JOÃO SAMÕES

Transcrição

JOÃO SAMÕES
BLACKOUT
JOÃO SAMÕES
FICHA TÉCNICA
Concepção e Espaço Cénico João Samões | Convidado para Design de
Som e processamento em tempo real Vítor Joaquim | Interpretação
João Samões, João Galante
| Vídeo
João Dias, João Samões
|
Produção executiva casaBranca | Co-Produção Dupla Cena/Temps
d'Images 2008, Culturgest | Apoio TeDance, Bazar do Vídeo
*Blackout
é uma performance desenvolvida a partir da peça O
Labirinto a Morte e o Público, um projecto financiado pela Direcção
Geral das Artes/ Ministério da Cultura em 2007, com produção de O
Rumo do Fumo na altura da sua criação. *Vídeo a partir de imagens de
Helena Inverno da peça O Labirinto a Morte e o Público captadas em
Julho de 2007 no CCB.
JOÃO SAMÕES
BIOGRAFIA
Nasceu em Lisboa em 1970. Estudou Antropologia, técnicas de corpo e
performance, improvisação e composição coreográfica em Lisboa e
Nova Iorque como bolseiro do MC. Colaborou entre 1991 e 1996 como
actor, performer e dramaturgo com a companhia de teatro
experimental Olho e o grupo de performance/instalação Canibalismo
Cósmico. Foi intérprete de dança contemporânea e co-criador em
trabalhos de Francisco Camacho (1997 e 1998) e Vera Mantero (2001 e
2002). Em 1998 foi convidado para o projecto de improvisação
Crashlanding@Lisboa concebido por Meg Stuart, Christine De Smedt e
David Hernandez. Em 2000, coreografou e interpretou o solo 18
MINUTOS (seria como fogo numa fogueira teria aquela atracção de algo a
mover-se numa sala enquanto tu pensas noutra coisa qualquer), um solo
onde o corpo é um lugar de energia. Coreografia luminosa, lenta e
hipnótica, a deixar o tempo mastigado e suspenso para no fim ameaçar
ruir. Em 2004/2005, criou o dueto ZONAS DE RUIDOSA INFLUÊNCIA, um
trabalho centrado na manipulação coreográfica e sonora de um objecto
de ginástica usado para treinar a massa muscular do corpo humano. O
objecto é aqui um mecanismo para pensar problemas que envolvem o
uso e a construção do espaço, o tempo, a forma, a presença, a luz e a
sombra. O espaço teatral como um singular lugar para a redefinição do
estatuto do objecto, onde as suas fronteiras são redesenhadas e
transgredidas adquirindo múltiplos sentidos e inesperadas
ressonâncias. Em 2007 criou O LABIRINTO A MORTE E O PÚBLICO, uma
reflexão estética e performativa sobre a mortalidade, peça de
estrutura ritualista que explora e rompe com a clássica relação entre
observador / obra, colocando o público num fluido movimento entre a
contemplação e a participação activa na construção da peça e na
transformação / metamorfose do espaço cénico. Num espaço e num
tempo cúmplice, os criadores, o público, e um modelo anatómico de
esqueleto humano interagem e reflectem sobre o carácter efémero do
corpo, numa abordagem simbiótica entre uma experiência de acção no
JOÃO SAMÕES
BIOGRAFIA (cont.)
domínio do gesto e da presença, e a comunicabilidade do espaço cénico
no domínio dos signos e dos sentidos. Em Novembro de 2007 concebeu a
performance sonora BLACKOUT a partir de um fragmento da peça O
LABIRINTO A MORTE E O PÚBLICO, performance para a qual tem
convidado diferentes músicos e sonoplastas para o processamento
electrónico do som em tempo real. O seu trabalho como intérprete e
criador tem sido apresentado em Portugal, Espanha, França, Itália,
Bélgica, Áustria, México. Trabalha actualmente num mestrado em
Antropologia Visual e na escrita do guião e dramaturgia da sua nova
criação com estreia prevista para finais de 2009. João Samões é artista
associado da associação cultural casaBranca fundada por Ana Borralho,
João Galante e Mónica Samões em 2006.
VÍTOR JOAQUIM
BIOGRAFIA
Nasceu em Portalegre em 1963. Formou-se em Cinema nas áreas de som
e realização, e frequenta actualmente o doutoramento em Computer
Music. Improvisador electrónico, activista do laptop, compositor e
artista media, criou para dança, teatro, vídeo, instalações e
multimédia, tendo trabalhado com inúmeros criadores tanto em
Portugal como no estrangeiro, em concertos ou em colaborações
multidisciplinares. Em 89 começou a compor para dança, com Mark
Haim para a CDL e para a Coogan Dancers de Munique. Para cena,
colaborou desde então, de entre outros com: Mónica Calle, Vera
Mantero, Paulo Ribeiro, Errequeerre, Stephanie Tiersch, Annabelle
Bonnéry, Guillermo Weickert e Rui Horta. Com este último, de entre
outras peças, criou "Pixel" e "LP". Com Guillermo Weickert, criou e
dirigiu as peças "Life is Not" e "Go With The Flow", esta última prémio
2007 de melhor performance masculina em Espanha. Tem editados
quatro discos a solo e mais de uma dezena de colaborações em editoras
internacionais. "Tales from Chaos", o seu primeiro cd, foi considerado
pelo Público como um dos dez discos mais importantes do ano e um dos
dez mais importantes da música electrónica portuguesa de sempre.
"Flow", o seu ultimo cd a solo, foi classificado pela revista Wire, como
um dos melhores discos mundiais de música electrónica do ano de 2006.
Ao vivo ou em disco, de entre outros colaborou com: @c, Scanner,
Stephan Mathieu, Simon Fisher Turner, Pure, Phil Niblock, Colleen, Ran
Slavin, Incite, Harald Sack Ziegler, Pedro Carneiro, Carlos Zíngaro, Nuno
Rebelo, Sergi Jordà, Joe Giardullo, André Gonçalves, Paulo Raposo,
o.blaat e Marc Behrens. Ao longo dos anos, em grande parte dos seus
solos, tem optado por tocar ora às escuras como forma de potenciação
do som, ora em estreita colaboração com artistas visuais, de que é
exemplo a longa parceria com Lia e as colaborações com Carsten Goertz
ou Laetitia Morais. Paralelamente à sua actividade de criador, tem
produzido, assessorado e programado diversos eventos ligados às artes
experimentais, com especial relevância para o festival EME que iniciou
em 2000 e do qual é director e programador. (www.joaquim.emf.org)
JOÃO GALANTE
BIOGRAFIA
Nasceu em Luanda em 1968. Estudou Artes Plásticas, Teatro e Dança.
Colaborou regularmente como actor e performer com a companhia de
teatro experimental Olho. Como intérprete de dança contemporânea e
Teatro trabalhou com Madalena Vitorino, Rui Nunes, Sílvia Real,
Francisco Camacho, Paula Castro, Vera Mantero, Carlota Lagido, João
Samões, Filipa Francisco, Miguel Moreira. Em 1997 coreografou em
conjunto com Jessica Levy a peça "R.E.C" para o Oval theater em
Manchester. Em 1998 coreografou o solo "Pas Mal" interpretado por
Madalena Victorino. Em 2000 criou o solo "S. Freud, o terceiro ouvido"
com o qual ganhou uma menção honrosa do Prémio Acarte - Maria
Madalena de Azeredo Perdigão. Entre 1994 e 2002 desenvolveu extenso
trabalho coreográfico em conjunto com Teresa Prima de onde destaca as
peças "À espera do raio" (1994), "O céu fica por cima" (1995), "Contra a
morte" (1996), "Castanho é a cor da alma do meu verdadeiro amor"
(1996), "Um golpe de sorte numa mera crise não é o suficiente" (1997),
"Voodoo story" (1998), "Babylónia" (1998) e "Nova Babylónia" (2002).
Criou em parceria com Ana Borralho as performances
"Mistermissmissmister" (2002), "I love you" (2003), "Girl Play Boy"
(2004), "No Body Never Mind. 001" (2004), "No Body Never Mind.002"
(2005), "No Body Never Mind.003" e a performance / instalação "SexyMF"
(2006) e "I put a spell on you", "An I for an I" e "Uníssono" em 2007. Desde
2004 que os seus trabalhos são apresentados em Festivais Internacionais
em Portugal, França, Espanha, Suiça, Escócia, Brasil, Emiratos Árabes
Unidos, Alemanha, Áustria e Japão. Presentemente prepara com Ana
Borralho a sua próxima performance
"Dança do Futuro" (título
provisório), um projecto apoiado pela Direcção Geral das Artes.
membro fundador da associação cultural CasaBranca.
É
JOÃO DIAS
BIOGRAFIA
Nasceu em Lisboa em 1976. Estudou Cinema, Fotografia, Filosofia e
Estética. Entre 1998/2006 colaborou em inúmeros filmes do realizador
Edgar Pêra (Manual de Evasão), de início em regime de polivalência
como iluminador, electricista, arquivista, assistente de imagem,
montagem ou realização e, a partir de 2001, como Montador e Director
de Fotografia. Entre 2002/2008 realizou vídeos para projectos de
dança, performance, teatro ou música, explorando diferentes sistemas
de exibição vídeo, instalações cenográficas, circuitos em tempo real,
manipulação e interactividade com actores em palco, em espectáculos
de João Garcia Miguel, Clara Andermatt, Michael Margotta, Carlos
Zíngaro, João Lucas e José Condeixa. Em 2005 realizou a curtametragem de ficção "Ultimato", em competição no Festival
VÍDEOLISBOA de 2006. Entre 2007 realizou o documentário "As
Operações SAAL", exibido no âmbito da Trienal de Arquitectura de
Lisboa em 2007 e premiado no Festival DOCLISBOA do mesmo ano.