festival visualismo ARTE TECNOLOGIA CIDADE

Transcrição

festival visualismo ARTE TECNOLOGIA CIDADE
ALICE MICELI
a.m. rua da saúde 2015
casario
3’
CAIO FAZOLIN
pixel.data/cm²
edifício a noite
5’
YURI FIRMEZA
entretempos
edifício a noite
7’
REGINA SILVEIRA
surveillance
intervenção em
vários edifícios
5’
MILTON MARQUES
areia
edifício a noite
5’
VIRGÍNIA DE MEDEIROS
cais do corpo
edifício a noite
e casario
7’
LEANDRO MENDES - vj vigas
estereóptico
teto do mar
10’
MARCUS BASTOS
contra correntes
edifício a noite
e casario
12’
FERNÃO CIAMPA (coletivo embolex)
mar ansiolítico
teto do mar
20’
ALICE MICELI
a.m. rua da saúde 2015
edifício a noite
3’
ASSOCIADOS DA GOMA E OUTROS COLETIVOS
LÍRIO FERREIRA
melancia
edifício a noite
7’
17H30 – 18H30
FESTA PHUNK!
VIK MUNIZ
george stinney jr
edifício a noite
6’
LEANDRO MENDES - vj vigas
alma
teto do mar
10’
LUIZ DUVA
pulsar
teto do mar
15’
5’
MARILÁ DARDOT
quanto é? o que nos separa
edifício a noite
10’
REGINA SILVEIRA
surveillance
intervenção em
vários edifícios
5’
ANDRÉ E JÚLIO PARENTE
cascata
edifício a noite
e casario
7’
VIK MUNIZ
george stinney jr
edifício a noite
6’
ROBERTA CARVALHO
mauá remixes
edifício a noite
6’
12’
MILTON MARQUES
areia
ALICE MICELI
a.m. rua da saúde 2015
edifício a noite
3’
LEANDRO MENDES - vj vigas
estereóptico
edifício a noite
10’
LÍRIO FERREIRA
melancia
edifício a noite
7’
REGINA SILVEIRA
cartoon
edifício a noite
5’
10’
edifício a noite
e casario
6’
REGINA SILVEIRA
surveillance
intervenção em
vários edifícios
5’
ANDRÉ E JÚLIO PARENTE
cascata
edifício a noite
e casario
7’
VIK MUNIZ
george stinney jr
edifício a noite
6’
ROBERTA CARVALHO
mauá remixes
edifício a noite
6’
7’
YURI FIRMEZA
entretempos
edifício a noite
7’
edifício a noite
5’
5’
5’
3’
5’
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• COORDENAÇÃO ARTÍSTICA LARISSA ALVES • COORDENAÇÃO TÉCNICA EDUARDO EDUZAL FERNANDES
• COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO CIBELE TARRAÇO • COORDENAÇÃO DE IMPRENSA GICELE NOBRES
BRANDÃO • DIREÇÃO DE PALCO FAFÁ GIORDANO • PRODUÇÃO VANIA BEATRIZ • PRODUÇÃO ARTÍSTICA
CAMILA LEAL FERREIRA • PRODUÇÃO TÉCNICA E MONTAGEM ÁLVARO NASCIMENTO • PRODUÇÃO DE
MÍDIA DANIELA CAMARGO • PRODUÇÃO DE LOGÍSTICA VANESSA SANTOS • PRODUÇÃO DE A&B PATRICK
AZEVEDO • ASSISTENTES DE PRODUÇÃO KARLA GALLO , FLÁVIO LOUREIRO • ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
PEDRO CARDOSO • ASSISTENTE FINANCEIRO ANGÉLICA NEVES • IDENTIDADE VISUAL E PROJETO GRÁFICO
RADIOGRÁFICO — OLÍVIA FERREIRA , PEDRO GARAVAGLIA , LEANDRO DAS NEVES , CELINA KUSCHNIR
E RODRIGO BARJA • CONTEÚDO DIGITAL 14 AGÊNCIA DE CONTEÚDO — BRUNO MAIA , GABRIEL LUPI ,
BELINE CIDRAL , GLENDA ALMEIDA , VERONICA FANTONI • REDAÇÃO E EDIÇÃO DE CONTEÚDO CARLA NIETO
VIDAL • REVISÃO DE TEXTOS LIA ANA TRZMIELINA • PRODUÇÃO GRÁFICA SIDNEI BALBINO • ASSESSORIA DE
IMPRENSA APPROACH — CLAUDIA MONTENEGRO, RENATA RAMOS • PROJEÇÕES VISUALFARM PRODUÇÕES
VISUAIS — ALEXIS ANASTASIOU, MAURICIO DOMINGUES • CONSULTORIA JURÍDICA FRANCEZ E ALONSO
ADVOGADOS – ANDREA FRANCEZ , WANDA ALONSO, ARTHUR D. FIGUEIREDO
FINANCEIRA RINOCERONTE PRODUÇÕES — RENATA LEITE • COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO ALICE BAETA
CONSELHO CURATORIAL BATMAN ZAVAREZE , HENRIQUE ROSCOE E PATRICIA MORAN • GESTÃO
FICHA TÉCNICA • DIREÇÃO LETICIA MONTE E RENATA SBARDELINI • CURADORIA LUCAS BAMBOZZI •
Av. Presidente Vargas
Campo de
Santana
ca
Sa
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Central do Brasil
M
ção
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fício
Edi
oite
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Praça Mauá
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Cent
Madureira
Shopping
Parque Madureira
E
de staç
Ma ão
du Me
re rca
ira d
ã
edifício a noite
KATIA MACIEL
hera
5’
palco
MARILÁ DARDOT
quanto é? o que nos separa
casario
ura
M
edifício a noite
e casario
6’
ALICE MICELI
a.m. rua da saúde 2015
A
de R - M
Arte use
u
do
Rio
MARCUS BASTOS
contra correntes
edifício a noite
SESSÃO 1 – 19H30
SESSÃO 1 – 19H30
edifício a noite
e casario
RAIMO BENEDETTI
pré-8
edifício a noite
Praça do Samba
R. Conselheiro Galvão
o
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS
DIA 12 - PRAÇA MAUÁ
PROJEÇÕES
TECNOLOGIA
CIDADE
PRAÇA MAUÁ - ARTISTAS SELECIONADOS
FERNÃO CIAMPA (COLETIVO EMBOLEX)
MAR ANSIOLÍTICO
ALICE MICELI
PERFORMANCE AUDIOVISUAL, SONORIZAÇÃO AO VIVO - 20’
A.M. RUA DA SAÚDE 2015
SÉRIE DE DOIS VÍDEOS SONORIZADOS - 3’
Os vídeos retratam a região da Praça Mauá, onde existiu
uma praia que, como tantas, desapareceu quando foram
feitas as obras de aterro para construção do porto. O
espaço entre o mar e as primeiras construções históricas, remanescentes na Praça Mauá e na antiga Rua da
Saúde (Sacadura Cabral), é o foco de atenção da artista, como contínuo espaço de reurbanização, ao mesmo
tempo histórico e atual. O trabalho envolve animações
fotográficas compostas por séries de imagens fixas,
formadas por trajetos que exploram o deslocamento
forçado e a mudança de perspectiva imposta pelo desenvolvimento urbano, servindo-se dos componentes
físicos e óticos do próprio aparato fotográfico, a fim de
dar a ver, na evolução da própria profundidade de campo
da imagem, a passagem de tempo e de espaço. A trilha
musical, composta por Gabriel Mesquita, reforça e amplifica o caráter de fluxo contínuo e vibrante da imagem.
Piano: Maria Teresa Madeira. Produção Musical: Fernando Lauria.
ANDRÉ E JÚLIO PARENTE
CASCATA
nais, o artista Paulo Bruscky conduz as histórias como
um cronista, atuando também como elemento desacelerador da montagem vertiginosa. As imagens, quase
impressionistas, são grandes, contrastadas e muito iluminadas. Como um sol de dois canos. Uma bomba relógio.
Um relógio. Uma melancia. Uma explosão da melancia.
PULSAR
KATIA MACIEL
LUIZ DUVA
O projeto foi pensado como uma forma de diminuir a ansiedade na vida urbana. É uma experiência que busca agir
como um remédio que induz ao sono. A projeção acontece no teto do MAR, encerrando a programação da noite.
ALMA
PERFORMANCE AUDIOVISUAL AO VIVO - 10’
A apresentação aborda o tráfico e o comércio de escravos africanos e sua influência na composição da
sociedade brasileira. Criada para o edifício A Noite, a
performance envolve técnicas de videomapping e conta
com a participação do produtor musical Maga Bo.
ESTEREÓPTICO
PERFORMANCE AUDIOVISUAL EM 3D - 15’
ESTEREÓPTICO explora macro e microespaços, a
complexidade e similaridade entre sistemas que compõem os seres vivos e o universo, a eterna busca de
respostas de onde viemos e para onde vamos. A projeção acontece no teto do MAR e o público recebe
óculos especiais para a visualização dos vídeos em 3D.
Elementos sonoros do corpo humano, tais como batimentos cardíacos e sons captados pela NASA em suas
missões espaciais fazem parte da trilha musical da obra.
LÍRIO FERREIRA
MELANCIA
VÍDEO SONORIZADO - 7’
funciona na região, que já foi a mais tradicional zona de
prostituição da cidade.
MILTON MARQUES
AREIA
OBJETO CINÉTICO SONORIZADO AO VIVO - 5’
Um frasco de vidro com areia instalado em um mecanismo giratório. Uma câmera capta a imagem da areia
solta dentro do frasco. Um looping se forma. Assim ampliam-se as possibilidades num espaço macro observado, entregue à imprevisibilidade da ação. Ruídos de
guitarra são gerados ao vivo por Oziel (SCLrN), na medida em que o objeto se movimenta.
PERFORMANCE, INTERVENÇÃO AUDIOVISUAL DURAÇÃO VARIÁVEL
HERA
VÍDEO SONORIZADO - 6’
A palavra hera nomeia uma das mais conhecidas das
plantas trepadeiras, e contém a palavra era, recorte no
tempo, contagem dos anos. Em terrenos baldios e ruínas, o crescimento desordenado da hera expressa o
abandono ao tempo. O edifício que abrigava o jornal A
Noite é o suporte para a imagem do avanço das eras a
partir das folhas das árvores que vivem na calçada do
prédio. Progressivamente, elas cobrem de verde escuro
a área de projeção. O crescimento da planta aponta
para a duração, mas também para uma continuidade
entre o que está na imagem e o que se encontra fora
dela, na paisagem urbana local. A trilha sonora é do
cantor e compositor Apollo (Vinicius Toledo).
LEANDRO MENDES - vj vigas
VÍDEO SONORIZADO - 7’
Um conjunto de cascatas projetadas busca criar um
impacto poético capaz de fazer emergir questões,
muitas vezes antagônicas, que envolvem a história e a
cultura do Rio de Janeiro, e em particular a oposição
entre natureza e arquitetura, entre ilusão e realidade,
entre a tradição e o novo, entre o pensamento popular
(para o qual cascata é metáfora de mentira) e o pensamento erudito (em particular as utopias do urbanismo
modernista). CASCATA é também uma homenagem
ao cineasta Humberto Mauro, autor da ideia de que
“cinema é cachoeira”.
CAIO FAZOLIN
PIXEL.DATA/CM²
PERFORMANCE AUDIOVISUAL GENERATIVA - 5’
ARTE
O projeto estabelece uma relação direta entre os dados
e sua visualização, entre a informação e sua(s) tradução(ões) sinestésica(s). Durante a performance, imagens e sons são gerados em tempo real, tendo como
matéria-prima para seus algoritmos informações de
diversas bases de dados. A performance é uma experiência sensorial estimulada por recursos generativos.
Valores estéticos são questionados na medida em que
a “obra de arte” não está sob total controle do artista,
mas sim dividida entre o erro computacional e as curvas
da amostragem de dados. Por mais que se estabeleçam
bordas definidas para atuação dos algoritmos, prever
suas respostas gráficas ou sonoras é um campo incerto.
visualismo
Visuais e programação: Caio Fazolin. Desenho de som: Caio
Fazolin e Modular Safari. Pesquisa de dados: Tatiane Gonzalez.
19H30
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS - SESSÃO 1
17H – 23H
AÇÕES URBANAS
12 DE SETEMBRO
PRAÇA MAUÁ
21H30
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS - SESSÃO 2
21H – 21H30
PERFORMANCE
19H30
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS - SESSÃO 1
6’
SESSÃO 2 – 21H30
5’
SESSÃO 2 – 21H30
edifício a noite
e casario
edifício a noite
R.
VIRGÍNIA DE MEDEIROS
cais do corpo
CAIO FAZOLIN pixel.data/cm²
REGINA SILVEIRA
cartoon
o
edifício a noite
KATIA MACIEL
hera
CAIO FAZOLIN
pixel.data/cm²
intervenção em
vários edifícios
15’
5’
ranc
21H30
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS - SESSÃO 2
RAIMO BENEDETTI
pré-8
3’
10’
3’
edifício a noite
REGINA SILVEIRA
surveillance
teto do mar
intervenção em
vários edifícios
intervenção em
vários edifícios
io B
praça mauá
RONALD DUARTE - nimbo oxalá
OMULU
intervenção em
vários edifícios
edifício a noite
edifício a noite
CAIO FAZOLIN
pixel.data/cm²
LUIZ DUVA
pulsar
REGINA SILVEIRA
cartoon
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS
DIA 11 - PRAÇA MAUÁ
Av. R
O projeto envolve elementos performáticos e de intervenção na arquitetura do teto do MAR, como forma de propor ao público a vivência de uma experiência háptica e espacial. É uma experiência na qual
pulsos de ondas sonoras e de luz incidem sobre
o espaço, e ampliam – através da sua vibração –,
a percepção que o público tem da obra e do todo.
RAIMO BENEDETTI
PRÉ-8
VÍDEO SONORIZADO COM INTERVENÇÕES
SONORAS AO VIVO - 6’
O edifício A Noite é o primeiro arranha-céu da América
Latina. No primeiro pavimento hospedou a sede do jornal A Noite, fundado por Irineu Marinho, e na cobertura
os estúdios da Rádio Nacional, instrumento utilizado por
Getúlio Vargas. Tendo como pano de fundo a história do
Brasil, PRÉ-8 é uma colagem cine-sinfônica baseada
em materiais de arquivo que problematizam as relações
de poder nas comunicações.
MARCUS BASTOS
CONTRA CORRENTES
VÍDEO SONORIZADO - 10’
O vídeo é montado com cenas que pressupõem um
dispositivo inteligente que cai nos mares do Rio e tenta
inferir dados sobre a cidade. No início, ele se relaciona
com formas, recortes de paisagem, de forma relacional, mas desorganizada aos olhos de quem conhece
a paisagem registrada. A desconstrução proposta, de
qualquer forma, estimula um olhar outro para o Rio de
Janeiro, para além dos clichês de cidade paradisíaca
fixados no imaginário coletivo. Em seguida, ele se fixa
na região específica da Praça Mauá, e identifica dados
a respeito de certos lugares filmados: o Porto Maravilha,
a poluição nas águas, a ponte Rio-Niterói, o Museu do
Amanhã e outros, que revelam uma região que serve
como leitura relâmpago de questões políticas, econômicas, sociais e ambientais.
MARILÁ DARDOT
QUANTO É? O QUE NOS SEPARA
VÍDEO SONORIZADO, PERFORMANCE - 10’
VIRGÍNIA DE MEDEIROS
CAIS DO CORPO
VÍDEO SONORIZADO - 7’
PARQUE MADUREIRA - ARTISTAS CONVIDADOS
EDER SANTOS
YURI FIRMEZA
REVEZAMENTO 3X1 – 2007
ENTRETEMPOS
VÍDEO SEM SOM - 3’
VÍDEO SONORIZADO - 7’
O trabalho parte do material arqueológico encontrado
na região portuária do Rio de Janeiro para pensar políticas de urbanização em curso, levando em consideração
o contexto em que ele opera. Trata-se de uma obra
site-specific, que faz falarem os atravessamentos e as
forças que configuram o lugar de exibição do trabalho.
ENTRETEMPOS é um trabalho audiovisual feito a partir
dos agenciamentos de fotografias, imagens de arquivo,
material arqueológico, documentos oficiais e de negociações dos escravos, articulando-os com o atual processo de gentrificação que atravessa, hoje, esta região
no Rio de Janeiro. Som: Caxeiras de Alcântara - Irene,
Romana, Gorete e Marinete; Captação: Danilo Carvalho;
Desenho sonoro e montagem: Fred Benevides
PRAÇA MAUÁ - ARTISTAS CONVIDADOS
REGINA SILVEIRA
CARTOON - 2015
LOOP - DURAÇÃO VARIÁVEL
ROBERTA CARVALHO
MAUÁ REMIXES
VÍDEO SONORIZADO - 6’
Fragmentos de histórias da região da Praça Mauá são
colocados em cruzamento com depoimentos em áudio
e vídeo sobre a vida das pessoas da região. Remixadas
e editadas de forma não-linear, as imagens são projetadas em grande formato, revelando rostos que sugerem
uma estrutura arquitetônica que conta histórias. Como
pequenas narrativas da vida cotidiana ou memórias da
vida naquele espaço, formam um misto de realidades
e ficções daquele lugar, a partir de um processo vivido
pela artista no local. A composição sonora é de Yan
Saldanha e Marcus Paulista (com captação de áudio
de Yan Saldanha).
O trabalho é uma ação participativa que projeta no edifício A Noite uma espécie de recenseamento econômico
fugaz da Praça Mauá. A imagem é um plano fechado de
cartazes amarelos, como os que anunciam ofertas em supermercados, nos quais um cartazista profissional escreve
valores colhidos em uma pesquisa realizada na área. Em
tempo real, o performer Felipe Fly improvisa uma interação
com o público guiada pelas perguntas da pesquisa.
O projeto associa elementos do cinema expandido ao
universo subjetivo da prostituição, a fim de gerar uma
outra forma de organização perceptiva na arquitetura
urbana. O foco conceitual da obra é pensar o sexo
como algo que vai além das concepções biológicas –
entendendo a ‘performacidade’ do corpo das prostitutas
como uma prática social e política. O laboratório de
criação para a elaboração da intervenção urbana é a
boate Florida, uma das boates mais famosas da Praça
Mauá. Aberta em 1928, hoje é a única boate que ainda
Um filme sensorial. A referência é a cidade do Recife,
com sua crescente verticalização e sua outrora horizontalização - seu passado em confronto direto com o seu
pseudofuturo. Seu desmanche. Seu fedor. O ritmo é
inspirado na montagem nuclear do filme DI, de Glauber
Rocha, sempre cortando no ápice. Em contraponto a
imagens rápidas de eventos programados e/ou ocasio-
central do brasil
REGINA SILVEIRA
cartoon
ASSOCIADOS DA GOMA E OUTROS COLETIVOS
LEANDRO MENDES - vj vigas
alma
17H – 23H
AÇÕES URBANAS
VIK MUNIZ
george stinney jr
11 DE SETEMBRO
PRAÇA MAUÁ
EDER SANTOS - todos os santos
GISELA MOTTA E LEANDRO LIMA - I.E.D.
UNITED VJS - 54
19H – 22H
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS
08 DE SETEMBRO
CENTRAL DO BRASIL
21H – 22H
BAILE CHARME DO VIADUTO DE MADUREIRA
EDER SANTOS - revezamento 3x1
GISELA MOTTA E LEANDRO LIMA - passei-o
UNITED VJS - mishap
20H
INTERVENÇÕES AUDIOVISUAIS
18H – 20H
BAILE CHARME DO VIADUTO DE MADUREIRA
06 DE SETEMBRO
PARQUE MADUREIRA
locais de projeção
PROGRAMAÇÃO
apresentam
Casario
parque madureira
20H45 – 21H30
CHELPA FERRO
6, 8, 11 e 12 setembro
17H30 – 19H30
PERFORMANCES
CLARICE LIMA - árvores
O FESTIVAL
VISUALISMO ARTE
TECNOLOGIA E CIDADE
apresenta no Parque
Madureira, na Central do Brasil,
na Praça Mauá e arredores,
mais de 20 projetos que unem
pensamento crítico, criação
e práticas da videoarte e da
intervenção urbana. Projeções
em grande escala, com sons
e imagens em movimento, em
uma série de possibilidades
e formatos – videomapping,
projeções site-specific,
performances, audiovisual ao
vivo, videointervenção,
live-visuals, cinema expandido
– fazem de VISUALISMO uma
celebração da cidade e uma
ressignificação dos seus
espaços compartilhados.
Revezamento 3 x 1 é uma das versões da obra Low
Pressure, que mostra um homem e uma mulher nadando em um aquário. É um movimento que ser repete, mas
que pode não ser o mesmo. Como diz o autor, é “um
peixe que é gente, um peixe que não é gente, um peixe
que é um ator, um ator que não é um, que é muitos,
que não é ele mesmo”. O trabalho preenche de água
e simbolismos os espaços de cimento e concreto do
Parque Madureira.
GISELA MOTA E LEANDRO LIMA
PASSEI-O - 2005
CENTRAL DO BRASIL - ARTISTAS CONVIDADOS
EDER SANTOS
TODOS OS SANTOS – 2015
analogia à frágil estabilidade da vida contemporânea,
revelando, assim, a violência iminente no potencial latente dessa explosão.
UNITED VJS
VÍDEO SONORIZADO - 3’
O que sobe e o que desce, o que flutua e o que alça
voo, em constante troca de lugar. Leveza e ascensão se
alternam em uma homenagem ao sincretismo brasileiro,
em vermelho e branco, no coração da cidade.
GISELA MOTTA E LEANDRO LIMA
IED (IMPROVISED EXPLOSIVE DEVICE) - 2007
LOOP, VÍDEO SONORIZADO - 4’
Utilizando uma câmera de vídeo capaz de gravar em
alta velocidade, a dupla criou a representação de um
coração formado por 4 bombas caseiras, como uma
54 – 2015
VÍDEO MAPPING, SONORIZADO AO VIVO - 9’
O grupo United VJs utiliza cenas e referências históricas da era Vargas para produzir um projeto de video
mapping desenvolvido especificamente para a Central
do Brasil, a convite do Visualismo.
United VJs são: VJ Spetto, VJ Zaz, VJ Erms, VJ Roger S
Trilha por VJ Zaz
Direção, conceito e edição: VJ Spetto
VÍDEO SONORIZADO - 5’
Pouco acontece até o momento em que começamos
a ouvir os ruídos característicos da aproximação da
locomotiva. Os apitos vão se intensificando até passar,
o que se espera ser o trem. Porém, nesse momento
uma sucessão de imagens atravessam a tela e, como
a locomotiva, seguem adiante. Após essa enxurrada de
cenas, tudo volta à mesma calmaria de antes, até que o
próximo ruído de trem comece novamente a se aproximar. O vídeo comenta o tempo e o espaço na região do
Parque Madureira, que ocupa um terreno longitudinal,
paralelo à linha férrea do ramal Belford Roxo.
VÍDEO SONORIZADO - 5’
SURVEILLANCE - 2015
MISHAP – 2014
O trabalho consiste em uma projeção de laser da imagem de um UFO, ou OVNI, passeando pelas ruas da
cidade. Para o projeto VISUALISMO, a artista apresenta
uma nova versão, agora animada, do trabalho realizado
em 2006 para a Virada Cultural de São Paulo.
VIDEOANIMAÇÃO - 5’
A videoanimação mostra a imagem de uma mosca com
sua sombra, em deslocamento contínuo e sob um foco
de luz, como se estivesse sendo vigiada.
VIK MUNIZ
GEORGE STINNEY JR - 2015
VÍDEO SONORIZADO - 3’
Fragmentos de recortes de fotos de famílias em seus
lares são montados como num quebra cabeça, formando a imagem de George Junius Stinney Jr., executado em cadeira elétrica aos 14 anos de idade, nos
EUA, em um julgamento permeado por controvérsias,
que durou menos de 10 minutos. O caso foi reaberto
em 2014 e serviu de base, em parceria com a Anistia
Internacional, para um comentário visual e sonoro (com
trilha de Marcelinho da Lua) sobre as contradições que
permeiam a justiça e a sociedade atual.
MINISTÉRIO DA CULTURA e
festival
UNITED VJS
“Esta não é uma história de amor. É sobre uma série
de eventos infelizes e tristes. Quando a perda acontece, você vagueia na inconsciência. Você se lembra
daquele velho pesadelo?” MISHAP (percalços), do
grupo United VJs, mescla erros e defeitos de vídeo a
elementos da Optical Art para trazer esses sentimentos à tona. MISHAP é baseado na obra Submerged,
apresentada por Leo Kuelbs Collection.
http://www.submergedlkc.com/
UNITED VJS integram as artes digitais usando videomapping,
arquitetura, ilusões óticas, fulldome, programação de softwares,
som e videoarte. São um grupo internacional de artistas, com
base em São Paulo e com integrantes ao redor do mundo.
Performam em locações especiais, como planetários, estações
de trens, grandes concertos de música, estádios, hotéis, museus, raves, salas de música clássica, prefeituras, teatros e
turnês. United VJs são: Viktor Vicsek, VJ Roger S, VJ Zaz, VJ
Spetto, Antonio Afonso. Editado por VJ Spetto. Música por
Phantazma, Daniel Brita, VJ Zaz. http://www.unitedvjs.org
sobre os locais de projeção
Pela região portuária do Rio de Janeiro é possível confirmar a riqueza do patrimônio material e imaterial da
cidade. Marcos históricos e trapiches redescobertos,
palacetes, sobrados do início do século XX, galpões
ferroviários, expressões da cultura afro-brasileira, grupos carnavalescos e coletivos criativos são parte de sua
diversidade. Neste ambiente surge o Museu de Arte do
Rio (MAR). Seu projeto arquitetônico uniu o Palacete
Dom João VI, construído em 1916, e um edifício modernista, construído no final da década de 1940, por meio
de uma praça, uma passarela e uma cobertura fluida.
O MAR promove uma leitura transversal da história da
cidade e tem também a missão de inscrever a arte no
ensino público, por meio da Escola do Olhar.
Madureira, Turiaçu, Rocha Miranda, Honório Gurgel,
Oswaldo Cruz. Rio Zona Norte. Território de festas
religiosas, batucadas e jongo, do Grêmio Recreativo
Escola de Samba Portela, da Império Serrano, do
baile-charme do viaduto de Madureira, da vida social
marcada pelas expressões culturais da resistência e
da herança negra no subúrbio carioca. Gira a roda:
ciclovia e pista de skate; gira a bola: a quadra e o brinquedo; gira a vida: nave do conhecimento e biblioteca.
Na grande área verde do Parque Madureira, o primeiro
parque da região, a vida urbana pulsa entre as torres de
transmissão elétrica e os trilhos dos trens suburbanos.
MAR - MUSEU DE ARTE DO RIO
PARQUE MADUREIRA
CENTRAL DO BRASIL
Trilhos da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II, que ligava
o Rio a Minas Gerais e a São Paulo, cortam e conectam
a cidade: Zona Oeste, Zona Norte, Baixada Fluminense,
Centro. Estação Central do Brasil. Em1870, amplia-se
o prédio; 1910, uma reforma; 1945, um novo estilo, o
estilo de uma época: art déco. A torre do relógio onipresente, que parece tocar suavemente o céu. O Estado
Novo encontra-se com as novas classes operárias: uma
nova sociedade. A obra, a torre e um discurso de poder.
PRAÇA MAUÁ
A Praça Mauá, antigo Largo da Prainha, passou por
várias fases ligadas aos ciclos econômicos e culturais
do Rio de Janeiro. O nome Mauá foi uma homenagem
ao Barão que trouxe a ferrovia. Trata-se de uma área
antiga, com edificações marcantes e sítios históricos
ao redor. As construções que permaneceram convivem
com a reforma da Zona Portuária, que representa um
ciclo de transformação em curso na cidade, suscitando
debates urbanísticos atuais.
EDIFÍCIO A NOITE
Em 1929 surge o primeiro grande arranha-céu da
América Latina, na Praça Mauá. Marco urbanístico da
arquitetura brasileira, revela influências do estilo art
déco e é considerado um precursor da arquitetura modernista. Por muitos anos abrigou a redação do jornal A
Noite, e os estúdios da Rádio Nacional. Nas ondas do
rádio, que conectaram o país pela primeira vez, revelaram-se inúmeros talentos artísticos e musicais. De seu
terraço, no mirante e restaurante, a visão da Baía de
Guanabara e da cidade, na época de sua construção,
a capital do Brasil.
CASARIO
A Rua Sacadura Cabral liga historicamente a Praça
Mauá ao vizinho bairro da Saúde. Ao longo da rua existe
um antigo casario que reflete a diversidade de ocupações na região, de residências, cortiços e antígos
prostíbulos a restaurantes e todo tipo de comércio.
TECNOLOGIA
CIDADE
PRAÇA MAUÁ
ARTE
VISUALISMO – 2015

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