VIII Simpósio de Intercorrências debate a relação da - SBCP-MG

Transcrição

VIII Simpósio de Intercorrências debate a relação da - SBCP-MG
Informativo da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica - Regional Minas Gerais
Ano XX – Nº 91 – janeiro/fevereiro 2014
Rua Araguari, 1705 - sala 303 - CEP 30.190-111 - Belo Horizonte - Minas Gerais
VIII Simpósio de
Intercorrências debate a relação
da mídia com o cirurgião plástico
Evento em Ouro Preto vai discutir os
limites da Publicidade e Marketing
Médico na era eletrônica
Entrevista
Memória
Residência
A coordenadora de Medicina
III do Capes, Lydia Masako
Ferreira, fala sobre os
avanços e desafios da
profissão
Arquivo de fotos resgata
a história de Congressos
Brasileiros realizados na
capital mineira
Conheça os Serviços
Credenciados de CP dos
hospitais Universitário São
José, Mater Dei e da Santa
Casa de BH
Pág. 3
Pág. 10
Págs. 4, 5 e 6
Recados da Diretoria
Cartas e E-mails
Este é o espaço reservado para
a correspondência do leitor
com o Plástica em Minas. A
cada edição, publicaremos aqui
os comentários, sugestões,
críticas e opiniões de nossos
leitores.
Participe! As pessoas que se
interessarem em nos enviar
suas cartas poderão fazê-lo
pelos e-mails:
[email protected] e
[email protected]
Expediente
PRESIDENTE: Antônio Carlos Vieira
SECRETÁRIO: Marcelo Versiani Tavares
TESOUREIRO: Alfonso Sempertegui
Site: www.sbcpmg.org.br
Telefone: (31) 3275-1488
Email: [email protected]
REPORTAGEM, REDAÇÃO E EDIÇÃO:
Fazito Comunicação Ltda.
Jornalista responsável: Vilma Fazito –
1988/MT/JP
Reportagem: Marina Rodrigues –
1900/MT JP
Site: www.fazitocomunicacao.com.br
Fotografia: Fazito Comunicação e
JB Costa
Reuniões produtivas e
convite para Ouro Preto
Nossa equipe tomou posse em Educação Continuada de 2013, com
dezembro e, em janeiro, já estáva- vistas às perspectivas de 2014.
mos com as mangas arregaçadas.
Para o nosso primeiro evento
Os primeiros comprodeste ano, o VIII Simmissos de nossa paupósio de Intercorrênta foram as reuniões
cias, em Ouro Preto,
com as Comissões de
elaboramos uma proEventos, com a Cogramação científica
missão Científica e
abrangente e cuidacom os regentes dos
dosa, que terá um
Serviços de Residêndestaque: a relação
cia Médica em Cirurentre o marketing e o
gia Plástica de Belo
médico. Vocês estão
Horizonte.
convidados para esse
Fizemos, também,
encontro que reúuma avaliação rigorone profissionalismo e
sa do programa e re- Antônio Carlos Vieira –
amizade.
sultados do Curso de Presidente da SBCP-MG
Até lá!
Além da CAVERNA!
Em diversas sItuações, às vezes ou, talvez, velhas oportunidades,
cotidianas, às vezes inusitadas, o li- mas sob novas perspectivas. Não é
miar é muito tênue entre o lícito e reinventar a roda! É, apenas, olhar
o ilícito, o moral e o imoral, o certo além da caVerna de Platão. Nada é
e o errado. Os opostos integram o tão perfeito que não possa ser aperfeiçoado e melhorar
nosso dia a dia, é preainda mais. Há que
ciso apreNder a conse manter a mente
viver. Atitudes se desinquieta, aberta a nodobram em sucessos
vos paradigmas, cone fracassos. Levantarfortavelmente descon-se de um tombo faz
fortável com o UDS
parte do crescer. Re[woods] (“u” dE sempetir, no presente, as
pre). Preserve sempre
ações do passado, é
aceso, conectado, pludesejar, no futuro, O
gado, logado o espíripresente. É preciso
to empreendedor, em
ousar, mudar, ao mebusca, hoje, do inimanos, tentar. Enxergar Marcelo Versiani –
ginável amanhã!
novas oportunidades Secretário SBCP-MG
Leveza e colaboração
Com o início de
da, com compromis2014, começamos uma
sos programados e
grande jornada! Acredicom um futuro promisto que grandes sonhos
sor que irá garantir a
só são vividos quando
agenda de eventos
estamos dispostos a
da nossa Regional.
grandes batalhas. A
Contamos com a cosensação de leveza é
laboração de todos
muito intensa, já que,
os cirurgiões plásticos
com alguns dos mem“das Minas Gerais”
bros desta nova diretocom ideias, trabalhos,
ria, convivo há mais de Alfonso Sempertegui –
sugestões e críticas
duas décadas. Agrade- Tesoureiro da SBCP-MG
para que, juntos, posço pelo apoio recebido
samos engrandecer
e espero poder retribuir a confiança ainda mais nossa Sociedade!
que me foi depositada. Recebemos
a parte financeira toda estruturaObrigado!
2
Entrevistas
Acabamos com o estigma de
“patinhos feios da Medicina”
Lydia Masako Ferreira se formou em l976 pela Universidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Hoje, entre a
dezena de cargos que ocupa, ela é professora titular de Cirurgia Plástica da Unifesp, coordenadora da Medicina
III do Capes, pesquisadora do CNPq 1A, coordenadora da Comissão de Membro Titular da SBCP e Revisora do
Plastic Reconstructive Surgery, Nutrition, Acta Cirúrgica Brasileira. Nessa entrevista à Plástica em Minas, Lydia
Masako fala sobre os avanços e desafios da profissão.
1 - Que comparativo a Sra. faz
entre a cirurgia plástica e as outras
especialidades na área de avanços
técnicos, segurança de paciente e publicação de estudos científicos?
Nos avanços técnicos (relacionados
às técnicas cirúrgicas) e segurança do
paciente, a especialidade tem realizado
esforços para manter posição comparativa à posição de outras especialidades e de outros países. Uma sugestão
seria avançar o trabalho que já está
sendo realizado entre o CFM e a SBCP,
produzindo um documento ou manual
que pudesse explicitar de forma mais
contundente a importância dos mesmos. Quando fui coordenadora da Medicina no CNPq (uma das duas únicas
agências de fomento federal) entre os
anos de 2009 a 2013, computei que os
profissionais da especialidade de Cirurgia Plástica não correspondiam nem a
1% da lista dos Pesquisadores do CNPq
e da lista dos membros de Centros de
Pesquisa do Brasil, dentre todas as outras especialidades e profissionais do
país.
Quanto a implantar a cultura de
produzir trabalhos científicos, a SBCP
tem realizado esforço importante por
meio do incentivo à Revista Brasileira
de Cirurgia Plástica e à Comissão de
Membros titulares. Essa ação foi mais
acentuada na gestão anterior, liderada pelos doutores José Horácio Costa
Aboudib Junior e Níveo Steffen, que introduziram a Mesa de Núcleo de Produção Científica. Obviamente, criar uma
cultura é um trabalho intenso, persistente e silencioso e não se concretizará
em poucos anos. Como coordenadora
da Medicina III (de todas as especialidades cirúrgicas) da CAPES (a outra agência de fomento federal) desde o ano de
2008, tenho estimulado, enfatizado e
colaborado com vários serviços de todas as especialidades cirúrgicas do país
Lydia Masako Ferreira
para organizar e concretizar centros
de pesquisa e a formação de mestres
e doutores. A grande maioria das solicitações tem sido de outras especialidades que não o da especialidade de
Cirurgia Plástica.
2 - O que a Sra. pontua como essencial para se incentivar a produção
de estudos científicos?
Acredito que o fator preponderante
é a inserção de um curso obrigatório
(exigência da SBCP) a todos os Serviços
de Cirurgia Plástica responsáveis pela
formação de novos profissionais.
3 - E para membro titular?
O membro titular deveria ter mais
atrativos para que possamos seduzir os
especialistas a realizarem o exame para
MT.
4 - Como Coordenadora da Medicina III do CAPES, quais são os maiores
desafios encontrados? E as conquistas?
O maior desafio foi mudar a cultura da produção científica “doméstica”
para produção científica de competitividade internacional. Posto isso,
foi desmistificar e tirar o estigma de
que a “Cirurgia” não publicava nada.
Todos os profissionais da área cirúrgica - Anestesiologia, Cirurgia Cabeça e
Pescoço, Cardiovascular, Pediátrica,
Plástica, Torácica e Vascular, Gastrocirurgia, Ginecologia, Neurocirurgia,
Obstetrícia, Oftalmologia, Ortopedia,
Otorrino, Técnica Cirúrgica Experimental, Urologia) – eram vistos como os patinhos feios da Medicina. E hoje, nesse
último triênio, a Cirurgia demonstrou
avanço maior dentro da Medicina. Acabamos com o estigma de “patinhos
feios da Medicina” e de que os cirurgiões não publicavam nada. Estamos em
plena fase de maior competitividade
internacional.
5 - O Brasil é referência em cirurgia
plástica em todo mundo. O que a Sra.
tem a dizer sobre isso?
Profissionalmente, acredito que os
cirurgiões brasileiros tenham habilidade e criatividade que suplantam ou
se igualam aos grandes profissionais
mundiais da área.
6 - Qual é a sua opinião sobre o
trabalho dos cirurgiões plásticos de
Minas?
Tenho sido testemunha dos esforços e do avanço qualitativo e quantitativo da Cirurgia Plástica Mineira, haja
vista o aumento percentual do número
de cirurgiões plásticos formados, que
suplanta o aumento histórico de SP e
RJ, e o surgimento de novas lideranças mineiras que têm se destacado na
SBCP.
“O aumento percentual
do número de cirurgiões
plásticos mineiros
formados suplanta o
aumento histórico de
SP e RJ.”
3
Serviços credenciados
Serviço de Cirurgia Plástica do
Hospital Universitário São José
O Serviço de Cirurgia Plástica do
Hospital Universitário São José, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas
Gerais, foi credenciado pelo MEC e
SBCP em 1992. No corpo docente estão
os médicos e professores José Cesário
da Silva Almada Silva, Rodrigo Otavio
Gontijo Tostes, Wellerson Rodrigues
Cáspar, Alexandre Meira, Lúcio Flávio
Manetta, Ivo Andrade, André Couto,
Felipe Pacheco Martins Ferreira, Clarissa Tourrer, Theodoria Bacelar e Patricia
Noronha. O regente é o cirurgião plástico José Cesário da Silva Almada Lima.
Segundo ele, é uma equipe muito bem
formada, uníssona e conceituada, cada
um dominando uma área da cirurgia
plástica.
Estágios e Residências
Desde que foi criado, já passaram
pelo Serviço 48 pós-graduandos, entre
residentes do MEC e especializandos
brasileiros e estrangeiros. O processo
de seleção dos candidatos é realizado
pela Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma). Os primeiros classificados no concurso são chamados para
ocupar as vagas. A Feluma também
mantém convênio para dar especialização e estágios para estrangeiros com
número limitado de vagas.
Prédio do Hospital Universitário São José
Foco
Além das cirurgias reparadora e estética, o Serviço inaugura, ainda neste
ano, em parceria com o cirurgião bucomaxilofacial Sérgio Vieira, um laboratório de pesquisa em Célula Tronco
ligada à Cirurgia Plástica. Outro foco
do Serviço é a realização de cirurgias
transexuais. A experiência da equipe
vai levá-la, em março, à República Dominicana, onde realizarão esse procedimento em três pacientes.
No momento, fazem estágio oito
estudantes estrangeiros. Todos com
pós-graduação em cirurgia geral no
Brasil, conforme a lei. Pelo Serviço já
passaram acadêmicos da República
Dominicana, Colômbia ,Tunísia, Turquia, Portugal, Marrocos, República
Tcheca, Eslovênia e Rússia.
Os pós-graduandos têm estágios
obrigatórios nos diversos ramos da cirurgia plástica: no Serviço de Queimados do Hospital João XXIII, no Serviço
de Fissurados no Hospital da Baleia,
Trauma no João XXIII, Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial e Cirurgia de Mão nos
serviços credenciados, além de estágios extracurriculares em outros estados. A publicação de trabalhos científicos também é obrigatória.
Sentados: José Cesário da Silva Almada Lima e Lucio Manetta. Em pé, da
direita para a esquerda, Felipe Hurtado Patrus Ananias, Jonnhy H., Eliana
Duarte Pineda, Massiel Biannet Guzmán, Jorge Corona Agudelo e Yusef
Marrero Sarkis
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Serviços credenciados
Centro de Formação e Treinamento
em Cirurgia Plástica – Hospital Mater Dei
Texto escrito pelo regente do Serviço de
Cirurgia Plástica do Mater Dei, Sebastião
Nelson Edy Guerra
O Centro de Formação e Treinamento
em Cirurgia Plástica – Hospital Mater Dei
(CFTCP-HMD), credenciado pela SBCP, foi
criado em 1982, com demonstrações de
cirurgias ao vivo, na inauguração do auditório, feitas pelo cirurgião plástico Jaime
Planas, de Barcelona, Espanha. Inicialmente, era composto pelos doutores Fernando Rodrigues, Ronan Horta e Evaldo
Alves D´Assumpção, que foi seu primeiro
regente.
Equipe e funcionamento
A equipe do Centro de Formação mantém sua tradição sob os cuidados de comprometidos profissionais e é composta por
cinco preceptores: Alfonso Sempértegui,
Jorge Menezes, Ronan Horta, Sebastião
Nelson e Teófilo Taranto, que alternam a
regência bianualmente.
O dr. Sebastião Nelson, também coordenador da Clínica de Cirurgia Plástica
do Hospital Mater Dei, regente até fevereiro de 2014, transfere o cargo para seu
sucessor, dr. Ronan Horta, para o biênio
2014/2015.
Por meio de criteriosa avaliação, são
selecionados cinco candidatos por meio de
divulgação oficial de Edital, prova escrita
sobre avaliação de conhecimentos em Cirurgia Geral, currículo e entrevista pessoal
com os preceptores.
O residente selecionado acompanhará
o preceptor para o qual foi direcionado,
pelo período de três anos, e passará pelo
processo de rodízio entre os demais.
Visando a maior interação entre os
Preceptores: Alfonso Sempértegui, Ronan Horta, Jorge Menezes, Sebastião
Nelson e Teófilo Taranto
serviços de cirurgia plástica do Estado, os
residentes cumprem estágios nas áreas de
cirurgia da mão e deformidades congênitas no Hospital da Baleia, cirurgia plástica
de urgência e atendimentos a queimados
no Hospital João XXIII.
Além da aptidão cirúrgica, a formação
exige uma excelente bagagem teórica que,
obrigatoriamente, deverá ser adquirida
por meio de reuniões realizadas no Hospital Mater Dei, todas as quintas feiras. Importante a participação no Curso Teórico
Integrado de Cirurgia Plástica, promovido
pela Regional Minas Gerais da SBCP, que,
em dezembro de 2013, instituiu o Prêmio
Sebastião Nelson para o melhor resultado
em suas avaliações, posição esta ocupada
por um dos ex-alunos deste serviço no ano
de 2012.
A participação ativa nos eventos promovidos pela SBCP - Nacional e Regional
é prioridade na formação teórica destes
jovens cirurgiões.
Foco
Preparar profissionais para atuar com
excelência na cirurgia plástica estética e
reconstrutora, evitando sempre a imperícia, imprudência e negligência.
Ter em mente o posicionamento do
Hospital Mater Dei, assumindo o compromisso com a qualidade pela vida.
Trilhar no caminho da ética, projetando a cirurgia plástica mineira por meio da
qualidade no exercício da profissão.
CFTCP-HMD e a SBCP
O Centro de Formação e Treinamento
de Cirurgia Plástica – Hospital Mater Dei
caminha sob regras e orientações do DESC
(Departamento de Ensino e Serviço Credenciado) – SBCP, coordenado pelo competente dr. Farid Hakme.
Preceptores e residentes
Nesta história de parceria, importante
enfatizar que CFTCP- HMD chega a este
ano de 2014 à marca de 58 cirurgiões plásticos formados, reunindo, também no seu
grupo de preceptores, profissionais que
estiveram liderando essa conceituada entidade, como ex-presidentes regionais e o
primeiro presidente mineiro da SBCP - Nacional.
5
Serviços credenciados
Serviço de Cirurgia Plástica
da Santa Casa de Misericórdia
A história dos primeiros procedimentos em cirurgia plástica
na Santa Casa tem registro em
1917, com o médico David Rabelo.
A área era de reconstrução
de má formação genital. Depois
dele, na década de 60, veio o
cirurgião plástico Fábio Rabelo.
Os cirurgiões plásticos Miguel
Sanches e Fábio Carvalho assumiram a função em seguida: Miguel dedicado às cirurgias plásticas em homens e Fábio, em
mulheres. O atual regente Kennedy Rossi Santos Silva está no
cargo desde 2011, mas, desde
2004, era coordenador da área.
O Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa é credenciado pelo MEC desde 2004 e pela
SBCP, desde 2010.
Equipe
Prédio da Santa Casa de Belo Horizonte
A equipe de preceptores da Santa
Casa reúne dez cirurgiões plásticos –
em abril serão treze. Residentes, são
dez. Atualmente, todos são brasileiros,
mas o serviço já teve residentes da Colômbia, Bolívia e Peru.
Para se candidatar a uma das três
vagas oferecidas por ano, o candidato precisa se inscrever no Instituto de
Ensino e Pesquisa (IPE), que divulga o
edital do concurso. O IPE fica na Santa
Casa e é lá que o residente
fará a prova e será feita a
avaliação do seu currículo.
A rotina puxada dos
residentes, como em todos os serviços credenciados da especialidade,
inclui estágios no setor
de queimados do Hospital João XXIII, de fissurados no Hospital da Baleia
e mão e face no Hospital
Risoleta Neves. E, ainda,
a frequência nos cursos de
Educação Continuada e o
realizado dentro da Santa Casa, onde são feitas
provas e avaliação de desempenho. E mais: apre-
sentação de trabalho científico no final
do terceiro ano. Para os R3, outro desafio no final da residência: a preparação
para a prova de título de especialista.
A primeira turma da gestão de Kennedy fará a prova de título de especialista agora em fevereiro.
Foco
O Serviço de Cirurgia Plástica da
Santa Casa atende, principalmente, pa-
Equipe do Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa
cientes do SUS. Assim, 70% das cirurgias são reparadoras e, 30%, estéticas.
A Santa Casa é uma instituição filantrópica que é referência em cirurgia plástica oncológica e bariátrica. Segundo o
regente, a equipe é coesa e vocacionada a um trabalho quase voluntário. E
completa: “Está lá quem quer e possui
um sentimento que une e fortalece as
funções e procedimentos da nossa profissão”.
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Evento
1o Recon - Simpósio Nacional de Reconstrução Mamária
Programação Preliminar
Dia 16/05/14 – Sexta-feira
8h30 - 9h – Inscrições
9h - 10h – DEBATE I –Desmistificando
o Tratamento do Câncer de Mama – Uma
Abordagem Multidisciplinar
1 – A Visão do Mastologista no Câncer
de Mama para A Mulher com Câncer de
Mama.
2 – Os Grandes Avanços da Oncologia
Clínica no Tratamento do Câncer de Mama.
A Busca da Cura.
3 – O Que a Radioterapia Pode Ajudar
no Tratamento Global do Câncer de Mama.
Definindo Objetivos.
4 – A Cirurgia Plástica e Seu Papel no
Tratamento Global do Câncer – Relevância
da Reabilitação.
10h - 10h30 – Coffee Break
10h30 - 12h – DEBATE II - Aperfeiçoando o modelo assistencial multidisciplinar do
câncer de mama
1 – Qual a Importância da Organizações
Não Governamentais (ONGs) na Assistência da Mulher com Câncer de Mama e Reconstrução.
2 – As Políticas Públicas do Estado de
Minas Gerais para Assistência à Mulher com
Câncer de Mama e Reconstrução – O Que o
Estado Pode Contribuir ?
16h30 - 18h – MESA II – Tecidos Autólogos x Aloplásticos
1 – Aloplásticos: dois tempos ou tempo
único?
2 – Retalho do Músculo Grande Dorsal
e Suas Variações – Ainda Existe Espaço no
Contexto das Diferentes Técnicas?
3 – Reconstrução com Implantes e Implantes-Expansores – Qual Seria a Indicação na Reconstrução da Mama?
4 – Quais São as Indicações Atuais para
Microcirurgia ? Ainda Existe Espaço ?
18h20 - 18h50 – CONFERÊNCIA II –
Tema: Minha Evolução na Mastologia
e o Impacto da Reconstrução Mamária nos
Últimos 20 anos.
19hs – CERIMÔNIA DE ABERTURA
Dia 17/05/14 – Sábado
8h – 9h30 – MESA III – Enxerto de gordura
1 – Indicações Atuais para o Emprego
de Enxerto de Gordura na Reconstrução
Mamária
2 – Aspectos Técnicos da Obtenção da
Gordura, Cânulas, Pressão e Centrífuga - Há
Diferenças?
3 – Enxertos de Gordura e Papel das Células Tronco Mesenquimais - Realidade ou
Ficção?
3 – O Papel da Sociedade Brasileira de
Mastologia e a Paciente com Câncer de
Mama e Candidata a Reconstrução
4 – Segurança Oncológica em Pacientes
Submetidas a Enxerto de Gordura - Há Evidência?
4 – O Papel da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica e a Paciente com Câncer
de Mama e Candidata a Reconstrução
5 – Como Seguir com Métodos de Imagem a Reconstrução com Lipoenxertia?
5 – Modelo de Sucesso na Abordagem
Multidisciplinar – Do Tratamento à Reconstrução
Tema: O Impacto dos Métodos de Imagem na Avaliação das Cirurgias Mamárias
com aloplásticos.
6 – Estratégias para o Tratamento do
Câncer de Mama em MG – Do Planejamento à Efetivação
12h - 14h – Almoço
14h - 15h30 – MESA I - Reconstrução
Mamária e Radioterapia.
1 – Influência da Radioterapia no Sucesso da Reconstrução com Implantes/Expansor – Há Possibilidade de Êxito?
2 – Radioterapia e Reconstrução com
Tecido Autólogos – É Mesmo a Melhor Opção?
3 – Pacientes com Radioterapia Prévia –
Qual a Melhor Conduta e O que Não Fazer?
4 – Enxerto de Gordura Em Pacientes
com Radioterapia – Existe Benefício ?
15h30 - 16h – CONFERÊNCIA I
Tema: A Evolução na Mastologia
16h - 16h30 – Coffee Break
9h30 – 10h – CONFERÊNCIA III
10h - 10h30 – Coffee Break
10h30 – 12h – MESA IV – A Cirurgia da
Mama e o Complexo Areolo Papilar
1 – Preservar ou não o CAP nas Mastectomias ? Quando e como?
2 – Aspectos Oncológicos e Preservação
do CAP em Mastectomias Redutoras de Risco. Há a necessidade de Retirada do CAP?
3 – Evidências Científicas da Preservação do CAP nas Mastectomias Terapêuticas
– Há Segurança?
4 – A Visão do Cirurgião Plástico na Preservação do CAP em Mastectomias – Vale
a Pena?
5 – Prevenção de Complicações nas
Mastectomias com Preservação do CAP.
Importância do Planejamento.
12h – 12h30 – CONFERÊNCIA IV
Tema: O papel dos estudos genéticos e
da mastectomia profilática.
12h30-14h – Almoço
14h -14h30 – CONFERÊNCIA V
Tema: O uso de implantes nas hipertrofias – realidade ou ficção?
14h30 - 16h30 – MESA VI – Simetrizações e o uso de aloplásticos em cirurgias
mamárias.
te?
1 – Quando e por quê trocar um implan-
2 – É possível associar o uso de implantes e mamaplastias com cicatrizes reduzidas?
3 – O que existe de evidência no controle pós-operatório imediato, mediato e
tardio no uso de aloplásticos?
4 – Mastopexias com implantes – modismo ou necessidade?
5 – Existe diferença entre a mamaplastia e a simetrização?
6 – A imagem contribui no pré, per e pós
de mamaplastia e aloplásticos?
16h30 – ENCERRAMENTO
Presenças confirmadas:
Alexandre Mendonça Munhoz - SP
Alfonso Sempertegui - MG
Carlos Alberto Komatsu - SP
Claudio Salum Castro - MG
Eduardo Montag - SP
João Medeiros Tavares - RJ
João Moraes Prado Neto - SP
Luciano Chaves - DF
Marcelo Versiani Tavares - MG
Miguel Sabino Neto - SP
Ognev Cosak - DF
Paulo Roberto Leal - RJ
Sirlei Costa - RS
7
Evento
Programação - VIII Simpósio Mineiro de
Intercorrências em Cirurgia Plástica
Sexta feira 04/04/2014
13h – Abertura da secretaria para novas inscrições e entrega de material
14h – 15h30 – Mesa Redonda 01: Organização de Consultórios e Clinicas. O que mudou? Resolução 2.056/2013 - CFM
Moderador: Marcelo Versiani Tavares - (MG)
Relatores:
1) Célia Cristina Duarte Starling (MG) - Vigilância Sanitária de BH.
2) Fábio Augusto de Castro Guerra (MG) - CRMMG
3) Unimed-BH
4) Sérgio Araújo Leite de Carvalho (MG) - ABRACCIP
15h30 – 16h – Coffee Break
16h00 – 17h30 – Mesa Redonda 02: Publicidade e Marketing Médico – Na era eletrônica: Quais os limites?
Moderador: Denis Valter Calazans Loma- SP
Relatores: 12 min.
1) Douglas Jorge – (SP) - DEPRO
2)Eduardo Sucupira –(RJ) - SITE
3) Cláudio Salum Castro – (MG) - CRMMG
4) Bruno Parente – Grupo Caproni
17h30 – 18h – Conferência 01: “Cirurgia Plástica – Os desafios éticos e legais do exercício da especialidade”
Palestrante: Denis Valter Calazans Loma- SP
20h – 20h30 – Sessão Solene de Abertura
20h30 às 21h – Palestra dos Chef´s – Ronan Horta de Almeida - MG
21h – Jantar Confraternização.
8
Evento
Sábado – 05/04/2014
9h – 10h30 – Fórum – Casos Difíceis de Complicação.
Moderador: Eduardo Luiz Nigri dos Santos (MG)
Debatedores:
1) Lydia Masako Ferreira (SP)
2) Luiz Alberto de Sousa Leite (PE)
3) Luciano Ornelas Chaves (DF)
4) Sebastião Nelson Edy Guerra (MG)
5) Sergio Levy Silva (RJ)
10h30-11h – Coffee Break
11h às 11h30 – Conferência 02: Sua abordagem frente às intercorrências na Cirurgia Plástica
Palestrante: Lydia Masako Ferreira – (SP)
11h30 – 13h – Mesa 03 – Intercorrências I
Moderador: Renato Rocha Lage – (MG)
Relatores:
1) Lena Tereza de Melo Lapertosa – MG – Necrose de Pele e Subcutâneo após Lipoaspiração de Abdome e Dorso.
2) Valéria rocha Maia- MG – Acidente com Fogo em Blefaroplastia.
3) Leandro Menezes Lopes dos Santos – MG – Pioderma Grangrenoso no Abdome em Cirurgia Estética do Contorno
Corporal.
4) Xênia Portella Lourenço – MG – Gravidez Pós Cirurgia Plástica.
5) Gustavo Graça Mercadante – MG – Advogado 13h - 13h30 – Conferência 03: Graves Complicações em Cirurgia Plástica
Palestrante: Luiz Alberto de Sousa Leite (PE)
13h30 – 14h – Brunch
14h – 16h30 – Mesa 4: Intercorrências II
Moderador: Jorge Antônio de Menezes – (MG)
Relatores:
1) Carlos Lacerda de Andrade Almeida (PE) - Necroses em miniabdominoplastias.
2) Diogo Petroni Caiado Fleury – MG – Granuloma Tipo Corpo Estranho Pós Abdominoplastia Estética.
3) Helena Regina de Brito Lima Boechat – MG – O Uso da Derme como Tela na correção de hérnias abdominais.
4) Gustavo Moreira da Costa (MG) – Complicações em Nariz.
5) Henrique Leite de Freitas – MG – Folicute de Face Pós Ritidoplastia Cervico-Facial.
6) Alfonso Sempertegui – MG – Lipoenxertia no Tratamento das Complicações da Radioterapia no Câncer de Mama.
7) Paula Parreira Furtado – MG – Grave Trauma de Membro Inferior – Solução com Recursos Limitados.
8) Alfredo Donnabella – MG – Síndrome de compartimento pós braquioplastia.
9) Érica de BritoD´Andréa – MG – Síndrome de Compartimento Aguda Bilateral em Membros Inferiores após tratamento
cirúrgico de Hidradenite Perineal.
10) Vinicius Melgaço de Castro – MG – Deformidade “Bottoming” Causas e Tratamento.
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9
Memória Congressos
Túnel do Tempo
O 52º Congresso Brasileiro da
SBCP será realizado em Belo Horizonte, em 2015. Quatro desses
eventos aconteceram na capital mineira nos anos: 1974, 1986, 1994 e
2005.
Foto 1
A partir deste número, a Plástica
em Minas vai resgatar um pouco da
história da Regional, divulgando fotos desses eventos.
Se você se identifica ou identifica alguém nessas fotos de 1974
“conte pra gente”. Envie-nos uma
nota ou outras fotos pelo e-mail
[email protected]. Ajude-nos a
contar esta história!
Foto 2
Foto 4
Foto 3
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Foto 6
Memória Congressos
Foto 7
Foto 9
Foto 8
Foto 10
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Fatos e Fotos
Prova final do ano de 2013 do Curso de Educação
Continuada
Reunião dos Chefes de Serviço Antônio Carlos Viera,
Armando Chiari, Marcelo Versiani, Emilia Klein, Renato
Lage, Gustavo Goulart, Ronan Horta, Sérgio Moreira
Sebastião Nelson, o presidente da Sociedade
Iberolatinomericana Reinaldo Kube e Alfonso
Sempértegui no Congresso de Cirurgia Plástica em
novembro no Panamá
Reunião da Comissão Científica de preparação do VIII
Simpósio de Intercorrências de Ouro Preto. Da esquerda
para direita: Mário Múcio, Roberto Polizzi, Marcelo
Versiani, Antônio Carlos, Gnana Keith e Ian Duarte
Antonio Carlos Vieira e a esposa Kelly em Alcântara,
no Maranhão.
Caio Sempértegui, João Cláudio Salum, Julio Sempértegui, Thomaz
Versiani em um fim de semana em Prados/MG
Rosimara Bonfim e a filha Bárbara em
Governador Valadares
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Fatos e Fotos
Eduardo Leão e Thais à beira do Bósforo em Istambul
Alfredo Donnabella, Jacqueline e os filhos em frente
ao One World Trade Center, Nova York
Tatiane Duarte e família em férias na República
Dominicana
Victor Adissi, a esposa Raulina, filha e netos na véspera
do Natal
Gnana Keith com o marido Junio Melo em Bali na
Indonésia
Eduardo e Rute Nigri na virada de 2014 com amigos
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Mensagem
Rui Viana lembra carreira e escreve
carta ao amigo e colega Baroudi
“Dentro de poucos meses, deverei chegar à 4ª idade ou última
fase da vida (aprendi, não sei onde,
que a 4ª idade seria aquela quando
chegamos aos 84 anos ou 4 vezes a
maioridade). É a idade em que, sem
mais o que fazer, tentamos avaliar
se a vida tem ‘valido a pena’. Luiz
Fernando Veríssimo, consagrado
escritor, fazendo a mesma pergunta a si mesmo, chegou à conclusão
que valeu, por causa da Catedral
de Chartre, na França, e pela linda
e charmosa (hoje com 50 anos) Patrícia Pilar. Fernando Pessoa, por
sua vez, acreditava que “tudo valia
a pena se a alma não era pequena”.
me consta, foi o primeiro e único realizado no Brasil.
Eu me lembro, com muita ternura, que, chegando de volta ao
Brasil depois de 6 anos nos Estados
Unidos, comecei trabalhando muito, desde as 6 horas da manhã, em
minha Clínica de Cirurgia Plástica
(existência por sugestão de Baroudi). Esse horário era tão cedo, que
os ônibus ainda não circulavam e
tinha que buscar as enfermeiras em
suas casas.
chamou atenção no Congresso
Brasileiro de 1969, quando, atrás
de um balcão como presidente da
SBCP, e também acompanhado de
M.Kepke, de camisa com as mangas arregaçadas, entregava as pastas aos participantes, fato pertinente a presidentes bem dotados como
você.
E a vida valeu a pena pelos grandes amigos com quem tive a muito
grata oportunidade e felicidade de
conviver. E, lembrando deles, quero
falar desta pessoa admirável que é
o colega Baroudi, que por poucos
dias me enriqueceu a vida e que há
muitos anos estou devendo agradecimentos.
Baroudi conseguiu que Ivo Pitangui voltasse à nossa Sociedade,
da qual estava afastado por vários
motivos e estava decidido a criar
outra, diferente.
Depois do período transcorrido
acima, de muito enriquecimento
cultural e científico, passei a me dedicar em tempo integral a Nazareth, ou seja, como marido e médico.
Como médico, acompanhei minha
muito querida Nazareth (estamos
casados há 52 anos e já somos bisavós) quando submetida à hemodiálise, à procura de doador compatível, transplante cirúrgico, diabetes
de difícil controle. Tudo isso fez
com que eu interrompesse minhas
atividades. Assim, estou procurando explicar o meu ‘sumiço’ sem explicação do convívio amistoso que
tivemos com você e Beatriz, e, ainda muito tardiamente, agradecer
todas as gentilezas.
Lembro-me com muita emoção daqueles acontecimentos vividos com você, Baroudi, tão ricos
e de tão boa lembrança. Você me
Quero acrescentar que um autor
desconhecido, quando J.F.Kennedy
era presidente dos EUA, e parafraseando Aristóteles, disse que JFK
era uma pessoa feliz como costumam ser pessoas que estão sempre
buscando alcançar excelência por
meio do uso pleno das faculdades.
E concluímos que você, Baroudi,
assim como o presidente JFK, seja
muito feliz, pois está sempre procurando alcançar a ‘excelência’, usando todas as suas boas qualidades
das quais é dotado.
Foi o começo de vários acontecimentos memoráveis.
Não sei bem a ordem dos acontecimentos, mas foi no Congresso
da SBCP de 1975, em Paris, que se
concretizou a ideia da realização do
Congresso Internacional da ISAPS
de 1979, no Rio de Janeiro, e, ao que
Sei que é difícil acreditar, mas
fazemos esses agradecimentos
com todo coração.
Abraços carinhosos de
Nazareth e Ruy”
14
Tribuna Literária
É festa ou é guerra
Não sei se está acontecendo com vocês, mas estou me achando cada vez mais surdo. E essa constatação diagnóstica tem muito a ver com os decibéis a
mais que nos são impostos no cotidiano e que ferem
impiedosamente nossos estribos, martelos, bigornas,
tímpanos e tantas outras importantes estruturas anatômicas que fazem da audição um dos principais sentidos da vida.
Tomemos pelas recepções que celebram qualquer coisa onde a música se faz presente. Não há mais
possibilidade de se conversar nas festas de casamento, nos bailes de quinze anos, nas comemorações de
formatura, nas recepções de fim de ano e tantas outras de igual sentido. A música é tão alta que a possibilidade de comunicação mais apropriada para essas
ocasiões talvez seja a leitura labial. Para os não afeitos ou pouco treinados nessa técnica o jeito é chegar
junto aos ouvidos dos convivas e gritar frases a plenos
pulmões para que uma conversa possa ser iniciada.
Depois de meia hora desse bate-papo aos gritos,
certamente estaremos todos, momentaneamente,
surdos e mudos, já que além do ouvido, a garganta e
cordas vocais irão igualmente para as cucuias. Talvez
um aprendizado das técnicas gestuais de comunicação entre surdos-mudos seja uma boa solução para os
freqüentadores desses verdadeiros salões de tortura
contemporânea.
Não importa aqui se a música é ao vivo ou comandada pelos hoje famosíssimos DJ’s que, diga-se
de passagem, tornaram-se figuras tão badaladas ou
mais, do que conjuntos e orquestras. A verdade é que
o volume do som produzido, ao vivo ou não, nas festas
do nosso tempo está muito acima do intolerável.
Nem mesmo nos bares e restaurantes que oferecem shows de música ao vivo encontra-se paz
para nossos ouvidos. E
de nada adianta a nossa
educada solicitação para
se diminuir o volume.
Fazem-se, os proprietários, de desentendidos e
mantém suas propostas
de som ambiente a todo
vapor ou, melhor, a todo
volume. Como diziam os
nossos antigos, algo que
“dá nos nervos”.
A expressão “música de fundo” que nomeia Carlos Eduardo Leão –
aquele som ambiente Membro Titular da SBCP
agradável, relaxante e
convidativo das happy hours da vida parece não mais
existir. Em seu lugar está presente algo que fere mortalmente a convivência, os relacionamentos, as conversas animadas, enfim, tudo aquilo que refrigera o
espírito e o renova para o dia seguinte. Com certeza
um misto de desrespeito e deselegância com os que
escutam normalmente.
E os aficionados pelos decibéis estratosféricos,
não satisfeitos com o último volume das festas, equipam seus carros com aparelhagens sonoras absurdas
e desfilam vagarosamente pelas ruas da moda exibindo a potência de seu artefato como se aquilo fosse o
“must” da moda, no mais puro estilo “ estou abafando!” Pobres cafonas.
Pelo menos algo de positivo tiro dessas reflexões:
a coisa é tão séria que, quando saio desses ambientes
poluídos pelo som abusivo, tenho a mais pura confirmação da existência de Deus e a mais nítida impressão de que o paraíso realmente existe.
Calendário de Eventos Nacionais e Regionais 2014
Data
Evento
Estado
27 e 29/03/14 (5ª a sábado)
27ª Jornada Centro Oeste de Cirurgia Plástica
Cuiabá/MT
04 e 05/04/14 (6ª e sábado)
8º Simpósio de Intercorrências em Cirurgia Plástica
Ouro Preto/MG
10 a 12/04/2014 (5ª a sábado)
30ª Jornada Sul Brasileira de Cirurgia Plástica
Gramado/RS
30/04 a 03/05/14 (4ª a sábado)
34ª Jornada Paulista de Cirurgia Plástica
São Paulo/SP
16 e 17/05/14 (6ª e sábado)
1º RECON Nacional e 6º Curso de Inclusão de Implantes
Belo Horizonte/MG
23 e 24/05/14 (6ª e Sábado)
8º Congresso Sul Mineiro de Cirurgia Plástica
Pouso Alegre/MG
06 a 09/08/14 (4ª a sábado)
33ª Jornada Carioca de Cirurgia Plástica
Rio de Janeiro/RJ
29 e 30/08/14 (6ª e sábado)
1ª Encontro Cientifico de Cirurgia Plástica do Norte de Minas
Montes Claros/MG
11 a 13/09/14 (5ª a sábado)
29ª Jornada Norte Nordeste de Cirurgia Plástica
Ipojuca/PE
02 a 04/10/14 (5ª a sábado)
19ª Jornada Mineira de Cirurgia Plástica
Belo Horizonte/MG
12 a 16/11/14 (4ª a domingo)
51º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica
Salvador/BA
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