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Utilização de Gás Natural em Motores e Cenário do Uso no Brasil Guilherme B. Machado – PETROBRAS/CENPES/PDAB/DPM Tadeu C. Cordeiro de Melo – PETROBRAS/CENPES/PDAB/DPM Luiz Fernando Martins Lastres – PETROBRAS/CENPES/PDAB/LPE Universidade Petrobras – Maio 2007 Sumário da Apresentação Propriedades e características do gás natural GNV em veículos leves GNV em veículos pesados Propriedades e características do gás natural Composição Típica do Gás Natural • 88% Metano • 9% Etano • 1% Propano • 2% Frações mais pesadas e gases inertes Poder Calorífico Superior = 9.500 Kcal/ m3 Densidade Relativa ao Ar = 0,623 Propriedades e características do gás natural Características da Combustão de Gás Natural em Motores Maior Relação Hidrogênio / Carbono – Queima mais limpa; – Menor formação de depósitos; – Menor desgaste do motor. Estado Gasoso nas Condições Normais – Carburação mais simples; – Distribuição homogênea para os cilindros; – Partida a frio mais fácil. Característica Anti-detonante – Taxas de compressão mais elevada. Propriedades e características do gás natural Número de Metano Característica calculada com base na composição do gás que determina a tendência a DETONAÇÃO 100 (Metano) 34 (Propano) O propano (C3H8) detona sob as mesmas condições de teste que uma mistura de 34% de metano com 66% de hidrogênio detonaria 0 (Hidrogênio) Cálculos: “Paper Avl” com gráficos de misturas ternárias “Software” Petrobras “Software” Avl Propriedades e características do gás natural Número de Metano Propriedades e características do gás natural Número de Metano X Octanagem equivalente Composição amostrada RJ -Cromatografia: • 90,40% Metano • 7,51% Etano • 1,11% Propano • 0,03% Butano • 0,56% Nitrogênio • 0,39% Gás Carbônico Número de Metano = 79,3 (Método da AVL) MON equivalente = 126,1 (Método GRI, MON=0,679XMN+72,3) MON mínimo especificado gasolina = 82 Propriedades e características do gás natural Índice Wobbe IW = hvo √ ρ , onde: √ ρ0 IW = Índice Wobbe a 0 ºC, MJ/ m3 hvo = Poder Calorífico Superior do Gás a 0 ºC, MJ/ m3 ρ = Densidade do ar a 0 ºC, Kg/ m3 ρ0 = Densidade do gás a 0 ºC, Kg/ m3 Em um venturi, onde a relação ar / combustível é mantida constante, a vazão da energia é proporcional ao Índice Wobbe. Desse modo o IW permite prever o desempenho de um gás em um dado motor. Propriedades e características do gás natural Aspectos de Segurança Limite de inflamabilidade da mistura ar + gás - 6,5 a 17% de gás natural no ar. GLP(Propano – 2,1 a 9,5%, Butano – 1,9 a 8,5%) Temperatura de auto-ignição = 650 ºC. GLP (Propano - 466° C, Butano - 405°C) Densidade – 0,60 a 0,81 @20°C. Mais leve que o ar e havendo vazamento, se dispersa. GLP (Propano – 1,56, Butano – 2,05) Toxidez – Não é tóxico em baixas concentrações. Em concentrações altas pode causar vômitos e asfixia Precauções – Odorização para que uma concentração de 0,5% seja detectada Sumário da Apresentação Propriedades e características do gás natural GNV em veículos leves GNV em veículos pesados GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves INTRODUÇÃO Disponibilidade de GNV no país e elevada diferença de preços dos combustíveis Desenvolvimento dos kits de conversão para veículos leves a GNV Em 1996 – liberado uso do GNV para frota. Rápido crescimento (740.000 veículos em 2002) IBAMA • Preocupação ambiental • Limites de emissões INMETRO Padronização da instalação e dos itens de segurança do kit RESOLUÇÃO CONAMA nº 291 (04/2002) RESOLUÇÃO CONAMA nº 315 (29/10/2002) OBS: FROTA EM 2006 DE 1 MILHÃO E 200 MIL VEÍCULOS (2ª maior do mundo) GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Fatores que levaram ao crescimento da frota Aumento do preço do barril de petróleo; Diferencial de preço atrativo; Padronização da instalação e dos componentes dos kits de conversão; Incentivos fiscais nas licenças dos veículos; Oferta de gás natural no Brasil; Aumento da malha dutoviária; Aumento da rede de distribuição de GNV em território nacional; Especificação do GNV (Portaria ANP nº 104/2002). GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto a gás natural Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Motores Otto à gás natural O funcionamento de um motor de ignição por centelha com combustíveis líquidos ou gasosos se dá de forma análoga Características particulares do uso de gás em motores de ignição por centelha: a) Resfriamento do sistema de admissão e da câmara de combustão: Combustíveis líquidos – Transferência de calor do carburador e do coletor de admissão para vaporizar o combustível Combustíveis gasosos – não há remoção do calor O Sistema de arrefecimento deve estar limpo e em perfeito funcionamento GNV em veículos leves Motores Otto à gás natural Características particulares do uso de gás em motores de ignição por centelha (cont.): b) O gás admitido ocupa um volume maior se comparado aos combustíveis líquidos. Perda de potência da ordem de 10% c) Mistura ar + gás ioniza menos o ambiente. Sistema de Ignição em boas condições de uso d) Combustão gera pequena formação de carbono Menores taxas de desgaste do que com combustíveis líquidos GNV em veículos leves Motores Otto à gás natural Características particulares do uso de gás em motores de ignição por centelha (cont.): e) O óleo lubrificante não é contaminado por resíduos de fuligem nem sofre diluição Período de troca pode ser aumentado com base em acompanhamento laboratorial f) O gás natural possui um elevado poder anti-detonante possibilitando a obtenção de maiores rendimentos sem detonação Conversão de motores à álcool, flexfuel e emprego de dispositivo de avanço automático Motores Otto à gás natural Características particulares do uso de gás em motores de ignição por centelha (cont.): g) Emissões – Ausência de enxofre e tendências de menores emissões de CO (combustível não queimado), CO2 e NMHC. Tendências de maiores emissões de NOx e CH4 não queimado OBS: Motores convertidos: a depender do nível tecnológico da conversão Implantação efetiva da Resolução CONAMA 291 GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto a gás natural Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Tecnologia dos kits de conversão E V O L U Ç Ã O Kit de conversão Veículos 1ª geração Carburados (mecânico e eletrônico) Acionamento pneumático para a liberação do fluxo de gás; Regulagem mecânica e manual da vazão do gás, com chave comutadora de três estágios. 780.00 2ª geração Carburados ou com injeção eletrônica Alimentação do gás através de um mesclador; Possuem emuladores de bicos injetores e de sonda lambda. 975.00 Características Valor (UU$) 3ª geração Controle eletrônico da vazão da mistura GNV+ar em função da 1,300.00 sonda lambda, rotação e carga do motor; Acionamento eletrônico da alimentação por um motor de passo. 4ª geração Injeção de gás por bicos injetores de forma paralela no coletor de admissão; Redutor de pressão de dois estágios; Eliminação da ocorrência do retorno de chama. 1,700.00 Injeção de gás por bicos injetores de forma seqüencial no coletor de admissão; Redutor de pressão de dois estágios; Eliminação da ocorrência do retorno de chama; Menor comprometimento de desempenho do motor. 2,000.00 5ª geração Injeção eletrônica multiponto GNV em veículos leves Tecnologia dos kits de conversão Componentes de um kit de conversão (1ª e 2ª Gerações) US$ 975.00 1 Válvula de Cilindro 2 Cilindro de armazenamento 3 Chave comutadora 4 Tubulação de gás de alta pressão 5 Válvula de abastecimento 6 Manômetro 7 Regulador de pressão 8 Mesclador Eletroválvula de gasolina Emulador de sonda Lambda - Os kits de 1ª e 2ª geração, apesar de não atenderem aos limites de emissões de poluentes, são os mais utilizados nas conversões de veículos automotores para GNV; - Os kits de 3ª geração podem atender PROCONVE fase 3; - Os kits de 4ª e 5ª gerações podem atender PROCONVE fase 4. GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto a gás natural Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Legislações atuais e futuras  Portaria ANP 104: A resolução ANP 104 – regulamenta a especificação para o GNV (2002). No caso do gás da região Norte (URUCU), a ANP publicou em 2005 portaria autorizando uso em projeto experimental na cidade de Manaus por 30 meses Limite (elevado teor de N2 e baixo teor de CH4) Carcterística Unidade Norte kJ/m3 34.000 a 38.400 35.000 a 42.000 kWh/m3 9,47 a 10,67 9,72 a 11,67 Índice de Wobbe kJ/m3 40.500 a 45.000 46.500 a 52.500 Metano, min. % vol. 68,0 86,0 Etano, máx. % vol. 12,0 10,0 Propano, máx. % vol. 3,0 Butano e mais pesados, máx. % vol. 1,5 Oxigênio, máx. % vol. Hidrogênio % vol. Inertes (N2 + CO2), máx. % vol. 18,0 Nitrogênio, máx. % vol. Anotar Enxofre total, máx. mg/m3 Gás Sulfídrico (H2S), máx. mg/m3 10,0 15,0 10,0 Ponto de Orvalho de Água a 1 atm, máx. °C - 39 - 39 - 45 Hidrocarbonetos Líquidos mg/m3 Poder Calorífico Superior Nordeste Sul, Sudeste e Centro-Oeste 0,8 0,5 Anotar 5,0 4,0 2,0 70 Anotar GNV em veículos leves Legislações atuais e futuras  Resolução Conama nº 291: - Emissão do Certificado Ambiental para Uso do Gás Natural em Veículos Automotores – CAGN, pelo IBAMA com validade anual; - Inclui o Modelo de Kit / Tipo de Motorização / Combustível; Homologação por faixa de motorização: Classe A: até 1000 cc; Classe B: de 1000 a 1500 cc; Classe C: de 1500 a 2000 cc; Classe D: de 2000 a 2500 cc e Classe E: acima de 2500 cc • Os níveis de emissões de CO, NOx, HC emitidos por veículos convertidos para GNV devem ser iguais ou inferiores aos medidos com o combustível original. Limites de Emissões de poluentes CONAMA nº 291 PROCONVE L-3 Data CO (g/km) HC (g/km) NOx (g/km) HCO (g/km) 01/01/1997 2,0 0,3 0,6 0,03 GNV em veículos leves Legislações atuais e futuras  Resolução Conama nº 315: • Dispõe sobre as novas etapas do Programa de Emissões Veiculares – PROCONVE. Limites de Emissões de poluentes – CONAMA nº 315 Data CO (g/km) THC* (g/km) NMHC (g/km) NOx (g/km) HCO** (g/km) PROCONVE L-4 01/01/2007 2,0 0,30 0,16 0,25 0,03 PROCONVE L-5 01/01/2009 2,0 0,30 0,05 0,12 0,02 * Somente para veículos a gás natural ** Exceto para veículos a gás natural GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto a gás natural Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Ensaios de emissões  Os resultados apresentados na tabela a seguir foram obtidos a partir de testes, realizados pela PETROBRAS, para avaliação de emissões veiculares em veículos leves convertidos a GNV, segundo a norma ABNT-NBR 6601. Foi utilizado um kit de 3ª geração. Veículo THC (g/km) CO (g/km) NOx (g/km) CO2 (g/km) 1.0 - 1999 -Gasolina 0,11 0,38 0,31 189,9 1.0 - 1999 -GNV RJ 0,25 0,25 0,34 136,91 1.8 - 2002 - Álcool 0,09 0,96 0,07 188,02 1.8 - 2002 - GNV RJ 0,24 1,23 0,02 154,60  Para atender ao PROCONVE L-3, foram feitos diversos ajustes nos componentes do kit, uma vez que os ajustes originais provenientes da convertedora não permitiam o atendimento aos limites. GNV em veículos leves Ensaios de emissões Veículo sendo ensaiado no CENPES Computador utilizado no ajuste do motor de passo Veículo 1.8 - 2003 GNV em veículos leves Ensaios de emissões Veículo sendo ensaiado no CENPES Veículo 1.0 - 1999 GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto a gás natural Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Novas tecnologias automotivas Sistema OBD – On Board Diagnosis Veículos a GNV da montadora Veículos tri e tetra-fuel GNV em veículos leves Novas tecnologias automotivas ÂSistema OBD – On Board Diagnosis: Sistema eletrônico, composto de um conjunto de sensores e de um software, instalado a bordo do veículo e conectado ao módulo eletrônico de controle, que visa: 9 Identificar deteriorização ou mau funcionamento de componentes do sistema de controle de emissões; 9 Alertar ao usuário do veículo para proceder à manutenção ou reparo do sistema de controle de emissões; 9 Armazenar e prover acesso às ocorrências de defeitos e ou desregulagens no sistema de controle; Implementação da tecnologia nos veículos leves para fins de inspeção veicular prevista para 2007; IMPACTO: pode encarecer o custo da conversão (desenvolvimento de novos componentes), em função das dificuldades na interligação do kit ao módulo dos veículos sem que haja geração de erros. GNV em veículos leves Novas tecnologias automotivas ÂVeículos a GNV da montadora: Não há previsão no Brasil de se fabricar veículos leves exclusivamente a GNV; Tende a apresentar um melhor resultado de emissões; Veículo sai da montadora com motor e chassis preparado para o uso de GNV, sendo a conversão feita em concessionárias autorizadas. O custo ~ R$ 3.100,00 ÂVeículos tri e tetra-fuel: Equipados com tecnologia multicombustível que permite ao motor trabalhar com álcool e/ou gasolina ou GNV, utilizando uma mesma unidade de gerenciamento; Ao optar por GNV, o sistema bloqueia automaticamente a alimentação por combustível líquido; O chaveamento dos combustíveis é controlado por sistema eletrônico que ajusta o funcionamento do motor de forma otimizada quanto a consumo, desempenho e emissões de poluentes; Pode ser equipado com turbocompressor no motor, que pode, de acordo com as montadoras, garantir um ganho de até 50% de rendimento com GNV. GNV em veículos leves Novas tecnologias automotivas SIENNA TETRA-FUEL: E0, E22, E100 E GNV. Lançado em Julho de 2006 - Roda preferencialmente em GNV. Quando necessita de mais potência injeta gasolina automaticamente. GNV em veículos leves Sumário Introdução Fatores responsáveis pelo crescimento da frota de veículos a GNV Motores do ciclo Otto a gás natural Tecnologia dos kits de conversão Legislações atuais e futuras Ensaios de emissões em veículos a GNV Novas tecnologias automotivas Conclusão GNV em veículos leves Conclusão Entre os desafios desse mercado destacam-se o equacionamento de questões relacionadas à oferta de gás no mercado interno e o pleno atendimento da atual legislação 291, uma vez que os ajustes de homologação dificilmente são levados para as oficinas convertedoras. Também são comercializados kits de 1 e 2ª geração e também kits de 3ª geração sem CAGN; Rio de Janeiro – liminar desobriga o atendimento da legislação ambiental 291, levando ao uso de um grande número de kits de 1ª e 2ª geração, dessa forma poluindo mais; Em 2007, com os novos limites de NOx, será necessário o uso de kits de 4 e 5ª geração de custo mais elevado; A entrada de novas tecnologias automotivas, poderá acarretar em uma mudança de configuração dos kits, implicando no desenvolvimento de novos componentes; Calibrações com mão-de-obra mais especializada e equipamentos sofisticados serão necessárias para garantir aos kits desempenho, consumo e emissões adequadas; Caso nenhuma das recomendações anteriores seja atendida por parte dos convertedores e caso os órgãos governamentais exerçam uma fiscalização rigorosa, a frota de veículos a GNV no Brasil pode ser reduzida. O Controle de emissões é fundamental para o crescimento sustentado do mercado de GNV – Atenção deve ser data ao equacionamento de custos. Sumário da Apresentação Propriedades e características do gás natural GNV em veículos leves GNV em veículos pesados GNV em veículos pesados Introdução Motor do Ciclo Otto Dedicado (Original de Fábrica) “Ottolização” Diesel-gás Considerações sobre emissões Conclusões GNV em veículos pesados Introdução Aplicação do GNV Brasil – ainda é incipiente Três rotas tecnológicas existentes: “Ottolização” Transporte público ônibus urbanos Existe em diversas cidades do mundo Diesel-gás Motor Otto a GNV original de fábrica GNV em veículos pesados Sumário Introdução Motor do Ciclo Otto Dedicado (Original de Fábrica) “Ottolização” Diesel-gás Considerações sobre emissões Conclusões GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Conceitos Experiências com o ônibus a gás do Ciclo Otto Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Conceitos Motor a gás do Ciclo Otto Princípio idêntico ao motor a gasolina Combustão prémisturada Taxa de compressão mais baixa em relação ao ciclo Diesel Desenvolvimento de motores dedicados: dois enfoques Motores de mistura pobre Menor eficiência, o que não significa menor desempenho Maior consumo Motores estequiométricos Vantagens: Motores OEM, melhor compromisso entre desempenho consumo e emissões, baixo nível de ruído. Desvantagens: Preço do veículo, baixa flexibilidade, uma montadora com veículo Euro II (Produção parou em Dez. 2006). GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Conceitos Experiências com o ônibus a gás do Ciclo Otto Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Experiências com o ônibus a gás do Ciclo Otto -Brasil Experiências passadas (80 e 90) Consumo médio Diesel - Motor sem gerenciamento eletrônico; - Consumo: 2,35 km/l (Ar Cond.). - Consumo: 1,7 km/m3 (sem Ar Cond.). Poder Calorífico GNV x Diesel Experiências atuais - Motor com gerenciamento eletrônico; - Consumo: 1,8 km/m3 (Ar Cond.); - Desempenho totalmente compatível. - 1m3 Diesel. GNV equivalente 1litro Eficiência energética - Ciclo Diesel > Ciclo Otto (23%). Preço dos combustíveis - Deve compensar diferença de eficiências. GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Experiências com o ônibus a gás do Ciclo Otto Mundo Ônibus urbanos a GNV – Panorama mundial Frota Total Frota GNV Correspondência (%) 75.800 9.745 12,9 Itália 9.800 2.300 23,5 Austrália 8.600 1.830 21,3 China 100.000 1.600 1,6 França 6.800 1.100 16,2 Grécia 1.500 300 20 Espanha 1.958 125 6,4 País Estados Unidos O Brasil possui uma frota de 95.000 ônibus, dos quais 35.000 circulam em cidades com disponibilidade de gás natural Fonte: Petrobras GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Motores Otto - Daimler Chrysler MERCEDES-BENZ M447hLAG • 6 cilindros, 12 litros; • 250 e 326 cv • 1050 e 1250 Nm (1000 a 1400 rpm); • Ciclo Otto com turbocooler, lean burn; • Recentemente certificado para limites EEV (mais rigoroso que o Euro V); • Catalisador de oxidação; • Caminhões, Ônibus, Articulados; • Produzido no Brasil e exportado para Europa. MERCEDES-BENZ M366LAG 6 cilindros, 6 litros; • 231 cv a 2600 rpm; • 720 Nm a 1560 rpm; • Ciclo Otto com turbocooler, lean burn; • Atende CONAMA P4_Euro II com valores bem mais baixos que os limites; potencial para superar EEV e EPA 2004; • Sem catalisador; • Caminhões, Ônibus; • Produzido no Brasil para o Mercado brasileiro. GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Motores Otto - Cummins Westport C GAS PLUS • 250 - 280 cv; • 895 e 1152 Nm (1400 rpm); • CNG/LNG; • Atende U.S. EPA 2004, Euro III; • Caminhões e Ônibus. L GAS PLUS • 320 cv; •1356 Nm; • CNG/LNG; • Atende U.S. EPA 2005, Euro V; • Caminhões, Ônibus e Articulados. B GAS PLUS E B GAS PLUS INTERNATIONAL • 195 a 230 cv; • 570 a 678 Nm a 1600 rpm; • CNG/LNG; • Atende U.S. EPA 2004, Euro III; • Caminhões, Ônibus, Vans, Pick ups; • Possui versão internacional desenhada para montagem local na China, Índia e Europa (150 a 230 cv). • Possui versão a LPG (propano líquido) 195 cv. L GAS PLUS GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Conceitos Experiências com o ônibus a gás do Ciclo OTTO Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados Motor do ciclo Otto dedicado Desafios tecnológicos para o Brasil Melhoria da assistência técnica Limites de emissões Euro III e Euro IV Priorização dos fabricantes Treinamento para técnicos das concessionárias e operadoras Política estruturada para a substituição do Diesel pelo GNV em ônibus urbanos Novos fabricantes no mercado GNV em veículos pesados Sumário Introdução Motor do Ciclo Otto Dedicado (Original de Fábrica) “Ottolização” Diesel-gás Considerações sobre emissões Conclusões GNV em veículos pesados “Ottolização” Conceitos Experiências no Brasil e no Mundo Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados “Ottolização” Conceitos Redução na compressão; “Ottolização” taxa Transformação do ciclo Diesel em Otto de Instalação de sistema de alimentação e ignição do GNV; Eliminação do sistema de alimentação de Diesel. “kit” de conversão Vantagens: Possibilidade de reconversão, baixo nível de ruído, mercado de veículos usados. Desvantagens: Custo de conversão, baixa flexibilidade, disponibilidade de “kits”, enquadramento de emissões. GNV em veículos pesados “Ottolização” Conceitos Experiências no Brasil e no Mundo Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados “Ottolização” Experiências no Brasil Década de 80 - Algumas experiências (elevados preços internacionais do barril do petróleo). Década seguinte : - Programa descontinuado. Entre 2005 e 2006 - Experiência com ônibus “ottolizado” na cidade de Porto Alegre, projeto GASBUS, da RedeGasEnergia, iniciativa da Petrobras e da Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul) – Destaques no desempenho e consumo. Dificuldades de enquadramento de emissões. 2007 – catalisador. Experiências mundiais - Poucas iniciativas pela aplicação de “kits” de “Ottolização”. - Argentina: OM 366, OM 366 LA (turbo), OM 352. - França: existe o centro de pesquisas de máquinas térmicas (CRMT) que possui experiência e tecnologia disponível nessa rota. - Cummins-Westport oferece re-potencialização. GNV em veículos pesados “Ottolização” Experiências no Brasil Conversão de motor OM-366LA de Diesel para operação com Gás Natural (Tomasetto Achille) - Substituição do cabeçote; - Sistema de ignição por velas; - Pistões modificados; - Coletor de admissão modificado; - Sistema de armazenamento de gás; - Consumo: 2,3km/m3; - Desempenho compatível. GNV em veículos pesados “Ottolização” Conceitos Experiências no Brasil e no Mundo Desafios tecnológicos Desafios tecnológicos para o Brasil Disponibilização de “kits” emissionados Atendimento a limites de emissões cada vez mais restritivos Serviço de assistência técnica adequado Investimentos em desenvolvimento Pesquisa revelou reduzido número de patentes (kits Ottolização) pelo mundo (E.U.A. (3), Espanha (1), Grã-Bretanha (1), Austrália (1), China (1) e Dinamarca (1)), de empresas desconhecidas do mercado. GNV em veículos pesados Sumário Introdução Motor do Ciclo Otto Dedicado (Original de Fábrica) “Ottolização” Diesel-gás Considerações sobre emissões Conclusões GNV em veículos pesados Diesel-gás Conceitos Experiências no Brasil e no Mundo Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados Diesel-gás Conceitos Tecnologia Diesel-Gás Não é preciso instalar sistemas de ignição Adaptação do motor original a Diesel kit de conversão Princípio de Funcionamento Aspiração da mistura ar+GNV Injeção piloto de diesel Compressão da mistura ar+GNV Exaustão dos gases Explosão da mistura ar+GNV Vantagens: Flexibilidade, eficiência do ciclo Diesel, baixo nível de ruído, mercado de veículos usados. Desvantagens: Custo de conversão, disponibilidade de “kits”, enquad. de emissões. GNV em veículos pesados Diesel-gás MISTURADOR COMUTADOR DE SISTEMA SENSOR DE ROTAÇÃO GNV em veículos pesados Diesel-gás Funcionamento de motores diesel convertidos para o uso de gás natural no sistema “dual fuel”: • Admissão e compressão da mistura ar + gás; • Injeção de pequena parcela de óleo diesel do final da compressão injeção piloto; • Auto-ignição do óleo diesel dando início à frente de chama (função análoga à vela de ignição); • Combustão da mistura ar + gás de forma semelhante à verificada nos motores OTTO A Injeção piloto é responsável por aproximadamente 20% da energia total fornecida ao motor. GNV em veículos pesados Diesel-gás Motores de ignição por compressão (Ciclo DIESEL) alimentados por Gás + Diesel Ciclo Misto Ciclo DIESEL até a Injeção Piloto Ciclo OTTO após a Injeção Piloto GNV em veículos pesados Diesel-gás Características do Sistema “dual fuel”: a) Projeto do Motor – Não sofre alterações • Possibilidade da utilização de ambos os sistemas de alimentação através de uma chave comutadora; • Aumento da autonomia; • Utilização em regiões onde não exista rede de distribuição de gás. b) Mistura ar + gás • Mistura homogênea e bem distribuída; • Pico e taxa de elevação de pressão reduzidos; • Funcionamento mais silencioso • Geralmente utilizam-se misturas mais próximas da estequiométrica GNV em veículos pesados Diesel-gás Características do Sistema “dual fuel” (cont.): c) Injeção Piloto - Cada gotícula de óleo Diesel funciona como uma frente de chama Motor OTTO com várias centelhas; 9 Maior eficiência de queima; 9 Utilização de misturas pobres. Desejável: • Quantidade mínima de injeção piloto • Elevados níveis de substituição Necessário: • Bomba injetora em boas condições de uso para propiciar uma distribuição homogênea para os cilindros; • O óleo diesel funciona como refrigerante do bico injetor e deve ser observada a temperatura máxima especificada pelo fabricante; Injeção Piloto – no mínimo 5% do Débito em Potência Nominal GNV em veículos pesados Diesel-gás Características do Sistema “dual fuel” (cont.): d) Variação de carga – Especialmente em motores com controle primário da mistura ar + gás 9 Cargas Elevadas Aumento do Rendimento em até 15%. • Excesso de ar e facilidade de mistura; • Aproveitamento da elevada taxa de compressão. 9 Cargas Baixas Diminuição do Rendimento . • Menor velocidade e/ou descontinuidade da frente de chama; • Queima incompleta ou atrasada; • Elevação dos teores de HC e CO. Utilização de componentes que limitam a entrada de gás para cargas superiores a 30% GNV em veículos pesados Diesel-gás Características do Sistema “dual fuel” (cont.): e) Fatores que influenciam da Detonação: • Número de Metano; • Temperatura e Pressão da mistura admitida; • Taxa de compressão. Temperaturas e pressões altas ao final da compressão + propagação da frente de chama Detonação da mistura ar + gás não queimada Velocidade baixa maior tendência a detonação devido a tempo maior de pré-reação GNV em veículos pesados Diesel-gás Características do Sistema “dual fuel” (cont.): f) Técnicas de Admissão de Gás • Carburação - Bastante simples e geralmente empregada em motores com pequeno cruzamento de válvulas Motores 4 tempos de aspiração natural • Injeção Sincronizada – Injeção de gás em quantidades e períodos pré-estabelecidos e em sincronismo com o funcionamento das válvulas com benefícios para emissões e rendimentos Motores 2 tempos, eletrônicos e superalimentados GNV em veículos pesados Diesel-gás Características do Sistema “dual fuel” (cont.): g) Desgaste do Motor e Estado do Óleo Lubrificante (CENPES-1991) • Menor formação de depósitos; • Menores taxas de desgaste; • Maior durabilidade dos lubrificantes; • Maior vida útil do motor. h) Emissões (CENPES-1991) • Isento de Enxofre • Redução drástica da fuligem Redução significativa de material particulado Hoje: Limites de emissões mais severos e incluindo novos poluentes – Dificuldades de enquadramento Cruzamento de válvulas do motor Diesel – emissões de HC elevadas GNV em veículos pesados Diesel-gás Conceitos Experiências no Brasil e no Mundo Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados Diesel-gás Experiências no Brasil e no Mundo No Brasil - No período de 1983 a 1991, foram realizadas no CENPES avaliações desses sistemas em ensaios em banco de provas e em campo (parceria com uma empresa canadense). Resultados positivos (Rendimento térmico e consumo). - Atualmente a Delphi e a Bosch têm projetos seguindo esta rota tecnológica, porém ainda não foi lançado comercialmente um produto. - Operação de um ônibus com essa tecnologia (Parceria: Companhia distribuidora de gás do Rio de Janeiro – CEG, Prefeitura de Duque de Caxias e o Consórcio Civic/Diesel-Gás). Cabe verificação de adequação de emissões do sistema. - Petrobras – avaliação de “kits” importados, com ênfase na adequação de emissões do sistema e participação em novos desenvolvimentos com universidades e empresas do segmento automotivo. GNV em veículos pesados Diesel-gás Motor Mercedes-Benz OM 366 com Kit Eletrônico AFS – CENPES 1991 Resultados em Banco de Provas 9 Desempenhos semelhantes; 9 Redução das emissões de particulados; 9 Rendimentos mais elevados; 9 Substituição de 70 a 89% de óleo diesel Acompanhamento em Campo Empresa ............................................................. Rodoviária A. Matias Linha Acompanhada ....................................... 232 (Lins – Praça 15) Quilometragem Analisada ................................................. 11.800 km Índice de Substituição Volumétrica .............................................. 72% Equivalência Operacional (m3 gás/ l óleo diesel) ...................... 0,96 Autonomia com Gás (6 cil. 80 litros) ..................................... 350 km Economia do Sistema com GNC ............................................... 17% GNV em veículos pesados Diesel-gás Motor Mercedes-Benz OM 366 com Kit Eletrônico AFS – CENPES 1991 CURVAS DE DESEMPENHO DO MOTOR OM 366 TORQUE (Nm) 420 400 380 360 REFERÊNCIA 340 AFS DIESEL DIESEL+GAS 320 300 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 ROTAÇÃO (rpm) 2800 GNV em veículos pesados Diesel-gás Motor Mercedes-Benz OM 366 com Kit Eletrônico AFS – CENPES 1991 RENDIMENTO TÉRMICO À PLENA CARGA MOTOR OM 366 RENDIMENTO ( % ) 40 39 38 37 36 35 34 33 REFERÊNCIA AFS DIESEL 32 DIESEL+GAS 31 30 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 ROTAÇÃO (rpm) 2800 GNV em veículos pesados Diesel-gás Motor Mercedes-Benz OM 366 com Kit Eletrônico AFS – CENPES 1991 COEFICIENTES DE ABSORÇÃO DE LUZ ( K ) 2,5 (K) TORQUE MÁXIMO POTÊNCIA MÁXIMA 2 1,5 1 0,5 0 DIESEL PURO DIESEL+GAS PROCONVE 1993 GNV em veículos pesados Diesel-gás Experiências no Brasil e no Mundo Mundialmente - Países que fazem uso dessa tecnologia: EUA, Canadá, Rússia e Argentina (Pequenas escalas / motores específicos). - Aplicação em maiores escalas: Índia, China e Paquistão. - Não conformidade em relação aos limites de emissões aplicados no Brasil atualmente. - Desenvolvimentos de motores originais: Cummins-Westport, injetores bicombustíveis. GNV em veículos pesados Diesel-gás Conceitos Experiências no Brasil e no Mundo Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados Diesel-gás Desafios tecnológicos para o Brasil Disponibilização de “kits” emissionados Atendimento a limites de emissões cada vez mais restritivos Serviço de assistência técnica adequado Investimentos em desenvolvimento GNV em veículos pesados Sumário Introdução Motor do Ciclo Otto Dedicado (Original de Fábrica) “Ottolização” Diesel-gás Considerações sobre emissões Conclusões GNV em veículos pesados Considerações sobre emissões Controle de emissões, breve histórico - EUA foram o primeiro país a estudar e a implementar uma política de controle de emissões veiculares (Década de 60). - Os países menos desenvolvidos costumam adotar os limites americanos ou europeus (cronograma defasado). - No Brasil, o controle de emissões por veículos automotores existe desde 1986 (criação do PROCONVE, vinculado ao IBAMA). Controle de emissões, operacionalização -Legislação de emissões apresenta limites e procedimentos de testes diferenciados para veículos leves e veículos pesados. - Obtenção de autorização de comercialização no país: contempla ensaios de verificação de emissões e homologação em dinamômetros de chassis (veículos leves) ou homologação em dinamômetros de motor (veículos pesados). GNV em veículos pesados Considerações sobre emissões Controle de emissões, operacionalização - Poluentes legislados no Brasil: CO (monóxido de carbono), THC (hidrocarbonetos totais), NOx (óxidos de nitrogênio) e, no caso de veículos pesados, também o MP (material particulado). - Aplicação GNV em veículos pesados: a partir 2007, limites para CH4 e NMHC. - CO2 ainda não é legislado (contribui para o Efeito Estufa). GNV em veículos pesados Considerações sobre emissões Controle de emissões, conversões - Resolução CONAMA nº 291, nos veículos leves convertidos para GNV, limites de emissões igual ou menores que o veículo original. - Legislação não estabelece limites para conversões de motores pesados do ciclo Diesel para operar como Diesel-gás, nem contempla a “Ottolização”. Risco de desenvolvimento do mercado sem contemplar emissões. Vantagens do GNV - Na substituição do Diesel: significativa redução de MP (eliminando a fumaça negra característica dos motores a Diesel) e de NMHC. - Tendência de redução na emissão de CO2 (Efeito estufa). - Redução dos demais poluentes legislados tecnológicos dos motores e “kits” de conversão. dependerá dos patamares - Potencial para atender limites futuros com menores custos. Desenvolvimentos adequados Sem DPF GNV em veículos pesados Considerações sobre emissões Limites de emissões Europa e Brasil g/ kwh EUROPA 2000 2006 Euro Euro IV III 2,1 1,5 0,66 0,46 CO HC 4,5 1,1 4 1,1 NOx Part. 8 0,36 7 0,25 0,15 1994 1996 1998 Fase II Fase III Fase IV CO HC Totais HC NMHC 11,2 2,45 --- 4,9 1,23 --- NOx 14,4 Part. Opac (ELR) PROCONVE BRASIL 1992 1996 1998 Euro I Euro II 2008 Euro V 1,5 0,46 5 0,1 3,5 0,02 2 0,02 2000 2006 P-5 2009 P-6 P-6 (ESC) (ESC) (ETC) 4 1,1 --- 2,1 0,66 --- 1,5 0,46 --- 4 1,1 0,55 -87% -81% 9 7 5 3,5 3,5 -76% --- 0,4/ 0,7 0,15 0,1 / 0,13 0,02 0,03 -95% --- --- --- 0,8 (ELR) --- --- 0,5 (ELR) GNV em veículos pesados Considerações sobre emissões Novas tecnologias para Euro III, IV e V (Diesel), Maiores custos GNV em veículos pesados Sumário Introdução Motor do Ciclo OTTO Dedicado (Original de Fábrica) Ottolização Diesel-gás Considerações sobre emissões Oportunidades Conclusões GNV em veículos pesados Oportunidades Pontos importantes - Estrategicamente para o Brasil é mais interessante a aplicação controlada do GNV em veículos pesados em substituição parcial ao Diesel. - Políticas direcionadas para ônibus urbanos, condicionadas ao equacionamento de questões relacionadas à oferta de gás no mercado interno. Responsabilidades do Ministério das Cidades, de Minas e Energia, Governos Estaduais e Municipais. - Disponibilização de tecnologias: “Ottolização” e Diesel-gás. - Desenvolvimento de normas de testes e limites de emissões para conversões. - Entrada de novos fabricantes no mercado disponibilizando motores dedicados a GNV Euro III, Euro IV e Euro V. - Mudanças de cultura, Treinamentos. - Assistência Técnica. GNV em veículos pesados Sumário Introdução Motor do Ciclo OTTO Dedicado (Original de Fábrica) Ottolização Diesel-gás Considerações sobre emissões Conclusões GNV em veículos pesados Conclusão Pioneiro no uso em larga escala de combustíveis veiculares alternativos Brasil Destaca-se mundialmente pelo uso do GNV em veículos leves. 2ª frota mundial Três rotas tecnológicas Desafios tecnológicos GNV em veículos pesados A partir do equilíbrio da oferta de gás no mercado interno Melhoria das condições ambientais nos centros urbanos Passo importante Limites de emissões Disponibilização de tecnologias Programas nacionais / incentivos
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