MS Clipping - Moore Stephens Brasil
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26 de setembro de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................................................................................................................ 2 STF mantém isenção de IR para juízes (Valor Econômico) ................................................................................................................... 2 Crédito de ICMS (Valor Econômico)...................................................................................................................................................... 2 Soluções de consulta (Valor Econômico) .............................................................................................................................................. 3 Deputados voltam a pedir sanção da Lei do Refis da Crise (Fenacon) .................................................................................................. 3 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ........................................................................................................................................... 4 Criatividade nos benefícios ajuda a engajar equipes (Valor Econômico) ................................................................................................ 4 Pequena empresa lidera contratações (Estadão)...... ............................................................................................................................ 5 CONTABILIDADE / AUDITORIA .......................................................................................................................................................... 6 Petrobrás encerra rodada de venda de ativos no país e foca no exterior (Valor Econômico) .................................................................. 6 Entidades se unem para derrubar mudança contábil (DCI - SP) ............................................................................................................ 7 OUTROS ASSUNTOS.......................................................................................................................................................................... 8 Após espionagem, Dilma adia decisão sobre caças (Valor Econômico) ................................................................................................. 8 Commodities agrícolas (Valor Econômico) ................................................................................................................................... .........8 Desemprego cai para 5,3% em agosto, a menor taxa do ano (Estadão) ....................................................................................... .........9 Troca de partidos envolve 47 congressistas no 1º dia (Folha de São Paulo)................................................................................. .........9 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma reclamação da União contra a decisão da 17ª Vara Federal do Distrito Federal. De acordo com a Receita Federal, a perda de arrecadação será de R$ 3,85 bilhões caso o Judiciário acate a tese da não incidência para todos os contribuintes pessoas físicas. Na ação, a União alegava que a Justiça Federal havia usurpado a competência exclusiva do tribunal superior de analisar causas de interesse de todos os magistrados. Pelo artigo 102 da Constituição, o STF deve julgar originariamente "ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados". O ministro Teori Zavascki, porém, discordou da alegação de usurpação de competência do Supremo. Para ele, a discussão sobre a isenção do IR não entraria nessa hipótese. Isso porque a jurisprudência do STF não reconhece a competência originária em causas em que outras categorias de servidores públicos também tenham interesse na solução do caso. "Não há na causa nenhum elemento que conduza à conclusão de que somente os juízes, em razão dessa condição, sejam titulares exclusivos da não incidência do tributo", afirma o ministro na decisão. A Ajufe já obteve sentenças favoráveis ao não recolhimento do IR na 17ª e 21ª varas federais do Distrito Federal. Pelas decisões, os magistrados ainda poderão exigir a devolução dos valores recolhidos nos últimos cinco anos. A discussão acendeu o sinal de alerta na ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional (PGFN) por causa do impacto financeiro da ação e do poder que os precedentes poderiam representar para funcionários públicos e da iniciativa privada. O rombo nos cofres públicos chegaria a R$ 4,15 bilhões, R$ 4,45 bilhões e R$ 4,78 bilhões em 2014, 2015 e 2016, respectivamente. A PGFN informou que já recorreu das decisões ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. "Quanto à decisão do ministro Teori, estamos aguardando a intimação da Fazenda Nacional, para decidirmos qual a medida mais adequada a ser adotada", afirma em nota João Batista de Figueiredo, coordenador-geral de Representação Judicial da Fazenda Nacional. (BP) MS News - Abril de 2012 Fonte: Valor Econômico (26/09/2013) Crédito de ICMS A Superintendência de Tributação (Sutri) da Fazenda de Minas Gerais editou norma que veda o aproveitamento de créditos do ICMS dos custos com energia elétrica no processo produtivo de produtos primários. A Instrução Normativa Sutri nº 3, publicada no Diário Oficial do Estado de ontem, também estabelece a base de cálculo do imposto na saída do produto primário para estabelecimento da mesma empresa localizado fora do Estado. Produto primário é o resultante da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca, aquicultura, extração e de atividades complementares a estes processos, desde que não esteja compreendido no campo de incidência do IPI. A norma deixa claro que, nas atividades de produção e de extração de produtos primários, só é permitido o aproveitamento de créditos de ICMS relativos à aquisição de energia para emprego na produção de mercadorias destinadas ao exterior. Ela revoga a Instrução Normativa Sutri nº 2, com efeitos retroativos. Mas permanece o direito ao crédito de ICMS relativo a produtos intermediários empregados na produção e extração de produtos primários. Nesse caso, devem ser adotados os critérios da Instrução Normativa da Superintendência de Legislação e Tributação (SLT) nº 1, de 1986. Ainda segundo a Sutri, a base de cálculo na saída de produto primário para estabelecimento de mesma titularidade localizado fora do Estado é o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. (Laura Ignacio) Litigância de má-fé A 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reformou decisão que condenou um advogado em litigância de má-fé por alteração dos fatos relativos à doença profissional de seu cliente. Os ministros concordaram que, embora haja previsão para a aplicação da pena, a má conduta do profissional deve ser apurada em ação própria. O caso envolve um operador de equipamento, que ajuizou ação trabalhista na Vara do Trabalho de São Luís de Montes Belos (GO) para receber indenização por danos morais e materiais. Alegou que contraiu bronquite asmática em razão das condições de trabalho em ambiente altamente contaminado por resíduos metálicos na Prometálica Mineração Centro Oeste. A perícia médica, porém, concluiu que a doença do trabalhador é uma patologia alérgica de caráter imunológico individual, sem nexo causal com sua atividade profissional. Após o juiz de primeiro grau concluir pela improcedência dos pedidos, o operador recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, que manteve a decisão e condenou o advogado ao pagamento de multa por litigância de má-fé. Os desembargadores consideraram que eram inverídicas as alegações feitas no recurso de que havia nos autos outra perícia oficial cuja conclusão era contrária àquela que serviu de base à sentença. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 26/06/2013 Moore Stephens Concurso público O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) confirmou sentença da comarca de Blumenau que determinou a reintegração de uma mulher aos quadros da administração municipal, aprovada em concurso público para o cargo de cozinheira em 2002, com direito ao recebimento de todos os vencimentos do período - mais de dez anos - devidamente corrigidos. Antes mesmo da servidora tomar posse, a prefeitura anulou a portaria da nomeação baseada em parecer da junta médica que a considerou inapta para o exercício da função, sob a justificativa de ser obesa, portadora de hipertensão arterial e anemia. Perito judicial que atuou no processo, porém, discordou do parecer da prefeitura. Para ele, as doenças não a impediriam de exercer a função de cozinheira. Fonte: Valor Econômico (26/09/2013) MS News - Abril de 2012 para os do "Super Fácil Moto". O autor da ação afirmou ter criado o conceito e a técnica de comercialização de motos por meio de títulos de capitalização, e disse que sua invenção foi registrada pela ré como se fosse dela. A outra empresa, sustentando que o autor é que usara seu método de negócios sem autorização, apresentou reconvenção - tipo de defesa judicial em que o réu também formula pedidos contra o autor. A sentença reconheceu a necessidade de indenização para o autor e negou a reconvenção. A segunda instância afastou a indenização, manteve a rejeição da reconvenção e determinou a sucumbência recíproca. No STJ, o ministro Luis Felipe Salomão entendeu que o fato de uma ideia ser materializada não a torna automaticamente passível de proteção autoral. "Um plano, estratégia, método de negócio, ainda que posto em prática, não é o que o direito do autor visa proteger", disse o ministro. Rescisão indireta Soluções de consulta A Superintendência Regional da 8ª Região Fiscal (São Paulo) da Receita Federal editou duas soluções de consulta sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD) e Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Contribuições. A primeira é relevante para contribuintes isentos ou imunes do Imposto de Renda (IR) e a segunda para as empresas que terceirizam toda a industrialização. A solução nº 188 estabelece que são obrigadas a adotar a ECD as empresas que cumprirem dois requisitos, ao mesmo tempo: ser empresária ou sociedade empresária e estar sujeita ao IR com base no lucro real. Entidades imunes ou isentas, por exemplo, não se caracterizam como sociedades empresárias, sendo constituídas como sociedades simples. Assim, não são obrigadas à ECD. A solução deixa claro que isso vale mesmo após a publicação do Decreto nº 7.979, de 2013, "vez que ainda não foi expedido o competente ato do secretário da Receita Federal do Brasil que regulamentará a forma e o prazo para início da exigência em relação às alterações promovidas por este decreto". A norma alterou o decreto que instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) ao incluir as empresas imunes ou isentas. Já a solução nº 176, sobre a EFD das contribuições, determina que, nos casos em que a empresa terceiriza integralmente a industrialização das mercadorias que vende, as contribuições previdenciárias devem ser recolhidas sobre a folha de salários, e não sobre a receita bruta. "Não havendo a incidência de contribuição previdenciária sobre a receita bruta, não há informação a ser prestada a este título na EFD - Contribuições", diz a solução. (Laura Ignacio) Título de capitalização Título de capitalização não é protegido pela Lei de Direitos Autorais, mesmo que a estratégia de comercialização possa ser original. Com esse entendimento, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou indenização tanto para os vendedores dos títulos "Moto Fácil" quanto 3 Depois de sofrer cerca de 20 assaltos na drogaria em que trabalhava em Belo Horizonte, uma caixa obteve na Justiça do Trabalho a decretação da rescisão indireta do seu contrato, além de indenização por danos morais. Ela alegou que sua empregadora mantinha postura de descaso diante dos inúmeros assaltos a que foi exposta, sem demonstrar qualquer preocupação com o estado físico ou emocional dos empregados, ignorando por completo suas tentativas de troca de posto de trabalho. A decisão é da juíza Sílvia Maria Mata Machado Baccarini, da 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, que estabeleceu danos morais arbitrados de R$ 13 mil para a trabalhadora. Fonte: Valor Econômico (25/09/2013) Deputados voltam a pedir sanção da Lei do Refis da Crise Aprovação da reabertura do Refis da Crise voltou a criar expectativa na Câmara dos Deputados, pois políticos voltaram a pedir que a presidente sancione a lei Brasília – A aprovação da reabertura do Refis da Crise voltou a criar expectativa na Câmara dos Deputados. Hoje (25), durante audiência convocada pela Comissão de Finanças e Tributação para ouvir o secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, sobre os números da arrecadação de agosto, os parlamentares voltaram a pedir que a presidente Dilma Rousseff sancione a lei enviada pelo Congresso. O programa de parcelamento de impostos atrasados foi instituído em 2009 para socorrer empresas e pessoas físicas em dificuldade financeira, após o início da crise que ainda traz consequências para a economia mundial. Em janeiro, a presidente Dilma Rousseff vetou a reabertura do prazo de adesão ao Refis da Crise. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 26/09/2013 Moore Stephens “É um assunto do momento, [a lei] foi aprovada, está pendente de aprovação [sanção] presidencial e gera uma certa polêmica aqui no ambiente legislativo”, disse Luiz Fernando Nunes, após a audiência, minimizando o debate. Em diversas ocasiões, a Receita Federal tem se manifestado contra os programas de refinanciamento de impostos atrasados porque alega que os parcelamentos especiais não são benéficos para a sociedade, por desestimularem o cumprimento espontâneo da obrigação do pagamento de impostos. Na questão do Refis, existem aspectos técnicos da Receita, que sempre se posiciona no primeiro momento, acrescentou o secretário. Ele ressaltou, porém, que o ambiente político leva em consideração outras variáveis, e os deputados, como representantes dos estados, de suas bases, trazem os pleitos deles. E tem também as “ansiedades”, que são colocadas pela empresas, enfatizou Nunes. Durante o encontro na Câmara, fechado à imprensa, o secretário garantiu que as discussões sobre o assunto foram tranquilas e sem problemas. A Receita defendeu seu ponto de vista e os parlamentares, o deles. “De toda sorte, a matéria foi aprovada pelo Congresso e espera a sanção presidencial. Agora, não é uma questão de discutir se se é a favor, ou não. Nós vamos para o cumprimento da lei”, afirmou. Fonte: Fenacon (26/09/2013) RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Criatividade nos benefícios ajuda a engajar equipes Ryan Carson, diretor-presidente da Treehouse, paga os colaboradores para montarem o próprio escritório em casa Ryan Carson está em sua mesa em Portland, nos Estados Unidos. Como diretor-presidente da Treehouse, uma empresa que produz e vende vídeos de treinamento e técnicas em web design, ele divide sua sala com três colegas. Mas esse não é o escritório de um CEO típico. Na verdade, a sala está no terceiro piso da casa onde Carson mora com a família. Ele construiu uma empresa com 54 funcionários com base em uma cultura de trabalho diferenciada: a maioria dos empregados trabalha em casa e a empresa funciona apenas quatro dias por semana, de segunda a quintafeira. Além disso, a Treehouse oferece não só o que Carson descreve como "folgas insanas", mas também dá a cada um de seus colaboradores US$ 5 mil para que eles possam montar seus escritórios domésticos, além de almoços gratuitos e telefones celulares. MS News - Abril de 2012 Alguns profissionais de recursos humanos podem até chamar atenção para os custos que isso representa, mas Carson garante que vale a pena. "Se você analisa os custos de tudo isso, verá que eles não são muito grandes quando considera o retorno sobre o investimento em termos de lealdade e empenho dos funcionários", justifica. Não é incomum organizações oferecerem pacotes atraentes de benefícios - que vão de treinamentos a refeições gratuitas. Mas empresas menores como a Treehouse podem ir mais além para atrair talentos. Em setores competitivos em que há tradicionalmente uma rotatividade grande de funcionários, esses executivos acreditam que a combinação de uma cultura de trabalho agradável e benefícios generosos não só ajuda a recrutar e manter funcionários qualificados, como também pode motivar as pessoas a se esforçarem mais. Carson alerta que essas iniciativas resultam em aumento de produtividade apenas se a equipe souber valorizar e aproveitar esses benefícios. "Se você não trouxer as pessoas certas, nada disso funciona", afirma. Michael Poley é funcionário da companhia desde o início de 2011 e mora na Flórida. "Quando você vê uma oportunidade de trabalho na Treehouse e fica sabendo sobre todos os benefícios, você fica maluco", diz. Essa cultura de trabalho encorajou Poley a tentar causar uma grande impressão quando ele se candidatou para um cargo na empresa. "Você quer mostrar quanta energia e talento pode levar para a organização", afirma. Jim Hoskins, um colega de Poley, diz que a semana de trabalho de segunda a quinta-feira tem um efeito profundo sobre a maneira como ele trabalha. "O fato de termos apenas quatro dias para fazer as coisas nos leva a trabalhar com mais afinco e de maneira mais inteligente." A Campaign Monitor, sediada em Sydney, na Austrália, fornece softwares para campanhas de marketing por email e tem uma postura parecida em relação à sua cultura e seus benefícios. Sua página sobre carreira exibe um pacote atraente que vai de aulas de surfe e um chef de cozinha no local de trabalho até salas particulares para todos os integrantes da equipe. "Muitos desses benefícios atendem nossa única prioridade, que é poder eliminar facilmente qualquer distração quando for preciso", diz o fundador David Greiner. O chef e os espaços comuns atraentes são proporcionados para garantir que todos na companhia almocem juntos e socializem diariamente, o que, segundo Greiner, ajuda a manter as pessoas felizes e produtivas. "O fator mais importante em uma carreira gratificante é fazer um grande trabalho. Quanto mais você fizer para ajudar as pessoas a conseguirem isso, maior a probabilidade de eles permanecerem na empresa", ressalta. Esses benefícios podem ser viáveis para algumas empresas, mas muitas teriam dificuldade para contratar, por exemplo, um chef de cozinha exclusivo. O objetivo, no (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 26/06/2013 Moore Stephens entanto, é tentar criar uma cultura de trabalho que seja realmente atraente. Jools Walker é gerente de vendas e marketing da Vulpine, uma empresa de Londres que vende roupas e equipamentos para a prática de ciclismo. "Para mim, o maior dos benefícios é o ambiente que temos aqui, que é diretamente ligado às minhas duas paixões - o ciclismo e a moda. Por mais que possa soar como um clichê, é um sonho que se tornou realidade", diz ela, que também mantém um blog sobre o assunto e já atuou como diretora de admissões da Universidade de East London. Esse entusiasmo misturado com uma cultura descontraída, em que reuniões e 'brainstorms' ocorrem no estacionamento da empresa em vez dos escritórios, cria um ambiente que ela acredita ser mais produtivo. "O dinheiro não foi minha principal motivação ao entrar para a Vulpine. Trabalhar em um lugar com pessoas que têm os mesmos valores e crenças e paixões que eu era uma oportunidade boa demais para ser perdida", enfatiza. Do outro lado de Londres, em Shoreditch, Drew Benvie está construindo a Battenhall, uma agência de comunicação com um ambiente corporativo e pacotes de benefícios especialmente desenhado para atrair os melhores talentos da área. O empresário conta que aprendeu que coisas pequenas como dar a cada colaborador uma verba de 1.200 libras para gastarem como quiserem em produtos de tecnologia - podem ter um enorme significado e são fundamentais para o sucesso dos negócios. "Se você não proporciona aos colegas aquela sensação de que eles estão recebendo atenção, isso vai afetar o desempenho de forma negativa." Entretanto, embora o site da Battenhall ressalte o trabalho em casa e outras regalias, a verdade é que a maior parte da equipe passa mais tempo no escritório da companhia em Londres. Culturas de trabalho flexíveis podem parecer interessantes em um primeiro momento, mas a realidade para muitas empresas é que a força de trabalho precisa estar reunida no mesmo espaço físico. Na verdade - assim como Jools Walker se sente em relação à Vulpine -, na Battenhall a cultura do local de trabalho provavelmente seja o grande atrativo. A empresa tem apenas nove funcionários e três meses de vida. O que atraiu os candidatos foi, principalmente, a oportunidade de ser parte daquele espírito de startup, de ajudar a moldar a cultura corporativa e contribuir para a construção de uma agência de comunicação diferente. "Eles têm a oportunidade de participar da criação da personalidade da companhia e isso é algo que você não pode fazer no Google", diz Benvie. De volta a Portland, Carson está refletindo se manteria a política da semana de trabalho de quatro dias caso abrisse uma nova empresa. "Provavelmente implementaríamos essa mesma política, mas é uma decisão difícil", diz. 5 MS News - Abril de 2012 "Agora tenho filhos e vejo que a vida é muito curta. Se existe uma maneira que me possibilita passar 50% de tempo a mais com eles, por que eu não faria isso?" O fato é que essas culturas de trabalho podem ser consideradas extremas demais e insustentáveis para organizações maiores. No entanto, Carson está otimista e acredita que essa abordagem não é um obstáculo ao crescimento. "Todas as empresas que criei com a semana de trabalho de quatro dias foram bem-sucedidas e a Treehouse é a maior até o momento", afirma. Mas acrescenta: "Em companhias muito grandes, talvez você só tenha que fazer a coisa um pouco mais lentamente." (Tradução de Mário Zamarian) Fonte: Valor Econômico (26/09/2013) Pequena empresa lidera contratações Empreendedores criaram 52% dos empregos entre 2000 e 2011, aponta estudo do Sebrae; construção e comércio puxam expansão. Os pequenos empreendimentos se consolidaram nos últimos anos - entre dezembro de 2000 até o mesmo período de 2011 - como os principais empregadores da economia formal no País, segundo dados inéditos que serão divulgados hoje pelo Sebrae. O levantamento, feito em parceria com o Dieese, aponta que 52% da mão de obra no período foi contratada por pequenas empresas, aquelas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Em pouco mais de uma década, elas foram responsáveis pelo preenchimento de sete milhões a mais de vagas com carteira assinada e pela criação de 15,6 milhões de postos de trabalho. Apesar disso, é visível uma queda na participação das pequenas empresas no total de postos de trabalho criados - de 55,4% em 2001 para 51,6% em 2011 (veja gráfico ao lado). Isso se explicaria pela mudança geral da característica do emprego no País - a carteira assinada vai dar cada vez mais lugar à figura do colaborador ou prestador de serviço, segundo Samy Dana, professor de economia da FGV-SP. Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, há mais aspectos favoráveis do que negativos no relatório. "Os efeitos positivos desse crescimento se refletem na melhora dos salários. Eles subiram 18%, praticamente o dobro do que o pago pelas médias e grandes empresas. É excelente, levando em consideração que as pequenas empresas são a porta de entrada para o jovens no mercado", explica Barretto. No mesmo ritmo, trabalhadores de empreendimentos de porte menor com mais de 60 anos, aponta o levantamento, tiveram um incremento de 26% nos salários, o mesmo porcentual de pessoas entre 18 e 24 anos. "São (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 26/09/2013 Moore Stephens mudanças muito significativas. Por anos, o trabalhador que está perto da aposentadoria amargou a falta de perspectivas profissionais. Mas isso mudou. Hoje, as pequenas empresas já possuem condições de manter um funcionário mais experiente com salário mais alto", ressalta. O aumento das contratações incidiu principalmente nos setores de construção (115%) e comércio (81%). Ambos foram beneficiados pelo aumento da renda do brasileiro, que passou a consumir mais, e pela multiplicação dos programas de incentivo à construção da casa própria. No entanto, a distribuição dessas vagas em território nacional sinaliza algumas mudanças muito importantes no País. O número de empregos oferecidos ainda é maior no Sudeste, que responde por 51,7% do total de postos de trabalho criados no Brasil desde 2000. Porém, a região perdeu força - houve queda de 3,8 pontos no total de contratações com carteira. "Os custos para se manter a operação de uma empresa nas grandes metrópoles é alto. É natural que haja uma migração para outras partes do Brasil, onde os custos são mais baixos. Em cidades menores, as micro e pequenas são a maioria", explica Samy Dana. A ampliação da taxa de contratações no Nordeste confirma a tese do economista. A região ampliou de 13,4% para 15,4% o número de postos de trabalho. Já o CentroOeste incrementou os salários em 32%. Expansão. Na última década, o setor de construção civil está recuperando o fôlego. O segmento, essencialmente dominado por médias e grandes empresas, passou a oferecer também mais oportunidades para os donos de negócios de porte menor. São empresas como a do engenheiro Luis Alberto Costa, sócio da Pilão Engenharia e Construções. "Quando fundamos a empresa, em 1997, os funcionários éramos nós mesmos", conta o empreendedor. Hoje, Luis Alberto e seus dois sócios dividem as tarefas com mais oito engenheiros, 100 funcionários fixos e uma média de outros 200 operários contratados ao longo do ano, de acordo com as demandas. "Nos últimos anos houve uma evolução enorme e as pequenas empresas, que antes só sobreviviam prestando serviços para obras públicas, ganharam espaço ao fazer parcerias com empreendimentos maiores." Fonte: Estadão (26/09/2013) CONTABILIDADE / AUDITORIA Petrobras encerra rodada de venda de ativos no país e foca no exterior MS News - Abril de 2012 A Petrobras praticamente deu por encerrada a rodada de vendas de ativos nacionais dentro do ambicioso programa de desinvestimentos, de US$ 9,9 bilhões, incluído no plano de negócios e gestão 2013-2017. A companhia vai focar novamente na alienação de projetos no exterior, como era a ideia original do plano. Segundo a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, a empresa deve anunciar em breve uma nova operação no exterior. A executiva, porém, não deu prazo para a conclusão do negócio. "Praticamente o que tinha para ser feito no Brasil já foi feito. Tivemos uma realização boa, dentro do previsto. E uma realização no exterior menor do que o previsto", disse Graça Foster ao Valor. A presidente da Petrobras confirmou que a refinaria de Pasadena (EUA) está fora da lista de desinvestimentos, porque as propostas que recebeu pelo empreendimento estavam abaixo do valor esperado pela companhia. "E como o 'tight oil' [petróleo contido em rochas de difícil extração] está dando uma margem boa para as refinarias que estão no Golfo do México, Pasadena passou a dar bons resultados. A gente vai investir o mínimo em Pasadena para que ela opere com mais eficiência em 2014", completou a executiva. A empresa também não recebeu propostas relevantes para a refinaria de Okinawa, no Japão, que também foi retirada da "vitrine" de projetos à venda. Segundo Graça Foster, a estratégia para a área internacional da Petrobras hoje é investir nas atividades de exploração de petróleo e gás. Com isso, a empresa sinaliza que poderá se desfazer de ativos de outros segmentos, como produção, refino e distribuição. Pode ganhar força também a negociação de ativos na Argentina, onde as tentativas fracassaram em maio, quando a diretoria da estatal não aprovou as propostas obtidas pelos ativos na ocasião. O diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, concorda com a estratégia da estatal. O especialista critica o fato de a companhia ter vendido alguns ativos de exploração e produção, que fazem parte da atividade fim da petroleira. "Dos ativos que ela vendeu, muito poucos ela deveria vender realmente", afirmou Pires. Em recente relatório, o Itaú BBA observou que a Petrobras pode estar vendendo ativos internacionais com preços mais baixos para fazer caixa. A tese do banco é baseada no fato de a Shell ter exercido o direito de preferência na compra da participação da estatal no bloco BC-10, onde está situado o Parque das Conchas, na Bacia de Campos. A Petrobras já havia negociado sua fatia na área com o grupo chinês Sinochem. "A Shell ter exercido seu direito de preferência no BC-10 nos faz acreditar que ele foi vendido com valor de desconto", diz o Itaú BBA no relatório. Na ocasião do (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 26/06/2013 Moore Stephens anúncio da operação, a Petrobras informou que o negócio foi fechado por US$ 1,54 bilhão. MS News - Abril de 2012 vencido", afirmou a vice-presidente Técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Verônica Souto Maior. A companhia brasileira detinha 35% no BC-10. Com o direito de preferência, a Shell deve ampliar sua participação, de 50% para 73%. A outra sócia, a indiana ONGC, caso tome a mesma medida, aumentará de 15% para 27% sua fatia no bloco. Segundo ela, na semana que vem, o CFC vai se reunir com representantes de entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) para discutir sobre o assunto e tentar resolver o problema. "É preciso ter consciência que é algo ruim para as empresas, para os profissionais de contabilidade [que já trabalham com base nas regras internacionais] e para o Brasil", diz. Segundo analistas, a Petrobras já alcançou perto de 50% dos US$ 9,9 bilhões com o programa de desinvestimentos. No início do ano, a companhia havia informado que pretendia realizar a maior parte desse valor em 2013. Segundo Graça Foster, a Petrobras não deve alcançar a meta total em 2013. "Mas não é o fim do mundo", acrescentou ela, lembrando que a cifra está prevista no horizonte do plano 2013-2017, e reforçou que a empresa está capitalizada para fazer os investimentos previstos neste ano. Desde que anunciou o programa de desinvestimentos, no plano de negócios 2011-2015, para levantar recursos para fazer frente aos projetos no pré-sal, a Petrobras já anunciou, por meio de comunicados e fatos relevantes, uma série de operações no Brasil e no exterior. As mais expressivas foram a venda de 35% do BC-10 e de 40% no bloco BS-4, onde estão os campos de Atlanta e Oliva, na Bacia de Santos, para a OGX. Fonte: Valor Econômico (26/09/2013) Entidades se unem para derrubar mudança contábil Especialistas, representantes de classe e empresários irão se juntar para tentar derrubar a instrução normativa de número 1397 publicada neste mês no Diário Oficial da União. Para eles, a norma que, na prática, obriga a empresa, independentemente do porte, divulgar dois balanços (um societário e outro fiscal), é um retrocesso em termos contábeis e deve elevar a arrecadação tributária. A explicação deles é de que após a entrada em vigor da Lei 11.638 de 2007, que atualizou a Lei 6.404 de 1976, houve uma modernização e uma maior segurança jurídica para os investidores estrangeiros, já que iniciava a convergência para as regras internacionais (International Financial Reporting Standards, IFRS). Com a instrução normativa, as regras fiscais voltam a ser o que eram antes de 2007. "Durante dois anos discutimos com a Receita Federal como colocar fim ao RTT [Regime Tributário de Transição]. E, de surpresa, foi publicada a instrução normativa, ignorando o que vinha sendo discutido em dois anos. O que está previsto nessa regra já era um assunto 7 Insegurança Na opinião dos especialistas entrevistados pelo DCI, além de trazer insegurança jurídica pelo retrocesso, essa insegurança vai ser gerada pelo fato de que aqueles que receberam dividendos terão, agora, que pagar Imposto de Renda (IR) dos últimos cinco anos se a distribuição ocorreu, o que deve inclusive aumentar a carga tributária para o setor privado. "Ter duas contabilidades em um país que tem empresa que nem tem contabilidade, me parece que os legisladores não sabem qual é a nossa realidade. Se fossemos uma nação que tivesse uma contabilidade correta completa (para atender à sociedade, ao investidor e ao fisco), poderia até pensar em abrir essa contabilidade em duas vertentes. Mas isso vai gerar muita protelação", entende a sócia da Trevisan Gestão & Consultoria (TG&C) e da Efycaz Trevisan, Geuma Nascimento. O receio na opinião dela, que é compartilhada por Veronica, é que as pequenas empresas, que já tinham dificuldade e não tratava a divulgação de balanços como uma forma de gestão, poderão deixar de divulgar o balanço societário. "A pergunta para essa empresa vai ser qual das duas é mais importante fazer? O balanço que apura os impostos ao fisco, porque se não o fizer vou levar multa? Optando por esse, o investidor vai ficar sem informações para a tomada de decisão. Ou seja, a maior parte das empresas no Brasil já não acompanha os aspectos tributários porque acha que é difícil e chato, a norma piora a situação", avalia Geuma. "O retrocesso da instrução normativa vai fazer com que todas nossas ações de conscientização dos pequenos empresários da importância de se atualizar para os padrões internacionais vão por água abaixo", acrescentou a representante do CFC. Para o presidente da Abrasca, Antonio Castro, além dessas questões apresentadas pelas especialistas, o custo para gerar dois balanços será proporcional, isto é, dobrado. "A receita ignorou que fazer contabilidade já gera custos", disse, ao acrescentar que "no fundo", serão os acionistas a terem que arcar com os impostos cobrados com a instrução. Na opinião do tributarista da PLKC Advogados, Osmar Marsilli Junior, a instrução foi uma "solução simplória" para a falta de clareza se sobre qual seria o efeito fiscal na distribuição de dividendos, por exemplo. "Se uma empresa (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 26/09/2013 Moore Stephens distribuiu 100% do dividendo do lucro societário e, pela contabilidade, esse for maior que o lucro fiscal, a empresa [e os acionistas], serão tributados, o que não estava claro após a lei de 2007", explicou. De acordo com a Receita Federal, que aprovou a regra, a instrução apenas explícita os critérios que já estavam na RTT e estabelece que para distribuição do lucro isento são aqueles estabelecidos em 31 de dezembro de 2007 e não mais o lucro societário. Também afirma que o objetivo não é elevar a arrecadação, mas sim verificar se os contribuintes estão apurando corretamente os tributos, em relação ao RTT. construção de convencional. quatro MS News - Abril de 2012 submarinos de propulsão Fonte: Valor Econômico (26/09/2013) Commodities Agrícolas Fonte: DCI – SP 926/09/2013) OUTROS ASSUNTOS Após espionagem, Dilma adia decisão sobre caças A não ser que haja uma reviravolta na atitude do governo americano em relação ao escândalo de espionagem eletrônica, a presidente Dilma Rousseff está praticamente convencida a adiar para 2015 a compra de novos caças para a Força Aérea (FAB), deixando o capítulo final da novela em torno do projeto FX-2 para um eventual segundo mandato. A decisão em favor da americana Boeing estava perto de ser tomada, segundo auxiliares diretos da presidente. Mesmo com as manifestações de junho e as dificuldades orçamentárias, Dilma estava disposta a fechar negócio para adquirir um lote inicial de 36 caças F-18 Super Hornet, avaliado em pelo menos US$ 5 bilhões. A revelação de que ela teria sido alvo direto de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA) americana mudou completamente o humor de Dilma, que confidenciou a assessores sua intenção de não assinar nenhum contrato nos próximos meses. Nas palavras de um auxiliar, se o presidente Barack Obama "tivesse entregado uma pasta com todas as escutas e e-mails interceptados" de Dilma e da Petrobras, teria sido mantida a visita de Estado a Washington e havia possibilidades reais de levar adiante o negócio. Só uma mudança radical de postura da Casa Branca será capaz de reabrir logo a última janela para um acordo com a Boeing. Mas a chance de avanços em 2014 é "zero", porque "não se anuncia compra de caças em ano eleitoral", segundo fontes do Palácio do Planalto. Com isso, a decisão fica para 2015. O novo cenário do FX-2, porém, não faz a balança pender para o lado dos franceses. Dilma recebeu a informação de que o governo indiano, após acordo para adquirir até 126 caças Rafale em dez anos, enfrenta dificuldades na absorção de tecnologia pela Dassault. O Planalto recebeu relatos de que já houve um mal-estar pelo mesmo motivo entre a francesa DCNS e a Marinha no contrato para a Frio e demanda O receio de geadas nas regiões produtoras de trigo da Argentina deu impulso aos preços do cereal nas bolsas americanas ontem. Em Chicago, os contratos com entrega em março encerraram o dia com valorização de 12,25 centavos, a US$ 6,8075 por bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os futuros de mesmo vencimento subiram 12 centavos, a US$ 7,1925 por bushel. O mercado também repercutiu a especulação de que a China e o Brasil farão novas aquisições de trigo. Segundo analistas, os chineses estariam em busca do cereal do Canadá e da Austrália, enquanto o Brasil estaria planejando comprar dos Estados Unidos. No Paraná, a saca de 60 quilos foi negociada a R$ 50,44, em baixa de 0,47%, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). Movimento técnico Os preços do milho subiram ontem no mercado futuro de Chicago. Os contratos com vencimento em março fecharam com valorização de 5,75 centavos, cotados a US$ 4,6725 por bushel. Segundo analistas, a valorização deveu-se a um movimento predominantemente técnico, uma vez que os fundamentos da commodity sugerem um cenário de baixa - os Estados Unidos, maiores produtores mundiais da commodity, iniciaram a colheita de uma safra recorde. O movimento também foi influenciado pela valorização dos futuros de trigo nas bolsas americanas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o preço do milho entregue em (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 26/06/2013 Moore Stephens Campinas subiu 0,29%, a R$ 23,92 por saca de 60 quilos. No mês, o indicador acumula baixa de 4,01%. MS News - Abril de 2012 Desemprego cai para 5,3% em agosto, a menor taxa do ano O rendimento médio real dos trabalhadores registrou alta de 1,7% em agosto ante julho e aumento de 1,3% na comparação com agosto do ano passado RIO - A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,3% em agosto, ante 5,6% em julho e 6% em junho deste ano, informou há pouco o instituto. O resultado ficou do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,40% a 5,80%). Mercado dividido O suco de laranja registrou a quarta alta seguida ontem em Nova York, em um pregão marcado por muita volatilidade. Os lotes para janeiro fecharam em forte elevação de 290 pontos, a US$ 1,3175 por libra-peso. Mas o mercado está dividido. Na semana passada, os preços da bebida caíram 10%, para o menor nível em seis meses, por isso estavam suscetíveis a uma correção. Por outro lado, a temporada de furacões dos Estados Unidos está perto do fim e nenhum prejuízo foi verificado na Flórida, dona do segundo maior pomar de citros do mundo. Isso estimula os traders a iniciar uma retirada do prêmio de risco climático dos preços. No mercado spot de São Paulo, a caixa de 40,8 quilos da laranja destinada às indústrias ficou em R$ 7,63, alta de 4,38%, segundo o Cepea/Esalq. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou alta de 1,7% em agosto ante julho e aumento de 1,3% na comparação com agosto do ano passado. A coletiva para comentar os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) começará em instantes. A taxa de desemprego em agosto é a menor registrada este ano. Até então, a taxa mais baixa havia sido observada em janeiro deste ano (5,4%). Em julho, a taxa de desocupação havia sido de 5,6%, e de 6% em junho de 2013. O dado de agosto repete a taxa registrada em igual mês do ano anterior, de 5,3%. Massa salarial A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 44,2 bilhões em agosto, alta de 2,3% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2012, a massa cresceu 2,7%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 44 bilhões em julho, com alta de 3% frente ao mês anterior. Na comparação com julho de 2012, houve aumento de 2,7% na massa de renda efetiva. O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.883,00 em agosto, uma alta de 1,7% em relação a julho. Chuvas na África A volta das chuvas à região oeste da África pesou sobre as cotações do cacau ontem. Na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em dezembro fecharam em baixa de US$ 29, cotados a US$ 2.577 por tonelada. O mercado cedeu diante da melhora das condições para o desenvolvimento das plantações na Costa do Marfim, maior produtor mundial da commodity, que sofreram com a falta de chuvas nas últimas semanas. Com isso, fundos que haviam apostado na alta dos preços se viram obrigados a liquidar parte dessas posições, o que empurrou as cotações para baixo. No Brasil, o preço pago aos produtores de cacau de Ilhéus e Itabuna (BA) oscilou entre R$ 85 e R$ 88 por arroba, de acordo com levantamento da Central Nacional dos Produtores de Cacau. Fonte: Valor Econômico (26/09/3013) 9 Fonte: Estadão (26/09/2013) Troca de partidos envolve 47 congressistas no 1º dia Após criação de duas siglas, deputados e senadores negociam migração. Pros, que deve apoiar Dilma, e Solidariedade, da oposição, disputam parlamentares em 'feirão' no Congresso A aprovação dos dois novos partidos políticos do Brasil abriu ontem na Câmara a temporada de troca-troca de (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 26/09/2013 Moore Stephens deputados entre as legendas. Em alguns casos, parlamentares foram disputados em uma espécie de "feirão" de filiações. A Folha identificou pelo menos 46 deputados --ou 8,9% da Casa-- e um senador que negociam ingressar principalmente no oposicionista Solidariedade, do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDTSP), e no Pros (Partido Republicano da Ordem Social), montado por um ex-vereador do interior de Goiás e de tendência governista. MS News - Abril de 2012 Na mesa ao lado, Paulo Pereira da Silva, idealizador do Solidariedade e que deve apoiar Aécio Neves (PSDB) na campanha presidencial em 2014, fazia o mesmo com grupos distintos. Em pelo menos um caso, o "alvo" era o mesmo. Pouco depois de conversar com o Pros, o deputado José Humberto pulou para a mesa de Paulinho. "Tenho um convite do Solidariedade e do Pros, mas não são os únicos que eu tenho", desconversou o deputado à Folha. ATIVO ELEITORAL As duas siglas, que receberam aval do Tribunal Superior Eleitoral na noite de anteontem, promoveram ontem reuniões em Brasília, cada uma com cerca de duas dezenas de deputados federais. A migração é motivada por divergências locais com os partidos e pela tentativa dos parlamentares de obter melhor condição para as disputas eleitorais. Em alguns casos, como os dos deputados Marçal Filho (PMDB-MS) e José Humberto (PHS-MG), a filiação dos dois foi comemorada tanto por um quanto pelo outro partido. Os partidos buscam vitaminar suas bancadas porque um maior número de deputados federais representa acréscimo na fatia do fundo partidário e no tempo de propaganda na TV, dois dos principais ativos das siglas. "Estou sendo disputado apenas como um deputado [qualquer]", minimizou Marçal Filho, que ameaça deixar o PMDB devido a divergências regionais com a sigla. Reforçados, o Solidariedade --que ontem afirmava ter fechado com cerca de 25 deputados, com meta de chegar a 35, além do senador Vicentinho Alves (PR-TO)-- e o Pros --que contava com 15 deputados, mas falava em até 30-- desidratarão principalmente o PDT, que deve perder 9 cadeiras e ver encolher sua bancada para 15 deputados. O deputado afirmou ontem que ainda não se decidiu e que "tem resistência" a mudar de partido. O ex-atacante da seleção brasileira de futebol Romário (ex-PSB-RJ), que cumpre seu primeiro mandato e havia sido anunciado recentemente como "reforço" do PR de Anthony Garotinho, disse, segundo os dirigentes do Pros, "estar 99,9% fechado" com a nova legenda. No início da noite, conversava no plenário sobre seu futuro com Paulinho, como o presidente da Força Sindical é conhecido. PR (5), DEM (5), PMDB (5), PSDB (4) e PSB (2) também devem ter perdas expressivas. Fonte: Folha de São Paulo (26/09/2013) **************************************************** Apesar de a Justiça Eleitoral ter estipulado em 2007 regras de fidelidade partidária que determinam a perda do mandato de quem muda de sigla, não há punição para a migração a novos partidos, o que tornaram o Solidariedade e o Pros as "estrelas" do atual troca-troca. Ainda falta saber se o TSE aprovará a Rede, o partido que Marina Silva quer montar para concorrer à Presidência. Posicionada num patamar de 25% das preferências, ela tem potencial de atração. Um cena presenciada pela Folha anteontem ilustra a corrida pelas filiações que tem tomado conta do Congresso. Elas têm que ser sacramentadas até o dia 5 (um ano antes das eleições) para que o candidato possa participar da disputa de 2014. Em movimentada mesa da sala de cafezinho do plenário da Câmara, o presidente do Pros, o ex-vereador Eurípedes Júnior, recebia, individualmente ou em grupo, deputados interessados em ingressar na legenda. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Lima Lucchesi responsabilidade pelo seu conteúdo) 10
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