Motherboard - Paginas ISPGaya - Instituto Superior Politécnico Gaya

Transcrição

Motherboard - Paginas ISPGaya - Instituto Superior Politécnico Gaya
Instituto Politécnico Superior Gaya
Engenharia Informática
Programação e Computadores
Tiago Nuno P. Silva
Nuno Filipe Soares
Instituto Superior Politécnico Gaya
Indice
1.
PLACA MOTHERBOARD........................................................................................ 3
1.1.
Padrões de barramento das motherboards............................................................... 3
1.1.1
Padrão ISA .......................................................................................................... 3
1.1.2
Padrão EISA e MCA Bus ................................................................................... 4
1.1.3
Padrão VESA Local Bus..................................................................................... 4
1.1.4
Padrão PCI .......................................................................................................... 4
1.2.
CLOCK ................................................................................................................... 5
1.3.
CHIPSET ................................................................................................................ 5
1.4.
CONTROLADORES DE VÍDEO .......................................................................... 6
1.5.
CONTROLADORES DE DRIVE E WINCHESTER ............................................ 6
1.6.
TECLADO.............................................................................................................. 7
1.7.
Fonte ....................................................................................................................... 7
1.8.
MEMÓRIA ............................................................................................................. 8
1.8.1
Memória RAM ou Memória Principal................................................................ 8
1.8.2
Memória CACHE ............................................................................................... 9
1.9.
BIOS ..................................................................................................................... 10
1.10.
Memória CMOS................................................................................................ 11
2. Processadores............................................................................................................ 11
2.1
Intel ....................................................................................................................... 12
2.1.1
O 486................................................................................................................. 12
2.1.2
MMX................................................................................................................. 14
2.1.3
Pentium II.......................................................................................................... 15
2.1.4
Pentium III ........................................................................................................ 17
2.2
Cyrix ..................................................................................................................... 18
2.3
AMD ..................................................................................................................... 19
2.3.1
AMD K6 ........................................................................................................... 19
2.3.2
AMD DURON .................................................................................................. 20
3. Bibliografia ............................................................................................................... 21
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1. PLACA MOTHERBOARD
A placa motherboard ou placa mãe, dependendo do modelo
pode ter os
seguintes processadores:
486 DX2 66 MHz, DX4 75, 100 MHz
PENTIUM 60, 66, 75, 90, 100, 120, 133... 166, 200 chegando a 500Mhz
PENTIUM II 200MHz chegando a 600Mhz
PENTIUM III 600MHz a 1 GHz
PENTIUM IV 1,5 GHz até os 3.02 GHz
Os computadores diferenciam-se principalmente pelo processador instalado na
motherboard e pelo padrão do barramento de expansão: ISA, EISA, MCA ,
VESA e PCI em ordem crescente de performance.
Como actualmente tem-se o lançamento de um novo processador com novas
tecnologias para acelerar o processamento, muitas motherboards permitem o
upgrade. A grande maioria tem jumpers de configuração onde podemos
modificar a velocidade, tipo de processador, etc.
1.1. Padrões de barramento das motherboards
1.1.1 Padrão ISA
Os dados são transmitidos em 8 ou 16 bits dependendo do tipo de placa
adaptadora que está sendo utilizada. Normalmente este barramento opera a 8
MHz e apesar de ser o mais utilizado padrão de barramento de expansão, as
suas origens remontam o PC XT com processador 8086/8 e actualmente é uma
limitação dos mais recentes programas, especialmente em multimédia,
servidores de rede, CAD/CAM, daí a necessidade do desenvolvimento de novos
projectos de barramento.
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1.1.2 Padrão EISA e MCA Bus
Os slots são de 32 bits. No caso do EISA, que é uma modificação do ISA,
podemos também conectar placas padrão ISA pois a filosofia do EISA é
justamente manter a compatibilidade e preservar investimentos em placas já
feitos. O MCA desenvolvido pela IBM e de pouca aceitação no mercado apenas
aceita placas do mesmo padrão.
Devido ao maior custo das motherboards geralmente são utilizados em
servidores de rede e em situações onde se necessita uma alta taxa de
transferência dos dados. As configurações são feitas via software e tem muitas
vantagens técnicas com relação ao padrão ISA.
1.1.3 Padrão VESA Local Bus
O barramento VESA Local Bus é uma extensão física do barramento ISA
podendo aceitar placas adaptadoras de 8 ou 16 bits ISA. Desenvolvido
principalmente para os processadores 486, não permitem mais que 3 slots VLBUS nas motherboards, ou seja somente poderá ter no máximo 3 placas Local
Bus no seu computador.
Além disso, existe uma limitação quanto ao clock da motherboard. Sem a
utilização de circuitos adicionais (buffers), a 50 MHz podemos conectar apenas
uma placa VL-BUS no computador.
Recente, este barramento vem sendo substituído pelo padrão PCI.
1.1.4Padrão PCI
Desenvolvido inicialmente pela intel, as slots são de 32 bits e 64 bits. O pentium
só aceita placas desenvolvidas para este padrão sendo uma mudança radical no
projecto dos barramentos de expansão, abolindo totalmente a dependência de
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slot ISA. Permite as melhores taxas de transferência estando presente
principalmente nos computadores com chips Pentium.
Este barramento é independente do processador podendo ser implementado em
qualquer arquitectura de processamento, ao contrário do VESA Local Bus, que
foi desenvolvido especialmente para os 486.
1.2. CLOCK
Todas as placas tem um cristal piezoelétrico (ou um circuito integrado) para a
geração dos sinais de sincronismo e determinação da velocidade de
processamento. O cristal fornece um pulso de alta precisão cuja frequência
depende do processador em uso.
Assim como o processador, outros sinais são obtidos do clock para os circuitos
da motherboard via divisão de frequência. Excepção feita ao barramento de
expansão que tem um cristal de 14,31818Mhz independente do seu
funcionamento.
Nas motherboards existe uma bateria que mantém os dados gravados no
CMOS sendo recarregada enquanto o computador está ligado. Quando a placa
começa a perder a configuração frequentemente devemos trocar a bateria. Isto
faz-se colocando uma bateria interna a fim de evitar vazamentos.
Além dos slots de expansão já mencionados temos também os slots de
memórias ou bancos de memórias onde são colocados os pentes de memórias
RAM de 30 ou 72 vias.
1.3. CHIPSET
Denomina-se CHIPSET os circuitos de apoio ao computador que gerenciam
praticamente todo o funcionamento de placa-mãe. Estes são chips VLSI
(altíssima integração dos componentes) permitindo uma redução substancial do
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tamanho das placas. Nos computadores 386DX e 486DX resumem-se a 3
unidades;
¾ Controlador da CPU/CACHE/DRAM
¾ Gerenciador de dados
¾ Controlador de periféricos
Devido à complexidade das motherboards actuais, da sofisticação dos sistemas
operacionais e do crescente aumento do clock (chegando a 233 MHz em chips
CISC), o chipset é, com certeza, o conjunto mais importante do computador.
Dos vários projectos de chipsets os mais conhecidos são os da OPTI, ELITE,
UMC, PC Chips, VLSI e muitos outros.
1.4. CONTROLADORES DE VÍDEO
As placas de vídeo dividem-se em comuns, aceleradoras e co-processadas, em
ordem de performance. As comuns tem como principais componentes um
RAMDAC (Conversor Analógico-Digital) e o seu chipset (Trident, OAK, Cirrus
Logic, etc.).
As aceleradoras geralmente são placas com barramentos que permitem melhor
performance na transferência de dados e as co-processadas tem um
processador dedicado para a parte de vídeo deixando o processador principal
livre.
1.5. CONTROLADORES DE DRIVE E WINCHESTER
Esta placa é a que controla o acesso a drives e winchesters. A IDE pode
trabalhar no mesmo computador junto com outro tipo de controladora sendo esta
na verdade apenas uma interface entre a winchester e a placa-mãe.
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Essas placas denominadas SUPER-IDE ou MULTI-IDE contém geralmente 2
saídas de série, 1 saída paralela e 1 saída para joystick .
Actualmente estas placas vêm junto com a placa-mãe, sendo assim
denominadas
de
IDE
on
Board
.
1.6. TECLADO
Nos teclados mais antigos existe uma chave que selecciona teclado para AT ou
XT. Os PCs do tipo 286/ 386SX/ 386DX 486SX/ 486DX são todos do tipo AT.
Existem dois tipos básicos de teclados: captativos e o de contacto. No primeiro
tipo toda vez que uma tecla é pressionada forma-se uma capacitância e há a
modificação do sinal (corrente eléctrica) detectada. No segundo tipo, de
contacto, existe realmente o contacto em duas partes de metal permitindo ou
não a passagem da corrente eléctrica.
Em todo teclado existe um processador que fica "procurando" todas as teclas
para verificar qual foi pressionada. Através de um circuito tipo matriz esta tecla
gera um código de varredura (SCAN CODE) e este é enviado para a BIOS da
motherboard que faz o reconhecimento da tecla através de uma tabela.
1.7. Fonte
Diferentemente de outros electrodomésticos que utilizam fontes lineares, os
computadores utilizam fontes chaveadas pois estas permitem uma substancial
redução de tamanho e são mais eficientes.
A potência da fonte deve ser compatível com o tipo de computador a ser
montado e com seus periféricos. Estas variam de 180VA a 300VA (VA VoltAmpere).
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O dimensionamento de uma fonte para um computador depende da quantidade
de periféricos, e consequentemente das placas que serão ligadas no barramento
de expansão. Um problema que pode acontecer quando há sobrecarga da fonte
é o computador desligar-se. Winchesters mais antigos consomem bastante
energia e alguns processadores actuais (como o Pentium alimentado com 5
Volts) podem dissipar até 15W. Por isso há necessidade do "cooler"
As tensões geradas por uma fonte chaveada para os computadores são 5VDC,
12VDC, -12VDC e -5VDC.
Além desses, existe um sinal de +5VDC gerado pela fonte denominado POWER
GOOD. Este tem como função indicar à placa-mãe o perfeito funcionamento da
fonte e a partir deste, o chipset gera sinais de RESET para todos CIs da placa.
Tudo depende do bom funcionamento da fonte.
1.8. MEMÓRIA
1.8.1Memória RAM ou Memória Principal
São pequenas placas que são encaixados nos slots de memória das
motherboard. Podemos ter placas de 16 Mb, 32 Mb, 64 Mb, 128 Mb a 512 Mb...
A capacidade total de memória depende da placa e do número de slots na
motherboard, geralmente 4 slots de 72 vias. É na memória onde ficam todas as
informações utilizadas durante as operações de escrita ou leitura nas unidades
de armazenamento e também os programas, cache de software para hard-disk,
drives virtuais, vírus.
Diferenciam-se no número de vias, tempo de acesso e tipo e são melhor
definidas
como
DRAM
(Dinamic
Random
Access
Memory).
Precisam
continuamente de um sinal da CPU (refresh) para manterem seus dados
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armazenados.
PINOS
TIPO DOS CHIPS
TEMPO
DE
CAPACIDADE
ACESSO
72 VIAS
32 BITS
60 ns
4 MB
72 VIAS
32 BITS
60 ns
8 MB
Tabela 1 – Relação tempo de Acesso e Capacidade
Para mantermos a integridade dos dados na memória, evitando que defeitos
nesta prejudiquem o funcionamento do sistema, o CHIPSET gera um bit de
paridade para cada byte de dado escrito na memória.
A lógica de teste da paridade gera o bit de paridade conforme o byte
armazenado
no
chip
de
memória
fazendo
a
comparação
deste
bit
posteriormente quando for lido qualquer byte da memória. Caso seja detectado
um erro, o sistema pára.
1.8.2Memória CACHE
Praticamente todas as placas possuem um "cache memory". Nos 486 e Pentium
esta cache pode variar entre 128 Kb e 1 Mb (1024 Kb ).
A cache é um conjunto de chips de acesso rápido instalados na placa mãe, ou
seja, externo ao processador. A memória principal do computador DRAM é bem
mais lenta que a memória cache ou secundária, SRAM (Static Random Access
Memory) que tem tempos de acesso de até 12 ns, mas em compensação é bem
mais cara.
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Assim a cache reduz sensivelmente a velocidade de acesso médio a memória
principal armazenando as mais requisitadas instruções e dados. A efectividade
da cache está relacionada com o seu tamanho, largura do byte, algorítmico de
substituição de dados, esquema de mapeamento e do tipo do programa em
execução.
Não é á toa que a tecnologia de cache está presente nos processadores (o 486
DX tem 8 Kb de cache internamente e 16 Kb no Pentium) e em muitas outras
placas.
A construção das memórias cache segue princípios de construção totalmente
diferentes das memórias comuns. Utilizam elementos lógicos compostos
basicamente de transístores chamados flip-flops.
1.9. BIOS
Toda motherboard contém chips de memória EPROM (Erased Programable
Read Only Memory) que chamamos de BIOS, de 256 Kb ou 512 KB. Este tipo de
memória denominamos "não voláteis", isto é, desligando o computador não há a
perda das informações (programas) nela contida. A DRAM e a SRAM perdem
completamente seus dados ao desligarmos ou resetarmos o computador.
Os programas iniciais contidos na BIOS não podem ser actualizados por vias
normais, pois a mesma é gravada uma só vez. Actualmente algumas
motherboards já utilizam chips de memória com tecnologia flash, ou seja,
memórias que podem ser regravadas facilmente e não perdem seus dados
quando o computador é desligado. Isso é interessante na actualização das BIOS
vias softwares.
As BIOS mais conhecidas são dos fabricantes AMI, Award e Phoenix e a mais
utilizada (em cerca de 50% dos computadores) é a BIOS AMI.
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1.10.Memória CMOS
É uma tecnologia de CI de baixíssimo consumo de energia, onde ficam
armazenadas as informações do sistema (setup) e são modificados pelos
programas da BIOS acessados no momento do BOOT. Estes dados são
necessários somente na montagem do computador reflectindo sua configuração
( números e tipo de drives, data e hora, configurações gerais, velocidade de
memória, etc.) permanecendo armazenados no CMOS e mantidos através da
bateria interna.
2. Processadores
O processador é o coração de um computador. Desde o advento do processador
INTEL 8088 (Linha PC-XT) até o actual PENTIUM IV passando pelos 80286,
80386 e 80486, apresentam sempre uma evolução exponencial em relação ao
seu antecessor, medido actualmente em milhões de transístores (386DX360.000 transístores, 486DX 1,200.000, Pentium -3,1 milhões, etc.) e
paradoxalmente em mícron de espessura de trilha (486 DX - 0,7 ).
Cabe lembrar que estes processadores Intel – assim como a linha Motorola
68xxx são de tecnologia CISC (Complex Instruction Set Computer). O
processador mantém compatibilidade do computador código (sub-rotinas
internas ao próprio chip) com toda a linha de processadores anteriores a ele, o
inverso não é possível.
Além disso, os programas compilados nesses processadores têm intrusões de
comprimento em bytes variável.
Esse processo gera atrasos que são totalmente eliminados com os chips de
tecnologia RISC (Reduced Instruction Set Computer) onde o próprio software em
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execução faz o trabalho pesado. Acontece que o aumento de performance do
chip compensa em muito esse trabalho extra do programa.
Os chips RISC dissipam menos calor e rodam a frequências de clock maiores
que os chips CISC. A linha de processadores Alpha da Digital está projectada
para funcionar com clock de até 600 MHz!
Os chips RISC são utilizados em Workstations, um tipo de computador mais caro
e com muito mais performance rodando normalmente sob o UNIX e utilizados
em processamento científico, grandes bases de dados e aplicações que exijam
protecção absoluta dos dados e processamento Real-Time Muitas modificações
implantadas actualmente no Pentium são oriundas dos chips RISC tornando-se
na verdade um chip CRISC!
2.1 Intel
2.1.1 O 486
O 386 foi o grande marco dos processadores para micros PC, pois foi o primeiro
processador a trazer o conjunto de instruções x86, que são suportadas por todos
os processadores modernos. A partir dele, surgiram vários melhoramentos, mas
apenas em termos de desempenho. Apesar de não trazer instruções novas, o
486 conquistou seu lugar na história, por trazer vários recursos que continuam
sendo usados até os processadores actuais. Em primeiro lugar, o 486 foi o
primeiro processador a trazer cache integrado. Eram 8 Kbytes, mas que eram
capazes de entregar dados a cada ciclo do processador. Como os fabricantes
continuaram incluindo cache na placa mãe, um pouco mais lentos, mas em
maior quantidade, surgiu também a distinção entre o cache L1 e o L2. Outra
evolução foi o coprocessador aritmético. Ao invés do caríssimo componente que
deveria ser adquirido separadamente, o coprocessador passou a ser um item de
série. Este foi o impulso que faltava para a popularização de vários programas e
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o surgimento de jogos bem mais elaborados.Com tudo isso, um 486 é quase
duas vezes mais rápido do que um 386 da mesma frequência. Em alguns
aplicativos, que dependem do coprocessador aritmético, um 486 chega a ser 10
vezes mais rápido.
Como fez anteriormente com o 386, a Intel criou um 486 de baixo custo
chamado de 486SX. A diferença entre o SX e o 486 original, que passou a ser
chamado de 486DX. Os dois compartilhavam a mesma arquitectura, mas o SX
vinha sem o coprocessador aritmético, o que o tornava muito mais lento em
aplicativos gráficos e científicos.
Foram lançadas versões do 486 rodando à 25 MHz, 33 MHz e 40 MHz, porém,
criou-se uma barreira, pois não haviam na época circuitos de apoio capazes de
trabalhar a mais de 40 MHz. Para solucionar esse problema, foi criado o recurso
de Multiplicação de Clock, através do qual o processador trabalha
internamente à uma velocidade maior do que a da placa mãe. Foram lançados
então os processadores 486DX2 (que trabalhavam ao dobro da frequência da
placa mãe) e logo depois os 486DX4 (que trabalhavam ao triplo da frequência da
placa mãe):
Processador
Placa
mãe
Multiplicador
486DX-2 50 MHz 25 MHz 2x
486DX-2 66 MHz 33 MHz 2x
486DX-2 80 MHz 40 MHz 2x
486DX-4 75 MHz 25 MHz 3x
486DX-4 100 MHz 33 MHz 3x
486DX-4 120 MHz 40 MHz 3x
Tabela 1 –Processador e Multiplicador de Velocidade Relógio
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Os processadores 486, a partir do DX-33 foram os primeiros a utilizar cooler, que
naquela época eram dissipadores com menos de um centímetro de altura, com
exaustores minúsculos. Conforme os processadores passaram a dissipar cada
vez mais calor, os coolers foram crescendo na mesma proporção, até chegar
aos que vemos actualmente
2.1.2MMX
Ilustração 1 – Pentium MMX
Não existem muitas diferenças entre o Pentium 1 e o MMX. Como o nome já
sugere, a principal modificação foram as instruções MMX. O problema é que as
instruções MMX ajudam apenas em aplicativos otimizados. É necessário que o
desenvolvedor altere o código do programa, substituindo as instruções x86
padrão por instruções MMX, recompile e redistribua o programa
O Pentium é um processador que trabalha com palavras binárias de 32 bits. O
problema é que muitas vezes é preciso realizar cálculos utilizando dados de 8 ou
16 bits, que são utilizados principalmente por programas de edição de imagem
ou som. Pela lógica, seria possível processar quatro palavras de 8 bits ou duas
de 16 de cada vez, mas na prática, o processador é capaz de processar apenas
um valor de cada de cada vez, independentemente do número de bits. A soma
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de dois números de 8 bits demora tanto quanto a soma de dois números de 32
bits
2.1.3Pentium II
Ilustração 2 – Processador Pentiun
A Intel desenvolveu o Pentium II, usando como base o projecto do Pentium Pro.
A mudança mais visível no Pentium II é o novo encapsulamento SEPP (Singled
Edge Processor Package). Ao invés de um pequeno encapsulamento de
cerâmica, temos agora uma placa de circuito, que traz o processador e o cache
L2 integrado. Protegendo esta placa, temos uma capa plástica, formando um
cartucho muito parecido com um cartucho de video-game.
Novamente, foi alterado o encaixe usado pelo processador. O Pentium II não é
compatível tanto com as placas soquete 7, quanto com as placas para Pentium
Pro, exigindo uma placa mãe com o encaixe slot 1.
A maioria dos usuários não gostou muito da idéia, já que por utilizar um novo
encaixe, o Pentium II era incompatível com as placas mãe soquete 7 disponíveis
até então, o que obrigava os usuários a trocar também a placa mãe no caso de
um upgrade.
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Fora o aspecto externo, o Pentium II traz um cache L1 de 32 KB (dividido em
dois blocos de 16 KB para dados e instruções), cache L2 integrado de 512 KB e
compatibilidade com as instruções MMX. Como os processadores anteriores, o
Pentium II também oferece suporte a até 4 GB de memória RAM.
Como o Pentium II foi desenvolvido para o mercado doméstico, onde ainda o
Windows 98 é o sistema operacional mais utilizado, a Intel deu um jeito de
solucionar o problema do Pentium Pro com instruções de 16 bits, adicionando ao
processador um registrador de segmento. Ao contrário do Pentium Pro, seu
antecessor, o Pentium II pode processar instruções de 16 bits tão rapidamente
quanto processa as de 32, oferecendo um bom desempenho rodando o DOS,
Windows 3.x ou Windows 95/98.
O Pentium II traz integrados ao processador, nada menos que 512 KB de cache
L2, o dobro da quantidade encontrada na versão mais simples do Pentium Pro.
No Pentium II porém, o cache L2 trabalha a apenas metade do clock do
processador. Em um Pentium II de 266 MHz por exemplo, o cache L2 trabalha a
133 MHz, o dobro da frequência do cache encontrado nas placas mãe soquete
7, mas bem menos do que os 200 MHz do cache encontrado no Pentium Pro
O Pentium II foi produzido em duas arquitecturas diferentes. As versões de até
300 MHz utilizam a arquitectura Klamath, que consiste numa técnica de
fabricação de 0.35 mícron, muito parecida com a utilizada nos processadores
Pentium MMX. Nas versões a partir de 333 MHz já é utilizada a arquitetura
Deschutes de 0.25 mícron, que garante uma dissipação de calor muito menor, o
que possibilitou o desenvolvimento de processadores mais rápidos.
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2.1.4 Pentium III
Ilustração 3 –Pentium III
O Pentium III foi o carro chefe da Intel durante um bom tempo, até que começou
a ser definitivamente substituído pelo Pentium 4.
Em toda a história da informática, o Pentium III é provavelmente o processador
com mais variações. Existem versões que utilizam barramento de 100 MHz,
versões que utilizam barramento de 133 MHz, versões com 512 KB de cache
half-speed (à metade da frequência do processador, como no Pentium II), com
256 KB de cache full-speed (na mesma frequência do processador, como no
Pentium Pro), versões que utilizam o formato SEPP, versões que utilizam um
novo formato, chamado de FC-PGA, versões que utilizam o core Katmai,
versões que utilizam o core Coppermine (mais avançado), que operam a 2.0v,
que operam a 1.65v, que operam a 1.6v, e por aí vai.
Dependendo da versão do processador, será preciso utilizar uma placa mãe
diferente e em alguns casos módulos de memória RAM diferentes. Nunca a
simples escolha de qual processador comprar foi tão confusa.
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Ilustração 4 – Pentium IV
2.2 Cyrix
Depois que a Intel lançou o Pentium MMX, tanto a AMD como a Cyrix
desenvolveram também seus chips de alto desempenho e dotados de tecnologia
MMX. É o caso do AMD k6 e do Cyrix 6x86MX. As placas de CPU Pentium de
fabricação mais recente suportam o Pentium comum (P54C), Pentium MMX
(P55C), AMD K5, AMD K6, Cyrix 6x86 e 6x86MX.
Ilustração 5 - MICROPROCESSADOR CYRIX 6x86MMX
Como o 6Yen86 ganhou a sua fama por um melhor desempenho do que
processadores Pentium da Intel equivalentes, também o processador com o
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nome de código M2 é esperado levantar ondas quando for testado ao lado do
P55C. Indicações iniciais são que o novo processador irá fazer a sua primeira
apresentação em Março. Com o suporte para MMX obviamente incluído, o M2
virá com uma impressionante cache de Nível 1 de 64k e tem planeadas
velocidades de relógio de entre 180 e 225 MHz. Também será completamente
compatível com os pinos das motherboard preparadas para os Cyrix's
existentes.
2.3 AMD
Ilustração 1 – Processador AMD
2.3.1 AMD K6
O processador AMD-K6 foi desenhado para manter o barramento de sistema
Socket 7 e compatibilidade eléctrica. Este é o "PENTIUM" lançado pela AMD,
seu nome diferente é devido ao fato da palavra "PENTIUM" ser uma marca
registrada pela INTEL, assim nenhuma outra empresa pode usar esse nome.A
AMD não fez uma cópia do PENTUIM, e sim, um microprocessador novo,com
características de quinta geração, totalmente compatível com o PENTUIM a
nível
de
hardware
e
software.Isto
significa
que
podemos
retirar
um
microprocessador PENTIUM e colocar em seu lugar,desde que possua o mesmo
clock,
um
AMD
K5.Inicialmente
a
19
AMD
lançou
ver
sões
de
seus
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microprocessadores de 75 e 90mhz, e pouco depois o de 100mhz,depois de
133mhz e por último o de 166mhz já no início de 1997
2.3.2 AMD DURON
O processador AMD Duron oferece aos compradores acesso a tecnologia
inovadora. Alguns dos recursos do processador AMD Duron são: Barramento de
sistema de alta velocidade: o processador AMD Duron dispõe de barramento de
sistema front side de 200 MHz.Esse barramento de alta velocidade oferece
excepcional performance em aplicações com uso intenso de dados, como
decodificação de MP3 e vídeo, reprodução de DVD e software de edição de
áudio/vídeo/imagens. Sofisticada arquitetura de cache: o processador AMD
Duron conta com um total de 192 KB de cache incorporado ao chip. Esta grande
quantidade de cache incorporado, combinada à sua sofisticada arquitetura,
oferece alta performance em aplicações como suítes de produtividade pessoal e
corporativa, bem como em pacotes de criação básica de conteúdo em 3D e
edição de fotos digitais. Unidade de ponto flutuante superescalar com tecnologia
3DNow!™ Professional: o processador AMD Duron oferece três pipelines de
ponto flutuante que fornecem excepcional capacidade de processamento de
cálculos.
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3. Bibliografia
http://www.widesoft.com.br/users/virtual/pparte1.htm em 04NOV03
http://www.widesoft.com.br/users/virtual/indice.htm em 04NOV03
http://www.citi.pt/multimedia/microp.html em 02NOV03
http://www.di.ufpb.br/raimundo/HistoriaDoPC/indice.html em 04NOV03
http://7mares.terravista.pt/processadores/index.htm em 01NOV03
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