relatório anual 2007 - Santander Corretora

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relatório anual 2007 - Santander Corretora
RELATÓRIO ANUAL 2007
LINHA DO TEMPO DO GRUPO SANTANDER
150 ANOS DE SOLIDEZ
1857
O Banco Santander abriu suas portas no dia 20 de agosto. Foi fundado por 72 homens de negócios de Santander, na Espanha,
para atender às demandas de crédito e aos meios de pagamento do comércio do porto da cidade. Seu primeiro presidente foi
Juan Pombo Conejo, um destacado comerciante local.
1900 - 1919
No período, a instituição duplicou seu balanço, aumentou o capital e, graças à rentabilidade elevada, posicionou-se acima da média
das empresas de crédito. Também foram fundados três grandes bancos espanhóis que posteriormente se integraram ao Santander:
Hispanoamericano (1900), Espanõl de Crédito (1902) e Central (1919).
1920 - 1923
A época foi crucial para o Santander, que, em 1920, fundou sua primeira filial, o Banco de Torrelavega. Em 1923, inaugurou sua
nova sede social, no Paseo de Pereda, sob o comando de Emilio Botín López, seu primeiro presidente permanente. No mesmo ano,
iniciou sua expansão com a abertura de sete agências, passando a ser um banco de âmbito regional.
1944 - 1947
Em 1944, o Banco adquiriu um edifício na Calle Alcalá de Madri, que se transformou em sede principal na capital espanhola.
Em 1946, com a compra de seu principal rival, o Banco Mercantil, tornou-se uma instituição financeira de alcance nacional.
1950 - 1970
Em 1950, Emilio Botín de Sautuola y López passou a ocupar a presidência, cargo em que se manteve até 1986. A partir de 1950,
a rede de agências urbanas aumentou, sobretudo em Madri, onde, em 1962, já operavam 24 agências. A compra do Banco Soler
y Torra e de outras duas pequenas entidades, em 1957, marcou a expansão do Santander na Catalunha. Em 1960, comprou seu
primeiro banco na América do Sul, o Banco Del Hogar Argentino. Cinco anos mais tarde, associou-se ao Bank of America para criar
uma das primeiras instituições industriais da Espanha: o Bankinter. Em 1970, instalou seu primeiro escritório de representação
no Brasil.
1976 - 1989
As aquisições, em 1976, do First National Bank de Porto Rico, e em 1982, do Banco Espanhol-Chile, fizeram do Grupo Santander
o pioneiro em banco comercial na América Latina. Também em 1982, a instituição inaugurou sua primeira agência para
o público no Brasil. Em 1986, assumiu a presidência Emilio Botín-Sanz de Sautuola y Garcia de los Rios, que ocupa o cargo
atualmente. A Aliança com o Royal Bank of Scoland, em 1988, foi o ponto de partida para a globalização.
1991 - 2000
Em 1991, o Santander Investment iniciou suas operações no Brasil. Três anos depois, o Santander adquiriu o Banco Espanhol
de Crédito Banesto. Em 1997, com a compra do Banco Rio, passou a ser a primeira entidade privada da Argentina. No Brasil,
a instituição adquiriu o Banco Geral do Comércio, no mesmo ano, e o Banco Noroeste, em 1998. Em 1999, foi realizada
a fusão com o Banco Santander Hispano, o que resultou na criação da maior entidade de crédito espanhola. No ano seguinte,
tornou-se o terceiro grupo bancário do México, com a aquisição do Grupo Serfín. Em 2000, comprou os bancos Meridional
e Bozano Simonsen e o controle acionário do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), no Brasil.
2001 - 2004
Em 2001, foi instituído, no Brasil, o conglomerado financeiro Santander Banespa, passando a ser um dos principais
bancos privados do País. Dois anos mais tarde, o Grupo criou o Santander Consumer Finance, ao integrar a empresa alemã
CC-Bank, a italiana Finconsumo, a espanhola Hispamer e outras sociedades do Grupo. Em 2004, a fusão dos três bancos comerciais
do Grupo em Portugal deu origem ao Santander Totta, segundo maior banco privado português. No mesmo ano, a aquisição
do Abbey deu seqüência à trajetória de expansão na Espanha, Europa e América Latina. No mês de abril, a sede corporativa
do Santander passou a ocupar a Cidade Grupo Santander.
2005 - 2006
Em 2005, o Santander adquiriu participação de 19,8% no Sovereign Bancorp, 18° maior banco dos Estados Unidos. Em 2006,
obteve lucro recorde de 7,596 bilhões de euros, a maior cifra de todas as empresas espanholas, e começou a investir mais fortemente
na qualidade dos serviços e no foco no cliente. Também realizou, no Brasil, a unificação das marcas, a incorporação jurídica
e a integração tecnológica.
2007
A instituição comemorou seu 150° como décimo banco do mundo em capitalização em bolsa de valores, o 7ª em lucro e a empresa
com a maior rede de distribuição de varejo do mundo ocidental. Globalmente, unificou a marca Santander. No Brasil, se posicionou
como um banco totalmente direcionado ao mercado, com foco nas pessoas: clientes e funcionários. O Santander, associado
ao The Royal Bank of Scotland Group plc, ao Fortis N.V. e ao Fortis S.A./N.V. adquiriu formalmente, por meio da sociedade RFS Holdings
B.V., em outubro de 2007 o Banco ABN AMRO.
PRINCIPAIS INDICADORES
RESULTADOS
2006
2007
R$ MILHÕES
Receitas de Intermediação financeira
14.159
14.959
Receitas de Prestação de Serviços
2.836
3.354
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
5.179
5.949
Resultado Operacional
1.641
2.056
Lucro Líquido
1.260
1.868
BALANÇO PATRIMONIAL
2006
2007
R$ MILHÕES
Ativos Totais
107.186
122.355
Operações de crédito
37.509
43.725
Depósitos
31.746
38.810
Dívida Subordinada
4.036
4.220
Patrimônio Líquido
8.115
9.418
INDICADORES FINANCEIROS
2006
2007
%
Rentabilidade Sobre o Patrimônio Líquido Médio
Rentabilidade Sobre Ativo Total Médio
Índice de Eficiência
16,1
21,3
1,3
1,6
58,9
53,8
Índice de Basiléia
15,4
14,2
Índice de Imobilização
16,5
12,2
DADOS RELEVANTES
2006
Clientes (mil)
7.400
8.300
2,9
3,7
Administração de Recursos de Terceiros
41.261
55.911
Funcionários
23.355
22.965
Número de pontos-de-venda
2.026
2.104
Número de caixas eletrônicos
7.440
7.639
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Base de Cartões de Crédito (milhão)
2007
CASA1 – São Paulo/SP
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
VISÃO DO GRUPO
O Santander quer consolidar-se como um grande
Grupo Financeiro Internacional, que oferece
PERFIL
rentabilidade crescente aos seus acionistas e satisfaz
todas as necessidades financeiras de seus clientes.
O Santander é hoje o maior grupo financeiro internacional
Para isso, conta com forte presença em mercados
em atuação no Brasil, além de líder no Estado de São Paulo.
locais, que combina com políticas empresariais
Tem como pilares de sua estratégia de crescimento a inovação,
e capacidades globais.
a capacidade comercial e o foco no cliente.
Presente no País desde os anos 80, atuando no Varejo,
incorporou uma série de bancos ao longo dos últimos
dez anos, com operações concentradas nas Regiões Sul
e Sudeste, principais mercados financeiros nacionais.
MISSÃO
Desenvolver e consolidar uma franquia financeira
líder no Brasil, por meio da criação de valor para
O Banco Santander no Brasil possui mais de 8 milhões
os acionistas, clientes, funcionários e comunidades
de clientes, e atua em todos os segmentos do mercado
onde operamos.
financeiro a partir de uma rede de 2.104 agências e postos
de atendimento e 7.639 caixas eletrônicos.
Em 2007, registrou R$ 122,4 bilhões em ativos e encerrou
VALORES CORPORATIVOS
o período com lucro de R$ 1,9 bilhão, 48,3% acima do
Liderança: Vocação de liderança em todos os
exercício anterior. O volume de negócios – nos segmentos
mercados onde estamos presentes, com as melhores
Varejo, Empresas, Atacado e Gestão de Recursos de Terceiros –
equipes e constante foco em clientes e resultados.
totalizou R$ 138,4 bilhões. O índice da Basiléia foi de 14,2%.
Dinamismo e Antecipação: Iniciativa e agilidade
Esses resultados, obtidos não só pelos eficientes modelos
para descobrir e explorar as oportunidades de negócios,
de gestão de negócios e de pessoas, mas também,
antes de nossos concorrentes e flexibilidade
e conseqüentemente, pela empenho e dedicação de
de adaptação às mudanças do mercado.
seus 22.965 colaboradores, corroboraram a estratégia da
Fortaleza de balanço: A força do nosso balanço
instituição de ter o Brasil como principal foco de crescimento
e a prudência na gestão de riscos são as melhores
do Grupo Santander na América Latina – onde é líder entre
garantias da nossa capacidade de crescimento
as franquias bancárias, com 4.498 agências.
e de geração de valor para os nossos acionistas,
O Grupo Santander é a maior instituição financeira da zona
a longo prazo.
do euro por capitalização em bolsa. Nascido há 150 anos na
Inovação: Procura constante de produtos, serviços
pequena cidade litorânea de Santander, e com sede hoje em
e processos que atendam às necessidades dos clientes
Madri, na Espanha, está presente em mais de 40 países e, ao
e nos permitam obter aumento de rentabilidade
final de 2007, contabilizava mais de 11 mil agências, mais
superior ao dos nossos concorrentes.
de 131 mil funcionários, 65 milhões de clientes e volume
de recursos administrados superior a 1 trilhão de euros.
Orientação ao cliente: O cliente é o foco de nossa
estratégia. Queremos melhorar de maneira contínua
Os seus 150 anos de atuação sustentável refletem-se
a captação, a satisfação e a vinculação de clientes,
diretamente no desempenho dos negócios, que alcançaram
por meio de uma ampla oferta de produtos e serviços,
lucro líquido de 9,1 bilhões de euros em 2007 – 19,3%
sempre com a melhor qualidade.
acima dos 7,6 bilhões obtidos no ano anterior.
Ética profissional: Além do estrito cumprimento das
Na América Latina, registrou lucro líquido de US$ 3,6 bilhões,
volume 27,3% superior ao contabilizado em 2006. Esse
desempenho representou 32,9% do ganho líquido global
no período e destacou o Brasil, que respondeu por 34,0%
do resultado da região.
Leis, dos Códigos de Conduta e das normas internas,
exige-se de todos os profissionais do Santander
atuar com a máxima honestidade e transparência,
considerando-se sempre o interesse do Grupo
e dos clientes acima da posição pessoal.
Eduardo Simões
RELATÓRIO ANUAL 2007
ÍNDICE
CASA2 – São Paulo/SP
MENSAGEM DO PRESIDENTE
2
MERCADO DE ATUAÇÃO
4
ESTRATÉGIA
6
NEGÓCIOS
8
GESTÃO DE RISCOS
24
GOVERNANÇA CORPORATIVA
36
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
Pessoas: Colaboradores e clientes
Estrutura global
Marca
Rede de distribuição
Tecnologia
40
41
42
44
45
46
CAPITAL HUMANO
48
DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL
52
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Análise gerencial dos resultados
Demonstrações financeiras
56
58
66
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
118
Della Rocca
“A inovação está em
nosso DNA, e somos,
entre os bancos em
atuação no Brasil,
o que detém a mais
moderna plataforma
tecnológica.”
Gabriel Jaramillo
Presidente
2
Mensagem do Presidente
EM 2007, O SANTANDER CUMPRIU MAIS UM CAPÍTULO
DE SEU PLANO DE EXPANSÃO, COM A CONQUISTA
DE 1 MILHÃO DE NOVOS CLIENTES.
Um milhão de novos clientes! No
primeiro ano da adoção da marca única
Santander, depois de uma década no
Brasil, cumprimos exemplarmente mais
um capítulo da estratégia de expansão.
A vitória é resultado da rígida execução
das diretrizes contempladas em nossa
política de foco prioritário no cliente, caminho
escolhido para alcançar o objetivo maior,
que é transformar o Santander no melhor
banco do País. Nessa busca, estabelecemos
como meta não apenas a necessidade
da conquista do cliente, mas também
sua vinculação e retenção por meio da
oferta do mais inovador leque de produtos
e do melhor padrão de atendimento
do setor financeiro.
fundos de investimento sob gestão
e créditos) cresceu – 25,3%, em
comparação a 2006, e os indicadores
de gestão, como eficiência e recorrência,
tiveram significativa melhora.
É fato que esse desempenho teve
a contribuição da conjuntura econômica
favorável do País, que exibiu crescimento
superior ao de 2006, inflação controlada,
expansão da massa salarial e do crédito.
Apesar dos efeitos negativos da crise de
crédito imobiliário nos Estados Unidos,
o Brasil vive um bom momento, assim
como o Grupo Santander, que mantém
acelerado ritmo de crescimento.
Ajuda-nos na missão de alcançar a mais
alta qualidade de serviços e o crescimento
dos negócios o fato de fazermos parte de
um Grupo sólido e bem-sucedido, que está
presente em mais de 40 países. Somos um
dos maiores conglomerados financeiros
do mundo e o maior da região do euro.
Pautamos nossa atuação por princípios
éticos na busca de resultados e agregação
de valor aos clientes. A inovação está em
nosso DNA, e somos, entre os bancos
em atuação no Brasil, o que detém
a mais moderna plataforma tecnológica.
Estamos convictos de que essa
confortável condição se deve, principalmente,
à capacidade de nossas equipes de atuar
com inteligência e clareza de objetivos,
compartilhando cultura, missão e valores.
E é por reconhecer e valorizar essa força
das pessoas que investimos continuamente
na oferta de oportunidades para fomentar
o desenvolvimento. Temos ampliado os
nossos programas internos de crescimento
profissional, com escolas de formação
focadas em negócios, oportunidade de
trabalho internacional, além de programas
específicos para estagiários.
Acreditamos que as pessoas são tão ou
mais importantes do que esses diferenciais
competitivos. Elas constituem o nosso
maior ativo, na medida em que, com
competência e empenho, nos encaminham
aos melhores resultados, como os de 2007.
Encerramos o período com lucro líquido
de R$ 1,868 bilhão, o que representa
evolução de 48,3% em relação ao ano
anterior. O volume de negócios (depósitos,
A formação e o aperfeiçoamento
profissional constituem a diretriz fundamental
das relações do Grupo com as comunidades
com as quais interage. E o apoio à educação,
sobretudo à educação superior, é o eixo
de nossa política de responsabilidade
social. São programas como o Santander
Universidades, que apóia projetos
acadêmicos e culturais, tanto no âmbito
local como internacional; o Acesso
ao Vestibular, que facilita o ingresso
de estudantes de baixa renda nas
universidades; e o Universia, portal
com cerca de 1,9 milhão de usuários
cadastrados, com conteúdo e serviços
gratuitos destinados ao público acadêmico.
Por todas essas realizações, que nos
permitiram sair da condição de projeto
para a de modelo consolidado, estamos
confiantes no futuro e preparados para
enfrentar nossos desafios permanentes:
ter um número cada vez maior de
colaboradores e clientes satisfeitos,
ampliar de forma constante a qualidade
de nossos produtos e serviços e intensificar
a agregação de valor para a sociedade.
Para isso, esperamos manter
a confiança de nossos acionistas, a
competência de nossos fornecedores,
a satisfação das comunidades com
as quais interagimos e, sobretudo,
o empenho de nossos colaboradores.
Agradeço a todos pela soma de esforços
na busca de resultados positivos para
o Santander e para o Brasil.
Gabriel Jaramillo
Presidente
3
MERCADO DE ATUAÇÃO
O DESEMPENHO DA ECONOMIA BRASILEIRA FOI POSITIVO
EM 2007, COM REDUÇÃO DOS JUROS, FACILITAÇÃO
DO CRÉDITO E AUMENTO DA MASSA SALARIAL.
O volume de
crédito cresceu
27,8%, somando
R$ 936 bilhões.
O ano de 2007 foi positivo para a
economia brasileira. A redução das taxas de
juros, a facilitação do crédito e o aumento
da massa salarial foram essenciais para o
aquecimento da atividade interna. Tanto
o comércio como a indústria apresentaram
maior expansão, com taxas de 9,6% e 6,0%
no ano, respectivamente. No mercado de
trabalho, os dados também foram positivos,
com a criação de 1,6 milhão de novos postos
formais, aumento de 32,0% em relação
a 2006.
O PIB apresentou crescimento de 5,4%,
uma recuperação significativa se comparado
a 2005 e 2006, que tiveram desempenho
de 3,2% e 3,8%, respectivamente.
A inflação no ano elevou-se para 4,5%,
como reflexo do aquecimento da demanda e
do aumento nos preços agrícolas, mantendo-se
em linha com a meta do Banco Central.
A taxa básica de juros encerrou o ano em
11,25%, uma redução de dois pontos
percentuais em relação a 2006. No lado
das contas externas, os fundamentos
seguiram sólidos. A crescente valorização
das commodities e o bom desempenho
dos países asiáticos contribuíram para
manter a balança comercial positiva.
No ano as exportações cresceram 16,6%
e o saldo comercial fechou com superávit de
US$ 40,0 bilhões. As reservas internacionais
e os investimentos estrangeiros também
registraram importantes crescimentos, com
volumes de US$ 180,3 bilhões e US$ 34,6
bilhões, respectivamente. No caso das
reservas internacionais, o volume mais
do que duplicou em relação a 2006.
Este ambiente macroeconômico positivo,
caracterizado por baixa volatilidade, permitiu
a continuidade do avanço do crédito, que
alcançou 27,8% em relação ao ano anterior,
4
totalizando um volume de R$ 936,0 bilhões
em carteira. No ano, o destaque foi o
segmento Pessoa Física com recursos livres,
que registrou crescimento de 33,4% e volume
de R$ 317,5 bilhões. As modalidades que
apresentaram importante desempenho
foram consignado, veículos, leasing e cartões,
com crescimento no ano de 34,3%, 28,4%,
117,2% e 28,7%, respectivamente. Outro
destaque foi o forte crescimento de 87,5%
do crédito imobiliário, produto que apresenta
grande potencial de expansão no Brasil
em razão da baixa penetração do crédito
sobre o PIB.
No mesmo período, os empréstimos
para pessoas jurídicas com recursos livres
registraram variação de 32,2% e as
captações cresceram 22,6% impulsionadas
pelos depósitos à vista, poupança e fundos,
que apresentaram crescimento de 41,5%,
24,9% e 25,4%, respectivamente. No ano
de 2007, a poupança ganhou atratividade
frente aos fundos de investimento.
Apesar do alcance de 34,7% da participação
do crédito sobre o PIB, o Brasil ainda mantém
um baixo percentual em comparação com
países mais desenvolvidos, o que indica
grande potencial de expansão do volume
de negócios.
CRÉDITO / PIB
%
201
174
168
35
EUA
REINO UNIDO
ESPANHA
BRASIL
Fonte: Brasil - Dado de 2007 do Banco Central do Brasil.
Espanha - Dado de 2007 do Banco de Espanha.
Demais países - Dados de 2006 do Fundo Monetário
Internacional (FMI).
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Agência Av. Juscelino Kubitschek – São Paulo/SP
O Santander está bem posicionado no mercado brasileiro para aproveitar a oportunidade de crescimento
no Sistema Financeiro:
• Localizado estrategicamente nas Regiões Sul e Sudeste, o mercado mais atrativo do País;
• Somente no Estado de São Paulo, possui 13% de participação de mercado em infra-estrutura.
Possui ampla capacidade comercial:
• 2.104 pontos-de-venda, incluindo agências e postos de atendimento;
• 7.639 caixas eletrônicos;
• 8,3 milhões de clientes;
• 22.965 funcionários, dos quais 84% estão dedicados ao negócio comercial.
Espírito Santo: 11 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 13.846
Rio de Janeiro: 143 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 16.052
Minas Gerais: 79 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 10.012
São Paulo: 1.386 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 17.977
Paraná: 99 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 12.339
Santa Catarina: 79 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 14.539
Rio Grande do Sul: 196 pontos-de-venda
PIB per capita: R$ 13.310
Outros Estados: 111 pontos-de-venda
PIB percapita médio outros Estados: R$ 9.120
5
ESTRATÉGIA
O SANTANDER TEM COMO ESTRATÉGIA A EXPANSÃO
E A CONSTRUÇÃO DO CAMINHO PARA SE TORNAR
A MELHOR INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DO PAÍS.
Depois de uma
ampla reestruturação,
o ano de 2007
foi o primeiro
completamente
direcionado para
o mercado.
A capacidade de crescimento e a
flexibilidade para se reinventar são dois
valores fundamentais do Santander. Eles
amparam sua estratégia de expansão
e construção do caminho para se tornar
a melhor instituição financeira do País.
Grandes passos foram dados nesse sentido
em 2006, quando o Banco promoveu
a unificação da marca, a integração
tecnológica e a incorporação jurídica.
Com essa reestruturação, foi possível,
em 2007, direcionar o foco para o cliente,
impulsionando o processo de consolidação
dos negócios do Santander no mercado.
Esse direcionamento está expresso no
Projeto Banco Comercial 20.10 – Dobrar
É Ganhar, lançado no final de 2006, por
meio do qual a instituição pretende duplicar,
até 2010, o volume de negócios latinoamericanos com a ampliação, vinculação
e retenção da base de clientes. Na América
Latina, a meta é aumentar em pelo menos
9 milhões o número de correntistas Pessoa
Física – o que faria a base saltar para 30
milhões. No Brasil, isso significa a conquista
de mais de 3 milhões de novos clientes.
Para o cumprimento dessa meta,
que passa por todas as suas unidades
de negócio – Varejo, Empresas, Santander
Global Banking & Markets* e Gestão de
Recursos de Terceiros –, o Santander conta
com três alavancas de crescimento:
Capacidade comercial – Resultado da
soma de agilidade, flexibilidade e do fato
de estar localizado no mais ativo mercado
brasileiro: as Regiões Sul e Sudeste. Conta
com 2.104 pontos-de-venda e com 84%
dos funcionários dedicados ao atendimento
comercial dos mais de 8 milhões de clientes.
*Santander Global Banking & Markets (SGB&M) é a atual denominação do Banco de Atacado
6
Foco no cliente – Sustentado por uma
política de segmentação que possibilita
desenvolver com sucesso cada etapa do
relacionamento com os clientes: conquista,
vinculação e retenção.
• Conquista: O Santander dispõe
de vários recursos direcionados
à conquista de clientes, entre eles
o crescimento orgânico, a aquisição
de folhas de pagamento e fornecedores,
a força de vendas especializada
e os canais para não-correntistas.
• Vinculação: Por meio do entendimento
das necessidades dos clientes, o Santander
busca vinculá-los com a oferta dos mais
diversos produtos e serviços.
• Retenção: A instituição investe
continuamente na melhoria da
qualidade do atendimento e no
relacionamento com os clientes. Para
isso, conta com a central de retenção
de clientes, sistemas de informação
e sua força comercial. Nessa linha,
lançou com sucesso, no final de
setembro de 2007, a Ouvidoria, canal
de intermediação com o cliente que
tem por objetivo a busca contínua
do aperfeiçoamento e da melhoria
dos produtos e serviços oferecidos.
Inovação – O Santander é uma das
instituições mais inovadoras em lançamento
de produtos. Eles contam com o suporte
da mais moderna plataforma tecnológica
entre os bancos que atuam no Brasil.
Como resultado da eficiência na execução de sua estratégia em 2007, o Santander:
• Conquistou 1 milhão de novos clientes;
• Comprovou sua capacidade de retenção com os funcionários públicos do Estado de São Paulo: 97% dos clientes
preferenciais foram retidos e 90% do volume da folha de pagamento desse público foi repatriada;
• Consolidou-se no Rio de Janeiro e ingressou em cidades de sua região-foco com a conquista da folha de pagamento
das prefeituras de Curitiba e Florianópolis, entre outras;
• Vinculou 350 mil clientes;
• Lançou produtos inovadores, como o Cartão Santander Free, o Cheque Essencial, o Crédito Imobiliário com prazo de até
30 anos e a Família Recompensa (Família de investimentos que privilegia o tempo de aplicação. Contemplam produtos
como CDB, Asset e Previdência);
• Registrou crescimento de 47% na área de Business;
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
• Aproveitou a estrutura internacional do Santander Global Banking & Markets para realizar importantes operações,
como a licitação e posterior estruturação do financiamento das usinas hidrelétricas do Consórcio Madeira.
A sinergia entre as áreas foi fundamental para a conquista de 1 milhão de novos clientes.
Da esquerda para a direita: Vitório - Rede* 1, Sérgio - Governos e Instituições, Paulo - Segmento Empresas, Graça - Rede* 6, Ramon - Conquista de clientes PF,
Vanessa - Rede* 3, Saldanha - Conquista de clientes PF, e Gilvandro - Rede* 2.
*Rede de agências
7
NEGÓCIOS
A BEM-DEFINIDA SEGMENTAÇÃO DA BASE DE CLIENTES
CONTEMPLA ATENDIMENTO DIFERENCIADO PARA CADA
ÁREA DE ATUAÇÃO.
Varejo, Empresas,
Santander Global
Banking & Markets
e Gestão de Recursos
de Terceiros mantêm
equipes que trabalham
de forma integrada.
MAPA DOS NEGÓCIOS
A estratégia do Santander contempla
uma bem-definida segmentação da base
de clientes, com modelos diferenciados
de atendimento, em quatro grandes áreas
de negócios: Varejo, Empresas, Santander
Global Banking & Markets e Gestão de
Recursos de Terceiros. A excelência da
atuação e a integração entre as equipes
das diversas áreas de negócios foram
essenciais para a conquista de 1 milhão
de novos clientes em 2007.
CAPACIDADE COMERCIAL
FOCO NO CLIENTE
INOVAÇÃO
UNIDADES DE NEGÓCIOS
EMPRESAS
S S
VAREJO
O
SANTANDER
GLOBAL
BANKING &
MARKETS
GESTÃO DE
RECURSOS
C SOS
DE TERCEIROS
FOCO DE ATUAÇÃO
Clientes pessoa
física e empresas
com faturamento
até 20 milhões.
Companhias
e grupos econômicos
com faturamento
superior a
R$ 20 milhões.
Grupos econômicos
e grandes
corporações
nacionais e
internacionais.
Gestão de Fundos de
Investimento direcionados
a pessoa física e jurídica e
administração de recursos de
terceiros do segmento Private.
SEGMENTAÇÃO BEM-DEFINIDA
PJ
PF
Private: Investimentos acima de R$ 3 milhões
Preferencial: Renda acima de R$ 4.000
Exclusivo: Renda entre R$ 2.000 e R$ 4.000
Clássico: Renda até R$ 2.000
Large Corporate: Grupos econômicos e grandes
corporações nacionais e internacionais
Empresas: Faturamento acima
de R$ 20 milhões/ano
Governos e Instituições
Business II: Faturamento entre
R$ 1 milhão e R$ 20 milhões/ano
Business I: Faturamento
até R$ 1 milhão/ano
84% da força de trabalho está
concentrada na atividade comercial
8
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
EVOLUÇÃO DOS VOLUMES
Em 2007, o volume de negócios
em crédito, depósitos e fundos atingiu
R$ 138,4 bilhões, com evolução de 25%
no ano, alcançando participação de
mercado de 5,0%. O crédito teve aumento
de 17%, com volume de R$ 43,7 bilhões,
e os depósitos somaram R$ 38,8 bilhões,
avanço de 22%. Os destaques foram
os depósitos à vista e a poupança,
com crescimento de 32% e 24%,
respectivamente. O volume de fundos de
investimento registrou evolução de 36%,
com 4,8% de participação no mercado.
CRÉDITO TOTAL
DEPÓSITOS
FUNDOS
R$ bilhões
R$ bilhões
R$ bilhões
17%
36%
20%
2006
2007
25,572
21,388
43,725
37,509
41,261
32%
4,728
2006
55,911
2007
6,243
Vista
24%
5,061
6,288
Poupança
Prazo
2006
2007
9
O SANTANDER CONSOLIDA-SE
CADA VEZ MAIS COMO UM BANCO
ESPECIALIZADO EM VAREJO.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
NEGÓCIOS
Equipe F1 – responsável pelo relacionamento com
os funcionários públicos do Estado de São Paulo
VAREJO
Em 2007, produtos inovadores
aliados a consistentes alavancas de
negócio traduziram-se em conquistas que
posicionam o Santander como um banco
cada vez mais especializado em Varejo.
O crédito do segmento Pessoa Física
somou R$ 15,8 bilhões, aumento de
29% no ano, e o de Pessoa Jurídica
no segmento Business cresceu 47%.
A completa estratégia de conquista,
vinculação e retenção de clientes, que
vai da criação de soluções sob medida
ao atendimento individualizado pelas
equipes da Rede, permitiu o cumprimento
de metas importantes, como a vinculação
de 350 mil clientes.
Essa forma de atuar se refletiu também
no bom desempenho das áreas de cartões,
imobiliário e business, que foram destaque
no ano.
público do Estado de São Paulo. Mesmo
tendo o recebimento dos seus proventos
transferidos para outro banco, mensalmente
estes clientes depositam no Santander
o equivalente a 90% dos seus vencimentos.
Isto é decorrente de uma bem-sucedida
estratégia de oferta de produtos, serviços
e atendimento especializado destinados
a este público.
comercial e equipe diferenciada. Além
disso, o Programa Sala Gol (Gestão
On-Line) ampliou a produtividade dos
gestores, reforçando a capacitação
e a adoção de melhores práticas.
CRÉDITO PESSOA FÍSICA
R$ bilhões
A experiência da equipe do Banco no
atendimento ao funcionalismo público
resultou em expressivo crescimento
de volumes nos serviços prestados
à Prefeitura do Rio de Janeiro. Em 2007,
a estratégia de ingresso em mercados
potenciais da região-foco da instituição
manteve-se dinâmica, o que possibilitou
a conquista das folhas de pagamento
de várias prefeituras, entre elas as de
Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). No setor
privado, ingressaram grandes corporações,
como a TAM Linhas Aéreas S.A., Nestlé
do Brasil Ltda. e Siemens Ltda.
29%
15,868
12,303
2006
Outro grande destaque foi a retenção
dos clientes que compõem o funcionalismo
2007
Essas realizações não teriam sido possíveis
se o Banco não detivesse grande capacidade
SALA GOL – AUMENTO DA PRODUTIVIDADE COMERCIAL
A Sala GOL (Gestão On-Line) tem o objetivo de aumentar a produtividade comercial da Rede por meio da capacitação dos gerentes de
negócio, apoio à gestão dos gerentes gerais e regionais e gerenciamento/execução das ações prioritárias e campanhas do Varejo. A Sala
se divide em duas frentes de atuação: Campanhas/Ações prioritárias e Gestão Individual.
A parte de Campanhas/Ações prioritárias da Sala GOL é o resultado de um modelo conjunto de gestão de informação e coaching dos
gerentes da Rede Comercial. Busca direcioná-los a um objetivo comum, potencializando significativamente seus resultados. Para isto,
realiza o acompanhamento on-line da produtividade da força de vendas, atuando no sentido de garantir o total conhecimento das
ações comerciais prioritárias.
A parte de Gestão Individual foi desenvolvida para os Gerentes Comerciais Pessoa Física e busca obter melhores resultados comerciais
e maior pontuação no Super Ranking* por meio da identificação das oportunidades de melhoria e desenvolvimento individual dos gerentes
de negócio, e da elaboração de um Plano de Ação específico que será definido de acordo com os gaps de conhecimento, gaps de
execução nas ações comerciais e análise das características da rotina diária de cada gerente de negócios.
*Super Ranking: Sistema de incentivo à rede comercial
10
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
O SEGMENTO DE CARTÕES FOI UM
DOS DESTAQUES, COM CRESCIMENTO
DE 53% NO VOLUME.
Equipe Cartões
CARTÕES
Outro destaque do segmento
foi a Conta Paga Santander, lançada
no terceiro trimestre, que possibilita
ao cliente concentrar o pagamento de
suas contas em data única. O serviço,
O segmento foi um dos destaques do
Varejo, com crescimento de 53% no volume
e aumento de 1,3 ponto percentual na
participação no mercado, atingindo 6,1%.
Exemplo de inovação e alinhamento às
demandas dos clientes é o Cartão Santander
Free. Criado a partir de várias pesquisas, ele
foi lançado em meados do ano, e contava
com mais de 650 mil adesões ao final de
2007. O Santander Free chegou ao mercado
com uma vantagem inédita: é o único cartão
que o cliente usa e fica livre de anuidade
e tarifas para sempre e ainda transforma
as compras em bônus para trocar pelo que
quiser. Os anúncios publicitários do produto,
veiculados na televisão, conquistaram
o prêmio Destaque no Marketing 2007
da Associação Brasileira de Marketing
e Negócios (ABMN). O Cartão Santander
Light, lançado em agosto de 2006, também
manteve sua trajetória bem-sucedida,
chegando a 950 mil unidades vendidas
desde seu lançamento.
CARTÕES (volume)
que oferece ainda a vantagem do
prazo de até 40 dias para o pagamento,
sem juros e multa, já representa 3%
do faturamento total do segmento
de cartões.
CARTÕES (cota*)
R$ bilhões
53%
1,3 p.p.
2,555
6.1%
4.8%
1,668
2006
2007
2006
2007
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
*Carteira financiada
Completa oferta de car
cartões
Cartões Santander Light e Santander Free
11
NEGÓCIOS
A carteira de financiamentos imobiliários atingiu
cerca de R$ 2 bilhões em 2007, elevação de 62%
na comparação com o exercício anterior.
IMOBILIÁRIO
O segmento, que ganha cada vez mais
relevância no mercado, foi destaque no
Santander. A carteira de financiamentos
imobiliários atingiu cerca de R$ 2 bilhões
em dezembro, 62% superior ao volume
do ano anterior e mais que o dobro do
crescimento do mercado, em conseqüência
da oferta de novas opções de prazos,
produtos inovadores, preços competitivos
e simplificação do processo de obtenção
de crédito. O Santander foi o primeiro
banco privado a oferecer prazo de 30
anos para pagamento do financiamento.
A estratégia de crescimento também
inclui parcerias comerciais com empresas
incorporadoras, como Cyrela e Rossi, e a
criação de canal de relacionamento com
as imobiliárias, já responsável por 14% do
fluxo de origem dos negócios. A operação
possibilita incrementar a fidelidade do
cliente, por ser um relacionamento de
longo prazo, e também a conquista de
novos correntistas, já que em média 60%
dos que procuram o financiamento não
têm conta no Banco.
IMOBILIÁRIO (volume)
R$ bilhões
62%
1,993
1,231
2006
2007
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
IMOBILIÁRIO (cota)
0,9 p.p.
4,2%
3,3%
2006
Equipe de Crédito Imobiliário
12
2007
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Material
comunicação
Santander
CONSIGNADO E VEÍCULOS
A carteira de crédito consignado encerrou
o ano com R$ 2,5 bilhões, crescimento
de 41% comparado a dezembro de 2006,
com destaque para o setor público,
que representa mais de 60% do total.
O desempenho é resultado de um plano
estratégico ágil e bem-estruturado, do
trabalho das equipes e da sinergia com as
outras áreas. Em 2007, o segmento começou
a aplicar um programa de diversificação nos
canais de distribuição, vendendo por meio
de telefone e com promotores próprios.
A sinergia com outras áreas permitiu que
essa estrutura também fosse aproveitada
para a venda de seguros e cartões. No
final do ano, o Santander mantinha 1.500
convênios de crédito consignado no País,
num total de mais de 500 mil clientes.
No financiamento de veículos, a carteira de
pessoa física atingiu R$ 5,6 bilhões em 2007,
PAB CASA 1 –
contratação de crédito imobiliário
com crescimento de 27% em 12 meses.
O destaque foi o Canal Externo – opera
lojas e concessionárias –, que registrou
evolução de 33% no volume de crédito
em relação a 2006. As principais novidades
do segmento foram os novos sistemas
de captura de propostas e pagamento ao
dealer via web e de decisão automática
de crédito. Já o Canal Interno (Rede de
agências) começou a distribuir, a partir
do segundo semestre, o SuperAuto, um
CDC com serviço de multiassistência para
veículos e residências. Com o produto, o
financiado usufrui um grupo de serviços
como guincho, auto-socorro, chaveiro
e mão-de-obra hidráulica e elétrica por
até 12 meses. No segmento de pessoas
jurídicas, o destaque foi o crescimento
de 24% na carteira de Business (pequenas
e médias empresas). A evolução é decorrente
da ampla oferta de linhas de crédito para
automóveis, veículos pesados, máquinas
e equipamentos.
CONSIGNADO (volume)
R$ bilhões
41%
2,494
1,767
2006
2007
VEÍCULOS (volume)
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
R$ bilhões
27%
5,604
4,427
2006
2007
Equipe de Consignado e Veículos
13
NEGÓCIOS
O SEGMENTO BUSINESS ENCERROU O ANO
COM CRESCIMENTO DE 47% EM RELAÇÃO
A 2006, CUMPRINDO SEU PLANO DE EXPANSÃO.
BUSINESS
O segmento, dividido em Business
1 (empresas com faturamento de até
R$ 1 milhão) e Business 2 (faturamento
entre R$ 1 milhão e R$ 20 milhões),
fechou 2007 com crescimento de 47%
no volume de crédito, em relação ao
período anterior. Conquistou cerca de
13.000 novos clientes Business e mais
de 5.000 novas contas Pessoa Física
provenientes de sócios proprietários
das empresas.
O segmento Business iniciou um
ambicioso plano de expansão com
a intenção de triplicar o número
de clientes até 2010. A iniciativa tem
como principais pilares novos produtos
e serviços, orientação a clientes e
atendimento diferenciado e qualificado.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
O segmento desenvolveu, em 2007,
a nova plataforma de produtos de
SEGUROS, PREVIDÊNCIA
E CAPITALIZAÇÃO
O segmento de seguros comercializou
R$ 2,3 milhões de novas apólices em
2007, o que representa crescimento de
vendas de 56%. O produto prestamista
teve o melhor desempenho, com aumento
de 3,7 pontos percentuais em comparação
a 2006, alcançando 10,3% do mercado.
Atender aos interesses do cliente é um
dos diferenciais, o que possibilita a ele
usufruir a proteção desejada por meio de
ofertas sob medida. Exemplo é o Proteção
Auto Maxx, o seguro auto com ofertas
diferenciadas e contratação simplificada,
que oferece atendimento especializado.
Com pouco mais de seis anos,
a previdência do Santander ultrapassou
a marca de R$ 4,7 bilhões de reserva
e figura entre as maiores do mercado.
O bom desempenho é resultado de
ações tanto de capacitação quanto de
inovação em produtos que anteciparam
a tendência de crescimento detectada
no País. Mais de 1.700 gerentes de
negócio foram treinados em 2007.
Essa capacitação somou-se à criação
e ao relançamento de produtos como
o Multi 20 VGBL e o Prev Recompensa.
Entre os destaques do ano também
está a conquista de um grande cliente
corporativo, que injetou recursos iniciais
de R$ 40 milhões e possibilitou a abertura
de 300 contas correntes preferenciais.
Na capitalização, o total de títulos
vendidos foi de 567 mil, 72% mais que no
ano anterior. Vários produtos incrementaram
esse desempenho, como o Big Din Din da
Amizade, Din Din Animado, Din Din dos
Sonhos, Din Din do Milhão, Din Din dos
Sonhos da Alegria e Proteção Premiada.
Assim, mais de mil clientes foram
contemplados mensalmente.
Equipe Business
14
recebíveis, uma das mais modernas do
mercado em agilidade e funcionalidade,
com descontos eletrônicos e processos de
checagem automática. Lançou os produtos
Capital de Giro Premium com isenção da
última parcela, que contribuiu de forma
destacada para o acréscimo de R$ 1,3 bilhão
na Carteira de Capital de Giro Santander,
e a Conta Corrente Garantida com Cartões,
que apresentou volume de R$ 340 milhões.
A estrutura dos Comitês de Novos Negócios
e o processo de pré-aprovação do crédito
garantiram mais agilidade na concessão
dos empréstimos.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
GOVERNOS E INSTITUIÇÕES
Atuando com uma equipe de especialistas,
o segmento está direcionado ao atendimento
de entidades e empresas dos governos
federal, estadual e municipal, além de
instituições privadas com faturamento
acima de R$ 20 milhões, ligadas
principalmente às áreas de saúde
e associações. Em 2007, o destaque
foi a conquista de folhas de pagamento
num total de mais de 200 mil pessoas
físicas, em mais de 100 pessoas jurídicas.
Exemplos são as prefeituras de Curitiba,
Nova Iguaçu, Campos dos Goytacazes
e Florianópolis. O Santander encerrou
2007 com posição destacada nos nichos
governos e saúde.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Clientes do segmento Business
PAB USP – São Paulo/SP
AGRONEGÓCIO
O Santander ocupa posição de destaque
no setor: é a maior instituição privada em
ação no Estado de São Paulo e a terceira
no Brasil. A carteira alcançou R$ 3,6 bilhões
em 2007, e foram liberados R$ 2,5 bilhões
em crédito aos clientes. O segmento mantém
estreitas relações com órgãos públicos,
como o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e Ministério
da Agricultura, e entidades privadas, como
a Federação Brasileira de Bancos (Febraban)
e a Associação Brasileira de Agribusiness
(ABAG). A gestão do portfólio e a qualidade
do atendimento aos produtores é garantida
pelo contínuo treinamento e pela alta
qualificação dos funcionários, entre
os quais se incluem 70 gerentes com
formação em Engenharia Agronômica.
UNIVERSIDADES
O desenvolvimento de produtos
e serviços personalizados, a intensificação
dos convênios de colaboração acadêmica e
a ampliação da infra-estrutura de atendimento
fizeram com que o segmento encerrasse
o ano com uma base de 468 mil clientes,
32% mais do que no final de 2006. Durante
o período, foram fechados 22 novos convênios,
com mais de 36 mil professores, e renovados
outros 16. Um dos exemplos é a parceria
com o Centro de Integração Empresa-Escola
(CIEE-RS), que atraiu 30 mil novas contas
para o Santander.
15
NEGÓCIOS
A ATUAÇÃO DO SEGMENTO EMPRESAS ABRANGE
TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, COM 36 ESCRITÓRIOS
LOCALIZADOS NAS REGIÕES MAIS IMPORTANTES DO PAÍS.
EMPRESAS
O Negócio Empresas tem como foco
de atuação as companhias nacionais
e multinacionais com faturamento
anual superior a R$ 20 milhões, e está
subdividido em dois grandes segmentos:
Corporate: Grandes grupos econômicos
nacionais ou multinacionais que demandem
produtos e serviços especializados
e que não integrem a lista de clientes
que mantêm relacionamento global
com o Grupo Santander.
Empresas: Empresas e grupos econômicos
nacionais ou multinacionais com faturamento
anual superior a R$ 20 milhões.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
O negócio conta ainda com uma
célula exclusiva denominada Real Estate,
para o atendimento a empresas e grupos
econômicos nacionais ou multinacionais
ligados à área de construção e incorporação
imobiliária.
Equipe do segmento Empresas
16
A proposta de negócio é tornar
o Santander referência como banco
de relacionamento vinculado ao fluxo
transacional, rentável e com um portfólio
de produtos e soluções que ofereça real
valor aos clientes.
Entre os destaques de 2007 está a
elevação da carteira de ativos em 27%.
O volume captado pelos fundos de
investimento cresceu 43% e as operações
de tesouraria apresentaram acréscimo
superior a 200%.
A operação em 2007 pautou-se
pela eficiência e qualidade. A presença
comercial foi fortalecida no segmento
Corporate e nas Regiões Norte, Nordeste
e Centro-Oeste. A atuação do Empresas
abrange todo o território nacional, com
36 escritórios localizados nas regiões mais
importantes do País. A área opera em
sinergia com outras áreas de negócio do
Banco: no Varejo destaca-se a conquista
de 102 mil contas correntes de pessoas
físicas por meio de convênios de folhas
de pagamento; e no Santander Global
Banking & Markets a originação de 14
novas operações de mercado de capitais.
Em 2008, a meta é manter o foco no
aumento da participação de mercado por
meio do incremento da base de clientes
ativos. Em Cash Management, os planos
são de crescimento, especialmente nos
volumes de transações de cobrança
e pagamentos e na conquista de mais
clientes pessoas físicas por meio das
folhas de pagamento.
Especificamente para o segmento
Empresas, o objetivo é manter a grande
sinergia com o projeto Santander Global
Connect (SGC), que visa viabilizar a venda
de derivativos por meio da Rede comercial
do Banco. O trabalho em conjunto com
os especialistas do SGB&M, que atendem
ao Empresas, permitirá que operações
de derivativos e produtos de Tesouraria,
geralmente oferecidos às grandes corporações,
cheguem também a companhias de
menor porte. No Corporate, será mantida
a estratégia de atuação compartilhada
com a equipe do Santander Global
Banking & Markets para descobrir novas
oportunidades no mercado de capitais
e incrementar os negócios de Tesouraria
e derivativos.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
CASA4 – São Paulo/SP
SANTANDER GLOBAL BANKING
& MARKETS – SGB&M
O processo de consolidação da
estratégia internacional de atuação
do Santander Global Banking & Markets
(SGB&M) refletiu-se em um desempenho
que superou as expectativas em 2007 no
Brasil. O segmento está completamente
alinhado à estratégia do Grupo, cujo
principal objetivo é atender o cliente
de forma globalizada. Essa estratégia
contempla a preparação do Santander
para atuar e ser referência de qualidade
no novo cenário econômico dos
próximos anos.
O Banco antecipa-se ao ingresso
do País no seleto grupo classificado
com o rating Grau de Investimento.
A graduação, que alinha a percepção
de risco do investimento no Brasil
com a das principais nações do mundo,
propicia um grande incremento no
volume e na qualidade dos negócios.
O SGB&M atua em dois nichos: o de
clientes e o de mercados. No primeiro,
os destaques de 2007 foram a conquista
de clientes, o forte avanço em Fusões
e Aquisições (Mergers & Acquisitions),
Credit Markets e Rates, além do bom
desempenho do segmento corporativo.
No universo dos mercados, o fato mais
marcante foi a excelente gestão da
Tesouraria em um cenário de instabilidade,
resultado, também, da experiência
do Grupo em análise de riscos.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
O Santander Global Banking & Markets
(SGB&M) privilegia a qualidade dos serviços
e o relacionamento com os clientes.
Para ter sucesso nesse competitivo
segmento, o Santander traçou uma linha
de atuação que privilegia a qualidade
dos serviços, o relacionamento com os
clientes e, principalmente, a aposta em
profissionais altamente qualificados. O ano
de 2007 foi marcante para a constituição
da equipe e a capacitação dos 900
funcionários do SGB&M.
Para atender cerca de 400 clientes
corporativos e institucionais, como os
principais grupos do País, a área também
aprimorou seus produtos e consolidou
sua nova estrutura.
Tesouraria
17
NEGÓCIOS
EM 2007, A ÁREA DE C&IB DESEMPENHOU PAPEL
RELEVANTE JUNTO AOS PRINCIPAIS CLIENTES
CORPORATIVOS BRASILEIROS.
CORPORATE & INVESTMENT
BANKING – C&IB
A área é dividida em dois grupos:
Originação e Execução. No primeiro,
atuam os executivos denominados bankers.
Eles são responsáveis pela identificação
e originação de negócios relativos à atividade
de Banco de Investimento, tais como ofertas
iniciais de ações (abertura de capital), ofertas
de ações de empresas listadas, assessoria em
processos de fusões e aquisições, operações
de emissão de papéis de dívida (debêntures,
notas promissórias e bonds, entre outros),
além de prestar assessoria em financiamento
estruturado de ativos. Na Execução
concentram-se as áreas de produto
responsáveis pela co-originação e execução
das oportunidades de negócios identificadas
pelo outro grupo, exceto emissão de títulos
Renda variável
de dívida. Além disso, o C&IB responde
pela gestão global do relacionamento
com o cliente.
Em 2007, a área desempenhou papel
relevante junto aos principais clientes
corporativos brasileiros, tendo participado
e muitas vezes liderado as principais
transações financeiras. Atuou como
bookrunner na Distribuição Pública
Primária e Secundária de ações ordinárias
da MPX, Cia. Hering e Grupo Providência.
Participou como co-manager na distribuição
de ações da Bovespa, Bolsa de Mercadorias
& Futuros (BM&F) e Usiminas, entre outras.
Em M&A (fusões e aquisições), o Santander
teve participação destacada como assessor
da Petrobras na aquisição de participação
acionária na Braskem S.A. e na emissão
de fairness opinion relativa a operação de
aquisição do controle acionário da Suzano
Petroquímica S.A. Entre outras transações
de destaque, o Santander assessorou as
construtoras Impregilo e Skanska na venda
da hidroelétrica Ponte de Pedra S.A. para a
Tractebel Energia; a Gerdau na aquisição da
Siderúrgica Tutitlán no México; e o Grupo
Petribú na venda de duas usinas de açúcar
para o Noble Group. Adicionalmente,
o Banco participou como co-assessor do
Grupo Santander na aquisição dos ativos do
ABN AMRO no Brasil. O Santander também
assessorou a Arcelor Mittal na aquisição das
ações ordinárias e preferenciais da Arcelor
Brasil e ao Grupo Interconexión Eléctrica S.A.
na oferta pública de aquisição das ações
ordinárias da Companhia de Transmissão
e Energia Elétrica Paulista (CETEEP). Como
resultado dessas e de outras transações
relevantes, o Santander ocupou o quinto lugar
no ranking de operações de M&A fechadas
no Brasil em 2007 da Thomson Financial.
No ranking ANBID de fusões e aquisições
de 2007, o Santander ficou em 1º lugar em
operações anunciadas, relativas ao valor total
no ranking de fusões e aquisições e em 3º lugar
no ranking de reestruturações societárias/
OPAS. Em operações fechadas, relativas ao
valor total, o Santander ficou em 2º lugar
em ambos os rankings.
M&A
18
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Tesouraria
O aperfeiçoamento
tecnológico, com
integração de
sistemas, marcou
o desempenho
da área de Transaction
Banking no ano.
TRANSACTION BANKING
A área de Transaction Banking (TB)
desenvolve soluções locais e globais para
empréstimos e serviços financeiros de
gestão de caixa de curto e médio prazos,
de acordo com as necessidades de seus
clientes. As seções que compõem a área
são: Cash Management (serviços locais);
Local Lending (ativos locais); Trade,
Export and Commodity Finance (serviços
e ativos internacionais); Sales (gestores
de relacionamento para produtos TB);
e Electronic Delivery (desenvolvimento
de canais e lançamento dos produtos TB).
Em 2007, o setor de Cash Management
registrou aumento de 40% no número
de clientes ativos, 133% na receita
de pagamentos e 74% no volume de
transações, sempre em comparação com
2006. Em Local Lending e Trade, Export
and Commodity Finance, o número
de clientes ativos subiu 21%, a receita,
28%, e o saldo médio da fiança, 42%.
O aperfeiçoamento tecnológico, com
a consolidação da integração de todos os
sistemas do Banco, marcou o desempenho
do negócio, que tem importância relevante
no atual cenário de crescimento econômico.
O Santander possui uma das mais modernas
plataformas do mercado brasileiro de
Cash Management.
Os produtos de Local Lending tiveram
um bom desempenho com o início do
desenvolvimento de uma nova plataforma
de recebíveis que já colocou em ação
módulos que posicionam o setor na
vanguarda no mercado. A área de
Trade desenvolveu o Portal Santander
Global Services, destinado a facilitar
a administração dos fluxos externos dos
clientes. A nova plataforma de produtos
desenvolvida em 2007 será essencial
para a atuação em 2008, período com
perspectivas de alto volume de transações
em virtude do desenvolvimento
macroeconômico projetado. Nesse cenário,
o Santander se consolidará como o melhor
parceiro das empresas para expandir seus
negócios tanto localmente quanto em
outros mercados regionais e globais.
RATES
A área é responsável pelo desenvolvimento
e a distribuição de produtos de câmbio,
renda fixa, empréstimos e derivativos
onshore e offshore aos clientes dos
diversos segmentos comerciais do Banco.
A equipe busca auxiliá-los na gestão
da liquidez e da exposição em mercados
de risco, como taxas de juros, câmbio
e índices de preço que influenciam
sua atuação nos mercados nacional
e internacional. Em 2007, Rates obteve
significativos avanços em todos
os segmentos comerciais do Banco.
No SGB&M o volume de operações cresceu
51%; no Corporate o avanço foi de 40%;
em Empresas, 121%; e em Private, 85%.
As soluções inovadoras e sob medida,
somadas às condições competitivas de
preço e entrega, são os principais focos
da atuação de Rates. Em 2008, a possível
obtenção do Grau de Investimento pelo
País exigirá uma estrutura ainda mais
sofisticada. Nesse sentido, a experiência
internacional será de grande valia,
pois permitirá a adoção de produtos
e tecnologias já utilizados em mercados
mais maduros e desenvolvidos.
19
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
NEGÓCIOS
Fachada CASA4 – São Paulo/SP
CREDIT MARKETS
A área de Credit Markets do Santander
Global Banking & Markets é responsável
pela co-originação e execução de negócios
e de operações relacionadas com emissão
de dívida bancária, agências de fomento
e mercado de capitais, atuando em assessoria,
estruturação e coordenação de financiamentos.
Depois de 18 meses de trabalho para
o consórcio liderado pela Odebrecht para
a licitação e posterior estruturação do
financiamento das usinas hidrelétricas do
Complexo Madeira, o Credit Markets obteve
expressiva conquista quando o cliente
ganhou a concessão do AHE Santo Antônio
em leilão realizado em dezembro de 2007.
A licitação para outorga da concessão do
AHE Jirau está prevista para maio de 2008.
O SGB&M é o assessor global do consórcio,
em um investimento considerado estratégico
para o Brasil. O projeto inclui a construção e
exploração de duas usinas, as de Santo Antônio
e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. Somente
a primeira deverá produzir o equivalente
a 4% de toda a energia ofertada no Brasil.
O valor estimado é de R$ 12 bilhões para cada
obra, dos quais cerca de R$ 8,5 bilhões serão
financiados, principalmente com recursos do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES).
O Grupo Santander possui larga experiência
em projetos de infra-estrutura, tendo
assessorado, estruturado e financiado mais de
25 operações do setor elétrico, em 11 países,
nos últimos cinco anos. O resultado do leilão
do AHE Santo Antônio colocou o SGB&M
brasileiro em posição de liderança no mercado,
o que resultou em convites para assessorar
pelo menos seis consórcios de projetos da
Project finance
Março, 2007
R$ 80.000.000
Emissão de Notas Promissória
Comerciais
Estruturador e
Coordenador Líder
Além disso, participou das principais
operações de Syndications e Acquisition Finance
do mercado brasileiro no ano. Uma delas foi
a estruturação e o financiamento da compra
do McDonald´s pelo Grupo Arcos Dourados na
América Latina. Para essa ação, a presença do
Santander em países como Porto Rico e México
e a atuação conjunta de equipes de São Paulo
e Nova York tiveram papel preponderante
no desfecho bem-sucedido. O segmento de
Credit Markets também estruturou e financiou
a compra da Inco pela Vale, no valor de
US$ 6 bilhões, maior empréstimo sindicalizado
realizado na América Latina até então.
Renda fixa
Março, 2007
R$ 120.000.000
Emissão de Notas Promissórias
Estruturador e
Coordenador Líder
Abril, 2007
Outubro, 2007
R$ 715.528.143
Leilão de Concessões Rodoviárias
Federais Lote 1 - BR-153
Investimento Total
Sole Financial Advisor
Janeiro, 2007
US$ 200.000.000
Coordenador Líder
Coordenador
Joint Lead Manager
Janeiro, 2007
R$ 600.000.000
Lead Arranger
Arranger
Refinancing
Julho, 2007
R$ 350.000.000
CRIs
R$ 500.000.000
Títulos Conversíveis
Junho, 2007
R$ 100.200.000
Structured finance
20
mesma relevância em infra-estrutura em 2008.
Em 2007, o Banco também se destacou como
assessor financeiro das empresas que venceram
o leilão de Concessões Rodoviárias Federais,
cujos projetos contemplam investimentos
totais de R$ 1,2 bilhão.
Debêntures
9,875% Perpetual Bond
EM EQUITY, O SANTANDER PRIMA PELA OFERTA
DE PRODUTOS INOVADORES E PELO ALINHAMENTO
ÀS DEMANDAS DOS CLIENTES.
Soma-se a isso a grande capilaridade
da Rede, que oferece aos investidores
Pessoa Física atendimento diferenciado
por meio de três canais: as Salas de Ações,
que somam mais de 90; o Superbroker,
portal desenvolvido para operações
on-line; e a Mesa Vip, que mantém uma
equipe de operadores para assessorar
e realizar compra e venda de ações para
clientes que operam grandes volumes
financeiros. Em 2008, a corretora
passará a contar com mais um canal
de distribuição para o segmento Varejo,
os Referenciadores, permitindo que
clientes não-correntistas possam operar
com a corretora.
A área de Global Securities é
responsável por oferecer soluções para
grandes corporações, fundos de pensão,
companhias seguradoras, gestores
de recursos, bancos de investimentos
e custodiantes globais que têm por
objetivo investir no mercado brasileiro.
Em 2007, tornou-se o primeiro custodiante
do Brasil a oferecer serviços de empréstimos
de ações a clientes.
Em Global Securities, a elevação de
receita em comparação com 2006 foi
de 71%. Os ativos sob custódia atingiram
R$ 104 bilhões, com aumento de 26%
em relação ao período anterior, garantindo
a posição de sexto maior custodiante do
mercado por ativos totais e segundo maior
para o segmento de fundos de pensão
no Brasil. O Santander mantém-se como
única custodiante da América do Sul com
rating em serviços da Standard & Poor´s,
com a classificação Acima da Média
(Above Average).
A área de Research dispõe de um
grupo de analistas que acompanha
o desempenho das empresas de capital
aberto e prepara análises independentes
de forma a estimar preços-alvo de acordo
com o método DCF (Discounted Cash
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
A área de Cash Equities provê serviços
de corretagem de ações à Bovespa. Nesse
segmento foi registrado crescimento
de 43% em relação a 2006, registrando
volume total de R$ 75,9 bilhões. O Santander
atuou como coordenador em importantes
negócios, como a oferta pública inicial
de ações da mineradora MPX Energia,
por R$ 1,9 bilhão, e também na maior
recompra de ações realizada no País em
2007, da Arcelor Brasil, que movimentou
R$ 10,3 bilhões.
Flow, ou fluxo de caixa descontado).
Os relatórios são oferecidos aos clientes,
facilitando sua decisão de investimento.
A equipe cobre 200 empresas na América
Latina e 80 só no Brasil. A revista Investidor
Institucional destacou o funcionário do
Santander como o melhor analista do
ano em empresas do setor imobiliário.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
A área de Equity do Santander destacase por suas vantagens competitivas: os
produtos primam sempre pela inovação
e pelo alinhamento com a demanda dos
clientes. Sua atuação ganha em agilidade
e qualidade por inserir-se na estrutura
global do Banco, garantindo processos
e multiplicando a chance de acesso
a mercados. A área divide-se em Cash
Equities, Exchange Traded Derivatives,
Global Securities e Research.
A área de Exchange Traded Derivatives
tem sua atuação focada na execução
e clearing de futuros e opções na BM&F
e execução de opções listadas na Bovespa.
Em 2007, a área obteve um aumento de
receita de 88% em relação a 2006. Ainda
no ano de 2007, entrou em operação
o SantSys, um sistema de acompanhamento
de risco operacional dos clientes e da
mesa da corretora que permite o cálculo
e monitoramento do limite acordado
com o cliente e outras ações.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
EQUITY
1 - Sala de ações – PAB USP
2 e 3 - Equipe Corretora
21
NEGÓCIOS
GESTÃO DE RECURSOS
DE TERCEIROS
O negócio compreende os segmentos
de Asset Management, gestora de fundos
de investimento, e Private Banking, que
administra recursos de pessoas físicas com
patrimônio acima de R$ 3 milhões.
ASSET MANAGEMENT
A Santander Asset Management
é uma unidade global amparada em
quatro pilares que definem sua estratégia
e asseguram seu bom desempenho:
inovação, consistência nos resultados,
controle de riscos e qualidade de serviços.
No Brasil, o lançamento de soluções
inovadoras, a obtenção do rating MQ1
pela Moody´s Investors Service América
Latina Ltda., e a reafirmação do rating
AMP-1 pela Standard & Poor’s são
os destaques da atuação da área em
2007. Sétima maior empresa gestora de
recursos de terceiros no País, de acordo
com ranking da Associação Nacional de
Bancos de Investimento (Anbid), com
cerca de 300 mil cotistas, administrava
cerca de R$ 56 bilhões em dezembro,
o que equivale a 4,8% do mercado de
fundos. No ano, foram lançados 17 novos
fundos, especialmente de renda variável.
Além deles, destacam-se ainda, entre as
inovações, os fundos Multidesempenho
e Recompensa.
A experiência do Santander foi
determinante para enfrentar a acirrada
competição no mercado interno durante
todo o ano. Com uma área de Gestão
22
de Riscos exclusiva, considerada uma
das líderes na indústria nacional de fundos,
a atuação da equipe permitiu que, mesmo
nos momentos de maior estresse, em
razão de fatores macroeconômicos, a
carteira se mantivesse em linha com os
parâmetros estabelecidos, e o desempenho
fosse consistente.
Os resultados devem-se, em grande
parte, à boa atuação dos profissionais
especializados que compõem a equipe.
Em 2007, os gestores passaram por
cursos de aperfeiçoamento em instituições
internacionais de renome, como Harvard,
Stanford e London Business School.
Além da capacitação dos gestores,
foram realizadas mais de 420 horas
de treinamento na rede de agências,
garantindo a qualidade e o aperfeiçoamento
da equipe, sempre afinada na busca
das melhores soluções para os clientes.
FUNDOS
R$ bilhões
36%
55,911
41,261
2006
2007
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
EM 2007, A SANTANDER ASSET MANAGEMENT RECEBEU
DA MOODY’S O RATING MAIS ALTO NA QUALIDADE
DE GESTOR DE INVESTIMENTO.
Equipe Asset Management
RATINGS
Em 2007, a Santander Asset
Management recebeu da Moody´s o
rating mais alto na Qualidade de Gestor
de Investimento, tornando-se a única
administradora de recursos no Brasil
a deter a certificação máxima de duas
importantes agências internacionais
de classificação de risco, a AMP-1,
da Standard & Poor’s, e o MQ1, da
Moody’s. Esse fato reforça cada vez mais
o comprometimento do Santander com
as características que os clientes mais
desejam ao investir: tranqüilidade,
solidez e competência.
A estratégia de negócios claramente
definida, a adoção das melhores práticas
de gestão de riscos, o perfil financeiro
sólido, a alta qualidade dos processos,
o quadro funcional e a infra-estrutura
foram destacados nos relatórios divulgados
pela Standard & Poor’s e Moody’s.
AMP-1 (Muito Forte): classificação atribuída às práticas de administração de recursos de terceiros (AMP/ Asset Manager Practices), publicada pela Standard& Poor’s ao mercado, em 26/07/2007. Mais informações, bem como a metodologia utilizada
nessa classificação, podem ser obtidas no site www.standardandpoors.com.br
MQ1: rating atribuído às entidades classificadas que exibem excelente ambiente de controle e gestão pela Moody´s América Latina Ltda, publicado ao mercado em 12/11/2007. Mais informações, bem como a metodologia utilizada nessa classificação,
podem ser obtidas no site www.moodys.com.br
Ranking ANBID = disponível no site www.anbid.com.br
Fundos de Investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia
de rentabilidade futura. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos.
Credenciado pelo fato de ser líder
em Private Banking na Espanha,
o Santander vem ampliando ano a
ano os negócios do segmento no Brasil.
Pesquisa recente da revista Euromoney –
uma das principais publicações financeiras
do mundo – destacou o Santander Private
Banking como quarto colocado na lista dos
melhores gestores de fortunas do Brasil.
A atuação do segmento de negócio é
pautada pela transparência, ética e sigilo,
e envolve a oferta dos seguintes produtos
e serviços.
Assessoria financeira: Marcada
pela isenção na recomendação de
investimentos, definição de estratégias
de aplicações, gerenciamento de riscos
e gestão das carteiras administradas.
Investimentos/Soluções financeiras
exclusivas: Inclui gestão de ativos,
produtos de Tesouraria e Corretora
de Valores.
Banking/Serviços financeiros:
Contempla Previdência Privada,
Cartão de Crédito e Internet Banking.
O portfólio é colocado à disposição
de clientes com elevado patrimônio
pessoal ou familiar, que contam com
equipes qualificadas de analistas para
identificar suas necessidades e administrar
os recursos. Somados à segurança de
uma instituição sólida e global, esses
diferenciais levaram o Private Banking
a registrar crescimento de 32% no
número de clientes em 2007, em
comparação ao ano anterior, e a alcançar
mais de R$ 13 bilhões de recursos sob
sua responsabilidade. Esse valor representa
avanço de 77% em relação a 2006,
quando o volume movimentado foi
de R$ 7,8 bilhões.
Para oferecer os produtos e serviços
com maior comodidade, o Private Banking
mantém seis escritórios no País, em São
Paulo, Campinas, no Rio de Janeiro, em
Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.
Seus gerentes de relacionamento elaboram
planejamentos financeiros que englobam
definição do perfil dos clientes e dos
objetivos dos investimentos, identificação
e execução da estratégia de investimento
e monitoramento dos resultados. Esses
profissionais têm como foco o crescimento
e a proteção do patrimônio dos clientes,
por meio de dedicação exclusiva à gestão
do portfólio de suas carteiras, com
total independência da área de Asset
Management do Banco.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
PRIVATE BANKING
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
PESQUISA DA REVISTA EUROMONEY COLOCA O SANTANDER
PRIVATE BANKING ENTRE OS QUATRO MELHORES GESTORES
DE FORTUNAS DO BRASIL.
Equipe Private Banking
23
GESTÃO DE RISCOS
INDEPENDÊNCIA E DECISÕES COLEGIADAS SÃO
OS PRINCIPAIS DIFERENCIAIS QUE DESTACAM
O MODELO DE GESTÃO DE RISCOS DO BANCO.
O modelo de gestão de riscos de crédito
e mercado adotado pelo Santander
para proteger o capital e garantir
a rentabilidade dos negócios está
sintonizado com os princípios globais
do Grupo, entre os quais se destacam
a independência e as decisões colegiadas.
Para a instituição, a gestão eficaz dos
riscos é condição essencial para a criação
de valor sustentável e um dos eixos
prioritários de atuação, conduzido
ao longo de sua trajetória de 150 anos.
Graças a essa maturidade, foi possível
alcançar o equilíbrio entre a prudência
e o uso de técnicas avançadas de gestão
de riscos – política que se revela adequada
com a obtenção recorrente e sólida
dos resultados econômicos e a criação
de valor para os acionistas.
PRINCÍPIOS CORPORATIVOS
A política de gestão de riscos
do Santander é norteada pelos
seguintes princípios:
• Independência da função de risco
em relação aos negócios;
• Prestação de serviço eficaz e eficiente
ao negócio, buscando interação entre
os gestores e área de risco, sempre
preservando o princípio anterior,
de independência. A área oferece apoio
necessário à execução dos objetivos
comerciais sem diminuição da qualidade
da análise mediante a identificação
das oportunidades de negócio que
criam valor;
24
• Capacidade executiva da função,
apoiada no conhecimento e na
proximidade com o cliente e o gestor
dos negócios, assim como nas decisões
colegiadas pelos correspondentes
comitês de riscos;
• Apoio à Diretoria Executiva na definição
do nível de tolerância ao risco, em
virtude da estratégia de negócios;
• Avaliação do risco das diferentes
atividades por cálculo da rentabilidade
ajustada ao risco e na criação de valor
de negócios do Grupo;
• Alcance global da função, considerando
as especializações pelo tipo de risco
ou segmento de clientes;
• Decisões colegiadas, de forma a assegurar
que vários pontos de vista sejam
contemplados, e evitar que opiniões
individuais prevaleçam e comprometam
o resultado;
• Perfil de riscos de médio a baixo como
objetivo, destacando menor volatilidade
ou ocorrências previsíveis. Para isso,
vários procedimentos e políticas são
colocados em prática. Entre eles
destacam-se a ênfase na gestão de
riscos como forma de antecipar possíveis
problemas; a diversificação do risco,
limitando sua concentração em clientes,
grupos, setores, produtos ou áreas
geográficas; e a orientação de evitar
a exposição com empresas cujo rating
seja considerado ineficiente.
FERRAMENTAS GLOBAIS
DE GESTÃO
A gestão de riscos do Santander também
se destaca pela agilidade com que adota
ferramentas e técnicas, antecipando-se
ao mercado. As principais são:
• Ratings e scorings internos que permitem
calcular probabilidades de falha e,
posteriormente, da perda esperada;
• Capital econômico como parâmetro
homogêneo do risco assumido e base
para a avaliação da gestão;
• Rentabilidade Ajustada ao Risco
(RORAC), adotada tanto na formação
de preços por operações quanto
na análise de portfólio e unidades;
• Value at Risk (VaR), como parâmetro
de controle e fixação de limites de risco
de mercado nas diferentes carteiras
de negociação;
• Stress testing complementar das análises
de risco de mercado e de crédito, para
valorizar os impactos dos cenários
alternativos, inclusive em provisões
e capital.
MODELO GLOBAL APLICADO
AO BRASIL
DISTRIBUIÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO
OUTROS: 1%
A estrutura inclui ainda uma política
global de monitoramento de riscos,
com áreas que atuam na admissão
dos clientes, na avaliação de crédito,
no acompanhamento das operações
e na fase de cobrança. Com essa política
é possível identificar permanentemente
concentrações de riscos, sinais de alerta,
e assegurar o perfeito funcionamento dos
comitês. Atuam na área 650 profissionais,
além de 1.100 operadores de cobrança.
PESSOA FÍSICA: 33%
SANTANDER
GLOBAL
BANKING
& MARKETS:
42%
GOVERNO E
INSTITUIÇÕES: 1%
BUSINESS: 7%
EMPRESAS: 16%
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
A área de gestão de riscos é composta
pelo Comitê Executivo de Riscos e por
vários comitês de crédito, estruturados por
região e frentes de negócios: Santander
Global Banking & Markets, Empresas
e Varejo – este segmentado em Empresas
Business, Governos e Instituições, Pessoas
Físicas e Negócios Específicos (como cartões
de crédito e financiamento de automóveis).
Seus integrantes reúnem-se semanalmente
e também com outras áreas da instituição,
nos chamados comitês mistos, para avaliar
as propostas comerciais e os ratings dos
clientes, traçar os riscos das operações
e deliberar com base no binômio
rentabilidade/risco.
Agência Praça Panamericana – São Paulo/SP
25
GESTÃO DE RISCOS
RISCO DE CRÉDITO
A gestão do risco de crédito
está orientada aos clientes, que
são classificados em dois grupos:
Massificados: Concentra grande
quantidade de clientes com baixo
valor médio de dívida por pessoa,
em produtos de Varejo, como cheque
especial, cartões de crédito, crédito
pessoal e financiamento de automóveis.
As ferramentas usadas para esse grupo
possibilitam identificar automaticamente
o perfil de cada cliente e sua capacidade
de saldar os compromissos. As avaliações,
feitas por carteira de produtos, ocorrem
periodicamente.
Carteirizados: Inclui as grandes
companhias, que são distribuídas
por setores de atuação e avaliadas
individualmente no mínimo uma vez
ao ano ou quando necessário. Diante da
identificação de rating que represente
possibilidade de flutuação, as decisões
são discutidas nos comitês.
A avaliação dos riscos no âmbito
massificado, que incluem as pequenas
empresas e pessoas físicas, é feita por
meio de Programas de Gestão de Crédito.
Esses programas foram criados para
segmentos e produtos específicos
e para a planificação e o monitoramento
do ciclo de crédito (admissão, controle
e cobrança). Neles se discutem os
resultados esperados e as estratégias
concretas para a gestão de uma linha
de negócio a partir do ponto de vista
26
comercial e de riscos. Em 2007, para
absorver a onda de crescimento do
crédito, esses programas permitiram
agilização no processo de concessão
com a utilização de modelos de
aprovação automática.
Destaca-se o relançamento do sistema
de “sinais de alerta” de acompanhamento
das carteiras para a identificação de
possíveis focos de problemas. A ferramenta
permitirá que, a partir da combinação de
informações sobre o comportamento dos
clientes e seu setor de atuação e de dados
de mercado, os analistas acionem alertas
para preparar informes setoriais ou,
se for o caso, revisem o comportamento
dos clientes.
Já a área de riscos nos negócios
Santander Global Banking & Markets
e Empresas avalia clientes a partir de
um modelo de pré-classificação que
fixa limites máximos de risco por meio
de sistema de medição e segmento
de capital econômico.
Esse foco na criação e adoção de
soluções tecnológicas que possibilitem
aumentar a automatização das decisões
para facilitar a venda de crédito terá
continuidade em 2008. A área de riscos
do Santander trabalha com a perspectiva
de forte crescimento do varejo no País
e planeja, para o ano, intensificação da
parceria com as áreas comerciais e de
produto para acompanhar essa tendência.
O objetivo é a proatividade, o que significa
apresentar às áreas comerciais propostas
com riscos já calculados e créditos
pré-aprovados.
REALIZAÇÕES DE 2007
A área de gestão de riscos do Santander
continuou avançando no processo de
aperfeiçoamento em 2007. Entre as
inovações, foi constituída formalmente
a Escola de Formação de Riscos, que começará
a funcionar em 2008. Ela possui Conselho
Diretivo composto por representantes das
principais áreas de produtos comerciais
do Banco e adotará programas e materiais
didáticos desenvolvidos internamente. Com
grade curricular adequada a cada função,
a iniciativa vem se somar a outras já em
andamento para a capacitação das equipes.
Entre elas incluem-se treinamentos em
análise de balanços, produtos da rede
e sistemas de alerta, direcionados a todos
os analistas do Centro de Decisão, e sessões
constantes de reciclagem.
Outra novidade do ano foi o
lançamento de modelos de créditos
pré-aprovados para o segmento Business
e o contínuo aumento do nível de decisões
automatizadas relacionadas aos produtos
massificados.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
TIPOS DE RISCOS
Equipe Risco de Crédito
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
RISCOS FINANCEIROS
NOVO ACORDO DE BASILÉIA (BIS II)
O Banco Central do Brasil (Bacen)
definiu o dia 1º de julho de 2008 como
a data de entrada do BIS II no Brasil.
Nesse primeiro momento, o Bacen
considerará apenas o cálculo de capital
pela abordagem Standard, conhecida
no Brasil como Método Padronizado
Simplificado. Para o Banco de Espanha,
o Santander já informa desde o início
de 2006 os números de Basiléia II pela
abordagem Standard, que considera
ratings externos de agências internacionais
como Moodys, Fitch e Standard & Poor’s
para avaliar a qualidade creditícia das
contrapartes com as quais se relaciona.
Essa medida tem como objetivo segmentar
as exposições do banco de forma mais
detalhada, contribuindo, assim, para
uma visão mais apurada dos riscos.
Dentro das possibilidades de
mensuração de risco de crédito
estabelecidas por Basiléia II, o Banco
Santander se comprometeu com seus
reguladores – Banco Central do Brasil
e Banco de Espanha – a ingressar em
Modelos Internos Avançados (AIRB –
Advanced Internal Ratings Based), a opção
mais completa e de maior sensibilidade ao
risco. Essa abordagem utiliza uma extensa
base histórica de operações, garantias e
ratings internos para medir três fatores
básicos do risco de crédito: a probabilidade
de inadimplência (PD) da contraparte, a
capacidade de recuperação dos créditos
em inadimplência (LGD) e a exposição
efetiva no momento do default (EAD).
Para cumprir a agenda de aplicação
de Modelos Internos Avançados na
Instituição, o Banco Santander mantém
um Comitê Executivo periódico – o Comitê
Técnico Local –, que responde diretamente
à Presidência e é acompanhado pelo
Comitê Técnico Global da matriz.
Esse comitê é o responsável maior
pela condução do Projeto Basiléia II no
Brasil, acompanhando os temas relativos
à evolução do projeto, capital regulatório
e econômico, validação dos modelos
internos e controle interno de riscos.
A entrada em Modelos Internos é de
importância vital e estratégica para
o Santander, uma vez que os bancos
com as melhores práticas de gestão de
riscos terão clara vantagem competitiva
frente aos demais concorrentes. Com
a adoção de mensurações de risco por
modelos estatísticos, o Banco criará a
possibilidade de enxergar os seus riscos
de forma mais precisa, possibilitando
o desenvolvimento de uma gestão
de limites e crédito condizente com o
comportamento do cliente. Com base
nos dados comportamentais de cada
cliente, o modelo indicará as possíveis
estratégias a serem adotadas antes
de se tornar inadimplente.
Com isso em mente, o Santander vem
investindo fortemente no desenvolvimento
e na adoção de sofisticados modelos
de mensuração de capital requeridos
por Basiléia II. A aplicação de modelos
internos (admissão e behaviour)
segue um cronograma estabelecido
pela Vice-Presidência de Riscos, com
acompanhamento constante das
auditorias internas do Brasil e da Espanha.
A validação desses modelos internos está
a cargo da Vice-Presidência de Finanças,
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Agência Americana – Americana/SP
Equipe Controle Integrado de Capital
de forma a desenvolver um processo
isento na avaliação dos parâmetros
e performance dos modelos.
Tão importante quanto o desenvolvimento
de modelos estatísticos é a utilização de
seus relatórios na gestão das linhas de
negócio. Em seu dia-a-dia, o Santander
aplica ferramentas de mensuração de
Rentabilidade sobre o Capital Econômico
(RORAC) e Criação de Valor (EVA –
Economic Value Added). As linhas de
negócio são gerenciadas para otimizar
o benefício para o acionista, de forma
sustentável e equilibrando a relação
risco-retorno.
O Banco Santander está preparado para
a adoção do Novo Acordo de Capitais
de Basiléia, e vem acompanhando desde
2003 a evolução do tema. Por meio de
Estudos de Impacto Quantitativo, tem
o total controle de como será o cenário
de risco sob as novas abordagens de
mensuração de capital que Basiléia II
propõe. Adicionalmente, com o apoio
de sua Escola de Formação, trabalha
conscientizando seu quadro de
funcionários sobre a fundamental
importância de Basiléia II na gestão
de riscos do Banco e de seus impactos
no dia-a-dia da Organização.
27
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
GESTÃO DE RISCOS
Agência Center 3 – São Paulo/SP
RISCO DE MERCADO
ATIVIDADES DE NEGOCIAÇÃO
GESTÃO DE BALANÇO
Decorre de fatores como flutuação
das taxas de juros, câmbio e renda
variável, além de estar sujeito à condição
de solvência e liquidez dos diferentes
produtos e mercados em que o Grupo
atua. A atividade de controle de risco
de mercado é classificada em dois
grupos básicos:
A metodologia padrão aplicada é o Valor
em Risco (VaR) por simulação histórica
de fatores de riscos, que mede a perda
máxima esperada com nível de confiança
e horizonte temporal determinados. É
considerado um nível de confiança de 99%
para um horizonte temporal de um dia útil.
1. Risco de Juros: O risco de juros do
balanço decorre do descasamento nos
vencimentos entre os ativos e passivos,
bem como de moedas e indexadores que
provocam diferenças na reprecificação
da taxa de juros.
Atividades de Negociação: Inclui as
operações de serviços financeiros a clientes,
compra, venda e posicionamento em
produtos de renda fixa, renda variável,
divisas e volatilidade. Esses fatores de
riscos são contabilizados com preços
definidos pelo mercado.
Gestão de Balanço: Gerenciamento
de ativos e passivos do Banco (Asset and
Liability Management), que é realizado de
forma centralizada e envolve a gestão do
capital, risco de liquidez e risco de juros.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
A área de Tesouraria é responsável pela
tomada de posições nas atividades de
negociação, e a área de Gestão Financeira
é encarregada da administração centralizada
do balanço e dos riscos estruturais.
Equipe Riscos de Mercado
28
Outras medidas também são utilizadas,
como a análise de diversos cenários
e o acompanhamento diário das posições,
com controle rígido das mudanças
produzidas nas carteiras, de forma a
detectar possíveis incidências e adotar
medidas imediatas de correção.
Em 2007, como mostra o gráfico A –
de evolução do VaR diante da variação
da perspectiva de risco no mercado –,
o Santander foi capaz de acompanhar
a trajetória de queda da taxa de câmbio
e de juros. Também é possível observar
uma rápida resposta à crise do mercado
de hipotecas norte-americanas sub-prime,
devido à forma dinâmica de gestão aliada
a políticas bem-definidas de riscos,
evitando comprometer estratégias
de negócios de médio e longo prazos.
O Santander realiza a análise de
Sensibilidade de Margem Financeira (NIM –
Net Interest Margin) e do Valor Patrimonial
(MVE – Market Value Equity) diante das
flutuações das taxas de juros.
a) Sensibilidade da Margem Financeira
(NIM): Mede a variação dos recursos
esperados para um prazo determinado
(de 12 meses) diante de deslocamento
da curva de taxas de juros. O gráfico B
demonstra a evolução da NIM no
decorrer de 2007.
b) Sensibilidade do Valor Patrimonial
(MVE): Complementar à NIM, mede
a sensibilidade do Valor Patrimonial
(Recursos Próprios) às variações das
taxas de juros. A evolução do MVE
em 2007 está demonstrada no
gráfico C.
O CONTROLE DE RISCO DE MERCADO SE DÁ EM DUAS FRENTES:
ATIVIDADES DE NEGOCIAÇÃO E GESTÃO DE BALANÇO.
GRÁFICO A – VaR DIÁRIO
US$ milhões
60
50
40
30
20
10
0
jan. 07
fev. 07
mar. 07
abr. 07
mai. 07
jun. 07
jul. 07
ago. 07
set. 07
GRÁFICO B – SENSIBILIDADE DA MARGEM FINANCEIRA – EVOLUÇÃO DAS SENSIBILIDADES
out. 07
EXTERNO
nov. 07
LOCAL
dez. 07
TOTAL
US$ milhões
35
30
25
20
15
10
5
0
jan. 07
fev. 07
mar. 07
abr. 07
mai. 07
jun. 07
jul. 07
ago. 07
set. 07
GRÁFICO C – SENSIBILIDADE DO VALOR PATRIMONIAL – EVOLUÇÃO DAS SENSIBILIDADES
out. 07
EXTERNO
nov. 07
LOCAL
dez. 07
TOTAL
US$ milhões
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
jan. 07
fev. 07
mar. 07
abr. 07
mai. 07
jun. 07
jul. 07
ago. 07
set. 07
out. 07
nov. 07
dez. 07
29
GESTÃO DE RISCOS
NO CONTROLE E GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OPERACIONAIS, O SANTANDER PRIMA PELA EFICÁCIA
NA PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO E REDUÇÃO DOS EVENTOS.
2. Risco de liquidez: A administração
da liquidez abrange a capacidade do
Banco de honrar suas obrigações no
vencimento e a disposição de recursos
para suportar o crescimento dos negócios.
O gerenciamento é realizado por meio
de três grandes blocos:
• Gestão de Passivos: Diversificação dos
recursos, seja de diferentes clientes, seja
de produtos e mercados; market share;
vencimentos e prazos dos passivos
e política de preços.
3. Risco de capital: A gestão
envolve a otimização do capital,
dada a predisposição do Banco ao risco.
O objetivo é maximizar a criação de
valor para os acionistas, sempre buscando
a melhor relação do binômio retorno/
riscos. A administração de todos os riscos
visa proteger o banco de eventos adversos
do mercado que possam afetar o capital
e sua rentabilidade.
Na parte do capital, a gestão é realizada
por meio de:
• Atendimento às exigências regulatórias;
• Gestão de Ativos: Baixa ou venda
de ativos; securitização dos ativos;
vencimentos e prazos dos ativos
e política de preços.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
• Plano de Contingência: O plano
é elaborado para manter a liquidez
em um cenário adverso do mercado
(simulação de cenários de stress)
por meio da antecipação de possíveis
comportamentos dos ativos e passivos
e do desenvolvimento de estratégias de
preservação e incremento de liquidez.
Equipe Gestão Financeira
30
• Política de dividendos e reinvestimento
de lucros;
• Emissão de dívidas e instrumentos
subordinados e híbridos;
• Hedge de componentes de capital
expostos ao risco cambial;
• Monitoramento da conta de lucros
realizados e a realizar (disponível
para venda).
A eficácia das ferramentas de gestão
e controle foi fundamental, para que,
durante a turbulência vivenciada em 2007
por diversas instituições financeiras, o
Santander mantivesse o funcionamento
normal de seus negócios.
RISCO DE REPUTAÇÃO
O Santander considera o controle
do risco de reputação essencial em todas
as suas áreas. A gestão desse risco está
baseada em dois elementos básicos:
o Comitê Global de Novos Produtos
(CGNP) e a Comissão Delegada de Riscos.
O primeiro é responsável por analisar
todos os produtos ou serviços a serem
lançados. Em 2007, foram realizadas várias
sessões, que analisaram diversos produtos.
A Comissão Delegada de Riscos é a instância
máxima na gestão global do risco e de
toda classe de operações bancárias.
Assim, valoriza o risco de reputação
no seu âmbito de atuação e de decisão.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Comitê antifraude
RISCOS OPERACIONAIS
No Santander é constante
a preocupação de adotar, manter
e disseminar cultura, políticas e infraestrutura necessárias à adequada gestão
e controle dos riscos operacionais.
A instituição busca sempre a eficácia
do Sistema de Controles Internos
e prevenção, mitigação e redução
dos eventos de riscos operacionais
e perdas por riscos operacionais.
Essa preocupação está refletida na
Missão da Superintendência de Riscos
Operacionais e de Controles Internos:
“Ser a área responsável pela
implementação e pela disseminação
da cultura, das políticas e da infraestrutura necessárias para aderência
e comprometimento de todos os
colaboradores para a adequada gestão
e controle dos Riscos Operacionais e
para a eficácia do Sistema de Controles
Internos, contribuindo com a consecução
dos objetivos do Santander e dos seus
stakeholders.”
Os processos adotados buscam
posicionar e manter o Santander entre
as instituições financeiras reconhecidas
como detentoras das melhores práticas
gerenciais na gestão e controle dos
riscos operacionais e de suas operações,
contribuindo para o cumprimento dos
objetivos estratégicos, a melhoria contínua
da reputação, a solidez e a confiabilidade
do Banco para com os mercados local
e internacional.
O Santander define Evento de Risco
Operacional como decorrentes de falhas
ou deficiências nos processos internos,
pessoas, sistemas ou da exposição a
eventos externos que podem ou não
causar perdas financeiras ou afetar
negativamente seus stakeholders.
Além de ser estratégico para o Banco,
o modelo definido, assim como os
processos, estão alinhados às orientações
do Grupo Santander, aos requerimentos
do Novo Acordo da Basiléia – BIS II, às
exigências do Banco Central do Brasil,
da Comissão de Valores Mobiliários, da
Superintendência de Seguros Privados,
e às determinações da Lei Sarbanes-Oxley.
Para cumprir esse desafio, o Santander
mantém a seguinte estrutura
organizacional, que é parte de sua
estrutura de governança corporativa:
Comitê Executivo de Riscos Operacionais:
Responsável pela definição das estratégias
e diretrizes relativas ao controle e gestão
dos riscos operacionais e controles internos
do Santander. Possui autonomia
e independência.
Vice-Presidência de Riscos Operacionais:
Composta pelas superintendências de
Segurança da Informação, Ocorrências
Especiais e de Riscos Operacionais e de
Controles Internos, tem o compromisso
de disseminar a cultura, a definição
das metodologias, normas, políticas,
ferramentas, treinamentos e procedimentos,
cabíveis e exigíveis, para a eficaz gestão
e controle dos riscos operacionais.
Superintendência de Segurança
da Informação: Responsável pela definição
e aplicação das ações necessárias para
a proteção das informações do Banco,
alinhadas às políticas, aos padrões e
procedimentos, às leis, normas e melhores
práticas globais de Segurança da Informação.
Superintendência de Ocorrências
Especiais: Responsável por atuar na
prevenção, detecção e apuração das fraudes
internas e externas e nas ocorrências com
desvios comportamentais e normativos;
orientar gestores nos procedimentos; criar
processos específicos para identificação
das anormalidades; e recomendar soluções
e propostas de melhorias dos controles
internos. Além disso, interage com outras
áreas na elaboração de alertas preventivos
à rede de agências e áreas centralizadas,
comunicando-as sobre fraudes que estão
em foco, tendo em vista evitar prejuízos.
Superintendência de Riscos Operacionais
e de Controles Internos (SROCI):
Responsável por introduzir as melhores
práticas na gestão dos riscos operacionais
e controles internos que visam auxiliar os
gestores no cumprimento dos objetivos
estratégicos, no processo decisório do
Banco, na adequação e no cumprimento
dos requerimentos obrigatórios e na
manutenção da reputação, solidez
e confiabilidade da instituição.
O modelo de gestão e controle de riscos
operacionais combina duas abordagens:
Centralizada: Inclui o alicerce em que
se define que o controle dos riscos
operacionais é de responsabilidade da
SROCI, o que significa identificar, avaliar,
capturar, monitorar, controlar, analisar,
consolidar, agregar e mitigar os riscos
potenciais relevantes e os eventos de
riscos e perdas por riscos operacionais
decorrentes de falhas e ocorrências que
podem afetar os resultados e as estratégias
dos stakeholders. Também compete à
SROCI garantir a disseminação da cultura,
das políticas, metodologias e ferramentas
para o gerenciamento de riscos operacionais.
31
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
GESTÃO DE RISCOS
CASA3 – São Paulo/SP
A abordagem abrange todas as áreas
e os processos do Santander.
Descentralizada: Nessa abordagem
está o alicerce em que se define que
a gestão do risco operacional e de
controles internos é de responsabilidade
dos gestores das áreas e processos. Eles
contam com o apoio dos representantes
de riscos operacionais e de controles
internos (RROCI) e da SROCI, além de
políticas, metodologias e ferramentas
definidas pela Superintendência. Os
gestores devem identificar e informar
tempestivamente os eventos de riscos
operacionais e as perdas por riscos
operacionais à SROCI.
ENFOQUES
O Santander busca a convergência
e integração consistente das melhores
práticas no controle e na gestão dos
riscos operacionais. Para tanto, e em
complemento às abordagens, são adotados
dois enfoques: qualitativo e quantitativo.
O enfoque qualitativo visa à identificação
e prevenção do risco operacional potencial
e definição do perfil de risco. Fundamentase no fortalecimento da estrutura de controles
internos do Banco.
As principais ferramentas metodológicas
para sua adoção são:
Matriz de Riscos Operacionais e de
Controles Internos: Ferramenta sob
medida utilizada na formalização e
constituição da base de dados dos riscos
potenciais, dos procedimentos e das ações
de controles identificados nas atividades
e nos processos e produtos. São utilizadas
32
as metodologias de workshops e selfassessment, assim como a aplicação
de questionários de auto-avaliação sobre
riscos operacionais e controles internos.
Matriz Resumida de Riscos Operacionais
e de Controles Internos para Novos
Produtos: Ferramenta desenvolvida e utilizada
para formalizar os riscos potenciais e os controles
internos existentes antes do lançamento
de novos produtos e serviços bancários.
Atividades de Quality Assurance:
Permitem avaliar, validar e comprovar a
eficácia dos controles internos existentes
e formalizados nas Matrizes de Riscos
Operacionais e de Controles Internos.
Análise e Tratamento das Falhas
e Ocorrências Relevantes: Processo
institucional desenvolvido e aplicado pela
SROCI para a oportuna captura das falhas
e ocorrências relevantes materializadas,
visando à adoção de ações corretivas
e ao adequado tratamento preventivo,
de forma a minimizar os impactos aos
stakeholders.
Monitoramento dos Órgãos Reguladores:
Processo desenvolvido pela SROCI para a
identificação e o tratamento dos registros
e requerimentos efetuados pelos órgãos
reguladores, visando manter o adequado
e oportuno cumprimento às exigências
e solicitações legais.
O enfoque quantitativo está relacionado
ao enfoque qualitativo, e contribui para
a detecção, correção e atuação na prevenção
dos riscos operacionais. Também provém
de mecanismos para análise e tomada
de decisão, sejam elas estratégicas
ou operacionais.
A utilização conjunta com o enfoque
qualitativo e a oportuna captura dos
eventos de riscos operacionais e das
perdas por riscos operacionais, bem
como a identificação e análise das causas
e dos seus correspondentes impactos,
permite adotar técnicas de backtesting
no acompanhamento da aplicação dos
planos de ação corretivos e preventivos
dos eventos capturados. Utiliza como
principais ferramentas:
Base de Dados Interna Histórica
dos Eventos de Perdas por Riscos
Operacionais: Contribui para a tomada
de decisões quanto às prioridades nos
planos de ação para prevenção e redução
dos riscos operacionais e perdas por riscos
operacionais. Entre suas funções está a
sustentação da abordagem de mensuração
avançada para o cálculo de exigência
de capital, por meio da construção das
distribuições de freqüência e severidade
das perdas por riscos operacionais, e o
conseqüente cálculo do VaR operacional.
Elaboração e Acompanhamento
de Previsões e Limites de Perdas
Operacionais: Processo que assegura o
comprometimento das principais áreas em
relação às previsões de perdas por riscos
operacionais para cada exercício, com
periódico acompanhamento e análise
de oscilações observadas. Permite a
recomendação de planos de ação pela
SROCI para a correção dos desvios,
quando necessário.
Elaboração de Cenários e Simulações:
Permite calcular a exigência do capital
regulatório para as abordagens básica,
padronizada e padronizada alternativa,
definidas pelo Bacen e pelo Acordo Basiléia II.
Identificação e Acompanhamento
dos Planos de Ação para Mitigação
e Correção dos Eventos de Riscos
Operacionais: Ação de controle e
acompanhamento, desempenhada pela
SROCI, da aplicação dos planos de ação
identificados nas ocorrências relevantes
de riscos operacionais.
Acordo da Basiléia – BIS II. Possui
relevância estratégica, reconhecida pelo
Grupo, e serve como instrumento efetivo
de gestão, mostrando-se essencial na
identificação, captura, mensuração, no
gerenciamento, controle, e na prevenção
e redução dos riscos e perdas operacionais.
As principais conquistas são:
Base de Eventos de Riscos Operacionais
Capturados de Fontes Públicas Externas:
Mecanismo utilizado no processo de
disseminação de cultura, para a incorporação
dos eventos externos capturados na análise
de cenários e avaliação da probabilidade
de ocorrências (freqüência e severidade),
visando complementar a mensuração
do capital regulatório.
• Adequação às regulamentações existentes:
Bacen, CVM, Susep, BIS-II e SOX;
Indicadores Chave de Risco Operacional:
Ferramental desenvolvido pela SROCI
para o Banco, que permite identificar
tendências e desvios, em bases
relativas, complementares às absolutas,
considerando variáveis internas e externas
de volumetria e, assim, construir um painel
de indicadores-chave de risco operacional
sob medida às necessidades do Santander.
• Melhoria da eficiência operacional
das atividades e dos processos;
• Adequação e certificação perante à Lei
Sarbanes-Oxley;
• Consistência na identificação do capital
regulatório;
• Fortalecimento da reputação;
• Melhora da relação risco-retorno
para os stakeholders;
• Adequação tempestiva aos novos
requerimentos dos órgãos reguladores;
• Mudança cultural e disseminação
do accountability.
Com essa estrutura sólida e eficaz,
o Banco concentrou-se, em 2007,
no aperfeiçoamento das metodologias
já existentes e aprofundamento da
disseminação da cultura de responsabilidade
sobre a gestão de riscos e eventuais
eventos de perdas.
DIFERENCIAL
A Vice-Presidência de Riscos Operacionais
mantém seus profissionais atualizados
e treinados para as mudanças identificadas
no ambiente de atuação e oferece
treinamentos para os demais profissionais
do Banco por meio do Net Curso de Riscos
Operacionais e de módulos específicos
ministrados presencialmente.
A SROCI atua de forma integrada com
as demais áreas, elegendo representantes
para as mais relevantes, incluindo
a de Tecnologia.
Entre as realizações, destacam-se:
A união desses enfoques contribui para
o melhor conhecimento da exposição ao
risco e para a mensuração da necessidade
de capital regulatório.
• Manutenção e preservação da qualidade
e confiabilidade dos produtos e serviços
ofertados aos clientes;
• Identificação de vulnerabilidades em
processos e respectivas correções;
ABRANGÊNCIA
A abrangência da gestão e do controle
dos riscos operacionais no Santander
ultrapassa a simples identificação de
alocação e cálculo do capital regulatório,
e já atende aos Pilares I, II e III do Novo
• Aplicação de atividades de quality
assurance para novos produtos;
• 3ª Semana de Prevenção e Controle
dos Riscos Operacionais;
• Programa de Integração para Novos
Funcionários – Uma só voz, com palestras
e aulas que orientam sobre a responsabilidade
de cada um e como devem atuar
na gestão dos riscos operacionais;
• Painel de monitoramento quanto ao
atendimento oportuno das solicitações
dos órgãos reguladores;
33
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
GESTÃO DE RISCOS
Equipe de Riscos Operacionais
• Treinamentos sobre os procedimentos
necessários para a avaliação dos controles
internos e certificação, bem como a
importância e as exigências necessárias
para adequação à Lei Sarbanes-Oxley;
• Incorporação na lista de cursos da Escola
de Formação dos NetCursos: Riscos
Operacionais, Segurança da Informação
e Prevenção à Fraudes, os quais
permitem a todos os funcionários o
acesso aos conceitos e às características
dessas disciplinas e avaliação de
desempenho ao final do curso para
prover a fixação dos conceitos;
• Atualização e divulgação de manuais
de instruções na Intranet, permitindo
a disseminação corporativa para o
comprometimento de todos;
• Coordenação do processo de elaboração
das previsões de perdas por riscos
operacionais para 2008 e dos planos
de ação para a redução e accountability;
• Desenvolvimento de indicadores-chave
de risco, com o objetivo de extrair
análises absolutas e relativas com
base em volumetria e benchmark;
• Emissão de sumários e destaques
de casos relevantes envolvendo riscos
operacionais, capturados de fontes
públicas externas.
Esse conjunto de atividades contribui
para que o Santander atinja seus objetivos
estratégicos e operacionais de maneira
consistente, com ambiente controlado e
conhecido quanto à exposição aos riscos
assumidos, mantendo-o em perfil de risco
considerado baixo.
34
RESOLUÇÃO CMN 3.380/06
DO BACEN
A Vice-Presidência de Riscos Operacionais
dispõe de normas, metodologias e modelo
interno, fundamentados nas melhores
práticas no mercado, para identificação,
avaliação, monitoramento, gestão
e controle dos riscos operacionais,
antecipando-se, assim, aos requerimentos
dispostos na Resolução CMN no 3.380
de 29.06.2006 – Bacen.
A alta Administração e a Casa Matriz
estão comprometidas com o tema e
avaliam, aprovam, reconhecem e apóiam
a estrutura, as políticas, metodologias,
ferramentas, normas e os procedimentos
que se façam necessários para promover
a adequada gestão e o controle dos riscos
operacionais no conglomerado.
Os principais resultados obtidos, além
da criação e operacionalização do Comitê
Executivo de Riscos Operacionais, estão
disponíveis nos Relatórios Anual e de
Sustentabilidade dos exercícios de 2005
e 2006, nas demonstrações financeiras
consolidadas de 31.12.2007, e ainda no
endereço eletrônico (www.santander.com.br).
LEI SARBANES-OXLEY
Resultado de um trabalho iniciado em
2005, com a adoção do Projeto SarbanesOxley (SOX) e aplicação, no sistema de
controle internos, da metodologia COSO
(Committee of Sponsoring Organizations,
integrada por entidades norte-americanas
das áreas de contabilidade e auditoria),
o Santander obteve, no início de 2007,
a certificação SOX.
O documento atesta a conformidade
com a Lei Sarbanes-Oxley, aprovada em
2002 pelo congresso norte-americano para
conferir mais transparência e precisão aos
relatórios financeiros e proteção maior aos
investidores. A conquista representa um
importante diferencial competitivo para
os objetivos e a sustentabilidade do Banco,
já que revela seu compromisso com
a adoção das melhores práticas.
As atividades desenvolvidas para
a adaptação à SOX resultaram, entre
outros benefícios, na ampliação da cultura
de análise de riscos por todas as áreas
envolvidas no processo, na criação de
estrutura forte de gestão de controles,
e no aumento da segurança das operações
e qualidade das informações prestadas.
Também garantiram uma relação
mais estreita entre a conformidade da
regulamentação e a utilização eficiente
de recursos operacionais.
RESULTADOS OBTIDOS:
PILAR III – BIS II
O resultado das abordagens, ferramentas
e dos enfoques utilizados pela SROCI está
demonstrado a seguir, com informações
sintéticas e conclusivas sobre o processo
de gestão e controle dos riscos operacionais,
já alinhados ao Pilar III – BIS II (Disciplina
de Mercado) e também ao artigo 4º da
Resolução CMN 3380/06. Esse alinhamento
garante transparência quanto à estrutura,
aos modelos adotados e aos resultados
obtidos pelo Santander no gerenciamento
e controle dos riscos operacionais.
O SANTANDER OBTEVE, NO INÍCIO DE 2007,
A CERTIFICAÇÃO SOX, QUE ATESTA A CONFORMIDADE
COM A LEI SARBANES-OXLEY.
a) Resumo do Modelo de Riscos e Controles Internos: 2007
ATIVIDADES
PROCESSOS
SUBPROCESSOS
RISCOS
CONTROLES
20
120
798
1.625
2.725
b) Agregação da Severidade 2007: Perdas por Riscos Operacionais x Linhas de Negócio
TIPOS DE PERDA POR RISCO OPERACIONAL
I
II
III
IV
V
VI
LN1
-
-
0,00%
0,00%
-
-
-
LN2
-
-
-
-
-
-
0,00%
LN3
0,58%
10,92%
59,69%
22,75%
0,44%
0,00%
4,72%
LN4
-
-
0,00%
0,00%
-
0,00%
0,06%
LN5
-
0,01%
-
-
-
0,02%
0,08%
LN6
-
-
0,00%
0,00%
-
-
0,03%
LN7
-
-
0,02%
0,06%
-
-
0,04%
LINHA
DE
NEGÓCIO
LN8
Total
VII
-
-
0,10%
0,03%
-
-
0,45%
0,58%
10,93%
59,81%
22,84%
0,44%
0,02%
5,39%
Tipos de Perdas por Riscos Operacionais
Linhas de Negócio
I
Fraudes Internas
LN1
Corporate Finance
II
Fraudes Externas
LN2
Negociação e Vendas
III
Inadequação de práticas trabalhistas e de segurança do trabalho
LN3
Banco de Varejo
IV
Inadequação de práticas com clientes, produtos e serviços
LN4
Banco Comercial
V
Danos e ativos físicos
LN5
Pagamento e Liquidação
VI
Falhas ou interrupções em sistemas e/ou negócios
LN6
Serviço e Agência
VII
Falhas na execução, entrega, processamento e gerenciamento das atividades e/ou processos
LN7
Administração de Ativos
LN8
Corretagem e Varejo
c) Estrutura de consumo de Capital Regulatório por Linhas de Negócio: 2007
LINHA DE NEGÓCIO
CONSUMO
LN1
Corporate Finance
3%
LN2
Negociação e Vendas
LN3
Banco de Varejo
9%
LN4
Banco Comercial
20%
LN5
Pagamento e Liquidação
5%
LN6
Serviço e Agência
6%
LN7
Administração de Ativos
9%
LN8
Corretagem e Varejo
1%
46%
Dessa forma, o Santander contribui para o fortalecimento do Grupo, tanto no cenário local como internacional, e a consolidação
da estratégia de manter-se reconhecido como instituição de vanguarda no processo de gestão e controle dos riscos operacionais
e de adoção de um eficiente e eficaz sistema de controles internos.
35
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
UMA DAS VANTAGENS COMPETITIVAS DO SANTANDER
É A BUSCA CONTÍNUA DA EXCELÊNCIA NA GESTÃO E
COMUNICAÇÃO COM SEUS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS.
Comissão Executiva
A defesa dos direitos dos acionistas
e a transparência na gestão e comunicação
com os públicos estratégicos são as principais
características da política de governança
corporativa do Santander. A busca constante
da excelência na gestão é, para o Banco,
uma vantagem competitiva e um importante
elemento estratégico. É com base nessa
orientação que a instituição procura
sempre se antecipar às regras e exigências
da regulamentação e do mercado, o que
garante a seus investidores mais segurança
e tranqüilidade.
A unidade brasileira segue os princípios
do Grupo, que atingiu o rating 8,5,
numa escala de um a dez, da ICS Europe –
instituição que posiciona o Santander
entre as companhias líderes em governança
corporativa na Europa.
A tomada de decisões e o controle
do fluxo de informações são claramente
36
definidos por regras aplicáveis a todas
as instâncias. A área de Compliance
e Prevenção à Lavagem de Dinheiro
estabelece normas, procedimentos e
controles que asseguram a conformidade
e transparência na condução dos negócios,
preservando a imagem, a reputação e
a confiança. O Código de Ética garante
as bases da conduta honesta e imparcial
de todos os funcionários, estabelecendo
valores de cidadania, dignidade, trabalho,
respeito, lealdade, decoro, zelo e eficiência.
Os colaboradores também são orientados
pelo Código de Conduta nos Mercados
de Valores, Manual de Prevenção à
Lavagem de Dinheiro, Manual de
Relações com a Imprensa e Manual
Global de Conduta na Gestão de
Compras, além de se submeterem
a uma clara e objetiva política de
Segurança da Informação, apoiada
em três pilares: confidencialidade,
integridade e disponibilidade.
Além disso, a mobilização ocorrida
durante dois anos levou o Banco a obter,
no início de 2007, a certificação da Lei
Sarbanes-Oxley, que atesta o cumprimento
das regras estabelecidas pela legislação
norte-americana. A lei defende o interesse
dos investidores e protege a sociedade,
estabelecendo critérios de transparência
e rigorosos controles internos.
O fiel cumprimento de todas as
normas, no Santander, é assegurado
pela Auditoria Interna. A área faz parte
da Divisão de Auditoria Interna da
Espanha, que se reporta diretamente ao
Conselho de Administração e ao Comitê
de Auditoria do Grupo. Equipes qualificadas
e especializadas nos diferentes tipos
de negócio e riscos monitoram a Rede
Comercial (agências), os Serviços Centrais
(incluindo o Santander Global Banking
& Markets) e as Sociedades do Grupo,
nacionais e estrangeiras.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Agência Eng. Luis Carlos Berrini – São Paulo/SP
O fiel cumprimento de todas as normas
legais é assegurado pela Auditoria Interna,
área que se reporta à matriz, na Espanha.
operacional e os riscos aos quais a área de
Varejo está exposta sejam devidamente
adequados e controlados e que estejam
alinhados aos mais altos padrões de
excelência em governança corporativa.
COMITÊ EXECUTIVO DE ATACADO
COMITÊS DE GOVERNANÇA
A gestão do Banco é exercida pelo
Conselho de Administração, que é
auxiliado pela Comissão Executiva e pela
Diretoria Executiva. As duas instâncias
decidem a condução dos negócios,
a alocação de capital e os grandes
investimentos, apoiadas pelos comitês
especializados. Esse modelo possibilita uma
gestão de alto desempenho, que garante
a sintonia de toda a administração em
torno dos compromissos de governança
corporativa, criação de valor para os
acionistas, integração e resultados.
COMITÊ DE AUDITORIA
Composto por três membros
independentes da Administração, monitora
e aperfeiçoa os relatórios financeiros,
os controles internos e a independência
e o desempenho de auditores internos
e externos.
COMITÊ EXECUTIVO DE VAREJO
Recomenda a estratégia de negócios,
o orçamento e o plano de negócios à
Comissão Executiva. Quando as decisões
são tomadas, assegura a execução.
Também deve garantir que o desempenho
Recomenda a estratégia de negócios,
o orçamento e o plano de negócios
à Comissão Executiva e assegura a sua
execução. Também deve garantir que
o desempenho operacional e os riscos
aos quais o Santander Global Banking &
Markets está exposto sejam devidamente
adequados e controlados e que estejam
alinhados aos mais altos padrões de
excelência em governança corporativa.
COMITÊ EXECUTIVO DE RISCOS
DE CRÉDITO, MERCADO
E CONTRAPARTES
Define as políticas dos processos de
admissão, acompanhamento e cobrança
de créditos, além de riscos de contrapartida
e de mercado. Adapta a metodologia do
Grupo Santander às particularidades
do mercado brasileiro.
COMITÊ EXECUTIVO DE RISCOS
OPERACIONAIS
Analisa e aprova as principais políticas,
diretrizes, metodologias e ferramentas da
gestão de riscos operacionais e do sistema
de controles internos, além de determinar
diretrizes para prevenção e redução de
ameaças e perdas.
37
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
GOVERNANÇA CORPORATIVA
COMITÊ EXECUTIVO
DE NOVOS PRODUTOS
COMITÊ EXECUTIVO DE ATIVOS
E PASSIVOS (ALCO)
Assegura que os produtos e serviços
do Grupo sejam administrados sob
os mais altos padrões de excelência,
e aprova os procedimentos que tratam
das atividades ou dos assuntos relativos
à adequação e ao controle de produtos.
Controla a gestão do capital e dos
riscos estruturais do balanço, incluindo
o Risco-País, a liquidez e as taxas de juros
e câmbio.
COMITÊ EXECUTIVO DE TECNOLOGIA
COMITÊ EXECUTIVO DE PREVENÇÃO
À LAVAGEM DE DINHEIRO E DE
COMPLIANCE
Desenvolve políticas de prevenção à
lavagem de dinheiro em linha com as
políticas globais instituídas pelo Grupo
Santander e monitora seu cumprimento.
Fiscaliza o cumprimento dos Códigos
de Ética e de Conduta nos Mercados
de Valores instituídos pelo Banco,
procura identificar possíveis focos de
risco para o cumprimento das normas
internas e de conflitos de interesse, aplica
e controla normas de preservação e uso de
informações privilegiadas.
38
Acompanha a evolução dos trabalhos
de Tecnologia e discute as disponibilidades
de sistemas e canais de atendimento.
COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO
DE GASTOS E EFICIÊNCIA
É responsável por aperfeiçoar o modelo
atual de aprovação de gastos e investimentos,
trazendo maximização dos recursos,
pela aplicação nos projetos de maior
rentabilidade e/ou mais estratégicos
para o Banco.
COMITÊ EXECUTIVO JURÍDICO
Administra as atividades jurídicas do
Banco e acompanha e gerencia os casos
de disputa e suas respectivas provisões.
Também acompanha e recomenda
às diversas áreas internas medidas
para reduzir o ingresso de processos
administrativos e de ações cíveis
e trabalhistas.
AUDITORIA INDEPENDENTE
A auditoria das demonstrações
financeiras das empresas do Conglomerado
e a certificação do modelo de controles
internos são realizadas pela Deloitte Touche
Tohmatsu Auditores Independentes, em
cumprimento à seção 404 da Lei SarbanesOxley e às regras nacionais e internacionais.
Em outubro de 2007, a Resolução
3508 do Conselho Monetário Nacional
suspendeu até 31 de dezembro de 2008 a
obrigatoriedade da substituição periódica
do auditor independente contratado pelas
instituições financeiras.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Agência Jundiaí – Jundiaí/SP
COMITÊS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Gabriel Jaramillo Sanint
Presidente
Angel Oscar Agallano
Vice-presidente de Meios
Arnaldo Bonoldi Dutra
Diretor-executivo
Augusto do Nascimento Videira
Conselheiro
Carlos Alberto López Galan
Vice-presidente executivo de Finanças
Gabriel Omar Alonso
Vice-presidente executivo SGB&M
João Eduardo de Assis Pacheco Dacache
Vice-presidente de Empresas
José de Paiva Ferreira
Vice-presidente executivo de Marketing e Negócios
Luiz Carlos da Silva Cantidio Junior
Vice-presidente Corporate
Nuno Gonçalo de Macedo e Santana de Almeida Matos
Vice-presidente de Cartões
Oscar Rodriguez Herrero
Vice-presidente de Riscos
Pedro Carlos Araújo Coutinho
Vice-presidente executivo da Rede Comercial
Sérgio Fraiman Blatyta
Diretor-executivo
Ulrico Barini Filho
Vice-presidente de Recursos Humanos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Conselho de Administração
Comissão Executiva
Comitê Executivo de Varejo
Comitê Executivo de Atacado
Comitê Executivo de Riscos de Crédito, Mercado e Contrapartes
Comitê Executivo de Riscos Operacionais
Comitê Executivo de Novos Produtos
Comitê Executivo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e de Compliance
Comitê Executivo de Ativos e Passivos (ALCO)
Comitê Executivo de Tecnologia
Comitê Executivo de Gestão de Gastos e Eficiência
Comitê Executivo Jurídico
39
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
O Santander ambiciona ser o melhor banco do País. Para atingir esse
objetivo, além de estar amparado pela solidez de um dos Grupos mais
lucrativos do mundo em seu segmento, mantém vários ativos intangíveis
que se integram e agregam valor a clientes, acionistas, colaboradores
e comunidade. A soma desses diferenciais levou o Santander a atingir,
em 2007, a conquista de 1 milhão de novos clientes.
CASA1 – São Paulo/SP
40
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
PARA SE TORNAR O MAIOR BANCO DO PAÍS, O SANTANDER
INVESTE EM PESSOAS, NA MARCA, NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO
E EM TECNOLOGIA DE PONTA.
PAB USP – São Paulo/SP
PESSOAS – COLABORADORES
E CLIENTES
O Banco considera os colaboradores
seu principal ativo para a melhoria
contínua da qualidade dos produtos
e serviços e o alcance de bons resultados.
São 22.965 colaboradores, conduzidos
por um modelo de gestão ágil e flexível,
que contempla a oferta de oportunidades
de aperfeiçoamento e o reconhecimento
do empenho, por meio de uma série
de programas de melhoria de clima
e qualidade de vida.
A equipe altamente capacitada e
qualificada é essencial na execução do
principal pilar estratégico do Santander:
o foco no cliente. Essa filosofia de trabalho
permeia todas as ações e permite sintonia
fina com o público, cujas necessidades e
desejos são sempre considerados na criação
e estruturação de produtos e processos.
Os colaboradores são estimulados à
evolução contínua na captação, satisfação
e vinculação de clientes. Em 2007, vários
Agência Campinas – Campinas/SP
programas, planos e ferramentas tiveram
como objetivo aumentar a satisfação
do público. Entre eles destaca-se o A+,
destinado a consolidar uma cultura com
as melhores práticas de atendimento
do mercado bancário.
Outro exemplo do papel central que
o cliente ocupa nos valores corporativos
é a Ouvidoria, criada no final de setembro.
Com grande aprovação dos usuários –
83% afirmaram em pesquisa ter ficado
satisfeitos com o atendimento e as soluções
apresentadas –, a área vem somar-se a
outros canais para manifestações, como
a Central de Soluções.
centrais, será possível liberar tempo para
que os colaboradores possam aperfeiçoar
ainda mais o atendimento aos clientes.
Soluções como essas são amparadas
por um dos valores corporativos do
Grupo, a inovação, que também se
aplica ao lançamento de produtos.
Em 2007 destacaram-se como exemplos
da aplicação desse valor o Santander
Free, cartão livre de anuidades; o Crédito
Imobiliário Santander, com prazo de
até 30 anos para imóveis a partir de
R$ 40.000,00; e o Cheque Essencial, que
possibilita ao cliente parcelar, a qualquer
momento, o saldo devedor pela metade
da taxa de juros do cheque especial.
O Pró Mais, programa de transformação
de negócios e processos, lançado em janeiro
de 2007, desenvolve o aperfeiçoamento
de todas as ações que envolvem clientes.
Com a agilização dos processos nos
pontos-de-venda, onde é possível fazer
financiamentos e pagar contas de forma
totalmente automática e instantânea,
sem papéis e intervenção das áreas
41
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
O MODELO DE NEGÓCIO SANTANDER: UM BANCO
GLOBAL, EFICIENTE, RENTÁVEL, TRANSPARENTE
E PRÓXIMO DO CLIENTE.
ESTRUTURA GLOBAL
Foco em banca comercial, diversificação geográfica, controle e gestão
de risco, eficiência e disciplina de capital são os pilares que sustentam
o modelo de negócios do Banco Santander, adotado em todos os
países onde a instituição opera.
BANCO COMERCIAL
O banco
internacional
com mais agências
do mundo.
Da receita do Banco Santander, 86%
referem-se aos negócios da banca
comercial, o que confere aos resultados
grande estabilidade e recorrência. A
Instituição possui a maior rede comercial
entre os bancos internacionais. Por meio
de suas 11.178 agências, atende 65
milhões de clientes, aos quais oferece
produtos e serviços inovadores, adaptados
às necessidades dos diferentes mercados.
CANADÁ
HOLANDA
REINO UNIDO
POLÔNIA
ALEMANHA
BÉLGICA
LUXEMBURGO
FRANÇA
PORTUGAL
ESTADOS UNIDOS
O objetivo é prestar um serviço excelente
para aumentar os níveis de satisfação e
vinculação dos clientes, o que possibilita
estabelecer com eles relacionamentos
duradouros. O Grupo conta com mais de
131 mil colaboradores e desenvolve uma
estratégia de recursos humanos orientada
a atrair, motivar, formar e reter os melhores
talentos internacionais.
ESPANHA
HUNGRIA
REPÚBLICA CHECA
SUÍÇA
ITÁLIA
CHINA
MARROCOS
JAPÃO
BAHAMAS
MÉXICO
REPÚBLICA DOMINICANA
ILHAS CAIMÁN
PORTO RICO
GUATEMALA
SALVADOR
PANAMÁ
FILIPINAS
VENEZUELA
COLÔMBIA
SÃO TOMÉ
E PRÍNCIPE
EQUADOR
MALÁSIA
PERU
BRASIL
ANGOLA
BOLÍVIA
MOÇAMBIQUE
PARAGUAI
AUSTRÁLIA
CHILE
URUGUAI
ARGENTINA
42
ÁFRICA DO SUL
Acervo fotográfico
Banco Santander
Agência na Calle Hernane – Madri/Espanha
DIVERSIFICAÇÃO
Uma posição
equilibrada entre
mercados maduros
e emergentes.
O Banco Santander está presente em
mais de 40 países e mantém posição
equilibrada entre mercados maduros
e emergentes de alto crescimento. Essa
combinação permite alcançar grande
evolução das receitas e dos lucros ao
longo de todo o ciclo econômico.
O Banco atinge participação elevada em seus
mercados de referência, tanto na Europa
como na América Latina. Além disso, as
áreas de negócios globais e sua capacidade
para criar sinergias entre os países onde
opera contribuem para que o Grupo tenha
valor superior ao da soma das partes.
CONTROLE DE RISCOS E MÁXIMA TRANSPARÊNCIA
Um banco com
perfil de risco
baixo e prevísivel.
O Grupo Santander mantém uma
prudente e estrita política de riscos e conta
com os mais avançados modelos de riscos
que, somados ao foco no varejo, possibilita
manter perfil de risco baixo e previsível.
Dos riscos de crédito do Santander, 91%
provêm de banca comercial, enquanto
o Grupo apenas mantém atividades
em operações de alto risco ou fora de
seus mercados de referência. Além
disso, o Santander informa o mercado
pontualmente e de forma transparente
sobre sua estratégia, seus resultados
e objetivos.
O Santander está na vanguarda tecnológica
e obtém melhorias constantes em sua eficiência
comercial e operacional. Suas plataformas
tecnológicas estratégicas, presentes em
mais de dez países, possibilitam ter uma
visão integral do cliente e antecipar-se às
suas necessidades. Com um modelo global
de tecnologia e operações, o Banco é capaz
de compartilhar e transferir operações,
sistemas e processos entre países. As áreas
globais de negócios do Banco também se
beneficiam dessa integração, permitindo
importante economia de gastos. Isso
contribui para que o índice de eficiência
do Grupo (44,2% em 2007) seja um dos
melhores entre os bancos internacionais.
O Grupo mantém um índice de Basiléia
de 12,7%, um Tier 1 de 7,7% e um Core
Capital de 6,25%. No decorrer de 2007
as agências de classificação Standard &
Poor’s e Moody’s melhoraram o rating
de longo prazo do Grupo para AA e
Aa1, respectivamente. O Banco orienta a
utilização do capital para os negócios mais
rentáveis. O objetivo prioritário é a criação
de valor sustentável, com foco no lucro
por ação, para seus 2,3 milhões de
acionistas. O Santander aplica estritos
critérios financeiros e estratégicos às
suas operações de aquisição. Elas são
realizadas em mercados ou países que a
Instituição conhece bem e devem provocar
impacto positivo sobre o lucro por ação no
terceiro ano após a compra. Ao mesmo
tempo, o Banco mantém uma política de
desinvestimentos em negócios não-bancários.
EFICIÊNCIA
Tecnologia de
vanguarda a serviço
da eficiência comercial.
DISCIPLINA DE CAPITAL
Elevada solvência
e sólidos índices
de capital.
43
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
EM 2007, O SANTANDER UNIFICOU SUA MARCA NO MUNDO
PARA SIMBOLIZAR O FORTALECIMENTO DOS NEGÓCIOS.
MARCA
EVOLUÇÃO DA MARCA NO BRASIL
A marca Santander é uma das 50 mais
valiosas do mundo, de acordo com pesquisa
realizada pela consultoria Millward Brown,
publicada no jornal Financial Times. O
Santander é a única empresa da Espanha
a alcançar essa posição e também o único
banco daquele País a figurar entre as
100 primeiras marcas mais lembradas
pelos entrevistados.
Em 2007, como parte da estratégia de
negócios em todas as nações onde atua,
o Grupo Santander promoveu a unificação
da marca para simbolizar o fortalecimento
dos negócios nos mercados globais. A decisão
foi pautada pela crença de que uma
assinatura com a qual possa se identificar
em todos os mercados é essencial para
competir em condições de igualdade com
os demais grandes bancos mundiais.
No Brasil, 2007 foi o primeiro ano
completo de operações sob a assinatura
única Santander. Até então, ela vinha
acompanhada da marca das instituições
adquiridas ao longo da trajetória do Banco
no País. A mudança foi bem recebida: ao
eleger como um dos Destaques do Ano
a campanha de lançamento do cartão
de crédito Santander Free, a Associação
Brasileira de Marketing e Negócios (ABMN)
destacou a estratégia adotada pela
Organização na consolidação de sua
marca. Outro dado que confirma a
tendência é o fato de o Santander ter sido
a marca mais lembrada na categoria Banco
Estrangeiro no Prêmio Top of Mind 2007
do Estado do Paraná.
A julgar pelas iniciativas do Grupo para
reforçar o posicionamento e a notoriedade
44
2007
• Alinhamento de marca
mundial com foco institucional
e conhecimento global.
2006
• Lançamento da marca transitória com foco
institucional e conhecimento de marca.
2000
• Nova marca na aquisição do Grupo Meridional em Janeiro,
com forte presença e relação afetiva na Região Sul.
• Nova marca na aquisição do Banespa em novembro, com
forte presença e relação afetiva com o Estado de São Paulo.
1997/1998
• Manutenção da marca na aquisição do Banco Noroeste.
• Manutenção da marca na aquisição do Banco Geral do Comércio.
da marca, a tendência é que ela seja cada
vez mais lembrada. O Santander patrocina
a equipe de Fórmula 1 MacLaren, o
que possibilita que a marca, em nível
mundial, alcance mais de 2 milhões de
pessoas. Ao final de 2007, anunciou
também o patrocínio ao principal torneio
interclubes de futebol da América Latina,
que passará a se chamar Copa Santander
Libertadores, de 2008 a 2012. A iniciativa
faz parte do Plano de Imagem, que busca
situar o Santander entre as dez maiores
marcas do mundo até 2010, por meio do
investimento em ações que mexem com
a emoção e paixão das pessoas.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Espaço Memória Viva Santander – CASA1 – São Paulo/SP
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
O Santander
mantém 2.104
agências e postos de
atendimento e 7.639
caixas eletrônicos,
concentrados nas
Regiões Sul e Sudeste.
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
O Santander acredita que a capilaridade
da Rede de agências em sua área de
atuação é ingrediente essencial de sua
receita de sucesso. Mantinha ao final
de 2007, 2.104 agências e postos de
atendimento e 7.639 caixas eletrônicos,
concentrando-se nas Regiões Sul
e Sudeste.
Por meio de parceria com a Rede
Verde-Amarela (RVA), detém ainda
10 mil pontos de atendimento e 22.342
terminais e caixas interligados, distribuídos
estrategicamente por todo o País. Além
disso, integra a Rede Banco24Horas, o que
possibilita aos clientes usufruir os serviços
oferecidos por 30.067 equipamentos da
própria Rede ou no auto-atendimento dos
bancos com a sinalização “Interligado à
Rede Banco24Horas”. Já os quiosques 24
horas somam 4.221 unidades. Em eventos
sazonais, como feiras agropecuárias
e festivais de inverno, e em temporadas
de férias em localidades turísticas, o
Santander também coloca à disposição
o Auto-Atendimento Móvel. São unidades
bancárias instaladas em veículos adaptados
para oferecer vários dos serviços disponíveis
nas agências.
Toda essa estrutura contempla ainda
canais diferenciados de acesso. Entre eles
está o SuperLinha, atendimento telefônico
disponível 24 horas, que oferece serviços
básicos e personalizados, como aplicações
e resgate, empréstimos, consultas a
indicadores econômicos e taxas, entre outros.
Pelo celular, por meio do Wap Banking
(tecnologia Protocolo para Aplicação sem
Fio), os clientes também podem visualizar
na tela os dados de sua conta bancária, sem
qualquer custo, a não ser o cobrado pela
operadora de telefonia móvel.
O Santander mantém ainda o Internet
Banking, com todos os serviços disponíveis
nas agências. Para aumentar a segurança
das operações, criou o Cartão de Segurança
On-line, com códigos numéricos que o
cliente deve utilizar sempre que confirmar
a primeira transação em cada sessão
de acesso.
A manutenção desse leque de
alternativas para facilitar o acesso aos
produtos, processos e serviços reforça
a intenção do Santander de estar
onde seus clientes estão.
Agência Av. Ibirapuera – São Paulo/SP
45
O Santander
mantém a
mais moderna
e competitiva
plataforma
tecnológica
do País. Nos
últimos quatro
anos, a área
recebeu
investimentos
de R$ 1,3 bilhão.
Arquivo fotográfico Banco Santander
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
Patrocínio Fórmula 1 MacLaren
TECNOLOGIA
A plataforma tecnológica do Santander –
a mais moderna e competitiva do País – é
continuamente aperfeiçoada para servir às
pessoas, tanto clientes como funcionários.
Ela recebeu investimentos de R$ 1,3 bilhão
no decorrer de quatro anos e, em 2007,
valendo-se da capilaridade e acessibilidade
da Rede, tornou viável a oferta de serviços
e produtos inovadores e o aperfeiçoamento
dos processos internos.
Seis dos projetos nesse sentido, que
contribuíram significativamente para a
melhoria das operações e redução de
custos, receberam o Prêmio e-Finance
2007, da revista Executivos Financeiros,
que reconhece as melhores soluções
tecnológicas aplicadas a instituições
financeiras. Um dos destaques é a
Plataforma Multicanal, que modernizou
o sistema das transações executadas
nos pontos-de-venda, auto-atendimento,
SuperLinha e Internet Banking. A iniciativa
resultou em mais flexibilidade e segurança
46
em operações como consultas, retiradas
de extratos e saques, além de ter
possibilitado que serviços e funcionalidades
já existentes sejam colocados à disposição
mais rapidamente em outros canais.
Outras realizações premiadas foram
a Integração Cash Management, que
unificou os sistemas de Cobrança
de Títulos e Descontos de Recebíveis,
padronizando a oferta desses serviços
aos clientes; a Otimização das Operações
Financeiras, direcionada aos negócios
na Bolsa de Mercadorias & Futuros,
que garantiu ainda mais eficiência no
acompanhamento de riscos e ampliou
a capacidade de atendimento dos
operadores de cinco para 15 clientes;
e o modelo de Gestão de Demandas,
que, por meio de processo claro e
imparcial, compõe, prioriza e encaminha
as demandas de tecnologia. O objetivo é
possibilitar que o Banco invista em projetos
capazes de trazer melhores resultados
financeiros e, principalmente, que
garantam o alinhamento estratégico.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Agência Faria Lima – São Paulo/SP
A busca de mais oportunidades e
serviços aos clientes orientou também
outras ações da área. Graças à excelência
da plataforma tecnológica foi lançado,
em 2007, o Clique Único, solução fruto
do Programa Pró Mais, de identificação
de oportunidades para tornar o Santander
mais ágil e aumentar sua capacidade
de vendas. Sem burocracia e uso de
papel, o serviço permite que os clientes
realizem operações de crédito pessoal,
débito automático, sustação de cheques,
seguros, previdência, capitalização, cartões
e fundos de investimento, apenas com sua
senha do cartão de débito/múltiplo.
Todas essas conquistas revelam os
diferenciais da unidade de Tecnologia,
que atua alinhada às superintendências
de Organização e Métodos e de Serviços
a Clientes. Um deles é o forte
envolvimento da Comissão Executiva
do Banco com o tema, visto como
ferramenta essencial aos negócios.
Ao final de 2007 foi anunciada a criação
da unidade de serviços de Tecnologia
da Informação, formada pela Produban
do Brasil e Altec do Brasil. As duas
empresas já integram a rede de Centros
de Serviços Compartilhados do Grupo
Santander e em janeiro de 2008
começaram a prestar serviços à
unidade no Brasil.
Outros diferenciais tecnológicos
competitivos são a consistência da
arquitetura, desenhada há seis anos para
dar suporte ao crescimento planejado
do Banco, e a qualidade técnica da equipe
de profissionais. Ela reúne talentos que
buscam a excelência dos processos, de
forma a antecipar as necessidades dos
públicos interno e externo, em sintonia com
um objetivo sempre em foco no horizonte
Santander: a satisfação das pessoas.
Arquivo fotográfico Banco Santander
Outra novidade do ano foi o Pagamento
Inteligente, que demandou mudanças
nos caixas automáticos e possibilita aos
clientes pagarem até oito contas em uma
única operação. Basta inserir o cartão
e, a cada pagamento, digitar a senha.
Para agilizar o processo, também foram
instalados leitores ópticos nos terminais,
para a leitura do código de barras dos
documentos a serem quitados.
Cidade Financeira Santander – Madri/Espanha
47
CAPITAL HUMANO
O SANTANDER PROMOVE UMA SÉRIE DE AÇÕES QUE REFORÇA
NOS FUNCIONÁRIOS O ORGULHO DE INTEGRAR UM GRUPO
INTERNACIONAL BEM-SUCEDIDO.
A diversidade é um valor que permeia
a cultura organizacional do Banco.
A bem-sucedida trajetória de 150 anos
do Santander, comemorados em 2007,
tem como focos o desenvolvimento de
produtos e serviços e o relacionamento
com clientes. Essa diretriz, que levou a
instituição a uma série de conquistas, é
colocada em prática graças à garra e ao
comprometimento de seus colaboradores.
O comprometimento é reforçado pelas ações
dirigidas à manutenção, ao desenvolvimento
e reconhecimento do pessoal, configurando
um sistema integrado, o Santander é Você.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Parte da estratégia global de
comemoração dos 150 anos, o Programa
Santander é Você atingiu todos os
colaboradores e candidatos a processos
seletivos do Banco. Seus objetivos são
reforçar o orgulho de pertencer a um
grupo internacional de sucesso e fortalecer
a cultura Santander com base nos valores
corporativos. Entre as ações desenvolvidas
no Brasil destacaram-se comunicação
direta aos gestores de equipes, campanhas
publicitárias, cartazes nos locais de trabalho
e divulgação em canais internos, como
Intranet, revista Idéias e rede Universia.
Em 2007, os principais eixos de atuação
nesse sentido foram o estabelecimento e
fortalecimento da cultura Santander com
base nos valores corporativos, a integração
dos sistemas de instrumentos de RH com
a Divisão América e a conscientização e
qualificação dos gestores em sua tarefa
educadora, além da promoção de ações
para melhoria do ambiente de trabalho.
No ano, o Banco admitiu 3.074
profissionais e encerrou o ano com 22.965
funcionários. O turnover ficou em torno
de 15%, incluindo os profissionais que
solicitaram aposentadoria.
DIVERSIDADE
PAB USP – São Paulo/SP
48
A diversidade é um dos mais valiosos
patrimônios do País. Para o Santander,
esse valor deve ser parte da cultura
organizacional como ferramenta
de inclusão social e promoção de
oportunidades iguais para todos os seus
colaboradores, independentemente de
raça, religião ou outras diferenças que
compõem o mosaico da sociedade.
Em 2007, 52,9% dos funcionários eram
mulheres; no ano anterior elas somavam
51%. A valorização do público feminino
foi foco de ações do Banco, que encerrou
o ano com 47% dos cargos executivos
ocupados por mulheres, dois pontos
percentuais acima do ano anterior.
Outras iniciativas de promoção da
diversidade foram a criação do Programa
aGente, que visa introduzir na cultura
organizacional a idéia de um ambiente
que valoriza as diferenças, promove a
inclusão e integra pessoas. Além de uma
ampla campanha de comunicação, com a
criação de espaço na Intranet, e o Troque
uma idéia com aGente, para envio de
dúvidas, sugestões e depoimentos, o Banco
distribuiu 27 mil cartilhas, na qual apresenta
a importância e seu posicionamento sobre
o tema da diversidade.
Outra frente, que integra os
compromissos assumidos no ano
anterior, foi a parceria firmada com a
Universidade da Cidadania Zumbi dos
Palmares – UniPalmares, direcionada à
inclusão de afrodescendentes no ensino
superior. O Santander também participa
da SubComissão de Valorização da
Diversidade da Federação Brasileira de
Bancos (Febraban) e apoiou a realização
do III Seminário Diversidade Racial
Corporativa Programa de Valorização
e Troféu Raça Negra 2007.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Apresentação de resultados CASA4 – São Paulo/SP
PERFIL DOS COLABORADORES
GÊNERO
MULHERES:
53,1%
HOMENS:
46,9%
ESCOLARIDADE
o Aprendiz@Sucesso, dirigido a estudantes
do ensino médio, a partir de 15 anos de
idade. No ano, somou 111 jovens alocados
nas áreas Centrais e a contratação de seis
por meio de convênio com a Organização
Internacional do Trabalho (OIT), em parceria
com a Divisão América do Santander.
Já pelo Programa Jovem Aprendiz,
do Governo Federal, foram admitidos
232 jovens de 18 a 21 anos. O Programa
de Estágios, por sua vez, envolveu 2.254
profissionais e efetivou 1.540 ao final
do período.
10.691
6.916
3.388
2.478
215
1
2
3
4
5
1
Doutorado/mestrado
4
Superior incompleto
2
Pós/MBA
5
Médio
3
Superior completo
DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL
No Brasil, a taxa de desemprego para
os jovens e recém-formados gira em torno
de 18%, praticamente o dobro da média
nacional, de 9,4%, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Assim, iniciativas para promover
a inserção no mercado de trabalho agem
positivamente em toda a sociedade
e de maneira sustentável.
Entre os principais programas
desenvolvidos pelo Santander está
Para os recém-formados e em início
de carreira, o Banco também desenvolve
programas específicos, como o Novos
Talentos (ou Trainees), que encerrou
o ano com 23 profissionais contratados,
e o Futuro Diretivos, direcionado a
funcionários com perfil de ascensão
para cargos executivos internacionais,
que recebeu nove estrangeiros no Brasil
e encaminhou oito profissionais brasileiros
para outros países da América Latina
onde o Grupo opera. Já o Programa STEP
é direcionado para a mobilidade entre
funcionários da América Latina e Europa.
O Santander desenvolve ainda dois
programas de MBA, o MBA Internacional,
que, no ano, preparou colaboradores para
as provas de aplicação em algumas das
mais importantes instituições de ensino
superior na Europa e Estados Unidos; e o
MBA Summer, de atração de profissionais
brasileiros que estão cursando MBA em
universidades-referência no exterior para
desenvolvimento de projetos no Banco
durante o período de férias. Foram
aprovados 15 projetos com processo
seletivo programado para o primeiro
semestre de 2008.
49
CAPITAL HUMANO
O RECONHECIMENTO PELO DESEMPENHO
FAZ PARTE DA POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Os programas de desenvolvimento
e valorização profissional do Santander
visam a identificar e manter os melhores
talentos e oferecer oportunidades de
carreira. Os investimentos são definidos
de acordo com as necessidades estratégicas
do Banco e as particularidades de cada
negócio. Os cursos são estruturados
por categorias, ou seja, de acordo com
a função exercida pelo funcionário e
em linha com os temas de importância
corporativa. São realizados de forma
presencial ou virtual (e-learning).
Dessa maneira, o Banco garante
a formação necessária das equipes para
os seus desafios e valoriza a capacidade
e o crescimento dos colaboradores. Em
2007, foram inauguradas três unidades do
Espaço Formação na cidade de São Paulo,
capital. Outras cinco unidades – Porto
Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Campinas
(SP), Presidente Prudente (SP) e Araçatuba
(SP) – têm previsão de inauguração
no primeiro trimestre de 2008.
Universia, que ofereceu a 400 executivos
curso do idioma Espanhol nos níveis
básico, intermediário e avançado.
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Para o Santander, avaliar o desempenho
e os resultados obtidos por seus cerca
de 22 mil colaboradores ativos é olhar
para o hoje com a visão de futuro. Assim,
o Banco garante que sejam aplicadas as
ferramentas necessárias para a formação,
liderança e metas estabelecidas. Do total
de funcionários, 18 mil são avaliados
a cada seis meses. Os estagiários contam
com um programa de avaliação específico,
o MAPE, que teve duas edições em 2007.
Na primeira, 2.577 estagiários foram
mapeados formalmente por seus gestores,
recebendo orientação e acompanhamento,
e, na segunda edição, 2.203 estagiários
passaram pelo processo.
Outra iniciativa de destaque foi a parceria
com o Instituto Miguel de Cervantes e
Universidade de Brasília, com suporte da
50
PESQUISA DE CLIMA
Em qualquer relacionamento é preciso
ouvir e entender as partes para garantir
sinergia. Esse é o objetivo da Pesquisa
de Clima, realizada pelo Santander:
para identificar as demandas
e possibilidades de melhorias no
ambiente e na estrutura organizacional
colocados à disposição dos funcionários.
Na edição de 2007, a iniciativa teve uma
novidade: cada pesquisa respondida
garantiu um item para a composição
de cestas básicas, que somaram 18,5
toneladas de alimentos não-perecíveis,
doadas a instituições sociais. A Pesquisa
GESTÃO DE PERFORMANCE
98%
No ano, os investimentos em
treinamentos presenciais totalizaram
42.792 participações e 659.236 horas,
enquanto os treinamentos a distância
tiveram 115.359 participações e total
de 743.732 horas. Já os cursos específicos
de Gestão e Liderança, direcionados aos
gestores do Banco, atenderam 33% desse
público, com 25.096 horas de formação.
Os 67% restantes dos gestores serão
capacitados nesses módulos em 2008.
O reconhecimento pelo desempenho
também faz parte da política de gestão
de pessoas do Banco que, no ano, realizou
6.000 ações salariais, entre méritos
e promoções.
FUNCIONÁRIOS
98%
AVALIAÇÃO
98%
98%
aproveitamento
19.024
18.595
2004
18.185 17.804
2005
18.235
17.940
2006
18.787
18.369
2007
Em 2007, ao contrário dos anos anteriores, não houve avaliação de objetivos e metas no primeiro semestre.
Esses itens foram avaliados somente no final do período.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
CASA3 – São Paulo/SP
BENEFÍCIOS E QUALIDADE
DE VIDA
foi respondida por 16.667 colaboradores,
o que representa adesão de 74% do total.
No levantamento anterior, em 2005 havia
sido de 41%.
Outras iniciativas fizeram parte do
Santander é Você em 2007. O projeto
Embaixadores Santander, que promove o
intercâmbio cultural e a troca de experiência
entre os colaboradores de países onde o
Banco mantém negócios, teve a participação
de quatro profissionais do Brasil. Além de
intensa programação cultural e atividades de
comunicação, o Grupo Santander comemorou
seus 150 anos com a distribuição de 100
ações do Banco para cada funcionário, em
todos os países, tornando-os legitimamente
parte do negócio, em reconhecimento ao
papel que ocupam nessa história de sucesso.
Entre os principais resultados estão
os indicadores do orgulho de pertencer,
nos quais 83% dos funcionários disseram
achar muito importante o próprio trabalho
e 74% afirmaram ter satisfação de contar
a amigos que trabalham no Santander.
Outro destaque da pesquisa aponta
a alta percepção que os funcionários
têm sobre as boas oportunidades de
desenvolvimento profissional, inclusive
internacional. Também ficaram evidentes
o reconhecimento ao estímulo à diversidade
nas equipes e a melhoria no índice
de “confiança das equipes em
seus gestores”.
A promoção da qualidade de vida também
é foco de atenção. Um dos objetivos traçados
para 2007, de reduzir o número de horas
extras, que já chegou a 40%, foi alcançado
com sucesso: a taxa de horas extras ficou
em 10%, média aceitável para garantir o
equilíbrio entre as vidas profissional e pessoal
dos colaboradores.
Em resposta aos resultados da
Pesquisa de Clima, o Santander
elaborou um plano para atuar em
cinco frentes: gestão de pessoas,
meritocracia, capacitação, integração
entre as áreas e comunicação
institucional.
O Programa de Apoio Pessoal (PAP),
lançado em outubro de 2006, coloca à
disposição 24h por dia, 365 dias do ano,
atendimento personalizado por telefone
para os colaboradores e seus familiares em
momentos de tensão ou estresse que possam
afetar sua vida pessoal ou profissional. Entre
os serviços oferecidos estão orientação
financeira e atendimento psicológico.
No ano, o número de atendimentos
chegou a 27.239.
Em saúde e segurança no trabalho, foram
realizados 37.427 exames ocupacionais e 930
avaliações ambientais. A Semana Interna de
Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT)
teve como tema “Na vida, quem faz o tempo
é você” e somou 33.408 participações.
Ivan Sayeg/Carlos Kipnis
Para 2008, uma das primeiras
medidas relacionadas a essas diretrizes
é a introdução do “Carreira Santander”,
política de aproveitamento interno
que potencializa a promoção dos
funcionários para as novas oportunidades
de carreira no Banco. Esse projeto
permitirá um melhor desenvolvimento
profissional para aqueles que mais
se destacarem, e contribuirá para
que o Santander atinja seu objetivo
de se tornar umas das melhores
organizações do mercado nacional
para se trabalhar.
Além disso, teve continuidade o Programa
de Qualidade de Vida, lançado em 2005.
Desenvolvido em quatro pilares – saúde, vida
social, relações de trabalho e convívio familiar –,
ele contempla ações como campanhas de
vacinação antigripe, concurso anual de
desenho para filhos de funcionários, palestras
sobre o comportamento no trabalho,
campanhas de alimentação saudável, curso
para gestantes – dirigido a funcionárias e
esposas de funcionários – e promoção da
prática de atividades físicas, entre outras.
CASA4 – São Paulo/SP
51
DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL
POR MEIO DE PROGRAMAS EDUCACIONAIS, O SANTANDER
CONTRIBUI PARA A ELEVAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
DAS COMUNIDADES.
Em 2007 foram
concedidas 777 bolsas
de graduação, 134
bolsas de mobilidade
internacional e 175
luso-brasileiras.
Além disso, foram
firmados 22 novos
convênios com
universidades,
somando 260
parcerias em
todo Brasil.
O Grupo Santander tem como
eixo estratégico de suas ações de
responsabilidade social a promoção
da educação superior. Globalmente,
desenvolve uma série de atividades por
meio de dois programas: Santander
Universidades e Universia. No Brasil,
o Santander Universidades beneficiou
mais de 1,5 milhão de alunos e professores
em 2007. Já a rede Universia contabilizou
249 universidades parceiras e 1,9 milhão
de usuários cadastrados.
O Santander Universidades está em
andamento desde 1997 e consiste no
apoio ao fortalecimento das universidades
por meio da assinatura de convênios
bilaterais de amparo ao ensino e à
pesquisa; programas de desenvolvimento
de projetos de integração entre as
instituições e empresas; bolsas de
mobilidade internacional para estudantes e
professores; instalação de Salas Santander
e desenvolvimento de produtos e serviços
para atender os clientes universitários no
início de sua vida profissional e financeira.
Em 2007, por meio do programa, foram
concedidas 777 bolsas de graduação,
134 bolsas de mobilidade internacional e
175 luso-brasileiras, e firmados 22 novos
convênios com universidades, somando
260 parcerias em todo Brasil. Também
foram inauguradas dez Salas Santander
Digital, somando 23 espaços em atividade.
Elas fazem parte de um projeto de inclusão
social e são dotadas de 20 computadores,
com aplicativos de texto e imagem
e acesso à Internet, além de contarem
com um orientador em cada unidade.
52
No âmbito do Banco, a área Santander
Universidades também passou por
mudanças. O número de pessoas saltou
de cinco para 70 e foram estabelecidos
cinco eixos estratégicos de atendimento
às demandas das universidades e seus
públicos. Um dos destaques foi a realização
da terceira edição dos Prêmios Santander
de Empreendedorismo e de Ciência e
Inovação, em parceria entre o Santander
Universidades e Universia, que recebeu
1.522 inscrições de 182 universidades
de todo o País, o que representa aumento
de 40,0% ante os 1.085 trabalhos inscritos
no ano anterior.
O outro principal programa do Grupo
Santander de apoio à educação superior
é o Universia, rede formada por 1.069
universidades em 11 países. No ano, o
programa passou por alterações e suas
atividades foram divididas em quatro
linhas estratégicas: Formação (informação
para a aprendizagem e apoio à formação
contínua); Emprego (práticas, emprego e
desenvolvimento profissional); Observatório
(observatório para o futuro da ciência
e da educação superior); e Redes Sociais
(comunidades para o ócio e o tempo livre
universitário).
Um dos principais vetores dessa rede é
o Portal Universia, canal on-line que oferece
conteúdos e serviços a seis segmentos da
comunidade acadêmica (pré-universitários,
universitários, pós-universitários, docentes,
gestores e pesquisadores).
Nelson Kon
Biblioteca Santander – Edifício Altino Arantes
a internacionalização da universidade na
Ibero-américa e as principais demandas
e oportunidades do ensino superior,
e o Projeto ¡Vale!, curso on-line de
espanhol para professores da rede
pública de ensino.
Alguns dos destaques do Universia
Brasil no período foram a realização
do II Encontro Nacional de Reitores
Universia, que reuniu 132 reitores
nacionais e internacionais para debater
O acesso ao ensino superior é
outro foco de atuação das iniciativas
de responsabilidade social do Santander.
Seu objetivo é facilitar o ingresso de
estudantes de baixa renda às universidades
por meio do Cursinho Pré-vestibular,
projeto lançado em 2004 pela ONG
Cidade Aprendiz e Fundação Instituto
de Administração (FIA). O Santander
é responsável pelos custos decorrentes
da contratação dos professores,
manutenção das salas de estudos,
aquisição de equipamentos e material
pedagógico, bolsa-auxílio mensal de
um salário mínimo a cada estudante,
e transporte e alimentação
dos participantes.
Della Rocca
Ao final do ano, o Universia Brasil
somava 249 instituições de ensino
superior parceiras, 1,9 milhão de usuários
cadastrados, média mensal de 900 mil
navegadores únicos e cerca de 62 milhões
de páginas vistas.
Ganhadores dos Prêmios Santander de Empreendedorismo e de Ciência da Inovação, edição 2007
53
DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL
ESPORTE
Sob o princípio de agregar valor aos
públicos com os quais se relaciona, o Banco
mantém o Santander Cultural, que busca
ampliar o acesso do público à produção
artística contemporânea. A iniciativa
é também uma forma de retribuir aos
brasileiros, em especial à população
do Rio Grande do Sul, a calorosa forma
como o Grupo foi recebido no País.
Assim como a cultura, o esporte é
entendido pelo Santander como um dos
sustentáculos da educação, na medida em
que promove a integração social, o espírito
de equipe e a auto-estima. Assim, além
de ser o patrocinador da equipe de vôlei,
o Banco também mantém o Projeto Vôlei,
que contribui para a revelação de novos
talentos na modalidade.
O Santander Cultural inclui ações em
quatro frentes. Nas artes visuais, articula,
integra, registra e dissemina a arte gaúcha,
além de levar a Porto Alegre produções
de outras partes do País e do exterior.
Na área audiovisual, mantém sala de
cinema na capital gaúcha, que contribui
para a difusão de produção multicultural
de qualidade, em geral não difundida
nos circuitos comerciais, por meio de
exibições regulares, ciclos e mostras. No
campo musical, atua como catalisador e
divulgador da nova música gaúcha, com
programação que inclui shows e concertos
diferenciados. O quarto eixo das iniciativas
é a reflexão, fruto de seminários, debates,
palestras e cursos, organizados de acordo
com o tema das atividades principais.
Em 2007, os eventos do Santander
Cultural tiveram a participação de mais
de 430 mil pessoas.
Ele beneficia jovens de 15 a 19 anos,
especialmente de São Paulo e do Grande
ABC (SP), que se submetem a testes de
Outro apoio do Santander à cultura se dá
por meio do patrocínio ao cinema nacional.
Desde 2003, em parceria com a Secretaria
do Estado da Cultura de São Paulo, o
Banco apóia o Programa de Fomento ao
Cinema Paulista. Também patrocina peças
teatrais e promove atividades culturais em
espaços próprios e abertos ao público,
entre eles o Saguão e a Torre do Edifício
Altino Arantes, que tiveram a visita de
255.373 pessoas em 2007.
54
Fernando Gomes
CULTURA
Santander Cultural – Porto Alegre/RS
seleção, as chamadas Peneiras.
Se integrados à iniciativa, eles recebem
apoio para o desenvolvimento esportivo
na forma de moradia, alimentação, escola,
assistência médica e odontológica e ajuda
de custo. No último ano, jovens de 20
Estados e 128 cidades do País participaram
do projeto, que selecionou 41 atletas.
O Projeto Vôlei inclui também trabalho de
divulgação da modalidade esportiva nas
instituições de ensino, por meio de Clínicas
de Vôlei e de palestras. Em 2007 foram
realizadas seis clínicas, que contaram com a
participação de cerca de 1.500 adolescentes.
João Pires
O SANTANDER CULTURAL BUSCA AMPLIAR O ACESSO
DO PÚBLICO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA CONTEMPORÂNEA.
Peneira Santander – Equipe de Vôlei
MEIO AMBIENTE
O Santander busca otimizar o uso dos
recursos naturais por meio de campanhas
de conscientização e adequação de
equipamentos. Além disso, desde 2004
possui um programa de Coleta Seletiva
de Lixo, adotado em todos os centros
administrativos. Todo o papel coletado é
revertido em dinheiro e doado à Associação
de Pais Banespianos de Excepcionais
(Apabex), entidade originalmente fundada
por funcionários do Banco e que atende
crianças com necessidades especiais.
O Banco apóia a cultura e o esporte e promove
campanhas internas de conscientização para
a preservação ambiental.
Mais informações sobre esses e outros projetos socioambientais
do Banco podem ser conferidas no Relatório de Sustentabilidade.
55
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
56
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)
• DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS
BALANÇOS PATRIMONIAIS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
• RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA DO CONGLOMERADO SANTANDER BANESPA
57
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)
CONTEXTO OPERACIONAL
O Santander, controlado pelo Banco Santander, S.A. (atual denominação do Banco Santander Central Hispano, S.A.), opera no Brasil através do Banco
Santander S.A., da Santander Seguros S.A. e de suas respectivas controladas. Desenvolve suas operações através das carteiras comercial, câmbio,
investimento, crédito e financiamento e crédito imobiliário e, através de empresas ligadas, atua também nos mercados de seguros, previdência privada,
capitalização, arrendamento mercantil, administração de fundos de terceiros e corretagem de valores mobiliários. As operações são conduzidas
no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.
ANO DE 2007
O Santander encerrou 2007 com lucro líquido de R$ 1.868 milhões, um crescimento de 48,3% em relação ao ano anterior. O volume de negócios
(depósitos, fundos de investimento sob gestão e carteira de crédito) atingiu R$ 138.446 milhões, um aumento de 25,3% nos últimos 12 meses.
O resultado de 2007 mostrou uma evolução favorável das receitas atreladas aos negócios comerciais. Essa evolução está associada a uma estratégia
de negócios com foco no cliente, uma grande capacidade comercial e a constante inovação de produtos e serviços. Além disso, o esforço contínuo
na melhoria da eficiência operacional e a conclusão, no final de 2006, de alguns projetos desenvolvidos ao longo dos últimos anos, como
a integração tecnológica, a unificação da marca e a reestruturação societária, têm contribuído para o desenvolvimento dos negócios do Santander.
INDICADORES
2007
2006
R$ MILHÕES, EXCETO QUANDO INDICADO
Total do Ativo
122.355
107.186
Patrimônio Líquido
9.418
8.115
Lucro Líquido
1.868
1.260
21,3%
16,1%
Retorno sobre ativo médio - ROA
1,6%
1,3%
Margem Financeira (1)
7,1%
7,0%
Índice de Eficiência (2)
53,8%
58,9%
Índice de Recorrência (3)
69,6%
62,5%
Índice da Basiléia
14,2%
15,4%
Retorno sobre patrimônio líquido médio - ROE
(1) Margem Financeira: Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa / Ativo Médio Total (-) Ativo Permanente Médio.
(2) Índice de Eficiência: (Despesa de Pessoal + Outras Despesas Administrativas) / (Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
+ Receitas de Prestação de Serviços + Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização + Despesas Tributárias + Outras Receitas/Despesas Operacionais).
(3) Índice de Recorrência: Receitas de Prestação de Serviços / (Depesa de Pessoal + Outras Despesas Administrativas).
ROE
EFICIÊNCIA
RECORRÊNCIA
5,2P.P.
7,1P.P.
5,1P.P.
69,6%
58,9%
21,3%
62,5%
53,8%
16,1%
2006
2007
2006
2007
2006
2007
58
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RESULTADOS
2007
2006
VARIAÇÃO %
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO (R$ MILHÕES)
Receitas da Intermediação Financeira
14.959
14.159
5,7%
Despesas da Intermediação Financeira
(6.926)
(7.458)
-7,1%
Resultado da Intermediação Financeira antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
Outras Receitas (Despesas) Operacionais
Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
8.033
6.701
19,9%
(2.084)
(1.522)
37,0%
5.949
5.179
14,9%
(3.893)
(3.538)
10,0%
25,8%
3.859
3.068
(4.819)
(4.536)
6,2%
Despesas Tributárias
(884)
(729)
21,3%
Outras Operacionais
(2.049)
(1.341)
52,8%
2.056
1.641
25,3%
Despesas de Pessoal e Outras Administrativas
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações
496
(47)
-
2.552
1.594
60,1%
Imposto de Renda e Contribuição Social
(230)
(9)
-
Participações no Lucro
(415)
(300)
38,3%
Resultado do Exercício antes das Participações dos Minoritários
1.907
1.285
48,4%
(39)
(25)
56,0%
1.868
1.260
48,3%
Participações dos Acionistas Minoritários
Lucro Líquido
O lucro líquido do Santander em 2007 foi R$ 1.868 milhões, comparados a R$ 1.260 milhões em 2006, um crescimento de 48,3% no período.
O resultado mostrou evolução favorável das receitas atreladas aos negócios comerciais. Os retornos sobre o patrimônio líquido médio e sobre o ativo
médio foram de 21,3% e 1,6%, respectivamente, em 2007, comparados com 16,1% e 1,3% em 2006.
LUCRO LÍQUIDO
MARGEM FINANCEIRA
DESPESAS
(R$ MILHÕES)
(R$ MILHÕES)
(R$ MILHÕES)
48,3%
19,9%
6,2%
4.819
1.868
8.033
1.260
4.536
6.701
2006
2007
2006
2007
2006
2007
a. Receitas da Intermediação Financeira
2007
2006
VARIAÇÃO %
14,1%
R$ MILHÕES
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil
7.993
7.005
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos (1)
6.589
6.772
-2,7%
377
382
-1,3%
14.959
14.159
5,7%
Resultado das Aplicações Compulsórias
Total
(1) Inclui resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização.
As receitas da intermediação financeira cresceram 57% de R$ 14.159 milhões em 2006 para R$ 14.959 milhões em 2007. Essa evolução é devido
ao crescimento das receitas de operações de crédito e arrendamento mercantil, compensadas parcialmente pela redução dos resultados com títulos
e valores mobiliários e com instrumentos financeiros derivativos.
59
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)
As receitas com operações de crédito e de arrendamento mercantil aumentaram 14,1% em 2007 quando comparadas a 2006,
em conseqüência, principalmente, do aumento de 16,6% da carteira de crédito no período. Destaque para o crescimento de 32,0% da carteira
de crédito pessoa física e crédito imobiliário, que contribuiu para minimizar o impacto da queda dos juros.
Os resultados de operações com títulos e valores mobiliários e com instrumentos financeiros derivativos e o resultado das aplicações compulsórias,
em 2007, reduziram em 2,7% e 1,3%, respectivamente. Essa redução se deve principalmente aos impactos negativos da redução das taxas de juros
(Selic e CDI) ao longo de 2007.
b. Despesa da Intermediação Financeira
2007
2006
VARIAÇÃO %
392
377
4,0%
34
15
-
2.882
3.076
-6,3%
Captações no Mercado Aberto
2.375
2.663
-10,8%
Outras Captações no Mercado
458
483
-5,2%
6.141
6.614
-7,2%
47
(83)
-
440
442
-0,5%
298
485
-38,6%
6.926
7.458
-7,1%
R$ MILHÕES
Depósitos
Depósitos de Poupança
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Operações de Captação no Mercado
Operações de Câmbio
Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização
Operações de Empréstimos e Repasses
Total
As despesas da intermediação financeira, deduzidas das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, reduziram em 7,1%, de R$ 7.458
milhões em 2006 para R$ 6.926 milhões em 2007.
A redução das taxas de juros ao longo de 2007 refletiu na queda das despesas de captação. As despesas com depósitos a prazo diminuíram 6,3%
enquanto a carteira aumentou 19,6% em 2007. As despesas com depósitos em poupança cresceram apenas 4,0% enquanto as captações em
poupança evoluíram 24,2% no ano. As despesas de captação no mercado aberto reduziram 10,8% em 2007, quando comparadas a 2006, em função
da queda nas taxas de juros associadas à diminuição no volume de operações.
Adicionalmente, a apreciação do real também contribuiu para a redução das despesas das operações de captação em moeda estrangeira, relacionadas
as emissões de eurobonds e obrigações por empréstimos no exterior, que incluem as linhas de financiamento a exportação e importação.
c. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
2007
2006
VARIAÇÃO %
R$ MILHÕES
Saldos em 1o de janeiro
1.622
1.197
35,5%
Constituições
2.084
1.522
37,0%
(1.900)
(1.097)
73,2%
1.806
1.622
11,3%
495
355
39,4%
Baixas
Saldos em 31 de dezembro
Créditos Recuperados (1)
(1) Registrados como Receita da Intermediação Financeira nas rubricas: Operações de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa representavam 4,1% da carteira de crédito em 2007, comparados com 4,3% de 2006. A despesa
de provisão para créditos constituída em 2007 cresceu 37,0% em relação a 2006, em função, principalmente, do aumento das operações de varejo.
Em 2007, a carteira de crédito cresceu 16,6%, com destaque na expansão do crédito pessoa física e crédito imobiliário, com crescimento de 32,0%
no período, e das carteiras de pequenas e médias empresas, segmentos de maior risco e maior margem. Foram recuperados, em 2007, R$ 495 milhões
de operações anteriormente baixadas para prejuízo, um aumento de 39,4% em relação a 2006.
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d. Outras Receitas (despesas) Operacionais
O aumento das carteiras de crédito e o foco na melhoria dos serviços permitiram o incremento das receitas de prestação de serviços e dos resultados
de seguros, previdência privada e capitalização em 25,8% em 2007, em relação a 2006.
As despesas de pessoal e outras despesas administrativas cresceram 6,2% refletindo o esforço do Santander no controle de gastos.
d1. Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
2007
2006
VARIAÇÃO %
1.018
621
620
346
228
206
77
60
178
3.354
505
645
646
601
220
128
206
56
198
136
2.836
232
57,8%
-3,9%
3,2%
57,3%
78,1%
0,0%
37,5%
-69,7%
30,9%
18,2%
117,7%
3.859
3.068
25,8%
R$ MILHÕES
Operações de Crédito
Administração de Fundos
Serviços de Conta Corrente
Cartões de Crédito
Serviços de Corretagem e Colocação de Títulos
Serviços de Recebimentos - Cobranças e Arrecadações
Garantias Prestadas
Seguros
Outras
Total das Receitas de Prestação de Serviços
Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
Total das Receitas de Prestação de Serviços e Resultado
de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
As receitas de prestação de serviços aumentaram 18,2%, atingindo R$ 3.354 milhões em 2007, quando comparadas com R$ 2.836 milhões em 2006.
O crescimento das receitas é reflexo, principalmente, do incremento das tarifas de:
I. operações de crédito, em conseqüência do aumento do volume de operações de crédito;
II. cartões de crédito, impulsionada pelo lançamento de novos produtos como Santander Free e Light; e
III. serviços de corretagem e colocação de títulos, com a participação do Santander nos processos de coordenação e colocação de títulos no
mercado de capitais.
O resultado de operações de seguros, incluindo as receitas de prestação de serviços de seguros, aumentou 31,4%, de R$ 430 milhões em 2006 para
R$ 565 milhões em 2007, refletindo o crescimento da participação de mercado e desenvolvimento do negócio de seguros, previdência e capitalização.
d2. Despesas de Pessoal e Outras Administrativas
2007
2006
VARIAÇÃO %
1.134
433
323
29
6
1.925
1.028
419
267
241
213
163
137
102
76
67
64
117
2.894
4.819
1.118
485
287
27
9
1.926
811
413
256
214
212
163
137
98
81
59
60
106
2.610
4.536
1,4%
-10,7%
12,5%
7,4%
-33,3%
-0,1%
26,8%
1,5%
4,3%
12,6%
0,5%
0,0%
0,0%
4,1%
-6,2%
13,6%
6,7%
10,4%
10,9%
6,2%
R$ MILHÕES
Remuneração
Encargos
Benefícios
Treinamento
Outras
Total das Despesas de Pessoal
Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros
Depreciações e Amortizações
Propaganda, Promoções e Publicidade
Comunicações
Processamento de Dados
Aluguéis
Transportes e Viagens
Segurança e Vigilância
Manutenção e Conservação de Bens
Serviços do Sistema Financeiro
Água, Energia e Gás
Outras
Total das Outras Despesas Administrativas
Total das Despesas de Pessoal e Outras Administrativas
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)
Em 2007, o Santander teve um incremento de infra-estrutura em linha com as estratégias de expansão da base de clientes da rede conquistados
principalmente nas aquisições de folhas de pagamento. No segundo semestre de 2006, conquistou a folha de pagamento da Prefeitura do Rio
de Janeiro, e em 2007, as folhas de pagamento das Prefeituras de Curitiba e Florianópolis, entre outras.
Nesse contexto, o Santander busca continuamente ganhos na eficiência operacional, através de esforços para o melhor controle de gastos.
Em 2007, as despesas de pessoal e outras despesas administrativas cresceram 6,2% em relação a 2006. O índice de eficiência foi 53,8% em 2007,
comparado a 58,9% em 2006.
As despesas de pessoal permaneceram estáveis em 2007, mesmo considerando a elevação, no quarto trimestre, de 6% dos salários e benefícios
dos bancários, estabelecida na Convenção Coletiva do Trabalho 2007/2008.
Outras despesas administrativas cresceram 10,9% em 2007, comparadas a 2006, em linha com o aumento no volume dos negócios comerciais.
Entre os maiores aumentos, destaca-se o incremento das despesas com serviços de terceiros, relacionadas a gastos com telemarketing e call center
de cartões de crédito, serviços diversos na intensificação da cobrança e serviços de retenção de clientes e central de soluções.
RECEITA DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS (R$ MILHÕES)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
(R$ MILHÕES)
18,2%
DESPESAS COM
PESSOAL (R$ MILHÕES)
10,9%
-0,1%
2.894
3.354
2.610
1.926
2.836
2006
1.925
2007
2006
2007
2006
2007
d3. Despesas Tributárias
2007
2006
VARIAÇÃO %
528
167
86
103
884
430
137
70
92
729
22,8%
21,9%
22,9%
12,0%
21,3%
R$ MILHÕES
Despesa com Cofins
Despesa com ISS
Despesa com PIS/Pasep
Outras Despesas Tributárias
Total
As despesas tributárias aumentaram de R$ 729 milhões em 2006 para R$ 884 milhões em 2007, um crescimento de 21,3%, resultado do aumento
das receitas com operações sujeitas a tributação de PIS, Cofins e ISS em 2007.
d4. Outras Operacionais
2007
2006
R$ MILHÕES
Provisões Operacionais, líquidas
Amortização de Gastos com Contratos de Exclusividade na Prestação de Serviços Bancários
Despesas com Cartão de Crédito
Juros, Atualização e Perdas de Passivo Atuarial
Despesas com Ações para Funcionários - 150 anos
Despesa com Amortização de Ágio no Diferido
Atualização e Recuperação de Impostos
Outras
Total
(1.204)
(203)
(114)
(99)
(78)
13
(364)
(2.049)
(347)
(46)
(57)
(744)
(126)
140
(161)
(1.341)
Outras operacionais cresceram 52,8%, totalizando uma despesa líquida de R$ 2.049 milhões em 2007. Esse crescimento é devido, principalmente,
ao aumento das (i) despesas com provisões operacionais, líquidas, em especial provisões para contingências trabalhistas, (ii) amortização dos gastos
com contratos de exclusividade na prestação de serviços bancários, em decorrência da aquisição de folhas de pagamento, e (iii) despesas com cartões
de crédito, relacionadas ao aumento da carteira impulsionado pelo lançamentos de novos produtos de cartão de crédito, como Santander Free e Light.
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Além disso, o Santander registrou, em 2007, despesas com a distribuição das 100 ações do Grupo Santander para os funcionários em comemoração
do aniversário de 150 anos do Banco e em reconhecimento ao esforço das equipes de trabalho. Em contrapartida a esses aumentos, ocorreram
reduções nas despesas operacionais com juros e atualização do passivo atuarial, decorrente da externalização do plano de pensão do Banespa ao
Banesprev ocorrida em janeiro de 2007, e a redução das despesas com amortização de ágio, devido à amortização integral dos ágios em 2006.
e. Resultado não Operacional
Em 2007, o Santander efetuou venda de participações, apresentando ganhos não recorrentes no montante de R$ 771 milhões, relacionados à alienação
parcial das ações da Serasa, Bovespa e BM&F e venda integral da agência Banespa Grand Cayman. O efeito líquido de impostos totalizou R$ 513
milhões. E em decorrência da conclusão do processo de incorporação jurídica e da adoção da marca mundial Santander, a administração efetuou uma
provisão para realização de custos residuais do ativo diferido no montante de R$ 295 milhões.
f. Imposto de Renda e Contribuição Social
Em 2007, foram registradas R$ 230 milhões de despesa com imposto de renda e contribuição social. O aumento dessas despesas no período é devido
ao crescimento das receitas atreladas aos negócios comerciais e ao lucro na venda de participações, que contribuíram para o aumento da base tributável
do ano. Além disso, as receitas com ativo fiscal diferido, relacionadas à base de crédito tributário sobre diferenças temporárias, aumentam menos do que
o resultado antes de impostos, quando comparados à 2006.
ATIVOS E PASSIVOS
2007
2006
VARIAÇÃO %
1.642
25.397
21.930
3.467
26.581
43.725
(1.806)
5.991
3.772
15.401
1.652
122.355
38.810
23.115
1.917
11.663
5.806
4.220
644
26.580
182
9.418
122.355
1.183
5.309
3.269
2.040
44.544
37.509
(1.622)
4.733
3.603
10.148
1.779
107.186
31.745
25.475
1.435
9.961
4.636
4.036
863
20.754
166
8.115
107.186
38,8%
378,4%
570,8%
70,0%
-40,3%
16,6%
11,3%
26,6%
4,7%
51,8%
-7,1%
14,2%
22,3%
-9,3%
33,6%
17,1%
25,2%
4,6%
-25,4%
28,1%
9,6%
16,1%
14,2%
R$ MILHÕES
Disponibilidades
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Aplicações no Mercado Aberto
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos
Crédito (1)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Depósitos no Banco Central (Compulsório)
Crédito Tributário
Outros Ativos
Permanente
Total do Ativo
Depósitos
Captações no Mercado Aberto
Emissão de Títulos
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
Dívidas Subordinadas
Securitização
Outras Obrigações
Participação dos Acionistas Minoritários
Patrimônio Líquido do Controlador
Total do Passivo
(1) Operações de crédito, leasing e outros créditos, incluindo as posições de adiantamento sobre contratos de câmbio por determinação do Banco Central do Brasil, são contabilizadas como redução de Outras Obrigações - Carteira de Câmbio.
Os ativos totais cresceram 14,2% em relação a dezembro de 2006, atingindo R$ 122.355 milhões. Desse montante, R$ 26.581 milhões são
representados por títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, substancialmente títulos públicos federais; R$ 43.725 milhões
pela carteira de crédito; e R$ 25.397 milhões por aplicações interfinanceiras de liquidez.
O patrimônio líquido alcançou, em dezembro de 2007, R$ 9.418 milhões apresentando um aumento de 16,1% em relação a dezembro de 2006,
em conseqüência, principalmente, do aumento de capital do Banco de R$ 1.500 milhões em abril de 2007 e ao lucro líquido do período de R$ 1.868
milhões, parcialmente compensados, pelos pagamentos de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante total de R$ 2.255 milhões
no período. O índice de Basiléia atingiu 14,2%, percentual superior ao mínimo exigido pelo Bacen, que é de 11%.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANÁLISE GERENCIAL DE RESULTADOS (MD&A)
CARTEIRA DE CRÉDITOS E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
2007
2006
VARIAÇÃO %
R$ MILHÕES
Indústria e Comércio
Serviços e Outros
Pessoas Físicas
Cartão de Crédito
CDC e Financiamento Veículos
Crédito Consignado
Outros
Habitacional
Agricultura
Total
14.521
8.498
15.868
2.555
5.601
2.494
5.218
1.996
2.842
43.725
14.049
7.329
12.303
1.668
4.425
1.767
4.443
1.232
2.596
37.509
3,4%
16,0%
29,0%
53,2%
26,6%
41,1%
17,4%
62,0%
9,5%
16,6%
As operações de crédito aumentaram 16,6% em relação a 2006, atingindo R$ 43.725 milhões, com crescimento de 32,0% das operações com pessoa
física e crédito imobiliário. Destaque para o aumento das carteiras de cartão de crédito, consignado e veículos, que apresentaram evolução de 53,2%,
41,1% e 26,6%, respectivamente.
A carteira de crédito pessoa jurídica cresceu apenas 7,7% em 2007, devido a um menor crescimento da carteira de grandes empresas, compensada
pelo aumento de crédito dos segmentos de pequenas e médias empresas. O comportamento da carteira de grandes empresas está relacionado à maior
acessibilidade ao mercado de capitais que possibilitou uma maior diversificação das fontes de financiamento, e à apreciação do real, que impactou
a carteira de crédito indexada e denominada em moeda estrangeira.
CARTÃO DE CRÉDITO
VEÍCULOS
(R$ MILHÕES)
(R$ MILHÕES)
CONSIGNADO
(R$ MILHÕES)
26,6%
53,2%
41,1%
2.494
5.601
2.555
1.767
4.425
1.668
2006
2007
2006
2007
2006
CARTEIRA DE CRÉDITOS
NÍVEL DE RISCO
2007
PROVISÃO REQUERIDA
2007
2006
2007
2006
24.954
13.543
534
915
1.846
267
324
210
1.132
43.725
91,4%
4,1%
22.210
11.454
718
877
454
214
208
187
1.187
37.509
94,0%
4,3%
68
5
27
185
80
162
147
1.132
1.806
57
7
26
46
64
104
131
1.187
1.622
R$ MILHÕES
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Total
Créditos com rating AA-C sobre o total da carteira
Provisão/Carteira de Créditos
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CRÉDITO E-H
Os créditos classificados de AA a C representaram 91,4% do total da carteira em dezembro
de 2007, comparado com 94,0% de dezembro de 2006. A redução desse percentual em 2007,
se deve ao crescimento das operações de varejo, especialmente crédito pessoa física, segmento
de maior risco e maior margem. Os créditos classificados como D a H representaram 8,6% sobre
o total da carteira, ante 6,0% em dezembro de 2006. As provisões para créditos de liquidação
duvidosa representavam 4,1% da carteira de crédito em dezembro de 2007, comparados
com 4,3% em dezembro de 2006.
-0,4P.P.
4,8%
4,4%
2006
2007
CAPTAÇÕES
2007
2006
VARIAÇÃO %
38.810
6.243
6.288
310
25.572
397
23.115
1.489
428
7.283
4.380
4.220
644
80.369
55.911
136.280
31.745
4.728
5.061
251
21.388
317
25.475
1.282
153
5.969
3.992
4.036
863
73.515
41.261
114.776
22,3%
32,0%
24,2%
23,5%
19,6%
25,2%
-9,3%
16,1%
179,7%
22,0%
9,7%
4,6%
-25,4%
9,3%
35,5%
18,7%
R$ MILHÕES
Depósitos
Depósitos à Vista
Depósitos de Poupança
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Outros Depósitos
Captações no Mercado Aberto
Obrigações por Títulos e Valores no Exterior
Letras de Crédito Imobiliário - LCI
Obrigações por Empréstimos no Exterior
Obrigações por Repasses no País
Dívidas Subordinadas
Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior
Total
Fundos de Investimentos Administrados e sob Gestão
Total Geral
A captação total, incluindo os fundos de investimento sob gestão, atingiu R$ 136.280 milhões
com crescimento de 18,7% em relação a 2006.
DEPÓSITOS
A VISTA
DEPÓSITOS DE
POUPANÇA
(R$ MILHÕES)
(R$ MILHÕES)
Os depósitos apresentaram aumento de 22,3% em relação a 2006, totalizando R$ 38.810
milhões, com destaque para o crescimento no período de 28,0% dos core deposits (depósitos
à vista e de poupança). A carteira de depósitos a prazo atingiu R$ 25.572 milhões, apresentando
crescimento de 19,6% no período.
As obrigações por empréstimos no exterior aumentaram 22,0% em 2007, comparadas a 2006,
devido, principalmente, ao crescimento das linhas de financiamento a exportação e importação.
24,2%
32,0%
6.288
6.243
5.061
4.728
Os fundos de investimentos evoluíram 35,5% na comparação com dezembro de 2006,
atingindo R$ 55.911 milhões, posicionando o Santander entre os principais gestores de fundos
de investimento do País, com destaque na gestão de fundos multimercados.
2006
2007
2006
2007
AGÊNCIAS DE RATING
O Santander é classificado por agências internacionais de rating e as notas atribuídas refletem seu desempenho operacional e a qualidade de sua administração.
LONGO PRAZO
Fitch Ratings
Standard & Poor’s
CURTO PRAZO
Suporte
Escala Nacional
Moeda Local
Moeda Estrangeira
AAA (BRA)
BBB
BBB-
F1+(BRA)
F3
F3
Escala Nacional
Moeda Local
Moeda Estrangeira
brAA+
BB+
BB+
brA-1
B
B
3
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
BALANÇOS PATRIMONIAIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
85.915.553
69.655.827
1.642.229
1.182.576
24.749.457
4.727.095
21.929.663
3.268.810
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
1.045.190
601.794
Aplicações em Moeda Estrangeira
1.774.604
856.491
20.132.018
32.798.119
12.928.582
14.424.890
113.871
7.054.335
Ativo Circulante
Disponibilidades
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6)
Aplicações no Mercado Aberto
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7)
Carteira Própria
Vinculados a Compromissos de Recompra
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
2.614.123
649.977
Vinculados ao Banco Central
2.885.974
2.406.323
Moedas de Privatização
Vinculados à Prestação de Garantias
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
Relações Interfinanceiras (Nota 8)
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
49.879
20.193
1.539.589
1.477.727
-
6.764.674
6.089.045
4.746.885
4.013
2.245
5.990.805
4.732.979
Créditos Vinculados:
Depósitos no Banco Central
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
Correspondentes
Relações Interdependências
Transferências Internas de Recursos
Operações de Crédito (Nota 9)
88.257
8.252
5.970
3.409
984
2.009
984
2.009
20.251.589
17.516.283
Setor Público
25.865
39.875
Setor Privado
20.443.442
17.712.609
(217.718)
(236.201)
214.355
232.512
217.342
237.847
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 9)
Setor Privado
(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
Outros Créditos
Créditos por Avais e Fianças Honrados
(2.987)
(5.335)
12.362.502
8.175.541
95
442
8.401.776
4.466.491
Rendas a Receber
153.682
185.782
Negociação e Intermediação de Valores (Nota 11)
582.551
423.797
Carteira de Câmbio (Nota 10)
Créditos de Operações com Seguros
90.372
109.862
Créditos Tributários (Nota 12)
1.068.388
1.251.440
Diversos (Nota 13)
2.083.838
1.752.257
(18.200)
(14.530)
473.374
274.807
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
Outros Valores e Bens (Nota 14)
Outros Valores e Bens
(Provisões para Desvalorizações)
Despesas Antecipadas
Ativo Realizável a Longo Prazo
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 6)
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
(Provisões para Perdas)
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 7)
Carteira Própria
Vinculados a Compromissos de Recompra
Vinculados ao Banco Central
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
Moedas de Privatização
Vinculados à Prestação de Garantias
194.335
221.546
(162.335)
(176.112)
441.374
229.373
34.787.371
35.751.297
647.501
582.246
647.701
582.446
(200)
(200)
6.448.654
11.746.249
1.483.587
2.557.989
204.554
6.842.448
1.846.997
-
802.850
523.441
1.207
52.373
2.109.459
1.769.998
66
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Relações Interfinanceiras (Nota 8)
2007
2006
64.236
60.365
Créditos Vinculados:
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
Operações de Crédito (Nota 9)
64.236
60.365
17.338.251
15.043.886
Setor Público
143.415
130.997
Setor Privado
18.727.178
16.224.282
(1.532.342)
(1.311.393)
181.388
157.696
184.864
164.437
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 9)
Setor Privado
(Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
Outros Créditos
Créditos por Avais e Fianças Honrados
Carteira de Câmbio (Nota 10)
Rendas a Receber
(3.476)
(6.741)
8.932.789
7.674.833
463
3.199
2.144.405
1.474.526
20.026
20.016
Créditos Tributários (Nota 12)
2.703.516
2.351.472
Diversos (Nota 13)
4.095.529
3.873.544
(31.150)
(47.924)
1.174.552
486.022
10.075
12.086
(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Nota 9.d)
Outros Valores e Bens (Nota 14)
Investimentos Temporários
(Provisões para Perdas)
(655)
(655)
Despesas Antecipadas
1.165.132
474.591
1.652.325
1.778.611
114.277
123.356
Permanente
Investimentos
Participações em Coligadas:
19.287
16.336
Outros Investimentos
No País
122.495
138.815
(Provisões para Perdas)
(27.505)
(31.795)
715.387
693.134
Imobilizado de Uso (Nota 15)
Imóveis de Uso
324.066
298.287
Outras Imobilizações de Uso
1.477.563
1.401.399
(Depreciações Acumuladas)
(1.086.242)
(1.006.552)
Diferido (Nota 16)
Gastos de Organização e Expansão
(Amortizações Acumuladas)
Total do Ativo
822.661
962.121
2.083.818
2.030.911
(1.261.157)
(1.068.790)
122.355.249
107.185.735
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
67
DFsantander_BalançoF6.indd 67
10.04.08 16:57:24
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
BALANÇOS PATRIMONIAIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
82.055.792
70.826.073
28.407.041
23.050.938
Depósitos à Vista
6.243.278
4.728.481
Depósitos de Poupança
6.288.137
5.061.171
Passivo Circulante
Depósitos (Nota 17.a)
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Outros Depósitos
Captações no Mercado Aberto (Nota 17.b)
Carteira Própria
306.957
239.555
15.171.402
12.705.126
397.267
316.605
20.652.082
22.958.026
1.324.407
14.312.606
19.327.675
1.641.290
-
7.004.130
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 17.c)
1.143.288
257.400
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
715.645
131.113
Recursos de Letras de Crédito Imobiliário
427.643
126.287
656
2.105
Carteira de Terceiros
Carteira de Livre Movimentação
Relações Interfinanceiras (Nota 8)
Correspondentes
Relações Interdependências
Recursos em Trânsito de Terceiros
Transferências Internas de Recursos
Obrigações por Empréstimos (Nota 17.d)
Empréstimos no Exterior
Obrigações por Repasses no País - Instituições Oficiais (Nota 17.d)
BNDES
CEF
FINAME
Outras Instituições
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
Instrumentos Financeiros Derivativos
Outras Obrigações
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
656
2.105
549.172
880.801
548.030
877.888
1.142
2.913
6.465.748
5.220.867
6.465.748
5.220.867
1.914.972
1.484.559
991.912
710.448
12.679
15.562
707.854
550.832
202.527
207.717
3.226.346
1.360.938
3.226.346
1.360.938
19.696.487
15.610.439
23.912
36.479
Carteira de Câmbio (Nota 10)
6.828.883
3.201.592
Sociais e Estatutárias
1.554.545
1.060.475
Fiscais e Previdenciárias (Nota 18)
235.698
176.041
Negociação e Intermediação de Valores (Nota 11)
447.327
417.722
5.806.106
4.636.278
Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização (Nota 19.a)
Dívidas Subordinadas (Nota 20)
Diversas (Nota 21)
Passivo Exigível a Longo Prazo
Depósitos (Nota 17.a)
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Captações no Mercado Aberto (Nota 17.b)
Carteira Própria
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 17.c)
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
Recursos de Letras de Crédito Imobiliário
Obrigações por Empréstimos (Nota 17.d)
Empréstimos no Exterior
2.140
2.584
4.797.876
6.079.268
30.620.513
28.037.387
10.403.379
8.694.628
2.714
11.880
10.400.665
8.682.748
2.462.758
2.516.682
2.462.758
2.516.682
773.114
1.177.933
773.114
1.150.634
-
27.299
816.788
747.781
816.788
747.781
68
DFsantander_BalançoF6.indd 68
10.04.08 16:57:24
Obrigações por Repasses no País - Instituições Oficiais (Nota 17.d)
BNDES
CEF
FINAME
Outras Instituições
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 33)
Instrumentos Financeiros Derivativos
2007
2006
2.465.420
2.507.434
1.399.071
1.486.117
14.979
26.052
1.016.137
966.296
35.233
28.969
1.337.785
650.140
1.337.785
650.140
12.361.269
11.742.789
Carteira de Câmbio (Nota 10)
2.149.532
1.408.190
Fiscais e Previdenciárias (Nota 18)
3.791.643
3.148.615
Outras Obrigações
Negociação e Intermediação de Valores (Nota 11)
41.597
162.313
Dívidas Subordinadas (Nota 20)
4.217.485
4.033.455
Diversas (Nota 21)
2.161.012
2.990.216
78.892
41.522
Resultados de Exercícios Futuros
Resultados de Exercícios Futuros
Participação dos Acionistas Minoritários
Patrimônio Líquido do Controlador
Capital Social (Nota 23.a)
Reservas de Capital
Reserva de Reavaliação
78.892
41.522
181.728
166.189
9.418.324
8.114.564
8.472.702
6.980.907
24.559
34.335
201
570
Reservas de Lucros
622.704
891.624
Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos
335.853
128.800
Ações em Tesouraria
Lucros (Prejuízos) Acumulados
Total do Passivo
(38)
(38)
(37.657)
78.366
122.355.249
107.185.735
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
69
DFsantander_BalançoF6.indd 69
10.04.08 16:57:24
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Receitas da Intermediação Financeira
Operações de Crédito
Operações de Arrendamento Mercantil
2007
2006
14.959.057
14.158.516
7.935.791
6.920.783
57.375
83.840
5.753.307
5.399.247
Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização
534.753
544.509
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
301.352
827.882
Resultado das Aplicações Compulsórias
376.479
382.255
(9.010.111)
(8.979.542)
(6.140.721)
(6.613.840)
Atualização de Juros de Provisões Técnicas de Seguro, Previdência e Capitalização
(440.098)
(441.907)
Operações de Empréstimos e Repasses
(297.504)
(484.717)
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
Despesas da Intermediação Financeira
Operações de Captação no Mercado
Resultado de Operações de Câmbio
(47.313)
82.898
(2.084.475)
(1.521.976)
5.948.946
5.178.974
Outras Receitas/(Despesas) Operacionais
(3.892.448)
(3.537.490)
Receitas de Prestação de Serviços (Nota 26)
3.353.630
2.836.265
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 9.d)
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização (Nota 19.b)
505.012
232.095
Despesas de Pessoal (Nota 27)
(1.924.924)
(1.926.271)
Outras Despesas Administrativas (Nota 28)
(2.893.721)
(2.609.545)
(883.990)
(728.787)
Despesas Tributárias (Nota 29)
Resultados de Participações em Coligadas
2.950
3.873
450.110
643.045
(2.501.515)
(1.988.165)
2.056.498
1.641.484
496.143
(46.884)
Resultado Antes da Tributação Sobre o Lucro e Participações
2.552.641
1.594.600
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 35)
Outras Receitas Operacionais (Nota 30)
Outras Despesas Operacionais (Nota 31)
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional (Nota 32)
(230.070)
(9.478)
Provisão para Imposto de Renda
(279.640)
(124.105)
Provisão para Contribuição Social
(155.059)
(41.500)
204.629
156.127
Participações no Lucro
(415.233)
(300.238)
Resultado Antes das Participações dos Minoritários
1.907.338
1.284.884
(38.859)
(25.026)
1.868.479
1.259.858
Ativo Fiscal Diferido
Participações dos Acionistas Minoritários
Lucro Líquido
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
70
DFsantander_BalançoF6.indd 70
10.04.08 16:57:24
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Origem dos Recursos
Lucro Líquido Ajustado
Lucro Líquido
Ajustes ao Lucro Líquido:
Resultado de Participações em Coligadas e Controladas
Depreciações e Amortizações (Nota 28)
Amortização de Ágio (Nota 31)
Provisão para Ajuste de Custos Residuais do Ativo Diferido (Nota 16)
Reversão de Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens (Nota 32)
Constituição/(Reversão) de Provisão para Perdas em Outros Investimentos
Variação Cambial em Dependências no Exterior
Aumento de Capital (Nota 23.d)
Variação nos Resultados de Exercícios Futuros
Participação dos Minoritários
Reserva de Reavaliação
Reestruturação Societária
Ajuste a Valor de Mercado - TVM e Derivativos
Recursos de Terceiros Originários de:
Aumento dos Subgrupos do Passivo
Depósitos
Captações no Mercado Aberto
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Relações Interfinanceiras e Interdependências
Instrumentos Financeiros Derivativos
Outras Obrigações
Redução dos Subgrupos do Ativo
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos
Operações de Arrendamento Mercantil
Alienação de Bens e Investimentos
Bens Não de Uso Próprio
Imobilizado de Uso
Investimentos
Aplicação dos Recursos
Aquisição de Ações Próprias
Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio Propostos (Nota 23.b)
Inversões em:
Bens Não de Uso Próprio
Imobilizado de Uso
Investimentos
Aplicações no Diferido
Aumento dos Subgrupos do Ativo
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos
Relações Interfinanceiras e Interdependências
Operações de Crédito
Operação de Arrendamento Mercantil
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Redução dos Subgrupos do Passivo
Captações no Mercado Aberto
Relações Interfinanceiras e Interdependências
Redução das Disponibilidades
Modificações na Posição Financeira:
Disponibilidades:
Início do Exercício
Fim do Exercício
Redução das Disponibilidades
2007
2006
38.947.220
2.560.821
1.868.479
25.121.180
1.791.752
1.259.858
(2.950)
418.635
294.551
(13.647)
(4.290)
43
1.494.832
37.370
15.588
191
(8.859)
206.529
34.640.748
16.501.610
7.064.854
481.069
1.702.287
2.553.053
4.700.347
17.963.696
17.963.696
175.442
87.001
45.292
43.149
38.487.567
2.254.844
310.578
69.663
215.648
25.267
429.356
32.799.843
20.087.617
1.345.006
5.029.671
5.535
5.444.917
887.097
2.692.946
2.359.868
333.078
459.653
(3.873)
412.792
126.068
(3.246)
80
73
124.277
3.997
(469)
11
(1.355)
344.495
22.858.472
17.670.173
2.001.577
5.474.578
457.563
2.342.428
334.252
874.271
6.185.504
5.051.079
4.957.529
93.550
137.220
106.498
29.926
796
25.531.036
37
1.152.813
366.936
100.002
253.881
13.053
364.222
23.647.028
11.980.361
408.501
8.379.922
2.392.437
485.807
(409.856)
1.182.576
1.642.229
459.653
1.592.432
1.182.576
(409.856)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
71
DFsantander_BalançoF6.indd 71
10.04.08 16:57:24
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
RESERVAS DE CAPITAL
CAPITAL
SOCIAL
Saldos em 31 de dezembro de 2005
AUMENTO
DE CAPITAL
INCENTIVOS
FISCAIS
RESERVA
DE ÁGIO
TÍTULOS
PATRIMONIAIS
2.146
6.483.621
414.436
20.977
5.178
Aumento de Capital (Nota 23.d)
417.636
(293.359)
-
-
-
Reestruturação Societária
(40.202)
(1.225)
2.744
-
99
Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos
-
-
-
-
-
Títulos Patrimoniais
-
-
-
-
1.073
Incentivos Fiscais
-
-
2.118
-
-
Reserva de Reavaliação
-
-
-
-
-
Aquisição de ações próprias
-
-
-
-
-
Cancelamento de ações em tesouraria
-
-
-
-
-
Dividendos Propostos/Pagos Complementares
do Saldo de Lucros Acumulados (Nota 23.b)
Lucro Líquido
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Destinações:
Reserva Legal
-
-
-
-
-
Reserva para Equalização de Dividendos (Nota 23.c)
-
-
-
-
-
Dividendos Propostos/Pagos (Nota 23.b)
-
-
-
-
-
Juros sobre Capital Próprio
-
-
-
-
-
Saldos em 31 de dezembro de 2006
Propostos/Pagos (Nota 23.b)
6.861.055
119.852
25.839
5.178
3.318
Aumento de Capital (Nota 23.d)
1.595.059
(100.227)
-
-
-
Aumento de Capital - Incorporação de Reservas (Nota 23.d)
8.976
-
(2.068)
(5.178)
-
Reestruturação Societária
4
7.612
(19.625)
34
-
Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos
-
-
-
-
-
Títulos Patrimoniais
-
-
-
-
(2.568)
Reserva de Reavaliação
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Constituição da Reserva para Equalização de
Dividendos (Nota 23.c)
Dividendos Propostos/Pagos Complementares do Saldo
de Reserva para Equalização de Dividendos (Nota 23.b)
Lucro Líquido
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Destinações:
Reserva Legal
-
-
-
-
-
Reserva para Equalização de Dividendos (Nota 23.c)
-
-
-
-
-
Dividendos Propostos/Pagos (Nota 23.b)
-
-
-
-
-
Juros sobre Capital Próprio
Propostos/Pagos (Nota 23.b)
Saldos em 31 de dezembro de 2007
-
-
-
-
-
8.472.702
-
23.805
-
754
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
72
DFsantander_BalançoF6.indd 72
10.04.08 16:57:25
RESERVAS DE LUCROS
RESERVA PARA
EQUALIZAÇÃO
DE DIVIDENDOS
AJUSTE AO VALOR
DE MERCADO TVM
E DERIVATIVOS
AÇÕES EM
TESOURARIA
LUCROS
(PREJUÍZOS)
ACUMULADOS
TOTAL
57.887
-
(215.790)
(12)
367.011
7.536.937
-
-
-
-
-
124.277
58.184
(57.887)
-
95
(1)
36.838
(1.355)
-
-
-
344.495
-
-
344.495
RESERVA DE
REAVALIAÇÃO
RESERVA
LEGAL
RESERVA
ESTATUTÁRIA
593
400.890
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.073
-
-
-
-
-
-
-
2.118
(23)
-
-
-
-
-
34
11
-
-
-
-
-
(37)
-
(37)
-
(12)
-
-
-
12
-
-
-
-
-
-
-
-
(476.897)
(476.897)
-
-
-
-
-
-
1.259.858
1.259.858
-
64.243
-
-
-
-
(64.243)
-
-
-
-
368.319
-
-
(368.319)
-
-
-
-
-
-
-
(485.233)
(485.233)
-
-
-
-
-
-
(190.683)
(190.683)
570
523.305
-
368.319
128.800
(38)
78.366
8.114.564
1.494.832
-
-
-
-
-
-
-
-
(1.730)
-
-
-
-
-
-
2
623
-
210
524
-
1.757
(8.859)
-
-
-
-
206.529
-
-
206.529
-
-
-
-
-
-
-
(2.568)
(371)
-
-
-
-
-
562
191
-
-
-
142.860
-
-
(142.860)
-
-
-
-
(511.389)
-
-
-
(511.389)
-
-
-
-
-
-
1.868.479
1.868.479
-
97.520
-
-
-
-
(97.520)
-
-
-
-
2.986
-
-
(2.986)
-
-
-
-
-
-
-
(1.205.872)
(1.205.872)
-
-
-
-
-
-
(537.583)
(537.583)
201
619.718
-
2.986
335.853
(38)
(37.657)
9.418.324
73
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES - DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
2006
Lucro Líquido
1.868.479
1.259.858
Ajustes ao Lucro Líquido
3.356.940
2.979.852
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 9.d)
2.084.475
1.521.976
Variação da Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
1.165.167
916.338
(38.778)
(55.957)
Atividades Operacionais
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (Nota 35)
Resultado de Participações em Coligadas e Controladas
Depreciações e Amortizações (Nota 28)
Amortização de Ágio (Nota 31)
(2.950)
(3.873)
418.635
412.792
-
126.068
Provisão para Ajuste de Custos Residuais do Ativo Diferido (Nota 16)
294.551
-
Amortização de Gastos com Contratos de Exclusividade na Prestação de Serviços Bancários (Nota 31)
203.477
45.898
Reversão/(Constituição) de Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens (Nota 32)
(13.647)
(3.246)
Resultado na Alienação de Valores e Bens (Nota 32)
(19.191)
(4.638)
Resultado na Alienação de Investimentos (Nota 32)
(773.771)
(1.587)
38.859
25.026
Resultado de Participações de Acionistas Minoritários
Outros
Variações em ativos e passivos
Redução (aumento) em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
113
1.055
(5.090.336)
(5.750.206)
(20.144.630)
4.957.529
Redução (aumento) em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos
20.848.560
(10.608.181)
Redução (aumento) em Operações de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil
(7.327.685)
(9.949.660)
Redução (aumento) em Depósitos no Banco Central
(1.257.826)
(407.828)
Redução (aumento) em Outros Créditos
(5.255.440)
(2.365.720)
Redução (aumento) em Outros Valores e Bens
(1.090.580)
(531.963)
Variação líquida em Outras Relações Interfinanceiras e Interdependências
(420.258)
333.578
Aumento (redução) em Depósitos
7.064.854
2.044.605
(2.359.868)
5.474.579
Aumento (redução) em Captações no Mercado Aberto
Aumento (redução) em Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
481.069
457.563
Aumento (redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses
1.702.287
2.342.427
Aumento (redução) em Outras Obrigações
2.631.811
2.498.868
Aumento (redução) em Resultados de Exercícios Futuros
Caixa Líquido originado (aplicado) em Atividades Operacionais
37.370
3.997
135.083
(1.510.496)
Atividades de Investimentos
Aquisição de Investimentos
(25.267)
(14.778)
(215.457)
(253.881)
Aplicações no Diferido
(429.356)
(364.226)
Caixa líquido Recebido na Alienação de Investimentos
1.006.235
14.541
104.760
100.053
Aquisição de Imobilizado de Uso
Alienação de Bens Não de Uso Próprio
Alienação de Imobilizado de Uso
Caixa Líquido originado (aplicado) em Atividades de Investimento
46.724
41.320
487.639
(476.971)
Atividades de Financiamento
Aquisição de Ações Próprias
Aumento de Capital
Aumento (redução) em Dívidas Subordinadas
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos
Aumento (redução) em Participação dos Minoritários
Caixa Líquido originado (aplicado) em Atividades de Investimento
Aumento (redução) líquido das Disponibilidades
-
(37)
603.581
124.277
183.586
2.862.861
(957.197)
(1.411.241)
6.961
1.751
(163.069)
1.577.611
459.653
(409.856)
Disponibilidades no Início do Período
1.182.576
1.592.432
Disponibilidades no Final do Período
1.642.229
1.182.576
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES - DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2006
2007
Composição do Valor Adicionado
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
5.948.946
5.178.974
Receita de Prestação de Serviços e Resultados de Seguros, Previdência
Privada e Capitalização
3.858.642
3.068.360
Outras Receitas e Despesas
(4.484.892)
(4.022.702)
5.322.696
4.224.632
Total
Distribuição do Valor Adicionado
Remuneração do Trabalho
Remuneração (Nota 27)
2.071.078
38,9%
1.953.639
1.133.591
1.117.898
Encargos
164.235
211.581
Benefícios e Outras
773.252
624.160
Contribuição ao Governo
1.383.139
26,0%
1.011.135
Despesas Tributárias (Nota 29)
883.990
Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 35)
230.070
9.478
INSS
269.079
272.870
Remuneração aos Acionistas
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
Reinvestimentos de Lucros
Total
1.743.455
46,3%
23,9%
728.787
32,8%
1.743.455
675.916
16,0%
675.916
125.024
2,3%
583.942
13,8%
5.322.696
100,0%
4.224.632
100,0%
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
1. Contexto Operacional
O Santander atua no país por meio do Banco Santander S.A., da Santander Seguros S.A. e outras empresas, conforme demonstrado na nota 4.
O Banco Santander S.A., controlado pelo Banco Santander, S.A. (atual denominação do Banco Santander Central Hispano, S.A.), com sede na Espanha,
é a instituição líder dos conglomerados financeiro e econômico-financeiro perante o Banco Central do Brasil (Bacen), constituído na forma de sociedade
anônima, domiciliado na Rua Amador Bueno, 474 - Santo Amaro - São Paulo - SP. Desenvolve suas operações através das carteiras comercial, câmbio,
investimento, crédito e financiamento e crédito imobiliário e, através de empresas ligadas, atua também nos mercados de seguros, previdência privada,
capitalização, arrendamento mercantil, administração de fundos de terceiros e corretagem de valores mobiliários. As operações são conduzidas
no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.
2. Reestruturação Societária
Em 31 de agosto de 2006, as Assembléias Gerais Extraordinárias do Banco Santander Banespa S.A. (sucessor do Banco Santander Meridional S.A.),
do Banco Santander Brasil S.A. (BSB), do Banco Santander S.A. (BSSA) e do Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa (Banespa) aprovaram
a proposta de reestruturação societária com respectiva incorporação dos bancos pelo Banco Santander Banespa S.A. Como consequência,
os acionistas do BSB, do BSSA e do Banespa (Bancos Incorporados) receberam ações de emissão do Banco Santander Banespa S.A. (Incorporador)
e os Bancos Incorporados foram extintos, passando o Banco Santander Banespa S.A. à condição de sucessor a título universal dos Bancos
Incorporados, no que tange a todos os seus bens, direitos e obrigações e tornando-se a instituição-líder dos conglomerados financeiro
e econômico-financeiro perante o Bacen.
Em Assembléia Geral Extraordinária de 30 de abril de 2007, foi deliberada a alteração da denominação social do Banco Santander Banespa S.A.
para Banco Santander S.A.
Na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2006 foi aprovada a incorporação da Santander Banespa Companhia
de Arrendamento Mercantil pela Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A., que a sucedeu no que tange a todos os seus bens, direitos e obrigações.
Em 30 de março de 2007, as Assembléias Gerais Extraordinárias da Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A. e Santander Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros aprovaram a incorporação da Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A. pela Santander
Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros. Nessa mesma data foi decidida a alteração da denominação social da Santander Securitizadora
de Créditos Financeiros para Santander Participações e Serviços S.A. Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de outubro de 2007, foi deliberada
a alteração da denominação social para Santander Investimentos em Participações S.A.
A implementação das reestruturações simplificou a estrutura societária das companhias e melhorou a eficiência operacional com benefícios de ordem
administrativa e operacional.
3. Apresentação das Demonstrações Financeiras Combinadas
As demonstrações financeiras das empresas incluídas nas demonstrações financeiras combinadas do Santander foram elaboradas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil, configuradas pela Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas do Conselho Monetário Nacional
(CMN), do Bacen, da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros
Privados (Susep), quando aplicável. Na elaboração das demonstrações financeiras combinadas foi considerado não apenas o controle societário,
conforme determinado pela Lei das Sociedades por Ações, mas o controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum
no Brasil ou pela atuação no mercado brasileiro sob a mesma marca.
Na elaboração das demonstrações financeiras combinadas foram eliminadas as participações societárias, os saldos relevantes a receber e a pagar,
as receitas e despesas decorrentes de transações entre dependências no país, dependências no exterior e controladas, os resultados não realizados
entre essas empresas, e destacada a participação dos acionistas minoritários no patrimônio líquido e no resultado. Os componentes das contas
patrimoniais e de resultado das sociedades controladas em conjunto foram consolidados nas respectivas proporções da participação no capital
social da controlada.
As informações da empresa de arrendamento mercantil foram reclassificadas, com o objetivo de refletir no consolidado sua posição financeira
em conformidade com o método financeiro.
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10.04.08 16:58:06
A preparação das demonstrações financeiras requer a adoção de estimativas por parte da Administração, impactando certos ativos e passivos,
divulgações sobre contingências passivas e receitas e despesas nos períodos demonstrados. Uma vez que o julgamento da Administração envolve
estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os montantes reais podem diferir dessas estimativas.
Apresentamos como informações suplementares, a demonstração do fluxo de caixa pelo método indireto e a demonstração do valor adicionado,
não requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil até 31 de dezembro de 2007.
4. Empresas Incluídas nas Demonstrações Financeiras Combinadas
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
AJUSTADO
ATIVOS
TOTAIS
LUCRO
LÍQUIDO/
(PREJUÍZO)
PARTICIPAÇÃO
DIRETA E INDIRETA
CAPITAL TOTAL %
Controladas Indiretas - Banco Santander, S.A.
Setor Financeiro
Banco Santander S.A.
9.301.432 119.473.873 1.837.948 98,08%
450.561 5.732.950 146.517 99,38%
39.613 60.564 2.184 100,00%
891 2.228 (4.388)
100,00%
Santander Brasil S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
173.969 448.687 124.876 100,00%
Santander S.A. Corretora de Câmbio e Títulos (2)
137.003 382.761 120.837 100,00%
Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A.
480.531 4.151.874 43.601 100,00%
71.295 110.852 19.200 100,00%
59.349 776.170 53.609 100,00%
e de Corretagem de Seguros (4)
47.967 199.796 36.798 100,00%
Santander Brasil Seguros S.A.(5)
50.894 199.640 40.637 100,00%
11.460 19.259 46 100,00%
3.602 3.830 110 100,00%
Setor Seguros
Santander Seguros S.A.
Outros Setores
Altec Brasil S.A.(1)
Universia Brasil S.A.
Controladas Indiretas e Controladas em Conjunto
Setor Financeiro
Santander Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (3)
Setor Seguros
Santander Capitalização S.A.
Santander S.A. - Serviços Técnicos, Administrativos
Outros Setores
Produban Serviços de Informática S.A. (6)
Santander Administradora de Consórcios Ltda.(7)
Norchem Participações e Consultoria S.A.
Santander Investimentos em Participações S.A. (8)
Agropecuária Tapirapé S.A.
49.149 116.864 7.830 50,00%
300.392 320.311 162.869 97,69%
6.015 6.080 219 99,07%
(1) Atual denominação da Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A.
(2) Atual denominação da Banespa S.A. Corretora de Câmbio e Títulos.
(3) Atual denominação social da Santander Banespa Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Ltda.
(4) Atual denominação social da Banespa S.A. Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros.
(5) Atual denominação social da Santader Banespa Seguros S.A.
(6) Atual denominação social da Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Em Assembléia Geral realizada em 31 de agosto de 2007, foram deliberadas a transformação de Sociedade Limitada para Sociedade Anônima
e as alterações do objeto social e da denominação social para Produban Serviços de Informática S.A.
(7) Atual denominação da Santander Banespa Administradora de Consórcios Ltda.
(8) Atual denominação da Santander Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
5. Principais Práticas Contábeis
a. Apuração do Resultado
O regime contábil de apuração do resultado é o de competência, e considera os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais, calculados
a índices ou taxas oficiais, "pro-rata" dia, incidentes sobre ativos e passivos atualizados até a data do balanço.
Nas empresas de Seguros, os prêmios de seguros, contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, são registrados como prêmios emitidos.
A receita correspondente é diferida "pro-rata" dia pelo prazo de vigência das apólices/faturas de seguros, por meio da constituição da provisão de
prêmios não ganhos calculada com base na retenção líquida dos prêmios emitidos. As comissões e outros custos de angariação também são diferidos
de acordo com o prazo de vigência das apólices/faturas. As receitas de contribuições previdenciárias e de capitalização são reconhecidas no resultado
quando do efetivo recebimento.
b. Ativos e Passivos - Circulante e a Longo Prazo
São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos
e/ou incorridos até a data do balanço, calculados "pro-rata" dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de ativos ao seu valor
de mercado ou de realização. As provisões para operações de crédito são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas
e vincendas), na experiência passada, expectativas futuras e riscos específicos das carteiras e na política de avaliação de risco da Administração na
constituição das provisões, inclusive, exigidas pelas normas e instruções do CMN e Bacen.
Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classificados no ativo e passivo circulante, respectivamente. Os títulos classificados como Títulos
para Negociação, independente da sua data de vencimento, estão classificados integralmente no curto prazo, conforme estabelecido pela Circular
Bacen 3.068/2001.
c. Títulos e Valores Mobiliários
A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada pelos seguintes critérios de registro e avaliação contábeis:
I. títulos para negociação;
II. títulos disponíveis para venda; e
III. títulos mantidos até o vencimento.
Na categoria títulos para negociação estão registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente
negociados e na categoria títulos mantidos até o vencimento, aqueles para os quais existe intenção e capacidade da Instituição de mantê-los em
carteira até o vencimento. Na categoria títulos disponíveis para venda, estão registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas
categorias I e III. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias I e II estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos
auferidos até a data do balanço, calculados "pro-rata" dia, ajustados ao valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização
decorrentes de tal ajuste em contrapartida:
(1) da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários
classificados na categoria títulos para negociação; e
(2) da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria
títulos disponíveis para venda. Os ajustes ao valor de mercado realizados na venda desses títulos são transferidos para o resultado do período.
Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria mantidos até o vencimento estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido
dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados "pro-rata" dia, os quais estão registrados no resultado do período, sendo registradas
provisões para perdas sempre que houver perda permanente no valor de realização de tais títulos e valores mobiliários.
d. Instrumentos Financeiros Derivativos
Os instrumentos financeiros derivativos designados como parte de uma estrutura de proteção contra riscos ("hedge") podem ser classificados como:
I."hedge" de risco de mercado; e
II. "hedge" de fluxo de caixa
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Os instrumentos financeiros derivativos destinados a "hedge" e os respectivos objetos de "hedge" são ajustados ao valor de mercado, observado
o seguinte:
(1) para aqueles classificados na categoria I, a valorização ou a desvalorização é registrada em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa,
líquida dos efeitos tributários, no resultado do período; e
(2) para aqueles classificados na categoria II, a valorização ou desvalorização é registrada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido,
líquida dos efeitos tributários.
e. Despesas Antecipadas
São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em exercícios seguintes
e são apropriadas ao resultado, de acordo com a vigência dos respectivos contratos.
f. Permanente
Demonstrado pelo valor do custo de aquisição e sua avaliação considera os seguintes aspectos:
f1. Investimentos
Os ajustes dos investimentos em sociedades coligadas são apurados pelo método de equivalência patrimonial e registrados em Resultado
de Participações em Coligadas. Os Outros Investimentos estão avaliados ao custo, reduzidos ao valor de mercado, quando aplicável.
f2. Imobilizado
A depreciação do imobilizado é feita pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: edificações - 4%, instalações, móveis, equipamentos
de uso e sistemas de comunicação e segurança - 10%, sistemas de processamento de dados e veículos - 20%.
f3. Diferido
Os gastos classificados no ativo diferido são amortizados pelo prazo máximo de 5 anos quando se referem à aquisição e desenvolvimento
de logiciais e 10 anos para os demais gastos, observando-se os prazos de utilidade da despesa e o vencimento dos contratos de locação.
O ágio na aquisição de investimentos e sua respectiva conta redutora, provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido
dos acionistas da incorporadora, quando aplicável, são amortizados em até 10 anos, observada a expectativa de resultados futuros.
g. Provisões Técnicas Relacionadas às Atividades de Seguro, Previdência e Capitalização
As provisões técnicas são constituídas e calculadas de acordo com as determinações e critérios estabelecidos nas Resoluções CNSP 139/2005
e 162/2006 alterada pela Resolução CNSP 181 de 17 de dezembro de 2007.
g1. Seguros e Previdência
I. Provisão para prêmios não ganhos
A provisão de prêmios não ganhos é constituída pelas parcelas dos prêmios retidos, correspondente aos períodos de riscos não decorridos
das apólices, calculada "pro-rata" dia. As mencionadas resoluções também instituíram a Provisão para Insuficiência de Prêmios, quando por
cálculos atuariais for constatada a insuficiência da provisão de prêmios não ganhos.
II. Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados - IBNR
A provisão para sinistros ocorridos mas não avisados, é constituída com base em nota técnica atuarial ou na estimativa histórica entre as datas de
ocorrência e de aviso dos sinistros, de acordo com a Resolução CNSP 162/2006 para Seguros e Circular Susep 288/2005 para Previdência. A provisão
para o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), incluída no saldo da provisão para sinistros
ocorridos mas não avisados, é calculada com base nas informações fornecidas pela administração do convênio da Federação Nacional das Empresas
de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg). À partir de dezembro de 2007, o DPVAT passou a ser administrado pela Seguradora Líder - DPVAT.
III. Sinistros a Liquidar
A provisão para sinistros a liquidar é constituída por estimativa, com base nos avisos de sinistros recebidos de acordo com a experiência
da Companhia para cada ramo de seguro, líquida de recuperações de cosseguros e resseguros cedidos.
79
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
IV. Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder
As provisões matemáticas de Benefícios Concedidos representam as obrigações assumidas sob a forma de planos de renda continuada, sendo
constituídas através de cálculo atuarial para os planos dos tipos tradicional, planos de previdência complementar (PGBL) e de vida com cobertura
de sobrevivência (VGBL). As provisões matemáticas de Benefícios a Conceder são constituídas a partir das contribuições arrecadadas através
do regime financeiro de capitalização.
g2. Capitalização
As provisões técnicas dos títulos de capitalização são determinadas por um percentual aplicado sobre os valores recebidos dos subscritores,
conforme estabelecido na respectiva nota técnica atuarial de cada produto e nas condições gerais de cada proposta, sendo atualizadas
mensalmente pela Taxa Referencial Básica (TR) aplicada às cadernetas de poupança e capitalizadas à taxa de 0,5% ao mês, podendo ser resgatadas
nas condições descritas no respectivo título de capitalização. A atualização monetária e os juros creditados às provisões técnicas são contabilizados
como despesas monetárias.
h. Plano de Benefícios de Aposentadoria
Os passivos atuariais, referentes aos planos de aposentadoria complementar, são registrados com base em estudo atuarial, realizado por atuário
independente, que observa o disposto na Deliberação CVM 371/2000.
As despesas com contribuições dos patrocinadores para os planos são reconhecidas no resultado pelo regime de competência.
i. Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
i1. Ativos Contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos,
caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando existentes, são apenas
divulgados nas demonstrações financeiras.
i2. Passivos Contingentes
São reconhecidos contabilmente com base na natureza, complexidade e histórico das ações e na opinião dos assessores jurídicos internos
e externos quando o risco de perda da ação judicial ou administrativa for avaliado como provável e os montantes envolvidos forem mensuráveis
com suficiente segurança.
i3. Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias
São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente
da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, exceto para os
casos em que a administração julgar, com base na avaliação de especialistas e nas condições gerais da ação, que não produzirão efeitos patrimoniais.
j. Resultado de Exercícios Futuros
Referem-se às rendas recebidas antes do cumprimento do prazo da obrigação que lhes deram origem, incluindo rendimentos não restituíveis,
principalmente relacionadas a garantias e fianças prestadas e anuidades de cartão de crédito. A apropriação ao resultado é de acordo com a vigência
dos respectivos contratos.
k. Imposto de Renda e Contribuição Social
O encargo do imposto de renda é calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10% e a contribuição social à alíquota de 9%, após efetuados
os ajustes determinados pela legislação fiscal. Os créditos tributários e passivos diferidos são calculados, basicamente, sobre determinadas diferenças
temporárias entre o resultado contábil e o fiscal, sobre os prejuízos fiscais e ajustes a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos.
De acordo com o disposto na Circular Bacen 3.171/2002, Deliberação CVM 273/1998, Instrução CVM 371/2002, e Circular Susep 295/2005,
a expectativa de realização dos créditos tributários, conforme demonstrada na nota 12, está baseada em projeções de resultados futuros
e fundamentada em estudo técnico.
80
DFsantander_NotasF6.indd 80
10.04.08 16:58:06
6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQuIDEZ
2007
2006
ATÉ 3
MESES
DE 3 A
12 MESES
ACIMA DE
12 MESES
TOTAL
TOTAL
21.929.663
-
-
21.929.663
3.268.810
2.539.458
-
-
2.539.458
1.362.171
417.315
-
-
417.315
83
Letras do Tesouro Nacional
1.059.812
-
-
1.059.812
1.287.992
Notas do Tesouro Nacional
966.696
-
-
966.696
387
95.635
-
-
95.635
73.709
Posição Financiada
19.390.205
-
-
19.390.205
1.906.639
Letras Financeiras do Tesouro
11.654.363
-
-
11.654.363
1.922
7.735.842
-
-
7.735.842
1.904.717
Aplicações no Mercado Aberto
Posição Bancada
Letras Financeiras do Tesouro
Títulos emitidos pelo Governo Brasileiro no Exterior
Letras do Tesouro Nacional
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Aplicações em Moedas Estrangeiras
Provisão para Perdas
Total
303.000
742.190
647.701
1.692.891
1.184.240
1.774.604
-
-
1.774.604
856.491
-
-
(200)
(200)
(200)
24.007.267
742.190
647.501
25.396.958
5.309.341
24.749.457
4.727.095
647.501
582.246
2007
2006
Circulante
Longo Prazo
7. TíTuLOS E VALORES MObILIáRIOS
AJUSTE A MERCADO
REFLETIDO NO:
RESUMO POR CATEGORIA
VALOR DE
CUSTO
Títulos para Negociação
RESULTADO
PATRIMÔNIO
VALOR
CONTÁBIL
VALOR
CONTÁBIL
14.945.083
(15.927)
-
14.929.156
25.999.826
Títulos Públicos
9.388.279
(105.107)
-
9.283.172
20.777.875
Títulos Privados
5.556.804
89.180
-
5.645.984
5.221.951
Títulos Disponíveis para Venda
6.966.999
-
500.979
7.467.978
12.358.178
Títulos Públicos
5.122.807
-
161.383
5.284.190
10.250.569
Títulos Privados
1.844.192
-
339.596
2.183.788
2.107.609
Títulos Mantidos até o Vencimento
766.565
-
-
766.565
5.012.946
Títulos Públicos
766.565
-
-
766.565
4.973.330
Títulos Privados
-
-
-
-
39.616
22.678.647
(15.927)
500.979
23.163.699
43.370.950
3.416.973
1.173.418
500.979
26.580.672
44.544.368
20.132.018
32.798.119
Total - Títulos e Valores Mobiliários
Derivativos - Ativo (Nota 33)
Total - Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos
3.093.069
323.904
25.771.716
307.977
Circulante
Longo Prazo
6.448.654
11.746.249
(4.564.131)
(2.011.078)
Circulante
(3.226.346)
(1.360.938)
Longo Prazo
(1.337.785)
(650.140)
Derivativos - Passivo (Nota 33)
(4.340.703)
(223.428)
81
DFsantander_NotasF6.indd 81
10.04.08 16:58:07
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2007
TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO
2006
VALOR DE
CUSTO
AJUSTE A
MERCADO
RESULTADO
VALOR
CONTÁBIL
VALOR
CONTÁBIL
9.388.279
(105.107)
9.283.172
20.777.875
16.371
(2)
16.369
48.963
102.284
846
103.130
341.498
42.858
(1.982)
40.876
6.224
-
-
-
1.196
Letras do Tesouro Nacional - LTN
3.177.833
(17.751)
3.160.082
16.122.470
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
1.513.130
205
1.513.335
441.650
Notas do Tesouro Nacional - NTN B
2.834.468
(45.493)
2.788.975
2.375.061
770.868
1.897
772.765
309.948
Notas do Tesouro Nacional - NTN D
17.255
23
17.278
21.884
Notas do Tesouro Nacional - NTN F
708.847
(29.929)
678.918
761.210
Títulos Públicos
Bradies
Global 40
Certificado Financeiro do Tesouro (1) - CFT
Crédito Securitizado
Notas do Tesouro Nacional - NTN C (2)
Títulos da Dívida Agrária
Títulos Privados
Ações
204.365
(12.921)
191.444
347.771
5.556.804
89.180
5.645.984
5.221.951
219.603
81.553
301.156
740.769
Cotas de Fundos Especialmente Constituídos Garantidores de Planos de Benefícios - PGBL/VGBL
4.533.238
-
4.533.238
3.582.957
Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC (4)
280.812
-
280.812
550.586
Cotas de Fundos de Investimento
319.149
-
319.149
242.904
22.047
(19)
22.028
-
159.310
6.386
165.696
75.882
Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI
Debêntures
Eurobonds
Total
22.645
1.260
23.905
28.853
14.945.083
(15.927)
14.929.156
25.999.826
2007
TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO
SEM
VENCIMENTO
ATÉ
3 MESES
DE 3 A
12 MESES
DE 12 A
36 MESES
ACIMA DE
36 MESES
Títulos Públicos
-
929.178
2.542.040
3.022.966
2.788.988
Bradies
-
350
-
-
16.019
Global 40
-
3.898
183
17
99.032
Certificados Financeiros do Tesouro - CFT
-
-
-
-
40.876
Letras do Tesouro Nacional - LTN
-
681.235
1.068.376
1.410.471
-
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
-
132.002
654.942
569.973
156.418
-
25.493
8.779
976.653
1.778.050
20.791
Notas do Tesouro Nacional - NTN B
(2)
-
1.685
750.289
-
Notas do Tesouro Nacional - NTN D
-
883
16.395
-
-
Notas do Tesouro Nacional - NTN F
-
35.655
-
7.194
636.069
Notas do Tesouro Nacional - NTN C
Títulos da Dívida Agrária
Títulos Privados
Ações
-
47.977
43.076
58.658
41.733
5.153.543
114
81.865
227.949
182.513
301.156
-
-
-
-
Cotas de Fundos Especialmente Constituídos Garantidores de Planos de Benefícios - PGBL/VGBL
Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC
Cotas de Fundos de Investimento
(4)
4.533.238
-
-
-
-
-
-
49.680
187.430
43.702
319.149
-
-
-
-
Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI
-
-
5.395
-
16.633
Debêntures
-
-
2.999
40.519
122.178
Eurobonds
-
114
23.791
-
-
5.153.543
929.292
2.623.905
3.250.915
2.971.501
Total
82
DFsantander_NotasF6.indd 82
10.04.08 16:58:07
2007
2006
VALOR DE
CUSTO
AJUSTE
A MERCADO
PATRIMÔNIO
VALOR
CONTÁBIL
VALOR
CONTÁBIL
5.122.807
161.383
5.284.190
10.250.569
1.945
(125)
1.820
4.318
-
-
-
205.406
Certificado Financeiro do Tesouro (1) - CFT
58.392
4.609
63.001
74.433
Crédito Securitizado
50.916
170
51.086
71.370
Letras do Tesouro Nacional - LTN
284.303
(1.162)
283.141
780.981
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
534.721
24
534.745
1.153.596
Notas do Tesouro Nacional - NTN A
116.581
(2.612)
113.969
121.323
Notas do Tesouro Nacional - NTN B
1.245.401
(46.762)
1.198.639
2.865.304
511.904
235.651
747.555
581.411
2.314.446
(28.283)
2.286.163
4.281.867
TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Títulos Públicos
Bônus do Tesouro Nacional - BTN
Global 40
Notas do Tesouro Nacional - NTN C (2)
Notas do Tesouro Nacional - NTN F
Notas do Tesouro Nacional - NTN P
Títulos da Dívida Agrária
Títulos Privados
Ações (3)
Cotas de Fundos de Investimento
Debêntures
Eurobonds
Notas Promissórias - NP
Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI
91
(19)
72
67
4.107
(108)
3.999
110.493
1.844.192
339.596
2.183.788
2.107.609
784.274
311.063
1.095.337
756.337
-
-
-
1.462
609.193
18.333
627.526
821.893
2.032
-
2.032
-
221.129
-
221.129
257.062
227.564
10.200
237.764
270.855
6.966.999
500.979
7.467.978
12.358.178
SEM
VENCIMENTO
ATÉ
3 MESES
DE 3 A
12 MESES
DE 12 A
36 MESES
ACIMA DE
36 MESES
Títulos Públicos
-
668.511
505.484
699.131
3.411.064
Bônus do Tesouro Nacional - BTN
-
936
884
-
-
Certificado Financeiro do Tesouro (1) - CFT
-
-
-
-
63.001
Crédito Securitizado
-
-
49.879
-
1.207
Letras do Tesouro Nacional - LTN
-
200.000
19.482
63.659
-
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
-
76.615
424.645
22.799
10.686
Notas do Tesouro Nacional - NTN A
-
-
875
-
113.094
Notas do Tesouro Nacional - NTN B
-
1.163
7.879
93.399
1.096.198
Notas do Tesouro Nacional - NTN C (2)
-
12.744
472
-
734.339
Notas do Tesouro Nacional - NTN F
-
376.408
-
518.037
1.391.718
Notas do Tesouro Nacional - NTN P
-
-
-
-
72
Títulos da Dívida Agrária
-
645
1.368
1.237
749
Títulos Privados
1.095.337
32.974
266.558
266.322
522.597
Ações (3)
1.095.337
-
-
-
-
Debêntures
-
7.958
27.075
266.322
326.171
Eurobonds
-
1.066
966
-
-
Notas Promissórias - NP
-
-
221.129
-
-
Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI
-
23.950
17.388
-
196.426
1.095.337
701.485
772.042
965.453
3.933.661
Total
2007
TÍTULOS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Total
83
DFsantander_NotasF6.indd 83
10.04.08 16:58:08
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO
(5)
Títulos Públicos
2007
2006
VALOR CUSTO/
CONTÁBIL
VALOR CUSTO/
CONTÁBIL
766.565
Certificados Financeiros do Tesouro (1) - CFT
-
Notas do Tesouro Nacional - NTN B
-
Notas do Tesouro Nacional - NTN C (2)
766.565
Títulos Privados
-
Certificado de Depósito Bancário - CDB
-
Total
766.565
4.973.330
443.916
4.483
4.524.931
39.616
39.616
5.012.946
2007
TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO
ATÉ 3 MESES
ACIMA DE
36 MESES
Títulos Públicos
19.875
746.690
Notas do Tesouro Nacional - NTN C (2)
19.875
746.690
Total
19.875
746.690
(5)
(1) Estão custodiados na Cetip, atualizáveis pelo IGP-DI mais juros de 12% a.a.
(2) São atualizáveis pelo IGP-M mais juros de 12% a.a., com pagamento semestral de juros com vencimento até 1 de janeiro de 2031.
(3) Constituídas principalmente por ações da CESP - Cia Energética de São Paulo no valor de R$ 1.070.309 (2006 - R$ 743.793).
(4) O valor das cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC é calculado mediante a apuração do valor dos direitos creditórios e dos demais ativos financeiros integrantes das suas respectivas carteiras, deduzidos das respectivas provisões
que levam em consideração aspectos relacionados aos devedores, aos seus garantidores e às características da correspondente operação, de acordo com as normas e práticas contábeis de avaliação de crédito e não são ajustados ao valor de mercado.
(5) O valor de mercado dos Títulos Mantidos até o Vencimento, em 31 de dezembro de 2007 é de R$ 1.163.274 (2006 - R$ 6.333.947).
Atendendo ao disposto no artigo 8 da Circular Bacen 3.068/2001, o Santander possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento
os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. Em janeiro de 2007, em razão da transferência das obrigações do plano
de benefícios de complementação de aposentadorias e pensões, foram transferidos ao Banesprev - Fundo Banespa de Seguridade Social (Banesprev)
R$ 3.478.816 de títulos classificados como mantidos até o vencimento e R$ 573.191 foram reclassificados para a categoria disponível para venda (Nota
34.a). Os títulos mantidos até o vencimento transferidos para o Banesprev foram classificados integralmente no curto prazo em 31 de dezembro de 2006.
O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado considerando a cotação média dos mercados organizados e o seu fluxo de caixa estimado,
descontado a valor presente conforme as correspondentes taxas de juros aplicavéis, consideradas como representativas das condições de mercado por
ocasião do encerramento do balanço.
As principais taxas de juros são extraídas dos contratos futuros e "swaps" negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), sendo que ajustes
a tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fielmente
as condições de mercado.
84
DFsantander_NotasF6.indd 84
10.04.08 16:58:08
8. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
O saldo da rubrica Relações Interfinanceiras é composto por Créditos Vinculados representados, basicamente, por depósitos efetuados no Bacen para
cumprimento das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos à vista, depósitos de poupança e depósitos a prazo e por pagamentos e recebimentos
a liquidar, representados por cheques e outros papéis remetidos ao serviço de compensação (posição ativa e passiva).
9. CARTEIRA DE CRÉDITOS E PROVISãO PARA PERDAS
a. Composição da Carteira de Créditos
2007
2006
Operações de Crédito
39.339.900
34.107.763
Empréstimos e Títulos Descontados
19.168.726
16.873.451
Financiamentos
15.294.808
13.322.894
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
2.842.223
2.595.640
Financiamentos Imobiliários
1.996.278
1.232.424
Financiamentos de Títulos e Valores Mobiliários
23.145
60.694
Financiamentos de Infraestrutura e Desenvolvimento
14.720
22.660
402.206
402.284
1.773.786
1.525.914
Operações de Arrendamento Mercantil
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1)
(2)
2.208.745
1.472.855
Total
43.724.637
37.508.816
Circulante
24.468.279
20.778.126
Longo Prazo
19.256.358
16.730.690
Outros Créditos
(1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redução de Outras Obrigações.
(2) Outros Créditos compreendem créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber (basicamente cartões de crédito e Cédula de Produto Rural - CPR), rendas a receber sobre contratos
de câmbio e créditos decorrentes de contratos de exportação.
b. Composição da Carteira de Créditos por Setor de Atividades
2007
2006
Setor Privado
43.555.357
37.337.944
Indústria
10.949.547
10.424.303
Comércio
3.571.602
3.624.999
Instituições Financeiras
Serviços e Outros
Pessoas Físicas
86.409
115.708
8.244.312
7.043.614
15.867.927
12.302.955
Habitacional
1.993.337
1.230.725
Agricultura
2.842.223
2.595.640
Setor Público
169.280
170.872
Governo Federal
104.250
137.994
Governo Estadual
47.763
4.977
Governo Municipal
17.267
27.901
43.724.637
37.508.816
Total
85
DFsantander_NotasF6.indd 85
10.04.08 16:58:08
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
c. Composição da Carteira de Créditos e da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa distribuída pelos correspondentes níveis de risco
CARTEIRA DE CRÉDITOS
PROVISÃO REQUERIDA
NÍVEL
DE RISCO
% PROVISÃO
MÍNIMA
REQUERIDA
CURSO
NORMAL
CURSO
ANORMAL(1)
2007
2006
2007
2006
AA
A
B
C
D
E
0,50%
1%
3%
10%
30%
24.954.190
13.543.167
219.755
505.366
1.201.640
24.711
314.312
409.398
644.454
241.655
24.954.190
13.543.167
534.067
914.764
1.846.094
266.366
22.209.452
11.454.383
717.474
877.240
454.377
214.048
67.716
5.340
27.443
184.609
79.910
57.272
7.175
26.317
45.438
64.214
F
50%
22.908
301.350
324.258
207.843
162.129
103.922
G
H
70%
100%
4.852
34.882
205.165
1.096.832
210.017
1.131.714
187.376
1.186.623
147.012
1.131.714
131.163
1.186.623
40.511.471
3.213.166
43.724.637
37.508.816
1.805.873
1.622.124
24.468.279
19.256.358
20.778.126
16.730.690
238.905
1.566.968
256.066
1.366.058
2007
2006
1.622.124
1.197.296
2.084.475
(1.900.327)
(399)
1.805.873
494.578
1.521.976
(1.097.119)
(29)
1.622.124
355.003
Total
Circulante
Longo Prazo
(1) Inclui operações vincendas e vencidas.
d. Movimentação de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Saldos em 1 de janeiro
Constituições
Baixas
Outras Movimentações
Saldos em 31 de dezembro
Créditos Recuperados (1)
(1) Registrados como Receita da Intermediação Financeira nas rubricas: Operações de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil. Inclui resultado da cessão de créditos sem coobrigação, relativa a operações anteriormente baixadas a prejuízo
no valor de R$ 100.320 (2006 - R$ 28.198).
10. CARTEIRA DE CÂMbIO
2007
2006
5.487.310
5.088.677
(73.296)
39.511
3.979
10.546.181
3.214.229
2.900.291
(206.095)
29.749
2.843
5.941.017
Circulante
8.401.776
4.466.491
Longo Prazo
2.144.405
1.474.526
5.907.613
4.810.724
(1.773.786)
33.555
309
8.978.415
6.828.883
2.149.532
3.344.623
2.788.026
(1.525.914)
2.027
1.020
4.609.782
3.201.592
1.408.190
Contas De Compensação
Créditos Abertos para Importação
463.529
292.355
Créditos de Exportação Confirmados
103.269
163.208
Ativo
Câmbio Comprado a Liquidar
Direitos sobre Venda de Câmbio
Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos
Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos
Cambiais e Documentos a Prazo em Moedas Estrangeiras
Total
Passivo
Obrigações por Compra de Câmbio
Câmbio Vendido a Liquidar
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio
Obrigações por Vendas Realizadas
Valores em Moedas Estrangeiras a Pagar
Total
Circulante
Longo Prazo
86
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10.04.08 16:58:08
11. NEGOCIAÇãO E INTERMEDIAÇãO DE VALORES
2007
2006
Devedores - Conta Liquidações Pendentes
306.893
175.450
Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar
190.867
14.116
Bolsas - Depósitos em Garantia
77.663
214.773
Caixas de Registro e Liquidação
7.045
19.047
Ativo
Outros
83
411
Total
582.551
423.797
Circulante
582.551
423.797
Credores - Conta Liquidações Pendentes
128.592
190.358
Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar
117.637
42.862
97.303
306.587
142.749
36.088
Passivo
Credores por Empréstimos de Ações
Caixas de Registro e Liquidação
Comissões e Corretagens a Pagar
2.643
4.140
Total
488.924
580.035
Circulante
447.327
417.722
41.597
162.313
Longo Prazo
12. CRÉDITOS TRIbuTáRIOS
a. Natureza e Origem dos Créditos Tributários
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
SALDO EM
31.12.06
CONSTITUIÇÃO
REALIZAÇÃO
SALDO EM
31.12.07
713.226
739.091
278.337
(304.202)
Provisão para Contingências Cíveis
72.649
40.568
(40.759)
72.458
Provisão para Contingências Fiscais
496.272
114.553
(14.076)
596.749
Provisão para Contingências Trabalhistas
315.348
342.054
(300.010)
357.392
667.456
-
(300.407)
367.049
e Instrumentos Financeiros Derivativos
137.802
267.280
(1.159)
403.923
Provisão para Fundo de Complementação para Abono de Aposentadoria
887.141
22.047
(847.020)
62.168
Provisão para Manutenção de Integridade do
Patrimônio Liquido dos Acionistas
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação
Outras Provisões Temporárias
298.787
452.735
(80.059)
671.463
3.614.546
1.517.574
(1.887.692)
3.244.428
Prejuízos Fiscais e Bases Negativas de Contribuição Social
261.546
204.316
(11.426)
454.436
Contribuição Social - Medida Provisória 2.158/2001
720.817
-
(18.796)
702.021
4.596.909
1.721.890
(1.917.914)
4.400.885
Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias
Total dos Créditos Tributários
Créditos não Registrados
(1.053.310)
(15.309)
397.187
(671.432)
3.543.599
1.706.581
(1.520.727)
3.729.453
59.270
-
(16.837)
42.433
43
-
(25)
18
Saldo dos Créditos Tributários Registrados
3.602.912
1.706.581
(1.537.589)
3.771.904
Circulante
1.251.440
1.068.388
Longo Prazo
2.351.472
2.703.516
Subtotal dos Créditos Tributários Registrados
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda
Resultados Diferidos de Instrumentos Financeiros Derivativos
87
DFsantander_NotasF6.indd 87
10.04.08 16:58:09
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
SALDO EM
31.12.05
CONSTITUIÇÃO
REALIZAÇÃO
SALDO EM
31.12.06
739.091
624.661
261.879
(147.449)
Provisão para Contingências Cíveis
68.903
10.597
(6.851)
72.649
Provisão para Contingências Fiscais
460.667
82.119
(46.514)
496.272
Provisão para Contingências Trabalhistas
344.038
1.361
(30.051)
315.348
Provisão para Manutenção de Integridade do Patrimônio Líquido dos Acionistas
888.488
-
(221.032)
667.456
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação
e Instrumentos Financeiros Derivativos
113.884
56.879
(32.961)
137.802
Provisão para Fundo de Complementação para Abono de Aposentadoria
862.757
244.595
(220.211)
887.141
Outras Provisões Temporárias
352.507
118.644
(172.364)
298.787
3.715.905
776.074
(877.433)
3.614.546
Prejuízos Fiscais e Bases Negativas de Contribuição Social
392.089
58.171
(188.714)
261.546
Contribuição Social - Medida Provisória 2.158/2001
771.088
7.415
(57.686)
720.817
4.879.082
841.660
(1.123.833)
4.596.909
(1.495.357)
(14.978)
457.025
(1.053.310)
3.383.725
826.682
(666.808)
3.543.599
2.050
83
(2.133)
-
188.555
15.311
(144.596)
59.270
Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias
Total dos Créditos Tributários
Créditos não Registrados
Subtotal dos Créditos Tributários Registrados
Insuficiência de Depreciação Bens Arrendados
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda
Resultados Diferidos de Instrumentos Financeiros Derivativos
Saldo dos Créditos Tributários Registrados
-
2.511
(2.468)
43
3.574.330
844.587
(816.005)
3.602.912
Os créditos tributários são constituídos de acordo com as normas do Bacen e da Susep e ajustados em função da expectativa de realização e seu
respectivo valor presente, ambos indicados a seguir:
b. Expectativa de realização dos créditos tributários
ANO
DIFERENÇAS
TEMP.
IRPJ
DIFERENÇAS
TEMP.
CSLL
PREJ. FISCAIS
BASE
NEGATIVA
2008
891.404
309.018
2009
481.985
161.625
2010
759.996
2011
CSLL 18%
TOTAL
TOTAL
REGISTRADOS
143.875
36.327
1.380.624
1.068.388
303.709
122.376
1.069.695
1.015.482
254.630
2.736
47.540
1.064.902
888.903
125.528
37.563
2.496
96.690
262.277
257.532
2012
78.460
11.865
1.620
92.785
184.730
144.432
2013 a 2015
73.743
20.316
-
264.878
358.937
313.291
2016 a 2017
5.968
-
-
41.425
47.393
41.425
2018 a 2020
8.952
-
-
-
8.952
-
2021 a 2022
5.968
-
-
-
5.968
-
17.407
-
-
-
17.407
-
2.449.411
795.017
454.436
702.021
4.400.885
3.729.453
Após 2022
Total
Em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis, fiscais e societários, a expectativa da realização dos créditos tributários não deve ser
tomada como indicativo do valor dos lucros líquidos futuros.
A expectativa de realização não considera o crédito tributário do ajuste a mercado dos títulos disponíveis para venda, a insuficiência de depreciação
dos bens arrendados e os resultados diferidos de instrumentos financeiros derivativos.
c. Valor presente dos créditos tributários
O valor presente do total dos créditos tributários é de R$ 3.855.881 (2006 - R$ 3.813.709) e o valor presente dos créditos tributários registrados
é de R$ 3.234.708 (2006 - R$ 2.969.980), calculados de acordo com a expectativa de realização das diferenças temporárias, prejuízo fiscal, bases
negativas de CSLL, Contribuição Social 18% - MP 2.158/2001 e a taxa média de captação, projetada para os períodos correspondentes.
88
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10.04.08 16:58:09
13. OuTROS CRÉDITOS - DIVERSOS
2007
2006
Para Interposição de Recursos Fiscais
1.282.922
1.145.682
Para Interposição de Recursos Trabalhistas
1.081.035
1.163.007
293.135
205.788
Devedores por Depósitos em Garantia
Outros
Garantias Contratuais Ex-Controladores (Nota 22.h)
Cartões de Crédito
888.191
901.281
1.535.054
1.041.176
Créditos Decorrentes de Contrato de Exportação
156.820
88.865
Cédula de Produto Rural
191.749
195.083
Direitos Creditórios
233.700
22.303
Devedores por Compra de Valores e Bens
51.353
92.038
Impostos e Contribuições a Compensar/Recuperar
210.442
484.795
Pagamentos a Ressarcir
187.389
188.837
34.410
23.890
Adiantamentos Salariais/Outros
Outros Créditos a Receber
4.879
7.232
Opções por Incentivos Fiscais
1.028
11.004
Devedores Diversos
27.260
54.820
Total
6.179.367
5.625.801
Circulante
2.083.838
1.752.257
Longo Prazo
4.095.529
3.873.544
14. OuTROS VALORES E bENS
a. Outros Valores e Bens
Referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, compostos basicamente por imóveis e veículos recebidos em dação de pagamento no valor
de R$ 32.000 (2006 - R$ 32.000) líquido da provisão para desvalorização e investimentos temporários no valor de R$ 9.420 (2006 - R$ 11.431), líquido
de provisão para perdas em participações societárias.
b. Despesas Antecipadas
2007
Contrato de Exclusividade na Prestação de Serviços Bancários (1)
Comissões na Colocação de Financiamentos
Outras
Total
Circulante
Longo Prazo
1.407.604
49.085
149.817
1.606.506
441.374
1.165.132
2006
578.686
79.183
46.095
703.964
229.373
474.591
(1) Referem-se aos contratos firmados de parceria comercial com o setor privado e público, para a garantia de exclusividade na manutenção dos serviços bancários de processamento de créditos de folha de pagamento e de empréstimos
consignados para os respectivos funcionários, bem como a manutenção da carteira de cobrança, de serviços de pagamento aos seus fornecedores e outros serviços bancários. Esses contratos possuem vigência, geralmente, entre 3 e 5 anos.
15. IMObILIZADO DE uSO
2007
2006
CUSTO
DEPRECIAÇÃO
RESIDUAL
RESIDUAL
Imóveis de uso
324.066
(181.191)
142.875
121.157
Edificações
237.036
(181.191)
55.845
44.143
87.030
-
87.030
77.014
1.477.563
(905.051)
572.512
571.977
Instalações, Móveis e Equipamentos de Uso
415.095
(200.506)
214.589
216.842
Sistemas de Segurança e Comunicações
159.767
(88.569)
71.198
72.625
Sistemas de Processamento de Dados
882.679
(614.634)
268.045
279.194
Terrenos
Outras Imobilizações de Uso
Outras
Total
20.022
(1.342)
18.680
3.316
1.801.629
(1.086.242)
715.387
693.134
89
DFsantander_NotasF6.indd 89
10.04.08 16:58:09
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
16. DIFERIDO
CUSTO
Ágios de Incorporação
AMORTIZAÇÃO
2007
2006
LÍQUIDO
LÍQUIDO
492.577
(492.577)
-
-
556.774
(219.785)
336.989
325.441
Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (1)
896.957
(512.366)
384.591
554.875
Outros Gastos Diferidos
137.510
(36.429)
101.081
81.805
2.083.818
(1.261.157)
822.661
962.121
Gastos em Imóveis de Terceiros
(1)
Total
(1) Em decorrência da conclusão do processo de incorporação jurídica e da adoção da marca mundial Santander, a administração efetuou em 2007, uma provisão para realização de custos residuais do ativo diferido no montante de R$ 294.551,
registrado em Resultado Não Operacional.
Em 31 de dezembro de 2007, o ágio relacionado com eventos de incorporação e outros montava R$ 1.079.556 (2006 - R$ 1.962.529) e estava
totalmente compensado com a provisão para manutenção da integridade do patrimônio dos acionistas da incorporadora, tendo sido apropriado ao
resultado o valor de R$ 882.973 (2006 - R$ 694.663) de despesa de amortização e igual valor de receita de reversão da provisão.
17. CAPTAÇãO DE RECuRSOS E ObRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSE
SEM
VENCIMENTO
Depósitos
2007
2006
ATÉ
3 MESES
DE 3 A
12 MESES
ACIMA DE
12 MESES
TOTAL
TOTAL
13.702.938
6.267.751
8.436.352
10.403.379
38.810.420
31.745.566
Captações no Mercado Aberto
-
19.700.390
951.692
2.462.758
23.114.840
25.474.708
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos
-
537.806
605.482
773.114
1.916.402
1.435.333
Obrigações por Empréstimos e Repasses
-
3.847.347
4.533.373
3.282.208
11.662.928
9.960.641
13.702.938
30.353.294
14.526.899
16.921.459
75.504.590
68.616.248
Circulante
58.583.131
52.971.790
Longo Prazo
16.921.459
15.644.458
2007
2006
Total
a. Depósitos
SEM
VENCIMENTO
ATÉ
3 MESES
DE 3 A
12 MESES
ACIMA DE
12 MESES
TOTAL
TOTAL
Depósitos à Vista
6.243.278
-
-
-
6.243.278
4.728.481
Depósitos de Poupança
6.288.137
-
-
-
6.288.137
5.061.171
-
179.471
127.486
2.714
309.671
251.435
774.256
6.088.280
8.308.866
10.400.665
25.572.067
21.387.874
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Outros Depósitos
397.267
-
-
-
397.267
316.605
13.702.938
6.267.751
8.436.352
10.403.379
38.810.420
31.745.566
Circulante
28.407.041
23.050.938
Longo Prazo
10.403.379
8.694.628
Total
90
DFsantander_NotasF6.indd 90
10.04.08 16:58:09
b. Captações no Mercado Aberto
Carteira Própria
Carteira de Terceiros
Carteira de Livre Movimentação
Total
ATÉ
3 MESES
DE 3 A
12 MESES
ACIMA DE
12 MESES
2007
2006
TOTAL
TOTAL
16.829.288
372.715
951.692
2.462.758
3.787.165
19.327.675
-
-
19.327.675
1.641.290
-
-
-
-
7.004.130
19.700.390
951.692
2.462.758
23.114.840
25.474.708
20.652.082
22.958.026
2.462.758
2.516.682
Circulante
Longo Prazo
c. Recursos de Aceites e Emissões de Títulos
Eurobonds (1)
EMISSÃO
VENCIMENTO
MOEDA
TAXA DE JUROS
2007
2006
novembro-05
maio-09
R$
IPCA + 6,00%
189.423
174.199
Eurobonds
abril-05
abril-08
R$
17,65%
168.456
164.378
Eurobonds (1)
abril-06
agosto-10
R$
IPCA + 6,00%
136.369
126.362
março-07
janeiro-14
R$
10,00%
112.919
-
dezembro-07
janeiro-08
R$
67,00% CDI
103.266
-
Eurobonds
Notas Estruturadas
julho-05
julho-08
US$
5,00%
101.120
119.634
Eurobonds (1)
Eurobonds
dezembro-05
maio-09
R$
IPCA + 6,00%
80.699
74.287
Notas Estruturadas
dezembro-07
janeiro-08
R$
70,8% CDI
79.082
-
fevereiro-06
agosto-24
R$
IPCA + 6,00%
73.404
68.982
dezembro-07
janeiro-08
R$
71,00% CDI
57.096
-
janeiro-06
maio-09
R$
IPCA + 6,00%
56.734
52.350
43.962
Eurobonds
(1)
Notas Estruturadas
Eurobonds (1)
Eurobonds (1)
maio-06
agosto-10
R$
IPCA + 6,00%
47.460
Eurobonds
novembro-07
março-08
US$
4,95%
41.139
-
Notas Estruturadas
dezembro-06
janeiro-07
R$
90,5% CDI
-
51.469
Outras
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
Letras de Crédito Imobiliário
241.592
406.124
1.488.759
1.281.747
427.643
153.586
Total
1.916.402
1.435.333
Circulante
1.143.288
257.400
773.114
1.177.933
2007
2006
TOTAL
Longo Prazo
(1) Vinculados a Títulos Públicos (Indexed Linked Sovereign Notes)
d. Obrigações por Empréstimos e Repasses
ATÉ
3 MESES
DE 3 A
12 MESES
ACIMA DE
12 MESES
TOTAL
Obrigações por Empréstimos no Exterior
3.176.339
3.289.409
816.788
7.282.536
5.968.648
Linhas de Financiamento à Exportação e Importação
2.836.499
2.697.451
698.695
6.232.645
5.552.783
Outras Linhas de Crédito
339.840
591.958
118.093
1.049.891
415.865
Obrigações por Repasses do País
671.008
1.243.964
2.465.420
4.380.392
3.991.993
3.847.347
4.533.373
3.282.208
Total
11.662.928
9.960.641
Circulante
8.380.720
6.705.426
Longo Prazo
3.282.208
3.255.215
91
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10.04.08 16:58:10
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
As Linhas de Financiamento à Exportação e Importação são recursos captados junto a banqueiros no exterior, destinados à aplicação em operações comerciais
de câmbio, relativas a desconto de letras de exportação e pré-financiamento à exportação e importação, cujos vencimentos vão até o ano de 2014 e estão
sujeitas a encargos financeiros, correspondentes à variação cambial acrescida de juros que variam de 0,25% a 7,40% a.a. (2006 - 0,15% a 10,95% a.a.).
As Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais têm incidência de encargos financeiros correspondentes a Taxa de Juros de Longo Prazo
(TJLP), variação cambial da cesta de moedas do BNDES ou a variação cambial do dólar norte americano, acrescidos de juros de acordo com as políticas
operacionais do Sistema BNDES.
18. FISCAIS E PREVIDENCIáRIAS
As obrigações Fiscais e Previdenciárias compreendem os impostos e contribuições a recolher e valores questionados.
2007
2006
2.437.683
2.130.453
Provisão para Riscos Fiscais - Responsabilidade de Ex-Controladores (Nota 22.h)
611.025
560.833
Provisão para Tributos Diferidos
742.935
457.329
Impostos e Contribuições a Pagar
223.288
172.699
Provisão para Riscos Fiscais (Nota 22)
Provisão para Impostos e Contribuições sobre Lucros
Total
Circulante
Longo Prazo
12.410
3.342
4.027.341
3.324.656
235.698
176.041
3.791.643
3.148.615
REALIZAÇÃO
SALDO EM
31.12.07
a. Natureza e Origem dos Passivos Tributários Diferidos
SALDO EM
31.12.06
CONSTITUIÇÃO
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação
224.353
212.465
(61)
436.757
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda
144.581
107.792
(3.790)
248.583
5.169
-
(2.000)
3.169
82.929
-
(50.843)
32.086
297
-
(191)
106
-
22.234
-
22.234
Total
457.329
342.491
(56.885)
742.935
Longo Prazo
457.329
Superveniência de Arrendamento Mercantil
Resultados Diferidos de Instrumentos Financeiros Derivativos (1)
Reserva de Reavaliação
Outros
SALDO EM
31.12.05
742.935
CONSTITUIÇÃO
REALIZAÇÃO
SALDO EM
31.12.06
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação
197.932
54.224
(27.803)
224.353
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda
105.945
41.689
(3.053)
144.581
4.109
2.596
(1.536)
5.169
-
137.567
(54.638)
82.929
Superveniência de Arrendamento Mercantil
Resultados Diferidos de Instrumentos Financeiros Derivativos
Reserva de Reavaliação
Total
(1)
307
88
(98)
297
308.293
236.164
(87.128)
457.329
(1) Resultados auferidos em apurações com instrumentos financeiros derivativos a serem tributados pelo regime de caixa segundo a Lei 11.051/2004, regulamentada pela Instrução Normativa SRF 575/2005.
92
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19. OPERAÇÕES DE SEGuROS, PREVIDêNCIA PRIVADA E DE CAPITALIZAÇãO
a. Provisão Técnica para Operações de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização
2007
2006
Seguros
459.530
250.533
Prêmios Não Ganhos
294.798
133.375
IBNR
53.935
54.106
Sinistros a Liquidar
96.027
63.052
Outras
14.770
-
Vida e Previdência
4.707.511
3.779.686
Benefícios a Conceder
4.685.952
3.759.677
Benefícios Concedidos
16.834
14.049
Excedente Financeiro
1.216
2.476
IBNR
382
415
Oscilação de Riscos
348
288
Riscos Não Expirados
175
203
2.604
2.578
Capitalização
639.065
606.059
Provisão para Resgates
628.923
592.671
Sorteios
7.366
8.173
Outras
2.776
5.215
Total
5.806.106
4.636.278
Circulante
5.806.106
4.636.278
2007
2006
Seguros
392.473
180.624
Receita de Prêmios
837.597
373.686
Variação da Provisão Técnica
(176.121)
(55.304)
Despesas com Sinistros
(255.247)
(120.695)
(13.756)
(17.063)
Outras
b. Resultado de Seguros, Previdência Privada e de Capitalização
Outras Receitas e Despesas com Seguros
Vida e Previdência
47.021
39.994
Receitas de Contribuições
1.166.529
972.006
Despesas com Resgates
(576.188)
(517.114)
Variação da Provisão Técnica
(551.999)
(425.093)
Despesas com Benefícios
(3.176)
(3.499)
Outras Receitas e Despesas com Previdência
11.855
13.694
Capitalização
58.951
51.021
323.613
300.967
Receita Líquida com Títulos de Capitalização
Variação da Provisão Técnica
Despesas com Resgates e Sorteios
Outras Receitas e Despesas com Capitalização
Comercialização
Total
3.051
5.966
(260.568)
(263.930)
(7.145)
8.018
6.567
(39.544)
505.012
232.095
93
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
20. DíVIDAS SubORDINADAS
Estão representadas por títulos emitidos de acordo com as normas do Bacen, os quais são utilizados como Patrimônio de Referência - Nível II, para
apuração dos limites operacionais.
EMISSÃO
Bônus Perpétuos (1)
setembro-05
VENCIMENTO
VALOR DE EMISSÃO
Indeterminado
US$ 500 milhões
TAXA DE JUROS
2007
2006
8,7%
887.790
1.071.583
(2)
junho-06
julho-16
R$ 1.500 milhões
105,0% CDI
1.813.986
1.613.559
CDB Subordinado (2)
outubro-06
setembro-16
R$ 850 milhões
104,5% CDI
983.802
875.590
CDB Subordinado (2)
julho-06 a
104,5% CDI
534.047
475.307
4.219.625
4.036.039
CDB Subordinado
julho-16
R$ 447 milhões
outubro-06
Total
Circulante
Longo Prazo
2.140
2.584
4.217.485
4.033.455
(1) Bônus Perpétuos emitidos pela Agência de Grand Cayman com juros pagos trimestralmente. Esses títulos não têm data de vencimento ou de resgate obrigatório, podendo, contudo, a critério do Banco Santander S.A. e com prévia autorização
do Bacen, serem resgatados em sua totalidade em dezembro de 2010 ou em qualquer data de pagamento de juros subsequente.
(2) CDBs Subordinados emitidos pelo Banco Santander S.A. com remuneração paga ao final do prazo juntamente com o principal.
21. OuTRAS ObRIGAÇÕES - DIVERSAS
Provisão para Contingências Trabalhistas e Cíveis - (Nota 22)
Provisão para Contingências Trabalhistas e Cíveis - Responsabilidade de Ex-Controladores (Nota 22.h)
Obrigações com Cartões de Crédito
2007
2006
1.321.935
1.202.265
277.165
340.448
1.565.455
1.012.821
Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior (1)
644.160
862.653
Plano de Benefícios de Aposentadoria (Nota 34)
495.170
4.109.968
Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos (2)
461.796
236.473
Provisão para Pagamentos a Efetuar
Despesas de Pessoal
464.520
383.657
Despesas Administrativas
286.315
280.000
Outros Pagamentos
158.960
5.982
Fornecedores
211.130
61.691
Letras de Crédito do Agronegócio - LCA
244.855
-
Credores por Recursos a Liberar
90.940
38.637
Comissões a Pagar sobre Prêmios de Seguros Emitidos
24.603
27.349
Recursos do FGTS para Amortizações
12.433
11.183
699.451
496.357
Total
6.958.888
9.069.484
Circulante
4.797.876
6.079.268
Longo Prazo
2.161.012
2.990.216
Outras
(1) Obrigação decorrente da venda do direito de recebimento do fluxo futuro de ordens de pagamentos a receber de bancos correspondentes no exterior, no montante de US$ 360 milhões, com encargos equivalentes a 5,5% a.a., pagos
semestralmente até setembro de 2011.
(2) Refere-se basicamente a operações de empréstimos de "export notes" no valor de R$ 419.540 (2006 - R$ 184.628).
22. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E ObRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIáRIAS
As empresas do conglomerado financeiro e econômico-financeiro do Santander são parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária,
cível e trabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades.
As provisões foram constituídas com base na natureza, complexidade e histórico das ações e na avaliação de êxito das empresas com base nas opiniões
dos assessores jurídicos internos e externos. O Santander tem por política provisionar integralmente o valor das ações cuja avaliação é de perda provável.
94
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10.04.08 16:58:11
As obrigações legais de natureza fiscal e previdenciária têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, exceto para
os casos em que a administração julgou, com base na avaliação de especialistas e nas condições gerais da ação, que não produzirão efeitos patrimoniais
para as empresas do Santander.
A Administração do Santander entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais.
a. Ativos Contingentes
Em 2007 não foram reconhecidos contabilmente ativos contingentes.
b. Saldos Patrimoniais dos Passivos Contingentes e Obrigações Legais por Natureza
2007
2006
Provisão para Riscos Fiscais (1) (Nota 18)
2.437.683
2.130.453
Provisão para Contingências Trabalhistas e Cíveis (Nota 21)
1.321.935
1.202.265
Provisão para Contingências Trabalhistas
1.086.544
964.941
Provisão para Outros Passivos Contingentes - Cíveis
Total
Circulante
Longo Prazo
235.391
237.324
3.759.618
3.332.718
469.550
353.993
3.290.068
2.978.725
(1) Inclui, substancialmente, obrigações legais.
c. Movimentação dos Passivos Contingentes e Obrigações Legais
FISCAIS
Saldos em 1 de janeiro
(1)
TRABALHISTAS
CÍVEIS
2007
2006
2007
2006
2007
2006
2.130.453
2.016.844
964.941
1.052.896
237.324
226.712
93.283
364.196
155.658
835.531
196.588
123.670
Reversão de Provisão
(25.642)
(33.669)
(1.330)
(724)
(3.631)
(6.019)
Baixas por Pagamento
(31.325)
(8.380)
(712.598)
(283.819)
(121.972)
(76.652)
2.437.682
2.130.453
1.086.544
964.941
235.391
237.324
711.986
683.852
222.835
339.316
34.438
31.290
26.553
31.478
17.869
32.957
6.281
19.879
Constituição
Saldos em 31 de dezembro
(2)
Depósitos em Garantia – Outros Créditos
Depósitos em Garantia –
Títulos e Valores Mobiliários(2)
(1) Riscos Fiscais contemplam as constituições de impostos contingenciados do período, contabilizados em "Despesas Tributárias".
(2) Não contempla os depósitos em garantia para contingências possíveis e/ou remotas e depósitos recursais.
d. Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias
São processos judiciais e administrativos relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias. Os principais processos são:
Diferença de Alíquota da CSLL - R$ 1.250.652 (2006 - R$ 1.196.991): diversas empresas do conglomerado questionam a aplicação de alíquota
majorada da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (18%) aplicada às Instituições Financeiras, em comparação a empresas de outros segmentos
(8%). A Justiça Federal reconheceu o desrespeito ao princípio da isonomia e à falta de previsão constitucional e concedeu liminar em sede
de Mandado de Segurança. Em 15 de junho de 2005, foi proferida decisão desfavorável ao extinto Banespa em primeira instância. Posteriormente,
foi interposto o Recurso de Apelação junto ao Tribunal Regional Federal, que foi recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo. Em 14 de janeiro
de 2008 o Tribunal negou provimento ao Recurso de Apelação do Banco. O Banco opôs Embargos de Declaração em face desta última decisão.
Após o julgamento dos Embargos ainda caberá recurso para os Tribunais Superiores.
95
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10.04.08 16:58:11
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Dedutibilidade da CSLL no IRPJ - R$ 394.418 (2006 - R$ 371.712): pleiteia em diversas empresas do conglomerado a dedutibilidade da despesa com
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido na apuração do Imposto de Renda. A liminar foi concedida em sede de Mandado de Segurança. Paralelamente,
foi interposta Medida Cautelar visando à suspensão da exigibilidade do suposto débito e, em 29 de março de 2000, o juiz autorizou o depósito judicial.
Posteriormente, foi proferida sentença desfavorável ao extinto Banespa e após interposto o Recurso de Apelação ao Tribunal Regional Federal. Foi
proferido acórdão negando provimento ao Recurso de Apelação. Foram opostos Embargos de Declaração. O processo aguarda julgamento no Tribunal.
Plano Verão IRPJ/CSLL – R$ 85.676 (2006 - R$ 81.961): ação judicial em diversas empresas do conglomerado relativa aos impactos do expurgo
inflacionário do Plano Verão nas bases de cálculo do IRPJ e da CSLL. A decisão de primeira instância foi desfavorável ao Banco e, após a interposição
do Recurso de Apelação, o Tribunal Regional Federal proferiu acórdão reconhecendo a aplicação do percentual de 42,72%. Aguarda-se julgamento
dos recursos interpostos.
FGTS - R$ 55.434 (2006 - R$ 50.381): ação em diversas empresas do conglomerado visando o reconhecimento da inconstitucionalidade das exações
criadas pela Lei Complementar 110/2001 equivalentes a 10% sobre o saldo das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no caso
de demissão sem justa causa e 0,5% sobre a remuneração devida aos empregados. As empresas tiveram êxito relativo ao exercício de 2001 e para
os demais períodos aguardam a conversão em renda dos depósitos judiciais realizados.
PIS e Cofins - R$ 210.883: diversas empresas do conglomerado interpuseram medida judicial com vistas a afastar a redação do art. 3, §1, da Lei
9.718/1998, que modificou a base de cálculo do PIS e da Cofins para que incidissem sobre todas as receitas das pessoas jurídicas. Antes da referida
norma, já afastada em inúmeras decisões recentes do Supremo Tribunal Federal, eram tributadas apenas as receitas de prestação de serviços
e de venda de mercadorias. O Mandado de Segurança interposto pelo Banco Santander S.A. teve sentença desfavorável na primeira instância
da Justiça Federal. Em 13 de setembro de 2007, o Tribunal Regional Federal proferiu acórdão dando provimento ao Recurso do Banco, que passou
a pagar PIS e Cofins apenas sobre as receitas de prestação de serviços. A União Federal opôs Embargos de Declaração em face deste acórdão
e aguarda-se julgamento.
e. Contingências Fiscais e Previdenciárias
São valores disputados em processos judiciais e administrativos relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias, classificados, com base
na opinião dos assessores jurídicos, como risco de perda provável e provisionados contabilmente. Os principais temas discutidos nesses processos são:
ISS - Instituições Financeiras - refere-se a discussões em diversas empresas do conglomerado de processos administrativos e judiciais frente a vários
municípios, que exigem o pagamento do ISS sobre diversas receitas decorrentes de operações que usualmente não se classificam como prestação
de serviços. O valor envolvido atualizado é de R$ 87.994 (2006 - R$ 69.512).
INSS - refere-se a discussões em diversas empresas do conglomerado de processos administrativos e judiciais que visam a cobrança da contribuição
previdenciária e do salário-educação sobre verbas que normalmente não possuem natureza salarial. O valor envolvido atualizado é de R$ 132.228
(2006 - R$ 142.546).
f. Contingências Trabalhistas
São ações movidas pelos Sindicatos e ex-empregados pleiteando direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de "horas
extras" e outros direitos trabalhistas, incluindo processos relacionados à benefícios de aposentadoria.
Nas ações trabalhistas relativas a causas consideradas semelhantes e usuais, a provisão é constituída com base na média histórica dos pagamentos
efetuados. As ações trabalhistas que não se enquadram no critério anterior, são avaliadas individualmente e as provisões são constituídas com base
nesta avaliação, na jurisprudência e na fase processual de cada ação.
g. Contingências Cíveis
São ações judiciais de caráter indenizatório e revisionais de crédito.
As ações de caráter indenizatório referem-se à indenização por dano material e/ou moral, referentes à relação de consumo, versando, basicamente,
sobre protesto indevido, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito, expurgos inflacionários
em contas de depósito judicial e outros assuntos.
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As ações revisionais referem-se a operações de crédito através das quais os clientes questionam cláusulas contratuais.
Existem ainda ações judiciais propostas por acionistas minoritários do extinto Banco Noroeste contra atos societários praticados nos anos de 1998
e 1999. Muito embora existam sentenças desfavoráveis em primeira instância, segundo opinião dos especialistas, o Banco possui boas chances de
reversão, através de recursos que foram apresentados perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, das decisões que lhe foram desfavoráveis.
Nas ações cíveis relativas a causas consideradas semelhantes e usuais, a provisão é constituída com base na média histórica dos pagamentos efetuados,
de acordo com a avaliação de êxito e classificação dos assessores jurídicos. As ações cíveis que não se enquadram no critério anterior, são avaliadas
individualmente e as provisões são constituídas com base na situação de cada processo, na lei e jurisprudência.
h. Outras Ações Judiciais de responsabilidade de ex-controladores
Referem-se a ações de natureza fiscal, trabalhista e cível, nos montantes de R$ 611.025, R$ 179.291 e R$ 97.874 (2006 - R$ 560.833, R$ 220.673
e R$ 119.775), respectivamente, registrados em Outras obrigações – fiscais e previdenciárias (Nota 18) e Outras obrigações – diversas (Nota 21)
de responsabilidade dos ex-controladores dos bancos adquiridos. As ações possuem garantias com base nos contratos firmados na ocasião
das respectivas compras no montante de R$ 888.191 (2006 - R$ 901.281), contabilizados em Outros Créditos - Diversos (Nota 13). Essas ações
não produzem efeitos patrimoniais para o Santander.
i. Passivos Contingentes classificados com risco de perda possível
São processos judiciais e administrativos de natureza tributária, cível e trabalhista classificados, com base na opinião dos assessores jurídicos, como
risco de perda possível, não reconhecidos contabilmente. Os principais processos são:
Dedutibilidade de Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos - Cobrança administrativa da Receita Federal do Brasil em função
da dedução na base de cálculo do IRPJ e da CSLL de perdas em operações de crédito realizadas nos anos-calendários de 1998 e 2000. O Banco
aguarda julgamento e entende como indevida a cobrança uma vez que as despesas estavam enquadradas nas condições de dedutibilidade da Lei
9.430/1996 por se tratarem de perdas definitivas. O valor envolvido atualizado é de aproximadamente R$ 190 milhões.
CPMF em Operações de Clientes - Em maio de 2003, a Secretaria da Receita Federal (atual Receita Federal do Brasil) emitiu um Auto de Infração
em face da Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Santander DTVM) e outro auto em face do extinto Banco Santander Brasil
S.A., ambos no montante de R$ 290 milhões. O objeto dos autos foi a cobrança de crédito tributário relativo à CPMF sobre operações efetuadas pela
Santander DTVM na administração de recursos de seus clientes e serviços de compensação prestados pelo Banco para a Santander DTVM, conforme
acordo entre essas duas companhias, durante os anos de 2000 e 2001 e os dois primeiros meses de 2002. Ambas sociedades consideram que
o tratamento fiscal adotado era adequado uma vez que as referidas operações estavam sujeitas à CPMF alíquota zero. O Conselho de Contribuintes
julgou os processos administrativos anulando o auto da Santander DTVM e mantendo o do Banco. Em ambos os casos, cabe, recurso administrativo
para a Câmara Superior de Recursos Fiscais - CSRF. O valor envolvido atualizado de cada uma das ações é de aproximadamente R$ 500 milhões.
IRPJ e CSLL sobre Ressarcimento decorrentes de Garantias Contratuais - em dezembro de 2007, a Secretaria da Receita Federal do Brasil emitiu
Auto de Infração no valor de R$ 307 milhões em face do Banco Santander S.A. O objeto do auto é a cobrança de crédito tributário relativo a IRPJ
e CSLL , ano-base 2002, sobre valores reembolsados pelo antigo controlador do Banco Santander S.A., em decorrência de pagamentos efetuados pelo
Banco, mas que cabiam àquele, cujos atos de gestão deram causa à obrigação então quitada. A Fiscalização entendeu que o valor depositado em favor
do Banco Santander S.A. não se refere a reembolso, mas se configura como "renda tributável". O Banco apresentou Impugnação Administrativa.
Adicional do Preço na compra das ações do Banco do Estado de São Paulo S.A. - Banespa - proposição de ação ordinária com o objetivo de ver
declarada a inexistência de relação jurídica frente ao Tesouro Nacional em relação ao item 3.1 do Contrato de Compra e Venda de Ações do Banespa.
O referido item previa o pagamento de acréscimo ao preço mínimo, caso o Banespa viesse a ser desonerado de contingência de natureza fiscal
reconhecida na época da privatização quando da fixação do preço mínimo. O valor envolvido atualizado é de aproximadamente R$ 263 milhões. Após
decisão em primeira instância desfavorável, o Banco aguarda decisão do recurso no Tribunal e entende que a cobrança é indevida, pois o pagamento
da contingência fiscal pelo Banespa não se enquadrou nas hipóteses previstas no contrato que gerariam aquele acréscimo ao preço pago.
Gratificação Semestral ou Participação nos Resultados - Ação na esfera trabalhista referente ao pagamento de gratificação semestral
ou, sucessivamente, Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) aos empregados aposentados do extinto Banco do Estado de São Paulo S.A. Banespa, admitidos até 22 de maio de 1975, movida por Associação de Aposentados do Banespa. O valor envolvido não é divulgado em razão
da atual fase processual do caso e de potencialmente poder afetar o andamento da ação.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
23. PATRIMÔNIO LíQuIDO
a. Capital Social
O capital social é composto, principalmente, de ações nominativas escriturais, sem valor nominal, assim demonstradas pelas empresas:
EM MILHARES DE AÇÕES
ORDINÁRIAS
PREFERENCIAIS
TOTAL
Banco Santander S.A. (1)
De Domiciliados no País
498.688
2.048.621
2.547.309
De Domiciliados no Exterior
70.537.235
59.683.935
130.221.170
Total
71.035.923
61.732.556
132.768.479
Santander Seguros S.A.
De Domiciliados no País
12.022
11.993
24.015
De Domiciliados no Exterior
1.918.614
1.918.493
3.837.107
Total
1.930.636
1.930.486
3.861.122
De Domiciliados no Exterior
6.463
6.349
12.812
Total
6.463
6.349
12.812
De Domiciliados no Exterior
1.086.651
2.173.303
3.259.954
Total
1.086.651
2.173.303
3.259.954
Altec Brasil S.A.
Universia Brasil S.A.
(1) Inclui a emissão de 9.612.358 mil ações, sendo 5.142.958 mil ações ordinárias e 4.469.400 mil ações preferenciais referentes ao aumento de Capital no valor de R$ 1.500.000, aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária em 25 de junho de 2007.
b. Dividendos
Estatutariamente, estão assegurados aos acionistas de cada uma das empresas dividendos mínimos de 25% do lucro líquido de cada exercício, ajustado
de acordo com a legislação.
ORDINÁRIAS
PREFERENCIAIS
2007
2006
TOTAL
TOTAL
363.599
Banco Santander S.A. (1)
Dividendos Sobre o Saldo de Lucros Acumulados
-
-
-
Dividendos com Base na Reserva de Equalização
266.758
255.003
521.761
-
Dividendos Sobre o Resultado do Período
621.393
594.013
1.215.406
473.000
Juros Sobre o Capital Próprio (2)
269.742
257.858
527.600
179.500
Santander Seguros S.A.
Dividendos Sobre o Saldo de Lucros Acumulados
Dividendos Sobre o Resultado do Período
Juros Sobre o Capital Próprio (2)
-
-
-
123.490
7.099
7.099
14.198
25.000
10.300
10.300
20.600
16.440
249
270
Altec Brasil S.A.
Dividendos Sobre o Resultado do Período
Subtotal
Dividendos Entre Empresas e Minoritários
Total
519
385
2.300.084
1.181.414
(45.240)
(28.601)
2.254.844
1.152.813
(1) Em 2006, inclui os valores de dividendos e juros sobre o capital próprio dos bancos incorporados.
(2) Os valores de juros sobre o capital próprio estão apresentados brutos de IR e foram computados aos dividendos mínimos obrigatórios. Em conformidade com as disposições da Lei 9.249/1995 os juros sobre o capital próprio reduziram
a despesa de imposto de renda e contribuição social.
c. Reserva para Equalização de Dividendos
Limitada a 50% do valor do capital social, tem como finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive sob a forma de juros sobre
o capital próprio, ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas.
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d. Aumento de Capital
Banco Santander S.A.
Assembléia Geral Extraordinária - 25/06/07 (1)
Santander Seguros S.A.
Assembléia Geral Extraordinária - 19/12/06
Universia Brasil S.A.
Assembléia Geral Extraordinária - 24/07/07
Assembléia Geral Extraordinária - 28/02/07
Assembléia Geral Extraordinária - 03/08/06
Assembléia Geral Extraordinária - 16/03/06
Altec Brasil S.A.
Assembléia Geral Extraordinária - 26/07/07 - Incorporação de Reservas
Subtotal
Participações minoritárias
Total
2007
2006
1.500.000
-
-
122.321
1.715
1.866
-
1.678
1.521
8.976
1.512.557
(8.749)
1.503.808
125.520
(1.243)
124.277
(1) R$ 892.957 subscritos mediante a utilização de juros sobre o capital próprio e de dividendos e R$ 607.043 em moeda corrente nacional.
24. íNDICES OPERACIONAIS
a. Acordo de Basiléia (Limite Operacional)
As instituições financeiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, ponderados por
fatores que variam de 0 a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos ponderados pelo risco. Este índice é apurado de forma
consolidada e, em 31 de dezembro de 2007 e 2006, o Santander estava enquadrado no referido limite operacional, conforme demonstrado a seguir:
OPERACIONAL (1)
2007
2006
Composição dos Ativos Ponderados
Risco Reduzido: 20%
573.750
335.909
Risco Reduzido: 50%
4.387.959
2.565.399
Risco Normal: 100%
66.313.143
55.153.129
Risco: 300%
10.292.586
9.980.637
81.567.438
68.035.074
Total do Ativo Ponderado pelo Risco
Percentual Atribuído para Cálculo da Basiléia
11%
11%
8.972.418
7.483.858
Risco de Crédito de "Swap"
530.926
349.557
Risco de Taxa de Juros
275.794
484.473
Patrimônio Líquido Exigido
9.779.138
8.317.888
Patrimônio Líquido Ajustado
Patrimônio Líquido Exigido para os Ativos
9.264.593
7.975.611
Redução Crédito Tributário - Resolução CMN 3.059/2002
(283.773)
(225.883)
Redução Ativo Permanente Diferido, Deduzidos os Ágios
(415.259)
-
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda
(342.438)
-
8.223.123
7.749.728
Patrimônio Líquido Ajustado - Nível I
4.111.562
3.874.864
Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos Disponíveis para Venda
Dívidas Subordinadas
342.438
-
Redução instrumentos de Captação Emitidos por Instituições Financeiras
(16.717)
-
Redução Dependências ou Participações em Instituição Financeira no Exterior
Patrimônio Líquido Ajustado - (Nível I e II)
Margem
Índice - Nível I
Índice - Total
(70)
-
12.660.336
11.624.592
2.881.198
3.306.704
9,25%
10,25%
14,24%
15,37%
(1) Índice calculado com base nas demonstrações financeiras consolidadas das instituições financeiras.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
As instituições financeiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com a aplicação de recursos no ativo permanente. O índice
de imobilização, apurado de forma consolidada, não pode ultrapassar 50% do valor do patrimônio líquido ajustado na forma da regulamentação
em vigor. Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, o Santander estava enquadrado no referido índice, apresentando um índice de imobilização
de 12,18% e 16,50%, respectivamente.
25. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
As operações e remuneração de serviços entre as empresas do Santander são efetuadas com valores, taxas e prazos usuais de mercado e em condições
de comutatividade. Os principais saldos e resultados de transações são:
ATIVOS (PASSIVOS)
RECEITAS (DESPESAS)
2007
2006
2007
2006
Disponibilidades
36.509
16.054
-
-
Banco Santander, S.A. - Espanha
36.498
16.029
-
-
11
25
-
-
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
1.588.247
651.467
57.273
39.971
Banco Santander, S.A. - Espanha
1.588.247
651.467
57.273
39.971
175.573
46.278
700.014
262.836
Diversas
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos
Banco Santander, S.A. - Espanha
Santander Benelux, S.A., N.V.
Diversas
14.929
753
15.316
15.767
159.925
43.728
683.398
240.749
719
1.797
1.300
6.320
Operações de Crédito
-
73.387
-
2.589
Santander Overseas Bank, Inc. - Puerto Rico
-
73.387
-
2.589
Carteira de Câmbio - Ativo
1.248.462
360.828
-
-
Banco Santander, S.A. - Espanha
1.085.359
360.828
-
-
163.103
-
-
-
Valores a Receber Sociedades Ligadas
5.673
-
4.729
-
Banco Santander, S.A. - Espanha
5.673
-
4.718
-
Diversas
-
-
11
-
Operações Compromissadas
-
-
-
(1.923)
Banco Santander, S.A. - Espanha
-
-
-
(1.923)
Outros Créditos - Diversos
2.535
-
-
-
Banco Santander, S.A. - Espanha
2.535
-
-
-
Depósitos
(16)
-
-
-
Diversas
(16)
-
-
-
Obrigações por TVM no Exterior
-
-
(325)
-
Banco Santander, S.A. - Espanha
-
-
(325)
-
(1.323.936)
(961.796)
(57.456)
(12.533)
-
Santander Benelux, S.A., N.V.
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Banco Santander, S.A. - Espanha
(19.507)
(3.106)
-
Banco Santander Puerto Rico
(330.514)
(388.212)
-
-
Santander Overseas Bank, Inc. - Puerto Rico
(969.762)
(568.180)
(57.456)
(12.533)
Diversas
Instrumentos Financeiros Derivativos
Banco Santander, S.A. - Espanha
Santander Benelux, S.A., N.V.
Santander Overseas Bank, Inc. - Puerto Rico
(4.153)
(2.298)
-
-
(123.441)
(21.489)
(550.311)
(135.645)
(5.051)
(6.811)
(25.831)
(11.684)
(115.070)
(14.678)
(519.196)
(123.961)
-
(3.320)
-
(5.284)
Carteira de Câmbio - Passivo
(1.251.108)
(355.432)
-
-
Banco Santander, S.A. - Espanha
(1.093.493)
(355.432)
-
-
Santander Benelux, S.A., N.V.
(157.615)
-
-
Dividendos e Bonificações a Pagar
(1.434.843)
(995.561)
-
-
Grupo Empresarial Santander, S.L.
(1.434.843)
(995.561)
-
-
(5.060)
(10)
(26.664)
(29.160)
-
-
(16.946)
(26.803)
(4.395)
-
(5.717)
-
(665)
(10)
(4.001)
(2.357)
Outras Obrigações - Diversas
Aquanima Brasil Ltda.
Altec, S.A. - Chile
Diversas
100
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26. RECEITAS DE PRESTAÇãO DE SERVIÇOS
Operações de Crédito
2007
2006
1.017.917
645.317
Serviços de Conta Corrente
619.567
600.705
Administração de Fundos
621.173
646.402
Cartões de Crédito
345.906
219.938
Serviços de Corretagem e Colocação de Títulos
227.904
128.178
133.451
127.014
72.595
78.935
Serviços de Recebimentos
Cobrança
Convênios e Arrecadações
Garantias Prestadas
76.905
55.533
Seguros
60.525
198.315
Outras
Total
177.687
135.928
3.353.630
2.836.265
2007
2006
27. DESPESAS DE PESSOAL
Remuneração
1.133.591
1.117.898
Encargos
433.314
484.451
Benefícios
323.032
287.270
29.238
27.400
Treinamento
Outras
Total
5.749
9.252
1.924.924
1.926.271
2007
2006
28. OuTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros
1.027.533
811.388
Depreciações e Amortizações
418.635
412.792
Propaganda, Promoções e Publicidade
266.812
255.722
Comunicações
241.129
213.481
Processamento de Dados
212.794
211.504
Aluguéis
162.544
163.122
Transportes e Viagens
136.820
137.052
Segurança e Vigilância
102.467
97.761
Manutenção e Conservação de Bens
76.447
80.825
Serviços do Sistema Financeiro
66.720
59.333
Água, Energia e Gás
64.069
60.274
Material
34.187
31.346
Outras
83.564
74.945
2.893.721
2.609.545
Total
101
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
29. DESPESAS TRIbuTáRIAS
2007
2006
Despesa com Cofins
528.072
429.898
Despesa com ISS
166.995
136.826
85.846
70.005
Despesa com PIS/Pasep
Outras Despesas Tributárias
103.077
92.058
Total
883.990
728.787
2007
2006
30. OuTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Atualização de Depósitos Judiciais
150.126
128.837
Atualização e Recuperação de Impostos
13.259
139.931
Recuperação de Encargos e Despesas
71.612
64.086
25.642
33.669
Reversão de Provisões Operacionais
Fiscais (Nota 22.c)
Trabalhistas (Nota 22.c)
1.347
662
Cíveis (Nota 22.c)
3.631
6.019
65.312
109.255
Juros sobre Operações Ativas
Outras
26.214
22.529
Dividendos e Bonificações
22.656
13.118
Variação Monetária Ativa
13.270
62.717
Outras
57.041
62.222
Total
450.110
643.045
2007
2006
196.588
31. OuTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Provisões Operacionais
Trabalhistas (Nota 22.c)
835.531
Cíveis (Nota 22.c)
123.670
93.731
Fiscais (Nota 22.c)
114.000
139.692
227.345
66.747
203.477
45.898
Outras
Amortização de Gastos com Contratos de Exclusividade na Prestação de Serviços Bancários
(1)
Despesas com Cartão de Crédito
114.119
56.436
99.314
708.860
Variação Cambial - Agência no Exterior
96.865
38.424
Despesas com Ações para Funcionários - 150 anos (2)
77.659
-
CPMF/IOF Concedidos
67.125
28.897
Variação Monetária Passiva
55.234
19.193
Despesas Judiciais e Custas
46.658
76.505
Despesas com Serasa/SPC
42.141
42.597
Comissões
40.710
18.017
Juros sobre Venda do Direito de Recebimento do Fluxo Futuro de Ordens de Pagamento do Exterior
38.455
47.487
Corretagens e Emolumentos
22.513
16.149
-
126.068
Juros e Atualização de Passivo Atuarial (Nota 34)
Despesa com Amortização de Ágio no Diferido
Perdas Atuariais (Nota 34)
Outras
Total
-
35.583
296.699
231.293
2.501.515
1.988.165
(1) Refere-se, substancialmente, a amortização dos gastos na aquisição do direito de crédito de folhas de pagamento (Nota 14).
(2) Em junho de 2007, foi aprovado na Assembléia Geral de Acionistas do Banco Santander, na Espanha, a distribuição de 100 ações a cada funcionário como parte da comemoração pelos seus 150 anos.
102
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32. RESuLTADO NãO OPERACIONAL
Resultado na Alienação de Investimentos
2007
2006
773.771
1.587
Reversão / (Constituição) de Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens
13.647
3.246
Resultado na Alienação de Valores e Bens
19.191
4.638
(42.299)
(30.107)
(31.346)
(30.592)
Perdas de Capital
Despesas com Bens Não de Uso
Outras Receitas / (Despesas) (Nota 16)
Total
(236.821)
4.344
496.143
(46.884)
Em 2007, o Santander efetuou venda de participações, apresentando ganhos não recorrentes no montante de R$ 771 milhões, relacionados à alienação
parcial das ações da Serasa, Bovespa e BM&F e venda integral da agência Banespa Grand Cayman, registrados em Resultado na Alienação
de Investimentos. O efeito líquido de impostos montou a R$ 513 milhões.
33. INSTRuMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
O Santander possui como política a minimização de riscos de mercado resultantes de suas operações através da utilização de instrumentos financeiros
derivativos. A administração dos riscos de mercado é efetuada por área independente, que se utiliza de práticas que incluem a medição e o
acompanhamento da utilização de limites previamente definidos em comitês internos, do valor em risco das carteiras, das sensibilidades a oscilações
na taxa de juros, da exposição cambial, dos "gaps" de liquidez, dentre outras práticas que permitem o acompanhamento dos riscos de oscilações
nos preços de ativos, nas taxas de juros e outros fatores que podem afetar as posições das carteiras da Instituição nos diversos mercados onde atua.
Risco de mercado é a exposição em taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços no mercado de ações e outros valores, em função
do tipo de produto, do volume de operações, do prazo e das condições do contrato e da volatilidade subjacente.
Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros
é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de "swaps", estão sujeitos a risco de crédito no caso da contraparte não ter
capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais.
Risco operacional é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou quaisquer
outras situações adversas de mercado.
O valor de mercado dos "swaps" é apurado considerando o fluxo de caixa estimado de cada uma de suas pontas, descontado a valor presente
conforme as correspondentes taxas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento
do balanço. Para as opções, são utilizados modelos estatísticos que consideram a volatilidade do preço do ativo objeto e as taxas de juros
representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço.
As principais taxas de juros são extraídas dos contratos futuros e "swaps" negociados na BM&F, sendo que ajustes a tais curvas são efetuados sempre
que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fielmente as condições de mercado.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Em 31 de dezembro, as posições em instrumentos financeiros derivativos eram representadas como seguem:
2007
2006
PASSIVO
NEGOCIAÇÃO
LÍQUIDO
ATIVO
PASSIVO
NEGOCIAÇÃO
LÍQUIDO
27.340.649
17.535.630
9.805.019
20.980.544
10.429.191
10.551.353
4.136.333
1.537.245
2.599.088
4.860.359
1.587.681
3.272.678
Taxa de Juros Pré - Moeda Estrangeira
635.893
1.116.117
(480.224)
416.247
736.013
(319.766)
Indexados em Índices de Preços e Juros
11.172.838
12.516.102
(1.343.264)
6.057.723
7.503.912
(1.446.189)
6.751.463
16.847.199
(10.095.736)
5.044.973
16.569.090
(11.524.117)
23.834
193.329
(169.495)
77.788
200.248
(122.460)
50.061.010
49.745.622
315.388
37.437.634
37.026.135
411.499
SWAP
ATIVO
Certificado de Depósitos
Interfinanceiros (CDI)
Taxa de Juros Pré - Reais
Indexados em Moeda Estrangeira
Outros Indexadores
Total
Valor de Mercado
329.768
432.984
ABERTURA POR CONTRAPARTE
Clientes
26.311.515
25.932.767
378.748
25.725.839
25.314.944
1.196.829
1.191.241
5.588
1.985.566
1.977.272
8.294
Instituições Financeiras
22.552.666
22.621.614
(68.948)
9.726.229
9.733.919
(7.690)
Total
50.061.010
49.745.622
315.388
37.437.634
37.026.135
411.499
Partes Relacionadas
2006
2007
ABERTURA POR VENCIMENTO
ATIVO
410.895
PASSIVO
NEGOCIAÇÃO
LÍQUIDO
ATIVO
PASSIVO
NEGOCIAÇÃO
LÍQUIDO
Até 3 meses
19.028.746
18.762.005
266.741
10.337.141
10.270.717
66.424
De 3 a 12 meses
11.828.605
11.746.605
82.000
9.490.070
9.446.865
43.205
Acima de 12 meses
19.203.659
19.237.012
(33.353)
17.610.423
17.308.553
301.870
Total
50.061.010
49.745.622
315.388
37.437.634
37.026.135
411.499
ABERTURA POR MERCADO
BM&F
29.541.531
29.596.908
(55.377)
15.793.074
15.759.999
33.075
Balcão
20.519.479
20.148.714
370.765
21.644.560
21.266.136
378.424
Total
50.061.010
49.745.622
315.388
37.437.634
37.026.135
411.499
104
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2007
2006
PRÊMIO
OPÇÕES
NOTIONAL
VALOR DE
CUSTO
VALOR DE
MERCADO
PRÊMIO
NOTIONAL
VALOR DE
CUSTO
VALOR DE
MERCADO
Opções - Dólar
Compra de Opção de Compra
Compra de Opção de Venda
20.803.174
40.527
24.011
2.529.603
32.738
9.816
2.300.670
29.053
26.508
1.334.012
26.796
30.736
Venda de Opção de Compra
(30.966.641)
(803.998)
(620.886)
(20.336.293)
(504.019)
(440.390)
Venda de Opção de Venda
(21.013.420)
(1.092.604)
(1.120.631)
(15.634.847)
(825.162)
(831.070)
(28.876.217)
(1.827.022)
(1.690.998)
(32.107.525)
(1.269.647)
(1.230.908)
122.777
Opções - Outras (1)
Compra de Opção de Compra
30.808.317
136.302
127.903
19.676.933
121.743
Compra de Opção de Venda
34.523.290
52.906
62.500
5.161.337
42.565
45.536
Venda de Opção de Compra
(57.199.347)
(191.859)
75.935
(29.773.615)
(134.252)
(93.041)
(122.258)
Venda de Opção de Venda
Total
(32.332.587)
(123.691)
(458.957)
(13.782.049)
(71.331)
(24.200.327)
(126.342)
(192.619)
(18.717.394)
(41.275)
(46.986)
(53.076.544)
(1.953.364)
(1.883.617)
(50.824.919)
(1.310.922)
(1.277.894)
(1) Inclui opções de ações e índices.
NOTIONAL
ABERTURA POR VENCIMENTO
2007
2006
Até 3 meses
(23.500.178)
(15.130.427)
De 3 a 12 meses
(15.628.797)
(16.964.103)
Mais de 12 meses
(13.947.569)
(18.730.389)
Total
(53.076.544)
(50.824.919)
NOTIONAL
CONTRATOS DE FUTURO
2007
2006
Cupom Cambial (DDI)
Posição Ativa
Posição Passiva
3.417.298
7.479.303
(2.395.124)
(2.463.929)
Taxa de Juros (DI1 e DIA)
Posição Ativa
Posição Passiva
8.038.348
12.209.205
(8.201.301)
(5.242.252)
5.115.296
2.202.047
(38.523)
(40.955)
Dólar (Dol)
Posição Ativa
Posição Passiva
Índice
Posição Ativa
Posição Passiva
978
134.285
(111.666)
(258.509)
(184.178)
(508.783)
143.354
-
Treasury Bonds
Posição Passiva
Treasury Notes 10
Posição Ativa
Outros
Posição Ativa
Posição Passiva
Total
15.382
19.567
(76.647)
(59.764)
5.723.217
13.470.215
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
ABERTURA POR VENCIMENTO
2007
2006
Até 3 meses
7.782.308
23.228
De 3 a 12 meses
3.566.246
(1.756.551)
(5.625.337)
15.203.538
5.723.217
13.470.215
Mais de 12 meses
Total
A margem dada em garantia de operações negociadas na BM&F com instrumentos financeiros derivativos é composta por títulos públicos federais,
no montante de R$ 2.801.041 (2006 - R$ 2.388.449).
2007
2006
Ativo
1.775.469
726.458
Compras a Termo a Receber
"Swap" - Diferencial a Receber
751.113
66.580
Vendas a Termo a Receber
535.774
82.471
5.370
71.122
Prêmios de Opções a Exercer - Ativos Financeiros e Mercadorias
235.552
137.743
Outros Instrumentos Financeiros Derivativos
113.695
89.044
Total
3.416.973
1.173.418
Circulante
2.614.123
649.977
802.850
523.441
2007
2006
1.445.701
293.474
764.965
63.512
Prêmios de Opções a Exercer - Ações
Longo Prazo
Passivo
"Swap" - Diferencial a Pagar
Compras a Termo a Pagar
Prêmios de Opções Lançadas - Ações
Prêmios de Opções Lançadas - Ativos Financeiros e Mercadorias
Outros Instrumentos Financeiros Derivativos
1.075
32.132
2.123.464
1.454.627
228.926
167.333
Total
4.564.131
2.011.078
Circulante
3.226.346
1.360.938
Longo Prazo
1.337.785
650.140
34. PLANO DE bENEFíCIOS A FuNCIONáRIO
a. Planos de Benefícios - Banesprev
I. O Banco e suas controladas patrocinam o Banesprev - Fundo Banespa de Seguridade Social, entidade fechada de previdência privada, com
a finalidade de conceder aposentadorias e pensões complementares às concedidas pela Previdência Social, conforme definido no regulamento básico
de cada plano.
I.a. Planos de benefícios Definidos
Plano I
O Plano I, integralmente custeado pelo Banco, abrange os funcionários admitidos após 22/05/1975, denominados Participantes Destinatários
e aqueles admitidos até 22/05/1975, denominados Participantes Agregados, aos quais foi concedido o direito ao benefício de pecúlio por morte.
Em 31 de dezembro de 2007, são beneficiários desse plano 286 participantes ativos e 10.579 aposentados/pensionistas.
Plano II
A partir de 27/07/1994, com vigência do novo texto do Estatuto e Regulamentação Básica do Plano II, os participantes do Plano I que optaram
pelo novo plano passaram a contribuir com 44,94% da taxa de custeio estipulada pelo atuário para cada exercício. Em 31 de dezembro de 2007,
são beneficiários desse plano 5.418 participantes ativos e 6.388 aposentados/pensionistas.
106
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Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão
Em função do processo de privatização do Banespa foi criado o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão, gerido pelo Banesprev
e oferecido somente para os empregados admitidos até 22/05/1975, tendo como data efetiva 01 de janeiro de 2000. Em 31 de dezembro de 2007,
são beneficiários desse plano 14 participantes ativos.
Plano V
O Banco Santander S.A. mantinha um plano de benefícios de complementação de aposentadorias e pensões concedido aos funcionários
incorporados do Banco do Estado de São Paulo S.A. - Banespa admitidos até 22/05/1975.
Em 12 de janeiro de 2007, o pagamento dos benefícios de complementação de aposentadoria ou pensão, previsto no Regulamento de Pessoal
do Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa, incorporado pelo Banco Santander S.A. em 31 de agosto de 2006, e na Cláusula 44ª do Acordo
Coletivo de Trabalho - ACT 2004/2006 (Termo de Adesão à Migração Voluntária para Novo Regime de Complementação de Aposentadoria),
passou a ser realizado pelo Banesprev, entidade fechada de previdência complementar. Para tanto, foi criado o Plano V de Complementação
de Benefícios Previdenciários, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), conforme Portaria 879, de 11 de janeiro de 2007.
O Banco transferiu ao Banesprev as obrigações atuariais no valor presente de R$ 4.019.160 e R$ 3.598.816 em ativos, sendo R$ 3.478.816
em títulos e valores mobiliários e R$ 120.000 em moeda corrente. O saldo da obrigação registrado em outras obrigações no valor de R$ 336.661
está sendo pago em 250 meses.
Em 31 de dezembro de 2007, são beneficiários desse plano 75 participantes ativos e 12.589 aposentados/pensionistas.
Resultado da avaliação atuarial efetuada por atuário independente apresentava a seguinte posição:
2006
2007
PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS NOS CÁLCULOS
PLANO V
DEMAIS PLANOS
PLANO V
DEMAIS PLANOS
Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial
16,7%
14,6% (1)
16,5%
14,4% (1)
Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano
16,7%
14,6% (1)
16,5%
14,4% (1)
Taxa estimada de inflação no longo prazo
4,2%
(2)
4,0%
Índice estimado de aumento nominal dos salários
4,2% (2)
4,0%
Índice estimado de aumento nominal dos benefícios
4,2% (2)
4,0%
Tábua biométrica de mortalidade geral
AT-2000
AT-2000
Tábua biométrica de entrada em invalidez
Tábua Mercer de Entrada em Invalidez
Tábua de rotatividade esperada
Probabilidade de ingresso em aposentadoria
2%(3)
*
100% na primeira elegibilidade
Tábua Mercer de Entrada em Invalidez
2%(3)
*
100% na primeira elegibilidade
(1) Exceto para o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão que foi utilizada a taxa nominal de 14,7% (2006 - 15,4%).
(2) Exceto para o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão que foi utilizada a taxa estimada de 3,8%.
(3) Exceto para o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão que foi utilizada a taxa de rotatividade esperada de 0%.
* 0,1/(Tempo de Serviço + 1) até os 50 anos de idade
2006
2007
CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS
PLANO V
DEMAIS PLANOS
PLANO V
DEMAIS PLANOS
Valor justo dos ativos do plano
3.811.161
Valor presente das obrigações atuariais
4.150.799
4.143.415
-
3.612.495
3.459.338
4.019.160
3.083.562
(46.143)
Ajustes por diferimentos permitidos:
(24.195)
(68.237)
(83.683)
Ganhos atuariais não reconhecidos
Perdas atuariais não reconhecidas
-
502.007
-
433.564
Passivo/(Ativo) Atuarial líquido (1)
315.443
(250.307)
3.935.477
(141.512)
(520.765)
-
(680.005)
-
64.842
8.526
680.892
-
-
-
-
17.714
3.684.876
23.949
-
27.043
51.995
18.240
Pagamentos no período
Despesas reconhecidas no período
Perdas atuariais reconhecidas
Contribuições efetuadas no período (2)
Contribuições esperadas da patrocinadora para o exercício de 2008
(1) Conforme disposto no artigo 49. alínea "g" da Deliberação CVM 371/2000, o superávit acima apresentado não foi consignado nas demonstrações financeiras do Banco Santander S.A.
(2) Em 2007, inclui o valor da dotação inicial e as parcelas mensais pagas ao Banesprev para o Plano V.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
I.b. Planos de Contribuição Definida
Plano III
O Plano III é destinado aos funcionários admitidos após 22/05/1975, anteriormente atendidos pelos Planos I e II. Nesse plano, as contribuições
são efetuadas pelo patrocinador e pelos participantes.
Plano IV
O Plano IV é destinado aos funcionários admitidos a partir de 27 de novembro de 2000, onde a patrocinadora contribui apenas para os benefícios
de risco e custeio administrativo.
As contribuições efetuadas aos Planos III e IV foram de R$ 1.239 (2006 - R$ 1.077).
b. Planos de Benefícios - Sanprev
O Banco Santander S.A. patrocina a Sanprev – Santander Associação de Previdência, entidade fechada de previdência complementar com a finalidade
de conceder benefícios suplementares aos concedidos pela Previdência Social, de acordo com a Lei Complementar 109/2001. Os planos de benefícios
tem as seguintes características:
Patrocinadores: Banco Santander S.A., Sanprev – Santander Associação de Previdência, Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A., Santander
Brasil S.A. – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, Santander Seguros S.A., Santander Investimentos em Participações S.A., Santander Asset
Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., Universia Brasil S.A. e Altec Brasil S.A.
Tipos de Planos:
- Plano I, foi instituído em 27 de setembro de 1979, na forma de benefício definido, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos
no plano e se encontra em processo de extinção desde 1º de julho de 1996. Em 31 de dezembro de 2007, são beneficiários desse plano
9 participantes ativos e 129 aposentados/pensionistas.
- Plano II, oferece coberturas de riscos, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano, sendo custeado, exclusivamente, pelos
patrocinadores, por meio de contribuições mensais correspondentes a 1,16% (0,77% em 2006) sobre o total das respectivas folhas de pagamento,
sendo esse plano estruturado na forma de benefício definido. O rateio das contribuições mensais é efetuado da seguinte forma: 0,28% (0,27%
em 2006) destinados aos benefícios de risco e 0,88% (0,50% em 2006) para o programa administrativo. Em 31 de dezembro de 2007, são
beneficiários desse plano 5.903 participantes ativos e 26 aposentados/pensionistas.
- Plano III, oferece cobertura de prazo programado e renda mensal vitalícia de aposentadoria, abrangendo os empregados dos patrocinadores que
fizeram a opção de contribuir, estando estruturado na forma de contribuição definida, mediante a qual as contribuições são livremente definidas
pelos participantes a partir de 2% do salário de contribuição. Em 31 de dezembro de 2007, são beneficiários desse plano 5.984 participantes ativos
e 196 aposentados/pensionistas.
Regimes Financeiros e Atuariais:
- Plano I - capitalização (suplementação da aposentadoria por tempo de serviço, aposentadoria por invalidez, pensão temporária e pecúlio por morte)
e repartição simples (suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade).
- Plano II - capitalização (suplementação da pensão temporária, aposentadoria por invalidez e pecúlio por morte) e repartição simples
(suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade).
- Plano III - capitalização (renda mensal vitalícia de aposentadoria).
108
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Resultado da avaliação atuarial efetuada por atuário independente apresentava a seguinte posição:
PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS NOS CÁLCULOS
2007
2006
Taxa de desconto nominal da obrigação atuarial do plano
10,4%
10,2%
Taxa de rendimento nominal esperada sobre os ativos
10,4%
10,2%
Taxa estimada de inflação no longo prazo
4,2%
4,0%
Índice estimado de aumento nominal dos salários
4,2%
4,0%
Índice estimado de aumento nominal dos benefícios
4,2%
4,0%
AT-2000
AT-2000
Tábua biométrica de mortalidade geral
Tábua biométrica de entrada em invalidez
Tábua Mercer de Entrada em Invalidez (1)
Probabilidade de ingresso em aposentadoria
Tábua Mercer de Entrada em Invalidez
nula (1)
nula
100% na primeira elegibilidade (1)
100% na primeira elegibilidade
Tábua de rotatividade esperada
(1) Exceto para o Plano III - N/A.
CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS
2007
2006
130.306
124.600
72.496
70.943
Plano I
62.426
60.972
Plano II
10.070
9.971
(22.102)
(23.900)
35.708
29.757
2.772
2.361
Valor justo dos ativos do plano
Valor presente das obrigações atuariais por planos
Ajustes por diferimentos permitidos:
Ganhos atuariais não reconhecidos
Ativo Atuarial Líquido (1)
Contribuições efetuadas no período - Planos II e III (Contribuição Definida)
Contribuições esperadas da patrocinadora para o exercício de 2008
746
(1) Conforme disposto no artigo 49. alínea "g" da Deliberação CVM 371/2000, o superávit acima apresentado não foi consignado nas demonstrações financeiras do Banco Santander S.A.
c. Outros
I. O Banco Santander S.A., é o patrocinador das caixas assistenciais, plano de complementação de aposentadoria e pensões de funcionários associados,
constituídas sob a modalidade de benefício definido. Em 31 de dezembro de 2007, são beneficiários desse plano 1 participante ativo e 1.348
aposentados / pensionistas.
Resultado da avaliação atuarial efetuada por atuário independente apresentava a seguinte posição:
PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS NOS CÁLCULOS
2007
2006
Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial
16,7%
16,5%
Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano
16,7%
16,5%
Taxa estimada de inflação no longo prazo
4,2%
4,0%
Índice estimado de aumento nominal dos salários
4,2%
4,0%
Índice estimado de aumento nominal dos benefícios
4,2%
4,0%
AT - 2000
AT - 2000
Tábua biométrica de mortalidade geral
Tábua biométrica de entrada em invalidez
Não aplicável
Não aplicável
Tábua de rotatividade esperada
0,0%
0,0%
Probabilidade de ingresso em aposentadoria
0,0%
0,0%
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
CONCILIAÇÃO DOS PASSIVOS
Valor presente das obrigações atuariais
2007
2006
186.550
169.906
Ajustes por diferimentos permitidos:
(32.613)
(13.129)
Passivo Atuarial Líquido Provisionado
Ganhos atuariais não reconhecidos
153.937
156.777
Pagamentos no período
(28.787)
(27.363)
25.946
27.968
-
17.869
Despesas reconhecidas no período
Amortizações das perdas atuariais não reconhecidas
Contribuições esperadas da patrocinadora para o exercício de 2008
27.291
II. O Banco contribui para a Cabesp - Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, entidade voltada a cobertura de despesas
médicas e odontológicas de funcionários admitidos até a privatização do Banespa em 2000.
CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS
2007
2006
Valor justo dos ativos do plano
2.782.114
2.430.500
Valor presente das obrigações
2.786.206
2.028.008
Ajustes por diferimentos permitidos:
Perdas atuariais não reconhecidos
Ativo Atuarial Líquido
Contribuições efetuadas no período
148.346
-
144.254
402.492
36.184
30.643
d. Programa de Remuneração Variável
O Santander estabeleceu programa de remuneração variável para seus executivos com base na valorização das ações do controlador. As condições
para a percepção dos rendimentos foram atendidas sendo que a remuneração variável poderá ser realizada entre 15 de janeiro de 2008 e 15 de
janeiro de 2009.
Em 2007, foi aprovado um novo Programa de Remuneração Variável visando estimular o comprometimento de longo prazo dos executivos com
os objetivos comuns do Grupo, de acordo com política estabelecida pelo controlador. O plano tem frequência de concessões anuais e direito
a exercício em ciclos de 2 e 3 anos, desde que atendidas condições previamente estabelecidas vinculadas ao retorno total para os acionistas e ao
lucro por ação de emissão do controlador.
Foram registradas despesas "pro-rata" dia no montante de R$ 10.311 (2006 - R$ 3.699), referente aos planos acima mencionados.
110
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35. DEMONSTRAÇãO DO CáLCuLO DOS IMPOSTOS - IRPJ/CSLL
2006
2007
IRPJ
CSLL
IRPJ
CSLL
Resultado Antes dos Impostos (IRPJ / CSLL) - Líquido de Participações
2.137.408
2.137.408
1.294.362
1.294.362
Juros Sobre o Capital Próprio
(548.200)
(548.200)
(190.683)
(190.683)
(30.229)
(30.229)
(5.739)
(5.739)
1.558.979
1.558.979
1.097.940
1.097.940
(389.745)
(140.308)
(274.485)
(98.815)
454.088
4.230
218.044
80.590
738
265
968
349
Provisões Indedutíveis Temporariamente
373.550
(23.236)
(17.247)
(6.580)
Provisão para Manutenção da Integridade do Patrimônio Líquido dos Acionistas
220.888
79.519
162.525
58.509
Ajuste a Valor de Mercado
(39.497)
(14.219)
1.795
681
Despesas e Provisões Indedutíveis
(62.106)
(22.103)
(57.133)
(19.644)
Resultado não Realizado
Resultado Antes dos Impostos (IRPJ / CSLL)
Encargo total do Imposto de Renda e Contribuição Social
às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente
(Adições) / Exclusões sobre os Encargos do IRPJ e CSLL
Participações em Controladas
Apuração do Resultado do Período dos Bancos Incorporados
-
-
45.068
16.225
(39.485)
(15.996)
82.068
31.050
Efeito da Apuração de Base Negativa e Prejuízo Fiscal
(214.755)
25.072
28.056
10.703
Despesa IRPJ / CSLL Valores Correntes
(150.412)
(111.006)
(28.385)
(7.522)
Outras (Adições) / Exclusões
Despesa de IR / CSLL - Provisão a Pagar - Bancos Incorporados
Despesa IRPJ / CSLL - Exercício Anterior
Despesa IRPJ no Exterior
Provisão Impostos Valores Diferidos
Impostos sobre Resultados Diferidos
Ajuste a Valor de Mercado
Superveniência de Depreciação
Despesa IRPJ / CSLL
Ativo Fiscal IRPJ / CSLL Diferido
-
-
(18.720)
(7.662)
(203)
-
-
-
(7.227)
-
(3.146)
-
(121.798)
(44.053)
(73.854)
(26.316)
32.381
12.172
(53.366)
(19.323)
(156.179)
(56.225)
(19.428)
(6.993)
2.000
-
(1.060)
-
(279.640)
(155.059)
(124.105)
(41.500)
93.728
110.901
168.256
(12.129)
(101.949)
40.457
152.673
(18.477)
195.677
70.444
17.633
6.348
Insuficiência de Depreciação
-
-
(2.050)
-
IRPJ / CSLL Contabilizados
(185.912)
(44.158)
44.151
(53.629)
Ajustes e Diferenças Temporárias
Ajuste a Valor de Mercado
111
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
bANCO SANTANDER S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMbINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMbRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
36. bALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇãO DO RESuLTADO AJuSTADOS POR SEGMENTO DE NEGóCIO
O Santander opera e desenvolve suas operações através dos segmento financeiro (carteiras banco comercial, de câmbio, de investimento, de crédito
e financiamento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil, de corretora e distribuidora de títulos e valores), segmento de seguros (seguros,
previdência privada, capitalização e corretagem de todos os ramos de seguros) e outras empresas (vide Nota 4).
2007
AJUSTES/
ELIMINAÇÕES
BALANÇO PATRIMONIAL COMBINADO
FINANCEIRO
SEGUROS
OUTROS
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo
114.208.486
6.784.978
466.717
(757.257)
1.641.667
11.026
541
(11.005)
1.642.229
25.396.958
-
-
-
25.396.958
Disponibilidades
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
COMBINADO
120.702.924
Títulos e Valores Mobiliários
e Instrumentos Financeiros Derivativos
20.354.481
6.178.652
417.930
(370.391)
26.580.672
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil
37.985.583
-
-
-
37.985.583
Outros Ativos
28.829.797
595.300
48.246
(375.861)
29.097.482
Permanente
2.029.142
13.336
3.296
(393.449)
1.652.325
116.237.628
6.798.314
470.013
(1.150.706)
122.355.249
Total do Ativo
Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo
106.973.033
6.299.786
84.158
(601.780)
112.755.197
Depósitos
39.191.815
-
-
(381.395)
38.810.420
Captações no Mercado Aberto
23.114.840
-
-
-
23.114.840
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos
1.916.402
-
-
-
1.916.402
Obrigações por Empréstimos e Repasses
11.662.928
-
-
-
11.662.928
-
5.806.106
-
-
5.806.106
31.087.048
493.680
84.158
(220.385)
31.444.501
Provisão Técnica para Operações de Seguros,
Previdência Privada e Capitalização
Outras Obrigações
Participação dos Acionistas Minoritários
Patrimônio Líquido do Controlador
Total do Passivo
2
-
-
181.726
181.728
9.264.593
498.528
385.855
(730.652)
9.418.324
116.237.628
6.798.314
470.013
(1.150.706)
122.355.249
SEGUROS
OUTROS
AJUSTES/
ELIMINAÇÕES
2007
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO COMBINADO (1)
FINANCEIRO
Receitas da Intermediação Financeira
14.319.678
540.125
123.325
(24.071)
14.959.057
Despesas da Intermediação Financeira
(8.593.968)
(440.098)
(116)
24.071
(9.010.111)
3.294.550
60.525
4.811
(6.256)
3.353.630
-
359.682
-
145.330
505.012
Despesas de Pessoal e Administrativas
(4.755.603)
(232.474)
(17.539)
186.971
(4.818.645)
Outras Operacionais (2)
(2.651.356)
(55.850)
(2.058)
(223.181)
(2.932.445)
417.262
3.438
78.696
(3.253)
496.143
Imposto de Renda e Contribuição Social
(138.614)
(74.127)
(17.329)
-
(230.070)
Participações no Lucro
(408.921)
(1.549)
(4.763)
-
(415.233)
(1)
-
-
(38.858)
(38.859)
1.483.027
159.672
165.027
60.753
1.868.479
Receitas de Prestação de Serviços
Resultado de Seguros, Previdência Privada e Capitalização
Resultado Não Operacional
Participações dos Acionistas Minoritários
Lucro Líquido do Período
COMBINADO
(1) As comissões de seguros recebidas no banco foram reclassificadas do grupo das financeiras para o grupo das seguradoras.
(2) Despesas Tributárias, Resultados de Participações em Coligadas, Outras Receitas Operacionais e Outras Despesas Operacionais.
112
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37. OuTRAS INFORMAÇÕES
a. As coobrigações e riscos em garantias prestadas a clientes, registradas em contas de compensação, atingiram o valor de R$ 15.299.229
(2006 - R$ 10.480.793).
b. O valor total do patrimônio líquido dos fundos de investimento sob gestão é de R$ 55.911.429 (2006 - R$ 41.260.951) e o total do patrimônio líquido
dos fundos de investimento administrados é de R$ 60.887.770 (2006 - R$ 46.005.087).
c. Os seguros contratados vigentes em 31 de dezembro de 2007, na modalidade global de bancos, incêndios, veículos e outros, têm valor de cobertura
de R$ 1.930.827 (2006 - R$ 1.919.159). Na modalidade Global de Bancos, foi contratado um seguro a favor do Banco Santander S.A. com valor
de cobertura de R$ 179.980 (2006 - R$ 220.227), podendo ser utilizado isoladamente ou em conjunto, desde que não ultrapasse o valor contratado.
d. Os saldos relativos às operações vinculadas eram:
2007
ATIVO
(PASSIVO)
RECEITA
(DESPESA)
2006
ATIVO
(PASSIVO)
RECEITA
(DESPESA)
Operações Ativas Vinculadas
Operações de Crédito
8.140
9.749
266.020
8.461
(8.140)
(9.689)
(265.937)
(8.371)
Obrigações por Operações Ativas Vinculadas
Depósitos
Resultado Líquido
60
90
Inexistem operações inadimplentes, bem como questionamentos judiciais sobre operações ativas vinculadas ou sobre os recursos captados para
aplicação nessas operações.
38. EVENTOS SubSEQuENTES
a. Alterações na legislação fiscal
Em 3 de janeiro de 2008, foi editada a Medida Provisória (MP) 413 que, entre outras medidas, determina a majoração da alíquota da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% para 15% no caso de instituições financeiras e pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização.
A MP depende da aprovação por parte do Poder Legislativo, o que ainda não ocorreu. Os ativos e passivos fiscais diferidos foram registrados no balanço
patrimonial de acordo com a alíquota vigente em 31 de dezembro de 2007. Os efeitos da MP serão produzidos a partir de 1° de maio de 2008 e, caso
transformada em lei, representará aumento na despesa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, assim como o respectivo aumento nos saldos
de créditos tributários ativados e passivos tributários oriundos dessa contribuição.
Na mesma data, foram editados os Decretos 6.339 e 6.345, alterando as alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro,
ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF sobre diversas operações financeiras, incluídas as operações de crédito, a partir de 4 de janeiro de 2008.
Tendo em vista que trata-se de substituição tributária, o Banco é o responsável pela retenção e o recolhimento do referido tributo pelas novas alíquotas.
A Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) foi extinta em 31
de dezembro de 2007, após a decisão do Senado Federal do Brasil de não prorrogar sua cobrança. Assim, a partir de janeiro de 2008, as movimentações
financeiras não terão a incidência da CPMF, anteriormente cobrada à alíquota de 0,38%.
b. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei 11.638, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações
(Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976), cuja finalidade maior é possibilitar o processo de convergência contábil internacional, além de aumentar
o grau de transparência das demonstrações financeiras em geral.
A Lei 11.638 produziu alterações de aplicação para o exercício de 2008, em linha com os padrões contábeis internacionais, entretanto, algumas
das alterações introduzidas demandam a edição de normas complementares detalhadas pelos órgãos reguladores. A Administração está avaliando
os efeitos nas demonstrações contábeis pela aplicação da nova lei.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
banco santander s.a.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS SANTANDER
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
As principais alterações estabelecidas podem ser sumarizadas como segue:
I. Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos pela Demonstração dos Fluxos de Caixa.
II. Inclusão da Demonstração do Valor Adicionado no conjunto das demonstrações financeiras elaboradas.
III. Criação de uma nova possibilidade para a companhia adotar na sua escrituração mercantil, e não apenas em livros auxiliares, as disposições
da lei tributária, desde que, em seguida, depois de apurado o lucro base para tributação, sejam efetuados os ajustes necessários para que
as demonstrações financeiras estejam em consonância com a Lei das S.A. e os princípios fundamentais de contabilidade.
IV. Criação de dois novos subgrupos de contas: o Intangível, no ativo permanente e os Ajustes de Avaliação Patrimonial, no patrimônio líquido,
para o registro das avaliações de ativos a preço de mercado, especialmente a avaliação de determinados instrumentos financeiros e, ainda,
os ajustes de conversão em função da variação cambial de investimentos societários no exterior.
V. Inclusão no ativo imobilizado dos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle
desses bens.
VI. Obrigatoriedade da análise, periódica, para verificar o grau de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido.
VII. Determinação que nas operações de incorporação, fusão e cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência
de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão sejam contabilizados pelo seu valor de mercado.
VIII. Alteração do parâmetro para avaliação de coligadas pelo método da equivalência patrimonial, sendo estabelecido que esse método de avaliação
seja aplicado a todas as coligadas em que a investidora tenha influência significativa.
IX. Criação da Reserva de Incentivos Fiscais – a criação dessa reserva visa a possibilitar que as companhias abertas possam, a partir de regulação
da CVM, registrar as doações e subvenções para investimento não mais como reserva de capital e sim no resultado do exercício (de imediato
ou em bases diferidas) como estabelece a norma internacional.
X. Eliminação da Reserva de Reavaliação.
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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores das Entidades do
Santander (atual denominação do Santander Banespa - vide nota explicativa nº 4 às demonstrações financeiras combinadas)
São Paulo - SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais combinados do Santander (atual denominação do Santander Banespa), levantados em 31 de dezembro
de 2007 e de 2006, e as respectivas demonstrações combinadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações
de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade
é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando
a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a constatação, com base em testes,
das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis
mais representativas adotadas pela Administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras combinadas referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
a posição patrimonial e financeira combinada do Santander em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, o resultado combinado de suas operações,
as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1, tomadas
em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado combinadas, que estão sendo apresentadas para propiciar informações
suplementares sobre o Santander, não eram requeridas até 31 de dezembro de 2007 como parte integrante das demonstrações financeiras,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações suplementares foram submetidas aos mesmos procedimentos
de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação
às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
5. As demonstrações financeiras combinadas referidas no parágrafo 1 incluem as demonstrações financeiras individuais das entidades do Santander que
operam sob uma administração comum no Brasil, conforme mencionado nas notas explicativas nº 3 e nº 4 às demonstrações financeiras combinadas,
e estão sendo apresentadas para fins de divulgação de informações adicionais não obrigatórias sobre o Santander.
São Paulo, 1 de fevereiro de 2008
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Francisco Antonio Maldonado Sant’Anna
Auditores Independentes
Contador
CRC nº 2 SP 011609/O-8
CRC nº 1 SP 120424/O-8
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria
O Comitê de Auditoria do conglomerado Santander, em atendimento à Resolução 3.198/2004 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e ao artigo
33 do Estatuto Social do Banco Santander S.A., foi instalado mediante deliberação em Reunião do Conselho de Administração do Banco Santander
S.A., instituição líder do conglomerado, realizada em 23 de março de 2007. Na mesma ocasião foram eleitos os seus membros. Para compor
o Comitê de Auditoria foram nomeados três membros independentes. Os membros independentes possuem mandato de um ano, renovável por
até quatro vezes consecutivas.
Em decorrência das alterações promovidas no conglomerado e no estatuto do Banco Santander S.A., em Reunião do Conselho de Administração,
realizada em 12 de novembro de 2007, foi aprovado um novo Regimento Interno deste Comitê de Auditoria.
Na forma da legislação em vigor, a Administração é responsável pela preparação, divulgação e integridade das demonstrações financeiras e pela
adoção das melhores práticas no sistema dos controles internos e procedimentos, de modo a garantir a observância das práticas contábeis adotadas
no Brasil e a cumprir com as regras emanadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), pelo Banco Central do Brasil (Bacen), pela Comissão
de Valores Mobiliários, pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e pela Superintendência de Seguros Privados.
Os auditores independentes são responsáveis pelo planejamento e execução da auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas
do conglomerado.
O Comitê de Auditoria assessora o Conselho de Administração na supervisão dos relatórios financeiros, na avaliação da efetividade do sistema
dos controles internos, da independência dos auditores e do desempenho das auditorias interna e independente, devendo, ainda, recomendar,
sempre que julgados necessários, correções e aprimoramentos de políticas, práticas e prioridades identificadas no âmbito de suas atribuições.
O Comitê de Auditoria reuniu-se, formalmente, em dezoito ocasiões durante o segundo semestre de 2007 e no mês de janeiro de 2008, para
a condução dos trabalhos inerentes às suas atribuições e, dedicou, ainda, especial atenção à análise dos controles que garantem a independência
e evitam conflitos de interesse adotados pelas empresas de auditoria e consultoria que prestam serviços para o conglomerado, à evolução
e tratamento das contingências trabalhistas, cíveis e fiscais, e à conclusão da validação dos critérios e parâmetros adotados por Crédito e Riscos.
Ainda, com o objetivo de cumprir com as atribuições e responsabilidades do Comitê de Auditoria, a Coordenadora, indicada entre os membros,
dedica tempo integral a essa função, além de participar como convidada do Comitê Executivo de Riscos Operacionais, do Comitê de Análise
e Resoluções e de Compliance, do Comitê Executivo Jurídico, do Comitê Executivo de Produtos e do Comitê Técnico Local – Basiléia II.
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No tocante às atribuições do Comitê de Auditoria:
1. No conglomerado Santander, a Vice-Presidência de Riscos Operacionais é responsável pela implementação, disseminação, gestão e controle
dos riscos operacionais e à eficácia do sistema de controles internos. Desse modo, o Comitê de Auditoria acompanhou os trabalhos desenvolvidos
pela área, verificando a sua conformidade com as Resoluções CMN 2.554 / 1998 e 3.380 / 2006. Ainda, por atribuição da área, foram discutidos
o planejamento dos trabalhos para o atendimento à Lei Sarbanes-Oxley – SOX, as principais correspondências encaminhadas ao Bacen
em decorrência de processos de fiscalização, e as denúncias de fraudes e erros, canalizadas na área.
2. No que se refere aos trabalhos da auditoria interna, o Comitê de Auditoria analisou os relatórios emitidos, as conclusões e o cumprimento
das recomendações e acompanhou os comentários relacionados aos trabalhos prévios de certificação da SOX.
3. Com relação aos trabalhos da empresa de auditoria independente, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, o Comitê de Auditoria
reuniu-se, formalmente, em seis ocasiões, quando foram abordados, primordialmente, o processo de atuação dos profissionais em Gestão de Riscos
nos trabalhos efetuados no ambiente de Tecnologia e Segurança da Informática, dos potenciais efeitos no balanço do Santander e sua divulgação,
produzidos pelas alterações nas normas contábeis, por força da Lei nº 11.638 / 2007, além da apreciação dos pontos de controles internos
levantados nos relatórios circunstanciados, com ênfase na sua recorrência e relevância, e da discussão, antecipada, dos principais itens quando da
auditoria das demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2007.
4. O Comitê de Auditoria procedeu à revisão das demonstrações contábeis das instituições que compõem o conglomerado Santander, confirmando-lhe
a qualidade. Nesse sentido, acompanhou o fechamento do semestre e exercício, previamente às divulgações, e reuniu-se com os auditores
independentes e com os profissionais responsáveis pela contabilidade e elaboração das demonstrações financeiras.
5. Em decorrência da Resolução CMN 3.477 / 2007, que instituiu a criação de Ouvidorias para as instituições, a partir de 30 de setembro de 2007,
o relatório semestral, a ser encaminhado ao Bacen, deverá ser referendado pelo Comitê de Auditoria. Desse modo, o Comitê de Auditoria reuniu-se
com a Ouvidoria para conhecimento da estrutura adotada e análise dos primeiros resultados, além de ter efetuado uma primeira revisão do relatório,
em fase de elaboração.
O Comitê de Auditoria, em decorrência das avaliações realizadas, baseadas, primordialmente, nas informações recebidas da Administração,
das auditorias, interna e independente, e da área responsável pelo monitoramento corporativo dos controles internos, concluiu que os trabalhos
desenvolvidos são eficazes e conferem transparência e qualidade às demonstrações financeiras do conglomerado Santander.
Comitê de Auditoria
São Paulo, 1 de fevereiro de 2008
Maria Elena Cardoso Figueira
Sérgio Darcy da Silva Alves
Taiki Hirashima
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INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
BANCO SANTANDER NO BRASIL
Rua Amador Bueno, 474 – 4° andar
04752 000 – São Paulo (SP)
Tel.: (55 11) 5538 8654
Fax: (55 11) 5538 8361
SITES NA INTERNET
Brasil: www.santander.com.br
Grupo: www.gruposantander.com
EQUIPE DE RELAÇÕES
COM INVESTIDORES
BOLSA DE VALORES
Código de Negociação Bovespa:
Banco Santander BR ON – SANB3
Banco Santander BR PN – SANB4
Carlos López Galán
Cláudia Sampol
Lilian Vasquez
Edléia Silveira
Fernando Salazar
Raquel Foresto
ATENDIMENTO A ACIONISTAS
Rua Hungria, 1.400 - Jardim Europa
01455-000 – São Paulo (SP)
Tel.: (11) 3012-7137
Fax.: (11) 3012-7353
ATENDIMENTO A CLIENTES
Ouvidoria
0800 726-0322
(Capitais, Regiões Metropolitanas
e demais localidades)
Superlinha
4004-3535
(Capitais e Regiões Metropolitanas)
0800 702-3535
(Demais localidades)
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AUDITOR INDEPENDENTE
Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes
CRÉDITOS
AGRADECIMENTOS
COORDENAÇÃO
Agradecemos a todos os profissionais
do Banco que colaboraram na execução
deste relatório.
Área de Relações com Investidores
CONTEÚDO E REDAÇÃO
Editora Contadino
PROJETO GRÁFICO
fmcom
FOTOS
Carlos Kipnis
Della Rocca
Eduardo Seidl
Eduardo Simões
Fernando Gomes
Ivan Sayeg
João Pires
Nelson Kon
Arquivo fotográfico Banco Santander
Material comunicação Santander
IMPRESSÃO
Stilgraf
Expectativas futuras decorrentes da
leitura deste relatório devem considerar
os riscos e as incertezas que envolvem
quaisquer atividades tais como mudanças
políticas e econômicas, volatilidade nas
taxas de juros e câmbio, inflação, mudanças
na legislação, aspectos competitivos
e outros fatores, cabendo aos interessados
ler e avaliar cuidadosamente as informações
aqui contidas.
www.santander.com.br
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