A gestão de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e
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A gestão de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e
1 2 NESTA EDIÇÃO Confira a opinião dos nossos colunistas Jerolino Lopes Aquino Professor Titular de Parasitologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT (Aposentado); Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) 2015/2016; Presidente do Grupo LCA- Laboratórios Clínicos Associados (SP); Diretor Presidente do Laboratório Carlos Chagas – Cuiabá/MT. “Associação Profissional para impulsionar as Análises Clínicas”, pág. 12 Dr.Yussif Ali Mere Jr Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais,Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão. “No caminho certo”, pág. 16 Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto-SP “Vitamina C e câncer”, pág. 18 Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM-1º Região Diretor da FAAP-Ribeirão Preto-SP “Pátria educadora”, pág. 22 Ligia Maria Mussolino Camargo Sócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 da Academia Santarritense de Letras. “Um Símbolo da Vida”, pág. 24 Pedro Silvano Gunther Diretor da Hotsoft “Jornalistas são premiados por investigações na área laboratorial”, pág. 26 Receba o LABORNEWS, atualize seu endereço. Para arquivo digital, encaminhe seu email para [email protected] www.labornews.com.br | [email protected] 16 3629-2119 | 99793-9304 3 Atualize seu endereço,mande seu email para receber o arquivo digital mensalmente. [email protected] 16 3629-2119 16 99793-9304 Hospitalar 2016 Presidente da feira faz balanço sobre o evento A presidente da Hospitalar Feira+Fórum, Waleska Santos disse que ,mesmo em momento difícil da política e da economia do Brasil, a Feira teve um ótimo desempenho. “No dia a dia da feira e em contato com expositores, percebemos que o ânimo está alto, houve grande procura por credenciamento antecipado, tivemos presença de mais países que em anos anteriores e, ainda, um alto volume de negócios”, afirmou. Em conversa com o diretor do SINDHOSP e da FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, e com o gestor do IEPAS, Marcelo Gratão, a presidente da Hospitalar destacou a importância dos congressos para o público que visita o evento. “A Hospitalar não é apenas centrada em negócios, mas uma grande oportunidade em amplos os sentidos para colabo- ABIMED obtém liminar contra reajuste de 193% na taxa de fiscalização da ANVISA “O controle de preços é uma intervenção equivocada no mercado. Nenhuma regulação de preços pode trazer benefícios a quem quer que seja e os países que a adotaram não se deram bem. Seria uma medida negativa, impensada e inconveniente”. A afirmação foi feita ontem pelo economista e ex-Ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, em relação à intenção do governo de promover uma regulação de preços no segmento de OPME (órteses, próteses e materiais especiais) em resposta ao escândalo da comercialização desses produtos conhecido como “máfia das próteses”. O economista, que participou do painel “A conjuntura nacional e a saúde no país: a regulação econômica é uma solução para reduzir custos e coibir fraudes?” promovido pela ABIMED-Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde na Feira Hospitalar, citou o Japão e a França, que adotaram o controle de preços de OPME, como exemplos de países que não obtiveram sucesso com a medida. “No Japão ele inibiu a modernização e a pesquisa e dificultou o acesso dos pacientes aos produtos mais inovadores. Na França houve ineficiência e aumento de custos. Já nos Estados Unidos, que pratica o livre mercado, e na Alemanha, que implantou o sistema de co-pagamento, o uso excessivo de OMPE foi desestimulado e os custos caíram”, comparou ele. Maílson da Nóbrega disse ter esperança de que o atual governo desista de promover esse tipo de intervenção no mercado, uma vez que a experiência internacional indica que os melhores resultados foram alcançados em países que promoveram e adotaram a livre concorrência e a transparência de mercado. “Isso não quer dizer que não seja necessário adotar algum tipo de regulação, mas uma regulação inteligente, onde todos desta cadeia de suprimento que é complexa ganhem, ou seja, a indústria, hospitais, distribuidores e os pacientes”, ressaltou. Segundo o ex-Ministro da Fazenda, a área econômica do atual governo agora tem “um rumo” que deve promover estabilidade no segundo semestre e algum crescimento em 2017 e que há razões para esperança. Disse que o Brasil tem um mercado interno forte, instituições, base industrial e sistema financeiro sólidos e um conjunto de conquistas que permitem acreditar que “estamos no limiar de uma virada”. “A área da saúde, que sofreu como todos os outros segmentos os efeitos da recessão e da destruição da atividade econômica, também deve se recuperar. A indústria de inovação é um elemento chave para o desenvolvimento, porque gera empregos, renda, aumento de produtividade e contribui para o bem estar da população e o crescimento do país”, avalia. 4 rar com a formação e troca de conhecimento, além de proporcionar um congraçamento cada vez maior da classe médica em geral.” ABIMED entrega para Ministro da Saúde estudo sobre impactos da regulação de preços no setor de produtos médico-hospitalares O presidente do Conselho de Administração da ABIMED (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde), Fabrício Campolina, entregou ao Ministro da Saúde, Ricardo Barros, estudo que demonstra que a regulação de preços pode ser prejudicial à cadeia de produtos para saúde. Encomendado pela ABIMED à consultoria Tendências, o estudo revela que nos países em que o controle de preços foi praticado, como Japão e França, ele inibiu a pesquisa e a inovação e provocou aumento nos preços médios dos produtos médico-hospitalares – exatamente o contrário do que ocorreu em países que adotam o livre mercado, como Estados Unidos e Alemanha. Em linha com as metas do Ministério, cujo foco, segundo Barros, é aumentar a eficiência e a gestão do setor, testar novas tecnologias e “fazer mais com menos”, Campolina manifestou ao Ministro a intenção da indústria de contribuir com ideias, estudos e propostas, para melhorar a sustentabilidade do sistema de saúde. A ABIMED entende que por meio do uso racional da tecnologia é possível reduzir custos e obter melhores resultados para pacientes e gestores da Saúde. O encontro da ABIMED com o Ministro ocorreu durante visita de Barros à Feira Hospitalar, em São Paulo, e ao estande da associação. 5 Congresso 43º CBAC – Integrar, Inovar e Empreender O 42º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (CBAC), em 2015, superou todas as expectativas. Foram aproximadamente 1.470 congressistas, 125 palestrantes, 783 participantes expositores e 385 visitantes. Para 2016, a programação do 43º CBAC, que ocorre de 26 de 29 de junho, traz o tema Inovar, Integrar e Empreender, desta vez em São Paulo, no Palácio das Convenções, Anhembi. A proposta é contribuir para produzir conteúdo científico relevante e possíveis soluções para equalizar os problemas das Análises Clínicas no Brasil. São esperados 2.500 participantes, além de 100 empresas expositoras. O encontro contará com diversas conferências, mesas redondas e sessões interativas, além de cursos, minicursos, seminários de lâmina e encontros com especialistas. A programação científica foi elaborada abordando temas nas áreas de Hematologia, Microbiologia, Parasitologia, Bioquímica, Imunologia, Citologia, Gestão Laboratorial, Qualidade Laboratorial, Toxicologia, Genética Forense, Farmácia Clínica e Tópicos especiais (autotestes, testes rápidos, point of care). Além dos assuntos e temas mais relevantes da atualidade, o Congresso conta com grandes nomes das Análises Clínicas no Brasil e no mundo. Serão duas Conferências Magnas: Infecção pelo Zika Vírus com Prof. Amilcar Tanuri (RJ) e Gerenciamento de Mudanças com Max Gehringer (SP). A 2ª edição do Fórum de Proprietários de Laboratórios cujo tema é “Desequilíbrio econômico-financeiro dos laboratórios na prestação de serviços públicos e privados contará com a participação de Alexandre Zanetti (RS), Lenira da Silva Costa (RN), Carlos Ayres (PR) e ainda com o deputado federal e atualmente Ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira (DF). Tornando o evento ainda mais significativo, o 43º CBAC conta com duas conferências ministradas pelo presidente da IFCC, Maurizio Ferrari (Itália) com temas em Tópicos Especiais e Biologia Molecular. Também em Tópicos Especiais, a uruguaia Eloisa Riva Serra apresentará a conferência Aspectos laboratoriais e clínicos do exame de cadeias leves livres em soro no tratamento de pacientes com Gamopatias Monoclonais. E para garantir oportunidades de networking e ótimas chances de se divertir enquanto troca experiências com outros profissionais do setor, a SBAC preparou uma programação social incrível! Começando com a Solenidade de Abertura no domingo, dia 26 de Junho, no Palácio das Convenções Anhembi, seguida pela festa Hot Monday no dia 27 e fechando com um Happy Hour no dia 28 das 18h às 22h, também no Palácio das Convenções Anhembi. Venha participar desse evento que ficará na história das Análises Clínicas! Nota CFM repudia violência contra a mulher O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou no dia 27 de maio, nota à sociedade manifestando repúdio e indignação diante da agressão sofrida por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, submetida a ato de extrema violência. No documento, a autarquia defende que as autoridades devem apurar o ocorrido e garantir que “os responsáveis sejam exemplarmente punidos pelo crime cometido com requintes de frieza e crueldade e pela certeza de da impunidade”. NOTA À SOCIEDADE O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifesta seu repúdio e sua indignação diante da agressão sofrida por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, submetida a ato de extrema violência que atinge não apenas uma, mas todas as mulheres. Situações semelhantes materializam a face torpe do 6 abuso e da violência por conta de questões sexuais e de gênero, as quais não podem ser ignoradas ou tratadas com naturalidade. As autoridades devem apurar o ocorrido e garantir que os responsáveis sejam exemplarmente punidos pelo crime cometido com requintes de frieza e crueldade e pela certeza de da impunidade. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA 7 Congresso A gestão de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Biologia Molecular em um único sistema A Inovapar apresenta as novidades da solução completa Motion LIS durante o 43º CBAC Laboratórios maiores, com um amplo menu de exames, costumam incluir serviços nas áreas de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Biologia Molecular. O Motion LIS, sistema de informação laboratorial comercializado pela Inovapar Soluções e desenvolvido pela Touch Health, atende essa demanda de forma integrada, desde a abertura de ficha até o faturamento e a disponibilização dos laudos. Por ser o mesmo sistema para todas as áreas, permite a visualização de todos os resultados do paciente. Sua estrutura configurável e versátil permite ainda atender a demanda de laboratórios de menor porte, que incluem serviços em apenas uma ou duas destas áreas. A inteligência da plataforma é um de seus principais diferenciais. Além de fazer os cálculos das fórmulas necessárias de forma automática, o Motion LIS integra-se com os principais equipamentos analíticos para Análises Clínicas e Biologia Molecular. No caso desse último, a interface com o equipamento permite identificar a posição de cada uma das mais de 90 amostras, o que facilita o processo tanto no momento de enviar a ordem de execução para o equipamento quanto no retorno do resultado, pois o equipamento retorna o resultado pela posição da amostra. Para os exames de Biologia Molecular e de Anatomia Patológica, que exigem preparos longos, o Motion LIS contempla o Monitor de Preparo de Amostras, que pode ser configurado com ações automáticas para a abertura do preparo das amostras e permite acompanhar cada etapa. Se é solicitada uma urgência, é fácil de rastrear onde a amostra está no processo de preparo. Além disso, com o controle do monitor é possível fazer a emissão de TAT, mensurando o tempo médio gasto em cada etapa do preparo. Outro diferencial do Motion LIS para a Anatomia Patológica é o controle fino do fracionamento das amostras, tanto para fracionar quanto para armazenar. Os blocos e as lâminas são armazenados em locais diferentes mas, em muitos sistemas, é gerado um único número de controle. No Motion LIS, são impressas etiquetas diferentes para lâmina e para bloco em formato 2D, o que facilita muito na hora de procurar aquele determinado item. Para laboratórios com grande demanda, é possivel fazer uma pré-impressão de blocos e depois vincular a amostra, facilitando o fluxo. Estes materiais são armazenados por longos períodos, então é fundamental ter essa rastreabilidade oferecida pelo sistema. Além disso, é possível criar indicadores que mostram todo o processo, que auxiliam na escolha das melhores estratégias de gestão para o laboratório. A versatilidade da plataforma é comprovada ainda na versão em produção na DASA há mais de 10 anos, na qual foi desenvolvido o módulo para Teste de Paternidade. Um dos principais benefícios do módulo é o controle de qualidade específico, com análise crítica dos resultados de todas as amostras de uma placa, afim de verificar casos de contaminação ou troca de amostras. o mercado atual Equip se destaca em ultramaratona de MTB Os benefícios que ciclismo proporciona aos seus praticantes vêm chamando cada vez mais a atenção de empresas preocupadas com o bem-estar dos seus funcionários. Hoje em dia, é muito comum nas provas de ciclismo se deparar com equipes formadas por colegas de trabalho, incentivadas pela própria instituição. Tendo isso em vista a EQUIP , com sede Itatiba / SP, com a ajuda BIOCLIN criou em abril de 2015 uma campanha que estimula seus colaboradores à prática de atividades físicas regular, entre elas o cilcismo. Segundo Fernando Azevedo, diretor financeiro da empresa e ciclista amador, o objetivo é melhorar a qualidade de vida dos funcionários. “É uma forma saudável de promovermos uma melhora física, mental e ainda colaborarmos com o meio ambiente”, comenta Azevedo, dizendo que atualmente o grupo da Equip conta com 4 ciclistas , mas deve crescer, visto que outros funcionários demonstraram interesse em iniciar a prática, empolgados com o exemplo dos companheiros. A equipe treina por conta própria e a empresa arca com os custos para inscrição nas provas, uniforme, alimentação e transporte. Na foto temos 4 atletas da Equip que disputaram em duplas, a ultramaratona “ 2’ desafio caminho de Aparecida “ , que ocorreu no dia 27 de maio, tendo a largada em Alfenas / MG e a chegada em Aparecida / SP com 285km de estradas de terra e trilhas. Na primeira colocação temos Fernando Azevedo e Danilo Ferreira, e na quarta Agnaldo Pereira e Raphael Mangili. Molecular Biotecnologia Gilton S. Martins CEO – Molecular Biotecnologia Empreender num país complexo como Brasil requer muito esforço, determinação e dedicação ao objetivo proposto. Altas taxas de impostos e elevados custos operacionais nos obriga a fazer uma gestão por competência e um constante desafio de sobrevivência. Neste contexto surge a MOLECULAR BIOTECNOLOGIA, uma empresa recém-constituída que traz em sua bagagem corporativa uma experiência mercadológica de mais de 30 anos de conhecimento das demandas e necessidades do mercado brasileiro. Tornar-se referência em qualidade, confiança e pontualidade no fornecimento de produtos para BIOCIÊNCIAS e DIAGNÓSTICOS é nosso principal OBJETIVO. Venha fazer parte desse desafio! [email protected] Sede da MOLECULAR BIOTECNOLOGIA – Belo Horizonte – Minas Gerais 8 9 10 11 Opinião Associação Profissional para impulsionar as Análises Clínicas Jerolino Lopes Aquino - Professor Titular de Parasitologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT (Aposentado). - Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) 2015/2016 - Presidente do Grupo LCA- Laboratórios Clínicos Associados (SP) - Diretor Presidente do Laboratório Carlos Chagas – Cuiabá/MT Há tempos sabemos que “uma andorinha só não faz verão”, por isso é importante saber viver em sociedade, pensar no coletivo onde todos se ajudam e colaboram para um mundo melhor. Na área profissional e nas Análises Clínicas não poderia ser diferente. Com isso em mente, a SBAC - Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, investiu muito em expandir ainda mais sua atuação afim de dar a todos os profissionais, estudantes, empreendedores e empresários das Análises Clínicas oportunidade de crescimento e apoio para seu desenvolvimento profissional e sustentabilidade ao setor. Não é fácil chegar aos 49 anos de existência e, ainda assim, ser atual. Mas temos conseguido! Em 2015 a SBAC atualiza seu site, marca presença relevante nas redes sociais mais importantes, disponibiliza um aplicativo que aproxima e facilita a comunicação entre seus sócios e a instituição se tornando uma referência em Análises Clínicas nos meios digitais. Em 2015, o 42º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas CBAC, marcou história: além de pontuar a importante parceria entre Brasil e Portugal através do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, apresentamos o 1º Fórum de Proprietários de Laboratórios que reuniu donos de laboratórios e autoridades nacionais em saúde pública para discutir a realidade política e econômica do setor, mobilizando a classe também com o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Laboratórios de Análises Clínicas. Mesmo sendo uma entidade de cunho científico, acreditamos que para sustentar e fazer prosperar profissionais e laboratórios, precisamos nos unir. Assim, a SBAC, junto a outras entidades de classe como SBPC/ML, FEHOSP, sindicatos e conselhos do setor, vem lutando pelo reconhecimento da importância da área, por reajustes que não acontecem há 20 anos no setor público e melhores condições de negociação no setor privado, para garantir que as resoluções dos órgãos regulamentares da saúde incluam os interesses das Análises Clínicas, mantendo uma presença constante e atuante junto ao Departamento de Laboratórios da Confederação Nacional de Saúde (CNS). Durante esta administração, retomamos a Revista Brasileira de Análises Clínicas - RBAC que agora é 100% digital, mantendo seu registro ISSN e ainda sua indexação LILACS e lançamos uma nova publicação, a SBAC no Laboratório (SBAC-L) com informações atualizadas e foco no profissional de bancada abordando temas como diagnostico e interpretação dos testes laboratoriais, aspectos técnico-científicos e sistemas de gestão, controle da qualidade e novidades da área. Através das Regionais e Delegacias, estamos levando cursos de atualização presenciais às mais diversas regiões do país, uma vez que acreditamos que os excelentes profissionais e grandes promessas do setor estão por todo lugar. Temos, no momento, pelo menos 5 cursos oferecidos em 3 regiões distintas além de videoaulas tornando possível o acesso à atualização científica onde e quando o aluno puder. As inscrições nos cursos online, em diversos cursos presenciais e até a associação à SBAC podem ser feitos agora online. Neste ano, o 43º CBAC vem repleto de grandes nomes das Análises Clínicas e será realizado entre os dias 26 e 29 de junho em São Paulo, cidade de grande influência nacional e internacional. Com temas dos mais relevantes e atuais, o congresso ainda conta com uma centena de estantes de exposição, apresentação de trabalhos científicos e ótimas oportunidades de networking. Convidamos todos a baixarem nosso aplicativo disponível para smartphones e tablets iOS, Android e Windows e acompanharem tudo que a SBAC tem a oferecer, conhecer a programação do 43º CBAC, concorrer à prêmios incríveis, fazer parte desde já do 2º Fórum de Proprietários de Laboratórios que acontece de forma permanente aqui e no portal e ainda participar do Quiz de Análises Clínicas testando seus conhecimentos na área! Sejam bem vindos ao futuro colaborativo com a SBAC! 12 Entidades firmam parceria pelo avanço da Patologia brasileira Desde maio, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e a Escola de Patologia Oncológica Avançada Humberto Torloni (Epoaht), do A.C.Camargo Cancer Center, passam a unir esforços pelo avanço da especialidade no Brasil. Com a parceria científica, patologistas associados da SBP passam a ter descontos nos cursos e treinamentos oferecidos pela Escola, assim como na anuidade da Epoaht em 2017. Além disso, a Sociedade passa a auxiliar na realização desses eventos com a presença de especialistas e membros da diretoria e na divulgação das ações da Epoaht para os 1.700 patologistas que fazem parte da base da SBP. De acordo com o patologista e diretor de Anatomia Patológica do A.C. Camargo, Fernando Augusto Soares, a Epoaht surgiu com a proposta de oferecer educação continuada aos patologistas brasileiros e residentes da área. “Hoje, 15 meses depois, já contamos com mais de 900 afiliados, sendo que destes 100 são do exterior. A parceria agora firmada com a SBP vai levar este ideal ainda mais longe, permitindo que o aprendizado dos patologistas seja mais intenso e abrangente. Essa parceria vai permitir que a SBP ofereça a todos os seus sócios uma grade de cursos de alto nível, e voltada para a prática do patologista”, ressalta. 13 14 15 No caminho certo Opinião Yussif Ali Mere Jr Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão [email protected] Recentemente, recebemos o trabalho encomendado pela FEHOESP e pelo SINDHOSP ao Instituto Brasileiro de Tributação e Pesquisa (IBPT). A pesquisa traz dados impactantes a um setor já abarrotado de impostos: se o desejo do governo federal se tornar uma realidade, o setor de serviços poderá passar a pagar até 9,25% de PIS/ Cofins, sem ter mais o direito de arrecadar os tributos de maneira cumulativa. Os estudos do IBPT levam em conta que o governo busca cobrir um rombo de cerca de 2% em sua arrecadação do PIS/Cofins. Daí a necessidade de se aumentar a cobrança, e penalizar todo um setor que não poderá abater créditos de notas fiscais para mitigar as alíquotas, uma vez que não possui insumos para tanto. A saúde, em especial, será uma das áreas mais prejudicadas. Nós já pagamos uma carga tributária que gira em torno de 33%, uma das mais altas do mundo. Estados Unidos e Japão pagam 12% e 13%, respectivamente. Índia, 17%; México e China, 16%. O cenário pode se tornar desolador se nada for feito. Mas parece óbvio que este não é o momento de se discutir projetos de lei. O Congresso Nacional e o Senado Federal Artigo A crise econômica e os impactos para os planos de saúde e para o SUS Cadri Massuda * Os planos de saúde são apontados como o terceiro item na lista dos desejos dos brasileiros, perdendo apenas para a casa própria e a educação, segundo pesquisa do Ibope Inteligência. Entretanto, apenas em 2015, cerca de 760 mil brasileiros tiveram que abrir mão desse sonho. A crise econômica, a alta da inflação e o grande número de demissões foram os maiores responsáveis pela perda do poder de consumo do brasileiro. Jovens, classes B e C e os portadores de planos empresariais foram os mais afetados. Resultante disso, tivemos uma grande movimentação na saúde. Muitos brasileiros passaram a buscar opções mais em conta de seguros de saúde. São pessoas que foram demitidas e ficaram sem o benefício ou aquelas que não conseguiram mais arcar com o valor do plano antigo e que, já acostumadas a um serviço de qualidade, não querem abrir mão desse privilégio. Para continuar tendo acesso a uma saúde melhor, porém precisando reduzir os custos, estão migrando para modalidades mais baratas e preferindo planos regionais aos nacionais. É a forma encontrada para enfrentar esse momento de crise. Para as operadoras, é uma oportunidade única que poucas estão sabendo aproveitar. É preciso se reinventar e oferecer opções mais enxutas, mas sem abrir mão da qualidade. Estas empresas, ao receberem este novo cliente, que está acostumado a uma categoria de produto premium, terá a necessidade de se reinventar para poder fidelizá-lo. Se isto não ocorrer, há uma grande chance de quando houver a reversão da crise econômica, acontecer o sentido inverso da corrente atual. Mas além dos que mudaram a cobertura do plano, ainda assim temos os 760 mil brasileiros que não puderam continuar pagando pela assistência privada. E para onde essas pessoas vão quando precisam? Não lhes resta outra opção a não ser recorrer ao SUS – Serviço Único de Saúde. Com isso, o sistema de saúde está recebendo quase um milhão de pessoas e tende a ficar cada vez mais sobrecarregado, comprometendo ainda mais a qualidade do serviço prestado. Os planos de saúde, por sua vez, tentam sobreviver em um cenário econômico desfavorável. A inflação médica no Brasil, influenciada pelo surgimento de novas tecnologias, inclusão de novos procedimentos obrigatórios e o aumento da expectativa de vida da população, é uma das maiores do mundo. Mesmo assim, as operadoras de saúde possuem um reajuste máximo anual de 13,55% que é determinado pela ANS e que, via de regra, fica abaixo do necessário. Essa situação não é sustentável para as operadoras, em especial para as menores. É preciso uma reformulação nas regras impostas pela ANS ou veremos um inchaço ainda maior do SUS, decorrente da quebra dos planos de saúde. Um cuidado grande que é preciso ter nesse momento é em relação às clínicas de saúde populares, que muitos estão buscando em alternativa aos planos de saúde. É preciso reforçar que as clínicas podem ser úteis em casos de pequena complexidade, para consultas de rotina. Mas a pessoa continuará sem cobertura para exames e internação. Observamos também que, para evitar gastos, muitos acabam protelando a ida ao médico, o que pode prejudicar e atrasar o tratamento em muitos casos. Ressalta-se também que as clínicas não são regulamentadas pela ANS, consequentemente não se pode garantir a qualidade dos serviços prestados. É preciso que exista também uma fiscalização nesse sentido. *Cadri Massuda é presidente da Abramge-PR/SC – Associação Brasileira de Medicina de Grupo 16 estão paralisados pelo processo de impeachment. No entanto, é importante falarmos em reformas, e tocarmos em assuntos delicados como este. Principalmente quando vislumbramos a chegada de um governo de transição, que se mostra disposto a mudanças. Temos de alertar a sociedade sobre o furor arrecadatório deste governo. E apontar caminhos sustentáveis. Um deles é trabalhar pelas reformas tão urgentes, como a tributária, a política, a previdenciária e a trabalhista. Antes delas, no entanto, creio que seja necessário construir um novo pacto federativo, que permita que a distribuição da arrecadação entre os Estados seja mais igualitária. O outro caminho, talvez o mais urgente, é trabalharmos por um Brasil limpo e ético. Estamos chegando lá! Tecnologia 3D Paciente virtual foi testado pela primeira vez no Brasil Dentre as muitas novidades apresentadas no 37º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), de 26 a 28 de maio, no Transamerica Expo Center, na capital paulista,foi a simulação da prática clínica no ambiente virtual. Com o tema central A Cardiologia Atual e Futura, o evento contou com inovações e algumas iniciativas de sucesso promovidas na oportunidade. Segundo o cardiologia da Socesp, Mucio Tavares de Oliveira Júnior, um dos responsáveis por trazer a tecnologia ao Brasil, o equipamento virtual é uma televisão de 56 polegadas, touch screem, que reproduz uma mesa clínica posicionada na vertical. Dependendo do exame, procedimento ou caso, tem como personagem um homem ou uma mulher. “A mesa 2D reproduz algumas situações reais, como um paciente com falta de ar ou com dor. Se, na simulação, o cardiologista optar pela realização de um procedimento mais sério, como entubar o paciente, ele aparecerá com um tubo na boca, sedado e conectado ao respirador. É possível até mesmo simular casos de óbitos, embora não sejam adequados, pois o intuito é auxiliar no aprendizado e na discussão de casos clínicos. O instrumento permite a realização de exames como eletrocardiograma, avaliação e medicação de acordo com os sintomas apresentados, proporcionando uma discussão mais realista sobre a situação e não apenas hipóteses”, explica o médico. A tecnologia, que pertence a um grupo português, utilizada pela primeira vez no Brasil. De acordo com o cardiologista, a inovação é tamanha, que alguns dos mais importantes congressos internacionais, como o da American Heart Association, reservam espaço especial para apresentação da simulação. Ainda de acordo com Mucio, a mesa virtual é responsável por facilitar a interação no diagnóstico clínico, direcionando a discussão a uma situação mais realista. 17 Vitamina C e câncer Opinião Altas doses de vit. C pode causar a regressão de tumores coloretal com mutação em kras e braf Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum Professor Titular pela UNESP Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia Acadêmico da ARLC [email protected] A vitamina C obteve especial repercussão científica no início dos anos 70 do século passado quando Linus Pauling, bioquímico americano, duas vezes laureado com prêmio Nobel, propôs que altas doses de ácido ascórbico poderia atuar contra a progressão de células tumorais malignas devido às suas propriedades antioxidantes (1). No entanto, estudos realizados entre 1970 e 1980 demonstraram que a vitamina C não tinha eficácia como terapia auxiliar contra o desenvolvimento de câncer (2,3). Recentemente, porém, Yun e colaboradores (4), pesquisaram culturas de células tumorais obtidas de várias pessoas com câncer coloretal e mostraram que em algumas dessas culturas as células tumorais morriam quando submetidas a altas doses terapêuticas de vitamina C, enquanto que em outras culturas isto não ocorria. Em seguida, ao avaliarem as razões dessa diferença de comportamento observaram que somente as células tumorais que tinham mutações nos genes KRAS e BRAF eram sensíveis aos efeitos terapêuticos da vitamina C. RAS é um conjunto de proteínas (KRAS, HRAS, NRAS, etc.) que atuam, entre outras ações, como ativadores de sinalização da divisão celular (figura 1). Figura 1- Sinalização básica de RAS que estimula a célula a efe- Hospital Sepaco tuar a divisão, diferenciação morfo-fisiológica, mobilidade e apoptose celular. Os receptores GLUT1 que normalmente introduzem a glicose para o interior da célula, são usados também pela vitamina C oxidada (DHA) para entrar na célula. Os autores desta pesquisa descobriram que as células com mutações nos genes KRAS e BRAF tinham, também, maior número de receptores GLUT1. Normalmente esses receptores são úteis para fazer a glicose adentrar na célula e, assim, gerar energia para as funções celulares. Por outro lado, a vitamina C na sua forma oxidada ou dehidorascorbato (DHA) também se utiliza do mesmo receptor GLUT1 para penetrar na célula e efetuar suas ações saneadoras contra os radicais livres. Dentro das células, o DHA precisa ser reduzido quimicamente à vitamina C reduzida ou ácido ascórbico. Essa redução é feita pela enzima glutatião redutase ou GSH. Ocorre, porém que essa enzima é muito importante também para transformar radicais hidroxilas ou HO* em H2O (figura 2). Figura 2 – Representação de uma célula tumoral com mutação em KRAS e BRAF e com excessiva quantidade de receptores GLUT1. Através desses receptores, além da introdução de glicose para dentro da célula, grande quantidade de vitamina C oxidade (DHA) também tem acesso. Uma vez no interior da célula, a vitamina C oxidada é reduzida pela enzima GSH. A grande concentração intracelular de vitamina C oxidada necessita da quase totalidade de GHS para reduzi-la. Consequentemente haverá deficiência de GSH para sua função básica celular, qual seja, transformar o radical HO* em H2O. O excesso de radical HO* causa lesões no DNA, levando a célula tumoral à morte. Os radicais HO* são extremamente tóxicos ao DNA e, consequentemente às células. Os pesquisadores, no entanto, imaginaram que células tumorais com as mutações KRAS e BRAF associadas com excesso de receptores GLUT1, ao serem tratadas com altas doses de DHA, necessitariam de quase todo o conteúdo celular da enzima GSH para reduzir o DHA em vitamina C reduzida. Assim acontecendo, haveria pouca disponibilidade intracelular de GSH para transformar HO* em H2O, o que faria aumentar consideravelmente a quantidade de HO* dentro das células tumorais, passível, portanto, de destruir suas moléculas de DNA, o que causaria a morte das células tumorais tratadas com altas doses de vitamina C. Foi justamente essa estratégia que os pesquisadores usaram para matar colônias células tumorais isoladas do câncer coloretal de várias pessoas com câncer. Atualmente, as pesquisas prosseguem em camundongos com câncer coloretal causado por células tumorais originadas de mutações em KRAS e BRAF, com amplo sucesso terapêutico. Os testes clínicos estão sendo feito em pacientes com câncer coloretal de tumores com mutações em KRAS e BRAF que não respondem às terapias recomendadas para esse câncer. Por fim, o uso indiscriminado de altas doses de vitamina C, que não seja recomendado para fins terapêuticos bem definidos como o que foi apresentado neste artigo, poderá intoxicar células normais devido ao efeito cumulativo ao longo do tempo, desequilibrando a função básica da enzima GSH na remoção de radicais HO*. Nessa situação, células normais poderiam ser induzidas à morte pela alta toxicidade dos radicais HO* contra moléculas normais de DNA, causando danos irreparáveis aos principais órgãos com funções metabólicas, notadamente o fígado e glândulas endócrinas. Referências 1- Pauling L. – Evolution and the need for ascorbic acid. Proc Natl Acad Sci (USA), 67: 1643-1648, 1970. 2- Edward T. & cols. – Failure of high-dose vitamin C (ascorbic acid) therapy benefit patients with advanced cancer – a controlled trial. N Engl J Med, 301: 687-690, 1979. 3- Gottilieb N. – Cancer treatment and vitamin C: the debate lingers. J Natl Cancer Inst. 91: 2073-2075, 1999. 4- Yun J. & cols. – Vitamin C selectively kills KRAS and BRAF mutante colorectal cancer cells by targeting GAPDH. Science, 350: 13911396, 2015. CRM reconhece dr. Beny Schmidt como único patologista neurologista da América Latina O Conselho Regional de Medicina (CRM) concedeu ao patologista Beny Schmidt o registro de qualificação de Especialista em Neurologia. Com o reconhecimento, o médico tornou-se o único latino-americano que acumula os títulos de patologista e neurologista. Ao ser reconhecido pelo CRM em duas cadeiras nobres da medicina, não necessariamente ligadas diretamente, Schmidt tornouse uma sumidade médica inédita na história da medicina brasileira. Apenas um médico na Europa também acumula estes dois títulos. É uma honra ser reconhecido como o primeiro patologista neurologista da história da medicina brasileira, no ano em que completo 60 anos. Dediquei parte da minha carreira à neurologia, ensinando a estes especialistas os diferentes capítulos da Patologia Muscular e a interpretar biópsias musculares coletadas no maior arquivo mundial de Patologia Muscular, no setor da investigação de doenças neuromusculares da 18 Unifesp. Acredito que nunca é tarde para receber um reconhecimento como este, ainda mais pelo seu ineditismo na América Latina”, comemora dr. Beny Schmidt. Na Europa, o especialista possui os títulos de Professor Assistente em Anatomia Patológica e em Neuropatologia, pela Aix-Marseille Université, na França. Já nos Estados Unidos, possui os títulos de Professor Assistente em Neurologia e especialista em doenças neuromusculares, pela Columbia University. 19 o mercado atual A Ferritina é uma proteína esférica, constituída de uma casca de apoferritina e no seu interior um cerne de oxiidróxido férrico cristalino, localizada no fígado. É a mais importante proteína de reserva do ferro e é encontrada em quase todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos férricos, no metabolismo e na reserva de ferro; está presente nas células absortivas da mucosa intestinal, acreditando-se que junto com a transferrina, regulem a absorção do ferro. O teor de ferritina está associado às reservas de ferro no sistema retículo-histocitário, de modo que sua determinação auxilia no diagnóstico e controle de deficiências e sobrecargas do ferro. A determinação da ferritina é a mais sensível e segura avaliação da deficiência de ferro. Quantidades diminuídas do nível tecidual refletem exatamente na redução das reservas corporais de ferro e na deficiência de ferro, é acompanhada de redução do nível Ferritina sérico de ferritina. Isto ocorre antes do aparecimento de alterações nos testes do ferro sérico. Encontram-se elevações quando ocorre acúmulo de ferro e também em várias doenças como: inflamações agudas, infecção ou traumatismo, além disso; várias doenças crônicas como, por exemplo, hepatites virais ou lesões hepáticas tóxicas que podem provocar aumento mais persistente dos níveis de ferritina, incluindo as que diminuem o ferro sérico e os valores da Capacidade Total de Fixação de Ferro (CTFF) no soro. A ferritina pode aumentar seus valores de referência com o passar dos anos pelo fato que está relacionado com a maior incidência de infarto do miocárdio e de mortalidade. A Biotécnica disponibiliza em sua linha de produtos o kit para dosagem de ferritina com metodologia turbidimétrica. Consulte nosso site, acesse: www.biotecnica.ind.br. Referência Bibliográfica: Stat Profile pHOx Ultra: o único analisador de gases capaz de medir Magnésio Iônico Parâmetros medidos: pH, pCO2, pO2, SO2%, Hb, Hct, Na+, K+, Ca++, Cl-, Mg++, Gli, Lac, Uréia/BUN, Creat, tBil e CO-Oximetria (tHb, O2Hb, COHb, MetHb, HHb) Nenhum outro analisador de gases sanguíneos pode prover o valor clínico do Stat Profile pHOx Ultra, são fornecidos até 20 testes críticos utilizando um pequeno volume de amostra de 210 microlitros em apenas 2 minutos. É o único que analisa magnésio iônico como parte do seu perfil de eletrólitos. O magnésio é um eletrólito importante para saúde do coração, age com o potássio e cálcio para manter a contração cardíaca forte e rítmica. É a alteração mais comum em pacientes pós-operatórios em cuidados intensivos. Estudos realizados em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio e Doença Coronariana, mostram níveis significativamente baixos de Mg2+. Isto foi relatado para o Mg iônico, mas não para o Mg total. Os resultados mostram a importância dos valores de Mg iônico como componente na terapia dessas síndromes cardíacas. Nova Biomedical Brasil, Av. Barão Homem de Melo, 4.391, Sala 608, Edifício Heitor Villa-Lobos CEP: 30494-275 – Bairro Estoril – Belo Horizonte – MG – Brasil Telefone: +55 31 3657-0596 E-mail: [email protected] www.novabiomedical.com 20 1. MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. Princípios e Interpretações. 4 ed. Porto Alegre: Médica Missau, 2003. 2. BURTIS, C. A; ASHWOOD, E. R. Tietz Fundamentos de Química Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 3. RAVEL, Richard. Laboratório Clínico. Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Caroline C. S. Pizzo w.biotecnica.ind.br [email protected] +55 (35) 3214-4646 Tubo Âmbar para Sorologia com Gel Separador VACUETTE® Proteção e estabilidade da amostra desde a coleta até a análise Exclusividade da Greiner Bio-One, o Tubo Âmbar para Sorologia com Gel Separador VACUETTE® é ideal para análises de substâncias fotossensíveis. Por ser um tubo para coleta de sangue primário, não há necessidade de realizar a técnica de aliquotagem, pois utiliza-se um único tubo para a coleta, preparo, transporte até o processamento da amostra biológica. • Dispensa o uso de proteção adicional contra luz, o que pode ocasionar problemas na identificação da amostra. • Padronização na proteção das amostras fotossensíveis sem impedimento da coleta de amostras que não necessitam da proteção, pois não interfere nas análises laboratoriais. • Melhora da rotina laboratorial e na qualidade do serviço prestado, evitando recoletas por perda de proteção contra a luz. • Coleta, transporte, armazenamento e processamento das amostras em um único tubo, melhorando a rastreabilidade e segurança do processo laboratorial. No momento da coleta e durante o transporte a cor âmbar do tubo protege a amostra contra possíveis alterações pela exposição direta a luz. No processamento da amostra biológica a presença do gel separador permite a formação de uma barreira física e estável após a centrifugação, separando o soro do coágulo. Estas características garantem maior segurança, estabilidade da amostra e qualidawww.gbo.com de nos resultados. 21 Pátria educadora Opinião Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM - 1ª Região Diretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP [email protected] O Brasil figura em uma das últimas colocações dentre os países avaliados quando o assunto é educação. O índice de analfabetismo funcional é alto e nas grandes cidades cerca de 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental não dominam o uso da leitura e da escrita. A educação ofertada pelo sistema público de ensino tem que ser repensada pois está intimamente ligada a qualidade dos docentes. O modelo onde fornecer aos docentes material pedagógico e livros já não surte mais efeito. A evolução da sociedade acaba por fazer com que a escola se adapte a ela sem garantir a elevação do nível da educação. Nossos professores não estão preparados para esta mudança com as ferramentas hoje disponíveis no sistema público. O modelo educacional vigente não proporciona mudanças profundas e estas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser somente um processo de atualização. Uma vez que não se consegue alfabetizar corretamente, não por culpa do docente que é um refém do modelo atual, o reflexo desta falta de sucesso é visto com maior proporção no momento em que o aluno conclui o ensino médio, cuja finalidade seria aprofundar o conhecimento adquirido no ensino fundamental, bem como a formação do cidadão para a vida social e para o mercado de trabalho, oferecendo o conhecimento básico necessário para o estudante ingressar no ensino superior, uma seleta minoria que tem a oportunidade de continuar seus estudos em busca de uma profissão. Este estudante uma vez matriculado no curso de graduação vai enfrentar a toda sorte as dificuldades pela formação precária no ensino fundamental e médio. Neste momento se instala o problema no curso de graduação onde o docente terá a missão de suprir as deficiências anteriores deste aluno para fazê-lo avançar no curso pois os alunos egressos de escolas públicas estão com defasagem em conhecimentos propedêuticos essenciais ao acompanhamento da graduação, bem como, da linguagem culta acadêmica e disciplina de estudo superior. Os programas de governo que propiciam o acesso ao ensino superior têm taxa de evasão significativa e este cenário é um dos fatores que levam a evasão. É necessário, antes de tudo, entender a fundo quem é o aluno, de onde ele vem, porque ele vem, quais são seus anseios e aspirações para com a instituição de ensino superior e com o curso escolhido e a partir daí monitorá-lo durante toda a sua vida acadêmica, e um bom modelo de monitoramento a seguir é o adotado pelas instituições americanas de ensino que também padecem do mal da evasão, mas por motivos bem diferentes dos nossos. Preocupante O ser humano está voltando a agir por instinto A professora da Faculdade Mackenzie Rio, Maria Manuela Alves Maia, que fez um estudo sobre jovens e violência em comunidades carentes junto com a Cruz Vermelha, analisa do ponto de vista sociológico, o caso da adolescente vítima de estupro coletivo, no Rio de Janeiro. Segundo ela, o primeiro ponto a ser discutido diz respeito ao que está acontecendo com a sociedade que está respondendo de forma tão violenta. “O que vimos são jovens desorientados, agindo por impulso, pensando não mais de forma, mas abstrata, apenas de forma concreta, deixando-o mais perto do pensamento animal que não consegue refletir do ponto de vista conceitual, não consegue simbolizar, não sabe codificar coisa alguma e vive só do instinto”. Ela afirma ainda que o homem tem um lado animal que se mantém controlado até que algo aconteça. “Neste caso, há de se falar do incentivo à imitação em grupos em que um repete o que o outro fez”, esclarece. Outro fator a ser levantado é com relação ao uso das redes sociais. “É preciso fazer uma reflexão sobre as redes sociais, ainda estamos aprendendo a usá-la e aprecisamos com urgência regulá-la. A violência sempre existiu em todos os tempos históricos, mas agora ela está mais exposta graças à internet. Da mesma forma, que as redes sociais permitem que todos possam ter acesso às informações, ela permite a exposição desenfreada e descontrolada”, afirma. 22 23 Opinião Ligia Maria Mussolino Camargo Sócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 da Academia Santarritense de Letras [email protected] Desde remotas eras as sociedades humanas têm cultivado e cultuado símbolos. Símbolo em qual sentido? Como aquilo que por um princípio de analogia, representa ou substitui outra coisa por exemplo: “a balança como símbolo da Justiça”. Os símbolos normalmente estão relacionados aos desejos de o ser humano, a suas quimeras, a sua sobrevivência na Terra além de deterem um importante papel nos meios de comunicação, porque dão forma ao que é abstrato. Assim, a Árvore simboliza Vida e Esperança, a Água simboliza a Purificação, o Papai Noel o Natal, a Cruz o Catolicismo. Existem outros símbolos que também atravessam eras, é o caso de a “Tocha Ardente,” que representa os Jogos Olímpicos (as Olimpíadas). A origem desse símbolo remonta à Grécia Antiga, 8 séculos a.C (antes de Cristo) sendo que acontecia na cidade grega de Olímpia. Atestando que o ser humano, quando quer, tem memória. Mas, vamos ao assunto em pauta hoje, que é a “Árvore Especialista do Hospital CEMA O inverno está chegando. É hora de tirar os cobertores do fundo do armário, colocar uma manta quentinha para ficar no sofá, tomar aquele chocolate quente e ficar de olho na etiqueta respiratória. Como todo mundo sabe, doenças respiratórias são mais facilmente transmitidas quando baixa a temperatura. No entanto, medidas simples podem evitar uma maior proliferação. Mas, afinal, o que é etiqueta respiratória? “Quaisquer manobras que evitem a disseminação de pequenas gotículas oriundas do aparelho respiratório e digestivo, quando há um processo infecto-inflamatório, é bem-vindo! “Um Símbolo da Vida” como símbolo da Vida e da Esperança”, ela representa a ligação entre a terra (raízes) e o céu e luz (galhos e troncos). Assim, para os indianos a árvore sagrada é a Figueira, no Japão é a Cerejeira, no Líbano é o Cedro, na Grécia o Carvalho, etc. A árvore símbolo do Brasil é o Ipê Amarelo (tabebuia alba), nativa da Mata Atlântica. A árvore símbolo do estado de São Paulo é o Jequitibá-Rosa (cariniana legalis), também nativa da Mata Atlântica. Os Jequitibás são encontrados na Mata Atlântica e no Cerrado, e mesmo praticamente destruídos constituem um dos mais ricos biomas do planeta Terra. A nova edição do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” mostra que, nos últimos 30 anos, foram desmatados 1,887 milhões de hectares desse bioma, essencial para a sobrevivência dos seres vivos do planeta. Não podemos nos esquecer de que a devastação do Brasil começa com o descobrimento em 1500, avança ferozmente nos diversos ciclos agrícolas e somente nos últimos anos o país começa a ter consciência da importância de se preservar o meio-ambiente e salvar pelo menos o que resta do patrimônio da Natureza. Uma floresta natural, um parque ecológico “valem por um museu vivo” impedir a sua destruição é dever moral, cívico e espiritual de nossos homens públicos e de nós, cidadãos conscientes. Um dos mais antigos e maiores Jequitibás-Rosas da Mata Atlântica está localizado no “Parque Estadual Vassununga”, em minha cidade Santa Rita do Passa Quatro – SP. Nesse parque encontra-se também a área com maior número de Jequitibás. Existe um projeto para a criação de uma estação ecológica na região de Ribeirão Preto, este já foi aprovada pelo Conselho do Meio Ambiente (Consema), faltando apenas a assinatura do governador. Mas em época de crise econômica, moral e intelectual, como a que estamos vivendo, fica muito difícil. Repito caso percamos essas relíquias que sobraram será impossível recuperá-las. Por exemplo, se tirarmos a mata desse bioma a água seca. As árvores estão entre os seres vivos mais antigos do planeta. O nosso Jequitibá-Rosa tem aproximadamente 40 ms. de altura, 3,6 ms. de diâmetro, 3000 anos de existência. No Brasil estão 15% a 20% da biodiversidade do planeta, estamos perdendo uma riqueza imensurável. Precisamos lutar “por um mundo que seja a casa de todos e não casa de poucos”, daí a necessidade da preservação do planeta em seus diversos aspectos. Apenas para lembrar: Atualmente, o número de pessoas desalojadas de seus lares devido a desastres climáticos é maior que o número de deslocamentos por conflitos armados. Segundo o ministério da Agricultura, aproximadamente 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas diariamente com alimentos desperdiçados. Precisamos lutar por um planeta melhor, precisamos salvar aquela que é nossa casa comum. E agora a responsabilidade e o esforço terão de ser coletivos! Como está sua etiqueta respiratória? Colocar a mão na frente da boca quando tossir ou espirrar, lavar as mãos regularmente, evitar tocar os olhos, nariz e boca em ambientes públicos é de bom costume, ético e pode fazer toda a diferença”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama. Essas atitudes são efetivas, pois quando há o bloqueio da disseminação dessas gotículas provenientes de espirros e tosses, evita-se uma possível contaminação de outras pessoas, em um mesmo ambiente. Medidas simples como as mencionadas podem diminuir - e muito - a incidência de doenças respiratórias. “Na última 24 epidemia de gripe suína e conjuntivite na cidade de São Paulo, por exemplo, estudos realizados na época mostraram diminuição em torno de 30% na população, após aplicação desses bons hábitos”, detalha o médico. Nesse sentido, deve-se evitar ambientes pouco ventilados e com muitas pessoas e o compartilhamento de itens de higiene e utensílios domésticos, como copos, talheres e toalhas. Locais como hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, transportes públicos, elevadores são os mais suscetíveis às contaminações. No entanto, o hábito de lavar as mãos com frequência pode ser decisivo no combate às doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Por isso, já sabe, etiqueta respiratória faz bem e nunca sai de moda. 25 Opinião Jornalistas são premiados por investigações na área laboratorial Pedro Silvano Gunther [email protected] O boletim Dark Daily informa sobre jornalistas americanos premiados por trabalhos investigativos voltados para o setor laboratorial. John Carreyrou e Mike Siconolfi, do Wall Street Journal, ganharam o prêmio do Instituto Nacional para Gestão da Saúde (NIHCM) pela cobertura do caso Theranos. Carreyrou recebeu ainda outros dois prêmios pela mesma pesquisa. Os avaliadores lembraram que essa investigação revelou que a Theranos escondia falhas na sua tecnologia enquanto continuava a realizar milhões de exames. Os repórteres enfrentaram ameaças de ações judiciais e pressões sobre suas fontes para retirarem as acusações. Mas a discussão passou a interessar os investidores e até o governo, e conseguiu trazer a verdade à tona. Outro prêmio de interesse para os gestores laboratoriais é o concedido pela Associação de Jornalistas da Saúde a Ellen Gabler, do Milwaukee Journal Sentinel. Ela desvendou falhas nas inspeções dos laboratórios clínicos. Relatou que muitos laboratórios não estavam seguindo os procedimentos básicos para assegurar a precisão dos resultados e que o sistema de inspeções esconde erros do público e permite que laboratórios, incluindo alguns dos mais respeitados, possam cortar custos à custa dos pacientes. Estes prêmios refletem a crescente preocupação do público e da imprensa sobre o setor de laboratórios clínicos. Claramente, o público quer mais transparência na qualidade do atendimento pelos laboratórios porque reconhece os danos potenciais para os pacientes. Os artigos premiados demonstram que o sistema regulatório para laboratórios clínicos falhou ao não apanhar problemas de qualidade de modo tempestivo. E mostram que os pontos negativos levantados pelos inspetores federais são escondidos do público. Enquanto esses problemas são levantados no hemisfério norte, no Brasil não temos notícia de investigações independentes fora da arena política. Esse tipo de jornalismo poderia revelar, por exemplo, os efeitos do estrangulamento de preços na realização dos nossos exames. Fator de estímulo à eficiência e produtividade ou de diminuição de qualidade e segurança? Prática Ortomolecular Médico de Ribeirão Preto (SP) participou do maior congresso de Prática Ortomolecular da América Latina Nos dias 03, 04 e 05 de junho, o médico especialista em prática ortomolecular, Dr. Marco Casemiro, participou do XXIX Congresso Internacional de Prática Ortomolecular , no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo, capital. O congresso, que é o maior da América Latina, incluiu simultaneamente os congressos de Prática Ortomolecular, Envelhecimento Saudável e Nutrição com o objetivo de encontrar soluções para as patologias crônicas degenerativas e inflamatórias autoimunes, utilizando de suplementos antioxidantes para reduzir o efeito dos radicais livres no organismo, que são responsáveis pelo envelhecimento e doenças. O evento é pioneiro na Prática Ortomolecular no Brasil, sendo referência não somente em nosso país, mas também em muitos outros, nos diversos continentes.A prática ortomolecular está se consolidando em países como Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Panamá, Guatemala, Espanha, Portugal, Alemanha e Itália. Todos esses países estão preparando eventos em 2016. Para Dr. Marco Casemiro, o congresso foi fundamental para atualização profissional. “É uma oportunidade de estar em contato com especialistas do mundo todo, trocar experiências, conhecer o que há de novidade no que diz respeito à prática ortomolecular e aprimorar conhecimentos em benefício dos pacientes”, explica Dr. Casemiro. Dr. Marco Casemiro atende na cidade de Ribeirão Preto – SP na rua Altino Arantes, 626 – Jd. Sumaré. Telefone 16.3636.2720. 26 Dr. Marco Casemiro, especialista em prática ortomolecular 27 28 29 50º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica Medicina Laboratorial 2016 JUNHO WorkShop de Microbiologia DÉCIO CAMARGO em São José do Rio Preto/SP Data: 11 de junho de 2016 Local: Hotel Quality SAINT PAUL - Vagas Limitadas Av. José Munia, 5200 - São José do Rio Preto-SP Temas a serem abordados: - Fabricação e controle de Qualidade de Meios de Cultura - Infecção do Trato Urinário e Recursos Diagnósticos - Identificação de Bacilos Gram Negativo - Micobactérias: da doença ao isolamento Fale conosco e garanta já sua vaga: Tel (19) 3582-9797 email: [email protected] VI SIMI – Simpósio Internacional de Medicina Intensiva Data: 9 a 11 de junho de 2016 Local: FECOMERCIO-SP (Rua Doutor Plínio Barreto, 285 - Bela Vista) Realização: Hospital Sírio Libanês - Ensino e Pesquisa Site: www.simisirio.com.br Inf: (11)5098.1111 2º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial 23º Congresso da ALAPAC/ML O evento será no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, de 27 a 30 de setembro de 2016. Mais informações: www.cbpcml.org.br 45º Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica eBiologia Molecular Data- 18 a 21 / Local- Natal/RN Inf: www.sbbq.org.br AGOSTO 10º Congresso Paulista de Infectologia Data- 24 a 27 Local-Mendes Convention Center - Santos-/SP www.infectologiapaulista.org.br/ VII CONGRESSO SUL MINEIRO DE LABORATÓRIOS CLÍNICOS Data- 26 a 28/08 Local-Centro de Convenções do Hotel Guanabara-São Lourenço/MG Informações: www.afarbica.com.br [email protected] OUTUBRO XV Congresso Brasileiro de Biomedicina e o III Congresso Internacional de Biomedicina De 19 a 22 de outubro de 2016 Local: Parque de Eventos da FUNDAPARQUE Bento Gonçalves/RS. Inf: www.xvbbiomedicina.com.br [email protected] SETEMBRO 62° CONGRESSO BRASILEIRO DE GENÉTICA 11 a 14 de setembro de 2016 - Caxambu-MG NOVEMBRO 43º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas XV Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia De 26 a 29 de junho de 2016 Local: Palácio das Convenções do Anhembi São Paulo-SP - Informações: www.sbac.org.br Data- 9 a 12 / Minascentro-Belo Horizonte/MG www.controledeinfecao2016.com.br Anuncie: www.labornews.com.br [email protected] 16 3629-2119 | 99793-9304 E X P E D I E N T E LEIA e anuncie Tel. (16) 3629-2119 (16) 99793-9304 30 31 32
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