, as well as the dental arch space. Comparison of tooth widths of patients with
116
unilateral canine retention with the corresponding contralateral quadrant revealed a
statistically significant difference, i.e. the central and lateral incisors and canines at the
affected side were smaller compared to the non-affected side of the same patient, and the
dental arch of these patients presented excessive spaces.
Based on a more complete evaluation, assessing all types of teeth, this study
demonstrated similar results, confirming a generalized pattern of morphological
simplification11,12 or reduction of teeth of patients with PDC.
This study was more comprehensive because it involved analysis of all types of
teeth besides evaluating the size of maxillary and mandibular incisors, which demonstrated
that all mean measurements of length and width of all teeth in the control group were
greater than the measurements of teeth in the experimental group. In patients with canine
retention, consequently the buccal surface tooth crown area of all teeth of patients in the
control group was greater than the tooth crown area of all teeth of patients in the
experimental group.
Among these values, only four measurements did not present significant difference:
the mean length and mean width of maxillary right canines, mean width of maxillary left
central incisors, and mean length of mandibular right central incisors.
With regard to length, the maxillary left second molar presented the greatest
difference in mean values between the control and experimental groups, followed by the
mandibular left canine. Concerning width, the maxillary left second molar exhibited the
greatest difference in mean values between the control and experimental groups, followed
by the maxillary right second molar. In relation to the area, the maxillary left second molar
presented the greatest difference in mean values between the control and experimental
groups, followed by the mandibular left second molar.
The smallest teeth (area) in the experimental group were the maxillary right second
premolars, and the smallest teeth (area) in the control group were the maxillary left second
premolars.
The importance and value of studies on the possible association of tooth
developmental disorders is mainly related to the early diagnosis and possibility of better
prognosis of the orthodontic treatment outcomes. This broader vision of the dental
characteristics of patients and affected families allows a more comprehensive initial
evaluation, favoring the planning, allowing specific customized interventions, informing
on the treatment expectations and the possible involvement of future generations2,15,27.
117
The early diagnosis of dental anomalies allows to anticipate a possible reduction in
tooth morphology in the orthodontic planning, which may imply excessive spaces in the
dental arch or presence of diastemas, indicating the possible need of restorative or
transdisciplinary interventions to correct anomalies of dental shape and achieve the desired
final esthetics, after orthodontic correction of tooth positioning28,29,30,31.
The study of Kjaer13 indicated correlation between several dental morphological characteristics,
such as root invagination, length and shape, taurodontism and root resorption during orthodontic treatment,
indicating a connection between dental anomalies, especially ectopic eruption and agenesis, and tendency of
14
root resorption during orthodontic treatment. In another study conducted by Thongudompornand Freer ,
patients with any dental anomaly presented significantly greater occurrence of root
resorption compared to patients without dental anomalies during orthodontic treatment.
Invaginated teeth, with thin, pipette-shaped and short roots were more susceptible to
resorption compared to teeth without these anomalies.
The relationship between tooth resorption and root morphology and the alveolar
crest shape11,12 highlight the importance of studies and early diagnosis of possible associated anomalies of
dental shape concerning the possible occurrence of root resorptions during orthodontic treatment13,14.
CONCLUSIONS
In addition to the correlation between retention of maxillary canine and other dental
anomalies, the present results indicated that canine retention also occurs concomitantly
with a statistically significant reduction in the crowns of other permanent teeth, reinforcing
the importance of early diagnosis to better understandthe characteristics of these
individuals, allowing adequate orthodontic treatment planning and prognosis.
Acknowledgements: The authors wish to thank Drs. Daniela Garib, Antonio Geraldo
Oliveira and Laurindo Furquim and for their invaluable advice and knowledge contribution
to the study. They also appreciate and thank Dr. J. Roberto Lauris for his assistance with
the statistical analyses and Dr. Fernando Kleinübing Rhoden for the experimental support
in the conduct of this research.
118
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