30-09-2012 Informações Trimestrais
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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 8 DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 9 Demonstração do Valor Adicionado 10 Comentário do Desempenho 11 Notas Explicativas 28 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 82 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 30/09/2012 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total 310.938.146 0 310.938.146 Em Tesouraria Ordinárias Preferenciais Total 39.988 0 39.988 PÁGINA: 1 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2012 Exercício Anterior 31/12/2011 1 1.01 Ativo Total 9.544.511 7.982.346 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.561.444 1.173.757 1.01.01 Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina 1.360.849 979.029 1.01.02 Saldos em outras entidades financeiras 200.595 194.728 1.02 Aplicações Financeiras 713.636 803.386 1.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 713.636 803.386 1.02.01.01 Títulos para Negociação 713.636 803.330 1.02.01.03 Instrumentos financeiros derivativos 0 56 1.03 Empréstimos e Recebíveis 7.019.126 5.801.880 1.03.01 Empréstimos 6.960.445 5.733.232 1.03.02 Outros créditos 58.681 68.648 1.04 Tributos Diferidos 82.543 45.665 1.05 Outros Ativos 43.184 40.595 1.05.01 Ativos Não Correntes a Venda 1.05.03 Outros 1.07 1.07.01 6.769 6.823 36.415 33.772 Imobilizado 124.578 117.063 Imobilizado de Uso 124.578 117.063 PÁGINA: 2 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 2 Passivo Total 2.02 Outros Passivos Financeiros ao Valor Justo no Resultado 2.02.01 Instrumentos financeiros derivativos 2.03 Passivos Financeiros ao Custo Amortizado 2.03.01 Financiamentos recebidos de entidades financeiras 2.03.02 Depósitos 2.03.03 Debêntures 2.04 Provisões 2.06 Outros Passivos 2.08 Patrimônio Líquido Consolidado 2.08.01 Capital Social Realizado 2.08.02 2.08.02.01 2.08.04 Trimestre Atual 30/09/2012 Exercício Anterior 31/12/2011 9.544.511 7.982.346 83 0 83 0 7.493.686 6.235.582 377.095 211.944 6.805.408 5.924.157 311.183 99.481 18.811 17.151 599.799 589.989 1.432.132 1.139.624 310.938 313.384 Reservas de Capital 93.892 94.630 Ágio na Emissão de Ações 93.892 94.630 Reservas de Lucros 668.237 185.771 2.08.04.01 Reserva Legal 237.256 185.771 2.08.04.10 Reserva Facultativa 430.981 0 2.08.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 393.533 581.163 2.08.07 Ajustes Acumulados de Conversão -35.806 -36.388 2.08.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 1.338 1.064 PÁGINA: 3 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 30/09/2012 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 30/09/2011 3.01 Receitas da Intermediação Financeira 310.316 918.423 242.847 519.836 3.02 Despesas da Intermediação Financeira -109.439 -330.828 -85.901 -188.211 3.03 Resultado Bruto Intermediação Financeira 200.877 587.595 156.946 331.625 3.04 Outras Despesas/Receitas Operacionais -7.825 -122.247 -71.908 -90.600 3.04.01 Receitas de Prestação de Serviços 98.628 287.503 95.747 202.661 3.04.02 Despesas de Pessoal -90.331 -278.436 -94.951 -221.214 3.04.03 Outras Despesas Administrativas -86.863 -260.651 -84.226 -182.933 3.04.03.01 Depreciação do imobilizado e diversos -2.372 -6.956 -2.693 -6.192 3.04.03.02 Perda por inadimplencia de outros créditos e provisões para riscos diversos -1.066 -8.552 -1.984 -3.957 3.04.03.03 Outras despesas operacionais -83.425 -245.143 -79.549 -172.784 3.04.05 Outras Receitas Operacionais 128.400 219.662 18.063 125.967 3.04.05.01 Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação 90.137 130.611 -12.020 11.064 3.04.05.02 Resultados por ativos financeiros mensurados al valor justo desde seu reconhecimento inicial 6.139 39.611 30.893 82.297 3.04.05.03 Diferença de câmbio líquida 28.977 41.355 -6.185 17.677 3.04.05.04 Outras receitas operacionais 3.147 8.085 5.375 14.929 3.04.06 Outras Despesas Operacionais -57.659 -90.325 -6.541 -15.081 3.04.06.01 Perda líquida por inadimplência de empréstimos -57.659 -90.325 -6.541 -15.081 3.05 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 193.052 465.348 85.038 241.025 3.06 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -68.093 -164.394 -29.526 -90.273 3.07 Resultado Líquido das Operações Continuadas 124.959 300.954 55.512 150.752 3.09 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 124.959 300.954 55.512 150.752 3.09.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 124.847 300.671 55.425 150.604 3.09.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 112 283 87 148 3.99 Lucro por Ação - (R$ / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 0,17350 0,41800 0,07710 0,20940 3.99.02 Lucro Diluído por Ação PÁGINA: 4 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.99.02.01 ON Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 30/09/2012 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 30/09/2011 0,17350 0,41800 0,07710 0,20940 PÁGINA: 5 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2012 à 30/09/2012 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 30/09/2012 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 30/09/2011 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 124.959 300.954 55.512 150.752 4.02 Outros Resultados Abrangentes -5.084 580 14.928 10.925 4.02.01 Reservas por diferenças de conversão -7.822 892 22.966 16.807 4.02.02 Efeito tributário sobre outros resultados globais 2.738 -312 -8.038 -5.882 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 119.875 301.534 70.440 161.677 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 119.763 301.251 70.353 161.529 4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 112 283 87 148 PÁGINA: 6 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Direto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 6.01.01 Pagamentos por compra de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inici 6.01.02 Recebimentos de juros de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inici 6.01.03 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 30/09/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 30/09/2011 -18.556 245.455 -688.206 -1.544.617 34.135 78.672 Recebimentos por amortização e vendas de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reco 774.917 1.747.956 6.01.04 Recebimentos de juros por empréstimos 861.917 496.888 6.01.05 Recebimentos de juros por outros créditos 4.160 6.260 6.01.06 Pagamentos de juros por depósitos -298.723 -162.505 6.01.07 Recebimento liquido por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação 140.277 160.539 6.01.08 (Pagamento) / Recebimento liquido por empréstimos -1.260.291 -1.120.040 6.01.09 (Pagamento) / Recebimento liquido por outros ativos líquidos 6.01.10 Pagamento líquido por outros créditos 6.01.11 Recebimentos líquidos por depósitos 6.01.12 Recebimentos de comissões 6.01.13 Pagamentos de comissões 6.01.14 Pagamentos de despesas operacionais -552.137 -396.731 6.01.15 Pagamentos do Imposto de renda -104.496 -68.962 6.01.16 Dividendos cobrados por participações em outras entidades 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 6.02.01 6.02.02 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 371.211 -343 6.03.01 Financiamentos recebidos de entidades financeiras 163.699 27.401 6.03.02 Pago de juros por financiamentos recebidos de entidades financeiras -4.834 -1.279 6.03.03 Emissão / Resgate de debêntures 212.479 79.564 6.03.04 Pagamento de dividendos em dinheiro 0 -106.029 6.03.05 Pagamentos por recompra de ações -133 0 6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 6.05.01 6.05.02 -93.645 38.997 -1.454 -32.092 894.270 849.589 371.189 261.870 -104.958 -74.194 4.489 3.825 -3.940 -4.847 Pagamentos por compras de imobilizado e diversos -18.991 -22.953 Recebimentos por vendas de imobilizado e diversos 15.051 18.106 57.679 50.182 406.394 290.447 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.050.873 699.146 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1.457.267 989.593 PÁGINA: 7 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/09/2012 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 310.938 93.892 147.935 576.911 0 1.129.676 1.055 1.130.731 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 310.938 93.892 147.935 576.911 0 1.129.676 1.055 1.130.731 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 580 300.671 0 301.251 283 301.534 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 300.671 0 300.671 283 300.954 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 580 0 0 580 0 580 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 483.916 -484.049 0 -133 0 -133 5.06.04 Reserva Legal 0 0 52.935 -52.935 0 0 0 0 5.06.05 Reserva Facultativa - Programa de recompra de ações 0 0 1.492 -1.492 0 0 0 0 5.06.06 Reserva Facultativa - Distribuição futura de lucros 0 0 429.622 -429.622 0 0 0 0 5.06.07 Adquisição de ações própias 5.07 Saldos Finais 0 0 -133 0 0 -133 0 -133 310.938 93.892 632.431 393.533 0 1.430.794 1.338 1.432.132 PÁGINA: 8 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 316.836 95.673 97.468 485.331 0 995.308 887 996.195 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 316.836 95.673 97.468 485.331 0 995.308 887 996.195 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 10.925 150.604 0 161.529 148 161.677 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 150.604 0 150.604 148 150.752 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 10.925 0 0 10.925 0 10.925 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 42.412 -148.441 0 -106.029 0 -106.029 5.06.04 Reserva Legal 0 0 42.412 -42.412 0 0 0 0 5.06.05 Dividendos pagados em dinheiro 0 0 0 -106.029 0 -106.029 0 -106.029 5.07 Saldos Finais 316.836 95.673 150.805 487.494 0 1.050.808 1.035 1.051.843 PÁGINA: 9 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2012 à 30/09/2012 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2011 à 30/09/2011 7.01 Receitas 7.01.01 Intermediação Financeira 1.115.601 707.416 918.423 519.836 7.01.02 7.01.03 Prestação de Serviços 287.503 202.661 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -90.325 -15.081 7.02 Despesas de Intermediação Financeira 7.04 Valor Adicionado Bruto -330.828 -188.211 784.773 519.205 7.06 7.08 Valor Adicionado Líquido Produzido 784.773 519.205 Valor Adicionado Total a Distribuir 784.773 519.205 7.09 Distribuição do Valor Adicionado 784.773 519.205 7.09.01 Pessoal 278.436 221.214 7.09.01.01 Remuneração Direta 278.436 221.214 7.09.02 Impostos, Taxas e Contribuições 164.394 90.273 7.09.02.01 Federais 164.394 90.273 7.09.05 Outros 341.943 207.718 PÁGINA: 10 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho RELATÓRIO INFORMATIVO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 Buenos Aires, Argentina, 29 de outubro de 2012 – Banco Patagonia S.A. (BCBA: BPAT; BOVESPA: BPAT11) anuncia os resultados consolidados do terceiro trimestre (3T12) do exercício econômico 2012. RESUMO • Banco Patagonia finalizou o terceiro trimestre 2012 com Ativos por ARS 20.902,7 milhões, Empréstimos por ARS 13.778,9 milhões, Depósitos por ARS 15.295,8 milhões e um Patrimônio Líquido de ARS 3.138,8 milhões. Os valores consolidados são Ativos por ARS 22.428,9 milhões, Empréstimos por ARS 15.045,5 milhões e Depósitos por ARS 15.742,3 milhões. • O resultado líquido do trimestre atingiu ARS 248,6 milhões, refletindo um acréscimo de 23,2% com respeito ao 2T12 (ARS 201,8 milhões). O resultado acumulado ao 3T12 foi de ARS 656,6, representando ROE (retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio) de 30,9% e ROA (retorno médio sobre ativos) de 4,2%. • Os empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro, em valores consolidados, passaram para ARS 14.902,5 milhões, representando um acréscimo de 12,5% com respeito ao trimestre anterior (ARS 13.246,9 milhões) e superior ao crescimento do sistema financeiro que atingiu 6,4%. O acréscimo annual com respeito ao mesmo trimestre do ano anterior (ARS 10.008,1 milhões) foi 48,9%, enquanto o crescimento do sistema financeiro foi de 27,9%. • Os depósitos totais somaram ARS 15.742,3 milhões, refletindo aumento de 7,0% com respeito ao trimestre anterior (ARS 14.713,6 milhões); em linha com o acréscimo do sistema financeiro que atingiu 6,7%, e 24,8% respeito ao 3T11 (ARS 12.612,8 milhões), enquanto o crescimento annual do sistema financeiro foi de 20,2%. • O percentual de inadimplência sobre o total de financiamentos é de 1,0%, ficando nos memos niveís respeito ao 2T12 (1,0%) e aumentando em comparação com 3T11 (0,8%). De outra parte, a cobertura de inadimplência de empréstimos com previsões é de 254,0%. • Com respeito à liquidez, Banco Patagonia atinge uma cobertura de 32,3% de seus depósitos totais com ativos líquidos. Assim mesmo, continua apresentando elevados índices de capitalização, com excessos de capital por ARS 1.130,5 milhões, com respeito aos requerimentos estabelecidos pelo Banco Central da República Argentina (BCRA). • Em 30 de setembro de 2012, Banco Patagonia S.A. está integrado por um quadro de pessoal de 3.234 empregados e possui uma ampla rede composta por 181 pontos de atendimento a nível nacional, distribuídos nas capitais e principais cidades de cada província. Resultados do 3T12 Página 1 de 17 PÁGINA: 11 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho BANCO PATAGONIA CONSOLIDADO Para a elaboração deste Relatório Informativo, Banco Patagonia S.A. consolidou linha por linha seu Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, com as demonstrações financeiras de suas controladas Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa, Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión, Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. e GPAT Compañía Financiera S.A. I. RESULTADOS DO TRIMESTRE O resultado líquido do 3T12 foi ARS 248,6 milhões que reflete um acréscimo de 23,2% com respeito ao resultado do 2T12 (ARS 201,8 milhões) e um acréscimo de 101,3% comparado com 3T11 ($ 123,5 milhões). A margem bruta de intermediação reflete um acréscimo de 50,2% respeito do trimestre anterior (ARS 461,9 milhões) e alcançou ARS 694,0 milhões, gerada principalmente pela venda de títulos públicos em moeda estrangeira. Além disso, o índice de carteira inadimplente sobre o total de financiamentos foi de 1,0% no trimestre, sendo o encargo por inadimplência do período de ARS 144,5 milhões, que aumentou respeito ao 2T12 pela constituição de previsões adicionais sob a carteira de consumo. As receitas líquidas de serviços aumentaram 9,7% em comparação com o trimestre anterior, atingindo ARS 256,1 milhões vs ARS 233,4 milhões resultado do aumento do volume e preço das operações comissionáveis vinculadas com empréstimos, cartões de crédito e depósitos. As despesas administrativas aumentaram 5,1% com respeito ao 2T12 (ARS 372,4 milhões vs ARS 354,4 milhões), geradas principalmente em despesas com pessoal. Os lucros diversos (utilidades líquidas de perdas diversas) totalizaram ARS 18,0 milhões, incluindo principalmente pelos resultados da aquisição da GPAT Compañía Financiera S.A., pelo resultado por participações em outras sociedades e créditos recuperados. Demonstração Resumida do Resultado em milhões de pesos Receita Financeira Despesas Financeiras Margem Bruta de Intermediação Encargo por créditos duvidosos Receitas por Serviços Líquidos Despesas Administrativas Resultado Operacional Líquido Lucros/Perdas diversas Resultado antes de Imposto de Renda Imposto de renda Resultado Líquido do Trimestre Resultados do 3T12 Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 1.015,4 748,4 500,2 321,4 286,5 214,9 694,0 461,9 285,3 144,5 43,7 20,2 256,1 233,4 192,8 372,4 354,4 280,9 433,2 297,2 177,0 18,0 37,5 14,1 451,2 334,7 191,1 202,6 132,9 67,6 248,6 201,8 123,5 Variação % em 2T12 3T11 35,7% 103,0% 12,2% 49,6% 50,2% 143,3% 230,7% 615,3% 9,7% 32,8% 5,1% 32,6% 45,8% 144,7% -52,0% 27,7% 34,8% 136,1% 52,4% 199,7% 23,2% 101,3% Página 2 de 17 PÁGINA: 12 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho a) RESULTADO POR AÇÃO Resultado por Ação em milhões de pesos Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 Variação % em 2T12 3T11 Resultado Líquido do Trimestre 248,6 201,8 123,5 23,2% 101,3% Média Trimestral de Ações em Circulação 719,2 719,3 719,3 0,0% 0,0% Ações Emitidas no Fim do Trimestre 719,3 719,3 719,3 0,0% 0,0% 0,3457 6,9132 4,3640 0,2806 5,6110 4,0185 0,1717 3,4339 3,1451 23,2% 23,2% 8,6% 101,3% 101,3% 38,8% Resultado por Ação – Valores em pesos Resultado por BDR (*) – Valores em pesos Valor patrimonial por ação (*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias. b) RECEITAS FINANCEIRAS LIQUIDAS A margem bruta de intermediação do 3T12 alcançou ARS 694,0 milhões, representando um acréscimo de 50,2% (ARS 461,9 milhões) respeito ao trimestre anterior, e um acréscimo de 143,3% respeito do valor ARS 285,3 milhões do 3T11. As receitas financeiras atingiram ARS 1.015,4 milhões, representando um acréscimo 35,7% con respeito al trimestre anterior ($ 748,4 milhões) e representa aumento de 103,0% em comparação com 3T11 (ARS 500,2 milhões). A respeito da receita financeira, registrou-se aumento no resultado líquido de de títulos públicos e privados que alcançou 227,4%, gerado principalmente pela venda de títulos públicos em moeda estrangeira. Na carteira de crédito houve aumento na receita oriunda da linha de aditamentos, documentos e outros empréstimos, no valor de ARS 76,4 milhões, como resultado do maior volume registrado na carteira comercial. A respeito das despesas financeiras, houve um acréscimo de 12,2% em comparação com o 2T12 (ARS 321,4 milhões v. ARS 286,5 milhões), resultado do aumento dos juros pagos por depósitos a prazo (7,8% em comparação com o 2T12) gerado principalmente pelo aumento da cartera. A taxa média para os depósitos a prazo em pesos aumentou 2,4% com respeito a junho 2012. Margem Bruta de Intermediação em milhões de pesos Receita Financeira Despesas Financeiras Margem Bruta de Intermediação Resultados do 3T12 Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 1.015,4 748,4 500,2 321,4 286,5 214,9 694,0 461,9 285,3 Variação % em 2T12 3T11 35,7% 103,0% 12,2% 49,6% 50,2% 143,3% Página 3 de 17 PÁGINA: 13 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho Receita Financeira em milhões de pesos Juros por empréstimos ao setor financeiro Juros por adiantamentos Juros por documentos Juros por empréstimos hipotecários Juros por empréstimos pignoratícios Juros por empréstimos de cartões de crédito Juros por outros empréstimos Juros por arrendamentos financeiros Resultado líquido de títulos públicos e privados Juros por swaps ativos Resultado por operações a termo Diferença de cotação em moeda estrangeira Outros Receita Financeira Despesas Financeiras em milhões de pesos Juros por depósitos de poupança Juros por depósito a prazo fixo Juros por empréstimos interf. recebidos (call) Juros por financiamentos do setor financeiro Outros juros Juros por outras obrig. por intermed. financeira Contribuição para o fundo de garantia Resultado por operações a termo Outros Despesas Financeiras Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 20,4 14,7 14,5 135,9 117,0 68,1 202,7 159,3 118,2 2,0 2,1 2,2 47,2 41,0 26,9 79,0 69,9 42,3 222,7 208,6 132,3 21,5 20,9 16,4 227,4 27,8 37,7 3,0 21,7 6,1 26,1 50,5 38,2 31,6 3,1 1,1 3,9 1.015,4 748,4 500,2 Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 2,5 2,1 1,9 228,9 212,4 144,7 3,3 2,7 1,4 3,0 3,0 0,2 0,4 0,2 0,2 28,7 23,3 7,5 6,5 6,2 5,2 3,9 25,7 44,2 36,6 28,1 321,4 286,5 214,9 Variação % em 2T12 3T11 38,8% 40,7% 16,2% 99,6% 27,2% 71,5% -4,8% -9,1% 15,1% 75,5% 13,0% 86,8% 6,8% 68,3% 2,9% 31,1% 718,0% 503,2% -86,2% -50,8% -100,0% 0,0% 32,2% 59,8% 181,8% -20,5% 35,7% 103,0% Variação % em 2T12 3T11 19,0% 31,6% 7,8% 58,2% 22,2% 135,7% 0,0% 1.400,0% 100,0% 100,0% 23,2% 282,7% 4,8% 25,0% 0,0% -84,8% 20,8% 57,3% 12,2% 49,6% c) RECEITAS POR SERVIÇOS LÍQUIDOS As receitas líquidas por serviços do trimestre atingiram ARS 256,1 milhões, representando crescimento de 9,7% sobre o valor de ARS 233,4 milhões do trimestre anterior, e de 32,8% sobre o valor de ARS 192,8 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. Os principais aumentos em relação com 3T12 são originados nas comissões recebidas pelas transações originadas com o crédito e cartões de débito e crédito (ARS 166,5 milhões vs ARS 142,4 milhões no 2T12 e vs ARS 113,7 milhões em 3T11). Em relação às receitas por depósitos, eles atingiram 5,0% respeito de 2T12 (ARS 121,8 milhões vs ARS 116,0 milhões) e 24,4% de 3T11 (ARS 97,9 milhões). Resultados do 3T12 Página 4 de 17 PÁGINA: 14 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho Receitas por Serviços Líquidos em milhões de pesos Depósitos Vinculadas com o Crédito Serviços de cofre Mercado de Capitais e Títulos Cartões de Crédito e Débito Comércio Exterior Outros Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 121,8 116,0 97,9 69,4 56,9 46,7 11,9 10,7 8,4 5,6 4,3 6,9 97,1 85,5 67,0 9,6 8,7 8,2 29,8 27,0 21,0 Variação % em 2T12 3T11 5,0% 24,4% 22,0% 48,6% 11,2% 41,7% 23,2% 60,5% 13,6% 44,9% 10,3% 17,1% 10,4% 41,9% Receitas por Serviços 346,5 310,4 253,5 11,6% 36,7% Despesas por Serviços -90,4 -77,0 -60,7 17,4% 48,9% Receitas por Serviços Líquidos 256,1 233,4 192,8 9,7% 32,8% d) DESPESAS ADMINISTRATIVAS As despesas administrativas totalizaram ARS 372,4 milhões no trimestre, aumentando 5,1% em relação a 2T12 ($ 354,4 milhões), e 32,6% com respeito de 3T11 ($ 280,9 milhões), gerados principalmente pelas despesas de pessoal e outras despesas operacionais, devido a ajustes de preços com fornecedores. A cobertura do trimestre das despesas administrativas com receitas líquidas de serviços atingiu 68,8%, en quanto o ratio anualizado atinge a 65,8% em comparação com 2T12 (64,2%). Despesas Administrativas em milhões de pesos Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 Variação % em 2T12 3T11 Despesas com Pessoal Honorários de Diretores e membros do Conselho Fiscal Outros Honorários Propaganda e publicidade Impostos Depreciação do imobilizado de uso Amortização de despesas de organização Outras despesas operacionais Outros 228,0 217,8 174,8 4,7% 30,4% 2,9 5,7 2,9 -49,1% 0,0% 10,9 12,2 20,5 5,6 1,1 53,5 37,7 9,9 10,4 21,4 5,1 0,9 50,0 33,2 10,3 10,9 15,4 4,6 0,0 50,3 11,7 10,1% 17,3% -4,2% 9,8% 22,2% 7,0% 13,6% 5,8% 11,9% 33,1% 21,7% 0,0% 6,4% 222,2% Despesas Administrativas 372,4 354,4 280,9 5,1% 32,6% e) LUCROS E PERDAS DIVERSAS O resultado de ganhos e perdas diversas líquidas alcançou no trimestre o montante de ARS 18,0 milhões. Esse ganho corresponde principalmente ao resultado gerado na aquisição da GPAT Compañía Financiera S.A., pela participação em outras sociedades, e créditos recuperados. Resultados do 3T12 Página 5 de 17 PÁGINA: 15 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho II. INFORMAÇÃO FINANCEIRA RELEVANTE a) CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS A carteira de empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro totalizou ARS 14.902,5 milhões, com aumento de 12,5% em relação ao 2T12 (ARS 13.246,9 milhões), comparado com o acréscimo de 6,4% do total do sistema financeiro. Com respeito ao 3T11 (ARS 10.008,1 milhões) o aumento foi de 48,9%, em quanto que o acréscimo do sistema financeiro foi de 27,9%. O aumento de ARS 1.655,6 milhões registrado no trimestre, foi gerado no enérgico aumento da assistência a empresas através de créditos garantidos e adiantamentos (ARS 1.047,2 milhões), além do mais, aumentaram as linhas destinadas ao consumo, através de créditos pessoais e cartões de crédito (ARS 384,3 milhões), bem como a linha de créditos diretos garantidos com penhor (ARS 184,9 milhões), principal produto comercializado pela GPAT Compañía Financiera S.A. Empréstimos em milhões de pesos Ao Setor Público Não Financeiro Ao Setor Financeiro Ao Setor Privado Não Financeiro Adiantamentos Documentos Hipotecários Pignoratícios Pessoais Cartões de crédito Outros (Previsões) Empréstimos Líquidos Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 169,5 162,8 108,3 395,8 395,3 415,3 14.902,5 13.246,9 10.008,1 2.594,6 2.321,0 1.509,9 4.960,2 4.195,7 5.733,8 63,6 66,5 72,5 1.324,5 1.139,6 688,9 2.534,8 2.316,1 1.627,0 1.741,9 1.576,3 1.097,9 909,3 867,2 816,2 -422,3 -285,8 -181,3 15.045,5 13.519,2 10.350,4 Variação % em 2T12 3T11 4,1% 56,5% 0,1% -4,7% 12,5% 48,9% 11,8% 71,8% 15,6% 36,7% -4,4% -12,3% 16,2% 92,3% 9,4% 55,8% 10,5% 58,7% 4,9% 11,4% 47,8% 132,9% 11,3% 45,4% b) EXPOSIÇÃO AO SETOR PÚBLICO Em 30 de setembro de 2012, a exposição em ativos ao sector público atingiu o valor de ARS 1.306,2 milhões, que reflete um aumento de 12,2% com respeito ao 2T12 ($ 1.163,9 milhões) e 26,3% em comparação com o 3T11 (ARS 1.034,6 milhões), sendo a participação sobre os ativos totais é 5,8%. Exposição ao Setor Público em milhões de pesos Títulos Públicos (*) Empréstimos ao Setor Público Exposição ao Setor Público Participação sobre Ativos Totais Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 1.136,7 1.001,1 926,3 169,5 162,8 108,3 Variação % em 2T12 3T11 13,5% 22,7% 4,1% 56,5% 1.306,2 1.163,9 1.034,6 12,2% 26,3% 5,8% 5,7% 6,1% 2,8% -5,3% (*) Inclui "Posse" mais "Empréstimos" e "Compras à vista a liquidar e a termo" menos "Depósitos" e "Vendas à vista a liquidar e a termo". Resultados do 3T12 Página 6 de 17 PÁGINA: 16 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho c) DEPÓSITOS Os depósitos totais cresceram 7,0%, atingindo o valor de ARS 15.742,5 milhões, comparado com o valor de ARS 14.713,6 milhões do 2T12, em comparação com o crescimento de 6,7% no trimestre do sistema financeiro; e 24,8% com respeito ao 3T11 ($ 12.612,8 milhões), em quanto o acréscimo do sistema financeiro foi 20,2%. Os depósitos do setor privado não financeiro aumentaram 8,1% (ARS 1036,9 milhões) com respeito ao 2T12 (ARS 13.806,5 milhões vs ARS 12.769,6 milhões), e 30,8% (ARS 3.248,5 milhões) com respeito ao 3T11 (ARS 10.558,2 milhões) como resultado do maior volume registrado nos depósitos a prazo que aumentaron 11,5% respeito de 2T12 (ARS 5.808,7 milhões) atingando ARS 6.477,5 milhões, enquanto que o aumento foi de 42,7% respeito de 3T11 (ARS 4.539,3 milhões). Os depósitos totais representam 70,2% dos recursos totais da Entidade. A taxa dos depósitos a prazo fixo em pesos de setembro 2012 aumentou 12,9% com respeito a junho 2012 (12,6%) e refletiu aumento em comparação a setembro 2011 (11,9%). Depósitos em milhões de pesos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro Contas correntes Contas poupança Depósitos a prazo Contas de Investimento Outros Depósitos Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 1.916,9 1.922,7 2.035,4 18,9 21,3 19,2 13.806,5 12.769,6 10.558,2 2.522,4 2.486,8 1.976,1 3.522,7 3.212,5 3.779,4 6.477,5 5.808,7 4.539,3 3,0 2,3 1,1 1.024,2 949,1 829,2 15.742,3 14.713,6 Variação % em 2T12 3T11 -0,3% -5,8% -11,3% -1,6% 8,1% 30,8% 1,4% 27,6% 7,3% 17,6% 11,5% 42,7% 30,4% 172,7% 7,9% 23,5% 12.612,8 7,0% 24,8% d) OUTRAS FONTES DE RECURSOS No trimestre, as outras fontes de fundos aumentaram 10,9%, produto da emissão dos títulos da Série VIII, no valor máximo de ARS 91,7 milhões, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis da GPAT Compañía Financiera S.A. Foram colocados ARS 33,5 milhões da Classe A, com vencimento em até 270 dias, remunerando taxa nominal anual de 16,75%, e ARS 58,2 milhões Classe B, com vencimento em até 540 dias, remunerando taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada, mais diferencial de juros de 3,5%. Adicionalmente foram emitidos dos títulos da Série IX pelo valor máximo de ARS 137,5 milhões. Foram colocados ARS 27,4 milhões da Classe A, com vencimento em até 270 dias, remunerando taxa nominal anual de 18,0%, e ARS 110,1 milhões Classe B, com vencimento em até 540 dias, remunerando taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada, mais diferencial de juros de 3,99%. Outras Fontes de Recursos Em milhões de pesos Banco Central da República Argentina Bancos e Órgãos Internacionais Obrigações Negociáveis não Subordinadas Outras Fontes de Recursos Resultados do 3T12 Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 Variação % em 2T12 3T11 0,9 595,4 699,7 1,0 598,9 568,9 0,8 184,6 177,1 -10,0% -0,6% 23,0% 12,5% 222,5% 295,1% 1.296,0 1.168,8 362,5 10,9% 257,5% Página 7 de 17 PÁGINA: 17 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho e) LIQUIDEZ O Banco Patagonia mantém ativos líquidos no valor de ARS 5.082,1 milhões, que representa um acréscimo de 3,0% com respeito do 2T12 (ARS 4.936,4 milhões), aumentando 13,8% com respeito ao 3T11 (ARS 4.467,5 milhões). A razão que compara os ativos líquidos sobre os depósitos totais alcançou 32,3% vs 33,5% do trimestre anterior. Ativos Líquidos em milhões de pesos Disponibilidades Lebac / Nobac Outros Títulos Públicos e Privados Ativos Líquidos Depósitos Ativos Líquidos sobre Depósitos Totais Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 Variação % em 2T12 3T11 3.371,0 551,1 1.160,0 2.824,1 1.127,8 984,5 2.246,5 1.272,6 948,4 19,4% -51,1% 17,8% 50,1% -56,7% 22,3% 5.082,1 15.742,3 4.936,4 14.713,6 4.467,5 12.612,8 3,0% 7,0% 13,8% 24,8% 32,3% 33,5% 35,4% -3,8% -8,9% f) QUALIDADE DE CARTEIRA Em 30 de setembro de 2012, o índice de carteira inadimplente sobre o total de financiamentos foi de 1,0%, ficando nos memos niveís respeito ao 2T12 (1,0%), e a cobertura com previsões sobre a carteira inadimplente de empréstimos foi de 254,0%. Por sua vez, 98,0% da carteira total de empréstimos do setor privado têm situação normal. A variação nos índices vinculados com a carteira é monitorada em forma permanente pela Gerência do Banco para adotar as medidas que corresponderem em cada um dos cenários. Carteira de Empréstimos em milhões de pesos Total de empréstimos Empréstimos setor privado Carteira em situação normal do setor privado Carteira inadimplente Previsões Carteira normal em % do total de empréstimos do setor privado Carteira inadimplente em % do total de empréstimos do setor privado Carteira inadimplente em % de empréstimos Carteira inadimplente em % do total de financiamentos Previsões como % do total de empréstimos Previsões como % de empréstimos do setor privado Previsões como % da carteira inadimplente de empréstimos Previsões como % da carteira inadimplente de financiamentos Resultados do 3T12 Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 Variação % em 2T12 3T11 15.467,8 14.902,5 14.597,9 166,2 422,3 13.805,0 13.246,9 12.952,2 144,8 285,8 10.531,7 10.008,1 9.828,0 91,0 181,3 12,0% 12,5% 12,7% 14,8% 47,8% 46,9% 48,9% 48,5% 82,6% 132,9% 98,0% 97,8% 98,2% 0,2% -0,2% 1,1% 1,1% 0,9% 2,0% 22,7% 1,1% 1,0% 2,7% 2,8% 254,0% 1,0% 1,0% 2,1% 2,2% 197,3% 0,9% 0,8% 1,7% 1,8% 199,2% 2,4% 0,0% 31,9% 31,3% 28,7% 24,4% 25,0% 58,6% 56,4% 27,5% 252,2% 203,1% 198,5% 24,2% 27,1% Página 8 de 17 PÁGINA: 18 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho g) CAPITALIZAÇÃO Em 30 de setembro de 2012, o índice de capitalização de Banco Patagonia mostrava um excesso de capital no valor de ARS 1.130,5 milhões com respeito ao exigido pelas normas do BCRA, diminuíndo 1,6% respeito ao trimestre anterior (ARS 1.148,8 milhões) e aumentando 5,9% respeito ao 3T11 (ARS 1.067,3 milhões). No mesmo sentido, a razão de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial computável) com os ativos ponderados por seu risco alcança 19,3%, aumentando com respeito ao trimestre anterior (20,9%). Capitalização em milhões de pesos Banco Patagonia Consolidado 3T12 2T12 3T11 Variação % em 2T12 3T11 Requerimento de Capital Mínimo (A) Valor de Ativos de Risco Valor do Ativo Imobilizado Valor Risco de Mercado Valor Risco Taxa de Juros Financiamentos Setor Público Risco operacional 1.937,2 1.203,9 71,5 43,0 368,6 16,5 233,7 1.686,9 1.024,9 66,7 60,1 372,6 14,1 148,5 1.180,3 793,7 65,3 71,0 234,1 16,2 - 14,8% 17,5% 7,2% -28,5% -1,1% 17,0% 57,4% 64,1% 51,7% 9,5% -39,4% 57,5% 1,9% 0,0% Composição (B) Capital básico Capital complementário Deduções 3.067,7 2.482,2 603,3 -17,8 2.835,7 2.482,4 370,1 -16,8 2.247,6 1.870,3 379,8 -2,5 8,2% 0,0% 63,0% 6,0% 36,5% 32,7% 58,8% 612,0% Diferença (B) - (A) 1.130,5 1.148,8 1.067,3 -1,6% 5,9% Resultados do 3T12 Página 9 de 17 PÁGINA: 19 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho III. FATOS RELEVANTES 1) Sob o programa de aquisição de ações próprias, em 30 de setembro de 2012 a Entidade adquiriu y liquidou 92.500 ações ordinárias no valor de ARS 308,0 milhares. Em 25 de septiembre de 2012, o Conselho de Administração estabeleceu, em virtude da subsistência das razões que deram origem ao programa, a extensão da sua vigência até 22 de março de 2013. 2) A respeito do programa global de emissão de Obrigações Negociáveis da GPAT C.F.S.A., em 3 de junho de 2012 o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão de Obrigações Negociáveis, Série VIII, no valor máximo de ARS 91,7 milhões, com a colocação de ARS 33,5 milhões da Classe A, com vencimento em até 270 dias, remunerando taxa nominal anual de 16,75%, e ARS 58,2 milhões da Classe B, com vencimento em até 540 dias, remunerando taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada mais diferencial de taxa de 3,50%. Em 30 de agosto de 2012 o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão de Obrigações Negociáveis, Série IX, no valor máximo de ARS 137,5 milhões, com a colocação de ARS 27,4 milhões da Classe A, com vencimento em até 270 dias, remunerando taxa nominal anual de 18%, e ARS 110,1 milhões da Classe B, com vencimento em até 540 dias, remunerando taxa nominal anual variável equivalente à taxa BADLAR privada mais diferencial de taxa de 3,99%. IV. Fatos posteriores 1) Em 25 de outubro de 2012, a CNV aprobou a extensão do programa global de emissão de Obrigações Negociáveis de GPAT C.F.S.A. de 800.000 até 1.500.000 e sua renovação pelo prazo de 5 anos a partir dessa data. No âmbito da programa mencionado acima, em 9 de outubro de 2012, o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão das Obrigações Negociáveis Série X, no valor máximo de ARS 200 milhões, sendo aprovada pela CNV em 26 de outubro de 2012. 2) Em 02 de julho de 2012, a Entidade apresentou junto à CNV o Prospecto de Emissão de Obrigações Negociáveis e o Suplemento de Preço correspondente à Emissão da Primeira Série no ambito do programa global de emissao de Obrigações Negociáveis Simples. Em 25 de outubro de 2012, pela resoluçãoo nº 16.950, a CNV autorizó o referido programa. Na data, o Suplemento de Preço está pendente da aprovação da CNV. Resultados do 3T12 Página 10 de 17 PÁGINA: 20 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho V. PERSPECTIVAS Os objetivos do Banco incluem continuar atingindo as metas do plano de negócios no tocante ao alongamento da rede de distribuição, o aprimoramento da comercialização de produtos e serviços financeiros com empresas de origem brasileira que operam no país, e com as empresas multinacionais de origem argentina com vínculo comercial com o Brasil, bem como a preservação da qualidade dos serviços oferecidos aos nossos clientes, com o intuito de atingir maior fidelização. A Entidade é no processo de outorga de assistência creditícia vinculada com a linha de crédito para investimento produtivo destinado às micro, pequenas e médias empresas (MiPyMEs), segundo o disposto na Comunicação "A" 5319 do BCRA, e estima atingir o total compromissado nos termos dessa norma. Em setembro, através da Comunicação "A" 5355, o BCRA continuou a alterar os requerimentos para a instalação de agências e os requerimentos de capital mínimo, com vigor a partir de 01 de outubro de 2012. As categorias foram reformuladas e foi estabelecido novo sistema de pontuação para a autorização de agências; a esse respeito também foram definidas exceções para impulsionar o desenvolvimento de áreas com menor nível de bancarização. Suplementando o disposto na referida comunicação, o BCRA baixou nova Comunicação "A" 5356, que define alterações a respeito da integração do dinheiro efetivo mínimo, com conceitos e taxas reformuladas em função das novas categorias previstas na referida regulação, que entrarão em vigor a partir de 01 de março de 2013. Além do mais, visando redirecionar o crédito e fomentar o desenvolvimento das economias regionais e das PyMEs (pequenas e médias empresas), foi aprovada redução do requerimento médio em pesos de acordo com a participação no total de financiamentos ao setor privado não financeiro em pesos na entidade dos financiamentos para MiPyMEs. Em função do exposto, Banco Patagonia S.A. está analisando o escopo das novas regulações em função de seu projeto de expansão através da apertura de novas agências e a outorga de assistência creditícia. Resultados do 3T12 Página 11 de 17 PÁGINA: 21 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho VI. PRINCIPAIS INDICADORES Banco Patagonia Consolidado Detalhe 3T12 2T12 3T11 3T10 Índices de Rentabilidade Retorno sobre ativo médio (1) Retorno sobre ativo médio antes do imposto de renda (2) 4,2% 7,2% 4,1% 6,7% 3,4% 5,2% 4,1% 6,4% Retorno sobre patrimônio líquido médio (3) Retorno sobre ativo médio antes do imposto de renda (4) Índices de Margem Financeira e Serviços 30,9% 51,6% 31,5% 48,3% 25,1% 37,0% 23,2% 35,4% Margem financeira total (receita financeira líquida / ativo médio) Margem por serviços líquidos (receitas de serviços líquidos / ativo médio) Margem total (receita total líquida / ativo médio) (5) 10,6% 4,5% 15,1% 9,5% 4,5% 14,0% 7,8% 4,3% 12,1% 10,5% 4,2% 14,7% Receitas de serviços líquidos sobre receita total líquida (5) Índices de Patrimônio Líquido 29,9% 32,0% 35,4% 28,3% Patrimônio líquido sobre ativo total 14,0% 14,1% 13,4% 16,5% Solvência (patrimônio líquido sobre passivo total) Passivo total como múltiplo do Patrimônio Líquido RPC sobre Ativos de Risco Ponderados (6) Índice de Qualidade de Carteira 16,3% 6,1 19,3% 16,4% 6,1 20,9% 15,5% 6,4 20,9% 19,8% 5,0 26,6% 2,7% 1,0% 2,1% 1,0% 1,7% 0,8% 2,5% 1,4% 254,0% 197,3% 199,2% 154,0% Despesas administrativas sobre receita total líquida (5) 45,5% 49,8% 57,4% 54,2% Receitas de serviços líquidas sobre despesas administrativas Despesas administrativas sobre ativos médios (8) Índices de Liquidez 65,8% 6,9% 64,2% 7,0% 61,6% 7,0% 52,2% 8,0% Ativos líquidos sobre depósitos (9) Empréstimos (líquido de previsões) sobre ativos Depósitos sobre passivos 32,3% 67,1% 81,6% 33,6% 65,8% 83,4% 35,4% 61,5% 86,6% 48,2% 52,9% 87,1% Empréstimos sobre depósitos Imobilização (10) 95,6% 9,8% 91,9% 9,9% 82,1% 12,3% 72,8% 12,5% Previsões sobre empréstimos totais (antes de previsões) Carteira inadimplente sobre financiamentos (antes de previsões) (7) Previsões sobre carteira inadimplente de financiamentos (7) Índice de Eficiência (1) definido como o quociente entre o resultado do exercício /período anualizado e o ativo médio calculado em função dos saldos mensais (2) definido como o quociente entre o resultado do exercício antes do imposto de renda / período anualizado e o ativo médio calculado em função dos saldos mensais (3) definido como o quociente entre o resultado do exercício /período anualizado e o patrimônio líquido médio calculado em função dos saldos mensais (4) definido como o quociente entre o resultado do exercício antes do imposto de renda / período anualizado e o patrimônio líquido médio calculado em função dos saldos mensais (5) receita total líquida definida como a suma da receita financeira e da receita por serviços líquida (6) RPC significa Responsabilidade Patrimonial Computável. (7) carteira inadimplente é definida como os financiamentos classificados em situão 3 – 4 – 5 e 6. (8) ativos médios calculados em função dos saldos mensais. (9) definido como o quociente entre a suma de disponibilidades e títulos públicos e privados, e o total de depósitos. (10) definido como o quociente entre a suma de imobilizado de uso, ativos diversos e intangíveis, e o patrimônio líquido. Resultados do 3T12 Página 12 de 17 PÁGINA: 22 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho VII. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS RESUMIDAS a) ESTRUTURA PATRIMONIAL CONSOLIDADA COMPARATIVA Balanço Patrimonial Em milhões de pesos Disponibilidades Títulos Públicos e Privados Empréstimos Ao Setor Público Não Financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro (Previsões) Outros créditos por intermediação financeira Créditos por arrendamentos financeiros Outros ativos ATIVO Banco Patagonia Consolidado 3T12 % 3.371,0 1.711,1 15.045,5 169,5 395,8 14.902,5 -422,3 2T12 % 15,0% 2.824,1 7,6% 2.112,3 67,1% 13.519,2 0,8% 162,8 1,8% 395,3 66,4% 13.246,9 -1,9% -285,8 Depósitos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro 13,7% 2.246,5 10,3% 2.221,0 65,8% 10.350,4 0,8% % 3T10 % 3T09 % 13,4% 13,2% 61,5% 1.934,7 2.205,4 6.250,1 16,4% 18,7% 52,9% 1.452,4 2.331,2 3.955,1 15,9% 25,5% 43,3% 108,3 0,6% 66,6 0,6% 11,5 0,1% 1,9% 415,3 64,5% 10.008,1 -1,4% -181,3 2,5% 59,5% -1,1% 191,5 6.150,5 -158,5 1,6% 52,1% -1,3% 221,4 3.879,1 -156,9 2,4% 42,5% -1,7% 1.038,8 4,6% 1.010,0 4,9% 940,3 5,6% 640,3 5,4% 861,3 9,4% 498,5 2,2% 487,1 2,4% 429,5 2,6% 186,5 1,6% 146,4 1,6% 764,0 3,5% 587,1 2,9% 637,9 3,7% 594,1 5,0% 388,8 4,3% 22.428,9 100,0% 20.539,8 100,0% 16.825,6 100,0% 11.811,1 100,0% Balanço Patrimonial em milhões de pesos 3T11 3T12 % 15.742,3 1.916,9 18,9 13.806,5 Banco Patagonia Consolidado % 3T11 % 3T10 2T12 70,2% 14.713,6 8,5% 1.922,7 0,1% 21,3 61,6% 12.769,6 71,6% 12.612,8 9,4% 2.035,4 0,1% 19,2 62,1% 10.558,2 9.135,2 100,0% % 3T09 % 75,0% 12,1% 0,1% 62,8% 8.585,8 1.240,7 27,7 7.317,4 72,7% 10,5% 0,2% 62,0% 6.387,6 750,2 7,6 5.629,8 69,9% 8,2% 0,1% 61,6% Outras Obrigações por intermediação financeira 2.594,3 11,6% 2.249,8 11,0% 1.354,3 8,0% 761,8 6,4% 468,3 5,1% Obrigações Negociáveis Subordinadas - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 61,5 0,7% 953,5 4,2% 686,0 3,3% 596,3 3,6% 509,2 4,4% 496,9 5,5% 86,0% 17.649,4 85,9% 14.563,4 86,6% 9.856,8 83,5% 7.414,3 81,2% 14,0% 14,1% 13,4% 1.954,3 16,5% 1.720,9 18,8% Outros passivos Passivo Patrimônio Líquido Total Passivo + Patrimônio Líquido Resultados do 3T12 19.290,1 3.138,8 2.890,4 2.262,2 22.428,9 100,0% 20.539,8 100,0% 16.825,6 100,0% 11.811,1 100,0% 9.135,2 100,0% Página 13 de 17 PÁGINA: 23 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho b) ESTRUTURA DE RESULTADOS CONSOLIDADA COMPARATIVA Demonstração do Resultado em milhões de pesos Receita Financeira Despesas Financeiras Margem Bruta de Intermediação Encargo por créditos duvidosos Receitas por Serviços Líquidos Despesas administrativas Resultado Operacional Líquido Lucros/Perdas diversas Resultado antes de Imposto de Renda Imposto de renda Resultado Líquido do Trimestre Banco Patagonia Consolidado 3T12 % 1.015,4 100,0% 321,4 31,7% 2T12 % 3T11 % 3T10 % 3T09 % 748,4 100,0% 286,5 38,3% 500,2 100,0% 214,9 43,0% 451,8 100,0% 100,8 22,3% 429,9 100,0% 102,6 23,9% 694,0 68,3% 461,9 61,7% 285,3 57,0% 351,0 77,7% 327,3 76,1% 144,5 256,1 372,4 14,2% 25,2% 36,6% 43,7 233,4 354,4 5,8% 31,2% 47,4% 20,2 192,8 280,9 4,0% 38,5% 56,1% 21,6 126,9 232,3 4,8% 28,1% 51,4% 11,8 89,9 162,6 2,7% 20,9% 37,8% 433,2 42,7% 297,2 39,7% 177,0 35,4% 224,0 49,6% 242,8 56,5% 18,0 1,7% 37,5 5,0% 14,1 2,8% 6,2 1,4% 12,0 2,9% 451,2 44,4% 334,7 44,7% 191,1 38,2% 230,2 51,0% 254,8 59,4% 202,6 19,9% 132,9 17,7% 67,6 13,5% 89,2 19,8% 120,9 28,3% 248,6 24,5% 201,8 27,0% 123,5 24,7% 141,0 31,2% 133,9 31,1% c) POSIÇÃO CONSOLIDADA EM MOEDA ESTRANGEIRA Posição em Moeda Estrangeira em milhões de pesos Disponibilidades Títulos Públicos e Privados Banco Patagonia Consolidado 3T12 1.408,3 59,7 2T12 1.222,1 286,4 3T11 1.002,0 284,2 3T10 1.051,4 241,2 3T09 818,9 272,4 1.629,3 1.671,2 1.558,3 939,9 781,3 350,7 346,1 365,3 195,4 534,2 10,8 13,0 20,8 33,5 54,2 4,8 4,9 5,3 40,7 41,9 ATIVO 3.463,6 3.543,7 3.235,9 2.502,1 2.502,9 Depósitos 1.511,6 1.607,9 2.281,4 1.600,0 1.491,1 800,7 799,7 387,2 252,7 209,5 - - - - 61,5 3,8 2,8 1,8 1,2 2,7 Passivo 2.316,1 2.410,4 2.670,4 1.853,9 1.764,8 Posição de Moeda Estrangeira em Pesos 1.147,5 1.133,3 565,5 648,2 738,1 Taxa de câmbio de referência 4,6942 4,5253 4,2045 3,9607 3,8427 244,5 250,4 134,5 163,7 192,1 Empréstimos Outros créditos por intermediação financeira Créditos por arrendamentos financeiros Outros ativos Outras Obrigações por intermediação financeira Obrigações Negociáveis Subordinadas Outros passivos Posição de Moeda Estrangeira em Dólares Resultados do 3T12 Página 14 de 17 PÁGINA: 24 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho d) ESTRUTURA PATRIMONIAL INDIVIDUAL COMPARATIVA Balanço Patrimonial em milhões de pesos Disponibilidades Títulos Públicos e Privados Empréstimos Ao Setor Público Não Financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro (Previsões) Banco Patagonia Individual 3T12 % 3.167,8 1.687,2 13.778,9 169,5 525,9 13.487,0 -403,5 2T12 % 3T11 % 3T10 % 3T09 % 13,8% 10,9% 64,8% 2.112,4 2.196,5 9.740,5 13,2% 13,7% 60,9% 1.836,3 2.139,7 6.103,8 16,1% 18,7% 53,4% 1.355,2 2.317,2 3.955,1 15,5% 26,6% 45,3% 162,8 0,8% 108,3 0,7% 66,6 0,6% 11,5 0,1% 2,5% 544,4 64,5% 12.009,2 -1,9% -269,0 2,8% 62,6% -1,4% 553,4 9.250,9 -172,1 3,5% 57,8% -1,1% 192,5 6.001,4 -156,7 1,7% 52,5% -1,4% 221,4 3.879,1 -156,9 2,5% 44,5% -1,8% 15,2% 2.640,4 8,1% 2.089,3 65,9% 12.447,4 0,8% Outros créditos por intermediação financeira 692,1 3,3% 656,4 3,4% 656,8 4,1% 400,9 3,5% 494,2 5,7% Créditos por arrendamentos financeiros 498,5 2,4% 487,1 2,5% 429,5 2,7% 186,5 1,6% 146,4 1,7% 1.078,2 5,1% 875,3 4,6% 857,4 5,4% 759,4 6,7% 456,7 5,2% Outros ativos ATIVO 20.902,7 100,0% 19.195,9 100,0% 15.993,1 100,0% 11.426,6 100,0% Balanço Patrimonial em milhões de pesos Depósitos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor Privado Não Financeiro 8.724,8 100,0% Banco Patagonia Individual 3T12 % 15.295,8 1.916,9 20,4 13.358,5 2T12 % 73,2% 14.299,0 9,2% 1.922,7 0,1% 23,3 63,9% 12.353,0 3T11 74,5% 12.253,5 10,0% 2.035,4 0,1% 21,4 64,4% 10.196,7 % 3T10 % 3T09 % 76,6% 12,7% 0,1% 63,8% 8.365,9 1.240,7 27,7 7.097,5 73,2% 10,9% 0,2% 62,1% 5.981,4 750,2 7,6 5.223,6 68,6% 8,6% 0,1% 59,9% Outras Obrigações por intermediação financeira 1.659,9 7,9% 1.442,2 7,5% 990,7 6,2% 690,8 6,0% 468,0 5,4% Obrigações Negociáveis Subordinadas - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 61,5 0,7% 808,2 3,9% 564,3 2,9% 486,7 3,1% 415,6 3,7% 493,0 5,6% 85,0% 16.305,5 84,9% 13.730,9 85,9% 9.472,3 82,9% 7.003,9 80,3% 15,0% 15,1% 14,1% 1.954,3 17,1% 1.720,9 19,7% Outros passivos Passivo Patrimônio Líquido Total Passivo + Patrimônio Líquido Resultados do 3T12 17.763,9 3.138,8 2.890,4 2.262,2 20.902,7 100,0% 19.195,9 100,0% 15.993,1 100,0% 11.426,6 100,0% 8.724,8 100,0% Página 15 de 17 PÁGINA: 25 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho e) ESTRUTURA DE RESULTADOS INDIVIDUAL COMPARATIVA Demonstração do Resultado em milhões de pesos Receita Financeira Despesas Financeiras Margem Bruta de Intermediação Encargo por créditos duvidosos Receitas por Serviços Líquidos Despesas administrativas Resultado Operacional Líquido Lucros/Perdas diversas Resultado antes de Imposto de Renda Imposto de renda Resultado Líquido do Trimestre Banco Patagonia Individual 3T12 % 2T12 % 3T11 % 3T10 % 3T09 % 962,0 100,0% 290,6 30,2% 710,8 100,0% 261,6 36,8% 481,0 100,0% 207,0 43,0% 442,0 100,0% 100,2 22,7% 427,5 100,0% 102,6 24,0% 671,4 69,8% 449,2 63,2% 274,0 57,0% 341,8 77,3% 324,9 76,0% 142,4 215,5 361,1 14,8% 22,4% 37,5% 40,4 200,6 343,1 5,7% 28,2% 48,2% 17,1 174,8 273,7 3,6% 36,3% 56,9% 21,3 114,1 227,2 4,8% 25,8% 51,4% 11,7 88,4 161,6 2,7% 20,7% 37,9% 383,4 39,9% 266,3 37,5% 158,0 32,8% 207,4 46,9% 240,0 56,1% 49,4 5,1% 56,2 7,9% 27,0 5,7% 18,4 4,2% 14,0 3,3% 432,8 45,0% 322,5 45,4% 185,0 38,5% 225,8 51,1% 254,0 59,4% 184,2 19,2% 120,7 17,0% 61,5 12,8% 84,8 19,2% 120,1 28,1% 248,6 25,8% 201,8 28,4% 123,5 25,7% 141,0 31,9% 133,9 31,3% Jorge G. Stuart Milne Presidente Resultados do 3T12 Página 16 de 17 PÁGINA: 26 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho CONFERÊNCIA TELEFÔNICA Banco Patagonia S.A. realizará uma conferencia telefônica para comentar os resultados do 3T12 no dia 31 de outubro de 2012, à 01:00 PM (hora de Buenos Aires), 12:00 PM (US Eastern Time). Para participar por favor, disque: Participant Dial In (Toll Free): 1-800-444-2930 Participant International Dial In: 1-412-317-6776 Código: 10020598 DISCLAIMER Este informe poderia incluir previsões. Tais previsões se baseiam fundamentalmente em opiniões, expectativas e projeções atuais do Banco e seus administradores com respeito aos acontecimentos e tendências operativas e financeiras que incidirão no futuro nos negócios do Banco. Muitos fatores importantes poderiam gerar resultados reais claramente diferentes do esperado nas previsões, incluídos entre outros: inflação, variação da taxa de juros e custo dos depósitos, normas do governo Argentino que afetam as operações do Banco; sentenças adversas em processos judiciais ou administrativos; riscos de credito em geral, como por exemplo o aumento de inadimplência nos pagamentos dos empréstimos; incrementos inesperados dos custos de financiamento ou outros custos; flutuações ou diminuição do valor da divida soberana que possui o Banco em tesouraria; competência no mercado bancário, financeiro e outros relacionados na Argentina; saques de depósitos por clientes do Banco; deterioração da situação comercial e econômica a nível regional, nacional e internacional; flutuações na taxa de câmbio do peso. Os termos ”considera-se”, “poderia”, “seria”, “se estima”, “continuaria”, “se prevê”, “se pretende”, “se espera”, “se prognostica”, “se crê” e outros similares são utilizados para identificar previsões. Nessas previsões esta incluída informação relativa aos resultados das operações, as estratégias comercias, os planos de financiamento, a posição competitiva, o contexto do setor, possíveis oportunidades de crescimento, os efeitos das regulamentações futuras e os efeitos da concorrência que possivelmente ou supostamente poderiam se produzir no futuro. Estas declarações têm validez unicamente na época em que foram realizadas e o Banco não assume nenhuma obrigação de atualizar-las em forma pública ou de revisá-las depois da distribuição do presente informe devido à nova informação, dados futuros ou outros fatores. Essas expectativas e projeções estão sujeitas a significativos riscos e incertezas e poderiam não resultar exatas ou mudar significativamente. Com relação a estes riscos e incertezas, os dados e circunstancias futuras que se analisam neste informe não constituem uma garantia de desempenho futuro. Este informe é uma análise resumida dos resultados do Banco Patagonia S.A. e suas subsidiarias. Para sua adequada interpretação, o mesmo deverá completar-se com as apresentações que periodicamente se realizam perante a Comissão Nacional de Valores (www.cnv.gov.ar), Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br), Bolsa de Comercio de Buenos Aires (www.bolsar.com) e Bolsa de Valores de São Paulo (www.bovespa.com.br). Além do mais, o Banco Central da Republica Argentina (www.bcra.gov.ar) pode publicar informações relacionadas com o Banco Patagonia S.A. em data posterior à data em que o Banco fez seu ultimo informe público. RELAÇÃO COM INVESTIDORES Banco Patagonia S.A. Laura E. Varela Relação com Investidores Fone: (5411) – 4132 – 6090 Fax: (5411) – 4132 – 6075 e-mail: [email protected] website: www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores Resultados do 3T12 Página 17 de 17 PÁGINA: 27 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas em 30 de setembro de 2012 PÁGINA: 28 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 ÍNDICE Página - Relatório de Revisão Limitada de Períodos Intermediários dos Auditores Independentes Página de Rosto - Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário (Não auditada) 1 Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente de período intermediário (Não auditada) 3 Demonstração Consolidada da Posição Financeira de período intermediário (Não auditada) 4 Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário (Não auditada) 7 Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa de período intermediário (Não auditada) 9 Nota 1 Relatório da Entidade 11 Nota 2 Capital Social 12 Nota 3 Bases de apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas 13 Nota 4 Informação por segmentos 28 Nota 5 Imposto de renda 33 Nota 6 Lucro por ação 35 Nota 7 Distribuição de dividendos e restrições 36 Nota 8 Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina (BCRA) 36 Nota 9 Instrumentos financeiros derivativos 37 Nota 10 Empréstimos 38 Nota 11 Imobilizado e diversos 39 Nota 12 Debêntures 39 Nota 13 Provisões para riscos diversos 40 Nota 14 Requerimentos mínimos de Capital 41 Nota 15 Informação adicional da Demonstração de Fluxo de Caixa 43 Nota 16 Informação de partes relacionadas 44 Nota 17 Valor justo de instrumentos financeiros 45 Nota 18 Analise de vencimentos de ativos e passivos 47 Nota 19 Classificação de instrumentos financeiros 48 Nota 20 Sociedade depositária de fundos comuns de investimento 49 Nota 21 Tradução para a língua portuguesa 49 PÁGINA: 29 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 30 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 31 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. Domicílio Legal: Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires – República Argentina Atividade Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 – 3 Data de Constituição: 4 de maio de 1928 Dados de Inscrição no Registro Público de Comercio da Cidade Autônoma de Buenos Aires Data (1) Do instrumento constitutivo: 18/09/1928 (2) Da última alteração: 07/12/11 Livro Livro da Sociedade de Ações: 57 Número: 30.114 Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038 Exercício Econômico Nº 89 Data de abertura: 1º de janeiro de 2012 Data de encerramento: 31 de dezembro de 2012 Composição do Capital (Nota 2) Quantidade e característica das ações 719.264.737 ações ordinárias escriturais de VN $ 1 e de um voto cada uma Em Reais Subscrito Integralizado 310.938.146 310.938.146 PÁGINA: 32 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO NOTA Receitas de juros e equivalentes Despesas de juros e equivalentes Receitas líquidas de juros e equivalentes Receitas de comissões Despesas de comissões Receitas líquidas de comissões Resultados de ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Resultados de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Diferença de câmbio líquida Outras receitas operacionais TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS Perda líquida por inadimplência de empréstimos 10 TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 30/09/2012 PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30/09/2011 (*) 30/09/2012 30/09/2011 (*) 310.316 (109.439) 200.877 242.847 (85.901) 156.946 918.423 (330.828) 587.595 519.836 (188.211) 331.625 127.192 (28.564) 98.628 120.556 (24.809) 95.747 368.540 (81.037) 287.503 258.979 -56.318 202.661 90.137 (12.020) 130.611 11.064 6.139 28.977 3.147 30.893 (6.185) 5.375 39.611 41.355 8.085 82.297 17.677 14.929 427.905 270.756 1.094.760 660.253 (57.659) (6.541) (90.325) (15.081) 370.246 264.215 1.004.435 Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças 645.172 Jorge G. Stuart Milne Presidente 1 PÁGINA: 33 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DE RESULTADO NOTA Despesas de pessoal Depreciação do imobilizado e diversos Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos Outras despesas operacionais 30/09/2012 PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30/09/2011 (*) 30/09/2012 30/09/2011 (*) (221.214) (6.192) (90.331) (2.372) (94.951) (2.693) (278.436) (6.956) (1.066) (83.425) (1.984) (79.549) (8.552) (245.143) (172.784) (177.194) (179.177) (539.087) (404.147) RESULTADO OPERACIONAL 193.052 85.038 465.348 241.025 RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 193.052 85.038 465.348 241.025 (68.093) (29.526) (164.394) (90.273) 124.959 55.512 300.954 150.752 TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS Imposto de renda líquido 5 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO Atribuível a: Acionistas da Controladora Participação minoritária 3.1 124.847 112 55.425 87 (3.957) 150.604 148 300.671 283 Lucro por ação: Lucro básico por ação 6 0,1735 0,0771 0,4180 Lucro diluído por ação 6 0,1735 0,0771 0,4180 (*) Apresentado para fins comparativos. As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças 0,2094 0,2094 Jorge G. Stuart Milne Presidente 2 PÁGINA: 34 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE NOTA 30/09/2012 PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30/09/2011 (*) 30/09/2012 30/09/2011 (*) 124.959 55.512 300.954 150.752 (7.822) 2.738 22.966 (8.038) 892 (312) 16.807 (5.882) OUTROS RESULTADOS LÍQUIDOS (5.084) 14.928 580 10.925 TOTAL DE RESULTADOS DO PERÍODO LÍQUIDO DE IMPOSTOS 119.875 70.440 301.534 161.677 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO OUTROS RESULTADOS: Reservas por diferenças de conversão Efeito tributário sobre outros resultados Atribuível a: Acionistas da controladora Participação minoritária 3.1 119.763 112 70.353 87 301.251 283 161.529 148 (*) Apresentado para fins comparativos. As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 3 PÁGINA: 35 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) NOTA ATIVO Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial 8 Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos Outros créditos Ativos não circulantes mantidos para a venda Imobilizado e diversos Ativo por imposto diferido Outros ativos 9 5 TOTAL ATIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças 30/09/2012 31/12/2011 (*) 1.360.849 200.595 979.029 194.728 505.559 428.476 208.077 374.854 6.960.445 58.681 6.769 124.578 82.543 36.415 56 5.733.232 68.648 6.823 117.063 45.665 33.772 9.544.511 7.982.346 Jorge G. Stuart Milne Presidente 4 PÁGINA: 36 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO NOTA Financiamentos recebidos de entidades financeiras Instrumentos financeiros derivativos Depósitos Debêntures Outros passivos Provisões para riscos diversos 9 12 13 TOTAL PASSIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças 30/09/2012 31/12/2011(*) 377.095 83 6.805.408 311.183 599.799 18.811 211.944 5.924.157 99.481 589.989 17.151 8.112.379 6.842.722 Jorge G. Stuart Milne Presidente 5 PÁGINA: 37 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOTA Capital Social Ágio na subscrição de ações Lucros não distribuídos Reserva por diferenças de conversão Reserva legal Reserva facultativa 30/09/2012 31/12/2011 (*) 310.938 93.892 393.533 (35.806) 237.256 430.981 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA 313.384 94.630 581.163 (36.388) 185.771 - 1.430.794 1.138.560 1.338 1.064 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Segundo demonstração respectiva) 1.432.132 1.139.624 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.544.511 7.982.346 PARTICIPAÇÃO MINORITARIA (*) Apresentado para fins comparativos. As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 6 PÁGINA: 38 de 135 - Outros resultados do período líquidos Total de resultados do período líquidos de impostos Vide nota 2. Vide Nota 7. 310.938 93.892 - - - - - - - 93.892 237.256 - - - 52.935 - - - 184.321 Reserva Legal Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade - - - - - - (35.806) - - - 580 580 - (36.386) Reserva por diferenças de conversão 393.533 - (429.622) (1.492) (52.935) 300.671 - 300.671 576.911 Lucros não distribuídos Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças 430.981 (133) 429.622 1.492 Reserva Facultativa (*) Convertido conforme taxa de câmbio de 30 de setembro de 2012, exceto a Reserva por diferenças de conversão. (1) (2) Saldos em 30 de setembro de 2012 - - Reserva Facultativa - Distribuição futura de lucros Aquisição de ações próprias (1) - Reserva legal Reserva Facultativa - Programa de recompra de ações Distribuição de lucros aprovada pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 26 de abril de 2012: (2) - 310.938 Resultado Líquido do período – Lucro Saldos em 31 de dezembro de 2011 (*) Movimentos Aportes não capitalizados Capital Social (1) Ágio da Subscrição de ações (Valores expressos em milhares de reais) 1.338 - - - - 283 - 283 1.055 Participação minoritária Jorge G. Stuart Milne Presidente 1.430.794 (133) - - - 301.251 580 300.671 1.129.676 Total Saldos atribuídos aos Acionistas da Controladora 1.432.132 (133) - - - 301.534 580 300.954 1.130.731 Total DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 BANCO PATAGONIA S.A. 7 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 39 de 135 Vide nota 2. - - 95.673 316.836 - - - - 95.673 316.836 187.819 - 42.412 - - - - 145.407 Reserva legal -37.014 - - - 10.925 10.925 - (47.939) Reserva por diferenças de conversão 487.494 (106.029) (42.412) - 150.604 - 150.604 485.331 Lucros não distribuídos Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 1.050.808 (106.029) - - 161.529 10.925 150.604 995.308 Total Saldos atribuídos aos Acionistas da Controladora Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas. (*) Apresentado para fins comparativos. (**) Convertido conforme taxa de câmbio de 30 de setembro de 2011, exceto a Reserva por diferenças de conversão. (1) Saldos em 30 de setembro de 2011 Dividendos pagos em dinheiro Reserva legal Distribuição de lucros aprovada pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 27 de abril de 2011 Total de resultados do período líquidos de impostos Outros resultados do período líquidos Resultado Líquido do período – Lucro Saldos em 31 de dezembro de 2010 (**) Movimentos Aportes não capitalizados Capital Social (1) Ágio da Subscrição da ações (Valores expressos em milhares de reais) - - - 148 - 148 887 1.051.843 (106.029) - - 161.677 10.925 150.752 996.195 Total Jorge G. Stuart Milne Presidente 1.035 Participação minoritária DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 (*) BANCO PATAGONIA S.A. 8 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas PÁGINA: 40 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÂO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Variação de caixa Caixa no início do período (**) Diferença de câmbio atribuível à caixa Caixa no final do período (Vide Nota 15) Aumento líquido de caixa 30/09/2012 30/09/2011 (*) 1.050.873 (57.679) 1.457.267 348.715 699.146 (50.182) 989.593 240.265 (688.206) 34.135 774.917 861.917 4.160 (298.723) 4.489 (1.544.617) 78.672 1.747.956 496.888 6.260 (162.505) 3.825 140.277 (1.260.291) (93.645) (1.454) 894.270 371.189 (104.958) (552.137) (104.496) (18.556) 160.539 (1.120.040) 38.997 (32.092) 849.589 261.870 (74.194) (396.731) (68.962) 245.455 Causas das variações de caixa Atividades Operacionais Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Pagamentos por compra Recebimentos de juros Recebimentos por amortização e vendas Recebimentos de juros de empréstimos Recebimentos de juros de outros créditos Pagamentos de juros de depósitos Dividendos cobrados de participações em outras entidades Recebimentos/(pagamentos) líquidos por: Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Empréstimos Outros ativos líquidos Outros créditos Depósitos Recebimentos de comissões Pagamentos de comissões Pagamentos de despesas operacionais Pagamentos do Imposto de renda Fluxo líquido de caixa (utilizado nas) / gerado pelas Atividades Operacionais Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 9 PÁGINA: 41 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO FLUXO DE CAIXA DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADA) CORRESPONDENTE AO PERIODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) 30/09/2012 30/09/2011 (*) Atividades de investimento Pagamentos por compras de imobilizado e diversos Recebimentos por vendas de imobilizado e diversos Fluxo líquido de caixa utilizado nas Atividades de Investimento (18.991) 15.051 (3.940) (22.953) 18.106 (4.847) Atividades de Financiamento Financiamentos recebidos de entidades financeiras Pagamento de juros por financiamentos recebidos de entidades financeiras Pagamento de dividendos em dinheiro Emissão / Resgate de debêntures Pagamentos por recompra de ações Fluxo líquido de caixa gerado por / (utilizado nas) Atividades de Financiamento Aumento líquido de caixa 163.699 (4.834) 212.479 (133) 371.211 348.715 27.401 (1.279) (106.029) 79.564 (343) 240.265 (*) Apresentados para fins comparativos. (**) Convertido conforme taxa de câmbio de 30 de setembro de 2012 e 2011, conforme aplicável. As notas de 1 a 21 são parte integrante das presentes demonstrações contábeis condensadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 10 PÁGINA: 42 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 1: Relatório da Entidade Banco Patagonia S.A. (o “Banco” ou a “Entidade”) é uma sociedade anônima constituída na República Argentina, que opera como banco universal e conta com uma rede de distribuição de cobertura nacional. A Entidade é controlada pelo Banco do Brasil S.A. A partir de 20 de julho de 2007, as ações do Banco Patagonia S.A. têm oferta pública na Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Em 7 de dezembro de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) divulgou a Instrução n° 480 que dispõe sobre o registro de emissores de valores mobiliários admitidos para negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários e que, entre outras disposições, revogou a Instrução CVM n° 331/00. A Instrução CVM n° 480 entrou em vigor em 1 ° de janeiro de 2010, não tendo sido identificados efeitos relevantes sobre as demonstrações financeiras da Entidade. A Deliberação CVM n° 659/11, de 24 de fevereiro de 2011, aprovou a incorporação da Decisão n° 31/10 do Conselho do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que estabelece que as sociedades com oferta pública autorizadas a negociar seus valores mobiliários no âmbito do MERCOSUL deverão apresentar, a partir dos exercícios iniciados em 1° de janeiro de 2012, as suas demonstrações financeiras trimestrais e anuais adotando as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”). A Decisão n° 31/10 do MERCOSUL não substitui as dem ais normas da CVM aplicáveis aos emissores de valores mobiliários admitidos para negociação. A Entidade mantém participações nas seguintes sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa (“Patagonia Valores”), Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E e GPAT Compañía Financiera S.A. (“GPAT C.F.S.A.” ex “GMAC Compañía Financiera S.A.”). As principais atividades destas subsidiárias, cuja informação se apresenta consolidada, são: – Patagonia Inversora canaliza o negócio de administração de fundos de investimento. A comercialização dos fundos é realizada exclusivamente através do Banco, que também opera como sociedade depositaria dos mesmos. – Patagonia Valores é uma corretora que efetua negociação de valores mobiliários no Mercado de Valores de Buenos Aires (MERVAL), é acionista do MERVAL com uma ação, que lhe outorga a capacidade para atuar na mencionada função. Patagonia Valores presta serviços ao Banco e seus clientes, ampliando a oferta de produtos e participando ativamente em operações de compra e venda de valores mobiliários como a colocação e posterior venda de garantias financeiras e outros valores. – Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. é uma sociedade anônima uruguaia que se encontra autorizada a operar na atividade de intermediação financeira no Uruguai entre não residentes exclusivamente e em moeda diferente da uruguaia, sob a supervisão do Banco Central da República Oriental do Uruguai. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 11 PÁGINA: 43 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) – GPAT CFSA é uma sociedade autorizada a operar como entidade financeira, especializada no financiamento em mercados corporativo e varejo para a aquisição de automóveis novos tanto a concessionárias -especialmente da rede General Motors da Argentina- quanto a clientes particulares. Em 9 de novembro de 2012, o Conselho de Administração do Banco Patagonia S.A. aprovou a emissão destas demonstrações financeiras consolidadas condensadas para fins de apresentação na CVM segundo mencionado anteriormente. NOTA 2: Capital Social Em 30 de setembro de 2012 e 2011, a evolução e composição do Capital Social é a seguinte: AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS VN $ por Classe Quantidade ação CAPITAL SOCIAL EMITIDO Votos por ação Em circulação Em carteira Integralizado Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 9.843 Ordinárias Classe "B" 696.495.919 1 1 301.095 - 301.095 Total em 1º de janeiro de 2012 719.264.737 310.938 - 310.938 (40) 40 Programa de aquisição de ações próprias ordinárias classe "B" aprovado pelo Conselho de Administração em 26 de março de 2012 (1) Ordinárias Classe "A" Ordinárias Classe "B" Total em 30 de setembro de 2012 9.843 - 1 1 22.768.818 1 1 9.843 - 9.843 696.495.919 1 1 301.055 40 301.095 310.898 40 310.938 719.264.737 AÇÕES SUBSCRITAS E INTEGRALIZADAS VN $ por ação Classe Quantidade CAPITAL SOCIAL EMITIDO Votos por ação Em circulação Integralizado Ordinárias Classe "A" 22.768.818 1 1 8.641 8.641 Ordinárias Classe "B" 696.495.919 1 1 264.320 264.320 Total em 1° de janeiro de 2011 719.264.737 272 .961 272.961 Ordinárias Classe "A" Ordinárias Classe "B" Total em 30 de setembro de 2011 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 22.768.818 1 1 10.030 10.030 696.495.919 1 1 306.806 306.806 316.836 316.836 719.264.737 Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 12 PÁGINA: 44 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Programa de aquisição de ações próprias Em 26 de março de 2012, o Conselho de Administração da Entidade resolveu implementar um plano de recompra de ações próprias no mercado argentino, nos termos do artigo 68 da Lei 17.811 (adicionado pelo Decreto 677/01) e das normas da Comisión Nacional de Valores (CNV), por até um montante máximo de R$ 1.435, com limite de 1.000.000 de ações ordinárias, escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor nominal ARS 1 por ação. O preço a pagar pelas ações foi estabelecido em até o máximo de ARS 3,4515 por ação e o prazo para efetuar as aquisições é de cento e oitenta dias corridos a partir de 27 de março de 2012. Em 25 de setembro de 2012, o Conselho de Administração da Entidade decidiu, sob a subsistência dos motivos que deram origem ao programa, estender sua vigência até 22 de março de 2013. Esse programa foi implementado como consequência do contexto macroeconômico internacional, onde a volatilidade experimentada pelo mercado de capitais em geral, afetou desfavoravelmente o preço das ações locais, inclusive da própria Entidade. A data limite de transferências das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no Capítulo XXIII.11.14 das normas da CNV, é de três anos contados desde sua aquisição, exceto extensão que disponha a Assembleia de Acionistas. Em 30 de setembro de 2012, a Entidade havia adquirido e liquidado ações ordinárias por valores nominais (VN) 92.500, a um preço de R$ 133, segundo consta da Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário. NOTA 3: Bases de apresentação das demonstrações financeiras e políticas contábeis aplicadas 3.1 Bases de apresentação Informação comparativa A Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário apresenta-se em forma comparativa com 30 de setembro de 2012, enquanto a Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente de período intermediário, de Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário, de Fluxo de Caixa de período intermediário pelo período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, esta apresentado de forma comparativa com 30 de setembro de 2011. Valores expressos em milhares de reais As demonstrações financeiras consolidadas condensadas estão apresentadas em milhares de reais, tendo sido originalmente elaboradas na moeda funcional da Entidade e convertidas para reais utilizando as seguintes à taxas de câmbio $ 1: R$ 0,4323 em 30 de setembro de 2012, $ 1: R$ 0,4357 em 31 de dezembro de 2011 e $ 1: R$ 0,4405 em 30 de setembro de 2011. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 13 PÁGINA: 45 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Declaração de conformidade As presentes Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas correspondentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade (NIC) 34 sobre ”Informação Financeira Intermediária”. Nos termos da NIC 34, as informações financeiras intermediárias têm a finalidade de fornecer uma atualização sobre o conteúdo das demonstrações financeiras anuais concentrando-se em novas atividades, eventos e circunstâncias e não duplicam informações anteriormente apresentadas nas demonstrações financeiras. Portanto, estas demonstrações financeiras consolidadas condensadas não incluem todas as informações requeridas nas demonstrações financeiras anuais apresentadas nos termos dos IFRS adotados pelo IASB. Para compreender adequadamente as informações contidas nas demonstrações financeiras consolidadas condensadas, elas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas anuais da Entidade em 31 de dezembro de 2011. As presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas foram preparadas sobre a base dos valores históricos, exceto para ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação, ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial e instrumentos financeiros derivativos, os quais foram mensurados ao seu valor justo. As políticas de contabilidade adotadas são consistentes com as aplicadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2011. A aplicação em 01 de janeiro de 2012 da NIC 12 (Revisada) sobre “Imposto de Renda” não teve um efeito significativo nas demonstrações financeiras comparativas. Sazonalidade das operações A atividade do Banco não é considerada sazonal. Bases de consolidação Subsidiárias: Subsidiárias são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico, corresponder) sobre as que a Entidade tem o controle, o poder de definir as políticas financeiras e operacionais. Isto se observa geralmente por uma participação acionária de mais da metade de suas ações com diretos de voto. As subsidiarias são totalmente consolidadas desde a data do controle efetivo e deixam de ser consolidadas a partir da data em que cessa esse controle. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias. As transações entre as companhias consolidadas são devidamente eliminadas. As demonstrações financeiras das subsidiárias foram elaboradas nas mesmas datas e pelos mesmos períodos contábeis que Banco Patagonia S.A., utilizando de maneira uniforme políticas contábeis consistentes com as aplicadas por este último. Quando foi necessário, as políticas contábeis das subsidiarias foram modificadas para torná-las consistentes com as políticas utilizadas pela Entidade e as NIIF. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 14 PÁGINA: 46 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Participação minoritária: As participações dos minoritários representam a parcela do resultado e do patrimônio líquido que não pertencem, direta ou indiretamente, ao Banco e nestas Demonstrações Financeiras Condensadas se apresentam como uma linha separada na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, de Resultados de período intermediário, de Posição Financeira de período intermediário e de Mutações do Patrimônio Líquido de período intermediário. Em 30 de setembro de 2012 e 2011, e 31 de dezembro de 2011; a entidade consolidou suas demonstrações financeiras com as demonstrações financeiras das seguintes sociedades: Ações Porcentagem em Sociedade Capital Total Votos Possíveis Classe Quantidade Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa Ordinária 13.862.667 99,99% 99,99% Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente Fondos Comunes de Inversión Ordinária 13.317.237 99,99% 99,99% Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. Ordinária 50.000 100,00% 100,00% GPAT Compañía Financiera S.A. Ordinaria 86.837.083 99,00% 99,00% O Conselho de Administração de Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades nem entidades de propósito específico que devam ser incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas em 30 de setembro de 2012. O Banco considera o peso argentino ($) como sua moeda funcional e para fins de atendimento à CVM 480, a moeda de apresentação foi definida como o real (R$). Com esta finalidade, as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas do Banco Patagonia S.A., originalmente emitidas em pesos argentinos, foram convertidas para reais (moeda de apresentação), utilizando-se o seguinte método: a) Os ativos e passivos foram convertidos pela taxa de câmbio de referência do Banco Central do Brasil vigente na data do respectivo balanço; b) Os resultados correspondentes aos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 foram convertidos em reais mensalmente, utilizando-se a média mensal da taxa de câmbio de referência do Banco Central do Brasil; e c) As diferenças de câmbio geradas com base na conversão foram reconhecidas diretamente no Patrimônio líquido e registradas na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário sob o nome “Reserva por diferenças de conversão”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 15 PÁGINA: 47 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.2 Critérios de valorização e estimativas contábeis significativos A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue, em certos casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos, passivos e resultados, bem como a divulgação dos mesmos, em cada data de apresentação da informação contábil. Os registros efetuados se baseiam na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, a quantia final pode diferir destas estimativas, as quais podem ter um impacto positivo ou negativo em períodos futuros. As estimativas mais significativas compreendidas nestas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas se relacionam com a estimativa da provisão por risco de inadimplência de empréstimos e contas a receber, a valorização dos instrumentos financeiros, as provisões para riscos diversos, a vida útil do imobilizado e diversos, a despesa por imposto de renda e o programa de fidelização de clientes. Abaixo descrevemos os principais critérios de valorização e divulgação observados para a preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas condensadas: a) Reconhecimento de receitas e despesas: a.1) Receitas e despesas por juros e equivalentes As receitas e despesas por juros e conceitos assimiláveis a eles são reconhecidos contabilmente em função de seu período de apuração, aplicando o método de juros efetivos, utilizando a taxa que permite descontar os fluxos de caixa futuros que se estimam pagar ou receber durante a vida do instrumento ou um período menor, se apropriado, igualando o valor líquido em livros do ativo ou passivo financeiro. Os juros gerados pelos ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação e os mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial são reconhecidos contabilmente nas contas “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao seu valor justo desde seu reconhecimento inicial", respectivamente. As receitas de juros incluem os rendimentos sobre os investimentos de renda fixa e os valores negociáveis, assim como o desconto e o prêmio sobre os instrumentos financeiros. Os dividendos são reconhecidos no momento em que são declarados. a.2) Comissões por empréstimos As comissões cobradas e os custos diretos adicionais relacionados com os financiamentos são diferidos e reconhecidos ajustando a taxa de juros efetiva das mesmas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 16 PÁGINA: 48 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) a.3) Comissões por serviços, honorários e conceitos similares: As receitas e despesas de comissões de serviços, despesas de honorários e outros conceitos similares se reconhecem contabilmente conforme são apurados. a.4) Receita e despesas não financeiras: São reconhecidas contabilmente com base na sua apropriação mensal. b) Instrumentos financeiros: Reconhecimento inicial e mensuração posterior: As compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo geralmente estabelecido pelas regulamentações ou condições de mercado são registradas na data de negociação da operação, o que significa, na data em que a Entidade se compromete a comprar ou vender o ativo. No reconhecimento inicial, os ativos ou passivos financeiros foram registrados pelos seus valores justos. Aqueles ativos ou passivos financeiros que não se contabilizam pelo seu valor justo com mudanças em resultados, foram registrados pelo valor justo ajustado pelos custos de transação que foram diretamente atribuíveis à compra ou emissão dos mesmos. Durante o exercício 2010, a Entidade decidiu aplicar antecipadamente o IFRS 9, "Instrumentos Financeiros", e avaliou seus instrumentos financeiros levando em conta o modelo de negócio da Entidade para gerenciar seus ativos financeiros e as características deles. Assim sendo, a Entidade mensura seus ativos financeiros ao valor justo, excetuando os que cumprem com as duas condições seguintes e, portanto, são mensurados pelo seu custo amortizado: I) São mantidos no modelo de negócio que visa manter ativos financeiros a fim de receber fluxos de caixa contratuais. II) Os termos contratuais do ativo financeiro dão direito, em datas específicas, aos fluxos de caixa que são apenas pagos pelo principal e os juros sobre o valor do principal pendente. b.1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados: Esta categoria apresenta duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial. Um ativo financeiro é classificado como um ativo financeiro adquirido para negociação se é um derivado financeiro, um instrumento financeiro adquirido com o propósito de vendêlo ou recomprá-lo em curto prazo ou se é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que se administra conjuntamente e para a qual existe evidencia de um padrão recente de recebimento de rendimentos a curto prazo. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 17 PÁGINA: 49 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b.1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados Continuação Por outra parte, em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, a Entidade incluiu na subcategoria de ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros emitidos pelo BCRA visando reduzir diferenças contábeis que poderiam ser geradas pela aplicação de outros métodos de avaliação. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo com alterações em resultados são registrados na Demonstração Consolidada da Posição Financeira de período intermediário ou Demonstração Consolidada da Posição Financeira, se aplicável, a valor justo. As alterações no valor justo e os juros apurados são registrados nas correspondentes Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, na conta “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação” e “Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial”, se aplicável. O valor estimado de mercado dos investimentos mensurados ao valor justo foi calculado utilizando as cotações vigentes no encerramento do período ou exercício, conforme aplicável, em mercados ativos (Mercado de Valores ou Mercado Aberto Eletrônico), se representativas.Quando não houverem negociações em um mercado ativo, deve ser utilizadas técnicas de mensuração que incluiriam a utilização de operações de mercado realizadas em condições de independência mutua,entre partes interessadas e devidamente informadas, sempre que estiveram disponíveis, assim como referencias ao valor justo atual de outro instrumento que foi substancialmente similar, ou então a analise de fluxos de caixa descontados. b.2) Empréstimos e contas a receber São ativos financeiros não derivativos que a Entidade mantém no modelo de negócio que visa receber fluxos de caixa contratuais, com termos contratuais que dão direito, em datas específicas, a fluxos de caixa que são apenas os pagamentos pelo principal e juros sobre o valor do principal pendente. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os empréstimos e contas a receber são mensurados ao custo amortizado usando o método de juros efetivo (vide nota 3, 2.a.1), menos a provisão para devedores duvidosos. O custo amortizado é calculado considerando qualquer desconto ou prêmio incorrido na aquisição e comissões e custos, que são uma parte integral da taxa de juros efetiva. As perdas originadas pela perda de valor são incluídas na correspondente Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário, nas contas “Perdas / recuperação líquida por inadimplência de empréstimos e "Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 18 PÁGINA: 50 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b.2) Empréstimos e contas a receber - Continuação Os empréstimos e contas a receber se registram quando se realiza o desembolso dos recursos para os clientes. As garantias outorgadas e responsabilidades eventuais se registram em notas as Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas de período intermediário ou Demonstrações Financeiras Consolidadas, se aplicável, (fora das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário) quando se emitem os documentos que suportam estas facilidades de crédito e são inicialmente reconhecidas a valor justo da comissão recebida, na conta “Outros passivos” das Demonstrações Financeiras Consolidadas de período intermediário ou Demonstrações Financeiras Consolidadas, se aplicável. Posteriormente ao reconhecimento inicial, o passivo por cada garantia é registrado pelo maior valor entre a comissão amortizada e a melhor estimativa de despesa requerida para cancelar qualquer obrigação financeira que surja como resultado da garantia financeira. Qualquer aumento no passivo relacionado a uma garantia financeira é incluído na Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário correspondente. A comissão a receber é reconhecida na conta “Receitas por comissões” da Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário, na base de sua amortização linear durante a vigência da garantia financeira outorgada. A Entidade considera como renegociados ou reestruturados aqueles financiamentos que alteram suas condições de pagamento. Isto pode incluir a extensão dos prazos de pagamento e acordar novas condições de empréstimos. Uma vez que as condições foram renegociadas, o empréstimo já não se considera como uma obrigação vencida no caso de ter sido. A Adminstração continuamente revisa os empréstimos renegociados e reestruturados para assegurar que todas as condições sejam observadas e que seja provável receber os pagamentos futuros. A provisão para devedores duvidosos de empréstimos e outros créditos se estabelece caso exista evidencia objetiva que a Entidade não poderá cobrar a totalidade do financiamento de acordo com os termos contratuais originais. Esta provisão é determinada sobre a base das classificações de risco designadas e levando em consideração as garantias recebidas. (Vide maiores detalhes na nota 3.2 e1). b.3) Arrendamento (Leasing) financeiro: A Entidade concede empréstimos através de arrendamentos financeiros reconhecendo o valor atual dos pagamentos de arrendamento como um ativo. A diferença entre o valor total a cobrar e o valor presente do financiamento é reconhecido como juros a apropriar. Este receita é reconhecida durante o prazo do arrendamento utilizando o método de juros efetivo (vide nota 3.2.1.1), o qual reflete uma taxa de retorno constante. b.4) Passivos financeiros: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 19 PÁGINA: 51 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Depois do reconhecimento inicial, a totalidade dos passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, (conforme mencionado na nota 3.2.a.1), com exceção dos instrumentos derivativos que em 30 de setembro de 2012 foram avaliados pelo valor justo (vide nota 9). c) Baixa e reclassificação de ativos e passivos financeiros: Ativos financeiros: Um ativo financeiro (ou, quando for aplicável, uma parte de um ativo financeiro ou uma parte de um grupo de ativos financeiros equivalentes) é baixado quando: (i) os direitos de receber os fluxos de caixa de um ativo terminaram; ou (ii) a Entidade transferiu seus direitos a receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar a totalidade dos fluxos de caixa recebidos imediatamente para uma terceira parte; ou (iii) a Entidade transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo ou, embora não ter transferido nem retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, transferiu seu controle. A reclassificação dos ativos financeiros é efetuada de maneira prospectiva desde a data da reclassificação, não correspondendo a re-expressão dos ganhos, perdas ou juros anteriormente reconhecidos. Se um ativo financeiro é reclassificado para mensurá-lo ao valor justo, o valor justo é determinado na data da reclassificação. Qualquer ganho ou perda que surgir por diferenças entre o valor contábil anterior e o valor justo é reconhecido nos resultados. Ao invés, se o ativo é reclassificado para mensurá-lo ao custo amortizado, o valor justo na data da reclassificação será o novo valor contábil. Passivos financeiros: Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação de pagamento se extingue, cancela ou expira. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo tomador em condições significativamente diferentes, ou as condições são modificadas de forma substancial, esta substituição ou modificação se trata como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, reconhecendo a diferença entre ambos nos resultados do período ou exercício, se aplicável. d) Compensação de instrumentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros se compensam e o valor líquido está apresentado na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário ou Demonstração Consolidada de Posição Financeira, se aplicável, quando se tem o direito legal de compensá-los e a Administração tem a intenção de cancelá-los sobre uma base líquida ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 20 PÁGINA: 52 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) e) Deterioração dos ativos financeiros: A Entidade avalia, na data das demonstrações financeiras se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se encontrem deteriorados. Um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros se deterioram e geram perdas somente se existem evidências objetivas de deterioração, como resultado de um ou mais eventos posteriores ao reconhecimento inicial do ativo (um evento de perda incidente) e quando este evento de perda que tem um impacto sobre os fluxos de caixa projetados estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros pode ser estimado de maneira confiável. Esta evidência de deterioração pode incluir indícios de dificuldades financeiras importantes do devedor ou grupo de devedores, descumprindo ou atrasando os pagamentos de principal ou juros, probabilidade de reestruturação a falência da empresa ou outra reorganização empresarial na que se demonstre que existirá uma redução nos fluxos futuros estimados, como mudanças em circunstancias ou condições econômicas que tem correlação em descumprir os pagamentos. O critério utilizado por cada categoria de ativos financeiros está demonstrado abaixo: e.1) Empréstimos e contas a receber: Para os empréstimos e contas a receber que são valorizados pelo custo amortizado, a Entidade primeiro avalia individualmente se existe evidência objetiva de deterioração para os financiamentos que são individualmente significativos, ou coletivamente para os que não são individualmente significativos. Se a Entidade determina que não existe evidência objetiva de deterioração para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja significativo ou não, inclui o ativo num grupo de ativos financeiros com características similares de risco de crédito e os avaliados coletivamente. Os ativos que são individualmente avaliados por deterioração, e pelos quais uma perda por deterioração é, ou continua sendo reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva por deterioração. Se há evidencia objetiva de que haja incorrido em uma perda por deterioração, o valor da perda é quantificado como a diferença entre o valor do ativo contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados. O valor contábil destes ativos é reduzido através de uma conta de provisão e o valor da perda é reconhecido na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente. A receita por juros continua sendo reconhecida sobre o saldo reduzido baseado na taxa de juros efetiva original do ativo. Se em um exercício posterior, o valor estimado da perda por deterioro aumenta ou diminui devido a um evento que ocorreu depois que a deterioração é reconhecida, a perda por deterioração previamente reconhecida é acrescentada ou reduzida ajustando a conta de provisão. Se um ativo que se encontra deteriorado é recuperado posteriormente, a recuperação é destinada à provisão por risco de inadimplência de empréstimos e outros créditos. Se um ativo que foi afetado é recuperado posteriormente, a recuperação é reconhecida na Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente, na conta “Perdas por inadimplência líquida por empréstimos”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 21 PÁGINA: 53 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) e.1) Empréstimos e contas a receber - Continuação Para o cálculo do valor presente os fluxos futuros de caixa estimados são descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. Se um empréstimo tem uma taxa de juros variável, a taxa de desconto será a taxa de juros efetiva atual. O cálculo do valor presente dos fluxos futuros de caixa estimados de um ativo financeiro com garantia reflete os fluxos de caixa que podem resultar da venda das garantias, menos o custo de obtê-las e vendê-las, sem importar se a venda das garantias é provável ou não. Com o propósito da avaliação coletiva da deterioração, os ativos financeiros são agrupados baseados no sistema de qualificação de risco da Entidade, que considera sua experiência histórica com base na informação estatística, tipo de garantia, situação de atraso e outros fatores relevantes. Os fluxos futuros de caixa de um grupo de ativos financeiros que são coletivamente avaliados por deterioração são estimados com base na experiência de perda histórica para ativos com características de risco de crédito similares neste grupo. A experiência de perda histórica é ajustada com base na informação observável atual que reflete os efeitos das condições atuais que não afetaram os anos nos quais se baseia a informação de perda histórica e retirando os efeitos e condições que não existem atualmente. A metodologia e as premissas usadas para estimar os fluxos futuros de caixa são revisadas periodicamente para reduzir qualquer diferença entre a perda estimada e a experiência de perda real. e.2) Empréstimos e contas a receber refinanciados: Dentro da carteira de financiamentos do Banco se incluem operações renegociados através de: a) novos acordos onde se redefinem condições do cronograma original de pagamentos; ou b) através da incorporação de Debêntures emitidas pelos devedores. Para considerar a deterioração destes ativos, a avaliação destes financiamentos se realiza com base no valor atual dos fluxos futuros de caixa descontados segundo a taxa de juros efetiva do empréstimo original. Caso existam melhoras de crédito evidenciadas por devedores deteriorados em exercícios anteriores, a perda por inadimplência reconhecida previamente é revertida mediante o ajuste da provisão por risco de inadimplência utilizada. Esta recuperação não gera um valor em excesso do custo amortizado que seria reconhecido na data de reversão se não tivesse sido contabilizada a perda por deterioração do valor. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 22 PÁGINA: 54 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) f) Ativos e passivos em moeda estrangeira: A Entidade considera o Peso argentino ($) como sua moeda funcional e de apresentação. Os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, basicamente em dólares norte-americanos, foram avaliados segundo a taxa de cambio de referencia do BCRA, vigente para o dólar norte-americano no encerramento das operações do último dia útil do período ou exercício, conforme aplicável. Adicionalmente, os ativos e passivos discriminados em outras moedas estrangeiras foram convertidos aos tipos de operações compromissadas publicados pelo BCRA. As diferenças de câmbio foram contabilizadas nos resultados de cada período. g) Disponível e saldos no BCRA e saldos em outras entidades financeiras: Foram avaliados por seu valor nominal mais os juros apropriados ao final do período ou exercício, conforme aplicável. Os juros apropriados foram registrados nos resultados de cada período ou exercício, conforme aplicável. h) Compras e vendas com acordos de retrocessão (Operações Compromissadas): As compras (vendas) de instrumentos financeiros com o compromisso de sua retrocessão não opcional a um preço determinado (Operações Compromissadas) são registradas na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário ou Demonstração Consolidada de Posição Financeira, conforme aplicável, como um financiamento outorgado (recebido) em função da natureza do correspondente devedor (credor), nas contas “Empréstimos” e “Financiamentos recebidos de entidades financeiras". A diferença entre os preços de compra e venda destes instrumentos se registra como juros que são apropriados durante a vigência das operações, usando o método de juros efetivos. i) Instrumentos financeiros derivativos i.1) Operações a termo sem entrega de subjacente: inclui as operações concordadas de compras e vendas a termo de moeda estrangeira sem entrega do ativo subjacente negociado. Estas operações estão avaliadas ao valor justo dos contratos e são efetuadas pela Entidade com o objetivo de intermediação por conta própria. O resultado gerado é registrado nos resultados de cada período. i.2) Operações de permuta de taxas de juros: inclui contratos com o BCRA e outras Entidades Financeiras e se encontram avaliadas pelo valor justo determinado através do valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos. Os resultados gerados são imputados nos resultados de cada período. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 23 PÁGINA: 55 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) j) Ativos não circulantes mantidos para a venda: Em 30 de setembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, a Entidade classificou nesta categoria, ativos não circulantes cujo valor contábil será recuperado principalmente através de sua venda, que estão disponíveis para venda imediata em suas condições atuais e pelos que a Administração assumiu o compromisso, por meio de plano ativo, de negociá-los a preço razoável. Por tanto, as vendas são classificadas como altamente prováveis e é esperado que sejam completadas no ano seguinte à data de classificação. Esses ativos são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e seu valor justo menos os custos de venda, não se depreciando desde a data de inclusão na categoria. k) Imobilizado e diversos: Estes bens se encontram registrados ao custo histórico de aquisição, menos as correspondentes depreciações acumuladas e a deterioração, se aplicável. O custo histórico de aquisição inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos. Os custos de manutenção e reparação se registram no resultado, toda renovação e melhoria significativa é ativada unicamente quando é provável que se produzam benefícios econômicos futuros que excedam o rendimento originalmente avaliado para o ativo. A depreciação dos bens é calculada proporcionalmente aos meses estimados de vida útil, depreciando-se em forma completa no mês de registro dos bens e não se depreciando no mês da baixa. Assim mesmo, pelo menos em cada data de encerramento do exercício, se revisa vida útil estimada do imobilizado e diversos, visando detectar mudanças significativas nas mesmas que ocorrendo se ajustarão mediante a correspondente correção da despesa por depreciações do imobilizado de uso e diversos. O valor residual do imobilizado de uso e diversos, considerados em seu conjunto, não supera seu valor recuperável. l) Deterioração de ativos não financeiros: A Entidade avalia, pelo menos em cada data de encerramento de exercício, se existem eventos ou mudanças nas circunstancias que indiquem que o valor dos ativos pode se deteriorar ou se existem indícios que um ativo não financeiro pode estar deteriorado. Se existe algum indicio ou quando uma prova anual de deterioração é requerida para um ativo, a Entidade efetua uma estimativa do valor recuperável do mesmo. Em caso que o valor contábil de um ativo (ou unidade geradora de caixa) seja maior que o seu valor recuperável, o ativo (ou unidade geradora de caixa) se considera deteriorado e o saldo é reduzido a seu valor recuperável. Para os ativos não financeiros se efetua uma avaliação em cada data de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas a respeito da existência de indicadores de Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 24 PÁGINA: 56 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) que a perda por deterioração reconhecida anteriormente, possa já ou não existir ou possa se ter reduzido. Uma perda por deterioração reconhecida previamente é revertida somente se houver ocorrido uma mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde que se reconheceu a última perda por deterioração. Se esse for o caso, o valor em livros do ativo é aumentado até seu valor recuperável. O Banco realizou estas projeções e, em virtude de que o valor recuperável dos ativos (valor de uso) supera o seu valor contábil, determinou-se que não deverá reconhecer ajuste por deterioração de valor. m) Provisões para riscos diversos: A Entidade reconhece a previsão quando e somente quando existem as seguintes circunstâncias: a) a Entidade tem uma obrigação presente, como resultado de um sucesso passado; b) é provável (em outras palavras, existe maior possibilidade que se apresente do que o contrário) que a Entidade tenha que desprender-se de recursos para cancelar a obrigação; e c) pode estimar-se de maneira confiável o valor da dívida correspondente. Para determinar o saldo das provisões para riscos diversos, se consideraram os riscos e as incertezas existentes tendo em conta a opinião dos assessores legais externos e internos da Entidade. Com base na analise efetuada, se registrou como provisão o valor correspondente à melhor estimativa do provável desembolso necessário para cancelar a obrigação presente na data de encerramento do período ou exercício, se aplicável. As provisões registradas pela Entidade são objeto de revisão na data de encerramento do período ou exercício, se aplicável, e ajustadas para refletir em cada momento a melhor estimativa disponível. Adicionalmente, as provisões são registradas com designação específica, com o objetivo de que sejam utilizadas para cobrir unicamente os desembolsos para os que foram originalmente reconhecidas. No caso em que: a) uma obrigação for possível, ou b) não for provável que a Entidade deva fazer um desembolso de recursos, ou c) o montante da obrigação não for factível de ser mensurado de forma confiável, o passivo contingente não será reconhecido e divulgado em notas. No entanto, quando a probabilidade de desembolso for remota, não se efetuará a divulgação. n) Imposto de renda: O imposto de renda é calculado com base nas demonstrações contábeis separadas de Banco Patagonia S.A. e de cada uma de suas subsidiárias. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 25 PÁGINA: 57 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O imposto de renda diferido reflete os efeitos das diferenças temporarias entre os saldos de ativos e passivos para fins contábeis e os determinados para fins tributários. Os ativos e passivos são medidos utilizando a taxa de imposto que se espera aplicar ao lucro tributável nos anos em que estas diferenças se recuperem ou eliminem. A medição dos ativos e passivos diferidos reflete as consequências tributárias derivadas de forma na que Banco Patagonia S.A. e suas subsidiárias esperam recuperar ou liquidar o valor de seus ativos e passivos na data de encerramento do período ou exercício, conforme aplicável. Os ativos e passivos diferidos se reconhecem sem considerar o momento em que se estima que as diferenças temporarias se revertam. Os ativos diferidos são reconhecidos quando é provável que existam benefícios tributários futuros suficientes para que o ativo diferido possa ser aplicado. o) Lucro por ação: O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido atribuível aos acionistas de Banco Patagonia S.A. pela média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o período. Nos períodos findos em 30 de setembro de 2012 e 2011, o Banco Patagonia S.A. não mantém instrumentos financeiros com efeito diluente; logo, o lucro básico e diluído por ação é o mesmo. p) Informação por segmentos: A Entidade considera um segmento de negócio o grupo de ativos e operações comprometidos em proporcionar serviços que estejam sujeitos a riscos e retornos que são diferentes aos de outros segmentos de negócio. Para aqueles segmentos existe informação financeira disponível, que é avaliada periodicamente pelos responsáveis das principais decisões operacionais relacionadas com a alocação de recursos e avaliação de rendimento (Vide nota 4). q) Atividades fiduciárias e de gestão de investimentos: A Entidade proporciona serviços de custódia, administração, gerenciamento de investimentos e assessoramento a terceiros que geram a retenção ou colocação de ativos em nome deles. Estes ativos e os resultados sobre os mesmos são excluídos das demonstrações financeiras consolidadas condensadas ou nas demonstrações financeiras consolidadas, conforme aplicável, pois não são ativos da Entidade. As comissões geradas por estas atividades são incluídas na conta “Receitas por comissões" da Demonstração Consolidada do Resultado de período intermediário correspondente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 26 PÁGINA: 58 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) r) Programa de fidelização de clientes A Entidade possui um programa de fidelização de clientes que consiste na acumulação de pontos através de consumos efetuados com cartões de crédito e/ou débito. Eles poderão ser trocados por produtos a serem fornecidos pela Entidade. Em 30 de setembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, a Entidade mede os prêmios a outorgar como um componente identificável da operação principal, cujo valor justo, isto é o montante em que o prêmio poderia ser vendido de forma separada, encontra-se contabilizado no item “Outros passivos – Programa de fidelização de clientes”. 3.3 Novos pronunciamentos O Banco decidiu não adotar de maneira antecipada as seguintes normas e interpretações que foram emitidas, porém não são efetivas em 30 de setembro de 2012: NIC 1 (revisada) "Apresentação de Demonstrações Financeiras": tendo vigência obrigatória para períodos iniciados em 01 de julho de 2012, introduz melhoras para alinhar a apresentação de itens da Demonstração do Resultado com as USGAAP. NIC 19 (revisada) "Benefícios a empregados": tendo vigência obrigatória para todos os períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, introduz melhoras no registro contábil de pensões e outros benefícios pós-emprego. NIC 27 (revisada) "Demonstrações financeiras individuais": tendo vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, esse NIIF inclui os requerimentos de contabilidade e divulgações para investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e ligadas, quando uma entidade escolher a apresentação de demonstrações financeiras individuais, ou quando estiver obrigada pelas regulamentações locais. A norma exige que as Entidades preparem demonstrações financeiras individuais quando possuem investimentos ao custo ou de acordo com o NIIF 9 "Instrumentos Financeiros". NIC 28 (revisada) "Investimentos em associadas e combinação de negócios": tendo vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, estabelece os requerimentos para aplicação do método da participação no registro dos investimentos em associadas e negócios conjuntos. NIIF 10 "Demonstrações Financeiras Consolidadas": tendo vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, substitui os requerimentos da Interpretação desenvolvida pelo Comitê de Interpretação das Normas (CIN) 12 "Consolidação – Demonstrações com Propósito Específico" e da NIC 27 "Demonstrações Financeiras consolidadas e individuais”. Esse NIIF estabelece o controle como base da consolidação e fornece uma nova definição de controle. Além do mais, estabelece a maneira de aplicar o princípio de controle para identificar se um investidor controla uma entidade e, por isso, deve consolidá-la. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 27 PÁGINA: 59 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.3 Novos pronunciamentos - Continuação NIIF 11 "Operações conjuntas": tendo sua vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, dá primazia à essência do acordo, com ênfase nos direitos e obrigações que surgem dele, nem tanto à sua forma legal. A norma soluciona inconsistências no registro contábil dos acordos, estabelecendo os princípios aplicáveis ao registro dos acordos conjuntos. NIIF 12 "Informações a serem divulgadas sobre participações em outras sociedades": tendo sua vigência obrigatória para períodos que iniciem a partir de 01 de janeiro de 2013, o IASB publica norma integral de requerimentos de informações divulgadas que será aplicada a entidades que detenham participação em subsidiária, empreendimento conjunto, ligada ou entidade estruturada não consolidada. NIIF 13 "Mensuração de valor justo": tendo vigência obrigatória para períodos que inicia a partir de 01 de janeiro de 2013, estabelece o valor justo e as normas para a mensuração de valor justo e as informações a serem divulgadas a respeito deles. Interpretação desenvolvida pelo Comitê de Normas Internacionais de Informação Financeira (CNIIF) 20 "Custos da remoção de resíduos (stripping) de superfície na fase de produção de uma mina": em vigor para períodos que começam em ou após dia 01 de janeiro de 2013. A interpretação permite esclarecer quando e de que maneira contabilizar as despesas de remoção de resíduos, o reconhecimento de um ativo e a maneira de mensuração desse ativo. A Entidade não espera que o impacto das normas ou interpretações mencionadas acima que forem aplicáveis, seja significativo para suas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas. NOTA 4: Informação por segmentos Com o intuito de apresentar a informação correspondente, o Banco determinou os seguintes segmentos de negócios sobre os que possuem informações financeiras diferenciadas, considerando a natureza de seus riscos e rendimentos: - Pessoas: o segmento Pessoas agrupa as operações dos clientes individuais. Os produtos mais utilizados por estes incluem empréstimos pessoais, cartões de crédito, adiantamentos, depósitos a prazo e depósitos à vista. - Empresas: o segmento Empresas agrupa as operações realizadas pelas grandes, médias, micro e pequenas empresas, que são tomadoras de crédito oferecido pela Entidade, ademais de serviços transacionais e de operações passivas (depósitos). Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 28 PÁGINA: 60 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 4: Informação por segmentos - Continuação - Financeiro e Público: centraliza as operações que os distintos grupos de clientes do setor financeiro e público realizam com o Banco; seus principais produtos incluem compra e venda de títulos públicos e privados, operações de câmbio comerciais e de investimentos, fundos comuns de investimento, contas remuneradas, depósitos a prazo, empréstimos, compra de carteiras de crédito e garantias. - O Setor Público agrupa as operações que, os diferentes organismos da administração pública nacional, provincial e municipal, forças armadas e de seguridade e universidades nacionais, incluindo a província de Río Negro (vide nota 45), realizam com o Banco. - Outros sem distribuição: inclui funções centrais e os itens que não podem ser atribuídos diretamente a um segmento em particular como são Imobilizado e Diversos, Provisões para riscos diversos ou aqueles associados com a obtenção de recursos para o negócio (Disponível e saldos no BCRA, Debêntures, entre outros). A Entidade não apresenta informação por segmentos geográficos, já que não existem negócios em ambientes econômicos com riscos e rendimentos que sejam significativamente diferentes. Considerando a natureza dos segmentos de negócio antes detalhados, o Banco não determinou preços internos ou custos/receitas designáveis por captação ou colocação em fundos, conforme aplicável, entre os distintos segmentos. A Entidade decidiu apresentar a informação por segmentos com o mesmo detalhe da abertura que nas Demonstrações financeiras consolidadas anuais. Também, não existem transações com clientes individuais que representem 10% ou mais das receitas totais da Entidade. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 29 PÁGINA: 61 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As seguintes tabelas apresentam informação em relação com os segmentos de negócios do Banco para os períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011: Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 30/09/2012 Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial - - - 1.360.849 1.360.849 - - - 200.595 200.595 - - 501.743 3.816 505.559 - - 208.077 - 208.077 3.688.029 2.239.164 1.033.252 - 6.960.445 Outros créditos - - 38.484 20.197 58.681 Ativos não circulantes mantidos para venda - - - 6.769 6.769 Imobilizado e diversos - - - 124.578 124.578 Ativo por imposto diferido - - - 82.543 82.543 Outros ativos - - 23.597 12.818 36.415 3.688.029 2.239.164 1.805.153 1.812.165 9.544.511 273.972 102.715 408 - 377.095 - - 83 - 83 1.829.746 2.836.367 2.139.295 - 6.805.408 Empréstimos TOTAL ATIVO Financiamentos recebidos de entidades financeiras Instrumentos financeiros derivativos Depósitos Debêntures Outros passivos - 311.183 - - 311.183 59.446 163.354 53.779 323.220 599.799 - - - 18.811 18.811 2.163.164 3.413.619 2.193.565 342.031 8.112.379 Provisões para riscos diversos TOTAL PASSIVO Receitas de juros e equivalentes Despesas de juros e equivalentes Receitas líquidas de juros e equivalentes Receitas de comissões Despesas de comissões Receitas líquidas de comissões Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Diferença de câmbio líquida Outras receitas operacionais TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 30/09/2012 460.754 398.655 57.386 1.628 918.423 (101.191) (85.311) (144.275) (51) (330.828) 359.563 313.344 -86.889 1.577 587.595 57.152 254.334 43.977 13.077 368.540 (12.324) (63.530) (2.476) (2.707) (81.037) 44.828 190.804 41.501 10.370 287.503 - - 126.122 4.489 130.611 - - 39.611 - 39.611 18.578 8.801 177 13.799 41.355 - - - 8.085 8.085 422.969 512.949 120.522 38.320 1.094.760 Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 30 PÁGINA: 62 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Perda líquida por inadimplência de empréstimos TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS (39.796) (50.527) (2) - (90.325) 383.173 462.422 120.520 38.320 1.004.435 Despesas de pessoal (63.958) (42.521) (7.228) (164.729) (278.436) - - - (6.956) (6.956) Depreciação do imobilizado e diversos Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos Outras despesas operacionais TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS RESULTADO OPERACIONAL - - (565) (7.987) (8.552) (54.082) (166.183) (20.969) (3.909) (245.143) (118.040) (208.704) (28.762) (183.581) (539.087) 265.133 253.718 91.758 (145.261) 465.348 RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 465.348 Imposto de renda líquido RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO (164.394) 300.954 Atribuível a: Acionistas da Controladora Participação minoritária Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 300.671 283 Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 31 PÁGINA: 63 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Segmento Segmento Segmento Financeiro Outros Total Empresas Pessoas e Público sem distribuição em 30/09/2011 Receitas de juros e equivalentes 260.791 225.643 32.481 921 519.836 Despesas de juros e equivalentes (57.569) (48.534) (82.079) (29) (188.211) Receitas líquidas de juros e equivalentes 203.222 177.109 (49.598) 892 331.625 Receitas de comissões 40.161 178.725 30.904 9.189 258.979 Despesas de comissões (8.565) (44.151) (1.721) (1.881) (56.318) Receitas líquidas de comissões 31.596 134.574 29.183 7.308 202.661 - - 7.239 3.825 11.064 Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Resultados por ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Diferença de câmbio líquida Outras receitas operacionais TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS - - 82.297 - 82.297 15.362 7.278 147 (5.110) 17.677 - - - 14.929 14.929 250.180 318.961 69.268 21.844 660.253 Perda líquida gerada por inadimplência de empréstimos TOTAL DE RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS (6.645) (8.436) - - (15.081) 243.535 310.525 69.268 21.844 645.172 Despesas de pessoal (50.814) (33.783) (5.742) (130.875) (221.214) - - - (6.192) (6.192) Depreciação do imobilizado e diversos Perda por inadimplência de outros créditos e provisões para riscos diversos - - (262) (3.695) (3.957) Outras despesas operacionais (38.119) (117.130) (14.780) (2.755) (172.784) TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS (88.933) (150.913) (20.784) (143.517) (404.147) RESULTADO OPERACIONAL 154.602 159.612 48.484 (121.673) 241.025 RESULTADO ANTES DE IMPOSTO DE RENDA 241.025 Imposto de renda líquido RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO LUCRO (90.273) 150.752 Atribuível a: Acionistas da Controladora Participação minoritária Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 150.504 148 Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 32 PÁGINA: 64 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 5: Pagamento do Imposto de Renda Imposto de renda Este imposto deve ser registrado observando o método do balanço, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a valorização contábil e a tributária dos ativos e passivos e sua posterior imputação aos resultados dos períodos nos quais se produz a reversão das mesmas, considerando assim mesmo a possibilidade de aproveitamento dos prejuízos tributários no futuro. Em 30 de setembro de 2012, os ativos e passivos por imposto diferido são os seguintes: Descrição Ativos por imposto diferido: Empréstimos Outros créditos Depósitos Instrumentos financeiros derivativos Outros ativos Outros passivos Provisões para riscos diversos Total dos ativos diferidos 30/09/2012 63.628 1.329 366 29 2.401 12.720 7.431 87.904 Passivos por imposto diferido: Ativos Financeiros avalidados ao valor razoável Ativos não circulantes mantidos para venda Imobilizado e diversos Total dos passivos diferidos Ativo líquido por imposto diferido no encerramento (118) (64) (5.179) (5.361) 82.543 A evolução do ativo líquido por imposto diferido durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 se resume do seguinte modo: Descrição Ativo líquido por imposto diferido no início do exercício Despesa por imposto diferido Efeito registrado em reserva do Patrimônio Líquido Ativo líquido por imposto diferido no encerramento 30/09/2012 45.308 37.547 (312) 82.543 O seguinte quadro registra a diferença entre a provisão atual por imposto de renda e os valores obtidos ao aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda em 30 de setembro de 2012 e 2011: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 33 PÁGINA: 65 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Descrição Lucro antes de impostos Alíquota legal do imposto de renda Imposto sobre o lucro líquido Diferenças permanentes: Receitas não sujeitas ao imposto de renda Despesas não dedutíveis do imposto de renda Imposto de renda líquido 30/09/2012 465.348 35% 162.872 30/09/2011 241.024 35% 84.359 (23.449) 24.971 164.394 (13.392) 19.306 90.273 O seguinte quadro expõe a diferença entre a provisão atual por imposto de renda, conforme as regulações tributárias, e as despesas totais por este imposto de renda: Descrição 30/09/2012 Imposto de renda de acordo com as regulações tributárias Despesas por imposto diferido Imposto de renda líquido 202.299 (37.905) 164.394 30/09/2011 98.831 (8.558) 90.273 Imposto ao lucro mínimo estimado O imposto ao lucro mínimo estimado foi estabelecido para os exercícios encerrados a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei 25.063, pelo termo de dez exercícios anuais. Após várias prorrogações, o imposto vigorará até 31 de dezembro de 2019. Este imposto é complementar ao imposto de renda, visto que, enquanto este onera o rendimento tributário do exercício, o imposto ao lucro mínimo estimado constitui uma imposição mínima que onera o rendimento potencial de certos ativos produtivos à taxa de 1%, de maneira que a obrigação fiscal da Entidade coincidirá com o maior de ambos impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de entidades regidas pela Lei de Entidades Financeiras que as mesmas deverão considerar como base de imposto 20% de seus ativos onerados, após dedução daqueles definidos como não computáveis. Entretanto, se o imposto ao lucro mínimo estimado supera o imposto de renda em um exercício fiscal, este excesso poderá ser computado como pagamento em conta de qualquer excedente do imposto ao lucro mínimo estimado que pudesse ocorrer em qualquer dos dez exercícios seguintes. Em 30 de setembro de 2012 e 2011, os valores apurados do imposto de renda foram superiores aos correspondentes ao imposto ao lucro mínimo estimado para estes períodos. A Administração Federal da Receita Pública (AFIP) tem a faculdade de revisar e corrigir, se necessário, as declarações juradas anuais de todos os contribuintes nos cinco anos posteriores ao ano de sua apresentação. Ainda assim, a Entidade está categorizada como “grande contribuinte” e, portanto, sujeita a fiscalização permanente. Na data de emissão das presentes Demonstrações Consolidadas de Posição Financeira não foram gerados passivos adicionais importantes como resultado destas revisões. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 34 PÁGINA: 66 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 6: Lucro por ação O lucro básico e diluído por ação é calculado dividindo o lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas portadores de ações ordinárias de Banco Patagonia S.A., pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período. As capitalizações de rendimentos ou outras formas similares de aumento do número de ações constituem para os IFRS uma divisão de ações e portanto, são consideradas como já emitidas, outorgando efeito retroativo a estes aumentos para o cálculo do “lucro por ação". Para o cálculo médio ponderado de ações ordinárias em circulação, o número de ações ao começo do período de nove meses foi ajustado pelo número de ações ordinárias retiradas no decurso do período, se aplicável, ponderado pelo número de dias em que as ações estiveram em circulação. Segundo o descrito nos parágrafos precedentes, a média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 inclui o número das ações ordinárias em circulação no início do período, e exclui o número de ações ordinárias que foram adquiridas desde o dia 27 de março de 2012 nos termos do Plano de recompra de ações próprias (vide nota 2). O “lucro diluído por ação” mede o rendimento das ações ordinárias considerando o efeito de outros instrumentos financeiros que podem ser convertidos em ações. Visto que o Banco não emitiu instrumentos financeiros que tenham efeito diluente no lucro por ação, os lucros básicos e diluídos por ação são coincidentes. O quadro seguinte apresenta o cálculo dos lucros básicos e diluídos por ação: 30/09/2012 30/09/2011 Numerador: Resultado líquido do período atribuível aos Acionistas da Controladora Denominador: Média ponderada de ações ordinárias do período, ajustada pela aquisições de ações próprias Lucro básico e diluído por ação (indicado em R$) 300.671 150.604 VN 719.172.237 0,4180 VN 719.264.737 0,2094 Ações ordinárias em circulação no início do exercício Ações ordinárias em circulação no encerramento do período (Vide nota 2) VN 719.264.737 VN 719.232.332 VN 719.264.737 VN 719.264.737 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 35 PÁGINA: 67 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 7: Distribuição de dividendos e restrições Distribuição de dividendos A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 26 de abril de 2012, correspondente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, aprovou a seguinte distribuição de resultados: Para Reserva Legal Para Reserva Facultativa – Recompra de ações (vide Nota 2) Para Reserva Facultativa - Distribuição Futura de Lucros Total 52.935 1.492 429.622 484.049 A constituição da reserva legal foi realizada segundo as disposições do BCRA, que estabelecem que 20% do lucro do exercício sejam utilizados para esse fim. Foram constituídas reservas facultativas para aquisição de ações próprias e futuras distribuições de lucros, nos termos da RG n.º 593/11 da CNV, que dispõe que, após a reintegração da reserva legal e da cobertura total dos prejuízos de exercícios anteriores, os resultados (lucros) não distribuídos devem ser objeto de resolução expressa pela assembleia de acionistas, a respeito da distribuição efetiva em dividendos, sua capitalização com entrega de ações liberadas, a constituição de reservas diferentes das legais, ou uma eventual combinação desses dispositivos. Finalmente, considerando as disposições do BCRA sob a distribuição de dividendos e em virtude da metodologia de cálculo estabelecida pela Comunicação “A” 5273, a entidade não distribuí lucros através de um pagamento de dividendos em dinheiro. NOTA 8: Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina 30/09/2012 373.452 883.220 104.177 Caixa BCRA – Conta corrente (1) BCRA – Contas especiais de garantia (1) (2) 1.360.849 (1) Em 30 de setembro de 2012, essas contas não registraram remuneração. (2) A Entidade mantém contas correntes especiais de garantias abertas no BCRA pelas operações vinculadas com as câmaras eletrônicas de compensação e outras similares. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 36 PÁGINA: 68 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 8: Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina - Continuação Disponível Mínimo O BCRA estabelece diferentes “relações técnicas” que devem ser observadas pelas entidades financeiras com respeito aos níveis de solvência, liquidez, créditos máximos que podem ser outorgados por cliente e posições em moeda estrangeira, entre outras (vide adicionalmente Nota 14) O regime de disponível mínimo estabelece que uma entidade financeira deva manter uma parte disponível dos depósitos e obrigações e não designados a operações ativas. Detalhamos abaixo os conceitos computados pela Entidade e GPAT C.F.S.A. para a integração da exigência de disponível mínimo, de acordo com disposto pelas normas do BCRA na matéria, em 30 de setembro de 2012: Conceito Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina BCRA – conta corrente BCRA – Contas Especiais de Garantia 30/09/2012 883.220 104.177 987.397 Nos termos do disposto na Comunicação "A" 5299, desde 01 de abril de 2012 e para fins da integração de dinheiro efetivo mínimo, não são consideradas as notas e moedas mantidas nas agências da Entidade e em custódia em outras entidades financeiras, e o dinheiro em trânsito e em empresas de transporte de valores. NOTA 9: Instrumentos financeiros derivativos No curso normal de seus negócios, o Banco efetuou operações de futuros com liquidação diária de diferenças sem entrega de subjacente e transações de permuta de taxas de juros (Swap de taxas). Estas operações encontram-se valorizadas pelo seu valor justo. Os resultados pelas mudanças nos valores justos são registrados na Demonstração Consolidada dos Resultados de período intermediário. Estas operações não são consideradas como cobertura segundo a NIC 39. Os valores principais em 30 de setembro de 2012, expressados em milhares na moeda de origem, são detalhados na seguinte tabela: Compras a termo de moeda estrangeira Vendas a termo de moeda estrangeira Swaps de taxas de juros Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Valor Principal em 30/09/2012 USD 709.700 USD 259.700 300.000 Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 37 PÁGINA: 69 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 9: Instrumentos financeiros derivativos - Continuação O valor justo dos contratos é zero, já que a diferença entre os valores pactuados e os de mercado é liquidada diariamente impactando em resultados, exceto as operações de swaps de taxa de juros fixas por variáveis, com valor justo em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, de (83) e 56, respectivamente, gerando resultado em 30 de setembro de 2012 e 2011 de (119) e 27, respectivamente. Os resultados gerados pelas operações a termo de moeda estrangeira em 30 de setembro de 2012 e 2011 foram de 9.184 e (11.686), respectivamente. Ainda assim, os resultados gerados nas operações a termo de taxa Badlar em 30 de setembro de 2012 e 2011, foram de 17 e (6), respectivamente. NOTA 10: Empréstimos Provisões por risco de inadimplência de empréstimos Abaixo demonstramos a composição da perda líquida por inadimplência de empréstimos: Perda por inadimplência do período Recuperação de créditos Perda por inadimplência líquida de empréstimos 30/09/2012 (96.488) 6.164 (90.325) 30/09/2011 (20.665) 5.584 (15.081) Operações contingentes A política de crédito da Entidade inclui, entre outros, a concessão de fianças, avais e créditos documentários para satisfazer necessidades financeiras específicas dos clientes. Pelo fato destas operações implicarem uma responsabilidade eventual para a Entidade, expõem à mesma a riscos de créditos adicionais aos reconhecidos na Demonstração Consolidada de Posição Financeira de período intermediário, e são, portanto parte integrante do risco total do Banco. Em 30 de setembro de 2012, a Entidade tem registrada as seguintes operações contingentes: Garantias outorgadas Aditamentos e créditos acordados Cartas de crédito Responsabilidades por operações de comércio exterior 30/09/2012 116.123 27.847 25.799 17.655 187.424 As provisões por inadimplência dessas operações estão registradas na rubrica "Provisões para Riscos Diversos - Outros" (vide nota 13). Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 38 PÁGINA: 70 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 11: Imobilizado e diversos Durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, a Entidade adquiriu ativos no valor de custo de R$ 18.991 e vendeu ativos no valor de custo de R$ 5.894. NOTA 12: Debêntures A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 26 de abril de 2012, aprovou a criação do Programa Global de Emissão de Debêntures simples, pelo valor máximo em circulação, em qualquer momento, de até USD 250.000, ou seu equivalente em outras moedas. O Programa terá validade de 5 anos, a partir da data de autorização pela CNV, ou o prazo máximo que puderem estabelecer as futuras regulamentações aplicáveis, caso em que o Conselho de Administração de Banco Patagonia S.A. poderá resolver a prorrogação da vigência. Além do mais, o Conselho de Administração da Entidade resolveu que os fundos oriundos da colocação das debêntures emitidas sob o Programa, terão uma ou mais das destinações previstas no artigo 36 da Lei nº 23.576 e da Comunicação "A" 3.046 do BCRA, ou as que forem estabelecidas nas regulações aplicáveis, segundo as especificações do respectivo suplemento de preço. Em 02 de julho de 2012, a Entidade apresentou junto à CNV o Prospecto de Emissão de Obrigações Negociáveis sob o referido Programa e o Suplemento de Preço, correspondente à Emissão da Primeira Série. Em 25 de outubro de 2012, pela resoluçãoo nº 16.950, a CNV autorizó o referido Programa. Na data de apresentação destas Demonstrações Financeiras, o Suplemento de Preço está pendente da aprovação pela CNV. Por outra parte, a GPAT Compañía Financiera S.A., sob o programa global de emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, até ARS 400.000, ou o equivalente em outras moedas, em 26 de janeiro de 2012, considerando que o montante do referido programa estava perto do limite autorizado, resolveu requerer autorização da CNV para ampliar o programa vigorante, de 400.000 para 800.000, e para a emissão de debêntures de curto prazo nos termos desse programa, sendo aprovada pela CNV em 28 de fevereiro de 2012 Em 25 de outubro de 2012, a CNV aprovou a extensão desse programa de 800.000 até 1.500.000 e sua renovação pelo prazo de 5 anos a partir dessa data. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 39 PÁGINA: 71 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 12: Debêntures - Continuação A seguir demonstramos o detalhe das captações de debêntures de GPAT Compañía Financiera S.A. em 30 de setembro de 2012: Serie IV Serie V Serie VI Serie VII Clase A Serie VII Clase B Serie VIII Clase A Serie VIII Clase B Serie IX Clase A Serie IX Clase B Moeda Valor Emitido Taxa nominal anual Data de captação Vencimento $ $ $ $ $ $ $ $ $ 50.200 100.000 150.000 50.000 150.000 33.500 58.205 27.400 110.100 Badlar + 375 p.b. Badlar + 240 p.b. Badlar + 239 p.b. 14,11% Badlar + 200 p.b. 16,75% Badlar + 350 p.b. 18,00% Badlar + 399 p.b. 10/11/2011 17/01/2012 07/03/2012 24/04/2012 24/04/2012 03/07/2012 03/07/2012 30/08/2012 30/08/2012 365 dias 365 dias 365 dias 180 dias 360 dias 270 días 540 días 270 días 540 días Saldo em 30/09/2012 19.381 42.022 63.019 22.608 66.834 15.080 26.230 9.839 46.170 311.183 Em 9 de outubro de 2012, o Conselho de Administração da GPAT C.F.S.A. aprovou a emissão das Obrigações Negociáveis Série X, no valor máximo de ARS 200 milhões, sendo aprovada pela CNV em 26 de outubro de 2012. NOTA 13: Provisões para riscos diversos Compreende valores estimados para enfrentar riscos de provável ocorrência que, caso ocorrerem, dariam origem a uma perda para a Entidade. A movimentação nas provisões durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 está demonstrado a seguir: Provisões Trabalhistas e legais (1) No início (31 de dezembro de 2011) Baixas do período Adições do período Em 30 de setembro de 2012 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade 14.675 4.742 (1.559) 17.858 Mandados de segurança (2) 1.440 (1.440) - Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Outras Total 902 51 953 17.017 4.793 (2.999) 18.811 Jorge G. Stuart Milne Presidente 40 PÁGINA: 72 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 13: Provisões para riscos diversos – Continuação (1) Devido à natureza de seu negócio, a Entidade tem diversas demandas judiciais pendentes pelas quais se registram provisões quando, em opinião da Administração e de seus assessores legais, é provável que estas possam resultar em um passivo adicional e a quantia pode ser estimada razoavelmente. As outras demandas contra a Entidade que não foram provisionadas, em opinião da Administração e de seus assessores legais, não resultarão em passivos adicionais àqueles já registrados, nem terão um efeito material nas demonstrações financeiras da Entidade. (2) Como consequência das medidas adotadas pelo Estado Nacional em conexão com a “pesificação” dos depósitos originalmente denominados em dólares norte-americanos e a reestruturação dos depósitos bancários desde princípios de 2002, um número importante de ações legais foi iniciado por indivíduos e entidades legais contra as entidades financeiras. Ainda assim, durante 2007 a Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina deferiu sentenças que estabelecem e/ou esclarecem tanto a metodologia do cálculo como o cômputo dos pagamentos em conta respeito dos depósitos envolvidos. Oportunamente, a Entidade tinha feito o cálculo do efeito máximo resultante da aplicação destas sentenças contabilizando em resultados o montante adicional a ser pago. O saldo ao início do período correspondia ao saldo residual pendente de pagamento e foi reclassificado nesse período á conta "Depósitos", juntamente com os depósitos pelos que foram gerados. Na opinião do Conselho de Administração do Banco e de seus assessores legais, não existem outros efeitos significativos que os expostos nas presentes demonstrações financeiras, cujos montantes e prazos de cancelamento foram registrados com base no valor atual destas estimativas, assim como a data provável de sua resolução final. NOTA 14: Requerimentos mínimos de capital O BCRA exige que as entidades financeiras mantenham, individual e consolidado, níveis mínimos de capital (“capitais mínimos”) que são definidos como uma função de risco de contraparte, risco de taxa de juros, risco de mercado e risco operacional dos ativos de uma entidade financeira. Os objetivos primários da administração de capital do Banco são garantir que o Banco cumprirá com os requisitos de capital impostos externamente e que mantenha fortes qualificações de créditos e percentuais de capital saudáveis a fim de suportar seu negocio e maximizar o valor dos acionistas. O Banco administra sua estrutura de capital e ajusta essa estrutura em virtude das mudanças nas condições econômicas e as características de risco de suas atividades. A fim de manter ou ajustar a estrutura de capital, o Banco pode ajustar a montante do pagamento de dividendos aos acionistas, restituir capital aos acionistas ou emitir valores mobiliários. Não houve mudanças nos objetivos, políticas nem nos processos em comparação com exercícios contábeis anteriores. O Banco apresenta um excedente respeito deste requerimento, que representa o valor em excesso do capital mínimo consolidado obrigatório fixado pelo BCRA. Em consequência, o Banco considera que seu capital é adequado para cumprir com suas necessidades atuais e as razoavelmente previsíveis. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 41 PÁGINA: 73 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 14: Requerimentos mínimos de capital - Continuação O capital mínimo consolidado requerido e o capital consolidado do Banco calculado de conformidade com as normas do BCRA se detalham no seguinte quadro: Risco de contraparte (1) Risco de mercado (2) Risco de taxa de juros (3) Risco operacional (4) Capital mínimo consolidado obrigatório em virtude das normas do BCRA Patrimônio líquido básico (5) Patrimônio líquido complementar (6) Deduções (7) Responsabilidade Patrimonial Computável consolidada em virtude das normas do BCRA Excedente de capital 30/09/2012 30/09/2011 558.482 18.593 159.373 101.001 837.449 385.555 31.280 103.089 519.924 1.073.067 260.794 (7.688) 823.863 167.308 (1.108) 1.326.173 488.724 990.063 470.139 (1) É o requisito de capital para cobrir o risco de crédito calculado mediante uma fórmula baseada nas ponderações dos distintos financiamentos, segundo o risco associado. (2) É calculado pela soma dos distintos valores necessários para cobrir o risco de mercado por categoria de ativos. O requerimento é calculado em forma diária. (3) Captura o risco que surge quando a sensibilidade à duração (“duration”) dos ativos perante as mudanças na taxa de juros não coincide com a dos passivos. (4) A Comunicação "A" 5272, de 27 de janeiro de 2012, do BCRA, estabeleceu nova exigência para o capital mínimo por risco operacional, que vai suplementar os requerimentos por risco de contraparte, mercado e taxa de juros já em vigor. O novo requerimento de capital mínimo é de 15% sobre a média da receita líquida por juros e comissões, e da receita por lucros diversos nos últimos 36 meses. Dessa quantia serão deduzidos, se corresponder, os resultados extraordinários por participações em entidades financeiras, créditos recuperados e constituição ou baixa de provisões várias. Não é permitida a dedução de despesas administrativas nem a constituição de provisões sobre empréstimos. Esse requerimento entrou em vigor em 01 de fevereiro de 2012, e será implementado progressivamente até dezembro de 2012. (5) Compõem-se com capital social, aportes não capitalizados, ajustes em patrimônio, reservas de lucros, resultados não designados e instrumentos representativos de dívida que possuam certas condições de emissão. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 42 PÁGINA: 74 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 14: Requerimentos mínimos de capital - Continuação (6) Compõem-se com obrigações contratualmente subordinadas, 100% de resultados registrados até a última demonstração contábil trimestral do exercício em curso, 100% do prejuízo fiscal que não estejam considerados nos demonstrações financeiras, provisões por risco de inadimplência de carteira correspondente a devedores em situação normal (situação 1) e os financiamentos que estão cobertos com garantias preferidas “A” (garantias de efetivação imediata). (7) Saldos em contas de outras entidades financeiras e outras colocações à vista em bancos e outras instituições financeiras do exterior que não contem com qualificação “investment grade”, títulos de crédito que fisicamente não estejam em poder da Entidade, títulos emitidos por governos de países estrangeiros cuja qualificação seja inferior à concedida aos títulos públicos nacionais, acionistas, imóveis pendentes de escrituração, luvas, despesas de organização, contas pendentes de imputação e outras. NOTA 15: Informação adicional da Demonstração Consolidada de Fluxo de Caixa A Entidade apresentou os fluxos de caixa de suas operações pelo método direto, segundo o qual são apresentados separadamente as principais classes de recebimentos e pagamentos em termos brutos. Disponível Caixa (Vide nota 8) BCRA - conta corrente (Vide Nota 8) Saldos em outras entidades financeiras Total 30/09/2012 373.452 883.220 200.595 30/09/2011 316.098 583.897 89.599 1.457.267 989.593 O disponível incluem caixa, as contas correntes no BCRA e em outras entidades financeiras de imediata disponibilidade. NOTA 16: Informação de partes relacionadas Detalhamos abaixo as operações com partes relacionadas (pessoas físicas e jurídicas coligadas com a Entidade). Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. é uma entidade financeira organizada nos termos das leis do Brasil; é acionista controlador da Entidade, como mencionado na Nota 1. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 43 PÁGINA: 75 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 16: Informação de partes relacionadas - Continuação Em 30 de setembro de 2012, o Banco Patagonia S.A. realizou operações de serviços bancários no exterior com Banco do Brasil S.A. (Agência Nova Iorque) por R$ 15.385, que são escrituradas na rubrica "Saldos em outras entidades financeiras". Além do mais, o Banco do Brasil S.A. (Agência Buenos Aires) mantém conta corrente na Entidade por R$ 887, registrada na rubrica "Depósitos", e o Banco do Brasil S.A. (Agência Nova Iorque) proporciona financiamento à Entidade por R$ 58.416, registrados na rubrica "Financiamentos recebidos de entidades financeiras". Provincia de Río Negro A província de Río Negro, único acionista titular de ações classe A, possui de acordo com o disposto no estatuto social do Banco, a faculdade de designar um diretor pela classe A enquanto possua pelo menos uma ação desta classe. Desde 1996, o Banco atua como agente financeiro (Vide Nota 45) da província de Río Negro, em virtude do convenio celebrado em 1996, renovado em 14 de dezembro de 2006 pelo prazo de 10 anos a contar de 1º de janeiro de 2007. O rol de agente financeiro provincial permite prestar diversos serviços visando atender as necessidades financeiras e de serviços das distintas áreas do setor público da província (administração central, organismos e sociedades vinculadas, bem como municípios), por exemplo arrecadação de impostos, serviços de pagamento de salários, entre outros. A função de agente financeiro não inclui a obrigação de assistir financeiramente a província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o caráter de banco privado. Operações com diretores, gerentes assistentes ou membros próximos das famílias O Banco não participou em transações com seus diretores, subgerentes ou membros próximos das famílias de estas pessoas, nem concedeu nenhum empréstimo, nem existe nenhuma operação proposta com estas pessoas, exceto aquelas permitidas pelas leis vigentes, que devido a seus valores são de baixa significância. Em particular, algumas destas pessoas participaram em certas operações de crédito com o Banco, de acordo com o permitido pela Lei de Sociedades Comerciais e as normas do Banco Central que permitem essas operações quando se ajustem a práticas do mercado. Ditas normas fixam limites sobre o valor de crédito que pode conceder-se às partes relacionadas. O BCRA exige a apresentação, sobre uma base mensal, de um detalhe dos valores de crédito pendentes de diretores, acionistas controladores, funcionários e outras entidades relacionadas que foram tratados pelo Conselho de Administração. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 44 PÁGINA: 76 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 16: Informação de partes relacionadas - Continuação Em 30 de setembro de 2012 existe um total de R$ 7.888, como financiamento pendente de pagamento outorgada pelo Banco a partes relacionadas. Empréstimos Adiantamentos sem garantia Documentos sem garantia Cartões de crédito sem garantia Arrendamentos (Leasing) financeiros Outros créditos Total do financiamento 30/09/2012 4.457 1.003 2.858 373 223 3.431 7.888 Adicionalmente, em 30 de setembro de 2012 existem na Entidade depósitos de partes relacionadas por R$ 12.417. Os empréstimos, as operações contingentes e os depósitos com partes relacionadas foram efetuados de acordo com as condições de mercado para outros clientes. Em 30 de setembro de 2012, os empréstimos a empregados, incluindo os outorgados a gerentes de primeira linha, representam R$ 28.435. Os resultados pelas transações de empréstimos e depósitos não são significativos. A Entidade não registra empréstimos outorgados a diretores e pessoal chave garantidos com ações. A remuneração do pessoal chave do grupo, correspondente a salários e gratificações, é de R$ 9.929 e R$ 8.258, em 30 de setembro de 2012 e 2011, respectivamente. Não existem outros benefícios para o pessoal chave. NOTA 17: Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo é definido como a quantia pela que um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, em condições de independência mutua entre partes corretamente informadas e dispostas a isso em uma transação corrente, sob a condição de que a Entidade é uma empresa em continuidade. Quando um instrumento financeiro é negociado num mercado líquido e ativo, o preço negociado no mercado numa transação real constitui a melhor evidencia de seu valor justo. Quando não se conhece o preço estipulado no mercado ou este não pode ser um indicativo do valor justo do instrumento, para determinar este valor justo pode ser utilizado o valor de mercado de outro instrumento de similares características, análises de fluxos descontados ou outras técnicas aplicáveis, as que são afetadas de maneira significativa pelas premissas utilizadas. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 45 PÁGINA: 77 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 17: Valor justo de instrumentos financeiros – Continuação Contudo a Administração tenha utilizado seu melhor juízo na estimativa dos valores justos de seus instrumentos financeiros, qualquer técnica para efetuar esta estimativa implica certo nível de fragilidade inerente. Em conclusão, o valor justo poderia não ser indicativo do valor realizável líquido ou de liquidação. Determinação do valor justo e de sua hierarquia A Entidade utiliza a seguinte hierarquia para a determinação do valor justo de seus instrumentos financeiros: a) Nível 1: Cotações em mercados ativos para iguais instrumentos. b) Nível 2: Outras técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado. c) Nível 3: Outras técnicas de valorização baseadas em dados não observáveis no mercado. A tabela a seguir apresenta a análise dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo por níveis de hierarquia: Nível 1 Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo a partir do reconhecimento inicial TOTAL ATIVOS Instrumentos financeiros derivativos TOTAL PASSIVOS Nível 2 Total em 30/09/2012 Nível 3 479.930 25.629 - 505.559 208.077 688.007 25.629 - - 83 83 - 208.077 713.636 83 83 A seguinte é uma descrição dos instrumentos financeiros contabilizados pelo valor justo, utilizando técnicas de valorização baseadas em dados observáveis no mercado: Instrumentos financeiros derivativos: Em 30 de setembro de 2012 inclui os juros a pagar por permutas de taxa de juros contabilizadas ao valor atual das diferenças entre os fluxos futuros de juros determinados pela aplicação das taxas de juros fixas e variáveis sobre os valores nocionais dos contratos. Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação: Em 30 de setembro de 2012, inclui essencialmente os Bônus da Nação Argentina em pesos Badlar + 350 P.B. que são registradas pelo seu valor justo utilizando curvas de rendimento de espécies correspondentes à mesma classe de instrumento, com cotação normal e habitual e “duration” similar. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 46 PÁGINA: 78 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Transferências entre níveis de hierarquia Transferências de nível 2 a nível 1 Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação (1) 30/09/2012 25.629 (1) Corresponde principalmente a Bônus da Nação Argentina em ARS Badlar + 350 P.B., incluído no nível de hierarquia 2 em 30 de setembro de 2012, que foi registrado pelo valor justo, utilizando curvas de rendimento de espécies correspondentes à mesma classe de instrumento, com cotação normal e similar “duration”, e que em 31 de dezembro de 2011, possuía cotação de mercado. Em 30 de setembro de 2012, não foram realizados transferências a nível 1 de hierarquia de instrumentos financeiros incluídos em nível 2 de hierarquia em 31 de dezembro de 2011. NOTA 18: Análise de vencimentos de ativos e passivos financeiros O seguinte quadro demonstra a análise de vencimentos contratuais de ativos e passivos financeiros em 30 de setembro de 2012: Total Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Ate 12 meses 1.360.849 Acima de 1 ano - em 30/09/2012 1.360.849 200.595 - 200.595 40.356 465.203 505.559 182.380 25.697 208.077 4.942.553 2.017.892 6.960.445 Outros créditos 53.272 5.409 58.681 Outros ativos financeiros 23.597 - 23.597 6.803.602 2.514.201 9.317.803 241.090 136.005 377.095 83 - 83 6.805.223 185 6.805.408 Debêntures 241.305 69.878 311.183 Outros passivos financeiros 386.748 1.370 388.118 7.674.449 207.438 7.881.887 Empréstimos TOTAL ATIVO Financiamentos recebidos de entidades financeiras Instrumentos financeiros derivativos Depósitos TOTAL PASSIVO (a) Inclui Depósitos à vista Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 47 PÁGINA: 79 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 19: Classificação de instrumentos financeiros No quadro seguinte estão apresentados são os valores dos ativos e passivos financeiros das contas das Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas, classificados por categorias de acordo com o NIIF 9, em 30 de setembro de 2012: Ativos / Passivos financeiros mensurados ao valor justo com mudanças em resultados Mantidos para negociação ATIVO Disponível e saldos no Banco Central da República Argentina Saldos em outras entidades financeiras Ativos financeiros mensurados ao valor justo mantidos para negociação Ativos financeiros mensurados ao valor justo desde seu reconhecimento inicial Desde seu reconhecimento inicial - - - - Ativos financeiros ao custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos 505.559 - 208.077 Passivos financeiros ao custo amortizado 1.360.849 200.595 - Total em 30/09/2012 - 1.360.849 200.595 505.559 - 208.077 Empréstimos - - - 6.960.445 - 6.960.445 Outros créditos - - - 58.681 - 58.681 Outros ativos financeiros - - - 23.597 - 23.597 505.559 208.077 - 8.604.167 - 9.317.803 - - - 377.095 377.095 Depósitos - - - - 6.805.408 6.805.408 Debêntures - - - - 311.183 311.183 Outros passivos financeiros - - - - 388.118 388.118 Total - - 83 - 7.881.804 7.881.887 Total PASSIVO Financiamentos recebidos de entidades financeiras Instrumentos financeiros derivativos Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças 83 - 83 Jorge G. Stuart Milne Presidente 48 PÁGINA: 80 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Notas Explicativas BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS DE PERÍODO INTERMEDIÁRIO (NÃO AUDITADAS) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 20: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento Em cumprimento às disposições do artigo 32 do capítulo XI.11 do texto ordenado das normas da CNV, informamos abaixo o valor total em custódia da carteira em 30 de setembro de 2012, dos seguintes Fundos Comuns de Investimento nos que a Entidade atua como sociedade depositária: Denominação Depósitos Lombard Renda em pesos Fundo Comum de Investimento Fundo Comum de Investimento Lombard Ações – a) Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Fundo Comum de Investimento Lombard Poupança Lombard Capital F.C.I. Total Outros Total de ativos em 30/09/2012 196.652 76 38.525 623 235.177 699 1.923 4.031 23.064 225.746 25.699 92.223 157.070 27.622 4.031 115.287 382.816 a) Em 27 de agosto de 2012, Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento e Banco Patagonia S.A. (sociedades administrados e depositaria, respectivamente) aprovaram o início do processo de liquidação do “Fundo Comum de Investimento Lombard Ações”. Na data de apresentação destas Demonstrações Financeiras, está pendente da aprovação da CNV. Fondo Nueva Renta en Dólares Fondo Común de Inversión Em 23 de maio de 2012, a Resolução n.º 16.150 da CNV aprovou a liquidação do fundo. Em 23 de julho de 2012 foram publicadas as demonstrações financeiras de liquidação em 15 de junho de 2012, data na que foi iniciado o processo para o pagamento total desse fundo, que foi encerrado em 15 de setembro de 2012. NOTA 21: Tradução para a língua portuguesa As informações financeiras Consolidadas Condensadas foram elaboradas originalmente em espanhol. Em caso de discrepância, prevalece a versão original dos documentos emitidos em espanhol. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidade Rubén M. Iparraguirre Subgerente Geral Área Administração e Finanças Jorge G. Stuart Milne Presidente 49 PÁGINA: 81 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes Estados Contables Consolidados Condensados de acuerdo con la Norma Internacional de Contabilidad 34 “Información Financiera Intermedia” al 30 de septiembre de 2012 junto con el Informe de Revisión Limitada de períodos intermedios de los Auditores Independientes PÁGINA: 82 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 ÍNDICE Informe de Revisión Limitada de períodos intermedios de los Auditores Independientes Página - Carátula - Estado Consolidado de Resultados de período intermedio (No auditado) 1 Estado Consolidado de Resultados Integrales de período intermedio (No auditado) 3 Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio (No auditado) 4 Estado Consolidado de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio (No auditado) 7 Estado Consolidado de Flujos de Efectivo de período intermedio (No auditado) 9 Nota 1 Reseña de la Entidad 11 Nota 2 Capital Social 12 Nota 3 Bases de presentación de los estados contables y políticas contables aplicadas 13 Nota 4 Información por segmentos 28 Nota 5 Impuesto a la Ganancias 32 Nota 6 Ganancias por acción 34 Nota 7 Distribución de utilidades y restricciones 35 Nota 8 Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina (BCRA) 35 Nota 9 Instrumentos financieros derivados 36 Nota 10 Préstamos 37 Nota 11 Bienes de uso y diversos 38 Nota 12 Obligaciones negociables 38 Nota 13 Previsiones para riesgos diversos 39 Nota 14 Requerimientos mínimos de Capital 40 Nota 15 Información adicional del Estado de Flujo de Efectivo 42 Nota 16 Información de partes relacionadas 42 Nota 17 Valor razonable de instrumentos financieros 44 Nota 18 Análisis de vencimientos de activos y pasivos financieros 46 Nota 19 Clasificación de instrumentos financieros 47 Nota 20 Sociedad Depositaria de Fondos Comunes de Inversión 48 PÁGINA: 83 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 84 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 85 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. Domicilio Legal: Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Ciudad Autónoma de Buenos Aires – República Argentina Actividad Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 - 3 Fecha de Constitución: 4 de mayo de 1928 Fecha Datos de Inscripción en el Registro Público de Comercio de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (1) Del instrumento constitutivo: 18/09/1928 (2) De la última modificación: 07/12/2011 Libro Libro de Sociedad de Acciones: 57 Número: 30.114 Fecha de vencimiento del contrato social: 29 de agosto de 2038 Ejercicio Económico Nº 89 Fecha de inicio: 1° de enero de 2012 Fecha de cierre: 31 de diciembre de 2012 Composición del Capital (Ver Nota 2) Cantidad y características de las acciones 719.264.737 acciones ordinarias escriturales de VN $ 1 y de un voto cada una En Pesos Suscripto Integrado 719.264.737 719.264.737 PÁGINA: 86 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL ESTADO DE RESULTADOS NOTA Ingresos por intereses y similares Egresos por intereses y similares Ingresos netos por intereses y similares Ingresos por comisiones Egresos por comisiones Ingresos netos por comisiones Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Diferencia de cambio neta Otros ingresos operativos TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 10 30/09/2012 30/09/2011 (*) PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30/09/2012 30/09/2011 (*) 762.561 (269.442) 493.119 450.225 (157.676) 292.549 2.124.503 (765.275) 1.359.228 1.180.104 (427.267) 752.837 311.978 (69.936) 242.042 223.169 (44.823) 178.346 852.510 (187.456) 665.054 587.920 (127.851) 460.069 211.484 (35.711) 302.131 25.117 16.662 48.537 7.643 51.375 30.538 8.718 91.628 93.217 18.702 186.826 75.647 33.892 1.019.487 525.815 2.529.960 1.534.388 (135.779) (11.734) (208.940) (34.237) 883.708 514.081 2.321.020 1.500.151 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 1 PÁGINA: 87 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL ESTADO DE RESULTADOS PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30/09/2012 30/09/2011 (*) 30/09/2012 30/09/2011 (*) (222.793) (5.823) (169.478) (4.837) (644.080) (16.090) (502.188) (14.057) (3.017) (3.784) (19.783) (8.984) (204.877) (146.568) (567.067) (392.246) (436.510) (324.667) (1.247.020) (917.475) RESULTADO OPERATIVO 447.198 189.414 1.074.000 582.676 RESULTADO ANTES DEL IMPUESTO A LAS GANANCIAS 447.198 189.414 1.074.000 582.676 (157.805) (63.513) (379.420) (217.362) 289.393 125.901 694.580 365.314 3.1 289.124 269 125.730 171 693.927 653 364.983 331 6 6 0,4020 0,4020 0,9648 0,9648 0,5074 0,5074 NOTA Gastos de personal Depreciación de bienes de uso y diversos Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos Otros gastos operativos TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS Impuesto a las ganancias neto 5 RESULTADO NETO DEL PERÍODO - GANANCIA Atribuible a: Accionistas de la Entidad controladora Participación no controladora Ganancias por Acción: Ganancias básicas por acción Ganancias diluidas por acción 0,1748 0,1748 (*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 2 PÁGINA: 88 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE RESULTADOS INTEGRALES DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) PERÍODO DE TRES MESES TERMINADO EL ESTADO DE RESULTADOS INTEGRALES NOTA RESULTADO NETO DEL PERÍODO - GANANCIA 30/09/2012 PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30/09/2011 (*) 30/09/2012 30/09/2011 (*) 289.393 125.901 694.580 365.314 1.950 (683) 1.095 (383) 4.510 (1.579) 2.637 (923) 1.267 712 2.931 1.714 290.660 126.613 697.511 367.028 290.391 269 126.442 171 696.858 653 366.697 331 OTROS RESULTADOS INTEGRALES: Reservas por diferencias de conversión Efecto impositivo sobre otros resultados integrales OTROS RESULTADOS INTEGRALES NETOS TOTAL DE RESULTADOS INTEGRALES DEL PERÍODO NETO DE IMPUESTOS Atribuible a: Accionistas de la Entidad controladora Participación no controladora 3.1 (*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 3 PÁGINA: 89 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA ACTIVO Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Instrumentos financieros derivados Préstamos Otros créditos Activos no corrientes mantenidos para la venta Bienes de uso y diversos Activo por impuesto diferido Otros activos TOTAL ACTIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas 8 9 5 30/09/2012 31/12/2011 (*) 3.147.927 464.018 2.247.026 446.932 1.169.464 983.419 481.325 860.349 16.100.959 135.742 15.659 288.174 190.939 84.235 129 13.158.669 157.559 15.659 268.677 104.808 77.511 22.078.442 18.320.738 Jorge G. Stuart Milne Presidente 4 PÁGINA: 90 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) PASIVO NOTA Financiaciones recibidas de entidades financieras Instrumentos financieros derivados Depósitos Obligaciones negociables Otros pasivos Previsiones para riesgos diversos 9 12 13 TOTAL PASIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 30/09/2012 872.299 192 15.742.327 719.832 1.387.459 43.513 18.765.622 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas 31/12/2011 (*) 486.444 13.596.871 228.324 1.354.118 39.364 15.705.121 Jorge G. Stuart Milne Presidente 5 PÁGINA: 91 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE SITUACIÓN FINANCIERA DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) AL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA PATRIMONIO NETO Capital Social Primas de emisión Resultados no asignados Reserva por diferencias de conversión Reserva Legal Reserva Facultativa 30/09/2012 31/12/2011 (*) 719.265 217.191 815.125 12.373 548.822 996.950 PATRIMONIO NETO ATRIBUIBLE A ACCIONISTAS DE LA ENTIDAD CONTROLADORA 719.265 217.191 1.240.905 9.442 426.373 - 3.309.726 2.613.176 3.094 2.441 TOTAL PATRIMONIO NETO (Según estado respectivo) 3.312.820 2.615.617 TOTAL PASIVO MÁS PATRIMONIO NETO 22.078.442 18.320.738 PARTICIPACIÓN NO CONTROLADORA (*) Se presentan única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 6 PÁGINA: 92 de 135 - Reserva Facultativa - Futura distribución de utilidades (1) (2) Ver Nota 2. Ver Nota 7. Saldos al 30 de septiembre de 2012 217.191 - - - - - - - 217.191 Primas de emisión Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 719.265 - - Recompra de acciones propias (1) - - Total de resultados integrales del período netos de impuestos Distribución de resultados no asignados aprobada por la Asamblea General Ordinaria de Accionistas del 26 de abril de 2012: (2) Reserva Facultativa - Programa de recompra de acciones - Otros resultados integrales del período netos Reserva Legal - 719.265 Capital Social (1) Resultado neto del período – Ganancia Saldos al 31 de diciembre de 2011 Movimientos Aportes No Capitalizados 548.822 - - - 122.449 - - - 426.373 Reserva Legal - - - - - 12.373 - - - - 2.931 2.931 - 9.442 Reserva por diferencias de conversión 815.125 - (993.806) (3.452) (122.449) 693.927 - 693.927 1.240.905 Resultados no Asignados Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas 996.950 (308) 993.806 3.452 Reserva Facultativa 3.094 - - - - 653 - 653 2.441 Participación no controladora Jorge G. Stuart Milne Presidente 3.309.726 (308) - - - 696.858 2.931 693.927 2.613.176 Total Saldos atribuidos a los Accionistas de la Entidad Controladora ESTADO CONSOLIDADO DE EVOLUCIÓN DEL PATRIMONIO NETO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) BANCO PATAGONIA S.A. 3.312.820 (308) - - - 697.511 2.931 694.580 2.615.617 Total 7 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 93 de 135 Ver Nota 2. 217.191 - - - - - 217.191 Primas de emisión 426.373 - 96.281 - - - 330.092 Reserva Legal 8.687 - - 1.714 1.714 - 6.973 Reserva por diferencias de conversión Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 1.013.971 (240.702) (96.281) 364.983 - 364.983 985.971 Resultados no Asignados 2.385.487 (240.702) - 366.697 1.714 364.983 2.259.492 Total Saldos atribuidos a los Accionistas de la Entidad Controladora Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. (*) Se presenta única y exclusivamente a fines comparativos. (1) 719.265 - Saldos al 30 de septiembre de 2011 - Dividendos pagados en efectivo - Total de resultados integrales del período netos de impuestos Distribución de utilidades aprobada por la Asamblea General Ordinaria de Accionistas del 27 de abril de 2011: Reserva Legal - Otros resultados integrales del período netos 719.265 Capital Social (1) Resultado neto del período – Ganancia Saldos al 31 de diciembre de 2010 Movimientos Aportes No Capitalizados 2.387.835 (240.702) - 367.028 1.714 365.314 2.261.509 Total Jorge G. Stuart Milne Presidente 2.348 - - 331 - 331 2.017 Participación no controladora ESTADO CONSOLIDADO DE EVOLUCIÓN DEL PATRIMONIO NETO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2011 (*) (Cifras expresadas en miles de pesos) BANCO PATAGONIA S.A. 8 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes PÁGINA: 94 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE FLUJOS DE EFECTIVO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) Variación del efectivo Efectivo al inicio del ejercicio Diferencia de cambio atribuible al efectivo Efectivo al cierre del período (Ver Nota 15) Aumento neto del efectivo 30/09/2012 30/09/2011 (*) 2.430.888 (133.423) 3.370.962 806.651 1.587.163 (113.921) 2.246.522 545.438 (1.591.964) 78.961 1.792.544 1.993.794 9.623 (691.008) 10.383 (3.506.508) 178.596 3.968118 1.128.007 14.212 (368.911) 8.683 324.490 (2.915.315) (216.621) (3.364) 2.068.634 858.637 (242.790) (1.277.207) (241.721) (42.924) 364.448 (2.542.655) 88.530 (72.854) 1.928.692 594.483 (168.431) (900.637) (156.553) 557.220 Causas de las variaciones del efectivo Actividades Operativas Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Pagos por compras Cobros de intereses Cobros por amortización y ventas Intereses cobrados por préstamos Intereses cobrados por otros créditos Intereses pagados por depósitos Dividendos cobrados por participaciones en otras sociedades Cobros/ (pagos) netos por: Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Préstamos Otros activos netos Otros créditos Depósitos Comisiones cobradas Comisiones pagadas Gastos operativos pagados Pago del impuesto a las ganancias Flujo neto de efectivo (utilizado en ) / generado por las Actividades Operativas Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 9 PÁGINA: 95 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. ESTADO CONSOLIDADO DE FLUJOS DE EFECTIVO DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) CORRESPONDIENTE AL PERÍODO DE NUEVE MESES TERMINADO EL 30 DE SEPTIEMBRE DE 2012 (Cifras expresadas en miles de pesos) Actividades de Inversión Pagos por compras de bienes de uso y diversos Cobros por ventas de bienes de uso y diversos Flujo neto de efectivo utilizado en las Actividades de Inversión Actividades de Financiación Financiaciones recibidas de entidades financieras Intereses pagados por financiaciones recibidas de entidades financieras Pago de dividendos Emisión de obligaciones negociables Pagos por recompra de acciones propias Flujo neto de efectivo generado por / (utilizado en) las Actividades de Financiación Aumento neto del efectivo 30/09/2012 30/09/2011 (*) (43.930) 34.816 (9.114) (52.106) 41.103 (11.003) 378.670 (11.181) 491.508 (308) 62.204 (2.904) (240.702) 180.623 - 858.689 806.651 (779) 545.438 (*) Se presenta única y exclusivamente a fines comparativos. Las notas 1 a 20 son parte integrante de los presentes estados contables consolidados condensados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 10 PÁGINA: 96 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 1: Reseña de la Entidad Banco Patagonia S.A. (el “Banco” ó la “Entidad”) es una sociedad anónima constituida en la República Argentina, que opera como banco universal y cuenta con una red de distribución de alcance nacional. La Entidad es controlada por Banco do Brasil S.A. A partir del 20 de julio de 2007, las acciones de Banco Patagonia S.A. tienen oferta pública y cotizan en la Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA) y en la Bolsa de Valores San Pablo (BOVESPA). El 7 de diciembre de 2009, la Comisión de Valores Mobiliarios de Brasil (CVM) publicó la Instrucción N° 480 qu e dispone sobre el registro de emisores de títulos valores admitidos a negociación en mercados reglamentados de títulos valores, y que entre otras disposiciones, sustituyó la Instrucción CVM 331/00. La Instrucción N°480 entró en vigencia el 1° de enero de 2010, no teniendo efectos significativos sobre los Estados Contables de la Entidad. La Deliberación CVM N° 659/11, del 24 de febrero de 2011, aprobó la incorporación de la Decisión N° 31/10 del Consejo d el Mercado Común del Sur (MERCOSUR), que establece que las sociedades que hagan oferta pública de sus títulos valores en el ámbito del MERCOSUR deberán presentar, a partir de los ejercicios iniciados el 1° de enero de 2012, sus estados contables trimestrales y anuales adoptando las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF) emitidas por el Comité Internacional de Normas (IASB, por sus siglas en inglés). La Decisión N° 31/10 del MERCOSUR no sustituye a l as demás normas de la CVM aplicables a los emisores de títulos valores admitidos para negociación. La Entidad mantiene participaciones en las siguientes sociedades controladas: Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión (“Patagonia Inversora”), Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa (“Patagonia Valores”), Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. y GPAT Compañía Financiera S.A. (“GPAT C.F.S.A.” ex “GMAC Compañía Financiera S.A.”). Las principales actividades de dichas subsidiarias, cuya información se presenta consolidada, son: – Patagonia Inversora es la sociedad que canaliza el negocio de administración de fondos comunes de inversión. La comercialización de los fondos es realizada exclusivamente a través del Banco, que a su vez opera como sociedad depositaria de los mismos. – Patagonia Valores es la sociedad encargada de la negociación de títulos valores en el Mercado de Valores de Buenos Aires, organización de la cual Patagonia Valores es accionista con una acción, que le otorga la capacidad para actuar en dicho rol. Patagonia Valores brinda servicios al Banco y sus clientes, ampliando la oferta de productos y participando activamente en operaciones de compraventa de títulos valores, como la colocación y posterior venta de fideicomisos financieros y otros valores. – Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E. es una sociedad anónima uruguaya que se encuentra autorizada a desarrollar la actividad de intermediación financiera en Uruguay entre no residentes exclusivamente y en moneda distinta a la uruguaya, bajo la supervisión del Banco Central del Uruguay. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 11 PÁGINA: 97 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) – GPAT C.F.S.A. es una sociedad autorizada a funcionar como entidad financiera, especializada en el financiamiento mayorista y minorista, para la adquisición de automotores nuevos, tanto a concesionarios -en especial de la red General Motors de Argentina- como a clientes particulares. Con fecha 9 de noviembre de 2012, el Directorio de Banco Patagonia S.A. aprobó la emisión de los presentes Estados Contables Consolidados Condensados para su presentación ante la CVM según lo mencionado precedentemente. NOTA 2: Capital Social Al 30 de septiembre de 2012 y 2011, la evolución y composición del Capital Social es la siguiente: ACCIONES SUSCRIPTAS E INTEGRADAS VN $ por acción Clase Cantidad CAPITAL SOCIAL EMITIDO Votos por acción En circulación En cartera Integrado Ordinarias Clase "A" 22.768.818 1 1 22.769 Ordinarias Clase "B" 696.495.919 1 1 696.496 - 696.496 Total al 1º de enero de 2012 719.264.737 719.265 - 719.265 Programa de adquisición de acciones propias ordinarias clase "B" aprobado por el Directorio con fecha 26 de marzo de 2012 (1.) - 1 1 (93) 93 22.768.818 1 1 22.769 - 22.769 696.495.919 1 1 696.403 93 696.496 719.172 93 Ordinarias Clase "A" Ordinarias Clase "B" Total al 30 de septiembre de 2012 719.264.737 ACCIONES SUSCRIPTAS E INTEGRADAS VN $ por acción Clase Cantidad Ordinarias Clase "A" 1 1 Ordinarias Clase "B" 696.495.919 1 1 Total al 1° de enero de 2011 719.264.737 Ordinarias Clase "B" Total al 30 de septiembre de 2011 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad - 719.265 CAPITAL SOCIAL EMITIDO Votos por acción 22.768.818 Ordinarias Clase "A" 22.769 En circulación Integrado 22.769 22.769 696.496 696.496 719.2 65 719.265 22.768.818 1 1 22.769 22.769 696.495.919 1 1 696.496 696.496 719.265 719.265 719.264.737 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 12 PÁGINA: 98 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) 1. Programa de recompra de acciones propias El 26 de marzo de 2012, el Directorio de Banco Patagonia S.A. resolvió implementar un plan de recompra de acciones propias en el mercado argentino, en los términos del artículo 68 de la Ley N° 17.811 (agregado por el Decreto 677/01) y de las normas de la Comisión Nacional de Valores (CNV), por hasta un monto máximo de 3.452, con un límite de 1.000.000 de acciones ordinarias, escriturales, clase “B”, con derecho a un voto y de valor nominal $ 1 por acción. El precio a pagar por las acciones establecido es hasta un máximo de $ 3,4515 por acción y el plazo para efectuar las adquisiciones es de ciento ochenta días corridos a partir del 27 de marzo de 2012. Con fecha 25 de septiembre de 2012, el Directorio de la Entidad dispuso, en virtud de la subsistencia de los motivos que dieron origen al programa, extender su vigencia hasta el 22 de marzo de 2013. Este programa surge como consecuencia del contexto macroeconómico internacional, donde la volatilidad experimentada en el mercado de capitales en general afectó desfavorablemente el precio de las acciones locales, así como las de la propia Entidad. La fecha límite de enajenación de las acciones adquiridas, de acuerdo con lo establecido en el Capítulo XXIII.11.14 de las normas de la CNV, es de tres años contados desde su adquisición, salvo prórroga que disponga la Asamblea de Accionistas. Al 30 de septiembre de 2012, la Entidad había adquirido y liquidado acciones ordinarias por Valores Nominales (VN) 92.500 por un importe de 308, según consta en el Estado Consolidado de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio. NOTA 3: Bases de presentación de los estados contables y políticas contables aplicadas 3.1 Bases de presentación Información comparativa El Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio al 30 de septiembre de 2012 se presentan en forma comparativa con datos al cierre del ejercicio precedente, mientras que el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio, Estado Consolidado de Resultados Integrales de período intermedio, de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio y de Flujos de Efectivo de período intermedio y las Notas relacionadas por el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012, se presenta en forma comparativa con los saldos del mismo período del ejercicio anterior. Cifras expresadas en miles de pesos Los presentes estados contables exponen cifras expresadas en miles de pesos argentinos y se redondean al monto en miles de pesos más cercano, excepto cuando se indica lo contrario. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 13 PÁGINA: 99 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Declaración de cumplimiento Los presentes Estados Contables Consolidados Condensados correspondientes al período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012 fueron elaborados de acuerdo con la Norma Internacional de Contabilidad (NIC) 34 “Información Financiera Intermedia”. De acuerdo con la NIC 34, la información financiera intermedia está destinada a proporcionar una actualización sobre el contenido de los últimos estados contables anuales, concentrándose en nuevas actividades, sucesos o circunstancias que surjan durante el período, en lugar de duplicar la información reportada en los estados contables anteriores presentados. En consecuencia, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados no incluyen toda la información requerida para los estados contables anuales preparados de acuerdo con las NIIF adoptadas por el IASB. A los efectos de comprender adecuadamente la información incluida en los presentes Estados Contables Consolidados Condensados los mismos deben ser leídos en conjunto con los Estados Contables Consolidados anuales del Banco al 31 de diciembre de 2011. Por su parte, los presentes Estados Contables Consolidados Condensados fueron preparados sobre la base de importes históricos, excepto para activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación, activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial e instrumentos financieros derivados los cuales han sido medidos a sus valores razonables. Las políticas de contabilidad adoptadas son consistentes con las aplicadas en los Estados Contables anuales correspondientes al 31 de diciembre de 2011. La aplicación al 1° de enero de 2012 de la NIC 12 (Revisada) "Impuesto a las ganancias" no tuvo efecto significativo en los estados contables comparativos. Estacionalidad de las operaciones La actividad del Banco no es considerada estacional. Bases de consolidación Subsidiarias: Subsidiarias son todas las entidades (incluyendo las entidades de cometido específico, de corresponder) sobre las cuales la Entidad tiene el control, es decir, el poder de dirigir las políticas financieras y operativas. Esto se observa generalmente por una participación accionaria de más de la mitad de sus acciones con derechos de voto. Las subsidiarias son totalmente consolidadas desde la fecha en que se transfirió el control efectivo de las mismas a la Entidad y dejan de ser consolidadas desde la fecha en que cesa dicho control. Los Estados Contables Consolidados incluyen los activos, pasivos, ingresos y gastos de Banco Patagonia S.A. y sus subsidiarias. Las transacciones entre las compañías consolidadas son eliminadas íntegramente. Los Estados Contables de las subsidiarias han sido elaborados a las mismas fechas y por los mismos períodos contables que los de Banco Patagonia S.A., utilizando de manera uniforme políticas contables concordantes con las aplicadas por este último. Cuando ha sido necesario, las Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 14 PÁGINA: 100 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) políticas contables de las subsidiarias han sido modificadas para hacerlas consistentes con las políticas utilizadas por la Entidad y las NIIF. Participación no controladora: Las participaciones no controladoras representan la porción del resultado y del patrimonio neto que no pertenece, directa o indirectamente, al Banco y en los presentes Estados Contables Condensados se exponen como una línea separada en los Estados Consolidados de Resultados de período intermedio, de Resultados Integrales de período intermedio, de Situación Financiera de período intermedio y de Evolución del Patrimonio Neto de período intermedio. Al 30 de septiembre de 2012 y 2011 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad ha consolidado sus Estados Contables con los Estados Contables de las siguientes sociedades: Acciones Porcentual sobre Sociedad Tipo Cantidad Capital Total Votos Posibles Patagonia Valores S.A. Sociedad de Bolsa Ordinaria 13.862.667 99,99% 99,99% Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente Fondos Comunes de Inversión Ordinaria 13.317.237 99,99% 99,99% Banco Patagonia (Uruguay) S.A. I.F.E. Ordinaria 50.000 100,00% 100,00% GPAT Compañía Financiera S.A. Ordinaria 86.837.083 99,00% 99,00% El Directorio de Banco Patagonia S.A. considera que no existen otras sociedades ni entidades de cometido específico que deban ser incluidas en los Estados Contables Consolidados Condensados al 30 de septiembre de 2012. La Entidad considera al peso argentino como su moneda funcional y de presentación. A tal fin, previo a la consolidación, los Estados Contables de Banco Patagonia (Uruguay) S.A.I.F.E., originalmente emitidos en dólares estadounidenses, fueron convertidos a pesos (moneda de presentación) utilizando el siguiente método: a) los activos y pasivos se convirtieron al tipo de cambio de referencia del BCRA, vigente para dicha moneda extranjera al cierre de las operaciones del último día hábil del período o ejercicio finalizado el 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, según corresponda (ver Nota 3.2.f)), b) los resultados correspondientes a los períodos de nueve meses finalizados el 30 de septiembre 2012 y 2011, se convirtieron a pesos mensualmente, utilizando el promedio mensual del tipo de cambio de referencia del BCRA, Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 15 PÁGINA: 101 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) c) las diferencias de cambio que se produjeron como resultado de los puntos precedentes se registran como un componente separado dentro del Patrimonio Neto exponiéndose en el Estado Consolidado de Resultados Integrales de períodos intermedios, el cual se denomina “Reserva por diferencias de conversión”. 3.2 Criterios de valuación y estimaciones contables significativos La preparación de los estados contables requiere que la Gerencia de la Entidad efectúe, en ciertos casos, estimaciones para determinar los valores contables de activos, pasivos y resultados, como también la exposición de los mismos, a cada fecha de presentación de información contable. Las registraciones efectuadas se basan en la mejor estimación de la probabilidad de ocurrencia de diferentes eventos futuros y, por lo tanto, el monto final puede diferir de tales estimaciones, las cuales pueden tener un impacto positivo o negativo en períodos futuros. Las estimaciones más significativas comprendidas en los presentes Estados Contables Consolidados Condensados se relacionan con la estimación de la previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y cuentas por cobrar, la valuación de los instrumentos financieros, las previsiones para riesgos diversos, la vida útil de los bienes de uso y diversos, el cargo por impuesto a las ganancias y el programa de fidelización de clientes. A continuación se describen los principales criterios de valuación y exposición seguidos para la preparación de los presentes Estados Contables Consolidados Condensados: a) Reconocimiento de ingresos y egresos: a.1) Ingresos y egresos por intereses y similares: Los ingresos y egresos por intereses y conceptos asimilables a ellos se reconocen contablemente en función de su período de devengamiento, aplicando el método del interés efectivo, utilizando la tasa que permite descontar los flujos de efectivo futuros que se estiman recibir o pagar en la vida del instrumento o un período menor, de ser apropiado, igualando el valor neto en libros del activo o pasivo financiero. Los intereses generados por los activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación y los valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial, son reconocidos contablemente en las cuentas “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación” y “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial”, respectivamente. Los ingresos por intereses incluyen los rendimientos sobre las inversiones de renta fija y los valores negociables, así como el descuento y la prima sobre los instrumentos financieros. Los dividendos son reconocidos en el momento que son declarados. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 16 PÁGINA: 102 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) a.2) Comisiones por préstamos: Las comisiones cobradas y los costos directos incrementales relacionados con el otorgamiento de las financiaciones son diferidos y reconocidos ajustando la tasa de interés efectiva de las mismas. a.3) Comisiones por servicios, honorarios y conceptos similares: Los ingresos y egresos por comisiones por servicios, gastos por honorarios y otros conceptos similares se reconocen contablemente conforme se devengan. a.4) Ingresos y egresos no financieros: Se reconocen contablemente en base a su devengamiento mensual. b) Instrumentos financieros: Reconocimiento inicial y medición posterior: Las compras o ventas de activos financieros que requieren la entrega de activos dentro del plazo generalmente establecido por las regulaciones o condiciones de mercado son registradas en la fecha de negociación de la operación, es decir, en la fecha en que la Entidad se compromete a comprar o vender el activo. En el reconocimiento inicial, los activos o pasivos financieros fueron registrados por sus valores razonables. Aquellos activos o pasivos financieros que no se contabilizan al valor razonable con cambios en resultados, fueron registrados al valor razonable ajustado por los costos de transacción que fueron directamente atribuibles a la compra o emisión de los mismos. Durante el ejercicio 2010, la Entidad ha optado por aplicar anticipadamente la NIIF 9 "Instrumentos financieros” y ha valuado sus instrumentos financieros considerando el modelo de negocio de la Entidad para gestionar sus activos financieros y las características de los mismos. En este sentido, la Entidad mide sus activos financieros a valor razonable, a excepción de aquellos que cumplen con las siguientes dos condiciones y por lo tanto son valuados a su costo amortizado: I) Se mantienen dentro de un modelo de negocio cuyo objetivo es mantener los activos para obtener los flujos de efectivo contractuales. II) Las condiciones contractuales de los activos financieros dan lugar, en fechas especificadas, a flujos de efectivo que son únicamente pagos del capital e intereses sobre el importe del capital pendiente. b.1) Activos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados: Esta categoría presenta dos sub-categorías: activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación y activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 17 PÁGINA: 103 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Un activo financiero es clasificado como un activo financiero adquirido para negociación si es un derivado financiero, un instrumento financiero adquirido con el propósito de venderlo o recomprarlo en el corto plazo o si es parte de una cartera de instrumentos financieros identificados que se gestionan conjuntamente y para la cual existe evidencia de un patrón reciente de toma de ganancias a corto plazo. Por otra parte, al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad ha incluido en la sub-categoría de activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial a los instrumentos financieros emitidos por el BCRA, a fin de reducir asimetrías contables que podrían generarse por la aplicación de otros métodos de valuación. Los activos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados son registrados en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, a valor razonable. Los cambios en el valor razonable y los intereses ganados o incurridos son registrados en el correspondiente Estado Consolidado de Resultados de período intermedio en la cuenta “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación” y “Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial”, según corresponda. El valor estimado de mercado de las inversiones valuadas a valor razonable se calculó utilizando las cotizaciones vigentes al cierre del período o ejercicio, según corresponda, en mercados activos (Mercado de Valores o Mercado Abierto Electrónico), de ser representativas. En caso de no contar con un mercado activo, se utilizaron técnicas de valoración que incluyen la utilización de operaciones de mercado realizadas en condiciones de independencia mutua, entre partes interesadas y debidamente informadas, siempre que estén disponibles, así como referencias al valor razonable actual de otro instrumento que es sustancialmente similar, o bien el análisis de flujos de efectivo descontados. b.2) Préstamos y cuentas por cobrar: Son activos financieros no derivados que la Entidad mantiene dentro de un modelo de negocio cuyo objetivo es obtener los flujos de efectivo contractuales y cuyas condiciones contractuales dan lugar, en fechas específicas, a flujos de efectivo que son únicamente pagos del capital e intereses sobre el capital pendiente. Posteriormente al reconocimiento inicial, los préstamos y cuentas por cobrar son valuados al costo amortizado usando el método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)), menos la previsión por riesgo de incobrabilidad. El costo amortizado es calculado considerando cualquier descuento o prima incurrida en la adquisición y comisiones y costos, que son parte de la tasa de interés efectiva. Las pérdidas originadas por la desvalorización se incluyen en el correspondiente Estado Consolidado de Resultados de período intermedio en las cuentas “Cargos por incobrabilidad netos generados por Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 18 PÁGINA: 104 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) préstamos” y “Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos”. Los préstamos y cuentas por cobrar se registran cuando se realiza el desembolso de los fondos a favor de los clientes. Las garantías otorgadas y responsabilidades eventuales se registran en Notas a los Estados Contables Consolidados Condensados o los Estados Contables Consolidados, según corresponda, (fuera de balance) cuando se emiten los documentos que soportan dichas facilidades de crédito y son inicialmente reconocidas al valor razonable de la comisión recibida, en el rubro “Otros pasivos” del Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o del Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda. Posteriormente al reconocimiento inicial, el pasivo por cada garantía es registrado por el mayor valor entre la comisión amortizada y la mejor estimación del gasto requerido para cancelar cualquier obligación financiera que surja como resultado de la garantía financiera. Cualquier incremento en el pasivo relacionado a una garantía financiera es incluido en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. La comisión recibida es reconocida en el rubro “Ingresos por comisiones” del Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente, sobre la base de su amortización en línea recta durante la vigencia de la garantía financiera otorgada. La Entidad considera como refinanciadas o reestructuradas aquellas financiaciones que cambian sus condiciones de pago. Esto puede involucrar extender los plazos de pago y acordar nuevas condiciones de los préstamos. Una vez que los términos han sido renegociados, el préstamo ya no se considera como una obligación vencida en el caso de haberlo estado. La Gerencia continuamente revisa los préstamos refinanciados o reestructurados para asegurar que todas las condiciones sean cumplidas y que es probable recibir los pagos futuros. La previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y otros créditos se establece si existe evidencia objetiva que la Entidad no podrá cobrar la totalidad de la financiación de acuerdo con los términos contractuales originales. Esta previsión es determinada sobre la base de las clasificaciones de riesgo asignadas y tomando en consideración las garantías recibidas (ver mayor detalle en la Nota 3.2.e.1)). b.3) Arrendamiento (leasing) financiero: La Entidad otorga préstamos a través de arrendamientos financieros, reconociendo el valor actual de los pagos de arrendamiento como un activo. La diferencia entre el valor total por cobrar y el valor presente de la financiación es reconocida como intereses a devengar. Este ingreso es reconocido durante el plazo del arrendamiento utilizando el método del interés efectivo (ver Nota 3.2.a.1)), el cual refleja una tasa de retorno constante. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 19 PÁGINA: 105 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) b.4) Pasivos financieros: Después del reconocimientos inicial, la totalidad de los pasivos financieros son valuados al costo amortizado utilizando el método del interés efectivo, según se explica en la Nota 3.2.a.1), excepto por los derivados que al 30 de septiembre de 2012 se valuaron a valor razonable (ver Nota 9). c) Baja y reclasificación de activos y pasivos financieros: Activos financieros: Un activo financiero (o, cuando sea aplicable, una parte de un activo financiero o una parte de un grupo de activos financieros similares) es dado de baja cuando: (i) los derechos a recibir los flujos de efectivo del activo han terminado; o (ii) la Entidad ha transferido sus derechos a recibir los flujos de efectivo del activo o ha asumido una obligación de pagar la totalidad de los flujos de efectivo recibidos inmediatamente a una tercera parte; y la Entidad ha transferido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo o, de no haber transferido ni retenido sustancialmente todos los riesgos y beneficios del activo, sí ha transferido su control. La reclasificación de los activos financieros se realiza prospectivamente desde la fecha de reclasificación y no correspondiendo la reexpresión de las ganancias, pérdidas o intereses previamente reconocidos. Si se reclasifica un activo financiero de forma que se mida al valor razonable, su valor razonable se determina en la fecha de la reclasificación. Cualquier ganancia o pérdida que surja, por diferencias entre el importe en libros previo y el valor razonable, se reconoce en resultados. En cambio si se reclasifica de forma que se mida al costo amortizado, su valor razonable en la fecha de la reclasificación pasa a ser su nuevo importe en libros. Pasivos financieros: Un pasivo financiero es dado de baja cuando la obligación de pago se termina, se cancela o expira. Cuando un pasivo financiero existente es reemplazado por otro del mismo prestatario en condiciones significativamente diferentes, o las condiciones son modificadas en forma sustancial, dicho reemplazo o modificación se trata como una baja del pasivo original y el reconocimiento de un nuevo pasivo, reconociéndose la diferencia entre ambos en los resultados del período o ejercicio, según corresponda. d) Compensación de instrumentos financieros: Los activos y pasivos financieros se compensan, y el monto neto se presenta en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, cuando se tiene el derecho legal de compensarlos y la Gerencia tiene la intención de cancelarlos sobre una base neta o de realizar el activo y cancelar el pasivo simultáneamente. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 20 PÁGINA: 106 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) e) Deterioro de los activos financieros: La Entidad evalúa a la fecha de los estados contables si existe evidencia objetiva de que un activo financiero o un grupo de activos financieros se encuentran deteriorados. Un activo financiero o un grupo de activos financieros se deterioran y generan pérdidas sólo si hay evidencias objetivas de deterioro como resultado de uno o más eventos posteriores al reconocimiento inicial del activo (un evento de pérdida incurrida) y cuando dicho evento de pérdida que tiene un impacto sobre los flujos de efectivo proyectados estimados del activo financiero o grupo de activos financieros puede ser estimado de manera confiable. Esta evidencia de deterioro puede incluir indicios de dificultades financieras importantes del deudor o grupo de deudores, incumplimiento o atraso en los pagos del capital o intereses, probabilidad de reestructuración o quiebra de la empresa u otra reorganización empresarial en la que se demuestre que existirá una reducción en los flujos futuros estimados, como cambios en circunstancias o condiciones económicas que tienen correlación en incumplimientos de pago. El criterio utilizado por cada categoría de activos financieros es como sigue: e.1) Préstamos y cuentas por cobrar: Para los préstamos y cuentas por cobrar que son valuados al costo amortizado, la Entidad primero evalúa individualmente si es que existe evidencia objetiva de deterioro para las financiaciones que son individualmente significativas, o colectivamente para las que no son individualmente significativas. Si la Entidad determina que no existe evidencia objetiva de deterioro para un activo financiero individualmente evaluado, sea significativo o no, se incluye el activo en un grupo de activos financieros con características similares de riesgo crediticio y los evalúa colectivamente. Los activos que son individualmente evaluados por desvalorización, y por los cuales una pérdida por desvalorización es, o continúa siendo reconocida, no son incluidos en la evaluación colectiva por deterioro. Si hay evidencia objetiva de que se ha incurrido en una pérdida por deterioro, el monto de la pérdida es cuantificado como la diferencia entre el valor del activo en libros y el valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados. El valor en libros de estos activos se reduce a través de una cuenta de previsión y el monto de la pérdida es reconocido en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. El ingreso por intereses continúa siendo reconocido sobre el saldo reducido basado en la tasa de interés efectiva original del activo. Si en un año posterior, el monto estimado de la pérdida por deterioro aumenta o disminuye debido a un evento que ocurre después que el deterioro es reconocido, la pérdida por deterioro previamente reconocido es incrementada o reducida ajustando la cuenta de previsión. Si un activo que se encuentra deteriorado es recuperado posteriormente, el recupero es asignado a la previsión por riesgo de incobrabilidad de préstamos y otros créditos. Los préstamos, junto con su previsión asociada, son castigados cuando no hay una estimación realista de recupero en el futuro y las garantías han sido realizadas o transferidas a la Entidad. Si un activo que fue castigado es recuperado posteriormente, el recupero es reconocido en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente en el rubro “Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 21 PÁGINA: 107 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Para el cálculo del valor presente, los flujos de efectivo futuros estimados son descontados a la tasa de interés efectiva original del activo. Si un préstamo tiene una tasa de interés variable la tasa de descuento será la tasa de interés efectiva actual. El cálculo del valor presente de los flujos de efectivo futuros estimados de un activo financiero con garantía refleja los flujos de efectivo que pueden resultar de la venta de las garantías menos el costo de obtenerlas y venderlas, sin importar si es que la venta de las garantías es probable o no. Para el propósito de la evaluación colectiva de deterioro, los activos financieros son agrupados en base al sistema de calificación de riesgo de la Entidad, que considera su experiencia histórica en base a información estadística, tipo de garantía, situación de morosidad y otros factores relevantes. Los flujos de efectivo futuros de un grupo de activos financieros que son colectivamente evaluados por deterioro son estimados en base a la experiencia de pérdida histórica para activos con características de riesgo crediticio similares en ese grupo. La experiencia de pérdida histórica es ajustada en base a información observable actual que refleja los efectos de las condiciones actuales que no han afectado los años en los cuales se basa la información de pérdida histórica y retirando los efectos y condiciones que no existen actualmente. La metodología y los supuestos usados para estimar los flujos de efectivo futuros son revisados regularmente para reducir cualquier diferencia entre la pérdida estimada y la experiencia de pérdida real. e.2) Préstamos y cuentas por cobrar refinanciados: Dentro de la cartera de financiaciones del Banco se incluyen operaciones refinanciadas a través de: a) nuevos acuerdos donde se redefinen las condiciones del cronograma original de pagos, o b) la incorporación de obligaciones negociables emitidas por los deudores. Para considerar el deterioro de estos activos, la valuación de estas financiaciones se realiza en base al valor actual de los flujos de efectivo futuros descontados a la tasa de interés efectiva de la financiación original. En el caso de existir mejoras crediticias evidenciadas por deudores deteriorados en períodos anteriores, el cargo por incobrabilidad reconocido previamente es reversado mediante el ajuste de la previsión por riesgo de incobrabilidad utilizada. Dicho recupero no da lugar a un importe en exceso al costo amortizado que habría sido reconocido en la fecha de reversión si no se hubiese contabilizado la pérdida por deterioro del valor. f) Activos y pasivos en moneda extranjera: La Entidad considera al Peso Argentino como su moneda funcional y de presentación. Los activos y pasivos denominados en moneda extranjera, básicamente en dólares estadounidenses, fueron valuados al tipo de cambio de referencia del BCRA, vigente para el dólar estadounidense al cierre de las operaciones del último día hábil del período o ejercicio, según corresponda. Adicionalmente, los activos y pasivos nominados en otras monedas Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 22 PÁGINA: 108 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) extranjeras fueron convertidos a los tipos de pase publicados por el BCRA. Las diferencias de cambio fueron imputadas a los resultados de cada período. g) Efectivo y saldos en el BCRA y saldos en otras entidades financieras: Se valuaron a su valor nominal más los intereses devengados al cierre del período o ejercicio, en caso de corresponder. Los intereses devengados fueron imputados a los resultados de cada período. h) Compras y ventas con acuerdos de retrocesión (pases): Las compras (ventas) de instrumentos financieros con el compromiso de su retrocesión no opcional a un precio determinado (pases) se registran en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio o Estado Consolidado de Situación Financiera, según corresponda, como una financiación otorgada (recibida) en función de la naturaleza del correspondiente deudor (acreedor), en las cuentas “Préstamos” o “Financiaciones recibidas de entidades financieras”. La diferencia entre los precios de compra y venta de dichos instrumentos se registra como un interés el cual es devengado durante la vigencia de las operaciones usando el método de interés efectivo. i) Instrumentos financieros derivados: i.1) Operaciones concertadas a término sin entrega del subyacente: incluye las operaciones concertadas de compras y ventas a término de moneda extranjera y tasa BADLAR sin entrega del activo subyacente negociado. Dichas operaciones se encuentran valuadas al valor razonable de los contratos y son efectuadas por la Entidad con el objetivo de intermediación por cuenta propia. Los resultados generados se encuentran imputados en los resultados de cada período. i.2) Operaciones de permuta de tasas de interés: incluye contratos con el BCRA y otras Entidades Financieras y se encuentran valuadas a su valor razonable, determinado a través del valor actual de las diferencias entre los flujos futuros de intereses determinados por la aplicación de las tasas de interés fijas y variables sobre los valores nocionales de los contratos. Los resultados generados se encuentran imputados en los resultados de cada período. j) Activos no corrientes mantenidos para la venta: Al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad ha clasificado en esta categoría a activos no corrientes cuyo importe en libros se recuperará fundamentalmente a través de una transacción de venta, que se encuentran disponibles para su venta inmediata bajo términos habituales de venta y por los cuales la Gerencia se haya comprometida mediante un plan activo para negociarlos a un precio de venta razonable. Por lo tanto, las ventas se consideran como altamente probables y se espera que se completen dentro del año siguiente a la fecha de clasificación. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 23 PÁGINA: 109 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Los mismos son valuados al menor valor entre su importe en libros y su valor razonable menos los costos de venta, no depreciándose desde la inclusión en esta categoría. k) Bienes de uso y diversos: Estos bienes se encuentran registrados a su costo de adquisición histórico, menos las correspondientes depreciaciones acumuladas y el deterioro en caso de ser aplicable. El costo de adquisición histórico incluye los gastos que son directamente atribuibles a la adquisición de los activos. Los costos de mantenimiento y reparación se registran en resultados, toda renovación y mejora significativa es activada únicamente cuando es probable que se produzcan beneficios económicos futuros que excedan el rendimiento originalmente evaluado para el activo. La depreciación de los bienes se calcula proporcionalmente a los meses estimados de vida útil, depreciándose en forma completa el mes de alta de los bienes y no depreciándose el mes de baja. Asimismo, al menos en cada fecha de cierre de ejercicio, se procede a revisar las vidas útiles estimadas de los bienes de uso y diversos, con el fin de detectar cambios significativos en las mismas que, de producirse, se ajustarán mediante la correspondiente corrección del cargo por depreciaciones de bienes de uso y diversos. El valor residual de los bienes de uso y diversos, considerados en su conjunto, no supera su valor recuperable. l) Deterioro de activos no financieros: La Entidad evalúa, al menos en cada fecha de cierre de ejercicio, si existen eventos o cambios en las circunstancias que indiquen que el valor de los activos no financieros puede verse deteriorado o si existen indicios que un activo no financiero pueda estar deteriorado. Si existe algún indicio o cuando una prueba anual de deterioro es requerida para un activo, la Entidad efectúa una estimación del valor recuperable del mismo. En caso que el valor contable de un activo (o unidad generadora de efectivo) sea mayor a su valor recuperable, el activo (o unidad generadora de efectivo) se considera deteriorado y se reduce el saldo a su valor recuperable. Para los activos no financieros se efectúa una evaluación en cada fecha de presentación de los estados contables consolidados respecto de si existen indicadores de que la pérdida por deterioro reconocida anteriormente pueda ya no existir o pueda haber disminuido. Una pérdida por deterioro reconocida previamente es reversada solamente si ha habido un cambio en las estimaciones utilizadas para determinar el valor recuperable del activo desde que se reconoció la última pérdida por deterioro. Si ese es el caso, el valor en libros del activo es aumentado a su valor recuperable. El Banco ha realizado dichas proyecciones y, en virtud de que el valor recuperable de los activos (valor de uso) excede a su valor en libros, ha determinado que no debe reconocer ajuste alguno por concepto de deterioro de valor. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 24 PÁGINA: 110 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) m) Previsiones para riesgos diversos: La Entidad reconoce una previsión cuando y sólo cuando se dan las siguientes circunstancias: a) la Entidad tiene una obligación presente, como resultado de un suceso pasado; b) es probable (es decir, existe mayor posibilidad que se presente que de lo contrario) que la Entidad tenga que desprenderse de recursos para cancelar la obligación; y c) puede estimarse de manera fiable el importe de la deuda correspondiente. Para determinar el saldo de las previsiones para riesgos diversos, se consideraron los riesgos y las incertidumbres existentes teniendo en cuenta la opinión de los asesores legales externos e internos de la Entidad. En base al análisis efectuado, se registró como previsión el importe correspondiente a la mejor estimación del probable desembolso necesario para cancelar la obligación presente a la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda. Las previsiones registradas por la Entidad son objeto de revisión en la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda, y ajustadas para reflejar en cada momento la mejor estimación disponible. Adicionalmente, las previsiones son registradas con asignación específica con el objeto de que sean utilizadas para cubrir únicamente los desembolsos para los que fueron originalmente reconocidas. En caso de que: a) la obligación sea posible; o b) no sea probable que para satisfacerla la Entidad deba efectuar una salida de recursos; o c) el importe de la obligación no pueda ser medido de manera fiable, dicho pasivo contingente no se reconoce y se divulga en notas. Sin embargo, cuando la posibilidad de que deba efectuarse el desembolso sea remota, no se efectúa revelación alguna. n) Impuesto a las ganancias: El impuesto a las ganancias se calcula en base a los Estados Contables Individuales de Banco Patagonia S.A. y de cada una de sus subsidiarias. El impuesto a las ganancias diferido refleja los efectos de las diferencias temporarias entre los saldos de activos y pasivos para fines contables y los determinados para fines tributarios. Los activos y pasivos se miden utilizando la tasa de impuesto que se esperan aplicar a la ganancia imponible en los años en que estas diferencias se recuperen o eliminen. La medición de los activos y pasivos diferidos refleja las consecuencias tributarias derivadas de la forma en que la Entidad y sus subsidiarias esperan recuperar o liquidar el valor de sus activos y pasivos a la fecha de cierre del período o ejercicio, según corresponda. Los activos y pasivos diferidos se reconocen sin tomar en cuenta el momento en que se estima que las diferencias temporarias se revertirán. Los activos diferidos son reconocidos cuando es probable que existan beneficios tributarios futuros suficientes para que el activo diferido se pueda aplicar. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 25 PÁGINA: 111 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) o) Utilidad por acción: La utilidad básica y diluida por acción se calcula dividiendo la utilidad neta atribuible a los accionistas de Banco Patagonia S.A. por el promedio ponderado de las acciones ordinarias en circulación durante cada período. En los períodos económicos terminados el 30 de septiembre de 2012 y 2011, Banco Patagonia S.A. no mantiene instrumentos financieros con efecto dilutivo, por lo que la utilidad básica y diluida por acción es la misma. p) Información por segmentos: La Entidad considera un segmento de negocio al grupo de activos y operaciones comprometidos en proporcionar servicios que están sujetos a riesgos y retornos que son diferentes a los de otros segmentos de negocio. Para dichos segmentos existe información financiera por separado, la cual es evaluada periódicamente por los encargados de tomar las principales decisiones operativas relacionadas con la asignación de recursos y evaluación del rendimiento (ver Nota 4). q) Actividades fiduciarias y de gestión de inversiones: La Entidad proporciona servicios de custodia, administración, manejo de inversiones y asesoría a terceros que dan lugar a la tenencia o colocación de activos a nombre de ellos. Estos activos y los resultados sobre los mismos no están incluidos en los Estados Contables Consolidados Condensados o en los Estados Contables Consolidados, según corresponda, pues no son activos de la Entidad. Las comisiones generadas por estas actividades se incluyen en la cuenta “Ingresos por comisiones” del Estado Consolidado de Resultados de período intermedio correspondiente. r) Programa de fidelización de clientes: La Entidad posee un programa de fidelización de clientes consistente en la acumulación de puntos a través de los consumos efectuados con tarjetas de crédito y/o débito. Los mismos pueden ser canjeados por productos que suministra la Entidad. Al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, la Entidad mide los premios a otorgar como un componente identificable de la operación principal, cuyo valor razonable, es decir el importe en el que el premio podría ser vendido por separado, se encuentra registrado en el rubro “Otros pasivos – Programa de fidelización de clientes”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 26 PÁGINA: 112 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) 3.3 Nuevos pronunciamientos El Banco ha decidido no adoptar de manera anticipada las siguientes normas e interpretaciones que han sido emitidas pero que no son efectivas al 30 de septiembre de 2012: NIC 1 (Revisada) "Presentación de Estados Contables": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de julio de 2012, int roduce mejoras para alinear con USGAAP la presentación de partidas del Estado de Resultados Integrales. NIC 19 (Revisada) "Beneficios a empleados": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, introduce mejoras e n la registración de pensiones y otros beneficios post empleo. NIC 27 (Revisada) "Estados contables separados": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, esta NIIF co ntiene los requerimientos de contabilidad e información a revelar para inversiones en subsidiarias, negocios conjuntos y asociadas cuando una entidad opte por presentar estados contables separados o esté obligada a ello por las regulaciones locales. La norma requiere que una entidad que prepare estados contables separados contabilice esas inversiones al costo o de acuerdo con la NIIF 9 “Instrumentos Financieros”. NIC 28 (Revisada) "Inversiones en asociadas y negocios conjuntos": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013 , establece los requisitos para la aplicación del método de la participación en la registración de las inversiones en asociadas y negocios conjuntos. NIIF 10 "Estados Contables Consolidados": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, reemplaza la Inter pretación desarrollada por el Comité de Interpretación de Normas (CIN) 12 “Consolidación de entidades de cometido específico” y la NIC 27 “Estados contables consolidados y separados”. Esta NIIF establece el control como la base de la consolidación y brinda una nueva definición de control. Asimismo, establece la forma en que se aplica el principio de control para identificar si un inversor controla una entidad y por ello debe consolidarla. NIIF 11 "Acuerdos conjuntos”: con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, determina el tipo de acuerdo con foco en los derechos y obligaciones que surgen del mismo, antes que hacerlo únicamente por su forma legal. La norma soluciona inconsistencias en la registración de los acuerdos, estableciendo los principios que son aplicables para la contabilización de todos los acuerdos conjuntos. NIIF 12 "Información a revelar sobre participaciones en otras entidades": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de e nero de 2013, el IASB publica una norma integral de requerimientos de información a revelar que se aplicará a entidades que tengan una participación en una subsidiaria, un acuerdo conjunto, una asociada o una entidad estructurada no consolidada. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 27 PÁGINA: 113 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NIIF 13 "Medición del valor razonable": con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, define el valor razonable, establece el marco para la medición del valor razonable y requiere información a revelar con respecto a las mediciones del valor razonable. Interpretación desarrollada por el Comité de Normas Internacionales de Información Financiera (CINIIF) 20 “Costos de desmonte en la fase de producción de una mina a cielo abierto”: con vigencia obligatoria para períodos que se inicien el 1° de enero de 2013, esta interpretación permite clarificar cuándo y de qué manera contabilizar los costos de eliminación de residuos, el reconocimiento de un activo, en caso de corresponder, y cómo debe ser medido el mismo. La Entidad no espera que el impacto de las normas o interpretaciones antes citadas que fueran aplicables, sea significativo para sus Estados Contables Consolidados Condensados y sus Estados Contables Consolidados, según corresponda. NOTA 4: Información por segmentos A efectos de presentar la información correspondiente, el Banco ha determinado los siguientes segmentos de negocios sobre los cuales se dispone de información financiera diferenciada, teniendo en cuenta la naturaleza de sus riesgos y rendimientos: - Personas: el segmento Personas agrupa las operaciones de los clientes individuales. Los productos más utilizados por éstos incluyen préstamos personales, tarjetas de crédito, adelantos, cuentas de plazo fijo y cuentas a la vista. - Empresas: el segmento Empresas agrupa las operaciones realizadas por las grandes, medianas, micro y pequeñas empresas, que toman la asistencia crediticia ofrecida por la Entidad, además de servicios transaccionales y de operaciones pasivas (depósitos). - Financiero y Público: centraliza las operaciones que los distintos grupos de clientes del sector financiero y público realizan con el Banco y sus principales productos incluyen la compraventa de títulos públicos y privados, operaciones cambiarias mayoristas y de inversiones, fondos comunes de inversión, cuentas remuneradas, plazos fijos, préstamos, compra de carteras de crédito y fideicomisos. El sector público agrupa las operaciones que los diferentes organismos de la administración pública nacional, provincial y municipal, fuerzas armadas y de seguridad y universidades nacionales, incluyendo la provincia de Río Negro, realizan con el Banco. - Otros sin distribución: incluye funciones centrales y aquellos rubros que no pueden ser atribuidos directamente a un segmento en particular como son Bienes de Uso y Diversos, Previsiones para riesgos diversos o aquellos asociados al fondeo del negocio (Efectivo y saldos en el BCRA, Obligaciones negociables, entre otros). Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 28 PÁGINA: 114 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) La Entidad no presenta información por segmentos geográficos porque no existen explotaciones en entornos económicos con riesgos y rendimientos que sean significativamente diferentes. Considerando la naturaleza de los segmentos de negocio antes detallados, el Banco no ha determinado precios internos o costos/ingresos asignables por captación o colocación de fondos según corresponda, entre los distintos segmentos. La Entidad ha decidido presentar la información por segmentos con el mismo detalle de apertura que la presentada en sus Estados Contables Consolidados anuales. Adicionalmente, no existen transacciones con clientes individuales que representen el 10% o más de los ingresos totales de la Entidad. Las siguientes tablas presentan información en relación con los segmentos de negocios del Banco para los períodos de nueve meses finalizados el 30 de septiembre de 2012 y 2011: Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 30/09/2012 - - - 3.147.927 3.147.927 - - - 464.018 464.018 - - 1.160.637 8.827 1.169.464 - - 481.325 - 481.325 8.531.178 5.179.653 2.390.128 - 16.100.959 Otros créditos - - 89.021 46.721 135.742 Activos no corrientes mantenidos para la venta - - - 15.659 15.659 Bienes de uso y diversos - - - 288.174 288.174 Activo por impuesto diferido - - - 190.939 190.939 Otros activos - - 54.584 29.651 84.235 8.531.178 5.179.653 4.175.695 4.191.916 22.078.442 633.755 237.601 943 - 872.299 - - 192 - 192 4.232.583 6.561.108 4.948.636 - 15.742.327 - 719.832 - - 719.832 137.511 377.873 124.401 747.674 1.387.459 Préstamos TOTAL ACTIVO Financiaciones recibidas de entidades financieras Instrumentos financieros derivados Depósitos Obligaciones negociables Otros pasivos Previsiones para riesgos diversos TOTAL PASIVO Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad - - - 43.513 43.513 5.003.849 7.896.414 5.074.172 791.187 18.765.622 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 29 PÁGINA: 115 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 30/09/2012 Ingresos por intereses y similares 1.065.819 922.173 132.746 3.765 Egresos por intereses y similares (234.077) (197.342) (333.739) (117) (765.275) 831.742 724.831 (200.993) 3.648 1.359.228 Ingresos netos por intereses y similares 2.124.503 Ingresos por comisiones 132.204 588.330 101.727 30.249 852.510 Egresos por comisiones (28.509) (146.957) (5.727) (6.263) (187.456) Ingresos netos por comisiones 103.695 441.373 96.000 23.986 665.054 - - 291.748 10.383 302.131 Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial - - 91.628 - 91.628 Diferencia de cambio neta 42.974 20.359 410 29.474 93.217 Otros ingresos operativos - - - 18.702 18.702 TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS 978.411 1.186.563 278.793 86.193 2.529.960 Cargos netos generados por préstamos (92.056) (116.879) (5) - (208.940) TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS 886.355 1.069.684 278.788 86.193 2.321.020 (147.949) (98.361) (16.719) (381.051) (644.080) - - - (16.090) (16.090) Gastos de personal Depreciación de bienes de uso y diversos Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos - - (1.308) (18.475) (19.783) Otros gastos operativos (125.103) (384.417) (48.505) (9.042) (567.067) TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS (273.052) (482.778) (66.532) (424.658) (1.247.020) 613.303 586.906 212.256 (338.465) 1.074.000 RESULTADO OPERATIVO RESULTADO ANTES DE IMPUESTO A LAS GANANCIAS 1.074.000 Impuesto a las ganancias neto (379.420) RESULTADO NETO DEL PERÍODO Atribuible a: Accionistas de la Entidad Controladora Participación no controladora Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 694.580 693.927 653 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 30 PÁGINA: 116 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Segmento Segmento Segmento Financiero Otros Total Empresas Personas y Público sin distribución al 30/09/2011 Ingresos por intereses y similares 592.034 512.242 73.737 2.091 1.180.104 Egresos por intereses y similares (130.689) (110.180) (186.332) (66) (427.267) 461.345 402.062 (112.595) 2.025 752.837 Ingresos netos por intereses y similares Ingresos por comisiones 91.172 405.733 70.155 20.860 587.920 Egresos por comisiones (19.444) (100.229) (3.906) (4.272) (127.851) 71.728 305.504 66.249 16.588 460.069 - - 16.434 8.683 25.117 Ingresos netos por comisiones Resultados por activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Resultados por activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial - - 186.826 - 186.826 Diferencia de cambio neta 34.874 16.522 333 23.918 75.647 Otros ingresos operativos - - - 33.892 33.892 TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS 567.947 724.088 157.247 85.106 1.534.388 Cargos netos generados por préstamos (15.084) (19.153) - - (34.237) TOTAL DE INGRESOS OPERATIVOS NETOS 552.863 704.935 157.247 85.106 1.500.151 (115.356) (76.692) (13.036) (297.104) (502.188) - - - (14.057) (14.057) Gastos de personal Depreciación de bienes de uso y diversos Pérdida por incobrabilidad de otros créditos y previsiones para riesgos diversos Otros gastos operativos TOTAL DE GASTOS OPERATIVOS RESULTADO OPERATIVO - - (594) (8.390) (8.984) (86.535) (265.905) (33.552) (6.254) (392.246) (201.891) (342.597) (47.182) (325.805) (917.475) 350.972 362.338 110.065 (240.699) 582.676 RESULTADO ANTES DE IMPUESTO A LAS GANANCIAS 582.676 Impuesto a las ganancias neto (217.362) RESULTADO NETO DEL PERÍODO Atribuible a: Accionistas de la Entidad Controladora Participación no controladora Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad 365.314 364.983 331 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 31 PÁGINA: 117 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 5: Impuesto a las ganancias Impuesto a las ganancias Este impuesto debe registrarse siguiendo el método del balance, reconociendo (como crédito o deuda) el efecto impositivo de las diferencias temporarias entre la valuación contable y la impositiva de los activos y pasivos, y su posterior imputación a los resultados de los períodos en los cuales se produce la reversión de las mismas, considerando asimismo la posibilidad de aprovechamiento de los quebrantos impositivos en el futuro. Al 30 de septiembre 2012, los activos y pasivos por impuesto diferido son los siguientes: Descripción Activos por impuesto diferido: Préstamos Otros créditos Depósitos Instrumentos financieros derivados Otros activos Otros pasivos Previsiones para riesgos diversos Total activos diferidos 30/09/2012 147.184 3.074 846 67 5.555 29.425 17.190 203.341 Pasivos por impuesto diferido: Activos financieros valuados a valor razonable Activos no corrientes mantenidos para la venta Bienes de uso y diversos Total pasivos diferidos Activo neto por impuesto diferido al cierre del período (274) (149) (11.979) (12.402) 190.939 La evolución del activo neto por impuesto diferido durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012, se resume del siguiente modo: Descripción Activo neto por impuesto diferido al inicio del ejercicio Cargo a resultados por impuesto diferido Efecto registrado en reservas de Patrimonio Neto Activo neto por impuesto diferido al cierre del período 30/09/2012 104.808 87.710 (1.579) 190.939 El siguiente cuadro registra la diferencia entre la provisión actual por impuesto a las ganancias y los montos obtenidos al aplicar la alícuota fiscal vigente en Argentina para el impuesto a las ganancias de acuerdo con las NIIF al 30 de septiembre de 2012 y 2011: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 32 PÁGINA: 118 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Descripción Ganancia antes de impuestos Alícuota legal del impuesto a las ganancias Impuesto sobre la ganancia neta Diferencias permanentes: Ingresos no sujetos al impuesto a las ganancias Egresos no deducibles del impuesto a las ganancias Impuesto a las ganancias neto 30/09/2012 1.074.000 35% 375.900 30/09/2011 582.676 35% 203.937 (54.243) 57.763 379.420 (30.402) 43.827 217.362 En el siguiente cuadro se expone la diferencia entre la provisión corriente por el impuesto a las ganancias conforme a las regulaciones tributarias y el gasto total por dicho impuesto de acuerdo con las NIIF al 30 de septiembre 2012 y 2011: Descripción 30/09/2012 Impuesto a las ganancias de acuerdo con las regulaciones tributarias Resultado por impuesto diferido Impuesto a las ganancias neto 30/09/2011 467.130 (87.710) 379.420 224.360 (6.998) 217.362 Impuesto a la ganancia mínima presunta El impuesto a la ganancia mínima presunta fue establecido para los ejercicios cerrados a partir del 31 de diciembre de 1998 por la Ley 25.063 por el término de diez ejercicios anuales. Actualmente, luego de sucesivas prórrogas, el mencionado impuesto se encuentra vigente hasta el 31 de diciembre de 2019. Este impuesto es complementario del impuesto a las ganancias, dado que, mientras este último grava la utilidad impositiva del ejercicio, el impuesto a la ganancia mínima presunta constituye una imposición mínima que grava la renta potencial de ciertos activos productivos a la tasa del 1%, de modo que la obligación fiscal de la Entidad coincidirá con el mayor de ambos impuestos. La mencionada Ley prevé para el caso de entidades regidas por la Ley de Entidades Financieras que las mismas deberán considerar como base imponible del gravamen el 20% de sus activos gravados previa deducción de aquellos definidos como no computables. Sin embargo, si el impuesto a la ganancia mínima presunta excede en un período fiscal al impuesto a las ganancias, dicho exceso podrá computarse como pago a cuenta de cualquier excedente del impuesto a la ganancia mínima presunta que pudiera producirse en cualquiera de los diez ejercicios siguientes. Al 30 de septiembre de 2012 y 2011, los importes determinados del impuesto a las ganancias fueron superiores a los correspondientes al impuesto a la ganancia mínima presunta para dichos períodos. La Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP), tiene la facultad de revisar y corregir de ser necesario, las declaraciones juradas anuales de todos los contribuyentes en los cinco años posteriores al año de su presentación. Asimismo, la Entidad por estar categorizada como “gran contribuyente” está sujeta a fiscalización permanente. A la fecha de emisión de los presentes Estados Contables Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 33 PÁGINA: 119 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Consolidados Condensados, no se han generado pasivos adicionales importantes como resultado de dichas revisiones. NOTA 6: Ganancias por acción Las ganancias básicas y diluidas por acción se calcularon dividiendo la utilidad neta atribuible a los accionistas tenedores de acciones ordinarias de Banco Patagonia S.A. por la cantidad promedio ponderada de acciones ordinarias en circulación durante el período. Las capitalizaciones de utilidades u otras formas similares de aumento del número de acciones constituyen para las NIIF una división de acciones por lo que se han considerado como que siempre estuvieron emitidas, dándose efecto retroactivo a dichos aumentos para el cálculo de las “ganancias por acción”. Para el cálculo promedio ponderado de acciones ordinarias en circulación el número de acciones al comienzo del ejercicio fue ajustado por el número de acciones ordinarias retiradas en el transcurso del período, de corresponder, ponderado por el número de días que las acciones hayan estado en circulación. Tal como se menciona en los párrafos precedentes, el promedio ponderado de las acciones ordinarias en circulación durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012 incluye el número de las acciones ordinarias en circulación al inicio del período y excluye el número de acciones ordinarias que fueron adquiridas desde el 27 de marzo de 2012 en el marco del Plan de recompra de acciones propias (ver Nota 2). Las “ganancias diluidas por acción” miden el rendimiento de las acciones ordinarias considerando el efecto de otros instrumentos financieros que pueden convertirse en acciones. Dado que el Banco no ha emitido instrumentos financieros que tengan un efecto dilutivo en la utilidad por acción, las ganancias básicas y diluidas por acción son coincidentes. El siguiente cuadro expone el cálculo de las ganancias básicas y diluidas por acción: 30/09/2012 30/09/2011 Numerador: Resultado neto del período atribuible a Accionistas de la Entidad Controladora Denominador: Promedio ponderado de acciones ordinarias del período, ajustado por la adquisición de acciones propias Ganancia básica y diluida por acción (indicado en $) 693.927 364.983 VN 719.232.332 0,9648 VN 719.264.737 0,5074 Acciones ordinarias en circulación al inicio del ejercicio Acciones ordinarias en circulación al cierre del período (ver Nota 2) VN 719.264.737 VN 719.172.237 VN 719.264.737 VN 719.264.737 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 34 PÁGINA: 120 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 7: Distribución de utilidades y restricciones Distribución de utilidades La Asamblea General Ordinaria de Accionistas, celebrada el 26 de abril de 2012, correspondiente al ejercicio finalizado el 31 de diciembre de 2011, aprobó la siguiente distribución de utilidades: A Reserva Legal A Reserva Facultativa – Recompra de acciones (Ver Nota 2) A Reserva Facultativa – Futura Distribución de Utilidades Total 122.449 3.452 993.806 1.119.707 La constitución de la reserva legal se realizó de acuerdo con las disposiciones del BCRA que establecen que el 20 % de la utilidad del ejercicio sea utilizada para tal fin. Las reservas facultativas para recompras de acciones y futuras distribuciones de utilidades, se constituyeron para dar cumplimiento a lo establecido por la RG N° 593/11 de la CNV, que establece que los resultados no asignados de carácter positivo, una vez reintegrada la reserva legal y cubiertas totalmente las pérdidas de ejercicios anteriores, requieren de un pronunciamiento expreso de la asamblea de accionistas sobre la distribución efectiva de los mismos en dividendos, su capitalización con entrega de acciones liberadas, la constitución de reservas diversas de las legales o una eventual combinación de tales dispositivos. Finalmente, considerando las disposiciones del BCRA sobre distribución de utilidades y en virtud de la metodología de cálculo establecida por la Comunicación “A” 5273, la Entidad no distribuyó utilidades mediante el pago de dividendos en efectivo. NOTA 8: Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Efectivo BCRA – Cuenta corriente (1) BCRA – Cuentas especiales de garantía (1) (2) 30/09/2012 863.873 2.043.071 240.983 3.147.927 (1) Al 30 de septiembre de 2012, dichas cuentas no reconocieron remuneración. (2) La Entidad mantiene cuentas corrientes especiales de garantía abiertas en el BCRA por las operaciones vinculadas con las cámaras electrónicas de compensación y otras asimilables. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 35 PÁGINA: 121 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Efectivo Mínimo El BCRA establece diferentes “relaciones técnicas” que deben ser observadas por las entidades financieras con respecto a los niveles de solvencia, liquidez, créditos máximos que pueden otorgarse por cliente y posiciones en moneda extranjera, entre otras (ver adicionalmente Nota 14). El régimen de efectivo mínimo establece que una entidad financiera debe mantener una parte disponible de los depósitos y obligaciones y no asignados a operaciones activas. Se detallan a continuación los conceptos computados por la Entidad y GPAT C.F.S.A. para la integración de la exigencia de efectivo mínimo, de acuerdo a lo dispuesto por las normas del BCRA en la materia, al 30 de septiembre de 2012: Concepto Saldos en el Banco Central de la República Argentina BCRA – Cuenta corriente BCRA – Cuentas especiales de garantía 30/09/2012 2.043.071 240.983 2.284.054 De acuerdo con lo dispuesto por la Comunicación “A” 5299, a partir del 1 de abril de 2012, se dejó sin efecto para la integración de efectivo mínimo a los billetes y monedas mantenidos en las casas de la Entidad y en custodia en otras entidades financieras y el efectivo en tránsito y en empresas transportadoras de caudales. NOTA 9: Instrumentos financieros derivados En el curso normal de sus negocios, el Banco concertó operaciones a término con liquidación diaria de diferencias sin entrega del subyacente y operaciones de permuta de tasas de interés (swap de tasas). Ambas operaciones se encuentran valuadas a su valor razonable. Los resultados por las variaciones en los valores razonables se encuentran imputados en el Estado Consolidado de Resultados de período intermedio. Dichas operaciones no califican como cobertura según la NIC 39. El detalle de los valores nocionales al 30 de septiembre 2012, expresado en miles, en la moneda de origen, es el siguiente: Compras a término de moneda extranjera Ventas a término de moneda extranjera Permutas de tasas de interés Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Valor Nocional al 30/09/2012 u$s 709.700 u$s 259.700 300.000 Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 36 PÁGINA: 122 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) El valor razonable de los contratos es cero debido a que la diferencia entre los valores concertados y los de mercado se liquida en forma diaria con impacto en resultados, excepto las operaciones de permuta de tasas de interés fijas por variables cuyo valor razonable al 30 de septiembre de 2012 y 31 de diciembre de 2011, es de (192) y 129, respectivamente, generando un resultado de (276) y 61 al 30 de septiembre de 2012 y 2011, respectivamente. Los resultados generados por las operaciones a término de moneda extranjera al 30 de septiembre de 2012 y 2011 fueron de 21.244 y (26.529), respectivamente. Asimismo, los resultados generados en las operaciones a término de tasa Badlar al 30 de septiembre de 2012 y 2011, fueron de 40 y (13), respectivamente. NOTA 10: Préstamos Previsiones por riesgo de incobrabilidad de préstamos A continuación se muestra la composición de los cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos: Cargo por incobrabilidad del período Recuperos de créditos Cargos por incobrabilidad netos generados por préstamos 30/09/2012 (223.198) 14.258 (208.940) 30/09/2011 (46.913) 12.676 (34.237) Operaciones contingentes La política crediticia de la Entidad incluye, entre otros, el otorgamiento de fianzas, avales y créditos documentarios para satisfacer necesidades financieras específicas de los clientes. Debido a que estas operaciones implican una responsabilidad eventual para la Entidad, exponen a la misma a riesgos crediticios adicionales a los reconocidos en el Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio y son, por lo tanto, parte integrante del riesgo total del Banco. Al 30 de septiembre de 2012, la Entidad mantiene las siguientes operaciones contingentes: Garantías otorgadas Adelantos y créditos acordados Cartas de crédito Responsabilidades por operaciones de comercio exterior 30/09/2012 268.616 64.417 59.679 40.839 433.551 Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 37 PÁGINA: 123 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Las previsiones por incobrabilidad sobre dichas operaciones se encuentran registradas en el rubro “Previsiones para Riesgos Diversos – Otras” (ver Nota 13). NOTA 11: Bienes de uso y diversos Durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012, la Entidad adquirió activos por valor de origen de 43.930 y vendió activos por valor de origen de 13.633. NOTA 12: Obligaciones negociables La Asamblea General Ordinaria de Accionistas de Banco Patagonia S.A. celebrada el 26 de abril de 2012, aprobó la creación de un Programa Global de Emisión de Obligaciones Negociables simples por un monto máximo en circulación en cualquier momento de hasta miles de U$S 250.000 o su equivalente en otras monedas. El Programa tendrá una vigencia de 5 años desde la fecha de autorización de la CNV o el plazo máximo que pueda ser fijado por las futuras regulaciones que resulten aplicables, en cuyo caso el Directorio de la Entidad podrá decidir la extensión del plazo de vigencia del mismo. Asimismo, el Directorio de la Entidad decidió que los fondos provenientes de las colocaciones de Obligaciones Negociables emitidas bajo el mencionado Programa serán destinados para uno o más de los destinos previstos en el artículo 36 de la Ley Nº 23.576 y en la Comunicación “A” 3.046 del BCRA, o los que se establezcan en las regulaciones aplicables, y de acuerdo a como se especifique en el respectivo suplemento de precio. Con fecha 2 de julio de 2012, la Entidad presentó ante la CNV el Prospecto de Emisión de Obligaciones Negociables bajo el referido Programa y el Suplemento de Precio correspondiente a la emisión de la primera serie. Con fecha 25 de octubre de 2012, mediante Resolución Nº 16.950, la CNV autorizó el mencionado programa. A la fecha de presentación de los presentes estados contables consolidados condensados el Suplemento de Precio se encuentra pendiente de aprobación por parte de dicho organismo. Por otra parte, GPAT Compañía Financiera S.A., en el marco del Programa Global de Emisión de Obligaciones Negociables simples, no convertibles en acciones, por hasta 400.000 o su equivalente en otras monedas, con fecha 26 de enero de 2012, teniendo en cuenta que el monto del Programa antes mencionado está cerca del límite autorizado, decidió solicitar autorización a la CNV a fines de ampliar el programa de 400.000 a 800.000 y la emisión de obligaciones negociables de corto plazo bajo dicho programa, siendo aprobada por dicho organismo el 28 de febrero de 2012. Posteriormente, con fecha 25 de octubre de 2012, la CNV aprobó la ampliación del mencionado Programa de 800.000 a 1.500.000 y su renovación por un plazo de 5 años a partir de dicha fecha. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 38 PÁGINA: 124 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) A continuación se expone el detalle de las emisiones de obligaciones negociables de GPAT Compañía Financiera S.A. al 30 de septiembre de 2012: Serie IV Serie V Serie VI Serie VII Clase A Serie VII Clase B Serie VIII Clase A Serie VIII Clase B Serie IX Clase A Serie IX Clase B Moneda Valor Emitido Tasa nominal anual Fecha de emisión Vencimiento $ $ $ $ $ $ $ $ $ 50.200 100.000 150.000 50.000 150.000 33.500 58.205 27.400 110.100 Badlar + 375 p.b. Badlar + 240 p.b. Badlar + 239 p.b. 14,11% Badlar + 200 p.b. 16,75% Badlar + 350 p.b. 18,00% Badlar + 399 p.b. 10/11/2011 17/01/2012 07/03/2012 24/04/2012 24/04/2012 03/07/2012 03/07/2012 30/08/2012 30/08/2012 365 días 365 días 365 días 180 días 360 días 270 días 540 días 270 días 540 días Saldo al 30/09/2012 44.832 97.205 145.776 52.297 154.601 34.884 60.676 22.760 106.801 719.832 Con fecha 9 de Octubre de 2012, el Directorio de GPAT Compañía Financiera S.A. aprobó la emisión de las Obligaciones Negociables Serie X por un monto máximo de hasta 200.000, siendo aprobada por la CNV el 26 de octubre de 2012. NOTA 13: Previsiones para riesgos diversos Comprende los importes estimados para hacer frente a riesgos de probable concreción, que en caso de producirse, darán origen a una pérdida para la Entidad. A continuación se muestra el movimiento de dichas previsiones durante el período de nueve meses finalizado el 30 de septiembre de 2012: Previsiones Laborales y legales (1) Al inicio (31 de diciembre de 2011) Cargo neto del período Aplicaciones Al 30 de septiembre de 2012 33.946 10.970 (3.606) 41.310 Amparos (2) 3.332 (3.332) - Otras Total 2.086 117 2.203 39.364 11.087 (6.938) 43.513 (1) Debido a la naturaleza de su negocio, la Entidad tiene diversas demandas judiciales pendientes por las cuales se registran previsiones cuando, en opinión de la Gerencia y de sus asesores legales, es probable que éstas puedan resultar en un pasivo adicional y la suma puede ser estimada razonablemente. Con respecto a otras demandas en contra de la Entidad que no han sido previsionadas, en opinión de la Gerencia y de sus asesores legales, no resultarán en pasivos adicionales a los ya registrados ni tendrán un efecto material en los estados contables de la Entidad. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 39 PÁGINA: 125 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) (2) Como consecuencia de las medidas adoptadas por el Estado Nacional en conexión con la pesificación de los depósitos originalmente denominados en dólares estadounidenses y la reestructuración de los depósitos bancarios desde principios de 2002, un número importante de acciones legales fueron iniciadas por individuos y entidades legales contra las entidades financieras. Asimismo, durante el año 2007 la Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina emitió sentencias estableciendo y/o aclarando tanto la metodología del cálculo como el cómputo de los pagos a cuenta respecto de los depósitos involucrados. La Entidad oportunamente había efectuado el cálculo del impacto máximo resultante de la aplicación de las sentencias antes citadas imputando en resultados el impacto del importe adicional a abonar por aplicación de los mismos. El saldo al inicio del período correspondía al saldo residual pendiente de pago y fue reclasificado en el presente período al rubro "Depósitos" junto con los depósitos por los que ha sido generado. En opinión de la Dirección del Banco y de sus asesores legales, no existen otros efectos significativos que los expuestos en los presentes estados contables, cuyos importes y plazos de cancelación han sido registrados en base al valor actual de dichas estimaciones, así como la fecha probable de su resolución final. NOTA 14: Requerimientos mínimos de Capital El BCRA dispone que las entidades financieras deben mantener, individual y consolidadamente, niveles mínimos de capital (“capitales mínimos”) que son definidos como una función de riesgo de contraparte, riesgo de tasa de interés, riesgo de mercado y riesgo operacional de los activos de una entidad financiera. Los objetivos primarios de la administración de capital del Banco son garantizar que el Banco cumpla con los requisitos de capital impuestos externamente y que el Banco mantenga fuertes calificaciones de créditos y ratios de capital saludables a fin de soportar su negocio y maximizar el valor de los accionistas. El Banco administra su estructura de capital y la ajusta en virtud de los cambios en las condiciones económicas y las características de riesgo de sus actividades. A fin de mantener o ajustar la estructura de capital, el Banco puede ajustar el monto de pago de los dividendos a los accionistas, devolver capital a los accionistas o emitir títulos valores. No hubo cambios en los objetivos, políticas ni procesos respecto de los ejercicios contables anteriores. El Banco presenta respecto de este requerimiento un excedente, que representa el monto en exceso del capital mínimo consolidado obligatorio fijado por el BCRA. En consecuencia, el Banco considera que cuenta con el capital adecuado para cumplir con sus necesidades actuales y razonablemente previsibles. El capital mínimo consolidado requerido y el capital consolidado del Banco calculado bajo normas del BCRA se detallan en el siguiente cuadro: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 40 PÁGINA: 126 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) 30/09/2012 30/09/2011 Riesgo de contraparte (1) Riesgo de mercado (2) Riesgo de tasa de interés (3) Riesgo Operacional (4) Capital mínimo consolidado obligatorio en virtud de las normas del BCRA 1.291.886 43.009 368.662 233.636 1.937.193 875.266 71.010 234.027 1.180.303 Patrimonio neto básico (5) Patrimonio neto complementario (6) Deducciones (7) Responsabilidad Patrimonial Computable consolidada en virtud de las normas del BCRA Excedente de capital 2.482.228 603.270 (17.784) 1.870.290 379.814 (2.516) 3.067.714 1.130.521 2.247.588 1.067.285 (1) Es el requisito de capital para cubrir el riesgo de crédito calculado mediante una fórmula basada en las ponderaciones de las distintas financiaciones según el riesgo asociado. (2) Está dado por la suma de los distintos montos necesarios para cubrir el riesgo de mercado por categoría de activos. El cumplimiento se calcula en forma diaria. (3) Captura el riesgo que surge cuando la sensibilidad a la duración (“duration”) de los activos ante cambios en la tasa de interés no coincide con la de los pasivos. (4) Mediante la comunicación “A” 5272 del 27 de enero de 2012, el BCRA estableció un nueva exigencia de capital mínimo por riesgo operacional que complementará a los requisitos por riesgo de contraparte, mercado y tasa de interés ya vigentes. El nuevo requisito de capital mínimo establecido es del 15% sobre el promedio de los ingresos netos por intereses y comisiones e ingresos por utilidades diversas de los últimos 36 meses. A ese importe deben deducirse, en caso de corresponder, resultados extraordinarios, por participaciones en entidades financieras, créditos recuperados y la constitución o desafectación de previsiones diversas. No se permite la deducción de gastos administrativos y la constitución de previsiones sobre préstamos. Dicho requisito entró en vigencia a partir del 1º de febrero de 2012 y su implementación se va efectuando en forma progresiva hasta diciembre de 2012. (5) Se compone con Capital Social, aportes no capitalizados, ajustes al patrimonio, reservas de utilidades, resultados no asignados e instrumentos representativos de deuda que posean ciertas condiciones de emisión. (6) Se compone con obligaciones contractualmente subordinadas, 100% de resultados registrados hasta el último estado contable trimestral del ejercicio en curso, 100% de los quebrantos que no se encuentren considerados en los estados contables, previsiones por riesgo de incobrabilidad de cartera correspondiente a deudores en situación normal (situación 1) y las financiaciones que se encuentran cubiertas con garantías preferidas “A” (garantías de efectivización inmediata). Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 41 PÁGINA: 127 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) (7) Saldos en cuentas de corresponsalía y otras colocaciones a la vista en bancos y otras instituciones financieras del exterior que no cuenten con calificación “investment grade”, títulos de crédito que físicamente no se encuentren en poder de la entidad, títulos emitidos por gobiernos de países extranjeros cuya calificación sea inferior a la asignada a los títulos públicos nacionales, accionistas, inmuebles pendientes de escrituración, gastos de organización, partidas pendientes de imputación y otras. NOTA 15: Información adicional del Estado de Flujos de Efectivo La Entidad ha presentado los flujos de efectivo de sus operaciones utilizando el método directo, según el cual se presentan por separado las principales categorías de cobros y pagos en términos brutos. Disponibilidades Efectivo (Ver Nota 8) BCRA - Cuenta corriente (Ver Nota 8) Saldos en otras entidades financieras TOTAL 30/09/2012 863.873 2.043.071 464.018 30/09/2011 717.587 1.325.532 203.403 3.370.962 2.246.522 Las disponibilidades comprenden efectivo, las cuentas corrientes en BCRA y en otras entidades financieras de inmediata disponibilidad. NOTA 16: Información de partes relacionadas Se detallan a continuación las operaciones con las partes relacionadas (personas físicas y jurídicas vinculadas con la Entidad). Banco do Brasil S.A. Banco do Brasil S.A. es una entidad financiera constituida según las leyes de Brasil, que posee el control de la Entidad, tal como se menciona en la Nota 1. Al 30 de septiembre de 2012, Banco Patagonia S.A. celebró operaciones de corresponsalía con Banco do Brasil S.A. (Sucursal New York) por 35.588, que se encuentran contabilizadas en el rubro “Saldos en otras entidades financieras”. Asimismo, Banco do Brasil S.A. (Sucursal Buenos Aires) posee una cuenta corriente abierta en la Entidad por 2.051 que se encuentra registrada en el rubro “Depósitos” y Banco do Brasil S.A. (Sucursal New York) le brindó una financiación a la Entidad por 135.128, registrada en el rubro “Financiaciones recibidas de entidades financieras”. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 42 PÁGINA: 128 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Provincia de Río Negro La provincia de Río Negro, único accionista titular de acciones clase A, posee de acuerdo a lo establecido en el estatuto social del Banco, la facultad de designar un director por la clase A mientras posea al menos una acción de dicha clase. Desde 1996, el Banco actúa como agente financiero de la Provincia de Río Negro, en virtud del convenio celebrado en 1996, renovado el 14 de diciembre de 2006, por un plazo de 10 años contados a partir del 1º de enero de 2007. El rol de agente financiero provincial permite prestar diversos servicios a fin de atender las necesidades financieras y de servicios de las distintas áreas del sector público de la provincia (administración central, organismos y sociedades vinculadas, como así también municipios), tales como recaudación de impuestos, acreditación de haberes, entre otros. La función de agente financiero no incluye la obligación de asistir financieramente a la provincia de Río Negro en otras condiciones que las compatibles con el carácter de banco privado. Operaciones con directores, subgerentes o miembros cercanos de las familias El Banco no ha participado en transacciones con sus directores, subgerentes o miembros cercanos de las familias de tales personas, no les ha otorgado ningún préstamo, ni existe ninguna operación propuesta con dichas personas, excepto aquellas permitidas por leyes vigentes las que por sus importes son de poca significatividad. En particular, algunas de estas personas han participado en ciertas operaciones de crédito con el Banco de acuerdo a lo permitido por la Ley de Sociedades Comerciales y las normas del BCRA que permiten tales operaciones cuando ellas se ajusten a prácticas del mercado. Tales normas fijan límites sobre el monto de crédito que puede otorgarse a las partes relacionadas. El BCRA exige la presentación, sobre una base mensual, de un detalle con los montos de crédito pendientes de directores, accionistas controlantes, funcionarios y otras entidades relacionadas, que fueron tratados por el Directorio. Al 30 de septiembre de 2012, existe un total de 18.246 en concepto de asistencia financiera pendiente de pago otorgada por el Banco a partes relacionadas. Préstamos Adelantos sin garantías Documentos sin garantías Tarjetas de crédito sin garantías Arrendamiento (leasing) financiero 30/09/2012 10.310 2.319 6.613 863 515 Otros créditos Total de asistencia 7.936 18.246 Asimismo, al 30 de septiembre de 2012, existen en la Entidad depósitos de partes relacionadas por 28.723. Los préstamos y los depósitos con partes relacionadas se realizan de acuerdo con las condiciones de mercado para otros clientes. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 43 PÁGINA: 129 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Al 30 de septiembre de 2012, los préstamos a empleados, incluyendo los otorgados a gerentes de primera línea, ascienden a 65.775. Los resultados generados por las transacciones de préstamos y depósitos no son significativos. La Entidad no mantiene préstamos otorgados a directores y personal clave garantizados con acciones. La remuneración del personal clave del grupo, correspondiente a sueldos y gratificaciones, asciende a 22.968 y 18.748 al 30 de septiembre de 2012 y 2011, respectivamente. Cabe mencionar que no existen otros beneficios para el personal clave. NOTA 17: Valor razonable de instrumentos financieros El valor razonable es definido como el importe por el cual un activo podría ser intercambiado o un pasivo liquidado, en condiciones de independencia mutua entre partes correctamente informadas y dispuestas a ello en una transacción corriente, bajo el supuesto que la Entidad es una empresa en marcha. Cuando un instrumento financiero es comercializado en un mercado líquido y activo, su precio negociado en el mercado en una transacción real brinda la mejor evidencia de su valor razonable. Cuando no se cuenta con el precio estipulado en el mercado o éste no puede ser un indicativo del valor razonable del instrumento, para determinar dicho valor razonable se puede utilizar el valor de mercado de otro instrumento de similares características, el análisis de flujos descontados u otras técnicas aplicables; las cuales se ven afectadas de manera significativa por los supuestos utilizados. No obstante que la Gerencia ha utilizado su mejor juicio en la estimación de los valores razonables de sus instrumentos financieros, cualquier técnica para efectuar dicha estimación implica cierto nivel de fragilidad inherente. En conclusión, el valor razonable podría no ser indicativo del valor realizable neto o de liquidación. Determinación del valor razonable y su jerarquía La Entidad utiliza la siguiente jerarquía para la determinación del valor razonable de sus instrumentos financieros: a) Nivel 1: Cotizaciones en mercados activos para iguales instrumentos. b) Nivel 2: Otras técnicas de valoración basados en datos observables en el mercado. c) Nivel 3: Técnicas de valoración basadas en datos no observables en el mercado. La siguiente tabla muestra el análisis de los instrumentos financieros registrados a valor razonable por niveles de jerarquía: Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 44 PÁGINA: 130 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) Nivel 1 Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial TOTAL ACTIVOS Instrumentos financieros derivados TOTAL PASIVOS Nivel 2 Total al 30/09/2012 Nivel 3 1.110.179 59.285 - 1.169.464 481.325 1.591.504 59.285 - 481.325 1.650.789 - 192 192 - 192 192 La siguiente es una descripción de los instrumentos financieros registrados a valor razonable utilizando técnicas de valoración basadas en datos observables en el mercado: Instrumentos financieros derivados: Al 30 de septiembre de 2012, incluye los intereses a pagar por permutas de tasas de interés registradas al valor actual de las diferencias entre los flujos futuros de intereses determinados por la aplicación de las tasas de interés fijas y variables sobre los valores nocionales de los contratos. Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación: Al 30 de septiembre de 2012, incluye principalmente los Bonos de la Nación Argentina en $ Badlar + 350 P.B., que son registrados a valor razonable utilizando curvas de rendimiento de especies correspondientes al mismo tipo de instrumento, con cotización normal y habitual y de similar duration. Transferencias entre niveles de jerarquía Transferencias desde nivel 1 a nivel 2 Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación (1) 30/09/2012 59.285 (1) Corresponde principalmente a los Bonos de la Nación Argentina en $ Badlar + 350 P.B., incluidos en el nivel de jerarquía 2 al 30 de septiembre de 2012, que fueron registrados a valor razonable utilizando curvas de rendimiento de especies correspondientes al mismo tipo de instrumento, con cotización normal y habitual y de similar duration, y que al 31 de diciembre de 2011 poseían cotización en el mercado. Al 30 de septiembre de 2012, no existen transferencias a nivel 1 de jerarquía de instrumentos financieros incluidos en nivel 2 de jerarquía al 31 de diciembre de 2011. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 45 PÁGINA: 131 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 18: Análisis de vencimientos de activos y pasivos financieros El siguiente cuadro muestra un análisis de los vencimientos contractuales de activos y pasivos financieros al 30 de septiembre de 2012: Total Hasta 12 meses Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Más de 1 año al 30/09/2012 3.147.927 - 3.147.927 464.018 - 464.018 93.352 1.076.112 1.169.464 421.883 59.442 481.325 (a) 11.433.155 4.667.804 16.100.959 123.229 12.513 135.742 54.584 - 54.584 15.738.148 5.815.871 21.554.019 557.692 314.607 872.299 192 - 192 (a) 15.741.900 427 15.742.327 Obligaciones negociables 558.190 161.642 719.832 Otros pasivos financieros 894.628 3.170 897.798 17.752.602 479.846 18.232.448 Préstamos Otros créditos Otros activos financieros TOTAL ACTIVO Financiaciones recibidas de entidades financieras Instrumentos financieros derivados Depósitos TOTAL PASIVO (a) Incluye cuentas a la vista. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 46 PÁGINA: 132 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 19: Clasificación de instrumentos financieros Los siguientes son los importes de los activos y pasivos financieros de los rubros del Estado Consolidado de Situación Financiera de período intermedio, clasificados por categorías de acuerdo como lo define la NIIF 9, al 30 de septiembre de 2012: Activos / Pasivos financieros valuados a valor razonable con cambios en resultados ACTIVO Efectivo y saldos en el Banco Central de la República Argentina Mantenidos para negociación Desde su reconocimiento inicial Activos financieros al costo amortizado Instrumentos financieros derivados Pasivos financieros al costo amortizado Total al 30/09/2012 - - - 3.147.927 - 3.147.927 - - - 464.018 - 464.018 1.169.464 - - - - 1.169.464 - 481.325 - - - 481.325 - - - 16.100.959 - 16.100.959 Otros créditos - - - 135.742 - - - 135.742 Otros activos financieros 54.584 - 54.584 1.169.464 481.325 - 19.903.230 - 21.554.019 PASIVO Financiaciones recibidas de entidades financieras - - - - 872.299 872.299 Instrumentos financieros derivados - - 192 - - 192 Depósitos - - - - 15.742.327 15.742.327 Obligaciones negociables - - - - 719.832 719.832 Otros pasivos financieros - - - - 897.798 897.798 Total - - 192 - 18.232.256 18.232.448 Saldos en otras entidades financieras Activos financieros valuados a valor razonable mantenidos para negociación Activos financieros valuados a valor razonable desde su reconocimiento inicial Préstamos Total Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 47 PÁGINA: 133 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes BANCO PATAGONIA S.A. NOTAS A LOS ESTADOS CONTABLES CONSOLIDADOS CONDENSADOS DE PERÍODO INTERMEDIO (NO AUDITADO) (Cifras expresadas en miles de pesos) NOTA 20: Sociedad Depositaria de Fondos Comunes de Inversión En cumplimiento de las disposiciones del artículo 32 del capítulo XI.11 del texto ordenado de las normas de la CNV, se informa el monto total bajo custodia de la cartera al 30 de septiembre de 2012, de los siguientes Fondos Comunes de Inversión en los que la Entidad actúa como sociedad depositaria: Denominación Depósitos Lombard Renta en Pesos Fondo Común de Inversión Fondo Común de Inversión Lombard Acciones – a) Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija Fondo Común de Inversión Lombard Ahorro Lombard Capital F.C.I. TOTAL 454.897 176 4.448 9.325 53.352 522.198 Otros 89.117 1.440 59.448 213.331 363.336 Total activos al 30/09/2012 544.014 1.616 63.896 9.325 266.683 885.534 a) Con fecha 27 de agosto de 2012, Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente Fondos Comunes de Inversión y Banco Patagonia S.A. (sociedades gerente y depositaria, respectivamente) aprobaron iniciar el proceso de liquidación del “Fondo Común de Inversión Lombard Acciones”. A la fecha de emisión de los presentes estados contables, la CNV no se ha expedido al respecto. Fondo Nueva Renta en Dólares Fondo Común de Inversión Con fecha 23 de mayo de 2012, mediante Resolución Nº 16.150 de la CNV, se aprobó la liquidación del fondo. Con fecha 23 de julio de 2012 se emitieron los Estados Contables de liquidación al 15 de junio de 2012, fecha en la cual se inició el proceso de pago total de dicho fondo que finalizó el 15 de septiembre de 2012. Marcelo A. Iadarola Gerente de Contabilidad Rubén M. Iparraguirre Subgerente General Área Administración y Finanzas Jorge G. Stuart Milne Presidente 48 PÁGINA: 134 de 135 ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2012 - BANCO PATAGONIA SA Versão : 1 Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva Relatório de revisão especial dos auditores independentes Aos Administradores do Banco Patagônia S.A. São Paulo - SP 1. Efetuamos uma revisão especial em conformidade como descrito no parágrafo 3, das informações contábeis contidas nas informações trimestrais consolidadas, compreendendo a demonstração consolidada da posição financeira do Banco Patagonia S.A. em 30 de setembro de 2012, e das respectivas demonstrações consolidadas de período intermediário do resultado, do resultado global, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, preparados de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 (“NIC 34”) aprovada pelo “International Accounting Standards Board - IASB” correspondentes ao trimestre findo naquela data, em português e expressas em reais (R$), elaborados sob a responsabilidade da Administração do Banco em atendimento às disposições previstas na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários - CVM 480/09, e suas alterações posteriores, relativas à prestação de informações contábeis para atendimento ao programa de Certificados de Depósitos de Valores Mobiliários (“Brazilian Depository Receipts” - BDRs). Os critérios adotados para a conversão dos saldos em pesos argentinos para reais estão descritos na nota explicativa 3.1 às demonstrações financeiras consolidadas condensadas. 2. As demonstrações financeiras consolidadas condensadas originais do Banco Patagonia S.A. mencionadas no parágrafo 1, relativas ao período findo em 30 de junho de 2012, elaborados em pesos argentinos e espanhol, e de acordo com Norma Internacional de Contabilidade 34 aprovada pelo “International Accounting Standars Board - IFRS”, compreendendo a demonstração consolidada da posição financeira, as demonstrações consolidadas do resultado, do resultado global, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período findo naquela data, foram revisadas pela Pistrelli, Henry Martin y Asociados S.R.L. (Ernst & Young Argentina), de acordo com a norma internacional “International Standar Review Engagement 24-10 - Review of ínterin financial reporting (IAS 34)”, que emitiu relatório de revisão limitada sem ressalvas, datado de 6 de agosto de 2012. A versão original dessas demonstrações financeiras consolidadas condensadas e do relatório de revisão limitada dos auditores independentes foram arquivados em separado na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, e serviram de base para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas condensadas referidas no parágrafo 1. 3. Nossa revisão especial das demonstrações financeiras consolidadas condensadas, referidas no parágrafo 1, compreendeu: a) A leitura das demonstrações financeiras consolidadas condensadas referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012 do Banco Patagonia S.A. e do relatório de revisão limitada referido no parágrafo 2, e discussão com os administradores e os auditores independentes do Banco sobre suas operações e o cenário de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas condensadas, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS; b) Conferência quanto à exatidão aritmética da conversão dos valores expressos em pesos argentinos para reais, conforme critérios descritos na nota explicativa 3.1 às demonstrações financeiras consolidadas condensadas adaptadas; c) Leitura da tradução das demonstrações financeiras consolidadas condensadas referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012 quanto à adequada apresentação destas no que se refere à descrição e classificação das contas e divulgações adicionais constantes nas notas explicativas. 4. Com base em nossa revisão especial, realizada em conformidade com o descrito no parágrafo 3 acima, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas demonstrações financeiras consolidadas condensadas adaptadas referidas no parágrafo 1, para que estas atendam às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, especificamente aplicáveis à elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as disposições previstas na Instrução CVM 480/09, relativas à prestação de informações contábeis para atendimento do programa de Certificados de Depósitos de Valores Mobiliários (“Brazilian Depository Receipts” - BDRs). 5. Nossa revisão especial não representou um exame de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e, consequentemente, não estamos em condições de expressar, e não expressamos, uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas condensadas adaptadas do Banco Patagonia S.A. referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012. São Paulo, 9 de novembro de 2012. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Flávio Serpejante Peppe Emerson Morelli Contador CRC-1SP172167/O-6 Contador CRC-1SP249401/O-4 PÁGINA: 135 de 135