_____ tl:Ja/l\bandioca
Transcrição
_____ tl:Ja/l\bandioca
~l¿'6p Série GP-17 Setembro, 1 977 /2. _ l(lt...t , .-.:: Produ ,~,fflaterial de pla _____ tl:Ja/l\bandioca 1 O ENE. 19 18 Centro da lnforma~;ao sobre a Mandioca Centro lnternacronal de Agricultura Tropical CIAT ~ O Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) é uma institui~áo sem fins lucrativos, dedicada ao desenvolvimento agrícola e económico das zonas baixas tropica.is. A sede do CIAT ocupa urna área de 522 hectares, propiedade do Governo da O>lombia, o qua!, na sua qualidade de país anfitriao, brinda apoio atividades do OAT. O Centro trabalha em coopera~áo como Instituto O>lombiano Agropecuario (ICA) em várias de suas esta~ experimentais e também com agencias agrícolas ao nível nacional em outros paízes da America Latina. Vários membros doadores do Grupo Consultivo para a Pesquisa Agrícola Internacional proveem apoio financei:ro para o desenvolvimento dos programas do CIAT. Os doadores do ano em curso sáo: a Agencia Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Funda~áo RockefeUer, a Funda~áo Ford , a Funda~o W.K. Kellogg, a Agencia Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), o Banco Internacional de Reconstru~áo e Fomento (BIRF) por meio da Associa~ao lnternacional do Desenvolvimento (IDA) o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID}, os govemos da Australia, Bélgica, a República Federal da Alemania, Holanda, Sui~ e do Reino Unido. Além disso, algumas destas entidades, o Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento do Canadá (IDRO e a Junta Internacional de Recursos Fitogenicos (IBGPR}, fi. nanciam projetos especiais. A informa~áo e conclusóes contidas na presente publica~ao náo refletem necessariamente a posi~o de nenhuma das institui~óes, funda~óes ou governos mencionados. as Esta publica~o foi finaciado pelo Centro de lnforma'<áo sóbrc a Mandioca do OAT, um projeto espe· cial com fundos conjuntos do IDRC (Projeto de lnforrna ~ao sóbre a Mandioca - Fase 11} e do or~men ~o geral do CIAT. .. , ... 1 SERIE GP-17 SETEMBRO 1977 Produ~ao de material de plantío da mandioca -~ r:Jj,_r ce[\{l, . \1 J CENTRO C[ T J . Carlos Lozat~.o Julio César Toro Abelardo Castro Anthony C. Bellotti N Centro de lnforma.;áo sé)bre a Mandioca .. Centro Internacional de Agricultura Tropical, CIAT Apartado Aéreo 67-13, Cal i, Colombia, S.A. .. CONTEUDO Resumo . . ................................................ 5 Qualidade da maniva de mandioca ............... . .. . ........... 6 Sanidade da maniva de mandioca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Armazenamento das manivas ................................. 23 Conclusóes ................... .. .......................... 24 .; "' PRODU~AO DE MATERIAL DE PLANTIO DA MANDIOCA* J . Carlos Lozano Julio César Toro Abelardo Castro Anthony C. Bellotti** RESUMO Os !atores que contribuem para que a " maniva"• • • da ma ndioca seja boa para o plantío se re lacio nam com sua qualidade. sanidade e per(odo de armazenamento. A qualidade está determinada pela idade do cau le, o número de nós por estaca, a grossura, as deficiencias de germinacáo segundo a varíedade, e a intensidade de danos mecánicos que sofre a estaca durante o corte, transporte e plantío . A qualidade da maniva pode diminuir pela presen<;a de patógenos sis\emicos, locali zados e orga nismos que se e ncontram no so lo, assim como, ácaros e insetos que se e ncontram na superficie da estaca, ou pelo insetos que se encontram dentro da estaca e/ou no solo. O armazena mento, em geral, redu z a germ ina~áo das estacas devido a des idrata~áo o u ao ataque de patógenos e pragas d urante o arma zenamento. Coma fi nalidade de prevenir os problemas no material de propagacáo de mandioca se sugere urna sel e~áo cuidadosa de estacas de boa qualidade. Estas devem ser siis e ademais deveráo ser tratadas com fungi cida s, in se•icidas e/ou acaricidas protetores e erradican tes. Mediante este trata mento e possivel manteras estacas armaze nadas por u m período superior a 30 días. * ** ·; •** Est e tra b a lh o fo i tradu7ido pelos pesquisadores da EMBRAPA, Chi~eru ~'ukuda e Wania Maria G. ~' uku da - Centro Naciona l de PE'squ isa de Man dioca e Fru ticultura, Cru z das Almas, Babia , Brasil, d o trabalho origina l "Producción de m at erial de si embra d e y u ca". As leyendas das fotografías foram l raduzidas p e lo José Carlos Vilas Novas, bolsista do programa de feijao d o CIA T. Fitopat ó logo. Agro nomos e E nto m ólogo d o programa de mandioca do CI A T. No t exto o tt"rm o "maniva" se refere a forma de propagac;ao vegetativa da mand ioca. · 5 A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma planta perene, lenhosa, que se multiplica melhor pela forma vegetativa. As raízes sao utilizadas como fonte de carbohidratos (25). Como náo há idade fisiológica, a mandioca se co lhe entre os 7 e os 24 meses de idade, dependendo das condi<;oes ambicntais ondc se cultiva, da demanda do produto e da var iedadc cultivada, razáo pela qual este culti vo deve ser considerado de ciclo longo. E m todo cu ltivo que se propaga vegetat ivamente, o bom estado das estacas é fundamental para !le obter a lta produ<;ao. No que se refere mandioca, as perdas na germ ina<;ao podem rcduzir drasticamente os rendimentos. Infeli zmente a maioria dos agricultores subestimam esta condi<;ao. Na maioria das planta~óes de mandioca, se observa que o número de plantas na co lhcita é inferior ao número de estacas plantadas inicialmente; que existe pouca uniformidade quanto ao vigor das plantas; que a produ<;ao por planta varia consid erave lme nte; e que quase !>emprc se apresentam podridoes das raízes na colheita. Se bem que alguns destes problemas se atr ibuem a fatores edáficos e climáticos, o uso de estacas de boa qualidade e sanidade reduz a frequencia e severidade das perdas. a Ademais, cx istem patógenos sistemicos (virus ou similares, micoplasmas, bactérias e fungos) assim como ácaros e insetos que atacam o caule da planta, os quais se di sscmina m pelo uso de material de propaga<;áo docnte (1, 14, 15, 19, 20). Nesta forma se intoduzem frcquentemente estas pragas cm planta<;Óes, regióes, paízes ou contin entes. L de suma importancia que o cul tivador de mandioca use scmpre manívas boas coma finalidade de reduzir e evi tar as podridoes de raizes e a introdw;ao de doen<;as e pragas, assegurando desta maneira a uniformidade e vigor no estabelecimento do cultivo, ass im como uma boa produ<;ao. U m bom material de propaga<;ao se obtem de caules de boa quafidadc e condi<;Ócs da sanidadc e u m periodo de armaze namento adequado. OUALIDADE DA MANIVA DE MANDIOCA A qualidade da maniva de mandioca depende da idade e diametro do caule utilizado, do número de nós por maniva e do comprimento. Se bem que náo cxistem resultados definitivos sóbre cada um destes fatores, repetidas observa<;óes de ca mpo indica m que deles de pend e a produ<;cio de 6 plantas vigorosas, capazes de produzir um bom número de raízes comerciais. Maturidade do caule Náo existe u m conceito exato sóbre a maturidad e apropriada que deve te r o caule da mandioca que se vai e mpregar como man iva para o plantío. Náo obstante, é conh ecido que ai nda que os caules pouco lign ificados germine m, est es sáo extremamente suscet(veis a patógenos do solo e podem ser atacados por insetos sugadores. Ade mais, estas estacas herbáceas e imaturas (verdes) náo se podem armazenar por um per(odo longo já que por seu alto conteúdo de água t endem a desidratar-se rapidamente e, por sua sucule ncia, muitas espécies de mi croorgani smos (bactérias e fungos) as infecta m, causando podridóes severas pouco tempo após ter sido plantadas (11 , 27). Quando as estacas sáo tomadas de plantas co m mais de 18 meses, as duas terceiras part es do caule desta s se enco ntram altamente lignificados e co nte m po ucas reservas ali me nticias para os brotos que germinam de suas gemas. Por esta razio, as gemas germinati va s aprese ntam reduzida viabi lidade, te m urna germinacráo tardía e/ou produze m brotas po uco vigorosos. Ad emais, os caules provenientes de plantas maiores de 18 meses podem ter sofrido um maior número de lesóes ca usadas P<>r patógenos localizados ou por insetos. Igua lmente, o corte das est acas se dificulta q uando se e mpr ega m caules velhos. Po r co nsegui nte, se sugere que o materia l de plantío seja tomado de plantas que tenham entre 8 e 18 meses de idade. Quanto mais jovem seja a planta, mais lig nificada deve estar a parte do caul e que se selecio na para estacas. Um indicativo prático para saber se urna estaca tem suficiente idade consiste em determinar a re la~áo entre o diametro medu lar e o da estaca e m um corte transversal. Se o diametro medular é ig ual o u menor a 50 po rcento de d iametro da estaca, esta tem a maduratráo apro pr iada para ser pla ntada (27). Número de nós por estaca -; Cada nó do ca ule tem urna gema axi lar; teoricamente se pode obter urna planta de cada nó. Nao obstante, tem-se encontrado que as estacas com u m a tres nós tem urna baixa germina~ao em campo (27) por sere m mui to cur7 tos. Estas estacas também sáo susce ptíveis a urna desid ratacrao rápida e os patógenos podem in vadí-las totalmente em um período relativamente curto. Ademais, as estacas com po ucas gemas tem mais probabilidade de perder a viabilidade de todas suas gemas durante a preparacrao, o transporte e o plan· ti o. T eoricamente, as estacas longas, com mais de 1O nós, te m maior probabilidade de conservar sua viabilidade porque o número de gemas é maior. Nao obstante, ao usar estacas lo ngas, se necessita mais material de propagacrao por unid ade de superfície e existe urna maior possibilidade de que este material se encontre afetado por insetos e patógenos localizados. De aco rde co m o anterior, sugere-se q ue as estacas para propagacráo cm mandioca tenha m entre 5-7 nós, com um co mpr imento mínimo de 20 cm. Grossura das estacas Se bem que qualquer parte do caule pode ser usada para propagar a mandioca em urna o peracrao comercial, os rebentos que brotam das estacas delgadas sáo debeis e tem poucas raíces grossas de tamanho reduzido (9, 27). As estacas delgadas té m menos reservas nutritivas, razáo pela qual os rebentos sáo debeis. Como regla geral, aconselha-se que o diámetro ·dos caules selecionados para materia l de propagacráo nao seja inferior a metade do diametro da porcráo mais grossa do ca ule da variedade que se está empregando. Variedade Tem-se observado grandes diferencras varie tais quanto a capacidade de germinacráo das estacas. Estas diferencras acentuam-se ao armaze nar as estacas, poi s a medida que au menta o período de armuenamento, as diferencras se aumen tam (Sa nay e Loza no, informacrao pessoal) . Por conseguinte , recomenda -~e usar variedades como mais alto poder germinativo. A determina· cráo do poder germi nativo poderia ser averiguada facilmente, calculando a porce ntagem de germinacráo entre estacas de diferentes variedades, depois de u m período curto de armazenamento; 15 dias, por exemplo. Danos mecanicos A epider me e as gemas das estacas podem sofrer danos durante sua preparacráo, transporte, ar ma zenamen to e plantío, devido a golpes, friccróes e/ou 8 feridas causadas por facóes. Cada ferida representa u m novo ponto de entrada para microorganismos que causam podridóes durante o armazenamento ou depois do plantío. Deve-se evitar os go lpes bruscos durante o corte e transporte dos caules ou ramas selecionadas como material de propaga~áo. O corte deve ser feito como u m facáo bem afiado ou com serra circular, em eujo casso se de ve segurar o ca u le com ambas as maos a o cortá-lo. Igualmente, o corte deve ser feito em angulo reto, coma final idade de proporcionar um enraizamento perimetral e uniforme (9, 27). SANIDADE DA MANIVA DE MANDIOCA Vários patógenos que ind uzem podridóes internas ou externas e/ou caneros corticais ou epidérmicos ataca m o ca ule da mandioca. Outros patógenos invadem os tecidos lenhosos do caule sistemati camente, se m mostrar sínto mas visíveis (virus, micoplasmas, bacteriose). Além disso, o caule da mandioca é atacado por insetos e ácaros que se localiza m na epiderme ou no interior do caule. Aspectos patogénicos relacionados coma maniva da mandioca De acordo coma l ocali.za~ao e presen~a dos patógenos no caule da mandioca, estes podem-se agrupar da seguin te fo rma: 1. Patógenos sistémicos. Sao agentes causais vasculares [virus e mico plasmas (1 O, 14); Xanthomonas manihotis (19)1 e corticais ou epidérmicos [Sphaceloma manihoticola (5, 13)] que invadem sistematicamente o hospedeiro sem mostrar sinais visíveis na zona madura do caule. Por conseguinte, urna porcentagem alta das plantas provenientes de man ivas de plantas enfermas estao enfer mas, consituindo assim um foco primário de infec~o na nova p lanta~ao. Nesta forma os patógenos se disseminam em diferentes regióes, paízes e/ou conti nentes {20) . Para evitar a presen~ destes patógenos é necessário usar mani vas sas. Por exemplo, a enfermidade do mosaico africano, a qual parece ser causada por um virus poliédrico {2, 24), náo existe na América nem na Asia (exceto na India); nao obstante, seu vetor (Bemisia spp.) tem sido registrado na América Latina (1 ). Por tal ratio, é indispensável evitar a in9 trodutráo de todo material de propaga~o procedente da Africa e da 1ndía. Em alguns lugares onde se encontra a enfermidade, tem-se consegu ido diminuir sua incidencia mediante a se le~áo de plantas aparentemente sás, provenientes de cultivos infectados (2). Também existe m variedades resistentes (22}; nao obstante, sua maniva pode ser portadora do agente causal e constituir assim a fonte de inóculo em planta~óes onde se usem variedades suscept íveis. Recentemente demonstrou-se que se pode produzir plantas aparentemente sás, cultivando meristemas de plantas com mosaico africano (12). Entretanto, como a inda mio existe u m método que detecte a prese n~a do agente causal no hospedeiro, o sistema nao garante urna margem de seg uran~ absoluta. Os virus (o mosaico comum e o mosaico das nervuras) e micoplasmas (o su perbrotamento) americanos parecem que só se transmitem em mandioca na forma mecánica e e m porcentagems relativamente baixas (1 O, 14); por conseguinte, a porcentagem de infec¡¡;ao causada por estas enfermidades é limitada (1 O). Como sempre se encontra plantas sás disponíveis para selecionar mani vas, deve-se erradicar estas enfermidades mediante a elimina~ao das plantas que mostram síntomas. Esta eliminac;ao, se nao erradica a enfermidade, pelo menos reduz altamente a porcentagem de potencial de inóculo (1 O, 14}. Tem-se demonstrado que se pode obtcr plantas sás de plantas afetadas pela bacteriose da mandioca, enraizando rebentos (5-1 O cm} provenientes de estacas to madas de plantas enfermas (17, 18}. segui ndo-se o método de enraizamento em água estéril (26}. As plantas obtidas por este método constituem a base para produzir maniva certificada, li vre do patógeno (18). Esta base pode multiplicar-se pelo método de propagac;áo rápida, desenvolvido por Cock et alii (8) ou pelos métodos tradicionais. Pode-se usar o material sáo para plantar lotes onde náo se tenha plantado mandioca ou onde se tenha erradicado o patógeno por rotac;áo ou elimina~o da mandioca durante um período de seis meses (16, 17). Pode-se distribuir as manivas se m nenhu m risco a o utras regióes onde a enfermidade náo existe. O agente causal do superalongamento (S. manihoticola) também pode ser introduzido por meio de manivas tomadas de planta~óes enfermas (4, 5, 6, 13). Por conseguinte, só se deve plantar estacas provenientes de 10 (al (e) (b) o A qualidade das manivas de mandi oca depende de: Matura~io do c:aula (al E. lmatura e herbácea; centro, matura(;áo apropiada; D. demasiada lenhosa. (b) O corte transversal dos caules mostra a rela(;áo entre a medula e o diámetro do caule. (d) N? de nbs por estáéa Muito poucas nós. D. Número adequado de nós. (di Tamanho correto da estaca (20 cm) e N? apropiado de nós. (e ) E. . . ·~ • (b) (d) (a) Outros !atores que afetam a qualidade da maniva sao ; G rossura Angulo do corte Danos mecAn icos (a) E. Talo herbáceo delgado D. Diametro apropiado (b) Comparat;áo da grossura demostrado pelo corte transversal ; aprox. 50°/o da estaca esq . é medula. (e) Acima. O corte em angulo nao é recomendável. Abaixo. O corte transversal favorece urna melhor distribut;áo das raízes. (d) Vista próxima dos dois cortes . (e) E. Estaca sá. D. Estaca com dano mecanico a cual deve-ser descartada. (el (el (bl Galhas bacterianas do talo (al Bacteriose Pode-se introduzir enfermidades ao utilizar estacas de planta~oes infectadas. Estas sao algumas das enfermidades bacterianas e fúng1cas que podem ser introduzidas desta maneira . (el Superalongamento .: .· (b) Mosaico das nervuras (a) Mosaico africano (e) Superbrotamento As enfermidades causadas por virus e micoplasmas pode m ser introdulidas pela import~áo de material infectado para plantío. (bl Podridáo do caule causada por basidiomicetos \ (a) Antracnose Os patógenos localizados podem atacar o caule principal da mandioca, induzindo cancros e podridóes que podem reduzir a capacidade germinativa das estacas ou o vigor dos rebentos. (e) Podridio bacteriana do caule .• Dos insetos mais importantes que atacam o material de plan ti o da mandioca (manivas) sáo as brocas do caule e os insetos escamosos . (b) Danos severos causados por brocas do caule (a) Tóneis na medula produzidos por brocas do caule (d) lnfestac;;áo severa por insetos escamosos Ao selecionar a se~aoda planta que se vai empregar como estaca, se deve escolher a parte mais lignificada, como se aprecia na foto (a) (entre as maos do trabalhadorl. Deve-se ter cuidado ao cortar as ser;:óes para evitar danos no caule (bl. O tratamento cuidadoso das ¡¡i!da~os do cau\e é essen· cial; so m en te se deve transportar quantidades pequenas por vez (el. (al (el (b) (d) (e) As estacas sem tratamemto podem ser infectados por patógenos ou insetos pouco tempo depois do plan tío. Para evitar es tes danos, se deve usar praguicidas (al. Na foto (b). as estacas do extremo esquerdo náo . foram tratadas; as demais foram tratadas com distintos fungicidas em doses diferentes. Certos fungiciflas sornen te nao atuam como protetores, mas também aceleram a germinac;;ao das estacas. Na foto (el. as esta· cas da eSQuerda nao foram tratadas; as demais, si m. Os fungicidas também aumentan o tempo de armaze-:. ' na mento das manivas. A plantac;;ao da foto (d) mostra estacas armazenadas durante u m mes. Aquel as tra· tadas com fungicidas te m germinado be m. No canto inferior esquerdo, se observa urna severa reduc'iio da germinac;;ao das estacas que nao foram tratadas com fungicidas. planta~óes sas. Tem-se encontrado que tratando-se estacas afetadas com fungicidas tais como Difolatan e Orthocide (4000 ppm de p.a.), pode-se erradicar o patógeno das estacas (7); portanto, se recomenda usar u m destes fungicidas para tratar as estacas que sao tomadas de áreas ande a enfermidade é endemica. 2. Patógenos localizados. Sao patógeno s nao sist émicos (agentes ca usais da podridao bacteriana do caule, antracnose, mancha de anéis circulares, a lguns basidomicetos, etc.) que só invadem urna parte do ca u le. Em geral, estes patógenos deixam cancros o u zo nas necróticas de colora~ao marro m claro a negro sabre a epiderme do caule. Outros patógeno s, co mo o agente causal da podridao bacteriana do caule, invadem também a regiao medular, apresentando urna co lora~áo que vai do amarelo avermelhado ao ma rrom escuro. Este grupo de patógenos penetra no talo por feridas causadas mecanicamente ou por insetos, o u invade o pecío lo das folhas que infetam por penetra~o direta ou estomática. Outros penetram diretamente no ca ule, invadindo rapidame nte a por ~o verde. O grau de invasao d ecresce a medida que o caule se lignifica (15). Toda por~o da caule que esteja sao e nao m6stre ataque a lgum de patógenos localizados, pode usar-se para plantío. Por co nseguinte, ao selecionar-se a mani va, deve-se eliminar as por ~óes afetadas por estes patógenos que correspondem ás partes do ca ule que contem cancros, áreas e pidér micas negras o u áreas medulares roseas. E conveniente desinfestar os facóes o u serras que se usa m para cortar as estacas, limpando-as com formol comercial a 5 porcento para evitar tran smissóes meca nicas pelo uso de fe rrame ntas infestadas. 3. Patógenos do solo. A mandioca é atacada po r patógenos do solo que afeta m co mumente a o utros hospedeiros como árvores florestais (Fomes lignosus, Rosellinia necatrix, Armillariella me/lea), cu ltivos perenes como café , bana na e plátano (Fusarium spp., Rosel!inia sp p., etc.) e cultivos herbáceos de ciclo curto co mo algodao e fe ijáo ( Rhizoctonia spp., Sc!erotium rolfsii, Whetzelinia (Sc!erotinia) sclerotiorum, Phytophthora spp., Pythium spp.]. O ataque destes patógenos se inicia após o plantío e come~a pelos extremos da estaca, penetrando através deferidas e pidérmicas o u na base dos rebentos e/ou nas radicelas. 19 A melhor forma de evitar que as estacas e plantulas sejam atacadas por éstes patógenos, consiste em diminuir a infesta~ao do solo por meio da rota<;:<io de cultivos nao susceptíveis (gramíneas) e mediante práticas culturais (drenagem, plantío em camalhóes, etc.) (3, 23, 27). Ademais, o tratame nto das estacas com desinfestantes, desinfectantes e protetores da maniva tem demonstrado ser altamente vantajoso. As vantagens que se logra m ao trata r as estacas com certos fungicidas ou misturas sao: 1) um efeito desinfestante; 2) urna a~ao protetora; 3) aumento do tempo de armazenamento; e 4) acelera<;:<io da germina~ao, do enraizamento e do crescimento. Entre os fungicidas e misturas que se podem encontrar estao: Orthocide + Bavistin; Daconil + Manzate; Dithane M-45 + Manzate; Demosan 65; Brassicol75; Yitigran e Agallo! (2000 ppm de p.a. em misturas; 4000 ppm de p.a. quando se usa individualmente). Em geral, a mistura amplia o espectro protetor. Tendo em conta que os custos de tratamento sao relativamente baixos (ver quadro anexo) já que com urna só prepara<;:<io se pode tratar um grande número de estacas, sugere-se que éste tratamento se fa~a rotineiro e imediatamente de pois de preparar o material de propaga~ao. Os resultados sugerem que ao tratar as estacas, os rendimentos podem aumentar e m mais de 25 porcento e que estas pode m ser arma tenadas durante u m mes sem perder sua capacidade germinativa (Sanay e Lozano, informa~ao pessoal). No caso de a presentar-se a enfermidade do superalongamento, deve-se adicionar Difolatan ou Orthocide; ademais, tal como se discute mais adiante, deve-se agregar u m inseticida (malathion, Tamaron ou Basudin) para o controle de insetos localizados na superficie da estaca. Aspectos entomológicos da maniva de mandioca Existe m ácaros e insetos que ataca m o caule da mandioca e red u te m a e a qualidade do material de propaga~ao procedente das plantas afetadas. Existem igualmente insetos que se encontram no solo e que ataca m as estacas após o plantío, causando feridas ou perfura~óes , pelas quais podem penetrar os patógenos do solo, ou dcstruem completamente a epiderme e/ou gemas das estacas. Outros insetos cortam as ralzcs e/ou rebentos ao pouco tempo de sua emergencia. Os ácaros e insetos que atacam as estacas da mandioca poderiam classificar-se da seguinte mane ira: 20 produ~ao l. Acaros e insetos localizados na superHcie do caule. Geralmente os áca· ros atacam as fo lhas e partes verdes das plantas. Ao emigrar, encontramse na superfície do caule das plantas afetadas e ataca m as ge mas germinativas. Ao transportar o material infestado, pode-se levá-los a outras áreas geográficas e a outros continentes. Por exemplo, Mononychellus tanajoa se introduziu na Africa pela importar;;áo de estacas infestadas (1, 20). Os in setos escamosos (Aonidomytilus albus, Saissetia miranda, etc.) e o pulgáo branco (Phenacoccus gossypii) também se disseminam nesta forma. Estes insetos pode m reduzir a germinar;;áo das estacas infestadas e m até 70 porcento, segundo o grau de infestar;;áo. Os ovos e as larvas de outros in setos tais como tri ps ( Frankliniel/a williamsi, Corynothrips stenopterus, Caliothrips masculinus}, o pulgáo farinhoso (P. oossypii), o percevejo de renda ( Vatiga spp.) e outros também pode m-se encontrar aderidos sobre a superfície do caule e sáo disseminados ao transportar-se estacas infestadas. Como fim de evitar infesta~toes de ácaros e insetos sübre as estacas, recomenda-se o uso de acaricidas e inseticidas tais c-omo malat hion emulsionável (1 00-300 ppm), Tamaron (200 ppm) ou Basud in (200 ppm). Estes produtos se podem aplicar por imersao das estacas na solur;;áo durante 5 minutos; também podem-se misturar com os fungicidas que sáo recomendados como protetores, desinfestantes e/ou desinfectantes (ver quadro anexo). 2. lnsetos local izados dentro do caule. Os insetos que se localizam dentro do cau le da mandioca sáo , e m geral, brocas do caule (várias espéc:ies de coleópteros, lepidópteros e himenópteros}. Larvas destes e de outros insetos, tais como a mosca da fruta (Anastrepha spp.) e lagartas cortadoras superficiais o u subterraneas (Agrotis ipsilon, Prodenia eridania) (1, 21) podem disseminar-se para outras localidades inadvertidamente. Os túneis e galerías que eles fazem no caule representam novas meios de acesso para microorganismos que causam podridóes nas estacas. Coma finalidade de evitar o uso de estacas feridas ou infestadas pelos insetos, deve-se fazer uma seler;;áo cuidadosa dos caules quando se preparam as estacas. Todo pedalfü de caule que mostre lesóes externas ou internas causadas por insetos deve ser eliminado e queimado. Com freq uencia, pode-se notar danos internos pela descolorar;;áo da medula. 21 CUSTOSOE T RATAMENTO DE ESTACAS DE MANDIOCA COM ALGUNS PESTICIDAS E SULFATO DE ZINCO Pre~o /kg• PRODUTO N N ( Cr$/Brasil 1 Gramas/ha Custo/ha* * (Cr$/ Brasill Custo acumulado/ha (Cr$/Brasil) (U.S.$) Dithane M-45 16,2 333,0 5,3 5,3 0.43 Manzate 80 15,0 187,5 2.7 8,0 0,65 Vitigran 20,3 300,0 6,0 14,0 1,15 Malathion P.M. 29,0 750,0 22,7 35,6 2,93 6,6 6.000,0 40,0 74,0 6.21 Sulfato de zinco** * Trabalbo de 0,5 homem/dla. ** Usar somente quando há deficiencia de :tinco. pre~o dos produtos, bem como prei!O do custo de homero/ha foi calculado e m base a pesos colombianos, portanto os valores nao estao absolutamente corretos (Cr$ 1,00 igual 3 pesos colombianos) . Obs: O .' 3. lnsetos localizados no solo. Alguns insetos que atacam as estacas da mandioca depois do plantío encontram-se no solo. Estes geralmente destroem o córtex das estacas e fazem túneis, favorecendo as podridóes mi crobianas; como conseque ncia, ocorrem perdas na germina~o e/ou morte repentina das plantulas. Os insetos mais co muns sao : lagartas brancas dos besouros (coleó pteros pertencentes as familias Scarabaeidae ou Cerambycidae}, cupins (Coptotermes spp.} e lagartas cortadoras (Agrotis spp.). Para evitar o ataque destes insetos deve-se incorporar ao solo aldrin (1,5 kg/ ha de p.a.) ou carbofuran (0,9 g/p lanta de p.a.} imediata mente debai xo das estacas. No caso de cup ins, recomenda-se usar inseticidas com efeito residual co mo aldrin, dieldrin ou clordano. Os cebos tóxicos (por ex., 1O kg serragem, 8-1O litros de água , 500 g de a~úcar o u mela~o e 100 g de triclorfon para 0,5 a 1,0 ha} dao excelentes resultados (1, 21 ). ARMAZENAMENTO DAS MANIVAS Em geral, os agri cultores armazena m as estacas enquanto preparam o terreno para o plan tío ou a espera das chu vas. Durante o armazenamento das estacas, seja co mo ra mas ou e m peda~os longos de caule, ocorre germina~ao das gemas, conta mina~o por patógenos e in setos e desidrata~ao do material ar mazenado. Quanto maior seja o período de armaze na mento, mais severos serao os danos observados. O material pode a prese ntar seca mento (perda de água}, podridóes e cancros visíveis sobre o có rtex ou na regiáo imediata aos cortes e perdas do poder germinativo. A consequencia final do armazenamento é urna diminui ~áo da popula~ao das plantas por unidade de superHcie, que se ace ntua a med ida que o armazena mento se prolonga. Tem-se e ncontrado que se pode co nsegui r mais de 90 porcento de gcrmidepois de u m mes de armazenamento, tratando as estacas de 20 a 50 c m antes do ar mazenamento com os fungicidas protetores sugeridos anteriormente (ver sec~áo sóbre patógenos do so lo) . na~áo Um tratamento adicional anterior ao plantío (co m os mesmos fungicidas) favo re ce ainda mais a germina~áo. Estes tratamentos pode-se fazer simultanea mente co m a aplica~áo de inscticidas que controlamos insetos que comume nte enco ntram-se sóbre as estacas. Para evitar desidrata~áo du23 rante o arl}'lazenamento, recomenda-se armazenar preferivelmentc peda~os longos de ca ule de 50-80 cm. Ao preparar-se as estacas, deve-se descartar os 1O cm de cada extremidadc do caule armazenado. O armazenamento deve ser feito em lugar sombreado, com umidade ambiental alta (ao redor de 80°/o) mas nao excesiva, e ondea temperatura seja moderada (20-23°C). Deve-se fazer o plantío com umidade adequada no solo, já que as temperaturas altas tendem a inibir a germina~ao porque o ponto térmico de inativa~áo das estacas é baixo (4). Se bem que náo se sabe se existe o u nao resistencia varietal a cada u m dos danos que pode ocorrer durante o ar mazena mento (des idrata ~ao, ataque de doen~as e pragas, e germina~ao rápida das gemas), tem-se eco ntrado diferen~as altamente significativas entre variedades (Sana y e Lozano, informa~o pessoal). Em conseq uencia, deve-se preferir para o plantío, variedades que resista m ao armazena mento, as quais geralmente te m u m grande vigor germinativo. CONCLUSOES 1 E necessário plantar boa maniva de mandioca wm o fim de obtcr rendí mentas altos. Para obter boa mani va, deve-se ter cm conta as seguintcs reco me nda~óes: l. Urna maniva de boa qualidade provém de urna variedade com boa capacidade germindtiva. O peda~o do caule a selecionar deve ter maturidade apropriada (entre 6-18 meses), 5 a 7 nós, 20 cm de comprimento, e um diámetro náo inferior a metade da grossura máxima do ca ule da variedade que se va i plantar. 2. Deve-se evitar os danos mecánicos das estacas durante sua prepara~áo transporte e plantío. Os cortes devem ser uniformes e transversais. 3. Nao se deve introd u7ir material de propagac;;ao procedente de regióes infectadas com mosaico africano cm áreas onde nao se encontra. 4. Deve-se evitar a a bacteriose e o i ntrodu~ao de manivas provenientes de regióes o nde da mandioca estáo presentes. 24 ~uper alo ngamen t o Quando existem estas enfermidades na regiao, deve-se selecionar como fonte de material para plantío so mente aqueJas plantar¡;óes que pcrmaner¡;am seis durante os períodos ch uvosos. Se nao se encontra, de ve-se produzir material livre da bacteriose {81) e tratar as estacas co m fungicidas erradicantes do agente causa l do su peralongamento (Difolatan e Orthocide). 5. Nao deve-se tomar estacas de plantas que apresentem síntomas viróticos ou de micoplasmas. Toda planta que mostre estes síntomas, de ve ser eliminada e destruida ao fogo. 6. Toda estaca deve ser examinada cuidadosamente; deve-se el iminar todo pedar¡;o que mostre sinais de patógenos localizados {cancros e podridóes locais epidérmicos ou medulares) e danos de insetos (galerías ou túneis, feridas epidérmicas). 7. As estacas devem ser tratadas con fungicidas e inseticidas imediatamen te ao cortar-se da planta e antes do armazenamento. O armazenamento deve ser reduzido ao mínimo, procurando que nao seja superior a 30 días. 8. Nao se de ve plantar em solos infestados com insetos do solo {lagartas br ancas de beLOuros, cupins, lagartas cortadoras superficiais e subterraneas) sem aplicar inseticidas junto as estacas o u ao solo. 9. Deve-~e realiLar o plantío quando o solo tenha boa umidade e deveevitar plantar durante período~ secos. Use boas práticas agronómicas, dando ao solo a preparar¡;ao adequada para o culti vo. ~e 1O. Se ao fazer colheit<J, observa-se falt<J de un iformidade na produr¡;<lo e mai~ de 5 porccnto de podridáo radiwlar, deve-se fa¿er rotar¡;ao com gramlneas por um periodo náo inferior a se is meses. 25 A REFERENCIAS CITADAS 1. Beflotti, A. e Schoo nhoven, A. van. 1977. Mite and insecr pesrs of cassava. Annual Review of Entomology . (No prelo) . 2. 8ock, K.A. e Guthrie, E.J. 1976. Recent advances in research on cassava viruses in East Africa. In: African Cassava Mosaic. 8 .L. Nestel (ed.l. Ottawa, Ganada, 1nternational Development Research Centre, pp. 1 1· 16. 3, Castro, A .; Toro, J.C.; e Celis, E. 1976. Métodos de siembra y cuidado inicial de la yuca . In: Curso sobre Producción de Yuca, Cali, Colombia, Centro Internacio nal de Agricultura Tropical , PP. 217-224. 4. Centro 1nternacional de Agricultura Tropical. 1974. Annual Report 1973. Cali. Colombia, CIAT, 260 p. 5, Centro Internacional de Agricultura Tropical. 1975. Annual Report 1974. Cali, Colombia, CIAT, 2 53 p. 6, Centro 1nternacional de Agricultura Tropical. 1976. Sistemas de producción de y uca. In: Informe Anual, CIAT 1975. Cali. Colombia. CIAT, 8 1-863. 7. Centro Internacional de Agricultura Tropical. 1977. Cassava production systems f'(ogram.ln: An nual Report 1976. Cali, Colombia, CIAT. 81-876. 8. Cock, J .H.; Wholey, D.W.; Lozano, J .C.; e Toro. J .C. 1976. Sistema rápido de propagación de yuca. Cali, Colombia, Centro 1nternacional de Agricultura Tropical. Boletín Serie ES-20. 12 p. 9. Costa, A.S. e Normanha, E. 1939. Notas sóbre o tratamento de manivas de mandioca (Manihot utilissima) en á gua aquecida a diversas temperatu ras. Revista de Agricu ltura Piracicaba 14: 227-230. 1 O. Costa , A.S. e Kitajima , E.W. 1972. Studies on virus and mycoplasma diseases of t he cassava plant in 6razil.ln: Proceedings IDR C/ IITA Cassava Mosaic Workshop. lbadan , Nigeria, lnternationallnstituteof Tropical Agriculture. pp. 18-36. 26 11. Huenas, A.S. 1940. A study of the yield of cassava as affected by the age of cuttings. Philippine Agriculturist 28: 762-770. 12. Kartha, K.K. e Gamborg, O.L. 1975. Elimination of cassava mosaic disease by meristem culture. Phytopathology 65: 826-828. 13. Krausz, J.; Lozano, J .C.; e Thurston, H.O. 1976. A new anthracnose-llke disease of cassava. Annual Proceedings of the American Phytopathology Society (Resumo) . 14. Lozano, J.C. 1972. Status of virus and mycoplasma-like diseases of cassava.ln: Proceedings of the 1DRC!IITA Cassava Mosaic Workshop. lbadan, Nigeria, 1nternational 1nstitute of Tropical Agriculture, pp. 2-12. 15. Lozano, J .C. e Booth, R.H. 1974. Diseases of cassava (Manihot esculenta Crantzl. PANS 20: 30.54. 16. Lozano, J.C. e Sequeira, L. 1974. Bacteria! blight of cassava in Colombia. l. Etiology. Phytopathology 64: 74-82. 1 7. lozano, J .C. e Sequeira, L. 1974. Bacteria! blight of cassava in Colombia. 11. Epidemiology and control. Phytopathology 64: 83-88. 18. Lozano, J.C. e Wholey, D.W. 1974. The production of bacteria-free planting stock of cassava. World Crops 26: 115-117. 19. Lozano, J.C. 1975. Bacteria! blight of cassava. PANS 21 : 38-43. 20. Lozano, J.C. 1976. The threat of introducing cassava diseases and pests on pro· pagation material. In: Plant Health and Ouarantine Problems Arising in lnternational Genetic Resources Transfer. FAO ( Food and Agricultura Organization). (No prelo). 21. Lozano, J.C.; Bellotti, A.; Schoonhoven, A. van; Howeler, R.; Howell, D.; e Doll, J . 1976. Problemas no cultivo da mandioca. Cali, Colombia. Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT). Série GP-16. 127 p. 22. Lozano, J.C. e Terry, E.R. 1976. Enfermedades de la yuca y su control. No· ticias Fitopatológicas 5 : 38-44. 23. Oliveros, B.; Lozano, J.C.; e Booth, R.H . 1974. A Phytophthora root rot of cassava in Colombia. Plant Disease Reporter 58 703-705. 24. Peterson, J.F. e Yang, A. F. 1976. Characterization studies of cassava mosaic agents.ln: African Cassava Mosaic. B. L. Nestel (ed .). Ottawa, Canada, 1nternational Development Research Centre, pp. 17-25. 25. Rogers, D.J. 1963. Studies of Manihot esculenta Crantz and relatad species. Torrey Botanical Club Bulletin 90: 1-43. 27 Takatsu, A. e Lozano, J.C. 1975. Translación del agente causal del añublo bacteria! de la yuca (Manihot escu/enta Crantz) en los tejidos del hospedero. Fitopatologla 10: 13-22. Toro, J .C.; Castro , A. ; e Celis, E. 1976. Selección y preparación de material para siembra de yuca. In: Curso sobre Producción de Yuca. Cali, Colom· bia, Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) , pp. 197-204. 28 ; . OUTRAS PUBLICA90ES CIAT/IDRC QUE SE PODEM CONSEGUIR ATRAVES DO CENTRO DE INFORMA~AO SOBRE A MANDIOCA l. Araullo, E. V., Nestel, B. e Campbell, M. (eds.). Cassava processin¡ and stora¡e; proceedings of an interdisciplinary workshop, Pattaya, Thalland, 17-19 AprU, 197 4. IORc031e. 1974. 125p. 2. Bootb, R.H. Almacenamiento de yuca. CIAT EE-16. 1975. 20p. 3. Cock, J. H., Maclntyre, R. e Grabam, M. (eds.). Proceedlngs or the Fourth Sympodum or the lnteJnational Society for Tropical Root Crops, CIA T, Cali, Colombia, 1-7 August, 1976. IORc-o80e. 1977. 277p. 4. Cock. J.H. y Nestel, B. La yuca: el desarrollo de una red internacional de investigación. CIAT 05-6. (No prelo). 5. Cock, J. H., Wboley, D. e Lozano, J .C. Sistema rápido de propa¡acl6n de yuca. ClAT ES. 20. 1976. l()p. 6. Díaz, R.O., Pinstrup-Andersen, P. e Estrada, R . O. Costs and use of inputs in cassava production in Colombia: a brief descrlptlon. CIAT EE-5. 197 5. 40p. 7. Doll, J.D. e Piedrabita, W. Métodos de control de malezas en yuca. CJAT E5-21. 1976. 12p. 8. Lozano, J.C. et al. Proble mas no cultivo da mandioca. ClA'l' GP-16. 127p. 9. Lozano, J.C. e Booth, R.H. Eoiermedades de la yuca. ClAT DS-5. 1976. 48p. 10. Maner, J.H. Cassava in swine feedln¡¡. ClAT EE-15. 1972. 73p. 11. Nestel, B. CUITent trends in cassava researcb. IDRc-036e. 1974. 32p. 12. N<!stel. B. (ed.). AfYican cassava mosaic ; report of an interdisciplinary workshop, Mugup, Kenya, l 9-22 February, l 976. IDRc-071e. 1976. 48p. 13. Nestel, B. e Grabam, M. (eds.). Cassava as animal feed ; proceedlnr;s of a workshop. Unlversity of Guelpb, 18-20 April, 1977. IDRc-095e. (No prelo). 14. Nestel, B. e Maclntyre, R. (eds.). ChJonlc cassava toxieity; proceedings of an interdisciplinary workshop, London. England, 29-30 January, 1973. lDRc-01 Oe. 197 3. 163p. 15. Nestel, B. e Maclntyre, R . (eds.). The international excbanae and testing of cassava germ· plasm; proceedings of an interdisciplinary workshop, CIAT, Palmira, Colombia, 4-6 February,1975.1DRc-049e. 1975. 74p. 16. Persley, G., Terry, E.R. e Maclntyre, R. (eds.). Ca.s sava bac teria) bligbt: report of an interdiscipllnary worksho p , liTA, lbadan, Nigeria, 1-4 November, 1976. IDRc-096e. (No prelo). 17. Phlllips, 1'.P. Cassava utillzatlon and pote ntial rnarkets. 1oRc-020e. 197 4. 183p. 18. Terry, E. R. e Maclntyre. R. (eds.). T he lnternational exchange and testing of cassav<l germplasm in Atrica; proceedings of an lnterdisciplinary workshop, JITA, lbadan, Nigeria, 17-21 November, 1975. !DRC-063e. 1976. 59p. Centro Internacional de Agricultura Tropical o.1!.tV Wlt,Jt,lffl!. """"tSO«<fS. OA l TO"' fh. UMII IOGOFA CIOU)I olll oll