Visualizar/Abrir - Portal Barcos do Brasil
Transcrição
Visualizar/Abrir - Portal Barcos do Brasil
MANUAL DOS CLUBES DE REGATA MANUAL DOS CLUBES DE REGATA DA BAHIA POR Joaquim José Pinheiro de Vasconcellos BAHIA ESTABELECIMENTO DOS DOIS MUNDOS 35-Rua Conselheiro Saraiva-35 1917 Õt 1-<:.,o t_..e. 1 ~ 'f\ .Q.; v Y\. U MNMOOi~~B ..... I INTRODUCÇÃO INTRODUCÇi\0 / Bella Im,titm~ã.o a do Clube • de Regata:,! Bem con::;tituida proporcionará ::;audc, robu::;tez, alegria c instrm:-:ão, a par de uma diversão utilíssima, não só para a vida physica como para o estrc>itament? das relações de seus a::;sociados! São Sociedades cr·cadas paraa juventude, afim de occupal-a nos momentos vagos dos trabalhos da vitla, fol'lnando ao mesmo tempo homens robustos e sadios, perfeitos nos movimentos do corpo, agcis c graciosos. Para que este desideratum seja satisfeito é essenciall1ue existam bons instructore::;, d'entr·e os seniors ou socios mais antigo,;, para formarem convenientemente o:; junior·s ou o:; neophytos que constantemente abra~ám a institui~ão, tudo de aecordo com o objectivo par·a o qual foi creado o Clube; portanto a publica-:ão de 'luaesqucr livros 'lue tt·atem de assumptos nautieos, relativos ás regatas, deverão ser bem recebidos, não só para despertarem a momoria dos instructore:;:, como para a~xiliar·em aos novo:; associado:; na apprendizagem dos conhecimentos quo lhos são necossarios. X o Jim do livro Yai publi- ( •) A pala\'1'<1 inglcza Club pt•uú:m Ja Jinamaryucza KluW(I que >tgrufica ma<; a, ela' a, loa,;Lão, pedaço ilc pau; na língua inglcza lambem ~ignifica contribuição com que entram pcriouicamcntc os socios uc uma Instituição para sua manutenção. Os antigos Clubes inglczcs usavam I.Jastõcs iguacs para cada Cluue c que os curactet·izayam. Ainda hoje algun:::; cor·pos do cxcr·cito inglcz usam, no unifonno· de posscio Jc ::;eus ofliciacs, utna:s IJCngulinhas yuc trazem Jta mão quando andam pela cidade. l\us tamloeon adoptamos o loa~tiio para a nossa policia civil. Em Lonurcs os policias usam tumloeÍn o Clube ou bastãn· Us CIJlprcgados das uuctoritladcs consularc~ inglczas, etn alg;nns paizc~ cxtrangcit•os, ai nUa Jnar!'ltam nas rua~ coou bastões compridos, a semclhanc;a de ;;ccplt•os, para serem conlocl'iuos c ficarem dbtincto~ dos ouu·o, inui\·idnos. Se os inglczcs tiraram Club de KhtmJ• nus poderemos igualmente nportuguczar a pala\"l'a, cscreYcndo Chlhc. VI li catlo um vocauulario nautieo em 3 língua::; para fnt:ilitm· a consult~1 c estudo de li\Tos technicos extrangeil'os. Apresento este Jivl'inho como um pl'incipio ou provoca<;ão para que outros mais competentes organizem tl'abalhos n'e::;se gen'ero que sejam dignos de flgumrem na bibliothoca ·dos Clubes do regata do Braz i!. E, por niio existi I' ainda ent!'e IH)s r1ualque!' coisa n 'este :,cntido escl'ipto na nossa língua, especialmente Jedicacla aos jovens cl'esses Clubes, avidos ele instruc<:ão e de robustez physica, um elos socios do Clube . ele regatas S.\XT.\ Cm;z, encarecendo os conhct:imontos do auctol', pediu-nos pal'a organizar umas instl'Llcçúos re-lativas ao manejo otlicientc do remo nas cliJTel'ontes vogas, principalmente no casQ elo canoe de bancadas moveis. Extendi-me a muito mais elo que me foi pedido e ahi vai o que escrevi, fazendo Yotos para que o li·áinho seja do alguma utilidade e seja amparado pelos nossos Clubes o~portiYos de Regata. Bahia, 1017. I li Ü ·Al:CTOH. I I I PREFACIO I I PREFACIO Üs Clubes Jc regata existem espalhados pelo ~[undo inteiro. Seus fins principaes ::súo, núo sómente JcsenYoln~r as bôas qualidades physicns de seus joYens associados, como entreter suas amistosas relaçucs soei aos c conconcr para o progresso das construcções nayacs f[UC uúo meios ele Yidaa grande numero de operarias. O futuro da Patria c ::;ua segul'ança JepenJcrúo em granuc parte d'cssajuYcntudc f[Ue, forte, sadia, agil c instruída, poJcrá Jefenclcl-a c servil-a com a maior efl1ciencia possi,·el. _\]êm d'essas qualidades utilíssimas adquiridas pelos a:'isociados, em -.;cu proYcito c da patl'ia de cada um, este.-:; Clubes lhes proporcionarão alegres Jiversucs. Hoje no Brazil quasi c1uc estas associa<;(jcs occupam-:So túo só mente ele corridas it remo c com peq ucna:S CtlllJarcac;õcs, em raias rcctilineas. E:Stc pl'occdimento traz como consequcncia, fazer depenJcr o Ycncimonto dos certames que tem lagar periodicamente, apena::; ela forc;a muscular educaJa dos tripolantcs, da sua distrilmiçúo conYenicntc pelas bancadas ele Yoga c das linhas de const!'ucçüo elas embarcações. Desde que os tripolantcs se achem equilibrados de um bordo e outro, o leme c portanto o pail'<-tü nada mais tem a fazer, porque a eml.J<Jrcaçüo seguirá a linha recta, suppondo-sc, porém, que nüo existam correntezas perturbadoras da Jirccçãu primiti,·a on cntüo Yentos inconYcnientcs que a dcsyicm; ficarú assim o 1 -to. seria vantajoso para o Brazil a existencia de Asso :-sonos portos de mar como nos rios e la aos o que ob . ' ~ao construcção de m .t . o ' rigana a .lh , d ~~ os estalmros onde deveriam trabalhar ~:Is aies. e operarws que dariam mo,·imento ao commercio o~adeiras e p~r~anto gran~e augmento de rendas publicas~ .nossos go\ er nos devenam animar a todos esses Cl b esportivos (') u es . porque as consequencias seriam em arande proveito da Nação. é preciso que d . o arte .. ' eixemos um pouco de p .d es~a pohtiCa exaggerada que nos iem sido tão nefasta e em emas do progresso material que nos dará os fa . commodos meios de vida. ceis e patrão reduzido ao officio de dar a voz do partida o a do arvorar ou levar remos no ponto de chegada, além da obrigac;ão de procurar enthusia8mar sua tripolação no momento da corrida. Para que os patrões Lambem exhil.Jam sua agilidade e habilitaf;ões o adquiram o golpe do vista rapido assim como presença de espírito e calma nos momentos difficcis o críticos, é preciso quo hajam corridas em raias triangulares, cujos verti co::;; estejam determinado::;; por meio de baias encimadas por alegres bandeiras ou galhardetes. Além do::; momeuto::; irnpressivo::;; proprios das partidas c chegadas nas regatas communs, concorrerão ainda, aquelle::; momento::; que tem Jogar quando a::;; ombarca(õe::;; fazem o giro do::; vcrticcs da raia triangular, em cujo:'> pontos os patrões tem que patentear a sua perícia no governo do leme; isso clarú muito realce c importancia a estas uteis c bellas Jiyersõc:": . . \s rega tas ú Yela são taml.Jcm rarissi mas no Brazil e entretanto são de uma belleza incomparavel c uteis para todos o::;; fins que os Clul.Jes esportivos tem em mira. É verdade quo tem contribuído para isso a grande carestia das maiores embarcações á Yela como sejam as yolas a vela, os hiatos, os cuttercs, etc. ~erá preciso que se anime entre uús a montagem Je estaleiros, por meio do promios dados pelos Goym·nos c que estes rar:am re::;;en·ar nos portos, ancoradouros abt·igados, ni'w sú para as garago::; (')dos Clul.Jes de regata como para fundeadolll'o de suas embarcações á Yela. ll) .\ paht\'l'a-gara;;c-, ltojc introduzida na iiuguagcm teclluit:a Jus no~l3us Clutws, YCIH de igual palavra Franccza que :::;ignilica, logar ouJe se guarda ou reserva l!UUCl:if!UCI" úujectos que Je,·criio se achar a nossa c.lisposiçiio quanJo <l'ellcs prccisan10s; c:; la pulu\'l'U Yclll por :::..ua ,-cz J.c-g:u·cr-e esta do antigo .\llcmão-waron-quc :signilicava ter cuidatlo, lLHllal' eonta, couscl'var sob sua guarJa; poUct'Cinos perfeitamente continuar a usar C:::>ta pula,·ra c Jizcr-garagc-enriqucceut.lo nos~a liugua cu1n 11111 vocabulo tna.is, apczar Ue termos-parugcn1-quc cxpritnc 1Jcn1 o scutiúo Uc garagc. Diriatnos: paragetn Jas ctnbarL'a,:dcs do Clube 'tlC regatas tal. :\o Ponugucz existe a pala\Ta l;aradonro hoje csqucciJa. que queda tlizcr logar ..,,~t·c·o :l hc-irn. 1nar onde se recolhiarn :.h crnharcac:.-õc~ pequenas, dtu•anw a~ in\·cl·nada:'. Varar, all~1n dos outros ~igniflcados queria dizer na antiga tcchnologia n1arilin1a ·~ncalllai' a emhnrca~iio, tirar, p:ICllar por clla pat·a o Yaraúouro, pül-u a sccco. fúi'::I de nado. ~orno c~açoes de regata ( • ). pelos nossos Estados confederados - . (2) Regata vem do italiano e foi adoptada entr . riúas de embarcações em compctencia um ' e nós para designar torneios ou corfama em Veneza onde cllas tivcr•tm ínic-:s co~ ~s outra•. As regatas tinham grande gondolas e outras cmbareaçõe- n,o , ' nda ta ta e constavam de corridas entre as . " :; canaes 'aquella 'd d um premw que era in•tituido por úCcasião d f CI a e, com o fim de disputarem festa do rei, uma reizada. as estas regias. Uma regata, isto é, uma ( 3) A palavra sport e inglcza que provem da fr Jllado, composta <la pni'LIC>tla-dis-sepat·ativa c a~ec~a-s.e ~csporter-de uso antillllld_as-se de5lpOrtC'r - signlfjcava auo::.:enta. . por tel -levat' tt·ansportar; as duas :ralur-se do8 atrazcn•s . Portanto pntlc~cm~~-sc, _Jazer um~ diver·sáo, divertir-se, dis,tquelle vocabulo. . muito bem dizer esporte, aportuguezando ' - ,\XTIGA l'R-\GATA .\ YEL\ I I OS CLUBES DE REGATA DA BAHIA I I OS CLUBES DE PtEGATA DA BAHIA O esporte nautico na llahia é exerci<.lo por quatro Clubes fcLlerados, isto é, que est<"LO inscriptos nos livros da l<'cderação dos Clubes de Regata da Bahia, .\.ssocia(:ão fnnclacla em 29 de Junho de 1904. Os Clubes fedet'auos são os ;,eguintes: E. C. S. C-Esporte Clube Santa Cruz, Jundado om 1. <.lo Fovcreiro de 1904. E. C. Y. -Esporte Clube Victoria, fundado em13 Jc ~Iaio de 1899. C. X. H. ~. ~--Clube de Xata~.:<"w c Hegatas S. SalYallor. C. R. I.- Clnbc ele Hegatas Itapagipc, fundado em 7 de Setembro ele 190~ . . \s regatas t6mlogar annualmentc, de accordo com o regulamento da Federação, uma chamada elo (;ampconato llahiano, com o premio de honra transmis::>i\·el aunualnJCnte, promovida pela FeJerw:ão dos Clubes de Hegata em raia de 2000 melros e outra por um dos Clubes federados, onde cone o parco do Campeonato Bahiano do Hemo em raia de 1000 metros com canoc:S de 1 só remador sem patrão, com o premio de 1 medalha de ouro de cunho e:'ipccial c o pareo de proYa cla:s::>ica, com premio transmissível, podendo haver outras regatas oxtraordinaria::>, promovidas por qualquer Clube, com a neccssaria permissão da Federação . . \.Federação da Bahia corrcspoude-se, nos assumpto::> das regatas, com a Fedcra~.:ão Brazileira das ~ociedades do Hemo, -:;endo sua sede no Hio de Janeiro, Capital da Hepublica. 0 I 2 ·f I BANDEIRAS E DISTINCTIVOS Dj FEDERAÇÃO E DOS CLUBES DE REGATj Dj BAHV\ f BANDEIRAS Chama-se bandcirà a todas as insígnias, paYilhões das Xa('ües, estandartes, gnlhardetcs, cornetas de signaes, etc., feitos de um tecido de lã, denominado Filelc (em Francez étaminc; em Inglcz bunting); o filele 6 um tecido de fio de lã, leYe, ralo c transparente, primeiramente fabricado na Bcrbcria ao Xorte da Africa, onrlc os pretos que alli habitaYam o cmprcgayam nas suas roupas. A bandeira compõe-se de um ou mais pannos de filcle cozidos entre si; em um dos lados menores tem uma bainha ele brim que a reforça c por onde 6 clla içada; n'cs;;;a bainha (• enfiado um pedaço de linha ele barca chamada tralha com duas alças ou presilhas, uma em cada extremo, que serYcm para sua ligaçflo com a adriça da bandeira."\. presilha de cima fica rente com a bainha e chama-se alça da cabeça; a presilha de baixo fica no outro extremo da tralha, cuja pernada alonga-se cerca de um metro a baixo da bainha; a essa presilha chama-se alça do pé da bandeira. O lado da b:~mdeira em que está a bainha chama-se .~mma da Bandeira; o outro extremo chama-se Ponta da Bandeira. A altura ela bandeira içada convenientemente, chama-se Guinda. A largura ou o comprimento no sentido horizontal quando içada, chama-se Lais da Bandeira (a pala \Ta lais vem do Franccz laize, laise ou 16, indircctamcntc do baixo Latim latia que significa largura). ~\.relação que geralmente existe entre a guinda c o lais de uma bandeira t'• ele um para um c meio. - - 2:2- .\ parto de cima de uma bandeira chama-se ('abeça da Bandeira: a pnrto de baixo clwmn-:;;e Pr da Bandeira. .\<:: bandeiras chamam-se farpadas quando a ponta(· rcintrnntc. come(ando o Yerticc do angulo rcintrante no meio da bandf'ira, ficando a me:-; ma bandeira com duas pontas: relaçüo entre a guinda c o !ai~ ela bandeira farpada é elo um para um c um c1uinlo. O numero de pannos ele fllelc que clcYcrá ter uma bandeira dcYcrú ser proporcionado ao tamanho do na,·io. fortaleza ou ú importancia do Estabelecimento que a· emprega. 1\ bandeira. no sentido de paYilhüo ele uma Xaçf'tO, ele estandarte :\'acionai, ele insígnia de um PoYo qualquer, foi usado primeiramente pelos Egypcios como guia ou signal de reunião onde concontraçúo ele tropas durante o ataque contra o inimigo. Estas insigniDs nüo eram ele tecido como as de hoje, c sim rcprescntaYam animacs. caber:as ele animacs c outros objectos que eram Yenerados pelos antigos e que eram levados em cima de hastes de madeira nas occasiõcs de combate. Os Fgypcios 11sayam a caheça do boi .\pis; os Homanos lcYaYam aos combates uma aguia pela qual tinham grande Ycnoraçf'w; cumulatinm1entc tambcm jú usaYam em tempos posteriores o Ycxillum que era uma bandeira de tecido Yermclho pendente solm3 uma pequena Ycrga atraYessalla a uma haste ou lança que indicaya a obrigaçüo de se prepararem os guerreiros para entrarem em immediato combate. O ycxillum foi posteriormente a insígnia dos soldados de can:lllaria; ainda hoje a canlllaria quando proYida de lanças usa de pequenas ])andeira~ pendentes em suas lanças. O imperador Constantino sempre inclinado ao Christianismo, quando combateu em 312 da nossa <'·ra ao seu inimigo ~Iaxencio acloptou o Labarnm que era uma ospccic de Yexillum de purpura com o monogmmma ele C h ris to em letras Gregas, CUJO labarum lcYaclo em uma haste ele madeira c pendente em uma Ycrga, deu-lhe a Yictorin ·sobre o inimigo. 0:3 nayios em geral costumam Içar a sua bnnclcira rlc ;!;J- . · ar;ão ao nascer elo sol c arrial-a ao por ou no seu occaso; os na\·ios Jc guerra, porém, o fazem ú.s oito horas da manhã, Llcpois que foram concluídos os arranjos diarios de bonlo, nüo c1uerendo usar o symbolo sagrado scnúo dcpoi,.;; fJUC o naYio ~c acha em completa ordem c prompto para o scrYir;o da Patria. Someutc nos dias <.lo gala ir:am a bandeira :\aciona! c o ombandoiramcnto do festa, logo ao nascer do sol. Chama-se Corucüt a um signal feito de lilole com a fúrma do triangulo isoceles, cuja guinda é con1po:-;ta geralmente do trcs a quatro pannos c o !ais tem para comprimento o da guinda c mais um quinto. Galhardcto é um signal de Lllclc do dois a trcs pannos com a fórma trapczoiclal alongada c cujo !ais c' cinco yczos maior do <[UC a guinda; a largura da ponta do galhardctc é a metade da largura da guinda. ~as bandeiras do codigo internacional do ::-.ignacs e:stú. estabelecido dar-se para comprimento do gall!anlotc o dobro do comprimento ele uma bandeira, aflm do eyitar a possiYol confusão na interpretação dos signacs a grande Llistancia. Dsssnho dos diusrsos signass B das bandsiras 2 a 3 pauno,; ljHlllllO::i 1 panno,; Distinctivo para a correspondencia e demais misteres da Federação das Regatas da Bahia I' BANDEIRAS Di\ FEDERAÇÃO I li PaYilhilo ela Federação PaYilbáo do l'rPsillente Bancleim do .Juiz Bandeiras I- ~- Galhardetcs dos barcos ESCUDOS Adoptados pelos Clubes Federados da Bahia Santa Cruz Victoria São Salndor Itapagipe -33 ~ Codigo de Signaes para Regatas Chamada dos Jnizcs de Partida . Chamadas dos Juizes de raia Chamada dos Juizes de Chegada Chamada dos Hcprescntantes do' Clubes junto ú Federa<;iio ~ \\m~:jj~~~:-··: ::~~ ~!.!!.lllllllllJ~fJJll~;m>,: Ií , ,.. Duvida Reconhecimento As bandeiras de Nação dc\"erão estar sempre içadas á bordo dos navios mercantes ou dos de guerra, durante a entrada ou a sabida de qualquer porto e tambcm no alto mar, quando !';ttO encontrados nayios mercantes c principalmente os do guerra. Quando os navios cstiYorom desarmados nos portos, não devem içar as bane! eiras de suas nacionalidades. Ko alto mar os navios elo todas as Kações so corrospondcm á distancia por meio das bandeiras do Codigo Internacional de Signaes, acloptado por todas as Kações ciYilizadas. Cada naYio ó obrigado a ter á bordo todas as bandeiras daquellc Codigo e um lino impresso na sua língua, onde se 3 acham registarlos todos os YOcabulos o phrnses. Cncla um o cada phrase tem no liuo um grupo do lcttras que o reprc~onta; estas lettras têm suas bnndciras correspondentes que slio içadas na mastreaçüo c quo Yistas pelo navio intcrpretndor süo lomdas ao sou lino do codigo que darft o mesmo gmpo de lettras o a phrnso r.orrespondente. As lettras dos signnes de bandeira sfw lidns ele cima para haixo. uma haste Je maJoira lO\'C, tendo cerca de um metro de comprimento. signal de Breve é feito col!ocando-sc a bandeim na posic;<lo inicial, (fig. a) formando um angulo cerca do 23 gt·aus com a vertical do corpo (pôde ser do lato Jit·eito ou Jo esquerdo scO'undo a Jirccc:Jo do Yento) c osL:il!ando-a paraD lado opposto 0 dc modo a format' ~3 graus com a mesma Yertical c immcdiatamcntc Yoltando a primitiva posic;Jo. o O Cocligo ainda apresenta outros meios elo cotwcrsação, por(·m, trataremos apenas da corrospondoncia entre indiYiduos isolados, por 1~1eio de Ulua s? bandeira c das lettras elo Alphaueto telcgrapluco elo ~1or:->o. J<: um meio quo devorá ser adaptado pelos socios dos Clubes de regata para a transmissüo de seus pensamentos a pequena distancia. f; o mothodo acloptaclo pelo Codigo Internacional ele Signaes, conhecido em todo o Mundo ci\"ilizaclo. Ilt·c,-c • - IlllCIU · · · 1I I'OSI{'ilO 1 para;.,.> c Yo lL a sem ~ parada pam 1. · Alphabeto Morse A G M B li I .J K L X c D E F s- o Fig. A - - p Q H T T :.\[ l) o y \Y X y z - P. I s O signal de Lonua é feito movendo-se a mesma bandeira da posição inicial para o lado opposto do corpo até formar Ulll angulo de 120 g!'aus com a vertical elo cor·po e portanto ele 143 graus com a posir:ão inicial, fazendo uma peqncna parada, e em seguida voltando a posi<;ão inicial. I ,.. .... -1--- ........ ,-"' I 2!i"o I f I / / I ' JI O signal scnwp!Jo,·i t.:o com o alplwll e to )Jorse 6 feito com uma sú bandeit·inha pr·cta c branca em clingonal, montada em 2: posi,ão c pe:Jucnl parada --- Posirtio \ .. : 1 llllCla I Lo nua 1 rmra 2, JlCtjUCna pa1·ada. c Yolta para 1. - 36 - - 31- EXEMPLO Para· fazer a seguinte pal:wra, levanta-se a bandeira e inclina-se na posição inicial, assim: Formar a letira-C-quc no alphabcto ~Iorse é-.-. 1 para 2; pequena p1usa ; 2 I••ra 1 Sem 11nrar mova 3 para i e immcdi.1tawcnte i para 3 Lonua Sem p:n•at• moYa 5 pat·a G: PNtuena. 1m usa ; G 1'" r a 5 Srm pornr moT:t 7para 8: immediMa mente 8 tiara 7 Lonua llrcYc nrcyc Formar a palavra- Clube-que no alp!Jabcto :\Iorsc é: c L u B Lctlra C E Lcttra L ê~1.'~Yt~~ ! Fa\a um inten·allo igual ao tempo de uma longa. Lcttra U .{j , r FaÇ'a intet·vallo de uma longa. Lcttra B Lcttra E ~ ~ttt ~ FaÇ'a um intervallo do uma longa. I L Faç-a um interYallo de uma longa. Depois de transmittida a palana Clube, ou qualquer outra palana a!Jatc-se a bandeira com a cabeça para baixo e colloca-se enrolada em frente ao corpo, Yerticalmentc. - c continua-se a formar as outras palauas da conversa, como já foi explicado. O interprete cpw recebe o signal ficará com a sua bandeira abatida c de cabe(;a para baixo, verticalmente em frente ao corpo yoltado para o assignalaclor. Cada vez que o assignalaclor terminar uma palavra elle responderá com a Iettra-T-(uma longa) que é o signal ele reconhecimento. Se nrw for entendida ULua pabna o interpretador fará as Iettras I~~ I em um grupo, a fim de que o assignalador a repita. (~uando todo o signal esteja feito, o assignalador transmittiri o grupo de lettras- V E-; o interpretador do signal responderá com as duas Iettras separadas-R-, D- que significa- Comprchendi. Quando o assignalaclor quer annullar uma pala1Ta feita não tem mais do que fazer muitas lettras-E-scparadamente. Quando o assignalador quer chamar a attenção da pessôa com qnem quer corwersar, nrw tem mais do que fazer muitos -E-formando um só grupo c não com letlras separadas que significará annullação. ~~- Convsnçãn para sxscução dos signass Morss com umm só bandsirinhil SIGNIFICADO SIGNAL MORSE I I RECONHECI~ENTO Lottra e modo de assig,alar I ~luitos l'I'eparativo. E formando! um só grupo Lcttm T etc. ------ REGO C\ IJECniE:\ TO T Pon tu de suspensão Dois I em lettras •cparadas I'unto Tres I em lcttras separadas Fin1 t.Iu :-;ignal YE em grupo lt D em JeLtras se- paradas nnlnr ~lu i tos E em Jettras ,.;eparauas Annullar lodo o >ignal Repetir a palavra dcpoi, daquella que se vae a,.;sig- r·: emlettras separadas ~!ui tos Annullar uma palavra Dois \V\V em grupo Dois \V\\' em g-t·upo Dll em grupo c \VA .. _ _ . Em grupo Em letras ~c pura~ 1 lleconhecimcnto T Em lettras separadas 1 da< llcpetir todas as pal:wras depois <lo.<juellas que se Yai as~ignalar l<ICIII Repetir todo o signal feito Idem lu em ALL e111 letu·as scpa- Rcconhecitnento T r::ulas EXPLICA('_lO D_\.S CO~VE.\ÇÕE:3 PH!!.P.\!L\.TIYA.- Sorvo par-a <.:h amar a attcn(,.'i'io do r1ucm devorá interpretar o signal; logo que o interpn~tador percebe o signal deverá fazer o re<.:onhecimento com a ]pttra T. ltECOXIIECDIEXTO.- Signal quo indica que a palavra foi comprchcndicla e c1ue o assignalador púdr continuar a fazer os signaes. Pox-ro DE ScsPExs.\.o.-Signal que se faz entre o cnclcrcço do clestinatario elo signal e o texto da correspondencia; ou entre o texto da correspondencia e a assignatura do tmnsmissot· dos signncs. Po:-.-To. -Signall!UO é feito com tt·es I separados. -, UNIFORMES DOS CLUBES DE REGATA DA BAHIA .. Vestuario dos Clubes de Regata da Bahia Os Clube:::; de regnta da Bahia adoptaram para seus associados dous uniformes. um para exercícios c outro para as corridas nos dias ele regata c para as cer·cmonias e festejos. Para se distinguirem uns elos outros adoptarn mas seguintes côres: Santa Cruz . São SalYador Itapagipc Yictoria . . . .\zul e Branco. Verde c Branco. Yermclbo e Branco. Yermelbo c Preto. O uniforme elos exercícios consta ele um calção preto, ele uma camiseta com as côt·es do Clube, de um chnpéo branco de lona, c do um cinto de couro com fholla. O uniforme elas regatas c elos dias festivos consta de calções brancos, meias pretas c sapatinhas brancas, camisa noYa como a dos exercícios o cnsquote com as côres do Clube. Todo este yostuario do,·ot·á ser amplo, ele modo a não ombarar;nr o li no moYimento dos Lrnços c elo corpo dos remadores. 4 _,...· Clube Santa Cruz Clube S. Salvador I I . Clube Itapagipe Clube Victoria Frotilha dos Clubes de Regata da Bahia I I E~IDAHC.:-\('ÕES Yola a 8 remos Yola a 4 remos . Yola a 4 remos . Yola a 2 remos Canoas a 4 remos . Canoas a ,J remos . Canoas a Li remo s . Canoas a 4 remos . Canoas a 4 remos . Canoas a 4 remos . Canoas a 2 remos. Canoas a 2 remos . Canoas a 2 remos. Canoas a 2 remos . Canoas a 2 remos . Baleeira a 4 remos Canoe a 2 remos S.\C\T.\ Cllt:Z . / S<.~nta Cruz 1 . 1 Orion Kcrciua :\led uz:t Galathéa Santn Cruz Cccy .\.mal ia .Janit·a Edla Ebc ~lely AIda Gancha :'\ice lTAPAGIPE Itapagipe Igaruano Jgaratá ltncri Ia c i na In dia Indaya Iracema I bis Irajá I(;tt m Inach Irncema ltnbira • .... Frotilha dos Clubes de Regata da Bahia K\IBARC.\.('ÕES S. S.\LY.\DOH -Yola a 8 remos Yola a -t remos Yola a 4 remos Yola a ') remos C<tnoe. Out-rirrn-er a -l remos c::> Baleeira n 4 remos Canoa a 4 remos C<tnoa a 4 remos Canoa a -1 remos Canoa a 4 remo s Canoa a 4 remos Canoa a -1 remos Canoa a 4 remos Canoa a -1 remo8 Canoa a 4 remos Cnnoa a 2 rem0s Canoa a 2 l'Oil10S Cnnoa a 2 remos Canoa a 2 remos Canoa a 2 remos Canoa a 2 remo::; Canoa a 2 l'O 111 O:> Canoa a 2 remos Canoa a ~ remos YICTOllL\. -- -- -- S. Sah·<tdOt' Itaygoara Bmzil Gwua n y .\.ll>atroz Cy::sne Tupan Odin Ligia Indiana I Clal'ice Berenice .\mphritite La1ulwri Oconia Di na Actéa Geislw Eu ri clico -, Eunice Scculo XX Astrea Imhé Haja h Sirus Pcry G-y .:\h\' Ary Tyml>ira Vindicta Yictoria YYonne Ygjaracy :I Cid Sumé I .\.cy Tupy Guyra Yara E;.,;tellita Cecy :\lartins Fcrnandcs & C. • -, - -,, Liburno Os navios Romanos eram divididos em 3 classes Naves longce navios de guerra; naves onerarice navios de carga e naves liburnce navios de grande velocidade, avisos para commissões rapidas. MOTORES DAS EMBARCAÇÕES • ~IOTORES • DAS E11BARCAÇÕES Quae:squer crue sejam as embarcações, precisam ellas de um motor para sua necessaria locomoção. Os motores mais antigos são o remo e a Yara de Yarejar; esses dois motores foram ao mesmo tempo applicados pelos nossos antepassados quer naYegasscm em lagares de maior fundo quer em lagares rasos. Depois Yeiu a Ycla crne antigamente era tecida das fibras elo papyrus e de outros Yegetaes ou então eram feitas ele esteira c de outros materiacs de facil acquisição no logar c que podessem ser applicaclos a esse motor. Seguiu-se o emprego elo motor moderno que poderá ser a roda ele pás, o hclicc, e até mesmo a propria agua pelo seu esforço de rcacção quando impcllida Yiolentamente ele dentro da embarcação ele encontro ao mar em que clla nayega. O remo c a Yara eram e são hoje accionados pelo esforço muscular do homem; a Yela, pela força elo Yonto; c os differcntcs propulsores modernos, pela força expansi\'a do Yapor d'agua, pela do ar comprimido, pela força de explosão de gazes pro,·cnientes de liquidas comlmstiYeis, e pelo esforç-o resultante da transformac,·ão da clectricidade em moYimento rotatiYo. Quando nfw haYiam ainda as guerras sobre o mar os homens contentaYant-sc com as Yclocidacles moderadas de suas embarcaç-ões, para o trafego commercial e outras relações proprias da Yida. Yieram depois os tempos de lucta entre os po,·os c a necessidade ele augmentarem a yelocidadc de seus naYios a fim de sol.Jrcpujarcm os inimigos com a Yantagem de darem combate ou recuarem crnanclo clle fosse superior em uumero c força. Já as moneras ou uniremos que eram galés com uma só 5 GÕ ordem de remos, não sntisfaziam aos guerreiros dac1uclle tempo, por não terem grande Yclociclaclc e faccis qualidades e\·olutinls e portanto foram inYcntando succcssiYamento as Dicras ou bircmcs, ns Tricras ou trircmcs, as Tctrcras ou c1uadriremes e flnalmcnle as Pcntcras ou quinqucremes que possuíam cinco ;ordens de remos , cada ordem por cima ela inferior, ficando os remadores em cinco andares de bancada a meio do comprimento da galera. Os remos superiores iam' augmentanclo ele comprimento com a altura de cada ordem ele bancadas, de modo que os remos da bancada superior eram enormes o manobrados por mais de um remador, além de que foi neccssario chumbar-se o punho de cada remo para facilitar a remado. O goYorno da galé ora feito por meio de duas grandes pús situadas em cada alhota da embarcação, onde eram manobraclns pot· meio de cana ou manin~lla; o leme moderno ainda nuo era conhecido. O conjuncto dos remadores chamaTa-so Chusma o tinham o sou chefe para os guiar nas differentcs manobras que a embarcação haYia ele executar; esse chefe possuía o latego ou a Yara com que acti\·aya o remador que.não em dcligente ou não cxecutaya bem as ordens nas diYersas eYoluçõcs; a chusma era composta geralmente de escrayos, de forçados ou sentenciados que YiYiam presos ús bancadas por meio do correntes c d'ahi o facto de considerar-se infamante o officio de remador das galés, antigas. Os combatentes luctanuu nas galés, ú popa c a prôa, nos castellos, ele onde atiravam sobre os inimio-os o lanças ou dardos, pedras, sctias, e ahi com batiam corpo a corpo nos momentos elas abordagens. Tambem as prôas eram armas, CitWndo üwesliam sobre o costado das embarcações inimigas a golpes de aríete. · Essas embarcações de muitas ordens de remo deYeriam andar com muita vclociclaele, desde que a chusma estiYcsse bem exercitada e o mar fosso calmo. Xos ultimas tempos do remo como unico motor, cmpro- -61 ~ ~ tai 11 bem a vela, como auxiliat' para as maioresfi tra..,.ava-:oc . . p~as velas eram e:,~< oaeralmentc ele pequena super tCIC c . ·- · -.' com pouca velocidade as em lJarcaçües, mesmo 1 mpc 11 1.1111 ~ , .• de fraca construC\<W Ielatl\amentc porque semlo O s navios < , , ha pt·osonto o attenclcnclo aos con:;tantes temporae:, Oc d ao.s a cp ' . 0 0o-olpes de ycnto no mar ~ieditorraneo, a vela ora amcla um aos o j)U.ra ser frorplCn temcn to em pregado. mo t or, p"'t'I. ~ o · . Portanto naquolla epocha o molor-Ilcmo--prcclomrn~Ya, porque só cllo poderia dar grandes Yelocicladcs ás embar~açue~, e as melhores qualidndcs evolutivas. além ele qnc haYta facrliclaele em obter numerosos remadores que oràm os escravo~ 0 os forçados das prosigangas, exclusiyamonto empregados nas Chusmas. _Antes elo conhecimento da poh·ora e portanto do seu emprego como arma de guerr~1, os navios. da defesa . das Xações chamavam-se galés e galeotas, moYJdas ex.clusl\·~ mcntc á remos nas occasiões ele combato. Os remetros nao combatiam c flcaYam accommodados na mediania da embarcarão entre os cnstellos de prôa c púpa. Xestes castellos fic;vam os soldaLios on homens d'armas como eram chamados o tambcm os o!liciaes combatentes c cl'ahi arremessaYam sobre o inimigo scttas, Llanlos, pedras, o matarias inflammavcis, como o fogo C}rego, c.om o fim de incendiarem as Yelas, cabos, e o casco dos navios inimigos. 'l'ambcm investiam contra o inimigo a golpes de aríete que era um esporão que os naYios usa,·am no ialhamar para esse fim. As galés oram embarcações ele dois mastros com velas trianaularcs a qne em Portugal chamantm bastardos e dellas usa\·~m para a navoga<;ão entre os portos. Por occasiüo de combate esses mastros oram arriados ou abatidos. _\.s galés usadas pelos portuguozes tinham cerca cio trinl.a bancadas de remadores, cada remo era manobrado por dois a tres homens. _.:\.s galooias só tinham um mastro e cerca de Llezoseis bancadas e eram navios de menor porte elo r1uc a~ galé:3. c-< • ~· veo::-.:Ja~ -62 ~ REMO E o motor mais antigo dos existentes o o mais empregado pelos Clubes de regata. 0::; pr·imciros ntl'>ios u~aYam este propul5or não só para a alta Xa,·cgação commercial como para as guerras. Haviam os triremcs, Lircmes ou dierc:s e moneres ou uniremos, que eram galé::; 011dc os remos oram alinhados em tres ordens umas por cima das outras ( triremes), em dnas ordens (os Lircmcs) c em uma só ordem (o::; unircmc:s) que forma,·am uma só fileira como se usa hoje nas embarcações miudas. - -63do remo, tornando-se movel, e por esta razão o remo é chamado uma ala,·anca imperfeita do segundo gcnero. Xo caso da!'> pagaias ou dos remos chamados de canôa de pesca, é classificado como alavanca de terceiro genero, porque a potcncia que é applicada no meio do remo, 1lca situada entre a resistencia que é o outro ponto do remo onde se acha applicada a outra mão do remador· e o ponto de apoio que 6 a agua em quo nm·ega a emLarcação. Os remos são classiflcatlos em quatro e::::pecics: 1. -RE:\IO DE PALA:\IE:.\'TA. 2.-HE:\lO DE VOG.\.. 3.- P.\.G.\IA ou remo de canôa de ]JO:>ca. 4. -HE:\IO DE ll.\H.CO DE H.EG.\.TA. Remo de palamcnta é o empregado nas cmb:1t'caçõcs do pala- TIHllE~m,.; DOS GHEGOS ou trieres A pala\Ta-remo-;-cm dircctamente elo Latim, rcmus i, e immecliatamente do Grego crctmos c de eresso agitar·, mover a semelhança do batimento das azas de um passara; os remos quando em acção düo uma icléa ele Dzas que se 1110\'Cm. Ainda até Lem pouco tempo os navios do ;-ela ele pequeno lote usa\·am a bordo ele uns remos muito grandes que serviam para impellir o navio nas occasiões de calmaria quando se ensaccaYam em uma costa c mesmo em outras occasiües. Remo é uma ala\·anca classificada na mechanica como do segundo gráo ·ou segundo gcnero, porque a rc~istcncia ela alavanca que é a toletGira. tolctc ou forqueta i1ca situada entre a potencia que 1! o punho do remo onde é applicada a força muscular elo remador o o ponto ele apoio quo ú a agua onde navega a embarcaçiio. Este ponto de apoio dc,·cr·ia ser um ponto fixo, para que a ala,·anca fosse perfeita de segundo goncro; mas todos nós saLemos q 11e esse ponto cede ao esforço menta, isto é, naqucllas em que os rcmaclorcs remam doi::; a dois na mesma bancada. tenclo cada um o sou remo c o ponto de resistencia fixo na Lon1a. Remo de voga é aqucllc que é usado nas cmbarcac:õcs de voga, isto é, naqucllas em que os remadores remam cada um na sua bancada c com um só remo e o ponto de rcsistencia situado na Lonla pelo latlo opposto do ponto da Lancada onde se acha elle sentado. O remo de ;-oga é muito mais compt·ido c pesado do quo o remo de palamenta, porque o remador· sentando-se do latlo opposto da bonla em que o remo tom a sua forqueta, naturalmente tem um braço de alavanca maior do que no caso do remo de palamenta. Remo de pagaia ou remo de canô:t de pesca é aqucllc empregado nas canôas de pescaria ou nos canoos ele regata quando súo tle pagaia; tem uma pá ou lluas pás quando de canoe. Pagaia vem de pag·ai, nome do remo de canoa de pesca na lingua Hindu; na Europa da-se o nome de pagaia a todo o remo ele canôa de pe~ca. Remo de harco de regata é aquelle rp1e é usado pelas ombarcac:õcs elo regata c rprc tem a pú cuna o a sola do remo tem ~ 64- - uma gola que substituo o flel do remo nas cmbarcar:ões do Yoga; o grosso do punho é algumas yczcs quadrado; as pás costumam ter uma nernlt'a central ou espinha como alguns lho chamam; o punho do remo nüo é rebaixado c de menor diametro que o gro"so do punho como nos outros remos· ó . ' continuo com o gro:-:so do mesmo punho. A construcç-ão do remo de regata ó mais perfeita c cuidada do que nos remos do outras ospecies; geralmente a pú tem espinha c ó constrnicla em 3 ou ,j socçües longitudinaes, intimamente unidas, de modo a não se perceber as juntas. G3- Remos ao par (os punhos cruzam-se) Cada remador tem 2 remos c Yai um em cada bancada. Diversos modos de armar os remos nas Embarcações Hemos de palamenta, (os punhos não se cruzam) Hemos de pagaia (pás ele canôa) Cada remador tom um remo a.cciona.do verticalmente som apoio na borda. Cada remador tem um ro111o o sfto 2 em ca<!a bancada. Diversas Especies de Remo Remos de YO:J::t (os punhos cruzam-se) X o remo distingue-se: A Pá que t'• o extremo espalmado quo Yai elo encontro á agua em quo rema o tripolante ela cmbarcaçilo. ]~, em geral de fôrma direita, porém, no caso dos Clubes de Hegatn, é ella cun·a, com o flm de se obter um ponto de apoio mais firme nas aguas em que se rema. O extremo opposto chama-se Punho que é o ponto em flUO se applica o esforço de uma da::; mãos do remador. O Grosso do Punho segue-se ao punho e n'e:Sse ponto elo Cada remador tem um remo e é um em cada bancada. X.ll.-!Ia canôa de Yoga cujos remos giram em tolctcs na borda, mas neste caso, á cathcgoria Llc rcn1os Uc voga. p~s~run - Gd remo, se applica o esforç-o da outra mão elo remador. Poderá ser cylindro-conico ou então quadrangular. Yem depois o Delgado do Remo que é a parte do remo que fica entre a pá c o grosso do punho e <'· a que tem maior ilexilJilidade. A Ponta dit ]lá podcrú ser de cantos YÍ\'Os ou de cantos r1uc!Jraclos. Essa ponta (• algumas Yezes guarnecida da Cinta da pá ou tira de metal amarello que impedirá o seu estalamonto. É nas pontas das pús que os Clubes costumam pintar as faixas das côres flUO os distinguem. "\ pá pócle ser lisa com espessura regular ou ter espinha r1ue <'· uma ncnura saliente que segue-se ao delgado do remo au·· perder-se na ponta ela pá. G7- remo"'. clos· CILtl.es Jc re(Yata :'\os u o ' a sola tem uma . . golla ou · · pt,o nu nc, 1' acla tamlJem de couro a. clla mtlmamentc salwncw o· · '"em a esbarrar de encontro a iol'quota lo o que o 0 umc1a qu ' 0 remador abandona o seu remo. . As figuras que so seguem, numerada.s .com referencw.a um tcx t o ao laclo , fa r=to cornprcbendor as diflercnr:as que existem entre as especies ele remo. L Geralmente a sola dos remos é uma capa ::;implcs de coiro com cerca de trinta centímetros ele comprimento applicacla cmquanto humida c cosida no gmsso elo punho, no ponto em r1uc tem de trabalhar so!Jre a forqueta ou sobre a tolctcira da embarcaç-ão; para flUO o remo não se escape d'essc apoio quando se deixa ele remar, usa-se elo F'iel do Remo que é um pcdaç·o de linha ele barca com Yolta sobre o delgado elo remo o fixa no outro extremo na propria forqueta ou em um botão parafusado por dentro da borda da embarcnçüo; nos remos de toletc a sola tem uma presilha longitudinal do coiro que estú enflncla no tolete em quanto so rema e quo impidirú o escapamento elo remo quando o romndor o largnr, ou então o remo enfia em um estropo quo por sua Yez é enllado no tolete. • • L Remo commum ~c:~~~:~~--::I--·E::·-,:_;-~.·;s...!tet;~'Ii.M~··~~~-~~;::::--:::;-::::::=5~~~-~ Geralmente de faia c ele pá direita. Remo de Regata A Sola do remo que é uma capa de coiro de boi ou do sola atanacla cosida no gTosso do punho que seroe para tres fins difl'ercntes: Como protcctora do remo contra a usura proYenicnte do attricto nas forquctas ou nas tolctciras; para tornar as remadas silenciosas; ou para scnir de esbarro nos remos dos Clubes ele regata, para f]He o remo não se escnpc elas fon1uctas quando os remadores os abandonam sobre a borda. L Geralmente de pinho le,·e e de pá curya ou do colher. Remo de Pagaya ou pá de canôa 1, 1·r1l1ayba e ele outras madeiras Feito do massaranc1uoa, duras do Brazil. Remo de Barcaça Remo de Galé (antiquado J Maniihas (ménilles) remadores. segurando Em cada remo pegayam dl.'"el'"OS ' ~ cada um nos cunhos on manilhas. G -68- -69- X a::; em barcaç·-u es d o Iegata , pertencentes aos Clubes os l rema c ores poder"' ' . <LO usar. con 1orme a qualidade da embarcação , 1 c o Iomos semelhantes aos ele Yoga. do remos em reO'ad ' bio de 12 dinheiros por mil réis o seu preço regula de DOO réis por pé. Diz-se remo de noYe. de dez pés. etc. Snpponhamos o remo de dez pés (:3,"'01); a figura atliantc indicarú as dimensões que costumam ter as diilercntos pat'tes do remo. :e:~~:~~:~: ~~~~~~~~gão:. meio de remos de pagaya, conforme Uemo de dez pés (de faia) 3,"'03 par o de remos semelhantes aos de ~agava. p o os ao Os canoes por exem 1 - . . • - . ' . p o, suo Impu 1swnados por meio de Canoe de quatro remos ao par Remos de 1O pés Hemos de 1'2 pés a) punho . . . . . b) grosso do punho c) sola . . . . . . d) haste do remo . cl') delgado elo remo . e) pá . . . . . • . . Laegura da pú. . . . Diametro clo grosso do pu0, "'0G nho . . . • . . . Diametro cla sola . . 0,"'056 Diametro elo delgado. 0,"'017 j) Cinta da pá . . g) Espinha da pú. 0,"'19 0,"'78 3,"'05 Ü,ln:lQ 1,"'10 I 8,"'60 \ 1,"'·23 Canoe de remo de pagaya Canoe de dous remos ao par O~ remos communs são geralmente fabricados na E nos , staclos Unidos da America de onde ,· ur?pa e São feitos de fa'a . . 'em para o Brazil. 1' 1 , l•' madeira. resistente e flexiYol e s"' . c It os conforme o numero do pés de . ao vencompnmonto. Com o cam- Geralmente a pá do remo commum de faia tem para comprimento um terço do total elo mesmo remo. ~\.sola que é cosida sobre o remo estando ella embebida de agua, ficara situada U}ais ou menos a um quarto do comprimento elo remo a contar elo extremo do punho, nos remos porém ele palamenta; no::; remos ao par esta distancia ó um pouco maior, assim como nos remos ele voga. Quanto aos remos ele regata, cujo grosso do punho Yae augmentando ele diametro, do punho para a sola esta sola é feita separadamente r depois de prompta é enflacla no logar competente; a sola elos remos ele regata diiTere geralmente da sola elos remos communs; ella possue uma golla Úunbcm ele couro, composta de -70cli,·cr:as capas bem cosidas entre si c fori . , . . llllllCWrla ele 1110UO a e~1 , , , f . nando sniiCI1Cla pro,., Wl J 21 11:1 OJ'fjucta I 1 I escapar o remo fJuanJo . 11 1 c a Jon a c n;1o deixar (' c c a Janclonaclo J1C[ I gol !a subsli(uo o fie[ Jo . ' o rcmac or; essa cação. . I e.1JO nas ouLra::> especies de em bar- O comprímon(o ' total do remo do um· , regula ser o dobro da sua boccn. a embmcnçao commum . O esforço mcdio ele (rac(·ão de um remador<.:: , pode ser an1Jiado 0111 1 - 1_. . ~ob1e seu remo , v \.I 1ogrammas com t l I da:s maos na razcio de O"'~~1111 c es ocamento < ' v,J por segundo. -71i) Cocúes das to1cll'Ím;; j) Bancada,; do,; rcmadot·cs !:) Cnn·a,; ele nwtal da::; bancada,; z , .\I mofadas cn tre o,; cocúes m) Clnunacciras cil' nwtal das tol ctcim,; n) Tolctcíras o) ca,·crnas Interior da borda de uma cmbarca~;ão á remos e de forquetas SoJa do Remo de Regatas Interior do costado de uma embarcação á remos cem toleteiras Preparar a andai na de remos para uma embarcação commum: RE:\lOS DE P.\.LAME~T.\. '· a) Tauica da borda b) Contra-alcatratc c) .\.Jcatmte d) Dormente das bancadas e) Escoas ./) Sobre-rjuilha ti) ~Ucfris da quilha h) Quilha Cada embarcação clcYerá possuir sua andaina de remos com as justas dimensões, de accordo com sua bocca e com a força media dos remadores que a costumam tripular. Os remos destinados a profi~sionacs, habituados a esse duro :sen·iço, ~ão geralmente mais compridos e pe~ados do q no os destinados ans amadores. O melhor meio de cortar os remos no,·os para cada logar de remador c portanto para formar a anclnina. c'• o seguinte: • Traça-se em um papel uma recta para representar a linha da quilha o marca-se n'clla o ponto a para representar o bico de proa; a fim de transportar as dimensões tomadas na cmbarcaç-üo c passai-as para o papel) toma-se na escala um centi- - (í::,- metro para representar um metro. ~Iede-se na embarcaçúo as distancias ab, ac, ad, ac, af, desde o bico de prôa at<' cada um dos pontos correspondentes á tolctcira c transporta-se para o papel; em cada um dos pontos, b, c, d, c, f, Ie,·antam-se perpendiculares de um lado e outro da linha central que representarão os eixos dos remos; esses pontos b, c, d, c, f, ficam distantes de cada punho elo remo cerca ele um dccimot.ro na embarcação e portanto um millimetro no papel. ~Iede-se depois as distancias de cada toleteira até o eixo central da embarcação e transporta-se cada uma d'essas distancias para o papel c ficarão assim determinados os pontos ela borda correspondentes ás tolctciras. Para determinar agúra o comprimento que cleYcrá ter cada remo, segundo sua tolcteira, não se tem mais do que tomar <1 vezes a distancia de cada punho á toleteira corrcsponden te. 73 D1.stancw;:, . ~ ele cada toletcira ao eixo central do escalcr: Hemo de prôa Sota prúa . ~1eio . . . Sota voga. Yoga . . · 0,"'87 1,05 1,1 1,1 1,05 Fazendo-se o d escon to de o' "'1 r)ara folga do punho, teremos t I· para cl 1s _ . tancias de cada toleteira ao eixo lateral ao cen ra . "'77 -0, "'905 -1, "'00-1, moo-o, m90u. ·_ O, estas distancias por 4, teremos para compn monto dos remos : ~Iultiplicando Remo do prôa. Sota prôa. Meio . . . Sota Yoga. Yoga . . . Cortar os remos <le"um cscalcr de palamenta de dez remos a 3,08 ou dez pés 3,62 ou doze pés 4 00 ou treze pós ' 4,00 ou treze pós 3,62 ou doze pós Canoe de recreio á Yela e com o remo de pagaya Remo de 10 pés Hemo uc 12 pés Hemo ue U pés Distancias entro tolcfeiras. Gm metro, • - . -74- -75Golla Sola do remo de embarca;;ão de -l'cgata Além do 1· d · cy 1f1 ro de couro tem cinco para formar a golla da sola do cnpas sobre elle remo. Remo de Canoc Mouera o,u uuircme ---·---- ·---·Galera antiga com uma só ordem d e remos. DIYERSOS MODOS DE RK\!AR. Remar ou Yoo-ar ó o "ci '=' « o quo pratica 0 d em JJarcação quando se t d c c . rema o r de uma . 11 a O em "Ua lJa ! · cI !ante por meio do r . v ncac a lmpcllo-a r)ara e mo para lazel-a , d· c recuar ou então para f·l l . pl ogre Ir ou para faze l-a c c zo -a o-rrar pa ], outro. '=' c c ra um uordo ou para f.Juando o remador faz progredir sua ombnrcaroa~o , cl"1z-so que ellc Rema a Yantc; quando a faz recuar diz-se que elle Cia a ré e quando ellc faz girar a embarcação diz-se que elle Rema de bombordo c cia de estibordo ou então quo ollc Hcma de estibordo c cia de bombordo, conformo cllc c1 uer Yirar sua embarcação para Estibordo ou para bombordo. lia diYersas maneiras de remar que dependem elo modo adaptado para collocar os remos na embarcação, para dar-lhe 0 impulso desejado sobre as aguas. Chama-se voga ele canôa ou remar de Yoga quando os remadores tem cada um o sou remo, senta-se cada um em sua bancada pelo lado opposto em que o remo se acha na forqueta ou na toloteira, tendo as faces voltadas para a popa, os pés escorados de encontro a escora ele yoga. Chama-se yoga ao par ou remar ao par q nane! o cada um dos tripulantes de uma embarcação se acha sentado cada um na sua bancada tendo cada um dois remos, as faces voltadas para a pôpa c os pés de encontro as escoras ele voga. Chama-se remar ele palamenta ou voga ele palamenta r1uando os remadores se acham sentados dois a dois em uma só bancada tendo cada um o sou remo, faces voltadas para a pôpa e pés de encontro as escoras de voga. VoGA DE PÉ.- Os remadores ficam em pé no fundo ela embarcação, tendo um pú adiante e outro atraz, face voltada para a prôa remando com dois remos ao mesmo tempo, um om cada mão c de cada bordo. VoG.\. DE ZL\'G.\..- Hcmar de zinga, remar zingando, zingar. O remador fica em pú na pôpa com a face voltada para a rú, tendo um pé adiante c outro atraz, tendo um ~ó remo descansando em uma ca\'a apropriada feita no carro ela pôpa que scn·c de toleteira, a pá elo remo mergulhada n'agua c o punho seguro com as duas mãos, na altura elo peito. O remador maneja o remo de modo a descrever a figura de um 8 com a pa voltada ora para um bordo, ora para outro bordo, á semclhan(;a dos movimentos elo holice propubor. Para governar a embarcação o remador ele wz em quando 7 ,..,_.. -76voltará a 1 ,. ca Jeça para a PI'Ôa a fim d , . duccçao, remando com mais f , o dar a convemento Yoc.\. DE c \TA O otça de um bordo. " ·- · - s remadores t' 1 um o seu remo o Je,·antam-so todo, um caca s ao mesmo temi)O Jf'Cntam-se Ie,·antatll l ' c ao uma remada e -seceno\·od d ' tando-sc todos ao me, t an o outra remada c sen, ~mo empo e assim · 1 odos os movimentos s.1 . succossn·amentc. o I t VOG.\. DE l'.Af~AY\. --(P ao cac onczados . On OS. 1 ·· um ou mats , , 1 a e Ja-sc em pé ou sentado i I I emac ores) O remador ambas as müos hce ''Olt 'I cnc o um só remo de duas pas em , ' < ' a c a pnra a . · . scgnras á meio do remo t pwa, com as duas mãos ' cn I'C as dua, : , 11 um IJordo, ora do outro l-o. I s p<ts, o o rema ora de u uo comos 1 .entro as remadas o ele . -' I lO\ Imentos cadenciados· \Cz em qua I ll ' mesmo remo, ora ele nm IJo, l 11<. o c o governa com o 1orma ele lemo. lc o ora de outro, virando a piem São estas as ,-oo· . usada"' · . oas mms · . outros systcmns cliJTerentc, d ·~, nincla que existam muitos o, .· s e remar. s tLJpulantes de uma embarca .. conforme a posi{'ão rJtlO \<LO tomam dtvcrsos nome<:: \ o c cu pam nas IJ I ~' seus clc,·cres clctorminad , anca c as o cada um tem o . os. trqmlanto filiO fica mais proximo d . o do lado de o:-:;tibordo cl. . , a popa ela embarcação , lama-se 'oqa d t'b rega d o de reo·ular os nio .· . c es I ordo; é o oncar0 • · 'Imontos ele tod . a voga determinada pelo )atz·üo. os os remos, mantendo croquo para atracar on par; lnrn- '. tambem ú o quo maneja o O remador quo fica scntad oat a embarcação. bombordo, chama-se roga (} 'obna lb11esma IJancada pelo lado ele · 1 c om ordo · d . · Iomac a pelo von-a de c ·t·~. . 1 ' C\ era nccrtar a sua . o ~ IuOI c o a fim d se acham por ante-avante cl',•ll" . e que os remadores que bombordo tarl!bem ÍOI11 e e ICrnem certo; O Yon·a do seu croquc p· , o em barcaçüo quando o J)OI1t I. J.J a atrncar ou larn-ar a . o c o atraca .- 1 1 ° Os ti'Ipulantcs quo , . Çcto u po o sou bordo. d . . se ac 1Iam Situados 1 o· os. :ogas chamam-se Sota-vo . .ooo por anio-m·ante auxdrarom aos Yoo· ~ gas, sao os encarren-acJos de 0 uas na atracnçã embarcação, aparando I o ou quando largam a os c loques ao encostar, alando avante li - • ou a ré, a fim tlc mautor a dita om0arcaçüo na posição COilYCilÍOllÍO. Os remadores quo ficam sentados mais proximos a próa chamam-se prôas o são os en~arrogados dos crogues para as atracações ou as clcsatracar:ões da omoarcação; tambom têm que attender ao sen·iço do amarrar a embarcação com a boça ou Jesamarral-a, o tambem onfurnar o pau do flammula e içar a mesma fiam mula ou arrial-a. Os remadores que ficam sentados, logo, por ante a ré dos próas, chamam-se sota-prôas, têm por obrigaçt'tO aparar os choques ela embarcaçúo quando atracam em qualquer porto. Todas as yogas tomam cliYersos acljcctiYos, conforme o compasso o a força empregada nos remos. Chama-se Youa ordinaria quando as remadas se succedom no inton·allo de um minuto e os remos sfto accionados com uma força mediana, som fatigar ao remador. YoG.\. DESCX:-iSADA.-Quando as remadas se succedom no interYallo de dois minutos, inclusi\'e a parada quo todos os remadores elevem fazer, depois ela remada, o quando a pá do remo se acha ayantc. YoGA L.mGA.-Í~ a mesma Yoga orclinat'ia, porém os remos vão muito adiante e muito atraz, por causa elos moYimentos muito pronunciados quo os remadores dão ao corpo muito para âia11te o muito para trnz. A voga larga dá mais seguimento á embarcação do quo a yoga ordinaria, porém cansa mais do que olla. Yoc.t PICADA. -É a mesma yoga ordinaria com o intcn·allo das remadas sómento do meio segundo e os remadores empregam toda força possiYel, para dar a maxima Yelociclade á embarcação; n'este caso o esforço sobre os remos produz na agua sulcos fundos com escuma abunJanto produzindo bonito aspecto; é esta voga a empregada nas regatas; t.ambem alguns maritimos a denominam. YoG.\. ARIU~CAD.\..-É quando a voga 6 feita com Yiolcncia, do modo a dar o maior seguimento possiYcl it cmbarcaçüo: é -79empregada quando se tom o-rando . urgoncw om chegar ao ponto de destino ou então duroa t n o as reaatns OCA AGU · ', t> < • E:->T.UM.- ]., a que é 1 · l clenn·el som han~r muda nantic a por tempo consinça para outra Yoo1 aguentada fatirra extraorcl" . oa qua quer. A Yoga 0 • \r ,marwmente á tripulação. . OCA C0:\1PASS.\DA. -}•; quando a Inton-allo certo determinad 1 s- remadas guardam um y ' o pe o patrao. T • pás para cima no sentido ele pôpa á prôa e alinhados uns pelos outros. Tambcm se emprega esta manobra quando a embarcação do regata attinge o ponto elo chegada e ganha a corrida. Logo quo cessa a causa que deu logar á manobra dos remos ao alto, o patrf'to dará a voz: Cruza! e n'osto caso os remadores deixam cahir os seus remos para o bordo correspondente sobro as tolcteiras sem bater as pás sobro a agua. . ' OCA DE G.\1..\ CO:\fPASS.\DA.- f; Jo;-antam-so e senhm-"-o "lt , . quando os remadores d ' - « crnatiYamente n b clancIo um interndlo ·r . a anca a, guar< l111lJOI111e entre as d um esforço mcdin no -.:oLt·o o rema as e empregando u remo. \ OGA DE G \f A A U:\I p , . ' · OR DOIS. -E q d c1ao urna remada e 1eYantai11 uan o os remadores -se, cl uas remadas c as.· . em seo-uicla o sen tam-se e dão :sim succcssivamcntc \ OG.\ DE GALA ,' A DOIS POR TRES -1•' .l clao uma remada c lo . ' -. , quanuo os remadores 'an,am-so dao out, , d ~o, em seguida dão trcs ro 1' I a 1 ema a e 1evantamnwc as sem se lo . ' montos succedcm-so 1 . 'nntarem; os movir (o mesmo modo. OGA CURTA _O~ r -J · :s cmauorcs remam . ' grande esforço cado . l succcssr;-amontc sem . nc1anc o os mo;-· ' Jnto1Tallos, acompanhando o . Jmentos com pequenos monmento lento d a emuarcação. 1. o; uma Yon·a empre,.a l I o o c a quando se não t ' c ar descanso á tripulação. em pressa o se quer REMAR E~.XUTO. -É . . a expressao usad d quer evitar que o movimento I a quan o o patrão d o agua sobre as possôa c os _ remos não prod uzam salpicas . s que vao no pan · d o preciso para isso c neu·o a embarcação. JUO os remadores f. ' • f es orços uniformes se ,· açam sobro os remos HE ',m nw, 1mentos bruscos. MAR CERTO. -E uma e. '1'. I - quando lo· xpressao usad a como avJso . l lpu açao á a ouns remadores seu Yoga. nao acompanham ao T EXERCICIO DE RE)IO DO CAXOE • Canoc do duas bancadas moyeis, quatro forquetas montadas sobre armações do ferro out-riggcrs, fixas sobre o quebramar do canoe, lemo de moia lua com dois gualdropcs de fio ele algodão, dois remadores bom equilibrados de força muscular, o um patrão (n'esto caso o instructor designado pelo Clube). Os dois remadores alumnos neophytos que Yão receber a instmcçf'to sentam-se sobre suas bancadas moYeis com o uniforme ele exercício, tendo um remo em cada mão, face Yoltada para ré o attentos á ;-oz do patrão. Suppuc-so que elles já tenham conhecimento da nomenclatura da embarcação e da sua palamonta, do modo pelo qual ó installada nos picadeiros, como deverá ser feita a sua remoção o o transporte até á ponte de lançamento do Clube. T RE:\fOS AO ALTO - p PREPARAR PARA O EXERCICIO ,... ' · ~ oz quo ela o patr:pa lamenta quando 0; , · ~ ao nas embarcações de p1 CC!::; O fazer u . Yao em outra embarcação C . ma cortezJa á pessôa que remadores o seu remo . I! onsJste em levantarem todos os ' co ocanclo~os verticaln1onte com as -· As embarcações de regata costumam ficar installadas com·enientemcntc nos estaleiros que cada Clube possuo para esse fim. Cada uma tem seu picadeiro onde se acha de quilha para cima com a bórda descansada sobre coxins macios para cYitar que fique esmagada pelo continuado tempo em que ficam guardadas. A palamonta é sempre guardada o arrumada artisticamente em cabides conyenientomonte dispostos, c em prateleiras ou armarias apropriados. -80-81Pura ser retirada a embarcação do seu picadcico, com o fim ele ser preparada para o exercício, dispõe-se a tripulação, ficando o patrão na pôpa, o prôa na prôa e os remadores distribuídos pelas bordas; á Yoz elo patrão e a um tempo a embarcação é 1eYantada e retirada do picadeiro, c achando-se safa do picadeiro, é virada ele bocca para cima e transportada para a ponte de lançamento das embarcações; antes d'estc transporte, os remos, forquotas, croques, etc., deverão se achar installados á bordo. Distribuídos os remadores pelos remos, a embarcação é collocacla n'agua e embarcados os tripulantes do modo quo não pisem na borda e sim no porão da embarcação. Achando-se ella ao largo e li\Te de quaesquer obstaculos, o patrão mandará an·orar remos e começ·ará a explicar o excrcicio quo pretende fazer (n'oste caso o patrão será o instructor designado pelo Clube), as vogas quo Yao adoptar, o os modos pelos quacs se dc,·orá executar, com o flm de conseguir-se a maior velocidade possiYel, a par ele uma menoc fadiga, obtendo-se a melhor c lega ncia nos mo,·i men tos do corpo; ou trosim fará comprelJender aos alumnos as Yantagens da attenção que deverão prestar ás explicações. no maior silencio; ela obediencia a todas as ordens relativas ás instrucçõcs quo estão recebendo, predicados estes, além dos outros, necessarios para >"encerem as regatas. 1~ conveniente que o instructor interrogue benc,·o1amonte aos alumnos sobro a comprehonsão dos assumptos que já foram explicados. Kos primeiros exercícios tambem convém quo as bancadas moveis estejam peiadas de modo a ficarem fixas, porque n'cste caso é mais facii ensinar as diiTercntes maneiras de remar; depois fjue os alumnos se acham execcitados então soltam-se as bancadas e começa-se a noya explicação. Supponhamos quo se Yae fazer a instrucção em um canoe. A voga a seguir será a Yoga ao par que podorú ser descansada, larga, puchada, arrancada, picada ou ordinaria. Canoo de 4 remos ao par, isto é·, dois remadores com quatr·o remos c um patrão. . . -o()'a ordinaria, força mediana applicada Snpponhamo:s. \ ode um :seour , o· 1do entre as remadas, a .. . tcnallo 111 , remo--. ao:::. . · 1· s Jciada:s. principiO bancat a l' '"Cma das mãos no punho do remo, a Posrç.\.o DE PllO::\fl TO. l r ~ tante::; uma da outra de 40 'O''O elo pnn lO, c r;:, 1 d ·a ré outra no gr :::.;:,. ou menos, co;:,~ta' c::; das c mf"ws YO ta as par t ' centímetros tl1aiS . I" das comr)lotamontc para Yan e, . l • remos mc ma d. l 11 com a::; pas c O;:, . ,l te bra('OS cstcn rc os e1 . . batas horJzonta mcn ' . . tendo as 1acc::; c . . l te pemas cstendrdas e l' 'Cito Yortrca men , . linha rccta, corpo (L[ nas sarJatinhas finca-pos. . escoras de Yoga ou IJés apowdos nas . . ,0 tm' (Berna(1a ) ,-oi te-so a pit do remo. Pru::-.rEnw TDII · · · a mcr()'tdhe-se a pa ". s das mãos para crmc' o ycrticalmcntc, co~ta l tatncntc Jmchc-sc com . fo()'al-a comp c c ' com raprdcz sem a o " .. te atiran<lo o corpo para . l do remo par a. 'an ' . o pun lO lo cllco·ar á maxtma ' ·iolcncra t do os bra('OS os tcncl ll o" . ·] os <até quanc Yan:c, , • uando se dobra os braços. . inclmaçao do corpo, q . (L , 1 ) H.otira-sc a pa da agua, , . . 'O -Dois! C\ U( a < •l SEGU:\'DO IE::\n • - s par·::t ré cotovc o tendo os braços dobra dos, c~s-u1::;, las 1 ma 0 " ' . : lo remo honzontal. . P ara bmxo, e pcll t' _ ) E• "londcr raprdamente T ·cs' (Hcpc rc<to " Tmlcmno TE::\IPO.- I . • l o do remo á ré Yiolen1. 1 , ta levando o pun 1 . os braços em m la roc , . . o com elon·ancla o . . j' 'li()'erramente O COlp o . tamcnte, depois mc mar o. - d primeiro tempo. Os movrsem dobrai-o c tomar a posrç~~ , o 'dado até noYa ordem do mcntos succeclem-sc com um or 1111 e~l patrão. . . a contento do instructor este E t d C ' Se eX.Cl'CIClO x.ecu a oas bancadas ;:, . c cxp l'tc a aos~ alumnos ma nela soltar .. . que an·oraram . . las bancadas mo\ Ct;:,. o:--; remos, as vantagctb l . . d· t1cccs:siclade de tornar J · da~ fixas para \. iJeia da banca a mo'·el pro\·c1o a . . . , . d c uc no caso das 1Janca <::; • . ' as remadas mawr mawr velo] es o- 1e portanto con;:,·c<rLür-'-'c uma mesma cm.J:J.rcaçao o ~ cidade. , dor se acha sentado sobre Ef1'cctiYamcntc quando o I ema d ; io·ual ao percurso I crcur:so da rema a c o uma bancada moYc ' o p . ·t s:- o do deslocamento c•ue ella teria se fosse fixa e mais a ex cn ~ ct 1 -82- -83• :la bancada desde o ponto do esbarro ;i ré até o ponto do esbarro a vante. Exercidos com as bancadas moveis no caso acima explicado ~RO:\IPTO! Posição do corpo e remo igual ao quo foi antes explicado, com a cli1Toroiwa que 11 'e :s' te ca f'O , as, pernas fi1cam , dobr~adas, sob~e os .i_oelhos ailastaclos um do outro cerca de 30 centrmetros, pus apoiados na sapatinha finca-pés, corpo assentado sobre a bancada movei encostada no esbarro de ré. PnnmrRo TE:\U'ü _ "lll 1 (l'ema(I ) C . . exer. . · • L • 1 a omo no primerro l crcw ox_ccpto. quando o remo no seu movimento oscillante chegar a posição perpendicular á borda da embarcação, 0 remador que estú empregando todo o seu esforro con b ]]' . • 1 os raços ac l Icwnarú no mesmo instante o esforço das pernas empurrando com os pés a sapatinha e portanto obrigando a banca.d~ movei~ seguir para vante até encostar no esbarro ele vante, o con\·emente que o remador vá graduando sua remada de modo que a bancada núo vá com muita força de encontro ao esbarr~ do vante. A pratica ensinará 0 melhor modo do aproveitar-se o movimento d'essa bancada com 0 fim de obter-se o melhor resultado possi,·el. SEGUXDO TE:\fPO - DOIS. . ' (L evada) Como no prrmo1ro . . exer. . · · crcro. TEn.cEmo TE:\IPo.- (Hepetição) Os braços elo remador 0 0 punho do remo vão a ré rapida e juntamente com o corpo do modo que a bancada movei tambem o segue n'osse movi~ monto~ a fim de tomar a posição primitiva, tendo-se porém attonçao e~1 executar este tempo do modo quo o movimento da bancada va decrescendo gradativamente de vante para ré até tocar ~.~m .br~nl~ura soGro o esbarro de ré. Segue este tempo como .Ja for expliCado no outro exercício. . YoLA .\. RE:\Ios. --A palavra yola vem ela clinamarqucza 1 olc que quer dizer barco, batel, embarcarão. esse nome pa:::;:-:ou para a língua Inglcza como Yawl quo s~ p;onuncia yól; .. e para a Franceza como Yolc; nús a chamamos yola no genero feminino. A vola é a yerdadeira embarcação de regatas a remos, muito usada· pelos nossos Clubes. X os outros paizes h a yolas que correm á yela e n'este caso a vela que a distingue chama-se catita (em inglez Lugsail, em francez Tapecul). na yolas de diversas dimensões: a dois remos de voga, a C}Uatro, a seis e a oito remos de voga; geralmente são construídas ele cedro ou de mogno, com as taboas do costado trincaclas, bancadas moYcis sobre trilhos, leme de meia lua e gualdropes, a pôpa c a prôa muito lançadas c cobertas por tartarugas ele tela encerada geralmente volantes, isto é, ele tirar e pôr, toletciras fixas em out-riggers por fôra elo costado, paus de voga ou finca-pés de sapatinhas, c interior do casco todo traYejado artisticamente de modo a distribuir os esforços elos remadores nas bancadas e nos remos, sem que haja prejuízo para a delicada construcção cl'esta embarcação; as yolas não tom quilha o sim sobroquilha situada interiormente para reforço elo seu casco; algumas usam espadela ou pá de bolina fixa por baixo da pôpa no ponto em quo rleveria pass&r a quilha; alguns marítimos julgam que essa bnlina dará melhor goYerno a embarcação, conserYando estabilidade na clirecção, porém esse apparelho tem o inconveniente do augmentar o calado do casco que está sujeito a bater e a onc::tlhar nos logaros do pouco fundo. CAXOE.- Em francez pirogue; em inglcz canoe. Tem a sua origem na pala'\Ta grega 1\anos, cano, tubo, bica, objecto Yasado. Kós denominamos o Canoc no genero masculino para clifforençar ela canôa de pesca; os Inglezes denominam canoe e cl'ahi veiu a palaYra canoe adoptada pelos nossos Clubes. O canoe do regata ou ele passeio é um barquinho muito commodo para ser manejado, cujo comprimento varia do 3 a 7 metros, tendo quilha, taboas do costado tricaclas quando grandes e lisas quando pequenas, construída elo cedro, mogno ou de outra madeira leYc o elo qualidade escolhida cl'entre as 8 -84 ~ ~11clhorcs .. G~raimente têm camaras ele ar para tornai-as InsubmcrsrYer::;, são cobertas a pôpa c á prôa de tartarugas do lona encerada para não se alagarem, e tôm a casa da voga com uma. borda ou c1nobm-vagas onde são fixas as toleteiras o~t-rrgger~s quando o canoe ú de remos ao par; as bancadas sao moveis sobro trilhos quando são destinadas ás roaatas 0 para o 11m de se obter maior velocidade. ' ,~canoa ó_uma embarcação muito corweniento para quem dose~a passerar ou exercitar-se nas diiferentcs diversões naut~cas, fazendo pouca despesa, porque sua construcção é rolatl\·amente barata; o! la tem pouco peso para os transportes· sua manu_ten(·ãq ú mínima c ú clla de facil manobra, além d~ (lllO possuindo camaras de ar torna-se insubmorsi,·ol. O ~anoo di\·ide-::-o em canoc de regatas o canoa de passeio. lfo.Je o: cano~s de corrida tôm sido substituídos pelas yolas, ombarcaçues mars apropriadas para as regatas. Os ~equenos remos do canoe ou são remos de pao-aia clnnlos 1sto ú com 1 : ü 1 am ou pequenos remos de . t' ' ' tuas pcts caca forma_commum. Os canoas grandes poderi:ío ter um tripulante ou dors c~da um _com dois remos qno são remados ao par; quando sao do do1s remadores têm tambcm leme o-overnado t - o o l JOr um pa rao. s canoas ele passeio tambem usam de Yo1a, sen_do que, os pequenos são armados com um só mastro o os marorcs com dois mastros com velas latinas de facil manobra. Alo-uns canoen de · · , ü ·:; passew usam uma pequena capuchana á popa, armada sobre balaustrada delicada, fixa em castanhas do metal pregadas na borda ela embarcação. C.\XÔ.L- Pequenas embarcações ele um só pau empregadas para a pesca e para a navegação nos nossos rios . .f; um tronco ~-o pau: geralmente vinhatico ou cedro cavado por dentro e por fora ate ficar com a fórma da canôa; os remos são pás de cabo ;urto, manobrados pelo remador em pú dentro ela canôa. fam~em ha _canôas grandes remadas por muitos remadores 0 em P ou entao sentados em bancadas e os remos apoiados em toletcs · n'c~t 0 c , · ·" aso as canoas sao encavernaclas e a bocca -85..,.la com uma ou mai::; taboas embebidas no sentido aurrmen {uU< ~,_ · tudinal do seu casco. I on~ 1 · E · I · · ) C'.\:\ÔA DE nEn.\.T.\. -(Em feancoz gutgue. · m mg c~ gtg . · clo rco-ata j)rov6m da canàa usada nos navws ,de .\. canoa o . ., ,liffcrcnra em c1uc a popa das do guon a, rrucrra. Col11 :0: 1. la com carro da pàpa ou cntúo srw• , lançadas com o t' qnac 1:1c < · • ....·1s, faz cld1crcntc da baleolla. S<tü ombarcacac!as tc r·ceio , o nuc ·1 < _ - 1111 · pcll 1'das por meio de remos de voga, de construcçao l'UCS Úa-eira, rasas com a agua e compridas. ' \.;:;canoas elo guerra diffeecm da baleeira em que a pópa c pru~1 da baleeira silo inteiramente iguaes, entretanto que, a pràa c púpa da canoa clifferem em que a canôa tom o cadastc rccto para receber o leme c a b~lecira. o tem curYo como a roda _do prôa; as baleeiras srw mmto m~1s reforçadas do r1ue _a canoa: .\.s canôas de guerra tem qmlha e as de regata nao a tem, as de o-uerra marcham muitas vezes a vela e as de regata, não. o . d "\. canôa de regata (• nma cmbarcaçf'lo mmto emprega a pelos Clubes nos oxorcicios de remos, por serem ellas r:1ais reforçadas do qnc as yolas, o as outras embarcações, convmdo poupar as yolas, os ont-riggors c os canoes, para as rcga_tas. Ocr-IUGGER.- Yom do duas palaYras inglezas, out, fora, para fora e rirrycr quo tom disposto, que apparolha, referindose aforqueta dos remos; as forquotas ficam para fóra da borda da ombarçação, dispostas sobre uma forquilha do ferro, cujas pernas são aparafusadas no costado do out-rigger. Como os ont-rio·o·ors tt'm a bocca muito estreita, torna-se preciso que t:>O seus remos se apoicm para o lado de fóra da borda a fim de que o remador tenha um braço de alavanca ·maior para dar maior Yolocidade á embarcação. Tambem existem out-riggers com o nome especial de c::;r1uifc ( skiiT) que súo remados com voga ao par por um ou dois remadores o não usam lemo. Os out-riggers podem ser de "1 ou do 8 remadores. Diifere da yola em quo o out-rigger tem geralmente o costado de tahoas lisas, entretanto a yola o tom de taboas trincadas; ü ' ' -86- 87 o ou t-rigger é uma embarcação mais leve e mais delicada do que a yola qne tambcm tem suas forquetas mais proximas da borda porque sua bocca é maior do qne a do out-rigger. R\LEEIRA.- Como indica o nome é uma ombarcaçt'to forte e sog:u·a para o mar o de facil e\·olução para qualquer ponto do hor1~~nte, tendo duas proas iguaos e destinada á pesca da baleia. ~ao usa lemo, sendo governada por um remo. A baleeira de pe:::;ca foi modificada para uso dos navios do o-ucrra e tambem para a ~Iarinha mercante; usando neste caso do leme. .A pala\Ta vela vem elo Latim-Yclnm 1--= nome r1uc os Homanos danun ús velas da~ embarcaçüe;-:;. Quasi que~ vcln foi in,·ontada ao mesmo temp.o (p ~c o remo: era. natural que a~::;im acontecesse porque os pnme1ros n~vc0 ~ c·~u 11 ·"·ldO"' de· remar nas yjagens longas, tcnam o-n l 1o r C :::,, " ~ ~ . ~bscn·ado quo a força do vento poderia S('r nprove1tada para · 11·. ca cmbarcal'1o alliviando -os cl"aquelle, trabalho. lll1 pe ll , c ' . _\.lliante segue uma graYura do barco mmuo pelos ]·,gypcws nas ::-:ua;o:; navcgaçües pelo rio :\ilo, e::--.istontc 1710 anno:::; antes ele Christo, quando reinava no Egypto a Dynastia dos Hamcsse:::; on Hhamscs. Esta estampa foi copialla ele um desenho encoutrado no tnmulo Jo Hluun;-:;cs III chamado o (h·antlc, em exca- Escalcr de guerra em visita official Galeão do Seculo X\"II VELA Ch_ama-se vela a um painel de fórmas Yariaclissimas feito de tecido ele linho, canhamo ou ele algodão, tudo orlado de um cabo chamado tralha, tendo punhos ou cantos com sapatilhas de ferro, por onde se dispõe a Yela por meio de seus cabos de laborar e pelos demais que lhe são necessarios. . vac:ões que se fizeram em Thcbas. As velas oram de papyrus o finalmente coloridas de Yermclho, azul, amarollo c a embarcação de vcnlo o amare! lo. YEL.\:\IE de uma olll barca.ção é o conj uncto de to lias as vela::; dessa crnbarcaçúo. _\.s velas se diviucm em quatro grande::; das:scs dilTcrcntc:s, segundo a fôrma o moJo de ser clispo;:,ta na ma;-;treaçüo. I. Ym ..\.s RED0:'\0.\S, P.\:'\:'\0 REDO:'\DO.- 1-:sta:::; vela::; são entretanto quadrangulares; o nome de reclol1lla:::l proyeiu de que ~s primeiras vela::> usadas pelos portuguezes tinham a fúrma nwJs ou menos circular. -88- 89 II. YEus .\nnc.\s. -.\:-<:sim chamada. .. approximam-se a da orelha humana. < :s pouplC suas fôrmas III. \YEL.\s LOXDJUST.\s; DE TEnço o c so elo ter~o porque as v 1 _ ' c as sao içadas pelos estropos fixos a um I .,.y~ • \y'ELAS I \'I'I" \S C<•• ·'· · · - •"<tO as n~ PE:-;n l Velas auricas ' ~- · o. -Chamamom·ern-ada , á . u ~ verg:as que silo torço do 1ars das clJtas vcrn·as d o fór .-. t · o . 111 u nan gu 1ar. A::;sim chamadas porque ::;ua fôrma assemelha-se a de uma orelha que na língua latina é auris is. orelha; alguns a denominam erradamente velas latinas quadrangulares. As ,-elas auricas <~;e subdíYidom: Velas redondas I. Yelas auricas do carangueija. II. Yelas auricas ele espicha. UI. Yelas auricas elo cstae. I\y. Yelas auricas do verga. São as q uac1rangu 1ares geralmente do f·. . . ~~stas veJas são cnvcrgadas pelo gurntil soo~~~lla. tr~~~~~zorcl~l. z?ntaes o cahcm verticalmente ara baix o 'oroa:s 1:onrwrcs onde silo fi . , p · 0 tendo punhos mfcIxas as escolas por onde c . . como a Ycrn-a movem-se 1 ·• l assam' nao so a Ycla e . u 10rrzonta mente a p .0 COJ1\'eniente do Yento re· t . r curar a lCJçilo man e sao os arandcs . usam panno redondo o ta 111 J ' I o . navros quo • • Jcm a guns 1anchões b • d carga, baleerras ele pesca ela baleia 1 I cl ' _arcas e outras cmbarcaru-es C"po . < ' anc ws c pt·atiCagem o • "' c1aos. ~\s velas rodon das tem dill'crontcs cl . V 1 I onommaruos e a granc c, Traq uetc, (os doi , . , - . papafigos) Gave~ n-rancle y I I s I ou meios, sao chamados Joaneteclopro'a Sub ' oacw, Gata, Joanete QTande • · t c! , ' o rc-n-ata u< ' S ' O JJrO-JOanete nTancJo ....,S b, ' JOanc o o proa Sobre-n-at· I 'iT o ' o ro' o In Ja, ~ arrcdoura. I. YEr..\s .\ültiCAS (elo earangueija).- Geralmente denominadas latinos (o não vela latina) são as quo silo orwcrgadas em caranguoijas pendentes elo mastros e por ante a r6 elos mesmos. Estas Yelas sfw orworgaclas nas carangueijas de diflerentes maneiras; ou por meio do 01wergues, por passadeira ou então por meio de garrunchos quo correm sobre trilhos. Elias podem usar retranca ou não; pelo lado do mastro cllns são ligadas por meio de cosodura ou por meio ele urracas (aros geralmente de madeira quo enfiam no mastro das pequenas embarcações c correm sobro ollo); quando o naYio é grande o portanto sou mastro tem grande diamotro, as urracas enfiam no fuso ou frade collocado verticalmente por ante a ré do mesmo mastro. Estas velas so acham sempre instnlladas por ante a ré elos mastros o têm nome clifforente conforme o mnstro que a aguenta. A que está por ante a ré do mastro do traqueto, chama-se: Traquete latino; do mastro grande chama-se Latino grande e do mastro ela mosena chama-se Vela r<'' o quando 6 mais pequena e muito reforçada empregada como vela do mau tempo chama-se ~Iesena de capa. As duas primeiras cassam sobro a borda da embarcação, a vela r6 porém cassa sobro a retranca; a mesona do capa cassa sobre a grinalda da popa. ,.. . -ao- -91S:;o pouco usadas nos c. . velas dentre-mastt'OS que Içavam tempos mo( l et, n os·, eram c • nos estaes dos mastros ou em estaes propnos. A reboca, a vela de estae elo convez, o outras velas dentremastros eram quadrangulares. III. II. Ym.As AUnirAs DE ESPICilA.- São aquellas que empregam o pau do e8piclw. pnra esticar o punho da. pcnna de modo fJllO o painel ela Yela. fique completamente aberto ao vento. Só é empregada nas pequenas eml>arcações. Elias podem U8::tr retranca ou nfío. sendo que geralmente não cassam em retranca. O pau de espicha tom o pú ou parto inferior descansado ~obro um cstropo fixo no ponto cotwenionto do mastro e a parte superior se acha enfiada em ilhoz no punho da penna da vela. YEL.\S AURIC.\S DE 'E EST ~ A'. - Rebeca ou vela de estae da mesena pouco usada IV. VELAS AURTCAS DE \'ERGA.- São velas auxiliares ou de bom tempo. São envergadas as pequenas Yet·gas que içam .com a vela nos laises das grandes vergas que lhes ficam por ctma; outras içam nos galopes dos mastt·os como certos gavetopes. As velas auricas de verga chamam-se: Cutello de gavea. Cutello elo velacho. Cutello de joanete de prôa. Cutello de joanete grande. Gavetope de verga. 9 - a3- --- 02 - Ve-las Latinas , ' Velas de terço, lond.-istas, ou de pendão São Yelas usadas por pequenas embarcações, isto 6, pelas embarcações miudas; :--fio enYergadas em pequenas Yergas rujo estropo de içar ú sitnado a dois terços da ponna da Yela ou a um terço do punho da cruz: a a mura destas Yelas pódo ficar no pú do mastro, junto ú enora ou então ficar por anteayante elo_ mesmo mastro em uma das bancadas da embarcnção. Xo primeiro caso, quando se Yira de bordo não será preciso cambar a Yela, entretanto, quo no segundo caso a vela terá de ser cambada para o bordo opposto a fim de ser a murada noyamento. _\.s velas Latinas ::,;ão do fórma triangula1· o tum este non1c porque foram mnito empregadas no ~Ioditcrraneo pelos marítimos de Lalium, terras ela ltalia, nas circumYizinlwnças de Homa; e::-:tas velas eram de facil manobra mtt1uellas regiões, sujeitas a frequentes tul'üos. Elias podem ser apparolbadas como: I. Latinas do Yerga. II. Latinas do ostae. III. Latinas do mastro. _\.s primeiras súo envergadas a verga, por meio de cozedura c içam em mastros, quer sejam inclinadas e seguras pelo terço da verga, quer ao longo dos mastros por meio de urracas. Quando cllas içam inclinadas pelo ter1:o da verga chamam-se: Velas Latinas de ter..-o. Quando ellas ic:am ao longo dos mastros por meio de urracas, chamam-se: Velas Bastardas ou velas Latinas de urraca, ou Bastardos. _\.s figuras abaixo illustram o morlo ele armar estas Yelas. Velas Latinas de terço -94- -95YELASLATI~AS DE:'\TRE-:'.1ASTROS ou YEL\S DE.:'\TllE-:'.1ASTROS.São aquellas que içam nos estaes entre o mastro do Traqnete e 0 grande ou entre o grande c o da :VIesena. Chamam-se: I. Vela de estac ela gata. JI. Vela ele cstac da relJeca ou Rebeca. UI. Vela de estac da sobrcgata IV. Vela de estae ela solJregatinha VI. Vela. de estae da gavea. VII. Vela de estae do convez, vela de estae grande, cozt- Velas Bastardas; Bastardos . VELAS LATJI"AS DE ESTAE ou YELAS DE PROA. -São as que Içam em estaes por anteavante do mastl'o do Traquete. Chamam-se : I. Polaca ou vela de estae elo Trnquete. II. Vela ele estae ele pyôa ou vela de cstae do Velacho. III. Dujarrona. IV. Giba ou sobrebujarrona. V. Giba alta (vela de hiato de recreio). VI. Contra bujarrona. nheira. VIII. Formosa, vela de cstae por eima do estae de gavea. IX. Vela de estae ele joanete grande. X. Vela ele estae ele sobre-joanete grande. Hoje pouco s[tü usadas estas velas na marinha á vela moderna sendo que al()'umas são de grande utilidade nas ' o . embárcaçõcs de regata para o fim de angmentar a superficie velica e portanto sua velocidade. VELAS LATI"'AS DE :'.!ASTRO (são velas auxiliarcs).-São aquellas que içam na parte superior dos mastl'Os por cima de carangueijas, usando verga ou nf'tü. Velas de prôa -· - !JG- -- 07 -- Chamam-se: 1.- Ga\'etopes. 2.-Vela de palanque, palanque ou reJondo de palanque. 3. -Orelhas de burro ( desusaJo ). I. G.\.VETOL'ES.- Os ga\·etopes são velas auxiliares e Je bom tempo, muito empregadus nos hiatos de recreio para obter-se o augmento ele velocidade c- dar-se ao mesmo tempo elegancia as em ba I'cações. As figuras adianto fazem bem comprehender as suas posições c modo de serem installadas na mastreação. III. YELAS L,\TI:.\",\S DE :\fASTno- onm.TI.\ DE ~unno.- ~ão Yelas ]atinas de mastro que estão preparadas por cima da ultima Yercra da mastreação. Içam por cima dos sobrinhos joanetes, cassando no lais dessas yergas e içando no alto do galope do mastro. Yide figura. Gavelcpc de verga (vela latina tlc maou·o) Gavelcpc sem verga (vela la una tlc mastro) li. YEL.\. DE P.\.1..\:.\"QUE, PALA:.\"QCE OU HEDO:.\"DO DE PAL.\.~QUE. -E uma Yela empregada nos hiate;::; de recreio ou nos barcos de corrida á vela. O punho da penna de::;ta vela vae ao galope do mastro, o punho d'amura vac ao !ais de um pau que sae fora da borda c quo se chama palanque e o punho ela cscota cassa dentro do navio. f~ uma especie ele varredoura, mas cuja fôrma é triangular e o punho da penna vac ao galope elo mastro. Yide a figura adiante. . EMBARCAÇÕES DIVERSAS Caravella do Seculo XVI 10 PEOUENAS EMBARCAÇÕES A VELA You. A n:u. -(l.;n cutro ü tapccul-_\. Yawl ). É um cuLtor com o mastro da catita. _\. yola a vela arma com um mastro de cuttcr ~ituado muito ávante da ombarcaçt'to, um gurupé:,;, 0 mastro da catita c o Yclamc correspondente. _\. retranca da vela grande tom o tamanho conveniente para potlcr cambar do um bordo para outro por ante ávantc do .mastro da catita. _\ catita tem uma retranca onde cassa e a talha da cscota dessa retranca yac a uma Ycrga ccrcea collocaJa na popa da embarcaçt'tü. _\.s yolas ú vela tum geralmente cerca do duas a trcs toneladas do deslocamento e mais .•\.s Yantagcns tla armação ú yola são, o poclcr-sc arriar a vela grande c gavctopc com facilidatlc, por occasião de aguaceiros c rajaJas de vento c ficar-~o ainda com panno sulücicnto para manobrar a cmbarcac;ão. Pócle-:-;e navegar por occasião de Yontos de aguaccirada ou com a Yelll. grande c polaca sómento ou cntüo com a catita c as duas Yclas de proa. Tambcm se poderú risar a Yela grande para diminuir a supcrlicie llo panno se assim con\·icr. ; ---·--- ~4--" -·· -- :--.~. -- --- !. .. Yola á vela, Urca ou cutler de catita . 102- 1- - Ct;TTER. -(Em francez Côtrc. Em in ale· ... ção mais propria de um h iate (·Je .o z Cutter ). E a armarecrcto. Elle tem um ~ó mastro . 'f 1 . . . o meio da embarc~c'to o aro 'l Cidtca _mtetnço enfurnado entre •< c a e proa no JJOnto de fl tem um ,Q·urupés ele l 1111 a . . ucLtiação, ~ ·"O pec'a com o pa 1 1 · das :seguintes velas. \. . 1· . <n c a JU.Jarrona; usa · • \O a grande a veh de t b . rona, a o·iba alta o rra t , < os ae, a llJar0 ' o<' c opc o o redondo de palanque. 103- Os palhabotcs mercantes u::;am algumas vezes um velacho que o faz denominar Palhabote com rcuomlo (Em francez 0 Godette à hunicr. Em inglez Topsail schooncr) . j o alf'. ' ~:: ·.'1'•. ( l .. ·.,.· · Cutler de recreio Cutler de pescaria , P .\LJL\.DOTE. -(Em francez Go-l t 7 · , 1•. uma embarcação de I · ~ c c te. Em mglez ~chooncr). mastro O't'ande com (OI~ Il11astms e de gurupés: o de ré é o rr , l .o sua 'e a grande aurica e um aavetope oeta monte f1Uadranrrular· o d ~ o<' C\antoeomastrod t com um traquete latino o raquete sado. á ,· c um gavetope que as vezes é clispen' pt oa uma polaca e uma vela ele cstae e uma bujarrona. estac ou uma vela de o o IluTE DE nEcnmo. -1:: uma embarcação usada pelos homens ricos, amantes tlas viagens marítimas e das corridas em regatas ú vela. Tem clifferentos armações conformo o gosto e as com·oniencias de seus proprietarios. (Em francoz diz-se un yacht de com·sc, un batcau de plaisancc; em inglcz diz-se simplesmente a yacht; pronuncia-:'o yot). Esses hiatos tambom podem ser mix:tos e possuírem uma machina de qualquer motor. ~\. palavra bgleza yacht origina-se ela dinamarqucza jagt, embarcação que os clinamarquezes em tempos remotos empregavam na caça elos piratas c contral.Jandistas c quo portanto não eram navios de carga ou na Yios ele commercio; ellcs possuíam grande volocidaclo, velame abundante e fórmas esguias ou linhas d'agua muito finas, para correrem com facilidade sobre as aguas. Sua construcção era feita á capricho, com l.Jons apparelho::> e ma::streaçúo cuidada. D'ahi proveio que a Inglaterra adaptou esse gcnero elo embarcações para as vingens ele recreio do:::; ricaços e para as regatas ú vela. ~\.s corridas com hiates foram iniciadas pelos reis da Inglaterra, entre Londres e Gravesencl no Hio Tamisa c deste tempo em uiantc se clesetwolvcram ex:traorclinariamou te pelo mundo in tciro. 104 -'- - 10.)- IIUTE DE HECIUJO .\R\L\llO ,\. ! U'J'Tlm OC" l'EQlE.\'O Cl''l'TEH D E HE0itEIO f ~··•v . "'··~Ji,·· - -~~,__~. I!I.\TE DE Ill\CHETO .\TI\f.\DO A P .\T.Tf.\llOTE --,iJ ( . i I ;I I Xomcnclalura: 1.- Yela grande. :!.. -,Gavetopc !t'iangulat'. :~.-\Tela tlc c:Stac. -1. -Dujarronn. IIL\.TE DE RECHEIO .\.lL\L\DO A CU'J'TEH, l ' I ! Xomcnc.:latura: 1.- Ycla gt'andc. :2. -Gayetopc. 3.- Ycla de c::;tac. L~ Bujarrona. 0.- Heclondo de l'alan!Jlll.!. Xomcncl rtlura: 1. - Yela graudr. :!.. -f;ayctopr p;t'anclo t t'iangular). :_L - Yela de eí'ÜH' de prôn. 4.-nujarronn. :J.- Giba alta. (i. -Trar1nctc. 7.-nawtope ele prún (trinngnlar '. 8.- Y ela ele esta e elo gaYctope. CLIPPEn. - Ycm elo inglcz to clip, cortar} talhar. XaYios esguios c de fôrmas flnis~imns marchando ú Yela com grande Yclociclado empregados pelos Estnclos Gniclos ela Amcrica elo Xorte em tempos antigos c nas primeiras guerras, para fugirem ao::; cruzaclore:-; elo Go\ orno Colonial. Ü:S clippcr:-; chamado~ de Dermuda eram empregados pelos pirata::; claquella cpoca. Xaquclle tempo dizer-se clipper era o mesmo CJUC dizer-se cortacloro;:; do mar, talha-Yagas, corta-mar. etc. A at'mac:ão do clipper constaya de panno aurico c latino não usando Yelas redondas, para o Jim tle andarem em cima do Ycnto, com holinas cochadasJ para barlaYentearom facilmente c fugirem ús pcrsoguic:ões dos cruzadores elo GoYcrno que tambem oram á Yola e usaYam panno redondo. Depois dessa epoca o <i-oYcrno Ing1ez empregou a armação - -10Gdo clippor nos nayios quo faziam a traYessia do Singapura a .:\facau, contra a monção do Xorclesto; essa traYcs~ia era feita geralmente em 30 até 3G dias. IIojc chama-se cliJli)Cl' a todo o naYio de Yola) de constrncção forte e esguia, com apparelho uem combinado para dar grande Yolocidaclo, tendo tres a quatro mastros sem Ycrga e Ye1ame aurico c latino, ele modo a aproYeitar a marcha ú bolina c necessitar pequena tripulação. , C.\IIIQUE.- (Em francez Caiquc, Quaiche. Em inglez Ketch). Embarcação elo Commcrcio ele cabotagem, lotando de cinco a Yinte toneladas mais ou menos. Existem tambcm embarcações ele recreio c elo regata quo são armadas a cahigue. A armação destas embarcações consta elo dois mastros intoil'iç·os, sendo o de ré menor do que o de Yantc; este aguenta um traquetc latino e uma cspccie elo gavca que é uma Ycla ele terço ou lonclrista que tambom se poderá classificar de gavetopc. 1\os estacs de prôa usam ele Ycla ele estac o ela bujarrona. A ré tem uma Yela-ré o um gaYetopc. r·--- ____,----·~---..,.,~~) 107- . empreo , ,o·aclos pelos piratas. . , , ma:o;it'OS; eram mUltO . dOls ou tre:::.. t' ~ elo luaro eram tres mastro::;; onde Içavam o ( 1 ~ O ~ c·:tractcris ICO:s ~I ,< ele terço o-ayclopcs nos d ot:s · ~ ma-::tros de Yantc a gnmas . . . YC a:s. ) uma yc 'loa cI e JH·o· a ·sobro um oo·urupé:::; mmto curto are, yczc:::. '"' ceie ele mastr·o L1a c atita · irantlo uma Ycia c1c tcr<:o. ,< d uma c~p . 1 lente lllll naYio "Tandc mercante, tcn o o < o . l rrro e o-era n lioJC o do uotracp10to o ·tro com Pa 1mo redondo c os dois outros (mastros do ma:-, . Jac: auricas o latinas, chamando-se lugrc-bnrca fluan . com' c ~rrran d c c o Ll o tr·acluctc s:ío ao de uma lescuna)' a ~tro < io·nacs o l . t olm< ~ doo-selnn-t'e-patacbo quando tom Llois mastt·os L c lia. e e c taman o · do escuna: Lunt·c-escuna q uanclo tem d Ois mas· tr·o·:::; de htate .d tem os tres mastros e eum um de escuna; e Ltwrc-Hiate " 'nuando 1 hiatc:. --- > LUGRE DE PESCARIA Lougre, chassc-maréo. I r uo-o-cr chassc-marée. J 00 Cahique ou caique LUGRE.- V em elo inglcz Lugger e de Lug orelha, porque estas embarcações usam Yclas do terço quo têm a fôrma do pavilhão da orelha humana. Em francez Louare. Em inglez Luager. São embarcações do differentes tamanhos c ele portes diiTcrcntcs que antignmontc !'ó 11san1m Yela~ ele terço o tinham LUGilE-PATACHO Louc'TC. Barkcntine; Barquentinc. Tln·cc-mast top-sail schooncr. 11 -108-109- GALERA Trois-m<'tt~ Yais.scan, trois m<lis cm·ré. Full-1·igged ship, sllip rigged Ycssel. BRIGUE Brick, brig. Brig. BARCA Trois-múts barr1uc. Bark; barquo. PATACHO Brigantine, brick goelctte, brigantin. Drigantine. LUGRE ESCUNA ESCUNA Troi;:;-múis. Godciic. Barkcniinç, lx:ti'I}uentinc. Tbrec-masteq schooner. . o·o('letio Goelette ~L humor) goe..1 c tt e C3l'l'C; ' l,u riaantin o .o Topsail schooncr; hcrmaphrodite-lmg. - - 110 111 • t PALHABOTE OU HIATE Goi'·le!te, goi.'·lctte auriqne. Fore-and-aft-schooncr, schooner. CANOA DE NAVIO DE GUERRA armada com yclas bastardas ou Yolas de urraca. . Em francez: Yoilcs honari. Em inglcz: Slide gunter sads. i ---- HIATE DE TRES PAUS Thrce-mftfs fore anel afl ~chooner. Threc-mu~tcd schooncr. Goelctte ú trois mitt:". ) - -~~~-~·""'''), --~_j BOTE DE NAVIO DE GUERRA armado com Yela de espicha. I LANCHA A REMOS, CHALOUP, LAUr;cH. armada com Yelas de terço londristas ou de pendão. Em francez: Yoilos ú bourcet. Em inglez: Lug sails. CANOA DE NAVIO DE GUERRA armada com Yclas latinas. - 11~- Feita ele pelles seccas . .,..._..., ~.":;: .... ~ .... -~.\114~~~·~·:.......-:z. . .-~ j i ;f<; ! ANCORA UMA EMBARCAÇÃO DO LAGO TITICACA Feita com a to tora, especie de junco que tem as propriedades da cortiça. Alguns chamam á esta embarcação (<cayalJito J) , ANCORA A ancora é um olJjccto em pregado em todas as embarcações, para scgural-as em seus ancoradouros, fundeadouros, paragens, garagcs, portos do estadia ou surgidouros. _\s ancoras têm suas amarras, amarrotas ou correntes que as prendem aos naYios a que pertencem. A ancora é talingada ou unida á amarra e é atirada no fundo do mar, quando se quer· fundear a embarcação; chegando ao fundo do mm· a ancora, pela sua cli~posiç;Io particular é obrigada a unhar, isto é, a enterrar uma de suas unhas naquellc fundo o alli flcar firmo até ser arrancada, na occasião do so suspender o navio. O chicote da amarra ou a ponta opposta á ancora é habitado nas habitas do naYio, isto é, fica com volta em um ponto fixo da prôa do naYio. A palavra ancora provém do grego agkura, quo significa naquella língua, gancho, craque. :X os tempos antigos a ancora não era ainda conhecida e as embarcações eram fundeadas com grandes pedras a que chamavam-Pontas-; estas eram amarradas a cabos feitos de fibras vegetacs porque ainda não haviam correntes de ferro. A palavra-Ponta--provém ela latina antiquada Falto e do 'grego Peltes, pedra, objccto de arremesso: a palavra catapulta que era uma machina de arremessar pedras sobro o inimigo durante os combates, era traduzida do grego Catapeltes. Os navios possuem diversas ancoras de diversos tamanhos, segundo o uso a que são destinadas; as ancoras com que costumam geralmente fundear o naYio chamam Ancora de Leva; aqucllas quo são empregadas nas occasiõcs de fortes ventos o em ancoradouros desabrigados chamam Ancora da Rossa; aquellas quo servem para mudar o navio de um ponto a outro do ancoradouro por meio de e::::pias ele caho, chamam - - 114- - 115- .\ncorotcs; aqucllas quo sct·vom para fundear as suas embarcações miudas ou seus escalorcs, chamam fatcixa; o quando precisam pescar no fundo do mar qualrg1cr amarrota ou cabo r1no tenha mergulhado, usam uma espccio de fateíxa que não tem nnhas c a quo chamam llusca-Yida ..\.s partes principaes de uma ancora são: A haste, parto principal r1ue sustenta pela parto inferior os dois uraços em cujos cxtt·omos flcam as unhas: pela parto superior a haste tem o anote ou argola onde se prendo a amarra; por baixo do anote flca o t;Üpo quo é· uma poça atraycssada em angnlo recto sobre a haste. cuja funcçáo é obrigar a ancol'a a u1l1Jar o funrlo elo mar quando o na,·io iundcía .• \. fatcixa o o bnsca-Yída náo tem t;Üpo porque súo construidos com quatro braços, cuja dísposir;üo obriga-os a unhar o fundo índcpcndcntomonto daquolla peça. (Vide a nomenclatura ela ancora). Busca-vida FateiXl ) r : ANCORA 1 IIa~te. 2 Braço~. ANCOROTE 3 Cepo. ,J .\.netc. 3 Cruz. G Xóz. 7 .\.xilla. 8 CaYircio. \) .\.rc:o. lO 1'11ha. 11 Patas. 12 Orelhas. 12 . -.-. . .,. .,. . .. ·~ . - 11G- - Komencla tu r a de um navio commum 117 Nomenclatura de uma uavea .. ._.,._·-.·-~~'-"':!"'-'-~ Komenclatura de uma cmbarcaçiio de regata :1 a) Tal'taruga de prôa b) Tartaruga de pôpa c) i) c e) f) []) Quebra mar ou rjueiJ B ra vaaa ... ''0 "'a o F ancacla movei cJ ,. orquetas outri CJ'rrcr eQuebra mal' ou ~J~cbr Prôa a vaga h) Pôpa i) Costado ele taboas . las ' ' t r1ncac 1. Punho do empuniclouro 2. Punho ela escota 3. Gurutil 4. Testa 5. Esteira G. Forra do bojo 7. Fórra dos brioes 8. Funa dos rinzes 9. Forra da talha elo !ais 10. Fórra elo gurutil, testa, etc. 11. Tralha 1'> Rinzes 13. Garruncho da talha elo !ais H.' Pua da botina 13. Amante da bolina ~. 16. Pannos do painel abcd (Painel) 17. Trambolho para os brioes e) cmpunidouro 18. Garrunchos dos primeiros rinzes f) escota 19. Garrunchos dos segundos rinzes g) bolina 20. Garrunchos dos terceiros rmzes 21. Garrunchos dos rtuartos rinzes 2:2. Garrunclws da talha elo !ais 23. Garrunchos da sergidcira 2J. Pannos acutclados ')-u. Enverg:u<'s 2G. Empunidouro dos rinzes MACHINAS COM PROPULSORES MAGHINAS COM OUAESOUER PROPUL.SORES As machinas poderão ser accionadas ele di Ycrsos modos: a)- Pela compressão de fluidos aeriformcs. 1. Pelo vapor ele agua (:~lachinas a vapor). 2. Pelo ar comprimido (-:\lachinas de ar comprimido). 3. Pelo ar quente (~lachinas de ar quente). b)- Pela compressão de fluidos explosivos. 1.o Pela gazolina. 2. o Pelo kerozcne ( pctroleo ). 3. Pela benzina. 4. Pelo alcool. c)- Pela transmissão de forças physicas impondcraveis. 1. o Pela clectricidadc ( -:\Iotores elcctricos ). A electricidade poderá provir de dynamos, ele accumuladorcs ou de qualquer outra fonte. Geralmente as embarcações de recreio empregam cumulati,·amente duas cspccies de motores a titulo de economia e de conformidade com o tamanho do barco c os seus fins principacs; podem portanto empregar a Yala c o remo, a vela c o vapor, ou entúo apenas usar um só motôr, remo, vela ou machina com qualquer força de impulsão. As forças destas machinas poderão ser transmittidas ás embarcações por meio ele propulsores, geralmente Rodas de pás fixas ou então moveis c por meio elos Helices, sendo estes os propulsores mais em pregados; os propulsores- rodas- são muito convenientes para a naYegação nos rios, por causa do gmnde numero de paus e outros objectos Ductuantes que descem com a correnteza das aguas e que até certo ponto podem inutilizar os helices, principalmente nos pequenos 0 0 0 0 0 - -120navios. As vezes estas rodas são installadas ua pôpa, onde funccionarão perfeitamente nos rios. Os helices são constniidos de ferro ou de beonzc e podem ser· de duas, tres ou do quatro pás; elles poderão sm· applicados á boedo, um na claea c poetanto no plano central do navio ou então dois, uma de c:.~ da lado do mesmo plano; ha navios que usam tres helicos, um no centro c dois lateralmente. A cada hclicc corrcsponde jogo do machinas, cada uma independente da outra o cada jogo possue dois ou mais cylindros de vapor. As embarcações ele regata a motor por meio de machina são muito dispendiosas e só poderão ser empregadas por Clubes bem organizados, ele prosperas finanças, composto de grande numceo ele associados e que disponham de grandes capitaes. Pm;-.mmo ~.\.VIO Á VAPOn. INVENT.\.DO.- O primeiro navio movido á vapor foi devido ao hespanhol D. Blasco de Garray, official da ~Iarinha de Gueera daquella nação, que apresentou sua inY<:-nção a Carlos V e constava de um machinismo que recebia o Yapor de agua em pressão conveniente, de uma caldeira pelo inventor construída; dizia elle que qualquer navio poderia com sua machina andar nos mares durante as calmarias sem auxilio do remo ou de velas. A expericncia uc~sa machina teve logar em Barcelona no dia 17 de Junho ue 1343, na presença do Carlos V, de seu filho Felippe II e ue muitos Estadistas que acompanharam aquelle ~Ionarcha c o resultado della foi o mais satisfatorio possi vel. A commi:-;são que ta111l.Jem assistiu ás experiencias relatou que o navio Santissima Trindade, sob o commando do Capitão D. Pedro de Scarza, de 200 toneladas de lotaçüo, !JUe recebeu a machina ele D. Dlasco de Ganay, marchou bem ~ vapor fazendo tres leguas por hora, podendo esta velociclacle ser dupla da velociclacle de um galeão commum. Carlos V, apena::; mandou indemnizar ao inventor do custo urn - 1~1- das exp8riencias, concedeu-lhe o premio de 200 maraYedis e prometteu protegei-o, elo\'ando-o de gradua~ão_na ~farinha de Guerra Ilespanhola, não se prcoccupando n1ars com aqucllc importante inYcnto. Sempre aconteceu assim com nquclles grandes homens quo só se occupayam co111 a maldita politicngen"l e geralmente ele yistas curtas, abanuonaYam tudo quanto trazia progresso ao Paiz e tudo quanto pudesse alterar a Yida clescançada e fóra do costumado nas Côrtos. O grande Kapoleüo, a quem Fulton ofTorcccu em 1803 o seu machinismo á Ya por para ser co! locado ctn seus naYios ele guerra, recusou a proposta tratando-o como Yisionario; entretanto, se elle o tiYcssc acccitado ter·ia conseguido a irwasüo e conquista da Inglatcna que era o seu sonho dourado. · Em 1G95 Denis Papin descro\'cu a construcção de uma machina que applicada a navio podel'ia impulsionai-o por meio de rodas lateraes e em 1707 prompto seu naYio sob o nome cle-Fulda-seguiu de Cassei pat'a Mundcn no Hannovcr, propondo-se a descer o \Yesel até o mar e chegar até a Inglaterra; os batcleiros do \Vesel, porém, impediram a sua passagem e inutilizaram seu naYio. Vieram depois outros inYcntores como o inglcz Symington em 1801, o americano do Norte FcLTO~ om 1807 e outros que foram transformando as machinas a vapor até o estado actual. NOMENCLATURA TECHNICA-NAUTICA EM PORTUGUEZ, FRANCEZ E INGLEZ 13 NOMENCLATURA TECHNICA- NAUTICA EM PORTUGUEZ, fRAftCEZ E IAG~EZ Embarcações de pequeno lote PORTUGUEZ li I Um navio de pesca Um navw de cabotagem Um costeiro, navio costeiro Um hiato de corrida Um hiate de recreio Um junco Chinez Um junco de guerra rm pontão Um baleeiro Uma draga Uma barca de agua Um batelão de carvão Um pontão carvoeiro Um navio carvoeiro FRANCEZ Un navirR de p(•che Un caboteur Un yac!Jt de course Un yacht de plaisance Une jonque Une jonque de guerre Un ponton Un baleiniet• Un bateau dragueur Une citerne Un chaland à charbon Un ponton à charbon U n bàtimen t c!Jarbonme r Uma yola á vela U n côtre à tapecul Uma urca U n côtre á tapecul Um cutter Un cótre Um hiate mercante "Cne goelette Xavio do pratico Un bateau pilote Um rebocador U n remorquem· Urna jangada Un radeau Um navio contraban- Un contt·ebandier dista INGLEZ .\ fbhing smack .\ coastet· .\ racing yach t A yacht .\ junk A war junk .\ hulk A whaler A dredger A tank vessel A coai barge A coal-hulk A collier A yawl .\ yawl A cutter A schooner Pilot-boat A tug A raft A smug 0 ' r • -126- -127- PORTUGUEZ Uma barca de FRANCEZ geiros passa- Un bateau de passage Uma canhoneira Un bateau cannonier Embarcação de bocca Une bateau non-ponté aberta Uma barca pharol Un bateau phare, un phare ftottant Um navio submarino Un navire sous-marin Um submarino INGLEZ A feny boat Grandes embarcações, navios grandes, navios de grandelote, de grande11orte PORTUGUEZ A gunboat An open boat A light ship Submarino boat Embarcações miudas Um escaler Un canot A cuttcr Uma embarcação de l:n canot de guerrc guerra A man-of-wat' boat Uma lancha a remos Uno chaloupe A launch, lug-boat Uma lancha a vapor Une chaloupe à vapeur A steam launch O primeiro cscaler Le granel canot A pinnace Um escaler a vapor Un canot à vapeur Steam pinnace O escaler do Almirante Le canot de l'amiral Admiral's bar"'e A canoa do Almirante o La yole de l'amiral Admiral's galley A baleeira do Com manLa ba!oiniére du Comdante Captain's whalcr mandant A canoa do CommanLa yolo du Comman- Captain's galley dante dant O cscaler dos officiaes La canot major Officer's cuttor O bote das compras O escale r das compras Lo youyou The dingy A prancha da agua A prancha do cobre La platte Copper punt O bote do breu Le bateau de la mar- The bumboat chancle Um barco salva-vidas Un bateau de sauve- A Jife-boat tage Uma canoa de pescaria Cne pirogue A fishing canoe Um outri()'"er 00 Un outrigger An out-rigger l:m canoe de regata Un canoe, uno perisA c~noe, a funny, a soire sloff Um guigue de regata Un guigue Agig FRANCEZ Uma galera Lll tt'Ois-mats carró Um navio de panno re- lJn bàtimcnt carré dondo Um navio de vela Un navire á voiles Um navio latino Un navire á voiles goélettes "Lm vapor de rodas Un navire à aubes Un navire :1 roues "Lm vapor de um hélice Un navire à un seule hélice "Gm vapor de dois hcli- Un navire á deux hé!ices ces Um navio a vapor Un navire á vapeur Un vapcur Um paquete a vapor Un pacjuobot Uma barca rn tl'Ois-mats harquc · Um brigue Un brick Um patacho B rick-goelette Goelette carró Cma escuna Brigantin-goclette Hiate Une goeletto Um lugre Barquintin Hiato ele tres paus Um navio ele instrucção ~avio mercante ~avio de gucna ~avio encouraçado Torpedeiro Trois-mats goclette Navire d'instruction Navire marchand Bateau de guerre Vaisseau cuirassé Un tropilleur INGLEZ A full-rigged ship A square rigged ship A sailing ship Fot·e-and-aft riggecl ship Padclle-wheel ve:;sel Single screw ship Twin screw ship A steamcr A stcam packet boat A batYJUe, bark A brig Brigantine Top-sail schooner Ilermaphroclite brig A scbooner, fore-andaft schooner Barquentino, barkentino Threo masted schooner A training ship A merchant ship A" ar sltip Armoured ship Torpedo boat Nomenclatura das velas auricas de carangueija As velas auricas de carangueija sfto: o latino grande, o trar1uete latino, a vela ré, e a mesena ele capa quando não é triangular. Velas auricas Gurutil (tralha elo panno redondo) Gurutil da velado estao Voiles goelettes H.alingue cl'envergure Ralingue de tetit'·re Chúto cl'avant, lof Try-sails IIeacl rape Lufl' f PORTUGUEZ Valuma ou haluma 128- - FRANCEZ INGLEZ Lecch rope, after loech rope Testa Jlalingue de m<it Foro leech Testa Ralingue d"avant Fore Jcech Esteira Halingue de bot·duro Foot rope Esteira Ralingue do fond Foot rope Tralha l{aJingue Bolt ropo Punho da penna Empointure de clrisso Peak Punho da bocca Empointuro de chuto Throat o f try-sail a '"<lll t Punho da e::;cota Point d'écoute Clow Punho da amura Point d'amure Tack Fuso ou fmde ~làt de senau Trysail mast Retranca Búmu, Gui Spankor boom Camngueija Corno Gat1' Sapatilhas dos punhos Cos:sc Thimble Bocca da carangueija ~Iàchoire .laws of a gafl' Zarro da bocca da ca- Racage Parrel rangueija Rinzes da vela Garcettcs ou hanets ue Reof' points Traquete Vclacho Joanete do prúa Sobre-joanete de pr!Ja Sobrinho de pr(,a Orelhas d8 burro l'IS Aluamento da vela Bojo da vela Cada panno da vela Lona de vela Forra do rinze,.; Percinta ou reforço Painel da vela Bainhas de uma vela Forras, percintas Guinda Lais de uma vela Pannos de uma vela E'chancrure, courbure Roach, Hollow of a sai] Sein, crem: Belly, Bunt of a sai!, bight La!ze Cloth Toile á voile Sai! cloth, Canvass l :ande de ris Reei' band Renfort Lining cloth Panneaux des la!zes, Clothos pannel Panneaux des cueilles Tablicr Tabling Bandos Bands Guindant Iloi:st of a sai!, Drop ( square sai]:;) Battant Sai! breadth La!zes, cueilles Cloths ~ornes das Yclas de um navio completo Velas redondas ~lastro do tmqucto Yoilc:; carrées de misaine ~lút s,luarc saiJs Fore mast FRANCEZ PORTUGUEZ Ha!inguc ele chuto ' 129- ~li saino Le petit hunicl' Le peti t perror1 uet Le pctit cacatois Petit contre-cacatois Aile de pigeon. Aile de papillon, Papillon d" misaine Granel mút Mastro grande La granel voilc Vela grande Le granel hunicr Ga,'oa Le granel perror1uet Joanete grande Le granel cacatois Sobre-joanete grande Granel rontre-cacatois Sobrinho grande Granel aile do pigcon, Orelhas de burro Granel papillon M<\t d'artimon Mastro ela nwsena Yoile barrée Vela secca Le perroquet de fouguc Gata La perruche Sobre-gata Le cacatois de perruche Sobre-gatinha Voiles auriques Velas auricas Misainc goeletto Traquete latino La granel Yoile goi•Latino grande lette, La bcnjamine La brigantino Vela ele r(• L'artimon de cape A mesena ele capa Lcs focs Velas de prôa Vela de estae de prúa Le petit foc Le granel foc Bujarrona Le clin foe Jiba La trinquette Polaca Foe en J'air Giba Alta Voiles d'étai Velas ele estae Vela de estae do convez La grand voilc d'étai Vela de estae de gavea La pouillouse Vela de estae de joanete La voile d'étai ele granel perroquet grande Yela de e:::tao da gata Foc d'artimon, ou Lc uiablotin INGLEZ Fore sail, Forr- eour:;n Fore top sai! Foro topgallant sai! Fore roynl sail Fore skysaiJ Fore :::ky scrapet' Main mast sai!, Main course ~1ain top sai! ~fain top gallant sai! ~Iain royal sai! Main sky scraper Main sky scraper ~lain Mizen Mizen Mizen Mizen mast sai! top sai] top gallant sai! ~lizen royal sail Lug sails, settee :::ails Fore :::pencPr Main spencor Tho spankor Mizen trysail Jibs Fore stay sai! Main jib Flying jib Storm jib Jib topsail Staysails ~1ain staysail l\1ain top staysail ~1ain top gallant stay sai] ~li zen top ma:::t stay sai] PORTUGUEZ - i30FRANCEZ INGLEZ Vela de esta e da sobregata 0::; cutellos A varredoura O cutello do velacho Yoile el't>tai de perruche }.fi zen top gallan t stay sail Los bonnettos Studding sails La bonnette basse Lower studeling sai! La bonnette du petit Fore top mast studcling hunier sai! O cutello do joanete elo La bonnette clu potit Foro top gallant studprôa perroquet ding sail O cutello elo gavea La bonnette clu granel Main top mast studding hunier sail O cutello de joanete La bonnette du granel Main top gallant studgrande pcrroquet eling sail O gavetope La fleche, La voile de Gaff-top fleche Nomenclatura do toldo das embarca~õcs miudas Toldo de escaler Sanefas Arridas Fasquias Cabeceiras Pau de toldo Tente d'ombarcation Rielcaux 13alancines Traverse de milieu Travcrse de téte Montant l3oat's awning Curtains . Lifts Awning Boom Awning Boom Awning Staucbion Nomenclatura dos toldos do navio Toldo do tombadilho Toldo ela tolda Toldo do convez Toldo do castello Toldo do passadiço Toldo de mau tempo Armar os toldos Abarracar os toldos Estingar os toldos Ferrar os toldos Tente de dunette Tente du gaillard cl'arriere Grande tente Ma.rsouin Tente de passerelle Taud Poop awning Quartcr deck awning Main deck awninO' b Foro castle awning Bridge awning Rain awning To set up the awnings Faire les tentes To sprcad the awnings :\1cttre les tentes en To house the awnings taude Faire les tauds To fit rain awnings Relever los tentes To trice up the awnings Serrer les tentes To furl the awnings To strike the awnings 131FRANCEZ PORTUGUEZ Balaustres ou ferro::; Espinha<;o do toldo Perigalho do toldo Aranha do per·igalho Pau da at·anha Sanefas dos lados Amarrilho:; Jo c,.;pinhaço .\marrilhos ou fieis do verguoiro Co:;edura do::; toldo::; Yergueiro dos toldos Empunidouro::; do::; punhos Punhos do toldo Teque do espinha<~o Bocca do toldo (no mastro) Orelha:; do toldo (pontas nos mastros) Ferros do toldo Balaustl'es do toldo Toldo encerado ~Iontants INGLEZ Stan~.:hion:; de tente F une Cal'tahu de l'aeaignéc .\raignée Eu plt we Le:; rideaux llanet:; Back bane Cl'owl'oot halliard Cl'o\vfoot Euphroe Stde curlain:; Lashings Attrapes Side-stops Transtilage Ralingue ele fc~.ix Filiére de tente Draille d 'une tcn te Laóng::; Le::; empointurcs l~nring::-; Cat·tahu de i'une Fore al1ll aft tadde Ridge rapes Sltaek's mouth Dog's ear L<>s montants Stanchions Un cagna.nl \Yeathee cloth Capas, encerados c ventiladores Um encerado Capas das trincheiras Capas de gaiutas Capuchana ela,.; gaiutas Capa de mastro Yentilador Je lona l'm tapa-fumo Antepara de lona Taepawlin Un prélart Do::; toile::; de bastin- Quarter clotb gage Les capot~ eles daircShlin·ht hooJs V O !C ::i E'tui de chauffe Une manche á vent Une mastlue ú fnm<'c l'ne cloison on toil<' v ~Iast "' covel' \Yind sail :-:lmoke sail Srrtwn -132- -133- Vozes empregadas nas embarcações a remos PORTUGUEZ Remos na borda! Cruza! FRANCEZ Avant partout! Rema manso! Aguenta remos! Rallentissez la nage! Ne mollissez pas! Rema certo! Pucha a voga ! Nage ensemble! Nage de force Tirez avant! souquez! Tirez vogue! Nage ensemble! Nage sec! · Nage de force Acerta a voga! Rema enxuto! Ala remos! Ala avante! Ala! Rema picado! Pica a voga! Rema a chegar! Arvora! INGLEZ Pare a pousser Ship tlte oars Les avirons sur le borcl Armez! Arme les avirons! Ship the oars! Borde les avirons! Rema avante! Arranca a voga! PORTUGUEZ )) )) )) )) )) Leve rames Leve a virons! Dá uma remada avante! Nage encore un coup! Pró a! leva á prôa! Rentrez devant! Leva! Rentrez partout! Atraca! Accoste! Larga! Pousse! Poussez! Remos fúra! .\.rme les avirons! Rema a bombordo cia ~age bàbord scie tr·ia estibordo! bonl! Rema a estibordo e cia Avant tribord, sciez bâa bombordo! borcl! Cia a ré! Sciez! Deixa seguir! Laissez allrr! Pu li together! Give way together! Lengthen the stroke! Dont'shorten the stt·okc! Pu! I togother! Pull hard! Pull hard, give way! Pull together! Pull dry! Pull hard! )) )) )) )) )) Lay on your oars! Givo way once more! Hang on hot·! Ahead! In bow! Rowed o f all! Board on! Shove ol'f! Ship the oars! Pull port anel back starboard! Pull starboard back port! Back! Back the oars! \Y cigh enough! FRANCEZ INGLEZ i\Iàtez los avirons! Toss up the oars! ~I à tez haut! Laissez tom ber! Down oat·s! Cruza! Les avirons dans l'eau! IIold wate!'! Rem os n'agua! ~Iàtez! U p masts! l\Iastros em cima! Larguez les voiles! Loose sails! Larga as velas! llissez los voiles! Iloist away the sails! I\,'a as velas! A mme et borde les v oi- Sheet h o me! Amura e cassa! los! li isso !e granel foc! IIoist the jib! Ir: a a bujarrona! IIisse le petil foc! Ir: a a vela de estae! IIoist the stay sai!! Borde l'écoute! Entra mais a escota! Sheet home! Prompto a virar! (por Pare à virer vent de- Reacly about! vant! d'avante) Prompto a virar! (em Pare a virer lof pour \Year ship! lo f! roda) Velas promptas a arStandy by the halliriar! Pare aux drisses! ards! Adrir:as na mílO! Lo,Yer the sails! Amenoz les voiles! Arria as velas! Down masts! :Mastros em baixo! Demâtez! Shift the sails! Camba as velas! Chango les ''oilos! Ilaul the tack down! A mure Amura a beijar! Armez les a virons! Out oars! Down oars! A~ma remos! Pull harcl! Puxa remos! Nage de force! Trim the boat! Compassa o e;;calcr! Dressez lo canot! Iloist the sails! Ilissez les voilos! Ir:a as velas! Bordez les voiles! lia ui aft the sheets! Cassa as velas! Folga a escota ela bu- Filez le foc! Ease off the jib sheet! jarro na! Traversez le foc! Aquartela á proa! Bear out forward! Leme á sotavento! La barre au vent! Put the helm up! Leme á barlavento! La barre dessous! Put the helm down! Leme de lú! Camba a vela grande! Changez la geand'voi- Gybe the mainsatl! le! Cia a ré todo mundo! Sciez partout! l3ack all! Remos ao alto! • --· 131 - - l'artes dr um uaYio PORTUGUEZ To Ida Corn·(·z FRANCEZ PORTUGUEZ INGLEZ A camara do eommandante .\praç-a d'arma;; .\lojamento dos G(f. l\11\1. Camarote elos ollieiaes Alforges da pôpa Yaranda do p,·,pa A cúpa Tanque das pelles .\ enfermaria Os bailéos rma po.r t.inhola Passagem de homem La,·atorio elos foguistas Os vaus do navio O convüz encouraç-ado O colchão da coul'aça O esporão, ar·iete A dispensa de bordo Paiol dos tanques de aguada Paiol da amarra Paiol do panno A prisão solitaria A linha d'agua O contra-cadaste A amurada do navio Delgados do navio Talham a!' (iaillar·d cl"arri,··rp l'n ,;;;m·an t Castc~llo rh• prúa (iaillanl d':l\·ant Tombadilho La dnnrtte Portaló 1.a c:on pt·P Frente do 'l'orubaclillto Le frontou de dunette As antennas Iatemc,; Lc·s d ,.,·, mes Passadiç-o Passerelle As caixas da::; rodas Le,.: tambonr',; O poço do helil·P Jp puits de l'lrélieP O tricanil f.p;; gouttit'•rr,; 0:::: emhornacs I. c,; dalots Primeira coiJPrta La IJatterie Panneau E,;eotilha As porchas 1.a poulainP As tr·inclteiras Bastingagb A concha elo t·astello La teugnc Camarim elas r·nrtas J\:i o.~que des cnrtes A moza das enxarr·ia;; LPs poete-haubans Os csco\'ens LPs (•cubier·s As vigias do co>'tado llubl ot Olho ele boi do cor,yez IIublot de pont Casa da maclrina Chanrbre de la machinc Car,-oeiras Souto ú charbon Porão La calo 0,;; caixões dos saccos Caissons dos sacs O paiol d'ag-uardente La cale au vin Compartimento Pstan- Compartiment Nancho Quartcr dec:k 1\'ai:::;t Forocastle Poop Gangway Break of the poop The booms Thc Br·irlg!' Pnddle-boxes Sere"· " ·ell The waten,·ays The scuppel's ~fain deck IIatc:hway IIead, crews "~. C. IIammock nottings Top-gallant fol'ecastle Chart-house Tire clrannels, r·hains lia ,,·se-hoies Sidelight Skylight, dead-light Engine l'OOIH Coal-bunkers Hold Bag-rack Spirit-room \Yater-tight compartI}UP ment Paiol da bolacha Souto au biscuit Bl'ead-room Paiol do Almirante Le cor1ueron de L\mi- Admiral'store room r ai Paiol dos officiaes Coqueron eles officicrs Officer's store room Paiol da polvora Soute á poudre Powder magazine Paiol das granadas Soute ú obus She!I room Paiol dos torpedos .i\Iagazin eles torpilles Torpedo room A frente das caldeiras Chambre de chauffe Stoke-hole Antepara do comparti- Une P]oison étanche \Vatertight bulkhead mento estanque I 13:>FRANCEZ INGLEZ Logement du comman- Captain's caiJin dant Cal'r(• des officier';; ' '' ard-r'oom Poste des aspirants Gun-room Cltamurc,.; des olfleins Les houteille,.; DalC'on L'office La g-atto L'hôpital Les faux-ponts Sabord 'l'rou d'homme Lavabo dos chaull'eurs Baux Pont cuirass(• Matelas Éperon Cambuse Cale à eau Olticer'cabin Houndhouses Sternwalk Pantr.''l'he mangcr Sick-bay Tho flats Por't Man-hole Stoker's washplace Beams Armouecd deck Arnwur backing Ham Pl'o,·ision roorn Tank r·oom Puits á chaine;:; Soute ü voilo:::: Le cachot Ligne de flottaison L'étambot arr'ir'•re La mur·aille Formes d'un navire Taille-mer Cltain locker 3ail room The coll \\Tater line Rudder post Ship's sido Run of a ship Cutwater Nomenclatura do casco das embarcações miudas Quilha Costado Costado de taboas lisas Costado de taboas trincadas Costado em diagonaes Quille Cúté Bordé en carville Bordé á clin Keel Sido Carvel built Clinker built Bordé en diagonale Diagona!Iy built -136PORTUGUEZ Tartaruga ela peôa FRANCEZ Teugue en carapace de tortue Tartaruga de pôpa Dunette en carapace ele tortue Bancada fixa Bane de nage (fixe) Bancada movei Bane de nage (mobile) Pé de carneiro Épontillo Governaduras elo leme Aiguillots et femelots Tanques de fluctuaç:ão Compaetiments à air Caclaste Étambot Verdugo Liston Falca La farguc -137INGLEZ Turtle-heacl roof Aft turtle head roof Thwart ( fixecl) Thwart ( mouvable) Pillar. stanchion Gudgeons anel pintles Air cases Stern post Rubbing strake \Vash board ; wash strake Taboa do resbordo Gabord Garboard strake Tabica da borda Coueonnement Taffrail Roda de peôa Éteave Stem Sobeequilha Carlinguo Keelson Enora do mastro Étambrai Paetncr, mast hoJe Carlinga Emplanture Stop Peôa L'avant Bow, head Pôpa L'anicre Stern Panneiro Chambre, espale, épale Storn sheets Balisas elo costado Couples, memurures Fmmes Casas das balisas ~faille de vaigrage Space anel room Cavernas Varangues Floor timbers Braç:os ele caverna Allonges Futtocks Taboas do resbordo Virures eles gaborcls Gaeboard strake Alefris da quilha Râblure de la quille Rabbet of keel Alefris do cadaste Ràblure d'étambot Rabbet of sternpost Alefris da roda ele prôa Ráblure ele l'étnwe Rabbet o f stem Picadeiro elo escaler Chandelier, fourcat Crutch, iron stanchion Prancha ele desembar- Planche de débarque- Gang board que ment Escudo do escaler Les emblémes Arms, crest Fundas dos turcos Sais ines Boat's gripes Carro da pôpa Tableau de poupe Stern O casco La coque Ilull Dormente Bauquiere Shelf piece Balisas ele ré CouplP-s cl'arriêre After frames Balisas de vante Couples cl'ayant Forward feames PORTUGUEZ Escôas Porão A carena, o fundo Alcatrate FRANCEZ Vaigres Cale La car(•ne Apostis INGLEZ Ceilings li o lei Bottom Gunwale, gunnel rail Palamenta de uma embarcação São todos os objectos pertencentes a uma embarcaç:ão que podAm ser retieaclos e guardados em depositas especiaes. Palamenta ela embar- Appareaux d'une emcaç:ão barcation Remos Avirons Croque Gaffe Fateixa Grappin Leme Gouvernail Fiel do leme Sauve-gardes de gouYernail Cana elo leme Bane Meia lua Barre à tireveilles Gualclropes da meia lua Tireveilles Escoras de voga ~Iarche pied Balde d'escalet' Seau, sane Cabo de cadeira Sabaye Bossa Bosse Ancoreta para agua Baril Panno do panneiro Toile de la chambre Bujão ou buchão do Buchon du nablo boeiro Boeiro elo escaler Nable Forqueta do remo Toletiére, tolet à fourche Tolete elo remo Tolet Toleteira do remo Dame, saborrl cl'aviron Toldo Tente Defensas Défenses Dossier Guarda patrão Talhas dos turcos Palans de clavie•· Rocam beau "C"rracas Capa de brim elo escaler Cou verture de toilo Boat's gear Oars Boat-hook Grapnel Rudder Rudcler laniards Tiller Yoke Yoke !ines Stretcher Bailer Sterne ropo Painter Breaker Cover for sternshcets Plug llole, plug hole Row-lock, ceutch, vel crutch Thole-pin Row-port Awning Fenders Baek-board Davit tackles Travellcr Boat cover S\Vl- - -138Fiel da forqueta Vertedouro FRANCEZ SaU\·egal'de de tierc Escopo, i·copc ~lastros ~làts Vergas Velas Paus do toldo Ferros do toldo Estropo de içat' Vergue::; Yoilcs INGLEZ tole- Rowlock laniartl Piggin ~last::; Yards Boat ::;ai!::; ~lontants tle tente Awning stanchion::; ~lontants de tente Awning stanchions Patte::; d'embarcation Boat slings, chain sling::; Fundas do escaler Sangle::; Boat gripes Pau de espicl!a Li v arde, baleston Sprit ~lastro da catita ~l<U de tape-cu! Jigger mast Amaneta da fateixa _\mane cl'embarcation Geapnel chain Gaviete Da vier Fish davit Pau da flammula lHton ele flamme Pennant stafl' Pau da bandeira Búton de pavillon Flag staff Pau da bujarrona Búton de foc Jib boom Retranca das velas Gui Sai! boom Carangueija das velas Corno Gaft' Retranca da catita Gui de tape-cu! .Tiggcr bumkin Chumaceira da tole- Portii•res eles danw,.; H.owlock portlid teim V ela de estac Jib Trar1uete ~Iisaine Fore sai! Vela grande <lrancl'voile, taillevent ).Jainsail Catita Tape-cu! Jigger, mizzcn Botalú da catita Bout-dehors de tapecul .Tigger bumpkin Pau da bujarrona Bout·dehors de foc Jib boom :Xomenclatura do Remo Panes de um remo Pá Punl!o Grosso do punho Sóla do remo Haste Delgado Cinta da pá FRANCEZ PORTUGUEZ PORTUGUEZ Parties de l'aviron Pelle d'aviron, plat Poignée Le manche; giron, tambour tialaverne Bras de l'avit·on Pans 01' an oat' Bladc o f an oar; wash Loom llandlt> Chaflng piece Shank, at·m 139- Ponta da pá E,;pinha da pú Remo Hemo d0 bat·ca~,;a Hemo de zinga ]{pmo de pagaya Pit de canoa Yara de varejar Hemo de popa Remos de palamcnta Hemo::; de voga Remador de prua Yoga da em barca<,;fLO Fiel do remo Tolete 'l'oloteira For<lUCÜ:L do remo Forrar os remos Remar de pcrú Zingar 1_;" ma remada Ciar a ré INGLEZ Bout de la pelle Bladc cnu AYit·on, rame .\viron ele galertJ Godille Oat' SwcPp Seul!, sculling oar Pagayo Paddle ofa canoe Pon.:lw lrembarcation Aviron de goU\·crno _\viwns á couple Avirons <.i. pointe Brigadicr Chddo nagc Sauvcgardo uo raviron Tolct Dame, demoiselle Tolctierc, tolet ú fourcllo ..\s;-;ourdie !c:; avirons Xager en galet·c Gocliller Un coup d'aviron Sei c e Boat po]p Stecring oar Doublc bankod oar Singlc bankcd oar Bow o;u·sman Stt·oko oar::;man Oar laniard Thole pin Howport Row lock nutch To mulllo thc oars To ::;wecp To ::;inglc-scull A stroke To bac:k :Xomcnclatura das bandeiras em ucral Bandeira de Nat;rw Pavilhão Nacional Bandeim farpada Cornetta Galhardete Bandeira quadrada Bandeira do gurupez Bandeira de escalet· Bandeira de quarenttma Galhanlete de reconhecimento Di,-tincti\·o numeral do nano 15 Ensoigne, pavillon natio na! Guidon Cornette Flammc Pavillon carré Pavillon de beaupré Pavillon d'embarc:ation Pavillon de quarantaine L·aper<,;u X ational ...:olours Ensign, National flag BUL'goc Triangular Jlag Pondant Stluarc flag Jaek Boat's fiag Quarantine-flag .Answering pendant Lo numero A ship'::; number • -140PORTUGUEZ - FRANCEZ Bandeira de pratico Amura da bandeira Guinda da bandeira Lais da bandeira Tralha da bandeim Adri•;a da bandeira Pau da bandeira Bandeim pendente Signal pendente Pendão ou guião Pa \'ilhüo do mais antigo INGLEZ Pavillon de pilote Gaine Guindant Queue, battant Ralinguc Drisse de pavillon Gaule, rnàt, bàton Drapoau en banniere Signal en bannieee Pennon, banniere Guidon de commandement Andaina do bandeiras .Teu de pavillons Caixa dos signaes Cotl'J·e á p:willons Flarnruula do navio Flamme do::; navires de guono Entpavesae o navio Pavoi::;ee E1nbandeirar· nos topes Pavoil"cr avec petit pa\'Oi::; Embandeirar em arco f<;ar· a bandeira An·iar a bandcir·a Içar a bandeira em fu nora! Uma baucleira a meio pau ::\lostmt· a bandeim Embandeimmento Embandeimr ele !ais a !ais De::;f'mldar a bandei m Fer·rar· uma bandeim Desfot·r·ar a bandeira A1TihJ' um signal Faz er um ::;ignal En \'cr"ar uu~ si o"na! o Pilot-fiag IIeael o f a flag; luff IIoist of a flag Fly o f a ftag IIead-rope Ensign balliarel Flag staff Flying flag Flying signal Pennon, IJanner Seniol'officer's pendant Sct of flags Flag locker Ship's ponelant To ship Todrossship\vith mast head ílags To dross sbip fui! dress Pa voiser a \'CC granel To drcss ship rain-bow pU\'OiS fashion; to dress ship foro and aft IIisl"er los couleurs To hoist colours Rentror los couleurs To haul down the colours i\Iottt·o les couloues en To half-mast tho coboene loues Pavillon en berne A flag half-mast Un pavillon á mi-màt Montree son pa\·il!on To show thc colours Pavoisement Drc::;sing ship Pavoisor á la Frnnçaise To c!rcss O\'eryarcl arms Ar·boree le pavillon Senoe un pavillon Dúfeelot· un pavillon IIaloe b:1s un signal Faieo un signal Disposer un sis-nal To To To To To To fty a fiag make up a fl.ag broak a flag hnul elown a signal make a sigual bond on a signal PORTUGUEZ Repetir um signal Interpretar um signal Attenclor aos signaes 141FRANCEZ R<'·péter un signal Intorprétee un signal Veillcr aux signaux Signal d'aire de vont Signal de rumo Signal de perigo Signal de détresso Signal numoeico Signal numárique O livro elo Cocligo elo Lo codo dos signaux signaes. Abater a bandeira Amonor son p.:willon Bandeira nodada Pavillon d'assistanco Firmae a bandoim Assmor lo pavillon Bandeira parlamentar Bandeira branca 13anc!eira de treguas Signal ele partida Bandoims de signal Pavilbão de Almimnte Filelo para bandeira Bandeira substituta Hcconhocimen to Signal de cerração Signal de mau tempo Bandeira ele signal PaYillon blane PaYillon parlementaire Pavillon elo partanco Pavillons de signaux Pavillon !unira! i~tamine Pavillon substitut Apceç:u Signal ele Brume Signal de temps INGLEZ To repE'at a signal To tako in a signal To koop a good look-out for signals Cnmpass signa l Di:.:tt·ess signal Kumeral signal Signal-book To strike ono's colours Ensig-n \Yith a \Yaft To flee a gun under ship's colours Flag o f truce Dlue Petee Signal fl.ags Admiral'flag Bunting Repcating signal Answoring pendant Fog signal Storm signal Nomenclatura da ancora Ancora Haste do ancora Braços Anote Copo Unha, bico Pata ~!anilha dos élos Manilha do anote Orelhas das patas Axilla dos bra<;os Kúz ela haste Ancro Vergo, tige Bras Cigale, organeau Jas, joual De c Patte ~Ianille d•assemblage Uanille de la cigale Oreilles Aisselles Gros de la Yerge .Anchqr Shank Arms Ring, anchor shackle Stock Bill, pea Fluke, palm Joining shackle Ring shackle Blados Thl'oats Trend -- 112 POflTUGUEZ Arcos dos bra<;o" .\ncorotc ·- 14:J - FRANCEZ Cu-..si>, croi"éP _\n<:rr ;i jct ]~lo de corrente Do'" of tho arm Str0am anchor Kedge Stocklcss anchor Flood ancho!' Ehb anc:hor Grapnol Creepet' l\fushr·oom anchor PatPnt anchor 13ower· ancho!' Shoct ancho!' Sparo anchor Ancora "em c(·po Ancora da enchente Ancora da vasante Fateixa Dusca-,·idas Ancora-poita Ancora patente Ancora de leva Anco!'a da rossa Ancora dP "ohrcccllcnt0 _\ner·e "ans jas A nc.Tc it flot Ancre it jusant Cirappin Clmtte Ct·apaud d'amarran-c 0 _\nno br(·,·otéo .\ncr·o do bossoir· Anc!'e do VPillil Anct·c de rechange Ancora de sal\'açfío Ancrc do miséricordo Ancro do granel pan- .Tur,r anchor ncau Aneo!'a fluctuanto Anno flottantc Ancora gnta ( sú tc•m -\ ncro do cape um bra<:o) Anc!'e borgnc Apparelho das ancoras Apparaux dos :meros Hoia do at·inque BoU(•c cl'anrr·o A!'inquo da anrora Orin Boças da aneom Scrr·c,;;-hossPs Bor~a do anoto Bossc do bout Bo<:a da ct·uz Sort'P-bosso nieza da r-aposa Coussin du bcc d'ancre Faina das ~mcoras I\Ianocuvrc dos ancrcs Am::trr·a das anco!'as Ciiblc Amana do ferro C<ihlc-chainc .\mat·t·a do cabo C:tble en filin Ama!'l'a da ancora do Aman(• do l'ancrc do Iom ( 12 qual'tcis) bo:-;soir Amarl'a do ancora da Amar·r0 do l'ancre ele l'ossa (8 r1uartcis) YPiiJp Quartel d0 a ma!'ra ( 30 :\faillon metros) Tornei da amana J;:mPrillon Anilho do amana<:ão Énwrillon d'affour·cho rm (•lo da ama!'ra ~failiP PORTUGUEZ INGLEZ Bucha do escoYcm Turco das ancoras Tur·co do lamharcir·o Hossegar uma ancom Paiol das amarras · JNGLEZ FRANCEZ ~[aillc sans étai 'l'am pon d 'écubier Dossoir de capon IIommo de bois, bossoir de tmvcrsiêrc Draguer uno ancre Puits aux chaincs Opcn link IIawse plug Cat-heacl Fish da,·it To swccp.for an anchor Chain lockcr, chain \\·c Ct'OC ü cha1ne Gancho das amarras Amarra de amarra<;f'LO Chalno cramarragc Amarra elo ancorotc Chaino á jet EscoYem da amarra :f:cubicr Cabrestoira da amarra- Itague cl'affourc!tage <;ão Mordente ela a]ayanca l~teangloir de chúinc 11 Chain hook ~Iooring ehain Stecam clwin lla\\·se hole ~[ooring beidlc Deck stopper, chain stopper, compressor Stoppeur piecl-clc-bicho Controllor Mordente do unha Chain pipe :f:cubier ele pont Bozina elo convcz Hange of cable Tour de c<i.blo Côbro ele arnana Barbarassc, bo:-:se de Cable stopper Bo<;a ela amarra cúblc Capstan Cabrcstante Cabestan J[cad Chap(·o do cabrcstantc Couronne, chappau Barrei Saia Cloche Bar Barras do cabrcstante Barro, anspect Pawls Linguetes Linguets HoJe far bars Casa elas barras Amolettcs, allumcts Roclotcs ela amarra Tourniquets, roulcaux Fairlead rollers, tu mblol's Spinelle l\Iadre Sockct Prato Saucice Sprockct \\·hecl l\IordPnte elo cabres- Couronno Barbotin tantt' Bar swiftcr Haban do barro Fiel das barras Bar pins Goupille do barro Pino elas barras ~fcssonger Tournovire Cabo elo ala c larga Lockee clinch of cltain l;:talingure do calo Arraigada ela amana no porf'to Talingadura da amarra l~talingure sur l'ancro Shackling af chain To rig tho capstan Garnir lo eabe.;;tan Armar o cahrestante Floatin!:?' anchor dra"' ' o ancltor·, soa-anchor Single-flukod anchor Anchor gear Anchor buoy lJuoy ropP · Anchor stoppcrs Cathcacl stopper Shank paintcr Bill-boan[ Anchor work Cablo Chain cablo Hrmp cable Bowor anchor chaincable Shcct anchor chain A lcngth, a shackle S\\·ivol ~fooring s\\·i\'Cl Link - - - 144PORTUGUEZ FRANCEZ Gurnir a amarra no ca- G::-.rnir la chainc brestante INGLEZ To bring the cable to the capstan ~I assam c Filins Ropcs Officina ele torc:o e velas Corelcric et ,·o t"lcr 1·e R ope walk anel sailloft Caho de massa Fi! in, col'C!age en chan- Hemp ropc ''r e Cabo de linho branco Cordage en chan \TO 1\.hite hcmp ropc blanc Dntarred hcmp ropc Cabo ele linho alca- Cot·dage goudronné Black hrmp ropo troado Tarreel hemp rope Cabo de .Manilha Cordagc de manille Manilla rope Cabo ele côco Cordagr en lmil'e Coil' rope Cabo ele piassaba Corelago on piassanJ Piassaba rope Cabo de esparto Corclagc en sparte, on Esparto ropo bastin Cabo de couro Corelage en cuir Hide rope Cabo do pita Cordagc on pitte Pita ropo Cabo ele ac:o Cordage cn fi! cl"acier Steel wire ropo Cabo de arame de ferro Cordage en fll ele for \\·ire ropo Cabo refeito Corelage rofait Twice-laid rope Cabo velho Vioux fi! in Junk Cabo do tres cordões Filin on trois Throe-strandoel ropo Cabo dP quatro cor- Filin en quatro Four-strandod ropo díirs ~Iaelre elo cabo (quatro i\Iêche, :lmc Iloart cordões) Bitola elo cabo Circonférenco Circumforencc Pec:a elo cabo Piece Co i! Coxa do cabo Commettage Lay Cordão do cabo Toron Strand Coca do cabo Co que Kink Seio elo cabo Lo doublc, le balant Bight Cabo velho para cochim Du filin condamn(• Rounding, rhumbowlin e Estopa para calafeto Étoupo Oakum PORTUGUEZ Bulo de estopa Cabo calabroteado .Arrel.Jem Linha alcatroada Linha ele barca ~Ierlim ele tres fios ~1erlim elo dois fio,; Mialhae alcatroado ~lialhar branco Filac:a Fio do amarear roupa 145INGLEZ FRANCEZ Qucnouillon d'étoupe Corei age commis en grei in Quarantinier Lirrne rroudronnée "' b Ligne blancho Mot·lin Lusin Uitord goudronné l3itord blanc Commande Lignerollo Thl'ead of oakum Cablc-laid rope Ratline ::;tuff stuff Line ~ cttle ~Iarline IIou::;e linc, housing Tarrod spunyarn \Vhite spunyam IIards rhumbowline IIambl'o line, hamber line Rope yarn Fil de caret Fio de carrete 'farreei SC\Ying twine, Fio de vela alcatroado Fi! á Yoile goudl'onné tarrecl sai! twine Roping twine Fi! ü l'alingue Fio ele en tmlhar \Vhite sowing t\Yine Fil á voilo blanc Fio de vela branco Ilemp fibre l3rin de chanvre Fibra de canhamo Càble, aussiere cl'amar- IIemp cable Amarra do cabo rage, amarre Cablet Cablet Amarreta, ostaxa \Varp Grclin Espia llaw::;or Aussiere Virado L' Towing cable, tow, Càble de rcmorque Cabo de reboque towlinc Remorque, touline Track rope aussiere ele Cordelle, Sil'ga halage Slip rope Amarre en doublc Rcgcira Spunyam winch ~Iachina ele torcer mia- ~Ioulin á bitord lha r \Vhipping Falcassadura do cabo Surliuro \Vormccl rope Filin congreé Cabo engaiado Served rope Filin fourré Cabo forrado Parcellcd rope Filin limandé Cabo percintado Stern rope Amarre d'aniére Cabo de cadeira Uow rope Amarre dobout Cabo do cabec:a l3reast rope Amarre de travers Cabo ele travez To cut the fag ends off Refrescae o chicote do ~loucher un cordage cabo • 146~ PORTUGUEZ .\.ducha de cabo Volta da aclucha ::\Ianoca de mialhar FRANCEZ Glene de cordage Plet d'une glene ::\Ianor1ue de bitord INGI.EZ Coil of a rope Fakc of a coil Skein o f spunyarn Xós c Yoltas Xoeuds Knots, hitches, bends "Xú uireito torto Xú simples Xt! de cscota singelo ~ú de uscota dobrado Xú de moringa "Nú de pes<.:ador 1'\ I) de abuç-o Nú de adrit;a ele cutello Xoeud plat Rcel' knot X oeud ele ,·ache Carrick bend l: n clcmi-noeucl Ovcrhand knot Xoeud d'écoute simplt~ Shet't bend X ocud d'écoute double Doublc bcnd X oeucl de capclage Fixing bend Xoeucl de pêcheur Fishormcn ':,; bcnd X oeud de grelin \Yarp bend N oeud c.! e drisse de bon- Studcling-sail halliard nette ben<l · Xú de azelha :X O CU([ a plein poing Double ovorhand knot Nú ele gravata :Xoeud de cravate Cravat knot :Xú do encapelladura Xoend de capelage Fixing bcnd X ú de laç-ada pelo seio Demi-clef;; renversécs Bale sling Xú de batoleiro :Xoeud de batelier Ilalliard knot Xú de tortor :Xooucl de trésillon ::\Iarlingspike hitch :Xú elo bossa :X ocud elo bosse Stoppcr knot X ú ele cngaio ~ oeud ele bosse Stoppol' knot :Xú de talingaclura "Nooud d'étalingure I3encling knot :Xú do arinquo Nooud d'orin Buoy rope knot Xú de engalgadura :Xoeud d'enponnelage Anchor-backing knot :x~·, clo fateixa Xooud de grappin Fishormcn' boncl Volta do cunho Tour ele taquot Cleat bend Yol ta redonda c malha X ocucl de bouline ;;imIlalf hitch anel seizinoo v pie Yulta redonda dois co- Tour mort aYec clemi- Clove hitch tes e malha clcf;; Cúto Demi-clef Clovc hitch Yolta da ribeira X o eu c! ele bois Timber hitch Yolta da ribeira o <.:útc X oeucl ele bois et demillalf hitcü anel timbcr K~-~ clef 147- hitch PORTUGUEZ Yoltas ele fiel Yoltas ele envergue Yoltas ele enrabixar Yolta redonda mordida Volta singela mordida Bocca de lobo torcida Lais de guia Nú de correr ou de laç-ada I3also pelo seio Catau com Yoltasdo fiel lNGLEZ ' FRANCEZ Demi-clef;; à capclf't' N oeud ele raban Amarrage en fouet I3cc d'oiscau N oeucl de griffc Gucule de raie Laguis K ocud cl'anguille Kooudcle chaisc clouble Xoeud de jambe de c:hien Xoeud do vache Aboç-aclura ligeira AIJoç-aclura de !ais do Koeud d'agui gUla Aboç-aduracle voltas re- Domi-clef;; etamarrage elonclas e cotes Trincafio Dar um rabicho Frapper une erso on bitord Tomar barbeia no gato 1\loucheter un croc Nú ele fio ele carreto K ocud dcfil elo caret Tira vira Trévire Linga de unhas Patte à futaillos Ualha por clentl'o l\Ialha por fllra Linga ou ostropo de Élingue lingar Costura de cabo Épissuro Clovc hitchcs H.oband hitch Rolling hitch Blackwall hitch ::\larligspike hitch Catspaw I3owline knot l{unning bowline Bow!Íno on the bito Sheepshank Carrick bcnd Two bowlines Ilalf-hitch anel seizing Marling hitch Pass a stopper To mouse a hook Ropeyarn knot Parbucklo Can-hooks Insicle clinch Outsicle clinch Slings Splicc Obras de )larinheiro Pinha Pinha Pinha Pinha singela dobrada ele colheclor de coxa Gaxeta Coxim Coxim ele espada 16 Cul-cle-porc simple Cui-de-pore double X oeud de ri de Bouton ele tournevirc, bonnet Turc. Tresso Paillot, tresse lardéo Sangle Singlo wall knot Double wall knot l\Iatthcw \Valker knot Turk's Hoad Sonnets l\lat, thumbocl mat Gasket -148PORTUGUEZ FRANCEZ Bixa do panno (i-axcta commum traxeta quadr·ada fiuxeta redonda Cocllim da enxarc·ia Austc Balso singelo Balso dobrado Balso de calafato Cat:'w do encurtar CaUto de empunidouro Bocca de l\•bo torcida .T arr0tii•rc• Trc:;se plate Tro=-so can(•e Tresse rondo Paillet de brassoyagc );ooud d'ajust Xooucl ele chaiso simple ); oeud de chaise double l\" oeuddo chaisoú calfat Jambe do chien );oeucl de crochet Patto do chat, gueule de raie Bocca d0 lôbo mordida Gueule-clo-loup "Cnlti:io simples Xoeud d0 hauhan simplo rnlti"tO dobrado );oeud de hauhan douIde Co:--tum redonda 1::pis:-ur0 carrée Co,.;tum de laborar l;:pissnre longue Costura do al<:a l;~pissuro il oeil Falca>'sad um Surliure Botf'w redondo Amarrago plat Boti"to f'm cruz Amarrag0 cn r'·trÍ\'O -~ ) 11\:GLEZ Sai! gasket Common s0nnet Sr1uaro senne>t Round sonnl't Pmuwh mat Standing bowlino Single bo"·line Bowlino on the bight Bowline for a sling Sheepshank INDICE ~!anual dos Clubes elo Regata da Bahia Introduc<;f'to · · · · · · · ...... Prefacio . . · · · · · · · · · · O- Clubes de Regata da Bahia . . . . . . . . . . . . . . B~ncloiras o Di:;tinctivos ela Federação e dos Clube:; de Regata da Bahia . . · · · · · · · · · · · · · · · · · .. Bandeiras . . · · · · · · · · · · · · . . . ... D csen l10 clos· (livorsos signaos e das Bandmras t 1 Bah ·:t Distinctivo da Fodera<;rw elos Clubes de Rega a c a , t, Bandeiras da Fedora<;ão · · ·· · · · · · · · Bandeiras e Galhardotes dos Clubes de Regata a . a l!a Escull os acl op tallos l1elos Clubes Federados da Balua . . Codigo de Signaes para Regatas. . . . . . . . . . Alphabeto ~Iorse . · · · · · · · · · · · · · · · Exemplo-Forma<:ão de lettra ~o Alphabeto ~Iorso - clos 51 :::crnaes •~lorse . · · Convenrãe para execuc;ao . ·r • l s Clube-: cll"' \ l{.e(l'ata ela Bahta . . Un1 ormes c o .. ' o . Vestuario dos Clubes de Regata da Bahta Clube Santa Cruz. Clube S. Salvado!' Clube Itapagipe · Clube Victol'ia · · · · · · · · · · · ·. · · Flotilha dos Clubes Santa Cl'uz o lta;.agtp.o. Flotilha elos Clubes São Salvador e\ tctona. Liburno . · · · · · · · · · · · · · · · · ~Iotores elas Embarca<;ões. . . . . . . . . Remo . . · · · · · · · · · .:.... · · · · . 1. . . . : . Diversos modos do armar os remos na::; em Jarcaçoes Diversas especies de Remo . . . Diversos modos de remar . . Exel'cicio de remo !lo Canoa . . ... Exercícios com as bancadas movets •• Cat;;pmY Dlackwall hitch Singlo >"hroud knot Doublo shroud knot Short splico Long splicP Eye spliee \Yhipping Flat soizing Throat s0izing o •• • o •• o d· B i ·· I v 9 13 19 21 23 25 27 29 31 33 34 36 38 41 43 45 45 -17 47 49 51 55 57 G2 G.t G3 71 79 82 - 15:Z- Yela . . . . . . Y elas redondas. Vela:; aurieas Velas de terr;o . VPlas latina:;. . Vela de palanr[UC . Vela orelha de \m;:ro Embarca<,>õo:; diversa:; Pertnona:; cmbarcar;õe:; a vela . Yola a vela. Cuter . . . . . Palhabote . . . IIiate de recreio Cahique Lugre . Galera. Barca . Lugr<J escuna Br·ignc. Patacho . . . Escuna . . . Lancha a remos Can.·,a c botes ele navios t!e gupr·r·a .\ncoras . Ancorott'. . Fateixa . . Busca-vida. Xomenelatura ele um navio commum. ~omcnclatura de uma embarcar;ão de regata. Xomcnclatul'a de unJa gavea . . . . . ~Iachinas com quaescruer propul:;or·es Xomenclatura Tcchnica-Xautica em pot·tuguez, l'mncez c inglez . . . . . . . . . . . . . SG 88 89 92 93 96 97 99 101 101 102 102 103 10G 10G 108 108 108 109 109 109 110 111 1U 11-! 115 115 11G 116 117 119 125 INDICE