(novo) prazer de ler - Colégio Nossa Senhora de Sion

Transcrição

(novo) prazer de ler - Colégio Nossa Senhora de Sion
Revista do Colégio
ano 4 • número 11 • julho 2011
o (novo)
prazer
de ler
Atividades e estímulos
cultivam o hábito da leitura
o carisma de sion + ex-aluna vai pra Harvard + agente da paz
1
caderno
Aprofundar
o carisma
de Sion
Inspirar é uma palavra que se
refere tanto à respiração quanto ao
que nos entusiasma, desperta ideias
e provoca ações. Por isso, fazer uma
analogia entre ela e o carisma de
Sion é quase inevitável. Além de
traduzir a essência da Congregação,
o carisma determina a missão e os
valores que observamos diariamente
e que orientam nossas práticas.
Mergulhar nesse entendimento
foi o que motivou a criação do Inspiração, um programa de formação
sobre o carisma voltado para todos
os educadores e funcionários do
Colégio. “A ideia é abordar o carisma
sob diferentes óticas, da histórica à
religiosa, propiciando um debate em
profundidade”, afirma Luiza Spessoto, coordenadora de Marketing e
membro do Conselho Diretor.
A primeira atividade se deu em
janeiro, logo na abertura do planejamento escolar, quando a palestra do
Padre Ilário Mazzarollo expôs uma
perspectiva
histórica da
Congregação e
enfatizou sua
missão na atualidade.
Para a Irmã Zezé, uma das organizadoras do Inspiração, a principal
mensagem transmitida no encontro
foi a importância do diálogo inter-religioso. “Em especial com o Judaísmo,
tanto pela história dos fundadores de
Sion quanto pela própria formação do
Cristianismo”, ressalta.
Abordando a valorização das
diferenças e o respeito à diversidade, o segundo evento contou com a
participação da Irmã Dominique de
La Maisonneuve, que veio da França
especialmente para participar da
programação. Ao longo de dois dias,
ela falou para uma plateia de 180
pessoas sobre o papel do educador de
Sion e sua relação com o carisma.
De acordo com Maria Bernadete
Silveira (a Detinha), coordenadora do
Infantil e membro do Conselho Diretor, a grande contribuição da Irmã
Dominique foi seu olhar atento para
a postura do professor sionense. “A
maneira como nos comportamos com
o aluno será exemplo para ele aprender a amar e respeitar os outros.”
O Inspiração continua no segundo
semestre. Em agosto, professores e
funcionários participarão da Jornada
do Holocausto, na USP. Em setembro
haverá um debate sobre o filme O
Pianista, mediado pelo professor de
História Marcello Fonseca, do Ensino
Médio, seguido do depoimento de um
sobrevivente da perseguição nazista.
E para encerrar o ano, os alunos também serão envolvidos na promoção
do diálogo inter-religioso durante a
tradicional Semana do Fundador, que
acontece em novembro.
Detinha e Irmã
Zezé, organizadoras
do Inspiração:
um importante
aprofundamento sobre
o carisma de Sion
Educação para a liberdade
Irmã Dominique
veio da França
especialmente
para o encontro:
o dom de ensinar
compartilhado
com quase 200
participantes
2
Atenta à missão do educador
nos Colégios de Sion mundo afora,
Irmã Dominique de La Maisonneuve expressou sua preocupação em
compartilhar a dádiva que lhes foi
dada: o dom de ensinar. “Não é
simplesmente transmitir cultura e
conhecimento, mas pensar no aluno
em sua integridade, levando em
conta seu desenvolvimento físico,
espiritual e emocional.”
No encontro com os professores
e funcionários do Sion Higienópolis
e convidados de Vila Maria, outro
ponto destacado foi a importância
de o professor ter sensibilidade para
aceitar e conviver com o diferente
para, assim, acolher cada estudante
em suas especificidades. Afinal, para
Irmã Dominique, o respeito à individualidade é a chave para conduzir a
criança e o jovem por uma educação
para a liberdade. “Sem nunca deixálo perder a capacidade de pensar
e aguçando sempre o seu espírito
crítico”, ponderou, destacando a
responsabilidade do adulto nesse
processo.
em foco
A formação
da linguagem
Do alto de seus cavalinhos de madeira, os alunos saltam pela sala ao
som de estalos feitos com a própria
boca. Os desavisados podem pensar
que se trata de uma brincadeira
infantil, mas, por trás de tanta diversão, está o olhar atento da Fonoaudiologia Escolar. No exercício em
questão, o foco é o fortalecimento
da musculatura da língua para aperfeiçoar a pronúncia de sons críticos,
como o “r” da palavra “prato”.
“Estimulo, de forma descontraída,
prazerosa e prática, a construção
das linguagens oral e gráfica e as
habilidades de comunicação das
crianças”, explica a fonoaudióloga
Regiane Coelho, responsável pelas
Oficinas de Linguagem, Criação de
Texto e Leitura e Escrita, oferecidas
no cardápio das Atividades Complementares do Sion.
Em comum, elas abordam três
frentes ligadas ao ato de se comunicar. Uma delas é a produção dos
sons, que requer correta articulação
e cuidados com a voz, respiração,
mastigação e deglutição. O segundo
pilar fica por conta da audição, que
está ligada à detecção e compreensão do som, atenção seletiva,
localização da fonte emissora e memória auditiva. O terceiro ponto é a
expressão da linguagem em si, com
trabalhos de desinibição, desenvolvimento da criatividade e formação de
raciocínio lógico.
O que diferencia as três oficinas, no
entanto, são os objetivos específicos
para cada faixa etária. “Na Oficina de
Linguagem, voltada para crianças do
Infantil I ao 1o ano, enfatizo o registro
oral”, comenta Regiane, destacando ainda a construção do discurso,
ampliação do vocabulário, pronúncia,
entonação e melodia da fala.
Já com os alunos de Leitura e Escrita, do 2o ao 4 o ano, novos elemen-
tos aparecem em
cena. Entre eles,
estão a ortografia,
o domínio gramatical, a elaboração dos discursos
oral e gráfico e a leitura apoiada em
sons bem articulados, com ritmo e
entonação.
“As atividades que fazemos com
os sons, na oficina, me ajudam a
entender o que a professora explica
na sala de aula”, conta Pedro Woldmann, do 2o ano. De acordo com
o pai, Marcelo Woldmann, a opção
por matriculá-lo na atividade
complementar se deu justamente
pela necessidade que o filho tinha
de diferenciar melhor um fonema
do outro. “O processo leva seu
tempo, mas observo uma progressiva
melhora”, comemora o responsável.
Como professora do 2o ano,
Luciana Gutierrez conhece bem os
desafios dessa etapa de formação.
“O principal deles é a aquisição
da leitura fluente e a busca da
compreensão do que se lê”, garante.
Nesse sentido, ela diz estar satisfeita com a parceria entre a pedagogia
e a fonoaudiologia. “A criança que
entende o que lê conquista maior
autonomia em qualquer disciplina.”
Por sua vez, com os estudantes do
5o e 6o anos na Oficina de Criação
de Textos, a tônica são o domínio
gramatical – como forma de subsidiar o entendimento dos textos – e a
organização de ideias, com destaque
para a coesão, coerência e objetividade na hora de se expressar.
Diego Matielo, do 6o ano e aluno
da oficina, comenta que um de seus
exercícios preferidos é completar os
diálogos das histórias em quadrinhos. “Tentamos adivinhar a fala dos
personagens e, várias vezes, quase
conseguimos acertar”, afirma.
Sua mãe, Sílvia Mussolini, inscre-
veu o filho na atividade extracurricular por conta da dificuldade que
ele tinha de se expressar. “Hoje sinto
o meu filho muito mais expansivo,
motivado e curioso. E isso é imprescindível para a evolução do saber.”
De acordo com Regiane, o avanço
de cada aluno é fruto do aperfeiçoamento da comunicação, contribuindo diretamente para a fixação do
conteúdo escolar. “A fonoaudiologia
caminha paralela ao aprendizado em
sala de aula”, conclui.
A fonoaudióloga
Regiane Coelho
com alunos das
Oficinas: exercícios
lúdicos em prol
da linguagem e
comunicação
3
capa
Ao terminar a lição de casa, Igor
Guilherme, do 5o ano, logo corre
para pegar um livro. No momento,
sua série preferida é Zac Power, que
narra as aventuras de um garoto
de 12 anos que trabalha para uma
agência secreta do governo. “Quando leio, tento imaginar as cenas e
os personagens, especialmente o
Zac porque as ilustrações mostram
apenas o contorno dele”, revela.
O convite à imaginação é também
o que estimula Lara Ziesmann, do 5o
ano, cujos livros favoritos são os da
coleção Club Penguin, inspirada na
rede social infantil de mesmo nome.
Mas, muito além da diversão, a estudante já reconhece na leitura uma
porta para o saber. “Nos livros, leio
o que é certo e assim aprendo coisas
novas“, diz. “E, quando aparece uma
palavra que não conheço, procuro no
dicionário.”
Dafne Rosa, que dá aulas de Redação para o Fundamental II e Ensino
Médio, garante que a intimidade com
os livros faz toda a diferença no desenvolvimento do aluno. “Os que leem
vêm com uma bagagem muito boa e
com a criatividade aguçada”, afirma.
Para ilustrar, cita a proposta de
texto científico que lançou aos
alunos do 6o ano. “Pedi que fizessem
uma redação sobre como resolver
o problema do lixo em 2100.” Para
surpresa da professora, trouxeram
soluções que, segunda ela, eram
plausíveis e viáveis. “Sugeriram
transformar resíduos em energia
uma nova
ge ração de
leitore s
4
ou fazer embalagens comestíveis,
revelando ideias e conceitos que
provavelmente vieram pela leitura.”
Partindo do pressuposto de que ler
é a base sobre a qual a criança começa a formular o raciocínio, embasar
suas opiniões, expandir vocabulário e
fixar a ortografia, os livros infantojuvenis ganham cada vez mais
protagonismo na escola e em casa,
com reflexos no mercado editorial.
Hoje diversas livrarias destinam
espaços específicos para os leitores
mirins. Além de visualmente atrativos, esses locais pretendem ser o
mais aconchegante possível para eles
folhearem as inúmeras obras escritas
para crianças, pré-adolescentes e
adolescentes – que, aliás, compõem
o nicho de maior crescimento comercial dos últimos anos.
A Saraiva, uma das principais
livrarias brasileiras, por exemplo,
viu sua venda anual de livros para
esse público passar de 277 mil
exemplares em 2005 para 1,7 milhão
em 2010. Mesmo que parte deste
aumento tenha se dado pela expansão da empresa, de todo modo, o
mercado editorial garante que esse
é o segmento literário que mais se
desenvolveu no país recentemente.
Para Maria Antonieta Villela (a
Nieta), coordenadora do Fundamental II e membro do Conselho Diretor,
a explosão de obras para essa faixa
etária trouxe consigo uma fantasia que cativou e desafiou a atual
geração para a leitura. “O brasileiro
ainda não tem o hábito de ler muito,
mas acho que o Brasil, com as megalivrarias, já deu um salto”, comenta.
“O contato mais próximo com os
escritores também são prova disso.”
Nesse sentido, o Sion faz questão
de propiciar momentos agradáveis aos alunos. Para agosto, por
exemplo, as turmas do 6o ano têm
agendada uma tarde de autógrafos
com Heloisa Prieto, autora de Divinas Desventuras - Outras Histórias da
Mitologia Grega.
Além desta, o Colégio desenvolve
outras iniciativas para despertar a
curiosidade dos alunos pelo universo
literário, como explica Alzira Guzzi,
coordenadora pedagógica do Infantil
II, 1o e 2o ano. “Do maternal ao 5o
ano, os alunos têm livre acesso à
biblioteca de sala, que são acervos
montados para cada classe”, conta.
“Também despertam muito a atenção deles a roda diária de leitura, na
qual o educador sempre apresenta
diferentes gêneros textuais.”
Por sua vez, Telma de Moraes,
professora do 5o ano, destaca as
idas organizadas à biblioteca. “Uma
vez por semana, as crianças têm a
oportunidade de escolher livremente
e retirar um novo livro”, explica, enfatizando que as séries mais cotadas
entre seus alunos são Harry Potter,
Judy Moody, Querido Diário Otário,
Capitão Cueca e Zac Power. “Com essas atividades, incentivamos o gosto
pela leitura”, afirma.
Giselda Bellini, professora de
Português na 2a e 3a séries do Ensino
Médio, também compartilha da visão
que prioriza o prazer como forma
de sedimentar o hábito de ler. “Do
contrário, na adolescência, os livros
perderão para os demais estímulos
externos típicos da faixa etária.”
Os esforços se traduzem em números de empréstimos na biblioteca
do Sion. Somente entre fevereiro e
maio deste ano, o Fundamental somou 3 mil exemplares, o equivalente
a 4,5 livros por aluno. Já o Ensino
Médio apresentou uma média de 6
livros por estudante, com um total
de 1115 livros retirados.
Vitória Raich e Ana
Júlia Borgatto, do
1o ano: orgulhosas
da independência
que adquiriram
depois que
aprenderam a ler
Retire seu livro na biblioteca
A biblioteca do Sion dispõe de mais de 34 mil obras,
que podem ser emprestadas por dez dias, com
possibilidade de renovação pelo mesmo período.
Pais e avós também podem usufruir do acervo
e retirar livros em seu próprio nome.
A biblioteca está aberta ao público de segunda
a sexta-feira, das 7h às 16h.
5
acontece
Melhoria
contínua
Incentivar o constante desenvolvimento de professores e funcionários é uma das metas do Colégio.
Por isso, há dois anos, foi criado
o programa Magíster, que oferece
formação continuada gratuitamente
e na própria escola.
Em 2011, a programação estreou
com o curso de “Metologia da Alfabetização”, encabeçado por Alzira
Guzzi, coordenadora pedagógica
do Infantil II, 1o e 2o ano, e Débora
Finck, professora do 1o ano.
Em paralelo, o curso de “Física
para Crianças” foi ministrado para
educadoras do Infantil e do Fundamental I. “A ideia foi apresentar
experiências simples, divertidas e
que, ao serem reproduzidas em sala
de aula, transmitissem conceitos
básicos de Física
e Química para
as crianças”, explica o professor
Nilton Sihel,
que é também
coordenador
de Exatas a
partir do 9o ano.
Segundo ele, a
iniciativa não
só fortaleceu os
conhecimentos
das professoras como também reforçou o elo destas com a coordenação
de área.
Para o segundo semestre, estão
previstos os cursos de “Desenvolvimento da Linguagem em Crianças”,
“Língua Portuguesa”, incluindo
Nova enfermaria
Para melhorar o atendimento a eventuais ocorrências e emergências, um
novo espaço, contando com
ventilação e iluminação
naturais, foi reformado especialmente para hospedar a
nova enfermaria do Sion.
Com isso, os primeiros
atendimentos à comunidade
escolar já estão sendo realizados com mais privacidade
e conforto.
Em maio, o local também
foi palco da campanha de
vacinação contra a gripe,
destinada a funcionários
e professores do Sion. A
iniciativa foi promovida em
parceria como o Hospital
Samaritano, que doou as
vacinas e fez as aplicações.
6
conteúdo sobre a nova ortografia, e
“Geopolítica”, com foco nas religiões
monoteístas.
Cada um dos programas de
formação continuada pode durar até
três meses, com aulas semanais de
duas horas.
Atividade do curso
de Metodologia
da Alfabetização:
formação
continuada
Renda para o AMA
A Festa Junina do Sion,
mais uma vez,
foi o cenário
de união entre
as famílias dos
atuais alunos e
também dos que já saíram da escola. Houve até quem
combinasse o reencontro pelo Facebook. Tanta tecnologia só reforçou o que já é tradicional no evento:
brincadeiras, quitutes da época e muita música.
Ainda assim, não faltou espaço para novidades. A
primeira delas foi a divisão em três turnos da gincana
e da quadrilha do Infantil e Fundamental I, organizando melhor o fluxo de atrações da festa. Enquanto
isso, o Fundamental II preparou uma apresentação de
dança country.
Como ocorreu nos anos anteriores, parte da verba
arrecadada na festa foi doada ao AMA, o Projeto
Multiassistencial do Hospital Samaritano. O valor
beneficiará entidades que atendem crianças de zero a
14 anos em situação de vulnerabilidade social.
perfil
Embarcando
para Harvard
Aos 28 anos, Aline Camargo tem
um mundo de oportunidades pela
frente. Em julho, a ex-aluna do Sion
embarca para os Estados Unidos,
onde fará um MBA (Master of Business Administration) na Universidade Harvard.
Da tradicional instituição norteamericana, cujo processo seletivo é
dos mais rígidos, saem grandes executivos do mercado. “Vou aprender
tudo sobre administração porque a
ideia do curso é formar profissionais
aptos a dirigir qualquer área de uma
companhia ou até mesmo ocupar a
presidência”, comenta Aline, que se
formou em Engenharia Química pela
Universidade de São Paulo e tem
no currículo empresas como Natura
e L’Oréal. Nesta última, coordenou
a implantação do primeiro centro
de pesquisas da marca na América
Latina e gerenciou o marketing de
uma linha de produtos no Brasil.
A paixão tanto pelas exatas quanto pelas humanas remonta à época
em que estudou no Sion, de 1997 a
1999, no então Colegial. “Desde o
começo, estabeleci uma relação muito boa com os professores e as matérias”, conta, citando Maria Alzira, de
História, Bia, de Química, Giselda, de
Língua Portuguesa, e Celso, de Matemática. “Até hoje, reencontrá-los é
uma grande alegria.”
Do tempo de escola, Aline também
recorda sua contribuição artística.
“Comecei a estudar piano clássico
aos seis anos e já tinha uma veia
musical aguçada quando, no 3o Colegial, meu amigo Sidnei e eu criamos
o Sarau do Sion.” O evento chegou
a receber um público de mil pessoas
em sua terceira edição, em 2001.
Dividida entre a Música e a Engenharia Química, acabou optando
pela segunda carreira, mas sem deixar de lado os estudos de piano. “Ser
pianista no Brasil
não é nada fácil,
além de ser muito
solitário”, desabafa.
“Por outro lado, me
seduzia a possibilidade de trabalhar
como administradora”.
Desde os 15 anos,
quando começou a
pensar em fazer um
MBA no exterior,
Harvard sempre
foi sua maior
referência. Aline
vem se preparando
financeiramente
para a empreitada
desde que recebeu
o primeiro salário,
poupança que será
complementada
com uma bolsa da
instituição e um
empréstimo. Para
alcançar a fluência
no inglês, aliou o
hábito de ler jornais
estrangeiros e escutar rádio via internet à dedicação ao
estudo. “Em 2010, quando decidi que
era o ano certo para aplicar para o
MBA, me disciplinei para revisar um
pouco da gramática todos os dias
até completá-la.”
Os frutos foram colhidos nos
testes de seleção: além de excelentes notas no TOEFL e no GMAT,
provando que o candidato está entre
os melhores alunos do mundo, ainda
enfrentou diversas redações (essays), formulários extensos, análise
dos currículos acadêmico e profissional e cartas de recomendação.
Com as malas praticamente
prontas, a ex-aluna do Sion agora
se prepara para alçar voo. “Depois
do MBA, quero voltar a me dedicar à
administração com foco em marketing.” De olho no promissor mercado
que se abre para ela, confessa que
gostaria de atuar na indústria artística. “Quem sabe, em uma companhia voltada para a música.”
A engenheira Aline
(à direita), com
amigas na época
do colégio, e hoje,
revisitando o piano
dos Saraus: de
malas prontas para
MBA em Harvard
7
olhar
Agente da Paz
Devidamente identificados com
coletes amarelos, os Agentes da Paz
são guardiões da harmonia no ambiente escolar, seja durante o recreio,
em campanhas ou na sala de aula. “Se
queremos cultivar a paz dentro do Sion,
a melhor forma é contar com as próprias
crianças”, afirma a professora Rosângela
Singer, do 4 o ano.
No esquema de rodízio, todos os alunos do Infantil e do Fundamental I têm a
oportunidade de ser Agentes da Paz por
uma semana. O objetivo é promover o
diálogo como forma de solucionar conflitos. “Resolvo brigas e, quando preciso,
chamo a professora”, conta Nathália Negrini, do 4 o ano. A colega de sala Ananda
Vieira completa: “Ajudo todo mundo que
tem um problema”.
Além de garantir o clima saudável na
escola, a iniciativa favorece a socialização e fortalece a autoestima dos alunos.
8
Revista Sion é uma publicação do Colégio Sion Higienópolis tiragem 2000 exemplares
Avenida Higienópolis 983 São Paulo SP 11 3825-6966 www.colegiosion.com.br
desenvolvimento e edição 113dc Design+Comunicação 11 3384-2140 www.113dc.com.br
jornalista responsável Lara Silbiger mtb 42148/sp imagens Maria do Carmo/113dc/Acervo Sion
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