EIXO ATLÂNTICO TEM APOIO DO GOVERNO PARA

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EIXO ATLÂNTICO TEM APOIO DO GOVERNO PARA
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Quarta 30 de Março 2016
CANDIDATURA À FEDERAÇÃO
Artur Monteiro
quer recolocar
o andebol
no pódio
das modalidades
Correio
do Minho.pt
Págs. 24 e 25
DIRECTOR PAULO MONTEIRO | ANO LXXIX SÉRIE VI N.º 9956 DIÁRIO € 0.85 IVA Inc.
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CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO A PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE
EIXO ATLÂNTICO TEM APOIO DO GOVERNO
PARA CANDIDATURA À UNESCO
Págs. 16 e 17
FAFE
AUTISMO
AIA criou manual
que reúne direitos
e apoios para
ajudar os pais
Terra Justa
recorda
papel das
enfermeiras
paraquedistas
portuguesas
Pág. 6
PRISCOS
Contrato com a
ESSE dominou
reunião
de Câmara
Págs. 4 e 5
Pág. 15
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Associação Teatro
Construção abre
gabinete de apoio
ao desempregado
Pág. 14
CAMINHA
Ecovia
do Rio Minho
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Pág. 18
FLÁVIO FREITAS
V. N. FAMALICÃO
BRAGA
AGRO CRESCEU E PASSOU
A DAR LUCRO À INVESTBRAGA
Págs. 2 e 3
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16 Minho
30 de Março 2016 correiodominho.pt
Eixo Atlântico
Eixo Atlântico quer Caminho Português
de Santiago declarado Património Mundial
PROJECTO foi apresentado ontem ao ministro da Cultura, João Soares, que o recebeu “de braços abertos”. Candidatura é sustentada por um estudo de viabilidade realizado no final de 2015 que aponta a necessidade da criação de uma entidade gestora do
processo e de cerca de 350 mil euros para elaborar uma candidatura “consistente”.
EIXO ATLÂNTICO
+ mais
| Redacção |
Os municípios do Eixo Atlântico
querem candidatar o Caminho
Português de Santiago a Património da Humanidade, tendo
reunido ontem com o ministro
da Cultura que recebeu o projecto “de braços abertos”, disse o
presidente do Eixo Atlântico,
Ricardo Rio. “A reunião tinha
um tema principal, quase exclusivo, a candidatura dos Caminhos de Santiago a Património
da Humanidade. O Eixo Atlântico tem vindo a fazer diligências
junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte - CCDR-N- nesse
sentido”, explicou o presidente
do organismo que congrega 38
municípios portugueses e galegos. Segundo Ricardo Rio, o ministro João Soares recebeu este
“desafio” de “braços abertos” e
serão agora agendadas reuniões
de trabalho mais alargadas com
o governo, representantes da
gestão dos fundos comunitários,
ministério da Economia e entidades do turismo para preparar o
processo.
“O Eixo Atlântico tem vindo a
desenvolver este projecto. Santiago é um dos maiores recursos
turísticos do planeta”, assinalou
o responsável que destacou não
só os milhões de pessoas que
DR
Ricardo Rio (presidente do Eixo Atlântico) e Xoan Mao (secretário-geral) reuniram com o ministro da Cultura, João Soares
vão a Santiago de Compostela
todos os anos, mas também as
“centenas de milhares” que
usam o caminho francês.
Lembrou, contudo, que “do lado português nunca foram feitos
esforços” para valorizar e promover os Caminhos de Santiago, cuja classificação irá simbolizar mais um passo para que o
lado português tenha a mesma
atractividade que o francês.
A sustentar a candidatura do
Caminho Português de Peregrinação a Santiago à Unesco está
um estudo de viabilidade realizado no final de 2015 que “assenta na vontade do Eixo Atlântico de induzir esse processo, em
articulação com municípios seus
associados, com outros municípios e com outras entidades interessadas na candidatura”.
“O Caminho Português de Santiago tem carácter e autenticidade que lhe permitirá ser candidatado à inclusão na lista da
Unesco do património imaterial
da humanidade”, assinala o documento a que a Lusa teve aces-
so.
Ainda segundo o estudo, feito
pelo arquitecto Rui Ramos Loza, “o caminho a percorrer para
chegar a uma candidatura com
sucesso implica a criação de
uma entidade gestora com capacidade agregadora e de liderança” e a necessidade de “dois
anos e meio e de cerca de 350
mil euros, em recursos financeiros ou serviços prestados pelos
parceiros, para elaborar um processo de candidatura consistente”.
Na reunião que mantiveram, na manhã de ontem,
com o Ministro da Cultura,
o presidente e o secretário-geral do Eixo Atlântico,
Ricardo Rio e Xoan Vázquez Mao, propuseram
que o governo português
lidera a recuperação e
promoção do Caminho
Português de Santiago,
assim como a sua candidatura a Património da Humanidade, contextulizado
no horizonte de 2021.
João Soares manifestou o
seu compromisso “entusiasta” a tudo o que significa o Caminho de Santiago e a relação com a Galiza. Neste sentido, o ministro comprometeu-se a
organizar uma reunião
com outros departamentos do governo português,
especialmente o de
Economia e Turismo para
analisar os próximos
passos a dar.
Presidente do Eixo Atlântico quer uma instituição forte
Ricardo Rio reivindica mais capacidade para intervir na região
EIXO ATLÂNTICO
| Redacção/Lusa |
O presidente do Eixo Atlântico,
Ricardo Rio, afirmou ontem
que falta na região Norte “uma
instituição forte e indutora de
consensos”, reivindicando por
isso mais capacidade de intervenção para aquele organismo.
“O Eixo Atlântico é um espaço
de interligação do mais relevante no plano nacional. Quando
reivindicamos mais intervenção,
fazemo-lo no interesse da re-
gião. Toda a região irá ganhar”,
afirmou o responsável no dia em
que foi conhecido o estudo pedido ao ex-ministro Braga da Cruz
para aquele organismo que agrega 38 municípios portugueses e
galegos.
Entre outras propostas deixadas no documento, os municípios do Eixo Atlântico querem
ver revisto o papel da Comunidade de Trabalho Galiza/Norte
de Portugal, cuja capacidade de
intervenção política deve ser
“revigorada”, e querem ver alterado o modelo de coordenação e
planeamento regional do lado
português.
“É uma crítica institucional [à
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Norte – CCDR-N]. Não julgamos que a responsabilidade seja
do presidente da CCDR-N”, assinalou Ricardo Rio.
Acrescentou porém que “a região carece de uma instituição
forte e indutora de consensos
que defenda os interesses” do
Norte.
Sobre o estudo, o presidente do
Eixo assegurou não se tratar de
DR
Ricardo Rio
“um documento final” e adiantou que o mesmo será debatido
num encontro a agendar para o
final do mês de Abril.
O documento, intitulado ‘O Eixo Atlântico Perante o Portugal
202’, realizado a pedido do presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, Ricardo Rio,
o ex-presidente da Fundação de
Serralves Luís Braga da Cruz e
ex-ministro de António Guterres
deixa várias ideias sobre “possíveis políticas públicas a desenvolver no período do Portugal
2020”.
correiodominho.pt 30 de Março 2016
Minho 17
Eixo Atlântico
Municípios do Norte e Galiza a favor
de projecto-piloto de descentralização
META é apontada no estudo realizado pelo antigo ministro Braga da Cruz a pedido do presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio,
que tem como principal objectivo atrair o olhar dos decisores políticos para esta realidade específica e “plena de oportunidades”.
EIXO ATLÂNTICO
+ mais
| Redacção/Lusa |
Os municípios do Eixo Atlântico
querem desenvolver um projecto-piloto especial de descentralização regional e criar níveis de
decisão para as infraestruturas, a
saúde e a educação, revela um
estudo realizado a pedido do
presidente do Eixo Atlântico ao
antigo ministro Braga da Cruz e
que ontem foi divulgado.
“Não têm dúvida [os municípios portugueses do Eixo Atlântico] que as características especiais da Região Norte de Portugal, tanto a nível económico e
geográfico como pela relação
histórica com uma região autónoma com a Galiza, recomendariam desenvolver aqui um projecto-piloto especial de descentralização regional”, refere o estudo realizado pelo antigo ministro de António Guterres.
No documento, intitulado ‘O
Eixo Atlântico Perante o Portugal 2020’ o ex-presidente da
Fundação de Serralves deixa várias ideias sobre “possíveis políticas públicas a desenvolver no
período do Portugal 2020”.
O estudo tem como principal
objectivo “sensibilizar decisores
políticos, atraindo o seu olhar
DR
Uma das propostas deixadas por Braga da Cruz prende-se com as relações do Eixo Atlântico com a Xunta da Galiza e a CCDR-N
para uma realidade específica e
plena de oportunidades para o
desenvolvimento dos dois países
[Portugal e Espanha]”.
Uma das propostas de acção
deixadas por Luís Braga da Cruz
prende-se com as relações do Eixo Atlântico com a Xunta de Galicia e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Norte (CCDR-N),
uma estrutura cujo “esvaziamento da capacidade técnica” é visto
com “apreensão” pelos municípios do eixo.
Em causa está “a anunciada
modificação no processo de indigitação dos presidentes” das
Comissões de Coordenação e
Desenvolvimento Regional
(CCDR) que “pode significar
uma profunda alteração na rela-
ção dos municípios com a estrutura de coordenação regional”.
“A CCDR deixa de ser um serviço desconcentrado da administração central e aproxima do desejável modelo de descentralização regional”, assinala contudo o antigo ministro para quem
esta medida poderia corporizar
um “proje- cto-piloto especial de
descentra- lização regional”.
Braga da Cruz sugere
ainda a “criação em cada
NUT II de um órgão de
natureza consultiva do
tipo dos Comités Económicos e Sociais Regionais
(CESR) franceses” onde
estariam presentes responsáveis sectoriais da
administração desconcentrada, representantes das
organizações empresariais
e sindicais, representantes
dos sectores sociais e das
instituições do ensino
superior.
Para Braga da Cruz, a existência de entidades próprias na Galiza e no Norte de Portugal poderia ser potenciada, tal como
“níveis de decisão regional em
áreas sensíveis como as infraestruturas, a saúde ou a educação”.
Tais níveis de decisão permitiriam “agilizar acordos de cooperação e intercâmbio de serviços
com a Galiza, na faixa fronteiriça, com benefício para as populações locais.
Alteração do modelo de coordenação
Eixo Atlântico defende conselho regional “mais político”
EIXO ALTÂNTICO
| Redacção/Lusa |
Os municípios do Eixo Atlântico querem ver alterado o modelo de coordenação e planeamento regional do lado português e
sugerem a criação de um Comité Económico e Social que
apoie um Conselho Regional do
Norte “mais político”.
“O Eixo Atlântico entende que
é importante que se reveja o modelo de concertação entre os interesses sectoriais do Estado
Central na Região Norte e os
agentes regionais”, assinala o
ex-ministro Luís Braga da Cruz
no estudo apresentado ontem e
realizado a pedido do Eixo
Atlântico.
A proposta é deixada no final
do documento, tal como um
conjunto de outras ideias que,
defende o autor, “não devem ser
entendidas como pontos fechados, mas antes como contribuições para um debate de ideias”.
O antigo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
(CCDR-N) explica que os responsáveis do Eixo Atlântico “estão atentos às anunciadas medidas favoráveis à descentralização para as áreas metropolitanas e CIM [Comunidades Intermunicipais], bem como à altera-
ção do regime de eleição indirecta dos presidentes das CCDR” e que tais medidas “obrigariam a uma prévia clarificação
das condições de articulação
operacional”.
Para o efeito, defende a “criação imediata de um grupo de trabalho que antecipe essas condições” o que “poderia ser muito
útil para a relação futura da CCDR com esses serviços”.
Ainda no âmbito da CCDR-N,
sugerem a reformulação do seu
órgão consultivo – Conselho Regional do Norte – cuja dimensão
deve ser reduzida e deve ser-lhe
conferido “um carácter mais político”.
O responsável destaca
ainda a necessidade de
reforçar a “capacitação
da CCDR-N” que se viu
“de tal forma desfalcada
no seu corpo técnico que
arrisca não estar à altura
das necessidades e dos
desafios que se colocam
à região”.
“O Conselho Regional tanto
poderia ser composto pelo pleno
dos presidentes das câmaras municipais da região, como pelos
representantes das CIM da Região Norte e da AMP [Área Metropolitana do Porto] ”, assinala,
acrescentando que aquele organismo “pode ou não assumir-se como colégio eleitoral para a eleição do presidente da
CCDR”.
Para “complementar” esse
conselho regional “mais político”, é sugerida a criação de um
Comité Económico e Social Regional que, seguindo o exemplo
do modelo regional francês,
“tem carácter consultivo e o objectivo de promover a concertação e o aprofundamento técnico
de temas de maior sensibilidade
política”.
Público Porto
ID: 63780248
30-03-2016
Tiragem: 32904
Pág: 14
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 16,22 x 30,78 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
PAULO PIMENTA
Algumas autarquias do Norte já estão a investir no arranjo e sinalização dos caminhos
Valorização do Caminho
de Santiago com apoio
do Governo
Turismo religioso
Abel Coentrão
Eixo Atlântico satisfeito
com a adesão do ministro
João Soares à ideia da
candidatura do caminho
português à UNESCO
A direcção do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular anunciou ontem
ter garantido o apoio do ministro da
Cultura português, João Soares, aos
esforços de valorização do Caminho
Português de Santiago, que pretende
ver classificado pela UNESCO até ao
próximo Ano Jacobeu, que se celebra em 2021. Nos últimos anos, os
municípios do Norte de Portugal e
da Galiza têm dado prioridade a este
projecto e encomendaram mesmo
ao arquitecto Rui Ramos Loza um
estudo sobre a viabilidade desta intenção.
Em comunicado, o Eixo Atlântico
dá conta de que nos próximos dias
será agendada uma reunião entre representantes desta associação de municípios transfronteiriça, o Ministério
da Cultura português, elementos da
tutela da Economia e do Turismo e
do Governo Regional da Galiza para
articulação dos próximos passos a
dar nesta caminhada. À semelhança do que acontece com o Caminho
Francês, os percursos portugueses
do caminho até Compostela terão de
ser alvo de uma proposta que incluirá, sempre, Espanha.
No documento que está a servir
de base a este trabalho, Rui Ramos
Loza assinala que uma candidatura
à UNESCO terá de apostar no valor
imaterial, simbólico, do Caminho (ou
caminhos, no fundo), mas incluirá
sempre uma vertente material, ligada aos espaços percorridos. E neste
estudo, o arquitecto admite mesmo
que a entrada deste património nas
listas da UNESCO pode passar pelo
alargamento da classificação já existente para o Caminho Francês, em
vez de implicar uma nova candidatura. Certo, avisa, é que em Portugal
terá de ser criada uma entidade para
gerir os caminhos, dando-lhe a unidade que, actualmente, não têm.
Neste momento, o Eixo Atlântico
está a inventariar todo o património existente nos municípios com
percursos reconhecidamente percorridos por peregrinos a caminho
de Santiago. Em Portugal, cidades
como Braga, e áreas já classificadas
pela UNESCO como o Centro Histórico do Porto, de Guimarães, e o Alto
Douro Vinhateiro são atravessadas
por quem se dirige à catedral erguida em honra do apóstolo Tiago. Nos
últimos anos, parte dos turistas que
procuram o Norte de Portugal viaja
com o objectivo de iniciar na região
uma peregrinação para a qual faltam
condições, apesar do esforço das au-
tarquias, que têm vindo, por exemplo, a propor alternativas em troços
demasiado urbanizados, a melhorar
a sinalização e a construir albergues.
O último foi inaugurado recentemente em Vila do Conde.
Na reunião, que decorreu ontem
em Lisboa, o presidente do Eixo
Atlântico, Ricardo Rio, sublinhou a
importância do Caminho considerando-o um dos maiores recursos
turísticos da região norte e de todo
o país. “Do lado português, nunca
foram feitos esforços para valorizar
e promover os Caminhos de Santiago”, lembrou o também autarca de
Braga, admitindo que a classificação
vai conferir maior atractividade ao
percurso, à semelhança do que sucede com o Caminho Francês.
Numa nota à imprensa, o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán
Mao, manifestou-se satisfeito com
a posição do Governo português em
relação a este projecto e elogiou também outras decisões do executivo liderado por António Costa. “O novo
Governo português desbloqueou, em
quatro meses, dois importantes dossiers para a região, o do Caminho e o
das infra-estruturas”, notou, referindo-se ao lançamento, em Fevereiro,
do concurso para a electrificação da
Linha do Minho, que vai melhorar a
ligação à Galiza. A existência de conexões ferroviárias de qualidade é
mais um aliciante para quem queira
percorrer o caminho, assinalou.
Diário Digital
DIRECTOR: PEDRO CURVELO
ONTEM às 08:59
1
Municípios do Norte e Galiza a favor de projeto-piloto de descentralização
Os municípios do Eixo Atlântico querem desenvolver um projeto-piloto especial de descentralização regional e criar níveis de decisão para as infraestruturas, a
saúde e a educação, revela um estudo a cargo do antigo ministro Braga da Cruz hoje divulgado.
«Não têm dúvida [os municípios portugueses do Eixo Atlântico] que as características especiais da Região Norte de Portugal, tanto a nível económico e geográfico como pela relação histórica com uma região autónoma com a
Galiza, recomendariam desenvolver aqui um projeto-piloto especial de descentralização regional», refere o estudo realizado pelo antigo ministro de António Guterres.
No documento, intitulado «O Eixo Atlântico Perante o Portugal 2020» e realizado a pedido do presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular Ricardo Rio, o ex-presidente da Fundação de Serralves deixa várias ideias sobre
«possíveis políticas públicas a desenvolver no período do Portugal 2020».
Diário Digital / Lusa
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problema...
— Os amuos das criancinhas são um
Lusa
29 Mar, 2016, 07:33 | Economia (http://www.rtp.pt/noticias/economia)
Os municípios do Eixo Atlântico querem desenvolver um projetopiloto especial de descentralização regional e criar níveis de
decisão para as infraestruturas, a saúde e a educação, revela um
estudo a cargo do antigo ministro Braga da Cruz hoje divulgado.
"Não têm dúvida [os municípios portugueses do Eixo Atlântico] que as
características especiais da Região Norte de Portugal, tanto a nível económico e
geográfico como pela relação histórica com uma região autónoma com a Galiza,
recomendariam desenvolver aqui um projeto-piloto especial de descentralização
regional", refere o estudo realizado pelo antigo ministro de António Guterres.
No documento, intitulado "O Eixo Atlântico Perante o Portugal 2020" e realizado a
pedido do presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular Ricardo Rio, o
ex-presidente da Fundação de Serralves deixa várias ideias sobre "possíveis
políticas públicas a desenvolver no período do Portugal 2020".
O estudo tem como principal objetivo "sensibilizar decisores políticos, atraindo o
seu olhar para uma realidade específica e plena de oportunidades para o
desenvolvimento dos dois países [Portugal e Espanha]".
Uma das propostas de ação deixadas por Luís Braga da Cruz prende-se com as
relações do Eixo Atlântico com a Xunta de Galicia e com a Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), uma estrutura
cujo "esvaziamento da capacidade técnica" é visto com "apreensão" pelos
municípios do eixo.
Em causa está "a anunciada modificação no processo de indigitação dos
presidentes" das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional
(CCDR) que "pode significar uma profunda alteração na relação dos municípios
com a estrutura de coordenação regional".
"A CCDR deixa de ser um serviço desconcentrado da administração central e
aproxima do desejável modelo de descentralização regional", assinala contudo o
antigo ministro da Economia para quem esta medida poderia corporizar um
"projeto-piloto especial de descentralização regional".
Para Braga da Cruz, a existência de entidades próprias na Galiza e no Norte de
Portugal poderia ser potenciada, tal como "níveis de decisão regional em áreas
sensíveis como as infraestruturas, a saúde ou a educação".
Tais níveis de decisão permitiriam "agilizar acordos de cooperação e intercâmbio
de serviços com a Galiza, na faixa fronteiriça, com claro benefício para as
populações locais e, inclusivamente, para a própria manutenção destes serviços".
"Assim se evitaria que se repetissem episódios como o desaparecimento da
maternidade de Chaves ou das urgências no Hospital de Valença", sublinha.
O também ex-presidente da CCDR-N deixa contudo o alerta de que "não seria
possível tentar igualizar os modelos que existem em cada lado da fronteira", mas
defende que "seria vantajoso ter em consideração nessa experiência de
descentralização de nível regional alguns elementos" como, por exemplo, a
criação a nível eurorregional de uma estrutura que impulsionasse o debate e a
convergência em temáticas de âmbito social e económico.
Ainda a este nível, o autor do estudo propõe a revisão das competências da
própria CCDR-N "em especial na sua relação com os serviços desconcentrados
da administração setorial do Estado" como a educação, saúde, transportes e
comunicações, ambiente, segurança social, formação profissional e emprego.
E uma vez que os presidentes das CCDR passarão a ser eleitos pelos
responsáveis municipais da região, assinala ser "crítico que sejam clarificadas as
competências dos Conselhos Regionais", especialmente "no que diz diretamente
respeito às matérias de coordenação e de definição de políticas de
desenvolvimento regional".
Braga da Cruz sugere ainda a "criação em cada NUT II de um órgão de natureza
consultiva do tipo dos Comités Económicos e Sociais Regionais (CESR)
franceses" onde estariam presentes responsáveis setoriais da administração
desconcentrada, representantes das organizações empresariais e sindicais,
representantes dos setores sociais e das instituições do ensino superior.
Diário Digital
DIRECTOR: PEDRO CURVELO
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HOJE às 13:55
0
Eixo Atlântico quer Caminho Português de Santiago declarado Património da
Humanidade
Os municípios do Eixo Atlântico querem candidatar o Caminho Português de Santiago a Património da Humanidade, tendo hoje reunido
com o ministro da Cultura que recebeu o projeto «de braços abertos», disse o presidente.
“A reunião tinha um tema principal, quase exclusivo, a candidatura dos Caminhos de Santiago a Património da Humanidade. O Eixo Atlântico tem vindo a fazer diligências junto da Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte [CCDR-N] nesse sentido”, explicou à Lusa o presidente do organismo que congrega 38 municípios portugueses e galegos.
Segundo Ricardo Rio, o ministro João Soares recebeu hoje este “desafio” de “braços abertos” e serão agora agendadas reuniões de trabalho mais alargadas com o Governo, representantes
da gestão dos fundos comunitários, Ministério da Economia e entidades do turismo para preparar o processo.
“O Eixo Atlântico tem vindo a desenvolver este projeto. Santiago é um dos maiores recursos turísticos do planeta”, assinalou o responsável que destacou não só os milhões de pessoas vão a
Santiago de Compostela todos os anos, mas também as “centenas de milhares” que usam o caminho francês.
Lembrou, contudo, que “do lado português nunca foram feitos esforços” para valorizar e promover os Caminhos de Santiago, cuja classificação irá simbolizar mais um passo para que o lado
português tenha a mesma atratividade que o francês.
A sustentar a candidatura do Caminho Português de Peregrinação a Santiago à Unesco está um estudo de viabilidade realizado no final de 2015 que “assenta na vontade do Eixo Atlântico de
induzir esse processo, em articulação com municípios seus associados, com outros municípios e com outras entidades interessadas na candidatura”.
“O Caminho Português de Santiago tem caráter e autenticidade que lhe permitirá ser candidatado à inclusão na lista da Unesco do património imaterial da humanidade”, assinala o documento
a que hoje a Lusa teve acesso.
Ainda segundo o estudo, feito pelo arquiteto Rui Ramos Loza, “o caminho a percorrer para chegar a uma candidatura com sucesso implica a criação de uma entidade gestora com capacidade
agregadora e de liderança” e a necessidade de “dois anos e meio e de cerca de 350 mil euros, em recursos financeiros ou serviços prestados pelos parceiros, para elaborar um processo de
candidatura consistente”.
Diário Digital com Lusa
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Os municípios do Eixo Atlântico querem candidatar o Caminho
Português de Santiago a Património da Humanidade, tendo hoje
reunido com o ministro da Cultura que recebeu o projeto "de braços
abertos", disse o presidente.
"A reunião tinha um tema principal, quase exclusivo, a candidatura
dos Caminhos de Santiago a Património da Humanidade. O Eixo
Atlântico tem vindo a fazer diligências junto da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte [CCDR-N]
nesse sentido", explicou à Lusa o presidente do organismo que
congrega 38 municípios portugueses e galegos.
Segundo Ricardo Rio, o ministro João Soares recebeu hoje este
"desafio" de "braços abertos" e serão agora agendadas reuniões de
trabalho mais alargadas com o Governo, representantes da gestão
dos fundos comunitários, Ministério da Economia e entidades do
turismo para preparar o processo.
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Lusa
29 Mar, 2016, 14:46 | Economia (http://www.rtp.pt/noticias/economia)
O presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, afirmou hoje que falta
na região Norte "uma instituição forte e indutora de consensos",
reivindicando por isso mais capacidade de intervenção para
aquele organismo.
"O Eixo Atlântico é um espaço de interligação do mais relevante no plano
nacional. Quando reivindicamos mais intervenção, fazemo-lo no interesse da
região. Toda a região irá ganhar", afirmou à Lusa no dia em que foi conhecido o
estudo pedido ao ex-ministro Braga da Cruz para aquele organismo que agrega 38
municípios portugueses e galegos.
Entre outras propostas deixadas no documento, os municípios do Eixo Atlântico
querem ver revisto o papel da Comunidade de Trabalho Galiza/Norte de Portugal,
cuja capacidade de intervenção política deve ser "revigorada", e querem ver
alterado o modelo de coordenação e planeamento regional do lado português.
"É uma crítica institucional [à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Norte -- CCDR-N]. Não julgamos que a responsabilidade seja do
presidente da CCDR-N", assinalou Ricardo Rio.
Acrescentou porém que "a região carece de uma instituição forte e indutora de
consensos que defenda os interesses" do Norte.
Sobre o estudo, o presidente do Eixo assegurou não se tratar de "um documento
final" e adiantou que o mesmo será debatido num encontro a agendar para o final
do mês de abril.
No documento, intitulado "O Eixo Atlântico Perante o Portugal 2020" e realizado a
pedido do presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular Ricardo Rio, o
ex-presidente da Fundação de Serralves Luís Braga da Cruz deixa várias ideias
sobre "possíveis políticas públicas a desenvolver no período do Portugal 2020".
O estudo tem como principal objetivo "sensibilizar decisores políticos, atraindo o
seu olhar para uma realidade específica e plena de oportunidades para o
desenvolvimento dos dois países [Portugal e Espanha]".
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detido
29 | 03 | 2016 14.32H
O presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, afirmou hoje que falta
na região Norte "uma instituição forte e indutora de consensos",
reivindicando por isso mais capacidade de intervenção para aquele
organismo.
Avião da companhia a
desviado tem 81 pass
"O Eixo Atlântico é um espaço de interligação do mais relevante no
plano nacional. Quando reivindicamos mais intervenção, fazemo-lo
no interesse da região. Toda a região irá ganhar", afirmou à Lusa no
dia em que foi conhecido o estudo pedido ao ex-ministro Braga da
Cruz para aquele organismo que agrega 38 municípios portugueses
e galegos.
Adiada sentença de se
seita angolana liderad
Entre outras propostas deixadas no documento, os municípios do
Eixo Atlântico querem ver revisto o papel da Comunidade de
Trabalho Galiza/Norte de Portugal, cuja capacidade de intervenção
política deve ser "revigorada", e querem ver alterado o modelo de
coordenação e planeamento regional do lado português.
D
/L
|
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Ativistas angolanos d
quatro cadeias de Lua
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