Aprender um novo idioma: Um desafio para os - instituto-das

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Aprender um novo idioma: Um desafio para os - instituto-das
Informativo do Instituto das Letras | 2º Semestre de 2013 | www.institutodasletras.org.br
Aprender um novo idioma:
Um desafio para os Brasileiros
O
Brasil está ainda muito
atrás no ranking dos
países com proficiência em
língua inglesa. Muitos fatores explicam essa posição.
De acordo com o professor
Gasperim Ramalho essa é
uma situação de exclusão
social, que precisa ser observada e enfrentada. O
Instituto das Letras encerra
mais um ano com a sen-
sação de dever cumprido
e a perspectiva de muito
trabalho para 2014. Existe
muito ainda para ser feito e
os desafios seguem colocados. O nosso esforço é tentar melhorar a posição do
Brasil nesse ranking, o que
significa trabalhar muito
contra a exclusão de uma
enorme quantidade de brasileiros. Página 3
Equipe de professores do Instituto das Letras
participa de capacitação pedagógica
Halloween 2013 do Instituto das Letras
Centro (Instituto Diplomata)
UFMG
Ligue (31)3063-8050 ou (31)3063-5636 - Acesse www.institutodasletras.org.br
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pelo semestre. Quem já é aluno pagará apenas
6x R$79 ou R$450 à vista
Garantia de local e horário. Novos alunos podem não
encontrar turmas disponíveis no local, dia e horáriode
interesse. Quem já é aluno garante as aulas no horário e
local (centro - Instituto Diplomata ou UFMG) que desejar.
Data limite. O período de rematrícula é até dia
20 de dezembro de 2013, após essa data os
alunos farão matrículas sem desconto e podem não
conseguir vaga no horário e local de interesse.
Cartas
O que dizem
por aÍ
“Durante o período que
fiquei no Instituto das
Letras aprendi muito,
os professores são
ótimos e a coordenação
excelente, são todos
muito organizados. A
minha professora Cácia é uma das melhores
professoras que já tive,
a didática dela é muito
boa. Ela não se limita
somente ao conteúdo
do livro, mas ela prepara áudios e vídeos
em inglês. E o que mais
me chamou atenção
é a preocupação que
ela tem com a pronúncia dos alunos, pois
segundo ela, este é
ponto de partida para
Espanhol
na Ponta da Língua
aprender o idioma.
Enfim, a didática aplicada é diferente de
qualquer outro cursinho de inglês, gostei
muito. Gostaria de
agradecer a vocês por
darem oportunidade
para aqueles que não
possuem
condições
financeiras, eu fiquei
muito satisfeita com a
bolsa que recebi. Deus
abençõe vocês e que
Ele continue engrandecendo o trabalho de
vocês e que o Instituto
venha ser referência
no mercado. Obrigada
a todos, sou realmente
muito grata, sentirei
saudades.”
Sabías que...
¿La chicha morada es
una de las bebidas más
tradicionales del Perú?
La encuentras en los
quioscos, aeropuerto,
hoteles, en las calles…
La preparación tradicional consiste en hervir el
maíz morado en agua
junto a la cáscara de la
piña y trozos de membrillo,
adicionándole
una pizca de canela y
clavo de olor. Una vez
hervida la preparación,
se cuela y deja enfriar
para agregarle azúcar,
fruta picada y limón.
¿El aguayo es un tejido, hecho a mano o industrializado, utilizado por mujeres en
Bolivia y Perú? Lo utilizan
para cargar a los bebés en
la espalda, para transportar
los efectos personales, las
mercancías…
Ariane Moraes Santos
Sobre acesso a bolsa de estudos
Participe da produção
do nosso informativo
Todos estão convidados a colaborar
com o nosso informativo. Cartas, projetos
temáticos, trabalhos
acadêmicos,
fotos,
etc. O informativo do
Instituto das Letras é
um veículo a serviço
dos alunos, professores, funcionários e
coordenadores.
Nossos parceiros
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CNPJ: 15.674.975/0001-72
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Direção, edição, diagramação e arte
Paulo Prudêncio
Redação
Profa. Aryanne Martins
Prof. Gasperim Ramalho
Profa. Mariana Licéia
¿Las cholas son mujeres
de origen indígena aimara que usan pollera, manta y el largo cabello
recogido en dos trenzas?
La alcaldía de La Paz, en
Bolivia, las ha declarado
«patrimonio cultural intangible» de La Paz. Hay
cholitas niñeras, empleadas domésticas, cocineras, comerciantes. A
fines de los años ochenta, las cholitas comenzaron a asumir nuevos
roles en ámbitos que les
habían sido vetados durante décadas, como la
política, la economía, el
periodismo, el derecho y
los deportes.
Profa. Mariana Licéia
Coordenadora Pedagógica
Artigo
Aprender uma língua estrangeira:
Uma nova arma contra
a exclusão no séc. XXI
De acordo com a EDUCATION FIRST (EF EPI),
órgão criado em 2011, o
qual elabora um ranking
de índices de proficiência em língua inglesa em muitos países, o
Brasil ocupa a posição
38 dentre os 60 países
participantes.
Prof. Gasperim Ramalho
Coordenador Pedagógico
I
sso significa que o nosso
país tem uma proficiência muito baixa. Mas como
podemos “traduzir” essa
informação em termos sociais e econômicos? Infelizmente, a tradução dos
dados acima, em qualquer
língua seria “EXCLUSÃO”.
Ao pensarmos na situação
do nosso país, a palavra
exclusão se alastra nos
campos econômicos, sociais e culturais. No campo
econômico, já está eviden-
te que muitos brasileiros
mas de intercâmbio, cruzeiros, passeios, leituras
são excluídos em diversos
de artigos internacionais,
processos seletivos para
formação
empregos
acadêmica
m e l h o r e s O Instituto das
(mestrado,
f a z e n d o Letras compreende
doutorado),
com que a
sobriamente a
co m u n i c a falta de um
ção
com
“novo idio- desafiadora realidade
pessoas
ma”
seja da exclusão no nosso
de
outros
considerada
país e deseja contribuir
países etc.
uma verdaVocê consedeira “res- com o acesso ao
gue usufruir
trição
ca- ensino de idiomas com
plenamendastral” ou
qualidade e preço justo
te de tudo
“ficha com
isso?
maus antecedentes”. É o seu caso?
Precisaríamos de mais um
artigo só para falar de ouNo âmbito social e cultutras formas de exclusão
ral, a maior parte dos braeconômica, social e culsileiros ainda está excluída
tural resultantes da não
de muitos benefícios que
aprendizagem de um novo
acompanham a aprendizaidioma. O Instituto das Legem de uma língua estrantras compreende sobriageira, como por exemplo,
mente a desafiadora realiutilização plena dos recursos tecnológicos, aparedade da exclusão no nosso
lhos eletrônicos, manuseio
país (e é claro em nossa
pleno da internet, particicidade e regiões metropopação em shows, progralitanas!) e deseja contribuir
com o acesso ao ensino de
idiomas com qualidade e
preço justo diante do poder que a educação tem
para amenizar a exclusão
vivida ou testemunhada
por todos nós.
Gasperim Ramalho
é licenciado em
Letras (Inglês)
pela UFMG,
pós–graduado
como Especialista
em Ensino de
Inglês e cursa
o Mestrado
em Línguística
Aplicada na UFMG
onde leciona
a disciplina
Inglês para Fins
Acadêmicos.
Índice de proficiência em inglês da EF 2013 - O maior índice de proficiência em inglês do mundo
Homenagem: Alice Ramalho
As turmas da Belas Artes
homenageiam à Dona Alice Ramalho pela simpatia,
dedicação e pelo café delicioso servido todos os sábados. Ramalho é uma das
colaboradoras mais ativas
do Instituto das Letras e
neste semestre participou
da campanha de matrículas, organização do Haloween na Escola de Educação Física e outros eventos
da nossa instituição, como
as feiras de adoção do Projeto Proteger.
Bom exemplo!
Homenageamos Cirineu Conceição das Graças, aluno do
curso de inglês (básico 1), com
o título “Bom exemplo”. Todos
os sábados ele leva mais sabor e alegria para as aulas
através dos sucos naturais
que prepara, voluntariamente,
durante o intervalo na Fac. de
Ed. Física. Cirineu, que hoje
faz o curso de Inglês, concluiu
o curso de Espanhol no Instituto das Letras em 2012, quando recebeu o Prêmio Honra ao
Mérito, pelo incentivo dado a
vários jovens ao aprendizado
de línguas estrangeiras!
&Fotos
Fatos
Coordenadora Pedagógica do Instituto das Letras, Mariana Licéia,
recebe o título de Mestre em Literatura pela UFMG
No último dia 4, a coordenadora pedagógica do Instituto das Letras, professora Mariana Licéia, defendeu
a dissertação de mestrado
intitulada Autoafirmação
e rupturas: vozes afrodescendentes nas peças “Ruandi” e “Chago de Guisa”,
de Gerardo Fulleda León.
Em sua pesquisa, a professora investiga a inscrição
do negro nas obras literárias do autor e dramaturgo
cubano Gerardo Fulleda
León. Seu trabalho envolveu dois anos e meio de
leituras e estudos sobre
teatro negro, teatro afro-cubano, história e teorias
transdisciplinares.
Sua
pesquisa também incluiu
trabalho de campo, realiza-
do em 2012, em La Habana, Cuba. Segundo o prof.
Dr. Adélcio de Souza, um
dos componentes da banca
que avaliou a defesa, “Mariana tem um discurso militante, com o qual
eu me identifico,
isso demonstra
o envolvimento
da pesquisadora
com seu objeto de estudo”. A
profa. Dra. Elisa
Maria
Amorim,
também
integrante da banca, destacou
que “a escolha do corpus
de pesquisa foi muito feliz e a apresentação oral
da mestranda, fluida, sem
necessidade de um roteiro, mostra que ela domina
o conteúdo”. O orientador
da pesquisadora, prof. Dr.
Marcos Antônio, destacou
o empenho da Mariana e
a relevância do trabalho,
considerando que este é
o primeiro estudo acadêmico
no Brasil sobre a
obra do reconhecido e premiado
autor cubano. A
pesquisa fala sobre “escrevivência”, ou seja, uma
escrita
literária
poética e com marcas pessoais, comprometida com
a história e a cultura afrodescendente. Segundo Mariana, “Gerardo se inspirou
em experiências pessoais
para escrever suas obras e
criar personagens negras
que percorrem o caminho
da liberdade”. A pesquisa
evidencia o trabalho de
criação estética do autor
e a presença das manifestações afrodescendentes,
como os rituais religiosos,
lendas, mitos, os orixás, a
concepção de natureza, os
quilombos, entre outros.
Para Mariana, “estudar a
literatura afrodescendente, além de extremamente
relevante, é absolutamente necessário para afirmar
a perspectiva do negro e o
valor das nossas heranças
de origem africana e transcultural que, durante anos
foram relegadas à invisibilização promovida pelas
elites brancas”.