CERCO DE JERICÓ - Anápolis/GO / - OUTUBRO

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CERCO DE JERICÓ - Anápolis/GO / - OUTUBRO
Ano XII Nº 129 - Outubro/2012
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A Igreja está fazendo uma dinâmica caminhada evangelizadora.
Realiza, assim, a missão de ser continuadora da própria missão
salvadora de Jesus Cristo: "Como o Pai me enviou, também eu vos
envio: ide pelo mundo inteiro, (...) fazei meus discípulos entre todos
os povos".
Neste ano 2012, precisamente no dia 11 de outubro, a Igreja
inicia a celebração do cinquentenário da abertura do Concílio
Vaticano II, o maior acontecimento eclesial dos últimos tempos.
Simultaneamente, o jubileu de ouro do Concílio coincide com os
vinte anos da publicação do "Catecismo da Igreja Católica", um dos
mais expressivos frutos do Concílio.
O Papa Bento XVI, motivado por estes dois fatos, quis
proclamar o Ano da Fé e conclamar os católicos do mundo inteiro à
reflexão e ao reavivamento da própria fé.
Para entender as intenções e as propostas do Papa, vamos dar
uma olhada no documento de sua iniciativa pessoal (motu próprio)
intitulado "Porta da Fé" (Porta fidei). Com este documento em forma
de motu próprio o Santo Padre proclama a abertura do Ano da Fé em
11 de outubro e a sua conclusão na festa do Cristo Rei, 24 de
novembro de 2013.
O título do documento, Porta da Fé, se inspira no texto dos Atos
dos Apóstolos, que fala das maravilhas que Deus operou entre os
pagãos pelo anúncio do nome de Jesus: "Chegando ali (Antioquia),
reuniram a comunidade. Contaram tudo o que o Deus fizera por
meio deles e como ele havia aberto a porta da fé para os pagãos" (At
14, 27).
A fé, portanto, é fruto do anúncio, da missão. A fé é a porta que
se abre e conduz a comunhão com Deus Pai, em Jesus Cristo, que lhes
oferece a salvação.
É importante falar da fé? Sim. Diz o Papa: "Sucede não poucas
vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as
consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a
própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua
vida diária. Ora, um tal pressuposto não só deixou de existir, mas
frequentemente acaba até negado". E continua: "Não podemos
aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5,
13-16)". O Papa ainda confessa: "Desde o princípio do meu
ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de
redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar a alegria e o
renovado entusiasmo do encontro com Cristo (...). A Igreja deve
pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para
lugares da vida".
Para nos animar na busca de maior vigor da fé, o Papa lembranos as maravilhas que a fé operou em tantos dos nossos irmãos e
irmãs: "Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou de que
seria Mãe de Deus (...). Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para
seguir o Mestre (...). Pela fé, os discípulos formaram a primeira
comunidade (...). Pela fé, os mártires deram a sua vida para
testemunhar a verdade do Evangelho (...). Pela fé, homens e
mulheres consagraram a sua vida a Cristo (...). Pela fé, no decurso
dos séculos, homens e mulheres confessaram a beleza de seguir o
Senhor Jesus (...). Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o
Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história".
Como a nossa Diocese vai acolher este convite do Papa e como
vai viver o Ano da Fé?
São várias iniciativas propostas pelos leigos e sacerdotes. O
programa das atividades está praticamente formulado.
Queremos destacar aqui o próprio dia do lançamento do Ano
da Fé, 11 de outubro. Haverá a reunião geral do clero na Catedral e a
Santa Missa com a participação dos fiéis de todas as paróquias.
Como marco típico da celebração, será entregue a mensagem do
bispo sobre os apelos do Ano da Fé e os sacerdotes e diáconos
cantarão o "Credo", seguindo a antiga tradição de "redditio fidei"
(entrega da fé) que as comunidades adultas na fé faziam aos que iam
ser batizados.
Propõem-se várias iniciativas e gestos concretos para reavivar
a fé dos que participam da vida da Igreja e dos afastados: Escolas da
fé, para o estudo do conteúdo da nossa fé, homilias temáticas sobre
os artigos do "Credo" e sobre o Catecismo da Igreja Católica",
continuação do programa pastoral "Diocese em Missão", catequese
litúrgica para fazer as nossas celebrações mais conscientes e
permeadas pela fé, divulgação, em forma de folhetos, do texto do
"Credo" e fazer dele a oração diária dos católicos, aproximar os fiéis
da Palavra de Deus e popularizar a leitura orante da Bíblia.
Deus nos permita que, unidos à caminhada da Igreja, sejamos
abertos ao sopro vivificador do Espírito Santo e dóceis à renovação
interior, à luz do Concílio Vaticano II.
Dom João Wilk
Bispo Diocesano de Anápolis - GO
CERCO DE JERICÓ - Anápolis/GO - OUTUBRO - 11 a 18 / NOVEMBRO - 08 a 15

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