Apostila FUTSAL 2016

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Apostila FUTSAL 2016
CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS ESPORTIVOS
ÁREA: FUTSAL
MÓDULO 1
FUTSAL
PROFESSOR: RICARDO LUIZ PACE JÚNIOR
CONSELHEIRO LAFAIETE, 2016
1. HISTÓRICO DO FUTSAL
Brasileiro ou uruguaio? É com esta dúvida que se começa a explicar o
nascimento do futsal, que surgiu com o nome de futebol de salão e em 1989,
quando passou para a tutela da Fifa, ganhou o nome de futsal. Alguns contam
que o futsal apareceu na década de 30 na ACM (Associação Cristã de Moços)
de Montividéu e que seu criador teria sido o professor Juan Carlos Ceriani
Gravier, falecido no ano de 1996. Outra corrente afirma que a modalidade
surgiu foi na ACM de São Paulo, praticada por alguns jovens em quadras de
basquete. O certo é que o futsal foi regulamentado e começou a ser
praticado realmente no Brasil.
Em São Paulo surgiu a primeira entidade da modalidade da qual se tem
notícia até hoje, a Liga de Futebol de Salão da ACM, criada pelo paulista
Habid Maphuz, em 1952. Dois anos depois foi fundada a primeira federação
deste esporte no mundo, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão,
atualmente com o nome de Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio
de
Janeiro
(FFSRJ).
Já
a
Federação
Uruguaia
só
surgiu
em
1965.
A criação e regulamentação das regras é outra prova que faz diminuir as
dúvidas quanto a nacionalidade brasileira do futsal. O primeiro livro de regras
foi lançado em 1956 pelo paulista Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes,
posteriormente adotado pela entidade que comandava o futsal mundial na
época, a Fifusa (Federação Internacional de Futebol de Salão), com algumas
modificações.
Mas não foram somente os paulistas que contribuíram para a expansão e
desenvolvimento do futsal. Na mesma época jovens cariocas praticavam o
futsal na quadra do América Futebol Clube.
Assim surgia a primeira rivalidade no futsal brasileiro: paulistas x cariocas,
que acabou contribuindo favoravelmente ao desenvolvimento do esporte no
país. Depois, a expansão da modalidade tornou-se inevitável pelas quadras de
outros estados brasileiros e consequentemente proporcionando o surgimento
de outras potências no Brasil, como por exemplo o Rio Grande do Sul e o
Ceará - Estado no qual fica a sede da Confederação Brasileira de Futebol de
Salão (CBFS), que completa 20 anos em 1999.
Depois desta primeira fase de estruturação, surgiu a Fifusa que dominou
o futsal mundial até 1989, época em que a Fifa começou a regulamentar o
futsal. Conseguindo ter aprovada a maioria de suas regras na nova
regulamentação da entidade máxima do futebol, o Brasil se desligou da Fifusa
e desde 1989 está filiado à Fifa. O Presidente da Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, é o atual Presidente da Comissão de Futsal da
Fifa, tendo ainda outro brasileiro em seu quadro, o cearense Álvaro Mello.
Graças ao empenho de muitos brasileiros, entre eles o presidente da
CBFS, Aécio de Borba Vasconcellos, é que o futsal se espalhou não somente
por toda a nação - todos os estados têm federações e promovem
campeonatos anualmente - como também pelo mundo.
Fonte: A História do Futebol
Autor - Vicente de Figueirêdo.
de
Salão;
origem,
evolução
e
estatísticas.
2. CARACTERIZAÇÃO DO FUTSAL
FUTSAL é o nome internacional usado para este esporte, anteriormente
conhecido no Brasil como futebol de salão. A origem do novo nome vem da
palavra no idioma espanhol e português para
“FUTbol” ou “FUTebol” e da
palavra no idioma francês e espanhol para “SALon” ou “SALa”. Durante todos
estes anos o futsal vem constantemente passando por transformações nas suas
regras, a fim de tornar-se cada vez mais dinâmico e atraente para o público e
os meios de comunicação.
Com relação ao jogo propriamente dito, apesar do dinamismo
existente e do desaparecimento gradativo da especialização, encontramos na
literatura deste esporte, uma divisão em relação às posições dos jogadores e
características principais:
a) Goleiro: é um elemento de importância cada vez mais reconhecida. A
possibilidade de realizar o balanço defensivo, particularmente se inserido
em equipas de pendor claramente ofensivo, assim como pelo facto de se
assumir como o primeiro elemento da estratégia ofensiva, em especial no
lançamento de rápidos contra-ataques, tornam o guarda-redes, um dos
mais privilegiados jogadores de qualquer equipa. Deve possuir boa
colocação, agilidade, ousadia, flexibilidade e atenção.
b) Fixo: é o jogador, geralmente, mais recuado, à excepção do goleiro,
predominando a função de defesa sobre a de atacante finalizador. senso
de distribuição de jogo, bom passador e coordenador das jogadas.
c) Alas: podem denominar-se direito ou esquerdo, segundo a posição que
ocupa no campo. A lateralidade dos jogadores determina a existência de
um lado dominante e outro fraco (por exemplo: o jogador esquerdo, na ala
direita, terá como lado dominante o centro, e fraco a ala), o que leva a
considerar a dupla opção de jogar por ambas as alas. Devem apresentar
bom preparo físico, boa condução de bola e saber explorar espaços vazios.
d) Pivô: é um jogador que se caracteriza pela sua posição mais avançada e
que, muitas vezes, joga de costas para a baliza. Predomina no jogo ofensivo
e sobretudo finalizador. Deve ser forte no jogo 1x1 e/ou saber distribuir as
jogadas, podendo também realizar ações de finalização.
Como abordado anteriormente, a determinação das posições
mostra-se cada vez mais rara, principalmente nas equipes
adultas de alto
nível, devido ao dinamismo do jogo, exigindo que os atletas sejam versáteis na
execução das ações.
Para que estes altetas possam jogar o futsal é necessário que eles
dominem alguns fundamentos técnicos importantes, tais como: drible, passe,
chute,
recepção,
cabeceio,
condução,
etc.
Devem
conhecer
o
funcionamento dos principais sistemas táticos utilizados que são: 2-2, 2-1-1, 3-1,
1-3, 1-2-2 (uso do goleiro). A partir destes sistemas posicionais, saberem se
movimentar visando confundir a marcação adversária, através do rodízio de
três, rodízio de quatro, etc. Mas acima de tudo, devem buscar a compreensão
do jogo, ou seja, saber “o que fazer” nas diferentes situações para alcançar os
objetivos determinados.
Para sintetizar as principais características deste esporte, apresentamos o
quadro a seguir:
Quadro 1: Principais características do jogo de futsal
i) O espaço disponível por jogador é de 80m2, sem qualquer tipo de restrição, como
Plano
acontece no andebol (área do guarda-redes) ou no basquetebol (área restritiva);
Regulamen- ii) O regulamento prevê a existência de faltas acumulativas, descontos de tempo e um
tar
número ilimitado de substituições de jogadores (semelhante aos desportos de pavilhão);
iii) Tempo de jogo efectivo.
iv) Elevada solicitação do metabolismo glicolítico (Maclaren et al. 1988; Molina, 1992);
Plano
Energético
v) Esforço de natureza intermitente e aleatória;
vi) As mudanças de direcção e sentido, assim como as travagens bruscas são frequentes;
vii) A possibilidade de efectuar um número ilimitado de substituições, permite a
recuperação de níveis elevados de fadiga, possibilitando o aumento do ritmo do jogo.
viii) Exigência de um apurado nível técnico, e elevada velocidade de execução (Fraschetti,
Plano
Técnico
1989);
ix) O controlo da bola com a planta do pé, e o remate com a ponta do pé são dois gestos
técnicos muito característicos;
x) Elevado número de contactos com a bola, assim como de situações de finalização.
xi) Os esquemas tácticos mais rudimentares (2:2), assemelham-se aos habitualmente
utilizados no hóquei em patins;
xii) A defesa individual pressionante em todo o campo começa a ser difundida, apesar de
ainda prevalecer a defesa mista;
Plano
Táctico
xiii) Nas movimentações ofensivas, os bloqueios, típicos do basquetebol são cada vez
mais frequentes;
xiv) Recurso frequente a situações de 1x1 no ataque (Chaves e Amor, 1998);
xv) A utilização do guarda-redes como um elemento integrante do processo ofensivo em
situações de desvantagem no marcador, é já uma realidade;
xvi) Rápida alternância entre as situações de ataque e defesa (Chaves e Amor, 1998);
xvii) Crescente exigência de jogadores polivalentes, com uma elevada capacidade e
rapidez de decisão.
FONTE: OLIVEIRA (1999)
3. REGRAS BÁSICAS DO FUTSAL
REGRA 1 - QUADRA DE JOGO
 Dimensões: máximo de 42 m de comprimento e 22 de largura e mínimo de
25 m de comprimento e 15 de largura;
 Área de meta: 6 m para quadras com largura superior a 17 metros e de 4 m
para largura inferior a 17m
 Penalidade máxima: distância de 6 metros
 Marca do Tiro livre sem barreira: 10m
REGRA 2 - A BOLA
 bolas de tamanho e peso diferenciados por categoria e sexo;
REGRA 3 - NÚMERO E SUBSTITUIÇÃO DE ATLETAS
 Cada equipe com 5 atletas um dos quais o goleiro
 Mínimo para início do jogo: 3 atletas
 Mínimo para continuação do jogo: 3 atletas
 Número ilimitado de substituições
REGRA 4 - EQUIPAMENTOS DOS ATLETAS
 É proibido o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como perigoso ou
nocivo à prática do desporto.
 O goleiro usará uniforme com camisa de cor diferente dos demais atletas,
sendo-lhe permitido, com exclusividade, para fins de proteção, o uso de
calça de agasalho.
REGRA 5 - ÁRBITRO PRINCIPAL E REGRA 6 – ÁRBITRO AUXILIAR
 As suas funções e participações no jogo são praticamente as mesmas,
porém, se o árbitro principal e o árbitro auxiliar, simultaneamente, assinalam
uma infração e existe uma discordância na interpretação da regra,
prevalecerá a decisão de árbitro principal.
REGRA 7 - CRONOMETRISTA E ANOTADOR
 cronometrista e o anotador exercerão suas funções do lado de fora da
quadra de jogo, próximo à linha divisória do meio da quadra, junto à zona
de substituição.
REGRA 8 - DURAÇÃO DA PARTIDA
 Diferenciada em função das categorias, sexo e regulamentos específicos
das competições
REGRA 9 – BOLA DE SAÍDA
 Deverá ser tocada para frente, estando cada equipe na sua respectiva
meia-quadra de defesa
REGRA 10 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO
 A bola estará fora de jogo quando:
a) atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais
ou de fundo;
b) a partida for interrompida pelo árbitro;
c) jogada a partida em quadra coberta a bola bater no teto. Ocorrendo esta
situação a partida será reiniciada com a cobrança de arremesso lateral a
favor da equipe adversária à do atleta que desferiu o chute, na direção e
do lado onde a bola bateu no teto.
REGRA 11 - CONTAGEM DE TENTOS
 Não será válido o tento resultante de tiro livre indireto, a menos que a bola,
em sua trajetória, toque ou seja tocada por qualquer outro atleta, inclusive
o goleiro, colocados dentro ou fora de sua área de meta.
 Será nulo o tento originado de qualquer arremesso do goleiro adversário ou
de arremesso de meta por ele executado com as mãos, salvo se a bola, em
sua trajetória, tocar ou for tocada por atleta (atacante ou defensor) que
não seja o goleiro.
REGRA 12 - FALTAS E INCORREÇÕES
 As faltas do futsal são das seguintes espécies:
a) Faltas Técnicas;
b) Faltas Pessoais;
c) Faltas Disciplinares.
FALTAS TÉCNICAS


Considera-se falta técnica aquela em que o atleta comete,
intencionalmente infrações basicamente relacionados com o contato físico
com o adversário e o toque intencional com a mão na bola.
PUNIÇÃO: tiro livre direto a favor da equipe adversária no local onde
ocorreu a infração, se cometida fora da área de meta do infrator.
FALTAS PESSOAIS
Pratica falta pessoal um atleta que comete intencionalmente uma das
seguintes infrações:
a) Sendo o goleiro:
1. Toca ou controla a bola com suas mãos depois que um seu
companheiro a tenha passado deliberadamente com o pé.
2. Toca ou controla a bola com suas mãos ou com os pés por mais de 4
(quatro) segundos, em qualquer parte da quadra de jogo.
3. Após soltar a bola, voltar a recebê-la de um companheiro sem
ultrapassar o meio da quadra ou tocada pelo adversário
b) Tocar na bola, em jogo, um atleta que não esteja devidamente equipado;
c) Permanecer a bola mais de 04 segundos dentro da própria área de meta;
c) “Jogo passivo”


PUNIÇÃO: tiro livre indireto a ser executado, pelo adversário, no local onde
ocorreu a infração. Se dentro da área de meta do infrator, executado sobre
a linha de (seis) metros da área de meta no ponto mais próximo da infração

FALTAS DISCIPLINARES
a) Entrar na quadra de jogo para recompor sua equipe antes de
transcorridos os 2 (dois) minutos ou de sua equipe ter sofrido um tento;
b) Infringir, persistentemente as regras de jogo;
c) Demonstrar divergências das decisões tomadas pelo árbitro;
d) Ser responsável por indisciplina cometida;
REGRA 13 - TIROS LIVRES
 Distância regulamentar: 5 metros em quadras que usam a área de 6 metros
e de 3 metros em quadras com área de 4metros
 Tiro livre indireto: o árbitro erguerá um dos braços sobre a cabeça;
REGRA 14 - FALTAS ACUMULATIVAS
 São "Faltas Acumulativas" todas as faltas Técnicas, Pessoais e Disciplinares
capituladas na regra n.º 12, além das seguintes situações :
a) Cartão amarelo de advertência, não originário de falta ou infração, é de
anotação obrigatória na súmula como falta acumulativa da equipe.
b) Se o cartão amarelo de advertência for aplicado a atleta participante da
partida ou integrante do banco de reservas, anotar-se-á na súmula de jogo
como falta acumulativa da equipe.
c) Se o cartão amarelo de advertência for aplicado ao técnico ou treinador,
ao massagista, ao médico ou ao preparador físico, anotar-se-á uma falta
acumulativa para a equipe.
 A partir da 6ª falta acumulativa de cada equipe, em cada período de jogo,
é vedada a formação de barreira de atletas;
REGRA 15 - PENALIDADE MÁXIMA
 O goleiro deverá postar-se sobre a linha de fundo e entre os postes de meta
até a execução do chute, podendo movimentar-se, sobre a linha de fundo.
REGRA 16 - TIRO LATERAL
 Apenas vale o gol de lateral se a bola for tocada por algum atleta de linha;
 A bola deve estar apoiada no solo, colocada sobre ou junto à linha
demarcatória da lateral, do lado de fora da quadra de jogo, podendo
mover-se levemente.
REGRA 17 - ARREMESSO DE META
 Deve ser cobrado pelo goleiro e com o uso das mãos, para for a da área de
meta sem poder ultrapassar diretamente a meia quadra de defesa
REGRA 18 - TIRO DE CANTO
 Vale o gol direto tocando ou não no goleiro
4. METODOLOGIA DO TREINO E JOGO
Vamos abordar aqui métodos e princípios básicos para o treinamento de
futsal. No decorrer do curso, cada tópico citado será exemplificado com
situações práticas, procurando aproximar-se ao máximo do dia a dia dos
treinadores.
1 – Princípios Básicos de Organização do Treinamento
1.1 - Graduação

Importância de graduar os conteúdos a serem treinados

fácil para o difícil

simples para o complexo.
1.2 - Uso de Outros Esportes

Uso de outros esportes para ensinar futsal: futvolei, condução de
revezamento, handebol, queimada com o pé, h a h e pressão no basquete,
etc.
1.3 - Comunicação

Importância e formas de comunicação no treinamento: vídeo, excesso de
gritos, quadro magnético, gráficos, expressões faciais, terminologia.
1.4 - Simulação de Situações de Jogo

Utilização de situações de jogo para o treinamento: jogar com 1 jogador a
menos, jogar com o goleiro, 2 minutos para marcar um gol, etc.
1.5 - Modificação de Regras

Modificar as regras no coletivo ou pequeno jogo para forçar a utilização de
determinados elementos técnicos ou táticos. Exemplos: só o pivô pode
marcar o gol, 2 toques, quarto centenário vale 2 / zoneamento.
1.6 - Repetição e Variação

Repetir para gravar, variar para motivar.
1.7 - Maximização da Participação e do Espaço

Utilização de todos os jogadores para evitar filas

divisão da quadra em áreas

circuito

exercícios individuais.
1.8 - Pequenos Jogos X Exercícios Tradicionais

Atividades próximas às situações de jogo / limite de espaço / tempo /
adversário.
1.9 - Ludicidade e Motivação

Maior aprendizagem quando há desafio / evitar a utilização de atividades
monótonas por um longo período de tempo.
2 - Planejando uma sessão de Treinamento
2.1 – Organização do Material

Material alternativo

planejar atividades de acordo com o material , o espaço e o número de
jogadores.
2.2 – Preleção (O que treinar? Porque treinar? Como treinar?).

Deixar claro o objetivo do treino

Esclarecer o porque de estar treinando aquilo: algo que esta errado ou
faltando ao time ou a determinado jogador

Explicar as atividades com clareza.
2.3 – Treinamento Físico, Técnico e Tático (Quando e como?).

Conceituar o que é

Treino físico depois do treino técnico

treino tático de acordo com as qualidades técnicas.
2.4 – Aquecimento e Alongamento

Importância do aquecimento

utilização de brincadeiras

formas corretas de alongamento.
2.5 – Treino Técnico e/ou Tático

Citar os fundamentos técnicos, sistemas, situações especiais,etc.
2.6 – Coletivo

Simular o pedido de tempo, situações de jogo

Modificação de regras (vide item 1.5).
2.7 – Recuperação

Alongamento / trote / explicação fisiológica.
2.8 – Avaliação Final
3 - Procedimentos de Jogo/Competição
3.1 – Antes do Jogo

Chegada ao jogo com certa antecedência

Preleção à respeito do jogo (adversário e o próprio time)

Aquecimento (tempo ? - intensidade ?)

Alongamento (tempo ? - intensidade ?)
3.2 – Durante o Jogo

Hidratação

Como proceder para dar instruções

Como proceder no pedido de tempo

Rerservas como proceder (estar atento ao jogo e aos adversários, tanto
individual quanto coletivamente: quem é o melhor jogador, chuta com qual
perna, dribla para onde, passa mal, etc)
3.3 – Após o Jogo

Alongamento / Recuperação (piscina)

Avaliação do jogo (Análise)

Se tiver jogo no próximo dia – os cuidados que os atletas devem tomar

Análise do próximo adversário
4 – Análise e observação de jogo
O meio fundamental para obtenção de dados em todas as ciências é a
observação. Apresentaremos 2 formas de observação e avaliação de jogos,
dentro das quais poderão ser analisadas as atuações de uma ou mais equipes,
um ou mais jogadores de forma qualitativa e quantitativa no desenvolver de
uma partida - a cada momento da mesma - ou de um torneio/campeonato.
Planilha 1: Scout Técnico – Scout simples, para ser feito no momento do jogo,
visando avaliar os passes e chutes dos atletas de linha e , no caso dos goleiros,
as defesas, chutes, passes e lançamentos. Em todos estes fundamentos o
avaliador deve julgar se o fundamento teve um resultado positivo (certo) ou
negativo (errado).
Planilha 2: Scout Técnico-tático – Scout mais complexo, aconselhado para ser
realizado quando o jogo estiver sendo assistido através de um vídeo, ou se for
feito no momento da competição, deve ser feito por mais de uma pessoa
sendo que cada uma faz uma equipe, ou apenas as ações ofensivas, etc.
Planilha 1:
SCOUT DE JOGO
LOCAL :
DATA
/ / 2001
CATEGORIA :
HORÁRIO :
.
JOGO :
JOGADOR
CAMPEONATO :
X
PASSES
CERTO
GOLEIRO
DEFESAS
C/MÃO
C/PÉ
CHUTES
ERRADO
CHUTES
CERTO ERRADO
CERTO
ERRADO
PASSES
LANÇAMENTOS
CERTO ERRADO CERTO ERRADO
Planilha 2: Scout Técnico-tático
FINALIZAÇÕES
N°
Sit.
Set.
Res.
N°
1.
25.
2.
26.
3.
27.
4.
28.
5.
29.
6.
30.
7.
31.
8.
32.
9.
33.
10.
34.
11.
35.
12.
36.
13.
37.
14.
38.
15.
39.
16.
40.
17.
41.
18.
42.
19.
43.
20.
44.
21.
45.
22.
46.
23.
47.
24.
48.
Sit.
Set.
Res.
PASSES
N°
C
A
E
SETORES/FINALIZAÇÃO
1
2
RECUPERAÇÃO DE POSSE
PERDA DE POSSE
Ca
Cd
Rc
Dr
Bp
Rg
6
7
8
9
10
Cb
Aj
Int
C
PERDA DA POSSE DE BOLA
1 = jogo organizado
2 = contra-ataque
3 = bola parada
Cd = condução
Rc = recepção
Dr = drible
Bp = bola perdida
Rg = regras
RESULTADO/FINALIZAÇÃO
5
Ds
SITUACÕES/FINALIZAÇÃO
3
4
An
FALTAS
1 = gol
2 = trave
3 = defendido pelo goleiro
4 = rebatido pelo goleiro
5 = interceptado pela defesa
6 = for a (lateral)
7 = for a alto
PASSES
C = certo
A = assistência
E = errado
CA = contra-ataque
RECUPERAÇÃO DA POSSE
An = antecipação
Ds = desarme
Cb = cobertura
Aj = ajuda
Int = interceptação
FALTAS
C = cometidas
S = sofridas
S
5. TREINAMENTO DA COORDENAÇÃO APLICADO AO FUTSAL
Para todo movimento é necessário a percepção do próprio corpo, dos
objetos e da situação como um todo. As capacidades coordenativas devem
ser interpretadas como um conjunto de processos e operações servem de base
para o treinamento técnico, ou seja, possuem um caráter geral, ou seja, elas
são pré-requisitos de organização para uma determinada classe de tarefas
motoras, que em determinados momentos, ou situações no esporte exigem a
realização de uma técnica específica. Deste modo, oO desenvolvimento das
capacidades coordenativas é tema importante
do processo de ensino-
aprendizagem-treinamento de qualquer esporte coletivo.
MEINEL & SCHNABEL (1987), diferenciam e classificam 7 capacidades
coordenativas específicas, que por sua vez formam parte de um processo de
interação de três grandes grupos funcionais das mesmas: as capacidades de
condução do movimento, de adaptação do movimento e a capacidade de
aprendizagem.
Capacidade de acoplamento
Capacidade
de
condução
Capacidade de diferenciação
Capacidade de equilíbrio
Capacidade
de
aprendizagem
motora
Capacidade de orientação
Capacidade
de
adaptação
Capacidade de ritmização
Capacidade de reação
Capacidade de câmbio
A seguir, transcrevemos as definições e conceitos colocados pelos
autores citados na classificação das capacidades coordenativas:
1) Capacidade de diferenciação:
Esta capacidade refere-se à qualidade do movimento. Executa-se
o movimento de forma perfeita, com economia de esforço tal qual o
programa arquivado na memória. Um grande domínio do movimento capacita
o executante variar algumas de suas etapas, fazendo uma distinção bastante
refinada.
2) Capacidade de acoplamento:
Este termo acoplar, traz a idéia de unir e refere-se justamente a
esta característica de unir movimentos parciais diferentes do corpo, tornandoos uma só seqüência, acoplados entre si, coordenados.
3) Capacidade de reação:
Refere-se à velocidade com que um sinal é detectado e ocorre
uma resposta a este estímulo. Quanto mais rápida e melhor for a resposta a
um sinal, melhor a capacidade de reação.
4) Capacidade de orientação:
É a capacidade de determinar o espaço disponível e atuar nele,
utilizando todas as suas possibilidades. É também saber se relacionar
adequadamente com companheiros, adversários e o objeto central do jogo,
na maioria dos esportes coletivos, a bola.
5) Capacidade de equilíbrio:
Relaciona-se
à
capacidade
de
manter
ou
recuperar
a
estabilidade. Manter, se for o caso, uma posição estática ou movimentos lentos
e recuperar, quando realizar movimentos rápidos ou saltos. Nas duas situações,
adquirir uma posição estável pode ser fundamental para a qualidade do
movimento.
6) Capacidade de mudança:
Esta capacidade pode ser observada quando há uma adaptação
a novas situações, posições, direções. Tem como característica básica a
variação sem que se perca a continuidade do gesto.
7) Capacidade de ritmo:
Ocorre quando o indivíduo se adapta a um ritmo externo. Segue e
executa os movimentos dentro deste ritmo. Porém, é muito importante a
realização do movimento seguindo um ritmo interno, interior, de acordo com
seus interesses e motivações.
6. TREINAMENTO TÉCNICO-TÁTICO NO FUTSAL
Apresentaremos, a seguir, uma proposta de metodologia para o
desenvolvimento da compreensão do jogo, sem deixar de lado a importância
do aprendizado técnico para a resolução de questões táticas. Por isso, são
apresentadas algumas situações tiradas do jogo real em que a técnica da
modalidade (chute, passe, drible, recepção) aparece inserida no contexto do
jogo.
Deste modo, apresentaremos as diversas estruturas funcionais do jogo de
futsal (1X0, 1X1, 1X1+1, 2X1, 2X2, etc) e os conteúdos técnicos e táticos,
inerentes a estas estruturas. Nesta metodologia, a estrutura posterior apresenta
todos os elementos técnicos e táticos das estruturas anteriores, sendo
enfatizados os conteúdos que serão acrescentados, fazendo com que o
processo de construção do conhecimento do jogo se torne mais fácil para o
aluno. Tomemos como exemplo a estrutura 2X1, onde surgem o bloqueio e o
cruzamento, mas que permanecem presentes a tabela e os conteúdos
técnicos das estruturas anteriores.
Um aspecto importante deve ser destacado: nas estruturas funcionais,
com a presença do
“+1”,
este atua somente como elemento de apoio,
realizando o passe e a recepção. Ele não pode exercer nenhuma ação que
interfira de forma significativa, na resolução da situação, tais como: bloquear,
cruzar ou finalizar.
ESTRUTURA 1 X 0
1x0
Condução
Chute
A estrutura 1X0 caracteriza-se pela ausência de um adversário, sendo o
nível de tomada de decisão muito pequeno. No futsal, a condução e o chute
serão os elementos técnicos presentes nesta estrutura, onde o aluno poderá
vivenciar as diversas formas de condução e o desenvolvimento de aspectos
como: precisão e força, inerentes à execução do chute.
CONCEITO TÁTICO
O QUE FAZER?
O QUE PERCEBER?
COMO FAZER?
Condução
local da quadra;
mudança de ritmo, direção e
a relação espacial entre a velocidade;
bola e o executante.
com ou sem proteção da
bola;
com diferentes partes: sola,
dorso, lado do pé, etc.
Chute
local da quadra;
bola e executante parados
a relação espacial entre a ou em movimento;
bola e o executante;
rasteiro, alto e meia altura;
características do goleiro;
tipos: simples, bate-pronto,
comportamento
do voleio,
bico
e
chutes
goleiro.
especiais;
faces do pé: dorso, parte
externa ou interna, anterior
(bico), ântero-superior do pé
e calcanhar.
Quadro 1: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 1 X 0
NOME: Siga o mestre
OBJETIVO: Desenvolvimento da técnica de condução de bola, explorando
diversos setores da quadra, atenção e memória.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Cada par ficará com 1 bola, sendo que um deverá
se deslocar sem bola pela quadra de forma livre, enquanto o outro,
conduzindo a bola deverá seguir o seu deslocamento. Depois de um certo
tempo, invertem-se os papéis.
VARIAÇÕES: conduzir com diversas faces do pé (sola, lado interno e externo,
dorso), com mudanças de ritmo e direção, identificando outros sinais.
ESTRUTURA 1 X 1
1x1
Condução
Finta/Drible
Chute
A estrutura 1X1 introduz a presença de um adversário, acrescentando
aos elementos técnicos de condução e chute, a utilização do drible/finta. O
nível de tomada de decisão aumenta em função da percepção de estímulos
referentes ao adversário. O drible será o elemento técnico enfatizado nesta
estrutura, mas também, aliado à condução e ao chute.
CONCEITO TÁTICO
O QUE FAZER?
O QUE PERCEBER?
Condução
local da quadra;
a relação espacial entre a
bola e o executante;
comportamento do
adversário;
característica do adversário.
Chute
local na quadra;
a relação espacial entre a
bola e o executante;
comportamento do goleiro
(posição, postura, etc)
características do goleiro;
comportamento do
adversário;
características do adversário.
Drible/Finta
local na quadra;
a relação espacial entre a
bola e o executante;
comportamento do
adversário;
características do adversário;
situação do jogo.
COMO FAZER?
mudança de ritmo, direção e
velocidade;
diferentes partes do corpo:
sola, dorso, lado do pé e
coxa;
com proteção ou sem
proteção.
bola e executante parados e
em movimento;
rasteiro, alto e meia altura;
tipos: simples, bate-pronto,
voleio, bico e chutes
especiais;
faces: dorso, parte externa ou
interna, anterior (bico),
ântero-superior do pé e
calcanhar.
bola e executante parados
ou em movimento;
para a direita, esquerda ou
especial (chapéu, debaixo
das pernas, gaúcha, etc).
QUADRO 2: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 1X1
ESTRUTURA 1+1X1
1+1X1
1x1
Passe
Recepção
Tabela
A estrutura 1+1X1 apresenta como novidade a inclusão de um
companheiro do aluno atacante, que poderá, apenas passar e receber a
bola, não podendo executar nenhuma outra ação, que interfira na solução do
problema. Com isso, teremos a presença adicional, do passe e da recepção, e
do elemento tático individual da desmarcação, e de grupo, a tabela. O nível
de tomada de decisão aumenta, com a percepção de estímulos referentes a
este elemento de apoio, sendo muito importante.
CONCEITO TÁTICO
O QUE FAZER?
Recepção
Passe
Tabela
O QUE PERCEBER?
local na quadra;
relação espacial entre a bola
e o executante;
velocidade da bola;
direção da bola;
trajetória da bola;
posição do adversário.
local na quadra;
relação espacial entre a bola
e o executante;
posição do adversário;
características do adversário;
posição do companheiro;
características do
companheiro;
situação do jogo.
todos os aspectos referentes
ao passe e recepção;
espaço para deslocamento
de quem vai receber a
devolução;
acompanhamento do
defensor.
COMO FAZER?
trajetória da bola: rasteira,
parabólica e meia altura;
parte do corpo: face interna
e face externa do pé, dorso
do pé, sola do pé, peito, coxa
e cabeça.
bola e executante parados
ou em movimento;
quanto à distância: curto,
médio e longo;
quanto à trajetória: rasteiro,
parabólico e meia altura;
quanto à parte do corpo:
face interna e externa do pé,
sola do pé, dorso do pé,
ponta do pé, calcanhar,
cabeça, coxa e peito.
passando pela frente ou por
trás do adversário;
correr e receber a devolução
pela frente ou por trás do
elemento de apoio;
com ou em mudança de
direção ou ritmo;
cortada em V ou em L.
Quadro 3: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 1+1X1
ESTRUTURA 2 X 1
2X1
1X1+1
Cruzamento
Bloqueio
A estrutura 2X1 mostra a presença de dois atacantes, sendo que estes
possuem as mesmas possibilidades de ação. Com isso, o número de opções de
combinações táticas aumenta sensivelmente e os aspectos a serem
percebidos, adquirem um caráter mais complexo. O bloqueio e o cruzamento
são os elementos táticos que surgem nesta estrutura, permanecendo ainda
todos os outros das estruturas anteriores.
CONCEITO TÁTICO
O QUE FAZER?
O QUE PERCEBER?
COMO FAZER?
Bloqueio
local na quadra;
pela frente, trás e lado.
comportamento do
adversário;
comportamento do
colega.
Cruzamento
local na quadra;
com passe ou sem passe.
comportamento do
adversário;
comportamento do
colega.
Quadro 4: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 2X1
NOME: Tira a tira de 3
OBJETIVO: Através de uma situação 2X1, explorar as táticas de grupo
acrescentadas nesta estrutura (bloqueio e cruzamento).
ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL: 1 bola, 1 meta para cada três alunos.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Os três alunos serão numerados de 1 a 3. O goleiro
jogará a bola, aleatoriamente e, o aluno que ficar de posse de bola será um
atacante, tendo como companheiro o do número seguinte; o outro será o
defensor. Os dois atacantes devem procurar vencer o adversário e fazer o gol.
Porém, o gol consignado, através da tática de grupo do bloqueio e do
cruzamento vale dois pontos. Após feito um gol ou a perda de bola, o goleiro
inicia novamente o processo. Quem fizer mais pontos depois de um
determinado tempo será o vencedor.
VARIAÇÕES: limitar o tempo para a realização de uma ação ofensiva; definir
uma distância mínima para finalização.
ESTRUTURA 2 X 2
2X2
1X1+1
Cruzamento
Bloqueio
A estrutura 2X2 não mostra novidades com relação às possibilidades de
tomadas de decisão. Porém, ela apresenta a percepção de um elemento de
fundamental importância para uma tomada de decisão bem sucedida: a
troca de marcação. Esta ação defensiva será decisiva nas ações técnicas e
táticas a serem desenvolvidas, bem como suas combinações. Por isso, daremos
ênfase na percepção deste elemento na fase posicional e situacional,
aproveitando o desenvolvimento obtido na fase inicial da estrutura 2X1.
CONCEITO TÁTICO
O QUE FAZER?
O QUE PERCEBER?
Bloqueio
itens anteriores;
troca
ou
não
marcação.
Cruzamento
itens anteriores;
troca
ou
não
marcação.
COMO FAZER?
pela frente, trás e lado;
de com giro ou não para
receber o passe.
com passe ou sem passe;
de bloqueio
ou
não
do
marcador do colega.
Quadro 5: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 2X2
7. TÁTICA OFENSIVA COLETIVA
1. Princípios e regras básicas
2. Jogo posicional ou estáticos (2-2; 2-1-1; 3x1;1x3;1X2X2)
3. Jogo com câmbio de formação ou dinâmicos (rodízios ou padrões)
Pivô (Quarto centenário, bola de tempo, etc)
a) Com atletas de linha
Infiltrações
Finalização
b) Com goleiro
Alas
Pivôs
4. Situações de bola parada
a) Tiro de meta (quebras de marcação)
b) Lateral (ofensivo ou defensivo)
c) Escanteio (ofensivo ou posse de bola)
d) Início ou reinício
e) Faltas (com barreira ou sem barreira)
5. Situações especiais
a) Jogador expulso (superioridade numérica)
b) 5 X 4 (Goleiro da própria equipe participando ativamente do jogo)
6. Contra-ataque
a) Jogadores de linha
b) Goleiro (lançamento/passe ou armação)
7. Jogadas ensaiadas
8. TÁTICA DEFENSIVA COLETIVA
1- Princípios e regras básicas
2- Sistemas defensivos
a) Quanto ao tipo (individual, zona, misto ou com troca de marcação, box e
box inverso)
b) Quanto ao espaço de jogo
Quanto à pressão (homem da bola ou pressão total)
3- Situações de bola parada
a) Tiro de meta
b) Lateral (ofensivo ou defensivo)
c) Escanteio (ofensivo ou posse de bola)
d) Início ou reinício
e) Faltas (com barreira ou sem barreira)
4- Situações especiais
a) Jogador expulso (inferioridade numérica)
b) 5 X 4 (Goleiro do adversário participando ativamente do jogo)
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRECO, P.J., SOUZA, P.R.C. Iniciação Esportiva Universal (IEU) e o treinamento
da percepção no futsal. In: GARCIA, E.S., LEMOS, K.L.M., GRECO, P.J.
(Org.).Temas Atuais IV: Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Editora
Health, 1999. p.207-222.
GRECO, P.J., SOUZA, P.R.C. Desenvolvimento da capacidade tática no futsal.
In: GRECO, P.J., SAMUSLKI, D.M., GARCIA, E.S.,SZMUCHROWSKI, L.A. (Org.).
Temas Atuais II; Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Editora Health,
1997. p.23-42.
GUARINO, M. Manual do Técnico Desportivo. São Paulo: Ïcone Editora Ltda,
1996. 138p.
MARQUES, Mauricio. “Inside Futsal - Beginners”. Queensland Futsal Association,
Brisbane, 2000.
OLIVEIRA, L. M. (1999): Perfil de Actividade do Jovem Jogador de Futsal, um
Estudo em Atletas Juvenis Masculinos. Dissertação Apresentada às Provas
de Mestrado na Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física,
Universidade do Porto. 84 Pag.
SOUZA, P.R.C., LEITE, T.M.F. Futsal. In: GRECO, P.J. Iniciação Esportiva Universal:
metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1998. p.171-203.
TEIXEIRA JÚNIOR, J. Futsal 2000: o esporte do novo milênio. Porto Alegre: edição
do autor, 1996. 99p.
Site da Liga Futsal: www.ligafutsal.com.br

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