especial - Gin Lovers

Transcrição

especial - Gin Lovers
ESPECIAL
ESPECIAL
MOMENTOS
INESQUECÍVEIS
GIN & TONIC
BY SCHWEPPES
GIN
TUDO O QUE SEMPRE QUIS SABER SOBRE
ESTA BEBIDA QUE ESTÁ NA MODA E TEM SIDO
O MOTE PARA DIVERTIDOS ENCONTROS
ENTRE AMIGOS
1
ESPECIAL
2
ESPECIAL
3
ESPECIAL
ESPECIAL
Editorial
O Gin está na moda. Exatamente por isso decidimos publicar este
especial no Diário de Notícias e noo Jornal de Notícias. Queremos
dar a conhecer a história desta bebida espirituosa, as suas características, a melhor forma de a preparar e degustar, os locais mais
fashion onde é a personagem principal. E para melhor informar os
nossos leitores nada melhor do que “ouvir” os experts. Ou seja, fomos falar com “os Gins Lovers”. Quem são eles? O projeto surgiu no
início de 2013 através de uma página de Facebook criada por Carlos
Alves. Depois entrou Frederico Patrício, também ligado à indústria
farmacêutica, e Daniel Carvalho, gerente de projectos. Cláudio Cruz
brand ambassador convidou Miguel Somsen, jornalista. Mais tarde
chegaram Miguel Veiga Miranda, economista, José Lázaro, designer,
e o empresário João Fernandes, O sucesso imediato deu para perceber que havia uma comunidade de apreciadores em Portugal que
estavam interessados em saber mais sobre os gins que começavam
a surgir de Espanha e a entrar no mercado nacional. Alguns desses apreciadores encontraram-se um dia num jantar à esquina e, a
partir daí, começaram a dinamizar a página de Facebook. Hoje, um
site, uma APP, uma revista e um bar ,no Vestigius Wine & Gin, fazem
parte da estratégia da empresa Gin Lovers. Agradecemos, desde já,
todo o apoio que nos deram no desenvolvimento deste projeto.
Sumário
06
08
10
12
13
14
15
16
17
18
História do Gin
Geografia do Gin
Tipos de Gin
O que fazer e o que não fazer
Os 10 botânicos
Gin Lovers
Schweppes
El Corte Inglês
Hendricks
Pernod Ricard
FICHA TÉCNICA
PUBLICAÇÃO DA UNIDADE DE SOLUÇÕES COMERCIAIS MULTIMÉDIA DA CONTROLINVESTE
MEDIA • Coordenação e Edição LARA LOUREIRO • Textos LARA LOUREIRO e VERA GALAMBA
• Fotos D.R. • Direção Comercial Diretos LUÍS BARRADAS, Direção Comercial Agências Sul
REINALDO CAPELA e FREDERICO DIAS, Direção Suplementos JOSÉ ANTÓNIO CARAJOTE,
Gestora coordenadora diretos Sul ANA LUISA RUELA e Diretor de contas agências Sul JOÃO
SANTOS, BackOffice Suplementos PATRÍCIA DANTAS • Design e Coordenação de Arte SOFIA
SOUSA • Paginação PATRÍCIA COELHO, SOFIA SOUSA e DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE SUL
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5
ESPECIAL
ESPECIAL
Não tardou até nascer na ilha uma criança com os traços fortes e inconfundíveis da sua
mãe, mas à qual os ingleses emprestaram outra
exuberância de aromas. O nome escolhido para
a criança foi genièvre (zimbro em francês).
Nome horrível, como se constata, e e por isso
rapidamente abreviado para Gin. Temos então o
menino Gin, filho da sra. Genebra. E porquê o
zimbro? Porque desde tempos imemoriais que
se acredita ter propriedades curativas de maleitas do estômago e intestinos, bem como do
reumático (gota). E o que os antepassados do
sr. Gin sempre tentaram fazer foi extrair estas
propriedades curativas com os vários métodos
de infusão e, mais tarde, destilação. Apenas nos
dias de hoje, com o sr. Gin em plena maturidade,
se produz gin sem buscar um remédio. Aroma
acima de tudo!
O ROMANCE
ENTRE O GIN
E A TÓNICA
E
6
Esta é uma história de duas bebidas que nasceram,
como tantas outras, da busca por remédios. E não fosse
um militar inglês a casá-las provavelmente ainda hoje
estaríamos a contar a história de ambas em separado.
A MENINA TÓNICA
Comecemos por conhecer a menina Tónica, ou melhor,
a sua mãe, a sra. Chinchona. A sra. Cinchona, também
conhecida lá na terra por Árvore da Febre, guardava
um segredo a sete-chaves, que apenas os índios Incas
conheciam: curava as febres altas, a que hoje chamamos
malária. A sra. Cinchona há muito guardava este segredo,
mas os ocidentais apenas no século XVII conheceram tão
especial senhora. Após várias tentativas falhadas de trazer o segredo para a Europa, um holandês, comerciante
de café, consegue contrabandear as sementes da sra.
Cinchona e várias experiências depois consegue fazer
com que a sra. floresça na Indonésia. A sra. Cinchona
estava, agora, por todo o lado. Já em pleno século XVIII
era habitual misturar casca da árvore da febre com água
gaseificada e açúcar. Procurava-se um tónico capaz de
prevenir e curar a malária. E com a invenção de uma máquina capaz de engarrafar água gaseificada foi um saltinho até começar a ser engarrafada a água tónica, perdão,
a menina Tónica, filha da sra. Chinchona. O primeiro a
fazê-lo foi o sr. Johann Jacob Schweppe, o fundador da
famosa Schweppes. E a menina Tónica ainda hoje é o
refrigerante engarrafado mais antigo do mundo.
O casamento
Na Índia do século XIX morava a menina Tónica e o sr. Gin, mas não se conheciam, embora ambos fossem
presença assídua nos copos dos militares ao serviço de Sua Majestade. Mas enquanto o sr. Gin era amado
por todos, a menina Tónica era um caso de amor-ódio: se era verdade que mantinha a malária afastada, o
seu gosto amargo e aspecto barrento tornavam-na difícil de ingerir. Naquela altura a menina Tónica não era
tão doce como a conhecemos hoje e a quantidade de quinino era bem mais elevada. Estava na adolescência. Um oficial anónimo armado em Cupido decidiu apresentar ambos: calculou que o temperamento amargo
da menina ligaria bem com a personalidade e alguma doçura do bem-amado sr. Gin. Foi amor à primeira
vista. Selaram esta paixão com uma rodela e algum sumo de lima para que juntos pudessem também combater o escorbuto. Este casamento continua até aos nossos dias. Como todos os casamentos teve os seus altos
e baixos, mas desde o início deste século tem ganho nova vida, com a proliferação de excelentes Gins e Tónicas premium. Que sejam felizes para sempre. Nós cá estaremos para testemunhar e, sobretudo, para provar.
O SENHOR GIN
Deixemos a menina Tónica e procuremos as origens
do outro protagonista, o sr. Gin. Este cavalheiro é um
indivíduo simples mas de gostos requintados. É um
destilado e tem obrigatoriamente de ter zimbro. Simples. Mas hoje veste-se de tantas botânicas diferentes e
exóticas, como olho-de-dragão, salicórnia, baobá, baunilha, flor-de-lótus, para além das mais tradicionais,
passadas de geração em geração, como a semente de
coentro, raiz de angélica, cardamomo e alcaçuz. Requintado, portanto.
A árvore genealógica deste sr. é vasta, dando conta do seu pedigree: antepassados tão longínquos como
os egípcios, que já usavam o zimbro em infusões, tipo
chá, na tentativa de aliviar e curar más disposições.
Os gregos e romanos continuaram esta tradição. No
século XIII uns monges italianos faziam licores e entre
os vários aromas estava o zimbro. No século XVII uns
tios ingleses e holandeses do sr. Gin trouxeram para
o Velho Mundo um leque variado de especiarias, até
então desconhecidas, e aos destilados de zimbro foram
sendo adicionados estes aromas exóticos. Nascia na
Holanda a mãe do sr. Gin, o sra. Genebra (que ainda
hoje se mantém em excelente forma nos Países Baixos).
Peripécias à parte, importa saber que ingleses e
holandeses deram as mãos na Guerra dos 80 anos e,
regressados a casa, os ingleses levaram nos lábios e na
memória a Genebra.
7
ESPECIAL
ESPECIAL
GEOGRAFIA DO GIN
Iceberg
Canadá
Tanqueray
Inglaterra
DE ONDE VÊM AFINAL OS GINS QUE HOJE CONHECEMOS?
Aviation
Portland
EUA
Seagram’s
New York
EUA
NAO
Porto
Portugal
Monkey 47
Alemanha
VL92
Cognac
França
Studer
Suíça
San Miguel
Filipinas
Aviation
Iceberg
Seagram´s
NAO
Tanqueray
Old Tom
VL92
Studer
PORTUGAL
Há dois anos não havia nada em Portugal que nos levasse a suspeitar poder vir
a ser este um dos países mais estimulantes para se beber gin na Europa. Mas
em dois anos, tudo mudou. Não só os
hábitos de consumo, como os locais de
qualidade, o serviço de bares, de restaurantes, a hotelaria e as garrafeiras.
O que mudou também? Portugal começou a produzir gin. Primeiro na região
centro, com o Big Boss. Depois no Alentejo, com o Templus. Finalmente no Porto
com o NAO. Na primavera passada, o
Alentejo voltou à carga com o Sharish,
de Reguengos de Monsaraz. Até final
de 2014, esperamos por novidades.
Uma delas? O Amo.te do empresário
Pedro Miguel Ramos.
Gins portugueses que deveríamos
conhecer? Big Boss, Templus, NAO,
Sharish, Gina, Amo.te.
ESPANHA
Se não fossem os espanhóis a interessar­
‑se por gin de forma absolutamente
apaixonante há cerca de sete anos,
nada desta revolução teria acontecido
em Portugal. Muitos dos produtores
espanhóis começaram por trabalhar
receitas clássicas de London Dry Gin,
outros recriaram os conteúdos, agarraram nos botânicos tradicionais do seu
país e fizeram composições ousadas
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Monkey 47
Broken
Heart
que se popularizaram na Península Ibérica e resto da Europa através dos restaurantes gourmet (a começar pelo El Bulli).
Espanha consome atualmente cerca de
3 milhões de litros de gin por ano.
Gins espanhóis que deveríamos conhecer? Gin Mare, Nordés, Platu, Ginself,
Blanc Salicornia, Gin Chic, Tann’s, Sikkim,
Ginbratltar, Macaronesian.
FRANÇA
O facto de França produzir dos melhores
vinhos do mundo leva a pensar que o
gin seria sempre uma escolha de segunda ordem. Isso não é verdade. Desde o
reinado de Luís XVI que França produz
gin. A marca Citadelle, atualmente a
produzir gin na região de Cognac, traz
uma receita descoberta na cidade portuária de Dunquerque (onde existe uma
citadela). É também da região centro o
popular G’Vine, feito com uva Ugni Blanc.
Gins franceses que deveríamos conhecer? Citadelle, Magellan, N.º 0, G’Vine,
Saffron, Farenheit.
INGLATERRA
Broken Heart
Riverside
África do Sul
San Miguel
A base do gin é uma receita de holandeses (a genebra ou genever) que os
ingleses levaram para as ilhas britânicas
no final do século XVI. Foi transformado
em gin, em obsessão nacional e em símbolo de decadência cem anos depois
(cerca de 1700), na chamada Gin Craze,
uma altura em que facilmente se obtinha
licença para destilar e o gin, por ser mais
salubre que a água, era bebido por
toda a gente, incluindo crianças. Hoje o
gin volta a ser premium na Europa e em
Inglaterra. Em Plymouth reside um dos
poucos gins da Europa com denominação de origem. Os outros são o Xoriguer,
das ilhas Baleares, e o Vilnius, da Lituânia.
Gins ingleses que deveríamos conhecer? Martin Miller’s, Bulldog, Beefeater,
Plymouth, Bombay, Bloom, N.º 3, Fifty
Pounds, Brockman’s, Sipsmith, Oxley,
Tanqueray, Hayman’s, William’s Chase.
ESCÓCIA
A geografia, a história, e o terroir têm
contribuído para transformar a Escócia
num dos maiores e melhores produtores de gins premium do mundo. Por
razões de mercado, muitas destilarias de
uísque estão a apontar também para a
produção de gin. Hoje as marcas falam
por si. E o papel da Hendrick’s na criação
de um consumidor de gin elite não
pode nem deve ser negligenciado. Sem
a Hendrick’s isto não tinha metade da
graça. Caorunn, The Botanist, Hendrick’s,
Blackwoods, Edinburgh, Gilt, Darnley’s
View.
HOLANDA E BÉLGICA
Embora o gin tenha oficialmente
nascido na Holanda, nasceu sob a
forma de genebra (ou genever), um
destilado de zimbro com vinho-de­
‑malte. É essa genebra que ainda hoje
se bebe na Holanda e na Bélgica, e
que os ingleses transformaram no gin
que hoje conhecemos. E por que razão
roubaram os ingleses a receita aos
holandeses? Quando as províncias
dos Países Baixos se viraram contra o
domínio espanhol no final do século
XVI, os soldados holandeses eram
muitas vezes encorajados a beber
genebra antes das batalhas. Daí o título
dado pelos ingleses ao gin: a coragem
holandesa (dutch courage).
Gins ou genebras holandesas que deveríamos conhecer? Nolet’s, Damrak,
Zuidam, Bols, Boomsma, Bokma. E o
gin belga Fillier’s Dry Gin 28.
ALEMANHA
Depois da Inglaterra, de Espanha e de
Portugal, a Alemanha é um dos mercados mais estimulantes de produção
gin do século XXI, muito contribuindo as
centenas de microdestilarias que durante anos produziram apenas schnapps e agora se viram para a destilação
de gin premium. Mas a exceção do
Gin Sul deve ser mencionada, porque
nasce de um projeto de Stephan
Garbe produzir um gin português com
produtos portugueses no Alentejo. A
habitual dificuldade burocrática nacio-
nal levou-o a desenvolver o mesmo
projeto em Hamburgo.
Gins alemães que deveríamos conhecer? Monkey 47, Elephant, Ferdinand’s
Saar, Gin Sul, The Duke.
EUA
Os americanos nunca deixaram de
consumir gin e foram aliás os principais
impulsionadores da cultura de gin através dos cocktails nos loucos anos 1920.
Mas é curiosa a forma como no século
XXI têm regressado à produção de gin
clássico com o new western gin, que
se traduz numa redução do zimbro na
destilação para fazer sobressair outros
sabores, como os citrinos. Parece que
funciona.
Gins americanos que deveríamos
conhecer? Gin 209, Aviation, Bluecoat,
Death’s Door, Seagram’s.
E DAS FILIPINAS?
Verdade: e das Filipinas. O maior
consumidor do mundo de gin é das
Filipinas. Resultado da influência castelhana do país asiático e da “colonização” da Ginebra S. Miguel no século
XIX. Hoje a marca continua a dominar
o mercado filipino, que consome mais
de 400 milhões de litros por ano.
Gins filipinos que deveríamos conhecer? Ginebra San Miguel. Com alguma
prudência, claro.
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ESPECIAL
ESPECIAL
OS GÉNEROS DE GIN
PLYMOUTH GIN
GENEBRA, O GIN HOLANDÊS
Este estilo representa o primeiro dos gins (Genever ou genebra) produzidos na Holanda desde o séc XVII. A genebra
incorpora as infusões em espirituosos neutros, próximos
do gin dos dias de hoje. A percentagem de vinho-de-malte
utilizado no gin determina a sua designação dentro desta
categoria. Estilo Jonge (novo) utiliza um máximo de 15%
de vinho-de-malte. O estilo Oude (velho) um mínimo de
15% de vinho-de-malte. Korinwijn, um estilo rico e raro
de gin holandês, utiliza mais de 50% de vinho-de-malte.
Legislação europeia determina que este estilo de gin
apenas possa ser feito em Plymouth, Inglaterra, daí a
denominação de origem controlada (DOC). É destilado
com um espírito-base neutro à base de trigo onde são
adicionadas as bagas de zimbro e os restantes botânicos. É, por isso, também considerado um gin com mais
terroir.
SLOE GIN
Quando a um destilado neutro de cereais, adicionamos
bagas de abrunho, ameixas bravas ou outros frutos silvestres depois da destilação, conseguimos este licor vermelho que define o carácter de um gin curioso, flamejante
e açucarado que, para os puristas, nunca deveria fazer
parte da categoria oficial dos Gins.
OLD TOM GIN
Old Tom Gin pode ser considerado o resultado do cruzamento da genebra com o atual new western gin americano. Os Old Tom incluem a adição de açúcar ou água de flor
de laranja, e surgiram após a primeira criação da genebra
para esconder impurezas transmitidas por práticas de destilação pobres.
NEW WESTERN GIN
OS GINS AMARELOS
São chamados de amarelos pela cor que ganham através do
seu envelhecimento. Ao contrário dos gins tradicionais, que
habitualmente estão prontos a beber após a sua destilação,
há agora uma série de marcas de referência que começa a
apostar numa gama mais requintada de gins envelhecidos.
Vale a pena experimentá-los de forma mais pura – sem
gelo.
LONDON DRY GIN
Este espírito neutro infundido com botânicos, principalmente zimbro, é o tipo mais comum de gin que conhece10
mos. Os botânicos desempenham um papel secundário em
comparação com o zimbro em gins como o Bombay, Beefeater, Gordon’s e Tanqueray, mas trabalham com o zimbro
dentro do próprio processo de re-destilação. Por lei, o teor
alcoólico mínimo do London Dry Gin deve ser 37.5 ABV (alcohol by volume). Ao contrário do Plymouth, o London Dry
é apenas um processo de destilação, não uma denominação
de origem (são escassas as destilarias em Londres). O dry
significa que tem menos açúçar.
Também designado de new american gin, corresponde à revitalização dos gins americanos atuais em
que alguns dos elementos da composição do gin são
alterados. A saber: redução da presença do zimbro ao
mínimo essencial para fazer acentuar frutas ou outros
botânicos. Muitas destilarias europeias também aderiram ao western gin.
DISTILLED GIN
O distilled gin é quando os botânicos adicionados ao álcool
neutro são redestilados e difere do compound gin, que é
resultado de novos botânicos terem sido adicionados a um
gin neutro sem nova destilação.
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ESPECIAL
ESPECIAL
TO DO AND NOT TO DO
to do
not to do
GELO GRANDE
E DE ÁGUA MINERAL
Use gelo de grandes dimensões e feito com água mineral. Em
casa, procure comprar cuvetes de grande dimensão e nunca
use água da torneira. Se preferir comprar o gelo, procure blocos
grandes, de preferência sem perfuração (aumenta a superfície
de contacto).
Não poupe no gelo. Quanto maior for a quantidade de
gelo dentro do copo, menos tendência haverá para este
derreter. Não deixe também de retirar a água que resulta do
arrefecimento do copo (com a colher de bar, fazer girar as
pedras para que estas arrefeçam as paredes do copo).
COPO GRANDE
Use um copo com boa capacidade. Sempre mais de 600 ml.
São 50 ml de gin, 200 de tónica, 250 a 300 de gelo, mais
botânicos. Um copo pequeno vai obrigar a alterar as doses,
normalmente com maus resultados. Ainda se lembra quando
depois de colocar o gin quase não sobrava espaço para a
tónica?
Não deixe de beber um gin tónico por não ter o copo perfeito.
Na ausência de um copo de gin, um copo de vinho tinto ou um
copo grande de água podem ser a solução. A capacidade do
copo é o fator-chave. Uma boca larga é igualmente importante
para facilitar o olfato
Use, sempre que possível, água tónica vinda do frigorífico.
A temperatura a que esta é adicionada ao copo é um dos
fatores mais importantes para evitar a perda de gás. Deve
também adicioná-la de forma suave para otimizar os resultados.
Não verta a água tónica pela espiral da colher de bar, a menos
que queira destruir o gás da água tónica. Apesar de ser vulgar
ver barmen a fazê-lo, a queda abrupta destrói o gás da tónica.
Opte por verter sobre uma pedra de gelo ou entre a colher e o
bordo do copo.
CASCA DOS
CITRINOS: SIM,
CLARO
Use a casca dos citrinos para aromatizar o seu gin tónico. Com
a ajuda de um zester ou de uma faca corte uma tira de casca
(sem a parte branca que é bastante ácida) e aromatize o
copo apertando-a sobre este. São os óleos presentes na parte
exterior da casca que queremos na bebida.
Não use sumo de citrinos para aromatizar um gin tónico. O
ácido cítrico que contém vai destruir o gás da água tónica. O uso
de botânicos congelados também deve ser evitado. A água da
congelação com os “aromas” adquiridos na arca são suficientes
para destruir qualquer gin.
FRUTA FRESCA
OU DESIDRATADA
Use fruta fresca ou desidratada na aromatização do seu
gin. Certas frutas são difíceis de obter frescas pelo que as
desidratadas são uma boa solução. A ausência de água vai
concentrar o sabor.
Não use botânicos em excesso. Estes servem para potenciar o
perfil de sabores do gin. Misturar demasiados tipos diferentes
vai mascarar o gin, impedindo o reconhecimento da sua
verdadeira essência.
REGRA DE OURO
Use copo medidor para o gin (um copo de shot é uma
alternativa para quem não tem um jigger). Desta forma, ao
juntar 20 ml de tónica, capacidade mais comum nas tónicas
premium, terá um gin tónico segundo a regra de ouro, 5 para
20. E garantirá que o segundo sairá igual ao primeiro.
Não se restrinja às indicações dadas. São mesmo isso, apenas
indicações. Ouse experimentar e arriscar. O gosto é pessoal.
Ninguém melhor que você leitor para saber o que quer beber.
TÓNICA
PREVIAMENTE
REFRIGERADA
OS UTENSÍLIOS DO GIN
PREPARAR UM GIN
TÓNICO EM CASA
ESTÁ AO ALCANCE
DE TODOS E É BEM
MAIS FÁCIL DO QUE
MUITOS PENSAM.
SE TEMOS O GIN , O
GELO E A TÓNICA, SÓ
NOS FALTA SABER
QUE INSTRUMENTOS
USAR ADEQUADAMENTE. SUGERIMOS
ESTES
12
JIGGER
(COPO MEDIDOR 5 CL)
Senão indispensável,
muito útil. A proporção gin
e tónica é um dos aspeto
mais importantes na
preparação do Gin tónico.
CANELADOR
O canelador serve
para cortar as cascas
dos citrinos. Corta fatias
estreitas, normalmente
longas, que muitas vezes
são chamadas de zest
por libertarem os óleos
essenciais que exigimos
ao nosso gin.
STRAINER (COADOR)
Facilita o processo de
escoar a água que
habitualmente se acumula
no copo depois de o
fazermos gelar.
COLHER DE BAR
É uma colher comprida,
fina e roscada, ou seja,
com o corpo em forma de
parafuso. O mito urbano
de apenas se servir tónica
pela superfície roscada
não passa disso mesmo,
de mito urbano.
A ELITE DE DEZ BOTÂNICOS NO GIN
A MAIORIA DOS GINS DO MUNDO PRODUZ RECEITAS COM UMA BASE DE BOTÂNICOS E
ESPECIARIAS QUE SÃO DEPOIS COMBINADOS COM ELEMENTOS CÍTRICOS OBTIDOS ATRAVÉS
DA CASCA DE LARANJA, LIMÃO, LIMA E TORANJA. MAS QUAIS SÃO OS ELEMENTOS ESSENCIAIS
QUE PODEMOS ENCONTRAR NO PERFUME E NA COMPOSIÇÃO DOS NOSSOS GINS?
Canela ou cássia
Alcaçuz
Chamado de liquorice em Inglaterra
ou regaliz em Espanha, eis o alcaçuz
em Portugal. É um dos elementos
essenciais para adocicar o gin, pela
familiaridade que tem com o anis e
funcho. É uma raiz doce.
Canela para versão mais doce, ou cássia
para sabores mais picantes, muitas das
receitas de gin optam pelas duas versões
na sua composição. Foram os portugueses
que trouxeram a canela para a Europa. O
gin agradece.
Zimbro
Gengibre
Cardamomo
O gengibre faz parte da linha da
frente de quase todos os gins e
também pode ser servido fresco
num perfect serve de gin tónico que
solicite esse contraste. É uma das
mais antigas especiarias na Europa.
Apesar de ser elemento comum na cozinha
asiática, o maior produtor de cardamomo
do mundo é a Guatelamala (por culpa de
um alemão). O sabor é fresco e picante,
como se misturasse citrino e malagueta. É
a terceira especiaria mais cara do mundo,
depois da baunilha e açafrão.
Coentro
Noz-moscada
Pimentas
As cores das pimentas determinam as suas fases
de amadurecimento: branca, preta, verde. Mas é
a preta que mais vezes aparece nas receitas de
gin. Outras essenciais? A cubeba e a pimenta-da­
‑Jamaica. Diz-se que os portugueses impediram
a entrada de cubeba na Europa para garantir o
negócio da pimenta-preta.
Gin sem zimbro não é gin – é álcool neutro
ou vodca. O zimbro é a base de todos os
gins. É uma baga doce que nasce da árvore
Juniperus, e a única especiaria de origem
conífera. Em Portugal prolifera na Beira
interior, mas o melhor zimbro é encontrado
em Itália e Balcãs.
A semente seca de coentro
ajuda a realçar o lado cítrico do
gin, mesmo sem a presença de
limões ou laranjas na receita (o
que é raro). Um dos maiores
produtores de coentros do mundo
é Marrocos.
Está na cozinha de todos os portugueses a noz
da moscadeira, cujo comércio nos anos 1500
também passou por mãos portuguesas. Hoje
o gin não passa sem a noz. E nós sem ela.
Angélica
Mais do que um elemento, a raiz de angélica
é um elo de comunicação e harmonia entre os
vários botânicos do gin. Faz parte da primeira linha
das receitas de gin.
13
ESPECIAL
C
ESPECIAL
O Gin está na moda
BY SCHWEPPES
OITO SÓCIOS FAZEM PARTE DESTA EMPRESA CRIADA EM OUTUBRO DE 2013
arlos Alves, Frederico Patrício, ambos ligados à indústria farmacêutica, e
Daniel Carvalho, gerente de projetos, estão na Gin Lovers desde o início.
Fomos saber como tudo começou e quais os planos para o futuro.
Como surgiu o Gin Lovers? Há quanto tempo? O projeto Gins Lovers
surgiu no início de 2013 através de uma página de Facebook criada por Carlos
Alves. O sucesso imediato da Gin Lovers no Facebook deu para perceber que
havia uma comunidade de apreciadores em Portugal que estavam interessados
em saber mais sobre os gins que começavam a surgir de Espanha e a entrar
no mercado nacional. Alguns desses apreciadores decidiram encontrar-se um
dia num jantar à esquina e a partir daí dinamizar a página de Facebook. Que
entretanto desenvolveu para aquilo que somos e temos hoje: um site, uma APP,
uma revista e até um bar no Vestigius Wine & Gin.
Quantos são e de onde são os fundadores? Neste momento somos oito
sócios de uma empresa criada em outubro de 2013 (portanto estamos a celebrar
um ano). Carlos Alves, Frederico Patrício, ambos ligados à indústria farmacêutica, e Daniel Carvalho, gerente de projetos, estão na Gin Lovers desde o início.
Cláudio Cruz brand ambassador convidou Miguel Somsen, jornalista. Mais tarde
chegaram Miguel Veiga Miranda, economista, José Lázaro, designer, e o empresário João Fernandes, através da entrada da Gin Lovers no Vestigius. Dois dos elementos iniciais da Gin Lovers saíram em 2013: Eduardo Ascensão e Maria Cunha.
Têm organizado eventos... têm tido muita adesão? A Gin Lovers não
é uma empresa de eventos, mas de iniciativas. Já estivemos em muitos lados,
já trabalhámos em muitos eventos, mas não somos propriamente uma empresa
de eventos. Desde o início o nosso projeto foi de informação, conhecimento,
divulgação, know how e aprendizagem do gin. Isso permite-nos estarmos na
vanguarda da informação em tudo o que se trata de gin. Fazemos desde há um
anos as Gin Lovers Experience, workshops de quatro horas com tudo sobre o
mundo do gin. Em 2014, lançámos a primeira revista de Gin do mundo (Zest em
edição online e papel). Este Natal lançamos o primeiro livro de gin em Portugal
(a convite da Leya). Tudo com jornalistas, fotógrafos e autores nacionais.
Depois de termos estado em alguns eventos gastronómicos de realce, como
todos os Gin Tastings organizados pela Essência do Vinho, e até o Peixe em Lisboa, começámos a fazer festas temáticas dedicadas sempre a uma marca de gin:
são as nossas Gin Lovers Party. Fizemos três este verão. Dizer que foi um sucesso
é pouco. Acontecem sempre na última sexta-feira de cada mês no Vestigius Wine
& Gin e o objetivo é servir sempre uma média de 500 a mil gins por noite. Vamos
continuar. A próxima é no dia 31 de outubro, noite das bruxas.
14
GIN
& TONIC
ESTAMOS
MUITO
FOCADOS NO
NATAL DE 2014
PORQUE NÃO
QUEREMOS
DESILUDIR OS
GIN LOVERS QUE
JÁ ESTÃO AÍ A
PENSAR NAS
COMPRAS DE
NATAL
A loja online é muito procurada? Quais o produtos que mais
vendem? A loja online é sempre muito procurada e funciona sempre bem,
felizmente. Há um ano começou a vender os nossos vouchers para as primeiras Gin Lovers Experience de início de 2014. Depois serviu para vender
a primeira revista de gin do mundo (Zest by Gin Lovers). Mas o essencial
este ano tem sido o merchandising: os copos, os instrumentos, os botânicos, e as nossas Selections: caixas com botânicos e utensílios que este
Natal vai desenvolver para versões de luxo e algumas mais portáveis (e mais
pequenas). O Natal para nós vai ser muito importante porque sabemos que
os portugueses apreciam muito o gin, querem saber tudo sobre o assunto e
estão interessados nos produtos de excelência que vamos ter para oferecer
na loja da ginlovers.pt. Uma das nossas Selections vai ser uma caixa com
miniaturas. Ou seja, garrafitas pequenas das marcas mais vendidas em Portugal. São lindas de morrer. No fundo a loja online pretende ter todos os
produtos que queremos estar a vender nas lojas físicas também.
Apesar da revista Zest ser agora vendida em lojas físicas de todo o país,
continua a vender muito online. Estamos muito felizes por isso.
Será um Gin uma moda para se estabelecer? É verdade que o gin
está na boca de toda a gente, mas também é verdade que apenas deixou
de estar porque ao longo dos anos perdeu qualidade e serviço. Na verdade nunca desapareceu, apenas ficou adormecido. O regresso agora é feliz
porque reúne uma grande quantidade de consumidores nacionais que não
se revia nos outros destilados e espirituosos (que tal como o gin durante
anos têm sido mal servidos). Por isso, sabemos que a permanência do gin
estará sempre dependente da qualidade com que vier a ser oferecido. É por
isso que a Gin Lovers trabalha a excelência e a qualidade, não o excesso e
a linha de montagem. Queremos agradar. Aquilo que acontece no Vestigius
Wine & Gin prova que esse agrado é recíproco: se as pessoas forem bem
servidas, regressam. Se não forem, passam para outra moda. E elas têm
sempre voltado.
Qual o próximo passo da Gin Lovers? O nosso próximo passo é sempre o dia de amanhã. É verdade que já temos muitos projetos e ideias para
2015, mas estamos muito focados no Natal de 2014 porque não queremos
desiludir os gin lovers que já estão aí a pensar nas compras de Natal. Tirando isso, o nosso maior objetivo é manter o gin na moda, renovando as suas
qualidades, valências e sabores. Até porque para 2015 já temos uma série
de ideias para o Dia Nacional do Gin Tónico, uma celebração criada por
nós em 2013 e que junta bares, restauração e garrafeiras em todo o País.
DESTACA-SE PELO SEU
TOQUE AMARGO E SABOR
SOFISTICADO, QUE
ATRAVESSOU COM ELEGÂNCIA
MAIS DE DOIS SÉCULOS DE
HISTÓRIA, PROVANDO QUE O
CLÁSSICO REALMENTE NUNCA
SAI DE MODA
Como surgiu e como tem evoluído?
Criada em 1783, por Jacob Schweppe, Schweppes foi o primeiro refrigerante do mundo. Schweppes está presente em
quase todos os países e a sua forte personalidade é especialmente indicada para consumidores adultos e sofisticados.
Com mais de 230 anos de existência, Schweppes é um ícone
cuja qualidade e carácter único a tem mantido como líder em
Tónica e Ginger Ale, categorias que ela própria criou, sendo
sempre uma marca original e autêntica. Toda a sua estratégia
e linguagem ao longo do tempo foi coerente com estes valores, bem como a oferta de produtos diferenciadores.
O Gin está na moda e veio para ficar. Como se tem
adaptado a Schweppes a este fenómeno?
Sendo o Gin, em particular o Gin Tónico uma bebida que se
tem renovado e surpreendido com criativos cocktails para todo
o tipo de paladares, Schweppes tem sido a combinação perfeita
e de sucesso. A nossa gama “Premium Mixers” desenhada para
combinar com os destilados de qualidade superior – Tónica
Original, Tónica Pimenta Rosa, Tónica Gengibre e Cardamomo
e o recente lançamento da Tónica Flor de Laranjeira e Lavanda – enaltece os aromas do gin, ajudando a criar uma bebida
glamorosa, refrescante e trendy. Também os novos sabores
Schweppes Lemon Dry e Laranja, que se apresentam de forma
inesperada, original, bem humorada e com muito sabor, estão
a ter uma excelente aceitação junto dos portugueses.
A par das várias novidades, a marca não poderia deixar de estar presente nos locais e momentos mais emblemáticos, como
vários eventos temáticos que elevam o Gin Tónico em Portugal.
A tónica Schweppes é hoje uma das bebidas mais
emblemáticas no mundo. Qual o segredo da marca
para se manter no ”topo” durante tantos anos?
O segredo está na qualidade dos produtos, ponto essencial
na filosofia da marca desde a sua criação, e no facto de nunca ter traído os seus valores, originalidade e autenticidade.
A marca tem efetuado um esforço ao longo da sua história,
com particular ênfase na segunda metade do século XX,
prolongando-se até aos dias de hoje, de se manter atual e
próxima. Este esforço visa o aproximar dos valores da marca
aos valores da sociedade contemporânea sem nunca trair as
suas origens. Schweppes possui hoje uma força invejável e o
estatuto de marca ícone.
Mário Batista,
Marketing Manager
Quais as perspetivas da marca para o futuro?
A marca Schweppes tem grandes planos para o futuro.
A marca vai encarar os anos vindouros da mesma forma como
tem pautado a sua vida até agora, com ambição e inovação.
Vamos continuar a apostar na qualidade dos nossos produtos e manter uma ligação ao nosso riquíssimo passado não
esquecendo as necessidades e desafios que o mercado e os
consumidores nos vão colocando a cada dia que passa.
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ESPECIAL
ESPECIAL
EL CORTE INGLÉS
OFERECE MAIS DE
80 GINS
CADEIA DE SUPERMERCADOS
PROCURA CORRESPONDER
À PROCURA DO MERCADO
E DISPONIBILIZA
OPÇÕES NACIONAIS
E INTERNACIONAIS,
EXPLICA PEDRO ALMEIDA,
RESPONSÁVEL DO
SUPERMERCADO EL CORTE
INGLÉS DE LISBOA.
Qual é atualmente a oferta de gin disponível no El Corte Inglés?
No El Corte Inglés fazemos um esforço permanente para oferecer aos clientes
a maior variedade, exclusividade e especialização em todas as áreas e categorias de produto. O Gin é exemplo desse nosso esforço.
Sempre tivemos uma variedade apreciável, que amplificámos com dezenas de
marcas novas e de complementos extraordinários. Neste momento, é possível
encontrar no Bar de Gin do Supermercado El Corte Inglés mais de 80 referências de marcas nacionais e internacionais e enriquecê-las com dezenas de
botânicos e opções de marcas de águas tónicas.
Além do gin, que outros produtos complementares podem os clientes
encontrar aqui?
Junto ao Bar de Gin estão disponíveis cerca de 45 referências de águas tónicas, dezenas de botânicos, uma extensa variedade de frutas e legumes frescos, acessórios
para preparar e servir, como copos, medidores.
Existem cursos de gin ministrados no ou pelo El Corte Inglés? Onde e
a quem se destinam?
Não existe propriamente um curso, mas oferecemos ações de demonstração
e degustação.
Por outro lado, os nossos vendedores têm formação específica e frequente, o
que lhes permite serem verdadeiros assessores personalizados e oferecer aos
clientes explicações informadas.
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O CONSUMO
DESTA BEBIDA
CRESCEU
BASTANTE
AO LONGO
DESTE ANO
E ESTA TENDÊNCIA TEM-SE
MANTIDO
Em que eventos relacionados com o gin tem estado envolvido o
El Corte Inglés e como?
O Gin tem sido um grande protagonista nos eventos desenvolvidos no supermercado, designadamente a criação e inauguração do Bar de Gin e a apresentação das
revistas ZEST do projecto Gin Lovers, ao qual o El Corte Inglés se associa desde a
primeira hora. Trata-se de um projeto singular, criado por um grupo de apreciadores e apaixonados pelo Gin, que decidiu reunir opiniões, factos e curiosidades e
desvendar tudo sobre o gin. Aliás, estes amantes do Gin criaram a única revista do
mundo sobre esta bebida, que foi, de resto, apresentada no nosso espaço do Gin.
No próximo dia 6 de novembro o supermercado de Lisboa será palco da apresentação do livro Vamos beber um Gin?, publicação que é também fruto deste projeto
Gin Lovers. O livro é da autoria de Miguel Sommsen e Daniel Carvalho. Na ocasião,
será possível degustar diferentes gins e as infinitas misturas que lhes conferem
distintos sabores.
Como tem sido a procura do público em relação a esta bebida?
O consumo desta bebida cresceu bastante ao longo deste ano e esta tendência tem­
‑se mantido, designadamente com a vontade de conhecer novas marcas e de experimentar novas combinações. É muito interessante perceber que, após a explosão
de consumo do gin e da descoberta das várias tónicas e botânicos, se assista agora
à experimentação e criação de uma infinidade de cocktails com Gin. Aliás, esta
bebida é tão versátil e tem tanta personalidade ao mesmo tempo que pode ser
misturada com outros sabores, sem perder identidade.
HENDRICK’S
A MOST UNUSUAL GIN
D
DEFINIDO COMO UM “GIN DESTILADO” PELA UNIÃO EUROPEIA, O GIN SUPER-PREMIUM
HENDRICK’S É FEITO COM UMA SÉRIE DE INUSITADOS INGREDIENTES PARA RESULTAR
NUMA COMBINAÇÃO MUITO CURIOSA
esde os meados do século XIX, com o início do gin gentrificado, a criação da variedade “London” sem açúcar,
que tem havido uma grande agitação entre os amantes desta
maravilhosa bebida.
O que confere ao Hendrick’s o seu sabor distintivo? Entre
as 11 botânicas diferentes encontra-se as sementes de coriandro altamente aromáticas – evocando o gengibre, limão e sálvia – que adquirimos da Europa do Leste e Marrocos. As bagas
de zimbro da Itália fornecem um sabor exótico, picante e agridoce. As sementes suaves de angélica, importadas de França e
da Bélgica, que são consideradas por muitos por terem poderes
curativos e protetores. A ajudar a ligar todos estes sabores para
criar uma mistura complexa está a raiz de íris, que é envelhecida até três anos. Casca de limão, camomila, pimenta-de-cubeba,
casca de laranja, flor de sabugueiro, ulmária e sementes de
alcaravia também estão entre as 11 variadades botânicas.
Dois ingredientes curiosamente maravilhosos são meticulosamente infundidos na bebida de um lote de cada vez.
O primeiro é um lindo toque de rosa, que é extraído por pressionar suavemente o óleo das pétalas. Em seguida, vem o golpe
de misericórdia - pepinos, cuja essência é obtida pela mistura
de fruta fresca e, em seguida, de misturar a polpa com água.
O que há de tão especial na forma como o Hendrick’s é
feito? HENDRICK’S é o único gin feito através de uma combinação de alambique Carter-Head com alambique de cobre. Apesar
de usarem a mesma palete de botânicas, os dois alambiques
produzem bebidas bastante diferentes. Os alambiques foram
adquiridos num leilão pelo Sr. Charles Gordon em 1966 e fica-
ram por utilizar até que a família decidiu começar a produzir
HENDRICK’S em 1999.
Um dos poucos remanescentes no mundo, o alambique
Carter-Head foi originalmente construído em 1948, mas foi
cuidadosamente restaurado pelos caldeireiros residentes na
destilaria do HENDRICK’S. Ao “banhar” gentilmente os ingredientes em vapores, produz uma bebida maravilhosamente leve
e suave. O nosso alambique de cobre, datado de 1860, é um
dos mais antigos na indústria e ferve as botânicas para produzir uma bebida de maior profundidade de sabor e carácter.
Ao combinar as bebidas dos dois alambiques - em proporções
conhecidas apenas pela Master Destiller - criamos um gin com
uma suavidade, carácter único e equilíbrio de sabores.
Porque é feito na Escócia? HENDRICK’S é feito pela multipremiada destilaria do Ano, William Grant & Sons - mais conhecidos pela sua produção de whisky – em Girvan, nas costa
sudoeste da Escócia. A água suave da planície fornece um meio
perfeito para a bebida de cereais e paletes botânicas. A fonte
de água é partilhada com uma destilaria de whisky vizinha, e
os produtores de whisky têm em elevada consideração o seu
abastecimento de água.
17
ESPECIAL
ESPECIAL
GIN
BEEFEATER
24
INSPIRADO EM COMO SE FAZ UM BOM CHÁ
O CRIADOR DO HISTÓRICO GIN BEEFEATER TAMBÉM ERA UM FAMOSO
COMERCIANTE DE CHÁ E FOI EXATAMENTE DO CHÁ QUE VEIO A INSPIRAÇÃO
PARA ELABORAR O BEEFEATER 24.
C
omo diz o nome do Gin,
bastam apenas 24 horas para
que as exóticas botânicas usadas no
Beefeater 24 – que inclui plantas
raras usadas em chás da china –
sejam mergulhadas juntas, sob o
cuidado e inspeção rigorosa de Desmond Payne, um dos master distillers mais experientes do mundo.
Para além de um Gin equilibrado e saboroso, apresenta-se em
uma bela garrafa com decorações
que retoma o design das garrafas
do inicio do séc. XX.
BEEFEATER 24 COM CHÁ DE ANDALUZIA
AROMATIZADO COM TORANJA
INGREDIENTES:
• 5 cl de Beefeater 24 • 2 cascas de toranja • 1 colher de chá de Andaluzia
• 20 cl de água tónica • Gelo
Aromatizar o bucal de um copo de balão com as cascas de toranja.
Colocar 5 cl de Beefeater 24 e com um infusor de chá efetuar a infusão
agitando o mesmo no Beefeater 24 durante 30 segundos. Acrescentar
gelo até ao topo do copo e finalmente verter cuidadosamente a água
tónica para que perca a menor quantidade de gás possível.
BEEFEATER 24 AROMATIZADO
COM CHÁ MAÇÃ E CANELA
INGREDIENTES:
• 5 cl de Beefeater 24 • 1 colher de chá de maçã e canela • 2 gomos de maçã
• 1 Pau de canela • 20 cl de água tónica • gelo
No fundo de um copo de balão colocar o Beefeater 24 e fazer
a infusão diretamente por 30 segundos. Acrescentar gelo e água tónica
cuidadosamente para que perca a menor quantidade de gás possível.
Finalmente raspar com uma faca o pau de canela de forma
a aromatizar a bebida.
BEEFEATER 24 COM
TORANJA E SALSA
INGREDIENTES:
•5 cl de Beefeater 24
•2 cascas de toranja
•20 cl de água tónica
•1 raminho de salsa
•Gelo
Aromatizar o bucal de um copo de
balão com as cascas de toranja.
Esta operação faz-se comprimindo
a parte laranja no bucal do copo,
deixando depois cair para dentro
do copo. Acrescenta-se Beefeater
24, gelo até topo. Finalmente verter
a água tónica cuidadosamente
de forma a que perca a menor
quantidade de gás possível.
Decore com salsa.
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ESPECIAL
Natal Gin Lovers
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