un moto di gioia - Companhia Nacional de Bailado

Transcrição

un moto di gioia - Companhia Nacional de Bailado
DIREÇÃO ARTÍSTICA
LUÍSA TAVEIRA
MOZART
CONCERTARIAS
UN MOTO DI GIOIA
MOZART
CONCERT ARIAS
UN MOTO DI GIOIA
Abril
dias 24, 26 e 29 (dia
mundial da dança)
às 21h
dia 27 às 16h
Maio
dias 2, 3, 9 e 10
às 21h
dia 4 às 16h
Escolas
8 de maio às 15h
Anne Teresa
De Keersmaeker
coreografia
Anne Teresa
De Keersmaeker
e Jean-Luc Ducourt
conceito
W. A. Mozart
música
Herman Sorgeloos
cenário
Estreia mundial
ROSAS, Festival d’Avignon,
França, 30 de julho de 1992
Eduarda Melo
Kamelia Kader
Carla Caramujo
sopranos
Árias de concerto
João Paulo Santos
pianoforte
Ah, Lo previdi – K.272
DIVINO SOSPIRO
Massimo Mazzeo
direção musical
Un moto di gioia – K.579 (piano)
Cassation in B dur: menuet 2 – K.99/63
Vado ma dove? Oh Dei! – K.583
Cassation in B dur: allegro 1 –­ K.99/63
Cassation in B dur: andante – K.99/63
Vado, ma dove? Oh Dei! – K.583
Serenade in c moll: andante – K.388
Cassation in B dur: menuet 1 – K.99/63
Chi sà, chi sà, qual sia – K.582
Serenade in c moll: menuet – K.388
Un moto di gioia – K.579 (piano)
Cassation in B dur: allegro 2/marche
– K.99/63
Rudy Sabounghi
figurinos
Per pietà, bell’idol mio – K.78/73
Anne Teresa
De Keersmaeker
desenho de luz
Rondo für Klavier in a moll – K.511
Jakub Truszkoswski; Johanne Saunier; Marion Levy;
Moya Michael; Igor Shyshko; Nordine Benchorf;
Kosi Hidama; Samantha Van Wissen; Taka Shamoto;
Vincent Dunoyer
ensaiadores Companhia Rosas
Rui Alexandre
ensaiador CNB
Cassation in B dur: andante 2 – K.99/63
Alma grande e nobil core – K.578
Bella mia fiamma, addio – K.528
Gigue für Klavier in G dur – K.574
Vorrei spiegarvi, oh Dio! – K.418
Ch’io mi scordi di te? – K.505
Serenade in c moll: allegro final – K.388
Un moto di gioia – K.579
Nehmt meinen Dank – K.383
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
MOZART/
CONCERT ARIAS
¯¯¯
¯¯¯
¯¯¯
¯¯¯
A. M. Seabra,
Texto do programa de sala do teatro
municipal S. Luiz para o espetáculo
Mozart/Concert Arias, 2006
Ch’io mi scordi di te? K.505, uma das mais célebres
árias de concerto de Mozart, se não mesmo a mais
célebre, sublimada por vozes como as de Elizabeth
Schwarzkopf, Victoria de Los Angeles, Teresa Berganza e “tutte quante”. Ch’io mi scordi di te? Que eu me
esquecesse de ti?. Que eu me esquecesse de Mozart/
Concert Arias?!
Era uma daquelas noites magníficas com o céu provençal, no Festival de Avignon, em Julho de 1992, e
no mais nobre dos espaços, aquele chamado de Cour
d’Honneur do Palácio dos Papas, abriam as alas para
a dança e a música de Mozart, para Anne Teresa De
Keersmaeker e a Companhia Rosas e também a Orchestre des Champs Elysées de Philippe Herreweghe
e três cantoras, que então eram Charlotte Margiono,
Isolde Siebert e Janet Williams.
Mozart/Keersmaeker, associação inusitada? Sim, ela
criou por exemplo Once um solo sobre música de Joan
Baez, como muitas obras com partituras de compositores contemporâneos, Ligeti, Steve Reich ou, muito
recentemente, George Benjamin, mas também Beethoven ou Webern. E acaso não nos nos recordaremos
ainda de uma das suas primeiras obras apresentadas
em Lisboa, em 1989, Ottone, Ottone, sobre L’inconoronazione di Poppea de Monteverdi?
Ela o disse, justamente na altura da criação de Concert
Arias: “Para mim a questão decisiva permanece sem-
pre a mesma: ‘Que movimentos para que música?’, e
a parte mais importante do trabalho é a de encontrar
e depois desenvolver o vocabulário gestual adequado
à obra que abordo. Ora, desde que se busca mais que
uma adequação superficial e decorativa entre a música
e dança, desde que a música não mais é um simples
suporte prático mais ou menos indiferente aos movimentos que ‘acompanha’, encontramo-nos necessariamente confrontados com a questão do sentido”. Sublinhe-se – “confrontados com a questão do sentido”.
No caso limite de Ottone, Ottone, L’incoronazione di
Poppea de Monteverdi definia mesmo um quadro dramático-narrativo. No presente trabalho, foi necessário
um trabalho de recomposição, escolhendo no vasto reportório de árias de concerto de Mozart umas quantas.
Peças de concerto, as árias de Mozart não deixam de
ser também pequenos dramas; a escolha, aliás, incide
sobre algumas que enunciam situações de angústia,
amor, perplexidade e fúria. São obras de exibição e
virtuosidade, obras de aparências sob as quais existe
o drama.
A escolha recaiu basicamente nalgumas das escritas
para Aloysia Weber (e sabe-se quantas das árias escritas por Wolfgang Amadeus para ela eram também
declarações de amor, antes de se vir a casar com Constanze Weber, prima da outra) e Nancy Storace, para
vozes de soprano, árias como Un moto di gioia, Ah, lo
previdi, o citado Ch’ io mi scordio di te?, Alma grande e
nobil core ou Vado, ma dove?, acrescentando-se ainda
algumas peças instrumentais.
Com admirável compreensão do sentido lato, da “atmosfera” definida pela música, da sensualidade sob o
jogo galante, Keersmaeker engendrou um despique dos
sexos, uma maurivaudage em que afloram as estratégias libertinas das contemporâneas Ligações Perigosas
de Laclos, num espaço elíptico e soalho de “parquet”
como num salão de baile, de galanteios e seduções,
com os movimentos femininos mais repetitivos, frémitos, convulsões do corpo de que as vozes nas árias
eram o contraponto transcendente, com o movimento
masculino tendendo ao alto, como num salto de trampolim, o feminino ao baixo, ao arrastamento pelo chão.
Referências e passos clássicos? Mas teria mais tarde
Anne Teresa De Keersmaeker aceite o repto de Jorge
Salavisa e vir à Companhia Nacional de Bailado construir The Lisbon Piece se acaso não conhecesse também
e soubesse como apreciar o vocabulário clássico? As linhas e posturas clássicas – e quantas vezes neste caso
a sua abordagem é a um tempo lúdica, a outro irónica
– não afloram em várias outras das suas coreografias?
E não coexistem elas também com estruturas repetitivas
e austeras, por vezes até à exaustão, ou com a amplitude dos movimentos, em expansão e confronto, ou essas
reconhecivelmente predilectas delineações em espiral,
em figuras libertas de enquadramentos fixos, plenas de
intensidade, até ao arrebatamento e ao desabamento?
Sem um suporte dramático que o unifique, o espectáculo poderia supôr-se vulnerável e longo. Mas essa vulnerabilidade faz-lhe também o encanto, na compreensão
da música e na liberdade de movimento para com ela;
na referência histórica a um classicismo nos brocados
dos figurinos que vão passando de uns a outros (sob
as roupas, a hipótese da pele) e na contemporaneidade afirmada. Anne Teresa De Keersmaeker, e também
Jean-Luc Ducourt, co-autor da concepção e creditado
como encenador, construiram assim uma dramaturgia,
oh quão mozartiana!
Ch’io mi scordi di te? Que eu me esquecesse de ti?, a
memória na voz, a memória em cada corpo, que sendo
com Mozart será uma estética do prazer que é também
tratado das paixões da alma, e que sendo com Anne
Teresa De Keersmaeker é antologia das pulsões e arrebatamentos físicos. —
¯¯¯ Texto não redigido segundo
¯¯¯ o novo Acordo Ortográfico.
REVER UM OLHAR
CONTEMPORÂNEO
¯¯¯ Cristina Peres,
¯¯¯ Abril, 2014
Em setembro de 1989, Ottone, Ottone terminava a
sua carreira no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação
Gulbenkian. Havia afinal um último momento, uma
derradeira oportunidade para ver repetir os gestos que
pareciam ter sido feitos para a eternidade, como é suposto a arte fazer. Ao dramatismo da despedida, Lisboa
emprestava o cenário extraordinário daquele espaço de
apresentação. Ao qual se juntava o entusiasmo de uma
geração de espetadores incapaz de resistir ao anúncio que aquela peça de Anne Teresa De Keersmaeker
(ATDK) fazia, no tempo relativamente diferido que
medeia as criações e a sua apresentação ao público:
aprendíamos que a dança era o território de todas as
coisas possíveis, não por ela ser em si permissiva sem
medida, ou porque os nossos critérios carecessem de
limites razoáveis, mas porque as fórmulas de invenção
que naquela altura ainda se descobriam continham em
si a surpresa do mundo. Naqueles anos, e com espetáculos como Ottone, Ottone, Lisboa entrava na geração certa, a geração internacional do seu próprio tempo. Recuperava com algum
custo o fôlego entre os pratos sofisticados que lhe estavam a ser servidos ao ritmo dos ciclos de dança contemporânea das temporadas anuais do Acarte, intercalados pelo património entretanto acumulado em quatro
edições dos Encontros Acarte (os primeiros decorreram
em 1986). Num desses ciclos, Ottone, Ottone chegava
ao fim de dois anos de digressão e despedia-se para
sobreviver em suporte de filme realizado por Walter
Verdin e ATDK. Fumiyo Ikeda, uma das bailarinas mais
icónicas das Rosas e que fizera parte da construção da
sua imagem desde a sua fundação, dançava naquela
noite também pela última vez com a companhia. Ottone, Ottone estreara em 1988, criada a partir da
ópera de Claudio Monteverdi L’Incorazione do Poppea
(1643), peça musical improvável de ver incluída no top
ten do reportório musical de dança daqueles anos. Ou
não. Determinante mesmo era o facto de ser uma obra
que avisava quem por ali se demorasse que, a partir de
então, muita coisa poderia começar a andar para trás.
Ou para o lado. Com aquela peça, a dança contemporânea (europeia) bem que poderia pensar ela própria
que ali se terminava um resumo daquilo que fora experimentado no século. E que era aquilo tudo a que ela
se propunha.
A razão pela qual Ottone, Ottone me parece servir como
luva à introdução de Mozart/Concert Arias (1992) vem
do resíduo de época que a peça coreográfica tem e que,
como todas as criações de ATDK, decorre da estrutura
musical. A sua dança sempre procurou um movimento
para uma música, como atesta o comentário feito pela
coreógrafa na fase inicial de criação desta peça, em
1992, citado no programa do S. Luiz Teatro Municipal,
quando ela ali foi apresentada, em dezembro de 2006:
“Para mim, a questão chave é sempre a mesma: “Que
movimentos para que música?”, e a tarefa mais árdua
é encontrar, e depois desenvolver, a linguagem corporal
adequada para o trabalho que estou a criar. De qualquer modo, como o objetivo é alcançar mais do que
uma harmonia superficial e decorativa entre a música
e a dança, logo que a música deixe de ser um mero medium prático, mais ou menos incidental para o movimento que acompanha, então surge inevitavelmente a
questão do significado.”
Como ATDK não é a única coreógrafa contemporânea
a formular música através de movimento, não resisto
a lembrar aqui, e por todas as razões, que se estivesse
a escrever sobre o coreógrafo norte-americano William
Forsythe, do qual a Companhia Nacional de Bailado
dançou a remontagem de peças fundamentais - como
In the Middle, Somewhat Elevated (1987, criada para
o Ballet da Ópera de Paris) - “ver a música” seria a asserção exata. Com a composição coreográfica de ATDK qualquer partitura sofre uma evidente atualização porque é esse o
ponto nuclear da sua matemática coreográfica. Isto não
quer dizer que o seu frasear é derivativo ou excessivamente teatral, mas é verdade que se enche de intervalos significantes, de movimentos de deixar “cair” ou
“desfeitos” de propósito para compor um estilo. Isto,
ao contrário da obsessão rigorosa de Forsythe pela
completude, pelo acabamento sem ponta solta nem
espaço para dúvida. O coreógrafo do Ballet de Frankfurt
cria sistematicamente simultaneidade entre, por exemplo, a última expressão da nota musical e o resultado
da última dobra do movimento. Forsythe faz coincidir o
momento do primeiro silêncio com o do início da paragem muscular.
O princípio da sequência frásica típica de ATDK faz que
seja quase irresistível achar que esta partitura de Mozart
deveria colocar “mais questões” à coreógrafa do que
composições de outros músicos como os contemporâneos Thierry De Mey (Fase, 1982, Drumming, 1998, Rain,
2001) ou mesmo Miles Davis (Bitches Brew/Tacoma Narrows, 2003). Mas suponho que não seja necessariamente verdade. Porque, tal como Ottone, Ottone, Mozart/
Concert Arias reconduz-nos ao que é fundamentalmente
a construção coreográfica e cénica de ATDK: a procura
da expressão e do lugar do movimento no momento presente. A busca de uma formulação que seja capaz de
recolocar a evocação histórica na linguagem contemporânea, que alcance uma reinterpretação de códigos tal
como eles são entendidos no presente e contando com
a diluição operada pelo relato da História, pela distância
da interpretação típica de cada época. Para realizá-lo, a
coreógrafa belga usa o gesto aproximativo do seu próprio media, que é a dança contemporânea.
Uma das técnicas de ATDK para sublinhar uma espécie
de intimidade cénica com a sua linguagem coreográfica
é a utilização da personalidade dos bailarinos e a forma
como explora as suas características particulares e as
suas qualidades de movimento. Ocorre-me chamar a
isto a qualificação da “família” Rosas. Talvez em 2014,
depois de sucessivas renovações de elenco, o conceito
se tenha diluído. Ou mesmo antes, quando ATDK coreografou pela primeira vez para bailarinos estranhos às
Rosas, o caso de The Lisbon Piece (1998), precisamente
composta para os bailarinos da Companhia Nacional
de Bailado. Contudo, para os espetadores que assistiram à estreia destas peças em finais dos anos 1980
e princípio dos anos 1990, é indelével uma sensação
de proximidade difusa com um modo de utilização dos
“bailarinos/personagens”, que permitiam que aquela
dança percorresse vários estilos musicais com uma assinatura firme: o estilo ATDK. Se tal não fosse importante provavelmente ninguém
se lembraria da despedida de Fumiyo Ikeda nem talvez
ATDK tivesse criado o espetáculo 3 solos for Vincent
Dunoyer (1997), que também foi apresentado em Lisboa, e que foi concebido nos limites da relação prolongada e sem dúvida íntima entre a coreógrafa e outro
dos bailarinos icónicos das Rosas.
Teatro Camões, 2014. Ao dançar uma remontagem de
Mozart/Concert Arias, a Companhia Nacional de Bailado estará certamente a prestar-lhe homenagem. Pode
ser que a interpretação dos bailarinos da CNB apague
uma parte substancial do efeito “familiar” das Rosas,
que terá sido elemento da criação original. Pode ser
que o tempo tenha dissolvido a frescura que tornava
irresistíveis todas as versões do frasear repetitivo de
algumas secções desta peça. Pode ser que a multiplicidade de versões de clássicos que foi criada entretanto
nos tenha levado a supor que a música de Mozart fi-
cou um milésimo de milímetro menos misteriosa. Pode
até acontecer que se espere hoje menos da dança do
que antes. Ou que não se faça ideia da diferença entre
treino clássico e contemporâneo... Porém, é de esperar
que a stamina dos bailarinos da CNB seja capaz de rever e sublinhar as melhores qualidades do produto da
imaginação de ATDK, emprestando substância às suas
equações coreográficas.
Só sabemos que nasceu uma obra clássica quando o
tempo o confirma. Mozart não tem discussão. Quanto
à dança, é de contar que, ao incluir no seu reportório
esta peça de ATDK, a Companhia Nacional de Bailado
faz serviço público. — ANNE TERESA DE KEERSMAEKER
COREOGRAFIA
JEAN-LUC DUCOURT
CONCEITO
HERMAN SORGELOOS
CENÁRIO
RUDY SABOUNGHI
FIGURINOS
—
—
—
—
Após os estudos de dança na Mudra, a escola de Maurice Béjart
Jean-Luc Ducourt nasceu em 1958, em Limoges, França. Du-
Herman Sorgeloos, nascido em 1952, estudou fotografia e fil-
Cenógrafo e figurinista, formou-se na escola do Teatro Nacio-
em Bruxelas, e no departamento de dança da Escola de Artes
rante dez anos dançou em diferentes companhias francesas
me no Instituto St. Lukas, em Bruxelas. Em 1981, começou a
nal de Estrasburgo, tendo frequentado igualmente a Ensatt
da Universidade de Nova Iorque, Anne Teresa De Keersmaeker
de dança contemporânea. Em 1987 ingressou na companhia
trabalhar como fotógrafo para teatro. O seu encontro com Jan
Lyon e Pavillon Bosio, no Mónaco. Trabalhou para teatro e ópe-
iniciou a sua carreira como coreógrafa com Fase, four move-
Rosas, contribuindo para a criação de Mikrokosmos e Otto-
Decorte, por ocasião da sua encenação de Maria Magdalena
ra com Klaus Michael Grüber, Luc Bondy, Jean Claude Bérutti,
ments to the music of Steve Reich, em 1982. Funda a companhia
ne, Ottone, na última das quais também foi assistente da
para o festival Kaaitheater, teve um papel decisivo. A partir de
Jacques Lassalle, Jean-Louis Grinda, Luca Ronconi, Christian
Rosas, em 1983, paralelamente à criação do espetáculo Rosas
coreógrafa. De 1989 a 1993, Jean-Luc Ducourt foi assistente
1983, Herman Sorgeloos não só trabalhou como fotógrafo, mas
Schiaretti, Deborah Warner e, para dança, com Anne Teresa
danst Rosas. De 1992 a 2007 De Keersmaeker é coreógrafa re-
da direção artística da companhia Rosas. Manteve uma co-
também como cenógrafo para Jan Decorte. Em 1986 inicia a
De Keersmaeker e Lucinda Childs. Trabalhou nos principais tea-
sidente do Teatro de La Monnaie, a Ópera Nacional de Bruxe-
laboração próxima com Anne Teresa De Keersmaeker como
sua colaboração com Anne Teresa De Keersmaeker. Desde en-
tros de capitais europeias como: Berlim, Paris, Genebra, Roma,
las. Criou numerosas obras que foram representadas no mundo
seu assistente para a coreografia, direção e desenho de luz
tão, Herman Sorgeloos mantém uma estreita colaboração com
Viena, Madrid e Lisboa, e ainda nos Festivais de Avignon,
inteiro. Em 1995, a companhia Rosas e o teatro la Monnaie
nas produções Stella e Achterland, em 1990, Rosa e Mozart/
a Rosas. A par da sua tarefa como fotógrafo oficial para todas
Edimburgo, Outono em Paris, Rhurtriennale, Aix-en-Provence,
associam-se para criar uma estrutura de formação internacio-
Concert Arias, un moto di gioia, em 1992, e ERTS em 1991 e
as peças desde 1986, Sorgeloos desenhou os cenários para
Wiener Festwochen, entre outros. Na temporada de 2014 será
nal: P.A.R.T.S. ou «Performing Arts Research and Training Stu-
1992. —
Verkommenes Ufer/ MedeamaterialLandschaft mit Argonauten
responsável pelos cenários e figurinos das obras: Werther, Zie-
dios». Desde sempre, as obras coreográficas de Anne Teresa De
(1987), Mikrokosmos, em 1987, Ottone, Ottone, em 1988, Stella,
milich beste Freunde, Castor & Pollux, Elysées e As Lágrimas
Keersmaeker concentram-se na relação entre a música e a dan-
em 1989, Achterland, em 1990, ERTS, em 1992, Mozart/Con-
Amargas de Petra von Kant em Paris. —
ça. A coreógrafa recorre a composições musicais que abrangem
cert Arias, un moto di gioia, em 1992, Toccata, em 1993, Kinok,
um período iniciado no final da Idade Média e se prolonga até
em 1994, Amor Constante más allá de la muerte, em 1994,
ao século XX, tendo uma particular afinidade com as de Steve
3 Solos for Vincent Dunoyer, em 1997, Quartett, With/for/by,
Reich. As suas coreografias são testemunhas da associação, em
em 1999 e Bartók / Beethoven / Schönberg – Repertory Evening,
constante evolução, de um apurado sentido da composição ar-
em 2006. —
quitetural e de uma sensualidade ou teatralidade muito evidentes. Nos últimos anos, De Keersmaeker escolheu caminhar no
sentido de questionar e clarificar os parâmetros fundamentais
do seu trabalho como coreógrafa. A sua estreita colaboração
com artistas como Alain Franco (Zeitung, 2008), Ann Veronica
Janssens (Keeping Still part 1, 2008, The Song, 2009 e Cesena,
2011), Michel François (The Song e En Atendant, 2010), Jérôme
Bel (3Abschied, 2010) e Björn Schmelzer (Cesena, 2011), inspiram-lhe uma reflexão sobre os elementos essenciais da dança:
o tempo e o espaço, o corpo e a sua voz, a sua capacidade de
se mover e a relação com o mundo. Os seus espetáculos mais
recentes, ambos de 2013, são Partita 2, um dueto com o bailarino e coreógrafo Boris Charmatz, sobre a Partita n° 2 de Bach e
Vortex Temporum, sobre uma composição de Gérard Grisey. —
FOTOGRAFIA © RODRIGO DE SOUZA
Irina Oliveira e Ricardo Limão
Ensaios de palco
DIVINO SOSPIRO
MASSIMO MAZZEO
DIREÇÃO MUSICAL
JOÃO PAULO SANTOS
PIANOFORTE
CARLA CARAMUJO
SOPRANO
—
—
—
—
Divino Sospiro, fundada acima da qualidade e da fidelidade
É diplomado pelo Conservatório de Veneza tendo aperfeiçoado
Nascido em Lisboa, em 1959, concluiu o curso superior de
Formada em Performance/Ópera pelas Guildhall School of
da interpretação, enfrenta o repertório antigo com o objeti-
a sua técnica com Bruno Giuranna, Wolfram Christ e com os
Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de
Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland, criou
vo de acordar um novo gosto estético, uma nova paixão pelo
membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus.
Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana
o papel de Salomé na estreia absoluta de O Sonho de Pedro
“ouvir”. O agrupamento ocupa hoje um lugar incontornável na
Posteriormente, integrou algumas das mais prestigiadas
Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer.
Amaral com a London Sinfonietta. Vencedora do Concurso Na-
vida musical, sendo reconhecido pela sua entrega, curiosidade
orquestras italianas, dirigidas por insignes maestros como
Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfei-
cional Luísa Todi, Dewar Award, Chevron Excellence Award, Ye
e forma intensa com que aborda o desafio da interpretação
Leonard Bernstein, Zubin Metha, Carlos Maria Giulini, Yuri
çoou-se em Paris, com Aldo Ciccolini. A sua carreira atravessa
Cronies Award, Inglaterra e Musikförderpreis der Hans-Sachs-
musical historicamente informada. Atuou nas mais importan-
Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prête, Lorin Maazel
os últimos 36 anos da biografia do Teatro Nacional de São Car-
-Loge, Alemanha, destacam-se as suas interpretações como:
tes salas de espetáculos e prestigiados festivais em Portugal
ou Valery Gergiev. Na primeira fase da sua carreira colaborou
los, onde principiou como correpetidor (1976), função que man-
Adele em O Morcego, J.Strauss; D. Anna em Don Giovanni,
e no estrangeiro, entre os quais o Festival d’Ile de France, Folle
com um vasto leque de artistas abrangendo áreas diversifica-
teve durante a permanência em Paris. Seguiu-se o cargo de
Mozart; Gilda em Rigoletto, Verdi; Lisette em La Rondine, Puc-
Journée de Nantes e Japão, Varna, San Lorenzo de L’Escorial,
das, desde a música antiga à contemporânea, como Rinaldo
Maestro Titular do Coro (1990-2004). Desempenha atualmente
cini e la contessa di Folleville em Il Viaggio a Reims, Rossini, no
Gdansk, Auditório Nacional de Espanha e o conceituado Festi-
Alessandrini, Christopher Hogwood, Luciano Berio, Salvatore
as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical
Teatro Nacional de São Carlos; Violetta em La Traviata, Verdi,
val d’Ambronay, colocando-se na vanguarda da divulgação do
Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni ou
de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com The Bear,
no Festival de Sintra; Adina em L’Elisir d’Amore, Donizetti, no
património cultural português. Tem efetuado várias gravações
Giacomo Manzoni, compositor de quem recebeu felicitações
de Walton, encenada por Miguel Cintra, para a RTP. Tem diri-
Teatro da Trindade; Nena em Lo frate ‘Nnamorato, Pergolesi, no
para a Radio France, Antena 2, RTP e canal Mezzo. O seu pri-
públicas. No ano de 2004, funda a orquestra barroca Divino
gido obras tão diversas como óperas para crianças, musicais,
CCB; Vespina em La Spinalba, Francisco A. Almeida, no Festival
meiro CD para a editora japonesa Nichion mereceu o galardão
Sospiro que, num curto espaço de tempo, se afirma como uma
concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em
de Vigo; Valletto em L’Incoronazione di Poppea, Monteverdi, no
de bestseller. Seguiram-se os CD’s dedicados à música portu-
das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já
Portugal, entre outras, óperas de Stravinski, Hosokawa, Hen-
Traverse Theatre, Edimburgo; Armida em Rinaldo, Händel, no
guesa setecentista para a discográfica Dynamic, que tiveram
se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível
ze, Britten, Hindemith, Martin e Henze. Foi distinguido com o
Festival Theater, Edimburgo; Königin der Nacht em Die Zauber-
enorme sucesso entre o público e a crítica. É Orquestra em Re-
nacional e internacional. A apresentação em concerto, com o
Prémio Acarte 2000, pela direção musical de The english cat.
flöte, Mozart, no Trinity Theatre, Kent; Fiordiligi em Cosí fanTu-
sidência no CCB, sendo este facto de fundamental e recíproca
Mahler Ensemble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um
Destacam-se ainda as estreias absolutas que fez de obras de
tte, Mozart, no Rivoli; Herz em Die Schauspieldirektor, Mozart,
importância para o desenvolvimento de uma realidade artísti-
momento de viragem fundamental a nível artístico e pessoal.
Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa.
em Faro; Frasquita em Cármen, Bizet, no Teatro Comunale, Bo-
ca de elevada qualidade a nível internacional. Em 2012 e 2013
Massimo Mazzeo dedica o seu percurso interpretativo à procura
Como pianista apresenta-se a solo, em grupos de câmara e em
logna; Fata Azzurra em La Bella Dormente nel Bosco, Respighi e
apresentou em estreia mundial as oratórias Morte d’Abel e
de um estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão histori-
duo, nomeadamente, com Irene Lima e Bruno Monteiro. A re-
Controller em Flight, J. Dove no New Atheneum Theatre, Glas-
Gioas, Re di Giuda de P. A. Avondano (1714-1782), adicionando
camente informada e uma atitude que olha para a essência da
cuperação e reposição do património musical nacional ocupam
gow. Em concerto, foi solista em Messias, Händel; Requiem,
mais um fragmento para a reconstituição da figura deste com-
música, transcendendo posições preconcebidas. —
um lugar significativo na sua carreira sendo responsável pelas
Brahms; Missa Dó m, Mozart; Gloria, Poulenc; Paixão S. João,
positor português. Em 2011 apresentou-se na Temporada da
áreas de investigação, edição e interpretação de obras dos sé-
Bach; Elias, Mendelssohn; Carmina Burana, Orff; Stabat Mater,
Fundação Calouste Gulbenkian, recuperando a tradição sete-
culos XIX e XX. Gravou para a RTP e discos com um repertório
Haydn; Árias de concerto, Mozart e Lua, canção de uma morte,
centista do Te Deum na véspera de São Silvestre, gravado em
diverso desde canções do Chat Noir aos clássicos Saint-Saëns
Nuno Côrte-Real, em salas como Gulbenkian em Lisboa, Hei-
direto pela RTP. Desde 2012, colabora regularmente com esta
e Liszt, passando por Satie, Martinů, Poulenc, Freitas Branco
delberg Hall na Alemanha, Smetana Hall em Praga, The New
fundamental instituição do meio cultural português. Em 2013,
e Jorge Peixinho. Colabora como consultor na direção musical
Sage Gateshead Music Centre em Newcastle, Fairfield Hall, St.
Divino Sospiro abriu no Palácio Nacional de Queluz o “Centro
em espetáculos de prosa encenados por João Lourenço e Luís
James Piccadilly, Barbican Hall em Londres, SODRE em Monte-
de estudos setecentistas de Portugal”, em colaboração com a
Miguel Cintra. —
video, Teatro Péon Contreras em Mérida, México, entre vários
empresa Parques de Sintra – Monte da Lua, e é atualmente
apoiada pela DGARTES. —
festivais em Portugal, México e Argentina. —
EDUARDA MELO
SOPRANO
KAMELIA KADER
SOPRANO
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy
—
—
Paz; Paulina Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; BAILARINOS CORIFEUS Andreia
Recentemente galardoada com o 2º prémio no Concurso Inter-
Nasceu em Sófia e estudou na Nova Universidade da Bulgária,
Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel;
nacional de Canto de Toulouse, Eduarda Melo tem consolidado
a principal deste país, onde obteve um Bacharelato em Artes
Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena
a sua carreira maioritariamente entre França e Portugal. Após
Musicais. Completou a sua formação musical em Itália, na Aca-
Maldonado; Anabel Segura; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano;
uma licenciatura em Canto pela Escola Superior de Música e
demia de Arte Lírica de Osimo, sobre a supervisão de Sérgio
Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons;
das Artes do Espectáculo do Porto e da excecional passagem
Segalini, William Matteuzzi e Raina Kabaivanska, participou
Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe
pelo Estúdio de Ópera da Casa da Música, Eduarda envereda
em Master Classes dirigidas por artistas de renome interna-
Macedo; Francesco Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca;
por uma carreira internacional que inicia com a integração
cional como Monserrat Caballé, Magda Olivero, Gustav Kuhn e
Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Inês Ferrer; Leonor de Jesus; Tatiana Grenkova; Calum Collins; Joshua Earl;
no elenco do prestigiado Centre Nacional d’Artistes Lyriques
Renato Bruson, na Accademia Chigiana, em Siena. Após a sua
Michael Abzalov; Tiago Coelho
em Marseille. Em ópera destacam-se os papéis de Rosina em
estreia na ópera, aos 19 anos como Marcellina de As Bodas de
O Barbeiro de Sevilha, de Rossini; Norina em Don Pascual, de
Fígaro, de Mozart, no Teatro Nacional de Sófia, venceu o con-
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
Donizetti; Musetta em La Bohème, de Puccini; Despina em Così
curso internacional de canto em música de câmara e música
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
Fan Tutte, de Mozart; Primeira Dama em A Flauta Mágica, de
contemporânea clássica. A sua extraordinária agilidade vocal
COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
Mozart; Ruth em Paint Me, de Luís Tinoco; Spinalba em Spinal-
permite-lhe uma versatilidade interpretativa desde cantatas
LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; João Paulo Soares**; Jorge Silva**
ba de F. A. de Almeida; Zemina em As Fadas, de Wagner; Vespi-
barrocas, Mozart ou Rossini, até óperas contemporâneas e
na em L’Infedeltà Delusa, de Haydn, entre outros. No âmbito da
canções. Do seu repertório fazem parte interpretações que me-
OPART E.P.E.
música contemporânea tem participado em criações sobretudo
recem destaque como Begbick, em Aufstieg und Fall der Stadt
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO
de compositores portugueses, tais como António Pinho Vargas
Mahagonny, de Kurt Weill; Suor Zelatrice, em Suor Angélica,
DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes
e Nuno Côrte-Real. Colabora regularmente com os grupos Lu-
de Puccini; Madame Rosa em Il Campanello de Donizetti; Mam-
(assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena
dovice Ensemble e Divino Sospiro. —
ma Lucia em Cavalleria Rusticana de Mascagni, e a gravação
Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis*
de Alcina de Haendel, como Ruggero, com a Orquestra da Rá-
Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro
dio Nacional da Bulgária, em Sófia. Na temporada 2011/2012,
Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França
estreou-se no Teatro Carlo Felice em Génova, como terceira
(assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de
dama em A Flauta Mágica de Mozart, Madama Rosa em Il
Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos**
Campanello de Donizetti, Ciesca em Gianni Schicchi de Pucinni,
Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS
Mamma Lúcia em Cavalaria Rusticana de Mascagni e Gertu-
ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna
de em Romeu e Julieta de Gunod, sob a direção de Jean-Luis
Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de
Grinda e a direção de orquestra de Fábio Luisi. Em 2013 inter-
Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Sofia
preta Flora em A Traviata de Verdi, na produção da Ópera de
Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando
Montecarlo, dirigida por Jean-Luis Grinda. Neste mesmo ano é
Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Mário Marques; Miguel Vilhena; Rui Rodrigues e Sandra
Dorabella na ópera Cosi fan tutte, de Mozart, no 64º Festival de
Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do
Verão de Dubrovnik. —
Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana
DE INFORMÁTICA Infocut
* Licença sem vencimento
** Prestadores de serviço
*** Regime de voluntariado
BILHETEIRAS E RESERVAS
Teatro Camões
Quarta a domingo
das 13h às 18h (01 nov – 30 abr)
das 14h às 19h (01 mai – 31 out)
Dias de espetáculo até meia-hora após
o início do espetáculo.
Telef. 218 923 477
Teatro Nacional de São Carlos
Segunda a sexta das 13h às 19h
Telef. 213 253 045/6
Ticketline
www.ticketline.pt
Telef. 707 234 234
Lojas Abreu, Fnac, Worten,
El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOS
Teatro Camões
Passeio do Neptuno, Parque das Nações,
1990 - 193 Lisboa
Telef. 218 923 470
PRÓXIMOS
ESPETÁCULOS
—
TEATRO CAMÕES
17 MAI—25 MAI
O LAGO
DOS CISNES
FERNANDO DUARTE
EDGAR PÊRA
CONFERÊNCIA / CONVERSA
COM OS CRIADORES
10 MAIO – 18H
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
CAPA © CLÁUDIA VAREJÃO
Não é permitida a entrada na sala enquanto
o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95
de 28 de Novembro); É expressamente
proibido filmar, fotografar ou gravar durante
os espetáculos; É proibido fumar e comer/
beber dentro da sala de espetáculos; Não
se esqueça de, antes de entrar no auditório,
desligar o seu telemóvel; Os menores de 3
anos não poderão assistir ao espetáculo nos
termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos
imprevistos.
Espetáculo M/3
APOIOS À DIVULGAÇÃO:
WWW.CNB.PT // WWW.FACEBOOK.COM/CNBPORTUGAL
COMPANHIA DE
DANÇA DA ÓPERA
DE GOTEMBURGO
—
TEATRO CAMÕES
30 MAI—01 JUN
SPIRIT
NOETIC
SIDI LARBI
CHERKAOUI
METAMORPHOSIS
SABURO
TESHIGAWARA