Visualizar/Abrir - Portal Barcos do Brasil

Transcrição

Visualizar/Abrir - Portal Barcos do Brasil
MANUAL DOS CLUBES DE REGATA
MANUAL
DOS
CLUBES DE REGATA
DA
BAHIA
POR
Joaquim José Pinheiro de Vasconcellos
BAHIA
ESTABELECIMENTO DOS DOIS MUNDOS
35-Rua Conselheiro Saraiva-35
1917
Õt 1-<:.,o t_..e.
1
~
'f\ .Q.; v
Y\.
U
MNMOOi~~B
.....
I
INTRODUCÇÃO
INTRODUCÇi\0
/
Bella Im,titm~ã.o a do Clube • de Regata:,! Bem con::;tituida
proporcionará ::;audc, robu::;tez, alegria c instrm:-:ão, a par de uma
diversão utilíssima, não só para a vida physica como para o estrc>itament? das relações de seus a::;sociados!
São Sociedades cr·cadas paraa juventude, afim de occupal-a nos
momentos vagos dos trabalhos da vitla, fol'lnando ao mesmo tempo
homens robustos e sadios, perfeitos nos movimentos do corpo, agcis
c graciosos.
Para que este desideratum seja satisfeito é essenciall1ue existam
bons instructore::;, d'entr·e os seniors ou socios mais antigo,;, para
formarem convenientemente o:; junior·s ou o:; neophytos que constantemente abra~ám a institui~ão, tudo de aecordo com o objectivo par·a
o qual foi creado o Clube; portanto a publica-:ão de 'luaesqucr livros
'lue tt·atem de assumptos nautieos, relativos ás regatas, deverão ser
bem recebidos, não só para despertarem a momoria dos instructore:;:,
como para a~xiliar·em aos novo:; associado:; na apprendizagem dos
conhecimentos quo lhos são necossarios. X o Jim do livro Yai publi-
( •) A pala\'1'<1 inglcza Club pt•uú:m Ja Jinamaryucza KluW(I que >tgrufica ma<; a, ela' a,
loa,;Lão, pedaço ilc pau; na língua inglcza lambem ~ignifica contribuição com que entram
pcriouicamcntc os socios uc uma Instituição para sua manutenção. Os antigos Clubes
inglczcs usavam I.Jastõcs iguacs para cada Cluue c que os curactet·izayam. Ainda hoje
algun:::; cor·pos do cxcr·cito inglcz usam, no unifonno· de posscio Jc ::;eus ofliciacs, utna:s
IJCngulinhas yuc trazem Jta mão quando andam pela cidade. l\us tamloeon adoptamos o
loa~tiio para a nossa policia civil. Em Lonurcs os policias usam tumloeÍn o Clube ou bastãn·
Us CIJlprcgados das uuctoritladcs consularc~ inglczas, etn alg;nns paizc~ cxtrangcit•os, ai nUa
Jnar!'ltam nas rua~ coou bastões compridos, a semclhanc;a de ;;ccplt•os, para serem conlocl'iuos c ficarem dbtincto~ dos ouu·o, inui\·idnos. Se os inglczcs tiraram Club de KhtmJ• nus
poderemos igualmente nportuguczar a pala\"l'a, cscreYcndo Chlhc.
VI
li
catlo um vocauulario nautieo em 3 língua::; para fnt:ilitm· a consult~1 c
estudo de li\Tos technicos extrangeil'os.
Apresento este Jivl'inho como um pl'incipio ou provoca<;ão para
que outros mais competentes organizem tl'abalhos n'e::;se gen'ero que
sejam dignos de flgumrem na bibliothoca ·dos Clubes do regata do
Braz i!. E, por niio existi I' ainda ent!'e IH)s r1ualque!' coisa n 'este
:,cntido escl'ipto na nossa língua, especialmente Jedicacla aos jovens
cl'esses Clubes, avidos ele instruc<:ão e de robustez physica, um elos
socios do Clube . ele regatas S.\XT.\ Cm;z, encarecendo os conhct:imontos do auctol', pediu-nos pal'a organizar umas instl'Llcçúos re-lativas ao manejo otlicientc do remo nas cliJTel'ontes vogas, principalmente no casQ elo canoe de bancadas moveis.
Extendi-me a muito mais elo que me foi pedido e ahi vai o que
escrevi, fazendo Yotos para que o li·áinho seja do alguma utilidade e
seja amparado pelos nossos Clubes o~portiYos de Regata.
Bahia, 1017.
I
li
Ü ·Al:CTOH.
I
I
I
PREFACIO
I
I
PREFACIO
Üs Clubes Jc regata existem espalhados pelo ~[undo inteiro.
Seus fins principaes ::súo, núo sómente JcsenYoln~r as bôas
qualidades physicns de seus joYens associados, como entreter
suas amistosas relaçucs soei aos c conconcr para o progresso
das construcções nayacs f[UC uúo meios ele Yidaa grande numero
de operarias.
O futuro da Patria c ::;ua segul'ança JepenJcrúo em granuc
parte d'cssajuYcntudc f[Ue, forte, sadia, agil c instruída, poJcrá
Jefenclcl-a c servil-a com a maior efl1ciencia possi,·el. _\]êm
d'essas qualidades utilíssimas adquiridas pelos a:'isociados, em
-.;cu proYcito c da patl'ia de cada um, este.-:; Clubes lhes proporcionarão alegres Jiversucs.
Hoje no Brazil quasi c1uc estas associa<;(jcs occupam-:So túo
só mente ele corridas it remo c com peq ucna:S CtlllJarcac;õcs, em
raias rcctilineas. E:Stc pl'occdimento traz como consequcncia,
fazer depenJcr o Ycncimonto dos certames que tem lagar periodicamente, apena::; ela forc;a muscular educaJa dos tripolantcs,
da sua distrilmiçúo conYenicntc pelas bancadas ele Yoga c das
linhas de const!'ucçüo elas embarcações. Desde que os tripolantcs se achem equilibrados de um bordo e outro, o leme
c portanto o pail'<-tü nada mais tem a fazer, porque a eml.J<Jrcaçüo seguirá a linha recta, suppondo-sc, porém, que nüo
existam correntezas perturbadoras da Jirccçãu primiti,·a on
cntüo Yentos inconYcnientcs que a dcsyicm; ficarú assim o
1
-to.
seria vantajoso para o Brazil a existencia de Asso
:-sonos portos de mar como nos rios e la aos o que ob . ' ~ao
construcção de m .t
.
o '
rigana a
.lh , d
~~ os estalmros onde deveriam trabalhar
~:Is aies. e operarws que dariam mo,·imento ao commercio
o~adeiras e p~r~anto gran~e augmento de rendas publicas~
.nossos go\ er nos devenam animar a todos esses Cl b
esportivos (')
u es
.
porque as consequencias seriam em arande
proveito da Nação. é preciso que d .
o
arte
..
'
eixemos um pouco de
p .d es~a pohtiCa exaggerada que nos iem sido tão nefasta e
em emas do progresso material que nos dará os fa .
commodos meios de vida.
ceis e
patrão reduzido ao officio de dar a voz do partida o a do arvorar
ou levar remos no ponto de chegada, além da obrigac;ão de
procurar enthusia8mar sua tripolação no momento da corrida.
Para que os patrões Lambem exhil.Jam sua agilidade e habilitaf;ões o adquiram o golpe do vista rapido assim como presença
de espírito e calma nos momentos difficcis o críticos, é preciso
quo hajam corridas em raias triangulares, cujos verti co::;;
estejam determinado::;; por meio de baias encimadas por alegres
bandeiras ou galhardetes. Além do::; momeuto::; irnpressivo::;;
proprios das partidas c chegadas nas regatas communs, concorrerão ainda, aquelle::; momento::; que tem Jogar quando a::;;
ombarca(õe::;; fazem o giro do::; vcrticcs da raia triangular, em
cujo:'> pontos os patrões tem que patentear a sua perícia no
governo do leme; isso clarú muito realce c importancia a estas
uteis c bellas Jiyersõc:": .
. \s rega tas ú Yela são taml.Jcm rarissi mas no Brazil e entretanto são de uma belleza incomparavel c uteis para todos o::;;
fins que os Clul.Jes esportivos tem em mira. É verdade quo tem
contribuído para isso a grande carestia das maiores embarcações á Yela como sejam as yolas a vela, os hiatos, os cuttercs, etc. ~erá preciso que se anime entre uús a montagem Je
estaleiros, por meio do promios dados pelos Goym·nos c que
estes rar:am re::;;en·ar nos portos, ancoradouros abt·igados, ni'w
sú para as garago::; (')dos Clul.Jes de regata como para fundeadolll'o de suas embarcações á Yela.
ll) .\ paht\'l'a-gara;;c-, ltojc introduzida na iiuguagcm teclluit:a Jus
no~l3us
Clutws,
YCIH de igual palavra Franccza que :::;ignilica, logar ouJe se guarda ou reserva l!UUCl:if!UCI"
úujectos que Je,·criio se achar a nossa c.lisposiçiio quanJo <l'ellcs prccisan10s; c:; la pulu\'l'U
Yclll por :::..ua ,-cz J.c-g:u·cr-e esta do antigo .\llcmão-waron-quc :signilicava ter cuidatlo,
lLHllal' eonta, couscl'var sob sua guarJa; poUct'Cinos perfeitamente continuar a usar C:::>ta
pula,·ra c Jizcr-garagc-enriqucceut.lo nos~a liugua cu1n 11111 vocabulo tna.is, apczar Ue
termos-parugcn1-quc cxpritnc 1Jcn1 o scutiúo Uc garagc. Diriatnos: paragetn Jas ctnbarL'a,:dcs do Clube 'tlC regatas tal.
:\o Ponugucz existe a pala\Ta l;aradonro hoje csqucciJa. que queda tlizcr logar
..,,~t·c·o :l hc-irn. 1nar onde se recolhiarn :.h crnharcac:.-õc~ pequenas, dtu•anw a~ in\·cl·nada:'.
Varar, all~1n dos outros ~igniflcados queria dizer na antiga tcchnologia n1arilin1a
·~ncalllai' a emhnrca~iio, tirar, p:ICllar por clla pat·a o Yaraúouro, pül-u a sccco. fúi'::I de nado.
~orno
c~açoes de regata ( • ). pelos nossos Estados confederados
-
. (2) Regata vem do italiano e foi adoptada entr
.
riúas de embarcações em compctencia um
'
e nós para designar torneios ou corfama em Veneza onde cllas tivcr•tm ínic-:s co~ ~s outra•. As regatas tinham grande
gondolas e outras cmbareaçõe- n,o ,
' nda ta ta e constavam de corridas entre as
.
"
:; canaes 'aquella 'd d
um premw que era in•tituido por úCcasião d
f
CI a e, com o fim de disputarem
festa do rei, uma reizada.
as estas regias. Uma regata, isto é, uma
( 3) A palavra sport e inglcza que provem da fr
Jllado, composta <la pni'LIC>tla-dis-sepat·ativa c a~ec~a-s.e ~csporter-de uso antillllld_as-se de5lpOrtC'r - signlfjcava auo::.:enta.
. por tel -levat' tt·ansportar; as duas
:ralur-se do8 atrazcn•s . Portanto pntlc~cm~~-sc, _Jazer um~ diver·sáo, divertir-se, dis,tquelle vocabulo.
. muito bem dizer esporte, aportuguezando
'
-
,\XTIGA l'R-\GATA .\ YEL\
I
I
OS CLUBES DE REGATA DA BAHIA
I
I
OS CLUBES DE PtEGATA DA BAHIA
O esporte nautico na llahia é exerci<.lo por quatro Clubes
fcLlerados, isto é, que est<"LO inscriptos nos livros da l<'cderação
dos Clubes de Regata da Bahia, .\.ssocia(:ão fnnclacla em 29 de
Junho de 1904.
Os Clubes fedet'auos são os ;,eguintes:
E. C. S. C-Esporte Clube Santa Cruz, Jundado om 1. <.lo
Fovcreiro de 1904.
E. C. Y. -Esporte Clube Victoria, fundado em13 Jc ~Iaio
de 1899.
C. X. H. ~. ~--Clube de Xata~.:<"w c Hegatas S. SalYallor.
C. R. I.- Clnbc ele Hegatas Itapagipc, fundado em 7 de
Setembro ele 190~ .
. \s regatas t6mlogar annualmentc, de accordo com o regulamento da Federação, uma chamada elo (;ampconato llahiano,
com o premio de honra transmis::>i\·el aunualnJCnte, promovida
pela FeJerw:ão dos Clubes de Hegata em raia de 2000 melros e
outra por um dos Clubes federados, onde cone o parco do Campeonato Bahiano do Hemo em raia de 1000 metros com canoc:S
de 1 só remador sem patrão, com o premio de 1 medalha de
ouro de cunho e:'ipccial c o pareo de proYa cla:s::>ica, com premio
transmissível, podendo haver outras regatas oxtraordinaria::>,
promovidas por qualquer Clube, com a neccssaria permissão
da Federação .
. \.Federação da Bahia corrcspoude-se, nos assumpto::> das
regatas, com a Fedcra~.:ão Brazileira das ~ociedades do Hemo,
-:;endo sua sede no Hio de Janeiro, Capital da Hepublica.
0
I
2
·f
I
BANDEIRAS E DISTINCTIVOS Dj FEDERAÇÃO
E DOS
CLUBES DE REGATj Dj BAHV\
f
BANDEIRAS
Chama-se bandcirà a todas as insígnias, paYilhões das
Xa('ües, estandartes, gnlhardetcs, cornetas de signaes, etc.,
feitos de um tecido de lã, denominado Filelc (em Francez étaminc; em Inglcz bunting); o filele 6 um tecido de fio de lã, leYe,
ralo c transparente, primeiramente fabricado na Bcrbcria ao
Xorte da Africa, onrlc os pretos que alli habitaYam o cmprcgayam nas suas roupas. A bandeira compõe-se de um ou
mais pannos de filcle cozidos entre si; em um dos lados menores
tem uma bainha ele brim que a reforça c por onde 6 clla içada;
n'cs;;;a bainha (• enfiado um pedaço de linha ele barca chamada
tralha com duas alças ou presilhas, uma em cada extremo,
que serYcm para sua ligaçflo com a adriça da bandeira."\. presilha de cima fica rente com a bainha e chama-se alça da
cabeça; a presilha de baixo fica no outro extremo da tralha,
cuja pernada alonga-se cerca de um metro a baixo da bainha;
a essa presilha chama-se alça do pé da bandeira.
O lado da b:~mdeira em que está a bainha chama-se .~mma
da Bandeira; o outro extremo chama-se Ponta da Bandeira.
A altura ela bandeira içada convenientemente, chama-se
Guinda.
A largura ou o comprimento no sentido horizontal quando
içada, chama-se Lais da Bandeira (a pala \Ta lais vem do Franccz
laize, laise ou 16, indircctamcntc do baixo Latim latia que
significa largura).
~\.relação que geralmente existe entre a guinda c o lais de
uma bandeira t'• ele um para um c meio.
-
-
2:2-
.\ parto de cima de uma bandeira chama-se ('abeça da Bandeira: a pnrto de baixo clwmn-:;;e Pr da Bandeira.
.\<:: bandeiras chamam-se farpadas quando a ponta(· rcintrnntc. come(ando o Yerticc do angulo rcintrante no meio da
bandf'ira, ficando a me:-; ma bandeira com duas pontas: relaçüo
entre a guinda c o !ai~ ela bandeira farpada é elo um para um
c um c1uinlo.
O numero de pannos ele fllelc que clcYcrá ter uma bandeira
dcYcrú ser proporcionado ao tamanho do na,·io. fortaleza ou
ú importancia do Estabelecimento que a· emprega.
1\ bandeira. no sentido de paYilhüo ele uma Xaçf'tO, ele estandarte :\'acionai, ele insígnia de um PoYo qualquer, foi usado
primeiramente pelos Egypcios como guia ou signal de reunião
onde concontraçúo ele tropas durante o ataque contra o inimigo.
Estas insigniDs nüo eram ele tecido como as de hoje, c sim
rcprescntaYam animacs. caber:as ele animacs c outros objectos
que eram Yenerados pelos antigos e que eram levados em
cima de hastes de madeira nas occasiõcs de combate.
Os Fgypcios 11sayam a caheça do boi .\pis; os Homanos
lcYaYam aos combates uma aguia pela qual tinham grande
Ycnoraçf'w; cumulatinm1entc tambcm jú usaYam em tempos
posteriores o Ycxillum que era uma bandeira de tecido Yermclho pendente solm3 uma pequena Ycrga atraYessalla a uma
haste ou lança que indicaya a obrigaçüo de se prepararem os
guerreiros para entrarem em immediato combate. O ycxillum
foi posteriormente a insígnia dos soldados de can:lllaria; ainda
hoje a canlllaria quando proYida de lanças usa de pequenas
])andeira~ pendentes em suas lanças.
O imperador Constantino sempre inclinado ao Christianismo, quando combateu em 312 da nossa <'·ra ao seu inimigo
~Iaxencio acloptou o Labarnm que era uma ospccic de Yexillum
de purpura com o monogmmma ele C h ris to em letras Gregas,
CUJO labarum lcYaclo em uma haste ele madeira c pendente em
uma Ycrga, deu-lhe a Yictorin ·sobre o inimigo.
0:3 nayios em geral costumam Içar a sua bnnclcira rlc
;!;J-
. · ar;ão ao nascer elo sol c arrial-a ao por ou no seu occaso; os
na\·ios Jc guerra, porém, o fazem ú.s oito horas da manhã,
Llcpois que foram concluídos os arranjos diarios de bonlo, nüo
c1uerendo usar o symbolo sagrado scnúo dcpoi,.;; fJUC o naYio
~c acha em completa ordem c prompto para o scrYir;o da Patria.
Someutc nos dias <.lo gala ir:am a bandeira :\aciona! c o ombandoiramcnto do festa, logo ao nascer do sol.
Chama-se Corucüt a um signal feito de lilole com a fúrma
do triangulo isoceles, cuja guinda é con1po:-;ta geralmente do
trcs a quatro pannos c o !ais tem para comprimento o da guinda
c mais um quinto.
Galhardcto é um signal de Lllclc do dois a trcs pannos com
a fórma trapczoiclal alongada c cujo !ais c' cinco yczos maior do
<[UC a guinda; a largura da ponta do galhardctc é a metade da
largura da guinda.
~as bandeiras do codigo internacional do ::-.ignacs e:stú. estabelecido dar-se para comprimento do gall!anlotc o dobro do
comprimento ele uma bandeira, aflm do eyitar a possiYol confusão na interpretação dos signacs a grande Llistancia.
Dsssnho dos diusrsos signass B das bandsiras
2 a 3 pauno,;
ljHlllllO::i
1 panno,;
Distinctivo para a correspondencia
e demais misteres da
Federação das Regatas da Bahia
I'
BANDEIRAS Di\ FEDERAÇÃO
I
li
PaYilhilo ela Federação
PaYilbáo do l'rPsillente
Bancleim do .Juiz
Bandeiras
I-
~-
Galhardetcs dos barcos
ESCUDOS
Adoptados pelos Clubes Federados da Bahia
Santa Cruz
Victoria
São Salndor
Itapagipe
-33
~
Codigo de Signaes para Regatas
Chamada dos Jnizcs
de Partida .
Chamadas dos Juizes
de raia
Chamada dos Juizes
de Chegada
Chamada dos Hcprescntantes
do' Clubes junto ú Federa<;iio
~
\\m~:jj~~~:-··: ::~~
~!.!!.lllllllllJ~fJJll~;m>,:
Ií
,
,..
Duvida
Reconhecimento
As bandeiras de Nação dc\"erão estar sempre içadas á
bordo dos navios mercantes ou dos de guerra, durante a entrada
ou a sabida de qualquer porto e tambcm no alto mar, quando
!';ttO encontrados nayios mercantes c principalmente os do
guerra.
Quando os navios cstiYorom desarmados nos portos, não
devem içar as bane! eiras de suas nacionalidades.
Ko alto mar os navios elo todas as Kações so corrospondcm
á distancia por meio das bandeiras do Codigo Internacional de
Signaes, acloptado por todas as Kações ciYilizadas.
Cada naYio ó obrigado a ter á bordo todas as bandeiras
daquellc Codigo e um lino impresso na sua língua, onde se
3
acham registarlos todos os YOcabulos o phrnses. Cncla um o
cada phrase tem no liuo um grupo do lcttras que o reprc~onta; estas lettras têm suas bnndciras correspondentes que
slio içadas na mastreaçüo c quo Yistas pelo navio intcrpretndor süo lomdas ao sou lino do codigo que darft o mesmo
gmpo de lettras o a phrnso r.orrespondente.
As lettras dos signnes de bandeira sfw lidns ele cima para
haixo.
uma haste Je maJoira lO\'C, tendo cerca de um metro de comprimento.
signal de Breve é feito col!ocando-sc a bandeim na posic;<lo
inicial, (fig. a) formando um angulo cerca do 23 gt·aus com
a vertical do corpo (pôde ser do lato Jit·eito ou Jo esquerdo
scO'undo a Jirccc:Jo do Yento) c osL:il!ando-a paraD lado opposto
0
dc modo a format' ~3 graus com a mesma Yertical c immcdiatamcntc Yoltando a primitiva posic;Jo.
o
O Cocligo ainda apresenta outros meios elo cotwcrsação,
por(·m, trataremos apenas da corrospondoncia entre indiYiduos
isolados, por 1~1eio de Ulua s? bandeira c das lettras elo Alphaueto telcgrapluco elo ~1or:->o. J<: um meio quo devorá ser adaptado
pelos socios dos Clubes de regata para a transmissüo de seus
pensamentos a pequena distancia. f; o mothodo acloptaclo pelo
Codigo Internacional ele Signaes, conhecido em todo o Mundo
ci\"ilizaclo.
Ilt·c,-c
• - IlllCIU
· · · 1I
I'OSI{'ilO
1 para;.,.> c Yo lL a sem
~ parada pam 1.
·
Alphabeto Morse
A
G
M
B
li
I
.J
K
L
X
c
D
E
F
s-
o
Fig. A
-
-
p
Q
H
T
T
:.\[
l)
o
y
\Y
X
y
z
-
P.
I
s
O signal de Lonua é feito movendo-se a mesma bandeira da
posição inicial para o lado opposto do corpo até formar Ulll
angulo de 120 g!'aus com a vertical elo cor·po e portanto ele
143 graus com a posir:ão inicial, fazendo uma peqncna parada,
e em seguida voltando a posi<;ão inicial.
I
,.. .... -1--- ........
,-"'
I 2!i"o
I
f
I
/
/
I
'
JI
O signal scnwp!Jo,·i t.:o com o alplwll e to )Jorse 6 feito com
uma sú bandeit·inha pr·cta c branca em clingonal, montada em
2: posi,ão c pe:Jucnl parada
---
Posirtio \
.. : 1
llllCla
I
Lo nua
1 rmra 2, JlCtjUCna pa1·ada. c Yolta para 1.
-
36 -
- 31-
EXEMPLO
Para· fazer a seguinte pal:wra, levanta-se a bandeira e
inclina-se na posição inicial, assim:
Formar a letira-C-quc no alphabcto ~Iorse é-.-.
1
para 2; pequena p1usa ;
2 I••ra 1
Sem 11nrar mova
3 para i e immcdi.1tawcnte i para 3
Lonua
Sem p:n•at• moYa
5 pat·a G: PNtuena.
1m usa ; G 1'" r a 5
Srm pornr moT:t
7para 8: immediMa
mente 8 tiara 7
Lonua
llrcYc
nrcyc
Formar a palavra- Clube-que no alp!Jabcto :\Iorsc é:
c
L
u
B
Lctlra C
E
Lcttra L
ê~1.'~Yt~~
!
Fa\a um inten·allo igual
ao tempo de uma longa.
Lcttra U
.{j
,
r
FaÇ'a intet·vallo de uma
longa.
Lcttra B
Lcttra E
~ ~ttt ~
FaÇ'a um intervallo do uma
longa.
I
L
Faç-a um interYallo de
uma longa.
Depois de transmittida a palana Clube, ou qualquer outra
palana a!Jatc-se a bandeira com a cabeça para baixo e colloca-se enrolada em frente ao corpo, Yerticalmentc.
-
c continua-se a formar as outras palauas da conversa, como
já foi explicado.
O interprete cpw recebe o signal ficará com a sua bandeira
abatida c de cabe(;a para baixo, verticalmente em frente ao
corpo yoltado para o assignalaclor.
Cada vez que o assignalaclor terminar uma palavra elle
responderá com a Iettra-T-(uma longa) que é o signal ele
reconhecimento. Se nrw for entendida ULua pabna o interpretador fará as Iettras I~~ I em um grupo, a fim de que o assignalador a repita.
(~uando todo o signal esteja feito, o assignalador transmittiri o grupo de lettras- V E-; o interpretador do signal
responderá com as duas Iettras separadas-R-, D- que significa- Comprchendi.
Quando o assignalaclor quer annullar uma pala1Ta feita
não tem mais do que fazer muitas lettras-E-scparadamente.
Quando o assignalador quer chamar a attenção da pessôa
com qnem quer corwersar, nrw tem mais do que fazer muitos
-E-formando um só grupo c não com letlras separadas que
significará annullação.
~~-
Convsnçãn para sxscução dos signass Morss com umm só bandsirinhil
SIGNIFICADO
SIGNAL MORSE
I
I RECONHECI~ENTO
Lottra e modo de
assig,alar
I
~luitos
l'I'eparativo.
E formando!
um só grupo
Lcttm T
etc.
------
REGO C\ IJECniE:\ TO
T
Pon tu de suspensão
Dois I em lettras •cparadas
I'unto
Tres I em lcttras separadas
Fin1 t.Iu :-;ignal
YE em grupo
lt D em JeLtras se-
paradas
nnlnr
~lu i tos
E em Jettras
,.;eparauas
Annullar lodo o >ignal
Repetir a palavra dcpoi,
daquella que se vae a,.;sig-
r·: emlettras
separadas
~!ui tos
Annullar uma palavra
Dois \V\V em grupo
Dois \V\\' em g-t·upo
Dll em grupo c \VA
.. _ _ .
Em grupo
Em letras ~c pura~
1
lleconhecimcnto T
Em lettras separadas
1
da<
llcpetir todas as pal:wras
depois <lo.<juellas que se
Yai as~ignalar
l<ICIII
Repetir todo o signal feito
Idem
lu em
ALL e111 letu·as scpa- Rcconhecitnento T
r::ulas
EXPLICA('_lO D_\.S CO~VE.\ÇÕE:3
PH!!.P.\!L\.TIYA.- Sorvo par-a <.:h amar a attcn(,.'i'io do r1ucm devorá
interpretar o signal; logo que o interpn~tador percebe o signal deverá
fazer o re<.:onhecimento com a ]pttra T.
ltECOXIIECDIEXTO.- Signal quo indica que a palavra foi comprchcndicla e c1ue o assignalador púdr continuar a fazer os signaes.
Pox-ro DE ScsPExs.\.o.-Signal que se faz entre o cnclcrcço do
clestinatario elo signal e o texto da correspondencia; ou entre o texto
da correspondencia e a assignatura do tmnsmissot· dos signncs.
Po:-.-To. -Signall!UO é feito com tt·es I separados.
-,
UNIFORMES DOS CLUBES DE REGATA DA BAHIA
..
Vestuario dos Clubes de Regata da Bahia
Os Clube:::; de regnta da Bahia adoptaram para seus associados dous uniformes. um para exercícios c outro para as
corridas nos dias ele regata c para as cer·cmonias e festejos.
Para se distinguirem uns elos outros adoptarn mas seguintes
côres:
Santa Cruz .
São SalYador
Itapagipc
Yictoria . . .
.\zul e Branco.
Verde c Branco.
Yermclbo e Branco.
Yermelbo c Preto.
O uniforme elos exercícios consta ele um calção preto,
ele uma camiseta com as côt·es do Clube, de um chnpéo branco
de lona, c do um cinto de couro com fholla.
O uniforme elas regatas c elos dias festivos consta de calções
brancos, meias pretas c sapatinhas brancas, camisa noYa como
a dos exercícios o cnsquote com as côres do Clube.
Todo este yostuario do,·ot·á ser amplo, ele modo a não ombarar;nr o li no moYimento dos Lrnços c elo corpo dos remadores.
4
_,...·
Clube Santa Cruz
Clube S. Salvador
I
I
.
Clube Itapagipe
Clube Victoria
Frotilha dos Clubes de Regata da Bahia
I
I
E~IDAHC.:-\('ÕES
Yola a 8 remos
Yola a 4 remos .
Yola a 4 remos .
Yola a 2 remos
Canoas a 4 remos .
Canoas a ,J remos .
Canoas a Li remo s .
Canoas a 4 remos .
Canoas a 4 remos .
Canoas a 4 remos .
Canoas a 2 remos.
Canoas a 2 remos .
Canoas a 2 remos.
Canoas a 2 remos .
Canoas a 2 remos .
Baleeira a 4 remos
Canoe a 2 remos
S.\C\T.\ Cllt:Z
. / S<.~nta Cruz
1
.
1
Orion
Kcrciua
:\led uz:t
Galathéa
Santn Cruz
Cccy
.\.mal ia
.Janit·a
Edla
Ebc
~lely
AIda
Gancha
:'\ice
lTAPAGIPE
Itapagipe
Igaruano
Jgaratá
ltncri
Ia c i na
In dia
Indaya
Iracema
I bis
Irajá
I(;tt m
Inach
Irncema
ltnbira
•
....
Frotilha dos Clubes de Regata da Bahia
K\IBARC.\.('ÕES
S. S.\LY.\DOH
-Yola a 8 remos
Yola a -t remos
Yola a 4 remos
Yola a ') remos
C<tnoe.
Out-rirrn-er
a -l remos
c::>
Baleeira n 4 remos
Canoa a 4 remos
C<tnoa a 4 remos
Canoa a -1 remos
Canoa a 4 remo s
Canoa a 4 remos
Canoa a -1 remos
Canoa a 4 remos
Canoa a -1 remo8
Canoa a 4 remos
Cnnoa a 2 rem0s
Canoa a 2 l'Oil10S
Cnnoa a 2 remos
Canoa a 2 remos
Canoa a 2 remos
Canoa a 2 remo::;
Canoa a 2 l'O 111 O:>
Canoa a 2 remos
Canoa a ~ remos
YICTOllL\.
-- --
--
S. Sah·<tdOt'
Itaygoara
Bmzil
Gwua n y
.\.ll>atroz
Cy::sne
Tupan
Odin
Ligia
Indiana
I
Clal'ice
Berenice
.\mphritite
La1ulwri
Oconia
Di na
Actéa
Geislw
Eu ri clico
-,
Eunice
Scculo XX
Astrea
Imhé
Haja h
Sirus
Pcry
G-y
.:\h\'
Ary
Tyml>ira
Vindicta
Yictoria
YYonne
Ygjaracy
:I
Cid
Sumé
I
.\.cy
Tupy
Guyra
Yara
E;.,;tellita
Cecy
:\lartins Fcrnandcs & C.
•
-,
-
-,,
Liburno
Os navios Romanos eram divididos
em 3 classes Naves longce navios de guerra;
naves onerarice navios de carga e
naves liburnce navios de grande velocidade,
avisos para commissões rapidas.
MOTORES DAS EMBARCAÇÕES
•
~IOTORES
•
DAS E11BARCAÇÕES
Quae:squer crue sejam as embarcações, precisam ellas de um
motor para sua necessaria locomoção. Os motores mais antigos
são o remo e a Yara de Yarejar; esses dois motores foram ao
mesmo tempo applicados pelos nossos antepassados quer
naYegasscm em lagares de maior fundo quer em lagares rasos.
Depois Yeiu a Ycla crne antigamente era tecida das fibras elo
papyrus e de outros Yegetaes ou então eram feitas ele esteira
c de outros materiacs de facil acquisição no logar c que podessem ser applicaclos a esse motor. Seguiu-se o emprego elo
motor moderno que poderá ser a roda ele pás, o hclicc, e até
mesmo a propria agua pelo seu esforço de rcacção quando
impcllida Yiolentamente ele dentro da embarcação ele encontro
ao mar em que clla nayega.
O remo c a Yara eram e são hoje accionados pelo esforço
muscular do homem; a Yela, pela força elo Yonto; c os differcntcs propulsores modernos, pela força expansi\'a do Yapor
d'agua, pela do ar comprimido, pela força de explosão de gazes
pro,·cnientes de liquidas comlmstiYeis, e pelo esforç-o resultante da transformac,·ão da clectricidade em moYimento rotatiYo.
Quando nfw haYiam ainda as guerras sobre o mar os
homens contentaYant-sc com as Yclocidacles moderadas de
suas embarcaç-ões, para o trafego commercial e outras relações
proprias da Yida. Yieram depois os tempos de lucta entre os
po,·os c a necessidade ele augmentarem a yelocidadc de seus
naYios a fim de sol.Jrcpujarcm os inimigos com a Yantagem de
darem combate ou recuarem crnanclo clle fosse superior em
uumero c força.
Já as moneras ou uniremos que eram galés com uma só
5
GÕ
ordem de remos, não sntisfaziam aos guerreiros dac1uclle
tempo, por não terem grande Yclociclaclc e faccis qualidades
e\·olutinls e portanto foram inYcntando succcssiYamento as
Dicras ou bircmcs, ns Tricras ou trircmcs, as Tctrcras ou c1uadriremes e flnalmcnle as Pcntcras ou quinqucremes que
possuíam cinco ;ordens de remos , cada ordem por cima ela
inferior, ficando os remadores em cinco andares de bancada
a meio do comprimento da galera. Os remos superiores iam'
augmentanclo ele comprimento com a altura de cada ordem ele
bancadas, de modo que os remos da bancada superior eram
enormes o manobrados por mais de um remador, além de que
foi neccssario chumbar-se o punho de cada remo para facilitar
a remado.
O goYorno da galé ora feito por meio de duas grandes pús
situadas em cada alhota da embarcação, onde eram manobraclns pot· meio de cana ou manin~lla; o leme moderno ainda
nuo era conhecido.
O conjuncto dos remadores chamaTa-so Chusma o tinham
o sou chefe para os guiar nas differentcs manobras que a
embarcação haYia ele executar; esse chefe possuía o latego ou
a Yara com que acti\·aya o remador que.não em dcligente ou
não cxecutaya bem as ordens nas diYersas eYoluçõcs; a chusma
era composta geralmente de escrayos, de forçados ou sentenciados que YiYiam presos ús bancadas por meio do correntes
c d'ahi o facto de considerar-se infamante o officio de remador
das galés, antigas. Os combatentes luctanuu nas galés, ú popa
c a prôa, nos castellos, ele onde atiravam sobre os inimio-os
o
lanças ou dardos, pedras, sctias, e ahi com batiam corpo a corpo
nos momentos elas abordagens. Tambem as prôas eram armas,
CitWndo üwesliam sobre o costado das embarcações inimigas
a golpes de aríete.
·
Essas embarcações de muitas ordens de remo deYeriam
andar com muita vclociclaele, desde que a chusma estiYcsse
bem exercitada e o mar fosso calmo.
Xos ultimas tempos do remo como unico motor, cmpro-
-61
~
~ tai 11 bem a vela,
como auxiliat' para as maioresfi tra..,.ava-:oc
.
.
p~as
velas
eram
e:,~<
oaeralmentc ele pequena super tCIC c
. ·- · -.'
com pouca velocidade as em lJarcaçües, mesmo
1 mpc 11 1.1111
~
,
.•
de fraca construC\<W Ielatl\amentc
porque semlo O s navios
<
,
,
ha
pt·osonto
o
attenclcnclo
aos
con:;tantes
temporae:,
Oc
d
ao.s a cp
'
.
0 0o-olpes de ycnto no mar ~ieditorraneo, a vela ora amcla um
aos o j)U.ra ser frorplCn temcn to em pregado.
mo t or, p"'t'I.
~ o ·
.
Portanto naquolla epocha o molor-Ilcmo--prcclomrn~Ya,
porque só cllo poderia dar grandes Yelocicladcs ás embar~açue~,
e as melhores qualidndcs evolutivas. além ele qnc haYta facrliclaele em obter numerosos remadores que oràm os escravo~
0 os forçados das prosigangas, exclusiyamonto empregados
nas Chusmas.
_Antes elo conhecimento da poh·ora e portanto do seu
emprego como arma de guerr~1, os navios. da defesa . das
Xações chamavam-se galés e galeotas, moYJdas ex.clusl\·~­
mcntc á remos nas occasiões ele combato. Os remetros nao
combatiam c flcaYam accommodados na mediania da embarcarão entre os cnstellos de prôa c púpa. Xestes castellos
fic;vam os soldaLios on homens d'armas como eram chamados
o tambcm os o!liciaes combatentes c cl'ahi arremessaYam
sobre o inimigo scttas, Llanlos, pedras, o matarias inflammavcis, como o fogo C}rego, c.om o fim de incendiarem as Yelas,
cabos, e o casco dos navios inimigos. 'l'ambcm investiam
contra o inimigo a golpes de aríete que era um esporão que
os naYios usa,·am no ialhamar para esse fim.
As galés oram embarcações ele dois mastros com velas
trianaularcs a qne em Portugal chamantm bastardos e dellas
usa\·~m para a navoga<;ão entre os portos. Por occasiüo de
combate esses mastros oram arriados ou abatidos.
_\.s galés usadas pelos portuguozes tinham cerca cio trinl.a
bancadas de remadores, cada remo era manobrado por dois
a tres homens. _.:\.s galooias só tinham um mastro e cerca
de Llezoseis bancadas e eram navios de menor porte elo r1uc
a~ galé:3.
c-<
• ~·
veo::-.:Ja~
-62
~
REMO
E o motor mais antigo dos existentes o o mais empregado
pelos Clubes de regata. 0::; pr·imciros ntl'>ios u~aYam este propul5or não só para a alta Xa,·cgação commercial como para as
guerras. Haviam os triremcs, Lircmes ou dierc:s e moneres ou
uniremos, que eram galé::; 011dc os remos oram alinhados em
tres ordens umas por cima das outras ( triremes), em dnas
ordens (os Lircmcs) c em uma só ordem (o::; unircmc:s) que
forma,·am uma só fileira como se usa hoje nas embarcações
miudas.
-
-63do remo, tornando-se movel, e por esta razão o remo é chamado
uma ala,·anca imperfeita do segundo gcnero.
Xo caso da!'> pagaias ou dos remos chamados de canôa de
pesca, é classificado como alavanca de terceiro genero, porque
a potcncia que é applicada no meio do remo, 1lca situada entre
a resistencia que é o outro ponto do remo onde se acha applicada a outra mão do remador· e o ponto de apoio que 6 a agua
em quo nm·ega a emLarcação.
Os remos são classiflcatlos em quatro e::::pecics:
1. -RE:\IO DE PALA:\IE:.\'TA.
2.-HE:\lO DE VOG.\..
3.- P.\.G.\IA ou remo de canôa de ]JO:>ca.
4. -HE:\IO
DE ll.\H.CO DE H.EG.\.TA.
Remo de palamcnta é o empregado nas cmb:1t'caçõcs do pala-
TIHllE~m,.;
DOS GHEGOS
ou trieres
A pala\Ta-remo-;-cm dircctamente elo Latim, rcmus i,
e immecliatamente do Grego crctmos c de eresso agitar·, mover
a semelhança do batimento das azas de um passara; os remos
quando em acção düo uma icléa ele Dzas que se 1110\'Cm.
Ainda até Lem pouco tempo os navios do ;-ela ele pequeno
lote usa\·am a bordo ele uns remos muito grandes que serviam
para impellir o navio nas occasiões de calmaria quando se
ensaccaYam em uma costa c mesmo em outras occasiües.
Remo é uma ala\·anca classificada na mechanica como do
segundo gráo ·ou segundo gcnero, porque a rc~istcncia ela
alavanca que é a toletGira. tolctc ou forqueta i1ca situada entre
a potencia que 1! o punho do remo onde é applicada a força
muscular elo remador o o ponto ele apoio quo ú a agua onde
navega a embarcaçiio. Este ponto de apoio dc,·cr·ia ser um
ponto fixo, para que a ala,·anca fosse perfeita de segundo
goncro; mas todos nós saLemos q 11e esse ponto cede ao esforço
menta, isto é, naqucllas em que os rcmaclorcs remam doi::;
a dois na mesma bancada. tenclo cada um o sou remo c o ponto
de resistencia fixo na Lon1a.
Remo de voga é aqucllc que é usado nas cmbarcac:õcs de
voga, isto é, naqucllas em que os remadores remam cada um
na sua bancada c com um só remo e o ponto de rcsistencia
situado na Lonla pelo latlo opposto do ponto da Lancada onde
se acha elle sentado.
O remo de ;-oga é muito mais compt·ido c pesado do quo
o remo de palamenta, porque o remador· sentando-se do latlo
opposto da bonla em que o remo tom a sua forqueta, naturalmente tem um braço de alavanca maior do que no caso do
remo de palamenta.
Remo de pagaia ou remo de canô:t de pesca é aqucllc empregado
nas canôas de pescaria ou nos canoos ele regata quando súo tle
pagaia; tem uma pá ou lluas pás quando de canoe.
Pagaia vem de pag·ai, nome do remo de canoa de pesca na
lingua Hindu; na Europa da-se o nome de pagaia a todo o
remo ele canôa de pe~ca.
Remo de harco de regata é aquelle rp1e é usado pelas ombarcac:õcs elo regata c rprc tem a pú cuna o a sola do remo tem
~
64-
-
uma gola que substituo o flel do remo nas cmbarcar:ões do
Yoga; o grosso do punho é algumas yczcs quadrado; as pás
costumam ter uma nernlt'a central ou espinha como alguns
lho chamam; o punho do remo nüo é rebaixado c de menor
diametro que o gro"so do punho como nos outros remos· ó
.
'
continuo
com o gro:-:so do mesmo punho.
A construcç-ão do remo de regata ó mais perfeita c cuidada
do que nos remos do outras ospecies; geralmente a pú tem
espinha c ó constrnicla em 3 ou ,j socçües longitudinaes, intimamente unidas, de modo a não se perceber as juntas.
G3-
Remos ao par (os punhos cruzam-se)
Cada remador tem 2 remos
c Yai um em cada bancada.
Diversos modos de armar os remos nas Embarcações
Hemos de palamenta, (os punhos não se cruzam)
Hemos de pagaia (pás ele canôa)
Cada remador tom
um remo a.cciona.do verticalmente som apoio na
borda.
Cada remador tem um
ro111o o sfto 2 em ca<!a bancada.
Diversas Especies de Remo
Remos de YO:J::t (os punhos cruzam-se)
X o remo distingue-se:
A Pá que t'• o extremo espalmado quo Yai elo encontro á
agua em quo rema o tripolante ela cmbarcaçilo. ]~, em geral de
fôrma direita, porém, no caso dos Clubes de Hegatn, é ella
cun·a, com o flm de se obter um ponto de apoio mais firme nas
aguas em que se rema.
O extremo opposto chama-se Punho que é o ponto em
flUO se applica o esforço de uma da::; mãos do remador.
O Grosso do Punho segue-se ao punho e n'e:Sse ponto elo
Cada remador tem um
remo e é um em cada bancada.
X.ll.-!Ia canôa de Yoga cujos remos giram em tolctcs na borda, mas neste caso,
á cathcgoria Llc rcn1os Uc voga.
p~s~run
-
Gd
remo, se applica o esforç-o da outra mão elo remador. Poderá
ser cylindro-conico ou então quadrangular.
Yem depois o Delgado do Remo que é a parte do remo que
fica entre a pá c o grosso do punho e <'· a que tem maior
ilexilJilidade.
A Ponta dit ]lá podcrú ser de cantos YÍ\'Os ou de cantos
r1uc!Jraclos. Essa ponta (• algumas Yezes guarnecida da Cinta
da pá ou tira de metal amarello que impedirá o seu estalamonto. É nas pontas das pús que os Clubes costumam pintar
as faixas das côres flUO os distinguem.
"\ pá pócle ser lisa com espessura regular ou ter espinha
r1ue <'· uma ncnura saliente que segue-se ao delgado do remo
au·· perder-se na ponta ela pá.
G7- remo"'. clos· CILtl.es
Jc re(Yata
:'\os
u
o
' a sola tem uma
.
. golla ou
·
· pt,o nu nc, 1' acla tamlJem de couro a. clla mtlmamentc
salwncw
o·
·
'"em
a
esbarrar
de
encontro
a
iol'quota
lo
o que o
0
umc1a qu '
0
remador abandona o seu remo.
.
As figuras que so seguem, numerada.s .com referencw.a um
tcx t o ao laclo , fa r=to cornprcbendor as diflercnr:as que existem
entre as especies ele remo.
L
Geralmente a sola dos remos é uma capa ::;implcs de coiro
com cerca de trinta centímetros ele comprimento applicacla
cmquanto humida c cosida no gmsso elo punho, no ponto em
r1uc tem de trabalhar so!Jre a forqueta ou sobre a tolctcira da
embarcaç-ão; para flUO o remo não se escape d'essc apoio
quando se deixa ele remar, usa-se elo F'iel do Remo que é um
pcdaç·o de linha ele barca com Yolta sobre o delgado elo remo o
fixa no outro extremo na propria forqueta ou em um botão
parafusado por dentro da borda da embarcnçüo; nos remos
de toletc a sola tem uma presilha longitudinal do coiro que
estú enflncla no tolete em quanto so rema e quo impidirú o
escapamento elo remo quando o romndor o largnr, ou então
o remo enfia em um estropo quo por sua Yez é enllado no
tolete.
•
•
L
Remo commum
~c:~~~:~~--::I--·E::·-,:_;-~.·;s...!tet;~'Ii.M~··~~~-~~;::::--:::;-::::::=5~~~-~
Geralmente de faia c ele pá direita.
Remo de Regata
A Sola do remo que é uma capa de coiro de boi ou do sola
atanacla cosida no gTosso do punho que seroe para tres fins
difl'ercntes: Como protcctora do remo contra a usura proYenicnte do attricto nas forquctas ou nas tolctciras; para
tornar as remadas silenciosas; ou para scnir de esbarro nos
remos dos Clubes ele regata, para f]He o remo não se
escnpc elas fon1uctas quando os remadores os abandonam
sobre a borda.
L
Geralmente de pinho le,·e e de pá curya ou do colher.
Remo de Pagaya ou pá de canôa
1,
1·r1l1ayba e ele outras madeiras
Feito do massaranc1uoa,
duras do Brazil.
Remo de Barcaça
Remo de Galé (antiquado J
Maniihas (ménilles)
remadores. segurando
Em cada remo pegayam dl.'"el'"OS
' ~
cada um nos cunhos on manilhas.
G
-68-
-69-
X a::; em barcaç·-u es d o Iegata
,
pertencentes aos Clubes os
l
rema c ores poder"'
'
.
<LO usar. con 1orme a qualidade da embarcação
,
1
c o Iomos semelhantes aos ele Yoga. do remos em reO'ad
'
bio de 12 dinheiros por mil réis o seu preço regula de DOO réis
por pé. Diz-se remo de noYe. de dez pés. etc. Snpponhamos o
remo de dez pés (:3,"'01); a figura atliantc indicarú as dimensões que costumam ter as diilercntos pat'tes do remo.
:e:~~:~~:~: ~~~~~~~~gão:. meio de remos de pagaya, conforme
Uemo de dez pés (de faia) 3,"'03
par o de remos semelhantes aos de ~agava.
p o os ao
Os canoes por exem 1
- .
.
•
- .
'
.
p o, suo Impu 1swnados por meio de
Canoe de quatro remos ao par
Remos de 1O pés
Hemos de 1'2 pés
a) punho . . . . .
b) grosso do punho
c) sola . . . . . .
d) haste do remo .
cl') delgado elo remo .
e) pá . . . . . • . .
Laegura da pú. . . .
Diametro clo grosso do pu0, "'0G
nho . . . • . . .
Diametro cla sola . .
0,"'056
Diametro elo delgado.
0,"'017
j) Cinta da pá . .
g) Espinha da pú.
0,"'19
0,"'78
3,"'05
Ü,ln:lQ
1,"'10
I
8,"'60
\
1,"'·23
Canoe de remo de pagaya
Canoe de dous remos ao par
O~ remos communs são geralmente fabricados na E
nos , staclos Unidos da America de onde ,·
ur?pa e
São feitos de fa'a
.
.
'em para o Brazil.
1' 1
, l•' madeira. resistente e flexiYol e s"' .
c It os conforme o numero do pés de
.
ao vencompnmonto. Com o cam-
Geralmente a pá do remo commum de faia tem para comprimento um terço do total elo mesmo remo.
~\.sola que é cosida sobre o remo estando ella embebida de
agua, ficara situada U}ais ou menos a um quarto do comprimento elo remo a contar elo extremo do punho, nos remos
porém ele palamenta; no::; remos ao par esta distancia ó um
pouco maior, assim como nos remos ele voga. Quanto aos
remos ele regata, cujo grosso do punho Yae augmentando ele
diametro, do punho para a sola esta sola é feita separadamente
r depois de prompta é enflacla no logar competente; a sola elos
remos ele regata diiTere geralmente da sola elos remos communs; ella possue uma golla Úunbcm ele couro, composta de
-70cli,·cr:as capas bem cosidas entre si c fori .
, .
.
llllllCWrla ele 1110UO a e~1 , , ,
f .
nando sniiCI1Cla pro,., Wl J 21 11:1 OJ'fjucta I 1
I
escapar o remo fJuanJo . 11
1
c a Jon a c n;1o deixar
(' c c a Janclonaclo J1C[
I
gol !a subsli(uo o fie[ Jo . '
o rcmac or; essa
cação.
.
I e.1JO nas ouLra::> especies de em bar-
O comprímon(o ' total do remo do um·
,
regula ser o dobro da sua boccn.
a embmcnçao commum
. O esforço mcdio ele (rac(·ão de um remador<.:: ,
pode ser an1Jiado 0111 1 - 1_.
.
~ob1e seu remo
, v \.I 1ogrammas com t
l I
da:s maos na razcio de O"'~~1111 c es ocamento
<
' v,J por segundo.
-71i) Cocúes das to1cll'Ím;;
j) Bancada,; do,; rcmadot·cs
!:) Cnn·a,; ele nwtal da::; bancada,;
z , .\I mofadas cn tre o,; cocúes
m) Clnunacciras cil' nwtal das tol ctcim,;
n) Tolctcíras
o) ca,·crnas
Interior da borda de uma cmbarca~;ão á remos
e de forquetas
SoJa do Remo de Regatas
Interior do costado de uma embarcação á remos
cem toleteiras
Preparar a andai na de remos para uma embarcação commum:
RE:\lOS DE
P.\.LAME~T.\.
'·
a) Tauica da borda
b) Contra-alcatratc
c) .\.Jcatmte
d)
Dormente das bancadas
e) Escoas
./) Sobre-rjuilha
ti) ~Ucfris da quilha
h) Quilha
Cada embarcação clcYerá possuir sua andaina de remos
com as justas dimensões, de accordo com sua bocca e com a
força media dos remadores que a costumam tripular.
Os remos destinados a profi~sionacs, habituados a esse
duro :sen·iço, ~ão geralmente mais compridos e pe~ados do
q no os destinados ans amadores.
O melhor meio de cortar os remos no,·os para cada logar
de remador c portanto para formar a anclnina. c'• o seguinte:
• Traça-se em um papel uma recta para representar a linha
da quilha o marca-se n'clla o ponto a para representar o bico
de proa; a fim de transportar as dimensões tomadas na cmbarcaç-üo c passai-as para o papel) toma-se na escala um centi-
-
(í::,-
metro para representar um metro. ~Iede-se na embarcaçúo as
distancias ab, ac, ad, ac, af, desde o bico de prôa at<' cada um
dos pontos correspondentes á tolctcira c transporta-se para o
papel; em cada um dos pontos, b, c, d, c, f, Ie,·antam-se
perpendiculares de um lado e outro da linha central que
representarão os eixos dos remos; esses pontos b, c, d, c, f,
ficam distantes de cada punho elo remo cerca ele um dccimot.ro
na embarcação e portanto um millimetro no papel. ~Iede-se
depois as distancias de cada toleteira até o eixo central da
embarcação e transporta-se cada uma d'essas distancias para
o papel c ficarão assim determinados os pontos ela borda
correspondentes ás tolctciras. Para determinar agúra o comprimento que cleYcrá ter cada remo, segundo sua tolcteira, não
se tem mais do que tomar <1 vezes a distancia de cada punho
á toleteira corrcsponden te.
73
D1.stancw;:,
. ~ ele cada toletcira ao eixo central do escalcr:
Hemo de prôa
Sota prúa .
~1eio . . .
Sota voga.
Yoga . . ·
0,"'87
1,05
1,1
1,1
1,05
Fazendo-se o d escon to de o' "'1 r)ara folga do punho, teremos
t I·
para cl 1s
_
. tancias de cada toleteira ao eixo lateral ao cen ra .
"'77 -0, "'905 -1, "'00-1, moo-o, m90u.
·_
O,
estas distancias por 4, teremos para compn
monto dos remos :
~Iultiplicando
Remo do prôa.
Sota prôa.
Meio . . .
Sota Yoga.
Yoga . . .
Cortar os remos <le"um cscalcr de palamenta de dez remos
a
3,08 ou dez pés
3,62 ou doze pés
4 00 ou treze pós
'
4,00 ou treze pós
3,62 ou doze pós
Canoe de recreio á Yela e com o remo de pagaya
Remo de 10 pés
Hemo uc 12 pés
Hemo ue U pés
Distancias entro tolcfeiras. Gm metro,
•
-
.
-74-
-75Golla
Sola do remo de embarca;;ão de -l'cgata
Além do
1· d
·
cy 1f1 ro de couro tem cinco
para formar a golla da sola do
cnpas sobre elle
remo.
Remo de Canoc
Mouera o,u uuircme
---·---- ·---·Galera antiga com uma só ordem d
e remos.
DIYERSOS MODOS DE
RK\!AR.
Remar ou Yoo-ar ó o "ci
'='
«
o quo pratica 0
d
em JJarcação quando se t d
c
c
. rema o r de uma
.
11
a
O
em
"Ua
lJa
!
·
cI !ante por meio do r
. v
ncac a lmpcllo-a r)ara
e mo para lazel-a ,
d·
c
recuar ou então para f·l l
.
pl ogre Ir ou para faze l-a
c
c zo -a o-rrar pa
],
outro.
'=' c
c ra um uordo ou para
f.Juando o remador faz
progredir sua ombnrcaroa~o
,
cl"1z-so
que ellc Rema a Yantc; quando a faz recuar diz-se que elle
Cia a ré e quando ellc faz girar a embarcação diz-se que elle
Rema de bombordo c cia de estibordo ou então quo ollc Hcma de
estibordo c cia de bombordo, conformo cllc c1 uer Yirar sua
embarcação para Estibordo ou para bombordo.
lia diYersas maneiras de remar que dependem elo modo
adaptado para collocar os remos na embarcação, para dar-lhe
0 impulso desejado sobre as aguas.
Chama-se voga ele canôa ou remar de Yoga quando os
remadores tem cada um o sou remo, senta-se cada um em sua
bancada pelo lado opposto em que o remo se acha na forqueta
ou na toloteira, tendo as faces voltadas para a popa, os pés
escorados de encontro a escora ele yoga.
Chama-se yoga ao par ou remar ao par q nane! o cada um
dos tripulantes de uma embarcação se acha sentado cada um
na sua bancada tendo cada um dois remos, as faces voltadas
para a pôpa c os pés de encontro as escoras ele voga.
Chama-se remar ele palamenta ou voga ele palamenta
r1uando os remadores se acham sentados dois a dois em uma
só bancada tendo cada um o sou remo, faces voltadas para a
pôpa e pés de encontro as escoras de voga.
VoGA DE PÉ.- Os remadores ficam em pé no fundo ela
embarcação, tendo um pú adiante e outro atraz, face voltada
para a prôa remando com dois remos ao mesmo tempo, um
om cada mão c de cada bordo.
VoG.\. DE ZL\'G.\..- Hcmar de zinga, remar zingando, zingar.
O remador fica em pú na pôpa com a face voltada para a rú,
tendo um pé adiante c outro atraz, tendo um ~ó remo descansando em uma ca\'a apropriada feita no carro ela pôpa que
scn·c de toleteira, a pá elo remo mergulhada n'agua c o punho
seguro com as duas mãos, na altura elo peito. O remador
maneja o remo de modo a descrever a figura de um 8 com
a pa voltada ora para um bordo, ora para outro bordo, á semclhan(;a dos movimentos elo holice propubor.
Para governar a embarcação o remador ele wz em quando
7
,..,_..
-76voltará a
1
,. ca Jeça para a PI'Ôa a fim d
,
.
duccçao, remando com mais f ,
o dar a convemento
Yoc.\. DE c \TA
O
otça de um bordo.
" ·- · - s remadores t'
1 um o seu remo
o Je,·antam-so todo,
um caca
s ao mesmo temi)O Jf'Cntam-se Ie,·antatll
l
' c ao uma remada e
-seceno\·od d
'
tando-sc todos ao me,
t
an o outra remada c sen,
~mo empo e assim
·
1 odos os movimentos s.1 . succossn·amentc.
o I t
VOG.\. DE l'.Af~AY\. --(P ao cac onczados
.
On OS.
1
··
um ou mats , , 1
a e Ja-sc em pé ou sentado i I
I emac ores) O remador
ambas as müos hce ''Olt 'I cnc o um só remo de duas pas em
,
'
<
'
a c a pnra a . · .
scgnras á meio do remo
t
pwa, com as duas mãos
' cn I'C as dua, : , 11
um IJordo, ora do outro l-o. I
s p<ts, o o rema ora de
u uo comos 1 .entro as remadas o ele . -'
I lO\ Imentos cadenciados·
\Cz em qua I
ll
'
mesmo remo, ora ele nm IJo, l
11<. o c o governa com o
1orma ele lemo.
lc o ora de outro, virando a piem
São estas as ,-oo·
. usada"' · .
oas mms
· .
outros systcmns cliJTerentc, d
·~, nincla que existam muitos
o, .·
s e remar.
s tLJpulantes de uma embarca ..
conforme a posi{'ão rJtlO
\<LO tomam dtvcrsos nome<::
\
o c cu pam nas IJ
I
~'
seus clc,·cres clctorminad ,
anca c as o cada um tem
o .
os.
trqmlanto filiO fica mais proximo d
.
o do lado de o:-:;tibordo cl. .
,
a popa ela embarcação
, lama-se 'oqa d
t'b
rega d o de reo·ular
os nio .·
.
c es I ordo; é o oncar0
•
·
'Imontos ele tod
.
a voga determinada pelo )atz·üo.
os os remos, mantendo
croquo para atracar on par; lnrn- '. tambem ú o quo maneja o
O remador quo fica scntad oat a embarcação.
bombordo, chama-se roga (} 'obna lb11esma IJancada pelo lado ele
·
1
c om ordo · d . ·
Iomac a pelo von-a de c ·t·~. . 1
' C\ era nccrtar a sua
.
o
~ IuOI c o a fim d
se acham por ante-avante cl',•ll" . e que os remadores que
bombordo tarl!bem ÍOI11
e e ICrnem certo; O Yon·a do
seu croquc p· ,
o
em barcaçüo quando o J)OI1t I.
J.J a atrncar ou larn-ar a
.
o c o atraca .- 1 1
°
Os ti'Ipulantcs quo ,
. Çcto u po o sou bordo.
d . .
se ac 1Iam Situados 1 o·
os. :ogas chamam-se Sota-vo
. .ooo por anio-m·ante
auxdrarom aos Yoo· ~
gas, sao os encarren-acJos
de
0
uas na atracnçã
embarcação, aparando
I
o ou quando largam a
os c loques ao encostar, alando avante
li
-
•
ou a ré, a fim tlc mautor a dita om0arcaçüo na posição
COilYCilÍOllÍO.
Os remadores quo ficam sentados mais proximos a próa
chamam-se prôas o são os en~arrogados dos crogues para as
atracações ou as clcsatracar:ões da omoarcação; tambom têm
que attender ao sen·iço do amarrar a embarcação com a boça
ou Jesamarral-a, o tambem onfurnar o pau do flammula e içar
a mesma fiam mula ou arrial-a.
Os remadores que ficam sentados, logo, por ante a ré dos
próas, chamam-se sota-prôas, têm por obrigaçt'tO aparar os
choques ela embarcaçúo quando atracam em qualquer porto.
Todas as yogas tomam cliYersos acljcctiYos, conforme o
compasso o a força empregada nos remos.
Chama-se Youa ordinaria quando as remadas se succedom
no inton·allo de um minuto e os remos sfto accionados com
uma força mediana, som fatigar ao remador.
YoG.\. DESCX:-iSADA.-Quando as remadas se succedom no
interYallo de dois minutos, inclusi\'e a parada quo todos os
remadores elevem fazer, depois ela remada, o quando a pá do
remo se acha ayantc.
YoGA L.mGA.-Í~ a mesma Yoga orclinat'ia, porém os remos
vão muito adiante e muito atraz, por causa elos moYimentos
muito pronunciados quo os remadores dão ao corpo muito para
âia11te o muito para trnz. A voga larga dá mais seguimento á
embarcação do quo a yoga ordinaria, porém cansa mais do
que olla.
Yoc.t PICADA. -É a mesma yoga ordinaria com o intcn·allo
das remadas sómento do meio segundo e os remadores
empregam toda força possiYel, para dar a maxima Yelociclade
á embarcação; n'este caso o esforço sobre os remos produz na
agua sulcos fundos com escuma abunJanto produzindo bonito
aspecto; é esta voga a empregada nas regatas; t.ambem alguns
maritimos a denominam.
YoG.\. ARIU~CAD.\..-É quando a voga 6 feita com Yiolcncia,
do modo a dar o maior seguimento possiYcl it cmbarcaçüo: é
-79empregada quando se tom o-rando
.
urgoncw om chegar ao
ponto de destino ou então duroa t
n o as reaatns
OCA AGU ·
',
t>
< •
E:->T.UM.- ]., a que é 1
· l
clenn·el som han~r muda
nantic a por tempo consinça para outra Yoo1
aguentada fatirra
extraorcl"
.
oa qua quer. A Yoga
0
•
\r
,marwmente á tripulação.
.
OCA C0:\1PASS.\DA. -}•; quando a
Inton-allo certo determinad
1
s- remadas guardam um
y
'
o pe o patrao.
T
•
pás para cima no sentido ele pôpa á prôa e alinhados uns pelos
outros.
Tambcm se emprega esta manobra quando a embarcação
do regata attinge o ponto elo chegada e ganha a corrida.
Logo quo cessa a causa que deu logar á manobra dos remos
ao alto, o patrf'to dará a voz: Cruza! e n'osto caso os remadores
deixam cahir os seus remos para o bordo correspondente
sobro as tolcteiras sem bater as pás sobro a agua.
.
'
OCA
DE
G.\1..\
CO:\fPASS.\DA.- f;
Jo;-antam-so e senhm-"-o "lt , .
quando os remadores
d
'
- « crnatiYamente n b
clancIo um interndlo
·r .
a anca a, guar<
l111lJOI111e entre as
d
um esforço mcdin no -.:oLt·o o
rema as e empregando
u
remo.
\ OGA DE G \f A A U:\I p
,
. '
· OR DOIS. -E q
d
c1ao urna remada e 1eYantai11
uan o os remadores
-se,
cl uas remadas c as.·
. em seo-uicla
o
sen tam-se e dão
:sim succcssivamcntc
\ OG.\ DE GALA
,'
A DOIS POR TRES -1•'
.l
clao uma remada c lo . '
-.
, quanuo os remadores
'an,am-so dao out, ,
d
~o, em seguida dão trcs ro
1'
I a 1 ema a e 1evantamnwc as sem se lo . '
montos succedcm-so 1
.
'nntarem; os movir
(o mesmo modo.
OGA CURTA _O~ r
-J
·
:s cmauorcs remam
.
'
grande
esforço cado . l
succcssr;-amontc sem
.
nc1anc o os mo;-·
'
Jnto1Tallos, acompanhando o
.
Jmentos com pequenos
monmento lento d a emuarcação.
1.
o; uma Yon·a empre,.a l
I
o
o c a quando se não t
'
c ar descanso á tripulação.
em pressa o se quer
REMAR E~.XUTO. -É
.
.
a expressao usad
d
quer evitar que o movimento I
a quan o o patrão
d o agua sobre as possôa
c os
_ remos não prod uzam salpicas
.
s que vao no pan · d
o preciso para isso c
neu·o a embarcação.
JUO os remadores f.
'
•
f
es orços uniformes se
,·
açam sobro os remos
HE
',m nw, 1mentos bruscos.
MAR CERTO. -E uma e.
'1'.
I - quando lo·
xpressao usad a como avJso
.
l lpu açao
á
a ouns remadores seu Yoga.
nao acompanham ao
T
EXERCICIO DE RE)IO DO CAXOE
•
Canoc do duas bancadas moyeis, quatro forquetas montadas
sobre armações do ferro out-riggcrs, fixas sobre o quebramar
do canoe, lemo de moia lua com dois gualdropcs de fio ele
algodão, dois remadores bom equilibrados de força muscular,
o um patrão (n'esto caso o instructor designado pelo Clube).
Os dois remadores alumnos neophytos que Yão receber
a instmcçf'to sentam-se sobre suas bancadas moYeis com o
uniforme ele exercício, tendo um remo em cada mão, face
Yoltada para ré o attentos á ;-oz do patrão. Suppuc-so que elles
já tenham conhecimento da nomenclatura da embarcação e da
sua palamonta, do modo pelo qual ó installada nos picadeiros,
como deverá ser feita a sua remoção o o transporte até á ponte
de lançamento do Clube.
T
RE:\fOS AO ALTO -
p
PREPARAR PARA O EXERCICIO
,...
'
·
~ oz quo ela o patr:pa lamenta quando 0; , · ~
ao nas embarcações de
p1 CC!::; O fazer u
.
Yao em outra embarcação C
. ma cortezJa á pessôa que
remadores o seu remo . I! onsJste em levantarem todos os
' co ocanclo~os verticaln1onte
com as
-·
As embarcações de regata costumam ficar installadas com·enientemcntc nos estaleiros que cada Clube possuo para esse fim.
Cada uma tem seu picadeiro onde se acha de quilha para
cima com a bórda descansada sobre coxins macios para cYitar
que fique esmagada pelo continuado tempo em que ficam
guardadas.
A palamonta é sempre guardada o arrumada artisticamente
em cabides conyenientomonte dispostos, c em prateleiras ou
armarias apropriados.
-80-81Pura ser retirada a embarcação do seu picadcico, com o fim
ele ser preparada para o exercício, dispõe-se a tripulação, ficando
o patrão na pôpa, o prôa na prôa e os remadores distribuídos
pelas bordas; á Yoz elo patrão e a um tempo a embarcação é
1eYantada e retirada do picadeiro, c achando-se safa do picadeiro, é virada ele bocca para cima e transportada para a ponte de
lançamento das embarcações; antes d'estc transporte, os remos,
forquotas, croques, etc., deverão se achar installados á bordo.
Distribuídos os remadores pelos remos, a embarcação é
collocacla n'agua e embarcados os tripulantes do modo quo não
pisem na borda e sim no porão da embarcação. Achando-se
ella ao largo e li\Te de quaesquer obstaculos, o patrão mandará
an·orar remos e começ·ará a explicar o excrcicio quo pretende
fazer (n'oste caso o patrão será o instructor designado pelo
Clube), as vogas quo Yao adoptar, o os modos pelos quacs se
dc,·orá executar, com o flm de conseguir-se a maior velocidade
possiYel, a par ele uma menoc fadiga, obtendo-se a melhor
c lega ncia nos mo,·i men tos do corpo; ou trosim fará comprelJender aos alumnos as Yantagens da attenção que deverão
prestar ás explicações. no maior silencio; ela obediencia a
todas as ordens relativas ás instrucçõcs quo estão recebendo,
predicados estes, além dos outros, necessarios para >"encerem
as regatas. 1~ conveniente que o instructor interrogue benc,·o1amonte aos alumnos sobro a comprehonsão dos assumptos
que já foram explicados.
Kos primeiros exercícios tambem convém quo as bancadas
moveis estejam peiadas de modo a ficarem fixas, porque n'cste
caso é mais facii ensinar as diiTercntes maneiras de remar;
depois fjue os alumnos se acham execcitados então soltam-se
as bancadas e começa-se a noya explicação.
Supponhamos quo se Yae fazer a instrucção em um canoe.
A voga a seguir será a Yoga ao par que podorú ser descansada,
larga, puchada, arrancada, picada ou ordinaria.
Canoo de 4 remos ao par, isto é·, dois remadores com quatr·o
remos c um patrão.
. . -o()'a ordinaria, força mediana applicada
Snpponhamo:s.
\ ode um :seour
, o· 1do entre as remadas, a
..
.
tcnallo
111
, remo--.
ao:::.
. ·
1· s Jciada:s.
principiO bancat a l' '"Cma das mãos no punho do remo, a
Posrç.\.o DE PllO::\fl TO. l
r ~ tante::; uma da outra de 40
'O''O elo pnn lO, c r;:,
1 d
·a ré
outra no gr :::.;:,. ou menos, co;:,~ta'
c::; das
c mf"ws YO ta as par t '
centímetros tl1aiS
.
I" das comr)lotamontc para Yan e,
. l • remos mc ma
d. l
11
com a::; pas c O;:,
.
,l
te bra('OS cstcn rc os e1
.
. batas horJzonta mcn '
.
.
tendo as 1acc::; c
.
. l
te pemas cstendrdas e
l' 'Cito Yortrca men ,
.
linha rccta, corpo (L[
nas sarJatinhas finca-pos.
.
escoras
de
Yoga
ou
IJés apowdos nas
.
. ,0
tm'
(Berna(1a ) ,-oi te-so a pit do remo.
Pru::-.rEnw TDII · ·
· a mcr()'tdhe-se a pa
". s das mãos para crmc'
o
ycrticalmcntc, co~ta
l tatncntc Jmchc-sc com
.
fo()'al-a comp c c
'
com raprdcz sem a o
" .. te atiran<lo o corpo para
.
l do remo par a. 'an '
.
o pun lO
lo cllco·ar á maxtma
' ·iolcncra
t do os bra('OS os tcncl ll
o"
. ·] os <até quanc
Yan:c,
, • uando se dobra os braços.
.
inclmaçao do corpo, q
. (L , 1 ) H.otira-sc a pa da agua,
, . . 'O -Dois!
C\ U( a
<
•l
SEGU:\'DO IE::\n •
- s par·::t ré cotovc o
tendo os braços dobra dos, c~s-u1::;, las
1 ma 0
"
'
.
: lo remo honzontal.
.
P
ara bmxo, e pcll
t' _ ) E• "londcr raprdamente
T ·cs' (Hcpc rc<to
"
Tmlcmno TE::\IPO.- I .
•
l o do remo á ré Yiolen1. 1 , ta levando o pun 1
.
os braços em m la roc ,
.
. o com elon·ancla o
. . j'
'li()'erramente O COlp
o
.
tamcnte, depois mc mar o. - d primeiro tempo. Os movrsem dobrai-o c tomar a posrç~~ , o 'dado até noYa ordem do
mcntos succeclem-sc com um or 1111
e~l
patrão.
. . a contento do instructor este
E
t d C ' Se eX.Cl'CIClO
x.ecu
a oas bancadas
;:,
. c cxp l'tc a aos~ alumnos
ma nela
soltar
.. . que an·oraram
. . las bancadas mo\ Ct;:,.
o:--; remos, as vantagctb l .
. d· t1cccs:siclade de tornar
J
· da~ fixas para
\. iJeia da banca a mo'·el pro\·c1o a
.
. . , . d c uc no caso das 1Janca <::; • . '
as remadas mawr
mawr velo] es o- 1e portanto con;:,·c<rLür-'-'c
uma mesma cm.J:J.rcaçao
o
~
cidade.
,
dor se acha sentado sobre
Ef1'cctiYamcntc quando o I ema
d ; io·ual ao percurso
I
crcur:so da rema a c o
uma bancada moYc ' o p
.
·t s:- o do deslocamento
c•ue
ella teria se fosse fixa e mais a ex cn ~ ct
1
-82-
-83•
:la bancada desde o ponto do esbarro ;i ré até o ponto do esbarro
a vante.
Exercidos com as bancadas moveis no caso acima explicado
~RO:\IPTO! Posição do corpo e remo igual ao quo foi antes
explicado, com a cli1Toroiwa
que 11 'e :s' te ca f'O
, as, pernas fi1cam
,
dobr~adas, sob~e os .i_oelhos ailastaclos um do outro cerca de 30
centrmetros, pus apoiados na sapatinha finca-pés, corpo assentado sobre a bancada movei encostada no esbarro de ré.
PnnmrRo TE:\U'ü
_ "lll
1 (l'ema(I ) C
. . exer. .
·
•
L
•
1
a
omo no primerro
l
crcw ox_ccpto. quando o remo no seu movimento oscillante
chegar a posição perpendicular á borda da embarcação, 0
remador que estú empregando todo o seu esforro con
b
]]' .
•
1 os
raços ac l Icwnarú no mesmo instante o esforço das pernas
empurrando com os pés a sapatinha e portanto obrigando a
banca.d~ movei~ seguir para vante até encostar no esbarro ele
vante, o con\·emente que o remador vá graduando sua remada
de modo que a bancada núo vá com muita força de encontro ao
esbarr~ do vante. A pratica ensinará 0 melhor modo do
aproveitar-se o movimento d'essa bancada com 0 fim de
obter-se o melhor resultado possi,·el.
SEGUXDO TE:\fPO
- DOIS.
. ' (L evada) Como no prrmo1ro
. . exer. .
·
·
crcro.
TEn.cEmo TE:\IPo.- (Hepetição) Os braços elo remador 0
0
punho do remo vão a ré rapida e juntamente com o corpo
do modo que a bancada movei tambem o segue n'osse movi~
monto~ a fim de tomar a posição primitiva, tendo-se porém
attonçao e~1 executar este tempo do modo quo o movimento da
bancada va decrescendo gradativamente de vante para ré até
tocar ~.~m .br~nl~ura soGro o esbarro de ré. Segue este tempo
como .Ja for expliCado no outro exercício.
. YoLA .\. RE:\Ios. --A palavra yola vem ela clinamarqucza
1 olc que quer dizer barco, batel, embarcarão. esse nome
pa:::;:-:ou para a língua Inglcza como Yawl quo s~ p;onuncia yól;
..
e para a Franceza como Yolc; nús a chamamos yola no genero
feminino.
A vola é a yerdadeira embarcação de regatas a remos, muito
usada· pelos nossos Clubes. X os outros paizes h a yolas que
correm á yela e n'este caso a vela que a distingue chama-se
catita (em inglez Lugsail, em francez Tapecul).
na yolas de diversas dimensões: a dois remos de voga,
a C}Uatro, a seis e a oito remos de voga; geralmente são
construídas ele cedro ou de mogno, com as taboas do costado
trincaclas, bancadas moYcis sobre trilhos, leme de meia lua e
gualdropes, a pôpa c a prôa muito lançadas c cobertas por
tartarugas ele tela encerada geralmente volantes, isto é, ele
tirar e pôr, toletciras fixas em out-riggers por fôra elo costado,
paus de voga ou finca-pés de sapatinhas, c interior do casco
todo traYejado artisticamente de modo a distribuir os esforços
elos remadores nas bancadas e nos remos, sem que haja
prejuízo para a delicada construcção cl'esta embarcação; as
yolas não tom quilha o sim sobroquilha situada interiormente
para reforço elo seu casco; algumas usam espadela ou pá de
bolina fixa por baixo da pôpa no ponto em quo rleveria pass&r
a quilha; alguns marítimos julgam que essa bnlina dará
melhor goYerno a embarcação, conserYando estabilidade na
clirecção, porém esse apparelho tem o inconveniente do
augmentar o calado do casco que está sujeito a bater e a
onc::tlhar nos logaros do pouco fundo.
CAXOE.- Em francez pirogue; em inglcz canoe. Tem a sua
origem na pala'\Ta grega 1\anos, cano, tubo, bica, objecto
Yasado. Kós denominamos o Canoc no genero masculino para
clifforençar ela canôa de pesca; os Inglezes denominam canoe e
cl'ahi veiu a palaYra canoe adoptada pelos nossos Clubes.
O canoe do regata ou ele passeio é um barquinho muito
commodo para ser manejado, cujo comprimento varia do 3 a 7
metros, tendo quilha, taboas do costado tricaclas quando
grandes e lisas quando pequenas, construída elo cedro, mogno
ou de outra madeira leYc o elo qualidade escolhida cl'entre as
8
-84
~
~11clhorcs .. G~raimente têm camaras ele ar para tornai-as
InsubmcrsrYer::;, são cobertas a pôpa c á prôa de tartarugas do
lona encerada para não se alagarem, e tôm a casa da voga com
uma. borda ou c1nobm-vagas onde são fixas as toleteiras
o~t-rrgger~s quando o canoe ú de remos ao par; as bancadas
sao moveis sobro trilhos quando são destinadas ás roaatas
0
para o 11m de se obter maior velocidade.
'
,~canoa ó_uma embarcação muito corweniento para quem
dose~a passerar ou exercitar-se nas diiferentcs diversões
naut~cas, fazendo pouca despesa, porque sua construcção é
rolatl\·amente barata; o! la tem pouco peso para os transportes·
sua manu_ten(·ãq ú mínima c ú clla de facil manobra, além d~
(lllO possuindo camaras de ar torna-se insubmorsi,·ol.
O ~anoo di\·ide-::-o em canoc de regatas o canoa de passeio.
lfo.Je o: cano~s de corrida tôm sido substituídos pelas yolas,
ombarcaçues mars apropriadas para as regatas.
Os ~equenos remos do canoe ou são remos de pao-aia
clnnlos 1sto ú com 1
:
ü
1 am ou pequenos remos de
. t'
'
'
tuas pcts caca
forma_commum. Os canoas grandes poderi:ío ter um tripulante
ou dors c~da um _com dois remos qno são remados ao par;
quando sao do do1s remadores têm tambcm leme o-overnado
t - o
o
l JOr um
pa rao. s canoas ele passeio tambem usam de Yo1a,
sen_do que, os pequenos são armados com um só mastro o os
marorcs com dois mastros com velas latinas de facil manobra.
Alo-uns canoen de
· ·
, ü
·:;
passew usam uma pequena capuchana á
popa, armada sobre balaustrada delicada, fixa em castanhas
do metal pregadas na borda ela embarcação.
C.\XÔ.L- Pequenas embarcações ele um só pau empregadas
para a pesca e para a navegação nos nossos rios . .f; um tronco
~-o pau: geralmente vinhatico ou cedro cavado por dentro e por
fora ate ficar com a fórma da canôa; os remos são pás de cabo
;urto, manobrados pelo remador em pú dentro ela canôa.
fam~em
ha _canôas grandes remadas por muitos remadores
0
em P ou entao sentados em bancadas e os remos apoiados em
toletcs · n'c~t 0 c
,
·
·"
aso as canoas sao encavernaclas e a bocca
-85..,.la com uma ou mai::; taboas embebidas no sentido
aurrmen {uU<
~,_
·
tudinal
do seu casco.
I on~ 1
·
E · I · · )
C'.\:\ÔA DE nEn.\.T.\. -(Em feancoz gutgue. · m mg c~ gtg .
· clo rco-ata
j)rov6m da canàa usada
nos navws ,de
.\. canoa
o
.
.,
,liffcrcnra
em
c1uc
a
popa
das
do guon a,
rrucrra. Col11
:0:
1. la com
carro da pàpa
ou cntúo srw• , lançadas
com o
t' qnac 1:1c <
·
•
....·1s, faz cld1crcntc da baleolla. S<tü ombarcacac!as tc r·ceio , o nuc
·1
<
_
- 1111
· pcll 1'das por meio de remos de voga, de construcçao
l'UCS
Úa-eira, rasas com a agua e compridas.
' \.;:;canoas elo guerra diffeecm da baleeira em que a pópa c
pru~1 da baleeira silo inteiramente iguaes, entretanto que, a pràa
c púpa da canoa clifferem em que a canôa tom o cadastc rccto
para receber o leme c a b~lecira. o tem curYo como a roda _do
prôa; as baleeiras srw mmto m~1s reforçadas do r1ue _a canoa:
.\.s canôas de guerra tem qmlha e as de regata nao a tem,
as de o-uerra marcham muitas vezes a vela e as de regata, não.
o
.
d
"\. canôa de regata (• nma cmbarcaçf'lo mmto emprega a
pelos Clubes nos oxorcicios de remos, por serem ellas r:1ais
reforçadas do qnc as yolas, o as outras embarcações, convmdo
poupar as yolas, os ont-riggors c os canoes, para as rcga_tas.
Ocr-IUGGER.- Yom do duas palaYras inglezas, out, fora,
para fora e rirrycr quo tom disposto, que apparolha, referindose aforqueta dos remos; as forquotas ficam para fóra da borda
da ombarçação, dispostas sobre uma forquilha do ferro, cujas
pernas são aparafusadas no costado do out-rigger. Como os
ont-rio·o·ors
tt'm a bocca muito estreita, torna-se preciso que
t:>O
seus remos se apoicm para o lado de fóra da borda a fim de que
o remador tenha um braço de alavanca ·maior para dar maior
Yolocidade á embarcação.
Tambem existem out-riggers com o nome especial de
c::;r1uifc ( skiiT) que súo remados com voga ao par por um ou
dois remadores o não usam lemo.
Os out-riggers podem ser de "1 ou do 8 remadores. Diifere
da yola em quo o out-rigger tem geralmente o costado de
tahoas lisas, entretanto a yola o tom de taboas trincadas;
ü
'
'
-86-
87
o ou t-rigger é uma embarcação mais leve e mais delicada
do que a yola qne tambcm tem suas forquetas mais proximas
da borda porque sua bocca é maior do qne a do out-rigger.
R\LEEIRA.- Como indica o nome é uma ombarcaçt'to forte e
sog:u·a para o mar o de facil e\·olução para qualquer ponto do
hor1~~nte, tendo duas proas iguaos e destinada á pesca da baleia.
~ao usa lemo, sendo governada por um remo. A baleeira de
pe:::;ca foi modificada para uso dos navios do o-ucrra e tambem
para a ~Iarinha mercante; usando neste caso do leme.
.A pala\Ta vela vem elo Latim-Yclnm 1--= nome r1uc os
Homanos danun ús velas da~ embarcaçüe;-:;.
Quasi que~ vcln foi in,·ontada ao mesmo temp.o (p ~c o remo:
era. natural que a~::;im acontecesse porque os pnme1ros n~vc0
~ c·~u 11 ·"·ldO"'
de· remar nas yjagens
longas,
tcnam
o-n l 1o r C :::,,
"
~
~
.
~bscn·ado quo a força do vento poderia S('r nprove1tada para
·
11·. ca cmbarcal'1o
alliviando -os cl"aquelle, trabalho.
lll1 pe ll
, c
'
.
_\.lliante segue uma graYura do barco mmuo pelos ]·,gypcws nas
::-:ua;o:; navcgaçües pelo rio :\ilo, e::--.istontc 1710 anno:::; antes ele
Christo, quando reinava no Egypto a Dynastia dos Hamcsse:::;
on Hhamscs. Esta estampa foi copialla ele um desenho encoutrado no tnmulo Jo Hluun;-:;cs III chamado o (h·antlc, em exca-
Escalcr de guerra em visita official
Galeão do Seculo X\"II
VELA
Ch_ama-se vela a um painel de fórmas Yariaclissimas feito
de tecido ele linho, canhamo ou ele algodão, tudo orlado de um
cabo chamado tralha, tendo punhos ou cantos com sapatilhas
de ferro, por onde se dispõe a Yela por meio de seus cabos de
laborar e pelos demais que lhe são necessarios.
.
vac:ões que se fizeram em Thcbas.
As velas oram de papyrus o finalmente coloridas de Yermclho, azul, amarollo c a embarcação de vcnlo o amare! lo.
YEL.\:\IE
de uma olll barca.ção é o conj uncto de to lias as vela::;
dessa crnbarcaçúo.
_\.s velas se diviucm em quatro grande::; das:scs dilTcrcntc:s,
segundo a fôrma o moJo de ser clispo;:,ta na ma;-;treaçüo.
I. Ym ..\.s RED0:'\0.\S, P.\:'\:'\0 REDO:'\DO.- 1-:sta:::; vela::; são entretanto quadrangulares; o nome de reclol1lla:::l proyeiu de que ~s
primeiras vela::> usadas pelos portuguezes tinham a fúrma nwJs
ou menos circular.
-88-
89
II. YEus .\nnc.\s. -.\:-<:sim chamada.
..
approximam-se a da orelha humana. < :s pouplC suas fôrmas
III.
\YEL.\s LOXDJUST.\s; DE TEnço o c
so elo ter~o porque as v 1
_
'
c as sao
içadas pelos estropos fixos a um
I .,.y~ • \y'ELAS I \'I'I" \S
C<••
·'· · · - •"<tO as
n~ PE:-;n l
Velas auricas
'
~- · o. -Chamamom·ern-ada , á
. u
~ verg:as que silo
torço do 1ars das clJtas vcrn·as
d o fór .-. t ·
o .
111 u nan gu 1ar.
A::;sim chamadas porque ::;ua fôrma assemelha-se a de uma
orelha que na língua latina é auris is. orelha; alguns a denominam erradamente velas latinas quadrangulares.
As ,-elas auricas <~;e subdíYidom:
Velas redondas
I. Yelas auricas do carangueija.
II. Yelas auricas ele espicha.
UI. Yelas auricas elo cstae.
I\y. Yelas auricas do verga.
São as q uac1rangu 1ares geralmente do f·. .
.
~~stas veJas são cnvcrgadas pelo gurntil soo~~~lla. tr~~~~~zorcl~l.
z?ntaes o cahcm verticalmente ara baix
o 'oroa:s 1:onrwrcs onde silo fi .
,
p
· 0 tendo punhos mfcIxas as escolas por onde c
. .
como a Ycrn-a movem-se 1 ·•
l
assam' nao so a Ycla
e .
u
10rrzonta mente a p .0
COJ1\'eniente do Yento re·
t . r curar a lCJçilo
man e sao os arandcs
.
usam panno redondo o ta 111 J ' I
o
. navros quo
•
•
Jcm a guns 1anchões b •
d
carga, baleerras ele pesca ela baleia 1 I
cl
' _arcas e
outras cmbarcaru-es C"po .
<
'
anc ws c pt·atiCagem o
•
"' c1aos.
~\s velas rodon das tem dill'crontcs cl
.
V 1
I
onommaruos
e a granc c, Traq uetc, (os doi ,
.
, - .
papafigos) Gave~ n-rancle y I I s I ou meios, sao chamados
Joaneteclopro'a Sub
'
oacw, Gata, Joanete QTande
•
·
t c!
, ' o rc-n-ata
u< ' S
' O JJrO-JOanete
nTancJo ....,S b, '
JOanc o o proa Sobre-n-at· I 'iT
o
' o ro'
o In Ja, ~ arrcdoura.
I. YEr..\s .\ültiCAS (elo earangueija).- Geralmente denominadas latinos (o não vela latina) são as quo silo orwcrgadas em
caranguoijas pendentes elo mastros e por ante a r6 elos mesmos.
Estas Yelas sfw orworgaclas nas carangueijas de diflerentes
maneiras; ou por meio do 01wergues, por passadeira ou então
por meio de garrunchos quo correm sobre trilhos. Elias podem
usar retranca ou não; pelo lado do mastro cllns são ligadas
por meio de cosodura ou por meio ele urracas (aros geralmente
de madeira quo enfiam no mastro das pequenas embarcações
c correm sobro ollo); quando o naYio é grande o portanto
sou mastro tem grande diamotro, as urracas enfiam no fuso ou
frade collocado verticalmente por ante a ré do mesmo mastro.
Estas velas so acham sempre instnlladas por ante a ré
elos mastros o têm nome clifforente conforme o mnstro que
a aguenta.
A que está por ante a ré do mastro do traqueto, chama-se:
Traquete latino; do mastro grande chama-se Latino grande e
do mastro ela mosena chama-se Vela r<'' o quando 6 mais
pequena e muito reforçada empregada como vela do mau
tempo chama-se ~Iesena de capa. As duas primeiras cassam
sobro a borda da embarcação, a vela r6 porém cassa sobro a
retranca; a mesona do capa cassa sobre a grinalda da popa.
,.. .
-ao-
-91S:;o
pouco usadas
nos
c.
.
velas dentre-mastt'OS
que Içavam
tempos mo( l et, n os·, eram
c
•
nos estaes dos mastros ou em estaes propnos.
A reboca, a vela de estae elo convez, o outras velas dentremastros eram quadrangulares.
III.
II. Ym.As AUnirAs DE ESPICilA.- São aquellas que empregam o pau do e8piclw. pnra esticar o punho da. pcnna de modo
fJllO o painel ela Yela. fique completamente aberto ao vento.
Só é empregada nas pequenas eml>arcações. Elias podem
U8::tr retranca ou nfío. sendo que geralmente não cassam em
retranca.
O pau de espicha tom o pú ou parto inferior descansado
~obro um cstropo fixo no ponto cotwenionto do mastro e a
parte superior se acha enfiada em ilhoz no punho da penna
da vela.
YEL.\S
AURIC.\S
DE
'E
EST
~
A'.
-
Rebeca ou vela de estae da mesena pouco usada
IV. VELAS AURTCAS DE \'ERGA.- São velas auxiliares ou de
bom tempo. São envergadas as pequenas Yet·gas que içam .com
a vela nos laises das grandes vergas que lhes ficam por ctma;
outras içam nos galopes dos mastt·os como certos gavetopes.
As velas auricas de verga chamam-se:
Cutello de gavea.
Cutello elo velacho.
Cutello de joanete de prôa.
Cutello de joanete grande.
Gavetope de verga.
9
- a3-
--- 02 -
Ve-las Latinas
,
'
Velas de terço, lond.-istas, ou de pendão
São Yelas usadas por pequenas embarcações, isto 6, pelas
embarcações miudas; :--fio enYergadas em pequenas Yergas
rujo estropo de içar ú sitnado a dois terços da ponna da Yela
ou a um terço do punho da cruz: a a mura destas Yelas pódo
ficar no pú do mastro, junto ú enora ou então ficar por anteayante elo_ mesmo mastro em uma das bancadas da embarcnção. Xo primeiro caso, quando se Yira de bordo não será
preciso cambar a Yela, entretanto, quo no segundo caso a vela
terá de ser cambada para o bordo opposto a fim de ser a murada
noyamento.
_\.s velas Latinas ::,;ão do fórma triangula1· o tum este non1c
porque foram mnito empregadas no ~Ioditcrraneo pelos marítimos de Lalium, terras ela ltalia, nas circumYizinlwnças de
Homa; e::-:tas velas eram de facil manobra mtt1uellas regiões,
sujeitas a frequentes tul'üos.
Elias podem ser apparolbadas como:
I. Latinas do Yerga.
II. Latinas do ostae.
III. Latinas do mastro.
_\.s primeiras súo envergadas a verga, por meio de cozedura
c içam em mastros, quer sejam inclinadas e seguras pelo terço
da verga, quer ao longo dos mastros por meio de urracas.
Quando cllas içam inclinadas pelo ter1:o da verga chamam-se: Velas Latinas de ter..-o.
Quando ellas ic:am ao longo dos mastros por meio de
urracas, chamam-se: Velas Bastardas ou velas Latinas de urraca,
ou Bastardos.
_\.s figuras abaixo illustram o morlo ele armar estas Yelas.
Velas Latinas de terço
-94-
-95YELASLATI~AS DE:'\TRE-:'.1ASTROS ou YEL\S DE.:'\TllE-:'.1ASTROS.São aquellas que içam nos estaes entre o mastro do Traqnete
e 0 grande ou entre o grande c o da :VIesena.
Chamam-se:
I. Vela de estac ela gata.
JI. Vela ele cstac da relJeca ou Rebeca.
UI. Vela de estac da sobrcgata
IV. Vela de estae ela solJregatinha
VI. Vela. de estae da gavea.
VII. Vela de estae do convez, vela de estae grande, cozt-
Velas Bastardas; Bastardos
. VELAS LATJI"AS DE ESTAE ou YELAS DE PROA. -São as que
Içam em estaes por anteavante do mastl'o do Traquete.
Chamam-se :
I. Polaca ou vela de estae elo Trnquete.
II. Vela ele estae ele pyôa ou vela de cstae do Velacho.
III. Dujarrona.
IV. Giba ou sobrebujarrona.
V. Giba alta (vela de hiato de recreio).
VI. Contra bujarrona.
nheira.
VIII. Formosa, vela de cstae por eima do estae de gavea.
IX. Vela de estae ele joanete grande.
X. Vela ele estae ele sobre-joanete grande.
Hoje pouco s[tü usadas estas velas na marinha á vela
moderna sendo que al()'umas são de grande utilidade nas
'
o
.
embárcaçõcs de regata para o fim de angmentar a superficie
velica e portanto sua velocidade.
VELAS LATI"'AS DE :'.!ASTRO (são velas auxiliarcs).-São
aquellas que içam na parte superior dos mastl'Os por cima de
carangueijas, usando verga ou nf'tü.
Velas de prôa
-·
-
!JG-
-- 07 --
Chamam-se:
1.- Ga\'etopes.
2.-Vela de palanque, palanque ou reJondo de palanque.
3. -Orelhas de burro ( desusaJo ).
I. G.\.VETOL'ES.- Os ga\·etopes são velas auxiliares e Je bom
tempo, muito empregadus nos hiatos de recreio para obter-se o
augmento ele velocidade c- dar-se ao mesmo tempo elegancia as
em ba I'cações.
As figuras adianto fazem bem comprehender as suas posições c modo de serem installadas na mastreação.
III. YELAS L,\TI:.\",\S DE :\fASTno- onm.TI.\ DE ~unno.- ~ão
Yelas ]atinas de mastro que estão preparadas por cima da ultima
Yercra da mastreação.
Içam por cima dos sobrinhos joanetes, cassando no lais
dessas yergas e içando no alto do galope do mastro.
Yide figura.
Gavelcpc de verga
(vela latina tlc maou·o)
Gavelcpc sem verga
(vela la una tlc mastro)
li. YEL.\. DE P.\.1..\:.\"QUE, PALA:.\"QCE OU HEDO:.\"DO DE PAL.\.~QUE.
-E uma Yela empregada nos hiate;::; de recreio ou nos barcos
de corrida á vela.
O punho da penna de::;ta vela vae ao galope do mastro, o
punho d'amura vac ao !ais de um pau que sae fora da borda
c quo se chama palanque e o punho ela cscota cassa dentro
do navio.
f~ uma especie ele varredoura, mas cuja fôrma é triangular
e o punho da penna vac ao galope elo mastro.
Yide a figura adiante.
.
EMBARCAÇÕES DIVERSAS
Caravella do Seculo XVI
10
PEOUENAS EMBARCAÇÕES A VELA
You. A n:u. -(l.;n cutro ü tapccul-_\. Yawl ). É um cuLtor
com o mastro da catita. _\. yola a vela arma com um mastro
de cuttcr ~ituado muito ávante da ombarcaçt'to, um gurupé:,;,
0 mastro da catita c o Yclamc correspondente. _\. retranca da
vela grande tom o tamanho conveniente para potlcr cambar
do um bordo para outro por ante ávantc do .mastro da catita.
_\ catita tem uma retranca onde cassa e a talha da cscota dessa
retranca yac a uma Ycrga ccrcea collocaJa na popa da embarcaçt'tü. _\.s yolas ú vela tum geralmente cerca do duas a trcs
toneladas do deslocamento e mais .•\.s Yantagcns tla armação
ú yola são, o poclcr-sc arriar a vela grande c gavctopc com facilidatlc, por occasião de aguaceiros c rajaJas de vento c ficar-~o
ainda com panno sulücicnto para manobrar a cmbarcac;ão.
Pócle-:-;e navegar por occasião de Yontos de aguaccirada ou
com a Yelll. grande c polaca sómento ou cntüo com a catita c as
duas Yclas de proa. Tambcm se poderú risar a Yela grande
para diminuir a supcrlicie llo panno se assim con\·icr.
;
---·--- ~4--"
-·· -- :--.~. -- ---
!.
..
Yola á vela, Urca ou cutler de catita
.
102-
1-
-
Ct;TTER. -(Em francez Côtrc. Em in ale·
...
ção mais propria de um h iate (·Je
.o z Cutter ). E a armarecrcto.
Elle tem um ~ó mastro . 'f 1 . . .
o meio da embarc~c'to o aro 'l Cidtca _mtetnço enfurnado entre
•<
c a e proa no JJOnto de fl
tem um ,Q·urupés ele l 1111 a . .
ucLtiação,
~
·"O pec'a com o pa
1 1 ·
das :seguintes velas. \. . 1·
.
<n c a JU.Jarrona; usa
· • \O a grande a veh de
t
b .
rona, a o·iba alta o rra t
,
<
os ae, a llJar0
'
o<' c opc o o redondo de palanque.
103-
Os palhabotcs mercantes u::;am algumas vezes um velacho
que
o faz denominar Palhabote com rcuomlo (Em francez
0
Godette à hunicr. Em inglez Topsail schooncr) .
j
o
alf'.
'
~:: ·.'1'•.
(
l
.. ·.,.· ·
Cutler de recreio
Cutler de pescaria
, P .\LJL\.DOTE. -(Em francez Go-l t
7
·
,
1•. uma embarcação de I · ~
c c te. Em mglez ~chooncr).
mastro O't'ande com (OI~ Il11astms e de gurupés: o de ré é o
rr , l
.o
sua 'e a grande aurica e um aavetope
oeta monte f1Uadranrrular· o d
~
o<'
C\antoeomastrod t
com um traquete latino
o raquete
sado. á ,·
c um gavetope que as vezes é clispen'
pt oa uma polaca e uma vela ele
cstae e uma bujarrona.
estac ou uma vela de
o
o
IluTE DE nEcnmo. -1:: uma embarcação usada pelos homens
ricos, amantes tlas viagens marítimas e das corridas em regatas
ú vela. Tem clifferentos armações conformo o gosto e as com·oniencias de seus proprietarios. (Em francoz diz-se un yacht de
com·sc, un batcau de plaisancc; em inglcz diz-se simplesmente
a yacht; pronuncia-:'o yot). Esses hiatos tambom podem ser
mix:tos e possuírem uma machina de qualquer motor.
~\. palavra bgleza yacht origina-se ela dinamarqucza jagt,
embarcação que os clinamarquezes em tempos remotos empregavam na caça elos piratas c contral.Jandistas c quo portanto
não eram navios de carga ou na Yios ele commercio; ellcs
possuíam grande volocidaclo, velame abundante e fórmas
esguias ou linhas d'agua muito finas, para correrem com
facilidade sobre as aguas.
Sua construcção era feita á capricho, com l.Jons apparelho::> e
ma::streaçúo cuidada. D'ahi proveio que a Inglaterra adaptou
esse gcnero elo embarcações para as vingens ele recreio do:::;
ricaços e para as regatas ú vela. ~\.s corridas com hiates foram
iniciadas pelos reis da Inglaterra, entre Londres e Gravesencl
no Hio Tamisa c deste tempo em uiantc se clesetwolvcram
ex:traorclinariamou te pelo mundo in tciro.
104 -'-
-
10.)-
IIUTE DE HECIUJO .\R\L\llO ,\. ! U'J'Tlm OC" l'EQlE.\'O Cl''l'TEH
D E HE0itEIO
f ~··•v .
"'··~Ji,·· - -~~,__~.
I!I.\TE DE Ill\CHETO .\TI\f.\DO A P .\T.Tf.\llOTE
--,iJ
(
. i
I ;I
I
Xomcnclalura:
1.- Yela grande.
:!.. -,Gavetopc !t'iangulat'.
:~.-\Tela tlc c:Stac.
-1. -Dujarronn.
IIL\.TE DE RECHEIO .\.lL\L\DO A CU'J'TEH,
l
'
I
!
Xomcnc.:latura:
1.- Ycla gt'andc.
:2. -Gayetopc.
3.- Ycla de c::;tac.
L~ Bujarrona.
0.- Heclondo de l'alan!Jlll.!.
Xomcncl rtlura:
1. - Yela graudr.
:!.. -f;ayctopr p;t'anclo t t'iangular).
:_L - Yela de eí'ÜH' de prôn.
4.-nujarronn.
:J.- Giba alta.
(i. -Trar1nctc.
7.-nawtope ele prún (trinngnlar '.
8.- Y ela ele esta e elo gaYctope.
CLIPPEn. - Ycm elo inglcz to clip, cortar} talhar. XaYios
esguios c de fôrmas flnis~imns marchando ú Yela com grande
Yclociclado empregados pelos Estnclos Gniclos ela Amcrica elo
Xorte em tempos antigos c nas primeiras guerras, para fugirem
ao::; cruzaclore:-; elo Go\ orno Colonial. Ü:S clippcr:-; chamado~
de Dermuda eram empregados pelos pirata::; claquella cpoca.
Xaquclle tempo dizer-se clipper era o mesmo CJUC dizer-se cortacloro;:; do mar, talha-Yagas, corta-mar. etc. A at'mac:ão do
clipper constaya de panno aurico c latino não usando Yelas
redondas, para o Jim tle andarem em cima do Ycnto, com
holinas cochadasJ para barlaYentearom facilmente c fugirem
ús pcrsoguic:ões dos cruzadores elo GoYcrno que tambem oram
á Yola e usaYam panno redondo.
Depois dessa epoca o <i-oYcrno Ing1ez empregou a armação
-
-10Gdo clippor nos nayios quo faziam a traYessia do Singapura a
.:\facau, contra a monção do Xorclesto; essa traYcs~ia era feita
geralmente em 30 até 3G dias.
IIojc chama-se cliJli)Cl' a todo o naYio de Yola) de constrncção
forte e esguia, com apparelho uem combinado para dar grande
Yolocidaclo, tendo tres a quatro mastros sem Ycrga e Ye1ame
aurico c latino, ele modo a aproYeitar a marcha ú bolina c
necessitar pequena tripulação.
,
C.\IIIQUE.- (Em francez Caiquc, Quaiche. Em inglez Ketch).
Embarcação elo Commcrcio ele cabotagem, lotando de cinco
a Yinte toneladas mais ou menos. Existem tambcm embarcações ele recreio c elo regata quo são armadas a cahigue.
A armação destas embarcações consta elo dois mastros intoil'iç·os, sendo o de ré menor do que o de Yantc; este aguenta um
traquetc latino e uma cspccie elo gavca que é uma Ycla ele terço
ou lonclrista que tambom se poderá classificar de gavetopc.
1\os estacs de prôa usam ele Ycla ele estac o ela bujarrona.
A ré tem uma Yela-ré o um gaYetopc.
r·--- ____,----·~---..,.,~~)
107-
. empreo
, ,o·aclos pelos piratas.
.
, , ma:o;it'OS; eram mUltO
.
dOls ou tre:::.. t' ~ elo luaro eram tres mastro::;; onde Içavam
o
( 1
~
O ~ c·:tractcris ICO:s
~I ,< ele terço o-ayclopcs nos d ot:s
· ~ ma-::tros
de Yantc
a gnmas
.
.
.
YC a:s. ) uma yc
'loa cI e JH·o· a ·sobro um oo·urupé:::; mmto curto are,
yczc:::. '"' ceie ele mastr·o L1a c atita · irantlo
uma Ycia c1c tcr<:o.
,<
d
uma
c~p
.
1
lente
lllll
naYio
"Tandc
mercante, tcn o o
<
o
.
l rrro e o-era n
lioJC
o do
uotracp10to
o
·tro
com Pa 1mo redondo c os dois outros (mastros
do
ma:-, . Jac: auricas o latinas, chamando-se lugrc-bnrca fluan .
com'
c ~rrran d c c o Ll o tr·acluctc s:ío
ao de uma lescuna)'
a ~tro
< io·nacs
o
l . t
olm< ~ doo-selnn-t'e-patacbo quando tom Llois mastt·os L c lia. e e
c taman
o
·
do escuna: Lunt·c-escuna
q uanclo tem d Ois
mas· tr·o·:::; de htate
.d
tem os tres mastros e
eum
um de escuna; e Ltwrc-Hiate
"
'nuando
1
hiatc:.
---
>
LUGRE DE PESCARIA
Lougre, chassc-maréo.
I
r uo-o-cr chassc-marée.
J
00
Cahique ou caique
LUGRE.- V em elo inglcz Lugger e de Lug orelha, porque
estas embarcações usam Yclas do terço quo têm a fôrma do
pavilhão da orelha humana. Em francez Louare. Em inglez
Luager. São embarcações do differentes tamanhos c ele portes
diiTcrcntcs que antignmontc !'ó 11san1m Yela~ ele terço o tinham
LUGilE-PATACHO
Louc'TC. Barkcntine; Barquentinc.
Tln·cc-mast top-sail schooncr.
11
-108-109-
GALERA
Trois-m<'tt~ Yais.scan, trois m<lis cm·ré.
Full-1·igged ship, sllip rigged Ycssel.
BRIGUE
Brick, brig.
Brig.
BARCA
Trois-múts barr1uc.
Bark; barquo.
PATACHO
Brigantine, brick goelctte, brigantin.
Drigantine.
LUGRE ESCUNA
ESCUNA
Troi;:;-múis. Godciic.
Barkcniinç, lx:ti'I}uentinc. Tbrec-masteq schooner.
.
o·o('letio
Goelette ~L humor)
goe..1 c tt e C3l'l'C; ' l,u riaantin
o
.o
Topsail schooncr; hcrmaphrodite-lmg.
-
-
110
111
• t
PALHABOTE OU HIATE
Goi'·le!te, goi.'·lctte auriqne.
Fore-and-aft-schooncr, schooner.
CANOA DE NAVIO DE GUERRA
armada com yclas bastardas ou Yolas de urraca. .
Em francez: Yoilcs honari. Em inglcz: Slide gunter sads.
i ----
HIATE DE TRES PAUS
Thrce-mftfs fore anel afl ~chooner.
Threc-mu~tcd schooncr.
Goelctte ú trois mitt:".
)
- -~~~-~·""'''),
--~_j
BOTE DE NAVIO DE GUERRA
armado com Yela de espicha.
I
LANCHA A REMOS, CHALOUP, LAUr;cH.
armada com Yelas de terço londristas ou de pendão.
Em francez: Yoilos ú bourcet. Em inglez: Lug sails.
CANOA DE NAVIO DE GUERRA
armada com Yclas latinas.
-
11~-
Feita ele pelles seccas .
.,..._...,
~.":;: .... ~ .... -~.\114~~~·~·:.......-:z. . .-~
j
i
;f<;
!
ANCORA
UMA EMBARCAÇÃO DO LAGO TITICACA
Feita com a to tora, especie de junco que tem as propriedades
da cortiça.
Alguns chamam á esta embarcação (<cayalJito J) ,
ANCORA
A ancora é um olJjccto em pregado em todas as embarcações,
para scgural-as em seus ancoradouros, fundeadouros, paragens, garagcs, portos do estadia ou surgidouros. _\s ancoras
têm suas amarras, amarrotas ou correntes que as prendem aos
naYios a que pertencem.
A ancora é talingada ou unida á amarra e é atirada no
fundo do mar, quando se quer· fundear a embarcação; chegando ao fundo do mm· a ancora, pela sua cli~posiç;Io particular
é obrigada a unhar, isto é, a enterrar uma de suas unhas
naquellc fundo o alli flcar firmo até ser arrancada, na occasião
do so suspender o navio. O chicote da amarra ou a ponta
opposta á ancora é habitado nas habitas do naYio, isto é, fica
com volta em um ponto fixo da prôa do naYio.
A palavra ancora provém do grego agkura, quo significa
naquella língua, gancho, craque. :X os tempos antigos a ancora
não era ainda conhecida e as embarcações eram fundeadas
com grandes pedras a que chamavam-Pontas-; estas eram
amarradas a cabos feitos de fibras vegetacs porque ainda não
haviam correntes de ferro. A palavra-Ponta--provém ela
latina antiquada Falto e do 'grego Peltes, pedra, objccto de
arremesso: a palavra catapulta que era uma machina de
arremessar pedras sobro o inimigo durante os combates, era
traduzida do grego Catapeltes.
Os navios possuem diversas ancoras de diversos tamanhos,
segundo o uso a que são destinadas; as ancoras com que
costumam geralmente fundear o naYio chamam Ancora de
Leva; aqucllas quo são empregadas nas occasiõcs de fortes
ventos o em ancoradouros desabrigados chamam Ancora da
Rossa; aquellas quo servem para mudar o navio de um ponto a
outro do ancoradouro por meio de e::::pias ele caho, chamam
-
-
114-
-
115-
.\ncorotcs; aqucllas quo sct·vom para fundear as suas embarcações miudas ou seus escalorcs, chamam fatcixa; o quando
precisam pescar no fundo do mar qualrg1cr amarrota ou cabo
r1no tenha mergulhado, usam uma espccio de fateíxa que não
tem nnhas c a quo chamam llusca-Yida ..\.s partes principaes
de uma ancora são:
A haste, parto principal r1ue sustenta pela parto inferior
os dois uraços em cujos cxtt·omos flcam as unhas: pela parto
superior a haste tem o anote ou argola onde se prendo a
amarra; por baixo do anote flca o t;Üpo quo é· uma poça
atraycssada em angnlo recto sobre a haste. cuja funcçáo é
obrigar a ancol'a a u1l1Jar o funrlo elo mar quando o na,·io
iundcía .• \. fatcixa o o bnsca-Yída náo tem t;Üpo porque súo
construidos com quatro braços, cuja dísposir;üo obriga-os a
unhar o fundo índcpcndcntomonto daquolla peça. (Vide a
nomenclatura ela ancora).
Busca-vida
FateiXl
)
r
:
ANCORA
1
IIa~te. 2 Braço~.
ANCOROTE
3 Cepo. ,J .\.netc. 3 Cruz. G Xóz. 7 .\.xilla.
8 CaYircio. \) .\.rc:o. lO 1'11ha. 11 Patas. 12 Orelhas.
12
. -.-.
. .,. .,. .
..
·~
.
- 11G-
-
Komencla tu r a de um navio commum
117
Nomenclatura de uma uavea
.. ._.,._·-.·-~~'-"':!"'-'-~
Komenclatura de
uma cmbarcaçiio de regata
:1
a) Tal'taruga de prôa
b) Tartaruga de pôpa
c)
i)
c
e)
f)
[])
Quebra mar ou rjueiJ
B
ra vaaa
... ''0 "'a o
F ancacla movei cJ ,.
orquetas outri CJ'rrcr eQuebra mal' ou ~J~cbr
Prôa
a vaga
h) Pôpa
i) Costado ele taboas
.
las
' ' t r1ncac
1. Punho do empuniclouro
2. Punho ela escota
3. Gurutil
4. Testa
5. Esteira
G. Forra do bojo
7. Fórra dos brioes
8. Funa dos rinzes
9. Forra da talha elo !ais
10. Fórra elo gurutil, testa, etc.
11. Tralha
1'> Rinzes
13. Garruncho da talha elo !ais
H.' Pua da botina
13. Amante da bolina
~.
16. Pannos do painel abcd (Painel)
17. Trambolho para os brioes
e) cmpunidouro
18. Garrunchos dos primeiros rinzes
f) escota
19. Garrunchos dos segundos rinzes
g) bolina
20. Garrunchos dos terceiros rmzes
21. Garrunchos dos rtuartos rinzes
2:2. Garrunclws da talha elo !ais
23. Garrunchos da sergidcira
2J. Pannos acutclados
')-u. Enverg:u<'s
2G. Empunidouro dos rinzes
MACHINAS COM PROPULSORES
MAGHINAS COM OUAESOUER PROPUL.SORES
As machinas poderão ser accionadas ele di Ycrsos modos:
a)- Pela compressão de fluidos aeriformcs.
1. Pelo vapor ele agua (:~lachinas a vapor).
2. Pelo ar comprimido (-:\lachinas de ar comprimido).
3. Pelo ar quente (~lachinas de ar quente).
b)- Pela compressão de fluidos explosivos.
1.o Pela gazolina.
2. o Pelo kerozcne ( pctroleo ).
3. Pela benzina.
4. Pelo alcool.
c)- Pela transmissão de forças physicas impondcraveis.
1. o Pela clectricidadc ( -:\Iotores elcctricos ). A electricidade
poderá provir de dynamos, ele accumuladorcs ou de qualquer
outra fonte.
Geralmente as embarcações de recreio empregam cumulati,·amente duas cspccies de motores a titulo de economia e
de conformidade com o tamanho do barco c os seus fins
principacs; podem portanto empregar a Yala c o remo, a vela
c o vapor, ou entúo apenas usar um só motôr, remo, vela ou
machina com qualquer força de impulsão.
As forças destas machinas poderão ser transmittidas ás
embarcações por meio ele propulsores, geralmente Rodas de pás
fixas ou então moveis c por meio elos Helices, sendo estes
os propulsores mais em pregados; os propulsores- rodas- são
muito convenientes para a naYegação nos rios, por causa do
gmnde numero de paus e outros objectos Ductuantes que
descem com a correnteza das aguas e que até certo ponto
podem inutilizar os helices, principalmente nos pequenos
0
0
0
0
0
-
-120navios. As vezes estas rodas são installadas ua pôpa, onde
funccionarão perfeitamente nos rios.
Os helices são constniidos de ferro ou de beonzc e podem
ser· de duas, tres ou do quatro pás; elles poderão sm· applicados
á boedo, um na claea c poetanto no plano central do navio ou
então dois, uma de c:.~ da lado do mesmo plano; ha navios
que usam tres helicos, um no centro c dois lateralmente.
A cada hclicc corrcsponde
jogo do machinas, cada
uma independente da outra o cada jogo possue dois ou mais
cylindros de vapor.
As embarcações ele regata a motor por meio de machina
são muito dispendiosas e só poderão ser empregadas por
Clubes bem organizados, ele prosperas finanças, composto de
grande numceo ele associados e que disponham de grandes
capitaes.
Pm;-.mmo ~.\.VIO Á VAPOn. INVENT.\.DO.- O primeiro navio
movido á vapor foi devido ao hespanhol D. Blasco de
Garray, official da ~Iarinha de Gueera daquella nação, que
apresentou sua inY<:-nção a Carlos V e constava de um
machinismo que recebia o Yapor de agua em pressão conveniente, de uma caldeira pelo inventor construída; dizia elle
que qualquer navio poderia com sua machina andar nos
mares durante as calmarias sem auxilio do remo ou de velas.
A expericncia uc~sa machina teve logar em Barcelona no
dia 17 de Junho ue 1343, na presença do Carlos V, de seu
filho Felippe II e ue muitos Estadistas que acompanharam
aquelle ~Ionarcha c o resultado della foi o mais satisfatorio
possi vel.
A commi:-;são que ta111l.Jem assistiu ás experiencias relatou
que o navio Santissima Trindade, sob o commando do Capitão
D. Pedro de Scarza, de 200 toneladas de lotaçüo, !JUe recebeu
a machina ele D. Dlasco de Ganay, marchou bem ~ vapor
fazendo tres leguas por hora, podendo esta velociclacle ser
dupla da velociclacle de um galeão commum.
Carlos V, apena::; mandou indemnizar ao inventor do custo
urn
-
1~1-
das exp8riencias, concedeu-lhe o premio de 200 maraYedis e
prometteu protegei-o, elo\'ando-o de gradua~ão_na ~farinha de
Guerra Ilespanhola, não se prcoccupando n1ars com aqucllc
importante inYcnto.
Sempre aconteceu assim com nquclles grandes homens quo
só se occupayam co111 a maldita politicngen"l e geralmente ele
yistas curtas, abanuonaYam tudo quanto trazia progresso ao
Paiz e tudo quanto pudesse alterar a Yida clescançada e fóra do
costumado nas Côrtos.
O grande Kapoleüo, a quem Fulton ofTorcccu em 1803 o seu
machinismo á Ya por para ser co! locado ctn seus naYios ele
guerra, recusou a proposta tratando-o como Yisionario; entretanto, se elle o tiYcssc acccitado ter·ia conseguido a irwasüo e
conquista da Inglatcna que era o seu sonho dourado. ·
Em 1G95 Denis Papin descro\'cu a construcção de uma
machina que applicada a navio podel'ia impulsionai-o por
meio de rodas lateraes e em 1707 prompto seu naYio sob o
nome cle-Fulda-seguiu de Cassei pat'a Mundcn no Hannovcr,
propondo-se a descer o \Yesel até o mar e chegar até a
Inglaterra; os batcleiros do \Vesel, porém, impediram a sua
passagem e inutilizaram seu naYio.
Vieram depois outros inYcntores como o inglcz Symington
em 1801, o americano do Norte FcLTO~ om 1807 e outros
que foram transformando as machinas a vapor até o estado
actual.
NOMENCLATURA TECHNICA-NAUTICA
EM
PORTUGUEZ, FRANCEZ E INGLEZ
13
NOMENCLATURA TECHNICA- NAUTICA
EM PORTUGUEZ, fRAftCEZ E IAG~EZ
Embarcações de pequeno lote
PORTUGUEZ
li
I
Um navio de pesca
Um navw de cabotagem
Um costeiro, navio costeiro
Um hiato de corrida
Um hiate de recreio
Um junco Chinez
Um junco de guerra
rm pontão
Um baleeiro
Uma draga
Uma barca de agua
Um batelão de carvão
Um pontão carvoeiro
Um navio carvoeiro
FRANCEZ
Un navirR de p(•che
Un caboteur
Un yac!Jt de course
Un yacht de plaisance
Une jonque
Une jonque de guerre
Un ponton
Un baleiniet•
Un bateau dragueur
Une citerne
Un chaland à charbon
Un ponton à charbon
U n bàtimen t c!Jarbonme r
Uma yola á vela
U n côtre à tapecul
Uma urca
U n côtre á tapecul
Um cutter
Un cótre
Um hiate mercante
"Cne goelette
Xavio do pratico
Un bateau pilote
Um rebocador
U n remorquem·
Urna jangada
Un radeau
Um navio contraban- Un contt·ebandier
dista
INGLEZ
.\ fbhing smack
.\ coastet·
.\ racing yach t
A yacht
.\ junk
A war junk
.\ hulk
A whaler
A dredger
A tank vessel
A coai barge
A coal-hulk
A collier
A yawl
.\ yawl
A cutter
A schooner
Pilot-boat
A tug
A raft
A smug 0 ' r
•
-126-
-127-
PORTUGUEZ
Uma barca de
FRANCEZ
geiros
passa- Un bateau de passage
Uma canhoneira
Un bateau cannonier
Embarcação de bocca
Une
bateau non-ponté
aberta
Uma barca pharol
Un bateau phare, un
phare ftottant
Um navio submarino
Un navire sous-marin
Um submarino
INGLEZ
A feny boat
Grandes embarcações, navios grandes, navios de grandelote, de grande11orte
PORTUGUEZ
A gunboat
An open boat
A light ship
Submarino boat
Embarcações miudas
Um escaler
Un canot
A cuttcr
Uma embarcação
de l:n canot de guerrc
guerra
A man-of-wat' boat
Uma lancha a remos
Uno chaloupe
A launch, lug-boat
Uma lancha a vapor
Une chaloupe à vapeur A steam launch
O primeiro cscaler
Le granel canot
A pinnace
Um escaler a vapor
Un canot à vapeur
Steam
pinnace
O escaler do Almirante
Le canot de l'amiral
Admiral's
bar"'e
A canoa do Almirante
o
La yole de l'amiral
Admiral's
galley
A baleeira do Com manLa ba!oiniére du Comdante
Captain's whalcr
mandant
A canoa do CommanLa yolo du Comman- Captain's galley
dante
dant
O cscaler dos officiaes La canot major
Officer's cuttor
O bote das compras
O escale r das compras Lo youyou
The dingy
A prancha da agua
A prancha do cobre
La platte
Copper punt
O bote do breu
Le bateau de la mar- The bumboat
chancle
Um barco salva-vidas Un bateau de
sauve- A Jife-boat
tage
Uma canoa de pescaria Cne pirogue
A fishing canoe
Um outri()'"er
00
Un outrigger
An out-rigger
l:m canoe de regata
Un canoe, uno perisA c~noe, a funny, a
soire
sloff
Um guigue de regata
Un guigue
Agig
FRANCEZ
Uma galera
Lll tt'Ois-mats carró
Um navio de panno re- lJn bàtimcnt carré
dondo
Um navio de vela
Un navire á voiles
Um navio latino
Un navire á voiles goélettes
"Lm vapor de rodas
Un navire à aubes
Un navire :1 roues
"Lm vapor de um hélice Un navire à un seule
hélice
"Gm vapor de dois hcli- Un navire á deux hé!ices
ces
Um navio a vapor
Un navire á vapeur
Un vapcur
Um paquete a vapor
Un pacjuobot
Uma barca
rn tl'Ois-mats harquc
· Um brigue
Un brick
Um patacho
B rick-goelette
Goelette carró
Cma escuna
Brigantin-goclette
Hiate
Une goeletto
Um lugre
Barquintin
Hiato ele tres paus
Um navio ele instrucção
~avio mercante
~avio de gucna
~avio encouraçado
Torpedeiro
Trois-mats goclette
Navire d'instruction
Navire marchand
Bateau de guerre
Vaisseau cuirassé
Un tropilleur
INGLEZ
A full-rigged ship
A square rigged ship
A sailing ship
Fot·e-and-aft riggecl
ship
Padclle-wheel ve:;sel
Single screw ship
Twin screw ship
A steamcr
A stcam packet boat
A batYJUe, bark
A brig
Brigantine
Top-sail schooner
Ilermaphroclite brig
A scbooner, fore-andaft schooner
Barquentino, barkentino
Threo masted schooner
A training ship
A merchant ship
A" ar sltip
Armoured ship
Torpedo boat
Nomenclatura das velas auricas de carangueija
As velas auricas de carangueija sfto: o latino grande, o trar1uete
latino, a vela ré, e a mesena ele capa quando não é triangular.
Velas auricas
Gurutil (tralha elo panno redondo)
Gurutil da velado estao
Voiles goelettes
H.alingue cl'envergure
Ralingue de tetit'·re
Chúto cl'avant, lof
Try-sails
IIeacl rape
Lufl'
f
PORTUGUEZ
Valuma ou haluma
128-
-
FRANCEZ
INGLEZ
Lecch rope, after loech
rope
Testa
Jlalingue de m<it
Foro leech
Testa
Ralingue d"avant
Fore Jcech
Esteira
Halingue de bot·duro
Foot rope
Esteira
Ralingue do fond
Foot rope
Tralha
l{aJingue
Bolt ropo
Punho da penna
Empointure de clrisso
Peak
Punho da bocca
Empointuro de chuto Throat o f try-sail
a '"<lll t
Punho da e::;cota
Point d'écoute
Clow
Punho da amura
Point d'amure
Tack
Fuso ou fmde
~làt de senau
Trysail mast
Retranca
Búmu, Gui
Spankor boom
Camngueija
Corno
Gat1'
Sapatilhas dos punhos Cos:sc
Thimble
Bocca da carangueija ~Iàchoire
.laws of a gafl'
Zarro da bocca da ca- Racage
Parrel
rangueija
Rinzes da vela
Garcettcs ou hanets ue Reof' points
Traquete
Vclacho
Joanete do prúa
Sobre-joanete de pr!Ja
Sobrinho de pr(,a
Orelhas d8 burro
l'IS
Aluamento da vela
Bojo da vela
Cada panno da vela
Lona de vela
Forra do rinze,.;
Percinta ou reforço
Painel da vela
Bainhas de uma vela
Forras, percintas
Guinda
Lais de uma vela
Pannos de uma vela
E'chancrure, courbure Roach, Hollow of a sai]
Sein, crem:
Belly, Bunt of a sai!,
bight
La!ze
Cloth
Toile á voile
Sai! cloth, Canvass
l :ande de ris
Reei' band
Renfort
Lining cloth
Panneaux des la!zes, Clothos pannel
Panneaux des cueilles
Tablicr
Tabling
Bandos
Bands
Guindant
Iloi:st of a sai!, Drop
( square sai]:;)
Battant
Sai! breadth
La!zes, cueilles
Cloths
~ornes das Yclas de um navio completo
Velas redondas
~lastro do tmqucto
Yoilc:; carrées
de misaine
~lút
s,luarc saiJs
Fore mast
FRANCEZ
PORTUGUEZ
Ha!inguc ele chuto
'
129-
~li saino
Le petit hunicl'
Le peti t perror1 uet
Le pctit cacatois
Petit contre-cacatois
Aile de pigeon. Aile de
papillon, Papillon d"
misaine
Granel mút
Mastro grande
La
granel voilc
Vela grande
Le
granel
hunicr
Ga,'oa
Le
granel
perror1uet
Joanete grande
Le
granel
cacatois
Sobre-joanete grande
Granel
rontre-cacatois
Sobrinho grande
Granel aile do pigcon,
Orelhas de burro
Granel papillon
M<\t d'artimon
Mastro ela nwsena
Yoile barrée
Vela secca
Le perroquet de fouguc
Gata
La perruche
Sobre-gata
Le cacatois de perruche
Sobre-gatinha
Voiles auriques
Velas auricas
Misainc goeletto
Traquete latino
La granel Yoile goi•Latino grande
lette, La bcnjamine
La brigantino
Vela ele r(•
L'artimon de cape
A mesena ele capa
Lcs focs
Velas de prôa
Vela de estae de prúa Le petit foc
Le granel foc
Bujarrona
Le clin foe
Jiba
La trinquette
Polaca
Foe en J'air
Giba Alta
Voiles d'étai
Velas ele estae
Vela de estae do convez La grand voilc d'étai
Vela de estae de gavea La pouillouse
Vela de estae de joanete La voile d'étai ele granel
perroquet
grande
Yela de e:::tao da gata Foc d'artimon, ou Lc
uiablotin
INGLEZ
Fore sail, Forr- eour:;n
Fore top sai!
Foro topgallant sai!
Fore roynl sail
Fore skysaiJ
Fore :::ky scrapet'
Main mast
sai!, Main course
~1ain top sai!
~fain top gallant sai!
~Iain royal sai!
Main sky scraper
Main sky scraper
~lain
Mizen
Mizen
Mizen
Mizen
mast
sai!
top sai]
top gallant sai!
~lizen royal sail
Lug sails, settee :::ails
Fore :::pencPr
Main spencor
Tho spankor
Mizen trysail
Jibs
Fore stay sai!
Main jib
Flying jib
Storm jib
Jib topsail
Staysails
~1ain staysail
l\1ain top staysail
~1ain top gallant stay
sai]
~li zen top ma:::t stay sai]
PORTUGUEZ
-
i30FRANCEZ
INGLEZ
Vela de esta e da sobregata
0::; cutellos
A varredoura
O cutello do velacho
Yoile el't>tai de perruche }.fi zen top gallan t stay
sail
Los bonnettos
Studding sails
La bonnette basse
Lower studeling sai!
La bonnette du petit Fore top mast studcling
hunier
sai!
O cutello do joanete elo La bonnette clu potit Foro top gallant studprôa
perroquet
ding sail
O cutello elo gavea
La bonnette clu granel Main top mast studding
hunier
sail
O cutello de joanete La bonnette du granel Main top gallant studgrande
pcrroquet
eling sail
O gavetope
La fleche, La voile de Gaff-top
fleche
Nomenclatura do toldo das embarca~õcs miudas
Toldo de escaler
Sanefas
Arridas
Fasquias
Cabeceiras
Pau de toldo
Tente d'ombarcation
Rielcaux
13alancines
Traverse de milieu
Travcrse de téte
Montant
l3oat's awning
Curtains .
Lifts
Awning Boom
Awning Boom
Awning Staucbion
Nomenclatura dos toldos do navio
Toldo do tombadilho
Toldo ela tolda
Toldo do convez
Toldo do castello
Toldo do passadiço
Toldo de mau tempo
Armar os toldos
Abarracar os toldos
Estingar os toldos
Ferrar os toldos
Tente de dunette
Tente du gaillard cl'arriere
Grande tente
Ma.rsouin
Tente de passerelle
Taud
Poop awning
Quartcr deck awning
Main deck awninO'
b
Foro castle awning
Bridge awning
Rain awning
To set up the awnings
Faire les tentes
To sprcad the awnings
:\1cttre les tentes en To house the awnings
taude
Faire les tauds
To fit rain awnings
Relever los tentes
To trice up the awnings
Serrer les tentes
To furl the awnings
To strike the awnings
131FRANCEZ
PORTUGUEZ
Balaustres ou ferro::;
Espinha<;o do toldo
Perigalho do toldo
Aranha do per·igalho
Pau da at·anha
Sanefas dos lados
Amarrilho:; Jo c,.;pinhaço
.\marrilhos ou fieis do
verguoiro
Co:;edura do::; toldo::;
Yergueiro dos toldos
Empunidouro::; do::; punhos
Punhos do toldo
Teque do espinha<~o
Bocca do toldo (no
mastro)
Orelha:; do toldo (pontas nos mastros)
Ferros do toldo
Balaustl'es do toldo
Toldo encerado
~Iontants
INGLEZ
Stan~.:hion:;
de tente
F une
Cal'tahu de l'aeaignéc
.\raignée
Eu plt we
Le:; rideaux
llanet:;
Back bane
Cl'owl'oot halliard
Cl'o\vfoot
Euphroe
Stde curlain:;
Lashings
Attrapes
Side-stops
Transtilage
Ralingue ele fc~.ix
Filiére de tente
Draille d 'une tcn te
Laóng::;
Le::; empointurcs
l~nring::-;
Cat·tahu de i'une
Fore al1ll aft tadde
Ridge rapes
Sltaek's mouth
Dog's ear
L<>s montants
Stanchions
Un cagna.nl
\Yeathee cloth
Capas, encerados c ventiladores
Um encerado
Capas das trincheiras
Capas de gaiutas
Capuchana ela,.; gaiutas
Capa de mastro
Yentilador Je lona
l'm tapa-fumo
Antepara de lona
Taepawlin
Un prélart
Do::; toile::; de bastin- Quarter clotb
gage
Les capot~ eles daircShlin·ht hooJs
V O !C ::i
E'tui de chauffe
Une manche á vent
Une mastlue ú fnm<'c
l'ne cloison on toil<'
v
~Iast
"'
covel'
\Yind sail
:-:lmoke sail
Srrtwn
-132-
-133-
Vozes empregadas nas embarcações a remos
PORTUGUEZ
Remos na borda!
Cruza!
FRANCEZ
Avant partout!
Rema manso!
Aguenta remos!
Rallentissez la nage!
Ne mollissez pas!
Rema certo!
Pucha a voga !
Nage ensemble!
Nage de force
Tirez avant! souquez!
Tirez vogue!
Nage ensemble!
Nage sec!
·
Nage de force
Acerta a voga!
Rema enxuto!
Ala remos!
Ala avante!
Ala!
Rema picado!
Pica a voga!
Rema a chegar!
Arvora!
INGLEZ
Pare a pousser
Ship tlte oars
Les avirons sur le borcl
Armez! Arme les avirons!
Ship the oars!
Borde les avirons!
Rema avante!
Arranca a voga!
PORTUGUEZ
))
))
))
))
))
Leve rames
Leve a virons!
Dá uma remada avante! Nage encore un coup!
Pró a! leva á prôa!
Rentrez devant!
Leva!
Rentrez partout!
Atraca!
Accoste!
Larga!
Pousse! Poussez!
Remos fúra!
.\.rme les avirons!
Rema a bombordo cia ~age bàbord scie tr·ia estibordo!
bonl!
Rema a estibordo e cia Avant tribord, sciez bâa bombordo!
borcl!
Cia a ré!
Sciez!
Deixa seguir!
Laissez allrr!
Pu li together!
Give way together!
Lengthen the stroke!
Dont'shorten the stt·okc!
Pu! I togother!
Pull hard!
Pull hard, give way!
Pull together!
Pull dry!
Pull hard!
))
))
))
))
))
Lay on your oars!
Givo way once more!
Hang on hot·!
Ahead! In bow!
Rowed o f all!
Board on!
Shove ol'f!
Ship the oars!
Pull port anel back starboard!
Pull starboard back
port!
Back! Back the oars!
\Y cigh enough!
FRANCEZ
INGLEZ
i\Iàtez los avirons!
Toss up the oars!
~I à tez haut!
Laissez tom ber!
Down oat·s!
Cruza!
Les avirons dans l'eau! IIold wate!'!
Rem os n'agua!
~Iàtez!
U p masts!
l\Iastros em cima!
Larguez les voiles!
Loose sails!
Larga as velas!
llissez los voiles!
Iloist away the sails!
I\,'a as velas!
A mme et borde les v oi- Sheet h o me!
Amura e cassa!
los!
li
isso
!e granel foc!
IIoist the jib!
Ir: a a bujarrona!
IIisse le petil foc!
Ir: a a vela de estae!
IIoist the stay sai!!
Borde l'écoute!
Entra mais a escota!
Sheet home!
Prompto a virar! (por Pare à virer vent de- Reacly about!
vant!
d'avante)
Prompto a virar! (em Pare a virer lof pour \Year ship!
lo f!
roda)
Velas promptas a arStandy by the halliriar!
Pare aux drisses!
ards!
Adrir:as na mílO!
Lo,Yer the sails!
Amenoz les voiles!
Arria as velas!
Down masts!
:Mastros em baixo!
Demâtez!
Shift the sails!
Camba as velas!
Chango les ''oilos!
Ilaul the tack down!
A mure
Amura a beijar!
Armez les a virons!
Out oars! Down oars!
A~ma remos!
Pull harcl!
Puxa remos!
Nage de force!
Trim the boat!
Compassa o e;;calcr!
Dressez lo canot!
Iloist the sails!
Ilissez les voilos!
Ir:a as velas!
Bordez les voiles!
lia ui aft the sheets!
Cassa as velas!
Folga a escota ela bu- Filez le foc!
Ease off the jib sheet!
jarro na!
Traversez le foc!
Aquartela á proa!
Bear out forward!
Leme á sotavento!
La barre au vent!
Put the helm up!
Leme á barlavento!
La barre dessous!
Put the helm down!
Leme de lú!
Camba a vela grande! Changez la geand'voi- Gybe the mainsatl!
le!
Cia a ré todo mundo!
Sciez partout!
l3ack all!
Remos ao alto!
•
--· 131 -
-
l'artes dr um uaYio
PORTUGUEZ
To Ida
Corn·(·z
FRANCEZ
PORTUGUEZ
INGLEZ
A camara do eommandante
.\praç-a d'arma;;
.\lojamento dos G(f.
l\11\1.
Camarote elos ollieiaes
Alforges da pôpa
Yaranda do p,·,pa
A cúpa
Tanque das pelles
.\ enfermaria
Os bailéos
rma po.r t.inhola
Passagem de homem
La,·atorio elos foguistas
Os vaus do navio
O convüz encouraç-ado
O colchão da coul'aça
O esporão, ar·iete
A dispensa de bordo
Paiol dos tanques de
aguada
Paiol da amarra
Paiol do panno
A prisão solitaria
A linha d'agua
O contra-cadaste
A amurada do navio
Delgados do navio
Talham a!'
(iaillar·d cl"arri,··rp
l'n ,;;;m·an t
Castc~llo rh• prúa
(iaillanl d':l\·ant
Tombadilho
La dnnrtte
Portaló
1.a c:on pt·P
Frente do 'l'orubaclillto Le frontou de dunette
As antennas Iatemc,;
Lc·s d ,.,·, mes
Passadiç-o
Passerelle
As caixas da::; rodas
Le,.: tambonr',;
O poço do helil·P
Jp puits de l'lrélieP
O tricanil
f.p;; gouttit'•rr,;
0:::: emhornacs
I. c,; dalots
Primeira coiJPrta
La IJatterie
Panneau
E,;eotilha
As porchas
1.a poulainP
As tr·inclteiras
Bastingagb
A concha elo t·astello
La teugnc
Camarim elas r·nrtas
J\:i o.~que des cnrtes
A moza das enxarr·ia;; LPs poete-haubans
Os csco\'ens
LPs (•cubier·s
As vigias do co>'tado
llubl ot
Olho ele boi do cor,yez IIublot de pont
Casa da maclrina
Chanrbre de la machinc
Car,-oeiras
Souto ú charbon
Porão
La calo
0,;; caixões dos saccos Caissons dos sacs
O paiol d'ag-uardente
La cale au vin
Compartimento Pstan- Compartiment Nancho
Quartcr dec:k
1\'ai:::;t
Forocastle
Poop
Gangway
Break of the poop
The booms
Thc Br·irlg!'
Pnddle-boxes
Sere"· " ·ell
The waten,·ays
The scuppel's
~fain deck
IIatc:hway
IIead, crews "~. C.
IIammock nottings
Top-gallant fol'ecastle
Chart-house
Tire clrannels, r·hains
lia ,,·se-hoies
Sidelight
Skylight, dead-light
Engine l'OOIH
Coal-bunkers
Hold
Bag-rack
Spirit-room
\Yater-tight
compartI}UP
ment
Paiol da bolacha
Souto au biscuit
Bl'ead-room
Paiol do Almirante
Le cor1ueron de L\mi- Admiral'store room
r ai
Paiol dos officiaes
Coqueron eles officicrs Officer's store room
Paiol da polvora
Soute á poudre
Powder magazine
Paiol das granadas
Soute ú obus
She!I room
Paiol dos torpedos
.i\Iagazin eles torpilles Torpedo room
A frente das caldeiras Chambre de chauffe
Stoke-hole
Antepara do comparti- Une P]oison étanche
\Vatertight
bulkhead
mento estanque
I
13:>FRANCEZ
INGLEZ
Logement du comman- Captain's caiJin
dant
Cal'r(• des officier';;
' '' ard-r'oom
Poste des aspirants
Gun-room
Cltamurc,.; des olfleins
Les houteille,.;
DalC'on
L'office
La g-atto
L'hôpital
Les faux-ponts
Sabord
'l'rou d'homme
Lavabo dos chaull'eurs
Baux
Pont cuirass(•
Matelas
Éperon
Cambuse
Cale à eau
Olticer'cabin
Houndhouses
Sternwalk
Pantr.''l'he mangcr
Sick-bay
Tho flats
Por't
Man-hole
Stoker's washplace
Beams
Armouecd deck
Arnwur backing
Ham
Pl'o,·ision roorn
Tank r·oom
Puits á chaine;:;
Soute ü voilo::::
Le cachot
Ligne de flottaison
L'étambot arr'ir'•re
La mur·aille
Formes d'un navire
Taille-mer
Cltain locker
3ail room
The coll
\\Tater line
Rudder post
Ship's sido
Run of a ship
Cutwater
Nomenclatura do casco das embarcações miudas
Quilha
Costado
Costado de taboas lisas
Costado de taboas trincadas
Costado em diagonaes
Quille
Cúté
Bordé en carville
Bordé á clin
Keel
Sido
Carvel built
Clinker built
Bordé en diagonale
Diagona!Iy built
-136PORTUGUEZ
Tartaruga ela peôa
FRANCEZ
Teugue en carapace de
tortue
Tartaruga de pôpa
Dunette en carapace ele
tortue
Bancada fixa
Bane de nage (fixe)
Bancada movei
Bane de nage (mobile)
Pé de carneiro
Épontillo
Governaduras elo leme Aiguillots et femelots
Tanques de fluctuaç:ão Compaetiments à air
Caclaste
Étambot
Verdugo
Liston
Falca
La farguc
-137INGLEZ
Turtle-heacl roof
Aft turtle head roof
Thwart ( fixecl)
Thwart ( mouvable)
Pillar. stanchion
Gudgeons anel pintles
Air cases
Stern post
Rubbing strake
\Vash board ; wash
strake
Taboa do resbordo
Gabord
Garboard strake
Tabica da borda
Coueonnement
Taffrail
Roda de peôa
Éteave
Stem
Sobeequilha
Carlinguo
Keelson
Enora do mastro
Étambrai
Paetncr, mast hoJe
Carlinga
Emplanture
Stop
Peôa
L'avant
Bow, head
Pôpa
L'anicre
Stern
Panneiro
Chambre, espale, épale Storn sheets
Balisas elo costado
Couples, memurures
Fmmes
Casas das balisas
~faille de vaigrage
Space anel room
Cavernas
Varangues
Floor timbers
Braç:os ele caverna
Allonges
Futtocks
Taboas do resbordo
Virures eles gaborcls
Gaeboard strake
Alefris da quilha
Râblure de la quille
Rabbet of keel
Alefris do cadaste
Ràblure d'étambot
Rabbet of sternpost
Alefris da roda ele prôa Ráblure ele l'étnwe
Rabbet o f stem
Picadeiro elo escaler
Chandelier, fourcat
Crutch, iron stanchion
Prancha ele desembar- Planche de débarque- Gang board
que
ment
Escudo do escaler
Les emblémes
Arms, crest
Fundas dos turcos
Sais ines
Boat's gripes
Carro da pôpa
Tableau de poupe
Stern
O casco
La coque
Ilull
Dormente
Bauquiere
Shelf piece
Balisas ele ré
CouplP-s cl'arriêre
After frames
Balisas de vante
Couples cl'ayant
Forward feames
PORTUGUEZ
Escôas
Porão
A carena, o fundo
Alcatrate
FRANCEZ
Vaigres
Cale
La car(•ne
Apostis
INGLEZ
Ceilings
li o lei
Bottom
Gunwale, gunnel rail
Palamenta de uma embarcação
São todos os objectos pertencentes a uma embarcaç:ão que podAm
ser retieaclos e guardados em depositas especiaes.
Palamenta ela embar- Appareaux d'une emcaç:ão
barcation
Remos
Avirons
Croque
Gaffe
Fateixa
Grappin
Leme
Gouvernail
Fiel do leme
Sauve-gardes de gouYernail
Cana elo leme
Bane
Meia lua
Barre à tireveilles
Gualclropes da meia lua Tireveilles
Escoras de voga
~Iarche pied
Balde d'escalet'
Seau, sane
Cabo de cadeira
Sabaye
Bossa
Bosse
Ancoreta para agua
Baril
Panno do panneiro
Toile de la chambre
Bujão ou buchão do Buchon du nablo
boeiro
Boeiro elo escaler
Nable
Forqueta do remo
Toletiére, tolet à fourche
Tolete elo remo
Tolet
Toleteira do remo
Dame, saborrl cl'aviron
Toldo
Tente
Defensas
Défenses
Dossier
Guarda patrão
Talhas dos turcos
Palans de clavie•·
Rocam beau
"C"rracas
Capa de brim elo escaler Cou verture de toilo
Boat's gear
Oars
Boat-hook
Grapnel
Rudder
Rudcler laniards
Tiller
Yoke
Yoke !ines
Stretcher
Bailer
Sterne ropo
Painter
Breaker
Cover for sternshcets
Plug
llole, plug hole
Row-lock, ceutch,
vel crutch
Thole-pin
Row-port
Awning
Fenders
Baek-board
Davit tackles
Travellcr
Boat cover
S\Vl-
-
-138Fiel da forqueta
Vertedouro
FRANCEZ
SaU\·egal'de de
tierc
Escopo, i·copc
~lastros
~làts
Vergas
Velas
Paus do toldo
Ferros do toldo
Estropo de içat'
Vergue::;
Yoilcs
INGLEZ
tole- Rowlock laniartl
Piggin
~last::;
Yards
Boat ::;ai!::;
~lontants tle tente
Awning stanchion::;
~lontants de tente
Awning stanchions
Patte::; d'embarcation
Boat slings,
chain
sling::;
Fundas do escaler
Sangle::;
Boat gripes
Pau de espicl!a
Li v arde, baleston
Sprit
~lastro da catita
~l<U de tape-cu!
Jigger mast
Amaneta da fateixa
_\mane cl'embarcation Geapnel chain
Gaviete
Da vier
Fish davit
Pau da flammula
lHton ele flamme
Pennant stafl'
Pau da bandeira
Búton de pavillon
Flag staff
Pau da bujarrona
Búton de foc
Jib boom
Retranca das velas
Gui
Sai! boom
Carangueija das velas Corno
Gaft'
Retranca da catita
Gui de tape-cu!
.Tiggcr bumkin
Chumaceira da tole- Portii•res eles danw,.;
H.owlock portlid
teim
V ela de estac
Jib
Trar1uete
~Iisaine
Fore sai!
Vela grande
<lrancl'voile, taillevent ).Jainsail
Catita
Tape-cu!
Jigger, mizzcn
Botalú da catita
Bout-dehors de tapecul .Tigger bumpkin
Pau da bujarrona
Bout·dehors de foc
Jib boom
:Xomenclatura do Remo
Panes de um remo
Pá
Punl!o
Grosso do punho
Sóla do remo
Haste
Delgado
Cinta da pá
FRANCEZ
PORTUGUEZ
PORTUGUEZ
Parties de l'aviron
Pelle d'aviron, plat
Poignée
Le manche; giron, tambour
tialaverne
Bras de l'avit·on
Pans 01' an oat'
Bladc o f an oar; wash
Loom
llandlt>
Chaflng piece
Shank, at·m
139-
Ponta da pá
E,;pinha da pú
Remo
Hemo d0 bat·ca~,;a
Hemo de zinga
]{pmo de pagaya
Pit de canoa
Yara de varejar
Hemo de popa
Remos de palamcnta
Hemo::; de voga
Remador de prua
Yoga da em barca<,;fLO
Fiel do remo
Tolete
'l'oloteira
For<lUCÜ:L do remo
Forrar os remos
Remar de pcrú
Zingar
1_;" ma remada
Ciar a ré
INGLEZ
Bout de la pelle
Bladc cnu
AYit·on, rame
.\viron ele galertJ
Godille
Oat'
SwcPp
Seul!, sculling oar
Pagayo
Paddle ofa canoe
Pon.:lw lrembarcation
Aviron de goU\·crno
_\viwns á couple
Avirons <.i. pointe
Brigadicr
Chddo nagc
Sauvcgardo uo raviron
Tolct
Dame, demoiselle
Tolctierc, tolet ú fourcllo
..\s;-;ourdie !c:; avirons
Xager en galet·c
Gocliller
Un coup d'aviron
Sei c e
Boat po]p
Stecring oar
Doublc bankod oar
Singlc bankcd oar
Bow o;u·sman
Stt·oko oar::;man
Oar laniard
Thole pin
Howport
Row lock nutch
To mulllo thc oars
To ::;wecp
To ::;inglc-scull
A stroke
To bac:k
:Xomcnclatura das bandeiras em ucral
Bandeira de Nat;rw
Pavilhão Nacional
Bandeim farpada
Cornetta
Galhardete
Bandeira quadrada
Bandeira do gurupez
Bandeira de escalet·
Bandeira de quarenttma
Galhanlete de reconhecimento
Di,-tincti\·o numeral do
nano
15
Ensoigne, pavillon natio na!
Guidon
Cornette
Flammc
Pavillon carré
Pavillon de beaupré
Pavillon d'embarc:ation
Pavillon de quarantaine
L·aper<,;u
X ational ...:olours
Ensign, National flag
BUL'goc
Triangular Jlag
Pondant
Stluarc flag
Jaek
Boat's fiag
Quarantine-flag
.Answering pendant
Lo numero
A ship'::; number
•
-140PORTUGUEZ
-
FRANCEZ
Bandeira de pratico
Amura da bandeira
Guinda da bandeira
Lais da bandeira
Tralha da bandeim
Adri•;a da bandeira
Pau da bandeira
Bandeim pendente
Signal pendente
Pendão ou guião
Pa \'ilhüo do mais antigo
INGLEZ
Pavillon de pilote
Gaine
Guindant
Queue, battant
Ralinguc
Drisse de pavillon
Gaule, rnàt, bàton
Drapoau en banniere
Signal en bannieee
Pennon, banniere
Guidon de commandement
Andaina do bandeiras .Teu de pavillons
Caixa dos signaes
Cotl'J·e á p:willons
Flarnruula do navio
Flamme do::; navires de
guono
Entpavesae o navio
Pavoi::;ee
E1nbandeirar· nos topes Pavoil"cr avec petit pa\'Oi::;
Embandeirar em arco
f<;ar· a bandeira
An·iar a bandcir·a
Içar a bandeira em
fu nora!
Uma baucleira a meio
pau
::\lostmt· a bandeim
Embandeimmento
Embandeimr ele !ais a
!ais
De::;f'mldar a bandei m
Fer·rar· uma bandeim
Desfot·r·ar a bandeira
A1TihJ' um signal
Faz er um ::;ignal
En \'cr"ar
uu~ si o"na!
o
Pilot-fiag
IIeael o f a flag; luff
IIoist of a flag
Fly o f a ftag
IIead-rope
Ensign balliarel
Flag staff
Flying flag
Flying signal
Pennon, IJanner
Seniol'officer's pendant
Sct of flags
Flag locker
Ship's ponelant
To ship
Todrossship\vith mast
head ílags
To dross sbip fui! dress
Pa voiser a \'CC granel To drcss ship rain-bow
pU\'OiS
fashion; to dress ship
foro and aft
IIisl"er los couleurs
To hoist colours
Rentror los couleurs
To haul down the colours
i\Iottt·o les couloues en To half-mast tho coboene
loues
Pavillon en berne
A flag half-mast
Un pavillon á mi-màt
Montree son pa\·il!on
To show thc colours
Pavoisement
Drc::;sing ship
Pavoisor á la Frnnçaise To c!rcss O\'eryarcl arms
Ar·boree le pavillon
Senoe un pavillon
Dúfeelot· un pavillon
IIaloe b:1s un signal
Faieo un signal
Disposer un sis-nal
To
To
To
To
To
To
fty a fiag
make up a fl.ag
broak a flag
hnul elown a signal
make a sigual
bond on a signal
PORTUGUEZ
Repetir um signal
Interpretar um signal
Attenclor aos signaes
141FRANCEZ
R<'·péter un signal
Intorprétee un signal
Veillcr aux signaux
Signal d'aire de vont
Signal de rumo
Signal de perigo
Signal de détresso
Signal numoeico
Signal numárique
O livro elo Cocligo elo Lo codo dos signaux
signaes.
Abater a bandeira
Amonor son p.:willon
Bandeira nodada
Pavillon d'assistanco
Firmae a bandoim
Assmor lo pavillon
Bandeira parlamentar
Bandeira branca
13anc!eira de treguas
Signal ele partida
Bandoims de signal
Pavilbão de Almimnte
Filelo para bandeira
Bandeira substituta
Hcconhocimen to
Signal de cerração
Signal de mau tempo
Bandeira ele signal
PaYillon blane
PaYillon parlementaire
Pavillon elo partanco
Pavillons de signaux
Pavillon !unira!
i~tamine
Pavillon substitut
Apceç:u
Signal ele Brume
Signal de temps
INGLEZ
To repE'at a signal
To tako in a signal
To koop a good look-out
for signals
Cnmpass signa l
Di:.:tt·ess signal
Kumeral signal
Signal-book
To strike ono's colours
Ensig-n \Yith a \Yaft
To flee a gun under
ship's colours
Flag o f truce
Dlue Petee
Signal fl.ags
Admiral'flag
Bunting
Repcating signal
Answoring pendant
Fog signal
Storm signal
Nomenclatura da ancora
Ancora
Haste do ancora
Braços
Anote
Copo
Unha, bico
Pata
~!anilha dos élos
Manilha do anote
Orelhas das patas
Axilla dos bra<;os
Kúz ela haste
Ancro
Vergo, tige
Bras
Cigale, organeau
Jas, joual
De c
Patte
~Ianille d•assemblage
Uanille de la cigale
Oreilles
Aisselles
Gros de la Yerge
.Anchqr
Shank
Arms
Ring, anchor shackle
Stock
Bill, pea
Fluke, palm
Joining shackle
Ring shackle
Blados
Thl'oats
Trend
-- 112 POflTUGUEZ
Arcos dos bra<;o"
.\ncorotc
·- 14:J -
FRANCEZ
Cu-..si>, croi"éP
_\n<:rr ;i jct
]~lo de corrente
Do'" of tho arm
Str0am anchor
Kedge
Stocklcss anchor
Flood ancho!'
Ehb anc:hor
Grapnol
Creepet'
l\fushr·oom anchor
PatPnt anchor
13ower· ancho!'
Shoct ancho!'
Sparo anchor
Ancora "em c(·po
Ancora da enchente
Ancora da vasante
Fateixa
Dusca-,·idas
Ancora-poita
Ancora patente
Ancora de leva
Anco!'a da rossa
Ancora dP "ohrcccllcnt0
_\ner·e "ans jas
A nc.Tc it flot
Ancre it jusant
Cirappin
Clmtte
Ct·apaud d'amarran-c
0
_\nno br(·,·otéo
.\ncr·o do bossoir·
Anc!'e do VPillil
Anct·c de rechange
Ancora de sal\'açfío
Ancrc do miséricordo
Ancro do granel pan- .Tur,r anchor
ncau
Aneo!'a fluctuanto
Anno flottantc
Ancora gnta ( sú tc•m -\ ncro do cape
um bra<:o)
Anc!'e borgnc
Apparelho das ancoras Apparaux dos :meros
Hoia do at·inque
BoU(•c cl'anrr·o
A!'inquo da anrora
Orin
Boças da aneom
Scrr·c,;;-hossPs
Bor~a do anoto
Bossc do bout
Bo<:a da ct·uz
Sort'P-bosso
nieza da r-aposa
Coussin du bcc d'ancre
Faina das ~mcoras
I\Ianocuvrc dos ancrcs
Am::trr·a das anco!'as
Ciiblc
Amana do ferro
C<ihlc-chainc
.\mat·t·a do cabo
C:tble en filin
Ama!'l'a da ancora do Aman(• do l'ancrc do
Iom ( 12 qual'tcis)
bo:-;soir
Amarl'a do ancora da Amar·r0 do l'ancre ele
l'ossa (8 r1uartcis)
YPiiJp
Quartel d0 a ma!'ra ( 30 :\faillon
metros)
Tornei da amana
J;:mPrillon
Anilho do amana<:ão
Énwrillon d'affour·cho
rm (•lo da ama!'ra
~failiP
PORTUGUEZ
INGLEZ
Bucha do escoYcm
Turco das ancoras
Tur·co do lamharcir·o
Hossegar uma ancom
Paiol das amarras
· JNGLEZ
FRANCEZ
~[aillc sans étai
'l'am pon d 'écubier
Dossoir de capon
IIommo de bois, bossoir
de tmvcrsiêrc
Draguer uno ancre
Puits aux chaincs
Opcn link
IIawse plug
Cat-heacl
Fish da,·it
To swccp.for an anchor
Chain lockcr, chain
\\·c
Ct'OC ü cha1ne
Gancho das amarras
Amarra de amarra<;f'LO Chalno cramarragc
Amarra elo ancorotc
Chaino á jet
EscoYem da amarra
:f:cubicr
Cabrestoira da amarra- Itague cl'affourc!tage
<;ão
Mordente ela a]ayanca l~teangloir de chúinc
11
Chain hook
~Iooring ehain
Stecam clwin
lla\\·se hole
~[ooring beidlc
Deck stopper, chain
stopper, compressor
Stoppeur piecl-clc-bicho Controllor
Mordente do unha
Chain pipe
:f:cubier ele pont
Bozina elo convcz
Hange of cable
Tour de c<i.blo
Côbro ele arnana
Barbarassc, bo:-:se de Cable stopper
Bo<;a ela amarra
cúblc
Capstan
Cabrcstante
Cabestan
J[cad
Chap(·o do cabrcstantc Couronne, chappau
Barrei
Saia
Cloche
Bar
Barras do cabrcstante Barro, anspect
Pawls
Linguetes
Linguets
HoJe far bars
Casa elas barras
Amolettcs, allumcts
Roclotcs ela amarra
Tourniquets, roulcaux Fairlead rollers, tu mblol's
Spinelle
l\Iadre
Sockct
Prato
Saucice
Sprockct
\\·hecl
l\IordPnte elo cabres- Couronno Barbotin
tantt'
Bar swiftcr
Haban do barro
Fiel das barras
Bar pins
Goupille
do
barro
Pino elas barras
~fcssonger
Tournovire
Cabo elo ala c larga
Lockee
clinch of cltain
l;:talingure
do
calo
Arraigada ela amana
no porf'to
Talingadura da amarra l~talingure sur l'ancro Shackling af chain
To rig tho capstan
Garnir lo eabe.;;tan
Armar o cahrestante
Floatin!:?' anchor dra"'
'
o
ancltor·, soa-anchor
Single-flukod anchor
Anchor gear
Anchor buoy
lJuoy ropP ·
Anchor stoppcrs
Cathcacl stopper
Shank paintcr
Bill-boan[
Anchor work
Cablo
Chain cablo
Hrmp cable
Bowor anchor chaincable
Shcct anchor chain
A lcngth, a shackle
S\\·ivol
~fooring s\\·i\'Cl
Link
-
-
- 144PORTUGUEZ
FRANCEZ
Gurnir a amarra no ca- G::-.rnir la chainc
brestante
INGLEZ
To bring the cable to
the capstan
~I assam c
Filins
Ropcs
Officina ele torc:o e velas Corelcric et ,·o t"lcr 1·e
R ope walk anel sailloft
Caho de massa
Fi! in, col'C!age en chan- Hemp ropc
''r e
Cabo de linho branco
Cordage en chan \TO 1\.hite hcmp ropc
blanc
Dntarred hcmp ropc
Cabo ele linho alca- Cot·dage goudronné
Black hrmp ropo
troado
Tarreel hemp rope
Cabo de .Manilha
Cordagc de manille
Manilla rope
Cabo ele côco
Cordagr en lmil'e
Coil' rope
Cabo ele piassaba
Corelago on piassanJ
Piassaba rope
Cabo de esparto
Corclagc en sparte, on Esparto ropo
bastin
Cabo de couro
Corelage en cuir
Hide rope
Cabo do pita
Cordagc on pitte
Pita ropo
Cabo ele ac:o
Cordage cn fi! cl"acier Steel wire ropo
Cabo de arame de ferro Cordage en fll ele for
\\·ire ropo
Cabo refeito
Corelage rofait
Twice-laid rope
Cabo velho
Vioux fi! in
Junk
Cabo do tres cordões
Filin on trois
Throe-strandoel ropo
Cabo dP quatro cor- Filin en quatro
Four-strandod ropo
díirs
~Iaelre elo cabo (quatro i\Iêche, :lmc
Iloart
cordões)
Bitola elo cabo
Circonférenco
Circumforencc
Pec:a elo cabo
Piece
Co i!
Coxa do cabo
Commettage
Lay
Cordão do cabo
Toron
Strand
Coca do cabo
Co que
Kink
Seio elo cabo
Lo doublc, le balant
Bight
Cabo velho para cochim Du filin condamn(•
Rounding, rhumbowlin e
Estopa para calafeto
Étoupo
Oakum
PORTUGUEZ
Bulo de estopa
Cabo calabroteado
.Arrel.Jem
Linha alcatroada
Linha ele barca
~Ierlim ele tres fios
~1erlim elo dois fio,;
Mialhae alcatroado
~lialhar branco
Filac:a
Fio do amarear roupa
145INGLEZ
FRANCEZ
Qucnouillon d'étoupe
Corei age commis en
grei in
Quarantinier
Lirrne rroudronnée
"'
b
Ligne blancho
Mot·lin
Lusin
Uitord goudronné
l3itord blanc
Commande
Lignerollo
Thl'ead of oakum
Cablc-laid rope
Ratline ::;tuff
stuff
Line
~ cttle
~Iarline
IIou::;e linc, housing
Tarrod spunyarn
\Vhite spunyam
IIards rhumbowline
IIambl'o line, hamber
line
Rope yarn
Fil de caret
Fio de carrete
'farreei SC\Ying twine,
Fio de vela alcatroado Fi! á Yoile goudl'onné
tarrecl sai! twine
Roping
twine
Fi! ü l'alingue
Fio ele en tmlhar
\Vhite
sowing
t\Yine
Fil á voilo blanc
Fio de vela branco
Ilemp
fibre
l3rin de chanvre
Fibra de canhamo
Càble, aussiere cl'amar- IIemp cable
Amarra do cabo
rage, amarre
Cablet
Cablet
Amarreta, ostaxa
\Varp
Grclin
Espia
llaw::;or
Aussiere
Virado L'
Towing cable, tow,
Càble de rcmorque
Cabo de reboque
towlinc
Remorque, touline
Track
rope
aussiere
ele
Cordelle,
Sil'ga
halage
Slip rope
Amarre en doublc
Rcgcira
Spunyam winch
~Iachina ele torcer mia- ~Ioulin á bitord
lha r
\Vhipping
Falcassadura do cabo Surliuro
\Vormccl rope
Filin congreé
Cabo engaiado
Served rope
Filin fourré
Cabo forrado
Parcellcd rope
Filin limandé
Cabo percintado
Stern rope
Amarre d'aniére
Cabo de cadeira
Uow rope
Amarre dobout
Cabo do cabec:a
l3reast rope
Amarre de travers
Cabo ele travez
To cut the fag ends off
Refrescae o chicote do ~loucher un cordage
cabo
• 146~
PORTUGUEZ
.\.ducha de cabo
Volta da aclucha
::\Ianoca de mialhar
FRANCEZ
Glene de cordage
Plet d'une glene
::\Ianor1ue de bitord
INGI.EZ
Coil of a rope
Fakc of a coil
Skein o f spunyarn
Xós c Yoltas
Xoeuds
Knots, hitches, bends
"Xú uireito
torto
Xú simples
Xt! de cscota singelo
~ú de uscota dobrado
Xú de moringa
"Nú de pes<.:ador
1'\ I) de abuç-o
Nú de adrit;a ele cutello
Xoeud plat
Rcel' knot
X oeud ele ,·ache
Carrick bend
l: n clcmi-noeucl
Ovcrhand knot
Xoeud d'écoute simplt~ Shet't bend
X ocud d'écoute double Doublc bcnd
X oeucl de capclage
Fixing bend
Xoeucl de pêcheur
Fishormcn ':,; bcnd
X oeud de grelin
\Yarp bend
N oeud c.! e drisse de bon- Studcling-sail halliard
nette
ben<l
·
Xú de azelha
:X O CU([ a plein poing
Double ovorhand knot
Nú ele gravata
:Xoeud de cravate
Cravat knot
:Xú do encapelladura
Xoend de capelage
Fixing bcnd
X ú de laç-ada pelo seio Demi-clef;; renversécs Bale sling
Xú de batoleiro
:Xoeud de batelier
Ilalliard knot
Xú de tortor
:Xooucl de trésillon
::\Iarlingspike hitch
:Xú elo bossa
:X ocud elo bosse
Stoppcr knot
X ú ele cngaio
~ oeud ele bosse
Stoppol' knot
:Xú de talingaclura
"Nooud d'étalingure
I3encling knot
:Xú do arinquo
Nooud d'orin
Buoy rope knot
Xú de engalgadura
:Xoeud d'enponnelage Anchor-backing knot
:x~·, clo fateixa
Xooud de grappin
Fishormcn' boncl
Volta do cunho
Tour ele taquot
Cleat bend
Yol ta redonda c malha X ocucl de bouline ;;imIlalf hitch anel seizinoo
v
pie
Yulta redonda dois co- Tour mort aYec clemi- Clove hitch
tes e malha
clcf;;
Cúto
Demi-clef
Clovc hitch
Yolta da ribeira
X o eu c! ele bois
Timber hitch
Yolta da ribeira o <.:útc X oeucl ele bois et demillalf hitcü anel timbcr
K~-~
clef
147-
hitch
PORTUGUEZ
Yoltas ele fiel
Yoltas ele envergue
Yoltas ele enrabixar
Yolta redonda mordida
Volta singela mordida
Bocca de lobo torcida
Lais de guia
Nú de correr ou de laç-ada
I3also pelo seio
Catau com Yoltasdo fiel
lNGLEZ '
FRANCEZ
Demi-clef;; à capclf't'
N oeud ele raban
Amarrage en fouet
I3cc d'oiscau
N oeucl de griffc
Gucule de raie
Laguis
K ocud cl'anguille
Kooudcle chaisc clouble
Xoeud de jambe de
c:hien
Xoeud do vache
Aboç-aclura ligeira
AIJoç-aclura de !ais do Koeud d'agui
gUla
Aboç-aduracle voltas re- Domi-clef;; etamarrage
elonclas e cotes
Trincafio
Dar um rabicho
Frapper une erso on
bitord
Tomar barbeia no gato 1\loucheter un croc
Nú ele fio ele carreto
K ocud dcfil elo caret
Tira vira
Trévire
Linga de unhas
Patte à futaillos
Ualha por clentl'o
l\Ialha por fllra
Linga ou ostropo de Élingue
lingar
Costura de cabo
Épissuro
Clovc hitchcs
H.oband hitch
Rolling hitch
Blackwall hitch
::\larligspike hitch
Catspaw
I3owline knot
l{unning bowline
Bow!Íno on the bito
Sheepshank
Carrick bcnd
Two bowlines
Ilalf-hitch anel seizing
Marling hitch
Pass a stopper
To mouse a hook
Ropeyarn knot
Parbucklo
Can-hooks
Insicle clinch
Outsicle clinch
Slings
Splicc
Obras de )larinheiro
Pinha
Pinha
Pinha
Pinha
singela
dobrada
ele colheclor
de coxa
Gaxeta
Coxim
Coxim ele espada
16
Cul-cle-porc simple
Cui-de-pore double
X oeud de ri de
Bouton ele tournevirc,
bonnet Turc.
Tresso
Paillot, tresse lardéo
Sangle
Singlo wall knot
Double wall knot
l\Iatthcw \Valker knot
Turk's Hoad
Sonnets
l\lat, thumbocl mat
Gasket
-148PORTUGUEZ
FRANCEZ
Bixa do panno
(i-axcta commum
traxeta quadr·ada
fiuxeta redonda
Cocllim da enxarc·ia
Austc
Balso singelo
Balso dobrado
Balso de calafato
Cat:'w do encurtar
CaUto de empunidouro
Bocca de l\•bo torcida
.T arr0tii•rc•
Trc:;se plate
Tro=-so can(•e
Tresse rondo
Paillet de brassoyagc
);ooud d'ajust
Xooucl ele chaiso simple
); oeud de chaise double
l\" oeuddo chaisoú calfat
Jambe do chien
);oeucl de crochet
Patto do chat, gueule
de raie
Bocca d0 lôbo mordida Gueule-clo-loup
"Cnlti:io simples
Xoeud d0 hauhan simplo
rnlti"tO dobrado
);oeud de hauhan douIde
Co:--tum redonda
1::pis:-ur0 carrée
Co,.;tum de laborar
l;:pissnre longue
Costura do al<:a
l;~pissuro il oeil
Falca>'sad um
Surliure
Botf'w redondo
Amarrago plat
Boti"to f'm cruz
Amarrag0 cn r'·trÍ\'O
-~
)
11\:GLEZ
Sai! gasket
Common s0nnet
Sr1uaro senne>t
Round sonnl't
Pmuwh mat
Standing bowlino
Single bo"·line
Bowlino on the bight
Bowline for a sling
Sheepshank
INDICE
~!anual dos Clubes elo Regata da Bahia
Introduc<;f'to · · · · · · · ......
Prefacio . . · · · · · · · · · ·
O- Clubes de Regata da Bahia . . . . . . . . . . . . . .
B~ncloiras o Di:;tinctivos ela Federação e dos Clube:; de Regata
da Bahia . . · · · · · · · · · · ·
· · · · · · ..
Bandeiras . . · · · · · · · · · · · · .
. . ...
D csen l10 clos· (livorsos signaos e das Bandmras
t 1 Bah ·:t
Distinctivo da Fodera<;rw elos Clubes de Rega a c a , t,
Bandeiras da Fedora<;ão · · ·· · · · · · · ·
Bandeiras e Galhardotes dos Clubes de Regata a . a l!a
Escull os acl op tallos l1elos Clubes Federados da Balua . .
Codigo de Signaes para Regatas. . . . . . . . . .
Alphabeto ~Iorse . · · · · · · · · · · · · · · ·
Exemplo-Forma<:ão de lettra ~o Alphabeto ~Iorso
- clos 51 :::crnaes •~lorse
. · ·
Convenrãe para execuc;ao
.
·r
•
l
s
Clube-:
cll"'
\
l{.e(l'ata
ela
Bahta
.
.
Un1 ormes c o
.. '
o
.
Vestuario dos Clubes de Regata da Bahta
Clube Santa Cruz.
Clube S. Salvado!'
Clube Itapagipe ·
Clube Victol'ia · · · · · · · · · · · ·. · ·
Flotilha dos Clubes Santa Cl'uz o lta;.agtp.o.
Flotilha elos Clubes São Salvador e\ tctona.
Liburno . · · · · · · · · · · · · · · · ·
~Iotores elas Embarca<;ões. . . . . . . . .
Remo . . · · · · · · · · · .:.... · · · · . 1. . . . : .
Diversos modos do armar os remos na::; em Jarcaçoes
Diversas especies de Remo .
. .
Diversos modos de remar . .
Exel'cicio de remo !lo Canoa . . ...
Exercícios com as bancadas movets
••
Cat;;pmY
Dlackwall hitch
Singlo >"hroud knot
Doublo shroud knot
Short splico
Long splicP
Eye spliee
\Yhipping
Flat soizing
Throat s0izing
o
••
•
o
••
o
d· B i ··
I
v
9
13
19
21
23
25
27
29
31
33
34
36
38
41
43
45
45
-17
47
49
51
55
57
G2
G.t
G3
71
79
82
-
15:Z-
Yela . . . . . .
Y elas redondas.
Vela:; aurieas
Velas de terr;o .
VPlas latina:;. .
Vela de palanr[UC .
Vela orelha de \m;:ro
Embarca<,>õo:; diversa:;
Pertnona:; cmbarcar;õe:; a vela .
Yola a vela.
Cuter . . . . .
Palhabote . . .
IIiate de recreio
Cahique
Lugre .
Galera.
Barca .
Lugr<J escuna
Br·ignc.
Patacho . . .
Escuna . . .
Lancha a remos
Can.·,a c botes ele navios t!e gupr·r·a
.\ncoras .
Ancorott'. .
Fateixa . .
Busca-vida.
Xomenelatura ele um navio commum.
~omcnclatura de uma embarcar;ão de regata.
Xomcnclatul'a de unJa gavea . . . . .
~Iachinas com quaescruer propul:;or·es
Xomenclatura Tcchnica-Xautica em pot·tuguez, l'mncez c
inglez . . . . . . . . . . . . .
SG
88
89
92
93
96
97
99
101
101
102
102
103
10G
10G
108
108
108
109
109
109
110
111
1U
11-!
115
115
11G
116
117
119
125
INDICE

Documentos relacionados