A gestão de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e

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A gestão de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e
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NESTA EDIÇÃO
Confira a opinião dos nossos colunistas
Jerolino Lopes Aquino
Professor Titular de Parasitologia Médica
da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT
(Aposentado); Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) 2015/2016;
Presidente do Grupo LCA- Laboratórios
Clínicos Associados (SP); Diretor Presidente
do Laboratório Carlos Chagas – Cuiabá/MT.
“Associação Profissional para impulsionar as
Análises Clínicas”, pág. 12
Dr.Yussif Ali Mere Jr
Presidente da Federação e do Sindicato
dos Hospitais,Clínicas e Laboratórios do
Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão.
“No caminho certo”, pág. 16
Dr. Paulo Cesar Naoum
Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto-SP
“Vitamina C e câncer”, pág. 18
Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos
Presidente do CRBM-1º Região
Diretor da FAAP-Ribeirão Preto-SP
“Pátria educadora”, pág. 22
Ligia Maria Mussolino Camargo
Sócia da empresa Décio Camargo Ltda,
professora de Língua Portuguesa.
Ocupa a cadeira nº 24 da Academia
Santarritense de Letras.
“Um Símbolo da Vida”, pág. 24
Pedro Silvano Gunther
Diretor da Hotsoft
“Jornalistas são premiados por
investigações na área laboratorial”,
pág. 26
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Hospitalar 2016
Presidente da feira faz balanço
sobre o evento
A presidente da Hospitalar Feira+Fórum, Waleska Santos disse
que
,mesmo em momento difícil da política e da economia do Brasil, a Feira teve
um ótimo desempenho.
“No dia a dia da feira e em
contato com expositores,
percebemos que o ânimo
está alto, houve grande
procura por credenciamento antecipado, tivemos presença de mais países que
em anos anteriores e, ainda, um alto volume de negócios”, afirmou.
Em conversa com o diretor do SINDHOSP e da
FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, e com o gestor
do IEPAS, Marcelo Gratão, a presidente da Hospitalar
destacou a importância dos congressos para o público que
visita o evento. “A Hospitalar não é apenas
centrada em negócios, mas uma grande oportunidade em amplos os sentidos para colabo-
ABIMED obtém liminar contra
reajuste de 193% na taxa de
fiscalização da ANVISA
“O controle de
preços é uma intervenção equivocada no mercado.
Nenhuma regulação de preços pode
trazer benefícios a
quem quer que seja
e os países que a
adotaram não se
deram bem. Seria
uma medida negativa, impensada e
inconveniente”. A
afirmação foi feita
ontem pelo economista e ex-Ministro da Fazenda,
Maílson da Nóbrega, em relação
à intenção do governo de promover uma regulação
de preços no segmento de OPME (órteses, próteses e
materiais especiais) em resposta ao escândalo da comercialização desses produtos conhecido como “máfia das próteses”.
O economista, que participou do painel “A conjuntura nacional e a saúde no país: a regulação econômica é uma solução para reduzir custos e coibir
fraudes?” promovido pela ABIMED-Associação
Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde na Feira Hospitalar, citou o Japão e a
França, que adotaram o controle de preços de OPME,
como exemplos de países que não obtiveram sucesso
com a medida.
“No Japão ele inibiu a modernização e a pesquisa
e dificultou o acesso dos pacientes aos produtos mais
inovadores. Na França houve ineficiência e aumento
de custos. Já nos Estados Unidos, que pratica o livre
mercado, e na Alemanha, que implantou o sistema de
co-pagamento, o uso excessivo de OMPE foi desestimulado e os custos caíram”, comparou ele.
Maílson da Nóbrega disse ter esperança de que o
atual governo desista de promover esse tipo de intervenção no mercado, uma vez que a experiência internacional indica que os melhores resultados foram
alcançados em países que promoveram e adotaram
a livre concorrência e a transparência de
mercado.
“Isso não quer dizer que não seja necessário adotar algum tipo de regulação,
mas uma regulação inteligente, onde todos
desta cadeia de suprimento que é complexa
ganhem, ou seja, a indústria, hospitais, distribuidores e os pacientes”, ressaltou.
Segundo o ex-Ministro da Fazenda, a
área econômica do atual governo agora tem
“um rumo” que deve promover estabilidade
no segundo semestre e algum crescimento
em 2017 e que há razões para esperança.
Disse que o Brasil tem um mercado interno
forte, instituições, base industrial e sistema
financeiro sólidos e um conjunto de conquistas que permitem acreditar que “estamos no limiar de uma virada”.
“A área da saúde, que sofreu como
todos os outros segmentos os efeitos da
recessão e da destruição da atividade econômica, também deve se recuperar. A indústria de inovação é um elemento chave
para o desenvolvimento, porque gera empregos, renda, aumento de produtividade e
contribui para o bem estar da população e o
crescimento do país”, avalia.
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rar com a formação e troca de conhecimento,
além de proporcionar um congraçamento cada
vez maior da classe médica em geral.”
ABIMED entrega para
Ministro da Saúde
estudo sobre impactos
da regulação de preços
no setor de produtos
médico-hospitalares
O presidente do Conselho de Administração da ABIMED (Associação
Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde), Fabrício Campolina, entregou ao Ministro
da Saúde, Ricardo Barros, estudo que
demonstra que a regulação de preços
pode ser prejudicial à cadeia de produtos para saúde.
Encomendado pela ABIMED à
consultoria Tendências, o estudo revela que nos países em que o controle
de preços foi praticado, como Japão e
França, ele inibiu a pesquisa e a inovação e provocou aumento nos preços
médios dos produtos médico-hospitalares – exatamente o contrário do que
ocorreu em países que adotam o livre
mercado, como Estados Unidos e Alemanha.
Em linha com as metas do Ministério, cujo foco, segundo Barros, é aumentar a eficiência e a gestão do setor,
testar novas tecnologias e “fazer mais
com menos”, Campolina manifestou
ao Ministro a intenção da indústria de
contribuir com ideias, estudos e propostas, para melhorar a sustentabilidade do sistema de saúde. A ABIMED entende que por meio do uso racional da
tecnologia é possível reduzir custos e
obter melhores resultados para pacientes e gestores da Saúde.
O encontro da ABIMED com o Ministro ocorreu durante visita de Barros
à Feira Hospitalar, em São Paulo, e ao
estande da associação.
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Congresso
43º CBAC – Integrar, Inovar e Empreender
O 42º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (CBAC),
em 2015, superou todas as expectativas. Foram aproximadamente 1.470 congressistas, 125 palestrantes, 783 participantes
expositores e 385 visitantes.
Para 2016, a programação do 43º CBAC, que ocorre de 26 de
29 de junho, traz o tema Inovar, Integrar e Empreender, desta vez
em São Paulo, no Palácio das Convenções, Anhembi. A proposta é
contribuir para produzir conteúdo científico relevante e possíveis soluções para equalizar os problemas das Análises Clínicas no Brasil.
São esperados 2.500 participantes, além de 100 empresas
expositoras. O encontro contará com diversas conferências,
mesas redondas e sessões interativas, além de cursos, minicursos, seminários de lâmina e encontros com especialistas.
A programação científica foi elaborada abordando temas nas
áreas de Hematologia, Microbiologia, Parasitologia, Bioquímica,
Imunologia, Citologia, Gestão Laboratorial, Qualidade Laboratorial, Toxicologia, Genética Forense, Farmácia Clínica e Tópicos especiais (autotestes, testes rápidos, point of care).
Além dos assuntos e temas mais relevantes da atualidade, o
Congresso conta com grandes nomes das Análises Clínicas no Brasil
e no mundo. Serão duas Conferências Magnas: Infecção pelo Zika
Vírus com Prof. Amilcar Tanuri (RJ) e Gerenciamento de Mudanças
com Max Gehringer (SP). A 2ª edição do Fórum de Proprietários
de Laboratórios cujo tema é “Desequilíbrio econômico-financeiro
dos laboratórios na prestação de serviços públicos e privados contará
com a participação de Alexandre Zanetti (RS), Lenira da Silva Costa
(RN), Carlos Ayres (PR) e ainda com o deputado federal e atualmente Ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira (DF).
Tornando o evento ainda mais significativo, o 43º CBAC conta com duas conferências ministradas pelo presidente da IFCC, Maurizio Ferrari (Itália) com temas em Tópicos Especiais e Biologia Molecular. Também em Tópicos Especiais,
a uruguaia Eloisa Riva Serra apresentará a conferência Aspectos laboratoriais e
clínicos do exame de cadeias leves livres em soro no tratamento de pacientes com
Gamopatias Monoclonais.
E para garantir oportunidades de networking e ótimas chances de se
divertir enquanto troca experiências com outros profissionais do setor,
a SBAC preparou uma programação social incrível! Começando com a
Solenidade de Abertura no domingo, dia 26 de Junho, no Palácio das Convenções Anhembi, seguida pela festa Hot Monday no dia 27 e fechando
com um Happy Hour no dia 28 das 18h às 22h, também no Palácio das
Convenções Anhembi.
Venha participar desse evento que ficará na história das Análises Clínicas!
Nota
CFM repudia violência contra a mulher
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou
no dia 27 de maio, nota à sociedade manifestando
repúdio e indignação diante da agressão sofrida
por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro,
submetida a ato de extrema violência. No documento,
a autarquia defende que as autoridades devem apurar
o ocorrido e garantir que “os responsáveis sejam
exemplarmente punidos pelo crime cometido com
requintes de frieza e crueldade e pela certeza de da
impunidade”.
NOTA À SOCIEDADE
O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifesta
seu repúdio e sua indignação diante da agressão sofrida
por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro,
submetida a ato de extrema violência que atinge não
apenas uma, mas todas as mulheres.
Situações semelhantes materializam a face torpe do
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abuso e da violência por conta de questões sexuais
e de gênero, as quais não podem ser ignoradas ou
tratadas com naturalidade.
As autoridades devem apurar o ocorrido e garantir
que os responsáveis sejam exemplarmente punidos
pelo crime cometido com requintes de frieza e
crueldade e pela certeza de da impunidade.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA​
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Congresso
A gestão de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e
Biologia Molecular em um único sistema
A Inovapar apresenta as novidades da solução completa Motion LIS durante o 43º CBAC
Laboratórios maiores, com um amplo menu de exames, costumam incluir serviços nas áreas de Análises
Clínicas, Anatomia Patológica e Biologia Molecular.
O Motion LIS, sistema de informação laboratorial comercializado pela Inovapar Soluções e desenvolvido
pela Touch Health, atende essa demanda de forma integrada, desde a abertura de ficha até o faturamento e a disponibilização dos laudos. Por ser o mesmo
sistema para todas as áreas, permite a visualização
de todos os resultados do paciente. Sua estrutura configurável e versátil permite ainda atender a demanda
de laboratórios de menor porte, que incluem serviços
em apenas uma ou duas destas áreas.
A inteligência da plataforma é um de seus principais diferenciais. Além de fazer os cálculos das fórmulas necessárias de forma automática, o Motion LIS
integra-se com os principais equipamentos analíticos
para Análises Clínicas e Biologia Molecular. No caso
desse último, a interface com o equipamento permite identificar a posição de cada uma das mais de 90
amostras, o que facilita o processo tanto no momento
de enviar a ordem de execução para o equipamento
quanto no retorno do resultado, pois o equipamento
retorna o resultado pela posição da amostra.
Para os exames de Biologia Molecular e de Anatomia Patológica, que exigem preparos longos, o Motion LIS contempla o Monitor de Preparo de Amostras, que pode ser configurado com ações automáticas
para a abertura do preparo das amostras e permite
acompanhar cada etapa. Se é solicitada uma urgência,
é fácil de rastrear onde a amostra está no processo
de preparo. Além disso, com o controle do monitor é
possível fazer a emissão de TAT, mensurando o tempo
médio gasto em cada etapa do preparo.
Outro diferencial do Motion LIS para a Anatomia
Patológica é o controle fino do fracionamento das
amostras, tanto para fracionar quanto para armazenar.
Os blocos e as lâminas são armazenados em locais
diferentes mas, em muitos sistemas, é gerado um único número de controle. No Motion LIS, são impressas etiquetas diferentes para lâmina e para bloco em
formato 2D, o que facilita muito na hora de procurar aquele determinado item. Para laboratórios com
grande demanda, é possivel fazer uma pré-impressão
de blocos e depois vincular a amostra, facilitando o
fluxo.
Estes materiais são armazenados por longos períodos, então é fundamental ter essa rastreabilidade
oferecida pelo sistema. Além disso, é possível criar
indicadores que mostram todo o processo, que auxiliam na escolha das melhores estratégias de gestão
para o laboratório.
A versatilidade da plataforma é comprovada ainda
na versão em produção na DASA há mais de 10 anos,
na qual foi desenvolvido o módulo para Teste de Paternidade. Um dos principais benefícios do módulo é
o controle de qualidade específico, com análise crítica dos resultados de todas as amostras de uma placa,
afim de verificar casos de contaminação ou troca de
amostras.
o mercado atual
Equip se destaca em ultramaratona de MTB
Os benefícios que ciclismo proporciona aos seus
praticantes vêm chamando cada vez mais a atenção
de empresas preocupadas com o bem-estar dos seus
funcionários. Hoje em dia, é muito comum nas provas
de ciclismo se deparar com equipes formadas por colegas de trabalho, incentivadas pela própria instituição. Tendo isso em vista a EQUIP , com sede Itatiba
/ SP, com a ajuda BIOCLIN criou em abril de 2015
uma campanha que estimula seus colaboradores à
prática de atividades físicas regular, entre elas o cilcismo. Segundo Fernando Azevedo, diretor financeiro
da empresa e ciclista amador, o objetivo é melhorar
a qualidade de vida dos funcionários. “É uma forma
saudável de promovermos uma melhora física, mental
e ainda colaborarmos com o meio ambiente”, comenta
Azevedo, dizendo que atualmente o grupo da Equip
conta com 4 ciclistas , mas deve crescer, visto que outros funcionários demonstraram interesse em iniciar a
prática, empolgados com o exemplo dos companheiros. A equipe treina por conta própria e a empresa
arca com os custos para inscrição nas provas, uniforme, alimentação e transporte.
Na foto temos 4 atletas da Equip que disputaram em duplas, a ultramaratona “ 2’ desafio caminho de Aparecida “ , que ocorreu no dia 27 de maio,
tendo a largada em Alfenas / MG e a chegada em Aparecida / SP com 285km de estradas de terra e trilhas. Na primeira colocação temos Fernando
Azevedo e Danilo Ferreira, e na quarta Agnaldo Pereira e Raphael Mangili.
Molecular Biotecnologia
Gilton S. Martins
CEO – Molecular Biotecnologia
Empreender num país complexo como Brasil requer muito esforço,
determinação e dedicação ao objetivo proposto. Altas taxas de impostos
e elevados custos operacionais nos obriga a fazer uma gestão por competência e um constante desafio de sobrevivência.
Neste contexto surge a MOLECULAR BIOTECNOLOGIA, uma
empresa recém-constituída que traz em sua bagagem corporativa uma
experiência mercadológica de mais de 30 anos de conhecimento das demandas e necessidades do mercado brasileiro.
Tornar-se referência em qualidade, confiança e pontualidade no fornecimento de produtos para BIOCIÊNCIAS e DIAGNÓSTICOS é nosso principal OBJETIVO.
Venha fazer parte desse desafio!
[email protected]
Sede da MOLECULAR BIOTECNOLOGIA – Belo Horizonte – Minas Gerais
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Opinião
Associação Profissional para
impulsionar as Análises Clínicas
Jerolino Lopes Aquino
- Professor Titular de Parasitologia
Médica da Faculdade de Ciências
Médicas da UFMT (Aposentado).
- Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC)
2015/2016
- Presidente do Grupo LCA- Laboratórios Clínicos Associados (SP)
- Diretor Presidente do Laboratório
Carlos Chagas – Cuiabá/MT
Há tempos sabemos que “uma andorinha só não faz verão”,
por isso é importante saber viver em sociedade, pensar no coletivo
onde todos se ajudam e colaboram para um mundo melhor. Na área
profissional e nas Análises Clínicas não poderia ser diferente.
Com isso em mente, a SBAC - Sociedade Brasileira de Análises
Clínicas, investiu muito em expandir ainda mais sua atuação afim
de dar a todos os profissionais, estudantes, empreendedores e
empresários das Análises Clínicas oportunidade de crescimento e
apoio para seu desenvolvimento profissional e sustentabilidade ao
setor.
Não é fácil chegar aos 49 anos de existência e, ainda assim,
ser atual. Mas temos conseguido! Em 2015 a SBAC atualiza seu
site, marca presença relevante nas redes sociais mais importantes,
disponibiliza um aplicativo que aproxima e facilita a comunicação
entre seus sócios e a instituição se tornando uma referência em
Análises Clínicas nos meios digitais.
Em 2015, o 42º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas CBAC, marcou história: além de pontuar a importante parceria entre
Brasil e Portugal através do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo
Jorge, apresentamos o 1º Fórum de Proprietários de Laboratórios
que reuniu donos de laboratórios e autoridades nacionais em
saúde pública para discutir a realidade política e econômica do
setor, mobilizando a classe também com o lançamento da Frente
Parlamentar em Defesa dos Laboratórios de Análises Clínicas.
Mesmo sendo uma entidade de cunho científico, acreditamos
que para sustentar e fazer prosperar profissionais e laboratórios,
precisamos nos unir. Assim, a SBAC, junto a outras entidades
de classe como SBPC/ML, FEHOSP, sindicatos e conselhos do
setor, vem lutando pelo reconhecimento da importância da área,
por reajustes que não acontecem há 20 anos no setor público e
melhores condições de negociação no setor privado, para garantir
que as resoluções dos órgãos regulamentares da saúde incluam os
interesses das Análises Clínicas, mantendo uma presença constante
e atuante junto ao Departamento de Laboratórios da Confederação
Nacional de Saúde (CNS).
Durante esta administração, retomamos a Revista Brasileira de
Análises Clínicas - RBAC que agora é 100% digital, mantendo seu
registro ISSN e ainda sua indexação LILACS e lançamos uma nova
publicação, a SBAC no Laboratório (SBAC-L) com informações
atualizadas e foco no profissional de bancada abordando temas
como diagnostico e interpretação dos testes laboratoriais, aspectos
técnico-científicos e sistemas de gestão, controle da qualidade e
novidades da área.
Através das Regionais e Delegacias, estamos levando cursos
de atualização presenciais às mais diversas regiões do país, uma
vez que acreditamos que os excelentes profissionais e grandes
promessas do setor estão por todo lugar. Temos, no momento, pelo
menos 5 cursos oferecidos em 3 regiões distintas além de videoaulas
tornando possível o acesso à atualização científica onde e quando
o aluno puder. As inscrições nos cursos online, em diversos cursos
presenciais e até a associação à SBAC podem ser feitos agora online.
Neste ano, o 43º CBAC vem repleto de grandes nomes das
Análises Clínicas e será realizado entre os dias 26 e 29 de junho
em São Paulo, cidade de grande influência nacional e internacional.
Com temas dos mais relevantes e atuais, o congresso ainda conta
com uma centena de estantes de exposição, apresentação de
trabalhos científicos e ótimas oportunidades de networking.
Convidamos todos a baixarem nosso aplicativo disponível para
smartphones e tablets iOS, Android e Windows e acompanharem
tudo que a SBAC tem a oferecer, conhecer a programação do 43º
CBAC, concorrer à prêmios incríveis, fazer parte desde já do 2º
Fórum de Proprietários de Laboratórios que acontece de forma
permanente aqui e no portal e ainda participar do Quiz de Análises
Clínicas testando seus conhecimentos na área!
Sejam bem vindos ao futuro colaborativo com a SBAC!
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Entidades firmam
parceria pelo
avanço da Patologia
brasileira
Desde maio, a Sociedade Brasileira de Patologia
(SBP) e a Escola de Patologia Oncológica Avançada
Humberto Torloni (Epoaht), do A.C.Camargo Cancer
Center, passam a unir esforços pelo avanço da especialidade no Brasil. Com a parceria científica, patologistas
associados da SBP passam a ter descontos nos cursos
e treinamentos oferecidos pela Escola, assim como na
anuidade da Epoaht em 2017. Além disso, a Sociedade passa a auxiliar na realização desses eventos com a
presença de especialistas e membros da diretoria e na
divulgação das ações da Epoaht para os 1.700 patologistas que fazem parte da base da SBP.
De acordo com o patologista e diretor de Anatomia
Patológica do A.C. Camargo, Fernando Augusto Soares, a Epoaht surgiu com a proposta de oferecer educação continuada aos patologistas brasileiros e residentes
da área. “Hoje, 15 meses depois, já contamos com mais
de 900 afiliados, sendo que destes 100 são do exterior.
A parceria agora firmada com a SBP vai levar este ideal
ainda mais longe, permitindo que o aprendizado dos
patologistas seja mais intenso e abrangente. Essa parceria vai permitir que a SBP ofereça a todos os seus
sócios uma grade de cursos de alto nível, e voltada para
a prática do patologista”, ressalta.
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No caminho certo
Opinião
Yussif Ali Mere Jr
Presidente da Federação e do Sindicato
dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios
do Estado de São Paulo (FEHOESP e
SINDHOSP) e do SINDRibeirão
[email protected]
Recentemente, recebemos o trabalho encomendado
pela FEHOESP e pelo SINDHOSP ao Instituto Brasileiro
de Tributação e Pesquisa (IBPT). A pesquisa traz dados
impactantes a um setor já abarrotado de impostos: se o
desejo do governo federal se tornar uma realidade, o setor de serviços poderá passar a pagar até 9,25% de PIS/
Cofins, sem ter mais o direito de arrecadar os tributos de
maneira cumulativa.
Os estudos do IBPT levam em conta que o governo
busca cobrir um rombo de cerca de 2% em sua arrecadação do PIS/Cofins. Daí a necessidade de se aumentar a
cobrança, e penalizar todo um setor que não poderá abater
créditos de notas fiscais para mitigar as alíquotas, uma
vez que não possui insumos para tanto.
A saúde, em especial, será uma das áreas mais prejudicadas. Nós já pagamos uma carga tributária que gira em
torno de 33%, uma das mais altas do mundo. Estados Unidos e Japão pagam 12% e 13%, respectivamente. Índia,
17%; México e China, 16%.
O cenário pode se tornar desolador se nada for feito.
Mas parece óbvio que este não é o momento de se discutir
projetos de lei. O Congresso Nacional e o Senado Federal
Artigo
A crise econômica e os impactos para
os planos de saúde e para o SUS
Cadri Massuda *
Os planos de saúde são apontados como o terceiro item na lista dos desejos dos brasileiros, perdendo apenas para a casa própria
e a educação, segundo pesquisa do Ibope Inteligência. Entretanto,
apenas em 2015, cerca de 760 mil brasileiros tiveram que abrir mão
desse sonho. A crise econômica, a alta da inflação e o grande número
de demissões foram os maiores responsáveis pela perda do poder
de consumo do brasileiro. Jovens, classes B e C e os portadores de
planos empresariais foram os mais afetados.
Resultante disso, tivemos uma grande movimentação na saúde.
Muitos brasileiros passaram a buscar opções mais em conta de seguros de saúde. São pessoas que foram demitidas e ficaram sem o
benefício ou aquelas que não conseguiram mais arcar com o valor do
plano antigo e que, já acostumadas a um serviço de qualidade, não
querem abrir mão desse privilégio.
Para continuar tendo acesso a uma saúde melhor, porém precisando reduzir os custos, estão migrando para modalidades mais
baratas e preferindo planos regionais aos nacionais. É a forma encontrada para enfrentar esse momento de crise. Para as operadoras,
é uma oportunidade única que poucas estão sabendo aproveitar. É
preciso se reinventar e oferecer opções mais enxutas, mas sem abrir
mão da qualidade.
Estas empresas, ao receberem este novo cliente, que está acostumado a uma categoria de produto premium, terá a necessidade de se
reinventar para poder fidelizá-lo. Se isto não ocorrer, há uma grande
chance de quando houver a reversão da crise econômica, acontecer
o sentido inverso da corrente atual.
Mas além dos que mudaram a cobertura do plano, ainda assim
temos os 760 mil brasileiros que não puderam continuar pagando
pela assistência privada. E para onde essas pessoas vão quando precisam? Não lhes resta outra opção a não ser recorrer ao SUS – Serviço Único de Saúde. Com isso, o sistema de saúde está recebendo
quase um milhão de pessoas e tende a ficar cada vez mais sobrecarregado, comprometendo ainda mais a qualidade do serviço prestado.
Os planos de saúde, por sua vez, tentam sobreviver em um
cenário econômico desfavorável. A inflação médica no Brasil, influenciada pelo surgimento de novas tecnologias, inclusão de novos
procedimentos obrigatórios e o aumento da expectativa de vida da
população, é uma das maiores do mundo. Mesmo assim, as operadoras de saúde possuem um reajuste máximo anual de 13,55% que é
determinado pela ANS e que, via de regra, fica abaixo do necessário.
Essa situação não é sustentável para as operadoras, em especial para
as menores. É preciso uma reformulação nas regras impostas pela
ANS ou veremos um inchaço ainda maior do SUS, decorrente da
quebra dos planos de saúde.
Um cuidado grande que é preciso ter nesse momento é em relação às clínicas de saúde populares, que muitos estão buscando em
alternativa aos planos de saúde. É preciso reforçar que as clínicas
podem ser úteis em casos de pequena complexidade, para consultas de rotina. Mas a pessoa continuará sem cobertura para exames
e internação. Observamos também que, para evitar gastos, muitos
acabam protelando a ida ao médico, o que pode prejudicar e atrasar
o tratamento em muitos casos. Ressalta-se também que as clínicas
não são regulamentadas pela ANS, consequentemente não se pode
garantir a qualidade dos serviços prestados. É preciso que exista
também uma fiscalização nesse sentido.
*Cadri Massuda é presidente da Abramge-PR/SC – Associação Brasileira de Medicina de Grupo
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estão paralisados pelo processo de impeachment.
No entanto, é importante falarmos em reformas,
e tocarmos em assuntos delicados como este. Principalmente quando vislumbramos a chegada de um
governo de transição, que se mostra disposto a mudanças. Temos de alertar a sociedade sobre o furor
arrecadatório deste governo. E apontar caminhos sustentáveis. Um deles é trabalhar pelas reformas tão
urgentes, como a tributária, a política, a previdenciária e a trabalhista. Antes delas, no entanto, creio que
seja necessário construir um novo pacto federativo,
que permita que a distribuição da arrecadação entre
os Estados seja mais igualitária. O outro caminho,
talvez o mais urgente, é trabalharmos por um Brasil
limpo e ético. Estamos chegando lá!
Tecnologia 3D
Paciente virtual foi
testado pela primeira
vez no Brasil
Dentre as muitas novidades apresentadas no 37º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
(SOCESP), de 26 a 28 de maio, no Transamerica Expo Center, na capital paulista,foi a simulação da prática clínica no
ambiente virtual.
Com o tema central A Cardiologia Atual e Futura, o
evento contou com inovações e algumas iniciativas de sucesso promovidas na oportunidade.
Segundo o cardiologia da Socesp, Mucio Tavares de Oliveira Júnior, um dos responsáveis por trazer a tecnologia ao
Brasil, o equipamento virtual é uma televisão de 56 polegadas, touch screem, que reproduz uma mesa clínica posicionada na vertical. Dependendo do exame, procedimento
ou caso, tem como personagem um homem ou uma mulher.
“A mesa 2D reproduz algumas situações reais, como
um paciente com falta de ar ou com dor. Se, na simulação,
o cardiologista optar pela realização de um procedimento
mais sério, como entubar o paciente, ele aparecerá com um
tubo na boca, sedado e conectado ao respirador. É possível até mesmo simular casos de óbitos, embora não sejam
adequados, pois o intuito é auxiliar no aprendizado e na
discussão de casos clínicos. O instrumento permite a realização de exames como eletrocardiograma, avaliação e
medicação de acordo com os sintomas apresentados, proporcionando uma discussão mais realista sobre a situação e
não apenas hipóteses”, explica o médico.
A tecnologia, que pertence a um grupo português, utilizada
pela primeira vez no Brasil. De acordo com o cardiologista, a
inovação é tamanha, que alguns dos mais importantes congressos internacionais, como o da American Heart Association, reservam espaço especial para apresentação da simulação.
Ainda de acordo com Mucio, a mesa virtual é responsável por facilitar a interação no diagnóstico clínico, direcionando a discussão a uma situação mais realista.
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Vitamina C e câncer
Opinião
Altas doses de vit. C pode causar a regressão de tumores coloretal com mutação em kras e braf
Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum
Professor Titular pela UNESP
Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia
Acadêmico da ARLC
[email protected]
A vitamina C obteve especial repercussão científica no início dos
anos 70 do século passado quando Linus Pauling, bioquímico americano, duas vezes laureado com prêmio Nobel, propôs que altas doses de ácido ascórbico poderia atuar contra a progressão de células
tumorais malignas devido às suas propriedades antioxidantes (1). No
entanto, estudos realizados entre 1970 e 1980 demonstraram que a vitamina C não tinha eficácia como terapia auxiliar contra o desenvolvimento de câncer (2,3). Recentemente, porém, Yun e colaboradores
(4), pesquisaram culturas de células tumorais obtidas de várias pessoas
com câncer coloretal e mostraram que em algumas dessas culturas as
células tumorais morriam quando submetidas a altas doses terapêuticas de vitamina
C, enquanto que em outras culturas isto
não ocorria. Em seguida, ao avaliarem as
razões dessa diferença de comportamento observaram que somente as células
tumorais que tinham mutações nos genes
KRAS e BRAF eram sensíveis aos efeitos terapêuticos da vitamina C. RAS é um
conjunto de proteínas (KRAS, HRAS,
NRAS, etc.) que atuam, entre outras ações, como ativadores de sinalização da divisão celular (figura 1).
Figura 1- Sinalização básica de RAS que estimula a célula a efe-
Hospital Sepaco
tuar a divisão, diferenciação morfo-fisiológica, mobilidade e apoptose
celular. Os receptores GLUT1 que normalmente introduzem a glicose
para o interior da célula, são usados também pela vitamina C oxidada
(DHA) para entrar na célula.
Os autores desta pesquisa descobriram que as células com mutações nos genes KRAS e BRAF tinham,
também, maior número de receptores
GLUT1. Normalmente esses receptores
são úteis para fazer a glicose adentrar na
célula e, assim, gerar energia para as funções celulares. Por outro lado, a vitamina
C na sua forma oxidada ou dehidorascorbato (DHA) também se utiliza do mesmo
receptor GLUT1 para penetrar na célula
e efetuar suas ações saneadoras contra os
radicais livres. Dentro das células, o DHA
precisa ser reduzido quimicamente à vitamina C reduzida ou ácido ascórbico. Essa redução é feita pela enzima glutatião redutase ou GSH.
Ocorre, porém que essa enzima é muito importante também para
transformar radicais hidroxilas ou HO* em H2O (figura 2).
Figura 2 – Representação de uma célula tumoral com mutação em
KRAS e BRAF e com excessiva quantidade de receptores GLUT1.
Através desses receptores, além da introdução de glicose para dentro
da célula, grande quantidade de vitamina C oxidade (DHA) também
tem acesso. Uma vez no interior da célula, a vitamina C oxidada é reduzida pela enzima GSH. A grande concentração intracelular de vitamina C oxidada necessita da quase totalidade de GHS para reduzi-la.
Consequentemente haverá deficiência de GSH para sua função básica
celular, qual seja, transformar o radical HO* em H2O. O excesso de
radical HO* causa lesões no DNA, levando a célula tumoral à morte.
Os radicais HO* são extremamente tóxicos ao DNA e, consequentemente às células. Os pesquisadores, no entanto, imaginaram
que células tumorais com as mutações KRAS e BRAF associadas com
excesso de receptores GLUT1, ao serem tratadas com altas doses de
DHA, necessitariam de quase todo o conteúdo celular da enzima GSH
para reduzir o DHA em vitamina C reduzida. Assim acontecendo,
haveria pouca disponibilidade intracelular de GSH para transformar
HO* em H2O, o que faria aumentar consideravelmente a quantidade de HO* dentro das células tumorais, passível, portanto, de destruir
suas moléculas de DNA, o que causaria a morte das células tumorais
tratadas com altas doses de vitamina C. Foi justamente essa estratégia
que os pesquisadores usaram para matar colônias células tumorais isoladas do câncer coloretal de várias pessoas com câncer. Atualmente, as
pesquisas prosseguem em camundongos com câncer coloretal causado
por células tumorais originadas de mutações em KRAS e BRAF, com
amplo sucesso terapêutico. Os testes clínicos estão sendo feito em pacientes com câncer coloretal de tumores com mutações em KRAS e
BRAF que não respondem às terapias recomendadas para esse câncer.
Por fim, o uso indiscriminado de altas doses de vitamina C, que
não seja recomendado para fins terapêuticos bem definidos como o que
foi apresentado neste artigo, poderá intoxicar células normais devido
ao efeito cumulativo ao longo do tempo, desequilibrando a função
básica da enzima GSH na remoção de radicais HO*. Nessa situação,
células normais poderiam ser induzidas à morte pela alta toxicidade
dos radicais HO* contra moléculas normais de DNA, causando danos
irreparáveis aos principais órgãos com funções metabólicas, notadamente o fígado e glândulas endócrinas.
Referências
1- Pauling L. – Evolution and the need for ascorbic acid. Proc Natl
Acad Sci (USA), 67: 1643-1648, 1970.
2- Edward T. & cols. – Failure of high-dose vitamin C (ascorbic acid)
therapy benefit patients with advanced cancer – a controlled trial. N Engl J
Med, 301: 687-690, 1979.
3- Gottilieb N. – Cancer treatment and vitamin C: the debate lingers. J
Natl Cancer Inst. 91: 2073-2075, 1999.
4- Yun J. & cols. – Vitamin C selectively kills KRAS and BRAF
mutante colorectal cancer cells by targeting GAPDH. Science, 350: 13911396, 2015.
CRM reconhece dr. Beny Schmidt como único patologista
neurologista da América Latina
O Conselho Regional de Medicina (CRM) concedeu ao patologista Beny Schmidt o registro de qualificação de Especialista em
Neurologia. Com o reconhecimento, o médico tornou-se o único latino-americano que acumula os títulos de patologista e neurologista.
Ao ser reconhecido pelo CRM em duas cadeiras nobres da medicina, não necessariamente ligadas diretamente, Schmidt tornouse uma sumidade médica inédita na história da medicina brasileira.
Apenas um médico na Europa também acumula estes dois títulos. É
uma honra ser reconhecido como o primeiro patologista neurologista
da história da medicina brasileira, no ano em que completo 60 anos.
Dediquei parte da minha carreira à neurologia, ensinando a estes especialistas os diferentes capítulos da Patologia Muscular e a interpretar
biópsias musculares coletadas no maior arquivo mundial de Patologia
Muscular, no setor da investigação de doenças neuromusculares da
18
Unifesp. Acredito que nunca é tarde para receber um reconhecimento como este, ainda mais pelo seu ineditismo na América Latina”,
comemora dr. Beny Schmidt. Na Europa, o especialista possui os
títulos de Professor Assistente em Anatomia Patológica e em Neuropatologia, pela Aix-Marseille Université, na França. Já nos Estados
Unidos, possui os títulos de Professor Assistente em Neurologia e especialista em doenças neuromusculares, pela Columbia University.
19
o mercado atual
A Ferritina é uma proteína esférica, constituída de uma casca de apoferritina e no seu interior um cerne de oxiidróxido férrico cristalino, localizada no fígado. É a mais importante proteína de reserva do ferro e é encontrada em quase todas as células,
especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos
férricos, no metabolismo e na reserva de ferro; está presente
nas células absortivas da mucosa intestinal, acreditando-se que
junto com a transferrina, regulem a absorção do ferro.
O teor de ferritina está associado às reservas de ferro no sistema retículo-histocitário, de modo que sua determinação auxilia
no diagnóstico e controle de deficiências e sobrecargas do ferro.
A determinação da ferritina é a mais sensível e segura avaliação da deficiência de ferro. Quantidades diminuídas do nível
tecidual refletem exatamente na redução das reservas corporais de
ferro e na deficiência de ferro, é acompanhada de redução do nível
Ferritina
sérico de ferritina. Isto ocorre antes do aparecimento de alterações
nos testes do ferro sérico. Encontram-se elevações quando ocorre
acúmulo de ferro e também em várias doenças como: inflamações
agudas, infecção ou traumatismo, além disso; várias doenças crônicas como, por exemplo, hepatites virais ou lesões hepáticas tóxicas que podem provocar aumento mais persistente dos níveis de
ferritina, incluindo as que diminuem o ferro sérico e os valores da
Capacidade Total de Fixação de Ferro (CTFF) no soro.
A ferritina pode aumentar seus valores de referência com
o passar dos anos pelo fato que está relacionado com a maior
incidência de infarto do miocárdio e de mortalidade.
A Biotécnica disponibiliza em sua linha de produtos o kit
para dosagem de ferritina com metodologia turbidimétrica.
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pequeno volume de amostra de
210 microlitros em apenas 2 minutos. É o único que analisa magnésio iônico como parte do seu perfil de eletrólitos. O magnésio é um eletrólito importante para saúde
do coração, age com o potássio e cálcio para manter a
contração cardíaca forte e rítmica. É a alteração mais
comum em pacientes pós-operatórios em cuidados intensivos.
Estudos realizados em pacientes com Infarto Agudo do
Miocárdio e Doença Coronariana, mostram
níveis significativamente baixos de Mg2+.
Isto foi relatado para o Mg iônico, mas não
para o Mg total. Os resultados mostram a
importância dos valores de Mg iônico como
componente na terapia dessas síndromes cardíacas.
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20
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2. BURTIS, C. A; ASHWOOD, E. R. Tietz Fundamentos de
Química Clínica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
3. RAVEL, Richard. Laboratório Clínico. Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
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21
Pátria educadora
Opinião
Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos
Presidente do CRBM - 1ª Região
Diretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP
[email protected]
O Brasil figura em uma das últimas colocações dentre os
países avaliados quando o assunto é educação. O índice de
analfabetismo funcional é alto e nas grandes cidades cerca
de 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental não
dominam o uso da leitura e da escrita. A educação ofertada
pelo sistema público de ensino tem que ser repensada pois
está intimamente ligada a qualidade dos docentes. O modelo
onde fornecer aos docentes material pedagógico e livros já
não surte mais efeito.
A evolução da sociedade acaba por fazer com que a
escola se adapte a ela sem garantir a elevação do nível da
educação. Nossos professores não estão preparados para esta
mudança com as ferramentas hoje disponíveis no sistema
público.
O modelo educacional vigente não proporciona mudanças profundas e estas só acontecerão quando a formação dos
professores deixar de ser somente um processo de atualização. Uma vez que não se consegue alfabetizar corretamente,
não por culpa do docente que é um refém do modelo atual,
o reflexo desta falta de sucesso é visto com maior proporção
no momento em que o aluno conclui o ensino médio, cuja
finalidade seria aprofundar o conhecimento adquirido no ensino fundamental, bem como a formação do cidadão para a
vida social e para o mercado de trabalho, oferecendo o conhecimento básico necessário para o estudante ingressar no
ensino superior, uma seleta minoria que tem a oportunidade
de continuar seus estudos em busca de uma profissão. Este
estudante uma vez matriculado no curso de graduação vai
enfrentar a toda sorte as dificuldades pela formação precária
no ensino fundamental e médio.
Neste momento se instala o problema no curso de graduação onde o docente terá a missão de suprir as deficiências
anteriores deste aluno para fazê-lo avançar no curso pois os
alunos egressos de escolas públicas estão com defasagem em
conhecimentos propedêuticos essenciais ao acompanhamento da graduação, bem como, da linguagem culta acadêmica e
disciplina de estudo superior.
Os programas de governo que propiciam o acesso ao ensino superior têm taxa de evasão significativa e este cenário
é um dos fatores que levam a evasão. É necessário, antes de
tudo, entender a fundo quem é o aluno, de onde ele vem, porque ele vem, quais são seus anseios e aspirações para com
a instituição de ensino superior e com o curso escolhido e
a partir daí monitorá-lo durante toda a sua vida acadêmica,
e um bom modelo de monitoramento a seguir é o adotado
pelas instituições americanas de ensino que também padecem do mal da evasão, mas por motivos bem diferentes dos
nossos.
Preocupante
O ser humano
está voltando a
agir por instinto
A professora da Faculdade Mackenzie Rio, Maria
Manuela Alves Maia, que fez um estudo sobre jovens
e violência em comunidades carentes junto com a Cruz
Vermelha, analisa do ponto de vista sociológico, o caso
da adolescente vítima de estupro coletivo, no Rio de
Janeiro. Segundo ela, o primeiro ponto a ser discutido diz
respeito ao que está acontecendo com a sociedade que está
respondendo de forma tão violenta.
“O que vimos são jovens desorientados, agindo por
impulso, pensando não mais de forma, mas abstrata,
apenas de forma concreta, deixando-o mais perto do
pensamento animal que não consegue refletir do ponto
de vista conceitual, não consegue simbolizar, não sabe
codificar coisa alguma e vive só do instinto”. Ela afirma
ainda que o homem tem um lado animal que se mantém
controlado até que algo aconteça. “Neste caso, há de se
falar do incentivo à imitação em grupos em que um repete
o que o outro fez”, esclarece.
Outro fator a ser levantado é com relação ao uso das
redes sociais. “É preciso fazer uma reflexão sobre as redes
sociais, ainda estamos aprendendo a usá-la e aprecisamos
com urgência regulá-la. A violência sempre existiu em
todos os tempos históricos, mas agora ela está mais exposta
graças à internet. Da mesma forma, que as redes sociais
permitem que todos possam ter acesso às informações, ela
permite a exposição desenfreada e descontrolada”, afirma.
22
23
Opinião
Ligia Maria Mussolino
Camargo
Sócia da empresa Décio
Camargo Ltda, professora
de Língua Portuguesa.
Ocupa a cadeira nº 24 da
Academia
Santarritense de Letras
[email protected]
Desde remotas eras as sociedades humanas têm cultivado e
cultuado símbolos. Símbolo em qual sentido? Como aquilo que
por um princípio de analogia, representa ou substitui outra coisa
por exemplo: “a balança como símbolo da Justiça”.
Os símbolos normalmente estão relacionados aos desejos
de o ser humano, a suas quimeras, a sua sobrevivência na Terra
além de deterem um importante papel nos meios de comunicação, porque dão forma ao que é abstrato.
Assim, a Árvore simboliza Vida e Esperança, a Água simboliza a Purificação, o Papai Noel o Natal, a Cruz o Catolicismo.
Existem outros símbolos que também atravessam eras, é o
caso de a “Tocha Ardente,” que representa os Jogos Olímpicos
(as Olimpíadas). A origem desse símbolo remonta à Grécia
Antiga, 8 séculos a.C (antes de Cristo) sendo que acontecia na
cidade grega de Olímpia. Atestando que o ser humano, quando
quer, tem memória.
Mas, vamos ao assunto em pauta hoje, que é a “Árvore
Especialista do Hospital CEMA
O inverno está chegando. É hora de tirar
os cobertores do fundo do armário, colocar
uma manta quentinha para ficar no sofá, tomar
aquele chocolate quente e ficar de olho na
etiqueta respiratória. Como todo mundo sabe,
doenças respiratórias são mais facilmente
transmitidas quando baixa a temperatura. No
entanto, medidas simples podem evitar uma
maior proliferação. Mas, afinal, o que é etiqueta
respiratória? “Quaisquer manobras que evitem
a disseminação de pequenas gotículas oriundas
do aparelho respiratório e digestivo, quando há
um processo infecto-inflamatório, é bem-vindo!
“Um Símbolo da Vida”
como símbolo da Vida e da Esperança”, ela representa a ligação entre a terra (raízes) e o céu e luz (galhos e troncos).
Assim, para os indianos a árvore sagrada é a Figueira, no
Japão é a Cerejeira, no Líbano é o Cedro, na Grécia o Carvalho,
etc. A árvore símbolo do Brasil é o Ipê Amarelo (tabebuia alba),
nativa da Mata Atlântica. A árvore símbolo do estado de São
Paulo é o Jequitibá-Rosa (cariniana legalis), também nativa da
Mata Atlântica.
Os Jequitibás são encontrados na Mata Atlântica e no Cerrado, e mesmo praticamente destruídos constituem um dos
mais ricos biomas do planeta Terra.
A nova edição do “Atlas dos Remanescentes Florestais da
Mata Atlântica” mostra que, nos últimos 30 anos, foram desmatados 1,887 milhões de hectares desse bioma, essencial para a
sobrevivência dos seres vivos do planeta.
Não podemos nos esquecer de que a devastação do Brasil começa com o descobrimento em 1500, avança ferozmente nos diversos ciclos agrícolas e somente nos últimos anos o país começa
a ter consciência da importância de se preservar o meio-ambiente
e salvar pelo menos o que resta do patrimônio da Natureza.
Uma floresta natural, um parque ecológico “valem por um
museu vivo” impedir a sua destruição é dever moral, cívico e
espiritual de nossos homens públicos e de nós, cidadãos conscientes.
Um dos mais antigos e maiores Jequitibás-Rosas da
Mata Atlântica está localizado no “Parque Estadual Vassununga”, em minha cidade Santa Rita do Passa Quatro – SP.
Nesse parque encontra-se também a área com maior número
de Jequitibás.
Existe um projeto para a criação de uma estação ecológica na
região de Ribeirão Preto, este já foi aprovada pelo Conselho do
Meio Ambiente (Consema), faltando apenas a assinatura do governador. Mas em época de crise econômica, moral e intelectual,
como a que estamos vivendo, fica muito difícil. Repito caso percamos essas relíquias que sobraram será impossível recuperá-las.
Por exemplo, se tirarmos a mata desse bioma a água seca.
As árvores estão entre os seres vivos mais antigos do planeta. O nosso Jequitibá-Rosa tem aproximadamente 40 ms. de
altura, 3,6 ms. de diâmetro, 3000 anos de existência.
No Brasil estão 15% a 20% da biodiversidade do planeta,
estamos perdendo uma riqueza imensurável.
Precisamos lutar “por um mundo que seja a casa de todos
e não casa de poucos”, daí a necessidade da preservação do
planeta em seus diversos aspectos.
Apenas para lembrar:
Atualmente, o número de pessoas desalojadas de seus lares
devido a desastres climáticos é maior que o número de deslocamentos por conflitos armados.
Segundo o ministério da Agricultura, aproximadamente 19
milhões de pessoas poderiam ser alimentadas diariamente com
alimentos desperdiçados.
Precisamos lutar por um planeta melhor, precisamos salvar
aquela que é nossa casa comum. E agora a responsabilidade e o
esforço terão de ser coletivos!
Como está sua etiqueta respiratória?
Colocar a mão na frente da boca quando tossir ou
espirrar, lavar as mãos regularmente, evitar tocar
os olhos, nariz e boca em ambientes públicos é de
bom costume, ético e pode fazer toda a diferença”,
explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA,
Cícero Matsuyama.
Essas atitudes são efetivas, pois quando há
o bloqueio da disseminação dessas gotículas
provenientes de espirros e tosses, evita-se uma
possível contaminação de outras pessoas, em
um mesmo ambiente. Medidas simples como
as mencionadas podem diminuir - e muito - a
incidência de doenças respiratórias. “Na última
24
epidemia de gripe suína e conjuntivite na cidade de São Paulo,
por exemplo, estudos realizados na época mostraram diminuição
em torno de 30% na população, após aplicação desses bons
hábitos”, detalha o médico.
Nesse sentido, deve-se evitar ambientes pouco ventilados e
com muitas pessoas e o compartilhamento de itens de higiene
e utensílios domésticos, como copos, talheres e toalhas. Locais
como hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, transportes
públicos, elevadores são os mais suscetíveis às contaminações.
No entanto, o hábito de lavar as mãos com frequência pode ser
decisivo no combate às doenças respiratórias, como gripes e
resfriados. Por isso, já sabe, etiqueta respiratória faz bem e nunca
sai de moda.
25
Opinião
Jornalistas são premiados por investigações
na área laboratorial
Pedro Silvano Gunther
[email protected]
O boletim Dark Daily informa sobre jornalistas americanos
premiados por trabalhos investigativos voltados para o setor
laboratorial. John Carreyrou e Mike Siconolfi, do Wall Street
Journal, ganharam o prêmio do Instituto Nacional para Gestão
da Saúde (NIHCM) pela cobertura do caso Theranos. Carreyrou
recebeu ainda outros dois prêmios pela mesma pesquisa.
Os avaliadores lembraram que essa investigação revelou
que a Theranos escondia falhas na sua tecnologia enquanto
continuava a realizar milhões de exames. Os repórteres
enfrentaram ameaças de ações judiciais e pressões sobre suas
fontes para retirarem as acusações. Mas a discussão passou a
interessar os investidores e até o governo, e conseguiu trazer a
verdade à tona.
Outro prêmio de interesse para os gestores laboratoriais é
o concedido pela Associação de Jornalistas da Saúde a Ellen
Gabler, do Milwaukee Journal Sentinel. Ela desvendou falhas
nas inspeções dos laboratórios clínicos. Relatou que muitos
laboratórios não estavam seguindo os procedimentos básicos
para assegurar a precisão dos resultados e que o sistema de
inspeções esconde erros do público e permite que laboratórios,
incluindo alguns dos mais respeitados, possam cortar custos à
custa dos pacientes.
Estes prêmios refletem a crescente preocupação do público
e da imprensa sobre o setor de laboratórios clínicos. Claramente,
o público quer mais transparência na qualidade do atendimento
pelos laboratórios porque reconhece os danos potenciais para
os pacientes.
Os artigos premiados demonstram que o sistema regulatório
para laboratórios clínicos falhou ao não apanhar problemas
de qualidade de modo tempestivo. E mostram que os pontos
negativos levantados pelos inspetores federais são escondidos
do público.
Enquanto esses problemas são levantados no hemisfério
norte, no Brasil não temos notícia de investigações
independentes fora da arena política. Esse tipo de jornalismo
poderia revelar, por exemplo, os efeitos do estrangulamento
de preços na realização dos nossos exames. Fator de estímulo
à eficiência e produtividade ou de diminuição de qualidade e
segurança?
Prática Ortomolecular
Médico de Ribeirão Preto (SP) participou do maior congresso
de Prática Ortomolecular da América Latina
Nos dias 03, 04 e 05 de junho, o médico especialista em
prática ortomolecular, Dr. Marco Casemiro, participou do
XXIX Congresso Internacional de Prática Ortomolecular ,
no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo, capital.
O congresso, que é o maior da América Latina,
incluiu simultaneamente os congressos de Prática
Ortomolecular, Envelhecimento Saudável e Nutrição
com o objetivo de encontrar soluções para as patologias
crônicas degenerativas e inflamatórias autoimunes,
utilizando de suplementos antioxidantes para reduzir
o efeito dos radicais livres no organismo, que são
responsáveis pelo envelhecimento e doenças. O evento
é pioneiro na Prática Ortomolecular no Brasil, sendo
referência não somente em nosso país, mas também
em muitos outros, nos diversos continentes.A prática
ortomolecular está se consolidando em países como
Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Panamá,
Guatemala, Espanha, Portugal, Alemanha e Itália. Todos
esses países estão preparando eventos em 2016.
Para Dr. Marco Casemiro, o congresso foi fundamental
para atualização profissional. “É uma oportunidade de estar em
contato com especialistas do mundo todo, trocar experiências,
conhecer o que há de novidade no que diz respeito à prática
ortomolecular e aprimorar conhecimentos em benefício dos
pacientes”, explica Dr. Casemiro.
Dr. Marco Casemiro atende na cidade de Ribeirão Preto
– SP na rua Altino Arantes, 626 – Jd. Sumaré. Telefone
16.3636.2720.
26
Dr. Marco Casemiro,
especialista em prática
ortomolecular
27
28
29
50º Congresso Brasileiro de Patologia
Clínica Medicina Laboratorial
2016
JUNHO
WorkShop de Microbiologia
DÉCIO CAMARGO
em São José do Rio Preto/SP
Data: 11 de junho de 2016
Local: Hotel Quality SAINT PAUL - Vagas Limitadas
Av. José Munia, 5200 - São José do Rio Preto-SP
Temas a serem abordados:
- Fabricação e controle de Qualidade de Meios de Cultura
- Infecção do Trato Urinário e Recursos Diagnósticos
- Identificação de Bacilos Gram Negativo
- Micobactérias: da doença ao isolamento
Fale conosco e garanta já sua vaga:
Tel (19) 3582-9797
email: [email protected]
VI SIMI – Simpósio Internacional de
Medicina Intensiva
Data: 9 a 11 de junho de 2016
Local: FECOMERCIO-SP (Rua Doutor Plínio Barreto, 285 - Bela Vista)
Realização: Hospital Sírio Libanês - Ensino e Pesquisa
Site: www.simisirio.com.br Inf: (11)5098.1111
2º Congresso Brasileiro de Informática
Laboratorial
23º Congresso da ALAPAC/ML
O evento será no Centro de Convenções SulAmérica,
no Rio de Janeiro, de 27 a 30 de setembro de 2016.
Mais informações: www.cbpcml.org.br
45º Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica eBiologia Molecular
Data- 18 a 21 / Local- Natal/RN Inf: www.sbbq.org.br
AGOSTO
10º Congresso Paulista de Infectologia
Data- 24 a 27
Local-Mendes Convention Center - Santos-/SP
www.infectologiapaulista.org.br/
VII CONGRESSO SUL MINEIRO DE
LABORATÓRIOS CLÍNICOS
Data- 26 a 28/08
Local-Centro de Convenções do
Hotel Guanabara-São Lourenço/MG
Informações: www.afarbica.com.br
[email protected]
OUTUBRO
XV Congresso Brasileiro de Biomedicina e o III Congresso Internacional
de Biomedicina
De 19 a 22 de outubro de 2016
Local: Parque de Eventos da FUNDAPARQUE
Bento Gonçalves/RS.
Inf: www.xvbbiomedicina.com.br
[email protected]
SETEMBRO
62° CONGRESSO BRASILEIRO DE
GENÉTICA
11 a 14 de setembro de 2016 - Caxambu-MG
NOVEMBRO
43º Congresso Brasileiro de
Análises Clínicas
XV Congresso Brasileiro de Controle de
Infecção e Epidemiologia
De 26 a 29 de junho de 2016
Local: Palácio das Convenções do Anhembi
São Paulo-SP - Informações: www.sbac.org.br
Data- 9 a 12 / Minascentro-Belo Horizonte/MG
www.controledeinfecao2016.com.br
Anuncie: www.labornews.com.br [email protected]
16 3629-2119 | 99793-9304
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X
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D
I
E
N
T
E
LEIA e anuncie
Tel. (16) 3629-2119
(16) 99793-9304
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