Jornal PROJETO 12-15 N.º 6

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Jornal PROJETO 12-15 N.º 6
Número 6 11 de junho de 2012 Coordenadores: Ana Rita Coutinho, José Silva, Manuela Fonseca, Patricia Domingos, Paula Leandro, Rita Amado Edição Gráfica: José Silva Diretor: João Silva
Páginas
2,3 e 4
O Auditório Agostinho da Silva recebeu a Orquestra de
Djambés da Escola Intercultural para o fecho do VI Congresso
de Psicologia Forense e da Exclusão Social, que se realizou
na Universidade Lusófona nos passados dias 24,25 e 26 de
Maio.
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Uma brilhante atuação que elevou bem alto o nome da nossa Escola,
com os alunos a mostrar enorme responsabilidade e empenho.
Parabéns a todos os participantes.
Estamos a terminar o ano letivo de 2011/2012 e eu, enquanto
Responsável do Pólo da Reboleira e membro da Direção Pedagógica da
E.I.P.D.A., quero aproveitar a oportunidade para desejar umas boas
férias de verão a todos os alunos, esperando que tenham gostado de
estar nesta Escola que alguns de vocês referiram como sendo uma
Escola “diferente”.
Tal como referi no início do ano letivo, é mesmo uma Escola
“diferente”, porque se preocupa convosco, com todos vós, quer com
os que estiveram pela primeira vez quer com os que já estavam de
anos anteriores.
A nossa preocupação foi bem evidenciada quando vocês se
encontravam dentro das nossas instalações, mas também quando vocês
cá não estavam, preocupando-nos sempre quando vocês vinham mas
também (e principalmente) quando vocês não vinham. E preocupámonos sempre em vos proporcionar um espaço e umas condições de
habitabilidade, em que o vosso bem-estar e segurança fossem
assegurados e mantidos. Esperamos tê-lo conseguido.
E para que tal pudesse ser uma realidade (e tudo fizemos para o
conseguir), pedimos a colaboração e a ajuda de todos vós. E, a grande
maioria, na realidade, colaborou e ajudou-nos neste nosso objetivo.
E, por isso e para isso, quisemos que vocês viessem à escola e que
aprendessem o muito que os vossos Professores e Formadores tinham
para vos transmitir e ensinar. E, na realidade, a maioria aproveitou esta
excelente oportunidade.
Quisemos também que vocês viessem à escola e se divertissem, a
aprender mas também que aprendessem a divertir-se. E muitos de
vocês fizeram-no.
Mas também quisemos que aprendessem a respeitar os outros para
que fossem depois por eles respeitados. E muitos de vocês
conseguiram-no.
E, agora, que estamos no final do ano letivo, para aqueles que são
certificados e se vão embora da Escola, quero dar os meus mais
sinceros Parabéns e desejar boa sorte para o vosso futuro pessoal e
profissional. Mas também vos quero relembrar que, para ter sorte,
precisamos primeiro de nos empenhar e trabalhar muito, para que
possamos depois atingir os nossos objetivos.
Para os que connosco vão continuar no próximo ano letivo, quero
manifestar o desejo de que mudem as suas atitudes e comportamentos
e que sigam o exemplo daqueles que agora terminam esta fase da sua
vida escolar, de modo a que sejam eles os próximos a adquirir as
necessárias competências para poderem ser então certificados.
E, a todos, quer os que se vão embora quer os que irão continuar,
desejo que aproveitem bem todas as oportunidades que vos são
concedidas e que “façam o favor de serem felizes”.
Boas férias para todos.
João Pereira
Responsável do Pólo da Reboleira e Direção Pedagógica
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Parabéns a todos os que contribuíram para a
elaboração das exposições na Casa Museu Roque
Gameiro. E lá vão quatro…
É um instrumento
de percussão criado
pelos alunos do Projeto 12-15
que é composto por um
banco de cozinha, que por sua
vez faz o suporte de um balde
de plástico que tem a função
de caixa acústica, e uma lata
que é introduzida no referido
balde, sendo ao seu fundo
acrescentada
uma
peça
plástica que tem a função de
abafar o som repercutido,
dando-lhe uma amplitude de
sons agudos (aros) e sons
graves (centro).
Conforme parte do nome
indica, trata-se também de
uma homenagem dos alunos
à Drª Helena, porto de abrigo
e cais de afetos de muitos dos
problemas que os alunos vão
manifestando
durante
o
decorrer do ano lectivo. Sem
dúvida
uma
merecida
homenagem.
Os alunos do Projecto 12-15 construíram durante o terceiro período os
seus espanta espíritos olímpicos. Eis aqui alguns desses exemplos.
A fim de assinalar o final do segundo período e a celebração da Páscoa, os professores
prepararam uma “caça ao ovo” para os alunos do Projeto 12-15. Para receberem todas as
pistas que lhes permitiram encontrar o tesouro, os alunos tiveram que passar por vários
postos onde responderam a questões das diferentes disciplinas e onde tiveram que levar a
cabo uma prova física. No final, a Sheila, o Daniel e o Márcio da turma I desvendaram o
enigma e encontraram o tesouro.
Esperamos que todos tenham tido uma Páscoa Muito Feliz e muito doce!
Aberto à participação dos alunos do Projeto 12-15 tem estado o
Desafio da Quinzena. A competição foi renhida e o vencedor do
passatempo no 3º período é …
Américo Nunes
Parabéns ao vencedor!
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No mês de abril, os alunos
das quatro
turmas
do
Projeto 12-15 foram ao
Teatro Mária Vitória para
assistir à peça “A Estrela”.
A peça de teatro “A Estrela” foi baseada
num conto da autoria de Vergílio Ferreira.
Fala-nos sobre Pedro, um rapaz que subiu ao
alto da igreja da sua aldeia para roubar a
estrela mais bela do céu. Mas o roubo é
descoberto pelo “velho” da aldeia. Pedro é
obrigado a devolver a estrela porque o sonho
dele não pode prejudicar os outros.
Foi no dia 23 de março, na última sexta feira do segundo período, que decorreu no zona do
bar da nossa escola, mais uma Assembleia Geral de Orientação. Os representantes das
diferentes turmas focaram os pontos positivos e os aspectos negativos a corrigir durante o
terceiro período. Depois de todos os participantes, representantes das turmas, representante
dos professores, Drª Helena Silva, João Silva e do director do nosso pólo, terem participado, a
mensagem que ficou no ar foi: “Para receber é necessário dar”. No final, houve lanche e
convívio entre todos….
Este espetáculo em formato musical foi muito
apreciado pela maioria dos alunos do Projeto
12-15 que se riram bastante das aventuras de
Pedro, da “resmunguice” da Menina Pitapota e
da dança do “velhinho” da aldeia!
No dia 18 de maio os alunos do Projeto
12-15 assistiram, no auditório da Venda
Nova, à peça de teatro “Querida
Matemática”. Esta peça, escrita por
Nuno Miguel Henriques, é “uma peça de
teatro português, baseada em temáticas
e conteúdos programáticos da disciplina
de matemática entre o 5º e o 10º ano de
escolaridade”. Durante aproximadamente
60 minutos, e de uma forma muito
divertida, os alunos perceberam a
importância desta ciência e do peso que
ela assume no nosso dia-a-dia.
A orquestra de djambés da Escola Intercultural atuou no “Amadoraeduca” no dia 1 de
junho, dia mundial da criança. Mais uma vez esta atuação foi um exemplo de dedicação dos
nossos alunos que tiveram uma performance exemplar.
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À semelhança do que já havia sido feito pelos alunos da turma I no 2º período, os alunos das
turmas J e L visitaram os viveiros da Câmara Municipal da Amadora. Nesta visita de estudo,
que aconteceu no dia 22 de maio, os alunos ficaram a conhecer o local onde são preparadas
as diversas plantas que fazem parte dos jardins do concelho da Amadora. Os alunos tiveram a
oportunidade de perceber todo o processo de preparação e manutenção das plantas e
puderam ainda dar uma ajuda na monda.
No final do ano letivo, é tempo de refletir e pensar em tudo o que
aprendemos e fizemos. Alguns alunos da Turma L até escreveram
uma carta à escola. Vamos descobrir o que eles disseram!
Amadora, 28 de maio de 2012
Querida Escola,
Queria dizer que esta escola é uma escola diferente das outras e mais
calma, com ótimos professores e ótimos monitores. Espero que esta escola continue
assim. Só falta uma coisa de que nós rapazes gostamos muito. É uma escola boa, com
ótimas aprendizagens, mas só falta uma coisa para ser perfeita: é ter umas “miúdas”
para nós os alunos trocarmos umas menagens com elas.
Espero sair de cá este ano, mas vou levar muitas pessoas no coração. Vou
ter saudades. E obrigado pelo lanche que nos dão.
Com os meus cumprimentos,
Igor Simões, n.º 8, Turma L
P.S.: Se sair desta escola, venho visitar as pessoas que me fizeram bem.
Amadora, 28 de maio de 2012
Querida Escola,
Quando cheguei estava muito assustado porque não conhecia
nada da escola, embora já conhecesse algumas pessoas. Ao longo dos dias iame adaptando e gostei muito do ambiente da escola, apesar de ser de
madeira. Foi a escola em que mais me ajudaram. Quando eu entrei só sabia
ler e escrever mais ou menos.
A minha integração na escola foi boa. Já conhecia algumas
pessoas, mas vim a conhecer mais amigos.
Eu, no início do ano letivo, comecei a portar-me muito mal. Ia
para o API a metade das aulas. Lá para o meio do segundo período, comecei a
portar-me bem até hoje, dia 28 de maio de 2012.
No início das aulas, tinha más notas, mas agora tenho boas notas
e os professores da escola estão contentes comigo. Acho que vou passar,
mas não tenho a certeza.
Eu acho que os meus professores são “fixes” e, apesar de eles
não acharem, gosto muito deles.
Obrigado a todos os professores por me darem uma segunda
oportunidade!
O final é o pior, mas a escola sempre tem de acabar.
Adeus!
Do vosso querido aluno,
Edgar Varela, n.º 5, Turma L
Amadora, 28 de maio de 2012
Querida Escola,
A minha chegada à Escola Intercultural das Profissões foi um pouco difícil porque demorei um
pouco a decorar as salas e as horas, mas depois fiz amigos e eles ajudaram-me.
Tive alguns comportamentos desadequados. Faltei ao respeito aos professores, mas vou tentar
melhorar o meu comportamento dentro e fora da escola.
Tive boas notas, mas alguns comportamentos desadequados prejudicaram as minhas avaliações
finais e podem fazer com que eu chumbe o ano.
Os meus professores foram todos muito simpáticos comigo. Ajudaram-me nos bons e nos maus
momentos.
Um abraço para os professores e um beijinho para as professoras.
Obrigado por tudo!
Diogo Pereira, n.º 4, Turma L
Amadora, 28 de maio de 2012
Querida Escola,
Eu, Emanuel Florin Gaudi, vou ter
muitas saudades tuas!
Gostei desde o início do ano desta
escola e ainda gosto, mas de uma coisa não gosto:
das mesas de ténis de fora porque estão
estragadas.
O que eu mais gosto nesta escola é
que que há duas professoras na sala de aula, há
lanche de manhã e à tarde, os alunos vão de
autocarro almoçar e as aulas são diferentes e
interessantes.
Espero sair daqui com o sexto ano.
Vou ter muitas saudades tuas.
Emanuel Gaudi, n.º 6, Turma L
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No dia 9 de maio, a nossa escola participou no Torneio de futebol dos
Jogos Juvenis Escolares da Amadora, no complexo desportivo do
Monte da Galega. As equipas de iniciados e juvenis masculinos,
compostas pelos nossos alunos/atletas, apesar de não terem
conquistado nenhum lugar no pódio bateram-se como profissionais e
demonstraram enorme companheirismo e fair-play. Não há dúvida de
que o futuro de alguns dos nossos atletas passa pelo Manchester
United, Barcelona ou Real Madrid.
A imagem violenta que a maioria das
pessoas tem dos desportos de
combate e das artes marciais é deitada
por terra quando se começa a praticar.
São modalidades que completam o
desenvolvimento físico, proporcionam
mais autocontrole e desenvolvem a
autoconfiança. Faz parte do senso
comum que estas atividades não
estimulam a violência, proporcionam
sim, mais controlo da agressividade
natural das pessoas, tornam-nas mais
disciplinadas, conscientes e cordiais.
Se eu fosse um jogador de futebol…
Eu queria ser um jogador de futebol para ganhar títulos e prémios individuais, queria ser um jogador como
o Cristiano Ronaldo. No meu primeiro jogo, pela minha equipa, o Santa Clara joguei e marquei dois golos,
fui o melhor jogador em campo. Passou um ano e fomos para liga Zon Sagres, joguei com as três melhores
equipas de Portugal. Primeira equipa, o Sporting, ganhamos três a zero, marquei dois e fiz uma assistência,
ganhámos ao Porto quatro a zero, marquei dois e por fim pegamos o Benfica e ganhamos um a zero e fui o
melhor marcador da liga Zon Sagres. Fui convocado para a seleção portuguesa e joguei contra o Japão. Fui
contratado pelo Benfica, era o meu sonho desde criança. Pensei que ia reformar-me no Benfica, mas lá fui
eu para o Real Madrid e fui à Liga dos Campeões. Fui eleito o melhor jogador do mundo e fui ao
Campeonato do Mundo. Ganhámos, a minha família esteve presente e tive o prazer de jogar com os
melhores jogadores do mundo.
Márcio Spencer, turma I
Se eu fosse um atleta…
Seria um lutador de boxe. Eu estava a combater contra o Vladmir. Ele deu-me um soco na cara, eu enerveime e comecei a lutar melhor. Estávamos a lutar em Londres, eu venci o combate e ganhei o título do
melhor lutador de boxe do mundo.
Miguel, turma I
Se eu fosse um lutador
Se eu fosse um lutador desejava ir para os Jogos Olímpicos. Eu gostava de estar nos jogos Olímpicos para
enfrentar o maior lutador do mundo e para ganhar a medalha de ouro.
O dia da luta chegou. José é o melhor do mundo. José vs Danny às 13:00h. Começou a luta e o José está a
ganhar, mas depois das 16:00h o Danny passou a ser o melhor lutador do universo.
Daniel, turma I
Ainda não se sabe exatamente quando apareceu o skate, mas
podemos dizer que foi no princípio dos anos 60 na Califórnia. Era
em uma época em que reinava o surf e a curtição total sobre uma
prancha, mas como as coisas nunca davam certo aqueles mesmos
surfistas pegaram nas rodas dos seus patins, e colocaram-nas em
"shapes", para que assim pudessem surfar em terra firme.
Os skates eram muito primitivos, não possuíam nose nem tail, era
apenas uma tábua e quatro rodinhas. O crescimento do 'surf na
rua' deu-se de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da
época renderam-se ao novo desporto chamado skate. Surgiam
então
os
primeiros
skaters.
Era uma época onde o free style dominava, os skaters usavam e
abusavam deste tipo de manobra. Em 1965 comercializaram-se os
primeiros skates fabricados industrialmente e começaram as
primeiras competições. Este desporto teve seu auge em meados
dos anos 70 quando a revista "Skateboarder", uma das mais
importantes sobre o assunto, anunciou a sua mudança de planos,
agora cobrindo assuntos sobre competições de Biker's.
Foi quando se deu a morte do skate. Muitas pistas fecharam, e
muitos abandonaram o desporto, apenas ficando os que realmente
gostavam. Esses skaters - que perderam as pistas, as revistas, etc lançaram-se a andar nas ruas, usando tudo que achavam no
quotidiano como obstáculos. Apareceu o street skate.
Lá pelos anos 70 houve o racionamento de água nos EUA, e muitas
pessoas tiveram que esvaziar as suas piscinas. Foi aí que os skaters
perceberam que essas piscinas vazias poderiam ser ótimos
obstáculos. Surgiu o skate vertical.
Nos anos 80 o skate volta ao seu auge, com a inovação dos skates,
e a utilização das pistas em "U" - os half pipes. Nesta altura
surgiram Steve Caballero, Tony Alva, Tom Sims, entre outros que
contribuíram para o progresso do skate.
No final dos anos 80 surgiu um miúdo que, com apenas 12 anos, sacava
flips muito altos na rampa, era um miúdo magro e com um estilo muito
técnico e mesmo com pouca idade já deixava os mais velhos de queixo
caído. Seu nome: Tony Hawk.
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Descobrindo Regiões:
Ao longo do projecto PIEF.pt, cada uma das turmas descobriu e trabalhou ao pormenor
uma ou mais regiões do território português. Conhecer as paisagens, a gastronomia, a
música e as tradições de cada uma das regiões era o ponto de partida que teve o seu
culminar numa apresentação de cada uma das regiões a todas as turmas.
Assim, no último dia de aulas do 2º período, reuniram-se todas as turmas no Centro
Paroquial de Alfornelos, onde se inaugurou a exposição de trabalhos realizados pelos
alunos que pretendiam representar Minho, Trás-os-Montes, Alentejo, Algarve e Açores.
Cada turma fez a sua apresentação da região: dançou-se o Malhão e houve uma
pequena representação dos Caretos de Podence, viajou-se virtualmente pela região
alentejana através de um website, dançou-se a Tia Anica e conheceram-se praias
algarvias e, por fim, descobriu-se o arquipélago doas Açores através de um teatro de
sombras chinesas.
Os BomBaBang, grupo de precursão do PIEF Amadora/Alfornelos, nasceram em 2010. Deles
fizeram já parte vários alunos do PIEF e, todos os anos, novos alunos integram o grupo. Sob
a orientação da professora Sílvia Ramos, estes alunos estão sempre prontos a animar e a
participar em diversos eventos. Em Março deste ano juntaram-se, mais uma vez, aos
djambés do Projecto 12-15 para a abertura da exposição na Casa Roque Gameiro.
Encontram-se já em preparação as actividades e actuações a decorrer ao longo do 3º
período. Ainda durante o mês de Maio, os BomBaBang irão participar no projecto Mudanças
que terá lugar dia 18 de Maio na EB2.3 de Alfornelos e no Amadora Educa.
É O TEU
FUTURO!
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Álcool
- Atinge todos os tecidos do
organismo
e
provoca
350
desordens físicas e psíquicas.
LSD (Lyserg sarue
Diethylamid)
- Pânico.
- Sensação de deformação do
corpo.
- Distúrbio psicótico Crónico.
- Entre outras.
Solventes e Inalantes
- Zumbido nos ouvidos
- Irritação ocular
- Diarreia
- Lesões neurológicas
- Entre outras
Haxixe
- Défice na atenção auditiva
- Surtos psicóticos
- Danos na traqueia e brônquios
- Esquecimentos
- Falta de perceção
- Infertilidade
- Entre outros
Cocaína
- Insónia
- Problemas arteriais
- Tromboses
- Convulsões
- Entre outras
Cigarro
Ecstasy
- Aumenta a temperatura, que pode
chegar aos 42 graus.
- Impotência sexual.
- Entre outras.
Heroína
- Emagrecimento extremo
- Queda de pressão sanguínea
- Afecções gastrointestinais
- Apatia
- Depressão
- Entre outras
- Cancro
- Asma
- Enfisema pulmonar
- Insónia
- Depressão
- Entre outras
As actividades rítmicas e expressivas possibilitam a desinibição e a
libertação da criatividade como elemento de auto-expressão,
objetivando ao mesmo tempo, o despertar de definições artísticas
no campo das artes e fazendo o respetivo transporte para as
atividades quotidianas. As atividades rítmicas e expressivas
pretendem permitir aos alunos expressar ideias e emoções
criativamente, utilizando para isso a sua voz e os seus movimentos
de uma forma integrada, harmoniosa e artística, através de quatro
fatores de movimento: peso, espaço, tempo e fluência,
compreender a importância do ritmo para a formação do ser
humano; compreender as relações existentes entre as atividades
rítmicas no processo de aprendizagem e lazer; pesquisar, conhecer
e compreender os diferentes tipos de atividades rítmicas do mais
popular ao mais atual e ao alternativo.
Crack
- Tonturas e desmaios
- Hemorragia cerebral
- Psicoses
- Lesões do trato respiratório
- Entre outras
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
9h00
10h00
10h00
10h00
10h30
Passeio a Monsanto com
pic-nic.
Assembleia-geral de
orientação.
Festival de Percussão na
Venda Nova.
Manhã desportiva,
no pólo da Reboleira.
Sessão de cinema:
Entrega do símbolo da
amizade elaborado pelos
alunos.
11h30
Filme: “Os amigos
improváveis”.
Lanche convívio com os
pais.
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Trabalho realizado por Márcio Spencer e Sheila Ramos, turma I.
…Um jogo de "atirar bola ao ar"!
Os primeiros sinais de existência deste jogo remontam a alguns séculos antes de Cristo, a um túmulo de
um jovem faraó egípcio onde foram descobertas 2 bolas de pedra um pouco maiores que as bolas de
ténis, próximas de uma bola mais pequena que deveria ser usada como bola alvo.
A este primeiro testamento histórico juntar-se-á mais tarde o contributo dos gregos e dos romanos ao
jogarem este jogo, agora com bolas de pele. O Boccia chegou mesmo a fazer parte dos jogos olímpicos
dos gregos, como forma de divertimento, identificando-se como um jogo de "atirar bola ao ar".
Há também dados da introdução do jogo na costa florentina no séc. XVI pela aristocracia italiana mas
tudo aponta no sentido de terem sido os romanos que trouxeram o jogo do sul de França na qual ainda
hoje se pratica a conhecida petanca.
Assim durante séculos as pessoas juntaram-se nas ruas, nos parques, jardins para jogar Boccia sobre
vários nomes: bochs, boulle, petanca, bowling e outros.
O Boccia enquanto modalidade para atletas com Paralisia Cerebral teve a sua implantação e
desenvolvimento nos últimos 20 anos assumindo o papel de grande interesse para a reabilitação do
deficiente a nível recreativo e competitivo.
Na verdade o jogo tem sofrido um desenvolvimento fantástico, a nível técnico e tático, com número
crescente dos participantes, número e diversidade de competições, e material utilizado.
O Boccia foi introduzido em Portugal em 1983 aquando da realização do 1º curso de Desporto para
Deficientes com Paralisia Cerebral. No ano seguinte integrou o calendário competitivo do Campeonato
Nacional para a paralisia Cerebral como modalidade de demonstração.
A partir desta altura houve diversas iniciativas com o objectivo de sensibilizar e divulgar o jogo pelo país,
tais como a sua introdução nas aulas de Educação Física, acampamentos, jogos experimentais e provas
de âmbito local e regional.
Em 1988 foi reconhecido como modalidade Paralímpica. Hoje em dia, em Portugal, o Boccia é uma das
modalidades com maior número de praticantes no que diz respeito à população com Paralisia Cerebral,
tendo vindo a aumentar um pouco por todo o mundo.
Atualmente realiza-se a nível nacional, o Campeonato Nacional por zonas, a Fase Final e o Campeonato
de Portugal. A nível internacional temos os Campeonatos da Europa e do Mundo, a Taça do Mundo e os
Jogos Paralímpicos.
Os Jogos Para-olímpicos são o maior evento desportivo mundial
envolvendo pessoas com deficiência. Participam atletas com deficiências
físicas (de mobilidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral) e
atletas com deficiência mental. Realizados pela primeira vez em 1960 em
Roma, Itália, têm a sua origem em StokeMandeville, na Inglaterra, onde
ocorreram as primeiras competições desportivas para deficientes físicos,
como forma de reabilitar militares feridos na Segunda Guerra Mundial.
O sucesso das primeiras competições proporcionou um rápido
crescimento do movimento Para-olímpico, que em 1976 já contava com
quarenta países. Neste mesmo ano foi realizada a primeira edição dos
Jogos de Inverno, levando a mais pessoas deficientes a possibilidade de
praticar desporto ao mais alto nível. Os Jogos de Barcelona, em 1992,
representam um marco para o evento, já que pela primeira vez os
comités organizadores dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Para-olímpicos
trabalharam juntos. O apoio do Comité Olímpico Internacional após os
Jogos de Seul, em 1988 proporcionou a fundação, em 1989, do Comité
Para-olímpico Internacional. Desde então os dois órgãos desenvolvem
ações conjuntas visando o desenvolvimento do desporto para
deficientes.
Vinte e oito modalidades compõem o programa dos Jogos Para-olímpicos,
sendo que vinte e cinco já foram disputadas, duas irão estrear na edição de
2016 e uma não tem previsão para a inclusão. Além de modalidades
adaptadas, como atletismo, natação, basquetebol, ténis de mesa, ski
alpino e curling, há desportos disputados exclusivamente por deficientes,
como boccia, goalball e futebol de cinco. Ao longo da história, diversos
atletas com deficiência física participaram em edições dos Jogos Olímpicos,
tendo conseguido resultados expressivos. O único caso registrado de um
atleta profissional que fez o caminho inverso, ou seja, competiu primeiro
nos Jogos Olímpicos e depois nos Para-olímpicos, é o do esgrimista
húngaro Pál Szekeres, que conquistou uma medalha de bronze em 1988 e,
após os Jogos, sofreu um acidente de carro que o deixou paraplégico.
Szekeres já participou em cinco Jogos Paralímpicos.
In http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Paral%C3%ADmpicos
O Jogo:
O objectivo do jogo é a marcação do maior número de pontos através do lançamento de séries de 6
bolas em direção a uma bola alvo.
As 13 bolas do jogo são: uma de cor branca que corresponde à bola alvo, 6 de cor azul e 6 vermelhas. As
bolas são duras, mas revestidas a pele, possuindo a características de poderem ser agarradas e lançadas
por pessoas com dificuldades de preensão.
O atleta pode lançar, pontapear ou usar um dispositivo auxiliar tipo goteira/calha para fazer rolar a bola.
É jogado numa superfície lisa e regular, num rectângulo de 12,5 x 6 m possuindo no topo 6 caixas de
lançamento de 2,5m x 1m a partir das quais os jogadores executam os lançamentos.
O jogo inicia-se após sorteio por moeda ao ar para escolha das bolas. A primeira bola a ser jogada é a
branca que será seguida de uma bola vermelha lançada pelo mesmo jogador.
O desenrolar do jogo é muito simples e assenta no princípio de que quem está a perder (está mais longe
da branca) é que joga a seguir. Assim quem joga a bola branca (e desde que esta fique dentro da zona
válida de campo) lança também a primeira bola de cor, a seguir joga o outro lado e depois joga sempre
quem está a perder.
O estádio Olímpico teve sua construção iniciada em Maio de 2008 e terá
partes provisórias, o que permitirá a redução da capacidade total de 80
mil pessoas durante os jogos, para apenas 25 mil após a realização dos
Jogos Para-olímpicos. Será de uso exclusivo do atletismo, durante os
Jogos e também será usado para as cerimónias de abertura e de
encerramento. Quem projetou este estádio foram o consórcio
TeamMcAlpine, que participou da construção do Emirates Stadium, e a
HOK Sport, responsável pelo Estádio Olímpico de Sydney.
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Sabias que estes desportos também são modalidades Olímpicas?
Adivinha quais são…
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Ao longo de várias aulas de Português, os alunos das turmas
K e L do Projeto 12-15 leram uma obra intitulada “A
floresta” escrita por Sophia de Mello Breyner Andresen.
A minha má memória é que este ano a escola não foi muito fixe como no ano
passado. A minha antiga turma era muito mais fixe. A minha turma também é
fixe só que não é como a do ano passado porque eu no ano passado faltava
muito e este ano já não falto como antes. A minha boa memória foi que
melhorei muito este ano, já não falto muito como no ano passado, mas de vez
em quando ainda falto da parte da manhã, portava-me mal, era mal-educada
com os professores. Gosto da minha turma, principalmente do Vladimir.
Isa Delgado,Turma I
Nesta obra, uma menina de 11 anos chamada Isabel encontra um anão numa pequena
casa que construiu junto a uma árvore. Esse anão guardava há mais de 200 anos um
tesouro muito valioso deixado pelo capitão de uns bandidos que tinham vivido na
floresta onde se encontravam. Tinha como missão entregar o ouro dos bandidos a
uma pessoa muito boa. Será que conseguiu?
Alguns alunos da Turma K tentaram imaginar o que fariam se o anão
tivesse decidido entregar-lhes o ouro que guardava. Ora leiam…
A minha boa memória desta escola foi quando conheci a Isa, o Vladmir, o
David, o Márcio e o José. Mas o mais especial foi o Luís Fernandes. Também
gostei muito de conhecer a professora Vânia, a Dr.ª. Helena e a professora
Rita.
Sheila, turma I
A minha má memória é ter-me separado dos meus antigos colegas e mudar de
turma. A minha boa memória deste ano é namorar com a Isa.
Vladmir, TurmaI
A minha má memória é que os alunos continuam a roubar os materiais dos
outros e os telemóveis etc. A minha boa memória: é que eu consegui ter boas
notas principalmente a inglês e estudo de meio mas também consegui a
português, informática… também foi representar a escola a tocar jambé e
gostei
muito.
Emanuel Gaudi, turma L
A minha boa memória é que este ano tive melhores notas e gostei de andar
nesta escola das profissões. A minha má memória foi que no ano passado
portava-me mal e tinha más notas, por isso é que chumbei o ano.
Diogo Pereira, turma L
No ano passado chumbei porque tive más notas e o meu comportamento era
desagradável, não respeitava os monitores nem os professores. Este ano estou
com bom comportamento, boas notas e se Deus quiser posso passar de ano e
tenho o sexto completo. Também gostei de ir tocar djambé com o professor
João na Amadora.
Dárcio, turma k
A boa memória foi quando eu fui representar a escola a tocar djambé. A minha
má memória foi quando me mandaram para casa pela primeira vez.
Daniel, turmaI
Se eu fosse futebolista…
Queria ser um futebolista porque é o desporto que gosto mais. Gostava de ir jogar em
Madrid contra o Cristiano Ronaldo porque gostava muito de ser um jogador como ele.
O Cristiano é muito bom e desejava que o Ronaldo me ensinasse me a jogar como ele
e também gostava que ele me desse a sua camisola. Queria também ir jogar contra o
Messi porque são os meus dois preferidos, os melhores jogadores do mundo. Gosto
muito de futebol, não consigo ficar sem jogar à bola ao fim de semana, levanto-me de
manhã para ir jogar a bola com os meus amigos porque é a coisa que gosto mais de
fazer.
Fábio, turma I
Se eu fosse um atleta…
Gostaria de ser jogador.Ia sempre aos treinos com os meus companheiros de
equipa.Um dia fui jogar contra Benfica e ganhamos 6-2 e marquei 3 golos e ganhamos
a taça.
Iuri, turma I
Se eu recebesse o tesouro do capitão [dos bandidos], faria uma casa para a minha família e depois comprava um carro para todos.
Também dava dinheiro aos pobres e ajudava os africanos. Abria um café, andava bem vestido e comprava todos os dias sapatos
novos! Daria ainda dinheiro à minha escola, não me esquecia dos meus amigos, nem dos meus professores. Finalmente, ficaria
com algum dinheiro.
Fábio Cruz, Turma K
Se fosse a mim que me entregassem o tesouro, ia comprar uma quinta muito grande. Na quinta, fazia um salão de jogos, comprava
sete porcos, cinco galinhas, três coelhos, quatro cavalos e duas vacas. Fazia uma horta, um campo de futebol e um restaurante.
Ajudava os sem-abrigo e construía um lar. Para que o meu dinheiro não se gastasse todo, investia numa equipa de futebol!
Wilson Andrade, Turma K
Se eu tivesse o tesouro, comprava uma casa com piscina e dava uma casa aos pobres que não tivessem comido. Também levaria
comida para o Haiti e iria passear no mundo inteiro com a minha família.
André Nunes, Turma K
Com essa riqueza, faria muitas coisas. Ajudava os pobres, dava muitas casas com instalações melhores, renovava tudo o que
estivesse estragado e dava emprego às pessoas que necessitassem. Também dava documentos aos imigrantes de todos os lados e
dava material escolar para todas as escolas de Portugal. Para mim e a minha família, faria um prédio grande com campo de futebol,
piscina, SPA, salão de jogos e uma garagem com muitos carros.
Gabriel Semedo, Turma K
Se eu ficasse com muito ouro, ajudava a minha família e todos os sem-abrigo, pagava consultas para os toxicodependentes e
comprava um apartamento privado. Também comprava uma loja para a minha mãe trabalhar e dava dinheiro a instituições de
solidariedade. Além disso, dava dinheiro para arranjarem as ruas dos bairros.
Adilson Fortes, Turma K
Na minha opinião, a obra “A floresta” é muito interessante porque fala de árvores, do ambiente e de animais.
Do que eu mais gostei nesta história foi quando Isabel encontrou um anão a dormir porque a menina nunca tinha visto um anão
e, quando o viu, ficou espantada.
Do que eu menos gostei foi quando o anão acordou e tratou mal Isabel, mandando-a embora. Não gostei disso porque a menina
estava interessa em conhecer um anão verdadeiro.
Aconselho as crianças a ler esta obra porque esta história é muito bonita.
Diogo Pereira, Turma L
Na minha opinião, a obra “A floresta” é gira, muito divertida e engraçada porque se aprende várias coisas.
Do que eu mais gostei nesta história foi quando o laboratório [do Dr. Máximo] ardeu porque ficou livre de toda a papelada que ele
tinha e que só lhe trazia problemas e muita confusão.
Do que eu menos gostei nesta obra foi quando o anão se foi embora num pássaro preto porque a Isabel ficou triste por ele ter ido
embora.
Outras pessoas podem ler este livro porque se aprende coisas novas e ajuda nos testes de Português.
Claúdio Alves, Turma L
Depois de uma auto-análise, os alunos da turma I refletiram e fizeram o balanço do ano letivo que agora termina…
Para mim este ano foi fantástico, mas a escola está
mais fatela do que no ano passado. Eu aprendi
muitas coisas que não sabia. Estou melhor na leitura
e já não tenho tantas dificuldades.
José, turma I
Para mim este ano foi melhor que o ano passado,
porque no ano passado faltava muito às aulas,
portava-me mal e não respeitava os professores,
este ano foi muito melhor! Melhorei imenso, já
venho às aulas, nem sempre consigo chegar ao
primeiro tempo, mas vou tentando chegar sempre a
horas. Tenho o Vladmir que eu já conhecia, mas este
ano começámos a namorar, também tenho a chata
da Sheila que no ano passado já conhecia, mas este
ano juntámo-nos mais. Eu e a Sheila antes falávamos
na sala, agora já não, mas às vezes temos as nossas
recaídas. Este ano foi o meu melhor ano aqui na
escola.
Isa Delgado, Turma I
No meu primeiro ano letivo portei-me mal. No meu segundo
ano letivo fui melhorando. No terceiro ano melhorei o
comportamento. Quero agradecer aos professores e
especialmente à professora Rita por me ter ajudado o tempo
todo. Quero agradecer aos meus colegas por me terem apoiado.
Quero agradecer à escola por me ter dado a melhor professora
do mundo inteiro, a professora Rita. Querida professora Rita
obrigado por me ter ajudado a ler e a escrever, querida
professora Rita desejo-lhe muitas felicidades. Obrigado a todos!
Miguel, turma I
Para mim este ano foi muito fixe, gostei de conhecer outras pessoas e
também gostei dos professores.
Daniel, turma I
Para mim este ano foi fantástico e divertido. Esta escola é melhor que as
outras que eu tive. Já melhorei o meu comportamento e as notas. A
professora Rita ajudou-me a fazer os trabalhos da escola.
Iuri, turma I
Para mim este ano foi especial porque vou sair do projeto. Este ano
estou a fazer o maior esforço para ser certificado porque quero tirar
um curso para ter um bom emprego, para subir na vida. Eu queria
ser um bom jogador de futebol porque é o que quero ser desde
pequeno. Nunca vou deixar de jogar à bola, se eu deixar de jogar à
bola nunca mais faço mais nada. Esta escola foi fixe para mim, os
professores trataram-me bem, eu portei-me mal, mas este ano
estou a portar-me bem, estão aqui as professoras que não me
deixam mentir. Obrigado por tudo, vou ter saudades vossas.
Fábio, turma I
Para mim este ano foi o máximo, melhor do que os outros anos. Mudei de turma e fiz novos amigos, não queria deixar os meus antigos colegas mas teve
de ser. Este ano encontrei o amor da minha vida, estou super feliz com ela não podia estar mais feliz do que assim…
Vladmir, turma I
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Os alunos das turmas I e L, no âmbito das aulas de inglês e matemática, fizeram um estudo sobre os hábitos alimentares dos alunos, professores e funcionários do
projeto 12-15 – “EATING HABITS in Projeto 12-15”. A amostra foi constituída 38 alunos e 16 professores e funcionários. Os dados foram recolhidos por
questionário.
13
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A história refere que a descoberta de Cabo Verde se deu no século XV, mais precisamente em 1460. A
colonização portuguesa começou logo após a sua descoberta, as primeiras ilhas a serem povoadas foram as de
Santiago e Fogo. Para incentivar a colonização a corte portuguesa estabeleceu uma carta de privilégio aos
moradores de Santiago do comércio de escravos na Costa da Guiné. Em Ribeira Grande – ilha de Santiago estabeleceu-se a primeira feitoria, que serviu ponto de escala para os navios portugueses e para o tráfego e
comércio de escravos que começava a crescer por essa época. Mais tarde, com a abolição da escravatura e com
condições climáticas pouco favoráveis devido à sua situação geográfica, o país começou a dar sinais de
fragilidade e entrou em decadência tendo uma economia pobre e de subsistência. No século XX, a partir da
década de 50, começam a surgir os movimentos libertação e independentistas um pouco por todo o continente
africano.
A posição estratégica das ilhas nas rotas que ligavam Portugal ao Brasil e ao resto da África contribuíram para o
facto dessas serem utilizadas como posto comercial e de aprovisionamento. Abolido o tráfico de escravos em
1876, o interesse comercial do arquipélago decresceu, só voltando a ter importância a partir da segunda
metade do século XX. No entanto já tinham sido criadas as condições para o Cabo Verde de hoje: europeus e
africanos uniram-se numa simbiose, criando um povo de características próprias.
Cabo Verde é um arquipélago de origem vulcânica, constituído por dez
ilhas. Está localizado no Oceano Atlântico, a 640 km a oeste de Dakar,
Senegal. Os seus vizinhos são a Mauritânia, a Gâmbia e a Guiné-Bissau,
ou seja, todos na faixa costeira ocidental da África que vai do Cabo
Branco às ilhas Bijagós. Curiosamente, o Cabo Verde que dá nome ao
país não se situa nele, mas a centenas de quilómetros a leste, perto de
Dakar, no Senegal.
Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da coroa
portuguesa, que encontrou as ilhas desabitadas e aparentemente sem
indícios de anterior presença humana. Foi colónia de Portugal desde o
século XV até à sua independência em 1975.
“Instrumento de percussão é um instrumento musical cujo som é obtido através da percussão (impacto),
raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas.” É o mais simples e o mais complexo. Isso
porque, das formas de classificação de Instrumentos Musicais, o de percussão é o menos preciso, e o que
possui maior variedade, de modelos, formatos, timbres e cores. A grande maioria desses instrumentos
possui função rítmica. Contudo, existem instrumentos como o xilofone, que possuem funções harmónicas
e melódicas.
Embora haja uma variedade de instrumentos produzidos especificamente com essa finalidade, qualquer
batuque, mesmo o mais ‘rústico’, feito com objetos comuns pode ser considerado como percussão. Ou
seja, quando eras criança e batias nas panelas da tua mãe, já executavas um tipo estranho de percussão.
Aliás é possível fazer percussão com qualquer coisa, quando batucas os dedos numa mesa ou até quando
os teus dedos batem nas antigas máquinas de escrever.
As formas mais comuns de classificação dividem os instrumentos de percussão por definição do som (se
podem produzir notas afinadas ou não), por método de execução (percussão, agitação ou atrito) ou por
elemento produtor de som (idiofones, membranofones e cordas percutidas). Uma vez que nenhuma
dessas formas é completa, em geral elas são combinadas. Assim podemos dizer que um xilofone é um
idiofone percutido de altura definida e que um Taiko é um membranofone percutido de altura indefinida.
Por definição do som, os instrumentos de percussão podem ser classificados de acordo com a
possibilidade de produzirem sons de altura determinada ou indeterminada (com afinação ou não).
Sabes
quais são?
Os Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa, cujo acrónimo é PALOP, é
um grupo formado por cinco países
lusófonos africanos, que foram colónias
de Portugal em África e que obtiveram
a independência entre 1973 e 1975.
Estes países, que se encontram
organizados na Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP), vêm
assinando protocolos de cooperação
com vários países e organizações nos
campos
da
cultura,
educação,
preservação da língua portuguesa e
outros. Um exemplo é o Projecto Apoio
ao Desenvolvimento do Sistema
Judiciário PIR PALOP, co-financiado
pelo Governo Português e pela União
Europeia.
Se eu fosse um atleta…
Gostaria de ser jogador de futebol como o Messi o Nani ou o Cristiano Ronaldo. Ganha-se bem e ganha-se muita fama.
Gostaria de ser do Barcelona e de ter jogos contra equipas importantes como o Real Madrid, Manchester United e o
Santos. Escolhia ser futebolista porque ia ser o orgulho do meu país e da minha família. É uma boa profissão.
Nicole Semedo, turma I
Se eu fosse um Atleta...
Eu gostava de ser um treinador de futebol, porque se ganha muito dinheiro e eu gosto muito de treinar os jogadores.
Gostava de ser como o Mourinho, porque ele é o melhor do mundo e treina os melhores jogadores do mundo.
Andelson, turma I
Se eu fosse um atleta…
Eu queria ser lutador de boxe porque eu gosto de lutar. É uma coisa que eu gosto muito de fazer. Também gosto de ver
os meus amigos competir.
Já fui ver o meu amigo José a lutar mas ele perdeu. Fiquei com pena dele, coitadinho…
Vladmir, turma I
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AJUDA O BOB ESPONJA A CHEGAR ATÉ AO
OBSERVA A IMAGEM E ENCONTRA O LOCAL EXATO
DA MINIATURA.
HAMBURGUER.
DESCOBRE AS
PALAVRAS CRUZADAS
DIFERENÇAS.
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www.escolaintercultural.edu.pt
Pólo da Reboleira
Av. Dr. José Pontes, Reboleira 2720 Amadora
Tlf: 21 499 82 94
Fax: 21 499 83 00
Até breve
O ano letivo findou. Com ele fica a partilha de
saberes, de emoções e de afetos entre os
alunos e os agentes educativos.
Fica a certeza entre nós de que tudo fizemos
para que quem parte vá com o pensamento de
missão cumprida e quem fica de que ainda lhe
falta crescer, no entanto, imaginamos que
mesmo estes deram o seu melhor sempre que
lhes foi possível.
Dos momentos menos bons retiramos
aprendizagens que nos permitiram a todos
crescer e os bons guardamo-los na nossa
memória e no nosso coração.
Aos pais fica o agradecimento, àqueles que
estabeleceram connosco uma parceria através
da confiança demonstrada e também àqueles
que não tiveram esta atitude, certos de que
deram o que puderam.
As despedidas geralmente são tristes, porém
necessárias para o nosso crescimento pessoal.
Guardaremos connosco a caminhada conjunta,
a transposição de obstáculos e os momentos
de alegria.
“O amor vai permanecer, mesmo que as
palavras sejam esquecidas, que a presença não
seja constante e que os caminhos sejam
diferentes...” Caio Abreu.
A psicóloga, Helena Silva.
Se eu fosse uma atleta, gostava de ser ginasta.
Eu gostava de ser ginasta porque gosto de ginástica e das acrobacias que as ginastas fazem.
Gostava de ter oportunidade de um dia ir ver os ginastas a atuarem nos Jogos Olímpicos, porque é um espectáculo a
nível mundial.
Os jogos olímpicos este ano vão acontecer em Londres, vão participar muitas atletas de muitas modalidades.
Isa, turma I
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