Sempre Na Frente Nº09

Transcrição

Sempre Na Frente Nº09
Número 9 – Inverno 2003
www.azkar.pt
Ponto de vista
Inaugurada a nova
delegação do Porto
A Transportes Azkar Portugal Ltda., empresa pertencente
ao Grupo Azkar, inaugurou durante o mês de Dezembro de
2002 a sua nova delegação no Porto, segundo pólo económico do país. Este novo centro de distribuição, que está
situado em Vila do Conde, nos arredores do Porto, oferece
um serviço de distribuição de 24 horas às principais cidades portuguesas e de 48 horas ao resto do país. Entre as
características das instalações, convém referir que estão
totalmente automatizadas, pelo que é possível classificar
até 4.500 encomendas por hora. Esta nave complementa
as instalações de Lisboa, inauguradas em Junho de 2002,
o que pressupôs uma profunda renovação da rede em Portugal. Após esta inauguração, a Azkar reforça a sua posição como o principal operador logístico integral para as
empresas que mantêm fortes relações comerciais entre
Portugal e Espanha
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Flash
Novos tempos
O cliente
Desde dentro
Ángel López Mendieta
AMIG
A chave de
um bom serviço
Director da Zona
Norte e Gerente da
Azkar Bilbau
“Garantimos um serviço de
qualidade, com fiabilidade,
flexibilidade e capacidade
de adaptação”
Convenção 2003
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e ditorial
Constante renovação e melhoramento
O
ano 2003 apresenta-se com mais luzes do que sombras
–embora também marcado pela crise do Iraque, cujas repercussões mundiais são ainda uma incógnita–, depois
de um 2002 caracterizado pela estagnação das economias do nosso meio e pelo crescimento moderado registado em
Espanha. Apesar desta situação caracterizada pelo progresso ao ralenti, 2002 não foi um mau ano para o sector dos transportes e da logística. Os primeiros dados, disponibilizados pelas consultoras mais prestigiosas, destacam que o sector cresceu 6,2 por cento, sendo uma das
áreas de maior crescimento da economia espanhola. Face a esta situação, a Azkar aumentou as suas receitas em 9 por cento, praticamente o
dobro registado no sector, o que evidencia que o Grupo está no bom
caminho.
A competitividade num sector tão dinâmico como este reforça, dia a
dia, as empresas que investem adequadamente em novos meios materiais e tecnológicos, assim como nos seus recursos humanos. A Azkar
está entre estas empresas líderes, depois de em 2002 ter feito um
importante esforço de investimento para poder prestar o melhor serviço possível aos seus 13.000 clientes.
Entre os investimentos materiais, salientam-se as novas delegações de
Lisboa e Porto, duas das mais avançadas e de maior superfície do Grupo. No campo das mecanizações, a reforma levada a cabo na delegação de Madrid pressuporá um importante passo em frente, consolidando-a como a mais moderna da rede. O mesmo se pode aplicar aos
melhoramentos introduzidos na Azkar Vitoria ou às ampliações levadas
a cabo nas delegações de Almeria e Orense. As instalações e automatizações das delegações são dois dos pilares sobre os quais assenta o
futuro crescimento da empresa.
Sem dúvida, outra das chaves é a introdução de novos serviços. Entre
estes, destaca-se o novo serviço de transporte de “roupa pendurada”
destinado a oferecer um melhor transporte de artigos têxteis, assim
como a recuperação do transporte de armas e cartuchos metálicos.
Entre as inovações tecnológicas que a empresa incorporou, é de
salientar o serviço de digitalização de alvarás, cuja finalidade é a recepção por parte do cliente de mais informação sobre a situação de uma
expedição.
Definitivamente, os importantes melhoramentos introduzidos pela
empresa no ano passado darão os seus frutos ao longo de 2003, reforçando a sua posição de liderança.
flash
Novos tempos
A Azkar realizou recentemente a sua Convenção 2003, que reuniu a equipa de Direcção da empresa. Sob o lema “Novos tempos”, os directores da
empresa deram a conhecer o presente da companhia e apresentaram os
futuros desafios.
Esta reunião evidenciou o grande salto que a companhia deu desde a realização da primeira convenção, há mais de uma década. Esta primeira convenção da Azkar, levada a cabo em 1990 no Hotel Barajas de Madrid, serviu
para iniciar uma magnífica etapa de crescimento a todos os níveis. Desde
então, a empresa sofreu importantes mudanças. Naquela época, a Azkar
contava apenas com 13 delegações, face às 81 actuais (tanto de distribuição como de logística); os valores de vendas eram de 21 milhões de euros
(3.500 milhões de pesetas) face aos mais de 257 milhões de euros actuais;
e em 1991-1992, a companhia incorreu em perdas em comparação com o
cash flow positivo anual de mais de 36 milhões de euros. Esta convenção
serviu para dar a conhecer os planos ambiciosos da empresa para o futu-
ro, reforçando os valores fundamentais da Azkar: a potenciação da extensa
rede de instalações, o fomento e introdução de novas tecnologias e, sobretudo, a gestão dos Recursos Humanos.
Os leitores da Convenção realizada em Benidorm foram: Luis Fernández
Somoza, Presidente da Azkar; José Antonio Orozco, Director Geral; Miguel
Ambielle, Subdirector Geral da Área Comercial; Juan Antonio Quintana,
Adjunto da Direcção Geral e Pedro Ángel García, Director Financeiro e Administrativo, que destacaram que 2003 pressupõe um ano chave para a consolidação da posição privilegiada da companhia.
Foto de família dos participantes na Convenção 2003 da Azkar, realizada nos dias 17, 18 e 19
de Janeiro.
O Presidente da Azkar, Luis Fernández Somoza (esquerda), e o Director Geral, José Antonio
Orozco (direita), durante a sua intervenção na Convenção 2003.
Publicação Trimestral para
os Clientes do GRUPO AZKAR
Edita:
Transportes Azkar, S.A.
Avda. de Europa, 1
28820 Coslada (Madrid)
Tel. +34 91 6606600 o Fax. +34 91 6606627
Coordenação:
Departamento Comercial,
Márketing y Comunicación
Tel. +34 91 6606468
[email protected]
Tiragem:
1.000 exemplares
Realização:
Custommedia, S.L. • Tel. +34 93 4195152
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ponto de vista
Porto, o sexto maior
centro de distribuição
inauguração da nova sede
da Azkar no Porto, segunda
cidade do país, confirma o
interesse da empresa em melhorar a
sua rede de instalações em Portugal,
ocupando a posição de operador
logístico integral de referência para as
empresas portuguesas e espanholas.
A delegação conta com 10.500 metros quadrados de superfície constru-
A
ída, 9.500 de nave e 1.000 de escritórios, o que a converte no sexto maior
centro de distribuição do Grupo e o
segundo de Portugal, depois de Lisboa. O edifício foi construído sobre
uma parcela de 26.000 metros quadrados, mantendo uma grande área
para que os veículos possam efectuar
todas as suas manobras de carga e
descarga.
Interior da recentemente inaugurada delegação do Porto
Tal como acontece com as instalações lisboetas, as do Porto estão totalmente automatizadas, contando com
um sistema de towline e um truxsorter. O sistema de classificação de mercadorias truxsorter é aquele que se
utiliza em instalações de dimensões
médias e funciona por meio de
correias transportadoras. Com este
sistema, as encomendas são automaticamente classificadas através da leitura do código de barras, que as conduz à respectiva rampa de saída. Esta
nova delegação representa um grande avanço em relação à antiga nave
A nave do Porto está completamente automatizada.
localizada no TIR do Porto, já que
implica multiplicar a superfície de
nave por 2,5 e o número de plataformas por 3. Relativamente a esta última característica, dispõe de 84 plataformas de engate para trailers e
veículos de distribuição.
A Azkar, que se estabeleceu em Portugal há cinco anos, conta hoje com
quatro instalações no país, a partir
das quais geriu mais de 60.000 toneladas em 2002. Um total de 60 profissionais trabalham para a Azkar em
Portugal, que conta com 90 veículos
entre rota e distribuição.
Pla-Za, um grande projecto para Saragoça
contínua necessidade de
espaço requerido pelas
empresas de transporte e
logística fomentou a proliferação
por toda a Espanha de diversos polígonos ou parques destinados a
acolher as empresas do sector.
Os velhos polígonos, situados em
circunscrições administrativas fora
do raio das cidades, com serviços
escassos e comunicações deficientes abriram caminho a novos parques que integram as mais modernas tecnologias, boas comunicações, para além de outros serviços
adicionais.
Em alguns casos, estas verdadeiras “cidades” da logística e da distribuição acolherão milhares de trabalhadores, convertendo-se em
motores económicos das áreas
onde se instalem.
Entre os vários projectos recentemente apresentados, ou que são já
uma realidade, destaca-se o projecto da Plataforma Logística de Saragoça, ou Pla-Za, pelos parâmetros
sobre os quais se move.
Criado por iniciativa do Governo
de Aragão, a Câmara Municipal de
Saragoça e diversas entidades fi-
A
nanceiras, o Pla-Za converter-se-á
no maior complexo das suas características na Europa, visto que terá
10.710.000 metros quadrados de
superfície.
Inicialmente, os gestores decidiram dividir a superfície em parcelas
de entre 20 e 30 hectares, embora
posteriormente tenham sido aceites
outras divisões.
Até à data, 40 empresas confirmaram o seu interesse em instalar-se
nos seus terrenos, entre as quais se
destacam o Grupo Inditex, Imaginarium ou Memory Set.
Calcula-se que, assim que estiver
em pleno rendimento, serão criados
7.000 postos de trabalho directos,
através das 350 empresas que ali se
instalaram, e tratar-se-á à volta de
cinco milhões de toneladas de mercadorias por ano.
Outra das características do Pla-Za
é que conta com o orçamento de
quantia mais elevada–cerca de 75
milhões de euros– dos adjudicados
na Comunidade Autónoma de Aragão. As obras de acondicionamento
começaram em Julho de 2002; e
segundo os cálculos dos promotores, abrirá antes do Verão. O com-
plexo contará com muito boas
comunicações, já que reúne todas
as possibilidades de transporte de
uma região interior, como o aeroporto, caminho de ferro (convencional e AVE) e estradas.
O Grupo Azkar também participará neste grande projecto de transportes, que pressuporá um importante incentivo para a economia
aragonesa.
Em termos concretos, a empresa
reservou terrenos de 80.000 metros
quadrados para a próxima construção de um novo centro logístico.
Ampliação do CTC
Outro dos grandes parques de
empresas de transporte e logística
é o Centro de Transportes de Coslada (CTC), em Madrid, que em
breve verá a sua superfície aumentada. Actualmente, o CTC tem a
totalidade da sua superfície comercializada, restando apenas duas
parcelas, que serão incluídas na
próxima ampliação do polígono. O
Conselho de Administração do
centro aprovou recentemente o
orçamento para 2003 de seis milhões de euros, que será maiorita-
Imagem da área de serviços do Pla-Za, o
maior centro para empresas de transporte
e logística da Europa.
riamente dedicado à sua expansão.
Uma vez ampliado, o Centro
espera colocar no mercado à volta
de 110.000 metros quadrados de
solo em parcelas regulares, convertendo-o num dos de maior
superfície da Comunidade Autónoma de Madrid.
O Grupo Azkar está presente no
CTC com três instalações significativas, que são: os Serviços Corporativos da empresa, a delegação de
Madrid e as instalações de logística situadas no Polígono de Actividades Logísticas (PAL). Estas
naves somam no total 65.000
metros quadrados de superfície
construída e 340 plataformas de
carga e descarga de mercadorias.
4
n oticias
Incentivo à rede basca
Projectados dois novos centros de
distribuição e uma plataforma logística
O Grupo Azkar tenciona dar um forte incentivo à
sua rede de instalações no País Basco ao longo do
biénio 2003-2004, com a qual poderá aumentar os
seus serviços como operador logístico integral.
Actualmente, o Grupo dispõe de nove instalações
repartidas pelas três províncias bascas e projecta a
construção de outras três. Duas delas, um centro de
distribuição e uma plataforma logística, foram edificadas em Guipúzcoa, e a outra, um centro de distribuição, em Vizcaya.
O objectivo destes melhoramentos é oferecer
novos serviços de transporte, assim como de logís-
Esta nova delegação da Azkar em Bilbau será edificada sobre uma parcela de 23.000 metros quadrados e contará com 12.000 metros quadrados de
superfície construída.
Relativamente às especificações técnicas, contarse-á com um sistema de classificação de embalagens de tipo posisorter, capaz de gerir até 7.500
encomendas por hora. Merecem igualmente destaque as 93 plataformas que estarão à disposição para
carga e descarga de veículos.
Por outro lado, a companhia prevê contar com
uma nova plataforma logística em Bergara, Guipúzcoa, que terá uma superfície de pouco mais de 3.000
metros quadrados construídos.
Novo centro em Lasarte
O outro projecto estrela do Grupo é o novo centro
de distribuição de Lasarte, em San Sebastián, que
contará com 10.000 metros quadrados de superfície construída, entre
nave e escritórios.
Esta delegação, que
se situará no Centro de
Transportes de Lasarte,
complementará as outras três naves que a
empresa tem em Guipúzcoa, concretamente
duas em Hernani e outra
em Lazkao.
A delegação de Lazkao,
sede social da empresa,
é a mais antiga do Grupo, já que foi edificada
em 1953.
Após o funcionamento
destas três novas instalações, ao longo dos anos
2003 e 2004, o Grupo
A nova delegação de Bilbau está a ser construída no recinto aeroportuário de Loiu.
Azkar terá fortalecido consideravelmente a sua presença no País Basco, pastica, graças a uma maior capacidade da rede e ao
sando a ter cerca de 70.000 metros quadrados de
aumento da área destinada à armazenagem.
superfície construída e 380 plataformas de carga e
O projecto mais avançado é a edificação de um
descarga de mercadorias, com os quais fará frente
novo centro de distribuição em Derio, que se situaaos desafios que surgirão no futuro.
rá dentro do recinto do bilbaíno Aeroporto de Loiu.
Ourense multiplica a sua
superfície por dois
O aumento do número de expedições
motivou a ampliação
A delegação da Azkar está situada no Polígono Industrial de
San Ciprián de Viñas, nos arredores de Ourense.
A Azkar ampliou as suas instalações em Ourense,
passando assim a ter cerca de 5.000 metros quadrados de superfície construída. A delegação, inaugurada em 2001, teve que ser ampliada dado o
aumento de expedições e os novos serviços logísticos que oferece a diferentes clientes.
Actualmente, a nave conta com 4.947 metros quadrados de superfície, entre armazém e escritórios,
sobre uma parcela de 12.000. O número de plataformas de carga e descarga de mercadorias passou
a ser de 41; e, para fazer frente aos novos serviços,
aumentou de 16 para 29 o número de profissionais
que trabalham na delegação de Ourense.
Em 2002, a Azkar Ourense efectuou 171.000 expedições, tanto de saídas como de chegadas. Por
outro lado, em 2002, o armazém da Azkar em Lalín
(Pontevedra) passou a ser gerido a partir de Ourense. Na Galiza, o Grupo Azkar conta com sete instalações: cinco delegações de transporte na Corunha,
Ferrol, Vigo, Ourense e Santiago de Compostela;
uma plataforma logística na Corunha, de 8.600
metros quadrados, e um armazém de apoio em
Lalín. Convém destacar que quatro das delegações
galegas foram inauguradas há menos de um ano, o
que evidencia o esforço de investimento do grupo
nesta Comunidade Autónoma.
b reves
Azkar aventurou-se
no Raider’s Trophy
8
Mais um ano, a Azkar participou na competição, por excelência, de desportos de aventura entre empresas, o Raider’s Trophy, obtendo
a sua melhor classificação até à data. A XI edição do Raider’s Trophy, organizada por
Expansión, Actualidad Económica e Strategic
Company, realizou-se em Punta Umbría,
Huelva. A equipa que representou a Azkar era
composta por: Alberto Blanco (Azkar
Pamplona), Nuria Calvo (Azkar Cuenca),
Ernest Jiménez (Azkar Igualada), Javier
Hernando (Serviços Corporativos), Antonio
Jaén (Azkar Cádiz) e Richard López (Azkar San
Sebastián).
Desta vez, a equipa da Azkar terminou na
décima sétima posição num total de 52 equipas,
depois de superar seis extenuantes provas ao
longo de três dias. A competição, ganha pelo
conjunto da Hewlett Packard, tem como objectivo fomentar o trabalho em equipa, dado que as
provas obrigavam a separar as formações em subequipas para conseguirem metas diferentes.
Esta divisão reforça a ideia de
coordenação entre os membros, o
planeamento de estratégias e a
tomada de decisões.
Entre as provas houve exercícios
de orientação nocturnos combinados com corridas de bicicletas;
construíram-se jangadas para atravessar uma represa e fizeram-se
actividades de escalada. Na opinião de Javier Hernando, capitão
da equipa Azkar, “o espírito
resume-se na vontade de nos
superarmos a nós próprios, tanto
a nível pessoal como da equipa,
graças ao planeamento de uma
estratégia correcta com um objectivo claro, que exige envolvimento
e uma boa compenetração da
equipa”.
A equipa Azkar à porta de El Rocío, em Huelva. Da esquerda para a direita,
Ernest Jiménez, Javier Hernando, Antonio Jaén, Nuria Calvo, Richard López
e Alberto Blanco.
5
o cliente
Enrique Aranda Amilibia, Conselheiro Delegado da AMIG
”O serviço que a Azkar nos oferece
é uma vantagem competitiva”
uais são as origens da AMIG?
A empresa foi fundada em 1940. Embora a nossa actividade principal tenha
sido sempre as ferragens de ferrajaria, nos primeiros anos a gama era muito mais reduzida do que a
actual e fabricavam-se outros produtos que agora
não existem, como fivelas e ferragens para calçado
e couro curtido.
Q
Que tipo de produtos fabricam?
Oferecemos uma gama completa de artigos de
ferragem para portas e janelas, para além de
suportes para estantes e utensílios domésticos. O
nosso catálogo contém mais de 4.000 referências.
Nos últimos anos implementamos linhas novas,
como jardinagem, ferragens de móveis, etc. com
vista a oferecer uma gama completa, moderna e
atractiva aos nossos clientes.
Onde estão localizadas as suas fábricas e
quais são os seus principais mercados?
Desde há cinco anos que a nossa fábrica está
situada em Amorebieta (Vizcaya), a cerca de oito
quilómetros da nossa antiga sede de Durango.
Contamos com 22.000 metros quadrados de
superfície, que inclui tanto o armazém como a
fábrica de produção. Neste momento estamos a
proceder a uma ampliação das nossas instalações
de 7.000 metros quadrados.
No que diz respeito a mercados, exportamos
para todo o mundo, embora tenhamos uma presença mais consolidada nos mercados europeus. O
nosso catálogo, assim como a nossa página web,
estão traduzidos em cinco idiomas (www. amig.es)
e participamos nas principais feiras internacionais
do sector (Colónia e Ferroforma).
Como evoluiu a actividade da empresa?
A empresa teve sempre a perfeita consciência da
necessidade de se adaptar às mudanças que o mercado e o sector vão apresentando. A distribuição
em Espanha e na Europa vai sofrendo alterações e
é preciso estarmos preparados para tal.
Nos últimos dez anos a empresa duplicou a sua
oferta, ampliou o catálogo com novos produtos e
apostou em novos desafios
comerciais. O investimento
nas nossas novas instalações e, em especial, nos nossos armazéns automáticos,
surge como uma consequência da importância de
prestar um bom serviço aos
clientes. Por outro lado, há
que destacar nestes últimos
anos a nossa presença, cada
vez mais forte, em novos
mercados dos cinco continentes.
De onde provêm os
seus principais clientes?
Em Espanha, contamos
com mais de 3.000 clientes,
principalmente dentro do
canal ferrageiro tradicional,
embora também estejamos
envolvidos na grande distribuição e cadeias de bricolage, como a Leroy Merlin,
assim como em fornecimentos industriais. A nossa
rede de vendas conta com
mais de 20 representantes
em todo o país.
No exterior, embora estejamos presentes em mais de 70 países em todo o
mundo, temos uma presença mais consolidada na
Europa, tanto na UE como nos Países de Leste.
O tipo de clientes varia de país para país. Enquanto que na UE predomina a grande distribuição e os
acondicionadores, em mercados menos desenvolvidos surgem os importadores generalistas ou dis-
vimento de novas linhas, melhoramento das instalações, modernização da nossa logística de armazém e gestão de stocks acarretarão importantes
vantagens para os nossos clientes. Os nossos planos de futuro vão no sentido de nos aproximarmos
mais das necessidades dos nossos clientes, oferecendo uma gama mais completa, qualidade e bom
preço com um serviço impecável.
A adaptação às novas tecnologias da comunicação é algo que temos muito presente. As opções
que a Internet nos oferece para aproximarmos os
nossos produtos da rede são muitas; estamos a trabalhar nisso.
Que serviços a Azkar presta à sua empresa?
Através da Azkar distribuímos os nossos produtos por qualquer zona do território nacional num
prazo de 24-48 horas, chegando aos pontos de venda mais afastados dos principais núcleos urbanos.
Porque se decidiram pela Azkar para a distribuição dos seus produtos?
O serviço é um factor fundamental para os nossos clientes e foi sempre uma das nossas vantagens competitivas relativamente à concorrência
dentro do nosso sector. E, embora a nível interno,
seja um objectivo prioritário e preparemos os pedidos com rapidez, precisamos do apoio de uma boa
transportadora como a Azkar para chegar ao cliente num tempo mínimo.
Há quanto tempo trabalham com a Azkar?
Há mais de 30 anos. A Azkar presta-nos o seu serviço de transporte, embora ao princípio o fizesse
apenas na zona da Galiza. Actualmente, trabalhamos em exclusivo com a Azkar para Espanha,
Canárias e Portugal.
O que destacaria desta relação?
Uma total confiança entre ambas as empresas,
que se foi consolidando através dos anos, e a
garantia de serviços que nos oferece trabalhar com
um líder no seu sector 3
Da relação com a Azkar
destaca-se a total confiança que
existe e a garantia de qualidade
de todos os serviços que oferece
tribuidores de materiais de construção. A marca
AMIG também se encontra tradicionalmente muito
presente em todos os países da América Latina,
onde se mantém a distribuição tradicional através
de ferrajarias e armazéns de construção.
Quantas expedições efectuam, em média,
anualmente?
Aproximadamente 20.000 expedições.
Quais são os planos da empresa a médio e a
longo prazo?
A AMIG encontra-se actualmente num bom
momento. Os nossos investimentos no desenvol-
Enrique Aranda Amilibia, Conselheiro Delegado da AMIG
6
desde dentro
Ángel López Mendieta, Director da Zona Norte e Gerente da Azkar Bilbau
“Garantimos um serviço de qualidade, com fiabilidade, flexibilidade
e capacidade de nos adaptarmos às necessidades dos clientes”
ngel López Mendieta, Director da Zona
Norte e Gerente da Azkar Bilbau, tinha
já dez anos de experiência no sector do
transporte quando ingressou na Azkar. Desde a
sua incorporação na empresa, em 1984, desempenhou diversos postos no País Basco. Primeiro
foi Director Comercial de Bilbau, em 1985, para
posteriormente ocupar o cargo de Assistente da
Gerência de Bilbau; Gerente da Azkar Bilbau, em
1996, e em 2001, passou a conciliar este posto
com o de Director da Zona Norte.
Como evoluiu a empresa ao longo destes
quase vinte anos?
A companhia assistiu a uma evolução muito
importante desde 1984, quando comecei a fazer
parte da Azkar, até hoje. Desde então, tanto o sector, em geral, como a empresa, em particular,
adaptaram-se a uma realidade económica muito
distinta. Neste lapso de tempo podem distinguirse duas etapas muito claras no que toca à trajectória e funcionamento da companhia. Uma primeira, até 1990, caracterizada por uma situação
financeira difícil e com uma organização constituída por uma rede de correspondentes, com a
qual não era possível garantir um serviço uniforme a nível nacional.
A segunda etapa inicia-se a partir de 1992,
quando Luis Fernández Somoza entrou para a
liderança da companhia. A partir daí, a empresa
viveu uma etapa de crescimento baseada na consolidação de rotas, na unificação de serviços e
imagem corporativa, que aliado a um forte incentivo de investimento e ao apoio de uma equipa
humana empenhada e motivada com o projecto,
conseguiram consolidar uma liderança indiscutível como operador logístico integral na Península Ibérica e Ilhas.
Que melhoramentos ressaltaria como os
mais destacáveis dos desenvolvidos nestes
anos?
O Grupo Azkar é uma empresa orientada para o
cliente; como tal, todos os nossos melhoramentos
visaram a procura da satisfação com o serviço.
O contacto habitual com os nossos 13.000 clientes permitiu-nos desenvolver um plano estratégi-
Á
Ángel López Mendieta a visitar a empresa AMIG junto a
Enrique Aranda, Conselheiro Delegado da empresa basca.
Ángel López Mendieta, Director da Zona Norte e Gerente da
Azkar Bilbau.
co de melhoramento, apoiado num importante
esforço de investimento que nos permitiu consolidar uma estrutura de 60 delegações e 21 plataformas, que garantem um serviço de qualidade,
fiabilidade, cobertura geográfica, flexibilidade e
capacidade de nos adaptarmos às necessidades
dos nossos clientes.
O que diferencia a Azkar, dentro do sector,
de outras empresas?
Em termos gerais, as estruturas empresariais
actuais dos operadores e transportadores em
Espanha não são muito grandes e, além disso,
são pouco flexíveis, o que dificulta dar uma resposta adequada aos aumentos da procura de serviços logísticos que se produzem no mercado.
O Grupo Azkar, no entanto, foi estruturado e
preparado para absorver as fortes exigências
logísticas das empresas. O objectivo foi ser capaz
de se adaptar às necessidades do cliente, aos
seus prazos de entrega, armazenagem, manipulações, modificações a ter em conta na implementação do processo, e ser capaz de poder oferecer valores acrescidos, como os reembolsos,
portes devidos, devoluções de envios e instalação de sistemas de informação, etc.
A maior diferença reside na flexibilidade de
efectuar um desenvolvimento logístico integral
para o cliente, que condiciona a incorporação de
valores acrescidos a preços adequados para as
actividades que a empresa tem que internacionalizar, e a adaptação do operador a essas necessidades sem ter que modificar muitos processos
do cliente.
Definitivamente, a Azkar procura adaptar-se às
exigências do serviço de internacionalização do
cliente, fazendo manuais de processos à medida
e, inclusivamente, instalações exclusivas para o
cliente, como os casos da Saunier-Valliant e
Fagor Minidomésticos em Vitoria.
Quais são as principais necessidades de
transporte das empresas situadas na sua
zona? Para onde estão voltados actualmente os seus negócios?
Actualmente, as duas principais exigências dos
clientes são a fiabilidade da entrega no prazo
acordado e poder receber informação sobre a
situação de todos os seus envios.
Isto é fundamental para os nossos clientes, o
que fez com que a Azkar assumisse um compromisso de serviço de 24 a 48 horas a nível peninsular, facilitando a informação e o acompanhamento dos seus envios através da Internet e,
inclusivamente, podendo comprovar o alvará
digitalizado do cliente.
Por outro lado, os negócios dos nossos clientes
estão essencialmente voltados para o mercado
nacional, mas existe uma contínua procura de
serviços internacionais, o que incentivou a Azkar
a consolidar rotas internacionais para a Europa e
a procurar o desenvolvimento de outras.
A internacionalização logística pressupõe
uma grande oportunidade para o sector.
Quais foram as novidades relativamente
aos serviços logísticos?
A companhia evoluiu consideravelmente na
sua oferta de serviços logísticos, integrando as 60
delegações de transporte e as 21 plataformas
num Grupo operativo, capaz de oferecer toda a
cadeia logística, desde o momento em que o
cliente faz o pedido até à sua entrega final, informando acerca dos processos operativos e sobre
a situação dos seus pedidos.
O grupo tem previsto melhorar a sua rede
de instalações no País Basco. A que se deve
esta ampliação?
A Azkar é uma referência como companhia de
transporte de qualidade para a trama empresarial do País Basco. Este apoio que as empresas
bascas nos brindam permitiu-nos ter um crescimento muito importante, passando a facturar
mais de 50 milhões de euros no País Basco no
ano 2002.
O nosso objectivo é oferecer às empresas uma
logística integral que ofereça soluções às suas
necessidades. Para tal, oferecemos uma rede de
instalações sustentada nos centros de distribuição de San Sebastián, Lazkao, Vitoria e Bilbau,
com um total de 18.000 metros quadrados, e nas
plataformas logísticas de Trápaga e Usánsolo, em
Vizcaya, Bergara, em Guipúzcoa, e Vitoria com
33.000 metros quadrados de superfície construída
e uma capacidade de 39.000 espaços/palete.
As exigências logísticas actuais dos nossos
clientes continuam a ser importantes. Por este
motivo, a Azkar quer dar um novo incentivo à sua
rede de instalações actuais com a construção de
um centro de distribuição em Derio, que estará
situado no Polígono Industrial dos Serviços do
Aeroporto de Loiu e que se prevê estar concluído
em Janeiro de 2004.
Este ano deu-se também início à construção de
um novo centro de distribuição no Centro de
Transportes de Lasarte, que contará com 10.000
metros quadrados de superfície. O objectivo desta delegação será cobrir as necessidades de
transporte de Guipúzcoa e os serviços internacionais do Grupo3
7
óci o
Valência: próxima
do futuro
uem visitar Valência não poderá deixar
de se surpreender pelos vestígios de
civilizações antigas, ainda presentes nos
seus monumentos, por uma gastronomia de sonho, de se salpicar das suas intensas manifestações
lúdico-festivas ou de desfrutar das praias de areia
fina... Porque Valência, cosmopolita e bela, soube
combinar sabiamente a sua rica herança histórica
com a mais absoluta modernidade.
A variedade arquitectónica e cultural dos seus
inumeráveis monumentos é evidente quando se
percorre a cidade. Um agradável passeio a pé pelo
conjunto catedralício, composto pela Catedral e
pela Torre del Miguelete, a Basílica de la Virgen e o
Palau de la Generalitat, transporta o visitante para
outros tempos. Um consumismo de arquitectura,
odores e sabores é o que se respira no Mercado
Central, enclave modernista rodeado pela Igreja
dos Santos Juanes, o Consulado del Mar e a Lonja, declarada Património da Humanidade.
Duas portas de entrada para a Valência medieval permaneceram imunes à passagem do tempo: as Torres de Serranos, de finais do século XIV,
e as Torres de Quart. Igualmente recomendável é
uma visita ao Palácio barroco do Marquês de
Duas Águas, a Universidade ou a modernista
Estação do Norte.
de viaje
aaaaaao
aaaaaa
E
STAR TREK: NEMESIS
Director: Stuart Baird
Productor : Rick Berman
Guión: John Logan
Intérpretes: Patrick Stewart, Jonathan Frakes,
Brent Spiner, LeVar Burton, Michael Dorn, Gates
McFadden y Marina Sirtis
Q
aaaaa
cine
Mas Valência também se distingue por se projectar para o futuro. O Palácio de Congressos, idealizado por Norman Foster, conjuga luz, harmonia, elegância, funcionalidade e estética para os
mais variados eventos. O outro grande projecto é
a Cidade das Artes e das Ciências, um complexo
lúdico que consta de: o Palácio das Artes, destinado à criação e difusão de artes cénicas; o
Museu das Ciências Príncipe Felipe, idealizado
para albergar exposições temáticas sobre ciência
e tecnologia; L’Hemisferic, concebido para experimentar atractivas sensações através da tecnologia mais recente em imagem e som; o Planetarium, cinema IMAX e laserium, e o Parque
Oceanográfico, espectacular suporte de divulgação da vida marinha.
Seguindo a tradição de uma das sequelas de
maior sucesso de bilheteira da história do cinema,
Star Trek, Nemesis é a última aventura intergaláctica
que segue o triunfante rasto das suas antecessoras.
O capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), ao fim
de anos de patrulha pelo universo a preservar a paz
e a promover a boa vontade entre humanos e extraterrestres, começa a aperceber-se da falta de união
que existe entre a tripulação da nave Enterprise. O
oficial Riker casou-se com a conselheira Deanna Troi
e asumirá o comando do USS Titan.
A nave Enterprise desloca-se de Alaska, terra
onde Riker nasceu e onde se celebrou o casamento,
para Betazed, planeta de onde Troi é natural e onde
se vai realizar uma segunda cerimónia nupcial.
Durante o trajecto, Picard recebe uma mensagem da
almirante Janeway (Kate Mulgrew): os romulanos,
velhos inimigos da Federação, viveram uma mudança de regime político e o seu novo líder, o Praetor,
pretende conseguir um tratado de paz. A missão de
Picard e da sua tripulação será responder à chamada e determinar se a oferta de Praetor é sincera.
Picard terá uma surpresa quando descobrir que o
novo Praetor, chamado Shinzon (Tom Hardy), é na
realidade uma réplica sua fabricada tempos atrás
pelos romulanos para o substituir e poder utilizá-lo
como arma contra a Federação.
Back in the U.S. Live 2002
Paul McCartney
EMI Music
aaaaaaaaaaaaa
aul McCartney continua, como sempre,
em constante actividade. Agora reúne
num álbum duplo a sua estrondosa e longa
digressão pelos Estados Unidos, na qual recuperou todos os grandes temas da sua
carreira, desde The Beatles aos Wings, passando pelas suas composições a solo. No
total, são mais de 115 minutos de música em
estado puro, acompanhados de um filme
intimista em DVD, Rock ‘N Road, que dará a possibilidade aos fãs mais incondicionais do baixista de aceder a todas as áreas antes interditas ao público: poderão entrar nos camarins, ver imagens desde o banco de trás da sua limusina
pessoal e também o seu jet privado.
A novidade deste trabalho do ex beatle é que este foi rodeado de uma banda mais jovem e roqueira. Títulos como Blackbird, We Can Work It Out, Let It
Be, Hey Jude ou Yesterday cobram um novo estilo, tal como as excelentes
versões de Jet, Coming Up ou Live And Let Die.
Back in The U.S. está carregado de simbolismos, sinais e emoções nostálgicas que outros discos anteriores de McCartney não reflectiam. Neste disco,
McCartney também não se esqueceu de prestar uma merecida homenagem
ao desaparecido George Harrison com uma divertida versão em ukelele de
Something.
P
8
rota azkar
Barcelona
Olga Viza
Quero continuar a aprender
E
um dos rostos mais simpáticos e respeitados do panorama informativo actual. Olga
Viza, jornalista e condutora das Notícias da
Antena 3 Televisión, ainda se emociona cada vez
que se tem de colocar diante da câmara e está consciente da responsabilidade que acarreta o facto de o
fazer num programa aberto e com vida, sempre
dependente da última hora de cada notícia.
Como decidiu ser jornalista?
Quando tive que decidir entre aquilo que sempre
acreditava vir a ser, que era médica, e aquilo que me
divertia fazer –com o qual passara a vida a brincar,
que era escrever livros, fazer programas de rádio ou
pegar numa câmara e dizer coisas–, optei por estudar esta última área, que era o que realmente me
divertia.
E como chegou ao meio televisivo?
Foi o acaso e uma oportunidade que surgiu. Não
fiz nada de concreto nesse sentido, mas enquanto
estava na faculdade tive a enorme sorte de um colega que trabalhava na televisão me dizer que fazia
falta uma pessoa para um programa de desporto.
Essa foi a grande sorte que tive e foi assim que
entrei para a televisão.
Agora que é uma das caras mais conhecidas
dos programas de informação, ainda sente
nervos quando está diante de uma câmara?
São mais do que nervos: taquicardias, diria eu.
Não é uma acção natural quando nos põem num
estúdio e diante das câmaras, sobretudo num programa que é totalmente aberto e vivo, já que às
três da tarde grande parte das notícias estão ainda
a ser produzidas ou a acabar de produzir. Por esse
motivo, há um grau de excitação normal. Eu posso
estar aparentemente calma, porque os anos de
experiência assim o permitem, mas estou convencida de que, se nesse momento me medissem as
pulsações, ou se me fizessem análises, veriam as
minhas constantes pulsações aceleradas. Há sempre nervos.
Consegue abstrair-se da informação em
algum momento do dia ou está sempre dependente das novidades que vão ocorrendo?
Também aprendi a abstrair-me.
Qual o meio que escolhe para se informar?
Consumo absolutamente tudo. Vejo todos os serviços informativos da televisão, ouço constantemente rádio… e tudo isso enquanto leio o jornal. E,
além disso, se mais tarde posso aceder à Internet,
melhor. Convivo com todos os meios.
De todas as notícias que já transmitiu, qual
foi aquela que não gostaria de ter dado em circunstância alguma?
Penso que, para qualquer um de nós, falar do 11
de Setembro é, sem dúvida, falar de uma notícia
que marcou um ponto de inflexão e que seguramente é uma das mais importantes. Mas poderíamos falar de qualquer noticia trágica, qualquer atentado, acidente… Lembro-me especialmente do
acidente de um autocarro onde viajavam crianças
que iam para uma colónia de férias e sobre o qual
muitos dos pais tiveram conhecimento pela televisão. Nunca esquecerei esse dia.
Há alguma notícia actualmente que gostaria
de poder comunicar?
Bom, a negação de todas as más. Respondo sempre que a descoberta da vacina contra o cancro seria
uma notícia fantástica de dar porque é um mal que
está em todos os patamares de todas as casas de
todo o mundo. Mas também poderíamos mencionar o fim do terror e o culminar desta loucura bélica
que assolou o mundo.
Acha que nós, os espanhóis, estamos bem
informados e que somos exigentes com a
informação que nos é oferecida?
Quero acreditar que sim, que uma ampla maioria
está de facto bem informada. Segundo o que se diz,
parece que se lêem menos jornais e as pessoas
informam-se sobretudo pela televisão e pela rádio.
No entanto, pelo que vejo e pelo meu contacto com
as pessoas, acredito realmente que a maioria é crítica e que está informada.
A sua carreira esteve sempre ligada aos espaços
desportivos. É uma verdadeira fã do desporto?
Gosto muito de desporto e, além disso, ensinoume muitas coisas. Na minha vida pessoal, a desfrutar ao máximo, e na minha vida profissional, a trabalhar o conceito vitória/derrota com normalidade,
a dar-lhe um sentido comum. Ensinou-me, sem
dúvida, um tipo de jornalismo muito fiel à verdade.
E, além do mais, adoro ver desporto. É uma das
cosas que mais me distrai. Ponha-me a ver um campeonato do mundo de atletismo e não tenho hora
para ir para a cama.
Depreendo então que o atletismo seja o desporto que mais aprecia, ou há outros?
Não, não há apenas um. Não “sou louca” por nenhum em particular, mas é verdade que gosto fundamentalmente dos desportos individuais, como o
ténis, o esqui, o atletismo ou a ginástica desportiva.
Mas também posso vibrar com um jogo de basquetebol.
Qual o desafio profissional que tem para o
futuro?
Aprender, estar constantemente a aprender. Essa
é a única coisa que me preocupa 3

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