PPC GTI

Transcrição

PPC GTI
INSTITUTO SERGIPE DE ENSINO SUPERIOR
– ISES –
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
2009
-1-
INSTITUTO SERGIPE DE ENSINO SUPERIOR
Sumário
INFORMAÇÕES GERAIS
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1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1.Mantenedora
1.2. Mantida
1.3. Histórico da Mantenedora
1.4. Histórico da Mantida
1.5. Inserção Regional da Instituição
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2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
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DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL
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1.1. Características da Instituição
1.1.1. Missão Institucional
1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
1.2. Administração
1.2.1. Condições de Gestão
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional
1.2.2. Planos de Desenvolvimento
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação
1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes
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DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
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2.1. Projeto Pedagógico do Curso
2.1.1. Contexto Educacional
2.1.2. Concepção do Projeto Pedagógico do Curso - PPC
2.1.3. Justificativa do Curso
2.1.4. Objetivos do Curso
2.1.5. Perfil do Egresso
2.1.5.1. Competências e Habilidades do Egresso do Curso
2.1.5.2. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso
2.1.6. Estrutura Curricular
2.1.6.1. Conteúdos Curriculares
2.1.6.1.1. Coerência dos Conteúdos Curriculares face às Diretrizes
Curriculares Nacionais
2.1.6.2. Matriz Curricular
2.1.6.3. Ementário e Bibliografias do Curso
2.1.6.4. Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas
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no Trabalho
2.1.6.5. Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases
tecnológicas
2.1.6.6. Atividades Complementares
2.1.7. Metodologia de Ensino
2.1.7.1. Estratégias Pedagógicas
2.1.7.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras
2.1.8. Mecanismos de Avaliação
2.1.8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
2.1.8.2. Sistemas de Avaliação do Projeto de Curso
2.1.8.2.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
da Tecnologia da Informação
2.1.8.2.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso
2.1.8.2.2.1. Avaliação do Curso
2.1.8.2.2.2. Avaliação da Disciplina
2.1.8.2.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão da Tecnologia da Informação
2.1.8.2.2.4. Avaliação Externa
2.2. Atenção aos Discentes
2.2.1. Formas de Acesso
2.2.1.1. Disposições Gerais
2.2.1.2. Condições e Procedimentos
2.2.1.3. Matrícula
2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento
2.2.5. Atendimento Extraclasse
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos
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DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE
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3.1. Administração Acadêmica
3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE
3.1.5. Coordenação do Curso
3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos órgãos colegiados da IES
3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso
3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
3.1.8. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso
3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa
3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico
3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo
3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes
3.2.1. Titulação
3.2.2. Regime de Trabalho
3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior
ou Experiência na Educação Profissional
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3.2.4. Tempo de Experiência Profissional fora do Magistério
3.3. Condições de Trabalho
3.3.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral
3.3.2. Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas
3.3.3. Número Médio de Disciplinas por Docente
3.3.4. Síntese Curricular do Corpo Docente
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DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
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4.1. Instalações Gerais
4.1.1. Espaço Físico
4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões
4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para
Professores/Núcleo Docente Estruturante e Coordenação de curso
4.1.1.3. Salas de Aula
4.1.1.4. Infraestrutura de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
ou com Mobilidade Reduzida
4.1.1.4.1. Acessibilidade às Instalações Físicas, Equipamentos e
Mobiliário da IES
4.1.2. Equipamentos de Informática
4.1.2.1. Políticas de Acesso aos Equipamentos de Informática
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia
4.1.3. Serviços
4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos
4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio
4.1.4. Biblioteca
4.1.4.1. Acervo
4.1.4.2. Acervo
4.1.4.1.1. Livros da Bibliografia Básica e Complementares
4.1.4.1.2. Periódicos Especializados
4.1.4.1.3. Política de Atualização de Acervo
4.1.4.2. Serviços
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4.1.5. Laboratórios Especializados
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(Anexo 1) – Ementário e Bibliografia do Curso
(Anexo 2) – Regulamento das Atividades Complementares
(Anexo 3) – Síntese Curricular do Corpo Docente
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Informações Gerais
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Mantenedora
NOME
ENDEREÇO
CNPJ
MUNICÍPIO
UF
Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo –
ASSUPERO
AV PAULISTA, 900 – 1° ANDAR
06.099.229/0024-06
SÃO PAULO
SP
1.2. Mantida
NOME
ENDEREÇO SEDE
MUNICÍPIO
UF
TELEFONE
FAX
E-MAIL
SITE
DIRIGENTE
PRINCIPAL
Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES
Rua Oscar Valois Galvão, 355, Bairro Grageru, Aracaju/ SE
CEP: 49027-220
Aracaju
SE
(79) 3217-7476
(79) 3217-5029
[email protected]
www.unilist.com.br/faser
Newton Roberto Gregório Moraes
1.3. Histórico da Mantenedora
A Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – SUPERO, atualmente
Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, de acordo
com transferência de mantença autorizada pela Portaria MEC nº 3.355, de 28/09/2005,
publicada no D.O.U. de 28/09/2005, é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
com sede e foro em São Paulo/SP, Estatuto registrado e protocolado em microfilme no
Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740, e
CNPJ nº 06.099.229/0021-55.
1.4. Histórica da Mantida
De acordo com a Portaria nº 453, de 29 de abril de 2010, publicada no D.O.U. em 04 de
maio de 2010, foi aditado o ato de credenciamento para fim de alteração de denominação
do Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES, mantido pela Associação Unificada
Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, em Aracaju/SE, para Faculdade
Sergipana – FASER.
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O Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES, ora
denominado Faculdade Sergipana – FASER, credenciado por meio da Portaria Ministerial
nº 3.720, publicada no D.O.U. de 23/12/02, é um estabelecimento isolado de ensino
superior, situado na Rua Oscar Valois Galvão, 355, Bairro Grageru, Aracaju, Sergipe. Nele
são oferecidos os cursos regulares de Administração e Comunicação Social com
habilitação em Publicidade e Propaganda, reconhecidos pela Portaria nº 856 (publicada
no D.O.U. em 06/11/06); Ciências Contábeis, reconhecido pela Portaria nº 1.087
(publicada no D.O.U. em 19/12/06); Direito, autorizado pela Portaria nº 1.212 (publicada no
D.O.U. em 03/07/06); Turismo, autorizado pela Portaria nº 3.721 (publicada no D.O.U. em
23/12/02); Pedagogia, autorizado pela Portaria nº 942 (publicada no D.O.U. em 23/11/06); e
os tecnológicos de Gestão da Tecnologia da Informação, autorizado pela Portaria nº 343
(publicada no D.O.U. em 07/07/07); Gestão de Turismo, autorizado pela Portaria n.º 399
(publicada no D.O.U. em 28/05/07); Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 492
(publicada no D.O.U. em 31/08/07); Comércio Exterior, Gestão de Recursos Humanos,
Marketing e Processos Gerenciais, autorizados pela Portaria nº 575 (publicada no D.O.U.
em 30/11/07); e Gestão Comercial, autorizado pela Portaria n.º 72 (publicada no D.O.U. em
29/02/2008).
1.5. Inserção Regional da Instituição
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Instituição, agregado ao Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), foi concebido mediante as necessidades e demandas
da região, de forma a fortalecer o desenvolvimento e construir uma massa crítica de
profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores socioculturais
e político-econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade
e das suas áreas de influência.
Os cursos e os programas oferecidos pela IES, mediante seus projetos pedagógicos
específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em formação
conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:
a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto
de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes
configurações que a práxis profissional venha a assumir;
o desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso
social e político em seu contexto sociocultural de atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta
para o ensino de graduação tecnológica, a IES tem por finalidade a construção de processo
coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que
pretende graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a
comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade
social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.
A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que
permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificações na educação
e na cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e o
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acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e
pelas novas concepções de vida dele emergentes.
A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento regional
sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-científicos
relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A
interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e
ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos
capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.
No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão
propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos meios de
comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos
organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis
para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas
metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização
dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas
de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o
corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a
desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da
descentralização do poder.
A IES possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas
de desenvolvimento da região nordeste.
Finalmente, resta afirmar que o Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES adota
políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas
para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela ação
da IES.
Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os
conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de
atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com
concorrentes de quaisquer regiões.
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação:
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação
Eixo Tecnológico:
Informação e Comunicação
Turno de Funcionamento:
Carga Horária:
Noturno
2.520 (duas mil quinhentas e vinte) horas
Tempo de Integralização:
Mínimo – 04 semestres
Máximo – 08 semestres
-7-
Base Legal:
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação, denominado de acordo com o
Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria
MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, é objeto do presente
Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e
consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos
legais:
Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no
D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes
curriculares nacionais para a educação
profissional de nível técnico);
Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de
2001;
Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro
de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de
dezembro de 2002 (Institui as diretrizes
curriculares nacionais para a organização e
funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia);
Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de
2002;
Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004;
Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional);
Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006;
Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de
2006; e o
Parecer CNE/CES Nº 277/2006.
São
também
considerados
os
mais
recentes
desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de
cursos
desta
natureza
e
os
desenvolvimentos
socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o
Eixo Tecnológico da Informação e Comunicação.
Vagas Solicitadas:
200
Dimensionamento das Turmas:
Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, a
IES, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu
que os candidatos classificados em processo seletivo e
matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Em
aulas teóricas e/ou expositivas, poderá haver a junção de
grupos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos
têm as dimensões recomendadas pelo professor, com
aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o
limite máximo de 25 alunos por turma prática.
Regime de matrícula:
Seriado Semestral
Coordenador do Curso:
Nome: Márcio Macário Costa
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End: Rua Jorge Pereira Porto, 248, Edf. Collona Ap. 201
– CEP 49020140
Fone: (79) 9992-1082
E-mail: [email protected]
Titulação: Pós graduação em Ciências da Computação
Área de concentração: Ciências da Computação
Recomendado pela CAPES/MEC ( )
Conclusão.
Regime de Trabalho: Integral
-9-
DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL
1.1.
Características da Instituição
1.1.1. Missão Institucional
O ISES tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que
capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de
trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar
conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição
promove a educação superior integrando o ensino e a extensão, visando à formação de
sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação
social, cultural, política e econômica do Estado e da região.
Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino
e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu
autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa
responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse
sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no Estado, assumindo o compromisso
institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção
dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com
a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos
de atuação acadêmica presentes e futuros.
Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de
sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a IES pretende produzi-lo
articulando o ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica,
política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade
que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como
diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e
que promove a visão sistêmica do estudante.
Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de
compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção
qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da
resolução dos problemas locais e regionais.
Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que,
enquanto agência promotora de educação superior deva ser possuidora de uma política de
graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de
educação.
1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados,
executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois
níveis de decisão:
- 10 -
Órgãos da Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;
Órgãos da Administração Básica: Colegiado de Curso e Coordenadores.
Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos
Suplementares.
Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza
didático-científica, cultural e técnico-administrativa.
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
(Próxima página.)
- 11 -
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
MANTENEDORA
IES
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
(SUPERIOR)
CONSELHO
ACADÊMICO
DIRETORIA
CPA
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
(ACADÊMICA)
COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
(SERVIÇOS TÉCNICOS E
ADMINISTRATIVOS)
SECRETARIA
BIBLIOTECA
COLEGIADO
DE CURSO
COORDENAÇÃO
DE CURSO
ADMINISTRAÇÃO
TESOURARIA
CONTABILIDADE
MANUTENÇÃO
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1.2. Administração
1.2.1. Condições de Gestão
O Projeto Institucional da IES contempla a necessidade para a implantação do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação juntamente com os demais
cursos já implantados. Para as atividades acadêmicas e administrativas, a estrutura e o fluxo
organizacional existentes são suficientes para a implantação e implementação do curso
solicitado. A Direção Acadêmica, a Coordenação de Curso e de Estágio serão exercidas por
docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas
inerentes.
Apesar de tratar-se de um projeto para implantação de novo curso, há coerência entre
a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática administrativa proposta.
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional
Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso possa
estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir
uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as
atividades do curso.
Ademais, o Regimento da Instituição assegura, como forma de aplicação do princípio
de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados
e os cursos em suas diversas modalidades.
Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a
participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade
legal do corpo docente, discente e administrativo.
Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da
mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização
do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
1.2.2. Planos de Desenvolvimento
No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura
organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras
satisfatórias para a implantação do curso.
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação
A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e
um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.
13
1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios
Os mantenedores da IES entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de
Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos
que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas
para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.
Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal
administrativo:
apresentar características de liderança;
ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que
exerce e na área de informática;
ser empático e democrático em relação aos colegas;
demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e
estar predisposto à formação contínua.
Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser
resumidos em dez aspectos:
1. Professores com titulação mínima de especialista;
2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na
estrutura curricular dos cursos que oferece;
3. Professores com experiência docente e não docente;
4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois
anos;
5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os
seus pares e com as lideranças acadêmicas;
6. Professores comprometidos com a educação permanente;
7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às
atividades docentes;
8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
10. Professores com relações sociais nas organizações locais.
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente
com os valores e princípios educacionais do ISES foi sinalizada pela elaboração e implantação
do Plano de Carreira Docente constante no PDI.
O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão de
Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.
O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á preferencialmente na
referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os
seguintes níveis:
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I – para Professor Titular: título de Doutor na área em que irá atuar ou em área
afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei;
II – para Professor Adjunto: título de Mestre na área correspondente ou em área
afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei; e
III – para Professor Assistente: título de Especialista, obtido nos moldes da
legislação específica.
O professor integrante da carreira fica sujeito a um dos seguintes regimes de
trabalho, incluídas as horas-aula que ministra:
I – regime de Tempo Integral – TI, com obrigação de prestar 40 horas semanais de
trabalho, sendo, pelo menos, 20 horas em estudos, pesquisas, extensão, produção
científica e intelectual, planejamento e avaliação;
II – regime de Tempo Parcial – TP, com obrigação de prestar de 12 até 39 horas
semanais de trabalho, sendo, pelo menos, um quarto da carga horária em estudos,
pesquisas, extensão, produção científica e intelectual, planejamento e avaliação; ou
III – regime Horista – RH, para os que não se enquadram nos critérios I e II.
Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão
funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à
pesquisa e extensão.
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnicoadministrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a
elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no
PDI.
O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e
auxiliares administrativos.
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes
O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de
estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a estudantes
carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez,
encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela Diretoria.
Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota
de bolsas pleiteadas.
Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos
da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.
O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos
educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os
financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos
processos conduzidos pelo MEC.
15
A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº
213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como
objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do
Município.
Tais benefícios serão concedidos também aos cursos a serem implantados em 2009,
visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos meios universitários,
conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.
O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião
de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.
16
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1. Projeto Pedagógico do Curso
2.1.1. Contexto Educacional
O Instituto Sergipe de Ensino Superior surge para suprir as deficiências regionais em recursos
humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos
próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de
mercado realizada.
Segundo os últimos dados do IBGE (2009), a cidade de Aracaju, com 544.039 habitantes,
contava, em 2008, com 27.637 discentes no ensino médio. E, de acordo com a Sinopse
Estatística da Educação Superior, no ano de 2008 houve, no estado do Sergipe, 27.239
candidatos inscritos no vestibular e apenas 14.938 vagas oferecidas.
Neste aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham
relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante
de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que
reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando,
assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.
O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino
médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais
cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais capacitados, preparados
tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.
Aracaju precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas,
para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do
desenvolvimento sustentável.
É neste contexto que se instala o Instituto Sergipe de Ensino Superior, que não poupará
esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e programas voltados para as
necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção.
O ISES pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência no Estado
de Sergipe no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades
técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade –
uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em
todos os níveis.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Tecnologia da Informação desta Instituição terá
como objetivo capacitar o aluno a definir o Sistema de Informação a ser utilizado na Gestão
dos Negócios de uma empresa, seja ela da área do comércio, indústria ou de serviços, pública
ou privada, sempre buscando ótimo desempenho do custo/benefício. Para isso, receberá
conhecimentos que lhe permitirão identificar quais informações são necessárias nos processos
de gestão de uma empresa, bem como nos de atualização das tecnologias de informática
existentes no mercado.
Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado regional, já que,
de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem 12 instituições de ensino superior na
cidade e, no entanto, apenas duas, incluindo esta, oferecem o Curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Tecnologia da Informação.
Aracaju possui, segundo dados do IBGE (2009), mais de treze mil empresas privadas, onde
este profissional pode atuar como funcionário direto ou como prestador de serviços.
17
Considere ainda que o Estado de Sergipe é considerado geograficamente o menor estado da
Federação, tendo cerca de 75 munícipios, sendo o maior deles a cidade de Aracaju, a qual
conta hoje com aproximadamente 700.000 habitantes, e se considerarmos o que se denomina
hoje de “a Grande Aracaju”, chegaremos a um contigente populacional em torno de 850.000
habitantes.
Tal característica tem sido aproveitada pelo estado como um fator favorável para a
implmentação das políticas públicas como maior assertividade. De fato, nos últimos anos, o
estado de Sergipe tem demonstrado uma capacidade surpreendente de superar as
expectativas, bem como em aproveitar as suas potencialidades, utilizando-se da
implementação de ações estratégicas, envolvendo aos setores governamentais, nas esferas
federal, estadual e municipal, além da forte participação do setor privado
As iniciativas dos últimos anos têm levado estado a atingir indicadores de desenvolvimento
econômicos e sociais em níveis signficativos, quando comparado com a região nordeste(onde
o mesmo está inerido), e até mesmo com o Brasil.
Só para efeito de comparação, o PIB – Produto Interno Bruto do Brasil, a preços básicos, no
período de 1996 – 2007, no que se refere ao crescimento do mesmo, teve a seguinte
configuração: Brasil – 2,78%, Nordeste – 3,0%, Sergipe – 3,49%.
Ainda comparativamente, se olharmos para o IDH-Indíce de Desenvolvimento Humano,
Sergipe tem se destacado nos anos de 2006 e 2007, veja a configuração do estado em
relação a este indicador: Brasil – 0,816, Nordeste – 0,749, Sergipe – 0,770.
Por fim, dentro desta perspectiva de desenvolvimento econômico e social, deve-se apontar
ainda outro indicador extremamente significattivo que é o PIB per capita de Sergipe, que foi o
maior da região nordeste em 2008, num patamar de 9,77 mil reais.
Considere ainda a vocação do estado para o turismo, a presença da Petrobrás, e de um
crescente número de instalação de empresas industriais, além da forte vocação cultural por
conta de festejos tradicionais.
É neste contexto de desenvolvimento econômico e social que se insere o Instituto Sergipe De
Ensino Superior, com todos os seus cursos, e mais particularmente, com curso de Gestão da
Tecnologia da Informação.
2.1.2. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – (PDI) e o Projeto
Pedagógico Institucional – (PPI), o Curso como foi concebido leva em conta a formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação do
Catálogo Nacional de Cursos para o Ensino de Graduação Tecnológica em Gestão da
Tecnologia da Informação procurando assegurar a:
•
Articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico,
reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de
experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento
produzido;
•
Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e
interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;
18
•
Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno
conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do
trabalho em equipe multiprofissional;
•
Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;
•
Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração
estudo/trabalho e pluralidade no currículo;
•
Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno
a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;
•
Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o
saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o
aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui
atributos indispensáveis à formação do Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da
Informação;
•
Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão
coletiva e as relações interpessoais;
•
Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes
e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.
2.1.2.1. Concepção do curso
A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação
profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional).
Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão de curso de
ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos cursos
seqüenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em cursos e
programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.
É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente da
transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que paradigmas
tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera formação de mãode-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta elite intelectual, estão
sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação
mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País.
Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999
(Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para uma
explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino profissionalizante:
A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi
reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma
nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino
secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas
manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que
perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e
deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à
19
categoria social de quem executava trabalho manual.
Independentemente da boa qualidade do produto e da sua
importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre
foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber
transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua
universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos
cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”
O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação
profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a
incorporação maciça de operários semi-qualificados, adaptados aos postos de trabalho,
desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.” Teria
sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de organização e
gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer
sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos
não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada, para
atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores”.
Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a competitividade,
o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da globalização, ganhou espaço o
processo de busca por novos mercados produtores e consumidores, intensificando as relações
internacionais. Por meio da competitividade, as firmas construíram instrumentos que
permitiram o entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas.
Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de
sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as
formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os
setores produtivos adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.
O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de
dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes
curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto à educação
tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política assistencialista
ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e
o curso superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que os
cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
Para refletir estes conceitos, a IES, ao formular a grade curricular do curso, priorizou a
interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente
espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da
realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo
propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira
crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Gestão da
Tecnologia da Informação que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e
crescimento no mercado de trabalho local.
2.1.3. Justificativa do Curso
Tanto a Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) quanto a
Constituição Federal situam a educação profissional na confluência dos direitos do cidadão à
educação e ao trabalho.
Conforme estabelece o Conselho Nacional de Educação na Resolução CNE/CP n.º 03,
de 18 de dezembro de 2002, “a educação profissional de nível tecnológico, integrada às
diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos
cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a
inserção em setores profissionais nos quais haja a utilização de tecnologias”.
20
A instituição, ao decidir pela oferta de cursos superiores de tecnologia, partiu de uma
cuidadosa análise tanto da atual configuração socioeconômica brasileira, especialmente
quando contextualizada pelo panorama socioeconômico global, quanto das particularidades do
Estado e da região em que está inserida.
De maneira geral, as estratégias empresariais estão passando por específicas
alterações dentro de um contexto amplo de reestruturação do setor produtivo. Tais mudanças
vêm sendo objeto de discussões e estudos quanto às particularidades setoriais que
demandam novos paradigmas de formação.
Nessa perspectiva, um curso superior de tecnologia deve estar simultaneamente
voltado à contemporaneidade dos fundamentos e técnicas de gestão, que se tornam cada vez
mais universais, e à realidade regional, provável área geográfica de atuação dos profissionais
que irá formar. É necessário compreender que, embora a competição seja global, a ação é
local, o que implica a necessidade de uma visão sistêmica.
Destaca-se também que a crescente demanda por novas ocupações fez surgir um
novo tipo de curso superior, denominados Cursos Superiores de Tecnologia. São cursos
inovadores que possuem um traço profissional de caráter específico, em que a formação
profissionalizante (tecnologia específica) está ancorada a uma base tecnológica geral. A
contextualização de tecnologias gerais e específicas dará aos estudantes condições de
desenvolvimento de determinadas habilidades e competências, inserindo-os de forma mais
rápida no mercado de trabalho.
Deve-se considerar ainda que o momento atual de transformações econômicas,
técnicas e sociais é bastante complexo. Ao mesmo tempo em que algumas profissões
desaparecem e empresas naufragam, são criadas novas oportunidades de negócios e de
atuação. O desafio atual não se restringe à superação da limitada visão de administração do
cotidiano, por meio de uma perspectiva mais estratégica. A tarefa colocada para o tecnólogo é
a construção do futuro, ou seja, a construção de novos mercados e novas competências
organizacionais. Não se trata apenas da diversificação de negócios, mas sim da criação de
novos negócios.
Neste período de extrema competição, junto ao fenômeno da globalização, as
ferramentas que mais têm se destacado são o conhecimento e a imaginação, especialmente
quando associados às tecnologias de informação. Ao mesmo tempo em que temos de saber
cada vez mais, também precisamos aprender a utilizar o pensamento criativo. Assim, o desafio
colocado para um profissional empreendedor é exatamente conseguir exercitar esta
capacidade e, mais do que isto, operacionalizá-la.
As mudanças tecnológicas e as alterações estruturais e conjunturais que ocorreram
principalmente na última década, influenciaram decisivamente o perfil dos profissionais de
praticamente todas as áreas de atividade. Nas áreas de gestão e comunicação, o perfil
profissional foi profundamente modificado, a fim de atingir todas as suas especialidades.
Entende-se que, como define o Parecer N.º CNE/CEB 16/99, “a educação profissional
requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do
processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do
trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.”
Para atender a estas novas solicitações, novos desafios foram impostos às instituições
formadoras de profissionais. A velocidade das mudanças tecnológicas tem exigido estruturas
curriculares mais flexíveis, que permitam alterações e atualizações no conteúdo sempre que
necessário.
Diante do exposto, as lideranças acadêmicas da IES entendem que, se por um lado a
reestruturação dos processos produtivos – resultante do desenvolvimento da microeletrônica,
21
das pressões exercidas por um sistema econômico cada vez mais globalizado e do
acirramento da concorrência inter-capitalista – pressupõe um expressivo enxugamento dos
quadros funcionais existentes nas organizações, por outro, a fixação e conquista do diferencial
competitivo capaz de assegurar a sobrevivência e/ou o crescimento das unidades produtivas
dependem cada vez mais da presença e do comprometimento de profissionais qualificados,
atualizados e dotados de competências múltiplas que os gabaritem a agir pró-ativamente nos
contextos macro, meso e microrganizacionais.
Acredita-se que com as transformações na natureza dos postos de trabalho, a
competência para identificar oportunidades de negócio, para investigar sua viabilidade
econômico-financeira e, em caso positivo, criar e gerir o negócio revelam-se atributos cada vez
mais necessários e que podem ser desenvolvidos por programas de formação de nível
superior.
De acordo com as idéias apresentadas, a oferta de programas de cursos tecnológicos
pode contribuir de forma expressiva para a ampliação do nível de qualificação e de
profissionalização dos interessados, tanto no momento da concepção de novos negócios
quanto da gestão dos negócios existentes. Além de contribuir para uma progressão
profissional dos egressos, contribuirá para o desenvolvimento e consolidação do setor
produtivo da região.
De forma mais específica, os programas de cursos tecnológicos, pela flexibilização que
pode ser impressa ao seu desenho, podem contribuir para a aplicação do conceito de
educação profissional tanto para aquele segmento da população que precisa reciclar seus
conhecimentos técnicos, teóricos e metodológicos, com o propósito de estar mais qualificado
para responder aos desafios da modernidade, quanto para aquele segmento que está
circunstancialmente fora do mercado de trabalho, mas que pode ampliar suas chances de ser
incorporado à população economicamente ativa como empresário ou como administrador
profissional, desde que desenvolva competências adequadas à demanda.
Não foge a esse esquema a área de Gestão da Tecnologia da Informação. O
desenvolvimento da área de Informática tem impulsionado transformações em diversos
setores da sociedade. A necessidade de se trocar informações e compartilhar recursos no
contexto da globalização exige uma adequação aos novos paradigmas tecnológicos.
Para que isto seja possível, um número cada vez maior de empresas de pequeno e
médio porte está partindo para soluções computacionais, pois o desenvolvimento tecnológico
é o mais importante diferencial capaz de conferir-lhes flexibilidade, agilidade e qualidade,
permitindo, deste modo, superar as desvantagens inerentes a seu porte.
Ademais, hoje em dia, em um mercado que sofre uma concorrência quase desleal por
resultados, a gestão surge como o ponto-chave entre o sucesso ou o insucesso de um
empreendimento. Questões que hoje são amplamente debatidas, a despeito de épocas
anteriores, são impostas pela sociedade como regras indiscutíveis. Tais questões envolvem a
detenção de um conhecimento de mercado não só regional, mas globalizado e a implantação
de medidas que visem superação de metas e de resultados, a melhoria de sistemas
tecnológicos e a capacidade de pensar, analisar e planejar.
Dessa forma, o curso possui não somente importância econômica, mas social, política
e cultural, já que atitudes nessa área podem repercutir regionalmente e até mundialmente.
Por todo esse conjunto faz-se absolutamente necessária a presença de profissionais
devidamente capacitados, com conhecimentos administrativos e capacidade empreendedora
para elaborar políticas com vistas à implementação eficaz da Gestão da Tecnologia da
Informação, tendo embutidos em si valores como a ética e a eficiência no cumprimento de
seus deveres.
22
2.1.4. Objetivos do Curso
Cabe aos cursos superiores de tecnologia, nas palavras da Resolução CNE/CP n.º 03,
de 18/12/2002, artigo 2º, “incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico em suas causas e efeitos” e “incentivar a produção e a
inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho”.
Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria
vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de
trabalho local, os cursos superiores de tecnologia visam a aumentar o quociente de
empregabilidade de seus egressos.
São características básicas dos cursos superiores de tecnologia:
a Educação Profissional, considerando o avanço do conhecimento tecnológico e a
incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição
de bens e serviços;
a atuação prioritária na área tecnológica nos diversos setores da economia;
a conjugação no ensino da teoria com a prática;
a oferta de formação especializada, levando em consideração as tendências do
setor produtivo;
o desenvolvimento do processo educacional que favoreça, de modo permanente, a
transformação do conhecimento em bens e serviços em benefício da sociedade;
a qualificação, requalificação e reprofissionalização do profissional; e
a formação de profissionais e especialistas na área tecnológica.
São objetivos do curso de gestão da tecnologia da informação:
•
•
•
•
•
•
Proporcionar aprendizagem e atualização para a formação de um profissional
que seja conhecedor das áreas básicas e atuais da Informática, bem como da
Administração e Negócios;
Proporcionar aos participantes condições para desenvolver e adaptar os
sistemas de computação existentes por meio do uso do conhecimento de redes
de computadores, bancos de dados, sistemas operacionais e linguagens de
programação;
Desenvolver habilidades e competências inerentes à gestão da tecnologia da
informação, considerando as premissas: visão organizacional, conhecimento de
novas tecnologias e capacidade de gestão.
Proporcionar aos participantes uma visão gerencial e estratégica associada à
utilização da tecnologia da informação na gestão estratégica de negócios;
Incentivar nos participantes a busca por novos conhecimentos na área de
tecnologia e o aprendizado individual.
Desenvolver nos participantes condições para conhecer basicamente os
princípios da Gestão da Tecnologia.
Orientada estas diretrizes, a IES entende que pode colaborar para o desenvolvimento
local e regional, na medida em que tem as condições acadêmico-pedagógicas necessárias
para conceber e oferecer programas de formação continuada, de caráter mais aplicado,
especificamente destinados para as categorias a seguir elencadas:
Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas que se
reconheçam motivados para investir em programas de reciclagem que assegurem o
alcance de melhores resultados em termos profissionais;
Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas se
reconheçam motivados para investir em projetos de diversificação de atividades
profissionais;
23
Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas se
reconheçam motivados para investir todos os esforços possíveis na possibilidade
de conquistar uma promoção funcional;
Todos aqueles que desejam aproveitar os benefícios e incentivos para investigar a
viabilidade econômico-financeira da criação de um novo negócio. E que, para isto,
tenham consciência de que os riscos se reduzem na medida em que as
competências para tomar decisões, com reduzidas margens de erro, se ampliam
com uma formação adequada. Conseqüentemente, dependem de um acervo
diferenciado de conhecimentos novos, do desenvolvimento de competências
derivadas do conceito de empreendedorismo e de uma visão estratégica do negócio
de maior interesse; e
Todos aqueles que temporariamente estejam à margem do mercado de trabalho e
justamente por isso desejam desenvolver competências mais orientadas pelas
demandas do mercado de trabalho.
2.1.5. Perfil do Egresso
O concluinte do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
fará jus ao diploma de Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação.
O cenário profissional atual contempla aqueles que exibem em seu perfil, além de
aspectos como iniciativa, criatividade e capacidade de liderança, também adaptabilidade e
forte embasamento conceitual. Conhecimentos adequados sobre relações humanas, impactos
tecnológicos sobre o meio ambiente, mercado e finanças são hoje exigidos dos profissionais
egressos de um curso tecnológico. Outro aspecto a ser destacado neste novo perfil
profissional é a capacidade de adaptação rápida em diferentes funções ou situações,
praticadas em ambiente altamente competitivo.
A Instituição pretende que os Tecnólogos por ela formados sejam, em conformidade
com a definição proposta pelo MEC, profissionais de nível superior aptos a desenvolver, de
forma plena e inovadora, atividades em suas áreas de formação específica, contribuindo para
o pronto atendimento das necessidades do mercado de trabalho das regiões em que atuarem.
O profissional egresso desse curso estará apto a definir parâmetros de utilização de
sistemas, gerenciar os recursos humanos envolvidos, implantar e documentar rotinas,
controlar os níveis de serviço de sistemas operacionais e banco de dados, gerenciando os
sistemas implantados.
Atuação no mercado de trabalho:
•
•
•
•
•
•
Gerenciar projetos;
Acompanhar o processo de informatização da Empresa de acordo com as
ferramentas de controle da qualidade, produtividade, efetividade, segurança, prazos
e custos de projetos que envolvem tecnologia da informação;
Gerar soluções de negócios para que seja possível a tomada de decisões em todos
os níveis (estratégico, tático e operacional);
Analisar e planejar a definição do uso de ferramentas de tecnologia da informação
(hardware, software, gestão de dados e informações) para que seja possível a
elaboração de plano de aquisição, implantação e implementação de sistemas de
informação;
Avaliar e gerenciar a segurança dos Sistemas de Informação;
Analisar as tecnologias, aos processos, aos recursos humanos e as estratégias que
impactam os negócios da organização.
Adaptando da Resolução CNE/CP n.º 3/2002, “a fidelidade ao perfil caracteriza o
compromisso ético da instituição com seus alunos e com a sociedade”.
24
2.1.5.1. Competências e Habilidades do Egresso do Curso
Competência profissional é um conceito que pode ser compreendido como “a
capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores necessários ao desempenho eficiente e eficaz em atividades requeridas pela
natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico” (Resolução CNE/CP n.º 03/02, art.
7º).
A Ciência integrada ao contexto do curso permite ao estudante perceber a tecnologia,
sua influência no mundo produtivo e o seu papel enquanto ser agente de transformação. A
Ciência não como conhecimento estático, mas integrado ao contexto de cada curso,
vivenciando sua utilização na estruturação de soluções enquanto domínio de fundamentos
tecnológicos e competências efetivas para o desenvolvimento profissional e a capacidade de
perpassar os diversos ciclos tecnológicos que farão parte da vida profissional futura do
estudante.
A Tecnologia caracteriza a identidade ao curso e, junto à Educação, permite ao
estudante construir o mundo real criando, inventando e projetando nossos bens, fugindo aos
riscos de facilmente comprar soluções padronizadas. Exige, conseqüentemente, estudo e
pesquisas, pois recorre cientificamente aos métodos para melhor exercer as práticas.
A Gestão, enquanto alavancadora de uma nova mentalidade profissional de busca de
espaços profissionais e ação empreendedora para a realização pessoal, proporciona ao
estudante uma postura profissional que se revele propulsora de uma nova economia.
Assim, o perfil pretendido para um formando é aquele que o capacite a exercer as
seguintes competências:
Deverá ter habilidades para analisar dados técnicos;
Desenvolver estudos;
Orientar e analisar esquemas executivos;
Desenvolver projetos;
Elaborar
especificações,
instruções,
divulgação
técnica,
orçamentos
e
planejamentos;
Dirigir, orientar, coordenar, supervisionar e fiscalizar serviços técnicos;
Desenvolver processos, produtos e serviços;
Realizar vistorias, avaliações e laudos técnicos;
Responsabilizar-se, tecnicamente, pelas atividades relativas à sua formação,
prestar consultoria e assessoria;
Exercer o ensino, a pesquisa tecnológica, a análise, a experimentação, o ensaio e
conduzir equipes.
Vale ressaltar também que, entre as habilidades e competências do egresso, a
Instituição procura promover aquelas consideradas importantes pelo CNE na supracitada
Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002, com destaque para:
a compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais
resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias e
25
a capacidade de empreender estudos continuados.
2.1.5.2. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso
A IES pretende formar cidadãos críticos comprometidos com as transformações da realidade,
ou seja, com o exercício da cidadania e sua construção universal, a fim de que os mesmos
atuem na área tecnológica, acompanhando um mercado que se altera cotidianamente.
Para tanto o acadêmico deve passar por um processo gradativo e constante de redefinição de
posturas, interpretação da realidade, aquisição de novas habilidades e construção do
conhecimento.
Na preparação do acadêmico para o exercício profissional, ele estará sob a supervisão de
docentes capacitados nas mais recentes técnicas de gestão das modernas empresas,
aprofundando e ampliando seus conhecimentos à medida em que sua prática é
problematizada, desafiando-o a encontrar soluções.
Perfil desejado do formando:
O tecnólogo deve ter uma formação direcionada e estar apto à atuação imediata e qualificado
em sua especialidade. Através do domínio e aplicação de conhecimentos científicos e
tecnológicos necessários aos trabalhos de ensino, pesquisa tecnológica, desenvolvimento e
gestão tecnológica, deve transformar esses conhecimentos em processos, projetos, produtos e
serviços. Deve atuar nas diversas atividades, promovendo mudanças e avanços,
fundamentando suas decisões no saber tecnológico e na visão multidisciplinar dos problemas
que lhe compete solucionar. Ser empreendedor para gestão de seu próprio negócio, ter
disposição para trabalhar em equipes e ser suscetível às mudanças.
2.1.6. Estrutura Curricular
As Diretrizes Curriculares Nacionais são referências na definição dos conteúdos
curriculares e foram perfeitamente contempladas na presente proposta pedagógica.
O Coordenador do Curso desempenhará um papel integrador e organizador na
implantação da matriz curricular, planejada conjuntamente com o corpo docente, buscando
favorecer a correlação dos conteúdos. No dimensionamento da carga horária de cada
componente curricular, buscou-se a adequação ao desenvolvimento dos conteúdos
programáticos previstos.
Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador deverá trabalhar
com os professores, organizando reuniões semanais antes do início de cada semestre, com o
intuito de que sejam discutidos os conteúdos a serem abordados em cada componente
curricular, os que serão trabalhados, metodologia de ensino, cronograma com base na
articulação dos conteúdos e metodologia de avaliação. Ao final das reuniões, os professores
entregarão os Planos de Ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo,
cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas.
2.1.6.1. Conteúdos Curriculares
26
A educação do Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação deve manter
equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de
habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de
Educação, são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente
contemplados na presente proposta pedagógica.
As disciplinas são integradas com estudos de caso, e na disciplina denominada Projeto
Integrado Multidisciplinar (PIM), isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo
programático embasado numa correlação entre as disciplinas.
2.1.6.1.1. Coerência dos Conteúdos Curriculares face às Diretrizes Curriculares
Nacionais
A proposta que se desenrola busca a formação integral e pertinente por meio da
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Entendido como instrumento de
balizamento do fazer universitário, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia de
Gestão da Tecnologia da Informação da IES toma como referência os princípios da autonomia
e da flexibilidade.
Neste contexto, a flexibilidade e a autonomia curricular não constituem apenas
possibilidades, mas condições necessárias à efetivação deste projeto de ensino considerando
que os processos de flexibilização curricular decorrem do exercício concreto da autonomia
universitária e devem encontrar seus limites no projeto político-pedagógico e na avaliação. A
flexibilização curricular compreendida como proposta de organização de conteúdos a partir da
realidade de cada instituição no exercício de sua autonomia, não se esgota na ampliação da
oferta de disciplinas eletivas, possibilitando ao aluno a montagem do seu currículo; nem se
reduz ao aumento ou redução de carga horária de disciplinas ou do Curso, pois a experiência
demonstra que isso não tem significado a obtenção de melhores resultados.
Com essa compreensão, propõe-se este projeto de curso associado à implementação
de alternativas didáticas, metodológicas, e pedagógicas que passam a configurar as ações
pretendidas. Na proposta estão contemplados conteúdos básicos, conteúdos específicos e
conteúdos teórico-práticos, de maneira a assegurar o espaço da avaliação contínua, que
possibilita a incorporação de novos desafios. Isso evidencia o sentido de processualidade do
Projeto que, a partir da crítica sobre a realidade vivenciada, estará aberto a alterações e
reordenamentos necessários, de forma a assegurar o caráter coletivo das decisões e o
compromisso social da instituição como norteadores da avaliação, com vistas a seu
aperfeiçoamento.
O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se
aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na
promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos,
políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como
mediador do processo ensino-aprendizagem.
A organização curricular está estruturada por semestre e componentes curriculares que
correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que
proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.
27
A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz
curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes
curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma
integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos
Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, com uma carga horária de 100 horas, totalizando
500 horas ao final do curso. Também estão previstas para o curso as Atividades
Complementares.
As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a
matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação,
de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES,
hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas,
internos ou externos ao Curso.
2.1.6.2. Matriz Curricular
A matriz curricular proposta para o curso apresenta a seguinte distribuição de
disciplinas e cargas horárias:
28
CST em Gestão da Tecnologia da Informação – Matriz 2011-2
SEM
1
1
1
1
1
1
1
1
CÓD
255S
432V
D202
267S
D212
277S
155H
257S
1
287S
2
2
2
2
2
2
D222
442V
228S
D232
218S
2
2
297S
2
238S
3
3
3
3
248S
452V
D242
3
3
3
D252
268S
3
3
258S
D201
4
4
4
4
4
D203
D232
422V
665S
4
4
4
4
625S
645S
174H
4
272H
208S
136H
278S
117H
635S
655S
DISCIPLINAS
Administração de Banco de
Dados
Estudo Disciplinares
Ética e Legislação Profissional
Matemática Aplicada
Metodologia Científica
Modelagem de Processos
Projeto Integrado
Multidisciplinar II
Redes de Computadores e
Telecomunicações
Sistema de Informação
TOTAL
Economia e Mercado
Estudos Disciplinares
Finanças em Projeto de TI
Gestão Estratégica de RH
Gerencia de Infraestrutura
Modelagem de Sistema de
Informação
Planejamento Estratégico de TI
Projeto Integrado
Multidisciplinar III
Segurança da Informação
TOTAL
Sistema P/Internet e Sof Livre
Estudos Disciplinares
Empreendedorismo
Gerenciamento de Projetos em
TI
Gestão da Qualidade
Governança de TI
Projeto Integrado
Multidisciplinar IV
Qualidade de Software
Libras(optativa)
TOTAL
Comunicação Aplicada
Desenvolvimento Sustentável
Estudos Disciplinares
Estatística
Fundamentos de Sistemas
Operacionais
Lógica
Organização de Computadores
Projeto Integ Multidisciplinar I
Princípios de Sistema de
Informação
Atividades Complmentares
TOTAL
CH
TOTAL
CH
SEMAN
TEO
N° ALUN
P/TURM
60
3
1,5
50
50
60
50
60
0
2,5
3
2,5
3
0
2,5
3
2,5
1,5
100
0
10
60
3
3
60
550
50
50
60
50
60
3
3
100
2,5
0
3
2,5
3
2,5
0
3
2,5
3
60
3
1,5
100
100
100
100
100
100
60
3
3
100
0
10
60
550
60
50
50
3
3
100
3
0
2,5
3
0
2,5
60
3
1,5
100
100
100
100
50
120
2,5
6
2,5
6
100
0
10
60
20
570
50
50
50
60
3
1
3
0
100
2,5
2,5
0
3
2,5
2,5
0
3
60
3
3
100
100
100
100
100
60
60
100
3
3
0
3
3
10
60
3
1,5
320
870
0
32
PRÁTICA
N° ALUN
P/TURM
1,5
50
1,5
50
1,5
50
1,5
50
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
1
100
100
100
1,5
50
Atividades Complementares: 320 h
Projeto Integrado Multidisciplinar:400 h
Carga Horária Total: 2.520 h
29
2.1.6.3. Ementário e Bibliografias do Curso
Vide Anexo 1.
2.1.6.4. Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no
Trabalho
No atendimento a este item, a IES pretende utilizar professores que atuem no mercado
de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os alunos, por meio de estudos de
caso, jogos de empresa e trabalhos de campo, sua competência profissional adquirida,
favorecendo o desenvolvimento da capacidade empreendedora dos alunos.
Estes professores deverão estimular o desenvolvimento de projetos interdisciplinares
que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a aplicação prática dos conhecimentos
adquiridos e favoreçam, simultaneamente, sua inserção na comunidade e o desenvolvimento
de seu senso de responsabilidade social.
Este mecanismo certamente otimizará a apreensão, por parte do aluno, das
competências e conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos em sua vivência
profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para assumir cargos e funções
diferenciadas em mercados de trabalho com altos níveis de exigência, buscando sempre a
qualidade dos produtos e serviços prestados.
2.1.6.5. Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases
tecnológicas
Ao elaborar a matriz curricular do curso, a IES priorizou a interdisciplinaridade e a
flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária
contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também
para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside
justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente
com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que sejam mais relevantes à sua inserção,
permanência e crescimento no mercado de trabalho local.
Dessa forma, a organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a
atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes Curriculares
Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à
articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios,
carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e
profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo
profissional.
A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e
componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (projetos integrados
multidisciplinares e as atividades complementares) e da metodologia de ensino.
2.1.6.6. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
escolar.
30
Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno por meios
diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos conhecimentos
adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a participação em atividades
culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno torna-se capaz de estabelecer
diferentes relações com a realidade, de posicionar-se criticamente diante de situações e de
exercer conscientemente a cidadania.
Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação visando atender ao seguinte elenco de
objetivos:
•
•
•
•
•
permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo
trabalhado em sala de aula;
permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não sejam
contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão da Tecnologia da Informação;
estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de Gestão da
Tecnologia da Informação, o que contribui para uma formação interdisciplinar e com
maior capacidade de atender às complexas e diversificadas demandas do mercado;
contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;
favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em que
vive;
facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade
social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento;
permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-lhe
capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de afinidades e
escolhas pessoais.
despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e
humanista.
incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
criar mecanismos de nivelamento.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Programa de monitoria.
Programa de iniciação científica.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário.
Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de receber o
Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As Atividades visam
31
complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas
presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do respectivo curso. Desse
modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, da
sua função social, como profissional.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
da IES deverão integralizar 320 horas em Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos, orientando e
controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em grupos, o
que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula.
A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao coordenador
de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de atividades para seus
alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do coordenador decidir quantas e
quais Atividades cada aluno pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação,
através de relatórios, certificados, impressos, etc. Para este controle, são selecionados
monitores entre os alunos dos semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação
das Atividades Complementares.
A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de oferta
elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no Regulamento das
Atividades Complementares da Instituição constante no Anexo 2.
Instrumentos de Avaliação
O aluno executa registros das Atividades Complementares em ficha específica da IES,
na qual descreve a atividade, a data e o tempo utilizado para desenvolvê-la. São solicitados
comprovantes da presença do aluno nos eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas
a fim de que este expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas
propostas. Os objetivos, critérios, sugestões e orientações sobre as Atividades
Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são disponibilizados no
quadro de avisos do curso.
O Coordenador analisa as informações citadas nas fichas de Atividades
Complementares, assim como os documentos anexos, e relata sua avaliação em ata.
No Anexo 2 encontra-se o Regulamento das Atividades Complementares padronizadas
pela Instituição.
2.1.7. Metodologias de Ensino
A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada
professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais
adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor, também, buscar
fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só,
formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o que se requer dos
professores é:
• Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências
relacionadas;
32
•
•
•
•
•
•
Foco nos objetivos da disciplina;
Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no conjunto das
disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos do curso e para realização
do perfil desejado do egresso);
Trabalho em equipe;
Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;
Atualização;
Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos.
2.1.7.1. Estratégias Pedagógicas
Com o intuito de alcançar os objetivos e tendo presente as diretrizes estabelecidas, a
IES propôs a seguinte estratégia de ação para o Curso:
Atuação do Conselho Acadêmico, órgão consultivo em matéria administrativa e
disciplinar e deliberativo em matéria didático-científica, constituído por discentes,
docentes e a administração da IES, numa gestão democrática e participativa das
atividades desenvolvidas a partir das diretrizes definidas por este Projeto
Pedagógico.
Criação e desenvolvimento de meios de comunicação efetivos dentro da
comunidade interna e, entre esta e a sociedade em geral.
Realização de eventos que possibilitem o intercâmbio e a ligação da comunidade
interna com profissionais e personalidades de relevância, que sirvam de
referência/sejam motivo de debate para a comunidade acadêmica, para o mercado
ou para a sociedade em geral, tais como:
o
o
o
o
encontros regulares para refletir sobre Gestão da Tecnologia da Informação;
viagens de estudo a serem realizadas semestralmente;
organização de exposições e seminários; e
reuniões de acompanhamento do Curso e de acompanhamento de rendimento
acadêmico.
2.1.7.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras
Tendo em vista a experiência docente buscada na formação da equipe de professores
e no perfil dos Coordenadores de Curso, a Instituição se esforçará para utilizar práticas
pedagógicas complementares às aulas expositivas tradicionais, objetivando desenvolver um
ambiente propício à autoaprendizagem.
Isso incluirá a adoção do ensino com pesquisa; realização de seminários em que os
estudantes discutam a literatura indicada para a disciplina e os resultados dos estudos que
realizaram; discussão de cases na preocupação de melhor articular as instâncias teóricas e
práticas e a recuperação da experiência profissional dos estudantes; organização de
dinâmicas de grupo buscando ativar a comunicação entre os pares, o aprendizado horizontal,
a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de discussão e análise; realização
de papers, ensaios, relatórios e pequenas monografias que desenvolvam a capacidade de
comunicação escrita, interpretação, análise e aplicação de textos à solução de problemas
33
previamente formulados; realização de aulas-problema capazes de estimular a pesquisa, a
análise e a síntese; elaboração de relatórios de visitas a organizações locais etc.
Os alunos terão apoio bibliográfico, sempre que possível, no próprio espaço de sala de
aula, nos laboratórios de Informática ou na Biblioteca da IES, como forma de incentivo à
pesquisa aplicada e de troca de experiências cognitivas, visando a construção/reconstrução
dos conhecimentos de forma contextualizada.
Os componentes curriculares previstos na matriz curricular, aliados às atividades
complementares, podem ser destacados como instrumentos para que o aluno desenvolva a
sua capacidade de gerenciar a sua vida acadêmica, incluindo na sua formação conteúdos e
conhecimentos que trarão contribuição para o foco profissional por ele perseguido.
34
2.1.8. Mecanismos de Avaliação
2.1.8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem será contínua e se concretizará de acordo com a
programação didática do curso.
Conforme dispõe seu Regimento, a Instituição adota os critérios a seguir transcritos para
a avaliação do rendimento escolar de seus alunos:
Art. 65. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de verificações parciais e
exames, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.
Art. 66. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, arguições,
trabalhos práticos, seminários, excursões, atividades culturais e esportivas e estágios,
inclusive os realizados em unidade avançada, provas escritas e orais e previstas nos
respectivos planos de ensino.
Parágrafo único. O Professor, a seu critério ou a critério do Coordenador de curso,
obedecidos os limites definidos pelo Conselho Acadêmico, pode promover trabalhos,
exercícios, provas e outras atividades em classe ou extraclasse.
Art. 67. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo os
aspectos de frequência e aproveitamento.
§ 1º Cabe ao docente a atribuição de nota de avaliação para as atividades curriculares,
e o controle de frequência dos alunos.
§ 2º É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo
Professor, por ocasião da execução dos trabalhos, das provas parciais, ou de qualquer outra
atividade que resulte na avaliação do conhecimento por atribuição de nota, sem prejuízo da
aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.
Art. 68. O aluno pode requerer, dentro dos prazos estipulados, revisão de prova
conforme definido no Calendário Escolar.
Art. 69. O aluno somente poderá ser aprovado com o mínimo de 75% (setenta e cinco
por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas para a disciplina.
Art. 70. Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a frequência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
I - se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará
reprovado na disciplina. Em caso contrário, serão considerados os resultados das avaliações
realizadas de acordo com o previsto no art. 67 e seus parágrafos.
II - A média para aprovação na disciplina será a média aritmética simples .
35
III - Se a média referida no inciso anterior for maior ou igual a 5,0, o aluno estará
aprovado na disciplina. Em caso contrário, estará reprovado ou poderá, a critério do Conselho
Acadêmico, ser submetido a uma avaliação especial.
VI - Mantida a reprovação, mesmo após a realização da avaliação especial, se
concedida, o aluno ficará sujeito ao regime de dependência na disciplina.
§ 1º O aluno que deixar de comparecer a uma prova poderá, a critério do Coordenador
de curso, substituí-la por nova prova.
§ 2º Os casos omissos serão analisados por uma comissão especialmente indicada pelo
Conselho Acadêmico.
§ 3º O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com
aproximação de até 0,5 (cinco décimos).
§ 4º O aluno, em casos especiais e depois de ouvida a Coordenação do curso, poderá
ser autorizado a realizar a avaliação especial em períodos distintos daquele determinado para
os alunos de sua turma.
§ 5º A critério do Conselho Acadêmico, poderá ser incorporado às normas vigentes o
conceito de aproveitamento médio global do semestre, que é determinado pela média
aritmética das médias semestrais das disciplinas cursadas no semestre regular, excetuando-se
adaptações, dependências ou tutorias.
§ 6º O lançamento da nota de aproveitamento médio global obedecerá ao critério de
arredondamento do valor obtido para o meio ou inteiro imediatamente superior.
2.1.8.2. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
2.1.8.2.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação
A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos
ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de
trabalho. Essa avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em
dois níveis: o Interno e o Externo.
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão encaminhados ao
Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e propostas de alternativas e
ações para sanar as deficiências apresentadas.
2.1.8.2.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso
A autoavaliação do curso será feita baseada em avaliações realizadas com os alunos e
professores, realizadas semestralmente, ou eventualmente quando se fizer necessária,
quando serão expostos problemas e sugestões para a melhoria do curso.
36
Além disso, a IES conta com um projeto de Avaliação Institucional, o qual prevê o
envolvimento de agentes internos (estudantes e professores) e externos (ex-alunos e
empregadores).
2.1.8.2.2.1. Avaliação de Curso
A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:
§ condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infraestrutura;
perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as
perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em
atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com
área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;
§ processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização;
qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos
(domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa,
extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos,
relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade
estudantil); estágio; interação IES/sociedade;
§ resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções
profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se continuamente);
qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnicocientífica dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira,
adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma área
em outras instituições, outros cursos da mesma instituição).
2.1.8.2.2.2. Avaliação de Disciplina
A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os seguintes
tópicos:
§ objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia,
procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades
práticas, condições técnicas (recursos humanos e infraestrutura disponíveis para o
desenvolvimento das disciplinas);
§ desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas
divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese
soluções alternativas;
§ desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à
integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos
atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores);
pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos;
§ desempenho discente, expresso pela participação em aula e atividades, informação
ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;
37
§ desempenho técnico-administrativo, expresso pela avaliação individual dos
funcionários; e
§ desempenho gerencial da IES.
2.1.8.2.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação, bem como as relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das variáveis
e indicadores considerados emergentes face à especificidade do curso, após a sua
sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes etapas, detalhadas a seguir:
§ reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de autoavaliação
do curso para o ano letivo correspondente;
§ participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos Painéis
promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a
realidade do curso;
§ reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados
apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos
(incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, pela CPA);
§ reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores
contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;
§ reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos, que
porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional;
§ aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não
contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui
de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso;
§ reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base
nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da autoavaliação promovida
pelo próprio Curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso);
§ desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria
permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e
§ reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de
suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e auto-reflexiva,
à avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo curso no período letivo
correspondente.
Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho serão realizadas
no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades será estabelecido no início
de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do
processo de autoavaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho
38
que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem
três fases para um paradigma que resulte num processo de autoavaliação global:
a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades);
b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento
curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização);
c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico
do curso).
O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma
corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar medidas
concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso.
2.1.8.2.2.4. Avaliação Externa
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação ao
mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo
Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).
A avaliação externa abrangerá, ainda:
§ Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas
atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação destes.
§ Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverão os egressos do Curso, para
verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho destes.
§ Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-alunos em
relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada).
2.2. Atenção aos Discentes
2.2.1. Formas de Acesso
Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo, previsto em
edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua Portuguesa e
questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido. Para a orientação
desse processo, o candidato conta com o Manual do Candidato à sua disposição, que o
informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como
a publicação dos resultados e períodos de matrículas.
No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno, que tem por
finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica, com o objetivo
de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência universitária e o
entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da Instituição.
2.2.1.1. Disposições Gerais
O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:
39
1)
Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a inscrição feita
previamente pelo candidato pela internet, ou presencialmente na IES. O local de
realização da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração da
mesma consta no manual.
2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua realização,
feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é realizada em
computadores dos laboratórios da IES e com provas diferentes.
O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas.
Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o realizou pode
ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse caso, este faz a inscrição no
campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas do ENEM, até 48
horas antes da Prova Tradicional. As notas obtidas no ENEM, de questões objetivas, bem
como de redação, serão analisadas e, se não atingirem uma pontuação favorável, o candidato
necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por Agendamento, conforme sua escolha e
tempo hábil para tal.
2.2.1.2. Condições e Procedimentos
No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno conforme
instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um questionário sócio-econômico e
taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser feita pessoalmente ou pela internet. Quanto
à composição das provas, esta possui as disciplinas devidamente elencadas no manual, bem
como a bibliografia de literaturas a serem estudadas.
No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente, referente à
pontuação, respeitando a disponibilidade de vagas do curso. Já a desclassificação se dá por
meio da baixa pontuação da redação e utilização de meios fraudulentos ou indisciplina durante
a realização da prova.
Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada na
secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após alguns dias da
realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O resultado obtido através da prova
feita por Agendamento e pelo ENEM será publicado juntamente com o da Prova Tradicional.
2.2.1.3. Matrícula
A matrícula é realizada pela internet e o modo de fazê-la consta no Manual do
Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização, indicação do curso e a
data de início das aulas.
2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes
O apoio didático-pedagógico aos discentes do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão da Tecnologia da Informação será realizado de diferentes maneiras:
40
⇒ visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se
desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc;
⇒ reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro acadêmico;
⇒ divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso, Secretaria,
Biblioteca, Laboratórios etc;
⇒ entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as informações
acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo de faltas, dias letivos,
recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para o
atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação às
disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou em
grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à disposição
dos estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e às
questões acadêmico-pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades extracurriculares
constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários, congressos, palestras,
jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito de integrar a
comunidade científica e complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de
incentivar a interdisciplinaridade.
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico
Está em fase de implantação na Instituição um Núcleo de Acompanhamento
Pedagógico que atuará no ensino desenvolvendo programas com alunos, professores e
coordenadores, visando à dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à formação global e à
realização profissional e pessoal do aluno, facilitando dessa forma a integração à vida
universitária e social. Procurar-se-á fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as
possibilidades do ISES, proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas
de acompanhamento que visem à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e
na Instituição. Com relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e
externa, oferecendo programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da
qualidade de vida e o sucesso acadêmico.
A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes ações:
atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão escrita, de falta
de concentração etc;
esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das dificuldades
encontradas por parte dos acadêmicos;
trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência;
realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento das
atividades, periodicamente ou quando necessário;
orientação para a reopção de curso quando necessária.
41
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento
Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das reuniões
pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado de Curso, os quais,
em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a autorização de aulas extras para
nivelamento, após verificação das deficiências das turmas recém ingressas, com o objetivo de
permitir melhor rendimento do corpo discente em relação ao cumprimento dos conteúdos
técnicos, administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.
Também serão oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de conteúdo básico,
relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou
carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuirão caráter obrigatório nem
contarão crédito, apenas terão o intuito de contribuir para a aprendizagem dos estudantes no
escopo das disciplinas regulares.
2.2.5. Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador de Curso,
pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo parcial, com jornada
semanal específica para essa finalidade.
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos
Da mesma forma, a IES envidará esforços administrativos no sentido de
institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do cadastro de exalunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico e mantê-los informados sobre eventos
científicos, como congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de sua formação.
Ao mesmo tempo, os egressos poderão, por meio do Questionário de Autoavaliação
Institucional, expressar as possíveis carências ou qualidades nos vários setores da
infraestrutura da Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu ensino.
42
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE
3.1. Administração Acadêmica
3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação é composto por professores responsáveis pela formulação da
proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso, atendendo aos
requisitos estabelecidos na Portaria MEC nº 147/2007.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante:
a) Participar plenamente da elaboração e atualização do projeto pedagógico do curso;
b) Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for pertinente;
c) Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares inovadoras para o curso;
d) Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e pedagógicas;
e) Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas propostas de
alterações do projeto pedagógico;
f) Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso, preservando as
características e peculiaridades regionais da comunidade local.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão vinculados às
atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de estágio e monografia;
acompanhamento de atividades complementares; orientação de pesquisa e desenvolvimento
de atividades de extensão, atualização do próprio Projeto Pedagógico.
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Integrado pelo Coordenador de Curso e por mais 5 professores, correspondendo a
67% do corpo docente previsto para os dois primeiros anos do curso, seus componentes se
caracterizam pelo(a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte de título
de pós-graduação stricto sensu; c) contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo
horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma história institucional.
A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da titulação e do
regime de trabalho.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
RELAÇÃO NOMINAL DOS PROFESSORES
Ana Lucia A Siqueira
Márcio Anselmo do Nascimento
Annanette Rabelo de Oliveira
43
Márcio Macário Costa
Paulo Henrique S. de Carvalho
Tiago Chagas da Silva Cruz
3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PROFESSOR
TITULAÇÃO
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Ana Lucia A Siqueira
Especialização
em
Educação e Gestão
Márcio Anselmo do Nascimento
Especialização
em
Análise de Sistemas
Annanette Rabelo de Oliveira
Márcio Macário Costa
Paulo Henrique S. de Carvalho
Tiago Chagas da Silva Cruz
Especialização em
Tecnologia da
Informação
Especialização em
Ciências da
Computação
Didática do Ensino
Superior
Especialização
Informática Educativa UFS
Especialização em
Direito Educacional
Didática do Ensino
Superior
Administração com Análise de Sistemas
Bacharel em Administração – Universidade
Tiradentes \\ Programa Especial de
Formação Pedagógica - Unisul em 2007.
Ciência da Computação // Universidade
Tiradentes
Tecnologia em Processamento de Dados //
Faculdades Integradas Tiradentes - 1995
Licenciatura em Processamento de Dados
– 1998 Universidade Tiradentes
Desenvolvimento para Web – Universidade
Tiradentes - 2004
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PROFESSOR
REGIME DE TRABALHO
Ana Lucia A Siqueira
Márcio Anselmo do Nascimento
Annanette Rabelo de Oliveira
Márcio Macário Costa
Paulo Henrique S. de Carvalho
Tiago Chagas da Silva Cruz
Parcial
Integral
Parcial
Integral
Parcial
Integral
3.1.5. Coordenação do Curso
A Instituição reconhece a coordenação do curso como uma liderança importante para a
concepção, a execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do curso que oferece. Para
a escolha da coordenação do curso, a IES buscará respeitar os critérios indicados a seguir:
Professores com formação acadêmica correspondente a mestre ou doutor;
44
Professores com, pelo menos, 3 anos de experiência acadêmica e não-acadêmica;
Professores com dedicação integral (40 h) ao curso e à Instituição;
Professores capazes de liderar processos acadêmico-pedagógicos envolvendo
professores e estudantes;
Professores interessados em conhecer o projeto dos estudantes, as demandas do
mercado de trabalho e as necessidades da comunidade para, de alguma forma,
fortalecer os programas educacionais que a Instituição oferece;
Professores aptos a selecionar, produzir ou utilizar informações que subsidiem os
processos decisórios que envolvem sua função; e
Professores com boa capacidade de comunicação oral e escrita.
3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos Órgãos Colegiados da IES
O Regimento da IES prevê a participação do Coordenador do curso no Conselho
Acadêmico, órgão de coordenação e assessoramento consultivo e deliberativo em matéria
didático-científica e administrativa e no Colegiado de Curso, órgão de natureza consultiva,
representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído.
As atribuições previstas para o coordenador do curso são de natureza política, gerencial,
acadêmica e institucional, conforme consta no PDI.
3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso
Márcio Macário Costa, formado em Processamento de Dados, com especialização em ciências
da computação, tendo como experiência profissional no magistério superior de 5 anos, 10 anos
de experiência no técnico e 2 anos como coordenador do curso
3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
Regime Integral
3.1.8. Composição e funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso, previsto no Regimento da IES, é um órgão de natureza
consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que tem a seu
cargo a coordenação didática dos respectivos cursos.
O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por três docentes que ministram
disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão e por um
representante do corpo discente.
Atribuições e Competências
São atribuições do Colegiado de Curso:
45
acompanhar as atividades técnico-didáticas no âmbito do curso;
propor diretrizes para a elaboração de currículos, programas e normas metodológicas
de ensino, em atendimento às regras aprovadas pelo Conselho Acadêmico;
propor, por iniciativa própria ou quando solicitado, projetos de ensino, de pesquisa e de
extensão ao Conselho Acadêmico;
estabelecer normas de orientação e coordenação do ensino, no âmbito do curso;
elaborar, por solicitação de seu Presidente ou do Conselho Acadêmico, propostas de
currículos e reformulações curriculares a serem submetidas à apreciação daquele
Colegiado;
fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e
respectivos programas;
elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e
respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas dos
órgãos educacionais competentes;
sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de disciplinas de
acordo com os objetivos de curso e do perfil do profissional a ser formado, com base
nas diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação;
promover a avaliação do curso;
decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos
interessados;
decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do aluno,
respeitado o disposto no Regimento da Instituição e em normas do Conselho
Acadêmico;
colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e
exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se
ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado pelo
Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos membros
que o constituem, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem tratados.
3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa
O ISES entende que sua organização acadêmico-administrativa deve ser estruturada
com o propósito de proporcionar aos professores, estudantes e membros da comunidade um
atendimento com qualidade e presteza. Nesse sentido, a Instituição dispõe de órgãos
administrativos e de apoio que possibilitem alcançar este objetivo, por meio do envolvimento
de uma equipe qualificada e apta a lidar com as variadas questões suscitadas pelas atividades
promovidas.
46
Podemos listar como principais órgãos de apoio, ligados diretamente à Diretoria,
voltados ao atendimento aos agentes da comunidade acadêmica: secretaria, biblioteca e
administração. Outros serviços administrativos, incluindo tesouraria, contabilidade,
manutenção e zeladoria poderão ser prestados diretamente por órgãos da própria
Mantenedora.
3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico
A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O
registro e o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de
estudos são de responsabilidade da Secretaria. As questões acadêmicas, expedição de
atestados, históricos escolares, registro de diplomas, entre outras atividades, também estão a
cargo da Secretaria. A verificação e o registro de frequência, notas, aprovação/reprovação são
de responsabilidade do professor e o seu controle cabe à Secretaria.
3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo e de apoio é contratado de acordo com as normas da
Consolidação das Leis de Trabalho e as da Entidade Mantenedora, sendo constituído por
todos os funcionários não-docentes do ISES, a saber: agentes administrativos, auxiliares de
serviços, secretarias e demais funcionários indispensáveis na forma do organograma estrutural
da Instituição.
No ISES estão lotados funcionários de nível superior e auxiliares administrativos, com
formação e experiência profissional compatíveis com as atividades que exercem nas
respectivas categorias funcionais.
A quantidade de profissionais do corpo técnico-administrativo é adequada às
necessidades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação.
3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação é constituído por docentes com formação específica e titulação compatível aos
conteúdos ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá, às
características do contexto da região e à concepção do curso.
3.2.1. Titulação
O quadro adiante traz o corpo docente responsável pelas disciplinas da matriz
curricular do curso, com a maior titulação:
DISCIPLINAS
DOCENTES
CPF
GRADUAÇÃO/ IES e
ANO DE CONCLUSÃO
TITULAÇÃO/
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/ IES
E ANO DE CONCLUSÃO
1º SEMESTRE
Administração de Banco
de Dados
Tiago
Chagas da
Silva Cruz
955.776.53568
Desenvolvimento para
Web – Universidade
Tiradentes - 2004
Especialização em Direito
Educacional – Faculdade Pio
Décimo – 2007
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
47
Estudo Disciplinares
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Ética e Legislação
Profissional
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Sandro
Roberto
dos Reis
025.393.96747
Licenciatura Plena em
Matemática Universidade
Tiradentes - 2008
Matemática Aplicada
Metodologia Científica
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Modelagem de
Processos
Tiago
Chagas da
Silva Cruz
955.776.53568
Desenvolvimento para
Web – Universidade
Tiradentes - 2004
Cíntia Fiel
Trefiglio de
Souza
65409060563
Projeto Integrado
Multidisciplinar II
Annanette
Redes de Computadores
Rabelo de
e Telecomunicações
Oliveira
Sistema de Informação
Márcio
Macário
Costa
984.887.59568
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1997
Ciência da
Computação //
Universidade
Tiradentes
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Metodologia
do Ensino da Matemática - Fac.
São Luis - 2009
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Direito
Educacional – Faculdade Pio
Décimo – 2007
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas FANESE - 2007
Especialização em Tecnologia
da Informação
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
2º SEMESTRE
Economia e Mercado
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Estudos Disciplinares
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Sandro
Roberto
dos Reis
025.393.96747
Licenciatura Plena em
Matemática Universidade
Tiradentes - 2008
Finanças em Projeto de
TI
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Metodologia
do Ensino da Matemática - Fac.
São Luis - 2009
48
Gestão Estratégica de
RH
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Gerencia de
Infraestrutura
Tiago
Chagas da
Silva Cruz
955.776.53568
Desenvolvimento para
Web – Universidade
Tiradentes - 2004
Modelagem de Sistema
de Informação
Tiago
Chagas da
Silva Cruz
955.776.53568
Desenvolvimento para
Web – Universidade
Tiradentes - 2004
Cíntia Fiel
Planejamento Estratégico Trefiglio de
de TI
Souza
Projeto Integrado
Multidisciplinar III
Cíntia Fiel
Trefiglio de
Souza
Márcio
Segurança da Informação Macário
Costa
654.090.60563
65409060563
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1997
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1997
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Direito
Educacional – Faculdade Pio
Décimo – 2007
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Direito
Educacional – Faculdade Pio
Décimo – 2007
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas FANESE - 2007
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas FANESE - 2007
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
3º SEMESTRE
Sistema P/Internet e Sof
Livre
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Estudos Disciplinares
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Empreendedorismo
Gerenciamento de
Projetos em TI
Ana Lúcia
Andrade
Siqueira
Tiago
Chagas da
Silva Cruz
814.325.18534
955.776.53568
Administração com
Análise de
Sistemas/1997-2 –
Universidade
Tiradentes
Desenvolvimento para
Web – Universidade
Tiradentes - 2004
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Pós Graduação em Educação
e Gestão – Faculdade Pio
Décimo - 2004
Especialização em Direito
Educacional – Faculdade Pio
Décimo – 2007
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
49
Gestão da Qualidade
Ana Lúcia
Andrade
Siqueira
814.325.18534
Administração com
Análise de
Sistemas/1997-2 –
Universidade
Tiradentes
Pós Graduação em Educação
e Gestão – Faculdade Pio
Décimo - 2004
2006 - 2007
Graduação em
Programa Especial de
Formação
Pedagógica.
Governança de TI
Márcio
503.359.875Anselmo do
91
Nascimento
Universidade do Sul
de Santa Catarina,
UNISUL, Brasil.
1990 - 1995
Graduação em
Bacharel em
Administração .
1998 - 1999 Especialização em
Especialização em Análise de
Sistemas - Lato Sensu .
Universidade
Cândido Mendes, UCAM,
Brasil.
Universidade
Tiradentes, UNIT,
Brasil.
Projeto Integrado
Multidisciplinar IV
Qualidade de Software
Libras(optativa)
Cíntia Fiel
Trefiglio de
Souza
65409060563
Ana Lúcia
Andrade
Siqueira
814.325.18534
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1997
Administração com
Análise de
Sistemas/1997-2 –
Universidade
Tiradentes
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas FANESE - 2007
Pós Graduação em Educação
e Gestão – Faculdade Pio
Décimo - 2004
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
4º SEMESTRE
Comunicação Aplicada
Desenvolvimento
Sustentável
Estudos Disciplinares
Estatística
José
Castilho
Almeida de
Jesus
José
Castilho
Almeida de
Jesus
21176558587
Comunicação Social 2002
Especialização em Marketing
Empresarial, Pessoal e Político
21176558587
Comunicação Social 2002
Especialização em Marketing
Empresarial, Pessoal e Político
Márcio
Macário
Costa
489.431.42587
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
Sandro
Roberto
dos Reis
025.393.96747
Licenciatura Plena em
Matemática Universidade
Tiradentes - 2008
Especialização em Metodologia
do Ensino da Matemática - Fac.
São Luis - 2009
Processamento de
Dados – Universidade
Tiradentes
Especialização
Educativa - 1998
Paulo
Fundamentos
de Henrique S. 517.290.245Sistemas Operacionais
de
72
Carvalho
Informática
50
Sandro
Roberto
dos Reis
Lógica
Paulo
de Henrique S. 626.808.895de
68
Carvalho
Organização
Computadores
Projeto
Multidisciplinar I
025.393.96747
Cíntia Fiel
Integ Trefiglio de
Souza
Márcio
Princípios de Sistema de
Macário
Informação
Costa
Márcio
Macário
Costa
Atividades
Complmentares
65409060563
489.431.42587
489.431.42587
Licenciatura Plena em
Matemática Universidade
Tiradentes - 2008
Licenciatura em
Processamento de
Dados – 1998
Universidade
Tiradentes
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1997
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Tecnologia em
Processamento de
Dados - Universidade
Tiradentes - 1995
Especialização em Metodologia
do Ensino da Matemática - Fac.
São Luis - 2009
Especialização Informática
Educativa - UFS
Especialização em Gestão
Estratégica de Pessoas FANESE - 2007
Especialização em Ciências da
Computação – Universidade
Tiradesntes - 1996
- Especialização em Ciências
da Computação – Universidade
Tiradentes – 1996
- Especialização em Didática
do Ensino Superior / Faculdade
Pio Décimo - 2010
O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes do curso.
Tabela Resumo – Titulação em %
Titulação
Qtde. % do Total
Doutorado
Mestrado
Especialização
Total
0
0
9
9
0%
0%
100%
100%
Na Área Específica do Curso Em Outras Áreas
Qtde.
% do Total
Qtde. % do Total
0
0%
0
0%
0
0%
1
7%
4
44,4%
5
55,6%
4
44,4%
5
55,6%
3.2.2. Regime de trabalho
DOCENTES
Ana Lucia A Siqueira – Integral
Annanette Rabelo de Oliveira
. Cintia Fiel Trefiglio de Souza
José Castilho A. de Jesus
Márcio Anselmo do Nascimento
REGIME DE TRABALHO
Parcial
Parcial
Parcial
Integral
Integral
Márcio Macário Costa
Integral
Paulo Henrique S. de Carvalho
Sandro Roberto dos Reis
Parcial
Horista
51
Tiago Chagas da Silva Cruz
Integral
O quadro a seguir apresenta o resumo do regime de trabalho dos docentes do curso.
Tabela Resumo – Regime de Trabalho em %
REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
TOTAL
QUANTIDADE
(Nº.)
(%)
4
4
1
9
44,4
44,4
11,2
100%
3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior ou Experiência na
Educação Profissional
TEMPO DE EXPERIÊNCIA
DOCENTES
NO MAGISTÉRIO
SUPERIOR
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
Ana Lucia A Siqueira
Annanette Rabelo Batista de Oliveira
Cintia Fiel Trefiglio de Souza
José Castilho A. de Jesus
Márcio Anselmo do Nascimento
Márcio Macário Costa
Paulo Henrique S. de Carvalho
Sandro Roberto dos Reis
4 anos
04 meses
3 meses
6 anos e 5 meses
3 anos
5 anos
04 ANOS E 09 MESES
3 anos
02 anos
7 anos
30 anos
8 anos
10 anos
08 MESES
09 meses
09 meses
Tiago Chagas da Silva Cruz
2 anos
11 anos
3.2.4. Tempo de Experiência Profissional (FORA DO MAGISTÉRIO)
DOCENTES
Ana Lucia A Siqueira
Annanette Rabelo de Oliveira
Cintia Fiel Trefiglio de Souza
José Castilho A. de Jesus
Márcio Anselmo do Nascimento
Márcio Macário Costa
Paulo Henrique S. de Carvalho
TEMPO DE EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL FORA DO
MAGISTÉRIO
3 anos
07 anos
7 anos
30 anos
8 anos
10 anos
13 ANOS
52
Sandro Roberto dos Reis
Tiago Chagas da Silva Cruz
11 ANOS
11 anos
3.3. Condições de Trabalho
3.3.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral
O quadro a seguir informa o número de alunos por docente equivalente a Tempo
Integral considerando a média do número de matrículas efetuadas nos últimos dois anos:
Alunos/Docente em (TI)
Total da carga horária docente
Carga horária do tempo integral
Total Docente Equivalente a Tempo Integral
QUANTIDADE
160
÷ 40
4
Média do Número de Matrículas
Total Docente Equivalente a Tempo Integral
Média
100
÷4
25
3.3.2. Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas
A seguir, as informações referentes ao número de alunos por turma em disciplinas
teóricas:
RELAÇÃO DE ALUNOS/DISCIPLINAS TEÓRICAS
Alunos previstos
Turmas/Teóricas
Média
QUANTIDADE
200
4
50
3.3.3. Número Médio de Disciplinas por Docente
O número médio de disciplinas por docente encontra-se no quadro a seguir:
Descrição
TOTAL GERAL DE DISCIPLINAS (Σ disciplinas)
QUANTIDADE TOTAL DE DOCENTES (Σ docentes)
RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS/DOCENTES = (Σ
Σ disciplinas/Σ
Σ docentes)
Nº
24
9
2,6
3.3.4. Síntese Curricular do Corpo Docente
Vide relação (Ficha individual dos docentes) no Anexo 3.
53
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
4.1. Instalações Gerais
4.1.1. Espaço Físico
As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam e
estão descritas a seguir:
Dependências/Serventias
Quantidade
M2
Sala de Direção
01
25
Salas de Coordenação
01
42
Sala de Professores
02
35
Sala de Recursos Materiais
01
10
Salas de Aula
25
48
Sanitários Fem.
02
25
Sanitários Masc.
02
25
Sanitário Fem. Deficiente
02
4
Sanitário Masc. Deficiente
02
4
Sanitário dos Professores (masc./fem.)
02
10
Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência
02
400
Setor de Atendimento / Tesouraria
01
25
Praça de Alimentação
01
60
Auditórios / Sala de áudio / Salas de Apoio
01
120
Laboratórios de Informática
03
48
Biblioteca
01
70
Sala de Leitura
01
120
Secretaria
01
40
Hall de Recepção
01
50
Almoxarifado
0
0
4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões
Nas instalações físicas da IES há sala de professores, equipada com
microcomputadores com acesso à Internet, além de sala de reuniões, que atendem às
condições de salubridade e aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.
54
4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores/Núcleo Docente Estruturante e
Coordenação de Curso
Para os professores em regime de tempo integral serão disponibilizados espaços de
trabalho que favorecerão a permanência do corpo docente no ambiente da Instituição.
A Coordenação do CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ocupará uma sala exclusiva, bem dimensionada e dotada
de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica,
atendendo às condições de salubridade. Estarão disponíveis também microcomputadores com
acesso à Internet.
O Núcleo Docente Estruturante em processo de formação ocupará espaço contíguo à
Coordenação do Curso, dispondo de salas para abrigar os docentes em tempo integral.
4.1.1.3. Salas de Aula
Todas as salas de aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico,
iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições
de salubridade.
4.1.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com
Mobilidade Reduzida
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às dependências da IES, a
Mantenedora do ISES determinou políticas que reconhecem as necessidades diversas dos
alunos, acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de
qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais,
uso de recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas.
Atenta à sua responsabilidade social, o ISES adota políticas para os portadores de
necessidades especiais, conforme legislação em vigor.
4.1.1.4.1. Acessibilidade às Instalações Físicas, Equipamentos e Mobiliários da IES
São as seguintes as adaptações, normas e objetivos da Instituição com relação a este
item, de acordo com cada público específico:
a) Para os alunos portadores de deficiência física:
Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de
barreiras arquitetônicas, assegurando o acesso aos espaços de uso coletivo, para
que o deficiente possa interagir com a comunidade acadêmica;
Lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de deficiência
física;
55
Portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de
rodas;
Barras de apoio nas paredes dos banheiros;
Rampas com corrimãos, facilitando a livre circulação de cadeira de rodas;
Telefones públicos para uso de deficientes;
Móveis que possam ser usados por deficientes físicos na praça de alimentação; e
Vagas em estacionamentos nas proximidades da IES.
Sem prejuízo de acessibilidade às demais dependências da infraestrutura física, estas
adaptações privilegiarão o acesso de deficientes à biblioteca, laboratórios e espaços de
convivência, e serão implementadas conforme a necessidade e a disponibilidade de recursos
por parte da Mantenedora.
4.1.2. Equipamentos de Informática
Qtde.
Labs.
3
Qtde.
Equip.
72
Configurações
Celeron D 430 1.8 GHZ,
2GB, HD 320GB
Celeron D 430 1.8 GHZ,
2GB, HD 320GB
Celeron D 430 1.8 GHZ,
2GB, HD 320GB
Softwares
Windows XP
Windows XP
4.1.2.1. Política de Acesso aos Equipamentos de Informática
Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma estabelecido,
e às necessidades dos professores dentro do horário de aula, que será das 19h às 22:00,
podendo ser reservados com antecipação de, pelo menos, 24 horas antes das aulas.
Das 19h às 22:00, os laboratórios são destinados aos estudantes para que aprimorem
seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos. A permanência dos
estudantes nesse horário é acompanhada por monitores, em tempo integral, com a finalidade
de orientá-los, de acordo com as necessidades institucionais.
O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem de
chegada, enquanto houver disponibilidade destes. Cada estudante, assim, pode ocupar um
equipamento por 2 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos serviços oferecidos
pela Internet.
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
56
O número de equipamentos existentes no Laboratório de Informática da IES é
suficiente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação e dos cursos em funcionamento.
A IES, em função da demanda apresentada neste ano, elaborará projeto de expansão
dos equipamentos, visando sempre a melhoria no desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, com a proporcionalidade de 40 alunos por terminal.
4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia
Em apoio às metodologias de ensino adotadas, a IES propiciará à sua comunidade
acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea, de acordo com o quadro
seguinte:
Recursos audiovisuais
Descrição
Qtde.
Aparelhos de TV
01
Videocassete
0
Retroprojetores
01
Data Show
06
Aparelho de DVD
01
4.1.3. Serviços
4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
Plano de Manutenção, Ampliação e Melhoria da Infraestrutura Física.
Em relação à manutenção e ampliação da infraestrutura, o ISES planeja a elevação do
número de salas de aula, de áreas comuns, de áreas especiais e de instalações pertinentes
aos recursos materiais e tecnológicos gerais e específicos para cada curso existente e a ser
implantado pela Instituição, priorizando a demanda dos cursos de Graduação e Tecnológicos.
Considerando que essa reorganização do espaço físico compromete a infraestrutura
geral, novas inversões financeiras serão realizadas visando atender ao conjunto das áreas
destinadas aos recursos físicos e materiais da Instituição, assim como ao bem-estar coletivo
por meio do atendimento das necessidades ambientais e de segurança. Vale ressaltar que a
implantação dos novos programas de cursos de Graduação e Tecnológicos implicará a
construção de clínicas e laboratórios destinados ao exercício da prática profissional.
4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos
A manutenção dos equipamentos do Laboratório e material de apoio é realizada por
técnicos responsáveis da própria Instituição e também por técnicos contratados por meio de
convênio com empresas da região para o diagnóstico de falhas e respectivas manutenções.
A manutenção externa é realizada regularmente, duas vezes por ano, mediante
solicitação escrita feita pelos monitores do laboratório e, sempre que se fizer necessário, pela
equipe interna.
57
4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio
O pessoal técnico de apoio é orientado por um Chefe e um Auxiliar de Laboratório,
capazes de oferecer o suporte aos usuários dos laboratórios, sejam eles estudantes ou
professores. Esses profissionais estão disponíveis nos laboratórios durante os períodos
previstos de funcionamento da Instituição. Caso o número de usuários dos laboratórios
aumente, haverá o compromisso firmado de ampliar esta equipe.
Planos de Melhoria e Expansão
Com a ampliação do número de ingressos, a Instituição prevê, além da contratação de
pessoal técnico especializado, a aquisição de equipamentos atualizados, a cada ano, que
atendam às necessidades dos corpos discente e docente do curso proposto, estando em
constante atualização, conforme as exigências do curso, dos estudantes e do mercado de
trabalho.
4.1.4. Biblioteca
Atualmente, quando informações rápidas e eficientes são um marco em qualidade de
serviço, a Biblioteca tem como responsabilidade apoiar e disseminar todas as formas de
conhecimento pertencentes a um contexto global de informação.
Para que estes propósitos se concretizem, a Biblioteca conta com um acervo que
segue plenamente os padrões de qualidade exigidos, composto por material atualizado tanto
para o uso do corpo docente quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que
busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante e de melhores
resultados para a satisfação de seus usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos indicados
pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada disciplina, sempre
em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de atender a assuntos de
interesse e complementação à formação dos estudantes.
4.1.4.1. Acervo
4.1.4.1.1. Livros das Bibliografias Básicas e Complementares
No período entre a abertura de um Pedido de Reconhecimento no e-MEC e a visita in
loco, há uma contínua atualização do material no mercado editorial. Por conta disso, há uma
constante adaptação do conteúdo e metodologia de ensino empregados nas disciplinas pelos
professores, que procuram readequar os livros a serem utilizados em sala de aula buscando
uma constante melhora na qualidade de ensino.
Os docentes das disciplinas e/ou coordenador do curso podem alterar as bibliografias à
medida que julgarem necessário, desde que haja o material solicitado no acervo ou condição
de aquisição.
Com base no Comunicado da Diretoria de Avaliação da Educação Superior de 14 de
Dezembro de 2010, caso haja atualização Bibliográfica, a Comissão Verificadora receberá da
58
Instituição a Ementa com a Bibliografia devidamente atualizada e em acordo com o acervo no
período de abertura do formulário eletrônico ou até o dia imediatamente anterior ao início da
visita.
4.1.4.1.2. Periódicos Especializados
Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos
respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso.
4.1.4.1.3. Política de Atualização do Acervo
MATERIAIS
LIVROS E OBRAS DE
REFERÊNCIA
OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS,
JORNAIS E REVISTAS)
MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs,
Disquetes/CD ROMs e Ebooks/Páginas Eletrônicas
DIRETRIZES
Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para as
proporções de exemplares por número de alunos das obras
indicadas nas bibliografias.
Atualizar o editorial quando preciso.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada
pelos coordenadores.
Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo com a
legislação vigente.
Consultar os conceitos das obras no Programa Qualis da
CAPES (http://qualis.capes.gov.br/webqualis) sempre que
possível, já que nem todas as obras em circulação foram
avaliadas.
Verificar a circulação das obras em outros acervos utilizando
o Catálogo Coletivo Nacional (http://ccn.ibict.br/busca.jsf).
Priorizar obras que possuem acesso pela Internet sempre
que possível.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada
pelos coordenadores.
4.1.4.2. Serviços
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
Acesso disponível pela internet ao acervo eletrônico;
Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;
Capacitação de usuários;
Pesquisa bibliográfica; e
Reserva da bibliografia usada nos cursos.
4.1.5. Laboratórios Especializados
A fim de concretizar seus objetivos institucionais e formar o egresso com o perfil
descrito, a IES contará com a infraestrutura que, de fato, possibilitará o desenvolvimento das
atividades propostas no Projeto do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação. Diante disso, para a prática profissional dos egressos destacam-se:
59
•
Laboratório de Informática que oferece, além das máquinas e dos softwares
necessários, o apoio técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula
como em horários “livres”. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com
acesso à “Internet”.
•
Recursos didáticos audiovisuais, tais como: computadores, projetores multimídia,
retroprojetores, TVs, DVD Players, sistemas de som etc.
4.1.5.1. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados
O laboratório de informática utilizado pelo curso possui instalações, mobiliário e
equipamentos adequados aos trabalhos que são desenvolvidos. Tem como objetivo dar
suporte às pesquisas, trabalhos, e projetos desenvolvidos pelos alunos, atendendo:
•
•
•
•
•
às aulas práticas do curso;
ao aluno interessado na prática dos conceitos apresentados em sala de aula, no
horário que desejar;
aos componentes curriculares específicos;
ao desenvolvimento de estratégias de nivelamento em informática pela IES; e
às atividades complementares vinculadas ao ensino, à pesquisa, e à extensão.
Os computadores possuem configuração adequada a aplicações voltadas para a área
e tecnologias atualizadas. São disponibilizados programas adequados ao Curso. Todos os
equipamentos estão interligados em rede e com acesso à Internet.
A seguir a descrição do laboratório.
“Laboratório 01: 24 computadores, CPU ACCEPT, Processador Intel Celeron D 430 1.8 GHZ,
Memória DDR2 – 2GB, HD 320 GB, Leitor e Gravador de CD e DVD, Monitor LCD 15”, Mouse
Óptico, Teclado ABNT2;
“Laboratório 02: 24 computadores, CPU ACCEPT, Processador Intel Celeron D 430 1.8 GHZ,
Memória DDR2 – 2GB, HD 160 GB, Leitor e Gravador de CD e DVD, Monitor LCD 15”, Mouse
Óptico, Teclado ABNT2;
“Laboratório 03: 24 computadores, CPU ACCEPT, Processador Intel Celeron D 430 1.8 GHZ,
Memória DDR2 – 2GB, HD 160 GB, Leitor de CD e DVD, Monitor LCD 15”, Mouse Óptico,
Teclado ABNT2.
60
Anexo 1
Ementário e Bibliografia
61
CURSO: Gestão da tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: Administração de Bancos de Dados
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Conceituar Bancos de Dados, mostrando sua importância e aplicação para os sistemas de
informação, comunicação e processos de automação. Avaliar as tecnologias e arquiteturas
disponíveis no mercado, orientando na escolha mais adequada. Discutir aspectos de
modelagem de dados. Identificar os aspectos que impactam no desempenho e segurança dos
dados da empresa.
II - Objetivos
Selecionar tecnologia de Bancos de Dados adequada às aplicações e estrutura de redes de
computadores disponíveis.
III - Conteúdo programático
•
•
Intrudução à banco de dados
o
Histórico
o
Definição
o
Importância dos sistemas de bancos de dados nas organizações
Modelagem de dados.
o
Modelos conceituais, lógicos e físicos.
o
MER (Modelo Entidade Relacionamento)
o
Dicionário de dados
o
Definição de ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering)
o Noções de utilização de ferramenta case para modelagem de Dados. Exemplos
utilizando a Ferramenta CASE ERWIN nas seguintes tarefas:
Criação de modelos Lógicos
Criação de dicionário de dados
Geração do modelo Físico
Geração de Scripts
Conexão com o SQL SERVER para geração/atualização do banco de
dados.
•
Instruções SQL
62
•
•
•
•
o
DML (Data manipulation Language)
o
DDL (Data definition Language)
SGBD (Sistemas gerênciadores de banco de dados)
o
Definição
o
Características
o
Instalação e configuração de um SGBD (Utilizar SQL SERVER 2000 como
exemplo)
Administração de Sistema gerenciadores de banco de dados
o
Segurança (Controle de acesso)
o
Backup/Restore
o
Monitoramento do Banco de Dados
o
Replicação de dados
o
Formas de melhoria de desempenho (Melhoria de consultas, utilização de
índices, upgrade de hardware).
Noções sobre tecnologias de Acesso à banco de dados
o
ODBC
o
JDBC
o
Conexões Nativas
o
Exemplos de conexão de aplicativos com banco de dados: Criação de planilhas
dinâmicas configurando uma planilha do Excel para acesso ao SGBD SQL
SERVER 2000.
Definir a melhor solução de banco de dados para as necessidades da empresa
o
Opções de SGBDs Proprietários
o
Opções de SGBDs Gratuitos
o
Requisitos de Software(Cliente/Servidor)
o
Tipos de licença (GNU GPL, BSD).
o
Análise de Custo/Benefício
o
Dimensionamento do Hardware
o
Dimensionamento dos links de comunicação
IV - Estratégias de Ensino
63
• Aulas expositivas
• Aulas em laboratório
• Aulas reflexivas com análise de casos
• Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e
para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
V - Estratégias de Avaliação
Escolha de uma das formas de avaliação adotadas para os cursos de comunicação digital/informática.
VI - Bibliografia Básica
RAMEZ E. ELMASRI, SHAMKANT,NAVATHE. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo,
Addison-Wesley.2005.
SILBERSCHATZ,ABRAHAM, KORTH, HENRY F.,SUDARSHA,S..
Dados. São Paulo, Makron, 1999.
Sistema de Banco de
COUGO, P. Modelagem conceitual e projetos de banco de dados. Rio de Janeiro, Campos,
1997/ 2004
VII - Bibliografia Complementar
OLIVA, José Cássio. Banco de dados em Macontosh. São Paulo: Ciência Moderna, 2008.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 5.ed. Rio Grande do Sul: SagraLuzzatto, 2004.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLIANARES
CARGA HORÁRIA: 50 horas
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, a Instituição vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação
64
e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e
sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de
uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela
CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos
de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em
2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga
horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga horária dos cursos
deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que contribuam
para o desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse
contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentado no inciso II, do
Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às
normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação postulados nos Pareceres CNE/CES ns. 776/97, 583/2001 e 67/2003
(...)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição
da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim
como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(...)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de
formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
65
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do
que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN),
observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação
emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº.
776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001
e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos
cursos de graduação da Instituição, constituindo um eixo estruturante de formação
inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico
de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as
diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para
lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida
que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente
substituídos por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo
diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
66
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação à distância, utilizando, entre outros, a
plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da Instituição.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares
de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput
deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A freqüência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a freqüência será controlada por meio
dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da Instituição.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Coordenação Pedagógica ouvidas as partes interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores
da Instituição.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua
aprovação dos órgãos colegiados superiores da Instituição.
67
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I - Ementa
Noções gerais de direito. Direito civil, do trabalho e constitucional. Ética. Códigos de ética
profissional e empresarial. Aspectos jurídicos da internet. Higiene e segurança do trabalho.
II - Objetivos
Identificar o Direito, a Moral e a Ética como elementos condutores da plena execução das
atividades profissionais. Conhecer a trajetória do Direito do Trabalho e noções essenciais
sobre relação de trabalho e contrato individual de trabalho, o direito de greve e a negociação
coletiva e o contrato coletivo. Ética profissional na área da Ciências Exatas e Tecnologia.
Conscientizar os alunos da importância da Higiene e Segurança do Trabalho.
III - Conteúdo Programático
1. Noções gerais de direito
• Breve conceito de Direito
• Direito Objetivo e Direito Subjetivo
• Direito e Moral
• Caracteres do Direito
2. Direito Civil
• Personalidade e Capacidade
• Fatos e Atos Jurídicos
• Direito de Propriedade
• Propriedade Industrial
• Propriedade Intelectual
• O Estatuto das Pequenas e Médias Empresas
• Contratos de Prestação de Serviços
3. Direito do Trabalho
• Conceitos de Empregado e Empregador
• Direito Coletivo do Trabalho
• Direito Individual do Trabalho
4. Direito Constitucional
• Importância da constituição federal para o profissional
• Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a profissão
• Comunicação social na constituição e cidadania
5. Ética
• O que é Ética
• História da ética
• Princípios e Normas Éticas
• Ética e moral
• Ética social, família, empresa, nação e globalização
6. Códigos de Ética Profissional e Empresarial
• Ética Profissional
• Ética Empresarial
• Responsabilidade social
• Direito Autoral
• Código de Defesa do Consumidor
7. Aspectos Jurídicos da Internet
• Liberdade de Informação na Internet
• Mensagens Eletrônicas
• Habeas-data e Privacidade
• Acesso Não-autorizado
68
8.
•
•
•
•
•
•
•
•
Higiene e Segurança do Trabalho
Normalização e Legislação
Acidentes do Trabalho
Atos e Condições Inseguras
Acidente, causa e prevenção
Avaliação e investigação de acidentes
Modalidades de Inspeção de Segurança
Higiene e saneamento do meio ambiente
Serviços de higiene e segurança do trabalho na empresa
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
SALIBA, T. Curso básico de segurança e higiene ocupacional, LTR Editora, São Paulo, 2004.
PALAIA, N. Noções essenciais de direito. São Paulo, Saraiva, 2006
SROUR, R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. São Paulo, Campus, [sd].
VII - Bibliografia Complementar
PINTO, A. L. T.; WINDT, M. C. V. S. (Colabs.). Constituição da República Federativa do Brasil.
30. ed. São Paulo, Saraiva, 2002.
CARRION, V. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho . 29. ed. São Paulo, Atlas,
2004.
ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes. ABC da segurança do trabalho. 7.ed. São
Paulo : Atlas, 2002.
SALIBA, Tuffi Messias,; PAGANO, Sofia C. Reis Saliba. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 7.ed. São Paulo: LTR, 2010.
69
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I - Ementa
Noções gerais de direito. Direito civil, do trabalho e constitucional. Ética. Códigos de ética
profissional e empresarial. Aspectos jurídicos da internet. Higiene e segurança do trabalho.
II - Objetivos
Identificar o Direito, a Moral e a Ética como elementos condutores da plena execução das
atividades profissionais. Conhecer a trajetória do Direito do Trabalho e noções essenciais
sobre relação de trabalho e contrato individual de trabalho, o direito de greve e a negociação
coletiva e o contrato coletivo. Ética profissional na área da Ciências Exatas e Tecnologia.
Conscientizar os alunos da importância da Higiene e Segurança do Trabalho.
70
III - Conteúdo Programático
9. Noções gerais de direito
• Breve conceito de Direito
• Direito Objetivo e Direito Subjetivo
• Direito e Moral
• Caracteres do Direito
10. Direito Civil
• Personalidade e Capacidade
• Fatos e Atos Jurídicos
• Direito de Propriedade
• Propriedade Industrial
• Propriedade Intelectual
• O Estatuto das Pequenas e Médias Empresas
• Contratos de Prestação de Serviços
11. Direito do Trabalho
• Conceitos de Empregado e Empregador
• Direito Coletivo do Trabalho
• Direito Individual do Trabalho
12. Direito Constitucional
• Importância da constituição federal para o profissional
• Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a profissão
• Comunicação social na constituição e cidadania
13. Ética
• O que é Ética
• História da ética
• Princípios e Normas Éticas
• Ética e moral
• Ética social, família, empresa, nação e globalização
14. Códigos de Ética Profissional e Empresarial
• Ética Profissional
• Ética Empresarial
• Responsabilidade social
• Direito Autoral
• Código de Defesa do Consumidor
15. Aspectos Jurídicos da Internet
• Liberdade de Informação na Internet
• Mensagens Eletrônicas
• Habeas-data e Privacidade
• Acesso Não-autorizado
16. Higiene e Segurança do Trabalho
• Normalização e Legislação
• Acidentes do Trabalho
• Atos e Condições Inseguras
• Acidente, causa e prevenção
• Avaliação e investigação de acidentes
• Modalidades de Inspeção de Segurança
• Higiene e saneamento do meio ambiente
• Serviços de higiene e segurança do trabalho na empresa
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
71
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
SALIBA, T. Curso básico de segurança e higiene ocupacional, LTR Editora, São Paulo, 2004.
PALAIA, N. Noções essenciais de direito. São Paulo, Saraiva, 2006
SROUR, R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. São Paulo, Campus, [sd].
VII - Bibliografia Complementar
PINTO, A. L. T.; WINDT, M. C. V. S. (Colabs.). Constituição da República Federativa do Brasil.
30. ed. São Paulo, Saraiva, 2002.
CARRION, V. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho . 29. ed. São Paulo, Atlas,
2004.
ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes. ABC da segurança do trabalho. 7.ed. São
Paulo : Atlas, 2002.
SALIBA, Tuffi Messias,; PAGANO, Sofia C. Reis Saliba. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 7.ed. São Paulo: LTR, 2010.
72
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Revisão de álgebra elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à administração (a
revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a com as aplicações práticas). Outras
funções usuais. Ajuste de curvas. Aplicações à administração. Aplicações: custo marginal.
Juros simples. Juros
II – Objetivos
Capacitar o aluno nos conceitos teóricos e práticos da matemática à gestão
III – Conteúdo Programático
1. Relações
• Produto cartesiano
• Relação binária: domínio e conjunto imagem
• Gráficos: cartesiano e diagrama de Venn
• Exercícios aplicados à administração
2. Funções
• Conceito
• Igualdade, operações e domínio
• Representação gráfica
• Funções usuais: constante, linear e linear afim
• Função quadrática
• Aplicações na administração
- Demanda e oferta de mercado
- Preço e qualidade de equilíbrio
73
- Receita total
- Custo total;
- Ponto crítico (Break Even Point)
- Lucro total
• Exercícios aplicados à administração
3. Ajuste de curvas
• Reta
• Parábola
• Regressão linear
• Exercícios aplicados à administração
- Demanda e oferta de mercado
- Preço e quantidade
- Receita e custo total
4. Matemática Financeira
• Importância matemática e financeira
• Fluxo de caixa
• Juros simples
- Fórmulas do juro e do montante
• Juros compostos
- Fórmula do montante
- Cálculo do montante em um número fracionário de períodos
- Cálculos com período de capitalização diferente do período da taxa
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. 6ª.São Paulo: Atlas, 2006.
HAZZAN, Samuel. POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. São Paulo Saraiva – 2001.
MEDEIROS, E. et al. Estatística para os cursos de economia, administração e ciências
contábeis, 3. ed. São Paulo, Atlas, 1995/1999.
VII – Bibliografia Complementar
LEITHOLD, Louis, Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo Harbra –
1988.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração, 2.ed. São Paulo: Harbra- 1986.
74
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I - Ementa
Diferentes fontes de conhecimento e seus limites explicativos. A ciência como explicação
racional da realidade. O espaço da ciência e da tecnologia no contexto da sociedade
informacional. Conceituação, caracterização e classificação de ciência. A questão do método
científico. Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa. Localização, coleta, registro e
tratamento dos materiais. Conceito e caracterização de monografia.
II - Objetivos
Fornecer os conceitos básicos de iniciação à pesquisa e do trabalho científico. Estimular o
processo de pesquisa na busca, produção e expressão do conhecimento, despertando no
aluno interesse e valorização desta em sua vida pessoal e profissional.
Desenvolver espírito crítico, capacidade de abordar problemas sob a ótica científica e a
formalizar o conhecimento adquirido segundo as normas de redação de textos acadêmicos.
III - Conteúdo Programático
1. Ciência
• Conceituação
• Caracterização
• Classificação
• Fontes do conhecimento
• Ciência e tecnologia no contexto internacional
• Fontes do conhecimento
2. Princípios de metodologia científica
• Procedimentos didáticos para leitura
• Análise de textos (partes e tipos de análise)
• Referências bibliográficas (normas mais usuais)
• Trabalhos científicos (características fundamentais)
3. Mapas cognitivos
• Mapeamento conceitual de texto
• Planos de leitura
4. Elementos constitutivos de um projeto de pesquisa
• Localização
• Coleta
• Registro e tratamento dos materiais
75
5. Pesquisa bibliográfica em biblioteca
6. Anteprojeto, projeto e relatório de pesquisa
7. Publicações e Trabalhos Científicos
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. Atlas, São
Paulo, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed., São Paulo, Cortez, 2004.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
VII - Bibliografia Complementar
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11 ed., São Paulo, Martins Fontes, 2004.
LEITE, F. T. Metodologia científica: métodos e técnicas de pesquisa (monografias,
dissertações, teses e livros). São Paulo, Idéias & Letras, 2008.
76
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: MODELAGEM DE PROCESSOS
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Introdução. Modelagem e orientação a objetos. Modelo conceitual da UML. Elementos
estruturais da UML. Elementos comportamentais da UML. Relacionamentos na UML.
Diagramas UML. Regras e mecanismos da UML. Modelagem da arquitetura de negócio. Visão
de negócio. Visão de processo de negócio. Visão de estrutura de negócio. Visão
comportamental de negócio. Regras de negócio. Padrões de negócio. Integração com o
desenvolvimento de software.
II - Objetivos
A disciplina deverá tornar o aluno ou aluna aptos a entender, analisar e escrever modelos,
incluindo aspectos estáticos e dinâmicos, utilizando a UML; aplicar o conhecimento de
modelagem em disciplinas relacionadas ao desenvolvimento de software; entender, analisar
e escrever modelos de negócio, utilizando a notação UML, com o apoio e conhecimento de
especialistas no domínio de aplicação; realizar o mapeamento de sistemas de software
alinhados aos objetivos expressos no modelo de negócio.
III - Conteúdo programático
1. Introdução
1.1. Motivação
1.2. História da UML
1.3. Conceitos básicos
2. Modelagem e orientação a objetos
2.1. Princípios de modelagem
2.2. Modelagem orientada a objetos
3. Modelo conceitual da UML
3.1. Visão geral da UML
3.2. Arquitetura da UML
4. Modelagem estrutural
4.1. Classes
4.2. Relacionamentos
4.3. Mecanismos comuns
4.4. Diagramas
4.5. Diagramas de class
4.6. Conceitos avançados envolvendo classes
4.7. Interfaces tipos e papéis
4.8. Pacotes lógicos
77
4.9. Instâncias
4.10. Diagramas de objetos
5. Modelagem comportamental
5.1. Interações
5.2. Casos de uso
5.3. Diagramas de casos de uso
5.4. Diagramas de interação
5.5. Diagramas de atividade
5.6. Eventos e sinais
5.7. Máquinas de estado
5.8. Diagramas de estado
6. Regras e mecanismos da UML
6.1. Especificação
6.2. Adornos
6.3. Divisões comuns
6.4. Mecanismos de extensão
7. Modelagem da arquitetura de negócio
7.1. Conceitos de negócio
7.2. Extensão de negócio da UML
8. Visões de modelos de negócio
8.1. Visão de negócio
8.2. Visão de processo de negócio
8.3. Visão de estrutura de negócio
8.4. Visão comportamental de negócio
9. Modelagem de regras de negócio
9.1. OCL e sua utilização na modelagem de processo de negócio
9.2. Categorias de regras de negócio
9.3. Modelagem de Restrições
10. Padrões de negócio
10.1. Tipos de padrões
10.2. Gabaritos de padrões de negócio
11. Integração com o desenvolvimento de software
11.1. Processo de desenvolvimento de software
11.2. Arquitetura de software
11.3. Arquitetura de negócio e arquitetura de software
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
78
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
DEITEL, H.; DEITEL, P. & CHOFFNES. Sistemas operacionais. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2003.
OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. 3.ed. V. 11. São Paulo,
Bookman, 2008.
VII - Bibliografia Complementar
TOSCANI, S.; OLIVEIRA, R. S. DE & CARISSIMI, A. S. Sistemas operacionais. 3.ed. Rio Grande do
Sul: Sagra-luzzatto, 2004.
FLYNN, I. & MCHOES, A. M. Introdução aos sistemas operacionais. São Paulo, Thomson Pioneira:
2002.
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II
79
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia da IES - IES.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e
práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar
do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada
da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando
relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensinoaprendizagem;
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais,
não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas
com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já
desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
80
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professoresorientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e
seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o
tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a
indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá
decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador auxiliar do curso
a)
b)
c)
d)
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
Definir os horários de atendimento dos alunos;
Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
•
•
•
•
•
•
•
•
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do
PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
a) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
b) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
c) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
d) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
e) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
81
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo
considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e
insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de
expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso
7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes
dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota
atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente
na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência,
assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos
pela ABNT em diversas normas
Site:
http:/www2.IES.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado,
a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a
análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o
aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a
seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos:
tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e seqüência das partes
integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto
gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são
normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas
envolvidas no semestre.
82
CURSO: Gestão da tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: Redes de Computadores e telecomunicações
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Introdução do conceito de redes e tipos de ligações. Conceito de protocolos, roteadores,
adaptadores. Características de dispositivos utilizados nas redes de comunicação com
computadores. Mídias de transmissão. Tecnologias de redes locais. Protocolos e TCP/IP.
Padrões de ligações.
II - Objetivos
Realizar a montagem de uma rede com configuração básica preparando os cabos e
interligações dos equipamentos previamente analisados e analisar seu funcionamento.
III - Conteúdo programático
1. Evolução das redes de telecomunicações, nas redes de telefonia, dados e serviços,
abrangendo redes de longa distância, metropolitanas e locais.
2. Topologia de redes, abrangendo desde conceitos de redes ponto a ponto ou multiponto,
topologias estrela, anel e barramento, bem como inter-relacionamento entre as diversas
topologias.
3. Transmissão de informação, assuntos relacionados
• codificação
• multiplexação
• comutação
• transmissão de sinais digitais
83
•
•
•
•
modulação
banda passante
taxa de transmissão
ruídos, atenuação e falhas em redes
4. Meios físicos de transmissão, em particular:
• par trançado
• cabo coaxial
• fibra ótica
• radiodifusão
• cabeamento estruturado
5. Modelo de Referência OSI, visão geral e introdutória de modelo de camadas, induzindo às
arquiteturas IEEE8O2 e INTERNET
• Física e enlace apresentando pontos mais relevantes dos diversos padrões para
redes locais e metropolitanas, tais como, 802.3, 802.5, 802.6 e FDDI e também
padrões emergentes como Fast Ethernet, FDDI II, 100UG, etc.
• Rede, com destaque para roteamento, endereçamento, controle de
congestionamento, tipos de serviços orientados à conexão e não orientados à
conexão (arquitetura Internet)
• Sessão, apresentando os serviços deste nível com os conceitos de gerenciamento
de token e sincronização de conexões
• Apresentação: são introduzidos os conceitos de sintaxe abstrata, concreta, de
transferência, criptografia e compressão de dados
• Aplicação: são discutidos os diversos serviços associados a esta camada, tanto do
padrão ISO como a Internet, como, ftp, telnet, smtp, snmp, dns, etc.
6. Protocolos de comunicação, HDLC, X.25, TCP/IP
IV - Estratégias de Ensino
Por se tratar de disciplina eminentemente prática, o método de ensino é mesclado de aulas
expositivas com aulas práticas, onde os alunos são levados a identificar nas empresas onde
trabalham as características apresentadas nas aulas expositivas, além de:
• Aulas reflexivas com análise de casos
• Dinâmica de grupos
• Vídeos
A cada momento devem ser lembrados fatos da atualidade, fazendo a ligação de tais fatos com
as observações mostradas em aula.
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma,
na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
TANENBAUM, A. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro, Campus, 2003
84
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 3. ed. Rio Grande do Sul,
Bookman, 2006.
MORAES, A. F. Redes de computadores - fundamentos. 4. ed. São Paulo: Érica, 2004.
VII - Bibliografia Complementar
SCRIMGER, R. et al. TCP/IP: a Bíblia. Rio de Janeiro, Campus, 2002.
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 9. ed. São Paulo, Érica, 2006.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 1º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do Sistema de Informação
e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso de microcomputadores: editor de texto,
planilha eletrônica e gerador de apresentação. Estrutura do computador. Informação:
conceituando dados, informação e conhecimento; Papel da Informação na Organização, Níveis
de Informação. Fundamentos teóricos de sistemas de informação. Visão Geral do Ciclo de
Desenvolvimento de Sistemas..Sistemas de suporte gerencial e organizacional. Necessidade
das informações operacionais e de decisões na gestão de um negócio.
II - Objetivos
O objetivo desta disciplina é identificar os componentes básicos de um computador para
aplicação de suas atividades. Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto,
planilhas eletrônicas, geradores de apresentações, apresentar os objetivos e conceitos de
sistemas de informações e seu papel dentro das organizações.
III - Conteúdo Programático
Teoria
1. Computador
• Tipos de computadores
• Hardware, CPU, Memória, Dispositivos de entrada e saída
• Periféricos
• Bit, Byte
2. Introdução à visão sistêmica e conceito de sistemas
3. Peopleware
4. Software
•
Algumas famílias de software
5. Processadores de texto
6. Planilhas eletrônicas
7. Geradores de apresentações
8. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet, Internet2, Intranet e
Extranet):
• Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação
• Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede para a organização
• A informação como patrimônio e segurança na rede:
- Software de segurança
- Políticas de segurança,
- Back-up,
85
- Licença de software,
- Vírus e antivírus,
9. Sistemas operacionais
• Conceitos, funções e manipulação de arquivos
10. Cultura de Informação
• Importância da Informação
• Dados x Informação x Conhecimento
• O papel da informação na organização
• Qualidade da informação
• Informação estratégica
• Informação como vantagem competitiva
11. Visão Geral da Tecnologia de Informação
• Infra-estrutura de TI
- Recursos de HW
- Recursos de SW
- Recursos de Dados
- Recursos de Telecomunicações e Redes
- Internet
- Comércio e Negócios Eletrônicos
12. Sistemas de Informação
• Definição de Sistemas
• Definição de Sistemas de Informação
• Componentes de um S.I.
• Papéis Fundamentais de um S.I.
Níveis de Informação
- Decisões a Níveis estratégicos
- Decisões a níveis gerenciais
- Decisões a níveis operacionais
•
Tipos de Sistemas de Informação
- Sistemas de Apoio às Operações
- Sistemas de Apoio Gerencial
BI: DW, CRM, KM
- Outros tipos de S.I.
Inteligência Artificial
Sistemas Especialistas
Robótica
Automação
Sistemas Colaborativos
13. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas
• Principais Fases
• Técnicas
• Papéis de Responsabilidades; CIO, Gerente de Projeto, AS, Programador, DBA, Pgm
14. Sistemas ERP
15. Sistema centralizado e distribuído
• Conceitos
Laboratório:
1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local
• Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia, exclusão e
recuperação de arquivos
2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de criar, abrir, extrair e
formatar informações de textos
• Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha de
rosto, sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho e rodapé
- incluir logotipo da empresa no cabeçalho ou transformá-lo em marca
d’água
• Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas
86
3.
Com a utilização do Microsoft PowerPoint, colocar em prática os recursos utilizados na
elaboração de uma apresentação animada ou na elaboração de transparências
• Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos,
organograma
• Trabalhando com modelos pré-definidos de estruturas, formatação do segundo plano
• Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na apresentação
• Trabalhando com hyperlink, interno e externo
4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos
• Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas
• Formatação, configuração de páginas
• Inserção de fórmulas
• Trabalhando com funções
• Autoformatação
• Formatação condicional
• O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de decisões
5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet
• Consultando sites de busca
• Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados
• Importando textos da rede para o editor de textos
• Criando um e-mail
• Realizando um download
• Marketing digital: O marketing institucional da empresa na rede mundial
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
LAUDON, K. C. & LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerencias. 5.ed. São Paulo,
Pearson, 2004.
O´BRIEN, James A. Sistemas de Informações e as Decisões Gerenciais na Era da Internet.
São Paulo, Saraiva, 2003.
MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica,
2005.
VII - Bibliografia Complementar
87
STAIR, R. M. & REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 6.ed. Rio de
Janeiro, LTC, 2005.
OLIVEIRA, M. A. M. Microsoft Office 2003 – Standard. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
TURBAN, E. et al. Administração de Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro, Elsevier,
2005.
88
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 2º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ECONOMIA E MERCADO
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I – Ementa
O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A
importância da moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de
variáveis macroeconômicas. Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências
e impactos nas organizações. Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta
de moeda e seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e desenvolvimento
econômico.
II – Objetivos
Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica e o modelo de
desenvolvimento econômico.
III - Conteúdo Programático
• Introdução à economia
• O conceito de economia
• Noções de Macroeconomia
• Noções de Microeconomia
• Escolas e Doutrinas Econômicas
• A economia pré-científica
• A economia científica
• Fisiocracia e mercantilismo
• Os Clássicos
• Os NéoClássicos
• O problema econômico
• A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de produção
no processo econômico
• O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da economia:
a curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos decrescentes
• As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos ambientes
econômicos
• O funcionamento do sistema econômico
• Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das formas
de organização da atividade econômica
• Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica
• A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações
• Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não
concentrados
• Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados e não
concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas
• O Setor Público
• Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas
• O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as
organizações
• O Mercado monetário
• Conceito e história da moeda
• A demanda de moeda
89
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
A oferta de moeda
Criação e destruição de moeda
Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda bancária e
seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da economia
O Mercado de divisas internacionais
As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio comercial
com o exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste intercâmbio
Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de equilíbrio
O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial
Variáveis macroeconômicas do mercado de bens e serviços e seus impactos nas
organizações
A importância das avaliações agregativas e a medição da atividade econômica como
um todo: o produto nacional e suas diversas composições
O multiplicador da renda e seus impactos sobre as organizações
Desenvolvimento e crescimento econômicos
Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações
A Economia Brasileira Contemporânea.
A Economia e a Globalização.
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
VICENCONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 6.ed. São Paulo:
Frase, 2003.
MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia, Rio de Janeiro,
Campus, 1999.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia, 18. ed. São Paulo, Atlas, 2000.
VII - Bibliografia Complementar
JORGE, F. T.; MOREIRA, J. O. C. Economia: notas introdutórias, São Paulo, Atlas, 1990.
90
KON, A. Economia industrial, São Paulo, Nobel, 1994.
TROSTER, R. L.; MOCHÓN, F. M. Introdução à economia, São Paulo, Makron Books, 2000.
SÉRIE: 2º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLIANARES
CARGA HORÁRIA: 50 horas
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, a Instituição vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação
e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e
sua proposta didático-pedagógica.
91
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de
uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela
CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos
de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em
2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga
horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga horária dos cursos
deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que contribuam
para o desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse
contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentado no inciso II, do
Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às
normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação postulados nos Pareceres CNE/CES ns. 776/97, 583/2001 e 67/2003
(...)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição
da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim
como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(...)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de
formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
92
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do
que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN),
observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação
emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº.
776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001
e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos
cursos de graduação da Instituição, constituindo um eixo estruturante de formação
inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico
de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as
diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para
lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida
que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente
substituídos por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo
diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
93
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação à distância, utilizando, entre outros, a
plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da Instituição.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares
de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput
deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A freqüência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a freqüência será controlada por meio
dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da Instituição.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Coordenação Pedagógica ouvidas as partes interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores
da Instituição.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua
aprovação dos órgãos colegiados superiores da Instituição.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 2º Semestre
94
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: FINANÇAS EM PROJETOS DE TI
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Visão Panorâmica de Finanças Corporativas: Papel e as Funções do Administrador
Financeiro.Introdução a Análise de Risco.Mercado Eficiente e Mercado Perfeito.Fontes de
Financiamentos.Capital Próprio e de Terceiros.Curto e Longo Prazo.Custo de Capital.Risco E
Retorno..Custos do Capital Próprio e do Capital de Terceiros.CMPC.Endividamento e
Beneficio Fiscal. Critérios para Classificação de Projetos.Taxa Média de Retorno
Contábil.Payback Simples e descontado, TIR, VPL e Índice de Lucratividade.Capital de Giro e
Estoques: Dimensionamento e Financiamento.Dimensionamento da Necessidade do Capital
de Giro.
II - Objetivos
Objetivo desta disciplina é de compreender o ciclo financeiro de vida dos projetos, reconhecer
a importância da fase de avaliação financeira, montar um plano de gerenciamento financeiro e
efetivamente coordenar as principais atividades relacionadas com finanças em projetos.
III - Conteúdo Programático
•
Processos de gerenciamento financeiro
a) Planejamento Financeiro
b) Controle Financeiro
c) Administração Financeira
• Técnicas e ferramentas orientadas para projetos
Estudo de viabilidade técnico-econômica (EVTE)
Consultoria financeira especializada
Modelamento financeiro e fluxo de caixa do projeto
Análise de sensibilidade e de cenários
Análise de riscos e simulação de Monte Carlo
Validação do modelo financeiro
Critérios para aprovação e seleção de projetos
Técnicas para otimização de portfólio
Plano de gerenciamento financeiro
Plano de contas e sistema de pagamentos
Sistema de informações contábeis e financeiras
Escalonamento de autorizações e responsabilidades
Auditorias
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
95
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
Dinsmore, Paul e outros. Como se Tornar um Profissional em gerenciamento de Projetos. .
Editora Qualitymark. 2003.
VARGAS, Ricardo Viana • Gerenciamento de Projetos – Estabelecendo Diferenciais
Competitivos. 2005 - 6ª Edição. Editora Brasport.
DUTRA, José Sobrinho. Matemática Financeira -, Ed. Atlas - 5ª edição
VII - Bibliografia Complementar
Abelardo de Lima Puccini, Matemática Financeira - Editora Saraiva - 6ª edição
Samuel Hazzan, José Nicolau Pompeo, Matemática Financeira -, Editora Saraiva – 5a
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 2º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I - Ementa
Importância da gestão das pessoas na organização; Agregando pessoas; Aplicando as
pessoas; Recompensando, desenvolvendo e mantendo as pessoas. Monitoração, ética e
responsabilidade social.
96
Importância da interação entre o indivíduo e a organização; do papel do líder nessas relações;
da reflexão sobre o processo grupal, da administração de conflitos; da capacidade na tomada
de decisão e negociação, interna ou externa à organização. A complexidade do universo
individual e da organização como um todo: seus aspectos macro-estruturais, filosofia, missão,
cultura, valores, sistemas de gestão e o “ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos
individuais e organizacionais.
II - Objetivos
Entender os conceitos e as ferramentas relacionados às pessoas, assim como agir sobre as
relações que se estabelecem, dentro de uma organização, entre os indivíduos e
grupos/organizações e seus fatores determinantes.
III - Conteúdo Programático
1. Modelos de Organizações.
2. A Gestão de Pessoas
• Agregando Pessoas - Recrutamento e Seleção
3. Aplicando Pessoas
• Orientação das pessoas / Modelagem de cargos
4. Recompensando Pessoas
• Remuneração / Benefícios / Incentivos
5. Desenvolvendo Pessoas
• Treinamento e Desenvolvimento
6. Mantendo Pessoas
• Relações com a Empresa - Segurança e Qualidade de Vida
7. Monitorando Pessoas
• Ética e Responsabilidade
8. O indivíduo e o grupo.
9. Visão estratégica do pessoal
• Tipos psicológicos
• Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow, Herzberg,
McGregor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)
• Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e grupais; o
papel do feedback nessas mudanças e relacionamentos
• Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação
10. Administração de conflito
11. Administração do Tempo
12. Fatores de pesquisa do clima organizacional
13. Criatividade
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
97
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Campus, 2005.
GIL, A. C. Gestão de Pessoas. São Paulo, Atlas. 2003.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo, Ed. Compacta, 2002.
VII - Bibliografia Complementar
DEJOURS, Christophe.; ABDOUCHELI, Elisabeth.; JAYET, Christian. Psicodinâmica do
trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho.
São Paulo: Atlas, 2010.
AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração. 2. ed. São Paulo, Excellus, 2000
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 2º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Considerar o ambiente completo de TI, que abrange infra-estrutura, desenvolvimento de
sistemas, implantação, atendimento ao usuário, relacionamento com a alta administração e
com a direção da empresa. Envolve decisões sobre terceirização x internalização, compra ou
desenvolvimento interno, contratos, níveis de serviço, qualidade, métricas e indicadores.
Aborda, de forma sintética, a governança de TI, ficando o detalhe por conta das demais
disciplinas.
II - Objetivos
98
O objetivo da disciplina é o fornecer recursos para gerir um departamento de TI, de formar
lógica e física, o profissional deverá ser capaz de suportar e sustentar os negócios das
organizações, com regularidade e segurança. As principais atividades dos discentes incluem:
planejamento, pesquisa, criação e execução de projetos (exercícios e atividades) em sala e
nos laboratórios. O procedimento de avaliação consiste em provas escritas e trabalhos
individuais e em grupo, sobre o conteúdo abordado.
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
TRONCO, Tânia Regina. Redes de Nova Geração - A Arquitetura de Convergência do IP,
Telefonia e Redes Ópticas. São Paulo : Érica, [s,d]
GASPARINI, Anteu Fabiano Lucio., Infra-estrutura, Protocolos e Sistema Operacionais de
LANs. 3ª Ed. São Paulo : Editora Erica, 2007
PINHEIRO, José Mauricio., Infra-Estrutura Elétrica para rede de computadores. 1ª Ed. São
Paulo : Editora Ciência Moderna, 2008.
VII - Bibliografia Complementar
CARMONA, Tadeu.Universidade Redes. 1ª Ed. São Paulo: Editora Digerati Books, 2007.
MONTICELLI, Alcir José., Introdução a Sistemas de Energia Elétrica. 1ª ed. [s.l], Editora
Imprensa Oficial SP, 2000
99
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
Unidade Curricular: Modelagem de Sistema de Informação
Período Letivo: 2º semestre
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Modelar um sistema de informação de acordo com determinado negócio.
Ementas
Modelagem de um Sistema de Informação para um caso real de negócios, identificando as
necessidades e apresentando as vantagens e os possíveis problemas de implementação.
Conteúdo Programático
1. Arquiteturas de Sistemas de Informações
• Arquitetura de Dados
• Planejamento Estratégico de Dados
• Planejamento Sistêmico de Dados
• Modelos lógicos
• Modelos Físicos
• Estratégias de Banco de Dados
• Bancos de Dados Distribuídos
• Tendências
2. Arquitetura de Aplicações
100
• Planejamento Estratégico de Sistemas
• Modelagem de Aplicações
• Engenharia de Sistemas
• Desenvolvimento Tradicional
• Desenvolvimento Estruturado
• Desenvolvimento Orientado a Objetos
• Engenharia de Informação
3. Arquitetura de Tecnologia
• Estratégias para Desenvolvimento de Aplicações Cooperativas
• Estratégias para Desenvolvimento de Aplicações Client-Server
• Desenvolvimento com ORACLE
• Tecnologia CASE
4. Arquitetura de Organização
• Quality Services em Sistemas
• Estratégicas para Manutenção de Sistemas
• Engenharia Reversa
• Re-engenharia
5. O Inter-relacionamento das Arquiteturas
• Modelagem de Sistema de Informação – caso real
Bibliografia Básica
VARQUEZ, Carlos Eduardo.; SIMÕES, Guilherme Siqueira.; ALBERT, Renato Machado.
Análise de pontos de função: mediação, estimativas e gerenciamento de projetos de software.
São Paulo: Érica, 2010.
LAUDON, Kenneth C. LAUDON, Jane P. Sistema de Informações Gerenciais. 7ª São Paulo
Prentice Hall.2007.
OLIVEIRA, Jair Figueiredo. Sistema de Informação versus Tecnologia
2004
de São Paulo Érica
Bibliografia Complementar
VAGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos.
7.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
CAVALIERI, Adriane. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos. 3.ed. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 2005.
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de exposições, bem
como discussão de casos práticos, utilizando para isso os seguintes meios:
• Aulas expositivas dialogadas
• Aulas reflexivas com análise de casos
• Dinâmica de grupos
• Seminários
• Vídeos
• Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação
do aluno na vida acadêmica e profissional.
101
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e
para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
Observação: deve ser destacada nesta disciplina a importância de se analisar os cenários,
neste caso o brasileiro, para a formulação das estratégias, sendo que este conteúdo já foi
explorado no primeiro bimestre, na disciplina Fundamentos da Administração.
Estratégias de Avaliação
Uma prova teórico/prática e um trabalho individual ou em grupo, sempre envolvendo os
assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a nota final será a média das duas
notas.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 2º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Conceitos básicos de informática; evolução do uso da TI e sua influência na administração;
benefícios; negócios na era digital; administração de TI. Ênfase na visão estratégica da
tecnologia, em vez de se prender às questões técnicas.
II - Objetivos
O curso apresenta conceitos básicos de informática; a evolução dos dispositivos e do uso da
TI; o ambiente das aplicações corporativas; os principais sistemas de informação e a posição
de TI dentro das empresas. Propicia aos atuais e futuros executivos condições para entender a
importância da visão estratégica na aplicação de sistemas de informação, conhecer a
variedade de soluções de TI disponíveis no mercado e suas funções; entender a importância
da TI para o bom desempenho dos negócios e conhecer a melhor forma de abordar as
questões de TI dentro da empresa. O pré-requisito é ter conhecimento básico do uso de
microinformática e noções de gestão de negócios. A metodologia didática é composta de aulas
expositivas de conceitos associados a exemplos de casos práticos sobre o uso de tecnologias
voltadas ao tratamento adequado da informação; apresentação de soluções disponíveis no
mercado, trabalhos e palestras apresentadas por profissionais da área.
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
102
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
O,BRIEN, James A.; MARAKAS, George M.; Administração de Sistemas de informação: uma
introdução. 13a. Edição. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2007.
LUCAS, Henry C. - Tecnologia de Informação: tomada de decisão estratégica para
administradores. - Rio de Janeiro: LTC, 2006.
O,BRIEN, James A.; MARAKAS, George M.; Administração de Sistemas de informação: uma
introdução. 13a. Edição. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2007.
VII - Bibliografia Complementar
FONTES, Eduardo - Segurança da Informação: o usuário faz a diferença - São Paulo - SP Ed.:Saraiva, 2006.
GORDON, Steven R. - Sistemas de Informação: Uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
LAUDON, Kenneth C. - Sistemas de Informação Gerenciais - 7a. Ed. - São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2007.
103
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM III
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia da IES - IES.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e
práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar
do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada
da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando
relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensinoaprendizagem;
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
104
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais,
não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas
com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já
desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professoresorientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e
seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o
tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a
indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá
decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador auxiliar do curso
e)
f)
g)
h)
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
Definir os horários de atendimento dos alunos;
Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
•
•
•
•
•
•
•
•
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do
PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
105
f) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
g) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
h) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
i) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
j) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo
considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e
insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de
expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso
7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes
dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota
atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente
na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência,
assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
106
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos
pela ABNT em diversas normas
Site:
http:/www2.IES.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado,
a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a
análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o
aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a
seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos:
tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e seqüência das partes
integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto
gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são
normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas
envolvidas no semestre.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
Unidade Curricular: Segurança da Informação
Período Letivo: 2º semestre
Carga Horária: 60 horas
Objetivos:
A disciplina aborda os princípios em segurança da informação. Análise de riscos. Leis, normas
e padrões de segurança da informação. Auditoria de sistemas. Autenticação e controle de
acesso. Aspectos tecnológicos da segurança da informação. Plano de continuidade do
negócio. Boas práticas em segurança da informação.
Ementa:
Conceitos Básicos. Evolução dos Sistemas Operacionais. Estrutura e Funções dos Sistemas
Operacionais. Gerenciamento de Processos. Gerência de Memória. Gerência de Dispositivos.
107
Sistemas de Arquivos. Sistema Operacional Distribuído. Fundamentos de Segurança
Computacional: Propriedades, Políticas, Violações, Modelos, Serviços e Mecanismos.
Controles Criptográficos: Sistemas Criptográficos, Assinatura Digital, Gerência de Chaves, PKI
(Public Key Infrastructure). Segurança em Sistemas Distribuídos : Autenticação, Autorização,
Controle de Acesso, Políticas. Estudo de Casos - Tecnologias de Segurança de Sistemas
Computacionais.
Conteúdo Programático
1. Desafios de Segurança, Éticos e Sociais da TI
• Segurança, Ética e Sociedade em Negócios/TI
- Ética dos Profissionais de Negócios
- Ética nos negócios
- Ética Tecnológica
- Diretrizes Éticas
• Crime em Informática
- Hacking
- Pirataria de software
- Furto Cibernético
- Uso Não Autorizado no Trabalho
- Furto de Propriedade Intelectual
- Vírus de Computador, Adware e Spyware
• Questões de Privacidade
- Privacidade na Internet
- Leis de Privacidade
- Difamação e Censura na Informática
- O Estado Atual das Leis Cibernéticas
- Monitoramento por Computador
- Desafios nas Condições de Trabalho
- Desafios na Individualidade
2. Gerenciamento da Segurança da Tecnologia da Informação
• Ferramentas de Gerenciamento de Segurança
• Defesas de Seguranças Interligadas por Rede
- Criptografia
- Firewalls
- Ataques de Negativa de Serviço
- Monitoramento de e-mail
- Defesas contra Vírus
• Outras Medidas de Segurança
- Códigos de Segurança
- Arquivos de Backup
- Monitores de Segurança
- Segurança Biométrica
- Controle de Falhas do Computador
- Sistemas Tolerantes a Falhas
- Recuperação de Desastres
3. Controles de Sistemas e Auditorias
• Controles de Sistemas e Auditorias
- Controles de Sistemas de Informação
- Auditoria da Segurança de TI
Bibliografia
BURNETT, S. PAINE, S. Criptografia e Segurança - O Guia Oficial RSA. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
108
DIAS, Claudia. Segurança e auditoria da tecnologia da informação. Rio de Janeiro. Axcel.
2000.
dos Ativos de nformação nas Organizações São Paulo: Atlas, 2005.
FONTES, Edison. Segurança da Informação - O usuário faz a diferença. São Paulo: Saraiva
,2006.
Bibliografia Complementar
CARUSO, C.A.A. Segurança em Informática e de informações. 2ª. São Paulo: Senac, 1999.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 3º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: Sistemas para Internet e Software Livre
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Arquiteturas cliente/servidor. Sistemas distribuídos. Modelos de negócio na web. Comércio
eletrônico. Marketing na internet. Tecnologias e metodologias de modelagem de aplicações
web. Conceitos básicos de software livre. Utilização, vantagens e riscos no uso de software
livre. Estratégia de adoção de software livre. Análise de custo/benefício. Implantação de
software livre.
II – Objetivos
Apresentar os modelos de sistemas e negócios na web. Apresentar ao aluno os conceitos,
análise e custo/benéfico e impactos de software livre nas organizações.
III - Conteúdo Programático
Conceitos de servidores e clientes
Sistemas distribuídos e concorrentes
Modelos de negócio na web
Comércio Eletrônico
Modelos B2C, B2B, C2B, C2C
Plataformas e sistemas para Comércio Eletrônico
Marketing na Internet
O uso de aplicações web na organização
Tecnologias e metodologias de modelagem de aplicações web
O que é Software Livre
109
O fenômeno do Software Livre
Impactos do Software Livre na organização
Estratégias de adoção
Análise de custo/benefício
Implantação de software livre
IV - Estratégias de Ensino
•
•
•
•
•
•
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida
de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser
utilizadas apresentações de casos práticos.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma,
na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
IV - Bibliografia Básica
VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos. 6. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
MARTINS, J. C. C. Gerenciando projetos de desenvolvimento de software com PMI, RUP e
UML. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões.
3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
VI - Bibliografia Complementar
SCHMITZ, E. A.; ALENCAR, A. J.; VILLAR, C. B. Modelos qualitativos de análise de risco para
projetos de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
VAZQUEZ, C. E.; SIMÕES, G. S.; ALBERT, R. M. Análise de pontos de função: medições,
estimativas e gerenciamento de projetos de software
110
SÉRIE: 3º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLIANARES
CARGA HORÁRIA: 50 horas
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, a Instituição vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação
e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e
sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de
uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela
CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos
de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em
2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga
horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga horária dos cursos
deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que contribuam
para o desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse
contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentado no inciso II, do
Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
111
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às
normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação postulados nos Pareceres CNE/CES ns. 776/97, 583/2001 e 67/2003
(...)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição
da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim
como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(...)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de
formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do
que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN),
observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação
emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº.
776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001
e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos
cursos de graduação da Instituição, constituindo um eixo estruturante de formação
inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico
de cada curso, considerando suas especificidades.
112
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as
diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para
lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida
que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente
substituídos por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo
diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação à distância, utilizando, entre outros, a
plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da Instituição.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares
de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput
deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
113
Art. 9º. A freqüência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a freqüência será controlada por meio
dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da Instituição.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Coordenação Pedagógica ouvidas as partes interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores
da Instituição.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua
aprovação dos órgãos colegiados superiores da Instituição.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 3º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I – Ementa
O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias
administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias
administrativas. Os novos valores das organizações. O conceito de Administração Estratégica.
O modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura
Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações.
Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e planejamento estratégico. Linhas
de financiamento. Plano de Negócios. Fatores críticos de sucesso e fracasso dos
empreendimentos.
II – Objetivos
Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o papel da
administração e do administrador no contexto das organizações. Adquirir uma visão integrada
do processo gerencial e do papel dos dirigentes.
Elaborar um Plano de Negócio, considerando as ameaças e oportunidades d mercado,
levando em consideração as habilidades e competências do empreendedor; detectar
114
oportunidades de negócios locais e/ou regionais, para estar apto a empreender seu próprio
negócio.
III - Conteúdo Programático
1. O administrador
• Seu papel na organização
• Perfil e competências
2. Gestão organizacional
• Evolução das formas de administração/gestão organizacional
3. Teorias Administrativas
4. Modelos/práticas de gestão organizacional
• Administração estratégica
5. Práticas de gestão
• Práticas de gestão relativas à liderança
- Identificação das competências de liderança
- Componentes da cultura e do comportamento organizacional
6. Gerência de processos [identificação de processos críticos, mapeamento de processos,
orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização,
métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e
monitoramento].
7. Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas,
estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e
competências e monitoramento). O uso do QFD
8. Identificação de oportunidades
9. Empreendedorismo
10. Aspectos gerais do plano de negócio
11. Estratégia
12. Produtos e serviços
13. Plano Operacional
14. Organização e gerência
15. Planejamento financeiro
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
115
VI - Bibliografia Básica
BOYETT, J. H.; BOYETT, J. T. O Guia dos Gurus. 4. ed. Rio de Janeiro, Campus, 1999.
MEIRELES, M.; PAIXÃO, M. R. Teorias da administração: clássicas e modernas, São Paulo,
Futura, 2003.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Transformando Idéias em Negócios, São Paulo,
Campus, 2001.
VII - Bibliografia Complementar
SANDERS, T. I. Strategic thinking and the new science. New York, The Free Press, 1998.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração, 5. ed. São Paulo, Makron Books, 1999.
POTER, M. G. Vantagem competitiva, Rio de Janeiro, Campus, 1989.
DOLABELA, F. O segredo de Luiza. São Paulo, Cultura, 2000.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 3º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE PROJETO DE TI
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Fundamentos de Gerência de Projetos. Ferramentas para estimativas, avaliações e métricas
de qualidade e risco.
Maturidade em desenvolvimento de software com CMMI. Gestão de processos com IBM/RUP.
II – Objetivos
Estimular o aluno no aprofundamento do conhecimento das técnicas de gestão profissional de
projetos do PMI.
Desenvolver em aula práticas de uso de ferramentas de estimativas, avaliação,
otimização e métricas de planejamento, execução e controle de escopo e tempo. Analisar e
discutir os fundamentos das certificações CMMI (capability maturity model – integration).
Apresentar ao aluno os aspectos fundamentais da auditoria de sistemas do COBIT, que
determinam as modernas
técnicas de governança corporativa nessa área.
III - Conteúdo Programático
• Fundamentos de gerência de projetos em TI (metodologia PMI)
• Ferramentas para definição e gerenciamento de Escopo e Tempo em
desenvolvimento de software (WBS,
• PERT/COM, Gantt e MS Project)
• Gestão da Qualidade em TI (NBR ISSO 9001/2000)
• Gestão dos Riscos em TI
• Maturidade em desenvolvimento de software – CMMI
• Atual paradigma de gestão de processo de desenvolvimento – IBM/RUP
116
•
Governança em TI (metodologia COBIT).
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
117
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
MEREDITH, Jack R. Administração de projetos: uma abordagem gerencial. 4ª ed. Rio de
Janeiro: LTC,
2003.
MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gerenciando projetos de desenvolvimento de software com
PMI, RUP e
UML. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
VII - Bibliografia Complementar
NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital, 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PFLEEGER, Shari lawrence. Engenharia de Software. Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo:
Pearson Education
do Brasil, 2004.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 3º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: GESTÃO DE QUALIDADE
CARGA HORÁRIA: 50 horas
118
I – Ementa
Direção, poder e liderança. Processo decisório. Produtividade. Estudos de casos.
II – Objetivos
Mostrar o caráter sistêmico dos modelos de gestão. Desenvolver o espírito crítico, visando a
tomada de decisão. Examinar o ambiente externo e seu impacto nas decisões gerenciais.
Relacionar a aprendizagem com os diferentes tipos de problemas da realidade profissional.
III - Conteúdo Programático
1. Referências da Gestão da Qualidade
• Conceito básico da qualidade
• Gestão da qualidade total
• Gestão da qualidade no processo produtivo
2. Uma visão generalista da adequação ao uso
3. O impacto da qualidade na sociedade
4. Ambientes de Atuação da Gestão da Qualidade
5. Ambiente da Qualidade na Empresa
• Estrutura organizacional
• Cultura Organizacional
• Clima Organizacional
• Liderança / poder
6. Crescimento organizacional
• Mudanças no ambiente competitivo
• A cultura do imediatismo
7. Processos e Agentes da Gestão da Qualidade
8. Processo decisório nas organizações
• Tomada de decisão
• Delegação
• Negociação
• Ética na decisão
9. Ação da Gestão da Qualidade
10. A Qualidade e o Meio Ambiente
11. Uma Visão Geral da Qualidade
12. Instituições e relacionadas à qualidade e suas relações com as empresas e consumidores.
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
119
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
IV - Bibliografia Básica
PALADINI, E. P. Gestão da qualidade. 2. ed. São Paulo Atlas 2004.
PALADINI, E. P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo,
Atlas, 2008.
ROBLES JUNIOR, A.; BONELLI, V. Gestão da qualidade e do meio ambiente: enfoque
econômico, financeiro e patrimonial. São Paulo, Atlas, 2006.
V - Bibliografia Complementar
PALADINI, E. P. Avaliação estratégica da qualidade. São Paulo Atlas 2002.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
Unidade Curricular: Governança de TI
Período Letivo: 3º semestre
Carga Horária: 120 horas
Objetivos
Abordar as questões relacionadas ao uso de uma TI apoiada nas melhores práticas de
gerenciamento e alinhada com padrões de mercado, como o CobiT e ITIL e normas ISO/IEC e
NBR, que garantem a qualidade no desenvolvimento de projetos de TI, seja realizado dentro
das empresas ou por empresas contratadas. A disciplina conta com aulas expositivas, cases e
discussões baseadas em fatos reais acontecidos nas empresas e trazidos para analise em
sala de aula.
120
Ementa
Apresentar métodos de gestão de TI alinhado com as melhores praticas orientadas pela
Governança de TI e pelo CMMI, SOX, Cobit e ITIL, fazendo uso de conteúdos bibliográficos
disponíveis, exposições e cases. Expor quais os recursos de medição da eficácia da
implementação destas práticas, como, pela definição de SLA (Service Level Agreement), e por
indicadores do Balanced Scorecard. Estabelecer a relação entre a governança corporativa e a
governança de TI, de forma a permitir o entendimento da dependência das relações
estratégicas existentes entre ambas as práticas. Abordar os aspectos de transparência no
tocante as decisões da TI e de qualidade relativa aos serviços prestados pela TI corporativa.
Esclarecer quais aspectos levam as empresas a promover o outsourcing de recursos de TI. E,
apontar quais as ações mais eficazes proporcionam resultados operacionais e financeiros
positivos para as empresas.
Conteúdo Programático
1. A Governança de TI fortalece as organizações
• Apresentação dos tópicos de SI que envolvem a necessidade de planejamento estratégico e
processual das empresas. Abordar normais ISO/IEC/NBR úteis para a qualidade dos recursos e
processos de TI.
• Discutir sobre a estruturação de uma TI de lata disponibilidade, envolvendo hardware, software,
sistemas corporativos, rede, telecomunicações, telefonia e serviços.
• O apoio dos negócios na TI
• Porque as empresas necessitam de qualidade na TI
• O alinhamento estratégico da TI com a qualidade
• A TI de qualidade produz mais, capacita e reduz o custo operacional.
• Alinhamento da TI com a estratégia
2. Otimização de resultados a partir da aplicação da qualidade
• A redução do custo da TI através do alinhamento estratégico
• Os benefícios da transparência nos negócios da TI. Exemplos como o SOX.
• CMMI como a TI se favorecer desta metodologia ?
• O CMMI aplicado a TI: benefícios
• A utilização do ITIL e do COBIT
• O uso do Cobit ajuda otimizar os investimentos de TI e fornecem métricas para avaliação dos
resultados
• O ITIL aplicado a descrição dos processos de infra-estrutura de TI que garantem os níveis de
serviço acordados com os clientes internos e externos.
• O SLA (Service Level Agreement) nos negócios de TI.
Bibliografia Básica
PÁDUA, Wilson. Engenharia de Software - Fundamentos, Métodos e Padrões de 2ª ed. Rio de
janeiro: LTC, 2003.
WEILL, Peter; ROSS, Jeanne W. M. Governança de TI - Tecnologia da Informação Books São
Paulo: 2006.
Sistemas de Informação Gerenciais LAUDON, Kenneth C. LAUDON, Jane. 7ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall 2007.
Bibliografia Complementar
O&M Integrado à Informática CHINELATO, João Filho 13ª ed. São Paulo LTC 2008.
121
Sarbanes-Oxley: Conformidade TI LAHTI, Christian B. PETERSON, Roderick 1ª ed. São Paulo
Alta Books 2006.
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de exposições, bem
como discussão de casos práticos, utilizando para isso os seguintes meios:
• Aulas expositivas dialogadas
• Aulas reflexivas com análise de casos
• Dinâmica de grupos
• Seminários
• Vídeos
• Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação
do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e
para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
Observação: deve ser destacada nesta disciplina a importância de se analisar os cenários,
neste caso o brasileiro, para a formulação das estratégias, sendo que este conteúdo já foi
explorado no primeiro bimestre, na disciplina Fundamentos da Administração.
Estratégias de Avaliação
Uma prova teórico/prática e um trabalho individual ou em grupo, sempre envolvendo os
assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a nota final será a média das duas
notas.
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia da IES - IES.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e
práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar
do processo de ensino-aprendizagem.
122
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada
da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando
relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensinoaprendizagem;
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais,
não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas
com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já
desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professoresorientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e
seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o
tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a
indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá
decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
123
1.1 Coordenador auxiliar do curso
i)
j)
k)
l)
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
Definir os horários de atendimento dos alunos;
Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
•
•
•
•
•
•
•
•
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do
PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
k) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
l) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
m) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
n) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
o) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo
considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e
insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de
expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso
7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
124
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes
dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota
atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente
na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência,
assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos
pela ABNT em diversas normas
Site:
http:/www2.IES.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado,
a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a
análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o
aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a
seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos:
tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e seqüência das partes
integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto
gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são
normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas
envolvidas no semestre.
125
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 3º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: Qualidade de Software
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
O histórico e o conceito de qualidade. O conceito de sistemas de gestão da qualidade. O
conceito de qualidade de produto e de processo. Garantia da Qualidade de software. Normas
de qualidade de software. Modelos de melhoria do processo de software.
II - Objetivos
Apresentar ao aluno os aspectos mais importantes para a qualidade dos processos e produto
de software.
III - Conteúdo Programático
- Histórico e o conceito de qualidade
- Conceitos de qualidade de produto e de processo
- Qualidade do produto de software: ISO/IEC 9126 e ISO 25000
- Sistemas da Qualidade: ISO 90003 e ISO 9001
- Processos do Ciclo de Vida do Software: ISO 12207
- Modelos de qualidade de software
CMMI (Capability Maturity Model Integration)
MPS.Br (Melhoria de Processos de software Brasileiro)
SPICE - ISO 15504
IV - Estratégias de Ensino
•
•
•
•
•
•
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida
de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser
utilizadas apresentações de casos práticos.
V - Estratégias de Avaliação
126
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma,
na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 6. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
PAULA FILHO, W. P. Engenharia de software - fundamentos, métodos e padrões. 3. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009.
VII - Bibliografia Complementar
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de software. 2.ed. Rio de Janeiro. Novatec,
2007.
127
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO APLICADA
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I - Ementa
Comunicação e funções da linguagem. Elementos constitutivos da comunicação. Níveis de
fala. Funções da linguagem. Seqüência de idéias. Descrição: de objeto e de processo.
Interpretação crítica da realidade. Comunicação verbal e não-verbal. Comunicação
interpessoal e trabalho em equipe. Textos. Componentes de um texto. Técnicas de síntese.
Relatórios. Modelos de redação. Comunicação interna na empresa. Comunicação externa na
empresa.
II - Objetivos
Ampliar a capacidade de leitura e interpretação de textos técnicos e teóricos. Desenvolver
capacidade de julgamento e crítica e elaboração de textos técnicos e acadêmicos. Ampliar sua
capacidade de comunicação verbal.
III - Conteúdo Programático
1 - Elementos constitutivos da comunicação:
• Emissor, Receptor, Mensagem, Canal, Código
2 - Níveis de Fala
• Gíria, Linguagem coloquial, Língua padrão
3 - Funções da Linguagem:
• Emotiva ou expressiva, Apelativa ou conativa, Referencial, Fática, Metalingüística
4 - Estrutura interna:
• Tópico frasal, Idéias secundárias, Seqüência de idéias, Coerência, Concisão
5 - Tipos de parágrafo:
• Narrativo, Descritivo, Dissertativo
6 - Resumo:
• Parágrafo descritivo e Parágrafo dissertativo
• Texto descritivo composto de vários parágrafos
• Texto dissertativo composto de vários parágrafos
7 - Descrição:
• Objeto, Processo, Ambiente
8 - Dissertação:
• Introdução, Desenvolvimento, Conclusão
9 - Componentes de um texto
• Plano de trabalho, Organização, Montagem de parágrafos
10 - Técnicas de resumo
11 - Texto narrativo
• Elementos da narrativa, Posição do narrador, Técnica do diálogo, Tipos de discurso
12 - Texto descritivo
• Descrição objetiva e Descrição subjetiva
13 - Texto dissertativo
• Técnica de argumentação, Objetividade e subjetividade
14 - Relatório
• Estrutura
• Tipos de relatório
- relatório de estudo ou de pesquisa
- relatório de ocorrência
- relatório de atividade
15 - Modelos de redação
• Ata, Carta comercial, Carta de apresentação, Curriculum vitae, Memorando, Ofício,
Requerimento
16 - Comunicação interna e externa
128
Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes interessadas por
diversos meios (boletins informativos internos; cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal
externo, jornal mural; reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor,
Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social,
assessoria de imprensa e outros).
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
CAMPEDELLI, Samira. Produção de textos e usos da linguagem. 2.ed. São Paulo, Saraiva,
2002.
FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto. 7. ed. Petrópolis, Vozes, 2001.
CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. 8. ed. São Paulo, Best Seller, 1990.
VII - Bibliografia Complementar
ABREU, Antônio S. Curso de redação. 11. ed. São Paulo, Ática, 2002.
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. 6.ed. São Pailo, Alínea, 2009
NASSAR, Paulo. O que é comunicação empresarial. São Paulo, Brasiliense, 1995.
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLIANARES
CARGA HORÁRIA: 50 horas
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
129
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, a Instituição vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação
e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e
sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de
uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela
CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos
de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em
2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga
horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga horária dos cursos
deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que contribuam
para o desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse
contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentado no inciso II, do
Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às
normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação postulados nos Pareceres CNE/CES ns. 776/97, 583/2001 e 67/2003
(...)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição
da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim
como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(...)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de
formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
130
Regulamento dos Estudos Disciplinares
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do
que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN),
observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação
emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº.
776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001
e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos
cursos de graduação da Instituição, constituindo um eixo estruturante de formação
inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico
de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as
diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para
lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida
que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente
131
substituídos por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo
diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação à distância, utilizando, entre outros, a
plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da Instituição.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares
de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput
deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A freqüência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a freqüência será controlada por meio
dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da Instituição.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Coordenação Pedagógica ouvidas as partes interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores
da Instituição.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua
aprovação dos órgãos colegiados superiores da Instituição.
132
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I - Ementa
Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O
conceito de desenvolvimento econômico-social. Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio
ambiente. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países
subdesenvolvidos.
II - Objetivos
Adquirir visão fundamentada quanto à possibilidade de estabelecer relações entre
desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentado.
III - Conteúdo Programático
1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável
• A relação homem-natureza
• O meio ambiente torna-se um problema
• A problemática ambiental pós-Guerra Fria
• O papel das organizações não-governamentais
• O desenvolvimento sustentável como novo paradigma
2. As bases do desenvolvimento Sustentável
• Comissão Mundial do Meio Ambiente
3. A Agenda 21
• A Agenda 21 brasileira
4. A Economia Ambiental
• Eco-Economia
5. As empresas e o ambiente externo local
• A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental
• A demanda por qualidade de vida
• A singularidade da administração ambiental
6. As empresas e a cultura ambiental interna
• Uma reflexão sobre a política ambiental
• A cultura ambiental nas organizações
• As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental
7. A gestão ambiental nas organizações
• Um esboço histórico
• A gestão ambiental
• A família de normas ISO 14.000
8. Recursos Hídricos
9. Solo
10. Atmosfera
11. Energia e Meio Ambiente
12. Educação Ambiental
13. Ética e desenvolvimento social
133
•
•
•
•
Ética na organização
Ética nas negociações
A relação ética e desenvolvimento social
A norma SA 8000
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
LEFF, Enrique. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21.
11.ed. Rio de Janeiro, Vozes, 2009.
DIAS, R., ZAVAGLIA, T.,CASSAR, M. Introdução às Teorias da Administração: da
competitividade à sustentabilidade.Campinas, Alínea, 2003
LEFF, Henrique. Saber Ambiental. 4. ed., Petrópolis/RJ, Vozes, 2005
VII - Bibliografia Complementar
SOUZA, N. Desenvolvimento econômico. 4.
BRUM, Argemiro
ed., São Paulo, Atlas,1999
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
134
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS
CARGA HORÁRIA: 30 horas
I - Ementa
A evolução dos Sistemas Operacionais. Gerenciamento de processos. Gerenciamento de memória
(hierarquia de memória, modos de endereçamento, estruturas de controle, memória virtual).
Gerenciamento de arquivos. Gerenciamento de entrada e saída
II - Objetivos
Fornecer os conceitos necessários para a compreensão do funcionamento dos sistemas
operacionais. Fornecer conhecimentos teóricos sobre políticas, estruturas e técnicas de
operação de sistemas computacionais. Capacitar o aluno na avaliação e determinação de
sistemas operacionais em aplicações específicas visando os requisitos de funcionalidade e
aplicabilidade prática.
III - Conteúdo programático
1. Introdução
• Conceituação e tipos de Sistemas Operacionais
• Componentes do Sistema Operacional
• Evolução dos sistemas operacionais
• Conceitos básicos sobre processos, memória e arquivos
• Sistemas monotarefa, multitarefa, multiusuário
• Chamadas ao sistema
• Sistemas com compartilhamento de tempo
• Sistemas distribuídos
• Sistemas de tempo real
• Bootstrap
• Coerência e consistência
2. Gerenciamento de Processos
• Conceituação de processos
• Condições de corrida e regiões críticas
• Concorrência e sincronização
• Monitores e semáforos
• Comunicação interprocessos
• Escalonamento de processos
3. Gerenciamento de memória
• Conceituação
• Swapping
• Memória virtual
• Segmentação
4. Sistemas de Arquivo
• Conceituação
• Diretórios
• Métodos de acesso
• Compartilhamento
• Implementação
• Métodos de alocação e gerenciamento de espaço
• Segurança
5. Gerenciamento de Entrada e Saída
• Visão geral
• Dispositivos
• Hardware e Software de entrada e saída
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
135
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
DEITEL, H.; DEITEL, P. & CHOFFNES. Sistemas operacionais. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2003.
OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. 3.ed. V. 11. São Paulo,
Bookman, 2008.
VII - Bibliografia Complementar
TOSCANI, S.; OLIVEIRA, R. S. DE & CARISSIMI, A. S. Sistemas operacionais. 3.ed. Rio Grande do
Sul: Sagra-luzzatto, 2004.
FLYNN, I. & MCHOES, A. M. Introdução aos sistemas operacionais. São Paulo, Thomson Pioneira:
2002.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória. Modelos teóricos discretos
e contínuos de probabilidades. Inferência estatística e estimação. Regressão linear simples.
II - Objetivos
136
Coletar e interpretar dados de forma sistematizada e imprimir credibilidade a análises
quantitativas dos fenômenos de realidade investigada. Apresentar os conceitos básicos da
Estatística Descritiva, destacando as medidas sobre distribuição e os principais indicadores ao
desenvolvimento da inferência estatística.
III - Conteúdo Programático
1. Conceitos básicos
• Introdução à estatística
• Conceitos fundamentais
• População e amostra
• Processos estatísticos de abordagem
• Dados estatísticos
• Estatística descritiva
• Dados brutos
• Rol
2. Séries estatísticas
• Apresentação de dados estatísticos
• Distribuição de freqüência – variável discreta
• Distribuição de freqüência – variável contínua
• Construção da variável discreta
• Construção da variável contínua
• Distribuição das freqüências – variável discreta e contínua
• Representação gráfica de séries estatísticas
3. Medidas de tendência eventual
• Médias
• Média aritmética simples e ponderada
• Mediana
• Moda
4. Medidas de dispersão
• Desvio médio simples – cálculo
• Variância e desvio padrão – cálculo
• Interpretação do desvio padrão
5. Binômio de Newton
• Fatorial de um número
• Coeficientes binomiais
• Triângulo de Pascal
• Somatório
• Teorema binomial
• Termo geral do binômio
6. Análise combinatória
• Introdução
• Princípio geral da contagem
• Arranjos
• Permutações
• Combinações
7. Probabilidades
• Conceitos básicos
• Experimento aleatório
• Espaço amostral
• Evento
• Avaliação
• Regras do cálculo de probabilidades
• Exemplos de aplicação das regras
8. Variável aleatória discreta unidimensional
• Conceito
• Função de probabilidade
137
• Valor esperado de uma variável aleatória
• Variância de uma variável aleatória
9. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade
• Distribuição binomial
• Distribuição normal e probabilidades
• Operação com distribuições normais
• Aproximação da normal pela binomial
10. Inferência estatística
• Amostragem
• Estimadores
• Propriedades de um estimador
11. Estimação
• Intervalos de confiança
• Distribuição amostral das médias
• Intervalo de confiança para a média populacional
• Fator da correção
• Distribuição “t” (Student)
• Uso da tabela “t” em intervalos de confiança
• Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
• Intervalos de confiança para proporção
• Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
• Intervalos de confiança para soma e diferença entre as médias de duas populações
normais e independentes
• Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções
• Intervalos de confiança para a variância de uma população
12. Regressão linear simples
• Relação entre duas variáveis
• Correlação linear
• Coeficiente de correlação linear
• Modelo teórico
• Método dos mínimos quadrados
• Cálculo das estimativas
• Coeficiente de explicação
• Funções linearizáveis
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
138
VI - Bibliografia Básica
MEDEIROS, E. et al. Estatística para os cursos de economia, administração e ciências
contábeis, 3. ed. São Paulo, Atlas, 1995/1999.
DOWNING, D.; CLARK, J, Estatística aplicada. São Paulo, Saraiva. 1999.
SILVA, E. M. et al. Tabelas de estatística. 2. ed. São Paulo, Atlas, 1999.
VII - Bibliografia Complementar
FONSECA, J. S.; MARTINS G. A.; TOLEDO, G. L. Estatística aplicada. São Paulo, Atlas,
1995.
LARSOn, Ron. Estatística apliacada. 4.ed. São Paulo, Pearson Prentice. 2010
MILONE, G.; ANGELINI, F. Estatística aplicada. São Paulo, Atlas, 1995.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS
CARGA HORÁRIA: 30 horas
I - Ementa
A evolução dos Sistemas Operacionais. Gerenciamento de processos. Gerenciamento de memória
(hierarquia de memória, modos de endereçamento, estruturas de controle, memória virtual).
Gerenciamento de arquivos. Gerenciamento de entrada e saída
II - Objetivos
Fornecer os conceitos necessários para a compreensão do funcionamento dos sistemas
operacionais. Fornecer conhecimentos teóricos sobre políticas, estruturas e técnicas de
operação de sistemas computacionais. Capacitar o aluno na avaliação e determinação de
sistemas operacionais em aplicações específicas visando os requisitos de funcionalidade e
aplicabilidade prática.
III - Conteúdo programático
1. Introdução
• Conceituação e tipos de Sistemas Operacionais
• Componentes do Sistema Operacional
• Evolução dos sistemas operacionais
• Conceitos básicos sobre processos, memória e arquivos
• Sistemas monotarefa, multitarefa, multiusuário
• Chamadas ao sistema
139
• Sistemas com compartilhamento de tempo
• Sistemas distribuídos
• Sistemas de tempo real
• Bootstrap
• Coerência e consistência
2. Gerenciamento de Processos
• Conceituação de processos
• Condições de corrida e regiões críticas
• Concorrência e sincronização
• Monitores e semáforos
• Comunicação interprocessos
• Escalonamento de processos
3. Gerenciamento de memória
• Conceituação
• Swapping
• Memória virtual
• Segmentação
4. Sistemas de Arquivo
• Conceituação
• Diretórios
• Métodos de acesso
• Compartilhamento
• Implementação
• Métodos de alocação e gerenciamento de espaço
• Segurança
5. Gerenciamento de Entrada e Saída
• Visão geral
• Dispositivos
• Hardware e Software de entrada e saída
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
DEITEL, H.; DEITEL, P. & CHOFFNES. Sistemas operacionais. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2005.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2003.
140
OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. 3.ed. V. 11. São Paulo,
Bookman, 2008.
VII - Bibliografia Complementar
TOSCANI, S.; OLIVEIRA, R. S. DE & CARISSIMI, A. S. Sistemas operacionais. 3.ed. Rio Grande do
Sul: Sagra-luzzatto, 2004.
FLYNN, I. & MCHOES, A. M. Introdução aos sistemas operacionais. São Paulo, Thomson Pioneira:
2002.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: LÓGICA
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I – Ementa
Introdução à lógica. Sistemas dicotômicos. Operações lógicas sobre proposições. Construção
da tabela-verdade. Relações de implicação e de equivalência. Argumento válido. Técnicas
dedutivas. Fluxogramas. Quantificações. Álgebra de Boole. Funções booleanas e suas
representações. Formas normais.
II – Objetivos
Capacitar o aluno nos conceitos fundamentais de lógica matemática necessários para a
definição formal de conceitos computacionais e para aplicar os conhecimentos adquiridos na
resolução de problemas pelos métodos indutivo e dedutivo, encontrados na área profissional.
III – Conteúdo Programático
1. Introdução
• História da lógica e da computação
• Classificação da lógica e definições básicas
2. Sistemas dicotômicos
• Introdução
• Interruptores
• Conjuntos
• Proposições
3. Operações lógicas sobre proposições
• Negação
• Conjunção
• Disjunção inclusiva ou soma lógica
• Disjunção exclusiva
• Condicional
• Bicondicional
4. Construção da tabela-verdade
141
• Tautologias
• Contradições
• Contingências
5. Relações de implicação e de equivalência
• Definições
• Relação de implicação
• Relação de equivalência
• Equivalências notáveis
• Propriedades
6. Argumento válido
• Definição
• Regras de inferência
7. Técnicas dedutivas
• Prova direta
• Prova condicional
• Prova bicondicional
• Prova indireta ou por redução ao absurdo
• Prova indireta de forma condicional
8. Fluxogramas
9. Quantificações
• Sentença aberta
• Quantificador universal
• Quantificador existencial
• Valores lógicos de sentenças quantificadas
• Negação de sentenças quantificadas
10. Introdução à álgebra de Boole
• Operador binário
• Propriedades das operações
• Sistemas algébricos
11. Funções booleanas
12. Representação das funções booleanas
• Diagramas de Venn ou círculos de Euler
• Tabelas-verdade
• Representação geométrica
13. Formas normais
• Forma normal a n variáveis
• Forma normal disjuntiva
• Forma normal conjuntiva
• Funções na forma binária
• Funções na forma decimal
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
142
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. 21.ed. São Paulo: Nobel, 2002.
DAGGLIAN, J. Lógica e álgebra de boole. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
ABE, J. M. et al. Introdução à lógica para a ciência da computação. 2.ed. São Paulo: Arte &
Ciência, 2001.
VII – Bibliografia Complementar
PROETTI, S. Simplificando a lógica: conceitos básicos, exemplos e exercícios para facilitar a
aprendizagem da lógica e o desenvolvimento do raciocínio científico. São Paulo. 3.ed. Edicon:
2005.
SALMON, W. C. Lógica. 3.ed. Rio de Janeiro, 1993.
143
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Conceituação de Organização e Arquitetura de Computadores e Máquinas Multiníveis.
Organização de Sistemas Computacionais: CPU, Memória, Entradas e Multimídia e
Barramentos. Nível Lógico Digital: Unidade Lógica e Aritmética, Organização de Memória,
Clock e Registradores. Nível de Microarquitetura: Fluxos de Dados, Temporização do Fluxo de
Dados, Operação de Memória, Microinstruções, O Mic-1, Exemplo de Macroarquitetura e
Projeto do Nível de Microarquitetura (forma introdutória).
II - Objetivos
Conhecer a organização interna dos computadores, para análise da otimização do uso de seus
componentes em aplicações das áreas de informação, comunicação e processos de controle.
III - Conteúdo Programático
1- Organização estruturada de computador:
• Máquinas multiníveis contemporâneas: nível de lógica digital, nível de microarquitetura,
nível de arquitetura de conjunto de instruções, nível de máquina de sistema
operacional, nível de linguagem Assembly, nível de linguagem orientada ao problema.
• Evolução das máquinas multiníveis: microprograma, a invenção do sistema
operacional, microcódigo, a eliminação da microprogramação.
• Exercícios relacionados com o material apresentado.
2- Organização de sistemas computacionais:
• Processadores: organização da CPU, execução de instrução, princípios de projetos
para computadores modernos, paralelismo no nível de instrução, paralelismo no nível
de processador
• Exercícios relacionados com o material apresentado.
• Memória primária: endereços, ordenação dos bytes, códigos de correção de erros.
• Memória secundária
• Exercícios relacionados com o material apresentado.
• Entrada e saída: barramentos
• Exercícios relacionados com o material apresentado.
3- Nível de lógica digital:
• Introdução à portas lógicas
• Clocks
• RAMs, ROMs
• Chips de memória
• Organização de memória
• Chips de CPU
• Exemplos de microprocessadores
144
• Barramentos: largura, temporização, operação
• Exemplos de barramentos: ISA, PCI, USB
• Interfaceamento de E/S: chips de E/S, decodificação de endereço
4- Nível de microarquitetura (microprogramação):
• Exemplo de microarquitetura: fluxo de dados, temporização do fluxo de dados
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 4.ed. Rio de Janeiro, LTC,
2001.
TANENBAUM, A. S. Organização estruturada de computadores. 4.ed. Rio de Janeiro, LTC,
2001.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3.ed. V. 8. São Paulo,
Bookman, 2008.
VII - Bibliografia Complementar
MURDOCCA, M.J. Introdução à arquitetura de computadores. Rio de Janeiro, Campus: 2001.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 5.ed, São Paulo, Pearson: 2002.
145
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM I
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia da IES - IES.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das características e
práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar
do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem delineada
da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando
relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensinoaprendizagem;
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas reais,
não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não relacionadas
146
com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que repitam temas já
desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os professoresorientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua constituição e
seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o grupo escolherá o
tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha. Entretanto, a
indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do grupo, que irá
decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador auxiliar do curso
m)
n)
o)
p)
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
Definir os horários de atendimento dos alunos;
Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
•
•
•
•
•
•
•
•
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos do
PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
p) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
q) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as atividades
condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
r) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
s) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
t) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
147
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez, sendo
considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5 (cinco) e
insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos de
expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com peso
7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos participantes
dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota diferente da nota
atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se novamente
na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de dependência,
assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos definidos
pela ABNT em diversas normas
Site:
http:/www2.IES.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e comprovado,
a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas, como também a
análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no caso, o
aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua estrutura, a
148
seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão sugeridos:
tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e seqüência das partes
integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR 14724:2002, “o projeto
gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que são
normatizados deverão ser atendidos. Contemplar as bibliográficas das disciplinas
envolvidas no semestre.
CURSO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
SÉRIE: 4º Semestre
TURNO: Noturno
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 60 horas
I - Ementa
Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do Sistema de Informação
e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso de microcomputadores: editor de texto,
planilha eletrônica e gerador de apresentação. Estrutura do computador. Informação:
conceituando dados, informação e conhecimento; Papel da Informação na Organização, Níveis
de Informação. Fundamentos teóricos de sistemas de informação. Visão Geral do Ciclo de
Desenvolvimento de Sistemas..Sistemas de suporte gerencial e organizacional. Necessidade
das informações operacionais e de decisões na gestão de um negócio.
II - Objetivos
O objetivo desta disciplina é identificar os componentes básicos de um computador para
aplicação de suas atividades. Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto,
planilhas eletrônicas, geradores de apresentações, apresentar os objetivos e conceitos de
sistemas de informações e seu papel dentro das organizações.
III - Conteúdo Programático
Teoria
10. Computador
149
• Tipos de computadores
• Hardware, CPU, Memória, Dispositivos de entrada e saída
• Periféricos
• Bit, Byte
11. Introdução à visão sistêmica e conceito de sistemas
12. Peopleware
13. Software
•
Algumas famílias de software
14. Processadores de texto
15. Planilhas eletrônicas
16. Geradores de apresentações
17. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet, Internet2, Intranet e
Extranet):
• Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação
• Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede para a organização
• A informação como patrimônio e segurança na rede:
- Software de segurança
- Políticas de segurança,
- Back-up,
- Licença de software,
- Vírus e antivírus,
18. Sistemas operacionais
• Conceitos, funções e manipulação de arquivos
10. Cultura de Informação
• Importância da Informação
• Dados x Informação x Conhecimento
• O papel da informação na organização
• Qualidade da informação
• Informação estratégica
• Informação como vantagem competitiva
11. Visão Geral da Tecnologia de Informação
• Infra-estrutura de TI
- Recursos de HW
- Recursos de SW
- Recursos de Dados
- Recursos de Telecomunicações e Redes
- Internet
- Comércio e Negócios Eletrônicos
12. Sistemas de Informação
• Definição de Sistemas
• Definição de Sistemas de Informação
• Componentes de um S.I.
• Papéis Fundamentais de um S.I.
Níveis de Informação
- Decisões a Níveis estratégicos
- Decisões a níveis gerenciais
- Decisões a níveis operacionais
•
Tipos de Sistemas de Informação
- Sistemas de Apoio às Operações
- Sistemas de Apoio Gerencial
BI: DW, CRM, KM
- Outros tipos de S.I.
Inteligência Artificial
Sistemas Especialistas
Robótica
Automação
Sistemas Colaborativos
150
13. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas
• Principais Fases
• Técnicas
• Papéis de Responsabilidades; CIO, Gerente de Projeto, AS, Programador, DBA, Pgm
14. Sistemas ERP
15. Sistema centralizado e distribuído
• Conceitos
Laboratório:
6. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local
• Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia, exclusão e
recuperação de arquivos
7. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de criar, abrir, extrair e
formatar informações de textos
• Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha de
rosto, sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho e rodapé
- incluir logotipo da empresa no cabeçalho ou transformá-lo em marca
d’água
• Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas
8.
Com a utilização do Microsoft PowerPoint, colocar em prática os recursos utilizados na
elaboração de uma apresentação animada ou na elaboração de transparências
• Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos,
organograma
• Trabalhando com modelos pré-definidos de estruturas, formatação do segundo plano
• Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na apresentação
• Trabalhando com hyperlink, interno e externo
9. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos
• Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas
• Formatação, configuração de páginas
• Inserção de fórmulas
• Trabalhando com funções
• Autoformatação
• Formatação condicional
• O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de decisões
10. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet
• Consultando sites de busca
• Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados
• Importando textos da rede para o editor de textos
• Criando um e-mail
• Realizando um download
• Marketing digital: O marketing institucional da empresa na rede mundial
IV - Estratégia de Ensino
- Aulas expositivas
- Aulas reflexivas com análise de casos
- Dinâmica de grupos
- Seminários
- Vídeos
- Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do
curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma
esquemática, seguida de apresentação por parte do professor.
V - Estratégias de Avaliação
A avaliação será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários, dentre outros, bem como
pela participação do aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em
conformidade com o respectivo plano de ensino. Serão feitas avaliações, assim distribuídas:
151
- Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
- Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no cálculo
da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante o
semestre.
A MS será: (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) / 10. Para a aprovação, a MS deverá ser igual ou
superior a 5,0; é exigida a freqüência mínima de 75%. O desempenho do aluno é avaliado
numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
VI - Bibliografia Básica
LAUDON, K. C. & LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerencias. 5.ed. São Paulo,
Pearson, 2004.
O´BRIEN, James A. Sistemas de Informações e as Decisões Gerenciais na Era da Internet.
São Paulo, Saraiva, 2003.
MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica,
2005.
VII - Bibliografia Complementar
STAIR, R. M. & REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 6.ed. Rio de
Janeiro, LTC, 2005.
OLIVEIRA, M. A. M. Microsoft Office 2003 – Standard. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
TURBAN, E. et al. Administração de Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro, Elsevier,
2005.
152
Anexo 2
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
153
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação
de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do
ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o
mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não
compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das
disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação.
Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na busca do conhecimento
e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade de formar o seu próprio conhecimento
independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva o programa de Atividades
Complementares constitui-se em instrumento de capacitação profissional.
Art. 4º São consideradas Atividades Complementares:
I - Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de
estudo;
II - Grupo 2: realização de monitoria;
III - Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de
monografia;
IV - Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;
V - Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;
VI - Grupo 6: atividade de representação discente;
VII - Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;
VIII - Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.
154
CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação deverão cumprir 320 h/a de Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
Parágrafo único. O cumprimento das 320 h/a em Atividades Complementares durante
o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação é um dos
requisitos para a colação de grau.
Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita
obedecidos os seguintes critérios:
Grupos de Atividades Complementares
Grupo 1 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Aproveitamento em programas de pesquisa.
• Participação em grupos de estudo.
Grupo 2 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Realização de monitoria.
Grupo 3 – limite máximo para cômputo até 50 h/a:
• Publicações.
• Comunicações científicas.
• Classificação em concursos de monografia.
Grupo 4 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Aproveitamento em atividades de extensão.
Grupo 5 – limite máximo para cômputo até 40 h/a:
• Presença em defesas de monografias, dissertações e teses.
Grupo 6 – limite máximo para cômputo até 40 h/a:
• Atividade de representação discente.
Grupo 7 – limite máximo para cômputo até 40 h/a:
• Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios.
Grupo 8 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Aproveitamento em cursos e disciplinas.
Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3 (três)
grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter realizado as
horas exigidas no semestre.
CAPÍTULO IV
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se:
155
Provas Exigidas para as Atividades Complementares
Grupo 1
• Aproveitamento em programas de pesquisa:
Relatório do professor orientador.
• Participação em grupos de estudo:
Certificado.
Grupo 2
• Realização de monitoria:
Certificado.
Grupo 3
• Publicações:
Cópia da publicação.
• Comunicações científicas:
Atestado de comunicação.
• Classificação em concursos de monografia:
Monografia elaborada e atestado de classificação.
Grupo 4
• Aproveitamento em atividades de extensão:
Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório (quando a
atividade não for promovida pela IES).
Grupo 5
• Presença em defesas de monografias, dissertações e teses:
Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade não for
promovida pela IES).
Grupo 6
• Atividade de representação discente:
Certificado.
Grupo 7
• Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios:
Certificado de participação, programação e apresentação de relatório (quando a
atividade não for promovida pela IES).
Grupo 8
• Aproveitamento em cursos e disciplinas:
Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exigese a documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura
do aluno e quando for o caso, do professor, ou responsável.
Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam
necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades
Complementares como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno.
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Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar
o Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas
no momento da realização da Atividade Complementar.
Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos),
aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa.
Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária
ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares
estimará a carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e
do relatório feito pelo aluno.
Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades
Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua
participação nas Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de
cada semestre.
CAPÍTULO V
DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do
Curso de Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação
dentre professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do
conjunto de atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos
relativos à política, ao planejamento e à supervisão das Atividades Complementares.
Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser
aprovada pelo Conselho Acadêmico.
Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares:
I - organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de
atividades institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e aos
alunos em cada semestre;
II - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos
pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
III - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos
alunos, que objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades
Complementares;
IV - enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de
cada aluno, para os registros cabíveis;
V - produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da
Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso o
detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas,
acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a indicação das
cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos, com vistas à
integralização da carga horária.
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Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá,
em 15 dias, recurso à Coordenação do Curso.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico.
Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação.
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