Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG

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Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG
Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG
CONPEEX 2012
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
DIA 22 DE OUTUBRO (SEGUNDA)
LOCAL: PALCO CENTRO DE CULTURA E EVENTOS
09:00-09:15 - Abertura Oficial: Ângela Barra, canto
Carlos Costa, piano
ÂNGELA BARRA - Soprano
É natural de Goiânia. Estudou na classe das professoras Honorina
Barra, Leda Coelho, Vera Scammon e Martina Arroyo. Graduou-se
pelo Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás. É
Doutora em Música pela Indiana University, onde defendeu a tese
“A Canção de Arte Brasileira: sua Pronúncia e Interpretação”.
Detentora de vários prêmios em concursos de nível nacional e
internacional, Ângela atua como solista de coros e orquestras e,
como recitalista, integra o Duo Barra com sua mãe Heloisa e apresenta-se também com os
pianistas Ana Flávia Frazão e Ricardo Ballestero. Apresentou-se sob a regência dos maestros
Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro, Alceo Bocchino, Emílio de César, Norton Morozowicz,
Aylton Escobar, David Junker, Ivo Cruz, Jan Harrington, Carmen Tellez, Thomas Baldner,
Roberto Porco, e Imre Palló, dentre outros. Compositores brasileiros e estrangeiros a
escolheram para apresentar suas composições e lhe dedicaram canções, dentre eles nomes
como os brasileiros Camargo Guarnieri, Aylton Escobar, Henrique de Curitiba, Almeida Prado,
Veiga Jardim, Estércio Márquez, Fernando Cupertino, o chileno Alfonso Montecino, a
venezuelana Marianela Machado e o norte-americano John Corigliano. No teatro lírico atuou
como Suor Angélica, na ópera de mesmo nome, de Puccini; Tatiana, em Eugene Onegin, de
Tchaikovsky; Marie Antoinette, em Gohsts of Versailles, de John Corigliano; Vanessa, na ópera
de mesmo nome de Samuel Barber. Como convidada especial participou de concerto com o
renomado tenor norte-americano James King, onde, além de árias operísticas cantou
Desdemona no duo amoroso da ópera Othello. Ministrou aulas nos festivais de Brasília,
Londrina, Tatuí e Vale Vêneto e Master Classes em Santa Maria, Cuiabá, Campo Grande,
Salvador, Uberlândia, dentre outras. Ângela Barra é professora da Escola de Música e Artes
Cênicas da Universidade Federal de Goiás.
CARLOS COSTA, Pianista e maestro, atualmente é professor da
Universidade Federal de Goiás e sub-coordenador do Mestrado em Música. Atua como
pianista, regente, correpetidor, arranjador e professor de piano em grupo. Desenvolve
pesquisa na área de piano em grupo, no grupo de pesquisa "Piano em Grupo: Metodologia e
Aplicação" cadastrado no CnPq. Graduou-se em Física pela UNICAMP em 1992 e graduou-se
em Piano pela University of Alabama In Huntsville (1996). Em 1998 completou o mestrado em
Música (piano) pela Youngstown State University e doutorado em Performance Musical (piano
e regência) pela University of Georgia in Athens em 2002.
11:00- 12:30 - Banda Pequi
Regência: Jarbas Cavendish
A Banda Pequi é um Projeto de Extensão e Cultura da Escola de Música da UFG, que se
beneficia da disciplina Conjunto
Musical, disponível nas grades
curriculares dos diversos cursos de
música oferecidos pela EMAC, para
manter um grupo de pesquisa e
execução em performance, tendo
como foco a música popular
brasileira.
Sua instrumentação é composta de
4 trompetes, 4 trombones, 5
saxofones e base completa,
integrando 19 músicos num
harmonioso e contínuo convívio
que, durante os 11 anos de
existência, nos proporcionaram vários momentos de extrema felicidade e realização, tendo a
superação como nossa metodologia para atingirmos nossos objetivos. Hoje a Pequi é uma
família, um centro de resistência ao que nos impõe o mercado musical global e um local de
culto a boa música.
18:00-19:00 - Charanga Jazz
O trompetista Marcelo Eterno e o trombonista Roberto Milet desde 1988 vêm
desenvolvendo trabalhos com grupos instrumentais de metais em Goiânia, surgindo naquele
momento, o quinteto de metais Goiaz. Na década de 1990 foi criado um outro quinteto, o
Goiânia Brass culminando em 2004 no Charanga Jazz. O nome charanga tem origem na
denominação dada às bandinhas de música formadas nos circos ou nos estádios de futebol
sendo compreendida então como um “grupo puxador e animador de algum tipo de
espetáculo”. O Aurélio define o termo charanga como orquestra desafinada... uma outra
definição é a identificação também com os primeiros veículos do século XX, que assim
carinhosamente são conhecidos. Desta forma o Charanga Jazz busca transpor a ideia do
antiquado, ou do animar espetáculos, com um tradicional repertorio do inicio do sec. XX,
propondo misturar o calor dos ritmos latinos à densidade da percussão do africano e o pulso
ocidental, cruzando os elementos da música latino americana com os ritmos brasileiros.
Uma proposta que desafia a prática usual de seguir apenas um determinado estilo,
tocando os dixielands, ragtimes, blues, jazz da cultura norteamericana e os ritmos da nossa
cultura brasileira como o choro, baião, chorinho, frevo, marcha, maracatu, coco, somados aos
ritmos latinos como a salsa, o mambo e o bolero entre outros. Como conseqüência natural,
tocar esse repertório eclético fez surgir um processo de divulgação e criação de um grupo
performático que usa outros elementos, que não apenas a música, mas também o teatro, a
dança e as artes plásticas. Um grupo onde músicos performáticos com figurino de época usam
a descontração e leveza de um espetáculo no qual o público possa interagir.
Desde a sua origem o Charanga Jazz ministra aulas, usando como ferramenta
concertos didáticos e master class nas escolas públicas de Goiás como o projeto CEDUCA da
rede municipal e na esfera estadual, com o projeto Ciranda da Arte.
Em 2011 o Charanga Jazz desenvolveu um projeto de concertos voluntários junto ao
Hospital do Araujo Jorge, instituição goiana reconhecida por seu trabalho de combate ao
câncer, bem como creches públicas e colégios municipais. Paralelo a esse trabalho o conjunto
se apresenta em espaços culturais tradicionais e alternativos como teatros, praças e museus,
atuando também em apresentações no interior do estado de Goiás, em Brasília. Em agosto de
2012 o conjunto tocou na Escola Técnica de Criatividade Musical em Recife e fez parte da
abertura do 3º Encontro Norte de Metais em Belém.
Atualmente realiza o projeto Concertos Didáticos em parceria com a rede de ensino do
SESI Goiás, levando o conhecimento musical através da apreciação estética, com
apresentações mensais no teatro da referida Instituição.
LOCAL: CINE UFG
12:00 - Mostra de Cinema Argentino
“O Segredo dos seus olhos”
17:30 - Mostra de Cinema Argentino
“Elsa e Fred: um amor de paixão”
LOCAL: PALCO TEATRO EMAC
12:30 – 13:50 – “Grampinho”
Concepção e Direção: Valéria Figueiredo
Atores-bailarinos: Alexandre Ferreira e Luciano di Freitas
Espetáculo: “Grampinho”
A ideia deste espetáculo foi pensar na contação de historia de outra forma, ou seja, historia
que se conta dançando. Maria Grampinho é um personagem real que viveu na antiga cidade
de Goiás Velho, pelas ruas, alimentada por algumas famílias e presente nas festas da cidade,
uma mulher cheia magias, encantamentos, dores e tristezas. Procuramos de maneira simples,
singular, poética e afetiva revelar um pouco sobre esta mulher que também é historia de
muitas outras, algo do particular para o universal.
Choro in Trio
Julio Lemos (violão de sete cordas)
Diego Amaral (percussão)
Everton Luiz (flauta e sax)
Participação especial: Johnson Machado
O grupo Choro In Trio foi formado no ano de 2007. Com cinco anos de existência o grupo é
composto pelos músicos Everton Luiz (saxofone e flauta), Diego Amaral (percussão) e Julio
Lemos (violão de 7 cordas), o trio apresenta um trabalho de música popular brasileira com
propostas inovadoras e modernas sem romper com os aspectos advindos da tradição. O grupo
foi um dos fundadores do projeto de música instrumental brasileira na cidade de Goiânia, o
projeto Goiânia Revive o Choro. O integrantes do grupo já tiveram a honra de estar no palco
ao lado de importantes músicos, tais como: Zé da Velha, Nelson Faria, Toninho Horta, Leila
Pinheiro, Joel Nascimento, Gabriel Grossi, Hamilton de Holanda, Fernando César entre outros.
O grupo já realizou apresentações em eventos na cidade de Goiânia tais como, congressos,
festivais de música que ocorreram na Universidade Federal de Goiás, dentre os quais podemos
citar o projeto música no Campus no ano de 2010, na abertura do show do Hamilton de
Holanda e no mesmo ano na abertura do show da cantora Tereza Cristina, bem como na
cerimônia oficial de lançamento do FICA ( Festival Internacional de Cinema Ambiental) no ano
de 2010, também em projetos de música instrumental promovido pelo SESC, tais como: o
Sarau Sesc nos anos de 2009, 2010 e 2011 e no projeto Vozes, no ano de 2012. O grupo
também se apresenta em eventos e casas de show. Os integrantes do Choro In Trio são
graduados no curso de Música da UFG, sendo Julio Lemos e Everton Luiz também formados
pelo curso de Mestrado em Música também pela UFG. Além do trabalho com o grupo Choro in
Trio os integrantes possuem atividades paralelas como solistas ou com outros grupos com
apresentações no Brasil e no exterior, como por exemplo o projeto Pixinguinha, no qual o
percussionista Diego Amaral realizou um turnê no ano de 2007 com o violonista Yamandu
Costa. Os três músicos atuam também como professores de música. O violonista Julio Lemos é
professor do EMAC-UFG (Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás).
O percussionista Diego Amaral, é professor de percussão e músico efetivo da FEF-UFG
(Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás), o Flautista Evertom Luiz é
spala da Orquestra de Sopros e Percussão do Cerrado (Orquestra de Sopro do estado de
Goiás). O grupo Choro In Trio esta em processo de finalização do seu primeiro disco que tem
previsão para ser lançado neste ano de 2012 no mês de dezembro, um trabalho com obras
inéditas do compositor Alessandro Branco.
18:00-19:00 – “Lugar onde o peixe pára” - Grupo Primeiro Movimento
Elenco: Cristiano Gonçalves Dias, Jessika Hannder Borges, João Paulo Tavares Falcão, Lidiane
de Lelles Carvalho, Luciano Diogo Oliveira Freitas, Ludmyla Marques Mendonça, Nayce Martins
Diniz, Paula Lopes de Paulo Briguiza, Raissa Menezes de Lima, Susanna Gabriella Costa
Sousa, Tania Regina Abreu de Bouza, Victor Hugo Vieira Cantuária.
Texto: Grupo Andaime
Direção: Newton Armani de Souza e Maria Julia Pasquali.
Interpretação: Urânia Maia
Preparação Corporal: Kleber Damaso
Voz Canta e Falada: Vanessa Bertolini e Maria Julia Pasquali
Bonecos: Francisco Guilherme de Oliveira Junior
Danças Dramáticas Brasileiras: Noel Carvalho
Iluminação: Adriane dos Santos Reis
Fotografia: Ana Rita Vidica
DIA 23 DE OUTUBRO (TERÇA)
LOCAL: CINE UFG
12:00 - Mostra de Cinema Argentino
“Do outro lado da Lei”
17:30 - Mostra de Cinema Argentino
“O Homem ao lado”
LOCAL: PALCO TEATRO EMAC
12:30 – 13:30 – Gadiego Carraro - Brazilian Jazz Trio
Gadiego Carraro (contrabaixo)/Daniel Júnior (guitarra)/Cleber Ferreira da Silva (bateria)
O Brazilian Jazz Trio busca através do diálogo de elementos eruditos e populares, desenvolver
a performance instrumental com alto nível de excelência. Para isso aliam-se elementos do jazz,
MPB e da música de concerto, com foco na interação, arranjo e improvisação.
GADIEGO CARRARO: Contrabaixista, compositor e arranjador, tem se destacado nas áreas da
performance e composição musical, mesclando elementos da MPB, Jazz e música regional,
desenvolvendo trabalhos em várias capitais do Brasil e exterior. É graduado em música (L.P.)
pela Universidade de Passo Fundo – UPF, atualmente é mestrando em Performance Musical
(contrabaixo) no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFG, sob orientação da prof.
Drª. Sônia Ray.
CLEBER FERREIRA DA SILVA: iniciou seus estudos em música na cidade de Goianésia, como
professor de percussão da banda municipal em 1991. Em 1998, estuda percussão erudita com
o professor Wallace Patriarca, no Centro Cultural Gustav Riter, posteriormente forma-se no
curso técnico dessa instituição, passa a ministrar aulas de Bateria de 2005 a 2009. Em 2010
começa a atuar como professor de percussão popular e bateria no Instituto de Artes Basileu
França(Veiga Valle). E desde o ano 2000 atua com sua empresa com música ao vivo em
eventos.
DANIEL V. JUNIOR: Guitarrista, produtor e educador musical, natural de Goiânia (GO),
desenvolve seu trabalho em diversos segmentos musicais como grupos de música
instrumental, shows, gravações, sideman, além de atuar como professor de guitarra e
musicalização. Graduado em Educação Musical - UFG, onde participou de projetos de extensão
como Banda Pequi, pequeninos, Quarteto samambaia - juntamente com este grupo foi
finalista do concurso Furnas Geração Musical III. Estudou com vários professores e participou
de diversos workshops e masterclass ministrados por nomes como: Thiago do Espírito Santo,
Arismar do Espírito Santo, Ian Guest, Nelson Faria, Mateus Starling. Recentemente atua como
professor de Música no Centro Cultural Gustav Ritter.
18:00-19:00 – Duo Limiares
Sara Lima (Flauta)/Robervaldo Linhares (Piano)
Sara Lima da Silveira Costa é especialista em performance musical pela Universidade
Federal de Goiás e mestranda pela Universidade Federal de Minas Gerais, na classe do
Professor Dr. Maurício Freire. Em 2001 assume a posição de primeira flautista na
Orquestra Sinfônica de Goiânia e permanece nessa função até agosto de 2005.
Também atua de 2003 a agosto de 2005 como primeira flauta e chefe de naipe dos
sopros na Orquestra de Câmara Goyazes. Em agosto de 2005, assume a posição de
Primeira Flautista da OSRP, onde permanece até agosto de 2012. Como solista realizou
concertos frente à Orquestra Sinfônica de Goiânia, Orquestra Sinfônica da
Universidade Estadual de Londrina (OSUEL), Orquestra de Câmara Goyazes, Orquestra
Sinfônica de Ribeirão Preto, Banda Sinfônica do Centro Federal de Educação
Tecnológica de Goiás (CEFET - GO) e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).
Atuou como intérprete na gravação de vários CDs, destacando – se dentre eles:
“Mozart e Beethoven” e “Coletâneas” produzidos pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão
Preto no ano de 2007, “Danças de outros tempos” produzidos pelo Instituto Casa Brasil
de Cultura em 2006, “Cantorias de Natal” e “Lento Acalanto”, produzidos por Yara
Moreyra pelo selo Stella , nos anos de 1997 e 2000, respectivamente.
Robervaldo Linhares - pianista e poeta - estudou piano com Alexandra C. P. Emerich,
Heddy Iracema Wascheck e Marília Laboissière. Tem se apresentado, como recitalista,
em diversas cidades do Brasil e do exterior e obteve vários prêmios de nível nacional e
internacional. Grande intérprete e divulgador da música contemporânea, destacam-se
suas interpretações de obras de Seymour Bernstein, Almeida Prado, H. J. Koellreutter,
Ronaldo Miranda, Edino Krieger, Guerra-Peixe, Gilberto Mendes, Cláudio Santoro.
Dentre as estreias mundiais mais recentes, estão a Sonata nº 12 em sol menor (para
piano solo) e o ciclo de VII Poemas de Amor de Robervaldo Linhares (para barítono e
piano), ambas dedicadas a Robervaldo Linhares e compostas pelo emérito compositor
Almeida Prado. Publicou Poemas de Amor e Variações. Participou do CD O som de
Almeida Prado. Bacharel em Música pela Universidade Federal de Goiás - UFG - (1996).
Mestre em Música pela Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO - (2001), onde
defendeu dissertação sobre o repertório para piano solo do Grupo Música Viva, sob a
orientação da Profª Salomea Gandelman. Com pesquisa focada na presença dos
pianeiros na cena urbana brasileira (dos anos 50 do Império aos 60 da República),
recebeu o título de Doutor em História pela Universidade de Brasília - UnB - (2012),
sob a orientação da Profª Drª Thereza Negrão. Tem experiência na área de Artes, com
ênfase em Música, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Música
Ocidental, Cultura Musical Brasileira, Educação Musical e Interpretação Pianística.
Robervaldo Linhares é professor Adjunto da Escola de Música e Artes Cênicas da
Universidade Federal de Goiás (EMAC-UFG), onde desenvolve trabalhos que procuram
conciliar a prática musicológica com a prática interpretativa.
HALL CENTRO DE CULTURA E EVENTOS
12:30 -13:00 - Intervenção - "Ditirambo" – Alunos de Teatro da EMAC
Professora: Maria Júlia Pascali
LOCAL: PALCO CENTRO DE CULTURA E EVENTOS
13:00-13:40 - Amor adolescente
Grupo Corpore
Amor adolescente; Duração - 4 min.; Música - 130 anos (projeto agridoce). Coreografia
autoral do grupo Corpore embasada no sistema de Pina Baush.
Espoletando Experiências
DasLos Grupo de Dança
Espoletando Experiências tem trilha sonora inspirada na vida e obra de Charlie Chaplin e foi
montado com situações incômodas, ridículas, improváveis e confronta medos e frustrações.
O espetáculo não possui uma finalidade estética para além daquela que foi construída
naturalmente, nem pretende dar importância ao intérprete enquanto executante (máquina),
mas sim à sua interpretação a nível humano. A proposta assenta para além de numa constante
evolução na procura de tudo aquilo que surge em oposição ao espaço-conforto, aos padrões,
aos
quais
por
vezes
nos
"encaixamos"
tão
comodamente.
O desafio lançado aos intérpretes foi criar situações, incomodas, expor sentimentos e
vontades que se escondem, permitir-se sentir e ser sem máscaras. E mais que isso, confrontar
o intérprete consigo mesmo e com os outros, despertando-lhe os sentidos, aguçando-lhe a
curiosidade
e
consciência
do
outro
e
do
espaço
que
o
envolve.
A escolha musical foi inspirada na vida e obra de Chaplin, inovador ator e mimo que baseou
todo o seu trabalho nestas situações anti-padrão, expondo-se, ridicularizando-se, rindo,
chorando,
dançando,
vivendo
e
experimentando.
Coreógrafa/Bailarina
convidada
Marisa Flamino é portuguesa, formada pelo Conservatório Nacional de Dança de Lisboa, Escola
Superior de Dança de Lisboa em Composição Coreográfica e Interpretação, Curso de Produção
de Espetáculo (kabuki-produções). Participou de cursos realizados por diferentes
professores/escolas e companhias, em diferentes Países. Trabalhou como intérprete e
coreógrafa na Companhia de Dança de Lisboa, Amalgama Companhia de Dança, Ballet
Gulbenkian (Lisboa), Ópera de São Carlos (Itália), Ópera Real Madrid e companhias de
coreógrafos independentes. Realizou trabalhos em projetos independentes como professora e
coreógrafa na África e Europa.
LOCAL: PALCO EXTERNO – CÂMPUS SAMAMBAIA
18:00-18:30 - PréMolares
18:40-19:10 - Cascavelvet
19:20 -19:50 - Rodrigo Invernizzi
20:00 - 20:30 - West Bullets
20:40 - 21:10 - Girlie Hell
21:20 -22:00 - CAMBRIANA
PRÉMOLARES
A Banda PréMolares tem em seu repertório canções próprias e também covers do Rock
nacional dos anos 80/90 (Paralamas, Capital Inicial, Titâs, etc...) além de músicas POP atuais
(Britney
Spears,
Lady
Gaga,
etc...).
Formada pelos músicos Ana Paula Magalhães (Vocal), Allan Ramalho (Vocal), Gustavo Chaves
(Guitarra), Leo Santana (Bateria) e João Paulo Cardoso (Baixo), começou como uma reunião
semanal de grandes amigos durante o ano de 2010, que tomou corpo quando perceberam que
além
de
se
divertirem
com
a
banda
o
som
tinha
qualidade.
Sua primeira apresentação foi em Maio de 2011 durante a 8° Galhofada. Dentre as
apresentações mais importantes estão a pizzada de 16 de setembro de 2011, na Oficina
Cultural Geppetto, atingindo lotação máxima da casa. Além disso, a banda está participando
do Studio Bouga Festival, organizado pelo Shopping Bougainville, e se classificou para as
semifinais do concurso, a se realizarem em setembro de 2012.
CASCAVELVET
Lino e Tony Calaça são irmãos e tocam juntos desde sempre. Foram parceiros em várias
bandas assim como os irmãos Leo e Leandro Teixeira também foram em outras tantas. No ano
de 2011 resolveram unir as duas famílias e formar uma nova e definitiva banda de duas duplas
de irmãos. O nome Cascavelvet representa, de maneira irônica, as características do som e
estilo de sua música que ora é venenosa e áspera, ora é elegante e aveludada. Tem como
influências musicais bandas e artistas diversos, internacionais e nacionais, respeitando todo o
universo de sons e ritmos como precisos e fundamentais para suas inspirações.
Leandro Teixeira, que também é artista plástico, cenógrafo e aluno de artes visuais, toca
bateria e percussão. Leo Teixeira, além de ilustrador e responsável pelo material gráfico da
banda, toca contrabaixo. Tony Calaça é professor de música, produtor e compositor. Ele atua
na banda como guitarrista e tecladista. E Lino, que já trabalhou como ator, figurinista e diretor
musical, é hoje estudante de Letras e atua na banda como vocalista e toca violão, guitarra e
gaita.
Apesar da quantidade de atividades que exercem, o que só favorece o trabalho de uma banda
onde os tempos carecem de versatilidade, os membros executam com precisão todos os
projetos musicais que a banda apresenta. Tendo a profissão de músico como a principal entre
elas, e, é claro, a em comum entre todos, acumulam mais de 13 anos de experiência. No seu
primeiro ano de vida a banda se dedicou a releituras e interpretações de clássicos do Pink
Floyd, Led Zeppelin, Rolling Stones, Jimi Hendrix, Bob Dylan, do Rockabilly e do Blues. As
músicas autorais estão em processo de composição e produção e não tardam em aparecerem
em seus shows.
Não há pretensões, discursos ou planos definidos no trabalho da banda. O que existe, além de
energia e volume, é a curiosidade, a experimentação e a prática da arte e da música. Afinal, a
banda toca porque para isso não há remédio!
WEST BULLETS
Com alguns projetos anteriores em comum, Rodrigo (bateria) e Guilherme (vocal), se reuniram
no começo de 2009 para compor algumas músicas instrumentais. Com a entrada de Murilo
(guitarra), foi formada no início de 2010, a West Bullets. A banda entrou em processo de
composição dentro de estúdio durante quase um ano, no qual houve a entrada de Estevão
(baixo). No primeiro semestre de 2011, houve o lançamento do nosso primeiro Ep,
denominado “Bullet Storm”, composto por três músicas. E em 2012, foi lançado uma single:
“Cowboy’s Blood”. A banda segue a mesma vertente que fez o rock goiano despontar
nacionalmente: começando do garage rock, passando pelo stoner, pelo grunge, punk e indo
até o psicodélico, com um toque country. A banda tem passagem pelos principais festivais
independentes de Goiânia, dentre eles o Release Alternativo, Grito Rock e o Festival Vaca
Amarela. Integrantes: Guilherme Augusto; Rodrigo Ximenes; Lucas Cardoso; Murilo Pires:
Larissa Gomide.
GIRLIE HELL
Mulheres, vocais rasgados, riffs marcantes e muita distorção. Assim é a Girlie Hell, banda
goiana, que chama atenção por onde passa, ao combinar peso, maturidade e atitude feminina.
A banda existe desde 2007, mas foi em 2010 que se definiu, explorando o que havia de melhor
nas integrantes. Bullas Attekita no vocal e guitarra solo, Júlia Stoppa na segunda guitarra,
Fernanda Simmonds no baixo e Carol Pasquali na bateria, formam a banda, que apesar de
jamais negar as origens, agora investe em um estilo mais pesado, aproximando mais o seu
hard rock do metal, mas, mantendo grandes influências de bandas clássicas como: Kiss, AC/DC,
Girlschool e L7; sem deixar de lado as bandas atuais como: Foo Fighters, Danko Jones, The
Donnas, Crucified Barbara e Kittie, entre outras
O 1º álbum da banda, o bem elogiado "Get Hard", foi lançado em abril de 2012 pelo selo
Monstro Discos, com 11 faixas autorais, gravadas no Estúdio Rocklab, sob a produção de
Gustavo Vazquez e Luis Maldonalle. Após o lançamento do álbum, a banda saiu em turnê por
São Paulo e interior, bem como por BSB, tocando nos principais festivais, juntamente com
bandas como: Dominatrix, Nervosa, BNegão e os Seletores de Frequência, Motorocker, Oitão,
Hellsakura e Raimundos-DF, entre outras.
Atualmente a Girlie Hell trabalha músicas novas e o lançamento do 1º Videoclipe Oficial da
música FIRE, sob a produção da Insana Produtora Independente (projeto da baixista Fernanda
Simmonds), e com a previsão de lançamento para agosto deste ano.
Acompanhe as novidades da banda, a agenda de shows e as promoções, pelas redes sociais ou
pelo site www.girliehell.com
CAMBRIANA
Luis Calil (vocalista) começou a compor o álbum no final de 2010, e convidou Wanderson
Meireles para contribuir no processo, já que os dois partilhavam de gostos e ambições
semelhantes. Por morarem em cidades diferentes (Luis em Goiânia, Wanderson em Brasília), a
composição do disco foi feita através da internet. Em setembro de 2011, Rafael Morihisa
(guitarrista) e Israel Santiago (guitarrista), que já haviam tocado com Luis anteriormente,
também se uniram ao projeto para a gravação do disco, estabelecendo a formação principal da
banda. As faixas foram gravadas quase inteiramente no estúdio caseiro da banda, que se
esforçou para obter o máximo de qualidade sonora. Os membros da Cambriana têm ampla
experiência ao vivo, tocando em casas de shows e festivais na região de Goiânia e Brasília há
quase 10 anos, em projetos variados. Agora, contando com Pedro Falcão (baixo), Wassily Brasil
(teclado) e Heloísa Helena (bateria), o foco é executar ao vivo com precisão e atmosfera as
canções do House of Tolerance durante todo o ano de 2012.
DIA 24 DE OUTUBRO (QUARTA)
LOCAL: CINE UFG
12:00 - Mostra de Cinema Argentino
“Dois Irmãos”
17:30 - Mostra de Cinema Argentino
“Garage Olimpo”
LOCAL: PALCO TEATRO EMAC
10:30-12:30 - Mesa Cultura: Rede de Cultura na Extensão Universitária
Fabio Luiz Malini de Lima (UFES), Ivana Bentes (UFRJ), Pena Schmidt (SP)
Mediadora: Flavia Maria Cruvinel (UFG)
12:30 – 13:50 – Um Canto Nambiquara
Maria Julia Pascali
Evento de artes integradas com teatro-dança, poesia, desenhos, música e canto.
Direção, coordenação, poema, desenhos, cenário : prof. Dra. Maria Julia Pascali EMAC/UFG
Participantes da EMAC, FEF, LABTIME, ex-alunos, amigos, artistas e professores de Pirenópolis.
Uma aldeia de artistas e convidados desperta em conjunto e se expressa através do
movimento sensível, revelando irmãos livres, brincantes a ocupar a Terra. Um tipo de
Sincronicidade expressiva é ativada por um exercício chinês, muito simples que nos leva ao
estado de presença. O Evento congrega linguagens artísticas integradas, desenho, música,
poesia e performance, e conta com a participação de Gregor Kux, Cristina Campos, Sebastião
Nei Rodrigues e Marlini Dorneles de Lima . A performance, ação do Projeto de Pesquisa da UFG
Sincronicidade e Expressão, já foi apresentada neste ano em Goiânia, Pirenópolis e Olhos
D'Água, sob direção de Julia Pascali.
A interatriz Julia Pascali, de mãe cabocla e pai italiano, desenvolve pesquisa em artes
integradas desde 1985, com trabalhos nas áreas de teatro-dança, dança- poesia, vídeos
coletivos, instalações, intervenções artístico-antropológicas em várias comunidades e países,
com integração de linguagens artísticas e criação coletiva. Viveu entre os índios, especialmente
os Nambiquara, os Enauene-Nauê e Maias, trabalhou na China, na Coreia do Sul e estudou no
Japão. Seus trabalhos apresentam uma síntese desta dupla influencia, indígena-oriental.
“Um dia, uma banana...”
Maria Ângela De Ambrosis
“Um dia, uma banana...”
A palhaça Dra Angelina encontra-se rodeada por livros os quais deve manter em ordem.
Durante as arrumações, a palhaça encontra livros das mais diversas histórias e os lê das mais
diversas formas, até encontrar o livro “um dia, uma banana...”. As inusitadas relações com os
livros provocam a comicidade do palhaço e poesia cênica do espetáculo. Este trabalho teve
origem em 2005 como parte integrante da tese de doutoramento de Maria Ângela De
Ambrosis. De lá para cá, as inúmeras apresentações realizadas somadas à constante pesquisa a
cerca da construção do corpo do palhaço foram transformando o espetáculo à configuração
que hoje se apresenta.
Maria Ângela De Ambrosis é atriz, palhaça e contadora de história. Atualmente, integra o
corpo docente da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG. Na universidade, coordena o
Grupo IPU – Núcleo de estudos corpo, jogo e criação cênica, participando de eventos artísticos
e culturais em Goiânia. Doutorou-se em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Realizou
diversos cursos para sua formação artística destacando os desenvolvidos junto ao Estúdio
Nova Dança em São Paulo de clown com Cristiane Paoli Quito e Improvisação dança Teatro
com Tica Lemos, entre outros. De 2005 a 2008, integrou a Cia Vôos, em São Paulo onde
criaram o espetáculo “Quem conta estrela conta estória?” sob a direção de Tadashi Kawano,
apresentado em Goiânia em 2008. Por este espetáculo a Cia recebeu indicação de melhor
pesquisa de linguagem pelo Prêmio FEMSA – Coca Cola. Na Cia realizou diversas intervenções
cênicas de palhaço.
18:00-19:00 – Recital 1 - OBRAS ALUSIVAS AO SACRO
Mábia Felipe, canto
Carlos Costa, piano
Tonico Cardoso, trompete
Recital 2 – Trio - trompete, trombone e piano
HALL CENTRO DE CULTURA E EVENTOS
12:30 -13:00 - Intervenção
Grupo Corpore
LOCAL: PALCO CENTRO DE CULTURA E EVENTOS
13:00-13:40 – Coral da ADUFG
LOCAL: PALCO EXTERNO – CÂMPUS SAMAMBAIA
18:00-18:30 - Pé de Moleca
18:40-19:10 - Carta Bomba
19:20 -19:50 - CHAL
20:00 - 20:30 - Forró de Rabeca
20:40 - 21:10 - Luis Augusto e Amaury Garcia
21:20 -22:00 - Terrorista da Palavra
Carta Bomba
Em 2008, a banda Carta Bomba contava com Rafael Cavalcante Soto (kbs) na guitarra, Renato
Marciano Araújo (marte) percussão, Fellipe Roso (Hobbit) na Bateria e Iann Domenes (Calei) no
Baixo.
Depois de alguns encontros, em 2009, Lançaram o projeto intitulado "Tributo à Chico Science e
Nação Zumbi". No mesmo ano participaram de dois dos festivais do cenário independente
mais contemplados de Goiânia: Covernation V e Rock Solidário (repetindo o show em 2010).
No mesmo ano, Jennegs Porto (Atual vocalista da banda Carta Bomba) havia acabado de com o
tributo á Chico Science e Nação Zumbi tocando as músicas mais memoráveis ao público.gravar
um disco solo independente com 12 faixas intitulado “Mentira cabeluda.
Ao mostrar o trabalho para o colega de faculdade, Renato Marciano, perceberam logo que
poderiam
unir
os
dois
trabalhos
e
fazer
um
projeto
autoral.
Desde então a banda Carta Bomba vem compondo um projeto ímpar no Estado de Goiás
misturando o velho Rock'n'Roll á música brasileira nas suas melhores vertentes como o xote, o
baião, maracatu. Apropriando de elementos da manifestação da cultura regional ; catira e as
folias de reis.
As letras exercem fortes críticas morais ao modo de vida humano do século XXI, racional,
imediatista e individual. Mas também sabem falar de amor numa linguagem mais ampla e
interessante.
Dias 27 e 28 de Setembro a banda se apresentou no Teatro Goiânia Ouro retomando o projeto
"Tributo á Chico Science e Nação Zumbi" que teve a sua última edição em 2010. Esse ano o
show terá dois momentos. Primeiro, com músicas de autoria da banda e um segundo
momento
CHAL
Chal nasceu Gustavo Henrique Bernardes Balduino em 1980. Iniciou estudo de piano em 1990.
Costuma dizer que não escolheu a música, mas a música o escolheu. Não nega o pedido.
Hoje, aos 32 anos, seu instrumento favorito é seu violão modelo jumbo com cordas de aço.
Usa o instrumento para reler a música popular brasileira, especialmente a do interior do país,
onde destaca Almir Sater, Renato Teixeira, Sérgio Reis, Zé Ramalho, Milton Nascimento,
Geraldo Vandré...
Para Chal a música é como um remédio, um alimento, você escolhe o que come, o que toma.
Em seguida tem as consequências. Se por um lado a música vulgar é divertida, por outro lado
toma um tempo precioso e acaba te tornando menos inteligente. Já a música de poesia, de
bons arranjos, feita com cuidado e esmero, traz benefícios para o corpo e a mente. Mas traz
também o olhar crítico que nos faz sofrer. Já que enxergar a realidade é dolorido.
Como disse, Chal foi escolhido pela música, seu Pai, hoje advogado, foi radialista por muito
tempo em cidades do interior Goiano. Ao crescer ouvindo muito do que o Pai ouvia destaca:
“Lembro-me do Pink Floyd com clareza. A sonoridade era marcante. Os sons eram muito belos.
Ao crescer, aprender Inglês, algo que fiz para entender as letras americanas percebi que não
eram apenas os sons, mas as letras também.”
Atualmente investe em seu projeto musical independente. Acompanham como banda:
Douglas Fernandes, violão, viola 10 cordas e guitarra; Diego Marx, teclado; Thiago Zanco,
guitarra; Rickson Medeiros, baixo e Alexandre Alves, bateria. O repertório, além de músicas
autorais dispostas na internet como no www.reverbnation.com/chal, inclui clássicos do Rock
como “Hey Hey, My My” de Neil Young, do Country como “Midnight Rider” dos Allman
Brothers e da MPB como “Cio da Terra” de Milton Nascimento e Chico Buarque.
Forró de Rabeca
Jeferson Leite, líder do Forró de Rabeca, nasceu em Fortaleza –CE. Teve sua iniciação musical
em 1998 com viola clássica, estudando nos métodos da música erudita, depois adaptando para
a rabeca, instrumento que tem estudado e pesquisado desde 2002, com a ajuda dos
professores Gilmar de Carvalho e Lourdes Macena, e com o contato com mestres da cultura
popular. Radicado em Goiânia, o músico tem atuado na cena local como solista, trabalhando
com
diversos
grupos,
em
especial
com
o
Grupo
Sertão.
Participou das sétima, oitava, nona e décima edições do Encontro de Culturas Tradicionais da
Chapada dos Veadeiros – GO, segunda , terceira, quarta e quinta edições do Festival de Rabeca
de Bom Jesus – PI, do I e II Ceará das Rabecas em Fortaleza. Com uma linguagem que não foge
do referencial sertanejo, executa clássicos do xote, baião, arrasta pé e choro.
TERRORISTA DA PALAVRA
Terrorista da Palavra é um coletivo de poetas, compositores, intérpretes e músicos goianos. O
Coletivo exista há cerca de 10 anos e ao lançar o CD Terrorista da Palavra ao vivo, cumpriu
vasta carreira de shows desde a gravação em 11 de setermbro de 2003, no Teatro Inacabado
da Fundação Otavinho Arantes, em Goiânia. Tornou-se à época um grande sucesso na cidade
sendo considerado um atentado pacifista com as guitarras e da poesia. O coletivo de artistas
cumpriu, então, uma agenda de participação em grandes festivais como o Bananada, o Goiânia
Noise e o Fórum Social Mundial em Porto Alegre e em Belém do Pará. O novo trabalho,
TERRORISTA DA PALAVRA - MUITO PERTO DO SAMBA, mais sonoro e menos verbo que o
anterior, é uma elegia ao amor e contra a corrupção. Por isso homenageia os malandros, as
prostitutas, retoma o debate da tortura e lança um grito de guerra poética por um novo e
cristalino posicionamento das instituições. Promove também com muita clareza o debate da
(Várzea). Propõe a insurreição da várzea em cada localidade universalizando nas letras e nas
canções o cotidiano do Bairro Criméia Leste, em Goiânia, o cerrado, a comunidade Kalunga, o
Dragão do Escurinho e outras expressões de Goiás. É também um posicionamento contra o
isolamento da condição humana e a exclusão do trabalhador na lógica do capitalismo em
colapso que vivemos. É um Samba do Eduardão e um Sabda do Torturador. É Dona Procópia.
Um colocador de saltos.

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