Bios Artistas - Super Bock Super Rock

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Bios Artistas - Super Bock Super Rock
A Purple Experience
Ainda ninguém sonhava com a triste notícia da morte do Príncipe de Minneapolis e já chegava a
Antena 3 uma versão de “Controversy”, produzida por Luis Clara Gomes A.K.A. Moullinex. Depois, já
com as lágrimas enxutas foi hora de preparar uma mega operação que cresceu com o entusiasmo de
quem quer homenagear alguém imortal e quem melhor que Moullinex para o fazer e que outro
espaço para o apresentar que não o Super Bock Super Rock. O espetáculo irá reinventar os clássicos
de Prince num contexto nacional moderno, capaz de juntar elementos de diferentes famílias. O
espetáculo terá vários convidados especiais, anunciados a seu tempo, que garantidamente partilham
afinidades com a música de Prince. “A Purple Experience” por Moullinex está pensado como tributo
a um dos maiores génios da música pop e será um momento de celebração no Palco Antena 3.
Alek Rein
Natural de New Jersey, com a bizarria de Syd Barret ou Marc Bolan, o classicismo de John Lennon e a
intensidade de Ty Segall, Alek Rein, nome artístico de Alexandre Rendeiro, chega em força em 2016.
Com um psicadelismo folk anglo-saxónico, o primeiro LP está aí à porta e surge entre a confissão, o
protesto e o sonho. “Mirror Lane” que tem como primeiro single “River of Doom” sairá no verão e
terá o Palco Antena 3 do Super Bock Super Rock como espaço de luxo para se mostrar ao mundo.
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50mm: Alek Rein
Basset Hounds
Os Basset Hounds são Afonso Homem de Matos (bateria e voz secundária), António Vieira (guitarra e
voz secundária), José Martins (baixo) e Miguel Nunes (voz principal e guitarra). A música do quarteto
enlaça géneros que vão da pop ao psicadelismo, do rock ao shoegaze, da folk ao tropicalismo. Tudo
soa dentro de uma ordem original e cativante. No ano passado estrearam-se com um álbum
homónimo. Ao longo de 2015 editaram os singles “Over The Eyes” (integrante da colectânea “Novos
Talentos FNAC”), gravado nos Black Sheep Studios por Makoto Yagyu e Fábio Jevelim (PAUS\Riding
Pânico) e “Swallow Bliss” gravado por Guilherme Gonçalves (Coclea\Ex-Gala Drop) no mesmo
estúdio.
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Basset Hounds - Over the Eyes
Batida - Uma lata DJ Set
O Luso Angolano Pedro Coquenão, mais conhecido como Batida, começou por dar este nome ao seu
programa de rádio onde divulgava a mais inovadora e interessante música africana. Foi aí que
arriscou as suas próprias produções musicais, que deram origem a dois discos editados na
referencial Britânica Soundway Records, apresentados em alguns dos maiores palcos do mundo,
num espetáculo que junta batidas, baixo, palavra, dança e vídeo, composto com imagens de arquivo
escolhidas a dedo pelo próprio. No seu disco homónimo de 2012, temas como “Alegria” ou “Bazuka”
definiram a sua identidade enquanto produtor, misturando o passado com o presente. Dj Rupture
deu-lhe o nome de “Post Kuduro”. Já este ano, a dança faz-se com os mesmos ingredientes: África e
contemporaneidade. Com os congoleses Konono Nº1, vencedores de um Grammy, editou “Konono
No1 Meets Batida”. O resultado é contagiante e ao vivo ressoa maior. Como DJ, oferece sets
vibrantes e únicos. Um deles tornou--o no primeiro Português e Angolano a protagonizar uma sessão
do Boilerroom, onde já esteve por quatro vezes. Apontado como um dos mais relevantes artistas da
nova geração de produtores de música electrónica, tem músicas e colaborações espalhadas por
catálogos de editoras como a Crammed Discs, Fabric, Man Recordings ou BBE, tendo sido destacado
em publicações como o The Guardian ou na própria DJ Mag.
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Batida Boiler Room DJ Set
Benjamim
Benjamim é a nova identidade musical de Luís Nunes. A primeira, Walter Benjamin, foi abandonada
para que agora, em português, as canções de Luís Nunes pudessem soar livres de um passado vivido
em Londres e que muito influenciou o artista. Agora, com “Auto Rádio”, disco de estreia de
Benjamim, tudo é luso e muito a história familiar e de todos os que rodeiam Nunes. Antes do
lançamento, Benjamim percorreu o país de norte a sul para apresentar as novas músicas numa
digressão de 33 datas seguidas ao volante. Os seus passos são agora sabidos de cor por muitos. As
inspirações são variadas, tanto saem de nomes como Duo Ouro Negro ou Lena D’Água, como de
ícones mundiais como Bob Dylan, Beatles ou Beach Boys. 2016 é ano do seu talento chegar ao topo
com a presença no Super Bock Super Rock.
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Benjamim - Os teus passos
Bloc Party
Os Bloc Party são constituídos por Kele Okereke (voz, guitarra), Russell Lissack (guitarra), Justin
Harris (baixo) e Louise Bartle (bateria). Em 2003 o projeto assentou de vez com o nome Bloc Party
depois de se autonomearem Superheroes of BMX, The Angel Range, Diet, e Union. Dois anos depois,
com o disco de estreia “Silent Alarm”, cimentaram-se à primeira nos melhores e mais reconhecidos
nomes da música independente. Quem nunca dançou ao som de “Banquet”? Entre 2005 e 2012
foram quatro os longa duração lançados pelos ingleses. Herdeiros sábios do pós-punk, o som dos
Bloc Party bebe diretamente de coordenadas traçadas por gigantes como os Joy Division ou New
Order, acrescentando uma magia dançável contagiante. Em 2016 estão de volta com um novo disco.
Chama-se “HYMNS” e, pelo que já se conhece – já foram avançados dois temas - há, aparentemente,
uma curva estética no som dos Bloc Party para territórios onde a eletrónica com pop assume-se
vencedora. No Super Bock Super Rock, um reportório infalível e temas novos para apresentar por
uma das mais importantes bandas indie da atualidade.
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Bloc Party - The Good News
Bomba Estereo
Formados há mais de uma década, os Bomba Estereo são hoje uma das bandas mais populares da
Colômbia. Da Rússia a Moçambique, da África do Sul ao Japão, os BE têm tocado e conquistado com
uma qualidade irrepreensível e um encanto muito latino. A galope na alegria dos ritmos do Caribe,
os Bomba Estéreo reinventam a tradição com sabedoria, tecendo melodias cheias de história
melódica com a melhor e mais contagiante electrónica. Donos de quatro discos (“Vol
1”, 2006; “Estalla/ Blow Up”, 2008; “Elegancia Tropical”, 2012) e “Amanecer”, os colombianos têm
espalhado magia pelos melhores festivais do planeta: Roskilde (Dinamarca), SXSW e
Coachella (Estados Unidos da América), Womad (Reino Unido), Sonar (Espanha), entre muitos
outros. Com “Elegancia Tropical” foram nomeados para o melhor disco alternativo nos Grammys
latinos de 2013. No ano passado, regressaram em força com “Amanecer”, colaborando com Mejía,
Liliana “Li” Samuet e com o produtor veterano californiano Ricky Reed.
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Bomba Estereo - Fiesta
Capicua
Do Porto herda a nascença e a pronúncia; do pai e de Zeca Afonso, o gosto pelas palavras e o amor
pela língua. MC de vocação e coração, é hoje um dos nomes que imerge de imediato quando
pensamos em hip hop. A rimar desde 2004, lança os Ep’s “Syzygy” em 2006 e “Mau Feitio” em 2007.
Depois veio a mixtape “Capicua goes Preemo”. Há um par de anos estreia-se com um LP homónimo.
Por lá, instrumentais de D-one, Xeg, Sam the Kid, entre outros. Da clandestinidade ao êxito foi um
segundo. “Sereia Louca”, confirmou o talento e o merecido reconhecimento. Capicua é a melhor das
personalizações do hip hop português no feminino.
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Capicua - Sereia Louca
Daniel Haaksman
O berlinense Daniel Haaskman é o dono da editora Man Recordings, um dos principais selos do
género designado por Tropical Bass Music. Já lançou, entre outros, nomes como Diplo,
Schlachthofbronx, Crookers, Bert On Beats e artistas brasileiros como Deize Tigrona, João Brasil ou
Marina Gasolina. Verdadeiro visionário, com a compilação de 2004 "Rio Baile Funk Favela Booty
Beats" ofereceu ao mundo o som das favelas, criando o movimento sonoro “Baile Funk“. Para além
das inúmeras edições em formato Ep, Lp (“Rambazamba” e o mais recente “African Fabrics”),
Haaskman remisturou gente como Gotan Project, Bonde Do Rolê, Schlachthofbronx, Waldemar
Bastos ou Lord Nelson. Como divulgador, realiza semanalmente o programa “Luso FM“ na rádio
pública alemã e escreve para várias publicações. Na sua faceta de Dj, tem percorrido o mundo, com
sets onde mistura baile funk, house, trap, bubbling, kuduro, entre outros géneros.
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Daniel Haaksman - "Querido" ft. Bulldozer
De La Soul
Os De La Soul são um dos coletivos mais icónicos do hip hop. Constituídos desde 1987 por Kelvin
Mercer (Posdnuos, Mercenary, Plug Wonder Why, Plug One), David Jude Jolicoeur (Trugoy the Dove,
Dave, Plug Two) e Vincent Mason (P.A. Pasemaster Mase, Maseo, Plug Three) inovaram pelo uso de
samples e pela fusão harmoniosa entre o fusão entre hip-hop e jazz. O disco de estreia, “3 Feet High
and Rising” (1989), foi considerado uma obra prima e votado Álbum do Ano pela revista NME.
Durante 20 anos editaram 8 Lp. O último, de 2009, chama-se “Are You In?: Nike+ Original Run”
encontrando-se a preparar o terceiro álbum da série Art Official Intelligence, AOI III, aventura
iniciada no ano 2000. Como grupo de referência, já colaboraram com os Gorillaz e fizeram digressões
conjuntas com nomes como A Tribe Called Quest, Nas, The Pharcyde, entre outros. Sempre na
vanguarda e no lado mais alternativo do hip hop, vão estar presentes no SBSR de 2016 para gáudio
dos amantes do género – deste e de outro tempo.
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De La Soul - Me, Myself And I
Disclosure
Os Disclosure têm uma história curta mas cheia de sucesso. Entre 2011 e 2013 colecionaram uma
série de singles recebidos pelo público e pela crítica com exclamação positiva. A dupla de irmãos,
Guy e Howard Lawrence, fez do formato single o seu cartão de visita, apresentando um conjunto de
temas que, ricos de electrónica melodiosa dançável, funcionam espantosamente bem ao vivo mas
igualmente em estúdio. Pendurados no clamor dos primeiros anos, sem desvirtuarem o som das
suas primeiras composições, os Disclosure debutaram em modo Lp com “Settle” (2013), álbum que,
entre outras marcas, levou a dupla inglesa à nomeação para o melhor disco de dança/electrónica
nos Grammy Awards de 2014, e a quatro prémios para os Brit Awards também desse ano. Em
Setembro de 2015, veio o explosivo “Caracal”, disco que conta com três singles oficiais, “Holding
On", com participação de Gregory Porter, "Omen" a ressoar com a voz de Sam Smith e "Jaded". Para
além dos convidados supracitados, outros gigantes como Lorde, Miguel ou The Weeknd também
contribuem para o êxito do segundo longa duração do par inglês. Cada música, cada concerto, cada
momento oferecido pelos Disclosure, transforma-se numa festa comunitária impossível de recusar.
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Disclosure - Holding On ft. Gregory Porter
DJ RIDE
Do dubstep ao hip-hop, passando por batidas de breakbeat e tantos outros tipos de electrónica, DJ
Ride foi a maior promessa do djing nacional dos últimos anos. Hoje, é uma das maiores certezas.
Campeão mundial de scratch na categoria de “show” ao lado de Stereossauro, o produtor das Caldas
da Rainha tem um currículo invejável, tendo tido a honra de abrir palcos para nomes tão
importantes como Q-bert ou Dâm-Funk. Entre edições e atuações, DJ Ride é um artista dos sete
ofícios, desdobrando-se simultaneamente em inúmeros projetos. Depois dos lançamentos dos
álbuns “Psychedelic Sound Waves”, “Turntable Food” e “Life in Loops, lançou no ano passado o seu
quarto Lp, “From Scratch”, um registo que não é senão um trabalho colaborativo com nomes como
MGDRV, Capicua, HMB, Dengaz, Zacky Man ou Stereossauro - com quem forma a dupla
Beatbombers.
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Pixel Trasher
DJ RIDE - Fumo Denso feat Capicua
DJ Shadow
Joshua Paul "Josh" Davis (aka Dj Shadow) é uma referência no mundo da electrónica e do hip hop há
duas décadas. Começou como Dj na rádio universitária KVDS, na Universidade da Califórnia.
Inovador, antes dos discos criava mixtapes que fundiam mil géneros: do hip hop ao jazz, da Soul ao
r&b. A estreia deu-se em 1996 com “Endtroducing”, um disco exclusivamente constituído por
samples, fato que o levou a entrar no Guiness Book Of Records. Seis anos depois do lançamento do
disco de estreia, Shadow lançou o segundo registo, chamado “The Private Press”. Em 2006 veio “The
Outsider”. Há quatro anos, voltou a espantar com “The Less You Know, the Better”, revelando toda a
sua mestria na harmonização de géneros. Além de seu trabalho solo, Shadow tem consolidado sua
carreira ao lado de outro DJ, Cut Chemist, lançando mixtapes e tocando discos de funk.
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Dj Shadow - Scale It Back ft. Little Dragon
FIDLAR
Os Fidlar são californianos e constituídos por Zac Carper (voz e quitarra), Elvis Kuehn (voz e guitarra),
Brandon Schwartzel (baixo) e Max Kuehn (bateria). Em 2013, com o o disco de estreia homónimo,
explodiram no mercado musical. Com canções punk-rock feitas de simplicidade e muita energia,
abriram para bandas como os The Hives, Black Lips, Wavves, entre outras. No entanto, para o difícil
e segundo disco, a banda obrigou-se a uma pausa. O objetivo foi fazer crescer o som do colectivo
para géneros mais amplos não dispensando, claro, a electricidade e poder que os caracteriza. No ano
passado regressaram com “Too”. O disco que alargou o espectro de seguidores do quarteto porque
as canções, embora constituídas por poucos acordes, soam com mais corpo e menos inocentes. O
rock, sempre presente, ganha uma dimensão maior explodindo com mais elementos a acompanhar
as letras intimistas de Zac Kuehn. Ao vivo são fogo.
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Fidlar - West Coast
GNR - Psicopátria
Os GNR (Grupo Novo Rock) têm, fazendo bem as contas, 35 anos de carreira. Do Porto, em 1981,
começaram com a formação constituída por Alexandre Soares (voz e guitarra), Vitor Rua (guitarra) e
Toli César Machado (bateria) – um ano antes, quando ainda só ensaiavam, era Isabel Quinas quem
dava voz. O primeiro par de anos foi de entradas e saídas e do grupo inicial resta Tóli César Machado
- a ele, os também, diríamos, quase de sempre, José Romão (baixo) e Rui Reininho (voz). O trio
esteve no boom do rock português. Os anos fortes e inovadores do começo dos oitentas, teve-os
como grandes embaixadores. A carreira derivou, depois de álbuns como “Independança” (1982),
“Defeitos Especiais” (1984) e “Os Homens Não Se Querem Bonitos” (1985), para uma categoria mais
pop mas não menos impactante com “Psicopátria” (1986). O registo, que faz este ano três décadas
de carreira, tem o epíteto de seminal, com canções como “Efectivamente”, “Pós Modernos” ou
“Bellevue”. Foi disco de prata e teve não só êxito comercial como a aceitação da crítica. Marcou
também uma viragem definitiva na carreira e obra dos GNR. Daí até aos nossos dias, entre DVD, LP e
colectâneas, foram dezenas as edições da banda, afirmando-se como um colectivo icónico,
reconhecido unanimemente por todos como os reis da música pop nacional. Revisitarão
“Psicopátria”, porque o tempo, na música, não significa coisa alguma.
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GNR - Efectivamente
Iggy Pop
Por detrás – ou bem à frente – dos nomes, foneticamente distintos, James Newell Osterberg,
emerge o alter-ego Iggy Pop (título artístico que surgiu dos tempos dos The Iguanas, banda de liceu
onde tocou bateria). O norte-americano nascido em 1948 é um ícone e muitas vezes chamado o pai
do punk. Frenético em palco, o vigor e a energia que sempre emanou, quer com as suas prestações
ao vivo, quer com os hinos da sua autoria, cheios de poder a ressoarem como locomotivas
descontroladas de cordas de guitarra ébrias e loucas, são-lhe marca registada: genuína e espontânea
de criatividade. No entanto, a explosão deu-se com os The Stooges. Na curta mas marcante viagem
dos The Sttoges, três discos seminais foram lançados: o de estreia homónimo de 1969, “Funhouse”
(1970) e Raw Power (1973). Os hábitos excessivos dos elementos da banda e do próprio Iggy
levaram a que os rumos se separassem e o músico seguiu uma carreira a solo. Estreitou íntima e
fraternal amizade com David Bowie, tendo o inglês produzido, em 1977, os dois primeiros discos em
nome próprio de Iggy Pop: The Idiot e Lust for Life. Daí para cá, foram quase 20 os discos editados
por este monstro do Rock. Imortalizou clássicos como “The Passenger”, “Candy” (com Kate Pierson)
ou “Lust For Life”, tema originalmente escrito por Bowie. Aos 68 anos, continua a surpreender-nos.
Lança “Post Pop Depression”, um trabalho singular, em parceria com Josh Homme (multiinstrumentista, compositor e líder dos Queens Of The Stone Age). Momento inolvidável o que se
adivinha no Super Bock Super Rock: Iggy, o enorme Iggy Pop em palco no Festival onde o rock é
protagonista.
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Iggy Pop - Lust For Life
Jamie XX
Jamie Smith (aka Jamie XX), é o terceiro e mais discreto membro da banda XX. Este ano notabilizouse com o disco de estreia “In Colour”. No entanto, apesar de estar sempre na sombra, foi o produtor
do disco de estreia dos XX, avançando, mais tarde, em 2009, para uma carreira a solo. Tempos
depois foi convidado para remisturar o álbum “I'm New Here” do icónico Gil Scott-Heron. O
resultado, assente numa eletrónica elegante, foi tão bem recebido, que deu origem à edição de
“We're New Here”, lançada em 2011. A música de Jamie XX move-se entre o garage e o house,
ganhando corpo e vida ao vivo.
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Jamie xx - Loud Places (ft Romy)
Kelela
De origens etíopes, a norte-americana Kelela Mizanekristos (aka Kelela) é um dos nomes mais
promissores da música que se equilibra entre o grime, a soul e o R&B. Elogiada por gigantes como
Bjork, fez do seu primeiro trabalho – uma mixtape chamada “Cut4 Me” – algo mágico, colocando a
sua voz sobre temas de Djs de renome pertencentes a editoras como Fade to Mind ou Night Slugs.
Antes do êxito, cantou standards de jazz em cafés, integrou a banda indie Dizzy Spells e tentou,
imagine.se o metal progressivo depois de conhecer Tosin Abasin. No entanto, a sua imagem e voz
distintas, encaixam numa electrónica contemporânea, capaz de viciar à primeira. O último trabalho,
o Ep “Hallucinogen”, é magnífico.
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Kelela - A Message (Official Video)
Kendrick Lamar
O californiano Kendrick Lamar é, aos 28 anos, um dos nomes mais reconhecidos do hip-hop e rap
actuais. Influenciado por nomes como 2Pac, Dr. Dre, The Notorious B.I.G, Jay-Z, Nas e Eminem.
Lamar, com quatro LP lançados, é hoje aclamado pela crítica e pelos pares. Pertencendo a uma
classe à parte, funde ao rap temperos do jazz, funk e soul. Inovador, tem um travo peculiarmente
poético nas suas rimas, não renegando, ainda assim, o estilo provocador e às vezes politizado do
universo rap. O último disco de 2015, “To Pimp a Butterfly”, teve uma aceitação elogiosa universal.
Na última edição dos Grammy Awards, Kendrick Lamar venceu os prémios nas categorias de Melhor
Música de Rap e Melhor Performance de Rap batendo nomes como Drake, Eminem e Kanye West. A
música Alright do seu “To Pimp A Butterfly” foi nomeada para os MTV VMA de 2015.
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Kendrick Lamar - I
Kurt Vile
Kurt Samuel Vile é um compositor, instrumentista e intérprete norte-americano com seis discos a
solo, e fundador dos The War On Drugs – participou apenas no LP de estreia. Amado de forma
devotada por pares como Kim Gordon (Sonic Youth), Vile, hoje com 35 anos, começou a sua carreira
compondo, na sua cidade natal, Filadélfia, temas em conjunto com Adam Granduciel – com quem
viria a formar os The War on Drugs. Influenciado por nomes como Pavement, Bruce Springsteen, Neil
Young ou John Fahey, o som de Kurt Vile, ao longo dos discos em nome próprio, vem crescendo de
aclamação. Numa mistura perfeita de rock, americana e folk, Vile, depois da estreia em 2008 com
“Constant Hitmaker”, ganha definitivo reconhecimento com os últimos “Wakin on a Pretty Daze”
(2013) e “b'lieve I'm goin down...” (2015). O último registo foi gravado em muitos lugares do seu
país, e vem crescido de instrumentos e, na composição, mais rico de estrutura: com corpo e incrível
qualidade. É, sem dúvida, um dos melhores discos de 2015.
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Kurt Vile - Pretty Pimpin
Kwabs
Kwabena Adjepong ou, simplificando para as coisas da música, Kwabs, é um dos nomes novos e
emergentes da música inglesa que mais tem dado que falar. De origem ganesa, este jovem cantor
escreve, num jeito confessional, letras de uma honestidade intimista tocante. Embaladas por
melodias RnB & Gospel a misturarem-se com Soul electrónica e polvilhadas de sons escavados das
suas raízes africanas, Kwabs começou a dar-se a conhecer com os três estrondosos EPs de 2014,
'Wrong Or Right', 'Pray For Love' e o irresistível 'Walk'. O tema “Walk” foi um verdadeiro êxito de
vendas na Europa Central e do Norte, lançando definitivamente o músico para um público maior. No
ano passado, estreou-se em formato LP com “Love + War”, um disco de pormenores, preciso,
moderno e que, claramente, vive da extraordinária voz e talento de Kwabs. Para ouvir no Super Bock
Super Rock.
Site Oficial Facebook Kwabs - Walk
Lion Babe
Os Lion Babe constituem-se como dupla e chegam da Big Apple. Entre 2012 e 2013, com os singles
"Treat Me Like Fire” e "Jump Hi", começaram a dar que falar e o brado foi grande porque a música
da cantautora e performer Jillian Hervey e do produtor e instrumentista Lucas Goodman é feita de
muito groove, soul e de um disco que soa a retro mas é contagiantemente virado para os nossos
dias. Este ano vem o disco longa duração da dupla. Chama-se “Begin”, produzido por nomes grandes
como Pharrell Williams e conta com singles explosivos como “Jump High” (com Childish Gambino)
"Where Do We Go", "Wonder Woman" ou "Impossible" – todos eles já elogiados pela crítica
especializada. Para dançar, no Super Bock Super Rock.
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LION BABE – Jump High
Lucius
Os Lucius chegam de Brooklyn, Nova Iorque. O quinteto é liderado pelas carismáticas Jess Wolfe e
Holly Laessig, contando ainda com Dan Molad, Peter Lalish e Andrew Burri. Jess e Holly conheceramse há mais de dez anos e desde então não mais pararam de fazer música. Estrearam-se em 2013 com
o LP “Wildewoman” regressando este ano com “Good Grief”. A música dos Lucius é especial. Cheia
de luz, o pop que oferecem é dançante e com um charme vibrante e diferenciado. Imperdíveis.
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Lucius - Something About You
Mac DeMarco
É um dos canta-autores do momento, experimentando a pop num estilo sui generis e quase que
carimbando, de canção para canção, a marca, “De Marco”. O canadiano tem quatro discos de
estúdio oficiais lançados. Com “Salad Days”, do ano passado, atingiu uma notoriedade sem escala,
contagiando com um som de guitarra muito próprio... distinto, portanto. Não mais parou de tocar e
acabou por ser mencionado, designado e galardoado em diversos/para prémios e “lugares da
especialidade”, como o dono de um dos melhores discos de 2014 - "Best New Music" Pitchfork,
nomeado para o Polaris Music Prize, entre outros. Em 2015 voltou em força com o mini-álbum
“Another One”. Um disco onde, embora não tendo um traço convencionalmente conceptual,
predominam temas sobre o amor. Ao vivo costuma fazer-se acompanhar por Andrew Charles White
– guitarra, teclados e coros -, Pierce McGarry – baixo e coros -, Joe McMurray – bateria – e Jon Lent
– teclados. Um dos nomes mais reconhecidos da música independente no Super Bock Super Rock de
2016.
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Mac DeMarco // The Way You'd Love Her
Massive Attack
Nas coisas da música, as histórias que valem a pena notar são aquelas que contam a qualidade do
saber fazer e isto é muito mais do que uma espécie de compêndio contabilístico onde cabem
volumes gordos de edições e mil e um concertos realizados no mundo inteiro. Os Massive Attack são
gigantes e, para tal, nos seus mais de 25 anos de carreira, não precisaram de lançar mais do que
cinco álbuns. Neles, corre um oceano de géneros, pautados por uma eletrónica inebriante,
incomparavelmente hipnótica, a que alguém, um dia, nos tempos dos primeiros discos, resolveu
chamar de trip hop. Da escura cidade de Bristol, "3D" (Robert Del Naja) e "Daddy G" (Grant
Marshall), carregam a paternidade de um estilo que abraça elementos do jazz, soul e hip-hop, e
onde a melodia serpenteia num jeito contagiante. Entre 91 e 94 editaram os históricos “Blue Lines”,
“Protection” e “Mezzanine”, discos com colaborações de peso como Tracey Thorn - da dupla
Everything But the Girl - ou Elizabeth Fraser, dos Cocteau Twins. Em 2003 saiu “100th Window” e só
7 anos depois, o último, “Heligoland”. Os Massive Attack estão de volta com um novo EP, “Ritual
Spirit”. O registo conta com o regresso de Tricky, voz do tema “Take It Here” (com vídeo já lançado),
além de colaborações do grupo Young Fathers (“Voodoo In M Blood”), do rapper Roots Manuva (em
“Dead Editors”) e do novato Azekel (na canção “Ritual Spirit”).
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Massive Attack, Tricky & 3D - Take It There
Mike El Nite
Mike El Nite é um dos hip hoppers do momento. Irreverente e criativo, produz trabalhos que têm
como objetivo mexer com o mercado do hip hop português. Representa e dá reconhecimento à
nova editora AstroRecords e com um colega de selo, ProfJam, é o autor do hit "Mambo nº1". Depois
do EP "Rusga para Concerto em G menor" cresceu por muitos palcos e cabines do país como rapper
e dj; agora, naturalmente, oferece-nos um LP chamado “Justiceiro”. Por lá, a vertente mais
electrónica do rap.
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Mike El Nite - T.U.G.A.
Moullinex
Luís Clara Gomes é um viseense multifacetado e já do mundo. A sua arte tem várias facetas: é
produtor, Dj, músico e dono da editora Discotexas, que fundou em 2006, com o cúmplice Xinobi. Em
2012, estrou-se no formato Lp com “Flora”. Feito para dançar, o registo teve êxito forte. No ano
passado, voltou com o segundo de originais, “Elsewhere”, edição mais orgânica, cheia de soul e funk
do passado, com garage rock, Mpb e psicadelismo à mistura, não faltando, claro sintetizadores a
soar a nostalgia. Em “Elsewhere” e ao contrário do debut, Gomes assume as vocalizações, sendo
protagonista total de um disco que, como em tudo o que toca, faz mexer o corpo e as emoções.
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Moullinex - Elsewhere
Orelha Negra
Dominam a arte do ritmo, dos samples e da criação dançante que incorpora géneros vários para um
enlace refinado. Os Orelha Negra não têm par em Portugal e os membros constituintes condensam
no projecto, de forma inigualável, a experiência e o saber-fazer conquistado noutras aventuras
artísticas - colectivas ou em nome individual. O hip hop é-lhes coração e alma, e nele - com ele - as
portas têm-se aberto para colaborações porque o universo dos Orelha Negra é também feito de
partilha. À família, muitos são os que têm chegado e contribuído nos diversos trabalhos da banda,
mas também em palco. Nota, por exemplo, para o registo Mixtape II dos ON com Carlos “Pac”
Nobre), Valete, Regula, Mónica Ferraz, Adamastor, entre outros.
Os Orelha Negra são Cruzfader (Dj), Sam The Kid (MPCs), Fred Ferreira (bateria), Francisco Rebelo
(baixo) e João Gomes (teclas). Juntos, desde 2010, editaram dois Lp homónimos, alguns singles e um
par de Mixtapes de enorme sucesso. Em 2016 estão de volta à estrada e com novo disco. Espera-se o
melhor porque só isso sabem oferecer. O Super Bock Super Rock será lugar privilegiado para os mais
recentes temas e muitos outros do maravilhoso reportório dos ON.
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Orelha Negra - Solteiro feat Sam the Kid, Regula, Heber & Roulet Rmx
peixe:avião
Os peixe:avião nasceram há menos de 10 anos em Braga, mas já são em tão pouco tempo, uma das
mais respeitadas do panorama nacional. Entre 2007 e 2013 lançaram um EP e três álbuns, sendo que
o último, homónimo, foi considerado álbum do ano para várias publicações, como o caso do
Expresso, e nomeado para os IMPALA Awards (da Independent Music Companies Association) ao
lado de nomes como os Boards of Canada, Nick Cave ou Sigur Rós. 2016 é ano de regresso e “Peso
Morto” já passa em força nas rádios.
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peixe : avião - Quebra
Petite Noir
Petite Noir é o projeto musical de Yannick Ilunga. Africano de origens congolesas e angolanas, Ilunga
é um inovador na medida em que, quer com o seu EP de estreia “The King of Anxiety” e com o
primeiro LP, o recentíssimo “La Vie Est Belle / Life Is Beautiful”, condensa a sua criatividade autoral,
inspirada em nomes como Kanye West Mos Def ou as lendas Fela Kuti e Tabu Ley, para um som que
não renega a estética musical africana, mas contém elementos mais contemporâneos da pop,
eletrónica e R&B. O músico define a sua música como "Noirwave", procurando com a nomenclatura
definir mais um conceito do que o som.
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Petite Noir – La Vie Est Belle (Official Video)
Pista
Depois de dois EP, os Pista estrearam-se o ano passado com um LP. Chama-se “Bamboleio” e e
chega a transpirar as guitarras de Cláudio Fernandes e Ernesto Vitali; na bateria, Bruno Afonso. A
música do trio do Barreiro é celebratória e muita feliz. Feita para dançar e cantarolar, toca o rock
tropical para homenagear dias soalheiros e o calor do verão.
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PISTA - Sal Mão
RIOT
RIOT tem nome próprio, Rui Pité. Inicia a sua carreira como baterista numa banda de garagem e
funda o mais antigo coletivo nacional de Jungle/Drum & Bass, Cooltrain Crew, em conjunto com João
Barbosa (conhecido como Branko, também ele membro fundador dos Buraka) tocam e produzem
música até à explosão do fenómeno Buraka Som Sistema. É um apaixonado pelos ritmos da bateria e
por muito do que pode soar das linhas de um baixo. Muito novo, deixou-se apanhar pelo género
drum & bass e a electrónica passou a ser caminho para percorrer. Encontra-se como Zouk Bass,
género musical baseado nas sonoridades zouk das Antilhas e da kizomba de África. Com a explosão
do Zouk Bass capta a atenção de Goldie, um dos seus heróis da música de dança e fundador da
editora Metalheadz, com o tema Control of People onde colabora com Mikal. Fundou, em 2008, a
Faster Music, a primeira editora nacional de Drum & Bass, Dubstep, e muitos dos sons que têm o
Baixo como protagonista. Em 2014 edita pela Enchufada, com o EP "Originator". Para além das
noites "Fala Baixo", sismos a abanarem o Cais de Sodré, tem actuado por geografias como
Copenhaga, Ilhas Canárias, entre outros lugares.
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Mikal & RIOT- Control Of People [Metalheadz]
Salto
Gui Tomé Ribeiro e Luís Montenegro são primos de sangue mas a ligação que os une tem outro
elemento: a música. Em 2006 criaram os Salto, manifesto da pulsão criativa que ambos partilham em
doses grandes de talento. Já passaram pelos maiores festivais e palcos nacionais, sobretudo depois
da estreia em formato LP em 2012, que inclui o hit-single que ainda perdura, “Deixar Cair”. Em 2014
lançaram em o EP “Beat Oven”. Se com o primeiro registo a banda apresentou-se vibrante de
guitarras pop, com uma energia celebratória e muito orgânica, com a edição de há dois anos,
ofereceram-se mais electrónicos, experimentando beats e muitos sintetizadores. Com o novo LP,
“Passeio das Virtudes”, junta-se o passado com o presente que projetará o futuro: pop com
electrónica dentro – cativante.
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Salto - Lagostas
Samuel Úria
Dono de uma das mais respeitadas carreiras da música nacional é muito apreciado não só pela sua
voz mas também pelas suas composições. Raras não são as vezes em que vemos o seu nome em
discos alheios seja na composição das letras, das músicas ou a emprestar o seu talento vocal a
muitos dos seus amigos de viagem. 2016 é ano de viragem, três anos depois da última edição,
Samuel Úria volta em força com Carga de Ombro. É um álbum à sua imagem, cheira a Samuel por
todos acordes não fosse ele produto e obra apenas do seu dono.
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Samuel Úria - Dou-me Corda
Slow J
Músico, produtor e engenheiro de Setúbal, João Batista Coelho (a.k.a. Slow J) estreou-se com o EP
“The Free Food Tape”. Nos primeiros anos da infância, serpenteou entre casas, tendo como teto
constante, já nesses anos e nos que se seguiram, a música. Passou por Londres com o pressuposto
de estudar Engenharia de Som mas a sua maior ocupação foi fazer música. De volta a Portugal,
estagiou na Bigbit Estúdios onde trabalhou com alguns dos nomes maiores do hip-hop nacional,
como NBC e Valete. As rimas são-lhe talento. Para ouvir e gostar.
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Slow J - Comida
Surma
Débora Umbelino tem 21 anos e chega de Leiria, mas o que nos traz vem de locais bem mais
exóticos. SURMA é o seu projeto one-woman-band, onde domina teclas, samplers, cordas, vozes e
loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da electrónica para o noise e nos
levam para paragens mais ou menos incertas, com paisagens desconhecidas e muito prazer na
viagem. Os últimos quatro meses foram passados na estrada em mais de trinta concertos a solo,
entre Portugal e Espanha, com um curto interregno para registar este seu primeiro tema, Maasai,
onde conta com a produção de Emanuel Botelho (ex-Sensible Soccers) e mistura e masterização de
Paulo Mouta Pereira.
O vídeo, concebido e filmado por Eduardo Brito (que já havia realizado "Shoes For Man With No
Feet" dos First Breath After Coma) conduz-nos numa viagem de procura e desencontro na cidade
fantasma de Doel.
O seu primeiro disco está previsto para opróximo inverno.
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Surma - Maasai
The Glockenwise
De Barcelos, os 4 rapazes Nuno Rodrigues, Cristiano Veloso, Rafael Ferreira e Rui Fiusa. Depois da
estreia “Building Waves” e do disco “lleches” de 2013, dois registos reveladores da paixão garage
rock do quarteto, voltaram em 2015 com “Heat”. Editado pela Lovers & Lollypops e gravado em três
sessões nos estúdios Sá da Bandeira, no Porto, a banda confirma com “Heat” que é um dos valores
mais seguros e competentes do rock português atual.
Site Oficial Facebook Glockenwise - Heat
The National
Os The National têm uma carreira de 15 anos. Do Ohio para Nova Iorque, os cinco transformaram-se
num fenómeno à escala do planeta, deixando de ser – como foram no início da carreira – uma banda
de minorias. Quando a universalização é conquistada pelo mérito, devemos elevar os The National
ao panteão dos raros: aqueles que abraçam a excelência e a qualidade como elementos naturais da
sua existência. Liderados por Matt Berninger (agora também membro integrante, com o líder dos
Ramona Fall, Brent Knopf, dos El Vy), os The National são ainda constituídos pelos irmãos Aaron
Dessner e Bryce Dessner (este dono do belíssimo projecto Clogs), Bryan Devendorf e Scott
Devendorf. Entre 2001 e 2003 lançaram o álbum de estreia homónimo e “Sad Songs for Dirty
Lovers”. Mas foi com “Alligator”, em 2005, que os The National explodiram para o mundo,
granjeando aclamação quase unânime da crítica especializada e do público. Depois de “Alligator”
vieram “Boxer” (2007) e “High Violet” (2010), e entre edições e concertos, massificaram-se as
aparições televisivas, passagem de temas da banda em séries de TV e até duas participações activas
e muito notadas com a canção/hino “Fake Empire” a ressoar nas campanhas presidências ao serviço
de Obama, em 2008 e 2012. A última edição dos The National saída em Maio de 2013 via 4AD,
chama-se “Trouble Will Find Me” e nele deram continuidade ao rumo pop-rock da sua obra,
inundando-o de grande canções pontuadas pela lírica de Matt Berninger, entre a melancolia e o
discurso cívico e politico, a roçar a perfeição cósmica. O registo contou com convidados de luxo –
alguns deles colaboradores assíduos no trabalho dos The National: Sufjan Stevens, St. Vincent,
Sharon Van Etten, Richard Reed Parry (Arcade Fire), Doveman e Nona Marie Invie (Dark Dark Dark).
Os The National são uma banda maior, capaz de arrebatar de emoção com a arte da sua música.
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The National - Don't Swallow the Cap on Letterman
The Parrots
Três rapazes incorrigíveis resolvem fazer um som despudorado com laivos de garage e surf-rock. De
Madrid: The Parrots. Com escassas edições em pequeno formato, têm explodido com brado as salas
por onde passam. Que o diga a capital Inglesa com concertos esgotados e ávida de mais e mais
prestações dos espanhóis.
Site Oficial Facebook The Parrots - I did Something Wrong
The Temper Trap
A banda Australiana, formada por Dougy Mandagi (viola), Jonathon Aherne (Baixo), Lorenzo Sillitto
(Guitarra e Teclados) e Toby Dundas (Bateria), começou a sua carreira em 2005 mas só quatro anos
depois, com o single "Sweet Disposition", retirado do LP de estreia, “Conditions” - produzido por Jim
Abismo, produtor de artistas como Arctic Monkeys e Kasabian -, é que o êxito lhes foi conquista.
Responsáveis por um som cativante que funde o rock com a pop electrónica, a música dos The
Temper Trap tem servido para bandas sonoras diversas - o single "Science of Fear" soa no jogo FIFA
10, "Sweet Disposition" está presente no jogo Pro Evolution Soccer 2011, no filme "(500) Days of
Summer" e em "Scratching the Surface". Em 2012 editaram o segundo e homónimo álbum de
originais.
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The Temper Trap - Miracle (Official video)
Trikk
Trikk é mais um motivo de orgulho dentro da cena electrónica portuguesa.
Da Invicta para a capital britânica desbrava terreno dentro da música house, criando um pequeno
tumulto online à sua volta que suscitou o interesse de pessoas como George Fitzgerald que
prontamente o "agarrou" para a sua editora Man Make Music.
Dotado de um excelente controlo da fluidez da pista através das suas produções, que já saíram por
editoras como Get Physical, Hypercolour, Pets Recordings, Container ou Terrain Ahead, demonstra
também uma capacidade extraordinária de tornar uma simples faixa 4x4 em algo viral que vai
infetando quem o ouve. É "grave" e ao mesmo tempo suave e contido à medida certa, compondo
aquele tipo de música electrónica que nos faz viajar durante horas sem cansar.
Com edições em 2016 pela Pets Recordings, Lossless e Optimo, prevê-se um ano cheio.
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Villagers
Villagers é o projeto do irlandês Conor O’Brien. Estreou-se em 2010 com “Becoming A Jackal”
seguindo-se, três anos depois, “[Awayland]”, ambos nomeados para alguns galardões Mercury Prize.
Com o último e deste ano “Darling Arithmetic”, O’Brien tomou completamente as rédeas do disco.
Compôs as canções, tocou todos os instrumentos, misturou e gravou o registo por sua conta e
registo. O resultado é sublime. As letras das canções surgem mais intimistas e confessionais;
melodicamente, flutua sempre com arranjos simples entre a folk e a pop. O amor é o tema de nota
em cada música, expondo de uma forma honesta e muito emocional as muitas “vidas” do artista de
Dublin.
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Villagers - Courage (Official Video)