Projeto Pedagógico
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Projeto Pedagógico
Projeto pedagógico: Cultural Matters – Halloween & Legends (Pluralidade Cultural) Disciplinas envolvidas: Inglês e Arte Público-alvo: alunos do Ensino Fundamental I e II Professores responsáveis: (nome dos professores) Justificativa: Revisitar a tradição das narrativas orais, resgatando a troca espontânea de experiências. Objetivos: – Reconhecer a narrativa oral como veículo de formação da identidade cultural de um povo. – Identificar lendas folclóricas como parte do repertório cultural de um povo. – Rever ou conhecer as lendas e tradições do folclore brasileiro, valorizando-o. – Salientar a importância do folclore na divulgação da cultura e dos costumes dos povos. – Identificar o papel do idoso na tradição oral de costumes e vivências. – Rever ou conhecer a tradição do Halloween (Dia das Bruxas). Conteúdos procedimentais: Ensino Fundamental I – Apresentar o Halloween, explicando que se trata de uma tradição dos países anglo-saxões e foi popularizada nos Estados Unidos. – Confeccionar um cartaz com as figuras mais comuns do Halloween, como a abóbora iluminada (Jack-o’-lantern), morcegos, fantasmas, casa mal-assombrada, etc. – Trabalhar o vocabulário relacionado a essa festa. – Confeccionar máscaras do Jack-o’-lantern, de morcego, de fantasma, caveira, etc. – Apresentar a lenda do saci-pererê, uma das mais tradicionais do folclore brasileiro. – Pesquisar a lenda do saci-pererê e fazer um painel com desenhos de toda a classe. Ensino Fundamental II – Apresentar o Halloween, explicando que se trata de uma tradição dos países anglo-saxões e como é comemorada, principalmente nos Estados Unidos. Editora Ática. Todos os direitos reservados. PÁGINA 1 – Montar, com desenhos dos alunos, um painel das principais figuras do Halloween para trabalhar o vocabulário específico dessa comemoração. – Confeccionar máscaras do Jack-o’-lantern, de morcego, de fantasma, caveira, etc. – Pesquisar a lenda do saci-pererê e outros personagens do folclore brasileiro. – Pesquisar e dramatizar lendas dos diversos países. – Organizar um chá da tarde em um asilo ou uma visita a uma creche. Conteúdos atitudinais: – Reconhecer e respeitar a diversidade cultural. – Valorizar a diversidade cultural dentro e fora do nosso país. – Reconhecer a importância da integração cultural promovida pela globalização. – Promover a integração dos colegas de sala por meio de dramatização e trabalhos cooperativos. Aspectos a serem avaliados: Apresentação das pesquisas na forma de cartazes, narrativas e dramatizações. Participação e desempenho dos alunos nas atividades propostas. Textos de apoio Dia das Bruxas O Halloween, conhecido como Dia das Bruxas, teve origem nas festas pagãs da civilização celta, povo cuja cultura e religião dominaram grande parte da Europa durante muitos séculos. Os celtas que ocuparam a Inglaterra e a Irlanda acreditavam que, na noite de 31 de outubro, véspera do início do inverno na região, os maus espíritos rondavam a Terra e pregavam peças nos seres humanos. Eles também achavam que, vestindo-se de bruxos ou fantasmas, confundiriam esses espíritos, e que naquela noite todas as passagens entre os mundos dos mortos e dos vivos eram abertas. Por tudo isso, o Halloween era a noite dos magos e das feiticeiras. Para honrar e pedir proteção aos seres amados falecidos, faziam-se enormes quantidades de bolos ou soul cakes. Mais tarde, isso originou o conhecido Trick or treat (“Gostosuras ou travessuras”). A festa durava três dias, e ao segundo dia tinha início o ano do calendário céltico. No último dia, 2 de novembro, as pessoas dedicavam-se ao culto aos antepassados. Veio daí o nome da festa: All saints day eve, que passou a All hallows' eve e, por fim, Halloween. Séculos depois, os irlandeses somaram à tradição as fantasias de monstros e seres sobrenaturais. Eles costumavam sair de casa em casa pedindo alimentos para as festividades do Halloween. Quando batiam à porta, diziam Trick or treat. O símbolo do Halloween é o Jack-o'-lantern, abóbora que traz entalhada a careta de um fantasma e em seu interior uma vela acesa. Com ela se decoram os jardins e varandas das casas para afugentar os maus espíritos e seres sobrenaturais. Editora Ática. Todos os direitos reservados. PÁGINA 2 Halloween It’s the last day of October. Children put on costumes. Some of them dress like pirates and ghosts. Others try to look like famous people – a president or a movie star. They carry a big paper bag and go to the homes of all their neighbors. At each house people give them candy or fruit. After an hour or two the children come back home with their bags full of good things to eat. The symbols of Halloween are witches and pumpkins. Witches wear black costumes and pumpkins are orange. These are the special colors of Halloween. People make Halloween lanterns to set in the window. They make them from pumpkin shells. They cut holes for the eyes, mouth and nose. Then they put a candle inside. The favorite drink at Halloween time is apple juice. It’s also called cider. Teachers often serve cider to the children in elementary school on Halloween Day. The boys and girls wear their costumes to go to school and the teachers give prizes to the students with the best costumes. (Adapted from Windows on the USA, McGraw-Hill, 1982.) Saci-pererê O saci-pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil. O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e está sempre com um cachimbo na boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado de pele morena, duas pernas e um rabo típico. Por influência da mitologia africana, a figura do saci passou a ser a de um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira. Além disso, ele herdou da cultura africana o pito, espécie de cachimbo, e da mitologia européia um gorrinho vermelho. O saci é muito brincalhão e adora fazer travessuras. Ele se diverte pregando peças como fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos, entre outras molecagens. Conta a lenda que ele vive num redemoinho de vento e que pode ser capturado se uma pessoa jogar uma peneira sobre esse redemoinho, tirando dele o seu capuz e prendendo-o em uma garrafa com um X na rolha. Só assim é possível garantir sua obediência ao “dono”. Dizem também que o saci nasce em brotos de bambus, vivendo neles durante sete anos. Depois desse tempo, vivem mais 77 anos para atentar a vida dos humanos e animais. Então morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha-de-pau. (Adaptado de Brasil Escola. Acesso: junho de 2008.) Editora Ática. Todos os direitos reservados. PÁGINA 3
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