RESUMO Mesa 01 – Estudos Técnicos Coord. Profa. Ms.Vitória
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RESUMO Mesa 01 – Estudos Técnicos Coord. Profa. Ms.Vitória
RESUMO Mesa 01 – Estudos Técnicos Coord. Profa. Ms.Vitória Regina Takeuchi MELHORAMENTO GENÉTICO DA SOJA - Kristhian Spacki A cultura da soja tem grande importância econômica e social, mas o seu potencial produtivo máximo não é alcançado devido a inúmeros problemas. Para superar esses obstáculos são utilizadas muitas ferramentas, e uma delas é o melhoramento genético. Este melhoramento consiste em alterar a capacidade genética, agrupando em uma única planta determinadas características, a partir de processos de cruzamento, acompanhamento de experimentos, testes de resistência e produção, etc. Esses processos, de forma básica, originam novas variedades que expressarão melhor a característica produtiva e serão capazes de atender às necessidades do mercado. CASTRAÇÃO DE BOVINOS - Mayara Regina Alflen A castração é uma prática que foi adotada por produtores por apresentar vantagens relacionadas ao abate. Consiste na ablação total ou parcial dos testículos do animal, cessando dessa maneira a produção de espermatozoides. Existem vários métodos pelo qual se pode realizar a castração, como por exemplo, o emasculador de burdizzo, anel de borracha e castração química. Porém o tipo de castração comumente utilizado é o método cirúrgico, por apresentar maior eficiência, pois evita que os bovinos apresentem características de um animal inteiro, como por exemplo, realizar a monta. Animais castrados e inteiros se diferem quanto ao acabamento da carcaça, pois os castrados apresentam maior deposição de gordura que os inteiros e os inteiros melhor desenvolvimento dos músculos. Para se realizar a castração deve-se analisar uma série de fatores que irão influenciar na saúde e bem-estar dos animais, como idade, época do ano e higiene. CITRICULTURA - Christian Padial Colosio e Lorraini Sant’ana O objetivo desse artigo é abordar sobre a cultura dos citros. Iremos tratar as varias implicações do tema, sendo elas: controle e prevenção de doença, cultivo, colheita manual da fruta e também a sua comercialização. Estas frutas foram disseminadas no Brasil pelas primeiras expedições colonizadoras e as mesmas tem origem asiática. Pelo fato de se adaptarem bem a vários tipos de clima, se expandiram para todo o Brasil. A citricultura brasileira detém a liderança mundial de produção e comercialização. O estado de Minas Gerais por possuir tamanho e variedades agroclimáticas, possibilita um plantio de citros diversificado, por isso ocupa o quarto lugar entre maiores estados produtores do país. Para a planta de citros são utilizadas porta-enxertos, pois dessa forma elas se tornam mais resistentes a doenças e pragas, isso facilita o manejo com a cultura. Para colheita são observadas diversas características da fruta para decidir se ela está no ponto para ser colhida, uma delas é observar a coloração da casca, os frutos devem estar fisiologicamente desenvolvidos e maduros, pois os citros são frutas não climatéricos. Outro ato que se pratica é a coleta de 12 a 15 frutos do pomar onde se faz a extração do suco através de espremedor manual ou elétrico, o percentual é calculado de acordo com o peso total das frutas que foram colhidas, e para cada espécie de citros é desejável uma porcentagem de teor de suco. A cultura do citros pode ser implantada em uma propriedade para a indústria do próprio agricultor. Pode ser destinada para outras indústrias, para pequenos e médios produtores é destinado a feiras e supermercados da região. MANEJO NA BOVINOCULTURA DE LEITE – ORDENHA MANUAL - Isaías Luís Leal e Thiago Henrique Menegat O nosso objetivo neste artigo é fazer uma abordagem sobre métodos corretos da ordenha manual na bovinocultura de leite. Iremos expor métodos corretos de ordenha manual que tragam melhor bem estar às vacas, influindo para o aumento da produção de leite e métodos de higiene para o ordenhador e para os equipamentos a serem usados na ordenha, para não contaminar o leite. O leite e seus derivados hoje em dia são uns dos alimentos básicos na alimentação não só dos brasileiros como de todo o mundo, e por esses motivos deve-se fazer corretamente o manejo de ordenha, para o produto final não ser contaminado-podendo causar problemas de saúde ao consumidor. É importante que o local de ordenha seja limpo diariamente e o manejo das vacas deve ser realizado com muita calma, para as vacas não se estressarem e assim consequentemente diminua a produção. O teste de mastite é precisamente necessário, a mastite além de diminuir a produção de leite, a bactéria causadora da doença afeta a saúde do ser humano que o consome. Mesa 02 – Bioética e Transgenia Coord. Prof. Mestrando Douglas Fernando Blanco ANALISE DA TRANSGÊNIA NA SOJA E NO MILHO: UM ESTUDO COMPARATIVO - Adriely Cristina dos Santos e Amanda Jaqueline Davi O presente trabalho tem o intuito de verificar e de desmistificar o estudo da transgenia no Brasil. Em 1998 inicia-se no Brasil a utilização dos transgênicos como técnica mais viável do que o cultivo convencional. Os transgênicos são provenientes de modificações genéticas que visam transferir características desejáveis de um individuo para o outro, objetivando a resistência dos grãos ao glifosato e pragas. Desde quando se empregou esta técnica, surgiram diversos estudos relacionados aos parâmetros de coexistência entre o cultivo convencional e o transgênico. Sabendo que a questão da transgenia é ampla e diversificada focamos o nosso estudo em duas espécies de cultivar: a soja e o milho, realizando um comparativo entre cultura, monitoramento de lavoura e comercialização, expondo os lucros e também os gastos ao produtor. A soja transgênica (Roundup Ready-RR) começou a ser cultivada no Brasil legalmente no ano de 2005, sendo esse cultivar resistente ao glifosato, auxiliando no controle de plantas daninhas. Em relação ao milho transgênico (milho BT) esse apresenta incorporação de resistência a insetos, podendo mencionar a lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda). A resistência do milho BT é proveniente de uma bactéria do solo Bacillus thuringiensis. ANÁLISE DA MALEFICÊNCIA E BENEFICÊNCIA TRANSGÊNICA: UM ESTUDO DE CASO - João Arthur Raso DA BIOÉTICA Este artigo tem o intuito de expor os problemas existentes no estudo bioético relacionado ao campo: transgênico. É sabido que as barreiras são muitas desde sua semeadura até sua comercialização. Os transgênicos chegaram ao Brasil em 1998 ilegalmente, vindos das fronteiras de Paraguaia e Argentina, somente no ano de 2005 foram liberados a comercialização dos produtos transgênicos (sem muita aceitação). Transgênicos ou OGMs (Organismos Geneticamente Modificados) são seres que tiveram um ou mais genes inseridos em seu código genético para uma melhoria no produto. Os transgênicos foram criados em 1983, apenas 13 anos após em 1996 ele foi utilizado em grande escala. Sua aprovação veio em 2010, no entanto desde 2005 o governo assinava MPs (Medidas Provisórias) todo inicio de safra para quem preferisse cultivar estes produtos, e leis onde o produtor deveria respeitar distancias entre culturas vizinhas, e pagar uma porcentagem de toda a safra. Estudos não apontam a maleficência dos transgênicos, no entanto ONGs (Organizações Não Governamentais) contradizem os mesmos, afirmam que deveriam ter estudos mais aprofundados antes de liberar o plantio. Por outro lado cientistas e desenvolvedores afirmam que a alta produção dos transgênicos é uma das soluções para a fome no mundo. Dia 20/11/2012 Mesa 03 – Arqueologia e Estudos Históricos da Antiguidade Coord. Prof. Doutorando Edson Moreira G. Neto ANALISANDO A IMPORTÂNCIA DA ARQUEOLOGIA PARA OS ESTUDOS HISTÓRICOS DA ANTIGUIDADE – Ricardo Nodak e Paulo de Jesus Pinto A arqueologia consiste em ser um estudo de civilizações do passado, que habitaram diferentes lugares em diferentes tempos, ela baseia-se em vestígios e ‘’restos’’ da cultura e da vida dos homens em sociedade, tomando como base o local onde habitavam, e qualquer instrumento ou utensílio por eles utilizados. Através da minuciosa análise e interpretação destes vestígios, pode-se obter várias informações, como por exemplo o período em que esta civilização viveu, alguns de seus hábitos e costumes, podendo assim conhecer um pouco mais de sua cultura. O papel do arqueólogo é achar, recolher e, muitas vezes, montar esses objetos perdidos há anos e até mesmo há séculos. Um simples vaso de cerâmica, pode nos apontar diversas informações, como sua utilidade ou, baseados em suas pinturas, o cotidiano de determinada civilização e a época a qual aquele vaso pertencia. Muitas vezes, um artefato pode nos contar muito mais que um documento escrito, pois este se baseia na opinião pessoal do autor acerca da sociedade em que vivia, apresentando somente sua visão da comunidade. Por outro lado, um objeto da cultura material pode nos fornecer dados informativos sobre um senso comum predominante na sociedade estudada, de maneira que podem ser retiradas mais informações do que em um documento escrito. Por isso, o papel de um arqueólogo se torna tão importante, pois é através das descobertas destes, que podemos vir a nos basear para a elaboração de artigos historiográficos, contribuindo assim para o entendimento de sociedades do passado. A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA COMÉDIA ARISTOFÂNICA NA ATENAS DO SÉCULO V a.C - Natanaely Pereira do Nascimento Nosso trabalho tem como objetivo analisar a importância da participação feminina tanto na vida privada quanto na sociedade da época. O presente trabalho se baseará nas comédias aristofânicas, onde os papéis femininos predominavam para ressaltar a crítica quanto à ausência feminina na constituição política pólis. Mas afinal, qual o papel do teatro na sociedade ateniense? O teatro grego é um fenômeno que, na pólis dos atenienses, se confunde com a democracia. E é nesse teatro que as questões são levadas a público, e, desta forma, à discussão; nele a cidade se faz teatro, sendo a pólis também espectadora de sua própria imagem. A cidade exclui do poder a mulher, mas integra o feminino, submetido pela via do casamento legítimo e da religião. O conceito de alteridade em relação ao feminino se aplica no sentido de ser outro e ser para o outro. Por mais que, as mulheres, não exercessem papel político na pólis, eram elas as responsáveis pela manutenção da sociedade, onde se preparam desde a infância para serem boas esposas e boas mães. Aristófanes denúncia o conceito político por meio do exagero em suas comédias, abordando a relação entre homem e mulher. Em suas peças usava como crítica a mulher como personagem principal representando funções destinadas aos homens, e nesses festivais as mulheres desempenhavam papel importante, que lhes era destinado: o culto aos deuses. Ao contrário do que se acredita, Aristófanes não critica a mulher em si, mas acreditava que a fala e participação das mulheres indicava a preservação dos costumes e da tradição. Mesa 04 – Interdisciplinaridade e Iniciação Científica Júnior Coord. Prof. Ms. Ed Carlos da Silva A CRÍTICA NIETZSCHIANA À MORAL DE REBANHO - Douglas Fernando Blanco Neste trabalho temos o intuito de analisar a critica de Nietzsche à moral de rebanho. A questão sobre os valores é muito presente em nossa sociedade, o homem por submissão se entrega aos valores impostos por uma sociedade fragmentada pela mentira, ou seja, alienada por ela, o ideal ascético propõe isso ao homem, um fardo que ele mesmo não pode carrega-lo. Nietzsche nunca foi tão lido, nunca se foi tão estudado em todos os seus mais de 160 anos de história, qual seria o motivo? Talvez a perca desses valores de submissão do homem escravo, fez com que a sociedade vivesse um pouco mais os instintos e não se importassem tanto com os erros, mas o que vemos não é somente isso, os homens vivem sim os prazeres, mas será que esse era o ideal proposto por Nietzsche? Com certeza não. O que o filósofo se propôs desmascarar com sua filosofia a marteladas, justamente era os sistemas moralizantes, de imposição de verdades, que acaba dividindo os homens e dois grupos o rebanho que também é conhecido como escravo o ideal religioso, e o aristocrata dono de si mesmo e de suas vontades. Diferenciando estes dois conceitos em Nietzsche, a superioridade do aristocrata traz com sigo um valor, esse valor segundo nosso autor é sem duvida a vida. A DESCONSTRUÇÃO DA NUDEZ NA PÓLIS DOS ATENIENSES (SÉCULOS VI-IV a.C.) – Edson Moreira G. Neto Partindo do pressuposto de que os corpos são historicamente construídos, este artigo discute a apropriação da nudez como um elemento portador de signos identitários na imagética ática. Para tanto, realizaremos a análise isotópica de textos escritos e imagéticos provenientes da cultura ática, aplicando os conceitos teóricos de José Carlos Rodrigues acerca da construção sociocultural do corpo e de Tomaz Tadeu da Silva sobre a construção de identidades coletivas.