pla o de i solvê cia
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Nelson Caetano de Sá Soares de Oliveira Licenciado em Gestão Financeira Tribunal de Comércio de Vila ova de Gaia – 2.º Juízo Administrador de Insolvência nº 94 bkhbkj PLAO DE ISOLVÊCIA ADÉRITO MIRADA DA COSTA E MARIA DAS DORES DA SILVA MARTIS FURTADO Processo: 1185/11.6TYVG Administrador de Insolvência Dr. elson Caetano de Sá Soares de Oliveira 17 de Maio de 2012 VERSÃO 1 Elaborado por João Pedro Röseler Soares de Oliveira – Economista IFORMAÇÃO Este Plano de Insolvência, versão 1, irá ser enviado a todos os credores cujo email é do nosso conhecimento. Tal como decorre do art.º 210.º do C.I.R.E., este Plano de Insolvência é susceptível de ser alterado até ao dia da própria assembleia de credores, inclusive. ÍDICE 1. IDETIFICAÇÃO DOS ISOLVETES....................................................................1 2. SÍTESE DA EVOLUÇÃO ECOÓMICA E FIACEIRA...................................3 3. COTEÚDO DO PLAO DE ISOLVÊCIA...........................................................4 4. PROVIDÊCIAS COM ICIDÊCIA O PASSIVO (Art.º 196.º do C.I.R.E.) .....5 4.1 Créditos Privilegiados................................................................................................5 4.2 Créditos Subordinados ..............................................................................................5 4.3 Créditos Comuns........................................................................................................5 4.4 Plano de Pagamentos Anual......................................................................................6 5. ALTERAÇÕES DECORRETES DO PLAO DE ISOLVÊCIA PARA AS POSIÇÕES JURÍDICAS DOS CREDORES ....................................................................7 6. DECISÃO DE LIQUIDAÇÃO – RESULTADOS ........................................................8 7. RECUPERAÇÃO vs LIQUIDAÇÃO ............................................................................9 8. OUTRAS PROVIDÊCIAS E IFORMAÇÕES......................................................10 9. FISCALIZAÇÃO...........................................................................................................11 10. AEXOS.......................................................................................................................12 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 1. IDETIFICAÇÃO DOS ISOLVETES Em 6 de Março de 2012 foi publicada em Diário da República (2.º Série – N.º 47) a sentença de declaração de insolvência de Adérito Miranda da Costa e Maria das Dores da Silva Martins Furtado, proferida pelo Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia, 2.º Juízo. Os insolventes são casados desde 19.08.1989 em regime de comunhão de adquiridos, nascendo o primeiro em 14.06.1967 (45 anos) e a segunda 31.12.1965 (46 anos). Desde cedo se dedicaram à agricultura e à produção de leite, actividade que mantêm até aos dias de hoje. Os factos que justificam a presente situação de insolvência têm o seu início nos anos de 2002 e 2003. Segundo petição inicial, assim como por declarações dos insolventes, com intenção de adquirirem quota leiteira de 500 toneladas pagaram 52.000 € a um terceiro, o qual os burlou não lhes entregando a referida quota leiteira. Dizem que, por ineficácia/incompetência do seu advogado à altura, que deixou passar o prazo de exercício da acção que corria, perderam tanto o direito à transmissão da quota leiteira como o valor que tinham despendido na sua aquisição. Deparados com esta situação e no sentido de garantirem o seu sustento e a continuidade da actividade, adquiriram cedências temporárias de quotas leiteiras de outros produtores. Este processo, com vista a assegurar a campanha 2002/2003, acarretou enormes custos, os quais rondaram os 67.000 €. Em 2004, com a entrada da obrigatoriedade de posse de Quota de Referencia – QR (Decreto-Lei n.º 240/2002 de 5 de Novembro) para produção e venda de leite de vaca, os devedores, dada a urgente necessidade de adquirir QR‘s, recorreram a empréstimos para garantir a sua sustentabilidade, os quais rondaram os 400.000 €. Desde 2004 e até finais de 2010, a situação financeira foi-se agudizando, tanto pelo decréscimo da rentabilidade da actividade leiteira, como também pelos elevados encargos financeiros (consequência dos empréstimos obtidos) que se tornaram incomportáveis, ainda mais agravados pela necessidade de recorrer a novos empréstimos para pagamento de dívidas e juros vencidos. Agregadas às dificuldades de tesouraria surgiram, naturalmente, as pressões dos fornecedores e as respectivas acções judiciais de execução. Pág. | 1 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia No final de 2011, por falta de pagamento, foram alvo de uma acção judicial intentada pelo senhorio de uma vacaria que os insolventes arrendavam, da qual resultou uma ordem de despejo, perdendo assim uma das duas instalações de produção de leite que detinham, com as consequentes implicações quer ao nível de produção, quer de espaço onde colocar os animais. Tanto pelas dificuldades financeiras, bem como da perda de uma das vacarias, os insolventes não conseguiram atingir o volume das Quotas de Referencia que detinham, quer na campanha 2009/2010, quer na 2010/2011. Ora, pela legislação aplicável, a não produção de pelo menos 70% da QR dita a perda desse excesso para a Reserva Nacional, levando à perda do investimento e da capacidade produtiva. Como forma de colmatar esta situação, e ao abrigo do Decreto-Lei n.º 240/2002, e pelos seus artigos 10.º e 14.º, os insolventes transferiram a totalidade das Quotas de Referencia que detinham (com transferência da exploração) para a sua filha, Liliana Furtado da Costa. Desta forma, exceptuando a diminuição do património dos ora insolventes, estes agiram, na sua boa-fé, de modo a continuarem a deter o seu instrumento de trabalho, com vista ao seu sustento e implicitamente ao cumprimento das suas responsabilidades para com os credores. Apesar de todos os seus esforços e empenho, a situação de insolvência tornou-se inevitável, culminando na apresentação à insolvência. Como conclusão desta breve nota introdutória do presente Plano de Insolvência, poderá afirmar-se que os ora insolventes demonstram desde o primeiro momento a forte intenção e motivação de recuperação do negócio, de forma a cumprir, na medida e no máximo das suas possibilidades, para com os credores da insolvência, e, ao mesmo tempo, garantir o seu sustento e sobrevivência. Pág. | 2 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 2. SÍTESE DA EVOLUÇÃO ECOÓMICA E FIACEIRA Desde o primeiro momento, o acompanhamento próximo da situação económico-financeira dos insolventes e da sua actividade, permitiu o conhecimento pormenorizado da actividade leiteira, assim como a constatação da capacidade/vontade de trabalho e do know-how que os insolventes apresentam. Com base nos dados recolhidos, bem como da perspectiva de evolução da capacidade produtiva, são apresentados nos seguintes anexos os elementos de análise contabilísticofinanceiros da viabilidade da actividade. No AEXO I são apresentados todos os pressupostos que serviram de base à produção das demonstrações financeiras previsionais de 2012 a 2027, assim como um mapa resumo de proveitos e custos da exploração entre 2010 e 2011. Este primeiro anexo compreende as fórmulas de cálculo das variáveis incluídas nas demonstrações financeiras previsionais como sejam: vendas, custo das matérias vendidas, fornecimentos e serviços externos e gastos com pessoal. No AEXO II é apresentado o resultado da exploração previsional de 2012 a 2027, isto é, a demonstração de resultados, tendo por base todos os pressupostos presentes no anexo I. No AEXO III é apresentado o mapa de cash-flows para o período de 2012 a 2027. Este apresenta os meios de tesouraria libertos anualmente, visando o cumprimento das responsabilidades para com os credores da insolvência. No AEXO IV é apresentada a demonstração previsional sintética de fluxos de caixa, isto é, a origem e aplicação dos meios de tesouraria de 2012 a 2027. No AEXO V é apresentada a evolução patrimonial de 2012 a 2027, o balanço pró-forma. Pág. | 3 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 3. COTEÚDO DO PLAO DE ISOLVÊCIA O plano de insolvência agora apresentado assenta em dois pressupostos base, essenciais à sua viabilidade, o perdão de parte dos créditos da insolvência e o saneamento financeiro da actividade, consistindo o segundo na transformação das dívidas de curto prazo em médio/longo prazo. Apesar do plano não considerar o pagamento integral dos créditos da insolvência, esta solução é claramente mais vantajosa para os credores, ao invés da liquidação da massa insolvente, vantagem que se vê satisfeita logo nos primeiros anos. É de todo o interesse e honra, por parte dos insolventes, o cumprimento, no limite das suas possibilidades, com os credores da insolvência. Pelas razões enumeradas no ponto um, bem como pela leitura do Anexo IV, relativo ao mapa dos meios libertos de tesouraria, o pagamento integral dos créditos da insolvência não se assegura possível. Contudo, considerando a reestruturação da dívida, é convicção dos insolventes, suportados pelos passados resultados de exploração, que a actividade é economicamente viável, ressalvando os seguintes pressupostos base deste plano: Reestruturação da actividade: • Como referido no ponto 1, no final de 2011, com o despejo da vacaria que tinham arrendada, as suas vendas caíram significativamente; • Com a estabilização da situação económica, financeira e de tesouraria, a laboração, produção de leite, deverá retomar para os níveis de anos anteriores, cumprindo assim com a Quota de Referencia que detêm, de 1.231.447 kg. Constituição de uma sociedade comercial: • Constituição de uma sociedade limitada por quotas, que assuma todos os activos e passivos dos insolventes; • Consiste na junção das actividades empresariais de Adérito Miranda da Costa, Maria das Dores da Silva Martins Furtado e Liliana Furtado Costa, que em suma e de forma transparente são apenas uma. Pág. | 4 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 4. PROVIDÊCIAS COM ICIDÊCIA O PASSIVO (Art.º 196.º do C.I.R.E.) O quadro seguinte discrimina os valores constantes da relação de créditos reconhecidos (Art.º 129.º C.I.R.E.) pela natureza do crédito: atureza do crédito Créditos privilegiados Créditos comuns Créditos subordinados Total Capital Juros Total 238.500 238.500 1.208.822 120.524 1.329.346 230.000,00 67.592,80 297.593 1.677.322,25 188.116,96 1.865.439 A liquidação dos créditos sobre a insolvência reger-se-á segundo o seguinte Plano de Pagamentos: 4.1 Créditos Privilegiados Aos dois credores privilegiados, que detêm garantias reais sobre os imóveis, constantes do inventário (Art.º 153.º do C.I.R.E.), propõe-se o pagamento integral dos créditos privilegiados da seguinte forma: Identificação do credor Augusto da Costa Pereira Lopes CCAM, Caixa Crédito Agrícola Mutuo, CRL Plano de Amortização Amortização em 15 anos, a iniciar em 2013 Cumprimento do plano de amortização dos créditos conforme contratualizado, sem carência 4.2 Créditos Subordinados Ao titular do único crédito subordinado, Alberto Martins Furtado e esposa, pais da insolvente mulher, capital e juros no valor de 297.593€: a) Perdão total do crédito, quer do capital, quer dos juros; b) Tanto ao perdão de juros como de capital aplica-se a clausula "salvo regresso de melhor fortuna". 4.3 Créditos Comuns Restantes créditos constantes da relação de créditos reconhecidos a que se refere o art.º 129.º do C.I.R.E., dos quais capital 1.208.822€ e juros 120.524€: a) Perdão total de juros, no valor de 120.524€; Pág. | 5 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia b) Perdão/redução do valor do capital em 40%, no valor de 483.529€ (1.208.822 x 40%); c) Tanto ao perdão de juros como de capital aplica-se a clausula "salvo regresso de melhor fortuna"; d) Amortização em 15 anos, em pagamentos trimestrais, com início em Março de 2013. 4.4 Plano de Pagamentos Anual AO 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 Amortização Carência 45.000 60.000 60.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000 83.793 Saldo 963.793 918.793 858.793 798.793 733.793 668.793 603.793 538.793 473.793 408.793 343.793 278.793 213.793 148.793 83.793 0 Pág. | 6 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 5. ALTERAÇÕES DECORRETES DO PLAO DE ISOLVÊCIA PARA AS POSIÇÕES JURÍDICAS DOS CREDORES Das providências com incidência sobre os créditos da insolvência, presentes no ponto 4, resultam as seguintes alterações sobre as posições jurídicas dos credores: a) Relativamente ao crédito subordinado, o perdão total de capital e de juros; b) Relativamente aos créditos comuns, perdão total dos juros e o perdão/redução de 40% do valor dos créditos; c) A aprovação do plano determina por isso uma redução da posição jurídica dos credores afectados pela alínea a) e b). Pág. | 7 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 6. DECISÃO DE LIQUIDAÇÃO – RESULTADOS No caso da não aprovação do plano de insolvência ora apresentado, o resultado da liquidação/venda de todo o activo dos insolventes seria o seguinte: Inventário de bens e direitos integrados na massa insolvente VERBA DESIGAÇÃO Prédio rústico, campo verde-lavradio, situado no lugar de Rapejães, Laundos, concelho de Póvoa de Varzim, descrito na Conservatória R. P. da 1 Póvoa de Varzim nº 442/19930727, inscrito na matriz Predial, artigo 627. Prédio rústico, campo dos Carvalhos, situado no lugar da Serra ou carvalhos, Rates, concelho de Póvoa de Varzim, descrito na Conservatória R. P. 2 da Póvoa Varzim nº 1600/20080319, inscrito na matriz Predial, artigo 868. Prédio rústico, campo de Soeiros-Soeiro de Cima, situado no lugar da Serra, Rates, concelho de Póvoa de Varzim, descrito na Conservatória R. P. 3 da Póvoa Varzim nº 600/19960903, inscrito na matriz Predial, artigo 832 e 1419. Totalidade dos bens móveis, que se encontram nas 4, 5, 6, 7, 11 instalações dos insolventes, registados e facturados a Liliana Furtado da Costa. 8 12 9 9 Verba atribuida a título de ajuda ao Regime de pagamento único - RPU, retida no Instituto de Financiamentoda Agricultura e Pescas, IP, a favor de Maria das Dores Silva Martins Furtado. Valor já depositado na conta da massa insolvente. Bens penhorados, conforme notificação do Agente de Execução Alice Lima Valor da penhora, efectuada pela solicitador Francisca Ferreira Leite a Adérito Miranda da Costa, Execução a favor de R. Amorim & Ca. Lda. - Processo 1677/11.7TBPVZ Valor da penhora, efectuada pela solicitador Francisca Ferreira Leite a Adérito Miranda da Costa, Execução a favor de R. Amorim & Ca. Lda. - Processo 1676/11.9TBPVZ TOTAL VALOR EM COTIUIDADE VALOR DE LIQUIDAÇÃO EM ISOLVÊCIA 1.150,00 € 980,00 € AEXO IX 3.900,00 € 3.300,00 € AEXO X 51.000,00 € 44.000,00 € AEXO XI 500.000,00 € 150.000,00 € AEXO XII VALOR EXACTO BASE DA AVALIAÇÃO 17.665,31 € 779,48 € 17.000,00 € 19.856,10 € 556.050,00 € 198.280,00 € 55.300,89 € 253.580,89 € Como fica presente no quadro acima, no caso de encerramento da actividade dos insolventes e liquidação da massa a favor dos credores, o valor previsível desta rondará os 254.000€. Ressalva-se que os créditos privilegiados/garantidos deverão absorver na totalidade o valor da liquidação dos imóveis, resultando para os demais créditos comuns 205.300€. Pág. | 8 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 7. RECUPERAÇÃO vs LIQUIDAÇÃO Resultado da recuperação, em termos anuais e acumulados: a) O plano de pagamentos assegura o pagamento de cerca de 964.000€; a. Créditos privilegiados: 238.500€; b. Créditos comuns: 725.500€; c. Créditos subordinados: 0€; d. Com cláusula “salvo regresso de melhor fortuna”; b) Mantêm-se 4 empregos, incluindo o sustento e sobrevivência dos insolventes; Resultado da liquidação, em termos anuais e acumulados: a) A venda dos móveis e imóveis pertencentes à massa, acrescidos dos valores já recebidos ou a receber provenientes de subsídios, rondariam os 254.000€; b) O valor proveniente das vendas dos imóveis seria provavelmente absorvido por inteiro pelos 2 credores privilegiados/garantidos; c) Restando para todos os restantes créditos reconhecidos apenas 205.300€; Análise da decisão de aprovação da proposta de plano de insolvência: a) Pelos motivos até agora expostos, a recuperação assume-se de longe como a solução, mais satisfatória ao interesse dos credores; b) A recuperação aponta para um pagamento quase 4 vezes superior ao do valor previsível da liquidação, 964.000€ vs 254.000€; c) Em 2017, o valor recebido pelos credores da insolvência será já maior do que em caso de liquidação imediata, 295.000€; d) Assegura-se a manutenção de uma actividade de produção de leite, mantêm-se empregos, garante-se a sobrevivência e sustento de uma família, que em seu conjunto, insolventes e filhas, todos colaboram para o sucesso. Pág. | 9 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 8. OUTRAS PROVIDÊCIAS E IFORMAÇÕES O incumprimento do Plano de Insolvência confere aos credores o direito de reclamarem a dívida integral. Pág. | 10 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 9. FISCALIZAÇÃO A execução do Plano de Insolvência será fiscalizada pelo Administrador de Insolvência, durante toda a sua execução, fixando-se a sua remuneração mensal em 700,00€, actualizada anualmente em 3%. Pág. | 11 Plano de Insolvência Insolventes: Adérito da Costa Miranda e Maria das Dores da Silva Martins Furtado Processo 185/12.3TYVG, Tribunal do Comércio de Vila ova de Gaia 10. AEXOS Anexo I – Pressupostos base à elaboração das demonstrações financeiras Anexo II – Conta de exploração previsional Anexo III – Mapa de cash-flows operacionais Anexo IV – Demonstração previsional de fluxos de caixa Anexo V – Balanço pró-forma Anexo VI – Análise contabilística dos dados históricos Anexo VII – Relatório mensal das vendas de leite à “Leicarcoop” Anexo VIII – Relação subsídios RPU – IFAP Anexo IX – Avaliação verba 1 do ponto 6 Anexo X – Avaliação verba 2 do ponto 6 Anexo XI – Avaliação verba 3 do ponto 6 Anexo XII – Avaliação verba 4, 5, 6, 7 e 11 do ponto 6 Pág. | 12 AEXO I PRESSUPOSTOS DO AEXO I Como base da elaboração dos dados previsionais de exploração, privilegiaram-se os dados históricos retirados da contabilidade dos devedores (ANEXO VI), sustentados também pelo relatório mensal das vendas de leite à “Leicarcoop” (ANEXO VII) e pelo valor de subsídios à exploração “Direitos RPU” (ANEXO VIII). 1. Vendas e custo das mercadorias consumidas 1.1. Vendas de leite e animais • A quantidade de leite mensal vendida em 2012 será de 70.000 kg – valor retirado do mapa resumo da campanha de 2011/2012 fornecido pela “Leicarcoop”, ANEXO VII, correspondendo mais especificamente a uma média dos primeiros meses de 2012. Anualmente, com a estabilização da situação financeira e de gestão dos insolventes, considera-se um crescimento anual das quantidades vendidas, até atingirem em 2014 o valor da sua QR; • O preço de venda para 2012 tem como base referencial o do mês de Março, 0,31€; • O valor de vendas relativo à venda ou abate de animais em 2012 tem como base uma média dos últimos 2 anos, como presente no ANEXO VI; • Prevê-se que os valores do preço do leite e o valor da venda de animais cresça 2% ao ano. 1.2. Custos das mercadorias consumidas • O custo das matérias consumidas considerado, 70%, tem como base uma média dos valores dos últimos 2 anos, como presente no ANEXO VI; • São exemplos: sementes, adubos, produtos químicos, alimentos para animais, produtos veterinários, sémen e animais; 2. Subsídios à exploração • Os subsídios à exploração, provenientes do IFAP, têm como base de cálculo, os dados constantes no ANEXO VIII; Vendas de Leite Vendas de Animais CMVMC Vendas de Leite Margem bruta das vendas TOTAL CMVMC + IVA IVA TOTAL CMVMC CMVMC MERCADO ACIOAL TOTAL VOLUME DE EGÓCIOS + IVA TOTAL VEDAS - MERCADO ACIOAL IVA VEDAS VEDAS - MERCADO ACIOAL Vendas de Leite Quantidades vendidas (em kg) Preço Unitário Vendas de Animais Valor TOTAL Taxa de variação dos preços 6% 70,00% 6% 2013 2,00% 2014 2,00% 2015 2,00% 2016 2,00% 2017 2,00% 2018 2,00% 2019 2,00% 2020 2,00% 2021 2,00% 2022 2,00% 2023 2,00% 2024 2,00% 2025 2,00% 2026 2,00% 2027 2,00% 387.939 365.980 21.959 436.233 411.541 24.692 444.958 419.771 25.186 453.857 428.167 25.690 462.934 436.730 26.204 472.193 445.465 26.728 481.637 454.374 27.262 491.269 463.462 27.808 250.366 2013 337.420 28.560 -236.194 129.786 2012 107.205 28.000 -75.044 60.162 14.172 2013 236.194 236.194 236.194 79.546 4.503 2012 75.044 75.044 75.044 2014 382.409 29.131 -267.687 143.854 283.748 16.061 2014 267.687 267.687 267.687 295.211 16.710 2016 278.501 278.501 278.501 301.115 17.044 2017 284.071 284.071 284.071 307.138 17.385 2018 289.753 289.753 289.753 2015 390.058 29.714 -273.040 146.731 2016 397.859 30.308 -278.501 149.666 2017 405.816 30.914 -284.071 152.659 2018 413.932 31.533 -289.753 155.712 Margem bruta das vendas 289.423 16.382 2015 273.040 273.040 273.040 2019 422.211 32.163 -295.548 158.826 313.280 17.733 2019 295.548 295.548 295.548 2020 430.655 32.806 -301.459 162.003 319.546 18.088 2020 301.459 301.459 301.459 CMVMC - Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 143.317 135.205 8.112 2021 439.268 33.463 -307.488 165.243 325.937 18.449 2021 307.488 307.488 307.488 501.095 472.731 28.364 2022 448.054 34.132 -313.638 168.548 332.456 18.818 2022 313.638 313.638 313.638 511.117 482.185 28.931 2023 457.015 34.814 -319.910 171.919 339.105 19.195 2023 319.910 319.910 319.910 521.339 491.829 29.510 2024 466.155 35.511 -326.308 175.357 345.887 19.579 2024 326.308 326.308 326.308 531.766 501.666 30.100 2025 475.478 36.221 -332.835 178.864 352.805 19.970 2025 332.835 332.835 332.835 542.401 511.699 30.702 2026 484.988 36.945 -339.491 182.442 359.861 20.369 2026 339.491 339.491 339.491 553.249 521.933 31.316 2027 494.687 37.684 -346.281 186.091 367.058 20.777 2027 346.281 346.281 346.281 564.314 532.372 31.942 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 107.205 337.420 382.409 390.058 397.859 405.816 413.932 422.211 430.655 439.268 448.054 457.015 466.155 475.478 484.988 494.687 350.000 1.080.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 0,31 0,31 0,32 0,33 0,33 0,34 0,34 0,35 0,36 0,37 0,37 0,38 0,39 0,40 0,40 0,41 28.000 28.560 29.131 29.714 30.308 30.914 31.533 32.163 32.806 33.463 34.132 34.814 35.511 36.221 36.945 37.684 28.000 28.560 29.131 29.714 30.308 30.914 31.533 32.163 32.806 33.463 34.132 34.814 35.511 36.221 36.945 37.684 135.205 365.980 411.541 419.771 428.167 436.730 445.465 454.374 463.462 472.731 482.185 491.829 501.666 511.699 521.933 532.372 2012 Vendas Previsionais AEXO I 35 110 95 360 0% 23% 0% 23% 550 475 1.800 34.840 175 5.300 10.500 15 250 41.654 1.060 2.100 3 50 23% 13% 23% 23% 850 50 FSE + IVA 170 10 23% 23% 2.250 3.500 8.000 1.125 6.814 450 700 1.600 225 102.968 16.843 1.360 1.174 4.450 86.124 433 13.102 25.956 37 618 2.101 124 5.562 8.652 19.776 2.781 2013 Tx. IVAValor Mensal 2012 23% 23% 23% 23% 2013 12 3,00% 2012 5 0% IVA Serviços especializados Trabalhos especializados Órgão de fiscalização - A.I. Conservação e reparação Serviços bancários Materiais Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Material de escritório Energia e fluidos Electricidade Combustíveis Gás Óleos e lubrificantes Deslocações, estadas e transportes Deslocações e transportes Serviços diversos Comunicação Seguros Limpeza, higiene e conforto TOTAL FSE º Meses Taxa de crescimento 106.057 17.349 1.400 1.209 4.583 88.708 446 13.495 26.735 38 637 2.164 127 5.729 8.912 20.369 2.864 2014 2014 12 3,00% 109.239 17.869 1.442 1.246 4.721 91.369 459 13.899 27.537 39 656 2.229 131 5.901 9.179 20.980 2.950 2015 2015 12 3,00% 112.516 18.405 1.486 1.283 4.862 94.111 473 14.316 28.363 41 675 2.296 135 6.078 9.454 21.610 3.039 2016 2016 12 3,00% 115.891 18.957 1.530 1.322 5.008 96.934 487 14.746 29.214 42 696 2.365 139 6.260 9.738 22.258 3.130 2017 2017 12 3,00% 119.368 19.526 1.576 1.361 5.158 99.842 502 15.188 30.090 43 716 2.436 143 6.448 10.030 22.926 3.224 2018 2018 12 3,00% 122.949 20.112 1.623 1.402 5.313 102.837 517 15.644 30.993 44 738 2.509 148 6.641 10.331 23.614 3.321 2019 2019 12 3,00% FSE - Fornecimentos e Serviços Externos AEXO I 126.638 20.715 1.672 1.444 5.472 105.922 532 16.113 31.923 46 760 2.584 152 6.841 10.641 24.322 3.420 2020 2020 12 3,00% 130.437 21.337 1.722 1.487 5.637 109.100 548 16.597 32.880 47 783 2.662 157 7.046 10.960 25.052 3.523 2021 2021 12 3,00% 134.350 21.977 1.774 1.532 5.806 112.373 564 17.095 33.867 48 806 2.742 161 7.257 11.289 25.803 3.629 2022 2022 12 3,00% 138.380 22.636 1.827 1.578 5.980 115.744 581 17.607 34.883 50 831 2.824 166 7.475 11.628 26.577 3.737 2023 2023 12 3,00% 142.532 23.315 1.882 1.625 6.159 119.216 599 18.136 35.929 51 855 2.909 171 7.699 11.976 27.375 3.850 2024 2024 12 3,00% 146.808 24.015 1.938 1.674 6.344 122.793 617 18.680 37.007 53 881 2.996 176 7.930 12.336 28.196 3.965 2025 2025 12 3,00% 151.212 24.735 1.997 1.724 6.534 126.477 635 19.240 38.117 54 908 3.086 182 8.168 12.706 29.042 4.084 2026 2026 12 3,00% 155.748 25.477 2.057 1.776 6.730 130.271 654 19.817 39.261 56 935 3.178 187 8.413 13.087 29.913 4.207 2027 2027 12 3,00% 2012 Outros Gastos Segurança Social Órgãos Sociais Pessoal Seguros Acidentes de Trabalho Subsídio Alimentação TOTAL OUTROS GASTOS QUADRO RESUMO Remunerações Órgãos Sociais Pessoal Encargos sobre remunerações Seguros Acidentes de Trabalho e doenças profissionais Outros gastos com pessoal TOTAL GASTOS COM PESSOAL 2012 10.500 2.500 13.000 Remuneração base anual - TOTAL Colaboradores Administração / Direcção Produção / Operacional TOTAL 2013 9.898 14.140 5.368 240 3.379 33.025 10.500 2.500 2.725 130 2.048 17.903 2.009 3.358 240 3.379 8.987 2013 2013 9.898 14.140 24.038 2013 707 505 2013 1 2 3 2013 14 1,00% 2012 2.132 594 130 2.048 4.903 2012 700 500 Remuneração base mensal Administração / Direcção Produção / Operacional 20,30% 23,75% 1% 5,12 2012 3 1 4 2012 5 Quadro de Pessoal Administração / Direcção Produção / Operacional TOTAL º Meses Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoço) 9.997 14.281 5.421 243 3.379 33.322 2014 2.029 3.392 243 3.379 9.043 2014 2014 9.997 14.281 24.278 2014 714 510 2014 1 2 3 2014 14 1,00% 10.097 14.424 5.475 245 3.379 33.621 2015 2.050 3.426 245 3.379 9.100 2015 2015 10.097 14.424 24.521 2015 721 515 2015 1 2 3 2015 14 1,00% 10.198 14.568 5.530 248 3.379 33.923 2016 2.070 3.460 248 3.379 9.157 2016 2016 10.198 14.568 24.766 2016 728 520 2016 1 2 3 2016 14 1,00% 10.300 14.714 5.585 250 3.379 34.229 2017 2.091 3.495 250 3.379 9.215 2017 2017 10.300 14.714 25.014 2017 736 526 2017 1 2 3 2017 14 1,00% 10.403 14.861 5.641 253 3.379 34.537 2018 2.112 3.530 253 3.379 9.273 2018 2018 10.403 14.861 25.264 2018 743 531 2018 1 2 3 2018 14 1,00% Gastos com o Pessoal AEXO I 10.507 15.010 5.698 255 3.379 34.849 2019 2.133 3.565 255 3.379 9.332 2019 2019 10.507 15.010 25.517 2019 750 536 2019 1 2 3 2019 14 1,00% 10.612 15.160 5.755 258 3.379 35.164 2020 2.154 3.600 258 3.379 9.392 2020 2020 10.612 15.160 25.772 2020 758 541 2020 1 2 3 2020 14 1,00% 10.718 15.312 5.812 260 3.379 35.481 2021 2.176 3.637 260 3.379 9.452 2021 2021 10.718 15.312 26.030 2021 766 547 2021 1 2 3 2021 14 1,00% 10.825 15.465 5.870 263 3.379 35.803 2022 2.198 3.673 263 3.379 9.513 2022 2022 10.825 15.465 26.290 2022 773 552 2022 1 2 3 2022 14 1,00% 10.934 15.619 5.929 266 3.379 36.127 2023 2.220 3.710 266 3.379 9.574 2023 2023 10.934 15.619 26.553 2023 781 558 2023 1 2 3 2023 14 1,00% 11.043 15.776 5.988 268 3.379 36.454 2024 2.242 3.747 268 3.379 9.636 2024 2024 11.043 15.776 26.818 2024 789 563 2024 1 2 3 2024 14 1,00% 11.153 15.933 6.048 271 3.379 36.785 2025 2.264 3.784 271 3.379 9.698 2025 2025 11.153 15.933 27.087 2025 797 569 2025 1 2 3 2025 14 1,00% 11.265 16.093 6.109 274 3.379 37.119 2026 2.287 3.822 274 3.379 9.762 2026 2026 11.265 16.093 27.357 2026 805 575 2026 1 2 3 2026 14 1,00% 11.377 16.254 6.170 276 3.379 37.456 2027 2.310 3.860 276 3.379 9.825 2027 2027 11.377 16.254 27.631 2027 813 580 2027 1 2 3 2027 14 1,00% Vendas Subsídios à exploração - IFAP CMVMC Fornecimento e serviços externos Gastos com o pessoal Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas ITDA (Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos) Gastos/reversões de depreciação e amortização EBIT (Resultado Operacional) Juros e gastos similares suportados RESULTADO ATES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do período RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO -2.450 34.431 -27.803 6.628 -8.160 -1.532 383 -1.149 -2.524 81.769 -27.803 53.966 -18.605 35.361 -8.840 26.521 -2.599 92.881 -27.803 65.078 -17.675 47.404 -11.851 35.553 -2.677 92.719 -27.803 64.917 -16.791 48.126 -12.031 36.094 -2.757 92.530 -27.803 64.728 -15.951 48.776 -12.194 36.582 -2.840 92.312 -27.803 64.509 -15.154 49.356 -12.339 37.017 -2.925 92.063 -27.803 64.261 -14.396 49.865 -12.466 37.399 -3.013 91.783 -27.803 63.980 -13.676 50.304 -12.576 37.728 -3.104 91.469 -27.803 63.667 -12.992 50.674 -12.669 38.006 -3.197 91.121 -27.803 63.318 -12.343 50.975 -12.744 38.232 -3.293 90.736 -27.803 62.933 -11.726 51.208 -12.802 38.406 -3.391 90.312 -27.803 62.510 -11.139 51.371 -12.843 38.528 -3.493 89.849 -27.803 62.047 -10.582 51.464 -12.866 38.598 -3.598 89.344 -27.803 61.542 -10.053 51.489 -12.872 38.616 -3.706 88.796 -27.803 60.993 -9.551 51.443 -12.861 38.582 -3.817 88.202 -27.803 60.399 -9.073 51.326 -12.832 38.495 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 135.205 365.980 411.541 419.771 428.167 436.730 445.465 454.374 463.462 472.731 482.185 491.829 501.666 511.699 521.933 532.372 29.462 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 73.656 -75.044 -236.194 -267.687 -273.040 -278.501 -284.071 -289.753 -295.548 -301.459 -307.488 -313.638 -319.910 -326.308 -332.835 -339.491 -346.281 -34.840 -86.124 -88.708 -91.369 -94.111 -96.934 -99.842 -102.837 -105.922 -109.100 -112.373 -115.744 -119.216 -122.793 -126.477 -130.271 -17.903 -33.025 -33.322 -33.621 -33.923 -34.229 -34.537 -34.849 -35.164 -35.481 -35.803 -36.127 -36.454 -36.785 -37.119 -37.456 COTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIOAL AEXO II -7.942 18.711 18.711 18.711 CASH FLOW de Exploração Free cash-flow CASH FLOW acumulado -1.149 27.803 26.654 2012 Investim./Desinvest. em Fundo Maneio Fundo de Maneio Meios Libertos do Projecto Resultados Líquidos Depreciações e amortizações 59.780 59.780 -3.575 35.553 27.803 63.355 2014 63.439 63.439 -458 36.094 27.803 63.897 2015 63.920 63.920 -465 36.582 27.803 64.385 2016 64.348 64.348 -472 37.017 27.803 64.819 2017 64.722 64.722 -479 37.399 27.803 65.201 2018 65.045 65.045 -486 37.728 27.803 65.531 2019 65.315 65.315 -493 38.006 27.803 65.808 2020 65.533 65.533 -501 38.232 27.803 66.034 2021 65.700 65.700 -508 38.406 27.803 66.208 2022 65.815 65.815 -516 38.528 27.803 66.330 2023 65.878 65.878 -523 38.598 27.803 66.401 2024 65.888 65.888 -531 38.616 27.803 66.419 2025 65.846 65.846 -538 38.582 27.803 66.385 2026 65.751 65.751 -546 38.495 27.803 66.297 2027 58.309 118.090 181.529 245.449 309.797 374.519 439.564 504.879 570.413 636.113 701.927 767.805 833.693 899.539 965.290 39.598 39.598 -14.725 26.521 27.803 54.324 2013 MAPA DE CASH-FLOWS OPERACIOAIS AEXO III 77.947 3.821 22.150 Total das Aplicações Saldo de Tesouraria Anual Saldo de Tesouraria Acumulado 16.102 18.328 18.328 90.090 2.791 24.941 60.000 45.000 8.160 3.575 8.840 17.675 14.725 -383 18.605 7.942 92.881 92.881 2014 81.769 81.769 2013 34.431 34.431 2012 Total das Origens APLICAÇÕES DE FUDOS Inv Fundo de Maneio Imposto sobre os Lucros Encargos Financeiros Investimento em capital fixo Pagamento de créditos - Plano de Insolvência ORIGES DE FUDOS Meios Libertos Brutos Capital Social (entrada de fundos) Suprimentos 89.099 3.620 28.561 60.000 458 11.851 16.791 92.719 92.719 2015 93.447 -917 27.643 65.000 465 12.031 15.951 92.530 92.530 2016 92.819 -508 27.136 65.000 472 12.194 15.154 92.312 92.312 2017 92.214 -150 26.986 65.000 479 12.339 14.396 92.063 92.063 2018 91.628 155 27.140 65.000 486 12.466 13.676 91.783 91.783 2019 91.062 408 27.548 65.000 493 12.576 12.992 91.469 91.469 2020 90.512 609 28.156 65.000 501 12.669 12.343 91.121 91.121 2021 DEMOSTRAÇÃO PREVISIOAL DE FLUXOS DE CAIXA AEXO IV 89.978 758 28.915 65.000 508 12.744 11.726 90.736 90.736 2022 89.457 856 29.770 65.000 516 12.802 11.139 90.312 90.312 2023 88.948 901 30.671 65.000 523 12.843 10.582 89.849 89.849 2024 88.450 894 31.565 65.000 531 12.866 10.053 89.344 89.344 2025 83.793 546 12.861 9.073 88.202 88.202 2027 87.961 106.273 835 -18.072 32.400 14.329 65.000 538 12.872 9.551 88.796 88.796 2026 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 38.406 -47.355 38.528 -8.827 38.598 29.771 0 0 55.957 43.567 12.390 55.957 38.616 38.582 38.495 68.387 106.969 145.464 TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS 564.773 574.606 556.243 533.234 505.711 478.621 451.914 425.536 399.436 373.563 347.867 322.294 296.795 271.317 245.808 201.421 38.232 -85.761 97.019 133.602 170.618 208.017 245.745 283.751 321.982 360.388 398.916 437.514 476.131 514.713 963.793 918.793 858.793 798.793 733.793 668.793 603.793 538.793 473.793 408.793 343.793 278.793 213.793 148.793 83.793 963.793 918.793 858.793 798.793 733.793 668.793 603.793 538.793 473.793 408.793 343.793 278.793 213.793 148.793 83.793 9.872 38.184 44.268 45.165 46.059 46.953 47.847 48.740 49.635 50.531 51.429 52.328 53.231 54.136 55.045 10.100 29.444 32.484 33.222 33.977 34.751 35.542 36.352 37.182 38.031 38.900 39.790 40.702 41.634 42.589 -228 8.739 11.785 11.943 12.082 12.203 12.305 12.388 12.453 12.500 12.528 12.538 12.529 12.502 12.456 973.665 956.977 903.062 843.958 779.853 715.746 651.640 587.534 523.428 459.324 395.222 331.122 267.024 202.929 138.838 60.925 PASSIVO Passivo não corrente Credores Insolvência Passivo corrente Fornecedores Estado e Outros Entes Públicos TOTAL PASSIVO 25.372 -1.149 26.521 35.553 36.094 36.582 37.017 37.399 37.728 38.006 -408.892 -382.371 -346.818 -310.724 -274.142 -237.125 -199.727 -161.998 -123.993 -1.149 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 556.050 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 -963.793 18.328 22.150 24.941 28.561 27.643 27.136 26.986 27.140 27.548 28.156 28.915 29.770 30.671 31.565 32.400 14.329 564.773 574.606 556.243 533.234 505.711 478.621 451.914 425.536 399.436 373.563 347.867 322.294 296.795 271.317 245.808 201.421 528.248 500.445 472.643 444.840 417.038 389.235 361.433 333.630 305.828 278.025 250.223 222.420 194.618 166.815 139.013 111.210 528.248 500.445 472.643 444.840 417.038 389.235 361.433 333.630 305.828 278.025 250.223 222.420 194.618 166.815 139.013 111.210 36.525 74.161 83.601 88.394 88.673 89.386 90.481 91.906 93.608 95.538 97.644 99.874 102.177 104.502 106.795 90.211 6.254 19.683 22.307 22.753 23.208 23.673 24.146 24.629 25.122 25.624 26.136 26.659 27.192 27.736 28.291 28.857 11.943 32.328 36.353 37.080 37.821 38.578 39.349 40.136 40.939 41.758 42.593 43.445 44.314 45.200 46.104 47.026 2012 CAPITAL PRÓPRIO Posição inicial insolvência: Entradas em espécie - Valor Activos Fixos Créditos da Insolvência Capital realizado Resultados transitados Excedentes de revalorização Resultado líquido do período TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO ACTIVO Activo ão Corrente Activos fixos tangíveis Activo corrente Inventários Clientes Estado e Outros Entes Públicos Caixa e depósitos bancários TOTAL ACTIVO BALAÇO PRÓ-FORMA AEXO V AEXO VI Análise histórica dos dados contabilísticos - Detalhe dos valores constantes nas contas dos balancetes 2010 e 2011 Média mensal 2011-2010 31 Compras Sementes Adubos Prod. Químicos Alimentos Animais Prod. Veterinários Sémen Animais 62 Fornecimentos e Serviços Externos Trabalhos Especializados Conservação e reparação Serviços bancários Ferramentas e utensílios Material de escritório Electricidade Combustíveis Gás Óleos e lubrificantes Deslocações Comunicação Seguros Limpeza e higiene 68 Outros gastos e perdas 69 Gastos de Financiamento 71 Vendas Vendas de leite Vendas de animais Outros * Rácio - Compras / Vendas de leite 72,09% Média anual 2011-2010 Liliana 2011 Maria Adérito 19.696 1.079 890 354 15.929 928 206 310 236.347 12.950 10.684 4.243 191.148 11.137 2.469 3.715 219.031 8.495 3 935 198.370 10.472 758 * 3.017 171 122 23 157 36 6.272 453 1.596 225 174 12 1.060 2.100 3 48 35 111 95 361 75.269 5.435 19.149 2.700 2.086 144 12.726 25.205 33 576 423 1.332 1.136 4.327 20.531 4.622 10.254 36.662 296 132 232 2.722 206 2.468 40 3.403 40.834 32.108 27.319 2.336 2.453 385.294 327.831 28.028 29.435 1.553 82 572 66 Maria 44.148 8.811 13.070 5.155 12.989 325 456 3.343 266.196 17.477 13.194 6.112 211.516 10.834 1.214 5.850 108.723 4.307 3.621 954 93.231 6.420 13.571 482 161 1.266 524 2010 Adérito Total 190 97.775 4.116 4.554 1.419 77.549 5.021 3.725 1.390 206.498 8.423 8.175 2.373 170.781 11.441 3.725 1.581 29.834 2.615 5.778 1.790 641 31 7.692 7.626 49.942 3.151 17.935 957 1.305 112 5.726 16.883 140 12 4 71 612 649 2.035 70.763 5.104 14.584 2.652 2.227 144 12.033 25.901 66 1.151 367 744 1.021 4.769 102 157 3.403 478 1.818 1.095 481 79.776 5.766 23.714 2.747 1.945 143 13.419 24.509 0 0 478 1.920 1.251 3.884 712 2.144 2.896 813 1.227 2.040 15.930 24.030 39.959 22.511 19.198 41.709 45.611 14.764 * 30.847 37.051 15.386 490 21.176 408.973 328.130 28.820 52.023 191.499 174.648 16.851 170.117 152.884 10.386 6.846 361.616 327.532 27.237 6.846 2.507 4.168 1.386 151 62 5.290 24.306 1.147 326.311 297.981 28.330 Total 6.743 1.023 A compra de animais Liliana em 2011 deve-se à venda po rparte dos pais - anulação da intra-operação 72,09% 81,13% 63,05%