Construção Latino-Americana

Transcrição

Construção Latino-Americana
construção
LATINO-AMERICANA
SETEMBRO DE 2013
Volume 3, Número 7
Uma publicação da KHL Group
Trinidad melhora a
produção de áridos
PANAMÁ
21
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
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PERFURAÇÃO
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SIMULADORES
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A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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Editorial
EQUIPE EDITORIAL
EDITOR Cristián Peters
e-mail: [email protected]
EDITORA ASSISTENTE Clarise Ardúz
e-mail: [email protected]
EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson,
Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie,
Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight,
Helen Wright, Euan Youdale
DIRETORA DE PRODUÇÃO E
CIRCULAÇÃO Saara Rootes
GERENTE DE PRODUÇÃO Ross Dickson
GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert
DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow
ASSISTENTE DE DESIGN Pippa Smith
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Louise Kingsnorth
GERENTE FINANCIERO Paul Baker
ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin
CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day
GERENTE REINO UNIDO Katy Storvik
DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson
GERENTE DE CIRCULAÇÃO Theresa Flint
GERENTE DE MARKETING Hayley Gent
ESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPA
Alister Williams
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Tel:+44 1892 786223
ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINA
Cathy Yao
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Tel: +86 10 65536676
ESCRITÓRIO DE VENDAS COREIA
CH Park
e-mail: [email protected]
Tel: +82 2 730 1234
GERÊNCIA
PRESIDENTE KHL GROUP James King
PRESIDENTE EDITORIAL Paul Marsden
PRESIDENTE KHL AMERICAS
Trevor Pease
ESCRITÓRIOS DA KHL
ESCRITÓRIO CENTRAL
KHL Group Americas LLC
3726 E. Ember Glow Way
Phoenix, AZ 85050, EUA
Tel: +1 480 659 0578
ESTADOS UNIDOS / CHICAGO
205 W. Randolph St., Suite 1320
Chicago, IL 60606, EUA
Tel: +1 312 929 3478
CHILE
Los Militares 5620, of. 909, Las Condes
Santiago, Chile
Tel: +56-2-28850321
REINO UNIDO
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Wadhurst, East Sussex TN5 6TP,
Reino Unido
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CHINA
Escritório de Representação em Pequim
Room 768, Poly Plaza, No.14
South Dong Zhi Men Street
Dong Cheng District, Pekín, P.R. China
Tel: +86 10 65536676
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Eventos mundiais
A
editora da Construção Latino-Americana, KHL Group, tem
uma interessante agenda de eventos para o resto do ano,
todos de grande importância para a indústria da construção.
O que está mais próximo é a terceira edição de sua Cúpula Mundial
sobre Guindastes e Transporte, a qual será realizada entre 29 e 30 de
outubro em Amsterdã, Holanda.
O evento é uma oportunidade especial de encontro para os
diferentes players da indústria fortalecendo suas redes de informação
e vínculos sociais. Cabe lembrar que em sua edição de 2011, o
congresso atraiu mais de 275 profissionais da indústria de guindastes
e transporte do mundo inteiro, incluindo associações de grande
importância, como a SC&RA, ESTA e CICA, ao lado de muitos de
seus membros.
No dia 31 de outubro, também em Amsterdã, é a vez da quinta
edição da World Demolition Conference, que estará focada nos
principais desafios que tem enfrentado alguns trabalhos de demolição
pelo mundo. A conferência também vem acompanhada pelos 2013
World Demolition Awards.
Em seguida, entre 4 e 5 de novembro, novamente relacionado com
o mundo da elevação e transporte, é a vez dos guindastes torre na
terceira edição da International Tower Cranes (ITC), que terá lugar
em Berlim, na Alemanha.
A conferência estará centrada nas melhores práticas a nível
global, além de segurança, normas e o desenvolvimento de
padrões internacionais. Na ITC de 2012, estiveram presentes 139
representantes de 70 companhias e 23 países. Para este ano, espera-se
um público ainda maior.
O último evento da KHL em 2013 é o Fórum Econômico
Internacional de Construção (ICEF, por sua sigla em inglês), que
também se realizara em Amsterdã, de 20 a 22 de novembro.
O discurso de abertura está a cargo do ex-primeiro-ministro
espanhol, José María Aznar, que abordará os desafios da globalização
e os tratados de livre comércio. Também comentará como os mesmos
se relacionam com o setor da construção internacional.
Aznar aproveitará a oportunidade para se centrar na criação de
bases da estabilidade e o fomento do desenvolvimento na América
Latina, região na qual a Espanha tem muitos interesses econômicos
e culturais.
Uma informação mais detalhada sobre cada um desses e outros
eventos, pode-se obter através de site www.khl.com.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493
Los Militares 5620, of 909. Las Condes,
Santiago, Chile
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
6
AMÉRICA LATINA A cidade de Santiago foi testemunha da
3o Latam Power Hydro & Renewable Summit.
BRASIL Governo lança licitação do Canal do Xingó, projeto que
fornecerá água potável a localidades de Sergipe e Bahia.
MUNDO Hyperloop: revolucionando o transporte terrestre.
MERCADO A chinesa Sany poderá lançar durante a ConExpo
CON/ AGG 2014 duas mini escavadeiras de 1,6 e 3,5 toneladas.
KHL O ex-primeiro-ministro espanhol, José María Aznar,
encabeçará o ICEF, evento organizado pelo KHL Group em
novembro.
SETEMBRO DE 2013
Volume 3, Número 7
Uma publicação da KHL Group
Trinidad melhora a
produção de áridos
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PERFURAÇÃO
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SIMULADORES
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PANAMÁ
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Veja a matéria sobre
Trinidad na página 53.
PAÍS EM FOCO
21
Panamá, apesar de registrar uma leve desaceleração em
comparação com anos anteriores, continua crescendo a
um bom ritmo e parte importante de seus resultados deve-se
à construção.
ELABORADO POR
18
www.khl.com
ISSN 2160-4126
© Copyright KHL Group Americas LLC, 2013
BPA Aplicada para
BPA Worldwide é o recurso de verificação de
audiência e conhecimento de meios para a indústria
global. O processo de auditorias de meios da BPA
Worldwide proporciona segurança , conhecimento e
benefícios aos proprietários e compradores de meios
dedicados ao business to business.
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revista pode ser reproduzida, sem o consentimento
prévio por escrito.
Construção Latino-Americana se esforça para
garantir que o conteúdo editorial e a publicidade
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qualquer falha e as opiniões expressas, nesta
revista, não refletem aquelas da equipe editorial. A
editora também não se responsabiliza por situações
decorrentes da utilização das informações da
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custos ou danos resultantes do material publicitário
não-publicado. A data oficial de publicação é o dia
15 de cada mês.
Construção Latino-Americana é publicada 10
vezes por ano por KHL Group Américas, LLC
3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050,
EUA.
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US$250. Assinaturas gratuitas são concedidas, sob
circulação controlada para os leitores que preencham
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aos nossos termos de controle. O editor reserva-se
o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não
qualificados.
Construcción Latinoamericana también
está disponible en español.
PARCERIA
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
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A atual desaceleração global na busca de matérias-primas, não
detém o desenvolvimento viário na região. Os fornecedores de
equipamentos visualizam um crescimento mais lento, mas não
uma contração dessa atividade.
PERFURAÇÃO
32
Melhorar a eficiência do combustível e a produtividade em
condições extremas, são alguns dos desafios dos novos desenhos
desses equipamentos.
RANKING: TOP 200
25
37
Apesar de que os empreiteiros chineses dominaram o Top 10
da tabela, a desaceleração de seu mercado doméstico teve um
impacto na classificação do ranking total.
EVENTO: SKYJACK
46
32
A companhia inaugurou oficialmente suas novas instalações em
Indaiatuba, Brasil.
TENDÊNCIA: SIMULADORES
49
Com benefícios como segurança, rapidez de treinamento,
menor desgaste de equipamentos e peças, além de economia de
combustível, entre outros, os simuladores estão conquistando o
mercado latino-americano da construção.
46
CANTEIRO DE OBRA:
TEREX WASHING EM TRINIDAD
53
A companhia instalou uma usina de lavagem capaz de gerar
quatro tipos de produtos a uma velocidade de 200 ton por hora.
APOIO
CLASSIFICADOS
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57
49
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 5
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NOTÍCIAS
América Latina: potência
de energia renovável
V
ários países da
América Latina
pretendem redefinir
sua arquitetura energética e
tomar decisões com relação
ao caminho a seguir, levando
em consideração as restrições
inerentes a esse tipo de projetos
como são as variáveis físicas,
sociais e de fronteira entre
os países. Assim foi definida
a situação atual da região
por Rafael Mateo, diretor
geral da espanhola Acciona,
personalidade que abriu a
terceira versão do evento
Hydro Power & Renewable
Energy Summit, organizado
pela BNamericas. O evento
foi realizado em agosto, em
Santiago, Chile.
“As energias renováveis não
convencionais (ERNC) se
tornam a única fonte factível
para solucionar as carências dos
países em desenvolvimento pelo
pouco tempo que demora sua
execução”, afirmou o executivo,
que defendeu que um projeto
eólico pode ser instalado em
menos de dois anos, enquanto
que uma grande hidrelétrica ou
uma usina nuclear pode levar
mais de uma década. Além
disso, “as ERNC têm muito
pouco risco já que apresentam
um custo variável zero e não
estão submetidas aos riscos da
economia”, acrescentou.
Inclusive, Mateo comentou
que a Endesa, filial do grupo,
não está vendo neste momento
nenhum projeto hidrelétrico
devido ao prazo que demoram
os trâmites ambientais e
oposições sociais. Cabe destacar
que, atualmente, no Chile, há
mais de 8.500 MW de projetos
de geração paralisados por
diversas razões.
O executivo comentou que
com relação aos novos projetos
no Chile, buscam desenvolver
projetos solares e parques
eólicos em diferentes pontos
da zona central. Também
Muitos projetos
hidrelétricos na região têm
sofrido com forte oposição.
estão interessados na licitação
do governo para instalar uma
usina de concentração solar de
potência.
a central hidrelétrica de
11,2GW deverá começar a
operar a partir de sua primeira
turbina no início de 2015.
BELO MONTE
GEOTERMIA
Um exemplo claro dos
obstáculos que pode enfrentar
um grande projeto hidrelétrico
pode-se ver no caso do
grande projeto hidrelétrico de
Hidroaysén, iniciativa que teve
seu desenvolvimento estancado
devido ao fato da oposição
social. Os projetos da Energía
Austral, também no sul do
Chile, tiveram seu cronograma
atrasado. Mas na região, talvez
o caso mais emblemático seja
o de Belo Monte, projeto
situado no Pará, Brasil, e que
enfrentou uma série de atrasos
e manifestações desde o início
da construção há dois anos.
Apesar disso, segundo
afirmou no evento o
superintendente de
planejamento da Norte
Energia, empresa responsável
pela iniciativa, João Cadamuro,
A geotermia teve um lugar
especial na agenda do encontro.
Carlos Barría, chefe da divisão
de energias renováveis do
Ministério de Energia do Chile,
comentou que, até 2030, o
Chile espera contar com mil
a 1.500 MW operacionais
provenientes dessa fonte
energética, e ficar entre os dez
principais países do mundo
com potência geotérmica
habilitada.
Nesse sentido, no próximo
ano, o país lançará um
programa de seguro de
perfuração falhada e
financiamento para projetos
geotérmicos, com o apoio
do Banco Interamericano de
Desenvolvimento e do Banco
Mundial.
Atualmente, o Chile possui
75 concessões de exploração,
apesar disso, até o momento
não gera nem sequer um único
■
MW geotérmico.
Chile pretende fortalecer a
geotermia.
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NOTÍCIAS
EM DESTAQUE
EQUADOR O país está
planejando a ampliação de
seus portos de Guayaquil,
Manta e Esmeraldas, para
que, cada um, alcance uma
capacidade de movimento
de 50 milhões de toneladas
de carga. O anúncio foi feito
pelo presidente do país,
Rafael Correa.
Também já estão em
andamento os estudos para
a uma nova localização
do porto de Guayaquil
e a ampliação de sua
capacidade, enquanto que
o porto de Manta será
interditado de emergência
para chegar a um calado de
15 metros de profundidade.
O custo dessa intervenção
será de cerca de US$70
milhões e a previsão é de
que as obras tenham início
ainda este ano e terminem
no começo de 2015.
Por sua vez, o porto de
Esmeraldas seria ampliado
entre 2017 e 2018 para
alcançar 50 milhões de
toneladas de carga.
Atualmente, o porto de
Guayaquil movimenta 22
milhões de toneladas de
carga, o de Manta, três
milhões de toneladas e o
de Esmeraldas cerca de 30
milhões de toneladas.
Por ano, mais de 2,5 milhões
de passageiros transitam pelo
Terminal Três.
Nova organização da
IPAF na América Latina
A IPAF (Federação
International Powered Access
Federation) está implantando
uma nova estrutura de pessoal
e de recursos, que entrará em
vigor a partir de janeiro de
2014, para a América Latina,
Espanha, Portugal e Itália,
como parte das medidas de
melhoramento contínuo de
assistência aos seus membros
em nível mundial.
Antônio Barbosa, diretor
geral no Brasil, será responsável
por todas as operações da IPAF
na América Latina a partir de
1º de janeiro.
José Manuel Mayo
continuará no cargo de
representante nacional da
Espanha, estará responsável por
todas as operações e auditorias
da IPAF nesse país.
Filipa Sanches continuará
responsável por Portugal,
dando assistência aos membros
da IPAF e centros de formação
na América Latina e Espanha.
Romina Vanzi assumirá um
papel mais abrangente como
Diretora Geral de território
para regiões que não falam
Inglês, e plataformas de
trabalho de cremalheira. Será
transferida para o escritório da
IPAF de Basiléia, na Suíça, a
partir de setembro de 2013.
Ela supervisionará e coordenará
as operações da IPAF na
América Latina e na Península
Aeroporto de
Havana é reformado
Um dos principais terminais
do aeroporto internacional
da capital, Havana, está
sendo reformado, obra
que custará um total de 10
milhões de CUCs (moeda
utilizada pelos turistas
em Cuba, montante que
equivale a US$10 milhões).
O objetivo do projeto é fazer
com que o terminal, que
recebe e despacha os voos
internacionais, ofereça um
serviço mais eficiente.
A reforma do Terminal Três
começou no início de julho
com a montagem e entrada
em funcionamento de novas
passarelas panorâmicas,
aumento de balcões de
informação, melhorias
operacionais e para a economia
de água, energia elétrica,
iluminação e climatização.
Os trabalhos durarão cerca de
seis meses.
O Terminal Três é o mais
moderno do aeroporto, pelo
qual cada ano transitam mais
de 2,5 milhões de passageiros.■
Ibérica, como tem feito desde
2011. Além disso, também será
responsável pela coordenação e
operação da Itália, trabalhando
em conjunto com o grupo
da IPAF na Itália. Também
assumirá a responsabilidade do
desenvolvimento de estruturas
para proporcionar um melhor
apoio e comunicação com os
representantes de cada país da
IPAF, e desenvolver os serviços
e o apoio aos afiliados da IPAF
do setor das plataformas de
trabalho com deslocação sobre
o mastro a nível mundial. ■
AGENDA
2013
SETEMBRO
10–15 / Hábitat 2013
Guayaquil, Equador
www.expoplaza.ec
11–15 / Capac Expo Hábitat
Cidade do Panamá, Panamá
www.capacexpo.com
18–20 / XIII Congreso
Iberoamericano de hormigón
premezclado
Antigua Guatemala,
Guatemala
http://www.iccg.org.gt
OUTUBRO
1–5 / Excon
Lima, Peru
www.excon.com.pe
14 / International Rental
Conference China
Pequim, China
www.khl-group.com/events/irc/
15–19 / Expo Cihac
México DF, México
www.cihac.com.mx
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NOTÍCIAS
Bolívia lidera investimentos
em infraestrutura
A Bolívia está fortalecendo
seus investimentos em
infraestrutura e está liderando,
entre os países da região,
nesse assunto. O anuncio foi
feito pelo presidente da CAF
(Banco de Desenvolvimento
da América Latina), Enrique
García, de acordo com o que
foi publicado pelo site da
América Economia.
“O aumento do investimento
em infraestrutura na Bolívia
tem sido bastante alto. A
América Latina está investindo
cerca de 3% do PIB (Produto
Interno Bruto) no geral, em
média, e, no ano passado, o
país investiu 4,5%”, afirmou.
O país tem se fortalecido e
este ano espera que seu PIB
cresça ao redor de 7%, a partir
dos US$26,8 bilhões que
alcançou o produto interno no
ano passado.
O porta-voz destacou
especialmente o esforço feito
pela Bolívia, principalmente na
área de conectividade do país
que tinha o objetivo de unir as
diversas regiões.
Nesse sentido, é importante
ressaltar que, para este ano,
o governo aprovou um
investimento público histórico
de US$3,8 bilhões, entre
os quais, 70% do valor será
destinado à construção viária
e projetos de desenvolvimento
produtivo.
Além disso, nos últimos
cinco anos, a CAF aprovou
Este ano, o governo aprovou um investimento público histórico de
US$3,8 bilhões.
créditos de US$2,3 bilhões
para a Bolívia e comprometeu
outros US$500 milhões anuais
■
pelos próximos anos.
Peru investirá US$6,5
bilhões em linha de Metrô
Luz verde. O projeto da
Linha 2 e Ramal Av. Faucett
– Av. Gambetta do Metrô
de Lima e Callao receberá
um investimento de US$6,5
bilhões nos próximos 35 anos.
A informação foi anunciada
pelos ministérios de Economia
e Finanças (MEF) e de
Transportes e Comunicações
(MTC).
O projeto, que complementa
O projeto considera a construção de 35 estações, 30 a céu
aberto e cinco subterrâneas.
a Linha 1, inaugurada em
2011, considera a construção
de 35 estações, 30 a céu
aberto e cinco subterrâneas
distribuídas pelos 35
quilômetros de trajeto.
A previsão é de que
transporte 2,4 milhões de
usuários.
O projeto abrange a
escavação de 26.861
quilômetros de túneis, o
fornecimento de trens e
vagões, além de outras obras
como as instalações ferroviárias
(sistema de tração, sinalização,
telecomunicações, portas da
plataforma) e instalações não
ferroviárias (sistemas elétricos),
poços de ventilação, saídas de
emergência, e dois pátios para
reparação de trens.
EM DESTAQUE
NICARÁGUA No final
de 2014, a HKND Group,
concessionária responsável
pelo Canal da Nicarágua,
prevê começar as obras
de construção do polêmico
Canal da Nicarágua,
infraestrutura que abrange
investimentos de cerca
de US$40 bilhões e que
pretende unir os oceanos
Atlântico e Pacífico
(considerando também a
instalação de uma ferrovia,
portos, aeroportos e zonas
francas), além de se tornar
uma alternativa para os que
usem o Canal do Panamá.
Cabe lembrar que o projeto
tem estado envolvido em
uma forte polêmica devido
ao surgimento de intensos
questionamentos sobre sua
viabilidade, financiamento e
métodos de expropriações
que serão utilizados para
sua execução.
Até o momento, 35 empresas
adquiriram as bases para
■
participar do processo.
8 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
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O EQUIPAMENTO
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BRASIL
Lançam licitação de
viabilidade do Canal do Xingó
Companhia de
Desenvolvimento
dos Vales do São
Francisco e do Parnaíba
(Codevasf ) lançou, em meados
A
EM DESTAQUE
TREM DE ALTA
VELOCIDADE Durante
mais um ano continuará
adormecido o projeto do
Trem de Alta Velocidade
(TAV) que unirá as duas
principais cidades do Brasil,
São Paulo e Rio de Janeiro e
que envolve um investimento
de cerca de US$16,5
bilhões. Esse novo adiamento
deve-se a que apenas um
consórcio apresentou a
tempo a proposta, enquanto
que grupos espanhóis e
alemães pediram um prazo
maior para poder participar
do processo.
O Brasil espera que
empresas japonesas e sulcoreanas, que inicialmente
tinham se mostrado
interessadas no projeto
e depois desistiram,
apresentem ofertas nesse
prazo extra. Entre elas,
estão a sul-coreana Hyundai
e as japonesas Hitachi
Construction Machinery e
Mitsubishi Heavy Industries.
de agosto, uma licitação com
um orçamento de R$ 6,7
milhões (cerca de US$2,9
milhões), para a elaboração
dos estudos de viabilidade da
primeira etapa do Canal do
Xingó, projeto que fornecerá
água potável para diversas
localidades dos estados de
Sergipe e Bahia.
O projeto total, que
considera investimentos de
R$2,4 bilhões (cerca de US$1
bilhão), terá uma extensão
total de 300 quilômetros
e bombeará água do Rio
São Francisco com uma
vazão máxima de 33 m3/s,
beneficiando sete cidades do
semiárido: Canindé do São
Francisco, Poço Redondo,
Porto da Folha, Monte Alegre
de Sergipe, Nossa Senhora da
Glória, Paulo Afonso e Santa
Brígida. A área atendida é de
16.500 hectares.
Para se candidatar para os
O projeto fornecerá água potável para diversas localidades dos estados
de Sergipe e Bahia.
estudos da primeira fase, que
considera um trajeto de 130
quilômetros, as empresas
interessadas devem demostrar
um capital mínimo de R$ 670
mil (cerca de US$290 mil) e
os consórcios de R$870 mil
(aproximadamente US$375
mil).
Cabe citar que a construção
do canal será financiada pelo
Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e as obras
serão executadas sob o Regime
Diferenciado de Contratação
(RDC). A previsão é de que
as obras tenham início no
começo de 2014.
■
Brasil convoca empresas
privadas para portos
A Secretaria Especial de
Portos do Brasil lançou uma
convocatória para atrair
empresas privadas para a
construção, ampliação e
operações dos portos do país.
O gigante sul-americano está
considerando investimentos
de R$5 bilhões, entre os
quais cerca de R$2,3 bilhão
Os projetos poderiam aumentar
a capacidade de carga do país
em aproximadamente 35,6
milhões de toneladas.
será destinado a projetos
de ampliação e o restante
na construção de 12 novos
terminais. Segundo o governo
da Dilma Rousseff, dessa
forma seria possível aumentar
a capacidade de carga do país
em cerca de 35,6 milhões de
toneladas.
A maior parte dos
investimentos será destinada
aos estados do Espírito Santo,
Rio de Janeiro e São Paulo.
Cabe lembrar que o Brasil
está buscando ampliar
sua capacidade portuária
rapidamente e, para isso,
aprovou em junho passado
um novo marco regulatório
para o setor, que permite
a participação de empresas
privadas. Inclusive, no começo
de julho, o governo anunciou
os primeiros 50 terminais
portuários que poderão ser
construídos pelo setor privado
de acordo com a nova norma.
No total, 38 empresas se
candidataram durante o prazo
■
estipulado.
10 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
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Mesma frota. Maior
capacidade.
Novo acessório eólico do
Manitowoc 16000
O acessório eólico Manitowoc 16000 faz com que um grande
guindaste fique ainda mais forte. Este novo acessório permite
que turbinas maiores sejam elevadas com o mesmo modelo de
guindaste altamente confiável. Ao acrescentar este acessório nos
seus guindastes já existentes ou ao comprar um novo 16000 com
acessório eólico, você ganhará um impressionante aumento de
capacidade de elevação de 49 por cento.
Vantagens de desempenho do acessório eólico:
• Compatível com todos os guindastes Manitowoc 16000
existentes
• Possibilidade de montar turbinas de mais megawatts
• Maior produtividade em condições de vento
Comparação de carga — Manitowoc 16000 x
Manitowoc 16000 WA
125
Manitowoc 16000 com
acessório eólico (WA)
Manitowoc 16000
O acessório eólico do Manitowoc 16000
aumenta a capacidade de
elevação em
49%
Capacidade de elevação
evação
kg x 1000
100
75
50
25
15
30
45
Raio da carga m
Para maiores informações, visite www.manitowoccranes.com
Full Page.indd 1
27/08/2013 09:38:00
MUNDO
Hyperloop: revolucionando
o transporte terrestre
U
m meio de transporte
terrestre que alcança
1.220 quilômetros
por hora (cabe lembrar que a
velocidade do som é de 1.234
km/h) e propelido pela energia
solar, é o novo projeto pensado
pelo fundador de PayPal, a
EM DESTAQUE
REINO UNIDO O
segundo trimestre do ano foi
relativamente positivo para
a indústria da construção
do Reino Unido, segundo
dados do Escritório Nacional
de Estatísticas (ONS, por
sua sigla em inglês) e a
Associação de Produtos da
Construção do país.
A ONS anunciou que a
produção da construção nos
três meses terminados em
junho foi 1,4% maior em
comparação com o primeiro
trimestre, mas 0,5%
menor em comparação com
o mesmo período do ano
passado. Sobre uma base
anual, os aumentos de 9,8%
e 8,2% com relação às novas
moradias públicas e privadas,
respectivamente, foram
compensados pelas grandes
quedas em outras obras
públicas novas e no começo
de obras comerciais privadas,
as quais caíram 12,3% e
8,2% respectivamente.
companhia espacial SpaceX e a
empresa de veículos elétricos de
alta gama Tesla Motors: Elon
Musk.
Apesar de que, por enquanto,
é um modelo teórico, este
revolucionário sistema
chamado Hyperloop, funciona
assim: é uma espécie de trem
de alta velocidade, sem trilhos,
com vagões que circulam
dentro de um tubo.
Segundo uma pesquisa
minuciosa, publicada pelo
empresário no site da Tesla
Motors, o custo de construir
dois tubos, um de ida e
outro de volta, em um trajeto
de 550 quilômetros, é de
aproximadamente US$6
bilhões. Dessa forma, uma
viagem de Los Angeles a São
Francisco (Estados Unidos)
poderia ser realizada em 30
minutos. A cada dois minutos
as cápsulas poderiam ser
lançadas, transportando até 28
passageiros em cada uma.
A construção de um trajeto de 550 quilômetros poderia chegar a US$6
bilhões.
Segundo o relatório, se esse
investimento se amortizasse em
um prazo de 20 anos, o preço
da passagem seria de US$20
por pessoa.
O Hyperloop será alimentado
com painéis solares instalados
em cima do tubo, os quais
de acordo com informações
de Musk, seriam capazes até
de gerar energia suficiente
para que o sistema funcione e
reserve o excesso em baterias
para os dias nublados.
Apesar de que o empresário
não tenha planos de
concretizar um protótipo
do Hyperloop, garante que
é um projeto viável com a
tecnologia existente e, por essa
razão, apresentou a iniciativa
como “um conceito de
transporte de código aberto”
que está a disposição de
quem queira trabalhar em seu
■
desenvolvimento.
InTempo falha na
projeção de elevadores
Um grave erro cometeram os
arquitetos do escritório Pérez
Guerra y Olcina & Radúan
Arquitectos na construção de
um arranha-céu localizado em
Benidorm, Alicante, Espanha.
InTempo, o edifício
residencial mais alto da
União Europeia, foi projetado
como símbolo de esperança e
prosperidade. Porém, os que
o criaram esqueceram-se de
incluir um elevador adequado
para sua construção, segundo
informações do jornal local El
País.
Inicialmente InTempo foi
O projeto passou de 20 para
47 andares.
desenhado para ter apenas
20 andares, mas, em busca
de maiores benefícios, os
responsáveis pela construção
do complexo decidiram
levá-lo mais perto do céu e
acrescentaram 27 andares. O desenho original tinha as
especificações para elevadores
ideais para um edifício de 20
andares, mas ninguém reparou
que, ao aumentar a quantidade
de andares, seria necessário
mais espaço para elevadores e
equipamentos mais potentes. ■
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 13
CLA 09-2013 World News PTG.indd 13
27/08/2013 09:36:10
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27/08/2013 09:39:12
MERCADO
Sany lançará miniescavadeiras
ando seguimento
à estratégia de
se tornar um
fabricante de linha completa
de escavadeiras, a chinesa
Sany está desenvolvendo
miniescavadeiras de 1,6 e
3,5 toneladas, modelos que
espera poder lançar durante
a próxima ConExpo CON/
AGG 2014, em Las Vegas,
Estados Unidos.
A variedade atual de
escavadeiras da empresa
começa com modelos de 5,5
toneladas.
Dacheng Zhu, gerente geral
de negócios internacionais
D
EM DESTAQUE
LBX COMPANY A
companhia fabricante das
escavadeiras Link-Belt,
anunciou que Eric Sauvage
substituirá a Robert Harvell
como presidente e CEO da
empresa, após sua retirada
no final do ano.
Sauvage começou na
LBX em 2008 como
vice-presidente e CFO e,
posteriormente, como
vice-presidente executivo e
CFO, com responsabilidades
de engenharia e
desenvolvimento de
produtos e planejamento
estratégico. Tem uma
experiência de mais de 24
anos em cargos de liderança
tanto em operações como
em finanças. “O amplo
conhecimento de negócios
de Eric, em mercados
nacionais e internacionais,
sua experiência na indústria
da construção e seu
histórico de trabalhos e
conquistas dentro da LBX,
o tornam o mais indicado
para dirigir a organização”,
afirmou Harvell.
da Sany Heavy Machinery
-divisão a cargo da fabricação
de escavadeiras e equipamentos
de pilotagem- contou para
a International Rental News,
revista irmã da Construção
Latino-Americana, que a Sany
conta com equipamentos de
investigação e desenvolvimento
na China, América do Norte
e Europa para ajudar a
desenvolver os novos produtos.
Atualmente, cerca de 90%
das escavadeiras da asiática
são vendidas na China, mas
a empresa busca expandir sua
participação nas exportações
para ultrapassar a marca de
30%.
Seus principais mercados de
exportação são Ásia Pacífico,
África, Índia, Leste Europeu e
América Latina.
Cabe lembrar que a Sany
O gerente geral de negócios internacionais da Sany Heavy Machinery,
Dacheng Zhu, ao lado do protótipo da Sany SY16E.
monta algumas de suas
escavadeiras no Brasil, e
segundo Zhu, há um plano
para produzir, localmente,
em 2014, unidades de 20
toneladas.
■
A Geradora tem a maior frota de
geradores para locação do Brasil
A companhia brasileira de
aluguel, A Geradora, ordenou
recentemente 105 geradores
Atlas Copco QAS, criando
dessa forma a maior e mais
completa frota de geradores
para locação no país.
A companhia adquiriu
50 unidades dos modelos
QAS55Pd 220V e QAS105Pd
220V e 5 unidades do modelo
QAS140Pd.
Os modelos QAS foram
lançados no mercado brasileiro
no começo de 2013. Durante
seu desenvolvimento, a Atlas
Copco esteve em contato com
diversas companhias de locação
para garantir que seus novos
equipamentos cumpram com
os requerimentos da indústria.
“Escutar os clientes para
saber exatamente o que
precisam é a chave para
nosso sucesso”, afirma
Fernando Groba, gerente da
Linha de Negócios da Atlas
Copco Portable Energy no
Brasil. “Uma das diversas
mudanças que introduzimos
tem a ver com o tamanho.
Anteriormente era possível
apenas transportar um único
equipamento QAS em um
A companhia recentemente
comprou 105 unidades da Atlas
Copco
caminhão. Agora o mesmo
caminhão pode transportar
dois modelos QAS”, ressalta.
Por sua vez, Petrônio Lobo,
diretor da empresa A Geradora
afirma que “essa é uma das
razões pelas que optamos pela
Atlas Copco. Nossa longa
história de trabalho com
eles nos oferece confiança,
facilidade de uso e um
bom serviço pós-venda. Os
geradores são todos compactos
para que sejam fáceis de
transportar e eficientes
no que se refere ao uso de
combustível. Por último, esses
novos modelos são fabricados
no Brasil, o que atrai nossos
clientes que, frequentemente,
solicitam unidades específicas
da Atlas Copco pelo nome do
■
modelo”, finaliza.
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 15
CLA 09-2013 Business News PTG.indd 15
28/08/2013 09:27:26
MERCADO
Cemex Latam aumenta suas
vendas no segundo trimestre
Vendas de US$431 milhões
foram registradas pela Cemex
Latam Holdings durante o
segundo trimestre de 2013,
o que acarreta um acréscimo
EM DESTAQUE
MILLS A brasileira,
especializada em produtos
e serviços de engenharia,
registrou um novo recorde
trimestral com lucros
de US$20,7 milhões
durante o período. Outros
recordes também foram
alcançados pelas três áreas
de negócio da Mills, que
anotaram crescimentos de
31,5% no caso da área de
Construção, em comparação
ao mesmo período de 2012,
62,6% no caso da área de
Rental e, um aumento de
12,8% foi registrado pela
área Jahu.
O ramo de locação da
empresa apresenta um peso
especial. Durante o ano,
a Mills abriu cinco novas
sucursais e pretende abrir
mais seis ainda em 2013,
chegando às 29 unidades.
de 8% em relação ao segundo
trimestre de 2012, que é
resultado de maiores volumes
de vendas, impulsionados
pela melhoria na atividade da
construção, como também por
preços mais altos.
O mercado mais importante
para o holding é, certamente,
o colombiano com mais de
55,2% de participação, onde
durante o segundo trimestre
alcançou vendas de US$238
milhões.
Na sequência, estão o
Panamá, com receitas de
US$81 milhões, e a Costa
Rica, com US$42 milhões.
No entanto, o fluxo
de operação da empresa
aumentou 16% durante o
segundo trimestre de 2013,
alcançando US$166 milhões.
Carlos Jacks, presidente
executivo de CLH, garante:
“Os resultados que vimos
até o momento, em relação à
nossa nova estratégia baseada
em soluções comerciais que
nos permitem capturar valor
adicional, nos agradam. Nosso
desempenho sólido gerou uma
importante geração de fluxo
de caixa, o mesmo que, mais
adiante, deverá contribuir
a fortalecer nossa estratégia
de negócio, financiar nossos
projetos de expansão e reduzir
nossa dívida”.
■
O mercado mais importante para
o holding é o colombiano, com
mais de 55,2% de participação.
Putzmeister Brasil entrega
equipamento número 100
Julho foi um mês importante
para a Putzmeister Brasil
(PMB): foi feita a entrega
do centésimo equipamento
produzido no país, uma
bomba com lança de 36
metros BSF 36Z. O fato foi
celebrado na fábrica de Atibaia
(São Paulo) e contou com
a presença dos funcionários
que trabalham na linha de
produção da empresa.
Chegar à produção do
equipamento número cem, foi
um grande desafio, segundo
a direção da Putzmeister.
“Produzir no Brasil exigiu,
de nós todos, um grande
esforço. Conseguimos adaptar
A companhia pretende fechar
2013 com uma participação de
mercado de 33%.
nossos projetos às necessidades
brasileiras, principalmente
com relação ao peso dos
equipamentos e à durabilidade
e resistência”, completa
Romano Rosa, presidente da
Putzmeister Brasil.
O gerente de vendas da
PMB, Rodrigo Satiro,
informou que, nos últimos
dois anos, houve um
crescimento significativo da
empresa em participação
no mercado de concreto. “A
meta é fechar 2013 com 33%
das vendas de todo o setor”,
explica.
Desde 2010, a Putzmeister
nacionalizou cerca de dez
■
equipamentos.
16 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Business News PTG.indd 16
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27/08/2013 09:39:54
KHL
José María Aznar,
ex-primeiro-ministro espanhol
José
María Aznar
encabeça fórum
DADOS ÚTEIS
O ex-primeiro-ministro espanhol explorará os
O QUE?
Conferência, premiação e evento de
geração de redes para a indústria da
construção mundial.
alcances da globalização e como a mesma
ONDE?
Hotel Okura, Amsterdã, Holanda.
QUANDO?
De 20 a 22 de novembro de 2013.
PARTICIPE DA ICEF
Detalhes de como reservar sua vaga
para a ICEF é possível obter clicando
menú ‘Booking’ da www.khl.com/icef. O
site também inclui as últimas notícias
relacionadas aos palestrantes do fórum e
outros detalhes importantes do evento.
MAIS INFORMAÇÕES
www.khl.com/icef
se relaciona com a indústria da construção.
Reportagem da Construção Latino-Americana.
O
ex-ministro espanhol José María
Aznar será o responsável pelo
discurso de abertura do Fórum
Econômico Internacional de Construção
(ICEF, por sua sigla em inglês), evento
que será realizado em Amsterdã, Holanda,
de 20 a 22 de novembro.
Aznar, que esteve no topo da política
da Espanha, entre 1996 e 2004,
abordará temas referentes aos desafios
da globalização e os tratados de
livre comércio e como os mesmos se
relacionam com o setor da construção
internacional.
Além de explorar o poder e o
propósito da globalização, destacando
as consequências da mesma para os
países subdesenvolvidos, o porta-voz
focará a criação de bases de estabilidade
e o incentivo do desenvolvimento na
América Latina, região onde a Espanha
tem alcançado muitos desafios.
Durante o fórum, também abordará
a importância dos investimentos em
infraestrutura dentro do contexto
mundial e a necessidade de inovadores
modelos de financiamento durante
períodos de austeridade governamental.
Aznar atualmente forma parte da
diretoria da News Corporation, é
conselheiro sênior do Conselho Diretor
Global da DLA Piper, membro do
Conselho Assessor Internacional da
Barrick Gold Corporation, membro
do Conselho Assessor Internacional do
Conselho Atlântico dos Estados Unidos
e Co-Presidente do Grupo de Trabalho
Transatlântico da América Latina do
Conselho Atlântico, além de presidente
executivo da Fundação para Análise e
Estudos Sociais (FAES).
DETALHES ICEF
O evento da KHL Group será realizado
no Hotel Okura em Amsterdã, na
Holanda. A conferência, evento de
networking e o jantar de premiação,
estarão focados em temas centrais das
tendências e projeções da indústria global
da construção, financiamento de projetos,
gestão e entrega de obras, tecnologias e
gestão de ativos.
O programa foi elaborado para atrair
uma ampla variedade de executivos da
indústria da construção de diferentes
disciplinas, como a contratação,
18 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 KHL News ICEF PTG.indd 18
29/08/2013 09:18:44
KHL
CONSTRUÇÃO LATINO-AMERICANA FORTALECE
SUA PRESENÇA NA INTERNET
Amsterdã, Holanda
fabricação, produção de materiais, locação
de equipamentos, finanças, gestão de
projetos e consultoria, entre outras
atividades relacionadas com a indústria.
Durante a noite de 21 de novembro
haverá um jantar de gala durante o qual
serão entregues os prêmios em nove
categorias, homenageando os que tenham
demonstrado um desenvolvimento
excepcional na indústria da construção.
O prêmio mais esperado corresponde
ao Projeto Internacional de Construção
do Ano, que reconhecerá o projeto
mais importante do mundo e que tenha
recebido investimentos superiores a
■
US$100 milhões.
Procurando a melhor forma de entregar informação de qualidade e gerar um debate entre
os diferentes players da construção, a Construção Latino-Americana continua fortalecendo
sua presença na internet com novas ferramentas e mecanismos para chegar a muito mais
leitores e gerar um maior impacto.
Além do site www.construcaolatinoamericana.com, da edição digital interativa da revista,
e do newsletter semanal por assinatura gratuita, hoje os leitores da revista podem nos
seguir também no Facebook (www.facebook.com/ConstrucaoLatinoAmericana) e Twitter (@
CLA_portugues), veículos que oferecerão aos leitores a possibilidade de conhecer todas as
novidades relacionadas com a indústria da construção da América Latina e no mundo.
O último passo dado pela CLA na web foi o LinkedIn, plataforma na qual criamos um
grupo de debates, com o qual a Construção Latino-Americana busca gerar um lugar de
encontro e debate para todos os players dessa indústria na região.
Entre os tópicos serão incluídas
notícias, novas regulamentações de saúde
e segurança, lançamentos de novos
equipamentos, resolução de problemas
em obras, regulações, certificações,
gerenciamento e tendências, entre outros.
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27/08/2013 09:40:46
PAÍS EM FOCO
Sustentando-se
na infraestrutura
O Panamá, apesar de
uma leve desaceleração
em relação aos anos
anteriores, continua
crescendo a um bom ritmo
e parte importante de
seus resultados deve-se à
construção. Reportagem
de Cristián Peters.
O
Panamá, apesar de que mostra
sinais de desaceleração em alguns
indicadores, no geral, conta com
bons resultados econômicos. O país tem
expectativas positivas graças aos grandes
investimentos que estão sendo realizados.
De acordo com estimativas realizadas pelo
BBVA Research, seu PIB crescerá 8,1% em
PIB POR RAMOS
DE ATIVIDADE
ECONÔMICA, 2011 E
2012 (VARIAÇÃO DE ANO
A ANO, EM %)
PIB
Mineração
Construção
Energia
Transporte
S.Sociais
Financeiro
Comércio
Agropecuário
Indústria
Fonte: INEC e BBVA Research
10,7
29,7
29,0
11,6
11,2
7,3
7,8
8,3
4,0
3,5
Panamá terá o crescimento mais rápido da região e a construção em infraestrutura aumentará
13,7% em 2013.
2013 e um 7,6% em 2014.
Essas porcentagens são menores que a
média anual de 9,7% que o país registrou
entre 2010 e 2012 e que o deixou entre
os países latino-americanos de maior
dinamismo, “impulsionado pelos setores
de construção e mineração, com variações
de cerca de 20% em média a cada ano”,
segundo o Informe Panamá do primeiro
semestre deste ano da instituição financeira.
“O investimento foi o componente que
sustentou, até agora, o alto crescimento e
será o principal dinamizador da economia
nos próximos dois anos. Isso será possível
porque o país passou por um processo
de aprendizagem acelerado com relação
à contratações e licitações de obras.
Como resultado, o Panamá aumentou sua
capacidade de gestão e execução de recursos
destinados a projetos de construção e
mineração, tanto no setor público como
nas iniciativas privadas”, informa o
relatório. Vale a pena ressaltar que, segundo
a Controladoria Geral da República, o
Instituto Nacional de Estatística e
Censo (INEC) e a Câmara Panamenha
da Construção (Capac), o investimento
público destinado ao setor construção
cresceu 1.510% em oito anos, passando dos
US$201,86 milhões em 2005 a US$3,25
bilhões, estimados para 2012. Esse
crescimento está fortemente influenciado
pelos investimentos destinados à ampliação
do Canal do Panamá, obra que receberá, no
total, investimentos de US$5,25 bilhões, e
a primeira linha de Metrô, que está sendo
construída na Cidade do Panamá. Por
sua vez, o investimento privado também
cresceu, apesar de que com um ritmo
menos acelerado, e mostrou uma expansão
no período de 48%, até alcançar US$1,55
bilhão estimado para o ano passado.
As expectativas de futuros projetos são
positivas. Segundo o relatório BBVA
Research, o investimento no país crescerá
11,4% em média durante este ano e o
próximo, o que significa um novo aumento
na taxa de investimento da economia. No
entanto, a taxa que, em 2012, ficou em
29,6% do PIB, estará rondando 31,5% >
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 21
CLA 09-2013 Focus Panama PTG.indd 21
27/08/2013 09:45:01
PAÍS EM FOCO
COLABORAÇÃO DA
CONSTRUÇÃO À
ECONOMIA (% DO PIB)
CRESCIMENTO - SETOR
DA CONSTRUÇÃO (%)
20
20
25
21,8
18,2
15
16,3
10
5
15
10
10,2
5
5,5
0
7,0
0
2010
2011
2012
Fonte: Departamento de Análise Estatístico da
Câmara Guatemalteca da Construção com informação
da ORDECCCAC.
em 2014, nível que supera a taxa média
de investimento da região, que é inferior a
25% do PIB.
Além disso, cabe destacar que o orçamento
de investimento do Governo para 2014 é
alto e ultrapassa os US$17,7 bilhões, o que
implica um aumento de 8,9% em relação
ao orçamento deste ano.
2010
2011
2012
Fonte: Departamento de Análise Estatístico da
Câmara Guatemalteca da Construção com informação
da ORDECCCAC.
ATRAENTE
O fato de que os investimentos no país
centro-americano estejam crescendo a esse
ritmo não é uma coincidência. O ranking de
atração de investimentos das cidades latinoamericanas para o ano 2013, publicado
pelo Centro de Pensamentos em Estratégia
Competitiva (CEPEC-Universidade de
AS AMBIÇÕES COM RELAÇÃO AO PRIMEIRO
METRÔ CENTRO-AMERICANO
O país está no meio da construção da Linha Um do Metrô do Panamá, projeto de mais de
US$1,8 bilhão e que considera 12 estações e 13,7 quilômetros de extensão, sendo 7,3
quilômetros subterrâneos, 4,9 quilômetros em viaduto e 1,5 quilômetros a céu aberto.
Apesar de que os panamenhos poderão, apenas em fevereiro, aproveitar desse novo meio
de transporte, o Governo já está pensando em uma segunda linha, que segundo indicou
Roberto Roy, secretário executivo do Metrô do Panamá, será totalmente elevada e se
iniciará em San Miguelito -onde terá uma interconexão com a Linha Um- e continuará por
toda a via Domingo Díaz até La Doña, no distrito de 24 de Diciembre, passando por 15
estações e com um percurso de 22 quilômetros.
Esse projeto da Linha 2 será licitada durante o próximo ano. Enquanto seu custo e
financiamento estão em análise no Ministério de Economia e Finanças, já existe um acordo
para resolver o tema dos investimentos da
Linha 3.
Segundo informações que já foram
divulgadas, o governo do Japão aceitou
financiar a construção dessa nova linha
e uma ponte sobre o Canal, que ligará o
setor de Amador com Howard, no lado
Pacífico da via aquática.
Ricardo Martinelli, presidente do Panamá,
entrando ao primeiro trem montado para a
Linha Um do Metrô do Panamá.
Rosário) e Inteligência de Negócios (IdN),
o qual mede 48 urbes metropolitanas,
classificou a Cidade do Panamá na oitava
posição (São Paulo, no Brasil, e Santiago,
no Chile, lideram a tabela), registrando
assim uma ascensão de cinco posições
em comparação à 2012. Segundo a
investigação, isso é uma consequência do
aumento do dinamismo de sua economia,
assim como também devido à sua projeção,
por ser um lugar seguro e confiável para os
investidores.
Não se pode deixar de lado outro fator
fundamental e que já foi citado aqui. O país
está investindo bastante em infraestrutura,
não apenas na ampliação do Canal e na
construção de sua primeira linha de metrô,
mas também foram anunciados grandes
desembolsos para aeroportos -área na qual
o Governo planeja investimentos de mais
de US$875 milhões para a construção,
ampliação e modernização dos mesmos- e
portos, que devem ser atualizados para
responder frente à demanda extra que trará
consigo o crescimento do Canal.
Com esse plano de investimentos, o
Panamá constitui um cenário atraente como
captador de investimentos estrangeiros,
além de dar mais solidez aos investimentos
locais. O objetivo é de que o país continue
se fortalecendo como principal porto de
acesso e trânsito do continente, tornandose assim um eixo logístico para a América.
CONSTRUÇÃO
A América Latina representa apenas 4%
da construção mundial, mas o crescimento
registrado na última década, mostra que
a região tem um grande potencial como
mercado emergente e o gasto total da
construção terá um aumento de 5,2%.
Segundo a empresa de consultoria IHS
22 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Focus Panama PTG.indd 22
27/08/2013 09:45:17
PAÍS EM FOCO
OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ
ALCANÇAM 60,4%
Segundo um relatório dos trabalhos realizados no Canal do Panamá, divulgado pela
Autoridade do Canal do Panamá (ACP), as obras de ampliação registravam um avanço
geral de 60,4%, até o final de junho.
A publicação informa que o projeto de expansão registra esse avanço com vários de seus
contratos concluídos, incluindo três de escavação seca e 99% das dragagens das entradas
no Pacífico e no Atlântico.
A dragagem da entrada do lago Gatún e de Corte Culebra, a parte
mais estreita da via, avançou 85%, enquanto o projeto e construção das
novas eclusas registram um avanço de 50%.
Um dos momentos mais esperados, recentemente, do projeto foi a
chegada ao Panamá das primeiras comportas para as novas eclusas,
que aconteceu no final de agosto.
A ampliação do Canal do Panamá duplicará a capacidade da via
interoceânica e estará terminada em abril de 2015.
O Canal do Panamá está desenvolvendo um programa de ampliação de
US$5,25 bilhões, que graças a um novo jogo de eclusas, permitirá a
passagem de navios Post Panamax.
Global Insight, o Panamá experimentará
o crescimento mais rápido da região e a
construção em infraestrutura aumentará
no país 13,7% em 2013. Esse é um bom
presságio para a atividade da construção,
que no ano passado colaborou com 16,3%
do PIB.
A indústria da construção em 2012 fechou
com um PIB de mais de US$1,8, o que
representa um crescimento de 21,8% em
comparação com o ano anterior e, segundo
as expectativas da Capac, esse ano está
previsto chegar a US$1,99 bilhão, o que
envolveria um aumento de 10,7% com
relação ao ano passado.
O bom momento do setor também
refletiu no setor financeiro. Segundo
estatísticas da Superintendência de Bancos
do Panamá (SBP), entre janeiro e maio
de 2013, pouco mais de US$3 bilhões
foram concedidos. Os empréstimos para
moradia são os que possuem os maiores
montantes, com US$1,12 bilhão,
aproximadamente 32,6% do total. Na
sequência aparecem: infraestrutura com
US$668 milhões e empréstimos para locais
comerciais com US$466 milhões. Os
US$841 milhões restantes correspondem
a outras construções, como ampliações e
■
remodelações.
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 23
CLA 09-2013 Focus Panama PTG.indd 23
27/08/2013 09:45:30
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27/08/2013 09:41:34
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
A região abre caminho
em um mundo que
cresce lento
A atual desaceleração
global na demanda de
matérias primas, não
detém o desenvolvimento
viário na região. Os
fabricantes de máquinas
visualizam um crescimento
mais lento, mas não uma
redução da atividade.
Reportagem de
Roberto Celis.
As usinas de asfalto móveis Master Mix 1000
da Benninghoven são ideais para empreiteiras
que precisam de soluções para trabalhos
de menor escala, são fáceis para serem
transportadas e tem uma capacidade de
produção de 80 toneladas por hora.
“E
m meados da década de 2000,
a demanda global por matérias
primas impulsionou um
aumento das necessidades de infraestrutura
e, portanto, de máquinas pesadas, e
experiência em construção. Como a demanda
por matérias primas tem diminuído, existe
um pouco de incertezas. Mas o mercado
está vivendo um crescimento mais lento
ao invés de uma redução. A necessidade
de infraestrutura viária na América Latina
é grande, fato pelo qual as possibilidades
de crescimento continuarão sendo muito
boas”, analisa Federico Rio, gerente da área
para a América do Sul e Marketing global
de vendas para produtos de pavimentação
da Caterpillar.
“A região está cheia de grandes projetos,
desde as concessões das rodovias no México
e em toda a região, a projetos de mineração
no Panamá e no resto da América Central
e do Sul. O interessante dessa abundância
de projetos é a criação de oportunidades
para um novo tipo de pequenas e médias
empreiteiras”, observa o executivo.
Carlos Pinto, gerente regional da RCE BM
da América do Sul e Central da Dynapac,
concorda que atualmente “a região enfrenta
um pequeno restringimento, mas vemos
que será superada em breve. No geral,
toda a região tem grandes projetos de
infraestrutura viária”, conclui.
“Toda a América Latina mostra
um ambiente muito favorável para o
desenvolvimento
de
infraestrutura,
tanto em longo como em médio prazo”,
opinião enviada pela Ciber Equipamentos
Rodoviários. Segundo a companhia do
Grupo Wirtgen, o crescimento na região é >
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 25
CLA 09-2013 Road Building PTG.indd 25
27/08/2013 09:48:05
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
A usina de asfalto contra fluxo Ciber
iNOVA1200P1 possui tremonhas de dosagem
com pesagem individual em uma única
mobilidade, um sistema de secagem de baixo
consumo de combustível e novos sistemas de
automatização, com sistema de diagnóstico e
monitoramento remoto.
sólido apesar da desaceleração no mercado
de materiais, já que existe uma suficiente
demanda interna para manter uma expansão
econômica constante.
As oportunidades na região, segundo a
companhia, podem ser vistas ao analisar a
situação particular de alguns países como
o Brasil, onde pouco mais de 10% de suas
rotas estão pavimentadas e, entre essas,
mais da metade precisam de manutenção
urgente. A companhia destaca que, igual
que no Brasil, estão sendo desenvolvidos
projetos importantes de infraestrutura
viária na Colômbia, Equador, Peru,
México, República Dominicana, Trinidad
e Tobago, El Salvador, Argentina e Uruguai.
Segundo informações enviadas pela Ciber,
“infelizmente sempre ficam de fora países
importantes quando fazemos um resumo,
mas vemos que o ambiente de crescimento
é estável na maioria dos países latinoamericanos. Ao ver que não há crescimento
econômico e melhoria da qualidade de vida
sem boas condições entre as cidades mais
importantes de cada país, a construção
viária deverá seguir crescendo como parte de
um círculo virtuoso”.
Para o vice-presidente de Vendas e
Marketing da Power Curbers, Stephen
Bullock, a América Latina continua sendo
um mercado em crescimento, mesmo que
em sua empresa acreditem que a liderança
em vários países chave tem diminuído, em
termos de comércio exterior. No entanto,
indica que esperam que esse mercado
continue crescendo nos próximos anos.
USINAS DE ASFALTO
Para Ricardo Rebolledo, representante para
América do Sul da alemã Benninghoven, a
região é um mercado ao qual falta amadurecer
na produção de asfaltos de qualidade, “já
que ainda predomina a produção em usinas
volumétrica, onde é difícil ter um asfalto
homogêneo e de qualidade”. No entanto,
comenta, que paulatinamente observa-se
que as empresas precisam produzir asfaltos
de maior qualidade, pois estão exigindo
máquinas de maiores qualidades técnicas
para obter melhores produtos finais e a um
menor custo, “fato pelo qual irá mudando a
produção de asfaltos em usinas gravimétricas
ou por lote (batch)”, opina o executivo.
Com participação em projetos no Chile,
Peru, Brasil, Colômbia, Suriname e
Guatemala, entre outros países, a companhia
alemã se especializa na fabricação completa
de usinas de asfalto e seus componentes.
Usinas móveis, transportáveis e estacionárias
para produção volumétrica ou gravimétrica,
com capacidades de produção de 60 a
450 toneladas por hora, queimadores
com combinação de multi-combustíveis,
tanques para betume de alta eficiência,
sistemas de reciclagem a frio e quente,
usinas para emulsão de betume e para a
produção de polímeros, equipamentos de
dosagem de aditivos, incluindo líquidos,
fibras granuladas e aditivos sólidos para a
produção de asfaltos especializados, entre
outros produtos.
Desde a Ciber, no entanto, destacam
que o Grupo Wirtgen tem como principal
objetivo oferecer equipamentos de alta
tecnologia e ao mesmo tempo amigáveis
com o meio ambiente para a construção e
reabilitação viária e a mineração. Segundo
a companhia, esse enfoque faz com que
seus equipamentos gerem oportunidades
relacionadas com melhorias na eficiência
da operação tanto em tempo, como
em consumo de combustível e impacto
ambiental.
“As usinas atuais tem uma eficiência
maior que 99,9% em relação à retenção
e reutilização de material particulado,
reincorporando-o no asfalto, o que difere
das antigas usinas sem mangas de filtro. Há
uma década havia usinas tão ineficientes que
necessitavam quase o dobro de combustível
que precisa uma usina Ciber para produzir
a mesma quantidade da mistura de asfalto”,
destaca a companhia.
>
A Power Paver SF 1700 é muito utilizada
para a construção de rodovias e
aeroportos na região, segundo Stephen
Bullock, vice-presidente de Vendas e
Marketing da companhia.
26 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Road Building PTG.indd 26
28/08/2013 10:12:52
USINAS DE ASFALTO
ASTEC
A Astec é o líder do mercado na América do Norte,
o maior mercado do mundo em pavimentação de asfalto.
U As usinas portáteis pré-entubadas e pré-programadas da
ASTEC são realmente 100% portáteis
U As usinas da ASTEC estão aptos para funcionar com até 50% de
reciclagem
U O sistema de mistura quente de asfalto patenteado pela ASTEC
produz uma mistura quente de asfalto sem aditivos caros
U As peças e serviços de suporte da ASTEC estão disponíveis em
todas as regiões do mundo
Somente a Astec tem o sistema patenteado Double Barrel Green System.
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27/08/2013 09:42:45
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
Graças às novas tecnologias, as usinas
atualmente podem se instalar para produzir
mistura asfáltica em centros povoados,
muito próximos dos lugares de aplicação.
“Um bom exemplo disso é a EPMMOP
(Empresa Pública Metropolitana de
Mobilidade e Obras Públicas) do Equador,
que tem uma usina Ciber operando no
Parque Metropolitano de Quito, a produção
de asfalto está muito próxima da população
e sem afetar o meio ambiente”, consta na
informação enviada pela Ciber.
Por sua vez, a companhia Asphalt Drum
Mixers, Inc. (ADM) aposta por uma opção
ao alcance de empreiteiras com baixos
requerimentos de produção na América
Latina, se trata de sua linha de usinas de
asfalto SPL de mistura a quente. Essa série
inclui todos os componentes necessários
para a produção de asfalto misturado em
tambor, e pode caber no chassi de um
reboque. As usinas proporcionam uma alta
confiança e ao mesmo tempo uma produção
de asfalto a muito baixo custo por tonelada.
A companhia, fundada em 1974
e que fabrica usinas de asfalto, além de
equipamentos auxiliares, peças e serviços,
FABRICAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
AMMANN NO BRASIL
Após iniciar em abril, as operações
em sua primeira usina em América
Latina em Gravataí, no Rio Grande
do Sul, a companhia, especialista na
produção de usinas de asfalto, além de
pavimentadoras e compactadoras, prevê
fabricar anualmente várias dezenas de
usinas de asfalto do tipo Prime 140.
Segundo a empresa, “a usina Prime 140
é um modelo desenhado em conjunto por
nossos engenheiros especializados da
Suíça, Alemanha e Brasil”.
A Prime permite a Ammann penetrar
no segmento das usinas de asfalto
contínuas móveis. Os principais
mercados desse tipo de instalações são:
Brasil, Ibero-América, África, Sudeste
Asiático e alguns países europeus. A
divisão brasileira é responsável pela
comercialização de toda a linha de
produtos e da assessoria e atendimento
ao cliente, desde o México e o Caribe até
Terra do Fogo.
Os rolos vibratórios BW284AD da Bomag
possuem um motor a diesel Cummins de
160 cavalos de força, que proporcionam um
funcionamento mais eficiente sem sacrificar
seu rendimento.
possui usinas SPL de 60, 110 e 160 toneladas
por hora. Essas usinas estão desenhadas para
um funcionamento simples e com poucos
requerimentos de manutenção. De acordo
com a ADM, “apenas um operador de usina
e outro de carga são necessários para fazer
funcionar estes equipamentos”.
Além dessa série, na companhia merece
destaque a série MileMaker (de 160 a 425
toneladas por hora) e a série RoadBuilder
(de 110 a 350 toneladas por hora).
PAVIMENTADORAS E ROLOS
COMPACTADORES
Com relação às máquinas pavimentadoras,
fresadoras e rolos compactadores, o vicepresidente de Vendas e Marketing da
Power Curbers, afirma que seus clientes
na região “querem equipamentos fáceis
de usar e manter, máquinas seguras e
produtivas. Trabalhamos para fornecer
esses equipamentos e buscamos maneiras
inovadoras de melhorar nossas máquinas
para reduzir o trabalho. O ganho de
produtividade que nossa equipe oferece às
empreiteiras faz com que nossas máquinas
colaborem com um valor real na construção
viária. Conseguir que as empreiteiras
mudem da descarga manual de concreto e o
uso de sistemas pré-fabricados para sistemas
mais produtivos utilizando máquinas slipform tem sido algo essencial para nosso
crescimento na região”, afirma.
“A Power Curber 5700-C é a máquina
número um em vendas para calçadas,
guia e meio-fio no mundo. O uso de um
transportador em espiral no lugar de uma
correia transportadora e nossos controles
SmartAmp no lugar de um sistema de
controle digital complexo são aspectos
positivos que nossos clientes valorizam na
América Latina. Nas rodovias e aeroportos,
nossa linha de pavimentadoras SF 1700,
SF 2700 e SF 3000 são utilizadas em toda
a região”, afirma Stephen Bullock, quem
garante que o Chile continua sendo o
principal mercado da América Latina para
a empresa.
Carlos Pinto, da Dynapac, afirma que, na
empresa, estão todos focados no atendimento
da demanda dos clientes “e nosso objetivo é
mostrar os benefícios de trabalhar com
produtos de alta qualidade e de alto nível
tecnológico, apoiados com uma boa rede e >
De acordo com a companhia, a série SPL da ADM inclui todos os componentes necessários para
a produção de asfalto misturado em tambor, com a vantagem de que cabe em um chassi de um
reboque, produzindo asfalto a menor custo por tonelada.
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 29
CLA 09-2013 Road Building PTG.indd 29
28/08/2013 10:13:29
CONSTRUÇÃO VIÁRIA
um estoque suficiente de produtos e peças,
assim como uma boa força de serviços. Por
sorte, os principais mercados são muito
maduros em suas decisões de compra de
equipamentos e reconhecem esses
valores”, completa.
Segundo o executivo, o desafio
da companhia -pertencente
ao grupo Atlas Copco- na
região é “ser o número um na
mente dos clientes quando estejam
em busca de algum tipo de solução
para qualquer trabalho de compactação
e pavimentação”. Em equipamentos de
pavimentação, destacam-se os de 2,5 m
até 14 m de largura de pavimentação. Essa
série abrange os produtos F2500, SD2500 e
SD2550, tanto de esteiras como de pneus,
com mesas V5100 e V6000, elétricas ou à
gás, com capacidade de receber extensões
mecânicas para larguras maiores de
pavimentação.
Além disso, a Dynapac recentemente
lançou a linha de rolos vibratórios e estáticos
de 10 a 20 toneladas, série que abrange
produtos desde o CA2500 até o CA6550,
desenhados para um funcionamento
otimizado e de alta velocidade. A empresa
informa que “nosso amplo conhecimento
das aplicações de alta frequência e um
conceito de vibração de reconhecimento
internacional contribuem a garantir a
máxima precisão e manobrabilidade em
rolos compactadores”.
Os rolos vibratórios CA2500 da Dynapac
formam parte da linha de 10 a 20 toneladas,
que a companhia destaca entre seus
principais produtos para o mercado latinoamericano.
A Caterpillar, por sua vez, proporciona
máquinas para a construção de rodovias,
aplicação de asfalto e manutenção. “Nos três
setores a demanda é muito forte”, garante
Federico Rio. Da linha de produtos que
a CAT oferece, o executivo destaca, entre
outros:
a) sua linha de compactadores vibratórios
de solo, os quais precisam de uma mínima
manutenção, possuem uma elevada força
dinâmica que permite conseguir a densidade
de compactação desejada com um número
menor de repetições e tecnologia de medição
de compactação MDP;
b) pavimentadoras com sistema de tração
Mobil-Trac com correia de borracha, as
quais apresentam opções de correias com
design de banda de rodagem ou uniformes
e conta com tecnologia de controle de
nivelamento e inclinação CAT;
c) compactadores de
pneus, disponíveis em
vários tamanhos, com
compartimentos dispostos
para alcançar um melhor
equilíbrio do peso sobre cada roda,
compactadores de asfalto vibratórios,
os quais também requerem mínima
manutenção e entregam altos padrões de
compactação, comodidade para o operador,
entre outras vantagens;
d) recuperadores de vias e estabilizadores
de solos, os quais proporcionam boa
visibilidade ao operador, contam com
chassis e console deslizante, além de rotores
intercambiáveis;
e) fresadora de pavimento, que
proporcionam uma profundidade de corte
exata, controle de nivelamento e inclinação,
sensores sônicos e monitores duplos para
uma adequada capacidade de resposta e
precisão; e finalmente,
f ) os rolos utilitários, os quais oferecem
um sistema de aspersão de água robusto e
um sistema anticapotamento, entre outras
características.
A Bomag, por sua vez, dá destaque
para seus rolos vibratórios tandem drum
BW284AD, especificamente desenhados
para satisfazer demandas de projetos de
superpavimentos, graças a seu motor de
alto rendimento, controles de alavanca
melhorada e um peso operacional mais alto.
Segundo informações da empresa, estes
equipamentos contam com um motor diesel
de 160 cavalos de força Cummins, que
permite oferecer um funcionamento mais
eficiente sem sacrificar seu rendimento.
Oferece além de uma adequada visibilidade
e conforto ao operador, seu espargidor de
água a pressão conta com dois tanques de
polietileno resistentes à corrosão, com uma
capacidade combinada de 340 galões para
longos períodos entre cada carga, entre
■
outras características.
Os compactadores de pneus da CAT estão
disponíveis em vários tamanhos, com
compartimentos dispostos para alcançar um
melhor equilíbrio do peso sobre cada pneu.
30 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Road Building PTG.indd 30
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PERFURAÇÃO
Perfuração
inteligente
Melhorar a eficiência no
consumo de combustível
e a produtividade em
condições extremas
são alguns dos desafios
dos novos designs de
O sistema de guiado a laser sem
valas da Vermeer, AXIS, oferece
uma perfuração precisa e de
mínimo impacto na superfície.
perfuratrizes. Reportagem
de Cristián Peters.
O
s fabricantes de equipamentos
de perfuração estão trabalhando
para melhorar suas tecnologias
com o objetivo de incrementar a produção,
torná-la mais rápida e com equipamentos
de mais fácil manutenção. Os desafios para
alcançar esse objetivo são variados e um
deles é desenvolver produtos adequados
às demandas específicas do mercado nas
diferentes regiões do mundo.
Em países onde as normas ambientais são
mais exigentes, as companhias fabricantes
estão adaptando seus equipamentos com
motores mais eficientes, além de introduzir
novas tecnologias que apoiem a operação de
suas perfuratrizes, com maior automatização,
precisão e, ao mesmo tempo, redução de
ruídos.
“Muitas das melhorias que estão sendo
aplicadas têm a ver com a norma Tier 4
Final, que ainda não atinge a nossa região,
mas que, certamente, chegará em um médio
prazo. Apesar disso, a América Latina se vê
favorecida da mesma forma, já que as novas
tecnologias aplicadas nesses equipamentos (e
que chegam à região com motores de menor
regulação) reduzem o custo de operação
graças a um menor uso de partes elétricas e
componentes, diminuindo possibilidades de
falhas do sistema e o tempo de inatividade
não planejado. Além disso, o operador
erador
também tem um acesso melhor
or
à informações de diagnóstico e
estado do equipamento”, comenta
nta
Jon Kuyers, gerente global de produtos
subterrâneos da Vermeer.
EFICIÊNCIA
“O mercado latino-americano exige
equipamentos de perfuração que
proporcionam um alto nível de eficiência,
produtividade e simplicidade devido à
pressão que existe em muitos dos grandes
projetos. As máquinas devem ser fáceis de
manusear, já que é difícil encontrar e reter
pessoal qualificado e capacitado para operar
o equipamento”, comenta o executivo.
A Vermeer, cuja sede regional está situada
em Valinhos, Brasil, tem desenvolvido
diversas perfuradoras com um alto poder de
Uma das
novidades da Tei
Rock é seu demolidor
TE160.
densidade de potência para fazer o trabalho
e, ao mesmo tempo, reduzir ao mínimo o
impacto global da máquina.
Entre as grandes necessidades de
infraestrutura da América latina, está a
instalação de redes de esgoto. A região busca
métodos que evitem a construção de valas
a céu aberto, devido à maior manutenção
que as mesmas exigem e as complexidades
que apresentam em áreas urbanas. “A maior
parte desse trabalho é de rede de esgotos
por gravidade, o que pode chegar a ser
muito difícil devido às estreitas tolerâncias
especificadas. Além disso, quando as
condições do terreno não são tão favoráveis
(com cascalho, rochas soltas) é mais difícil
de realizar essas instalações. O sistema
guiado a laser, sem valas, da Vermeer, que
32 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Drilling PTG.indd 32
27/08/2013 09:50:25
PERFURAÇÃO
SANDVIK CONSTRUCTION EM TELES PIRES
tem o nome de AXIS, está em condições de
enfrentar o desafio tecnológico com uma
perfuração precisa e um mínimo de impacto
na superfície”, afirma o executivo.
Também pensando em uma maior eficiência
e produtividade, a Ditch Witch fez algumas
mudanças na engenharia de sua JT2020
e criou a perfuradora JT20, equipamento
que com um tamanho compacto permite
trabalhar em zonas urbanas e residenciais.
O novo modelo oferece 17 mil libras
de empuxo (75,6 kN) e 20 mil libras (89
kN) de força de retirada, ideal para uma
ampla gama de instalações. Seu sistema de
controle de cruzeiro simplifica a perfuração
e alargamento, enquanto que um sistema
de ancoragem de alta resistência permite
que a JT20 se mantenha sempre em
posição. O equipamento também possui
estabilizadores independentes traseiros
duplos que melhoram a estabilidade em
terrenos irregulares ou rugosos.
A Sandvik Construction teve um papel essencial na construção da hidrelétrica de Teles
Pires, por meio do fornecimento de uma grande variedade de ferramentas para rochas e
equipamentos de perfuração.
A partir de 2015, o projeto, que é parte do Complexo Teles Pires, contará com uma
capacidade de geração total de 1820 megawatts, o que apresenta grandes desafios,
entre eles, o movimento de mais de sete milhões de metros cúbicos de material. Por
essa razão, a escolha de ferramentas do mais alto nível para trabalhar em rochas era
um assunto de grande importância. Tanto a natureza resistente do material de granito
encontrado nas obras, assim como sua posição geográfica isolada, tornavam essencial
o uso de equipamentos altamente confiáveis. Além disso, como o projeto está dividido
em duas partes – margem esquerda e margem direita - eram necessários dois métodos
diferentes que exigiam, cada um, seu próprio equipamento especializado. A Sandvik
Construction Brazil ganhou o contrato para fornecer ferramentas para a perfuração em
superfície e subsolo.
A margem esquerda do projeto tinha 2,5 milhões de m3 de material que foi escavado, e
somente para a explosão de rochas foram necessários cinco equipamentos de perfuração
pneumática, dois equipamentos de perfuração hidráulica e um Jumbo Sandvik Axera T08.
As tarefas eram bastante complexas já que também era necessário desviar o leito do
rio, por meio de uma escavação de 220
mil m3 em três túneis de 330 m de
comprimento.
Na margem direita, foram escavados
4,5 milhões de m3 de material. Os
equipamentos utilizados para escavar
foram cinco máquinas de perfuração
pneumática, oito de perfuração hidráulica
e cinco de perfuração hidráulica DX 680.
Além do equipamento de perfuração,
a Sandvik forneceu ferramentas e
acessórios, além de brocas de perfuratriz
para os equipamentos de perfuração
hidráulica e pneumática.
TEMPOS DE RESPOSTA
A prestação de apoio de qualidade ao cliente,
através das grandes regiões geográficas da
América Latina, também pode ser um
desafio, devido ao fato que as empreiteiras
se movimentam por toda a região para
trabalhar em diferentes projetos. “A Vermeer
A Ditch Witch modernizou a
engenharia de sua JT2020 e
criou a perfuratriz JT20.
América Latina continua cumprindo o
desafio de ter um contato cada vez maior
com os clientes mediante o aumento da rede
de apoio de distribuidores em toda a região”,
conta Kuyers.
Javier Guerrero, da norte-americana
Minnich, está de acordo nesse ponto e
garante que “pela natureza das obras e os
processos, o mercado latino-americano exige
velocidade de resposta quase que imediata
no fornecimento desse tipo de perfuratrizes.
A Minnich está consciente do alto nível de
exigência e está preparado para fornecer
equipamentos e peças rapidamente para
qualquer país”.
A companhia está “permanentemente
buscando incorporar melhorias que
facilitem o uso de suas perfuratrizes e
também incorporar novos modelos e/ou
configurações que ampliem o rango de >
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 33
CLA 09-2013 Drilling PTG.indd 33
27/08/2013 09:50:39
PERFURAÇÃO
aplicações. Como exemplo, podemos citar
o novo design da A-1C que incorpora um
dispositivo de corte automático, facilitando
a operação, segurança e aumentando a
vida útil do equipamento. Outro exemplo
é o A-1UTL, uma perfuratriz flexível
multiuso para a construção, que nasceu do
requerimento particular de um cliente e
que terminou sendo benéfico para toda a
indústria”.
Para Minnich, a América Latina é de grande
importância. A aplicação está crescendo
à medida que organismos reguladores
incorporam especificações mais modernas na
construção de obras de infraestrutura e, por
sua vez, as empresas construtoras descobrem
vantagens em relação à produtividade e
segurança de seu pessoal pelo uso desse tipo
de equipamento.
POTENCIAL ENERGÉTICO
Por sua vez, a Atlas Copco tem se
preocupado em melhorar aspectos como
segurança qualidade, produtividade,
sustentabilidade, ergonomia e treinamento
de seus equipamentos, explica Lars
Bergkvist, gerente global de projetos de
escavação de rochas subterrâneas.
Segundo comenta o executivo, a América
Latina é hoje e tem sido, historicamente,
um mercado forte com relação à mineração,
mas que hoje também apresenta um grande
potencial de crescimento na construção de
túneis, graças ao mercado energético. A
demanda de energia global está aumentando
e grandes consumidores de energia como
mineradoras em operação e grandes projetos
de mineração em caminho, continuarão
sendo importantes consumidores de
A Minnich está sempre buscando incorporar melhorias e configurações que facilitem o uso de
suas perfuratrizes e que ampliem a variedade de aplicações.
energia no futuro, e o preço da mesma,
provavelmente, aumentará além dos níveis
que hoje mostram “Soluções de energia
verde, como os projetos hidrelétricos,
requerem máquinas em uma área onde a
Atlas Copco conta com uma carteira de
produtos muito forte em vários aspectos
técnicos. Um desafio para a equipe de
vendas da Atlas Copco é encontrar a
maneira de como chegar aos clientes, já que
o processo de compra para a construção
de túneis é um pouco diferente ao da
mineração, onde o cliente e o executor são a
mesma pessoa e se mantém no mesmo lugar
por muitos anos. A construção de um túnel
é realizada por empreiteiras, que estão mais
dispersos e exigem tempos de entrega mais
curtos”, comenta o executivo.
Mas Bergkvist não aposta apenas pelo
setor energético, “também as soluções
urbanas (metrôs e túneis rodoviários e
ferroviários, etc) são um segmento crescente
e que terá um papel muito importante no
futuro”, garante.
Apesar de que el gerente de Atlas Copco
avisa que, no geral, a América Latina
não busca as mais altas tecnologias. O
profissional reconhece que “as empresas
latino-americanas
mostram
certa
curiosidade pelas novas tecnologias para o
desenvolvimento de suas operações, tanto
que certamente existirá uma demanda no
futuro para esses equipamentos”.
A Rockmore acaba de lançar StarFlow,
seu novo bit de perfuração, que busca
melhorar a eficiência e ao mesmo tempo
reduzir o custo operacional.
LANÇAMENTO DE ROMPEDORES
E BROCAS
Uma das novidades da Tei Rock é o
rompedor TE160, que, com uma extensão
de apenas 420 mm, oferece grande
frequência de percussão (7.400 golpes
por minuto) e um torque de 135 daN-m
(decanewton metro). O equipamento,
segundo Joe Patterson, vice-presidente da
companhia, é ideal para espaços restritos e
é adequado para a instalação de coberturas
em mineração e construção. Segundo
informações da companhia, “o mercado
OEM de equipamentos para fixação
subterrânea tem solicitado um perfurador
mais curto durante muitos anos. A indústria
da construção também exige novos
rompedores para a perfuração de acesso
limitado. O TE160 é utilizado para instalar
as famosas micro estacas ocas em reparos de
edifícios e pontes antigas”.
O TE160 está disponível com um ou
dois motores de rotação, e uma unidade de
percussão que oferece 7 kW de potência.
Por sua vez, a Rockmore International
acaba de lançar uma nova broca de
perfuração, que tem o objetivo de melhorar
a eficiência e reduzir o custo operacional. O
design do novo StarFlow prolonga a vida útil
da broca e melhora as taxas de penetração
da perfuração em rochas duras, abrasivas e
difíceis. A broca aumenta a produtividade
geral da perfuração com a incorporação de
melhorias no design de sua face em forma
de estrela, particularmente na geometria de
corte e a colocação dos buracos na cabeça,
por onde acontece a descarga de água, e os
■
‘dentes’ de tungstênio.
34 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Drilling PTG.indd 34
27/08/2013 09:50:52
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The Group
27/08/2013 09:48:45
RANKING
As 200 principais
Apesar de que as
Receitas Companhia
(US$ milhões)
empreiteiras chinesas
1
dominaram o Top 10 da
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
tabela, a desaceleração de
seu mercado doméstico
teve um impacto na
classificação do ranking
total. Reportagem de
Chris Sleight.
* = estimado
C
om cinco empreiteiras chinesas no
Top 10 do ranking das maiores
empresas de construção do mundo,
é justo dizer que continuam dominando o
topo da lista. Os três primeiros: China State
Construction & Engineering (CSCEC),
China Railway Construction e China
Railway Group, se mantiveram em suas
posições com relação ao ano passado. Na
sequência, com uma grande diferença, a
francesa Vinci ocupa o quarto lugar, empresa
que no passado chegou a ocupar a posição
número um.
As outras dez principais, a espanhola ACS
e a Hochtief (filial alemã na qual a ACS tem
participação), melhoraram suas posições,
da mesma forma que a norte-americana
Bechtel. O fato deve-se à queda da China
Communications Construction e China
Metallurgical Group (MCC).
O fato foi algo incomum. Nos últimos
anos, as empresas de construção chinesas
pareciam avançar sem quedas na tabela,
mas a classificação de 2013, composta
sobre a base das receitas de 2012, tem sido
testemunha de uma mudança significativa.
Das 11 companhias chinesas presentes na
lista do Top 200, apenas uma, a Guangsha
Construction Group, melhorou sua posição
em comparação com o ano passado. Das
restantes, sete perderam posições, enquanto
que, as três maiores, como foi dito, se
44
45
46
47
48
49
50
País
2012 Câmbio
88.107 China State Construction &
China
Engineering (CSCEC)*
74.787 China Railway Construction Corporation China
74.646 China Railway Group
China
49.653 Vinci
França
49.347 ACS
Espanha
45.875 China Communications Construction
China
37.900 Bechtel
EUA
33.508 Bouygues’ Construction Divisions
França
32.809 Hochtief
Alemanha
28.506 China Metallurgical Group (MCC)
China
27.577 Fluor
EUA
25.146 Daiwa House
Japão
20.210 Sekisui House
Japão
19.562 Leighton Holdings
Austrália
19.045 Skanska
Suécia
18.597 Kajima Corporation
Japão
18.137 Obayashi
Japão
18.029 Eiffage
França
17.739 Taisei Corporation
Japão
17.733 Shimizu Corporation
Japão
17.182 Saipem
Itália
16.686 Strabag
Áustria
16.051 Sinohydro
China
14.333 FCC
Espanha
13.814 Balfour Beatty
Reino Unido
12.498 Takenaka Corporation
Japão
12.036 Lend Lease
Austrália
11.833 Hyundai Engineering & Construction Coreia do Sul
11.804 Shanghai Construction Group
China
10.973 URS Corporation
EUA
10.936 Bilfinger
Alemanha
10.904 Construtora Norberto Odebrecht*
Brasil
10.894 Jacobs Engineering
EUA
10.544 Technip
França
10.381 Peter Kiewit*
EUA
10.187 Larsen & Toubro E&C
Índia
10.160 Samsung Engineering
Coreia do Sul
10.003 Abengoa
Espanha
9.878 Ferrovial
Espanha
9.516 Bam Group
Holanda
9.106 Daelim
Coreia do Sul
9.017 Acciona
Espanha
8.549 Doosan Heavy Industries &
Coreia do Sul
Construction
8.436 China Railway Erju
China
8.426 NCC Group
Suécia
8.250 GS Engineering & Construction
Coreia do Sul
8.093 SNC-Lavalin
Canadá
7.921 KBR
EUA
7.822 JGC
Japão
7.458 Aker Solutions
Noruega
1 
Site
www.cscec.com.cn
2
3
4
6
5
9
8
10
7
11
12
15
13
17
18
24
14
22
21
20
16
19
23
25
27
37
29
26
35
28
39
31
36
33
45
42
34
32
30
49
38
47

www.crcc.cn

www.crec.cn

www.vinci.com
1
www.grupoacs.com
1
www.crbc.com
2
www.bechtel.com

www.bouygues.com
1
www.hochtief.de
3
www.mcc.com.cn

www.fluor.com

www.daiwahouse.co.jp
2
www.sekisuihouse.co.jp
1
www.leighton.com.au
2
www.skanska.com
2
www.kajima.co.jp
7
www.obayashi.co.jp
4
www.eiffage.fr
3
www.taisei.co.jp
1
www.shimz.co.jp
1
www.saipem.it
6
www.strabag.com
4
www.sinohydro.com
1
www.fcc.es

www.balfourbeatty.com
1
www.takenaka.co.jp
10
www.lendlease.com.au
1
www.hdec.co.kr
3
www.shconstruction.cn
5
www.urscorp.com
3
www.bilfingerberger.de
7
www.odebrecht.com
2
www.jacobs.com
2
www.technip.com
2
www.kiewit.com
9
www.larsentoubro.com
5 www.samsungengineering.co.kr
4
www.abengoa.es
7
www.ferrovial.es
10
www.bam.nl
8
www.daelim.co.kr
4
www.acciona.es
4
www.doosanheavy.com
41
44
43
48
40
51
56
3
1
3
1
8
2
6
www.crec.com.cn
www.ncc.se
www.gsconstir.co.kr
www.snc-lavalin.com
www.kbr.com
www.jgc.co.jp
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Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 37
CLA 09-2013 Top200 PTG.indd 37
27/08/2013 09:56:18
RANKING
Receitas Companhia
(US$ milhões)
Daewoo Engineering & Construction
Isolux Corsan*
Haseko
Peab
China Gezhouba
Emcor Group
VolkerWessels
Laing O’Rourke
Toda
Kinden
YIT
PCL Construction Group*
Petrofac
Andrade Gutierrez
Enka
Kandenko
Guangsha Construction Group*
Chicago Bridge & Iron
Spie
Carillion
Obrascon Huarte Lain
Chiyoda
Aveng
Penta-Ocean Construction
Misawa Homes Holdings
Nippo
Pulte Group
Orascom Construction Industries
Sacyr Vallehermoso
Maeda Corporation
Clark Construction*
Babcock International
Fayat Group
D R Horton
Murray & Roberts
Sumitomo Mitsui Construction
Brookfield Multiplex
7
www.dwconst.co.kr
30
www.isoluxcorsan.com
6
www.haseko.co.jp
1
www.peab.se
5
www.cggc.cn
10
www.emcorgroup.com
2
www.volkerwessels.com
1
www.laingorourke.com
10
www.toda.co.jp
4
www.kinden.co.jp

www.yit.fi
11
www.pcl.com

www.petrofac.com
18
www.agsa.com.br
10
www.enka.com
2
www.kandenko.co.jp
5
www.guangshajs.com
12
www.cbi.com
4
www.spie.eu
16
www.carillionplc.com
19
www.ohl.es
41 www.chiyoda-corp.com
4
www.aveng.co.za
13 www.penta-ocean.co.jp
1
www.misawa-hd.co.jp
2
www.nippohodo.co.jp
11
www.pulte.com
7
www.orascomci.com
9
www.sacyr.es
10
www.maeda.co.jp
5 www.clarkconstruction.com
3
www.babcock.co.uk

www.fayat.com
14
www.drhorton.com

www.murrob.com
3
www.smcon.co.jp
33 www.brookfieldmultiplex.com
Receitas (US$ bilhões)
1.200
Margem operacional
1.100
5%
4,8%
807
4,3%
695
600
7%
1096
4,8%
927
92
27
5,2%
800
500
1048 1054
5,8%
900
1291
6%
6,2%
1.000
700
1242
3,7%
%
4,5%
% 4,4%
3,6%
4%
3%
579
520
400
2%
300
200
1%
100
0%
2012
2011
2010
2009
0
2008
Por sua vez, a rentabilidade tem variado de acordo com a economia.
O Top 100 alcançou uma rentabilidade operacional de 6,2% em 2006.
Esse pico foi seguido por uma forte queda, impulsionado pela crise
no mercado residencial dos Estados Unidos e a recessão mundial.
Houve uma melhoria em 2010, mas, desde então, os benefícios não
mudaram. Essa queda da rentabilidade e o aumento relativamente
moderado nas receitas das 100 principais empreiteiras sugere que as
condições continuam difíceis, o que poderia ser um alerta para toda
a indústria. Com uma produção mundial da construção de US$7,5
trilhões, o top 100 apenas representa 17% da atividade.
1.300
2007
O gráfico ilustra a tendência das receitas e rentabilidades das
empresas do Top 100 durante uma década, e pode-se observar que
sempre foram registrados aumentos no volume de negócios, inclusive
nos anos da recessão global. O total deste ano para as 100 principais
do ranking foi de US$1,29 trilhão, o que implica um acréscimo de 4%.
58
82
59
53
50
66
55
57
69
64
61
73
63
46
75
68
72
80
65
54
52
113
77
87
76
78
88
71
70
90
86
79
83
98
85
89
120
Site
>
2006
DESAFIOS GLOBAIS
2012 Câmbio
Coreia do Sul
Espanha
Japão
Suécia
China
EUA
Holanda
Reino Unido
Japão
Japão
Finlândia
Canadá
Reino Unido
Brasil
Turquia
Japão
China
EUA
França
Reino Unido
Espanha
Japão
África do Sul
Japão
Japão
Japão
EUA
Egito
Espanha
Japão
EUA
Reino Unido
França
EUA
África do Sul
Japão
Austrália
2005
7.303
7.056
6.999
6.897
6.751
6.347
6.287
6.266
6.224
6.150
6.048
6.001
5.816
5.812
5.746
5.607
5.542
5.485
5.420
5.343
5.179
4.996
4.981
4.945
4.943
4.822
4.820
4.674
4.644
4.623
4.575
4.385
4.381
4.354
4.313
4.292
4.245
2004
Da mesma forma que há quedas na tabela,
também há ascensões e alguns grupos de
companhias chaves têm melhorado suas
posições em comparação ao ano passado.
Os casos de maior destaque na parte
superior do ranking foram os das japonesas
Sekisui House, Kajima, Obayashi, Taisei
e Shimizu, que avançaram várias posições
desde o ano passado e se encontram agora
entre as 20 principais companhias.
Inclusive, essa tendência das grandes
empresas japonesas se reflete em todo o
ranking. Apenas duas das 32 empresas
nipônicas classificadas na tabela deste ano
perderam lugares desde o ano passado,
enquanto que 27 melhoraram suas posições,
uma se manteve e duas novas companhias
entraram na tabela.
Se levarmos em conta os grupos por países,
* = estimado
SUBINDO NO RANKING
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
País
2003
mantiveram no mesmo lugar.
Isso mostra o que parece ser uma divisão
crescente entre as três principais empreiteiras
chinesas e o resto dos players do país.
O grupo CSCEC e os dois especialistas
em ferrovias registraram um acréscimo em
suas receitas de cerca de US$27,7 bilhões.
Apresentando receitas de US$237 bilhões,
as três companhias experimentaram um
aumento maior que a média de 13% de ano
a ano, e representam quase dois terços das
receitas das onze chinesas no ranking.
Pelo contrário, as oito companhias restantes
mostraram uma queda de 6% na média
anual em suas receitas, com a consequente
baixa em suas posições citadas acima.
38 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Top200 PTG.indd 38
27/08/2013 09:56:26
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Versáteis. Móveis.
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apresentam um excelente desempenho em locais de obras onde
outros guindastes simplesmente não se adaptam ao espaço.
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27/08/2013 09:49:23
RANKING
Outros 17,1%
* = estimado
Receitas Companhia
(US$ milhões)
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
4.129
4.111
4.086
3.960
3.782
3.754
3.639
3.624
3.616
3.598
3.542
3.525
3.460
3.415
3.409
3.386
3.371
3.366
3.313
3.300
3.270
3.265
3.199
3.189
3.174
3.171
3.100
3.029
2.989
2.983
2.979
2.975
2.972
2.959
2.947
2.942
2.914
2.883
2.876
2.875
2.864
2.864
2.862
2.854
2.828
2.787
2.744
2.738
2.727
2.720
2.670
2.560
2.548
141
142
143
144
2.509
2.478
2.470
2.461
Alpine Bau
Tutor Perini
Lennar
Boskalis Westminster
Whiting-Turner Contracting
Fujita
Nexity
PanaHome
ICA
Ed Züblin
McDermott International
Jaiprakash Associates
Walsh Group
Foster Wheeler
Tecnicas Reunidas
Barratt Developments
Lotte Engineering & Construction
Camargo Corrêa*
Veidekke
Black & Veatch
Arcadis
Kumagai Gumi
Jan De Nul
NVR
MRV
Nishimatsu Corporation
Gilbane Building*
Mostotrest
Astaldi
Morgan Sindall
Heijmans
Porr Group
RZD Stroy*
Kier Group
Aecon Group
Taylor Wimpey
Lemminkäinen
Mota-Engil
Implenia
OAS*
Toyo Engineering (TEC)
Toyo Construction
Tokyu Construction
Interserve
Impregilo Group
Sigdo Koppers
Maire Tecnimont
Besix
TBI Holdings BV
Glavstroy*
Maeda Road Construction
Lanco Infratech
China State Construction
International Holding
Persimmon
Hazama Ando
M.A.Mortenson
Okumura Corporation
País
2012 Câmbio
Áustria
EUA
EUA
Holanda
EUA
Japão
França
Japão
México
Alemanha
EUA
Índia
EUA
EUA
Espanha
Reino Unido
Coreia do Sul
Brasil
Noruega
EUA
Holanda
Japão
Bélgica
EUA
Brasil
Japão
EUA
Rússia
Itália
Reino Unido
Holanda
Áustria
Rússia
Reino Unido
Canadá
Reino Unido
Finlândia
Portugal
Suíça
Brasil
Japão
Japão
Japão
Reino Unido
Itália
Chile
Itália
Bélgica
Holanda
Rússia
Japão
Índia
Hong Kong
74 14
95 6
118 28
91 
92 
108 15
100 6
96 1
104 8
94 3
103 5
116 17
102 2
81 20
97 5
111 8
105 1
93 12
114 8
150 43
132 24
112 3
125 15
135 24
184 72
109 4
84 30
107 8
117 1
101 16
110 8
119 
165 45
106 15
126 4
127 4
115 9
121 4
130 4
133 6
167 39
NOVO
128 2
124 7
131 1
155 22
99 35
138 3
122 14
136 1
139 1
154 15
157 17
Reino Unido
Japão
EUA
Japão
143
149
142
151
2
7
1
7
China 23,7%
Site
www.alpine.at
www.perini.com
www.lennar.com
www.boskalis.com
www.whiting-turner.com
www.fujita.com
www.nexity.fr
www.panahome.co.jp
www.ica.com.mx
www.zueblin.de
www.mcdermott.com
www.jilÍndia.com
www.walshgroup.com
www.fwc.com
www.tecnicasreunidas.es
www.barratthomes.co.uk
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www.impregilo.it
www.sigdokoppers.cl
www.mairetecnimont.it
www.besix.com
www.tbi.nl
www.glavstroy.ru
www.maedaroad.co.jp
www.lancogroup.com
www.csci.com.hk
www.persimmonhomes.com
www.hazama.co.jp
www.mortenson.com
www.okumuragumi.co.jp
Austrália 2,3%
Suécia 2,4%
Alemanha 3,5%
Reino Unido 4,0%
Japão 15,0%
Coreia do Sul 4,3%
Espanha 7,5%
EUA 12,0%
França 8,2%
pode-se dizer que outros países tiveram mais
“ganhadores” que “perdedores”, como é o
caso dos Estados Unidos, Coreia do Sul e
Brasil. No entanto, muitos países europeus
viram suas empreiteiras perder mais lugares
que os que ganharam, sendo a Espanha um
caso que chama a atenção, com oito das dez
empresas da lista perdendo posições.
É claro que a sorte dos grupos por país
está diretamente vinculada ao desempenho
de seus mercados domésticos de construção.
Sem dúvida, as empreiteiras japonesas
tem se beneficiado dos trabalhos de
reconstrução após o terremoto e tsunami de
2011, enquanto que nos Estados Unidos,
a recuperação do mercado no geral tem
mostrado excelentes resultados.
Dados de fontes como o Departamento de
Censo dos Estados Unidos mostram que o
mercado residencial é o que apresenta uma
rápida recuperação, o que evidentemente se
reflete nos resultados dos construtores de
moradias do país. O maior grupo construtor
residencial do país, Pulte Grupo, subiu 11
posições no ranking deste ano até o N°77.
Outros que ganharam posições no mesmo
setor são a D.R. Horton, que subiu 14
posições até o N°98, e a Lennar, que escalou
28 lugares para alcançar o N°90.
Apesar disso, esta realidade ainda está
muito longe do auge vivido pelos Estados
Unidos em meados da década passada. Cabe
recordar que na edição 2006 do Top 200,
Pulte, D.R. Horton e Lennar, ocupavam os
lugares 9, 10 e 12, respectivamente.
No resto do Top 200 houve bons avanços
para algumas das empreiteiras de médio
porte do Japão como Chiyoda, Penta-Ocean,
TEC, Toa, Takamatsu e Nippon Road.
Todos ganharam posições na tabela. Além
disso, o auge geral das empresas brasileiras
se reflete no notável salto de 72 posições >
40 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Top200 PTG.indd 40
27/08/2013 09:56:36
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27/08/2013 09:51:07
RANKING
ANÁLISE POR PAÍS
Quais são os países que possuem as
maiores e mais lucrativas empreiteiras?
País
China
Japão
EUA
França
Espanha
Coreia do Sul
Reino Unido
Alemanha
Suécia
Austrália
Holanda
Itália
Brasil
Áustria
Índia
Canadá
Noruega
África do Sul
Bélgica
Rússia
Finlândia
Turquia
México
Egito
Grécia
Outros
TOTAL
No. de
Novas
companhias
11
32
30
7
10
11
15
6
4
3
9
6
7
4
5
4
3
3
4
4
2
2
3
2
1
12
200
2
3
2
1
1
1
1
3
14
Sobem
1
27
15
2
2
7
6
2
1
2
1
2
5
3
4
2
2
2
2
2
2
8
100
Descem Mantém Receitas
totais
(US$ milh.)
7
2
9
2
8
2
7
3
3
1
7
4
2
3
2
2
2
1
2
1
70
3
1
3
3
2
1
1
1
1
16
% do
Média
Média
Média de Média de
total das recietas operacional
funcionários vendas/
(US$ milh.) Lucro Margem
funcionário
(US$ milh.)
(US$)
362.880
23,7%
32.989
1.430
3,63%
125.085 $285,677
228.756
15,0%
7.149
236
3,38%
8.982
$846,649
183.856
12,0%
6.129
348
5,02%
20.493 $314,174
125.173
8,2%
17.882
1.492
7,41%
63.419 $281,965
115.138
7,5%
11.514
347
2,62%
43.981 $273,050
66.319
4,3%
6.029
203
3,22%
7.365
$870,485
60.975
4,0%
4.065
184
4,52%
16.567 $251,437
52.797
3,5%
8.800
240
1,95%
34.149 $299,437
36.206
2,4%
9.051
275
3,04%
25.201 $359,171
35.843
2,3%
11.948
383
3,20%
29.765 $401,406
34.253
2,2%
3.806
129
3,38%
6.789
$575,798
30.061
2,0%
5.010
363
6,48%
15.689 $357,655
30.026
2,0%
4.289
785
12,14%
14.750 $290,808
25.644
1,7%
6.411
41
0,57%
24.426 $401,406
19.992
1,3%
3.998
452
11,30%
3.908
$627,209
18.897
1,2%
4.724
299
5,42%
13.743 $343,772
12.399
0,8%
4.133
207
5,01%
10.428 $396,343
11.474
0,8%
3.825
16
0,42%
17.285 $221,278
10.837
0,7%
2.709
181
6,69%
8.697
$321,858
10.689
0,7%
2.672
190
7,15%
7.306
$365,767
8.963
0,6%
4.481
174
3,88%
16.119 $278,020
8.010
0,5%
4.005
357
8,91%
7.972
$502,440
7.331
0,5%
2.444
427
17,47%
7.432
$328,788
6.275
0,4%
3.137
913
19,54%
12.953 $242,220
1.584
0,1%
1.584
116
7,32%
12.436 $127,408
25.417
1,7%
2.118
1.529.795 100,0%
7.649
357
4,30%
23.899
Apesar da queda das receitas para muitas empreiteiras chinesas
o ano passado, o forte crescimento dos três principais players
significou que as empresas construtoras do país alcançaram um
ligeiro aumento em sua participação nas receitas dos Top 200,
alcançando 23,7%, diante de 23,2% da edição de 2012 (baseada
nas receitas de 2011). Além disso, as empreiteiras japonesas
registraram um aumento em sua participação passando de 14,2%
a 15% este ano. Por sua parte, as empresas norte-americanas
se mantiveram quase imóveis com 12% da cota do Top 200, em
comparação ao 12,1% ostentado no ranking passado.
Com uma indústria tão grande e com tantas companhias de
grande porte, as mudanças de ano a ano nas cotas por país,
normalmente, são de pouca importância. Com uma visão de longo
prazo, as coisas podem ser mais surpreendentes.
Há cinco anos, na edição 2008 do Top 200, as empreiteiras
norte-americanas tinham a maior participação, ostentando 19,9%
do mercado. Na sequência vinha Japão (15,5%) e França (9,9%).
Enquanto que os empreiteiros chineses apenas contavam com 9,7%
das receitas do Top 200, se mantendo no quarto lugar.
CRESCIMENTO GLOBAL
As receitas totais do Top 200 alcançaram US$1,52 trilhão no
ranking deste ano, 3,1% acima do US$1,48 trilhão de 2012. O fato
mostra que a média de tamanho das companhias do ranking, em
termos de ingressos, passou de US$7,4 bilhões a US$7,6 bilhões.
Isso foi alcançado sem um grande aumento na planilha de pessoal.
As cifras com relação ao número de funcionários mostrados no Top
200 indicam que, em média, cada companhia emprega 23.899
pessoas, apenas 0,6% a mais que a média de 23.762 pessoas
registradas na pesquisa do ano passado. Nem todas as empresas
presentes no ranking informam seu número de trabalhadores,
mas considerando a média de funcionários, as 200 companhias
alcançariam uma dotação total de 4,78 milhões de pessoas.
Em termos de tamanho, as companhias chinesas são as maiores,
com uma média de receitas de pouco menos de US$33 bilhões
anuais e 125.085 funcionários, por empresa. Esses números estão
influenciados pelos três primeiros que, em conjunto, registram
receitas de US$237 bilhões, 15,5% do total do Top 200, e
empregam mais de 825 mil funcionários, 17,3% do total.
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 43
CLA 09-2013 Top200 PTG.indd 43
27/08/2013 09:56:44
RANKING
* = estimado
Receitas Companhia
(US$ milhões)
145
146
147
148
2.461
2.440
2.380
2.375
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
2.330
2.320
2.313
2.271
2.264
2.264
2.207
2.192
2.187
2.185
2.180
2.154
2.137
2.083
2.056
2.054
2.024
2.016
2.005
2.000
1.968
1.920
1.920
1.883
1.878
1.870
1.869
1.867
1.855
1.853
1.838
1.781
1.778
1.749
1.740
1.728
1.700
1.694
1.681
1.671
1.666
1.642
1.628
1.601
1.586
1.584
1.583
1.573
1.560
1.541
1.529
200
1.528
País
2012 Câmbio
Site
DEME
Bélgica 144 1
www.deme.be
Compagnie D’Entreprises CFE SA
Bélgica 140 6
www.cfe.be
McCarthy Building
EUA
147 
www.mccarthy.com
China Petroleum Engineering
China
129 19 www.cnpc.com.cn/cpecc/
& Construction
Hensel Phelps
EUA
141 8
www.henselphelps.com
J.E. Dunn Group
EUA
169 19
www.jedunn.com
Salini Costruttori*
Itália
166 15
www.salini.it
Comsa EMTE
Espanha 123 29
www.comsaemte.com
Tekfen Holding
Turquia 174 21
www.tekfen.com.tr
Hanjin Heavy Industries
Coreia do Sul 137 17
www.hanjinsc.com
Dongbu
Coreia do Sul 156 1 http://dbcon.dongbu.co.kr
Galliford Try
Reino Unido 159 3
www.gallifordtry.plc.uk
Homex
México 188 31
www.homex.com.mx
Salfacorp
Chile
177 19
www.salfacorp.com
WBHO
África do Sul 160 1
www.wbho.co.za
Van Oord
Holanda 146 14
www.vanoord.com
Punj Lloyd
Índia
153 8
www.punjlloyd.com
Granite Construction
EUA
161 1 www.graniteconstruction.com
Max Boegl
Alemanha 152 11
www.max-boegl.de
CTCI
Taiwan
173 9
www.ctci.com.tw
Gafisa
Brasil
189 24
www.gafisa.com.br
Toa
Japão
194 28
www.toa-const.co.jp
Techint Engineering & Construction*
Itália
164 3
www.techint.it
DPR Construction
EUA
NOVO
www.dpr.com
LSR
Rússia
186 17
www.lsrgroup.ru
Brasfield & Gorrie
EUA
196 26 www.brasfieldgorrie.com
Keller Group
Reino Unido 179 8
www.keller.co.uk
Toll Brothers
EUA
NOVO
www.tollbrothers.com
Takamatsu
Japão
191 18 www.takamatsu-const.co.jp
Galvão Engenharia*
Brasil
183 9
www.queirozgalvao.com
Budimex SA
Polônia 176 1
www.budimex.com.pl
ISG
Reino Unido 172 4
www.isgplc.com
Graham Construction*
Canadá 182 5
www.graham.ca
Swietelsky
Austria 170 8
www.swietelsky.at
JM
Suécia
178 1
www.jm.se
Nippon Road
Japão
199 19
www.nipponroad.co.jp
Teixeira Duarte
Portugal
NOVO
www.tduarte.pt
Halla Engineering & Construction
Coreia do Sul NOVO
www.halla.co.kr
Wates Group
Reino Unido 185 2
www.wates.co.uk
Bauer
Alemanha 197 13
www.bauer.de
Austin Industries*
EUA
163 22
www.austin-ind.com
Strukton Groep
Holanda 180 6
www.strukton.com
MT Hojgaard
Denmark 192 5
www.mthojgaard.dk
Goldbeckbau
Alemanha NOVO
www.goldbeckbau.de
Ballast Nedam
Holanda 171 18 www.ballast-nedam.com
Africa Israel Investments
Israel
193 3
www.africa-israel.com
AF Gruppen
Noruega NOVO
www.afgruppen.no
Arab Contractors
Egito
148 44
www.arabcont.com
Tekken Corporation
Japão
NOVO
www.tekken.co.jp
Ellaktor
Grécia
NOVO
www.etae.com
Hindustan Construction Company (HCC) Índia
190 5
www.hccÍndia.com
Shikun and Binui
Israel
NOVO
www.hch.co.il
KB Home
EUA
NOVO
www.kbhome.com
Arabtec Holding
EAU
NOVO www.arabtecconstruction.com
Ssangyoung Engineering &
Coreia do Sul NOVO
www.ssyenc.co.kr
Construction
OHL México
México
NOVO
www.ohlmexico.com.mx
que deu a MRV, o maior avanço registrado
por uma empreiteira este ano. Também
vale a pena destacar que a Odebrecht subiu
sete lugares alcançando a posição número
32, consolidando seu lugar como a maior
empresa de construção da América Latina, e
por uma diferença significativa.
PRÓXIMO ANO
Com o mercado da construção norteamericano em recuperação e a economia
japonesa se beneficiando das medidas de
estímulo ‘Abenomics’, a edição 2014 do Top
200 poderia vislumbrar novas melhorias
por parte dos grupos de empresas desses
dois países. Da mesma forma, a falta de
crescimento na Europa poderia levar a um
estancamento das empreiteiras dessa região.
No entanto, os movimentos dos
principais grupos de chineses devem ser
os mais analisados. Este deveria ser um
bom indicador da saúde do mercado e do
impacto das medidas de ajuste fiscal que
■
foram vistas este ano.
METODOLOGIA
O Top 200 é um ranking das maiores
empresas da construção do mundo
calculado em base às receitas de vendas
em 2012, seja por ano-calendário ou
ano fiscal, dependendo de suas práticas
contáveis individuais.
A informação foi obtida de diversas
fontes, incluindo contabilidade auditada,
declarações de empresas e de
reconhecidas organizações. Em alguns
casos, a International Construction
calculou uma estimativa das receitas.
A classificação se baseia nas vendas
em dólares norte-americanos e os tipos
de câmbio foram as médias da cifra para
2012.
Apesar de que foi feito o melhor
esforço para que a informação desta
reportagem seja a mais exata possível,
a International Construction não se
responsabiliza por erros ou omissões.
No caso de que algum leitor acredite
que sua companhia ou outra de seu
conhecimento deveria ser incluída na
lista, por favor, entre em contato com
o editor da International Construction,
Chris Sleight, pelo e-mail: chris.sleight@
khl.com.
44 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Top200 PTG.indd 44
27/08/2013 09:56:51
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27/08/2013 09:53:07
EVENTO
Skyjack no
Brasil: cada
vez mais alto
Apesar de que a primeira venda a um cliente brasileiro
tenha sido em 1997, foi apenas a partir de 2011 que
a empresa registrou um forte aumento de vendas
na região. Com as novas instalações em Indaiatuba,
Brasil, chegou o momento de celebrar e começar a
pensar em mais. Reportagem de Clarise Ardúz.
U
Presidente, vice-presidentes e diretores da
canadense estiveram presentes no OpenHouse da Skyjack Brasil, em Indaiatuba,
interior de São Paulo.
m
“open-house”
cheio
de
positivismo. Foi assim o ambiente
do evento que a Skyjack, fabricante
canadense de plataformas de trabalho aéreo
(PTAs), ofereceu no dia 7 de agosto em sua
instalação localizada em Indaiatuba, cidade
do interior do estado de São Paulo, no Brasil.
Clientes e todos aqueles que contribuíram
para que a empresa alcançasse o sucesso
dos últimos anos foram convidados para
compartilhar e celebrar ao lado dos
executivos locais e internacionais da Skyjack,
além de toda a equipe de profissionais que
trabalham para a companhia no Brasil.
Mais de 150 pessoas marcaram presença
no evento realizado nas novas instalações
da empresa. Na oportunidade, a companhia
aproveitou para exibir diversas de suas
plataformas nos 2 mil m² de área do local.
“Essa é nossa sede administrativa local,
centro de distribuição de peças e instalação,
que tem o objetivo de dar suporte a nossos
clientes. Escolhemos esta região por sua
excelente localização estratégica”, afirma
Raffael Bazzarella, gerente de vendas para
América Latina da Skyjack. O profissional
explica que a sede atende apenas os clientes
do Brasil. “Clientes de outros países da
América Latina contam com suporte e
disponibilidade de peças desde nosso centro
A canadense é líder
mundial de vendas de
plataformas tesoura.
de distribuição em Saint Charles, Illinois,
Estados Unidos”, acrescenta.
Bazzarella também comenta que este é
um ano muito especial para a marca a nível
mundial. “Este ano vamos fabricar nossa
máquina número 250 mil. Isso é algo que
nos enche de orgulho”, afirma.
A empresa não revela cifras de vendas, mas
Bazzarella confirma os positivos resultados
da companhia. “Os números de vendas do
final do ano passado e de 2013 superaram
nossas previsões mais otimistas”, garante. E
foi exatamente essa a ‘energia’ que se podia
ver nos rostos dos diretores e executivos da
empresa durante o evento.
IMPORTÂNCIA DA REGIÃO
Joe Chaves, vice-presidente de operações da
Skyjack no Canadá, também mostrou estar
muito satisfeito. Afirmou que o mercado
brasileiro de PTAs é ainda muito pequeno
se comparado com o de outros países e que
é necessário esperar uma mudança cultural
para poder pensar em investir mais na
região. “Aqui muita gente ainda usa escadas,
andaimes, etc. Mas certamente isso mudará
em breve”, garante.
Inclusive, o executivo informa que está
em análise a possibilidade de montar uma
fábrica na região ou pelo menos uma
instalação onde possam ser montados os
equipamentos, mas que precisam esperar
pelo menos dois ou três anos para que seja
possível visualizar melhor o panorama do
mercado das plataformas aéreas no Brasil.
“Ainda temos que ver como o mercado
vai se comportar dentro de alguns anos,
mas certamente que, com a mudança na
legislação em relação ao uso desse tipo
de equipamentos, a demanda crescerá
rapidamente, o que será muito bom para
todos”, garante.
46 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
CLA 09-2013 Skyjack Event PTG.indd 46
27/08/2013 09:57:59
EVENTO
Durante seu discurso durante o evento,
Brad Boehler, presidente da Skyjack, e
Adriano Battazza, diretor de vendas para
América latina, agradeceram a presença de
todos e o apoio e confiança depositados na
companhia até o momento.
“O mercado do Brasil é muito importante
para a Skyjack, neste momento”, afirmou o
presidente. Battazza, por sua vez, apresentou
a homenagem que a empresa fez para
seus clientes, pendurando um banner de
cada cliente na parede do recinto. “Temos
que agradecer a vocês que nos levaram
a ser líderes de vendas no que se refere à
plataformas tesoura”, completou.
Ao comentar sobre as novas instalações,
Battazza disse que a empresa está
entusiasmada com as metas alcançadas na
região e que pretende continuar oferecendo
o melhor. “Para que nós tenhamos sucesso,
vocês, os clientes, precisam ter sucesso
também. E, para isso, nós vamos continuar
oferecendo um serviço de excelência. Essa é
nossa obrigação”, afirmou.
E não é para menos. Apesar de que o
mercado brasileiro ainda não seja tão
grande no que se refere à plataformas de
trabalho aéreo como em outros países onde a
Skyjack está presente, o Brasil é um mercado
atrativo que, no futuro, poderá ser melhor
ainda. “Nossos clientes de locadoras vem se
mostrando muito otimistas com relação ao
próximo ano”, comenta Boehler. Comenta
que uma das garantias de que tudo pode
melhorar é a mudança na legislação, que
obrigará a utilizar PTAs para diversos tipos
de trabalhos, não apenas para a construção,
mas também para trabalhos de limpeza,
manutenção, entre outros.
O presidente também explica que a
empresa está de olho, neste momento, nas
operações das instalações de Indaiatuba,
mas que já pretendem buscar representantes
de vendas em outros países da região. “Já
estamos estudando o assunto para poder
vender também na Argentina, no Chile e no
México”. Segundo informa, esses mercados
não chegam a ser tão atrativos como o
Brasil, mas garante que do mesmo jeito são
interessantes. “Em termos gerais, podemos
dizer que a América Latina representa para a
Skyjack, 10% das vendas, cifra que pode ser
atribuída quase que na totalidade ao Brasil”,
■
finaliza.
Como homenagem aos clientes, a Skyjack
pendurou diversos banners com as marcas de
cada cliente nas novas instalações do Brasil.
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TENDÊNCIA
Operação virtual
Com benefícios
como segurança,
treinamento mais rápido,
menor desgaste de
equipamentos e peças,
além de economia de
combustível, entre outros,
os simuladores estão
conquistando o mercado
latino-americano da
construção. Reportagem
de Clarise Ardúz.
Este simulador da Cat
oferece, além dos
controles reais da
máquina, um monitor
traseiro para visualizar a
imagem da parte de trás
do equipamento.
Q
uem poderia pensar que algo
como um “videogame” com
joysticks, alavancas, pedais e
botões conquistaria tão rápido o mundo
da construção. Pois foi exatamente isso
que os simuladores 3D de equipamentos
da construção estão fazendo na América
Latina.
Atualmente, essas máquinas são
frequentemente levadas em consideração
para o treinamento de operadores de
equipamentos. Graças a sua reprodução
exata do mundo real e seu baixo custo
em comparação aos métodos tradicionais,
diversos fabricantes de equipamentos,
construtoras e locadoras, entre outras,
decidiram apostar nessa novidade para
capacitar seus operadores. Alguns pensam até
em oferecer uma certificação internacional
para os operadores capacitados.
Esse é o caso da XCMG no Brasil, que ao
comprovar os benefícios dos simuladores e
as tendências do mercado, decidiu construir
seu primeiro centro de treinamento de
operadores da marca em São Paulo, com
o objetivo de atender a toda a América
Latina. “No Brasil, o simulador já é visto
como uma ferramenta decisiva para garantir
a aprendizagem do operador. A América
Latina está seguindo a mesma tendência”,
garante Rubens Azevedo,
diretor para América Latina
da XCMG.
Segundo o executivo, os
benefícios da utilização
“No Brasil, o simulador já é visto como
uma ferramenta decisiva para garantir a
aprendizagem do operador”, Rubens Azevedo,
diretor para América Latina da XCMG.
de um simulador para o treinamento são
muitos, tanto para o operador como para
a empresa que oferece o curso. “Graças
à precisão do simulador, o trabalhador
se sentirá operando um equipamento
de verdade”, garante. Com relação aos
benefícios para a empresa, afirma que
também são de grande importância.
“Treinando um operador em um
simulador, evita-se o desgaste de peças,
sistema de freio, sistema hidráulico,
além da economia de combustível. Mas o
principal é que não há riscos de acidentes”,
acrescenta.
Em dois meses, as instalações do centro de
treinamento estarão terminadas e a XCMG
oferecerá cursos mensais, em salas de 10 a 12
alunos. “Nossos simuladores são fabricados
na China e podem capacitar, a princípio,
operadores de escavadeiras e guindastes.
Estamos esperando o desenvolvimento do
software para outros modelos de máquinas >
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 49
CLA 09-2013 Simulators PTG.indd 49
27/08/2013 10:00:58
TENDÊNCIA
A Tracbel importou simuladores 3D
de diversos equipamentos Volvo, para
que sejam utilizados na capacitação de
operadores de máquinas pesadas.
XCMG”, afirma o executivo.
Mas o plano da empresa, segundo
Azevedo, não para por aí. “Pretendemos
certificar os operadores através da fábrica da
XCMG. Já estamos negociando com uma
entidade internacional especializada para
que nosso curso seja homologado no Brasil
e seja válido internacionalmente também”,
garante.
Mas a XCMG não foi a primeira a usar
esse tipo de tecnologias. A Caterpillar, por
meio de seu distribuidor no Brasil, Sotreq,
utiliza simuladores desde 2006 e já formou
mais de 150 operadores, sendo uma das
primeiras companhias em aplicar este tipo
de tecnologias.
“Grandes clientes vem usando cada vez
mais os simuladores para a formação básica
de seus operadores, pois é uma excelente
ferramenta para iniciar o treinamento
dos trabalhadores nos controles dos
equipamentos”, afirma Claudiney Melo,
coordenador de treinamento técnico
corporativo da Sotreq.
O profissional concorda com os benefícios
citados pelo diretor da XCMG e explica que
os simuladores são utilizados como primeiro
contato dos alunos com o equipamento para
familiarização dos controles e a aplicação de
técnicas de operação. “Pode ser utilizado por
um operador principiante como pelos mais
experientes, estes no caso de equipamentos
novos”, acrescenta.
Os simuladores utilizados pela Caterpillar,
fabricados nos Estados Unidos, utilizam um
software de gerenciamento do simulador
onde o instrutor pode gerar relatórios dos
alunos e criar atividades para que sejam
desenvolvidas pelos mesmos. Há simuladores
de pás-carregadeiras de pequeno e grande
porte, escavadeiras hidráulicas de construção
e aplicação florestal, motoniveladoras,
caminhões off-road de médio e grande porte
e tratores de esteiras.
Os alunos saem certificados pela
Caterpillar, mas Melo informa que os
simuladores são apenas parte do processo
de capacitação e que é imprescindível uma
maior prática nos equipamentos ‘reais’ para
a aquisição da habilidade necessária para
que os operadores alcancem uma produção
plena com os equipamentos.
Além disso, apesar de que seja possível
comprovar a eficiência do treinamento com
os simuladores, o coordenador da Sotreq
afirma que ainda enfrenta-se, no Brasil,
certa resistência por parte das empresas
pequenas para o uso dessa tecnologia nos
treinamentos, principalmente devido ao
custo que acarretam os simuladores. “Para as
empresas grandes, onde há uma necessidade
de formar um número maior de operadores
não há nenhuma resistência”, garante o
profissional, quem acrescenta que um de
seus principais clientes são a Odebrecht e o
Consórcio Construtor Belo Monte.
DE OLHO NO FUTURO
Outro dos que se interessou pelo assunto dos
simuladores foi o grupo Tracbel, distribuidor
de equipamentos pesados no Brasil. A
empresa importou simuladores 3D de
escavadeiras, pás carregadeiras e caminhões
articulados, baseados em equipamentos
Volvo. Seus simuladores, fabricados na
Suécia pela empresa Oryx, utilizam um
sistema gráfico 3D de alta resolução e uma
plataforma de movimentos elétricos que
reproduzem dezenas de cenários e situações,
além de transmitir o atrito e as variações de
terreno e declive ao operador.
O interesse pelo assunto dos simuladores,
segundo Luiz Gustavo Pereira, CEO do
Grupo, surgiu do crescimento da demanda
de formação e capacitação de mão de
obra na América Latina. “De acordo com
informações da Associação Brasileira de
Tecnologia para Construção e Mineração,
Sobratema, somente no Brasil, existe uma
necessidade de aproximadamente 54 mil
operadores por ano. Portanto, a busca
por treinamento é crescente. E o uso de
simuladores é ideal por ser mais rápido
e eficaz que os métodos convencionais
utilizados”, garante.
Pereira destaca a segurança como uma das
vantagens mais importantes dos simuladores.
“O operador tem a possibilidade de
conhecer os limites do equipamento, pois se
ocorre qualquer tipo de acidente não estará
impactando nos custos de manutenção e
segurança”, acrescenta.
A empresa, que já forneceu simuladores
para Odebrecht para o treinamento de
operadores, entre outras empresas,
comercializa e também loca as máquinas.
Ao contrário do que pensa Melo, para
Pereira os simuladores não sofrem mais
nenhum tipo de resistência por parte do
mercado. “Todo lançamento de produto
tem seu tempo de amadurecimento. Neste
caso, como já temos exemplos concretos da
funcionalidade da ferramenta, essa barreira
já foi superada”, garante.
Por sua vez, considerando o promissor
que pretende ser o panorama com relação
à capacitação de operadores, a Liebherr
do Brasil prevê números bastante positivos
para seu Centro de Treinamento de
operadores, instalado na sede da empresa
em Guaratinguetá, interior de São Paulo, >
50 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
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TENDÊNCIA
O centro de treinamento de operadores
da Liebherr pretende capacitar, este ano,
2.500 trabalhadores.
onde pretende formar 2.500 operadores
em 2013.
Criado para capacitar representantes,
colaboradores, clientes e operadores de
equipamentos da marca da América Latina
e da África, este centro possui oito salas
e dois auditórios, onde nos primeiros seis
meses do ano, foram realizados mais de
180 treinamentos e capacitados mais de mil
trabalhadores.
A Liebherr oferece diversos simuladores,
entre os quais merecem destaque os de
operação de guindastes torre, guindastes
offshore e guindastes pórticos. Também
é possível ter acesso a simuladores para
análise de falhas em alguns equipamentos
e componentes, como guindastes torre e de
pneus, escavadeiras, pás carregadeiras, entre
outros.
ENTRANDO AO MERCADO
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e equipamentos para
acesso limitado
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EVQMBT
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ACESSÓRIOS DE
PERFURAÇÃO
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FTDBWBEFJSB
t6UJMJ[BDPNQPOFOUFT
5&*1BUFOUFBEPT
EQUIPAMENTOS
DE PERFURAÇÃO
PARA ACESSO
LIMITADO
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QBSBNJDSPFTUBDBT
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t.JOJKVNCPFMÏUSJDPPV
B%JFTFM
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Parece que as previsões com relação ao tema
da escassez de operadores e as necessidades
de capacitação dos novos operadores são
tão interessantes que até quem não tinha
nada a ver com o mundo da construção
está começando a ver um brilho no assunto.
Um exemplo disso é a STC Sistemas e
Tecnologia, uma empresa brasileira dedicada
a dar suporte e desenvolver simuladores de
aeronaves militares tanto no Brasil como na
Colômbia, Egito, Peru, Venezuela, Estados
Unidos, entre outros.
A companhia oferece, também, agora,
simuladores de equipamentos de construção,
como escavadeiras, carregadeiras, tratores de
esteiras, retroescavadeiras, motoniveladoras
e caminhões off-road. “Fazemos um
levantamento do modelamento matemático
de todos os dados de velocidade, rotação,
movimento,
tempo,
derrapagem,
comportamento em condições adversas,
entre outros, e insertamos essas variáveis
em nosso software que interage diretamente
com o tipo de terreno e as condições
climáticas. Assim, proporcionamos uma
realidade virtual muito próxima das
condições reais encontradas”, garante Luiz
Otavio Bernardes, diretor técnico comercial
da companhia.
Os simuladores são projetados,
desenvolvidos e fabricados nas instalações
da empresa em Itatiaia (Rio de Janeiro), São
José dos Campos (São Paulo) e Curitiba
(Paraná).
A empresa loca e comercializa seus
simuladores. “Trabalhamos com empresas
de construção civil, mineradoras, além
de escolas de treinamento que oferecem
■
serviços de capacitação”, explica.
52 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
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CANTEIRO DE OBRA
TWS instala uma usina
de lavagem em Trinidad
A usina da Terex Washing Systems é capaz de gerar
quatro tipos de produtos a uma velocidade de 200
toneladas por hora. Reportagem de Cristián Peters.
A
DUO PLC, distribuidora global
da Terex Washing Systems (TWS)
instalou uma usina de lavagem
de areia e cascalho, personalizada, nas
instalações da Readymix West Indies (W.I.),
em Valencia Tropical, na ilha Trinidad, em
Trinidad e Tobago.
A Readymix W.I. é parte do Grupo TCL,
um dos principais produtores e distribuidores
de produtos pré-misturados e de cimento
no Caribe e com operações em Trinidad,
Barbados, Guiana, Jamaica e Anguilla.
Desde 1962, a Readymix W.I se
consolidou como o único produtor de
concreto pré-misturado em Trinidad e
Tobago. A companhia dispõe de uma ampla
rede de usinas de concreto na região e tem
expandido suas operações a outros mercados
regionais como, por exemplo, Barbados.
Levando em consideração a grande
variedade e quantidade de sedimentos
presentes na matéria prima, a DUO,
empresa com mais de 35 anos de experiência
no setor, propôs o uso de uma usina TWS
personalizada que, na atualidade, processa
de forma eficaz a areia e o cascalho para
produzir três tipos diferentes de áridos e um
tipo de areia.
Segundo Rav Singh, diretor de pedreiras
da ReadyMix W.I. “esta nova usina
veio para substituir a usina de lavagem
de barris. Os custos de manutenção da
usina antiga eram muito elevados, o que
afetava sua rentabilidade em
relação ao processamento.
A instalação de TWS, no
entanto, oferece custos de
manutenção mais reduzidos,
assim como elevados níveis de eficiência e
produtividade. Isso permite que sejamos
muito mais competitivos no mercado. A
nova usina também permite obter um
produto muito mais limpo e atrativo”.
Por sua vez, Fergal McPhillips, diretor de
vendas da TWS, afirma que “a usina aborda
com eficiência todos os problemas e está
obtendo excelentes resultados ao aumentar a
eficiência na produção e, ao mesmo tempo,
obtém excelentes resultados comerciais
e atende às demandas do mercado da
construção”.
As instalações ocupam uma superfície de
mais de 210 hectares, onde há areia natural
com partículas de argila e depósitos de
cascalho, o que precisa ser processado para
sua posterior classificação.
>
O separador ciclônico Terex
FM 200C é uma unidade de
recuperação de areia.
A nova usina de lavagem é capaz de
gerar quatro tipos de produtos a uma
velocidade de 200 toneladas por hora.
Setembro de 2013 Construção Latino-Americana 55
CLA 09-2013 Terex washing trinidad PTG.indd 55
29/08/2013 09:19:42
CANTEIRO DE OBRA
Os diferentes sedimentos do material
passam por uma depuração adicional em
uma unidade de lavagem PS 200R.
ANÁLISE DE PENEIRA
A nova usina de lavagem é capaz de
gerar quatro tipos de produtos (areia de
0-6 mm, e áridos de 6-10 mm, 10-20 mm
e 20-75 mm) a uma velocidade de 200
toneladas por hora. Aproximadamente,
60 % da produção correspondem a areia,
30% são áridos e de 10 a 15 % são resíduos.
A ReadyMix W.I. sempre processou a
areia e o cascalho para a elaboração de
cimento, blocos de concreto e asfalto.
Atualmente, todos os produtos fabricados
são consumidos na ilha de Trinidad; apesar
de que diante do sucesso da nova usina, a
companhia pretende trabalhar com a DUO
em uma segunda usina de lavagem Terex
para atender aos mercados de exportação.
Segundo Singh, a companhia optou
pela DUO, além de sua experiência, pela
capacidade de oferecer um pacote integrado
de vendas e serviços. “A DUO e a Terex
investigaram o produto que tínhamos que
processar, fizeram uma análise detalhada e
projetaram uma usina adaptada às nossas
necessidades. Além disso, designaram uma
equipe de engenheiros ao projeto, assim
como técnicos de vendas e de pós-venda
para dar apoio aos processos de instalação e
entrada em funcionamento”, afirma.
armazenado por meio de um transportador
de correia TC4026. O andar inferior
elimina o material de 6 mm e 75 mm e
envia o material de menos de 6 mm a um
separador de ciclos FM 200C, com o qual
é produzida a areia de 0-6 mm apta para a
venda. O separador de agregados Terex FM
200C é uma unidade de recuperação de
areia dotada de uma bomba centrífuga de
lama, unidades hidro ciclônicas duplas, um
depósito de armazenamento e uma peneira
desumidificadora de 14 x 6. Essa unidade é
capaz de produzir um ou dois tipos de areia.
Os diferentes sedimentos presentes no
material tornam necessária uma depuração
adicional para garantir que sua limpeza
cumpra com as especificações, o que é possível
conseguir graças à unidade de lavagem
PS 200R. As peneiras desumidificadoras
se situam em ambas as extremidades da
máquina, que dispõe de uma caçamba de
dois eixos em espiral que giram em sentidos
inversos um ao outro. Estes eixos estão
equipados com umas lâminas descartáveis
que limpam a matéria prima. A fricção desse
processo rompe os aglomerados de argila e
permite armazenar o material limpo.
Quando os aglomerados passam pela
unidade de lavagem PS 200R, são enviados
a um segundo transportador de correia de
elevação DUO. Esses aglomerados de 6 e
75 mm vão para o sistema de peneira seca
de dois andares 165D para classificar o
material nos graus desejados pelos clientes.
Nesses momentos, a usina de lavagem
usa recipientes de decantação para a água
residual. A água suja da usina FM, que
contém materiais de menos de 75 micras
(sedimentos/argila), são enviadas a um
conjunto de recipientes. O desenho desses
recipientes permite que os sedimentos
fiquem no fundo, deixando na parte de
cima a água limpa e reutilizável. Também
há a possibilidade de instalar uma usina
de tratamento de água para eliminar a
necessidade dos recipientes.
A usina é controlada e supervisada desde
um painel de comando elétrico PLC.
Esse painel está programado para realizar
sequências automáticas e vem, de fábrica,
completamente instalado e programado, o
que simplifica a utilização da usina.
Segundo Sean Loughran, diretor da TWS:
“A usina de lavagem de cascalho e areia
de Trinidad é outra prova da capacidade
da DUO e da TWS de instalar usinas
complexas. Tanto a DUO, como a TWS,
foram capazes de levar em consideração
as necessidades específicas do cliente e
projetaram uma usina personalizada. Essa
usina é muito mais eficaz que a usina anterior
da Readymix e fabrica um produto muito
melhor. Tudo isso só foi possível graças
à equipe especializada de engenheiros da
DUO e aos técnicos de aplicações e de pósvenda que nos ajudaram desde a concepção
inicial até a entrada em funcionamento”. ■
A Readymix W.I. está avaliando a aquisição
de uma segunda usina de lavagem Terex.
INSTALAÇÃO
O cascalho e a areia com partículas de
argila natural são processados com uma
calha vibratória de alimentação H9 que
elimina o material de mais de 100 mm.
O transportador de correia de alimentação
inclinada, projetado e fabricado pela DUO,
fornece o material para a peneira do lavador
de dois andares 206R para realizar uma
seleção inicial. Nessa etapa, o andar superior
elimina o material de mais de 75 mm, que é
56 Construção Latino-Americana Setembro de 2013
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