Edição de Junho/Julho de 2007

Transcrição

Edição de Junho/Julho de 2007
Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano III • Número 7 • Junho/Julho de 2007
Hora de união para
conquistar mercado
Pág. 3 e 4
Depoimento
Artigo
Novos conselheiros
Mais do que associados
eles são nossos amigos
Pág. 3
O admirável legado de
Alphonse Desjardins
Pág. 6
Eleitos por aclamação na
Assembléia Geral Ordinária
Pág. 8
Editorial
CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO
Investindo na formação
Presidente
Luiz Lesse Moura Santos
Titulares
Armando Laurindo da Silva
Ézio Gomes da Mota
Francisco Madeiro da Costa
Hellen Matos Sallum
Kátia Regina Costa de Oliveira
Pedro de Alcântara Sampaio de Oliveira
Renato Stoppa Candido
Samuel Maurício Correa
Suplentes
Girabis Evangelista Ramos
Rusberto do Vale Oliveira
Diretoria
Presidente
Luiz Lesse Moura Santos
Diretor Administrativo-Financeiro
Pedro de Alcântara Sampaio de Oliveira
CONSELHO FISCAL
Presidente
Francisco de Assis Mesquita Facundo
Secretária
Claudeci Barbosa da Silva
Vogal
Neuza Arantes Silva
Suplente
Maria da Conceição Costa Geraldo
DEPARTAMENTO EDITORIAL
Assessora de Comunicação e Marketing
Raphaella A. C. Silva
Jornalista Responsável
Rosa Pecorelli
(13557-DRT-10058/80-RJ)
Projeto Gráfico / Direção de Arte
G3 Comunicação
Tiragem
3.000 exemplares
Esplanada dos Ministérios – Bloco D
Anexo B Térreo – Tel. (61) 2101-1200
CEP 70043-900 – Brasília-DF
www.sicoobexecutivo.com.br
Pedro de Alcântara Sampaio de Oliveira
Diretor Administrativo-Financeiro
S
ICOOB COOMINAGRI EXECUTIVO! Este é o atual nome da nossa Cooperativa,
nascida Coominagri, em 1982, fruto do idealismo e da visão de futuro, demonstrados
por um pequeno grupo de funcionários do então Ministério da Agricultura, cuja intenção norteadora era prestar assistência financeira aos seus associados e promover entre eles a
cultura cooperativista.
Fiel aos princípios direcionadores da filosofia cooperativista, o Sicoob Coominagri Executivo
quer levar aos seus associados, e à comunidade dos servidores públicos do poder executivo
federal em Brasília, benefícios que venham agregar ganhos tanto a eles quanto aos seus familiares, capacitando-os e informando-os, visto reconhecer que a falta de conhecimento de como
funciona o cooperativismo é o principal fator impeditivo para a expansão desse tão importante
tipo de empreendimento.
O ex-Ministro da Agricultura, Sr. Roberto Rodrigues, notável figura do cooperativismo brasileiro, alerta para a necessidade de melhor difusão do conjunto de princípios que fundamentam
essa forma de organização econômica, quando afirma: “Nós, cooperativistas, temos uma enorme
capacidade de mostrar a nós mesmos a nossa relevância, mas temos uma dificuldade muito
grande de falar para os outros”.
As Cooperativas, em cumprimento às proposições que as originaram, não visam lucro, tampouco exercem a competição entre si, o que as permite distribuir com eqüidade seus resultados
entre os associados. É imperioso destacar porém, que essas organizações não são associações
beneficentes! Têm e devem ter objetivos econômicos, capazes de lhes garantir suporte para a
prestação de atendimento financeiro e de serviços aos seus filiados.
Quanto maior a eficiência econômica da cooperativa, maior será o cenário de seu alcance social.
Consciente desta realidade, o Conselho de Administração do Sicoob Coominagri Executivo tem
mostrado sua sensibilidade para a necessidade de solidificar os conhecimentos técnico-administrativos de seus dirigentes, incentivando-os ao apuro de suas atividades gerenciais. Como prova dessa
salutar preocupação, autorizou a freqüência ao curso de MBA em gestão de cooperativas de crédito,
de modo a que se credenciem com maior firmeza de ação, maximizando os resultados da instituição
o que, em decorrência, aumentará também a renda de cada um de seus associados.
Também já constam em pauta para aprovação cursos destinados à formação cooperativista de
associados, para que estes se tornem cidadãos conscientes dos valores da solidariedade, da ajuda
mútua e da cooperação, e que conheçam com exatidão seus direitos e deveres enquanto co-proprietários da instituição.
Nos dias correntes, com o processo de globalização em andamento, não há mais lugar para
improvisações. A profissionalização e a especialização são condições indispensáveis para o alcance de
bons resultados, em qualquer das atividades produtivas existentes.
Além de cuidarem de sua solidez, representada pela robustez financeira, as empresas têm muitíssimo zelo no trato de seu capital intelectual, tal a importância que ele representa para o êxito de
qualquer empreendimento.
Investir nas pessoas, neste capital, o CAPITAL SOCIAL, vem sendo uma preocupação da atual
administração do Sicoob Coominagri Executivo. Neste sentido, está firmando parcerias com instituições de ensino e de formação de mão-de-obra, ministradoras de cursos médios, superiores e
técnico-profissionalizantes (uma tendência mundial), para que essas ofereçam descontos de até 50%
aos interessados.
O seguimento da condução dos destinos do nosso país será tarefa futura dos atuais jovens, e nada melhor do que já trabalhá-los nesse sentido. As cooperativas podem e devem atuar na construção
de uma nova sociedade, mais justa e igualitária. Essa é a linha que o Sicoob Coominagri Executivo vem seguindo, dando às pessoas oportunidade de terem acesso garantido ao saber.
Seria bastante salutar se todos os que, como associados, formam a coluna de sustentação do
Sicoob Coominagri Executivo, tivessem sempre em mente o desejo pelo aprimoramento de sua
formação profissional através da freqüência a cursos de graduação, de extensão, de especialização, de mestrado etc., como parte de seus projetos de vida.
Caro associado! Urge que se faça parte do nosso cotidiano o entendimento de que, se não
houver uma firme união de interesses entre nós; se não nos dispusermos a cooperar e a manter
essa relação de cooperação, de acordo com nosso comprometimento e nossas aptidões, estaremos
simplesmente nos negando a contribuir para o progresso e fortalecimento de nossa instituição, o que
nos torna indefesos à indesejável e pejorativa qualificação de cooperativistas relapsos.
PÁGINA 2 | O COOPERANTE
Depoimento
Neste “banco” você é muito
mais do que um número
U
m dos maiores orgulhos do Sicoob Coominagri Executivo é o seu quadro de associados. Estejam com
a gente desde o início, ou mesmo se chegaram há
pouco tempo, nosso maior objetivo é atendê-los
com profissionalismo, oferecendo os melhores produtos e serviços.
Porque, aqui na cooperativa, cada pessoa é uma pessoa especial, e
juntos trabalhamos para construir
o sucesso de todos!
O mineiro José Osvaldo de
Araújo, da Divisão de Administração de Edifícios e Serviços do Ministério da Educação, está conosco
desde a inauguração do posto do
MEC, em outubro de 2005. “O
atendimento é muito melhor do
que nos bancos oficiais. Nos chamam pelo nome e a gente não se
sente apenas mais um. Além disso,
é mais fácil conseguir empréstimos”, afirma.
José Osvaldo prefere pagar
suas contas no PAC MEC porque
não precisa enfrentar filas. Ele par“O atendimento no Sicoob Coominagri
ticipa dos eventos da cooperativa e é muito melhor do que nos outros bancos
José Osvaldo de Araújo
lê tudo o que recebe de informação
sobre ela. “Li até o Relatório de Gestão. Quero me manter informado, saber o que estão fazendo com o nosso dinheiro. Em que outro
lugar eu poderia ter acesso a tudo?”, pergunta-se.
Em sua opinião, a Campanha de Capitalização é um incentivo
para os associados. Mas ganhar a cesta de Natal é um privilégio.
“Todo mundo fica com inveja. É raro receber um presente, não é
mesmo?”, diz, aproveitando para agradecer o apoio do Sicoob Coominagri Executivo ao time dos veteranos do MEC, do qual faz parte.
“Os outros bancos não fazem isso!”, orgulha-se.
Assim como José Osvaldo, a Fiscal Federal Agropecuário Márcia
Batista da Costa, do Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, se sente muito segura no Sicoob Coominagri Executivo.
“A Coominagri é uma instituição dos servidores. Costumo chamá-la de Mãenagri, pelo que representa para nós. Oferece serviços
sem fins lucrativos e está sempre aberta para nos receber, para buscar formas de nos atender nas situações mais difíceis, procurando
sempre uma solução.
E há uma disposição
para nos orientar sobre
como administrar nosso
dinheiro”, acredita ela.
Mineira de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, Márcia está em
Brasília desde 2002,
quando entrou para
o MAPA. “Logo que a “A Cioominagri faz parte de nossa energia de construção”
Márcia Batista da Costa
nossa turma de fiscais
chegou, fomos chamados para conhecer a Coominagri. Fiquei bastante impressionada e logo em seguida me associei”, conta.
Márcia defende que a cooperativa só poderá crescer e atingir
cada vez mais o seu objetivo com a participação de todos. “Ela já
provou a que veio, é uma iniciativa bem sucedida, então, nada mais
inteligente do que apoiá-la para que se fortaleça”, afirma.
A partir deste ano ela passou a receber seus proventos pela
cooperativa e a usar o cartão de crédito – porque os juros são menores e ela sabe que poderá negociar a dívida caso necessário. “Se
você confia na instituição, deve priorizá-la. Acho que a Campanha
de Capitalização tem melhorado a participação dos cooperados. E
que a comunicação da cooperativa hoje está bem melhor, as coisas
estão mais à nossa vista”.
Márcia lembra que o espaço de trabalho é muito importante
para os servidores. “Precisamos estimular a energia de construção
com um sentimento único, institucional. E a Coominagri faz parte
deste processo. Foi criada para nós, para os servidores da Agricultura, faz parte de tudo isso. Conheço bem a cooperativa, sei que ela
é nossa e que o caminho é esse”, garante.
O veterinário Luiz Carlos de Oliveira, Diretor do Departamento
de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio – 31 anos de MAPA – é um dos nossos
mais antigos associados.
“Comecei estimulado a fazer
uma capitalização. Nesses anos
de movimentação bancária foi o
melhor atendimento que recebi.
Acompanhei as mudanças e acredito que foram extremamente
positivas: serviram para ampliar o
rol de serviços oferecidos, além de
dar maior capacidade de atendimento”, registra.
Luiz Carlos elogia a facilidade
“Estou aqui desde o início e sei que na
cooperativa tenho grqandes amigos”
e a praticidade de ter o Sicoob
Luiz Carlos de Oliveira
Coominagri Executivo no prédio
do Ministério, o profissionalismo da gestão, o índice de excelência da equipe e o tratamento diferenciado aos cooperados. “Os
funcionários do MAPA deveriam participar da cooperativa não só
como associados, mas recebendo seus salários, fazendo pagamentos, usando os serviços. Isso gera uma série de facilidades, como a
desburocratização do crédito com taxas bem inferiores ao mercado”, garante.
Nosso associado lembra, ainda, que quem capitaliza na cooperativa valoriza o seu cadastro e melhora as condições para obtenção de crédito. Ele conta que mesmo em períodos em que esteve
licenciado do Ministério, jamais deixou de receber seus proventos
através do Sicoob Coominagri Executivo.
“As portas da Coominagri sempre estiveram abertas para mim.
Isso mostra quem são seus verdadeiros amigos. Por causa dessa
opção, hoje tenho uma boa poupança no fundo de capitalização,
uma reserva feita de forma sutil e que funciona como um fundo de
emergência. Por que entregar nosso dinheiro a outros bancos, se
todos podemos ganhar aqui?”, acrescenta ele.
PÁGINA 3 | O COOPERANTE
Matéria da Capa
Mudar, ou ser engol
O
Brasil da economia estável exige profissionalização e amadurecimento de suas instituições, passaporte para terem acesso ao disputadíssimo mercado financeiro. Nesta entrevista ao O Cooperante, o presidente do Sicoob Coominagri Executivo, Luiz Lesse, analisa as transformações da cooperativa
nos últimos anos. Mais do que expressar suas preocupações como dirigente da entidade, ele fala aos
associados como um colega servidor, destacando a importância da valorização e do fortalecimento das
instituições da categoria através da participação permanente.
Que momento a cooperativa vive
hoje?
LL – Uma fase muito especial que exige dos
seus administradores e cooperados uma profunda reflexão para promover uma grande transformação. O Brasil vive uma estabilidade econômica
como nunca observada, a inflação está próxima
da dos países mais desenvolvidos, a política cambial estável, o risco Brasil se encontra próximo
aos patamares dos países emergentes, e a taxa de
juros interna vem alcançando a marca dos países
desenvolvidos. Isto é muito bom. Mas precisamos
estar atentos para o que vem com essas mudanças. Este momento se reflete no nosso dia-a-dia
e, particularmente, no mercado financeiro. Neste
novo cenário, bancos e financeiras deixaram de
ganhar com a especulação financeira, mas para
manter suas margens de lucros lançaram mão
novas formas de ganhos (como a cobrança de
tarifas, muitas delas abusivas). Com a estabilidade
da economia veio o incentivo ao financiamento
do consumo interno, através do crédito direto ao
consumidor, o que provocou uma verdadeira enxurrada de dinheiro como nunca visto, com taxas
efetivas elevadíssimas para a nova realidade. Tais
mudanças obrigaram as instituições de crédito a
se adaptar a esta nova realidade e nós do Sicoob
Coominagri Executivo em particular.
A cooperativa já passou por isso antes?
LL – Nesses 24 anos vivemos momentos
de transição, verdadeiros marcos de nossa história. O primeiro foi com a extinção do BNCC
(Banco Nacional de Crédito Cooperativo), em
1990: tínhamos cerca de 1600 associados e um
patrimônio de apenas U$ 9 mil, e de uma hora
para outra fomos obrigados a mudar toda a sistemática de crédito e a política de capitalização
da cooperativa, pois perdermos a única fonte
de repasse de recursos, e não dispúnhamos de
capital próprio para atender à demanda dos cooperados. Instituímos a correção monetária ao
capital social e a capitalização compulsória (de
3% do salário bruto, na época). Muitos associados não compreenderam a necessidade de tais
medidas e nos deixaram. Mas, quatro anos, depois vieram os resultados das medidas: demos
um salto de qualidade, passando a oferecer serviços bancários (depósito à vista, talão de che-
que, cheque especial, empréstimos com prazos
mais dilatados, financiamentos de bens duráveis,
de automóveis, eletrodomésticos, etc). E a grande maioria dos cooperados que nos deixaram
retornaram.
O cooperativismo de crédito também
vem mudando?
LL – Sim. Até a década de 1990 ele era muito segmentado. Com a organização do Sistema
de Crédito Cooperativo Brasileiro, o Banco
Central flexibilizou a legislação e, de 1992 para
cá, evoluiu muito. Por outro lado, o BC foi gradativamente dando mais responsabilidades ao Sistema. No passado, tínhamos um grande número
de cooperativas operando apenas com capital
e empréstimo, hoje poucas são as cooperativas
que não disponibilizam para seus cooperados
todos os produtos e serviços que os banco
convencionais oferecem. Outro avanço está na
área de atuação, mais ampla, permitindo áreas
de atuação mais abrangentes. Isto fez com que
as cooperativas se organizassem em sistemas
locais, regionais e nacional. Hoje somos vinculados a uma Central, a nível local, e a um Sistema
nacional, o Sicoob. Com a modernização, organização e evolução do sistema, vêm as exigências.
Obedecemos às regras macro, estaduais, locais,
e ainda temos as nossas. O BC exige cada vez
mais controles, capacitação e profissionalismo.
Exige garantias e regras claras na concessão de
créditos e na elaboração e disponibilização de
novos produtos e serviços.
Porque as regras estão mais rigorosas?
LL – Acredito que não se reconhecia o potencial das cooperativas. A partir do momento
em que elas começaram a crescer, que saíram
de 0,3% do PIB financeiro para quase 3%, as regras foram se ajustando. A Lei nº 4595/64 que
disciplina o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, diz que as cooperativas integram
o SFN e estão sujeitas às suas normas. Hoje o
Conselho Monetário Nacional reconhece a importância do sistema e através do BC baixou
normas claras de funcionamento, controle e fiscalização para o setor. Há maior controle.Afinal,
quanto mais poder, maior a responsabilidade.
PÁGINA 4 | O COOPERANTE
Como está o mercado bancário?
LL - A principal fonte de receita dos bancos, agora, não são mais os juros, mas uma coisa
que não existia no passado: a cobrança de tarifas, que hoje cobre mais de 100% dos custos
com pessoal dos grandes bancos. Ou seja, toda
a folha de pagamento está sendo coberta com
tarifas. Os empréstimos passaram a ser meros
atrativos. A sociedade tem de atentar para essa
nova forma de extorsão. Os cooperados do
Sicoob Coominagri Executivo não pagam tarifa
na quase totalidade dos serviços que oferecemos. Estudo apresentado no nosso Relatório de
Gestão de 2006 mostra que a economia proporcionada pela cooperativa para seus associados somente com tarifas foi de mais de R$ 400
mil no ano, levando em conta 1200 cooperados,
Quanto não seria se todos os servidores operassem conosco?
Como isso afetou o Sicoob Coominagri?
LL – Com a redução nominal das taxas de
juros, perdemos parte da vantagem competitiva.
Mas nosso principal diferencial não são os juros
mais baratos ou as tarifas que não cobramos.
Nossa vantagem está na forma como a Cooperativa é constituída, no atendimento pessoal; os
cooperados são os donos do negócio, definem
os rumos da instituição, suas políticas, seus resultados. Quando a taxa de juros nos empréstimos era de 12% a.m., cobrávamos a metade, o
valor nominal (6%) era vistoso. Considerando
que agora a taxa média está entre 2,8 e 4,0 %
a.m., um terço ou a metade desse valor parece pequeno, mas o valor real é alto, expressivo
e a diferença continua existindo. Ademais, não
temos a cultura da cobrança de tarifas: a cooperativa só cobra por produtos e serviços que lhe
são cobrados. Então, nossas receitas são oriundas exclusivamente dos juros dos empréstimos
praticados. Com a redução do spread (diferença
entre o custo do dinheiro e a receita com empréstimos) o resultado tende a reduzir. Considerando os custos operacionais e de inadimplência, novas medidas devem ser adotadas e é
isto o que a administração está fazendo.
Não temos mais um diferencial em
relação aos bancos?
lido pelo mercado
LL – Claro que temos. Aqui o servidor é o
verdadeiro dono. Ele não é um mero número.
Ele vota, participa da administração e, o mais
importante, as sobras ao final do exercício vão
para ele. Mas precisamos aumentar nossa escala
para fortalecer nosso patrimônio, desenvolver a
instituição, crescer e oferecer mais benefícios. E
essa escala vem com a participação. Se 70% dos
funcionários do Ministério da Agricultura recebessem seus salários pelo Sicoob Coominagri,
teríamos condições de oferecer uma taxa de
juros no cheque especial, por exemplo, de 2%
ao mês (hoje é de 4% a. m.) e conceder empréstimos a uma taxa quase 50% mais barata do
que a dos bancos. Além disso, a rentabilidade do
capital social do associado seria bem maior. Se
ampliarmos mais a atuação para os servidores
dos demais órgãos do Poder Executivo Federal,
o ganho será ainda maior.
O que os cooperados estão estranhando?
LL – Como falei anteriormente, nossa cooperativa, assim como as demais instituições
financeiras, estão constantemente tendo que
se adequar às novas regras dos órgãos fiscalizadores. Para atender às normas de controles
internos alteramos o processo de liberação de
crédito, por exemplo: toda solicitação de empréstimo agora passa por uma análise mais rigorosa, com pesquisa nos órgãos de proteção
ao crédito, análise cadastral, enfim, formalidades que o negócio exige. Conceder um crédito para uma pessoa com restrição cadastral é
proibido pela norma, e o BC pode responsabilizar os administradores. Criamos o Comitê
de Crédito, um colegiado que analisa os riscos
dos associados e das operações. Isso faz com
que algumas transações demorem um pouco
mais para serem liberadas. Os associados mais
antigos, acostumadas com a liberação quase que
imediata, podem estar estranhado, uma vez que
no passado muitas operações eram liberadas no
mesmo dia, até no ato da solicitação.Tais procedimentos tiveram que ser alterados, particularmente aquelas operações com valores elevados.
Recomendo que o associado programe melhor
suas necessidades, não deixando para a última
hora. O planejamento das finanças pessoais ajuda muito.
A cooperativa se preparou para uma
virada?
LL – Há seis anos fizemos um estudo, cuja
projeção era de que em cinco ou seis anos a
taxa de juros estaria no patamar de um dígito.
Se isso acontecesse, a cooperativa precisaria triplicar seus ativos, mantendo a mesma estrutura.
Quer dizer, deveria aumentar a escala de negócios. Seis anos se passaram e estamos próximos
disso, a taxa Selic muito em breve estará neste
patamar. A cooperativa começou a se preparar
quando decidiu ampliar sua área de atuação,
deixando de atender apenas os servidores do
Ministério da Agricultura para atender a todos
os demais. Mas muito se tem ainda por fazer.
A ampliação demandou uma reestruturação?
LL – Sim. Ao retornarmos à direção da cooperativa, em 2004, verificamos que precisávamos
passar por grandes mudanças. Reformulamos a
estrutura organizacional: foram criadas duas grandes áreas (negócios e administrativa/operacional).
Esta nova estrutura permitiu a segregação de funções, o equilíbrio de poderes, maior delegação de
tarefas. Criamos também uma área de auditoria
e controles internos, conforme determinação do
BC. Implantamos a Central de Relacionamento,
que busca atender às necessidades do cooperado
por telefone, e muito em breve estaremos disponibilizando empréstimos através de nosso site na
internet. Em síntese, temos que nos adequar às
novas exigências legais e de mercado.
Como anda a questão da tecnologia?
LL – Neste quesito reconhecemos que temos
muito a melhorar. Infelizmente, a instabilidade do
nosso sistema está comprometendo nossa qualidade. Isso não depende somente do Sicoob Executivo, nossa tecnológica é fornecida pelo Bancoob,
que está envidando todos os esforços para sanar
os problemas. Mas é uma questão de tempo. Fizemos um grande esforço de investimento em ATMs,
utilizando tecnologia da empresa Itautec, mas fomos surpreendidos com a baixa qualidade. Hoje,
a solução de ATM está a cargo do Bancoob, que
buscou novos fornecedores (Perto e Procomp),
que não apresentam tanta instabilidade como os
equipamentos que estamos utilizando.Vamos providenciar mudanças e estudar a possibilidade de
substituir as máquinas por outras mais modernas,
assim como ampliar as alternativas de saques fora
da cooperativa, especialmente na Rede Banco24horas, sem custos para os cooperados ou a custos
bem menores do que os praticados atualmente.
O quadro funcional também sofreu
mudanças?
LL – Sim.A Coominagri sempre foi tida como
um grande celeiro de profissionais. Entretanto, não
conseguimos reter todos os talentos que ajudamos a formar. Por que? Porque o mercado oferece melhores condições, não temos condições
de mantê-los por muito tempo. Por outro lado,
PÁGINA 5 | O COOPERANTE
as mudanças implementadas exigem nova postura, e alguns deles não estavam preparados para a
nova realidade. Então fomos buscar novos profissionais no mercado. Por mais conhecimentos que
tenham, tais profissionais precisam de um tempo
até absorver a nossa cultura. Hoje precisamos de
gente que agregue valor ao serviço que oferecemos ao quadro social.Toda mudança traz traumas,
mas são necessárias. Pedimos um pouco de paciência, pois temos a certeza de que muito em
breve as mudanças implementadas irão render
ótimos frutos para todos.
O que é necessário para mudar?
LL – É preciso muita coragem, determinação
e objetivos claros, além de muito foco onde se
deseja chegar. Estamos convictos de que estamos
fazendo o melhor para a nossa instituição. É duro,
mas aceitável, ouvir que a cooperativa não é mais
a mesma. Sim, ela não é mais a mesma. O país não
é o mesmo, você não é o mesmo, nós não somos
os mesmos. Estamos com 25 anos de existência,
temos que trabalhar agora para os próximos 25
anos. Precisamos nos posicionar como uma instituição madura, uma vez que os novos tempos
e o mercado financeiro exigem nova postura. O
cooperativismo de crédito requer profissionais
capacitados, dirigentes competentes e um quadro
social bem formado e participativo. Convido a todos os associados a ajudarem nesta grande virada.
Participando do dia-a-dia da cooperativa, dos seus
eventos, encaminhando sugestões, críticas. Enfim,
estamos abertos para os novos tempos: ou nos
damos conta de que precisamos superar os problemas, ou não teremos futuro. O remédio às vezes é amargo, mas é necessário.
Qual a sua mensagem para os associados?
LL – Gostaria que olhassem para trás e
vissem a nossa evolução. Quem imaginou que
uma cooperativa formada por funcionários públicos, que nasceu numa salinha de três metros
quadrados como uma caixinha, viesse a oferecer todos os serviços de um banco? Que fosse integrada a uma rede nacional com mais de
1500 pontos de atendimento e contasse com
empresas com penetração nos principais países
do mundo? Que nos permitisse pagar as nossas compras com o nosso cartão em qualquer
parte? Que atendesse nossas necessidade de
crédito em melhores condições? Isso é motivo de orgulho para nós, servidores. Afinal,
somos competentes e precisamos valorizar
e apoiar o que é nosso. As mudanças têm o
objetivo de fazer a cooperativa crescer, e a
nossa união e participação são imprescindíveis neste momento.
Artigo
O legado em tudo admirável de
Alphonse Desjardins
Antônio Menezes*
N
os compêndios sobre as raízes
do cooperativismo de crédito
é-nos apresentada a lista dos
precursores, com o resumo de suas vidas,
suas inquietações e experiências. Todos quiseram servir às suas comunidades, a gente
mais humilde (maioria) e incapaz de atender
às exigências dos bancos para obter serviços
bancários. Entendiam que era preciso orientar
as pessoas para a vida em grupo, na ajuda mútua, em esforço coletivo, e para a formação de
poupanças. É assim que conhecemos as figuras mais divulgadas e mais ilustres: Hermann
Schulze-Delitzch, Friedrich W. Raiffeisen e Wilhelm Haas, na Alemanha; Luigi Luzzatti e Leone Wollembrog, na Itália. Alphonse Desjardins
(1854-1920), lá do outro lado do Atlântico –
Canadá, Quebec, Lévis (na época com uns 10
mil habitantes) – também é contado entre os
precursores.
Ele é uma raiz muito especial para nós das
Américas no crédito cooperativo. A grandeza
de sua pessoa colocou-o na galeria dos artífices do crédito cooperativo mais habilidosos
e devotados à causa dos menos favorecidos.
Desjardins foi uma repercussão para sempre.
Foi inicialmente jornalista, o que lhe possibilitou bastante penetração nas comunidades. Era
muito religioso. Já bem maduro na vida, e cidadão respeitado, exerceu funções na Câmara
dos Comuns.
Foi muito estimado em razão de suas
idéias cristãs e reformadoras. Angustiava-se
diante da ganância, da usura e da agiotagem
correntes. No seu país (e nos EUA) os juros
eram excessivamente elevados, produto de
um sistema financeiro elitista e escravizante.
Entristecia-o ver o êxodo de muitos patrícios
para a Nova Inglaterra em busca de trabalho e
sobrevivência. Juntamente com outras pessoas
de maior sensibilidade social, inclusive alguns
deputados, punha-se a estudar meios de redenção da sociedade em queda. Era preciso
encontrar caminhos de educação e poupança
que protegessem os trabalhadores, os agricultores, os pequenos empreendedores.
Eles deveriam ser educados para agir, com
esforço próprio, contra a agiotagem e a ganância, e para montar fundos de capitais para
financiar suas necessidades. Seu biógrafo, Pierre-George Roy, registrou que Desjardins costumava ter longas conversas com os amigos
Théophile Carrier, Joseph Verrault e Louis-Joseph Roberge, mais tarde seus mais hábeis e
devotados colaboradores. Foi também nessa
época que leu o livro The People’s Banks (Os
Bancos Populares), de Henry William Wolff.
Esse livro foi um grande achado para
Desjardins. Wolff era presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional). Por intermédio
dele Desjardins passou a manter correspondência com outros cooperativistas da Europa.
Pôde assim conhecer e estudar as idéias e as
práticas da Alemanha e Itália, Raiffeisen e Luzzatti em especial. Ao planejar o que fazer, não
copiou exatamente os modelos de lá, mas as
linhas para um traçado do que vieram a ser as
caixas populares de sua criação, e sempre merecendo o apoio firme de amigos e do clero.
A caixa popular seria uma sociedade cooperativa de poupança e de crédito, com capital
variável e responsabilidade limitada. Uma cooperativa porque reunia pessoas que juntavam
suas poupanças em comum para se servirem
mutuamente com crédito a juros baixos. Então,
era preciso começar uma maratona: educar as
pessoas para a poupança sistematizada, para o
crédito mútuo e para o trabalho organizado.
No dia 6 de dezembro de 1900 estava
criada a primeira caixa popular – em sua cidade natal, Lévis. Iniciou operações em 23 de
janeiro de 1901, com a insignificante quantia
de 26 dólares. E com um pronunciamento que
entrou para a história do crédito cooperativo:
“Esta associação de crédito é acima de tudo
uma associação de pessoas, não de dólares”.
E rezou – sua famosa oração ao Sagrado Coração de Jesus. Sabia ele que estava iniciando
uma empreitada arriscada.
O trabalho de Desjardins foi se expandindo e obtendo cada vez mais o apoio e admiração de trabalhadores, artesãos, agricultores,
comerciantes, parlamentares, bem assim da
elite nacionalista e da Igreja. Em 1906, com
a aprovação de uma lei para os sindicatos e
associações, começaram a pontilhar mais unidades cooperativas. Em 1915, os recursos das
caixas somavam 215 mil dólares. 90% dos
empréstimos eram inferiores a 100 dólares
cada. Predominavam os empréstimos de 1 a
50 dólares.
A partir de 1930, já havia até agroindústrias
cooperativas de pequeno a grande porte, e
companhias de seguros como subproduto do
cooperativismo. A Grande Depressão (1929)
arruinou muitas economias, os bancos foram
quase a zero. Mas as caixas populares sobreviveram e continuaram a desenvolver-se, por
serem unidades financeiras populares e simples, sendo-lhes também mais fácil a prática da
cooperação.
Em 1945, ao final da II Guerra, já havia no
Canadá 908 unidades. Desjardins escreveu muito
sobre a caixa popular. Fez muitas palestras. Ficou
célebre o seu Catecismo das Caixas Populares. E
não só a gente simples, mas muita gente importante e do clero aderiu à instituição caixa popular.
Os jovens estudantes também, alvo que foram
de uma campanha muito especial dirigida a eles.
Assim nasceu o processo cooperativo de
crédito mútuo para as pessoas — os membros ajudando-se solidária, mútua e organizadamente. O modelo repercutiu com força
nos Estados Unidos da América, por sua vez
fonte de experiência para nós brasileiros e
para os países da América Latina. O papa Pio
X, em 1913, conferiu a Desjardins o título de
Comendador da Ordem de São Gregório, o
Grande. Faleceu em 1920 após longa enfermidade. Deixou um legado em tudo admirável
para os povos e um respeitável exército de
obreiros cooperativistas.
* Estudioso do cooperativismo, autor de vários livros.Texto publicado originalmente no Jornal Cooperforte (nº 39, abril de 2007)
PÁGINA 6 | O COOPERANTE
Assembléia Geral Ordinária
AGO aprovou contas de 2006
N
os dias 28 e 29 de março
foram realizadas as Assembléias Geral Ordinária e Extraordinária do Sicoob Coominagri Executivo. Fóruns máximos da instituição,
elas oferecem aos associados a prestação de contas do exercício anterior, que
incluem o relatório de gestão, o balancete, o balanço e a apresentação dos
resultados obtidos. O Conselho Fiscal
recomendou a aprovação das contas.
Também foi aprovada a destinação das
sobras do exercício (R$ 332.400,42) para
aplicação no programa de Cestas Natali-
nas (R$ 105.598,50) e na Campanha de
Capitalização de 2007 (R$ 68.000,00), e
decidiu-se destinar R$ 105.098,76 para
reserva legal.
A Assembléia decidiu por unanimidade
utilizar o Fates (2007/2008) para complementar o Programa de Cestas Natalinas
em 2007 (R$ 24.401,50) e promover um
Programa de Capacitação do quadro social, dos funcionários e da direção da cooperativa (R$ 30 mil). Os eventos culturais também foram contemplados (R$ 20
mil).
A política de capitalização mensal para
o período 2007/2008 terá a mesma metodologia utilizada no ano de 2006.
Participaram da mesa da AGO os senhores Luis Lesse Moura Santos (Diretor
Presidente), Pedro de Alcântara Sampaio de
Oliveira (Diretor Administrativo/Financeiro) e Ronaldo Borges de Souza (Gerente
Operacional). Estiveram presentes Amílcar
Barca, Assessor Jurídico da Cooperativa,
Miguel Ferreira e Edvaldo Alves Oliveira,
respectivamente, Diretor Administrativo e
Superintendente da Central das Cooperativas de Crédito do Distrito Federal – Sicoob
Central DF.
Votação eletrônica é a maior
novidade da última eleição
D
ando continuidade às atividades da
Assembléia Geral Ordinária foram
realizadas as eleições para a nova diretoria da cooperativa, que escolheu por aclamação a chapa Sicoob Coominagri Unida.A grande
novidade deste ano foi a votação via internet, que
validou a renovação legal de um terço dos membros do Conselho de Administração (261 votos)
e escolheu nosso novo Conselho Fiscal.
O voto eletrônico, realizado nos moldes das eleições tradicionais, é resultado
de uma parceria entre a cooperativa e o
TRE, que disponibilizou o equipamento e
o software eleitoral, e foi responsável pela
segurança, transparência e confiabilidade
do pleito. Pela primeira vez os associados
de outros estados puderam participar,
pois receberam uma correspondência
com sua senha pelos Correios.
O Conselho de Administração tem
mandato de três anos. O Conselho Fiscal
será ocupado por Hellen Matos Sallum,
Magda Mara Vasconcelos Saraiva de Oliveira, Claudeci Barbosa da Silva, José Wilames
Freitas e Sérgio da Mata. Hélio Humberto
Medeiros, renunciou à vaga do Conselho
Fiscal alegando motivos pessoais.
Conselho de
Admiinistração
Luiz Lesse, Pedro de Alcântara, Armando
Laurindo da Silva, Francisco Facundo,
Ézio da Mota, Renato Stoppa, Leônidas
de Azevedo, Rusberto Oliveira, Samuel
Correa, Neuza Arantes, e Humberto
Borges de Souza..
Armando
Facundo
Luiz Lesse
Ézio da Mota
Pedro de Alcântara
Renato
Leônidas
Conselho
Fiscal
Hellen Matos Sallun,
Claudeci Barbosa
da Silva, Magda
Vasconcelos, José
Wilames Freitas
e Sérgio da Mata
Hellen
José Wilames
Rusberto
Samuel
Neuza
Humberto
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Claudeci
Magda
Sérgio
CapCoop 2007
Campanha de Capitalização
começa a distribuir prêmios
A
Campanha de Capitalização 2007 já começou a fazer felizardos: a primeira
foi a associada Ana Paula Santos da Silva, do Denatran (Ministério das
Cidades), sorteada com um celular Motorola Razr V3; e o segundo foi
Gilberto Marot Vaz da Costa, ganhador da TV de Plasma de 42 polegadas.
Ela é brasiliense, 26 anos, formada em História e Geografia e trabalha no Denatran
há oito anos. Mas bastaram dois meses como contratada pela PH Service no Ministério
das Cidades para Ana Paula Santos da Silva perceber que o Sicoob Coominagri
Executivo é uma cooperativa para lá de especial.
“Resolvi me associar porque na Coominagri a gente recebe um tratamento
diferente. É mais pessoal, não é aquela coisa fria. Pago minhas contas na cooperativa
e ganhei os cupons fazendo um empréstimo. As taxas são realmente mais baixas”,
afirma ela.
Gilberto Marot, goiano de Anápolis, é cooperado há 11 anos e atualmente
presta serviços no Ministério da Saúde, na área de informação e desenvolvimento
organizacional. “É a primeira vez que participo da campanha e a primeira vez que ganho
um prêmio em sorteio. A cooperativa me deu sorte”, afirma Gilberto.
Participe do CapCoop 2007 você também, independente do prazo de filiação, e
concorra a vários prêmios até o dia 13 de dezembro. Para isso basta fazer uma capitalização
voluntária ou utilizar os produtos e serviços do Sicoob Coominagri Executivo.
Vale um cupom: cada R$ 10,00 capitalizados; cada Recibo de Depósito
Cooperativo (RDC) no valor de R$ 2 mil aplicado pelo mínimo de 120 dias (
máximo de 200 cupons por aplicador); R$ 100,00 em compras no cartão de
débito; R$ 1 mil no cartão de crédito; e efetuar dez pagamentos de contas por meio
da cooperativa (água, luz, telefone, etc).
O associado que indicar um novo sócio terá direito a seis cupons após a efetivação da
matrícula dele. Não perca essa oportunidade, participe!
O Diretor Administrativo-Financeiro Pedro de Alcântara entrega
o celular Motorola para a associada Ana Paula Santos da
Silva e o presidente Luiz Lesse comemora com Gilberto Marot,
sorteado com a TV de Plasma de 42”. Os dois associados
nunca haviam ganho prêmios em sorteios
Próximos
Data28/06/2007
2° Sorteio
Prêmios
Televisor de Plasma 42”
3° Sorteio
26/07/2007
Home Theater
Videoke
4° Sorteio
28/08/2007
Micro System
Computador Notebook
5° Sorteio
27/09/2007
Três aparelhos DVD
Televisor de 29”
6° Sorteio
11/10/2007
7° Sorteio
28/11/2007
Três bicicletas
PlayStation 2 Slim
Máquina fotográfica digital
Computador Notebook
8° Sorteio
13/12/2007
Automóvel zero km – Motor 1.0
Angolanos elogiam a cooperativa
O
Sicoob Coominagri Executivo recebeu uma importante
“Uma cooperativa de sucesso é aquela que tem um moderno
visita no dia 20 de abril. Estiveram em nossa sede do sistema de gestão e de profissionalização. Dentro do nosso
MAPA o Presidente e o Diretor de Cooperação da universo, a Coominagri representa muito bem não só as instituições
Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas do Distrito Federal, mas de todo o país”, afirma Ramon Belisário,
Agropecuárias de Angola (Unaca), Paulo Uime e José Muambeno Luís, Superintendente Técnico da OCB.
líderes de uma instituição que reúne 600
Constituída em fevereiro de 1990,
mil filiados.
a Unaca reúne cerca de 600 mil
Eles vieram à Brasília para ampliar a
filiados, distribuídos em associações de
troca de experiências entre cooperativas
camponeses e em cooperativas agrícolas.
brasileiras e angolanas, com o objetivo de
Angola foi colônia portuguesa até 1975,
formar recursos humanos, aprimorar o nível
quando conquistou sua independência,
de gestão e estimular o aperfeiçoamento e
fica na costa ocidental da África Austral, e
transferência de tecnologia.
tem uma área de 1.246.700 Km.2
O presidente Luiz Lesse falou sobre
Acompanharam
a
visita
o
o trabalho e a estrutura da cooperativa,
superintendente da Organização das
provocando grande interesse e arrancando
Cooperativas do Distrito Federal (OCDF),
José Muambeno, Luís e Paulo Uime (Unaca), Luiz Lesse,
muitos elogios dos angolanos.
Roberto Marazi (OCDF) e Pedro de Alcântara
Roberto Marazi e Priscilla Audi, Relações
A indicação da Organização das
Públicas da OCB. Também presentes ao
Cooperativas Brasileiras (OCB) para uma visita ao Sicoob Coominagri encontro o Diretor Administrativo e Financeiro do Sicoob Coominagri
Executivo deve-se ao fato da cooperativa ser considerada uma instituição Executivo, Pedro de Alcântara e os conselheiros Francisco de Assis
de sucesso no universo das cooperativas de crédito brasileiras.
Mesquita Facundo, Neuza Arantes Silva e Claudeci Barbosa da Silva.
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